da underxmag 12

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UNDERXMAG
Underwater Expedition Magazine
setembro / outubro 2011
Ano II
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Portfolio
Justin Gilligan
Nudibrânquios
Mundo colorido
Mergulho Militar
Submarinos
Tahiti Romântico
Mergulhando na lua de mel
Revillagigedo
Um dos mais remotos pontos do pacífico mexicano
Edição 182 já nas bancas
Top 10
julho / agosto de 2011
testing double exposure.
por Marcello Di Francesco
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Cravat ?
por babsstockwell
_MG_0070.jpg
por jordi benitez -Mikan-
Top 10 julho / agosto de 2011
Octopus vulgaris fluorescence
por Rai Fernandez
Hawaiian Spinner dolphins
por bodiver
MANTA OVERLOAD
por wildestanimal
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Top 10
*balance* periclimenes…
por scubaluna
Flabellina affinis
por Rai Fernandez
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julho / agosto de 2011
2011-5 Egypt - Red Sea-860-2.jpg
por Julian Cohen
CRW_7110
por DEL IGUAZU DIVE
Muraena helena
por Rai Fernandez
Top 10
Papuan soft corals
por Diego Poloniato
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julho / agosto de 2011
Marseille - Spirograph
por Bigeye Bubblefish
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Presidente e Editor: Ernani Paciornik
Vice-Presidente: Denise Godoy
[email protected]
Vice-Presidente executiva: Silvana Cassol
Redação
Diretor de Produto: Alcides Falanghe
[email protected]
18.
Revillagigedo
52.
Encontro de Instrutores NAUI 2011
66.
Polinésia Francesa - Tahiti
Editor de Arte: Kadu Pinheiro
[email protected]
90.
Adventure Sports Fair 2011
Revisão: Daniela Maximo
60.
Sea Slugs - Especial Nudibrânquios
Editor-chefe: Kadu Pinheiro
[email protected]
Colaboraram nesta Edição: Kadu
Pinheiro, Daniela Maximo, Fernando Clark,
Justin Gilligan, Alexandre Vasconcelos,
Carlos Montechi, Armando de Luca.
116.
Na Rede - Novidades
118.
Portfolio Justin Gilligan
Publicidade
gerente: Alcides Falanghe
[email protected]
136.
Feipesca
138.
Equipamentos - Lançamentos
144.
Aquaworld - Karol Meyer
146.
Sea Shepherd - Canal Aberto
152.
Submarinistas - Mergulho Militar
Endereço
Av. Brigadeiro Faria Lima, 3064
10º andar - CEP 01451-000
São Paulo – SP – Tel.: (11) 2186-1000
Atendimento ao leitor
Kadu Pinheiro - [email protected]
Underxmag é uma pu­bli­ca­ção on-line
bimestral e gratuita da GR Um Edi­to­ra Ltda.
Março / Abril de 2011. Jor­na­lis­ta res­pon­sá­
vel: De­ni­se Go­doy MTb 14037. Ar­ti­gos as­si­
na­dos não re­pre­sen­tam ne­ces­sa­ri­a­men­te
a opi­ni­ão da re­vis­ta.
[email protected]
Foto de capa:
Kadu Pinheiro
12 Setembro - Outubro de 2011
Kadu Pinheiro
Nesta edição,
Quem já teve a oportunidade de mergulhar com
raias-manta sabe o quanto esse tipo de encontro é
especial. Uma manta já faz a alegria de um mergulhador por meses, imagine encontrar mais de 11 em único
mergulho e além delas, baleias, golfinhos, cardumes
de tubarões-martelo, galhas-branca-de-recife, galapaguenhos, silks e uma infinidade de cardumes de diferentes espécies de peixes... assim é Revillagigedo,
um paraíso no pacífico mexicano. Não contente com
esse desbunde ainda temos uma matéria de Fernando Clark nos contando como é chato passar a lua de
mel no Tahiti, um especial de nudibrânquios pelas lentes do fotógrafo Carlos Montechi, portfolio direto da
Austrália do amigo Justin Gilligan, um pouco sobre os
submarinistas em nossa coluna de mergulho militar e
muito mais...
Alerta: Cove Guardians na área novamente, ajudando a coibir e proteger a matança de golfinhos da baía
de Taiji, no Japão.
Águas claras e boa leitura.
Kadu Pinheiro
Editor
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Arquipélago de Revillagigedo
Baja California Sur - México
A convite do pessoal do Solmar V,
um dos mais tradicionais e luxuosos
liveaboards que operam na região,
embarcamos para uma expedição
rumo a esse paraíso submarino, um
esparso e isolado grupo de quatro
ilhas vulcânicas pertencentes ao
México.
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Localizam-se no Oceano Pacífico, a cerca de 390 km ao sul de Cabo San
Lucas, na Baja California Sur, também conhecidas como as Galápagos mexicanas e comparada com a Ilha Cocos na Costa Rica, devido às oportunidades de grandes encontros com diversos tipos de pelágicos. Essas quatro ilhas
tem um valor ecológico inestimável.
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Já tinha ouvido falar muito bem dessas ilhas,
com suas raias-manta dóceis e curiosas, presentes em quase todos os mergulhos. Esse seria
o ponto forte da viagem: as mantas, só não
esperava encontros tão intensos com cardumes de martelos, golfinhos, tubarões de diversas espécies, baleias e toda a fantástica fauna
marinha que pude observar em uma semana
de mergulhos e que agora compartilho com
vocês.
Andaman
Revillagigedo
por Daniel Botelho
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Revillagigedo
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Os Mahouts dedicam sua vida
inteira a tratar e treinar seus elefantes, e a proeza de se fazer tal
animal nadar, somente foi possível
utilizando o poder da manada,
quando o grupo estimula a coragem em cada individuo.
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Chegamos no início da tarde na marina do Cabo San Lucas: equipamentos, vistos, autorizações e outras burocracias resolvidas, e
zarpamos no fim da tarde rumo a San Benedicto, a primeira das
três ilhas que fariam parte de nosso roteiro. O grupo no barco era
composto em sua maioria de europeus, com destaque pela presença do editor da DYK revista de mergulho escandinava, Jesper
Kjøller e do fotógrafo australiano Justin Gilligan, colaborador fixo
de várias revistas como a Ocean Geografic, uma das mais importantes publicações asiáticas de mergulho. É sempre enriquecedor compartilhar uma semana de mergulhos com profissionais de
outros países, pois sempre descobrimos novos destinos a serem
explorados, trocamos figurinhas e de certa forma criamos um vínculo de amizade que abre muitas oportunidades... aguardem em
breve muitas matérias vindas dos Balcãs.
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Revillagigedo
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San Benedicto
Após 24 horas de navegação, chegamos a essa ilha que tem uma paisagem lunar diferente de tudo que eu já tinha visto. O lugar foi completamente
destruído pela erupção do vulcão Bardena em 1952. A ilha é desabitada e
quase completamente desprovida de fauna e flora. Após achar uma área
tranquila no lado abrigado, ancoramos o barco e nosso mestre cozinheiro
nos brindou com um churrasco mexicano, com direito a tortillas, burritos e
muita carne; reserva de energia para os dias de mergulho vindouros. Saboreamos o churrasco na proa do barco contemplando um magnífico pôr do
sol, com um show particular de baleias-jubarte saltando no horizonte.
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O principal ponto de mergulho da ilha é o “The Boiler”, um pináculo submerso famoso pela agregação de mantas gigantes
do pacífico (Manta birostris e a recém descoberta Manta alfredi)
que chegam a medir 7 metros de envergadura e que fazem dessa área sua residência. Ao cair na água, não precisamos esperar
muito tempo até avistar os primeiros indivíduos; um detalhe adicional; as mantas maiores e mais velhas são muito mais receptivas e
curiosas, gostam de interagir com os mergulhadores e costumam
nos acompanhar durante o mergulho inteiro, já os indivíduos mais
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jovens, são mais arredios mantendo uma certa distância dos mergulhadores. O jeito mais fácil de interagir com elas é fazer de conta que
não as viu e nadar na direção oposta ou paralela a elas, se formos nadando em sua direção o animal vai desviar e nadar no sentido oposto.
Mantenha a calma e não seja afoito, não encoste nos animais, pois podemos transmitir bactérias e fungos que o prejudicam. Vários indivíduos
apresentam feridas causadas por rêmoras que podem infeccionar ao
nosso contato. Neste mergulho avistamos também diversos cardumes,
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tubarões-de -alápagos, galhas-branca-de-recife, e sempre ouvindo
o canto das baleias que nos rodeavam muito próximas. Os mergulhos
em San Benedicto são geralmente feitos no boiler, a mudança de
ponto só ocorre no caso das condições de mergulho não serem favoráveis nesse ponto. No segundo dia de mergulho fui brindado com
a breve companhia de uma baleia-jubarte e sua cria que passaram
bem próximos do ponto onde eu estava, inesquecível !!
