Regras para ser feliz
Transcrição
www.alumiar.com Ribeirão Preto - SP Ano XI - Nº 131 março/2011 A dança do pau-de-fitas ou dança das fitas é uma dança folclórica coreografada originária da Europa, trazida ao Brasil pelos portugueses e encontrável nas tradições de quase todos os povos do mundo. A coreografia desenvolve-se como uma ciranda de participantes, em número de quatro ou seus múltiplos. Metade das fitas é manipulada por homens e a outra metade por mulheres, que orbitam ao redor de um mastro central (pau) com cerca de 3 metros de altura fincado no chão. O peculiar é que no topo do mastro são presas as pontas de longas fitas coloridas, cuja extremidade pendente é sustentada por cada dançante. Durante a translação em zigue-zague em torno do fulcro central, as fitas vão sendo trançadas, encurtando a parte pendente até que fique impossível prosseguir. Faz-se após o movimento contrário, destrançando as fitas. Há variações na música e instrumentos por causa da regionalização. São frequentes conjuntos musicais compostos por violão, cavaquinho, pandeiro e acordeão. Portugal - Chamada de dança das Fitas ou do Mastro faz parte dos festejos da dança de Garvão. Nos Açores é chamada de dança do Cadarço. Brasil - No Brasil teve grande popularidade durante as festas de Reis, do Divino, do Natal, do Anobom. Hoje, embora mais rara, ainda é encontrada em vários pontos do país, recebendo nomes diversos: trancelim (Crato CE) e dança-do-trancelim (região do Cariri, no Ceará), dança-das-fitas (São Paulo), dança-da-trança, dança-do-mastro ou trança-fita (Minas Gerais), vilão (Pernambuco e zona rural de Varginha, MG). Segundo Luís da Câmara Cascudo, é também conhecido como trançado, engenho ou moinho. Também chamada jardineira e trança esta dança se disseminou nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, dançada especialmente durante festejos de origem açoriana, gaúcha, alemã e festas juninas. Em Santa Catarina é sempre precedida pela jardineira; no Rio Grande do Su1 é dançada juntamente com a jardineira e o boizinho. No Rio Grande do Norte aparece no final do bumba-meu-boi, com o nome de engenho-de-fitas. Na Amazônia é parte da dança-do-tipiti. Editorial Curso - Oficinas - Palestras - Workshops E o palhaço o que é? É ladrão de mulher. Começava assim a sessão de circo. Eu, sentadinha, esperando para vê-lo entrar, com seu sapato enorme, a caratonha branca, a boca descomunal e vermelha, a peruca de parcos cabelos, a roupa colorida. O Palhaço, que alegria! Homens, mulheres, adultos, crianças, todos presos às suas graças, todos agradecidos pelo momento de não precisar ser sério, de poder rir de bobagens, de esperar o óbvio e divertir-se com ele. Admiro e muito os palhaços. Eu, que abomino parecer ridícula sinto uma inveja louca desses artistas que se expõem sem preocupação alguma, só para divertir os outros. Isso é ato de doar! Aliás, não concordo quando comparamos palhaços às pessoas tolas. Não concordo que digamos: olha nosso nariz de palhaço quando somos enganadas por alguém seja em nossas casas, seja em nosso serviço, seja na política. O dicionário conta que palhaço pode significar aquele que faz papel de ridículo, e ridículo significa também cômico e rísivel. O palhaço é cômico e faz rir e muito. Não é tolo, não é bobo. É um artista que torna a nossa vida melhor. Alguém que abdica de empáfias: nem mostra seu verdadeiro rosto! Alguém que consegue fazer rir mesmo através da repetição, pois as besteiras que diz apontam para os erros de todos nós, eternos claudicantes no circo da vida. Alguém que pode representar a tristeza, a injustiça, a desesperança, a pobreza, e ainda assim angariar risadas. Que pode veicular cultura e dar, também, bons exemplos, sempre vestido de leveza e graça. Grande Palhaço foi Chaplin com sua bengalinha, seu chapéu coco, seus olhos borrados a contar estórias dos desajustados e desvalidos, a zombar da tirania e de desmandos, a quem Carlos Drummond de Andrade homenageou no poema Canto ao Homem do Povo Charle Chaplin: “ó Carlito, meu e nosso amigo, teus sapatos e teu bigode caminham numa estrada de pó e de esperança.” Grande Palhaço foi Piolin, nascido em 1897, na cidade de Ribeirão Preto, artista completo, tocador de violino e clarineta, engolidor de