Science with LSST: Brazilian/USA joint Workshop
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Uma publicação eletrônica para divulgação de notícias para os usuários do MCTI/Laboratório Nacional de Astrofísica Editores: Giuliana Capistrano e Patrícia Aline de Oliveira ISSN 21794324 / [email protected] Número 23 17 de fevereiro de 2012 Science with LSST: Brazilian/USA joint Workshop Bruno Castilho Segunda chamada O Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA/MCTI) e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Astrofísica (INCTA), juntamente com o Large Synoptic Survey Telescope (LSST) têm a satisfação de anunciar o "Science with LSST: Brazilian/USA joint Workshop". O LSST, em seu primeiro mês de operação, obterá mais imagens do Universo do que todos os telescópios atualmente em operação somados. Sua câmara de 3 bilhões de pixels abrirá uma janela quase em tempo real para a monitoria de objetos que se movem ou que variam, sua excelente qualidade de imagem permitirá um mapeamento do cosmos em 3D com profundidade e nitidez inigualados. Com um mapeamento completo de todo o do céu do hemisfério sul a cada 4 dias, o LSST fornecerá dados em tempo real para os astrônomos e para o público. O objetivo do Workshop é apresentar as possibilidades científicas e tecnológicas deste projeto e estimular as discussões sobre a inclusão do Brasil como parceiro do LSST. Este evento será realizado no Orotour Garden Hotel, na cidade de Campos do Jordão, Brasil, de 1º a 4 de abril de 2012. O workshop é voltado principalmente a astrônomos e cientistas da computação (mais especificamente para os cientistas brasileiros e dos Estados Unidos, mas colegas de outros países são bem vindos) interessados em conhecer as possibilidades do LSST em astronomia, desenvolvimento de softwares e de grandes bases de dados. Haverá um tempo limitado para apresentação oral de cientistas brasileiros e estrangeiros que trabalham com o tema do workshop. Contribuições também poderão ser submetidas em formato de poster. Não é obrigatória a apresentação de trabalho para os astronômos brasileiros que solicitarem apoio financeiro. Índice LNA LSST ........................... Steles .......................... Of Mecânica ................. CP´s ............................. Gemini 1 3 5 6 Meeting ....................... 7 Flamingos .................... 8 White Papers ............... 9 Comitê ......................... 10 SOAR Balanço ..................... Cúpula ...................... Publicações ............... Goodman .................. 11 14 15 15 Contrato .................... Chamada. .................. Questionário .............. Dècada 4 ................... Divulgação .................. 16 16 17 18 19 CFHT L N A em Dia | F e v e r e i r o 2 01 2 | N ú m e r o 23 | P á g i n a 1 LNA em dia O INCT-Astrofísica oferecerá apoio financeiro para participantes de instituições brasileiras de fora da cidade de Campos do Jordão, por meio de diárias e passagens terrestres ou aéreas, mediante soli- citação e justificativa. Esse apoio se destina a pesquisadores que não sejam bolsistas nível I do CNPq e a estudantes que não possuem bolsas com verba de bancada ou reserva técnica. Comitê Organizador Bruno V. Castilho (LNA/MCTI) LNA Steven Kahn (Stanford University /LSST, USA) Donald Sweeney (LSST, USA) Patricia Oliveira, Secretaria (LNA/MCTI) Gislaine Yoko, Secretaria (INCTA/USP) Comitê Científico Raul Abramo (IF/USP) Renato Dupke (ON) Donald Sweeney (LSST, USA) Michael Strauss (U. Princeton, USA) Marcio Maia (LIneA e ON) Kepler de Oliveira (UFRGS) Claudia Oliveira (IAG/USP) Fábio Porto (LNCC) Hugo Capelato (INPE/Unicsul) Inscrições e mais informações no site do evento: http://www.lna.br/lsstworkshop/ O prazo para inscrição é 1º de março de 2012. Quaisquer dúvidas ou perguntas podem ser enviadas para o e-mail [email protected] Bruno Castilho é Diretor do LNA e membro do Comitê Organizador do Workshop. Atenciosamente, Comitê Organizador P á g i n a 2 | L N A em Dia | F e v e r e i r o 2 012 | N ú m e r o 2 3 LNA em dia Montagem e alinhamento óptico do espectrógrafo STELES N Clemens Gneiding e Bruno Castilho primeiro alinhamento do instrumento. O time do LNA trabalhou com os engenheiros ópticos do ESO, Bernard Delabre (responsável pelo projeto óptico do espectrógrafo) e Bernard Buzzoni. Durante a montagem foram também realizados testes de metrologia dos componentes ópticos do STELES. LNA as duas últimas semanas de janeiro foi iniciada a integração e o alinhamento óptico do espectrógrafo STELES. Com grande parte dos componentes mecânicos da bancada construídos e todos os componentes ópticos recebidos, demos início à montagem e avalição dos subsistemas óptico-mecânicos do espectrógrafo para realizar um Figura 1.Interferometria do prisma de 90graus com o interferômetro Zygo. Para realizar a montagem dos sistemas mecânicos utilizamos um braço de medição 3D, que atinge precisões de montagem de até 25 microns. Os subsistemas opto-mecânicos foram montados na bancada do espectrógrafo