Pergunta de discussão

Transcrição

Pergunta de discussão
CAPACITANDO A JUVENTUDE PARA UMA
LIDERANÇA EFECTIVA
MANUAL DE TREINAMENTO DE LIDERANÇA DOS JOVENS
PARA USO NA IGREJA AFRICANA
Desenvolvido pela
DIVISÃO DOS MINISTÉRIOS COM OS JOVENS
JUNTA GERAL DO DISCIPULADO
e
O COMITÉ INTERNACIONAL DOS MINISTÉRIOS
JUNTA GERAL DOS MINISTÉRIOS GLOBAIS
IGREJA METODISTA UNIDA
Num trabalho de parceria com líderes da Juventude de África
Em apoio aos ministérios da
Rede de Jovens de África
e
Ministérios de Jovens da Igreja Metodista Unida
1
TABELA DE CONTEÚDOS
Prefácio • 4
Introdução • 6
Dedicação e Agradecimentos • 8
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
O Ministério com os Jovens • 9
Os Jovens Actuais • 16
Liderança para os Jovens • 25
Os Trabalhadores de Adultos e Cuidados Próprios • 33
Edificação de um Grupo de Jovens • 39
Retiros para Planificação de Programas • 44
A Formação da Fé • 48
Grupo Dinâmico, Resolução de Conflictos e Comunicação • 52
O Metodismo Unido: Nossa História e Crenças • 58
Religiões: Encontrando Pessoas de Outra Fé • 66
Líderes e a Liderança • 111
Qualidades e Expectativas dos Líderes Espirituais e Servos • 131
Planificação e Implementação do Programa • 141
Auto-Estima • 146
Jovens: Relações, Namoro e Sexualidade • 153
Violência Baseada no Gênero • 173
HIV e SIDA • 183
Introdução • 183
Módulo 1: Resposta da Fé ao HIV/SIDA • 185
Módulo 2: Historial do HIV/SIDA • 190
Módulo 3: Impacto do HIV e SIDA nos Jovens • 204
Módulo 4: Gênero e HIV/SIDA • 208
Módulo 5: Factores Sociais que Influenciam na Disseminação do HIV/SIDA • 215
Módulo 6: Reduzindo o Estigma do HIV/SIDA e Discriminação • 220
18 Abuso de Substâncias • 226
Introdução • 226
Módulo 1: Tipos Comuns de Drogas Usadas em África • 226
Módulo 2: Causas de Abuso de Drogas entre Jovens • 233
19 Direitos Humanos • 239
Módulo 1: O que são Direitos Humanos? • 239
Módulo 2: A Declaração Universal dos Direitos Humanos • 248
Módulo 3: Direitos Humanos em África • 253
Adenda A: Página do Discipulado • 256
2
Adendo B: A Declaração Universal das Nações Unidas sobre os Direitos
Humanos • 259
Bibliografia • 265
Páginas da Internet (Websites) • 266
3
PREFÁCIO
Os vários anos de ministério intencional para e com a mocidade e jovens adultos na
África revelaram uma variedade de desafios. Um dos desafios mais críticos é o da
escassez aguda de recursos de ensino e aprendizagem.
Em 2007, o Comitê de Ministérios Internacionais (IMC) da Divisão das Mulheres
endossou e promoveu a consolidação da dívida inicial para a produção de um
manual de treino sobre a liderança contextualizada de jovens para o uso na Igreja
Africana. Em 2005, a Junta dos Ministérios para os Jovens da Junta Geral do
Discipulado (GBOD) tinha iniciado o processo da produção do Manual de Treino de
liderança para jovens adultos em África.
Em outono de 2007, dois líderes do programa, verificaram a semelhança entre os
dois projectos, e decidiram partilhar a criação deste recurso. Os dois coordenadores
de projecto eram anfitriões dum Escritor do Seminário em Accra, Gana em Setembro
de 2007.
É a primeira vez em histórias recentes que estas duas agências gerais da nossa
denominação têm intencionalmente formado parcerias para desenvolver um recurso
contextualizado pertinente e profético do ministério para jovens, jovens adultos e
trabalhadores adultos em África.
A maioria dos desafios críticos para a Igreja africana é a necessidade de uma
liderança visionária e estes não podem ser subestimados. A boa liderança não pode
ser desenvolvida de noite para o dia; requere um pesado investimento em tempo,
energia, e recursos financeiros. Também, a liderança tem a ver com a mudança, e a
mudança involve pessoas. Na sua mensagem no livro, “Não à violência–O Único
Caminho para a Liberdade”, Martin Luther King Jr disse:
“Para se produzir um a m udança, as pessoas devem ser organizadas para
trabalharem juntos
em unidades de poder... protegerem os próprios interesses e que o
producto
m ude a seu favor. Esta é um a tarefa cansativa que leva anos,
m as os resultados são perm anentes e significativos.”
Se a Egreja em África responder habilmente para o conjunto de desafios que
enfrenta hoje, é imperativo que a igreja inteira una e crie oportunidades para os
jovens, equipando-os com as ferramentas necessárias e reagir positivamente às
demandas da Igreja. Um Manual de Treino desta natureza é um passo na direcção
certa e cobre uma variedade ampla de assuntos e tópicos que são importantes na
vida dos jovens e jovens adultos em Africa.
4
Porquê Precisamos de um Recurso de Liderança para os
Jovens?
Nós decidimos produzir este Manual de treinamento porque:
1. Há uma escassez aguda de recursos de liderança para o treinamento de
jovens no continente.
2. Os recursos disponíveis são limitados, caros e contextualmente irrelevantes.
3. A falta de profundeza na cobertura de assuntos com recursos disponíveis com
impacto direto na vida dos jovens.
4. Há falta de treinamento formal para muitos adultos que trabalham com os
jovens.
Qual é o Propósito do Manual de Treinamento?
1. Equipar os jovens e os adultos que quem trabalham, em habilidades básicas,
efectivas e mais profécticas de liderança, e transformar a liderança na Igreja e
na sociedade.
2. Prover os jovens com recursos de altas qualidades de treinamento que não só
é contextualmente pertinente e disponível mas também que procura responder a
algumas das questões cruciais e desafios que estão diante dos jovens no
continente.
3. Empoderar as Igrejas e organizações ecumênicas com escassos recursos
financeiros, a organizar programas de treinamento custo-efectivos para jovens.
4. Empoderar os jovens e os jovens adultos que são líderes, assim como os
trabalhadores adultos a ensinar quaisquer tópicos incluídos neste manual, de
forma a que eles não tenham que confiar em pessoas de recurso que
freqüentemente exigem pagamento para os seus serviços.
Bispo John K . Yam basu
5
INTRODUÇÃO
Endende-se que este recurso é manual de treinamento compreensivo para os jovens
trabalhadores que engloba tudo, a partir das idéias práticas para encontros de
grupo de jovens para a análise aprofundada do desenvolvimento do adolescente. O
recurso será inestimável para vocês quando trabalhares com jovens e jovens
adultos.
Para adquirir o exterior deste livro, recomendamos nós que possamos estudar com
um grupo pequeno de adultos que trabalham com jovens e usam a discussão em
grupo questionando para se obter um entendendo mais profundo do ministério de
jovens e seu contexto.
Porque o ministério de jovens é contextual, não importa onde estiver no mundo, o
que você traz são assuntos de informação. Você ira beneficiar da utilização de
informação desta página para a vida do seu ministério. Depois de cada capítulo,
poderás questionar: Como eu aplicaria esta informação quando for colocado no meu
ministério particular?
Cada capítulo esta escrito como uma unidade pedagógica. Por causa disto, pode
haver alguns que sobrepõem a informação entre os capítulos. Tira se proveito do
material repetido para a revisão e se pergunta novamente: Como eu vejo esta
informação no meu ministério? Como preparas as suas sessões de treinamento?
Você precisará de determinar o cumprimento do estudo ode for afecto para o
trabalho? Você pode escolher dois ou três dias bem cheios para treinar? Ou pode
ensinar um capítulo por semana — ou algumas aulas de duas horas? Os capítulos
mais longos são divididos em módulos para lhe dar a oportunidade para focalizar um
tópico de cada vez.
Antes de ir mais longe, algumas definições e explicação poderiam ser úteis.
• Jovens: a finalidade deste manual de treinamento em África, define jovens
como pessoas entre as idades de 12 e 35 anos.
• Jovens Adultos: são dados vários nomes ao título de jovem adulto trabalhador
ao pastor de jovens, director de jovens, ministro de jovens, etc. Os
trabalhadores adultos com os jovens são os que, se oferecem e dedicam
seu tempo na paixão de viajar com jovens no caminho do discipulado.
• Discipulado: A meta de trabalhar com jovens dum ministério fixo é o
acompanhar a forma como eles descobrem o amor de Cristo e a Sua chamada
nas suas vidas. Os meios do discipulado que usamos para lhes preparar no
conhecimento de Bíblia, ensina as práticas de formação espiritual, cultivando o
gosto pela oração e pelos trabalhos de clemência, facilitando a missão e
oportunidades de serviço, que provêem das oportunidades para servir a
comunidade. Estes são os elementos, entretanto não exaustivos, a ajuda que
liga os jovens ao amor de Deus e procura perceber o significado do amor para
as suas vidas.
6
Bênçãos para você na sua aprendizagem, no treinamento e na união do
ministério com os jovens.
Jenny Y oungm an
7
DEDICAÇÃO E RECONHECIMENTO
Este Manual de Treino em Liderança é dedicado a muitos jovens comprometidos,
jovens adultos, e adultos que são os líderes na Igreja Metodista Unida na África.
Pelos esforços incansáveis destas classes, seu compromisso, e dedicação para o
ministério, eles abriram nossos horizontes à necessidade duma liderança pertinente
que usa recursos de treino para os ministérios de jovens na África.
Este Manual de Treinamento é “um sonho que se torna uma realidade.” A sua
produção inclui muitos anos e fontes de preparação, entre Academias de Jovens de
Conferência Centrais, Treinamento de Seminários em matérias de Liderança, e
consultas que envolveram líderes dos jovens e jovens adultos. Em todas estas
actividades, a meta principal foi uma tentativa para identificar as necessidades mais
urgentes e desafios que estão em frente dos jovens na África.
Queremos expressar a nossa sincera gratidão pela avaliação aos jovens seguintes
que voluntariamente deram o seu tempo e energias na elaboração do manual
nomeadamente: Sr. Sam m y Abbey, Director Executivo, Centro Internacional para
Análise de direitos humanos, Gana; R ev. Dr. Sidney Cooper, docente da
Faculdade de Teologia da Serra Leoa; Sra. Beatrice Fofanah, Coordenadora de
Mulheres da Conferência, A Conferência Anual da Igreja Metodista Unida em Serra
Leoa; a Sra. M uriel Nelson, Vice-Ministra do Governo para Mulheres e Crianças, da
República de Libéria; a Sra. Elm ira Sellu, Missionária Regional da Junta Geral dos
Ministerios Globais, da Liderança que Treina Mulheres, a Conferência da África
Oriental; a Sra. Joyce Lark o Steiner, Directora de Programas, Iniciativa de
HIV/SIDA do Conselho Cristão de Gana; e do Pessoal da Divisão dos M inistérios
para com Jovens, GBOD, E.U.A.
Adicionalmente nós gostaríamos de agradecer Sra. Doris Otinkorang, Secretário do
Departamento de Evangelização na Sede da Igreja Metodista de Gana, pela
impressão dos manuscritos e ajudando do manual inteiro.
Também oferecemos graças à Divisão dos Ministérios dos Jovens, da Junta Geral do
Discipulado e O Comité de Ministérios Internacional da Junta Geral de Ministérios
Globais por providenciar os fundos necessários para realizar este sonho.
Nós devemos uma grande gratidão a estas pessoas pela sua ingenuidade, perícia, e
paixão pelo ministério com jovens e jovens adultos. Sem eles, este projecto não
teria sido realizado.
Bispo John K. Yambasu
Bispo da Conferência Anual da Serra Leoa
Rev. Michelle McCorkle
Divisão do Ministério com os Jovens
Junta Geral do Discipulado
Este recurso é empregue como uma fonte de treinamento para o ministério e deve ser distribuído
gratuitamente.
Para o melhor de nossa habilidade, o editorial tempo verificou todas as citações e estatísticas.
Os leitores podem sentir se livres de inspeccionar estas fontes a Internet e achar actualizações.
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CAPÍTULO 1
O Ministério com os Jovens
O Propósito dos Ministérios dos Jovens é:
Providenciar uma Fundação Cristã para a Vida oferecendo oportunidades
para integrar a fé e a vida de modo a que os jovens não possam receber na
escola, no trabalho e em casa, ou outras organizações.
Criar um Espaço Seguro pela provisão de lugar de encontro com os seus
educandos, que seja livre de drogas, álcool, violência, e abuso verbal e sexual.
Este também deve ser um lugar onde os jovens podem questionar livremente e
receber respostas verdadeiras, e discutir assuntos da fé.
Trabalhar Intencionalmente na Formação Espiritual ajudando os jovens a
explorar a sua fé, a teologia e a Bíblia (e a sua relevância para vida e a
liderança) por debates, estudos, e interacções.
Providenciar ensinamentos para a percepção de questões da Vida
Diária ajudando os jovens a desenvolver as habilidades necessárias para
dizerem não a drogas, violência, e abuso; e oferecer uma presença confiante
para se sentirem empoderados a falar e aprender sobre assuntos importantes
como a morte, o caminho da morte, o valor da vida, e a possibilidade de viver
bem e fielmente.
Providenciar o Desenvolvimento da Liderança encorajando os jovens a
ensinar e facilitar discussões em grupo e do estudo Bíblico; fortalecendo-os a
usar os seus talentos, habilidades, e dádivas espirituais para o reforço das
próprias vidas, da comunidade e das congregações; inspirando-os a liderar
cultos por meio de orações, da música, da leitura Bíblica, mensagens/ sermões
(arte, escrita, oração, dança, mímica, peças satíricas, e teatro).
Um modelo saudável de relacçionamentos ajuda os jovens a cultivar
relações significantes nas quais os jovens podem discordar, mas ainda mantêm
a amizade; trabalham juntos para superar as suas diferenças no lugar de
caminhar de forma separada; oferecendo o perdão de Cristão, o amor, a paz, a
reconciliação, cuidando-se um do outro e respeitando-se mutuamente.
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Qualidades de Ministérios de Sucesso para os Jovens
1. Salvaguardar os Jovens. O seu trabalho como trabalhador jovem é de
promover uma harmonia forte, criando ambiente para eles crescerem
espiritualmente, emocionalmente e fisicamente. Como líder, você é responsável
de fixar limites apropriados e assegurando que você mesmo nunca abuse ou
maltrate qualquer um.
2. Ame os Jovens assim com são. Não esperar que os jovens sejam como tu, e
não tente os fazer ser como outra pessoa.
3. Aceitar os Jovens onde estão e como são. Alguns jovens querem se juntar e
conseguir ver os amigos próximos. Outros querem se ocupar seriamente no
estudo da Bíblia. É importante que haja amor e respeito para o que eles são e
trabalhar com eles em qualquer faixa etária da sua vida e de crescimento
espiritual. (Veja Adenda A.)
4. Encoraje os Jovens nas suas Relações com Deus. Confira para ver como os
jovens estão realizando visitas, tomando notas, respondendo e-mails, mensagens de
texto, ou telefonemas. Assegure-os que você está orando para eles e pergunte se
eles tem pedidos de oração específica (para família, amigos, etc.). Participe nos
eventos da comunidade, na música e desportos nas quais os jovens estão inseridos.
5. Promova uma variedade de caminhos para o Crescimento Espiritual dos
jovens. Organize o estudo Bíblico, as orações em grupos, grupos de convênio,
oportunidades de serviço de missões; encoraje-os a orar para um com outro,
pela igreja, pelos líderes comunitarios, pelos professores, etc. durante a
semana; convide-os a escrever orações para os cultos de adoração; sugira que
um grupo escreva devoções dum Advento ou um folheto Quaresmal para a
igreja ou para outro grupo de jovens.
6. Desafie os Jovens a Participar nos Cultos e Missões
Reserve para os jovens algumas oportunidades específicas para servirem e
estarem juntos em missão (como seja visitas a uma prisão ou orfanato,
organizar um ministério de prisão, ou ajudar os anciãos fazendo compras ou
serviço doméstico). O seu serviço e missão
deve focalizar ambas as
comunidades e para além destas fronteiras. Jesus é um grande exemplo de um
líder servo (um tópico que se ira discutir mais além neste recurso).
7. Aprenda o Idioma e Cultura dos Jovens na sua Área. Aprenda alguma gíria
que os jovens usam ao falar e a trocar mensagens uns para com outros. Os
adultos que trabalham com os jovens podem não usar o idioma
frequentemente, mas fazem um esforço para entender, pois isto ajudará na
conversação, mostrando aos jovens que estás interessado na sua vida. Pergunte
pelos seus artistas favoritos e música favorita, e escute com eles a música.
Perceba o que eles fazem nos seus tempos livres e sobre os seus passatempos.
Mais importante ainda, tente conhecer os jovens individualmente, aprenda a
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saber a quem eles respeitam, e que conheçam as suas famílias; perceber as
tensões que eles enfrentam, que actividades desportivas tem e outras coisas
que eles estão envolvidos, o que acontece com os seus amigos, e se eles estão
ou não iniciando uma relação séria.
8. Dê aos Jovens um Tempo para Jogar. Os jovens são capazes de ter uma
aprendizagem espiritual profunda, mas eles também precisam de tempo de
jogar, de criar redes e edificar relaçionamentos como parte do seu crescimento
espiritual. Crie tempo e espaço para eles interagirem numa atmosfera de
diversão e companheirismo e organizar jogos ou actividades.
9. Acompanhe os Jovens. Não os envie sózinhos ao ministério, ao estudo, ou
missão. Caminhe com eles como um guia e peregrino da mesma categoria.
Elevam-se as vozes quando os adultos tomam o cuidado de partilhar as
experiências de vida nas suas caminhadas.
10. Seja Pontual. Procures ser pontual nas reuniões e actividades dos jovens,
mostrando lhes honra e respeito. Também isto mostra um exemplo para os
jovens seguirem o seu exemplo nas suas relações e compromissos individuais.
11. Encoraje os Jovens a Viverem Unidos e Com Respeito. Este princípio é
importante para ambos grupos e indivíduos que se relacionam com outros fora
do grupo. A unidade não significa que os jovens têm sempre que concordar ou
que nunca há qualquer conflito. Estar unidos, significa a união em Cristo e
trabalhando respeitosamente juntos para crescer na fé e ao serviço para os
outros.
12. Ensine os Jovens Como Lidar com as Diferenças e Conflictos. Um
ambiente de fé é um grande lugar para os jovens aprenderem a respeitar as
diferenças de um e de outro enquanto vivem em comunidade e solucionar
conflitos de maneira carinhosa e compassiva.
13. Caminhe com os Jovens Em Tempos Difíceis. É importante que os jovens
saibam que eles podem depender de você como uma parte envolvida e de apoio
das suas vidas (por exemplo, durante a morte inesperada de uma pessoa
jovem, o fim de uma relação amorosa, a perda de um parente, a recepção de
notas baixas na escola).
14. Ensine os Valores dos Jovens e a Disciplina baseada no Ensino Bíblico.
É importante que você modele o bom comportamento e os valores: pondo Deus
em primeiro na sua vida, seguindo o exemplo de Jesus, mostrando respeito
igual para ambos os gêneros, honrando visões teológicas diversas, trabalhando
para a justiça e paz, etc.
15. Ajude os Jovens a Descobrir e Usar as suas Dádivas Espirituais. Deus
tem talentos exclusivos desiguais para cada um de nós e para construir uma
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comunidade. Faça tudo você puder para ajudar os jovens a descobrir algo e
usar as suas dádivas espirituais, e ressuscitar a sua fé no mundo.
16. Familiarize-se com a Relação Entre a Igreja e a Sociedade. Como é que
a igreja é vista no seu país, na localidade /sua província ou na sua comunidade?
Será que as pessoas abraçam isto, ou eles são suspeitos disto? Será que a
igreja é uma participante visível e activa na comunidade?
17. Avalie a Saúde Espiritual da Congregação. Haverá uma fé fundamentada
entre os membros e os líderes? Haverá formação de grupos pequenos e estudos
da Bíblia? É encorajado o aprofundamento na relação pessoal com Deus? O
reforço do ministério de adolescentes na sua igreja tem um impacto directo no
ministério dos jovens.
Código de Conduta para Adultos que se Lidam com os Jovens
Na Igreja Metodista Unida
Para que efectivamente lidere e guie os jovens, é preciso um envolvimento activo
numa fé comunitaria aliando o estudo regular da Bíblia e a oração. Passe tempo
regularmente na Palavra de Deus e aceite que Deus molde lhe cada vez mais na
semelhança de Cristo. Você não pode conduzir a mocidade onde você não vai!
Como líder de adultos voluntário para com os jovens, quando você estiver com o
grupo ou qualquer dos jovens do grupo, a sua primeira prioridade é estar com estes
jovens com quem está trabalhando e está servindo.
• Ajude a criar um ambiente de segurança, diversão e aprendizagem na
presença de Deus.
• Ajude os jovens a aprenderem mais sobre o seguir a Cristo e viver como um
discípulo.
• Promova os direitos dos jovens e tomar as suas próprias decisões, guiando-os
a honrar e respeitar os direitos e decisões dos outros.
• Ajude e respeite os outros adultos que estão trabalhando e estão se lidando
com os jovens.
• Reconheça os limites profissionais. Tu és um líder e modelo central com os
jovens e és chamado a ser mais do que um amigo. Reconheça a tensão
de como ser de suporte e carinhoso enquanto manténs os limites físicos e
mentais apropriados.
• Seja criativo na planificação, inovando e produzindo lições excitantes para os
jovens com a sua contribuição.
• Encorage os jovens a fazer e ser o seu melhor.
• Seja confidencial na informação sobre a vida de pessoas. Se parecer que um
jovem é uma ameaça a ela ou ele, ou para outra pessoa, informe às
próprias autoridades com ajuda do pastor ou outro líder de igreja.
• Reforce as regras e convênio do grupo.
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• Reforce as consequências do grupo de mocidade. Seja consistente, crando
obrigações para o reforço da administração de regras e políticas.
• Não tragam seus problemas pessoais para o ministério. Compartilhe a sua vida
pessoal apropriadamente no grupo.
Tu és um modelo de realce para os jovens com quem trabalhas como voluntário. Tu
deves esforçar se para ser um modelo de bom comportamento, decente e Cristão.
Quando estiveres na presença de jovens, seja na igreja, numa viagem, ou num
evento, devem ser exibidos os comportamentos e regras seguintes:
• Não se fazerem a bebida, ao fumo, ou uso de drogas
• Use uma lingua que diz respeito a todas as pessoas. Não use nenhum idioma
ofensivo.
• Apareça na hora certa, com certo respeito durante o tempo reservado aos
outros.
• Vestir-se apropriadamente. Não use roupas que são muito transparentes, ou a
que tenha palavras ofensivas ou slogans escritos neles.
• Seja aproximativo
Previnindo do Abuso, Criando Segurança2,
“Os Metodista Unidos se preocupam por manter a segurança física e sexual, o bemestar emocional, e saúde espiritual das crianças, da mocidade, e dos adultos. Muitas
igrejas adoptaram procedimentos de ‘Santuarios sãos1’, como forma de ajudar a
manter os jovens fora do perigo. A educação e o diálogo sobre a ética sexual,
formas de abuso, e como informar sobre o abuso ou falta de conduta é muito
importante.”
Um Lugar de Hospitalidade3
“A Igreja Metodista Unida luta por ser um lugar de hospitalidade para todas as
pessoas, homens e mulheres, e nós queremos encorajar mais respeito, igualdade, e
parentesco em Cristo. Em nossas próprias declarações de crença dizemos: a atenção
sexual não desejada está errada e discriminatoria. O molestamento sexual interfere
com a missão moral da Igreja ‘ (Paragrafo. 161I “O Livro de Disciplina”). Nós
também dizemos: ‘o molestamento sexual é uma barreira à hospitalidade. Neste
contexto, o comportamento pecador causa fraquezas nas relações — o oposto da
intenção de Deus para nós na comunidade humana....Por isso nós somos chamados
para ser os mordomos da comunidade de hospitalidade de Deus onde não só há
uma ausência de molestamento, mas também a presença de acolhimento, respeito,
e igualdade '” (Livro Metodista Unido de Resoluções, #37).
Abuso Sexual Dentro de Relações Ministeriais
”Para os que estão nos postos de autoridade na igreja, clérigos e leigos, foram
atribuídos muita responsabilidade, investida com uma confiança sagrada; para
manter um ambiente seguro para as pessoas para viverem e crescerem no amor de
Deus. A falta de uma boa conduta de uma natureza sexual inibe a participação
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ampla e jovial de todos na comunidade de Deus. O desvio de conduta sexual na
igreja e áreas do ministério impedem a missão de Jesus Cristo. Os líderes
ministeriais não só têm a responsabilidade de evitar acções e palavras que ferem os
outros, mas também protegem a vulnerabilidade contra acções ou palavras que
causam danos.... A Igreja Metodista Unida renova seu lugar em oposição ao pecado
de falta de boa conduta sexual e abuso dentro da igreja. Isto recomenda
adicionalmente a todos os Metodista Unidos para a erradicação da ausência de boa
conduta sexual em todas as relações ministeriais...” (Livro Metodista Unido de
Resoluções, Excerto do #36).
Tipos de Abuso4
“Abuso físico
Este é abuso no qual uma pessoa causa deliberadamente e intencionalmente ou
completamente um dano a uma mocidade ou criança jovem. Exemplos podem
incluir uma descarga violenta com uma arma (com uma faca ou cinto), queimar,
sufocar, fracturar os ossos, e outros danos não fatais.
“Abuso emocional
Este é abuso no qual uma pessoa expõe uma mocidade ou a criança mais jovem
a falar ou cometer violência não anunciada ou crueldade emocional. Abuso
emocional envia uma mensagem à mocidade ou criança de que eles são inúteis,
ruins, desamados, e indignos de amor e cuidado. A mocidade e as crianças
expostas ao abuso emocional podem ter experimentado o ser negado de todo o
afecto do parental, sendo preso em armários ou outros espaços limitados, sendo
dito incessantemente que eles são ruins, ou sendo forçados a abusar o álcool ou
drogas ilegais. Este tipo de abuso é difícil de provar e está devastando à vítima.
“Negligência.
Este é abuso no qual uma pessoa se arrisca a saúde duma mocidade ou da
criança, o bem-estar, e a segurança por negligência. Pode incluir a retenção de
alimentos, cuidado médico, afecto, e em mesmo educação plena, para destruir a
mocidade ou o senso de criança de auto-estima e valor do ego. A negligência
pode mesmo ser uma forma mais comum de abuso. Embora é frequentemente
difícil provar, os relatorios da negligencia dos adolescentes ou criancas não
deveriam ser ignorados.
“Abuso sexual
Este tipo de abuso acontece quando há um contacto sexual entre uma
mocidade, criança e um adulto (ou mocidade mais velha, mais poderosa ou
criança). A mocidade ou a vítima de uma criança não é capaz de consentir a tal
contacto ou tais actos sexuais e assim resiste. Frequentemente, a mocidade ou
a criança vítima é fisicamente dependente no perpetrador (por exemplo, um
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pai). Adicionalmente, a vítima de mocidade é frequentemente dependente do
perpetrador do ponto de vista psicológico (por exemplo, de um professor ou de
um ministro da mocidade). Os exemplos de abuso sexual incluem afagamento,
relacção sexual, incesto, e a exploração de e exposição para prostituição de e
pornografia.
“Abuso ritual
Este é abuso no qual é infligida violência física, sexual, ou psicológica numa
mocidade, intencionalmente e de um modo estilizado, por alguém (ou pessoas
múltiplas) com responsabilidade do bem-estar da vítima. Tipicamente, o
perpetrador aparece com um pouco de autoridade mais alta ou empodera-se
para justificar os seus abusos. Os exemplos de abuso ritual podem incluir
tratamento cruel de animais ou ameaças redundantes de violência sexual ou
física à mocidade ou vítima de criança ou para pessoas relacionadas com a
mocidade ou vítima de criança. Quando a informação de abuso ritual é feita,
eles estão extremamente e frequentemente horrorizados. Tais relatórios podem
parecer muito horríveis até mesmo para ser verdade. Porém, qualquer mocidade
ou criança que faz tal relatório não devem ser ignoradas.”
Perguntas de discussão
1. Faça a revisão dos propósitos dos ministérios dos jovens e identifique como você
poderia cumprir cada propósito no seu ministério com a mocidade.
2. Leve cada uma das qualidades dos ministérios de sucesso dos jovens, prosperenas e forme-nas em declaração de missão para seu próprio ministério. Como é
que essas qualidades podem sobreviver e criar um ministério saudável, efectivo
com os jovens?
3. O que você deveria fazer se souber que o outro líder de mocidade está abusando
uma mocidade?
1 de “Santuários Seguros: Reduzindo o Risco de Abuso na Igreja.”
http://www.gbod.org/ministries/family/safe, 15-16,
2 de http://new.gbgm-umc.org/work/health/safety
3 de A Comissão no Estado e Papel de Mulheres, www.umsexualethics.org/content.asp?pn=welcome
4 de “Santuários Seguros: Reduzindo o Risco de Abuso na Igreja.”
http://www.gbod.org/ministries/family/safe/faq/what_is.htm12
15
CAPÍTULO DOIS
Os jovens Actuais
O Contexto global dos Jovens
Porque nós vivemos numa “aldeia global,” em todo mundo, nós partilhamos os
seguintes elementos de vida no mundo actual, independentemente de onde
estivermos a viver:
1. Assuntos ambientais: Nós não podemos escapar das realidades do ar, terra
e poluição de água, ou da necessidade pela conservação e da própria gestão
de recursos. O desmatamento e o efeito estufa afectam os habitantes ao redor
do planeta.
2. Os Média e Tecnologia: Os Jovens actuais sabem mais acerca da “aldeia
global” que qualquer outra geração por causa dos avanços em média e
tecnologia.
3. A Pobreza: ainda há divisões entre os ricos e os pobres no nosso mundo.
Este fato é verdade em cada país assim como também pela fronteiras
nacionais.
4. O HIV/SIDA: Esta doença é uma pandemia global que deve ser tomada em
consideração.
5. A Mão-de-obra infantil: as crianças trabalham longas horas para pouco ou
nenhum dinheiro em muitas partes do nosso mundo.
6. As Desigualdades de género: A volta do mundo há ainda desigualdades de
salário entre os homens e mulheres. E ainda há lugares que não permitem
que as mulheres participem completamente na igreja, no local de trabalho,
nas organizações sociais, e residencias.
“Os jovens são parte da Criação de Deus. Eles têm um lugar especial no
ministério de Jesus Cristo–ensinando, orando, evangelizando, e servindo–
da mesma maneira que a metade dos adultos mais velhos o fazem.
Os jovens precisam de oportunidades para praticar as suas dádivas.”
Rev. Waterson Bommossee, 13 Conferência Anual da Libéria
16
Características Possíveis dos Jovens na Sua Área
• Impressionantes (facilmente moldados por Deus e influenciados positivamente,
mas também facilmente enganados e moldados através de influências
negativas)
• Presentes e líderes futuros
• Victimizados e explorados
• Vítimas e testemunhos de violência
• Sabedores do crime e possivelmente participantes nisto
• Órfãos por causa da guerra, HIV/SIDA, ou ambos
• Analfabetos
• Refugiados
• Fisicamente brigam para adquirir o que eles querem
• Familiarizam-se com gravidez adolescente
• Porte de armas
• Mudanças para alem das suas idades e do conhecimento do mundo
• Procuram perceber o sentido do mundo em que vivem
• Ambiciosos
• Procura do perdão para injustiças que eles fizeram ou viram
• Esperançosos pelo futuro da sua aldeia, país e mundo,
Os jovens dependem da chamada de atenção ou aconselhamento de trabalhadores
adultos responsáveis, verdadeiros, até mesmo se eles agem como eles não tivessem
feito. Os jovens querem que os trabalhadores de adultos estejam abertos às suas
inquietações e preocupações sem os condenar.
Pergunta de discussão
Quais são as outras características dos jovens na sua comunidade, na região ou no
país?
17
Características Possíveis dos Jovens como Resultado de
Crises
1. Pesadelos
2. Aflição pela perda dos pais, avós, de animais de estimação, dos seus
haveres, das fotografias, de amigos devido a mudança ou morte, da escola,
dos professores, dos tempos da pratica do desporto; da perda de conexão
com as pessoas ou comunidades, das actividades pós-escolares, das horas de
recreio na escola, das graduações perdidas, dos sonhos futuros e esperança
depositadas,
3. Medo de que a crise possa acontecer novamente
4. Mais pressões para ajudar a família, não querendo acrescentar stress aos
seus pais,
5. Falta de confiança no governo para proteger ou para ajudar
6. Pensamentos suicidas como por exemplo: “eu não quero estar mais vivo;
minha família morreu, meus amigos estão em algum lugar ou estão
perdidos”.
7. Recuparacão após estupro, mas levantado questões como: “Onde é que está
Deus? Eu sou uma pessoa ruim? O que eu fiz para causar isto?
8. Falta de confiança na família para os proteger
9. Falta de confiança em Deus, incitando pensamentos e perguntas tais
como:
• Onde Deus estava quando coisas ruins aconteceram a minha família,
amigos e animais de estimação?
• Se há um Deus, por que isto aconteceu? Deus não é activo em minha vida.
• Deus, por que você permitiu isto a aconteçer? Por que Deus não evitou
isto? Por que Deus está me atormentando? Por que Deus não protegeu
minha família? Que mal fiz para merecer isto? Se Tu fosses um Deus real,
não teria permitido isto acontecer. Não me amas ou não amas a minha
família. Eu não sou importante ao Senhor ou o Senhor não teria permitido
isto a acontecer.
• Eu fui um bom Cristão e tentei ser fiel para Deus e para a igreja–e então
isto acontece. Onde está o ponto de eu ir a igreja?
• Porque aquela pessoa é bem tratada? Ele nem sequer vai a Igreja. Mas
olha para minha família–nós perdemos tudo.
18
Desenvolvimento adolescente e Habilidades
“O processo de desenvolvimento em seres humanos é o mesmo a nível
mundial. Os processos de socialização são diferentes de cultura em
cultura.
Por exemplo há respostas instintivos em bebês humanos;
quando elas têm fome eles choram.”
Dr. Oliver Duncan, Libéria,
Eric Erickson (nascido em 1902) identificou oito fases de desenvolvimento humano.
1. Infância: Nós começamos a interiorizar e sentir. Durante este tempo
construímos ou nós confiamos e desconfiamos. Desta fase, nós
desenvolvemos nosso senso do que é o mundo. Nós podemos ficar
medrosos, amedrontados, e suspeitos se nós não estivermos em ambientes
que constroem confiança por exemplo (a presença consistente dos pais, a
ausência de guerra, a alimentação regular).
2. Infância Precoce: a Autonomia versus vergonha ou dúvida
desenvolve-se nesta fase numa criança. As Crianças começam a
explorar o seu ambiente (subindo, passeiando, empurrando-se, fase
estacionaria e deixa-andar). Nesta fase, a liberdade de movimento é
controlada. Normalmente as restrições culturais são instruídas nesta fase,
mas estas restrições não deveriam impedir o crescimento. (Se uma família ou
sociedade está num motim da guerra, SIDA, deslocamento, ou carências, o
desenvolvimento de uma criança pode ser afectado.)
3. Fase de brincadeiras: Iniciativa versus culpa. As Crianças estão
freqüentemente na escola nesta fase. Eles brigam com amigos, aprendem
habilidades de idioma mais específicas e começam a sentir diferenças entre
eles, diferenciando os seus sentimentos, dos sentimentos de amigos ou da
família. As crianças prestam atenção íntima em como os seus pais respondem
a eles e os comportamentos proprios iniciados nesta fase: “será que os meus
pais me dizem não? Eles se preocupam? Eles estão presentes e prestando
atenção? Eles querem saber o que está se passando na minha vida?
4. Idade escolar: Indústria versus inferioridade. As Crianças/ jovens
começam a achar o seu valor do ego fora da casa como também dentro da
casa. Os prêmios como esses são apresentados na escola ou nos jogos
desportivos e tornam-se importantes para eles. Eles começam a entender
que a sua iniciativa pode afectar a sua participação e reconhecimento na
escola, na igreja, nos clubes, e assim por diante.
19
5. Adolescência: identidade de Ego (a parte que desenvolve e nos fala
quem nós somos) versus confusão do seu papel. Esta é uma fase muito
crítica para jovens. A mocidade (idades 13-18) começa a descobrirem-se
quem eles são e identificam as suas habilidades e forças (como matemática,
escrita, jogos desportivos, oração pública, etc.). Se uma mocidade sofrer a
perda de um pai ou outro adulto importante, ele ou ela pode ser confundido
pela própria identidade ou identidade dela e até mesmo reduz o
desenvolvimento do seu ego.
6. Fase de jovem Adulto: Intimidade versus isolamento. Neste momento,
os jovens começam a desenvolver relações a níveis mais profundos. Este
rumo para relação mais profunda empurra-os mais adiante para a criação da
intimidade ou isolamento. O namoro e o companheirismo começam a se
desenvolver de modos sérios. Há transições principais nesta fase (como
matrimônio, universidade, carreira, crianças, morte de avós ou pais). Nesta
fase os jovens adultos definem como compartilhar e cuidar dos outros a
níveis profundos sem se desviar no processo. Os jovens adultos
frequentemente começam a reconhecer que o sucesso e fracasso não mais
se torna responsabilidade dos seus pais. Se ocupam das relações sexuais sem
considerar as conseqüências que não são incomuns nesta fase.
7. Adolescência mediana: Geratividade versus estagnação ou autoabsorção. O indivíduo busca a satisfação para produtividade na carreira,
família, e interesses da comunidade.
8. Maturidade: identidade de Ego versus desespero. Quando os maiores
esforços principais de um indivíduo estão se aproximando ao fim
(possivelmente os netos, a carreira), alguma reflexão nos acontecimentos
acontece. Se a pessoa sente, se torna uma pessoa, ele ou ela planeam ou foi
criado para ser, há identidade do ego, auto-conhecimento, profundo ou
satisfação pessoal. Porém, se uma pessoa acredita que ele ou ela não
realizaram nada, o resultado pode ser desespero ou depressão.
Desenvolvimento da mocidade
A adolescência (idades 12-20) é um tempo de exploração e experimentação. Os
jovens estão encontrando modos para deixar para alem da infância, enquanto
aprendem e criam modos para passar para a idade imediatamente a seguir.
Necessidades Precoces dos Adolescentes1 – (Idades 10-14)
• Os jovens estão se lidando com por “entender as mudanças físicas e
emocionais”. Isto está acontecendo no seu intimo e pode estar lhes
20
perturbando. Eles precisam de encorajamento e ajudados a compreender que
as mudanças são normais e esperadas.
• Que Eles estão começando a olhar para quem eles são, quem eles querem ser
e quem eles dizem que são. A auto-aceitação é uma necessidade durante este
período. As atividades e estudos de Bíblia que ensinam a auto-aceitação são
grandes formas para melhorar directamente as suas vidas.
• Que Eles estão começando a auto-reflectir, entretanto principalmente em
concreto, em lugares e formas abstractas. Por exemplo, enquanto eles podem
entender que practicando as técnicas de futebol, tornar-lhes-á melhores
futebolistas (pensamento concrecto), eles podem não entender que esta
estratégia também pode influenciar no seu sucesso noutras áreas como
leitura, escrita, tocar um instrumento musical, cantar, etc., (pensamento
abstracto).
• Eles estão começando a pensar em metas de vida e estão desenvolvendo um
plano para viver em metas. (Ajude os jovens a entender as metas da vida
Cristã e como sobreviver dentro destas metas.)
• Eles desenvolvem relações de com meninos e meninas, e estão começando a
entender algumas diferenças de gênero.
• Eles precisam da aceitação de tutores e os adultos importantes.
• Eles aceitam ser tutores inovadores e os adultos importantes
• Eles estão se afastando longe do egocentrismo e estão começando a
desenvolver autocontrole consistente. Eles começam a perceber que eles têm
responsabilidades para com os outros.
• Eles estão começando a entender conseqüências para as suas acções;
aprendendo como tomar decisões e aceitar responsabilidades; usando
julgamento independente.
• Que Eles estão reconhecendo que outros têm sentimentos como os seus. Eles
estão aprendendo a lidar com os seus sentimentos pessoais e o que isso
significa em relação aos sentimentos de outros.
• Que Eles estão começando a criar sistemas de crenças e valores pessoais.
Necessidades dos Adolescentes Mais Velhos2 – (Idades 15-19,
até mesmo as idades 25-27)
21
• “Sexualidade:… a necessidade de entender que sentimentos sexuais são
normais,… a necessidade de conhecer as capacidades reprodutivas, aprender
como a expressão sexual se relacion com outros sentimentos, e entender os
assuntos emocionais que cercam a intimidade sexual.”
• “Estado: a procura de oportunidades para ganhar competência em jogos
desportivos, acadêmicos, e actividades sociais, também tem que fazer mais
das próprias decisões e depois aceitar a responsabilidade por essas escolhas.”
• “Sociedade: procura de oportunidades para experimentar papéis diferentes
(professor, ajudante, cozinheiro, escrivão, leitor, orador, etc.) como estes
continuam formando as suas identidades.”
• “Valores e Moralidade: assim que eles criam o quadro de referência por qual
se vê o mundo, precisam discutir opiniões, experiências, pensamentos, e
sentimentos numa atmosfera de confiança atenciosa e aceitação de ambos
tutores e adultos.”
Características de Vida do Adolescente3
As características de vida do adolescente devem ser consideradas no desígnio das
oportunidades de desenvolvimento da liderança de mocidade; se a mocidade estiver
engajada e compreenderem que elas são pertinentes para as suas vidas.
1. O Idealismo (sobre famílias, escolas, carreiras, igrejas, países, etc.)
• Do momento precoce para meio da adolescência, os jovens podem estar
bravas e podem recusar aceitar o que parece ser realidade para adultos. Os
jovens verdadeiramente acreditam que em algum lugar há um mundo ideal,
familia, escola, ou igreja.
• Este idealismo pode se manifestar como activismo social (liberal ou
conservador) em adolescência posterior.
• O Idealismo freqü\uentemente diminui para o fim da adolescência porque os
jovens estão desenvolvendo mais habilidades para entender e dialogar com os
outros. Eles estão começando a entender que pode haver mais de uma
resposta correcta para uma situação. Eles também são vistos como capazes
de pensamento abstrato.
• Em adolescência recente, os indivíduos começam a desenvolver valores
pessoais, convicções, e éticas.
2. Indagação para Independência (em relação aos pais, professores, outros
adultos importantes, instituições)
22
• Que Eles também estão começando a compreender as conseqüências das suas
escolhas e acções com nova profundidade de entender.
• Que Eles estão começando a se separar emocionalmente dos pais e outros
adultos e a se comparar com outros jovens.
• Que os conflitos Internos aparecem frequentemente a medida que eles buscam
a sua independência, enquanto procuram simultaneamente perceber o quanto
eles dependem dos pais.
• Que os adolescentes mais velhos tomam mais decisões para eles,
especialmente em situações como: com quem eles passam o tempo, o seu
foco na escola, quanto tempo eles gastam cumprindo com lições de casa,
quanto tempo eles gastam com os amigos, se eles mantêm o corpo e quartos
deles asseados. Estas são decisões cruciais que ajudam os jovens nesta fase
de vida a fazerem escolhas saudáveis de pais enquanto ainda construem e
mantêm uma relação familiar. Também quando fazem estas escolhas ajudam
os jovens a ganhar confiança nas suas habilidades para viverem suas vidas de
acordo com que Deus quer que seja.
3. Formação de identidade
É crucial saber quem são eles e como e onde eles se ajustaram no mundo e a sua
comunidade. Na sua maioria, este processo continua e entretanto acontece nos
anos recentes nos adolescentes e no principio ate a metade dos anos 20.
• Os adolescentes mais Jovens aprendem o comportamento apropriado por
ligações sociais, e se identificam pelo que eles podem fazer e o que eles vêem
como as suas habilidades; continuam trabalhando em auto-identidade em
relação a escola, a família, a comunidade de fé (se há uma), a cidade, a
comunidade, e a cultura.
• Para os adolescentes mais jovens, os trabalhadores de mocidade e professores
continuam importantes, e as adolescências mais jovens estarão
frequentemente abertas sobre esta necessidade.
• Os adolescentes mais Velhos freqüentemente se identificam baseando em com
quem eles estiveram no passado, combinam com quem querem estar no
futuro. As metas e aspirações futuras são fundamentais para a forma como
eles se vêem. Eles formam suas opiniões sobre a religião, a educação, as
políticas, o dinheiro, as carreiras, e o papel do gênero.
• Em adolescência mais velha, o pensamento abstracto desenvolve se e os
jovens podem reflectir mais profundamente no passado e como moldar o seu
presente e futuro. Eles começam a entender que as suas decisões e escolhas
diretamente lhes afectam.
23
4. Relações Interconeccionais e Interpessoais
• Os adolescentes mais Jovens criam conexões por amizades. Estas amizades
são freqüentemente formadas nos seus bairros, nas salas de aula e nos
grupos da igreja. Estas amizades lhes ajudam a desenvolver os seus valores,
interesses, e habilidades sociais. As amizades também acontecem com outros
que estão no grupo de idade que se ajusta a deles.
• Em adolescência mais velha, os jovens desenvolvem relações, aprofundam
mais os interesses pessoais e definem as metas de vida. Nesta fase eles
edificam alguns dos seus valores e reconhecem alguns dos seus interesses;
então eles procuram frequentemente os amigos com quem compartilham
interesses comuns e valores.
Perguntas de discussão
1. Pense em seu próprio desenvolvimento adolescente. O que estava acontecendo
no mundo naquele momento? Quais foram as tendências da sua geração? O que
te fez tornar um adolescente? Quais foram as suas lutas pessoais? Como você
encarou a vida? Como você encarou a fé? O que é que pareciam as suas
relações?
5. Como você aplica este capítulo no seu ministério com os jovens, como você pode
lhes ajudar a celebrar e a afirmar o seu desenvolvimento?
6. Como é que as suas relações estão mudando e crescendo (com amigos, a família,
a igreja, a comunidade, o país, o mundo)? Que desafios eles estão travando?
1 de Liderança de Mocidade: UM Guia para Desenvolvimento de Liderança Compreensivo em Adolescentes, por Josephine UM.
Van Linden e Carl eu. Fertman (o São Francisco:
Baixo de Jossey, 1998); página 12.
2 de Liderança de Mocidade: UM Guia para Desenvolvimento de Liderança Compreensivo em Adolescentes, por Josephine UM.
Van Linden e Carl eu. Fertman (o São Francisco:
Baixo de Jossey, 1998,
1-3; não. 4 por Michelle McCorkle, Director,
Desenvolvimento de Liderança Com Trabalhadores de Adulto, GBOD, O metodista Unido,
3 de Liderança de Mocidade: UM Guia para Desenvolvimento de Liderança Compreensivo em Adolescentes, Nos.
24
CAPÍTULO TRÊS
Liderança Para os Jovens
A Mocidade e a Liderança
Muitos jovens, especialmente os mais jovens, não pensam freqüentemente na
liderança. E, se eles fizerem, eles pensam em adultos mais do que eles naquele
papel. Eles também pensam em tarefas a ser completados no lugar do processo de
realizar as tarefas. Eles acreditam frequentemente que uma pessoa nasce um líder
ou não. As qualidades que eles associam com líderes são frequentemente
tradicionais: rico, popular, inteligente, extrovertidos/liberais.
Parte de nosso papel como trabalhadores de mocidade é ajudar mocidade:
• Dar visao a eles como líderes;
• Identificar as áreas nas quais eles já são os líderes
• Percepção de que a liderança envolve mais que realizar depressa as tarefas
• Saber que desenvolvimento de liderança é um processo contínuo
“o desenvolvimento de liderança dá para os adolescentes uma voz nos processos de
tomada de decisão que afetam as suas vidas.” 1
Van Linden e Fertman definem os líderes como: “os indivíduos (adultos e
adolescentes) que:
• Pensam para eles
• Comunicam os seus pensamentos e sentimentos para outros
• Ajudam os outros a entenderem e agem nas suas próprias convicções
• Influenciam os outros de um modo ético e socialmente responsável e
• ... Confiança nos seus instintos….”
Criando Oportunidades de Desenvolvimento de Liderança
para Mocidade -Idades 12-182
Primeiramente é importante se lembrar que as oportunidades de desenvolvimento
de liderança mais prósperas para pessoas jovens os conhecerão aos seus quatro
pontos de e/ou de necessidade de interesse: Idealismo, procura de Independência,
Formação de Identidade e Interconecção.
Estas Oportunidades de Liderança do Desenvolvimento
Necessitam de:
1. Estar baseadas nas suas vidas pessoais e experiências
2. Inclusas numa variedade de métodos de aprendizagem (visuais, aulas,
discussão de pequeno-grupo, experiências practicas, etc.)
25
3. Dar seguimento e apoio continuo e mais profundo sobre o ego e o contexto
4. Inclua experiências de aprendizagem que alcançam além do contexto normal
do indivíduo e o grupo (por exemplo, servindo outros em uma casa de
lactância, escola pré-primária, hospital, orfanato, etc.)
5. Dar tempo para reflexão: O que fiz? O que aprendi? Como as minhas acções
afectaram o resultado? O que poderia ter feito diferentemente do resultado
ou daria um resultado diferente? Os tenha refletir:
— Como um grupo em conversação
— Só em caminhada de e/ou em silêncio
— Em pares com um tutor ou mentor
— Atraves de desenhos, pintura, escrevendo poesia, etc.
Van Linden e Fertman vêem três fases de desenvolvimento de liderança na
mocidade: (Os quatro modos de adquirir a liderança listados abaixo acontecem
em cada uma das três fases.3) A pessoa começa com consciência inicial de
liderança, passando pela pratica e experim entação estilos de liderança e
capacidades. Ultimamente a pessoa desenvolve algum dom ínio de habilidades
de liderança.
1. Consciência das habilidades e capacidades de liderança de um
individuo
Muitos iniciam a mocidade acreditando que eles não são líderes e
frequentemente definem a liderança como “sendo o chefe.”
Para ajudar a mocidade a aplicar os conceitos de liderança às sua vidas
individuais, fornecendo informação concreta que é directamente relacionada
às vidas da mocidade (a dinâmica do grupo, a comunicação não verbal, a
oração básica pública, ao próprio tratamento dos tutores, tratamento
adequado das pessoas em locais formais, da autoconsciência, juntar dados
para tomar decisões sábias).
2. Prática e experimentação com estilos de liderança que trazem
crescimento e profundidade às habilidades do individuo
Nesta fase, os adolescentes não podem necessariamente trabalhar sós. Eles
ainda precisam do treino e encoramento. É relevante focalizar-se na
liderança e apoio, dando oportunidades aos jovens para liderar, , suceder e
aprender das falhas. Não os direccione ao fracasso, deixando coisas irem
completamente só.
Ofereça apoio a mocidade e lhes ajude a achar equilíbrio que é importante
durante esta fase; caso contrário eles podem ser desencorajados e podem
pensar que eles não são nenhum material de liderança.
Dê numerosas oportunidades para mocidade testar as suas habilidades e as
informações aprendidas na fase 1 (consciência) e refletir nos resultados. As
possíveis perguntas de reflexão são:
26
• Com que freqüência se deveria falar e deveria ser afirmativo?
• O que diz a linguagem corporal em grupos pequenos?
• Quais são alguns modos efectivos para razoavelmente discordar ou
discutir?
Os outros tópicos para o pessoal ou grupo de reflexão poderiam ser: o
futuro planificação, como priorizar os trabalhos de casa, as actividades
voluntárias, o tempo com os amigos. A mocidade poderia organizar um dia
de projecto de serviço e poderia planear uma visita a um orfanato ou a um
programa de serviço de adoração.
A escuta activa é uma habilidade de longa vida que a mocidade precisa
practicar, e então practique um pouco mais. Programe exercícios e agrupe a
mocidade em pares onde um conta uma história para os outros. O ouvinte
então tem que contar a história a um grupo maior. O que originalmente
contou a história pode dizer se o ouvinte ouviu correctamente e repetir a
história.
Faça o seguimento de escuta activa, com oportunidades aos jovens para
falar acerca e do processo e do que eles aprenderam e como estas idéias se
relacionam às suas vidas.
3. Dominando as Habilidades de liderança e trabalhando em áreas
específicas de desenvolvimento de liderança individual (viagem
interior), criando uma visão pessoal e indo adiante naquela visão!
Neste estagio, a mocidade mais velha pode começar a treinar, a ensinar, e a
modelar as habilidades de liderança para a mocidade mais jovem e crianças
mais velhas. Ao nível do domínio, os jovens:
• Começam a sentir e possuir algum nível de competência;
• Capazes de falar com os outros sobre os potenciais planos de vida e as
suas necessidade para tornar estes planos uma realidade;
• Processam pensamentos e sentimentos mais profundamente;
• Reconhecem e experimentam os adultos como parceiros de liderança,
como também recursos e modelos;
• Podem trabalhar mais independentemente ou com outra mocidade,
desenvolvendo programas ou planos, e interagindo com os adultos
como consultores no lugar de como directores.
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4. Fortalecendo a Liderança Adolescente
Como os jovens progridem em fases de desenvolvimento de liderança, eles
afinam as suas habilidades na direcção de cinco áreas.
• Informação – do conhecimento sobre os líderes e liderança
• Atitude - pensamentos, sentimentos e crença de liderança
• Habilidades de comunicação – é um processo de compartilhar o
conhecimento, os pensamentos e os sentimentos sobre liderança com
os outros (envio, recepção, e resposta as mensagens; a comunicação
verbal e não verbal)
• Habilidades de tomada de decisões – caminhos de acção.
Tomando decisões éticas que afectam os outros como também o
proprio. Decidir se devem se explorar ou não opiniões dos outros.
• Habilidades de gestão de stress – respostas ao stress
Cada uma das fases (a consciência, a practica e experimentação, e o domínio)
deveriam incluir as oportunidades para a mocidade juntar informação/dados;
perceber e possivelmente adaptar se as suas atitudes e sentimentos; a tomada de
decisão para a comunicação da prática e habilidades; e a monitorar e mudar as suas
habilidades para administrar o stress como necessário.
A auto-reflexão e a revisão são muito importantes neste processo global. A
mocidade pode reflectir no seu trabalho e pode verificar o que teve êxito, o que
precisou de uma modificação, e o que eles aprenderam do processo total que os
ajudará a melhorar em todas as cinco áreas. Esta reflexão ajuda-lhes a crescer e a
construção da auto-estima.
A resolução do método-problema abaixo pode ajudar os jovens com decisões
pessoais como também processos de grupo.
Resolvendo Um Problema Modelo
1. Identifique a decisão que deve ser tomada ou o problema que precisa de
possíveis resoluções
2. Pesquise todas alternativas
3. Identifique as conseqüências de cada alternativa
4. Escolha a alternativa que melhor tiver nos valores escolhidos
5. Avalie a decisão
Quando as pessoas estão comprometidas em resolver o problema, a avaliação
(Passo 5) não pode ser omitido. É importante fazer a revisão do processo e
28
como funcionou. A aprendizagem reflectiva é uma ferramenta que procura
avançar atrás. Ajude os jovens a reflectir em:
• O conhecimento que eles tiveram antes e o conhecimento que eles
ganharam.
• A atitude que eles tiveram primeiro e o que eles têm agora–como e porque
houve mudança? A que ponto a sua atitude está mudando? Se não
mudasse, quais as razoes?
• O seu comportamento durante, antes de, e depois do evento. O seu
comportamento permanecerá diferente depois deste ponto? Porque? E
Porque não?
Caminhando, conversando, desenhando, esculpindo, dançando, lendo e meditando
sobre os pensamentos e sentimentos que podem ajudar a expressão da mocidade e
aprendizagem reflectiva.
A Hierarquia de Maslow das Necessidades
“A próxima geração e o futuro de tudo dependem de como cada um de nós
se desenvolve e como cada um de nós chega lá.”
Dr. Oliver Duncan, Universidade Metodista Unida, Libéria,
É importante notar que se as necessidades de sobrevivência básicas não são
satisfeitas, os indivíduos emocionalmente e frequentemente não podem dar o
próximo passo para a auto-actualização–para ser tudo aquilo eles/elas podem ser.
Quando as necessidades básicas e fisiológicas não são satisfeitas, as pessoas são
significativamente impedidas na sua habilidade para desenvolver e criar relações
significantes e reciprocas de amor de uma maneira saudável.
29
Diagrama da Hierarquia de Maslow Sobre as Necessidades
Auto-actualização
crescimento pessoal e satisfação
Necessidades de estima
realização, estado, responsabilidade, reputação,
Pertença e necessidades de amor
família, afecto, relacções, trabalho em grupo, etc
Necessidades de segurança
protecção, segurança, ordem, lei, limites, estabilidade, etc
Necessidades biológicas e fisiológicas
vida básica precisa - ar, comida, bebida, abrigo, calor, sexo, sono, etc.23,,
Descrição da Hierarquia de Maslow das Necessidades4
Auto-Actualização
Auto-Actualização é o ápice da hierarquia de Maslow das necessidades. É a
indagação para alcançar o potencial replecto de um individuo como uma pessoa. Ao
contrário às mais baixas necessidades de nível, esta necessidade nunca é satisfeita
completamente; como a pessoa cresce psicologicamente, sempre há novas
oportunidades para continuar crescendo. As pessoas auto-actualizadas tende a ter
necessidades como: a verdade, a justiça, a sabedoria, o significado.
30
Necessidades de estima
As necessidades de estima podem ser classificadas como internas ou externas. As
necessidades de estima internas são as que estão relacionadas a auto-estima no que
diz ao auto-respeito e realização. As necessidades de estima externas são as que se
relaccionam com o estado social e o reconhecimento. Um pouco de necessidades de
estima são: o auto-respeito, a realização, a atenção, o reconhecimento, e a
reputação.
Necessidades sociais
Uma vez que uma pessoa conheceu o mais baixo nível fisiológico e a segurança
precisa, as necessidades niveladas mais altas despertam. As necessidades sociais
são as que estão relacionadas a interação com os outros e pode incluir: a amizade,
o pertencer a um grupo, e o dar e receber o amor.
Necessidades de segurança
Uma vez que são satisfeitas as necessidades fisiológicas, a atenção da pessoa vira à
segurança para ser livre da ameaça de dano físico e emocional. A segurança e as
necessidades de segurança incluem: a liberdade do crime, a violência, a
injustiça; a segurança econômica; a saúde e o bem-estar. De acordo com a
hierarquia de Maslow, se uns aspectos da pessoa ameaçam, é preciso mais adiante
ir por cima da pirâmide pois não prestará atenção até aquela necessidade estever
resolvida.
Necessidades fisiológicas
As necessidades fisiológicas são as que exigem o sustento da vida, como: o Ar, a água,
a comida, o sono. De acordo com a teoria de Maslow, se estas necessidades
fundamentais não são satisfeitas, serás motivado para seguramente os satisfazer. Não
são reconhecidas as necessidades mais altas como necessidades sociais e de estima até
que a pessoa satisfaça as necessidades básicas para sua existência.
31
Perguntas de discussão
1. Quais são as três fases do desenvolvimento da liderança? Como você poderia
incorporar o desenvolvimento da liderança no ministério da mocidade?
2. Por que é importante ajudar a mocidade e os adultos jovens com as suas
emoções?
3. Como pôdes usar a Hierarquia de Maslow de ajuda das Necessidades para criar
um ministério onde todas os jovens sentem-se seguros e inclusos?
4. Que impacto faz a HIV/SIDA, a guerra, a saúde, a falta de comida e da água
limpa, etc., para que possam ser usados nas habilidades dos jovens para reflectir
na vida de igreja e nas atividades de igreja?
NOTAS
1
From Youth Leadership: A Guide to Understanding Leadership Development in Adolescents, by
Josephine A. Van Linden and Carl I. Fertman (San Francisco: Jossey-Bass, 1998); page 16.
2
From Youth Leadership: A Guide to Understanding Leadership Development in Adolescents, by
Josephine A. Van Linden and Carl I. Fertman (San Francisco: Jossey-Bass, 1998).
3
From Youth Leadership: A Guide to Understanding Leadership Development in Adolescents,
Nos. 1-3; No. 4 by Michelle McCorkle, Director, Leadership Development With Adult Workers,
GBOD, The United Methodist Church
4
From Abraham Maslow: Father of Modern Management, www.abrahammaslow.com, unless otherwise specified.
32
CAPÍTULO QUATRO
Os trabalhadores de adultos e o cuidado próprio
Os trabalhadores de adultos e a aprendizagem vitalícia
A excelência em ministério é uma viagem contínua, como seja a relação da pessoa
com Deus. O desenvolvimento interno, pessoal (espiritual e mental) é o único, mais
importante aspecto de liderança no ministério.
Trabalhadores
descarrilar
de
adultos:
Rebocando
a
carinha
sem
Trabalhar com os jovens pode ser difícel. Às vezes não há bastante tempo, dinheiro,
ou apoio pelo trabalho que deve ser feito e nós nos espalhamos tentando os
possiveis para fazer que tudo aconteca. Como nós, os trabalhadores de adultos
ficam em apuros quando todo o mundo parece estar exigindo cada vez mais de
nosso tempo e energia? Como nós mantemos o fogo de nossa chama viva na
presença de prioridades contraditórias e situações desafiadoras?
Para que os vários aspectos das nossas vidas estejam ligados e equilibrados, há três
“lugares” onde nós devemos fundamentar: em Deus, no ego, e em relações
importantes. É fundamental manter nossa vida e ministério em decadências nestas
áreas.
1. O Fundamento em Deus
Primeiro, estar firmemente lgado a Deus é essencial. Quando estiver no
ministério, há muitas pessoas que querem nos contar o que fazer, como fazer, e
quando fazer. O nosso ministério será cosiderado menos provável pelos ventos
de demanda e distração quando nós somos fundamentados profundamente em
Deus. Manter melhor uma conexão forte a Deus nos permite ordenar
informações contraditórias, pedidos e prioridades.
Reflexões pessoais: Deus
Aqui são algumas formas para ficar ligado a Deus:
• devoções diárias regulares, como a oração, a meditação, e o
estudo Bíblico;
• oração semanal regular com um grupo que seriamente está
comprometida a orar com e um para com outro;
• adoração regular experimental na qual você adora de facto e não é
um facilitador de adoração ou líder
• um dia de retiro mensal ou trimestral para renovar e rejuvenescer a
alma;
33
• um grupo de estudo do livro (começa se um e um não existe), isso
tem a ver com um ministério ou livro que junta e discute suas
aplicações à vida e para uma gama de áreas do ministério.
