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Nov. / Dez. 2013 | Nº 267
Boletim Informativo dos Cooperantes
Nº 267
DESEJAMOS
FELIZ NATAL
E PRÓSPERO ANO NOVO
A nao perder:
Mensagem de Natal | Arvore do mes | Informaçoes uteis | Abate para auto consumo | Recria de vitelas
// LACTICOOP | MENSAGEM NATAL
Eng.ª Rita Gonçalves: 927 405 762
Eng.º João Sousa: 969 891 986
Mensagem
Natal
Mensagem de Natal
Ao aproximarmo-nos da comemoração do dia de Natal,
festa por excelência dedicada à família, procuramos viver
esta época com uma paz de espirito renovada e simultaneamente fazemos um balanço sobre os acontecimentos
vividos em mais um ano que se aproxima do seu fim.
O ano de 2013 para a generalidade dos nossos concidadãos
continuou a proporcionar dificuldades acrescidas e incertezas quanto ao futuro próximo.
Na Lacticoop continuámos a fazer alguns reajustamentos
estruturais necessários a uma maior eficiência dos serviços
nas várias áreas da nossa intervenção, de forma a minimizarmos os efeitos negativos da contracção económica que
o nosso sector atravessa.
Estamos conscientes que 2014 continuará a ser um ano de
muitas dificuldades para o nosso país e por conseguinte teremos que estar preparados para reagir a alguns constrangimentos e assim minimizarmos os efeitos negativos desta
crise duradoura que temos vindo a viver desde 2008.
Contudo, a Direcção da Lacticoop pretende transmitir aos
seus colaboradores, produtores de leite, e dirigentes das
Cooperativas agrupadas uma mensagem de esperança
renovada num futuro melhor e desejar a todos um Santo e
Feliz Natal.
A DIRECÇÃO
Joaquim Maria de São José Cardoso
José Jesus Oliveira Marques
Carlos Dias Mota
Joaquim da Silva Fernandes
Mário de Oliveira Moreira
// P. 3
// LACTICOOP | ARVORE DO MÊS
// LACTICOOP | ARVORE DO MÊS
Condolências
À familia do Engº José Fernandes da Silva
Foi com imensa tristeza que recebemos a notícia da
morte do irmão do nosso colaborador Fernandes da
Silva. O Eng.º José Fernandes da Silva foi funcionário
da Lacticoop entre 1976 e 1985, onde desempenhou as
funções de técnico de campo, primeiro no sector do leite
no Posto de Concentração de Vagos(ex –Martins & Rebelo)
e Cooperativa de Aguada de Cima e depois no sector
da batata, dando apoio á Unicentro na importação de
batata de semente, para satisfação das necessidades das
cooperativas agrupadas na Lacticoop e Unicentro.
Engº José Fernandes da Silva 1952-2013
Fez parte da Comissão Organizadora dos primeiros
Colóquios Nacionais de Batata que se realizaram
precisamente em Aveiro. Depois de deixar a Lacticoop
prosseguiu a sua carreira profissional numa empresa
holandesa de comercialização de batata de semente, onde
teve papel preponderante em campos de ensaios de novas
variedades, bem como na divulgação de novas técnicas
para a cultura da batateira.
O Boletim Informativo e a Direção da Lacticoop em nome
dos agricultores da sua área social endereçam à sua
família o seu mais sentido pesar.
// P. 4
// P. 5
// LACTICOOP | ARVORE DO MÊS
// LACTICOOP | ARVORE DO MÊS
Medronheiro
Arbusto da Alegria
N
ovembro é entre nós um mês triste. Dias
curtos, natureza adormecida já na grande
espera pelo renascer primaveril. Mas há
sempre a exceção: Nos matagais das serras
algarvias e um pouco por todo o país, uma
pequena árvore coberta dum verde lustroso, ornada de
lindos ramalhetes de flores brancas e cachos de frutos
rubros pendentes, desafia-nos. Corrompe a nossa nostalgia
e convida-nos para a alegria de viver do reino vegetal.
Podia ser uma Árvore de Natal mas é só um medronheiro.
Bem quis o diabo, de acordo com a lenda, que deus lhe
desse tal espécie, já que árvores não lhe faltavam no
quintal. Acedeu deus mas com a condição de a remover
apenas quando ela não mostrasse flor nem fruto. E assim
a ditosa árvore ainda hoje permanece no reino de deus,
sempre atenta e coberta de flor e fruto, no meio das matas
que dormem, não vá o diabo colhe-la…
“De medronhos compus farta mantilha
Para alindar com ela a minha Musa:
Portuguesa, parece uma andaluza
Envolta em rico xaile de Manilha.”
