2ª Lição: Distribuições de ordem finita
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2ª Lição: Distribuições de ordem finita
INIRODUtlO À lEORIA DAS DISIRIQUltÓES E SEGUNDO AS LIÇÕES DO PROF. J. SEBASTIÃO SILVA, PROFERIDAS NO CENTRO DE ESTUDOS MATEMATICOS DO PORTO, EM 1956-57, E. COM PILADAS POR ANT6NI0 ANDRADE GUIMARÃES. PUBLlCAÇAO SUB�IDIADA P�LO I N$TITUTO D� ALTA CULTURA DISTEXBUICÕES Não iremos das distribuições. ORDEM FINITA DE Começaremos por axiom�ticamente esta estrutura. s6 construir a pouco �;ali�s;a extenslo da respectiva teoria ao caso de uma na lA liç!o,que a teoria das distribuições última an�l1setde necessidade de atribuir uma derivada do formal) a É uma pouco a funções que carecem de derivada no 56 variá v�rias vari� n�o , trivial,-4,pelo contrário,bastante delicada. Vimos e depois iremos caracterizar O nosso estudo começará pelas distribuiçõe"5 de veis lição apresentar imediatamente a axiom�tica da teoria formal das distribuições,e estrutura 2â 14 na5ceu,em (em senti sentido usual. situaçao paralela h que se observa nas sucessivas ge neralizações do conceito de nÚMero,como j� acentuámos:passa-se,por exemplo,dos números positivos para os nrlmeros reais para tornar sempre possível a subtracç�o;passa-se dos admeros reais para complexos,para tornar reais. sempre possível a radiciaçlo dos números Aqui,passa-se das funções contínuas para tornar sempre possível dentemonte. Conv�m lembrar a os para as distribuições, derivaçlo,-num sentido formaf,evi que,em v�rios ramos da Matem�tica aplicada, nomeadamente na Mecânica Quântica e na teoria matemática dos cir eléctricos,4 frequente o empr@go de funções complexas de uma vari�vel re�ltisto 4,funç3es f(x) representáveis sob a forma f(x) � (x) + i f(x) , sendo 'f (x) e 'fi (x) funç6es reais da variável real x. cuitos • Reconhece-se imediatamente que: a) necessdria e suficiente para f(x) (x) e (x) sejam funções contínuas; Condiçlo � que � 'r ser spntinu§, b) Condiç!o necessária e suficiente para í(x) ser derivá vel' que l.f(x) e sejam deriváveis,-tendo-se então, evidentemente, f t( x) .. �. (x.) + i 'f' ( x) Consideremos a totalidade das funções comple�as co�pínu�� t(x) num intervalo I da rectatlimitado ou n�o,fechado ou não; I designemos o que pelo s!mbolo Nêste se caso entende rlI) êsse conjunto. est� definida,evidentemente,uma adiç�o: sabe-se por soma f+g de duas funç5es f e g,cont!nuas em I, e sabe-se que es:sa �: adiç�o a �empre em poss.:t:..Yti � soma C(I);definida uma nos 15 funçl10 tamb�m cont!nua em I. Isto termos a to de uma e tambrun revers!vel subtracçt:to de dois aleI'lentos de C (I) conduz sempre grupo operação Fácil � também verificar que essa adição é ain- da uniforme3comutat:tva.associativaj to habitua1s,� C(I) Exprim.imos êstes factos dizendo que C.Qm�l����� a respeito da adiçlo. C1{I) Designf:m::Hl por truúbém admitem derivada o contínua conjunto no o conjunto com a um (I) C efei elemen 4 um das tunçt5es contínuas que intervalo I. g evidente que C{I) ,isto�: C1(I) C C(I) A cada ele mento f do 1ft conju,nto # 01 (I) , corresponde um elemento, Df' ,de C ( I) , que se chama g!.��X<?:.� de f. Esta correspondência f Df � u.ma aplicaçao de 01(1) sObre C(I),uma vez que para tôda a funç�o con t!nua num intervalo I,exijtJl (pelo menos) uma fun��o tamb�m cont�.:. nua,que � pr!m��lya-9�guela. g imediato reconhecer que ,na cor respondência r�\·..,..Df h. soma f"'g de dois elemen'\ios de Ol{I) corres .., Quer dizer: ponde a soma das iID�&en! de f e g,isto �, Df '" Dg aquela correspondência,que aplica 01(1) sebre C(1),' um homomorfi� m2 de uma parte de C{I) sSbre C(1). Racordf�mos que, çomo sin&nj,mos de "aplicaç!o". se usam tam se trata de uma, pf.u'te de , __'fo � b�m os tennos ttoperaçaott,operador",transformaçUo",etc. D , a op�raç�9. ou. o �,rador de derivacUo Por outro lado,tomando (t arbitrkriamente em I,o integral IX é ll.'11a Assim, 1 f (t) dt (x ê I) das pr:Lmitiv.,:3 1fJcf em I. Representemos essa primitiva pelo símbolo :J:f Ser;! � ent!o um operador t que :faz corresponder a ção contínua outra função contínua; a correspondência f pois uma aplicaçt!o do conjunto C(I} M conjunto C(I) cada -4 :It evidente que e portanto,simbolicamente, designando por I com o intervalo I)& f é f , D.) - I , operador idêntiÇ.9,ou identidade (ntto confundir � , o operador inverso � direita do operador D; mas ntto itl�erso �,;.