Conjuntura GAPI World Footwear Yearbook Investimento

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Conjuntura GAPI World Footwear Yearbook Investimento
Jornal da Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes e Artigos de Pele e Seus Sucedâneos
3
Notícias
180
setembro 2011
Conjuntura
Economias mundiais
obrigam a «travar»
7
GAPI
Empresas portuguesas
distinguidas na GDS
14
World Footwear
Yearbook
Indústria mundial
em análise
27
Investimento
Grupo Louis Vuitton
investe em Portugal
Foto: Frederico Martins
AFs_BESXPBill_Apiccaps255x370(c).ai
1
11/02/23
10:40
3
conjuntura
Principais economias mundiais obrigam
exportações a “abrandar”
Fonte: Speedway. © Wong (Fotolia.com)
O abrandamento das principais economias mundiais preocupa o sector exportador português
Depois de um primeiro semestre
de 2011 com um crescimento
próximo dos 20%, as exportações de calçado deverão abrandar nos próximos meses. O
“Índice Previsão.APICCAPS”,
publicado no âmbito da FOOTgrafia, aponta para um crescimento de 9% no final do ano. É
que o abrandamento das principiais economias a nível mundial
irá condicionar o desempenho
do sector e, ainda que seja esperado um resultado positivo no
final do ano, os sectores exportadores serão, na sua generalidade,
obrigados a «travar».
A economia portuguesa deverá ter
o segundo pior desempenho da
Europa neste ano e no próximo,
sendo também, a par da Grécia,
a única que o Fundo Monetário
Internacional espera estar em recessão nestes dois anos. Também
a economia mundial deverá estagnar. De acordo com o ‘World
Economic Outlook’ divulgado
pelo FMI a economia mundial
crescerá 4% este ano e no próximo. A expectativa para o conjunto
das economias avançadas caiu
de 2,2% para 1,6% este ano, e de
2,6% para 1,9% em 2012. O documento também mostrou ainda
projecções menos optimistas para
as economias emergentes. O FMI
reduziu as previsões para a Zona
Euro, que deverá crescer, agora,
apenas 1,6% este ano (contra os
2% previstos anteriormente) e
1,1% em 2012. Já os EUA foram o
país que registou o maior corte ao
nível das projecções que passam
de 2,5 para 1,5% neste ano e de
2,7% para 1,8% em 2012.
sentimento pessimista muito
generalizado no retalho europeu,
resultante da dieta a que as consolidações orçamentais agressivas condenaram o consumo
privado, não permitem sustentar
a exuberância que o calçado português vinha a cavalgar”.
Crescimento no
calçado ameaçado?
Também a OIT (Organização
Internacional do Trabalho) está
bastante pessimista e admite
que, em 2012, 40 milhões de
pessoas perderão o seu posto de
trabalho. Recorde-se que, actualmente, o número de desempregados em todo o mundo ascende
já a 200 milhões de pessoas.
Este abrandamento das principais economias mundiais surge
numa altura em que as exportações portuguesas de calçado
cresceram 19,5% no primeiro
semestre de 2011. De Janeiro a
Junho, Portugal exportou calçado para mais de 130 países, nos
cinco continentes, no valor de
717 milhões de euros, tratandose do melhor desempenho do
sector nos últimos 17 anos.
No plano exclusivamente sectorial, pode-se ler na 2ª edição da
FOOTgrafia, que “a inesperada
descida à terra” do crescimento
alemão no 2º trimestre e um
A indústria portuguesa de calçado exportou, nos primeiros
seis meses do ano, mais de 95%
da sua produção e está a crescer
em praticamente todos os mer-
cados. Destaque para os bons
desempenhos em França (mais
8,9% para 193 milhões de euros),
Alemanha (mais 19,6% para 136
milhões de euros) e Holanda
(mais 22% para 101 milhões de
euros). O bom registo do sector
é, ainda, visível fora do espaço
europeu, com destaque para os
crescimentos das vendas nos
EUA (mais 8% para 5,4 milhões
de euros), na Rússia (mais 88%
para 6,7 milhões de euros), no
Canadá (mais 85% para 5 milhões de euros) e no Japão (mais
28% para 4,8 milhões de euros).
Nota igualmente importante
para o facto de as exportações
estarem a crescer praticamente
o triplo das importações. Na primeira metade do ano, as importações aumentaram apenas 7,6%
para 213 milhões de euros. De
Janeiro a Junho, o calçado voltou
a reforçar o seu estatuto de sector que mais positivamente contribui para a balança comercial
portuguesa, esperando-se um
saldo positivo no final do ano
superior a 900 milhões de euros.
