Dia do Professor Dia do Professor
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Dia do Professor Dia do Professor
Ano I - nº 6 - Outubro/Novembro/2007 - Distribuição Gratuita e Dirigida ANPAC ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PROTEÇÃO E APOIO AOS CONCURSOS PEC 54/99 Seja contra o TREM DA ALEGRIA Informe-se no seu curso preparatório Assine o Manifesto Notícias Editorial Rapidinhas da ANPAC Pág. 2 - Profª. Maria Thereza Sombra Dia do Professor Concurso Público e a Preterição dos Candidatos Aprovados por Terceirizados - Pág. 3 Dr. Leonardo de Carvalho A nação, hoje mais do que no passado, deseja e precisa receber educação em maior volume e de melhor qualidade. A educação é um direito de todos, que deve ser assegurado ao longo da vida para atender às exigências de um mercado cada vez mais sofisticado e de uma sociedade cada vez mais competitiva. O Brasil não pode aspirar posição de grande nação sem fazer da educação uma prioridade. A educação tem importância vital para as pessoas, para a economia e para a democracia. Nela está a chave para o desenvolvimento econômico, o instrumento para a redução das desigualdades e a consolidação da democracia. Impõe-se, portanto, como inadiável a reformulação dos cursos de formação pedagógica, bem como a reciclagem do profissional que atua em constrangedor estado de precariedade financeira, e de desassistente mediocridade cultural, de vez que o professor deve ser um provocador ativo e um animador dinâmico que aguce mais o raciocínio do que a memória, ensinando sempre com emoção. Assim, investir no professor será sempre o investimento dos mais rentáveis e de maior efeito multiplicador em qualquer sociedade. Neste mês de outubro em que se comemorou o Dia do Professor, consagro a ele minhas reflexões. Prof. Guerrinha Presidente da ANPAC Carlos Eduardo Guerra (Guerrinha) é Presidente da ANPAC, professor da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, expositor convidado da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro e diretor do Centro de Estudos Guerra de Moraes (CEGM). E-mail: [email protected] Selo de Qualidade Padronização e legalização do ensino de Língua Portuguesa - Pág. 4 Prof. Ernani Pimentel Português para Concursos Pág. 4 Prof. Marcio Coelho A Década dos Concursos Pág. 6 Prof. Orville Carneiro Seu Temperamento Pág. 6 Prof. William Douglas ANPAC ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PROTEÇÃO E APOIO AOS CONCURSOS Contatos com a ANPAC Tel.: (21) 2262-9562 [email protected] Concentração e tranquilidade na hora da prova Pág. 7 Fábio Gonçalves Jornal da ANPAC 2 Empresas Associadas à ANPAC Centro de Estudos Guerra de Moraes Ltda. Ápice Livraria Especializada Curso Formação R. São José, 76 / 2º - RJ - CEP 20010020 - Tel.: 2517-8019. Pç. da República, 272 2º - SP - CEP 01045-000 - Tels.: (11) 3257-9350 / (11) 3259-3503. ABEC - Academia Brasileira de Educação e Cultura Ltda. Av. Rio Branco, 277 - 2º - RJ - CEP 20040-904 - Tel.: 3504-0000. SM Professores Associados Ltda. PCI Concursos Ltda. R. Djalma Dutra, 461, Presidente Venceslau - SP - CEP 19400-000 - Tels.: (18) 3271-4532 / (18) 3271-4080. Av. Presidente Vargas, 529 / 2º - RJ CEP 20071-907 - Tels.: 2220-3266 / 2242-3452. FAEPOL Fund. de Apoio ao Ensino, Pesq. e Desenv. da Policia Civil do RJ Curso Novamente Juntos Ltda. R. Frei Caneca,162 Parte - RJ CEP20211-040 - Tels.: 3399-3395 / 33993400. Av. Presidente Vargas, 583 / 201 - RJ CEP 20071-903 - Tel.: 2224-7000. Curso Vai Passar Ltda. Av. Treze de Maio, 23 / 2º - RJ - CEP 20031-902 - Tels.: 2220-1916/2220-9151. Grupo Editorial Elsevier Ltda. Editora Degrau Cultural Ltda. Pça