Murmurios
Alguns de você podem querer dizer: “eu não tenho tempo para este
tipo de materiais! Eu já estou colocando de modo a oferecer muitas
horas como são!” Ou, “eu vivo muito longe de outros trabalhadores
de adultos para mensalmente estar junto com eles, deixando o
seminário só!” Ou, “Se eu for passar mais tempo do meu horário,
estaria na hora para adquirir mais materiais feitos que já está no
meu prato!”
Os seus choros– os nossos choros–guardam a verdade. Quando
estamos ocupados, freqüentemente precisamos de mais tempo para
fazer o trabalho. E, simultaneamente, se nós não criarmos tempo
nos nossos horários para o crescimento pessoal e para o
desenvolvimento, adquiriremos um modelo fora da linha. Os nossos
níveis de fadiga e frustração nos obrigarão a trabalhar mais horas, e
ainda realizar menos. Sem ser fundamentado em Deus por Cristo, as
nossas vidas espirituais, as vidas pessoais, e os nossos ministérios
correrão fora da linha.
2. Auto-Fundamento
Segundo, nós temos que verdadeiramente nos conhecer. Devemos estar atentos
em relação as partes que nós descrevemos como boas (o gosto pelos nossos
esforços, as metas, os sonhos, a paixão, a chamada, e a visão), como também
as partes que nós negamos bastante e evitamos (o gosto pelas nossas
limitações, fraquezas, e pelas necessidades pessoais). Por exemplo, se eu sei de
antemão que sou uma pessoa que precisa de tempo extra para orar; e/ reflectir
silenciosamente ou permitir que a minha alma alcançe meu corpo, eu não
deveria planear eventos em grupo, estudos, ou reuniões sem intervalos depois
de uma reunião em grupo. Ou, se eu não for bom a orçar, organizar viagens de
missão, ou cursos de curta duração, onde eu deveria pedir ajuda dos outros para
cuidar destes assuntos, que pensar que é todo meu trabalho.
Eu tenho que fazer tudo. A qualquer hora nós temos uma necessidade para
sermos “salvadores” de uma situação, ou repetidamente elimine as nossas
prioridades para realizar algo novo, nós negamos os nossos valores mais
profundos, a paixão, a chamada. Esta negação do eu move-nos no mais íntimo e
resulta num possível descarrilamento.
Conhermos a nós mesmos significa não só reconhecer os nossos limites e forças
mas também saber que nós não somos o nosso ministerio/trabalho. Cada um de
34
nós precisa poder diferenciar entre trabalho e o eu. Nós cumprimos muitos
papéis diferentes: o trabalhador de adulto, o colega de trabalho, o amigo, o pai,
a criança, o cônjuge, o motorista, a mulher e o homem, um parceiro de uma
nacionalidade particular ou grupo de idioma, etc. Alguns destes papéis
acontecem simultaneamente, outros só em certas situações. É uma
responsabilidade que cada um de nós conhece as extremidades e limites de cada
um destes papéis e quando estes limites se fundem, obscurecem, ou até mesmo
desaparecem.
A distinção entre o eu e o trabalho não significa que nós não podemos estar
apaixonados no trabalho do ministério. Na realidade, conduzimos com uma
paixão autêntica que vem do coração, que é crucial a um ministério vibrante.
Porém, se nós conduzirmos com uma paixão que não é fundamentada
firmemente, podemos nos encontrar num espaço perigoso.
Vivendo e liderando com meios de paixão autênticos, nós vivemos da
profundidade de quem nós somos enquanto estamos simultaneamente abertos a
novas possibilidades. Esta combinação de identidade central e abertura, significa
que nós convidamos um nível de vulnerabilidade em nossas vidas. E, quando nós
somos vulneráveis, “como barro nas mãos do Oleiro,” nós podemos muito
aprender, vemos situações do ponto de vista de Deus, e verdadeiramente
ouvimos visões que são diferentes que nós próprios.
Ao mesmo tempo, entretanto, quando nós formos orgãos vulneráveis, iguais a
um monte de matope escorregadio, nós somos suscetíveis a perder o nosso
fundamento.
Para manter este equilíbrio delicado entre identidade e abertura,é imperativo ser
fundamentado em quem nós somos em relação a Deus. Ao ficarmos em contato
com nossos verdadeiros “eus”, nós somos menos prováveis de pensar que nosso
ministério é o total de soma de quem nós somos. Nós temos que nos lembrar e
sabemos profundamente que dentro de nós mesmos que cada um de nós tem
mais que um papel–até mesmo se o papel é um que nós somos comprometidos
porque acreditamos que Deus nos chamou para fazer isto.
Reflexões pessoais: O Eu
Aqui são algumas possíveis perguntas para lancar:
• Porque acredito eu em Deus, em Jesus, e no Espírito Santo? Como
é a minha forma de convicção, a minha identidade de central, a
minha vida, o ministério e o modo que eu articulo a minha fé?
• Quais são os meus valores pessoais centrais? Onde e como eles
são expressos na minha vida e no ministério? De que forma sou
diferente quando eu perco a visão profunda do meu eu? Quais
são algumas coisas que eu posso fazer para se voltar na linha.
• De que modos estou vivendo na minha chamada Divina?
35
• Oque poderia fazer mais profundamente e intencionalmente para
abraçar o meu ser?
3. Fundamentado em Relações Chaves
Terçeiro, nós precisamos gastar tempo e energia nas relações humanas que
importam a maioria de nós. Os pensamentos seguintes podem ser perigosos no
ministério: eu passarei tempo extra no próximo verão com meu familiar porque
este aqui está tão ocupado. Eu farei um pouco disto e assim será feito mais
rapidamente. Quando nós somos esfalfados e cansamos, nós podemos
negligenciar facilmente as coisas mais importantes para nós, como a família e
amigos fundamentais. Nós assumimos sempre que eles estarão lá. Nós
pensamos que eles sabem, por osmose, o quanto nós amamos e nos
preocupamos com eles.
A realidade é que as relações tomam um trabalho intencional –seja uma relação
com Deus, o eu, e outros. A família e amigos íntimos onde o amor incondicional
pode existir, não são nenhuma excepção. O amor incondicional está
freqüentemente presente numa relação por causa do trabalho que se fez a
edificação duma confiança e comunicação aberta em primeiro lugar. Esta
confiança e comunicação deterioram depressa quando desacompanhados.
Quando nós estivermos fora de equilíbrio, nós temos pouca energia para
prestigiar as demandas emocionais que constroem a confiança e honram a
comunicação que pode nos questionar.
Junto com o trabalho arduo, todos requerem desenvolver relações significantes,
e cada um de nós tem necessidades de intimidade e aceitação. Quando nós
estamos fora usados e fora da linha, não só somos mais prováveis a ignorar as
conversações complexas que as relações profundas precisam, mas nós também
somos mais prováveis de buscar o “fácil” e a “diversão” que são rotas para ter
estas necessidades pessoais reunidas.
Quando um amigo querido, um parceiro, ou o cônjuge quer falar sobre seu
localde trabalho, retem na mente as crianças, ou as políticas, o trabalhador
adulto cansado pode considerar isto como simplesmente outro fardo no seu
tempo ou energia. Em tais situações, é fácil ser atraído pela simplicidade, faísca
e novidade de uma amizade que está brotando. Nós confundimos a excitação e
frescura de uma amizade nova por renovação pessoal do coração, da mente, e
da alma.
Este engano acontece porque nós perdemos a visão do centro de quem é que
nós somos. Nós já não estamos seguros no que acreditamos, dos nossos
verdadeiros compromissos, e o que Deus está fazendo em nossas vidas. Nós nos
tornamos cansados e queremos refrescar. E, como parte do ser renovado, nós
queremos alguém para entender e nos aceitar incondicionalmente.
36
Preservando as Novas Relações
As amizades novas são importantes como nós conhecemos as pessoas ao
longo da viagem e trabalhamos para manter as nossas idéias para um
ministério rejuvenescido. Porém, as novas amizades ou mudanças em
amizades existentes podem se tornar perigosas quando eles nos
causarem danos ao nosso ambiente de trabalho/ministério, negam a
condição tostada das nossas almas, ou se ocupam de intimidade que
deveria ser reservada para um parceiro, cônjuge, ou família. O caos
potencial criado por estas situações pode espalhar-se depressa em todas
as partes das nossas vidas e no ministério.
Na realidade, um descarrilamento de relações fundamentais é
freqüentemente um sinal de que todas as três áreas da profundidade
estão colocados fora da questão. Lidar com a integridade e a cura desta
situação leva muito cuidado e tempo. Nós precisamos concertar e
restabelecer os laços perdidos e quebrados da nossa relação com Deus,
nós mesmos, e com essas pessoas que importam a maioria de nós.
Ficando em linha é vital à nossa habilidade para manter relações
pessoais saudáveis. Sempre se lembre de que relações são muito
preciosas e indispensáveis. Este conhecimento é uma valiosa sabedoria
para manter em nossas almas. Nós também precisamos de um plano
para atender cuidadosamente as relações importantes em nossas
vidas.
Reflexões Pessoais: Relações Fundamentais
Perguntas para fazer pelas nossas relações fundamentais:
• Tenho eu tempo livre? Como e com quem passo eu meu tempo
livre?
• Quais são as relações fundamentais que eu pretendo manter como
prioridades na minha vida pessoal? O que estou fazendo para
alimentar estas relações numa base regular? O que significa cada
relação fundamental precisa de mim? O que eu preciso em cada
relação fundamental? O que estou fazendo para ter certeza se
estas necessidades são sonoras e se encontraram de modos
saudáveis?
• Quais são alguns sinais que as minhas relações fundamentais
mostram uma saida da linha? Quais são alguns modos que eu
posso usar para retornar às minhas relações importantes na
direccção intencional?
37
• Como eu me lido com tentações de relacçionamento?
Não é Sempre Fácil
Ser fundamentado completamente não constitui um processo linear. Não há
nenhuma mágica para o sucesso nos “Passo 1, Passo 2, Passo 3”. Assim como
gostar da vida per si, a base constitui uma tecelagem de Deus, o ego, e outros num
unico tecido e genuino. Assim, o caminho que cada de nós leva a uma base
saudável em nossas vidas e ministérios é diferente. Porém, os elementos fulcrais de
Deus, do eu, e as relações fundamentais estão no coração de quem nós somos e
como nós temos o melhor acesso de quem nós estamos ao serviço de outros e de
Deus.
Qualidades de Trabalhadores de Adultos com os Jovens
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Honestidade
Responsabilidade
Moral Elevada
Auto-controle
Integridade
Claridade sobre o papel de liderança com os jovens
De Rev. Waterson Bommossee, Conferência Anual da Libéria,
A Igreja Metodista Unida
Perguntas de Discussão
1. Como é que está a sua alma? Você está activamente buscando uma fé mais
profunda e a experiência de Deus? Como é que isto se relacciona de alguma
forma com a sua liderança com os jovens? Será que eles te vêem como um
investigador?
2. De que modos você tenderá ao seu crescimento espiritual pessoal até mesmo
quando você serve?
38
CAPÍTULO CINCO
Edificação de um Grupo de Jovens
Estrutura
Frequência: Procurando tempos que podem ser semanais, quinzenais, ou uma
vez por mês. Os encontros em horário regular ajudarão os jovens a se lembrar de
questões como a segunda Quarta-Feira do mês, os primeiros e terceiros
Domingos do mês, ou todas as Segunda-Feira.
Tempo: os grupos podem se encontrar de 1-3 horas, dependendo da frequência
com que vocês os juntam, que distancia as pessoas viajam para assistir, e quanto
você deseja abrangir em cada sessão.
Alguns grupos preferem reuniões de 2-3 horas que incluem refeições/ lanche
junto com atividades de entretenimento (companheirismo) e um estudo da Bíblia.
Outros grupos preferem alternar com reuniões mais curtas (aproximadamente 1
hora) uma semana que inclui um estudo Bíblico mais detalhado, uma devoção
com comida e uma actividade divertida na semana seguinte. Os grupos podem
decidir que formato funciona melhor para eles.
Os grupos da mocidade podem preparar projectos de serviço mensais, bimensais, ou na base trimestral. Alguns grupos também planeiam um projecto de
serviço e missão anual que requere mais tempo e pode envolver viajens a uma
outra cidade ou país.
Elementos de um Grupo de Mocidade:
• Culto: pode ser um tempo de oração e canto, e/ou pode incluir uma devoção,
meditação, ou um sermão apresentados por uma mocidade ou um adulto. Um
elemento fundamental de adoração para os jovens elogia e glorifica a Deus de
vários modos.
• Oração: pode incluir orações para pedidos oferecidos pela mocidade e pela
congregação. Este tempo deveria incluir orações para paz mundial, para
líderes mundiais, para os pastores e bispos, e para igrejas da parceria. A
escuta durante a oração é uma habilidade importante para os jovens
aprenderem. A oração silenciosa durante adoração é um exemplo.
• Formação Espiritual: é um tempo intencional para os jovens se criarem
espiritualmente. Esta prática é mais profunda que a escuta a uma devoção
oferecida por outra pessoa. Deveria ser uma oportunidade para eles
experimentarem Deus na prática de uma oração diferente e deveriam se
ocupar todos os seus sensos na viagem espiritual, e deveriam aprender como
a fé e a vida são entrelaçados.
39
• Estudo Bíblico de Um Tópico: é um tempo para a mocidade se aprofundar
mais em nas escrituras ou num tópico de interesse para eles. (Por exemplo: o
alcoolismo; o HIV/SIDA; o namoro; o Livro da Revelação; o Jesus como um
líder criado; da paz; da justiça; da vida depois da morte; das religiões
mundiais, do Islão, do Judaísmo, do Hinduísmo, do Cristianismo; dos soldados
criança; das drogas; das preocupações locais ou mundiais, etc.).
• Companheirismo: inclui tempo para os jovens conseguirem conhecer se um
ao outro e unirem-se como um grupo. Durante este tempo os jovens podem
compartilhar informações sobre eles, jogos de grupo, jogo edificantes, ou
tempo de desporto como futebol.
• Música: Pode ser incluída durante a adoração, em momento separado, ou
ambos.
• Serviços: inclui missões para a comunidade e para o mundo. Alguns exemplos
são: trabalho num orfanato ou na casa de uma anciã, levando comida a
pessoas doentes, visita ao hospital, e fazendo brinquedos ou mantas para
bebês ou órfãos.
• Lanches: Podem ser servidos para todos ou só para ocasiões especiais. Alguns
lanches ou comidas são oferecidos e são apropriados para seu grupo e
contexto.
Nota para o Facilitador: Não todos os elementos são necessários sempre que se
encontram. Porém, é importante incluir um uma devoção/escritura que se lêa em
toda reunião do grupo da mocidade, especialmente se você não está incluindo um
momento de adoração.
40
Estrutura Típica de uma Reunião Sugerida Semanalmente
1. Jogos de Partilha/ Actividade: Ofereça uma actividade ou jogo que irão
gerar um pouco de excitação. Você pode programar estes jogos no princípio
ou fim do tempo de grupo, dependendo de quando você quer a energia
positiva.
2. Devoção/Culto: Inclua a leitura Bíblica e grupos de discussão relacionada a
escritura Bíblica, ou alguns modos interativos para mocidade para
experimentar a escritura Bíblica ou a oração. Algumas perguntas de amostra
são:
• Que interesse traz esta passagem Bíblica para você?
• O que te excita sobre esta passagem?
• Que perguntas tem sobre esta passagem?
• O que é semelhante as nossas vidas hoje sobre esta passagem?
• Como podemos aplicar esta passagem nas nossas vidas?
• Poderemos nós que mudar qualquer coisa em nossas vidas como resultado
desta passagem Bíblica?
• O que é muito difícil em aplicar esta passagem nas nossas vidas?
• O que é complicado, desafiador, assustador nesta passagem?
Depois de um tempo de discussão, o líder (mocidade ou adulto) pode fazer
comentários finais sobre a Bíblia e pode oferecer uma oração.
3. Compartilhando Alegrias e Preocupações: De que modos esteve Deus
presente e operando em vossas vidas este mês? Que preocupações de oração
tu tens?
4. Oração (oferecida pela mocidade ou por um líder)
5. Canticos: Inclua uma canção se isto é algo que seu grupo está confortável.
6. Atcividade Principal, Serviço de Projecto, Adoração, ou Estudo da
Bíblia
7. Anúncios: Planifique e fale sobre reuniões e eventos futuros.
8. Oração final
Fazendo perguntas como Parte de Lições ou Tarefas do
Grupo
• Faça perguntas que estão claras e concisas.
• Faça perguntas seguras relacionadas à lição.
• Faça perguntas pertinentes que são apropriadas à idade e maturidade de fé
do grupo com quem você está trabalhando.
41
• Faça perguntas que desafiam e relaxam os jovens–mas não tanto que eles
fiquem frustrados.
• Faça perguntas que motivam a sua curiosidade sobre o assunto.
• Faça perguntas que. . .
 motivam os jovens a pensar no assunto ou tópico;
 ajuda o facilitador a reconhecer se os participantes entenderem o
material. Se não, faça a revisão dos aspectos confundidos;
 evite que o facilitador fale todo momento;
 evite que o facilitador seja visto como a única autoridade no topico
ou passagem biblica
Fatores a Considerar Ao Trabalhar Com os Jovens
• Considere a idade, o nível de atenção e a maturidade intelectual ao
determinar actividades e planos de lições. (Se a faixa etária for muito larga,
poderia ser útil trabalhar em grupos pequenos em vez de um grupo maior.
Também, mocidade mais jovem (idades 12-14) pode ter atenção mais curta
e não pensa abstractivamente como a mocidade mais velha.
• Considere as necessidades psicológicas, espirituais, sociais, e físicas
dos indivíduos e do grupo (por exemplo: será que eles adquirem bastante
para comer em casa? Eles não tem casas de habitação? Eles foram
afectados pela guerra, pelo HIV/SIDA, pelo abuso? Alguém experimentou
uma morte recente na família?).
• Faça a revisão dos recursos disponíveis e instalações. Podem se
encontrar na igreja? Há um quarto específico onde os jovens podem usar
consistentemente? Se o único espaço de reunião disponível estiver ao ar
livre, o que fará se chover? Há currículo disponível ou você tem que escrever
seu próprio? A igreja local tem fundos destinados para este ministério? Há
adultos fiáveis, respeitados na igreja que podem ajudar a ensinar ou
escrever lições pedagógicas?
• Communique aos jovens sobre o propósito de cada encontro ou da
reunião. Sabendo disto, ajudará os jovens a ficar mais focalizados e farão
isto mais fácil para os manter em cada tarefa e tópico.
• Guarde na mente o nível espiritual da turma. Eles são novos na fé? Eles
ficaram muito tempo envolvidos na igreja e na fé? Eles estão se reunindo
juntos primariamente porque eles querem estar com outros jovens ou eles
querem aprofundar mais verdadeiramente na Palavra de Deus e aprender a
viver uma vida dedicando a Deus e em Cristo?
42
• A contextualização é importante. Trabalhe arduamente para que o
evangelho e a fé sejam pertinentes para o grupo com quem está
trabalhando.
• Respeite o prazo estabelecido. Fazendo assim, você estabelece a
confiança e demonstra que você respeita o seu tempo
e outros
compromissos.
Perguntas de discussão
1. Crie um esboço para uma reunião com a mocidade ou jovens adultos. O que
esperará para realizar? Que elementos incorporará? Que informação espera para
comunicar?
2. O que é único sobre seu grupo de jovens? Como você comunicará o evangelho de
certo modo a que eles achem isto pertinente para as situações particulares
individuais?
NOTAS
43
CAPÍTULO SEIS
Retiros para Planificação de Programas
A planificação de retiros é importante para o crescimento e desenvolvimento do
ministério dos jovens. Planificar a programação e preparar um orçamento,
programar e planificar um retiro para todos seis meses, uma vez por ano ou todos
dois anos é relevante. Se você está trabalhando com a mocidade mais velha (12-18
anos) ou mais jovem, por razões de segurança, é importante ter pelo menos dois
adultos presentes, toda vez que se encontram.
A planificação de um evento várias semanas ou até mesmo meses de antecedência
é recomendado e permite a comunicação com participantes, como também
providencia tempo suficiente para juntar os materiais. Quando os encontros são
feitos longe do local normal das reuniões do grupo, ajudará o grupo a focalizar.
Confira se é possível o grupo se encontrar perto da Igreja Metodista Unida. É muito
útil tentar programar seis horas cheias de tempo de planificação actualizado.
Também, passando a noite a planificar aumentará tempo de interação entre os
parceiros do grupo.
Planificação do programa
Comece pelos tópicos possíveis, juntando idéias para programas a tratar. Aqui são
algumas sugestões:
• Tópicos de Estudo Biblico (a graça, o reino de Deus, a amizade, o Moisés, o
David, as Beatitudes, o Terceiro Salmo, os Dez Mandamentos, as parábolas, e
a identidade de Jesus)
• Assuntos para estudar (o abuso de álcool, o HIV/SIDA, o sexo pré-marital, o
namoro, a gravidez, o matrimônio, o amor, a fome, a pobreza, o baptismo, a
comunhão, a oração, a identidade, a gestão de um conflito, a tomada de
decisão, as escolhas de carreira, as convicções vivas dos metodistas, os
Cristãos Unidos, a doutrina Metodista Unida, a identidade de Deus, os
símbolos Cristãos, a violência, e a mordomia). Sugira um estudo Bíblico
apropriado para cada tema.
• Os projectos de serviço e missão
Se a mocidade não estiver envolvida regularmente na liderança de adoração, é
importante implementar a sua participação. Fale com o pastor e escolha uma data
em que os jovens da igreja pudem dirigir uma adoração, inclusive o sermão. É vital
o encorajamento da congregação para envolver os jovens em adoração e outras
oportunidades de liderança da igreja ao longo do ano para uma congregação
saudável do ministério com os jovens.
Como uma parte do processo de planificação, aliste todas as datas de reuniões
futuras durante o próximo ano ou dois anos (dependendo de como distante é o
44
futuro em relação ao seu plano) em folhas grandes de papel e exibir onde todos
pode ver. É útil para todos participarem para ver como elaboras o horário, porque o
processo visual produz energia. Logo, como um grupo, decida quais lições, estudos,
projectos de serviço e eventos de companheirismo incluirão os jovens cada
momento em que eles se encontram.
Quando o horário estiver completo, sugira que os jovens juntem em pares para
ajudar a planificar as diferentes lições. Aproximadamente duas a quatro semanas
antes da data marcada os pares de jovens deverão se consultar e um líder ou pastor
deve ajudar a desenvolver o estudo Bíblico. Os jovens que estão liderando também
podem querer perguntar o grupo se houver idéias específicas que eles gostariam de
discutir relacionadas com um certo tópico Bíblico. Este envolvimento de ajuda dos
jovens cria o sentido de pertença na sua parte como também dá oportunidades para
exercer responsabilidades de liderança.
Nota para os Líderes dos Adulto e Ajudantes : é sua responsabilidade recordar
a mocidade da semana nomeada para liderar, como também oferecer ajuda e
aconselhar no topico.
Plano do orçamento
Para fixar o orçamento, o grupo deveria considerar cada artigo no horário e discutir
o seguinte:
• Que recursos e materiais são necessários para produzir este artigo?
• Precisaremos de líderes, convidados especiais ou oradores (inclusive o
honorário, a viagem, o alojamento, a comida, e assim por diante)?
• O que valerá comprar estes recursos ou recrutar oradore(s especiais)?
• De antemão quanto tempo precisamos para planificar este evento?
• Oque precisamos comprar com antecedência?
Uma vez estas perguntas forem respondidas, aponte uma quantia de orçamento a
cada artigo. Uma vez todos os artigos tiverem uma quantia monetária identificada,
calcule o total geral. Este total é a quantia de dinheiro necessário durante o ano
para o ministério dos jovens. O passo final é determinar as fontes de financeamento.
Quanto dinheiro precisarão os jovens para angariar e como poderão fazer para a
Igreja contribuir no seu orçamento.
Se a igreja já designou uma quantia de dinheiro para os ministérios dos jovens,
inclue issso no orçamento. NOTA: Os Jovens também precisam aprender o valor e
disciplina espiritual do dízimo. Quando o grupo angariar dinheiro, é importante que
eles decidam a quem (único ministério de pai, família sem habitação, etc.) eles
darão 1/10 (um dízimo) do dinheiro que eles levam.
Oque Trazer ao Retiro
Colecione e traga o seguinte: Bíblias, hinários, folhas grandes de papel,
esferrográficas, lápis, marcadores, papel para anotações para os participantes,
45
lanches, bebidas, outra comida necessária. Também planeie o tempo de devoções e
de adoração para o grupo (no começo do retiro, antes de dormir, pelas manhãs, e
ao término do retiro). Se estiver passando a noite, leve comida para o café da
manhã e jogos para jogarem pela noite.
Apoio ao Ministério dos Jovens no Orçamento da Igreja
É importante que a congregação mostre apoio dos ministérios dos jovens no
orçamento anual da igreja. É igualmente importante que os jovens angariem fundos
proprios atraves do dízimo como se mencionou previamente.
Encoraje os jovens a iniciarem com o processo da planificação e orçamento com
uma oração, pedindo a Deus que guie os seus pensamentos, a conversação, e a
tomada de decisão. Lembre lhes que pratiquem uma atitude de gratidão a Deus por
tudo o que Deus lhes deu. Também é importante que os participantes tomem uma
posição mental e espiritual de franqueza ao falar do Espírito Santo.
Possíveis Categorias do Orçamento:
• Administração de (correspondências, impressão, e assim por diante)
• Escola dominical
• Reuniões de Grupos (lanches, materiais como marcadores, papel, recursos
pedagógicos)
• Actividades de compartilha
• Educação Continuia para Trabalhadores de Adulto
• Missões
• Pequeno grupo de Estudos Biblicos a acontecer fora do grupo de mocidade e
da escola dominical
Finanças
• O trabalhador adulto e/ou o pastor não deve ter controle exclusivo do dinheiro.
O dinheiro deve ser contabilizado por mais que uma pessoa, e mais que o uma
pessoa deveria tomar conta da conta bancaria e ser capaz de proceder aos
levantamentos.
• Controle o movimento das despesas. Recrute um tesoureiro do grupo para
manter uma conta escrita de todo o movimento financeiro e aprensentar um
informe em cada reunião regular.
• Sugira outra igreja para efectuar uma auditoria anual das finanças dos jovens.
A angariação de fundos é um modos criativos para os jovens angariar o dinheiro
para os projectos e atividades planificados. Os angariadores se diferem de uma
cultura para outra. Algumas possibilidades incluem: ser pago por limpar numa casa
ou fazer trabalho no jardim para um parceiro da igreja ou vizinho; vender bens
assados ou outras comidas caseiras na igreja ou no mercado; lavar as bicicletas de
pessoas, motocicletas, carros, ou brinquedos; ser anfitrião de um jantar que a
mocidade prepara e serve (qualquer um que vende ingressos com antecedência, ou
46
colecciona doações à porta); convidar a igreja e comunidade para estar presente
num jogo ou espetáculo de talentos e (vendendo ingressos ou colecionando
doações); ser babá de crianças enquanto os pais trabalham ou estão fazendo
compras.
Perguntas de discussão
1. Descreva a importância de uma planificação para um retiro?
2. Discuta por que o trabalhador de mocidade ou o pastor não deve possuir
responsabilidade exclusiva pelo orçamento?
3. Quais são os elementos de uma boa planificação de um retiro? Quem podes levar
a um retiro?
NOTAS
47
CAPITULO SETE
Formação da Fé
Métodos de Estudo Bíblico Com os Jovens
Os jovens frequentemente aprendem melhor quando eles puderem relaccionar uma
história às suas vidas individuais ou podem formar algumas palavras chaves ou
frases que tem sentido neles num contexto pessoal. Abaixo encontras alguns modos
não tradicionais para o estudo Bíblico com jovens que aumentam a compreensão e
retenção da Bíblia.
Teatro: Permita os jovens façam um jogo de papel com uma passagem de Bíblia.
Ou, lhes peça que escrevam um jogo de teatro curto, simples ou peça satírica para
apresentar aos pais ou durante a adoração, se possível.
Escreva Parábolas Modernas: Peça para os jovens que escrevam um jogo de
parábolas na cultura actual e no contexto que têm uma mensagem semelhante
como as parábolas Jesus.
Palavras Cruzadas:– Usando uma concordância (ou dicionário em on-line, se você
tem acesso a um), peça para que os jovens achem e leiam as passagens que tem a
ver com a palavra focal que está estudando (como por exemplo: amor, paz, alegria,
paciência, coração, medo, Deus, Espírito, e assim por diante). Em grupos de 2–3,
discuta uma das passagens da Bíblia. Então chame cada grupo para informar o que
eles pensam que estas passagens significam em relação a palavra de tema.
Escrevendo a Poesia: Peça para os jovens escolherem uma palavra chave ou
palavras da Bíblia e escrever uma palavra descritiva ou frase que relacionam ào
significando da palavra focal (veja exemplo abaixo).
L– Aprendendo
O – Franqueza para com os outros
V – Cuidadoso
E – Perpéctuo
Chame os jovens a ler de cada vez em voz alta o que eles escreveram e explicando
brevemente por que eles escolheram essas palavras ou frases particulares.
Ênfase da palavra: Enfatize as palavras diferentes na passagem Bíblica e
aproximadamente fale de como a mudança na ênfase pode afetar o foco da
passagem. Use, por exemplo o verso, “'Vá então e faça discípulos em todas as
nações. '” Se eu enfatizar os palavra discípulos, o significado é diferente que se eu
enfatizar a palavra vá ou todas ou nações?
48
Avaliação sumária: Peça para que os jovens criem uma avaliação da passagem
Bíblica. Sugira os elementos seguintes: caráter fundamental, verso fundamental, um
resumo de uma oração ou respostas para as perguntas seguintes:
Onde Deus está nesta passagem?
Que versos são difíceis entender?
Quais são alguns possíveis significados para os versos?
O que tem nesta passagem que enriquece a minha vida?
O que tem nesta passagem que poderia ajudar os meus amigos nas suas
vidas?
Como eu sobreviverei atraves desta passagem no futuro?
Caráter da Bíblia: Pocure fazer com que os jovens procurem uma pessoa na
Bíblia (como a Maria Madalena, o Paulo, o João, a Rute, a Sara, a Rabeca, etc.)
consultando um dicionário Bíblico, a concordância, ou o pastor ou um ancião na
igreja. Sugira que os jovens criem uma linha secular da vida da pessoas e
actividades, se houver bastante informação. Fale sobre as qualidades da fé desta
pessoa onde ele ou ela viveram, e tambem como as suas famílias poderiam ter
descrito o Deus. Peça para aos jovens que criem uma peça satírica curta
(desempenho teatral) aos quais se apresente o caráter que é entrevistado por
um repórter actual, ou ao qual o carácter tem uma conversação com os jovens
da actualidade e aproximadamente algumas perguntas e respostas sobre as suas
vidas.
Estudo Pessoal da Bíblia
Este método é efectivo para os jovens e líderes de jovens adultos.
Meditação Bíblica
Passo 1: Ore pela presença de Deus e pela perspicácia durante seu tempo de
estudo.
Passo 2: Medite nos versos que você está estudando. Ore e pondere em cada
palavra e pense sobre o seu significado. Questione, “Se eu fosse
enfatizar um formula mais que a outra, mudará o significado da
passagem?
Passo 3: Alista os modos possíveis que você pode aplicar nesta passagem na
sua vida.
Passo 4: Escolha uma acção ou pratique você implementando para
sobrevivência desta mensagem na sua vida.
Passo 5: Memorize um verso fundamental desta passagem Bíblica.
49
Formato para Elaborar um Estudo Bíblico para os Jovens
1. Escolha a sua Bíblia focal ou tópico.
2. Leia várias vezes a passagem Bíblica e ore para o discernimento de Deus do
que o grupo pode aprender desta passagem. Leve alguns minutos
silenciosamente para se sentir a presença de Deus.
3. Em relação à passagem, pergunte:
• Que caráteres estão neste escritura/história?
• Quais são as palavras chaves nesta passagem?
• O que significam estas palavras?
• Há outros lugares na Bíblia onde estas palavras são usadas; nesse caso,
onde e como?
• Como proceder a ligação das palavras chaves desta passagem com outras?
• Qual é o tema global ou mensagem desta passagem?
• Quais são os temas secundários?
• Que tema, ou temas, seriam efetivos para uso pelos jovens?
• Por que este tema seria útil para as os jovens (fazendo esta pergunta lhe
ajuda a ter certeza que você não está escolhendo um tópico para você)?
4. Desenvolva um plano de estudo por adoptar sobre o tema para com os
jovens.
5. Questione: Quais são alguns modos que esta Bíblia e que tópico é pertinente
aos jovens aqui hoje? aliste os modos.
6. Quais são algumas actividades que ajudarão os jovens a relacionar a Bíblia às
suas vidas? (Por exemplo: Peça lhes que discutam as palavras chaves, crie
um drama, escreva orações, fale sobre carácter fundamentais, fale em pares
sobre o que as palavras chaves significam a eles, etc.)
7. Uma vez que você respondeu a estas perguntas, crie um esboço de estudo
que usa as diretrizes seguintes.
a. Determine o propósito da lição como se relacciona ao tema.
b. Desenvolva uma introdução que explica a informação que você pensa que
lhes ajudará a apreciar o estudo, como fundo da Bíblia ou uma história
pertinente à passagem (3-5 minutos).
c. Desenvolva 1-3 perguntas para iniciar a discussão.
d. Pense numa conclusão ao estudo, inclusive um resumo de pontos
fundamentais na passagem Bíblica, ou um resumo das conversações dos
jovens sobre a passagem e do topico da Biblia.
e. Inclua um tempo por compartilhar a oração antes de encerrar em oração
final.
50
O Envolvimento dos Jovens na Igreja Local
Os trabalhadores adulto deveriam preparar o caminho para os jovens estarem
envolvidos na congregação como também no serviço em outros locais. A idéia é
incluir o presidente do grupo de mocidade e o grupo de jovens adulto como
parceiros de um conselho de igreja ou do conselho administrativo. Os jovens
deveriam ser encorajadas pelo laicado e pelo clericado para participar nestes tarefas
de liderança.
Perguntas de Discussão
1. Pense na sua passagem Bíblica favorita. Que técnicas você poderia usar para
ensinar uma lição nesta passagem? Qual é o coração da passagem que você
quer comunicar? O que significa à vida de um adolescente?
2. Quais são as aproximações mencionadas para estudo da Bíblia neste capítulo?
Como pôdes encorajar os jovens a buscar a informação espiritual?
51
CAPÍTULO OITO
Grupo Dinâmico, Resolução de Conflitos e
Comunicação
Desenvolvimento do Grupo
Em 1965, Bruce Tuckman criou um modelo descrevendo como os grupos/equipes
estão desenvolvidos. Originalmente haviam quatro fases. Em 1975 ele somou uma
quinta.
1.
Formação–Quando um grupo estiver formando primeiro, há uma
dependência alta no “o líder.” A maioria das regras não é seguida a menos que
elas venham diretamente do líder. Também, não é comum para colaboradores
do grupo testarem os limites do grupo, do líder, e de um ao outro.
2. Fazendo Questionamentos–Há mais claridade ao redor de um propósito,
mas os colaboradores do grupo ainda estão ficando familiarizados com o
processo da tomada de decisões. Grupos exclusivos podem ser formados. Lutas
de poder podem acontecer.
3. Normalização–O grupo está começando a achar maneiras para tomar
decisões juntos e concordar em regras pelas quais todos podem viver e podem
operar juntos. A equipa/grupo podem falar de facto juntos sobre a sua
liderança. As pessoas diferentes do líder oficial estão prontos a assumir um
pouco de responsabilidades.
4. Execução–O grupo pode positivamente começar a articular o seu propósito. É
unificado que avança mais, mas pode operar independentemente do líder
oficial. As discordâncias ainda acontecem, mas a equipa ou grupo podem os
solucionar com honestidade, respeito, e integridade. Emparelhe os
colaboradores a se ajudarem um ao outro com os projetos.
5. Finalizando–Quando um grupo terminar sua tarefa, dissolve se para passar
por outras tarefas (como formar uma equipe para planeiar um retiro de
mocidade ou acampamento). Quando uma equipe se separar, vários
sentimentos podem existir: tristeza, lamentação acima da separação, ou
orgulho pela realização da tarefa. Ou, se a experiência de equipe foi difícil,
alguns parceiros da equipe podem sentir o alívio. É importante que o grupo
tenha uma conclusão para ter um senso de finalidade.
Até mesmo se só uma pessoa estiver deixando um grupo, o grupo será diferente.
Assim, é importante orar para aquele indivíduo que está saindo para um novo
lugar. Tal um ritual que se dá ao grupo e a pessoa parte com o senso de
conclusão.
52
Quando nós experimentarmos um bom término, podemos passar mais
prontamente para a próxima fase do que estarmos no mesmo grupo ou em
um grupo novo. Se um grupo perder um membro, o processo de grupo
começa formar-se novamente, e assim por diante.
Grupo de Facilitação
Como um líder escolhe facilitar um grupo pode afectar o modo os membros de
um grupo relacionam a um outro, o espaço que o grupo faz tomada de
decisões, e a de forma a implementar uma variedade de figura de estilos
durante reuniões de forma que todos podem participar ou passar do tempo
(como as mãos-à-obra aos que aprendem fazendo; elementos audíveis para os
que aprendem escutando; componentes visuais para os que aprendem
assistindo, e actividades refletivas para os que aprendem a ler e a escrever, ou
precisando de tempo para processar o que eles ouviram ou viram).
Também o grupo de facilitação depende do estilo de liderança pessoal da pessoa.
Alguns exemplos de estilos de liderança são:
1. Autoritário: Uma pessoa toma todas as decisões.
2. Directivo: os membros do Grupo se ocupam de alguma discussão sobre o que
deveria acontecer ou o testamento do grupo. Entretanto, o facilitador, líder, ou
figura de autoridade toma as decisões concludentes e define trabalho para todos.
3. Democratico/Participativo: os membros de Grupo são permitidos discutir e
tomar decisões em conjunto. A opinião de maioria rege por um processo de
votação.
4. Compartilhado: O facilitador permite aos membros do grupo ajudar conduzir
reuniões, processar trabalho administrativo, e ajuda na tomada de decisões.
5. Laissez-faire: O facilitador permite ao grupo a fazer tudo que quer fazer. Às
vezes o grupo faz coisas diferentes que dependem de quem está presente. Esta
aproximação pode trabalhar para alguns actividades, mas pode resultar no final
das contas em caos.
6. Consensos: O grupo discute assuntos até que eles alcançam consensos, mas
não significa que todos concordam. Significa que todos concordam em avançar
com a decisão e que todos apoiarão a decisão, até mesmo se não são todos. A
votação não acontece. São tomadas decisões por conversação. É possível gastar
uns dedos polegares, dedos polegares abaixo, folheia o modelo de lado. (Dedos
polegares para cima significa “eu concordo.” Dedos polegares abaixo significa “eu
não concordo.” Dedos polegares de lado significa “eu preciso de mais informação
antes de eu puder decidir.”)
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Resolução de Conflictos
Há vários modos para se aproximar ao conflito de preferencia em grupos. Encoraje o
uso de “eu” nas declarações. Este método ajuda para as pessoas a declarar as suas
opiniões como opinião, e em lugar de facto. As declarações do “Eu” também ajudam
a oradora a aceitar separa da culpa, se há qualquer, em lugar de troca, isto é, em
outra pessoa. As declarações do “Eu” também ajudam os participantes a entender
que ninguém deveria julgar outras opiniões, pensamentos, ou idéias. Todas palavras
são avaliadas e são respeitadas.
1. Win-Win (Ganhe-ganhe): Discuta as opções que ajudam a todos a ganharem.
Esta aproximação frequentemente envolve mudanças em atitudes por todas
partes envolvidas. Ajude as pessoas a focalizar no problema/situação e não nas
pessoas envolvidas. Ajude os que discordam a tentar encontrar a realidade da
perspectiva da outra pessoa. E ajuda a cada parte a respeitar os outros, tudo
totalmente concorda com um e outro. Trabalhe para achar uma solução que é
justa para todos os envolvidos.
2. Soluções criativas: Trabalhe para desenvolver um plano para mudar a situação,
no lugar de simplesmente ser aborrecido ou estar numa situação difícil ou os
assuntos tratados são frustrantes. Procure o melhor em cada pessoa e em cada
situação, então avance. Olhe além dos obstáculos.
3. Negociação: Com uma pessoa fora do grupo, trabalhe para solucionar conflictos
intencionais. Considere cinco princípios básicos (de A Rede de Resolução de
Conflito na Austrália)
• Seja duro no problema e macio na pessoa
• Focalize nas necessidades, não em posições políticas
• Enfatize a área de concordância entre as partes envolvidas
• Seja inventivo e criativo sobre opções
• Faça acordos claros com o grupo e ajude o grupo a chegar a acordos claros
como bem entre eles
4. Trace Soluções: Peça para cada pessoa escrever ou puxar símbolos das
frustrações de e/ou suas preocupações. Então em pares, sugira para que as
pessoas comparem o que é semelhante e diferente nas suas respostas. Repita
este exercício em grupos de 4, ou 8, e assim por diante. Em cada periodo, os
membros do grupo deveriam compartilhar resumos do que eles aprenderam do
seu par prévio ou grupo. Então como um grupo grande, fale sobre as
preocupações comuns e qualquer assunto maior que o grupo pode se dirigir e
como juntos avançam.
5. Mediação: Como uma terceira festa (fora do grupo), é possível ajudar a criação
de um ambiente no qual duas partes podem produzir algumas dificuldades. Ajude
em:
• o que é objectivo
• o que é encorajador de ambas as partes por seu idioma e tom
54
• o que retém julgamento de qualquer lado
Ajude a mediação por:
 guiar o processo mas não o conteúdo
 os participantes encorajadores para falar e oferecer sugestões
 não ofereçer sugestões como opções de soluções
 trabalhar para uma situação de ganho para ambos os lados,
membros do grupo encorajador que trabalha para achar uma
solução satisfatória para todos juntos.
Comunicação
Comunicação Não-verbal
Linguagem corporal: qual é a minha postura quando estou escutando e
falando? Eu estou apoiando o orador a mostrar interesse? Como estou apoiando
o orador ou o ouvinte, e nesse caso, se esta posição está lhe ameaçando ou está
lhe encorajando? Como estou usando as minhas mãos? Que tipos de gestos
estou usando? Os meus gestos são correspondentes com as palavras que estou
dizendo? (Por exemplo: Quando falo sobre o mundo inteiro, eu gesticulo num
movimento circular, ou estou apontando a mim?) Quais são as minhas
expressões faciais? Eu estou sorrindo quando falo sobre um assunto triste ou
vice-versa? Estou estabelecendo contato visual com as pessoas, ou estou
reparando o chão, ou as minhas anotações?
Comunicação verbal
Voz: estou articulando as minhas palavras claramente? Estou falando muito
suavemente? Estou falando muito ruidosamente? Sou expressivo de modos
apropriados, usando tons felizes, tons tristes, etc.?
Escuta
Escuta profunda: Colocando de lado minha agenda pessoal e necessidades e
totalmente concentrando em ouvir com profundidade do que outra pessoa está
comunicando se se estão escutando profundamente. Algumas formas de escuta
profunda são:
• Centralizar a si mesmo como um ouvinte na presença de Deus e peça para
Deus que lhe ajude a ouvir esta pessoa como Deus te ouve
• Coloque à parte as agendas pessoais, as preocupações e necessidades para
estar completamente atento
• Evite julgar as palavras, as pessoas, ou suas atitudes
• Tente entender os sentimentos da pessoa e emoções como também suas
palavras
Escuta activa: mostre interesse visível no orador, no tópico, e no conteúdo.
Algumas formas para alcançar a escuta activa são:
• Focalizar a atenção no orador
55
• Fazer contacto visual, acenar de acordo com a cabeça, e encoraje o orador
com um sorriso
• Faça perguntas para clarificação sem interromper o fio de pensamento do
orador
• Reflicta no que a pessoa disse e não interrompe a pessoa que está falando
Aprofundamento da Escuta Activa:
• Reinforce a sua relação com a oração de pessoa
• Ajude as pessoas a clarificarem seus pensamentos ou ideias
• Ajude as pessoas a identificar emoções e seus sentimentos
• Aprofunde a confiança do relacionamento
Barreiras da Escuta
1. Julgamento–Se eu passar no julgamento, por outras palavras, eu não estou
verdadeiramente escutando.
2. Ensaio–Se eu estiver ensaiando na minha cabeça o que vou dizer logo, a
pessoa que estiver falando comigo, não o poderei estar a escutar
genuinamente.
3. Conselho–Se eu estou dando conselho, ou pensando no conselho que eu
quero dar, eu verdadeiramente não estou escutando.
4. Histórias pessoais–Se eu estou pensando nas minhas histórias de vida
pessoal que são semelhantes às histórias que eu estou ouvindo, eu realmente
não estou escutando.
5. Sonhos–Se eu estou fingindo que estou a escutar, mas estando sonhando de
facto ou pensando no trabalho que eu preciso fazer, eu realmente não estou
escutando.
6. Mudança de Assunto–Se eu mudar do assunto, eu realmente não estou
escutando. Mudando o assunto é dizer que estou triste ou inconformado com
o tópico até o ponto de eu querer discutir um tópico diferente ou a mudança
do assunto, poderiam significar que eu sou auto-focalizado.
7. Respostas de direito–Se a minha opinião tem que ser a opinião correta, ou
se as minhas respostas tiverem que ser as escolhidas pelo grupo, eu
verdadeiramente não estou escutando os outros.
8. Argumento–Se eu estiver discutindo com alguém, eu provavelmente não
estou ouvindo. Eu preciso dar ao outro, uma oportunidade de terminar a
articulação dos seus pensamentos antes de eu falar.
9. Quedas–Se eu estou me auto-proclamando e estou fazendo observações
maliciosas, julgando e discutindo, não estou escutando.
56
Perguntas de discussão
1. Que tipo de líder é você? Como descreveria seu processo no grupo?
2. Pense em alguns possíveis conflitos que poderiam destruir a mocidade e o
ministérios dos jovens adulto. Empregue algumas técnicas de resolução de
conflito e imagine como poderia superar o conflicto.
3. Como pôde evitar o conflicto de envenenar o seu ministério?
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CAPÍTULO NOVE
O Metodismo Unido: A Nossa História e Crenças
O Fundador do Metodismo
John Wesley nasceu em Epworth, na Inglaterra em 1703. O pai dele, Samuel, era
um pastor na Igreja da Inglaterra e a mãe dele, Suzanna, teve uma vida disciplinada
como dona de casa amorosa onde ela educou muitas crianças. À idade de cinco
anos, John sobreviveu de um incêndio na sua casa e apartir daquele dia, a mãe dele
declarou que ele era um “marca retirada da queimadura,” e que ele faria grandes
coisas.
John recebeu a educação formal em Charterhouse School em Londres e na
Faculdade da Igreja de Cristo em Oxford. Ele foi ordenado como Pastor na Igreja de
Inglaterra em 1728. Como estudante na Faculdade da Igreja de Cristo, John e o
irmão Charles que também freqüentou a mesma escola, fundou um Clube Santo, um
grupo pequeno de estudantes compromotido ao desenvolvimento espiritual, ao
estudo Bíblica, ao jejum, e ao ministérios das missões e caridade.
No Clube Santo ele celebrou a Última Ceia com outros; ensinou os prisioneiros a ler;
deu medicamento a pessoas doentes, ajudou a arrumar os processos legais
dos acusados; e, se preocupou para com o pobre e o doente. O John entendeu que
uma vida de santidade significou criar uma relação de qualidade com Deus (trabalho
de devoção), encarnando simultaneamente a fé na vida cotidiana (trabalho de
clemência).
Por causa dos seus métodos prescritos de estudar a Bíblia e para o seu compromisso
rígido para autodisciplina e justiça social, o Clube Santo seria eventualmente
chamado “Metodista.”
Em 1735, o John e Charles partiram pelo Oceano Atlântico na uma viagem
missionária para a colônia de Geórgia na America do Norte. Eles tiveram sonhos
grandes de auxiliar aos americanos Nativos e os colonos americanos. Porém, as suas
experiências eram um fracasso desapontandor. Reconhecendo que a vida
profissional e espiritual dele esteja em decadência, o John disse, “eu vim economizar
[esses que não conhecem o Cristo]; mas quem me salvará?” O John e Charles que
ambos voltaram para a Inglaterra em dois anos, procuravam uma conexão mais
funda a Deus e fé.
Então, no dia 24 de Maio de 1738, durante uma oração realizada na Rua de
Aldersgate em Londres, o John experimentou um acontecimento de uma vidavariável. Wesley disse que lia o prefácio de Luther, ao Livro de Romanos, “eu sentia
meu coração esquentado estranhamente. Eu sentia que confiei em Cristo só para
salvação; e uma garantia foi determinada que Ele tinha tomado meus pecados, até
mesmo tinha minado, e tinha me salvo da lei de pecado e morte.” Três dias antes de
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John “experiência agradável”, o irmão dele, Charles, também tinha sentido um senso
profundo da garantia da paz de Deus.
Recentemente energizados pelos seus encontros, John e Charles, junto com os seu
amigo George Whitefield começaram a orar sério pelo amor e pela graça de Deus.
Desde a sua mensagem, a sua audiência não foi aceite dentro da Igreja da
Inglaterra, provocando marchas nas ruas. Eles oraram ao ar livre aos mineiros, aos
trabalhadores, aos pobres, e nas franjas da sociedade.
Começaram juntos a organizar clínicas e escolas, alimentaram crianças famintas do
poder da escrita, e ensinando a falar contra o comércio de escravos.
Cada vez mais convertendo pessoas da renovação pessoal do Cristianismo ele
experimentou a sua fé, e Wesley os organizou em sociedades de oração, apoiou-os
e encorajou-os. Também estavam organizadas em faixas, por idade, gênero, e
estado matrimonial que focalizaram mais profundamente nos assuntos de fé e
responsabilidade intensiva. Se você dissesse que ia trabalhar em algo da sua vida,
para o encontro seguinte, voce poderia estar seguro que o grupo perguntaria por
isto a você! As Classes eram grupos pequenos de doze–comunidades intencionais de
crentes que trabalharam no crescimento espiritual e na formação de fé. Eles
ajudaram um ao outro “o caminho para a perfeição.”
Wesley pregou a pessoas que trabalharam nas fábricas e lutaram para os direitos de
trabalhadores. O alcoolismo e jogos correram excessivamente entre as pessoas
rurais que labutaram horas longas em condições de fábrica deploráveis. Wesley
trabalhou e era difícil de lhes ajudar a deixar álcool e jogar. Acima dos Metodistas,
os anos seguintes foram do cometimento a educação para todas as pessoas,
reforma de prisão, abolição de escravidão, direitos de trabalho, resoluções para
acalmar os conflictos, e a ajuda médica para todas pessoas.
John Wesley permaneceu um padre na Igreja de Inglaterra até sua morte em 1791
e nunca pretendeu fundar a própria igreja. Porém, como as Sociedades, Faixas, e
Classes continuaram crescendo, ficou evidente que uma igreja nova estava
começando a se formar.
Factos Interessantes!
• John Wesley viajou quase 250,000 milhas a cavalo.
• John Wesley pregou em mais de 40,000 sermões na sua vida.
• Charles Wesley escreveu mais de 6,000 hinos.
Como Viemos a ser Metodistas UNIDOS
Embora nossa história seja longa, e complicada por muitas divisões e fusões, a
Igreja metodista Unida foi formada quando a Igreja dos Irmãos Unida Evangélica e
a Igreja Metodista se fundiram numa reunião em Dallas, Texas nos Estados Unidos
no dia 23 de Abril de 1968. Durante muitos anos estas duas denominações tinham
compartilhado uma história e teologia semelhantes e agora eles compartilhariam o
nome “Metodista Unido.”
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Hoje, Metodismo Unido é uma denominação mundial incluída das pessoas de muitas
culturas diferentes, raças, e grupos étnicos. Como congregações, nós recolhemos
igrejas grandes, em edifícios pequenos, e em campos abertos, em cidades e aldeias
a volta do mundo. Nós somos uma assembléia diversa e bonita da humanidade
ligados por uma missão comum e ministério.
Há outras denominações Metodistas: O Conselho Mundial Metodista (começou em
1881) como uma associação de 68 Metodistas ou igrejas unidas (como a Igreja
Unida de Canadá que é uma denominação metodista que se fundiu com outra
denominação protestante) consistindo em mais de 29 milhões de membros. Eles se
expandiram pelo mund fora por mais de 60 milhões de pessoas em 108 países.
O Wesleyano Quadrilateral
O conceito do “Wesleyano Quadrilateral” foi desenvolvido em 1964 por Albert Outler,
um estudante e perito na vida e escritas de John Wesley. Em matemática, um
quadrilátero é uma forma com quatro lados. O Wesleyano Quadrilateral é usado
para descrever os quatro “fatores principais que John Wesley acreditou que
iluminam o centro da fé Cristã para o crente”
1. Bíblia: A fundação de tudo. Nós acreditamos na primazia de Bíblia que é
primeiro seguida por Tradição, Experiência, e Razão.
2. Tradição: Relacione as tradições de Cristianismo e Metodismo Unido.
3. Experimente: Experimente a vida e a fé Pessoal e da igreja.
4. Razão: Nosso Deus-determinadas habilidades para reflectir situações difíceis
e para achar possíveis soluções que beneficiam todos.
Os quatro elementos do quadrilátero nos guiam para sobrevivermos a nossa fé.
Grace
“A Graça penetra a nossa compreensão da fé Cristã e da vida. Por graça nós
queremos dizer a acção merecida, e amorosa de Deus na existência humana pelo
Espírito Santo do sempre presente” (¶101, O Livro da Disciplina da Igreja Metodista
Unida, 2004). John Wesley ensinou a graça está alagando e enche nossas vidas.
Wesley não acreditou nos diferentes “níveis” de graça, mas ele falou bastante de
três “categorias”, ajudando a explicar a maneira que a graça de Deus opera num
indivíduo e em nossas vidas da comunidade. Essas categorias são:
1. Graça Preveniente - meios que nunca dão tempo quando Deus não nos
ama. A palavra previniente vem da palavra com significado latino “vir antes.”
Antes de nós dissérmos ou fazermos qualquer coisa, Deus nos ama. A graça
preveniencia nos conduz nos longamente a Deus, e ficamos inquietos sobre
60
nossas vidas sem Deus. É o poder que nos permite amar e nos motiva a
buscar uma relação com Deus.
2. Justificando a Graça- é a graça que nos leva ao não arrependimento–
reconhecer os modos pelos quais nós vagueamos em Deus e nos curvamos
ao nosso Deus-custódia de vidas. A palavra justificação é um termo legal que
pretende provar direito ou para nos livrar da culpa. Por justificar a graça nós
somos completamente perdoados por termos feito certo com Deus.
3. Santificando a Graça- é a graça de Deus para o qual sustenta os crentes
na viagem “perfeição de amor.” É o processo longo de vida- aspirar ser
santo; de vida interior com, e para Deus; de refletir em nossas vidas a
santidade do nosso Criador; e, de formação crescente e verdadeiro a nós
mesmos sendo conduzido para além de nós mesmos. Santificando a graça
nos permite responder a Deus conduzindo nos a um Espírito cheio com vida
apontada para amor.de Cristo.
Dois Sacramentos na IMU: Batismo e Comunhão
Um sacramento é um sinal externo e visível de uma graça interior e espiritual. A
Igreja Metodista Unida reconhece dois sacramentos: batismo e comunhão. Batismo
é um sacramento que o próprio Jesus recebeu de João Batista no Rio Jordão. Jesus
instituiu a Comunhão Santa com os discípulos à Última Ceia.
O Batismo: os Metodista Unidos batizam pessoas de todas as idades, inclusive
crianças, porque nós acreditamos que batismo é um sinal da graça de Deus nas
nossas vidas que iguala antes de nós pudérmos articular ou podermos entender
aquela presença. O Batismo é um sinal em que nós aceitamos o amor de Deus e
permitimos que o espírito santo nos conduza e nos guie. Ao batizar as crianças, pais
(ou outros adultos), a congregação jura criar a criança dentro um ambiente
encorajador, de amor Cristão e acção. Então, em Confirmação, a criança leva seus
próprios votos de afirmação Cristã.
Os Metodista unidos acreditam que a pessoa não tem que ser batizado para obter a
salvação. Por exemplo, se um bebê morre antes de ser batizado, a criança ainda
recebe a graça de Deus, amor, e aceitação completa. Também, se uma pessoa foi
batizada noutra tradição da fé Cristã, ele/ela não têm que ser re-batizados para se
tornarem membros duma Igreja Metodista Unida. Os Metodista unidos acreditam
que a graça de Deus sempre nos cerca. Se nós vagueamos e então voltamos a
Deus, a relação está intima por causa de graça.
O Batismo na Igreja Metodista Unida é freqüentemente realizado borrificando água
na cabeça. Algumas igrejas praticam o batismo por imersão (a pessoa é
completamente imergida na água), como também vertendo (a água é vertida
diretamente na cabeça). O método de batismo não é crítico para os Metodista
Unidos. A presença da graça de Deus, o amor, a orientação do espírito santo, e a
61
comunidade encorajadora de fé é o que é muito significante no sacramento de
batismo.
A Santa Comunhão: “Deus nos leva à mesa de comunhão por intermedio de Jesus
Cristo e pelo poder do espírito santo. Deus dá os sacramentos para a igreja pelos
actos e pela Comunhão Santa. Cristo está presente na comunidade representada
pelo Jesus Cristo (Mateus18:20), pela Palavra proclamada, e pelos elementos
compartilhados de pão e de vinho (1 Coríntios 11:23-26). A presença divina é uma
realidade viva e pode ser experimentada pelos participantes; só não é uma
recordação da Última Ceia e a Crucificação.
“A presença de Cristo no sacramento é uma promessa para que a igreja não seja
dependente em reconhecimento desta presença peloa membros individuais da
congregação. A santa comunhão sempre oferece graça. Nos fazem lembrar do que
Deus fez para nós no passado, experimentando o que Deus está fazendo agora
como nós participamos, e se se antecipa o que Deus fará no trabalho futuro da
salvação.” 2
Todos os cristãos são bem-vindos a participar da Santa Comunhão na tradição
Metodista Unida, se eles são membros da Igreja Metodista Unida ou não. Qualquer
um que aceita o Jesus Cristo ou que está buscando para conhecer o Cristo mais
perfeitamente é bem-vindo à mesa da comunhão.
Os Metodista unidos não acreditam que o pão e vinho se tornam no corpo físico e no
sangue de Jesus. Basta nós entendermos os elementos para ser simbólo do corpo e
sangue de Cristo, a presença dele à mesa. Os Metodista unidos usam suco de uva
para comunhão porque mostra sua proveniencia e interessa por recuperar os
alcoólatras e encoraja o apoio existente há muito da IMU a abstinência ao alcool.
Os Credos, a Doutrina, as Convicções Cristãs Fundamentais
A Igreja Metodista Unida não é uma igreja de credos. Isto significa que não há
um credo particular ou doutrina que uma pessoa tem que assinar ou tem que
subscrever para antes se tornado um Metodista Unido. Porém, nós afirmamos
que os credos são pertinentes à história da igreja, como os Credo dos Apóstolos.
As raízes da Igreja Metodista Unida são profundas, mantidas nas disciplinas
espirituais e tradições de Cristianismo. A Igreja Metodista Unida define:
• A Trindade–Deus (o Criador), Jesus (nosso Deus e Salvador) e o Espírito Santo
que sempre está conosco e nos sustenta no nosso passeio da fé.
• A Salvação é pela graça, pela fé em Jesus Cristo como Salvador.
• A igreja Universal–onde todos os cristãos são parte da igreja de Cristo, não há
poucos Metodista Unidos, não há só protestantes.
• O reino de Deus está aqui agora e ainda está para vir (presente e futuro).
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• A Bíblia é a autoridade nos assuntos de fé.
• A igreja é a pessoa em Jesus Cristo.
Estas são convicções que nós compartilhamos com outras denominações Cristãs,
entretanto nós entendemos, que não todas as denominações e, na realidade, não
todos os Metodista Unidos concordam sempre nas questões particulares da doutrina
e da práctica. Uma das bênçãos do Metodismo Unido é nosso compromisso à
diversidade teológica, política, e social. John Wesley disse uma vez, “Embora não
podemos pensar da mesma maneira, nós todos podemos não temos semelhante
amor” Ele também acredita dizendo que “em todas as coisas, o essencial é a
unidade; a liberdade e a caridade.”
O que Faz o Metodista Unido ser Igual ou Distincto?
Embora especificamente não haja doutrinas para Metodista Unidos, há certas
verdades que os Metodista Unidos enfatizam:
• A graça de Deus está disponível para tudo e para todos. O amor de Deus é
maior que os nossos fracassos e pecados. Se nós verdadeiramente nos
arrependermos, não há nada, não importa como notório fôr, que nós não
seremos perdoados.
• Trabalhos de Devoção e de Clemência. Um equilíbrio de fé e trabalhos é
essencial em nossas vidas. Precisamos nos comprometer e igualmente a nossa
relação pessoal com Deus e nosso serviço para os outros.
• A nossa salvação é pessoal e social. Nós tomamos uma decisão pessoal para
Cristo e trabalhamos para a redenção de sociedade e do mundo.
• A igreja é uma comunidade dos discípulos de Cristo que buscam a
sobrevivência da Grande Comissão.
• O nosso intelecto (conhecimento) não pode ser separado da nossa devoção a
fé e suas práticas (“devoção vital” é o termo de John Wesley para esta
combinação).
• Nós nos esforçamos para ter nossos corações e vidas para se corresponder
entre si (“santidade de coração e da vida”)–na relação mútua entre si, de
forma que as nossas ações, palavras, e partida de pensamentos.
• O “Coneccionalismo” é uma missão colaboradora e um ministério no mundo
com outros Metodista Unidos e com outras pessoas da fé.
• Nós reconhecemos e tentamos demonstrar uma verdadeira conexão entre o
que nós acreditamos e como nós vivemos.
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Governação
Às vezes os Metodista unidos são questionados onde é a sede da sua igreja e quem
lidera. Deliberadamente, a Igreja Metodista Unida não tem um único escritório
central, não tem nenhum Arcebispo, nenhum Papa. Isto reflete a natureza
representativa da organização da igreja - que também provê dum sistema de
verificação e equilíbrios.
A igreja criou um sistema que de algum modo compara se com o governo norteamericano quando veio para a América. A igreja tem uma Conferência Geral, sua
filial legislativa; um Conselho dos Bispos, um pouco servindo como uma filial
executiva; e um novo organismo: Os membros do Conselho Judicial, com a filial
judicial.
É útil reconhecer a estrutura da igreja, mas é a missão, ministério e amor de Deus
por Jesus Cristo é de importância primária.
