Versão em PDF - Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos

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Versão em PDF - Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos
GM fala em produzir
novo carro. Investimento
tem de vir pra cá!
Negras e negros se
organizam para combater
racismo e criminalização
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Ano 31 - nº 1.069
www.sindmetalsjc.org.br
De 25 a 31 de março de 2014
Órgão Informativo do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Caçapava, Jacareí, Santa Branca e Igaratá
Encontro reúne 2.500
pessoas e DECIDE que
i
a
v
a
p
o
Na C
ter luta
ativistas marcam para o dia 12 de junho, data da
abertura da copa, o início da Jornada de Mobilizações
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por direitos, saúde, educação e moradia
Wendell Marques
22 Jornal do Metalúrgico
file:///D:/Douglas/Jornais/do%20Metalurgico/Jornal%201031%20phantom/18-05-12-Metal%C3%BArgicos-da-Volvo-conquistam-um-dos-maiores-acordo
Trabalhadoras da Blue Tech param por mudanças no PCS
As trabalhadoras da Blue Tech, de Caçapava, pararam a produção por três horas no dia 19, por mudanças
no PCS (Plano de Cargos e Salários) e melhores condições de trabalho. As negociações começam esta semana. Um dos pontos a serem discutidos será o revezamento para as funções que exigem mais esforço das
companheiras. Se implementada, a medida será uma forma de prevenir lesões relacionadas ao trabalho.
RÁPIDAS
Setor automotivo
Metalúrgicos da
Rosa Maria Cioca
conquistam PLR
Saiu na imprensa: GM quer produzir
carros mais baratos no Brasil
Após paralisação de um dia,
os metalúrgicos Rosa Maria
Cioca, de Igaratá, conquistaram
PLR referente a 2014 (R$ 800,
divididos em duas parcelas) e
retroativa a 2013 (R$ 650).
Antes da paralisação, a empresa
havia encerrado as negociações
com o Sindicato sobre o
assunto, determinando que a
PLR seria de apenas R$ 700.
Os trabalhadores conquistaram
ainda o direito a delegado
sindical, que será um reforço
para as próximas mobilizações
na empresa e na categoria.
O presidente mundial da General
Motors, Dan Ammann, disse, na
semana passada, que a empresa pretende produzir carros mais baratos e
econômicos no Brasil.
A informação é do site UOL e foi
publicada na sexta-feira, dia 21.
“Existem especulações de que um
compacto inédito poderia ser fabricado
na unidade de São José dos Campos”,
diz trecho da matéria do portal.
Em entrevista ao Automotive Business, o presidente da GM no Brasil,
Eduardo Chamorro, disse que o anúncio deve ser feito no primeiro semestre
deste ano. Mas não há confirmação
que será na planta local.
Trabalhadores da
Amplimatic elegem
Cipa de luta
Os trabalhadores da
Amplimatic, na Zona Leste,
foram às urnas na última
semana e elegeram uma
Cipa de luta, com candidatos
apoiados pelo Sindicato
e do chão de fábrica. O
companheiro Maurício foi o
mais votado, com 38 votos. Em
seguida, foram eleitos Maria
da Graça, Reinaldo, Silvana, e
os suplentes Ivanildo, Renato,
Reinaldo e Deane. Os desafios
na empresa são muitos. Juntos,
titulares e suplentes têm a
missão de consolidar uma Cipa
combativa, que atue no dia
a dia por saúde, segurança e
melhores condições de trabalho
na empresa.
Faça a declaração
do Imposto de
Renda no Sindicato
O Sindicato já está recebendo
os metalúrgicos para
declaração do Imposto de
Renda. O atendimento
acontece de segunda a sexta,
das 8h às 12h30 e das 13h30
às 18h, na Admap (próximo
ao Sindicato). Este ano, a
declaração é obrigatória para
quem teve rendimentos acima
de R$ 25.661,70 em 2013.
É necessário trazer o CD ou
recibo da declaração de 2013,
comprovantes de rendimento
emitidos pela empresa e pelo
banco, título eleitoral, CPF,
recibos com CPF (convênios,
dentista, material escolar) e
documentos dos dependentes.