Mahatma Gandhi, 2 / 2º - RJ - CEP 23031-100 - Tel.: 3233-6212. CEPAD - Centro de Estudos Jurídicos de Nova Iguaçú R. 7 de Setembro, 111 / 16º - RJ CEP20050-020 - Tels.: 3970-3365 / 39709360. R. Dr. Paulo Fróes Machado, 58 sl 101 Centro - N. Iguaçu - CEP 26255-175 Tel.: 2667-7434. TS Cursos Preparatórios Ltda. (Curso Aprovação) França Junior Eventos Educacionais e Esportivos - Curso França Junior R. Dr. Pedrosa, 313 - Centro - Curitiba CEP 80420-120 - Tel.: (41) 3021-8800. Editora Vestcon Ltda. SEPN, Q 509, edifício Contag, 3º andar, Asa Norte - Brasília DF - CEP 70750-502 - Tels.: (61) 3034-9512 / (61) 3034-9522. Editora Ferreira Ltda. R. das Marrecas, 27, andares 1 e 2 - CEP 20031-120 - Tels.: 2544-9202 / 25443752. Curso Pla Portugês Lincoln Moura e Alexandre Soares Ltda. Av. Presidente Wilson, 164 / 3º - CEP 20030-020 - Tels.: 2215-8750 / 25324348. IETAV S/C Ltda - Curso de Preparação via Internet. Av. Ten. Coronel Mendes, 235 sala 9 Shopping Manejo - Resende - RJ - CEP 27521-130 - Tels.: (24) 3383-1110. Fortium Editora e Treinamento Ltda. Av. Anísio Fernandes Coelho, 453 / 3º Shopping Jardim - Jardim da Penha Vitória - ES - CEP 26255-175 - Tel.: (27) 3224-5864. Curso Meta - Invest Educação Editora Ltda. R.Basílio da Gama, 77 / 6º andar - Vila Buarque - SP - CEP 01046-020 - Tel.: (11) 3151-5394. Master Cursos Preparatórios p/ Concursos Ltda. Av. Desemb. Moreira, 2120 - Fortaleza CE - CEP 60170-002 - Tels.: (85) 32611551 / (85) 3268-1112. Oficina de Português Professor Fernando Figueiredo Rua México, 3/ sala 503 , Centro – RJ Tel: 2544-7497. Curso Orvile Carneiro Rua Afonso Pena,1500/ 1º andar , Belo Horizonte – MG Tel: (31) 3262-1505 / 3262-1139. SGAS 915, conj. H lotes 75/76, sl/111 Brasília - DF - CEP 70390-150 - Tels.: (61) 3034-9522 / (61) 3242-2450. CAP – Centro de Aperfeiçoamento em Português Curso Servidor Ltda. Av. Liberdade, 834/ 6º andar – Liberdade – SP - Tel: (11) 3341-2130. R. Buenos Aires, 90/2º - RJ - CEP 20070022 - Tels.: 2507-5999 / 3125-5905. CPC - Centro Preparatório para Concursos Ltda. Av. Farrapos, 235 - Floresta - Porto Alegre - CEP 90220-004 - Tels.: (51) 3642-3034 / (51)3226-7473 / (51) 32272761. Obcursos SIG/SUL, Quadra 01, Lote 945, Brasília – DF - Tel: (61)3031-7712. www.anpac.org.br Rapidinhas Maria Thereza Sombra Diretora Executiva da ANPAC Neste número nossa coluna inovará, fornecendo aos leitores/concursandos dados compilados sobre o segmento concurso. Que tal! O setor público, pela primeira vez, em décadas, tornou-se mais desejado do que o privado e elencamos como principais vantagens: ter certeza de poder contar com o salário todo fim do mês; adquirir melhor qualidade de vida; fazer planos a longo prazo e ascenção profissional e social. * 2007 teve início com a abertura de inúmeros concursos nas esferas federal, estadual e municipal, com previsão de 100 mil vagas; * o calendário de substituição de terceirizados na Administração Federal Direta, segundo o TCU, é de 6542 em 2007, 7480 em 2008, 6857 em 2009 e 5883 em 2010. Perfil dos Candidatos a Cargos Públicos: - Faixa etária de 25 a 40 anos - Sexo (70% homens e 30% mulheres), exceto nas carreiras jurídicas (50% mulheres e 50% homens) - Formação (60% com nível superior) * o número de inscrições anuais está acima de 6 milhões * concursandos preparando-se em cursos e /ou adquirindo material didático em editoras especializadas é de cerca de 5 a 10%, dependendo do concurso * nos concursos mais disputados (áreas jurídicas e fiscal), 80% dos aprovados freqüentaram cursos preparatórios e/ou adquiriram material didático em editoras especializadas * segundo o PNAD/2006, o acesso à internet