Kits natalinos - Auxiliadora Predial
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OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2013 3 SUMÁRIO PRODUTOS E SERVIÇOS 8 Kits natalinos: chegou a hora de reconhecer o trabalho dos funcionários do condomínio. 8 Síndicos participam de treinamento sobre Plano de Prevenção Contra Incêndio. Conheça a estrutura e o funcionamento do Back Office da Auxiliadora Predial. Telecompras oferece lixeiras especiais para acondicionar pilhas e baterias. 10 28 out/nov/dez 2013 Edição Nº 201 CONSELHO EDITORIAL Ingo Voelcker, Roger Silva, Christian Voelcker, Antonio Azmus, Fátima Rama, Marcelo Borba e Luciene Machado COORDENAÇÃO Marcelo Borba (Gerente de Condomínios) Fátima Rama ENTREVISTA Daniel Kulisz, síndico do Condomínio Las Palmas, em Xangri-lá. (Especialista de Marketing) 12 EDITORA EXECUTIVA Luciene Machado jornalista responsável - MTb 4480 PRODUÇÃO EDITORIAL Palavra-Prima - 51 8517.0118 [email protected] manutenção Você sabe o que é aterramento elétrico e para que serve? Conheça as dicas dos especialistas para dar uma cara nova ao hall de entrada do prédio. 16 reportagem e fotografia Clarissa Thones – Mtb 12.688 Luciene Machado – Mtb 4480 Luísa Medeiros – Mtb 12.724 30 Tatiana Gappmayer – Mtb 8888 capa Fátima Rama COMERCIALIZAÇÃO DE ANÚNCIOS gestão Assessores de condomínio: uma equipe qualificada que auxilia a gestão do síndico. 18 3216.6103 [email protected] PROJETO gráfico E EDIÇÃO GRÁFICA Paica Estúdio Gráfico - Tiba DISTRIBUIÇÃO Faster Mail Logística em Postagem capa Condomínios do litoral trabalham o ano todo para receber os veranistas durante o verão. jurídico As exigências da lei com relação à utilização de procurações nas assembleias. segurança O que deve ser planejado para garantir a segurança dos condomínios durante as férias. 6 síndico 201 22 A Revista Síndico não se responsabiliza pela qualidade dos serviços prestados e pelos produtos oferecidos pelos anunciantes, sendo os mesmos de inteira responsabilidade das 26 35 empresas anunciantes. Não é permitida a reprodução de textos desta publicação sem autorização da editora, por escrito. At e n d i m e n to ao l e i to r Comentários, críticas e sugestões: [email protected] OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2013 7 produtos & serviços Kits natalinos: opção prática e gentil para presentear funcionários dos condomínios Síndicos podem se programar com antecedência e solicitar seus kits pelo Telecompras, já em novembro A s semanas que antecedem o Natal são sempre iguais: shoppings e supermercados lotados para presentear familiares, amigos e colegas de trabalho. Mas para os síndicos que gostam de se planejar com antecedência, a Auxiliadora Predial oferece, em seu serviço de Telecompras, os kits natalinos: uma opção prática e gentil de presentear todos os funcionários do condomínio, de forma uniforme e contemplando interesses de toda a família do colaborador. “É um reconhecimento do trabalho que eles prestam para nós. Sentimos que eles valorizam e gostam dos kits porque, assim que o primeiro da escala recebe, o outro já vem cobrar o seu”, conta o síndico do Condomínio Profissional Rui Barbosa, José Carlos Treiguer. Ele enfatiza a facilidade do sistema e a rápida entrega da Síndico José Carlos Treiguer, do Condomínio Rui Barbosa, que distribui os kits natalinos aos funcionários Auxiliadora Predial, que permite a escolha do tipo de kit online, prestando esclarecimentos adicionais pelo telefone. “O fato de a Administradora pensar nesse detalhe facilita muito a nossa rotina, principalmente na época de Natal, quando temos muitos compromissos”, completa. No Condomínio Plaza Las Palmas, os kits natalinos já viraram tradição. Lá, todos os funcionários são presenteados da mesma forma, independente de serem contratados diretamente ou por uma empresa terceirizada. “Os funcionários sentem-se prestigiados com o presente, pois podem partilhar na ceia de Natal com toda a família”, fala o síndico, Jorge Balardin. Fazer a solicitação dos Kits, basta ligar para o (51) 3216.6166 ou acessar o site www.auxiliadorapredial.com.br (clicar no link Kit Natalino). Prevenção de incêndio em foco Evento esclarece dúvidas de síndicos sobre a prevenção de incêndios Depois de grandes catástrofes envolvendo incêndios no Brasil, os olhares do poder público e dos responsáveis por estabelecimentos comerciais e residenciais se voltaram à necessidade de prevenção contra incêndios. Atendendo aos questionamentos e demanda dos síndicos nos últimos meses, a Auxiliadora Predial promoveu o terceiro Encontro de Prevenção contra Incêndio, no dia 23 de julho, na Agência Petrópolis. O auditório lotado comprovou a necessidade de informação técnica e especializada, já que em casos de negligência ou imprudência na manutenção de equipamentos de segurança que gerem acidentes ou danos, os síndicos podem ser responsabilizados. “Fazemos uma lista de avaliação ao fim do evento onde novos temas são sugeridos, sempre buscando gerar esclare8 síndico 201 cimentos e instrumentalizar os síndicos. Os incêndios recentes trouxeram à tona muitas dúvidas e por isso esse tema vem sendo o mais sugerido” explicou Valéria Santos, supervisora da Central de Atendimento da Auxiliadora Predial. O evento foi dividido em três blocos, iniciando com a palestra da engenheira Alessandra Hoffmann, que trouxe detalhes do Plano de Prevenção contra Incêndios principalmente sobre prazos e formalidades na elaboração dos laudos. Alguns detalhes desconhecidos por muitos síndicos foram evidenciados “A saída de emergência precisa estar totalmente desobstruída, sem vasos, quadros e tapetes altos” frisou Alessandra. O evento seguiu com os cuidados com a central de gás, abordado por Marcelo Matiazo e Laudo Técnico de Elevadores, ministra- do por Vanderlei Trindade. Para a síndica Eva Mota, do Condomínio Mariana, o encontro foi essencial para esclarecer assuntos desconhecidos. “Somos leigos e nos deparamos com a necessidade de tratar diversos temas técnicos. Alguns detalhes, como lugar específico para instalar a lâmpada de emergência, foi uma novidade para mim”, disse. As palestras ocorreram na Agência Petrópolis, da Auxiliadora Predial OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2013 9 produtos & serviços Nos bastidores, eles fazem a engrenagem andar Back Office da Auxiliadora Predial trabalha para que o processo de clientes internos e externos aconteça de forma satisfatória Q uando a folha de pagamento é fechada e os funcionários dos condomínios recebem seus salários, quando a documentação do condomínio é cadastrada e arquivada ou quando aquela lista de contas mensais é paga: em cada um desses processos rotineiros, quem estava nos bastidores era a equipe do Back Office. Esse setor da Auxiliadora Predial é composto por 75 colaboradores divididos nas áreas de Administrativo, Arquivo/Expedição, Departamento Pessoal e Pagadoria/Contas a Pagar, focados na missão de prestar serviços para clientes internos e externos, solucionando problemas e otimizando processos. “O Back Office tem importância primordial para o negócio, pois é o setor que produz o serviço que vendemos”, lembra Ruy Guerra, gestor do setor, que passa por uma fase de descrição e formalização dos processos e treinamento de novos colaboradores e reciclagem dos que já estão no quadro, visando a melhoria e inovação dos processos. “Estamos investindo muito em automatização de processos e desenvolvimento de produtos em plataforma digital para que nossos clientes percebam a Auxiliadora Predial como empresa de vanguarda, sustentável e com prestação de serviço com qualidade diferenciada”, complementa Guerra. Desempenho monitorado Todas as ações do Back Office são controladas com KPI’s (Key Performance Indicator), que medem mensalmente o desempenho de todas as áreas focando em Erro Zero e cumprimento de prazos. Como complemento, ainda existem as auditorias internas que garantem o cumprimentos dos processos já definidos. Tudo visando à qualidade do serviço que é entregue ao cliente final da Auxiliadora Predial. 