de acordo com as localizações fornecidas pelo projeto óptico do espectrógrafo STELES. As lentes e espelhos foram montados em suas células pela equipe do LNA, no laboratório de metrologia óptica e instalados em seguida na bancada do espectrógrafo. Para verificar o correto posicionamento/alinhamento da óptica no espectrógrafo foi utilizado um interferômetro portátil montado diretamente na bancada do instrumento, permitindo analisar a qualidade da frente de onda em diversos pontos do espectrógrafo. Durante o alinhamento do colimador vermelho percebeu-se que o mesmo não gerava a qualidade de imagem espera- da. Após testes no laboratório utilizando técnicas de interferometria, concluímos que os colimadores não se encontravam de acordo com as especificações exigidas pelo projeto óptico. Contatamos o fabricante nos EUA que confirmou as medidas por nós realizadas e se prontificou a refazer os espelhos sem custo adicional, o que levará alguns meses. Durante os testes de metrologia detectamos também que o prisma 90 graus utilizado para desviar o feixe do telescópio SOAR para o espectrógrafo e o prisma derotator de campo, mesmo estando dentro das especificações solicitadas, não fornecem imagem com a qualidade necessária para o espectrógrafo e também terão que ser fabricados com especificações adequadas aos requisitos de imagem para alimentar o espectrógrafo. L N A em Dia | Fevereiro 2 01 2 | N ú m e r o 2 3 | P á g i n a 3 LNA em dia LNA Mesmo com estes percalços foi possível montar o canal vermelho do espectrógrafo e realizar o alinhamento inicial, testando as partes opto-mecânicas e ferramentas de alinhamento (que serão utilizadas em sua montagem no telescópio SOAR). Utilizando uma fibra óptica preparada no laboratório de fibras ópticas do LNA e a câmera CCD Wright Instruments #098 (2k x 4k pixels) do OPD, foi possível iluminar o espectrógrafo e obter espectros de lâmpadas de calibração e comparação e espectros do Sol para a verificação inicial do funcionamento do espectrógrafo. Clemens Gneiding é vice-diretor do LNA e Bruno Castilho é Diretor do LNA. Enquanto os componentes ópticos que estão fora de especificação são refeitos, o time se concentrará em refinar o alinhamento e analisar e implementar as mudanças necessárias nos subsistema opto-mecânicos para corrigir não adequações encontradas durante o alinhamento inicial, bem como facilitar as tarefas de alinhamento e manutenção quando o instrumento estiver instalado no telescópio SOAR. Os testes dos sistemas eletrônicos e controle estão previstos para iniciar suas atividades em março. Figura 2 - Posicionamento dos conjuntos mecânicos com o braço de metrologia 3D. Figura 3 - STELES montado na sala de integração do LNA Figura 4 - Corte na região da linha Halfa, do espectro solar obtido no laboratório P á g i n a 4 | L N A em Dia | F e v e r e i r o 2 012 | N ú m e r o 2 3 LNA em dia LNA compra máquina de eletroerosão a fio Osvaldo Silva O No final de 2011, o LNA adquiriu uma máquina de eletroerosão a fio, máquina que vai possibilitar a realização de algumas operações que não eram possíveis nos centros de usinagem. A eletroerosão possibilita corte de peças, não somente o corte reto, mas também o corte no perfil que for projetado, usando programação computadorizada. A equipe da Oficina Mecânica está em fase de treinamento para colocá-la em operação. LNA LNA usa todo o seu potencial para adquirir novos equipamentos no intuito de garantir a qualidade e a execução de suas atividades, cumprindo, desta forma, as metas estabelecidas para a construção de equipamentos. A Oficina Mecânica de Precisão do LNA opera com desenvoltura seus centros de usinagem com controle numérico (CNC), compostos por máquinas que usam software tipo SOLIDCAN. Osvaldo Silva é chefe da Oficina Mecânica de Precisão do LNA. Equipe da Oficina Mecânica do LNA e a máquina de eletroerosão a fio. L N A em Dia | Fevereiro 2 01 2 | N ú m e r o 2 3 | P á g i n a 5 LNA em dia Novas Comissões de Programas do LNA Patrícia Oliveira COMISSÃO DE PROGRAMAS DO SOAR (CPSOAR) Os atuais membros da CP-SOAR foram designados pela Portaria PO-06/12, de 30 de janeiro de 2012. Membros com mandato de 2 anos, até 30/01/2014: LNA Alberto Rodriguez Ardila – LNA – Presidente Alex Cavaliéri Carciofi – IAG/USP – Presidente Suplente Adriano Hot Cerqueira - UESC Ângela Cristina Krabbe - UNIVAP Denise R. Gonçalves – OV/UFRJ Gabriel Rodrigues Hickel –UNIFEI Gastão B. Lima Neto – IAG/USP Henri Michel Pierre Plana - UESC Jorge Marcio Ferreira Carvano - ON José Dias do Nascimento Júnior UFRN Lucimara Pires Martins - Unicsul Wagner Corradi Barbosa – UFMG COMISSÃO DE PROGRAMAS DO OBSERVATÓRIO DO PICO DOS DIAS (CPOPD) Membros com mandato de 2 anos, até 07/02/2014. Maximiliano Luis Faundez Abans – LNA – Presidente Paulo César da Rocha Poppe - UEFS Presidente Suplente André de Castro Milone - INPE Bernardo Walmott Borges - UFGD Bruno Canto Martins - UFRN Daniela Borges Pavani - UFRGS Patrícia Aline de Oliveira é secretária da Secretaria de Comissões de Programas