Mulher morre atropelada junto a passadeira tapada por alcatrão
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Mulher morre atropelada junto a passadeira tapada por alcatrão
ELEIÇÕES Hoje caderno especial com todos os AU TÁRQUICAS 29 SETE candidatos do distrito de Coimbra www.asbeiras.pt Leia o essencial da proposta de cada uma das candidaturas MBRO Arganil | Cantanhede | Coim Figueira da Foz | Góis | Lous bra | Condeixa-a-Nova Montemor-o-Velho | Oliv ã | Mira | Miranda do Corvo Penacova | Penela | Sou eira do Hospital| Pampilhosa da Serra re | Tábua | Vila Nova de Poiares terça | 24.set.2013 edição n.º 6056 0,70 € (iva incluído) diretor: agostinho Franklin subdiretora: eduarda Macário Este caderno faz parte integrante do Diário as Beiras de 24 e não pode ser vendido de Setembro de 2013 separadamente Diário As Beiras adotou o novo acordo ortográfico Vídeo denuncia decisões erradas do árbitro contra a briosa Direção da académica chama a atenção para determinados lances no jogo com o Nacional >Pág 15 DB-Carlos Jorge Monteiro Mulher morre atropelada junto a passadeira tapada por alcatrão Figueira da Foz Julgamento da morte de pescadores adiado para janeiro >Pág 11 Coimbra Comércio da Baixa volta para a rua na noite de sexta-feira >Pág 6 DB-Carlos Jorge Monteiro Coimbra Ministro defende associação entre empresas e Forças Armadas >Pág 8 Uma mulher de 61 anos perdeu a vida, ontem, num atropelamento na rua Bernardo de Albuquerque, em Coimbra, num local entre duas placas que sinalizam uma passadeira que foi apagada pelo recente alcatroamento da estrada >Pág 3 Crime Defesa de Renato Seabra diz que alertou para falhas de neuropsicólogo >Última Mealhada Associação de Apicultores distinguida pela Fundação Luso >Pág 17 essencial destaques 10H00 “Do sul ao sol A Universidade de Coimbra e a China” Museu da Ciência da Universidade de Coimbra 10H00 Exposição “Uma viagem de professores à África Oriental na década da biodiversidade 2011-2020” Biblioteca Municipal de Cantanhede 22H00 Noite de Fado de Coimbra Café Santa Cruz diário as beiras | 24-09-2013 hoje e amanhã 6 Assembleia de Representantes 6 A Casa da Guiné-Bissau , toma hoje posse na ESTeSC, numa cerimónia presidida por Rui Antunes, presidente do IPC. A sessão marcada para as 15H00, no auditório da ESTeSC, irá empossar os 15 membros eleitos para a assembleia de representantes. em Coimbra, promove hoje uma conferência subordinada ao tema “A mulher guineense e o empreendedorismo na GuinéBissau”. A sessão realiza-se pelas 16H00, na sala polivalente da Casa da Cultura. 6 Inscrições abertas para o jantar do Rotaract Club de Coimbra. Num mês dedicado às novas gerações, o Rotaract Club de Coimbra promove um encontro de companheirismo. As inscrições terminam amanhã. Coimbra Rastreio ao cancro da cabeça e do pescoço no CHUC 111 “Diagnóstico precoce” é o mote da campanha europeia que está a decorrer até dia 27, sobre o cancro da cabeça e do pescoço e que o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) se associa, promovendo rastreios à população, amanhã, entre as 09H00 e as 14H00. Os interessados em realizar os rastreios devem dirigir-se à consulta externa dos serviços de otorrinolaringologia e cirurgia maxilo-facial. Esta campanha visa alertar para uma doença que mata três portugueses por dia. Cine-tertúlia sobre empreendedorismo social 111 A Secção de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH AAC) inicia as suas atividades este ano letivo com a organização das tertúlias mensais. O tema em foco será o empreendedorismo social. A cine-tertúlia terá o mesmo título do documentário que será visionado na mesma: “Quem se importa”, patrocinado pela Fundação EDP, e será realizada amanhã, pelas 21H00, na Casa Portuguesa da Lusofonia. Hoje em dia, uma das palavras de ordem e nas quais se deposita mais fé para um futuro melhor é empreendedorismo. Para qualquer esclareci- mento ou mais informações deve-se contactar o mail [email protected]. Abertura solene das aulas na Universidade de Coimbra 111 A abertura solene das aulas na Universidade de Coimbra realiza-se amanhã, pelas 10H30, na Sala dos Capelos Trata-se de uma cerimónia muito emblemática onde o reitor, João Gabriel Silva, se dirige a toda a comunidade universitária. A sessão, que assinala o início oficial do ano letivo 2013/2014, inclui a oração de sapiência, este ano proferida pelo catedrático António dos Santos Justo, da Faculdade de Direito, e o discurso do presidente da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra, Ricardo Morgado. região Pampilhosa da Serra “Intervenção em violência: desafios para o futuro” “Timelapse: Queima das Fitas 13” 1 1 1 A secção de Fotografia Associação Académica de Coimbra vai apresentar publicamente a “Timelapse: Queima das Fitas 13”, hoje pelas 21H30, no TWIIT. Este trabalho de fotografia, materializado numa peça vídeo, foi a proposta de trabalho da secção de Fotografia AAC para Queima das Fitas 2013, mostra a construção física do evento bem como alguns acontecimentos tradicionais. Praxe em análise na ESAC 111 A partir do estudo de caso “Praxe que eu quis, praxe feliz: um novo mote para uma velha tradição”, realizado pela docente / investigadora Leila Rodrigues, os alunos da comissão de praxe 2013/2014 da Escola Superior Agrária de Coimbra resolveram apostar neste novo mote e “modernizar” a velha tradição, ouvindo as sugestões dos próprios caloiros: a participação numa vindima foi uma delas. A vindima é realizada amanhã pelas 15H30. 111 O grupo Violência Doméstica do ACES PIN promove hoje um encontro denominado “Intervenção em violência: desafios para o futuro”. A sessão vai decorrer no auditório municipal da Pampilhosa da Serra. Soure Dia da família sourense 111 No âmbito do São Mateus /Fatacis’13 hoje é o Dia da família sourense. Assim, do programa das festas consta um piquenique popular, com a participação do Rancho Típico do Paleão, a partir das 16H30, no parque de merendas de São Mateus. Montemor-o-Velho III Encontro com Escritores da Lusofonia 111 O III Encontro com Escritores da Lusofonia irá decorrer entre 5 e 6 de outubro próximo, em Montemoro-Velho. As inscrições devem fazer-se em analisacostareis@ gmail.com, escritores.aecode@ gmail.com, 912 133 617, 933 250 322. Vagos 7.º Passeio de BTT 111 Estão abertas até 9 de outubro as inscrições para o 7.º Passeio de BTT da Associação Cultural e Recreativa de Santa Catarina (Vagos), que irá decorrer no dia 13 de outubro. As inscrições podem ser efetuadas através do link http://btt-acresc. blogspot.com, e o valor é de 15 euros com almoço e 10 euros sem almoço. Mais informações em acre.santacatarina@gmail. com, 965 806 673, 912 039 855. 24-09-2013 | diário as beiras piquete DR Morreu quando atravessava passadeira recém-alcatroada Mulher de 61 anos foi mortalmente atropelada na rua Bernardo de Albuquerque, num local onde a passadeira está sinalizada por placas mas onde as zebras foram cobertas pelo tapete betuminoso Vítima ainda foi arrastada alguns metros pelo automóvel De acordo com fonte policial, o atropelamento ocorreu “entre duas placas de passadeira mas sem que as zebras estejam visíveis, porque a via foi recentemente alcatroada”. Chamada ao local, uma equipa do INEM rapidamente identificou a paragem cardiorrespiratória da vítima, pelo que procedeu a manobras de reanimação, que se prolongaram durante algum tempo. A mulher acabou por ser transportada aos HUC, em estado crítico, vindo a falecer. Na sequência do atropelamento, a condutora do automóvel entrou em estado de choque, tendo sido necessário recorrer ao apoio de uma psicóloga do INEM. Segundo foi possível apurar, a vítima, de 61 anos, apenas identificada por Maria Santos, era oriunda do concelho de Penacova e, dada a escolha do local para atravessar a rua, conheceria a existência de uma passadeira. | Paulo Marques | Rute Melo 39771 39782 111 Uma mulher, de 61 anos, foi ontem atropelada, mortalmente, na rua Bernardo de Albuquerque. A vítima foi colhida quando atravessava no local de uma passadeira, devidamente sinalizada por placas mas invisível no chão, na sequência da colocação recente de um tapete betuminoso. O acidente ocorreu cerca das nove da manhã, sensivelmente defronte da Farmácia dos Olivais. O automóvel, um Toyota utilitário, subia a rua e a condutora e única ocupante não terá visto a mulher. O embate foi violento e a vítima acabou por ser arrastada no capô do carro alguns metros, após partir o vidro frontal. DB-Carlos Jorge Monteiro | essencial | 3 Bombeiro ferido em Viseu com “prognóstico favorável” 111 O bombeiro que ficou ferido no domingo num incêndio no concelho de Viseu apresenta prognóstico favorável, disse ontem à agência Lusa fonte do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), unidade que recebeu o doente. “Deu entrada ontem, dia 22 de setembro, na Unidade de Queimados do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, um bombeiro que apresenta queimaduras de 2.º grau ao nível da face e membros superiores (15-20% da superf ície corporal). O doente está ventilado e tem prognóstico favorável”, disse a mesma fonte à Lusa. Um bombeiro ficou ferido no domingo, na sequência de um incêndio no concelho de Viseu, informou então fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viseu. De acordo com a fonte, o bombeiro da corporação de Penalva do Castelo foi transportado de helicóptero para o Hospital de Coimbra. O acidente ocorreu quando o bombeiro se encontrava a combater o fogo na Quinta da Tapada, na freguesia de Povolide, no concelho de Viseu. diário as beiras | 24-09-2013 política //autárquicas agenda de campanha R07H30 Sérgio Seco, candidato do PSD/CDS-PP em Miranda do Corvo, está na estação de Miranda para lembrar que “todos os políticos de Miranda, Coimbra, Lousã e Góis, devem manter viva a luta pelo Ramal /Metro Mondego”. DR Barbosa de Melo exige explicações sobre cortes DR Largas centenas apoiaram candidato socialista à Lousã Mais de 1600 pessoas em jantar com Luís Antunes R10H00 Luís Providência, candidato do CDS-PP, realiza uma ação de campanha com arruada em Celas e zona dos hospitais. R10H30 António José Seguro acompanha Miguel Baptista, candidato do PS em Miranda do Corvo, numa arruada pelas ruas da vila. Depois, às 11H30, o secretário geral do PS está em Penela para uma ação de campanha de apoio ao candidato do PS, Eduardo Santos. R10H30 Barbosa de Melo, candidato do PSD/PPM/ MPT em Coimbra, toma o pequeno-almoço com médicos e enfermeiros no CHUC. R11H00 Manuel Machado, candidato do PS em Coimbra, visita o comércio na baixa e fala, na rua do Quebra Costas, sobre o tecido empresarial em Coimbra R14H30 Ferreira da Silva, candidato dos Cidadãos Por Coimbra, participa na entrega do manifesto do movimento Cidadãos por Coimbra em braille à ACAPO. R21H00 Francisco Queirós, candidato da CDU em Coimbra, participa num debate sobre a Saúde na Casa Municipal da Cultura. Candidato “Por Coimbra” esteve domingo em Trouxemil na apresentação das listas à união de freguesias Coimbra O candidato do PSD/PPM/MPT à Câmara de Coimbra, João Paulo Barbosa de Melo, considera que o processo de fusão dos vários hospitais do concelho “tem potencial”, mas também “apresenta riscos”. Em declarações à agência Lusa à margem de uma visita ao Hospital Geral (Covões), Barbosa de Melo explicou que a “Saúde é um dos principais motores económicos de Coimbra” e deixou claro que a tutela deve explicar “claramente qual é o caminho”, na sequência do processo de fusão. “Os cortes na despesa pública deixam-me preocupado. Durante mais de 100 anos a administração central investiu em Coimbra, de forma a capacitar a região Cen- tro de excelentes serviços de saúde. É isso que tem acontecido. Agora, começando a repartir-se os serviços por vários locais do país, perde-se todo esse investimento feito aqui no concelho”, disse. Contacto com profissionais no Hospital dos Covões Barbosa de Melo disse ter visitado o Hospital dos Covões “para contactos com os profissionais e outros elementos de responsabilidade na unidade” para “pedir ou até exigir que todo este processo culmine numa grande unidade de saúde em Coimbra, reconhecida em Portugal e também internacionalmente”. “É essa a vocação de Coimbra. Ser uma referência e ombrear com as unidades de Lisboa e do Porto”, explicou. O caminho certo, salientou Barbosa de Melo, “é potenciar o que de melhor existe em cada unidade” [polo dos Covões e polo do Hospital Universitário de Coimbra], oferecendo a este “agora grande hospital os melhores à frente de cada especialidade”. “Os próprios profissionais de saúde não sabem ainda bem o caminho. O Ministério da Saúde tem de esclarecer bem para onde se quer ir. Mas acabar com estas grandes unidades de Coimbra seria um crime”, concluiu. O candidato do PSD/PPM/ MPT recordou, também, que o hospital Central, embora esteja a ser esvaziado de alguns serviços, está também a receber muitos outros. Lousã No jantar realizado no Parque Municipal de Exposições, mais de 1600 pessoas manifestaram o seu apoio a Luís Antunes, candidato a presidente da Câmara da Lousã, refere nota da candidatura. Luís Antunes defendeu “o projeto e os candidatos do PS como a melhor opção para a Lousã”, anunciando as ações prioritários. “O que vos podemos prometer – com absoluta segurança – é dedicação e ambição renovadas para continuar a desenvolver o concelho”, disse Luís Antunes, pedindo: “continuem a confiar no PS e deem-nos o vosso voto.” Referindo-se à extinção de freguesias, afirmou que “por imposição legal – injusta – deste Governo temos as uniões de freguesias de Foz de Arouce e Casal de Ermio e da Lousã e Vilarinho”. “No PS não desistimos, continuaremos, seja contra quem for e seja qual for a cor do Governo, a lutar pela concretização do projeto do metro”, disse Luís Antunes, frisando que “com este Governo, o metro não avançou um centímetro”. Dirigindo-se a os presentes, Luís Antunes prometeu “com absoluta segurança, rigor, dedicação, elevado sentido de compromisso com a Lousã e com os lousanenses e ambição de construir um concelho moderno e competitivo”. Louzada de bicicleta Mealhada N o âmbito do ‘Dia Europeu Sem Carros’, a candidatura ‘Juntos pelo Concelho da Mealhada’ realizou uma volta ao concelho em bicicleta, passando por todas as sedes de freguesia e por muitos dos lugares do concelho. Num dia dedicado às preocupações com o ambiente e a mobilidade, muitos foram aqueles que se foram juntando aproveitando a ocasião para simular uma ação de voto nos painéis da candidatura espalhados por todo o concelho. eleições concelho a concelho Só a CDU quer travar bipolarização em Nelas 111 A médica Isaura Pedro volta a encabeçar a lista da coligação PSD/ CDS-PP, procurando assegurar um terceiro mandato na liderança do município de Nelas. Em 2005, enquanto candidata independente apoiada pela coligação, Isaura Pedro derrotou o socialista José Correia, impedindo-o de cumprir o seu quinto mandato consecutivo, com uma margem mínima de 118 votos. Nas eleições de 2009, obteve uma vitória com maioria absoluta. Na corrida para o seu terceiro mandato, a médica vai defrontar o advogado José Borges da Silva, que concorre pelo PS. Borges da Silva é um “velho conhecido” da atual presidente da Câmara, já que foi seu vicepresidente durante o primeiro mandato. O agora candidato do PS desentendeu-se com Isaura Pedro cerca de um ano depois das eleições de 2005, o que o levou a abdicar do cargo e a instaurar-lhe, mais tarde, um processo por tentativa de obstrução de acesso a documentos camarários, que veio a ser arquivado. O PS decidiu apostar em Borges da Silva com o intuito de alargar o potencial eleitorado e de criar um movimento mais amplo que inclua independentes e membros de todos os partidos que estejam preocupados com o município. Na disputa de votos está também outro advogado, o independente Nuno Vaz, que encabeça a lista da CDU (coligação PCP/PEV) com o objetivo de melhorar a votação de 2009. Candidatos 4 | essencial | Isaura Pedro Nuno Vaz José Borges da Silva autárquicas// política| essencial | 5 24-09-2013 | diário as beiras Todos os políticos vão à feira mas a feira tem mais que fazer DB-Carlos Jorge Monteiro Coimbra Quando o calendário ajuda, a Feira dos 23 é um “must”, em qualquer período eleitoral. Ontem, todas as forças políticas concorrentes a Coimbra correram ao ajuntamento rural na beira-rio. Bom... todas é força de expressão, pois, para não variar, o Partido dos Animais e da Natureza (PAN) e o PCTP/ MRPP estiveram ausentes. Poto prévio 1: as feiras e mercados de rua já não são o que foram. Mesmo os certames mensais, com tradição enraizada e forte pendor rural – como é o caso da Feira dos 23, dantes na Guarda Inglesa e de há uns anos para cá em Bencanta. Ontem, o que se viu foi menos gente a comprar e, também, menos feirantes a tentar vender. Ponto prévio 2: as pessoas, de uma forma geral, estão cansadas da política e dos políticos. E isso nota-se a cada episódio de abordagem de um candidato. Num caso ou noutro, o político corre até o risco de ser confrontado com uma reação algo rude. Na maior parte dos casos, porém, imperam a displicência e uma certa forma de “despachar para não ter de aturar”. Na Feira dos 23, ontem, 23 de setembro, os carros foram muitos, mas a frouxidão do negócio juntou-se à menor afluência de fregueses. Entre os feirantes, queixamse mais os que (não) escoam sapatos, roupas e utensílios para a vida doméstica. Mais moderados são os vendedores de mimos da horta e do campo. Bem dispostos são sempre os tipos dos comes e bebes – embora estes não tenham, na Feira dos 23, território de eleição. Do lado dos comerciantes de ferramentas e maquinaria para a faina agrícola reina uma certa ambiguidade. Diz-se, porém, que fazem dinheiro... Ontem, portanto, os staff das forças políticas organizaram-se para estar bem cedo na beira-rio. E cedo é sete da manhã, ou antes, como fez o CDS/PP. O problema é que a caravana popular esteve a horas e ficou horas à espera que viesse alguém puxar por Luís Providência. Cedo, também, chegaram os candidatos do movimento Cidadãos Por Coimbra. Organizados em grupos homogéneos, ocuparam estrategicamente as mais importantes entradas na feira. Aqui e ali, a recetividade surpreendeu. Na maioria dos casos, porém, não lhes foi fácil chegar aos cidadãos e às pressas de quem diz que “tem mais que fazer”. A CDU esteve apenas na entrada principal. Aqui, deu para perceber ao candidato/vereador como são diferentes a vida e as angústias das gentes do outro lado da ponte. Francisco Queirós, mais o candidato à União das Freguesias de S. Martinho e da Ribeira de Frades, bem puxaram pelas lutas de sempre – nomeadamente a do Hospital dos Covões – mas a indiferença fez-se sentir. Bem diferente foi o cenário visto e vivido pelas duas principais candidaturas. Barbosa de Melo, por um lado, e Manuel Machado, por outro, percorreram as avenidas da feira, cumprimentaram um e outro, cantaram e rimaram e ainda distribuíram propaganda – esferográficas e leques, do lado dos de Barbosa; esferográficas e chapéus de imitação de palhinha branca, do lado de Machado. As comitivas rivalizaram pelas figuras locais que contam: ao lado de Barbosa, estiveram sempre Antonino Antunes e Fernando Ferreira; com Machado, destacaram-se Jorge Veloso e Jorge Lemos. O número também conta, dizem. E, ontem, foram mais os que andaram de roda de Machado. Socialistas e afins que leem sondagens e descobrem vontades inesperadas de militância. Do lado de Barbosa, a animação está sobretudo nos jovens que pedem “mais quatro anos” à americana. A campanha, portanto, irrompeu pela Feira dos 23 mas feirantes e fregueses teriam dispensado bem o “circo” dos políticos. | Paulo Marques Comitiva do PS foi a mais numerosa DB-Carlos Jorge Monteiro Manuel Machado denuncia “caos” na mobilidade Coimbra“Valorizar Coimbra” só será possível com melhor mobilidade na cidade e no concelho, defende o candidato do PS, que apresentou ontem a síntese das suas propostas para a Câmara. Antes, porém, referiu-se a declarações do “candidato do Governo, que veio prometer o que não fez enquanto presidiu ao município”. “Nestes anos em Coimbra a mobilidade tornou-se caótica”, constatou Manuel Machado, durante uma ação de campanha dedicada aos transportes públicos. “Os Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) estão em falência técnica, são uma empresa sem rumo e sem capacidade de servir a população do concelho”, denunciou. A fiabilidade horária das carreiras de transportes públicos é o espelho da gestão municipal do atual presidente da Câmara, que se “limitou a gerir o dia a dia, sem estratégia, nem eficácia, nem rumo”, rematou Manuel Machado. Queirós quer conselho municipal de cultura Barbosa de Melo mostrou-se sempre simpático e afável DB-Carlos Jorge Monteiro Coimbra O candidato da CDU à Câmara de Coimbra, Francisco Queirós, assumiu como sua prioridade a luta pela constituição de um conselho municipal para a Cultura, que possa ajudar a potenciar a classificação da cidade como Património da Humanidade. “É fundamental encontrar mecanismos que possam potenciar a classificação, pela UNESCO, da Universidade de Coimbra, Alta e Sofia como Patrimó- nio Mundial. Apostamos fortemente na Cultura e na reabilitação do edificado desta zona, já que um terço dele está degradado”, disse. O candidato da CDU considerou que a Cultura foi “uma área muito mal tratada, embora com alguns melhoramentos nos últimos tempos”, e revelou que o manifesto da candidatura para o setor foi “trabalhado em conjunto com agentes culturais do concelho”. Francisco Queirós optou por abordar condutores de automóveis DB-Carlos Jorge Monteiro Caravana do CDS/PP chegou cedo mas campanha tardou a arrancar Candidatos a Buarcos convergem na sede da junta DB-Carlos Jorge Monteiro Cidadãos Por Coimbra distribuíram-se pelas várias entradas na feira Figueira da Foz Os candidatos à Junta de Buarcos/S. Julião concordam que a futura sede deve funcionar nas atuais instalações das duas juntas, que a partir do dia 29 desaparecem para darem vez a um único órgão autárquico e administrativo. Não obstante, Rui Curado da Silva e Carlos Batista defendem a realização de uma consulta aos residentes. José Esteves (PS), Carlos Tenreiro (“Somos Figueira”), Carlos Batista (CDU) e Rui Curado da Silva (BE) disputam a cadeira do poder da mega freguesia urbana, com mais de um terço dos eleitores do concelho da Figueira da Foz. Os candidatos falavam num debate da Figueira TV. | Jot’Alves 6 | essencial | diário as beiras | 24-09-2013 Coimbra Sexta-feira o comércio da Baixa volta para a rua 111 Na próxima sextafeira, dia 27, o comércio da Baixa volta para rua. Em mais uma iniciativa da Agência de Promoção da Baixa de Coimbra (APBC), os estabelecimentos comerciais estarão abertos até às 24H00 e os artigos para venda estarão a preços vantajosos no exterior das lojas. À semelhança de outras iniciativas realizadas, a “noite branca” da próxima sexta-feira visa dinamizar uma zona da cidade que, recentemente, foi considerada património mundial da UNESCO. Na apresentação da “noite branca” do próximo dia 27, Armindo Gaspar, presidente da APBC, disse que haverá “diversidade de oferta em mais um encontro de conimbricenses na Baixa de Coimbra”. Animação a partir das 20H00 A partir das 20H00 há animação nas ruas da Baixa, com vários grupos musicais da região, que passarão pelo Largo da Portagem, Praça do Comércio e Rua da Sofia. Neste dia, Armindo Gaspar espera que “haja cerca de 200 estabelecimentos de portas abertas”. Até porque é, também, Arquivo-Carlos Jorge Monteiro António Bracons e José Cura com João Soeiro (ao centro) Filatelia da AAC premiada em exposição nacional Na última sexta-feira de cada mês, até final do ano, há animação na Baixa para os comerciantes que esta e outras ações são realizadas. “Queremos que tirem partido desta iniciativa e gostava que a adesão fosse maciça”, afirmou Armindo Gaspar. Mesmo que no imediato estas ações não se traduzam em vendas, os responsáveis da APBC sabem que “a afluência de pessoas não é igual ao consumo”, contudo, “é importante as pessoas voltarem à Baixa”. “Pessoas trazem pessoas”, afirmou V ítor Marques, do café Santa Cruz, reconhecendo que “há sempre mais venda” nestes dias de animação. 3º JUÍZO CÍVEL DE COIMBRA Insolvência de Pessoa Singular Por determinação da Administradora de Insolvência MARIA ISABEL MENDES GASPAR, procede-se à venda mediante propostas em carta fechada, dos Bens apreendidos no Processo de Insolvência de Carlos Manuel Melo Simões e Ana Maria Macedo Ventura Melo Simões, a correr termos pelo 3º Juízo Cível de Coimbra, com o n.º 1029/12.1TJCBR. Verba 1. Casa de habitação, de rés do chão, com a área coberta e total de 60 m2, a confrontar do Norte com José Rogno, do Sul e Poente com Maria Augusta São Marcos Tomé Fernandes de Oliveira e do Nascente com Rua, sita em Fala, São Martinho do Bispo, inscrita na matriz predial urbana da freguesia de São Martinho do Bispo, sob o n.º 262 e descrita na 2ª Conservatória do Registo Predial de Coimbra sob o n.º5839/20051. - Valor Base de Venda: €70.000,00 (setenta mil euros) Verba 2. Um veículo ligeiro de passageiros, da marca Renault, modelo Clio (C57A05), de matricula 58-03-DV, de cor preta, a gasolina, com 5 lugares, de 1171 de cilindrada, em razoável estado de conservação, mas avariado. - Valor Base de Venda: €250,00 (duzentos e cinquenta euros) CONDIÇÕES DA VENDA: As propostas deverão ser enviadas ou entregues em carta fechada, com a indicação, no exterior do envelope fechado, do processo de insolvência a que se destina, até ao dia 7 de Outubro, de 2013, para o escritório da Administradora de Insolvência, Dr.ª Maria Isabel Mendes Gaspar, sito na Rua dos Oleiros, Bloco B, 30, 3º Esq., 3000-302 Coimbra. As propostas serão abertas no dia 7 de Outubro de 2013, pelas 10H00 horas, no escritório da administradora de insolvência. O valor da compra, será pago à Administradora de Insolvência. Só serão aceites propostas que venham instruídas de um cheque caução no valor correspondente a 20% do valor proposto, bem como com o endereço e contactos do proponente e fotocópia do Bilhete de Identidade, e Número de Contribuinte do respectivo proponente sob pena de aquelas que não cumprirem estes requisitos, serem liminarmente rejeitadas. Correio electrónico para contacto: [email protected] VISITAS: De segunda-feira a sexta-feira, das 10H às 12H, mediante contacto prévio. ("DIÁRIO AS BEIRAS", N.º 6056 de 24/09/13) 39777 DR Realçando que a economia portuguesa atravessa um período difícil, Armindo Gaspar destacou que a promoção da Baixa “não pode ser descurada”. E por isso, depois de sexta-feira, a 1 de outubro, e durante todo o dia, há novamente música nas ruas. Aí será “Coimbra a bombar”. Na sexta-feira, a Associação Integrar irá apresentar o projeto “5.ª em Segurança” – Espaço Prevenção. que pretende desenvolver ações, de âmbito preventivo, nos domínios rodoviário, doméstico, florestal e ambiental. Procura pelos espaços comerciais Apesar de haver uma diminuição do consumo, Armindo Gaspar disse que há “uma procura pelos espaços comerciais que encerram”. Há vários estabelecimentos comerciais que têm surgido com uma nova cara e novos produtos. A APBC tem programada até ao final do ano, a realização periódica de noites brancas, sempre nas últimas sextas-feiras de cada mês, que ocorrerão sempre com uma temática específica. | Rute Melo 1º JUÍZO DO TRIBUNAL JUDICIAL DE OURÉM Insolvência de Pessoa Colectiva “URBINEVES, CONSTRUÇÕES, SA ” Por determinação da Administradora de Insolvência MARIA ISABEL MENDES GASPAR, procedese à venda mediante propostas em carta fechada, do Bem Imóvel apreendido no Processo de Insolvência n.º 681/12.2TBVNO, a correr termos pelo 1º Juízo do Tribunal Judicial de Ourém, LOTE DE TERRENO PARA VENDA EM COIMBRA “Lote 8”, destinado a construção de espaço comercial, sito em Vale do Rosal, freguesia de Santa Clara, concelho de Coimbra; área total de 540m2; confronta a Norte, com José Vieira Morgado e outros, a Sul com Lote 7, a Nascente com Rua Pública e a Poente com Carlos Soares Santos e outros; matriz predial urbana da freguesia de Santa Clara com o art. 4486; descrição na 2ª Conservatória de Registo Predial de Coimbra n.º 2180/1998110. Valor base de venda: 21.350,00€ CONDIÇÕES DA VENDA: As propostas deverão ser enviadas ou entregues em carta fechada, com a indicação, no exterior do envelope fechado, do processo de insolvência a que se destina, até ao dia 7 de Outubro, de 2013, para o escritório da Administradora de Insolvência, Dr.ª Maria Isabel Mendes Gaspar, sito na Rua dos Oleiros, Bloco B, 30, 3º Esq., 3000-302 Coimbra. As propostas serão abertas no dia 7 de Outubro de 2013, pelas 11H00 horas, no escritório da administradora de insolvência. O valor da compra, será pago à Administradora de Insolvência. Só serão aceites propostas que venham instruídas de um cheque caução no valor correspondente a 20% do valor proposto, bem como com o endereço e contactos do proponente e fotocópia do Bilhete de Identidade, e Número de Contribuinte do respectivo proponente sob pena de aquelas que não cumprirem estes requisitos, serem liminarmente rejeitadas. Correio electrónico para contacto: [email protected] VISITAS: De segunda-feira a sexta-feira, das 10H às 12H, mediante contacto prévio. ("DIÁRIO AS BEIRAS", N.º 6056 de 24/09/13) 39778 111 A Secção Filatélica da Associação Académica de Coimbra ganhou, em Évora, vários prémios nacionais na classe de Literatura Filatélica, atribuídos durante a Ebora 2013 - XIII Exposição Filatélica Nacional – Bilateral Portugal / Bulgária. Os galardões premiaram o livro editado pela secção da AAC em 2013: “Carimbos Comemorativos de Coimbra”, de António Bracons e José Cura, com medalha de prata dourada e um prémio especial do júri. O blogue oficial da secção (http://sfaac-filatelia. blogspot.com) foi premiado também com prata dourada, sendo considerado o melhor na área filatélica na Internet. O blogue dá a conhecer as atividades da secção, a história postal de Coimbra e eventos filatélicos que decorrem no país. Também o seu site (http://filatelica.aac.uc.pt/) e a revista “Cábula Filatélica”, foram agraciados com medalha de Prata. Além destas participações na classe de literatura filatélica, vários sócios da Secção foram agraciados com excelentes classificações, provando-se a força na filatelia nacional. DR Dora Passão, Paulo Santos e Fátima Costa, da comissão executiva Escola Profissional Profitecla festejou 24.º aniversário 1 1 1 A Escola Profissional Profitecla, criada a 21 de Setembro de 1989, acaba de festejar o seu 24.º aniversário. Na festa, marcaram presença várias entidades com as quais tem mantido parcerias ao longo dos anos – dos setores profissionais para os quais se direciona a oferta formativa no corrente ano letivo (Turismo, Receção em Hotelaria e Turismo, Serviços Jurídicos) . Entre outros, estiveram Catarina Freire (ex-aluna da escola e hoje responsável pelas visitas guiadas à Universidade), Mercedes Gonçalves (coordenadora do Circuito Turístico da UC) e Casas de Melo (Câmara de Cantanhede), responsável pela organização da Expofacic, que felicitaram a Profitecla pelos seus 24 anos de vida e pelo seu contributo para a formação profissional na cidade e na região. Coimbra | essencial | 7 24-09-2013 | diário as beiras Arquivo-Carlos Jorge Monteiro ISCAC abriu ano letivo em festa 39704 111 O presidente do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC) transformou a sessão de abertura das aulas, ontem de manhã, num espaço de defesa da escola pública. Perante muitas dezenas de “caloiros”, em pleno auditório da instituição, Manuel Castelo Branco afirmou que “ a escola pública é a real concretização dos ideais da democracia e do Estado de Direito”. O professor reforçou que “não cederemos na defesa da escola pública e contamos com todo vós para esta missão”, disse, arrancando uma salva de palmas entre os alunos. Quanto ao funcionamento interno do ISCAC, Manuel Castelo Branco advertiu os alunos do 1.º ano para que “não esperem uma escola de facilitismos, mas aqui também não temos a sobranceria arrogante dos mestres para com os alunos”. DB-Carlos Jorge Monteiro CCDRC já emitiu parecer favorável ao novo PDM Sessão contou com a presença maciça dos novos alunos da escola Apostado em transmitir uma ideia de que o ISCAC é uma “família”, o diretor viu-se ajudado nesta tarefa pelos próprios alunos, quer da tuna da escola, quer da associação de estudantes, coordenada por Ricardo Pinto. O líder associativo garan- tiu que os cursos da instituição “são a nossa melhor opção”, enquanto poucos minutos antes, colegas da tuna, tinham feito ecoado na sala e grito “ISCAC olé”, criando um ambiente de coesão entre professores, alunos e funcionários não docentes. Numa sessão cuja lição inaugural coube a Alfredo Pinheiro Marques, o presidente do Politécnico de Coimbra, Rui Antunes, exortou os jovens a fazer um percurso académico em mobilidade com outras instituições da Europa. | António Rosado 111 A CCDRC já emitiu parecer final favorável à revisão do PDM, passo essencial para a sua discussão em sede de Assembleia Municipal. Quer isto dizer que bastará agora o PDM ser aprovado em Assembleia Municipal para concluir o processo de construção do novo PDM, iniciado há cerca de 10 anos. O presidente da Câmara Municipal de Coimbra congratula-se com o êxito deste processo, que é “essencial à prossecução da estratégia que a cidade deve seguir nos próximos anos”. A cidade e as suas instituições não se ausentaram da discussão desta matéria tão fundamental para o futuro de Coimbra: chegaram dezenas de contributos no período em que o documento esteve aberto à discussão pública. “É o ponto quase final de um longo processo”, que ficará concluído em sede de Assembleia Municipal, referiu o presidente da autarquia. Barbosa de Melo salvaguarda, no entanto, que a decisão final deve ser tomada pelo executivo a eleger a 29 de setembro e pela nova Assembleia Municipal. 39662 8 | essencial | Coimbra diário as beiras | 24-09-2013 loja Ganhe estas promoções com o nosso jornal ! Desenvolver projetos na área da defesa Detidos com álcool a mais R Pack Família visita 1 1 1 A Polícia de Segurança Pública (PSP) de Coimbra deteve este fim de semana dois indivíduos por condução sob o efeito o álcool. Na sexta-feira, pelas 21H50, na rua António Granjo, em Coimbra, foi intercetado um individuo do sexo masculino, de 51 anos, residente na zona de Antanhol, que acusou, após submetido ao teste, uma taxa de álcool no sangue de 1.54gr/l. No sábado, pelas 01H42, na rua da Sofia, em Coimbra, foi detido um homem, de 50 anos, por ter acusado 1.42gr/l. R Pack Família Dois apanhados a conduzir sem carta R Auto da Sibila Cassandra – TAGV DB-Carlos Jorge Monteiro 2 DB = 1 convite (quinta-feira 26/09) R Visita à Quinta da Paiva - Parque Biológico de Miranda do Corvo 3 DB = 1 Convite Adulto 2 DB = 1 Convite Criança ao Oceanário de Lisboa Uma assinatura > 6 Bilhetes Ministro Aguiar-Branco visitou a Critical Software em Taveiro Jardim Zoológico Uma assinatura » 5 Bilhetes Assinatura DB » Voucher Centro Óptico Sotto Mayor R Passeio Basófias – Rio Mondego 3 DB = 1 Convite R Os interessados devem dirigir-se à sede do jornal, na rua Abel Dias Urbano, n.º 4-2.º, de segunda a sexta-feira, das 09H00 às 18H00, ou contactar o serviço de assinaturas, através do Telef. 239 980 289 ou ainda por email: [email protected] ou nos Quiosques Loja Diário as Beiras. Todas estas promoções estão disponíveis na sede do nosso jornal, com as mesmas condições, em dia úteis das 9h00 às 18h00. * Campanhas atuais válidas e limitadas ao stock existente, salvaguardando qualquer erro tipográfico Rloja lojas aderentes coimbra R Tabacaria Alvorada Centro Comercial Dolce Vita // Coimbra tel 239723 034 R Quiosque Sousa Largo da Portagem // Coimbra tel 239 820 995 R A Tabacaria do Fórum Coimbra Telef. 239 810 600 figueira da foz R Quiosque Eco Cais da Alfândega //Figueira da Foz tel 233 422 710 montemor-o-velho R Papelaria Bento Rua Dr. José Galvão, 222 - tel 239 680 251 lousã R Quiosque Lousã Av.ª S. Silvestre - Lousã Telef. 239 991 569 cantanhede R Livraria, papelaria, tabacaria Toca Rua Padre Américo Nº 6 Tel./ Fax-231423843 R Rotunda Papelaria Lda Buarcos // Telef.233 044 608 Nos quiosques Loja Beiras pode também fazer a sua assinatura do jornal (entrega de prémios até 48 horas após cobrança) e colocar a publicidade da sua empresa ou instituição 111 O ministro da Defesa, Aguiar-Branco, defendeu ontem uma “associação virtuosa” entre os três ramos das Forças Armadas (FA) portuguesas e empresas privadas de desenvolvimento de projetos e produtos tecnológicos. Durante a visita à Critical Software, que se dedica à prestação de serviços de engenharia e comercialização de produtos, tanto em âmbito militar como civil, o titular da pasta da Defesa frisou que para além das empresas públicas, existem outras, privadas, que possuem "capacidade de poderem vir a intervir no desenvolvimento de projetos para as Forças Armadas” portuguesas. Segundo Aguiar-Branco, as Forças Armadas “têm um prestígio internacional que é de primeira linha”, defendendo a junção desse prestigio e competência das FA à “capacidade e inteligência” da iniciativa privada. “Se nós conseguirmos juntar esse prestigio, essa experiência acumulada de terreno por parte das Forças Armadas para coisas práticas, ao desenvolvimento para a área tecnológica, ganhando corpo para a industrialização e para a exportação, estamos a fazer algo que o pais agradece”, disse o ministro. “Em vez de estarmos a trabalhar de costas viradas uns para os outros, estamos convergentes em benefício da economia portuguesa”, adiantou. Ouvido pela Lusa, Gonçalo Quadros, presidente da Critical Software, frisou que uma associação entre as Forças Armadas e empresas de desenvolvimento tecnológico na área militar “é o tipo de exemplo que deveria formatar” a indústria portuguesa, frisando que Portugal tem de apostar no desenvolvimento industrial em mercados “de maior valor acrescentado”. “Desde logo, é uma boa notícia a preocupação e a atenção que o senhor ministro dá a este assunto. Esta indústria trabalha em terrenos muito competitivos e para singrar tem de ter a atenção do ecossistema, de quem governa, tem de ser capaz de se ligar a quem tem o conhecimento, leia-se às Forças Armas”, argumentou Gonçalo Quadros. Para o responsável da Critical Software não é possível desenvolver tecnologia sem o envolvimento das Forças Armadas nem competir na área da defesa sem parcerias que permitam às empresas “triunfar em mercados caracterizados por tal volume, complexidade e massa crítica que não temos em Portugal”. 1 1 1 A Polícia de Segurança Pública (PSP) de Coimbra deteve, sextafeira, pelas 17H40, no âmbito de uma operação de fiscalização, um indivíduo de 20 anos na rua Américo Dinis, em S. Martinho do Bispo, residente em Coimbra, por falta de habilitação legal para condução de um veículo ciclomotor. No dia seguinte, na rua da Sofia, foi detido, pelas 02H00, outro indivíduo de 27 anos residente em Coimbra, por falta de carta de condução para automóveis ligeiros de passageiros. Autoestrada em obras até dia 27 Abertura solene das aulas na UC 111 A beneficiação do pavimento do sublanço da A1 (Autoestrada do Norte) entre Coimbra Norte e Coimbra Sul, a decorrer até 27 de setembro, vai condicionar a circulação automóvel durante a noite daqueles dias, informou a Brisa. A concessionária da via sublinha que os trabalhos serão “realizados em pe- 111 Realiza-se amanhã a abertura solene das aulas na Universidade de Coimbra (UC). A cerimónia, que conta com a presença de João Gabriel Silva, reitor da UC, tem lugar na Sala dos Capelos, pelas 10H30. A Oração de Sapiência, este ano será proferida por António dos Santos Justo, diretor da Faculdade de Direito (FDUC). ríodo noturno” – entre as 21H00 e as 07H00 – de forma a “minimizar os impactes para os automobilistas”. Os condicionamentos na circulação automóvel, que ocorrerão naquele período, implicarão desvios de trânsito em ambos os sentidos em troços do sublanço, em função do curso dos trabalhos. Coimbra | essencial | 9 24-09-2013 | diário as beiras Ser cidadão europeu em Portugal 111 Os resultados do projeto “Ser Cidadã(o) da Europa em Portugal”, promovido pelo Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD), vão ser apresentados amanhã, UC cria biossensor para águas contaminadas 111 Investigadores da Universidade de Coimbra (UC) conceberam um biossensor que deteta o nível de cromato – “ião altamente tóxico do crómio hexavalente” – na água ou no solo em “apenas três horas”. A nova “bioferramenta, com aplicação na resolução de problemas de contaminação por metais pesados”, baseia-se em “células modificadas por processos de engenharia genética, extraídas de bactérias capazes de sobreviverem em ambientes extremos”, refere a UC. Depois de isolarem “as bactérias de interesse” (a partir de “um vasto conjunto de organismos microbianos recolhidos em locais contaminados”) e de estudarem os seus mecanismos, os investigadores identificaram o “gene envolvido na resistência ao cromato”, a partir do qual conceberam o biossensor, “modificando células existentes e fabricando novas” células, explicitaram Paula Morais e Rita Branco, coordenadoras da investigação. Tratou-se, genericamente, de concretizar “uma fusão entre o gene sensor de crómio e um gene repórter que, quando deteta o cromato, transmite a informação, emitindo uma fluorescência verde”, salientam as especialistas em microbiologia ambiental. “Simples e 100% verde”, a nova ferramenta para “fiscalizar” o ambiente permite obter resultados com muito Investigadoras conceberam ferramenta que deteta nível de toxicidade 1 Biossensor permite obter resultados em apenas três horas 2 Cromato é ião tóxico do crómio hexavalente mais rapidez do que em relação aos métodos químicos convencionais, referem, destacando que essa é uma das “grandes vantagens” do sensor. Além de detetar “em apenas três horas” a presença do cromato, quantificando o nível de toxicidade, o sensor caracteriza-se também pela “robustez da informação” que fornece e pelo “custo significativamente inferior” em relação aos métodos disponíveis. “Da bateria de ensaios realizados, o biossensor revelou elevada seletividade, ou seja, identificou apenas o cromato, ignorando os restantes elementos presentes”, refere a UC. Com “elevado potencial”, a nova ferramenta pode “desempenhar um papel importante na resolução de problemas de contaminação de solos e de água por este metal pesado extremamente tóxico e reconhecido como um agente cancerígeno”. O projeto foi concebido e desenvolvido por uma equipa multidisciplinar da Universidade de Coimbra coordenada por Ana Cristina Almeida (FPCEUC), com a participação da Unidade de Ensino a Distância da UC (UC_D), do Observatório da Cidadania e Intervenção Social (OCIS-FPCEUC) e dos investigadores José Catalão, Ana Rita Carvalho e Hugo Pinto. a agência A Funerária de Coimbra Lda. Semide (Miranda do Corvo) e residia em Arganil. O funeral realiza-se hoje, pelas 17H30, da igreja matriz de Arganil para o cemitério local. Trata a agência funerária Abel Fernandes Lda - Loja de Arganil. do Carmo Pereira, era natural do Carqueijo e residia no Canedo (Pampilhosa). O funeral realiza-se hoje, pelas 16H30, da capela do Canedo para o cemitério local. Trata a agência funerária António Boiça e Filhos Lda. memória jCoimbra AFONSO DA ROCHA PEREIRA, de 83 anos, faleceu. Era natural de vila da Feira (Aveiro) e residia em Coimbra. O funeral realizase hoje, pelas 10H00, do Centro Funerário Nossa Senhora de Lurdes (Capela da Ressurreição) para o cemitério de Santo António dos Olivais. Trata a agência funerária JBarroca. ALZIRA PEREIRA DA SILVA SANTOS MATOS, de 82 anos, faleceu. Casada com Álvaro José da Silva Santos Matos, era natural e residia no Porto. O funeral realiza-se hoje, pelas 12H00, do Centro Funerário Nossa Senhora de Lurdes (Capela da Ressurreição) para o cemitério de Agramonte. Trata a agência funerária Servilusa Loja Adelino Martins. FERNANDO JOSÉ BARBOSA, de 82 anos, faleceu. Casado com Maria Teresa Damasceno de Albuquerque, era natural da Sé Nova e residia em Coimbra. O funeral realiza-se hoje, pelas 15H00, do Centro Funerário Nossa Senhora de Lourdes (Capela Páscoa) para o cemitério da Conchada. Trata MARIA MANUELA DA GAMA DE FIGUEIREDO ASSALINO, de 84 anos, faleceu. Casada com Fernando Pinto de Figueiredo Cardoso Assalino Marinha, era natural de São Roque (Funchal) e residia na rua de Vale Canas (Coimbra). O funeral realiza-se hoje, pelas 14H00, da capela de São Miguel da Universidade de Coimbra para o cemitério de São Silvestre. Trata a agência funerária Borralho. MARIA DE NAZARÉ DE JESUS NOVO, de 79 anos, faleceu. Viúva de José de Oliveira Curto, era natural de Montemor-o-Velho e residia em Coimbra. O funeral realiza-se hoje, às 17H00, da casa mortuária de Condeixa-aNova para o cemitério local. Trata a agência funerária Madeira Unip. Lda, Condeixa-a-Nova. jArganil MARIA CELINIA DA COSTA COVAS, de 81 anos, faleceu. Viúva, era natural de Secarias e residia em Portelinha. O funeral realiza-se hoje, pelas 17H30, da igreja matriz de Arganil para o cemitério local. Trata a agência funerária Abel Fernandes Lda - Loja de Arganil. ZULMIRA DAS NEVES TRAVASSOS, de 98 anos, faleceu. Viúva, era natural e residia em Sarzedo. O funeral realiza-se hoje, pelas 10H00, da igreja matriz de Sarzedo para o cemitério local. Trata a agência funerária Abel Fernandes Lda - Loja de Arganil. jMealhada LAURINDA DOS SANTOS COLAÇO, de 81 anos, faleceu. Viúva, era natural de ARMANDO FERREIRA COELHO, de 77 anos, faleceu. Casado com Maria Afonso da Rocha Pereira 83 Anos C E L E ST I N O D E MELO SEMEDO, de 90 anos, faleceu. Casado com Maria Elisa da Silva Simões de Melo, era natural de Lameira de São Geraldo e residia em Lameira de São Pedro. O funeral realiza-se hoje, pelas 17H00, da igreja da Vacariça para o cemitério local. Trata a agência funerária da Carreira Unipessoal, Lda. jMontemor-o-Velho MARIA DE NAZARÉ FERREIRA DE AZAMBUJA, de 95 anos, faleceu. Viúva, era natural de Meãs do Campo e residia em Coutada. O funeral realizase hoje, pelas 09H30, da sua residência para o cemitério de Meãs do Campo. Trata a agência funerária Oliveira Lda - Loja da Tocha. Anselmo Jorge Branco De Almeida Carvalhas (Prof. Doutor) FALECEU MISSA DO 7.º DIA Maria Elisette da Silva Dias Carvalhas, Filhos e Netos participam aos Amigos e a todas as pessoas das suas relações que mandam celebrar a Missa do 7º dia do passamento do seu muito querido e saudoso Marido, Pai e Avô, hoje, terça-feira, dia 24 de Setembro, às 19,00 horas na Igreja do Mosteiro de Celas, em Coimbra. Sua família participa a todas as pessoas das suas relações e amizade o falecimento do seu ente querido e saudoso extinto. O corpo do saudoso extinto encontra-se em câmara ardente, no Centro Funerário N. Sra. de Lurdes (Capela Páscoa), onde hoje, Terça-feira, dia 24 de Setembro, de 2013, pelas 10 horas, será celebrada Missa de Corpo Presente, finda a qual, irá a sepultar no Cemitério de Santo António dos Olivais. S. Martinho do Bispo, 24 de Setembro de 2013 39790 Paula Morais e Rita Branco coordenaram a investigação pelas 15H00, no seminário “Cidadania Europeia: do conceito à ação”, a decorrer na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (UC). Coimbra, 24 de Setembro de 2013 39786 DR 10 | essencial | diário as beiras | 24-09-2013 Figueira da Foz DR Escola de teatro na Assembleia Figueirense 111 A Assembleia Figueirense vai abrir uma escola de teatro no próximo mês de outubro, no seguimento do protocolo assinado com a Associação Viver em Alegria. As inscrições encontram-se abertas na secretaria da coletividade anfitriã, para crianças entre os seis e os 12 anos. As aulas, com duração de 90 minutos, são ministradas uma vez por semana, às terças-feiras, em horário pós-escolar. Ricardo Kalash, profissional da arte de representar, é diretor da componente formativa do curso. J.A. DR Ana Zanatti na biblioteca municipal 111 A atriz e autora Ana Zanatti foi a convidada da edição deste mês das “5.as de leitura”, tertúlias literárias da Biblioteca Municipal da Figueira da Foz. A convidada não se furtou a uma sessão de autógrafos e, segundo adianta nota de imprensa da biblioteca, prometeu regressar à cidade quando publicar novos livros. útil Farmácia de serviço REIS (TEL. 233 402 690 ); Mães organizam-se para equipar sala da escola Infante D. Pedro 111 Um grupo de mães da Escola Infante D. Pedro, em Buarcos, realizou ontem a “Feirinha de outono”, destinada a angariar fundos para equipar uma sala de acolhimento e convívio do 1.