Germinação e crescimento inicial de plântulas de melancia em

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Germinação e crescimento inicial de plântulas de melancia em
Germinação e crescimento inicial de plântulas de melancia em diferentes
substratos comerciais
1
2
Henrique dos Santos Lopes , Regina Maria Monteiro de Castilho e Hilton dos Santos Lopes
3
1
Graduando do curso de Agronomia, Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Engenharia, Avenida Brasil Centro, 56, CEP 15385000, Ilha Solteira/SP, Brasil ([email protected]) 2Professora Assistente Doutora, Universidade Estadual Paulista, Faculdade de
Engenharia, Avenida Brasil Centro, 56, CEP 15385-000, Ilha Solteira/SP, Brasil ([email protected]) 3Graduando do curso de
Engenharia Agrícola, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Rua Universitária 2069, CEP 85819-110, Cascavel/PR, Brasil.
([email protected])
Resumo – O substrato é determinante para a produção de mudas vigorosas e saudáveis, dessa forma o presente trabalho
teve como objetivo determinar o melhor substrato para germinação e crescimento inicial de plântulas de melancia
(Citrullus lanatus) variedade Crimsom Sweet. O experimento foi realizado no período de 24 de abril a 03 de maio de 2013
em casa de vegetação do tipo Pad & Fan (temp. média 26 °C e 55% de U.R.), na UNESP, Campus de Ilha Solteira-SP. As
sementes foram posta as germinar em bandejas de plástico preta contendo 60 células utilizando-se uma semente por
célula em quatro tipos de substratos comerciais T1 – Garden Floreira®, T2 – BasaPlant Florestal®, T3 – Bioplant® e T4 - Fibra
de coco fibroso. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e seis repetições. Avaliouse o efeito dos substratos na germinação, índice de velocidade, altura de plântulas e comprimento de raiz. Os resultados
mostraram que o melhor substrato para germinação foi a Fibra de coco fibroso (com menor CE), apesar deste não formar
uma base favorável para as raízes, que venha a facilitar o transplante.
Palavras-chave: Citrullus lanatus, salinidade, morfologia de plântulas, curcubitáceas.
Germination and initial growth of seedlings of watermelon in different
commercial substrates
Abstract – The substrate is crucial for the production of healthy and vigorous seedlings, thus the present study had with
objective to determine the best substrate for germination and early growth of seedlings of watermelon (Citrullus lanatus)
Crimson Sweet variety. The experiment was conducted from April 24 to May 3, 2013 in greenhouse-type Pad & Fan
(average temp 26 °C and 55% RH), on UNESP, SP-Single Island, Brazil. Seeds were germinated in trays placed the black
plastic containing 60 cells using a seed cell for four different commercial substrates T1 - Garden Planter ®, T2 - BasaPlant ®
Forestry, T3 - T4 and Bioplant ® - Coconut fiber fibrous. We used a completely randomized design with four treatments and
six replications. We evaluated the effect of substrates on the germination speed index, seedling height and root length.
The results showed that the best substrate for the germination was the fibrous Coconut fiber (with a lower EC), although
this does not form a favorable base for the roots which will facilitate transplantation.
Keywords: Citrullus lanatus, salinity, seedling morphology, curcubitaceas.
Introdução
A melancia Citrullus lanatus, pertencente à família das
Curcubitáceas, é uma das principais olerícolas produzidas
no mundo, sendo encontrada em quase todas as regiões
brasileira, sendo considerada cosmopolita. Os principais
estados brasileiros produtores são o Rio Grande do Sul,
Bahia e São Paulo (Agrianual, 2010), O Brasil é o quarto
maior produtor mundial de melancia (FAO, 2008), e a
cultivar Crimsom Sweet uma das mais cultivadas
(Nascimento et al., 2003).
No sistema de produção de plantas, incluindo a
melancia, o substrato tem importância considerada no
desenvolvimento de mudas, que vai influenciar não só na
germinação, mas no crescimento das mesmas e
consequentemente um aumento considerável na produção
aliado a um curto período de tempo de viveiro (Dutra et al.,
2012).
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
definiu em 15 de Dezembro de 2004 a normativa número 14
que regula a produção e comercialização de substratos,
relacionada as especificações e as garantias, as tolerâncias,
o registro, a embalagem e a rotulagem dos substratos para
plantas. Outros materiais, como casca de arroz carbonizada,
fibras de coco, estercos, dentre outros, também tem sido
testados para a produção de mudas (Nascimento et al.,
2003). Segundo Andriolo (2001) e Nascimento (2002)
alguns estudos com relação aos substratos na produção de
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mudas de hortaliças foram realizados e permitiram a
melhoria da qualidade das mesmas em nosso país.