�f59\lerda, porque, em geral, � � Df ., f ; na ver dade, sabe-se que ::J Df f + c onde c designa uma constante quc� pode Isto � o D:J f:ll J fU.L" ser : diferente de .. zero. admitem ponde �� deri�ada uma de conjunto o das funções contínuas que co�res tais funções f de C(I) ,que será representada por D f ti.:; um modo geral,seja Cf;P)(I) o conjun �op�fny!: funç�,o elemento uma. (segunda derivada to C2(I) Designemos por 16 f).. cada uma de a das funçles que admitem derivada de ordem p,cont:!nua: existe C{P}{I) aplicaQ�o de C(I},que se designa por nP: f�DPf (derivada de ordem p de f) em O símbolo DI' representa assim a potencia de expoente p do operador D dor t natural escrever ainda,convencionalmente, DO. I ID1= Dê Anhlogamente,a potencia de expoente inteiro p�o do opera � pode ser definida (por recorrência) mediante as fórmulas � °m I l.:J p inverso à d1rei�a J p+l. t serd um DP. :7 P. I (operador idêntiço) ra inverso à dire�ta de nP,n12 4 Deste modo,�P II> Posto isto,regressemos ao mos de DP,isto �: Note-se ainda que � P, sendo inverso k esquerda! nosso problema inicial. seu embo Pretende ampliar o çonjunto O(I) co�nOV08 ente"de modo a possibilitar sempre,em O(1),a operaç!o de derivaç!o,no sentido formal;por ou tro ladoJprocurar-se-� fazer essa ampliaçlo oijbecendo de certo mo do intuitivamente,ao chamado Rrinc:lpio da conservac!ío das regras de c�lculo. J W � sempre conveniente recorrer ç5es sbstratas,-a cujas relaç�es junto. sObre C(I). grama diagramas C(1),de representativos dos v�rios . .......---. - O(I) Em� bem: "--.-= _--queremos construir modo a poder prolongar a tal vaç�o,D,procurando conservar (l) (2) Precisamente: ç6es "suporte" de constru- conjuntos devemos ter em mente; fixemos pois a atenç!o no di� Existe U.1l1 operador,D.que aplica parte (l) de 0(1), \ Pois -como Isto é,um conjunto ' a ,.. sObre-conjunto (2) C(1) de conjunto o operador de deri regras mais importantes de cálculo • • • • • • • • • • • • • * • C1(1),i,e, continuamente as um parte deriváveis que conten h� C(1) C(I). constituida � a pelas � designaç�o si- m6trica de sub-co!}.iunto,associada à inclus�o "contido em". Por outro 17 lado,ser� natural que procuremos realizar aquela m4ximo qe ecppomiA,isto é,com o minímo de elemen ampliaç�o com o Vejamos concretamente o significado destas express5es. tos. Designemos pelo símbolo (por construç�o) sempre possível ]r0longar a derivaç�o D camos li no "" .... Df It esta vaI que se Õ(I)� (derivada coinc1d�ncia com • Df de f D "- no na C(I) ) parte de ser vez,ter4 contínua uma de economia" ficar� a ter derivada,D2f; "derivada" e � aplicá ... uma assim (na constru- "derivads", D f; sucessivamente:de de ordem n de qualquer função • Todos @stes elementos devem pertencer necess«riamente conjunto,Õ(I)jmas rivada de um daqueles uma vez que tenhamos construido elementos,ser4 'i5{Õnr) III N ••• conjunto; elementos designando,em T (l),trata-se , U , + qualquer ordem.n,de qualquer uma adiçlo entre os elemen geral,por V V , tipo: de todos os elementos daquele ti- P" de atribuir um sentido U C(I),a ao vista: possibilidade permanen- Mas necessitaremos ainda definir tos do novo mesmo ainda do 'D0+1r (para o fim em te de derivar ) que C(I) contenha po,isto �,as derivadas (formais) de funçlo f contínua em I. Entlo,bastar� por forma que ,sempre que eventualmente U nuas,{isto '# UE. 0(1) $ VE:. O{I) ) o novo e V ao s ímbolo sejam funç�es cont! símbolo designe a � decorrente da adiç!o "natural" definida em (1) D ser prolongamento do ope- um ,decorrer� das consideraç5es seguintes: qualquer funç!o contínua.;Õnt usual) C(I) onde sentido ftmáximo O significado da locuç!o "" modo geral,exist1r� a êsses Esta derivação deve usual,-quer dizer: quando apli- assinala dizendo: "D deve esta,por sua novo em sentido rador D da derivaç!o usu.al." um � derivação formal,que ser� operador D a m�a função f�cont!nua,derivável,deverá ° ç�o de a C(I),e procurando,além • • • • • • • • • • • • • • Que serlo,depo1s,cnamadas distribuic6es sObre o intervalo I disso,manter ção. as importantes mais propriedades formais desta opera observ!ncia do princípio da a (Nisto,afinal,consiste 18 presente). desde já o nosso problema, com vaç�o das regra s de cdlculo,no caso Podemos seguintes termos: nos se se até' formular cada a rigor, sabre-conjunto a'(I) de modo que elemento U € C(1) um outro elemento,DU que "Pretende-se construir pos'Sa associar conser um � N chamap� derivada do primeirote de modo que se possa também sociar (U,V) a cada �ar C(I),que l} Se ij.