5
promoção
externa
Negócios da China
-empresas portuguesas
cada vez mais atentas aos
mercados asiáticos
“Finalmente vou chegar à China”. O desabafo é de Luis Onofre. O palco: Milão.
O estilista de Oliveira
de Azeméis acabava
de celebrar um acordo comercial com
um promissor cliente
chinês. “Sei que é um
mercado difícil, mas
tem um grande potencial”, sublinhou.
Foram muitas as marcas portuguesas de
calçado que, em Setembro, contactaram
com clientes de todo
o mundo. Para Sérgio
Cunha, da Nobrand,
“o mercado chinês
apresenta um potencial enorme e começa
já a ser muito interessante para as empresas portuguesas”. No
caso da Vírus Moda,
vários clientes tinham
“sotaque” asiático, em
especial japonês.
Em Setembro, dezenas de empresas
portuguesas partici-
param em 16 eventos
distintos no exterior,
numa iniciativa da
APICCAPS que
contou com o apoio
do Programa Compete. De Moscovo a
Paris, passando por
Madrid ou Milão, o
calçado português
marcou pontos junto
dos clientes internacionais. O ponto alto
de Setembro voltou
a ocorrer em Milão
com 80 empresas (representado 94 marcas)
que apresentaram as
novas propostas para
o Verão de 2012.
Para Agostinho Marques, da Dura, “a
edição de Setembro
da MICAM foi positiva para a Exceed,
pois foram estabelecidos novos contactos que irão possibilitar que a marca
esteja presente já em
mais mercados no
próximo ano”. De
momento a estratégia da marca “passa
O mercado chinês começa a despertar o interesse das empresas portuguesas
por abordar preferencialmente os mercados europeus” mas
“estamos igualmente
atentos ao crescimento demonstrado
pelos mercados asiáticos”.
A MICAM encerrou com resultados
bastante positivos. A
feira de Milão atraiu
42.385 visitantes,
20.967 dos quais estrangeiros, números
que representam um
ligeiro aumento relativamente à edição
homologa, revelou
Cleto Sagripanti.
“Estou particularmente satisfeito com
estes resultados, pois
numa época de pro-
fundas mudanças e
profunda incerteza
nos mercados internacionais, a MICAM
continua a ser uma
garantia de estabilidade indispensável
para todos os intervenientes do sector”,
destacou o Presidente da ANCI, a
Associação Nacional
da Indústria de Calçado Italiana. “Os
números mostram
um aumento significativo de compradores chineses, que se
juntam a compradores de países clientes
tradicionais, como
Espanha, França,
Rússia e Alemanha.
A China está cada
vez mais perto”, su-
blinhou Sagripanti.
Também a GDS e
a Global Shoes dão
sinais de robustez,
não obstante a quebra dos números de
visitantes estrangeiros. As “feiras das
feiras” de Dusseldorf
acolheram, 1290
expositores, 71 dos
quais portugueses
(mais 25% do que na
edição homologa)
e sensivelmente 24
mil visitantes, de 77
países distintos. Para
Kirstin Deutelmoser
Directora da GDS
e Global Shoes, “a
insegurança económica actual nos países da Zona Euro foi
determinante para
um ligeiro declínio
no número de visitantes” (menos 4%
em relação a Março),
mas é de assinalar “o
aumento do número
de visitantes de alguns países do Leste
Europeu”. Destaque
para a forte presença
de empresas portuguesas nos eventos
paralelos organizados pela GDS, nomeadamente a participação de 16 empresas nos desfiles
de moda. A honra de
abertura dos desfiles
esteve mesmo a cargo de Miguel Vieira,
que vestiu e calçou
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model» internacional Ana Mihajlović.
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setembro 2011
6
análise
O que diferencia o sector do calçado
-Jornal da APICCAPS ouviu vários “testemunhos”
O sector de calçado
parece estar em grande forma. No primeiro
semestre de 2011 registou um crescimento
de 19,5% e nos últimos
quatros anos resistiu à
maior crise económica
desde a Segunda Grande
Guerra e cresceu 9%,
sensivelmente o triplo da
economia nacional. Mas,
o que tem o calçado de
Portugal de especial, que
lhe permita ser tantas
vezes apontado como um
“caso de estudo”?
Para o Presidente da
APICCAPS, a grande
vantagem do sector assenta num “grande trabalho de continuidade e
num forte investimento”.
“O sector tem planos
estratégicos sucessivos e
complementares desde
1978. A própria presença
do sector em feiras internacionais começou há já
mais de 20 anos”, destacou Fortunato Frederico. Para o líder associativo, o sector soube, num
primeiro momento, em
particular nas décadas de
oitenta e noventa, “modernizar-se”, nomeadamente do ponto de vista
tecnológico, para na
última década “investir
fortemente na promoção
comercial externa, na
criação de marcas, no
marketing e no design”.
