13 de Outubro de 2015

Transcrição

13 de Outubro de 2015
Terça-feira, 13 de Outubro de 2015.
.
DESTAQUES
Bovespa tem 9ª alta e acumula ganho de 4,9% na semana
Gol, TAM, Azul e Avianca têm perda de R$ 1,56 bi
Petrobras conclui financiamento com chinesa
Dólar cede com intervenção
Cunha decide hoje sobre pedido de impeachment
SABMiller acerta principais termos com AB InBev sobre aquisição
Terça-feira, 13 de Outubro de 2015.
.
.
FECHAMENTO ANTERIOR (09/10/2015)
Terça-feira, 20 de Maio de 2014.
ALTA
ABERTURA
FECHAMENTO
0,47%
49.105
49.106
MAIORES ALTAS
AÇÃO
PREÇO
RUMO3
GOLL4
CSNA3
PCAR4
BBAS3
R$ 8,99
R$ 4,40
R$ 5,33
R$ 58,80
R$ 18,51
A Bolsa brasileira fechou em alta nesta quintafeira. Segundo o analista Felipe P. Otero, da Ágora
Corretora, “–Ainda com indicadores de melhora
vai testando resistência em 49.395 pts
MAIORES BAIXAS
onde a superação da máxima recente
AÇÃO
PREÇO
%
continua favorecendo a busca dos 50.550
R$ 2,70
-23,30
OIBR4
pts próxima a sua MME de 200 períodos.
R$ 16,82 -4,16
SUZB5
Do lado inferior um fechamento abaixo dos
R$ 15,00 -3,85
JBSS3
48.600 poderia marcar sinal de tpo para
-3,74
GOAU4 R$ 3,35
tentar recuo para próximo nível de suporte
-3,20
MRFG3 R$ 6,66
em 48 mil pts neste momento. ”
MÍNIMA
MÁXIMA
VOLUME
%
13,80
7,06
6,60
4,76
4,75
48.698
49.752
7.351.127.710
BOLSAS INTERNACIONAIS
Índice
Dow Jones
S&P 500
Nasdaq
Pontos
%
17,826.30
-1,54
2,081.18
-1,13
4,931.81
-1,52
Índice
Euro
FTSE 100
DAX
Pontos
%
3,701.90
+0,76
7,041.73
+0,67
11,871.12
+0,29
Índice
CAC 40
Shangai
Nikkei
Pontos
%
5,164.94
+0,42
4,217.08
-1,64
19,634.49
-0,09
AGENDA
15:00 – Treasury Budget
15:00 – Balança Comercial
2
Terça-feira, 13 de Outubro de 2015.
.
BOVESPA TEM 9ª ALTA E ACUMULA GANHO DE 4,9%
.
20 de Maio de 2014.
A Bovespa chegou ao nono pregão consecutivo de alta nesta sexta-feira, igualandoTerça-feira,
a marca registrada
pela última vez em 19 agosto de 2013. O rali, que teve início um dia após o Ibovespa registrar sua mínima do
ano, de 43.956 pontos, em 28 de setembro, já rendeu ganho de 12,2% ao índice. O fluxo estrangeiro ainda é a
desculpa preferida dos operadores para justificar o movimento positivo. O otimismo com os mercados emergentes
teve início há uma semana, após a divulgação do dado de emprego nos Estados Unidos abaixo do esperado. E
ganhou força ontem com a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Os
números mais recentes da BM&FBovespa mostram que o fluxo de capital externo para as ações brasileira continua
intenso. Na quarta-feira (7), houve aporte líquido de R$ 396,264 milhões. Em outubro, o saldo está positivo em
R$ 1,859 bilhão. No ano, o fluxo mostra entrada líquida de R$ 19,098 bilhões. O Ibovespa fechou em alta de
0,47%. Desta forma, a bolsa brasileira fecha a semana com ganho acumulado de 4,90%. No mês, a valorização
está em 9,50%, mas no ano o índice cai 1,34%.
