Carla ulhoa andré

Transcrição

Carla ulhoa andré
Goiânia, 15 março de 2008.
Ofício de Encaminhamento de artigo
Encaminhamos nosso artigo, cujo título é “Plano de ampliação e reestruturação do
serviço de emergência do município de Paracatu – MG” para que possa ser avaliado e
publicado.
Eu, Marislei de Sousa Espíndola Brasileiro, enfermeira, residente à Rua T – 37 nº 3832,
edifício Capitólio, apto. 404, setor Bueno, e-mail: [email protected], fone (62)
3223-4018,
autorizo
a
publicação
do
presente
estudo
e
assino:____________________________________________________________.
Eu, Iza Furtado de Souza, enfermeira, residente à Rua Sete de Setembro nº 406 –
Bairro Alto do Córrego, Paracatu – MG, e-mail: [email protected], fone (38)
3671-2713,
autorizo
a
publicação
do
presente
estudo
e
assino:____________________________________________________________.
Eu, Jussara Vieira de Oliveira, enfermeira, residente à Avenida Santos Dumont nº 895 –
Bairro Centro, Lagoa Grande – MG,
3816-1265,
autorizo
a
e-mail: [email protected], fone (34)
publicação
do
presente
estudo
e
assino:____________________________________________________________.
Eu, Luciana Alves Brito, enfermeira, residente à Praça Leopoldo Faria nº 58 – Bairro
Centro, Paracatu- MG, e-mail: [email protected], fone (38) 3671-6030,
autorizo
a
publicação
do
presente
estudo
e
assino:____________________________________________________________.
Eu, Sibelle Lourenço de Brito, enfermeira, residente à Rua Rio Grande do Sul nº 634,
Bairro Centro, Paracatu – MG, e-mail: [email protected], fone (38) 3671-2308,
autorizo
a
publicação
do
presente
estudo
e
assino:____________________________________________________________.
Sem mais para o momento, agradecemos e nos colocamos a disposição para dirimir
quaisquer dúvidas.
2
Plano de Ampliação e Reestruturação do Serviço de Emergência no Município de
Paracatu- MG¹
Expansion and Restructuring Plan for the Emergency Department of the Town of
Paracatu
Plano de Ampliación y Reestructuración del Servicio de Emergencia en el Municipio de
Paracatu
Iza Furtado de Souza²; Jussara Vieira de Oliveira²; Luciana Alves Brito²; Sibelle Lourenço
de Brito2; Ms Marislei Brasileiro3
Souza IF, Oliveira JV, Brito LA, Brito SL, Brasileiro M. Plano de Ampliação e
Reestruturação do Serviço de Emergência no município de Paracatu - MG Centro de
Estudos de Enfermagem e Nutrição- 2008, setembro.
Resumo: Estudo de caráter exploratório-descritivo, baseado em uma pesquisa teórica
com o objetivo de elaborar um plano de ampliação e reestruturação do serviço de
emergência no município de Paracatu- MG. Verificamos que a maioria das publicações,
21,7%, converge para o fato da importância da elaboração de um plano de ações para
organização do serviço garantindo melhor assistência no setor urgência e emergência, e
que 11,7% afirmam que há a necessidade de discussão, implementação, formulação e
avaliação de políticas públicas. Através desta abordagem, foi possível evidenciar a
importância da reestruturação do serviço de emergência enfocando o controle da
qualidade no atendimento, humanização, capacitação da equipe, triagem de acolhimento
com classificação de risco através das cores (azul, verde, amarelo e vermelho) e
implementação
da
assistência
de
enfermagem,
visando
à
melhoria
do
serviço
emergencial desta cidade.
DESCRITORES: administração, emergência, municipal.
¹Artigo apresentado ao curso de especialização em Urgência e Emergência do Centro de Estudos de
Enfermagem e Nutrição – Goiânia-Goiás² Enfermeiros especialistas em Urgência e Emergência – e-mail:
[email protected];
[email protected];
[email protected].³Enfermeira,
[email protected]
mestre
em
enfermagem,
[email protected];
docente
do
CEEN
–
e-mail:
3
Abstract: A study of the exploratory-descriptive character based on a theoretical
investigation meant to draw up an expansion and restructuring plan for the Emergency
Department of the Town of Paracatu MG. The results indicated that the majority of the
publications, 21,7% , point out the importance of drawing up an action plan in order to
organize the department, guaranteeing a better assistance in the emergency department
and that 11,7% claim that there is a need for discussion, implementation, formulation
and evaluation of the public politics. Through this approach, we could emphasize the
importance of a restructuring of the Emergency Department, focusing on the control of
the assistance quality; humanization, training of the personnel, a triage of the assistance
according to the level of risk classified by colors (blue, green, yellow, red) and
implementation of nursing training, intended to improve the emergency department of
this town.
KEY WORDS: Administration, emergency, municipal
Resumen: Estudio del carácter exploratorio-descriptivo, basado en una investigación
teórica con el objetivo de elaborar un plan de ampliación y reestructuración del servicio
de emergencia del municipio de Paracatu MG. Comprobamos que la mayoría de las
publicaciones, un 21,7%, resaltan la importancia de la elaboración de un plan de acción
para organizar el servicio, garantizando una mejor asistencia en el sector de urgencias y
emergencias y que un 11,7% afirman que existe una necesidad de discusión,
implementación, formulación y evaluación de las políticas públicas. Mediante este
enfoque, fue posible evidenciar la importancia de la estructuración del servicio de
emergencia, haciendo hincapié en el control de calidad de la asistencia; humanización,
capacitación del equipo, selección de la asistencia según una clasificación de riesgos a
través de colores (azul, verde, amarillo, rojo) e implementación de asistencia de
enfermería, buscando mejorar el servicio de emergencia de esta ciudad.