A Conferência Geral
O único corpo que pode fixar a política oficial e pode falar para a denominação é
a Conferência Geral. A Conferência Geral é um organismo internacional de quase
1,000 delegados que se encontram todos quatro anos. Os delegados são eleitos
através de conferências anuais (em sessões de conferência anuais)
encaminhados a Conferência Geral. Eles representam todas as conferências
anuais a volta do mundo. A metade dos delegados é leiga (os membros não
clerigos), metade é de clerigos.
Os Bispos comparecem à Conferência Geral mas não podem votar. Bispos
diferentes servem como presidentes oficiais durante a conferência. Outros bispos
não podem falar a menos que permissão especificamente seja concedida pelas
delegadas.
Durante Conferência Geral, os delegados discutem e votam em abaixo-assinados
as resoluções propostas por indivíduos, agências, conferências anuais, e outros
grupos dentro da denominação. Estas ações resultam numa revisão do Livro de
Disciplina, o livro da denominação de lei, e Livro de Resoluções, políticas da
denominação em assuntos sociais actuais.
Está a Conferência Geral os delegados lutam pelos assuntos actualizos, levando
em conta ensinos bíblicos e a igreja está entendendo o tipo de ensino. Aqui é
onde são feitos os postos de funcionário da igreja e políticas de igreja. São
seguradas as Conferências gerais por anos divisível antes em 4, como por
exempo: de 2004, de 2008, de 2012, de 2016, etc.
O Conselho dos Bispos
A Igreja Metodista Unida usa um sistema episcopal de governação que significa
que os Bispos provem da liderança do topo. Todos os Bispos (activos e
64
aposentados) são membros do Conselho dos Bispos que são obrigados a se
encontrar pelo menos uma vez por ano.
Os Bispos são dirigentes da igreja no geral e tem responsabilidades específicas
de liderança numa área geográfica, chamada área episcopal. Há 50 áreas
episcopais nos E.U.A. e 18 áreas episcopais nas conferências centrais. Podem ser
eleitos homens e mulheres a serem Bispos. A única exigência a ser
fundamentada é que a pessoa deve ser uma anciã ordenada pela Igreja
Metodista Unida.
O Conselho Judicial
O Conselho Judicial é o corpo judicial mais alto ou “tribunal” da Igreja Metodista
Unida. Os seus nove membros, incluíndo clérigos são eleitos pela Conferência
Geral por um mandato de oito anos e não recebem nenhuma remuneração pelo
seu trabalho. A relacção de substituição de quatro a cinco no periodo de oito
anos com a maioria dos membros clérigos e uma maioria de membros leigos.
O Conselho Judicial determina a constitucionaldade dos actos ou propôem actos
do órgão Geral, Jurisdicional, Conferências Centrais, e Anuais. Ou hage nestes
orgaos no sentido das mais baixas decisões ou por pedidos para decisões
declaradas. Também reage em actos de outros corpos oficiais da denominação
conforme a O Livro da Disciplina. Isto é terminado conforme os procedimentos
estabelecidos no Livro da Disciplina. O Conselho Judicial toma sua decisão final.
Mais Informação
Se você tiver acesso à Internet, dirija se para www.umc.org para mais
informação sobre a nossa herança Wesleana, a história Metodista Unida, as
convicções, a estrutura, e a organização.
1 ALAN K.
Valse, UM Dicionário para Metodista Unidos, Abingdon Press, 1991.
2 de www.gbod.org/worship/thisholymystery
3 de http://unitedmethodist.org/mquest4.html e http://www.umc.org/site/c.lwL4KnN1LtH/b.1707359/k.BE59/Beliefs.htm
4 a seção inteira em Governance foi levada de http://www.umc.org/site/c.lwL4KnN1LtH/b.1720699/k.528D/Structure__Organization_Governance.htm.
1/29/0948
65
Recobrado em
CAPÍTULO 10
Religiões: Encontrando Pessoas de Outras Fés
O mundo é mais extenso (se realmente sempre fosse) uma coleção de nações
distintas, cada com seu próprio idioma particular, cultura, e religião. Com o aumento
da imigração por toda parte o globo, as nações estão enfrentando mudanças
principais em idioma, cultura, etnicidade, raça, e religião. As adolescências actuais
num ambiente mais multicultural que o mundo no qual os seus pais e avós
cresceram.
Este capítulo é projectado para ajudar a mocidade a apreciar o que outras pessoas
acreditam e lutam como forma de responder, de uma perspectiva Cristã, para outras
religiões. Como o nosso mundo cresce mais complexo e diverso, as necessidade da
mocidade procuram saber quem são eles e como eles podem se dar bem no mundo.
Como um adulto que trabalha com a mocidade, você quererá ajudar os adolescentes
a entender; apreciará, e integrará as suas convicções e acções Cristãs sem ter que
temer, criticar, mudar, ou evitar pessoas que acreditam diferentemente.
O Budismo
O Budismo é encontrado a volta do mundo. No século XX, o Budismo sofreu um
avanço do Comunismo, especialmente na China, Tibet, Coréia do Norte, Vietnãme,
Laos, e Camboja. Ao mesmo tempo o Budismo está crescendo pelo mundo por
causa da expansão de missionários.
As Três Divisões de Budismo
O Budismo é dividido em três grupos principais: Theravada, Mahayana, e Vajrayana.
Theravada quer dizer a forma dos anciões ou monges, e oferece salvação só a
monges. As pessoas neste grupo se parecem preservando os verdadeiros
ensinos do Buda e os transmitem fielmente ao tempo do Buda de hoje, 2,500
anos depois. Theravada fica principalmente situado na Birmânia (Myanmar),
Camboja (Kampuchea), Laos, Sri Lanka (Ceylon), e Tailândia. Embora Theravada
seja a forma mais velha de Budismo, é conhecido como o Pequeno Veículo.
M ahayana, o Grande Veículo, desenvolvido a volta do começo da era Cristã.
Incorporou convicções e práticas novas, acrescentou mais escritas às esculturas,
e ampliou a comunidade para incluir o laicado como também os monges.
Mahayana elevou a figura de Buda a um ser transcendente e divino e afirmou a
presença de muitos Budas além do Buda precoce, o Gautama. O Mahayana
desenvolveu como o humano ideal, o Bodhisattva, um ser cuja vida é
caracterizada por sabedoria e compaixão e que permanece no mundo, enquanto
renuncia a Nirvana para salvar uma humanidade de sofrimento. O Mahayana é
encontrado principalmente na China, no Japão, na Coréia, e no Vietnãme. O Zen
é uma escola popular de Budismo de Mahayana.
66
Vajrayana é a forma mais recente desenvolvida de Budismo, e enfatiza rituais
elaborados e meditação rigorosa. É principalmente encontrado em Tibet, embora
seu líder, a Lama de Dalai, agora vive no exílio na Índia.
Embora as três formas de Budismo sejam bastante diferentes, todos eles
acreditam no Buda, nos ensinos do Buda, e na comunidade de monges e freiras.
O Começo do Budismo
Quem foi o Buda? O nome dele era Siddhartha Gautama, e ele viveu
aproximadamente 563 a 483 B.C.E. na parte do norte da Índia. Ele cresceu como
um príncipe índio e internamente privilegiado e sobreviveu circunstâncias. Mas
como um homem jovem, ele aventurou por fora e viu os aspectos negativos de
vida, como doença, idade velha, e morte. Ele também aprendeu sobre pessoas
que renunciaram o mundo para procurar uma resposta ao problema de
sofrimento humano.
Gautama se familiarizou bem com os preceitos de Hinduísmo e eventualmente
reformou isto num movimento novo abaixo da sua liderança. À idade de vinte e
nove anos, Gautama decidiu seguir o curso hindu de renúncia.
Deixou sua esposa e filho, passou seis anos vagando, e implorando, jejuando,
estudando, pensando, e meditando. Finalmente, depois de grandes lutas e
tentações e depois de rejeitar como insatisfatório algumas das convicções hindu,
ele foi iluminado; e ressuscitou. (Buda quer dizer esclarecimento ou alguem que
despertou.) Depois do seu esclarecimento, ele juntou os seguidores e os ensinou
até a sua morte aos oitenta anos de idade.
Os Budistas acreditam que por causa do seu esclarecimento, ele não foi
renascido mas entrou num estado novo de paz chamado Nirvana. Buda era um
descobridor, um exemplo, um professor, e uma inspiração; mas ele não era um
Deus ou um salvador. Os locais de peregrinação mais santos para budistas são
os lugares na Índia do norte onde o Buda nasceu, onde ele estava iluminado,
onde ele pregou o seu primeiro sermão, e onde ele morreu.
Os Ensinos de Budismo
Os ensinos do Buda são contidos na escritura chamada Tipitaka (Três Cestas). O
Budismo é conhecido como a Forma Mediana, ao espaço do asceticismo extremo
e abnegação por um lado e de luxo e auto-indulgência por outro.
O centro do ensino está nas Quatro Verdades Nobres que descrevem a visão de
Budismo no mundo. Primeiro é aquela vida no mundo precário, independente,
que muda, se deteriora, e é temporário; não tem nenhuma essência eterna. Em
resumo, a vida está cheia de sofrimento. Os Budistas acreditam vendo a vida
realisticamente.
Segundo é que as pessoas sofrem porque eles desejam algo que aquela vida não
pode dar. Eles são presos às coisas do mundo que não são certas; assim as
pessoas são sempre desapontadas. O problema humano é que nós sempre
queremos o que nós não podemos ter; e se nós pudéssemos ter o que nós
queremos, não nos satisfaria.
67
As primeiras duas verdades são as notícias ruins, mas o terçeiro são notícias boas.
Deixando o desejo e ligações às coisas mundanas podem terminar sofrimento e
podem provocar a alegria. Nirvana é o estado de felicidade provocado ao final do
sofrimento. Nirvana não é um lugar como o céu. É a ausência dop desejo, anexo,
sofrimento, ganância, raiva, e ilusão.
A quarta Verdade Nobre explica isso usando o Caminho Nobre de Eightfold onde
uma pessoa pode solucionar sofrendo e pode atingir Nirvana. O Caminho Nobre de
Eightfold é dividido em convicções certas ou resoluções, a vida moral, e a vida
mística ou meditativa.
O Caminho de Eightfold
Convicções certas
1. Compreensão do direito que está sabendo a verdade que vê o mundo como
é na realidade.
2. Pensamento certo que é pureza da mente sem pensamento de ódio,
luxúria, ciúme, ou ilusão; mas com pensamentos positivos de amor e
verdade que fraturam a roda de se tornar
M oralidade certa
3. Fala com certeza da pureza das palavras e evitando mentiras, fofocas, e
sem sentido tagarelado. (Se você não tiver algo bom que dizer, não diga
nada.)
4. Acção certa que é pureza de comportamento e envolve o partidário dos
cinco preceitos morais e éticos: não mate (respeito toda a vida). Não
minta (fale só a verdade). Não roube ou leve o que não pertence a você.
Não abuse sexo. Não use intoxicantes.
5. Sustento certo que é pureza de vocação e envolve fabricação segura onde o
seu trabalho ou carreira não prejudica qualquer um.
M editação certa
6. Esforço certo que está estabelecendo metas e está se esforçando neles
com energia.
7. Meditação certa
8. Concentração certa que significa que através de meditação certa,
purifica-se a mente, controla-se e disciplina-se a mente, focalizando a
mente, e ficando completamente atento a tudo o que você faz.
Seguindo o Caminho de Eightfold, uma pessoa pode aumentar em
sabedoria, moralidade, e meditação e assim pode trazer mais
íntimamente à experiência de Nirvana. Caso contrário, ele ou ela
continuará no ciclo infinito de morte e renascimento. Talvez a declaração
68
mais simples do Caminho de Eightfold é a seguinte: Evite o mal; faça o
bem; purifique a sua mente.
Como as pessoas amadurecem o seu progresso no caminho para Nirvana, o
Budismo os chama a quatro tipos de amor: 1) a bondade para todas as criaturas
(humano, animal, e caso contrário) e desejando o bem-estar para todas as criaturas
e todas as coisas; 2) a compaixão para os que são menos afortunados para que
sejam; 3) a alegria e o respeito para os que são mais afortunados do que eles são; e
4) perdão em face de situações de transtorno e aborrecimento.
O Budismo como um Modo de Vida
O Budismo não é tanto uma religião formal como um modo de vida que está aberto
a qualquer um que experimenta sofrimento e desejos para achar paz de mente. Um
partidário do Budismo não une uma organização; ele ou ela escolhem usar o
caminho nobre e conformar à disciplina das verdades nobres. O Budismo não
acredita em um Deus, criador todo-poderoso a quem a pessoa reza para benefícios.
As pessoas experimentam problemas próprios que julgam que só o Budismo pode. O
Budismo acredita que coisas acontecem como resultado da pessoa estar ligada a
acções passadas (karma), não por causa do castigo de Deus e não por causa de
destino. Além disso, o futuro de uma pessoa é determinado, pelo menos em parte,
pela sua acção presente, não pela graça ou a ira de Deus. O Budismo é um modo
radical de autoajuda no qual uma pessoa depende completamente nos esforços
próprios para parar o sofrimento pessoal.
O Budismo na Comunidade
Também há em Budismo a comunidade de monges e freiras (principalmente os
monges actuais), que deixaram as suas vidas de envolvimento mundano (do
matrimônio, da família, da carreira, da posição, e da riqueza) e levou neles a vida
monástica. Eles juraram viver uma vida disciplinada, dedicada ao seu próprio
crescimento espiritual como também para ensinar e servir o laicado. Por causa da
sua separação de atividades mundanas, eles são dependentes no laicado para
comida, abrigo, roupa, e cuidado médico.
Apesar de ou por causa da dedicação e sacrifício de se tornar um monge, um dos
eventos mais significantes na vida de um menino e a família é entrando no seu
monastério. Ele pode se tornar um monge para um período curto de tempo da sua
vida. O evento está como uma iniciação no processo, e traz grande mérito à família.
A maioria dos festivais budistas celebra eventos na vida do Buda. Por exemplo, em
Sudeste a Ásia, a celebração do nascimento, esclarecimento, e morte do Buda está
no dia da lua cheia em Maio.
69
O Hinduísmo
O Hinduísmo é a religião de cerca de oitenta e cinco por cento das pessoas da Índia.
O Hindu é de facto um nome dado à religião por pessoas que não são os índios. As
pessoas de Índia normalmente recorrem a isto como Sanantana Dharma ou Verdade
Eterna. Como Verdade Eterna, a religião é universal. Qualquer um que busca a
Verdade Eterna é hindu, não importa a sua afiliação religiosa ou nacional. Porém, a
maioria dois critérios comuns por identificar no Hindu é: Ele ou ela aceitam a
autoridade do scriptures sagrado conhecida como o Vedas, e ele ou ela pertencem a
um das castas de Índia.
Ser um Hindu
O Hinduísmo é uma religião, e de facto um modo de vida que não tem nenhum
fundador histórico e floresceu na Índia por milhares de anos. São entrelaçadas assim
infalivelmente em Hinduísmo e cultura de índio que é quase impossível diferenciar
entre eles. O Hinduísmo não é uma religião missionária, e é difícil para uma pessoa
que não é um Índio para se tornar um Hindu. O Hinduísmo sofreu muitas mudanças
na história, mas ainda é uma religião forte e crescente entre as pessoas de Índia.
O Hinduísmo não tem nenhuma igreja central ou autoridade ou credo. Os Hindus
têm muitas convicções diferentes, e eles adoram deuses diferentes e leitura das
escrituras Biblicas diferentes; mas todos eles afirmam que a chamada mais alta
de todos os hindus é cumprir o seu papel social para o melhor das suas
habilidade, esforçar se para liberação do modo apropriado para a sua disposição
e necessidades, e sempre crescer mais íntimo à Verdade Eterna.
O Conceito de Deus
A maioria dos hindus acredita em Deus, menos na palavra que significa coisas
diferentes a pessoas diferentes. Para alguns místicos filosóficos, Deus é a realidade
mais alta e a verdade mais profunda. Deus é impessoal e além de nome e da forma.
Os filósofos chamam Deus Brâmane. Para outros, Deus tem um nome, forma, e
personalidade.
Alguns dos Deuses mais populares são a Brahma (o criador), Shiva (destruidor),
Vishnu (sustainer), e Shakti (a deusa de mãe), todos que aparecem em muitas
formas. Shiva é um deus poderoso, mas amoroso. Vishnu aparece no mundo em
muitas formas com a finalidade de preservar o bem e destruir mal. O melhor
humano conhecido em forma de Vishnu é Rama e Krishna. Rama é o ser humano
ideal; Krishna é retratado como uma criança, um menino, uma jovem bonito, um
marido, e um príncipe. Os Hindus adoram deus em forma feminina como a deusa,
porque eles acreditam que deus é maior que as idéias humanas do gênero. Algumas
formas de Deus são os animais.
A adoração de deus é chamada puja. Em adoração, um padre canta escrituras; os
presentes dão ofertas adornadas de comida e flores, e eles vestem e decoram uma
imagem de deus. Embora eles expressem a devoção a uma variedade de deuses, os
hindus percebem que todos os nomes e formas de deus que eles adoram realmente
70
são expressões de uma verdadeira realidade (brâmane) que está além de nome e
forma.
A Última Realidade, Karma, e a Salvação
Os Hindus não acreditam numa criação e destruição do mundo; eles acreditam num
ciclo infinito da criação e destruição. Cada ciclo começa com a criação pelo deus
Brahma. O universo é mantido pelo deus Vishnu, embora condiciona gradualmente e
finalmente até o declínio, quando está além de se consertar, o Deus de Shiva
destrói. Então outra criação acontece e o processo começa novamente por toda
parte. Os ciclos não têm nenhum começo absoluto e não terão nenhum fim.
Os hindus acreditam que a Última Realidade é eterna e invariável. No universo, a
Última Realidade é chamada brâmane (alma mundial). É chamada a mesma
realidade em todo ser vivo Atman (alma individual). Os Hindus afirmam que o
brâmane e Atman não são diferentes. Quer dizer, a essência de cada ser vivo é igual
à essência do universo.
O Hindu acredita que o Atman vive num corpo e que o Atman de uma pessoa é
novamente renascido de acordo com o seu passado karma. O ciclo de renascimento
é conhecido como a transmigração de almas (não como reencarnação, desde que a
encarnação geralmente recorre às várias formas levadas por deuses e deusas).
Os hindus acreditam que no ciclo de renascimento a sua condição presente é
causada pelas suas acções prévias e que o testamento estatual do seu futuro é
determinado pelas acções que eles levam no presente. O efeito total das acções de
uma pessoa é conhecido como karma e determina o seu destino. A última meta do
Hinduísmo é atingir o moksha (liberdade), quando o karma de uma pessoa está
perfeito (todos os trabalhos bons e nenhum mau) e ele ou ela deixam a roda da
vida. O Atman é fixo, livre de todas as limitações e novamente a pessoa com
brâmane em salvação. Moksha pode ser encontrado em várias formas ou margas.
Frequentemente as formas são enredadas. As pessoas escolhem a forma ou modos
que melhor eternizam no seu temperamento e nas suas necessidades.
A Forma de Actividade: Karma Marga
A actividade, ou realização de trabalhos, é praticada diáriamente por milhões de
hindus. A forma de centros de actividade principalmente oferecem presentes e
sacrifícios aos deuses, deusas, ou espíritos, por adoração (puja) no templo ou em
santuários de casa.
No templo está armazenado o poder dos deuses. O padre, Brahmin, toma conta das
cerimônias no templo que consta de alimentar, tomar banho, decorar, e comungar
com a deidade. O Brâmane pode estar livre do poder da deidade. Os hindus ricos
podem construir os próprios templos com suas ornamentações como sinais de
devoção, agregando maiores e bons trabalhos e de merito.
A Forma de Conhecimento: Jnana Marga
A forma de conhecimento é um caminho mais difícil que a forma de actividade, por
isto requerer uma devoção única
71
e grande sacrifício para atingir o passo final de se tornar um homem Santo.
A vida de um homem hindu foi dividida tradicionalmente em quatro fases: o
estudante; o dono da casa; o morador da floresta; e, para alguns indivíduos, o
homem Santo. Virtualmente todos hindus dão os primeiros dois passos, mas o
homem que procura a forma de conhecimento é exigido dar o terço e quarto passos
como um bem. As fases a caminho do conhecimento são um pouco deturpados
hoje, embora ainda há um senso no qual cada fase de vida define a atitude de uma
pessoa. O dever de um estudante é estudar e aprender a literatura sagrada,
enquanto o dever de um dono da casa casado é ser um marido responsável, pai, e
cidadão.
A terceira fase, morador da floresta, não é um dever, como as primeiras duas fases,
mas uma escolha. Se um homem continuar na forma do conhecimento, ele deixa a
casa dele, o negócio, e a família no bem ao cuidado dos seus filhos e se torna num
morador da floresta. Ele se torna num discípulo de um guru e aprende a vida
meditativa e ascética. A quarta fase é de se tornar um homem santo, usando as
técnicas meditativas (ioga) instruído do guru. Uma das técnicas da vida ascética é
auto-mortificação, como mentalizar numa cama de espinhos. A auto-mortificação
ajuda o homem hindu a alcançar a concentração necessária para ioga. Pela sua
intensa concentração, ele afia as virtudes e precisa atingir o nível final da santidade
que lhe conduz a salvação ou moksha. Como a forma do conhecimento é tão
intenso, não muitos escolhem seguir.
A Forma de Devoção: Bhakti Marga
A terceira forma é por devoção e é a perseguição mais popular de moksha. Aqui não
precisam construir um santuário ou procurar a ajuda de um padre para oferecer a
devoção. O hindu escolhe um dos seus deuses ou deusas como sua deidade pessoal
e o objecto de amor e de devoção. Em retorno, os deuses oferecem a graça provida
dum bom karma que então quebra os ciclos de transmigração da alma. Vishnu,
Shiva, Shakti, e Krishna (ou um das suas encarnações) representam
freqüentemente os deuses escolhidos.
O Sistema de Casta
Durante séculos em sociedade hindu, a casta foi a base de relações sociais. O
contacto entre membros de castas diferentes, ou classes sociais, é estritamente
controlado. Na atualidade, a discriminação na base de casta é ilegal na Índia; e nas
áreas urbanas entre índios mais progressivos, a casta é de pouca importância.
Porém, nas aldeias rurais da Índia e entre as pessoas mais tradicionais, define o
sistema de casta as pessoas de modo a se relacionarem um ao outro, especialmente
em relações íntimas, quando as pessoas comerem junto ou se casam.
A Casta também joga um papel significante na perseguição hindu de moksha. Os
hindus acreditam que a transmigração da alma, determina o karma da casta de uma
pessoa. Há cinco castas ou classes na sociedade hindu. O mais privilegiado é o
Brahmin ou padre. O segundo é Kshatriya, o guerreiro ou classe administrativa,
seguidas por Vaisya, a classe média de comerciantes e pessoas negociantes. A
72
quarta casta é Sudra, dos camponeses, fazendeiros, e os trabalhadores manuais. A
mais baixa casta é dos desterrados ou intocável que tomam os lugares mais
humildes e não têm nenhum acesso aos rituais das outras castas.
Estando numa casta ou noutra não é considerado injusto; o karma de uma pessoa
determina a sua posição social. E se não houver nenhuma mistura, um hindu fiel,
pela perseguição de moksha e pelo conseguimento de karma bom, pode alcançar
uma casta mais alta na transmigração seguinte da sua alma.
O Islão
Com quase bilhões de membros, o Islão é uma das maiores religiões no mundo. O
Islão normalmente é identificado com o Médio Oriente, o lugar de sua origem; e a
maioria das pessoas no Oriente Médio são muçulmanos. Mas a maioria dos
muçulmanos mora na África e Ásia. A Indonésia tem a maior população muçulmana,
e o Afeganistão, Bangladesh e Paquistão tem quase cem pocento de muçulmanos.
Os Muçulmanos também constituem uma grande minoria da população na Europa
Oriental, Índia, China, a Filipinas, Rússia, e as repúblicas anteriores da União
soviética. Cada vez mais por imigração e conversão, as pessoas são Muculmanas.
O Começo do Islão
O Islão é velho e novo. Foi fundado durante o séc VII E.C.; mas seus apreciadores
acreditam que o Islão começou com a criação do primeiro ser humano, Adão que
também foi o primeiro profeta de Deus. (Deus é chamado Alá em árabe). O Islão
quer dizer submissão, e um muçulmano é aquele que submete. O nome da religião
Islã, recorre a uma acção ou atitude que resultam na submissão total de uma
pessoa, em toda sua área da vida, para um verdadeiro Deus, o Alá.
O Islão é o primo mais jovem de Judaísmo e Cristianismo. Todas as três religiões
acreditam num Deus, na Criação, em muitos profetas que Deus enviou no mundo, e
num fim para história humana. Adão, Noé, Abraão, Moises, e David são alguns dos
profetas venerados em todas as três religiões. Jesus é honrado pelo Islão como um
grande profeta, mas não como o Filho de Deus..) O Islão concorda com os profetas
Adão, Noé, Moises, e muitos outros, e firmemente acredita que Muhammad era o
profeta final de Alá, o Selo dos Profetas, e que o Qur'an é o livro final de Alá.
Muhammad é um profeta; ele não é Alá ou o filho de Alá.
A Vida de Muhammad
O Profeta Muhammad, o fundador terrestre do Islão, viveu de 570 a 632 E.C. em
Mecca e Medina o que é agora a Arábia Saudita. Ele se tornou órfão muito cedo e foi
elevado pelo seu tio. Ele se casou e se tornou dono da sua esposa e estáva fazendo
negócio. Ele passou muito tempo em meditação e oração; à idade de quarenta,
Muhammad sentia uma chamada para ser o profeta de Alá. Naquele momento,
Muhammad recebeu a primeira revelação do Qur'an. As revelações continuaram ao
longo da sua vida, transmitida ao profeta pelo anjo Gabriel. Em Mecca, Muhammad
começou a orar sobre a unidade absoluta dum verdadeiro Deus. Ele também orou
73
por uma mensagem de destruição e julgamento nos idólatras que continuaram
adorando deuses e deusas.
Muhammad enfureceu os líderes de Mecca em 622, e ele foi forçado a fugir de
Mecca a Medina. (622 C.E. é o primeiro ano do calendário islâmico). Em Medina, ele
estabeleceu a primeira comunidade islâmica (Ummah); e durante os dez anos
seguintes, ele consolidou o seu poder. Logo antes da sua morte, ele tomou o
controle de Mecca e estabeleceu a peregrinação para Mecca que continua hoje como
um dos Cinco Pilares do Islão.
O Profeta Muhammad é lembrado como: 1) O profeta final de Alá ou o Selo dos
Profetas. Os muçulmanos acreditam que Muhammad não mais buscará nenhum
profeta. 2) O canal pelo qual o Alcorão foi revelado para o mundo. Todos os
profetas executam milagres; o Alcorão foi o milagre de Muhammad. Os muçulmanos
também acreditam que o Alcorão é o livro final de Alá. 3) O fundador do primeiro
estado islâmico em Medina e sua regra durante dez anos. Permanece o modelo de
um estado islâmico. 4) O exemplo para o comportamento e estilo de vida de
muçulmanos. As escritas sobre Muhammad são conhecidas como Hadith (Tradições
do Profeta), e eles são memorizadas e imitadas por muçulmanos devotos.
As Convicções Muçulmanas
O que os muçulmanos acreditam? Tradicionalmente, o Islão tem seis convicções
principais: (1) a unidade absoluta e o facto de Alá ser único, (2) a aceitação dos
Profetas de Alá, (3) a afirmação dos anjos como os mensageiros de Alá, (4) a
aceitação de todos os livros que Alá revelou, (5) a ressurreição e julgamento ao
último dia e (6) a predestinação (tudo acontece de acordo com o decreto divino de
Alá). O ponto principal da identidade de um muçulmano não é tanto o que ele
acredita como o que ele faz ou como ele vive. A lei é mais importante a um
muçulmano que a teologia.
Como um muçulmano deverá agir e viver? Há cinco pilares do Islão que definem
como um muçulmano deveria viver. O primeiro é confessar e afirmar que “não há
nenhum Deus mas o Alá, e Muhammad é o profeta de Alá.” Isto é chamado o
Shahada, e dizer isto com sinceridade o torna um muçulmano. O segundo pilar é
rezar a tempos designados, cinco vezes por dia para enfrentar a Mecca. Os
muçulmanos usam posições particulares (dobrando à cintura, ajoelhando, tocando a
testa ao chão) e recitar versos do Qur'an. Os Muçulmanos rezam só com as suas
famílias em casa, ou com um grupo maior em público. A meio-dia na sexta-feira, a
comunidade inteira (Ummah) junta se na Mesquita para orações da comunidade e
para um sermão. O terceiro pilar é uma dádiva da alma ou paga dois-e-um-meio por
cento da riqueza da pessoa para ajudar os necessitados. Jejuar é o quarto pilar. Os
Muçulmanos jejuam durante o mês lunar de Ramadan.
74
de sol a sol, durante o mês inteiro e nada deve atravessar a garganta. Os
Muçulmanos que têm meios (saúde, riqueza, e oportunidade) devem fazer pelo
menos uma peregrinação uma vez para a cidade santa de Mecca na sua vida.
Fazendo assim, cumpre com o quinto pilar de Islão.
O Jihad ou Guerra Santa
Um sexto pilar é conhecido como Jihad ou Guerra Santa. Recentemente foi uma
fonte de percepção do mal e da inimizade entre o Oeste e o mundo muçulmano. O
Jihad na verdade quer dizer luta, e seu significado básico recorre à luta de uma
pessoa com tendências más no seu interior. Também recorre à luta entre um estado
islâmico e uma força maligna que é definida pela destruição da comunidade de Alá e
da palavra de Alá. Quando se confronta com tal situação, um muçulmano deve fazer
tudo dentro do que pôde para alcançar a vitória do mal acima do Islão. A guerra é
requerida seguindo se todos os passos.
O Jihad só pode ser empreendido por um verdadeiro estado islâmico e só depois
que sejam conhecidas certas condições. Deve se lutar duma forma humana possível.
O problema em muitos muçulmanos é que pretendem usar o Jihad como uma
desculpa para terrorismo e guerra. Não todo o mundo que grita Jihad tem o apoio
da comunidade islâmica, nem faz todo acto de terrorismo ou guerra que conheça o
sabor de um verdadeiro Jihad. A maioria dos muçulmanos é pela paz; mas eles não
permitem que ninguém os insulte, os ameaçe, ou destroa sua religião.
O Islão como um Modo de Vida
O Islão é um modo de vida no lugar de uma religião. Quer dizer, os muçulmanos são
submetidos ao Alá e a palavra Alá (Alcorão) e a lei de Alá (Sharia) em todo aspecto
da sua vida familiar e social, os seus negócios políticos e econômicos, e até mesmo
nos detalhes das suasvidas pessoais. Todo aspecto de vida deveria ser vivido em
obediência a Alá. O Islão não tem os padres e nem ordena clerigos, e não tem
nenhum sacramento como tal. Mas são realizados festivais ao final do mês de jejum.
E durante a peregrinação um sacrifício animal é feito para comemorar o sacrifício de
Abraao de um animal em vez do seu filho.
O Islão Actual: As Seitas
O Islão existe em muitos diferentes países e culturas no mundo. Os custumes
religiosos e as tradições refletem a variedade de culturas. Porém, o Islão acredita
que Alá, o Profeta, e o Alcorão ligam todos os muçulmanos juntos para serem
maiores que as diferenças culturais locais que os divide. Os Muçulmanos enfatizam a
unidade da sua comunidade.
Da mesma maneira que Cristianismo é dividido em denominações diferentes, o Islão
esta dividido por muitas seitas. O próprio Muhammad advertiu contra a divisão entre
os seus seguidores. A localização destas seitas pode ajudar a explicar o recente
conflito no Oriente Médio.
75
• aproximadamente 85% dos muçulmanos são Sunitas (ou Sunnites); eles
seguem o Sunna e os seis livros de tradições. Os muçulmanos crentes de
Sunni são ortodoxos (tradicionais).
• O movimento de Sufismo segue os ensinos místicos e devotos do Islão. São
chamados os monges muçulmanos Sufis; eles acreditam que conhecimento
de Deus vem diretamente à alma que o ama acima de tudo e espera
pacientemente antes dele. Eles são encontrados a volta do mundo.
• O Wahhabi ou o Ikhwan é um movimento normalmente descrito como sendo
“Puritano”–que não está ligado a nenhum ornamento, música, ou diversões.
Eles também têm movimento de Sufi fortemente oposto. Eles são
principalmente encontrados na Arábia Saudita.
• O Shi'a (ou mais comumente conhecido como Shi'ite) é uma seita da minoria.
Eles acreditam que os líderes muçulmanos devem ser os descendentes de
Muhammad. O Shi'a se tatuam com ferro de Islão é a religião estatal do Irão.
A maioria das pessoas no Irão e Iraque pertencem à seita de Shi'a. O
Ayatollah é o título dado aos maiores estudantes na seita de Shi'a.
• O Ismailis, um fora da lei da seita de Shi'a é considerado um extremista.
Espalham os membros desta seita pela Ásia e a África do norte.
• Um dos fora da lei mais próspero de Shi'a é agora uma religião mundial em seu
próprio direito–Baha'i. Os da origen desta fé datam atrás só ao meio do séc
XIX. Hoje os seguidores Baha no Irão ainda são perseguidos.
O Judaísmo
Hoje o Judaísmo é numericamente reduzido; mas é um das religiões mais velhas do
mundo, e deu à luz a duas das maiores religiões: o Cristianismo e o Islão. Há
aproximadamente 13 milhões de judeus no mundo: aproximadamente 5 milhões na
América do Norte, aproximadamente 5 milhões em Israel, e o resto principalmente
na Europa Oriental e na Rússia.
O que os Judeus Acreditam?
Primeiramente, os judeus acreditam em Deus. O Shema que eles freqüentemente
recitam, “Ouça O Israel: o SENHOR é nosso Deus, só o SENHOR” (Deuteronomio
4:4). Na realidade, o monoteismo, a convicção num Deus, é uma das grandes
contribuições que os judeus fizeram na cultura humana. Para muitos judeus, o nome
de Deus (soletrada YHWH ou Yahweh) é santa na escrita ou na pronuncia, assim
eles recorrem a Deus como Adonai ou Deus. Eles acreditam que Deus criou o mundo
e que o mundo é um bem de todos.
Os judeus acreditam que Deus faz convenções–quer dizer, Deus relaciona com
pessoas prometendo ser o seu Deus e lhes pede que façam certas coisas como a
sua parte da relação. Deus fez uma convenção com a raça humana inteira, como
também com todas coisas vivas em Noé (Gênese 6-9). Na convenção com Abraão e
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os descendentes de Abraao, ao povo judeu, Deus prometeu a bênção da terra, da
progênese e da presença de Deus (Gênese 15 e 17). Deus renovou a convenção
com os judeus dando o Torah a eles por Moses (Êxodo 19 e 20). Os Judeus
acreditam que eles são o povo escolhido de Deus e as dádivas especiais são lhes
colocadas responsabilidades especiais, e o seu sofrimento especial é requerido.
Os judeus acreditam que as pessoas foram feitas na imagem de Deus e então são
agentes morais grátuitos e responsáveis. Eles acreditam que as pessoas são postas
no mundo para cuidar da criação de Deus. Eles são chamados para viver vidas de
pureza e santidade para trabalhar para o conserto ou redenção do mundo inteiro.
O Judaísmo como um Modo de Vida
O Judaísmo é mais que um modo ético de vida que um sistema de convicções e
teologia. Um judeu está mais a propósito definido one ele ou ela vivem pelas
convicções seguras. Por exemplo, em Judaísmo não há nenhuma convicção clara
sobre a natureza duma vida após a morte. A maioria dos judeus tem uma esperança
messiânica, mas eles diferem na natureza da sua esperança. Alguns acreditam que o
Messias era uma pessoa; mas a maioria acreditam que na idade messiânica, era
renovado ao mundo e todas as pessoas viverão em paz.
Os Judeus acreditam que embora Deus não entre na história como uma pessoa,
Deus trabalha dentro da história. Considerando que as pessoas judias suportaram
um intenso sofrimento ao longo da maioria da sua história, eles freqüentemente
perguntaram porque Deus lhes permite sofrer. Eles estavam na escravidão no Egipto
e no exílio na Babilônia; eles estavam separados da sua terra sagrada desde os anos
70 a 1948 E. C. Eles viveram em guetos; sofreram chaçinas (um massacre
organizado de pessoas desamparadas); e recentemente e amargamente,
suportaram o Holocausto Nazi na Alemanha. A história aproximou a fé de muitos,
mas os judeus continuam sendo pessoas e servem a Deus e os seres humanos da
mesma categoria, e muitas das suas perguntas permanecem sem resposta.
Os Dias Sagrados dos Judeus, Festivais, e As Observâncias
Os Judeus celebram em muitas formas. Eles consideram que certos tempos são
sagrados ou santos. Primeiramente é o Sábado sagrado (Shabbat). Os judeus
acreditam que Deus criou o mundo em seis dias e descansou no sétimo dia. Deus
comandou para que os judeus observassem no sétimo dia, o Sábado sagrado, como
um dia de descanço. Entre o pôr-do-sol da sexta-feira e o pôr-do-sol no sábado, os
judeus não trabalham. (O trabalho pode ser definido diferentemente por diferentes
judeus, mas todos concordam que o trabalho não será feito no Sábado sagrado.)
Eles podem rezar no templo ou sinagoga, mas eles observam o Sábado sagrado
principalmente nas suas casas.
Durante o ano, os judeus celebram vários festivais muitos dos quais começaram
como celebrações de colheita mas mudaram
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e como eles eram associados com eventos históricos nos quais Deus intercedeu para
o benefício das pessoas judias. A Páscoa (Pesach) e o Banquete de Pão aconteceu
pela primavera e é um tempo de lembrar e re-accionar o Êxodo, quando Deus fixou
que os judeus livram de escravidão no Egipto. A comida de Seder recorda o
banquete apressado antes de eles deixarem o Egipto, como um dos pontos altos do
ano.
O Alcorão e o jejum de Semanas ou de Pentecostes (cinqüenta dias depois da
Páscoa) são originalmente celebrados na colheita de trigo. Ao se aproximar do
primeiro século, foi se associando a convenção com Deus dado ao Torah e a Moises.
O Rosh Hashanah (ano novo) acontece em outono, e Yom Kippur (Dia de
Compensação) acontece dez dias depois de Rosh Hashanah. Em Yom Kippur os
judeus pedem perdão a Deus, e eles concedem perdão a todos os que os
prejudicaram. Esta é um periodo para corrigir coisas e começar nova vida.
Imediatamente depois que Yom Kippur, segue o Banquete de Tabernáculos (que
também é chamado Sukkot ou o Banquete de Barracas). O Banquete de
Tabernáculos foi originalmente celebrado pela colheita de fruta. Os antigos judeus
construíram cabanas ou barracas para simbolizar os pomares de videiras e recorda
o tempo que eles passaram vagando na selva depois do seu Êxodo no Egipto.
O Hanukkah (Festival das Luzes) é célebrado em Dezembro e está crescendo em
popularidade. Comemora o reconsagração do Templo em Jerusalém depois que foi
profanado pelos gregos no 2º século Antes de E.C. O Hanukkah celebra a liberdade.
Os Judeus celebram ritos da passagem ao longo da vida de um crente. Quando um
menino tiver treze anos, ele vem da idade; ele celebra a Barra Mitzvah e se torna
um Filho da Lei. Uma menina celebra o Morcego Mitzvah. Este é um momento
orgulhoso para a família; um tempo de celebração para a comunidade inteira; e para
o homem ou mulher jovem, um tempo para assumir responsabilidades de adulto. Os
Judeus também têm rituais para a celebração de nascimento (circuncisão de
meninos no oitavo dia), casamentos, e funerais.
O Lugar de Adoração e Ensinamento
No 1º século E.C., os judeus estavam espalhados pelo Império Romano. Eles
enfrentaram a crise da destruição do Templo em Jerusalém (o seu centro de
adoração sacrificatória) e a perda da Terra Prometida. Enquanto os judeus eram
socialmente, religiosamente, e legalmente segregados, as sinagogas substituíram o
Templo, e o Judaísmo Rabbinical desenvolveu. O Judaísmo Rabbinical enfatiza a
santificação de toda a vida pela vida de Torah e Talmud.
Durante os últimos duzentos anos, foram revogadas as leis distintivas em países
Ocidentais e os judeus ganharam a igualdade. Desde 1948, Israel se tornou uma
pátria do mundo inteiro para milhões de judeus.
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A Tradição e a Reforma
A Modernidade apresentou outra crise para as pessoas judias. Como os judeus
começaram a participar completamente na cultura moderna, uma pergunta surge:
uma pessoa pode se render ao Judaísmo tradicional, rabbinical, Torah - e Talmud,
centrado no e ainda continuar a ser um judeu?
Num extremo esta o Hasidim e Ortodoxo que se seguram firmemente à tradição e
que vêem o Torah e Talmud como a revelação literal de Deus. Eles tentam viver
literalmente e exatamente pelas ordens. Eles falam o iídiche (um dialeto que incluiu
uma mistura de alemão e hebreu) e hebreu em serviços de adoração.
O outro extremo é a Reforma mais liberal e com movimentos de Reconstrucionistas.
Os judeus da Reforma interpretam as escrituras (principalmente o Torah) como
simbólico e metafórico no lugar de literal. Eles enfatizam as dimensões morais e
éticas dos ensinos da escritura. Eles usam o idioma comum nos cultos e eles
ordenam as mulheres como rabinos. O Reconstrucionismo vê o Judaísmo como uma
força cultural na história mundial no lugar de como uma religião per si.
O movimento Conservador leva uma posição moderada. Os Judeus conservadores
são menos tradicionais que o Ortodoxo, especialmente na interpretação Bíblica; mas
eles param com a falta da posição de Reforma. Eles usam hebreu e inglês nos cultos
e é o que permitiu recentemente para que as mulheres sejam os rabinos.
A Singularidade do Judaísmo
Qual é a relação de Judaísmo a outras religiões? Os judeus se vêem como tendo
uma relação de convenção sem igual com Deus, mas isso não impede um Deus
relativo a outras pessoas. O Judaísmo é uma religião étnica, e não tenta trazer
outras pessoas em sua comunidade.
O Judaísmo é difícil entender porque não há nenhuma autoridade central e nenhuma
definição única de Judaísmo no que todos os judeus podem concordar. Para alguns,
Judaísmo é uma posição religiosa; para outros, é étnico ou cultural ou histórico. Há
judeus seculares e judeus não observantes; mas em algum senso, eles são todos
judeus.
O Cristianismo
No primeiro século da Era Comum, o Cristianismo emergiu do Judaísmo como uma
religião mundial. (Nós falamos do começo de tempo do nascimento de Jesus como a
Era Comum no lugar de D.C. porque esta designação inclui as judias.) o Cristianismo
ltem seu nome e suas convicções centrais da vida, ensinos, morte, e ressurreição de
Jesus. A história de Jesus e o começo do Cristianismo são encontrados no Novo
Testamento.
Uma Breve História de Jesus Cristo
Jesus nasceu de Maria num estábulo em Bethlehem. Ele cresceu em Nazareth e se
tornou um carpinteiro. Quando ele tinha quase trinta anos, ele foi atraído pela
oração de João Batista. Ele foi batizado pelo João no Rio Jordão e viveu na selva
durante quarenta dias. Jesus começa com o seu ministério: orando, ensinando, e
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curando. Ele teve um círculo de doze discípulos e muitos outros seguidores internos.
Depois de aproximadamente três anos, ele foi condenado a morte por religiosos e
autoridades políticas. No terceiro dia depois da sua morte pela crucificação, Deus se
elevou; e depois de aparecer a muitas pessoas, ele ascendeu ao céu. No dia de
Pentecostes, o espírito santo desceu aos crentes de Jerusalém e eles começaram a
orar e curar, proclamando as boas novas de Jesus Cristo. A dádiva do Espírito marca
o nascimento tradicional da Igreja. Muitos cristãos acreditam que Jesus voltará a
terra ao término de tempo em que está acompanhando o reino de Deus.
O Ano Cristão
O ano Cristão começa quatro semanas antes de Natal, ou o nascimento de Cristo,
com a estação de Advento. O Advento que significa vinda ou chegada é um tempo
de antecipação e de preparação para o nascimento de Cristo. O Natal começa com o
banquete da Natividade e continua durante mais onze dias. Celebra se o nascimento
do Messias. Os cristãos não sabem a data atualizada do nascimento de Jesus, mas
as igrejas Ocidentais celebram isto no dia 25 de Dezembro, e as igrejas Orientais
celebram no dia 6 de Janeiro.
O 6 de Janeiro é conhecido por muitos cristãos como Epifania. A Epifania quer dizer
manifestação. Os Cristãos observam a Epifania comemorando a visita do magico.
Dependendo da data de Páscoa, há seis a nove semanas entre Epifania e a quartafeira de Cinzas. A Quarta-feira de cinzas é o primeiro dia da estação de Quaresma
que é aproximadamente sete semanas antes da Páscoa. Durante a Quaresma, os
cristãos se preparam, por penitência, para a alegria da Páscoa. A semana antes da
Páscoa foi conhecida como Semana Santa. Começa com o Domingo de Ramos que
recorda a entrada de Jesus em Jerusalém. A Quinta-feira de Maundy comemora a
última ceia de Jesus com os seus discípulos. A Sexta-feira santa recorda a
Crucificação, e o Domingo de Páscoa, a Ressurreição de Cristo.
Os cinqüenta dias de Pascoa concluem com outro dia de celebração, a Pentecostes
que comemora a descida do espírito santo sobre os discípulos e o nascimento da
igreja. O Pentecostes é o terço dos três festivais principais de adoração Cristã, o
Natal é o festival da Encarnação, a presença de Deus no mundo como um ser
humano; a Páscoa é o festival da Ressurreição, a vitória da vida sobre a morte pelo
Jesus e para todos os cristãos; e o Pentecostes é o festival da presença continuada
de Deus na igreja e mundo.
Uma Mensagem de Amor e Compaixão
Jesus proclamou uma mensagem de amor e compaixão para os perdidos e
sofredores da humanidade, e ele chamado as pessoas para se preparar para entrada
no próximo reino de Deus. A mensagem de Jesus era de boas novas, ou do
evangelho, para pessoas esquecidas pelo estabelecimento político e religioso.
Quando perguntou pela maior ordem, Jesus disse, “Amará você o Deus seu Deus
com todo seu coração, e com toda sua alma, e com toda sua força, e com toda sua
mente, e seu vizinho como a si proprio” (Lucas 10:27).
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O evangelho inclui a justiça. O amor de Deus não é um sentimento penugento,
morno, mas um poder dinâmico que leva um mandato profético para se preocupar
pelos “os menores destes” como também pelos maiores. Realmente o maior que
alcançou, ganhou, e teve sucesso às custas do pobre ou o fraco será o menos
representado no reino de Deus.
Quem é o Jesus
A maior significação para o desenvolvimento de teologia Cristã é o modo que o
Jesus é compreendido. Ele é visto como o Messias; o Cristo é a palavra grega para
messias que untaram num. Além disso, Jesus é visto como a presença de Deus
encarnado; Deus encarnou se como um ser humano, e tem determinados títulos
como Deus e Filho de Deus.
A igreja procurou entender e expressar o que Jesus foi e como ele foi relacionado a
Deus. Nos primeiros séculos da história da igreja, os fundadores de igreja
desenvolveram doutrinas sobre a Trindade, ou um Deus em três pessoas: o Pai, o
Filho, e o Espírito Santo. O Pai recorre a Deus que cria e rege o universo. O Filho é
Deus que aparece em carne humana como Jesus Cristo (Encarnação). O Espírito
santo recorre à presença espiritual de Deus que trabalha na igreja e o mundo guia,
conforta as pessoas ao desafio. Os fundadores de igreja, cedo e completamente
definiram Jesus como ambos Deus e completamente como o humano, e eles
interpretaram a sua morte na cruz como o meio de perdão e redenção para uma
humanidade caída (Compensação).
A Fractura do Cristianismo
O Cristianismo desenvolveu se de modos diferentes na parte oriental e ocidental do
Império romano. A Igreja católica romana, no oeste, dividiu se no 11º século do que
é agora a Igreja Ortodoxa Oriental. No 16º século, foi fraturado como resultado da
Reforma protestante na Europa. Os Reformadores protestantes se rebelaram contra
a autoridade do Papa (o líder da Igreja católica) e tentaram corrigir o abuso e
mudancas das práticas da seu igreja nesse tempo. Eles afirmaram a Bíblia como a
autoridade exclusiva para fé Cristã e vida, a salvação por fé só pela graça de Deus, e
o sacerdócio de todos os crentes (a idéia que toda pessoa tem acesso directo a
Deus e que todo o mundo é regido por um padre).
As quatro principais tradições cresceram fora da Reforma: Luterana, Reformada,
Anglicana e Batista.
Aproximadamente duzentos anos depois, o movimento metodista que foi começado
pelo John e Charles Wesley apareceu como um movimento de reforma dentro da
Igreja da Inglaterra. Os Metodista afirmaram que a autoridade da Bíblia e a tradição
enfatizaram a experiência Cristã, e a mente iluminada da aprendizagem Cristã.
Uma Herança Comum e Convicções
Apesar de diferenças entre grupos de religiosos Cristãos, todos eles têm certas
convicções e práticas em comum. Todos concordam que Jesus Cristo é o centro da
fé Cristã, que Deus é triuno (o Pai, Filho, e Espírito santo), que a Bíblia é a Palavra
81
autorizada de Deus, e que a igreja são as pessoas de Deus em Cristo. Os seres
humanos se levantam pela falta de salvação, e a salvação está disponível pela vida,
morte, e ressurreição de Jesus Cristo. A igreja tem muitos sacramentos e apenas
dois são amplamente aceites: o Baptismo e a Eucaristia ou a Ceia do Senhor.
A igreja é o corpo de Cristo, Deus está continuando sua presença no mundo; o
espírito santo opera na igreja para realizar o que Deus quer. A igreja é chamada a
ser um instrumento do amor de Deus, operando no mundo, como fez Jesus,
servindo ao necessitado. A igreja existe em todos países do mundo, e vê a sua
missão como nada menos que proclamar o evangelho a todo o ser humano. Há mais
de um bilhão de cristãos no mundo.
Outros Grupos Cristãos
Igreja Pentecostal
Os Pentecostais obtêm o seu nome da experiência de Pentecostes quando o espírito
santo desceu nos discípulos (Atos 2).
Os Pentecostais acreditam que uma pessoa que foi batizada pelo espírito santo
ordinariamente manifestará uma ou mais dádivas espirituais como os registados em
1 Coríntios 12 e 14; sobre a sabedoria, o conhecimento, a fé, a cura, os milagres, a
profecia, o discernimento de falsos espíritos, aslínguas desconhecidas, e a
interpretação das línguas. Muitas igrejas Pentecostais enfatizam o dom de
glossolalia, ou da fala em línguas.
As Línguas podem ser um idioma divino, só conhecido por Deus, ou um idioma
estrangeiro que o orador não aprendeu mas só falou pela inspiração do espírito
santo. O sinal de falar em línguas é considerado por muitas igrejas Pentecostais por
ser normativo; quer dizer, se um Cristao foi baptizado pelo espírito santo, ele ou ela
falará em línguas
Doutrinas e Crenças
Um dos assuntos doutrinais mais significantes entre denominações Pentecostais está
nas preocupações às manifestações de experiência Cristã. Algumas denominações
de Pentecostes ensinam ao Cristão a experiência que envolve (1) conversão, (2)
santificação, e (3) baptismo pelo espírito santo, com a evidência de línguas. As
denominações que ensinam as três fases de experiência Cristã têm raízes teológicas
na tradição Wesleana, com sua ênfase na santificação.
As outras denominações Pentecostais entendem a santificação como um processo
que começa na conversão, mas não é completado ou aperfeiçoado até morte. Eles
entendem experiência Cristã como (1) conversão e (2) baptismo no espírito santo,
com a evidência de línguas. Um terceiro modo de entender a experiência Cristã foi
formulado em 1913 após uma disputa sobre a fórmula baptismal. Uma pergunta foi
levantada: As pessoas devem ser baptizadas em nome de Jesus ou em nome do Pai,
do Filho, e Espírito santo. Os crentes que pensaram que só deveriam ser baptizadas
em nome de Jesus formaram várias denominações menores. A maioria dos
Pentecostes acredita que a Bíblia é divinamente inspirada e literalmente infalível. A
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maioria ensina o premilenialismo, a convicção que o Cristo chegará num segundo
momento imediatamente antes do período mil, ano da santidade na qual ele regerá
o mundo (Revelação 20:1-15).
Muitas denominações de Pentecostais acreditam na cura prática da fé. As suas
posições em assuntos como divórcio, aborto, e os direitos de mulheres são
normalmente conservadoras.
Adoração
Adorar nas igrejas Pentecostais é normalmente informal. O ritual formal carranqueou
como uma forma no lugar de uma realidade de religião e como um impedimento
para o funcionamento do Espírito. Geralmente os cultos incluem a congregacao e
uma oração privada; o cantar congregacional e cantar especial; a oração; um
periodo para as dádivas do Espírito, inclusive a glossolalia; e uma chamada ao altar.
A maioria das denominações Pentecostais reconhece dois sacramentos ou
ordenações: o baptismo, normalmente através de imersão; e a Ceia do Deus.
Algumas denominações deram estado especial a outros rituais como lavar o pé e a
cura divina.
As crenças dos Pentecostes influenciaram muitas outras igrejas pelo movimento
carismático dos anos setenta e pelo desenvolvimento de uma espiritualidade
mais profunda para os membros das igrejas individuais. O entusiasmo de um
Pentecostal foi suave durante os anos, mas a adoração da maioria das igrejas
Pentecostais ainda está cheia de emoção.
Ciência Cristã
Nos finais dos anos 1800s, Mary Baker Eddy trabalhou nos princípios de cura
baseados em teologia e espiritualidade. Ela escreveu sobre o trabalho dela num livro
de ensino, Ciência e Saúde com chaves para o estudo Bíblico que ela esperou que
seriam usados com a finalidade de restabelecer a arte perdida de cura Cristã. O seu
ensino
é
essencial
para
a
Igreja
de
Cristo.
A doutrina essencial da Ciência Cristã é aquela em que Deus é a mente. Como todos
sabemos, amando o pai compassivo e mãe, Deus só quer o que é melhor para as
crianças de Deus. As doenças, problemas financeiros, e infelicidade não são criação
de Deus. Os cientistas Cristãos, ou estudantes de Ciência Cristã, estudaram a Bíblia
e o seu uso. O livro da Mary Baker Eddy foi elaborado como um guia e e
instrumento de comentário. Eles esperam alcançar um comportamento espiritual
que lhes permitirá discernir e desfrutar a Deus para as suas vidas e isso trará saúde
quase mental, espiritual e física. Em relacao a Igreja de Cristo, os cientistas
desencorajam seus membros a buscar cuidado médico aos proprios médicos. Ao
invés, os Cientistas Cristãos confiam em Jesus que promete a cura.
Na Igreja de Cristo, o Cientista não observa o baptismo ou Comunhão; e não tem
um ministério ordenado. As congregações locais são filiais da Igreja Mãe, a Primeira
Igreja de Cristo Cientista esta localizada em Boston, Massachusetts, nos Estados
Unidos. Cada congregação elege os líderes seculares para presidir a serviços de
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adoração e administrar o trabalho da igreja: o primeiro leitor lê no trabalho de Mary
Baker Eddy e o segundo leitor, lê apartir da Bíblica. A igreja Mãe também treina e
atribue licenças aos médicos de Ciência Cristã que ajudam as pessoas nos seus
estudos e rezam com eles quando doentes e ou em angústia. Todos os escritórios
da Igreja estão abertos a homens e mulheres.
Os serviços de adoração são os mesmos em todas as filiais das Igrejas de Cristol, a
Cientista. A adoração inclui o hino cantado, a música especial, a oração, e as leituras
de Ciência e Saúde e da Bíblia. Os Cientistas Cristãos acentuam a dignidade dos
seus serviços e os edifícios das sua igreja. Há aproximadamente 2,500 igrejas filiais
da Igreja de Cristo, a Cientista em 68 países.
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos do dia Posterior (Os
mórmones)
Como um adolescente e como um adulto, Joseph Smith teve visões. Em 1820, os
mensageiros angelicais o convenceram que todas as igrejas contemporâneas e
credos não só estavam errados, mas uma abominação para Deus. Depois ele
recebeu pratos dourados e instruções aproximadamente como os interpretar; eles se
tornaram o Livro de mórmon. (O mórmon de nome foi dado ao Smith e os
seguidores dele por estranhos. Enquanto eles não rejeitarem o nome, os mórmones
preferem ser chamados os Santos do dia Posterior.) Em 1829 três visitas apostólicas
foram conferidos em Smith a autoridade para construir a “verdadeira igreja.” Assim
a Igreja de Jesus Cristo de Santos do dia Posterior nasceu. Das revelações
adicionais, o Smith escreveu e publicou a Doutrina e Convenções e começou a
revisar a Bíblia.
A Igreja de Jesus Cristot de Santos do dia Posterior cresceu depressa, mas o Smith e
os seus seguidores encontraram perseguição nas areas ondem estiveram presentes.
Em 1844, o Joseph Smith e o seu irmão foram assassinados. Por causa de
perseguição adicional e lutas de poder internas, a maioria dos Santos do Dia
Posterior mudou-se para o oeste debaixo da liderança de Brigham Young e
eventualmente se instalou em Utah perto do Grande Lago Salgado.
Organização
Na Igreja de Jesus Cristo de Santos do dia Posterior, as congregações locais são
chamadas custódias. As congregações são organizadas em grupos maiores
chamadas estacas. O presidente da Igreja é considerado um profeta e um vidente,
como também uma fonte da revelação Divina. Os Santos do dia Posterior acreditam
que Deus fala directamente com o presidente para guiar os membros da Igreja. O
presidente e dois conselheiros formam a Primeira Presidência que é ajudada pelo
Conselho dos Doze Apóstolos. Os mórmones têm duas ordens de sacerdócio secular
no qual quase todos homens são ordenados; os sacerdócios são restringidos a
mulheres.
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As Convicções dos Santos do Dia Posterior
Os Santos do dia Posterior atingem a sua meta para o restabelecimento da
verdadeira igreja de Jesus Cristo. Eles são um dos vários grupos que são parte do
Movimento de Restauração.
No mundo inteiro, os Santos do dia Posterior têm templos que servem como os
centros sagrados para as suas comunidades; o templo da Cidade de Lago Salgada é
o mais famoso. Só os Santos do dia Posterior em boa posição podem entrar num
templo onde são executados os rituais de matrimônio celestial e baptismo dos
mortos.
A igreja reconhece matrimônios na terra e também os matrimônios celestiais para
toda a eternidade. Não todo o mundo é exigido entrar em matrimônio celestial, mas
muitos assim o fazem. Na morte, os homens que entraram em matrimônios
celestiais, viveram uma vida íntegra na terra, e cumpriram todas as ordenações
(regras de conduta) da igreja dos próprios deuses dos seus mundos e podem se
tornar no reino celestial, a nível mais alto de céu.
A Igreja acredita que o baptismo por imersão antes de um Santo do dia Posterior é
necessário para exaltação que é o estado mais alto de estar em céu celestial. Os
Santos do Dia Posterior se tornaram genealogistas excelentes porque eles acreditam
que por uma procuração que é um dia Posterior o batizado deve ter pelo menos
doze anos de idade, eles podem baptizar parentes mortos que não eram os Santos
do Dia Posterior.
A igreja encoraja a todos para dizimar e questionar os homens jovens e mulheres
jovens, que passam dois anos em serviço missionário voluntário. Acima da metade
dos homens e cinco por cento das mulheres entram em serviço missionário que eles
mesmo têm que financiar.
Os Santos do Dia Posterior têm uma convicção firme na família e podem procriar. As
mulheres sao chamadas a servir a igreja e os seus maridos e compartilhar o
sacerdócio dos maridos. Os Mórmones desencorajam o uso de tabaco, álcool, chá, e
café.
Tex tos sagrados
O Livro de Mórmon é compreendido como outro Testamento de Jesus Cristo. A
convicção reconta que as pessoas vieram a América do Norte no momento préhistórico aquando da construcao daTorre de Babel e que outros vieram logo antes
do cativeiro babilônico. De acordo com os Santos do Dia Posterior, os americanos
são os descendentes diretos dos nativos.
O Livro de mórmon também diz que o Jesus ressuscitado veio para a América para
pregar o evangelho aos descendentes de Judah e de Israel. A maioria os Santos do
dia Posterior consideraram o Livro de mórmon superior à Bíblia.
Joseph Smith escreveu em “A Doutrina e Convenções” que incluem revelações
especiais dadas a Smith por Deus, e “A Pérola do Grande Preço” que contém os
Artigos de Fé e a autobiografia de Smith. O presidente dos Santos do Dia
Posterior pode receber revelação especial de Deus, assim a interpretação das
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publicações de Smith pode e foi mudada ou pode ser alterada pelo presidente.
Os Santos do Dia Posterior são Cristãos?
Embora eles discordem com alguns aspectos importantes de Cristianismo tradicional,
a maioria os Santos do Dia Posterior se consideram cristãos, mas não os
protestantes. Eles não interpretam a Bíblia de certo modo consistente com
Cristianismo clássico; e eles rejeitam componentes fundamentais do Cristianismo
clássico, como a natureza tradicional de Deus e de Jesus Cristo, o conceito da
Trindade, a doutrina do pecado original, o conceito tradicional do reino de Deus, e a
doutrina de salvação por fé em Jesus Cristo. Eles reivindicam ser a única igreja
legítima de Jesus Cristo. Então, eles não são os cristãos do mesmo modo como os
católicos romanos, Ortodoxo Oriental, e os os cristãos são protestantes. Como uma
regra, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos do dia Posterior não coopera com outras
igrejas.
Os Testemunhas de Jeová
Os Testemunhas de Jeová são o vigésimo grupo de religiosos do século, e foram
fundados por Charles Taze Russell. Ele junto com Joseph Rutherford, Nathan Knorr,
e Frederick Franz, formaram uma coligação organizacional e teológica para o que se
tornaria uma religião mundial.
Desencanto e Profecia
Russell veio de uma profundidade do conceito Presbiteriano e Congregacional, mas
crescentemente ele achou um desencanto com a doutrina da sua igreja. Ele era um
estudante ávido da Bíblia, mas veio rejeitar os ensinos tradicionais na Trindade, a
segunda vinda de Cristo, e a existência de inferno. As que reivindicou a sua atenção
era cronologia bíblica e profecia. Russell e os outros três líderes consideraram
protestantes e católicos como apóstata e declararam que os Testemunha de Jeová
era os únicos verdadeiros cristãos.
Eles criaram uma religião incendiada por profecias da segunda vinda de Cristo,
completa com datas específicas e exigências para salvação. Quando as datas
passaram sem incidente, as profecias eram reinterpretadas para mostrar os erros
em cálculo e projetar a data seguinte.