º ciclo. As boas-vindas a esta estação do ano é uma iniciativa que faz parte do plano de atividades anual deste estabelecimento de ensino do Agrupamento de Escolas Figueira Mar, mas os encarregados de educação decidiram acrescentarlhe a recolha de receitas. Paula Cristina, falando pelas mães, explicou ao DIÁRIO AS BEIRAS que “esta era uma iniciativa que já se realizava na antiga escola de Tavarede”, que encerrou no ano letivo 2011/2012. Com a mudança dos alunos para a Escola Infante D. Pedro, os encarregados de educação entenderam que deviam dar continuidade à angariação de verbas a favor da melhoria das condições da escola. Um grupo de cerca de 20 mães (e avós), entre 80 possíveis, confecionou e vendeu doces, bolos, compotas, frutos, ervas aromáticas, artesanato, entre outros produtos. Da parte da Mafalda Azenha, advogada opinião DB-J.A. E Grupo de mães realizou ontem a “Feirinha de outono” na Infante D. Pedro manhã, todas foram poucas para dar resposta à procura. Da parte da tarde, as organizadoras esperavam pelos próximos intervalos, para venderem o que restava da “Feirinha de outono”. Prémios para os melhores Por seu lado, a professora Isabel Oliveira encontra na atividade anual “uma forma de envolver os pais na vida da escola”. As receitas vão ser canalizadas para a aquisição de material didático e equipamentos para a nova sala de convívio das crianças do 1.º ciclo. Ao longo do ano deverão ser promovidas outras inicia- Feira destinou-se a angariar verbas para aquisição de material para a sala de convívio do 1.º ciclo 1 Iniciativa integra plano de atividades anual da escola 2 Participaram na feira cerca de 20 mães tivas destinadas à mesma finalidade, devendo voltar a contar com a colaboração dos encarregados de educação, adiantou a docente. Entretanto, na Escola Secundária (com 2.º e 3.º ciclos) Bernardino Machado, sede do Agrupamento de Escolas Figueira Mar, na próxima sexta-feira, às 18H00, realiza-se o Dia do Diploma. Nesta cerimónia de reconhecimento público do mérito dos alunos, que tem lugar no pavilhão do estabelecimento de ensino, distinguem-se o melhor aluno do ensino regular e o melhor aluno dos cursos profissionais. Os prémios são atribuídos pela Verallia/ Saint-Gobain Mondego. | Jot’Alves Junta de Paião atribui medalhas de mérito 111 A Junta de Paião atribuiu, pela primeira vez, medalhas de mérito, distinguindo pessoas, uma coletividade e duas empresas locais. Os contemplados desta edição foram o padre Manuel da Silva (medalha de honra da freguesia), João Carlos Calvete Pereira da Costa (medalha de mérito desportivo), Carlos Eurico Ferreira Silva, Sociedade Filarmónica Paionense (medalha de mérito artístico e cultural) e as firmas Helix e Canas (medalha de mérito económico e social). Indagado pelo DIÁRIO AS Adeus Borda do Campo, Brenha, Santana e S. Julião BEIRAS sobre a atribuição das medalhas em plena campanha eleitoral, Paulo Pinto, presidente da Junta de Paião e recandidato ao cargo, afiançou que a data não foi escolhida por haver eleições. “Esta decisão foi tomada há já algum tempo e a junta decidiu entregar as medalhas agora para evitar que a cerimónia transitasse para o próximo executivo”, disse. Paulo Pinto defende que “o próximo executivo da junta deve dar continuidade a esta iniciativa”. Até porque, a partir do dia 29 DB-J.A. Cerimónia realizou-se em Copeiro do corrente mês, os “medalháveis” da freguesia aumentam, com a agregação de Borda do Campo. João Ataíde, presidente da Câ- mara da Figueira da Foz, presidiu à sessão solene, sábado, na coletividade OUCOFRA, em Copeiro. | Jot’Alves sta é a última semana de vida destas comunidades que vão ser obrigadas a identificarse com a “mãe” onde as agregaram. Já me referi ao Governo para apelar ao leitor que não se abstenha, que vote, que se revolte através do voto no dia 29. Fiquei a pensar se deveria ter misturado Governo com autarquias, porque nem sempre se podem confundir as coisas. Mas logo afastei essa ideia porque me lembrei que, afinal, há quem facilmente misture a política do Governo com a política autárquica. Sabemos bem quem votou na Figueira a extinção destas quatro freguesias. Para servir uma política do Governo, ignorou-se a vontade das populações e decidiu-se, sem critério sério, quais as freguesias que haveriam de desaparecer. Vimo-los agora apresentar-se disfarçados perante as populações, atirando culpas para os outros, como se as pessoas não tivessem inteligência para perceber o errado da reforma e as intenções de quem a operacionalizou! É por estas e por outras que quem o fez precisa de usar uma “máscara” para ir a votos. Assim como precisa de muita audácia para se apresentar às pessoas que ignorou como a alternativa que melhor vai cuidar dos interesses da Figueira. A extinção das freguesias é exemplo bem acabado de como, para tais consciências, num assunto tão delicado, a opinião dos cidadãos pouco conta. Mas as freguesias agregadas continuam a ter voz. Podem e devem votar para dizer o que pensam de quem lhes extinguiu a freguesia só porque sim! Figueira da Foz | essencial | 11 24-09-2013 | diário as beiras Julgamento da morte dos pescadores adiado para finais de janeiro 39621 111 A primeira sessão do julgamento da morte de dois pescadores, em 2007, no Rio Mondego, na freguesia de S. Pedro, iniciada ontem, foi suspensa, para ser retomada no dia 27 de janeiro próximo. O adiamento deve-se a questões levantadas pela seguradora da empresa pública Estradas de Portugal, dono da obra de substituição da Ponte dos Arcos. Os advogados têm 10 dias para se pronunciarem sobre as questões levantadas pela companhia de seguros, que sustenta que a empresa segurada não consta do processo-crime e, por isso, também não deve ser incluída no pedido de indemnizações, reclamadas pelos familiares das vítimas mortais e pelo sobrevivente do acidente. Além disso, ad- voga que a cosseguradora seja chamada ao processo. O coletivo de juízes, presidido por Augusto Costa, apoiado por Luís Alves e Sónia Sousa, o procurador José Mário Nogueira da Costa e os advogados concordaram com a suspensão da sessão e com as novas datas. Assim, o julgamento será retomado no dia 27 de janeiro. Foram ainda marcadas sessões para o dia 29 janeiro, 26 e 27 de fevereiro e 24 de março. Portanto, os sete arguidos (responsáveis da obra, da construtora e do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos) e as cerca de 40 testemunhas ainda não começaram a ser ouvidos. O acidente aconteceu no dia 19 de março de 2007, a jusante das obras de substituição da Ponte dos Arcos, do qual resultaram as mor- DB-J.A. Tribunal não marcou datas mais próximas porque as salas de audiências estão ocupadas com julgamentos com arguidos presos 1 Advogado da Luís Dias, único sobrevivente do acidente tes dos pescadores Manuel Pata e Clemente Imaginário, residentes na Gala. “Quase todos os dias me lembro do acidente. Só ao cabo de três anos é que consegui voltar à pesca, tal foi o trauma”, declarou ontem Luís Dias, o único sobrevivente, ao DIÁRIO AS BEIRAS, antes do início da primeira sessão do julgamento, no Tribunal da Figueira da Foz. Acidente “evitável” Para o pescador da Gala, 64 anos, “o acidente podia ter sido evitado, se tivessem mudado as embarcações para o porto de pesca”. Porém, esta decisão só foi tomada depois da ocorrên- Estradas de Portugal sustenta que a falta de interdição da navegação na zona das obras não era da responsabilidade da empresa 2 Rui Patrício acrescenta que “a medida era da competência das autoridades” Faça uma assinatura digital 30€*(anual) do DIÁRIO AS BEIRAS *Iva incluído à taxa legal e receba todos os dias no seu email GANHE R 1 noite para duas pessoas com pequeno almoço, no Quiaios Hotel RGanhe uma noite para duas pessoas com pequeno almoço no Quiaios Hotel ao tornar-se assinante do Diário as Beiras. Os interessados devem contactar o serviço de assinaturas através do Telef. 239 980 289 ou ainda por email: [email protected], campanha válida até 30 setembro e mediante disponibilidade. cia. Até àquele dia, vários botes de pesca artesanal mantinham-se no Portinho da Gala, situado a montante das obras. Ou seja, os pescadores tinham de atravessar o “canal afunilado e a forte corrente” para se dirigirem à barra, como foi o caso do barco naufragado. “Foi muito traumatizante não ter podido salvar os meus colegas, principalmente por ter sido nadador-salvador”, acrescentou Luís Dias. Por seu turno, José Pata, 52 anos, filho de Manuel Pata, defende que “o tribunal deve penalizar os responsáveis pelo acidente”, criticando a morosidade do processo. Justiça é o que também pede Maria Elisabete Imaginário, 69 anos, viúva de Clemente Imaginário (ver edição de ontem). | Jot’Alves 12 | essencial | região diário as beiras | 24-09-2013 Lousã DR Domingo levou à praça atividades para todas as idades Encontro de Gerações com grande participação 111 Tendo como objetivos principais proporcionar a todos os habitantes do concelho momentos de lazer, convívio social e bem-estar pessoal, bem como sensibilizar para os benef ícios da atividade desportiva, a Câmara Municipal da Lousã promoveu mais uma edição do “Encontro de Gerações”. A iniciativa, que decorreu no último domingo, na Praça Sá Carneiro, proporcionou à população a prática informal de diversas atividades desportivas e de lazer e, também, demonstrações de motricidade infantil, zumba, tai chi, karaté e rugby. Na praça esteve instalada uma tenda com profissionais da Unidade de Cuidados na Comunidade Arouce, que, para além de darem alguns conselhos aos participantes, efetuaram medições de glicémia e de tensão arterial. No local esteve, também, disponível um insuflável e uma ludoteca, que tiveram muita aceitação por parte dos mais jovens. A iniciativa insere-se num programa mais vasto, que tem como objetivos principais a sensibilização da população para os benef ícios da prática de exercício físico e a criação de hábitos saudáveis. Este programa contempla, entre outras atividades, as caminhadas urbanas, caminhadas na serra, o Lousã Saudável e a natação para o 1.º ciclo e idosos. Mealhada Casa do Povo de Côja tem nova direção 111 António Cardoso é o novo presidente da direção da Casa do Povo de Côja, dirigindo esta coletividade até 2015, depois de ter havido alguma dificuldade em encontrar pessoas interessadas em constituir uma lista. A eleição dos novos corpos sociais foi feita na última assembleia geral ordinária da coletividade, depois de terem decorrido duas anteriormente, sem haver eleições, sendo que a atual direção foi eleita com 18 votos a favor e seis brancos. O antigo presidente da assembleia geral, Manuel Dinis Pinheiro, foi também substituído no cargo por Fernando Figueiredo, tendo sido eleito como presidente do Conselho Fiscal Carlos Cerejeira. Garantindo que a nova direção está disposta a receber opiniões e críticas dos sócios, António Cardoso, que atualmente é vereador na Câmara de Arganil, depois de ter tomado posse, juntamente com os restantes elementos, alertou que é necessário saber qual o espólio que a Casa do Povo possui, pedindo ao presidente cessante, que esteve ausente, para que o faça chegar à nova direção. Antes da votação, o novo presidente leu “os princípios programáticos” da direção, que se popõe trabalhar tendo em vista dois objetivos primordiais, nomeadamente “gerir o património da Casa do Povo, “Música em Conimbriga” no próximo domingo “Música em Conimbriga” é um projeto desenvolvido em parceria com a Ritornello Associação Cultural. O Quarteto Santa Cruz de Coimbra é constituído por músicos com larga experiência na interpretação de música antiga. Atividades na Mata do Buçaco António Cardoso preside à direção da Casa do Povo de Côja com isenção, equidade e responsabilidade”, e “não ser subordinada a qualquer força política ou grupo de pressão”. “A nossa política será desenvolver e credibilizar o que está definido como objeto social nos Estatutos da Casa do Povo”, sustentou, apresentando algumas propostas de ação. Planos de ação A nova direção pretende “estudar a remodelação das instalações, no sentido de adaptar o salão em anfiteatro”, valência que não existe na freguesia e que “é necessária para criar condições de maior frequência das instalações e sustentabilidade”; “estudar a possibilidade de aquecimento das instalações mais frequentadas”; “procu- rar remodelar a cobertura do Pavilhão Gimnodesportivo, de modo a torná-lo polivalente”; “definir espaços para atribuir às coletividades existentes na vila de Côja, com vista a tornar as instalações da Casa do Povo como a verdadeira Casa das Coletividades” e “definir um calendário de atividades culturais e desportivas”. Estabelecer parcerias com as diversas instituições e coletividades é outro dos propósitos dos novos dirigentes, que garantem ainda “dialogar com a direção da Liga Regional Cojense, no sentido da mesma se integrar na Casa do Povo, num espaço a estudar, onde poderá instalar o seu espólio histórico e desenvolver as suas atividades”. | Lurdes Gonçalves Fotografia de Alexandre Sampaio para ver na Casa da Cultura 111 Na casa da Cultura César Oliveira, em Oliveira do Hospital, está patente, até dia 30 de setembro, a exposição de fotografia de Alexandre Sampaio ‘Azul’, uma “coleção iniciada no âmbito do projeto Entre Margens/Museu do Douro. A exposição, que “foi se- DR DR Oliveira do Hospital Condeixa-a-Nova 1 1 1 O Museu Monográfico de Conimbriga apresenta como programa cultural para o próximo domingo, 29 de setembro, pelas 17H00, um concerto ímpar num cenário surpreendente com o Quarteto Santa Cruz e Joana Neto. Arganil lecionado para apresentação no Museu Nacional de Soares dos Reis” no Dia da Fotografia, é acompanhada “pela sonoplastia de Virgílio Oliveira, artista sonoro que se tem igualmente dedicado a preservar e divulgar as sonoridades características e identitárias do Douro”. Alexandre Sampaio é autor, encenador, performer, animador cultural e formador em expressões artísticas e, enquanto criativo multidisciplinar, tem-se dedicado também a projetos literários, de instalação, e fotografia. 111 Cerca de 10 utentes da Casa do Povo da Freguesia da Vacariça estiveram na Mata Nacional do Buçaco, na última sexta-feira, para participar na atividade dinamizada mensalmente pela Fundação Mata do Buçaco e dedicada aos mais velhos. No âmbito do Projeto BRIGHT, e ao abrigo do Protocolo com a Fundação Montepio, os utentes da Casa do Povo da Freguesia da Vacariça desenvolveram atividades nos Viveiros da Mata Nacional do Buçaco, tendo contribuído para a sementeira de várias centenas de sementes de Azereiro (Prunus lusitânica). Foram semeados um total de 1680 alvéolos daquela espécie. Recorde-se que a instituição de solidariedade social já tinha participado, em 2012, numa ação de voluntariado na Mata, e por isso, cerca de um ano depois, os utentes tiveram oportunidade de verificar as sementeiras realizadas no ano passado. Este tipo de atividades são realizadas mensalmente com utentes de IPSS, as quais são dirigidas à sensibilização para a destruição causada pelo temporal – através de um passeio na mata – e, na sequência para atividades práticas de apoio à recuperação – como por exemplo a sementeira ou plantação de espécies necessárias à reflorestação nas instalações do viveiro ou, quando adequado, a recolha de lenha e material caído para desobstrução de vias de circulação e caminhos. ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 29 SETEMBRO Arganil | Cantanhede | Coimbra | Condeixa-a-Nova Figueira da Foz | Góis | Lousã | Mira | Miranda do Corvo Montemor-o-Velho | Oliveira do Hospital| Pampilhosa da Serra Penacova | Penela | Soure | Tábua | Vila Nova de Poiares Este caderno faz parte integrante do Diário as Beiras de 24 de Setembro de 2013 e não pode ser vendido separadamente 2 | especial | ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS diário as beiras | 24-09-2013 29 SETEMBRO Coordenação e recolha de informação de António Alves Novo paradigma político vai ato eleitoral do próximo dia 2 A limitação de mandatos, a nova reorganização administrativa do território e o aumento do número de candidaturas “independentes” são algum resultados que vierem a ser conhecidos na noite de domingo. Para ajudar a definir o seu sentido de voto, o DIÁRIO AS BEIRAS dá a conhecer as 111 Nada vai ficar igual na noite de 29 de setembro. As alterações legislativas, introduzidas nos últimos anos, vão provocar fortes mudanças na radiografia política do país e, mais concretamente, no distrito de Coimbra. A primeira alteração acontece ao nível das candidaturas. A lei de limitação dos mandatos obrigou os partidos e coligações a escolherem, em muitos dos casos, novos rostos para as autarquias e Assembleias de Freguesia. Ou seja, houve presidentes que ficaram impedidos de se recandidatarem ao cargo, pois já tinham cumprido o limite estipulado por lei: três mandatos consecutivos. Para contornar esta questão, assistiu-se a um fenómeno de “transferência” de candidatos entre concelhos ou freguesias. Esta questão levou a que houvesse um movimento de cidadãos – Revolução Branca – a interpor ações populares contra recandidaturas de autarcas em diversos municípios, tendo nalguns casos ganho na primeira e segunda instância, acabando por perder no início de setembro com a aprovação dessas candidaturas por parte do Tribunal Constitucional. No distrito de Coimbra, as únicas ações foram interpostas por candidaturas independentes, tendo o caso culminado a meados deste mês com os juízes-conselheiros a aprovarem as candidaturas de presidentes de junta a freguesias agregadas. A deliberação refere que “uma freguesia criada na sequência da fusão de freguesias (...) é uma nova autarquia local”. A reorganização administrativa territorial, empreendida pela Lei n.º 22/2012, determinou o fim administrativo de muitas juntas de freguesias e a sua fusão a partir deste ato eleitoral. Ao todo, a agregação de freguesias ocorreu em mais de 200 concelhos e alterou os limites de 50 freguesias de 13 concelhos. Em consequência dessa alteração, o número de candidatos sofreu uma considerável redução e obrigou as forças partidárias a procurarem novas estratégias para conquistar os territórios onde estão a candidatar-se. Uma das grandes novidades é o aumento considerável do número de candidaturas independentes às câmaras e às Assembleias de Freguesia. Segundo dados da Direção-Geral da Administração Interna (DGAI), há a registar um aumento de 35 por cento em relação a 2009. Muitas destas candidaturas são fruto de lutas internas nos partidos, o descontentamento com a classe política ou a consciência do direito de exercício de cidadania e são autónomas ou apoiadas por movimentos de cidadãos. Tratamento igual A questão do acompanhamento jornalístico está a marcar o ato eleitoral do próximo domingo. Depois da Comissão Nacional de Eleições (CNE) ter informado que a lei exige aos órgãos de comunicação social que todas as candidaturas, independentemente da sua dimensão ou influência, “tenham igual tratamento por parte dos órgãos de comunicação social”, as televisões em sinal aberto decidiram não realizar debates nem qualquer notícia sobre acções de campanha dos candidatos às câmaras municipais e assembleias de freguesia. “Será uma cobertura muito limitada”, disseram os responsáveis das direções de informação da RTP, SIC e TVI. Esta questão já levou os partidos a admitirem uma revisão da lei eleitoral durante esta legislatura, de forma a que esta questão seja de vez esclarecida e se evitem no futuro este tipo de dúvidas. A solução encontrada por muitas das candidaturas foi a criação de canais televisivos na plataforma MEO. Em agosto, foi criada a categoria “Especial Autárquicas” para dar oportunidade aos candidatos das câmaras e juntas de freguesias para divulgarem as suas propostas eleitorais. Em apenas um mês, esta categoria já contava com mais de uma ELEIÇÕES | especial | 3 AUTÁRQUICAS 24-09-2013 | diário as beiras 29 SETEMBRO marcar 29 de setembro em números 308 municípios vão a eleições no próximo domingo 3091 mas das novidades introduzidas nas eleições autárquicas de 2013 e que,vão, com toda a certeza, influenciar os s propostas e os candidatos de todos os partidos aos municípios e Assembleias de Freguesia do distrito de Coimbra DR centena de canais de candidatos autárquicos e de todos os partidos com representação parlamentar. Há mesmo um canal específico de acompanhamento do ato eleitoral do próximo dia 29 de setembro. Outra das opções é o recurso às páginas do facebook. Esta rede social conta com centenas de páginas dos candidatos, tendo recentemente a CNE reforçado a ideia de que os candidatos às autárquicas não poderem realizar propaganda na véspera e no dia das eleições, regra que se estende às redes sociais. A autoridade reguladora disse mesmo que as regras são válidas “independentemente do meio utilizado”. Ou seja, os candidatos estão proibidos de fazer publicações nas mais diversas plataformas sociais que possam influenciar direta ou indiretamente a intenção de voto dos eleitores. A regra é aplicável às páginas pessoais dos candidatos e às páginas criadas para a campanha eleitoral. Se as normas forem violadas na véspera das eleições, os infratores são punidos com uma pena de multa nunca inferior a 100 dias. No dia 29 de setembro, a medida coerciva pode ir até seis meses de prisão. 61 mil pessoas envolvidas no processo As operações das eleições autárquicas do dia 29 de setembro vão movimentar mais de 61 mil pessoas, o equivalente à população do concelho da Figueira da Foz, segundo dados da DGAI. No total, estarão a trabalhar nas eleições mais de 57.500 membros de mesa, 4.259 presidentes de junta de freguesia, centenas de elementos das câmaras municipais e mais de uma centena de elementos dos Ministérios da Administração Interna (MAI) e da Justiça (MJ). Ainda de acordo com dados fornecidos pela DGAI – Administração Eleitoral, vão ser impressos 31,5 milhões de boletins de voto. Refira-se que a 29 de setembro, os eleitores portugueses são chamados a votar para a câmara, assembleia municipal e assembleia de freguesia, pelo que é preciso imprimir multiplicar por três o número de inscritos, acrescentandolhe 10 por cento. Nesta edição, damos a conhecer todos os candidatos aos municípios, assembleias municipais e juntas de freguesia do distrito e as suas propostas para o mandato 2013/2017. freguesias em todo o país (reforma administrativa reduziu 2008 freguesias em Portugal) 31,5 milhões de boletins de voto são impressos para este ato eleitoral 14 milhões de euros é o montante global gasto pelas candidaturas 12 mil listas apresentadas aos três órgãos de poder local em todo o território 9,5 milhões de eleitores em todo o país 71 candidaturas aos municípios do distrito nota importante R Cada candidatura foi convidada a responder às questões formuladas, devendo para tal escrever u m n ú mero li m it e de carateres, conforme lhes foi comunicado. Nalguns casos, os candidatos excederam esse limite, tendo o Diário as Bei ras opt ado por selecionar as informações que achou mais pertinentes e que podem ajudar o eleitor a escolher o melhor projeto para a sua freguesia e município. 4 | especial | ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 29 SETEMBRO Arganil Questões colocadas 1 RRazões porque se candidata? 2 RQue pontos destaca do seu programa? 3 RQue pontos fracos destacaria do mandato que agora acaba? 4 RQue pontos destacaria do manda Aposta nas pessoas Projeto de mudança Miguel Ventura Ricardo Pereira Alves 1 Assumo este desafio em nome do compromisso que tenho, com Arganil e com os arganilenses, de continuar a ser o líder de uma estratégia de desenvolvimento, que gerou mudança e colocou Arganil numa posição de relevo no contexto de toda a região. Consciente do muito trabalho realizado, reconhecido interna e externamente, sinto que há ainda muito para fazer. Quero continuar a ser o líder de uma equipa experiente e credível, que tem um único desígnio: servir Arganil e todos os arganilenses. As pessoas estão no centro das nossas preocupações, sendo a fonte de inspiração para o desenvolvimento das políticas públicas locais, que têm agora, num tempo de tantas dificuldades, de se focalizar na defesa do seu bem-estar e da coesão social. Contamos com a força e a dinâmica das pessoas, das instituições e das empresas diário as beiras | 24-09-2013 eleições anteriores PSD 58,5% //PS 17,92%// IND 17,71% // CDU 2,52% para continuarmos a executar a estratégia de desenvolvimento, que engrandece todo o concelho de Arganil. Queremos, com todos os arganilenses, construir o futuro. 2 Do programa destaco: apostar nas pessoas, nas suas capacidades e gerar o ambiente favorável para que possam construir aqui, com sucesso, os seus projetos individuais ou coletivos, como forma de combater a desertificação e o despovoamento; apostar na manutenção do emprego e na criação de novos postos de trabalho, apoiando as empresas existentes e criando condições para a fixação de novas iniciativas empresariais; dedicar especial atenção às temáticas do ambiente e da mobilidade, com especial enfoque no tratamento de águas residuais e reforço do abastecimento de água e na melhoria da rede viária municipal; aprofundar as Câmara Ricardo Alves, Luís Costa, Paula Dinis, Maria da Graça Lopes, António Seco, João Luís Quaresma e Sónia Salvado Assembleia Municipal Avelino de Jesus Silva Pedroso Mandatário Jorge Manuel de Matos Silva Juntas de Freguesia Arganil João Travassos (ind) - apoio Benfeita Alfredo Martins Celavisa Maria do Rosário Oliveira (ind) FolquesAntónio Oliveira Piódão Ricardo Pacheco PomaresArmando Nascimento Pombeiro da Beira Ermelindo Ventura S. Martinho da Cortiça Rui Miguel Franco Sarzedo Fernando Ferreira Simões Secarias Mário Alexandre Lopes União Cepos e Teixeira José António Costa União Cerdeira e Moura da Serra Adelino Almeida União Coja e Barril de Alva António Serra Correia (ind) - apoio União Vila Cova de Alva e AncerizAntónio Manuel Antunes Tavares União Cerdeira e Moura da Serra Adelino Antunes de Almeida medidas contidas no plano estratégico para o turismo, conferindo-lhe um caráter intermunicipal, valorizando os nossos pontos fortes; na educação e o apoio social intensificar o apoio às famílias, através da ação social escolar ou da loja social; promover a requalificação faseada do Teatro Alves Coelho e a dinamização cultural e manter a cooperação com as Juntas de Freguesia na realização de pequenas obras. 4 Do meu mandato queria realçar a reabilitação da antiga Cerâmica Arganilense, com a criação das piscinas aquecidas municipais, do auditório, do espaço multiusos; a requalificação da Escola EB1 de Arganil; a criação do Parque Verde Urbano do Prado, em Côja; a construção do Centro Cultural de São Martinho da Cortiça; a requalificação da rede viária; os investimentos nas praias fluviais e zonas balneares e o reforço da Ação Social escolar são concretizações de enorme relevância do mandato que agora finda. Pretendemos prosseguir com a intensificação do apoio aos socialmente mais desprotegidos, no âmbito das competências da autarquia, com a melhoria da rede viária, com a construção das ETAR’s e reforço e modernização do sistema de abastecimento de água. Por outro lado, vamos investir na criação do Museu Internacional do Rally e na requalificação, faseada, do Teatro Alves Coelho. 1 A condição de cidadão atento e disponível para as questões da sua terra, e a experiência enquanto vereador que ajudou a consolidar a ideia de que é possível mas, sobretudo, de que é fundamental fazer diferente pelo concelho de Arganil obrigaram-me a assumir novamente o desafio que me foi colocado pelo PS. Conseguimos reunir as condições para implementar um projeto de mudança para este concelho, que sem entrar em megalomanias e sem hipotecar o futuro, seja capaz de responder aos reais anseios das populações e colocar o concelho na senda do progresso, dentro dos constrangimentos que o atual Governo tem colocado ao Poder Local. Orgulha-me o facto de apresentar ao eleitorado uma equipa jovem, experiente, competente e dedicada, com profundo conhecimento da realidade local, já que vive e sente os mesmos problemas dos arganilenses, sem outros propósitos que não sejam o de trabalhar para o bem-estar das populações. 2 O programa autárquico que estamos a elaborar é construído com base na participação dos cidadãos, através dos debates que o PS organizou e da auscultação das pessoas nos contactos que estabelecemos em todo o concelho. As propostas a apresentar serão realistas e exequíveis, pelo que tem de existir um cuidado acrescido na sua elaboração, num quadro de fortes restrições orçamentais. A somar aos cortes impostos pelo Governo devemos ter em conta o serviço da divida do Município, que nos próximos anos é de cerca de 900 mil euros/ ano e o elevado défice de funcionamento das valências da Cerâmica Arganilense, que passa a ser a principal “freguesia” do nosso concelho em termos de dotação financeira do Município. Câmara Miguel Ventura, João Pedro Pimentel, Glória Pinto, António Pinheiro,Isabel Carvalho, Miguel Dias e Marta Gomes Assembleia Arménia Coimbra Mandatário Maria Leonarda Tavares Juntas de Freguesia Arganil José Manuel Marques Folques Manuel Saraiva Ribeiro Pomares António Manuel Silva Pombeiro da Beira Maria Manuela Machado S. Martinho da Cortiça João Pedro Portugal Sarzedo Abel Dinis Secarias Leonel Conceição Costa União Coja e Barril de Alva José Acácio Almeida União Vila Cova de Alva e Anceriz Maria Manuela Antunes Queremos implementar uma visão mais solidária e inovadora no exercício do poder autárquico, mais virado para as pessoas, onde o relacionamento intermunicipal assumirá uma prioridade, dadas as novas competências das comunidades, que terão uma influência significativa na gestão e aplicação dos fundos comunitários, que assumem um grande importância no financiamento dos investimentos que estão por fazer. 3 O projeto da Cerâmica Arganilense, tal como foi concretizado, veio condicionar toda a atividade autárquica, como o PS alertou. É disso exemplo, o estado de degradação da rede viária municipal, a sinalização viária e turística, a falta de apoio social, nomeadamente às IPSS e às famílias, a escassez de investimento nas zonas industriais do concelho que estão ao abandono ou a não concretização das promessas de conclusão da rede de saneamento básico do concelho. O atual executivo colocou “todos os ovos no mesmo cesto”, por isso a recuperação do Teatro Alves Coelho e de outro património arquitetónico continua a aguardar por melhores dias. O incompreensível atraso na conclusão do novo PDM continua a estrangular o desenvolvimento do concelho a nível económico e de ordenamento urbanístico. A gestão de cariz eleitoralista do atual mandato teve como consequência o abandono do concelho nos últimos anos, atitude que o PS quer alterar. É tempo de mudar esta forma de fazer politica em Arganil. Cantanhede 24-09-2013 | diário as beiras eleições anteriores PSD 66,89% //PS 27,23%// CDU 2,53% ELEIÇÕES | especial | 5 AUTÁRQUICAS 29 SETEMBRO ato que agora acaba e onde se recandidata? Construir novos centros educativos Captar e fixar empresas José Tiago Almeida 1 Devo começar por esclarecer que não se trata de uma candidatura pessoal mas perfeitamente inserida no projeto CDU. Aceitei esta candidatura consciente das dificuldades que o nosso concelho atravessa, mas com a determinação que exige a defesa dos direitos e dos princípios em que acredito. Aqui vivo e aqui trabalhei como funcionário autárquico. Encontro-me perfeitamente ligado a este concelho e a este povo. Razões mais que suficientes para não poder recusar o convite. Hoje como sempre a fala deveria ser privilégio de quem fala verdade. E quando jamais os arganilenses souberam tão pouco do que se passa no Concelho e no País, reafirmamos que a mentira é uma arte que recusamos praticar e por isso aqui estamos, homens e mulheres da CDU, todos em conjunto a darmos o nosso contributo para satisfação das necessidades coletivas das comunidades locais. 2 Trata-se de um compromisso com o desenvolvimento do concelho, através de uma política municipal orientada para a captação de investimentos, a fixação de empresas e a criação de postos de trabalho, de um plano de revitalização do comércio local, da aprovação do Plano Diretor Municipal como instrumento de progresso e enriquecimento sustentável do território, de aposta no alargamento do apoio aos idosos, de defesa de uma rede de escolas públicas de qualidade bem articuladas entre si, de apoio ao movimento associativo, por uma gestão em que se garanta a qualidade dos serviços públicos de abastecimento de água, de saneamento e Câmara José Tiago Almeida, António Ligeiro, Carla Nascimento, José Nunes, José Costa, Vera Assunção e Álvaro Figueiredo Assembleia Municipal António João Lopes Mandatário José Tiago Juntas de Freguesia Benfeita Ana Rita Fernandes Celavisa Artur Almeida Folques António Borrego Piódão José Damásio Pomares Helena Ligeiro Pombeiro da Beira António Lopes S. Martinho da Cortiça Bruno Fernandes Sarzedo José Ligeiro Secarias José António Nunes União Cepos e Teixeira Fernando Costa União Cerdeira e Moura da Serra António Ligeiro União Coja e Barril do Alva José Carlos Tavares União Vila Cova de Alva e Anseriz José Manuel Assunção João Moura limpeza urbana e lutando para impedir qualquer processo de privatização. Com uma gestão que planeie e execute a recuperação da rede viária municipal e em que os serviços municipais funcionem com eficiência. 3 O balanço que se faz da gestão autárquica atual e de todas as anteriores é a que resulta da análise do estado atual de paralisação económica, estagnação comercial e industrial, destruição de serviços públicos de saúde, educação, segurança social, entre outros. 1 As razões são as mesmas que me levaram a abraçar o desafio autárquico, a começar pelo apelo das raízes e o sentimento de que tenho o dever de servir o meu concelho, contribuindo para elevar as condições de vida e promover a coesão social em todo o território. Essa motivação inicial mantém-se integralmente, sobretudo porque tenho a consciência de que os grandes investimentos realizados nos últimos anos correspondem apenas a mais uma etapa de um projeto definido para um horizonte de médio e longo prazo. O grande desafio é agora, mais do que nunca, atuar no sentido de garantir a consolidação dos resultados entretanto obtidos a diversos níveis, promovendo mais uma série de projetos estruturantes e aperfeiçoando os contornos das políticas levadas a cabo. O segredo da gestão autárquica está em saber definir as prio- ridades sem nunca perder a perspetiva do conjunto, ou seja, atender com a maior equidade possível às diferentes realidades do concelho, de forma faseada. E é assim que temos procedido, na perspetiva de que há novas etapas a cumprir no quadro do plano estratégico, o qual aponta a concretização de objetivos até 2020. 2 Estamos seguros de que o nosso programa para o próximo mandato é o que melhor serve e defende os interesses do concelho, é o que oferece garantias de a consolidação do processo de desenvolvimento económico e social que a Câmara Municipal tem vindo a promover. Tratase de um projeto integrado, com base num programa de que me permito destacar os seguintes aspetos: continuar a criar condições para o reforço da dinamização da base económica do concelho, através da atração de mais in- Câmara Municipal João Pais de Moura, Maria Helena Teodósio, Júlio Oliveira, Pedro Cardoso, Célia Simões, Luís Castro e João Dias Assembleia Municipal José Maria Maia Gomes Mandatário Jorge Catarino Juntas de Freguesia Ançã Ricardo Isidro de Jesus Lopes dos Santos Rosa Cadima Regina Marise dos Santos Pessoa Cordinhã Abílio dos Santos Cadima Febres Carlos Alberto dos Santos Alves Murtede Carlos Miguel da Cruz Santo Gomes Fernandes Ourentã Carlos Alberto Gonçalves Ventura Sanguinheira Euclides Manuel dos Santos Vinagreiro São Caetano Eduarda Maria Domingues Pedro Tocha Fernando Manuel Monteiro Pais Alves União Cantanhede e Pocariça Aidil de Sá Camarneiro Fernandes Machado União Covões e Camarneira Asdrubal Neto Torres União Portunhos e Outil Paulo Alexandre Pereira dos Santos União Sepins e Bolho Luís António dos Santos Arromba União Vilamar e Corticeiro de Cima Egídio Manuel Patrão Cruz dos Reis vestimentos industriais; consolidar o Biocant Park como projeto estruturante para a região e para o país; reforçar a aposta na dinamização do comércio local, insistindo no desenvolvimento de ações favoráveis à atração de novos residentes; manter o diálogo com todas as entidades representativas do setor agrícola, no sentido de identificar programas e projetos em que a câmara possa participar ativamente para fomentar o aumento dos rendimentos dos agricultores; desenvolver ações de forte intervenção social junto dos setores da população mais fragilizados e vulneráveis socialmente, tirando partido dos recursos financeiros disponíveis no âmbito do Contrato Local de Desenvolvimento Social e dar sequência ao processo de construção de novos centros educativos, promovendo um padrão de excelência no sector da educação. 4 O encerramento do dossiê saneamento, com a cobertura de todo o território (passou de 54% em 2009 para 95% este ano) ou a construção dos novos centros educativos, sem esquecer a evolução do Biocant Park e o forte investimento em vários domínios de intervenção da autarquia. Nas infraestruturas básicas, o concelho de Cantanhede está muito bem e recomenda-se, pelo que, a meu ver, as principais apostas no futuro deverão ser a continuação dos investimentos em mais centros educativos, na valorização da rede viária e no reforço da rede de equipamentos coletivos na área da cultura, do desporto e da intervenção social. 6 | especial | ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 29 SETEMBRO Questões colocadas Cantanhede eleições anteriores PSD 66,89% // PS 27,23%// CDU 2,53% 1 RRazões porque se candidata? 2 RQue pontos destaca do seu programa? 3 RQue pontos fracos destacaria do mandato que agora acaba? 4 RQue pontos destacaria do manda Criar a carta social do concelho Dinamizar as zonas industriais Maria Olímpia Carlos Ordens 1 Esta candidatura surge como resposta ao apelo político e de um movimento cívico concelhio. Por outro lado, a crescente degradação da vida política e social do concelho, dívidas excessivas, desadequadas aos investimentos municipais, a necessidade da requalificação da Inova na sua vocação e missão e a falta de acompanhamento da política da saúde: ACES/ SNS-Unidades, Hospital e RNCCI. O atual executivo procedeu ao lançamento de impostos excessivos sobre munícipes e empresas, o que levou a um forte agravamento do desemprego. De realçar ainda o fim das freguesias “menores”, sem justificação e/ou alternativa mais favorável e a limitação/redução dos serviços de justiça e tribunal. Por último, esta candidatura tem como objetivo o relançamento do Partido Socialista no concelho. diário as beiras | 24-09-2013 2 Apresentamos as seguintes propostas para o concelho: carta social do concelho com identificação dos idosos em situação crítica/abandono; reforço dos apoios sociais, com dotação das juntas de freguesia de um assistente social; reforço das políticas sociais de proximidade às IPSS; estímulo ao desenvolvimento agrícola através do programa Comércio Justo; criação do gabinete de apoio ao jovem empresário agrícola; promoção do Mercado Verde (feira quinzenal ao sábado); reinscrição de Cantanhede na Rede Europeia Cidades do Vinho (RECIVIN); reforço do apoio à Adega Cooperativa e estímulo à internacionalização; criação do Gabinete de Apoio ao Emigrante (para tratar de assuntos jurídicos e sociais); diminuição dos Impostos Municipais: IMI, Derrama, IRS “Municipal”; criação do Clube de Empresários de Cantanhede (CEC), juntando a AEC Câmara Municipal Carlos Ordens, Cristina Jesus, Pedro Carrana, Maria Cardetas Bento, Manuel Ribeiro, Joaquim Louro e Cátia Ribeiro Dias Assembleia Municipal Fernando Simão Mandatário Áurea da Cruz Flamino Andrade Juntas de Freguesia Ançã João Basílio Lopes G. Perdigão Cadima Maria Natália de Jesus Gomes Cordinhã José Gomes Marques dos Santos Febres Domingos Manuel Cruz Roque Murtede Dina Maria de Jesus Machado Ourentã Maria Pascoal Eva Sanguinheira Miguel Rodrigues Silva São Caetano Sónia Isabel Cruz Costa Tocha Nuno Marco Salvador Amaro União Cantanhede e Pocariça Luís Miguel Santos Silva União Covões e Camarneira Alcides Simões Ferreira Alves União Portunhos e Outil Jorge Humberto de Jesus Pereira União Sepins e Bolho Filipe Miguel Pombo Quinta Gonçalves União Vilamar e Corticeiro de Cima Fernando Jorge Simão Pacheco e os empresários não associados; estímulo à contratação do Emprego Jovem e a aprovação de mais estágios profissionais; participação dos empresários na gestão da política municipal empresarial; reorganização da Gestão da Expofacic, através da participação do CEC; homenagem aos criadores /promotores da Expofacic (25 anos); revisão e adequação dos estatutos da Inova com a introdução de novas competências; reforço/revisão das políticas de apoio às escolas/agrupamentos; acompanhamento permanente das políticas de saúde no concelho; proposta de novo protocolo da saúde; requalificação da extensão de saúde de Febres e extensão de saúde para Vilamar/ Corticeiro e reabertura de S. Caetano, entre outros. 3 Grau de endividamento e impostos municipais/ taxas excessivos; política municipal com distanciamento às pessoas; falta de apoio do município aos problemas da saúde e sociais; fusão/extinção de cinco freguesias; défice de gestão camarário e excesso de poder da Inova, na gestão municipal; organização da política camarária de recursos humanos; deficiente apoio aos empresários municipais; ausência de apoio e inovação na área agrícola; bloqueio/extinção da linha de ferro; obras e festas eleitoralistas de quatro em quatro anos e planeamento, gestão orçamental e financeira ineficientes. 1 Uma delas tem a ver com o pedido de muitos militantes e simpatizantes do partido que não se revêem nas políticas que o atual executivo do município tem executado, e que sendo democratas cristãos não se revêem e não podem de forma alguma concordar com determinadas acções que o executivo tem tido. O CDS-PP não tem concorrido às eleições autárquicas e os votos do nossos militantes e simpatizantes têm sido aproveitados por outro ou outros partidos, situação que vai acabar, porque agora existe uma comissão política que está determinada a efetuar um trabalho em prole do concelho e que não irá ceder perante qualquer dificuldades que nos surjam pelo caminho. Estamos determinados a servir todos os munícipes, sejam quais forem as suas convicções políticas, coisa que infelizmente não sucede em Cantanhede. . 2 Destacamos, vários pontos. Na saúde, o primeiro e mais importante bem que a vida concede ao cidadão é a sua saúde, que existindo permite usufruir todos os demais. Porém, no caso da necessidade de recurso a serviços médicos, o serviço tem vindo a afastar-se de Cantanhede, com o hospital local reduzido a uma mera unidade de cuidados paliativos. É nosso objetivo fazer regressar o Hospital Arcebispo João Crisóstomo à casa mãe, ou seja, à Santa Casa da Misericórdia dotado das valências necessárias ao socorro dos cidadãos do concelho, com a proximidade que uma assistência em tempo e eficácia exige. Do mesmo modo, deve esse hospital ser dotado de um serviço de urgência. Na agricultura, a dinamização da agricultura, que foi durante muitos anos a fonte primordial de subsistência das pessoas do concelho, e que agora, face à crise das restantes atividades econó- Câmara Municipal Maria Olímpia Cruz (independente), Paulo Barbosa, Vítor Baptista (independente), Paula Cardoso, Hélder Almeida, João Machado, Maria Dulce Costa Assembleia Municipal Paulino Coelho (independente) Mandatário José Sampaio Nora Juntas de Freguesia Ourentã Alípio Dinis (independente) União Cantanhede e Pocariça João Augusto Mendes (independente) micas, se apresenta como último recurso para muitas famílias. Em termos de indústria e comércio, é importante trabalhar com os membros do Governo para dinamizar as zonas industriais existentes no concelho, atraindo indústrias e permitindo aos empresários locais desenvolver a sua atividade, proporcionando, em qualquer dos casos, emprego aos cidadãos do concelho. Na educação, deve a câmara intervir, quer alargando a oferta da educação aos filhos dos cidadãos residentes no concelho, mantendo um adequado sistema de transportes de alunos, quer em colaboração com as entidades que no concelho promovem o ensino técnico-profissional. Com o desaparecimento abrupto de alguns clubes locais, fruto da crise económica, passou para os poderes públicos a dinamização da prática desportiva local, sobretudo dos mais novos, que achamos muito prioritário, para ter a juventude ocupada com o desporto. 3 Neste mandato do executivo em exercício, algumas das questões com as quais discordamos estão nos pontos anteriormente descriminados, sendo porém de realçar o facto de pretendermos um concelho com oportunidades iguais para todos e não só para alguns privilegiados consoante a sua cor partidária. Queremos um grande rigor nos recursos financeiros que o Município tem ao seu dispôr, distribuindo de forma equitativa pelas localidades do concelho. ELEIÇÕES | especial | 7 AUTÁRQUICAS Coimbra 24-09-2013 | diário as beiras eleições anteriores PSD/CDS/PPM 41,6% // PS 34,55% CDU 9,8% // BE 5,86% // Ind. 4,65 % 29 SETEMBRO ato que agora acaba e onde se recandidata? Luta pela devolução das freguesias Aproveitar a inscrição da Unesco Barbosa de Melo Maria Teresa Jesus 1 Porque só com a CDU é possível a confiança baseada no trabalho, confiança de quem tem reconhecidamente um percurso de honestidade e competência, de quem sabe ter solução para os problemas nacionais e apresenta ao povo e ao país uma política alternativa, patriótica e de esquerda. Porque somos uma coligação com um projeto para o concelho, com as preocupações da classe operária dos trabalhadores e do povo, inteiramente ao serviço de Portugal. 2 No domínio da Saúde, defendemos o Serviço Nacional de Saúde, contra a privatização anunciada pelo governo PSD/CDS do Hospital Arcebispo João Crisóstomo, pela reabertura das extensões de saúde de Corticeiro de Cima, Vilamar e São Caetano; pelo fim das taxas moderadoras, pelo reforço de profissionais no hospital, centro de saúde e suas extensões e pela reabertura das urgências nocturnas. No ensino, defendemos o ensino público, gratuito, de qualidade e de proximidade, rejeitando o encerramento de escolas do ensino básico e contra todos os ataques que está sofrendo pelo Governo do PSD/CDS na linha do anterior do PS. Defendemos o alargamento da rede de gás natural a todo o concelho, tal como a conclusão e ligação do saneamento básico.Continuamos a lutar pela reabertura do Ramal Ferroviário Pampilhosa-Cantanhede-Figueira da Foz, como eixo estratégico de desenvolvimento socioeconómico da região. Responsabilizamos PS, PSD e CDS pela manutenção do seu encerramento. Lutaremos pelo direito à habitação, por apoios sociais para as famílias mais carenciadas, pelo apoio à infância e aos idosos. Na indústria, Câmara Municipal Maria Teresa de Jesus, João Laranjeiro, João Manuel Costa, Maria Madalena Baptista, Alberto Antunes, João Loureiro e Maria Helena Bolito Assembleia Municipal Carlos Negrão Mandatário Ricardo Almeida Juntas de Freguesia Ançã Alberto Antunes Cadima Maria Teresa de Jesus Cordinhã Manuel Teixeira dos Santos Febres Victor Carvalho Murtede José Pires Ourentã João Martins Sanguinheira José Baptista São Caetano Hermínio Martins Tocha Maria Assunção Antunes União Cantanhede e Pocariça Luiz Marques União Covões e Camarneira Manuel Bastos União Portunhos e Outil João Costa União Sepins e Bolho Alfredo Campos União Vilamar e Corticeiro de Cima Júlio de Carvalho lutaremos por medidas de atração de empresas ao concelho, criadoras de emprego com direitos e que dêem prioridade à promoção de produtos resultantes dos recursos existentes. Na agricultura lutaremos por apoios aos agricultores no escoamento dos seus produtos a preços justos, em especial batata, milho, vinho e leite. Lutaremos, com as populações pela defesa e preservação do meio ambiente, do desporto e lazer, da cultura. Manteremos a luta pela devolução das freguesias aos povos de Pocariça, Camarneira, Outil, Bolho e Corticeiro de Cima, usurpadas por imposição do memorando da Troika assinado por PS, PSD e CDS. 3 Estando o executivo camarário do PSD/CDS mais próximo das populações por que não levantou a voz contra o ataque aos serviços públicos, contra o desemprego, pelos salários com direitos, contra o aumento dos horários de trabalho, contra a não actualização ou corte nas reformas e pensões? Sendo o executivo camarário dos partidos do Governo PSD, não se compreende que não se realizem as obras no ramal do Caminho de Ferro, encerrado em 2009 pelo Governo PS com o argumento de aí ir fazer obras. O mesmo acontece com a ameaça de privatização do Hospital Arcebispo João Crisóstomo, pelo Governo do PSD/CDS, imposição do memorando da Troika assinado por PS, PSD e CDS. 1 Candidato-me porque acredito que Coimbra é um território fantástico para viver, trabalhar, criar laços, construir uma família, desenvolver e afirmar a criatividade, a cultura, o conhecimento, a ciência e a economia. A recente inscrição na lista do Património Mundial da UNESCO confirma as características únicas da nossa cidade e dá um impulso forte ao caminho que queremos prosseguir. Candidato-me porque acredito na equipa que juntei e que comigo vai a votos. Acredito que estão entre os melhores que esta cidade tem para, nos próximos quatro anos, afirmarmos Coimbra como cidade de referência nacional e internacional. Mas, mais do que tudo, candidato-me porque acredito nos conimbricenses. É por isso que quero envolvê-los cada vez mais nas decisões que dizem respeito à sua Cidade, fomentando a discussão pública dos projectos e a decisão participativa em matérias estratégicas e orçamentais. 