Carla ulhoa andré
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Carla ulhoa andré
Goiânia, 15 março de 2008. Ofício de Encaminhamento de artigo Encaminhamos nosso artigo, cujo título é “Plano de ampliação e reestruturação do serviço de emergência do município de Paracatu – MG” para que possa ser avaliado e publicado. Eu, Marislei de Sousa Espíndola Brasileiro, enfermeira, residente à Rua T – 37 nº 3832, edifício Capitólio, apto. 404, setor Bueno, e-mail: [email protected], fone (62) 3223-4018, autorizo a publicação do presente estudo e assino:____________________________________________________________. Eu, Iza Furtado de Souza, enfermeira, residente à Rua Sete de Setembro nº 406 – Bairro Alto do Córrego, Paracatu – MG, e-mail: [email protected], fone (38) 3671-2713, autorizo a publicação do presente estudo e assino:____________________________________________________________. Eu, Jussara Vieira de Oliveira, enfermeira, residente à Avenida Santos Dumont nº 895 – Bairro Centro, Lagoa Grande – MG, 3816-1265, autorizo a e-mail: [email protected], fone (34) publicação do presente estudo e assino:____________________________________________________________. Eu, Luciana Alves Brito, enfermeira, residente à Praça Leopoldo Faria nº 58 – Bairro Centro, Paracatu- MG, e-mail: [email protected], fone (38) 3671-6030, autorizo a publicação do presente estudo e assino:____________________________________________________________. Eu, Sibelle Lourenço de Brito, enfermeira, residente à Rua Rio Grande do Sul nº 634, Bairro Centro, Paracatu – MG, e-mail: [email protected], fone (38) 3671-2308, autorizo a publicação do presente estudo e assino:____________________________________________________________. Sem mais para o momento, agradecemos e nos colocamos a disposição para dirimir quaisquer dúvidas. 2 Plano de Ampliação e Reestruturação do Serviço de Emergência no Município de Paracatu- MG¹ Expansion and Restructuring Plan for the Emergency Department of the Town of Paracatu Plano de Ampliación y Reestructuración del Servicio de Emergencia en el Municipio de Paracatu Iza Furtado de Souza²; Jussara Vieira de Oliveira²; Luciana Alves Brito²; Sibelle Lourenço de Brito2; Ms Marislei Brasileiro3 Souza IF, Oliveira JV, Brito LA, Brito SL, Brasileiro M. Plano de Ampliação e Reestruturação do Serviço de Emergência no município de Paracatu - MG Centro de Estudos de Enfermagem e Nutrição- 2008, setembro. Resumo: Estudo de caráter exploratório-descritivo, baseado em uma pesquisa teórica com o objetivo de elaborar um plano de ampliação e reestruturação do serviço de emergência no município de Paracatu- MG. Verificamos que a maioria das publicações, 21,7%, converge para o fato da importância da elaboração de um plano de ações para organização do serviço garantindo melhor assistência no setor urgência e emergência, e que 11,7% afirmam que há a necessidade de discussão, implementação, formulação e avaliação de políticas públicas. Através desta abordagem, foi possível evidenciar a importância da reestruturação do serviço de emergência enfocando o controle da qualidade no atendimento, humanização, capacitação da equipe, triagem de acolhimento com classificação de risco através das cores (azul, verde, amarelo e vermelho) e implementação da assistência de enfermagem, visando à melhoria do serviço emergencial desta cidade. DESCRITORES: administração, emergência, municipal. ¹Artigo apresentado ao curso de especialização em Urgência e Emergência do Centro de Estudos de Enfermagem e Nutrição – Goiânia-Goiás² Enfermeiros especialistas em Urgência e Emergência – e-mail: [email protected]; [email protected]; [email protected].³Enfermeira, [email protected] mestre em enfermagem, [email protected]; docente do CEEN – e-mail: 3 Abstract: A study of the exploratory-descriptive character based on a theoretical investigation meant to draw up an expansion and restructuring plan for the Emergency Department of the Town of Paracatu MG. The results indicated that the majority of the publications, 21,7% , point out the importance of drawing up an action plan in order to organize the department, guaranteeing a better assistance in the emergency department and that 11,7% claim that there is a need for discussion, implementation, formulation and evaluation of the public politics. Through this approach, we could emphasize the importance of a restructuring of the Emergency Department, focusing on the control of the assistance quality; humanization, training of the personnel, a triage of the assistance according to the level of risk classified by colors (blue, green, yellow, red) and implementation of nursing training, intended to improve the emergency department of this town. KEY WORDS: Administration, emergency, municipal Resumen: Estudio del carácter exploratorio-descriptivo, basado en una investigación teórica con el objetivo de elaborar un plan de ampliación y reestructuración del servicio de emergencia del municipio de Paracatu MG. Comprobamos que la mayoría de las publicaciones, un 21,7%, resaltan la importancia de la elaboración de un plan de acción para organizar el servicio, garantizando una mejor asistencia en el sector de urgencias y emergencias y que un 11,7% afirman que existe una necesidad de discusión, implementación, formulación y evaluación de las políticas públicas. Mediante este enfoque, fue posible evidenciar la importancia de la estructuración del servicio de emergencia, haciendo hincapié en el control de calidad de la asistencia; humanización, capacitación del equipo, selección