redação - semana - 15 prof. marco antônio 03/07/2015

Transcrição

redação - semana - 15 prof. marco antônio 03/07/2015
REDAÇÃO
-
SEMANA - 15
PROF. MARCO ANTÔNIO
03/07/2015
CARTA ABERTA (GÊNERO NOVO NA UEM)
NO MÍNIMO 2 E NO MÁXIMO 4 PARÁGRAFOS – USO DE PARAGRAFAÇÃO CONSCIENTEMENTE
MARCADA
VOCATIVO: AO POVO BRASILEIRO... AOS DIRETAMENTE INTERESSADOS... À COMUNIDADE EM
GERAL... A TODA A COMUNIDADE... AOS PAIS BRASILEIROS... ÀQUELES QUE PODEM AJUDAR...
OBJETIVO: APRESENTAR UMA CRÍTICA A UM PROBLEMA QUE AFETE A COMUNIDADE OU A
SOCIEDADE EM GERAL + USAR ARGUMENTOS PARA SUSTENTAR A CRÍTICA + ENCERRAR
REFORÇANDO O POSICIONAMENTO/EXIGINDO A SOLUÇÃO.
Ideologia de Gênero
A Ideologia de Gênero, ou melhor dizendo, a Ideologia da Ausência de Sexo, é uma crença segundo a qual os dois sexos — masculino e feminino
— são considerados construções culturais e sociais, e que por isso os chamados “papéis de gênero” (que incluem a maternidade, na mulher),
que decorrem das diferenças de sexos alegadamente "construídas" — e que por isso, não existem —, são também "construções sociais e
culturais".
Por exemplo, a feminista Gloria Steinem queixa-se da "falsa divisão da natureza humana em 'feminino' e em 'masculino' (sic). E a escritora
francesa Simone Beauvoir pensou a gravidez como “limitadora da autonomia feminina”, porque, alegadamente, “a gravidez cria laços biológicos
entre a mulher e as crianças, e por isso, cria um papel de gênero”.
A Ideologia de Gênero defende a ideia segundo a qual não existe apenas a mulher e o homem, mas que existem também “outros gêneros”; e
que qualquer pessoa pode escolher um desses “outros gêneros”, ou mesmo alguns desses “outros gêneros” em simultâneo.
Segundo a socióloga alemã Gabriele Kuby, “A Ideologia de Gênero é a mais radical rebelião contra Deus que é possível: o ser humano não
aceita que é criado homem e mulher, e por isso diz: 'Eu decido! Esta é a minha liberdade!' — contra a experiência, contra a Natureza, contra a
Razão, contra a ciência! É a perversão final do individualismo: rouba ao ser humano o que lhe resta da sua identidade, ou seja, o de ser homem
ou mulher, depois de se ter perdido a fé, a família e a nação.
É uma ideologia diabólica: embora toda a gente tenha uma noção intuitiva de que se trata de uma mentira, a Ideologia de Gênero pode
capturar o senso-comum e tornar-se em uma ideologia dominante do nosso tempo.”
Em Dezembro de 2012, o Papa Bento XVI referiu, num discurso à cúria romana, que o uso do termo “gênero” pressupõe uma “nova filosofia
da sexualidade”: “De acordo com esta filosofia, o sexo já não é considerado um elemento dado pela Natureza e que o ser humano deve aceitar e
estabelecer um sentido pessoal para a sua vida. Em vez disso, o sexo é considerado pela Ideologia de Gênero como um papel social escolhido
pelo indivíduo, enquanto que no passado, o sexo era escolhido para nós pela sociedade. A profunda falsidade desta teoria e a tentativa de uma
revolução antropológica que ela contém, são óbvias.
As pessoas [que promovem a Ideologia de Gênero] colocam em causa a ideia segundo a qual têm uma natureza que lhes é dada pela identidade
corporal que serve como um elemento definidor do ser humano. Elas negam a sua natureza e decidem que não é algo que lhes foi previamente
dado, mas antes que é algo que elas próprias podem construir.