no Brasil, é da ordem de 16,9%, enquanto que no Chile é de 42,2%. No Brasil, 22.4% dos lares possuem computador, sendo 29,2% no Sudeste e 10% no Norte * número de inscrições em alguns concursos de 2006 e 2007 TSE/TRE - 189.402, MPU - 397.984, TRT/RJ/ES - 202.768, MP/RJ - 117.000, AGU - 54.734, MAPA - 651.223 (33 mil no RJ), PM/RJ - 39.368, Câmara dos Deputados - 110.000, Petrobrás 171.215, PM/Maranhão - 28.612, ANATEL 53.345, Pref. Araruama - 132.742, Pref. RJ (aux. Creche) 109.939 * últimas visitas ao site da ANPAC: de 07 /07 a 06/08 foram 1712 e 3779 páginas exibidas de 06/08 a 05/09 foram 3430 e 7477 páginas exibidas ACP Editora Ltda Av. Rio Branco, 277, sala 604, Centro – RJ - Tel: 2210-5182. Continua no próximo número... www.anpac.org.br Jornal da ANPAC 3 Concurso Público e a Preterição dos Candidatos Aprovados por Terceirizados Dr. Leonardo de Carvalho (*) POR E-MAIL Caro Candidato, A doutrina é uníssona em informar que o momento de nomeação e posse de candidato aprovado em concurso público é ato discricionário, portanto, é questão de mérito administrativo, não cabendo intervenção do Poder Judiciário, em respeito ao princípio constitucional da independência dos poderes (art. 2º CF/88). A Administração Pública não está vinculada (obrigada) a contratar candidato aprovado em concurso público, pois o candidato aprovado no certame não tem direito à nomeação e posse, tão somente, uma mera expectativa de direito. Nessa esteira de raciocínio, muito embora, o momento de nomeação e posse seja discricionário (questão de mérito administrativo), pode acontecer de ocorrer um mau uso dessa discricionariedade por parte do Poder Executivo, passando essa da esfera do legítimo para o ilegítimo e, por conseguinte, deixando de ser discricionariedade para ser tão somente arbitrariedade. Então para evitar isso, é que a doutrina, à frente das leis, começa a traçar teorias e princípios para um maior controle dessa discricionariedade. Pois, devemos ter sempre em mente que o princípio básico que deve seguir a Administração Pública é tão simplesmente atender o interesse coletivo. Neste diapasão, não podemos esquecer que o concurso público foi criado com vistas a combater o nepotismo, o favorecimento pessoal e, é por isso que deve ser exigido. O que não se admite é que, de forma transversa, tais princípios sejam burlados com a contratação terceirizada, ou como no caso em tela, pela existência de servidores requisitados, quando há candidatos aprovados em concurso destinado ao preenchimento da mesma função. Assim, como já dito, o melhor caminho é questionar a arbitrariedade da Administração Pública em manter terceirizados. Pois, o desrespeito à carta maior deve ser imediatamente combatido junto ao Poder Judiciário. O Professor Diogo de Figueiredo Moreira Neto ensina que “Quando a lei faz uma previsão específica incompleta do interesse público caberá ao Judiciário examinar se a Administração a completou corretamente com o sistema, utilizando os princípios instrumentais da realidade e da razoabilidade. A integração deve ter a mesma natureza axiológica do ato integrado”. Temos então o binômio realidade/razoabilidade. A realidade será analisada a luz da carência de pessoal e a razoabilidade será confrontada com a contratação irregular em detrimento dos candidatos regularmentes aprovados em concurso público. A tutela jurisdicional, que é a provocação e posterior decisão dos Tribunais, pode ser coletiva ou individual, ou seja, pode conceder o direito pleiteado a cada um concursando individualmente como pode ser concedido a todos os aprovados no certame. O Ministério COMPANHIA DOS MÓDULOS