de la asistencia según una clasificación de riesgos a través de colores (azul, verde, amarillo, rojo) e implementación de asistencia de enfermería, buscando mejorar el servicio de emergencia de esta ciudad. DESCRIPTORES: administración, emergência, municipal 4 1 Introdução O interesse em estudar a respeito da ampliação e reestruturação do serviço de atendimento emergencial no município de Paracatu-MG foi norteado por experiências vividas pelas autoras no serviço público desta cidade, desempenhando as funções de enfermeiras, atuantes em Pronto Socorro (PS), Programa de Saúde da Família (PSF) e Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), onde encontraram dificuldades em situações de urgência e emergência tanto no atendimento pré-hospitalar quanto no Hospitalar. Essa inquietação tornou-se, ainda, mais evidente no decorrer do curso de pós- graduação de urgência e emergência quando as autoras obtiverem um maior conhecimento a respeito do tema em discussão e, trocas de experiências com outros municípios no que se refere urgência e emergência. A área de urgência e emergência constitui-se em um importante componente da assistência à saúde. Considerando a crescente demanda por serviço na área de emergência nos últimos anos, o crescimento do número de acidentes e da violência urbana e a insuficiente estruturação da rede, são fatores que têm contribuído decisivamente para a sobrecarga de serviços de urgência e emergência disponibilizados para o atendimento da população, transformando-a numa das mais problemáticas áreas do sistema de saúde(1). A assistência às urgências se dá, ainda hoje, predominantemente, nos serviços que funcionam exclusivamente para este fim - tradicionais prontos socorros - estando estes adequadamente estruturados e equipados ou não. Abertos nas 24 horas do dia, acabam por funcionar como “porta de entrada” do sistema de saúde, acolhendo pacientes de urgências propriamente ditas, pacientes com quadros percebidos como urgências, pacientes desgarrados da atenção primária e especializada e as urgências sociais(2). Tais demandas misturam-se nas unidades de urgências superlotando-as e comprometendo a qualidade da assistência prestada a outras necessidades da população. Essa realidade assistencial é, ainda, agravada por problemas populacionais destes serviços como, por exemplo, a falta de triagem de risco acarretando, muitas vezes, prejuízo aos pacientes(1). Os estabelecimentos de PS e ou pronto atendimento (PA), públicos ou privados, devem ser estruturados para prestar atendimento às situações de urgência e emergência devendo garantir todas as manobras de sustentação da vida e condições de dar continuidade à assistência no local ou em outro nível de atendimento diferenciado(3). A maioria das pessoas que entram em um serviço de emergência, na maior parte das vezes, não está esperando por esta situação; geralmente são pessoas jovens, vítimas de traumatismo ou doenças clínicas agudas. A procura pelo PS também é feita por indivíduos portadores de enfermidades crônicas ou por pessoas que já experimentaram internações anteriores. Alguns procuram o serviço de PS por conta 5 própria, porém a grande maioria vem até este serviço através de familiares ou pelos serviços de resgate(2). Agravos decorrentes de acidentes de trânsito, de trabalho, domésticos e violência constituem a primeira causa de mortalidade na faixa etária entre 05 e 49 anos e a terceira causa de mortalidade, em geral, na maioria das cidades brasileiras. É sabido que, quanto antes o atendimento for prestado, melhor será a probabilidade de sobrevida da vítima e diminuição das possíveis seqüelas(4). Pesquisas do Ministério da Saúde alertam para os problemas existentes em parcerias com as Secretarias de Saúde dos Estados e Municípios onde têm contribuído para reversão desse quadro amplamente desfavorável a assistência da população como: incentivo do acolhimento com classificação de risco, Programa de Apoio a Implantação de Sistemas Estaduais de Referência Hospitalar em Atendimento de Urgência e Emergência e assistência Pré- Hospitalar(5). O atendimento Pré- Hospitalar é, por definição, qualquer assistência realizada fora do ambiente hospitalar, utilizando meios e recursos disponíveis com resposta adequada à solicitação(3). A violência urbana e os aumentos de mortes e seqüelas causadas por traumas advindos de causas externas aproximaram este conceito da sociedade civil propiciando a criação de serviços de atendimentos pré-hospitalares, inicialmente vinculados às autoridades militares (corpo de bombeiros). Atualmente, o atendimento pré- hospitalar é entendido como uma atribuição da área de saúde sendo vinculado à Secretaria de Estado da Saúde e à Secretaria Municipal de Saúde(3). A regulamentação dos serviços de atendimento pré-hospitalar no Brasil ocorreu por meio da Portaria 2.048/GM, Ministério da Saúde, de 05 de Novembro de 2002, caracterizando o atendimento pré-hospitalar em: Pré-hospitalar Fixo e Pré-hospitalar Móvel(1). Pré-hospitalar Fixo prestado por um conjunto de unidades de saúde – PSF, Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), Ambulatórios, CAPS e Unidades Não Hospitalares. E o atendimento Pré-hospitalar Móvel é vinculado a uma central de regulação de urgência e emergência - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), acolhe os pedidos de ajuda médica de cidadãos acometidos por agravos à saúde de natureza clínica, psiquiátrica, cirúrgica, traumática, obstétrica, ginecológica, com acesso telefônico gratuito, pelo número nacional 