DESCRIPTORES: administración, emergência, municipal
4
1 Introdução
O interesse em estudar a respeito da ampliação e reestruturação do serviço de
atendimento emergencial no município de Paracatu-MG foi norteado por experiências
vividas pelas autoras no serviço público desta cidade, desempenhando as funções de
enfermeiras, atuantes em Pronto Socorro (PS), Programa de Saúde da Família (PSF) e
Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), onde encontraram dificuldades em situações de
urgência e emergência tanto no atendimento pré-hospitalar quanto no Hospitalar. Essa
inquietação tornou-se, ainda, mais evidente no decorrer do curso de pós- graduação de
urgência e emergência quando as autoras obtiverem um maior conhecimento a respeito
do tema em discussão e, trocas de experiências com outros municípios no que se refere
urgência e emergência.
A área de urgência e emergência constitui-se em um importante componente da
assistência à saúde. Considerando a crescente demanda por serviço na área de
emergência nos últimos anos, o crescimento do número de acidentes e da violência
urbana e a insuficiente estruturação da rede, são fatores que têm contribuído
decisivamente para a sobrecarga de serviços de urgência e emergência disponibilizados
para o atendimento da população, transformando-a numa das mais problemáticas áreas
do sistema de saúde(1).
A assistência às urgências se dá, ainda hoje, predominantemente, nos serviços
que funcionam exclusivamente para este fim - tradicionais prontos socorros - estando
estes adequadamente estruturados e equipados ou não. Abertos nas 24 horas do dia,
acabam por funcionar como “porta de entrada” do sistema de saúde, acolhendo
pacientes de urgências propriamente ditas, pacientes com quadros percebidos como
urgências, pacientes desgarrados da atenção primária e especializada e as urgências
sociais(2). Tais demandas misturam-se nas unidades de urgências superlotando-as e
comprometendo a qualidade da assistência prestada a outras necessidades da população.
Essa realidade assistencial é, ainda, agravada por problemas populacionais destes
serviços como, por exemplo, a falta de triagem de risco acarretando, muitas vezes,
prejuízo aos pacientes(1).
Os estabelecimentos de PS e ou pronto atendimento (PA), públicos ou privados,
devem ser estruturados para prestar atendimento às situações de urgência e emergência
devendo garantir todas as manobras de sustentação da vida e condições de dar
continuidade à assistência no local ou em outro nível de atendimento diferenciado(3).
A maioria das pessoas que entram em um serviço de emergência, na maior parte
das vezes, não está esperando por esta situação; geralmente são pessoas jovens,
vítimas de traumatismo ou doenças clínicas agudas. A procura pelo PS também é feita
por
indivíduos
portadores
de
enfermidades
crônicas
ou
por
pessoas
que
já
experimentaram internações anteriores. Alguns procuram o serviço de PS por conta
5
própria, porém a grande maioria vem até este serviço através de familiares ou pelos
serviços de resgate(2).
Agravos decorrentes de acidentes de trânsito, de trabalho, domésticos e violência
constituem a primeira causa de mortalidade na faixa etária entre 05 e 49 anos e a
terceira causa de mortalidade, em geral, na maioria das cidades brasileiras.
É sabido
que, quanto antes o atendimento for prestado, melhor será a probabilidade de sobrevida
da vítima e diminuição das possíveis seqüelas(4).
Pesquisas do Ministério da Saúde alertam para os problemas existentes em
parcerias com as Secretarias de Saúde dos Estados e Municípios onde têm contribuído
para reversão desse quadro amplamente desfavorável a assistência da população como:
incentivo do acolhimento com classificação de risco, Programa de Apoio a Implantação de
Sistemas Estaduais de Referência Hospitalar em Atendimento de Urgência e Emergência
e assistência Pré- Hospitalar(5).
O atendimento Pré- Hospitalar é, por definição, qualquer assistência realizada fora
do ambiente hospitalar, utilizando meios e recursos disponíveis com resposta adequada à
solicitação(3).
A violência urbana e os aumentos de mortes e seqüelas causadas por traumas
advindos de causas externas aproximaram este conceito da sociedade civil propiciando a
criação de serviços de atendimentos pré-hospitalares, inicialmente vinculados às
autoridades militares (corpo de bombeiros). Atualmente, o atendimento pré- hospitalar é
entendido como uma atribuição da área de saúde sendo vinculado à Secretaria de Estado
da Saúde e à Secretaria Municipal de Saúde(3).
A regulamentação dos serviços de atendimento pré-hospitalar no Brasil ocorreu
por meio da Portaria 2.048/GM, Ministério da Saúde, de 05 de Novembro de 2002,
caracterizando o atendimento pré-hospitalar em: Pré-hospitalar Fixo e Pré-hospitalar
Móvel(1). Pré-hospitalar Fixo prestado por um conjunto de unidades de saúde – PSF,
Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), Ambulatórios, CAPS e Unidades
Não Hospitalares. E o atendimento Pré-hospitalar Móvel é vinculado a uma central de
regulação de urgência e emergência - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU
192), acolhe os pedidos de ajuda médica de cidadãos acometidos por agravos à saúde de
natureza clínica, psiquiátrica, cirúrgica, traumática, obstétrica, ginecológica, com acesso
telefônico gratuito, pelo número nacional 192, de uso exclusivo das centrais de regulação
médica de urgência do SAMU. Por sua atuação, o SAMU constitui-se num importante elo
entre os diferentes níveis de atenção do sistema de saúde(1).
