avaliação e intervenção fonoaudiológica em idosos

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avaliação e intervenção fonoaudiológica em idosos
AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA EM IDOSOS
Fonoaudióloga Isabela Vono
Belo Horizonte - MG
MOTRICIDADE ORAL
VOZ
FONOAUDIOLOGIA
LINGUAGEM
AUDIÇÃO
SAÚDE
PÚBLICA
Gerontologia:
Estudo científico (INTER/TRANSdisciplinar) do processo de envelhecimento de todas
os seres vivos, abrangendo aspectos biológicos e biopsicossociais.
Senescência: alterações funcionais e anatômicas que ocorrem naturalmente no
organismo com o decorrer do tempo.
Senilidade: alterações produzidas pelas várias doenças que podem acometer o
idoso.
GIGANTES DA GERIATRIA
Is
Incontinência vesical;
Iatrogenia.
Incapacidade Cognitiva
•Delirium
•Depressão
•Demência;
Imobilidade;
Instabilidade postural;
Insuficiência familiar
Isolamento social
Institucionalização
Indiferença.
- Fonoaudióloga Isabela Vono -
FONOAUDIOLOGIA EM GERONTOLOGIA:
OBJETIVOS:
• Prevenir;
• Manter atividades físicas, cognitivas;
• Adequar e propiciar melhor qualidade de vida.
MOTRICIDADE ORAL
•MASTIGAÇÃO
•DEGLUTIÇÃO
Fisiologia normal da deglutição:
Fase Oral (controle voluntário): lábios. Bochechas, língua, assoalho da boca,
palato e dentes participam ativamente das fases preparatórias da deglutição,
incluindo a manutenção dos alimentos na cavidade bucal, sua lateralização para
mastigação e a formação do bolo. Quando a língua, que contém o alimento na sua
depressão central, vai de encontro ao palato, o bolo é impulsionado para orofaringe;
Fase faríngea (controle involuntário):
Elevação da faringe pela ação do músculo estilofaríngeo e contração do
músculo constrictor superior, aproximando sua parede posterior ao palato mole,
dificultando, assim, o refluxo dos alimentos para a cavidade nasal; o movimento
vigoroso da língua em sentido posterior determina, em toda a faringe, um importante
aumento da pressão interna do órgão;
Anteriorização e elevação da laringe, contra a base da língua ocluindo a
entrada das vias aéreas, que são ainda protegidas pela epiglote, pregas
ariepiglóticas e pelas pregas vocais; esta movimentação aumenta o diâmetro da
hipofaringe, o esôfago se alonga, havendo discreta queda da pressão interna do
órgão;
Segue-se contração circular rápida e forte da parte alta da faringe contra o
palato, desencadeando onda contrátil propulsiva no sentido crânio caudal,
progredindo para a hipofaringe e esôfago;
Fase esofágica: passagem do bolo pelo esfíncter faringoesofágico,
progredindo da parte superior do órgão para a inferior pela ação de contrações
esofágicas coordenadas e peristálticas. Com a chegada do alimento, há a
deflagração da sua atividade contrátil, relaxamento pressórico do esfíncter inferior do
esôfago para facilitar a passagem do alimento para o estômago. Após transição
esôfago-gástrica, o esfíncter inferior recupera seu tônus pressórico para dificultar a
ocorrência de refluxo gastroesofágico.
- Fonoaudióloga Isabela Vono -
DISFAGIA: Dificuldade de deglutição que interfere no transporte do bolo da boca ao
estômago, decorrente de um processo agudo ou progressivo. Não é uma patologia,
mas sim um sinal ou sintoma de alguma etiologia
•orofaríngea
•esofágica.
ASPIRAÇÃO: Entrada freqüente de saliva ou de partículas de alimento nas vias
aéreas (dieta/RGE). Pode desencadear complicações respiratórias, pneumonia,
asfixia, desnutrição e desidratação.
Etiologias da disfagia:
neurogênica
mecânica (iatrogênica)
induzida por drogas (iatrogênica)
psicogênica
presbifagia
Disfagia Neurogênica:Causada por doenças neurológicas ou trauma.
•doenças do SNC: AVE, poliomielite, ELA, Parkinson, PC, tumor cerebral, TCE,
demências
•doenças musculares: distrofia muscular óculo-faríngea, distrofia miotônica e
miastenia gravis
Disfagia Mecânica: Controle neurológico central e os nervos periféricos estão
intactos, porém não há integridade nas estruturas anatômicas responsáveis pela
deglutição (OFAs).
inflamações agudas dos tecidos da orofaringe;traumas (perfuro cortante, intubação
endotraqueal); queimaduras inalatórias (substância cáusticas); divertículo de
Zencker;CA cabeça e pescoço; cirúrgicas cabeça/pescoço, cardíacas, torácicas;
radioterapia; osteófito cervical; acalasia; estenose esofágica.
Disfagia Iatrogênica: termo utilizado para o distúrbio da deglutição causado por
utilização de medicamentos ( + / - ) ou por atos cirúrgicos ou terapêuticos
inadequados.