GOL, TAM, AZUL E AVIANCA TÊM PERDA DE R$ 1,56 BI
As quatro maiores companhias aéreas do país acumularam no primeiro semestre deste ano prejuízo
líquido de R$ 1,56 bilhão, quase o triplo da perda apurada em igual período de 2014. A Gol teve o resultado
negativo mais forte, seguida por Azul, TAM e Avianca. Líder e vice-líder da aviação brasileira, TAM e Gol, que já
tinham apresentado balanços por serem empresas de capital aberto somaram perdas de R$ 183 milhões e R$ 1
bilhão, respectivamente, entre janeiro e junho deste ano. No ano passado, as duas tinham perdido R$ 38,1 milhões
e R$ 305 milhões. Já os dados de Azul e Avianca foram divulgados na sexta-feira pela Agência Nacional de Aviação
Civil (Anac). Empresas de transporte aéreo público regular e não regular de passageiros com participação de
mercado relevante são obrigadas a apresentar à agência suas demonstrações contábeis. A Azul, terceira maior do
país, perdeu R$ 329,2 milhões apenas entre abril e junho. No mesmo período de 2014 havia apurado lucro de R$
12,3 milhões. A companhia elevou a receita líquida entre abril e junho deste ano em 10,35%, a R$ 1,397 bilhão.
Mas os custos avançaram 25,8%, a R$ 1,292 bilhão, levando a um resultado operacional negativo de R$ 91,4
milhões, ante ganho de R$ 87,2 milhões um ano antes. Nos seis primeiros meses deste ano, a Azul acumulou
perda líquida de R$ 236,7 milhões, ante um saldo negativo de R$ 99,3 milhões registrado entre janeiro e junho
de 2014. No dia 30 de junho, a Azul tinha caixa de R$ 451,9 milhões, ante R$ 366,9 milhões em 31 de dezembro,
e R$ 674,2 milhões em empréstimos e financiamentos. A Avianca teve no segundo trimestre deste ano prejuízo
de R$ 48 milhões, 10% menos que a perda de igual período de 2014. Com os dados revelados por Azul e Avianca
ganha corpo a expectativa de que a aviação brasileira feche 2015 com perdas de R$ 3 bilhões, como aventou o
presidente da Gol, Paulo Kakinoff no fim de setembro. Especialmente porque a conjuntura não melhorou no
segundo semestre. Em agosto, a demanda doméstica pelo transporte aéreo caiu 0,4% comparada com o mesmo
mês de 2014, a primeira retração do setor após 22 meses consecutivos de crescimento. Segundo a Associação
Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que representa TAM, Gol, Azul e Avianca, a escalada do dólar ante o real
inflou os custos das empresas em 24%, uma vez que 55% das despesas do setor são em moeda americana. Já a
receita das companhias cresceu bem menos, só 3,7% no ano.
3
Terça-feira, 13 de Outubro de 2015.
.
PETROBRAS CONCLUI FINANCIAMENTO COM CHINESA
.
Terça-feira,
20 de
Maio de 2014.
A Petrobras concluiu as negociações com o Industrial and Commercial Bank of China
Leasing
(ICBC
Leasing) para uma operação de financiamento de US$ 2 bilhões, pelo período de dez anos, segundo comunicado
ao mercado divulgado pela estatal nesta terça-feira. A operação é decorrência do acordo de cooperação para a
criação de um relacionamento de longo prazo entre a Petrobras e o ICBC, assinado durante a visita do primeiro
ministro chinês, Li Keqiang, ao Brasil, em maio de 2015. O financiamento acontece por meio de estrutura de
leasing financeiro de duas plataformas já existentes (P52 e P 57). Os recursos estarão disponíveis para desembolso
após as aprovações internas de ambas as instituições. De acordo com o comunicado, essa operação faz parte da
estratégia financeira da Petrobras de diversificar suas fontes de financiamento e representa uma antecipação da
captação de recursos prevista para 2016.