(Eugénio de Castro)
Nome científico: Arbutus unedo
Nome vulgar: Medronheiro,ervedeiro
Família: Ericaceae
Género: Arbutus
Características botânicas
Folhas: Persistentes de 4 a 10 cm de comprimento por 1 a
4 de largura, lanceoladas, serradas, praticamente glabras,
de cor verde-escuro na página superior e mais claro na
inferior.
Flores: Hermafroditas, em panículas de 4 a 5 cm, pendentes
e aparecem no outono junto dos frutos do ano anterior.
O cálice é verde com lobos suborbiculares e a corola
apresenta-se branca por vezes matizada de verde ou rosa.
Frutos: Esféricos, com 2 cm de diâmetro, carnudos, aspeto
// P. 6
granuloso, inicialmente de cor verde, depois amarelada e
vermelho quando totalmente maduro o que só acontece um
ano após a sua formação.
Caule: Curto e muito ramificado com ritidoma inicialmente
avermelhado tornando-se depois fendido, acastanhado e
libertando-se em pequenas placas.
Perfil: Arbusto de grande longevidade (pode chegar aos 200
anos) e atingir os 10 ou mesmo 12 metros de altura. A copa é
bastante densa e arredondada sobretudo nas plantas jovens.
O medronheiro é uma espécie mediterrâneo-atlântica,
originária do sudoeste europeu, e pode encontrar-se da
Irlanda às costas mediterrânicas. É espontâneo em Portugal
e aparece por todo o país. Mas é ao sul do Tejo que se
mostram os povoamentos mais relevantes, sobretudo nas
serras algarvias de Monchique e Caldeirão. Pouco exigente
na qualidade dos solos, suporta bem as secas estivais
e temperaturas negativas, desenvolvendo-se bem até a
altitudes de 800 metros e frequentemente até aos 1200.
Característica importante é a capacidade que a espécie
tem de renascer a partir da raiz após toda a parte aérea
ser devorada pelos incêndios. Também suporta bem a
poluição industrial e urbana pelo que, tendo em conta a
sua feição festiva e alegre, o verde permanente e a beleza
das flores e frutos numa altura improvável, cada vez é
mais utilizada como planta ornamental. Naturalmente
reproduz-se por semente e para que a germinação ocorra
com êxito é necessário que a polpa dos frutos que contém
as sementes entre em maceração sobre a manta morta em
decomposição. Para proceder à sementeira em viveiros é
conveniente submeter as sementes depois de separadas
da polpa a uma permanência em água morna durante 5
ou 6 dias. Uma estratificação a frio de 6 semanas ajuda a
germinação que ocorre a 2 ou 3 meses a uma temperatura
a rondar os 20 graus. Ultimamente, tendo em conta o
reconhecido potencial económico e ambiental da espécie,
tem-se procurado desenvolver genótipos mais produtivos
e resistentes às condições climatéricas adversas, mediante
a seleção de plantas para a obtenção de estacaria e mesmo
recorrido a clonagem.
Os frutos são comestíveis podendo ser utilizados em fresco
ou em compotas à semelhança doutros frutos vermelhos.
Quando bem maduros fermentam com facilidade levando à
formação de álcool. Por isso a tradução da sua designação
latina (arbutus unedo) quer dizer literalmente pequena
árvore de que apenas se pode comer um fruto. De facto a
ingestão de uma quantidade apreciável de frutos, sobretudo
se muito maduros e quentes pode provocar indisposição
em tudo semelhante à provocada pelas bebidas alcoólicas
em excesso. No entanto a borboleta do medronheiro
(Charaxes Jasius) que é a maior espécime diurna
encontrada em Portugal, não parece nada preocupada
com isso. Enquanto jovem lagarta vai mordiscando as
folhas. Depois já insecto perfeito e na posse da totalidade
das suas cores (castanho avermelhado, amarelo, branco e
preto) delicia-se com os frutos bem maduros que parece
darem-lhe mais graciosidade. A destilação do medronho
é prática ancestral e não obstante os entraves legais
que ultimamente a têm tentado proibir, há iniciativas
interessantes de relançar a aguardente de medronho por
parte de confrarias entretanto constituídas. As raízes, folhas
e casca, são ricas em taninos sendo utilizados na indústria
de curtumes. Também lhe são reconhecidas qualidades
medicinais como anti-inflamatório, anti-séptico, depurativo
e diurético. A madeira é correntemente utilizada para lenha
mas sendo muito fina pode ser utilizada para outros fins
como o comprovam as velhas flautas feitas na Grécia com
ramos de medronheiro.
O medronheiro é uma árvore carregada de símbolos. O
fruto, à medida que vai mudando de coloração, transmitenos diferentes mensagens: É verde pelo compromisso que
tem com a natureza protegendo e melhorando os solos.