Efeitos que podem alterar o processo da deglutição: diminuição do estado de alerta;
redução da função faríngea por miopatia medicamentosa; diminuição na
transmissão neuromuscular; desordens de movimento; aumento ou diminuição da
saliva
nível de consciência: benzodiozepínicos (sedativos, hipnóticos,
anticonvulsinantes), zolpiden, hidrato de cloral, hidroxine, antihistamínicos,
neurolépticos, barbitúricos, fenitoína, carbamazepina, valproato
sialorréia: anticolinesterásticos (hetanecol), anticolinérgicos (prostigmina),
clonazepan e clozapina;
- Fonoaudióloga Isabela Vono -
xerostomia: anticolinérgicos, antipsicóticos, captopril, clonidina, diuréticos,
antidepressivos tricíclicos.
movimentos involuntários (discinesias, distonias, parkisonismos): neurolépticos
dismotilidade esofágica: anticoligérgicos, antipsicóticos, bloqueadores de
canais de cálcio, relaxantes musculares, hipnóticos, teofilina, antidepressivos
tricíclicos
motilidade faríngea: antibióticos aminoglicosídeos, toxina botulínica (espasmos
cervicais), corticosteróides
lesão esofágica:
ácido ascórbico, aspirina, doxiliclina, eritrominina,
antiinflamatórios não-esteróides, cloreto de potássio, prednisona, tetaciclina
Disfagia Psicogênica: Por ansiedade, depressão e conversivos.:
Fase oral aumentada
Fase faríngea normal;
Fisiologia normal de todas as estruturas
Disfagia/Envelhecimento:
No idoso há uma deterioração do sistema sensitivo e da função motora,
decorrente do processo natural de envelhecimento
O processo de envelhecimento não causa disfagia, entretanto deixa o
mecanismo mais propenso à fragilização.
SINAIS E SINTOMAS
"engasgos, tosses e pigarros constantes sem estar se alimentando voz
molhada tempo de refeição prolongado
" aumento da freqüência de refeições evitar algum tipo de alimento/consistência
isolamento durante a refeição
" emagrecimento significativo
" desidratação
"regurgitação nasal
"sensação de estase dificuldade na mastigação
" ingerir líquidos para auxiliar a deglutição realizar múltiplas deglutições para o
bolo alimentar pequeno engasgos, tosse e pigarro freqüentes antes, durante e/ou
após a refeição apresentar incontinência salivar e alimentar, dor torácica
" febre
- Fonoaudióloga Isabela Vono -
DISFAGIA: Características Fase Preparatória
• incontinência labial;
• incoordenação dos movimentos da língua;
• amassamento do alimento com a língua contra o palato;
• não tritura o alimento;
• incapaz de lateralizar o bolo;
• não forma bolo alimentar;
• perda prematura do bolo alimentar para faringe ;
DISFAGIA: Características Fase Oral
• não centraliza o bolo alimentar;
• não propulsiona o bolo alimentar;
• redução do movimento ântero-posterior da língua;
• contato língua-palato incompleto tempo de trânsito oral aumentado;
• perda prematura do bolo alimentar para faringe;
• aspiração antes da deglutição;
• Não desencadeia ato deglutição;
• estase na cavidade oral.
DISFAGIA: Características Fase Faríngea
• não ocorre o fechamento velofaríngeo;
• regurgitação nasal;
• não ocorre elevação e/ou fechamento laríngeo;
• tempo de trânsito faríngeo aumentado;
• penetração e/ou aspiração durante a deglutição
• estase na região da faringe ou da laringe.
disfunção do EES;
DISFAGIA: Características Fase Esofágica
• aspiração após a deglutição;
• tempo de trânsito esofágico aumentado;
• movimentos peristálticos reduzidos;
• refluxo gastroesofágico
DEGLUTIÇÃO/ENVELHECIMENTO
Língua hipertrófica (crescimento de tecido conectivo e depósito de gordura);
Diminuição da mobilidade de língua;
Alteração da força de movimentação;
Alteração de paladar (perda papilas gustativas);
Perdas dentárias ou próteses mau adaptadas;
Diminuição da força mastigatória;
Fadiga alimentar.
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Achados Videofluoroscópicos: tempo prolongado da fase preparatória; alteração na
excursão do osso hióide; diminuição da elevação laríngea e proteção da V.A.;
alteração na motilidade do EES; redução na amplitude da contração peristáltica do
esôfago; atraso no esvaziamento esofágico; diminuição de pressão de repouso do
EES; RGE.
