Teoria da liderança de Flieder, uma adaptação à graduação do

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Teoria da liderança de Flieder, uma adaptação à graduação do
Características de liderança: um estudo investigatório em uma turma de graduação do
curso de administração, segundo a escala Least Preferred co-worker scale de Fred Fiedler
Resumo
O trabalho em grupo pode ser um importante método pedagógico para propiciar a
aprendizagem, porém cabe ao professor identificar a forma mais adequada de promover um
ambiente facilitador na construção do conhecimento. A teoria contigencial de liderança de
Fiedler pode ser utilizada como fio condutor da abordagem adotada pelo docente na medida
em que esta cria meios de identificação dos tipos de lideranças dos indivíduos. Dessa forma
este trabalho teve o propósito de investigar quais os tipos de lideranças existentes em uma
turma do sexto período do curso de administração de uma instituição de ensino superior
privada. Para tanto se utilizou um questionário composto por uma escala proposta por Fiedler
em sua teoria de liderança que este estudo chamou de; “escala de colega de trabalho menos
preferido” (CTMP). Adotando-se dessa forma o método indutivo, e com uma amostra
intencional, utilizando-se de técnicas estatísticos para determinar o número mínimo da
amostra, além de pesquisa bibliográfica em livros, sites, arquivos, documentos, resultando
num CTMP entre baixo e médio de 92% indicando que os discentes desta turma exercem uma
liderança para tarefas em grupo de forma mais direcionada do que participativa.
Palavras-Chaves: Sistematização da Liderança, CTMP, Trabalho em grupo.
Introdução
O trabalho em grupo, termo que se utiliza frequentemente em sala de aula, depende da
organização e do desenvolvimento das tarefas/atividades mantidas pelos professores. O
trabalho em grupo tem se modificado ao longo dos tempos, e os professores estão dando
ênfase à aprendizagem de cooperação e interação, isto é, um grupo de alunos trabalha em
equipe e o resultado deste trabalho deve refletir que todos e cada um dos alunos tenham
trabalhado com a informação de igual maneira.
Na realização desse tipo de trabalho, em grupo, tem-se a possibilidade da interação
entre os indivíduos, facilitando o processo de construção de conhecimento, através da troca
deste entre os sujeitos, os quais são dessa forma transformados. Confirmando isso Piaget
(1973) denota que interação é um processo complexo de trocas e significações, a partir do
qual sujeito e objeto se modificam, num movimento em que os dois se superam e geram uma
nova realidade. É através das interações, que o sujeito desencadeia um processo interno de
construção, possibilitando às pessoas compartilhar idéias e gerando novas interações.
As evidências do cotidiano sócio-ambiental demonstram que as tarefas de caráter
individual tendem a ser menos freqüente, dando cada vez mais espaço ao desenvolvimento de
empreitadas grupais, com interdependência de criatividades concernentes ao estado de
mudança e às turbulências circunstanciais relacionadas às temáticas em tela (NÉRICI, 1987;
LEITE e BEHAR, 2005). Assim, iniciativas de responsabilidades individuais estão sendo
substituídas pela divisão do trabalho em grupos, cujos objetivos sejam comuns.
Entende-se que desta forma o trabalho em grupo, trazido à sala de aula, auxilia a
identificar e atenuar possíveis conflitos na construção do conhecimento, apoiando ou
auxiliando os membros (alunos) de um grupo em conseguir sobrepor os obstáculos e alcançar
de forma mais satisfatória as metas traçadas.
Brown e Atkins (1991) destacam os seguintes elementos norteadores do trabalho em
grupo: interdependência positiva, responsabilidade positiva, destrezas colaborativas,
processamento global e o trabalho “face a face”. Ainda de acordo com Brown e Atkins (1991),
este conjunto de elementos evidencia que ainda que se trabalhe em grupo, a construção do
conhecimento, também é individual.
Com isso pode ser dito que o trabalho em grupo auxilia os indivíduos a desenvolver
qualidades coletivas no exercício de atividades, mas também possibilita a o desenvolvimento
dos atributos individuais dos participantes.