10 síndico 201 Ruy Guerra é o gerente do Back Office. Na foto, o Departamento de Administração de Condomínios Mais ações desenvolvidas pela retaguarda Setor administrativo Cadastro (Atualização, qualificação e melhorias), Processos para área de condomínio como Certificação digital, Controle e Entrega dos documentos para os clientes (boletos, atas, circulares, etc). Desenvolvimento de projetos de melhoria de sistema operacional da empresa, utilizado em todas as áreas de produto condomínios (Front office, financeiro, cobrança, Revista Síndico, caixas, etc). Atuam no Back Office: 75 colaboradores Pagadoria Departamento de Pessoal de Condomínios. Coordena a área, Margarete de Quevedo, Supervisora de Administração de Pessoal (em pé) Dedicação à causa e foco no resultado Há 12 anos no Back Office da Auxiliadora Predial, Margarete de Quevedo, Supervisora de Administração de Pessoal, acredita que o trabalho no setor demanda uma grande responsabilidade. “A engrenagem precisa funcionar e Setor de Arquivo. Em primeiro plano, Gilberto Sprenger, supervisor de Arquivo e Expedição para isso precisamos estar bem focados em pessoas e processos. O maior objetivo é fazer com que os funcionários e os síndicos percebam nosso diferencial. Atendendo com qualidade, cordialidade e presteza, zelando pelos seus recursos e apoiando no que for preciso”, enfatiza Margarete, que tem formação em gestão imobiliária. Para Lionaja Siebra dos Reis, que está no Back Office há 13 anos e cursa Processos Gerenciais, o melhor da rotina dos profissionais da área é o foco na resolução de problemas “O que eu mais gosto é da rotina intensa, apoio aos colegas do Front Office, saber que o nosso trabalho bem feito gera satisfação para o cliente. Nenhum dia é igual ao outro e precisamos ter muita determinação em realizar a nossa Expedição. Peterson Saldanha é office boy, Leandro Moron é assistente de Expedição (mais ao fundo) função com qualidade e constante aprendizado”. OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2013 11 entrevista Daniel Kulisz em sua casa, no Condomínio Las Palmas, em Xangri-lá, onde é síndico desde 2011 “O síndico deve ter força de vontade para ser um executor de tarefas e um realizador de resultados” Um convite de trabalho levou o corretor de imóveis e empre com a perna imobilizada por cerca de um mês. Mas, nem sário Daniel Kulisz a trocar Porto Alegre pelo Litoral Nor mesmo o imprevisto o afastou dos cuidados com a gestão te, em 2009. Além da oportunidade profissional, a mudan do Las Palmas. No dia da entrevista para a Revista Síndico, ça trouxe mais qualidade de vida e a proximidade com o mar ele também havia se reunido com os conselheiros em sua e com os esportes aquáticos, como o surf e o kitesurf. Recen casa. Uma de suas maiores satisfações como gestor – é sua temente, durante a prática de kitesurf, Kulisz – que é síndi primeira experiência no cargo – é ver todo o complexo bem co desde 2011 do Condomínio Las Palmas, em Xangri-lá – cuidado, assim como ter uma segurança eficiente e verificar lesionou o tornozelo, precisou fazer uma cirurgia e ficar o resultado positivo das ações administrativas em andamento. Qual é a estrutura do Condomínio Las Palmas? O Condomínio horizontal possui 329 lotes. Desses, 80 estão ocupados por casas prontas e outras 70 residências estão em fase de construção. A maioria dos proprietários são veranistas, que estão mais presentes nas férias. Moradores durante todo o ano são apenas seis. Temos, ainda, um clube, piscina adulto e infantil, piscina térmica, espaço gourmet, sala de jogos, quadras de tênis, paddle e futebol, playground, academia, sauna e um parador instalado à beira-mar, que funciona nos meses do verão. Quantos funcionários trabalham no local? A equipe é formada por um gerente, cinco postos de ronda, quatro funcionários de jardinagem e duas colaboradoras que cuidam da limpeza e da manutenção. 12 síndico 201 Recepção do Condomínio Las Palmas Qual é a composição administrativa do Condomínio? Além do síndico e do vice-síndico, Wilson Acosta, contamos com três conselheiros consultivos, três conselheiros fiscais e três suplentes. O que o motivou a ser síndico? Os dois anos que sucederam a entrega do Condomínio pela construtora foram marcados por diversos problemas de administração. Inadimplência alta, dificuldades sérias de gestão por parte do síndico anterior com a antiga administradora, que culminaram em um saldo devedor monstruoso e uma pobre qualidade nos serviços. Esses foram os fatores que me levaram a querer cuidar do Las Palmas. Assumi com mais de R$ 100 mil de saldo negativo, altíssima inadimplência, serviços caros e ruins, que estavam, inclusive, nos fazendo perder patrimônio paisagístico do Condomínio (três árvores caríssimas morreram e mais três estavam para ter o mesmo destino). Logo de início, trocamos a administradora (escolhemos, então, a Auxiliadora Predial), mudamos a gerência do Las Palmas e a equipe de jardinagem. Cerca de um ano após, alteramos também a empresa que faz a segurança e investimos em equipamentos de segurança ativa e passiva. De lá para cá, não perdemos mais nenhuma árvore plantada (que são muitas e de valor elevado), temos um moderno sistema de câmeras e vigilância periférica e nosso saldo positivo, no momento, está na ordem de R$ 320 mil. Playground com quadras esportivas ao fundo Piscina adulto e infantil Creio que seja um resultado interessante para esses dois anos de gestão. de verão, oferecendo mais opcões de alimentação e agilidade no atendimento. Como é o seu dia a dia na administração? Temos uma gerente, Bruna Ghellere, bastante eficiente, que auxilia muito. Quando necessita de alguma orientação, que precise de uma decisão mais importante, ela me consulta. Gastos fora do orçamento são submetidos por e-mail aos três conselheiros fiscais. Essa estrutura funciona muito bem e conto, ainda, com a ajuda dos Conselhos Fiscal e Consultivo e de outros colaboradores do Condomínio. Quais são os principais desafios de administrar um condomínio no Litoral Norte? A inadimplência e a falta de funcionários para a área de segurança. Mas, atualmente, estamos bem nesses dois itens. Quais são suas principais metas como síndico? Uma delas é aumentar a estrutura de gourmeterias do Las Palmas. Para isso, vamos utilizar uma parte do saldo positivo disponível. Outra meta é melhorar o serviço Que mudanças ocorrem na gestão no período de verão, quando há mais pessoas circulando pelo Las Palmas? Uma das diferenças é que abrimos o parador à beira-mar para o uso dos condôminos, no qual disponibilizamos barracas e cadeiras de praia. Nessa época, funcionam também dois bares, um no parador e outro na piscina, dentro do Condomínio. Durante o verão contratamos, ainda, mais um jardineiro e pessoas para operarem os bares. Piscina térmica OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2013 13 entrevista Como é a participação dos moradores nas decisões do condomínio? A participação é pequena, porém temos um grupo de