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Revillagigedo
Por Kadu Pinheiro
Tivemos também alguns momentos bem tensos, pois fomos comunicados
por rádio do terremoto e consequente tsunami ocorridos no Japão. Passamos o dia sob alerta, aguardando informações de fatos que pudessem
comprometer nossa segurança. Graças a Deus a única coisa que sentimos
foi uma leve ondulação que não chegou a comprometer em nada nossa
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programação e mergulhos, nossa tristeza foi saber ao desembarcarmos que um pedaço da costa do Japão havia sido totalmente destruída, o mar que nos traz tanta beleza e paz também
pode ser o grande agente da destruição, por isso cada vez mais
fica claro que devemos respeitar e entender o ambiente marinho, ajudando a preservá-lo, dessa forma estaremos cuidando
de nós mesmos.
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Ilha Socorro
À noite zarpamos em direção a Ilha Socorro, segunda parada da
nossa “trip”. Na ilha existe um vulcão ativo, o Monte Evermann, com
seu pico a 1130 metros de altitude, que teve a sua última erupção
em 1993. Em setembro de 1997 a região também foi palco de um
dos maiores e mais fortes furacões registrados na história, o furacão
Linda.
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A ilha possui uma base militar onde vivem cerca de 250 pessoas. É parada obrigatória para uma visita de inspeção, para
checar se tudo está de acordo com as regras do parque.
Realizamos os mergulhos em um ponto chamado Aquário,
sempre com a presença de mantas e golfinhos-nariz-de-garrafa. Nos intervalos entre os mergulhos sempre saíamos para
tentar nos aproximar das baleias-jubarte, mas na maioria das
vezes quando o bote se posicionava e caíamos na água,
as baleias saiam em disparada. A única presença constante
nessas horas eram os tubarões-silky, que logo se aproximavam ao detectar movimento na superfície.
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Um estudo feito por cientistas que acompanham a 12 anos as baleias-jubarte na
área do arquipélago, chegaram a conclusão que as baleias estão se acostumando à presença dos barcos de mergulho na região e interagindo cada vez
mais com os mergulhadores.
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Roca Partida
Roca Partida é uma pequena
formação localizada a oeste de
Socorro e San Benedicto, cerca de 250 quilômetros ao sul de
Cabo San Lucas.
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Com apenas 115 metros de altura e 300 metros de ponta a ponta,
é a menor ilha do Arquipélago de
Revillagigedo. A aparência externa
não revela muito, mas é abaixo da
linha d’agua que a ilha mostra todo
seu explendor, a parede cai direto
para águas muito profundas. Existem
várias grutas e plataformas que dão
refúgio a congregações de galhas
branca-de-recife.
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Dependendo da corrente, é possível percorrer a circunferência do pináculo várias vezes no decurso de um único mergulho. Outras vezes é possível se afastar
da parede e assistir ao desfile de cardumes de atuns, albacoras, wahoos e tubarões, além da presença ocasional de
tubarões- baleia e baleias-jubarte.
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Ao retornarmos, fizemos mais um
dia de mergulho em Socorro em
um ponto diferente: Cabo Fear,
ou Cabo Medo, um nome bem
sugestivo se levarmos em consideração ser o ponto famoso pela
possibilidade de avistar tubarõestigre.
Em San Benedicto fizemos os últimos mergulhos da “trip” e fui presenteado com um cardume imenso de tubarões-martelo. Após uma
longa espera e diversos pequenos
cardumes muito arredios, consegui entrar em meio a um grande
grupo com mais de 150 indivíduos
e fotografá-los bem de pertinho,
pura emoção.
Também faz parte do arquipélago a Ilha Clarion, que
não é visitada normalmente nas operações de mergulho devido à longa distância de navegação, mas que
segundo os instrutores locais com quem conversei, tem
mergulhos incríveis. Quem sabe será uma nova fronteira
a ser desbravada?
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Um importante trabalho de
pesquisa e tageamento de
mantas é realizado pelo biólogo e instrutor de mergulho
Erick Higuera, que vem registrando todos os indivíduos e
mapeando sua posição nos
últimos anos.
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Melhor época:
Novembro a maio, devido às condições meteorológicas. De janeiro
a abril a água costuma ser mais fria
sendo a melhor época para avistar
as baleias, mas não se preocupe, o
mergulho é excepcional durante o
ano todo. A presença de mantas e
tubarões é quase garantida.
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Revillagigedo
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• Como: voando de Aeroméxico com escala na Cidade do México
• Moeda: o dólar americano é aceito em todos os estabelecimentos
• Visto: brasileiros com visto americano não precisam de visto para o
México, para maiores informações, consulte o consulado.
Inf. e contatos: solmarv.com
Toll Free: 866-591-4906
Tel: 310-455-3600
Fax: 310-455-3604
Brasil: www.squallo.com.br
55 (11) 5182-3819
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ENCONTRO NAUI
Por Kadu Pinheiro
NAUI celebra em Jundiaí o 150 Encontro de seus Instrutores
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Em agosto, a NAUI (National Association
of Underwater Instructors) reuniu mergulhadores e instrutores em palestras,
workshops, mesas redondas e clínicas
para trocar informações e discutir sobre
as novidades do mercado.
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ENCONTRO NAUI
por Kadu Pinheiro
Em comemoração ao 15o Encontro de Instrutores NAUI, o escritório da NAUI Mercosul organizou entre os dias 16 e 21 de agosto sua edição
anual do evento na cidade de Jundiaí. Contando com a grande presença de seus membros,
o evento atingiu o objetivo de reunir seus líderes, com a intenção de qualificar, aproximar e
incentivar a troca de informação entre os profissionais, bem como fomentar a geração de negócios no mercado de mergulho.
Neste ano, a comemoração do 15o aniversário foi abrilhantada pela presença de instrutores com atuação no mergulho de segurança
pública, na sua maioria militar, com a entrega
da medalha de honra alusiva à data comemorada. Além disso, todos os membros presentes receberam uma medalha comemorativa marcando este importante espaço de
contribuição mútua de experiências.
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Reriton, Marcos Reis e Jornada
Jornada e equipe Hollis Gear
Estande da Revista Mergulho
Lica Notomi mostrando as novidades
Equipe Cultura Subaquática Escola de Mergulho
Equipe Arribatur
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ENCONTRO NAUI
por: Kadu Pinheiro
Palestra Jeff Loflin Hollis Gear
Demonstração do colete de side mount SMS 100
Tatiana Zanardi e Alcides Falanghe
Fun Dive team e Revista Mergulho
Feijoada promovida pela Adventure Travel
CURSO DE MERGULHO DE SEGURANÇA PÚBLICA
Durante os três primeiros dias
(16 a 18 de agosto), aconteceram os cursos de formação
de instrutor first AID, instrutor
de fotosub, instrutor de resgate avançado e instrutor de
mergulho. Reuniu ainda mergulhadores e instrutores em
palestras, workshops, mesas
redondas e clínicas para trocar informações e discutir sobre as novidades do mercado
em Segurança Pública. Também foram ministrados cursos
NAUITec de Cavernas e Intro
to Tec Side Mount.
ENCONTRO NAUI
por Kadu Pinheiro
Um dia inteiro foi dedicado somente à realização de Workshops,
clínicas e palestras dos
representantes mais conceituadas de produtos e
serviços do mercado de
mergulho.
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CURSO DE INTRO TO TEC SIDE MOUNT NAUI
Check-out do curso de side mount (configuração com cilindros montados nas laterais) ministrato na Pedreira de Sorocaba.
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O final de semana reuniu
o plenário geral e foi dedicado às palestras e mesas
redondas, abordando temas de caráteres técnico
e administrativo pertinentes
à atividade de mergulho,
com destaque para a palestra internacional de Side
Mounted, ministrada por um
dos expoentes do mergulho
desta modalidade, Jeff Loflin, e pelo diretor da Hollis
Internacional, Nick Hollis.
ENCONTRO NAUI
Por Kadu Pinheiro
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Outros órgãos proeminentes,
como a Marinha do Brasil, a
Abeta (Associação Brasileira
das Empresas de Ecoturismo
e Turismo de Aventura), bem
como os diretores das unidades de conservação da Laje de
Santos e Alcatrazes também estiveram presentes.
Instrutores NAUI, dentro de suas
especialidades, como o médico hiperbárico argentino Daniel
Marcelo Campos e o instrutor
de mergulho técnico Fernando
Silva, palestraram no encontro.