Porém a respeito do trabalho em grupo vale destacar o exercício da liderança entre os
membros, onde segundo Fiedler (1967) que relata a influência, por exemplo, da concepção de
um líder, em consonância com os desempenhos obtidos nos grupos como um todo, afirma que
líderes afetam o desempenho do grupo através dos meios verbais ou do comportamento
gestual, os quais comunicam as direções dos líderes, avaliações, e atitudes para os membros
do grupo. Muito recentemente a teoria da liderança tem tentado então relacionar o
comportamento do líder diretamente com a performance do grupo. Essas teorias têm firmado,
por exemplo, aquela consideração (relações humanas orientadas) do comportamento do líder
encontrada efetivamente nos grupos, que lideres efetivamente convidam membros a
participação e tomada de decisão no processo [...]
Essa concepção comporta as premissas de um trabalho em grupo na busca pela
“otimização” não de resultados numéricos, mas, de satisfação e objetividade com membros
que estão sendo liderados e pelos líderes que exercem papel crucial no desenvolvimento de
tarefas que em algum momento estará em ambientes como; empresas e outrora em sala de
aula, por exemplo. Todos buscam resultados diferentes, mas, se convergem quando se tratam
de harmonia entre os membros de um grupo.
Nesse contexto, o objetivo desta pesquisa foi investigar quais os tipos de liderança
existentes numa determinada turma da 6ª. Série (período) do curso de administração.
Respondendo dessa forma o seguinte questionamento: De que forma caracteriza-se o estilo de
liderança de uma turma de graduação em administração, segundo a Escala de Colega de
Trabalho Menos Preferido – CTMP de Fiedler?
Procedimentos Metodológicos
Neste trabalho investigou-se as características de lideranças existente numa turma do
sexto período do curso de administração de empresas, numa instituição de ensino superior
privada, sendo a população composta por 26 alunos e a amostra por 25 alunos, considera-se
desta forma a seleção de uma amostra intencional. Destaca-se que a escolha por tal turma
deu-se , por ter-se observado certa convivência entre os alunos, atributo fundamental para que
seja aplicada a escala denominada “escala de colega de trabalho menos preferido” de autoria
de Fiedler, a qual procura evidenciar as características de liderança dos indivíduos.
Valendo-se que esta escala foi conferida através de um questionário distribuído entre os
alunos para que estes os respondessem, e através de suas respostas deu-se a análise dos
resultados
Com o objetivo de validar o tamanho da amostra em relação a população, adotando-se
um erro tolerável de 5%, utilizou-se o método estatístico para o cálculo do tamanho mínimo
da amostra, como seguem descritos nos passos (1) e (2):
Tomando-se para tanto as seguintes descrições:
N – Tamanho da população
n – Tamanho mínimo da amostra
n0 – Uma primeira aproximação para o tamanho da amostra
E0 – Erro Amostral Tolerável
Passo (1): Um primeiro cálculo do tamanho da amostra, determinando-se que o erro
amostral não passe de 5%.
Passo (2): Já que o tamanho da população é conhecido corrige-se o cálculo anterior:
Dessa maneira este estudo configura-se como investigatório e exploratório,
utilizando-se do método indutivo, em que foram utilizados técnicas estatísticas para
interpretação e validação da amostra, com uso do método da determinação do número mínimo
da amostra com erro amostral máximo de cinco por cento. Bem como, utilizou-se a técnica de
documentação indireta a partir da pesquisa em livros, revistas, periódicos e sites na Internet.
Trabalhos em Grupo
Alcântara (1973) apud Vilarinho (1979, p.69) cita que a Dinâmica de Grupos surgiu
como resultado da evolução natural de diferentes correntes pedagógicas, que
progressivamente tentavam dar ao ensino um caráter mais socializante e ativo. Na realidade,
queria combater um ensino formal, livresco e acadêmico, possibilitando ao professor um
desenvolvimento de conteúdos que extrapolassem os limites dos programas estabelecidos
pelas escolas, possibilitando aos alunos a conquista de novos conhecimentos.
Diversos autores, por exemplo, os em tela, abordam a necessidade da interação em
grupo pela construção do conhecimento, aprofundada pelo um ponto de vista da capacitação
de uma linguagem cognitiva aceita por todos os membros que fazem parte deste mesmo
grupo, de uma forma, onde se possa fluir este conhecimento transmitido sem barreiras ou
conflitos internos ou externos e observado as formalidades de ensino que podem bitolar ou
mecanizar o processo de construção de conhecimento, como também, averiguar as possíveis
falhas destas mesmas formalidades que impedem em muitos casos o livre pensamento ou
posicionamento dos alunos, grupos ou líderes por melhorias em tal processo (construção do
conhecimento).