“Fomos criando condições para ser flexíveis
num sector altamente
competitivo e altamente
exposto à concorrência
internacional”.
Para o antigo Ministro
da Indústria, Mira Ama-
ral, o calçado “é um caso
evidente de sucesso dum
sector tradicional através
da moda, do design, da
marca, da investigação
incessante por novos materiais e pela ergonomia
e também pela procura
de novos mercados”.
O actual Presidente do
BIC considera que “o
calçado é um exemplo
de que tradicional não
significa obsoleto mas
sim que faz parte da nossa tradição industrial. O
sector do calçado é bem
um exemplo de que indústria nos nossos dias
não é produção manufactureira com trabalhadores indiferenciados, mas
sim investigação com
criação de conhecimento em novos materiais e
na ergonomia e criatividade com design, moda
e criação de marcas”. “O
calçado é bem um exemplo dum sector com passado, presente e futuro
na nossa estrutura económica, repousando em
empresas inovadoras,
com marcas próprias e
com grande flexibilidade
e capacidade de resposta
rápida às solicitações
de mercado”, defendeu
Mira Amaral.
Já para o Director do
Centro Tecnológico do
Calçado “não há dúvida
que o desempenho do
sector tem melhorado
nos últimos anos apesar
da conjuntura”. Para
Leandro de Melo “isso
só acontece porque as
empresas têm inovado
mais e de forma integrada”, sendo por exemplo
“visíveis as inovações em
termos de marketing,
de design e de novas
funcionalidades, tudo
características a que os
consumidores dão particular valor”. Por outro
lado, “a notoriedade
do calçado português é
crescente e o aumento
das vendas é o seu reflexo”. Tem-se assistido,
igualmente, “a uma alteração no modelo de
negócios das empresas,
com reforço crescente
das vendas de artigos
com marca e/ou design
da própria empresa, em
detrimento da produção
de artigos com design
ou marca externa”. Por
fim, “as empresas têm
reforçado a qualificação
dos seus quadros e apostado na melhoria e flexibilização dos processos
fabris”.
Daniel Bessa, Director Geral da COTEC
Na sua opinião, que
mais-valias apresenta o
sector de calçado para,
num clima de forte
concorrência, conseguir um desempenho
relativo melhor do que
a média dos sectores da
economia portuguesa?
Alguns anos atrás, na sede
da APICCAPS, disse que o
meu sonho era ver a indústria do calçado portuguesa
atacar directamente os
mercados italiano e espanhol, dois grandes mercados europeus onde se encontravam, então, e ainda
se encontram (sobretudo
em Itália) os nossos prin-
cipais concorrentes. Por
“atacar directamente” esses
mercados queria significar
“bater à porta dos clientes
dos nossos concorrentes,
dentro da sua própria casa,
e dizer algo do género:
aqui estamos nós, capazes
de produzir tão bem ou
melhor do que o seus actuais fornecedores, e mais
baratos”.
O ponto a que chegamos
está muito perto de realizar este sonho, então
perfeitamente descabido.
Os ingredientes, foram os
necessários, na dose necessária. Ambição. Estratégia,
começando por ques-
tões de posicionamento.
Uma associação sectorial
imparável e um centro
tecnológico do que há de
melhor no nosso País. Uma
mão-de-obra competente
e sacrificada (a quem, um
dia destes, teremos de
começar a pagar melhor,
compartilhando o sucesso).
Designers e estilistas. Uma
comunicação agressiva. O
fim do “choradinho” (as
coisas são o que são; temos
a obrigação de fazer o que
deve ser feito; queixarmonos, só de nós próprios).
E o fim daquela atitude
cínica, dos que diziam não
aceitar a importação de
partes de calçado (feitas
onde tiverem de ser feitas),
sob a alegação de que eram
a favor do indústria e do
trabalho nacionais, quando
já toda a gente sabia que
as importavam, um pouco
“em segredo”...
Hoje, felizmente, Portugal
já exporta mais pares de
sapatos do que os que produz. Países como a Bélgica
e, sobretudo, a Holanda já
o fazem, em grande escala,
há muito tempo. A indústria portuguesa do calçado
chegou, finalmente, à gestão, numa economia global. Seja bem-vinda, e que
aí continue, por muitos e
muitos anos.