FISIOLÓGICO
Diminuição salivar
Lentificação da mastigação e deglutição
Escolha de alimentos mais moles
Evitar várias refeições
Pouca tosse
Alterações do sabor
PATOLÓGICO
Boca muito seca
Presença de bába
Grande dificuldade de mastigação
Movimentos repetitivos e incoordenados
de língua e mandíbula durante
mastigação
Deglutição múltipla do mesmo alimento
Tosses e engasgos frequentes
Refluxo nasaL
Restos de alimentos em cavidade oral
pós alimentação
Pigarro e halitose
Febres constantes
Voz rouca após as refeições
TRATAMENTO FONOTERAPÊUTICO NO IDOSO
¼Anamnese/rapport;
¼ História clínica (HPP/HMA) e levantamento de dados;
¼Avaliação clínica: cognição, aspectos anatomorfológicos e anatomofuncionais de
OFAS, sensibilidade, sistema estomatognático, estado dentário e/ou uso de
próteses; qualidade vocal, avaliação funcional da deglutição ( direta e indireta /
ausculta cervical, oximetria de pulso, monitoramento vocal, aspectos gerais),
avaliação da linguagem (testes,conversa espontânea),AVDs, AVDIs
AVALIAÇÃO DA DEGLUTIÇAO:
•Clínica (Fonoaudiologia);
• Videofluoroscópica;
• Nasofibrolaringoscópica;
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Avaliação Clínica: EXAME
Sistema Estomatognático:Aspecto; Postura; Tônus; Mobilidade; sensibilidade;
Dentição; Salivação; Ato motor da deglutição; Reflexos patológicos; Mastigação;
Deglutição
Mastigação: modo; tempo; proficiência; ajuda com líquido; continência
alimentar; sinal de penetração/aspiração antes da deglutição
Deglutição:tempo;
ajuda
com
líquidos;
elevação
laríngea;
n°
deglutições/bolo; qualidade vocal; sinal de penetração/aspiração durante ou
após a deglutição; alteração respiratória; regurgitação nasal; saída de
alimento pelo traqueostoma; presença de tosse; sensação de estase;
manobras facilitadoras.
o
o
o
o
Definição das condições para VO (curto e longo prazo);
Cognição e estado de alerta;
Tempo de demora na ingestão da dieta;
Episódios de penetração e aspiração ( defesa de VAs);
¼Diagnóstico;
¼Planejamento terapêutico
Estimulações orofaciais extra e intra orais; estimulações sensoriais
(órgãos dos sentidos: olfativas, gustativas, visuais, auditivas, táteis);
estimulações direta e indireta da deglutição; estimulações lingüísticas,
estimulações cognitivas;
¼Exames complementares (nível cognitivo);
¼Discussão do caso.
PROCEDIMENTOS FONOTERAPÊUTICOS:
#Otimização do Nível Cognitivo;
# “Higiene Oral”;
#Estimulação Sensório-motora oral;
#Postura;
#Mobilidade do Sistema Estomatognático;
#Deglutição;
#Cuidados com traqueostomia;
#Orientações
# OTIMIZAÇÃO DO NÍVEL COGNITIVO:
- Estimulação sensorial global (órgãos dos sentidos);
-Orientações quanto a participação do acompanhante;
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#HIGIENE ORAL
- Retirada de restos alimentares e outros resíduos, como secreções, fluídos ou
excesso de saliva instalados na cavidade bucal;
- Objetivo: propriocepção oral, melhorar a aferência oral (gosto,
temperatura,tato);
- Diminuir risco de proliferação de bactérias;
- Modificação ao longo do tempo da configuração do tecido que recobre a
língua (cobertura esbranquiçada formada por resíduo alimentar, de difícil
retirada);
- Procedimento ensinado ao cuidador e auxiliar de enfermagem ou realizado
pelo próprio idoso se o mesmo apresentar condições para efetuação de tal
procedimento;
Fatores: frequência de alimentação via oral, presença ou ausência de estase salivar
em cavidade bucal, hiposalivação, produção abundante de secreção, dificuldade
para cuspir.
#ESTIMULAÇÃO SENSORIO-MOTORA ORAL:
•Massagem digital extra e intra oral;•Variedade de odores, sabores, texturas e
temperaturas;•Adequar padrões musculares inadequados.
#POSTURA:
Com o envelhecimento ocorre uma diminuição de estatura, devido ao achatamento
das vértebras, cifose dorsal e presença de osteófitos; que muitas vezes agravam a
deglutição. Faz-se necessário o uso de manobras posturais com o objetivo de
adequar o padrão de deglutição.
O posicionamento do paciente durante alimentação é um dos principais
cuidados tomados, a fim de evitar a ocorrência da aspiração pulmonar.