De acordo com Vilarinho (1979), os primeiros estudos sobre grupos foram feitos por
psicólogos a partir da teoria estruturalista da Gestalt, em 1930. A referida teoria analisa a
situação grupal como um todo, como forma própria, dentro do qual os elementos não têm
individualidade. A partir do conhecimento desse todo, surgirá o conhecimento e a
compreensão particular/individualizada.
Os procederes metodológicos dos trabalhos em grupo refletem uma ênfase repetida de
interação discente com total participação docente, quando este assume a postura de partícipe e
tão somente o de condutor do evento. Um bom condutor de performance de trabalhos em
grupos deve ter sempre em mente que as pessoas quando realizam trabalhos grupais passam a
perceber um todo coletivo, ou seja, uma consciência de relação de identidade entre partes.
Conforme Balcells e Martin (1985) o propósito do trabalho em grupo é uma
aprendizagem individualizada, mas é alcançado no âmbito de um pequeno grupo, e na maioria
dos casos por meio de discussão. O professor e aluno trabalham num esforço comum,
mantendo no centro do processo didático a atividade do aluno.
Para um processo organizado da construção do conhecimento deve-se desenvolver no
discente segundo Nérici (1987) a observação, tentativa, experimentação, comparação, seleção,
discriminação, caracterização, identificação, escolha e conclusão. Pode-se entender a
importância da socialização do saber, tendo em vista que a percepção socializada entre pares
torna-se mais consensual, o que para o estudo grupal elimina o trabalho homogêneo da
individualidade, desenvolvendo o processo de interação sócio-ambiental.
As várias abordagens trazidas quanto a formação e organização dos trabalhos em
grupo, alcança os objetivos centrais de um líder, que auxiliam a compreender de uma forma
mais acentuada as linhas teóricas que norteiam o posicionamento da “liderança” em diversos
ambientes sejam eles organizacionais, frente à gestão das empresas no que se diz respeito aos
trabalhos em grupos e dinâmicas elaboradas para atingir metas e na averiguação no processo
de construção de conhecimento a fim de identificar os verdadeiros líderes em sala de aula e
que poderiam auxiliar nesta mesma construção de conhecimento, agora, de uma forma
dinâmica e efetiva, fazendo do aluno o participante em potencial “líder” e corrigindo possíveis
falhas detectadas em sala de aula.
Essa fundamentação da teoria do estudo em grupo nasceu com Kurt Lewin, o que
levou ao desenvolvimento da Dinâmica de Grupos. Parker (1994) afirma que os estudos de
Lewin concentraram-se essencialmente no comportamento de grupos e nas forças que ajudam
a explicar as ações de grupos, auxiliando assim a compreender o que as pessoas fazem para
aumentar a eficácia das equipes.
Para Freire (2000) uma das tarefas mais importantes da prática educativa é propiciar
condições em que os educandos, em suas relações uns com os outros e todos com o professor,
ensaiem a experiência de assumir-se como ser social, capaz de reconhecer-se como sujeito.
Trabalho em grupo pressupõe cooperação, portanto deve-se observar que apenas o fato
de reunir pessoas (alunos) e mandá-los trabalhar em grupo por si só não caracteriza uma
situação de esforços cooperativos (JOHNSON, JOHNSON e SMITH, 1998; KISS 2006). O
sucesso de um grupo depende, dentre outros fatores, da abordagem do mediador, incentivador,
ou líder, pois suas atitudes incentivarão os membros participantes a alcançarem os objetivos
propostos.
Contudo, a liderança surge não de mecanismos de construção do saber, ou seja, de um
aprendizado em sala ou de conhecimentos que são transmitidos sejam teóricos ou empíricos, a
fim de que o individuo venha dominar a essência de um líder, mas, nasce com o próprio
individuo sendo genético essa capacidade ou não advinda de uma possível capacitação.
Liderança é um conceito escorregadio e ilusório, que deixa perplexos
mesmo os cientistas sociais. Após estudar mais de 3.000 livros e artigos
sobre liderança, escrito ao longo dos últimos quarenta anos, certo
pesquisador concluiu que não se sabe muito mais a respeito desses assuntos
hoje em dia do que se sabia quando toda a confusão teve início (Clemens,
J.K & Mayer, D.F, 1989, p. 13 e 14 Apud CESPEDES).