7
O investimento contínuo
em promoção externa
começa a dar hoje frutos
no sector do calçado
11
M | março 20
beppi | MICA
coxx borba | M
IC
AM | março 20
11
felmini | MICAM | março 2011
camport | MICAM | março 2011
fly london | MICAM | março 2011
nc | MICAM | março
eject | MICAM |
2011
março 2011
e
luis onofr
| MICAM
011
| março 2
vudu shoes | MICAM | março 2011
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9
prémios
GAPI
Marcas portuguesas distinguidas na Alemanha
A inovação portuguesa foi premiada desta vez em Düsseldorf
Depois do Porto (MOCAP), Madrid (Modacalzado) e Milão (MICAM), chegou a
vez de Dusseldorf (GDS). Seis marcas portuguesas, 4 delas pela primeira vez, foram
distinguidas na Alemanha, pelo seu carácter
inovador.
As colecções de socas de madeira e tamancos serranos da marca Xuz foram um dos
destaques, conquistando o galardão “Marca
Revelação”. A Xuz foi lançada há três anos
por Carmo Alvim e Rita Melo com o objectivo de “retornar às origens” e refazer os
socos que se usavam no passado. As botas,
socas e sandálias têm uma base em madeira
e são feitas à mão “evitando desse modo a
massificação”, revelou Carmo Alvim.
Também a marca portuguesa Profession
Bottier foi, pela primeira vez, galardoada em
Dusseldorf, na categoria “Colecção prestígio”. A marca de Santa Maria da Feira apostou numa linha de calçado de homem de
luxo e conquistou, por exemplo, a atenção
de alguns “notáveis” como Nicolas Sarkozy
e Michael Bubblé. Para Ruben Avelar, “o
trabalho diário, de pormenor, com grandes preocupações ao nível da selecção dos
materiais e da adaptação dos modelos em
função de cada cliente fazem da Profession
Bottier uma marca muito inovadora”. Aliar
a qualidade, um bom serviço e um design
actual aos processos artesanais, que permitam apresentar um produto de excelência é,
igualmente, um factor determinante.
Nas categorias design foram distinguidas
Cohibas, Cubanas e Telyoh, respectivamente nos segmentos homem, senhora e
criança. André Fernandes considera que
“a conquista do Prémio Inovação significa
que a estratégia desenvolvida em termos de
colecção e trabalho de marca tem qualidade e deve ser continuado tendo em conta
que a Cohibas se encontra num mercado de
forte concorrência”. Para o responsável da
Cohibas, a diversidade de propostas e a possibilidade de personalização dos modelos
fazem da Cohibas uma marca de referência.
“Atingimos a estabilidade necessária para
podermos evoluir para novos projectos”,
destacou Andre Fernandes. Já a Cubanas foi
pela primeira vez premiada com um «Óscar
do calçado».
Pela primeira vez, os Prémios GAPI distinguiram um “novo talento”. A grande vencedora foi Eugénia Elisabete Sousa Tavares,
finalista do Curso de Projectista de Calçado
e Marroquinaria do Centro de Formação
Profissional da Indústria de Calçado.
Nos últimos anos, os Prémios Inovação na
Fileira do Calçado, uma iniciativa do CTCP
(Centro Tecnológico do Calçado de Portugal) e INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), no âmbito do GAPI (Gabinete de Apoio à Propriedade Industrial) já
premiaram, mais de 30 marcas portuguesas.
11
empresas
Miguel Vieira aposta nos mercados externos
O ‘designer’ português Miguel Vieira está
a preparar-se para investir nos mercados
BRIC, em especial em Angola, com a
abertura de uma loja na capital Luanda. A
estreia insere-se na estratégia de reforço
da internacionalização da marca.
“Estamos a aguardar a inauguração de
um novo centro comercial em Luanda”,
revelou o designer natural de S. João da
Madeira, que gera 80% da sua facturação
nos mercados externos. Brasil e Rússia
serão apostas futuras, porque “são óptimos consumidores”, destacou. A aposta
nos mercados externos será reforçada
igualmente no próximo ano , já que Miguel Vieira deverá inaugurar um espaço
no Canadá (Toronto) e tem «em marcha”
a criação de uma loja em Joanesburgo, na
África do Sul, em ‘regime de franchising’.
Miguel Vieira espera encerrar o próximo
ano com uma rede de cinco lojas.
Miguel Vieira quer vencer nos mercados externos
Cubanas investe em Portugal
e «vira-se” para o Médio Oriente
A Cubanas, marca
de calçado detida
pela But Fashion
Solutions, vai investir no sector do
retalho. A primeira
loja monomarca no
território nacional
deverá ser inaugurada já em Outubro,
em Lisboa, numa
zona “muito nobre
da cidade”. Para
o próximo ano,
está prevista uma
investida pelo Médio Oriente, com
a abertura de lojas,
em regime de franchising no Líbano,
em parceria com um
grupo local ligado ao
sector farmacêutico.
A But Fashion So-
lutions iniciou a sua
actividade em 1997
com o comércio de
produtos químicos
para a indústria
de curtumes, para
mais tarde entrar no
sector do calçado e
acessórios de moda.