do LNA (SECOP) Claudia Vilega Rodrigues - INPE Fabricio Ferrari - UFRG Hektor S. Alves Monteiro - UNIFEI Júlio Bueno de Camargo - ON Marcelo Borges Fernandes - ON Oli Luiz Dors Jun - UNIVAP Paulo Afrânio - OV/UFRJ Augusto Lopes Thais Eunice Pires Idiart - IAG/USP Thais Mothé-Diniz - OV/UFRJ COMISSÃO DE PROGRAMAS DO GEMINI (CPGEMINI) Os seguintes especialistas integram a Comissão Nacional de Programas do Observatório Gemini, com mandato de 2 anos (de 01 de fevereiro de 2012 a 01 de fevereiro de 2014), tendo sido indicados pelo CTC/LNA e designados pela PO/LNA-08 de 17 de fevereiro de 2012: João Evangelista Steiner - IAG/USP Presidente Marília Jobim Sartori - LNA - Presidente Suplente Antônio Nemer Kanaan Neto - UFSC Irapuan Rodrigues de Oliveira - UNIVAP P á g i n a 6 | L N A em Dia | F e v e r e i r o 2 012 | N ú m e r o 2 3 João Francisco Coelho Júnior - UFMG Jorge Luiz Melendez Moreno - IAG/USP José Eduardo Telles - ON Miriani Pastoriza - UFRGS Marcio Maia - ON Raymundo Baptista - UFSC Renato de Alencar Dupke - ON Rogério Riffel - UFRGS Silvia Helena Paixão Alencar - UFMG Silvia Lorenz Martins - UFRJ Thaisa Storchi Bergmann - UFRGS LNA em dia Notícias do Gemini Gemini Science and User Meeting Marília J. Sartori Hilton San Francisco Financial District "Gemini Science and User Meeting" oferece uma oportunidade para a comunidade internacional do Gemini discutir os resultados atuais e os planos para o futuro. Uma vasta gama de resultados científicos realizada com o Gemini será apresentada, com um foco especial neste ano em exoplanetas, buracos negros supermassivos e galáxias com alto redshift. Os primeiros resultados das novas capacidades, incluindo FLAMINGOS-2 e Gemini Multi-Conjugate Adaptive Optics System (GeMS), também serão apresentados. Haverá sessões especiais para discutir a instrumentação futura e os planos para o Gemini. Mais informações na página http://www.gemini.edu/gsm12 web: Datas Importantes: 15 de fevereiro Início das pré-inscrições 27 de abril Data limite para submissão de resumos 01 de março 01 de junho 08 de junho Início das inscrições e submissão de resumos Anúncio do programa final Data limite para inscrições regulares Programa: Os tópicos científicos do encontro irão abranger toda a gama desenvolvida pela comunidade Gemini. Áreas particulares de foco: Exoplanetas Buracos Negros Supermassivos Galáxias com alto redshift Capacidades futuras do Gemini: instrumentação e óptica adaptativa Tópicos adicionais: Sistema Solar Anãs Marrons e estrelas Gemini O San Francisco, Califórnia, EUA, 17 a 20 de julho de 2012 Palestrantes convidados: Bruce MacIntosh Christian Marois Michael Liu Mark Dickinson Gillian Wilson Mariska Kriek Sandy Leggett Chad Trujillo Marília J. Sartori é Gerente do Escritório Brasileiro do Gemini e Vice Presidente da NTAC do Gemini. Alan McConnachie Elena Pian Chung-Pei Ma Thaisa Storchi-Bergmann Estrutura de Galáxia e o Grupo Local Eventos Transientes Reunião de Usuários L N A em Dia | Fevereiro 2 01 2 | N ú m e r o 2 3 | P á g i n a 7 LNA em dia Status do FLAMINGOS2 no Gemini Sul Marília J. Sartori Gemini F LAMINGOS-2, o imageador e espectrógrafo de fenda longa e multi-objeto no infravermelho próximo do Gemini (http://www.gemini.edu/sciops/instruments/flamingos2/?q=sciops/instruments/flamingos2), vem passando pela fase de comissionamento científico no telescópio Gemini Sul desde dezembro de 2011. Na figura abaixo temos a imagem de NGC 2442 obtida na primeira luz do instrumento. Nesse processo, estavam previstos caracterização e testes dos três principais modos de operações disponíveis com o FLAMINGOS-2: imageamento, espectroscopia de fenda longa e espectroscopia multi-objeto. Em janeiro de 2012 a comunidade Gemini foi convidada a propor programas científicos para a verificação de sistema (“system verification” - SV) do FLAMINGOS-2, nos modos de imageamento e de fenda longa. O prazo para apresentação de propostas encerrrou-se em 6 de fevereiro e o anúncio das propostas selecionadas seria feito em 17 de fevereiro. Entretanto, o Gemini teve que cancelar a SV do FLAMINGOS-2 porque ocorreu um problema técnico que impede a realização das observações. Em 03 de fevereiro, ao fazer testes de rotina, a equipe do FLAMINGOS-2 descobriu o que parecia ser uma obstrução no campo de visão. Uma inspecção mais aprofundada revelou que a causa era uma importante rachadura na lente grande do colimador. O Gemini então está no processo de identificação das causas da rachadura e avaliação de como evitar outra situação como essa, além da compra de uma nova lente. Infelizmente, este trabalho vai demorar alguns meses para ser concluído. Mais informações em <http://www.gemini.edu/sciops/instruments/flamingos2/status-and-availability>. Marília J. Sartori é Gerente do Escritório Brasileiro do Gemini e Vice Presidente da NTAC do Gemini. Figura: Imagem de falsa cor de NGC 2442 produzida pela combinação de imagens nas bandas J (com 200 s de exposição), H (475 s) e Ks (200 s), P á g i n a 8 | L N A em Dia | F e v e r e i r o 