192, de uso exclusivo das centrais de regulação médica de urgência do SAMU. Por sua atuação, o SAMU constitui-se num importante elo entre os diferentes níveis de atenção do sistema de saúde(1). A implantação de redes regionalizadas e hierarquizadas de atendimentos, além de permitir uma melhor organização da assistência é elemento indispensável para que promova a universalidade do acesso e a equidade de alocação de recursos e a integralidade na atenção prestada. Assim, torna-se imperativo estruturar os sistemas 6 estaduais de urgência e emergência de forma a envolver toda a rede assistencial, desde a pré-hospitalar até a rede hospitalar de alta complexidade(5). A partir dessas observações nota-se a necessidade de ampliar e reestruturar o serviço de assistência emergencial neste município, uma vez que há superlotação no pronto socorro, atendimento móvel inadequado e insuficiente, falta de adequação física e reconhecimento dos PSFs e Centros de saúde como portas de urgência para a população, pouca qualificação de recursos humanos e, ainda, deficiência no acolhimento por classificação de risco. Desta forma, surge o questionamento: Como ampliar e reestruturar o serviço emergencial no município de Paracatu-MG de acordo com as diretrizes preconizadas pelo Ministério da Saúde através da Portaria 2048/GM? Diante do exposto, faz-se necessário este estudo na certeza de que este contribuirá para melhorar o serviço de atendimento emergencial desta cidade. 2 Objetivo Elaborar um Plano de Ampliação e Reestruturação do Serviço de Atendimento Emergencial do Município de Paracatu-MG. 3 Materiais e Métodos O trabalho científico em questão tratou-se de um estudo exploratório-descritivo que é um estudo que tem por objetivo analisar completamente determinado fenômeno, e pode apresentar descrições quantitativas e/ou qualitativas para o acúmulo de informações(6). É uma pesquisa teórica por abordar análise ou síntese de conhecimento, que consiste segundo o autor em uma pesquisa bibliográfica que é um apanhado geral sobre os principais trabalhos já realizados, revestidos de importância dada a relevância do tema. A obtenção dos dados se deu através de dois aspectos: fontes primárias que é a pesquisa documental e fontes secundárias que é a pesquisa bibliográfica(7). 3.1 Pesquisa Bibliográfica Após a definição do problema de pesquisa foi realizada uma busca em bases virtuais especificamente na bireme, sendo realizada também pesquisa em biblioteca convencional e consulta no plano municipal de Paracatu-MG. Para a construção da caracterização do município, as causas de mortalidade e a situação do município. Após a identificação dos artigos, procedeu-se a leitura dos títulos dos mesmos para uma seleção 7 inicial, depois de realizada a leitura analítica do corpo dos artigos e a essência dos mesmos para a construção da análise. Pesquisaram-se artigos e resumos publicados na Scielo, Medline, Lilacs, que se aproximaram do tema ampliação e reestruturação do serviço de emergência, nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola. Foram acessados nos artigos elementos que identificaram o perfil dos mesmos e a visão dos diversos autores a respeito do tema discutido. O passo seguinte foi elaboração de um plano de ampliação e reestruturação do serviço emergencial de Paracatu-MG, conforme os resultados a seguir: 4 Resultados e Discussão Ao se pesquisar a biblioteca virtual de saúde utilizando-se as palavras chaves: administração, emergência, municipal, encontramos 60 publicações, excluindo-se aquelas anteriores a 2002. Observa-se que houve maior freqüência de publicações na Medline totalizando 45% das fontes pesquisadas. Com relação ao ano, em 2007 houve uma maior freqüência, atingindo 23,3% das publicações; 18,3% das publicações foram encontradas em Revistas Médicas, com maior freqüência. Quanto ao idioma, 50% artigos foram publicados na língua portuguesa. O tipo de estudo com maior predominância foi o estudo qualitativo com 45% das publicações. Com relação ao resultado, 27,1% apontam para a importância da elaboração de um plano de ações com abordagem multidisciplinar, de forma a atender a necessidade interna da instituição com melhor organização do serviço garantindo uma melhor assistência à população, principalmente no que se refere ao atendimento emergencial. 4.1 Caracterização do Município de Paracatu-MG Em meados do século XX, com a construção de Brasília, a região tomou impulso e Paracatu beneficiou-se da sua situação às margens da BR 040. A modernidade chegou trazendo inúmeras transformações, que vão desde um incremento da economia até uma mudança de mentalidade que inclui novos valores, nova arquitetura e novo estilo de vida, porém, aliada à modernidade, surgem também os problemas do mundo moderno como a violência, doenças e a falta de estrutura social para atender a uma nova demanda(8). A Extensão territorial do município é 8.232 km2. De acordo com o último censo, realizado em 2006, o município conta com uma população de 75.216 habitantes, sendo 63.014 na zona urbana e 12.212 na zona rural(8). 8 Com relação à composição do sistema de saúde, o município conta com: 02 Hospitais, 11 Unidades de Saúde da Família, 04 Centros de Saúde zona urbana, 03 Postos de Saúde zona rural, 01 Centro de saúde da criança e da mulher, 02 Unidades Móveis de Saúde, 04 Ambulâncias, 45 Consultórios Particulares, 21 Farmácias/drogarias, 05 Clínicas. Com relação aos recursos humanos da área da saúde existentes no serviço público, o município conta com: 63 médicos, 20 enfermeiros, 18 odontólogos, 08 bioquímicos, 02 assistentes social, 03 fisioterapeutas, 04 psicólogos, 1 farmacêutico, 1 terapeuta ocupacional, 102 auxiliares de enfermagem, 24 auxiliares de serviço de saúde, 03 técnicos em radiologia, 03 técnicos de laboratório, 05 agentes administrativo, 83 agentes comunitários de saúde(8). 