www.companhiadosmodulos.com.br Coordenação: Prof. Sylvio Motta Av. Pres. Vargas 529, 2º andar - Centro - Rio (próximo ao Metrô Uruguaiana) ( (21) 2220-3266 / 2242-3452 “Prezado Doutor, Eu realizei o concurso da INFRAERO em 2004 e fui aprovado em 1º (primeiro) lugar, como técnico de eletrônica aqui para o AEROPORTO DE PELOTAS. Mas passado algum tempo eu entrei em contato com o ADMINISTRADOR daqui do aeroporto, que me informou que aqui no aeroporto de PELOTAS já tem 2 (dois) técnicos de eletrônica trabalhando há mais de 20 (vinte) anos. Sendo que um deles era funcionário do AEROCLUBE DE PELOTAS, que ingressou na INFRAERO em 1985 (esse técnico não entra na regra da constituição de 1988). Fica a seguinte pergunta: Por que a INFRAERO fez a propaganda de existir 1 (uma) suposta vaga para técnico de eletrônica, se já existe 2 (dois) trabalhando há um bom tempo? Muito obrigado pela atenção, Edemir Vellozo” Público com o ajuizamento de uma Ação Civil Pública procura tutelar o direito de todos os concursandos. Entretanto, os que se sentirem lesados podem se socorrer ao Poder Judiciário de forma individual em busca de seus direitos. Isto posto, a melhor forma, inicialmente, para buscar compelir a Administração a convocá-los, seria REPRESENTAR junto ao MPT, a fim de dar um basta a essa burla ao concurso público e, posteriormente ingressar com uma ação judicial. Atenciosamente, Dr. Leonardo (*) Advogado Especializado em Concursos Públicos e Servidor Público; Diretor Jurídico da Associação Nacional de Proteção e Apoio ao Concurso (ANPAC); Pós-Graduando em Direito Público; Idealizador do site www.alutapelodireito.com.br @ Envie suas dúvidas para a ANPAC [email protected] ÁREA FISCAL TJ-RJ Turmas Básicas Fiscais Teoria e Exercícios Tribunal de Justiça Teoria e Exercícios TRT-RJ ICMS-RJ Tribunal do Trabalho Teoria e Exercícios Módulos Especiais BNDES NÍVEL MÉDIO Cargos Específicos e Cargos Técnicos Magistério - Bombeiros Polícia Civil - PRF Jornal da ANPAC 4 Padronização e legalização do ensino de Língua Portuguesa por Ernani Pimentel (*) Há muito, vimos observando um problema sério na educação brasileira concernente ao ensino e avaliação dos conhecimentos de Língua Portuguesa. Vamos pensar nos concursandos que viajam de uma cidade a outra, de uma região a outra, para participarem de concursos públicos submetendo-se a provas que lhes cobram o conhecimento de nossa Língua. Na maioria, ou melhor, na quase totalidade das escolas, faculdades e universidades brasileiras, os professores e os livros didáticos seguem a NGB Nomenclatura Gramatical Brasileira. A conhecida e sempre citada NGB é responsável pela terminologia mais conhecida de todos os estudantes do Brasil: sujeito, predicado, objeto, adjuntos adverbiais e adnominais... substantivo, preposição, conjunção... Alguns órgãos elaboradores de concursos públicos nacionais testam os conhecimentos de seus concursandos usando termos como actante (em vez de sujeito), elemento coesivo e conector (em vez de preposição, conjunção, conectivo)... e uma vária nomenclatura, que, apesar de pretender contribuir com nova visão do fenômeno lingüístico aplicável ao nosso idioma, conquistou apenas um pequeníssimo, um diminutíssimo número de professores do nosso Vernáculo. Esses pouquíssimos órgãos elaboradores de concursos estão cometendo um crime com os concursandos que se deslocam de lugares distantes para se submeterem a provas que não respeitam a terminologia a eles passada por seus longínquos mestres. Alguns professores privilegiados, por proximidade física ou relacionamento pessoal, costumam saber em que manual se baseia esta ou aquela comissão