É amarelo como o sol porque dele depende. É vermelho
como sangue e simboliza a vida. Mas desde a antiguidade
que o medronheiro também está associado à morte e
imortalidade. Na praça das Portas do Sol em Madrid, onde
todos se encontram e tudo começa, uma estátua dum urso
arrimado a um medronheiro representa os símbolos da
cidade e é ponto de paragem obrigatória. Porquê estes
símbolos? As justificações são diversas mas adquirido é que
a árvore transporta para a imortalidade os que ao longo de
gerações lutaram como ferozes ursos pela cidade com o
custo da própria vida.
Engº Mário Cupido
// P. 7
E porque o Ano foi assim
Colza de Inverno
A colza tem características que a tornam ideal para a rotação com cereal, dado que a sua raiz aprumada
actua melhorando a estrutura do solo e explora camadas de solo distintas das utilizadas pelas anteriores
culturas. Sendo uma cultura de Inverno, aproveita melhor que as outras culturas, as chuvas de Inverno e
Primavera. Além disso, como sucede com as restantes oleaginosas, a produção beneficia da elevada procura
pela generalidade da indústria extractora e da de biodiesel em particular. A colza é a principal fonte de óleo
para a alimentação em diferentes países da Europa e, em simultâneo, pelo seu perfil de ácidos gordos é
um dos óleos de maior qualidade para a produção de biodiesel.
Em conclusão, a colza, é uma cultura a considerar como alternativa dentro da rotação com o cereal e beneficia
da grande procura e valorização de mercado. Consciente dessa realidade, a Pioneer coloca à disposição dos
agricultores uma gama de híbridos, produto da tecnologia mais avançada que nos colocou na liderança desta
cultura nos principais países europeus produtores, como Alemanha e Grã-Bretanha.
PR44 W29
PR46 W14
A
o longo deste ano tenho vindo a abordar temas
que estão na ordem do dia dentro das nossas
explorações. A intenção com que escrevo e
abordo alguns temas é de trazer para cima
da mesa temas para reflecção, procurando
ajudar a um uso mais eficiente dos recursos que cada um
tem dentro das suas próprias explorações e quando há
necessidade de recorrer ao exterior escolher as melhores
opções do mercado. Tentar também o uso de alguma
inovação na abordagem global do nosso sistema produtivo,
tendo sempre em consideração uma perspectiva positiva
em relação a uma futura colheita.
qualquer motivo se molharam, temos rolos de feno-silagem
furados e por sua vez impróprios para consumo, temos
torneiras que vedam mal, bebedouros sujos, telhados com
infiltrações, tractores dispensáveis e um sem número de
coisas perceptíveis de serem eliminadas, que condicionam
muito o rendimento de uma exploração.
Ao abordar temas como a alimentação animal baseada
numa boa produção e conservação de forragens, é sem
dúvida em meu entender o grande caminho a melhorar.
Nunca é demais referir que é este o critério que leva
á escolha dos factores de produção dentro da Terra a
Terra. Os factores de produção por nós fornecidos são de
empresas líderes de mercado, com provas dadas em campo.
Estamos no final de mais um ano, mas em agricultura
não há datas estanques, vive-se de trabalho contínuo
com pequenas transições entre campanhas. A cultura da
batateira é a que a passos se aproxima e refiro-a porque
de forma geral todos os agricultores a plantam uns com
dimensão, outros apenas para auto consumo. É uma das
culturas mais importantes no mundo pois há muitos povos
que a utilizam como base da sua alimentação. A ela me
dedicarei mais tarde.
A redução dos custos, neste momento tão elevados em
alimentação animal e em especial na produção leiteira são
urgentes há dicas para o conseguir.
• Híbrido de Inverno «00»
• Vigor de emergência que favorece uma boa implantação
da cultura.
• Saídas dos estados de roseta e floração médio-tardía,
evitando efeitos de geadas tardias.
• Elevado teor em óleo.
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•
Ciclo semi-precoce à maturação.
Maturação bastante homogénea.
Híbrido de médio porte.
Altíssimo rendimento à colheita.
Grande estabilidade em todo o tipo de ambientes.
Boa tolerância às doenças.
Boa tolerância à acama.
Conselhos de utilização
• Objectivo: densidade final de plantas entre 30-40 plantas/m2
à saída do Inverno.
PIONEER HI-BRED SEMENTES DE PORTUGAL, S.A.
Campo Pequeno, 48 - 6º ESQ. • 1000-081 Lisboa - PORTUGAL
TEL.: 21 799 80 30 • FAX: 21 799 80 50
• Híbrido de Inverno «00»
• Boa implantação da cultura, tanto em sequeiro como
em regadio.
• Boa produtividade em situações limite.
• Tolerância à acama.
• O seu vigor de emergência favorece uma boa
implantação da cultura.
• Saida do estado de roseta, semi-precoce e vigorosa.
• Floração precoce.
• Maturação precoce.
• Híbrido de altura média.