Existe, pois, uma abordagem de conceito ilusório para questão tratada “liderança”, é
mistério conforme em tela a sua interpretação, tendo em vista a complexidade de formar uma
doutrina quanto ao que seria um verdadeiro líder ou como se pode forma um líder. Segundo
Fiedler (1967) a muitas a preocupações na formação de um líder se dava desde a época de
Platão na Grécia Antiga, onde se tinha preocupações e discussões sobre a adequada educação
que poderia se dar aos líderes políticos, por exemplo.
A Teoria Contigencial da Liderança de Fiedler - Estudo de Caso
Este trabalho buscou realizar uma pesquisa sobre características de liderança de
estudantes da graduação de um curso de administração, através da utilização de uma Escala,
criada por Fred E. Fiedler, denominada Least Preferred co-worker scale, a qual foi
denominada neste estudo de Escala do Colega de Trabalho Menos Preferido – CTMP,
constante na Tabela 1. Para tanto se adaptou o estudo de Fiedler, aplicando-o, para observar as
características de liderança dessa turma, em nível de trabalho em grupo.
Como é possível observar, a escala é composta por 16 atributos, e cada um possui uma
pontuação entre 1 e 8, e a análise é feita a partir do somatório dos pontos. Sendo assim,
pede-se a uma pessoa para pontuar essas características, de um indivíduo com quem este não
tenha trabalhado muito bem. Sendo através do somatório da pontuação obtida que se realiza a
avaliação dos indivíduos, bem como obter as características de liderança do respondente.
Por essa escala o autor procurou mensurar a motivação do líder, dar uma indicação da
complexidade do pensamento de indivíduos, como também uma indicação das metas pessoais
que os motiva para liderarem.
Dai advém o entendimento sobre a importância da identificação das lideranças pelo
professor para que seja estabelecida a melhor forma de obtenção de resultados positivos na
dinâmica da construção do conhecimento. A missão do professor não seria transformar o
índice de CTMP dos alunos, mas demonstrar a eles que o desenvolvimento de habilidades que
os capacitariam a exercer melhor a liderança mudando seus estilos de acordo com os
liderados.
Tabela 1 - Escala do colega de trabalho menos preferido
Pensar na pessoa que você trabalha menos bem. Ele pode ser alguma pessoa com que você trabalha
agora, ou alguma pessoa que você conheceu no passado. Ele não precisa ser a pessoa que você menos
gosta, mas deve ser a pessoa com quem você tem mais dificuldade em realizar um trabalho. Descreva
esta pessoa como ele aparece para você.
Agradável
___:___:___:___:___:___:___:__
Desagradável
Amigável
___:___:___:___:___:___:___:__
Hostil
Rejeitar
___:___:___:___:___:___:___:__
Aceitar
Útil
___:___:___:___:___:___:___:__
Frustrante
Desentusiástico ___:___:___:___:___:___:___:__
Entusiástico
Tenso
___:___:___:___:___:___:___:__
Relaxado
Distante
___:___:___:___:___:___:___:__
Fechado
___:___:___:___:___:___:___:__
Frio
___:___:___:___:___:___:___:__
Cooperativo
___:___:___:___:___:___:___:__
Suportável
___:___:___:___:___:___:___:__
Enfadonho
___:___:___:___:___:___:___:__
Brigão
Autoconfiante
Eficiente
Triste
___:___:___:___:___:___:___:__
___:___:___:___:___:___:___:__
___:___:___:___:___:___:___:__
Caloroso
Não-Cooperativo
Hostil
Interessante
Harmonioso
Hesitante
Ineficiente
Alegre
___:___:___:___:___:___:___:__
Fonte: Adaptado de Least Preferred co-worker scale - Fred E. Fiedler (1967)
Vale ressaltar que Fiedler caracteriza o estilo de liderança dos indivíduos a partir de
três níveis de pontuação denominados, baixo, médio e alto. Os quais dispõem-se na Tabela 2,
conforme somatório:
Tabela 2 – Classificação do Nível de CTMP
Total da Pontuação
Nível de CTMP
00├ 64
Baixo
64├ 96
Médio
96├ 128
Alto
Fonte: Própria
Tendo entendido as classificações do Nível de CTMP, pode-se observar como Fiedler
caracteriza os indivíduos que compõem cada um desses:
Um indivíduo que descreve seu ou sua colega de trabalho menos preferido
em muito negativo e em rejeição (um baixo CTMP) mostra de fato as
pessoas com quem ele ou ela não podem trabalhar – em efeito, “Se eu não
posso trabalhar com você, você não é nada bom!” Isto é o típico teste padrão
de uma pessoa que, quando forcada a fazer uma escolha, opta primeiramente
por fazer suas tarefas e preocupa-se sobre suas relações inter-pessoais
depois. Alguém que descreve até seu colega de trabalho menos preferido em
condições relativamente mais positivas em efeito olha para o individual não
só como um colega de trabalho mas também como uma pessoa que poderia
caso contrário ter algo aceitável, se não admiráveis, características. O líder
com CTMP alto vê fecha relações inter-pessoais como um requisito para
realização de tarefa (tradução nossa).