DÓLAR CEDE COM INTERVENÇÃO
Um "cheque especial" de R$ 80 bilhões em intervenções extraordinárias do Banco Central (BC) e
Tesouro em setembro, que acabaram orquestradas e potencializadas por sete dias seguidos na passagem para
outubro nos mercados de câmbio, derivativos e títulos públicos facilitou a liquidação de negócios com perdas
inesperadas; a presença constante das autoridades monetárias no mercado com instrumentos acionados no timing
adequado; e uma reforma ministerial cirúrgica pela dimensão, mas relevante por ter substituído, no Palácio do
Planalto, um crítico afiado da política econômica por um experiente e habilidoso negociador político explicam o
saldo positivo das operações financeiras nesta terça-feira. O saldo positivo será colocado à prova neste primeiro
dia de negócios pós feriado. Nesta terça, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDBRJ),
decidirá sobre o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff elaborado pelos juristas Hélio Bicudo
e Miguel Reale Júnior e apoiado pelo PSDB. Em caso de rejeição de um pedido de impeachment, cabe recurso ao
plenário da Câmara, onde a aprovação pode ocorrer por maioria simples dos presentes. O dólar caiu 9,82% em
11 sessões desde o recorde de R$ 4,1949 no fim dos negócios na terceira semana de setembro. Na sexta, a moeda
fechou a R$ 3,7386 taxa do início de setembro, quando o mercado foi surpreendido pelo déficit primário
embutido na proposta orçamentária de 2016 enviada pelo governo ao Congresso. E já revertida para a meta de
superávit primário de 0,7% do PIB. O fluxo cambial de setembro e início de outubro divulgado pelo BC na
semana passada mostrou que de fato não ocorreu uma debandada de investidores estrangeiros, o que talvez
justifique maior demanda por hedge cambial (feito em contrato de swap) e menos em moeda em espécie
(atendida por leilão de linha do BC com compromisso de recompra). Setembro fechou com US$ 111 milhões de
saldo negativo, com saída líquida de US$ 1,277 bilhão na conta financeira e superávit de US$ 1,167 bilhão na conta
comercial. Em outubro, até o dia 2, o fluxo cambial estava negativo em US$ 2,355 bilhões. Foi batizado pelo
rebaixamento do rating do Brasil e retirada do grau de investimento pela Standard & Poor's (S&P). O temor de
que o país poderia perder o segundo grau de investimento duas semanas depois de ter perdido o selo da S&P
foi ampliado pela expectativa de que os resultados fiscais de agosto mostrariam piora, o que justificaria o
rebaixamento do rating pela Fitch, até agora aguardado.
CUNHA DECIDE HOJE SOBRE PEDIDO DE IMPEACHMENT
Com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDBRJ), prestes a despachar o pedido
de impeachment da presidente Dilma Rousseff, oposição e governo se movimentaram ativamente durante o
feriado para avaliar as chances do afastamento prosperar, contar os votos no Congresso e estudar alternativas.
O Palácio do Planalto sinalizou aos aliados que vai agilizar as nomeações pendentes do segundo e terceiro escalão,
motivo de insatisfação de PP, PSD, PTB e PRB na semana passada, quando inviabilizaram a votação dos vetos
presidenciais, até então a prioridade número um do governo. Esses partidos pretendem se reaglutinar na Câmara
4
Terça-feira, 13 de Outubro de 2015.
.
.
para reduzir a força de PT e PMDB. PP e PTB já romperam o bloco com os pemedebistas numa estratégia para
enfraquecer o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), que saiu de uma base de 149 deputados para uma de 68.
Terça-feira, 20 de Maio de 2014.
PSD, Pros e PR vão formar o segundo maior bloco da Câmara, com 80. A prioridade agora é o impeachment e
os líderes partidários esperam que o governo sinalize, no "Diário Oficial da União" de hoje, que aprendeu a lição.