espadas, mímico, comparável aos melhores cômicos do mundo que foi homenageado por Jair Ianni em seu livro Piolin - a trajetória iluminada do maior palhaço brasileiro. Há outros admiráveis homens, palhaços, não tão famosos, mas igualmente dignos de admiração. Homens que alegraram pequenas e grandes cidades, com suas tendas montadas, redondas, sinônimo de congraçamento, com poucos ajudantes, muito trabalho, muita vocação, e muita vontade de se apresentar. No dia 27 de março, que é Dia do Circo, que tal homenagear Arrelia e Pimentinha lembrando seu jargão hilariante: Como vai, como vai, como vai, vai, vai? E Carequinha e sua gravação “O Bom Menino”. Bonitinha, quer ver? “O bom Menino não faz pipi na cama / O bom menino não faz mal-criação / o bom menino vai sempre à escola...” E o Palhaço Picolino que em 2010, aos 87 anos de idade, deu uma entrevista em que dizia não gostar que as pessoas usassem narizes vermelhos como forma de protesto. “Pois ser palhaço é coisa séria!” Para homenagear mais um pouco e terminar nossa conversa aí vai um poema sobre o palhaço. Junte-se a nossa Agenda de Profissionais!!! Não perca a oportunidade de comunicar seus cursos, oficinas, palestras e workshops. Meu Palhaço(*) Busco o poema Para o palhaço Que habita em mim. Gargalhante colorido Sem idade. Palhaço reflexo comediante e trágico deve ser mágico o meu objeto de culto Grandeza cósmica máscara de anjo o Palhaço do meu circo íntimo Ribeirão Preto - SP Março 12 – Curso de Florais de Bach – Módulo I – Ribeirão Preto / SP – Informações: (16) 3621 8407 / 9992 6596. (Leia mais) 12 – Curso de Radiestesia – Ribeirão Preto / SP – Informações: (16) 3621 9225 / 9992 3408. (Leia mais) 12 - Curso ‘Um Programa de Valores Humanos na Educação’/ Sri Sathya Sai Baba – Ribeirão Preto / SP – Informações: (16) (16) 3996-6013. 15 – Curso de Psicofilosofia Huna – Ribeirão Preto / SP – Informações: (16) 3621 9225 / 3621 8407 / 9992 3408 / 9992 6596. (Leia mais) 17 – Curso de Psicofilosofia Huna – Ribeirão Preto / SP – Informações: (16) 3621 9225 / 3621 8407 / 9992 3408 / 9992 6596. (Leia mais) 19 – Oficina de Estórias com Barbantes – Ribeirão Preto / SP – Informações: (16) 3621 9225 / 3621 8407 / 9992 3408 / 9992 6596. (Leia mais) 19 – Workshop “Conscientizar e Direcionar as Emoções – Medo” – Ribeirão Preto / SP - Informações: (16) 3011 8018 / 3621 8407 / 9992 6596. 19 – Curso de Reiki – Ribeirão Preto / SP – Informações: (16) 3630 2236 / 9334 0808. 19 e 20 - Curso de Física Quântica e Metafísica na Saúde – Primeira Etapa - São Paulo / SP – Informações: (11) 3013 2140. 20 - Workshop Constelação Sistêmica – Ribeirão Preto / SP – Informações: (16) 3021 5490. 26 – Curso de Florais de Bach – Módulo I – Ribeirão Preto / SP – Informações: (16) 3621 8407 / 9992 6596. (Leia mais) 26 e 27 - Curso de Física Quântica e Metafísica na Saúde – Primeira Etapa – Ribeirão Preto / SP – Informações: (16) 3941 6116. 28 - Curso de Libertação Emocional - Gratuito - EFT – Ribeirão Preto / SP - Informações - (16) 3021 5259 / 8190 7333 / 9962 0162. (*) Ecos do Outono - Jair Ianni Mariza Helena Ribeiro Facci Ruiz [email protected] Direção - José Roberto Ruiz - MTb 36.952 - [email protected] / Redatora - Mariza Helena R. Facci Ruiz - [email protected] WebDesign - Francisco Guilherme R. Ruiz - [email protected]. Alumiar é uma publicação mensal da RUIZ Arte, Cultura, Educação e Comunicação Ltda. - ME Endereço para correspondência: Av. Guilhermina Cunha Coelho, 350 A6 - Ribeirão Preto - SP / 14021-520 / Tels.: (16) 3621 9225 / 9992 3408 Site: www.alumiar.com / e-mail: [email protected]. Fotolito e Impressão: Fullgraphics Gráfica e Editora - (16) 3211 5500 Distribuição dirigida e gratuita. As idéias emitidas em artigos, matérias ou anúncios publicitários, são responsabilidades de seus autores e, não são expressão oficial deste veículo de comunicação, salvo indicação explícita neste sentido. É expressamente proibida a reprodução parcial ou total desta publicação sem a prévia autorização. 