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Aspectos biológicos de Spodoptera frugiperda (J. E. SMITH, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) sobre três dietas artificiais e uma natural Leandro A. Souza1, Antonio C. Busoli1, Rodolfo Figueroa2, Alfredo Jiménez2, Patricia Villa2; Laura Lina3 1 Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias. Departamento de Fitossanidade. Via de acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n CEP 14884-900 Jaboticabal/São Paulo, Brasil. [email protected] 2 Centro de Desarrollo de Productos Bióticos del Instituto Politécnico Nacional. Km. 6.5 Carr. Yautepec-Jojutla, Col. San Isidro, Yautepec, Morelos, México. C. P. 62731. [email protected] 3 Centro de Investigación en Biotecnología, Universidad Autónoma del Estado de Morelos. Av. Universidad 1001, Col. Chamilpa. Cuernavaca, Morelos, México. C. P. 62209. Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) é uma praga polífaga que se alimenta de várias plantas cultivadas, tanto no Brasil como no México. O conhecimento da sua bioecologia é muito importante para auxiliar o seu manejo. Os estudos de biologia utilizando dietas artificiais possibilitam conhecer os parâmetros biológicos do inseto de acordo com as fontes protéicas e respectivos hospedeiros naturais. O objetivo deste estudo foi avaliar os aspectos biológicos de S. frugiperda em três dietas artificiais e uma natural à base de folhas de milho. Os ensaios foram realizados no Laboratório de Entomologia do Centro de Desarrollo de Productos Bióticos - do Instituto Politécnico Nacional (CEPROBI-IPN) na cidade de Yautepec, Morelos - México. A dieta D1 = teve como fonte protéica soja, D2 = fonte protéica feijão, D3 = farinha de soja + vitaminas e D4 = folhas de milho. A D1 teve uma alta taxa de mortalidade (83%) em comparação com 34, 30 e 24% de mortalidade na D4, D2 e D3. O peso das lagartas que foram alimentadas com D3 apresentaram maior ganho de peso aos 7 e 14 dias (34,1 e 510,8 mg) em relação as demais D4 (13,3 e 174,9 mg), D2 (2,1 e 28 mg) e D1 (1,2 e 15,2 mg). Um efeito similar ocorreu com o peso das pupas, onde a pupas oriundas da dieta D4 pesaram (263,8 mg) e D3 (247,3 mg) sendo que estas pesaram de 20 e 22% mais que na dieta D1 (211,1 mg) e D2 (205,9 mg). O período larval na dieta D3 foi de (19 dias) em comparação com D1 (39 dias), D2 (32 dias) e D4 (23 dias). Para completar o período pupal foram necessários nas dietas D3 e D4 (13 dias), D1 (14 dias) e D2 (15 dias). A dieta de farinha de soja + vitaminas (D3) registrou a menor porcentagem de mortalidade, maior ganho de peso das lagartas e pupas e um menor tempo para completar o desenvolvimento de S. frugiperda. Palavras-chave: Insecta; criação de insetos; Zea mays. Apoio: CAPES.