4.1.1 Principais causas de morbimortalidade em Paracatu-MG De acordo com levantamento de dados no plano de saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Paracatu-MG no ano de 2004, constatou-se que as causas de óbitos com maior freqüência em menores de 1 ano foram: hipóxia intra-uterina, afecções respiratórias do período perinatal e pneumonias perfazendo 11,43%. Na faixa etária de 1 a 4 anos as principais causas foram: insuficiência respiratória, intoxicação exógena e atropelamento com 25%. Entre 5 a 14 anos as principais causas foram: neoplasias 50%, insuficiência respiratória, paralisia cerebral, atropelamento e intoxicação exógena perfazendo 25% cada. Afogamento e acidente com veículos, ambos 10%. Na faixa etária de 15 a 24 anos, acidente automobilístico, 27,27%, estrangulamento e enforcamento, 18,18%. Na faixa etária de 25 a 44 anos, acidente automobilístico, 21,6%, causas mal definidas, 18,92%. Na faixa etária de 45 a 64, causas mal definidas, 21,6%, pneumonia, 16,2%, cirrose hepática, 13,05%. Acima de 65 anos, causas mal definidas com 24,62%, neoplasias 12,31%, ICC 11,64(8). 4.1.2 A estrutura organizacional de um serviço de emergência Aspectos Legais Os serviços de emergência públicos ou privados deverão ser estruturados e equipados para prestar atendimento de qualidade às situações de urgência e emergência, devendo garantir e melhorar as chances de sobrevivência da vítima e certificar da continuidade à assistência, seja no local ou em outro nível de atendimento de acordo com a sua complexidade. O sistema de Urgência e Emergência deve se estruturar a partir das necessidades sociais em saúde e das necessidades humanas nas urgências(3). 9 Sabe-se que a realidade dos serviços de emergência é caótica devido principalmente à superlotação dos mesmos, além da falta de pessoas devidamente treinadas e capacitadas para atuar no serviço, falta de materiais e equipamentos entre outros(13). Os prontos-socorros denunciam uma falência ou ineficiência na atenção primária e secundaria, fazendo com que os hospitais encontrem–se abarrotados, intensificando um ciclo desvirtuoso. Como todo o sistema de saúde, apresenta fortaleza, e debilidades, mas é inegável seu avanço em relação ao sistema anterior em um país onde a saúde nunca foi vista como uma prioridade(3). 4.1.3 Análise da situação de saúde no município de Paracatu-MG Em Paracatu, os problemas de saúde pública são semelhantes aos encontrados em toda a saúde pública do país, apesar dos avanços obtidos desde a municipalização, problemas crônicos carecem de soluções definitivas. O acesso dos pacientes ao sistema ainda é complicado; não contempla a todos e não oferece ou referencia a totalidade dos exames especializados e tratamentos e, desta forma, não estamos aplicando, na íntegra, o princípio da integralidade e do acesso humanitário exigido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O município possui 11 (onze) equipes de Saúde da Família atendendo próximo a 50% da população, carecendo de capacitação dos componentes das equipes e uma política salarial justa que fixe os profissionais em suas unidades, evitando a constante mudança dos membros das equipes. A maior parte da população da zona rural se encontra sem atendimento básico, sem referência para as unidades de saúde, obrigando-os a se dirigirem ao Hospital Municipal por problemas de qualquer complexidade. O Hospital Municipal é o único hospital do município que atende aos pacientes do SUS, possuindo 70 leitos e apresenta graves problemas de estrutura física, com vários setores funcionando em áreas improvisadas e inadequadas. Não possui leitos suficientes para atender a toda a demanda. Está em fase de construção a tão sonhada UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) planejada e projetada para atender de 6 a 8 leitos (adulto e pediátrico) nas dependências do Hospital Municipal, assim como o serviço de hemodiálise para atendimentos aos portadores de insuficiência renal crônica do município de Paracatu e região. 4.1.4 Situação atual do Sistema de Urgência em Paracatu-MG Em Paracatu-MG, a assistência aos agravos agudos à saúde vem sendo realizada seguindo o modelo hospitalocêntrico. O hospital Municipal de Paracatu é responsável 10 pelos casos atendidos na área de urgência/emergência aos usuários do sistema público de saúde. O sistema de transporte do município funciona através de uma central, sem controle de uma equipe de saúde, atendendo às solicitações de remoção e casos de urgência e emergência sem critérios técnicos definidos. No pré-hospitalar móvel, o município enfrenta dificuldades pelo fato de contar apenas com 4 ambulâncias e uma UTI móvel destinados ao transporte inter-hospitalar (Municipal e Estadual) de pacientes com risco de vida ou não e ao atendimento pré-hospitalar, sendo insuficiente para atender à demanda da população, que hoje conta com aproximadamente 80.000 habitantes, e não sendo compatível com as exigências da portaria 2048 (100.000 habitantes) para a implantação do SAMU. Os Centros de Saúde e Unidades de Saúde da família não são oficialmente reconhecidos como portas de urgência para a população. O Hospital Municipal de Paracatu, além da reconhecida restrição de recursos físicos e orçamentários para o atendimento de pacientes graves –principalmente os de UTI- enfrenta ainda o histórico problema do grande volume de atendimento para casos de baixa complexidade não acolhidos por diversas razões em outras portas de urgência ou no atendimento básico. Carece de investimentos para adequação e qualificação de recursos humanos, integração e divulgação das informações produzidas visando ao reforço da sua missão enquanto base estabilizadora de urgência e observatório do sistema. Esta unidade deve, ainda, implementar, nas 24 horas, avaliação de todos os pacientes quando da sua chegada ao pronto-socorro visando classificá-los tecnicamente segundo sua necessidade e risco (Acolhimento com classificação de risco). 