A implantação de redes regionalizadas e hierarquizadas de atendimentos, além de
permitir uma melhor organização da assistência é elemento indispensável para que
promova a universalidade do acesso e a equidade de alocação de recursos e a
integralidade na atenção prestada. Assim, torna-se imperativo estruturar os sistemas
6
estaduais de urgência e emergência de forma a envolver toda a rede assistencial, desde
a pré-hospitalar até a rede hospitalar de alta complexidade(5).
A partir dessas observações nota-se a necessidade de ampliar e reestruturar o
serviço de assistência emergencial neste município, uma vez que há superlotação no
pronto socorro, atendimento móvel inadequado e insuficiente, falta de adequação física e
reconhecimento dos PSFs e Centros de saúde como portas de urgência para a população,
pouca qualificação de recursos humanos e, ainda, deficiência no acolhimento por
classificação de risco.
Desta forma, surge o questionamento: Como ampliar e reestruturar o serviço
emergencial no município de Paracatu-MG de acordo com as diretrizes preconizadas pelo
Ministério da Saúde através da Portaria 2048/GM?
Diante do exposto, faz-se necessário este estudo na certeza de que este
contribuirá para melhorar o serviço de atendimento emergencial desta cidade.
2 Objetivo
Elaborar um Plano de Ampliação e Reestruturação do Serviço de Atendimento
Emergencial do Município de Paracatu-MG.
3 Materiais e Métodos
O trabalho científico em questão tratou-se de um estudo exploratório-descritivo
que é um estudo que tem por objetivo analisar completamente determinado fenômeno, e
pode
apresentar
descrições
quantitativas
e/ou
qualitativas
para
o
acúmulo
de
informações(6).
É uma pesquisa teórica por abordar análise ou síntese de conhecimento, que
consiste segundo o autor em uma pesquisa bibliográfica que é um apanhado geral sobre
os principais trabalhos já realizados, revestidos de importância dada a relevância
do
tema. A obtenção dos dados se deu através de dois aspectos: fontes primárias que é a
pesquisa documental e fontes secundárias que é a pesquisa bibliográfica(7).
3.1 Pesquisa Bibliográfica
Após a definição do problema de pesquisa foi realizada uma busca em bases
virtuais especificamente na bireme, sendo realizada também pesquisa em biblioteca
convencional e consulta no plano municipal de Paracatu-MG. Para a construção da
caracterização do município, as causas de mortalidade e a situação do município. Após a
identificação dos artigos, procedeu-se a leitura dos títulos dos mesmos para uma seleção
7
inicial, depois de realizada a leitura analítica do corpo dos artigos e a essência dos
mesmos para a construção da análise.
Pesquisaram-se artigos e resumos publicados na Scielo, Medline, Lilacs, que se
aproximaram do tema ampliação e reestruturação do serviço de emergência, nas línguas
portuguesa, inglesa e espanhola.
Foram acessados nos artigos elementos que identificaram o perfil dos mesmos e a
visão dos diversos autores a respeito do tema discutido. O passo seguinte foi elaboração
de um plano de ampliação e reestruturação do serviço emergencial de Paracatu-MG,
conforme os resultados a seguir:
4 Resultados e Discussão
Ao se pesquisar a biblioteca virtual de saúde utilizando-se as palavras chaves:
administração,
emergência,
municipal,
encontramos
60
publicações,
excluindo-se
aquelas anteriores a 2002. Observa-se que houve maior freqüência de publicações na
Medline totalizando 45% das fontes pesquisadas.
Com relação ao ano, em 2007 houve uma maior freqüência, atingindo 23,3% das
publicações; 18,3% das publicações foram encontradas em Revistas Médicas, com maior
freqüência. Quanto ao idioma, 50% artigos foram publicados na língua portuguesa. O
tipo de estudo com maior predominância foi o estudo qualitativo com 45% das
publicações. Com relação ao resultado, 27,1% apontam para a importância da
elaboração de um plano de ações com abordagem multidisciplinar, de forma a atender a
necessidade interna da instituição com melhor organização do serviço garantindo uma
melhor assistência à população, principalmente no que se refere ao atendimento
emergencial.
4.1 Caracterização do Município de Paracatu-MG
Em meados do século XX, com a construção de Brasília, a região tomou impulso e
Paracatu beneficiou-se da sua situação às margens da BR 040. A modernidade chegou
trazendo inúmeras transformações, que vão desde um incremento da economia até uma
mudança de mentalidade que inclui novos valores, nova arquitetura e novo estilo de
vida, porém, aliada à modernidade, surgem também os problemas do mundo moderno
como a violência, doenças e a falta de estrutura social para atender a uma nova
demanda(8).
A Extensão territorial do município é 8.232 km2. De acordo com o último
censo, realizado em 2006, o município conta com uma população de 75.216 habitantes,
sendo 63.014 na zona urbana e 12.212 na zona rural(8).