O Trabalho dos Poucos e dos M uitos
O Testemunha acredita em governância por alguns. A sua sede mundial esta
localizada em Brooklyn, Nova Iorque, e é governada por quatorze a dezoito homens
que presidem as decisões que afectam todos os Testemunha de Jeová a nivel
mundial. Considerando que eles falam para Jehovah e Jehovah não pode ser
interrogado, a sua autoridade não será desafiada de qualquer forma.
Não só é a governancia pelo poucos, mas sim é a salvação. Os Testemunha
acreditam que só 144,000 pessoas (inclusive a Junta Administrativa) alcançará a
salvação divina. (Eles fundam as suas projecções numa leitura literal de Revelação
20). Outros crentes dos Testemunhas, receberam da terra prometida e eliminaram,
e não residiram ou reinaram com o Rei o Jesus no céu ao término de tempo.
86
O modo para alcançar a salvação é ser um missionário activo e efectivo. Todos
Testemunhas tem uma obrigação a porta da evangelização, distribuindo as
escrituras as dos Testemunha, e trazer novos membros. Eles são treinados para este
ministério.
Os registros cuidadosos são guardados na sede de Nova Iorque para manter a
informação das horas de actividade missionária de cada pessoa. Dez horas num mês
é o mínimo exigido. Um trabalho de testamento pioneiro auxiliar necessita de
sessenta horas num mês e um pioneiro regular aproximadamente noventa. O tempo
gasto na conversão tem um porte directo na qualidade de um Testemunha em vida
e após a morte.
Os Testem unha e a B íblia
Os Testemunha de Jeová por si só estão desencorajados a ler a Bíblia. Charles Taze
Russell era um escritor prolífico; os seus trabalhos incluíram os Estudos da Bíblia.
Russell concluiu que se uma pessoas poder ler a Bíblica sozinho, ele/ela seria
destinado/a para se encontrar na escuridão. A leitura do Estudo Bíblico, com ou sem
uma Bíblia como um pedaço companheiro, um Cristão poderia encontrar a
verdadeira luz.
Os Testemunha acreditam que a Bíblia é a última fonte de autoridade para vida, e
eles aceitam a própria tradução, A Tradução Mundial Nova dos Santos da Bíblia. Eles
consideram que a Bíblia é um livro organizacional que só pode ser entendido
tomando em conta a organização dos Testemunha de Jehovah. Os Estudos da
Bíblia: A Tradução Mundial Nova dos Santos da Bíblia; e outras publicações da Bíblia
de Atalaia e Sociedade da Área, como O Atalaia e Despertai!, provem da base para o
estudo.
As Convicções dos Testem unha de Jeovah
Os Testemunha de Jeovah acreditam que Jehovah, é uma só pessoa de Deus, e
Jesus criado como o Arcanjo Micael que criou todos outros. Jesus transferiu a vida e
força do céu para Maria e dele nasceu um ser humano perfeito. O Cristianismo
tradicional distinto dos Testemunha de Jehovah não acreditam que Jesus foi a
encarnação de Deus ou o Messias. Ele foi untado pelo seu baptismo, como o pastor
de Jehovah. À sua ressurreição, Jesus que era agora um Filho de Espírito, foi
elevado ao céu; o corpo físico dele foi afastado por Jehovah, e ele voltou à sua
identidade como Micael.
O fim cronometra a reivindicação do Testemunha por uma série de interpretações
bíblicas complexas, onde eles predictam as datas do começo da era divina e a
cronologia do fim cronometra; o reinado de Jesus Cristo depois da Ressurreição, a
vitória de Jesus sobre o Satanás à batalha divina de Armageddon, a presença de
144,000 eleitos que sempre existirão com Jehovah e Cristo no céu, a existência do
Testemunha fiel no paraíso e na terra, e a destruição total de todas as outras
pessoas.
87
Os Testemunha acreditam que o Satanás será temido, especialmente quando Ele
está em controle da terra pecadora. Os Testemunha rejeita falsas religiões (qualquer
religião diferente no seu todo), o envolvimento político de qualquer pessoa amável,
honrando símbolos nacionais, serviço militar, tentação sexual, e transfusões de
sangue. As proibições contra a honra dos símbolos nacionais e de serviço de exército
que conduziram à sua perseguição em muitos países.
Os Testemunha tende a refletir contra outros grupos religiosos. Eles focalizam um
ser íntimo e não um grupo e toma-se a questão do cuidado de um ao outro dentro
da família e do Corredor de Reino de Deus. Eles não trabalham em nenhum hospital,
casas de acolhimento, ou instituições educacionais. Embora os Testemunha vão para
os doutores e hospitais para os cuidados sanitarios, eles recusam doações do
sangue e transfusões e sem os quais eles morreriam.
Os Testemunha de Jehovah é inter-racial, inter etnico, e profundamente cometido
ao ministério. O Testemunha é encorajado a manter um estilo de vida fortemente
saudável e está desarmado de usar o álcool, drogas, e tabaco, ou de se aliar a
qualquer influência que poderia incitar comportamento sexual imoral.
A Igreja Adventista do Sétimo
O Adventismo é a convicção no retorno iminente de Cristo para a terra. O
movimento adventista surgiu várias vezes na história da igreja Cristã. A maioria das
pessoas que enfatizam o retorno iminente de Cristo pertence as igrejas Cristãs
convencionais. Porém, na primeira metade do décimo nono século o Adventismo se
tornou uma força forte no pensamento religioso.
William Miller, um estudante da Bíblia secular, foi o primeiro no movimento
adventista. O movimento começou nas congregações existentes com pessoas que se
interessaram pelo Advento de Cristo. Não era a intenção de Miller formar uma igreja
separada.
Miller calculou na Bíblia o tempo preciso do retorno de Cristo; ele estabeleceu a data
entre 21 de Março de 1843 e 21 de Março de 1844. Quando o ano veio e foi sem o
Dia de Compensação, uma segunda data foi calculada; e também passou
silenciosamente. Muitos seguidores ficaram desapontados e deixaram o movimento
depois de 21 de Março de 1844. As Igrejas anteriores se tornaram mais
desenvolvidas quando a segunda data passou. Porém, alguns dos Adventistas
continuaram se encontrando para o estudo adicional da Bíblia e do ministério. A
maioria dos grupos prósperos se tornou do Adventista do Sétimo Dia.
Os Adventistas do Sétimo Dia são conhecidos por administrar a sua adoração
concentrando-se no sábado, mas a observância de sábado não tem igual neles. O
Sábado é sagrado dos judeu ou dia de descanso estão no sábado (da pôr-do-sol da
sexta-feira ao pôr-do-sol do sábado). Há um Sétimo dia como bem da tradição
Baptista, e muitos católicos romano e igrejas protestantes administram serviços nos
sábados nocturnos.
As comunidades dos Adventistas do Sétimo Dia acentuam a obediência de todas leis
de Deus em ambos os Velho e Novo Testamentos. Eles aderem a muitos
88
regulamentos do Velho Testamento como alguns dos regulamentos dietéticos, além
dos Dez Mandamentos. Os Adventistas do Sétimo Dia se privam do café, de bebidas
leveis, do tabaco, e do álcool. Caso contrário, as doutrinas e práticas da igreja são
semelhantes a Protestantismo evangélico conservador.
O Adventista fiel acredita no dizimo, dando para a igreja dez por cento da sua
renda. Os dízimos apóiam a administração do dia-a-dia das missões da igreja. O
Governo da denominação é coneccional. As congregações locais são organizadas em
conferências que designam os pastores locais.
Igrejas Protestantes
Igrejas Luteranas
No dia 21 de Outubro de 1517, Martin Luther escreveu que um monge alemão
produziu noventa-cinco composições que descrevem pontos de discordância que ele
teve com os ensinos e a prática da Igreja católica romana. Ele pregou as
composições na porta da Igreja de Castelo em Wittenberg. Luther pretendeu que as
composições fossem usadas para discussão e debate. Mas ele foi marcado como
erático e eventualmente foi excomungado pela Igreja católica romana.
Martin Luther buscou refúgio em Wartburg no castelo de um príncipe alemão,
Elector Frederick. Lá Luther traduziu a Bíblia em alemão. A tradução dele e
comentário desafiaram a Igreja católica romana, a sua interpretação da Bíblia,
mais adiante e seu controle eclesiástico.
Na Alemanha e nos países escandinavos que são hoje a Dinamarca, Finlândia,
Islândia, Noruega, e Suécia, a Reforma continuou de modos sugeridos pelas
convicções de Martin Luther. Os reformadores focalizaram em pregar o evangelho e
administrar os sacramentos no idioma nativo das pessoas no lugar de latim. O
pensamento central de Luther era a idéia que as pessoas são salvas, ou fez certo
que só pela graça de Deus, não por presentes para a igreja, a manipulação do
clerigo, ou bons trabalhos. Este conceito é chamado justificação ou salvação pela fé.
A Bíblia, para Luther, era a última autoridade em assuntos prácticos da fé;
afirmando que a Bíblia só (sola escritura), ele desafiou a autoridade clerical. Ele
também desafiou o seu poder afirmando que os cristãos são juntos acomodados
num sacerdócio de todos os crentes e que todos os cristãos são responsáveis pela
disciplina e serviço. Luther e os seus membros escreveram vários documentos que
ajudaram a explicar as suas convicções: os catecismos mais longos e mais curtos
(1529), a Confissão de Augsburg (1530), Artigos de Samlcald da Fé (1537), e a
Fórmula de Acordo (1577).
O palavra Luterana não se refere muito a Martin Luther como faz a uma era ou
escola de pensamento dentro do Cristianismo.
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Igrejas Presbiterianas
A família de igrejas chamada Presbiteriana, Reformada, e Unida tem uma herança
comum na tradição Calvinista. John Calvin era um Frenchman que ajudou a conduzir
a Reforma protestante de Genebra, na Suíça. Como um homem jovem, Calvin foi
influenciado pelos ensinos de Martin Luther. Ele quebrou com a Igreja católica
romana e sistematicamente trabalhou fora das suas convicções. Em 1536, à idade
de vinte e sete, ele publicou a primeira edição de “Os Institutos da Religião Cristã”,
um dos trabalhos mais influentes da reforma.
A tradição reformada que inclui a Igreja presbiteriana e algumas igrejas Unidas está
baseada na teologia de Calvin. Calvin aceitou muitos dos ensinos de Luther. Ele
acreditou na autoridade da Bíblia e em salvação só pela graça de Deus. A
contribuição sem igual de Calvin para a Reforma entrou na sua ênfase na soberania
(o poder supremo, e independente) de Deus e também na redenção da ordem
social. Calvin estava especialmente preocupado que o mundo social, político,
econômico seja alinhado com os propósitos de Deus; ele passou anos em Genebra
que tenta reformar a cidade de forma que isto seria corrido como uma teocracia, um
governo regido por Deus.
O pensamento inteiro de Calvin revolveu-se ao redor do conceito da soberania de
Deus e justiça. Deus, de acordo com Calvin, era a regra soberana e eterna do
mundo. Outras pessoas resumiram o seu sistema teológico em cinco pontos
principais, às vezes chamou se o sistema de TULIPA.
• Total Deprivação – Calvin acreditou no pecado original. Os seres humanos
são completamente incapazes de serem criaturas de Deus esperando que eles
assim sejam; as pessoas não podem ajudar pecando.
• Pre-destinação Incondicional – a salvação é incondicional. Não está
baseado em mérito, mas só na graça por Jesus Cristo. Os meios de predestinação que Deus economiza, antes que nós pudéssemos tentar nos salvar.
• Compensação limitada – a morte e ressurreição de Cristo é para as pessoas
escolhidas por Deus para serem unidos ou reconciliados com Deus.
• A Graça Irresistível – porque Deus é soberano, as pessoas não podem
rejeitar ou podem resistir à graça de Deus.
• A Perseverança dos Santos – a Perseverança dos santos simplesmente
mantêm, tentando morar como as pessoas de Deus no mundo pecador.
Os Presbiterianos acreditam em dois sacramentos: o Baptismo e a Comunhão. Os
presbiterianos também puseram um foco forte na educação e fundaram várias
faculdades e universidades a volta do mundo. A Igreja presbiteriana é governada
por um presbiteriano. Os Presbiterianos vem de uma palavra grega que significa
mais velho. Cada igreja elege as pessoas seculares para ser os anciões governantes.
Eles servem na sessão que faz a maioria das decisões sobre a vida e ministério da
90
congregação. Os anciões também representam a congregação nos presbiterianos,
um corpo administrativo que está composto de ministros e anciões que representam
todas as igrejas numa área. Os sínodos servem áreas grandes.
As Igrejas Anglicanas
A Igreja da Inglaterra permaneceu intacta depois da Reforma, e cresceu como o
Império Britânico se expandido para o ultramar e como actividade missionária
estirou em terras e culturas cujas as pessoas não falaram o inglês. (Na realidade, a
maioria dos anglicanos no mundo actual não fala o inglês como o seu primeiro
idioma).
A Tradição Anglicana
A Igreja Anglicana era originalmente a Igreja da Inglaterra (anglicanos significa
inglês). Até os 1543, a igreja inglesa foi parte da Igreja católica romana. Naquele
momento, Henry VIII, o rei inglês , reconheceu o Papa, como a cabeça da Igreja da
Inglaterra; e a igreja inglesa se tornou a Igreja da Inglaterra.
A Igreja anglicana usa o termo protestante para distinguir se do Catolicismo romano
e Ortodoxia Oriental. Embora reteve muito da liturgia e das linhas de autoridade da
Igreja católica romana, abraçou suas próprias convicções particulares e práticas
relativas à Ceia do Deus e do sacerdócio.
Dá se a importância particular ao entendimento anglicano da sucessão apostólica
dos bispos que também são chamados o episcopado histórico. Como o católico
romano e Igrejas Ortodoxas Orientais, acreditam no anglicano que os seus bispos
mantêm uma linha directa e irrompível de sucessão atrás aos apóstolos originais.
Enquanto a importância da sucessão apostólica é debatida, o anglicano tende a
considerar isto um recurso porque dá para o ministério ordenado ou para sacerdócio
um significado simbólico e caráter digno. Também permite a Igreja anglicana a
servir como uma ponte entre outras denominações protestantes e o católico romano
e Igrejas Ortodoxas Orientais. Em anos recentes, a maioria das igrejas anglicanas
autorizou a ordenação de mulheres como padres e bispos. A relação entre a Igreja
anglicana e o católica romano foram rompidas pelas Igrejas Ortodoxas Orientais
porque as Igrejas romanas e Ortodoxas negam a possibilidade de ordenar as
mulheres num ministério de sucessão apostólica resolutamente. Uma das razões
oferecidas é que todos os apóstolos eram masculinos e os seus sucessores também
devem ser masculinos. O papel tão importante na Igreja anglicana em relação aos
bispos é que muitas denominações são frequentemente chamadas e organizadas ao
longo dos limites nacionais episcopais. Outras igrejas são chamadas igrejas
anglicanas.
A Organização Anglicana e Episcopal
Nas Igrejas anglicanas e episcopais, o padre é investido com a omissão pastoral da
congregação. O padre é chamado de reitor, o que quer dizer uma regra ou vigário
do representante do bispo. Com a ajuda da sacristia, o corpo administrativo local,
administra os serviços locais da congregação. As Igrejas são agrupadas em
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paróquias chamadas diocese regional, sob a liderança espiritual e administrativa de
um bispo eleito. Cada diocese é autônoma, mas os representantes de todas as
dioceses se encontram em três anos para deliberar e cooperar em ministérios
comuns e na administração, como a educação sectária, a missão, a comunicação, e
a mordomia, como também nos programas sociais e financeiros.
A Liturgia Anglicana e Episcopal e Convicções
As Igrejas Anglicanas e Episcopais são altamente litúrgicas, profundamente
influenciadas pelo Livro Comum de Oração que contém a liturgia e orações para
adoração incorporada e privada.
A Ceia do Deus é um dos dois sacramentos que o Jesus Cristo comandou para que
os seus seguidores continuassem. As Igrejas anglicanas e episcopais e a Igreja
católica romana diferem significativamente na sua compreensão de Comunhão,
particularmente relativo à realidade ou a presença simbólica de Cristo no pão e
vinho. Os Católicos romanos acreditam que quando os elementos são consagrados,
eles se tornam o corpo atual e o sangue de Cristo. Os Anglicanos acreditam que os
elementos existem junto com o corpo e o sangue de Cristo.
Os Anglicanos e Episcopalianos também celebram o sacramento de baptismo para
crianças e adultos. O Baptismo pode ser administrado e consiste em verter a água,
normalmente de um lançador; onde o padre imerge a sua mão na água e borrifica
na cabeça da pessoa; ou por imersão na qual a pessoa inteira é submergida na
água. Muitas outras denominações protestantes permitem todos os três modos de
administrar o baptismo.
Além do baptismo e da Comunhão, os anglicanos, como os católicos romanos,
reconhecem como sacramentos, confirmação, penitência (confissão e perdão),
ordens (ordenação), matrimônio, e unção (orações da cura). Os Sacramentos
diferente do baptismo e da Comunhão são comandados por Bíblia ou tradição, mas
não por Jesus.
As liturgias da Igreja episcopal são altas ou baixas. Nas Alta recorre-se a adoração
altamente tradicional, e formalizada. A Adoração da igreja alta tende a envolver os
sensos da congregação; os padres usam música, carrilhões ou sinos, incenso,
esplendor e vestuários (roupa especial), para comunicar e simbolizar o significado da
liturgia. A baixa adoração de igreja tem um mais sabor evangelistico e é mais
informal.
As Igrejas anglicanas e episcopais são igrejas de credo; eles aceitam o Credo de
ambos o Apóstolo e o Credo de Nicene como a base para convicção. Além disso, os
anglicanos aceitam a Bíblia, a tradição da igreja, e a razão humana como fontes de
autoridade para fé e vida.
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As Igrejas Metodistas
A família das igrejas chamada Metodista é em parte distinta de outros cristãos por
causa de suas raízes na cultura inglesa dos anos 1800s. Naquele momento, a Igreja
da Inglaterra tinha crescido longe das pessoas comuns que eram as vítimas da
pobreza e corrupção.
John Wesley nasceu em Epworth, na Inglaterra em 1703. Ela era tão profundamente
religioso, disciplinou, e metódico na sua vida espiritual e prática que na sua
mocidade, ganhou o apelido que identificaria uma tradição na igreja Cristã:
Metodista.
Wesley era um padre ordenado na Igreja da Inglaterra e comprometido num
ministério activo. Depois de ele ter voltado de uma viagem deprimida, infortunado
pelas colônias americanas, Wesley teve uma experiência espiritual que trouxe-lhe
uma garantia profunda de salvação em Cristo. A experiência trouxe um novo zelo
ao seu compromisso para Cristo.
A excitação e vitalidade de Wesley estava ligada a oração dos funcionários da igreja,
calmas e formais, ofendidas, e logo John Wesley que orou em púlpitos da igreja foi
impedido. Ele começou a orar fora em ruas e campos onde milhares de cidadãos
ouviram as boas novas de Jesus Cristo.
As pessoas, muitas das quais estavam fora do ministério da Igreja anglicana, foram
atraidos. Wesley os organizou em agrupamentos pequenos, chamadas classes e
sociedades, com a finalidade de estudo, oração, e apoio espiritual. Os grupos de
oposição permaneceram uma parte vital do ministério na tradição metodista.
Na tradição metodista, a gama de convicções teológicas é diversa. As Igrejas
metodistas, Metodista-relacionadas, e mais outras denominações de protestantes
têm a convicção em comum que Deus é misericordioso e amoroso; aquele Deus tem
três-em-um (o Deus, o Cristo, e o Espírito Santo são um Deus, contudo distinto); e
que há dois sacramentos, o batismo e a Comunhão.
A tradição metodista enfatiza uma compreensão da graça de Deus que é evidente
em nossas vidas de três modos. Graça de Preveniencia é o amor de Deus que cerca
toda a humanidade, até mesmo antes que nós estivéssemos atentos de Deus. Por
Deus está justificada a graça, as pessoas verdadeiramente se arrependem, mudam,
e são transformadas pelo perdão de Deus em o que a Bíblia chama uma criação
nova. Em novo nascimento, Deus está santificando a graça que nos puxa para
perfeição Cristã que Wesley descreveu como estando cheio do amor de Deus.
Alguns grupos metodistas e Metodista-relacionados enfatizam a santificação da
graça. Estes grupos são conhecidos como igrejas da Santidade.
O Metodista, de um grau ou outro, é conhecido pela sua vontade de entender e
aceitar pontos de vista teológicos diferentes. Enquanto houver uma diversidade de
convicção dentro da tradição, os cristãos metodistas confiam na Bíblia, na tradição,
na razão, e na experiência como fontes de autoridade na fé e prática.
• A Bíblia–A Bíblia é o registro dos actos de Deus na criação e na vida. A
Bíblia é a fonte mais importante de orientação para a vida Cristã.
93
•
A Tradição–A comunidade de fé reexamina as suas tradições voltando a
Bíblia. As pessoas chamaram olhar metodista à história e prática da igreja
e à mensagem bíblica levando em conta experiência contemporânea.
• Razões–os Metodistas acreditam que Deus deu para as pessoas a capacidade
para pensar e que as sua mentes são um recurso formulado e afirma as sua
convicções religiosas.
• Experiencia–os Metodista respeitam a experiência espiritual de indivíduos e
congregações e reconhecem que a experiência pode carregar uma
perspicácia nova no testamento de Deus. Os Cristãos metodistas acreditam
na oração regular, devoção, e leitura da Bíblia.
Veja no Capítulo 9 para mais informacoes do Metodismo Unido
As Igrejas Baptista
De todas as famílias de Protestantismo, os baptistas são os mais difíceis de
descrever porque os baptistas consideram cada igreja local uma unidade autônoma.
História
Alguns batistas acreditam que a Igreja Baptista tem não tem fundador mas Cristo e
os baptistas têm orado e praticaram a fé desde os dias de João Baptista. Porém, as
igrejas baptista como nós as conhecemos primeiro surgiram na Holanda e na
Inglaterra nos primordios dos anos 1600s. Até mesmo então, havia muitas igrejas
diferentes na família Baptista. Os Pedo-baptistas batizaram as crianças (pedo
significa a criança). O Antipedobaptistas que pensaram que o baptismo infantil
estava fora das escrituras sagradas, os adultos rebaptizados tinham sido baptizados
como crianças.
Muitos baptistas fugiram para a Inglaterra por causa de perseguição, em grande
parte às mãos de protestantes europeus continentais, e fundiram com separatistas
ingleses cedo. Junto eles estabeleceram as raízes de igrejas Baptista modernas.
Muitas Igrejas na Inglaterra fugiram devido a perseguição religiosa.
As Diferentes Convicções e Práticas
Embora a convicção Baptista e teologia cobre muita area, há princípios fulcrais de fé
que é celebrada pela maioria dos baptistas.
• Os Baptistas acreditam na inspiração da Bíblia e na sua probidade
como a regra exclusiva de vida. Os Baptistas conservadores aderem à
verdade literal da Bíblia, enquanto moderam, acreditando que os Bíblia está
aberta a interpretação pessoal e que algumas passagens na Bíblia podem ser
simbólicas.
• Os Baptistas confessam em Jesus Cristo como o Deus de vida.
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• Os Baptistas que afirmam o direito e liberdade de todo indivíduo para
chegar Deus sem um intermediario, como um padre.
• Com outras denominações protestantes, os baptistas acreditam que a
salvação é a província de Deus. Nós somos salvados pela graça de Deus
e pelo poder do espírito santo, e não por qualquer mérito de si próprio.
• Os baptistas praticam o baptismo e a Comunhão Santa, mas muitos os
consideram ordenações, comandos de Cristo, em lugar de sacramentos. Hoje,
virtualmente todos batistas seriam considerados Antipedobaptists porque eles
consideram batismo infantil como fora das escrituras. O Baptismo por
imersão acontece quando o indivíduo aceita o domínio de Jesus Cristo
.
• Que a teologia Baptista diz que todas as pessoas se levantam em falta de
redenção de pecado e aquela redenção é possível pela lei de Deus e pela
expectativa do triunfo final de Deus em cima do poder de pecado.
Baptistas também têm em comum princípios sobre vida Cristã e prática. Igrejas
moderadas permitem que as mulheres segurem os escritórios de igreja; alguns até
mesmo ordenaram as mulheres. Conservadores freqüentemente opõem-se as
mulheres em posições de autoridade.
O Católico Romano e Igrejas Ortodoxas Orientais
A igreja Cristã começou em tempos do Novo Testamento evangelizando e
trabalhando com os discípulos e apóstolos de Jesus Cristo. Como as boas novas
se espalharam, os seus grupos formaram o companheirismo nas suas casas;
então eles formaram congregações e eventualmente a igreja se agrupa com
líderes chamados presbiterianos, ou anciões, e diáconos. Ao final do 2º século,
os escritórios pastorais se tornaram parte de um ministério estruturado no qual
os ministros foram ordenados, ou reservou aos bispos, inspetores, presidiram em
áreas das igrejas.
Em 325 E. C., os bispos de toda parte do mundo Cristão se encontraram em Nicaea,
uma cidade pequena no que é agora a Turquia, e produziram uma declaração de
convicções sobre a natureza de Deus e da igreja. A sua declaração se tornou o
Credo de Nicene.
A igreja Cristã cresceu durante quase mil anos antes das diferenças culturais e
políticas significantes conduzidas a uma brecha principal. A igreja era tão grande
que cruzou muitas nações e incluiu muitas pessoas diferentes,
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linguas, e culturas. A igreja no Oeste, centrou em Roma, usando o latim em
adoração e na condução dos cultos. A igreja no Leste foi centralizada, mas não
restringiu a Constantinopla (agora Istanbul, Turquia); empregando o idioma grego.
As diferenças culturais, além das diferenças políticas e teológicas, trouxeram a
tensão entre as duas tradições Cristãs antigas para um ponto de rompimento.
A igreja no Oeste insistiu na unidade organizacional rígida e foi conduzida pelo Papa
em Roma. A palavra Papa vem do papai de significado de palavra latino ou pai; às
vezes o papa é chamado o Pai Santo. A Obediência para Roma ao Papa era uma
condição de legitimidade; a verdadeira igreja era a Igreja romana. Em deferência
para a supremacia do Papa em Roma, a igreja ocidental foi conhecida como a Igreja
católica romana (universal).
Por outro lado, os bispos no Leste acreditou que não foi encontrada a verdadeira
unidade em complacência rígida com autoridade romana, mas na continuidade da
convicção. Ensinar e ser fiel às doutrinas históricas da igreja seriam a fundação da
unidade Cristã. Os Meios de ortodoxia da convicção correta. O Cristianismo no Leste
foi conhecido como a Igreja Ortodoxa Oriental.
O Grande Cisma, a primeira brecha formal entre as igrejas ocidentais e orientais,
aconteceu em 1050 E. C. E a unidade Cristã Mundial se acabou. Agora no Oeste, na
Europa, o controle do Papa e da autoridade aumentaram em assuntos de
organização e fé. A Igreja Ortodoxa Oriental, insistindo em um vigamento comum de
convicção, governo independente permitido das igrejas dentro das nações ou entre
grupos étnicos. As Igrejas Ortodoxas orientais estavam na área que é hoje a Grécia,
Turquia, Rússia, Serbia, Romênia, Bulgária, Geórgia, e Albânia. Assim dentro da
Ortodoxia Oriental emergiu a Igreja Ortodoxa grega, a Igreja Ortodoxa russa, e
assim sucessivamente.
O Catolicismo romano: Edificada em Pedro, a Pedra
Jesus disse ao Pedro, “Você é o Pedro e nesta pedra eu construirei a minha igreja”
(Mateus 16:18). O nome o Pedro quer dizer pedra. Os católicos romanos acreditam
que o Jesus pretendeu que a igreja Cristã fosse construído sob a liderança de Pedro.
Os momentos da tradição em que o Pedro viajou para Roma contribuiram para que
se tornasse o bispo da igreja Cristã. A Igreja romana ensina que quando o Pedro
morreu, os seus sucessores, os bispos em Roma o seguiram, na posse da mesma
autoridade e responsabilidade para liderança da igreja universal ou catolica.
Os Católicos romanos pensam neles como membros originais duma igreja não
dividida. Eles têm um senso de pertencer a um ao outro por limites nacionais e de
ter uma história distinta, reconhecendo outros cristãos. A Igreja romana acredita
que é o centro das pessoas de Deus e que a igreja está unida debaixo da autoridade
do Papa.
A Ortodoxia oriental também se entende ser presente continuando da original, e se
tornando uma igreja não dividida, reconhecendo o Papa como o sucessor do Pedro,
o bispo de Roma, rejeita a reivindicação que o Papa exercita autoridade acima de
todos os cristãos do mundo. Os Protestantes não reconhecem a jurisdição do Papa
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qualquer e geralmente ao cabo de que a pedra sobre que o Jesus falou recorre à fé
de Pedro no lugar do Papa no seu escritório de bispo em Roma.
O governo da Igreja católica romana é uma hierarquia, uma cadeia de comando
encabeçada pelo Papa. Além disso, desde 1870, foi um ensinamento oficial da Igreja
católica romana que quando o Papa fala catedra por exemplo, ele é infalível em
assuntos de fé e moralidade. Por exemplo: Catedra quer dizer da cadeira ou da
autoridade do seu escritório com os meios infalíveis incapazes de erro. Nem o
Ortodoxo Oriental nem os protestantes aceitam a visão que o Papa é em qualquer
momento infalível.
As igrejas nacionais ou étnicas de Ortodoxia Oriental são governadas por bispos. Os
bispos de Constantinopla, Antioquia, Alexandria, Moscovo, e Jerusalém têm
autoridade sobre outros bispos e são conhecidos como patriarcas ou pais. O
Patriarca Ecumênico, o patriarca da Constantinopla, é a cabeça honorária da Igreja
Oriental; mas ele não funciona com a mesma autoridade que o Papa.
A Bíblia Sagrada: Tradição Escrita
Os Católicos romanos, Ortodoxo Oriental, e todos os protestantes ensinam que a
Bíblia contém a palavra de Deus. Os Católicos romanos e Ortodoxo Oriental
acreditam que não são contidas todas as verdades entregues por Deus para a igreja
na Bíblia. Alguns dos ensinos de Cristo foram passados para nós pelas tradições da
igreja, pela interpretação dos bispos e outros líderes da igreja. É considerado que as
tradições registadas da igreja são reveladas por Deus e são consideradas como
escrituras sagradas.
Além dos sessenta-seis livros da Bíblia que são aceites como cânon ou autorizados
pela maioria das igrejas protestantes, o católico romano e Igrejas Ortodoxas
Orientais também aceitam o Deuterocanon (segundos livros) que também é
chamado o Apocrifa (livros escondidos). Pensa-se que muitos dos livros do Apocrafa
são adições aos livros no Velho Testamento e parece ecoar seus temas e literatura.
Muitos protestantes usaram o Apocrifa para o estudo, a devoção e a oração. Os
Anglicanos e luteranos continuam esta prática. Nenhum dos livros do Deuterocanon
se aparece na Bíblia judaica.
Maria: a Mãe de Deus
Para a maioria dos cristãos, católicos romanos honram o Ortodoxo Oriental dos
santos, o santo é herói da fé. Mas eles separam um santo da reverência especial: a
Virgem Maria, a mãe de Jesus. Porque eles acreditam que o Jesus Cristo é Deus,
eles se referem a Maria como a Mãe de Deus. Considerando que a igreja é o corpo
de Cristo, a Maria é vista como a mãe da igreja. Ela também é chamada a Rainha de
Paz e a Rainha do Céu. A Maria não é igual ao cultuado Deus, mas representa um
tipo de devoção que é pouco conhecido a protestantes.
Os católicos romanos acreditam que ensinam a doutrina de Concepção Imaculada
que a Maria foi concebida e nascida sem a mancha de pecado original. Nem
Ortodoxo Oriental, nem os protestantes subscrevem à doutrina da Concepção
Imaculada. Os Católicos romanos e Ortodoxo Oriental acreditamm na Virgindade
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Perpétua de Maria que a Maria se absteve de ter relações sexuais depois que o
Jesus nascesse.
Os Católicos romanos e Ortodoxo Oriental também acreditam na Suposição: Quando
a Maria morreu, ela não foi enterrada; ao invés o corpo físico dela foi levado em
céu. O Ortodoxo Oriental acredita mas não concorda com o dogma oficial da
Virgindade Perpétua ou a Suposição. Os Protestantes aceitam o nascimento da
virgem, na idéia de que a Maria era a mãe da virgem de Jesus; mas eles rejeitam as
noções de Concepção Imaculada, Virgindade Perpétua, e Suposição.
Os Católicos romanos e Ortodoxo Oriental, com muitas denominações protestantes,
acreditam na comunhão dos santos, na idéia de que a comunidade Cristã avalia
todos momentos em todos lugares e inclui os que morrem em Cristo, como também
os que ainda estão vivendo. Porque os santos que morreram ainda são os membros
da igreja, os católicos romanos e Ortodoxo Oriental acreditam que pedindo orações
de um santo é tão natural quanto pedindo para qualquer outro membro da igreja.
Os Sete Sacramentos
Os Sacramentos são sinais externos e visíveis de trabalhos espirituais dentro da
graça ou do favor de Deus. Na Igreja Ortodoxa Oriental, os sacramentos são
freqüentemente chamados mistérios. A maioria das igrejas protestantes celebra dois
sacramentos porque a Bíblia regista apenas dois que sao aquele Jesus se instituiu e
comanda para os seus discípulos que observem: o Baptismo e a Ceia de Deus, a
Comunhão, ou a Eucaristia (acção de graças). Algumas igrejas, como as igrejas
Baptista, usam o termo ordenação de comandos no lugar de sacramentos. A maioria
dos cristãos acredita que o baptismo lava a mancha do pecado original e aproxima o
indivíduo ao corpo de Cristo, que é a igreja. É um sacramento que praticamente
todos cristãos praticam.
Os Cristãos entendem que a Ceia do Deus tém uma variedade de formas. Muitas
igrejas protestantes ensinam que dando e recebendo do pão e vinho (o suco da
fruta da videira), os elementos da Comunhão, acompanhados pelas palavras de
Cristo, são um sinal ou símbolo do ego-dar de Cristo como o sofrimento e Deus Vivo
compartilhado e uma comida em nome de Deus, nós nos lembramos da morte,
ressurreição, e ascensão de Jesus. Os Católicos romanos normalmente chamam a
Ceia de Deus ao pao, e Ortodoxo Oriental normalmente recorre a isto como a
Liturgia Divina. Ambos acreditam que quando Jesus disse, “Este é meu corpo; este é
meu sangue: ele na verdade se deu aos discípulos. A Última Ceia era verdadeira
comunhão com Jesus. Os elementos do Eucaristia não são simbólicos, mas sim
representam o corpo actual e sangue de Jesus.
A Penitencia que inclui a confissão e absolvição ou perdão dos pecados, é chamado
freqüentemente a reconciliação do penitente, a pessoa que sente muito pelo que ele
ou ela fizeram. Enquanto os protestantes geralmente não consideram penance um
sacramento, e a reconciliação é praticada numa variedade de formas nas igrejas
protestantes–por exemplo, o pastor que aconselha por orações incorporadas de
confissão e trabalhos de perdão. No católico romano e Igrejas Ortodoxas Orientais,
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penitencia é o sacramento pelo qual Deus cura e perdoa as pessoas pelos pecados
cometidos depois do batismo.
Os Católicos romanos e os Ortodoxos Orientais também celebram como sacramentos
untando o doente, na confirmação, e no matrimônio. Embora muitas igrejas
protestantes não os consideram como sacramentos, muitos pensam neles como
momentos sagrados ou sacramentais.
Os Católicos romanos e os Ortodoxo Oriental fazem mais que uma ordienação (que
pretende reservar) mais do que outras Igrejas Cristãs. Eles acreditam que quando
uma pessoa é ordenada, ele é marcado por um caráter que lhe permite agir como
representante de Cristo. Os católicos romano e Igrejas Ortodoxas Orientais, apenas
os homens são ordenados. As Mulheres podem participar em outros ministérios. Elas
podem ser freiras ou líderes de alguns postos, mas não per ser diáconos, padres, ou
bispos. O entender protestante da ordenacao difere entre as igrejas, mas é
geralmente compreendido para reservar e autorizar uma pessoa para ministério para
as pessoas de Deus. A maioria, mas não todas as igrejas protestantes ordenam as
mulheres.
O Cristianismo Ortodoxo: o Céu e a Terra
Porque o Catolicismo romano e Ortodoxia Oriental eram uma igreja durante mil
anos, eles têm vários elementos em comum: o Deuterocanon, a reverência da
Virgem Maria, os sacramentos, e um sacerdócio masculino. Mas eles também têm
várias diferenças importantes a maioria são diferenças em grau ou ênfase.
Primeiro, na Igreja Ortodoxa Oriental o idioma sobre Deus é misterioso, isto é,
carrega a majestade e a transcendencia de Deus em condições que mais
freqüentemente descrevem o que Deus não é. Por exemplo, a oração de Eucaristia
fala de Deus como inconcebível, invisível, e incompreensível, contudo Deus é
conhecido e presente.
Enquanto a maioria das igrejas Cristãs é Trinitária (eles acreditam que Deus é um
em três: o Pai, o Filho e Espírito Santo), o Ortodoxo enfatize o papel e trabalho do
Espírito. Deus age ao longo de todo o tempo para trazer as pessoas a salvação. O
sentido da vida do Cristão Ortodoxo é adquirir o Espírito Santo.
Segundo, os cristãos Ortodoxos acentuam a Encarnação, Deus está representado no
ser humano na pessoa de Jesus. Eles acreditam que Deus ficou humano para que os
humanos pudessem ficar divinos. A Igreja Oriental acredita em deificação, a idéia de
que as pessoas têm acesso pessoal a Deus por oração e participam na Eucaristia,
eles podem ser unificados com Cristo que é uma união de humanidade e divindade.
Terçeiro, o Ortodoxia Oriental é melhor compreendido pela sua tradição elaborada e
antiga de adoração pela música, canto, ícones coloridos (duas representações
dimensionais dos santos e janelas do céu), e nuvens de incenso envolvem todo os
cinco sentidos na Divina Liturgia. O Ortodoxo alcanca em adoração um sentimento
da presença de Deus. Participar na Divina Liturgia é experimentar a beleza e
majestade do tribunal divino de Deus. A igreja é o céu em terra. É em outras
palavras a adoração que torna evidente a presença de Deus.
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O Animismo2
O termo animismo é derivado do palavra anima latino que significa respiração ou
alma.
“Pode ser considerado que animismo é a religião humana original em antropologia,
enquanto simplesmente esta definido como uma convicção na existência de seres
espirituais. Data para alem da existência humana e continua existindo hoje,
existindo de forma mais velha de convicção religiosa na terra. É característico de
culturas aboríginas e nativas, contudo pode ser praticado por qualquer um que
acredita em espiritualidade mas não prescreve a qualquer religião organizada
específica. A base para animismo é o reconhecimento que há um reino espiritual
com o qual os humanos compartilham o universo. Os conceitos é de que os
humanos possuem almas e que as almas têm vida e fazem parte dos corpos
humanos antes e depois da morte e são o centro do animismo, junto com as idéias
de que animais, plantas, e corpos celestiais têm espíritos.
Os “Deuses animistas são freqüentemente imortalizados por mitologia que explica a
criação de fogo, vento, água, homem, animais, e outras coisas terrestres naturais.
Embora convicções específicas de animismo variam amplamente, as semelhanças
entre as características de deuses e deusas e rituais praticadas por sociedades
animistas existem. A presença de homens ou mulheres santos, visões, aparecimento
de espiritos, dança, artigos sagrados, e espaços sagrados para adoração, e a
conexão sentido aos espíritos de antepassados é característico de sociedades
animistas.”
A Bíblia das Religiões do Mundo
Bíblia é uma escritura, ou mais normalmente, uma colecção de escritas que uma
comunidade religiosa declara ser seu livro santo. A Bíblia pode contar sobre o
começo e fim de tempo ou sobre a vida e ensinos de uma variedade de pessoas
santas, mas especialmente o fundador da tradição. Também pode definir que
pessoas na comunidade religiosa acreditam em como eles deveriam viver.
Algumas comunidades de fé acreditam que as suas escrituras são uma revelação
divina, em que eles eram diretamente determinados por Deus ou que as pessoas
que os receberam eram divinamente inspirados. Outras religiões acreditam que as
suas escrituras foram escritos de forma a que pessoas santas que tivessem
perspicácia especial na verdade e na realidade. Se recebeu por revelação ou de
pessoas santas, a escritura é frequentemente a autoridade suprema para adoração,
doutrina, e comportamento. É erudito e recitado em adoração pública; e é estudado,
lido, memorizado, e meditado por indivíduos que procuram a edificação devotada e
espiritual.
A Bíblia é freqüentemente revelada num idioma sagrado e deve ser mantido naquele
idioma. Pode ser traduzidos em outras escrituras e pode ser disseminada.
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Normalmente a Bíblia é canonizada–quer dizer, o seu conteúdo é determinado numa
forma fixa pela comunidade. A maioria das escrituras é um cânon fechado; uma vez
a comunidade toma uma decisão sobre o conteúdo da escritura, nada pode ser
adicionado ou pode ser levado para alem do acordado. Muitas escrituras foram
escritas e transmitidas oralmente.
A Bíblia precisa ser interpretada pela comunidade, Assim os comentários e teorias de
interpretação desenvolvidas são usadas pela comunidade para entender e aplicar as
escrituras. Em tempos recentes e principalmente nas tradições Ocidentais, foram
desenvolvidas teorias de interpretação, como crítica histórica e literária, e foram
aplicadas ao estudo das escrituras. Algumas pessoas, liberais ou modernistas,
aceitam as novas formas de interpretar as escrituras; mas os outros conservadores
ou fundamentalistas, os rejeitam e afirmam que são interpretações tradicionais.
O Judaísmo
A colecção de trinta-nove livros que formam o cânon judeu de escrituras é
conhecida pela sigla TANAKH. As consoantes em TANAKH representam os nomes
das três partes de escrituras: Torah (Lei, dos cinco livros de Moises), Navi'im (os
Profetas, vinte e um livros proféticos), e Kethuvim (Escritas, em treze livros de
vários gênero literário). Foram escritos os livros do Tanakh no período de mais de
mil anos e foram imediatamente aceites como um único cânon na Era Comum.
Tanakh também é conhecido como o Torah Escrito, e seus textos hebreus são
tratados com grande respeito. Os rolos de papel de Torah ainda estão manuscritos
por escriturários, eles são mantidos coberto na arca em frente de uma sinagoga ou
templo, e eles leconsideram como o ponto alto do serviço de oração. O leitor usa um
ponteiro especial para não tocar a página.
Além do Torah Escrito, há o Torah Oral que os judeus acreditam que foi revelado a
Moisés nos Montes Sinai e foi passado na forma oral até que foi gradualmente
registrado no Mishnah (3º século E.C.) e depois em Gemara (7º século E.C.). O
Mishnah e o Gemara formam o Talmud (Aprendido) que foi a base para ensinar
legalmente, filosóficamente, e éticamente o Judaísmo. Durante séculos,
desenvolveram se os rabinos, professores judeus, e ainda têm se desenvolvido o
Midrash, Códigos, Respostas, e Comentários, com a finalidade de interpretar e
aplicar o Torah na vida diária. Estudar o Torah é um das atividades principais de
qualquer judeu sério.
As interpretações modernas da Bíblia hebraica variam. Os Judeus ortodoxos se
preocupam em observar, sem omissão ou chegam a um acordo de todos os
ensinamentos e leis de ambos o Torah Escrito e o Oral. Contrastando este cenario, a
posição dos Reformados não é tudo que tem a ver com leis e está ligado da mesma
maneira em judeus contemporâneos da maneira como os ensinos éticos são. Os
Judeus de reforma dão mais peso ao Torah Escrito que do Torah Oral. O Ortodoxo
sempre leu o Torah em hebreu, considerando que os Reformados poderá ler no seu
idioma nativo.
101
O Cristianismo
A Bíblia Cristã é composta de duas partes: o Velho Testamento e o Novo
Testamento. O Velho Testamento é o mesmo texto como o Tanakh hebreu, embora
os livros estão numa ordem ligeiramente diferente. Muito cedo os cristãos se
entenderam como pertencendo à tradição judia que asseguraram os livros do Torah,
Profetas, e Escritas como escrituras. Deveria estar claro que o termo Velho
Testamento é uma designação Cristã e não é aceite por judeus. Muitos cristãos
recorrem agora ao Velho Testamento como a Bíblia hebraica.
O Novo Testamento contém vinte e sete livros, produzidos pela igreja como um
testemunho de Jesus Cristo. Contém quatro evangelhos ou contos da vida e ensinos
de Jesus; os Atos, uma história da igreja na antiguidade; e vinte e duas cartas sobre
o significado de que é atribuído ao apóstolo Paulo.
Os cristãos concordam que a Bíblia é a Palavra de Deus e que é a autoridade mais
alta em assuntos de fé e pratica, embora as interpretações de seu significado podem
variar amplamente. Os cristãos ortodoxos e a Igreja católica romana afirmaram
ambos que a Igreja tem a autoridade para interpretar a Bíblia e que a Bíblia precisa
ser interpretada pela Igreja. Os reformadores protestantes declararam que a Bíblia é
a autoridade exclusiva para cristãos e que deveria ser interpretada por cada
individuo. Hoje, as compreensões de interpretação bíblica são mais hábeis em ser
divididas entre uma posição fundamentalista de inerência e uma aceitação de
métodos literárico-críticos para o estudo da Bíblia.
O Islão
O Islão se vê como o cumprimento das revelações dado mais cedo aos judeus e
cristãos. O Islão acredita que Deus deu escrituras a profetas particulares: o
Torah do Profeta Moises, os Salmos do Profeta David, o Evangelho do Profeta
Jesus, e finalmente o Alcorão do Profeta Muhammad. O Alcorão previne os
muçulmanos em acreditar todos os Profetas e todas escrituras sagradas dado a
eles. Porém, os muçulmanos reivindicam que o Torah original, Salmos, e o
Evangelho dos Profetas já não existem e que o presente contêm erros e mal
interpretações. Então, os muçulmanos não aceitam a Bíblia judeica e dos
Cristãos como estando em pé de igualdade com a deles. Em contraste, eles
afirmam que o Alcorão (Qur'an) é a verdade em todo o detalhe; que não
experimentou nenhuma corrupção; e que a sua versão árabe, está precisamente
como a cópia original que está com Deus no Céu.
O Alcorão (Recitação) está composto de 114 Surahs (capítulos) alguns dos quais
é longo e alguns bastante curtos. O seu idioma sagrado é árabe; e embora tenha
sido traduzido, só é o verdadeiro Alcorão em árabe. Quando é recitado em
orações e é adorado, deve ser recitado em árabe. Entre muçulmanos, a recitação
pública do Alcorão é uma habilidade altamente desenvolvida e computada. Foi
revelado o conteúdo do Alcorão ao Profeta Muhammad pelo Anjo Gabriel que
começou em 610 E.C. e terminado com a morte do Profeta em 632. Apos uma
década depois da morte de Muhammad, o texto presente foi estabelecido e
102
autorizado e os Surahs foram organizados na ordem presente, do mais longo
para o mais curto.
O Alcorão contém versões curtas de muitas das histórias na Bíblia hebraica;
referências para o Profeta Jesus e Maria, a sua mãe; as exortações morais; e as leis.
Muitos comentários foram escritos para interpretar o Alcorão embora o Islão tenha
irremediavelmente rejeitado a crítica do texto, especialmente por considerar não
fundamentalista. O Qur'aranic educa as crianças jovens a memorizar o Alcorão,
como é encontrado em todo o mundo islâmico.
O Hinduísmo
Em Hinduísmo, há dois tipos de escritas sagradas: Sruti e Smriti. Sruti é a revelação;
os seus textos foram ouvidos em tempos passados pelos rishis ou homens sábios.o
Smriti é a tradição; e contém idéias e ensinos de valor religioso que foram
concebidos por humanos e foram passados de geração para geração.
Os melhores textos conhecidos do Sruti são o Vedas e Upanishads. Há quatro Vedas
que contém hinos e poemas dedicados a vários deuses e para a semente de todo o
conhecimento religioso posterior e da sabedoria. Os Upanishads são a culminar e a
conclusão do Vedas. Eles são tratados filosóficos que descrevem a forma de
esclarecimento e liberação por meio da sabedoria. Há aproximadamente uma dúzia
de Upanishads principais, e eles são até mesmo agora o pináculo do pensamento
hindu e a base de todas interpretações filosóficas posteriores. O Sruti pode ser
datado de 1200 a 400 B.C.E.
O Smriti é o maior e mais diverso e não é um cânon fechado. Embora seu conteúdo
não é precisamente delineado, a maioria dos hindus concorda que contém duas
grandes epopéias: o Mahabharata (o livro mais longo no mundo) e o Ramayana.
Dentro do Mahabharata o livro mais popular e influente está talvez em Hinduísmo, o
Bhagavad Gita (Canção de Deus [Krishna]). Ensina a forma de liberação por
atividade disciplinada e devoção a Deus.
Smriti também contém códigos legais, Puranas (histórias de deuses como Krishna e
Shiva), escrituras sectárias, e as escritas das seis escolas de filosofia. Os Vedas são
escritos em Sanskrit e em muitos outros idiomas índios e dialetos. Os Vedas são a
autoridade mais alta do Hinduísmo, mas a maioria das pessoas não pode entender o
seu idioma arcaico. Os padres e estudantes conhecem o idioma e usam -na na sua
adoração. As epopéias e Purana são as mais populares, embora lhes falte a
autoridade formal do Vedas.
O Budismo
Cada uma das três filiais de Budismo–Theravada, Mahayana, e Vajrayana–tem seu
próprio cânon. Cada um é realmente mais como uma biblioteca que um único texto.
Ao Quinto Conselho Budista na Birmânia, em 1871, as escrituras de Theravada
foram gravadas em 729 pedras. O cânon chinês contém quase 100,000 páginas de
texto impresso.
103
As Três Cestas da Bíblia de Theravada
As escrituras de Theravada são conhecidas como Tipitaka (Três Cestas), e seu
idioma sagrado é Pali. Tem três partes ou “cestas”: Vinaya, Sutta, e Abhidhamma.
Vinaya contém regras e regulamentos para a organização da comunidade budista
(Sangha) e para a vida dos monges e freiras. O Sutta contém sermões e discursos
do Buddha e é o texto mais importante. Os Theravadins acreditam que o Sutta
contém as palavras atuais do Buddha. O Abhidhamma é uma parte posterior do
cânon e dá interpretações filosóficas e psicológicas dos ensinos do Buddha. O
Tipitaka é autorizado para vida e prática de Theravada; a adoração consiste
principalmente em os monges recitarem as escrituras em Pali.
A Bíblia de Mahayana
Os Mahayana aceitam o Tipitaka como escritura, mas eles acreditam que outras
escritas posteriores são igualmente significantes e verdadeiras. O cânon de
Mahayana inclui muitos outros sutras (ensinos posteriores do Buddha) e shastras
(comentários e explicações dos ensinos do Buddha), são escritos em Sanskrit ao
invés de virem escritas em Pali. Como o Mahayana se disseminou à Ásia Oriental,
foram acrescentados muitos trabalhos chineses e japoneses ao cânon.
Teoricamente, do cânon de Mahayana não podem ser adicionadas escritas fechadas,
mas a verdade continua por se descobrir.
A Bíblia de Vajrayana
Vajrayana aceita o Tipitaka e a maioria das escritas de Mahayana como
introdutórias, para as pessoas nas fases mais precoces da verdade budista. Os
Vajrayana aceitam um terceiro corpo de textos, o Tantra, que foi escrito no
interior ou que foi traduzido em Tibetan. O cânon de Vajrayana consiste em duas
partes, o Kanjur (sutras) e o Tanjar (comentários). Acredita-se que eles se
apoiam no mais alto nivel em Vajrayana, e na maioria dos ensinos esotéricos do
Buddha.
104
Glossário
Judaísmo
GEMARA é um dos mais precoces (7º século C.E.) registos da tradição oral do
Torah. O Mishnah e o Gemara formam o Talmud (Aprendendo) que foi a base
para o pensamento ideal, filosófico, e ético em Judaísmo.
KETHUVIM são as Escritas, nos treze livros de vários gêneros literários que formam
o cânon hebreu de escrituras conhecido como o TANAKH.
MISHNAH, escrito por volta do 3º século E.C., é a primeira versão classificada da
tradição oral do Torah. Contém ensinos éticos e rituais.
MIDRASH é a interpretação e comentário das escrituras.
NAVI'IM são as escritas dos Profetas, em vinte e um livros proféticos no TANAKH.
RABINO é uma pessoa que encabeça uma sinagoga ou um templo e toma a
dianteira na adoração e no estudo. A fé judia não tem nenhum sacerdócio.
SINAGOGA é uma casa de adoração dos Ortodoxos, Conservadores, e judeus
Reformados.
TALMUD é um livro sagrado da fé judia. Contém as interpretações tradicionais das
leis judias que são encontradas na Bíblia hebraica.
TANAKH são os trinta nove livros da Bíblia hebraica. As consoantes em TANAKH
representam os nomes das três partes da escritura: Torah, Navi'im, e Kethuvim.
TANAKH também é conhecido como o Torah escrito, e seus textos hebraicos são
tratados com grande respeito.
TORAH é um dos primeiros cinco livros da Bíblia hebraica. O Torah ensina sobre a
convenção e contém os princípios fundamentais da fé: justiça de esperança,
amor, pureza, ação de graças, e virtude. Acredita-se que foi revelado ao Moises
nos Montes Sinai.
Cristianismo
APOCRYPHA que quer dizer escondido ou Deuterocanon que quer dizer segunda lei
é uma colecção de escritas que datam de aproximadamente 300 B.C.E. para
aproximadamente 200 E.C. no período intertestamental.
SUPOSIÇÃO é um católico romano e uma convicção Ortodoxa. Quando Maria, a mãe
de Jesus, morreu, ela não foi enterrada mas sim foi levada directamente ao céu.
BAPTISMO é um sacramento, um sinal da graça de Deus. A pessoa baptizada é
reconhecida como um membro da igreja de Jesus Cristo. Muitos cristãos
acreditam que a pessoa batizada recebe o presente do Espírito Santo.
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C.E. significa Era Comum, o período de tempo depois do nascimento de Jesus.
B.C.E., Antes da Era Comum, recorre-se ao tempo antes do nascimento de Cristo.
CARISMÁTICO se refere a uma pessoa que tem uma experiência da graça de Deus e
recebeu determinadas dádivas do Espírito Santo, como a possibilidade de falar
em línguas.
EPIFANIA quer dizer manifestação, especialmente a manifestação de Deus em Jesus
Cristo.
EPISCOPAL e EPISCOPADO refere-se à liderança de bispos ou uma forma de
governo no qual os bispos conduzem a igreja em áreas geográficas particulares.
EUCARISTIA quer dizer ação de graças. É um dos sacramentos celebrado em igrejas
Cristãs e consiste no uso do pão e entretêem como símbolos do corpo quebradoo e do sangue de Jesus Cristo. A Eucaristia também é chamada Comunhão Santa
ou a Ceia do Senhor.
GLOSSOLALIA quer dizer falar em línguas, é uma dádiva espiritual dado durante
oração ou uma experiência pessoal de Deus. Glossolalia é parte de adoração
Pentecostal.
GRAÇA é o favor merecido e abençoado de Deus, dada livremente e recebida.
CONCEPÇÃO IMACULADA é uma convicção católica romana que diz que Maria, a
mãe de Jesus, também foi concebida e nascida sem agüentar o pecado original
de seres humanos.
MARIA, Mãe de Deus, é o título que os católicos romanos e dos cristãos Ortodoxos
usam para se referir a Maria, a mãe de Jesus. Desde que o Jesus é o Filho de
Deus e iguala a Deus, a Maria é então a Mãe de Deus e merece reverência
especial.
ORDENAÇÕES são uma parte do ritual e adoração de grupos religiosos mas não são
considerados sacramentos. A Ordenação significa comando.
VIRGINDADE PERPÉTUA é um aspecto do católico romano e da doutrina Ortodoxa
em que a Maria permaneceu uma virgem ao longo da sua vida.
SACRAMENTOS são sinais ou meios da graça que Jesus comandou para os seus
discípulos que continuassem. Quase todos cristãos observam a Comunhão Santa
e o Batismo. Os Católicos romanos e Ortodoxo Ortodoxo incluem outros cinco
sacramentos: a Penitência, a Unção do Doente, a Confirmação, o Matrimônio e
Ordenação.
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SANTOS, São considerados, no católico romano e Igrejas Ortodoxas, como pessoas
santas que têm o poder para interceder a Deus em nosso lado. A maioria dos
outros cristãos pensa nos santos como os membros fiéis da igreja.
SOLA ESCRITURA é uma frase latina que significa só a Bíblia. O Martin Luther, o
John Wesley e outros reformadores ensinaram aquela Bíblia e era a autoridade
final em assuntos da fé.
TRINDADE recorre à idéia que Deus é uno em três pessoas: o Pai, o Filho e o
Espírito Santo. Geralmente, o Pai é identificado como o Criador; o Filho é Deus
na carne, Jesus Cristo; o Espírito Santo é a presença permanente de Deus dentro
e na comunidade Cristã.
Islão
IKHWAN quer dizer os Irmãos e recorrem ao movimento Puritano em Islão.
JIHAD é Guerra Santa. Nos primeiros séculos da história do Islão, o Jihad era
compreendido como a guerra contra os hereges e infiéis. Hoje, a palavra tem um
significado espiritual: a guerra contra o pecado e o mal. Alguns consideram Jihad
como o sexto pilar do Islão.
MESQUITA significa lugar de ajoelhamento e refere-se à casa de oração para os
muçulmanos.
MUHAMMED era um ser humano escolhido por Deus para ser o último e maior
profeta.
MUÇULMANO significa submeter; uma pessoa que se submete ao testamento de Alá
e um partidário do Islão.
PILARES DO ISLÃO são as cinco práticas principais do muçulmano fiel: Confissão
que Alá é o único Deus e que Maomé é o seu mensageiro; a oração de acordo
com um ritual particular; jejuando; dando especialmente a alma; e a
peregrinação para Mecca; para a saúde e outra licença de circunstâncias.
QUR'AN, ou Alcorão, recitação de principios. É o livro santo do Islão que só é
verdade se impresso e lido em árabe. Traduzir o Qur'an em outro idioma é uma
afronta ao Islão.
SHI'A ou SHI”ITE, significa os partidários de Ali. É a seita minoritária do Islão e a
religião estatal do Irão. Os Shi'ites acreditam que todos os líderes do Islão
deveriam ser os descendentes de Muhammad. Os Ismailis que são os membros
de uma filial de Shi'a são considerados extremistas. Os Baha'i, outra sucursal dos
Shi'a, são agora uma religião em seu próprio direito. Os Baha'i ensinam que
todas as religiões têm a mesma fonte que há verdade em todas as religiões e
107
aquela religião tem que trabalhar com ciência para tornar um mundo melhor. Os
Baha'i também enfatizam a importância da educação e pensamento grátis.
SUFI é o Islão lateral místico e devoto, que ensina a possibilidade da união com
Deus.
SUNNI é a filial do Islão que aceita o Sunna, a tradição e o modo de vida que é
normativo para muçulmanos.
Hinduísmo
BRAHMA é brâmane revelado como Deus o Criador.
BRÂMANE representa Toda a Realidade, e o Toda a Alma impessoal. Brâmane é
conhecido como uma forma de deuses e deusas.
KARMA é o mal e o bem que uma pessoa faz. O Karma determina destino. Se uma
pessoa fez muito mal, ele ou ela não pode escapar a roda de vida ou a
transmigração de almas. Se o karma de uma pessoa for bom, ele ou ela atingirá
moksha ou Nirvana. Os Hindus e budistas acreditam em karma.
SHIVA é o Destruidor, um deus associado com a morte e com o nascimento ou com
o renascimento. Ele é só o segundo em relacção ao Vishnu em popularidade.
TRANSMIGRAÇÃO DE ALMAS recorre ao ciclo da alma por nascimento, sofrimento,
morte, e renascimento. É causado pela inabilidade da alma para se tornar a
pessoa com brâmane. É chamado freqüentemente e incorretamente de
reencarnação.
UPANISHADS são as escritas hindus no qual as doutrinas de maya e brâmane são
explicadas.
VEDAS são os hinos e poemas das escrituras hindu.
VISHNU é o Deus salvador da religião hindu. O Vishnu é o mais popular de todos os
deuses hindus, e freqüentemente parece em terra como Krishna.
IOGA é a prática de uma disciplina religiosa com a finalidade de alcançar união com
brâmane. O mais popular é ioga de bhakti. Um que pratica ioga é um iogue.
Budismo
BODHISATTVA é um santo de Mahayana que adiou a entrada em Nirvana para
ajudar os mortais na sua procura para a salvação.
BUDDHA é o título de Siddhartha Gautama em Theravada. Em Mahayana, o Buddha
é o título de qualquer deidade iluminada.
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CAMINHO de EIGHTFOLD é uma forma de acreditar, de ser, e de se comportar e
isso prova a resposta ao alivio ao sofrimento de todos os seres humanos e
dianteiras da santidade em Nirvana.
ESCLARECIMENTO é a perspicácia súbita no verdadeiro entendimento das Quatro
Verdades Nobres.
QUATRO VERDADES NOBRES foram descobertas pelo Buddha pelo esclarecimento.
Estas verdades formam a base para um ponto de vista do universo dos budistas;
onde todas as pessoas sofrem de desejos impróprios, não cumpridos, mas o
sofrimento pode ser superado seguindo o Caminho de Eightfold.
MAHAYANA quer dizer grande veículo e refere-se à maioria das pessoas Buddha
seguintes. Em Mahayana, a comunidade inclui não só os monges mas o laicado;
e o leidade e também podem alcançar o Nirvana.
NIRVANA é um estado de paz e esclarecimento que envolvem o ser desavisado do
ego da pessoa. A liberdade do desejo e dos sofrimentos por causa de Nirvana
pode ser atingido seguindo o caminho de eightfold.
THERAVADA recorre à minoria dos seguidores do Buddha que também é dos mais
íntimos aos seus ensinos.
TIPITAKA é o nome dado as escrituras de Theravadan que, junto com dois outros,
também é aceite por Mahayana.
VAJRAYANA é um nome para o Budismo em Tibet.
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Actividade
Divida os participantes em grupos pequenos. Depois de discutir as perguntas
seguintes, peça para que cada grupo dê um relatório de três-minuto ao grupo maior
e nomear uma experiência específica para o grupo discutido, junto com um ou dois
modos podem responder as pessoas jovens na comunidade ou podem aumentar
relações positivas.
1. Que religiões são praticadas na sua família? Por exemplo, estará todo o mundo
em sua familia Cristã? Que outras religiões são praticadas na sua casa, na sua
comunidade, no seu país?
