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São Carlos, Terça-feira, 8 de Janeiro de 2008 (8:24:20 am)
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19/10/2007 18:00
Com o apoio do Convênio Sebrae-Petrobras, de 2005 a 2007, 2.382 micro e pequenas
empresas do AM CE, RN, AL, SE, BA, ES, MG, RJ, PR e RS estão se qualificando para ampliar
sua participação como fornecedoras de produtos e serviços da cadeia de petróleo, gás e
energia; parceria será renovada ainda este ano
Mais de duas mil micro e pequenas empresas de 11 unidades da Federação, com apoio do
Sebrae, há três anos vêm se qualificando como fornecedoras da rica cadeia produtiva de
petróleo e gás (P&G). A estratégia contribui para alavancar o desenvolvimento nacional e é um
dos objetivos do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural
(Prominp) do governo federal. Alinhado com o Prominp, o Sebrae e a Petrobras, em outubro de
2004, assinaram o convênio que tem se destacado com a inserção das pequenas empresas na
cadeia de P&G.
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Você espera que o ano de
2008 seja promissor no
contexto geral?
sim
não
Nesse período, 8.544 empresas foram identificadas como fornecedoras efetivas ou potenciais
para a cadeia de P&G. Desse total, dirigentes de 4.592 micro e pequenas empresas (MPE)
foram sensibilizados para participar de atividades dos 14 projetos do convênio, em 11 estados,
onde a Petrobras possui unidades de exploração, produção e de refino de petróleo e gás.
A maioria dessas MPE passaram a integrar as RedesPetro como fornecedoras de
equipamentos, produtos e serviços para a Petrobras e toda a cadeia de P&G no País. Elas
contaram com o apoio, até o momento, de 136 grandes e médias empresas que são âncoras
de ações dos projetos do convênio. Essas ações incluem rodadas de negócios, capacitação de
fornecedores e eventos sobre oportunidades de negócios e políticas de compras.
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Produtos e soluções desenvolvidos por empresários de empresas de pequeno porte
conquistaram premiações importantes, como também certificações internacionais. Novos
equipamentos, fabricados no Brasil, estão substituindo e reduzindo as importações da
Petrobras e de grandes empresas do setor.
A criatividade empresarial e tecnológica brasileira surpreende a cadeia de P&G. Além do
fornecimento de produtos tecnológicos, as micro e pequenas empresas também são
fornecedoras de móveis, roupas, segurança, alimentos, consultas médicas e serviços de
eletricistas, entre outros.
Ainda neste ano, a parceria entre o Sebrae e a Petrobras será renovada por mais três anos. Os
resultados da primeira vigência do convênio demonstram que grandes empresas de setores
econômicos vigorosos e consolidados, como o de P&G, podem ser excelentes âncoras para o
desenvolvimento nacional e local, particularmente quando se integram com redes de MPE.
Estado:
Brasil
Cidade:
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O convênio Sebrae-Petrobras é considerado inovador e pioneiro na história da Petrobras e do
Brasil, como também em termos da criação de oportunidades mercadológicas e inserção das
MPE num dos mais prósperos setores da economia brasileira. Além de aumentar a eficiência e
o faturamento das empresas, esse convênio está estimulando a inovação tecnológica.
ajuda
“Esse convênio Sebrae-Petrobras é um modelo que pode ser disseminado em outras cadeias
produtivas”, ressalta a gerente da Unidade de Atendimento Coletivo – Indústria do Sebrae,
Miriam Zitz. Essa fórmula, praticada há décadas em outros países, aponta um caminho a ser
percorrido por outras grandes empresas das demais cadeias produtivas no País.
“Falar diretamente com o mercado gera menos eco. E é, ainda, uma forma de alavancar as
empresas que estão próximas das unidades da Petrobras”, destaca o gestor do convênio na
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Petrobras, José Luiz de Oliveira Reis. De acordo com Reis, o resultado dessa prática não é
somente empresarial, mas também de qualidade de vida.
“Todas as empresas envolvidas aprenderam a convivência da cooperação. Estar em rede é
mais produtivo que estar sozinho”, diz. Nesse processo, Reis conta que a Petrobras teve que
se adequar à realidade local para trabalhar com empresas próximas às suas unidades. Um
exemplo foi a necessidade de adequar a linguagem de seus manuais às diversas expressões
usadas regionalmente.
