Actividad Práctica # 1. Caso de Estudio Centro de
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Actividad Práctica # 1. Caso de Estudio Centro de
CASO DE ESTUDIO: CONSULTA DE GENÉTICA MÉDICA. (CNGM) A direcção de informatización do Pólo Científico deseja informatizar as actividades que se realizam no Centro Nacional de Genética Médica (CNGM), sócias à atenção de pacientes, bem como, as actividades dos laboratórios clínicos do centro, em relação com as análises de leucogramas e urocultivos. No CNGM encontram-se archivadas todas as Histórias Clínicas da cada paciente que recebe atenção na Instituição. Quando um paciente vai a uma das consultas de Genética Médica, o genetista solicita os dados pessoais do paciente (Nome e Apellidos, Sexo, Idade) e os regista na Folha de Evolução. O genetista entrevista ao paciente para saber se é sua primeira visita, em caso de ser assim, se lhe solicita ao paciente o resto dos dados para a criação de sua História Clínica Genética, e nela se recolhe todos os dados do paciente: • Nome e apellidos • Doenças padecidas na infância • Bilhete de identidade (CI) • Grupo sanguíneo • Data de Nascimento • Factor RH (positivo, negativo) • Sexo • Ciclo de vacunação • Direcção Particular • Estado estomatológico • Padecimientos congénitos • Factores de risco • Cor da pele O paciente comunica ao genetista os sintomas que apresenta, os que são analisados pelo genetista. Durante o processo de realizar o diagnóstico de um paciente pode-se emitir um diagnóstico definitivo e um tratamento. Posteriormente estes dados (Data, quadros clínicos persistentes, diagnóstico e tratamento) registam-se no Resumo de Consulta e o paciente retira-se da consulta. Em caso que não se emita um diagnóstico definitivo e decida indicar análises complementares (análises clínicos de leucograma ou urocultivo), o genetista entrega ao paciente uma ordem de análise (Nome e Apellidos, Data e Tipo de análise) e este se retira. Em caso que não seja a primeira consulta realizada ao paciente, o genetista solicita os dados para localizar a História Clínica e lhe pergunta ao paciente se existem análises previamente orientadas. Se tem análises orientadas, o genetista analisa os resultados destes e emite um diagnóstico definitivo e um tratamento. Se não existem análises orientadas o paciente comunica os sintomas e se realiza o processo descrito anteriormente. A História Clínica guarda-se como constancia de que o paciente se atendeu nessa Instituição e ademais se usa nas próximas visitas do paciente com o genetista, que se encarrega da manter actualizada em todo momento tendo em conta o desenvolvimento da doença do paciente, bem como a atenção que se lhe brinda. Se foram indicados às paciente análises complementares este se dirige ao laboratório e mostra a ordem de análise emitida por sua genetista. O recepcionista toma os dados necessários (nome e apellidos, tipo de análise (leucograma ou urocultivo)) e numera dita ordem de análise elaborando um cupón que servirá ao paciente para recolher os resultados de sua análise. De ser um leucograma a paciente espera a que o Laboratorista o chame. Quando o paciente é chamado, o Laboratorista toma a mostra, analisa-a e determina os resultados, enviando os mesmos ao recepcionista, adosados à Ordem de Análise. Se é um urocultivo o recepcionista entrega ao paciente um frasco estéril onde depositar a mostra de urina. Este o faz e devolve o frasco ao recepcionista com a mostra. O recepcionista envia-a ao laboratório para que o Laboratorista a analise e emita os resultados, os que a sua vez são entregados ao recepcionista, adosados de igual forma à Ordem de Análise. Finalmente seja qual for o tipo de análise, o recepcionista entrega os resultados ao paciente quando este lhos solicita mostrando seu cupón de recolhida. Quando o paciente recolhe os resultados vai novamente a consulta com o genetista para a avaliação destes e a emissão de um diagnóstico definitivo. Ainda após que a um paciente se lhe diagnostique uma doença não se lhe cadastra da instituição de genética à que ele assiste, sina que se lhe segue consultando para oferecerlhe ajuda e orientação sobre como deve conviver com a doença da que padece. Estas consultas posteriores também se