� (vimos j� E! a O(I) 3) 4} 5) C(1) de elementos de um as- )4 elemento U+V de se chamará:.!.e.m! dos 2 primeiros,de acSrdo com as cinco condiç3es seguintes! 2). ..... que esta condiç!o sendo U o Eara U a Q.. uma (Esta e traduz dizendo que se usual ); operador D da derivaç!o V func5es contínuas,U e f'unqaes tas �e "V f'unç!o continuamente derivável.teremos DU=DU, uma no + sentido usual; V 9uai�gueras�r� deri..yftda d� constante: um .... v DU .., o UE. -+- U ,Er0lop. V reduz-;:se h. soma des D(U+V) e��rp�n�p D D(U) � III "" C(1) III � + � D(V) ; n}11Jl,êsse �l���Jl::: const. condiçlo � decisiva para a possibilidade de truç!o da cons teoria); q".�letptr.!,�o JL ·t.ª'.1;l. si�ver4 ser dp. rorma Dnr, sendo uma função cQ:t;1�!lY� em I, i. e. ,f é C ( I ) (Esta dltima condiç!to poderia chamar-se "princípiO de Todo mínimo": é ela que assegura construçlo de Para resolver todo do problema ,.. C(I) ) o "m&ximo de economia" • • • a • • • � • • • • • • o problema formulado,conv�m seguir o f na. nmé resolvido"; começ��os por supOr que está já resol vido o problema,e isso nos orientar� na pesquiza da solução. E veremos, de passagem, que a solução 4 �icª, a menos de um isomqrfi.ê.illQ I -quer dizer: se existirem v�rios conjuntos,constituindo soluções do problema ,êles serlo necesshriamente lsomorfol. n um que Então,todos os elementos número natural interessa ciOis,- tes. e f uma efectuar sabre de 0(1) serao da forma funç�o contínua. êsses nnr,sendo A primeira operação elementos,� comRar�-los dois a saber quando dois elementos dados são iguais,ou são diferen Consideremos dois daqueles elementos Õnf e omg,derivadas eventualmente diversas de ordens f g. e 19 (nrm),de duas funç�es contínuas Talvez nUo seja dif:!cel substitui-las por derivadas da � ordem (de funç�es cont!nuas,naturalmente): a compara outras ç&o resultar� ent�o mais fácil-tal como , para comparar duas frac ç5es mesmo dois ou radicaissa pr�via reduçao índice, conforme Como estamos conseguir supor a o podem assumir denominador,ou as !IIi • tormas seguintes, respectlivamente: .3 ng nn+m J mr Portanto,visto que 3mt , 'Dn+m e ln, slo funç5es F I,consegutmos reduzir os elementos dados k forma em isto �,a um par 'Dm+nF 'Dm+na , iguais! A , de derivadas da mesma ordem de duas runç�es DOr Quando 'Dng. e � que duas tais derivadas Suponhamos que o Dnr em + Õn{cg) vista a Õnf s�o: Adicionando a &wbos Tendo G contínuas e comparaç!o agora' mais rEÍcil. Suponhamos autUo (o que como vimos,nada faz n�ralidade) que pretendemos comparar os elementos tínuas. ao objectivo 1 (N1to percamos de vista que resolvido) .. Observando que (l) r ; Dn .:1 nr t , que os elementos l)nf e Õmg,do conjunto êsse reconhece-se imediatamente aIi1pliado mesmo caso,representa vantagem evidente. problema 'Dm .J mr o ao os • • me.mbros nng deverIa Ong o elemento • + Õn(_g} J� condiç!o imposta a perder conem ge considerar-se nn(_g),vem ... C(I),quer dizer,a fi (que se mant�m para qualquer potência �,evidentemente),podemos escrever sucessivamente; nn(t_g) nn(g+{_g) } Õn(o) = o ,-justificando -se a última transiç!o pela. razIo seguinte: a funç!o idênticamenaditividade da deriva�la = • te a nulaJ2,� cont!nua;portanto,pela derivada usual,2 cluir que Õn(o) Portanto,para vada" de ordem (1) = o tamb�m; n nula: a condição 1&,4 iteraçlo do 'Dnr Eng 'Dn(r_g) I: o que = sua racioc!nio .... derivada D é permite con � preciso que f-g tenha "deri • • • • • • • • • • • • • • • Aplicando a 1& condiç!o atraz imposta,9stas relaç�es slo evi dentes. va (que Consideremos,por exemplo,a primeira: como de ordem !ri de f tem tt f),essa com a sua uma derivada de ordem m primitiva tem derivada D de ordem derivada nro; ora DmJm = I a tamb4m m primiti contínua coincidente E qual será diferencial conduz? relaç!o entre f a g a que aquela igualdade e Vamos raciocina.r por induç�o