2 Coimbra precisa de uma economia mais forte, que gere mais oportunidades e mais empregos, uma economia que seja o suporte de uma cultura vibrante, de um orgulho próprio capaz de agregar à sua volta toda a região, e de uma voz política forte. Para isso teremos de continuar o caminho de apoiar a geração e o crescimento de empresas tanto de serviços, como na indústria ou na agricultura, de fazermos mais e melhor. Coimbra também precisa de um Centro Histórico reabilitado. Com a classificação de Património da Humanidade, toda a zona do Centro Histórico tem, necessariamente, de ser melhorada para cumprir com aquilo que está acordado com a UNESCO. A reabilitação permitirá, igualmente, dinamizar a economia de Coimbra. Dou muita importância ao sector cultural e criativo e acredito que é fundamental darmos continuidade à primavera cultural que se vive em Coimbra. Dou, igualmente, importância à excelência na educação a todos os níveis. É por isso que queremos continuar a atrair cada vez mais famílias e estudantes de todas as partes do Mundo para virem para Coimbra trabalhar, viver e aprender. Continuaremos a apoiar a rede social de Coimbra que construímos nos últimos anos. Continuaremos a melhorar a mobilidade em todo o Município. E continuaremos a reduzir responsavelmente a carga fiscal sobre as famílias. 3 A inscrição de Coimbra na lista de Património da Humanidade da UNESCO é uma oportunidade enorme para a Cidade. Foi um processo que ajudou a cimentar a excelente relação que foi construída nos últimos anos entre a cidade e a sua Universidade, envolvendo uma enorme e apaixonada equipa de pessoas. Tornou-se Câmara Municipal claro que é este o caminho Barbosa de Melo, Raimundo Silva, Maria José Azevedo Santos, certo: alinhar as forças da Paulo Leitão, José Belo, Paula Alves, Francisco Andrade, Filipe Carrito, cidade na mesma direcção e Cristina Faustino, João Aldeia e Moisés Rocha pô-las todas a colaborar criaAssembleia Municipal Maló de Abreu tivamente entre si. Coimbra Mandatário Manuel Antunes está prestes a ter, finalmente, Juntas de Freguesia um Centro de Congressos caAlmalaguês Victor Costa Brasfemes Arménio Marques Ceira paz, que afirma a cidade no Elisabete Amado Cernache Patrícia Mendes Santo António mapa das grandes convendos Olivais Manuel Oliveira S. João do Campo Luís Gandarez ções nacionais e internacioS. Silvestre António Moreira Torres do Mondego Sérgio Alves nais. Não só se recuperou um União Assafarge e Antanhol José Filipe União Antuzede e Vil dos mais bonitos edifícios de de Matos Carlos de Figueiredo União Sé Nova, S. Bartolomeu, Coimbra mas também se deu Almedina e Santa Cruz Hélder Abreu União Eiras e S. Paulo à cidade uma infraestrutura de Frades Hélio Paulino União Santa Clara e Castelo Viegas cultural de grande fôlego, José Simão União S. Martinho de Árvore e Lamarosa Manuel com potencial para projectar Peixoto União S. Martinho do Bispo e Ribeira de Frades a ponte entre tradição, históAntonino Antunes União Souselas e Botão João Pardal União ria e contemporaneidade que Taveiro, Ameal e Arzila José Maria Barroca União Trouxemil e tem de ser a essência da marca Torre de Vilela Ricardo Rodrigues “Coimbra”. 8 | especial | ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 29 SETEMBRO Questões colocadas Coimbra eleições anteriores PSD/CDS/PPM 41,6% // PS 34,55% // CDU 9,8% // BE 5,86% // Ind. 4,65 % 1 RRazões porque se candidata? 2 RQue pontos destaca do seu programa? 3 RQue pontos fracos Novo ciclo de desenvolvimento Continuar a afirmar Coimbra Manuel Machado 1 Creio ser o indiví- duo com melhores condições políticas para resgatar Coimbra de uma década perdida. Não estou a dramatizar: falo de 12 anos em que Coimbra perdeu população, perdeu empresas, perdeu emprego. Isto nunca tinha acontecido! Isso devese, do meu ponto de vista, a sucessivos episódios de má gestão municipal, despesista e sem estratégia de serviço público autárquico. E, também, à imagem de imobilismo e de subserviência que a Câmara, o candidato do governo, Dr. Barbosa de Melo, e os governantes PSD/CDS colaram à cidade. Estou motivado – e preparado – para liderar um novo ciclo de valorização e de desenvolvimento sustentável para a cidade e para o concelho. 2 Três coisas fundamentais diário as beiras | 24-09-2013 para valorizar Coimbra: atrair investimento; criar emprego; aumentar o rendimento disponível das pessoas e das famílias. Já o disse na Convenção Nacional do PS perante todo o país: “A primeira prioridade das políticas autárquicas em Portugal deve ser a criação de emprego. Atrair o investimento. Possibilitar a inovação e potenciar a ligação às universidades e escolas superiores politécnicas. O PSD e o CDS aumentaram os impostos, endividaram Coimbra e destruíram emprego e expulsaram população: isto tem de ser travado, isto tem de ser invertido! Por causa desse endividamento louco tiveram de aumentar todos os impostos e taxas municipais, retirando dinheiro do bolso às pessoas. Eu e a minha equipa iremos inverter isso! Outra coisa que faremos nesse sentido – para estudantes, Câmara Municipal Manuel Machado, Rosa Reis Marques, Carlos Cidade, Jorge Alves, Carina Gomes, João Pedro Trovão, David Ferreira da Silva, Maria Manuela Teixeira, Alcino Silva, João Carlos Aidos e Teresa Sousa Fernandes Assembleia Municipal Luís Marinho Mandatário Rui Namorado Juntas de Freguesia Almalaguês António Ferreira Coelho Brasfemes João Paulo Nunes Marques Ceira José Fernando dos Santos Cernache Luís Miguel dos Santos Marques Valença Santo António dos Olivais José Eduardo Linhares de Castro S. João do Campo Valter José Amaro dos Santos S. Silvestre José Manuel Salgado Seiça Torres do Mondego Paulo Jorge de Almeida Cardoso União Assafarge e Antanhol Manuel Lucas C. Oliveira União Antuzede e Vil de Matos Diamantino Jorge União Sé Nova, S. Bartolomeu, Almedina e Santa Cruz Armando Eugénio Godet Ferreira Agria União Eiras e S. Paulo de Frades Fernando Abel Simões União Santa Clara e Castelo Viegas José Carlos S. A. Clemente União S. Martinho de Árvore e Lamarosa Manuel Veloso Costa União S. Martinho do Bispo e Ribeira de Frades Jorge Veloso União Souselas e Botão Luís Miguel Silva União Taveiro, Ameal e Arzila Vladimiro Andrade União Trouxemil e Torre de Vilela Hugo Meneses Luís Providência famílias e empresas – é dotar toda a cidade de uma rede de acesso gratuito à internet de alta capacidade. Quanto ao resto, sintetizo por questões de espaço: revivificar Coimbra; curar as “feridas abertas” no coração da cidade, na Baixa e a Alta, que são património da humanidade; reconverter e modernizar a cidade e apoiar muito o seu comércio tradicional; apostar decisivamente na mobilidade, nos transportes e no estacionamento. 3 Do ponto de vista do caráter, o pior da Câmara PSDCDS tem sido a subserviência ao Governo Coelho/Portas. A autarquia foi negligente nas suas funções. A cidade tem sido humilhada! As qualidades e capacidades de Coimbra têm sido desprezadas. Veja-se a postura escandalosa, antidemocrática e golpista, do que acabam de fazer no Turismo do Centro! Coimbra perdeu peso reivindicativo e agravou sobremaneira – nalguns casos de forma imperdoável! – as dificuldades da população. Depois, a dívida municipal – de 100 milhões de euros – é a 10.ª mais elevada em todo o país! Isto enquanto a cidade se descaracterizou – há prédios a ruir por todo o lado. E a insegurança generalizou-se. Por outro lado, a produção cultural e artística degradou-se a tal ponto que até os Encontros de Fotografia foram extintos e o Centro de Congressos no Convento de São Francisco se transformou num elefante branco. Mas o pior, o pior mesmo, foi a perda em 12 anos de população, de empresas e de emprego. Isso foi o mais trágico. 1 Tive a honra de servir Coimbra nos últimos dois mandatos autárquicos, entre 2005 e 2013. Considero que essa experiência de oito anos e a forma como desempenhei as minhas funções me permitem ambicionar voltar a servir a nossa cidade. Foi por este motivo que aceitei o convite que o CDS de Coimbra me dirigiu para ser candidato à Câmara Municipal. 2 No desenvolvimento social, teremos uma atenção especial aos idosos e à população mais carenciada e em situação de risco. Na educação, faremos um acompanhamento próximo das pessoas. No urbanismo, a reabilitação e revitalização da zona histórica de Coimbra, será prioridade. Na economia, tudo faremos para atrair investimento para Coimbra, gerindo de forma transparente e equilibrada os meios disponíveis e promovendo condições que permitam o crescimento e o emprego. Na cultura, criar o culto da participação dos cidadãos na ação cultural e motivando as artes e os jovens criadores de Coimbra. No ambiente, melhorando as atitudes no sentido da sustentabilidade e continuando a projetar e construir espaços de qualidade para todos os cidadãos. Na juventude, apoiando a iniciativa, o empreendedorismo, a criatividade e o mérito. No desporto, investindo nas infraestruturas de proximidade, na formação e competição, reconhecendo a importância social e cultural crescente de uma área que, em Coimbra, dá saúde e faz campeões. 3 Foi mostrando competência e capacidade organizativa que Coimbra atingiu essa condição incontornável de anfitriã de grandes realizações. Apostei na modernização e desenvolvimento de todo o território do concelho, de que são os melhores exemplos a rede de campos relvados e a requalificação de Câmara Municipal Luís Providência, Paulo Fernandes, Lúcia Santos, Miguel Fonseca, Norberto Alves, Sandra Pina, Carlos Jorge Mendes, António Cortesão, Célia Oliveira, José Regêncio e João Neto Assembleia Municipal José Sampaio Nora Mandatário Castro e Sousa Juntas de Freguesia Almalaguês Rui Nuno Castro Brasfemes António Lopes Ceira Jorge Vieira Cernache João Matias Santo António dos Olivais António Figueiredo S. João do Campo Paulo Neves Silvestre Paulo Casimiro Torres do Mondego Martim Avelar União Assafarge e Antanhol António Ferreira União Antuzede e Vil de Matos Fernando Alves União Sé Nova, S. Bartolomeu, Almedina e Santa Cruz Américo Petim União Eiras e S. Paulo de Frades Camilo Fernandes União Santa Clara e Castelo Viegas José Gomes União S. Martinho de Árvore e Lamarosa Nelson Antunes União S. Martinho do Bispo e Ribeira de Frades Rui Cruz União Trouxemil e Torre de Vilela Hélder Faria pavilhões gimnodesportivos. A concretização de uma rede concelhia de parques infantis disseminados por todo o território. O Departamento de Ambiente viu renovada, em 2009, a sua frota de veículos de recolha de resíduos. Nos últimos dois anos, presidi à empresa municipal de turismo, promovendo uma gestão equilibrada, diminuindo custos e aumentando receitas. No entanto, projetos houve, que não tendo sido possível concretizar nestes mandatos, acredito que beneficiariam Coimbra. Dou como exemplos, o parque “HiperNatura”, um novo jardim no Vale das Flores, novo espaço de lazer que contempla um Skate Parque. A requalificação do Estádio Universitário. A recuperação do centro histórico, tem de acontecer a outro ritmo e com outra energia. O desenvolvimento de um projeto desportivo para o Vale da Arregaça, que contemple infraestruturas para a prática de ginástica de alto rendimento ou para a prática de modalidades como o Squash. O complexo desportivo de Celas, com equipamentos de utilização coletiva, junto à piscina que farei reabrir. Executar a ciclovia do Mondego é uma prioridade. Continuar a qualificação das margens do rio, com equipamentos desportivos e de lazer. Construir o Centro de Alto Rendimento Desportivo, realizando protocolos com as federações nacionais, garantindo estágios nacionais e internacionais em Coimbra. 24-09-2013 | diário as beiras eleições anteriores PSD/CDS/PPM 41,6% // PS 34,55% CDU 9,8% // BE 5,86% // Ind. 4,65 % Coimbra ELEIÇÕES | especial | 9 AUTÁRQUICAS 29 SETEMBRO destacaria do mandato que agora acaba? 4 RQue pontos destacaria do mandato que agora acaba e onde se recandidata? Afirmar ao lado da população Reforço do valor de Coimbra na região Francisco Qureirós 1 Candidato-me, aceitando a escolha do coletivo partidário a que pertenço, que considera que reúno as condições para travar esta dura batalha, num momento particularmente grave. Candidato-me porque nas eleições autárquicas se escolhem projetos e programas, candidatos de confiança com provas dadas na defesa de direitos e anseios das populações. Candidato-me porque o reforço da CDU é a afirmação da alternativa que urge construir. Candidato-me porque para a CDU o Poder Local Democrático, uma das principais conquistas da Revolução de Abril, afirma-se como uma alavanca fundamental de progresso, desenvolvimento e bem-estar das populações e é nas propostas da CDU para Coimbra que se reflecte a voz do povo e dos seus direitos. 2 Do programa poder-se- ão destacar algumas linhas mestras, como a defesa dos serviços públicos, dos postos de trabalho e do investimento no aparelho produtivo, de uma rede de transportes públicos eficiente e acessível, do serviço público de água, saneamento e resíduos, da escola pública, do património e da cultura enquanto pilar da democracia. 3A política de habitação da autarquia tem estado nos últimos anos na dependência e sob a responsabilidade de eleitos da CDU. Destaco a luta travada para garantir a continuação da requalificação dos Bairros Municipais, que esteve em riso sério de não acontecer. Quando o IHRU acabou com o Acordo celebrado com a CMC no âmbito do programa PROHABITA, que previa requalificar centenas de habitações e realojar centenas de famílias identificadas desde Câmara Municipal Francisco Queirós, Amílcar Cardoso, Sandra Barata, Vasco Nogueira, Fernando Marques, Isabel Magalhães, Raquel Vilaça, Aníbal Martins, Sérgio Branco, Cristina Janicas e João Pedro Ferreira Assembleia Municipal Manuel Rocha Mandatário António Avelãs Nunes Juntas de Freguesia Almalaguês Telma Reis Brasfemes Alcinda Forte Ceira Sérgio Pereira Cernache Vitor Carvalho Santo António dos Olivais Alberto Peliz S. João do Campo José Luís Pimenta S. Silvestre João Gandra Torres do Mondego Firmino Victor União Assafarge e Antanhol José Freitas Simões União Antuzede e Vil de Matos Nuno Soares União Sé Nova, S. Bartolomeu, Almedina e Santa Cruz Gonçalo Almeida União Eiras e S. Paulo de Frades João Matos União Santa Clara e Castelo Viegas Jorge Fresco União S. Martinho de Árvore e Lamarosa Adérito Matias União S. Martinho do Bispo e Ribeira de Frades Adelino Lopes União Souselas e Botão Sara Lindo União Taveiro, Ameal e Arzila Jorge Mendes União Trouxemil e Torre de Vilela Silvério Borges 2005 como tendo graves carências habitacionais, foi para mim evidente que tal trabalho não poderia parar, ainda que as obras tivessem que ser realizadas apenas com verbas do município. Se o Governo convive bem com o facto de serem lesadas, sem qualquer aviso ou justificação plausível, as legítimas expectativas de centenas de famílias de Coimbra, a CDU não! Não abdicaríamos jamais de garantir aos que já são inquilinos municipais (nomeadamente na Fonte do Castanheiro e em Celas) uma habitação condigna! É o nosso dever e o nosso compromisso! Nos próximos 4 anos, continua a ser necessário encontrar solução para os 11.750 fogos devolutos na cidade e uma resposta para os crescentes pedidos de habitação, bem como lutar pela revogação da Lei do Arrendamento Urbano, autêntica lei de despejos, que provocará em breve um terramoto social. 4 O mandato da maioria PSD/CDS caracteriza-se no essencial pelo imobilismo, pela ausência de grandes decisões e por questões mal resolvidas (como por ex. a questão das refeições escolares). Pauta-se ainda por uma aposta na externalização de mais serviços municipais (por ex. higiene e limpeza) rumo à sua privatização e pela falta de firmeza na defesa dos interesses do concelho (atente-se na aceitação quase complacente do encerramento sucessivo de serviços públicos na cidade – centros de saúde, serviços hospitalares, estações de correios). 1 O movimento “Cidadãos Por Coimbra” decidiu apresentar a sua candidatura por quatro razões principais: primeira, porque a atual governação do país pela coligação de direita, com o seu desprezo pelos direitos dos cidadãos e pela miséria e desemprego a que tem conduzido o povo português, não pode deixar nenhum democrata e progressista indiferente; segunda, porque quase 40 anos de governo municipal em alternância entre o PS e a coligação de direita (PSD/CDS/PPM) revelaram a mesma falta de estratégia para o desenvolvimento do concelho, a mesma incapacidade e subserviência face ao poder central, a mesma dependência dos interesses imobiliários e do grande comércio, em detrimento do interesse público; terceira, por ter um ambicioso programa de governação para o concelho, visando o seu desenvol- José Augusto Ferreira vimento com vista à criação de maior riqueza, maior emprego, maior justiça social e à erradicação da pobreza e da exclusão; quarta, por ter sido capaz de constituir uma equipa de pensamento plural, com ambição, constituída por pessoas com larga experiência profissional nos mais diversos setores de atividade, e com um percurso cívico de dedicação à causa pública amplamente demonstrada e com disponibilidade para abraçar este desafio de governar o município de modo completamente diferente. 2 Do nosso programa destacam–se os seguintes pontos principais: a defesa da democracia, participação e transparência como pressuposto essencial a dar um novo rumo à governação, o reforço do valor de Coimbra na região, no país e na Europa, de modo a torná-la numa cidade de nível médio europeu, dinâmica, culta e de bem Câmara Municipal José Augusto Ferreira da Silva, Pedro Bingre do Amaral, Fátima Carvalho, José Manuel Pureza, Isabel Campante, Paulo Pereira, Manuela Carvalheiro, José Vieira Lourenço, Sandra Silvestre, Francisco Amaral e Francisca Moreira Assembleia Municipal José Reis Mandatário Abílio Hernandez Cardoso Juntas de Freguesia Almalaguês Celeste da Fonseca Lameira Santo António dos Olivais Luísa Bebiano Correia União Sé Nova, S. Bartolomeu, Almedina e Santa Cruz Maria Helena Dias Loureiro União Eiras e S. Paulo de Frades Maria dos Prazeres Teixeira Francisco União Santa Clara e Castelo Viegas Sílvia Ferreira União S. Martinho do Bispo e Ribeira de Frades Madalena Relvão União Trouxemil e Torre de Vilela Catia Carvalho estar, a requalificação urbana e repovoamento do centro através de uma intervenção de qualidade, regulada e com incentivos, de modo a permitir a instalação de famílias e de jovens, que possam arrendar casa a preços acessíveis; a defesa de uma economia desenvolvida, geradora de emprego, que seja capaz de fixar os muitos jovens que todos os anos se formam na UC e nas restantes escolas do ensino superior; uma política social, que permita acorrer à situação de emergência social vivida no concelho, de forma eficaz e sem desperdício, com vista à erradicação da pob reza e da exclusão social e a luta pela valorização do que de bom existe em Coimbra no campo cultural, privilegiaremos a relação com a Universidade e um concurso público de ideias para a gestão e programação do Convento de S. Francisco. 3 Apesar das desajeitadas tentativas de demarcação, com propósitos meramente eleitorais, a maioria que governa a CMC é a expressão, ao nível municipal, da ruinosa política do atual governo, contrária aos interesses dos cidadãos e que tem criado uma situação de verdadeira emergência social; a opacidade da gestão camarária e a sua hostilidade à participação cidadã; a sua incapacidade para estimular a economia e atrair investimento gerador de emprego; a sua total incapacidade e mesmo subserviência para afrontar poderes que tantos prejuízos têm causado ao concelho de Coimbra. 10 | especial | ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 29 SETEMBRO Questões colocadas Coimbra eleições anteriores PSD/CDS/PPM 41,6% // PS 34,55% // CDU 9,8% // BE 5,86% // Ind. 4,65 % 1 RRazões porque se candidata? 2 RQue pontos destaca do seu programa? 3 RQue pontos fracos Abolir as taxas municipais Construir um futuro pacífico Rui Cruz 1 Candidato-me com o propósito de inverter toda a orientação política que a autarquia desde o 25 de Abril de 1974, até aos dias de hoje tem seguido, ou seja, tem sido apenas mais um órgão do aparelho de Estado burocrático, que se limita a reproduzir, colaborar e ser cúmplice com a política dos sucessivos governos centrais, o que tem levado à liquidação de toda a nossa capacidade produtiva, do respectivo emprego e, eliminação ou degradação de serviços públicos essenciais. 2 Reorganizar as estruturas e serviços internos da Câmara, de forma a haver uma maior e eficaz ligação com os cidadãos, empresas e diversas entidades do concelho, para que haja da parte destes, uma maior participação na definição das políticas da autarquia, nomeadamente, diário as beiras | 24-09-2013 no PDM. Abolição de taxas municipais, que não são mais do que uma duplicação de impostos. Controlo municipal sobre serviços públicos essenciais, como a água, saneamento, recolha e tratamento de lixos, transportes urbanos. Destaco ao nível dos transportes públicos, a realização de uma rede de tróleis eléctricos que circulem dentro da cidade, apetrechados com baterias, para que quando por interrupção do fornecimento de energia eléctrica, continuem a circular em modo eléctrico. Criaremos parques de estacionamento nos limites externos da cidade, onde o pagamento de estacionamento, em função do número de pessoas, permite a utilização dos transportes urbanos para todos os pontos da cidade e respectivo regresso. Desmantelamento de todos os parquímetros existentes na cidade, destruição de todas as lombas colocadas Câmara Municipal Rui Lourenço da Cruz, Carlos Alberto da Silva Faria, Maria Fernanda Gomes Agostinho, João Rodrigues Fontinha, Fábio Daniel Rodrigues Pereira (independente), Maria José de Almeida de Deus, David Luís Gonçalves da Silva Santos, Miguel Luís de Oliveira Branco, Patrícia Costa Joaquim Almeida Duarte, Elsa Maria Galhardo Esteves (independente) e Miguel Filipe Martins Esteves Mandatário Rui Lourenço da Cruz Francisco Guerreiro nas estradas, com a execução de passadeiras bem sinalizadas, com semáforos controlados pelos peões, com iluminação nocturna específica e direccionada para as passadeiras, pintura da faixa de rodagem na aproximação à passadeira de forma aos condutores se aperceberem melhor da sua presença. Exigir das Estradas de Portugal a realização de traçado aéreo que ligue a Ponte Açude com a continuação da IC2 na zona da Bencanta para acabar de vez com o cruzamento de veículos e congestionamento de trânsito naquela triste rotunda. Resolução do problema do trânsito junto ao colégio Rainha Santa. Considerar como prioritário a execução de saneamento em todas as localidades que ainda estão sem dele usufruírem e que é uma exigência que já tem anos de atraso. 3 Os pontos fracos são a não realização dos problemas que mais afetam os cidadãos do concelho, como sejam os transportes, o trânsito e a mobilidade em geral, saneamento e recolha eficaz de lixos, burocratização na relação com os cidadãos e na criação de condições para a instalação de empresas, ou seja, a continuação da mesma atitude que a anterior vereação do PS de Machado. Concluindo, é a subjugação e colaboração com todas as políticas dos governos vende pátrias e terroristas do PS, PSD e CDS que de forma simples ou em coligação têm passado pelo poder. 1 Gosto de analisar a questão pela perspetiva inversa: Porque é que não há mais pessoas a envolveremse na participação cívica do constructo humano? Assim, a nossa candidatura não é nada mais que uma extensão da participação diária na sociedade. Assim, e mesmo em clima de desconfiança política, o altruísmo deste colectivo, que se denomina PAN, fascinou-me para um novo mundo de pensamento e acção, desvinculando do ataque fútil e frustrado ao panorama atual, da centralidade egocêntrica partidária, mas sobretudo da visão redutora de como os humanos, não-humanos, e natureza interagem. De um modo mais regional, Coimbra, tal como todas as urbes, tem o dever de se renovar e dar aos seus habitantes (humanos e não humanos) condições para uma vida preenchida e prazerosa. Do mesmo modo, a sustentabilidade não é um termo de moda mas uma necessidade implícita em todos os aspectos desta nova construção social. Por isso avançamos com a premissa de tornar Coimbra Sustentável. Sem medo, com valores holísticos, esforço e dedicação. Na convicção que esta região unida pode superar os problemas actuais, mas sobretudo construir um futuro pacífico e digno para tudo e todos. 2 Sendo o PAN um coletivo que vê a sociedade como um todo, na área humana, animal e ecológica, notoriamente todos os pontos se interligam mas assumem-se como matrizes deste novo pensamento contemporâneo livrar Coimbra do julgo da crueldade animal com a proibição de espectáculos tauromáquicos e circos com animais. A criação de um centro de acolhimento animal, que dignifique a cidade, e os seus que dele necessitarão, não é deixado à parte no pro- Câmara Municipal Jorge Francisco Alves Vicente de Sousa Guerreiro, António Veríssimo Caneira, Joana Isabel de Castro Gonçalves, Maurício Cláudio Guedes Pereira, Maria Amélia Feijão Neves Da Silva Houart, José Pedro de Jesus Folgado Morais, Natacha Iris Martins da Conceição, Paulo Alexandre Oliveira Pata, Ana Rita Loureiro Lopes Inês, Maria de Lurdes Dias Alves Vincente e Nuno Filipe Barata Fernandes Semedo Mandatária Joana Isabel de Castro Gonçalves grama. No campo ecológico, o perigo dos transgénicos no vale do Mondego, a devastação florestal, derivada dos fogos, mas também o reforço de projectos de permacultura e transição, surte em nós uma premência programática também muito vincada. Na área humana, a transformação de mentalidades, mas sobretudo a independência económica, nutricional e social, da comunidade manifesta-se como um pilar nas nossas propostas. Se assim o atingirmos a mudança fruirá exponencialmente. Creio ser possível representarmos um epicentro de ética, paz e crescimento sustentável, para Portugal e para outras nações. 3 Os mesmos que compõem a pergunta. A visão dualística do mundo, entre esquerda, direita, governantes, oposição, crescimento, riqueza, entre tantos mais. Todos os partidos presentes na esfera política têm ideologias centralizadas no Homem, em detrimento da sua interligação com os ecossistemas e outros seres que o compõem. Daí construirmos uma economia e uma estrutura psico-social nefasta para o verdadeiro progresso de Coimbra, de Portugal e do Mundo. No fundo é uma fraqueza ideológica que não prepara a sociedade, nem as estruturas da cidade, para uma transformação civilizacional, tão necessário e importante. Vendo os pontos fortes da comunidade lutaremos por uma Coimbra Sustentável. Condeixa-a-Nova eleições anteriores PS 57,11% //PSD 26,9%// BE 6,36%// CDU 6,33% ELEIÇÕES | especial | 11 AUTÁRQUICAS 29 SETEMBRO destacaria do mandato que agora acaba? 4 RQue pontos destacaria do mandato que agora acaba e onde se recandidata? Manter Condeixa na senda do progresso Ação centrada nas pessoas Norberto Pires Nuno Moita 1 Tomei a decisão de me colocar ao serviço dos cidadãos do meu concelho, em nome do Partido Socialista, porque acredito num futuro de progresso para os condeixenses. Tenho um projeto e um rumo para Condeixa, capaz de assegurar a continuação do excelente trabalho que tem sido feito pelos autarcas do Partido Socialista ao longo das últimas décadas, em particular pelo eng.º Jorge Bento. De facto, Condeixa, qualquer que seja o prisma de análise, apesar da conjuntura económica do País, potenciada por um governo PSD-CDS cuja grande marca de governação é um nível “histórico” de desemprego, é hoje um concelho modelo. É este o nosso desafio, manter Condeixa na senda do progresso e da melhoria qualidade de vida, é para isso que me apresento aos condeixenses, liderando uma equipa uma equipa representativa de todas as freguesias, de enorme qualidade e empenhada nesta missão. 2 Nesta época de incerteza, temos que ser inovadores, criativos e persistentes na criação das condições necessárias para reforçar a competitividade económica do concelho, a qual terá de ser conseguida através da captação de Investimento. Esta é a estratégia que pretendemos prosseguir, alicerçada num conjunto de ações que pretendem valorizar aquilo que nos distingue e tem como fim último aquela que consideremos ser a grande prioridade do futuro em termos de gestão autárquica: a sustentabilidade económicosocial. Estas ações são, entre outras, as seguintes: criar um pelouro dedicado ao emprego, empreendorismo e inovação; criação de medidas de combate ao de- Câmara Municipal Nuno Moita, Fernando Pita, Liliana Pimentel, Carlos Canais, António Ferreira, Ana Manaia e Pedro Devesa Assembleia Municipal João Leal Mandatário Jorge Bento Juntas de Freguesia Anobra João Carlos Lameiro Ega Luís Miguel Caridade Furadouro José Mendes Zambujal Pedro Henriques União Condeixa-a-Nova e Condeixa-a-Velha Paulo Simões União Vila Seca e Bendafé José Luís Cardoso União Sebal e Belide Raul Pratas semprego, nomeadamente através de programas de microcrédito e da criação do prémio de emprego para as empresas do concelho; ao nível do comércio local, o grande desígnio para não perdemos o centro da nossa vila e, mais importante, não perdermos emprego, iremos entre outras coisas, criar a marca “Comércio Tradicional de Condeixa” e a promoção de diversas outras iniciativas; colocar Condeixa no mapa turístico nacional e internacional, através da valorização e reforço da dimensão cultural daquela que é a nossa marca distintiva – as Ruínas de Conímbriga; a revitalização da economia rural através da criação de uma feira agrícola, bem como através da implementação de novas medidas tipo “Smart Rural”; medidas de apoio aos idosos, a quem as medidas deste Governo, cortou apoios sociais e dificultou o acesso à saúde, através, do reforço dos instrumentos de apoio social municipal, criando, entre outras respostas, um banco de voluntariado em rede com todas as IPSS e empresas do concelho e reforço da participação social e apoio social, através da continuação do orçamento participativo e da criação de medidas direccionadas às associações e IPSS do concelho. 1 Pessoalmente coloco o foco no Poder Local, por estar mais próximo das pessoas, por ser o local por excelência em que as podemos mobilizar para um objetivo comum, onde se pode ganhar o melhor do seu esforço e onde é possível construir soluções coletivas que tiram partido da qualidade do território, dos seus recursos naturais, das pessoas e do seu sentimento para com aquele território que consideram a sua terra (vista numa perspetiva nacional), da sua cultura e costumes, dos seus produtos tradicionais (endógenos), das tradições, das sinergias com concelhos vizinhos procurando vantagens competitivas e de eficiência. Gosto muito do território que constitui o concelho de Condeixa, da sua irresistível mistura entre a parte urbana, rural e serrana, da sua localização geográfica muito favorável, da proximidade com Coimbra e outros centros urbanos importantes com os quais se podem e devem estabelecer parcerias. Já estive muito perto, por várias vezes, de viver em Condeixa. E isso acontecerá em breve. Reconheço-lhe um conjunto de potencialidades que podem ser exploradas para resolver os seus problemas e criar condições para que se desenvolva de forma equilibrada, constituindo o local certo para viver, para se ter uma atividade e onde se quer estar. 2 Toda a nossa ação estará centrada nas pessoas, nos seus problemas e necessidades, e em definir uma estratégia de desenvolvimento, ambiciosa e realista, que perspetive e projete Condeixa no futuro, fazendo evoluir a economia local de forma a gerar valor, emprego e prosperidade. Isso significa que o concelho tem de desenvolver mecanismos para ser atrativo como local para viver, para criar e educar uma família, Câmara Municipal Norberto Pires, Carlos Nascimento, Bruna Santos, Pedro Henriques, Ricardo Fernandes, Anabela Veloso e Cláudia Branco Assembleia Municipal Avelino Santos Mandatário Edgar Basílio Juntas de Freguesia Ega Luís Leitão Furadouro António Simões Zambujal Luís Pedro Ferreira União Condeixa-a-Nova e Condeixa-a-Velha Mário Miguel Carvalho União Vila Seca e Bendafé Joaquim Donário Mendes União Sebal e Belide Susana Devesa para trabalhar e iniciar negócios, para praticar desporto, para atividades de lazer e cultura, e oferecer oportunidades que permitam criar a ideia de que Condeixa é um local vibrante, seguro e de confiança. Tudo isto exige planeamento, olhos e ouvidos bem abertos e espíritos atentos, e uma plano firme que seja capaz de tirar partido das potencialidades do concelho, aproveitando os financiamentos disponíveis, em termos nacionais e internacionais, e os mecanismos que podem ser acionados para acelerar certos objetivos. O que propomos é, por isso, um trabalho de grande fôlego que tem uma componente estratégica muito vincada. 3 A inexistência de uma estratégia global para o concelho, o que se vê com muita clareza na ausência de instrumentos de gestão territorial precisos e bem definidos: por exemplo, o PDM está em revisão há 19 anos. Falta planeamento e ordenamento. O concelho precisa de uma nova dinâmica económica e empresarial que dê corpo às potencialidades do concelho. Urge defini-la. É incompreensível o facto de Condeixa estar de costas voltadas para Conímbriga, bem como todo o ambiente cultural da vila. Também aqui é urgente uma nova dinâmica, centrada na capacidade de atrair visitantes, ser suporte de um turismo de qualidade e fonte de dinamismo económico que crie valor. É urgente associar Condeixa e Conímbriga, para que todos associem a vila às ruínas romanas, e vice-versa. 12 | especial | ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 29 SETEMBRO Questões colocadas Ideias novas e muita vontade de trabalhar 1 A razão pela qual apresentamos uma candidatura pelo CDS a Condeixaa-Nova, é prover aos eleitores do concelho uma alternativa à homogeneidade tendente dos últimos anos, apresentando ideias novas e muita vontade de trabalhar pelo concelhopermitindo-nos enfrentar este desafio, ambicionando servi-lo. 2 No programa pretendemos assumir um compromisso com o concelho no sentido de fazer gestão mais próxima, promovendo o desenvolvimento de todo o seu território de forma ativa e equilibrada, nomeadamente na área do desenvolvimento social (especial atenção à 3.ª idade e a famílias carenciadas); fixação das pessoas no concelho permitindo assim o desenvolvimento da economia e indústria; ativar o Conselho Consultivo de Juventude, com representan- Condeixa-a-Nova diário as beiras | 24-09-2013 eleições anteriores PS 57,11% //PSD 26,9%// BE 6,36%// CDU 6,33% 1 RRazões porque se candidata? 2 RQue pontos destaca do seu programa? 3 RQue pontos fracos destacaria do mandato que agora acaba? 4 RQue pontos destacaria do manda Reforço dos apoios sociais Nuno Vicente tes das associações juvenis; criar um gabinete de apoio ao empresário, na tentativa de auxiliar com a sua atividade; promover atividades ou eventos de que o concelho se orgulhe; requalificar as instalações desportivas que necessitem de intervenção; promover a atividade física em todas as faixas etárias; instalar pequenas unidades para a prática desportiva informal de voleibol, basquetebol, futebol e outras modalidades, nos parques de lazer; orientar a estratégia promocional para os mercados mais importantes em termos absolutos (espanhol, português e francês e para os mercados emergentes que têm registado crescimentos muito significativos como o japonês, o norte-americano e o brasileiro); criar o hábito da participação dos cidadãos na ação cultural, trabalhando a sua divulgação e difusão; a criação de atividades e acções de sensibilização Câmara Municipal Nuno Vicente, Hugo Eloy, Ana Paula Leal, Hélder Guimarães, José Paulo Amado, Catarina Domingues e Pedro Paixão Assembleia Municipal Pedro Leandro Mandatário Nuno Vicente Gisela Martins que permitam melhorar as atitudes no sentido da sustentabilidade e aumentando as “ações verdes” dos munícipes; elaborar o plano municipal de intervenção nos espaços verdes de forma a aprofundar a qualificação da rede de parques de lazer dotando-os dos equipamentos fundamentais ao conforto e entretenimento dos seus utilizadores; ao nível da mobilidade sustentável, tentar junto das Estradas de Portugal, SA tentar resolver de vez a requalificação das estradas nacionais de forma a eliminar os pontos negros e de acumulação de acidentes, pela introdução de medidas de acalmia do tráfego, designadamente, através da construção de rotundas ou de uma circular externa; gestão de todo o território municipal de uma forma uniformizada levando à aprovação do PDM; elaborar um Plano Municipal de Intervenção Urbanístico e projetar a construção de uma escola de formação profissional, com a reabilitação de um edif ício ajustando as propostas formativas às necessidades existentes. 3 O principal ponto em que o executivo anterior claudicou foi no sentido do grande desenvolvimento do centro da vila, esquecendo as freguesias periféricas. As freguesias urbanas são muito importantes mas as freguesias não urbanas periféricas sustentam também o desenvolvimento sustentável do concelho. 1 Candidato-me porque é hora de pensar global e agir local. Nestas eleições não estamos somente a votar Condeixa mas também a testar a força do atual Governo e das suas políticas. Estamos a votar a Troika que está em cada recanto de Portugal. As autarquias apresentamse como a primeira linha de resposta aos graves problemas, consequentes destas políticas troikistas, pelo que se exigem programas eleitorais ancorados na defesa dos ideais de esquerda: igualdade social, direito ao emprego, a qualidade de vida para todos cidadãos, serviços públicos de qualidade, honestidade e transparência, democracia direta e participativa. Candidato-me porque acredito que existe uma luz ao fundo do túnel, que existe uma alternativa credível. É necessária uma viragem à esquerda, uma mudança de direção, e de rumo, devolvendo huma- nismo à política e dignificando-a. Por isto, aqui estou. 2 Desde logo, as respostas à emergência social através do reforço dos serviços de apoio à infância e 3.ª idade, criação de comissões sociais de freguesia e de bolsas municipais / privadas de habitação. Em segundo lugar, o desenvolvimento local e criação de emprego com a aposta no turismo e apoio às PME’s, aproveitamento do valor de Conímbriga e apoiar, através de linhas de microcrédito, a criação de empresas e dinamizar o comércio tradicional. No apoio à agricultura, defesa e valorização do ambiente e da floresta, está prevista a criação de um banco de terras, baseada na cedência voluntária, e destinada a hortas para autoconsumo e criação de um plano de regadio intramunicipal. Quanto às soluções de transporte, aumento da mobilidade e combate à desertificação, Câmara Municipal Gisela Martins, Antonio Cerca, Lilia Oliveira, Paula Melro, Humberto Canais, Hugo Simões e Salomé Bizarro Assembleia Municipal Duarte Ventura Mandatário Marisa Matias Juntas de Freguesia Anobra José Gil Ega Paula Maria Simões Avelar Zambujal Augusto Rosário União Condeixa-a-Nova e Condeixa-a-Velha Ricardo Jorge Marques Silva União Vila Seca e Bendafé Jorge Manuel Mateus Alves União Sebal e Belide Marco Paulo Simões de Oliveira defendemos a reestruturação da atual concessão de transportes através do reforço de horários dos autocarros e redefinição de rotas e criação de um transporte camarário, em articulação com as juntas de freguesias. Reforço da cidadania e fomento da democracia direta e participativa, descentralização dos serviços públicos municipais, em articulação com as juntas, apoio à juventude e desporto, promoção do acesso e produção de cultura, gestão autárquica, obras públicas, urbanismo e ordenamento do território e serviços públicos de qualidade para todos são outros dos pontos em destaque. 3 Desde logo, a ausência de saneamento em todo o concelho no século XXI e no final de 40 anos de governação PS; o volume de obras na sede do concelho em detrimento das zonas rurais, com o seu consequente abandono. O congestionamento do trânsito em Condeixa (IC2) continua por resolver tendo sido uma bandeira eleitoral, para recandidatura do ainda presidente, nas anteriores eleições autárquicas 2009, o problema das acessibilidades e transportes quer para concelhos limítrofes quer das zonas rurais para a sede do concelho, a ausência total de um plano gerador de emprego, pelo envolvimento de outras entidades e parceiros e o desinvestimento no parque industrial e a incapacidade de conseguir atrair investimentos são outras das questões relativas ao anterior mandato. Figueira da Foz 24-09-2013 | diário as beiras Avançar com confiança Rigor orçamental e apoio social João Ataíde António Moreira didatura para liderar o concelho de Condeixa-a-Nova tem sempre presente o pensamento nas pessoas. Encaro o poder autárquico com sentido de serviço e dever cívico, dessa forma, considero possuir a força suficiente, dinamismo, criatividade, dedicação e trabalho, elemento galvanizador de novas ideias para o nosso concelho e para as nossas freguesias. A minha candidatura à câmara de Condeixa-a-Nova tem como prioridade o compromisso com as pessoas. 2 Produção e economia local, ambiente, cultura e património, abastecimento de água e saneamento, urbanismo e transportes, freguesias rurais, educação e saúde, apoio social a famílias carenciadas, juventude e desporto são 10 áreas que constam do programa eleitoral da minha candi- datura à câmara. No atual contexto de crise económica e social, destacamos no nosso programa o rigor orçamental, a produção e economia local, e o apoio social a famílias carenciadas, desempregados(as) idosos e jovens. A intervenção política da CDU será orientada pelo programa que espelha uma vontade de mudança na gestão autárquica do concelho para os próximos quatro anos de mandato. A produção, a economia local e o emprego é fundamental para o futuro do concelho, por isso, pretendo impulsionar o desenvolvimento do concelho, norteado pelos princípios do rigor orçamental, da sustentabilidade, da igualdade de oportunidades, potenciar condições para novos investimentos para Condeixa e que sejam geradores de riqueza para a economia local e criação de novos empregos. Por último, pretendo dinamizar Câmara Municipal António Moreira, Maria de Fátima Bandeira Pessoa, Maria Amália Santana, António de Campos, Fernando Cardoso, Joana de Campos e Alípio do Amaral Assembleia Municipal Anabela Sotaia Mandatário António Caniceiro Juntas de Freguesia Anobra José Monteiro Ega António Grilo União Condeixa-a-Nova e Condeixa-a-Velha Maria Amália Santana União Vila Seca e Bendafé José António Martinho União Sebal e Belide Fernando Cardoso 29 SETEMBRO eleições anteriores PS 37,78% // PSD 29,42% // Ind 18,39%// CDU 5,09% // BE 2,68% CDS-PP 1,83% // MMS 0,61% ato que agora acaba e onde se recandidata? 1 A minha can- ELEIÇÕES | especial | 13 AUTÁRQUICAS medidas de apoio social às famílias mais carenciadas e/ou em situação de desemprego, idosos e jovens, através de uma intervenção objectiva no apoio que a câmara terá que assumir junto das instituições de carácter social no concelho, no sentido de ajudar a resolver os graves problemas sociais existentes. 3 Do mandato que agora termina, destaco três áreas, para as quais, em minha opinião, o município não teve especial atenção e apoio. É o caso da falta de apoio e iniciativas que promovam a dinamização e sustentabilidade do comércio local; a recuperação do centro histórico, a dinamização necessária para a recuperação dos imóveis degradados e a total ausência de uma estratégia para o desenvolvimento do turismo, tendo como referência, o vasto e importante património que o concelho tem. Por último, a construção do Estádio Municipal, não considerando um ponto fraco do atual executivo, considero, no entanto, que no contexto das prioridades para o concelho, a opção tomada não teve em conta as urgentes e reais necessidades, sendo por essa razão bastante discutível. 1 Recandidato-me porque os figueirenses assim o exigem dada a confiança que depositam em mim; porque sinto que fiz, de forma responsável, com muito trabalho, o que era possível e necessário, dadas as circunstâncias e os condicionalismos que tivemos que enfrentar. 2 As minhas palavras de ordem são: “Contas em ordem: rumo ao desenvolvimento” e “Avançar com confiança”. Assim, torna-se necessário manter uma política de rigor e contenção, até porque, continuamos a ter de respeitar o Plano de Saneamento Financeiro que apresentámos em 2010. Mas quero destacar a forte aposta que iremos fazer ao nível da atratividade do investimento, nas áreas do turismo e da indústria, sobretudo no cluster do mar e do agro-alimentar. 3 O saneamento financeiro com menos despesa, mais ri- gor e menos custos de funcionamento e as principais obras concluídas foi o que chamámos uma gestão virtuosa. Saliento, assim, o restabelecimento da confiança dos actores económicos que trabalham com o município. Quando comparamos os resultados financeiros de 2009 com os de 2012 percebemos que já não estamos na lista dos 50 concelhos que têm a mais baixa liquidez, já não estamos na lista dos 50 que devem aos fornecedores mais de metade das suas receitas, já não estamos na lista dos 50 que têm maior endividamento líquido. Estamos, isso sim, entre os 50 municípios que possuem maior independência financeira, entre os que têm maior volume de receita cobrada, entre os que mais diminuíram o seu passivo exigível. Este honrar de compromisso faz com que a Figueira da Foz seja o oitavo concelho do país que maior volume de encargos financeiros pagou e o 12.º Câmara Municipal João Ataíde, Carlos Monteiro, Ana Carvalho Oliveira, João Moura Portugal, António Tavares, Marina Gomes da Silva, José Fernando Correia, Paulo Duque e Teresa Monteiro Assembleia Municipal José Duarte Pereira Mandatário Gonçalo Cadilhe Juntas de Freguesia Alqueidão Miguel Bento Bom Sucesso Lisa Diniz Lavos Osvaldo Oliveira Maiorca Paulo Couceiro Marinha das Ondas Manuel Nada Moinhos da Gândara Álvaro Ferreira Quiaios Fernanda Lorigo S. Pedro António Samuel Tavarede Vítor Madaleno Vila Verde Vítor Alemão União Alhadas e Brenha Jorge Bugalho União Borda do Campo e Paião Paulo Pinto União Buarcos e S. Julião José Esteves União Ferreira-a-Nova e Santana Susana Monteiro que mais amortizou aos seus empréstimos. Saliento, ainda, que pusemos a máquina camarária a funcionar de forma eficiente e com menos custos, reduzindo o funcionamento em cerca de 5 milhões de euros; reestruturamos o sector das endividadas empresas municipais; arrancámos com a revisão do PDM e com a elaboração da Agenda Local 21 e do Plano Estratégico e fizemos a revisão do regulamento do Plano Director, resolvendo vários problemas que há muito se arrastavam e que prejudicavam muitos figueirenses. A Figueira pode orgulharse de ter passado a ter um património muito mais rico; cito-vos alguns casos: o novo centro escolar de S. Julião/Tavarede, o requalificado castelo engº Silva, uma nova envolvente do forte de Stª Catarina e o arranjo das principais artérias do Bairro Novo, a marginal ribeirinha requalificada e aproveitada para a cidade, um Mercado municipal novo e moderno, o campo de relva sintética do estádio Bento Pessoa, o parque de estacionamento da Av. de Espanha requalificado, o parque de campismo recuperado, as escolas do Viso, de Moinhos, da Borda do Campo e de Netos, recuperadas, a reabilitação urbana e o assegurar de todos os serviços aos munícipes, com mais qualidade e mais baixo custo, com destaque para o plano de eficiência energética e a recolha de resíduos. No próximo mandato avançaremos – já vai o processo adiantado – com o novo quartel dos bombeiros e com a nova zona industrial. 