organizadora e orienta seus alunos nesse ou naquele sentido, obviamente... Porém, todos os demais professores, espalhados por nosso vastíssimo território, sequer ficam sabendo por que seus alunos são prejudicados e desclassificados. * Ernani Pimentel é professor, escritor e presidente da Vestcon Editora. Prof. Arenildo - Curso PLA Muitíssimo honrados ficamos - nós professores do Curso PLA - quando convidados para participar, de alguma forma, desta edição da ANPAC. Dado o público-alvo, aproveitaremos o ensejo para ressaltar a importância do trabalho de Língua Portuguesa - idioma extraordinariamente rico, no que diz respeito a uma variedade de regras e exceções - na preparação para concursos públicos. Vivemos uma época curiosa, traduzida por clichês do tipo: "a Informática encurta o tempo e a distância." E não há dúvida, pois é inegável a velocidade com que hoje uma mensagem pode chegar ao destinatário, independentemente dos quilômetros que separam o emissor do receptor. Mas nem tudo são flores. Em se tratanto do idioma, o Português cotidiano está cada vez mais distante do Português normativo. A concisão e a informalidade são alegadas pelos usuários dos chamados correios eletrônicos, para justificarem uma linguagem enxuta e, por vezes, exageradamente inapropriada. O lema "O importante é haver comunicação." vem ao encontro dessa alegação. Não é difícil encontrarmos em e-mails (WEB) ou em torpedos (mensagens via celulares) expressões como "pq" (que tem a função de "curinga", pois substitui, indistintamente, "por que", "por quê", "porque", "porquê"). "mt" (muito), "tb" (também ou tudo bem), "vc" (você), "koeh" (qual é), "naum" (não), "t" (ter), "q" (que) "aki" (aqui), "eh" (é), "s carru" (sem carro), "bjinhux" (beijinho), "tamu" (estamos) e tantas outras. Os exemplos arrolados mostram como é difícil aceitar as tradicionais alegações. Nem sempre a grafia praticada pelo usuário é mais concisa do que a grafia oficial; além www.anpac.org.br PORTUGUÊS PARA PARA CONCURSOS CONCURSOS A Grafia Certa de Certas Palavras Prof. Marcio Coelho MGConcursos.com.br A princípio / Em Princípio Afim / A fim de A princípio = no início; inicialmente A princípio lecionava inglês; agora leciona francês. Afim = semelhante; parentesco; afinidade Chegou o seu afim. (= parente) A fim de = com a finalidade de Estudei a fim de passar em concursos. Em princípio = em tese; em geral Em princípio concordo com a sua ideologia. Porventura / Por ventura Ao nível de / Em nível de Ao nível de = à mesma altura A cadeira está ao nível do tablado. Em nível de = significa “no âmbito de”, mas só quando houver hierarquia. Tudo foi resolvido em nível de governo estadual. Nota: “A nível de” não existe na língua portuguesa. Ao invés de / Em vez de Ao invés de = ao contrário de Ao invés de o aluno entrar na sala, saía dela. Em vez de = em lugar de Em vez de comprar um sítio, comprei três. disso, nem sempre as abreviações são padronizadas, isto é, fica mais ou menos assim: escrevo como achar melhor na hora. Espécie de carnaval lingüístico. Se você é candidato a algum concurso público, mantenha-se vigilante. Essa linguagem enxuta tem contaminado um número cada vez maior de pessoas, pois mascara o desconhecimento, criando uma enorme rede de cumplicidade. Não se iluda, candidato, pois a realidade é esta: o português das provas é o oficial, é o normativo, e não o praticado no cotidiano da WEB. Para as bancas, pouco importa que você use o "pq", por exemplo. A elas interessa que você saiba grafar, devidamente, "por que", "por quê", "porquê" ou "porque". E isso exige o reconhecimento de classes gramaticais e de função contextual. Tudo