Sendo assim, pela escala de Fiedler (CTMP), pode-se investigar não apenas a visão
que se tem de um colega em relação ao outro em um ambiente de trabalho em grupo, mas, seu
objetivo principal é avaliar ou investigar o próprio indivíduo que responde ou dá o seu
posicionamento em relação ao seu colega de trabalho. Nesta visão entende-se que pela
concepção de Fiedler, as pessoas observam questões relativas aos trabalhos para depois
pensarem na pessoalidade entre cada indivíduo em relação ao grupo. Contudo, pode-se obter
líderes com alto, médio ou baixo CTMP sendo interessante estar em níveis medianos.
Muitos indivíduos têm alto CTMP ou baixo CTMP das pessoas, mas caem em um
lugar mais próximo ao centro da escala do CTMP. Fiedler descreve o líder intermediário
como segue:
...cognitivamente mais complexo, pouco autoritário ou condescendente,
pouco preocupado com respostas socialmente desejáveis, e mais crítico e
orientador de tarefas do que os que têm alto ou baixo CTMP. Ele parece
também ser um pouco mais preocupado com competência pessoal e um
pouco menos com calor pessoal na seleção deste companheiros do trabalho,
conseqüentemente menos interessado em time de trabalho (tradução nossa).
Os elementos do modelo da teoria contigencial de liderança de Fiedler é uma tentativa
de avaliação dos tipos de liderança apresentada em um grupo estudado, pensa-se que alguns
líderes parecem ser mais capazes de atuar em determinadas situações e apresentam
dificuldades em obter melhores resultados em outras. A pesquisa de Fiedler especificamente
buscou classificar diferentes situações em termos de favorecimento para o líder. Segundo
Fiedler (1964) a forma como uma situação pode ser favorável ou desfavorável para o líder
pode ser relacionada a três fatores chaves:
1. A qualidade do relacionamento entre o lider e os seguidores. Quando as relações são
boas (por exemplo, o líder é confiante, respeitado, e querido), o líder encontra nisso
facilidade para exercer influência e autoritarismo do que se as relações não são boas (por
exemplo, o líder não é querido e desconfiado). Fiedler tem dito que “pesquisas tem
mostrado que isto é sem dúvida a mais simples e importante dimensão” em avaliar
favorecimento de uma situação para o líder.
2. O grau para que a tarefa seja bem estruturada. Em alguns casos, as metas são
especificas, os passos na tarefa são definidos, e o modo adequado para conseguir é um
assunto de conhecimento técnico. Em muitos casos, contudo, as tarefas são ambíguas
umas podem não ser certas como para organizar o trabalho, e o procedimento adequado é
problemático. Nas escolas, por exemplo, existe a diferença entre a organização de um
plano emergencial para a evacuação para a construção e aperfeiçoamento da disciplina na
escola.
3. Poder da posição do líder. Estas referências são para até que ponto o líder é prerrogativas
são investidas como o direito de contratar, despedir, dar ou reter aumentos de pagamento,
promover, designar novamente, e castigar ou repreender.
Esses três fatores de “favorecimento situacional” podem ser organizados em oito
combinações possíveis, como mostrado na tabela 4 , e, por causa da simplicidade, podem ser
reagrupados em categorias “muito favoráveis”, “favorecimento intermediário”, e
“desfavorável”. Pesquisas extensas suportam a contenção que o método de avaliação de
Fiedler, o favorecimento de situações para o líder, é útil em sugerir o estilo de liderança mais
agradável para ser efetivo em várias situações. Isto é sumarizado na tabela 5
Tabela 4 – Categorias de “Situações favoráveis“ no modelo de liderança de Fiedler. Baseado no Fred E.