14 | especial | ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 29 SETEMBRO Questões colocadas Figueira da Foz eleições anteriores PS 37,78% // PSD 29,42% // Ind 18,39%// CDU 5,09% BE 2,68% // CDS-PP 1,83% // MMS 0,61% 1 RRazões porque se candidata? 2 RQue pontos destaca do seu programa? 3 RQue pontos fracos Atrair investimento de qualidade Devolver a autoestima coletiva Miguel Almeida 1 A Figueira da Foz carece de um projeto coletivo mobilizador, com prioridades claras no que respeita ao seu desenvolvimento económico e social, e que devolva aos figueirenses o seu orgulho e a sua autoestima coletiva. Foi esse projeto que procurei construir, de forma participada, ao longo do último ano. A concretização de tal projeto requere liderança, experiência, conhecimento do terreno e uma relação próxima com as pessoas. Candidato-me porque, ao reunir estas características, estou na melhor posição para liderar a mudança necessária e restaurar a esperança. Por outro lado, como figueirense, quero gerir o concelho de forma criativa, rigorosa e enérgica e estou totalmente habilitado para o fazer. E a equipa que me acompanha tem grande competência técnica, sabendo como funciona uma autarquia. São pessoas com diário as beiras | 24-09-2013 provas dadas e com competência reconhecida, até pelo executivo em funções. 2 Os nossos compromissos estão organizados em torno de cinco eixos principais: investimento; inovação e conhecimento; turismo, cultura e eventos; território e solidariedade e coesão. Estamos muito conscientes dos condicionamentos financeiros atuais mas acreditamos que, com criatividade e empenho, muito pode ser feito. As iniciativas que temos previstas são totalmente concretizáveis num quadro de relação próxima que queremos estabelecer com outras entidades públicas e privadas. Vamos estar em contacto regular com as agências de investimento, divulgando o potencial da Figueira da Foz a todos os que querem investir em Portugal, e construir uma zona industrial a Norte do concelho. Com mais indústria, emprego, famílias Câmara Municipal Miguel Almeida, João Armando Gonçalves, Anabela Tabaçó, Margarida Viana, António Azenha Gomes, Ana Catarina Oliveira, Francisca Geraldes, Ricardo Oliveira e Teresa Machado Assembleia Municipal Vítor Pais Mandatário Virgínia Pinto Juntas de Freguesia Alqueidão Pedro Miguel Bom Sucesso José Beato Maiorca Filipe Dias Marinha das Ondas Stephane Leal Moinhos da Gândara Paulo Rodrigues Quiaios António Marinheiro Tavarede Fátima Trigo Vila Verde Pedro Godinho União Alhadas e Brenha Jorge Oliveira União Borda do Campo e Paião Dulcínio Santos União Buarcos e S. Julião Carlos Tenreiro União Ferreira-a-Nova e Santana Euclides Frade Jorge Monteiro e jovens, combateremos a sazonalidade do turismo, a qual queremos ultrapassar também com o programa “12 meses, 12 eventos” que prevê a realização de um evento-âncora por cada mês do ano. Porque o acompanhamento das freguesias é algo consideramos fundamental, a equipa disporá de um vereador que terá essa função específica, exercendoa no terreno, deslocando-se às mesmas diariamente para acelerar a resolução dos problemas. Lançaremos programas de apoio ao comércio tradicional, à reabilitação urbana e à limpeza e cuidado do espaço público. 3 A gestão do executivo que agora cessa funções foi totalmente destituída de estratégia, limitando-se à gestão corrente das solicitações e desafios que iam aparecendo. As promessas feitas há quatro anos tiveram uma taxa de execução de 25%, o que mostra bem o seu grau de irrealismo e/ ou um enorme deficit de empenho. E mesmo a maioria das obras que se apressaram a inaugurar na reta final do mandato eram projetos que vinham do mandato do Eng.º Duarte Silva. Pode-se mesmo perguntar que projetos deixa este executivo para o futuro. Por outro lado, o executivo não geriu o concelho como um todo, tendo deixado as freguesias (principalmente as não-urbanas) totalmente entregues à sua sorte, para além de ter reduzido drasticamente as suas competências. O distanciamento relativamente às zonas rurais foi claro. 1 A candidatura aparece no desenvolvimento de todo um trabalho autárquico realizado para as autárquicas 2009. O projeto continua a crescer e pretende vir a afirmar-se como um excelente projeto de oposição e controlo do poder vigente. Ao longo do mandato que agora se extingue, a nossa equipa deu repetidas provas de elevada capacidade de intervenção política que ultrapassaram o simples papel de oposição crítica vendo frequentemente as suas intervenções e propostas aceites ou consideradas. Lembramos que apenas temos um deputado na Assembleia Municipal, o que seria se tivéssemos maior representatividade? O nosso trabalho é o reflexo de escutar e pensar o concelho e todos os seus cidadãos, sem exceção. A entusiástica e frequente colaboração de gente independente de filiação partidária, mas profundamente ligada aos destinos do concelho, não só enriqueceu o nosso projeto como nos deu a energia necessária para levar a bom porto esta demanda pela defesa intransigente do presente e futuro das nossas gentes. Acredito no nosso projeto, na equipa, e prevejo um futuro risonho para o concelho. O momento social e económico, particularmente difícil que atravessamos, exige um envolvimento ativo de todos os figueirenses. Unidos somos capazes de garantir que uma outra Figueira é possível. 2 Do muito que há para fazer, o nosso programa destaca seis pontos: o ordenamento do território; a democracia participativa; desenvolvimento e emprego; a ecologia e sustentabilidade do concelho; a Câmara Municipal Jorge Silvério Gomes Martins Monteiro, Pedro António Maia Oliveira, Cláudia Virgínia Ferreira Lourenço, António Joaquim Marinho da Silva, Maria José Paiva Fernandes Carvalho, Elisabete Cunha da Fonseca, João Carlos Domingues Lourenço, Carla Sofia Ferreira Marques Ribeiro e João Eduardo Baptista Tomé dos Santos Assembleia Municipal João Paulo Águas Tomé Ferreira dos Santos Mandatário Christopher Joseph Maia Oliveira Juntas de Freguesia Marinha das Ondas Marinho Silva Tavarede José Dias União Buarcos e S. Julião Rui Miguel Curado da Silva educação e cultura e a saúde e apoio social. Pela urgência social que vivemos, o BE destaca entre os seis, o desenvolvimento e criação de emprego. É urgente devolver aos figueirenses a dignidade, a liberdade e a qualidade de vida que só se obtém quando se dispõe de trabalho seguro e justamente valorizado. Ganham as pessoas, ganha o concelho. É prioritário atrair o investimento de qualidade e com capacidade reprodutiva para promover o emprego e a fixação de atividades económicas que valorizem os recursos endógenos e preservem o equilíbrio ambiental. Continuaremos a combater a exploração dos trabalhadores e o incumprimento de obrigações sociais de empresas do setor das pescas e do turismo, a exigir justiça para os ex-trabalhadores da UNITEFI e da CIMPOR e a acompanhar a reativação dos estaleiros navais. 3 Destacaríamos a falta de energia, de entusiasmo que caracterizou todo o mandato. Escudou-se em frequentes e sucessivas justificações de índole económica. Reconhecemos que herdar e gerir um município falido não é tarefa fácil. Mas os cidadãos e cidadãs figueirenses esperavam liderança, coragem, criatividade e muita, muita energia. Promessas eleitorais por cumprir como seja a conclusão da revisão do PDM, não se apagam com uma ponta final algo renascida. Figueira da Foz 24-09-2013 | diário as beiras ELEIÇÕES | especial | 15 AUTÁRQUICAS 29 SETEMBRO destacaria do mandato que agora acaba? 4 RQue pontos destacaria do mandato que agora acaba e onde se recandidata? Por uma Figueira de todos e para todos Referendo à municipalização da água António Baião 1 Candidato-me pela CDU porque defendo a implementação de uma politica de gestão autárquica, ditada por critérios de defesa do interesse público e de uma inegável atenção aos direitos dos trabalhadores e da população em geral. Pretendo contribuir para que se vire a página do livro negro, escrito pelas gestões anteriores, de PSD, cheio de promessas não cumpridas mas de desmandos que levaram ao endividamento do município a níveis insuportáveis e pela gestão de inércia e incúria do PS. Pautarei a minha intervenção em defesa de uma gestão urbana rigorosa, pela valorização dos espaços públicos, de cuidados para com o ambiente, defendendo a democratização da cultura e da prática desportiva, mantendo-me permanente atento a tudo o que se relacione com a prestação de serviços básicos à população, fazendo assim jus ao nosso lema de campanha “Por uma Figueira de Todos e Para Todos”. 2 A defesa intransigente do HDFF, mantendo a sua referência médico-cirúrgica e a reabertura de todos os centros de saúde, CTT e outros serviços públicos encerrados nas freguesias; a implementação de um pólo do ensino superior público, bem como a implementação de uma política cultural concertada, privilegiando os contributos do movimento associativo local, a promoção do espólio existente no museu municipal, a divulgação do espolio do arquivo através da realização trimestral de exposições / conferências, seminário, ações, em vários espaços da cidade, adopção de políticas de preço social em todos os espectáculos do CAE; abertura Câmara Municipal António Baião, Maria Cláudia Baptista Pinto, Rui Tinoco, Pedro Rosa, Maria de Fátima Guedes, João Pedro Carvalho, Ilda Bertão, Ana Margarida Barata e Fernando Campos Assembleia Municipal Silvina Queirós Mandatário Nelson Fernandes Juntas de Freguesia Alqueidão Lino Santos Bom Sucesso Francisco Guerreiro Lavos Manuel Balonas Maiorca Albertina Lopes Marinha das Ondas Paulo Cordeiro Moinhos da Gândara Pedro Rosa Quiaios Agostinho Cruz S. Pedro Lurdes Fonseca Tavarede João Mendes Vila Verde Vitor Gomes União Alhadas e Brenha Luis Pedro Medina União Borda do Campo e Paião José Carvalho União Buarcos e S. Julião Carlos Baptista União Ferreira-a-Nova e Santana Silvina Queirós Paz Cardozo diária da Casa do Paço ao público e promoção e divulgação da colecção de azulejos de Delft, única no mundo, através de várias parcerias, locais, nacionais e internacionais; acabar com estacionamento pago na zona ribeirinha e abolir as barreiras arquitectónicas em todos os espaços públicos, construção de uma piscina municipal na zona urbana, criação de um pelouro da Habitação, responsável pela gestão de todo o património municipal edificado, pela monitorização permanente das situações de eventual risco e acompanhamento das famílias residentes e bairros sociais; defesa da construção e reparação naval, da agricultura e das pescas, designadamente as pescas artesanal e costeira e o fim da concessão de exploração e captação de água à Águas da Figueira, SA. 3 Porque tenho a certeza, de que muitas das nossas propostas só serão possíveis de concretizar, com a alteração da correlação de forças a nível nacional e concelhio, a CDU não deixará nesta campanha de evidenciar, perante as populações, todas as matérias que derivam de governação nacional, negativas para a população do concelho e responsabilizar os candidatos que as representam e defendem na Figueira da Foz, PS (João Ataíde) e PSD /CDS (Miguel Almeida). Aconselho todos os munícipes a ler e refletir, sem preconceitos, sobre a razão das propostas da CDU. 1 As razões pelas quais me candidato prendem-se, acima de tudo, com o direito e o dever de cidadania que, como munícipe e cidadão português, me prezo de exercer dentro das minhas possibilidades. A dois níveis distintos mas complementares. O primeiro vai no sentido de discutir e apresentar propostas que contrariem a miserabilização de quem trabalha ou vive dos descontos que fez e entregou ao estado para guardar (reformados e desempregados) que o governo central, a mando dos seus amos estrangeiros, (“bom aluno” do império alemão é o seu maior desiderato proclamando que se esforça por pagar uma dívida odiosa e impagável que tem de ser repudiada) afanosamente tenta levar a cabo bem como a pilhagem e encerramento da pouca economia que nos resta e que tendem para a destruição do país. O segundo prende-se com a minha cidade e o meu concelho e a forma como têm sido maltratados e aviltados por PS e PSD num alterne onde mesmo as moscas que mudam são extremamente raras e o resultado é um agravamento das condições de quem vive e trabalha no concelho da Figueira da Foz. 2 Destaco o referendo para a municipalização da àgua, a auditoria cidadã à dívida da Câmara e a reabertura da totalidade da linha da Beira Alta (Figueira da Foz a Vilar Formoso) mas considero que o fomento das pescas e a reactivação da indústria, destruída na sequência da entrada da CEE em portugal, bem como outras propostas que apresentamos não são menos importantes como, por exemplo, a Câmara Municipal João Manuel da Paz Cardoso, Maria Isabel Costa D´Oliveira da Silva Mascarenhas, Leonor Silva Pereira, Luís do Rosário Ramalho, Ana Patrícia Clemente Silva Dias, Rosa Maria dos Santos Gomes Maduro de Sousa, Vítor Manuel Correia Boaventura (ind.), Elisa Ribeiro Clemente Silva Dias e Teresa Margarida Guedes Amaral Cardoso Mandatário Maria Isabel Costa D´Oliveira da Silva Mascarenhas craição de uma extensão da Universidade de Coimbra na Figueira da Foz. 3 Os pontos fracos deste mandato do PS são o seguimento e continuação das fraquezas de mandatos anteriores do PSD. Realço a criminosa privatização de bens de primeira necessidade como a água e a recolha de lixos bem como o estado de desmazelo que transparece através de uma deficiente recolha de lixos, de estradas, ruas e pisos facilitadores de acidentes bem como a imagem de incúria que advém de muitos locais com canas, arbustos e ervas que crescem sem intervenção urbana que minimize os seus efeitos nefastos. 16 | especial | ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 29 SETEMBRO Góis Questões colocadas 1 RRazões porque se candidata? 2 RQue pontos destaca do seu programa? 3 RQue pontos fracos Valorização da floresta e do turismo Sustentabilidade do concelho Lurdes Castanheira 1 São muitas as razões desta candidatura. Destacamos apenas três: a nossa candidatura é coerente, responsável e de compromisso com os goienses. A exigência do poder local já não é para quem quer, é para quem sabe. Queremos evitar que se instale um poder em Góis que apenas visa “ajustar contas - a derrota de 2009 só é ultrapassada com a derrota de 2013. diário as beiras | 24-09-2013 eleições anteriores PS 51,45% //PSD 43,55%// CDU 1,1% da floresta e do turismo, a candidatura a património natural dos “Penedos de Góis” e as comemorações dos 900 anos do concelho de Góis. 3 A imposição da Lei dos Compromissos e pagamentos em atraso (LCPA) e uma oposição vazia de conteúdos, de ideias e projetos. 2 A aposta nas pessoas, a confiança no próximo quadro comunitário de apoio e consequente valorização Câmara Municipal Maria de Lurdes de Oliveira Castanheira, José Alberto Domingos Rodrigues, Mário Barata Garcia, Ana Andreia Antão Barata, Ana Luisa Santo Duarte, Carlos Manuel Gaspar Santos, Filipe Manuel Duarte Ferreira, Zélia Maria Freitas Baeta, Humberto Manuel Carneiro de Matos e Alberto Jorge Alves dos Reis Assembleia Municipal José António Pereira de Carvalho Mandatário José Albuquerque Moreira Ângelo Juntas de Freguesia Alvares Victor de Jesus Marques Góis Graciano Antunes Rodrigues Vila Nova do Ceira António Barata Carvalho União de Cadafaz e Colmeal Carlos da Conceição Jesus Diamantino Garcia 1 Democracia implica possibilidade e multiplicidade de escolha. O poder em Góis é exercido, há demasiado tempo, pela mesma força política o que fomentou clientelas a vários níveis claramente indesejáveis. Um mandato não conseguido levou à forte mobilização popular que fez com que emergisse, pela primeira vez na história da Democracia em Góis, esta candidatura independente que tenho a honra de liderar. IX 2 Elegemos como três dos pilares fundamentais para o desenvolvimento do concelho de Góis, o turismo, a floresta e as pessoas. Nos dois primeiros, teremos sempre em mente a sua sustentabilidade. No turismo, pretendemos implementar medidas adequadas que privilegiem o que nos distingue de outros territórios: o património rural que nos carateriza, as minas que fazem parte da nossa história e cultura, as piscinas naturais enquanto complemento das praias fluviais. Na floresta, apostar na biodiversidade, no seu ordenamento, na sua proteção. A caça, a pesca, o mel, o medronho e todos os outros produtos a ela associados serão protegidos e promovidos. Nas pessoas, preocupações acrescidas com os jovens que queremos incluir nas nossas decisões, apostando num terceiro elemento da lista à câmara que ficará responsável pelo pelouro da juventude. Nos idosos com a tentativa de combater o seu isolamento criando equipas de apoio que circularão pelas nossas aldeias prestando apoio aos mais velho nas mais variadas valências: pequenas reparações domésticas, saúde nos seus diversos aspetos, apoio Câmara Municipal Diamantino Garcia, Helena Moniz, Inês Antunes, António Baeta e Joana Vidal Assembleia Municipal Miguel Fortunato Mandatário Maria do Céu Alves Juntas de Freguesia Alvares Victor Duarte Góis João Rosa Simões Vila Nova do Ceira Joaquim Paiva União de Cadafaz e Colmeal José Nunes social. higiene, etc. 3 Considero um mandato não conseguido em que se privilegiou o acessório relativamente ao essencial. Como diz o nosso povo: “muita parra e pouca uva…” Promoveram-se pessoas em detrimento do desenvolvimento do concelho. Criou-se um forte clientelismo político que prejudicou a igualdade de oportunidades dos cidadãos e permitiu-se uma forte promiscuidade entre a CM e algumas instituições do concelho. Do ponto de vista das relações humanas foi um completo desastre, criando forte desmotivação. A Câmara Municipal serviu de forte trampolim para a promoção pessoal. Quem acompanha a imprensa tem uma ideia de progresso em Góis que quem cá vive sabe, infelizmente, não ser verdade. eleições anteriores PS 51,45% //PSD 43,55%// CDU 1,1% 24-09-2013 | diário as beiras Góis ELEIÇÕES | especial | 17 AUTÁRQUICAS 29 SETEMBRO destacaria do mandato que agora acaba? 4 RQue pontos destacaria do mandato que agora acaba e onde se recandidata? Requalificação e manutenção das obras Desenvolver o turismo e a floresta António Flores Tavares 1 A concretização da votação no último ato eleitoral, levou à eleição de um elemento na Assembleia Municipal o que demonstrou a realização de um objetivo de há vários atos eleitorais anteriores, resultante da confiança e esperança que os goienses depositaram na candidata da CDU a esse órgão autárquico. É nosso dever, enquanto candidatura de esquerda, não virar as costas a mais esta batalha e voltarmos a estar ao dispor e ao serviço das populações do concelho de Góis, como o fizemos ao longo destes quatro anos, sempre dispostos a trabalhar e a contribuir para uma vida melhor no concelho. 2 A situação política, social e económica a que o nosso país se encontra, veio ao fim destes anos agravar ainda mais o descontenta- mento das populações relativamente à continuidade das fracas condições existentes para que as mesmas se possam manter na sua terra, fixar os seus filhos e chamar quem queira escolher Góis para viver. Não podemos concordar com o encerramento do Serviço de Assistência Permanente (SAP) no Centro de Saúde de Góis, redução do horário de funcionamento e de meios humanos e materiais satisfatórios, a redução do número de freguesias traduzida na fusão das freguesias do Colmeal e Cadafaz, a privatização de vários serviços públicos como os CTT, a Conservatória e Notário ataque cerrado às populações das regiões mais afastadas do litoral e menos desenvolvidas do nosso país, onde infelizmente se inclui o concelho de Góis. Para a CDU, o poder local existe para aproximar o poder político de decisão, Câmara Municipal António Flores Tavares, Ana Cunha e Santos, Rui Antunes, Filipe Antunes e Maria Alice Nascimento Assembleia Municipal Ana Cristina Mandatário Ana Santos Juntas de Freguesia Alvares António Tavares Góis Rui Antunes Vila Nova do Ceira Filipe Antunes União de Cadafaz e Colmeal Manuel Neves Victor Dias das populações, onde estas possam transmitir as suas necessidades e preocupações mais prementes e imediatas, e que estas tenham uma resposta mais célere e eficaz, sempre com o objetivo de bem servir e prestar serviço público. 3 As acessibilidades começam a necessitar de obras de requalificação e de manutenção, para que não cheguem a um estado de degradação tal, que daí resulte mais uma adversidade para quem queira chegar ou sair de Góis, não falando já das pequenas estradas e caminhos pelos diversos lugares e aldeias da nossa serra. Os problemas sociais vãose agravando dia a dia e infelizmente cada vez são mais as famílias e pessoas que necessitam de apoio social para poderem sobreviver, para poderem mandar e manter os seus filhos na escola, passando um dia atrás do outro no desespero de terem perdido o emprego e não conseguirem arranjar trabalho. A situação não é fácil e é reconhecido pela CDU que com cada vez menos recursos financeiros vindos do governo central se torna difícil assumir compromissos que poderiam ter um grande impacto eleitoral, mas que na prática seriam impraticáveis. Os candidatos da CDU regem-se pela isenção, honestidade, entrega ao interesse público e aos interesses do povo do concelho de Góis. 1 Porque mantendo vivo o sonho que tentei concretizar à trinta anos de reviver a esperança no concelho de Góis, encontrar hoje fortes motivos para o vir a concretizar. 2 Criar as condições económicas para desenvolver o Turismo e a Floresta na área do concelho; transformar a presidência da câmara municipal “no motor de arranque” da economia local; colaborar, ajudando o Poder Central, em tudo que se relacione com o Bem Estar (saúde, ensino, segurança e protecção civil e ação social) dos goienses residentes e ausentes. 3 Todos os relacionados com a criação de condições para novos postos de trabalho, pelos particulares e pelos serviços públicos. Câmara Municipal Victor Dias, Nuno Ribeiro, Catarina Gama, Anabela Ribeiro, Carlos Gama, António Rosa e António Gama Mandatário Victor Dias 18 | especial | ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 29 SETEMBRO Questões colocadas Lousã 1 RRazões porque se candidata? 2 RQue pontos destaca do seu programa? 3 RQue pontos fracos Crescimento inteligente, inclusivo e sustentável Tornar a “Lousã mais forte” Luís Antunes 1 Apresento-me como cabeça de lista à Câmara Municipal da Lousã, assumindo ser apenas o rosto mais visível de um projeto colectivo. Apresento-me com a certeza de que continuaremos a trabalhar com todos e para todos, com humildade e proximidade às pessoas. Apresento-me conhecendo os desafios e com a consciência que gostaria de ter feito ainda mais e melhor, mas também que trabalhámos, com determinação pela Lousã e pelos lousanenses. Apresentome, porque entendo que o trabalho que, conjuntamente realizámos, permite encarar os lousanenses com frontalidade e é merecedor da renovação da sua confiança. 2 Atendendo aos dados já conhecidos, perspetivase que o próximo mandato seja um dos mais exigentes de sempre, e por isso será diário as beiras | 24-09-2013 eleições anteriores PS 57,21% //PSD 32,07% // BE 5,04% // CDU 2,65% necessário ainda mais rigor na gestão dos recursos para que seja possível continuar a apostar na qualificação e competitividade do nosso concelho, de acordo com as possibilidades que o próximo ciclo de apoios comunitários permita e mantendo o equilíbrio financeiro da autarquia. O nosso principal objetivo continuará a ser o crescimento inteligente, inclusivo e sustentável do concelho. Daremos especial atenção à coesão social, mesmo sabendo que não conseguiremos eliminar todos os efeitos da austeridade do Governo; continuaremos a dar a máxima atenção ao desenvolvimento económico através do apoio aos agentes económicos e à captação de investimentos, sendo a qualificação e ampliação das zonas empresariais um objetivo a concretizar e onde estamos já a dar alguns passos. Lutaremos, também, empenhada e continuadamente Câmara Municipal Luís Miguel Correia Antunes, Rui Daniel Colaço Lopes, Ana Maria da Conceição Ferreira, Helder Bruno de Jesus Redes Martins, Ricardo Emanuel Soares Fernandes, Anabela Alves Rodrigues, Carlos Alberto Seco Lopes, Fausto Jorge Lopes Cardoso, Liliana Marisa Lima Santos Lopes, Ana Sofia de Almeida Bandeira e António Simões de Carvalho Assembleia Municipal Amândio José de Oliveira Torres Mandatário Fernando dos Santos Carvalho Juntas de Freguesia Gândaras Artur Jorge Serpins João Pereira União de Foz de Arouce e Casal de Ermio José Padrão União de Lousã e Vilarinho António Marçal Daniel Rodrigues junto do Poder Central para que sejam repostos alguns dos benefícios fiscais nesta zona do país. Continuaremos a apostar na qualidade da educação onde a conclusão da nova escola e a atualização do projeto educativo são objetivos a atingir. Teremos atenção e seremos colaborantes relativamente aos cuidados de saúde prestados e à segurança de pessoas e bens, bem como continuaremos a investir no desporto e na cultura, assumindo a sua relevância para a valorização pessoal dos cidadãos, mas também para o reforço da identidade e promoção do turismo. 4 Ao longo do mandato procurámos concretizar com a maior expressão possível o programa eleitoral de 2009, mantendo a saúde das contas da autarquia e, por outro lado, minorar os efeitos recessivos junto da nossa comunidade. Gostávamos de ter feito ainda mais e melhor, mas temos consciência que o trabalho realizado em todo o concelho é um contributo relevante para o seu desenvolvimento. A crise também afetou as autarquias. Como tal, tomámos a opção consciente de dirigir os nossos cada vez menores recursos para o apoio social e auxílio a quem mais precisa. Ainda assim e mesmo com esta opção, não desistimos de concretizar o nosso plano de desenvolvimento estratégico para o concelho. 1 A Lousã Mais Forte é uma coligação entre o PSD, o CDS/PP e independentes. As pessoas da candidatura Lousã Mais Forte reúnem a força de que a Lousã precisa para uma mudança, pela via democrática do voto, em eleições livres. Por isso nasceu a candidatura Lousã Mais Forte. Trata-se de uma candidatura renovada, por quem exerce na sua plenitude a cidadania: sem receios, sem complexos, com ideias, com propostas e com ambição. É uma equipa unida com gente das mais variadas profissões, gente empenhada que – mais do que identificada com partidos políticos –, está identificada com uma Lousã Mais Forte, no emprego, no turismo, ao valorizar o enorme potencial da Serra da Lousã, nas acessibilidades e na qualidade de vida de cada lousanense. 2 Criar emprego ao re- lançar as zonas industriais disponibilizando lotes de terreno para captar novas empresas. Implementar um Gabinete de Apoio à Exportação e Expansão Internacional das empresas locais. Criar um Subsídio Municipal de Arrendamento para empresas novas que se instalem em zonas chave da indústria ou comércio da Lousã. Promover a Serra e a Lousã como destino turístico de excelência. Apoiar a construção do Parque de Campismo na aldeia do Chiqueiro e promover a valorização do Castelo de Arouce e de toda a zona envolvente. Devolver as margens do Rio Ceira à população. Criar uma Rede social de transportes no concelho especialmente dirigida a idosos e estudantes, com custo reduzido. Criar um pelouro especificamente vocacionado para a população idosa. Exigir a construção do alargamento do novo Centro de Saúde, por forma a acolher Câmara Municipal Daniel Rodrigues, Joaquim Lourenço, Lucília Mota, Víctor Carvalho, Hélder Ferreira, Rosário Agostinho e João Caetano Assembleia Municipal Ana Paula Sançana Mandatário Lucília Mota Juntas de Freguesia Gândaras Elsa Lopes Serpins Miguel Gonçalves União de Foz de Arouce e Casal de Ermio Filomena Russel União de Lousã e Vilarinho Hélder Lourenço todas as USF e serviços de saúde já existentes. Fomentar o associativismo dos proprietários florestais privados, através da criação de uma Zona de Intervenção Florestal (ZIF). Criar uma feira de gado mensal. Tornar a câmara amiga do comércio tradicional com a política “Comprar 100% na Lousã”. Requalificar a Praça Cândido dos Reis e a Rua do Comércio. Atualizar a Carta Educativa do Concelho da Lousã. Oferecer os manuais escolares aos alunos do 1.º ciclo. Criar a “Garagem dos Músicos”, um espaço para as bandas da Lousã ensaiarem. Nas acessibilidades, exigir a imediata conclusão das obras do Metro ou a implementação de uma solução ferroviária na Linha da Lousã. Concretizar a alternativa à EN17 (Estrada da Beira) e exigir a requalificação da EN-342 (entre Lousã e Coja, Arganil). Aplicar a taxa mínima de IMI. Criar Postos de Atendimento aos Munícipes em todas as freguesias. 3 A Lousã Parou nos últimos quatro anos. As obras do Metro pararam em 2009, durante o governo socialista. A maioria da Câmara chegou a festejar o arranque dos carris, sem assegurar a continuidade da obra. A Lousã parou no desenvolvimento económico, ao contrário dos concelhos vizinhos. Houve falta de investimento público e de incentivo ao investimento privado, no comércio, no turismo, na indústria. A Lousã tem a mais baixa taxa de execução do QREN no Pinhal Interior Norte. Lousã 24-09-2013 | diário as beiras ELEIÇÕES | especial | 19 AUTÁRQUICAS 29 SETEMBRO destacaria do mandato que agora acaba? 4 RQue pontos destacaria do mandato que agora acaba e onde se recandidata? Em defesa dos direitos populares Reposição do acesso ferroviário a Coimbra Ana Filomena Amaral 1 Sou uma cidadã de ação, cooperativista e de esquerda. Sou profissional da educação há quase 30 anos. Na Lousã, tenho desenvolvido trabalho associativo e cultural, envolvendo centenas de pessoas em projetos diversos. Publiquei oito livros de investigação e ficção. É necessário mudar a Lousã, mas mudar também a política e os seus protagonistas, valorizar as suas aptidões profissionais e cívicas, com menos espetáculo fútil e mais obra concreta para as pessoas. Com tolerância pelos mais fracos, melhor gestão dos dinheiros públicos, equidade no tratamento dos munícipes, combatendo desperdícios e incentivando a participação dos cidadãos e das cidadãs nas decisões. 2 Sob o lema “Vencer na Lousã com os cidadãos”, a candidatura do BE foi a pri- meira do concelho a divulgar o seu programa, em julho. A reposição do acesso ferroviário a Coimbra tem a máxima prioridade nas nossas propostas. A destruição do Ramal da Lousã é um crime que urge reparar, responsabilizando governos do PS e do PSD, sem nunca branquear o papel nefasto de autarcas destes partidos no processo (sugerimos que revejam, no Youtube, o vídeo “Carris ao alto”, produzido pelo Diário As Beiras em dezembro de 2009, quando começou o desmantelamento). O BE defende uma alternativa à Estrada da Beira, para ligação a Coimbra a partir da Ponte Velha, e a construção de uma Central de Camionagem, com interface à ferrovia. As principais estradas nas freguesias devem ser pavimentadas ou reparadas. É o caso da via que liga Vale Pereira do Areal ao Espinheiro, Câmara Municipal Ana Filomena Leite Amaral, Paulo Jorge Moura da Cruz, Maria Clara Mendes Aguilar, Rui Carreira Abreu, Sérgio Francisco da Costa Ferreira, Carmen Anna Renate Staats e João Miguel Reis Simões Santo Assembleia Municipal Paula Alexandra Marcelino da Cunha Mandatário Ramiro Simões Juntas de Freguesia Gândaras Dina Maria Silva Querido Rodrigues União de Foz de Arouce e Casal de Ermio Carlos Fernando Ferreira Honório União de Lousã e Vilarinho Augusto Soares Simões Marina Quaresma abandonada há muitos anos. Também nas Gândaras, por exemplo, a mais jovem freguesia do concelho, é flagrante a incúria da Junta e da Câmara, ambas em poder do PS. Quase não existem valetas, muito menos passeios. O pavimento é uma manta de buracos e remendos. A criação de emprego é outra grande prioridade do BE. Importa apoiar cooperativas e pequenas empresas dos vários setores, incluindo agricultura e algumas indústrias tradicionais. A zona industrial do Alto do Padrão deve ser valorizada, para atrair novos investimentos. Apesar dos erros de projeto, incluindo falta de espaço para acolher todos os atuais serviços do Centro de Saúde, pelos quais o PS deve ser responsabilizado nestas eleições, o BE exige a sua imediata abertura, assegurando boas condições de trabalho aos profissionais e de acesso aos utentes. O edifício está construído há um ano e meio! A sua localização, em zona erma, exige segurança e uma rede de transportes públicos, que sirva também a nova escola. 3 O trabalho autárquico foi o mais pobre das últimas décadas. A Câmara, a começar pelo agora candidato do PS, com nula inexperiência profissional e flagrante imaturidade cívica, é também responsável pela difícil situação económica e social no concelho. O PS não realizou nenhuma das três grandes obras de que fez bandeira para o mandato que agora cessa: metro, Centro de Saúde e nova escola. 1 É com humildade e grande orgulho que me candidato à presidência da Câmara Municipal da Lousã, concelho que me viu nascer e para o qual tenho contribuído cívica e culturalmente. Acredito que o nosso concelho, apesar do momento difícil que o país atravessa, apresenta razões objectivas para manter a esperança e proporcionar a todos os lousanenses a qualidade de vida que merecem. Nesse sentido, trabalharei com afinco, desinteressada e honestamente, sempre em prol da defesa dos direitos populares. Urge, assim, definir estratégias e prioridades para a Lousã, com vista a um desenvolvimento sustentado, mas mantendo sempre o respeito pelo passado e por tudo o que a nossa terra tem de bom. Urge pensar mais nas reais necessidades dos lousanenses, não desperdiçando as verbas públicas em feiras de vaidades que em nada ajudam a melhorar a sua qualidade de vida. Urge praticar uma política para o povo e com o povo. 2 Em primeiro lugar, a necessidade urgente da abertura do novo Centro Câmara Municipal Marina Quaresma, João Rocha, Maria Rosário Pereira, António Bastos, António Gil Soares, Fernando Barros e Joana Cabido Assembleia Municipal Conceição Loureiro Mandatário Osvaldo Rosa Juntas de Freguesia Gândaras Manuel Rodrigues Serpins João Rocha União de Foz de Arouce e Casal de Ermio Ana Maria Marques União de Lousã e Vilarinho João Almeida de Saúde, de modo a garantir o bem-estar e igualdade de todos os utentes e técnicos de saúde. Depois, a aceleração do processo da construção da nova escola e a luta incondicional pela reposição da linha-férrea 3 Desde logo, a falta de acessibilidades para todos. Em segundo lugar. a falta de estímulos para a criação de novas empresas e novos empregos e, por último, o desrespeito para com as zonas periféricas do concelho, há muito caídas no esquecimento. 20 | especial | ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 29 SETEMBRO Questões colocadas Mira 1 RRazões porque se candidata? 2 RQue pontos destaca do seu programa? 3 RQue pontos fracos Lutar ao lado das populações Preocupado com o futuro da terra João Reigota 1 Nasci e vivo em Mira. Depois de meses de reflexão, acabei por aceitar mais uma recandidatura à presidência da Câmara Municipal. Não podia fugir nem escolher o mais cómodo. Não podia deixar o concelho à mercê daqueles que, quando estiveram no poder, contrairam grandes empréstimos e destruiram obras pagas pelos mirenses. Estou com os mirenses, como sempre, na linha da frente – com humildade, mas com firmeza e determinação. Não podia abandonar e desistir de defender Mira quando querem fechar o nosso Tribunal, as Finanças, os Correios, as extensões de saúde (e mesmo a “consulta aberta” no centro de saúde da vila já só está a funcionar de tarde) e a GNR da Praia. Não podia resignar-me quando maltratam os nossos pescadores ou quando destroem o nosso estado social; quando aban- diário as beiras | 24-09-2013 eleições anteriores PS 55,99% //PSD 28,48%// INDEP. 10,86% // CDU 0,78% donaram a nossa floresta e o nosso sistema hídrico; quando não respeitam os nossos empresários; quando mandam para o desemprego os nossos jovens e os aconselham a emigrar; quando tornam o programa Polis um projecto moribundo. Não posso pactuar com esta forma de fazer política e que conta com a conivência dos seus aliados em Mira que não criticam e não lutam ao nosso lado em prol das populações. Apresento-me diante dos mirenses, uma vez mais, com humildade, mas também o sentimento do dever cumprido. 2 Com a situação atual não vou fazer promessas falsas, como as que estão vergonhosamente anunciadas em alguns outdoors. Entendo que é preciso continuar no rumo certo, com confiança e determinação. Para este mandato temos como linhas prioritárias: cumprimento do estabelecido no Câmara Municipal João Reigota, Miguel Grego, Graça Domingues, Sandra Pereira e Saúl Rico Assembleia Municipal Fernando Regateiro Mandatário Licínio Palhavã Juntas de Freguesia Carapelhos Rui Francisco Mira António Cardoso Alberto Praia de Mira Francisco Reigota Seixo de Mira João Pedro Raul Almeida documento de enquadramento estratégico no que diz respeito à renovação da rede de abastecimento de água e de expansão da rede de saneamento básico, requalificação e beneficiação dos espaços e equipamentos públicos, valorização e gestão dos recursos endógenos, estruturação do território e melhoria da rede urbana. Neste novo mandato temos como meta essencial continuar a manter as contas da autarquia equilibradas sem aumentar os impostos sobre as populações. 3 Foi um mandato complicado, essencialmente por três motivos: pela crise generalizada que se abateu, pelas leis criadas por este governo que viram dificultar em muito a ação das autarquias locais e porque decidimos que tínhamos de ter as contas equilibradas e em dia, decidindo não aumentar os impostos, nem alienar património e continuar a apoiar as famílias. Assim ficamos com muito menos dinheiro para obras e investimos mais dinheiro no apoio social e educacional. Foi um ato de coragem decidir não fazer obras visíveis e optar por pagar e apoiar as famílias, mas estamos de consciência tranquila porque sabemos que os mirenses entendem e vão entender que agora está a câmara em condições de apostar novamente no investimento. Mas era necessário tomar esta decisão. Não posso pactuar com mentiras. 1 A necessidade que o concelho tem de mudar. Não há uma orientação, um rumo para o concelho. Tenho dois filhos e não vejo para as gerações futuras do concelho perspectivas risonhas. Não posso alhear-me do nosso destino comum. Mira tem óptimos recursos humanos, naturais e ambientais e uma localização geográfica privilegiada onde é possível gerar riqueza para que todos vivam bem não poderia recusar. Acredito que a autarquia tem necessariamente de ser reorganizada de forma a tirar toda a eficácia dos seus recursos quer humanos quer materiais evitando desperdícios. Preocupa-me o futuro da nossa terra e das nossas gentes. É isso que me move e que me faz correr. 2 Teremos que ter capacidade de negociação com a administração central e parcerias com os centros de conhecimento como as universidades. Definiremos uma estratégia e um caderno de encargos com uma série de compromissos que assumiremos perante os mirenses que, com uma política de rigor, exigência e planeamento, torne o concelho mais qualificado em termos de criação de emprego e desenvolvimento dos seus potenciais. Fazer mais com o pouco dinheiro que temos. Teremos sempre presente o princípio de que um euro gasto na gestão municipal é um euro dos mirenses. Assim, o nosso programa assenta em quatro pilares: promoção de condições que favoreçam e promovam o crescimento e o emprego; valorização ambiental, paisagística e urbanística do nosso território e aposto no turismo; defesa e promoção da coesão social; defesa e promoção de uma cidadania mais activa e participativa. Câmara Raul Almeida, Nelson Maltez, Dulce Cainé, Fernando Madeira e João Carlos Rua Assembleia Mário Maduro Mandatário João Cupido Juntas de Freguesia Carapelhos Augusto Miranda Mira Artur Fresco Praia de Mira João Gil Seixo de Mira Tiago Cruz 3 Parece haver por aí gente satisfeita com o momento que o concelho de Mira atravessa. A maioria não estará. Convém não esquecer que Mira tem uma localização geográfica privilegiada, a curta distância de três cidades, duas das quais com porto marítimo, a pouco mais de uma hora do aeroporto Francisco Sá Carneiro e é servida pela A17. Este executivo deixou as duas zonas industriais ao abandono, não se atraiu investimento, ao contrário dos concelhos vizinhos, deixou-se que a incubadora de empresas entrasse em processo de insolvência quando, em Cantanhede a Biocant, projeto idêntico e da mesma altura, está a dar frutos. Comprometeu-se a área empresarial do Montalvo. Nas últimas décadas assistimos a uma alienação desenfreada do património municipal sem que, com isso se tenha produzido investimento produtivo. Fizeram-se investimentos que acarretam encargos importantes sem preocupações com a sua sustentabilidade. O atual executivo tem embandeirado pelo facilitismo e “populismo” e eu entendo que um executivo tem que ser racional e gerir o bem comum com sentido de responsabilidade, transparência e equidade. Por outro lado, entendemos que há descuido e negligência na manutenção, cuidado e limpeza das estruturas existentes e de locais com grande potencial, como é a Praia de Mira. Mira 24-09-2013 | diário as beiras ELEIÇÕES | especial | 21 AUTÁRQUICAS 29 SETEMBRO destacaria do mandato que agora acaba? 4 RQue pontos destacaria do mandato que agora acaba e onde se recandidata? Estarei atento às promessas eleitorais Dotar o concelho das infraestruturas necessárias Frutuoso Resende 1 Com certeza a minha candidatura já foi bastante comentada nos locais habituais do concelho de Mira. Assumo publicamente que é uma candidatura sem raízes, porque se eu fosse natural ou habitante do concelho, faria esse mesmo comentário. Então o porquê da candidatura? A resposta é simples e honesta. Por respeito às pessoas que acreditam nos valores da Democracia Cristã e também por aqueles que votaram no CDS-PP nas últimas eleições legislativas de 2011, isto é, não devemos ter vergonha de dar a cara pelo partido e pelos valores que acreditamos que devem ser os pilares de uma sociedade. Em todo caso, existe um objetivo que é ter um resultado eleitoral digno no dia 29 de setembro. sentar aos mirenses. Não seria dif ícil de elaborar, é uma questão de apresentar muitas promessas mirabolantes ao eleitorado e depois não cumprir e lançar as culpas em terceiros, não é novidade para ninguém. Em todo o caso, assumo publicamente que vou estar atento às promessas que vão ser apresentadas nesta eleição e nos próximos quatro anos estarei atento, para ver se são cumpridas ou não. Mesmo assim, posso dizer que o programa eleitoral já está feito. É respeitar a vontade da sociedade mirense que foi manifestada na Assembleia Municipal Extraordinária realizada no dia 26 de julho de 2013, no salão da Casa do Povo de Mira com um único ponto de discussão: “O estado do concelho e um futuro para Mira”. 2 Não elaborei um programa eleitoral para apre- 3 Não respondo por uma questão de ética. Câmara Municipal Frutuoso Resende, Maria Clara Marques, Manuel Joaquim Pinho, Maria Luísa Pereira, António Ferreira Gomes, Joaquim Tavares da Silva, Ricardo Renato Oliveira, Pedro Miguel Preda, Elisabete Pinho e Manuel Moreira dos Santos Mandatário Ana Jesus Conceição Clemêncio 1 O estado a que chegou o município de Mira é a consequência de alternância governativa quer PS/PSD. A CDU apresenta a sua candidatura com projeto e propostas alternativas, com provas dadas em tantos concelhos onde é força governativa. É lema da CDU uma defesa intransigente do caráter público dos serviços prestados às populações, a dignificação dos trabalhadores das autarquias locais, a gestão democrática e participada orientada para o desenvolvimento e para a melhoria da qualidade de vida das populações, um combate contra as políticas de direita que procuram há décadas desvirtuar o poder local democrático nascido no 25 de Abril. A CDU imprime a sua marca distintiva no exercício do poder, com isenção, honestidade, entrega ao interesse público, valor acrescido de um projeto determinado pelo interesse dos trabalha- dores e do povo e não para benefício pessoal ou de interesses económicos. É esta a marca da CDU e o que a distingue dos demais partidos e movimentos. 2 A dotação do concelho de infraestruturas necessárias ao bem estar e qualidade de visa das populações. É absolutamente prioritário a resolução da questão do saneamento e abastecimento de água com cobertura máxima no concelho. Pretendemos também que os serviços básicos estejam próximos das populações. A falta de médicos nos centros de saúde e outros serviços de proximidade para a população são questões que terão que ser salvaguardadas sobretudo com o envelhecimento da população. A CDU irá basear a sua campanha no mais estreito contacto com as populações, ouvindo as suas reclamações e anseios, e divulgando as suas propostas. Câmara Municipal Maria Conceição Clemêncio, Américo Viegas, João Colaço, Joana Parreira, João Gentil, Manuel Lopes e Rosa Saramago Assembleia Municipal João Gentil Mandatário Américo Viegas Juntas de Freguesia Carapelhos José Ferreira Mira João Colaço Praia de Mira João Gentil Seixo de Mira Manuel Melo 3 No saneamento básico, e volvidos vários anos sobre a construção de redes de saneamento básico, é inadmissível que as ligações à nova rede, em muitas zonas, não se tenham realizado. Estamos a falar de uma questão de saúde pública e ambiental gritante e não aceitável no século XXI. A situação do saneamento na Praia de Mira em que ano após ano se sucedem rebentamentos das condutas, ora por sobrecarga rede na época balnear ora por falta de manutenção. A rede de abastecimento de água é outra questão por esclarecer. Há locais do concelho que, hà 10 anos, esperam pela ligação à nova rede de água e cuja ligação à rede antiga põe em causa a qualidade da água que chega às habitações. Lutaremos contra a privatização da água. O estado da rede viária, que para além da A17, inteiramente paga no troço que atravessa Mira, encontra-se num estado de degradação. A falta de intervenção nas estruturas básicas que são da competência da câmara, mais concretamente na Praia de Mira, e que são determinantes para o setor turístico e para a economia local. Lutaremos por transportes públicos, praticamente inexistentes, principalmente numa altura em que as deslocações de automóvel têm custos incomportáveis para a maioria da população agravado pela falta de serviços básicos nas freguesias (médicos no centros de saúde, farmácias, correios). 22 | especial | ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS Miranda do Corvo 29 SETEMBRO Questões colocadas José Carlos Garrucho anos, levaram esta terra a uma destruição de recursos do concelho e a uma perda de oportunidades inimagináveis. Não poderíamos continuar a assistir a esta morte lenta da nossa terra. 2 As linhas de força desta candidatura assentam nos seguintes pontos: uma gestão camarária transparente e eficaz, pois os cidadãos de Mira têm o direito a ser informados sobre os processos da gestão autárquica; educar e dar proteção a quem mais precisa; investir, inovar, empregar rumo a um desenvolvimento sustentado, sendo imprescindível que exista um desenvolvimento sustentado que potencie o investimento, inovação e emprego local; apostar nas infraestruturas turísticas; proteção do ambiente – defender a saúde; recuperar, conservar e proteger o sistema hídrico – garantir a qualidade da água; reordenar e requa- Câmara Municipal José Carlos Baptista Garrucho, Agostinho Neves da Silva, Alda Cristina Jesus da Cruz, Fernando Jorge Santos Da Cruz Ferreira, João António Laranjeiro da Silva, Maria Madalena Nazaré de Oliveira e Susana Maria Brandão Ferreira Santos Assembleia Municipal Joaquim Sousa Pinto Mandatário José Carlos da Cruz Lavrador Juntas de Freguesia Mira João Arrais Praia de Mira António José Janeiro 1 RRazões porque se candidata? 