2 www.alumiar.com LEMBRANÇAS D’ANTANHO “Qual foi a melhor coisa...?” O senhor esqueceu uma coisa - reclamou o meu filho de seis anos, no momento em que me curvei para dar-lhe boa-noite com um beijo. - O senhor se esqueceu de me perguntar qual foi a melhor coisa que me aconteceu hoje. - Desculpe. Esqueci mesmo. Sentei-me na beira da cama e esperei. Finalmente êle murmurou: - Foi pescar aquele peixinho... meu primeiro peixinho - disse, ajeitando-se na cama. - Boa noite, papai. Todos nós temos um momento diário de completa solidão. Quando é murmurado o último boa-noite e a cabeça repousa sobre o travesseiro, a alma fica a sós com os pensamentos. É então que me pergunto: “Qual foi a melhor coisa que aconteceu hoje?” As horas que passei desperto podem ter sido cheias de tensão e até de sofrimento. Mas, como quer que o dia se tenha escoado, há sempre uma coisa que foi “a melhor”. Raramente é uma grande coisa. Na maioria das vezes é um fugaz encantamento. Receber uma carta inesperada de um amigo... Nadar em água fresca num dia escaldante... Camélias nos jardins... Há sempre alguma coisa, e por essa razão eu nunca em minha vida tomei uma pílula para dormir. Duvido que meu filho também venha a precisar disso, se tiver em mente que a felicidade não é um objetivo que depende de algum acontecimento futuro: ela está conosco todos os dias... Basta fazermos um esforço para identificá-la. J. Harvey Howells, em “This Week Magazine” Fonte: Seleções do Reader’s Digest agosto de 1959. Regras para ser feliz Um conto... Uma reflexão... Conta-se que um homem de negócios, após longos anos de trabalho árduo, conseguiu juntar significativa fortuna. Apesar de todo o dinheiro que possuía, porém, o empresário sentia-se infeliz. Desejava a felicidade, mas um grande vazio lhe perturbava a alma. As atribulações das horas lhe roubavam a paz. Um dia, ouviu falar de um velho sábio conhecedor de regras eficientes para quem desejava ser feliz. O executivo não teve dúvidas. Muniu-se dos recursos necessários e saiu a procurá-lo. Após longa e exaustiva busca, chegou ao lugarejo onde residia o tal sábio. Com mais algumas indicações, lá estava ele, frente a frente com o ancião. A expectativa era tanta que ele foi direto ao assunto. “Ouvi dizer que o senhor sabe a receita da conquista da felicidade, e o que mais desejo é ser feliz, pode me ajudar?”, perguntou ansioso. “Bem”, respondeu o sábio, “na verdade, as regras são muito simples.” Então o sábio contou-lhe quais eram elas: “A primeira é prestar atenção. A segunda é prestar atenção. E a terceira e última é prestar muita atenção”. O executivo pensou que o sábio só podia estar brincando, mas depois de ouvir algumas considerações foi mudando de ideia. O ancião continuou sua exposição com sabedoria: “Quem presta atenção em tudo o que acontece nos minutos de sua vida consegue ser feliz. Preste atenção no que as pessoas lhe dizem. Saiba ouvi-las com serenidade, buscando ajudá-las na medida do possível. Ao fazer uma refeição, aproveite bem o momento. Preste atenção nos alimentos que ingere, sinta o seu sabor. Preste atenção em tudo em sua volta... Olhe com atenção uma noite enluarada, um amanhecer de ouro... Contemple, com atenção, um jardim que explode em perfumes e cores, uma cascata sobre a montanha rochosa. Observe com atenção um bando multicor de aves cruzando os ares. Ouça atentamente o canto de um pássaro solitário. Preste atenção na chuva que cai abençoando o solo. Imagine os lençóis d’água no subsolo, espalhando fertilidade e vida. Detenha-se a observar o trabalho das formigas, sua organização, sua perseverança. Acompanhe com atenção o desabrochar de uma rosa, sinta o seu perfume. Enfim, observe atentamente os pequenos ‘nadas’ em seu redor. Em pouco tempo, você perceberá que há muito mais coisas boas do que ruins, e isso o fará feliz”. Depois de ouvir atentamente os conselhos do velho sábio, o empresário já estava se sentindo mais alegre e disposto a lutar pela felicidade tão almejada. Fonte: Valores Humanos na Educação – Editora Gente (Órgãos x Dentes) Dente 5 – Primeiro Pré-Molar Pré Molar Órgão do sentido – células etimóides / olho / seio do maxilar. Musculatura – tronco / extremidades. Juntas – radial (mão) / pé / dedão do pé / ombro / cotovelo. Segmentos da espinha dorsal - C5,6,7 / T2,3,4 / L4,5. Vértebra - C5,6,7 / T3,4 / L4,5. Glândulas endócrinas – pituitária lobo posterior / tireóide. Órgão (Yin) – pulmão (D) / fígado / pâncreas. Órgãos (Yang) – intestino grosso (D) / estômago. Elemento – Metal. Meridiano – intestino grosso. Emoções (positivas) – Excitação / propósito / autoestima / afeição. Emoções (negativas) – Aflição / condenação / não aceitação / amor / dor. Outros relacionamentos – Doença dos olhos, aspectos de esquizofrenia, distonia vegetativa, etc. Fonte: http://www.secretofthieves.com www.alumiar.com 3 A participação nas Constelações Sistêmicas como possibilitadora de mudanças Tanto para o cliente como para o representante nas constelações é possível que as mudanças ocorram a partir da participação em grupos de trabalhos de constelações sistêmicas. O representante também “vai” em seu campo familiar, onde se encontram seus próprios nós, consciente e/ou inconscientemente, pois sua mente está ligada, através do poder da atenção, ao campo do outro e concomitantemente a seu próprio campo. E a mente atenta, como afirma Sheldrake, vai além das fronteiras do corpo. Quando se participa de constelações sistêmicas familiares ou empresariais, o “campo” parece se abrir. Mesmo que a pessoa não tenha um ganho de consciência daquilo que ocorre em seu sistema familiar, há uma possibilidade de mudança, com ou sem elaboração 4 mental, pois se entra em diferentes papéis: mãe, pai, irmãos, tios, avós, assassino, suicida, abortado, por exemplo. E vivencia-se o drama, o conflito constelado naquele sistema, tão diferente e tão igual ao da pessoa que apenas participa. Em minhas observações, especialmente pelo que os clientes contam após os grupos onde ocorreram várias constelações e houve a possibilidade da participação em muitos papéis, é que se sentem “constelados”, sente-se que seu campo se abriu para que eles pudessem compreender com a alma, a diversidade, a complexidade e as possibilidades / impossibilidades em suas histórias familiares. Isso ocorre abordando-se tanto a dinâmica atual na família como situações mais distantes na vida dos pais, avós e outros parentes conhecidos mais próximos. A mente consegue ir onde está o emaranhamento, em “lugares” que fazem parte do inconsciente coletivo. Este é um fenômeno natural para o ser humano e não tem nada a ver com religião. É um fenômeno perceptivo, ligado ao campo mental ou campo perceptivo, “que tem sua raiz dentro do cérebro, mas se projeta para fora de modo a nos ligar ao mundo que percebemos ao nosso redor”. Esses campos são definidos por Sheldrake como regiões de influência, ligam as coisas entre si e são responsáveis por muitos tipos de interação no mundo natural. Este autor cita como exemplo, entre tantos outros, o campo gravitacional da Terra, que “vai muito além dos limites da atmosfera de nosso planeta e mantém a Lua ligada à sua órbita. É um campo que está dentro da Terra e também ao redor dela”. Cita ainda, as inúmeras modernas tecnologias, com campos invisíveis, como os telefones celulares e o campo eletromagnético, onde a intromissão e a extramissão ocorrem, invisivelmente. É possível se sentir desafiado pela intensidade e profundidade da participação nas constelações e, em seguida, ir buscar um pouco mais de conteúdo em termos teóricos. Talvez a leitura seja útil também para encorajar a pessoa a configurar seu sistema. Um participante de constelações sistêmicas dá seu depoimento: “Fiquei mais sensível logo depois de participar como representante em relação aos meus pensamentos, fiquei tentando encontrar respostas para algumas questões de minha vida, questionamentos em relação aos meus posicionamentos frente a algumas situações”. Ana Lucia Braga Terapeuta de Constelações Sistêmicas Terapeuta Corporal Neo-Reichiana Tel.: (16) 3021 5490 www.alumiar.com AS ASSINATURAS DE DEUS Lembro-me. Eu mocinha, maravilhada com o mar. Temerosa e ousada em busca de enfrentá-lo, com medo de afogar-me. Eu, menina, fascinada pelo céu azul, as nuvens brincando de mudar de forma e, eu a decifrá-las. Eu, mulher enamorada a contemplar as estrelas, certa de que ali estavam para prestar homenagem a meu coração flechado. Os esplendores, sob meu nariz, eu a questionar-me: quem é o criador de tantas belezas? Impossível ignorá-lo. Impossível não acreditar nele. Interessante é que muitas vezes eu imaginava as paisagens, as belezas naturais como se fossem quadros assinados com letra dourada e fugidia, pois ali estaria escrito o nome