completa. Consideremos g=a Segundo a 4& o caso """ simples: que significa mais condição (pag. la),deve o nQ = o 20 ? Q=constante,seja ser Õ2g�o Consideremos agora o caso n=2: .... .., ... .... .... f'I? D(D9)=0,0 que implica,DQ=ao.A igualdaComo D�Q=D(DQ),vem esta igualdade 4 verdadeira, x)-a de Õ{Q)�a o sugere per D(ao o funç�o cont!nua,-a 1& condiç�o (pag.18) gaH rante que,ao incidir sObre El oX,O operador D coincide com o da da- porque-sendo aox uma rivaç�o usual" ... D(Q)=D(a.ox) Temos pois sad.o) "'" de igue.ldads, \3 portanto G Q e aox III t agora. induç�o completa� por d 1 · num10 vamos f8r , f'dcil um um. dif3rem por + uma Xl caso (anali- constante, a1 j a 2" ostabelecer o resultado geral,raciocinando exige que seja 9 um polin-2 n-3 +a1x w=aOx + • • • +an_2; nn-19=o Supunhamos que a relaç!o á ' r ' � . G gr U ln erlor a n-�,lsto provar la no derivada {l} de uma função poli9��1io de gr�u il1f.erior .ft 2. Quer dizer: para ser nula GE C (I) ,esta funt1t�o deve ser aox ; estamos que,ent�o,a relaç�o L e, Dn� polin6mio de grcíu inferior igualdade pod-.:l escrever-se soll a n a forma s6 é satisfeita quando o = fi. - .... nn-l (D Segundo a hip&tese da ind\lç�o�fica! Or�,considerando o polindmio rl1 tima Na verdada, esta "" 't) D'f = o • boXn-2+ = aoxn-l+alxn-2+ • • • • . • +bn_2. +an_2x (ond'J ao(n l)=bo' al(n 2)=bl: ,an_2=bn 2)'visto que se trata de unia função contínua, a. lA. condiç�o (p�g .1S) assegura que a sua deri.. ... . . .. ... . ..; vadu D coincide com a derivada usual,isto é,tem-se 'Yn aoxn ... l +a1 xn ... 2 +. • e+an . == boxn-2 .. ) =- ....Df ... 2x ( + • • • +bn_2 A lA igualdade aqui escrita arrasta que e o polin6mio " . n-2 a :xn-1+ por uma constante,an_l,1sto e, erem d'f � &lX o + •• �+an_2x n-l + n-2 = a x \J) + 9 • • +a a1x , o n- 2x+a n- 1 'f ��r�vada (generalizada) guando e..sta fU}1çfio f$r um !iQ . rivada O que no (1) Por induç�o cpmpleta,ficou assim estabelecido que de ordem n de uma funGão s6 é nul�, 12olindgio de grêÍu inferior a ni! t claro que ,no campo das funç�es,as rlnicas funções cuja de dG ordem n � nula>são prov4mos acima pOlin6mios de gráu inferior foi que êsse facto continua campo ampliado,-se este generalizada. os a ser a n. verdadeiro viêr a ser construido efe�t �yament�, bem 21 entendido., Agora.. podemos �d� j� Vimos Segundo a a m+n .. i)M+a ()M! �mt :1ng) ... �ng _ se o lIlI um 9tWri2 �o��ência com Q1!l as , polin6mio de gr'u inferior 'J mt _ :J n, III P m+n .". si'} icualdid! d.e dois elementos de C ( I ) •. l>nt õm, e Todos Gat.es resultados toram • se- pode raprasentar,convencionalment9, Quer di�er: a igualdade condiçlo J o Om, la, J regra hh pouco estabelecida,esta igualdade,redu- m+n,polirt&mio ê��e que P e nm+n t'i4 56 se verifica se rar por nnr crit�rio de igual o igu,aJ.dade daqueles elementos equivale h que ao nm+n :J mr tível h torma .$ 0(1), de dois elementos quaisquer de guinte: a dificuldade encontrar sem S,condicQes • i obti4R� por imeosig8e,s � atr1buida, h est�tyra d� Mas,como construir um tal conjunto? .., C(I) deve ser da forma nnr ; ora,3ste elemento 4 determinado pelo par (n,f),costituido pelo ndmero natural n e pela tunç!o contínua r. Vamos tentar construir o conjunto ampliado,partindo preci samente daqueles pares. (g usual em Matem'tica tal procedimento: Repare-se em que todo o elemento de ;$ dos pares de inteiros que "3 parte para a construçlo do corpo - dos ndmeros exemplo). rac1onai�, por Consideremos�entUo,a totalidade daqueles pares,isto pro��to cartesjane N )( C(I) Começaremos por inquirir qual res,tn,t) (m,g) ,determinem �,o eond1çlo para que dois pa a conjunto ampliado. Pois bem: diremos que doiB pares (n,f) e (m,g) s�o equiva (n,r)�(mJg), quando fer l�ntes,e escreveremos simbblicamente e lmt isto �,quando a funçlo rior "Jn D r dade e a m+n e .... • (Este m 4 ..., como ... o ln, l mt - mesmo ai lng elemento do Pm+n ter ' (a) um polinómio de gr�u infe vimos,o crit�rio de igualdade para elementos, C(I) - no caso de êste conjunto existir). VeJamos que a relaçUo tIV,assim definida em NxC(I),4 na ver uma relaglo de e9u�valênc:ia.isto d,que 4 r§flexiva,silJl�tric� D g,de transitiva. sempre a) Rerl�xividas�: q�alquer que seja o par (n.f)tpodemos escrever (ft,f')""(n,f) porque fazendo man e reg no lA ora,na ferior n,e verdade a (a) precedente relaç�o membro da 2n; ,obtemos 22 � nr_ J nr ii! o Q,sendo pôlin&mio de gráu Q,� certamente de gráu in b) .