Conselhos de utilização
• Objectivo: densidade final de plantas entre 30-40
plantas/m2 à saída do Inverno.
A forma simples e de linguagem acessível é de facto um
propósito. Eu vejo como muito simples o “fazer bem” ,
quando entramos em sistemas produtivos com grandes
variáveis os desvios são normalmente maiores. Passo
a passo e com uma boa programação normalmente
conseguem-se grandes resultados. A experiencia diz-nos
que quando o programado é igual ou muito próximo do
realizado, estamos num sistema produtivo perfeito e o
resultado normalmente é positivo. Se houver grandes
desvios sabemos dante mão que o resultado é negativo.
Muitos dirão que é muito fácil dizer e programar todas
as coisas, o difícil é executar. Eu não entendo assim, pois
a experiencia mais uma vez me diz que os empresários
com mais sucesso são aqueles que conseguem prever
com alguma antecipação e naturalmente vão corrigindo
de forma controlada as alterações á programação do seu
sistema produtivo.
A conjuntura em agricultura nunca foi muito favorável,
mas hoje sente-se uma forte necessidade de poupança, esta
nunca pode incidir no imprescindível no sistema produtivo,
deve caminhar pelo mais ou menos dispensável. Chamolhe assim porque como sabemos nas nossas explorações
temos por vezes equipamentos de que necessitamos uma
ou duas vezes por ano, temos silos com 10 cm em toda a
sua área com silagem deteriorada, temos fenos que por
Falei-vos também em qualidade. Qualidade tem em meu
entender de estar presente em tudo o que fazemos e
utilizamos. No trabalho, nas sementes, nos fertilizantes,
nos alimentos (matérias primas) no fundo em tudo que
utilizamos e manuseamos.
Este ano teve algumas vicissitudes das quais podemos
relembrar, as chuvas de primavera que condicionaram
atrasando as sementeiras de milho e as chuvas de outono
que atrasaram a sua colheita. Foi um ano com fraca
incidência de doenças das culturas e como corolário
podemos afirmar que foi um bom ano agrícola.
O futuro…
Tudo indica que venha a ser promissor para o sector
primário, no entanto para que esta premissa se verifique é
necessário continuar a trabalhar de uma forma abnegada
com o tal método, programação e escolhendo sempre os
melhores parceiros.
A quadra que se aproxima chama a nós a fraternidade e o
valor da amizade, por isso permitam-me que vos enderece
saudações e o desejo de um feliz Natal e um promissor ano
de 2014.
Fernando Taveira
TERRA A TERRA
® O oval da DuPont é uma marca registada da DuPont. O símbolo do trapézio da Pioneer é uma marca registada da Pioneer Hi-Bred International Inc. Des Moines, Iowa, USA.
// P. 9
UMA FERTILIZAÇÃO CORRECTA
É IMPRESCINDÍVEL PARA A
ALIMENTAÇÃO MUNDIAL
A Fertinagro destaca a importância de uma fertilização equilibrada para
aproveitar a superfície de cultivo de uma forma mais eficaz.
F
ertinagro Nutrientes, empresa pertencente à
Divisão de Nutrição Vegetal do Grupo Térvalis,
relembra que segundo as previsões da FAO, a
população mundial continuará a aumentar nos
próximos anos, prevendo-se que em 2050 viverão
no planeta Terra mais de mil milhões de pessoas, facto que
ocorrerá em simultâneo com a diminuição da superfície
cultivada dos 1,5 mil milhões de hectares actuais, para os
1,35 mil milhões de hectares. Estes dados revelam uma
redução aproximada da superfície cultivada de 10%, ao
mesmo tempo que a população a necessitar de alimento
aumentará 22%, o que representa uma perda aproximada
de 30% de superfície para alimentar uma pessoa.
Por conseguinte, para assegurar o abastecimento da
população mundial há que tentar aproveitar a superfície
de cultivo de um modo mais eficeiente, o que será
posssível de alcançar através de distintos processos que
se complementam na agricultura sustentável, como sejam:
a selecção vegetal, a protecção das culturas/plantas, o
incremento de moderna engenharia agrícola e a fertilização
equilibrada (que consiste em proporcionar às plantas
os nutrientes que necessitam para a sua alimentação e
correcto desenvolvimento).
No decurso do seu crescimento, as plantas extraem
nutrientes do solo com os quais já não poderão contar as
seguintes gerações de plantas e se, a esse solo faltar algum
nutriente, as culturas já não podem crescer correctamente,
isto é o que se conhece como a lei dos mínimos: a
produção ver-se-á limitada por aquele nutriente que
não está na justa medida do que a cultura necessita. Os
nutrientes que podem chegar a limitar essa produção são
os micronutrientes, quer dizer, os nutrientes que a planta
necessita em pequenas quantidades relativamente a outros,
como por exemplo: o Azoto, o Fósforo e o Potássio. Por isso
é fundamental que, ainda que em pequenas quantidades,
estejam à disposição da planta para que esta possa
desenvolver-se correctamente.