pelo qual gostaríamos de conhecer o pintor: Deus, Inteligência Suprema, Grande Criador, Grande Espírito. Assim, não fiquei nada surpreeendida ao tomar cohecimento dos escritos de um certo Jakob Böheme, filósofo e místico alemão, sugerindo que Deus marca os objetos com um sinal ou assinatura. As plantas, por exemplo, possuem partes que se assemelham a partes do corpo humano e podem curá-las. Böhme postula, também, que não existe nenhuma coisa na natureza ou dada à luz que não revele exteriormente sua forma interior, porque tudo que é íntimo tende sempre a manifestar-se. É por isso que a assinatura constiui uma www.alumiar.com fonte de compreensão através da qual o homem não só se conhece a si próprio, mas pode aprender a reconhecer a essência de todos os seres. J.W von Goethe, dizia que “poderia existir um outro modo de considerar a natureza. Não em seus aspectos isolados e fragmentários, mas como uma coisa atuante e vivente, procurando-se apresentá-la como uma totalidade que se esforça por evidenciar-se em suas várias partes”. Leonardo da Vinci observou que “O olho, que é chamado de a janela da alma, é o principal meio pelo qual a compreensão pode mais plena e abundantemente apreciar as infinitas obras da natureza”. Seguindo esta linha, também não fiquei surpresa, também, ao verificar que o Doutor Edward Bach, médico, bacteriologista e homeopata, ao desenvolver seu sistema de florais, baseou-se nas características das plantas, observando-as exaustivamente. Nora Weeks conta que ele passava o dia todo examinando uma grande variedade de plantas, anotando onde cresciam, em que solo se desenvolviam, de que cor eram, sua forma e número de pétalas, sua forma de disseminação. Suas incursões pelos campos ingleses, sua pertinácia, sua disponibilidade em entrar em contato com a natureza para perceber sinais culminaram nas essências de flores, tão conhecidas hoje em dia, que servem para colocar a mente e as emoções em equilíbrio. Para entender o processo deixem que lhes fale da trajetória para que fossem encontrados os remédios concernentes ao que ele denominou Grupo da Solidão. Impatiens, como se vê pelo nome, é um floral para pessoas impacientes e nervosas principalmente no que diz respeito a querer fazer as coisas rapidamente, sem respeito pelo ritmo dos outros. Pois é: a planta cresce rapidamente. O padrão de crescimento é fortemente estruturado, ela se apodera do solo, quando as cápsulas que contém as sementes estão maduras, as sementes são expulsas da planta de uma forma explosiva de modo a que sejam jogadas a vários metros de distância. Impaciente e tensa a planta, assim como a emoção que provoca! Water Violet é para aqueles que gostam de viver sós, não suportam interferências das pessoas, embora possam ser bons conselheiros quando procurados. São pessoas muito sábias e centradas. O lado não harmônico é que podem isolar-se demais. A planta vive inteiramente na água, e há uma época em que submerge. Cresce muito lentamente e não aguenta nenhuma forma de poluição. É uma planta que tem um contato muito leve com a terra, vivendo na água e empurrando os talos para abrir suas flores no ar. E que flores! Flores belas como a sabedoria que as pessoas têm dentro de si. E fugidias como seu modo de ser! Heather é para aqueles que estão sempre à procura de companhia, pois precisam ser ouvidos. Ficam muito infelizes quando estão sozinhos. Heather forma um habitat especializado onde cada planta abriga seu vizinho de modo a haver proximidade. As flores permanecem abertas nos talos às vezes por duas estações, misturadas ás flores que desabrocham. Um jeito de ser que revela medo da solidão, flores que não querem ceder espaço! Estes alguns exemplos. Há muito mais a dizer sobre as plantas. O que importante notar é que o gestual delas corresponde a características das pessoas. Traduzindo para uma linguagem mais simples: O Grande Criador nos deu uma colher de chá. Aliás, várias colheres de chá. A natureza, seus produtos tudo o que ela nos dá, está aí para ser usado em nosso benefício. Se não o fazemos não é por falta de pistas. Basta observar, testar, usar da melhor maneira possível. Como o fizeram Böehme, Goethe, Leonardo da Vinci, Edward Bach e muitos outros. Educadora em Florais de Bach, DOULA