CASO CLÍNICO

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CASO CLÍNICO
CASO CLÍNICO
EPÍTESE GENGIVAL – SOLUÇÃO ESTÉTICA EM ÁREAS COM AUSÊNCIA DE
TECIDOS PERIIMPLANTARES
Juliana F. JUNQUEIRA1, Diego C. FONTOURA2 , Vinícius de M. BARROS2,
Luciano de O. MARTINS JÚNIOR2, Roberto M. ROSA2, Ricardo R. VAZ3
1
Aluna do Curso de Especialização em Prótese Dentária do CEO-IPSEMG;
Professores do Curso de Especialização em Prótese Dentária do CEOIPSEMG;
3
Professor do Curso de Especialização em Implantodontia da FOUFMG.
2
INTRODUÇÃO
Vários são os fatores capazes de influenciar na obtenção de resultados
satisfatórios nas reabilitações com implantes, principalmente quando antes do
processo cirúrgico existem limitações anatômicas ósseas e/ou gengivais que
podem interferir nos trabalhos protéticos, sobretudo na estética final. Na região
anterior da maxila, que em período precedente ao tratamento com implantes foi
acometida por problemas periodontais, levando à perda de volume tecidual, e
após o tratamento e a instalação de implantes pode sobrevir uma posição
desfavorável para a confecção dos trabalhos protéticos (ZIELAK et al. 2009). A
epítese gengival é usada com sucesso em reabilitações com prótese fixas
convencionais e próteses fixas implanto-suportadas, com a finalidade de substituir
estruturas de suporte perdidas e otimizar a estética, fonética, suporte labial e
higienização. Torna-se uma alternativa para casos de limitação da técnica
cirúrgica de enxerto e para pacientes que não podem ou não aceitam se submeter
a procedimentos cirúrgicos (CARRERO et al 2008).
OBJETIVO
Exposição do caso clínico utilizando de epítese gengival como alternativa para
solução estética no posicionamento desfavorável de implantes ânterosuperiores.
CASO CLÍNICO
Paciente sexo feminino D. S R., feloderma, 57 anos, não fumante, com
perda acentuada de tecidos periodontais na região ântero-superior e com
ausência dos dentes 11, 12, 21, e 22. Queixa principal: “A paciente relatou que
submeteu a cirurgia para colocação de implantes porque utilizou prótese parcial
removível por muitos anos e isso a incomodava muito”. Para cirurgia foi utilizado
implantes de hexágono externo (Neodent-Curitiba) localizados nas áreas dos
dentes 12 e 22. Para tratamento restaurador foi utilizado a fundição de UCLA
calcinável com base metálica e prótese fixa metalocerâmica fixada com cimento
fosfato de zinco.
CASO CLÍNICO
Figura 1 – Aspecto clínico frontal após a instalação dos componentes protéticos.
Figura 2 – Avaliação da infra-estrutura em liga metálica do sistema Ni-Cr
CASO CLÍNICO
Figura 3 – Aspecto clínico após a cimentação definitiva da prótese fixa implantosuportada com epítese gengival em porcelana
Figura 4 – Vista frontal do caso clínico finalizado observando a linha alta do sorriso
CASO CLÍNICO
DISCUSSÃO
O presente caso clínico demonstrou que a epítese gengival de porcelana
pode ser utilizada em próteses fixas implanto-suportadas, com o objetivo de
substituir estruturas de suporte perdidas e otimizar a estética, fonética, suporte
labial e higienização (Figura 4). Segundo Carrero et al. (2008) esse procedimento
laboratorial pode ser empregado nos casos clínicos onde há uma limitação da
técnica cirúrgica de enxerto ósseo e os para pacientes que não podem ou não
aceitam se submeter a procedimentos cirúrgicos. O uso da epítese gengival é
contra-indicado em pacientes que possuem saúde periodontal instável, controle de
placa deficiente, alta atividade de cárie e fumantes (CARRERO et al. 2008;
ZIELAK et al. 2009).
CONCLUSÃO
A utilização da epítese gengival de porcelana demonstrou ser eficiente o
que diz respeito à estética e à função mastigatória deixando os dentes e papilas
gengivais com comprimento e contorno normais, principalmente reconstruindo o
sorriso e o perfil do paciente, permitindo a higienização da região, fator
importantíssimo na manutenção da saúde periimplantar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARRERO et al. Epítese gengival removível: alternativa estética e de rápida
resolução para repor tecidos periodontais anteriores. RGO, Porto Alegre, v. 56,
n.4, p. 451-455, out./dez. 2008.
ZIELAK et al. Posicionamento desfavorável de implantes dentários ânterosuperiores — relato de caso. RSBO v. 6, n. 2, 2009.

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