2 012 | N ú m e r o 2 3 LNA em dia Chamada para "White Papers" Marília J. Sartori Chamada para “White Papers” para definir os casos científicos de um espectrômetro infravermelhoóptico para o Gemini Observatório Gemini embarcou em uma nova rodada de desenvolvimento instrumental, com ênfase na criação de uma suíte de instrumentos tão competitiva quanto possível, dentro das limitações técnicas dos telescópios e da restrição fiscal dos orçamentos previstos. O Gemini High-resolution Optical Spectrograph (GHOS - espectrógrafo de alta resolução óptica; <www.gemini.edu/node/11698>) e Gemini Remote Access to CFHT ESPaDOnS Spectrograph (GRACES - acesso remoto ao espectrógrafo ESPaDOnS do CFHT; < http://www.gemini.edu/node/11355) são os primeiros instrumentos sob consideração. O Gemini Science and Technology Advisory Committee (STAC - Comitê Consultivo Científico e Tecnológico; <http://www.gemini.edu/science/#stac>) recomendou que a próxima capacidade a ser buscada é para a espectroscopia de um único objeto em média resolução, simultaneamente cobrindo comprimentos de onda ópticos e infravermelho próximo. Assim, o Observatório e o STAC solicitam participação da comunidade Gemini para definir os requisitos específicos e os objetivos científicos dessa capacidade, provisoriamente chamada de Gemini InfraRed-Optical Spectrometer (GIROS - espectrômetro infravermelhoóptico). demonstrativa, uma justificação sólida para esta nova capacidade. Estes casos científicos são particularmente importantes para a definição de requisitos mínimos e as metas desejadas, por exemplo, comprimento de onda mínimo/máximo e resolução espectral mínima/ideal. Uma vez que a grande maioria da expertise nesta área reside dentro da comunidade, o Observatório Gemini está emitindo esta chamada de "White Papers para definir os casos científicos de um Gemini InfraRed-Optical Spectrometer (GIROS)", a fim de ajudar a construir os casos científicos que posteriormente serão usadas para formar os requisitos técnicos para essa capacidade. Observadores, construtores de instrumentos e outras partes que tenham interesse em construir ou utilizar este tipo de espectroscopia de banda larga e moderada resolução no Gemini são convidados a participar. Por favor, note que esta chamada não é uma solicitação para a tecnologia do instrumento ou conceitos de design nem de propostas para financiar, construir, ou observar com tal instrumento. Um primeiro passo importante neste processo é identificar os objetivos científicos que fornecem, de forma O prazo para a recepção dos trabalhos é 15 de março de 2012. As orientações e instruções sobre a submissão dos “White Papers” estão em <http://www.gemini.edu/node/11725> Gemini O Marília J. Sartori é Gerente do Escritório Brasileiro do Gemini e Vice Presidente da NTAC do Gemini. L N A em Dia | Fevereiro 2 01 2 | N ú m e r o 2 3 | P á g i n a 9 LNA em dia Comitê de trabalho do Gemini Marília J. Sartori Gemini O Marília J. Sartori é Gerente do Escritório Brasileiro do Gemini e Vice Presidente da NTAC do Gemini. Conselho Técnico-Científico (CTC) do LNA, em sua reunião de 8 de dezembro de 2011, aprovou a criação de um comitê de trabalho para discutir as questões do Gemini no Brasil. Este comitê, ligado ao CTC do LNA, terá a função de subsidiar o CTC e o diretor do LNA nas questões relativas ao Gemini. Na sessão sobre o Gemini na reunião da SAB de setembro de 2011, o Dr. Laerte Sodré Jr., representante do Brasil no STAC (“Science and Technology Advisory Committee”), sugeriu a criação de um comitê de usuários do Gemini. A motivação principal para a criação de um comitê desse tipo era criar um mecanismo mais eficiente de comunicação e articulação entre os representantes do Brasil no Gemini e a comunidade brasileira. Além disso, o próprio Observatório Gemini estimula a manutenção de comitês de usuários nos países membros. O Dr. Sodré elaborou uma proposta, a qual foi discutida entre representantes junto aos comitês do Gemini, membros da comissão do CTC do LNA de análise das Comissões de Programas do LNA e membros do BrGO (Escritório Brasileiro do Gemini). A proposta e o resultado dessas discussões foram apresentados pelo Diretor do LNA ao CTC do LNA, que então aprovou a criação do Comitê de Trabalho do Gemini e definiu suas competências e sua composição, descritas abaixo. P á g i n a 1 0 | L N A em Dia | F e v e r e i r o 2 012 | N ú m e r o 2 3 Competências - Promover uma discussão permanente sobre os assuntos relativos ao Observatório Gemini no Brasil com a finalidade de melhorar nossa utilização dessa infraestrutura. - Manter uma comunicação direta com nossa comunidade de usuários Gemini e conhecer suas demandas. - Preparar a discussão sobre a renovação do contrato com o Gemini após 2015. - Propor e organizar ações (workshops, escolas, etc.) que otimizem a utilização do Observatório. - Preparar um relatório anual sobre o Gemini para o CTC. Composição Os membros do comitê são todos os representantes brasileiros junto aos comitês do Gemini: titular e suplente