Segundo Cunha (2006), o substrato deve possuir uma
combinação de características físicas e químicas que
promovam respectivamente a retenção de umidade e
disponibilidade de água e nutrientes, de modo que
atendam a necessidade da planta. Kämpf (2005) lembra que
esses substratos devem ser formados a partir de solo
mineral ou orgânico, de um só ou de diversos materiais em
misturas para assim poder ser chamado de substratos e
exercer a função como tal.
Na produção das mudas os fatores como estrutura,
aeração, capacidade de retenção de água e grau de
infestação de patógenos podem variar de um substrato para
outro, fazendo com que haja interferência nos processos de
emergência e desenvolvimentos das mudas (Barbosa e
Barbosa, 1985).
O teste de condutividade elétrica avalia a salinidade de
um meio o qual determina a disponibilidade de água com
efeitos sobre a absorção de nutrientes pelas plantas (Cunha
et al., 2011). Além desse teste, pode ser feito o de pH que
está relacionado com a disponibilidade de nutrientes bem
como no efeito sobre processos fisiológicos da planta
(Kämpf, 2005).
O presente trabalho tem como objetivo avaliar o efeito
de substratos comerciais na germinação e crescimento
inicial de plântulas de melancia (Citrullus lanatus), em casa
de vegetação.
Material e Métodos
O experimento foi conduzido no período de 24/04 a
03/05 de 2013 em casa de vegetação do tipo Pad & Fan
(temp. média 26 °C e 55% de U.R.), na UNESP, Campus de
Ilha Solteira, SP. (latitude de 20° 25' 28” S, longitude de 51°
21' 15” W e 354 m de altitude) .
A semeadura foi realizada em bandejas de plástico preta
contendo 60 células utilizando-se uma semente por célula,
com delineamento inteiramente casualizado, com quatro
tratamentos e seis repetições sendo os tratamentos: T1 –
®
®
®
TopGarden Floreira ; T2 – BasaPlant Florestal ; T3 – Bioplant ;
T4 – Fibra de coco fibroso.
Segundo as informações do fabricante o BasaPlant
florestal® é composto por casca de pinus, fibra de coco, turfa
fibrosa, vermiculita, macronutrientes e micronutrientes, o
TopGarden Floreira® possui casca de pinus, turfa, carvão,
macronutrientes e micronutrientes, ambos substratos são
do mesmo fabricante, o Basa Substratos (Não há
informação sobre quais nutrientes os substratos possuem),
o Bioplant® possui matéria orgânica, fibra de coco,
vermiculita, casca de pinus e os nutrientes cálcio e enxofre.
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A Fibra de coco fibroso é um tipo de substrato que varia
bastante em função da fonte de matéria prima e do seu
p ro c e s s a m e n t o, q u e n e s s e c a s o c o n s i s t e n a
desintegração/trituração do coco e uma secagem (Carrijo et
al., 2002). Foram utilizadas sementes de melancia Crimson
Sweet, da empresa AGRISTAR do Brasil Ltda. A embalagem
na qual as sementes estavam acondicionadas continha as
seguintes informações: germinação – 96%; tempo para
germinação – de 4 a 6 dias; pureza – 99%; peso líquido – 10
g, sendo 35 a 45 sementes por grama. A irrigação foi
realizada diariamente com auxílio de uma mangueira.
Foram realizadas contagens diárias do número de
plântulas emergidas com a finalidade de avaliar a
porcentagem de germinação (% G) e o índice de velocidade
de germinação (IVG), determinado segundo Maguire
(1962).
Dez dias após a semeadura foram avaliados: a altura das
plântulas (AP) e o comprimento da raíz (CR), ambos
medidos com auxílio de uma régua graduada em cm; e a
massa da matéria fresca (MF) e seca (MS) das plântulas,
determinadas retirando-se as plântulas das bandejas,
lavando-as para a retirada de todo o substrato e colocandoas em sacos de papel devidamente identificados, pesou-se
logo em seguida em balança analítica, para determinação
da massa de matéria fresca e colocando-as em estufa de
circulação de ar forçada a 65 oC, por 72 horas. Após esse
período, foram retiradas e novamente pesadas para
determinação da massa da matéria seca. Para cada
tratamento utilizado, foram determinados o pH através do
peagâmetro pHTestr2 e a condutividade (CE), através do
condutivímetro TDSTestr 4, ambos os aparelhos da Oakton
®
Instruments , segundo a metodologia descrita por Kämpf
(2005), O delineamento utilizado foi inteiramente
casualizado, sendo quatro tratamentos com seis repetições,
sendo que cada repetição continha dez sementes. Os
resultados foram submetidos à análise de variância
utilizando-se o programa SISVAR (Ferreira, 2008), e as
médias dos tratamentos comparadas pelo Teste de Tukey a
5% de probabilidade.