( Cuidados especiais para idosos acamados: contraturas musculares, úlceras
de pressão)
#MOBILIDADE DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO:
* TÉCNICAS INDIRETAS: exercícios de mobilidade do SSMO, estimulação do ato da
deglutição, exercícios de proteção de VAs)
# CONTROLE MOTOR ORAL DO BOLO
elevar/abaixar a ponta de língua,
elevar/abaixar o dorso de língua,
protruir e retrair a língua,
lateralizar a língua,
varredura de palato,
manipulação intra-oral de garrote,
gaze embebida
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# ESTIMULAÇÃO DA DEGLUTIÇÃO
espelho laríngeo 00 ou 0 gelado
água congelada numa seringa de 5ml ou menor
água congelada na luva ou dedeira
gelo picado/ água gelada
(utilizar técnica dos 4 dedos para verificar elevação e anteriorização laríngea)
#P
PROTEÇÃO DA VIA AÉREA
empuxo,
ataque vocal brusco,
tosse + som vocálico,
deglutição incompleta sonorizada,
pressão sobre a cartilagem tireóide,
mudança de postura de cabeça,
variação tonal
protrusão e retração da língua
Terapia indireta:
Exercícios de motricidade oral
Trabalhar a sensibilidade extra e intra oral (Materiais diferentes,
temperatura)
Inibição dos reflexos patológicos
Reflexo de procura: tocar os pontos cardiais, um de cada vez, ao mesmo
tempo que se impede a movimentação de cabeça em direção à fonte;
Reflexo de sucção: o estímulo é dado tocando-se os lábios que devem ser
mantidos relaxados ou um pouco retraídos, impedindo a sua protrusão;
ao
Reflexo de mordida: são dados toques nas gengivas, lateralmente,
mesmo tempo em que a mandíbula é mantida
firmemente ocluída, impedindoabertura e fechamento;
se movimentos
vigorosos de
Reflexo de vômito: é tocada a região da língua em que o reflexo esteja
assoalho da boca,
presente e segura-se, firmemente sua ponta contra o
direção posterior, impedindo desta maneira
ao mesmo tempo que é forçada em
sua protrusão.
•TÉCNICAS DIRETAS (modificações nas características da dieta:
consistência, textura e volume; posicionamento da dieta na cavidade oral; controle
do bolo alimentar; manobras posturais de cabeça; deglutição supraglótica;
deglutição super-supraglótica; manobra de Mendelsohn) e/ou indiretas
Terapia direta: introdução da dieta por via oral, utilizando manobras
terapêuticas quando necessárias
CONSISTÊNCIA - Começar com o que for mais fácil para o
aumentando a dificuldade a medida em que a terapia evolu;.
VOLUME - Deve ser de acordo com as possibilidades do
paciente e ir
paciente
- Fonoaudióloga Isabela Vono -
Os volumes muito pequenos são utilizados mais para a
estimulação
gustativa;
Em pacientes com hipo sensibilidade intra-oral para quantidades
pequenas
podem provocar micro-aspirações;
Volumes maiores como de 3 a 5 ml fornecem mais pistas para o paciente
sendo mais funcional.
TEMPERATURA - ROSENBEK et al. relata que os alimentos frio tem um tempo
diminuído no transito oral, com melhora no disparo do reflexo da deglutição.
Os alimentos frios dão mais pistas ao paciente porque diferem da
temperatura da cavidade oral.
Os alimentos com temperatura mais morna podem relaxar as estruturas da
cavidade oral dando ao paciente maior tempo
de preparo do bolo.
POSTURA CORPORAL – Sempre que possível 90°
Mudança
de
Postura
de
Cabeça
particularidades/necessidades do paciente)
(indicadas
conforme
1CABEÇA PARA BAIXO (fases: preparatória, oral e faríngea)
Objetivos: Fechamento laríngeo (Proteção V.A) e Manutenção do alimento em
cavidade oral
Indicações: Paralisia laríngea; Aspiração antes e/ou durante a deglutição; Falta de
controle oral e mobilidade de língua; Sensibilidade oral e/ou faríngea alterada
1CABEÇA PARA TRÁS (fase oral)
Objetivos: Facilitar a ejeção e Diminuir o tempo de trânsito oral
Indicação: Mobilidade de língua comprometida
Contra-indicado: Risco de aspiração antes e/ou durante a deglutição
1CABEÇA INCLINADA (fases: preparatória, oral e faríngea)
Objetivos: Manutenção do alimento em cavidade oral; Ejeção da boca até o esôfago
pelo lado inclinado;
Indicações: Falta de controle oral (mobilidade de língua); Sensibilidade oral e/ou
faríngea alterada; Paralisia de constritores faríngeos unilateral; Paralisia laríngea
unilateral;Ressecções de hemilaringe
1CABEÇA VIRADA (fase faríngea)
Objetivos: Proteção de V.A.; Facilitar a passagem da faringe para esofâgo
Indicações: Paralisia de constritores faríngeos unilateral; Paralisia laríngea
unilateral; Ressecções de hemilaringe;
1COMBINADAS (fases: preparatória, oral e faríngea)