no “Board of Directors” (Conselho Diretor), titular e suplente no STAC, “Gemini Finance Committee” (GFC - Comitê Financeiro), “International Time Allocation Committee” (ITAC -Comissão Internacional de Programas, que também é o Presidente da Comissão Nacional de Programas) e “Operations Working Group” (que é o gerente do Escritório Brasileiro do Gemini, BrGO). LNA em dia Notícias do SOAR Relatório sobre operações de ciência – Semestre 2011B Alberto Rodríguez Ardila C 2011B não foi a exceção nessa regra. A Tabela 1 confirma a tendência acima. Nela, discrimina-se o número de horas efetivamente observadas (coluna 2), perdidas por máu tempo (coluna 3), perdidas por falhas (coluna 4) e disponíveis (coluna 5), para cada um dos meses do semestre. A Figura 1 ilustra, de forma gráfica, esses resultados. É evidente que, em termos de aproveitamento, o mês de agosto foi fortemente perjudicado pelo inverno (41% de aproveitamento). Nos meses seguintes, a situação melhorou drásticamente, sendo que o aproveitamento ultrapassou 90% em outubro, novembro e janeiro. Em setembro e novembro, esse índice situou-se acima de 80%. Em todos os casos, o aproveitamento é calculado como a ra- zão entre as horas observadas e as disponíveis. Tempo de overhead de apontamento, assim como o utilizado em calibrações noturnas, é também contabilizado no número de horas observadas. Note que a soma das colunas 2, 3 e 4 não necessariamente coincide com o valor da coluna 5. Isso porque considera-se como tempo disponível aquele entre o fim do crepúsculo noturno e o início do crepúsculo diurno. Eventuais observações realizadas entre o início do crepúsculo noturno e o fim do crepúsculo diurno entram no cálculo de horas observadas mas não como disponíveis. Da Tabela 1 constata-se que, em média, 82% do tempo disponível foi aproveitado em ciência, enquanto que a porcentagem de tempo perdido por mau tempo foi de 13%. Falhas técnicas e/ou tempo perdido por erro humano compõe o 5% restante. É importante ressaltar que o aproveitamento durante 2011B teve um ligeiro incremento em relação ao obtido em 2011A (80%, LNA em Dia, vol. 21), até então o melhor resultado desde que o SOAR entrou em operações científicas. SOAR om a finalização do semestre 2011B em 31 de janeiro de 2012, vem junto a elaboração e publicação do balanço sobre o aproveitamento do tempo brasileiro no SOAR para um período que, costumeiramente, é o melhor em termos de qualidade de imagem e cobertura de nuvens. A exceção, é o mês de agosto, onde tipicamente o forte inverno dos Andes chilenos ainda se faz sentir com força. Tabela 1. Número de horas observadas, perdidas (mau tempo e falhas) e disponíveis, por mês, durante 2011B. L N A em Dia | Fevereiro 2 01 2 | N ú m e r o 2 3 | P á g i n a 11 LNA em dia SOAR O excelente desempenho em aproveitamento refletem-se na execução dos projetos aprovados para o semestre. Em 2011B foram distribuidas pela CBPSOAR 45 noites em 22 programas científicos, sendo 5 no modo clássico/remoto (um deles no Telescópio Blanco, dentro do acordo de troca de tempo entre os dois telescópios) e os 17 restantes em modo fila. A Figura 2 apresenta um histograma com o número de horas alocado (barra azul) e observado (barra vermelha) para cada projeto. As cores na parte inferior da figura representam as diferentes bandas, em ordem descrecente de prioridade (banda 1, verde; banda 2, amarelo; banda 3, vermelho claro; banda 4, cinza). Figura 1. Porcertagem do tempo tempo disponível, por mês, utilizado em ciência (azul escuro), perdido por mau tempo (vermelho) e perdido por falhas técnicas e/ou humanas (amarelo). Constata-se, da Figura 2, que dos seis projetos em modo fila nas bandas 1 e 2 (as de mais alta prioridade), quatro foram 100% concluídos (1, 3, 22 e 26), um foi executado acima de 90% (4) e outro (6), executado acima de 85%. Este último pode ser considerado um caso particular, já que todos os alvos pertencentes a esse programa foram efetivamente observados mas acabou sobrando tempo já que somente uma fração do overhead de apontamento foi utilizado. Apenas um programa no SOAR, no modo clássico/remoto, não pode ser concluído devido a problemas de mau tempo (ID 2). Nas bandas 3 e 4, o bom desempenho foi similar, sendo que 8 dos 11 projetos foram executados em frações superiores aos 80%. Os resultados acima refletem o compromisso do Escritório Nacional do SOAR P á g i n a 1 2 | L N A em Dia | F e v e r e i r o 2 012 | N ú m e r o 2 3 de não popupar esforços na conclusão dos projetos de mais alta prioridade e, de ser possível, executar em uma fração superior aos 80% a maior parte dos projetos em modo fila. Isso pode ser confirmado na Figura 2, onde é fácil constatar que o tempo total utilizado na observação de alguns projetos ultrapassa, em uma pequena fração, o alocado. Isso acontece quando o tempo de apontamento e/ou de setup ultrapassa o valor pré-definido ou é necessário realizar pequenos ajustes no tempo de exposição para atingir o S/N requisitado. Aqui, é importante destacar também a forte