Resultados e Discussão
Na Tabela 1 são apresentados os valores de pH e
condutividade elétrica (CE) determinados para os
diferentes substratos. A faixa de pH considerada ótima para
o desenvolvimento das plantas está entre 5,2 e 5,5, segundo
Kampf (2005), nesse caso, dos substratos analisados
®
nenhum apresentou valor nesse intervalo. Top Garden ,
®
Bioplant e Fibra de coco fibroso possuem valores inferiores
ao intervalo proposto pela autora, enquanto o BasaPlant
Florestal®apresentou valor de 5,6 considerado alto.
Tabela 1. Dados de pH e condutividade elétrica (CE) dos
substratos utilizados.
Substratos
Top Garden Floreira®
BasaPlant Florestal®
Bioplant®
Fibra de coco fibroso
pH
(em H2O)
CE
(dS m-1)
5,00
5,60
4,80
5,10
1,6
1,4
2,8
0,7
Em relação à condutividade elétrica nenhum dos
substratos analisados apresentaram valores dentro da faixa
-1
de 0,76 e 1,25 dS m (Tabela 1) que de acordo com Cavins et
al. (2000), esse intervalo apresenta salinidade adequada ao
desenvolvimento da maioria dos cultivos. A Fibra de coco
fibroso foi o que apresentou menor valor (CE – 0,7 dS m-1) e
os demais substratos apresentaram valores entre 1,4 a 2,8,
o qual este valor é considerado alto para as produções de
mudas e pode ter uma relação negativa ao desenvolvimento
das plantas. Segundo os mesmos autores, os níveis de CE
-1
acima de 2,25 dS m prejudicam a maioria das culturas
sendo necessária uma lixiviação imediata; classe em que se
enquadra os substratos deste estudo (Tabela 1).
Os valores de germinação das sementes variaram muito
entre os substratos, sendo que as sementes colocadas para
germinar no substrato TopGarden Floreira (T1) não
apresentaram germinação, em BasaPlante Florestal (T2)
obteve 14%, em Bioplant (T3) 28% de germinação, o
resultado mais satisfatório foi da fibra de coco fibrosa (T4)
que apresentou maior porcentagem de germinação entre
os substratos avaliados com valor de 69%. Resultado
diferente foi encontrado por Andrade et al (2008) que
avaliaram em condições de laboratório, diferentes
substratos para a formação de mudas de pitaya Hylocereus
costaricensis e constataram que a maior porcentagem de
emergência foi obtida em substrato papel de filtro com
aproximadamente (60%) e a Fibra de coco fibroso
apresentou cerca de (20%).
A porcentagem de germinação, em todos os substratos,
foi inferior a informada pela embalagem na qual estava
acondicionado (96%) o que pode afetar a qualidade final do
produto olerícola porque esse depende, dentre outros
fatores, da obtenção de uma população uniforme e
adequada de plantas no campo, que é determinada pela
combinação entre taxa de semeadura e percentual de
sementes que germinam (Bhering et al., 2000).
De acordo com Martins (1999), o índice de velocidade de
germinação (IVG) relaciona-se ao vigor da semente, o alto
índice de IVG determina sementes com menos
vulnerabilidade às condições adversas do meio, isso porque
elas emergem mais rápido no solo.
Tabela 2. Porcentagem de germinação (A) e Índice de
velocidade (IVG) (B) de sementes de Melancia (Citrullus
lanatus) em diferentes substratos (T1 – TopGarden Floreira,
T2 – BasaPlant Florestal, T3 – Bioplant e T4 – Fibra de coco
fibroso).