4.1.5 Competência dos Gestores A coordenação Municipal do sistema de atenção às urgências tem importante papel na coordenação do processo de planejamento, acompanhamento e avaliação dos planos, programas e projetos, com vistas a subsidiar o comitê gestor, o conselho municipal e a ação do gestor municipal do SUS. Os coordenadores do conseguinte, fazer parte do comitê sistema deverão, por gestor municipal, sendo os responsáveis diretos por fazer operar o conjunto das decisões oriundas das esferas decisórias(1). As secretarias municipais de saúde deverão constituir e coordenar Comitês Gestores Municipais do Sistema de Atenção às Urgências, garantindo a adequada articulação entre os entes gestores e os executores das ações. Da mesma forma, as Secretarias Estaduais de Saúde deverão constituir e coordenar os Comitês Gestores Estaduais e os Comitês Gestores Regionais do Sistema de Atenção às Urgências e emergências; Permitirão que os atores envolvidos diretamente na estruturação da atenção às urgências possam discutir, avaliar e pactuar as diretrizes e ações prioritárias, subordinadas às estruturas de pactuação do SUS nos seus vários níveis(1). 11 Médico: Competências/Atribuições: exercer a regulação médica do sistema; conhecer a rede de serviços da região; manter uma visão global e permanentemente atualizada dos meios disponíveis para o atendimento pré-hospitalar e das portas de urgência, checando periodicamente sua capacidade operacional; classificação em prioridades de atendimento; prestar assistência direta aos pacientes nas ambulâncias, realizar os atos médicos possíveis e necessários ao nível pré-hospitalar; entre outros(9). Enfermeiro: Competências/Atribuições: Compete ao enfermeiro, no atendimento de urgência, coordenar, organizar e planejar a assistência a ser prestada, participar nos programas de treinamento e aprimoramento de pessoal de saúde em urgências, disponibilizar recursos humanos, materiais e equipamentos, garantindo a qualidade e segurança do atendimento à equipe e ao paciente estabelecendo prioridades no atendimento(10). Técnico de Enfermagem: Competências/Atribuições: assistir o enfermeiro no planejamento, programação, orientação e supervisão das atividades de assistência de enfermagem; prestar cuidados diretos de enfermagem a pacientes em estado grave, sob supervisão direta ou à distância do profissional enfermeiro; participar de programas de treinamento e aprimoramento profissional especialmente em urgências/emergências; realizar manobras de extração manual de vítimas(10) . 4.2 Plano de ampliação e reestruturação do serviço emergencial para Paracatu-MG Nas referências utilizadas no desenvolvimento do trabalho, percebeu-se que a maioria das publicações aponta para a importância da elaboração de um plano de ações com abordagem multidisciplinar de forma a atender a necessidade interna da instituição com melhor organização do serviço garantindo uma melhor assistência à população, principalmente no que se refere ao atendimento emergencial (12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24) Essa realidade, também, é presente no município de Paracatu-MG e, desta forma, evidenciou-se a importância da elaboração de um plano de reestruturação do serviço de emergência para este município listado a seguir: -Reconhecer oficialmente os Centros de Saúde, CAPS e Unidades de Saúde da família como portas de urgência (atendimento pré-hospitalar fixo) para a população, sendo equipados adequadamente para o suporte do atendimento emergencial, devendo receber investimentos em qualificação de recursos humanos, readequação física, reestruturação do fluxo e real integração à rede de atenção às urgências; De acordo com estudos realizados, o atendimento pré-hospitalar eficaz melhora a qualidade da saúde e diminui os gastos no tratamento de seqüelas(25 26 27) . 12 -Melhorar o ambiente de trabalho organizando o setor, aumentar o número de funcionários investindo em recursos humanos com qualidade de forma a evitar o estresse. As condições externas são as mais estressantes para o enfermeiro de emergência(28). O ambiente tumultuado e estressante dificulta a prestação de um serviço com qualidade, quando, por vezes, manter o controle da situação parece ser impossível(3). Percebemos que poucos foram os estudos que atentaram para a necessidade de controlar os determinantes externos causadores do estresse. -Melhorias na Área Física: ampliar área do Pronto Socorro; viabilizar espaço específico para a Comissão de Infecção Hospitalar; Avaliar todos os pacientes quando da sua chegada ao pronto-socorro, visando classificá-los tecnicamente segundo sua necessidade de risco usando escalas de triagem e acolhimento com classificação de risco (eixo azul, verde, amarelo e vermelho); Foi evidenciado em outros estudos, que muitos pacientes que são levados para