2. De sua experiência, como as várias religiões relacionam-se a um ao outro,
entendem um ao outro, e trabalham junto em assuntos de comunidade?
3. Quais são algumas formas em que as pessoas jovens podem ajudar nestas
conversações a ficar mais significante para o futuro de todas as fés, a
comunidade, e indivíduos?
Religiões: Encontrando as Pessoas de Outras
Fés. Nashville: Abingdon Press, 1995. Usado com permissão.
1 a informação em Capítulo 10, a menos que caso contrário notável, é de Hambrick, Charles e Alegria Lawler.
2 a informação sobre Animismo vem de
http://www.mnsu.edu/emuseum/cultural/religion/animism/beliefs.html 80
110
CAPÍTULO ONZE
Líderes e a Liderança
Introdução
O mundo hoje está experimentando o trauma. Este trauma tem uma variedade de
causas e sintomas, como malaise econômico e político, amnésia social ou cultural,
moral e bancarrota de liderança, e outros. Os sintomas deste trauma consomem
todas as facetas de nossa sociedade, e portanto da igreja.
Os líderes de mocidade da actualidade podem ser confundidos e podem ser
desconcertados por tudo aquilo está acontecendo no mundo e se a igreja continua
falando a verdade. Se a igreja continuar servindo como uma recompensa, um
refúgio, e solidão–então a igreja tem que desenvolver os líderes efectivos. Os
governos, escolas, faculdades, escritórios, e casas devem desenvolver todo o
trabalho para treinar os líderes efectivos, líderes que encanarão os pensamentos e
visão dos seus grupos em metas positivas realizáveis para beneficiar os outros. Uma
sociedade democrática ou igreja não podem trabalhar eficazmente sem liderança
forte a todos os níveis; os líderes efectivos dão uma direcção certa, encorajando um
trabalho de equipe, e inspirarem as pessoas para dar o seu melhor.
Exemplos Bíblicos de Liderança
• Na história de Moisés em “o arbusto ardente” (Êxodo 3), Deus chamou
Moises para uma vida de liderança e serviço. Porém, Moises tinha medo e ele
não poderia encontrar as palavras certas para confrontar o Faraó e conduzir
as pessoas hebraicas para fora da escravidão. Deus, sabendo que Moises era
a pessoa certa para o trabalho, Moises foi nomeado de irmão de Arao, para
estar lunto de Moises. Juntos, Moises e Arão se tornaram grandes e fiéis
líderes. Quando Deus nos chamar a liderar, Deus também dá, habilita e
autoriza.
• No Livro de Ester, o Rei Xerxes aprovou um enredo para matar todas as
pessoas judias na Persia. Depois de orar, enquanto jejuava e consultava com
os outros, Ester deu um passo arriscado e corajoso. Ela confrontou-se com o
marido, contando a verdade sobre sua própria identidade judia, e o persuadiu
a terminar a perseguição e a morte. Ester ousou no acto, poupando as vidas
de muitas pessoas. Seguramente ela foi incentivada para liderança “durante
pouco tempo” (Ester 4:14b).
• Débora era uma profeta e uma juiza perspicaz. Muitas pessoas vieram a ela
para a deliberação e instrução. O exemplo de Debora nos lembra que as
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mulheres, quando determinada a oportunidade, podiam ser as líderes fortes,
sábias e efectivas.
• Com ajuda do seu professor, Eli, o Samuel pôde afinar as suas orelhas à
chamada de Deus e respondeu à voz de Deus, dizendo, “Fale, para seu
servo, ele está escutando” (Samuel 3:10b). O Samuel foi confiado com
muitas tarefas difíceis, mas com a ajuda e orientação de Deus, ele se tornou
um profeta fiel que muito cedo falou sobre as formas de Deus.
• Humilde pela visão de Deus e anjos, Isaías confessou que ele sempre não
tinha falado a verdade ou tinha vivido uma vida religiosa. Como um anjo
tocou a sua boca com um carvão aceso, e Isaias sentia a graça de Deus e o
perdão. E, quando Deus pediu alguém para testemunhar o amor maravilhoso
de Deus, Isaias se achou dizendo, “Eis me aqui; me envie” (Isaias 6:8).
Isaias não precisou conhecer os detalhes da chamada de Deus porque ele
soube que Deus se preocupou mais com a sua disponibilidade que as suas
habilidades. A Madre Teresa disse uma vez: “Deus está mais interessado na
nossa fidelidade que nos nossos sucessos.” Este momento visionário
autorizou Isaias para se tornar um dos profetas mais francos e efectivos no
Israel.
• Jesus lavava os pés dos seus discípulos (João 13:1-9) uma imagem poderosa
de liderança espiritual. Nos fazem lembrar da necessidade de humildade
entre líderes, junto com a vontade para servir todas as pessoas.
Paulo fala nos em Romanos 12:2-4, “Não fiques conformado com este
mundo, mas seja transformado pela renovação de sua mente que o testa
para discernir o que é o testamento de Deus, o que é bom e aceitável e
perfeito.” Estes versos nos fazem lembrar da necessidade de qualidades
de transformação na liderança de hoje. São chamados os líderes atuais
para explorar de novo e caminhos do que ainda xnao esta definido para o
serviço de Deus. A história de Jesus que chama os seus discípulos para
serem “os pescadores de [as pessoas]” nos faz lembrar da importância da
transformação. O modelo de liderança em ministério exemplificado por
Jesus inclui três componentes principais:
• Jesus chama as pessoas com dádivas particulares
• Jesus treinou as pessoas, identificou e juntou-as
• Jesus discipulou (enviou para servir os outros) as pessoas que Ele chamou,
perpetuando o processo do desenvolvimento de liderança
A Bíblia também tem exemplos de líderes que não tiveram compaixão e respeitaram
os que eles serviram. Em Micas 3:2-4, o profeta lembra as regras de todas as
injustiças que eles perpetraram. Micas explica que quando eles enfrentam
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dificuldades e então convocam para o Deus, Deus não responderá por causa das
suas más acções para com os outros.
Esta Bíblia nos lembra que Deus não é um interruptor e nao só esta virado para o
nosso benefício pessoal. Ao invés, nós deveríamos buscar Deus para que esteja
presente a toda hora e Deus de confiança para a graça de Deus e força.
Jeroboam e Rehoboam são dois exemplos de líderes que não usaram o seu poder
e influenciaram sabiamente. As suas acções eram benéficas a eles, mas não para as
pessoas apenas; era suposto que eles estavivessem servindo (1 Reis 12:1-19).
Rehoboam dividiu a nação e Jeroboam virou as pessoas para longe de Deus.
Os bons líderes colocam os interesses dos que eles servem em posição igual aos
seus interesses pessoais, e às vezes até mesmo sobre os seus interesses pessoais.
Como líderes, nós somos chamados a emular o exemplo de liderança de Cristo.
Jesus falou para os seus discípulos dizendo:
• “eu fixei um exemplo que fará para você como eu fiz ”
(João 13:12b-15).
• “Você é meu amigo se você fizer como eu comando” (João 15:14).
Actividade
1. As imagens bíblicas de liderança são diferentes de sua experiência pessoal de
liderança? De que forma eles se assemelham ou se diferenciam?
2. De que modos é útil considerar a perspectiva bíblica de liderança?
3. Por que os exemplos bíblicos de líderes femininos actuais são freqüentemente
ignorados?
4. Que dificuldades tem com mulheres em posições de liderança? Como poderas
tu superá-las?
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A Liderança e o Poder
A liderança é frequentemente interpretada como tendo poder–político, religioso,
espiritual, social, etc. Embora uma pessoa possa ter poder, ela ou ele não se torna
automaticamente um líder. Como nós vimos nos exemplos bíblicos, como também
no mundo de hoje, as pessoas podem têr usado o seu poder e ambos para o bem e
para mal.
No nosso mundo hoje, os grupos vulneráveis (especialmente as mulheres, crianças,
minorias, e mocidade) sofrem freqüentemente no poder por ser uma especie de
uma força opressiva que causa sofrimento. A “Força opressiva” não é o modo para
ser um líder positivo. Nós temos que nos lembrar daquele poder que vem de Deus.
A Bíblia declara claramente: o Rei o David abençoado pelo Deus, proclama o Deus
como fonte do poder (1 Crônicas 29:11); Revelação 5:12-13. As conversas sobre o
mérito do Cordeiro em receber poder, sabedoria; e riqueza; Deus despeja seu poder
em nós (veja Atos 1:8; Atos 2:1-4; e Lucas 24:48). Muitos líderes tendem a
esquecer que o seu poder é uma dádiva de Deus a ser empregue para o edifício da
igreja e comunidade (veja Efésios 4:11-10).
As pessoas que normalmente desejam o poder, excedem em número os que podem
sabiamente usar uma vez aquele poder ique não é atingido. O poder tem uma forma
de controlar e corromper as pessoas. Esta mudança é especialmente verdadeira em
casos de herança mas pode não ser merecido. Um bom exemplo é do Abimelech
(veja Julgamento 9) A sua vida revela o que acontece quando um bom julgamento é
prejudicado pela fome do poder.
É importante os líderes se lembrarem daquela liderança, e o poder que
freqüentemente acompanha isto, e é Deus. Determinadas dádivas (veja Romanos
12:8). Estas dádivas deveriam ser reconhecidas e deveriam ser autenticadas pela
comunidade da igreja. Então, devem ser exercitados para a liderança e para o poder
responsavelmente à vista de Deus.
Como cristãos, nós temos um modelo em Jesus Cristo. Como um líder, Jesus
possuiu todo o poder, contudo ele “não fez nada” (Filipenses 2:7). Ele se humilhou e
se tornou um líder criado.
Actividade
1. Como muitas das dádivas de Deus (o dinheiro, o conhecimento, o sexo, a
beleza), o poder é frequentemente abusado ou é abusado. Por que? Como?
2. Por que é difícil de entender a questao do poder como uma dadiva de Deus?
3. De que são alguns exemplos como ter fome para poder corromper no
julgamento?
4. Como é que nós podemos afirmar melhor e poder apoiar as pessoas que
nós escolhemos como os nossos líderes? Como se atinge o equilibrio ao
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ser um líder, reconhecendo se há necessidade de ser conduzida ao
mesmo tempo e para a aprendizagem?
Estilos de Liderança
O Modelo VIP de liderança chama-nos a:
V– Visão e vitalidade
I– Interação e envolvimento
P– Persistência, perseverança, princípios, e desempenho
Um líder tem que possuir uma visão clara e missão; a sabedoria para sonhar,
discirna e aja; a coragem para levar riscos e perseverar. Um líder sempre deve estar
disposto conduzir através de exemplo.
Preste atenção aos líderes na sua comunidade, igreja, e escolas. Pode ser
interessante e informativo observar como eles adoptam diferentes tipos de
liderança, dependendo das suas personalidades, as pessoas ao seu redor, e o
contexto no qual eles conduzem e vivem. Vamos dar uma olhada em alguns tipos de
liderança a partir das vozes de vários líderes.
Autocrata: eu defino um problema, considere as alternativas, escolha a ação, e
então conte para o grupo o que nós vamos fazer. Eu não consulto o grupo.
Persuadir: eu, também, identifico o problema e tomo a decisão sem envolver o
grupo. A diferença em meu estilo é que eu tento persuadir o grupo que a
decisão que eu tomei é a melhor para eles e para a organização.
Benevolente: eu tenho os sócios do meu grupo no fundo do meu coração e
esperançosamente sei o que é melhor para eles. Eu vigio o que eles fazem e o
que acontece com eles e eu tento os querer. Algumas pessoas dizem que eu
sou um líder autocrático, mas minhas intenções pessoais são benevolentes.
Laissez-faire: eu gosto do grupo para fazer o que agrada. Eu tento refletir o
que eu acredito os sócios pensa, e eu tento manter o grupo unido. Às vezes eu
sou chamado um líder que“nada faz” .
Consultor: eu gosto de vir a um grupo com planos tentativos, mas, desde o
princípio, o grupo tem uma chance para influenciar a minha decisão. Às vezes
eu providencio o problema e algum fundo simplesmente e então peço possíveis
115
soluções. Embora a decisão concludente seja minha, eu tenho um número
aumentado de possibilidades para um plano executável depois de consultar com
o grupo.
Democrata: eu encorajo os indivíduos dentro do grupo participar dentro e reagir às
decisões necessárias. Eu acredito que meu papel é não brandir poder mas
motivar. Eu uso persuasão e conciliação em lugar de força para mover o grupo.
Eu relaciono para se agrupar os sócios como um amigo e não de um modo
distante, autoritário. Minha função principal é agir como um catalizador.
Delegador: Como um líder eu deixo às vezes a decisão final para os outros
fazerem, delegando responsabilidade. Eu defino os problemas, fixo os limites, e
deixo isto para a delegação/grupo/equipe propor a solução. Tudo que eles
decidem, eu aceito, contanto que caia dentro dos limites definidos.
Servo: Como um servo, eu conduzo por detrás, autorizando o grupo para mover
para frente, só dando ajuda quando precisar. Eu coloco as necessidades do
grupo/equipe antes das minhas necessidades pessoais.
Perguntas de discussão
1. Pense em situações nas quais cada um dos estilos poderia ser útil. Discuta
enredos em grupos pequenos.
2. Como um líder, você não pode fazer tudo sózinho. Você pode rapidamente
procurar um bom emprego e é melhor se você envolver os outros. Quais são
alguns modos para envolver os outros na liderança e tomada de decisão?
3. A meta de liderança é ajudar as pessoas a fazer coisas melhor em seu beneficio,
como um grupo ou emparelhados, assim para que nós deixemos todas as
responsabilidades aos líderes com o poder ou autoridade?
4. Aliste o que você acredita que sejam as qualidades e responsabilidades de um
bom líder.
5. O que pensa que são algumas causas para os problemas de liderança em África?
Será este o sistema de liderança que nós adoptamos, os indivíduos que nós
pusemos no lugar, ou algo parecido?
116
A Atitude
É importante discutir a atitude antes de falar sobre as habilidades de liderança
específicas.
• A Atitude é o seu estado mental de como chegas numa situação. Pode ser uma
atitude positiva (“eu passarei nos meus exames!”). Ou pode ser uma atitude
negativa (“Meus exames vão ser horríveis!”).
A atitude pessoal é algo que só você pode controlar. Aqui são algumas sugestões
por desenvolver para uma atitude positiva:
• Ser alegre
• Transmitir a informação aos outros de forma efectiva
• Usar palavras/frases de cortesia, como “Por favor,” “Poderei fazer?” e
“consegues notar?”
• Ser pontual
• Ser útil e paciente
• Ler a Bíblia e orar sem cessar
• Ser firme para si mesmo e para os outros
Lembre se, que as atitudes negativas tornam a vida difícil para todas pessoas
As atitudes positivas ajudam a todas as pessoas a adquirir o mundo mais exterior da
vida.
Habilidades de Liderança e Desenvolvimento de Grupo
A. Formação do Grupo
A edificação e efectividade de um grupo, é importante para:
1. O Entendimento – Auto entenda-se
Para desenvolver como um líder, você tem que começar se perguntando:
Quais são as minhas forças e fraquezas? O que eu gosto e oque eu
repugno? Deus deu cada um de nós talentos naturais. Freqüentemente nós
somos desavisados destas habilidades ou não reconhecemos como eles
poderiam ser usados positivamente. Quando você tiver uma compreensão
honesta das suas habilidades, das dádivas, dos talentos, e das limitações,
você pode os usar para significativamente contribuir para o desenvolvimento
efectivo do grupo.
Ex ercício de auto-reflex ão (20-30 m inutos)
Peça para cada membro que responda as perguntas seguintes num
pedaço de papel:
• Aliste todas as habilidades e dádivas que você acredita que trazes ao
seu grupo.
• Que tarefas desfrutas, quando trabalha num grupo? Que tarefa
evitas ou repugna?
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• O trabalho em grupo provê oportunidades para adquirir novas
habilidades. O que você quer para aprender como resultado do
trabalho neste grupo?
• O que voce gosta ao trabalhar em grupo?
• Que aspectos do trabalho com outras pessoas acha difícil?
• Como os outros no grupo o descreveriam?
Ex ercício de Discussão em Grupo (30 m inutos)
• Se os indivíduos estiverem familiarizados e confortáveis um com outro,
coloque as respostas às perguntas de auto-reflexão e permita que os
participantes os leiam.
• Encorage os membros para acrescentar comentários nas respostas
individuais, especialmente para “habilidades eu desfruto” e “Como os
colegas do grupo me descreveriam.”
Agora pergunta e discuta: O que estas informações nos contam sobre
o nosso grupo? Como podemos construír nossos talentos dentro do
grupo?
2. Identifique as Habilidades e Dádivas Espirituais dos
Membros do Grupo
Isto pode ser realizado com um Exercício de Avaliação do Grupo (30
minutos) ajudar a identificar as dádivas de cada membro do grupo.
Emparelhe e entreviste um por um usando para tal questões como:
• quanto tempo pertenceu ao grupo?
• Por que se uniu?
• O que espera para ganhar deste grupo?
• Qual é o significado da crença em Jesus Cristo para si?
• O que gosta de fazer?
• Quais são as suas actividades favoritas nos tempos livres?
• Que talentos, habilidades, e experiências trazes ao grupo?
Depois de alguns minutos, reagrupe as pessoas e:
• Peça cada pessoa para apresentar o seu parceiro/membro e realçar as
habilidades e experiências do membro. Aliste as habilidades numa
folha grande de papel.
• Depois de apresentar todas as pessoas, discuta a lista de habilidades:
(Se eles completaram a dádiva espiritual, inventarie e discuta as
dádivas espirituais neste momento. Ou, os inventários das dádivas
espirituais podem ser apresentados mais tarde.)
Como um líder, comece a pensar:
• da informação que a lista revela
• de áreas de força para o grupo
• das habilidades adicionais que são necessárias
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3. Crie um Senso do Propósito
Um grupo trabalha melhor com um senso claro do propósito. A
responsabilidade do líder é ajudar o grupo a entender quem são eles e sobre
qual a sua missão/ministerio. Divida o grupo em equipes de 3-5 pessoas.
Peça para cada equipa discutir as perguntas seguintes:
• Por que nós nos juntamos a este grupo?
• O que é unico no ministério deste grupo?
• O que nós esperamos que o grupo contribuirá ao trabalho da igreja?
Peça para um voluntário de cada equipe para apresentar um resumo num
grupo grande. Então fale e compile os pontos fundamentais do relatório de
cada equipe e determine o propósito global do grupo.
Discuta: com que frequência deveria avaliar o propósito do seu grupo?
O que acontece se existirem conflitos do propósito do grupo com outros
grupos na igreja? O que nós deveríamos fazer se nós não pudermos
concordar num propósito global?
4. Delegue Construtivamente
Um líder pode desenvolver as habilidades do grupo delegando
responsabilidades quando possível. Os outros permitem usar as suas dádivas
para o seu benefício, ajudando o grupo a criar um senso de liderança
compartilhada. Os líderes não deveriam delegar para simplesmente estar
fora do trabalho que eles não querem fazer.
Associação de Habilidades
• Como um líder, faça uma lista de tarefas que gostarias na mocidade
para o ajudar a atingir ou o que o grupo juntos precisa realizar. anote
essas tarefas que emparelham as habilidades dos membros individuais
do grupo.
• Decida quem você poderia pedir fazer cada tarefa ou ter o trabalho
conjunto do grupo, escolhendo uma pessoa de contacto para cada
tarefa. Quais são alguns factores a considerar quando toma-se a sua
decisão? (disponibilidade, tempo, vontade, maturidade, disposição,
dádivas… )
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A Delegação tem dois componentes–Preparação e Apoio.
A Preparação envolve:
• Identificação das tarefas que necessitam ser efectivadas
• Explicação das razões por delegar
• Fornecimento de instruções claras–tendo certeza de tudo o que
sabem; o que eles estão fazendo; a uma data de conclusão; e para
quem ou onde eles podem ir para auxilio.
• Encorajamento das pessoas–renovando os seus espíritos, dando
energia fresca e coragem para procurar o curso comum de acção,
O Apoio envolve:
• Verificação progressiva e regular
• Dar treinamento ou apóio necessário
• Elogiar e reconhecer quando uma tarefa é bem completada
• Orientar em como uma tarefa pode ser realizada para satisfazer os
prazos finais e os padrões diferentemente da vez a seguir (se não é
complectada de uma maneira satisfatória na primeira vez)
Perguntas de discussão
1. Quais são algumas formas para ajudar os membros a mais facilmente
aceitarem tarefas?
2. Como eleger um bom líder usando as habilidades do grupo e a
experiência?
5. Treine e Aprenda da Experiência
Os líderes podem maximizar a aprendizagem e podem beneficiar da
experiência dentro de um grupo por:
• Pedir a todos os proprietários de escritórios para alistar as suas
responsabilidades. Para a continuidade, as listas podem ser dadas aos
sucessores quando houver mudanças na liderança. Estas listas, ou
descrições de cargo, pode ser revistas e podem ser modificadas a
qualquer hora pelo grupo (por exemplo, mudar estrutura ou o
processo).
• Guardar bons registos no arquivo.
• Permitir que os proprietários de escritório acima (que eram efectivos)
hajam como mentores.
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• Identificar no grupo os que são “peritos” em certas habilidades e lhes
pedindo que treinem os novos membros.
• Dar treinamento a todos os membros do grupo.
O bom treinamento é:
• Positivo e encorajado
• Não justiceiro
• Ajustado ao passo da pessoa que é treinada
Perguntas de discussão
1. Nós sempre deveríamos trabalhar do mesmo modo como um grupo
prévio, ou cada novo grupo deve determinar seu próprio modo de
trabalhar?
2. Quais são alguns modos para um grupo discernir dum novo modo de
trabalhar?
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B. Organização do Trabalho
Os líderes efectivos devem ser capazes de organizar tarefas ou recrutar as
pessoas que podem organizar as tarefas. A organização envolve identificação,
planificação, e monitorização do projecto.
1. Identificando o que Deve ser Feito
a. Faça uma lista de todos projectos ou trabalhos possíveis, pedindo idéias
do grupo.
b. Discuta as perguntas seguintes:
• Como define a prioridade?
• Quantos artigos deveriam estar na nossa lista curta dado os recursos
disponíveis?
• O que fazemos nós com as idéias que não estão na lista curta?
c. Estreite abaixo a primeira lista para um “lista curta” de artigos de
prioridade, pedindo para cada membro do grupo que selecione o topo de
três a cinco artigos.
2. Planificação dum Projeto
Se um projecto é grande ou pequeno, os mesmos métodos de planificação
são essenciais para fazer o melhor uso do tempo/esforço do seu grupo.
Responda a estas perguntas:
• Quais são os objectivos do projecto?
• Que processo usaremos nós para terminar o projecto?
• Que recursos nós precisamos?
• Quem fará as tarefas necessárias?
Discuta: quais são algumas opções se houver quedas no projecto após o
plano, ou partes do plano? Haverá alguma pertinência a considerar?
3. Monitorando um Projecto
A monitorização permite ao grupo a identificar demoras ou problemas a
tempo para que os indivíduos possam receber a ajuda adicional ou recursos
que precisaram para terminar o projecto. O grupo tem uma responsabilidade
colectiva para se ter a certeza do que se projecta e as tarefas são
completadas. Então, a equipa inteira precisa concordar em modos para
monitorar o seu trabalho de um modo sensível e encorajador.
Discuta alguns modos para positivamente monitorar o projecto e decidir
juntos num processo antes de começar.
• Com que freqüência deveríamos inspecionar o progresso?
• A quem se atribui a responsabilização do grupo e dos membros
individuais para se terminar a sua porção do projecto?
C. Organizando Reuniões Efectivas
O seguinte ajudará a assegurar que as suas reuniões de grupo sejam eficientes
e efectivas:
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• Planifique com antecedência a reunião
• Facilitação da reunião, ou recrute alguém para facilitar a reunião
• Aliste voluntários para controlar o tempo ou tomar apontamentos
1. Planificação duma Reunião
Uma reunião bem-planeada cria energia e impulso e permite ao grupo a
utilização das habilidades de seus membros para alcançar sua meta.
• Antes da reunião, aliste todos os items/assuntos necessários para
discutir.
• Prioritize os artigos para fazer o melhor uso do tempo. Se não houver
tempo para enviar todos os assuntos, programe-os para depois da
reunião.
• Auncie um incremento de tempo flexível para cada artigo.
• Crie um programa de trabalho, indicando a ordem dos artigos a ser
discutidos.
• Se possível, envie a agenda de trabalho antes da reunião, incluindo
qualquer historial necessário ou acta da reunião anterior, de forma a
que as pessoas cheguem preparados.
Discuta: Como nós podemos assegurar que possamos usar sabiamente o
nosso tempo nas reuniões?
2. Liderar/Facilitar uma Reunião
Sem o próprio facilitador, uma reunião pode ser desviada da agenda de
trabalho. Liderar uma necessidade de reunião para não ser a
responsabilidade exclusiva de uma pessoa. Ao invés, considere outros
modos para conduzir uma reunião, como:
• Rotação do papel de presidente de forma que a reunião tenha a
direcção principal para pessoas diferentes
• Nomear um presidente em comum, ou co-cadeiras
• Sugerir o objecto do grupo e a responsabilidade por conduzir a reunião
(recrute uma pessoa diferente para apresentar cada artigo na agenda
de trabalho, ou divida as tarefas de forma que uma pessoa apresente
os artigos, e o outro controla o tempo, e o outro faz o resume, e assim
por diante)
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3. Tomando Anotações/Acta
Como um líder, tenha certeza que há um registo escrito do seu grupo,
inclusive tome decisões, aponte acção, anote informaçôes, e os artigos para
levar adiante. A acta deve estar complecta e concisa.
Sugestões para Facilitar uma Reunião Efectiva:
• Comece e termine na hora certa
• Crie uma agenda de trabalho e tente seguir
• Apresente o tempo de reuniões prévias para aprovação de e/ou da revisão
• Sumarize a discussão apontando as decisões para manter o grupo
focalizado
• Escute as vozes e opiniões de todas as pessoas
• Anote todas as decisões, tarefas nomeadas, e artigos de seguimento para
a próxima reunião
Trabalho em Grupo e Reflexão Pessoal para os Líderes:
• Quais são alguns modos que pode facilitar uma reunião efectiva?
• O que cada pessoa pode contribuir para tornar o trabalho mais produtivo?
• Como o grupo quer controlar o papel do presidente?
• Como faz o grupo para solucionar assuntos de desacordos?
D. Relaccionando com os Outros
• Escute: um bom ouvinte coloca se nos sapatos da outra pessoa enfatizando
e pondo de lado todos os julgamentos preconcebidos sobre a pessoa ou a
situação.
• Escute sem interromper.
• Tome atenção nas questôes não-verbais. A pessoa parece acentuada,
ansiosa, cansada, assustada, e assim por diante?
• Faça perguntas para obter a história complecta.
• Verifique a sua compreensão do que foi dito, resumido ou parafraseado.
Discussão em Grupo
1. Porque agrupar os membros a fazerem reuniões para facilitar a melhor
escuta?
2. Como as pessoas gostariam que os outros os escutem?
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E. Gerindo Construtivamente as Tensões e Diferenças
As tensões e discordância são inevitáveis e às vezes até mesmo são aspectos
positivos de um grupo. Sem discordância, nenhuma idéia nova é provável de
emergir. Sem diferenças, não mudará a maioria dos grupos ou não crescerá.
Como podemos chegar ao desafio das tensões e discordâncias de uma forma
positiva? Aqui vão algumas sugestões:
• Ter regras basicas
• Quando as pessoas discordarem, focalize no problema e não nos
indivíduos
• Use uma aproximação de resolução do problema- (veja página 26)
Em resumo um líder efectivo deve:
• Ganhar a confiança dos outros
• Criar e mantém coesão da equipa
• Definir as tarefas e desempenho de revisão
• Monitorar a dinâmica do grupo, sendo sensível as forças, fraquezas, e
necessidades dos membros,
• Adoptar e praticar abertamente as novas habilidades de liderança numa
variedade de situações e circunstâncias.
Discussão em Grupo
1. Que outras habilidades ou qualidades você poderia acrescentar à lista?
Poderiam estas ser aprendidas? Eles são transferíveis aos outros, às pessoas
jovens com quem trabalha?
2. Poderá uma equipe de indivíduos que trabalha juntos poder compartilhar
idéias, e responsabilidades completar mais do que quando se está a
trabalhar individualmente?
3. Quais são alguns modos que podemos desenvolver no espírito de equipe e
cooperação?
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F. Permanecendo Espiritualmente Fundamentado
Jesus demonstrou qualidades associadas com a liderança. Encontre passagens
na Bíblia onde Jesus exemplificou as qualidades seguintes. Ao lado de cada
uma, escreva uma passagem da Bíblia e o pelo menos o seu contexto. Então
responda as perguntas abaixo.
Pastor ___________________________________________________________
Professor_________________________________________________________
Imparcial_________________________________________________________
Compassivo_______________________________________________________
Misericordioso_____________________________________________________
Bom Ouvinte _____________________________________________________
Humilde__________________________________________________________
Justo_________________________________________________________
1. Quais foram algumas das respostas das pessoas quando Jesus mostrou estas
qualidades?
2. Como estas qualidades ajudaram Jesus a imprimir mudança na vida das
pessoas?
3. Aliste o que você considera serem qualidades de um líder efectivo.
Qualidades de Adultos Que Trabalham Com os Jovens
Além das qualidades de líderes espirituais (Capítulo 12), aqui são as qualidades de
líderes de adultos que trabalham com os jovens:
1. Visionário: Ajude a mocidade a pensar, a planear o futuro do grupo da
mocidade, a descubrir possíveis modos para alcançar outra mocidade, e em
parte o amor de Deus para com outros. Os líderes visionários frequentemente
descobrem isto fazendo perguntas. As perguntas ajudam a encontrar o foco da
mocidade, sem lhes dar as respostas. Por exemplo, quais são os modos em que
Deus poderia querer que nós expressássemos o amor de Deus aos outros?
Como nós podemos convidar os outros no nosso companheirismo? Quais são
algumas acções que nós podemos tomar para ajudar a trazer a justiça de Deus
na nossa comunidade, para um ancião, para um orfanato?
2. Esperançoso e Positivo: Encontre algo positivo em tudo o que está
acontecendo. Se os adultos estão enaltecendo e estão encorajando, a mocidade
126
seguirá sempre a sua dianteira. Lembre-se entretanto, que há tempos para
estar tristes, bravos, frustrados e confusos. É importante que os jovens
autenticamente vejam os seus líderes e adequadamente expressem uma gama
cheia de emoções (como tristeza depois da morte de um amigo, enfureçimento
na injustiça, frustração ao roubo…). Este modelo ajudará os jovens a
reconhecer e corretamente expressar as suas próprias emoções.
3. Fortemente Comprometido: Demonstra lealdade à missão e visão dos
ministérios dos jovens e para o desenvolvimento espiritual e crescimento dos
jovens. É importante que os líderes adultos tomem melhor as suas decisões em
todas situaçôes. Os adultos são modelos de liderança, responsabilidade e
comportamento Cristão. Os jovens observam os comportamentos e atitudes de
adultos e eles notam quando os adultos não investirem no tempo na
planificação de programas e reuniões. Quando eles percebem que os adultos
não estão fazendo trabalho de qualidade, eles podem ficar desolusionados.
4. Com vontade de Aprender e Melhorar o Ministério: Abraçe a mudança, no
lugar de ter medo. Os trabalhadores de adultos precisam aprender da Bíblia,
estudar materiais, e dar exemplo aos outros sobre a liderança para trabalhar
melhor para eles.
5. Corajoso: Confiança em Deus para ser o seu guia para embarcar numa liderança
corajosa; é confidente que Deus criará nele ou nela as habilidades de liderança
que precisam realizar a tarefa. Há verdades no provérbio Cristão velho: “Deus
não chama o talentoso, Deus presenteia os chamados.”
6. Humildade: tem a ver com a confidencia em Deus, mas não se comporta
arrogantemente, enquanto pensa que ela ou ele têm todas as respostas. Os
líderes precisam estar dispostos a trabalhar sem sempre ter crédito do receptor
para eles fazerem tudo de bom. Os trabalhadores de adulto têm que mostrar
respeito a todas pessoas como uma criança amada de Deus.
7. Ajuda o Grupo a Construir Relações Novas: Dê boas-vindas as pessoas
novas ao grupo. Tenha certeza de que todos tenham uma oportunidade para
falar, conduzir, e tomar parte.
8. Trabalhos para Aumentar o Entendimento de Deus e da Escritura: Lêa e
estude a Bíblia diariamente. Ore diariamente. Converse com a mocidade sobre a
fé e a sua importância. Não julgue a fé dos outros como imatura ou
inadequada. Deus opera individualmente em cada pessoa e ao passo da outra
pessoa. Ainda mais, os trabalhadores de adultos precisam de encorajar os
jovens a estudar mais sobre Deus para crescer mais profundamente a sua
relação com Deus.
9. Guarde o Quadro Grande na sua Mente: Lembre-se que todo o seu trabalho
acontece no contexto amplo da igreja, comunidade, e mundo. Ficar confinado
127
ao quadro grande ajuda o guia do ministerio e previne-te a te tornares atolado
abaixo e também o torna frívolo e irrelevante.
10. Arrisque: Avança até mesmo se forem inseguros do caminho. Às vezes é
possível criar o “tempo,” adequado no lugar de esperar que isto aconteça. Não
tenha medo do fracasso; há oportunidades para aprender todas situações.
128
Desenvolvimento de Liderança Pessoal
1. Pratique Congruência: é importante que palavras, acções, e
convicções sejam correspondentes. Os líderes não deveriam se esforçar
para “caminhar a conversa.”
2. Conheça as Limitações Pessoais: os Líderes não deveriam tentar ser
Deus ou convencer os outros a ser Deus. Se os líderes tentarem fazer
tudo sózinhos, eles impedem outros a renascer as dádivas! Estar atento a
falhas pessoais e limitações permite aos líderes chegar a tarefas
realisticamente e genuinamente.
3. Planificação do Tempo Intencional e Devocional: O estudo diário da
Bíblia e oração mantém líderes fundamentados no senso de eu e na
sua relação pessoal com Deus. Tal profundeza promove o crescimento
essencial para serviço mais profundo e perceptivel. Reservar tempo pessoal
de devoção também permite para os líderes escutarem Deus sobre a visão
de Deus para o trabalho do groupo/equipa
A liderança é fundamentalmente sobre facilitar mudança dentro de pessoas, grupos,
e organizações. A mudança não tem a ver com um evento em tempo determinado;
a mudança é um processo em andamento dentro e entre nós. Como John Wesley, o
fundador do Metodismo, disse, nós estamos “indo em e para a perfeição.” Como
crescemos e mudamos em nossas relações pessoais com Deus, compartilhamos as
nossas aprendizagens com os outros e assim trazemos a transformação de Deus nas
nossas comunidades.
Cultivando o Conhecimento, Habilidades, e Competência no
Eu e nos Outros
• O conhecimento do Eu, o ambiente, o contexto, a liderança, e as pessoas
que são os membros do grupo.
• Habilidades que ajudam os líderes: partilham a sua visão de tal modo que os
outros podem “obter” isto; desafia o status quo quando necessário;
empodera os outros para fazer o melhor seu trabalho; ou seja modelos de
liderança do servo.
• Competência de facilitar grupos, liderando-os pela visão, empoderando os
outros, e gerindo e mediando conflictos.
A Criatividade
A criatividade é uma parte importante de liderança, e um líder bom é flexível e
aberto a criatividade a si mesmo e nos outros. A criatividade nos abre possibilidades
novas que podemos não ter considerado. A criatividade não é problema que se
resolve (levando o que sabemos e aplicar a um problema de forma que o problema
possa ser “fixo”). Ao invés disso, a criatividade acomoda a ambigüidade e
imaginação como parte do processo e encoraja o pensamento de fora do vulgar. A
129
criatividade transforma problemas em oportunidades para o crescimento de e/ou de
mudança, permitindo idéias novas para inspirar respostas novas para a acção.
Modos para Abafar a Criatividade
1. Pensar que nós não temos tempo para sermos criativos. A criatividade não é
sobre um tempo linear. A criatividade é sobre ser com e no momento de
forma para que o tempo se torne parte do processo no lugar de empurrar o
processo.
2. Pensar que ser criativo, ou que um processo criativo, não é lógico.
3. Procurar uma resposta “certa”. Freqüentemente há mais do que uma forma
para realizar uma tarefa. Permita que um grupo considere várias opções e
então desenvolva um plano que faz sentido para quem eles são e onde eles
querem ir.
4. Pensar que nós temos que funcionar por um certo conjunto de regras. As
regras de como “usar o mesmo formato que sempre usamos,” não é fixo na
pedra. As tradições não são regras.
5. Acreditar que os equivocos podem nos reduzir a velocidade ou podem nos
derrotar. Os enganos são realmente grandes oportunidades para aprender!
Assuma um risco; tente algo de novo. Se a forma que usou nao funcionou,
então faça o plano baseado no que aprendeu.
6. Pensar que nós não temos tempo para jogar. Jogar e brincar podem aumentar
a nossa capacidade para de facto sermos criativos. Dê tempo e espaço para
as pessoas jogarem e relaxar (mentalmente, fisicamente, e espiritualmente),
como também para trabalhar.
7. Medo de ver estupido. A perspectiva de Deus nas suas vidas é mais
importante doque as outras pessoas pensam de nós. A Bíblia fala sobre ser
“bobos para Cristo.”
Perguntas de Discussão
1. Você é criativo?
2. Como você pode injectar a criatividade fresca no seu ministério com a mocidade
ou jovens adultos?
130
CAPÍTULO DOZE
Qualidades e Expectativas dos Líderes Espirituais e
Servos
Liderança Espiritual Durante o Século XXI
A liderança no século XXI, particularmente em África, será bastante diferente do que
podemos esperar. No passado muitos líderes (até mesmo os líderes espirituais)
foram gananciosos, ditatoriais, e auto-servidores. No século XXI, a liderança
espiritual deve trabalhar para empoderar as pessoas grátuitamente e de forma igual
para ser efectiva no ministério. A tarefa cessa em todos nós para reinventar a
liderança espiritual de certo modo isso serve o bem comum.
Enquanto que a liderança espiritual envolve muitos dos mesmos princípios como
uma liderança geral, liderança espiritual tem certas qualidades distintivas que são
necessárias para o sucesso.
Uma das melhores formas para encarnar o discipulado em geral e a liderança
espiritual está aderindo a regras gerais de John Wesley: não cause nenhum mal;
faça o bem; e, preste atenção em todas as ordenações de Deus. Em 2007, Bispo P.
Reuben, escreveu um livro pequeno intitulado, Três Regras Simples: Uma Forma
Wesleana de Viver, no qual ele torna as regras de Wesley compreensíveis e
pertinentes para os Metodistas Unido contemporâneos. Aqui vai uma sinopse do
trabalho dele:
Não Cause Nenhum M al
“A primeira regra simples é ‘não cause nenhum mal.' isso não é complicado.
Até mesmo uma criança pode entender o que significa, e é aplicável a todas
pessoas em toda a fase da vida. E quando praticou, operava maravilhas,
transformando o mundo ao nosso redor…
“Eu descobri que este primeiro passo simples, quando praticado, pode providenciar
um lugar seguro para viver, enquanto o trabalho duro e fiel de discernimento for
terminado. Quando concordamos que não prejudicaremos os outros com quem nós
discordamos, conversamos, diálogamos, e descobrimos a perspicácia nova dos que
ficam possíveis. Quando as nossas palavras e acções forem cuidadosas por esta
primeira regra simples, nós temos tempo e espaço para pensar em conseqüências
antes de uma palavra falada ou uma acção tomada.
“Este acto de desarmar, enquanto colocamos nossas armas e nosso desejo para
prejudicar os outros, está se revelando como um bem de outros formas.
Descobrimos que nos levantamos uma área de concordância, habitamos num espaço
comum e precioso, compartilhamos uma fé comum, festejamos numa mesa comum,
e tenhamos uma medida igual do amor ilimitado de Deus. Quando sou determinado
para não causar nenhum mal a você, eu perco meu medo em você; e eu posso o ver
e o ouvir mais claramente. Desarmados da possibilidade de prejudicar, nós achamos
131
o bem e lugar sólido para estar firme onde juntos podemos buscar o modo adiante
da fidelidade de Deus.
“… Para abandonar os caminhos do mundo para o caminho de Jesus é
um passo radical. Enquanto este passo é muito simples e facilmente
compreendido, o mesmo não é facilmente alcançado …
“… É um caminho desafiador para andar. Até mesmo uma leitura casual do
evangelho sugere que o Jesus ensinou e praticou formas de viver que não provocou
nenhum mal.” (22-27).
Faça o Bem
“As palavras de Jesus e John Wesley sugerem que fazendo bem, é um comando
universal. Quer dizer, quando se faz o bem, não é limitado a pessoas como eu.
Fazer o bem é dirigido a todas pessoas, até mesmo os que não ajustam a minha
categoria “merecedores” de receber qualquer coisa de bem que eu ou outros podem
dirigir os seus modos. Este comando também é universal e ninguém está isento
disto.
“Fazer o bem, como não provocar nenhum dano, é um modo proactivo de viver. Eu
não preciso esperar ser pedido para fazer algum bom profundo ou dar alguma coisa
aos que precisaram de ajuda. Eu não preciso esperar até que as circunstâncias
chamem a ajuda para aliviar o sofrimento ou corrigir alguma injustiça horrível. Eu
posso decidir que o meu modo de testamento vivo caia sobre o lado de fazer o bem
a todos e em todas circunstâncias e em todos os sentidos ou posses. Eu posso
decidir que escolherei um modo de viver e isso nutre a bondade e fortalece a
comunidade.
“Este modo de viver requererá uma avaliação cuidadosa e ininterrupta da minha
vida e nas pessoas com os quais eu moro. Requererá até mesmo passos mais
corajosos e radicais que não prejudicam as pessoas que podem discordar e até
mesmo podem tentar me prejudicar. Por agora eu estou me comprometendo a
buscar o bem para todas pessoas no mundo e em todo o mundo de Deus… Todo o
acto e toda a palavra tem que atravessar o amor e tem que vir de Deus e lá tem
que medir para descobrir se seu propósito traz o bem e realmente a bondade a tudo
o que nos rodeia.
“A verdade é que a minha dádiva de bondade pode ser rejeitada, pode ser
ridicularizada, e pode ser abusada. Mas meu desejo para fazer o bem não está
limitado aos pensamentos ou acções dos outros. O meu desejo em fazer o bem está
com o respeito ao convite de Deus para seguir o Jesus…” (37-40).
Fique apaix onado com Deus
“A ordenação é uma palavra estranha nas nossas orelhas. Mas para John Wesley,
era uma palavra que descreveu as práticas que mantiveram a relação entre Deus e
os humanos vivos, e crescentes. Ele nomeia a adoração pública de Deus, a Ceia do
Deus, a oração privada e familiar, a procura da Bíblia, o estudo de Bíblia, e o jejuar
como essenciais a uma vida fiel. Enquanto nós pudermos ter nomes diferentes para
132
nossas disciplinas espirituais essenciais, estas práticas podem se tornar uma fonte
de vida-dando força e orientação para nós. Wesley viu estas disciplinas como o
centro para qualquer vida der fidelidade para Deus em Cristo. Ele viu que a prática
consistente destas disciplinas espirituais manteve os que buscaram e seguem o
Cristo em contacto com a presença e poder de Cristo assim eles puderem cumprir o
seu desejo para viver como discípulos fiéis…
“Viver na presença de e em harmonia com o Deus vivo que é um feito conhecido no
Jesus Cristo e companheiros, nós precisamos viver vida no espírito santo ao avesso.
É encontrar a nossa direcção moral, a nossa sabedoria, a nossa coragem, a nossa
força para viver fielmente diante da Autoridade, de quem nos chamou, nos sustenta,
e nos envia ao mundo como testemunhas que práticam diáriamente o modo de viver
com Jesus. As disciplinas espirituais nos mantêm naquela cura, a presença redentora
e poder de Deus que forma e transforma cada cada vez mais de a imagem dum que
nós pretendemos seguir.
“Nós podemos nomear nossas disciplinas espirituais diferentemente, mas nós temos
que encontrar o nosso modo de viver e praticar essas disciplinas que nos manterão
apaixonados com Deus, também as práticas que ajudarão a nos mantêr
posicionados de tal modo que possamos ouvir e possamos ser responsivos ao
sussurro mais leve de Deus, de direcção e podemos receber a presença prometida
de Deus e do poder diario em toda a situação. É nestas práticas que aprendemos a
ouvir e a responder à direcção de Deus. É nestas práticas que aprendemos a confiar
em Deus como revelação em Jesus Cristo. É nestas práticas que aprendemos do
amor de Deus para nós. É onde o nosso amor por Deus, é sustentado. Incorporar
estas prácticas na nossa forma de viver nos manterá apaixonados com Deus e nos
assegurará do amor de Deus por nós neste mundo e no mundo vindouro” (53-55).
Qualidades Adicionais para Líderes Espirituais para o Século
XXI
1. Crie Companheiros, e Não Seguidores – O conceito de líder sugere que
haverá seguidores. As ovelhas, cabras, e vacas são programadas mais ou
menos a seguir, o que se explica por eles serem conduzidos assim facilmente.
As pessoas são inclinadas para também seguir. Sendo racional, entretanto,
exercita-nos mais freqüentemente a razão ou julgamento para não seguir
cegamente. Não é provável que as pessoas inteligentes, educadas,
qualificadas, altamente técnicas, e competentes de hoje se vejam como
seguidores. Ao invés um bom líder espiritual, tenderá a pensar nas pessoas
como colegas, companheiros, e membros.
O que insinua a idéia de companhia?
• Juntar pessoas
133
• Movimentando-se para além de qualquer barreira que existe
• Encorajando pessoas para compartilhar recursos, idéias, e habilidades para
o bem comum
• Partilhando responsabilidades
• Providenciando aos outros a oportunidade para exercitar determinados
talentos Divinos
• Encorajando a participação
DISCUTA: Que artigos acrescentaria a esta lista? Qual destes é o ponto forte?
Quais são as suas extremidades de crescimento?
2. Tenha uma Visão – a liderança espiritual na nossa aldeia global requere uma
visão. A Bíblia diz, “Sem visão as pessoas pedecem” (Provérbios 29:18). A
renovação espiritual começa com a visão de uma pessoa de Deus que é
transmitida para outras. Um líder espiritual efectivo ajudará as outras pessoas
a quebrar os seus próprios programas de trabalho e sobrepor o programa de
trabalho de Deus para um mundo mais amoroso e eqüitativo.
Muitas das vezes os líderes subestimam as pessoas e não os desafiam com
sonhos, pelo trabalho de Deus na igreja e na nação. Os líderes espirituais não
deveriam se considerar como únicos por quem Deus está trabalhando. Leve
todas pessoas a trabalhar juntos, a receber, a compartilhar, e a levar a cabo
uma visão.
DISCUTA: Dê exemplo de líderes espirituais que compartilharam as suas
visões? Quais são alguns dos efeitos de compartilhar sua visão?
3. Discípule o Jovem – Actualmente e, particularmente em África, alguns
líderes espirituais preferem manter o poder e o conhecimento a eles e não
estão pensando em preparar os outros para uma transição coerente na
liderança. Minimizar liderança abre brechas, onde os líderes actuais devem
intencionalmente atrelar o discípulo aos outros para continuar para a sua
tomada súbita ou eventual. Os bons líderes funcionam sem procurar os outros
com potencial de liderança, fornecendo o treinamento necessário, e
procurando modos para os encorajar as pessoas.
4. Sirva os Outros – os líderes espirituais do século XXI são pessoas que se
encantam servindo os outros. Alguns líderes actuais (e do passado) são
egoístas e arrogantes, e só estão interessados nas suas próprias realizações e
proeminência. A liderança não é uma plataforma para o poder pessoal; ao
contrario, é uma mordomia de recursos espirituais. Os líderes servos trabalham
para o bem dos outros e entendem que eles não são anteriores a qualquer
trabalho ou acção. Os líderes espirituais de hoje têm que atender as palavras
de Jesus que aconselham os seus discípulos a ser comprometidos ao ministério
de criação, e não a grandeza mundana (Lucas 22:24-27). Os líderes espirituais
não dominam a sua autoridade em cima de pessoas mas pelo contrario,
134
trabalham com os outros. Pelo exemplo, ele mostrou ao Jesus que os seus
discípulos deveriam ser caracterizados através de serviço humilde (“O filho do
homem veio não para ser servido mas para servir,” Mateus 21:28). Pelo seu
ministério e ensinamento, Jesus demonstrou princípios de liderança de criação
importantes (por exemplo, o lavar dos pés dos discípulos em João 13:1-17) e
tornou claro que aquele serviço humilde não aventura a dignidade de qualquer
líder.
5. Seja Flexível e Tome Responsabilidades – os líderes actuais devem ser
flexíveis e têm que se adaptar os seus estilos de liderança às necessidades
variáveis e a dinâmica do mundo. Paulo demonstrou a necessidade por
flexibilidade sendo os gregos aos gregos e judeus para os judeus (1 coríntios
9:19-23).
O primeiro passo para liderança efectiva é a vontade para tomar a
responsabilidade. Quando o Rei David percebeu que os seus pecados e
enganos, ele tomou a responsabilidade complecta, admitiu que ele estava
errado e pediu a Deus que o perdoasse (2 Samuel 12). Os líderes actuais
têm que tomar a responsabilidade complecta das suas acções como David
fez. Porque os líderes são vocais e visíveis, eles podem ser vulneráveis a
muitas críticas. É importante escutar e respeitar os que expressam a crítica
construtiva, sem gastar o tempo valioso e energia que preocupa a oposição.
Actividade em Grupo
1. Quais são os líderes espirituais na sua comunidade?
2. Que qualidades observa quem marcam os líderes espirituais?
3. Leia 1 coríntios 3:5-9. Como é ser um bom exemplo de liderança
espiritual?
Liderança do Servo
“A frase ‘Liderança do Servo' foi cunhado por Robert K. Greenleaf em “O Servo como
Líder”, uma composição que ele publicou primeiro em 1970. Naquela composição,
ele disse:
O líder servo é o primeiro a ser criado… começa com o sentimento natural que é
aquele de que queres servir, servindo primeiro. Então a escolha consciente contribui
na ideia da pessoa que pretende dirijir. A pessoa é agudamente diferente de um que
é primeiro a ser líder, talvez por causa da necessidade de suavizar um passeio de
poder incomum ou adquirir posses materiais… O primeiro líder e o primeiro servo
são dois tipos extremos. Entre eles há matizações e misturas que são parte da
variedade infinita de natureza humana.
“A diferença se manifesta no cuidado tomado pelo primeiro servo em ter certeza que
as necessidades de prioridade mais altas daquelas outras pessoas que estão sendo
servidas. O melhor teste é difícil de gerir: Faça com que os servidos crescam como
135
pessoas? Enquanto serve, fique mais saudável, mais sábio, mais livre, mais
autônomo, mais provável para se tornar um servo? E, o que é o efeito nos menos
privilegiados na sociedade? Eles beneficiarão ou pelo menos não privarão mais
adiante?”
Jesus como Lider Servo
1. Jesus usou o poder de forma responsavel. O poder não é ruim dentro de
si mesmo. Na realidade, o poder vem de Deus como uma dádiva. É
irresponsável não usar o poder a que nós fomos determinados. Ao mesmo
tempo, é irresponsável abusar o nosso poder. Jesus possuiu a abundância de
todo o poder, ele não exercitou o seu poder de modo auto-servido, abusivo,
ou dominado. Ele usou o seu poder para servir os outros e os erguer (cura,
salvação, e ensino). Às vezes Jesus deu e até mesmo compartilhou o poder
com os outros. Um bom líder reconhece que o seu poder deve ser usado
responsivelmente, ou compartilhando quando apropriado. Jesus era um “o
líder servo.” Ele modelou a abnegação para o bem de todos, sem renunciar a
fonte de onde ele vem. O Evangelho de Marcos diz, “Quem seria grande
entre você e o seu criador… O Filho de Homem veio para não ser servido
mas para servir, e dar a sua vida como um resgate para muitos” (10:43-45).
2. Jesus estava atento as suas dádivas. Os bons líderes reconhecem as suas
dádivas e os puseram ao bom uso. 1 Pedro 4:10 diz, “Como cada um recebeu
uma dádiva, empreguou para um com o outro, como bons mordomos da
graça diferenciada de Deus.”
3. Jesus delegou tarefas. Ele pediu aos discípulos que levassem a cabo certos
deveres. Um bom líder delega tarefas com instruções claras.
4. Jesus teve em consideração que haveria outros para os liderar
depois dele. Ele treinou os discípulos para continuarem o trabalho depois
que ele tivesse partido. Um bom líder tem a certeza e é bem treinado como
líder para continuar o ministério.
5. Jesus ofereceu convites pessoais para uni-lo no seu trabalho. Ele
seleccionou os discípulos, dizendo, “Venham, sigam me.” Um bom líder
pessoalmente convida os outros para ajudar no lugar de fazer convites gerais
ou anônimos.
6. Jesus orou nos momentos marcantes da liderança. Antes de
começar com o seu ministério público, Jesus passou quarenta dias no
deserto. Antes de chamar os seus apóstolos, ele orou por toda a noite na
montanha. Antes de ser crucificado, ele orou no jardim de Gethsemane.
Um bom líder ora antes, durante e depois da tomada de decisão.
7. Jesus fixou padrões altos para os seus seguidores. Ele instruiu o
homem jovem rico, “Vá, venda suas posses… então venha e me siga”
136
(Mateus 19:21). Numa outra ocasião, Jesus disse aos seus discípulos e a
multidão aglomerada, “Se ha qualquer desejo de se tornar meus seguidores,
deixe-os de se negar e leve a sua cruz e me siga” (Marcos 8:34).
8. Jesus respeitou a liberdade dos seus seguidores. Ele não forçou as
pessoas a segui-lo. Ele deu para as pessoas a liberdade para escolher. Em
mais de uma ocasião Jesus disse, “Deixe qualquer um com orelhas que
escute” (Mateus 11:15).
9. Jesus se ocupou do auto-cuidado. A oração, a solidão, o descanço, a
comida, e o tempo com amigos eram partes importantes da vida de Jesus'.
As vidas equilibradas nos ajudam a ficarmos saudáveis, focalizarados, e
cheios de energias.
10. Jesus entendeu e sobreviveu a sua missão. No começo do seu
ministério público, Jesus se levantava na sinagoga e lia as palavras de Isaias,
“O Espírito de Deus está em mim, porque ele me untou trazendo boas novas
para o pobre. Ele me enviou para proclamar a libertação dos cativos e
recuperação de visão no cego, deixar que o oprimido esteje livre, e proclamar
o ano do favor do Deus” (Lucas 18-19). Esta era a missão de Jesus'. Ao longo
do seu ministério, ele ofereceu inteireza de pessoas e dignidade sem
excepção. Ele amou os que viviam em sociedade e que tinham sido
despedidos e tinham sido julgado desmerecedores. Ele viveu e morreu,
orando pelo amor e não a violência, a graça e o perdão.
Esboço de Estudo da Bíblia (João 13:1-17)
Leaia João 13:3b–Jesus soube que ele era de Deus e voltaria a Deus. Ele
estava profundamente enraizado em Deus e todo o momento conectado a
Deus.
Leaia João 13:4a–Jesus subiu para a ceia, deixando o que estava confortável e
fácil.
Leaia João 13:4b–Jesus apartou as suas roupas exteriores, demonstrando que
ele estava apartando as suas necessidades e a sua identidade como Deus e
professor.
Leaia João 13:4c–Jesus vestiu uma toalha e assumiu o papel de servo,
mostrando que ele estava pronto para trabalhar.
Leaia João 13:5–Jesus meteu água na bacia, mostrando que o trabalho dele
era de limpar e despejar águas curativas para todos os que o aceitariam.
Leaia João 13:5b–Jesus lavou os seus pés, fazendo o trabalho actual de servo
ou pessoa humilde. Ele tão pouco falou sobre isto, ele fez isto.
Leaia João 13:5c–Jesus secou os seus pés com a toalha. Ele fez todo o
trabalho de um servo, não só o trabalho que ele quis fazer. Jesus completou
o seu trabalho.
Leaia João 13:14 -Jesus levou os discípulos para lavar os pés dos outros '.
Qualquer coisa que nós fazemos que isso ajuda lavar a dor, algo danificado,
desânimo, e decepção do mundo fora, está lavando os pés de outros.
137
A nossa humildade não começa com nossa vontade para servir os outros. Começa
com nossa vontade para receber o amor e bênçãos de Deus e dos outros. Esta
passagem
da
Bíblia
ensina
nos
de
duas coisas muito importantes sobre o trabalho de Cristo em nossas vidas:
1. No amor humilde, gracioso, e infinito, Jesus nos despeja com a sua graça. Ele
perdoa nossos pecados e nós somos oferecidos um começo limpo, fresco.
2. Jesus nos desafia a sair no mundo e oferecer a mesma graça purificadora
e amor aos outros
Como cristãos na nossa igreja, nas comunidades e no mundo, nós somos
chamados para liderar como Jesus o fez–como um servo. Como servos,
devemos:
1. Buscar entendimentor primeiro e depois sermos entendidos
2. Promover os outros antes do Eu
3. Respeitar as outras pessoas e tratar a todos em pé de igualdade
4. Comunicar constantemente com Deus
5. Ter certeza de que ninguém é deixado para trás. Jesus trabalhou para ajudar
a todos os discípulos a entender o amor e a graça de Deus.
Características dos Actuais Lideres Servos
1. Escuta – Escute todas as pessoas
2. Sinta a Empatia – Relacione-se com os outros do coração; mostre
preocupação genuína e acarinhe todas as pessoas
3. Promova Relações de Cura – haja como construtor de uma ponte no grupo
para ajudar os outros a mostrar respeito e honra para um com outro
4. Exiba Consciência – Conheça as suas limitações e a dos outros; esteja em
condições de pedir ajuda; preste atenção às necessidades do grupo e ajude a
resolve-las
5. Use Persuasão Graciosa – não force as pessoas a concordar; converse com
pessoas para lhes ajudar a entender as possibilidades de uma idéia
6. Conceptualize – Sonhe e ajude os outros a reconhecer como estes sonhos
poderiam ser compridos
7. Tenha Previsão – Lembre-se a aprender do passado para entender melhor o
futuro
138
8. Prátique a mordomia – Celebre a fé, a sabedoria, o conhecimento
espiritual, e o espaço físico em confiança para os jovens como eles crescem e
aprendem a segurar e criar estes para eles mesmos.
9. Comprometa-se ao Crescimento das Pessoas – Acredite no potencial de
cada pessoa e nos trabalhos para os edificar
10. Edifique a Comunidade – Una as pessoas uns aos outros e crie espaço
para eles se juntarem e crescerem
— Pelo Larry Spears
Actividade
Em suas próprias palavras defina um líder espiritual: _________________________
139
Conclusão
O profeta Micas disse, “O que Deus requer para fazer justiça, e amar a bondade, e
caminhar humildemente com Deus (6:8). Seguramente, este é o mandato para
todos os líderes espirituais deve estar presente dentro e fora do nosso seio.
Por causa do que nós experimentamos no mundo hoje, estamos ansiando por
lideres que, entre outras coisas, éstão comprometidos a proclamar o evangelho de
Jesus Cristo. Muitos em todo o mundo consideram líderes aqueles que...
• São capazes de mobilizar os outros para confrontar e resistir a injustiça na
igreja e no estado
• Podem resistir as tempestades diferentes de vida com fidelidade e graça
• Estão temperados e dedicados
• São destemidos e dispostos a desafiar as forças do mal
• Tomam seriamente as tarefas enormes de pessoas principais para trabalhar
para paz, unidade, esperança, e reconciliação num mundo infestado pela
desumanidade séria
• Demonstram coragem, paciência, e resistência no meio de tentações,
tribulações, dificuldades, e desafios
• Passam para cima e dizem “sim” ou “nenhum” quando necessário
• Dependem do poder de Deus para trabalhar com os outros edificando o reino
de Deus aqui na terra.
1 trabalho, PÁG. de Reuben, Três Regras Simples: UM Modo de Wesleyan de Viver.
Nashville: Abingdon Press, 2007.
2 de http://www.greenleaf.org/whatissl/101
140
CAPÍTULO TREZE
Planificação e Implementação do Programa
Esta lição pode ser ensinada em aproximadamente três horas. A meta é ajudar os
participantes a aprender a planear efectivamente os instrumentos de programas.
Definição de Programa
Permite que os participantes juntem idéias e sugiram definições para a palavra
programa. Compile definições individuais para criar uma definição de grupo, e então
observe se está em linha com a definição seguinte. Enfatize as palavras chaves.
Um programa é uma actividade ou série de actividades projetadas por um
indivíduo, grupo, ou organização que seja implementado num lugar
particular e num prazo específico para alcançar um determinado
propósito.
Tipos de Programas
1. Programas de curta duração-impacto rápido – Normalmente planificado e
implementado dentro de alguns dias a aproximadamente três meses.
2. Programas de médio duração – Normalmente planificado e implementado
dentro de três a seis meses
3. Programas a longo prazo – Normalmente levam mais de seis meses para
planificar e implementar.
Os Sete Passos na Planificação do Programa
Quando planificamos e desenvolvemos programas, é importante se lembrar das
perguntas fundamentais seguintes:
1. Para quem é planeado o programa? Quem é o grupo alvo? Quem será a
audiência: a comunidade, mocidade, outro?
2. Onde será implementado o programa? Qual é a jurisdição? Em que país,
cidade, bairro? Está em lugar fechado ou ao ar livre? Decidir a jurisdição,
avaliar as instalações disponíveis. Eles são adequados para o tamanho de
grupo e as actividades que são planificados?
3. Quando? É importante cronometrar. Alinhe o programa por forma a que isto
não esteja em conflicto com outras actividades. E especialmente averigue
que a data funciona para qual o programa é projectado (participantes,
pessoas de recurso, e assim por diante).
4. Porquê? Qual é o propósito do programa? O programa tem que dar e
satisfazer as necessidades do grupo-alvo; que responda a problemas;
partilha/amplificação de sabedoria; obedeça as prioridades da missão do
grupo; endereçe os contextos apropriados.
141
5. Quais são as metas? Uma meta é o propósito claramente declarado do
programa. Que necessidades específicas do grupo-alvo estão sendo
satisfeitos?
6. Para quê? Qual é o objectivo? Um objectivo é uma declaração ou afirmação
que identifica os detalhes dos resultados antecipados ou as metas
especificas.
7. Como? Que processo seguirá para atingir os objectivos? Desenvolva um
calendário de tarefas e linha secular para projectos. Leve avante a avaliação
antes, durante, e depois do programa.
Nota: As metas e objectivos devem ser INTELIGENTES – Específicos, Mensuráveis,
Atingíveis, Realísticos, e Tangíveis (O acróstico INTELIGENTE foi desenvolvido por
Peter Drucker.)