conselheiros que é bastante atuante. O Condomínio possui inadimplência? Como o assunto é tratado pela administração? Sim, possuímos ainda inadimplência, mas essa é uma questão que cobramos ativamente. Hoje, o índice está em torno de 60 a 70% menor do que quando assumimos, em 2011. Como é feito o planejamento orçamentário? Calculamos junto à Auxiliadora Predial gastos fixos e variáveis e submetemos à aprovação em assembleia. Como avalia o atendimento da Auxiliadora Predial? É muito bom e ágil. Além disso, os balancetes são bastante claros e há transparência nas contas. O que mais lhe preocupa como síndico? A segurança do Condomínio, a manutenção correta das normas de convivência e os serviços prestados. Qual sua maior satisfação como administrador do Las Palmas? Ver as instalações prediais bem cuidadas, a segurança funcionando e o saldo positivo na conta do Condomínio. Que orientações daria a um síndico de primeira viagem? Que tenha coragem para fazer o que no Perfil Um sonho O que o levou a morar no Litoral Norte? Vim para o litoral a convite de uma empresa que atua no mercado de incorporação imobiliária. Fiz um trabalho que agradou muito e permaneço na região até hoje por ser um local de grandes oportunidades na minha área de atuação. Assim como morar na praia me proporciona uma qualidade de vida muito melhor. Além de não termos a poluição, a violência e o estresse das cidades grandes, no litoral há o mar que proporciona a prática de esportes aquáticos, como surf e kitesurf, que fazem parte do meu hobby. Academia Espaço Gourmet Vista do clube para área da piscina Só quando durmo Bíblia Um filme Muitos. Gosto de cinema nacional e internacional. Gostei muito de “Bastardos Inglórios” Praia, com calor e vento O vizinho ideal Educado ser síndico é Agir síndico 201 Qual sua profissão? Ela o ajuda na administração do Condomínio? Sou corretor de imóveis em primeiro lugar, empresário em segundo e investidor em terceiro. Creio que ser corretor de imóveis me ajuda a enfrentar as adversidades e fazer acontecer. Já ser empresário me auxilia no planejamento dos passos a seguir. Ser investidor me ajudou muito a entender que um condomínio precisa ser superavitário, para que no lugar de se gastar com juros de saldo devedor se possa investir em bem-estar e economia para todos. um livro Um lugar 14 seu coração e na sua mente pensa ser o melhor para o condomínio. Não se pode administrar nada querendo agradar a todos. No meu entendimento, o síndico deve ter força de vontade para ser um executor de tarefas e um realizador de resultados. Talvez o maior risco para um gestor seja não fazer nada diante dos desafios de um condomínio. Tenho certeza que minha administração se pautou por esses valores. Sala de jogos OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2013 15 manutenção Aterramento elétrico bem feito evita choques e curtos-circuitos Utilizar os aparelhos de forma correta aumenta a segurança em casa e nas áreas comuns A pesar das instruções que acompanham os equipamentos eletroeletrônicos, muitas vezes não se dá a devida atenção àquele fio verde ou amarelo (fio ou condutor terra) presente nos modelos mais antigos ou se questiona o motivo dos novos plugues e tomadas possuírem três pinos. Esses diferentes elementos, no entanto, têm o mesmo papel: fazer o aterramento dos aparelhos. Sua função é conduzir a corrente elétrica quando ocorrem anomalias, como curtos-circuitos ou isolação defeituosa, e levá-la para o solo, impedindo choques e garantindo a segurança. Outra utilidade do aterramento em instalações elétricas é o de proteger o usuário das descargas atmosféricas (como o feito junto aos para-raios), por meio de um caminho alternativo para a terra, assim como descarregar as cargas estáticas acumuladas nas carcaças de dispositivos, como geladeiras, micro-ondas e computadores, para o solo. O principal problema da falta de aterramento são os choques, reitera o engenheiro eletricista e doutor em engenharia, Marcos Telló, do Grupo CEEE. “Quando não há um bom aterramento ou ele inexiste, o ser humano pode atuar como retorno da corrente elétrica e sofrer o choque. Pode provocar ainda níveis de tensão elevados que comprometem a integridade dos equipamentos”, acrescenta. Ricardo G. Michel, engenheiro elétrico, e Reginaldo C. Irigaray, gerente da Sengel Instalação Elétrica, comentam também que se um conjunto de aparelhos, como computador e impressora, por exemplo, O que é o aterramento? estiver conectado em rede por meio de um cabo coaxial e não contar com um aterramento adequado, pode ocasionar a queima da placa de rede, se houver diferença de potencial elétrico entre eles. Michel e Irigaray complementam que tanto o fio neutro como o terra, obrigatoriamente, devem ser separados desde o quadro de distribuição e colocados no mesmo eletroduto em que se encontra o condutor fase de apartamentos e casas. “O fio terra das tomadas precisa ser ligado ao terminal de aterramento existente no quadro de distribuição. O engenheiro Telló, afirma que não há uma regra única quando o assunto é como deve ser feito o aterramento. O que precisa ser observado é a NBR 5410 da ABNT, e a Lei 11.337/2006. Segundo a legislação, as edificações construídas a partir da vigência da regulamentação precisam ter sistema de aterramento e instalações elétricas compatíveis com a utilização do condutor terra de proteção, assim como tomadas com o terceiro contato (três pinos). Determina ainda que os produtos eletroeletrônicos com carcaça metálica devem ter fio terra de proteção e o respectivo plugue, também definido de acordo com as normas técnicas brasileiras. Prédios antigos Com relação aos prédios antigos, anteriores às exigências da Lei e aqueles que não possuem aterramento, a recomendação é que seja contratado um engenheiro eletricista ou empresa especiali- É uma fiação, verde ou amarela, que percorre as tomadas e depois se liga ao chão. Esses fios são conectados a uma haste metálica, de cobre ou ferro galvanizado, instalada dentro de uma caixa de inspeção e espetada na terra. 16 síndico 201 zada para avaliar a estrutura e a necessidade de modificações no sistema. Ricardo G. Michel e Reginaldo C. Irigaray, da Sengel, reforçam que deve ser vistoriado também o quadro de medição ou seu painel de medidores para averiguar o estado das instalações elétricas e avaliar as condições de condutores, circuitos elétricos, bitolas de condutores, entre outros itens. Mais uma atenção que se deve ter nessa área é em relação ao dimensionamento do fio terra, assim como a resistência de aterramento, questões técnicas a serem consideradas pelo profissional contratado para a manutenção das edificações e residências. Cuidados previnem incêndios Sempre tenha “respeito” pela eletricidade, pois há risco de vida no seu manuseio. As tomadas existentes em uma instalação devem estar adequadas à potência dos equipamentos que a elas serão conectados. Evite o uso de conexões tipo “T” ou de réguas para ligação de múltiplos aparelhos. Não sobrecarregue os circuitos existentes nas instalações. Os disjuntores devem ser apropriados aos níveis nominais de corrente dos condutores e dos equipamentos existentes no circuito. Mantenha atualizados os desenhos referentes às instalações elétricas após reformas na parte elétrica da edificação. Fonte: Grupo CEEE OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2013 17 gestão Os anjos da guarda dos síndicos Assessores de Condomínios dão apoio nas tarefas do dia a dia de quem está à frente dos condomínios E xercer o papel de