ENCONTRO NAUI
Por Kadu Pinheiro
Alcides Falanghe e Tatiana Zanardi deram sua valiosa contribuição, apresentando a primeira etapa do Projeto Oceano
Vivo, encantando a todos pela ousadia e desprendimento.
Kadu Pinheiro representou a vanguarda, abordando as tendências e potencialidades da mídia eletrônica.
O encerramento do encontro contou com as atualizações
do diretor mundial NAUI de treinamento, Mr. Randy Shaw,
e do Trainer Representative para a América do Sul, Alvanir
Silveira de Oliveira – o “Jornada” –, que mostraram os resultados obtidos e as projeções para o próximo ano.
Dentre todas as atividades desenvolvidas, como cursos, clínicas, palestras e eventos sociais, o 15o Encontro da NAUI revelou um grupo de profissionais interessados no aprimoramento de suas qualificações, na discussão de alternativas para
melhorar o ensino do mergulho e na sua contribuição para
esta atividade, sinalizando um futuro promissor para a NAUI
América do Sul.
Polinésia Francesa
Por Fernando Clark
O sonho de toda mulher é casar,
entrar vestida de branco no altar,
ter aquela cerimônia tradicional
onde tudo é perfeito, da decoração até a mesa de doces, poucas
são aquelas que não sonham assim. Para os homens, em sua maioria, é uma grande festa pra encher
a cara com os amigos.
Um desejo comum do casal é sempre a viagem de Lua de Mel, onde
o destino é escolhido por eles almejando uma viagem de contos
de fadas e tudo deve ser perfeito.
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Polinésia
Por Fernando Clark
A Polinésia Francesa sempre
foi, e será, um destino cobiçado por todos os casais, sejam
eles mergulhadores ou não. E
se tratando de um casal de
mergulhadores o destino não
poderia ser outro, era inevitável que o local tivesse mergulho, e de preferência, de
excelente qualidade. O local
reúne inúmeros requisitos para
uma lua de mel perfeita: romantismo, charme, luxo, natureza exuberante, serviços de
primeira linha, boa comida,
bons vinhos e muita tranquilidade para o casal curtir inúmeras horas a dois.
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Polinésia
Por Fernando Clark
O planejamento da viagem é bem trabalhoso, portanto a melhor opção é contratar uma boa agência de
viagem ou deixar tudo a cargo da sua operadora de
mergulho. Os hotéis são todos de alto nível, a variação
de qualidade entre eles é bem pequena, sendo assim
a chance de fazer a escolha errada quase não existe.
Fica aqui um alerta: alguns poucos bangalôs não têm
ar condicionado e nem acesso direto a água, vale a
pena atentar para esses dois detalhes, pois eles podem fazer, ou fazem na minha opinião, a diferença.
Não deixem de passar pelo menos algumas noites nos
Overwater Bungalows, o charme do local está muito
atrelado a eles, mas se a verba permitir, passem todas
as noites nesse tipo de apartamento pois é fantástico.
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A melhor opção de voo para os brasileiros é saindo do Chile para Papeete e de lá para as ilhas de escolha. O ideal é passar pelo menos
dois dias em Santiago, além da cidade ser muito charmosa, tem uma
vista impagável para a Cordilheira dos Andes. Uma visita às vinícolas
é parada obrigatória, sua lua de mel começará com outros ares.
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Polinésia
Por Fernando Clark
Aproveitem também os dias em Santiago para relaxar um
pouco, pois o voo para Papeete leva 14 horas com uma escala na Ilha de Páscoa para abastecimento, mas devido ao
fuso, você vai sair do Chile às 16:30hs e vai chegar às 22:30hs
do mesmo dia, com isso uma boa noite de sono lhe espera
na chegado ao destino. Papeete é um local que recomendo
apenas para a pernoite, o ideal é seguir em direção a uma
das ilhas escolhidas logo na manhã seguinte.
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Escolhemos Bora Bora como nossa primeira ilha, é uma das mais belas e sem
dúvida a mais conhecida. Se tivéssemos uma segunda chance de escolha
não mudaríamos, pois o local é um sonho, perfeito em todos os sentidos. A
visão aérea na chegada encantará os
seus olhos e lhe levará a pensar: “eu fiz
a escolha certa”.
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Polinésia
Por Fernando Clark
O desembarque é tranquilo e, de boas vindas, lhe
entregam logo um belo colar de flores. O aeroporto fica em um Motu, que é uma ilha secundária de pequeno porte, e para chegar aos hotéis é
obrigatório o transfer de lancha oferecido pelos
próprios hotéis, um espetáculo a mais. No hotel,
preparem-se para ser recebidos como rei, pois os
funcionários estão ali 24 horas por dia para lhe
satisfazer.
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A chegada ao quarto é mais
uma surpresa, eu não sabia se
ficava trancado ali ou se pegava minha câmera e saía para
fotografar, e lógico que para
um mergulhador e fotógrafo a
escolha foi pegar a câmera e
fazer umas fotos.
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Curtimos cada cantinho do
bangalô, inclusive o pedaço
do chão de vidro que dá uma
visão de capricho.
Polinésia
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O desejo na hora foi tirar umas fotos com minha
mulher lá embaixo, dentro da água e eu dentro
do nosso quarto. Também não resisti à tentação
de colocar a câmera na caixa estaque e fotografar de dentro da água para o bangalô.
Após algumas horas de diversão em nosso mar
particular, fomos ao que mais me interessava,
marcar os mergulhos e passeios. Confirmamos
os mergulhos para o dia seguinte e marcamos
um jantar em um dos cinco restaurantes da ilha
principal.
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Polinésia
Por Fernando Clark
Cada noite jantamos em um restaurante diferente e repetimos ao
final o que mais havíamos gostado. Todos são maravilhosos e com
bons vinhos para acompanhar o clima. Fui dormir com toda ansiedade do mundo, não conseguia pensar em outra coisa a não ser
meu primeiro mergulho no Oceano Pacífico. A manhã seguinte chegou e a operadora local, pontualmente,
nos apanhou em nosso hotel. Seguimos para um ponto de mergulho chamado, Muri Muri, mergulhamos em uma água azul que
tinha facilmente cerca de 50 metros de visibilidade. O ponto forte
desse mergulho foram os tubarões-cinzento-de-recife, cerca de
30 animais, que passaram todo o mergulho nos seguindo.
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Polinésia
Por Fernando Clark
Alguns outros animais também puderam ser
vistos como barracudas e uma tartaruga.
O segundo ponto tinha uma geografia um
pouco diferente com pequenos cânions e
mais uma vez os tubarões foram a principal
atração, porém o grande encontro foi com
um tubarão-limão de uns três metros e muitos black tips. A tarde ficou reservada para
relaxar no SPA do hotel, com direito a massagem a dois; traduzo como um intervalo de
superfície impecável.
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O dia seguinte chegou e meu objetivo
era convencer a guia a nos levar para
um ponto conhecido como Manta Spot,
um canal onde passeiam as graciosas
raias-manta, que é simplesmente encantador. Eu ficaria mais que satisfeito em
poder assistir o espetáculo bailarino das
arraias, mas seguimos em direção ao segundo mergulho, que dentre todos foi
o mais fraco. Apenas no terceiro dia de
mergulho pude me maravilhar com as
belas raias-manta.
Polinésia
Por Fernando Clark
O ponto se chamava Toopua, e o início do mergulho se dá em um
grande banco de areia onde passeiam algumas raias-chita, bem
ariscas por sinal. Após alguns minutos chegamos aos recifes de corais
que ficam do lado de dentro do atol e observamos inúmeras anêmonas com seus peixes-palhaço. A tarde ficamos curtindo nosso quarto,
nossa varanda e aproveitei para fazer algumas fotos macro em apnéia num pequeno banco do corais perto do meu bangalô. À noite
foi regada a muito vinho e boa comida.
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Polinésia
Por Fernando Clark
Um dia de pausa nos mergulhos tinha sido combinado, mas nem por isso
deixamos de cair na água. Fizemos um passeio de jet ski dando a volta na
ilha com paradas estratégicas para banho em pequenas piscinas naturais.
No retorno ainda fomos presenteados com uma grande raia que passou
ao lado de nosso jet. O resto do dia ficou para um passeio na vila local e
visita às famosas lojas de pérola negra.
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Na manhã seguinte mais um dia
de mergulho nos aguardava, repetimos o mergulho em Muri Muri
a meu pedido, onde mais uma
vez os tubarões deram um show
e em seguida fomos finalmente em direção à Manta Spot,
onde o espetáculo das mantas
foi muito mais que o esperado.