o serviço de emergência não precisam ocupar leitos podendo ser dispensados após o atendimento(29). Grande parte da população não tem acesso regular a um serviço de saúde, o que contribui para as precárias condições de saúde dos habitantes e a utilização caótica dos serviços de emergência sejam para atendimentos relacionados a doenças crônicas ou a situações em que pouco se tem a fazer. Isto somado à falta de leitos para internação na rede pública e ao aumento da longevidade da população resulta na lotação dos serviços de emergência e nas inúmeras dificuldades para o atendimento(3). A estruturação do acesso ao setor com eleição dos casos prioritários, serviços de triagem eficientes, equipe treinada para reconhecimento das urgências e emergências e processos de assistências possibilitam atendimentos dentro das melhores práticas e são pontos para minimização dessa problemática(30). Existem escalas (australianas e canadenses), utilizadas para triar pacientes. A australiana estabelece o tempo máximo para avaliação dos pacientes, indicando o período decorrido entre a chegada e o atendimento. Separadas por categorias: categoria 1, sugere avaliação imediata; Categoria 2, risco iminente à vida; Categoria 3, caracterização de urgência; Categoria 4, potenciais urgências; Categoria 5, situações meio urgentes ou problemas clínico–administrativos(31). A escala canadense tem como principal objetivo garantir o acesso e medir a utilização dos recursos disponíveis na área. Nessa escala, os níveis estão classificados em situações de risco, emergência (vermelho), urgência (amarelo), semi-urgência e não-urgência (verde) que subtendem a agilidade para o atendimento(32). Nas freqüentes situações de alta demanda e espera, a triagem dos pacientes passa a ser crucial na priorização dos pacientes graves ou potencialmente graves. A 13 triagem permite uma avaliação rápida e eficiente, a partir de formulários com indicativos, profissionais hábeis, condutas de emergência e urgência e, especialmente, de um enorme bom senso(3). -Sistema de Transporte: Organizar o sistema de transporte do município através de uma central, com controle de uma equipe de saúde, atendendo às solicitações de remoção com critérios técnicos definidos e pontualmente em casos de urgência e emergência. Melhorar e ampliar a frota de ambulância, devendo ser adquirido ambulâncias maiores e com equipamentos mínimos para transporte de paciente de qualquer complexidade; O serviço de atendimento pré-hospitalar móvel deve ser entendido como uma atribuição da área da saúde, sendo vinculado a uma Central de Regulação, com equipe profissional e frota de veículos compatíveis com as necessidades de saúde da população de um município ou região, podendo, portanto, extrapolar os limites municipais. Este atendimento procura chegar precocemente à vítima, após ter ocorrido um agravo à sua saúde (de natureza clínica, cirúrgica, traumáticas e ainda psiquiátricas) que possa levar ao sofrimento, seqüelas ou mesmo à morte, sendo necessário, portanto, prestar-lhe atendimento e/ou transporte adequado a um serviço de saúde(33). -Conscientização dos profissionais da saúde e a população com relação à política de atendimento das urgências; Há Necessidade de discussão, implementação, formulação e avaliação de políticas públicas de saúde(34 35 36 37 38 39 40) . A organização do setor saúde no Brasil vem apresentado mudanças significativas na reorganização do sistema com os princípios e diretrizes do SUS que propõem a descentralização, especialmente no que se refere ao aperfeiçoamento das práticas de planejamento, programação e organização das ações de saúde nos serviços, buscando práticas sanitárias condizentes com o perfil epidemiológico(41). -Consolidar dados e realizar a análise epidemiológica das demandas direcionadas as unidade de urgências no âmbito municipal, identificando lacunas assistenciais e subsidiando ações de planejamento ou investimento de controle do SUS; Os sistemas de informações melhoram acentuadamente a relação de fidedignidade e melhora a avaliação de indicadores no município(42 423 44 45 46). -Propor e desenvolver estudos e pesquisas que viabilizem a abordagem promocional da qualidade no atendimento, vida e saúde, um dos pilares da Política Nacional de Atenção Integral às Urgências, nas estruturas de atenção às urgências; Para monitorizar e avaliar a qualidade das instituições hospitalares foi criada, em 1951, a Joint Comission on Accreditadion (JCAC), uma comissão com finalidades de monitoramento de indicadores baseados nas reuniões do Colégio dos Cirurgiões, que estabeleceu padrões, critérios e indicadores para auxiliar na implementação de processos 14 hospitalares com qualidade e de um esquema de avaliação da assistência prestada. Em 1988, esta entidade ampliou-se e passou a constituir a Joint Comission on Accreditadion of Healthcare Organization – JCAHO (Comissão Conjunta de Acreditação de Organizações de Saúde), que é uma comissão com finalidades de monitoramento de indicadores de desempenho assistencial e institucional, atividades educativas, consultoria internacional a instituições de saúde e publicação de normas, padrões e recomendações; muitos hospitais brasileiros contam com esta estrutura para o processo de acreditação(41). O Ministério da Saúde estabelece também padrões para acreditação referentes à utilização de manuais, rotinas, procedimentos documentados, programa de treinamento técnico descrito para a equipe e sistemas de coleta de dados baseados em indicadores para avaliação e aferição da