Objetivos: variados
Indicações: diversas
1MANOBRA SUPRAGLÓTICA (fase faríngea)
Objetivos: Manter fechamento glótico prolongado; Aumentar o tempo de apnéia da
deglutição
- Fonoaudióloga Isabela Vono -
Indicações: Aspiração/penetração durante a deglutição; Sensibilidade laríngea
prejudicada; Cognitivo preservado
Procedimento:
•Antes de deglutir, prender a respiração (apnéia)
•Deglutir
•Pigarrear
•Deglutir
•Volta a respirar
1 MANOBRA SUPER SUPRAGLÓTICA (fase faríngea)
Objetivos: Manter fechamento glótico prolongado; Promover fechamento supraglótico
- base de língua
§Indicações: Aspiração/penetração durante a deglutição; Sensibilidade laríngea
prejudicada; Cognitivo preservado
Procedimento:
•Antes de deglutir, prender a respiração (apnéia)
•Deglutir com muita força cervical
•Pigarrear
•Deglutir com esforço
•Volta a respirar
1MANOBRA MENDELSOHN (fase faríngea)
Objetivos: Promover elevação laríngea; Auxiliar na abertura do EES;
Indicações: Elevação laríngea prejudicada; Cognitivo alterado
Procedimento:
•Passivo: terapeuta eleva laringe e a mantém
•Ativo: Pc inicia a deglutição, mantem a laringe elevada até o término
Terapia direta:
1MANOBRA MASAKO (fase faríngea)
Objetivos: Melhorar a passagem do bolo da boca para o esôfago; Minimizar estase
em recessos faríngeos;
§Indicações: Paresia, fraqueza ou hipotonia de constritores da faringe; Cognitivo
preservado
Procedimento: •Deglutir com a língua entre os dentes
•
•
•
•
1MANOBRA de LIMPEZA DOS RECESSOS FARÍNGEOS (fase faríngea)
Múltiplas deglutições (deglutições secas)
Deglutição dura (com esforço)
Emissão de fonemas guturais (“ri ri ri”)
Estalos de lábios protraídos
- Fonoaudióloga Isabela Vono -
•
•
•
Valsava (deglutição com esforço inclusive abdominal)
Valsava modificada (cabeça para trás, inflar bochechas e soprar com esforço
e deglutir)
Intercalar deglutições com sólidos e líquidos
A terapia fonoadiológica é individualizada, personalizada para cada paciente
conforme suas necessidades, nível de cognição/compreensão, capacidades
musculares e funcionais sempre respeitando capacidades, limites físicos e contexto.
#PRODUÇÃO DE SALIVA
Quanto à produção de saliva, ocorre uma diminuição com o avanço da idade que
poderá influenciar o desempenho da fase de preparo e ejeção do bolo, levando o
idoso a consumir maiores quantidades de líquidos durante as refeições.
#DEGLUTIÇÃO
•Monitoramento verbal;
•Intermediação com colher vazia;
• Inspeção oral;
# TRAQUEOSTOMIA:
o Altera coordenação deglutição/respiração;
o Limita a elevação laríngea;
o Diminui a sensibilidade laríngea por desvio do fluxo aéreo e com a presença
do balonete;
o Disfunção nas pregas vocais
o Compressão esofágica com o balonete;
o Pressão subglótica: probabilidade de aspiração.
#ORIENTAÇÕES:
o Estar acordado, alerta e bem disposto enquanto come;
o Alimentar-se sentado (se não for possível, elevar cabeceira da cama);
o Quem oferece o alimento deve se posicionar na mesma altura do paciente
o Usar ordem verbal (“engula”, “coma devagar”, “mastigue bem”);
o Utilize colher pequena e coma pequenas quantidades de comida para evitar
engasgos;
o Alimentar-se em lugar tranqüilo e iluminado;
o Retirar fatores distrativos (TV, rádio);
o Adequar utensílios (T.O.)(talheres, pratos);
o Comer uma colherada de cada vez;
o Mastigar bem e devagar;
o Sentir bem o gosto dos alimentos
o Garantir engoliu tudo antes da próxima colherada;
o Variar sabor e temperatura;
o Realizar higienização oral pós-refeição;
o Não se deitar logo após refeição para garantir o esvaziamento completo do
conteúdo alimentar do esôfago;
- Fonoaudióloga Isabela Vono -
O FATO DE DEGLUTIR SALIVA OU ACEITAR PEQUENA QUANTIDADE DE
ALIMENTAÇAO NÃO É
SUFICIENTE PARA ELEGER ALIMENTAÇÃO EXCLUSIVA POR VIA ORAL.
O estabelecimento da via alimentar deve ser um procedimento cuidadoso, realizado
com base no padrão de deglutição do paciente e em seu estado geral de saúde.
Requer um amplo conhecimento do caso, assim como das síndromes geriátricas que
acometem vários sistemas, gerando, além de problemas orgânicos, alterações de
ordem motora e geral, prejudicando atividades como alimentação.
Vias de Alimentação:
o Sonda nasoenteral; üGastrostomia;
o Oral;
o Mista: Transição da alimentação / Manutenção do prazer alimentar;
Escolha da via de alimentação
Discussão com a equipe;
Co-morbidades;
Desempenho da dinâmica de deglutição;
Aceitação de volume;
Nível cognitivo;
Nutrição;
Hidratação.