Tels.: (16) 3621 8407 / 9992 6596 5 Numerologia Cabalística em 2011 Primeiramente vamos compreender de uma forma simples e acessível o mapa numerológico cabalístico, para então entender a razão de termos chegado a certos números. Um mapa numerológico para se dizer que é cabalístico tem que basear seus cálculos no calendário hebraico (atualmente seguido pelo judaísmo). Temos que nos basear no ano cabalístico ou hebraico que corresponde ao ano de 5771 desde 9 de setembro de 2010 (esse é o primeiro dia do ano novo cabalístico atual). O calendário hebraico é baseado nos ciclos lunares. O calendário gregoriano se baseia no ciclo solar e é a referência para os cálculos do mapa numerológico pitagórico. Vamos ao que importa: ano hebraico 5771 = 5+7+7+1 = 20 = 2. Desde 9 de setembro de 2010 estamos vivendo sobre a influência do arquétipo número 2 (dois). Essa essência numérica corresponde na astrologia ao planeta Urano já citado em um dos textos do meu blog. O arquétipo número dois está diretamente relacionado às escolhas entre duas situações, às indecisões. É um verdadeiro portal que separa o velho, o antigo do novo, do mais adequado. É uma chave de comando poderosa que utiliza o som (interno e externo), o verbo (palavras vivas, em ação), mantras e orações para materializar nossas reais necessidades. Então, concluindo, estamos sendo estimulados a realizar nossas escolhas partindo da mais básica: ficar ou seguir em frente. A escolha do Essencial sem culpa, sem pressão, sem dor... Apenas desprendendo, deixando ir... Não reforçando o padrão que insiste em nos deixar empacados na zona de conforto. Viemos para essa dimensão para crescer em espírito. As oportunidades aparecem e então temos sempre duas opções: decidimos embarcar ou esperar o próximo cometa. O grande segredo é focar em si mesmo e lembrar que viemos para esse mundo por que quisemos, por nós mesmos. Fazer sempre as escolhas pensando em nós mesmos. Quando as situações propícias para o nosso crescimento aparecem de forma espontânea, elas sempre são acompanhadas de todas as ferramentas necessárias para o nosso embarque, trazendo no pacote as situações adequadas para que tudo e todos ao nosso redor fiquem bem com as nossas novas escolhas. Ninguém e nada têm o poder de nos impedir de prosseguir, a não ser que nós permitimos, convenientemente, para alimentar nosso ego inferior e continuar com o rabo preso. Isso se chama popularmente de “meio de vida”. É muito mais saudável e gratificante assumir a nossa liberdade, assumindo primeiramente a nossa soberania e não permitindo invasores que prejudicam e atrasam a nossa Jornada! Nós somos os donos de nossas vidas... A conexão tem que ser sempre com a nossa Essência, o mais constante possível. É o nosso único e verdadeiro guia por estar muito mais próxima da Fonte. Dessa forma vamos acertar muito mais nossos alvos na graça e na facilitação. Sem dificuldades. É sempre a gente que escolhe... Sugestão: escolha a Prosperidade. Dr. Osvaldo Coimbra Júnior Médico e Consultor de Saúde Integral [email protected] (16) 3941 6116 / 3635 1336 Blog: htp://semeadoresdeluz.blogspot.com www.cristaisdeoz.com.br (Órgãos x Dentes) Dente 6 - Canino Órgão do sentido – olho. Musculatura – tronco. Juntas – pé / quadril / joelho (posterior). Segmentos da espinha dorsal - T8,9,10. Vértebra - T9,10. Glândulas endócrinas – pituitária lobo posterior. Órgãos (Yin) – fígado (D) / coração. Órgão (Yang) – vesícula biliar. Elemento – madeira. Meridiano – vesícula biliar/fígado. Emoções (positivas) – resolução / compaixão / alegria / orgulho. Emoções (negativas) – raiva / remorso / problemas familiares / rejeição. Outros relacionamentos – doenças do olho, angina peitoral, cardialgia, estagnação, depressão, tristeza, etc. Fonte: http://www.secretofthieves.com 6 www.alumiar.com Livros Consulte a CABALA – Nei Naiff – Nascida no cerne do judaísmo, a cabala revela a existência de esferas divinas, legião de governos espirituais, caminhos de sabedoria e deveres pessoais para uma vida equilibrada. Com o tempo, transpôs todos os limites religiosos, tornando-se uma filosofia espiritual aberta a todos os povos. Formule uma pergunta clara e objetiva, respire fundo, visualize a situação, vire o livro fechado várias vezes e