registam na História Clínica. A História Clínica genética é um documento privado e confidencial ao que só deve ter acesso o genetista que atiente o paciente ao que corresponde dita História Clínica. Este documento não se elimina, ainda após que uma pessoa faleça seu historial genético segue pertencendo à instituição, pois se usa com fins estatísticos e de investigação, guardando sempre a confidencialidade que amerita o caso. Actualmente apresentam-se as seguintes dificuldades: 1. Todo o labor primeiramente e gestão da informação assentada nas Histórias Clínicas se realiza de forma manual; incorrendo-se em demoras desnecessárias e reiterados erros. 2. Também no laboratório se realiza de forma manual o labor primeiramente e gestão dos dados dos pacientes e suas análises. 3. Não existe forma de relacionar a informação das Histórias Clínicas com os dados do laboratório, de um mesmo paciente, de forma centralizada. Deseja-se solucionar a problemática anterior garantindo o acesso restringido ao pessoal envolvido de forma tal que se facilite e se torne fiável a gestão dos dados relacionados com os pacientes. É necessário também automatizar o labor informativo do laboratório e relacionar os dados contidos nos arquivos com os assentados nas Histórias Clínicas da cada paciente. Com todo o anterior se pretende desenvolver um sistema único de gestão e controle dos dados de dita História Clínica e da informação existente no laboratório referida a um mesmo paciente. Depois da análise realizada pela Direcção de Informatización do CNGM deseja-se que o futuro sistema funcione da seguinte forma: O genetista será o responsável por criar uma HC quando acima um paciente pela primeira vez à consulta. O sistema automaticamente gerará um código para a cada História Clínica criada. O sistema permitirá ao genetista a modificação dos dados existentes em determinada História Clínica de um paciente em caso de ser necessário. Em nenhum momento o sistema permitirá a eliminação da HC de um paciente. Nas consultas, ao ser orientado uma análise, se confecciona uma ordem de análise, a qual fica assentada no resumo de consulta da HC do paciente e automaticamente o sistema situá-la-á na última posição da listagem de análise em espera de execução (registando dita ordem no laboratório), autogenerando um número único de registro de dita ordem. Referente aos tratamentos o sistema deverá assentar no resumo de consulta na HC e brindará a possibilidade ao genetista de plotar para sua entrega ao paciente. O recepcionista do laboratório clínico não estará autorizado a modificar nenhum dos dados contidos nas ordens de análises emitidas a qualquer paciente, só limitar-se-á a aceder a dita informação para oferecer o estado dos mesmos a solicitação do paciente. O Laboratorista ao chegar um paciente ao laboratório, segundo o número de bilhete de identidade, localiza sua ordem de análise e ao efectuar o mesmo, assenta os resultados em dita orden, que estarão a disposição do pessoal autorizado à consultar (Laboratorista, recepcionista, genetista, administrativos). O sistema será um aplicativo Site baseado numa arquitectura multicapas e implementada em PHP. O sistema gestor de bancos de dados deverá ser PostgreSQL. Os genetistas poderão aceder ao sistema desde qualquer PC dentro do CNGM. Concebeu-se que o sistema esteja distribuído da seguinte maneira: um servidor central de aplicativos no CNGM e outro servidor de Banco de dados. Os diferentes utentes do mesmo poderão aceder desde qualquer terminal ou PC com acesso ao CNGM. Pelas características da BD que se deseja desenvolver, o protocolo de comunicação entre o servidor de aplicativos e o servidor de BD será ADO. Actualmente, a direcção de informatización do Pólo Científico tem realizado os investimentos necessários para garantir que uma vez implementado o sistema se conte com a infra-estrutura necessária para realizar todas as operações. Para isso se realizou uma compra de 10 computadores Pentium IV para garantir o acesso dos utentes do CNGM ao aplicativo, com 512MB de Ram e 120 Gb de disco duro, nas quais se instalou o Sistema operativo Windows XP. Ademais realizou-se uma compra de dois servidores Core 2 Quad, que possuem 8 Gb de RAM e 1 Tera de disco duro.