// P. 10
Se descuidarmos uma fertilização equilibrada, outars
melhorias que possam aplicar-se como, por exemplo,
a engenharia agrícola, de selecção e protecção
vegetal servirão de muito pouco, já que todas elas são
complementares. Está demonstrado que o abandono de
uma delas influí negativamente nas demais.
HOJE FALAMOS DE MICROVIT-E
Produto: MICROVIT E
Adubo CE. Mistura sólida de micronutrientes. Corrector de
carências múltiplas.
Complexo solúvel de microelementos para aplicação na
água de rega ou pulverização foliar para prevenir e corrigir
todo o tipo de carências, podendo usar-se em culturas
hidropónicas.
Apresenta-se em sacos de cinco quilos.
Doses e modo de emprego:
Em água de rega: citrinos e fruteiras, 30-60gr/
pé; hortícolas e morango, 1-1,3Kg/ha e semana; flores
e ornamentais, 1Kg/ha e semana, bananeira e culturas
tropicais, 30- 70gr/planta; culturas hidropónicas 20-30 gr/
m3 de solução nutritiva.
Em pulverização foliar: 100 gr/100 L.
Precauções
Não realizar aplicações foliares com temperaturas elevadas.
// P. 11
33160-(2)
Diário da República, 2.ª série — N.º 11
218 —de
11 deNovembro
novembro de 2013
Despacho nº14535-A/2013,de
Autorização de abate para auto-consumo.
PARTE C
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO MAR
Informações
Úteis
Direção-Geral de Alimentação e Veterinária
Despacho n.º 14535-A/2013
Proposta de Lei 178/XII
Para vosso conhecimento, aqui editamos a proposta aprovada de alteração do Orçamento de Estado para 2014 que vem
corrigir a famigerada (e antiga) questão do IMI das explorações agropecuárias, nomeadamente vacarias. Assim, dado
que a partir de 2014 está claro que mesmo quando as instalações afectas à produção de rendimento agropecuários
(anteriormente agrícolas) estão em terrenos classificados como urbanos são tributados em sede de IMI como rústicos,
será expectável que acabem os abusos da AT na cobrança deste imposto.
Proposta de Lei n.º 178/XII
(Orçamento do Estado para 2014)
PROPOSTA DE ALTERAÇÃO
CAPÍTULO XV
IMPOTOS LOCAIS
SECÇÃO I
Imposto municipal sobre imóveis
Artigo 200.º
Alteração ao Código do Imposto Municipal sobre imóveis
Os artigos 3.º, 11.º, 13.º, 112.º e 130.º do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis (Código do
IMI), aprovado pelo Decreto-Lei n.º287/2003, de 12 de novembro, passam a ter a seguinte redação:
<<Artigo 3.º
[...]
1 - [...].
2 - [...].
3 - [...].
a) As explorações não estejam sujeitas a restrições sanitárias e se
encontrem registadas de acordo com a legislação em vigor;
b) Os animais estejam identificados de acordo com a legislação em
vigor;
c) Os animais utilizados não tenham sofrido um acidente e não sofram
de perturbações comportamentais, fisiológicas ou funcionais;
d) A matança deve ser realizada nas condições definidas nas disposições conjugadas do Regulamento (CE) n.º 1099/2009, do Conselho,
de 24 de setembro, e do Decreto-Lei n.º 28/96, de 2 de abril, relativos
à proteção dos animais de abate, quanto à contenção, atordoamento,
sangria e demais disposições aplicáveis;
e) Na realização da matança devem ser cumpridas as regras estabelecidas no Regulamento (CE) n.º 1069/2009, do Parlamento Europeu e
do Conselho, de 21 de outubro, no Regulamento (CE) n.º 142/2011, da
Comissão, de 25 de fevereiro de 2011, e no Decreto-Lei n.º 122/2006,
de 27 de junho, no que se refere à eliminação de subprodutos de origem
animal não destinados ao consumo humano;
f) No caso dos bovinos, o produtor deve:
i) Comunicar à base de dados SNIRA/BOV o abate do animal, através
do preenchimento do modelo n.º 255/DGAV, e inscrever a sua morte no
registo de existências e deslocações (RED) da exploração;
ii) Entregar no PA/PI, juntamente com o modelo n.º 255/DGAV, o
passaporte e as marcas auriculares dos bovinos abatidos na exploração
para autoconsumo;
3 — Para efeitos do disposto na alínea j) do número anterior, a quantidade máxima de animais que podem ser abatidos, por ano, para autoconsumo é a seguinte:
a) Bovinos com idade inferior a 12 meses — dois;
b) Suínos — três;
c) Caprinos — oito;
d) Ovinos — seis.