8
Com relação à composição do sistema de saúde, o município conta com: 02
Hospitais, 11 Unidades de Saúde da Família, 04 Centros de Saúde zona urbana, 03
Postos de Saúde zona rural, 01 Centro de saúde da criança e da mulher, 02 Unidades
Móveis de Saúde, 04 Ambulâncias, 45 Consultórios Particulares, 21 Farmácias/drogarias,
05 Clínicas. Com relação aos recursos humanos da área da saúde existentes no serviço
público, o município conta com: 63 médicos, 20 enfermeiros, 18 odontólogos, 08
bioquímicos, 02 assistentes social, 03 fisioterapeutas, 04 psicólogos, 1 farmacêutico, 1
terapeuta ocupacional, 102 auxiliares de enfermagem, 24 auxiliares de serviço de saúde,
03 técnicos em radiologia, 03 técnicos de laboratório, 05 agentes administrativo, 83
agentes comunitários de saúde(8).
4.1.1 Principais causas de morbimortalidade em Paracatu-MG
De acordo com levantamento de dados no plano de saúde da Secretaria Municipal
de Saúde de Paracatu-MG no ano de 2004, constatou-se que as causas de óbitos com
maior freqüência em menores de 1 ano foram: hipóxia intra-uterina, afecções
respiratórias do período perinatal e pneumonias perfazendo 11,43%. Na faixa etária de 1
a 4 anos as principais causas foram: insuficiência respiratória, intoxicação exógena e
atropelamento com 25%. Entre 5 a 14 anos as principais causas foram: neoplasias 50%,
insuficiência respiratória, paralisia cerebral, atropelamento e intoxicação exógena
perfazendo 25% cada. Afogamento e acidente com veículos, ambos 10%. Na faixa etária
de 15 a 24 anos, acidente automobilístico, 27,27%, estrangulamento e enforcamento,
18,18%. Na faixa etária de 25 a 44 anos, acidente automobilístico, 21,6%, causas mal
definidas, 18,92%. Na faixa etária de 45 a 64, causas mal definidas, 21,6%, pneumonia,
16,2%, cirrose hepática, 13,05%. Acima de 65 anos, causas mal definidas com 24,62%,
neoplasias 12,31%, ICC 11,64(8).
4.1.2 A estrutura organizacional de um serviço de emergência
Aspectos Legais
Os serviços de emergência públicos ou privados deverão ser estruturados e
equipados para prestar atendimento de qualidade às situações de urgência e emergência,
devendo garantir e melhorar as chances de sobrevivência da vítima e certificar da
continuidade à assistência, seja no local ou em outro nível de atendimento de acordo
com a sua complexidade. O sistema de Urgência e Emergência deve se estruturar a partir
das necessidades sociais em saúde e das necessidades humanas nas urgências(3).
9
Sabe-se
que
a
realidade
dos
serviços
de
emergência
é
caótica
devido
principalmente à superlotação dos mesmos, além da falta de pessoas devidamente
treinadas e capacitadas para atuar no serviço, falta de materiais e equipamentos entre
outros(13). Os prontos-socorros denunciam uma falência ou ineficiência na atenção
primária e secundaria, fazendo com que os hospitais encontrem–se abarrotados,
intensificando um ciclo desvirtuoso. Como todo o sistema de saúde, apresenta fortaleza,
e debilidades, mas é inegável seu avanço em relação ao sistema anterior em um país
onde a saúde nunca foi vista como uma prioridade(3).
4.1.3 Análise da situação de saúde no município de Paracatu-MG
Em Paracatu, os problemas de saúde pública são semelhantes aos encontrados
em toda a saúde pública do país, apesar dos avanços obtidos desde a municipalização,
problemas crônicos carecem de soluções definitivas. O acesso dos pacientes ao sistema
ainda é complicado; não contempla a todos e não oferece ou referencia a totalidade dos
exames especializados e tratamentos e, desta forma, não estamos aplicando, na íntegra,
o princípio da integralidade e do acesso humanitário exigido pelo Sistema Único de Saúde
(SUS). O município possui 11 (onze) equipes de Saúde da Família atendendo próximo a
50% da população, carecendo de capacitação dos componentes das equipes e uma
política salarial justa que fixe os profissionais em suas unidades, evitando a constante
mudança dos membros das equipes.
A maior parte da população da zona rural se encontra sem atendimento básico,
sem referência para as unidades de saúde, obrigando-os a se dirigirem ao Hospital
Municipal por problemas de qualquer complexidade.
O Hospital Municipal é o único hospital do município que atende aos pacientes do
SUS, possuindo 70 leitos e apresenta graves problemas de estrutura física, com vários
setores funcionando em áreas improvisadas e inadequadas. Não possui leitos suficientes
para atender a toda a demanda. Está em fase de construção a tão sonhada UTI (Unidade
de Tratamento Intensivo) planejada e projetada para atender de 6 a 8 leitos (adulto e
pediátrico) nas dependências do Hospital Municipal, assim como o serviço de hemodiálise
para atendimentos aos portadores de insuficiência renal crônica do município de Paracatu
e região.