ê�tnetriE!: (n,f) sendo "" (m,g) ,deverá g imediato reconhecer que assim é,porque de f por g,no 12. s er a {m,g} troca de (a)-pag.2l-provoca membro da relação "'V (n,f) m por apenas Pro+!''' o que n�o altera certamente o gráu de Pm+n,por hip6tese inferior a m+�; c) transitividade:se (n)f)� (m,g),e (m,g)�{p,h),ent�o se rá ( n , r ) '" (p t h) .,. � um pouco mais complicada a prova desta propriedade. Comec�mos por traduzir as hip&teses;existem polin&mios,Pm+n e a trÇ>ca do sinal de Ptm+p,dê gr�us respectivamente inferiores a m+n e a m+p,tais que )Mf JP, lA destas igualdadas,vem: :J p+ng "m+Pr ..J = P 8: P�+p m+n h esquerda de ambas - ... 't ..J os membros da &TI n+� J m+nh =. := �n (b) Somando ordenadamente (d) )Mh ... da outra igualdade,obtemos (c) :Tn" j'p+ng �p Pm+n operador ) n, an1alogamente, em )'m+Pr Aplicando o - )p Aplicando o 9perador (b) - '1 \J P P ambos os membros Prit+p (c),vem: e t 'Y n m+n -.J polinómio pt m+p Vejamos qual o gr�u do presente no 2� membro. Integrando p vezes um polin6mio de gr�u inferior a m+n,obtemos um polinómio de gr�u inferior a m+n+p; integrando n vezes o polin6mio Pm+p,cUjO gráu é menor que m+p,vem certamente um polin&mio de gráu inferior a m+p+n . A diferença de dois polinómios de gr�us infe riores a m+n+p é manifestamente de gráu ainda inferior a m+n+p. Cd) pode escrever-S9 Quer dizer,-a precedente igualdade sob ç!3es o a m forma J m+Pf l m+nh == pu n+m+p ambos os membros m vezes,(trata-se continuamente derivéÍveis) ,vem Derivando agora vezes - que prova bem ser "t Pr " _ 'Y nh V (n,f)"V(p,h) == Pf t f n+p , de fun- 23 Bati aqui talvez a çhave de t6da a teoria: porque,$endo� NXC{I),essa relaç!o uma relaçUo de equi�a13neia,definida em mite efectuar per partiçlo daquele produto cartes.1ano em classes uma disjuntas de el�mentos equivalentes. Seja (n,!) a totalidade dos pares que slo equivalentes a (n,f),isto �,a classe de equivalência de que (n,r) � um reRresen t;ante. Designemos por CK(I) o conjunto de todas essas classes,is to E!,g conjunto quociente do produto cartesiano NxC(I) pela rela ... ç!lo .......,. mentos, quando e g claro [n,r] s6 e que em [m,g] quando a �a ordª�,isto �,determinar em I.r e (n,r] com G,tais que um Na verdade, visto que existir �tquando m+n,Pm+nttal que :) mr - :ln, [n,rJ ndmero ln,r] :a [m,g] e (P,F] e la Bt [ m+nt 1 ng] (conforme o crit4rio de igualdade imediatamente bastará: tomar p.m+n J FI!: J mf, Qm) ng sObre-conjunto 0(1) de C(I). C(1) corresponde o elemento D f de o pond�ncia d biunívoca. \ de polin& ' C(I), CK(IJ � �... reconhecer), permite � con possível Ent!o,s cada elemento ln,r] de Na verdade, cada par " /� \ P m+n • , Voltemos ao nosso problema: suponhamos que .... um [m,g J" [P.GJ • construir [m,g) natural p e duas funç�es ln,f'] [m+n, J mr] [m,g1 "'n • dis elementos quaisquer de pod"emos sempre reduzir 2 elementos tínuas de igualdade de dois ele ,se pode formular assim: acontecia como crit�rio o (n,f)�(m,g))isto mio de gr�u inferior Tal cKClJ ii: (1),-e esta corres� (n,!) determina C " · C(1) t�r1:::::-::: "''--+--.,lL C·(:1.) �.;pJ NxC(I) \ ','" .. -----./ .. elemento, nnf ,de C (I) ,-e, reciprocamente J todos os pares qU.6 determinam aquele elemento de C(I) alo �guivalentes a (ntr),isto �t um aonstituem a classe [n,rJ. .... �-� g por meio desta correspondência biun!voç� entre CK(I) que serlo e gerivada. introduzidas em CK(I) .... C(1) e definiç3es oportunas de � dada Por exemplo,-como definir em ciar outra ? primeira e uma e em [njr],segundo classe de pares, uma CK{I) :It claro q-ue,sendo [n+l,t] elemento A correspond8ncia lei lhe devemos definir-se a! .. Isto é, asso 'Dn+1f biunívoca entre.CK(I) ln,t] C(I),Dnr nnt,isto �,Dn+lf,corresponde do operador D derivaç!o mediante a 15 a em igualdade e ClK(I),isto �, [n+ 1 f'J , • detiniçlo de g�r� � em CK(I),de �odo coerente com o nosso objectivo,que 4 afinal realizar com CK(I) lY!! soluclo do problema enunciado na pag" 1$ Parece que mo resolvida a questlo da Mas levanta-se imediatamente uma questlo de unicidade,co sempre que se define uma lei de compo$iç!o [n,r] conjunto-quoci