isso, aliado a inúmeros outros fatos sociais que nos separam do português oficial, deixa óbvio o Porventura = por acaso Avise-me se, porventura, sair cedo. Por ventura = por sorte Não estudei; passei por ventura feliz! A / Há A = idéia de futuro ou de “distância” O Rio fica a poucos quilômetros de Niterói. Sairei daqui a duas horas. Há = idéia de passado ou de “existir” Concedemos a chance há algum tempo. Prof. Marcio Coelho é 2º VicePresidente da ANPAC, co-autor de livros e diretor do MG Concursos. Visite o Site: www.mgconcursos.com.br seguinte: se você quer de fato ter um bom desempenho na prova de Língua Portuguesa, em qualquer concurso público, é preciso que não pare de treinar. Noutras palavras, não basta a você decorar regras ou mesmo entendê-las. É preciso que as treine, para que não caiam no esquecimento. Nesse contexto, é extremamente importante a sala de aula, a feitura de exercícios, a resolução de provas anteriores e recentes, o diálogo com os professores. Até breve. Prof. Arenildo dos Santos Prof. de Língua Portuguesa do Curso Pla Site: http://www.cursopla.com.br www.anpac.org.br Jornal da ANPAC 5 6 Jornal da ANPAC A Década dos Concursos Por Orvile Carneiro (*) Venho repetindo que estamos na década dos concursos. Há muita indagação e mesmo curiosidade frente à explosão de vagas no serviço público. No passado, havia um número imenso de vagas que eram disputadas não por candidatos a concursos, mas por políticos em geral, acobertando e favorecendo os seus eleitores, tornando-os cativos. Havia concursos, mas a força dos políticos, ou seja, o seu prestígio se media pela quantidade de nomeações que conquistava. Era “normal” para uma época, mas inteiramente anormal para um estado democrático. Sem transparência. Sem moralidade. Quem confiaria seu investimento num concurso público? Não valeria a pena arriscar-se. Mas, justiça seja feita pelas exceções de muitos concursos sérios e pelos candidatos estudiosos que deles participaram; aprovados e admitidos se constituíram em servidores dedicados e competentes. Minha tia, uma concursada valente da década de 40, dos Correios e Telégrafos, exemplar funcionária pública, abominava aquela prática alcunhada de “pistolão político” que considerava indecorosa, vergonhosa, entre outros predicados negativos. Ficava revoltada com a incompetência dos apadrinhados, somada a uma protegida arrogância. Apesar disso, fazia o seu trabalho séria e dedicadamente. Obstinada. Serviu-me de inspiração nos diversos concursos públicos em que fui aprovado entre os primeiros colocados. Pena não estar vivendo para ser testemunha de uma mudança radical, consolidada no artigo 37 da Constituição de 88, que determina a entrada no serviço público somente através de concurso público. Trabalho magnífico tem sido feito pelo Ministério Público para que a lei seja cumprida. Um sucesso. Implacável. Daí as milhares de vagas disponíveis. Editais como instrumentos soberanos sendo constituídos e divulgados rigorosamente dentro da lei. Podem os candidatos confiar. Mas, devem preparar-se, estudando de forma gradual e permanente. Adotando nossas constantes orientações. É assim que conquistará um emprego permanente, segurança a que todos estão aspirando para equilibrar a vida profissional, com liberdade, sem apadrinhamentos. Ouço de centenas de nossos alunos aprovados algo que assim traduzo: “valeu a pena o sacrifício, pois foi temporário, mas meu emprego é permanente, estável, independente”. Portanto, invista em si mesmo, em seu futuro. Escolha o curso preparatório moderno, com inovações constantes, bons professores, infraestrutura e pessoal de qualidade, material