Actualmente a But
Fashion conta com
três marcas próprias
(Cubanas, Made In
e Sky). Os planos da
empresa, segundo
adiantou António
Marques, passam
por uma forte aposta na marca Cubanas, nomeadamente
na África do Sul,
Inglaterra e Itália,
onde se prevê um
investimento no
sector do retalho.
As vendas da Cubanas nos mercados
externos deverão
crescer sensivelmente 30% este ano, em
especial em países
como a Alemanha,
Itália, França e no
continente asiático (Taiwan, Japão,
Singapura). A marca Cubanas chega,
actualmente, a 20
países.
A primeira loja
Cubanas “é um projecto que começou
a ser desenvolvido
há cerca de quatro
anos” e pretende
assumir-se como
uma “loja-conceito
A Cubanas é a grande aposta da But Fashion
que visa a abertura de mais lojas
internacionais”,
sublinhou António
Marques. Previsto
está, igualmente, a
aposta na comercialização de acessórios Cubanas como
carteiras, bijutaria
e óculos). O lançamento de uma linha
de vestuário está
igualmente a ser
estudado.
13
novos
produtos
Tudo para surpreender os clientes
Cohibas lança-se no
segmento feminino
60 anos depois
Tem nome de charuto cubano e é uma das
marcas portuguesas de
calçado mais prestigiadas
que durante décadas se
especializou na produção
de calçado de homem de
elevado valor acrescentado. Este ano, a Cohibas
lançou-se no segmento de
calçado de senhora. Uma
nova aposta que procurar
potenciar novas oportunidades.
“A estratégia da marca
esteve sempre desde a
primeira hora assente na
inovação tecnológica, no
design e na qualidade”, salientou André Fernandes.
Sempre focada no público
masculino, a Cohibas decidiu apresentar uma nova
colecção destinada ao público feminino, aproveitando uma tendência muito masculina: os modelos
Oxford. As botas também
marcam uma forte presença na nova colecção. “Não
tivemos que efectuar
grandes alterações ao nível produtivo”,
sublinhou
o responsável da
Fábrica
de Calçado Evereste.
São várias as histórias que se
contam, muitas de boca em boca,
relacionadas com a génese do
Bowling. As mais antigas referem
que um arqueólogo inglês encontrou
numa tumba de uma criança egípcia,
pinos e bolas que poderiam ser de
um jogo primitivo, que mais tarde
haveria de se designar por bowling.
Outra lenda, esta um tanto macabra,
conta que guerreiros de tribos
antigas divertiam-se após as batalhas,
usando os ossos das coxas de seus
inimigos como alvo de crânios,
que eram lançados colocando-se o
polegar e outro dedo nas cavidades
dos olhos. Certo é que, no século
XII surgiu na Inglaterra um jogo
de bowling na relva, que tinha por
objectivo colocar a bola o mais perto
possível do alvo. A popularidade
desse jogo chegou ao ponto do Rei
Eduardo proibir a sua prática, pois
temia que ele superasse o Arco e
Flecha, um desporto que tinha a
maior das importâncias militares.
Foi este passatempo particularmente
popular que esteva no pensamento
de Carlos Santos na definição
da nova colecção da marca de S.
João da Madeira. “Sempre nos
preocupamos em apresentar novos
conceitos para surpreender os
clientes e entendemos que o estilo
do bowling e as suas raízes históricas
se adaptariam à nossa marca”. Um
excelente serviço prestado aos
clientes é outro aspecto fundamental
para a Zarco: “Somos coerentes
nos produtos que apresentamos,
seleccionando sempre matériasprimas de grande qualidade”,
destacou Carlos Santos.
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setembro 2011
14
World Footwe
A China assegura 62% da produção
mundial de calçado
A APICCAPS lançou
o World Footwear
Yearbook. Trata-se de
um inédito relatório
que analisa os grandes
movimentos da fileira
do calçado nos cinco
continentes, tanto em
quantidade como em
valor, e a evolução dos
principais players mundiais neste sector.
Esta publicação analisa
a situação do sector do
calçado a nível mundial
nas diversas variáveis
(Produção, Exportações, Importações e
Consumo) e avalia o
posicionamento estratégico dos diversos
players sectoriais.
Adicionalmente, esta
publicação apresenta
uma caracterização da
indústria/mercado de
calçado em várias dezenas de países.
A primeira edição do
World Footwear Yearbook foi distribuída
em mais de 50 países
no decorrer do mês de
Setembro, nomeadamente nos principais
eventos internacionais
do sector, bem como
por via postal.
Pela primeira vez, a
produção mundial de
calçado ultrapassa a
barreira dos 20 mil milhões de pares. A China
reforçou o papel de
principal protagonista
do sector, assegurando
62,4% da produção, o
equivalente a 12 597 milhões de pares em 2010.