Fiedler, A theory of Leadership Effectiveness (New York: McGrawn-Hil Book Company, 1967), P. 146
Muito Favorável
Favorecimento
Intermediário
Desfavorável
1
2
3
4
5
6
7
8
Relações Líder-Membro
Bom
Bom
Bom
Bom
Pobre
Pobre
Pobre
Pobre
Estrutura da Tarefa
Alto
Alto
Baixo
Baixo
Alto
Alto
Baixo
Baixo
Posição de Poder
Forte
Fraco
Forte
Fraco
Forte
Fraco
Forte
Fraco
Fonte: Adaptado de Fiedler (1967)
Nessa tabela podem-se observar, conforme denotado, as 8 (oito) combinações
possíveis de favorecimento do líder, sendo interpretadas da seguinte forma.
· Situação Muito favorável: O líder está em situação muito favorável quando
consegue ter boa relação com os membros do grupo e ao mesmo tempo ter uma
estrutura da tarefa alta, ou seja tarefas determinadas, e uma alta posição de poder.
Ou ainda, quando tiver boa relação entre os membros do grupo e alternar entre
estrutura de tarefa alta e posição de poder fraca, ou estrutura de tarefa baixa e forte
posição de poder.
· Situação de Favorecimento Intermediário: Neste caso o líder encontra-se em
situação de favorecimento intermediário quando tiver bom relacionamento com os
membros do grupo e baixa estruturação de tarefas e fraca posição de poder. Com
também quando a sua relação com os membros do grupo for fraca, mas possui alta
estrutura dos trabalhos, com posição de poder forte ou fraca.
· Situação Desfavorável: Ocorre quando o líder não possui boa relação com os
membros do grupo e a sua estruturação de tarefas é baixa, valendo que a posição de
poder pode ser forte ou fraca.
Entendido as Categorias de “Situações Favoráveis” dos líderes trazidas por Fiedler,
evidencia-se na Tabela 5 a sugestão deste autor para o estilo de liderança que o líder deve
utilizar para maior eficácia em situações de contingências.
Tabela 5 – O modelo contingencial de Fiedler utiliza uma análise da variação situacional para sugerir qual é o
estilo que o líder deve utilizar para maior eficácia.
Situações em Contingência
A
B
Favorecimentos
Estilo de liderança mais efetivo
C
Posição de Estrutura Relativa
Poder do das Tarefas
Líder
R e l a ç ã o Favorecimento
com os da
Situação
membros para o Líder
Estilo de liderança do Líder
Forte
Estruturado
Bom
Favorável
Trabalho Orientado (baixo CTMP)
Fraco
Estruturado
Bom
Favorável
Trabalho Orientado (baixo CTMP)
Forte
Desestruturado
Bom
Favorável
Trabalho Orientado (baixo CTMP)
Fraco
Desestruturado
Bom
Favorável
Relações Orientadas (Alto CTMP)
Forte
Estruturado
Pobre
Intermediário
Relações Orientadas (Alto CTMP)
Fraco
Estruturado
Pobre
Intermediário
Relações Orientadas (Alto CTMP)
Forte
Desestruturado
Pobre
Intermediário
Relações Orientadas (Alto CTMP)
Fraco
Desestruturado
Pobre
Intermediário
Trabalho Orientado (baixo CTMP)
Fonte: Adaptado de Fiedler (1967)
A Tabela 5 evidencia-se como devem ser as características no que diz respeito a
Posição de Poder do Líder, a Estrutura Relativa das Tarefas, a Relação com os Membros, para
que na situação de contingência ele tenha uma Situação Favorável ou Intermediária, levando
em consideração o estilo de liderança do líder.
Como a referida tabela mostra, ambas situações: favoráveis e desfavoráveis. A Lógica
dessa generalização se torna clara se for seguido uma situação. Por exemplo, pensando
quando a situação é altamente desfavorável para o líder – uma tarefa orientada também é
exigida. Com o poder dele ou dela já enfraquecido, pouco suporte vem do grupo, e com uma
tarefa a realizar nas mãos. Apenas uma direção determinística que parta de uma orientação
sobre a necessidade de realizar a tarefa poderá estabelecer uma mudança no grupo,
promovendo a atenuação da negatividade de seu relacionamento com mesmo se a tarefa for
realizada satisfatoriamente.