atualizado. * Orvile Carneiro é Engenheiro Civil pela UFMG, responsável técnico de dezenas de obras públicas. Foi aluno e professor do CEFET/MG. Diretor da Associação Comercial de Minas Gerais. Fundador e Presidente do Curso Orvile Carneiro, preparatório para escolas técnicas, concursos públicos presenciais e telepresenciais.. www.anpac.org.br Seu Temperamento Por William Douglas (*) Cada pessoa tem sua individualidade: uns são mais ativos, outros menos; uns mais alegres, outros mais calados. A nossa individualidade é um tesouro pessoal e a diversidade entre as pessoas um dos grandes patrimônios da humanidade. Existe lugar e necessidade de todos os tipos de pessoas, de suas várias inteligências, capacidades, dons, preferências. A necessidade de estudar e ter sucesso nas provas, concursos e vida profissional vai, contudo, exigir cuidados. Uma pessoa mais quieta, introspectiva, meditativa, calma certamente terá mais facilidade de passar horas e horas numa biblioteca estudando. Pessoas conversadoras, comunicativas, agitadas, amantes dos esportes, da dança, talvez tenham alguma dificuldade de se disciplinar para o estudo. Mas, então, o que fazer? Entender que, qualquer que seja seu temperamento, os benefícios que o estudo de qualidade traz devem fazer com que você aprenda a controlar seus impulsos e os desafios da sua individualidade para conseguir estudar bem, com qualidade e na quantidade suficiente para aprender a matéria. O melhor incentivo para você fazer isto é que, ao estudar com a qualidade e na quantidade certas, você ganhará tempo, segurança (e mesmo dinheiro) para aproveitar todos os demais prazeres que a vida tem. Assim, não vai importar se você é assim ou assado, mas sua capacidade de transformar sua energia pessoal em progressos para sua vida. Uma pessoa agitada deve treinar sua mente e corpo para os momentos de estudo. Outra, mais parada, deve usar esta característica para estudar mais e nunca para se acomodar sem estudo. Alguém que tenda à melancolia, depressão ou desânimo, deve lembrar que o estudo vai lhe trazer ganhos pessoais que ajudarão a combater estas dificuldades. E assim por diante. Acesse: http://www.williamdouglas.com.br * William Douglas é Juiz Federal, Professor Universitário e autor de vários livros sobre o tema Concurso Público. www.anpac.org.br Jornal da ANPAC 7 Concentração e tranqüilidade na hora da prova são fundamentais Por Fábio Gonçalves (*) A hora da prova é crucial para qualquer candidato. É nesse momento que ele será testado, entretanto ter aprendido o conteúdo exigido pelo edital não basta. O aluno precisa estar tranqüilo e concentrado para realizar uma boa prova. A tranqüilidade está baseada na confiança do candidato. Se o aluno estudou bastante e realizou exercícios, ele estará confiante e conseqüentemente tranqüilo. A concentração está ligada aos fatores psicológicos (conhecimento da matéria), mas também aos fatores físicos. A concentração precisa ser exercitada, principalmente através da realização de simulados, quando o candidato vai treinar seu corpo e sua mente para ficarem quatro horas ou mais focados na prova. O descanso também faz parte da preparação para uma prova. O candidato precisa dormir bem na noite anterior, além de manter uma alimentação saudável, para evitar imprevistos. Seguindo estes princípios e as dicas dadas por professores, como ler o enunciado das questões com atenção, ter correção gramatical (nas provas discursivas), entre outros, o candidato já estará muito próximo da aprovação. * Fábio Gonçalves é 1º Vice-Presidente da ANPAC e Diretor da Academia do Concurso. 8 Jornal da ANPAC www.anpac.org.br