3 RQue pontos fracos destacaria Estimular o diálogo entre todos Contra o desmazelo e perda de sentido 1 Em 2009 um grupo de cidadãos da nossa terra, preocupados com os destinos do concelho, decidiu organizar uma candidatura independente às eleições autárquicas desse ano. Os eleitos de 2009 cumpriram integralmente os seus mandatos: dois deputados na Assembleia Municipal, um deputado na Assembleia de Freguesia de Mira e um deputado na Assembleia de freguesia da Praia de Mira. O mandato de 2009, exercido pelo executivo camarário do PS, foi uma verdadeira perda de sentido para o concelho pois encontra-se sem rumo, sem projeto de desenvolvimento e mesmo a manutenção das infraestruturas municipais, já instaladas, está ao nível mais baixo de sempre. As duas forças partidárias (PSD e PS), que têm gerido os destinos do concelho, nos últimos 30 diário as beiras | 24-09-2013 eleições anteriores PSD/CDS-PP 48,53% //PS 43,89%// C Sérgio Franco lificar as obras públicas pois a mancha urbana do concelho necessita de ser pensada, reordenada e em muitos casos, requalificada e reconvertida. 3 O atual executivo (PS) durante este mandato deixou o concelho ao abandono. Não cuidou da manutenção dos equipamentos municipais. Não preservou da funcionalidade e da imagem do concelho para quem nos visita. Não projetou o nome da nossa terra para o exterior, num concelho em que o turismo é uma das suas vertentes mais promissoras. Não foram captadas novas industriais e ideias empresariais e os novos negócios e áreas da nova economia falharam completamente. O principal sinal da completa ausência de bom senso, para não dizer negligência, na gestão camarária foi o abandono do projeto da Incubadora Beira Atlântico (um projeto de vários milhões para captação de novos negócios) até à sua insolvência. A perda de recursos num concelho pequeno como o nosso é intolerável. Enfim, o desmazelo e a perda de sentido na imagem e funcionalidade no concelho e da sua autarquia é doloroso e absurdo. Mas aconteceu, particularmente, neste mandato que ora termina. Por isso queremos mudar (com confiança) o sentido e materialidade da vida social e económica da nossa terra. 1 Candidato-me a presidente de Câmara porque entendo que é uma obrigação cívica continuar com a gestão do município. Estou certo que estarei à altura do desafio e não irei desiludir os mirandenses. Quero contribuir com o meu trabalho para termos um concelho melhor. Sendo do PSD, candidato-me por um partido que se chama “Miranda do Corvo”. Pretendo o bem comum. Procurarei sempre trabalhar em clima de diálogo e paz. Quero gerir concórdia e prosperidade. A minha forma de estar na vida não é de excluir os que pensam de maneira diferente. A minha experiência ensinoume que devemos trabalhar sempre em conjunto, de mãos dadas para o bem comum. Sou uma pessoa acessível, sempre disponível para receber os munícipes e aju- dar. Os 12 anos em que fui vereador permitiram-me conhecer os nossos problemas, as nossas virtudes, as nossas necessidades. 2 Trabalharei para aproveitar as oportunidades. Nos tempos que atravessamos nada pode ser desperdiçado, nomeadamente os fundos comunitários que muito nos têm ajudado. Não quero um concelho gerido com passividade. Pretendo estimular o diálogo entre todos. Quero que todos colaborem com as suas ideias e que participem no futuro de Miranda do Corvo. Não sou homem de virar as costas aos problemas e às dificuldades que todos atravessamos no dia-a-dia. Ajudei nos últimos anos a desenvolver o concelho de Miranda do Corvo. Orgulho-me do que ajudei a fazer e quero continuar a trabalhar para fazermos muito mais. Câmara Municipal Sérgio Sêco, Célia Mateus, José Miguel Ferreira, Rita Santos, Filipe Nuno Rosa, Aires Caetano e Fernanda França Assembleia Municipal Maria de Fátima Simões Ramos do Vale Ferreira Mandatário Carlos Jorge Rodrigues do Vale Ferreira Juntas de Freguesia Lamas Raul José Freire Marques Miranda do Corvo Marco Alberto Henriques dos Santos Moita Vila Nova Hernâni Carlos União de Semide e Rio de Vide Arménio Carvalho Luis 3 A Câmara Municipal de Miranda do Corvo é hoje uma organização diferente, mais moderna, mais próxima e mais transparente. Quero que Miranda do Corvo seja cada vez mais um concelho onde é bom viver, trabalhar, visitar. Quero reforçar o papel de Miranda na nossa região, unindo esforços para alcançar objetivos comuns. Os mirandenses sabem que, ao longo dos três últimos mandatos, prometemos sempre e apenas o que sabíamos ser possível cumprir. É um pacto de confiança que pretendo manter. Não pretendo fazer promessas que não possa cumprir, mas assumo alguns compromissos. Pretendo que Miranda do Corvo seja um concelho com cada vez mais incentivos ao investimento, onde a inovação e a criatividade marquem a diferença; um concelho que se continue a orgulhar de ser saudável e solidário; um concelho marcado pelo turismo de qualidade; um concelho cuidado, com as ruas limpas e os espaços públicos cuidados; um concelho onde a aposta na educação seja uma preocupação constante; que saiba apostar na cultura; um concelho amigo da prática de desporto. Temos consciência que, por si só, uma autarquia não resolverá de uma forma estrutural o problema do desemprego dos seus munícipes mas tem que estar perto e ao lado das suas empresas. ELEIÇÕES | especial | 23 AUTÁRQUICAS 24-09-2013 | diário as beiras CDU 2,59% // BE 2,26% 29 SETEMBRO ? 2 RQue pontos destaca do seu programa? a do mandato que agora acaba? 4 RQue pontos destacaria do mandato que agora acaba e onde se recandidata? Prioridade será o saneamento Romper com as amarras do passado Miguel Baptista 1 Sou mirandense há 44 anos e senti o dever cívico de participar na construção de um futuro melhor para a minha terra e para todos os mirandenses. Foi com muito trabalho e sacrifício que ultrapassei as sucessivas barreiras que a sociedade me colocou e ao longo da vida sempre consegui concretizar os objectivos que defini e estou muito confiante na vitória. Assumir a presidência da Câmara será para mim uma enorme responsabilidade e uma grande honra. Lidero uma equipa de confiança formada por pessoas de trabalho e com experiência de vida. Temos uma missão difícil pela frente e que será bem sucedida, pois vamos trabalhar com grande rigor, com total transparência e com igualdade. 2 O compromisso Avançar Miranda irá contribuir decisivamente para o desen- volvimento sustentável, integrando as exigências ao nível ambiental e promovendo o desenvolvimento económico e social, contribuindo assim para a melhoria da qualidade de vida de todos os mirandenses. Avançar com um programa de apoio às empresas e comerciantes tendo em vista a criação de postos de trabalho. Será dada prioridade à requalificação da zona industrial de Miranda, à ocupação da Zona Industrial de Vale Marelo e à criação do Parque Empresarial de Lamas. O saneamento será a principal prioridade do mandato, assim como garantir água de qualidade em todo o concelho e uma recolha de lixo eficiente. Vamos apoiar as coletividades de forma justa e criando um gabinete de apoio no seio do executivo. Avançar com um programa de limpeza contínua de estradas municipais e florestais, estabelecendo protocolos com todas as juntas de freguesia. Câmara Municipal Miguel Baptista, Ana Gouveia, Miguel Brandão, Rui Godinho, Rita Amado, Eurico Fernandes e João Oliveira Assembleia Municipal João Mourato Leal Pinto Mandatário Carlos Coimbra Neves Juntas de Freguesia Lamas João Caetano Miranda do Corvo Fernando Araújo Vila Nova João Carvalho União de Semide e Rio de Vide José Alexandre Paiva Júlia Correia Vamos lutar pela rápida concretização do Metro, trabalhando em conjunto com as autarquias de Coimbra e Lousã. Avançar com uma rede de transportes concelhio em mini-autocarros, apostar na requalificação urbana das aldeias e do centro histórico da vila. Vamos apoiar os nossos jovens, criando condições favoráveis à sua fixação no concelho. Entre outras medidas, serão aplicadas reduções/ isenções de taxas e impostos municipais e criado o Espaço Jovem de Miranda. Avançar em força no turismo, potenciando os recursos naturais e o valioso património histórico e religioso de todo o concelho. Será dada atenção à cultura e à educação, enquanto pilares da formação cívica, melhorando e rentabilizando os equipamentos existentes. 3 Miranda atravessa um momento crítico e decisivo para o futuro de todos os mirandenses. A falta de emprego é preocupante e temos cada vez menos empresas devido às más políticas da câmara. O concelho tem também muitas carências na área do saneamento, sendo uma vergonha que em pleno século XXI a segunda freguesia do concelho, Semide, não tenha um metro de saneamento a funcionar. A desertificação das aldeias é uma realidade e resultou de falhas graves dos executivos do PSD. Os jovens têm sido esquecidos. Muitas colectividades têm sido desprezadas e o executivo do PSD têm optado por uma política de luxos em tempos de crise. 1 O que este governo tem vindo a fazer com a conivência do PS não pode ter cartão verde no dia 29 de Setembro. Desculpam-se com a Troika quando todos sabemos que é a política de austeridade que está a afundar este país. Em Miranda do Corvo sentimos bem o que tem sido a alternância entre estes dois/três partidos. Ficámos sem o transporte ferroviário num governo PS e agora é um governo PSD que promete, mas já percebemos há muito tempo que nunca irá cumprir. Miranda do Corvo faz parte das 304 autarquias onde é necessário apontar o dedo e dizer olhos nos olhos que se assim estamos é ao centrismo que devemos agradecer. No apuramento das eleições autárquicas, o que vamos ouvir é quantas câmaras ganharam os principais partidos. No país ninguém vai ouvir falar na cara simpática que até “parece boa pessoa”. Acredito que em Miranda do Corvo é necessário romper com as amarras que têm vindo a amesquinhar este país e consequentemente este concelho. Está na hora de dar voz a uma verdadeira esquerda, . Acredito numa esquerda interventiva, tenho plena consciência que é urgente eleger uma vereadora, deputados do BE na Assembleia Municipal e nas Assembleias de Freguesia. 2 Para começar é importantíssimo estabelecer mecanismos de diálogo e de auscultação. Dar voz às cidadãs e aos cidadãos é uma prioridade. Têm que haver relações de cooperação entre as várias instituições/associações e câmara. Os municípios vizinhos não podem ser esquecidos, a colaboração tem que ser efetiva. A criação de emprego através de incentivos públicos para que se promova uma economia socialmente justa será um dos pontos fortes da candidatura bloquista. É urgente dar apoio ao em- Câmara Municipal Júlia Maria Ramos Correia, Carlos Miguel dos Santos Correia, Olga Susana Lousada de Oliveira, Júlio César Carvalho Fernandes Conde, Nuno Jorge Branca Ribeiro, Ana Bárbara Formigal Vilela e Jorge Manuel Costa Oliveira Assembleia Municipal José António Tomás da Cruz Mandatário Fátima Batista Juntas de Freguesia Lamas Olga Susana Lousada de Oliveira Miranda do Corvo Afonso Manuel Santo António de Castro Vila Nova Catarina Isabel Dias Patrício União de Semide e Rio de Vide Francisco José Castro Silva preendedorismo dos munícipes e fomentar as redes de cooperação, promovendo ações de divulgação e valorização das empresas e profissionais do concelho, incentivando e apoiando a formalização de empresas, sobretudo as que deem resposta a necessidades sociais locais. É necessário atrair novas empresas ao concelho, de preferência não poluentes. Associado a isto são necessárias dinâmicas de associativismo, um banco de terras no combate ao abandono das áreas rurais e da agricultura. A criação de uma Comissão de Desenvolvimento do Comércio Local que permita desenvolver esta atividade apoiando os pequenos comerciantes é imperativo neste concelho. 3 O desmantelamento do Ramal da Lousã foi uma machadada que os e as mirandenses não mereciam. Somos um concelho fechado, apesar de existir a ânsia de atrair turismo. Mas para haver um turismo de qualidade, que beneficie os munícipes, tem que haver um planeamento, tem que haver criação de emprego, respeitando a natureza e potenciando os produtos endógenos. Este executivo falhou redondamente na atração de novas empresas e no apoio aos comerciantes e empresários locais. Pouco foi feito em relação aos imóveis degradados. O desporto continua a ser uma miragem em Miranda do Corvo, os jovens continuam sem espaços para desenvolverem as suas atividades. Há situações de rutura no concelho, a autarquia desvia o olhar daquilo que não pode aparecer nas notícias. 24 | especial | ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS Montemor-o-Velho eleições anteriores PSD/CDS-PP 56,7% //PS 33,26% // CDU 5,18% // BE 1,88% 29 SETEMBRO Questões colocadas Melhor gestão dos recursos públicos 1 RRazões porque se candidata? 3 RQue pontos fracos destacaria Continuar projeto dos últimos 12 anos Ana Grade 1 Candidatamonos pelo facto de não concordarmos com o rumo seguido por Miranda nos últimos anos. As listas CDU são maioritariamente constituídas por cidadãos independentes, experientes nas suas áreas profissionais e que não encaram a política como um meio para progredir nas suas vidas. Lutamos por uma Miranda melhor, em que todos possam ter uma palavra sobre o futuro do concelho. É imperioso que os mirandenses tenham conhecimento do trabalho realizado pelos autarcas e a forma como utilizam as verbas públicas. O controlo da despesa só será possível se houver uma maior proximidade entre o poder local e a população. Eficácia e celeridade nas respostas aos problemas dos municipes e uma melhor gestão dos recursos públicos são outras das bandeiras da candidatura. Questões como o fim do Ramal da Lousã, a falta de es- diário as beiras | 24-09-2013 tratégia no tocante ao tecido empresarial do concelho e promoção de postos de trabalho, o apoio deficitário às colectividades, o desinvestimento no centro da vila, o definhamento do comércio local são a base das nossas preocupações. 2 Assistiu-se nos últimos mandatos a uma promiscuidade entre as máquinas partidárias e o poder autárquico. Exemplo flagrante deste facto, foi o recente lançamento de um livro de propaganda partidária, um resumo dos 12 anos de governação PSD/ CDS-PP, custeado com o dinheiro de todos nós e com a chancela da câmara. Dinheiros públicos, nacionais e comunitários, ao serviço da propaganda partidária. Em Miranda do Corvo, muitas vezes, a obtenção de emprego, ou a promoção numa função, depende em grande parte do executivo camarário. A câmara surge como uma agência de emprego, em benefício de Câmara Municipal Ana Grade, Márcia Simões, Alberto de Almeida, Sara Cosme, João da Silva, José Mendes e Henriqueta Val-do-Rio Assembleia Municipal Celeste Cardoso Mandatário Gustavo Cardoso Juntas de Freguesia Lamas Victor Fachada Miranda do Corvo Hermenegildo dos Santos Vila Nova Flora Neves União de Semide e Rio de Vide Zolá Gonçalves Abel Girão uma “elite”, pouco importando as competências. A juntar a isto as dúvidas que, por vezes, pairam na relação da câmara com algumas das instituições do concelho. Não rejeitamos o apoio camarário às entidades privadas, mas entendemos que a relação do município com estas deve pautar-se por regras claras e ter como único objetivo o benefício da população e não de interesses particulares. Infelizmente tal nem sempre se tem verificado, com um nítido prejuízo de muitos e o favorecimento de uma pequena minoria. 3 Este executivo padece dos vícios da governação nacional que levaram o país à ruptura social e económica. Optou-se por projectos megalómanos, responsáveis pelo aumento da dívida camarária e de duvidosa utilidade e interesse público, que mais não são que a expressão de vaidades pessoais e que pouco acrescentam à qualidade de vida dos Mirandenses. Estranhamos que, em momentos de crise, num concelho pobre em indústria e comércio, a câmara aposte em obras de fachada como resposta a problemas reais dos seus concidadãos. Não temos a pretensão de ser mais honestos ou competentes do que outros. Nem tudo foi mau nos últimos mandatos. Mal seria se assim fosse. Entendemos, isso sim, que Miranda não se pode esgotar neste modelo de governação, elitista e totalmente descentrado dos reais interesses da maior parte dos Mirandenses. Queremos que estes pensem e ajam por si e não que outros o façam por eles. 1 Aceitei esta candidatura à presidência da Câmara de Montemor-oVelho, numa coligação com o PPD/PSD e o CDS/PP, pelo profundo respeito que sinto por todos os habitantes deste concelho onde nasci. Os montemorenses conhecem-me bem, conhecem-me como um homem de trabalho, sempre disponível para ajudar a resolver os problemas dos nossos concidadãos, com isenção, sem olhar a cores políticas. A minha experiência autárquica, acumulada ao longo de quase 20 anos e outros tantos de experiência empresarial, permitem dizer com convicção, que serei a pessoa certa para gerir os destinos da autarquia nos próximos quatro anos. Perante a situação extremamente difícil que o nosso país atravessa, perante as incertezas sentidas por todos nós, concluí que ti- nha o dever de me candidatar, ajudando a criar uma nova visão para o futuro no nosso concelho e ajudar a vencer as dificuldades com que nos confrontamos, tendo em vista, sempre, o superior interesse da comunidade. 2 Os objetivos principais são o empreendedorismo, criando incentivos para a fixação de empresas; uma aposta clara na criação de postos de trabalho; continuação da aposta na educação, cultura, ação social e saúde e principal destaque para ação social e apoio às famílias mais carenciadas. Dar seguimento às obras em curso e iniciar as obras já previstas, e no próximo quadro comunitário a aposta vai para as obras de proximidade, em vez das grandes construções ou equipamentos. Cooperar ativamente com as juntas de freguesia, de modo a conseguir uma maior ren- Câmara Municipal Abel da Silva de Oliveira Girão, Alexandra Margarida Góis Ferreira, Aurélio Manuel Mendes Soveral da Rocha, José Manuel da Cruz Rama, Dulce Maria Melo Ferreira, Paulo Girão Mendes Redondo e Maria Elisabete Pereira Neto Assembleia Municipal Luís Manuel Barbosa Marques Leal Mandatário Deolindo Azedo Correia Juntas de Freguesia Arazede Eusébio Ramos Sousa Campos Carapinheira Marco António Pereira Amaral Liceia José Faria Loureiro Meãs do Campo Paulo Jorge Pinto Rama Pereira Carlos Rafael Dias Pinto Santo Varão Marcelo Gustavo da Silva Ferreira Seixo de Gatões José Manuel Marques Madaleno União Abrunheira, Verride e Vila Nova da Barca Álvaro Mota Cavaleiro União Gatões e Montemor-o-Velho António Correia Pardal tabilidade dos recursos financeiros disponíveis; defender a agricultura; promover uma gestão florestal sustentável e de qualidade; apostar no turismo conferindo valor acrescentado e competitividade ao território e apostar nas indústrias criativas e culturais, na vanguarda de uma nova economia, onde o digital e a capacidade de criar e estabelecer redes são fatores de competitividade, aproveitando a proximidade com as Universidades de Coimbra e Aveiro, são outras das propostas do meu projeto. 3 A minha candidatura surge também pela necessidade de dar continuidade a um projeto autárquico com obra feita durante os últimos 12 anos. Um ciclo liderado por Luís Leal e onde muito foi feito e onde ainda há muito para fazer. Por isso, não tenho dúvidas de que estão criadas condições para que Montemoro-Velho se possa continuar a afirmar, crescer e desenvolver. ELEIÇÕES | especial | 25 AUTÁRQUICAS 24-09-2013 | diário as beiras 29 SETEMBRO ? 2 RQue pontos destaca do seu programa? a do mandato que agora acaba? 4 RQue pontos destacaria do mandato que agora acaba e onde se recandidata? Aposta nas políticas de proximidade Mandato com cinco compromissos Emílio Torrão 1 Acredito que tenho condições para liderar um projeto de desenvolvimento para Montemor que relance o nosso concelho como um território com qualidade de vida, emprego e solidariedade com os mais desfavorecidos. Montemor é hoje uma autarquia muito endividada, com uma gestão desacreditada e cansada que necessita de uma nova atitude perante as pessoas, as empresas e as instituições locais, nova atitude que só a candidatura do PS pode garantir. 2 O primeiro ponto, que fará a diferença, assentará nas políticas de proximidade. Proximidade do Presidente em relação às pessoas e aos seus problemas, sabendo ouvir e responder com eficácia para solucionar os problemas que atormentam as pessoas. A qualidade de vida não exige apenas grandes investimentos. Exige atenção, cuidado, carinho e organização. Mobilizaremos os trabalhadores municipais, valorizando a sua função de aliados do executivo para melhor responder às exigências do serviço público que prestaremos; responderemos sempre às reclamações dos munícipes, dando muita importância à relação da câmara com todos os munícipes mas reforçaremos esse cuidado com os novos moradores que queremos que integrem, com satisfação e por inteiro, a nossa comunidade; criaremos programas de ocupação e lazer, para os mais velhos, quebrando a solidão em que, muitas vezes, vivem; ouviremos os pais e professores para podermos modelar uma melhor escola, com mais apoios sociais; criaremos condições às famílias para terem os seus filhos em segurança nas nossas escolas; mobilizaremos a formidável juventude do nosso concelho e com ela construiremos mais desporto, mais cultura, mais associativismo, Câmara Municipal Emílio Augusto Ferreira Torrão, José Jacírio Teixeira Veríssimo, Paula Elisabete Pires Costa Rama, Décio António Tinoco Matias, Telmo João Mendes Pinão, Diana Filipa Alves Andrade e Luís António Girão da Fonseca Assembleia Municipal Fernando Ramos Mandatário Isabel Pinto Coelho Juntas de Freguesia Arazede Alcides Malhã Carapinheira Victor Monteiro Pardal Ereira Vasco Martins (lista única) Liceia Joaquim Martinho Meãs do Campo Tiago Dinis Pereira Rui Almeida Santo Varão João Girão Seixo de Gatões Manuel Simões União Abrunheira, Verride e Vila Nova da Barca Carlos Alves União Gatões e Montemor-o-Velho Victor Davim Carlos Mendes restituindo à nossa terra a vitalidade que tem vindo a perder. Mas a nossa diferença passa também pela ambição de tornar Montemor mais dinâmico em termos económicos, com políticas para a competitividade, captação de novos investidores, criação de mais emprego; simplificaremos os circuitos administrativos; trabalharemos com os agricultores na sua luta pelas obras prometidas e sempre adiadas e promovendo a defesa dos nossos produtos; afirmar Montemor como destino turístico, apostando no turismo de eventos desportivos com a otimização do Centro de Alto Rendimento e no turismo cultural valorizando o nosso património edificado e imaterial, num território de riquíssima gastronomia. 3 O eleitorado saberá fazer esse juízo. A nossa campanha é uma campanha pela positiva. Temos ideias para o concelho e algumas das nossas propostas são em si mesmo uma resposta ao que achamos que têm sido opções ou atuações erradas. Contudo, entendemos que a situação financeira do Município é muito grave e tem levado a um caos na programação de algumas das obras públicas lançadas e a uma deficiente qualidade da sua execução. Mas repito, o que queremos destacar é a nossa força e determinação para Fazer Melhor do que aqueles que têm gerido o executivo municipal. 1 Estou em Montemor-o-Velho desde 1977. Sinto esta terra como sendo a minha. Participo ativamente, desde sempre, na vida associativa. Fui presidente da Associação Filarmónica 25 de Setembro, durante seis anos, e fundador do Círculo de Xadrez de Montemor-oVelho, do qual ainda sou presidente. Passados quase 40 anos, assisto, preocupado, ao estado a que as coisas chegaram: um concelho parado no tempo, espelho de uma governação rotativa PS/PSD/PP, à imagem da governação do Terreiro do Paço. Batemos no fundo! 2 Assumimos cinco compromissos: reabilitação urbana (propomos uma atuação pública e privada, especialmente nos centros históricos, através do apoio a privados, que se empenhem na reabilitação, com a redução do IMI e o assumir, por parte da câmara, da responsabilidade da reabilitação dos imóveis, que depois de recuperados, devem ser colocados no mercado de arrendamento a preços controlados; depois de recuperado o investimento serão realocados aos proprietários); políticas sociais e emprego (é prioritário captar potenciais investidores, para a empregabilidade e desenvolvimento concelhios com a criação de condições para a fixação de empresas no concelho, reativando as zonas industriais; por outro lado, propomos a criação de um Gabinete Municipal de apoio aos desempregados, aos idosos e contra a pobreza e a revisão das tarifas da água e isenção do seu pagamento pelos mais carenciados); ambiente e acessibilidades (queremos alargar o saneamento básico à totalidade do concelho e dar incentivos à reabilitação de ordenhas e explorações agrícolas com Câmara Municipal Carlos Alberto Sousa Mendes, Nádia Teresa Santos Loureiro, Mário Alberto Bessa Almeida Gomes, Manuel Ismael Cruz Machado, Maria Cristina Amaral Silva, Rui Manuel Silva Brás e Artur Lemos Silva Assembleia Municipal José António Gomes Cação Mandatário António Rodrigues Melanda Juntas de Freguesia União Gatões e Montemor-o-Velho Rui Jorge Pessoa Raimundo escoamento a céu aberto; queremos recuperar a Praia de Pereira, requalificando os espaços para a prática desportiva, a limpeza do areal, a melhoria dos acessos e a construção de estruturas de apoio básicas); cultura (queremos dotar o concelho de um verdadeiro roteiro cultural, potenciando todos os seus recursos paisagísticos, patrimoniais e arquitetónicos, gastronómicos e assumindo, claramente, a nossa ruralidade) e participação e transparência (queremos aprofundar a democracia local, através de instrumentos como o orçamento participativo, a petição popular ou a consulta pública, ou através da utilização e de mecanismos de democracia direta, como o referendo local, em situações de grande interesse público; a criação do Conselho Consultivo de Freguesias e do Provedor do Munícipe). 3 Nos últimos quatro anos, a câmara limitou-se a gerir um executivo a prazo. Inaugurou obras feitas, a funcionar há vários anos, e obras por fazer ou inacabadas. O desnorte desta agenda festivaleira também se traduziu em medidas impensáveis. Exemplo disso é a destruição do recinto da feira e a sua deslocalização para junto do rio, num local mais distante da população de Montemor e sem condições. Do antigo recinto, resta uma circular de alcatrão e um campo abandonado à sorte, tal e qual o nosso concelho. 26 | especial | ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 29 SETEMBRO Questões colocadas Montemor-o-Velho diário as beiras | 24-09-2013 eleições anteriores PSD/CDS-PP 56,7% //PS 33,26% // CDU 5,18% // BE 1,88% 1 RRazões porque se candidata? 2 RQue pontos destaca do seu Programa? 3 RQue pontos fracos Melhoria da qualidade de vida Aproximar o poder de decisão Jorge Camarneiro 1 Convencimento de que as propostas e as pessoas que compõem as listas da CDU são as mais adequadas para o desenvolvimento do concelho de Montemor-o-Velho e melhoria de qualidade de vida das suas gentes; 1 Priorização absoluta das propostas da CDU em acções que promovam a criação de emprego na Indústria, na Agricultura, no Turismo e nos serviços, aproveitando e desenvolvendo, neste particular, o elevado potencial do Centro Náutico e recursos naturais existentes. Para tanto, é essencial adequar a organização dos serviços camarários aos objectivos traçados, melhorando a formação dos seus quadros e dignificando as suas funções e condições de trabalho Deste modo estaremos, ao mesmo tempo, a combater a desertificação das vilas e aldeias mais deprimidas e a fixar os nossos jovens nas suas terras. Alcançados tais objectivos, todos os outros, nos sectores da educação, cultura, saúde, desporto, comunicações, lazer, saneamento básico, recolha e tratamento de resíduos, entre muitos mais, serão facilmente atingidos! 3 Desperdício de recursos em projectos não prioritários, ao sabor de lógicas eleitoralistas e com fraca ou inexistente sustentabilidade. Depois, as obras começadas e inacabadas, sem se perceber bem porquê, com a consequente imobilização de meios e desaproveitamento do esforço realizado. Por último, demasiado envolvimento e afectação de meios às festas e romarias. Câmara Municipal Jorge Camarneiro, Fernando Pardal, Celeste Duarte, Paulo Galvão, Pedro Pinto, Isabel Vitória e Deolindo Pessoa Assembleia Municipal Ricardo Brites Mandatário Fernando Campos Juntas de Freguesia Arazede César Liberado Carapinheira Ângela Figueira Ereira Vasco Martins (lista única) Liceia Marlene Maricato Meãs do Campo Álvaro Correia Pereira José Letra Santo Varão António Coelho Seixo de Gatões Catarina Rainho União Abrunheira, Verride e Vila Nova da Barca Daniel Nunes União Gatões e Montemor-o-Velho Mário José Oliveira Elizabete Abreu Marques 1 Candidato-me por amor a esta terra. Município que, nos últimos anos, não tendo sido da parte de quem tem estado no poder e na oposição, devidamente gerido no sentido de resolver os problemas (necessidades da população, nomeadamente, não auxílio à criação de estruturas de desenvolvimento e emprego. Candidato-me porque tenho comigo uma equipa de cidadãos empenhados (interessados em dar o seu contributo em prol do bem comum). Candidato-me porque limitar a escolha dos cidadãos aos candidatos de sempre e dos partidos de sempre, podia ser para Montemor o verdadeiro desastre. É neste âmbito que surge este movimento de cidadãos livres e independentes, com intuito de devolver o poder ao povo. mente, pretendemos aproximar o poder de decisão aos cidadãos, por isso fizemos a apresentação do nosso movimento consubstanciada em 12 ideias chaves, a saber: fazer da Câmara Municipal a casa do cidadão; manter a água pública para todos, recusando a sua privatização; realizar uma auditoria financeira às contas do município; devolver a feira quinzenal à vila de Montemor-o-Velho”; criar a marca “Baixo Mondego” para promover os produtos locais; aplicar a lei do licenciamento zero no urbanismo; implementar e promover um programa de desenvolvimento turístico; criar a figura do provedor do munícipe; criar uma agenda cultural, desportiva e associativa para todo o concelho; descentralizar os serviços municipais para todas as freguesias; implementar equipas de ajuda ao cidadão para resolução de problemas habitacionais; criar um balcão de empreendedorismo e incubadora de empresas. Estes são os nossos objetivos, dos quais muitos implicarão para o município um custo “zero”, sendo certo que temos também para o município propostas de investimento que revolucionarão económica e socialmente este território, nomeadamente, criando riqueza e emprego. 3 Atendendo ao facto deste ser um município onde passa a principal rede ferroviária nacional, onde se verificam existir boas acessibilidades rodoviárias, proximidade a um porto marítimo, proximidade a duas cidades importantes, não se compreende a falta de dinamismo que sente e vê nos concelhos vizinhos. Montemor-o-Velho encontra-se parado no tempo, embora disponha de excelentes condições naturais e humanas que permitiriam a 2 Como referi anteriorum executivo competente e audaz (que a maioria e opoCâmara Municipal sição atuais não o foram) Elisabete Abreu Marques, Armando Maia, Sérgio Carvalho, Olga projetar estratégias de deVenâncio, Álvaro Santa, José Pinheiro Castro e Mónica Nobre senvolvimento nas áreas da Assembleia Municipal agricultura, indústria, serviJosé de Oliveira e Sousa ços (comércio, transportes, Mandatário saúde, educação, turismo, Francisco Brardo proteção civil e segurança) e associativismo. Por Amor a esta Terra, vamos fazer melhor e mais por Monternor. A este município faltou visão de empreendorismo em áreas que promovessem a articulação entre o potencial agrícola (matriz que caracteriza o concelho) e o turismo, potencializador de imagem e de mais-valias económicas e emprego. 24-09-2013 | diário as beiras Oliv. do Hospital ELEIÇÕES | especial | 27 AUTÁRQUICAS eleições anteriores PS 36,11% //PSD 31,2% INDEP 29,01% // CDU 0,96% 29 SETEMBRO destacaria do mandato que agora acaba? 4 RNa sua perspectiva, que pontos destacaria do seu mandato anterior e o que falta fazer Início da requalificação do centro histórico Aposta na criação de emprego José Carlos Alexandrino 1 Entendo que o tempo de duração de um mandato não é o suficiente para, num concelho como Oliveira do Hospital, com enorme riqueza empresarial, cultural e social, desenvolver um projeto de intervenção ambicioso e envolvente como o que temos. Depois, a dinâmica criada ao longo do último mandato permitiu o aparecimento de um projeto cada vez mais abrangente, com pessoas de todos os quadrantes sociais e políticos a defenderem a permanência da equipa que integra o atual executivo municipal e pela continuidade do modelo de organização e de trabalho que trouxemos ao concelho. Finalmente, a inexistência de qualquer projeto alternativo com um mínimo de credibilidade e consistência do lado da oposição, faz-nos sentir obrigados a assegurar a continuidade do trabalho desenvolvido ao longo dos últimos quatro anos. 2 O próximo mandato ficará marcado pelo arranque da requalificação da zona histórica de Oliveira do Hospital. Não será apenas uma requalificação urbana com intervenção ao nível de edifícios e infra-estruturas, passará pela definição da própria vocação que aquele espaço deve ter, o que exigirá um intenso debate público. Quero continuar o trabalho de reforço da marca “Oliveira do Hospital”, realizando um conjunto de eventos que distinguem o concelho no distrito e no país. Queremos continuar a ter a Volta a Portugal em Bicicleta, com duas chegadas e duas partidas da prova; passar a Festa do Queijo Serra da Estrela para o centro da cidade, mantendo-se a maior da região e integrar na ExpOH os setores económicos de referência do concelho, como as confecções, as carnes e os laticínios. Também faremos uma forte aposta na educação, com três vetores de intervenção: defe- Cristina Oliveira sa intransigente, a ESTGOH, fundamental para o desenvolvimento do concelho e de toda a região do interior da Beira Serra; acompanhamento ao funcionamento do novo Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital, para impedir que a irresponsável agregação imposta aos cinco agrupamentos existentes ponha em causa a qualidade dos projetos educativos que estavam em marcha e conclusão do Projeto Educativo Local, e correspondente operacionalização das conclusões que venham a sair desse documento de referência. 4 A construção da Central de Camionagem e a requalificação do Mercado Municipal, uma obra esperada há muito tempo, assim como o Centro Educativo de Nogueira do Cravo e a ampliação da Zona Industrial, são obras inquestionavelmente necessárias. Também um conjunto de vias de comunicação que foram intervencionadas, faz com que hoje, Oliveira do Hospital tenha Câmara Municipal boas estradas municipais. José Carlos Alexandrino Mendes, José Franciso Tavares Rolo, Maria Mas a obra mais importanda Graça Madeira de Brito da Silva, Nuno Jorge Perestrelo Ribeiro, te não foi a obra física, mas João Luis Oliveira Figueiredo Ramalhete de Carvalho, Teresa Maria sim a obra feita na área social, Mendes Dias e Manuel Fernando Morais da Silva Garcia sobretudo no apoio às pesAssembleia Municipal soas, às IPSS, investindo nos António dos Santos Lopes mais idosos, nas crianças e no Mandatário apoio às famílias. António Carlos Ribeiro Campos A Educação é um pilar funJuntas de Freguesia damental do investimento Aldeia das Dez Carlos Castanheira Alvoco das Várzeas municipal e é para continuar. Agostinho Marques Avô Afonso Jorge Bobadela Vasco Brantuas Lamento é que os comproLagares Olga Bandeira Lourosa Américo Figueiredo Meruge missos que são da responsabiSónia Faria Nogueira do Cravo Luís Nina São Gião Luciano lidade do Governo Central não Correia Seixo da Beira Carlos Batista Travanca de Lagos Tomás tenham sido cumpridos: o IC6 Pedro União Ervedal e Vila Franca da Beira Carlos Maia e o IC7 continuam por concluir; União Oliveira do Hospital e São Paio de Gramaços Nuno A ESTGOH não obteve a Oliveira União Penalva de Alva e São Sebastião da Feira Rui discriminação positiva que Coelho União Santa Ovaia e Vila Franca da Beira Licínio Neves merece do Ministério da Educação. 1 Este é um dos momentos políticos mais difíceis para falar com as pessoas na rua porque há um desencanto muito grande com os políticos. As pessoas já não acreditam! Esta atitude passiva assusta-me, pois a democracia só sobrevive se houver participação cívica. Foi com esse espírito que aceitei liderar esta candidatura. Num momento de viragem, é importante mostrar uma outra forma de estar em política, de passar uma mensagem com honestidade e transparência. Acredito que posso marcar a diferença pela minha forma de estar e sentir as coisas. O facto de ser mulher é uma marca que não pode ser desprezada e que as pessoas sentem como uma mais valia. Estou também empenhada em devolver o concelho ao PSD que o perdeu em circunstâncias anómalas. Tenho a isenção e o distanciamento dessas circunstâncias que me permitem olhar só para o projeto em si, liberta que estou das amarras das últimas autárquicas. Tenho todas as condições para vencer e tenho tido esse pulsar. 2 A criação de emprego é a nossa grande aposta, pois só assim de fixam pessoas nos territórios. O município deve criar condições infraestruturais e administrativas para atrair empresas e permitir o crescimento daquelas que já se encontram instaladas no concelho. Medidas como a organização de boas áreas de implantação industrial, cedidas a preços competitivos, aliada a um conjunto de benefícios fiscais, podem fazer a diferença. Queremos também impulsionar o empreendedorismo jovem através da atribuição de apoios económicos. A área do turismo e do ambiente são outras grandes áreas de aposta, investindo em infraestruturas de apoio e desenvolvendo estratégias eficazes de divulgação nacionais e internacionais. É também importante manter e alargar a oferta formativa do Ensino Superior no concelho, procurando adequar-se às necessidades regionais, assim como apoiar o ensino profissional, fomentando a sua interação com o meio empresarial local. Gostaríamos ainda de criar uma Casa do Artesão onde pudéssemos associar a componente museológica a actividades e iniciativas de educação e formação, assim como na valorização do queijo Serra da Estrela, investindo na criação de um espaço museológico em ambiente natural com uma forte vertente pedagógica. 3 Pobre em obra e rica em demagogia política. Se analisarmos o programa eleitoral apresentado por José Carlos Alexandrino em 2009, verificamos que é uma listagem de ideias e projetos desconexos, sem qualquer cimento de realismo. Não atraiu empresas ao concelho, bem pelo contrário, dificultou a instalação de muitas delas, não investiu no turismo, área em que o concelho tem um enorme potencial, não concretizou os projetos de Câmara requalificação das zonas históCristina Fernandes de Oliveira, João Filipe Rodrigues de Brito, ricas, não fez obra de vulto no António Carlos Peres Saraiva, Marisa Rodrigues Alves Pereira, concelho, apesar das muitas Alda Cristina Esculcas Pereira, Luís Miguel de Sousa Pereira oportunidades dos fundos Mendes e Orlando Albino Borges Gonçalves europeus. O concelho perdeu Assembleia Municipal Luís Manuel Mendes Correia população e os incentivos à Mandatária Elsa Correia natalidade foram totalmente Juntas de Freguesia ineficazes. Não soube ter capaAldeia das Dez José Gomes de Oliveira Avô José ao Carlos repetido lado cidade negocial para resolver Martins Ferreira Bobadela Francisco Manuel Marques da Silva os problemas do concelho, Lourosa Abílio Soares Vales Meruge Nuno Leandro da Silva atirando para os tribunais a Garcia Nogueira do Cravo Rui Daniel Dias Fernandes Seixo sua resolução e culpando os da Beira António Guilherme Inácio de Campos Travanca de outros de toda a sua incapaciLagos Fernando Manuel Rodrigues Viegas União Ervedal e dade. Deixará a autarquia com Vila Franca da Beira Maria Arlete Rodrigues Costa União Lagos uma situação financeira bem da Beira e Lajeosa Nuno Marco Ferreira Batista União Oliveira menos confortável do que a do Hospital e São Paio de Gramaços Nuno Miguel da Fonseca que lhe foi deixada pelo ExecuAmaro União Penalva de Alva e São Sebastião da Feira António tivo do PSD, fruto de uma gesLuís de Brito União Santa Ovaia e Vila Pouca da Beira Fernando tão ruinosa dos investimentos Nunes Esculcas no concelho. 28 | especial | ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 29 SETEMBRO Oliveira do Hospital Questões colocadas diário as beiras | 24-09-2013 eleições anteriores PS 36,11% //PSD 31,2% // INDEP 29,01% // CDU 0,96% 1 RRazões porque se candidata? 2 RQue pontos destaca do seu Programa? 3 RQue pontos fracos Projeto de desenvolvimento integrado Requalificar a atual zona industrial José Vasco Campos 1 Candidato-me porque quero continuar a dar o meu contributo, como aliás tenho pautado a minha actuação nos últimos anos, para que o meu concelho atinja outro nível de desenvolvimento que não tem tido até aqui. Além disso, sempre vivi em Oliveira do Hospital, porque sempre foi esta a minha opção de vida, e o que pretendo com a minha candidatura é ajudar a criar melhores condições para que os meus conterrâneos cá se fixem, cá tenham oportunidades de emprego, para não serem forçados a sair das suas terras, e aqui possam desenvolver as suas atividades. 2 A minha preocupação número um é a criação de emprego. Temos que atrair novos empresários e motivar os que cá estão para a expansão dos seus negócios. É necessário requalificar a atual zona industrial, ou até criar uma nova zona de intervenção empresarial, para que os nossos empresários, para além do espaço físico para a implantação das suas empresas, possam também contar com um conjunto de infraestruturas comuns e a criação de um gabinete de apoio à internacionalização. A minha segunda grande preocupação tem a ver com a formação dos jovens e até dos menos jovens. Como tal é necessário adequar os cursos das nossas três principais escolas, ESTGOH, Escola Secundária e Eptoliva à realidade empresarial do concelho e região. É pois preciso revitalizá-las e colocá-las numa escala de crescimento adequado ao seu nível. A minha terceira prioridade é o desenvolvimento turístico do concelho. Nada vale fazer investimentos públicos em praia fluviais, rotas pedonais, acessos ou requalificação de monumentos, se depois as pessoas não tiverem onde Câmara Municipal José Vasco Campos, Maria José Falcão de Brito, Vitor Guttierrez, Sandra Dinis, José Manuel Gonçalves, Maria Alice Gouveia e Luís Álvaro Assembleia Municipal Luís Lagos Mandatário Fernando Alves Juntas de Freguesia Alvoco das Várzeas Raquel Campos Alves Nogueira do Cravo Sandra Marques São Gião Vitor Guttierrez Seixo da Beira Fernando Alves União Lagos da Beira e Lajeosa Rui Tavares União Oliveira do Hospital e São Paio de Gramaços Nuno Alves União Penalva de Alva e São Sebastião da Feira Duarte Lencastre União Santa Ovaia e Vila Pouca da Beira Maria Lencastre João Dinis dormir e comer condignamente, nem onde comprar uma recordação regional. Os principais atores do desenvolvimento turístico devem ser os empresários e estes devem ser acarinhados e apoiados, pois são estes que vão criar postos de trabalho e consequentemente desenvolver a região. Será importante ainda reafirmar que o turismo anda de mão dada com a gestão sustentada dos recursos naturais, que terão a nossa máxima atenção. Oliveira do Hospital necessita de uma âncora turística e o que propomos é a criação do Grande Centro de Interpretação do Queijo Serra da Estrela, com as valências de restauração, sala de conferências, lojas de provas e de produtos da terra, etc. Este investimento, que poderá ser público ou privado, atrairia durante todo o ano gente ao concelho. A minha última grande preocupação é a melhoria dos acessos a Oliveira do Hospital: ou se finaliza a construção do IC6/IC7 ou em alternativa secundária se moderniza a estrada da beira (EN 17), alargando-a para três vias, rectificando curvas e repavimentando-a. 3 O principal ponto franco do mandato que termina teve a ver com a implementação de uma estratégia de desenvolvimento assente no investimento público e não no desenvolvimento privado. Não compete a uma câmara municipal criar emprego, compete sim criar condições para que as empresas criem esse emprego. 1 A candidatura da CDU à Câmara Municipal de Oliveira do Hospital – em que sou o cabeça de lista – justifica-se por todos os motivos: participação democrática em mais uma disputa eleitoral, contribuir para um debate eleitoral com conteúdos e não apenas com “ruído”, apresentação de opiniões e propostas realmente alternativas, denúncia das más políticas de sucessivos (des)governos que muito prejudicam o poder local e as populações. 2 O programa da candidatura CDU sintetiza as principais obras, iniciativas e orientações para um “projeto de desenvolvimento integrado” para o município com uma abrangência superior a um só mandato autárquico. Por exemplo, é necessário e prioritário começar a renovar as redes de água e de saneamento que estão fora de prazo e deterioradas em muitas Freguesias. A concessão da água e das ETAR à empresa “Águas do Zêzere e Côa” carece de ser redefinida, pois o serviço desta empresa deixa muito a desejar enquanto já está a impor, para a câmara e as populações pagarem, preços que só deviam vigorar lá para 2030. É prioritário melhorar – e muito – os transportes públicos de e para cidade e aldeias do concelho. O ambiente e os recursos naturais, de entre os quais a floresta, os rios e principais linhas de água e os produtos agro-alimentares da nossa região devem ser mais protegidos e promovidos, pois avançam a poluição, desflorestação, erosão e abandono. Na ausência de políticas centrais realmente eficazes, se o município também não atuar, a floresta, a agricultura familiar, os pastores e o queijo da serra ou o queijo de ovelha tendem ou Câmara Municipal João Dinis, João Abreu, Maria Conceição Pedro, António Soares, Luis Almeida, Alice Lameiras e António Veloso Assembleia Municipal Mateus Mendes Mandatário Luís Almeida Juntas de Freguesia Meruge Aníbal Correia Nogueira do Cravo Luis Almeida União Ervedal e Vila Franca da Beira João Dinis União Oliveira do Hospital e São Paio de Gramaços António Veloso para desaparecer ou para se industrializarem o que de igual forma não é desenvolvimento integrado. No plano cultural, desportivo e recreativo, a realização das “Oliveiríadas” – uma festa concelhia da juventude, das coletividades populares, das escolas, atividades de desporto e recreio, em vários pontos do concelho – e de uma “bienal” de Artes, são propostas que só aCDU tem apresentado. A reorganização e aproveitamento do “complexo” Piscinas Municipais ( a renovar) e do Parque dos Marmelos, na cidade, também com a reorganização dos acessos às escolas da mesma zona – é um projecto integrado da maior importância e prioridade para a cidade. 2 O atual presidente da câmara – que no início esteve em minoria no executivo – foi “contratar”, a tempo inteiro (finanças municipais), um dos dois vereadores eleitos pelo PSD “oficial” e assim passou a dispor da maioria. Portanto, a partir do meio do mandato, passou a governar o município através de uma aliança com uma das fações “litigiosas” do PSD local. Falhou a “criação de postos de trabalho” – a principal linha da propaganda eleitoral da maioria PS – pois, em consequência das políticas de direita dos governos PS e do PSD-CDS/PP, aumentou o desemprego também neste concelho. Por outro lado, os “POC” ou as formações e estágios profissionais não são “postos de trabalho”. 24-09-2013 | diário as beiras Pampilhosa da Serra eleições anteriores PSD 55,88% //PS 41,5% // CDU 0,35% ELEIÇÕES | especial | 29 AUTÁRQUICAS 29 SETEMBRO destacaria do mandato que agora acaba? 