GM tem de investir aqui
No último ano, os metalúrgicos da
GM travaram uma dura luta para a
garantia dos investimentos na planta
de São José. O Sindicato realizou uma
série de reuniões com a GM e chegou
a dois acordos para a vinda de investimentos na planta de São José.
O maior deles representa um total R$ 2,5 bilhões e prevê a criação
GM precisa
cumprir
acordo e traz
investimentos
para São José
dos Campos
de 2.500 empregos diretos e outros
milhares de indiretos.
A montadora recebeu ainda uma
série de benefícios da Prefeitura,
como um terreno para a instalação
da nova fábrica.
“O acordo já está assinado. Esperamos que a GM cumpra com a
palavra e anuncie o quanto antes os
investimentos em São José”, afirma
o presidente do Sindicato Antônio
Ferreira de Barros, o Macapá.
Sindicato entrega pauta a Dilma
Nesta terça-feira, dia 25, o Sindicato entrega uma pauta de
reivindicações à presidente Dilma, durante sua visita a São José.
No documento, o Sindicato vai cobrar que a presidente pressione
a GM a realizar os investimentos prometidos na cidade e
garantir estabilidade no emprego aos metalúrgicos da planta.
Fortalecer a luta
Dias 10 e 11, tem curso para cipeiros no Sindicato
Para fortalecer a luta por saúde e
segurança no trabalho, o Sindicato
realiza nos dias 10 e 11 de abril um
curso para cipeiros.
Devem participar todos os companheiros eleitos entre novembro de
2013 e março deste ano.
As atividades vão acontecer na
subsede de Jacareí, das 9h às 17h.
Cada cipeiro tem responsabilidades a desempenhar. Conhecer as
normas e saber usá-las na hora de
defender o trabalhador é fundamental para todo cipeiro de luta.
As inscrições podem ser feitas até
o dia 7, no Departamento de Saúde
do Sindicato (3946-5308) ou pelo
e-mail [email protected].
1º Encontro de
ativistas da Zona Su
l
No dia 5 de abril, vai acontecer o Encont
ro
de Ativistas da Zona Sul. A atividade vai
reunir cipeiros e membros de comissã
o
de fábrica e ativistas para debater as
lutas na Campanha de PLR, por creche,
eleição de delegados sindicais na região
e
distribuição de jornais pelos cipeiros.
Resistência
Metalúrgicos da Inox completam 4 meses de vigília
Manuela Moraes
Trabalhadores da
Inox protestam
durante
passeata do
Encontro Espaço
Unidade de
Ação, em São
Paulo, realizada
no sábado
A vigília dos trabalhadores da
Inox, de Jacareí, completou quatro
meses no dia 22 e já é exemplo de
resistência da categoria contra o
desrespeito dos patrões a direitos
fundamentais.
A empresa deve mais de R$ 19
milhões, entre salários, FGTS e INSS.
A situação na fábrica é precária, já
que os serviços de água e luz foram
cortados. Apesar das dificuldades,
grupos de trabalhadores se revezam,
dia e noite, para garantir a vigília.
Desapropriação
Os trabalhadores cobram dos
governos federal, estadual e municipal a desapropriação da planta da
fábrica como forma de garantir os
empregos e o pagamento das dívidas
trabalhistas e impostos.
Eles também exigem das autoridades competentes agilidade nos
processos trabalhistas.
“Nossa luta não é apenas por salários, mas por respeito. Não podemos
aceitar que, no Brasil, milhares de
trabalhadores tenham seus direitos
desrespeitados pelos patrões”, afirma
o delegado sindical Luiz Donizete.
Jornal do Metalúrgico
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Campeonato de Futebol
23
Society tem 40 times inscritos
Este ano, o Campeonato de Futebol Society vai ser ainda mais disputado que o do ano passado.
Quarenta times se inscreveram para o torneio, sendo que em 2013 foram apenas 32. Esta semana,
o Sindicato vai se reunir com os representantes de cada equipe para discutir sobre as regras e calendário dos jogos. Portanto, já podem ir preparando as torcidas!
Espaço Unidade de Ação
Encontro Nacional define agenda de
manifestações para a Copa do Mundo
Em junho, vamos voltar às ruas
para mostrar ao mundo que, além de
jogar futebol, os brasileiros também
sabem lutar por direitos.