Decidimos por um dia extra de
mergulho, o local escolhido foi
onde os black tips e os white tips
se misturam e onde a operadora
costuma fazer uma espécie de
shark feeding, mas acreditem,
sem nenhuma proteção e dando comida aos tubarões com as
mãos. Essa prática parece ser um
costume local. Chegava a hora
de finalizar os mergulhos em Bora
Bora, para mais um dia sem mergulho, pois ao final do dia iríamos
em direção ao atol chamado Tikehau, que fica muito próximo
a Rangiroa, tido como o melhor
ponto de mergulho da região.
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Após seis noites em Bora Bora, uma mistura de tristeza por deixar um local tão belo e curiosidade para
saber o que viria pela frente tomou conta de nós. O
voo que nos levou a Tikehau foi de 45 minutos e uma
dica, vale a pena ir curtindo da janela, pois o visual
é único.
Tikehau é um pequeno atol com cerca de 400 habitantes. A descida em uma pequena pista de pouso com uma cabana de palha deixa o visitante um
pouco preocupado, uma total falta de estrutura no
aeroporto impressiona. Felizmente a chegada ao hotel, mais uma vez de lancha, o que tira qualquer má
impressão deixada pelo aeroporto local.
O Bangalô do Pearl Beach Resort é um dos que não
tem ar condicionado, felizmente havia olhado o site
a fundo e antes de fechar o pacote mudei para o
Overwater Suites, que é muito melhor do que o outro
apartamento por uma diferença mínima de preço.
Chegamos ao atol em um final de tarde, restava um
bom jantar e aguardar pelos mergulhos no outro dia.
Após o jantar, quando já íamos em direção ao nosso
apartamento, veio uma das garçonetes e nos ofereceu pão para darmos aos peixes, politicamente incorreto porém, irrecusável.
Jogamos algumas migalhas para os peixes
do nosso bangalô e
logo a água estava
não só cheia de pequenos peixes como
também com muitos
tubarões galha preta.
Fomos dormir com a
certeza de que teríamos um mergulho maravilhoso.
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Polinésia
Por Fernando Clark
Em quatro dias de mergulho em Tikehau, vimos inúmeros tipos de tubarão: galha-preta, galha-branca, tubarão-cinzento-de-recife, galha
-branca-de-areia, que ficava parado idêntico a um tubarã-lixa. O melhor ainda estava por vir: um lindo tubarão-martelo apareceu em um
de nossos mergulhos. A diversidade de peixes, bem como de corais, é
bem maior em Tikehau que a de Bora Bora, cardumes de barracuda
e xaréus dão um espetáculo à parte. Vários outros tipos de peixes podem ser vistos.
Visitamos uma estação de limpeza de mantas, a água não estava
tão limpa mas a grande raia vale o sacrifício. Consegui, em virtude da
qualidade dos mergulhos convencer minha esposa a mergulharmos
todos os dias, valeu a pena, cada um dos mergulhos nos trazia uma
surpresa.
O intervalo de superfície era feito, no restaurante do hotel onde comese muito bem e o resto do tempo dividido entre as massagens, a piscina e o bangalô. Em nossa estadia conhecemos dois casais brasileiros,
definitivamente nós estamos invadindo o mundo, e partilhamos com
eles de horas maravilhosas na piscina do hotel e de jantares animadíssimos.
O polinésia é sim um sonho, e melhor ainda para aqueles que mergulham. Voltarei lá um dia. A vida marinha é abundante e a natureza do
local bem preservada. As longas 21 horas de voo, partindo de Recife,
são um sacrifício mas no final vale o esforço. Não deixem de curtir
cada momento nesse local encantador.
Adventure Sports Fair
volta ao Ibirapuera e bate recorde de público
Em sua 13a edição, a feira de esportes de aventura recebeu quase 70 mil pessoas
Passando por jipes 4X4,
uma torre de escalada
e bicicletas de spinning,
chegávamos ao tanque de mergulho. Entre
as diversas atividades
da feira, a possibilidade de respirar embaixo d’água continuava
a encantar crianças e
adultos, que esperavam ansiosos para en90
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trar no tanque de mergulho montado pela
operadora SCAFO, que
foi um dos destaques
da Adventure Sports
Fair, que aconteceu
entre 11 e 14 de agosto.
Pelos três andares da
Bienal do Ibirapuera,
em São Paulo, aventureiros de todos os gos-
tos puderam encontrar
novidades em roupas,
calçados, equipamentos
Representando o mergulho, a SCAFO cuidou de
iniciar os novatos em um
grande tanque de ferro
com paredes de vidro,
por onde os transeuntes
podiam assistir aqueles
que eram “batizados”.
e suplemento alimentares e aproveitar para
conhecer novas modalidades. O público
neste ano foi recorde
dentre as edições anteriores do evento, que
retornou ao seu local
de origem.
Adventure
Por Daniela Maximo
Mais ao lado ficava uma piscina na qual as pessoas podiam fazer
um minipasseio de caiaque. Pouco depois, uma pista de off-road
para testar as habilidades ao volante. Ainda havia muitas outras opções de atividades, direcionadas a áreas como o montanhismo, caminhada, ciclismo, corrida e outras menos conhecidas, como o slackline, no qual os atletas fazem acrobacias sobre uma estreita faixa
elástica.
A feira não foi exclusivamente uma oportunidade
para ver os novos produtos,
mas teve também uma área
com estandes para divulgar
destinos de turismo de aventura por todo o país, do Rio
Grande do Sul ao Amazonas, além de outros países,
como Chile e Argentina.
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Para Marina Franco, organizadora do evento, o retorno
para a Bienal do Ibirapuera, local onde a Adventure
Sports Fair nasceu, foi fundamental para o aumento
do número de visitantes: “O
retorno às origens, a localização e as atrações interativas foram alguns dos fatores
responsáveis pelo sucesso”,
avaliou.
Empolgados com os resultados, os empresários Sérgio
Franco e Sérgio Bernardi,
que idealizaram a Adventure
Sports Fair, não esconderam
a satisfação com o crescimento anual do público: “É
muito prazeroso ver um evento criado por e para aventureiros se consolidar cada dia
mais como um importante
momento para o mercado e
o público final”, contou Franco. “A cada ano que passa
a Adventure Sports Fair está
mais forte e isso vem acontecendo em um momento
de muita importância para o
turismo no país”, completou
Bernardi.
SEA SLUGS
Especial: os pequenos coloridos
Nudibrânquios - Texto e fotos: Carlos Montechi
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UNDERXMAG
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Underwater Expedition Magazine
Colaboração especial: Armando de Luca Junior
Dentro do filo dos moluscos, na classe dos opistobrânquios, a ordem
nudibrânquia é uma das
mais belas e coloridas,
chamando a atenção
dos mergulhadores, fotógrafos sub e simples
apreciadores da vida
marinha por sua grande
variedade de formas, cores e delicadeza.
NUDIBRÂNQUIOS
Seu tamanho pode variar
desde pouco mais de um
centímetro até cerca de
40 cm. Uma das características mais marcantes
do grupo, é a presença
de brânquias externas
(daí a origem do nome),
com graus de desenvolvimento variáveis de
acordo com a espécie.
Lembeh
Algumas espécies desenvolveram brânquias secundárias verdadeiras,
cuja estrutura toma a forma de um penacho ao redor do ânus, sendo
chamadas de brânquias anais. Outras espécies desenvolveram apêndices que aumentam a superfície da pele e, consequentemente, a absorção de oxigênio. Estes podem tomar a forma de dobras ou franjas na pele
e recebem o nome de cerata, estrutura utilizada inclusive para sua classificação sistemática.
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UNDERXMAG
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Underwater Expedition Magazine
Bali
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Angra
Os nudibrânquios apresentam um par
de tentáculos sensoriais, chamados rinóforos, em suas cabeças. Um segundo par de tentáculos orais também
está presente, mas nem sempre bem
visível em várias espécies.
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Tulambem
Nudibrânquios
Por Carlos Montechi
Raja Ampat
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Tulambem
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Malasia
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Laje de Santos
Arraial do Cabo
Os membros desta ordem não
apresentam concha e possuem
hábito carnívoro, alimentandose sobre corais gorgonáceos,
especialmente.
Lembeh
Devido a esse hábito, chegam
a incorporar as células especiais
urticantes características dos cnidários (grupo onde estão as gorgônias), tornando-os indigestos
aos predadores.
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Nudibrânquios são bichos bem
interessantes para fotografar,
sendo necessário, porém, superar algumas dificuldades. Primeiro, temos que encontrá-los - eles
são muitos pequenos.
Lembeh
Depois, estão sempre se movimentando e gostam de entrar entre fendas ou de ficar debaixo de pedras,
escondidos. Finalmente, para achar
o melhor ângulo e posição para ficar,
é preciso ter um pouco de paciência
e habilidades no mergulho.