A coordenadora nacional de projetos do Sebrae para a cadeia de P&G, Eliane Borges, explica
que nos próximos três anos de convênio as duas instituições continuarão desenvolvendo o
trabalho com foco em cinco temas estratégicos. São eles: diagnóstico da cadeia produtiva local,
capacitação de MPE, formação e consolidação de redes de cooperação empresarial,
mobilização de grandes empresas, e articulação entre as várias redes de ação. Na nova fase,
empresas de Pernambuco e Santa Catarina também participarão do convênio. Em São Paulo,
o projeto já está sendo estruturado.
Outro enfoque será voltado para a adequação das MPE às regras de saúde, meio ambiente e
segurança no trabalho. “Essa é uma demanda freqüente das grandes empresas. Em geral, há
um baixo controle desses requisitos por parte dos pequenos empreendimentos”, diz Eliane.
“Também apoiaremos o desenvolvimento tecnológico e a promoção da capacidade inovadora
das micro e pequenas empresas”, ressalta Eliane. Ela explica que será feito levantamento de
demandas tecnológicas das grandes empresas da cadeia. A partir desse levantamento será
verificada a capacidade das MPE se unirem para atender à demanda em parceria com
entidades tecnológicas.
Robôs brasileiros
A empresa Armtec Tecnologia em Robótica, do Ceará, é um exemplo de sucesso no
fornecimento de soluções para o mercado. Criada em 2004 como resultado de um trabalho de
conclusão de curso, é a única empresa de robótica reconhecida pelo Ministério da Ciência e
Tecnologia (MCT) no Portal Inovação. Além disso, já tem reconhecimento internacional.
“Nós somos uma empresa que nasceu no programa de incubadoras do Sebrae e vamos obter a
certificação ISO 9000 no fim do ano graças ao convênio”, informa o diretor-técnico da Armtec,
Roberto Macedo, formado há três anos em Engenharia. Roberto destaca que a primeira
parceria que firmaram foi com a Petrobras. A Armtec criou um robô de combate a incêndio.
O robô Saci (Sistema de Apoio ao Combate de Incidentes) é controlado a distância por
bombeiros e lança jatos de até 4,2 mil litros por minuto. A missão do robô é proteger as equipes
que combatem incêndios. A empresa já recebeu pedidos de envio do Saci para Grécia e
Estados Unidos. Arábia Saudita, Síria e Líbano já fizeram cotação do robô.
Para o desenvolvimento do Saci os recursos investidos foram da ordem de R$ 100 mil. “Isso
mostra que é possível fazer um Brasil altamente tecnológico e exportador sem achar que é
necessário ter estrutura como a do Japão”, diz Macedo.
Agora, a empresa trabalha em um novo projeto para a Petrobras. Trata-se do Samba, um robô
submarino que é desenvolvido em parceria com a Universidade Federal do Ceará e com a
Marinha.
Com todo esse potencial inovador, a Armtec já coleciona prêmios. Em 2005, ficou com o
primeiro lugar na categoria Produto da Região Nordeste no Prêmio Finep de Inovação
Tecnológica; com o segundo lugar na categoria Segurança Operacional e Preservação
Operacional do Prêmio Petrobras de Tecnologia; e foi indicada como a melhor empresa
incubada pelo Sebrae/CE para o prêmio nacional da Anprotec.
Soluções regionais
Em 1987, o engenheiro mecânico José Nilo Alves de Sousa Júnior criou a Engepetrol em
Mossoró (RN). No início, sua empresa só prestava serviço para a cadeia de P&G da região.
Depois passou a fornecer equipamentos padronizados, até desenvolver equipamentos simples
que, antes, eram importados. São as chamadas soluções regionais voltadas para empresas
como a Petrobras.
Os principais produtos fabricados pela empresa são: componentes para coluna de completação
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dos poços, componentes para coluna de perfuração e equipamentos de superfície e
subsuperfície. “É mais simples, mais barato e mais rápido inovar que comprar de empresas do
exterior”, diz José Nilo. Esses equipamentos já são exportados para Colômbia, Peru, Equador e
Romênia.
Segundo ele, a parceria com o Sebrae tem ajudado bastante, principalmente na parte da
gestão da empresa. “O negócio está dando tão certo que muitos ex-pescadores e exagricultores são capacitados para trabalhar na cadeia de petróleo e gás”, destaca. Em 2001, a
Engepetrol recebeu prêmio da Petrobras como melhor fornecedor.
Por Assessoria
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