síndico pode ser desafiador, instigante e gratificante. Mas, de longe, é uma tarefa simples. É complicado conciliar os interesses dos condôminos, deixar as finanças em dia, além de um calendário de atividades e licenças atualizado. Para ajudar a manter tudo em ordem, a Auxiliadora Predial disponibiliza aos condomínios os serviços dos assessores. Eles são verdadeiros anjos da guarda dos síndicos – estão sempre prontos para ajudar nas mais diversas atividades que envolvem a vida condominial. É o assessor quem administra o pagamento das contas, de fornecedores e prestadores de serviços; controla a inadimplência; faz as previsões orçamentárias; faz notificações aos condôminos; intermedia as assembleias e tratativas com outros setores da administradora. Além disso, é o assessor quem organiza e arquiva toda a parte documental do condomínio, dando uma continuidade aos acontecimentos e às trocas de gestão. O síndico Francisco Carlos Miranda tem uma relação especial com os assessores da Auxiliadora Predial. Por estar a frente de três condomínios diferentes, avalia como indispensável o auxílio que recebe das assessoras Marlen Afonso e Aline Tebaldi, além do supervisor Diego Teixeira. “Um condomínio, hoje em dia, é quase como uma empresa. Então é impossível fazer um trabalho adequado sem o suporte de uma equipe competente”, diz. Já as assessoras de Miranda elogiam muito a capacidade de resolver as demandas do síndico. “Ele conhece muito bem os processos, traz os problemas sempre com a solução junto”, avalia Marlen. A assessora, que atua na Agência Petrópolis, ainda diz que um dos fatores mais importantes, para se investir, é no bom relacionamento pessoal com os síndicos que atende. A colega Aline assina embaixo. 18 síndico 201 Francisco Carlos Miranda é síndico de três condomínios. Ele avalia como fundamental o auxílio das assessoras Marlen Afonso (à direita) e Aline Tebaldi, além do supervisor Diego Teixeira “Unir-se é um bom começo, manter a união é um progresso e trabalhar em conjunto é uma vitória.” Aline Tebaldi, assessora na Agência Petrópolis “Tudo que fazemos na vida deve ter um objetivo claro. Uma vida sem objetivos se torna triste e vazia. Devemos buscar incentivo no que gostamos e no que acreditamos.” Ana Paula dos Reis da Silva, assessora na Agência Capão da Canoa “Não desistam quando encontrarem alguma dificuldade, pois com jeito, bom senso e paciência, tudo se resolve.” Ana Paula Rocha Peres, assessora na Agência Zona Sul “É muito gratificante quando conseguimos realizar tudo o que o cliente espera de nós de forma rápida e correta, deixando-o satisfeito e recebendo reconhecimento pelo empenho e dedicação ao trabalho realizado.” José Onildo dos Reis, assessor na Agência Floresta “A vida em condomínio é um eterno aprendizado. É preciso subtrair os problemas e somar as soluções.” Lidiane Ulguim Centeno, assessora da Agência Petrópolis “A satisfação está no esforço e não apenas na realização final.” Lívia Machado Rumpel, assessora na Agência Novo Hamburgo “O síndico não precisa se preocupar em tomar decisões temendo desagradar alguns condôminos, pois sempre que agir de acordo com as regras convencionadas estará agindo de acordo com as atribuições legais pertinentes à sua função e, consequentemente, fazendo a coisa certa.” Luciana Galisteo, assessora na Agência Menino Deus “Contem sempre com o nosso apoio, pois nossa função é dar suporte para qualquer atividade do síndico e tornar sua vida mais fácil.” Marlen Afonso, assessora na Agência Petrópolis “O síndico pode contar com o assessor para qualquer demanda. Estamos sempre dispostos a colaborar para fazer o dia a dia do condomínio mais agradável e funcional.” Raquel Siqueira, assessora na Agência Centro “O mais bacana do trabalho do assessor é o reconhecimento por parte do síndico. O contato é constante e acabamos criando vínculos de amizade com eles. É gratificante!” Rita Luciene Porto Pereira, assessora na Agência Zona Norte OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2013 19 gestão Um time sincronizado com os condomínios O diretor de Condomínios Roger Silva, narra que boa parte do trabalho é realizada desde os escritórios da Auxiliadora Predial, via e-mail, site e ligações telefônicas. O contato presencial, no entanto, também é valorizado. “Temos buscado uma proximidade maior com nossos clientes e as visitas aos condomínios têm se tornado cada vez mais frequentes e importantes na condução do serviço”, avalia. A Administradora dispõe, hoje, de 36 assessores divididos por região, possibilitando, assim, um atendimento mais próximo aos condomínios. Para a qualificação deste time, são disponibilizados cursos em parcerias com instituições de ensino, além de treinamentos internos com foco na prática do serviço. “Temos, hoje, uma equipe de assessores experiente e muito bem treinada, com reciclagens permanentes”, afirma Silva. elemento importante na vida condominial O assessor é, muitas vezes, o elo entre o condômino e o próprio síndico. Rita Luciene Porto Pereira, da Agência Zona Norte, conta que, por estar sempre presente nos condomínios, muitos moradores se reportam a ela quando percebem algum problema. “No entanto, somos apenas auxiliares na administração, não temos poder decisório no condomínio. Qualquer demanda que chega até nós temos que 20 síndico 201 comunicar o síndico e ele tomará as decisões”, explica. Outra tarefa importante é encontrar o equilíbrio entre os desejos dos moradores e um cenário possível. “O maior desafio é fazer com que condôminos e síndicos entendam que nem sempre ouvirão de mim o que querem, pois tenho a obrigação de orientá- los sobre o que é certo e o que é errado”, pondera a assessora da Agência Petrópolis, Lidiane Ulguim Centeno. Convocar, organizar e participar ativamente das assembleias também faz parte das atribuições desses profissionais. É nessas reuniões que os principais conflitos são trazidos à tona, os desejos e restrições dos condôminos são expressados e surgem as principais dúvidas quanto à vida em um condomínio. Suporte para quaisquer situações Os assessores não trabalham sozinhos – contam com o suporte de uma equipe multidisciplinar para garantir que todas as dúvidas, orientações e serviços solicitados pelo síndico sejam prontamente atendidos. Fazem parte da equipe de suporte um assistente, um auxiliar financeiro e um supervisor. Profissionais que estão a mais tempo na função exercem importante papel no auxílio dos mais novos. Além disso, a Auxiliadora Predial, sempre preocupada em promover a formação e especialização do quadro de funcionários, dispo- nibiliza cursos periódicos aos assessores. “Como atendemos a praticamente todas as demandas do condomínio, algumas diretamente, outras com apoio das respectivas áreas, são necessários conhecimentos variados como legislação, área de pessoal, contabilidade, administração e redação. Porém, também, precisamos ter uma boa dose de sensibilidade e psicologia para bem atender nossos clientes, que muitas vezes mais do que uma prestação de serviços, esperam encontrar atenção”, afirma Raquel Siqueira, assessora da Agência Centro. Parceria que vira amizade O reconhecimento e parceria com os síndicos é tão grande que, muitas vezes, ele faz questão de escolher o seu assessor. Foi assim com Rita Luciene Porto Pereira – há seis anos na Auxiliadora Predial, ela trabalhou na Agência do Centro durante quatro anos, até ser transferida para a Zona Norte. Foi nesse período que percebeu o quão querida que era pelos clientes que atendia. “Têm síndicos que