142
Planificação e Implementação dum Programa
O quadro seguinte nos ajuda a definir o que nós queremos fazer e como nós
precisamos fazer. Este quadro é uma ferramenta efectiva, especialmente ao gerir
um projecto pela primeira vez. Acrescentando a informação apropriada
cuidadosamente ao quadro, podemos facilmente identificar e reconhecer os recursos
disponíveis para apoiar o sucesso do projecto. O quadro também indica os recursos
que ainda são necessários.
Um líder efectivo deve ser capaz de ajudar o grupo a avaliar os recursos críticos que
estão disponíveis e os que são necessários implementar em qualquer programa ou
actividade. O grupo deve poder dar respostas claras às perguntas críticas seguintes
antes de embarcar em qualquer actividade: (1) Que recursos temos? (2) de que
recursos necessitamos na verdade? (3) como podemos obter estes recursos?
Em situações onde há vários projectos a ser implementados, é útil completar uma
página separada para cada projecto, tornando mais fácil priorizar os projectos que
deveriam ser tentados primeiro. O quadro ajuda a responder a pergunta: De todas
as coisas que poderíamos fazer, o que devemos ou deveríamos fazer para enviar as
nossas críticas prioritarias de missão?
RECURSOS
O QUE TEMOS
Experiência
Conhecimentos/talentos,
conhecimento,
Confiança, determinação,
Organização, liderança,
Tempo a dedicar para o
projecto
Contribuições locais
Lugar/espaço
Ferramentas
Transporte
Apoio técnico e avaliação
Dinheiro
Apoio de família, comunidade
143
O QUE FAZEMOS
PRECISAMENTE?
COMO PODEMOS
OBTER ?
Factores importantes Que Asseguram o Sucesso de um
Programa
1. A Qualidade de Liderança: o trabalho em equipe é muito importante na
planificação de programas para um grupo. Uma pessoa pode possivelmente
providenciar uma visão para o grupo, mas ninguém pode planear e implementar
tudo. Quanto mais pessoas se envolverem, maior probabilidade de sucesso do
programa.
2. A Efectividade da Planificação: foi dito, “a planificação anterior previne
problemas futuros.” Também se tem dito, “Se nós falhamos na planificação, nós
planificamos para falhar.” Os programas estão sendo parcilamente implementados
quando os mesmos são bem planeados. Quanto mais tempo fôr investido na
planificação, há maiores chances para o sucesso.
3. A Qualidade da Equipe: Apesar de se reconhecer que a melhor forma de
planificar programas é atraves do trabalho em equipe, algumas vezes ter muitas
pessoas envolvidas no processo no processo podem impedir a efectividade. Cinco
membros comprometidos, dedicados, e apaixonados podem prontamente produzir
alta qualidade de productos resulta melhor que dez pessoas preguiçosas,
faladoras e despreocupadas.
4. Monitoria e Avaliação: o estabelecimento de processos necessários e medidas
de responsabilidade ajudam assegurar que o plano é corretamente implementado.
Porém, porque os planos que nós sempre elaboramos não surtem efeitos, os
líderes devem ser flexíveis e adaptáveis. Questões Importante que os líderes
precisam ter em conta são:
• será que todos estão fazendo sua porção do trabalho? Se não, por que?
Como eu posso empoderar todos os membros do grupo a cumprir os seus
compromissos?
• será que tudo está sendo feito como planeado? Se não, por que? Oque
posso fazer para ajudar para que o plano funcione mais suavemente? Será
que o plano precisa ser adaptado? Se fôr o caso, como e por quem?
• é possivel usar outras estratégias ou recursos para fazer com que o evento
seja próspero?
• quais as formas para assegurar a presença de todos os que tem trabalhos?
(a verificação é uma idéia.)
• haverá qualquer tarefa que não está complecta? se fôr o caso, qual é e o
que é que posso fazer para terminar a tarefa?
• será que este plano alcança a meta planeada? O que os líderes e o grupo
podem fazer para assegurar a realização das metas e objectivos planeadas.
144
Trabalho em Grupo
1. Distribua os participantes em grupos pequenos de cerca de cinco (o número de
grupos dependerá do tamanho da turma). Permita que o trabalho dure 45
minutos a 1½ horas. Os seguimentos são atribuidos mais incremento de para
ajudar na execução da actividade.
2. Permita que cada grupo escolha um programa/projecto para planear e
possivelmente implementar na igreja (30-45 minutos). Os grupos determinarão:
• a meta do projecto
• os objectivos
• a audiência alvo
• o lugar e calendario para implementação
3. Cada grupo deve usar um quadro anterior para registar detalhes pertinentes
relacionados à meta e implementação.
4. Reagrupe um grupo grande e solicite que cada grupo pequeno apresente o
relatório dos seus planos. Permita que haja tempo para que a turma responda
aos planos individuais do grupo e apresentar questões para ajudar cada grupo
pequeno a clarificar e melhorar seus planos (45 minutos).
5. Volte aos grupos pequenos e faça qualquer emenda necessária (20 minutos).
6. Reagrupe os em numero grande e discuta (30 minutos):
• O que aprendeu deste processo sobre planificação dos eventos e dos
programas?
• De que modos este processo pode ser utilizado na tua Igreja ou em grupos
da Juventude?
145
CAPÍTULO CATORZE
Auto-Estima
Seja firme e saiba que eu sou Deus. (Salmos 46:10)
Ó SENHOR, Tú me procuraste e me conheces.
Tú sabes quando eu me sento e quando eu me levanto;
Tu advinhas meus pensamentos de longe.
Tu discernes meu andamento e mesmo quando me deito;
Tu familiarizas-te com a minha forma de ser.
Antes de eu me pronunciar, tu sabes complectamente o que vou dizer, SENHOR.
Tu me amparas de tras e de frente; tu colocaste tua mão em mim. (Salmos 139)
Definindo e Edificando a Auto-Estima
O Que É Auto-Estima?
Nota doFacilitador: Dê tempo aos participantes para desenvolverem as suas
definições individuais sobre a auto-estima. Aliste as definições no quadro de
papel ao redor da sala. Use as definições individuais para compor uma definição
do grupo. Note se a definição do grupo vai de acordo com o seguinte:
“Auto-estima é uma colecção de convicções ou sentimentos que temos
sobre nós mesmos, ou nossa auto-percepçao ‘; ' Como nós definimos
as nossas infuencias e motivação, atitudes, comportamentos e como
afectam
o
nosso
ajuste
emocional.”
(veja
http:/ / w w w .kidshealth.org/ parent/ em otions/ feelings/ self_esteem .htm l)
A sua auto-estima é quanto você se valoriza. Quase todos nós temos dias
quando altamente nos avaliamos, sentimo-nos confiantes, e acreditamos em nós
mesmos. Igualmente, a maioria de nós tem outros dias em que duvidamos e
sentimo-nos inseguros de que temos valor as nossas famílias, nossas
comunidades, e até mesmo para Deus.
Elementos de Auto-Estima Saudável:
•
•
•
•
•
Aceitando-se como merecedor do amor de Deus e do amor dos outros
Observar o futuro com excitação
Conhecer seu papel e proposito na vida
Tomar decisões individuais sem acentuar muito no que os outros pensam
Vestindo-se de modos que ajustaram sao eu estilo e personalidade e não imitar
os outros
• Estar disposto a se pronunciar no que é importante para si
• Respeitar os outros e esperar que os outros o respeitem
• Sentir se bem sobre o seu corpo
146
Auto-Estima pode Ser Afectada Negativamente Por:
1. Como te sentes sobre sua propria vida
• acreditas que não estas bem como uma pessoa.
• vês a ti como tendo pouco valor: “eu sou inútil,” “eu sou estúpido,” “eu
sempre falho.”
• tens baixa confiança na sua pessoa e no que és capaz de fazer: “eu nunca
serei capaz para...”, “Eu não posso fazer...”, “Isso nunca funcionará
porque...”
• pensas que estás menos contente e próspero que outras pessoas.
• vês a ti como sórdido ou ingrato quando tiver ressentimentos e
pensamentos desapontados sobre os outros.
• você se castiga por ser “tão horrível.”
• quando olhas para ti mesmo só vês falhas, fraquezas, e/ou resultados de
abuso por outros ou por você.
• quando reparas no espelho, ficas envergonhado.
2. Como respondes ao stress
• sentes te muito tenso, vazio, e ansioso.
• estás silenciosamente aborrecido, ressentido, ou desapontado com aquelas
pessoas.
• tu paras com as tentativas para o sucesso.
3. Como te ajustas com situações que surgem inesperadamente na sua vida
• quando reassentado numa nova comunidade
• com a perda de um amado
• com saber que és HIV positivo
4. Como respondes a uma pressão dos seus tutores
• participas em actividades que sabes que são erradas porque queres “estar
inserido”
• que puseste de lado os seus próprios valores, éticas, e convicções
• estás mais interessado em agradar outros que seguir sua própria
consciência
• aceitas ser usado e maltratado porque pensas que isso é o que tu precisas
fazer para reagires à pertença
5. Nível de confiança nas suas palavras, acções, habilidades, e situação
financeira
• tens pouca confiança nas coisas, nas pessoas, ou situações na sua vida.
• acreditas que o mundo não pode conhecer suas necessidades e desejos
pessoais.
• ves outras pessoas como mais capazes ou poderosas que tu. Tu lhes
permite fazer coisas para si ou tirar vantagem de si.
6. Como vês seu futuro
• perdes confiança e o futuro se aparece deserto e desesperado.
147
Efeitos Positivos e Negativos em Auto-Estima:
• Vida Social – Seus amigos, sua família, a música que escutas, seus
passatempos e actividades, os livros que lês, as pessoas que confias
• O Ambiente no qual Vives – Sua casa, escola, loca de trabalho, lugares de
estudo, e onde brincas com amigos
• Composição Biológica - formato to teu corpo e como foi influenciado pela
genética
• Padrões de Pensar – O modo em que a sua mente processa a informação,
eventos, situações (isto é relacionado a genética e ao ambiente)
• Auto-cuidado - O modo que tu tomas conta so seu aspecto fisico e
emocional
Ferindo a sua Auto-Estima
Nota ao Facilitador: Permita que os participantes falem sobre as suas visões neste
tópico fazendo a pergunta, “quais alguns dos modos no qual nossa auto-estima
pode ser prejudicada por outros?” Alguns exemplos são:
• que freqüentemente é ignorado ou humilhado (em casa, no trabalho, na
escola…)
• que é culpado por situações ou acções que não cometeu
• que não saisfaz as suas necessidades basicas emocionais, sociais, ou físicas
• ser abusado de qualquer forma (fisicamente, sexualmente, verbalmente ou
mentalmente)
• Experimentar outros tipos de violência, como estupro, molestamento, ou
discriminação,
• que seja “rotulado” por outras pessoas, como esquizofrênico ou inválido
• Receber consistentemente mensagens incompatíveis relacionadas com as
expectativas (isto pode ser significante para pessoas que crescem com pais
que têm problemas álcoolicos)
• Escutar mensagens fortes dos mídia (televisão, filmes, publicidade) ou da
comunidade sobre expectativas (imagem corporal e tamanho, orientação
sexual, ou estado de emprego)
Estes são apenas alguns exemplos de situações/influencias que podem baixar a
auto-estima. Os indivíduos podem ser responsáveis por alguns dos exemplos, mas
alguns podem ter acontecido como resultado de outras acções, e alguns podem ser
o resultado de vida numa certa cultura ou comunidade. Tú não podes mudar outras
pessoas; podes criar e pode se proteger. Também tens controle sobre a forma de
como pensas, sentes, respondes, e se comporta na sua vida.
148
Ajudando a Mocidade a Desenvolver uma AutoEstima Saudável
Alimentação saudável–o que comes afecta seu humor. Uma dieta saudável e
balanceada fornecerá todos os nutrientes essenciais necessários para o bom
funcionamento do seu cérebro. Legumes e frutas são especialmente saudáveis.
Exercício–estudos mostraram que depois de apenas trinta minutos de
exercício, as pessoas experimentam um aumento de bons sentimentos. Trinta
minutos de exercício moderado pelo menos três vezes por semana são uma
meta razoável. Caminhar, jogar futebol, e andar duma bicicleta são todas as
boas maneiras para exercitar.
Oração e Relaxamento–relaxamento e oração são formas úteis para reduzir
a tensão e discernir modos apropriados de mais claramente se lidar com
situações.
Recreação–se se ocupar de actividades que tu gostas pode ajudar a edificar
a autoconfiança. Felicite e esteja orgulhoso de suas realizações.
Aprendizagem vitalícia–Desenvolva habilidades pessoais que o ajudarão a
pensativamente e responsavelmente lidar com pessoas e situações (por
exemplo, treinamento positivo, resolução de conflictos, administração de
aborrecimentos, e negociação). Aprenda métodos novos para resolver
problemas cotidianos. Em que áreas de sua vida gostariam fazer mudanças?
quais são alguns passos que podes tomar para fazer estas mudanças de facto?
Envolvimento social–Participe no trabalho voluntário, organize um grupo de
actividades, pratique um desporto, passeie com amigos. Faça coisas para os
outros que possam lhe ajudar a se sentir bem sobre si.
Edificando uma Auto-Estima Positiva
Nota ao Facilitador: Divida os participantes em grupos pequenos de cinco a dez,
dependendo do tamanho de sua turma. Dê 30 minutos para que cada grupo possa
responder e discutir e questione o seguinte: “Como é que podemos edificar a autoestima positiva?” Reagrupe-os e chame-os em grupos para apresentar as suas
respostas. Use o seguinte como pontos de discussão adicionais:
• não te compares com os outros. Cada um de nós é uma criação sem igual de
Deus e Deus tem talentos diferentes cada de um de nós.
• Creie que tu és uma criança amada de Deus.
• Creie em seu futuro. Se parecer obscuro, trabalhe para criar um mais
esperançoso.
• Peça a dois ou três amigos confiados para lhe ajudar a ordenar seus
sentimentos, pensamentos, e planos futuros.
149
• Peça a vários adultos (1-3) quem tem fé forte, quem admiras, e com quem
podes falar e pode ore para que um deles seja seu mentor.
• Fique perto de Deus! Ocupe se de oração, estudo Bíblico pessoal e em grupo,
e adoração.
• Encontre formas criativas para fazer coisas tu queres fazer–até mesmo se eles
parecerem impossíveis.
• Tome cuidado de si fisicamente, emocionalmente, e espiritualmente.
• Creie que tu podes ter sucessos!
• Dessafies-te a ti mesmo.
• Sonhe–pense em coisas que gostarias de fazer.
• Pratique habilidades novas.
• Tente novas formas de fazer coisas. Modifique os processos para os tornar
seus próprio.
• Diga “obrigado” e “tu és bem-vindo” para os outros.
• Seja verdadeiro a si mesmo.
• Participe em actividades que gostas de fazer e que tu és bom a fazer.
• Confie-se.
• Proteja se.
• Celebre quando tiveres êxitos.
• Não espere que sejas perfeito.
• Aceite os erros que possas cometer
150
Criação de Auto-Estima nos Jovens1
• Conecção - será que os jovens sentem-se ligados a família, amigos, igreja,
outras actividades, e a Deus? Eles têm um senso de propriedade sobre algo?
Eles sentem um senso de pertença em algum lugar?
•Singularidade - as pessoas jovens sabem que são especiais e têm
habilidades sem igual? Eles se respeitam? Eles às vezes gostam de sentir-se
diferente? Eles são afirmados para quem eles são? Eles têm várias
oportunidades para auto-expressão?
• Poder– os jovens acreditam que podem atingir metas individuais? São
confiantes sobre as suas vidas no geral? Eles podem dizer confiantemente
“Não,” quando estão em discordância ou quando não querem participar?
• Modelos–há adultos que os jovens conhecem que admiram e querem
emular? Eles são cercados por convicções consistentes e valores? Eles têm
um senso de ordem que pretendem nas suas vidas?
Estes quatro elementos são divididos em três arenas:
1. Pessoal: Comportamento e sentimentos
2. Interpessoal: relações de um por um com adultos e tutores
3. Grupo: a qualquer altura uma ou duas pessoas se engajam numa
actividade
Formas de como os Adultos podem Edificar a Auto-estima
nos Jovens
• Mostre a eles que lhes sao dados valor pelo seu tempo de trabalho.
• Note que podem não serem perfeitos, nenhum outro o é.
• Mostre (por palavras de tipo, notas de agradecimento, cartões de oração) que
tu aprecias os seus esforços.
• Dê oportunidades para a responsabilização por forma a que eles possam
demonstrar a sua confiança e suas capacidades.
• Escute quando eles falam; não termine as suas orações por eles.
• Relembre-lhes de sucessos quando estão passando por momentos ruins.
• Se um jovem reclama e menciona que és muito mandão ou amuado, pense
nisso! Ele ou ela pode estar correcto.
• Ajude os jovens a desenvolvem os sete hábitos anteriores.
151
Recursos
Qualquer do seguinte são lugares e pessoas que trabalharão contigo para ajudar a
edificar a auto-estima saudável nos jovens e na mocidade.
• Centro de saúde da comunidade local
• Doctores
• Pastores
• Professores da escola dominical
• Líderes do estudo Bíblico
• Membros da Oração
• Professores confiados da escola
Os seguintes livros também são úteis assim que trabalhas para a edificação da
auto-estima nos jovens:
• Percepção do Comportamento das Crianças Jovens, por J. Rodd (Austrália:
Allen e Unwin, 1996)
• Oque as Crianças podem Nos Dizer, por J, Garbarino e F.M. Stott (São
Francisco: Jossey-bass, 1992)
1 as Quatro Condições de Auto-estima: Uma Aproximação Nova para Escolas Elementares e Medianas,
por Bean, Reynold (Santa Cruz, Califórnia: ETR Associates, 1992),
152
CAPÍTULO QUINZE
Jovens: Relações, Namoro e Sexualidade
Websites onde podes ter mais informação:
http://www.arsrc.org /
Centro Regional de Recurso de Sexualidade.
O ARSRC promove diálogo público informal e oportunidades para
aprendizagem e advocacia em sexualidade humana para assegurar
mudanças positivas em políticas e programass sobre a sexualidade em
África.
http://advocatesforyouth.org /
Os defensores para Mocidade sao dedicados para criar programas e defender
políticas que ajudam os jovens a tomarem decisões informadas e responsáveis
sobre a sua reprodução e saúde sexual. Os defensores fornecem informação,
treinamento, e ajudam a estratégica para a mocidade poder servir organizações,
formadores de políticas , activistas de mocidade, e os mídia nos Estados Unidos
e no mundo em desenvolvimento.
Introdução
relativamente aos relacionamentos, matrimônio e sexualidade, a Igreja Metodista
Unida, diz “Nós afirmamos com Bíblia uma humanidade comum do home e da
mulher e ambos com valor igual diante de Deus. Nós rejeitamos a noção errônea de
que um gênero é superior ao outro, um gênero tem que se esforçar contra outro, e
que os membros de um gênero só podem receber amor, poder, e estima às custas
do outro. …Nós tratamos as mulheres e os homens da mesma forma para
compartilhar o poder e controlar, aprender a dar e receber livremente, estar
complecto e respeitar a inteireza de outros. Servimos a todos, oportunidades
individuais e a liberdade para amarem e serem amados, buscar e receber justiça, e
praticar autodeterminação ética” (O Livro da Disciplina da Igreja Metodista Unida de
2000, Para. 161E, p103).
No assunto de matrimônio, a Igreja Metodista Unida diz, “Nós afirmamos a
santidade da convênio do matrimônio que é expressa no amor, apoio mútuo,
compromisso pessoal, e compartilha da fidelidade entre um homem e uma mulher.
Nós acreditamos que as bencaos de Deus estão sobre tal matrimônio, se há ou não
crianças desta união. Nós rejeitamos normas sociais que assumem padrões
diferentes em matrimônio para mulheres que para homens. Nós apoiamos leis na
sociedade civil que definem o matrimônio como a união de um homem e uma
mulher.” (O Livro de Disciplina da Igreja Metodista Unida, 2008 Para. 161B, p102)
A sexualidade na mocidade é um assunto importante para o diálogo e reflexão pelos
jovens e adultos. Pelo menos por idade 20, 80 por cento de mocidade africana sub-
153
sahariana são sexualmente experimentadas1 e a maioria que continua sendo
sexualmente activo não practica comportamento sexual seguro. Adultos têm a
responsabilidade de dar informação de saúde sexual precisa e sincera a mocidade.
A mensagem mais imperativa é aquela que tem a ver com a intimidade sexual e não
deveria acontecer até a mocidade estar pronta, e então, só se um se preocupar, a
relação é mutuamente respeitosa como matrimônio.
Este capítulo apóia o esforço, educando e autorizando a mocidade para se
comportar responsavelmente quando eles decidirem ter sexo.
A mocidade terá perguntas sobre sexualidade e eles precisam de respostas. Muitos
adultos querem ajudar mas não sabem como ou por onde começar. Este é o desafio
para 21º ministérios de mocidade de século–especialmente em África. Contra este
senário, é vital criar entre a mocidade, seus conselheiros e os adultos nas
oportunidades de suas vidas para conversações autênticas, narração e reflexões
sobre sexualidade.
A sexualidade é muito mais que sentimentos sexuais ou relações sexuais; é uma
parte importante da identidade de toda a pessoa. A mocidade tem a ver com
sentimentos sexuais. Eles têm naturalmente sentimentos sexuais e pensamentos, e
podem estar engajados em experimentações.
O comportamento sexual saudável desenvolvido durante os anos da adolescencia é
uma preocupação primária. Para muitos jovens e jovens adultos, as relações sexuais
não são parte do desenvolvimento sexual saudável porque também é
freqüentemente ligado a outros problemas como sexo involuntário, abuso sexual,
pressão negativa dos conselheiros, droga e uso de álcool e/ou violência. A iniciação
precoce das relações sexuais também pode expor os jovens a várias conseqüências
prejudiciais, incluindo infecções sexualmente transmitidas (DTS’s), HIV-SIDA, e
gravidez.
Muitas pessoas assumem que há só um tipo de relações sexuais. Mas muita
mocidade está se ocupando de sexo oral e relacionamento anal, acreditando que
este não é nenhuma relacao sexual. É necessário estar claro com mocidade que
todos estes tipos de relacionamento são relações sexuais e que são comportamentos
que necessitam de protecção. O modo mais seguro para a evitar transmissão de
DTSs é se privar de relacções sexuais ou permanecer numa relacção a longo prazo,
mutuamente monógamica com um parceiro que foi testado a quem sabes que não é
infectado.
Para a mocidade cujos comportamentos sexuais os colocam num risco para
gravidezes e DTSs, o uso correto e consistente do preservativo de látex masculino
pode reduzir significativamente o risco de gravidez adolescente e a transmissão de
DTS. Para alcançar o efeito protector de preservativos, devem ser usados
correctamente e constantemente. A Mocidade, e todas pessoas sexualmente activas,
precisam de pensar, conhecer os fatos, e protejer-se e aos outros.
154
Para a Mocidade: o Namoro e os Relaccionamentos2
Sabemos que somos crianças amadas de Deus–que criou, reivindicou e amou
incondicionalmente. E assim, como pessoas de Deus e como Metodista Unidos,
somos chamados a modelar a graça de Deus e o amor de Jesus Cristo em todas as
nossas relações. Como líderes de adulto dos jovens, é imperativo que ajudemos a
eles nos cuidados, desenvolvendo e amadureçendo de formas variadas da vida.
Críticar a mocidade, ajudando a saúde das relações actuais, e se tornando
discernidas as relações futuras o que ajudará a alcançar este objectivo.
Todos nós temos relações com muitas pessoas nas nossas vidas e todos estas
relações são diferentes. Se está com amigos, família, familiares, parceiros,
conhecidos ou qualquer um outro, é importante saber ter relações saudáveis com as
pessoas nas nossas vidas. As relações saudáveis aumentam a nossa auto-estima,
melhoram a saúde mental e emocional, e nos ajudam a ter vidas mais complectas.
Seguramente, tal inteireza é a intenção de Deus para com todas as pessoas.
Esta secção focaliza principalmente os familiares, parceiros, cônjuges, namoradas,
namorados, e em relações íntimas. Porém, a maioria do que é encontrado aqui pode
ser aplicado a qualquer relação.
Comunicação
Muitas pessoas concordam que a habilidade para comunicar efetivamente com
outras pessoas pode ter um impacto enorme nas relações interpersoais.
Aprendendo a dizer o que quer dizer de certo modo que os outros possam entender
pode eliminar muitas tensões nas relações.
Em Comunicação Geral
1. Esteja Atento aos Sinais Não-verbais. A nossa linguagem corporal, as
expressões faciais, a postura, e contacto de olho, e toda a mudança tem um
significado atribuido as nossas palavras. A nossa voz, as expressões, o tom, o
volume, e o ritmo, todo o espetáculo e o sentimento está presente em nossas
palavras. Trabalhe para emparelhar sua comunicação não-verbal com o que
está dizendo de forma que sua mensagem tome o significado que queres.
2. Escute. Mostre que está prestando atenção acenando com a cabeça ou
usando declarações breves. Não interrompa quando estiveres escutando.
Deixe o orador terminar antes de começar a falar. Mantenha uma mente
aberta e seja não-julgador.
3. Parafraseie e Faça Perguntas. Repita o que pensa atrás do que ouviu
alguém dizer e usou declarações sumárias. Peça para clarificar as perguntas.
Estas técnicas o ajudam a evitar enganos.
155
Em Argumento ou Discordância
1. Retarde as Suas Reacções. Não tire conclusões precipitadas. Dê tempo
para processar o que foi dito e entender os sentimentos do orador antes de
responder. Espere até que tenha toda a informação assim não fazes
suposições inexactas.
2. Não Generalize. Seja específico e directo. Concentre se no assunto pessoal
particular. Não mude do assunto, adira ao assunto até que está resolvido.
3. Use Declarações “eu”. As declarações “Eu” ajudam a expressar seus
próprios sentimentos, atitudes, e desejos. Usando estes tipos de mensagens
evitarão pôr a outra pessoa na defensiva. Dizer coisas como “eu estou me
sentindo infeliz…” lhe permite expressar seus sentimentos sem criticar a
outra pessoa.
Sobre o Sexo
1. Discuta a Abstinência, o Sexo, e o Sexo mais Seguro. Você tem o direito
de decidir se quer ou não ter sexo, e que tu deverias discutir isto. É melhor
esperar ter sexo até que esteja numa relação comprometida a longo prazo
como matrimônio. Se você decidir não ter sexo, fale sobre isto com seu
parceiro. Até mesmo numa relação de matrimônio, tu tens uma escolha. Se a
outra pessoa não respeitar a sua decisão, então ele/ela não estão se
respeitando. Se você decide que poderia querer ter sexo, planeie um tempo
para falar sobre o que quer antes de estar intimamente envolvido. Seja
honesto sobre sua história sexual e sua saúde sexual. Discuta e tome
decisões mútuas em vossas opções de sexo mais seguras. Aceitem ser
testados contra infecções sexualmente transmitidas como (DTSs).
2. Busque Clarificação. Se está obtendo mensagens misturadas sobre o que a
outra pessoa quer, especialmente se for durante sexo, pergunte por estas
mensagens. Se alguém não está seguro se eles querem fazer algo ou não,
assuma que a resposta é não e páre. É certo esperar até que esteja seguro.
3. “NÃO” pode Ser dito de várias maneiras. “Não” nunca significa “talvez”
ou “sim.” O Silêncio não é nenhum consentimento–se seu parceiro não está
respondendo, pare e pergunte se o que está fazendo é certo. Dar um
consentimento, a pessoa deve ser fisicamente e mentalmente capaz de tomar
uma decisão–se uma pessoa está inconsciente, intoxicada, ou debaixo da
influência de drogas, ela/ele não podem dar consentimento.
Comunicando com Seu Parceiro sobre o Sexo
No mundo, acima de 50% de infecções de HIV novas aconteçe entre pessoas de 25
anos ou mais jovens. Além disso, em 2008, uma entre quatro jovens sexualmente
activas contraiu um DTS (infecções sexualmente transmitidas), e uma entre cinco
meninas sexualmente activas ficaram grávidas.
156
Está na hora de nós usamos a ferramenta mais poderosa que nós temos para nos
proteger–a comunicação! Lembre-se que a comunicação é fundamental. Discuta
sexo mais seguro. Pergunte pela história sexual de seu parceiro. Estando aberto e
honesto acerca da sua e da história sexual de seu parceiro, mostra que você se
preocupa com a saúde e do bem-estar do outro.
Ainda, a comuicação com seu parceiro/esposa sobre sexo podem ser difíceis.
Algumas propostas:
• para chegar a uma compreensão mútua e acordo em quests de saúde
sexual, escolha um momento conveniente quando ambos estiverem livres
de distrações.
• escolha um ambiente relaxante num local neutro onde nenhum de vocês se
sentirá pressionado.
• use declarações “eu” ao falar. Por exemplo, eu sinto que a abstinência é
certa para mim neste momento. Ou, eu me sentiria mais confortável se
nós usamos um preservativo.
• seja afirmativo! Não deixe nenhum medo tomar conta de si em relacão ao
seu parceiro, que possa reagir dando porada a ti ao falar com ele.
• seja um bom ouvinte. Deixe seu parceiro saber que você escuta, entende, e
se preocupa com o que ele/ela está dizendo e está sentindo.
• seja “pergunta-capaz”–deixando seu parceiro saber que você está aberto a
perguntas e que não estará bravo ou ofendido através de perguntas.
• seja paciente, e permanece firme na sua decisão que falar é importante.
• reconheça seus limites. Tu não podes comunicar sózinho ou proteger
ambos sózinho, e tu não tens que conhecer todas as respostas.
• perceber que o sucesso não significa que uma pessoa consegue fazer o que
a outra pessoa nao consegue. Significa que você disse o que pensa e
sente respeitosamente e honestamente e que ambos escutaram
respeitosamente um para com outro.
• tenha informação para ajudar cada um tome decisões informadas.
• evite suposições. Elabore perguntas em aberto discutir expectativas de
relacçionamentos, o passado e o presente das relações sexuais, uso
anticoncepcional, e testes para DTSs, inclusive HIV, entre outros
assuntos.
• para mais informação questione quando se sente inseguro. Peça para
clarificar perguntas que acredita ter ouvido. Por exemplo, eu penso que
você disse que quer que usemos preservativos e pílulas de controle de
natalidade? Estou certo? Ou, eu penso que você quer que ambos
esperemos até que nos casamos para ter sexo? Éstou certo?
• evite julgar, etiquetando, culpando, ameaçando ou subornando seu
parceiro. Não deixe que o seu parceiro o julgue, rótule, culpe, ameaçe, ou
o suborne.
• não esperem até que ficarem sexualmente íntimos para discutir sexo mais
seguro com seu parceiro. No calor do momento, você e seu parceiro
podem não conseguir falar efectivamente.
• Cole a sua decisão. Não seja balançado através de expressões como, Se
você me amasse, teria sexo comigo. Ou, Se você me amasse, confiaria
157
em mim e não usaria um preservativo.
Relações saudáveis Vs não saudáveis.
Estar numa Relação Saudável
significa…
Amar e tomar cuidado de você, antes de e
quando estiver numa relação.
respeitar individualidade, abraçar diferenças,
e permitir que cada pessoa “seja ele.”
Fazer coisas com os amigos e família e tendo
actividades independentes de um de outro.
Discutir assuntos, marcar diferenças de
opinião, e chegar igualmente a um acordo.
Expressar e escutar os sentimentos de um e
do outro, as necessidades, e os desejos.
Confiar, ser honesto consigo mesmo e com
o outro.
Respeitar um ao outro da necessidade de
privacidade.
Compartilhar historias sexuais e do estado de
saúde sexual com um parceiro.
Praticar métodos de sexo mais seguros.
Respeitar limites sexuais e ser capaz de dizer
que não ao sexo.
Solucionar conflictos num racional calmo, e
concordar mutuamente em modos.
Há lugar para crescimento positivo e você
aprende mais dum e doutro assim que
desenvolves e amadureçes.
158
Se você está numa Relação não
saudável…
Você se preocupa e só focaliza noutra pessoa
e se negligencia ou você só focaliza em você
e negligencia a outra pessoa.
Você sente pressão para mudar para
satisfazer os padrões da outra pessoa, você
tem medo de discordar, e suas idéias são
criticadas. Ou, você pressiona a outra pessoa
para satisfazer seus padrões e criticar idéias.
Um de vocês tem que justificar o que faz,
onde vai, e quem vês.
Um de vocês toma todas as decisões e
controla tudo sem escutar a outra
contribuição.
Um de vocês sente se desconhecido e não
pode comunicar o que quer.
Você mente para o outro e pedes desculpas
pela outra pessoa.
Você não tem nenhum espaço pessoal e tem
que compartilhar tudo com a outra pessoa.
Seu parceiro mantém sua história sexual em
segredo ou esconde uma infecção
sexualmente transmitida de você ou você
não descobre sua história do seu parceiro.
Você sente se assustado ao pedir que seu
parceiro use protecção ou ele/ela recusa
seus pedidos para um sexo mais seguro. Ou,
você recusa usar os métodos de sexo mais
seguros depois que seu parceiro tenha
pedido ou você faz com que o seu parceiro
se sinta assustado.
Seu parceiro o força a ter sexo ou você teve
sexo quando você realmente não quis. Ou,
você forçou ou coagiu seu parceiro para ter
sexo.
Um ou ambos de vocês liberta gritos e
golpes, empurrões ou lança coisas ao outro
num argumento.
Você sente se abafado, preso, e estagnado.
Não consegues escapar a pressão da relação.
Namoro Violento
Alguns Sinais de Advertência:
Você esta saindo com alguém que…
• É ciumento ou possessivo para você? Não o deixará ter amigos? Investiga em
voce? Não aceitará rompimento? Tenta te controlar por ser mandão? Dá
ordens? Toma todas as decisões? Não te leva seriamente?
• É assustador? Você quase se preocupa com coisas que dizes ou fazes? Ele te
ameaça? Usa ou possui armas?
• É violento? Tem uma história de luta? Perde paciência fácilmente? Irrita-se por
maltratar os outros?
• Pressiona te para fazer sexo? Pensa em você como um objecto de sexo? Ele
tenta te culpar dizendo “Se você realmente me amasse, irias…?” Se põe
muito sério muito rapidamente sobre a relação?
• Abusa drogas ou álcool e pressiona te a usares?
• Tem uma história de relações ruins e sempre culpas as outras pessoas em
relação aos seus problemas
AMOR É…
Responsibilidade Trabalho
aturado
AMOR NÃO É…
Ciúmes
Dôr
Violência
Violar
Obsessão
Satisfazer-se
Crueldade
Atentar a si mesmo
Medo
Dependência
Intimidação
Manipulação
Prazer
Cometimento
Amigos
Carinho
Honestidade
Intimidade
Confiança
Comunicação
Respeito
Compromisso
Aproximaç`ão
Reconhecimento
Diferenças
Franqueza
Acreditar que numa relação alguem deve estar sob controle e ter
poder sobre a outra pessoa e que esta deve ser submissiva.
• Seus amigos e família o advertiram sobre a pessoa ou lhe falaram que
estão preocupados sobre sua segurança?
•
159
Actividade
1. Para iniciar a sessão, peça que os participantes formem duas equipas. Equipa
A vai discutir sobre as conseqüências e perigos de fazer escolhas
desinformadas relativas a relaçionamentos e sexualidade. Equipe B discutirá
as conseqüências e sabedoria de fazer escolhas informadas relativas a
relacçionamentos e sexualidade.
Permita que 15-20 minutos sejam disponibilizados para organizar os seus
pensamentos e determinar argumentos para um debate de 10-minutos. Cada
equipa terá 5 minutos para fazer seus pontos e a audiência terá 3 minutos
para fazer perguntas. Encoraje os participantes a criar um cartaz ou escrever
uma canção, poema ou história que representam os seus pensamentos.
2. Conclua discutindo as perguntas seguintes com o grupo grande:
• quais são as formas efectivas para um par discutir sobre a abstinência?
Sobre o uso de preservativos? Sobre o uso de preservativos e outros
métodos de contracepção?
• O que deveria fazer uma pessoa se o parceiro não aceitar um método
escolhido de redução de risco?
• Que habilidades ou informações precisas para se proteger contra gravidezes
não intencionais e DTSs, inclusive HIV/SIDA?
• Onde a informação sobre sexualidade deve ser ensinada (em casa, na
escola, na comunidade de fé, outros)? Que tipo de informação deveria ser
ensinada a mocidade (abstinência, controle de natalidade, como são
concebidas as crianças, etc.)?
• isto deveria incluir informação sobre prevenção de gravidez e DTS? Por que
sim ou por que não?
• qual é o desejo de Deus para humanidade como seres sexuais?
Saúde
Sexual
Adolescente
Desenvolvimento
em
Países
em
Há mais de uma bilhão de jovens entre as idades de 15 e 24 a nivel mundial. As
decisões sobre a saúde sexual e reproductiva que estes jovens tomam hoje afectará
160
a saúde e o bem-estar das suas próprias vidas, o país e o mundo durante décadas.
Em particular, dois assuntos internacionais têm um impacto profundo nas vidas dos
jovens: controle de natalidade e HIV/SIDA. Mulheres em países menos
desenvolvidos são 30 vezes mais prováveis de morrer de causas relacionadas a
saúde reproductivas - que as mulheres dos países industrializados. E, as mulheres
adolescentes são duas vezes prováveis de morrer de complicações relacionadas a
saúde e gravidez- como é o caso de mulheres com idade ate aos vinte anos.
O HIV/SIDA nao respeita nenhuma fronteira, nenhuma classe econômica, nenhum
gênero e nenhuma idade. Estatísticas actuais em HIV/SIDA indicam que um-meio de
todas as novas infecções de HIV a nivel mundial aconteçe entre idades de jovens
entre os 15 a 24 anos de idade. Todos os minutos, cinco jovens sao infectado com
HIV/SIDA. Isto representa mais de 7,000 jovens cada dia. As conseqüências socioeconômicas e políticas do HIV epidêmico propiciam aos jovens a risco adicional
como uma infra-estrutura nos seus países. Os jovens sexualmente activos em países
em desenvolvimento necessitam de acesso a serviços anticoncepcionais
confidenciais, baratos, e com serviços contraceptivos para retardar a geração de
criancas muito cedo e se proteger de doenças sexualmente transmitidas, inclusive
infecção de HIV.
Características de Programas de Sexualidade Efectiva e Educação do HIV3
Os programas mais efectivos compartilham características. Estes programas sao:
• Focalizam em reduzir um ou mais comportamentos sexuais que conduzem a
gravidez não intencional ou infecções sexualmente transmitidas, inclusive
HIV.
• Transmitem e constantemente reforçam uma mensagem clara sobre a
abstinencia da actividade sexualcom o uso de preservativos ou outras formas
de contracepção. Isto parece ser um das características mais importantes que
distinguem os programas efectivos dos inefectivos.
• Dão informação básica que necessitam sobre os riscos da actividade sexual e
sobre os modos de evitar relacionamentos ou usar métodos de proteção
contra gravidez e infecções sexualmente transmitidas.
• Incluem actividades que tem a ver com a pressao social que influencia o
comportamento sexual.
• Fornecem exemplos de uma practica das habilidades de comunicação,
negociação, e de recusa.
• Incorpora metas de comportamento, métodos pedagógicos, e materiais que
são apropriados à idade, experiência sexual, e cultura dos estudantes.
• Emprega métodos pedagógicos envolvendo os participantes e tendo os
participantes personalizar a informação.
• Estão baseados em aproximações teóricas que foram demonstradas para
influenciar outros comportamentos relacionados a saúde e identificar
antecedentes sexuais importantes e específicos a se observarem.
• Os professores ou líderes seleccionados que acreditam no programa e então
lhes proporcionam treinamento adequado.
161
• Finalmente um periodo de tempo suficiente (i.e., mais que algumas horas).
Abstinência4
Abstinência é o único método 100 por cento efectivo por evitar gravidez não
intencional e infecções sexualmente transmitidas, inclusive o HIV. Os adolescentes
deveriam ser encorajados a demorar a iniciação sexual. Os líderes de mocidade
deveriam reconhecer a importância da abstinência e deveriam proporcionar a
mocidade no conhecimento, atitudes, e habilidades necessárias para se lidar com a
abstinência. Porém, a mocidade que se julga permanecer em abstinencia necessitam
de informações sobre contracepção e preservativos para os ajudar a prevenir
gravidez não intencional, o HIV e outras DTSs quando eles se tornarem sexualmente
activos.
Preservativos5
Efectividade do Preservativo
Quando constantemente e corretamente usados, os preservativos de látex são
altamente efectivos, prevenindo a transmissão sexual do HIV (durante
relacionamento vaginal, oral, ou anal). Um recente estudo sobre a prevalência do
HIV em Uganda nõ encontrou nenhuma evidência que abstinência ou monogamia
tinham contribuído ao declínio. Resultados identificaram que o uso cada vez mais de
preservativos em relações casuais como importante em Uganda estáo na origem do
declineio das taxas de infecção do HIV. Os preservativos de látex também são
efectivos na prevenção da gravidez e várias infecções sexualmente transmitidas
(DTSs). Usando preservativos baixa-se o risco de mulheres de desenvolver câncer
cervical, uma doença associada com HPV (Papillomavirus Humano).
Sexo e Uso de Preservativo
Quando você decide ter sexo, deves praticar sexo mais seguro. Usando um
preservativo de látex toda vez você tem relacionamento vaginal, oral, ou anal
abaixará o risco de gravidez e de contrair um DTS, inclusive o HIV. (Lembre que se
você tiver uma infecção com feridas abertas, a infecção pode ser transmitida pela
área que não está coberta pelo preservativo.)
O que se Faz e NÃO se Faz usando Preservativo!
• Use um preservativo toda vez que você tem uma relacao sexual.
• Confira a data que o preservativo expira.
• Use lubrificantes baseados na água- ou silicone.
• Não use um preservativo mais de uma vez.
• Não use dois preservativos ao mesmo tempo. A fricção entre os
preservativos pode os danificar.
• Não use lubrificantes baseados em óleos- (como geléia de petróleo ou óleo
de bebê). Eles podem quebrar o preservativo.
• Não use um preservativo se o pacote de preservativo individual estiver
rasgado.
162
Orientação Sexual e os Jovens
A orientação sexual como uma matéria é altamente controversa e calorosamente
debatida. Enquanto for importante e sendo sensível à atitude de uma comunidade e
tradições, é igualmente importante a nota da necessidade dos jovens terem
informação precisa, e oportunidades para discutir, reflictir e dialogar sobre assuntos
difíceis. Por causa do medo de estigmatizacao, violência, e rejeição, os
homossexuais, inclusive a mocidade, têm freqüentemente medo de revelar a
orientação sua sexual a outros e são forçadas a manter aspectos do segredo de sua
identidade. Os homosexuais podem lutar por encontrar um lugar seguro onde e
pessoas seguras com os quais eles podem falar sobre esta faceta importante da sua
vida. Num esforço para não isolar ninguém desta discussão, é apropriado para nós
usarmos um idioma inclusivo como nós, algumas pessoas, muitas pessoas e assim
por diante. Também não assuma que todos que participam na conversação são
heterossexuais.
Desmond Tutu, o Ex-Arcebispo da Cidade do Cabo na África do Sul e vencedor do
Prêmio Nobel da Paz, tomou uma atitude pública contra a homophobia e
heterosexismo. O Arcebispo Tutu diz que a homophobia é um “crime contra a
humanidade” e “todo um pedaço injusto” como o apartheid. “Nós os tratamos [os
homossexuais e as pessoas lésbicas] como párias e os empurramos para fora das
nossas comunidades. Nós duvidamos se eles também são os filhos de Deus–e esta
deve ser quase a última blasfêmia. Nós os culpamos pelo que eles são. Um pai que
expõe uma criança para ser uns danos racistas, danifica a comunidade na qual eles
vivem, danifica as nossas esperanças para um mundo melhor. Um pai que ensina
uma criança que há só uma orientação sexual e que qualquer outra coisa é do mal,
está negando a nossa humanidade e a sua própria humanidade.” 6
Como Cristãos, somos chamados a ter respeito, aceitando, e sendo compassivo com
todas as pessoas. Embora as pessoas de fé não são de uma mente comum em
homossexualidade, o Livro de Disciplina da Igreja Metodista Unida afirma
claramente, “Nós afirmamos todas as pessoas como igualmente valioso à vista de
Deus. Então nós trabalhamos para sociedades nas quais o valor de cada pessoa é
reconhecido, mantido, e fortalecido. Nós apoiamos os direitos básicos de todas as
pessoas para igual acesso a morar, educação, comunicação, emprego, cuidado
médico, emenda legal para queixas, e proteção física. Nós lamentamos actos de ódio
ou violência contra grupos de pessoas baseado em raça, etnicidade, gênero,
orientação sexual, afiliação religiosa, ou estado econômico. O nosso respeito para a
dignidade inerente de todas as pessoas nos leva a pedir o reconhecimento,
proteção, e implementação dos princípios da Declaração Universal de Direitos
Humanos de forma que comunidades e indivíduos possa reivindicar e possa
desfrutar os seus direitos universais, indivisíveis, e inalienáveis (O Livro de Disciplina
da Igreja Metodista Unida, 2008. Paragrafo. 162, pág., 108).
163
INFORMAÇÃO PARA OS PAIS8
Estão sendo debatidos muitos tópicos relacionados, relativos a sexualidade da
mocidade a volta do mundo. Conflictos acontecem principalmente em comunidades
locais e algumas igrejas. Não há nenhuma solução mágica. Provavelmente há nem
mesmo um acordo relacionado aos anteriores assuntos que satisfarão a maioria dos
pais, mocidade, e outros adultos. Ainda, é importante encontrar formas para os
jovens e pais dos jovens se ocuparem de conversações saudáveis, abertas sobre a
sexualidade. Os pais e a mocidade têm que cultivar honestidade e têm que confiar
nas suas relações de forma que pessoas jovens tenham um lugar seguro para
buscar ajuda e deliberação quando necessário.
10 Indicativos para Falar sobre os Factos de Vida
Iniciar conversações sobre os factos da vida, intimidade sexual, pode ser difícil para
alguns pais porque eles não cresceram num ambiente onde o assunto foi discutido.
Alguns pais podem ter medo el não conhecem as respostas certas ou sentem se
confusos sobre a própria quantia de informação a dar. Para ajudar, aqui são os 10
indicativos:
1. Encoraje a comunicação reassegurando seus filhos que eles podem falar com
você sobre qualquer coisa.
2. Tire proveito de momentos de aprendizagem. A gravidez de uma amiga, um
artigo de notícias, etc., ajuda a começar uma conversação.
3. Escute mais do que você fala. Pense no que você está sendo questionado.
Confirme com seu filho o que você ouviu se é na realidade o que ele ou ela
pretenderam perguntar.
4. Não tire conclusões precipitadas. O facto que um adolescênte questionar
sobre sexo não significa que eles estão tendo ou estão pensando em ter
sexo.
5. Responda simples e diretamente as questões. Dê respostas efectivas,
honestas, curtas, e simples.
6. Respeite as visões de seu filho. Compartilhe seus pensamentos e valores e
ajude para seu filho a expressar o seu pensamento.
7. Reassegure os jovens que eles são normais–como são as suas perguntas e
pensamentos.
8. Ensine as formas para os quais os seus filhos devem tomar boas decisões
sobre sexo e os treinar em como sair de situações arriscadas.
9. Admita quando você não souber a resposta a uma pergunta. Sugira os dois de
você acham a resposta junto.
10. Discuta isso no momento em que o seu adolescente possa se sentir falando
mais confortávelmente com alguém diferente de você. Juntos, pensem em
outros adultos confiados com quem eles podem falar
Pontos por Falar com Jovens Adultos Sexualmente Activos sobre a
Contracepção9
Cada ano, centenas de milhares de jovens experimentam gravidez, principalmente
164
sem querer, e milhões mais contraem infecções sexualmente transmitidas (DTSs).
Um assunto crítico para a redução destes números está no encorajamento para que
eles usem constantemente e corretamente a contracepção.
Os pais podem jogar um papel importante ajudando os jovens a utilizar os próprios
valores, aspirações, e expectativas, decidindo o tempo apropriado na vida para
iniciar relações sexuais. Os pais também podem dar informação importante sobre a
disponibilidade e próprio uso de contracepção. Os pontos seguintes podem ajudar os
pais a falar com a mocidade e adultos jovens sobre o uso efectivo e consistente de
contracepção.
1. Eduque-se sobre questões particulares de contracepção e DTSs. Aprenda
sobre contracepção, incluindo, se for possivel de metodos de emergência
sobre a contracepção disponíveis na sua área, e sobre preservativos. Aprenda
como os preservativos funcionam, o custo de vários métodos, efeitos
colaterais, os pros e cons de cada método, e onde os jovens podem ir para
obter informações e serviços. Também aprenda sobre as DTSs–gonorréia,
sífilis, herpes, verrugas genitais, e HIV–inclusive formas de como são
transmitidos, sintomas, riscos, e opções de tratamento.
2. Cuidadosamente explique seus próprios sentim entos e valores sobre
relações sexuais e uso anticoncepcional. Inclua recordações pessoais e
valores. Valores que são relacionados ao uso do preservativo e incluindo o
auto-respeito e o respeito pelo proximo ego e sócio, responsabilidade, e
confiança. Outros valores pertinente a discutir na contracepção possa incluir,
mas não é limitado, os que se relacionam a vida, as crianças, e as aspirações
futuras.
3. Escute cuidadosam ente. Só escutando o sentimentos de sua criança e
valores vá você entende como he/she chega decisões, enquanto incluindo
decisões sexuais. Quando você perceber os valores de sua pessoa jovem,
você pode fazer perguntas que lhe ajudam a clarificar como agir
constantemente com esses valores. Por exemplo, um jovem poderia dizer,
“eu acredito que muitas crianças precisam de casa e há muitas pessoas no
mundo.” Esta é uma oportunidade para perguntar que acções relacionadas
seriam consistentes a prevenir gravidez com aquele valor.
4. Evite suposições.
• não assumir que seu filho sabe tudo o que precisa saber sobre
contracepção e preservativos. Assegure lhe que o conhecimento é
poder e que você precisa ter o poder que vem do conhecimento.
Assegure a sua mocidade que você não fará suposições baseadas em
perguntas ou preocupações dele/dela.
• não fazer suposições sobre a orientação sexual da mocidade ou
sobre seu comportamento sexual baseado naquela orientação.
• não assumir que há só um tipo de relações sexuais. Muitos jovens
165
estão tendo relacionamento oral, anal, acreditando que isto não é
“sexo.” Esteja claro com seu filho que todos estes tipos de
relacionamento são relações sexuais e são comportamentos que
necessitam protecção.
5. Arme seu jovem com informação. Fale com seu filho sobre o que você
aprendeu sobre contracepção, inclusive preservativos e contracepção de
emergência (EC). Encoraje lhes para procurar informação adicional. Diga que
estando com antecedência preparado sempre é a escolha inteligente,
madura. Tenha certeza seu jovem sabe onde pode ir para ter acesso a
serviços de saúde sexual confidencial, inclusive a contracepção e DTS que
testam e tratam.
6. Discuta o uso do preservativo como bom controle de natalidade. A mocidade e
os jovens adultos precisam saber que métodos anticoncepcionais não
protegem contra DTSs. Eles precisam saber que eles podem contrair DTSs,
inclusive o HIV, atraves de relacionamento vaginal, anal, ou oral
desprotegido.
7. Tenha certeza que a sua mocidade e os jovens adultos saibam sobre
contracepção de emergência (EC), se está disponível em sua área–que pode
ser levado para prevenir gravidez até 120 horas (cinco dias) depois de
relacionamento desprotegido ou quando houver falhas de método
anticoncepcionais.
8. Encoraje a sua adolescência a tomar igual responsabilidade com um parceiro
no uso de preservativos e controle de natalidade. Da mesma maneira que um
homem não deveria ser o único responsável por prover preservativos, assim
uma mulher não deveria ser o único responsável por prover para outras
formas de contracepção. Protecção é uma responsabilidade mútua dentro de
uma relação atenciosa.
9. Discuta o poder de emoções e sentimentos. Muitos jovens dizem que eles não
usaram preservativos ou contracepção porque eles “só se descuidaram no
momento.” Esteja claro que isto não é certo. Qualquer um que é bastante
maduro para ter relações sexuais é bastante maduro para usar protecção.
10.
Discuta coerção sexual e namoro violento com seu filho. Tem certeza que sua
mocidade sabe que tem o direito para dizer o que julgar e o direito para estar
seguro. Tenha certeza que seu filho sabe que pode vir a você ou outro
confiado em adulto se uma relação envolve ou ameaça envolver coerção ou
violência. Assegure lhe que saiba que isso está ao contrário de ensino
Metodista Unido e para os valores de sua família usar coerção ou violência
contra qualquer um. Ajude os jovens a identificar formas de evitar de
longamente situações sexuais que riar incômodo ou que sejam perigosos.
11.
Com seu filho, identifique os nomes de outros adultos a quem os quais
podem ser incapazes ou pouco dispostos a ir ao seu encontro a você. Estes
poderiam ser um parente, parceiro de clero, fornecedor de cuidados médicos,
ou amigo, mas identifica a pessoa como alguém no qual a sua mocidade
pode confiar para a orientação confidencial e apoio. Dá para sua permissão
166
para que a mocidade lhe confie em outra pessoa e dizer que estas
conversações permanecerão confidenciais embora o outro adulto possa
encorajar que o jovem o envolva.
Actividade
1. Ao começar a sessão, peça para que os participantes escolham os parceiros
para uma entrevista. Com cada pessoa que faz o papel de um pai ou
mocidade, o substituto faz as perguntas seguintes: (a) “Se você pertence a
mocidade ou jovem adulto, e o que esperaria que seu pai lhe diga sobre a
sexualidade? (b) Se você é um pai , como discutiria a sexualidade com seu
filho?” Reserve cinco minutos, e então reagrupe e peça para te darem tempo
para falar sobre respostas das entrevistas. Aliste em quadro de papel os
assuntos fundamentais retratadas nas entrevistas. Dê 10 minutos para a
avaliação de mocidade.
2. Baseado em contribuição da entrevista, peça os participantes que discutam a
comunicação (veja Capítulo 8 para informação adicional). Por exemplo, o que
é comunicação? Como as pessoas se comunicam? Quais os processos
envolvidos? Como a pessoa comunica efectivamente? Registe os participantes
que ' introduzem num quadro preto ou quadro de papel. Reforce a idéia que
a comunicação envolve a troca de informações ou idéias por muitos média. A
comunicação não terá êxito a menos que todos os participantes no diálogo
entendam um ao outro. Ouvir, escutar, entender, interoperar, e responder
são importantes na comunicação efectiva. Reserve
15 minutos para
discussão e interacção.
3. Depois de 15 minutos, forme grupos de 3 contando (1, 2, 3). Os grupos
reflectirão e discutirão na comunicação sobre sexualidade que poderia
acontecer nas áreas seguintes:
Grupo 1: Pais e Zeladores
Grupo 2: Jovens/ Tutores
Grupo 3: Sociedade (mídia, ambiente, comunidade de
fé, e assim por diante)
Reserve 15 minutos para o trabalho de pequeno-grupo. Entregue
marcadores, cartazes, e fita a cada grupo. Explique que cada grupo deveria
planear apresentar um relatório de seis minutos ao grupo grande, inclusive
pontos fundamentais elevados durante a discussão de pequeno grupo.
Planeie incluir quatro minutos para perguntas ao término de cada
apresentação.
4. Depois de 15 minutos, reagrupe-os e encoraje os parceiros de outros grupos
a interagir fazendo perguntas e fazendo sugestões.
5. Conclua discutindo as perguntas seguintes com o grupo inteiro:
• Como é que as mensagens dos pais, amigos e sociedade sao semelhantes?
167
Como é que eles são diferentes? Por que?
• Que mensagens sobre a sexualidade têm ouvido de outras fontes, como
ensinos religiosos, parceiros românticos ou professores de saúde? (Alista
estas mensagens num quadro preto ou quadro de papel.) Com que
mensagens concordas ou discordas?
• Quais destas mensagens o faz sentir confortável ou incomodado ao falar
sobre a sexualidade?
• Se você é um adulto, que mensagem mais importante sobre sexualidade
você daria ao seu filho ou mocidade?
O Abuso Sexual e Violência na Africa Sub-Sahariana10
O abuso sexual e violência são problemas sérios que transcendem as linhas raciais,
econômicas, sociais e regionais. Freqüentemente a violência é dirigida para
mulheres e mocidade que carecem de condicoes econômicas e sociais para resistir
ou evitar. Os adolescentes e mulheres jovens, em particular, podem experimentar o
abuso na forma de violência doméstica, estupro e atentado ao pudor, exploração
sexual, e/ou mutilação genital feminina. Calculando a prevalência do abuso sexual e
violência com precisão no mundo em desenvolvimento é difícil devido à quantia
limitada da pesquisa feita no assunto. As tradições culturais que estão contra a
informação sobre o abuso tornam isto difícil de avaliar com precisão, e poucos
programa adolescente de saúde na africa sub-sahariana retratam este assunto.
A Difusão da Violência Doméstica na África Sub-Sahariana
• A Violência contra mulheres é um problema difundido na África subsahariana. Pesquisas administradas na África sub-sahariana revelam que
46 por cento de mulheres de Uganda, 60 por cento de mulheres de
Tanzania, 42 por cento de mulheres de Quénia, e 40 por cento de
mulheres de Zambia informaram abuso físico regular. Numa pesquisa da
Nigeria, 81 por cento de mulheres casadas informaram verbalmente de
ser ou fisicamente abusadas pelos seus maridos. Quarenta e seis por
cento constitui o relatorio das que foram abusadas na presença dos seus
filhos.
• A Violência tem um impacto significante na saúde e probabilidade da vida
de mulheres. As estimativas de Banco Mundial indicam que o estupro e
abuso doméstico representam 5 por cento de anos saudáveis de vida
perdidos a mulheres de idade reproductiva em países em
desenvolvimento.
• A Violência Doméstica pode ter efeitos psicológicos a longo prazo. Estudos
mostraram que uma em cada quatro mulheres que tenta se suicidar
passou por um abuso.
• As Crianças em casas que sofrem abusos também sofrem os efeitos de
violência, se ou não eles são abusados fisicamente. Estudos mostraram
que as crianças que testemunham violência podem experimentar muitos
168
dos mesmos problemas emocionais e de comportamento que as crianças
experimentam abusos fisicos, como depressão, agressão, desobediência,
pesadelos, reclamações físicas de saúde e desempenho escolar pobre.
Os Jovens São Vulneráveis ao Estupro e Atentado ao Pudor
• Mundialmente, são perpetrados 40-47 por cento de atentados ao pudor
contra meninas de 15 anos ou mais jovens.
• Num estudo num hospital Sul-africano de crianças abaixo de idade 15 em
quem uma diagnose de abuso de criança foi considerada, 45 por cento
das crianças informaram tendo sido objecto de abuso sexual. Trinta e um
por cento informou ser abusado fisicamente, e o abuso sexual foi
suspeitado mas não confirmado em outros 14 por cento das crianças. Um
estudo em Uganda revelou que 49 por cento de meninas escolares
primárias sexualmente activas dizem que tinham sido forçados a ter relações
sexuais.
• O abuse acontece em ambientes urbanos e rurais. Um estudo numa
população rural da África do Sul encontrou que 51 por cento de crianças
entre seis meses e 15 anos de idade que recebem tratamento médico
sobre o abuso sexual foram abusados por um vizinho, um conhecido, um
hóspede ou um estranho. Estudos administrados numa cidade em
Zimbábwe descobriram que a metade de casos de estupro informados
envolvem as meninas menos de 15 anos de idade e que as meninas são
muito vulneráveis a abuso sexual pelos parentes masculinos, vizinhos e
professores escolares.
• Os meninos e meninas podem ser objectos para o abuso sexual. Num
Distrito em Uganda, o relatório indica que foram abusadas 31 por cento
de meninas escolares e 15 por cento de meninos sexualmente, muitos por
professores.
• A ameaça de estigma social impede que as mulheres jovens falem sobre
estupro e abuso. Em Zimbábwe, os casos de estupro são resolvidos às
vezes fora de tribunal quando o perpetrador pagar compensação ao pai
da menina ou pagamento de um preço de noiva e se a menina casa-se
para evitar chamar atenção pública e envergonhar à menina e a sua
família.
• Todos os países Anglofonos ordenaram leis que lidam directamente as
ofensas sexuais contra menores. A idade à qual os jovens são protegidos
através de leis de estupro estatutárias variam nestes países, de abaixo de
13 anos na Nigéria para abaixo de 16 anos em Zimbábwe. Só Quênia
especificamente criminaliza o molestamento sexual físico e verbal.
Pessoas jovens São Alvos de Coerção Sexual e Exploração
• as meninas Jovens freqüentemente reportam que as experiências sexuais
precoces foram coagidas. Num estudo na África do Sul, 30 por cento de
169
•
•
•
•
•
de meninas relataram que a sua primeira relações sexual foi forçada. Em
Malawí rural, 55 por cento de meninas adolescentes inspecionadas
relataram que foram freqüentemente forçadas a ter sexo.
que a exploração Sexual de jovens é freqüentemente facilitada pela falta de
poder econômico e oportunidades de trabalho. Em Addis-Ababa, Etiópia,
calcula-se que 30 por cento (aproximadamente 30,000) de prostitutas são
mulheres que variam de 12-26 anos de idade. O número de mulheres
adolescentes se ocupado da prostituição informal pode ser ainda maior.
as mulheres Jovens são vulneráveis a coerção em relações sexuais com
homens mais velhos. “Os papás de açúcar” levam vantagens em relação
as meninas por ' falta de recursos econômicos, prometendo ajudar em
troca com as suas despesas para ter sexo. Um estudo de adolescentes
femininos no Quênia revelou que 50 por cento das meninas admitem terem
recebido presentes na forma de dinheiro, ornamentos e roupas dos seus
parceiros quando eles se ocuparam pela primeira vez de sexo. Em Uganda,
vinte e dois por cento de meninas escolares primárias se antecipam a receber
presentes ou dinheiro em troca de sexo.
Num estudo sobre o aborto num hospital na Tanzânia, reportou que quase
um terço de adolescentes que cometeram aborto foram engravidadas por
homens de 45 anos ou mais velho.
Em aldeias do Gana, 70 por cento de mães entrevistados disseram que elas
tinham encorajado as meninas jovens em relações sexuais pré-maritais.
Muitas mulheres mais velhas sentiam que não foram considerados coo
tenham recebido presentes em troca de sexo como prostituição mas como
evidência do amor de um homem.
O matrimônio forcado de meninas jovens para homens mais velhos deixa as
meninas com pequeno ou nenhum poder econômico ou social. Em Etiópia
do norte rural, a idade má para primeiro matrimônio é 13.5 anos para as
meninas e 19.5 anos para os meninos. A idade comum para o matrimônio
astá subindo, de doze a dezesseis em países incluídos na Pesquisa de
Saúde Demográfica têm uma idade comum no princípio do matrimônio de
entre 16 e 21.