4.1.4 Situação atual do Sistema de Urgência em Paracatu-MG
Em Paracatu-MG, a assistência aos agravos agudos à saúde vem sendo realizada
seguindo o modelo hospitalocêntrico. O hospital Municipal de Paracatu é responsável
10
pelos casos atendidos na área de urgência/emergência aos usuários do sistema público
de saúde. O sistema de transporte do município funciona através de uma central, sem
controle de uma equipe de saúde, atendendo às solicitações de remoção e casos de
urgência e emergência sem critérios técnicos definidos. No pré-hospitalar móvel, o
município enfrenta dificuldades pelo fato de contar apenas com 4 ambulâncias e uma UTI
móvel destinados ao transporte inter-hospitalar (Municipal e Estadual) de pacientes com
risco de vida ou não e ao atendimento pré-hospitalar, sendo insuficiente para atender à
demanda da população, que hoje conta com aproximadamente 80.000 habitantes, e não
sendo compatível com as exigências da portaria 2048 (100.000 habitantes) para a
implantação do SAMU.
Os Centros de Saúde e Unidades de Saúde da família não são oficialmente
reconhecidos como portas de urgência para a população. O Hospital Municipal de
Paracatu, além da reconhecida restrição de recursos físicos e orçamentários para o
atendimento de pacientes graves –principalmente os de UTI- enfrenta ainda o histórico
problema do grande volume de atendimento para casos de baixa complexidade não
acolhidos por diversas razões em outras portas de urgência ou no atendimento básico.
Carece de investimentos para adequação e qualificação de recursos humanos, integração
e divulgação das informações produzidas visando ao reforço da sua missão enquanto
base estabilizadora de urgência e observatório do sistema. Esta unidade deve, ainda,
implementar, nas 24 horas, avaliação de todos os pacientes quando da sua chegada ao
pronto-socorro visando classificá-los tecnicamente segundo sua necessidade e risco
(Acolhimento com classificação de risco).
4.1.5 Competência dos Gestores
A coordenação Municipal do sistema de atenção às urgências tem importante papel
na
coordenação do
processo de
planejamento,
acompanhamento e avaliação
dos
planos, programas e projetos, com vistas a subsidiar o comitê gestor, o conselho municipal
e
a ação do gestor municipal do SUS. Os coordenadores do
conseguinte, fazer
parte do comitê
sistema
deverão, por
gestor municipal, sendo os responsáveis diretos
por fazer operar o conjunto das decisões oriundas das esferas decisórias(1).
As secretarias municipais de saúde deverão constituir e coordenar Comitês
Gestores Municipais do Sistema de Atenção às Urgências, garantindo a adequada
articulação entre os entes gestores e os executores das ações. Da mesma forma, as
Secretarias Estaduais de Saúde deverão constituir e coordenar os Comitês Gestores
Estaduais e os Comitês Gestores Regionais do Sistema de Atenção às Urgências e
emergências; Permitirão que os atores envolvidos diretamente na estruturação da
atenção às urgências possam discutir, avaliar e pactuar as diretrizes e ações prioritárias,
subordinadas às estruturas de pactuação do SUS nos seus vários níveis(1).
11
Médico: Competências/Atribuições: exercer a regulação médica do sistema;
conhecer a rede de serviços da região; manter uma visão global e permanentemente
atualizada dos meios disponíveis para o atendimento pré-hospitalar e das portas de
urgência, checando periodicamente sua capacidade operacional; classificação em
prioridades de atendimento; prestar assistência direta aos pacientes nas ambulâncias,
realizar os atos médicos possíveis e necessários ao nível pré-hospitalar; entre outros(9).
Enfermeiro: Competências/Atribuições: Compete ao enfermeiro, no atendimento
de urgência, coordenar, organizar e planejar a assistência a ser prestada, participar nos
programas de treinamento e aprimoramento de pessoal de saúde em urgências,
disponibilizar recursos humanos, materiais e equipamentos, garantindo a qualidade e
segurança do atendimento à equipe e ao paciente estabelecendo prioridades no
atendimento(10).
Técnico de Enfermagem: Competências/Atribuições: assistir o enfermeiro no
planejamento, programação, orientação e supervisão das atividades de assistência de
enfermagem; prestar cuidados diretos de enfermagem a pacientes em estado grave, sob
supervisão direta ou à distância do profissional enfermeiro; participar de programas de
treinamento e aprimoramento profissional especialmente em urgências/emergências;
realizar manobras de extração manual de vítimas(10) .
4.2 Plano de ampliação e reestruturação do serviço emergencial para Paracatu-MG
Nas referências utilizadas no desenvolvimento do trabalho, percebeu-se que a
maioria das publicações aponta para a importância da elaboração de um plano de ações
com abordagem multidisciplinar de forma a atender a necessidade interna da instituição
com melhor organização do serviço garantindo uma melhor assistência à população,
principalmente no que se refere ao atendimento emergencial
(12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24)
Essa realidade, também, é presente no município de Paracatu-MG e, desta forma,
evidenciou-se a importância da elaboração de um plano de reestruturação do serviço de
emergência para este município listado a seguir:
-Reconhecer oficialmente os Centros de Saúde, CAPS e Unidades de Saúde da
família como portas de urgência (atendimento pré-hospitalar fixo) para a população,
sendo equipados adequadamente para o suporte do atendimento emergencial, devendo
receber investimentos em qualificação de recursos humanos, readequação física,
reestruturação do fluxo e real integração à rede de atenção às urgências;
De acordo com estudos realizados, o atendimento pré-hospitalar eficaz melhora a
qualidade da saúde e diminui os gastos no tratamento de seqüelas(25 26 27) .
12
-Melhorar o ambiente de trabalho organizando o setor, aumentar o número de
funcionários investindo em recursos humanos com qualidade de forma a evitar o
estresse.