No total, o continente
asiático assegura 87%
da produção de calçado.
As exportações de calçado a nível mundial
ascendem a 13 mil milhões de pares no valor
de 85 mil milhões de
dólares, o que representa um acréscimo de
12% relativamente ao
ano anterior. Também
a este nível, a China
lidera destacadamente,
com uma quota de mercado, em quantidade,
de 73,4% (o equivalente a 9 930 milhões
de pares de calçado
exportados em 2010).
Em valor, porém, o
peso relativo da China
é substancialmente
menor, o equivalente a
apenas 38,5% do total.
15
ear Yearbook
A Europa
distingue-se
Numa análise aos principais protagonistas
do sector, no domínio das exportações em
valor, surgem, no top15, 9 países europeus
entre os quais Itália, Espanha e Portugal. No
segmento de calçado de couro, por exemplo,
estes três países assumem uma quota de 23%
de todo o calçado exportado no mundo. De
realçar que, nos últimos dez anos, todas as
regiões, à excepção da América do Sul, registaram acréscimos significativos do valor das
suas exportações.
É igualmente ao nível do preço médio do
calçado exportado que os países europeus
mais se destacam. Itália (39,51 dólares por
par de calçado exportado), França (28,31
dólares) e Portugal (25,90 dólares) aparecem
nos três primeiros lugares. A China aparece
já na cauda da tabela, com um preço médio
de exportação de 3,39 dólares por cada par
exportado.
Europa e
América do
Norte lideram
no consumo
mundial
Ao nível do consumo, os dois países
mais populosos do mundo (China e Índia) representam respectivamente, 15,2%
e 11,7% do total. Destaca-se, porém, o
mercado dos EUA que, apesar de ter um
número muito inferior de consumidores,
regista a segunda posição no top mundial com uma quota de 13,4% do total de
2010 (maior apenas a China).
Ao nível das importações, sobressai a
Europa. Com efeito, este continente é
o mercado mais dinâmico, absorvendo
43% dos pares de calçado importados
em todo o mundo. Fora da Europa, destacam-se países como os EUA e o Japão,
representado, respectivamente, 24,8% e
6,5% das importações mundiais de calçado em quantidade.
Fonte: Jorge Simões/Expresso
17
internacional
Zara envolvida em escândalo no Brasil
Polémica com a Zara no Brasil. O Ministério
do Trabalho de brasileiro está a investigar a
multinacional de vestuário depois de terem
sido, alegadamente, detectados casos de trabalho forçado em empresas subcontratadas
pelo grupo espanhol.
Segundo a Inditex, que detém várias insígnias como a Zara, a situação envolve um dos
seus fornecedores que não respeitou o código de conduta da empresa. As autoridades
brasileiras, no entanto, consideram a Zara
responsável e indiciaram a marca por 52 infracções às leis laborais do país.
A Inditext tem cerca de 50 fornecedores no
Brasil, que empregam mais de 7.000 pessoas.
O grupo espanhol assumiu, em comunicado, o empenhamento em “implementar as
melhores condições possíveis na indústria
têxtil brasileira”. “O fornecedor aceitou a
responsabilidade total e vai pagar compensações financeiras aos trabalhadores tal como
é exigido pela lei brasileira e pelo código da
conduta da Inditex,” lê-se, ainda, no comunicado da multinacional.
A acção de fiscalização das autoridades brasileiras decorreu no final de Junho e envolveu quatro empresas distintas no Estado de
São Paulo. Os trabalhadores, 14 dos quais
bolivianos e um peruano, eram ilegalmente
empregados por uma das empresas subcontratadas pela Zara. Trabalhavam cerca de 16
horas por dia em empresas com condições
de higiene e segurança no trabalho altamente deficientes. Acresce, ainda, uma acusação
de trabalho infantil.
A Zara enfrenta sérias acusações no Brasil
Calçado
que carrega
telemóveis?
Caminhar poderá, em breve,
ser o suficiente para carregar telemóveis. Esta é, pelo
menos, a tese, de alguns investigadores americanos, que
descobriram uma maneira de
gerar electricidade a partir
do movimento do corpo humano.
Colocado dentro de um par
de sapatos, o dispositivo
capta a energia de pequenas
gotículas líquidas e converteas em corrente eléctrica. Actualmente, este tipo de energia já é usada para carregar
aparelhos que exigem doses
menores de energia, como
relógios e sensores.