Mas em circunstâncias moderadamente favoráveis, especialmente quando o bom
relacionamento com o grupo fortalecerá a efetividade do líder, o estilo de relacionamento
orientado é indicado. Fiedler (1967) afirma:
Performance de liderança depende muito tanto da organização como ela depende
muito dos atributos que o líder possua. Exceto talvez por um caso incomum, isto é
simplesmente insignificante para fala de uma líder eficaz ou um líder ineficaz, nós
podemos falar apenas de um líder que tenda a ser efetivo em uma situação e ineficaz
em outra. Se nós quisermos um incremento organizacional e um grupo efetivo nós
devemos aprender não só como treinar líderes mais eficazmente, mas também como
construir um ambiente de organização em que o líder pode apresentar bem.
Por causa do CTMP mensurar certos aspectos da estrutura motivacional dos indivíduos
que estão com suas características de personalidade estável é difícil transformar por
treinamentos. Para Fiedler o pensamento de liderança não deve ter como meta de treinamento
a transformação básica do CTMP dos indivíduos, mas, prover a eles as habilidades que
capacitam para acrescentar a análise do favorecimento da situação em termos de seu estilo de
liderança.
Para o estudioso estes programas deveriam ensinar (1) os modos de se dar bem melhor
com os subordinados, (2) modos de rotinas de manejo administrativos mais eficazmente, (3)
conhecimento técnico necessário para tomada de decisão, e – não menos importante – (4)
Como avaliar o favorecimento de várias situações. O intento de tal treinamento poderia ser
para suplementar as experiências como um importante fator em ajudar o líder para controle de
situações favoráveis ou desfavoráveis em termos dos estilos deles ou delas.
Por exemplo, um baixo CTMP (que é alto nível tarefa-orientada) o líder poderia ser
ensinado para ver que é o natural dele ou dela, e assim saber que com o seu estilo de liderança
altamente diretiva é improvável ser produtivo em situações em que a posição de poder é fraca
e a tarefa é debilmente estruturada.
Uma possibilidade para maior eficácia poderia ser a troca desse estilo para negociar
com essas contigências, mas o modelo de Fiedler sugeriria, ao invés dessa troca, buscar uma
forma de posição de poder crescente, ou reestruturar a tarefa para fazer com que o seu poder
na situação seja mais favorável, ou ainda, reestruturando a tarefa, fazendo com que a situação
seja mais favorável para um estilo de liderança com baixo CTMP.
O Alto CTMP poderia precisar aprender principalmente que quando a situação é
desfavorável para os estilo deles, eles devem transformar a situação em favor do seu estilo. Na
situação em que (1) as relações dos líderes membros são pobres, (2) os trabalhos não são
estruturados, e (3) o poder de posição do principal é fraco, caso ele faça muitas perguntas aos
liderados, estes últimos poderiam pensar que ele é permissivo e sem poder de decisão. Neste
caso o líder deveria incrementar posições de poder a fim de alcançar seus objetivos.
Denotado sobre como caracterizar o estilo de liderança, segundo a escala de Colega de
Trabalho Menos Preferido – CTMP de Fiedler, bem como evidenciado como este autor a
interpreta e a como deve se tratar em situações de contingência para os líderes. Este trabalho
traz evidenciada adiante a aplicação dessa escala conforme explicado no início deste.
A aplicação da Escala e análise dos resultados
Para este trabalho aplicou-se a Escala do Colega de Trabalho Menos Preferido –
CTMP no sexto período da graduação em Administração de uma Instituição de Ensino
Superior Privada, composta por uma população de 26 estudantes. Escolheu-se esta turma por
ter-se observado uma maior convivência entre eles, já que o sexto período representa o
terceiro ano do curso, ou ainda terceiro ano de convivência na graduação, entendendo-se que
já há certo conhecimento e experiências vividas entre eles em nível de trabalhos em grupos.
Para mensuração dos resultados foi realizada uma observação de quais os scores totais
(pontuação) postos pelos alunos, e utilizando-se de métodos estatísticos foi realizada a análise
dos dados, através de análise de freqüência e proporção. Tendo-se aplicado a pesquisa uma
amostra de 25 alunos da população de 26 alunos.