Mutilação Genital feminino Ameaça a Saúde de Mulheres Jovens
• Estimativas sugerem que entre 85 e 114 milhões de meninas foram
sujeitas ao corte genital feminino, também conhecido como mutilação genital
feminina (FGM) ou circuncisão feminina. A prática varia de cortar a área
genital externa a fechar a área genital que deixa uma abertura pequena para
passagem de urina e fluxo menstrual. Como crescem populações, o número
de meninas que sofrem o procedimento está aumentando antes das
aproximadamente 2 milhão por ano.
• O corte genital feminino tem conseqüências de saúde severas e vitalícias
para meninas. No Sudão, a estimativa de doutores é de que 10 a 30 por
cento de meninas jovens morrem disto, especialmente em áreas onde
170
antibióticos não estão disponíveis. Complicações médicas de FGM incluem
dor, hemorragia prolongada, hemoragia, retenção urinária, infecções,
complicações obstétricas, e trauma psicológico.
• Poucas leis protegem as mulheres jovens de FGM. Em nações Anglofonas
africanas onde o corte genital é prevalecente, só Gana aprovou leis
específicas que opõem a sua prática.
1
Defensores para Mocidade, “o Adolescente Sexual e Saúde Reproductiva na África sub-sahariana”
(http://www.advocatesforyouth.org/publications/factsheet/fssxrepr.htm); 3 de fevereiro de 2009
2
de Defensores para Mocidade, “Relações Saudáveis”
(http://www.advocatesforyouth.org/youth/health/relationships/index.htm); 3 de fevereiro de 2009
3
Defensores
para
Mocidade,
“Educação
(http://www.advocatesforyouth.org/rrr/characteristics.htm); 3 de fevereiro de 2009
Sexual”
4
Defensores para Mocidade, “Abstinência” (http://www.advocatesforyouth.org/abstinence.htm); 3 de
fevereiro de 2009
5
Defensores
para
Mocidade,
“Preservativos”
(http://www.advocatesforyouth.org/publications/factsheet/fscondom.htm); 3 de fevereiro de 2009
6
Desmond Tutu: “Homophobia Igual a apartheid” (http://www.afrol.com/articles/13584); 3 de fevereiro de
2009
7
Lésbica”
8
Defensores para Mocidade, “Para os Pais” (http://www.advocatesforyouth.org/parents/tips.htm); 3 de
fevereiro de 2009
9
Defensores para Mocidade, “Para os Pais” (http://www.advocatesforyouth.org/parents/contraception.htm);
3 de fevereiro de 2009
Defensores
para
Mocidade,
“o
Homossexual
e
(http://www.advocatesforyouth.org/publications/safespace/faq.htm); 3 de fevereiro de 2009
10
“o
Adolescente
Sexual
e
Saúde
Reproductiva
na
África
sub-sahariana”
(http://www.advocatesforyouth.org/publications/factsheet/fssxrepr.htm); 3 de fevereiro de 2009
171
CAPÍTULO DEZASSEIS
Violência Baseada no Gênero
Introdução
A Violência baseada no gênero é um problema principal dos direitos humanos em
todo o mundo. Ao longo de séculos as mulheres lutaram contra a violência aseada
no gênero. E ainda, continua sendo parte da vida de muitas mulheres e meninas. O
Fundo de Desenvolvimento das Nações Unido para Mulheres (UNIFEM) dita que: “A
gama de violência baseada no gênero está devastando, e acontecendo bastante
literalmente da barriga à tumba. Entre outros abusos, inclui violência contra
mulheres: selecção de sexo pré-natal de bebês masculinos, infanticidade feminina,
abuso sexual, molestamento sexual em escolas e o no local de trabalho, trafico de
sexo, prostituição forçada, dote e violência relacionada, violência doméstica,
humilhação e estupro matrimonial.” (A Violência Contra as Mulheres do Mundo,
UNIFEM 2002). A violência baseada no gênero não é restringida a comunidades
particulares. Acontece em todos os tipos de comunidades, embora considerando a
classe econômica, raça, religião, etnicidade, nacionalidade, ou idade.
O Relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a Violência e Saúde
aponta que, “Uma das formas mais comuns de violência contra mulheres é
executada por um marido ou parceira do marido.” Este tipo de violência é
freqüentemente invisível desde que acontece atrás de portas fechadas. É
freqüentemente visto como um assunto privado entre um homem e a sua esposa e,
a maioria dos casos, concordou como normal e como parte de “vida conjugal.”
Algumas culturas africanas acreditam que bater a esposa é uma manifestação
do amor de um homem para a sua esposa.
Dentro de famílias, os meninas e as meninos são as vítimas de muitos tipos de
abuso físico, emocional, e sexual–inclusive incesto. As meninas e mulheres são mais
prováveis que os meninos e os homens em experimentar uma gama extensiva de
abusos, incluindo molestamento sexual, estupro, e outras formas de violência
sexual. A violência contra mulheres é difundida com conseqüências de saúde de
longo alcance. O governo chama, atenção a sociedade civil, líderes de igreja,
trabalhadores de comunidade, e os grupos de mulheres para entrar em acção.
A Igreja Metodista Unida também está clara sobre a necessidade de defender os
direitos das mulheres e abolir todas as formas de violência baseadas no gênero. O
nosso Livro de Disciplina, 2008 diz que: “Nós afirmamos as mulheres e homens para
serem iguais dentro o todo aspecto da vida comum. Nós afirmamos o direito de
mulheres para igualar o tratamento em relacao ao emprego, responsabilidade,
promoção, e compensação. Nós afirmamos a importância de mulheres na tomada de
decisões, tomando posições a todos os níveis de Igreja e sociedade e desejo tais
corpos para garantir a sua presença de políticas de emprego e recrutamento. … Nós
afirmamos o direito de mulheres para viver livre de violência e abuso e os governos
desejam ordenar políticas que protegem as mulheres contra todas as formas de
172
violência e discriminação em qualquer sector de sociedade” (Paragrafo 162F, pág.,
110, 2008).
Conceitos, Formas, e Factores
Este capítulo dá a informação a trabalhadores de adultos sobre violências baseadas
no gênero e as conseqüências desta violência. Estas informações podem ajudar aos
trabalhadoras de adulto a estar atentos das diferentes necessidades de meninas e
meninos e mulheres jovens e homens.
Nota ao Facilitador: A técnica de desvendar o seguinte é recomendada para
ajudar os participantes a relaxar e alarga se até o ambiente de aprendizagem.
Porém, outra técnica de desvendar pode ser usada.
1. Emparelhe os participantes com alguém que eles não conhecem. Sugira para
que falem de:
• da sua compreensão do significado de gênero
• da sua compreensão de violência baseada no gênero
2. Descubra os nomes de pelo menos dois participantes que trabalharam com
vítimas de violência e a capacidade nas quais eles serviram.
Definições e Formas de Violência Baseada no Gênero
Violência – A Organização Mundial de Saúde (OMS) define violência como,
“O uso intencional de força física ou poder, ameaçada ou de facto
perpetrada contra si mesmo, outra pessoa, ou contra um grupo ou
comunidade que resultam dentro ou têm uma probabilidade alta de
resultar em dano, morte, dano psicológico, desenvolvimento do mal ou
privação” (Organização Mundial de Saúde, Genebra 2002).
Violência Contra Mulheres – A Plataforma de Beijing para Acção (PFA)
define violência contra mulheres como “qualquer violência baseada no
gênero que resulta, ou é provável resultar em dano físico, sexual, ou
psicológico ou causa sofrimento a mulheres inclusive ameaças ou tal hage
como coerção, ou privação arbitrária de liberdade, acontecendo em
público ou em vida privada.”
(W ebsite de N ações Unidas: http:/ / w w w .un.org/ w om enw atch/ daw / beijing/ platform / )
Gênero – Gênero recorre aos papéis socialmente construídos e
responsabilidades nomeadas aos homens e mulheres através de sociedade.
Os papéis são instruídos; eles variam entre culturas e mudam com o passar
do tempo.
Violência baseada no gênero - a violência baseada gênero- recorre a todas as
formas de violência que acontecem a mulheres, meninas, meninos e homens por
causa das relações de poder desiguais entre eles e o perpetradores de tal
violência. A violência contra mulheres é freqüentemente apoiada pelas normas
173
de gênero, valores e convicções de uma cultura ou sociedade. Por exemplo, é
uma convicção popular que os homens são superiores às mulheres e mulheres
deveriam ser subordinadas.
Formas de Violência
A Violência Doméstica
Esta é a forma mais comum de violência e é o mais difícil de negociar desde
que é perpetrado por parceiros familiares na privacidade da casa. A violência
doméstica inclui:
• Violência Física–Inclui o bater a esposa, brigas, corrupção de criança,
esfaquear, esbofetear, chutar, e assim por diante.
• Abuso Psicológico e Emocional–Inclui abuso verbal, intimidação,
servidão, ameaças, acusações, humilhação, excesso de trabalho, e
subordinação.
A Violência Econômica
Esta é um das formas mais subtis de violência perpetuado contra mulheres.
Acontece na família, o local de trabalho, e em várias instituições. Inclui, mas
não é limitado: aos homens que retêm apoio financeiro; privação as mulheres
e meninas das necessidades básicas como comida e vestuário; emprego
proibitivo; forçar as mulheres a dar dinheiro aos maridos. Outro tipo de
violência econômica experimentada em algumas partes de África é se
empoderar as viúvas ' ou propriedade de viúvos por parentes do cônjuge
falecido.
Práticas Socio-Culturais
A maioria das sociedades têm algumas práticas tradicionais que encorajam a
violência contra mulheres. Esta forma de violência acontece em contextos
diferentes inclusive a família, comunidade, e várias instituições. Em África
inclui matrimônios precoces forçados, sexo precoce, práticas dietéticas
distintivas, herança de esposa, e mutilação genital feminina. Em muitas
sociedades africanas, mulheres são consideradas como propriedade de
homens. À morte de um marido, a mulher se torna um artigo a ser herdado e
os parentes agarram-se a propriedade familiar como se as mulheres e
crianças forem de nenhuma importância.
Abuso sexual
De acordo com a Organização Mundial de Saúde “qualquer acto sexual, tenta
obter um acto sexual, comentários sexuais não desejados ou avanços, ou
actos para traficar ou caso contrário dirigiu contra a sexualidade de uma
pessoa que usa coerção, por qualquer pessoa embora a sua relação para a
vítima em qualquer colocação, incluindo mas não limitado a casa e ao
trabalho” (OMS, 2002). O abuso sexual recorre a todas as formas de actos
sexuais forçados inclusive estupro, incesto, molestamento sexual, demandas
para sexo em troca de favores e prostituição forçada.
174
Violência política
Esta tipo de violência afecta as mulheres e meninas por causa da sua
sexualidade. O estupro é freqüentemente usado como uma arma de guerra
aterrorizar comunidades e forçar as pessoas a fugir. Também inclui violência
por funcionários de execução de lei, inclusive os funcionários de borda e
forças de paz. Também há estrondos étnicos e crime organizado como
bandidagem e abducões.
Violência da Gênero ao longo da Vida de uma Mulher
As mulheres podem enfrentar formas diferentes de violência em fases diferentes
nas suas vidas.
Fase
Tipo de Violência
Pre-natal
Seleçcão de sexo pré-natal, bater durante a gravidez, gravidez
coagida (estupro durante a guerra)
Infância
Infanticida feminina, abuso emocional e físico, acesso
diferenciada para comida e cuidado médico,
Corte genital; incesto e abuso sexual; acesso diferenciado
para comida, cuidado médico, e educação; prostituição infantil
Namoro e violência no namoro, sexo economicamente
coagido, abuso sexual no local de trabalho, estupro,
molestamento sexual, prostituição forçado,
Abuse de mulheres por parceiros íntimos, estupro
matrimonial, abuso de dote e assassinatos, homicídio de
parceiros, abuso psicológico, abuso sexual no trabalho,
molestamento sexual, estupro, abuse de mulheres com
inaptidões
Abuse de viúvas, abuso aos mais velhos (que afecta
principalmente as mulheres)
Criancisse
Adolescência
Reproductiva
Idade velha
Causas e Efeitos de Violência de Gênero
Factores Socio-Culturais
A causa de raiz de violência baseada no gênero esta nas relações de poder
desiguais entre as mulheres e homens. Esta injustiça de poder põe as
mulheres num mais baixo estado social e permite socializar as mulheres e
homens diferentemente. As meninas são treinadas a servir e reproduzir
enquanto os meninos são treinados para conduzir e serem servidos. As
mulheres ão conotadas em ser fracas, inferiores, e com falta de orientação.
Os homens são socializados a agir forte e esperar serviços de mulheres.
Também as tradições, as alfândegas, convicções, e atitudes de muitas
culturas aceitam esta diferenciação de poder desiguais e os usam para
justificar a subordinação de mulheres. Com meninas vistas como menos
175
importante que os meninos, muitas meninas permanecem sem educação,
que piora as situações actuais e prospectos de futuro de mulheres no futuro.
Factores legais
Leis antiquadas, as atitudes negativas dos legisladores, magistrados, juízes, e
outras para mulheres que perpectuam a violência. A falta de mulheres de
acesso para a justiça legal também perpectua a violência. A ignorância de
mulheres dosseus direitos contribui bem ao entrincheiramento de violência
baseada no gênero.
Políticas e Práticas
Embora as constituições nacionais da maioria dos países ditem para os
direitos iguais de mulheres e homens, as leis e políticas não foram
emendados para conformar às constituições. A ausência de mulheres em
posições de tomada de decisões, contribui às políticas que toleram violência.
Factores econômicos
A dependência econômica de mulheres em homens é um das causas
principais de violência econômica. A pobreza, oportunidades limitadas, e falta
de controle acima dos próprios recursos da pessoa são violência de gênero
de modos manifestadas no sector econômico.
Factores institucionais
Em muitas comunidades há uma falta de serviços de apoio de vítima. Onde
estes serviços existem, é difícil as vítimas os terem acesso por causa do
medo do ridículo, vingança, e/ou abuso adicional. Na maioria das áreas
rurais, os líderes tradicionais são a única fonte de apoio para vítimas, e estes
são principalmente os homens.
Factores Religiosos
• Instituições Religiosas fortificam freqüentemente e reforçam estruturas
sociais como patriarcas e subordinação de mulheres.
• Interpretação de escrituras (Cristão e Muçulmano) como um preconceito
patriarcal “espiritual” sancionando as leis das mulheres. Então:
— A convicção bíblica que a mulher saiu do homem (veja Gênese 2:22)
reforça a patriarcidade e a subjugação de mulheres a homens.
— A Bíblia diz que os parceiros casados não deveriam recusar o sexo a
menos que seja por compreensão mútua (1 coríntios 7:5). Este verso
às vezes é interpretado para significar que uma mulher não pode
recusar sexo com o seu marido.
— A Bíblia diz que o homem é a cabeça da esposa (Efesios 5:23).
— O Alcorão diz que os homens são administrares dos negócios de
mulheres porque Deus “preferiu em generosidade” um deles acima do
outro (Anisa 4:34).
— O Alcorão diz que as mulheres deveriam ser prevenidas que são
176
rebeldes e deveriam ser banidas dos seus sofás e batidas (Anisa 4:34).
• As mulheres são encorajadas que sejam servidoras, submissas, passivas, e
silenciosas.
• Em Islã, uma mulher nunca pode se tornar um Imam ou pode ter
autoridade acima de um homem em religião.
• Na Igreja católica uma mulher nunca pode se tornar o Papa ou um Padre.
• Traditionalmente um homem pode ter muitas esposas, especialmente em
Islã; mas uma mulher pode ter só um marido.
• Em Islã, é muito difícil, se não impossível, para mulheres iniciar divórcio,
apesar das circunstâncias.
• Os Cristãos estão desanimados de divórcio, embora a Bíblia permite isto
em casos de adultério.
• Durante a separação da pessoa do cônjuge e antes de reunião, os homens
freqüentemente têm outros parceiros sexuais.
• A política da igreja em contracepção varia (por exemplo, alguns aprovam o
uso de preservativo, alguns não o fazem).
Os Efeitos e o Impacto de Actividade de Violência
Em grupos de 5 a 7
violência.
Grupo 1: Quais são
Grupo 2: Quais são
Grupo 3: Quais são
Grupo 4: Quais são
pessoas, junte algumas idéias das conseqüências de
algumas conseqüências de saúde de violência?
alguns dos efeitos psicológicos de violência?
algumas das conseqüências econômicas de violência?
algumas das conseqüências sociais de violência?
As respostas podem incluir a seguinte:
• Conseqüências à Saúde: dano Físico, morte, infecções sexualmente
transmitidas (inclusive o HIV/SIDA e gravidezes não desejadas)
• Conseqüências Psicológicas: Depressão, perda de auto-estima,
vergonha, álcool e abuso de droga, tendências suicidas,
• Conseqüências Econômicas: cuidado médico valido, serviços legais e
judiciais, perda de produtividade,
• Conseqüências Sociais: Prisão, ostracismo, estigma, perda de ego - e
auto-estima social.
177
Respostas aos Desafios de Violência de Gênero
Terminando Violência Baseada Gênero
A volta do mundo, mais de três mulheres, foi coagido em sexo, ou foi abusada
de algum ou outro modo. Freqüentemente este abuso está presente em alguém
que ela conhece, incluindo o seu marido ou outro parceiro ou familiar masculino.
Uma mulher em quatro foi abusada durante a gravidez.1
“A violência contra mulheres viola e prejudica ou anula o prazer por mulheres
dos seus direitos humanos e liberdades fundamentais... Em todas as
sociedades, para um maior ou menos grau, são sujeitadas as mulheres e
meninas a abuso físico, sexual e psicológico que corta por linhas de renda,
classe e cultura.” 2
A confidência, a segurança e bem-estar dos sobreviventes de violência baseada
no gênero devem ser a toda hora uma prioridade de topo. Ao trabalhar com os
jovens durante a Igreja, é importante que nós ofereçamos apoio pastoral
apropriado.
1. A Confidência e Salvaguarda3
• não pode repetir, publicar, ou radiodifundir os nomes ou qualquer que
identificam a informação sobre vítimas.
• administrar aconselhamentos em sessões ou conversações sobre o abuso
numa colocação segura e privada, e só se você está qualificado e treinado
para fazer assim.
• tomar precauções extras para assegurar a confidência e segurança da
pessoa que foi vitimizada. Caso contrário as mulheres e meninas podem
arriscar estigma social e violência adicional. Por exemplo: Um perpetrador
de violência, inclusive um marido abusivo ou namorado, pode retaliar
contra uma mulher ou menina por falar com um jornalista, pastor, amigo,
ou qualquer um outro. Em casos de crimes de “honra”, os parentes podem
abusar ou podem matar parceiros de familiares femininos que são
percebidos para ter trazido “desonra” para a família, freqüentemente para
actividade sexual suspeitada fora do matrimônio, inclusive estupro que o
parceiro familiar feminino não instigou.
• confirmam com os sobreviventes que você manterá a sua confiança.
• provêem sua informação de contacto pessoal numa forma escrita assim as
vítimas podem o contactar depois se necessário.
• tomar precauções extras se você tiver que falar com crianças. Quando
possível, consulte primeiro com os parceiros familiares confiados ou
provedores de serviço, como trabalhadores de cuidado médico ou
conselheiros. Pelas razões de segurança previamente citadas, não fale com
parceiros familiares ou outros se há potencial para vingança.
178
• não falam só com uma criança.
• encorajar que as mulheres falem com sobreviventes femininos. Use
discrição, dependendo da situação, e respeite as preferências do
sobrevivente.
• informar sobre serviços de apoio locais para sobreviventes que desejam
buscar ajuda. Tais serviços incluem crise de estupro e os abrigos de
mulheres.
• permanecer atentos a conversações sobre abuso re-traumatize a vítima.
• perguntar se o sobrevivente precisa de ajuda médica e serviços
psicológicos, inclusive a pílula anticoncepcional, preservativos de
emergência, e aconselhamento.
• têr a certeza que ela recebe o apoio e justiça e precisa e deseja.
2. Riscos Específicos de Violência Baseada no Gênero Em Campos de
Refugiados4
• as mulheres refugiadas e meninas podem ter fugido da violência sexual
entre situações de conflicto armado ou podem ter sido violentados ao
viajar em segurança.
• as violências domésticas podem ser particularmente agudas em instituições
dos refugiados por causa de rompimentos em família e estrutura
comunitária, recursos limitados, e frustração acentuada em situações de
refugiados concentrados.
• ambientes físicos inseguros, separação de famílias, e estruturas
administrativas patriarcais freqüentemente levantam as mulheres e
meninas vulneraveis para violência baseada no gênero em acampamentos
de refugiados.
• escassos recursos, acesso desigual para ajuda humanitária, dominou a
liderança de acampamento pode colocar as mulheres refugiadas e meninas
em risco para exploração sexual pelos trabalhadores de ajuda e
funcionários locais, como também os homens e meninos na comunidade.
• leis restritivas no país anfitrião e a falta de acesso para o sistema de justiça
criminal e representação legal pode afectar as mulheres refugiadas e
meninas com habilidades para se lidar com a violência.
3. Formas para Apoiar os Direitos de Mulheres e Segurança em Campos
de Refugiados5
• Encorage um maiorgrau de participação de mulheres e liderança em todos
os aspectos de desígnio do acampamento, segurança, e administração.
• Encorage o recrutamento e retenção de oficiais de protecção feminina
treinadas, oficiais de polícia, e trabalhadores de ajuda, inclusive os
179
professores e funcionários de distribuição de comida.
• Aliste a ajuda da igreja para organizar programas para prevenir e responder
a violência baseada no gênero, envolvendo legislação, médicos, psicósicosocial, e medidas de consciência de comunidade.
• Peça a sua igreja para ajudar cada pessoa a obter inscrição individual
documentada e acesso independente e igual para toda a ajuda
humanitária.
• Encorage e ajude a inicia o acesso igual e oportunidades educacionais e de
emprego.
Actividade
Encoraje os participantes a desenvolver planos individuais de acção. Em grupos
pequenos peça lhes para discutir os enredos seguintes e então reagrupar para
informar sobre as suas descobertas. À conclusão de grupo a relatar, um facilitador
deveria colecionar as soluções. Estas soluções podem formar um possível plano de
em acção que os participantes podem devolver às comunidades.
Grupo 1
Você serve como um pastor numa igreja local e numa comunidade onde a
violência doméstica é excessiva. Que acção pode encetar para ajudar a
terminar este vício?
Grupo 2
Você é um trabalhador de desenvolvimento de comunidade. Você testemunhou
exemplos incontáveis de violência econômica na sua comunidade. Que acção
pode tomar para ajudar no fim da violência?
Grupo 3
Você é um activista feminino e há uma enorme violência socio-cultural na sua
comunidade. Que acções ira tomar para ajudar a eliminar esta violência?
Grupo 4
Como membro do Parlamento eleito para seu distrito eleitoral, que acção pode
tomar para ajudar a eliminar a violência política comum na sua área?
Grupo 5
Você é trabalhador de mocidade e nota que violências sexuais sao prominentes
na sua comunidade. O que pode fazer para ajudar a terminar este vicio?
180
Recursos
• “o Desenvolvimento das Mulheres africanas e da Rede de Comunicação: Femnet
Training Manual,” R. CHEGE, O. MIRUKA, UM. Munyua, e N. Wainaniana, Em
Gênero Fundaram Violências, 2003.
• “Fazendo a reportagem sobre a Violência baseada no Gênero,” assistencia aos
direitos humanos, 7 de Agosto de 2008
(http://www.hrw.org/press/2003/09/guidelines.htm)
• “Gênero e a Igreja–Um Relatório em Consciência de Gênero,” R. Kigotho, Gênero
Fundou Violência, 2007.
• “Gênero e a Igreja–Mulheres que Treinam para a Mudança,” a Divisão de
Mulheres, Junta Geral dos Ministérios Globais, A Igreja Metodista Unida. 2002.
• “Criação na Imagem de Deus: De Hierarquia para a Sociedade,” Uma Igreja
Manual para Consciência de Gênero e Desenvolvimento de Liderança, Aliança
Mundial de Igrejas Reformadas, 2003.
1
http://www.infoforhealth.org/pr/l11/violence.pdf, 7 de agosto de 2007
Mulheres das Nações Unidas, http://www.un.org/womenwatch, 7 de agosto de 2007,
3
http://www.hrw.org/press/2003/09/guidelines.htm
4
http://www.hrw.org/press/2003/09/guidelines.htm, 7 de agosto de 2008
5
http://www.hrw.org/press/2003/09/guidelines.htm, 7 de agosto de 2008
2
181
CAPÍTULO DEZASSETE:
HIV e SIDA
Introdução
As pessoas jovens do mundo são ameaçadas por HIV/SIDA. Do quase 40 milhões de
pessoas que vivem com HIV/SIDA, mais que um quarto são velhos dos 15-24 anos.
A metade de todas as infecções novas acontece em pessoas. Um jovem em 2007,
22.5 milhões de pessoas em África foram infectados com HIV. 2
Os jovens são um factor vital para estancar a expansão de HIV/SIDA e muitos estão
fazendo um papel significante na luta contra o mal. Mas eles e crianças preadolescente, urgentemente precisa de conhecimento e serviços para os proteger
contra infecção com HIV.
A Igreja Metodista Unida toma uma posição clara sobre nossa resposta baseada na
fé para pessoas que vivem com HIV e SIDA: “as Pessoas diagnosticadas como
positivo no Vírus Imune Humano (HIV) e com Síndrome de Deficiência Imune
Adquirido (SIDA) freqüentemente a rejeição das suas famílias e amigos e várias
comunidades nas quais eles trabalham e interagem. Para além disso, estão
freqüentemente com uma falta de cuidado médico adequado, especialmente para o
fim de vida. Todos os individuos que vivem com o HIV/SIDA deveriam ser tratados
e respeitados. Nós damos a responsabilidade da Igreja para auxiliar e com estes
indivíduos e as suas famílias embora com a doença contraída. Nós apoiamos os seus
direitos a emprego, cuidado médico apropriado, participação ampla em educação
pública, e participação ampla na Igreja. Nós urgimos a Igreja a envolver
activamente na prevenção da expansão de SIDA dando oportunidades educacionais
à congregação e a comunidade. A Igreja deveria estar disponível para dar
aconselhamento aos indivíduos afectados e as suas famílias ” (Paragrafo. 162U pág.
117, 2008).
Este capítulo é dividido em seis módulos. O ensino pode ser realizado em cima do
palmo de várias sessões e como permite tempo de aulas. Os recursos de website
seguintes também serão úteis na sua preparação:
• O manual de treino sobre a sexualidade feita pela UNICEF, “Protegendo Nosso
Tutor
do
HIV,”
finalizado
na
Namíbia:
http://www.unicef.org/lifeskills/files/mfmc_facilitator_manual.pdf
• Informação sobre a nutrição e HIV/SIDA; incluindo folhetos imprimíveis e
apresentações
de
Powerpoint:
http://www.fantaproject.org/focus/preservice.shtml
• Federação Internacional da Cruz Vermelha; dá informação em russo, inglês,
francês,
espanhol
e
português
para
jovens
sobre
HIV/SIDA:
http://www.ifrc.org /
182
• Aliste os recursos recomendados pela UNICEF:
http://www.unicef.org/lifeskills/index_14926.html
• Informação para elevar a consciência em jovens do risco de contrair o HIV:
http:/ / unesdoc.unesco.org/ im ages/ 0012/ 001264/ 126403e.pdf#x m l
=http:/ / unesdoc.unesco.org/ ulis/ cgibin/ ulis.pl?database=ged& set=3EF08E85_0_64& hits_rec=1& hits_ln
g=eng
• Conselho Internacional de Organizações de Serviço de SIDA, “Gênero,
Sexualidade,
Direitos
e
o
HIV”:
http://www.icaso.org/publications/genderreport_web_071204.pdf
•
•
As
Mulheres
e
o
Centros
para
http://www.icad-
SIDA:
cisd.com/pdf/publications/Gender_Issues_EN_FINAL.pdf
website francês para
http://www.cdc.gov/fre /
Doença
Controlam
em
U.S:
• Organização das Nações Unidas para o SIDA: www.unaids.org
1
2
UNAIDS, 2006, 7 agosto. 2008 (http://www.global-campaign.org/clientfiles/FS8-Youth%5BE%5D07.doc).
de “2007 Atualização de Epidemia de SIDA,” UNOSIDA,
(http://www.unaids.org/en/KnowledgeCentre/HIVData/EpiUpdate/EpiUpdArchive/2007/defaul
t.asp) .
183
Módulo 1: Resposta de Fé ao HIV/SIDA
Dimensão teológica
Como Cristãos, se nós levarmos a nossa fé e o ministério seriamente, o HIV/SIDA
apresenta uma questão teológica difícil para nós: Se Deus é bom e amado, por que
Deus permite o mal e o sofrimento? As religiões mundiais lutaram com esta
pergunta durante séculos. Ainda hoje, não há nenhuma resposta clara às perguntas
de teologicas: a presença do mal e do sofrimento no mundo criaram um Deus
amado e atencioso.
Para examinar a pergunta de teodicidade e do HIV/SIDA mais complectamente, é
útil começar com outra pergunta: Qual é a verdadeira natureza de Deus?
Tradicionalmente o pensamento Cristão ensina que Deus tem três ou quatro
qualidades principais. Deus é omnipresente (presente em todos lugares);
omnipotente (todo-poderoso e capaz de fazer ou prevenir qualquer coisa); e,
omnisciente (todo-instruído). Uma quarta qualidade às vezes é somada para
explicação adicional: omni-beneficente (todo-atencioso e generoso).
Porém, um dilema teológico é criado quando nós tentarmos edificar um modelo
correspondente de um Deus que simultaneamente encarna todas as quatro
qualidades. Por exemplo, se Deus é todo-instruído, todo-presente, todo-poderoso, e
todo-amoroso, por que Deus permite tragédias como guerra, escassez, e SIDA?
Houve muitas tentativas teológicas diferentes para decifrar este quebra-cabeças
teológico de quem Deus é. Ao término do dia, em humanos, nós não podemos saber
a profundidade e largura de Deus e os modos de Deus.
O que nós podemos e sabemos é que Deus não nos abandona em nosso sofrimento
e dificuldades. Na realidade, nos momentos mais dolorosos, Deus caminha conosco,
levando-nos espiritualmente e emocionalmente se necessário. Nós também sabemos
que somos feitos do amor de Deus, da graça, e do perdão visível pelas vidas das
pessoas de Deus. Embora nós sempre não possamos explicar porque as coisas ruins
acontecem a pessoas boas, nós ainda sabemos que Deus ama esses afligidos e
afectados pelo HIV/SIDA. E da mesma maneira que o Jesus fez pelo dia dele, nós
também, somos chamados a mostrar o amor de Deus, clemência, e a graça a esses
a quem a sociedade considera as desterradas. As pessoas com o HIV/SIDA e as suas
famílias precisam de apoio, cuidado, e respeito. Como cristãos, nós podemos
modelar como ser as mãos e corações de Cristo em nossas comunidades.
Dimensão Bíblica
Esta procurando encontrar um ponto de partida Bíblico para uma resposta para o
HIV/SIDA, é útil começar no princípio (Gênese 1). Deus olhou na criação e disse, “é
bom.” Então Deus criou a humanidade e disse, “é muito bom.” De acordo com esta
história de criação, cada um de nós foi criado na imagem de Deus e é amado
incondicionalmente por Deus como os indivíduos e comunidades. A totalidade da
criação de Deus é a família de Deus, a comunidade de Deus. E a igualdade das
184
pessoas em comunidade foi confirmada, renovada, e transformada na encarnação
de Jesus Cristo, pela sua vida, ministério, morte, e ressurreição.
“Não há nem judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher, para você
todos somos um em Cristo Jesus” (Galatas 3:28). Se o Paul estivesse hoje
escrevendo, é provável que ele somaria a frase, “não há nem HIV+ nem HIV -, mas
tudo é a pessoa em Cristo Jesus.”
Em celebração da bondade de criação, entendemos que todas as pessoas são
igualmente amadas diante de Deus. Não há nenhuma diferenciação entre pessoas
embora a idade, raça, etnicidade, gênero, orientação sexual, ou estado de HIV.
Parte de nossa responsabilidade como discípulos de Jesus, é assegurar que todo o
mundo é honrado, é respeitado, e é amado na família de Deus. Esta é a vida
abundante que Deus urge para os seres humanos que o seguem.
A igreja tem que aprender uma variedade de formas para se preocupar para com o
doente e infectado. Muitas das vezes na actualidade, como lepra em Jesus, o SIDA é
“resolvido” isolando e ignorando as pessoas no lugar de amar e os apoiar dentro da
comunidade. Como Cristãos nós não podemos escapar as realidades das quedas e
ferimentos dentro e fora da igreja. E, como Cristãos, nós não deveríamos escapar a
chamada de Deus à justiça e clemência. Nós temos que escutar as palavras do
profeta Micas:
“O que Deus requer agora de nós?
Deus tem mostrado para você, O Homem, o que é bom, e o que é que
Deus requer de você? Agir justamente e amar clemência
e caminhar humildemente com seu Deus.” (Micas 6:8)
Desde que o amor de Deus, revelado na Bíblia, é inclusivo e relacional, exige-nos
estar em ministério e estar de pé com o doente e pobre no lugar de os isolar.
Ao coração de nossas atitudes para com o HIV/SIDA estão compreensões
extensamente diferentes de Deus. Às vezes os Cristãos apresentam um modelo de
um Deus vingativo que inflige o HIV/SIDA como um castigo para pecado humano.
Em contraste Metodista Unidos acreditam que Deus é um Deus de compaixão que se
encanta em criação. O HIV é um vírus que é perigoso a seres humanos, mas não é
um castigo divino para pecado. Qualquer doença representa uma oportunidade para
pessoas mostrarem o amor de Deus, clemência, e compaixão a outros.
De uma perspectiva Cristã, está errado dizer que o HIV/SIDA é castigo de Deus.
Esta visão apresenta uma imagem de Deus que contradiz a nossa compreensão de
se preocupar no Deus amoroso que sofre conosco. Deus nos chama para mostrar
compaixão a tudo que contraíram o HIV. Não é para nós julgarmos qualquer um.
Nós precisamos ajudar a remover qualquer estigma que pode ser presa a pessoas
com o HIV e os ajudar de qualquer forma em que somos capazes.
185
A reivindicação de que o “SIDA é um castigo de Deus” surje de uma teologia de
condenação em lugar de compaixão, e indiferença no lugar de envolvimento. Os
Cristãos deveriam compartilhar os valores de compaixão, amor, e dignidade
humana. Está errado interpretar que o HIV/SIDA, ou outras catástrofes humanas,
como o castigo de Deus para pecado. Esta interpretação está danificando, porque as
atitudes de julgamento resultantes estão arruinando os esforços da igreja de
cuidado e prevenção. Também é teologicamente é indefensível, o facto que é
demonstrado poderosamente em muitas das narrativas curativas dos Evangelhos.
Um tal exemplo está em João 9. Nesta situação, Jesus cura um homem que nasceu
cego. Os discípulos perguntam para Jesus, “o Rabino que pecou a este homem ou
os seus pais, será que ele nasceu cego?” “Este homem nem os seus pais pecaram,”
Jesus responde. Jesus claramente diz que esta pessoa não era aflicta por causa do
pecado. Jesus diz que pela aflicção deste homem, Deus será glorificado, significando
que outros virão saber de Deus pela cegueira deste homem.
Refletindo na conexão entre transmissão do HIV e pecado, é importante se lembrar
que muitas pessoas infectadas não assumem nenhuma responsabilidade pelas suas
condições. Bebês nascidos com o vírus, as mulheres sexualmente abusadas e
crianças, e os parceiros fiéis de cônjuges infieis nada fizeram para contrair o vírus.
Porém, embora como alguém pode ter contraído HIV, não há nenhum quarto para
absolutamente julgar a discriminação baseado na premissa que Deus “legou” o SIDA
é para indivíduos pecadores:
O SIDA nunca deve ser considerada como um castigo de Deus.
[Deus] nos quer saudável e não morrer de SIDA.
É para nós um sinal dos tempos–desafiando todas as pessoas para a
transformação interna e para o Cristo no seu ministério
de cura, clemência e amor.1
O mandato para os Cristãos ao serviço da visão poderosa e profética do último
julgamento (Mateus 25:31-46). Nesta passagem, Jesus se identifica com os que têm
fome, nus, doentes, e presos. Ele proclama a salvação condicionada em nossa
resposta amorosa a esses em necessidade.
Em I Tessalonica, Paulo começa com as palavras seguintes: “Nós nos lembramos
continuamente diante de nosso Deus e geramos seu trabalho produzido pela fé, seu
trabalho incitado por amor, e sua resistência inspirou por esperança em nosso Deus
Jesus” (1:3). Alguns anos Paulo escreve noutra carta que incorpora dentro disto um
dos maiores capítulos de amor (Coríntios 13). Verso 13 diz, “Agora a fé, esperança,
e amor sustentam estes três; e o maior deste são o amor.” A Bíblia claramente
desafia os Cristãos para viver as suas vidas por amor. Este mandato inclui o amor e
aceitação para todos os infectados com ou afectados pelo HIV/SIDA. É a
responsabilidade Cristã da pessoa para permitir tudo, sofrer no amor de Cristo e
186
inspirar com esperança.
A conversação suportada sobre teologia e o SIDA é uma pergunta de
responsabilidade. A responsabilidade não significa o aquinhoando de culpa mas sim
o autorizar das pessoas honestas reivindicando onde elas estão nas suas vidas e
buscar modos para prevenir a expansão adicional da infecção. A responsabilidade
significa que todas as pessoas trabalham para promover estilos de vida saudáveis
que avançam o bem comum de sociedade. Nós precisamos de aproximações de fécheias de comunidades e relações que ajudarão a todos a se lidar e administrar
desafio do HIV/SIDA. Este desafio é embutido na Grande Ordem (Mateus 22:36-40).
Um Fariseu perguntou o Jesus, “Professor qual é a
maior ordem na Lei?” Jesus respondeu:
“‘O amor de Deus com todo seu coração e com toda a sua alma e
com toda sua mente. ' Esta é a primeira e maior ordem.
E o segundo está como isto: ‘Ame seu vizinho como a si mesmo. '
Toda a Lei e os Profetas esperam estas duas ordens.”
Nossa teologia está baseada nas boas novas de Jesus Cristo e o amor expansivo de
Deus, proclama esperança e curanndo para os que enfrentaram e têm enfrentado
HIV/SIDA. A fé nesta situação é mostrar amor e compaixão para com os seres
humanos da mesma categoria que estão em necessidade ou sofrendo–sem noções
preconcebidas ou julgamentos. A nossa igreja não está no negócio de julgamento. E
o Deus que nós servimos é um Deus amoroso.
Como uma igreja somos chamados para ser espelhos da clemência de Deus e de
compaixão de Deus; comunidades de aceitação e esperança onde as pessoas que
vivem com HIV/SIDA podem ter cuidados, conforto, e apoio. Não são restringidas o
amor de Deus e compaixão a Cristãos. Deus pretende que as dadivas
sejam`compartilhados com todas as pessoas.
Vamos viver pela esperança, para que as nossas perguntas e dúvidas sejam
seguradas dentro do vigamento maior do amor de Deus e promete para nós e para
a criação inteira. Cristo identificou-se com o sofrimento de toda a humanidade, e
isto inclui o sofrimento desses infectados com e afectou por HIV/SIDA.
Resumo
A igreja está amando a resposta aos desafios difíceis de HIV/SIDA ado do seguinte
convicções teológicas e bíblicas:
• a Humanidade de é criada na imagem de Deus.
• Deus ama os seres humanos.
• Jesus que são comandados pelos discípulos de ' que amem um ao outro. Uma
forma em que nós podemos amar um ao outro hoje é aliviar o sofrimento de
pessoas que vivem com HIV/SIDA.
• que a igreja, como o corpo de Cristo, é o lugar onde Deus está curando,
187
amando e é experiente e compartilha.
A nossa teologia tem que ajudar a minimizar o estigma e discriminação que
freqüentemente vêm com HIV/SIDA. O problema de HIV/SIDA só pode ser enviado
com uma teologia de esperança. “Nós somos duramente apertados em todo lado
mas não esmagamos: perplexo, mas não em desespero; perseguido mas não
abandonado, golpeado mas não destruido” (2 Coríntios 4:8).
1
“Uma Mensagem de Esperança: Dos Bispos Católicos para as Pessoas de Deus na África do Sul,
Botsuana e Suazilândia,” Oikoumene, 30 de julho de 2001, Conselho Mundial de Igrejas,
recobrou 13 de agosto de 2008 (http://www.oikoumene.org/en/resources/documents/wccprogrammes/justice-diakonia-e-responsabilidade-para-creation/ehaia/declarations-e-políticadeclaração-em-hivaids-por-igreja-e-fé-baseado-organisations-2001-2005/southern-africabishops.html) .
188
Módulo 2: Avaliação do HIV/SIDA
Avaliação
Pessoas precisam entender por que e como HIV/SIDA pode os afectar. Embora a
incidência é relactivamente alta entre o mundo mais pobre e menos populações
educadas, HIV/SIDA também afecta sociedades abastadas. O HIV pode afectar
qualquer um, sem distinção da idade, gênero, raça, etnicidade, orientação sexual, e
estado econômico. Neste módulo serão discutidos os factos básicos sobre HIV/SIDA:
como é transmitido, como não é transmitido e como pode provávelmente ser
afectado.
Pontos importantes Relativos ao HIV/SIDA:
O SIDA está se espalhando rapidamente ao longo do mundo, especificamente no
mundo em desenvolvimento.
1. Actualmente não há nenhuma cura para o HIV/SIDA. Uma vez contraído, a
progressão da doença pode ser reduzida mas não pode ser parada
complectamente. A combinação certa de medicamentos pode impedir o dano
que o HIV causa ao sistema imune e demora o aparecimento do SIDA.
2. Não há nenhuma vacina contra HIV/SIDA.
3. É evitável.
O conhecimento sobre a epidemia de HIV/SIDA é muito importante para os jovens.
Eles são os mais vulneráveis a esta doença porque elesfreqüentemente não têm
acesso para corrigir informações e serviços relacionados a HIV/SIDA. Além disso,
muitos jovens experimentam com sexo e drogas antes de eles estarem
complectamente atentos ou capazes de compreender as possíveis conseqüências
não desejadas de comportamento sexual e uso de droga.
Definição de HIV e SIDA:
“HIV significa ‘vírus de imunodeficiência humana. ' HIV é um retrovirus que infecta
celas do sistema imune humano (principalmente CD4 celulas de T positivas e
macrofages–componentes fundamentais do sistema imune celular) e destrói ou
prejudica a sua função. A infecção com este vírus resulta na depleção progressiva do
sistema imune, conduzindo a ‘deficiência imune. '
“O sistema imune é considerado deficiente quando já não puder cumprir seu papel
de lutar contra infecção e doenças. Pessoas Imunodeficientes são muito mais
vulneráveis a uma gama extensiva de infecções a maioria das que são muito raras
entre pessoas com sistemas imunes saudáveis. Doenças associadas com
imunodeficiencia severa são conhecidas como ‘infecções oportunisticas , ' porque
eles tiram proveito de um sistema imune debilitado.” 1
H – Humano, significa que é transmitido de um ser humano ao outro
I – Imunodeficiência, quer dizer o vírus fractura o sistema imune (a defesa do
corpo contra germes/doenças ruins) e provoca “deficiência.” Como
resultado, debilita a habilidade do corpo para se proteger de doenças.
189
V – Vírus, significa um germe pequeno ou bactéria (organismo microscópico)
que causa doença no seu corpo.
“SIDA significa ‘síndrome de imunodeficiencia adquirida ' e descreve a colecção de
sintomas e infecções associadas com uma deficiência adquirida do sistema
imunologico. A infecção com HIV foi estabelecida como a causa subjacente do SIDA.
O nível de HIV no corpo e o aparecimento de certas infecções é usado como
indicadores que infecção de HIV progrediu a SIDA.” 2
As termo SIDA aplicam às fases mais avançadas de infecção de HIV. Muitas pessoas
infectadas com HIV, não se tratam, e desenvolva sinais de SIDA dentro de 8-10
anos. A SIDA é identificada em base de certas infecções, agrupadas pela
Organização Mundial de Saúde3:
• Estágio I– a doença de HIV é assintomatica e não categorizada como SIDA
• Estágio II – Inclui manifestações mucocutaneas secundárias e infecções
periódicas da área respiratória superior.
• Estágio III – Inclui diarréia crônica inexplicada mais longa que um mês,
infecções bacterianas severas, e tuberculose pulmonar
• Estágio IV – Inclui Toxoplasmosis do cérebro, Candidiasis do esofago,
traquéia, bronquite ou pulmões e a Sarcoma de Kaposi,
A maioria destas condições são infecções oportunisticas que podem ser tratadas
facilmente em pessoas saudáveis.
S – Síndroma, significa um grupo de sintomas que acontecem juntas e
caracterizam uma doença particular.
I – Imuno, significa a habilidade para lutar contra doenças. Refere-se ao
sistema de defesa natural do corpo que dá proteção aos organismos
causadores de doenças.
D – Deficiência, significa uma perda da habilidade para lutar contra doenças
devido ao desarranjo do sistema imunologico. Descreve a falta de resposta
pelo sistema imuno em relacçao aos organismos que prejudicam a
habilidade do corpo para se proteger contra doenças.
A – Adquiridos, significa você adquire a doença de alguém que já tem.
O HIV é conhecido por ser o vírus que causa o SIDA. Debilita o nosso sistema
imunologico, as defesas naturais do corpo contra organismos causadores de doença.
Uma pessoa com HIV pode se sentir e pode parecer saudável por muito tempo. Ele
ou ela pode continuar com as atividades diárias de vida. Se alguém tiver o vírus, é
diagnosticado como HIV positivo.
O que É o Sistema Imunológico? (Uma explicação para os mais jovens)
• Pense do sistema imuno como um exército de celas e bactérias e vírus que
190
causam doenças e infecções como o inimigo.
• O sistema imuno é o sistema de defesa do corpo ou um grupo de celas dentro
de seu corpo que o defende contra infecções e doenças.
• Células T-Geral (veja a explicação no fim da secção) conduz o exército de
celulas imunas pela ativacao e informando-lhes no que procurar e atacar.
• Celulas B-Privadas, quando activadas pelas Celulas T-Gerais, produzem
anticorpos que podem reduzir a velocidade de um invasor, aderindo a eles e
lhes permitindo ser atacado.
• O HIV é o inimigo que causa SIDA. Tem que atacar e habitar nas Celulas TGerais para poder se reproduzir. Pode se disfarçar, fazendo o trabalho de
Celulas T-Gerais mais duras.
• A infecção oportunistica é qualquer invasor possível que normalmente pode ser
segurado em cheque por seu exército imune (na realidade muitas pessoas
neste quarto provavelmente têm um vírus e todas as pessoas possuem
algumas bactérias nos seus corpos), mas se o seu exército imune fôr fraco,
estes invasores podem lhe tornar doentes.
Definição de Células T – Células T pertencem a um grupo de celulas de
sangue brancas conhecido como limfocitos e desempenham um papel central na
imunidade mediada da celula. Eles podem ser distinguidos de outros tipos de
limfócitos, como celulas B e celulas NK, pela presença de um receptor especial
na superfície das suas celulas chamado receptor de celula T (TCR). “T”
representa timo, uma vez que é o órgão principal no desenvolvimento da celula
T.
Como o HIV Afecta o Sistema Imunológico?
• O HIV ataca especificamente um tipo de celulas T chamadas celulas de CD4.
Estas são as celas que abaixo de condições normais reconhecem objectos
estranhos (antígenos) dentro do corpo e envia sinais (citokines) para as
celulas B matarem o objecto invasor. O HIV liga especificamente a estas celas.
As celulas B, apos receberem sinais de celas T, produzem anticorpos que
podem lançar a invasores. Os anticorpos aderem aos invasores e os reduzem
a velocidade de forma que eles podem ser mortos.
• Os anticorpos de HIV produzidas pelo sistema imune, não podem superar a
infecção.
• Com o passar do tempo, o HIV debilita progressivamente o sistema imune
• A pessoa se torna “imuno-deficiente”
• Um sistema imune fraco, então, nao mais pode efectivamente defender o
corpo.
191
O que Acontece Quando o Sistema Imunológico é Debilitado?
• O corpo fica vulnerável a uma variedade de infecções.
• São chamadas Infecções que tiram proveito de um sistema imune debilitado as
“infecções oportunisticas.”
• Eventualmente o sistema imuno é tão fraco que o corpo é subjugado por
infecções e a pessoa morre.
Onde Está a Diferença entre o Ter HIV e Ter SIDA?
• Quando o vírus é descoberto no corpo, a pessoa é considerada HIV positiva.
• O HIV é diagnosticado por um exame de sangue ou um teste de fluidos orais
ou urina.
• Quando o sistema imuno é severamente debilitado por HIV, outras infecções
acontecem. O SIDA é a colecção de sintomas e infecções associadas com a
deficiência adquirida do sistema imunologico.
Fluidos de corpo Que Transmitem o HIV: (dos Centros para o Controle
e Prevenção da Doença nos E.U.A.; http://www.cdc.gov/hiv/resources/qa/qa37.htm)
•
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•
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Sangue e outros fluidos de corpo que contêm sangue
Sêmen
Fluido Vaginal
Leite materno
Como uma Pessoa é Infectada com o HIV?
Indivíduos são infectados pelos fluidos de corpo de outra pessoa. Alguns dos fluidos
de corpo são trocados entre pessoas:
• nas relações sexuais Inseguras (vaginal, anal, oral) com uma pessoa infectada
• Contacto entre fluido seminal ou secreção vaginal, incluindo sangue menstrual
e as membranas mucosas da boca em relacionamento oral
• Sangue infectado
• De uma mãe infectada passando a doença à sua criança, ou uma criança
infectada passa a doenca à mãe
• Uso de drogas intravenosas (IV)
Nota: UMA mulher tem uma maior chance de ser infectado por um homem infectado
pelo HIV, que um homem tem de ser infectado por uma mulher infectada pelo HIV
em relacionamento heterossexual por causa das características biológicas.
Como o HIV se espalha atraves de Sangue Infectado?
• Transfusão de sangue infectado de uma pessoa para outra
• Seringas e agulhas nao-estirilizadas; compartilhando a mesma seringa e
agulha; nas injeccoes dos usuários de droga (IUDs); penetração de pele por
uma agulha infectada ou outros instrumentos penetrantes da pele (por
exemplo, uma lâmina, tatuagem e instrumentos de piercing do corpo)
192
Como o HIV se Espalha De uma Mãe Infectada para uma
Criança ainda por nascer?
• Antes do Nascimento: Pela placenta
• Durante o Nascimento: pela exposição do bebê aos fluidos de corpo infectados
de sua mãe
• Depois do Nascimento: Por amamentar ou o dar de comida pre-mastigada à
criança
Nota ao Facilitador: é importante enfatizar que o vírus vive no sangue, no
sêmen, no fluido vaginal, e leite de peito, etc., e é completamente espalhado
quando estes fluidos passam de uma pessoa a outra. Isto acontece atraves de
transfusões de sangue, piercing nas orelhas, e o uso de ferramentas nao
esterilizadas.
HIV não É Espalhado por...
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Participar nas aulas da escola
Tosse ou espirro
Transpiracao ou lágrimas
Abraços
Uso do mesmo banheiro ou instalações de chuveiro
Aperto de mãos com pessoas infectadas
Mosquitos ou outros insectos
Uso de telefones, computadores, cadeiras, escrivaninhas,
Partilha de roupas
Comer alimentos prepararados ou servidos por uma pessoa infectada
Partilha de garfos, facas, colheres, e xícaras
Nadar junto com pessoas infectadas
Jogos desportivos e equipamento de ginásio
Sintomas de HIV4
“Não é possível confiantemente diagnosticar a infecção de HIV ou SIDA baseado em
sintomas.
“As pessoas que vivem com HIV podem sentir e podem parecer saudaveis, mas os
seus sistemas imunes podem ser danificados. É importante se lembrar que uma vez
alguém é infectado, ele pode passar imediatamente o HIV, até mesmo quando se
sentem saudável. Como a passagem do tempo sem tratamento efectivo, o HIV
debilita o sistema imune de uma pessoa infectada, tornando-o muito mais vulnerável
a infecções oportunisticas. Estas infecções são causadas por um germe que está ao
nosso redor todo o tempo mas que normalmente pode ser expulso por um sistema
imune saudável. Uma vez o HIV demoliu as defesas do corpo, tais infecções podem
seguramente produzir uma gama extensiva de sintomas; alguns muito severos.
Certos cânceres também ficam mais comuns quando o sistema imune é debilitado.
“Tais sintomas porém, não causadas directamente pelo HIV e eles não podem por si
193
só serem interpretados como sinais definidos de infecção de HIV ou SIDA. Uma
diagnose de SIDA requer sinais de deficiência imune severa que não pode ser
explicada por qualquer factor menos o HIV. Isto geralmente requer um teste de
HIV.
“O único modo para sem dúvida saber se uma pessoa é infectada com HIV é passar
por um teste de HIV.”
Perguntas de discussão
1. Qual é a diferença entre infecção de HIV e SIDA?
2. Quais sao os sintomas de infecção de HIV e SIDA?
194
Questionário de Verdadeiro ou Falso sobre o
HIV/SIDA
1. ___ Uma pessoa pode ter o HIV se se sentar próximo a uma pessoa que tem.
2. ___ Uma pessoa pode ser infectada com o HIV ao se envolver sexualmente com
um trabalhador de sexo comercial.
3. ___ Uma criança por nascer pode ser infectada pelo HIV da mãe se ela for
infectada.
4. ___ Os insetos domésticos como percevejos e baratas podem ser portadores do
HIV e podem transmitir a doença a pessoas.
5. ___ Se um mosquito pica uma pessoa com HIV/SIDA e então picar outra, a
segunda pessoa por causa desta picada pode adquirir o SIDA.
6. ___ Você pode adquirir o HIV usando um telefone que há pouco foi usado por
alguém com HIV/SIDA.
7. ___ Você pode adquirir o HIV se uma pessoa com SIDA tosse ou espirra perto de
você.
8. ___ Você pode ser infectado com o HIV por sentar na pia do banheiro.
9. ___ Você pode obter o HIV por beijar uma pessoa infectada na bochecha.
10. ___ Você pode adquirir o HIV bebendo do mesmo copo com uma pessoa que é
HIV-positivo.
(Respostas do problema:
1-falso; 2-verdadeiro; 3-verdadeiro; 4-falso; 5-falso; 6-falso; 7-falso; 8-falso; 9falso; 10-falso.)
195
Efeitos do HIV/SIDA
No Indivíduo
• Imunodeficiência (um enfraquecimento do sistema imune, as defesas
naturais do corpo contra infecções) conduz a outras complicações como
diarréia, câncer de pele, ou pneumonia
• Rejeição por amigos e amores; isolamento de actividades
sociais/comunitarias
• Zanga a eles, na forma de auto-culpa por adquirir o HIV; raiva para a
pessoa que os infectou; raiva a outros pela sua negação, rejeição,
ignorância; raiva a Deus por permitir isto acontecer
• Declineo da habilidade para funcionar eficazmente
• Medo de morrer em dor ou sem dignidade
• Demissão de emprego ou negação de emprego
Na Família
• Tensão Psicológica de todos os parceiros familiares causada por raiva,
tristeza, frustração, e a inabilidade para responder com as necessidades do
indivíduo infectado
• Discriminação e rejeição enfrentados por todos os parceiros familiares
envolvidos com o cuidado do indivíduo infectado
• Problemas Econômicos devido ao alto custo de drogas e hospitalização,
freqüentemente combinadas com a inabilidade para continuar o
funcionamento
Na Comunidade
• Os fundos de outras áreas de necessidade pública são possivelmente
escoados para custos associados com prevenção do SIDA, diagnostico,
tratamento, e cuidado
• Apertos no sistema de cuidado médico e companhias de seguros
• Perda de produção econômica e productividade devido a doença em anos
principais de funcionamento
Em Mulheres
• Mulheres têm responsabilidades consideráveis no cuidado aos seus filhos e
marido. Assim, o fardo de querer parceiros familiares que freqüentemente
vivem com HIV/SIDA recai às mulheres–até mesmo se elas também
tiverem HIV ou SIDA.
O que É Prevenção?
Prevenção recorre a qualquer medida levada para proteger indivíduos ou grupos de
serem expostos ao vírus do HIV.
Como a pessoa protege a si mesmo e a família da pessoa com HIV?
A rota principal de transmissão é por relações sexuais, e a pessoa pode seguir,
“o ABCs do HIV/SIDA”5:
A: Abstenção – Se prive de relações sexuais. Sexo de vários tipos que
196
incluem sexo vaginal, oral, ou anal deveria ser evitado.
B: Seja Fiel – Se ocupe de relações sexuais com só um parceiro fiel.
C: Use Preservativos – Use corretamente e constantemente preservativos
para todos os tipos de sexo.
Qual é o Significado do Sexo Livre, Protegido, mais Seguro?
Sexo seguro: actividades Sexuais e comportamentos que não têm nenhum
risco. Tal sexo impede que o sangue de uma pessoa, sêmen, ou secreções
vaginais entrem em contacto com o sangue de um parceiro e, assim, previne a
transmissão da infecção.
Sexo protegido ou Sexo mais Seguro: Amplamente definido como o
comportamento que reduz o risco de qualquer conseqüência não desejada de
actividade sexual. Por exemplo: Reduza o risco usando corretamente um
preservativo toda vez a pessoa tem sexo.
Actividade (20 minutos)
1. Divida os participantes em grupos pequenos de 3-7.
2. Num quadro de papel, pede para cada grupo puxar uma pessoa que vive com
HIV/SIDA, indicando o que esta pessoa poderia se parecer se ele ou ela
estivesse vivendo em melhor circunstâncias. Enfatize que grupos devem puxar só
a pessoa e o que ele ou ela se pareceriam, não o ambiente. (Aproximadamente 5
minutos)
3. Depois de 3 a 5 minutos, instrua os grupos para pensar que aquela pessoa
precisa viver e prosperar nas melhores circunstâncias. Pergunte, “Que tipo de
apoio, materiais, relações, e assim por diante aquela pessoa precisa para viver
nas melhores circunstâncias?” Lembre em não usar nenhuma palavra, só
quadros, para grupos. (Aproximadamente cinco minutos)
4. Chame os grupos para explicar os seus desenhos com brevidade ao grupo grande
se o tempo permitir.
Ninguem Está Só
O SI DA Afecta a Todos.
197
Quem pode Adquirir o HIV/SIDA?
QUALQUER UM, masculino ou feminino, jovem ou velho, rico ou pobre, educado
ou sem educação, de qualquer meio rural, côr, afiliação religiosa, ou orientação
sexual pode adquirir o HIV.
• Muitas pessoas estão preocupadas sobre o HIV e SIDA.
• Muitas pessoas têm HIV.
• Algumas pessoas têm SIDA.
• Muitas pessoas têm amigos e parentes que têm HIV ou SIDA.
• Muitas pessoas têm amigos e parentes que morreram de SIDA.
Todas as Pessoas Precisam Saber O que Fazer:
• para se ajudar
• para ajudar outros
• para se proteger os outros de infecção do HIV
O HIV pode Progredir Depressa ou Lentamente a SIDA
• O tempo comum para progressão de infecção de HIV para SIDA pode ser tão
curto quanto alguns meses ou muitos, muitos anos. Um bom cuidado pode
ajudar a um infectado a a viver por muito tempo antes de ter o SIDA em
desenvolvimento.
• Os grupos de apoio as pessoas que vivem com o SIDA (GAPVS) está
disponível e pode dar uma valiosa ajuda para que eles/elas cuidem dos seus
corpos e satisfacxam as suas necessidades emocionais e espirituais.
Sinais e Sintomas de Seroconversão
Quando o sistema imune de uma pessoa desenvolve anticorpos como resultado de
infecção do HIV (seroconversao), estes sintomas podem incluir:
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Diarréia
Perda de Peso
Erupção cutânea
Tosse
Febres
Feridas na boca
Glândulas de linfa Inchadas
Manchas brancas na boca ou garganta
Perda de memória
Fraqueza
Suores pesados nas noites
Meninas também podem experimentar infecções de ferimento vaginais severas que
não respondem ao tratamento habitual, como também a doença inflamatória
pélvica.
198
Uma pessoa infectada está a um risco mais alto de contrair outras doenças porque o
vírus debilita o sistema imunologico. As doenças secundárias são chamadas
‘infecções oportunisticas ' porque eles tiram proveito do corpo debilitado.
Algumas pessoas podem sentir e podem parecer saudáveis durante anos embora
infectado com o HIV. Mas uma pessoa que é HIV+ que sente e parece saudavel,
ainda pode infectar outros com HIV. Você simplesmente não pode julgar a aparencia
de alguém se ele ou ela são infectadas com o virus.
As pessoas Sabem que são HIV Positivo por Testar
O que É um Teste do HIV?
O teste do HIV consiste numa amostra de sangue, fluidos orais, ou urina. É possivel
que uma pessoa possa testar negativo se a infecção for recente. Pode levar seis
meses (período de janela) para alguém testar positivo ao HIV depois de contrair o
vírus. Se uma pessoa for potencialmente infectada dentro de seis meses antes do
teste, deve fazer outra prova em mais seis meses. Considerando que o HIV é naosintomático, a diagnose é confirmada pela presença de anticorpos do HIV no
sangue, urina ou fluidos orais.
Testes do Anticorpo do HIV
• São recomendados dois testes. Se os resultados estiverem conflictuosos, um
terceiro teste confirmatorio é normalmente mais específico para o HIV.
• As mulheres Grávidas normalmente passam os anticorpos aos seus bebês.
Então, um bebê nascido a uma mãe infetada pelo HIV poderia testar positivo
para anticorpos de HIV sem ser infectada.
• O teste mais comum é um ensaio de enzima imune (EEI) ou enzima
imunosorvente humido (ELISA). O teste confere a reacção do corpo ao vírus.
Outro teste é o Borrão Ocidental que é requerido para confirmar o diagnostico
de infecção do HIV.
• Urina e fluido oral oferecem alternativas para qualquer um teste de HIV
relutante ter puxado sangue. O teste de urina não é preciso neste momento
(2008) como é o caso dos exames de sangue.
• O teste de HIV rápido é um teste que normalmente produz resultados dentro
até 20 minutos.
• Com qualquer teste, um pre ou pos-aconselhamento é necessário.
Perguntas de discussão
1. Que factores na tua comunidade/país podem influenciar transmissão do HIV?
2. Que factores na tua comunidade/país podem inlfuenciar para o aumento da
vulnerabilidade a infecção de HIV?