O Encontro Nacional Espaço Unidade de Ação aprovou, no sábado,
dia 22, o calendário de manifestações que acontecerão durante a
Copa do Mundo (veja abaixo).
A jornada “Na Copa vai ter luta”
começa justamente na abertura dos
jogos, em 12 de junho, com protestos em diversas cidades do país. Os
metalúrgicos estarão lá, defendendo
suas reivindicações.
Garis também participaram
O Encontro Nacional reuniu cerca de 2.500 pessoas de diferentes
categorias, entidades sindicais, estudantis, sociais e populares.
Entre os participantes, havia um
grupo de garis do Rio de Janeiro,
categoria que fez uma das mais
vitoriosas greves deste ano.
Os metalúrgicos também marca-
Encontro reuniu 2.500 pessoas, em São Paulo
ram presença. Uma caravana saiu de
São José e Jacareí com companheiros
de diversas fábricas.
Passeata para avenida
No encontro, aconteceu uma
passeata que deu o alerta: “Dilma,
Acompanhe a agenda de lutas
- Abril e Maio: Plenárias para organizar o
calendário de lutas.
- Abril: Ato nacional contra a criminalização
das lutas e da população pobre e de periferia,
vinculando ao aniversário dos 50 anos do
golpe militar de 1964.
- 28 de abril: Dia de luta e denúncia dos
acidentes de trabalho.
- Abril e Maio: Jornada de lutas.
- 1º de maio: Dia Internacional do Trabalhador.
- 1º a 3 de maio - I Encontro de Atingidos por
Megaeventos e Megaempreendimentos (Belo
Horizonte - MG).
- 15 de maio: Dia Internacional contra as
Remoções da Copa.
- 12 de junho - Abertura da Jornada de
Mobilizações “Na Copa vai ter luta”, com
grandes mobilizações populares.
- Período dos jogos: realização de manifestações nos estados.
- 15 e 16/7 - Mobilizações contra a Cúpula
dos Brics (Fortaleza).
- 1º a 7/9 - Semana da Pátria e Grito dos
Excluídos, com o lema: “Ocupar ruas e
praças por liberdade e direitos”.
- Chega de dinheiro para
a Fifa e bancos!
- Recursos públicos para saúde,
educação, moradia, transporte
público e reforma agrária!
- Basta de violência e criminalização
das lutas populares!
escuta, na Copa vai ter luta”. O recado está dado. Agora, é entrar em
campo e lutar por direitos!
Evento enfrenta tentativa
de criminalização
O Encontro sofreu fortes ataques
antes mesmo de começar. O aluguel do
local previamente acertado para abrigar
o evento (a quadra da Mancha Verde)
foi cancelado por pressão de representantes do governo do Estado.
Tudo começou com uma matéria
publicada pela Revista Veja, que tentou
criminalizar o evento, insinuando que
estaríamos ligados a torcidas organizadas e aos black blocs. O objetivo era
um só: isolar nossa luta.
As mentiras repercutiram e ficou complicado achar local para o Encontro.
Encontro dos Negras e Negros
Todos contra o racismo e a criminalização
do povo da periferia
O Encontro Nacional de Negras e Negros da CSP-Conlutas,
que aconteceu no domingo, dia
23, em São Paulo, transformouse num grande ato de combate
ao racismo e à criminalização
dos movimentos sociais e do
povo negro da periferia.
Cerca de 1.500 pessoas lotaram o Sindicato dos Metroviários
e mostraram total disposição para
dizer: “Chega de racismo, exploração e dinheiro para a Copa”.
Trabalhadores de diferentes
categorias uniram-se para dar
um basta à desigualdade.
Ainda hoje, os trabalhadores
negros têm salários, em média,
30% menores.
“Nós, negros, que vivemos
essa exploração e racismo temos
a tarefa histórica de sermos
vanguarda na classe trabalhadora”, afirmou a representante
do movimento Quilombo Raça
e Classe, Tamiris Rizzo.
Uma das mesas do Encontro, realizado no domingo
RÁPIDAS
Na Armco,
trabalhadores
atrasam produção
Os metalúrgicos da Armco,
em Jacareí, atrasaram a
produção em duas horas,
nesta segunda-feira, dia 24.