Os resultados da pesquisa
realizada pela Universidade
de Wisconsin, nos Estados
Unidos, foram publicados na
revista especializada Nature
Communications. “Os homens, de uma maneira geral,
são máquinas muito poderosas de produção de energia’’,
afirmou o professor Tom
Krupenkin, do Departamento de Energia Mecânica
da Universidade. Segundo
Krupenkin ‘’ao correr, uma
pessoa pode produzir até um
kilowatt de energia’’, montante necessário para carregar um vulgar telemóvel.
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Reconhecida
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19
breves
Parlamento Europeu aprova
apoio para trabalhadores da Rohde
A Comissão dos Orçamentos do
Parlamento Europeu aprovou,
recentemente, a mobilização de
1,4 milhões de euros do Fundo
Europeu de Ajustamento à Globalização, destinados a apoiar
680 trabalhadores despedidos da
fábrica de calçado da Rohde em
Santa Maria da Feira. A candidatura portuguesa ao
Fundo Europeu de Ajustamento
à Globalização foi apresentada
em Novembro do ano passado,
na sequência de 974 despedimentos na Rohde, uma empresa
alemã especializada no fabrico
de calçado. A Rodhe chegou a ser a maior
multinacional do sector do calçado instalada em Portugal, em
Santa Maria da Feira. Em meados da década de noventa, empregou mais de 3.000 colaboradores. O pedido de insolvência,
decretado pela casa mãe, na Alemanha, ditaria o encerramento
das fábricas Rodhe instaladas no
mundo todo. É a quarta vez que
Portugal recorre a este fundo,
criado para ajudar a reintegrar
no mercado de trabalho as pessoas que perderam o emprego
devido aos efeitos da globalização ou da crise económica e
financeira mundial.
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INTERNACIONAIS
21
comércio
electrónico
Vendas ‘online’ disparam no universo da moda
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O comércio electrónico e, em particular, as
vendas «on line» parecem proliferar no universo do sector da moda. O Grupo Inditex,
em particular, está a investir, como nunca, no
mundo digital e a zara.com é mesma a “loja”
do grupo que mais vende em todo o mundo.
Alemanha, Áustria, Dinamarca, Espanha,
França, Holanda, Irlanda, Itália, Mónaco,
Noruega, Polónia, Portugal, Reino Unido,
Suécia e Suíça são os países onde o grupo está
a investir, através das insígnias Bershka, Massimo Dutti, Oysho, Pull&Bear, Stradivarius e
Utreque.
Outras grandes marcas como o Grupo Cortefiel, Mango, Lanidor, Blanco e GAP já não
dispensam os provadores virtuais. Também as
marcas portuguesas de calçado parecem estar
atentas. A Harlot, Luis Onofre e a Vudu Shoes são três marcas que estão particularmente
atentas a este fenómenos e, ainda recentemente, apostaram em canais de venda online.
O sector da moda investe como nunca nas vendas «on line»
INESC PORTO
25 anos a dinamizar
a competitividade
da Indústria Portuguesa
INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
TRANSFERÊNCIA E VALORIZAÇÃO DE TECNOLOGIA
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APOIADO PELA FCT NO ÂMBITO DO FINANCIAMENTO DE LABORATÓRIO ASSOCIADO
23
moda
Novas marcas de calçado estreiam-se
no Portugal Fashion
Egídio Alves e Patico. Estão são duas
das novas marcas de calçado que se vão
estrear na próxima edição do Portugal
Fashion, prevista para os dias 20 a 23 de
Outubro, na Alfândega do Porto.
Fly London
abre loja
em Berlim
O antigo designer do Centro de Formação Profissional da Indústria de Calçado
(CFPIC), Marco Egídio Alves, será uma
das novidades do evento. Sapatos elegantes, com saltos muito elevados, são a sua
imagem de marca. Já a Patico é a grande
aposta da empresa de Oliveira de Azeméis Costa Santos & Pinho Lda e resulta
da experiência acumulada ao longo de
mais de 30 anos na produção de calçado
de excelência. Também a Atelier do Sapato, uma das marcas portuguesas com
mais rápida afirmação no plano internacional, volta ao Portugal Fashion, num
desfile colectivo que contará ainda com
a presença de Dkode (agora com uma linha de homem), Fly London e Nobrand.
Também o designer Luís Onofre promete surpreender com a nova colecção Verão 2012, com pormenores de encantar.
Depois das apostas no Porto,
Lisboa e Sintra, em Portugal,
Londres (Reino Unido) e Copenhaga (Dinamarca), a Fly
London chega, em alto estilo,
a Berlim, onde inaugura a
6ª loja própria. Brevemente
dever-se-á seguir a aposta no
mercado espanhol, com a
criação de um espaço Fly em
Barcelona.
Os grandes nomes da moda portuguesa
como Fátima Lopes, Filipe Oliveira Batista, Luis Buchinho ou Miguel Vieira
marcarão presença num evento organizado pela ANJE e que pretende, no essencial, potenciar uma profícua relação entre empresas e designers, de modo a projectar a moda nacional além-fronteiras.