mantenho contato até hoje, outros que pediram para que eu continuasse assessorando, mesmo estando alocada na Zona Norte. A relação de confiança que desenvolvemos no dia a dia do condomínio faz com que a gente crie vínculos até de amizade, tanto que frequento festa de aniversário dos filhos, recebo presentes. É muito gratificante”, narra Rita. OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2013 21 capa Condomínios do Litoral prontos para receber os veranistas Síndicos trabalham o ano inteiro para garantir um veraneio tranquilo e divertido para condôminos e visitantes V O síndico Lindolfo Guilherme Radtke, que reside no Condomínio Marathayses, em Capão da Canoa, realizou reparos gerais e uma obra importante no prédio durante o inverno 22 síndico 201 erão é sinônimo de sol, praia, diversão e descanso. Mas para que tudo isso ocorra com tranquilidade, são vários meses de dedicação dos síndicos, com acompanhamento permanente da Auxiliadora Predial. Jardins, equipamentos contra incêndio, caixas d’água e segurança são algumas das constantes preocupações para garantir um veraneio perfeito. Assim foi durante todo o ano de 2013, no edifício Condomínio Marathayses, em Capão da Canoa. O síndico Lindolfo Guilherme Radtke reside no prédio onde a maioria dos proprietários passa apenas as férias – e aproveitou os meses de pouco movimento para fazer reparos gerais e uma obra importante no prédio. “Era preciso recuperar toda a estrutura da caixa d’água, que em função da idade do Condomínio, em torno de 20 anos, precisava ser refeita. Foi uma obra muito grande, pois até uma viga tivemos que refazer. Seria impraticável na época do verão, quando o prédio fica cheio”, conta. O Condomínio, distante poucas quadras do mar e com 16 apartamentos, recebeu cobertura de pastilhas em etapas que se iniciaram no inverno de 2012 e foram finalizadas neste ano, dando nova roupagem ao prédio. O hall de entrada também recebeu melhorias. A manutenção preventiva da rede elétrica, feita anualmente, está programada para novembro e é considerada umas das atividades mais importantes antes da chegada dos veranistas. “Durante o inverno, apenas dois apartamentos estão ocupados: o meu apartamento e o do zelador. A demanda por energia elétrica, nesse período, é mínima se comparada aos meses de dezembro, janeiro e fevereiro. Então é preciso revisar toda a fiação e os distribuidores, garantindo que atenda ao pico de consumo”, explica. É nessa época, também, que são feitas as revisões dos extintores de incêndio e a limpeza das caixas d›água, além do embelezamento dos jardins externos. Cuidados o ano inteiro A supervisora da Agência Capão da Canoa, Teresinha Tondin, conta que apesar de muitos síndicos não residirem no Litoral, o contato com a administradora é constante. A maior parte dos encontros são virtuais, por e-mail ou telefone, mas também são realizadas reuniões presenciais ao longo do ano. A Auxiliadora Predial cumpre, nesses casos, o papel de ser os olhos do síndico dentro do condomínio, assegurando que o meses frios transcorram com tranquilidade. “Embora não residam aqui, eles são muito participativos em todos os meses. A partir de setembro os condôminos também começam a vir com mais frequência ao Litoral, para fazer as manutenções em suas unidades particulares, e também para aproveitar o clima litorâneo, que nessa época é muito agradável”, conta. Teresinha revela que a principal preocupação dos condomínios, hoje, é com a segurança. “Principalmente nas unidades verticais, está se buscando sistemas mais modernos de câmeras de segurança e monitoramento, além da adequação de seus prédios ao Plano de Prevenção Contra Incêndio”, diz. Já nos condomínios horizontais, há uma busca maior por conveniências, como salão de beleza, restaurantes e recreacionistas que fiquem disponíveis aos condôminos. A síndica do Condomínio Angra dos Reis, Mabel Dall’Água fez um cronograma de ações que tiveram início em setembro Área comum recebe atenção especial O Condomínio Edifício Rio Havel, também em Capão da Canoa, conta com uma infraestrutura diversificada para os moradores e veranistas. À frente da prédio de 49 apartamentos está o síndico Alexandre Kaminski Haushahn que, apesar de morar em Porto Alegre, mantem-se sempre por dentro do que acontece no Edifício e em contato direto com a Auxiliadora Predial. Piscina, academia de ginástica, sauna, ofurô, sala de jogos e OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2013 23 capa salão de festas estão entre os espaços que ganham atenção especial. “A preparação para o verão inclui o embelezamento dos jardins, o aumento do número de lixeiras e toda a manutenção necessária para deixar as áreas de lazer e comuns em dia”, afirma. Das ações desenvolvidas ao longo do ano, destaque para a instalação de internet coletiva em todos os apartamentos e a compra de uma TV e forno elétrico para o salão de festas. Haushahn conta que o grande desafio durante o verão é que, com uma grande circulação de pessoas e carros cresce a demanda de recolhimento de lixo, limpeza da piscina e das áreas de lazer. Também é preciso uma vigilância permanente dos excessos de barulho que podem perturbar outros moradores – tudo para garantir um ótimo verão para todos os condôminos. Teresinha Tondin é a supervisora da Agência Capão da Canoa No Edifício Rio Havel, em Capão da Canoa, várias ações foram desenvolvidas ao longo do ano, a fim de garantir um veraneio tranquilo Reformulação completa para o verão A síndica do Condomínio Angra dos Reis, Mabel Dall’Água (foto na página 23), aproveitou os meses em que apenas cinco dos 32 apartamentos estão ocupados, para fazer uma verdadeira remodelação nos espaços comuns do prédio. Paredes externas e demarcações de garagem ganharam pintura completa, a calçada recebeu reparos, o depósito de materiais de limpeza foi todo refeito e a decoração do salão de festas e do hall de entrada ganharam nova roupagem. Para cumprir as adaptações necessárias para as novas regras de segurança vigentes em Capão da Canoa, o Condomínio também recebeu escada de acesso e novas tampas nos reservatórios de água, além de uma revisão completa do sistema elétrico e gerador, que fica dentro do Edifício. 24 síndico 201 Na sua primeira gestão como síndica, Mabel narra que fez um cronograma de ações para receber os veranistas e que começou em setembro, com uma detetização geral. Em novembro, seria feita a limpeza das caixa d’águas e, a partir de dezembro, um segurança particular seria contratado para garantir a entrada e saída segura dos moradores e visitantes. “Uma das nossas grandes preocupações é garantir o descanso e a tranquilidade de todos. Então, em dezembro, mandamos uma circular para todos os proprietários com as orientações gerais, como horário de silêncio e coleta seletiva do lixo. Essa mesma circular é entregue para cada visitante que locar um apartamento, logo que chega ao prédio”, afirma. OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2013 25 jurídico Procuração em assembleias: limite deve estar previsto na Convenção A procuração é o instrumento do mandato, modalidade de contrato de natureza preparatória, por meio do qual alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome, praticar atos ou administrar interesses, conforme o art. 653 do Código Civil. Seu uso não é exclusividade da convivência condominial e é extenso a inúmeros atos da vida civil, inclusive no casamento. No entanto, o fato de dar poderes a outra pessoa para manifestar a sua vontade em uma assembleia de condomínio pode gerar alguns problemas. Segundo a assessora de Condomínios da Auxiliadora Predial, Raquel Siqueira, o uso exagerado de procurações não é bem visto pelos demais condôminos “Especialmente quando a quantidade é grande acontecem reclamações, principalmente, por parte daqueles que efetivamente participam das assembleias”, explica a assessora, que auxilia na elaboração e redação da ata da assembleia, assegurando que nenhuma disposição legal e da convenção e regimento interno do condomínio sejam feridas. Raquel também diz que as procurações costumam ser mais numerosas quando a eleição da nova administração está na pauta. 