4 — É autorizada a matança tradicional de suíno, organizada por
entidades públicas ou privadas, desde que as carnes se destinem a ser
consumidas em eventos ocasionais, mostras gastronómicas ou de caráter
cultural, respeitando as seguintes condições:
a) A matança tradicional deve ser realizada nas condições definidas nas disposições conjugadas do Regulamento (CE) n.º 1099/2009,
do Conselho, de 24 de setembro, e do Decreto-Lei n.º 28/96, de 2 de
abril, relativos à proteção dos animais de abate, quanto à contenção,
atordoamento, sangria e demais disposições aplicáveis;
b) Na realização da matança devem ser cumpridas as regras estabelecidas no Regulamento (CE) n.º 1069/2009, do Parlamento Europeu e
do Conselho, de 21 de outubro, no Regulamento (CE) n.º 142/2011, da
Comissão, de 25 de fevereiro de 2011, e no Decreto-Lei n.º 122/2006,
de 27 de junho, no que se refere à eliminação de subprodutos de origem
animal não destinados ao consumo humano;
c) Só podem ser abatidos animais que se encontrem identificados
nos termos da legislação vigente e que sejam provenientes de efetivos
que não estejam sujeitos a restrições sanitárias, devendo ser sempre
assegurada a rastreabilidade dos animais;
d) É obrigatória a inspeção higio-sanitária, ante e post mortem, dos
suínos, cabendo aos organizadores da matança requerer, com a antecedência mínima de sete dias, a presença do médico veterinário municipal, sendo imputado aos requerentes o custo inerente à inspeção
higio-sanitária;
e) Cabe aos médicos veterinários municipais pronunciar-se sobre o
local da matança, aprovar as carnes resultantes desta matança tradicional
para consumo, mediante exame ante e post mortem, podendo proceder à
colheita de amostras destinadas à pesquisa de Triquinella spiralis, bem
como de outras amostras consideradas necessárias;
f) Não será realizada pesquisa de Triquinella spiralis sempre que a
organização do evento apresente uma declaração dos serviços veterinários da área de geográfica do local da matança, que ateste a existência de
medidas de biossegurança na exploração, adequadas para a prevenção
da triquinelose suína, bem como a inexistência de resultados positivos
em animais provenientes da exploração em causa;
g) É proibida a comercialização ou a cedência das carnes obtidas nesta
matança a terceiros que não participem no evento;
h) As carnes resultantes da matança não são sujeitas a qualquer marcação de salubridade, de identificação ou classificação de carcaças;
i) As carnes que não sejam consumidas durante o evento devem ser
encaminhadas como subprodutos nos termos do Regulamento (CE)
n.º 1069/2009, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de outubro,
e do Regulamento (CE) n.º 142/2011, da Comissão, de 25 de fevereiro
de 2011.
Diário da República, 2.ª série — N.º 218 — 11 de novembro de 2013
a) Os edifícios e construções diretamente afectos à produção de rendimentos
agropecuárias, quando situados nos terrenos referidos nos números anteriores;
b) [...];
4 - [...].
[...] >>
// P. 12
O facto de Portugal ter sido considerado pela OIE um país de risco
controlado para a encefalopatia espongiforme bovina permite que, agora,
se possa alargar a possibilidade da matança para autoconsumo à espécie bovina, desde que sejam garantidas as obrigações de eliminação
dos subprodutos da categoria 1, bem como a comunicação ao Sistema
Nacional de Identificação e Registo de Animais.
Todavia, não é permitido o abate de bovinos com idade igual ou
superior a 12 meses, bem como de bovinos que tenham sofrido um
acidente ou que sofram de perturbações comportamentais, fisiológicas
ou funcionais.
A autorização da matança de animais fora dos estabelecimentos
aprovados nos termos do presente despacho não pode comprometer o
respeito pelas regras aplicáveis à garantia da saúde pública e da proteção animal, designadamente as relativas ao bem-estar dos animais
durante o abate estabelecidas atualmente nas normas conjugadas do
Regulamento (CE) n.º 1099/2009, do Conselho, de 24 de setembro, e
do Decreto-Lei n.º 28/96, de 2 de abril, bem como as disposições do
Regulamento (CE) n.º 999/2001, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de maio, no que se refere às regras para a prevenção, o
controlo e a erradicação de determinadas encefalopatias espongiformes
transmissíveis.
Importa também criar as regras sanitárias para a matança dos animais
fora dos estabelecimentos de abate quando é efetuada em eventos ocasionais, mostras gastronómicas ou de caráter cultural para a manutenção
de tradições rurais, como a matança tradicional do porco e ainda, em
situações em que as refeições são servidas ao consumidor em ambiente
familiar, como as servidas em casas de campo e empreendimentos de
agroturismo, classificados como empreendimentos de turismo no espaço
rural e nos empreendimentos de turismo de habitação.