O Portugal Fashion será um momento de afirmação do sector
do calçado
Ficha Técnica
Propriedade
APICCAPS - Associação dos Industriais de
Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Seus
Sucedâneos
Rua Alves Redol, 372 - Apt 4643 - 4011-001 Porto
Tel: 225 074 150 | Fax: 225 074 179
[email protected] | www.apiccaps.pt
Director
Fortunato Frederico - Presidente da APICCAPS
Edição
Gabinete de Imprensa da APICCAPS
[email protected]
Concepção Gráfica e Execução
Participação Especial
Distribuição
Tiragem
salto alto e laborpress
Frederico Martins (fotografia capa)
Gratuita aos Associados
2 000 exemplares
Actualmente, o mercado alemão representa quase 10%
das exportações da Fly, mas
o objectivo é dobrar essa
quota nos próximos anos.
Recorde-se que as lojas Fly
London vendem não apenas
o calçado, mas também a
linha de vestuário e de acessórios da moda, como óculos
e carteiras, numa lógica de
«look» completo.
A Fly London afirma-se nos mercados externos
25
notícias
do mundo
Zippy
Empresas italianas de calçado em saldo?
A Zippy escolheu o Fórum
de Istambul - o maior centro
comercial da Europa - para
a abertura da segunda loja
Zippy, do Grupo Sonae, na
Turquia. Com 450 m2 e 11
colaboradores, a Zippy replica o conceito conhecido em
Portugal no comércio de vestuário, calçado, acessórios,
puericultura, mobiliário e
brinquedos. Para o evento, a Zippy promoveu a construção do maior
logótipo com t-shirts de
criança, ficando registado no
Guinness. As 3.937 t-shirts
foram, depois, doadas à organização sem fins lucrativos
“Children of Hope”. Deichmann
A Deichmann um dos líderes
europeus no retalho de calçado está a investir em Portugal, onde inaugurou a primeira loja no final de Agosto, no
Fórum Sintra. Até ao final do
ano, a empresa alemã planeia
investir numa rede de cinco
sapatarias na Grande Lisboa,
todas em centros comerciais.
A marca, que explora mais
de três mil lojas em todo o
mundo, está interessada “em
expandir, o máximo possível
a sua actividade no mercado
português”, tendo sempre em
conta “boas localizações”.
O conceito de negócio da
Deichmann assenta numa
vasta oferta de modelos a
baixo preço, que também incluem acessórios, para todos
os grupos etários.
Estará uma marca como a Prada às mãos de investidores chineses ou turcos?
“As empresas turcas
devem agir rapidamente para adquirir
empresas italianas de
calçado a preços reduzidos, na sequência
das dificuldades económicas na Europa”.
A declaração é de
Cumhur Isbırakmaz,
representante da Câmara de Comércio da
Turquia em Milão.
“Estamos interessados
em comprar empresas
italianas e marcas”,
defendeu Isbırakmaz
na MICAM. De
acordo com o res-
ponsável turco este
é o momento ideal
para investir. “Vários
investidores chineses
já adquiriram empresas italianas a preços
bastante razoáveis”,
revelou o responsável
da Câmara de Comércio turca, dando
como exemplo a
aquisição recente de
uma PME italiana de
vestuário. “Custava
30 milhões de euros
e acabou por ser adquirida por apenas
quatro milhões. As
empresas turcas devem apressar-se”.
27
investimento
estrangeiro
Louis Vuitton investe em Portugal
A prestigiada marca de produtos de
luxo, Louis Vuitton,
vai investir em Portugal, com a criação
de uma fábrica em
Ponte de Lima.
A empresa, especializada na produção
de bolsas e outros
produtos de luxo
adquiriu uma antiga
fábrica em Calvelo, no concelho de
Ponte de Lima. O
espaço está agora a
ser reabilitado, num
investimento global
na ordem dos 6,7
milhões de euros .
Neste momento, a
multinacional conta
com 40 trabalhadores mas espera criar
mais 500 postos de
trabalho. “Estão a
terminar as obras
de reconstrução do
imóvel para poder
contratar com força
as tais centenas de
funcionários, até ao
final de 2012”, revelou o presidente
da Câmara de Ponte de Lima, Vítor
Mendes. Segundo
Vítor Mendes, a
empresa escolheu
instalar-se no município de Ponte de
Lima devido aos benefícios fiscais que
a autarquia decidiu
manter no próximo
ano.
A produção em pleno da marca Vuitton
deverá arrancar já
em Outubro.
A Vuitton vai fazer de Portugal um importante centro produtivo

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