O presidente da Câmara já afirmou que tomará a decisão sobre o pedido dos juristas Hélio Bicudo e Miguel
Reale Júnior hoje. A tendência até sexta-feira era Cunha negar o pedido e a oposição recorrer ao plenário, onde
dependeria de maioria simples (metade dos deputados presentes mais um) para aprovar o recurso. Essa estratégia
foi usada pelos petistas contra o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), mas sem sucesso. O governo e o
PT tentam que o Supremo Tribunal Federal (STF) modifique a decisão do presidente da Câmara para que seja
necessário o apoio de 342 deputados para aprovar o recurso mesmo número necessário para que o plenário
confirme parecer da comissão especial pela admissibilidade do impeachment. O alto quórum praticamente
inviabilizaria o recurso. O núcleo duro do governo também traçou, em reuniões com Dilma, o plano de acionar
o STF para impedir o andamento de impeachment por fatos relativos ao mandato anterior de Dilma o pedido
da oposição se baseia em doações de campanha e nas "pedaladas fiscais" de 2014. Os dois recursos, mesmo que
não prosperem, poderiam atrasar a tramitação na Câmara. A oposição quer votar o afastamento até dezembro
avalia que, em 2016, perde força com o recesso parlamentar e a discussão sobre as eleições municipais. Para não
dar margem à contestações no STF, o PSDB incluirá hoje no pedido de Bicudo a representação do Ministério
Público ao Tribunal de Contas da União (TCU) na quinta-feira com acusação de que o governo repetiu em 2015
as "pedaladas fiscais" com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ao
acrescentar fatos de 2015, o PSDB entende que evitaria as duas contestações do governo o quórum do recurso
e a temporalidade. Cunha poderia aceitar diretamente o pedido, sem votar em plenário. A proposta foi levada
aos líderes de oposição ontem à noite, mas havia divergências sobre a consistência da representação que não
tem posicionamento do TCU, a demora para Cunha dar o novo parecer e a fragilidade das acusações, ele tomar
a decisão unilateralmente.
SABMILLER ACERTA PRINCIPAIS TERMOS COM AB INBEV
SOBRE AQUISIÇÃO
Se Acorcdo com o Jornal Valor Econômico, a SABMiller anunciou na madrugada desta terça-feira que
chegou a um acordo sobre os termos-chave para a sua aquisição pela AB InBev. Pelos termos da oferta, os
acionistas da SABMiller receberiam 44 libras esterlinas por ação da companhia em dinheiro, representando cerca
de 50% de prêmio sobre o valor de fechamento de seus papéis em 14 de setembro, de 29,34 libras esterlinas.
Segundo a SABMiller, a AB InBev aceitou pagar uma taxa de US$ 3 bilhões em caso de falha no processo de
união das empresas. O prazo para formalização da oferta é 28 de outubro, segundo a SABMiller. Ontem, segundo
o jornal, a AB Inbev melhorou sua oferta pela concorrente, oferecendo aos acionistas da SABMiller 43,50 libras
esterlinas por ação em dinheiro, em comparação com 42,15 libras por ação da proposta da quarta-feira passada.
A proposta também contempla uma alternativa com pagamento parcial em ações correspondente a 41% das
ações, essencialmente uma combinação de dinheiro e ações que se traduz em um valor por ação de 38,88 libras,
ante as 37,49 libras por ação da oferta anterior.
5
Terça-feira, 13 de Outubro de 2015.
.
CONTATO
.
Terça-feira, 20 de Maio de 2014.
(19) 3365-5417
www.twitter.com/MiuraInvest
www.facebook.com/Miurainvestimentos
www.miurainvest.com.br
[email protected]
Rua Maria Monteiro, 1513 - Cambuí | Campinas-SP
EQUIPE ECONÔMICA
Diego Ramiro
Lourenço Neto
Fábio Biral
Mladen Dragosavac
INFORMAÇÕES
Bloomberg
BM&FBOVESPA
Reuters
Brasil Econômico
Exame
Valor Econômico
DISCLAIMER:
Todas as informações contidas neste relatório são baseadas em informações disponíveis ao público e foram
obtidas de fontes consideradas confiáveis, porém a Miura Investimentos não garante sua precisão e abrangência.
Opiniões apresentadas no mesmo são apenas nossas opiniões atuais, e estão sujeitas a alterações sem aviso prévio.
Este relatório não é, e não deverá ser interpretado como, uma oferta ou solicitação para comprar ou vender
quaisquer ativos ou instrumentos financeiros relacionados. Investimentos discutidos ou recomendados neste
relatório podem não ser adequados a investidores dependendo de seus objetivos específicos de investimento e
situação financeira.
6