colaboração por parte dos usuários, não só pelo bom detalhamento das observações na Fase II, mas também pela rápida resposta que geralmente providenciam quanto contactados pela equipe de Astrônomos Residentes. LNA em dia Esperamos continuar a manter ou, de ser possível, aprimorar os índices obtidos em 2011B durante 2012A. Infelizmente, um problema com a trapeira do telescópio (ver matéria ao lado) no início de fevereiro obrigou ao SOAR supender as observações por, pelo menos, duas semanas. Estamos confiantes de poder revertir esse prejuízo durante o semestre. Contamos com a compreensão e colaboração de todos. Alberto Rodríguez Ardila é coordenador da Coordenação de Apoio Científico (CAC) do LNA e Gerente Brasileiro do SOAR SOAR Figura 2. Horas alocadas (barra azul) e observadas (barra vermelha), por projeto, durante 2011B. O número no eixo “ID do Projeto” corresponde ao código de identificação atribuído pelo LNA (SO2011A-0XX), onde XX são os dois últimos dígitos correspondentes. As cores na parte inferior representam a banda ao qual cada projeto pertence, em ordem decrescente de prioridade (banda 1, verde; banda 2, amarelo; banda 3, vermelho claro; banda 4, cinza.). As linhas verticais na parte superior identificam os projetos no modo clássico/remoto: preto, SOAR; vermelho, Blanco CTIO. L N A em Dia | Fevereiro 2 01 2 | N ú m e r o 2 3 | P á g i n a 1 3 LNA em dia Telescópio SOAR fora de serviço até depois do Carnaval U SOAR Albert Bruch m problema sério com a engrenagem do mecanismo de abertura da cúpula do SOAR forçou uma interrupção das operações do telescópio por um período de pelo menos duas semanas e meia. Na manhã do dia 6 de fevereiro, o eixo de uma roda dentada que movimenta a porta vertical através de uma corrente quebrou, aparentemente devido a fatiga do metal, impedindo o fechamento da porta. O pessoal do SOAR conseguiu fechar a cúpula manualmente, deixando o telescópio em estado seguro. A porta da cúpula dispõe de duas engrenagens, uma de cada lado. Conforme as especificações, é seguro subir e baixar a porta usando apenas uma delas. Entretanto, o difícil acesso à caixa de engrenagens impossibilita a fácil e imediata verificação do estado da engrenagem intacta. Não se pode descartar a hipótese de que ela também sofre de fadiga. Se ela também falha, na melhor das hipóteses a cúpula não poderá ser fechada, e no pior dos casos a porta poderá cair sem freamento, causando danos sérios à cúpula e à estrutura do prédio, colocando em risco a saúde e a vida de pessoas. Portanto, decidiu-se interromper as operações do telescópio até a solução definitiva do problema. Em princípio, o conserto da peça quebrada não é muito complicado. Porém, para efetuar o reparo, é necessário tirar a cai- P á g i n a 1 4 | L N A em Dia | F e v e r e i r o 2 012 | N ú m e r o 2 3 xa de engrenagens, pois não há espaço suficiente entre a caixa e os elementos estruturais da cúpula para executar esse trabalho em situ. A única forma de fazer isso implica na remoção de uma parte da cobertura externa da cúpula para que a caixa possa ser removida por meio de um guindaste. A necessidade dessa operação explica o período prolongado em que o telescópio ficará fora de serviço. Após a retirada da caixa, a engrenagem foi submetida a uma inspeção pormenorizada para ver se há outros problemas. Felizmente, não era o caso. Com a engrenagem defeituosa consertada e reinstalada, o pessoal do SOAR irá prosseguir para submeter a outra a um exame rigoroso. Dependendo do resultado, ela também deverá ser tirada e consertada. O tempo durante o qual o telescópio ficará fora de operações depende disto. Na melhor das hipóteses (i.e., caso nenhum problema adicional apareça), o telescópio poderá voltar a operar logo depois do carnaval. Para o Brasil, isso significa que um turno de três noites de operações em fila (fevereiro 11-13) já foi perdido. O Brasil tem mais outras três noites nos dias 21, 22 e 24 de fevereiro. Se o conserto ocorrer como previsto, somente a primeira delas será comprometida. Entretanto, qualquer atraso afetará também as outras duas noites. Figura 1. Roda dentada quebrada e corrente da engrenagem que movimenta a porta da cúpula do Telescópio SOAR. LNA em dia Texto de agradecimento em artigos com dados do SOAR Alberto Rodríguez Ardila R "Based on observations obtained at the Southern Astrophysical Research (SOAR) telescope, which is a joint project of the Ministério da Ciência, Tecnologia, e Inovação (MCTI) da República Federativa do Brasil, the U.S. National Optical Astronomy Observatory (NOAO), the University of North Carolina at Chapel Hill (UNC), and Michigan State University (MSU)." O anterior se aplica às seguintes publicações: artigos arbitrados, proceedings de conferências, séries de conferências da SPIE, teses de doutorado, dissertações de mestrado, resumos de congressos (incluíndo os da AAS), circulares, e publicações no ArXiv. Além de incluir os agradecimentos adequados nas publicações com base em dados do SOAR, se a publicação é resul- tado de dados