4 RNa sua perspectiva, que pontos destacaria do seu mandato anterior e o que falta fazer Continuar a trabalhar em prol do concelho Implementar a ordenação florestal Carlos Ferrão José Brito Dias 1 O projeto que liderei, mas que teve um forte apoio de todos os diversos órgãos autárquicos, foi um percurso de muitas obras mas também de inúmeras iniciativas viradas para o bem -estar e para a participação ativa, provocando forte elevação da autoestima de todos os pampilhosenses. Hoje, o orgulho de sermos deste concelho é ainda maior. O humanismo com que liderei este mandato demonstra bem isso. Aliás como sabem, é a minha única forma de estar. Muito há ainda para fazer. Há projetos novos para iniciar e outros há para continuar. Esse facto, aliado à minha disponibilidade para trabalhar mais quatro anos pelas pessoas, pelo concelho e principalmente pelo futuro dos nossos jovens, provocam em mim uma enorme vontade de continuar este trabalho que tanto gosto de fazer, e consequentemente a decidir recandidatar-me a presidente da nossa câmara municipal. 2 Melhor do que falar dos meus projetos de futuro, prefiro falar do muito trabalho que foi feito durante o meu mandato e que levou a uma maior proximidade que provoca em mim uma atenção redobrada para com todos os pampilhosenses e uma gestão muito humanizada que imprimo e que faz com que possamos dizer que na verdade, ao longo destes quatro anos, as pessoas estiveram sempre primeiro. Com uma excelente equipa que me acompanha, o social e o emprego serão objetivos fundamentais, direção clara que o próximo quadro comunitário nos indica e com a qual nós concordamos. Serei acima de tudo, o José Brito, que todos bem Câmara Municipal José Brito Dias, Jorge Alves Custódio, João dos Santos Alves, Alexanda dos Santos Tomé, Carlos Manuel Nunes Alegre e Tiago Filipe de Almeida e Silva Assembleia Municipal José Ramos Mendes Mandatário Jorge Alves Custódio Juntas de Freguesia Cabril Anabela Nunes Martins Dornelas do Zêzere Joaquim Gonçalves Isidoro Janeiro de Baixo António Pires Mendes Pampilhosa da Serra Nuno Miguel Almeida Pessegueiro Maria teresa Batista Neves Unhais-o-Velho José Batista Marcelino União de Fajão e Vidual Carlos Alberto Antunes Simão União de Portela do Fojo e Machio Henrique Marques Mendes conhecem, fazendo o seu melhor por um concelho que ama. 4 Muitas foram as iniciativas imateriais, que nos aproximaram, que fizeram sentir em todos a importância na solução dos problemas, que provocaram um sentimento generalizado de elevada autoestima, onde cada um passou a sentir que não está dispensado de dar o seu contributo e onde todos viram aumentar ainda mais, o enorme orgulho de ser pampilhosense. A par de tudo isto, a aposta nos serviços fundamentais, garantindo uma resposta de proximidade. 1 Decidi aceitar o honroso convite do PS para ser candidato a presidente da Câmara Municipal da Pampilhosa da Serra, porque conheço bem as gentes da nossa terra e os seus problemas. Há mais de 20 anos que convivo diariamente com todos. A cada ano que passa, tenho assistido a uma quebra da autoestima e a uma falta de empreendedorismo por parte dos pampilhosenses. Inevitavelmente, este sentimento tem levado a um êxodo dos residentes para outras paragens. É muito preocupante a redução de volume de negócios por parte das nossas empresas, bem como e ainda mais preocupante, é o encerramento dos pequenos negócios, que exerciam uma função social nas aldeias. Sinto diariamente a tristeza e a desolação nos seus rostos e na sua determinação. 2 N ad a é f e it o par a inverter o drama dos incêndios florestais. É urgente implementar uma ordenação florestal, com recurso, por exemplo, às ZIF, propondo uma parceria com o Ministério da Agricultura para este efeito e sensibilizar o Governo para avançar de imediato com o cadastro matricial de todas as propriedades do concelho. A este ritmo, a curto prazo, ninguém identifica uma propriedade. Os nossos rios mais parecem bosques abandonados, desperdicçando assim o seu potencial endógeno direto e indireto, como seja o turismo de natureza associado como, por exemplo, a pesca, a caça e os percursos pedestres. Governarei para todos e com todos e não somente Câmara Municipal Carlos da Costa Dias Ferrão, António Lopes Russo, José Luis Pinto Pereira, José Machado Dias Simão e José Maria Nunes dos Reis Assembleia Municipal António Sérgio Brito Martins Mandatário António Sérgio Brito Martins Juntas de Freguesia Janeiro de Baixo Carlos Patrocínio Pampilhosa da Serra António Olivença dos Santos para os meus amigos ou em função dos interesses partidários mesquinhos e redutores de liberdade democrática. 3 Nesta matéria, os pampilhosenses devem recordar-se da promessa “em alto e bom som” de que procederiam à reflorestação das áreas ardidas em 2005, mas nada fizeram. Depois, a falta de protecão aos idosos do concelho. 30 | especial | ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS Penacova 29 SETEMBRO diário as beiras | 24-09-2013 eleições anteriores PS 50,97% //PSD 39,45 %// CDU 5,5% // CDS-PP 1,83% Questões colocadas Melhorar Penacova para viver e investir Solidários com os problemas da população Humberto Oliveira Débora Santos 1 É importante dizer que esta candidatura é colectiva. A lista da CDU reflete a dedicação de jovens, mulheres e homens que independentemente das eleições têm ao lado povo em defesa dos seus interesses e aspirações. Nunca umas eleições estiveram tão ligadas às políticas de âmbito nacional. Se pensarmos por exemplo nos números de desemprego e emigração; no roubo às pensões e no encerramento de escolas. Todos estes problemas são consequência das políticas de direita, e muitos deles estão no centro das preocupações do povo da Pampilhosa. A CDU está solidária com as lutas travadas e apela à sua continuidade. Temos a certeza que o povo da Pampilhosa sabe, por experiência própria, que pode contar com a CDU na defesa os seus direitos e interesses e na denúncia dos seus problemas. 2 Em defesa da água pú- blica. Não permitimos que a água, um recurso natural de todos, se transforme num negócio lucrativo com custos brutais para as pessoas. Defender os serviços públicos garantindo melhor acesso e qualidade de vida a todos. Não podemos permitir que a justiça e a segurança pública continuem apenas ao alcance de alguns. Dizemos não ao encerramento de tribunais e à centralização destes serviços. Defendemos políticas públicas e recusamos a privatização dos serviços e competências municipais. Exigimos a devolução das freguesias ao povo. É urgente revogar esta lei que dividiu o nosso território de forma administrativa, pretendendo afastar o povo da participação política. A CDU valoriza as diversas manifestações que expressaram o descontentamento generalizado relativamente a esta lei, e apela à sua continuidade. Valorizamos os trabalhado- 1 RRazões porque se candidata? 3 RQue pontos fracos destacaria res da autarquia e defendemos o emprego público. Esta é uma ideia fundamental do nosso programa, porque afirma o combate que milhares de trabalhadores têm dado, lutando contra a precariedade e o desemprego. O caso dos centros de saúde é flagrante, estão longe das populações e muitas vezes não têm profissionais suficientes para dar resposta a tudo; Participação e proximidade. Tudo o que defendemos será mais forte com a participação de todos. Isenção, honestidade e entrega ao interesse público. É o que nos carateriza. Tudo o que fazemos é para os outros e nunca para beneficio pessoal. É também isto que nos diferencia de outras forças políticas. Lutar pelo direito à habitação. É urgente revogar a lei das rendas e aprovar um regime de renda social ajustado aos rendimentos das famílias. 3 Cada qual fará o seu balanço. E o povo também fará Câmara Municipal o seu. Mais do que falar do Débora dos Santos, Olinda Gonçalves, Luciano Quaresma, Maria passado, o importante é ter Fernanda Simões e Ricardo Bastos presente que PSD, CDS e o Assembleia Municipal PS muitas vezes dizem uma Débora dos Santos coisa nos sítios e defendem Mandatário na Assembleia da República. Rui Antunes Muitas vezes até os ouvimos Juntas de Freguesia falar como se estivessem à Dornelas do Zêzere Débora dos Santos margem da atual situação. Janeiro de Baixo Ricardo Bastos Aliás basta ver a sua propaganda para ver como reduzem os seus símbolos por detrás de das caras. Mas a verdade é que as caras representam projectos políticos e o PSD da Pampilhosa é o mesmo PSD que está no governo encabeçado pelo primeiroministro Passos Coelho. 1 O concelho tem hoje uma estratégia de desenvolvimento, assente no projeto que iniciámos há quatro anos, que visa melhorar Penacova como terra para viver, visitar e investir. Mas há muito ainda para fazer. Essa é a nossa razão, essa é a nossa motivação e por isso mantemos o nosso compromisso com as pessoas. 2 Apesar do nosso esforço e dos nossos sucessos, que são hoje reconhecidos, penso que há áreas de intervenção municipal que devem ser realçadas, pela sua importância e pelo que representam para as pessoas: o desenvolvimento económico, o turismo, a educação, a ação social, a cultura, a natureza, o desporto, a floresta, o ambiente e o património. Devemos pugnar por uma estratégia de desenvolvimento concertado, que envolva todas as áreas. O desenvolvimento económico, principalmente o desenvolvimento empresarial, será para nós a prioridade das prioridades. Acompanhada por polí- ticas de educação e de apoio social adaptadas aos tempos atuais, onde o emprego e a inversão da estrutura etária são imprescindíveis. Temos alcançado bons resultados, mas ambicionamos muito mais. 4 O mandato que agora termina foi muito intenso, pois tivemos de encetar uma estratégia contra a estagnação em que vivíamos há muitos anos. E fizemo-lo em contra-ciclo, pois o Governo foi-nos amputando o financiamento e dificultando a vida ao município, às empresas, às famílias e aos cidadãos. Em 2009, quando chegámos, Penacova tinha a decorrer um programa de investimentos em infraestruturas. Mas inexplicavelmente, a sua execução financeira não atingia sequer os 40 por cento. Arregaçámos as mangas e virámos este paradigma do avesso, pois concluímos obras, fizemos acontecer as coisas. Muitas obras têm a nossa marca, desde pavimentações, infraestruturas de saúde, es- Câmara Municipal Humberto Oliveira, João Azadinho, Fernanda Veiga, Ricardo Simões, Vasco Morais, Carina Coelho e Nuno Engenheiro Assembleia Municipal Pedro Coimbra Mandatário Fernanda Pimentel Juntas de Freguesia Carvalho Alcino Filipe Francisco Figueira de Lorvão Pedro Assunção Lorvão Rui Batista Penacova Vasco Viseu Sazes do Lorvão José Carlos Alves União de Friúmes e Paradela Mário Santos União de Oliveira do Mondego e Travanca do Mondego Luís Pechim União de São Pedro de Alva e São Paio do Mondego Carlos Gomes colas, a concretização do Parque Empresarial da Alagoa, saneamento, requalificação de estradas. Projetámos e executámos a regeneração urbana da sede de concelho, incluindo espaços públicos, parque de estacionamento e a rua da Eirinha. Projetámos e temos em execução a instalação do Tribunal de Penacova. Demos uma especial atenção ao nosso património, o natural e o edificado. Protocolámos com as nossas Juntas de Freguesia diversas obras e intervenções, num valor superior a 2,3 milhões de euros, o que tem viabilizado muitas obras fundamentais para as populações. Mas executámos ainda uma “obra” essencial. Libertámos o Município de Penacova de um passivo de curto prazo que herdámos e que se revelou nocivo para a gestão autárquica nos primeiros anos deste mandato. De uma dívida total no final de 2010 no montante de 3,7 milhões, atingimos um valor de dívida a terceiros no montante de 1,3 milhões em finais de 2012. Uma redução de 2,4 milhões em apenas dois anos, o que permitiu que o município de Penacova se posicionasse nos primeiros lugares dos municípios portugueses financeiramente mais eficientes. Destaco também o programa cultural e de promoção do território organizado pelo Município, com uma qualidade notável. No Desporto demos visibilidade a modalidades que antes não a tinham. Investimos na ação Social, porque no centro das nossas políticas estão as pessoas. ELEIÇÕES | especial | 31 AUTÁRQUICAS 24-09-2013 | diário as beiras 29 SETEMBRO ? 2 RQue pontos destaca do seu Programa? a do mandato que agora acaba? 4 RNa sua perspectiva, que pontos destacaria do seu mandato anterior e o que falta fazer Concelho amigo das empresas Hospital de retaguarda em Lorvão Álvaro Miranda Mauro Carpinteiro 1 Vo n tade de colocar a experiência adquirida ao longo de 8 anos enquanto presidente da Junta de Freguesia de Lorvão, Grande motivação para o trabalho para a comunidade, já demonstrada em muitos anos de participação cívica ativa no associativismo. Querer ver o concelho ser gerido de forma a colocar a vontade de lançar um novo paradigma de gestão autárquica, centrado na atenção à competitividade do território, valorização do capital humano e inclusão social. 2 Orientação estratégica: Desenvolvimento económico, criação de emprego e inclusão social. Transformar Penacova num concelho amigo das empresas e do empreendedor. Focalizar as políticas municipais nas acções que reforcem os factores de competitividade do concelho, criando condições para a valorização e aproveitamento dos recursos endógenos, procurando acções inovadoras para reforço da diferenciação e acréscimo de valor económico. Assumindo que é o florescimento da atividade económica que pode gerar emprego e fixar pessoas. Apostar na educação, trabalhando com a escola, pais e alunos no desenvolvimento de um projeto educativo que atraia os alunos do concelho e estanque a saída de alunos de Penacova para concelhos limítrofes. Continuar o trabalho, desenvolvido pelos executivos PSD, na expansão da rede de saneamento. 3 Ausência de liderança. Inexistência de uma orientação estratégica e estruturada na condução das políticas municipais. Aumento da despesa com contratação de quadros políticos. Falta de equidade Câmara Municipal Mauro Daniel Rodrigues Carpinteiro, Pedro Barbosa, Ilda Simões, Luís Adelino, Manuel Nogueira, Carina Gonçalves e Sérgio Godinho Assembleia Municipal Maurício Teixeira Marques Mandatário Pedro Carpinteiro Juntas de Freguesia Carvalho António Carvalho Figueira de Lorvão Vítor Henriques Lorvão Sérgio Assunção Penacova António de Miranda Sazes do Lorvão Aires Alves Seco União de Friúmes e Paradela António Andrade Fernandes União de Oliveira do Mondego e Travanca do Mondego Armindo Oliveira União de São Pedro de Alva e São Paio do Mondego Vítor Cunha Cordeiro na distribuição de investimento pelas freguesias. Abandono da expansão da rede de saneamento básico. Insuficiência das políticas educativas e incapacidade para contrariar tendência para a deslocação de alunos de Penacova para concelhos limítrofes. Fracasso no cumprimento dos objetivos da requalificação urbana da vila de Penacova. 1 A CDU apresenta-se às próximas eleições como a verdadeira alternativa para o desenvolvimento social do concelho de Penacova. Depois de largos anos de uma gestão do PSD, seguida de quatro anos de gestão PS, é difícil encontrar diferenças. Aliás, numa breve análise de alguns índices disponíveis no INE, Penacova continua nos últimos lugares da região do Baixo Mondego: na taxa de cobertura de saneamento básico e tratamento de esgotos, em médicos por habitante, no mais baixo poder de compra, na taxa de natalidade e na perda de população, na falta de emprego e de futuro para os jovens. Mas a CDU em Penacova candidata-se também para combater as políticas de destruição do serviço nacional de saúde, da escola, dos correios, das freguesias, do poder de compra das famílias e da falência das nossas pequenas e médias empresas. E nesta matéria tem provas dadas: ainda recentemente, contra os encerramentos dos correios em São Pedro de Alva e do Hospital de Lorvão, sem quaisquer contra-partidas, que fez regredir Lorvão, em valores de transações comerciais, para os anos sessenta do século passado. 2 A CDU propõe para Lorvão a instalação de um Hospital de retaguarda com unidade de reabilitação. Com esta solução, aproveitam-se as instalações, dá-se resposta a uma necessidade atual, dá-se vida à comunidade e, acima de tudo, criam-se mais de 100 postos de trabalho diretos. Temos também propostas concretas para aproveitar o manancial de turistas, que aos milhares se deslocam ao nosso concelho para descer o rio, com repercussões no parque hoteleiro, no aparecimento de novas atividades e na criação de postos de trabalho. Colocaremos os serviços de turismo a coordenar os transportes dos canoístas, criaremos pacotes turísticos com os restaurantes, as unidades hoteleiras de alojamen- Câmara Municipal Álvaro Miranda, Telma Silva, Gilberto Duarte, Isabel Bem-Haja, Emanuel Câmara, Ana Carolina da Silva e Humberto Cruz Assembleia Municipal Eduardo Ferreira Mandatário Isaura Madeira Juntas de Freguesia Carvalho Armindo Martins Figueira de Lorvão Carlos Amaral Lorvão Isabel Bem-Haja Penacova Andreia Baptista Sazes do Lorvão José Carlos Ferreira União de Friúmes e Paradela Otília Machado União de Oliveira do Mondego e Travanca do Mondego Gilberto Duarte União de São Pedro de Alva e São Paio do Mondego Luís Neves to, os artesãos, criando vários tipos de oferta que o canoísta poderá aproveitar de acordo com a sua disponibilidade. É também nossa intenção: reforçar o saneamento básico, melhorar a iluminação dos percursos mais utilizados nas caminhadas, exigir a cobertura integral do concelho em TDT e telecomunicações, incentivar a limpeza e o ordenamento da floresta, aproveitar as escolas abandonadas para centros de convívio de idosos, como extensões dos centros de dia, resolver o problema do estacionamento no centro da vila, incentivar a recolha selectiva de resíduos e aproveitar os óleos para produção de biodisel, a usar nas viaturas municipais e das coletividades, criar uma bolsa concelhia de empresas prestadoras de serviços a divulgar pelos munícipes, para contratação prioritária. 3 A ausência de obras de saneamento básico, a degradação da rede viária, a falta de manutenção dos caminhos florestais, com dificuldades acrescidas no combate aos incêndios, o desaproveitamento do potencial turístico, a incapacidade de atrair investimentos e de criação de postos de trabalho, a incapacidade de agir contra a extinção de serviços ou mesmo a sua perda consentida e a não exigência de contrapartidas. Depois de promessas mirabolantes de emprego, de gabinetes de apoio ao investidor e ao comércio local, de centro de investigação da fileira florestal, o que vemos resume-se a uma zona industrial deserta e mais nada quanto a emprego criado. 32 | especial | ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 29 SETEMBRO Questões colocadas Penela 1 RRazões porque se candidata? 2 RQue pontos destaca do seu programa? 3 RQue pontos fracos Empreendedorismo competitividade e inovação Porta aberta para os empresários Eduardo Santos Luís Matias 1 Sou candidato porque não poderia ignorar o apelo dos penelenses para liderar um programa e uma equipa que assume comigo o compromisso de desenvolvimento de um projeto autárquico para o concelho. Entendo que as funções públicas precisam de disponibilidade de quem se sente com energia e tem a capacidade de assumir estes desafios. Reconheço a exigência do cargo e as dificuldades das funções, mas também conheço o potencial do território e das pessoas. Por isso, apesar da dimensão do desafio estou convicto ter a ousadia, determinação e competências essenciais para liderar uma equipa e um projecto para Penela. Aceitei, finalmente, ser candidato porque aqueles que vivem, trabalham e investem todos os dias em Penela merecem, em troca, a mesma dedicação, empenho e compromisso. diário as beiras | 24-09-2013 eleições anteriores PSD 62,49% //PS 32,34%// CDU 1,47% 2 Os municípios devem assumir-se como agentes de promoção do desenvolvimento económico, na captação de investimento, de atração de empresas e negócios, na densificação das redes de cooperação e, cada vez mais, de afirmação do território no espaço transfronteiriço. Assim, naturalmente o pelouro da inovação, competitividade e empreededorismo constituir-se-á, na área do desenvolvimento económico, como um eixo prioritário. O município assume-se, hoje, como um dos agentes mais interventivo e reconhecido no espaço sub-regional, pelo que a consolidação das redes de cooperação e estratégias de eficiência colectiva onde estamos inseridos (Rede das Aldeias do Xisto, o Eixo da Romanização Villa Sicó, o Buy Nature, a Rede de Castelos e Muralhas do Mondego e a Rede Europeia de Living Labs) constituem um modelo de desenvolvimento Câmara Municipal Luís Matias, Emídio Domingues, Rafael Batista, Rui Oliveira, Mário Simões, Carla Ramos, Paulo Duarte, Andreia Pascoal, Isabel Gornes e Alexandre Calado Assembleia Municipal Fernando Antunes Mandatário Paulo Júlio Juntas de Freguesia Cumeeira João Mendes Podentes Vítor Vieira Espinhal António Alves (apoio) União de São Miguel, Santa Eufémia e Rabaçal Rui Seoane Pereira que devemos sustentar, cujas dinâmicas são geradora de oportunidades para o aparecimento de novos negócios e, consequentemente, contribuir para a fixação de pessoas e o desenvolvimento de novas actividades produtivas no nosso território. A educação e a ligação entre o mundo empresarial e o sistema científico e tecnológico continuará a ser um dos pilares estruturais no desenvolvimento e uma das nossas grandes prioridades. A aposta na disseminação dos valores do empreendedorismo e da inovação, áreas em que fomos pioneiros, devem continuar a fazer parte do nosso código genético. Na actual conjuntura económica e social, considerando a estrutura sociodemográfica do território o pelouro da acção social e apoio sénior merecerá, também, especial atenção reforçando a nossa aposta na dinamização e melhoria dos serviços de proximidade de forma a aumentar a eficiência das respostas da rede social. 4 A candidatura que lidero tem, efetivamente, uma história e lastro junto dos penelenses, não é uma proposta política desenraizada. O município afirmou-se, definitivamente, no contexto regional e nacional através de um modelo de desenvolvimento estratégico considerado, por todos os quadrantes políticos, como uma boa prática de gestão, designadamente, nos territórios de baixa densidade demográfica. 1 Por um lado, sensibilizou-me a forte vontade dos amigos de Penela que me fizeram o convite; por outro, assumo que este desafio estava no meu ADN. Desde que, em jovem, participei na JS de Penela, essa vontade acentuou-se. O facto de discutirmos os problemas do concelho e as decisões do executivo camarário, fez com que desenvolvesse sentido crítico e fez-me sentir que poderia fazer diferente. Confesso que ponderei bastante a minha candidatura e concluí que seria a altura certa. Sinto que tenho uma obrigação moral e cívica de me envolver com a vida pública da minha terra e de trabalhar para o para o bem comum. Numa fase em que as pessoas se identificam, cada vez menos, com os seus representantes políticos, há pelo menos uma ilação que deve ser retirada: a de que a política necessita de ser (re)feita por cidadãos comuns. E a prova disso é que começa a ser cada vez mais valorizado um candidato, com uma vida para além da política. 2 O nosso programa é um documento dinâmico, pelo que continuamos a ouvir pessoas para o tornar o mais abrangente possível. Mas, posso desde já adiantar, que há duas prioridades fundamentais. A primeira é o emprego. Para tal, há uma série de medidas que têm que ser tomadas para garantir, em primeiro lugar, a manutenção dos atuais postos de trabalho e, em segundo, a criação de novos. Connosco, os empresários encontrarão sempre uma porta aberta para a resolução dos seus problemas e para a busca de soluções. O município tem uma população envelhecida, em que 45 por cento dos seus habitantes são reformados. Por outro lado, existe uma Câmara Municipal Eduardo Jorge Mendes Nogueira dos Santos, Paulo António da Silva Roxo, Anabela Simões Ventura dos Santos Mendes, António Monteiro Martins, e Anabela Cristina Bernardino Duarte Assembleia Municipal Mendes Lopes Mandatário Luís Ferreira Juntas de Freguesia Cumeeira Fernando Calado Podentes Jorge Pereira Santos Espinhal António Alves (apoio) União de São Miguel, Santa Eufémia e Rabaçal João Horta geração jovem que é absolutamente fantástica. São dinâmicos, participativos e gostam de se envolver directamente com a comunidade. O município necessita desesperadamente de os manter por cá, para assegurar o futuro. Necessitamos de criar condições para que surjam postos de trabalho para que o seu futuro passe por cá. Outra forma de os fixar seria facilitando-lhes acesso a habitação condigna a preços competitivos. O anterior executivo falhou redondamente nessa questão. Permitiu a construção de uma urbanização a “custos controlados” (HCC), com 48 habitações, que está completamente vazia, pois a arquitetura não é “consensual”e os preços são desfasados do atual mercado. É necessário criar condições também para os mais idosos viverem com a dignidade que merecem, estimulando o aparecimento de mais equipamentos sociais, que dêem respostas adequadas às necessidades. 3 O município tem sido governado, desde sempre, pelo mesmo partido. Existindo uma atitude unanimista em torno de um núcleo-duro, composto por meia dúzia de pessoas, que têm conduzido o concelho da forma que entenderam. Curiosamente, mesmo dentro do partido, há pouca oposição e pouca pluralidade de ideias e os que ousam questionar são rapidamente colocados na “prateleira”. Hoje, as pessoas necessitam de uma lufada de ar fresco. De uma forma diferente de estar, sem os precedentes de muitos anos. ELEIÇÕES | especial | 33 AUTÁRQUICAS 24-09-2013 | diário as beiras 29 SETEMBRO destacaria do mandato que agora acaba? 4 RQue pontos destacaria do mandato que agora acaba e onde se recandidata? Propomos uma Feira do Desempregado Melhoria da qualidade de vida Marc Ryon 1 Portugal – incluindo Penela – encontra-se encurralado num beco com uma saída muito estreita: pela terceira vez em um pouco mais de trinta anos, temos de ser financeiramente “rebocados”. Falhámos a todos os níveis: não só em Lisboa, mas igualmente a nível dos municípios: deve ser claro que o despesismo – directo ou indirecto - de muitas câmaras contribuiu para a desgraça deste país. Possivelmente vamo-nos safar desta, graças à ajuda externa e a custo de um sofrimento terrível das pessoas e das famílias, mas continua a existir o perigo que, se não mudarmos radicalmente de mentalidade, estaremos lá dentro de 15 ou 20 anos outra vez a bater-lhes à porta. O único sítio onde posso ajudar a remediar a situação é o concelho onde vivo, Penela. 2 No caso do desemprego defendemos uma medida (só possível num pequeno município): que cada um dos cinco membros do executivo, o Presidente e os quatro vereadores, apadrinhe pessoalmente 1/5 dos dossiês dos desempregados e assuma segui-los dia após dia até encontrar uma solução. Propomos também uma “Feira do Desempregado”, um evento que convida o desempregado para dar um passo à frente, apresentando o seu currículo, habilidades e potencialidades aos empresários s interessados. Os adolescentes consideram Penela como uma vila algo aborrecida: queremos remediar esta situação para esquivar problemas de outra natureza. Para os jovensadultos facilitaremos o seu acesso à habitação e ao trabalho. Numa sociedade solidária como a portuguesa, será talvez possível implantar um sistema de coabitação proveitoso entre jovens e idosos. Câmara Municipal Marc Ryon, Rosa Marta Lourenço, Egídio Luís, Rosa dos Santos Batista e Edgar Garrido Simões Mandatário Marc Ryon Graça Pedrosa Achamos que todas as manifestações de cultura, devem ter prioridade sobre festas e se necessário – em caso extremo – ser financiadas à custa destas. Em relação ao desporto, a nossa preocupação principal será concentrada na prática efectiva de atividades físicas pela população e só em segundo lugar na organização de espetáculos. Neste contexto concordo com todo apoio possível ao desporto amador e é uma tarefa da câmara facilitar a implantação de outras modalidades que podem mobilizar mais pessoas e que podem rentabilizar mais as infraestruturas existentes. 3 O mandato anterior foi a cópia dos trinta anos anteriores: uma sociedade rural completamente e continuamente dominada por um único partido, na realidade um anacronismo político que ostraciza quase metade da população. Também tivemos alguns escândalos que abalaram a ideia da sempre-intacta- virgindade dos políticos penelenses. A governação é antes de tudo motivada por uma fome indomável de prestígio mediático. Um exemplo disto é o Parque das Águas Romanas (feito na Alemanha), que custou um milhão de euros, mas que não é um sucesso. Entretanto continuam pessoas a não ter acesso ao saneamento básico ou à água canalizada. A população diminui constantemente e o nível de vida continua baixo. Os atuais governantes criaram um tipo de “good news show” diário. Não anteciparam a crise, nem souberam reagir adequadamente. 1 Como candidata da CDU concorro às eleições autárquicas com objetivos bem definidos: defender a democracia, defender a Constituição da República Portuguesa, defender os direitos dos trabalhadores e do povo, em geral e de Penela em particular. A nós candidatos da CDU não nos move nenhuma estratégia de aproveitamento ou promoção pessoal, move-nos a dedicação a causa publica e bem estar das pessoas. A CDU é uma força, com provas dadas, sempre ao lado do Povo e dos Trabalhadores para, com eles, lutar pela defesa e criação de medidas e estruturas que promovam o seu bem estar e o direito a uma vida digna. A CDU é a verdadeira alternativa que os penelenses precisam. Acredito que com a força do Povo, apoiada na força da CDU, assente no trabalho, numa gestão séria e competente, é possível mudar o rumo do País, acabar com a política de destruição e empobrecimento de Portugal, da responsabilidade dos Governos do PS, PSD e PSD/CDS. Empenhadamente, vamos lutar pela defesa do poder local, pela defesa dos direitos essenciais de todos os Penelenses e do concelho. 2 Respeitando os objetivos enumerados, destacamos, como principais prioridades, as questões que mais contribuirão para a melhoria da qualidade de vida dos munícipes: defesa do Poder Local como garante dos direitos das populações, suas condições de vida e quebra do isolamento; devolver as freguesias ao Povo; defesa de serviços públicos de qualidade, contra qualquer estratégia da sua privatização, seja da água da saúde, do ensino, da segurança social, e próximos das populações; Câmara Municipal Maria Graça Pedrosa, Artur Oliveira, Joana Freire, Pedro dos Santos e João Freitas Assembleia João Freitas Mandatário Joana Freire Juntas de Freguesia Cumeeira José Gil Espinhal Pedro Portela dos Santos Podentes Ana Mesquita União de São Miguel, Santa Eufémia e Rabaçal João de Freitas desenvolvimento do meio, com aproveitamento dos recursos naturais e conservação do património, numa perspectiva de futuro e de respeito pela identidade das populações. 3 A falta de ligação e diálogo com os munícipes de forma a serem defendidas as suas justas aspirações nomeadamente, no que diz respeito à criação de serviços públicos de qualidade como seja o fornecimento de água e o saneamento básico e à manutenção da freguesia do Rabaçal, freguesia de longa data, outrora vila e sede de concelho, com forte património histórico e boas potencialidades de desenvolvimento. A falta de estratégia para o aproveitamento turístico do património histórico de todo o concelho, a falta de coragem e firmeza politica para com o poder central e interesses de grandes grupos na defesa dos munícipes, bem evidente nas obras de construção da autoestrada que destrui estradas, caminhos e acessos agrícolas, ainda hoje por reparar. A falta da promoção da participação e esclarecimento das pessoas sobre questões do seu interesse como a falta de debate sobre o plano director municipal e a necessidade de maior transparência dos atos da camara Municipal são outras das questões que merecem ser referidas. 34 | especial | ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 29 SETEMBRO Soure Questões colocadas eleições anteriores PS 53,45% //PSD 25,67%// CDU 10,27% // BE 4,03% // CDS-PP 1,98% 1 RRazões porque se candidata? 2 RQue pontos destaca do seu programa? 3 RQue pontos fracos Concelho com crescimento sustentável Acabar com o culto da personalidade Carlos Páscoa Mário Jorge Nunes 1 Tendo nascido e sempre vivido no concelho, Soure encontra-se no meu coração. Mas não só! A minha experiência pessoal, profissional e a minha formação cívica e académica levam-me a acreditar que uma candidatura de união dos Sourenses pode fazer de Soure um concelho onde vale a pena viver e onde nos podemos orgulhar de 900 anos de história. Sendo católico e republicano, formado no espirito da social democracia europeia, comungo os valores da solidariedade, da fraternidade e da igualdade de oportunidades para todos os habitantes do concelho. Por conhecer bem as gentes de Soure, sei que todos desejam: paz social, emprego para os Jovens, apoio para os mais necessitados, melhores acessibilidades, satisfação das necessidades básicas - onde se inclui água, saneamento e recolha e tratamento de resíduos - educação de qualidade, acesso aos cuidados de saúde diário as beiras | 24-09-2013 e proteção de pessoas e bens. 2 O programa da minha candidatura corresponde a um projeto mobilizador para o futuro do concelho de Soure, com a contribuição e participação de todos os habitantes do concelho. É um programa que se pauta pelo conhecimento do que se pode prometer na atual conjuntura económica e social: trabalho, dedicação às pessoas e ao concelho, honestidade, competência, capacidade de empreender novas soluções e audácia para novos desafios. Propõem-se um concelho: com crescimento sustentável, em que se fomenta o emprego na economia local e a sustentabilidade do modelo de crescimento e desenvolvimento local; com um crescimento inteligente, onde se aposta nas novas tecnologias, no conhecimento, formação e qualificação das pessoas e onde se garante a proximidade dos serviços e a partilha de decisões com os CâmaraMunicipal Mário Jorge da Costa Rodrigues Nunes, Jorge Manuel Simões Mendes, Nádia Filipa Antunes Madeira Gouveia, Américo Ferreira Nogueira, Rui Miguel Freire Mendes Fernandes, Maria Isabel Franco Gonçalves Verão e Olga Maria de Sá Pimenta Fernandes Assembleia Municipal João Eduardo Dias Madeira Gouveia Mandatário António Marouva Cera Juntas de Freguesia Alfarelos Rosa Alexandra Travassos Sousa Colaço Figueiró do Campo Jorge Manuel Neves Branco Granja do Ulmeiro Manuel Branco Aires Samuel Teresa Margarida Vaz Pedrosa Soure José Manuel Coelho Bernardes Tapeus Carlos Mendes Simões União de Gesteira e Brunhós Rafael Alexandre Tralhão Gomes União de Degracias e Pombalinho Adélio Gonçalves Vintém Vila Nova de Anços Porfírio António Cardoso Quedas Vinha da Rainha Evaristo Mendes Duarte cidadãos; com crescimento inclusivo, onde se mantenha o pacto de compromisso solidário e empreendedor com as instituições do concelho, valorizando o exemplo de Soure como o concelho da “Paz Social e da Solidariedade”. Pretende-se continuar o projeto de fazer do poder autárquico democrático, um dos pilares da democracia e do desenvolvimento de Portugal, com o contributo de Soure, da câmara municipal e das juntas de freguesia do concelho. Com autonomia, dinâmica, trabalho e competência, pretende-se contribuir para o desenvolvimento sustentado das nossas terras, das nossas freguesias, do nosso concelho, da nossa região e do nosso país. Pretende-se continuar com o crescimento sustentado, inteligente e inclusivo, implementando ideias e propostas claras quanto ao desenvolvimento económico do concelho de Soure, incentivando o aparecimento de empresas familiares e de base local, nomeadamente de empresas inclusivas que ofereçam emprego a todos os que dele precisam. Pretende-se continuar a respeitar a história do concelho de Soure, onde se salienta a história do poder local democrático, e prosseguir o que tem sido feito em favor do desenvolvimento da ação social, da cultura, da educação, da saúde, da proteção de pessoas e bens. Pretende-se, ainda, superar os deficits relativos às necessidades básicas das pessoas oferecendo a garantia da melhoria dos atuais e de novos serviços de proximidade a todos os cidadãos. 1 Sou candidato a presidente da Câmara Municipal de Soure, porque há desânimo e descrença no ar. Mas também se pressente uma força enorme, de fé e confiança, que nos há-de libertar deste destino. Mas, então, onde está o problema? Porque não temos ainda o que os outros têm? Porque se escaparam todas as oportunidades? Na política diz-se que nunca se deve interromper o adversário quando este está a cometer um erro. Penso, contudo, que quando esse erro se repercute na vida dos cidadãos se deve interromper o adversário. E eu digo: parem de errar em Soure! 2 Estabelecerei, de imediato, um plano de emergência de apoio ao comércio e indústria do nosso Concelho. Quero agir rápido para dar alento às nossas empresas, incentivá-las a criar riqueza e emprego e para lhes pedir que nos ajudem a combater as dificuldades sociais gritantes da nossa terra. Quero trabalhar, com empenho, na apresentação de soluções para a supressão de algumas das necessidades básicas das populações. É necessário reconhecer e motivar os funcionários camarários de modo a que possam ser, também eles, um pólo difusor de uma nova vontade de apoio ao desenvolvimento local e garantes da rapidez e diligencia no tratamento dos processos dos cidadãos. Quero apoiar o movimento associativo mas sem provocar neste dependências, seguidismos ou temores.Só entendo o desporto e a cultura como elementos fundamentais da formação humana se estes forem atos de liberdade criativa feitos por cidadãos livres. Ainda no campo associativo quero acarinhar as Instituições Particulares de Solidariedade Social e ser uma voz ativa junto dos poderes regionais e centrais Câmara Municipal Carlos Páscoa, Santos Mota,Márcia Travassos, Ângelo Penacho, Rita Gomes, Susana Lapo e Carlos Cordeiro Assembleia Municipal Rui Cunha Mandatários Manuel Serralha Duarte e Manuel José Lopes Juntas de Freguesia Alfarelos José Bento Figueiró do Campo Nuno Simões Granja do Ulmeiro José António Redondo Samuel Carlos Silva Soure António Correia Tapeus José Rosa União de Gesteira e Brunhós Lídia Penacho União de Degracias e Pombalinho Carlos Pimenta Vila Nova de Anços João Gante Vinha da Rainha José Santos para que nunca sejam esquecidas. Tudo farei para criar condições para a fixação de Centros de Alta Tecnologia no nosso concelho. Quero proporcionar aos sourenses mecanismos de participação activa na definição das políticas públicas, nos termos que a lei prevê e que já se praticam em muitos outros concelhos do país. Estamos numa altura da vida do concelho, do país e da Europa em que não se deve desperdiçar um único Euro. Num tempo de escassez de recursos, vou ser inflexível na definição das prioridades. O orçamento vai ser aplicado exclusivamente no bem comum, naquilo que for verdadeiramente essencial para a vida da nossa comunidade. 3 É uma gestão sem rumo, sem objetivos, sem ânimo, sem vitalidade e perdulária. Tem navegado sem bússola e sem norte. Especializou-se na pequena obra e na profusão de placas por tudo quanto é lado. É asfixiante o culto da personalidade. Lembra- me os regimes de Leste de outros tempos. É, além disso, uma Câmara com um passivo de mais de vinte milhões de euros a que só falta o “ cobrador de fraque” à porta. O atual poder tem-se entretido a fazer obras de última hora e a distribuir promessas a eito, tentando justificar o injustificável, e fazendo pouco ou nada para tornar atrativa a permanência dos jovens de Soure na sua terra. Os sourenses têm perdido qualidade de vida e, infelizmente, tal facto nota- se no dia-a-dia das populações. Passados 20 anos do atual poder autárquico, está na hora de mudar. ELEIÇÕES | especial | 35 AUTÁRQUICAS 24-09-2013 | diário as beiras 29 SETEMBRO destacaria do mandato que agora acaba? 4 RQue pontos destacaria do mandato que agora acaba e onde se recandidata? Programa multidisciplinar em várias áreas Dar um forte impulso ao concelho Manuela Santos 1 O concelho de Soure é hoje um concelho em evidente processo de desvalorização perdendo cada vez mais importância no contexto regional: perde população e famílias residentes, perde emprego, não oferece condições atrativas para a fixação de casais jovens, e está em risco de perder mais serviços públicos (Tribunal, Finanças, …). Há muito perdeu a estação de CP, há menos tempo, o SAP no Centro de Saúde de Soure e, mais recentemente, lutou com êxito contra o encerramento da linha do Oeste. Em 2012 perdeu duas das suas freguesias (Brunhós e Pombalinho), num processo pouco transparente, à revelia da vontade das populações, mas que teve o aval do PS e do PSD e a oposição firme e consequente da CDU. Tenho consciência da dimensão do desafio que irei enfrentar, mas a experiência que adquiri no exercício de cargos autárquicos na Assembleia Municipal (sete anos) e como vereadora a tempo inteiro (quatro anos), conferem-me as qualificações necessárias para o exercício deste cargo. 2 A complexidade da situação a que chegou o concelho de Soure precisa de um programa multidisciplinar que conjugue medidas em áreas muito diversificadas. O decréscimo da população no concelho (menos cerca de 4 .000 pessoas nos últimos 30 anos) só pode ser estancado se forem garantidas as necessidades básicas das populações, em termos de higiene e limpeza, acessibilidades, serviços públicos e criação de emprego. É preciso ter consciência que diariamente metade da população activa sai para trabalhar nos concelhos vizinhos e que é um dos seis concelhos do distrito em que a redução do emprego foi maior. Câmara Municipal Maria Manuela Lucas de Oliveira Santos, António José Pinhão Marques Lourenço, Ana Marisa Dias Nunes, Guilherme José Pessoa Castanheira, José Nunes Pereira Cordeiro, Fernanda Maria de Deus Gutierres e Pedro Alexandre das Neves Ribeiro Assembleia Municipal Francisco Malhão Mandatário João Ramos Pereira Juntas de Freguesia Alfarelos João Ribeiro Figueiró do Campo Luis Silva Granja do Ulmeiro João Rente Samuel Ricardo Lourenço Soure Fátima Pinhão Tapeus Isabel Saboga União de Gesteira e Brunhós João Costa União de Degracias e Pombalinho António Tavares Vila Nova de Anços Manuela Leal Vinha da Rainha Francisco Gaspar António Centeio A inversão desta situação passa pelo assumir de uma atitude pró ativa por parte da autarquia na captação de investimento, mas também pela criação de condições favoráveis à instalação de empresas, planeando novas áreas de expansão industrial junto às grandes vias de comunicação que atravessam o concelho (IC1 e A1), mas também melhorando as já existentes. É preciso apostar no turismo, valorizando as características do nosso meio rural, promovendo uma oferta de qualidade assente no turismo ocupacional e de habitação, potenciando o nosso património natural e histórico e valorizando os nossos produtos endógenos. 3 Já respondi a esta questão na resposta anterior. 1 A razão da minha candidatura assenta, sobretudo, no impulso que pretendo efetuar, para combater o marasmo a que o concelho esteve dotado durante os últimos 20 anos, sendo o 18º concelho do nosso país com pior qualidade de vida. de Juventude. 3 Imobilidade total para um concelho carente de crescimento e muita “prosa” e “arrogância” dos seus principais responsáveis. 2 Do meu programa destaco os seguinte pontos: política de proximidade: desenvolvimento económico, social e cultural; empregabilidade e solidariedade; revisão do Plano Director Municipal (PDM); acessibilidades; saneamento básico; habitação social; regeneração urbana; promoção turística; valorização ambiental; qualificação dos serviços municipais; reavaliação dos valores das taxas e das tarifas municipais, incluindo o IMI e construção de uma Pousada Câmara Municipal António Fernando da Silva Centeio, José Manuel Fernandes Rente, Cátia Teresa Madeira da Silva, José Rosário Martins, Adriano António Redondo Bernardes Marouvo Ramos, Andreia Oliveira Ferreira e Joaquim Campos Santos Assembleia Municipal Abel Alves Mota Mandatário Manuel de Sousa Domingues Juntas de Freguesia Alfarelos José Augusto Cardoso Castanheira Figueiró do Campo António Ferreira Lapo Granja do Ulmeiro José António Lapo Grácio Soure José Manuel Rodrigues Pereira Tapeus José Duarte Simões Moura Vila Nova de Anços Joaquina Maria dos Santos Rodrigues Egas da Cruz 36 | especial | ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 29 SETEMBRO Questões colocadas Tábua 1 RRazões porque se candidata? 2 RQue pontos destaca do seu programa? 3 RQue pontos fracos destacaria do mandato que agora acaba? 4 RQue pontos destacaria do manda Requalificação urbana da vila Rigor, criatividade e ambição Nuno Abranches Pinto Mário Loureiro 1 Temos vindo, desde 2009, mas em particular no último ano e meio, quando assumi a presidência da Câmara Municipal de Tábua, a desenvolver um trabalho meritório que assenta, acima de tudo, na melhoria da qualidade de vida dos tabuenses. É um projeto ambicioso que não está esgotado e que queremos levar até ao fim, que queremos continuar até 2017. Acredito que, juntamente com a minha equipa, uma equipa de pessoas extremamente competentes, que muito têm dado a Tábua, irei alcançar esse objectivo e fazer de Tábua um concelho melhor para se viver. diário as beiras | 24-09-2013 eleições anteriores PS 56,36% //PSD/CDS-PP 36,75%// CDU 3,53% 4 Somos realistas e temos consciência de que temos muito trabalho pela frente. Ainda assim, é unânime que há muito trabalho feito e que Tábua é hoje um bom concelho para se viver, com boas acessibilidades rodoviárias e que tem vindo, a pouco e pouco, a ser mais atrativa para as empresas. Basta ver que temos uma taxa de desemprego muito abaixo da média nacional. Transformamos em realidade uma série de ambições antigas, como a ETAR, o Centro Cultural ou o Pavilhão Multiusos, a funcionar em pleno... Podemos agora dizer que, no que toca a infraestruturas estamos agora bem servidos, com equipamentos que são 2 É fácil perceber. Alicerdo melhor a nível nacional. çamos o nosso programa Temos feito uma aposta séem seis desafios que consiria na rentabilização desses deramos estruturantes para equipamentos, promovendo o concelho. Falo de um proo desporto e a juventude e grama a que chamamos “Retrazendo pessoas a Tábua. gresso às Aldeias” que visa Vamos agora usar estas ferrevitalizar e recuperar as ramentas para dar vida ao concelho. O compromisso Rumo ao Futuro é muito volCâmara Municipal tado para as pessoas. Mário de Almeida Loureiro, Ana Paula dos Santos Faria Neves, Estamos a trabalhar com Ricardo Manuel Oliveira da Silva Cruz, Cátia Soraia Santos as Associações, com a SocieFigueiredo, José Manuel da Costa Pires de Moura, Bruno dade Civil, com as IPSS’s pois Alexandre da Fonseca Santos, Fernanda Costa Cabral, José só conjuntamente podemos Alberto Pereira Vieira e Rui Filipe Costa Lobo Marques Escaroupa construir esse concelho com Assembleia Municipal que sonhamos e que irá ser Alfredo Laranjeira Rodrigues de Areia muito atractivo, não só para Mandatário os tabuenses como também José Portela para quem nos visita. nossas povoações, combater a sua degradação e desertificação, falo de uma aposta significativa nas Freguesias, transferindo competências para as Juntas de Freguesia promovendo políticas de proximidade, como também de uma modernização e simplificação administrativa, criando o balcão único onde os tabuenses possam resolver rapidamente os seus problemas. No nosso programa apostamos também em políticas de apoio ao empreendedorismo e à criação de emprego, promovendo a inserção profissional, em particular dos mais jovens. Ambicionamos ainda proceder a uma requalificação urbana da vila de Tábua, assente na acessibilidade e eliminação de barreiras, valorizando o espaço público e o comércio tradicional. É um programa feito de ideias muito concretas, e que vêm no seguimento do trabalho que temos vindo a desenvolver. Juntas de Freguesia Candosa José Silva Cardoso Midões José Alberto Pereira Mouronho António Domingos Santos Gouveia Póvoa de Midões José Ângelo Pires de Oliveira São João da Boa Vista Albertino Correia da Costa Tábua Francisco José Martins Pais União de Ázere e Covelo Isabel Maria Castanheira Dinis de Oliveira Lourenço União de Covas e Vila Nova de Oliveirinha Apoio lista de independentes União de Espariz e Sinde José Augusto Pereira Dias União de Pinheiro de Coja e Meda de Mouros João Manuel Oliveira Moura 1 Por duas razões fundamentais. A primeira é acreditar que existem novos conceitos e novas ideias que é necessário implementar na governação autárquica e particularmente em Tábua, e que se podem resumir nas três palavras que me acompanham desde o primeiro dia: rigor, criatividade e ambição. A segunda é a minha convicção de que, em tempos difíceis como os que atravessamos, mais se exige a cada um que reforce a sua participação cívica e política, circunstância na qual não podia recusar o desafio de ser candidato. 