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Como Fotografar
Eu já cheguei a ficar quase um mergulho inteiro em cima de um deles, que
encontrei logo após pular do barco.
Quem passava não entendia o que estava acontecendo... O “nudi” era bem
pequeno, devia ter cerca de 1,5 cm e
ainda era inédito para mim.
Movia-se rapidamente, mudava de direção a todo instante e passeava por
uma floresta de algas. Nestas condições, a melhor técnica é observar e
procurar antever seus movimentos, deixando a câmera preparada e focada
no ponto em que provavelmente ele
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passará.
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Lembeh
Nudibrânquios
Por Carlos Montechi
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Nudibranquios
Por Carlos Montechi
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Ilhas Medes
No Brasil não temos uma grande diversidade de nudibrânquios. Apesar de os biólogos estarem sempre encontrando espécies novas, a grande maioria delas gosta de
ficar escondida embaixo de pedras, longe dos olhos dos
fotógrafos.
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Como são difíceis de se ver, usar uma lanterna pode ajudar a localizá-los, principalmente debaixo de pedras ou
entre fendas. E fique atento: se a sua intenção for mostrálos para alguém, marque bem o local e não demore muito, porque pode ser que logo depois você não o encontre
mais.
Nudibranquios
Por Carlos Montechi
www
Ao compor a foto, como eles
não têm olhos como os peixes,
o melhor ponto para fazer o
foco são os rinofóros, que são
os dois apêndices sensoriais
que eles costumam ter na sua
parte frontal.
Em minha opinião, os melhores
lugares para se fotografar nudibrânquios são as ilhas localizadas nos mares da Ásia:
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Raja Ampat
UNDERXMAG
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Underwater Expedition Magazine
Indonésia, Filipinas e Malásia,
pela ordem. Lembeh, Raja
Ampat e Bali, na Indonésia, são
lugares fantásticos. Lembeh
leva fácil a minha preferência,
pois o fundo é de areia escura,
o que destaca o colorido dos
“nudis” e os tornam fáceis de
encontrar e fotografar, além
de ser comum a avistagem de
mais de dez espécies diferentes em um único mergulho – o
que vale qualquer esforço!
Na Rede
Por Daniela Maximo
Fotógrafos Kadu Pinheiro e Daniel Botelho lançam seus novos
web sites na rede
http://www.kadupinheiro.com
O fotógrafo e editor da revista eletrônica Underxmag lançou no começo
do mês seu novo site, que tem fotos de suas viagens e expedições pelo
mundo, além de trabalhos publicados durante quase uma década retratando o ambiente marinho e a natureza. Na página de Kadu Pinheiro
é possível encontrar imagens belíssimas de tubarões, golfinhos, peixes
pelágicos e recifais, pássaros, insetos e outras maravilhas da natureza.
Acesse www.kadupinheiro.com e viaje por um mundo de cores, texturas
e formas reveladas pelas lentes do fotógrafo
116
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http://www.danielbotelho.com
@
Depois de mergulhar com crocodilos na foz do rio Okavango em Botswana, fotografar as baleias-franca na costa da África do Sul e cachalotes
na República Dominicana, Daniel Botelho lança seu site oficial.
O fotógrafo sub é conhecido tanto por seu trabalho para a National
Geographic quanto por suas contribuições para as revistas Mergulho
e Underxmag, e agora divide uma parte de seu acervo com o mundo.
No site é possível encontrar tanto imagens sub quanto feitas em terra,
de animais, paisagens, pessoas, fotos macro, e o que mais tenha inspirado as lentes de Daniel.
Voce também vai poder acompanhar os relatos e os bastidores de suas
últimas expedições no Blog do site
Acesse http://www.danielbotelho.com e conheça um pouco mais do
trabalho deste fotógrafo, dono de uma grande sensibilidade para captar a essência de cada
Portfolio
Justin Gilligan
Justin Gilligan aos 30
anos de idade é um freelancer de fotojornalismo com uma honrosa
licenciatura em Ciências do Mar e uma paixão por todas as coisas
naturais.
Nascido na costa central de New South Wales
na Austrália.
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Nome: Patrick Neumann
Idade: 37 anos
Justin cresceu com a
Nascido em Colônia,
na Alemanha
areia entre
os dedos e
Instrutor PADI,uma
CMAS
*** experiente
curiosidade
natumergulhadorral
e fotógrafo
subaquásobre o mundo
subtico com mais
de 2 000 mergulhos
marino.
logados
Ele começou a merguWebsite:
lhar aos 14 anos e tirou
www.art-design-photography.com
suas primeiras fotografias submarinas com
uma câmera Nikonos V.
UNDERXMAG
Expedition Mag
underxmag.comUnderwater119
UNDERXMAG
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Underwater Expedition Magazine
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Desde então, ele completou sua licenciatura com hornas e trabalhou em inúmeros
projetos com a Australia’s Commonwealth e com órgãos de pesca nacional.
Ele também foi contratado para realizar
pesquisas independentes em alguns dos
pontos de mergulhos com recifes de corais mais remotos da Austrália, tais como
Lord Howe, Christmas e a Cocos Islands.
Portfolio
Justin Gilligan
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Justin se esforça para combinar
seu passado científico e desdobramento artístico para criar imagens que chamem a atenção dos
espectadores para as belezas do
mundo natural e os problemas e
questões presentes nele.
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Portfolio
Justin Gilligan
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Portfolio
UNDERXMAG
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Underwater Expedition Magazine
Justin Gilligan
Suas imagens e artigos foram publicados ao redor do mundo, ilustrando páginas de revistas como
a National Geographic Kids, Australian Geographic, Ocean Geographic, BBC Wildlife, Asian Geographic e a New Scientist.
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UNDERXMAG
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Underwater Expedition Magazine
Diversas imagens de Justin também
receberam prestígio internacional
em competições de fotografia.
Portfolio
Portfol
JustinAlcides
GilliganFalang
De todos os lugares para os quais você foi viajar, de todos os merg
lhos que você já realizou, qual foi o mais marcante? Por quê?
É difícil dizer, mas acho que o que mais me marcou foi um encon
com uma baleia-franca na Península de Valdez na Argentina. Esta
fotografando seu filhote, que me rodeava e parecia querer brinc
comigo. Ele tinha mais de 5 metros de comprimento e pesava
gumas toneladas. Qualquer esbarrão poderia me machucar se
mente. De repente apareceu a mãe, com mais de 15 metros e co
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127
muitas toneladas de peso. Parou
Portfolio
na minha frente a cerca de um
Justin Gilligan
metro de distância e ficou me
encarando, como se estive perguntando quais eram minhas intenções com seu filho. Fiquei paralisado, não sei se por medo ou
emoção, olhando fixamente em
seu olho enorme.
Depois de alguns segundos, saiu
nadando suavemente e levou o
filhote embora. Outros grandes
encontros com as raias-mantas,
nas Ilhas Revillagigedo no México, com tubarões-baleia e leõesmarinhos nas Ilhas Galápagos e
com tubarões-tigre na África do
Sul vão ficar para sempre em minha memória.
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UNDERXMAG
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Portfolio
UNDERXMA
Justin Gilligan
Underwater Expedition M
O que você espera alcançar com seu trabalho?
Combinando ciência com fotografia em seus artigos, tenho a esperança de educar leitores sobre as várias preocupações que abrangem o
ambiente marinho e despertar uma sensibilização sobre a causa.
www.justingilligan.com
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Portfolio
Justin Gilligan
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Equipamento: Nikon D300, 10.5mm, 12-24mm,
105mm, 60mm lentes, caixa-estanque Ikelite,
dois flashes DS160, com controle remoto infravermelho para caixa-estanque.