Assim sendo, ao abrigo do disposto no n.º 2 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 142/2006, de 27 de julho, com as alterações introduzidas pelos
Decretos-Leis n.os 214/2008, de 10 de novembro, 316/2009, de 29 de
outubro, 85/2012, de 5 de abril, e 260/2012, de 12 de dezembro, determino o seguinte:
1 — É proibida a matança, fora dos estabelecimentos aprovados, de
bovinos, ovinos e caprinos com idade igual ou superior a 12 meses, bem
como de equídeos, independentemente da idade.
2 — É autorizada a matança para autoconsumo de bovinos, ovinos e
caprinos com idade inferior a 12 meses, de suínos, aves de capoeira e
coelhos domésticos, desde que as carnes obtidas se destinem exclusivamente ao consumo doméstico do respetivo produtor, bem como do seu
agregado familiar, e sejam respeitadas as seguintes condições:
g) No que respeita aos pequenos ruminantes, os meios de identificação devem ser entregues nas unidades orgânicas desconcentradas
da DGAV;
h) Nas restantes espécies, com exceção das aves de capoeira e dos
coelhos domésticos, o produtor tem que registar a morte dos animais
nos respetivos RED;
i) O volume de abate deve ser proporcional à dimensão do agregado
familiar;
j) As amígdalas, intestinos (do duodeno ao reto) e mesentério dos
bovinos, bem como, o baço e o íleo dos ovinos e caprinos não podem
destinar-se ao consumo humano ou animal;
k) É aconselhável e pode ser solicitado o exame sanitário efetuado
por médico veterinário;
l) É expressamente proibida a comercialização ou a cedência por
qualquer forma das carnes obtidas nestas matanças;
m) As carnes obtidas neste tipo de matanças não são sujeitas a qualquer marcação de salubridade, de identificação e de classificação de
carcaças.
5 — O presente despacho é aplicável às matanças de animais realizadas nos empreendimentos de turismo de habitação em zonas rurais
e nas casas de campo e empreendimentos de agroturismo classificados
como empreendimentos de turismo no espaço rural, nos termos do
Decreto-Lei n.º 39/2008, de 7 de março, e da Portaria n.º 937/2008, de
20 de agosto, e que disponham de registo de exploração, de acordo com
a legislação aplicável.
6 — Para efeitos do disposto no número anterior, consideram-se
incluídas no conceito de consumo doméstico, atendendo à natureza
33160-(3)
familiar em que são servidas as refeições, todas as situações em que o
proprietário ou a entidade que explora o empreendimento resida naquele
e as refeições sejam partilhadas com os clientes deste tipo de oferta
turística.
7 — O presente despacho entra em vigor em 1 de janeiro de 2014.
6 de novembro de 2013. — A Diretora-Geral, Maria Teresa Villa
de Brito.
207385065
// P. 13
Alimentação de Vitelas?
Eng.º Simões Dias foi
homenageado no Canadá
Um trabalho de Mãe
A Semex levou a efeito no passado dia 8 de Novembro em Toronto - Canadá uma Conferência Internacional para
apresentação de novas estratégias para o melhoramento genético e apresentação de novos touros.
Durante o evento o nosso colaborador Eng.º José Manuel Simões Dias foi homenageado pelos serviços prestados aos
criadores portugueses, em especial na área social da Lacticoop.
Esta homenagem pessoal é também o reflexo de todo o trabalho desenvolvido nas últimas décadas pelos Serviços da
Lacticoop em prol do desenvolvimento sustentado das explorações leiteiras.
Parabéns Eng.º Simões Dias!
Fernandes da Silva
Pub.
TECNOLOGIA
ALIMENTAR
Especialistas
em vitelas
// P. 14
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2730-174 Barcarena
Tel 21 9668110
// P. 15
Fax 21 9668118
// LACTICOOP | RECRIA DE VITELAS
// LACTICOOP | RECRIA DE VITELAS
que possível ser constituído por animais da
mesma idade (a diferença de uma semana é
funcional) e peso. O espaço adequado deverá
ser no mínimo de 1,5 m2 por animal.
Recria de vitelas
Alojamento de vitelas em aleitamento
2 – Alimentadores automáticos de leite
(D.A.L) – Estes sistemas são a forma mais
racional para amamentar as vitelas em grupo.
Estes alimentadores oferecem o acesso ao
leite várias vezes ao dia, utilizando colares
de identificação por rádio frequência o que
permite configurar no sistema informático
do alimentador as porções de leite e a
frequência de amamentação de acordo com as
necessidades de cada vitela.
Os alimentadores automáticos são um custo,
mas considerando a diminuição de mão-deobra e sobra de tempo disponível para outras
tarefas pode ser um bom investimento. Numa
exploração de 200 vacas pode recuperar o
investimento entre dois a três anos.