CK(I) indepengf.nte num 4erivaS! do elemento representante (n,t) escolhido para representante daquela classe? Se assim o!a suceder,a operaç!o "derivaçito" em C*(I) n1f!o ente do est� [n, 1"] (n+l,r]...., p de1"iniç!o deve pois ser tomada como deve D(Dnt) se correspondem,k derivada de o que derivaç�o? a classe�h qual possamos chamar,adequadamente,derivada da vez que,na corre5pond�nc1a [n,fj CK(l) 24 (1): ser� a seria uma operaçlo yniform�fe seria portanto inaçeit4vel. O1"a,na verdade a d eriva da representante (n,!) arbitrado (m,g)�(n$f) vamos ver [n+l,!] para a que [n,!] de classe; -isto �Io depende �,seja do (m+l,gJ. [ n+l,! ] . Com e1"e�to,esta igualdade de classes equivale h relaç�o (m+l,g)�,(n+l,f),e esta por sua um polin&mio de gráu inferior a escrever OraJa :Jn+lg .... lmt .. jm+lr vez significa n+m+2,Pm+n+2 .. onde Pm+n designa .. tal que que existe ((3) Pm+n+2 equivale k PQssibilidade de hip&tese (m,g)�(n,f) Jng ' (pag.21) Pm+n polin&mio de grdu inferior a m+n Multiplicando,k esquerda,ambos os membros daquela um • dade pelo operador de integraçAo "f -.J (1) m+ lr _ '" n+ 1, J J ,vem: :: igual " P m+n+l • b • • • • • • • e _ � • • • • Situação idêntica surge ao definir as operaçtses stsbre o corpo dos números racionais,encarado como conjunto-quociente do con junto dos pares de inteiros. porque)obviamente,se integrarmos m+n,obtemos um Como forme" polin6mio de grdu inferior polinómio de gr�u <. m+n+l. é por maioria de razão de P�+n+l m+n+2,está provado,tendo que a der;yr.ç,li.Q definida tante um escolhido CiL( I) hh pouco em classe que na Quanto h precedente relação a adi2�ç em gráu (�-pag.24) CK(I),iremos em a a vista} nlo depende do represEm deriva,e , pois se inferior 25 operaçg(o uni uma defini-la de modo análogc de dois elementos de CK(IJ o corresponden te da soma. dos correspondentes daqueles. Concretamente: ""n sejam D r e nn, dois elementos de C(I) Segundo a condição da derivada (generalizada) da soma,dever' ser isto é,tomando para soma [em C(1)J fW '" oJ nn(f+g) Quer dizer,a derivada • da ser definida mediante a igualQade uma vez Que A nn(f+g) unic1dag, e ""' nn! soma + ,isto r' da ( se • [n,tJ [m,g] d de escrita equivale k t�m em • (nl,gl) t'tJ (n,g) e ,tamb�m e 56"" muito s impl e s : decorre imediatamente de equivalência de pares;uma vez que Temos deverá + + 4, (n1,f'l)'V (n,t) Esta veriticaç�o definiç!o nng [n,r] [m,g] ) ,. [n,:r+gJ ' [n,!+g] correspondem. da operaçlo assim definida cKlI] de {n,r] de provar que, sendo lnl,t1l D sef demons�rad$; trat,-se {n1llg1]-{ n,g] '''' relaç�o assim definida uma (n,f+g) �diç�o ....., e a dltima igualda (n1,f1+g1) um operador de d�rty22� CK(I) ; a adiçlo assim definida t1 çomutativa,associativa.,e !!... vers!vel (1),0 que 4 ide!l reconhecer,tomando sempre,para represen tação dos elementos de C.K(I] em causa,pares com o mesmo primeiro elemento� (O 'lua corresponde a trabalhar com derivadas �o�fos .�� ".., �esma ordem, em 0(1) ). Tedas estas circunstancias se resumem, dizendo que o conjun to eH. , um grupo a respeito da adic!o nêle definida.. Note-se ainda que o operador D � distributivo a respeito da adic�otisto é, em [I] como D([n,r]+[n.g] ) =- D[n,r)+ D[n,gJ ' rhcilmente se reconhece,atendendo 's definiç3es em jÔgo. Quer diz e r ; pat :!vel c om a Diz- s e ent�o que D é da que CR( IJ é um operador D apl ica o adi�ao a ..., um respeito da qual �ltStÇrllY,r.f�-2, &rlll?fLRÇ!.qm o OK (I) C*tI J do _grupo o�radQ.r D " em si me smo , e c o n s t itui C*lI] ,e 26 é com- grupo· o diz-se a in Por outro l a.do , at. endendo à mane ira como foram definidas opera ç 5 e s de adiç ão �2� RRerador uma solu�ão 4 e de rivaç ão nec es shr iament e Preguntaremo s agora : do no s s o am c*t IJ ' rasul ta que €I s t e gUEo �sRm�rfo ( 1 ) a Õ( I ) . por que n!o 5 er� CK( I } probl ema inic ial ? CR[I} que �poss ibil 1t em ident�fic ar c om as Ere c i s amen�e Isto é : que raz<:Ses ha.verá aLI] ? CK ( I ) , em pr ime iro lugar , conter o conjunto C { I } . Mas essa dific uldade remove- s e muito tàc ilmente . Rec o r de - s e c omo se re solveu problema análogo , ao ampl iar o domínio Z do s ndmeros int e iros para o corpo R do s números rac ionais ( 2 ) Poi s bem proc edimento análogo permite " subst ituir" por 0 ( 1 ) uma part e de CK[IJ : preç isament e t a parte que fic a em c o rr e s pondênc ia piuu.:!y:pca c om C ( I') ,med.iante a ap1 1eaç!o ( d e C { I ) em Falta a CK lI] ) (1) , f �TA do is --"[O tt] * " it ó\ • � ., <II " • • • • iii • Com efeito , a correspond ê nc ia conjuntos biunívoca. 