Portfolio
Justin Gilligan
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s
E
r
d
n
San A idencia
“EL BARCO” POR NOELI RIBEIRO
e Prov
A ARRIBATUR leva você para mergulhar no “mar das 7 cores” através do seu Dive Center:
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3274.6994, Scuba Du (61) 3244.5448, Techdive (61) 3340.6158. Campinas: Acquacamp (19) 3342.2492, Captain Dive (19) 3288.0755, Sailing & Diving (19) 3791.1036. Cuiabá:
Toca do Mergulho (65) 3052.2747. Curitiba: Acquanauta (41) 3016.7771, Patadacobra Curitiba (41) 3343.6040. Florianópolis: Sea Divers (48) 3284.1535. Goiânia: Mundo Turismo
(62) 3091.5141. Guarulhos: Hidrofobia (11) 6456.4521. Içara: BrasilSub (48) 3045.0840. Itu: Undersea (11) 4023.0640. Jundiaí: Aqua Scuba (11) 4521.5329, Jornada Sub (11)
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Alegre: Planeta Merggulho (51) 3330.3172. Recife: Aquáticos (81) 3424.5470. Rio Claro: Mister Diver (19) 3523.8608. Rio de Janeiro: Calypso Brasil (21) 9936.1290, InAcqua
(21) 2222.4560, XDivers (21) 3681.1810, Meinicke Divers (21) 2254.7532. São Paulo: Amigos do Joe (11) 3889.7221, Pomacanthus (11) 9449.2151, Aqualander (11) 3862.7974,
Diving College (11) 3863.2142, BR Sub (11) 2341.0506, Narwhal Tatuapé (11) 2093.9801, Tribo do Mergulho (11) 3276.6992, Rimak (11) 3384.1149, Scafo Senac (11) 5682.7766
Scuba Point (11) 3836.2611, Staff Divers (11) 5539.6455, Tchê Sub (11) 9607.6001, Viagem e Mergulho (11) 3486.1296. Santo André: Scafo (11) 4990.8966. São Caetano do Sul:
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patenteada interface Liquivision’s que é simples de navegar e possui
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Equipos
menus intuitivos. Sem necessidade de decorar múltiplas combinações
de botões. O computador possui um display de OLED colorido e muitas
opções de fontes para facilitar a legibilidade. Ao mergulhador com o
Xeo você nunca precisará apontá-lo para a luz para ler o display porque
o OLED emite luz constante! Ele possui um sensor de pressão de cerâmica robusta e oferece maior confiabilidade quando você está em profundidade.
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Operação Paciência Infinita: o retorno dos
Cove Guardians
Como a Sea Shepherd mede o sucesso? Pelo número de vidas marinhas
salvas. Usando esse critério, o programa original Cove Guardian de 01 de
setembro de 2010 a 31 de março de 2011, foi um sucesso notável. Estimamos que a vida de 750 golfinhos e baleias-piloto foram salvas, como
resultado da pressão exercida pelos voluntários Cove Guardians (nos dados efetivos de anos anteriores, uma média de cerca de 1.600 golfinhos
e baleias-piloto morreram durante este mesmo período de seis meses). E
se os Cove Guardians da Sea Shepherd salvaram tantas vidas, faz todo o
sentido fazer isso de novo nesta temporada.
Os voluntários Cove Guardians, que viajaram de todo o mundo por conta
própria, conseguiram intimidar de maneira não-violenta, intervir, assediar,
e diminuir consideravelmente a matança de golfinhos. Todas aquelas horas de vigilância, armada com câmeras e olhando para os assassinos brutais, ficando cara a cara, e frustrando as autoridades, valeu a pena.
Uma das estratégias da Sea Shepherd é a persistência. Colocar um fim
ao abate de golfinhos exige uma resistência incrível e paciência. Estamos ativamente nos opondo à matança de golfinhos no Japão desde
1980. Durante este tempo, ajudamos a acabar com a matança de golfinhos na ilha de Iki, em 1982, denunciamos os golfinhos presos em Taiji, em
2003, e distribuimos alguns dos recursos visuais no início da matança para
a imprensa internacional, forçando os pescadores de Taiji a erguerem barreiras para esconder a matança vergonhosa. Ric O’Barry, um dos nossos
tripulantes de 2003, depois retornou a Taiji e colaborou com o documentarista Louis Psihoyos e a Oceanic Preservation Society para produzir o vencedor do Oscar de melhor documentário, The Cove. E no
ano passado, estávamos fizemos uma vigília de seis meses
em Taiji, reunindo mais de 65
voluntários de todo o mundo
como Guardiões da Sea Shepherd.
O programa Cove Guardian
resultou na mobilização de
mais de 100 policiais para
realizar exercícios de preparação para o regresso dos
Cove Guardians pelo segundo ano consecutivo pelo Go146
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vernador de Wakayama, Yoshinobu
Nisaka, uma despesa onerosa para o
Japão.
Oficialmente, a matança vergonhosa e brutal dos golfinhos em Taiji terá
início em 01 de setembro. A Sea Shepherd deseja a O’Barry e sua equipe,
que pretendem estar lá nesta data, o
melhor em seus esforços. Graças ao
Ric, Louis, Earth Island Institute, Oceanic Preservation Society, Jones Hardy,
Scott e Elora West, e todos os Cove
Guardians, temos tido
uma oposição contínua,
incessante e diversificada para o matança em
Taiji por quase uma década.
A Sea Shepherd vai intensificar os nossos esforços originais, trazendo
uma segunda onda de
voluntários Cove Guardians para Taiji ao longo
dos próximos seis meses.
Nossa meta para este
período de tempo será
impedir a matança do
maior número de golfinhos possível. Vamos
precisar de voluntários
agressivos, corajosos, habilidosos e disciplinados,
juntamente com pessoas
apaixonadas e dedicadas a apoiá-los.
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Um Cove Guardian pode ser qualquer apoiador da
Sea Shepherd disposto a viajar para Taiji por conta
própria, para ficar de guarda pelos golfinhos. A Sea
Shepherd vai fornecer a liderança e os conselhos
necessários para manter a operação dentro das
diretrizes de trabalho e parâmetros da legislação
japonesa. É uma ação delicada, mas o mais importante é demonstrar para o Japão e para o resto do
mundo que os golfinhos de Taiji nunca mais serão
mortos fora de nossas vistas.
Se você quiser ajudar a Sea Shepherd a salvar vidas, mas não pode se envolver como voluntário do
Cove Guardian, então você pode
juntar-se como um defensor do
Cove Guardian. É uma campanha
dispendiosa de se realizar, mas vale
a pena em termos de vidas salvas.
Estimamos que este investimento
será inferior a US$ 100 por vida de
golfinhos salva.
Junte-se à Sea Shepherd para defender e proteger os golfinhos de
Taiji, tornando-se um Cove Guardian ou um nos apoiando. Para se
juntar a nós em Taiji (voluntariamente, e completamente por sua própria conta e risco), escreva para coveguardian@
seashepherd.org.
Os golfinhos de Taiji precisam de sua ajuda.
Traduzido por Raquel Soldera, voluntária do ISSB
underxmag.com
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Quatro dias mergulhando em Wolf e Darwin a
bordo do Humboldt Explorer. Mergulhe conosco!
fotos: Kadu Pinheiro
Turks & Caicos
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+1.307.235.0683

[email protected]
www.explorerventures.com
Acontece
Editor
Mergulho na Virada Esportiva 2011
No último fim de semana na Capital paulista, 17 e 18 de setembro, mais de 3,3 milhões de pessoas se reuniram na quinta
edição da Virada Esportiva, que ofereceu mais de 2.500 atividades em mais de mil pontos distribuídos pela cidade.
Entre as atividades, o mergulho esteve presente no sábado das
9 às 16 horas, no Complexo Esportivo do Pacaembu. Uma equipe de instrutores da Scafo Mergulho esteve presente na piscina
para oferecer gratuitamente, aulas básicas dos fundamentos
do mergulho até práticas que auxiliaram e desmistificaram o
mergulho com cilindros para crianças e adultos.
Fotos: Scafo mergulho
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SUBMARINISTAS
Por Alexandre Vasconcelos
No Brasil, os Submarinistas têm como lema a frase em latim:
“ USQUE AD SUB AQUAM NAUTA SUM”.
Somos marinheiros até debaixo d’água.
A comunidade brasileira de mergulhadores, vibrou com a recente localização de um U-Boat
(submarino)alemão afundado
em águas nacionais. Ocorre que
no Brasil, embora existam relatos de afundamento de diversas
embarcações desse tipo, até
então não se havia localizado
e tão pouco mergulhado, em
qualquer um desses submarinos.
Uma vez descoberta a localização do U-boat, resta esperar
que mergulhadores desçam até
lá e garantam seus nomes nos livros de história.
Para quem ainda tinha alguma
duvida, essa é uma excelente
oportunidade para investir em
um curso de mergulho técnico.
No entanto, não devemos esquecer que um submarino de
guerra afundado é também o
local de repouso de militares que
perderam suas vidas em combate. Esses militares, são os submarinistas.
Se você digitar em um site de
busca, a palavra “submarinista”,
verá que a maior incidência de
respostas, serão relacionadas a
mergulho. Isso porque submarinista e mergulhador são sinônimos, quer dizer, um submarino
nada mais é que um escafandro
coletivo.
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Um Pouco de História
Durante a Segunda Guerra Mundial, os alemães conseguiram fechar o Atlântico, de maneira que
nenhuma embarcação aliada
conseguisse atravessar esse oceano, independente de ser uma
embarcação mercante ou militar. Os submarinos constituíam a
primeira linha de defesa dos alemães, impedindo que os aliados
recebessem por mar, apoio logístico, além de reforço para as tropas que combatiam na Europa.