abra numa página qualquer. Leia atentamente a resposta e medite o seu significado. Editora Nova Era Tel.: +55 21 2585-2000 www.record.com.br O sétimo selo - Antonio Demarchi - descreve os bastidores espirituais da grande transição planetária, o “fim dos tempos”. Grandes transformações ocorrerão, para a regeneração da humanidade, esclarecem os benfeitores espirituais. Para a maioria das pessoas, o momento se reveste de um aspecto místico, sobrenatural. O romance lança uma nova luz sobre o Apocalipse, último livro do Novo Testamento, escrito pelo apóstolo João, na Ilha de Patmos, na Grécia Antiga e postula que uma Nova Era está a caminho, exigindo a transformação da humanidade, a repulsa ao vício e a busca pela virtude. Em suas páginas nos defrontamos com a violência, a dependência química, o tráfico de drogas, a prática do aborto, a promiscuidade, a prostituição – ocorrências próprias dos nossos dias, geradas pelo egoísmo. Casos verídicos servem para ilustrar os desafios da atualidade. Leitura dinâmica e esclarecedora, de grande poder consolador, é um verdadeiro alerta dos espíritos de ordem elevada, empenhados no progresso da humanidade. Petit Editora Tel.: +55 11 2684-6000 www.petit.com.br Cuidado! Proteja seus filhos dos bullies - Deborah Carpenter e Christopher J. Fergunson – Comentários maldosos, agressão física e moral, humilhação e exclusão na internet – estas são apenas algumas das formas de violência – o bullying – a que tantas crianças se sujeitam, que abalam sua autoestima e segurança. Como proteger a criança sem tornar o problema ainda pior? Escrito com base em pesquisas de Sociologia e Biologia sobre essa forma de violência, a obra contribui significativamente para a orientação, em família, das crianças que são alvo de vários tipos de violência. Ensina a identificar os sinais de que seu filho está sofrendo algum tipo de agressão ou maus-tratos; a descobrir a origem do problema, na escola em grupos de amigos ou na internet; a entender as diferenças que existem entre o bullying praticado entre meninos e meninas; a lidar com a violência quando atinge crianças com dificuldades especiais; descreve técnicas que auxiliam o desenvolvimento e a autoafirmação da criança no convívio social. Butterfly Editora Tel.: +55 11 2684-6000 www.flyed.com.br SUDOKU – Complete cada quadrado (composto de 9 quadrados) preenchendo os espaços vazios com os números de 1 a 9, de forma que eles não se repitam dentro do quadrado, nem na horizontal e, nem na vertical. O Guardião do Segredo – Psicofilosofia Huna- Sebastião de Melo – A Huna é um conhecimento filosófico dos antigos povos da região conhecida como Polinésia. Na língua havaiana Huna significa: “Aquilo que está oculto ou que não é óbvio”. Chamada também, de Conhecimento Oculto ou Realidade Secreta. Conhecimento guardado por milênios desde o Continente de Mu. É uma Psicofilosofia de realização, podendo ser utilizada em qualquer situação, seja religiosa, científica, social ou pessoal, sem conotação religiosa definida. Quem é o guardião do segredo? Segundo a tradição Huna são os mestres Kahunas, que transmitiam o conhecimento, oralmente por milênios. Este livro estabelece íntima relação entre os conhecimentos milenares dos Kahunas e as mais recentes contribuições da Psicologia e da Psiquiatria, de Freud, Jung e Moreno, entre outros. O livro é um convite a identificar e melhor entender a natureza dos sistemas de crenças. A perceber como isto se manifesta em nossa vida, em nosso corpo, em nossas ações e reações. Somos nossos próprios artífices. Geramos padrões próprios de energia, dos quais nos retroalimentamos. Padrões que se cristalizam e nos engessam, ou então, padrões renovadores que nos libertam. Essas são, entre muitas outras, as contribuições que trazem os conhecimentos da Psicofilosofia Huna. Reflexões que nos introduzem nos mistérios das profundezas de nosso ser e clareiam nossa visão interior. Biblioteca 24x7 Tel.: +55 11 3259 4224 www.biblioteca24x7.com.br www.alumiar.com 7 Almandina (Granada) Grupo: silicatos Sistema cristalino: cúbico Fórmula química: Fe3Al2(SiO4)3 Dureza: 7 – 7,5 Densidade: 4,1 – 4,3 Clivagem: não tem Fratura: concóide Cor: vermelha Cor do traço: branca Brilho: de vítreo a graxo Fluorescência: não