satisfação de clientes internos e externos e da participação do setor na produtividade da organização(47). -Propor e implementar medidas de Humanização da atenção às urgências, tanto no que diz respeito às relações de trabalho da área quanto à questão assistencial propriamente dita; De acordo com o Ministério da Saúde a humanização é uma ferramenta primordial em todas as áreas de trabalho. Para que a mesma seja implantada deverá ter boa interação da equipe de trabalho, para que haja sincronia do atendimento prestado à clientela. Deve ser vista como uma das dimensões fundamentais, não podendo ser entendida como apenas um programa a mais a ser aplicado aos diversos serviços de saúde, mas como uma política que opere em toda rede do SUS(5). Com a implementação da Política Nacional de Humanização da Atenção da Gestão do SUS, os trabalhos deverão ser consolidados em marcas específicas como: Redução das filas e o tempo de espera com ampliação do acesso e atendimento acolhedor e resolutivo baseado em critérios de risco; conhecimento da população com relação aos profissionais que cuidam de sua saúde e sua referência territorial; As unidades de saúde garantirão gestão participativa aos seus trabalhadores e usuários, assim como educação permanente aos trabalhadores(5). -Capacitação e treinamento dos profissionais oriundos e não oriundos da área de saúde segundo o conteúdo temático da portaria 2048 GM/MS; O processo de treinamento da equipe do serviço de emergência deve ser contínuo e para tal obedecer rigorosamente a um planejamento. Em suma, a qualificação da equipe dos serviços de emergência deve acontecer a partir da conscientização de todos acerca de suas habilidades e de um plano compatível com a realidade(3). No que diz respeito à capacitação, habilitação e educação continuada dos trabalhadores do setor de emergência, observa-se, ainda, a fragmentação e o baixo aproveitamento do processo educativo tradicional e a insuficiência dos conteúdos 15 curriculares dos aparelhos formadores na qualificação de profissionais para as urgências, principalmente, em seu componente pré-hospitalar(1). Considerando o ainda importante grau de desprofissionalização, falta de formação e educação continuada dos trabalhadores das urgências, o que resulta em comprometimento da qualidade na assistência e na gestão do setor, dessa forma percebe-se a necessidade de criar estruturas capazes de problematizar a realidade dos serviços e estabelecer o nexo entre trabalho e educação, de forma a resgatar o processo de capacitação e educação continuada para o desenvolvimento dos serviços e geração de impacto em saúde dentro de cada nível de atenção(5). -Criar impressos de fácil preenchimento pela equipe de saúde no atendimento emergencial; Fator relevante é o pouco tempo destinado à documentação do prontuário do paciente. Os formulários referentes a esta área estão, freqüentemente, incompletos, entretanto todas as ações realizadas pela equipe e as condições evolutivas do paciente são cruciais para a avaliação da qualidade da assistência(3). Os formulários de um serviço de emergência precisam conter o histórico do paciente, o exame físico, o diagnóstico e o plano de cuidados. O uso de protocolos permite o planejamento da média de tempo previsto para cada diagnóstico, bem como as condutas(3). A qualidade dos registros sobre o atendimento prestado aos pacientes em situações de emergência é uma preocupação crescente nas instituições de saúde. A insuficiência dos dados contidos no prontuário de pacientes atendidos nas emergências é importante para o tratamento atual e sua continuidade e envolve aspectos de custos e benefícios, merecendo atenção especial por parte dos gestores das instituições de saúde(48). -Implantação da sistematização da assistência de enfermagem objetivando melhorar o atendimento na unidade de emergência; A implantação da sistematização da assistência de enfermagem (SAE) que incumbem a implantação, o planejamento, à organização, a execução e a avaliação do processo de enfermagem compreendem as etapas: Consulta de enfermagem; histórico; exame físico; diagnóstico de enfermagem; prescrição e evolução de enfermagem, os quais deverão ser registrados, formalmente, no prontuário do paciente e abrangem também as unidades de emergência. A SAE é privativa do enfermeiro(49). -Propor parcerias de trabalho entre a Secretaria de saúde e órgãos competentes (PM, universidades, ONGS entre outros) assim como em outros municípios no que se refere urgência e emergência; 16 Estudos realizados nesta área apontam para a necessidade de trabalhar em parcerias entre órgãos de saúde pública e emergência para combater e prever futuros incidentes com efetividade(50 51 52). A cooperação nos serviços de emergência é mais comum entre municípios onde existem maior densidade demográfica e as rotinas do serviço variam entre distritos como revelam os estudos(53 54). -Padronizar procedimentos, materiais e medicamentos em urgência e emergência através da implantação de protocolos, pois a padronização visa à qualidade, economia, organização e segurança do paciente e da equipe; Nos serviços de emergência uma grande parte dos procedimentos tem como objetivo salvar vidas de forma rápida e objetiva até que a terapia definitiva seja aplicada; para isso, é necessário dispor os materiais de forma eficaz e eficiente, contar com profissionais que reconheçam a situação e a associe a procedimentos e os realizem rapidamente, com precisão, respeitando as normas de controle de infecção dentro de um ambiente conturbado