Esses tempos foram os anos de
ouro para os submarinistas alemães, mas não duraram muito.
Com o tempo, os aliados foram
desenvolvendo técnicas e equipamentos capazes de caçar e
afundar os submarinos alemães.
As baixas dos submarinos alemães ao final da Segunda Guerra Mundial, eram próximas de
70%, no entanto o serviço em
submarinos não foi comprometido em decorrência desse fato.
Nenhum outro segmento militar
na história, sofreu percentual tão
grande de baixas e mesmo assim continuou operando.
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SUBMARINISTAS
Por Alexandre Vasconcelos
Os submarinistas sabiam que deveriam ser precisos em suas
operações e fatais em seus ataques, pois ao atacar um navio ou comboio, havia a necessidade de incapacitar completamente o adversário, do contrário o caçador silencioso passaria a ser a presa. Uma curiosidade a respeito dos
U-boats, foi o fato de o snorkel ter sido aperfeiçoado apenas
algumas semanas antes do fim da guerra. Como a principal
vantagem aliada eram as aeronaves, que avistavam os Uboats e informavam sua posição aos navios, que em seguida
iniciavam o ataque contra os U-boats.
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Naquela tempo os submarinos necessitavam permanecer mais tempo na superfície,
tonando-se alvos fáceis para a localização
por aeronaves. Um submarino dotado de
snorkel, tem como vantagem o fato de não
mais necessitar vir a completamente a superfície para renovar seu ar, permanecendo o tempo inteiro submerso e colocando
apenas o mastro do snorkel para fora, o
que dificulta imensamente sua localização
por aeronaves.
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SUBMARINISTAS
Por Alexandre Vasconcelos
Por isso, os U-Boats, empregados durante a segunda grande guerra, não
são classificados atualmente como
submarinos, mas como submersiveis,
pois diferente dos modelos que os sucederam, estes mergulhavam por um
curto período de tempo, tendo que
vir a superfície para renovar sua reserva de ar. Com o advento do snorkel,
os submarinos passaram a renovar
o ar de seu interior, ainda de baixo
d’água, necessitando para tal, apenas içar o mastro do snorkel, que fazia
a admissão do ar atmosférico, o qual
é comprimido e armazenado.
Esse procedimento é utilizado até os
dias de hoje em submarinos convencionais.
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A Formação
Os submarinistas, são considerados militares muito técnicos
e eficientes, não fosse isso, seria
praticamente impossível cumprir
sua missão de infiltração e destruição em território inimigo. É necessário para esses homens,
que em suas equipes tenham
profissionais aptos a desempenhar todo o tipo de atividade
militar, por isso a habilitação do
submarinista não é uma especialidade e sim adquirida na forma de um curso complementar.
Após a formação, além da
formação basica em submarinos, o submarinista pode
obter formação adicional no
estágio em mergulho autônomo (Scuba) e em natação
de salvamento (Mergulhador
de Resgate).
Além de combate a incêndio, primeiros socorros e sobrevivência no mar, entre
outros cursos.
SUBMARINISTAS
Por Alexandre Vasconcelos
Fotos: acervo Wilson Vasconselos
Para ser iniciado como submarinista, o militar é submetido a
um teste de câmara, similar
ao dos mergulhadores profissionais, além de realizarem um
escape em um tanque de 20
metros de profundidade, onde
simulam uma subida livre de
emergência, que visa prepará-los para o escape de
um submarino. Além de outros simuladores, entre eles
um que simula todos os movimentos de um submarino,
como se fosse um enorme
videogame.
O treinamento recebido pelos
submarinistas brasileiros, advém da experiência anterior
em submarinos de diversas nacionalidades, como por exemplo, Inglaterra, EUA e Itália.
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No entanto, a base atual da formação desse grupo, vem da formação de militares que obtiveram
seu conhecimento em submarinos, durante a construção do submarino Tupi, adquirido na Alemanha
na década de 80.
Os submarinistas, além de empregarem o conhecimento afeto ao mergulho SCUBA, utilizam também recursos tecnológicos empregados nos rebreathers. O ar no submarino é reaproveitado através
da filtragem do CO2, por meio de cal sodada, da
mesma maneira como é feito em um aparelho de
rebreather.
Ainda durante sua formação, são preparados em
ambiente real de submarinos, onde são batizados
e cada um recebe o nome de um peixe.
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Desenhos: Alexandre Vasconcelos
Fotos: site www.mar.mil.br e
acervo Wilson Vasconselos
SUBMARINISTAS
Por Alexandre Vasconcelos
O JURAMENTO
“Eu, imundo e profano, pilhado nas profundezas, do reino
de vossa majestade Rei Netuno Rex I, penitencio-me diante
de vós, provando o sal da sapiência: sal, sal, sal.
E peço que me untem com óleo sagrado dos peixes, que
me tornará um forte: graxa, graxa, graxa. E a partir de agora, prometo respeitar ninfas e sereias, conchas e caramujos,
enfim, todas as criaturas que habitam o reino de vossa majestade, onde passarei a ser conhecido como… (e cada
um diz o nome de peixe que recebeu).” ao término do juramento o imundo e profano, agora esclarecido, recebe um
diploma desenhado pelo cartunista Luiz Sá.
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SUBMARINISTAS
Por Alexandre Vasconcelos
O SUBMARINO
Um submarino de guerra, diferente do Yellow Submarine dos Beattles, não possui janelas. Sua navegação se faz através de instrumentos tais como
sonares, radares, GPS e cartas náuticas. Sua forma arredondada nas extremidades, o proporciona maior resistência às grandes pressões externas,
além de aumentar a hidrodinâmica. A cor preta
o camufla durante a noite, além de ter propriedades de absorção para dificultar sua localização
por meio de sonares.
O principio por trás do mecanismo de respiração
que envolve os submarinos é o mesmo utilizado
nos rebreathers de circuito fechado. O ar captado
pelo mastro do snorkel, é armazenado em cilindros
e direcionado para o interior do submarino, onde
absorvedores de Co2 (Cal sodada), retém o Co2,
repassando ao interior do submarino novamente,
apenas a parcela do ar que pode ser respirada
novamente, completando o restante do volume
com mais ar proveniente dos cilindros.
A propulsão dos submarinos pode ser nuclear, onde
a energia é produzida através do aquecimento
da água, pelo urânio enriquecido, como em uma
caldeira, ou pode ser propulsionado por geradores elétricos, combinados com um motor diesel, a
essa propulsão chamamos “diesel-elétrico”. Esse
tipo de propulsão era a utilizada na grande maioria dos U-Boats utilizados tanto pela Alemanha,
quanto pelos aliados, durante a segunda guerra.
Sendo ainda hoje considerada mais silenciosa,
que os geradores nucleares, embora tenham menor autonomia e poder de fogo.
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O mecanismo que permite ao submarino mergulhar é similar aos coletes
equilibradores. Ele possui tanques que quando alagados aumentam o peso
em relação ao empuxo, fazendo com que ele mergulhe e podem ser em
seguida, cheios com ar comprimido da mesma maneira que os coletes, para
trazerem o submarino a superfície, ou buscar a cota de equilíbrio.
Os submarinos podem também serem classificados quanto ao seu emprego
basicamente como:
De ataque
Empregado contra outras
embarcações, ou mesmo
como escolta de um submarino estratégico. Esses submarinos tem como armas principais os torpedos.
Estratégico
Empregados como plataformas móveis de lançamento
de mísseis estratégicos. Alguns desses submarinos, sequer carregam torpedos.
De uma forma geral, o submarino é visto de longe
como a arma de guerra mais
temida pelo homem. Embora os conceitos e táticas de
guerra tenham mudado muito no decorrer do tempo, o
submarino permite observar
e patrulhar sem ser visto. Uma
arma de guerra que pode estar em qualquer local no mar.
Como no mergulho, um equipamento sofisticado, exige o
treinamento adequado.
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Novo Aplicativo para IPHONE e IPAD
Identifique os peixes marinhos capturados na pesca, observados ou fotografados nos mergulhos ou mesmo no momento da compra do peixe em
uma peixaria.
Totalmente interativo e muito fácil de usar, esse aplicativo foi produzido
(em português, inglês e espanhol) para que você consiga identificar visualmente mais de 200 espécies de peixes marinhos.