Com o objetivo de validar o tamanho da amostra em relação a população, adotando-se
um erro tolerável de 5%, utilizou-se o método estatístico para o cálculo do tamanho mínimo
da amostra, como seguem descritos nos passos (1) e (2):
Tomando-se para tanto as seguintes descrições:
N – Tamanho da população
n – Tamanho mínimo da amostra
n0 – Uma primeira aproximação para o tamanho da amostra
E0 – Erro Amostral Tolerável
Passo (1): Um primeiro cálculo do tamanho da amostra, determinando-se que o erro
amostral não passe de 5%.
Passo (2): Já que o tamanho da população é conhecido corrige-se o cálculo anterior:
Dessa forma, entende-se a amostra adotada de 25 alunos, para um erro tolerável de
5%, é satisfatória, já que está acima do tamanho mínimo da amostra calculado.
Tendo explicitado sobre a validade da amostra apresenta-se na Tabela 6 – Distribuição
de Freqüência do Nível de CTMP os resultados obtidos da aplicação da Escala na referida
turma de graduação.
Tabela 6 - Distribuição de Freqüência do Nível de CTMP
Distribuição de Freqüência da Amostra
Score
Nível de
Freqüência Percentual CTMP
000├16
0
0%
Baixo
016├ 32
4
16,00%
Baixo
032├ 48
7
28,00%
Baixo
048├ 64
7
28,00%
Baixo
064├ 80
5
20,00%
Médio
080├ 96
1
4,00%
Médio
096├ 112
1
4,00%
Alto
112├ 128
0
0,00%
Alto
128├
0
0,00%
Alto
Total
25
100,00%
-
Média
53,55
Mediana
55
Variância
315,59
Desvio Padrão
17,76485
Fonte: Própria
Conforme dados dispostos na Tabela, pode-se observar que 72% dos estudantes
possuem um CTMP Baixo, 24% CTMP Médio, e 4% têm alta pontuação. Observa-se que a
média dos somatórios obtidos corresponde ao total de 53,55 e a mediana 55, ambas
correspondendo a um CTMP baixo. Tem-se também que o Desvio Padrão da turma está em
aproximadamente 17,77, ou seja a dispersão do score da amostra desvia-se cerca de 17,77
pontos da média.
Tomando ainda os dados da tabela 6, pode-se observar que a maior parte dos
integrantes do grupo possuem características de liderança um alto nível de estruturação de
tarefas. Evidenciando, segundo Fiedler, que esses mostram de fato as pessoas com quem ele ou
ela não podem trabalhar – em efeito, evidenciando que os mesmos optam primeiramente por fazer
suas tarefas e preocupa-se sobre suas relações interpessoais depois.
Tomando a Teoria Contigencial da Liderança de Fiedler, entende-se que desta forma o
professor, para preparar os alunos para momentos de contigências, deve ter uma posição de
estimular a busca de uma forma de posição de poder crescente, ou da reestruturação da tarefa
para fazer com que a situação seja mais favorável, ou ainda, reestruturando a tarefa, fazendo
com que a situação seja mais favorável para um estilo de liderança com fraca posição de
poder, escala de colega de trabalho menos preferido de Fiedler.
Conclusão
Diante do objetivo proposto por este trabalho, investigar quais os tipos de liderança
existentes numa determinada turma da 6ª série do curso de administração, a partir da Teoria
Contigencial da Liderança de Fiedler, utilizando-se para tanto a aplicação de um questionário
contendo uma escala por ele constituída, denominada escala de Colega de Trabalho Menos
Preferido – CTMP.
Observou-se com isso que tais alunos possuem característica de liderança com tarefa
orientada, ou seja, as maiorias, 72% (setenta e dois por cento), dos alunos deram uma
pontuação baixa aos seus colegas de trabalho menos preferidos, mostrando de fato as pessoas
com quem não podem trabalhar, configurando-se, segundo Teoria em questão, que essas
pessoas quando forçadas a fazer uma escolha, optam primeiramente por fazer suas tarefas e
preocupa-se sobre suas relações interpessoais depois.
Por fim denota-se também sobre a utilização da Teoria Contigencial de Fiedler, poder
ser uma usual e importante ferramenta utilizada para que o professor possa conhecer as
características de liderança dos alunos. E, dessa forma, estimulá-los ao desenvolvimento de
soluções em situações de contigências, sem que percam suas características de liderança.
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