As condições externas são as mais estressantes para o enfermeiro de emergência(28). O
ambiente tumultuado e estressante dificulta a prestação de um serviço com qualidade,
quando, por vezes, manter o controle da situação parece ser impossível(3).
Percebemos que poucos foram os estudos que atentaram para a necessidade de
controlar os determinantes externos causadores do estresse.
-Melhorias na Área Física: ampliar área do Pronto Socorro; viabilizar espaço
específico para a Comissão de Infecção Hospitalar; Avaliar todos os pacientes quando da
sua chegada ao pronto-socorro, visando classificá-los tecnicamente segundo sua
necessidade de risco usando escalas de triagem e acolhimento com classificação de risco
(eixo azul, verde, amarelo e vermelho);
Foi evidenciado em outros estudos, que muitos pacientes que são levados para o
serviço de emergência não precisam ocupar leitos podendo ser dispensados após o
atendimento(29).
Grande parte da população não tem acesso regular a um serviço de saúde, o que
contribui para as precárias condições de saúde dos habitantes e a utilização caótica dos
serviços de emergência sejam para atendimentos relacionados a doenças crônicas ou a
situações em que pouco se tem a fazer. Isto somado à falta de leitos para internação na
rede pública e ao aumento da longevidade da população resulta na lotação dos serviços
de emergência e nas inúmeras dificuldades para o atendimento(3).
A estruturação do acesso ao setor com eleição dos casos prioritários, serviços de
triagem eficientes, equipe treinada para reconhecimento das urgências e emergências e
processos de assistências possibilitam atendimentos dentro das melhores práticas e são
pontos para minimização dessa problemática(30).
Existem escalas (australianas e canadenses), utilizadas para triar pacientes. A
australiana estabelece o tempo máximo para avaliação dos pacientes, indicando o
período decorrido entre a chegada e o atendimento. Separadas por categorias: categoria
1, sugere avaliação imediata; Categoria 2, risco iminente à vida; Categoria 3,
caracterização de urgência; Categoria 4, potenciais urgências; Categoria 5, situações
meio urgentes ou problemas clínico–administrativos(31). A escala canadense tem como
principal objetivo garantir o acesso e medir a utilização dos recursos disponíveis na área.
Nessa escala, os níveis estão classificados em situações de risco, emergência (vermelho),
urgência (amarelo), semi-urgência e não-urgência (verde) que subtendem a agilidade
para o atendimento(32).
Nas freqüentes situações de alta demanda e espera, a triagem dos pacientes
passa a ser crucial na priorização dos pacientes graves ou potencialmente graves. A
13
triagem permite uma avaliação rápida e eficiente, a partir de formulários com indicativos,
profissionais hábeis, condutas de emergência e urgência e, especialmente, de um
enorme bom senso(3).
-Sistema de Transporte: Organizar o sistema de transporte do município através
de uma central, com controle de uma equipe de saúde, atendendo às solicitações de
remoção com critérios técnicos definidos e pontualmente em casos de urgência e
emergência. Melhorar e ampliar a frota de ambulância, devendo ser adquirido
ambulâncias maiores e com equipamentos mínimos para transporte de paciente de
qualquer complexidade;
O serviço de atendimento pré-hospitalar móvel deve ser entendido como uma
atribuição da área da saúde, sendo vinculado a uma Central de Regulação, com equipe
profissional e frota de veículos compatíveis com as necessidades de saúde da população
de um município ou região, podendo, portanto, extrapolar os limites municipais. Este
atendimento procura chegar precocemente à vítima, após ter ocorrido um agravo à sua
saúde (de natureza clínica, cirúrgica, traumáticas e ainda psiquiátricas) que possa levar
ao sofrimento, seqüelas ou mesmo à morte, sendo necessário, portanto, prestar-lhe
atendimento e/ou transporte adequado a um serviço de saúde(33).
-Conscientização dos profissionais da saúde e a população com relação à política
de atendimento das urgências;
Há Necessidade de discussão, implementação, formulação e avaliação de políticas
públicas de saúde(34 35 36 37 38 39 40) .
A organização do setor saúde no Brasil vem apresentado mudanças significativas
na reorganização do sistema com os princípios e diretrizes do SUS que propõem a
descentralização, especialmente no que se refere ao aperfeiçoamento das práticas de
planejamento, programação e organização das ações de saúde nos serviços, buscando
práticas sanitárias condizentes com o perfil epidemiológico(41).
-Consolidar dados e realizar a análise epidemiológica das demandas direcionadas
as unidade de urgências no âmbito municipal, identificando lacunas assistenciais e
subsidiando ações de planejamento ou investimento de controle do SUS;
Os sistemas de informações melhoram acentuadamente a relação de fidedignidade e
melhora a avaliação de indicadores no município(42 423 44 45 46).
-Propor e desenvolver
estudos e pesquisas que viabilizem a abordagem
promocional da qualidade no atendimento, vida e saúde, um dos pilares da Política
Nacional de Atenção Integral às Urgências, nas estruturas de atenção às urgências;
Para monitorizar e avaliar a qualidade das instituições hospitalares foi criada, em
1951, a Joint Comission on Accreditadion (JCAC), uma comissão com finalidades de
monitoramento de indicadores baseados nas reuniões do Colégio dos Cirurgiões, que
estabeleceu padrões, critérios e indicadores para auxiliar na implementação de processos
14
hospitalares com qualidade e de um esquema de avaliação da assistência prestada. Em
1988, esta entidade ampliou-se e passou a constituir a Joint Comission on Accreditadion
of Healthcare Organization – JCAHO (Comissão Conjunta de Acreditação de Organizações
de Saúde), que é uma comissão com finalidades de monitoramento de indicadores de
desempenho assistencial e institucional, atividades educativas, consultoria internacional a
instituições de saúde e publicação de normas, padrões e recomendações; muitos
hospitais brasileiros contam com esta estrutura para o processo de acreditação(41).