26 síndico 201 Segundo Pedro Becker, consultor jurídico da Becker & Engel – Advogados Associados, parceira da Auxiliadora Predial, o exercício da representação por procuração tanto é um direito do outorgado, como um dever para com o outorgante. “O procurador deverá em Assembleia manifestar a vontade do outorgante pelo que é legítima a representação. O que eventualmente prejudica as deliberações de assembleias são as procurações obtidas em grande número sem maior apreciação dos outorgantes e quando utilizadas no mero interesse do outorgado e não da comunidade condominial”, explica o consultor. No entanto, a lei não estabelece nenhum limite do número de procurações e nem limita para quem elas podem ser outorgadas. “A procuração pode ser outorgada a qualquer pessoa maior e no gozo de suas prerrogativas civis, inclusive ao síndico. Pode, entretanto, a convenção vedar a outorga de procuração ao síndico”, explica Becker. A convenção também pode limitar o número de procurações por representante. Portanto, é preciso definir previamente os limites de uso de procurações para que se evitem problemas posteriores. As procurações manifestam realmente a vontade do condômino? A principal desconfiança por parte dos condôminos presentes nas assembleias ao ver um número elevado de procurações, que por vezes pode até superar o número de votantes presentes, é sobre a real manifestação de interesse do outorgante da procuração. Formalmente é isso que o outorgado faz: manifestar a vontade do outorgante. Mas quem garante que o voto, por exemplo, em uma eleição da nova administração, é realmente de quem outorgou a procuração? “Existem casos pontuais em que o síndico traz várias procurações e manifesta o voto favorável a sua administração”, conta Raquel. “A prática de dar procurações não é bem vista pelos condôminos, que entendem que os mesmos de- O que diz a lei sobre as procurações vem se fazer presentes para defender seus pontos de vista, dentro do contexto da assembleia”, complementa Wilson Castro da Silva, assessor de condomínio da Auxiliadora Predial, há 26 anos. Caso haja dúvidas sobre a idoneidade da procuração, a assembleia pode pedir o reconhecimento de firma. “O reconhecimento de firma não é obrigatório. Entretanto a assembleia poderá exigir, se não houver reconhecimento da firma, que mesma deva ser convalidada pelo reconhecimento a posteriori”, explica o consultor jurídico da Auxiliadora Predial. A importância do assessor de condomínio Não são só as procurações que causam dúvidas em uma assembleia. Algumas formalidades são difíceis de ser acompanhadas e compreendidas, tanto por síndicos como condôminos. E aí que entram em cena os assessores de condomínio. “A meu ver, nossa presença é importante para que sejam observadas todas as formalidades necessárias e em alguns casos até imprescindíveis, seja no auxílio da formatação e formulação da ata (principalmente no caso das assembleias ordinárias que tenham na pauta eleição da nova administração) assim como a orientação que prestamos aos condôminos, assessorando quando precisam decidir sobre algo que pode ferir a convenção e regulamento interno”, explica a assessora Raquel. “Nas Assembleias Gerais Ordinárias colaboramos com o síndico na prestação de contas, elucidando dúvidas e prestando esclarecimentos com relação a lançamentos efetuados na conta do condomínio”, explica Wilson Silva, também assessor. “Art. 653. Opera-se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome, praticar atos ou administrar interesses. A procuração é o instrumento do mandato. Art. 654. Todas as pessoas capazes são aptas para dar procuração mediante instrumento particular, que valerá desde que tenha a assinatura do outorgante. § 1º O instrumento particular deve conter a indicação do lugar onde foi passado, a qualificação do outorgante e do outorgado, a data e o objetivo da outorga com a designação e a extensão dos poderes conferidos. § 2º O terceiro com quem o mandatário tratar poderá exigir que a procuração traga a firma reconhecida.” OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2013 27 produtos & serviços Lixeiras para pilhas e baterias trazem comodidade e segurança Produto é oferecido pelo Telecompras é entregue diretamente no condomínio, sem taxa de entrega F acilitar a vida dos moradores, trazendo segurança, comodidade, e reduzindo custos de manutenção são algumas das metas do Telecompras, serviço especializado da Auxiliadora Predial para os condomínios. Disponibilizar locais adequados para o descarte de cada tipo de lixo é mais do que oferecer uma comodidade ao condômino – demonstra bom senso e preocupação com a preservação do ambiente. Nesse cenário, as pilhas e baterias devem ganhar atenção especial. Elas são compostas por diversos compostos químicos e possuem metais pesados prejudiciais ao meio ambiente e aos seres vivos. Diferencial do produto As lixeiras disponibilizadas pela fornecedora Produtos MB são feitas de aço esmaltado, resistente à corrosão causada por esses metais. Além disso, o formato é adequado ao manejo correto dos resíduos. “Utilizamos o formato dispenser, ideal para ser fixado na parede. Outro fator importante é que não possui furos na base, evitando que escorram quaisquer Conheça melhor o Telecompras O serviço de Telecompras está disponível para clientes e não- clientes da Auxiliadora Predial, pelo telefone (51) 3216-6166, das 8h às 17h Principal diferencial da lixeira é a ausência de furos por onde possam escorrer líquidos ácidos materiais ácidos”, relata o sócio-gerente da Produtos MB, Jean Cleber Bilhalva. Manuseio adequado Para manusear a lixeira, recomenda-se que sejam utilizados sacos de lixos, depositados no compartimento interno. Após o recolhimento, o saco deve ser fechado e depositado em locais autorizados a receber o material e fazer o descarte especializado, como supermercados, bancos e agências de correio. O custo de cada lixeira gira em torno de R$ 150. O síndico será atendido por profissionais especialmente treinados para orientá-lo sobre cada produto Também é possível solicitar os produtos por meio do site www. auxiliadorapredial.com.br, na área exclusiva do condomínio Para agilizar o pedido, a Revista Síndico contém um encarte com os produtos em destaque e promocionais A entrega é feita no dia seguinte a do pedido, somente para a pessoa autorizada a receber e conferir as mercadorias Condomínios clientes da Auxiliadora Predial têm a comodidade de pagar em 28 dias, com débito direto na conta do condomínio Dar destino adequado a pilhas e baterias traz benefícios para o meio ambiente e organiza as lixeiras do condomínio 28 síndico 201 A taxa de entrega é gratuita para produtos acima dos R$ 100 – e ao custo de R$ 8 para compras menores OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2013 29 manutenção Hall do Condomínio Wingland, próximo à Praça Carlos Simão Arnt (Encol), em Porto Alegre A primeira impressão é a que fica Reforma do hall de entrada valoriza ambiente para compradores e locatários e gera bem-estar dos condôminos D uas situações são sinalizações de que é preciso pensar em um projeto de hall para o seu condomínio: prédio novo entregue vazio ou um hall que começa a transmitir a sensação de inadequação ou falta de manutenção. Quando uma dessas situações acontece, é hora do síndico convocar uma Assembleia Geral para deliberar a aprovação da futura obra. Afinal, prédio sem hall ou com um hall ultrapassado e obsoleto pode prejudicar negócios para os proprietários que desejam vender ou alugar no condomínio. “É indiscutível que um hall de entrada bem projetado valoriza o imóvel. Podemos dizer que este espaço é o cartão de visita do condomínio, pois a primeira impressão, é a que fica”, resume a arquiteta Fernanda Mazzotti, experiente em projetos de hall de entrada de diferentes condomínios de Porto Alegre e região. 