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Novidades
Por Editor
Mais Informações em:
http://itunes.apple.com/app/marine-fishes-identification/id454024564
O aplicativo foi baseado no livro Peixes Marinhos do Brasil – Guia Prático de Identificação, do biólogo marinho Marcelo Szpilman. Esse livro
está catalogado e disponível na Biblioteca do Congresso dos Estados
Unidos e, desde 2001, é PADRÃO OFICIAL adotado pela Confederação Brasileira de Pesca e Desportos Subaquáticos para a classificação
dos espécimes de água salgada com vistas à homologação de recordes brasileiros e orientações técnicas.
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Aquaworld
Patrick Musimu, o
apneísta que atingiu
inimagináveis 209,6 metros
de profundidade, morre
precocemente deixando
um rico legado ao esporte
O adeus ao atleta que fez
história no mergulho livre
Por Daniela Maximo
Fotos: Peter De Mulder
O recordista mundial de
apneia Patrick Musimu foi
encontrado morto na piscina de sua casa no dia
22 de julho de 2011, na região de Bruxelas, na Bélgica. Não foram divulgadas
informações oficiais sobre
as razões da morte do atleta, mas sabe-se que sofreu
uma parada cardíaca.
Patrick Musimu nasceu no
Congo no ano de 1970.
Aos 7 anos, aprendeu a
nadar sozinho. Aos 28,
trabalhando como fisioterapeuta e adepto das
artes marciais, descobriu
o mergulho livre depois de
assistir a um documentário
sobre o assunto que o dei166
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xou fascinado. Foi então
que passou a desenvolver
o gosto pela modalidade
e daí em diante a história
é repleta de vitórias e superações.
Depois de quebrar quatro
recordes mundiais conforme os regulamentos da
AIDA (Association Internationale pour le Développement de l’Apnée) e da IAFD
(International Association of
Free-Divers), Patrick passou
a estudar novas técnicas
e desenvolveu seu próprio
método de treinamento,
que consistia em alagar
o ouvido médio e os seios
nasais durante a descida.
“Em certo ponto deixo a
água entrar pelo meu nariz
e não sinto mais a pressão.
Não tenho que fazer nada;
deixo o mar fazer por mim.
E entro num estado de relaxamento total”, relatou
Musimu em entrevista para
a revista Mergulho, em abril
de 2006.
Patrick foi o primeiro homem a descer a mais de
200 metros de profundidade sem equipamentos.
Em 2005, atingiu impressionantes 209,6 metros no
Mar Vermelho, no Egito.
Um resultado excepcional
para qualquer mergulhador. A façanha foi retratada e logo depois virou
o documentário “The Ultimate Dive”.
“Nada é absoluto.
Redefina conceitos.
Redefina você mesmo.
Barreiras estão na sua mente.
Aceite o No Limits.”
Patrick Musimu
Em 2010, ao lado da brasileira
Karol Meyer – heptarecordista
mundial de mergulho em apneia –, bateu o recorde mundial na categoria No Limits
Tandem ao atingir a marca
de 121 metros de profundidade no mar do Caribe.
A trajetória de Patrick Musimu
é um símbolo do que é o mergulho em apneia e ele deve ser
considerado um atleta incomparável. Uma perda inestimável,
que deixa um valioso legado
para o mundo subaquático.
Aquaworld
Karol Meyer bate novo recorde
No dia 9 de setembro, a apneista brasileira Karol
Meyer, bateu um novo recorde atingindo a marca dos 100 metros de profundidade na categoria
No Limits feminino- cujo atleta pode utilizar um balão para voltar à superfície o mais rápido possível,
devido às grandes profundidades atingidas– em
Kalamata, na Grécia.
A mergulhadora vinha treinando em Florianópolis
e Bonaire para atingir a exigência de um pré-requisito da A.I.D.A (Associação Internacional para
o Desenvolvimento da Apnéia) parar realizar a
tentativa do recorde, que tenta minimizar o risco
de acidentes em categorias que utilizam o sled
(lastro controlado ligado a um cabo guia). Nos últimos dias de treino na Grécia, a atleta já havia
conquistado a profundidade necessária como
pré-requisito.
Graças à técnica treinada durante anos de compensação, Karol fez um mergulho veloz, realizando todo o percurso em dois minutos e vinte segundos, sem precisar utilizar recursos para frear ou
diminuir a velocidade do equipamento. Seguiu
direto aos 100 metros de profundidade e rapidamente já estava na superfície para comemorar a
marca obtida e homologada pelos juízes Stavros
Kastrinakis (na água) e o juiz da Inglaterra, David
Tranfield (na superfície).
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“Mergulhar fundo é algo muito complexo,
além do risco deste tipo de mergulho, é
preciso se deslocar para locais distantes,
por vezes viagens custosas em busca do
local adequado, ou seja, onde haja profundidade e a maior segurança possível”,
conta Meyer, que precisou se adaptar às
águas frias da região e ao novo equipamento para conquistar a marca.
Karol Peixe, como é conhecida, é uma
das poucas atletas a conquistar tantos
recordes, além do mais recente, ela já
conquistou cinco recordes mundiais, dois
continentais, 28 sulamericanos e seis nacionais, colocando o Brasil em destaque
e no topo do esporte há mais de 11 anos.
Falece mais um grande nome do mergulho
Morreu no dia 18 de setembro “Billy Bob” Hamilton,
que foi presidente do Conselho de Administração da
DAN, ele serviu no Conselho Consultivo de Descompressão e ajudou a orientar
essa importante organização através de um período
de grande transição.
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SHOOTOUT
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SHOOTOUT BRASIL
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Os peixes
que se cuidem!
A Feipesca, maior feira de pesca do país, voltará a
ser realizada, para alegria de pescadores e lojistas
Quem viu, não esquece. Nunca houve uma feira de pesca no Brasil como a Feipesca. Ano após ano, os corredores do Expo Center Norte, em São Paulo, lotavam de pescadores, ávidos por conhecer as novidades do setor. Ali, encontravam os lançamentos mais recentes de carretilhas, varas, iscas artificiais e uma infinidade de acessórios. Havia, também, muita diversão. Exemplo: pescadores participavam de campeonatos de arremessos e profissionais do assunto compartilhavam seus macetes com amadores. Eram, enfim, quatro dias de muita informação e prazer.
Assim foi até 1998, quando a Feira Internacional de Pesca Esportiva, a Feipesca, teve sua última edição. Ficou, então, uma lacuna. Nunca mais houve no Brasil uma feira de pesca que atendesse a todo o mercado: ou seja, fabricantes, lojistas, importado172
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34 Revista meRgulho
res e – principalmente! – pescadores, amadores ou profissionais. Mas os áureos tempos estão de volta. Uma nova edição da Feipesca vai acontecer no ano que vem e já tem até data marcada. Será entre os dias 8 e 11 de março e no mesmo local que a consagrou no passado: o Expo Center Norte, em São Paulo.
A feira é uma iniciativa da revista Pesca Esportiva, publicada pela GR-1 Editora — que também edita NÁUTICA e MERGULHO — e será organizada pela Boat Eventos, responsável pelos bem-sucedidos São Paulo Boat Show e Rio Boat Show. Como lema, os responsáveis pelo evento adotaram “Uma feira para todos”, assumindo assim o compromisso de não se limitar a um público específico de fornecedores de equipamentos e lojistas. Embora vá ter uma ampla área para a interação entre atacadistas e varejistas, o maior espaço da Feipesca será mesmo aberto aos pescadores em geral. E eles, terão, novamente, muito o que ver e se divertir.
Assim como ocorria no passado, os grandes sonhos de consumo dos pescadores estarão expostos e à venda, de carretilhas às iscas artificiais mais sofisticadas. Mas, agora, com muito mais novidades, porque a consolidação do mercado de pesca aumentou em muito a variedade e oferta de produtos no mercado. Quem for à Feipesca 2012 encontrará também carretas, motores e barcos de pesca, além de eletrônicos e equipamentos para mergulho. Haverá, ainda, ofertas de pacotes turísticos exclusivos para pescadores, com destinos no Brasil e no exterior. Sem falar em palestras, apresentações de pescadores profissionais, bass tub, concursos e sorteios de muitos brindes. É a maior feira da pesca voltando com tudo.
Anote aí
Quando: de 8 a 11 de março de 2012
onde: Expo Center Norte, em São Paulo
Para quem: pescadores, importadores, fabricantes, lojistas e
agentes de turismo
Área: 12 000 m2
Realização: Revista Pesca Esportiva
organização: Boat Show Eventos
Para saber mais: www.feipesca2012.com.br ou tel. 11/2186-1001
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173
Revista meRgulho 35
UNDERXMAG
.com
Underwater Expedition Magazine
Av. Brig. Faria Lima, 3064, 10º andar
CEP 01451-000 - São Paulo - SP
Tel. +55 (11) 2186.1057

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