obtidos com tempo brasileiro (parcial ou totalmente), os autores devem também preencher e enviar o formulário web preparado para esse fim, notificando-nos sobre a publicação. O enlace para o formulário encontra-se em: http://www.lna.br/infoPublicacao.php Autores brasileiros com publicações baseadas em dados do SOAR mas utilizando apenas tempo dos outros parceiros (NOAO, UNC ou MSU) devem preencher e enviar o formulário que se encontra no enlace: http://www1.ctio.noao.edu/soar/content/publication-submission-form O Escritório Nacional do SOAR lembra da necessidade de nos informar sobre estas publicações. Elas constituem a principal forma de medir a produtividade e desempenho do Telescópio. As normas acima podem também ser encontradas na página do SOAR no LNA ou na página do SOAR do CTIO. Nova rede disponível no Goodman SOAR ecentemente, o Diretor do Telescópio SOAR – Steve Heathcote, junto com a Pós-doc desse Observatório - Karianne Holhjem, compilaram a frase embaixo que deve, de agora em diante, ser incluída em todas as publicações baseadas (total ou parcialmente) em dados do SOAR: Alberto Rodríguez Ardila é coordenador da Coordenação de Apoio Científico (CAC) do LNA e Gerente Brasileiro do SOAR Uma rede de 400 l/mm foi recentemente comprada pelo SOAR e em breve será disponibilizada para uso geral. Os primeiros testes mostram que ela tem um máximo de eficiência de 30% próximo aos 5700 Å, em contraste com a eficiência de ~22% da rede de 300 l/mm atual. A nova rede cobre a região entre 3200 e 7600 Å e ao longo de todo esse intervalo sua eficiência é superior à de 300 l/mm. Em breve, os astrônomos residentes do SOAR entrarão em contato com os responsáveis pelos projetos aprovados para 2012A e que tinham previsto usar a rede de 300 l/mm. O intuito é informá-los dessa nova possibilidade e potenciais benefícios de realizar a troca de rede (de 300 l/mm pela de 400 l/mm). L N A em Dia | Fevereiro 2 01 2 | N ú m e r o 2 3 | P á g i n a 1 5 LNA em dia Notícias do CFHT Renovação do contrato com a Corporação Telescópio CanadáFrançaHavaí (CFHT) CFHT Mariângela de OliveiraAbans Mariângela de OliveiraAbans é pesquisadora do LNA e Gerente Nacional do CFHT. O novo contrato de uso do telescópio e de colaboração com essa Corporação no desenvolvimento de infraestrutura para a pesquisa em astrofísica encontra-se em fase de análise junto à Consultoria Jurídica do MCTI. Os termos foram acordados por ocasião da participação do Diretor Executivo do CFHT, Christian Veillet, na XXXVI Reunião Anual da SAB em Águas de Lindóia, SP, em setembro de 2011. Este novo acordo vigorará desde o semestre 2012B até o semestre 2015A, num total de 36 meses. Esta renovação conta com o apoio dos usuários, cuja opinião foi levantada através de questionário (p.17). Chamada para projetos de longo prazo F Mariângela de OliveiraAbans oi emitida nota alertando os pesquisadores brasileiros para a possível submissão de projetos de longo prazo para serem desenvolvidos com o CFHT a partir do semestre 2013A. O que é um programa de longo prazo? Trata-se de projeto que solicite pelo menos 200 horas de observação com um ou mais dos seguintes instrumentos: MegaCam, WIRCam e/ou ESPaDOnS. O tempo solicitado pode ser dividido à vontade através dos semestres 2013A – 2016B, mas note-se que, quanto maior a dispersão, melhores são as chances de contornar problemas com mau tem- po. Uma vez que a quota brasileira não permite a apresentação de projetos de longo prazo apenas brasileiros e o contrato proposto terminará no semestre 2015A, encorajamos a comunidade a apresentar projetos de colaboração com a França e/ou o Canadá. Para maiores detalhes, veja: http://www.cfht.hawaii.edu/en/science/LP_13_16/ Siga os links para os arquivos em PDF da página acima para (a) maiores informações sobre o programa de projetos de longo prazo do CFHT e (b) instruções de como preparar os projetos. Atenção para a data-limite: 28 de fevereiro de 2012, às 23:59 UTC P á g i n a 1 6 | L N A em Dia | F e v e r e i r o 2 012 | N ú m e r o 2 3 LNA em dia Resultados principais dos questionários do LNA Mariângela de OliveiraAbans C om vistas à renovação do contrato com a Corporação CFHT, o LNA promoveu o levantamento do grau de satisfação dos usuários e da opinião de membros da SAB não usuários através de questionários online. Com relação aos usuários, de um modo geral: 2. 100% recomendou a renovação independentemente da pesquisa própria, 3. 92% já recomendou o CFHT para estudantes e colegas, 4. 44% dos que haviam recebido seus dados naquela ocasião havia solicitado que os mesmos fossem entregues já reduzidos, 5. 100% recebeu seus dados validados, ou seja, a qualidade dos mesmos foi exatamente a solicitada, 6. 56% dos usuários teriam interesse em trabalhar em desenvolvimento instrumental em cooperação com ao CFHT, 7. 48% teriam interesse em ser astrônomo visitante brasileiro no CFHT e 1. 92% acreditam que o contrato deva ser renovado, independentemente da própria pesquisa, 2. 68% teria interesse em usar algum dos instrumentos disponíveis, 3. 