Os companheiros estão em
luta por redução da jornada
de trabalho, Plano de Cargos
e Salários, PLR, adicional
por insalubridade, entre
outras reivindicações. Em
assembleia, eles decidiram
buscar a marcação de uma
mesa redonda no Ministério
do Trabalho para discutir todas
as pendências. Se a empresa
se recusar a negociar, vai ter
mobilização!
Exigimos eleição de
delegado sindical
na Parker Hannifin
O Sindicato reúne-se nesta
sexta-feira, dia 28, com a
Parker Hannifin para discutir
a necessidade de se eleger
delegados sindicais na fábrica.
A empresa sabe disso, mas
está na maior enrolação.
O Sindicato já apresentou
inclusive o estatuto e a
orientação do Ministério
Público a respeito da
implementação de delegados
sindicais nas fábricas.
Os trabalhadores reivindicam
um delegado para o 1º turno
e administrativo e outro para o
segundo turno. Na Campanha
Salarial 2013, a Parker assumiu
o compromisso de discutir o
assunto. É hora de cumprir.
Estacionamento
da Graúna é
alvo de furtos
Nos últimos meses tem acontecido uma série de furtos dentro
do estacionamento da Graúna,
em Caçapava. Diversos trabalhadores já tiveram suas bicicletas roubadas, além de objetos
tirados de dentro dos carros.
Questionada sobre o assunto,
a empresa tira o corpo fora e
diz que isso não é problema
dela. Grande engano! A Graúna
tem de se responsabilizar pela
segurança dos veículos deixados em seu estacionamento.
Afinal, os trabalhadores deixam
seus carros e bicicletas ali para
dar duro na produção!
Jornal do Metalúrgico
Reuniões dentro das fábricas
Empresas da região apoiaram
regime militar, revelam documentos
A Comissão da Verdade dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região vai apresentar, nesta quarta-feira,
dia 26, documentos que comprovam
o envolvimento de empresas da região
com a ditadura militar.
A apresentação será feita na Câmara
Municipal de São José dos Campos, durante as atividades que marcam os 50
anos do golpe militar no Brasil.
Os documentos fazem parte do Arquivo Nacional e são relatórios dos próprios
órgãos de repressão do governo militar,
relativos às mobilizações operárias.
Reuniões nas fábricas
Esses relatórios foram produzidos em
reuniões dos militares com os patrões,
dentro das fábricas da região.
Os patrões passavam aos militares os
nomes das lideranças sindicais e ativistas,
as reivindicações dos trabalhadores e
qualquer iniciativa que poderia representar algum “incômodo” para o regime.
Em alguns documentos, os militares
referem-se aos trabalhadores em mobilização como “inimigos” (veja ao lado).
“É a prova de que os empresários
apoiaram o regime militar e dele se beneficiaram, perseguindo lideranças e trabalhadores que buscavam seus direitos.
É preciso exigir punição”, afirma o secretário-geral do Sindicato e membro da
Comissão da Verdade dos Metalúrgicos,
Luiz Carlos Prates, o Mancha.
A repressão na região
O Vale do Paraíba foi uma região
fortemente atingida pela ditadura, já
que abrigava empresas e entidades
consideradas estratégicas pelos militares, como Engesa, Embraer, CTA, Imbel
e Avibras.
Trecho de relatório
confidencial”sobre reunião
realizada no dia 05/08/1983:
Foi amplamente discutido pelos
presentes a necessidade do Centro
Comunitário (nome dado às reuniões
dos militares com empresários) se
organizar e ampliar cada vez mais
suas atividades, inclusive poder
contar com o amplo apoio dos órgãos
oficiais de informações, uma vez que
a organização por parte do inimigo é
um fato consumado, e se o mesmo não
acontecer com o Centro Comunitário,
em pouco tempo, não haverá condições
para se manter o controle e nem mesmo
a disciplina dentro das fábricas.
Programação
9 horas:
Ato público “50 anos do
Golpe Militar: a perseguição
e a resistência dos trabalhadores”. Entre os participantes estarão a presidente
da Comissão Nacional da
Verdade, Rosa Cardoso, e
o presidente da Comissão
Estadual, Adriano Diogo.