O Ministério da Saúde estabelece também padrões para acreditação referentes à
utilização de manuais, rotinas, procedimentos documentados, programa de treinamento
técnico descrito para a equipe e sistemas de coleta de dados baseados em indicadores
para avaliação e aferição da satisfação de clientes internos e externos e da participação
do setor na produtividade da organização(47).
-Propor e implementar medidas de Humanização da atenção às urgências, tanto
no que diz respeito às relações de trabalho da área quanto à questão assistencial
propriamente dita;
De acordo com o Ministério da Saúde a humanização é uma ferramenta
primordial em todas as áreas de trabalho. Para que a mesma seja implantada deverá ter
boa interação da equipe de trabalho, para que haja sincronia do atendimento prestado à
clientela. Deve ser vista como uma das dimensões fundamentais, não podendo ser
entendida como apenas um programa a mais a ser aplicado aos diversos serviços de
saúde, mas como uma política que opere em toda rede do SUS(5).
Com a implementação da Política Nacional de Humanização da Atenção da Gestão
do SUS, os trabalhos deverão ser consolidados em marcas específicas como: Redução
das filas e o tempo de espera com ampliação do acesso e atendimento acolhedor e
resolutivo baseado em critérios de risco; conhecimento da população com relação aos
profissionais que cuidam de sua saúde e sua referência territorial; As unidades de saúde
garantirão gestão participativa aos seus trabalhadores e usuários, assim como educação
permanente aos trabalhadores(5).
-Capacitação e treinamento dos profissionais oriundos e não oriundos da área de
saúde segundo o conteúdo temático da portaria 2048 GM/MS;
O processo de treinamento da equipe do serviço de emergência deve ser contínuo
e para tal obedecer rigorosamente a um planejamento. Em suma, a qualificação da
equipe dos serviços de emergência deve acontecer a partir da conscientização de todos
acerca de suas habilidades e de um plano compatível com a realidade(3).
No que diz respeito à capacitação, habilitação e educação continuada dos
trabalhadores do setor de emergência, observa-se, ainda, a fragmentação e o baixo
aproveitamento do processo educativo tradicional e a insuficiência dos conteúdos
15
curriculares dos aparelhos formadores na qualificação de profissionais para as urgências,
principalmente, em seu componente pré-hospitalar(1).
Considerando o ainda importante grau de desprofissionalização, falta de formação
e
educação
continuada
dos
trabalhadores
das
urgências,
o
que
resulta
em
comprometimento da qualidade na assistência e na gestão do setor, dessa forma
percebe-se a necessidade de criar estruturas capazes de problematizar a realidade dos
serviços e estabelecer o nexo entre trabalho e educação, de forma a resgatar o processo
de capacitação e educação continuada para o desenvolvimento dos serviços e geração de
impacto em saúde dentro de cada nível de atenção(5).
-Criar impressos de fácil preenchimento pela equipe de saúde no atendimento
emergencial;
Fator relevante é o pouco tempo destinado à documentação do prontuário do
paciente. Os formulários referentes a esta área estão, freqüentemente, incompletos,
entretanto todas as ações realizadas pela equipe e as condições evolutivas do paciente
são cruciais para a avaliação da qualidade da assistência(3).
Os formulários de um serviço de emergência precisam conter o histórico do
paciente, o exame físico, o diagnóstico e o plano de cuidados. O uso de protocolos
permite o planejamento da média de tempo previsto para cada diagnóstico, bem como as
condutas(3).
A qualidade dos registros sobre o atendimento prestado aos pacientes em
situações de emergência é uma preocupação crescente nas instituições de saúde. A
insuficiência dos dados contidos no prontuário de pacientes atendidos nas emergências é
importante para o tratamento atual e sua continuidade e envolve aspectos de custos e
benefícios, merecendo atenção especial por parte dos gestores das instituições de
saúde(48).
-Implantação da sistematização da assistência de enfermagem objetivando
melhorar o atendimento na unidade de emergência;
A implantação da sistematização da assistência de enfermagem (SAE) que
incumbem a implantação, o planejamento, à organização, a execução e a avaliação do
processo de enfermagem compreendem as etapas: Consulta de enfermagem; histórico;
exame físico; diagnóstico de enfermagem; prescrição e evolução de enfermagem, os
quais deverão ser registrados, formalmente, no prontuário do paciente e abrangem
também as unidades de emergência. A SAE é privativa do enfermeiro(49).
-Propor parcerias de trabalho entre a Secretaria de saúde e órgãos competentes
(PM, universidades, ONGS entre outros) assim como em outros municípios no que se
refere urgência e emergência;
16
Estudos realizados nesta área apontam para a necessidade de trabalhar em
parcerias entre órgãos de saúde pública e emergência para combater e prever futuros
incidentes com efetividade(50 51 52).
A cooperação nos serviços de emergência é mais comum entre municípios onde
existem maior densidade demográfica e as rotinas do serviço variam entre distritos como
revelam os estudos(53 54).