tem Características Em comum com todas as granadas, a almandina integra o grupo dos silicatos. É um silicato de ferro e alumínio. Os cristais de almandina pertencem ao sistema cúbico – o mesmo sistema do sal comum (halita) -, porém muitas vezes aparecem com contorno de doze lados (dodecaédrico). A almandina costuma ser opaca ou transparente. O brilho varia do vítreo ao graxo (ceroso). As almandinas translúcidas são raras e têm alto brilho. A almandina registra de 7 a 7,5 na Escala de Mohs de dureza, um grau idêntico, portanto, ao das outras granadas. Porém ela costuma ser considerada o integrante mais duro do grupo (uma das limitações da Escala de Mohs é a quase impossibilidade de medir as diferenças muito pequenas de dureza com precisão). Embora a almandina não tenha clivagem, sob pressão algumas espécies apresentam um plano de divisão. A almandina parte-se de modo desigual quando atingida por instrumento cortante, podendo deixar um padrão externo semelhante ao de uma concha. Origens A granada almandina é encontrada no mundo todo, em rochas metamórficas de grau médio. Milhões de anos atrás, as rochas metamórficas eram sedimentares ou ígneas, mas foram alteradas com o correr do tempo pelo calor, pela pressão e, às vezes, pela adição e/ou subtração de materiais estranhos. Essas alterações afetam tanto a estrutura quanto a textura das rochas em questão. A almandina costuma ocorrer em formações rochosas contendo boas quantidades de manganês metálico, mesmo que o manganês não integre a gema. Também pode ocorrer, ainda que com menos frequência, em granitos e pegmatitos, bem como em áreas pequenas, restritas (zonas de contato), próximas a intrusões ígneas e em depósitos aluvianos arenosos, onde em geral assumem a forma de pedregrulhos arredondados ou grãos. Os principais depósitos de almandina estão na Austrália, no Brasil, na Índia, Madagascar, Sri Lanka e Tanzânia. Os maiores cristais foram descobertos em North Creek, estado de Nova Iorque, EUA. As granadas estreladas – ou seja, espécimes que apresentam asterismo – são encontradas em várias partes, mas as melhores vêm de Idaho, Estados Unidos. Existem depósitos inferiores na Áustria, Groenlândia, Itália, na Zâmbia e nas Terras Altas da Escócia. Fonte: Tesouros da Terra – Minerais e Pedras Preciosas – Globo / Editoria Planeta SA Confetes e Serpentinas A menina moça olhava para o espelho, sorrindo satisfeita. Adivinhava que crescera, e que naquele sorriso enfeitando o seu rosto, estava o seu grande trunfo. Guardava segredos junto à felicidade que se descortinava. Aquele dia era a promessa de assistir à noite, a um baile de carnaval. Justa emoção por um evento tão fora dos seus propósitos, se às escondidas, ainda brincava de bonecas. Seria capaz de dizer adeus a tão alegres matinées infantis? Por que não; se já possuía a graça da idade; a inteligência despreocupada, de quem começa a viver a juventude tentando voar com as próprias asas? O viço da mocidade, o desembaraço no trato com as pessoas, a palavra fácil de quem gosta de ler, dizer poesias, escrever cartas, já a deixavam muito a vontade para crer que se tornava gente. Era fácil entender aquela sua alegria contagiante naquela noite em que ia dar o seu primeiro grito carnavalesco. Não tinha nada premeditado a não ser expulsar aque- la emoção contida diante dos estímulos de Momo; motivada pelos pais, alegres foliões, conhecidos na pequena cidade; quase aldeia! Alegrias, músicas ingênuas, serpentinas, confetes, os brindes perfumados e discretos dos lançaperfumes eternizavam as saudades que hoje guardamos daqueles remotos carnavais. Aquela menina debutava alegrias. Lançava sua chama sorridente desafiando olhares que a perseguiam. Olhares de sonhos jovens como os seus, se entrecruzavam numa promessa de amor. Numa palavra, uma jura e num pequeno romance de mãos, viuse enrolada em serpentinas. Caia a chuva de confetes leves, coloridos sobre seu rosto, maquiado de suor e felicidade. Fora o bastante para que, hoje, um relicário de saudades, armazenasse entre risos e lágrimas, a lembrança de um primeiro amor, ingênuo e inesquecível, como a indelével tatuagem, que marca os carnavais de tantas vidas. Jair Yanni www.alumiar.com
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