30 síndico 201 Por onde começar? Qualquer obra em um condomínio precisa ser deliberada em Assembleia Geral, portanto, a convocação é o primeiro passo. “Orçamentos e projetos também devem ser aprovados pela Assembleia”, reforça Pedro Becker, consultor jurídico da Becker & Engel – Advogados Asso- ciados, parceira da Auxiliadora Predial. Se a obra for considerada voluptuária, é necessário o voto de dois terços dos condôminos, se considerada útil, precisará do voto da maioria dos condôminos (conforme art. 1341 do Código Civil). Para evitar a convocação de várias assembleias, muitos síndicos aprovam Quanto eu preciso para: Fazer uma reforma geral em um hall grande? R$ 20.000,00 Fazer uma reforma geral em um hall pequeno? R$ 12.000,00 Apenas incluir novo mobiliário em um hall grande? R$ 8.000,00 Apenas incluir novo mobiliário em um hall pequeno? R$ 5.000,00 Síndico Helidomar Burity Borba, no hall do Condomínio Wingland uma comissão, que representará os condôminos nas decisões sobre a obra. Foi o caso do Condomínio Wingland, próximo à Praça Carlos Simão Arnt (Encol). O prédio que havia sido entregue somente com a parte externa acabada, demandou do síndico Helidomar Burity Borba a realização de uma Assembleia Geral para a aprovação de chamadas extras para as obras do hall de entrada, salão de festas e área de fitness. A mesma assembleia também decidiu a criação de uma comissão com poder de escolha do projeto do hall, sendo que a administração de recursos ficou sob a responsabilidade do síndico. “A assembleia deu autonomia à comissão e isso evitou que cada detalhe tivesse que ser aprovado por moradores, causando uma demora desnecessária para a finalização da obra”, explica Borba. Como fazer o melhor projeto? Depois da aprovação em assembleia geral, o próximo passo é a contratação de um profissional de arquitetura para a criação do projeto da obra. Independente se a reforma envolverá questões estruturais ou se estará restrita ao mobiliário e ao paisagismo, ter um auxílio capacitado evita dores de cabeça e a desaprovação dos moradores. “É interessante contratar um profissional para elaborar este espaço com a compra de móveis e objetos que irão compor o hall, observando detalhes como a durabilidade do mobiliário, a segurança, a cores e o tamanho dos adornos que serão utilizados, evitando roubos”, explica Fabiana. Outro ponto importante é buscar um profissional que tenha a mesma visão que o condomínio e o síndico têm da obra. “Não adianta você contratar alguém renomado no mercado, mas que não tenha uma linha de trabalho de acordo com a que você valoriza. Se os dois lados não caminharem juntos, haverá problemas”, alerta o síndico Borba, que no projeto do hall de entrada de seu condomínio precisou contratar um novo profissional, já que a primeira escolha não atingiu os objetivos da comissão. OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2013 31 manutenção Estilo, cores, mobiliário: qual a melhor opção? Arquiteta Fabiana Mazzotti Outras dicas preciosas: Charme e sobriedade no hall do Condomínio Wingland, em Porto Alegre Definir detalhes do projeto é fácil quando estamos planejando uma reforma em nossa casa. Mas como definir estilo e cores em um ambiente coletivo? “Devemos respeitar a função de cada espaço para que a beleza não sobreponha o uso do ambiente. Prédios sofisticados costumam ostentar uma decoração sóbria e requintada. Hall de entrada de prédios comerciais podem ter um visual mais moderno com uso de mármores, granitos, aço, vidro, etc. A partir disto o profissional tira partido de elementos arquitetônicos marcantes como nichos, painéis, espelhos, papel de parede e iluminação. Quanto aos móveis, podem ser aparadores , uma cadeira ou um sofá com revestimentos de fácil limpeza. Os objetos decorativos surgem apenas como a cereja do bolo, dando um charme ao espaço”, explica a arquiteta Fabiana Mazzotti. Perfil do lugar É importante também definir o perfil do prédio e de seus moradores. “Idosos e 32 síndico 201 portadores de necessidades especiais merecem atenção especial, nada de tapetes e pisos escorregadios”. A arquiteta também atenta para o perigo de modismos na hora de definir a decoração. “As cores neutras sobrevivem ao tempo e agradam a maioria. É melhor deixar para usar uma cor da moda em algum elemento que no decorrer do tempo pode ser mudado, como um vaso ou um quadro”, orienta. Para o síndico Helidomar Borba, outro cuidado na hora de projetar o hall é evitar incluir muitos itens de mobiliário. “Colocar uma lixeira, por exemplo, cria uma necessidade a mais de manutenção e o risco de o espaço estar sempre sujo. Incluir muitas poltronas pode transformar o hall em um espaço de convivência e não de passagem e de espera”, completa o administrador do Condominio Wingland, que em seu projeto decidiu por apenas quatro poltronas, que trazem sofisticação ao ambiente, mas deixam claro que o espaço é apenas para receber convidados por pouco tempo. Comece a obra preferencialmente nas férias. Como o hall é um ambiente de circulação que ficará interditado, serão gerados alguns desconfortos. Crie uma comissão com integrantes que se interessem pela área de planejamento e decoração de ambientes. Crie rotas alternativas durante a reforma e comunique o início da mesma com antecedência. Aprove o orçamento total antes de começar o projeto. Esse cuidado pode evitar a frustração das expectativas dos condôminos. Se não há muitos recursos financeiros, invista em espelhos e uma nova iluminação, que trarão um ar de mudança ao ambiente. OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2013 33 34 síndico 201 segurança Hora de começar a planejar os cuidados com a segurança para o fim de ano e férias Pequenas mudanças de atitude dos moradores e reforço no preparo dos funcionários auxiliam na prevenção de roubos e furtos C om a chegada da temporada de veraneio e das festas de Natal e Ano Novo surgem também as preocupações com relação à segurança nos condomínios, que registram uma menor circulação de pessoas nesse período. Esse cenário, segundo o comandante do Policiamento da Capital, coronel João Diniz Prates Godoi, aliado a uma negligência maior por parte de parentes e amigos que visitam esses locais nessa época, tende a tornar delitos como furtos e roubos mais frequentes. “Por isso, os cuidados devem ser redobrados”, salienta. Ele comenta, ainda, que esse tipo de construção vem se tornando alvo de criminosos devido ao retorno financeiro que as ações proporcionam. Embora grande parte dos administradores e síndicos tenha investido em equipamentos e sistemas de proteção, observa