Medicação
A deglutição permanece segura nos idosos sadios. O fato de lentificar a deglutição pode
permitir um tempo para adquirir geração de pressão adequada, o que significa que os
idosos podem e devem se esforçar para produzir pressões de deglutição adequadas, por
meio de exercícios fonoaudiológicos. As doenças relacionadas com a idade expõe os
pacientes a um maior risco de disfagia comprometendo consequentemente seu estado
EXAMES COMPLEMENTARES
Indicação: avaliação clínica prévia; pacientes com desordem da deglutição com risco
de broncoaspiração; obter excelência no diagnóstico da alteração da deglutição e
sua etiologia; definição conduta;
Contra-indicações : Segurança na deglutição / julgamento clínico; Sinais clínicos de
aspiração; Comprometimento respiratório grave; Rebaixamento cognitivo;
Instabilidade clínica importante
- Fonoaudióloga Isabela Vono -
Metodologia da videofluoroscopia da deglutição orofaríngea
•Testar diferentes consistências e quantidades de alimento no plano lateral e ânteroposterior;
•Deglutição de bário: 4 consistências
Volume testado: 5, 10, 20 ml, 200ml
•Visão Ântero-posterior - Escolpar pulmão e deglutição de bário puro
•Visão Lateral
•Sólido com bário
• Pastoso grosso
•200 ml bário puro
•líquido ( água + bário )
••Visão oblíqua: Estudo do esôfago; Radiologista (Fase esofágica)
•Avaliação funcional da deglutição;
•Detectar a disfagia, a sua etiologia e a penetração e/ou aspiração;
•Permitir a visualização de todas as fases da deglutição;
•Testar a efetividade das manobras terapêuticas e técnicas posturais;•Evoluir o
estado nutricional do paciente;
•Definir a melhor consistência e volume de alimento via oral;
Vantagens:
* Detecção de alterações funcionais
* Definição de posturas compensatórias e manobras
• Qualquer faixa etária
DESVANTAGENS:
* Uso do contraste
* Não avalia anormalidades estruturais
* Método caro e pouco disponível
Fibronasolaringoscopia da deglutição
•Avaliação estrutural
•Não é possível quantificar penetração ou aspiração
•Black out deglutição
•Testar a efetividade das manobras e das posturas
• Definição de condutas
•Avaliação estrutural
(cavidade nasal, E.V.F., faringe, laringe)
•Avaliação funcional : Fibroscópio na nasofaringe
Voz : Emissão de vogal sustentada
(Coaptação glótica, movimento mucoondulatório)
Deglutição: Testar 3 consistências + corante (Perda prematura do
bolo, aspiração ou penetração, estase em recessos faríngeos e sensibilidade
laríngea)
- Fonoaudióloga Isabela Vono -
VANTAGENS
•Detecção de alterações estruturais;
•Avaliação da sensibilidade laríngea;
•Avaliação no leito;
•Ausência da radiação e de contraste;
•Menor custo.
DESVANTAGENS
•Avaliação parcial da deglutição;
•Cooperação do paciente.
AUDIÇÃO/EQUILÍBRIO
Condutiva: bloqueio na transmissão das ondas sonoras através do ouvido externo e
médio (rolha de cerúmen, otite média, calcificação entre os ossículos). Tendência a
falar baixo; percepção melhor da própria voz. Importância da inspeção otoscópica.
Neurossensorial: alteração do ouvido interno, nervo auditivo ou vias auditivas
corticais. Os níveis auditivos para as diferentes freqüências são desiguais. Os
pacientes apresentam melhor audição para sons de baixa freqüência (sons graves).
Sentem-se incomodados com a fala alta e apresentam dificuldade de ouvir a fala
quando o ruído de fundo é alto. (Presbiacusia, Ototoxicidade, D. Meniere, ruídos).
•
A fala é alta, bilateral, usualmente simétrica, com tendência a não
discriminar e entender o que é dito. Os sons altos são entendidos com
precariedade. É lentamente progressiva e ocorre uma diminuição da
sensibilidade para sons de alta freqüência.
•Presbiacusia:
–Decréscimo fisiológico da audição;
–Cuidados: exposição a ruidos intensos, uso indiscriminado de medicamentos,
histórico (atividade profissional, hábitos de vida, doenças)
– Problemas de alerta e defesa;
–Dificuldades de comunicação
–Isolamento social;
–Diminuição da compreensão da fala;
–Dificuldade maior em ouvir em ambientes ruidosos;
–Maior queixa de que escutam, mas não entendem o que está sendo dito;
–Dificuldade maior para sons agudos;–Irritação, raiva, constrangimento, tristeza
AASI (Aparelho de Amplificação Sonora Individual)
- Fonoaudióloga Isabela Vono -
VOZ
Presbifonia: processo de deterioração vocal inerente a idade decorrente da perda
natural da eficiência biomecânica do organismo, que é variável para cada indivíduo
conforme sua saúde, treino de voz e história de vida. Deve ser compreendida como
parte do processo de envelhecimento normal e não como uma desordem vocal.
–Alteração da qualidade vocal;
– nasalidade e intensidade;
– tempo máximo de fonação;
– pausas articulatórias;
– velocidade de fala;
Orientações:
•Hidratação constante;
•Dieta equilibrada e diversificada;
•Exercícios respiratórios;
•Alongamento e atividades físicas;
•Não cometer abusos vocais.
Deve-se pesquisar pelo motivo da alteraçao vocal (tumores, doenças musculares
e/ou degenerativas progressivas...).