13 horas:
Abertura da audiência
pública com o tema “A luta
dos trabalhadores demitidos por motivos das greves
durante a ditadura”, com
depoimentos de trabalhadores da nossa região
perseguidos pela ditadura.
Construção de moradias
Ato marca início das obras do novo Pinheirinho
conquista do movimento.
“A vitória é do povo, que foi à
luta pelo direito à moradia. A força
do movimento, que recentemente
completou 10 anos, atingiu todo o
Brasil e até o exterior”, disse Toninho, que também é presidente municipal do PSTU.
As primeiras
máquinas já
trabalham na
área onde serão
construídas as
1.700 casas
Um ato, nesta terça-feira, dia
25, no bairro Putim 2, marcará o
início das obras para construção de
1.700 casas para as famílias do Pinheirinho.
Com início previsto para as 10h,
a solenidade deve contar com a presença da presidente Dilma Rousseff
Expediente
(PT) e do governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), além dos exmoradores da ocupação, retirados
de suas casas em janeiro de 2012.
O advogado das famílias, Toninho Ferreira, também participará
do ato. Para ele, o anúncio oficial da
construção das casas é uma grande
Inspiração
Para Toninho, a luta do Pinheirinho deve inspirar a população
pobre que é preciso buscar os seus
direitos. “É importante dizer que,
mesmo com essa conquista, a luta
por moradia continua, pois muitas
pessoas em nosso país ainda não
têm o seu teto”, acrescentou.
Na semana passada, as primeiras
máquinas já começaram a trabalhar
no local, que receberá o nome de
Pinheirinho dos Palmares.
Truculência total
O supervisor Silvio, das casas
de força da WFG, da GM,
continua perseguindo os
trabalhadores da área e agindo
de forma truculenta contra
os trabalhadores. A galera já
tá cansada com a postura do
tal supervisor. Sua batata tá
assando, rapaz!
Novela sem fim
A novela do RH da C&D
continua. Além de descontar
o convênio e fazer a galera
passar calor, agora o pessoal
não tem direito nem ao
holerite pra conferir os
descontos. Além de atrasar
sempre, se alguém for cobrar
no RH leva uma bronca. Pra
cobrar o pessoal é uma beleza,
mas direito do trabalhador
nada, né, Lilian?
Encarregada da humilhação
Os trabalhadores da Avibras
estão indignados com a falta
de educação da encarregada
da Milclean. A figura chegou
a humilhar os trabalhadores
terceirizados da limpeza no
meio da produção, causando
constrangimento. Chega de
assédio!
Baixa a bola
O coordenador Antonio
Marcos, do 2º turno da Eaton,
não se cansa de intimidar os
trabalhadores. O cara circula
pela fábrica vigiando a galera
e diz que eles não fazem nada,
porque a produção tá baixa. Tá
na hora de baixar essa bola!
Investigação furada
Na Gerdau, a Comissão de
Investigação de Acidentes
continua assediando os
trabalhadores. Além de não
contar com a presença de um
cipeiro, o órgão pressiona para
que o acidentado não abra
CAT, nem procure o médico.
Não vou aceitar mais esse
absurdo. O caldo vai entornar!
Economia porca
A situação dos banheiros
da MWL está cada vez mais
crítica. O lugar fica imundo,
parecendo um chiqueiro. E
a direção da empresa lava
os banheiros só com água.
Querem economizar até nos
materiais de limpeza? E a
saúde dos trabalhadores?
Orgão informativo do Sindicato dos Metalúrgicos de S. J. Campos, Caçapava, Jacareí, Santa Branca e Igaratá • Rua Maurício Diamante, 65 - 12209-570- (12) 3946.5333 - Fax: 3922.4775 - site: www.sindmetalsjc.org.br - e-mail:
[email protected] - São José dos Campos - SP - Responsabilidade: Diretoria do Sindicato - Colaboração: Conselho Editorial - Edição: Rodrigo Correia - Redação: Ana Manuella Soares, Douglas Dias, Manuela
Moraes e Shirley Rodrigues. Editoração e Ilustração: Bruno Galvão - Fotolito e Impressão: UniSind Gráfica Ltda (11) 3271-1137
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