2 O nosso programa tem quatro objetivos primordiais. O primeiro, porque condiciona todos os outros, é controlar a situação financeira do município, que apresenta um dos maiores endividamentos do distrito, fator que prejudica as relações com investidores, fornecedores, instituições públicas e privadas, freguesias e associações. O segundo é desenvolver a economia (condição sem a qual não se poderá combater o desemprego, que é em Tábua mais elevado do que em qualquer concelho vizinho), apostando em dois planos fundamentais: a atração de novos investimentos em setores já existentes no Concelho; e o fomento da agricultura, da pecuária e em particular da floresta. O terceiro é encarar os resultados das escolas do Concelho, que estão entre os piores do País, como um entrave inaceitável ao desenvolvimento, e fazer da Câmara o motor de uma estratégia – que junte escolas, pais, estudantes e atores económicos e sociais – em que a educação seja aposta prioritária. O quarto objetivo é adotar políticas mais rigorosas e eficazes em âmbitos como as Câmara Municipal Nuno Abranches Pinto, Maria do Rosário Fonseca, Nuno Duarte, Filipa Pedrosa, Justino Gomes, José Alberto Pereira, Marta Figueiredo, Orlando Fonseca, Diana Fernandes, João Eduardo Diniz, Mónica Gomes e Artur Santos Assembleia Municipal João Canotilho Mandatário Serafim Ferreira Alexandre Juntas de Freguesia Candosa Isabel Várzeas Carapinha Rogério Neves Midões Maria João Palma Mouronho Joaquim Abreu Póvoa de Midões Jorge Nunes São João da Boa Vista Maria Helena Fonseca Tábua Carlos Borges União de Ázere e Covelo Paulo Veloso Marques União de Espariz e Sinde Humberto Simões União de Pinheiro de Coja e Meda de Mouros Marco Figueira obras públicas (privilegiando áreas como o saneamento e o estado das vias), a questão demográfica (desenvolvendo políticas de apoio real às famílias) e o relacionamento com freguesias e instituições. 3 Prefiro responder identificando as áreas em que acredito que a minha gestão e da minha equipa mais poderá marcar a diferença. Desde logo, na aplicação de um programa com compromissos claros e objetivos estratégicos pré-definidos. Num município, como em qualquer organização, não existem governações eficazes se não forem previamente suportadas por um programa estratégico específico. Se não definirmos um caminho claro, só por sorte chegaremos ao destino que pretendemos. Depois, concentrámo-nos em desenhar um plano perfeitamente adaptado às características do Concelho, aos seus problemas e às suas potencialidades. A imitação de experiências postas em práticas noutros locais, mesmo que tendo obtido bons resultados, não só está muito longe de ser uma garantia de sucesso em Tábua, como não nos permite distinguir-nos pelas nossas singularidades e potencial. V. N. Poiares 24-09-2013 | diário as beiras eleições anteriores PSD 56,5% //PS 36,11%// CDU 3,13% ELEIÇÕES | especial | 37 AUTÁRQUICAS 29 SETEMBRO ato que agora acaba e onde se recandidata? Muito há a fazer no concelho Fazer os poiarenses sentirem mais orgulho José Manuel Oliveira 1 No concelho de Tábua a política autárquica conduzida pelo PS, em tudo se assemelha as políticas do poder central, conduzida pelos sucessivos governos. Veja-se a gestão da água e saneamento, em que a fúria privatizadora é semelhante e penaliza as populações. A população de Tábua paga uma das mais caras águas do País. Também à semelhança do Poder Central fragilizam-se as condições materiais e sociais, tornando a população mais vulnerável e permeável ao medo. As autarquias locais deveriam ter como um dos seus fundamentos a satisfação das necessidades e legitimas aspirações das populações que representam. Não há boa gestão, não havendo preocupação com a situação económica, social e cultural da população do concelho e adoção de políticas no sentido da sua resolução. A CDU tem sido uma voz importante na defesa dos interesses e direitos populares no Concelho de Tábua, tem denunciado a política de direita e as dificuldades que atingem os trabalhadores e a generalidade das famílias, tem uma presença activa e solidária com as lutas pelo direito à saúde, à educação, ao transporte, aos correios, à protecção social, são estas as razões pelas quais a candidatura da CDU assume uma grande importância. 2 O desemprego no concelho de Tábua como em todo o País é um flagelo nacional, resultado de políticas desastrosas em Tábua assim como ao nível nacional. Muitos postos de trabalho poderiam ser preservados se em devido tempo, a gestão do PS/Tábua tivesse regularizado as situações de trabalho precário na autarquia; tivesse mantido a gestão da água, Câmara Municipal José Oliveira, Aurélio da Silva, Margarida Mota, José Moitas, Anabela Pereira, Teresa Castanheiro e Alberto Gomes Assembleia Municipal José Sarmento Mandatário Fernando Moitas Juntas de Freguesia Candosa Luis Leite Carapinha Manuel Luis Midões Maria João Monteiro Póvoa de Midões Henrique Abrantes São João da Boa Vista Rui Mendes Tábua Fernando Moitas União de Covas e Vila Nova de Oliveirinha Adelino Carvalheiro União de Espariz e Sinde João Henriques União de Pinheiro de Coja e Meda de Mouros Fernando Videira Carlos Henriques captação, fornecimento e distribuição, os transportes públicos e outros serviços que entrega a operadores externos. Como resultado atirou para o desemprego trabalhadores com três e mais anos de contrato, transferiu a criação de emprego para outros concelhos, sendo certo que alguns couberam a filhos de autarcas de Tábua. Muito há a fazer no concelho de Tábua para responder às necessidades e satisfação da população. À autarquia cabe a responsabilidade de desenvolver políticas nesse sentido, políticas de desenvolvimento e de progresso. O concelho de Tábua, sendo um concelho rural onde predomina o minifúndio, a agricultura familiar que, além da satisfação do consumo próprio, poderá ter um papel para revitalizar a economia e o emprego do concelho. Ao invés não se aproveitam produtos hortícolas e frutícolas; não se produz queijo artesanal; não se comercializa o mel, o vinho, o gado etc. Tudo isto contribuindo para o empobrecimento da cultura e identidade do povo de Tábua. À autarquia cabe a gestão pública da água. É importante a sua municipalização, como meio de garantir a universalidade de um bem tão precioso e essencial á vida, independentemente das condições económicas de cada um. 3 Não respondeu. 1 Candidato-me com grande sentido de responsabilidade e com espírito de missão, porque acredito que posso contribuir para continuar a desenvolver Vila Nova de Poiares e fazer com que seja um destino cada vez mais apetecível e mais aprazível, quero fazer com que todos sintam cada vez mais orgulho em ser poiarenses. Aceitei este compromisso porque senti um forte apelo da população e assim, entendi que era minha obrigação, enquanto cidadão responsável, atender a esse desafio. 2 Uma política Social Integradora. Daremos especial atenção às questões de ordem social. O país enfrenta atualmente uma crise gravíssima que implica que tenhamos cuidados acrescidos, para com todos os que sofrem com as suas consequências, muito em especial os mais idosos. O desenvolvimento económico e a criação de emprego. Incrementar a iniciativa privada, com apoios direcionados às pequenas e médias empresas, aos comerciantes e ao artesanato, investindo estrategicamente na zona industrial. Esta é uma aposta que inequivocamente tem que continuar na linha da frente, pois a criação de emprego é o sustentáculo para a evolução económica das famílias e também do concelho. Só com a criação de emprego no concelho poderemos evitar a saída dos nossos jovens para outras paragens. Pretendemos ainda, promover um núcleo de empresas vocacionado para as novas tecnologias, com vocação mais inovadora, criando assim oportunidades de emprego mais qualificado para os nossos jovens recémformados. Organização e gestão local. Assumo o compromisso por uma gestão rigorosa, moder- Câmara Municipal Carlos Manuel Soares Henriques, Nelson Pedro Santos Coelho, Rosa Maria Carvalho Pedroso, Maria Clara Anjos Martins Alves Fortunato e Carlos Miguel Martins Carvalho Marquês Assembleia Municipal Luis Manuel Carvalho Pedroso de Lima Mandatário Jaime Carlos Marta Soares Juntas de Freguesia Arrifana Eduardo Manuel Ribeiro Carvalho Marquês Lavegadas Álvaro Rui Marques Fernandes Rei Poiares (Santo André) Luis Miguel Almeida dos Santos São Miguel de Poiares Manuel Antunes Ferreira de Carvalho na, focada no cidadão e aberta às novas tecnologias, mais interativa e participativa. Nesta perspetiva, a internet terá um papel importante, como meio privilegiado de divulgação das iniciativas do município e como interface de contato com o munícipe. Também a implementação do Balcão Único de Atendimento, simplificará o acesso aos serviços. Juventude. A ambição renovada que defendemos passa em grande medida pela juventude da nossa terra. Sempre defendi uma juventude irreverente, responsável, com espirito crítico e construtiva. Assim, o ensino e as instituições que apoiam os mais novos serão alvo de especial acompanhamento. Implementaremos um orçamento jovem participativo, bem como iniciativas municipais para a juventude, visando uma cidadania mais ativa. o 4 É preciso, agora, pôr a funcionar e ao serviço da população muito do que está feito. Temos as infraestruturas, temos instituições maravilhosas, somos um povo que sabe o que quer e para onde quer ir, por isso trabalharemos todos os dias para que o nosso amanhã seja cada vez melhor. 38 | especial | ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 29 SETEMBRO Questões colocadas Vila Nova de Poiares Devolver o rigor ea isenção às decisões João Miguel Henriques 2 Destaco do meu programa eleitoral os seguintes pontos: Gestão Muni- diário as beiras | 24-09-2013 1 RRazões porque se candidata? 2 RQue pontos destaca do seu programa? 3 RQue pontos fracos do mandato que agora acaba e onde se recandidata? 101 medidas para o concelho 1 Ponderei e refleti muito antes de tomar a decisão de me candidatar, mas não podia recusar o apelo que me foi feito. Senti que neste momento a minha terra, precisava da minha disponibilidade. Os poiarenses têm o direito de ter uma alternativa que os faça sonhar e ter esperança num futuro melhor – e eu sinto que estou em condições de lhes garantir essa alternativa. Foi por isso que, depois de receber o apoio incondicional da minha família e dos meus amigos, decidi avançar em nome de Poiares. Não me candidato contra ninguém. Tenho simplesmente uma perspetiva diferente daquilo que é o poder local e de como deve ser exercido que quero propor ao poiarenses. eleições anteriores PSD 56,5% //PS 36,11%// CDU 3,13% cipal (a sustentabilidade e a transparência financeira são a condição-base essencial para resolver os problemas do concelho e dar resposta às expetativas naturais dos poiarenses); ação social (a economia social tem hoje em dia uma importância estratégica fundamental no âmbito das economias locais, não só pelos serviços prestados às populações como pela sua capacidade de criar emprego e riqueza); competitividade económica (na nossa ótica para haver desenvolvimento económico não basta criar postos de trabalho, é necessário valorizar o emprego investindo na qualificação profissional e criando condições para a dinamização e aumento de competitividade do setor empresarial local), dinamização e aproveitamento de infraestruturas (Poiares investiu na construção de um conjunto de infraestruturas que honraram o concelho e que agora estão Câmara Municipal João Miguel Henriques, Artur Santos, Zita Cação, Fernando Soares e João Pedro Pereira Assembleia Municipal Lara Henriques de Oliveira Mandatário José Rui Feteira Juntas de Freguesia Arrifana Orlando Rodrigues Lavegadas Marcos Reis Poiares (Santo André) Cristina Esteves São Miguel de Poiares Nuno Lima Fernandes subaproveitadas, sendo necessário encontrar soluções para dinamizar essas construções). Apresentamo-nos com uma equipa recheada de gente dinâmica, com muita juventude, com espírito empreendedor e cheia de ideias para colocar Poiares a mexer no desporto, na cultura, na educação e no lazer 3 Não nos incluímos no grupo dos que pensam que tudo o que foi feito está errado. Foram, sem dúvida, cometidos muitos equívocos mas, certamente, também foram feitas algumas coisas boas. Não queremos, por isso, perder muito tempo a falar daquilo que foi feito. O nosso objetivo é antes o de perspetivar o futuro, respeitando o passado. Há, no entanto, algo que tem que mudar de forma muito profunda. Referimonos à forma como se exerce o poder, nomeadamente, à relação que se mantém com as diferenças de opinião. Numa cultura democrática, todas as opiniões contam e as oposições também têm a sua legitimidade. É necessário por isso saber ouvir todos e respeitar cada um. A falta de capacidade para ouvir e gerir as diferentes opiniões é uma caraterística comum em quem está há demasiado tempo no poder e que, a lei de limitação de mandatos vem, finalmente, corrigir. 1 A discordância absoluta pela forma como a autarquia tem sido gerida, fundamentalmente nos últimos oito anos. A incompetência e falta de profissionalismo demonstrado na resolução de problemas, por vezes simples, mas que determinados interesses impedem uma resolução atempada. A necessidade de incutir junto dos funcionários que dependem direta e indiretamente da câmara sentimentos de segurança e de esperança no futuro. Devolver à autarquia o rigor, a isenção na tomada de decisões e a execução das suas atribuições e competências. Ter constatado a apatia da oposição, que, apesar de não ter peso nas decisões tomadas, tinha conhecimento delas, não honrando o voto em quem nela confiou. Vontade manifestada por vários setores da vida social do concelho, que pretendendo alterar a atual e grave situação CarlosBarbas económica, incentivaramme a avançar para esta candidatura, depositando em mim confiança para enfrentar os problemas e conduzir os destinos de Vila Nova de Poiares nos próximos quatro anos. Como militante do CDS-PP há 39 anos, só faria sentido concorrer com esta sigla. 2 Iniciar conversações com os Ministérios da Saúde e Segurança Social de forma a criar condições para, numa primeira fase, alargar o horário de atendimento no Centro de Saúde e, posteriormente, negociar a sua abertura permanente. Revitalizar e recuperar para a função o antigo Hospital da Misericórdia, como unidade de retaguarda, servindo a autarquia como instrumento de aproximação e de intermediação entre as diversas entidades (Ministério da Saúde, Ministério da Segurança Social e Misericórdia), tendo Câmara Municipal Carlos Manuel Neves da Silva Barbas, Maria Alexandra Ventura Henriques, Maria Cecília Ferreira dos Santos, Filipe Alberto Carvalho dos Santos Nery Ribeiro e Alexandra Isabel Marques Ventura Assembleia Municipal Luís Filipe Santos Mandatário Luís Filipe Santos Juntas de Freguesia Arrifana José António Nascimento Lavegadas Cristina Simões Poiares (Santo André) Alexandra Henriques São Miguel de Poiares Armando Santos consciência da complexidade da causa. Criar um posto de atendimento noturno, “Centro de Noite”, a idosos em situação de isolamento. Incrementar a fixação de casais jovens, regulamentando e intermediando os diversos interesses em causa, salvaguardando os direitos de cada uma das partes. Dinamizar e encorajar as atividades ligadas ao sector primário – agricultura, pecuária e florestal. Dinamizar e contribuir para a criação de estruturas que permitam o escoamento dos bens produzidos, ajudando a complementar as pequenas reformas ou pensões. Incentivar e fomentar a junção das pequenas parcelas agrícolas ou florestais de forma a conseguir unidades de produção economicamente viáveis. Incrementar e ajudar no licenciamento e projetos de pequenas unidades industriais, complementares da agricultura e da pecuária, como são os casos dos lagares de azeite, queijarias, melarias ou destilarias. 3 Falta de diálogo com quase todas as instituições que não partilham a sua ideia. Descontrolo das despesas municipais. Incapacidade de gerar confiança a potenciais investidores, contribuindo para que alguns, já instalados, tivessem sido obrigados a mudar de município. Incapacidade de cumprir promessas repetidamente apregoadas, algumas tão simples como tornar eficiente a recolha do lixo (que frequentemente se acumula, provocando agressões graves para a população e ambiente). ELEIÇÕES | especial | 39 AUTÁRQUICAS 24-09-2013 | diário as beiras 29 SETEMBRO destacaria do mandato que agora acaba? 4 RQue pontos destacaria Política de proteção social Graça Santos 1 Vila Nova de Poiares é, desde 1974, liderada pelo PDS através do tão conhecido presidente Jaime Soares. É hora de romper com as políticas que não têm resolvido problemas de fundo existentes no concelho. A CDU apresenta uma candidatura liderada por duas mulheres: Graça Catarina Santos, candidata à presidência da Câmara Municipal, e Vera Fernandes, candidata a presidente da Assembleia Municipal. Apresenta também listas às quatro freguesias do concelho. 2 O programa da Coligação Democrática Unitária assenta em nove pontos fundamentais: valorização e respeito pelos direitos dos trabalhadores, rodovias, transportes, eletricidade/ água/saneamento, proteção social, saúde, ensino, desporto/cultura/lazer e proteção animal. Em Vila Nova de Poiares muitos trabalhadores têm visto os seus direitos serem-lhes retirados, têm vindo a perder autonomia financeira e os problemas económicos e sociais têmse agravado. É importante uma política de proteção social que ajude os mais desfavorecidos nomeadamente no que concerne à alimentação, apoio médico e medicamentoso e transporte escolar. É inaceitável que muitas das vias rodoviárias do concelho se encontrem num estado completamente degradado, nomeadamente a principal via de acesso à Vila, onde já ocorreram diversas quedas e fraturas. Os transportes não se adequam às necessidades do concelho e há cidadãos a não aceitar empregos por falta de transportes públicos. Câmara Municipal Graça Santos, Álvaro Rodrigues, Maria José Candeias, Hugo da Cruz e Célia Figueira Assembleia Municipal Vera Fernandes Mandatário João da Silveira Juntas de Freguesia Arrifana Diogo Cardoso Lavegadas Carla Dias Poiares (Santo André) Isabel Patrício São Miguel de Poiares Luis Simões Inúmeras localidades continuam sem saneamento básico e a água é uma das mais caras do país. As infraestruturas desportivas estão subaproveitadas, nomeadamente as piscinas municipais, obrigando a deslocações para os concelhos vizinhos. 3 Não existe, em Vila Nova de Poiares, uma verdadeira preocupação com a política de proteção animal e com os problemas de saúde pública que daí podem advir. É preocupação da CDU criar um canil/gatil onde os animais possam ser recolhidos e posteriormente colocados para adoção. Também é importante colocar à disposição dos munícipes serviços veterinários de baixo custo. ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 29 SETEMBRO Não deixe que os outros decidam por si. Cumpra o seu dever. Vote. região | essencial | 13 24-09-2013 | diário as beiras Miranda do Corvo Cantanhede Antiga escola de Outil vai ser centro de cultura 111 Mais de 200 pessoas participaram na inauguração das novas instalações da antiga escola primária de Outil, a 15 de setembro, com a presença do presidente da Câmara de Cantanhede, João Moura, e do presidente da Junta de Freguesia, Paulo Santos, entre outros autarcas e convidados. A antiga escola primária de Outil foi cedida pela câmara para funcionar como equipamento com funções socioculturais, tendo as obras de requalificação beneficiado de compartição financeira ao abrigo do Eixo 3 do PRODER_LEADER , na sequência da aprovação da candidatura apresentada pela junta de freguesia a esse programa, no quadro de um concurso da responsabilidade da AD ELO. O apoio financeiro concedido contempla também a reabilitação e valorização da antiga escola primária de Vila Nova, no quadro de uma empreitada que está a decorrer. Sobre as novas instalações do ancestral edif ício escolar de Outil, o presidente da Câmara de Cantanhede congratulou-se com a “abertura do espaço que vai ser de grande utilidade Caminhada noturna para ouvir a brama dos veados DR Depois da inauguração, caberá à junta de freguesia dinamizar o novo espaço para as entidades locais que desenvolvem atividades de carácter sociocultural. A intervenção de fundo realizada neste edif ício tão antigo permite preservar e dignificar um património da freguesia que tem também um grande valor sentimental para várias gerações de pessoas que na infância passaram por esta escola”. Segundo João Moura, à semelhança do que tem vindo a acontecer em vários locais do concelho, “esta é uma boa solução para dar utilidade às instalações, com a vantagem de que vão estar ao serviço da comunidade, para realização de atividades que contribuem para o reforço da coesão social”. O autarca destacou ainda “o espírito de iniciativa do presidente da Junta de Outil, que, nesta como em outras situações, nunca regateou esforços e se tem empenhado em promover a valorização do território da freguesia”. Por seu lado, Paulo Santos agradeceu a colaboração que a câmara tem dado à junta de freguesia em vá- rias iniciativas e projetos, como de resto aconteceu na recuperação desta antiga escola e na de Vila Nova. A Junta de Freguesia vai agora dinamizar o mais possível a utilização das instalações. Para isso, “irá apostar na mobilização dos agentes associativos locais e das populações no desenvolvimento de atividades de índole cultural e recreativa, com especial incidência em projetos direcionados para os jovens e para a população mais idosa”. Covilhã Movimento Viver e Vencer com novas instalações no Hospital Pêro da Covilhã 1 1 1 O Movimento Ve n c e r e V i v e r ( M V V ) , formado por mulheres voluntárias, na sua maioria vítimas de cancro da mama, terá a partir de hoje novas instalações no Hospital Pêro da Covilhã, do Centro Hospitalar Cova da Beira (CHCB). Em funcionamento há quatro anos, no piso zero, o MVV passará a funcionar no Departamento de Saúde da Criança e da Mulher, localizado no segundo piso. O protocolo será assinado hoje, às 10H30, numa cerimónia que, para além da presença de representantes do conselho de administração do CHCB contará com a participação de Carlos Freire de Oliveira, presidente da direção do Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro. ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DO CLUBE AUTOMÓVEL DO CENTRO CONVOCATÓRIA Nos termos do Art. 22º dos Estatutos, convocam-se todos os associados do Clube Automóvel do Centro, para a Assembleia Geral Extraordinária, a realizar no próximo dia 1 de Outubro pelas 21,00 horas, na sede do Clube Automóvel do Centro, com a seguinte e única ordem de trabalho: Apresentação e aprovação de novos Estatutos do Clube Automóvel do Centro. A Assembleia reúne, validamente, à hora marcada com a maioria dos sócios ou, meia hora depois, com qualquer número de sócios efetivos presentes, nos termos do Artigo 23º dos atuais Estatutos. Nota informativa. A proposta com os novos Estatutos está disponível para consulta e esclarecimentos dos associados na sede, entre os dias 24, 25, 26, 27 e 30 deste mês, das 14h às 16h e às 3ª e 5ª feiras do mesmo período entre as 21:30 e as 23:30h. Coimbra, 23 de Setembro de 2013 O Presidente da Assembleia Geral a) António José Castanheira Jorge ("DIÁRIO AS BEIRAS", N.º 6056 de 24/09/13) 39784 1 1 1 No próximo sábado, dia 28, realiza-se a caminhada noturna “Serra a bramar”, junto ao Parque Eólico de Vila Nova (concelho de Miranda do Corvo). A organização é da Associação de Jovens de Vila Flor e Meroucinhos (AJVFM), em colaboração com a Associação de Caçadores do Vale do Arinto e o Conselho Diretivo dos Baldios da Freguesia de Vila Nova. A iniciativa, já na quinta edição, tem como objetivo levar os participantes a escutar os sons intensos que os veados machos emitem no período de acasalamento e que podem ser ouvidos a quilómetros de distância, com a finalidade de afugentar os machos rivais e atraírem as fêmeas. Os participantes terão também oportunidade de desfrutar de uma magnífica paisagem noturna sobre o Vale do Dueça e Ceira e Baixo Mondego. A concentração realiza-se pelas 18H30, no Pavilhão da Juventude, em Vila Flor, onde dois biólogos da Universidade de Coimbra vão explicar o processo repro- DR dutivo desta espécie de ungulados. Depois os caminheiros serão transportados até ao Parque Eólico de Vila Nova, onde tem início a caminhada. No âmbito do evento, o Observatório Astronómico e da Natureza António dos Reis irá estar aberto para observações de estrelas, numa sessão conduzida pelo astrónomo Vasco Elói. O regresso ao local de partida está previsto para as 22H00, onde será servido o jantar. As inscrições podem ser feitas através do e-mail [email protected] ou do telemóvel 919.866.897. O preço é de oito euros, que inclui lanche, transporte, jantar, seguro e uma lembrança. TRIBUNAL JUCICIAL DE CONDEIXA-A-NOVA SECÇÃO ÚNICA Insolvência de Pessoa Singular Por determinação da Administradora de Insolvência MARIA ISABEL MENDES GASPAR, procede-se à venda mediante propostas em carta fechada, dos Bens apreendidos no Processo de Insolvência de Vera Lúcia Ferreira Vilão, a correr termos pela Secção Única do Tribunal Judicial de Condeixa-a-Nova, com o n.º 72/12.5TBCDN. Verba 1. Fracção autónoma designada pela letra “A”, destinada a habitação, correspondente ao rés-do-chão virado a sul e poente, do prédio urbano constituído em propriedade horizontal sito na Quinta de São Tomé, Lote n.º5, em Condeixa-a-Nova, freguesia de Condeixa-a-Velha, da qual fazem parte uma divisão no sótão para arrumos, lado sul, a quarta a contar de nascente e um aparcamento na cave, identificado pela mesma letra da fracção, descrita na Conservatória do Registo Predial de Condeixa-a-Nova, com o n.º 2345/20000113-A e inscrita na matriz predial Urbana da indicada freguesia sob o artigo n.º 2515-A. Valor Base de Venda: € 70.000,00 (setenta mil euros) Verba 2. Um veículo ligeiro de passageiros, marca Fiat, modelo Tipo (160AA55A), matrícula UX-20-96, do ano 1991, com 1108 de cilindrada, a gasolina, de cor cinza, cinco lugares, em mau estado de conservação e funcionamento. Valor Base de Venda: €100,00 (cem euros) CONDIÇÕES DA VENDA: As propostas deverão ser enviadas ou entregues em carta fechada, com a indicação, no exterior do envelope fechado, do processo de insolvência a que se destina, até ao dia 7 de Outubro, de 2013, para o escritório da Administradora de Insolvência, Dr.ª Maria Isabel Mendes Gaspar, sito na Rua dos Oleiros, Bloco B, 30, 3º Esq., 3000-302 Coimbra. As propostas serão abertas no dia 7 de Outubro de 2013, pelas 12H00 horas, no escritório da administradora de insolvência. O valor da compra, será pago à Administradora de Insolvência. Só serão aceites propostas que venham instruídas de um cheque caução no valor correspondente a 20% do valor proposto, bem como com o endereço e contactos do proponente e fotocópia do Bilhete de Identidade, e Número de Contribuinte do respectivo proponente sob pena de aquelas que não cumprirem estes requisitos, serem liminarmente rejeitadas. Correio electrónico para contacto: [email protected] VISITAS: De segunda-feira a sexta-feira, das 10H às 12H, mediante contacto prévio. ("DIÁRIO AS BEIRAS", N.º 6056 de 24/09/13) 39779 diário as beiras | 24-09-2013 desporto “Pretos” têm uma equipa jovem e renovada Râguebi Académica com garra não evita derrota 111 A Académica foi a Lisboa para defrontar o “todo-poderoso” CDUL e perdeu a partida por um expressivo 68-20, com 28-8 ao intervalo. No Estádio Universitário de Lisboa, sob arbitragem de Pedro Fonseca, Pedro Vieira e Pedro Graça, as equipas alinharam da seguinte forma: CDUL ( 68) - João Mussolo, Francisco Amaral, Diogo Fialho, Diogo Toorn, Duarte Gil, Lourenço Machado, João Melim, Seti Filo, José Nunes, Pedro Cabral, Vasco Navalhinhas, Gustavo Rodrigues, Francisco Appleton, Tomás Noronha, Nuno Costa Jogaram ainda Bruno Medeiros, Duarte Foro, João Almeida, Afonso Sousa, Sebastião Villax, Francisco Magalhães e Carl Murray Treinadores José Maria Caupers e Damien Steele Académica ( 20 ) - Ricardo Gonçalves, Luís Pinto, João Mateus, Rafael Espírito San- to, Hugo Gomes, João Varanda, João Aguiar, António Salgueiro (5), Pedro Macedo, Manuel Queirós (2+3), Afonso Monteiro, João Diogo, Francisco Pinto, Rui Silveirinha (5), Harrison Stock Jogaram ainda André Gonçalves (5), José Maurício, Afonso Machado, Filipe Migueis, Joel Matos, Tiago Candeias, Tomás Osório e Eric Silva Treinadores Carlos Polónio, Joaquim Namorado e Leandro Fonseca Neste primeiro jogo da época da Divisão de Honra, a Académica apareceu renovada e com muitos jovens que revelaram garra e vontade em mostrar os seus argumentos. Contudo, iniciar o campeonato perante os vicecampeões nacionais, sabia-se que não seria fácil para os “pretos”. Com uma média de idades de apenas 21 anos, a Académica apresenta-se assim com “sangue” novo. Râguebi Sub-18 dos “Pretos” na final da Taça Franco Leal 111 Decorreu no passado sábado, em Cascais, mais um torneio do escalão sub-18, organizado pelo Cascais e com o objetivo de homenagear um dos fundadores deste clube, Franco Leal. Para isso estiveram presentes as seis principais equipas portuguesas – CDUL, Direito, Belenenses, Benfica, Cascais e Académica. Apesar da derrota na final por 25-3 com a equipa da casa, os “pretos” obtiveram a melhor classificação de sempre neste importante torneio de pré-época. No primeiro jogo, a Académica ganhou ao Belenenses por 12-0, no segundo venceu o Direito, através de um inédito desempate através de pontapés aos postes, o que lhe possibilitou alcançar o 1.º lugar do grupo. Na meia-final, os academistas derrotaram o CDUL por 6-5 e apuraram-se para a final com o Cascais, jogo que vieram a perder. Os excelentes resultados desta jovem equipa deixam uma grande esperança na conquista da Supertaça, que se realiza no próximo dia 5 de outubro, contra o Direito. Assine o em pdf e escolha o prémio todos os dias no seu email R R Uma assinatura > 3 bilhetes Oceanário de Lisboa * Ganhe 3 bilhetes para visitar o segundo maior oceanário do Mundo ao tornar-se assinante do Diário as Beiras. Os interessados devem contactar o serviço de assinaturas, os Quiosques Loja Diário as Beiras ou através do Telef. 239 980 289 ou ainda por email: [email protected] *Limitado ao stock existente DR Uma assinatura > 1 noite, para Condições atmosféricas ideais contribuíram para o sucesso da prova Kayaksurf e waveski Luta intensa na Figueira 111 O Circuito Nacional de Kayasurf e Waveski (CNKW) terminou em grande no último fim de semana na Figueira da Foz, com decisão renhida dos vencedores das quatro categorias em competição. Pelo terceiro ano consecutivo, a organização esteve a cabo do Figueira Kayak Clube, com a colaboração e apoio da Federação Portuguesa de Canoagem e da Câmara da Figueira da Foz, num regresso do CNKW à Figueira marcado por condições atmosféricas e ondas de elevado nível. O balanço final foi bastante positivo, registando-se um bom nível de surfe durante toda a prova, fruto do Escolha a sua oferta bom momento de forma dos atletas e das condições de ondas (perfeitas e constantes durante todo o fim de semana). Com 38 atletas inscritos, e com a presença de alguns participantes estrangeiros, esta 4.ª etapa serviu não só para decidir os vencedores do CNKW, mas também como preparação final para a última etapa da Copa Ibérica de Kayaksurf, que decorrerá em novembro, na Galiza. A organização recebeu os atletas com o melhor que a Figueira da Foz tem para oferecer em termos de ondas e lazer, aliando o desporto às vertentes lúdica e turística, contri- R Uma assinatura >3 bilhetes Jardim Zoológico * Ganhe 3 bilhetes para o Jardim Zoológico ao tornar-se assinante do Diário as Beiras. Os interessados devem contactar o serviço de assinaturas através do Telef. 239 980 289 ou ainda por email: [email protected] vencedores RCategoria HP (High Performance): Bruno Melo RCategoria IC (International Classic): Ivan Peña RCategoria Waveski: Filipe Brás RCategoria Sit-on-top: Filipe Brás RTroféu Best Wave: Filipe Brás ( 8.90 ) assinatura digital Anual 30€* 2ª a sábado Dados de identificação para envio do jornal email de envio 1 noite Quiaios Hotel Nome Cód Postal Morada telef 2 pessoas com pequeno almoço Ganhe uma noite para duas pessoas com pequeno almoço no Quiaios Hotel ao tornar-se assinante do Diário as Beiras. Os interessados devem contactar o serviço de assinaturas através do Telef. 239 980 289 ou ainda por email: [email protected], campanha válida até 30 setembro e mediante disponibilidade. buindo para a divulgação da Figueira como destino de excelência para a prática de desportos de ondas. Data Nasc NIF profissão 3 bilhetes Jardim Zoológico 3 bilhetes Oceanário de Lisboa Modalidades de pagamento Cheque nº Vale postal nº à ordem de SOJORMEDIA BEIRAS, SA sobre o banco à ordem de SOJORMEDIA BEIRAS, SA Autorização de pagamento por débito directo em conta (ADC) Por débito na conta bancária abaixo indicada, queiram proceder, até nova comunicação em contrário, ao pagamento das subscrições que vos forem apresentadas pela Sojormedia Beiras, SA Banco NIB Balcão Data Assinatura *Iva incluído à taxa legal 39501 Aguinaldo C Vera-Cruz ✃ 14 | essencial | desporto | essencial | 15 24-09-2013 | diário as beiras Arquivo-Luís Carregã Académica Vídeo denuncia “decisões erradas” de Vasco Santos 111 A Académica publicou ontem no seu sítio oficial na internet um vídeo onde alerta para várias “decisões erradas” do árbitro do encontro da Madeira. “Após uma jornada da Liga Zon Sagres em que apenas algumas arbitragens foram alvo de grande atenção mediática, a direção da Académica/OAF não pode deixar de chamar a atenção para o que se passou no NacionalAcadémica”, justificam os dirigentes. Segundo estes, “o número de decisões erradas, em desfavor da Briosa, registadas na parte final do desafio, quando os nossos jogadores tentavam chegar pelo menos ao empate alteraram, em nosso entender, a verdade desportiva”. A Académica chama a atenção para um lance logo aos 30 segundos, em que Ivanildo é alegadamente travado em falta, “nas barbas” do juiz portuense, que mandou seguir. Segue-se um lance aos 78 minutos, em que o auxiliar de Vasco Santos assinala fora-de-jogo a Buval, um outro aos 89’ em que o “central” alvinegro Mexer “atropela” Buval (chuteiras com rosa) DR Plantel do Eirense associa-se à Missão Maria Leonor Futebol Eirense oferece receitas da 1.ª jornada à Missão Maria Leonor e outro no minuto seguinte em que o mesmo jogador é alegadamente empurrado, sem o juiz apitar falta. Mas o lance capital é o golo anulado a Buval, aos 91 minutos, por alegado fora-dejogo e em que parece que o avançado da Briosa está em linha com os defensores madeirenses quando Diogo Valente faz o cruzamento. Os dirigentes academistas concluem afirmando que estas imagens são um “alerta para quem dirige o futebol português, para que situações destas não se voltem a repetir”. Preparar reencontro com Pedro Emanuel Depois da derrota (1-0) frente ao Nacional, a Briosa gozou ontem folga, mas hoje já retoma o trabalho, começando a preparar a receção ao Arouca (sábado, às 16H00). Um jogo que vai proporcionar o reencontro de boa parte dos atletas e s t u d a n t i s c o m Pe d r o Emanuel, treinador que, recorde-se, antecedeu Sérgio Conceição no comando técnico da equipa de Coimbra. | Bruno Gonçalves O. Hospital Casa cheia nos 75 anos 111 Foi com casa cheia, muita animação e a presença de figuras do desporto da região e do país que o O. Hospital festejou este sábado os seus 75 anos. A ocasião serviu para homenagear os 75 sócios mais antigos e também os antigos presidentes do clube, tendo estado presentes, entre outros, os líderes da autarquia local, José Carlos Alexandrino, e da Associação de Futebol de Coimbra, Horácio Antunes, bem como antigos e atuais atletas. E este 75.º aniversário trouxe uma prenda especial ao emblema oliveirense, que estreia já no domingo o tão aguardado relvado sintético. O presidente do clube, Pau- 111 O Eirense decidiu arrancar a edição 2013/2014 da Divisão de Honra da Associação de Futebol de Coimbra de forma solidária e o encontro frente ao Arganil será revestido de cariz social com o clube a associar-se à Missão Maria Leonor. A Missão Maria Leonor pretende ajudar uma criança de dois anos que nasceu às 34 semanas, com paralisia ce- rebral. A Maria tem grandes dificuldades motoras, que obrigam a que seja submetida a fisioterapia com frequência com aparelhos adaptados e outros tratamentos. O clube decidiu agora juntar-se à campanha, já que a missão ainda não conseguiu alcançar o valor necessário para os tratamentos da Maria. Assim, e uma vez que já colaborou no passado domingo, no fornecimento de equipamentos para o evento, o Eirense decidiu voltar a ajudar, oferecendo parte das receitas do jogo à missão. Todos os espetadores poderão comprar bilhetes a três euros, sendo que, desses, um reverte para a missão. O clube pede “uma grande adesão” para ajudar esta causa. DR Plantel deixou boas indicações Futebol Adémia empata na apresentação 111 O Adémia apresentou no domingo a sua equipa de seniores para a nova temporada. Para tal, promoveu um jogo de caráter amigável, que decorreu no Complexo Desportivo da ADC Adémia, perante mais de uma centena de espetadores. O Tocha foi a equipa mais perigosa nos primeiros minutos, mas os locais foram equilibrando a partida à medida que os minutos passaram, colocando várias vezes em perigo a baliza adversária. O intervalo chegou com o nulo no marcador, o que traduzia o que passou no 1.º tempo. Na 2.ª parte, e já com muitas alterações, o Tocha foi mais perigoso e criou várias oportunidades para inaugurar o marcador, o que veio a acontecer minuto 65. No entanto, o Adémia nunca virou a cara às dificuldades, reagiu e empatou o jogo aos 84 minutos. O Adémia, provou ser uma boa surpresa, deixando nos seus adeptos a ideia de que poderá fazer um bom campeonato na série A da 1.ª Divisão da Associação de Futebol de Coimbra. Futsal Sorteio do Play Kids na sexta-feira José Carlos Alexandrino (à esquerda) presente no jantar lo Figueira, congratulou-se com a conclusão da obra, destacando a sua particular importância para as camadas jovens. Aliás, neste evento comemorativo esteve tam- bém presente Carlos Pereira, antigo treinador-adjunto de Paulo Bento no Sporting, que colabora com o clube e com a autarquia num projecto de futebol de formação. 111 O sorteio da 2.ª edição do Futsal Play Kids realiza-se esta sexta-feira, nas instalações do Centro Norton Matos, em Coimbra, a partir das 19H30. A competição organizada pela Academia de Futsal de Condeixa destina-se aos escalões de traquinas e benjamins e conta, este ano, com um aumento no número de equipas inscritas. Recorde-se que na edição de estreia a Escola de Fut- sal do Benfica da Mealhada conquistou a prova de benjamins, enquanto o S. João brilhou nos traquinas. Ambas repetiram o triunfo na Taça Conímbriga, prova que encerra o ano desportivo. 16 | pensar | diário as beiras | 24-09-2013 opinião Paulo Valério Advogado Paulo Almeida Presidente da Distrital de Coimbra do CDS-PP Amadeu Rodrigues, Coronel da GNR Municípios na encruzilhada da segurança pública (I) Em defesa do atum-azul Coimbra governável N estudo de opinião JN/Eurosondagem publicado no Jornal de Notícias da semana passada vem confirmar que os eleitores penalizam a atitude de João Paulo Barbosa de Melo ao acabar com a coligação que Carlos Encarnação liderou. A poucos dias das eleições autárquicas, permanece no entanto a dúvida de quem vai governar a Câmara. No plural. Já sabemos que Barbosa de Melo e Manuel Machado são duas faces da mesma moeda do bloco central, e que muito dificilmente colocarão Coimbra acima de qualquer outro interesse. De um lado, alcatrão. Do outro, a rotunda. Coimbra podia agora fazer um esforço e não reincidir. Especialmente porque hoje há diferenças. Há menos comércio tradicional para abandonar, já são poucas as empresas para fechar e não há estímulos à criação de emprego. O que temos é água cara e prédios abandonados junto ao parque verde da cidade. Obra de quem? Pouca diferença fará. O que poderia interessar aos eleitores, se se conseguir captar um momento da sua atenção e pouca vontade em votar, seria dar-lhes a conhecer uma obra que não ficou para ser anunciada antes das eleições, nem são vãs promessas nunca concretizadas. Os parques infantis, os campos relvados, piscinas e pavilhões estão aí ao serviço de todos. Tal como sempre esteve e estará o candidato do CDS-PP, Luis Providência. A boa gestão autárquica tem uma solução à direita no próximo dia 29 de Setembro. Uma gestão com provas dadas e de futuro estável. Dando por assente que não vai haver maioria absoluta de ninguém, os votos em Coimbra não podem ser desperdiçados em quem não elegerá mais vereadores por isso. Desta feita, o voto útil, da estabilidade e do serviço a favor de Coimbra e só desta, reside no CDS-PP e em Luis Providência. Viva Coimbra. o próximo dia 29 de setembro, parece que o país mostrará um “cartão vermelho” ao governo. A campanha autárquica das oposições foi toda ela centrada na ideia de que, ao votarem, os cidadãos deveriam julgar Passos Coelho, Paulo Portas e a Sra. Merkel. E, vistas as coisas a esta distância, reconheço que faz todo o sentido. Em boa parte dos casos, seria de uma violência extrema obrigar as pessoas a votar com a cabeça assente nos candidatos autárquicos, propriamente ditos. A recolha de tesourinhos que circula pelas redes sociais recomenda que sejamos misericordiosos para com os nossos concidadãos. E, nessa perspectiva, se têm que votar num daqueles maduros, ao menos façam de conta que estão a empreender qualquer coisa edificante. Derrubar o governo serve mas, com a dose certa de concentração, no aconchego da urna de voto, também podem imaginar que estão a combater a fome em África ou a extinção do atum-azul, que dará no mesmo. Como bem sugere aquele acórdão da Relação do Porto, que louvava o álcool no trabalho, a lucidez é um peso cada vez mais insustentável. Nessa sábia perspectiva, votar nas autárquicas e imaginar que se está a votar nas legislativas não é menos legítimo do que sonhar com a Monica Bellucci numa noite mais fria. Ou mesmo lançar frigoríficos sobre camiões com 2,3 gramas de álcool por litro de sangue. O ASSEMBLEIA GERAL António Madeira Teixeira (presidente); José Carlos Madeira de Jesus (secretário) PROPRIEDADE Sojormedia Beiras SA Contribuinte nº 508535115 Sede, Redacão e Administração: Rua Abel Dias Urbano, n.º 4 - 2.º 3000-001 Coimbra CRC Coimbra sobre o nº508535115 Capital social: 100.000 euros Detentores de mais de 10% do capital: G.W.I. – Investments SA -100 % CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Pedro Miguel da Silva Teixeira (presidente); Rosinda da Silva Teixeira (vice-presidente); Patrícia Sofia Batista Pereira Forte (vogal) COMISSÃO EXECUTIVA Ivo Magalhães (presidente) DIREÇÃO DIRETOR Agostinho Franklin- CP-TE-n.º 842 [email protected] SUBDIRETORA Eduarda Macário - CP n.º 1201 [email protected] REDAÇÃO CHEFE DE REDAÇÃO Dora Loureiro - CP n.º 2054 [email protected] Paulo Marques (repórter Coordenador) - CP n.º 2442, [email protected] António Alves - CP n.º 4485, [email protected] António Rosado - CP n.º 7751, [email protected] Bruno Gonçalves- CP n.º 9424, [email protected] Carlos Jorge Monteiro (repórter fotográfico), José Armando Torres CP n.º 5508, [email protected] Jot’Alves (Figueira da Foz)- CP n.º 7763, [email protected] Lídia Pereira- CP n.º 2685, [email protected] E m época de eleições autárquicas, a segurança pública, constitui um dos temas mais sugestivos da agenda política, por ser uma das principais preocupações das populações e, consequentemente, um assunto recorrente nos tempos atribulados em que vivemos. Esta questão, claramente influenciada pela forma como a sociedade se organiza e funciona, está cada vez mais presente no “dia-a-dia” das nossas comunidades e no quotidiano dos cidadãos, razão pela qual, considerámos relevante e oportuno, trazê-la à estampa. Em Portugal, por tradição, as matérias relacionadas com a segurança ou são enquadradas como uma questão da responsabilidade soberana do Estado ou como um assunto de reserva exclusiva das Polícias. Esta noção, encontrase de tal maneira enraizada entre nós, que subestimamos a importância estratégica do poder local na redefinição do conceito evolutivo de segurança pública, num mundo em transformação, instável, imprevisível e incerto que coloca esta temática no centro do debate, dada a crescente vulnerabilidade das sociedades democráticas pressionadas pelo fantasma do caos urbano. Ainda hoje, é frequente ouvir dizer que os Municípios pouco ou nada podem fazer porque não controlam as Polícias ou que a Constituição reserva ao Estado a responsabilidade exclusiva de garantir a segurança dos cidadãos. Não há dúvida que se tratam de visões redutoras e ultrapassadas que não dão resposta aos desafios que se colocam a uma sociedade onde o estado de bem-estar social que durante muitos anos contribuiu para garantir uma melhor segurança pública, se vê agora, impossibilitado de cumprir boa parte das suas funções sociais, em virtude da crise em que o nosso país mergulhou, com reflexos na coesão social e na tranquilidade pública. O desconhecimento sobre o papel decisivo dos Municípios nas políticas públicas de segurança tem comprometido os esforços para consolidar estratégias nesta área tão sensível. Todavia, há que assinalar a existência de experiências bem sucedidas, nomeadamente os programas: - Escola Segura, Idosos em Segurança, Comércio Seguro - que contrastam com outros, por exemplo: - Contratos Locais de Segurança - que têm enfrentado inúmeros obstáculos para a sua institucionalização. Julga-se, sem exagero, poder dizer que boa parte dessas dificuldades está relacionada com o distanciamento ou até a indiferença de algum poder local. As Polícias, confinadas quase sempre ao papel Luís Carregã (repórter fotográfico) - CP n.º 2241, [email protected] Patrícia Cruz Almeida - CP n.º 6427, [email protected] Rute Melo- CP n.º 7085 [email protected] DEPARTAMENTO GRÁFICO COORDENADORA Carla Fonseca [email protected] Alfredo José, Ana Vendeiro, Rui Semedo e Victor Rodrigues PROJETO GRÁFICO A. Franklin/ P.Costa DIREÇÃO COMERCIAL E ADMINISTRATIVA DIRETOR Cortez Magalhães executivo na gestão da segurança pública, são as Instituições que mais se ressentem da ausência de uma estratégia articulada com os Municípios. Está provado que a inexistência ou fragilidade de interacção entre as Autarquias e as Polícias, constitui um dos principais factores para limitar a eficácia destas. Afinal, por mais e melhor que as Polícias possam fazer, não conseguem sozinhas dar resposta aos pedidos relacionados com o reforço de segurança nos meios urbanos. Tal limitação resulta, como é evidente, do entendimento generalizado de que as questões da Segurança Pública não podem ser reduzidas, apenas à sua dimensão policial. Mais que uma questão de Estado, a prossecução da segurança, constitui um repto à sociedade política. Não é, por acaso, que áreas urbanas que apresentam níveis elevados de criminalidade concentram, de um modo geral, um maior efectivo policial, pese embora, esse aumento não corresponda, na prática, a uma diminuição efectiva do crime. Os desafios que se colocam, hoje em dia, em termos de segurança pública, de forma a dar resposta a um mercado de cidadania em crescente expansão ultrapassam, necessariamente, a esfera de competência das Polícias, requerendo políticas públicas que introduzam soluções inovadoras que acrescentem valor à responsabilização de novos actores nesta área. Há, ainda, que ter em conta que grande parte dos problemas que alimentam a sensação generalizada de insegurança e potenciam o agravamento desse receio colectivo, reportam-se a factos difusos que, geralmente, não podem ser enquadrados como actos criminosos propriamente ditos. Todavia, se não forem devidamente trabalhados por outras Instituições que não as Polícias, podem estimular a ocorrência de práticas delituosas com recurso à violência como forma de resolução de problemas. Referimo-nos, em concreto, às incivilidades, conflitos e desacatos que acontecem no espaço público e que se não forem tratadas a tempo, terminam, quase sempre, no serviço de atendimento dos Postos e Esquadras ou na secretaria dos Tribunais. A Polícia conhece, melhor que ninguém, esta realidade; daí a necessidade de que, expressões vulgarmente usadas pelos nossos patrulheiros, tais como: “O polícia é pau para toda a obra” ou “ acaba sempre por sobrar para os mesmos” - uma crítica às mentalidades e convicções de um passado mais ou menos recente - , mereçam ser discutidas e esmiuçadas para se perceber de que forma as questões da insegurança são vividas pelas populações. Ana Paula Ramos (Coordenadora comercial) Adelaide Gaspar, Ana Nunes (assist. marketing), Carla Santos, Cidália Santos, Cristina Mota, Margarida Fernandes, Rosa Pereira, e Rui Francisco REDAÇÃO Tel. 239 980 280, Fax 239 983 574 [email protected] PUBLICIDADE tel. 239 980 287, fax 239 980 281, [email protected] DIREÇÃO FINANCEIRA DIRETOR Carlos Fernandes CLASSIFICADOS tel. 239 980 290, fax 239 980 281, [email protected] COORDENAÇÃO INFORMÁTICA Samuel Costa ASSINATURAS tel. 239 980 289, [email protected] CONTACTOS SEDE: Rua Abel Dias Urbano, n.