LINGUAGEM
Afasia: termo que designa o distúrbio que afeta todos os aspectos da
linguagem (compreensão e expressão), em decorrência de uma lesão
cerebral. A afasia em si não é uma doença, mas um sintoma complexo
relacionado a uma desordem neurofisiológica que envolve os
mecanismos cerebrais. O distúrbio de linguagem pode vir acompanhado
de modificações no comportamento, nas esferas intelectuais e
emocionais, nas atitudes e na personalidade.Os distúrbios afásico não
são relativos somente à localização, extensão e severidade da lesão,
mas aos hábito, experiências, educação e inteligência do indivíduo.
Causas mais frequentes do desenvolvimento da afasia:
o Distúrbios vasculares (AVEs);
o Infecções;
o Tumores;
o Traumas cranianos;
o Doenças desmielizantes;
o Distúrbios tóxicos;
o Idiopáticas;
o DOENÇAS DEGENERATIVAS (perda de neurônios e
consequente atrofia cerebral)
- Fonoaudióloga Isabela Vono -
O Hemisfério Esquerdo é considerado o hemisfério “especializado na
fala e linguagem”. A área de BROCA, no lobo frontal (região anterior), é
a área nobre do processamento motor da fala (expressão); a área de
WERNICKE, no lobo temporal (região posterior), é a área nobre do
processamento sensorial da fala (compreensão).
Alguns distúrbios da comunicação humana, como as afasias, originamse de lesões focais do HE; outros como decorrentes das doenças
degenerativas, têm sua origem em lesões difusas nos dois hemisférios.
Distúrbios específicos de linguagem relacionados mais freqüentemente
aos quadros de lesões no HE: perda total da linguagem; neologismo;
disprosódia; manutenção da fala automática com redução da fala
intencional; ecolalia, anomia; dificuldade de acessar o léxico ou
recuperar informações a ele referentes; agramatismo; parafasia;
linguagem perseverativa; distúrbios pragmáticos e discursivos.
Distúrbios específicos de linguagem relacionados mais freqüentemente
aos quadros de lesões no HD: dificuldade em adequar a linguagem e o
discurso ao contexto de produção; usar linguagem contextualizada
quando houver necessidade de negociação de sentido (entre os
interlocutores) para o desenvolvimento natural do diálogo; processar
lingüisticamente os vários aspectos semânticos do léxico; processa
habilidade de nível textual; processar prosódia; perceber e organizar as
informações que envolvam aspectos emocionais da comunicação;
processar informações referenciais e inferenciais; lidar lingüisticamente
com ambigüidade.
(Mac Kay et al ,2003)
Avaliação (doenças neurogênicas):
Uso de testes e de protocolos tais como: Afasia de Schuell, teste
de Boston para afasia, teste de afasia Rio de Janeiro, protocolo de
avaliação motora oral, protocolo de comunicação funcional de M.T. que
normalmente abragem aspectos de repetição, nomeação, leitura, relato
de estória ou texto descritivo de figura e análise de conversa
espontânea.
- Fonoaudióloga Isabela Vono -
Avaliação de linguagem em pacientes com DEMÊNCIA
Linguagem nas demências
Comprometimentos mais comuns:
•Dificuldade em definir, nomear objetos ou itens de uma categoria;
•Dificuldade de associar palavras;
•Dificuldade em processar significado;
•Decrescente sensibilidade ao contexto comunicativo;
•Dificuldade na tradução de idéias em símbolos linguísticos;
•Problemas com pensamentos abstratos, raciocínio e compreensão
de relações lógicas;
•Déficits no raciocínio verbal;
•Dificuldades com ambiguidades;
•Dificuldades com reprodução de histórias;
•Discurso com tendência repetitiva;
•Problemas de interação;
•Decréscimo gradual do vocabulário,
....dentre outros.
Avaliação: Parâmetros das avaliações das doenças neurogênicas +
avaliação do estado mental (atenção, orientação, linguagem, fala,
habilidades visuo-espaciais, memória, habilidades de abstração e
funções executivas). Deve-se analisar também: memória verbal e não
verbal, construção visuo espacial, orientação espaco-temporal, raciocínio
linguístico, repetição, leitura/escrita, nomeação, compreensão auditiva,
fluência e qualidade de conversa espontânea.
(MINI-MENTAL •TESTE DE LISTA DE PALAVRAS DO CERAD
(MORRIS et al, 1989; BERTOLUCCI et al, 1998); •FLUÊNCIA VERBAL
(1 minuto), TESTE DO RELÓGIO; Teste de Boston (teste de descrição
da Figura da cena do roubo do biscoito).