e sob pressão. Assim, o planejamento da situação deve ser feito para que a previsão e a provisão dos materiais e medicamentos possam acontecer corretamente, o local em que ocorrerá o procedimento determinado e quem e como o realizará. Para tanto, padronizar procedimentos/materiais/medicamentos/ é a forma mais eficaz e eficiente para vencer esse desafio(3). Muitas medicações obtêm resolução completa dos episódios determinadas doenças, algumas podendo comprometer outros sistemas agudos de (55 56 57 58 59 60) . Algumas medicações não são indicadas no serviço de emergência, entretanto como tratamento adjuvante obtêm benefícios(61). Para Braz a maioria das paradas cardíacas e óbitos estão relacionados ao manuseio das vias aéreas e administração de medicamentos e anestésicos(62) . -Disponibilizar exames simples e complexos para obter informações adicionais sobre o paciente e auxiliar no diagnóstico; Os testes laboratoriais e diagnósticos são instrumentos para se obter informações adicionais sobre o paciente, e, utilizados em conjunto com anamnese e com exame físico do paciente, podem sugerir ou confirmar um diagnóstico, ou ainda, fornecer informações sobre a resposta a um tratamento. O EEG é fundamental para se diagnosticar e tratar quadros de algumas doenças . Em suma para que o acesso dos pacientes em um serviço de emergência aconteça de (63) forma eficiente e eficaz, fazem-se necessárias políticas e procedimentos que padronizem o processo de admissão, critérios para priorização daqueles com necessidade de cuidados imediatos, roteiros para facilitar a avaliação dos pacientes, treinamentos freqüentes, informações e orientações em um idioma compatível ao entendimento do paciente, 17 inclusa suas deficiências de surdez e mudez, para que ele, inclusive, possa tomar decisões conscientes(41). Assim, de acordo com vários estudos, o sistema de saúde vem aprimorando a capacidade de atendimento de urgência discutidos em seis publicações, perfazendo o total de 10%(64 65 66 67 68 69 70). 5 Considerações Finais Este estudo desenvolveu-se a partir do interesse em elaborar um plano de ampliação e reestruturação do serviço de emergência para o município de Paracatu-MG, segundo a visão de diferentes autores, assim como a portaria 2.048 do Ministério da Saúde/2002 de atendimento às urgências e emergências e o plano de saúde deste município, uma vez que grande parte da população não tem acesso regular a um serviço de saúde, contribuindo para as precárias condições de saúde e a utilização caótica dos serviços de emergência, seja para atendimentos relacionados a doenças crônicas ou a situações em que pouco se tem a fazer causando a superlotação dos serviços de emergência e inúmeras dificuldades para o atendimento. Percebemos que a estruturação do acesso ao setor, com eleição dos casos prioritários, serviços de triagem eficientes, equipe treinada para reconhecimento das urgências e emergências e processos de assistências que possibilitem atendimentos dentro das melhores práticas são pontos para minimização desta problemática. Desta forma, observar e compreender as características de um serviço de emergência é o primeiro passo para a construção de um trabalho com qualidade. Diante disso, elaboramos um plano de ação enfocando o controle da qualidade no atendimento, humanização, capacitação da equipe, triagem de acolhimento com classificação de implementação risco através da assistência das cores de (azul, enfermagem, verde, visando amarelo à e vermelho) melhoria do e serviço emergencial desta cidade. Através da revisão literária realizada pelas autoras deste estudo, percebe-se, que as publicações que relacionam a administração, emergência e municipal no período de 2000 a 2007 foram publicadas em 45% na Medline, 23% no de 2007, 18,3% em Revistas Médicas, 50% na língua portuguesa, 45% dos estudos foram qualitativos, sendo que 21,7% dos estudos convergem para o fato da importância da elaboração de um plano de ações para organização do serviço garantindo melhor assistência no setor urgência e emergência, e que 11,7% afirmam que há a necessidade de discussão, implementação, formulação e avaliação de políticas públicas. 18 Assim, o objetivo desta pesquisa foi alcançado, pois conseguimos identificar as necessidades do município em obter um plano de ação para atendimento das urgências e emergências, pois se entende que sua ausência pode acarretar sérios agravos à saúde e possíveis seqüelas aos indivíduos vítimas de acidentes de trânsitos entre outros. Com este estudo, esperamos disponibilizar um espaço novo para debater esse agravo e uma consciência do nosso papel transformador enquanto equipe de saúde (gestores, médicos, enfermeiros e outros) e acreditamos ter contribuído para uma maior aproximação entre o futuro profissional de enfermagem em urgência e emergência e a comunidade sob seus cuidados. 19 6 Referências 1. Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção às urgências Brasília: Ministério da Saúde; 2002. 2. Estran, Neida Valesque Brum et al. Sala de Emergência Clínicas e Traumáticas. Porto Alegre: Editora da UFRGS; 2003. 3. Calil AM, Paranhos WY. O Enfermeiro e as situações de Emergência. São Paulo: Editora Atheneu; 2007. 4. Brasil. Ministério da Saúde. Saúde Brasil 2005: Uma Análise da Situação de Saúde. Brasília; 2005. 5. Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização. Brasília; 2005. 6. Lakatos EM, Marconi MA. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas; 2005. 7. Severino AJ. 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