A
s chamadas boxes individuais ou as casotas
plásticas para alojamento das vitelas têm
funcionado muito bem, durante os últimos
anos, minimizando a transmissão de doenças
entre vitelas e a redução do vício de mamarem
entre elas. Mas eis que as explorações aumentam de efetivo
produtivo, pelo que o número de animais a amamentar
também se torna maior. O sistema de amamentação
individual em explorações de grande dimensão requere
muita mão-de-obra, o que torna a recria mais dispendiosa.
Em explorações que atualmente utilizam alojamentos
individuais e que não queiram modificar o seu sistema
para o alojamento em grupos, a utilização das casotas
para o alojamento de duas vitelas poderá ser uma opção,
desde que a mesma tenha espaço suficiente para os
dois animais. Como referimos no Boletim Informativo
anterior o alojamento das vitelas aos pares oferece-nos
algumas das vantagens necessárias para a adaptação à
vivência em grupo, como a aceleração na aprendizagem da
vivência em grupo e consequente ganho de peso depois do
desmame. De lembrar que as vitelas deverão ser alojadas
individualmente ou aos pares nos primeiros 14 dias de vida
e só depois serão inseridas nos respetivos grupos.
Porquê o alojamento em grupos?
O alojamento em grupos usando o sistema D.A.L
(Distribuição automática de leite) têm muitas vantagens,
especialmente quando nos referimos ao custo de mãode-obra e no tempo que dispensamos na observação das
vitelas. Num estudo efetuado na Universidade de Delaware
(Estados Unidos), as vitelas alojadas individualmente
necessitam de 10 minutos de mão-de-obra diária por
animal e no sistema de alojamento por grupo com sistema
de aleitamento por D.A.L a vitela requere em média 1
minuto, o que faz com o tempo restante seja aproveitado
// P. 16
Conclusão:
para a execução de outras tarefas.
O alojamento em grupos também nos oferece um ambiente
mais natural para as vitelas, podendo reduzir o stress.
O alojamento em grupos é uma boa forma de recriar vitelas, ao mesmo tempo que se incrementa a eficiência da
exploração. Os problemas associados ao alojamento em grupos podem ser reduzidos com um maneio adequado. Não
esquecer seja qual o método escolhido a observação meticulosa e a higiene das instalações são sempre essenciais para
criar vitelas saudáveis e que serão as suas vacas no futuro.
Como fizemos referência no Boletim anterior e referente
a um estudo efetuado na Universidade da Columbia
Britânica no Canada, as vitelas alojadas aos pares durante
o aleitamento superavam melhor o stress do desmame
que as alojadas individualmente. As vitelas que estiveram
alojadas aos pares continuaram a ganhar mais peso depois
do desmame que as alojadas individualmente.
Apesar das vantagens do alojamento em grupos, o sistema
apresenta algumas debilidades. O primeiro é que a
competição em ambiente de grupo pode impedir que as
vitelas mais pequenas recebam as quantidades adequadas
de leite e concentrado de iniciação. Normalmente o que
acontece nestas situações as vitelas mais pequenas vistam
com menos frequência o alimentador, mas em contra
partida consomem mais leite, para compensar a falta de
assiduidade ao alimentador. Também existe a possibilidade
de maior transmissão de doenças devido ao contacto
estreito entre os animais. As doenças contagiosas digestivas
e respiratórias são um problema ao sistema de alojamento
por grupo. Outro problema no alojamento por grupo é o de
as vitelas se mamarem umas às outras. Um estudo realizado
no Quebec (Canada), refere que este problema acontece
mais quando a vitela não ingere a quantidade de leite
adequada à idade ou o leite não tem a formula adequada ou
ainda se é impedida de se amamentar convenientemente.
Existem várias estratégias que podem ajudar a minimizar
estes problemas e que são:
1 – Agrupar por idades, dando-lhes espaço suficiente
– O alojamento das vitelas em grupos deverá sempre
Simões Dias
[email protected]
Humor
Uma pesquisadora do IFADAP bate a uma porta
num montezinho perdido no interior do Alentejo
e pergunta ao agricultor...
- Esta terra dá trigo?
- Nã senhora - responde o alentejano.
- Dá batata?
- Tamém não!
- Dá feijão?
- Nunca deu um!
- Arroz?
- De manera nenhuma!
- Milho?
- Tá a gozar comigo?!
- Quer dizer que por aqui não adianta
plantar nada?
- Ah! Se plantar já é diferente...
// P. 17
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Periodicidade:
Mensal
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1.500 Exemplares
// P. 18
Colaboraram neste número:
Engº Mário Cupido
Engº Miguel Feteira
Fernandes da Silva
Fernando Taveira
José Luis Garcia
Simões Dias
Contacto: 965 520 336
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Av. de Oita, 7 r/c - Apartado 92
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