Cuidados e relações do dia-a-dia
•Ouvir com atenção;
•Falar de frente ao ouvinte;
•Falar uma pessoa de cada vez;
•Manter contato visual;
•Vocabulário simples;
•Utilizar linguagem gestual como apoio;
- Fonoaudióloga Isabela Vono -
•Conversar em locais tranquilos e iluminados
•Ser direto;
•Evitar questões abertas (ex:
Onde vamos? ☺ Vamos
supermercado?);
ao
DEMENCIA
Início gradual do problema (geralmente)
Lesão cerebral bilateral
Pode apresentar variações de humor,
retraimento, agitação
AFASIA
Início rápido do problema
Lesão no hemisfério esquerdo
Apresenta humor apropriado, embora ocorram
fases de depressão e demonstração de
frustração
Cognição moderada ou severamente Habilidades de linguagem comprometidas,
comprometida, mas as habilidades de mas a cognição preservada
linguagem mantém-se até estágios mais
tardios
Problemas de memória em graus Memória preservada
variados
Comportamento
desorganizado
e Comportamento organizado e socialmente
socialmente inapropriado
apropriado
Confusão mental e desorientação de Aspectos mentais e orientação espaçotempo e espaço
temporal preservados
Desorientação do “eu” nos estágios mais Não há desorientação do “eu”
tardios
Deterioração progressiva da performance Performances sintático-semântica e fonológica
semântica para a sintática e fonológica
comprometidas ao mesmo tempo.
Fluência até o início do estágio severo
Fluência e não- fluência
Respostas pouco corretas para tarefas Respostas relativamente corretas para tarefas
de reconhecimento espacial e verbal
de reconhecimento espacial verbal
Problemas nas habilidades de reconto de Melhor habilidade de reconto de estória
estórias
Problemas na descrição de objetos Melhor habilidade na descrição de objetos
comuns
comuns
Compreensão do texto em situação Melhor compreensão do texto em situação de
deleitura silêncios prejudicada
leitura silenciosa
Pior habilidade nas tarefas de desenho
Melhor habilidade nas tarefas de desenho
Afasia e demência podem ocorrer juntas: um paciente afásico pode desenvolver uma doença
neurológica que resulte em demência; um paciente com demência pode sofrer um AVE que
resulte em uma afasia e, ainda há casos em que pacientes com afasia podem ser
confundidos com pacientes com demência e há pacientes com demência que apresentam
sintomas afásicos (Mac Kay et al, 2003)
Os objetivos terapêuticos apóiam-se na manutenção da qualidade da
comunicação do paciente ou, em casos mais avançados, do mínimo
necessário para uma comunicação rotineira.
- Fonoaudióloga Isabela Vono -
Referências Bibliográficas:
CHAIMOVICZ, Flavio – A saúde dos idosos brasileiros às vésperas do século XXI:
problemas, projeções e alternativas. Rev. Saúde Publica, 31 (2): 184-200, 1997
COSTA, M.; CASTRO, L.P. – Tópicos em Deglutição e Disfagia – Editora Medsi,
RJ, 2003.
FREITAS, E.V et al – Tratado de Geriatria e Gerontologia – Editora Guanabara
Koogan: RJ, 2002;
FURKIM, AM; SANTINI, CS – Disfagias Orofaríngeas - Pró-fono – SP, 2001;
JACOBI, Juliana. Disfagia: Avaliação e tratamento. Revinter, 2003
MACEDO FILHO, E.D. e col. - Disfagia: Abordagem multiprofissional. São Paulo.
Frôntis Editora, 1999
MACEDO FILHO, E.D. e col. - Manual de cuidados do paciente com disfagia. São
Paulo, Lovise, 2000
MAK KAY, APMG; ASSENCIO-FERREIRA,VJ; FERRI-FERREIA, TMS Afasias e
demências: Avaliação e tratamento fonoaudiológico. Santos Editora: SP, 2003
VIDIGAL, MLN; RODRIGUES< KL; NASRI,F – Efeitos do envelhecimento sadio na
deglutição In HERNANDEZ, A.M.; MARCHESAN, I. – Atuação Fonoaudiológica no
Ambiente Hospitalar - Editora Revinter, RJ, 2001;
OLIVEIRA, S.T. (org.) – Fonoaudiologia Hospitalar - Editora Lovise. SP, 2003.
RIOS, I.J.A. – Fonoaudiologia Hospitalar – Coleção CEFAC – Pulso Editorial – SP,
2003;
RUSSO, I – Intervenção Fonoaudiológica na Terceira Idade – Editora Revinter,
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SUSUKI, H.S – Idoso. Coleção CEFAC – Pulso Editorial – SP, 2003;
Anotações Aulas Pós-graduação em Reabilitação do Idoso – CIAPE/FELUMA (Profs.
Drs. Ana Cristina Faria, Maria de Mello, Edgar Nunes entre outros)/2005
Anotações Aulas/ Grupos de Estudos – Fga. Laelia C. Vicente/2005
www.abraz.com.br
www.ciape.org.
www.sbgg.org.br
www.who.org,br
www.gerontologia.com.br
www.parkinson.org.br
http://www.psiqweb.med.br/geriat/alzh.html
Sugestão para leitura complemetar:
Disphagic patients with tracheotomies: a multidisciplinary approach to treatment and
decannulation management. DISPHAGIA: 22: 20- 29 (2007). Ulrike Frank, MSc;
Mark Mader PHd and Heike Sticher
Short-Term Effects of Endotracheal Intubation on Voice. Journal of Voice, Vol. 21,
No. 6, 2007.
Fonoaudióloga Isabela Vono - [email protected]
- Fonoaudióloga Isabela Vono -

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