De acordo a ideia bíblica da criação, a essência da criatura humana é a de ter sido criada homem e mulher. Esta dualidade é um aspecto
essencial do que é o ser humano, como definido por Deus. Esta dualidade, entendida como algo previamente dado, é o que está a ser agora
colocado em causa. (…)
Quando a liberdade para sermos criativos se transforma em uma liberdade para nos criarmos a nós próprios, então é o próprio Criador que é
necessariamente negado e, em última análise, o ser humano é despojado da sua dignidade enquanto criatura de Deus que tem a Sua imagem
no âmago do seu ser. (…)
A Ideologia de Gênero é uma moda muito negativa para a Humanidade, embora se disfarce com bons sentimentos e em nome de um alegado
progresso, alegados direitos, ou em um alegado humanismo. Por isso, a Igreja Católica reafirma o seu assentimento em relação à dignidade e à
beleza do casamento como uma expressão da aliança fiel e generosa entre uma mulher e um homem, e recusa e refuta as filosofias de gênero,
porque a reciprocidade entre o homem e a mulher é a expressão da beleza da Natureza pretendida pelo Criador.”
FONTE: http://sofos.wikidot.com/ideologia-de-genero
Inserção da Ideologia de Gênero em todos os municípios do Brasil (10 Março 2015)
O Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado no ano passado (Lei 13.005, de 25 de junho de 2014), prevê metas da educação básica até a
pós-graduação para serem atingidas nos próximos dez anos. A lei estipula que os estados e os municípios elaborem os próprios planos para que
as metas sejam monitoradas e cumpridas localmente. Foi determinado o prazo de até 24 de junho de 2015 para que os planos sejam aprovados.
O PNE previa, originalmente, acrescentar nas escolas o ensino da ideologia de gênero, porém foi sancionado sem tal ideologia.
A ideologia de gênero afirma que o homem e a mulher não diferem pelo sexo, mas pelo gênero, e que este não possui base biológica, sendo
apenas uma construção socialmente imposta ao ser humano, através da família, da educação e da sociedade. Afirma ainda que o gênero, em
vez de ser imposto, deveria ser livremente escolhido e facilmente modificado pelo próprio ser humano. Ou seja, que ao contrário do que
costumamos pensar, as pessoas não nascem homens ou mulheres, mas são elas próprias condicionadas a identificarem-se como homens, como
mulheres, ou como um ou mais dos diversos gêneros que podem ser criados pelo indivíduo ou pela sociedade. Deveria ser considerado normal
passar de um gênero a outro e o ser humano deveria ser educado, portanto, para ser capaz de fazê-lo com facilidade, libertando-se da prisão
em que o antiquado conceito de sexo o havia colocado. Para facilitar o ativismo em favor do gênero, a Conferência de Yogiakarta, realizada em
2006 na Indonésia, consagrou os termos 'identidade de gênero' e 'orientação sexual'.
Dom Orani Tempesta, cardeal do RJ alerta para o fato das consequências da implantação da terminologia gênero: "quem se julgar livre para
defender os valores naturais e cristãos pode ser duramente perseguido, moral e fisicamente, como já se faz, ainda que um tanto veladamente,
em
não
poucos
países".
Confira
o
artigo
na
íntegra:
blog.opovo.com.br/ancoradouro/dom-orani-lanca-nota-alertando-sobreperigo-da-ideologia-genero-pne/
Recentemente vimos os pais alemães serem não somente perseguidos, mas
presos porque em seu país a ideologia de gênero foi aprovada nas escolas.
Confira o artigo do prof. Felipe Aquino: cleofas.com.br/na-alemanha-a-policiaprende-por-40-dias-os-pais-de-criancas-que-nao-foram-a-aula-de-ideologiade-genero/
Portanto, começaram a tramitar em muitos municípios e estados os planos
de educação que, entre as metas propostas, inserem a ideologia de gênero com
firme propósito de estabelecer uma mudança na educação de nossos filhos.
No último dia 02 de fevereiro, o Ministério de Educação (MEC) lançou nota
reiterando a data limite de 24 de junho de 2015 para que estados e municípios
elaborem metas e estratégias para a educação local para os próximos 10 anos
na forma de planos de educação. A nota menciona o cumprimento do prazo
como condição para recebimento de recursos da União via Plano de Ações
Articuladas (PAR) - responsável por grande parte dos repasses do governo
federal
na
área.