-Padronizar procedimentos, materiais e medicamentos em urgência e emergência
através da implantação de protocolos, pois a padronização visa à qualidade, economia,
organização e segurança do paciente e da equipe;
Nos serviços de emergência uma grande parte dos procedimentos tem como
objetivo salvar vidas de forma rápida e objetiva até que a terapia definitiva seja aplicada;
para isso, é necessário dispor os materiais de forma eficaz e eficiente, contar com
profissionais que reconheçam a situação e a associe a procedimentos e os realizem
rapidamente, com precisão, respeitando as normas de controle de infecção dentro de um
ambiente conturbado e sob pressão. Assim, o planejamento da situação deve ser feito
para que a previsão e a provisão dos materiais e medicamentos possam acontecer
corretamente, o local em que ocorrerá o procedimento determinado e quem e como o
realizará. Para tanto, padronizar procedimentos/materiais/medicamentos/ é a forma mais
eficaz e eficiente para vencer esse desafio(3).
Muitas
medicações
obtêm
resolução
completa
dos
episódios
determinadas doenças, algumas podendo comprometer outros sistemas
agudos
de
(55 56 57 58 59 60)
.
Algumas medicações não são indicadas no serviço de emergência, entretanto como
tratamento adjuvante obtêm benefícios(61).
Para Braz a maioria das paradas cardíacas e óbitos estão relacionados ao manuseio das
vias aéreas e administração de medicamentos e anestésicos(62) .
-Disponibilizar exames simples e complexos para obter informações adicionais
sobre o paciente e auxiliar no diagnóstico;
Os testes laboratoriais e diagnósticos são instrumentos para se obter informações
adicionais sobre o paciente, e, utilizados em conjunto com anamnese e com exame físico
do paciente, podem sugerir ou confirmar um diagnóstico, ou ainda, fornecer informações
sobre a resposta a um tratamento.
O EEG é fundamental para se diagnosticar e tratar quadros de algumas doenças
. Em suma para que o acesso dos pacientes em um serviço de emergência aconteça de
(63)
forma eficiente e eficaz, fazem-se necessárias políticas e procedimentos que padronizem
o processo de admissão, critérios para priorização daqueles com necessidade de cuidados
imediatos, roteiros para facilitar a avaliação dos pacientes, treinamentos freqüentes,
informações e orientações em um idioma compatível ao entendimento do paciente,
17
inclusa suas deficiências de surdez e mudez, para que ele, inclusive, possa tomar
decisões conscientes(41).
Assim, de acordo com vários estudos, o sistema de saúde vem aprimorando a
capacidade de atendimento de urgência discutidos em seis publicações, perfazendo o
total de 10%(64 65 66 67 68 69 70).
5 Considerações Finais
Este estudo desenvolveu-se a partir do interesse em elaborar um plano de
ampliação e reestruturação do serviço de emergência para o município de Paracatu-MG,
segundo a visão de diferentes autores, assim como a portaria 2.048 do Ministério da
Saúde/2002 de atendimento às urgências e emergências e o plano de saúde deste
município, uma vez que grande parte da população não tem acesso regular a um serviço
de saúde, contribuindo para as precárias condições de saúde e a utilização caótica dos
serviços de emergência, seja para atendimentos relacionados a doenças crônicas ou a
situações em que pouco se tem a fazer causando a superlotação dos serviços de
emergência e inúmeras dificuldades para o atendimento.
Percebemos que a estruturação do acesso ao setor, com eleição dos casos
prioritários, serviços de triagem eficientes, equipe treinada para reconhecimento das
urgências e emergências e processos de assistências que possibilitem atendimentos
dentro das melhores práticas são pontos para minimização desta problemática.
Desta forma, observar e compreender as características de um serviço de
emergência é o primeiro passo para a construção de um trabalho com qualidade.
Diante disso, elaboramos um plano de ação enfocando o controle da qualidade no
atendimento, humanização, capacitação da equipe, triagem de acolhimento com
classificação
de
implementação
risco através
da
assistência
das cores
de
(azul,
enfermagem,
verde,
visando
amarelo
à
e vermelho)
melhoria
do
e
serviço
emergencial desta cidade.
Através da revisão literária realizada pelas autoras deste estudo, percebe-se, que
as publicações que relacionam a administração, emergência e municipal no período de
2000 a 2007 foram publicadas em 45% na Medline, 23% no de 2007, 18,3% em
Revistas Médicas, 50% na língua portuguesa, 45% dos estudos foram qualitativos, sendo
que 21,7% dos estudos convergem para o fato da importância da elaboração de um
plano de ações para organização do serviço garantindo melhor assistência no setor
urgência e emergência, e que 11,7% afirmam que há a necessidade de discussão,
implementação, formulação e avaliação de políticas públicas.
18
Assim, o objetivo desta pesquisa foi alcançado, pois conseguimos identificar as
necessidades do município em obter um plano de ação para atendimento das urgências e
emergências, pois se entende que sua ausência pode acarretar sérios agravos à saúde e
possíveis seqüelas aos indivíduos vítimas de acidentes de trânsitos entre outros.
Com este estudo, esperamos disponibilizar um espaço novo para debater esse
agravo e uma consciência do nosso papel transformador enquanto equipe de saúde
(gestores, médicos, enfermeiros e outros) e acreditamos ter contribuído para uma maior
aproximação entre o futuro profissional de enfermagem em urgência e emergência e a
comunidade sob seus cuidados.
19
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