IVG
Germinação
-1
(Plântulas dia )
(%)
Tratamentos
TopGarden Floreira®
BasaPlant Florestal®
Bioplant®
Fibra de coco fibroso®
3,12 b
14,03 b
28,12 b
68,75 a
28,5
14,45
18,92
Média
DMS
CV (%)
0,20 b
1,82 b
2,79 b
9,00 a
3,45
2,43
23,87
Médias seguidas pela mesma letra nas colunas não diferem
entre si pelo teste de Tukey (p<0,05)
Foram encontradas diferenças significativas quanto aos
substratos utilizados para altura de plantas (AP),
comprimento da raíz (CR), massa de matéria fresca (MF) e
massa de matéria seca (MS) das plântulas de melancia
(Tabela 3).
Tabela 3. Valores médios de altura de plântulas (AP),
comprimento da raiz (CR), massa de matéria fresca (MF) e
massa de matéria seca (MS) de plântulas de pepino
(Citrullus lanatus) aos 10 dias após a semeadura, em função
dos diferentes substratos.
MF
MS
(g planta-1) (g planta-1)
Substratos
AP
(cm)
CR
(cm)
Top Garden Floreira®
BasaPlant Florestal®
Bioplant®
Fibra de coco®
2,48 b
2,28 b
6,94 a
3,50 b
3,63 ab
5,92 a
0,35 a
0,34 a
0,45 a
0,03 a
0,02 a
0,01 b
1,34
2,31
0,21
0,01
DMS (5%)
24,08
37,24
37,88
32,69
CV (%)
Médias seguidas de mesma letra na coluna não diferem pelo teste
de Tukey, a 5 % de probabilidade.
O substrato T4 proporcionou maior altura de plântulas
(AP) e maior comprimento de raiz (CR) diferenciando
estatisticamente dos demais substratos (Tabela 3),
merecendo destaque, pois plantas com sistemas
radiculares profundos apresentam maior eficiência na
absorção de nutrientes sendo mais tolerantes às condições
ambientais adversas (Serafim et al, 2011).
Carrijo et al (2002) observou que a fibra de casca de coco
apresentou excelentes qualidades físico-químicas que
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tornam este substrato ideal para produção de mudas, assim
como para a horticultura, apesar de que este substrato não
conferiu resultados satisfatórios para a produção de mudas
de goiabeiras quanto ao enraizamento, porém garantiu boa
agregação às raízes, características que foram observadas
por Correia et al. (2005).
Zietemann & Roberto (2007), observaram uma
coloração verde-clara nas folhas de goiabeira após algumas
semanas do transplantio, esse fato explica a deficiência da
fibra de coco em nutrientes que podem ser importantes
para o desenvolvimento das plantas, demonstrando uma
possível deficiência nutricional. Silveira et al. (2002) e
Correia et al. (2003) ressaltam a importância da utilização
da fibra de coco como mistura a outros materiais para ser
eficiente como substrato.
Esses resultados foram semelhantes aos encontrados
por Souza et al. (2004), onde a produção de mudas de
melancia em bandejas sob diferentes substratos (Gold Mix
®
47, Plantmax e Composto orgânico) encontraram
diferenças significativas entre os substratos utilizados, e por
Zietemann & Roberto (2007), que avaliaram a produção de
mudas de goiabeira utilizando diferentes substratos: solo
®
puro (Latossolo), esterco de curral, Plantmax e Fibra de
coco Sococo ®.
Freitas & Lopes (2008) afirmam que com a quantidade
de água presente na muda pode ser calculada pela
diferença entre o peso de matéria fresca e seca, assim, o
melhor substrato é aquele que permite às mudas maiores
retenções de água, permitindo que as mesmas resistam
mais a condições de estresse ambiental. Sendo assim, para
as plântulas de melancia, a Fibra de coco foi o melhor
substrato, pois permitiu maior retenção de água na muda.
O peso de matéria seca permite saber qual o substrato
fornecerá nutrientes em maiores quantidades, ou seja, o
melhor substrato será aquele que possibilitar às mudas
maiores retenções de água (Luz et al. 2004). Portanto, a
Fibra de coco fibrosa, por apresentar maior massa de
matéria seca, maior altura de planta e comprimento de raiz,
pode ser considerado o substrato que fornecerá às mudas
de melancia maiores quantidades de nutrientes. Em estudo
com a cultura de alface americana, Rodrigues et al. (2011)
verificaram que o melhor substrato para peso seco da parte
aérea e pese seco da raiz (mg/plantas) foi o Bioplant®,
quando comparado aos substratos húmus de minhoca,
vermiculita, casca de arroz carbonizada e fibra de coco.
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Conclusão
O substrato Fibra de coco fibrosa foi o que obteve os
melhores resultados para a germinação e o crescimento
inicial das plântulas de Melancia.
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