FONTE:http://www.observatoriodaeducacao.org.br/index.php/sugestoes-depautas/48-sugestoes-de-pautas/1278-2015-02-10-20-13-32
O perigo da ideologia de gênero nas escolas (Rodrigo Constantino - 18/06/2015)
Nesta semana, começa a votação, nas câmaras municipais de todo o Brasil, dos Planos Municipais de Educação, desenvolvidos para o
planejamento educacional das cidades durante os próximos dez anos. Porém, uma das proposições feitas para esses planos vem gerando
polêmica: a ideologia de gênero.
A ideologia de gênero não é nada mais que a negação de que existem sexos ao nascimento, com a afirmação que a sexualidade é uma
construção social, onde a pessoa escolheria o que deseja ser. É também implantada na linguagem, com a negação de gênero nas palavras, com
a substituição das letras o e a pela letra x; para dar um exemplo, a palavra menino, ou a sua variação no feminino, que seria a palavra menina,
transformam-se em meninx, visando a neutralidade.
A ideologia de gênero, na verdade, tem suas origens nas ideias dos pais do comunismo, Karl Marx e Friedrich Engels.
Na submissão da mulher ao homem através da família, e na própria instituição familiar, Marx e Engels entenderam estar a origem de todos os
sistemas de opressão que se desenvolveriam em seguida. Se essa submissão fosse consequência da biologia humana, não haveria nada que
fosse possível fazer. Mas no livro “A origem da família, da propriedade privada e do Estado”, o último livro escrito por Marx e terminado por
Engels, esses autores afirmam que a família não é consequência da biologia humana, mas do resultado de uma opressão social produzida pela
acumulação da riqueza entre os primeiros povos agricultores. Eles não utilizaram o termo gênero, que ainda não havia sido inventado, mas
chegaram bastante perto.
Tal ideologia é um crime em vários aspectos: primeiramente, se considerarmos a ideia de a administração central decidir o que o aluno deve
ou não aprender, ignorando totalmente o direito de escolha dos pais em relação à metodologia de ensino desejada por eles. Segundamente,
pela atribuição dos municípios perante o Plano Nacional de Educação, que é a de fornecer a chamada educação básica, que vai do chamado
maternal até o quinto ano do ensino fundamental; ou seja, esse tipo de ideologia seria ensinado para crianças de 0 a 10 anos, o que seria uma
afronta dos atuais administradores governamentais, “especialistas” em educação, e de suas agendas panfletárias à educação formativa fornecida
pelos pais de acordo com os seus preceitos, opiniões, crenças e tradições, numa clara forma de doutrinação ideológica. Terceiro, que o gênero
é um conceito ideológico que tenta anular as diferenças e aptidões naturais de cada sexo; e há ainda o quarto aspecto, que consiste em ignorar
o indivíduo em prol da formação de militância e blocos coletivos.
Não podemos deixar que o Estado tente definir o que é melhor para os nossos filhos em matéria de educação. É tarefa e direito dos próprios
pais definir como esse tema será abordado e tratado nas famílias. Se os Planos Municipais de Educação forem aprovados tal como estão sendo
propostos, os pais e mães brasileiros se tornarão reféns das agendas defendidas pelo governo, que, como já vimos anteriormente e como já
ocorre em diversos lugares do país, distribui materiais “didáticos” que visam corromper precocemente as crianças brasileiras. Ou que se
proponham novas soluções, como o voucher educacional, onde os pais escolheriam qual tipo de educação seu filho teria, com o governo apenas
pagando a escola.
FONTE: http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/cultura/o-perigo-da-ideologia-de-genero-nas-escolas/
PROPOSTA:
APÓS A LEITURA DOS TEXTOS E DAS DISCUSSÕES EM SALA DE AULA, ESCREVA UMA CARTA ABERTA (MÁXIMO 15 LINHAS/UEM OU MÁXIMO
25 LINHAS/UNIOESTE) EXPRESSANDO-SE EM RELAÇÃO ÀS RECENTES DISCUSSÕES SOBRE A IDEOLOGIA DE GÊNERO E A
VIABILIDADE/INTERESSE DA EXCLUSÃO DO TERMO/REFERÊNCIA (E SEUS POSSÍVEIS PROBLEMAS/SOLUÇÕES) NAS ESCOLAS BRASILEIRAS.
ASSINE SOMENTE COMO “UM/A BRASILEIRO/A”

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