63% desconhece que o fator de pressão médio deste telescópio é igual ao do SOAR e dos Gemini, 4. 76% já havia procurado informar-se sobre o CFHT, 5. 63% teria interesse em usar o Next Generation CFHT e o novo espectrógrafo de campo grande. Em suma e de modo geral, os usuários estão satisfeitos com o desempenho do telescópio até o momento e tem interesse em seguir solicitando tempo de observação. Da mesma forma, os pesquisadores não usuários que se interessaram em opinar sobre CFHT são favoráveis à recontratação e expressaram interesse não só pelo instrumental atual como na futura configuração. CFHT 1. 96% deles recomendou a renovação do contrato por interesse direto da própria pesquisa, Naquela ocasião, 38 membros da SAB responderam ao questionário: Mariângela de Oliveira-Abans é pesquisadora do LNA e Gerente Nacional do CFHT. 8. Mais de 30% teria interesse em ser o astrônomo brasileiro residente no CFHT. L N A em Dia | Fevereiro 2 01 2 | N ú m e r o 2 3 | P á g i n a 1 7 LNA em dia A Década 4 Mariângela de OliveiraAbans N CFHT os últimos 6 anos, o CFHT desenvolveu suas atividades em consonância com o Golden Age Plan – GAP, o qual foi proposto em 2004 e referiu-se ao período 2005-2010. Este planejamento permitiu moldar a Corporação em torno de um observatório onde a qualidade dos serviços para os usuários e a eficiência do pessoal são excelentes. Enquanto o CFHT adentra a próxima década de funcionamento, na qual as operações serão remotas, dois novos instrumentos (SITELLE and SPIRou) estão sendo desenvolvidos ao mesmo tempo em que projetos “da casa”, tais como ventilação na cúpula, atenuação das fontes de calor, etc. É chegada a hora de estabelecer um novo plano institucional, desta vez cobrindo o período 20112020, o qual convencionou-se chamar de “Década 4”. (Dec4). Nesta nova fase, a Corporação manterá o nível de excelência atingido e apoiará o desenvolvimento pretendido, mesmo dentro de um Uma das boas surpresas do Users’ Meeting foi o interesse da comunidade em começar a estudar opções de substituição do telescópio por um de maior porte, aproveitando o privilegiado sítio já em uso: um píer capaz de suportar o peso de um telescópio da classe 8-10m sem, no entanto, perturbar a estrutura na montanha nesse ponto. A ideia em si não é nova, mas o CFHT ficou satisfeito que ela tenha sido trazida à tona por seus usuários e recebida com entusiasmo por muitos participantes do encontro. O projeto foi apresentado por um grupo liderado pelo Canadá (P. Côté and D. Crampton), e baseia-se em um projeto do tipo do telescópio Keck, com um espectrógrafo multi-objeto de campo grande do tipo WFMOS. O White paper pode ser lido em: http://www.cfht.hawaii.edu/en/projects/ngcfht_oct2010.pdf. Sobre o semestre 2011B Mariângela de OliveiraAbans Para acompanhar os diversos runs de 2011B, dirija-se a: http://www.cfht.hawaii.edu/en/science/QSO/ Mariângela de OliveiraAbans é pesquisadora do LNA e Gerente Nacional do CFHT. clima de contenção de despesas. De um modo geral, a qualidade do céu foi comprometida por nevadas, vento e umidade no alto inverno, melhorando paulatinamente após. Durante a segunda metade de dezembro de 2011 e a primeira semana de janeiro de 2012 houve problemas com o motor que controla a abertura da cúpula e vazamento de glycol (usado no sistema de resfriamento da MegaCam e também do espelho e piso); para não haver maior perda de tempo, WIRCam foi colocada em uso. Dos seis projetos brasileiros que receberam tempo de telescópio, um recebeu 103% de dados validados, dois receberam 100%, um recebeu 94,4%, outro, 60% e o classificado como oversubscription, 0%. Estes dados são fornecidos pela página web Night Reports: http://qso.cfht.hawaii.edu:2001/Instruments/Queue/NR/index.cfm Proximidade da abertura da Fase 1 de 2012B Lembramos que a Fase 1 dos semestres “B” geralmente tem início em meados de fevereiro e termina por volta do equinócio de primavera. P á g i n a 1 8 | L N A em Dia | F e v e r e i r o 2 012 | N ú m e r o 2 3 LNA em dia Divulgação Astrônomos da Escócia e Canadá expandem as fronteiras do conhecimento sobre matéria escura ca de galáxias e matéria escura, que se estende por mais de um bilhão de anosluz. Este trabalho é parte da colaboração Canada-France Hawaii Lensing Survey: CFHTLenS. Leia mais em: http://www.cfht.hawaii.edu/en/news/CFH TLens/ CFHT Astrônomos mapeiam a distribuição da matéria escura na maior escala jamais observada. Estes resultados, que foram apresentados pelos pesquisadores Catherine Heymans da Universidade de Edinburgo, Escócia, e Ludovic Van Waerbeke da Universidade da Colúmbia Britânica, revelaram um Universo composto por uma intrincada teia cósmi- Mariângela de Oliveira-Abans é pesquisadora do LNA e Gerente Nacional do CFHT. Quer saber mais sobre o CFHT? Veja o folheto para divulgação junto ao grande http://www.cfht.hawaii.edu/en/about/CFHT_FS_v1.pdf público em: L N A em Dia | Fevereiro 2 01 2 | N ú m e r o 2 3 | P á g i n a 1 9
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