o coronel Godoi, muitos esquecem que o treinamento dos indivíduos que convivem na edificação – desde os condôminos, seus convidados, colaboradores fixos até os terceirizados – é fundamental para garantir o bem- estar de todos. Tornar a estrutura mais preparada para evitar essas situações é outra recomendação do comandante, que lembra a importância de manter as áreas limítrofes do prédio cercadas e este o mais fechado possível, contando com barreiras físicas. Assim como a instalação de mecanismos eficientes, tais como iluminação em todas as dependências, sinalização sonora ou visual (para desestimular a atividade de ladrões) e senhas e códigos convencionados entre os moradores e funcionários para controle e checagem, diminui as chances do condomínio vir a saltos às edificações, a BM tem feito o policiamento comunitário, através do qual as guarnições (a pé, de bicicleta ou motorizadas) vão aos lugares e conversam com os condôminos e síndicos, buscando uma atuação preventiva. ser vítima de alguma ocorrência policial. O investimento em cercas, alarmes, monitoramento realizado por meio de câmeras e acesso informatizado ajudam a reforçar a vigilância nas construções, aponta o coronel Godoi. Uma iniciativa simples, porém efetiva, ressaltada por ele, é a de cancelar a entrega de jornais e revista nos lugares em que não haverá ninguém para recebê-los. O acúmulo de correspondência junto à porta das residências chama a atenção de criminosos para a ausência de pessoas, deixando as moradias mais vulneráveis. “Além disso, é essencial que ocorra um estreitamento dos laços e relacionamento institucional com os representantes locais da Brigada Militar (BM), que estão presentes dia e noite e poderão dar uma atenção mais específica, incluindo palestras – como já foi efetuado em outras oportunidades”, acrescenta. Para reduzir os índices de furtos e as- Identificando os riscos A entrada e saída dos condomínios é a situação que mais oferece oportunidade para a ação de ladrões, destaca o comandante do Policiamento da Capital, coronel João Diniz Prates Godoi. Seguida pelos momentos de entregas e por aqueles em que um desconhecido chama o porteiro para a área próximo à cerca ou ao muro da construção com a desculpa de pedir informações, tirando a atenção periférica das atividade dos parceiros. Por essa razão, o treinamento e a observação de algumas regras pelos colaboradores e moradores são vitais para assegurar a proteção de todos. De acordo com Godoi, atitudes como atender estranhos apenas por meio do intercomunicador e não abandonar o posto, salvo em casos de emergência, melhoram o nível de segurança do local (confira mais dicas na pág. 36). O comandante relata também a importância dos vizinhos de uma determinada comunidade – como são alguns condomínios por suas dimensões – se conhecerem, respeitarem e unirem esforços pela prevenção desse tipo de ocorrência. “Essa postura ajuda muito na segurança das edificações, em especial nos períodos de final de ano e férias, pois uns zelam pelo bem do outro e pelo bem comum, tendo sempre a Brigada Militar como parceira nessa relação e atenção comuns”, conclui. OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2013 35 segurança 23 atitudes seguras Confira algumas posturas recomendadas para as portarias: Não atender a estranhos junto ao portão e usar o intercomunicador. Desse modo evita-se que o funcionário possa ser imobilizado por arma de fogo ou outro objeto. Nunca abandonar o posto de serviço, a não ser para atender a emergências. Possuir uma lista dos condôminos (atualizada) para consulta, se necessário, e de preferência com marca/modelo e placas dos veículos que eles têm e estão autorizados a entrar nas dependências do prédio. Estar atento à garagem, na chegada dos moradores, a fim de verificar se não há suspeitos que possam aproveitar a situação. Não conversar com estranhos, e, em hipótese alguma, fornecer informações sobre o condomínio e os moradores. Fazer relatório de serviço, contando todas as situações que perturbem a segurança da edificação, assim como fazer sugestões para eliminá-las ou minimizá-las. Ficar sempre atento para o que acontece no edifício, observando se há alteração na rotina. Estar atento às movimentações na rua e, caso veja alguém com atitudes que lhe despertem suspeitas. Não hesitar em chamar a Brigada Militar para uma averiguação. Redobrar a atenção nos horários de maior movimento, que normalmente são das 6h às 9h, das 11h às 14h e das 17h às 20h, tomando especial cuidado no período da manhã. Autorizar entradas somente após identificação do visitante e permissão do morador que receberá a visita. No caso de entregas a domicílio, o procedimento correto é o condômino que fez a encomenda retirá-la na portaria, sem abrir o portão. A mesma orientação serve para prestadores de serviços chamados pelos moradores ou pelo zelador. Suspeitar de funcionários públicos, inclusive policiais, em carros particulares, querendo entrar no prédio (exceto em situações emergenciais), sem a devida identificação. Não aceitar guardar chaves das unidades ou de carros, isso potencializa os danos materiais sofridos pelas vítimas, bem como manter as entradas fechadas na hora do recolhimento de lixo e vigiadas em caso de mudanças ou entregas de móveis. Sempre consultar o morador sobre a viabilidade de autorização de entrada de visitantes no local. Ter o contato da Unidade Policial local e de emergência na mente e à vista na portaria, além de ter um telefone na portaria para poder acionar a polícia em casos de emergência. A portaria deverá permanecer sempre fechada. Quando houver imóvel a ser locado ou vendido, exija o aviso antecipado sobre a visita, além da presença do proprietário ou do corretor de imóvel devidamente registrado no Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI) e que esteja vinculado a uma corretora ou administradora credenciada. Se houver sistema de circuito fechado de TV (CFTV) na edificação, é importante dar atenção aos monitores, porém não se distraia a ponto de prejudicar o restante do trabalho. Não se impressionar com boa aparência e suposta autoridade. D ominar o manejo dos equipamentos que estão sob sua responsabilidade. Não abrir a porta sem autorização, chamar o síndico se necessário. Não deixar crianças desacompanhadas ou em companhia de pessoas estranhas saírem do condomínio. Durante a noite, manter o interior da portaria com pouca luz. O exterior deve estar bem iluminado. N ão assistir TV na portaria durante o serviço, assim como evitar o uso de rádio em volume alto. Fonte: comandante do Policiamento da Capital, coronel João Diniz Prates Godoi 36 síndico 201 OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2013 37 38 síndico 201 construção - produtos ADVOGADOS ELEVADORES EXTINTORES DE INCÊNDIO FACHADAS alimentos BOMBAS E MOTORES CAIXA D’ÁGUA - IMPERMEABILIZAÇÃO CAIXA D’ÁGUA - LIMPEZA OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2013 39 INCÊNDIO - PREVENÇÃO FERRAGENS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS LAUDOS - MARQUISES filmes para controle solar lixeiras hidrômetros máquinas e equipamentos IMPERMEABILIZAÇÕES 40 síndico 201 PINTURAS monitoramento de alarmes PAINÉIS DE MEDIDORES PINTURAS portaria e limpeza OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2013 41 PORTEIROS ELETRÔNICOS portaria e limpeza RECUPERAÇÃO ESTRUTURAL SÍNDICO PROFISSIONAL TELHADOS PORTEIROS ELETRÔNICOS 42 síndico 201 tintas imobiliárias e industriais
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