'Dnf 4-+�, f] respeita a adiçlo e a derivaç lto . entre os ( 2 ) Tendo obtido R c omo conjunto-quoc iente do conjunto do s par e s de ndmeros inteiros po r determinada relação de equivalênc ia , & c la ro que o domínio Z nlo e s t ava cont ido em R . Mas des ignando po r !! um n�ero int eiro qualquer 1 é biunívoca a correspondênc ia ent re n �ln,l] Z e a parte d e R const ituida pelas c lasses tant e pode as sumir a forma { n , l ) ; mediant e - essa cujo par repr e s en- c o rrespondênc ia biuni voca , podemos subst itu1r , em R , a parte imagem de Z pelo próprio domínio Z do s mimeros int eiros j que as s im f'icamiY contidos" em li 27 Convenc icnaremo s pois , quando e st iver em causa uma c las se CK[I] , Substitui-la pelo elemento f de C(I) , convenc ionando me smo e s c rever [o ,t] t Diz- s e entUo que identificou [o ,f] c om t . E prime iro 6bic e k adopção do conjunto CK(I] lo , r] , el emento de == se o pOsto ( pag . l8 ) ç �o do probl ema inic ia.lmente E é claro que adiç ão usu.al nua . s �ndo r r Queremos a CK( I ) deri vaç!ío em da D {o ,i] provar que c ondi ç lo • [o,t t] usual . = em a l , tal que Ora , isto J na °f - J1f ' = um P1 t odo o ú1timo , temos el emento de cK ( rJ f - l (1) sob a forma No s ent ido f' cons ist e a s e ja , ( c rit�rio P1 , de grtlu inferior , ou f I ::: c onst . ainda de provar é a de r ivada (1) U = Onr , com • • • $ • • • • • • • • • • da derivaç �o em cit[I1 ::: P1 ( 5. condiç�o , pag . 1g ) de c erta ordem de CK(I) f t. C lI] runç�o c ont lnua , isto é' , que todo o el emento U € c r aver derivada contí- verdade acont e c e , porque , como se sabe da primi� t ivaç �o de funções cont ínuas , Por Suponhamo s que (Nisto n{o,r) ;: [1, t] reduz idos provar que fl,f] f o , r 1 igualdade cKfr] ) , que existe pol inÓmio a == a Mas como , por defin içtto dE; lA, da pag . l8 ) . CJt lr) , e s t amo s c o inc ide com - lo , ! g] [o ,rJ + ( o ,g] derivada de t no s ent ido observânc ia s o lu fica as s im el iminado � em C ( I) , visto que f+g ... .. Pas s emos a analisar o caso da derivaclo . funç!o cont inuament e deriv'vel , isto � , com f � uma de adi ção definida em a como se pode que uma es- E de c es s ivament e , ora Lo , r] po rt anto Ln,r] de :: õ(n-l , r] n[n-2 ,t] c*(r ) facto , para qualquer el ement o Ln , r] identiri�a- s e ( s egundo rn,r] a.; vem =: convenç �o Dnr = Falt a verificar ainda = • • • = j' feita ) t emo s 28 su- nn[o , r] ; com • r�C ( I ) , e q.e.d. das c ond ições impo stas à est rutu·", uma conj'unto das distribui ç l5 e s . � a condiç !o 4" ( pag . 18 ) "§e a çerivad� ( general izada ) de um elemento do conjunto ��adq ! nula , �sse elemento reduz- s e n e c e s shriament@ a uma c onst ant e raç llio do Suponhamo s que Õ [n, r] o [n, � .const . , isto 'que ( 1'existe uma constant e k tal que [n,r] (o ,kJ '.., Ora , por detiniç!o,D[n,r] [n+l ,rJ ; e 0,0 (1 ) corresponde el emento [o ,oJE: CH(1 ) .. Portanto , a hip&tase (I) b4m (n+l ,t] ,. (0 ,0] queremo s provar que ,. lIIl • ao e s c reve - s e taro ... ( crit4rio Sabe- se • polin&mio equival e à existencia de um t al que m i o de r � um Mas uma grlÍu <. t .. J n+ lo polin&mio III Pn+1 de P 0+1 ) que e s t a relaç�o gr�u inferior a n+ l , • de ordem n+1 da c onst ante n+l , e , portanto , f Mas s e r rivadas primitiva CK(I ) de igualdade em • )' n+lo+Pn+1 III gr�u inferior a 0+ 1 . 4 um pol in&mio d e gr�u inferior de general izadas sucessivas 2., 4 P�+l a pol inó� um , - quer dizer � n+ 1 , a8 suas at 4 h ord em !! co inc idem c om de as correspondentes derivadas usuais , vi sto estarem em c ausa funç6 es c o nt inuament e deriv�veis . ( Condiç!o lA -pag . 18 ) . Port anto t a derivada de ordem n de um polin&mio de gr�u 1n,", ferior a n+ l , - em part icular , a derivada de ordem !! de f t -reduz - e 0 a. uma c onstant e . Portanto , Dnr const . c omo s e queria estabel e c er � Est� po is resolvido soluç �o pode formular- s e TEOREMA t enha C ( � ) �s soç iar o at4 pos s :!vel problema • III posto na pa.g . 