º 4 - 2.º 3000-001 Coimbra, tel. 239 980 280, 239 980 290, Telem: 962 107 682 fax 239 980 288, [email protected] Figueira da Foz (delegação) [email protected], Loja N.º 47, Edifício FozCenter – Centro Comercial Figueira Shopping, Rua da República, N.º 202, S. Julião, 3080-036 Figueira da Foz, telm. 962108037 e 962109037 fax 233 422 927 Depósito Legal n.º 228/82 IMPRESSÃO - Unipress, Centro Gráfico, Lda. DISTRIBUIÇÃO VASP, CTT, VASP Premium e Expresso TIRAGEM MÉDIA DE AGOSTO: 12.000 Membro da Aind e da APIR REGISTADO NO ICS SOB O N.º 109712 24-09-2013 | diário as beiras negócios press release 6 Data Center inaugurado na Covilhã. A Portugal Telecom espera que agir o novo Centro de Dados (Data Center) da empresa, inaugurado na Covilhã, contribua para ajudar na “recuperação” económica do país. Projeto implicou investimento de 90 milhões de euros e inclui duas estruturas. Fundação Luso premiou trabalho da Associação de Apicultores O cheque de sete mil euros, entregue pela Fundação Luso, não será suficiente para a concretização dos grandes projetos da Associação de Apicultores do Litoral Centro. Mas todos reconhecem que se trata de um incentivo 111 A Associação dos Apicultores do Litoral Centro venceu a quinta edição do Prémio de Empreendedorismo da Fundação Luso. Um prémio de sete mil euros, ontem entregue no Luso pelo presidente da fundação, Nuno Pinto de Magalhães numa cerimónia que contou com os presidentes da câmara da Mealhada, Carlos Cabral e da Associação Comercial e Industrial, Carlos Pinheiro. O prémio, que visa “reconhecer os projetos empreendedores e inovadores já desenvolvidos, neste caso em 2012, no concelho da Mealhada, com implementação no Luso, potenciadores do desenvolvimento económico da região”, recebeu nesta quinta edição quatro candidaturas apresentadas pelo projeto Luso Clássicos (organização de eventos culturais e turísticos), da Associação de Apicultores do Litoral Centro, da Fundação Mata do Buçaco e da Universidade Sénior. A escolha unânime do júri recaiu sobre a Associação de Apicultores do Litoral Centro que assume a promoção de uma atividade que tem crescido de forma bastante visível no DB-Carlos Jorge Monteiro 111 Não faltam atributos à nova break Dacia Logan MCV.Na capacidade da bagageira e na habitabilidade não tem rival no segmento. Mas a nova proposta da marca do Grupo Renault não é apenas sinónimo de espaço e, nesse sentido, destaque para as linhas modernas, o nível tecnológico dos equipamentos e dos motores e, claro, o preço, ou não se tratasse de um Dacia. A nova break Logan MCV é comercializada a partir de 9.990 euros. Uma proposta única. Rui Barrocas, João Cristóvão, Carlos Cabral, Carlos Pinheiro e Nuno Pinto de Magalhães concelho e na região. Sublinhando os valores de todos os candidatos ao prémio, o presidente da Fundação Luso desafiou, estes e outros empreendedores do concelho, a continuarem a apostar em projetos que contribuem para o desenvolvimento da freguesia, do concelho e da região. E porque se tratou do último ato público em conjun- to, Nuno Pinto de Magalhães agradeceu ao executivo, na figura de Carlos Cabral, “toda a abertura, diálogo e firmeza, na defesa das convicções e dos interesses da população e do concelho”. “Foi um bom parceiro”, disse a Carlos Cabral que agradeceu as palavras e aproveitou para desafiar os apicultores e todos os empreendedores, a continuarem a trabalhar pelo concelho. Também o presidente da ACIM, Carlos Pinheiro, aproveitou a cerimónia para lançar um desafio à Associação de Apicultores: “avançarem para uma mini industrialização da atividade apícola enquanto nicho de mercado muito importante para a região e para o país”. | Eduarda Macário Projetos inovadores que promovem o desenvolvimento 111 A Associação de Apicultores do Litoral Centro nasceu em 2001. Na altura, como recordou o presidente da direção, João Cristóvão, arrancou com meia dúzia de colmeias e um punhado de sócios. “Hoje, já temos 340 sócios e 14.500 colmeias”, disse, admitindo que se trata de uma atividade que irá continuar a crescer. E para isso, a associação tem um conjunto de projetos que visam criar melhores condições para os atuais apicultores, mas tam- Uma inovadora break Dacia Logan bém para cativar outros apaixonados. E para já, na forja está uma melaria prevista para o Luso, com a criação de espaços para extração do mel, uma sala de envazamento para comercializar, interna e externamente, e uma sala de produtos diversos necessários ao desenvolvimento da atividade. “Com este projeto permitiremos o aparecimento de novos apicultores que, não tendo investimento para a compra dos produtos e equi- pamentos, poderão trocá-los pelo mel que produzem”, explicou João Cristóvão. Em estudo está também, a entrada da associação no fabrico de outros produtos à base de mel, como os sabonetes ou os cremes. “A construção de novas instalações no Luso – para as quais já há terreno – poderá potenciar o desenvolvimento da atividade”, reforçou Rui Barrocas. O presidente da assembleia geral da Associação de Apicultores do Litoral Cen- tro aproveitou para agradecer o prémio da Fundação Luso, que considera “um incentivo para o futuro”, sublinhando que estes projetos mostram que “o Luso não está parado”. “Fazem-se aqui no Luso coisas muito boas para a população e para o país”, disse, dando como exemplo o congresso de apicultura que cativou interessados de vários países que promoveram o nome do Luso e da Mealhada e dos seus empreendedores. | Eduarda Macário Convenção para empresários 111 Para mobilizar as empresas, neste período particularmente difícil para o país, a AIP e as associações empresariais regionais vão organizar, no próximo dia 9 de outubro, uma convenção empresarial, com o lema “Sobreviver e crescer”. Estarão em análise diversos temas como a inovação, a qualidade de gestão, o financiamento, a exportação, o mercado interno e os custos de produção numa abordagem que privilegiará as questões concretas sentidas pelas empresas no terreno. 18 | agir | diário as beiras | 24-09-2013 motores DB-Luís Carregã Range Rover 3.0 TDV6 diesel pack Sport HSE “Terrain response” Caixa automática 8 vel. Porte imponente do Range Rover 2013 não deixa ninguém indiferente, pela sua imagem e performance, qualquer que seja o tipo de piso e o traçado do percurso Range Rover apresenta um puro todo-o-terreno tecnológico 111 Um Range Rover é um Range Rover. A marca é sinónimo de resistência e aventura, mas também passou a ser, nas últimas décadas, um símbolo de tecnologia e estatuto. A fasquia mais alta é agora atingida pelo Range Rover Sport, modelo que chegou muito recentemente ao mercado português, ensaiado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, numa cortesia da Ascendum (ASC Coimbra). Numa época em que as marcas apostam fortemente em veículos SUV – muitos deles com apenas duas rodas motrizes, –o RR Sport é um puro todo-o-terreno, insistindo em conferir aos seus motores um forte potência, capaz de passar por cima de toda a folha. Com três motorizações principais à venda e Portugal – um deles a gasolina (Supercharged) com performances e preços do outro mundo – acabam por ser os motores a diesel V6/3.0 a atrair as maiores atenções pelas inovações tecnológicas que revelam. A viatura ensaiada – TDV6 – tem uma potência de 258 cv, menos 34 cv que o seu irmão mais robusto. Todavia, a eficiência de funcionamento, aliada à construção do motor em alumínio leve (tal como a carroçaria), permite-lhe atingir valo- Ficha técnica Range Rover 3.0 diesel Motor diesel 3.0 Potência (cc) 258 Aceler. 0-100 (s-km/h) 7,6 Velocidade Máx. (km/h) 210 Cons.anunc. (l/100 km) 7,3 Preço (€) - a partir de 88.506 res de velocidade máxima e aceleração iguais, se não melhores, que muitas berlinas premium. Este novo automóvel foi criado de raiz, embora mantenha a matriz de design Range Rover. A silhueta lateral é semelhante ao anterior modelo, mas a observação da traseira e principalmente do capo frontal transmite inovação num carro que se vê, logo à primeira vista, que é firme e musculado. Fora de estrada à séria De tão bonito que é, até faz pena percorrer trilhos todo-o-terreno, descer veredas e trepar aceiros, dizem alguns. Nada de mais errado. O Range Rover Sport é feito para usufruir na sua plenitude. Quase sem preocupações, a não ser o permanente alerta do condutor na avaliação dos caminhos a trilhar fora de estrada. Para ajudar nessas opções existe o “terrain response”, seletor concebido para mo- nitorizar as condições do terreno, de forma a escolher a mudança certa e a altura da suspensão a cada momento fora de estrada. A suspensão pneumática é às quatro rodas, com a altura máxima ao solo a aumentar em 6,5 cm, a velocidades inferiores a 50 km/h. O designado “torque vectoring” faz a distribuição do binário entre as quatro rodas em curva, reduzindo a subviragem. Sobre os luxos deste novo jipe – até porque o nível de equipamento da viatura ensaiada (HSE) é o superior – a lista é tão grande que seria impraticável descrevê-la. Referência, apenas, para o desenho completamente original das faróis em LEDs da frente, o ecrã de 12,3 polegadas de alta resolução, com gráficos 3D, iluminação interior configurável, sistema multimédia traseiro, com ecrãs inseridos no encostos da cabeça e climatização em estacionamento, com temporizador. | António Rosado Desenho original dos faróis concessionário R A carroçaria em alumínio, proporciona outro nível de desempenho, outra dinâmica e outro nível de conforto R É, acima de tudo, um veículo para quem gosta de conduzir, em estrada ou fora de estrada, beneficiando do motor V6 turbo diesel Jorge Pires Dir. comercial ASC Coimbra teste muito fraco 1 satisfatório 2 muito bom 3 4 5 aaaba aaaab aaaba aaaab aabaa Consumo Conforto Estética Prestações Preço Mais informações em www.rangerover.pt Classificados anúncios & habitação IMOBILIÁRIA PATROCÍNIO TAVARES, S.A. CONSTRUÇÃO CIVIL 33337 Compra, venda e troca de prédios, moradias, andares, escritórios, lojas e terrenos. 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TRATAMENTO QUÍMICO Refª 588156661 -Tempo Completo – ANTANHOL centro da Figueira da Foz e c/ acessos rápidos a qualquer lado, o prédio tem apenas dois apartamentos e não paga condomínio, c/ três frentes e uma enorme varanda a dar a volta ao apartamento, cozinha c/ despensa e acesso ao exterior, na sala encontra uma bonita lareira para ser acesa no inverno, quartos grandes e c/ roupeiro, precisa de uma lavagem de rosto. 65.000€. Telef: 233 421 640 // 918 109 719Lic. 5069 AMI ApArtAmento t4 MANICURA - Refª 588103309- FIGUEIRA DA FOZ - pretende-se recrutar manicure-pedicure preferencialmente com experiência e que saiba fazer unhas de gel. ESTOFADOR - Refª 588120907 – MIRA pretende-se estofador e ajudante de estofador. FRESADOR MECÂNICO – Refª 588123529 – FIGUEIRA DA FOZ - pretende-se admitir torneiro mecânico e Fresador para trabalhar em unidade fabril. SERRALHEIRO CIVIL – Refª 588125581 - SOURE - pretende-se admitir serralheiro de alumínios com experiencia. PASTELEIRO(A) - Refª 588126339 – MONTEMOR-O-VELHO - pretende-se admitir pasteleiro com experiência em decoração de bolos de casamento ou cake design. LUbRIFICADOR DE MÁQUINAS - Refª 588134008 – FIGUEIRA DA FOZ - pretende-se admitir pessoa com experiência na área de lubrificação industrial, manutenção industrial. OUTROS TRAbALHADORES NÃO QUALIFICADOS - Refª 588137683 - FIGUEIRA DA FOZ - pretende-se trabalhador indiferenciado CAbELEIREIRO - Refª 588141634 - FIGUEIRA DA FOZ – pretende-se admitir cabeleireira/o com experiencia para substituição de período de férias CAbELEIREIRO - Refª 588142906 - FIGUEIRA DA FOZ – pretende-se admitir cabeleireira/o com experiencia. PINTOR - AUTO – Ref. 588143418 - SOURE -pretende-se admitir pintor de automóveis com experiencia para trabalhar em oficina de pintura e reparação de automóveis. APRENDIZ OFICINA-AUTO Ref. 588143423 - SOURE -pretende-se admitir aprendiz para oficina auto, para apoio na área de pintura e de mecânica. DESENHADOR CRIADOR INDUSTRIAL - Refª 588144318 – MIRA - pretende-se design de comunicação e gráfico TÉCNICO DE VENDAS - Refª 588152971 FIGUEIRA DA FOZ – pretende-se admitir técnico de vendas com experiência no ramo alimentar. COZINHEIRO(A) - Refª 588154552 - FIGUEIRA DA FOZ – pretende-se admitir cozinheiro(a) com experiência. PADEIRO/PASTELEIRO - Refª 588155651 FIGUEIRA DA FOZ – pretende-se admitir padeiro/ pasteleiro com experiência. VIGILANTE- Refª 588138709 – FIGUEIRA DA FOZ - pretende-se vigilante obrigatoriamente com a categoria ARD ( assistentes de recintos desportivos). MAQUINISTA PRÁTICO (MOTORISTA MARÍTIMO) - Refª 588157590 - FIGUEIRA DA FOZ – a entidade pretende contratar maquinista marítimo com certificação em stcw, cédula marítima e certificado de segurança básica. Irá embarcar na ilha da Martinica e trazer o navio para o porto da Figueira da Foz. ENG.TÉCNICO AGRÁRIO – PRODUÇÃO AGRICOLA - Refª 588138788 – FIG. FOZ/ MAIORCA - pretende-se admitir Engenheiro(a) Agrário. MECATRÓNICO - Refª 588159120- FIGUEIRA DA FOZ – pretende-se recrutar mecatrónico para empresa de reparação automóvel com experiencia na área. morAdiA t2 FIGUEIRA DA FOZ, moradia T2 vende-se a preço de apartamento. Localizada na zona histórica da cidade e c/ tudo a dois passos, foi completamente restaurada e é uma casa nova da porta para dentro, tem um pequeno alpendre na frente e um quintal nas traseiras onde foi colocada a piscina, cozinha nova de linhas direitas toda equipada, a casa de banho é moderna c/ hidromassagem e luz natural. Só 90.000€. Telef: 233 421 640 // 918 109 719Lic. 5069 AMI morAdiA t3 COM 2 ANOS, na Figueira da Foz Moradia T3+1. 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C O bastonário Orlando HH 1 2 3 4 5 da6Silva 7 disse 8 Monteiro à9 10 L 11 12 13 14 15 1 F4 1 D agência Lusa que deverão I I A ser distribuídos 320 mil E 1JJ M L2 B paraIrum HORIZONTAIS: 1 - Que sofreu derrota. Nome da letra M.cheques 2 - Verbal. ao universo P 2 T F estimado de 250 mil crianK K1 A1 encontro de. 3 - Cantar (o grou). Nome científicoCde tremor decom terra. 4 -10, ContracN ças sete, 13 e 16 LL E1 G ção da prep. a com o artigo ou pronome o. Panorama. Aquelas. anos. 5 - Recuperar F 4 R 1 E 1. S 1 T 1 A 1 D M “Este ano, a novidade Red. de grande. 6 - Cólera. Costume. 7 - Designa admiração, cansaço (interj.). é OHORIZONTAIS:11- -Que HORIZONTAIS: daletra letraM. M.22--Verbal. Verbal.IrIrao Dao2 E 1 MS 1 Hda Quesofreu sofreuderrota. derrota. Nome Nome E 116 anos I 1encontro E que as crianças de de. detremor tremorde deterra. terra.44- -ContracContracLotar. 8 - Graceja. Ecrã. Indica lugar, tempo, modo, causa, fim e outras relações encontro de.3 3- Cantar - Cantar(o(ogrou). grou).Nome Nome científico científico de NN ção da prep. a com o artigo ou pronome o. Panorama. Aquelas. 5 - Recuperar. queP já2estiveram no progração da prep. a com o artigo ou pronome o. Panorama. Aquelas. 5 Recuperar. O 1 A I I 1 N 1 1 3 T T 1 1 I 1 F I (prep.). 9 - Dilatação permanente e patológica de uma veia. Roufenho. Red. de grande. 6 - Cólera. Costume. 7 - Designa admiração, cansaço (interj.). O 3 2 4 1 1 ma anteriormente serão Red. de grande. 6 -1 Cólera. Costume. 7 -1 Designa admiração, cansaço (interj.). O Lotar. 8 - Graceja. Ecrã. Indica lugar, tempo, modo, causa, fim e outras relações 10 - Liguem-se. Perante. 11 - Grande porção. Dominar (o cavalo) com o freio. Lotar. 8 Graceja. Ecrã. Indica lugar, tempo, modo, causa, fim e outras relações também abrangidas pela E R 1 1 T 1 G (prep.). 9 - Dilatação permanente e patológicaJde uma veia. Roufenho.N 3 E 1 S 1 (prep.). 9 - Dilatação permanente e patológica de uma veia. Roufenho. D 10 - Liguem-se. Perante. 11 - Grande porção. Dominar (o cavalo) com o freio. distribuição dos cheques10 - Liguem-se. Perante. 11 - Grande porção. Dominar (o cavalo) com o freio. D 2 E 1 S 1 A 1 G4 U1 A 1 R 1 H dentista nas escolas”, afir- INSTRUÇÕES T 1 K Utilize as letras para criar uma pa VERTICAIS: 1 - Popularidade (fig.). Embaciar. 2 - Erro, culpa. Vendido a crédito. INS VERTICAIS: 1 - Popularidade (fig.). Embaciar. 2 - Erro, culpa. Vendido a crédito. 1 - Popularidade (fig.). Embaciar. 2 - Erro, culpa. .Vendido a. crédito. mou. 1 ma 3 -VERTICAIS: Grande embarcação. Emprega-se para excitar ou animar Gracejar 4 - Dividir INST R1 I ou animar. IGracejar maior número de pontos, utilizando as casas que 3 - Grande embarcação. Emprega-se para excitar . 4 - Dividir maio 3 Grande embarcação. Emprega-se para excitar ou animar. Gracejar. 4 Dividir po um mineral segundo os planos de clivagem. Regressar . 5 - Disputar primazias. E1 L A listagem das crianças e por 2 um mineral segundo os planos de clivagem. Regressar. 5 Disputar primazias. par 6 - Contracção da prep. de com o art. def. o. A si mesmo. Ósmio (s.q.).3). A mim. 2 ou 3, multiplicar palavra por 2 ou Utilize um mineral segundo os planos de clivagem. Regressar . 5 dos - Disputar primazias. Ncheques 1 6 - Contracção da prep. de com o art. def. o. A si mesmo. Ósmio (s.q.). A mim. 3 E 1 Sa1 emitir R 1 Apor P 2 E 1está J para de 7 - Que, aquele ou aquilo que obstrui. 8 - Itinerário. Trabalhar de noite. 9 - Aqui M 24 7 - Que, ou aquilo que obstrui. - Itinerário. Trabalhar 9 -nomes Aqui osaquele maximizar. Não são permitidos 6 - Contracção da prep. de com o art. def. o. A si mesmo.ainda Ósmio (s.q.). A mim. a ser ultimada pelas para está. Antiga possessão portuguesa na8costa da Índia. Junta.de 10noite. - Sugar (o leite) dep HORIZONTAIS: sofreu derrota. letra M. 2ama. - Verbal. Irdireito. ao 11na T 1 1 - Que Me1 pe-Nomedadaestá. K costa da Índia. Junta. 10 - Sugar (o leite) Traçoportuguesa - Corrosão. Reduzir a pó. mãeAntiga ou dapossessão 111 Uma colonoscopia copias feitas e analisaram autoridades de saúde dedade 24 pontos: Experiente; entre 15 e 24, Avança 7 - Que, aquele ou aquilo que obstrui. 8 - Itinerário. Trabalhar de3 -noite. 9 grou). - Aqui S encontro de. Cantar (o Nome científico tremor terra. 4 -direito. ContracTraço 11 - Corrosão. mãe ou dade ama. N Reduzir a pó. SU feita a cada 10 anos a par1.815 casos de cancroportuguesa coloescolas, a leite) Ordem I1 E a1 com dalas prep. o mas artigo(o ou pronome o. Panorama. Aquelas. 5 - Recuperar. está. Antiga possessão na costa daLÍndia.ção Junta. 10 - Sugar GR tir dos 50 anos evitaria 40 rectal e as 474 mortes resulespera que cheques-denRed. de grande. 6 - os Cólera. Costume. 7 - Designa admiração, cansaço (interj.). O a pó. da mãe ou da ama. Traço direito. 11 - Corrosão.MReduzir GRA O 1 por cento dos cancros colotantes. tista sejam distribuídos duLotar. 8 - Graceja. Ecrã. Indica lugar, tempo, modo, causa, fim e outras relações HORIZONTAIS: 1 - Que sofreu derrota. Nome da letra M. 2 - Verbal. Ir ao (prep.).rante 9 - Dilatação permanentesendo e patológica de uma veia. Roufenho. rectais, indica um estudo A recto-sigmoidoscopia é de terra. 4 - Contraco 1.º período, encontro de. 3 - Cantar (o grou). Nome científico de tremor D 2 E 1 F4 M1 N 3 O N Perante. 11 da - Grande porção. Dominar (o cavalo) com o freio. é responsável 10 - Liguem-se. realizado nos Estados um exame limitado à parteAquelas. Cancro que a celeridade distrição daUniprep. a com o artigo ou pronome o. Panorama. 5 - Recuperar. de grande. 6inferior - Cólera. Costume. 7 - Designa admiração, cansaço por 1,2(interj.). milhões de dos que confirma Red. a eficácia do cólon, enquanto buição depende muito da GRAU KEN&KEN O mortes ★★★★★ DE DIFICULDADE INSTRUÇÕES Utilize as letras par 1 - Popularidade (fig.). Embaciar. 2 - Erro, culpa. Vendido a crédito. Lotar. 8 - Graceja.aEcrã. Indica lugar, tempo, modo, causa, relações KEN&KEN anuais em todo o mundoVERTICAIS: deste exame. colonoscopia examina a fim e outras logística de cada escola. (prep.). 9 - Dilatação permanente e patológica de uma veia. Roufenho. maior número de pontos, utilizand embarcação. Emprega-se para excitar ou animar. Gracejar. 4 - Dividir DIFÍCIL FÁCIL D 2 3E-1Grande F4AtéM T1 1 N 3 O 1recorda Os resultados confirmam sua totalidade através de porque, Or10 - Liguem-se. Perante. 11 - Grande porção. Dominar (o cavalo) com o freio. por 2 ou 3, multiplicar palavra por um mineral segundo os planos de clivagem. Regressar. FÁCIL 5 - Disputar primazias. DIFÍCIL as atuais recomendações tubo flexível com uma câlando Monteiro da Silva, para os maximizar. Não são permit 1 A frequência do 6 - Contracção da prep. de com o art. def. o. A si mesmo. Ósmio (s.q.). A mim. INSTRUÇÕES Utilize as letras parageralmente criarobstrui. uma palavra. O objectivo é conseguir de uma colonoscopia de 101 - Popularidade VERTICAIS: (fig.). Embaciar. 2 - para Erro, culpa. Vendido a crédito. mara e instrumentos osaquele cheques têm de 24 pontos: Experiente; entre 1 7 - Que, ou aquilo que 8 - Itinerário. Trabalhar de noite.o9 - Aqui exame deve ser maior número de pontos, utilizando as casas que dão mais pontos (multiplicar letra 3 Grande embarcação. Emprega-se para excitar ou animar. Gracejar. 4 Dividir em 10 anos para as pessoas remover quistos e tumores a validade doportuguesa ano letivo está. Antiga possessão na e costa da Índia. Junta. 10 - Sugar (o leite) por 2 ou 3, multiplicar palavra por 2 ou 3). Utilize as letras que já estão no tabuleiro um mineral segundo os planos de clivagem. Regressar. 5 - Disputar primazias. maior se existem com um risco moderado benignos. é ou importante os11pais Traçoque direito. -próprios Corrosão. Reduzir a pó. da mãe da são ama.permitidos para os maximizar. Não nomes nem estrangeirismos. Mais 6 - Contracção da prep. de com o art. def. o. A si mesmo. Ósmio (s.q.). A mim. SUDOKU 9X9 antecedentes e afastam as dúvidas que “O nosso estudo fornece acedam aentre eles15oemais cedo menos de 15, Promessa de 24 pontos: Experiente; 24, Avançado; 7 - Que, aquele ou aquilo que obstrui. 8 - Itinerário. Trabalhar de noite. 9 - Aqui existiam em relação à efi-possessão provas sólidas que a copossível para fazerem as está. Antiga portuguesa nade costa da Índia. Junta. 10 - Sugar (o leite) familiares daquele GRAU DE DIFICULDADE ★★★★ Traço direito. 11 Corrosão. Reduzir a pó. cácia do exame. da mãe ou da ama. lonoscopia é -uma técnica médicos ouSUDOKU FUTEBOL cancro SUDOKU marcações 9X9 quenos Os investigadores analisaeficaz de prevenção do canclínicas aderem ao proFÁCIL DIFÍCIL SO ram dados de 88.902 parti- cro do cólon distal – perto grama, sendo muitas vezes ★★★★★ GRAU DE DIFICULDADE 2A colonoscopia é cipantes em dois estudos do recto – e proximal, ennecessário fazer tratamenSOLU INSTRUÇÕES de longo prazo, tendo por quanto a sigmoidoscopia tos de seguimento. eficaz na prevenção 1 O objectivo é preencher os quadrados utilizando base respostas a um ques- é insuficiente para evitar o KEN&KEN Ao todo são cerca de 3.000 INSTRUÇÕES do cancro da parte números que completem as operações matemáticas. 1 O módulo objectivocom é preencher os quadrados utilizando 1tionário realizado de dois cancro do cólon proximal”, os médicos dentistas e esto2 Em cercadura, o mesmo número só pode superior do cólon ou números que completem as operações matemáticas. utilizado uma vez. ser alg KEN&KEN em dois anos entre 1988 disse Shuji Ogino, epidematologistas disponíveis FÁCIL DIFÍCIL 2 Em módulo “fácil”, com cercadura, o mesmo só pode 3 Na categoria cada linha verticalnúmero ou horizontal proximal 2e 2008. miologista da faculdade de numa rede que é nacional, ser utilizado uma vez. deve ter os números de 1 a 4. a6 FÁCIL linhalinha vertical ou horizontal 3 Na categoria“difícil”, “fácil”, cada DIFÍCIL e 4 Na categoria em cada devem constar Obtiveram também infor- saúde pública de Harvard com total liberdade de esho osdeve números 1 a 6, sem ter osde números de 1 repetições. a 4. mações sobre as colonos- coautor do estudo, citado colha pelos pais. qu 4 Na categoria “difícil”, em cada linha devem constar copias e recto-sigmoidos- pela agência France Presse. Para as crianças não direcam os números de 1 a 6, sem repetições. ma tamente abrangidas pelos 1 - Complete jogo como um Sudoku clássico, com os os cheques, as que têm 8, 9, algarismos 11 de 1 a 6, uma bola e dois cartões de penalidade. 2 - Se conseguir ligar seis casas contendo os algarismos de 1 a 6 da bola até à baliza, marca golo. Só se pode deslocar e 12 anos, é também possíhorizontalmente e ou verticalmente e não pode entrar mais do que uma vez nas seis casas para chegar ao golo. Se descobrir vel usufruir do programa caminhos diferentes da bola à baliza, uma mesma bola pode de saúde oral, caso os mémarcar váriosSOLUÇÕES: golos para as duas equipas. ASUDOKU equipa A marca 9X9; SUDOKU FUTEBOL; PALAVR os golos na baliza da esquerda e a equipa B na da direita. dicos de família as referenciem para tratamento nos SOLUÇÕES: SUDOKU 9X9; SUDOKU FU sudoku palavras cruzadas SOLUÇÕES: SUDOKU 9X9; SUDOKU aderentes. FUTEBOL; PALAVRAS CRUZADAS consultórios INSTRUÇÕES O programa de saúde oral 1 O objectivo é preencher os quadrados utilizando INSTRUÇÕES conta com 16,5 milhões de INSTRUÇÕES 1 O objectivo preencherorçamenos quadrados utilizando 1 O objectivo é preencherque os quadrados utilizando as operações matemáticas. números completem euros, oé mesmo números que completem as operações matemáticas. números que completem as operações matemáticas. to do ano anterior, abran2 Em módulo com cercadura, o mesmo número só pode 2 Em módulo com cercadura, o mesmo número só pode 2 Em módulo com cercadura, o mesmo número só pode gendo, além das crianças, ser utilizado vez. utilizado uma vez. seruma ser utilizado uma vez. idosos inscritos no comple3 Na categoria “fácil”, cada linha vertical ou horizontal 3 Na categoria “fácil”, cada linha vertical ou horizontal 3 Na categoria “fácil”, cada linha vertical ou horizontal deve ter os números de 1 a 4. mento solidário, deve ter os números de 1grávidas a 4. 4 Na categoria “difícil”, em cada linha devem constar deve ter os números de 1 a 4. acompanhadas SNS e devem constar 4 Na categoria “difícil”, emno cada linha os números de 1 a 6, sem repetições. 4 Na categoria “difícil”, em cada linha devem constar os números de 1 de a 6,VIH/sida. sem repetições. portadores N E S P E R T M E I O F M N O T D E SUDOKU 9X9 Sudoku 39201 SOLUÇÕES: KEN&KEN SOLUÇÕES: KEN&KEN KEN&KEN SOLUÇÕES: KEN&KEN SOLUÇÕES: KEN&KEN HORIZONTAIS: 1 - Vencido, Eme. 2 - Oral, Obviar. 3 - Gruir, Sismo. 4 Ao, Vista, As. 5 - Reaver, Grã. 6 - Ira, Uso. 7 - Ufa, Lotear. 8 - Ri, Visor, Em. 9 - Variz, Rouco. 10 - Adiram, Ante. 11 - Ror, Refrear. os números de 1 a 6, sem repetições. VERTICAIS: 1 - Voga, Turvar. 2 Error, Fiado. 3 - Nau, Eia, Rir. 4 - Clivar, Vir. 5 - Rivalizar. 6 - Do, Se, Os, Me. 7 - Obstrutor. 8 - Via, Seroar. 9 - Eis, Goa, Une. 10 - Mamar, Recta. 11 - Erosão, Moer. SOLUÇÕES: KEN&KEN soluções —11 Janeiro 2011 41 24-09-2013 | diário as beiras TV Hoje COIMBRA (permanente) Guia astrológico Politáxis Táxis de Coimbra S. José Praça da República Estação Nova 239 499 090 239 822 287 239 822 287 239 826 622 RTP 1 06:30 Bom Dia Portugal 10:00 Praça Da Alegria 12:15 Os Nossos Dias - Ep. 7 13:00 Jornal Da Tarde 14:15 O Preço Da Ambição 14:45 Éramos Seis - Ep. 138 15:30 Portugal No Coração 18:00 Portugal Em Direto 19:00 O Preço Certo 20:00 Telejornal 21:15 Bem-vindos A Beirais 21:45 Quem Quer Ser Milionário 22:45 Portugueses Pelo Mundo 23:45 Payback - A Vingança 01:30 Hóquei Patins Campeonato Mundo 2013 (Resumo Diário) 01:45 Californication T5 - Ep. 10 RTP2 07:00 15:10 15:30 15:35 16:28 18:00 18:34 18:38 18:47 20:58 Zig Zag Suburgatório - Ep. 22 Iniciativa Retratos - Repetição Sociedade Civil T8 - Ep. 176 A Fé Dos Homens Iniciativa - Repetição Ler +, Ler Melhor Zig Zag Ler +, Ler Melhor - Repetição 21:15 Hóquei Patins: Portugal x Angola - Camp. Mundo 2013 22:45 Agora 23:00 Mad Men T6 - Ep. 1 23:50 Os Contemporâneos 00:30 Liberdade 21 - Ep. 14 01:19 Agora - Repetição SIC 07:00 09:00 09:45 13:00 14:30 15:30 18:30 20:00 21:45 22:45 23:15 23:45 00:00 00:45 01:45 Edição Da Manhã A Vida Nas Cartas: O Dilema Querida Júlia T3 - Ep. 140 Primeiro Jornal A Guerreira - Ep. 1 Boa Tarde T2 - Ep. 357 Sangue Bom - Ep. 11 Jornal Da Noite Sol De Inverno - Ep. 9 Dancin Days - Ep. 337 Amor À Vida - Ep. 16 A Guerreira - Ep. 2 Páginas da Vida - Ep. 226 C.S.I. Miami T10 - Ep. 6 As Taras De Tara T2 - Ep. 1 06:30 10:15 13:00 14:30 16:00 18:00 19:00 20:00 21:30 21:45 22:45 23:45 00:45 01:45 02:45 Diário Da Manhã Você Na TV! Jornal Da Uma Ninguém Como Tu - Ep. 145 A Tarde é Sua Doce Fugitiva - Ep. 210 I Love It - Ep. 16 Jornal Das 8 Euromilhões Belmonte - Ep. 3 Destinos Cruzados - Ep. 189 Mundo ao Contrário Segurança Nacional Castle T3 - Ep. 18 Deixa-me Amar - Ep. 199 07:00 PSG x Mónaco - Liga Francesa Valladolid x At. Madrid - Liga Espanhola Schalke 04 x B. Munique - Bundesliga Espanhol - At. Bilbao - Liga Espanhola Rayo Vallecano x Barcelona - Liga Espanhola A Definir Liga Espanhola: Antevisão da Jornada Primeira Liga: Resumo da Jornada Swindon x Chelsea - Taça da Liga Inglesa Marselha x Saint-Etienne - Liga Francesa Barcelona x Real Sociedad - Liga Espanhola TVI Sportv1 09:00 11:00 13:00 14:50 16:40 18:30 19:00 19:45 21:40 23:30 O DIÁRIO AS BEIRAS não se responsabiliza por eventuais alterações que os canais façam à programação diária agendada. E-mail: [email protected] Telefone: 21 318 25 99 Carneiro Carta do Dia: Rainha de Ouros, que significa Ambição, Poder Amor: Faça um balanço da sua relação afetiva para poder operar mudanças favoráveis. Saúde: Mantenha-se atento, pois atravessa um período desfavorável. Dinheiro: Não arrisque neste momento. Touro Carta do Dia: 6 de Copas, que significa Nostalgia Amor: Atravessará um período em que sentirá a necessidade de aprofundar o seu relacionamento. Partilhe os seus sentimentos com a pessoa amada e invista em si, mudando de visual. Saúde: Espere um período tranquilo. Dinheiro: Fique atento às suas amizades, pois poder-lhe-ão trazer projetos lucrativos. Gémeos Carta do Dia: Cavaleiro de Paus, que significa Viagem longa, Partida Inesperada. Amor: Estará mais recetivo às necessidades da pessoa amada. Enfrente as dificuldades, lutando por aquilo que quer. Saúde: Aconselha-se que quebre a rotina para afastar o cansaço. Dinheiro: Atravessa uma fase sem surpresas neste campo. Caranguejo Carta do Dia: A Temperança, que significa Equilíbrio. Amor: O clima será de grande harmonia e entrega. Saúde: Cuidado com a sua alimentação. Dinheiro: Está agora na altura de comprar aquela peça de vestuário de que tanto gosta. Leão Carta do Dia: Rei de Paus, que significa Força, Coragem e Justiça. Amor: Esclareça com a pessoa amada a sua mudança de ideias relativa a projetos comuns. Não tome atitudes das quais poderá vir a arrepender-se mais tarde. Saúde: Afaste-se das situações de conflito e tensão. Dinheiro: Fase equilibrada neste campo. Virgem Carta do Dia: Carro, que significa Sucesso Amor: Não se deixe levar por pensamentos negativos, melhores tempos virão. Saúde: Cuide da sua imagem. Inicie uma dieta. Dinheiro: Poderá, em breve, ver os seus objetivos alcançados. Balança Carta do Dia: 10 de Espadas, que significa Dor, Depressão, Escuridão Amor: Deixe que a sua cara-metade lhe explique os motivos da sua posição. Saúde: Tendência para se sentir angustiado e mal disposto ao longo do dia de hoje. Dinheiro: Seja prudente, a quebra da sua produtividade poderá ser notória. Escorpião Carta do Dia: 10 de Copas, que significa Felicidade Amor: Aprenda a conhecer melhor as pessoas com quem se relaciona. Saúde: Cuidado com as irritações cutâneas. Dinheiro: Mantenha-se atento pois é possível que lhe peçam um relatório das tarefas desempenhadas. Sagitário Carta do Dia: 10 de Paus, que significa Sucessos Temporários, Ilusão. Amor: A sua capacidade argumentativa e de comunicação conquistará todos os que o rodeiam. Saúde: Momento de equilíbrio neste campo. Dinheiro: Utilize as suas capacidades para tentar obter o que deseja neste domínio. Capricórnio Carta do Dia: Rainha de Espadas, que significa Melancolia, Separação Amor: Fale abertamente com os que o rodeiam. Não se iniba de expor os seus sentimentos pois obterá o que pretende com facilidade. Saúde: Visite o médico para um check-up. Dinheiro: Pessoas de grande influência poderão surgir no seu meio laboral. Agarre as oportunidades. Aquário Carta do Dia: O Dependurado, que significa Sacrifício Amor: Evite ficar preso a um amor do passado. Saúde: Aposte na vida saudável. Dinheiro: É possível que venha a ter um pequeno desentendimento com o seu gerente bancário. Peixes Carta do Dia: 4 de Ouros, que significa Projetos Amor: Não deixe que as más-línguas o influenciem, tenha mais confiança na pessoa que está consigo. Saúde: Tenha cuidado com as correntes de ar. Dinheiro: Seja cauteloso com os seus gastos. FIGUEIRA DA FOZ Táxis, Central Táxis (serviço permanente) 233 420 880/965 255 030/916 481 072 Praça de Táxis, Praça 8 de Maio 233 423 788/233 423 500 guias & passatempos | viver | 23 telefones úteis Cinemas Coimbra Bombeiros de Brasfemes 239 910 000 Bombeiros Sapadores 239 792 800 Bombeiros Voluntários 239 822 323 Brigada de Trânsito 239 794 400 EDP (avarias) 800 506 506 Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra: Unidade de Sobral Cid 239 796 400 Unidade de Arnes 239 640 461 CP 239 828 406/239 835 242/239 837 691 Emerg. Criança Maltratada 239 702 233 Emergência Social 239 822 139 GNR (comando) 239 794 300 H. da Universidade 239 400 400/500/600 Hospital Pediátrico 239 488 700/239 480 300 Hospital dos Covões 239 443 020/239 800 100 Linha de Saúde Pública 808 211 311 Maternidade Bissaya Barreto 239 480 400 Maternidade Dr. Daniel de Matos 239 403 060 GNR 239 794 300 Policia Judiciária 239 863 000 PSP 239 797 640 AC, Águas de Coimbra, E.M. (avarias) 239 096 000 AC, Águas de Coimbra, E.M. (Linha Verde) 800 202 354 Lusitania Gás-Gás Natural 800 200 157 SOS Adolescente 800 202 484 SOS Mulher 239 832 073 SOS Amigo 239 721 010 SOS Estudante 808 200 204 Arganil Bombeiros 235 202 122 GNR 235 205 437 Centro de Saúde 235 205 728 Cantanhede Bombeiros 231 422 122 GNR 231 422 446 Hospital 231 419 210 Condeixa Bombeiros 239 941 503 GNR 239 941 155 Centro de Saúde 239 941 346 Figueira da Foz Diário As Beiras 233 422 927 Bombeiros Municipais 233 402 800 Bombeiros Voluntários 233 402 260 EDP (avarias) 800 506 506 GNR (Maiorca) 233 930 177 GNR (Paião) 233 940 519 GNR (Quiaios) 233 919 107 Guarda Fiscal 233 422 914 Hospital (Urgências) 233 402 097 PSP 233 407 560 Góis Bombeiros 235 771 122 GNR 235 770 160 Centro de Saúde 235 772 322 Lousã Bombeiros 239 990 530 GNR 239 990 060 CP 239 993 9 52 Centro de Saúde 239 995 138 Bombeiros de Serpins 239 970 000 Mealhada Bombeiros 231 202 122 GNR 231 202 351 Bombeiros Pampilhosa 231 949 122 CP Pampilhosa 808 208 208 Centro de Saúde 231 202 023 Mira Bombeiros 231 480 670 GNR 231 489 500 Centro de Saúde 231 489 580 Miranda do Corvo Bombeiros 239 532 194 GNR 239 532 147 Centro de Saúde 239 532 420 Montemor-o-Velho Bombeiros 239 689 214 GNR 239 687 140 Centro de Saúde 239 689 128 Mortágua Bombeiros 231 920 122 GNR 231 927 360 Centro de Saúde 231 922 152 CP 808 208 208 Oliveira do Hospital Bombeiros 238 604 370 GNR 238 604 444 Centro de Saúde 238 600 250 Pampilhosa da Serra Bombeiros 235 594 122 GNR 235 590 100 Centro de Saúde 235 590 200 Penacova Bombeiros 239 477 469 GNR 239 470 160 Centro de Saúde 239 477 134 Penela Bombeiros 239 560 100 GNR 239 569 135 Centro de Saúde 239 569 160 Poiares Bombeiros 239 429 010 GNR 239 421 119 Centro de Saúde 239 421 288 Pombal Bombeiros Voluntários 236 212 122 Brigada de Trânsito 236 212 063 EDP (avarias) 800 506 506 CP 808 208 208 GNR 236 212 011 Hospital 236 212 130 PSP 236 218 122 Rodoviária - Beira Litoral 236 212 058/236 212 060 Soure Bombeiros 239 506 300 239 502 228 GNR Centro de Saúde 239 509 810 Tábua Bombeiros 235 412 122 GNR 235 410 430 Centro de Saúde 235 410 410 Voluntários de Vila Nova de Oliveirinha 238 604 887 962 377 373 Tocha GNR 231 440 100 Bombeiros 231 443 710 COIMBRA Dolce Vita Coimbra (Tel. 239 780 541 ) Sala 1 – O Mordomo (M12Q) 13h50, 17h00, 21h20, 00h20 Sala 2 – Circuito Fechado (M12 ) 14h20, 16h50, 19h20, 21h40, 00h10 Sala 3 – Como Um Trovão (M12Q) 14h10, 17h30, 20h50, 00h00 Sala 4– Blue Jasmine (M12 ) 13h30, 16h00, 18h30, 21h30, 00h35 Sala 5 – A Gaiola Dourada (M12 ) 14h00, 16h20, 18h40, 21h10, 23h40 Sala 6 – Os Smurfs 2 (M6 ) Dob 11h20(Só Dom), 14h40, 17h20 Sala 6 – Elysium (M12 ) 22h10 Sala 7 – Aviões (M6 ) Dob 11h30(Só Dom), 14h50, 17h40 Sala 7 – Paranoia (M12 ) 21h00, 23h30 Sala 8 – Ataque ao Poder (M12 ) 15h00, 22h00 Sala 8 – O Império do Amor (M16 ) 18h20 Sala 9 – Trip de Familia (M16 ) 14h30, 17h10, 20h40, 23h50 Sala 10 – Por Detrás do Candelabro (M16 ) 13h40, 16h30, 19h10, 21h50, 00h30 Forum Coimbra (Tel. 239 442 917 ) Sala 1 – Armadas e Perigosos (M12 ) 13h30, 16h30, 22h00, 00h40 Sala 1 –A Lista dos Prazeres (M16 ) 19h20 Sala 2 – A Evocação (M16 ) 14h30, 17h00, 19h30, 21h50,00h30 Sala 3 –Ataque ao Poder (M12 ) 14h00, 17h10, 21h20, 00h10 Sala 4 –Justin e a Espada da Coragem 3D (CB) (Dob) 13h50, 16h10 Sala 4 –Justin e a Espada da Coragem 2D (CB) (Dob) 18h50 Sala 4 – Ronaldo O Bárbaro (M16 ) Dob 21h10(Exceto 4ªf), 00h00 Sala 5 – Riddick (CB) 13h40, 16h20, 19h00, 21h40, 00h20 Sala 6 – A Gaiola Dourada (M12 ) 14h20, 16h50, 19h10, 21h30, 23h50 Figueira da Foz Foz Plaza (Tel.233246362 ) Sala 1 – Aviões 2D M6 (Dob.) 11h00 (Só Dom.), 13h00 (Só Dom.), 15h00, 17h50 Sala 1 – Trip de Familia M16 21h00, 23h40 (Só 6ª e Sáb.) Sala 2 – Armadas e Perigosas M12 12h50 (Só Dom.), 15h30, 18h10, 21h20, 00h10 (Só 6ª e Sáb.) Sala 3 – A Gaiola Dourada M12 13h20 (Só Dom.), 15h40, 18h00, 21h40, 23h50 (Só 6ª e Sáb.) Sala 4 – Circuito Fechado M12 13h15 (Só Dom.), 15h20, 18h20, 21h30, 00h20 (Só 6ª e Sáb.) Sala 5 – Ataque ao Poder M12 12h40 (Só Dom.), 15h10, 21h10, 00h00 (Só 6ª e Sáb.) Sala 5 – Ronaldo O Bárbaro M16 18h30 farmácias AVEIRO Anadia JÚLIO MAIA (TEL. 231 512 924 ); Aveiro LEMOS (TEL. 234 341 085 ); Mealhada BRANDÃO (TEL. 231 202 038 ); COIMBRA Arganil GALVÃO (TEL. 235 205 211 ); Cantanhede MARIALVA (TEL. 231 416 901 ); Coimbra ADRIANA, PR. DA REPÚBLICA, 20/22 (TEL. 239 823 609 ); OLIVEIRA RAMOS, RUA DE CIDADE SANTOS, 67, MONTE FORMOSO (TEL. 239 492 758 ); FARMÁCIA CHC (TEL. 239 442 616 )/24 horas; Condeixa-a-Nova CONÍMBRIGA (TEL. 239 948 542 ); Figueira da Foz REIS (TEL. 233 402 690 ); Góis COROA (TEL. 235 778 021 ); Lousã FONSECA (TEL. 239 991 304 ); Mira ROLDÃO (TEL. 231 451 467 ); Miranda do Corvo LIMA NATÁRIO (TEL. 239 532 080 ); Montemor-o-Velho NATÁRIO (TEL. 239 680 617 ); Oliveira do Hospital GONÇALVES (TEL. 238 605 130 ); Pampilhosa da Serra CENTRAL (TEL. 235 594 127 ); Penacova ALVES COIMBRA (TEL. 239 477 107 ); Penela PENELA (TEL. 239 569 137 ); Soure SOURE (TEL. 239 506 450 ); Tábua QUARESMA (TEL. 235 711 828 ); Vila Nova de Poiares SANTO ANDRÉ (TEL. 239 421 155 ); LEIRIA Castanheira de Pêra DINIZ CARVALHO (TEL. 236 432 313 ); Figueiró dos Vinhos VIDIGAL (TEL. 236 552 441 ); Leiria GODINHO TOMAZ (TEL. 244 832 432 ); Pedrógão Grande BAETA REBELO (TEL. 236 486 133 ); Pombal PAIVA (TEL. 236 212 013 ); VISEU Mortágua BAPTISTA MELO - VALE DE AÇOR (TEL. 231 923 352); Santa Comba Dão CARRILHO (TEL. 232 881 867 ); Viseu MODERNA (TEL. 232 972 982 ); DB-Carlos Jorge Monteiro Secretário-geral da FNE elogia diretores de escolas públicas 111 João Dias da Silva, secretário-geral da Federação Nacional de Educação (FNE), elogiou ontem os diretores das escolas públicas pela forma como atuaram no arranque deste ano letivo. “Eles foram uns heróis”, referiu o dirigente no final de uma reunião com a Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE) que teve como objetivo debater uma série de preocupações sociais e pedagógicas que afetam as instituições de ensino. De acordo com João Dias da Silva, “este ano os problemas agravaram-se de uma forma muito preocupante e acabaram por surgir outros”. A instabilidade e a incongruência da informação veiculada para as escolas em termos de preparação do ano letivo foram, segundo o dirigente sindical, uma marca muito significativa neste ano. “Trata-se de incompetência na gestão de recursos humanos, na gestão dos tempos de lançamento de ideias e na gestão da informação”, lamentou João Dias da Silva, considerando “desnecessárias as decisões relativas ao estatuto do ensino particular e corporativo nesta altura, bem como a inconsequência das medidas anunciadas relativamente ao inglês”. Como consequência, João Dias da Silva aponta que “tudo isto traz instabilidade aos alunos, famílias, professores e escolas”. Preocupações recolhidas a nível nacional Nesta reunião, que decorreu em Coimbra, Maria José Viseu, presidente da direção da CNIPE, levou preocupações recolhidas através de um inquérito feito a nível nacional. “Esta situação vai talvez convergir num manifesto e tomadas de posição comuns com todos aqueles que pensam a educação e defendem a escola publica”. De acordo com Maria José Viseu, as reuniões vão continuar com outras entidades. Assim, a CNIPE reúne-se na próxima semana com membros da Fenprof. | Joana Santos 9 770873 776210 06056 Incêndio em Penacova mobiliza 150 bombeiros 111 Um incêndio deflagrou ontem, cerca das 18H25, na localidade de Estrela de Alva (Penacova). As condições atmosféricas, principalmente o forte vento que se fazia sentir na zona ao final do dia, rapidamente complicaram a atuação dos bombeiros e às 19H40 já havia três frentes ativas. A rápida intervenção dos bombeiros permitiu a circunscrição das chamas, combatidas por 39 veículos e 159 operacionais das corporações de Penacova, Arganil, Miranda do Corvo, Tábua, Vila Nova de Oliveirinha, Coja, Oliveira do Hospital, Serpins, Vila Nova de Poiares, Lagares da Beira, Mortágua, Lousã e ainda meios da AFOCELCA – agrupamento complementar de empresas do grupo Portucel Soporcel e do grupo ALTRI – e do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, bem como do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro. As chamas chegaram a rondar povoações, mas não houve perdas a registar. Por volta das 21H00, o incêndio foi dado como dominado. Incêndios suspeitos em Penela No concelho de Penela, os bom- beiros tiveram muito que fazer durante a noite de domingo e manhã de ontem. Às 21H09 de domingo deflagraram, simultaneamente, dois incêndios em Fetais Cimeiros e Fetais Fundeiros. Segundo informação dos Bombeiros de Penela, trata-se de dois incêndios “com características muito idênticas a uma ignição que ocorreu dias antes”. Arderam 200 metros quadrados em Fetais Fundeiros e 600 metros quadrados em Fetais Cimeiros. Apesar da área ardida não ser muito elevada, a dispersão de meios tornou o combate mais complicado. Ontem, cerca das 07H05, na localidade de Louçainha, surgiram mais dois focos de incêndio em simultâneo, com menos de um quilómetro de distância. O foco de incêndio mais preocupante localizou-se junto às piscinas da Louçainha, mas ficou dominado por volta da hora de almoço. Ardeu, segundo fonte dos bombeiros, mais de um hectare de pinhal e no combate estiveram 23 meios e 90 operacionais de nove entidades. | Bruno Gonçalves Perito que avaliou Renato Seabra sob suspeita 111 O advogado de Renato Seabra, condenado por homicídio em Nova Iorque, não se mostrou ontem surpreendido com as suspeitas de relação privilegiada entre um dos peritos que considerou o seu cliente imputável e o Ministério Público norte-americano. Em causa está a possibilidade de relação privilegiada entre o neuropsicólogo William Barr e a Acusação no processo que condenou o modelo português a 25 anos de prisão pelo homicídio do cronista Carlos Castro. Um artigo do jornal “The New York Times” publicado sábado, refere que Barr, de 56 anos, foi contratado pela acusação mais de 100 vezes em 13 anos, defendendo sempre a tese da Procuradoria de Manhattan. “O artigo aponta muito claramente as falhas no testemunho do Dr. Barr, que tomou muitas liberdades que não estão suportadas por factos científicos”, diz David Touger, advogado de Renato Seabra, salientando que a notícia refere as mesmas questões que ele levantou em julgamento. “Muito sucintamente, o Dr. Barr diz qualquer coisa para apoiar a Acusação, mesmo que isso signifique descartar factos e teorias científicas e confiar apenas em suposições e conjeturas”, salienta. O especialista contrariou a opinião dos dois especialistas contratados pela defesa, que defenderam que o modelo português não tinha consciência que os seus atos estavam errados e que por isso devia ser considerado não responsável por razão de insanidade. Na ocasião, Barr defendeu que a doença mental de Seabra nunca tem origem súbita, contrariando o diagnóstico estabelecido no Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais. Barr chegou também a afirmar que Seabra fingira o seu episódio maníaco recorrendo a conhecimentos que adquirira numa disciplina de psicologia, frequentada durante a faculdade, e que castrara o cronista social para o humilhar, adiantando que chegara a essa conclusão porque os cartéis de droga mexicanos faziam o mesmo. José Costa regressa ao basquetebol do Ginásio Rua Abel Dias Urbano, n.º 4 - 2.º - 3000-001 Coimbra Telefs: REDAÇÃO 962107855 239 980 280 FAX 239 983 574 SERVIÇOS COMERCIAIS 239 980 287 FAX 239 980 281 ASSINATURAS 239 980 289 www.asbeiras.pt [email protected] [email protected] [email protected] Tempo Hoje Máxima 28o Mínima 17o Céu pouco nublado Quarta Máxima 25o Mínima 17o Quinta Máxima 23o Mínima 18o Fonte: www.meteo.pt Marés Figueira da Foz Preia-Mar -06H30/18H52 Baixa-Mar - 12H32/00H46 Fonte: www.hidrográfico.pt 111 A equipa do Casino Ginásio vai contar com o concurso de José Costa, basquetebolista internacional, que se iniciou e fez a sua formação no clube figueirense. Um regresso “a casa” que constitui grande valia, até porque José Costa vai também colaborar no treino das equipas de minibasquete. O plantel ginasista, que vai disputar a Proliga, ainda não está fechado, mas conta já com Filipe Pinheiro (ex-Sampense), Artur Coelho (ex-Académica) e David Coelho (não jogou na época anterior e em 2011/2012 representou o UF Buarcos). Do plantel do ano passado transitam Pedro Marques, Alexandre Nuno, Joaquim Soares, Nuno Pereira, Josimar Vieira e Daniel Monteiro. O treinador António Moreira também permanece na equipa, promovendo já treinos com atletas sub-18, para observação e eventual utilização simultânea nas duas equipas. Detido presumível autor de fogo florestal em S. Pedro do Sul 111 A Polícia Judiciária (PJ) de Aveiro deteve um agricultor, de 64 anos, suspeito de ser o autor de um incêndio florestal que ocorreu na passada sexta-feira em S. Pedro do Sul, no distrito de Viseu, informou ontem aquela força policial. Segundo a PJ, o suspeito, que foi detido em colaboração com o Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR, está “fortemente indiciado” pela prática do crime de incêndio florestal. O incêndio ocorreu ao princípio da noite da última sexta-feira, numa mancha florestal situada num lugar pertencente à freguesia de Carvalhais, no concelho de S. Pedro do Sul. “O suspeito utilizou uma vela como meio de ignição da matéria vegetal altamente combustível existente no local, que deixou a arder para que a chama se propagasse ao mato e restante meio envolvente”, escreve a PJ, adiantando que o arguido terá atuado “num quadro de aparente natureza fútil”. O detido foi presente a primeiro interrogatório judicial para eventual aplicação de medidas de coação.