18 : sob a fo rma de det elJ!linar um ..... conjllnto C ( 11 a sua :r: e .., flue 00]1"" modo qu e a c ada e l emeuto U d3s s e c on .jun�o s e p0S;;?ª det erminado el emento DV , gue s e c h am� a ' derivada ' �Q , de um nÊ (n, r] primeiro a e a c ada par de e lementos U , V de minado elemen1fo .." CCI) . um.J!2�'§l'! por , U!� d��. q::!� a'�§ o c iar do mesmo C9ft .1untÇ que se repres ent� .!.tt.,c ham�. t soma ' de U com V , de ac8rdo c om aa 5 çondiç5es gu§ fOJ:fu"ll indicada�� ( pag . 18 ) E s t e probl ema t O S que o to , qu e , s e cK ( I } r e s o lvam s ão exi s t e um � at é t al determ�nado -nê ste s ent i do ; ne c e s sEariament e l. s omorfo s .. ...., con junto C ( I ) , êle tem de do i s V imo s s er 29 c on jun-· c o� i s omo r fo e f e :i. �- a CK ( I ) ( ou de qualquer out r a s o lução do no s S O problema ) chamar- s e ... � distr:;lbuiçtS es n o int ervalo I .. Mas não e s t �o ainda d efinidas todas as dist r ibuiç5es em I : s � rão prec isas outras mais . As que enc ont ramo s , - e l ement o s de CK( I ) , -dizem- se dis �ri�uiç�es d e o r dem fini�� . e l ementos de Aos Vamo s def inir c om pre c isão o L . S c hwart z , mas segundo KOnig . D iremo s que uma de ordem inferior a � as p I é de ordem f init� , � , quando uma função fE C ( I ) , DPf , e não é a derivada dist tibui ç ão � a derivada de ordem p de em de qualquer função cont ínua . Cl ( l ) o c o n junt o d e t o de lA : ordem de uma fun U=Df , com í€ C { ! ) ; de um Mais prec isament e : repre s ent emo s por distribu1��e, em I que sio derivadas cont ínua , isto 4 , 05 elementos mo do geral , s e ja Cn ( 1 } o conjunto ç �o conc eito de ordem , não s egundo U da forma de todas as distribuiç5es em I_ que são derivadas de ordem n de uma funç!o c ont ínua em I , isto � : U=Dnf , c om ft C( 1 ) • que ' Diremos de ordem U€ n uma distribuiç!o , U , s e fÔr 0n ( l ) conjunto OK ( 1 ) U� Cn_1 ( I ) , mas distribuiç5es ( de ordem f inita em I sGrd evid ent emente , a reunião de todos o s 0n ( 1 ) .' K � n( 1 ) e ( I ) =n=oC convenc ionando , c omo � natu:ral , es c rever Co ( 1 ) C(1) E at � ,. po r sug e st�o daquela igualdade , po d erexo s esc rev e r C K { ) Cw( I ) , I E o nosso das = = ond e w números habitualmente , o 1,2� , n, . . . des igna , c omo naturais • • • • prime iro t ran s f in it o , d e po i s do s Daqui , a expl i c aç !o do locu q �o : U distribui ç tS e s de ordem í' inita" � abordadas as outras , as de ordem Surgem agor a infinit a ) . ( Napr6xima variadís s imas que s t � e s . da uso l i ç tto , s e rão Por exemplo r 9 sta : def iniu- s e uma adi q !o no con junt o OK ( 1 ) das di st ribuiç5 e s ; por que nlo se definir� tamb4m ali uma �ult ipl ic açttq ? Mult ipl i c am- s e as funç t5es ; ser� po s s'ível mult ipl i c ar tamb�m as gi s t ribui ç 5 e s ? � um E st e do s problemas mais dif íc e i s d a teoria ; s 6 parc ialment e po derá s er resolvido c om as dist ribui ç t5 e s . li! c laro que iremo s d e finir a mult ipl i c aç �o , pelo princ ípio da c ons ervaç�o das regras de c ál c ulo : pro c urando , por exemplo , que duto . se mant enha a regra da de riva ç �o do pro nua s Outra que st�o que se levanta : hh derivada s de funçõ e s c ont í- sentido usual , ainda são f'unç 6 e s ; c omo c arac t e r i z á- la s ', Cons ideremos o s eguint e exemp l o conc re t o ; seja G ( x) a fun- que , no q tto as s im d e f in ida G { x) o G ' ( xl g evident e que ( na origem , a derivada � �o de H e avis ide . que 30 .. I x , 0 -l: G ' nlo est4 , para x�o , para uo , para x, o , para x< o definida ) . Ora , G ' ( x) =H ( x) , fun Temos aqui a derivada de uma função cont ínua ainda � uma funç!o no s ent ido usual . H ( x) 4 a funçlo 6( X) de Dirac , - port anto , J' D20 ( x) Em todo o caso , haver' que efectuar a identific aç!o das d i s tribuiç5es que D!� slo funç5es cont !nuas , mas que slo derivadas de funç5es c ont ínuas , no s entido usual . Fic ar� para mai s t arde . g a derivada de .. • 6 • • • • • • • • • • • • • perigo de co nfu � , para des ignar o Por f im , uma observaçlo : quando 010 houver são , poder� sempre usar- s e o s !mbolo D operador de derivaçao generalizada . em vez de