3. Que factores podem inlfuenciar no aumento do impacto de HIV/SIDA nas famílias,
comunidades, e congregações?
4. Discuta o impacto principal de HIV/SIDA na sua comunidade, igreja, e país.
199
Avaliação do HIV/SIDA na África e no Mundo
O objectivo desta informação é proporcionar os participantes duma avaliação da
extensão da epidemia do HIV/SIDA na África e a volta do mundo.
Estatísticas Regionais do HIV & SIDA
As estatísticas mais recentes na epidemia mundial de SIDA & HIV foram publicados
pela UNAIDS/WHO em 2008 de Março e se referem ao fim de 2007:
* Proporção de adultos com idades de 15-49 que estavam vivendo com HIV/SIDA
É calculado que durante 2007 foram infectados aproximadamente dois e um meio
milhões de pessoas com HIV. Aproximadamente dois milhões de pessoas morreram
de SIDA, até mesmo com aumentado acesso para tratamento. “Os adultos” pessoas
de 15 anos e sobre. Crianças orfãs de SIDA abaixo de idade 18 perderam um ou
ambos pais devido ao SIDA.6
90% de crianças que vivem com HIV estão na Africa sub-sahariana.7
Região
Adultos &Criancas
Vivendo com
HIV/SIDA
Adultos & Crianças
Recentemente
Infectadas
Prevalência de
adultos *
Mortes de Adultos &
Crianças
África sub-sahariana
Norte de África & Oriente
Médio
Sul e Sul-leste a Ásia
Ásia oriental
Oceania
América Latina
Caribe
Europa oriental & Ásia Central
Ocidental & Europa Central
Norte América
22.5 milhões
380,000
1.7 milhões
35,000
5.0%
0.3%
1.6 milhões
25,000
4 milhões
800,000
75,000
1.6 milhões
230,000
1.6 milhões
760,000
1.3 milhões
340,000
92,000
14,000
100,000
17,000
150,000
31,000
46,000
0.3%
0.1%
0.4%
0.5%
1.0%
0.9%
0.3%
0.6%
270,000
32,000
1,200
58,000
11,000
55,000
12,000
21,000
Total global
33.2 milhões
2.5 milhões
200
0.8%
2.1 milhões
“A Janela de Esperança”
Crianças entre 5 e 14 anos constituem a Janela‘de Esperança ' na África porque não
são infectadas principalmente pelo HIV. Este grupo deveria ser educado e deveria
ser apoiado para se privar do sexo ou demorar os primeiros encontros sexuais uma
vez que é possível reduzir a infecção do HIV.
Quais sao as formas principais de HIV e transmissão de SIDA em Africa?8
• 80% ou mais
Sexo
• 15%
Mãe-para-criança
• 5%
Sangue Infectado e produtos de sangue
Perguntas de discussão
1. Quando foi a primeira vez que o SIDA foi reconhecido no seu país?
2. Qual é a resposta do governo ao SIDA no seu país?
3. Qual é a resposta da igreja ao SIDA no seu pais?
201
Formas com que a Igreja pode firmar Parceria Com
Organizações Nao-religiosas:
• Promover a abstinência e fidelidade
• Encourajando o retardamento da actividade sexual entre adolescentes
• Promovendo o uso e disponibilidade consistente de preservativos, inclusive
preservativos femininos,
•: Fortalecimento de
— Programas para controle de DTSs (doenças sexualmente transmitidas),
inclusive administração de ISTs (infecções sexualmente transmitidas)
— Segurança de sangue
— Prevenção de infecção
— Alimentacao e cuidados clínicos
— Aconselhamento e testagem (o AT)
— Cuidados domiliciarios para pessoas que vivem com HIV/SIDA (PVHS)
• Mostrando compaixão para o infectado e afectado, inclusive cuidado de órfãos
• Reforcando o papel das pessoas que vivem com HIV/SIDA
• Apontando a intervenções para grupos de alto risco
• Promovendo sociedades publicas/privadas relativas a educação de HIV/SIDA
1
UNAIDS, 2008
2
UNAIDS.
Organização Mundial de Saúde, 13 de agosto de 2008 (http://www.who.int/en /).
AVERT, 7 2008 de agosto (http://www.avert.org/symptoms.htm).
AVERT, 7 2008 de agosto (http://www.avert.org/abc-hiv.htm).
AVERT, (WWW.AVERT.ORG).
“Programa em comum do HIV/SIDA. Folha de facto: a África sub-sahariana,” UNAIDS, 7 de
agosto 2008 (http://data.unaids.org/pub/GlobalReport/2006/200605-
3
4
5
6
7
8
(HTTP://DATA.UNAIDS.ORG/PUB/FACTSHEET/2008/20080519_FASTFACTS_HIV_EN.PD).
FS_SubSaharanAfrica_en.pdf).
UNAIDS, 7 de agosto de 2008
(http://www.unaids.org/en/CountryResponses/Regions/SubSaharanAfrica.asp) .
202
Módulo 3: Impacto do HIV e SIDA nos Jovens
Propósito
O HIV/SIDA é uma ameaça enorme ao desenvolvimento social, físico, e psicológico a
mocidade e os jovens adultos. Este módulo é projectado para ajudar para as
pessoas a entender a profundidade desta ameaça.
Actividade
1. Divida os participantes em grupos pequenos e peça lhes que discutam as
perguntas seguintes:
• Quais sao algumas formas o HIV e SIDA terá impacto a longo prazo em
indivíduos, sociedade, e a igreja? O que significará este impacto?
• Como é que as prácticas sexuais, culturais, encorajam ou desencorajam a
expansão de HIV/SIDA?
2. Reagrupe num conjunto grande e peça para cada grupo pequeno fazer a
reportagem de sua discussão.
Possíveis Áreas de Impacto:
Saúde
Agricultura
Vida Social
Educação
Familiar
Segurança Nacional
Órfãos
Econômico
Exemplo: a Família – Crianças que criam as crianças porque os pais já estão
vivos.
Note do Facilitador: Use a informação abaixo para complectar a discussão.
Vida social
O HIV e SIDA adicionam uma tensão enorme aos indivíduos infectados e as suas
família de que são em frente com as demandas de se preocupar seriamente para
com o doente e com o trauma de morte. Eles também enfrentam os fardos
econômicos de cuidados médicos, custos funerários, e perda de renda. Todos estes
factores são piorados pelo estigma associado com o SIDA. As pessoas podem ser as
víctimas de preconceitos do trabalho, na comunidade, a igreja/mesquita e em casa.
A morte de um adulto pode ter um impacto dramático na estrutura da família e
função. As crianças, os ancioes, ou pais solteiros que podem permanecer a gerir
casas sozinhos.
Órfãos
O HIV e epidemia de SIDA tem, e provavelmente continuará produzindo números
grandes de órfãos. O cuidado aos órfãos é um dos maiores desafios que enfrentam
o continente. As estruturas familiares estendidas freqüentemente querem as órfãs;
ainda, muitos terminarão nas ruas. Os orfãos enfrentam o trauma de pais
perdedores e o estigma em volta do HIV e SIDA. Eles normalmente têm menos
acesso a educação ou comida que os nao-órfãos, e eles enfrentam a pobreza pior
203
com o número de aumentos de dependentes nas casas que os querem. Finalmente,
como crianças debaixo de tensão, eles crescem sem proteccao e apoio adequada
dos parentes e estão a maior risco de desenvolver comportamentos anti-sociais ou
destrutivo e de ser os parceiros menos produtivos de sociedade.1
Saúde
O HIV e SIDA afectam os adultos que normalmente estão entre os parceiros mais
saudáveis da sociedade. Também números grandes de crianças com HIV ou SIDA
sofrerão de doenças sérias, crônicas que resultam num aumento dramático na
necessidade por cuidado médico. Isto tem implicações para ambos os sectores de
cuidado médico públicos e privados. Os tratamentos básicos que podem melhorar
consideravelmente a qualidade e comprimento de vida são caros. Além disso as
pessoas com SIDA podem viver mais tempo e podem requerer hospitalização para
condições terminais.
Educacional
A abstinecia por um único professor (infectado por HIV) impactos num número
grande de crianças. Escolas também têm que lidar com números significantes de
crianças infectadas ao nascimento ou por abuso sexual. Os adolescentes
sexualmente activos, mulheres especialmente jovens que são infectadas afectarão
os sistemas educacionais. Além disso, muitos milhares de crianças precisarão de
apoio para se lidar com o impacto psicológico, social, e econômico de HIV e SIDA
nas suas famílias ou casas.
Econômico
O HIV e SIDA resultarão com o passar do tempo em custos econômicos altos.
Muitos negócios terão dificuldades que resultam no custo de empregados afectados
que perdem dias de trabalho. Além, os custos do seus cuidados médicos serão muito
caros para muitos negócios. Em um nível global, HIV e SIDA poderiam resultar
numa redução de pessoas qualificadas e experientes. Também podem ser reduzidos
o crescimento econômico e desenvolvimento se investimento em infra-estrutura,
educação, e suporte qualificado que dimunuem por causa de uma ampla diversão de
recursos para o HIV e cuidados do SIDA.
Práticas culturais que Imprensam a Expansão de HIV
• Herança da Esposa–Uma viúva é freqüentemente passada para outro homem
na família e é esperado que ela cumpra deveres sexuais com aquela pessoa.
• Rito de Viuvez –algumas culturas acreditam que os irmãos do marido têm que
dormir com a mulher antes do espírito do marido partir permanentemente.
• Mutilacao/Corte Genital Feminino–Esta práctica existe para ajudar mantenha a
castidade da fêmea cortando o seu clitóris e suprimindo o desejo sexual.
• Desequilíbrio do poder em Relações homem-mulher–Uma mulher não é
permitida negociar para sexo. Até mesmo fora de matrimônio, mulheres não
têm o poder para negociar para prácticas sexuais mais seguras.
204
• Parceiros Sexuais Múltiplos–Culturalmente é aceitável para um homem ter mais
de um parceiro sexual, até mesmo aparte do assunto de poligamia. Porém,
não é aceitável para uma mulher fazer o mesmo. Ao longo de África, muitas
sociedades toleram esta contradição.
• Sexo Pre-matrimonial–Entre alguns grupos étnicos que o homem tem que
dormir com a mulher antes de matrimônio ou então o pai da mulher nao dá
permissão para matrimônio.
• Sexo Seco–Algumas mulheres usam as agentes secantes para apertar as suas
vaginas de forma que os homens se desfrutem mais de sexo com elas.
Secando da vagina causa o rasgamento que pode causar hemorragia.
• Prazer Sexual para Homens–Algumas culturas praticam o puxamento do clitóris
de uma menina jovem para aumentar de tamanho, de forma que quando ela
for adulta, o seu parceiro pode gostar de brincar com clitoris.
• Sistema Trokosi–as meninas virgens são “sacrificadas” a reconciliar os pecados
da família sendo escravizadas e se tornando esposas de padres de fetiche.
Acredita-se que isto paga pelos crimes cometidos por qualquer parceiro
passado ou presente da família. Embora muitos governos prescrevam
prácticas como estas na política, na prática, eles ainda existem em algumas
comunidades.
É importante que os líderes religiosos Cristãos e muçulmanos trabalhem juntos para
dialogar com os líderes religiosos tradicionais na mudanca e eliminacao de algumas
destas práticas insalubres.
O Assunto da Religiosidade e HIV/SIDA
Os Cristãos acreditam no poder de Deus realiza-se qualquer coisa. Porém, nunca foi
documentado, em qualquer momento ou alguem alguma vez reivindicou ter sido
curado do HIV e SIDA. Deus e a fé da pessoa podem autorizar uma pessoa para
viver positivamente, ter vida saudável, e produtiva; mas, ninguém foi encontrado
que converteu o HIV positivo para HIV negativo. Por exemplo, Mágic Johnson
descobriu que era HIV positivo quando estava nas fases precoces. Ele pôde obter o
melhor cuidado médico e físico porque ele é rico. Porém, ele ainda é entretanto HIV
positivo ele parece estar em condição física boa.
Embora nós sabemos que com Deus todas as coisas são possíveis, é importante que
nós não alimentemos na tendência de pessoas para se ocupar de actividades sérias,
despreocupadas, e perigosas ou práticas, esperando que Deus produza milagres nas
suas vidas.
Caminhos em que Comunidades de Fé Podem Reduzir o
Impacto do HIV/SIDA:
•
•
•
•
Aceitar as Pessoas que Vivem com HIV e SIDA (PLWHAs).
Reduzir o estigma e discriminação contra PLWHAs.
Apoiar os infectados e afectadas e órfãos.
Melhorar o estado de mulheres. Por exemplo, ajudar a desenvolver actividades
geradoras de renda.
205
• Fornecer apoio espiritual e material para PLWHAs.
• Mostrar compaixão para com as PLWHAs. Por exemplo, corpos religiosos
podem colocar acima grupos de apoio e sistemas para o infectado e afectado.
• Promover um maior envolvimento das Pessoas que Vivem com SIDA em
actividades sociais e religiosos.
Desigualdade de gênero e o HIV/SIDA
A pobreza e desigualdades de gênero são factores principais que contribuem para a
expansão do HIV e a epidemia do SIDA.2
• A presente taxa de infecção de HIV é maior entre as mulheres e meninas.
• Em África onde a epidemia esta nas mulheres muito severas, e os jovens são
mais provável três vezes mais de ser infectados que os homens jovens.
• Além de ser um assunto de saúde e de desenvolvimento, o HIV/SIDA também
é unido intimamente ao gênero desigualdade.3
Fatores biológicos Que Colocam as Mulheres a um Maior Risco de
Infecção do HIV
• área superficial dos órgãos genitais femininos é maior.
• A vagina é um receptáculo.
• O sêmen contém uma concentração mais alta do vírus que os fluidos vaginais.
• A membrana de muco da vagina está magra e delicada, tornando-a vulnerável
para trauma que se torna num ponto de entrada para o vírus.
• infecções sexualmente transmitidas freqüentemente não mostram nenhum
sintoma em mulheres assim elas não são descobertas cedo.
1
Pieter Fourie e Martin Schönteic, “a Nova Ameaça de Segurança em África: HIV/SIDA e
Segurança Humana na África do Sul,” Revisão de Segurança africana, 10.4 (2001), pág. 8; 7 de
agosto, 2008. (http://www.iss.co.za/Pubs/ASR/10No4/Fourie.html).
2
para definições adicionais ao redor de assuntos de gênero lea: Gênero e Desenvolvimento:
Conceitos e Definições, pelo Reeves Castanho e Sally Baden, Instituto de Estudos de
Desenvolvimento, Universidade de Sussex, 03 de fevereiro de 2000.
3
de HIV e SIDA: Política e Diretrizes de Estratégia, Conselho para Missões Mundiais, novembro,
2005.151
206
Módulo 4: Gênero e HIV/SIDA
Definições1
Gênero recorre às idéias e práticas socialmente determinadas do que é ser
feminino ou masculino.
Desigualdade de gênero se refere a mulheres que não têm as mesmas
oportunidades de vida como homens, inclusive a habilidade para participar na
esfera pública.
Papéis de gênero são os papéis diferentes que os homens e mulheres jogam.
Estes papéis variam de comunidade a comunidade, entretanto há vários linhas
comuns. Estes papéis representam as vidas de homens e mulheres,
inevitavelmente às vezes em relação ao HIV/SIDA. Quais são estes papéis?
Actividades
1.
Identifique os diferentes papéis sociais de homens e mulheres.
(Aproximadamente 20 minutos)
• Divide os participantes em grupos de seis.
• Desenhe um quadro grande semelhante a Mesa 1 (debaixo de) e discuta e
alista papéis de homens e mulheres em relação à economia, comunidade,
família, e relações sexuais.
• Aliste numa forma positivo e negativo como estes papéis afectam e são
afectado por HIV/SIDA
2. Discuta os papéis de homens e mulheres na sua igreja e como estes papéis
afectam e são afectado por HIV/SIDA, ou como HIV/SIDA afecta os papéis.
(Aproximadamente 10 minutos)
• Aliste estes papéis como colunas separadas no quadro.
• Aliste as formas positivas e negativas destes papéis de homens e mulheres na
sua igreja que afectam e são afectados por HIV e SIDA.
3. Numa sessão plenária (grupo cheio), discuta as perguntas seguintes.
(Aproximadamente 20 minutos):
• Quem tem a maioria do poder na economia, comunidade, igreja, família, e nas
relações sexuais?
• Como o poder de estrutura na sociedade se relaciona ou promove
vulnerabilidade e HIV/SIDA?
• Quais sao algumas formas que você, como um Cristao, pode afectar papéis
sociais para trazer mais igualdade e autorização a esses vivendo com o
HIV/SIDA, os que lhes cuidam e de suas familias?
207
Tabela 1: Papéis dos Homens e Mulheres numa Aldeia no
Zimbabwe2
Homens
Mulheres
É o ganha-pão principal
*Dá trabalho extra nos
Decide quanto dinheiro
campos
deve dar à família
*Ganha quantia pequena
Economica
Decide qualquer despesa
de renda extra, como
grande para a família,
vender legumes no
como mensalidades
mercado,
escolar, medicamento
• Esta envolvido em políticas • Dá apoio práctico para
e toma decisões
órfãos
• Representa a aldeia
• Ajuda os vizinhos que
Comunidade
• Faz a gestao da aldeia
estão doentes
• Faz a gestao do comitê de • Partilha notícias e
desenvolvimento
informações com outros
• Actua como cabeça de
• Fazem a arte culinária e
casa
limpezas
• Da orientação moral e
• Dá cuidado prático as
Família
castigo
crianças
• Leva a família para igreja • Ajuda os parceiros que
estão doentes
• Decide quando, onde,
• Aceita que os desejos de
como, e com quem ter sexo marido relacionados ao
• Decide se deve usar um
sexo
Relacções sexuais preservativo
• não expressam prazer ou
• Decide em ter ajuda ou
dor relacionadas a sexo
não, como para uma DTS • Gera crianças
• Têm tantos parceiros
sexuais quanto deseja
• Mais aumentos de
• Sem poder para
parceiros com risco dele
controlar quando ter
contrair o HIV
sexo
Efeitos negativos • responsabilidade Pesada • Sem poder para controle
para dar para família
se um preservativo é
usado
• Fardo a dobrar de querer
crianças e trabalhar
208
Porquê as Mulheres e Raparigas são vulneráveis?
Actividade para com Jovens
Examine as razões por que as mulheres tem maior risco de infecção de HIV que os
homens.
1. Divida os jovens em pares e, usando pedaços separados de papel (notas
idealmente pegajosas), peça para os pares alistarem possíveis causas de
desigualdade–uma causa por pedaço de papel. Lembre os jovens que as
causas de vulnerabilidade variarão de cultura para cultura. Se se usam notas
pegajosas, nomeie para cada par numa seção da parede no qual se colam as
suas notas. (Aproximadamente 10 minutos)
2. Se reúne e se discute resultados emparelhados e a sua significação com o
grupo cheio (Aproximadamente 15 minutos), perguntando: “Há temas ou
categorias para algumas destas causas?”
3. Tenha o grupo cheio começar a mover ao redor e posicionar as notas
pegajosas em categorias na parede–criando títulos se eles assim o desejam.
Discuta e concorde no potencial, nomes de categoria largas. Escreva
categorias em cartões e prenda à parede com agrupamentos de documentos,
lembrando se daquela divisão em categorias que não deveriam ocultar o facto
que tudo estã inevitavelmente inte-relacionados. (Aproximadamente 15
minutos)
209
Razões para a Vulnerabilidade de Mulheres e Meninas Em
Relacção ao HIV
• conhecimento Inadequado sobre a doença
• acesso Insuficiente para a saúde sexual reproductiva e serviços de educação
• Inabilidade de negociar sexo mais seguro devido a discriminação de gênero e
desequilíbrios de poder
• Falta de métodos de prevenção e controlo do HIV, como o preservativo
feminino e microbicidas.
• violações de direitos humanos contra mulheres
Uma vez que as mulheres e meninas não podem ter acesso a educação, propriedad,
liberdade de violência, e segurança econômica, elas permanecerão ao risco mais alto
para o HIV.
Tabela 2: Um Quadro de Factores
Cultural
Herança da
esposa
Os homens
podem ter mais
de um parceiro
sexual, mas as
mulheres não
podem
Econômico
Pobreza leva as
mulheres a se
ocupar de sexo
inseguro por
dinheiro,
habitacao,
alimentacao ou
educação
Mulheres são
excluídas de
sistema de
herança.
Mulheres às vezes
precisam deixar
os seus trabalhos
para querer um
parceiro familiar
com SIDA.
Oportunidades
de emprego
limitadas
Educacional
Social
Religioso
As meninas são
freqüentemente
negadas o direito
a educação e nao
têm acesso a
informação sobre
sexo e HIV/SIDA
Meninas são
vulneráveis a
violencia/vialacao
Há subjugação de
mulheres baseada
na interpretação
bíblica imprópria
As meninas são
exigidas para que
deixem de ir a
escola para
procurarem um
parceiro familiar
com SIDA
210
Meninas se casam
cedo, com
homens mais
velhos
Meninas/mulhers
não são
freqüentemente
permitidas para
ou podem ser
relutantes a pedir
aos seus
parceiros sexuais
masculinos que
usem
preservativos
Política de igreja
em contracepção
é variada
Qual Deveria Ser a Resposta a Esta Situação?
Nao há ninguém com resposta global para reduzir a vulnerabilidade de mulheres.
Cada uma destas respostas terá níveis variados de sucesso que depende de
circunstâncias específicas.
A estratégia de ABC – Abstenha-se, Seja fiel, Use um Preservativo (Abstain, Be
faithful, Use a Condom) – é o centro de muitos programas de prevenção do HIV.
Porém, em muitos paises de África, está a realidade:
• Abstencao ou insistencia no uso de um preservativo não é realístico porque o
estupro e outras formas de violência sexual são difundidas.
• O relatorio mundial indica que cerca de metade de todas as meninas e
mulheres jovens sao forcadas ao primeiro encontro sexual.3
• Apenas 11 por cento de mulheres na Zâmbia acreditaram que têm o direito
para pedir a um marido que use um preservativo.4 (um exemplo dos direitos
de mulheres).
Assim, a estratégia de ABC por si só nao é realística nem suficiente.
O matrimônio não necessariamente provêm duma rede de segurança:
• Em muitas partes do mundo, a maioria de mulheres está casada nas idades
de 20 e tem taxas mais altas de HIV que os solteiros, pares sexualmente
activos.5
• Em casas habitadas por pobres em África, a presença de um paciente de SIDA
pode absorver todo o trabalho doméstico, a maioria diste é feito por
mulheres.
• Em casas afectadas por HIV e SIDA, reduz-se a renda familiar originando o
abandono das crianças nas escolas, e as meninas normalmente são as
primeiras a sairem. A África, por exemplo, a participação escolar formal,
especialmente entre meninas esta a decrescer.
Uma estratégia compreensiva é necessaria:
• Para elevar o acesso a educação das raparigas
• Reforçar a proteção legal de propriedade de mulheres e direitos de herança
• Combater o molestamento sexual e violência contra mulheres
• Assegurar que as mulheres tenham acesso aos servicos de prevenção do
HIV/SIDA
Actividades
1. Como um grupo, discuta os aspectos positivos e negativos da estratégia ABC,
especialmente com relação as mulheres. (Aproximadamente dez minutos)
2. Em grupos menores de três ou quatro, e com referência para os assuntos
identificados na Tabela 2, identifique acções adicionais que podem ser usadas
para reduzir a vulnerabilidade de mulheres e meninas ao HIV/SIDA. Peça alguém
de cada grupo dar um relatório de dois minutos ao grupo maior que incluindo
pontos de discussão fundamentais.
211
Plano de acção
A natureza de desigualdade de gênero e como se manifesta dentro das igrejas varia.
Porém, seria muito surpreendente encontrar uma igreja ou comunidade para as
quais tal desigualdade não se observa, pelo menos em parte. Reconhecendo esta
desigualdade de gênero, e que reforça a expansão do HIV e SIDA, é uma tarefa
importante da comunidade de fé. Quando estas desigualdades são identificadas, há
medidas concretas que podem ser levadas a cabo para reduzir o seu impacto.
Actividades
1. Identifique e registre acções que a sua igreja ou comunidade pode levar a cabo
para enviar um mínimo de duas causas específicas de desigualdade de gênero.
2. Desenvolva um plano para a implementacao destas acções, inclusive um jogo
claro de objectivos, prazo, recursos necessarios, pessoas envolvidas, e métodos
de avaliação.
212
Conclusão
Tomando em consideração destas desigualdades não representa uma tarefa
reservada somente para mulheres; também os homens devem ser envolvidos
completamente. Para os principiantes, os homens têm que declarar tolerância zero
pela violência contra mulheres. Eles têm que transmitir educação às suas filhas e
para o alívio do fardo do cuidado nas mulheres. Em resumo, as mulheres e homens
têm que trabalhar promover e proteger os direitos humanos de todas as os
mulheres e meninas confrontam a pobreza e desigualdades de gênero que
abastecem a epidemia.
NOTAS
1
2
Reeves e Baden.
“ferramentas juntas agora! Ferramentas de Participacao para Facilitar a Mobilizacao de Comunidades
3
“as mulheres, as Meninas e HIV/SIDA,” Organização Mundial da Saúde, 2004,
do HIV/SIDA,” HIV/SIDA Internacional, dezembro de 2005. (www.aidsalliance.org).
(http://www.wpro.who.int/NR/rdonlyres/F1F88521-518C-4EAC-AF7E1F07A4E9FF0B/0/WAD2004_Women_Girls_HIV_AIDS.pdf).
4
5
“uma Dose de Realidade: os Direitos das Mulheres na Luta Contra o HIV,” Assistencia dos
direitos
humanos,
21
de
março
de
2005
(http://www.hrw.org/english/docs/2005/03/21/africa10357.htm).
Kofi Annan. “As Desigualdades de sociedade Colocaram as Mulheres ao Injusto, Inconscionavel, Risco
Insustentável,”
Discurso
de
Nações
Unidas,
3
(http://www.un.org/News/Press/docs/2004/sgsm9186.doc.htm) .
213
de
março
de
2004
Módulo 5: Factores Sociais que Influenciam na
Disseminação do HIV/SIDA
“Como um reflector, expõe o HIV/SIDA e revela a fragilidade de aspectos de nossas
vidas pessoais e comunais–coisas que até agora nós estivemos pouco dispostos a
confrontar.
Isto força os seres humanos para confrontar a morte e o significado da vida, de
modo que poucas outras doenças humano o fazem. Enfrentando, a morte ou mortes
dos que vivem com o HIV, somos todos confrontados com nossa própria
fragilidade.” 1
Introdução
Quando a pessoa se mover para além dos números grandes das pessoas infectadas
com o HIV às faces do SIDA, a pessoa nota o sofrimento de ambos o infectado e o
afectado. O HIV/SIDA não cria impacto só as vidas desses que são HIV+. O vírus
também muda as vidas das famílias, amigos, e comunidades. Não só são as vidas de
pessoas e relações afectadas, mas também é aumentada a dôr nas pessoas vivendo
com o HIV/SIDA em África através de percepções economias, sociais e culturais
(desequilíbrio de gênero, vergonha social, estigma, e o silêncio e negação de
famílias e igrejas), e pobreza.
Factores Prováveis
HIV/SIDA
de
Influenciar
a
Transmissão
do
Econômicos
O HIV/SIDA não é só uma doença de países pobres. Os Estados Unidos são
muito ricos e há mais de um milhão de pessoas infectadas.2 A Botswana, um dos
países mais ricos na África, é um dos oito países no mundo cuja população
adulto tem um “prevalência de HIV que excede os 15%.” 3 Claramente que não há
nenhuma conexão simples entre HIV/SIDA e a riqueza nacional de um país ou
estado de pobreza. Porém, acredita-se que a extensão do HIV num meio rural
sustenta alguma relacção à interacção entre o nível de riqueza dum país e as
formas nas quais a riqueza é distribuída e gerida.4 A habilidade para
compartilhar com igualdade permite que uma sociedade funcione com os
melhores interesses de tudo em mente. De acordo com este paradigma, uma
epidemia de SIDA é mais provável acontecer em países onde a distribuição de
recursos é deficiente.
Também as economias inconstantes na África intensificaram a migração de
trabalho. Este movimento contínuo das pessoas é um factor subjacente na
expansão de HIV/SIDA. Por exemplo, os homens de países como Lesoto,
Botsuana, Suazilândia, Malauí, e Zâmbia viajam para a África do Sul para o
emprego; ou os homens de Burkina Faso viajam a Costa do Marfim e deixam
para trás as sua famílias para períodos longos de tempo. Na África do Sul ou na
Costa do Marfim, os homens podem morar num único albergue de sexo
214
abarrotado que é freqüentado por trabalhadores de sexo. Estas condições vivas
resultam em comportamentos de alto risco que aumentam a expansão de HIV
entre os trabalhadores migratórios.
A mobilidade dos homens de áreas rurais para cidades e cidades para o trabalho
também resultou no aumento da infecção do HIV. Os homens de aldeias
pequenas entram em cidades próximas para encontrar emprego. No lugar de se
migrarem de um lado para o outro, eles ficarão cada vez mais na cidade durante
várias semanas antes de voltar à aldeia.
Social e Cultural
Desequilíbrio de gênero
Há várias dimensões de gênero que são úteis para entender a expansão e
impacto de HIV/SIDA nas sociedades de África:
• As convicções sociais e culturais e práticas: poligamia, práticas de sexo
inseguras,
•O casamento a uma viúva para o irmão do marido falecido. Se o marido
morreu de SIDA, a viúva infectada pode passar a doença ao novo marido.
• circuncisão Feminina. O múltiplo-uso de instrumentos não-esterilizados
(como lâminas de navalha).
Vergonha e Estigm a
As noções preconcebidas do HIV/SIDA conectam o vírus com promiscuidade.
Esta visão traz vergonha e estigma aos que têm o vírus, especialmente para
as mulheres e meninas. Não é incomum para as mulheres serem culpadas
por transmitir o vírus aos homens. O medo de ser discriminado contra,
previne a discussão aberta e diminui sistemas de apoio para os que sofrem
com HIV/SIDA. Com estas atitudes que pairam sobre o HIV/SIDA, são muito
difíceis para pessoas irem por testar ou admitir parceiros familiares que eles
têm o vírus. Quando as pessoas são finalmente testadas, eles estão já em
fases posteriores do vírus ou SIDA desenvolvida, e fazem tratamento e
sobrevivência mais difícil. (Veja Módulo 6 neste capítulo para mais
informacao sobre o estigma e vergonha.)
Silêncio e Negação de Fam ílias e Com unidades de Fé
O silêncio e negação são intricicamente ligadas com a vergonha e estigma.
As famílias e igrejas não querem falar sobre o HIV/SIDA ou trabalhar com
pessoas que são HIV+ por causa do estigma ligada ao vírus. Algumas igrejas
encontram a maneira fácil e injustamente dizem que o HIV é um castigo de
Deus. Quando as famílias e amigos não admitem que o HIV está presente, os
que são positivos são menos prováveis de buscar tratamento e se precisarem
corretamente.
O silêncio e a negação são contribuintes significantes à expansão do HIV. Se
as pessoas não falarem abertamente sobre o seu estado de HIV, a practica
de sexo seguro menos provável será implementado. A negação espalha o HIV
215
muito rapidamente. Se uma pessoa que é HIV+ negar o seu estado positivo,
ele arrisca a propagação do vírus para tudos os seus parceiros sexuais.
Pobreza
O HIV afecta o rico e o pobre em partes diferentes do mundo. Não obstante o
vírus exacerba a pobreza, deixando as pessoas pobres, famintas, e sem acesso
adequado aos cuidados médicos. Bem em cima da metade da população de
vidas de África debaixo da linha da pobreza.5 O HIV/SIDA compõe pobreza.
Algumas pessoas que têm o vírus não podem trabalhar ou são expulsas dos seus
serviços por causa da discriminação. Algumas pessoas com SIDA estão muito
doentes e fracas para ir para um centro de saúde para tratamento ou para
escola. Uma inabilidade para ter acesso a estes recursos básicos para melhorar a
vida da pessoa contribui para a pobreza até mesmo mais é difícil superar.
Em 2005, a mesa redonda de alto nível sobre a Erradicação da Pobreza das
Nações Unidas dita que a raiz da pobreza pode ser “categorizada em três grupos
largos: a distribuição desigual de activos; insegurança e vulnerabilidade; e
exclusão social e falta de poder.” 6
A má governação (por exemplo, a má gestão de fundos e bens consumiveis tem
a ver com a corrupcao) é uma causa da distribuicao desigual de bens. A
governancia duvidosa freqüentemente mantém o dinheiro e recursos para
alguns, e muitos na comunidade ou nação vão famintos ou vivem sem
necessidades básicas, como água limpa e abrigo adequado.
Os assuntos de distribuição também podem vir como resultado de um desastre
natural ou guerra. Podem ser estradas, escolas, e hospitais destruídas na guerra
e em desastres como terremotos e ciclones. Tal devastação impede que os
materiais, educação, e treinamento para alcançar os que na maioria precisam
disto. Quando os recursos não localizarem igualmente todos os parceiros da
sociedade, o ciclo de pobreza se torna mais fortificado.
A insegurança e vulnerabilidade também às vezes são o resultado de guerra ou
desastre natural. Grandes inseguranças surgem quando as pessoas são incertas
que se eles e as suas famílias estarão vivas amanhã. A guerra e os desastres
naturais também criam escasses de alimentos por causa da destruição de
colheita, deixando as pessoas incertas sobre a próxima comida. Adicionalmente,
há práticas culturais e convicções que contribuem a vulnerabilidade de pessoas.
Por exemplo, em muitos países de África, as desigualdades entre os homens e
mulheres criam ambientes inseguros para mulheres. As mulheres não são
permitidas a escolher quando ou com quem eles têm relações sexuais.
A exclusão social e fraco poder também mantêm a pobreza activa. Se as pessoas
são excluídas da comunidade porque eles são HIV+, as suas vozes não são
respeitadas ou são ouvidas. Esta exclusão social os separa de sabedoria e
conhecimento comunal. Também o corte de valiosos recursos, deixa-os
impotentes para trabalhar para uma vida melhor para eles e as suas famílias.
216
Não é incomum para todos as três destas causas fulcrais de pobreza para
sobrepor. Os factores econômicos, sociais e culturais que também perpetuam a
subordinação de mulheres contribuem para à expansão do HIV. As mulheres
podem ser forçadas a trabalho de sexo comercial pela sua situação econômica
ou das suas famílias, deixando-os mais vulneráveis ao HIV/SIDA. Em muitas
sociedades a subjugação de limites de mulheres o seu controle em cima dos
próprios corpos e o poder para tomar decisões sobre reprodução. Uma mulher
que trabalha num bordel enfrentar a pobreza opressiva, e pode argumentar: “Se
eu trabalho aqui, posso morrer em dez anos. Se eu não trabalhar aqui, eu
morrerei de fome amanhã.” 7
Segurar uma relação complexa entre pobreza e o HIV/SIDA é central a uma
compreensão do impacto da epidemia na vida humana. Em África, o HIV/SIDA
é largamente entendido como uma doença de pobreza por causa do efeito
econômico incapacitando famílias. O HIV/SIDA sabota tentativas da redução
da pobreza perpetuando o sofrimento econômico e a vulnerabilidade crescente
e a exclusão social.
217
Actividade (20 minutos)
1. Quais são os factores no seu país ou comunidade que são prováveis a influenciar
a transmissão do HIV?
2. Qual destes factores no país ou comunidade são prováveis de aumentar a
vulnerabilidade de pessoas a infecção do HIV e aumentar o impacto do HIV/SIDA
nas famílias e na economia?
1
Tinyiki Sam Maluluke, Conselho Mundial das Igrejas, “Um Currículo Sensivel do HIV/SIDA” o
HIV/SIDA e o Currículo: Métodos de Integrar HIV/SIDA em Programas Teológicos, ed. Musa
W. Dube (http://www.wcc-coe.org/wcc/what/mission/dube-7.html).
2
“HIV/SIDA Folha de Facto,” Henry J. Kaiser Fundação Familiar, setembro de 2005
(http://www.kff.org/hivaids/upload/Factsheet-the HIV-AIDS-epidemics-in-the-united-states-2005Update.pdf); “América do Norte, Europa AIDS Resumo da Atualização da Epidemia Ocidental e Central e
Regional,” UNAIDS, março de 2008
(http://data.unaids.org/pub/Report/2008/jc1532_epibriefs_namerica_europe_en.pdf).
3
“Atualização da Epidemia do SIDA na África sub-saariana, Resumo Regional,” 2008 de março
(http://data.unaids.org/pub/Report/2008/jc1526_epibriefs_ssafrica_en.pdf).
4
Michael J. Kelley, S.J. “HIV e SIDA: Uma Perspectiva de Justiça,” abril, 2006, Centro Jesuítico para Reflexão
Teológica, Lusaka, Zâmbia, 12 agosto 2008
http://users.online.be/~rikdg/doc3/Kelly_Justice_April_2006.doc).
5
“quantas Pessoas Sobrevivem em Menos que $1 por Dia?” dezembro, 2005
(http://earthtrends.wri.org/updates/node/6).
6
“as Conclusões da Mesa Redonda do Alto-nível sobre a Erradicação da Pobreza,” 11 de fevereiro
de 2005 (http://www.un.org/esa/socdev/csd/csocd2005/docs/conclusionsp.pdf), página 1.
7
WCC, Seminário de Grupo Consultivo sobre o SIDA, Vellore, Índia, 7 1995.160 setembro,
218
Módulo 6: Reduzindo o Estigma do HIV/SIDA e
Discriminação
Introdução
Desde o princípio, a pandemia do HIV/SIDA tem sido acompanhada por medo,
ignorância, negação, e silêncio. Isto conduz a estigmatização e discriminação contra
pessoas com HIV/SIDA e as suas famílias. Além disso, muitos dos que não sabem o
seu estado de HIV vivem com medo de enfrentar o estigma e a discriminação se
eles tiverem que contrair a doença. Diga se que o estigma do HIV e SIDA tem a ver
com fenômenos sociais como são as preocupações quase biológicas e médicas. A
epidemia global do HIV/SIDA activou respostas de compaixão, solidariedade, e
apoio, dando o melhor a pessoas e suas famílias, e comunidades. Mas também
produziu reacções de ódio, negação, rejeição, culpa, e vergonha.
O estigma relaccionado pelo HIV é reconhecido como o único maior desafio a reduzir
a velocidade da expansão do Estigma da doença.1 É uma ferramenta poderosa de
controle social. Pode ser usado para marginalizar, excluir, e dar poder de exercício
acima de indivíduos. E, em certos exemplos, as pessoas são negadas o acesso aos
serviços e tratamento dos que eles precisam.
Estigma
O Estigma relacionado ao HIV recorre a todas as atitudes desfavoráveis, convicções,
e políticas dirigidas para pessoas que se afirma terem HIV/SIDA como também para
as suas familiares, parceiros íntimos, grupos sociais, e comunidades. Os padrões de
preconceitos que inclui a desvalorizacao, descontos, desacreditos, e discriminacao
contra estes grupos de pessoas, jogo que fortaleça existencian de desigualdades
sociais–especialmente os de gênero, sexualidade, e raça–isso está na raiz de
estigma.2
Link e Phelan (2001) descreve o estigma que acontece quando quatro componentes
relacionados vierem juntos3:
• Distinguir e etiquetar diferenças
• Associar diferenças humanas com atributos negativas
• Separando “nós” e “eles”
• Perda do estado e discriminação que convergem no contexto de poder social,
econômico, e político
Discriminação
A estigmatizacxao freqüentemente conduz a discriminação que recorre a qualquer
forma de tratamento, distinção, exclusão, ou restrição de uma pessoa baseada no
grupo de uma pessoa, classe, situação, ou características em lugar do mérito da
pessoa.
Actividade
1. Dê cartões de notas (numa variedade de cores) para participantes e deixa
cada um escrever definições do estigma e discriminação com ele ou ela os
percebe baseado nas experiências dela ou observações culturais.
2. Depois de alguns minutos, coleccione e prenda cartões à parede e discuta.
219
3. Crie definições de grupo sobre o estigma e discriminação.
Por que há Estigma Relacionado ao HIV e SIDA
Em muitas sociedades, pessoas que vivem com o HIV e SIDA é considerado
vergonhoso. Em algumas sociedades o HIV/SIDA é associado com grupos de minoria
ou com os comportamentos de trabalhadores de sexo comerciais ou homossexuais.
Outros vêem a doença como resultado de irresponsabilidade pessoal. Infelizmente
estas respostas negativas para o HIV/SIDA existem amplamente e freqüentemente
alimentam e reforçam idéias dominantes de bem e de ruim com respeito a sexo,
doença, e próprio e comportamento impróprio.
Factores Que Contribuem a Estigma Relaccionado ao HIV/SIDA
• Crenças Religiosos ou convicções morais levam algumas pessoas a entender o
HIV/SIDA como o resultado de falta de moral que merece ser castigado
• Algumas pessoas acreditam que o HIV e SIDA a feitiçaria são unidas
• é uma doença ameaçadora da vida
• Não há nenhuma cura conhecida.
Formas do HIV - e Estigma relacionado ao SIDA e Discriminação
Quando o HIV/SIDA se tornou uma doença conhecida, causou um susto global.
Assim comunidades, como também países, estabeleceram várias medidas para
“protejer” lhes. A legislação incluiu observacao compulsória e testagem como
também limitações em viagem internacional e migração. Há leis que insistem na
notificação compulsória de casos de HIV/SIDA e também a restrição dos direitos da
pessoa para anonimato, confidência, e liberdade de movimento. Estes foram
ordenados e justificaram nos sentimento de que a doença é um risco de saúde
pública.
Hoje a situação está mudando uma vez que as pessoas ganham um entendimento
mais profundo da doença. Até mesmo como as leis são mudadas, lá permaneçem
muitos que não entendem o HIV/SIDA. Os preconceitos permanecem com pessoas
que vivem e perpectuam o estigma e discriminação.
Fam ílias
Na maioria de países em desenvolvimento, os parceiros familiares são os
doadores de cuidados primários para o doente. Porém, não são todas as famílias
que são amorosos em casos de HIV/SIDA. Não é incomum para parceiros
infectados se acharem estigmatizados por e discriminados contra dentro das
suas próprias famílias.
“A minha irmã manteve tudo separado para mim: minha xícara, chapeu, lavou
tigela e todos os outros utensílios. Nós comíamos juntos até que eles ficaram a
saber da causa da morte de meu marido. Agora ela realmente me molesta. Eu
oro que ninguém venha estar nesta situação. Eu me pergunto, ‘não havera
alguém que possa lhe murar e a educar? '”
220
As m ulheres e Estigm a
O impacto do HIV/SIDA em mulheres é particularmente alarmante. As mulheres
freqüentemente são economicamente, socialmente, e culturalmente prejudicados
e falta acesso igual para tratamento, apoio financeiro, e educação. Em muitas
sociedades, entrende se que as mulheres são os transmissores principais de
infecções sexualmente transmitidas. Em muitos países em desenvolvimento as
mulheres são tratadas do HIV+ diferentemente dos homens. É provável que os
homens sejam “desculpados” para com o comportamento que resultou na
infecção uma vez que as mulheres não são transmissores.
“A minha sogra conta para todas pessoas que, por minha causa, o filho dela
adquiriu esta doença.
Ela diz, ‘Meu filho é simples e tão bom quanto o ouro; mas olha para o assassino
[referindo-se a mim] que trouxe a doença para ele. '”
O Em prego
A suposição inexacta que o HIV pode ser transmitido por contacto casual ao local
do serviço conduziu a uma situação onde numerosos empregadores terminam ou
recusam emprego a pessoas de HIV+. Até mesmo se não são terminados
contratos destas pessoas, há evidência de que as Pessoas que Vivem Com
HIV/SIDA (PLWHAs) que se abrem sobre o seu estado no trabalho podem
experimentar estigmatização e discriminação.
“Ninguém viria perto de mim, comeria comigo ou se sentaria e conversaria
comigo.
Eu não pude aguentar com a discriminação, assim eu abandonei o trabalho.”
Inicialmente a maioria das companhias e organizações não tem politicas sobre o
HIV nos locais de trabalho e como resultado poderiam ser pedidos para os
candidatos de trabalho que completassem testagem de pre-emprego. Alguns
empregadores usaram os resultados do teste para negar oportunidades de
emprego a PLWHAs. Não seria desconhecido para o director de desenvolvimento
de recurso humano num país em desenvolvimento a dizer:
“Embora não tenhamos uma política tão por agora, eu posso dizer que se a
qualquer hora de recrutamento há uma pessoa com HIV, eu não o empregarei.
Eu certamente não comprarei um problema para a companhia. Eu vejo o
recrutamento como uma relacção de compra e venda; se eu não achar o produto
atraente, eu não comprarei isto.”
221
Actividades
1. Divida os participantes em grupos pequenos criando cenarios/demonstracoes, que
contam sobre as dificuldades de viver com HIV/SIDA. Depois de alguns minutos,
chame cada grupo para executar seu rascunho/demonstração de teatro.
2. Nomeie os participantes a grupos pequenos diferentes criando peças satíricas que
retratam uma variedade de respostas saudáveis e cheias de fé- a pessoas com
HIV/SIDA.
3. Identifique como algumas formas as pessoas, igrejas, e comunidades deveriam
responder ao HIV/SIDA e por que as pessoas são afectadas e infectadas com o
vírus.
222
Cuidados m édicos
O medo de estigmatização e discriminação conduziu a uma muito baixa taxa de
revelação do estado do HIV. Freqüentemente as pessoas não vão
aconselhando e testagem, assim eles não podem ter acesso ao tratamento e
cuidado até mesmo quando estiverem disponível. Alguns relatórios revelam
que as pessoas são estigmatizadas e discriminadas através de sistemas de
cuidados médicos, incluindo pessoal médico. Quando as pessoas de HIV+
acreditam que eles nao mesmo confiar pessoas de profissão médica, eles
sentem –se muito perdidos e isolados.
Por que as Pessoas
não Sabem do seu
Estado?
Não sabem onde ser
testado
O local não é facilmente
acessível a todos e/ou é
caro para viajar
Se infectado, pode não
ter dinheiro ou recursos
para próprio cuidado
médico
Medo de ser testado,
medo dos resultados,
medo de ser visto por
uma pessoa familiar
Desinformacao: não
pensam que eles estão
sob um risco, e então não
precisam ser testados
Soluções
Aprenda o local de testar
locais de parteiras de
comunidade, clínicas,
hospitais, pastores,
Agrupe recursos… Vá
para locais de testagem
com os outros que
também precisam ser
testados
Encontre apoio dos
indivíduos, grupos e
organizações que podem
ajudar a fornecer
recursos educacionais,
ajuda médica e
monetária,
Encontre apoio dos
indivíduos, grupos e
organizações familiares
com assuntos de
vergonha e as
complexidades
emocionais de HIV/SIDA
Se você é sexualmente
activo ou foi abusado
sexualmente ou
estuprado, deve ser
testado
223
Como a Igreja pode
ser Encorajadora?
Seja informado sobre os
locais mais actualizados
da área
Ajuda a estabelecer
locais de testagem numa
variedade de locais
Crie fundos para a
testagem
Ajude a dar apoio e
cuidado (financeiro,
emocional, espiritual,
físico) para pessoas
infectados e afectadas
por HIV/SIDA
Dê apoio e seja
confidencial
Ajudando a proteger o
anonimato
Ajuda a dar apoio e
cuidado (financeiro,
emocional, espiritual,
físico) para os infectados
e afectou por HIV/SIDA
Dê informação precisa e
educação acerca de como
o HIV/SIDA é contraído e
expandido
Encoraje as pessoas a
saiber do seu estado,
dando apoio as suas
famílias quando eles fica
a saber do seu estado
Actividade
Discuta as perguntas seguintes em grupos grandes ou pequenos:
• Use quadro de papel e discuta os assuntos abaixo (crie seu próprio quadro e
adicione a informação como no exemplo).
• Aliste as estratégias que as igrejas e comunidades podem adoptar para
encorajar as pessoas para conhecer o seu estado de HIV e buscar tratamento
cedo necessario.
1
Geeta Rao Gupta, “Lições do Passado, Desafios para o Futuro: Uma Avaliação de HIV/SIDA em África,”
Centro Internacional para Pesquisa em Mulheres, 8 2003 de janeiro, página 6
(http://www.icrw.org/docs/GRG_Speech_AIDS_010803.doc).
2
“Definição do estigma” Departamento de Saúde e Serviços Humano dos Estados Unidos
(http://hab.hrsa.gov/publications/stigma/stigma_defined.htm).
3
Link and Phelan, “Conceptualizando o Estigma,” Revisão Anual de Sociologia 27:363-385 (2001)
224
CAPÍTULO DEZOITO
Abuso de substância
Introdução
O abuso da droga era limitado a grupos pequenos mas era tido agora como uma
obsessão global. Historicamente as pessoas tomaram remédio por várias razões:
curativos, religiosos, e recreativos. A globalizacao facilitou o fluxo de drogas,
particularmente em África onde a pobreza, governancia pobre, corrupção, conflictos
armados, e fronteiras nacionais debilitadas que fizeram com que o continente se
tornasse vulnerável ao trafico perigoso e ilegal da droga. Em África o uso da droga é
freqüentemente associado aos menos educados e socialmente marginalizados.
M ais pessoas estão hoje abusando drogas que em qualquer outro tem po
na história,
e m uitas dessas pessoas são jovens. 1
MÓDULO 1: Tipos Comuns de Drogas Usados em
África
O que É uma Droga?
“A palavra ‘droga ' refere a qualquer substância ou produto que afecta as pessoas
de modo que sintam, pensem, vejam, provem, cheirem, ouçem, ou se comportem. A
Organização Mundial de Saúde (OMS) define ‘droga ' como ‘qualquer substância,
sólida, líquida, ou gásosa que muda a função ou estrutura do corpo de alguma
forma. ' ”2
Medicamento: Uma substância que é usada para prevenir ou curar doenças.
Então, por definição, medicamentos são drogas porque eles afectam os corpos
de pessoas de alguma forma.
Drogas Ilícitas (Ilegais): Drogas cuja produção, venda, distribuição, compra,
ou consumo é proibida por lei.
Dependência a Droga e Viciação a Droga: Duas condições que são
freqüentemente usadas interligadamente. Eles recorrem a uma necessidade
fisiológica compulsiva por hábito-formando drogas. “O viciado é um crônico,
freqüentemente com doença de recaidas do cérebro causando uso compulsivo
da droga; busca e uso apesar de conseqüências prejudiciais ao indivíduo que é
viciado e para os que estao ao seu redor.” 3
Viciados em Drogas: Esses indivíduos que são viciados a drogas (quer dizer,
que têm “um crônico, freqüentemente com recaidas de doença de cérebro
causada pelo uao compulsivo de drogas e uso apesar de conseqüências
225
prejudiciais a estes individuos e aos que se encontram ao seu redor”4).
Abuso de droga: Refere-se a uma situação na qual as pessoas tomam ou
consomem drogas ilegalmente ou sem supervisão médica para mudar a forma de
como eles sentem, pensam, ou se comportam. O abuso de drogas pode
prejudicar o fisico e/ou saúde mental.
Puxador de Drogas: o que vende drogas ilegalmente ou sem supervisão
médica.
Categorias de Drogas
As drogas são classificadas em categorias que dependem do seu uso e efeito no
corpo.
Depresantes: Sedativos que agem no sistema nervoso. Eles causam o
relaxamento temporário e alívio de ansiedade e tensão mental. Quando usadas
com o passar do tempo, elas têm a tendência a tornar o usuário dependente das
mesmas. Exemplo: Heroina
Estimulantes: Agentes que activam, ou aumentam a actividade do sistema
nervoso central. Eles incluem anfetaminas e suppresantes de apetite sintético
como phenmetrazine ou methylphenidate. Estimulantes podem causar pressão
sanguínea elevada, náuseas, e/ou vomitos. Eles também podem causar
comportamento violento e agressivo, agitação, e podem prejudicar julgamento.
Exemplo: Cocaína
Alucinógenos: Drogas que causam mudanças mentais profundas como euforia,
ansiedade, distorção sensória, alucinações vívidas, ilusões, paranóia, e
depressão. Exemplos: Mescaline e LSD.
Tranqüilizantes: As drogas mais comuns aliviam a ansiedade e ajudam as
pessoas a ter. Exemplos: Temazepam e Valium.
Esteroides: Aumento do desempenho de drogas. A mocidade que quer edificar
os seus músculos para parecer ajustados, assim como atletas que querem
ganhar vantagem imprópria em cima de competidores da mesma categoria usam
esteroides. Esta é a razão principal para “prova de droga” no mundo de
desportos. Esteroides sao engolidos como pílulas ou cápsulas ou eles são
injectados. Esteroides podem causar:
• Humor selvagem balançeado inclusive retirada, depressão, ciúme
paranóico, irritabilidade extrema, agressão aumentada, ilusões, e
julgamento desqualificado
• Dores asmaticas, mamilos menores, vozes profundas, e rompimento de
ciclos menstruais em mulheres
• Impotência, testículos encolhidos, mamas inchadas, e baixa conta de
esperma em homens
226
• Danos ao fígado, coração, e rins em mulheres e homens
• Crescimento desordenado na mocidade
Tipos de Drogas
Esta secção vai relatar algumas das drogas mais comuns que são usadas pela
mocidade na África. Eles incluem:
Álcool
O abuso de álcool é uma das maiores ameaças a vida entre mocidade na África.
Porque é produzido maciçamente e é vendido barato, o álcool é uma epidemia
principal que diminui as vidas de centenas de adolescentes. O alcool é a droga
mais amplamente aceite no mundo e é parte de muitas situacoes sociais. Muda o
humor de uma pessoa, reduz inibições, e ajuda as pessoas a sentir se mais
confiantes e menos ansiosos. É parte de celebrações e é usado para abafar
sentimentos desagradáveis. O abuso de álcool freqüentemente começa quando
uma pessoa acreditar que sem o álcool ele ou ela não poderão desfrutar uma
ocasião ou poderão menos se ajustar a uma situação difícil. A dependência
segue assim que o corpo se acostuma a um certo nível de álcool no sangue.
O uso de álcool pode causar fala desarticulada, desajeitamento, e pode exagerar
emoções. As doses mais altas podem causar visão redobrada, vertigens,
cambaleamento, perda de equilíbrio, náuseas, vomitos, perda de consciência, e
mesmo ate a morte.
Efeitos Extensivos do Uso de Álcool
• Irritação do estomago, úlceras,
• Ressacas causadas por desidratação
• Dano ao figado
• Cânceres de garganta e da boca em grandes bebedores
• Dano nutricional causado por negligência de uma própria dieta
• Lesão cerebral causada directamente pelo álcool no sangue
• Cegueira, perda de consciência, e perda de memória em períodos de tempo
• Morte
Adicionalmente, o abuso do álcool causa problemas sociais, como:
• acidentes de viação que podem levar a danos serios/permanentes ou morte
• Violência
• Assassinato por estupro e outro comportamento de criminoso
Tabaco
Tabaco é um das drogas mais comumente abusadas no mundo. O tabaco assim
como álcool, é barato e até recentemente, havia muita pouca intervenção
governamental na sua produção e venda. A substância química principal no
tabaco é nicotina. A nicotina é extremamente viciadora. Em alguns lugares, as
crianças tão jovens dos oito anos de idade fumam cigarros. Os fumantes se
tornam psicologicamente e fisicamente dependentes em nicotina.
227
Efeictos de Tabaco
• A nicotina causa pressão alta, aumento da taxa no coração, e
capacidade reduzida do sangue em transportar o oxigênio.
• Em usuários de tabaco, a fumaça substitui oxigênio nos pulmões e pode
causar sufocação e paragem cardíaca. O uso a longo prazo de nicotina
também é prejudicial ao fígado, como também aos rins e ao cérebro.
• Fumagem prolongada pode causar câncer e morte.
Cafeína
A cafeína é um estimulante moderado. Doses altas causam alucinacoes e visoes,
prevenindo o sono. Também pode aumentar taxa de coração e pressão
sanguínea. É um diuretico fraco (encoraja a formação de urina) e aumento a da
taxa respiratória. As substâncias ricas em cafeína incluindo o café, refrigerante
de noz, refrigerante a base de coca cola, bebidas energeticas, e assim por
diante.
Efeitos de Cafeína
• Doses pesadas de cafeína podem causar colapso nervoso e morte.
• Em mulheres grávidas, doses altas de cafeína podem afectar o tamanho
de bebês ao nascimento. A cafeína aumenta o risco de abortos.
Também foram conectados ao uso de cafeina, o baixo peso ao
nascimento, sintomas de parto, e dificuldades viventes em recémnascidos ao uso de cafeína pela mãe durante gravidez.
• O consumo pesado de cafeína também aumenta o risco da morte súbita
inexplicada de bebês depois de nascimento e possivelmente durante a
gravidez.5. Chá, café, e refrigerantes de coca cola deveriam ser evitados em
doses grandes durante gravidez. A cafeína tem uma tendência de fechar o
fornecimento do sangue à placenta, privando o fecto do alimento e de
oxigênio.
Maconha
Nomes comuns: narcótico, fumaça, maconha, erva daninha, puxa, sopre, cega,
sopro, ganja, panela, erva, viúva,.
Maconha (maconha, sativa) é extensamente produzido em África e no mundo
inteiro. É uma droga ilegal mais popular em África e é produzido usando as mais
recentes técnicas agrícolas comerciais.
A maconha é fumada em forma de cigarro ou num tubo. Às vezes é usado em
combinação com outras drogas, misturado na comida, ou preparado como um
chá. Quando fumada, a maconha tem um odor pungente, distintivo, doce-eazedo.
Efeitos da Maconha
• O uso prolongado é conhecido por causar memória pobre e desordens.
• Isto também causa o torcimento da percepção, dificuldade de
pensamento e de resolucao de problemas, perda de coordenação, e
aumento da taxa de coração.
228
• A maconha faz com que as pessoas sejam relaxadas e faladoras.
• Porque é um depressante, tem a tendência a fazer com que as pessoas
tenham um tacto pior.
• Os usuários da Maconha são conhecidos por ter um senso elevado de
audicao e percepções coloridas.
• Os usuários freqüentemente relatam que a maconha melhora a
autoconsciência, os relaçionamentos, e lhes faz mais ter um
“andamento fácil,” tolerante, e compreensivo. Alguns usuários de
maconha dizem que lhes ajuda a ser criativos.
• O uso excessivo de maconha pode causar queimaduras e picar da boca
e garganta, e é acompanhado por uma tosse pesada, produção de
muco, e dor freqüente e agudo do tórax.
• Fumar maconha aumenta a probabilidade de desenvolver problemas
respiratórios e câncer da cabeça, pescoço, e pulmões.
Cocaína
Nomes comuns: coca-cola, cocaína, Charlie, lavagem, pedra, base, pedras,
craque.
A Cocaína é uma das drogas mais perigosas e viciadoras no mundo. A Cocaína é
um pó branco refinado da planta de coca que cresce na América do Sul.
Normalmente é colocado numa superfície lisa com o copo e pica-se com uma
lâmina de navalha, formando linhas magras ou rastos com as quais podem ser
inalados por uma palha provisional enrolado ao papel-moeda. “Bufando” é a
forma mais comum de consumo, entretanto às vezes é injectado. A cocaína é
facilmente absorvida pelo forro das narinas. Inalacoes repetidas de cocaína
danifica as membranas do nariz e pode corroer o septo nasal, a barreira entre
um lado do nariz e o outro.
A cocaína acelera a actividade do corpo e torna o usuário hiperactivo. Estes
efeitos são normalmente intensos mas duram menos que uma hora. A cocaína
liberta uma intenso movimento de energia, fazendo com que uma pessoa se
sinta bem, mentalmente bem, falador, e confiante. A cocaína torna o usuário a
almejar mais com a diminuicao do seu efeito no corpo.
Efeitos da Cocaína
• Cocaína torna o usuário inquieto, com nauseas, agitado, ansioso,
paranóico, e possivelmente causa alucinações.
• Cocaína foi conhecida para causar paragem cardíaca, convulsões, e
morte.
• Os usuários regulares de cocaína freqüentemente interrompem os
padrões de sono. Eles sentem-se incapazes para aguentar com a vida
até que eles tomem outra dose.
• As Pessoas que tomam cocaína podem acreditar que eles não podem
ter um “tempo bom” sem a droga. Parando a droga pode produzir
dores de cabeça terríveis, fadiga, náusea, sonolência, e depressão.
229
Heroína
Nomes comuns: beijoca, jogue fora, skag, H, marrom, cavalo, saqueia, menino
A Heroína, como tabaco, é uma das drogas mais baratas no mercado. Porém,
não é muito comum na maioria das partes de África. A heroína é um pó branco
por fora ou marrom produzido da seiva láctea secada de plantas de ópio.
A heroína pode ser fumada, bebida, cheirada, ou injectada. Fumos de heroína
aquecida são inalados (“perseguindo o dragão”). Faz com que o usuário se sinta
relaxado, feliz, sonhador–até mesmo sonolento em doses maiores. A heroína,
como outros opiantes, causa constipação severa. Inalando a heroína danifica o
nariz. A heroína deprime o sistema nervoso e pode causar tosse, espirros e
irregularidades de taxa de coração. A heroína pode causar dilatamento de vasos
sanguíneos e pode dilatar as pupilas.
Efeitos do Uso da Heroína
• injecções não-estéreis causam abscessos, danos as veias, e introduzem
bactérias no fluxo de sangue
• atrasa as reacções e diminui a concentração
• causa náuseas e vomitos, especialmente com uso de primeiro-tempo,
• doença do figado
• complicações pulmonares
• pode causar morte quando usado em quantidades enormes ou quando
injectado com materiais infectados
• os usuários de heroina arriscam ser infectados com hepatites e
infecçoes de HIV/SIDA pela troca de agulhas infectadas e ceringas.
230
Ketamina
Nomes comuns: K, K especial, KitKat, droga de data-estupro,
Ketamina é um anestésico poderoso usado principalmente por veterinários
durante a cirurgia em animais de fazenda. Normalmente está disponível na
forma de um pó líquido ou branco. Pode ser inalado ou pode ser bebido como
um pó ou pode ser injectado como um líquido.
Efeitos de Ketamina
• Ketamina faz com que a pessoa sinta-se desligado do corpo e pode
causar alucinações
• Os usuários podem se ferir sem perceber, porque esta droga elimina a
dor
• Ketamina pode causar a queda da taxa de coração
• Ketamina pode causar perda de consciência, vomitos, e morte.
1
2
3
4
5
Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, Rede Global de Mocidade,
(http://www.unodc.org/youthnet/en/youthnet_youth_drugs.html).
Escritório de Nações Unido Sobre Drogas e Crime – Manual de Treinamento, Módulo 6, página 6.
“Vicio e Abuso de Drogas” MedicineNet.com.
ibid
B. Alm, “Cafeína e Álcool Como Factores de Risco para Síndrome de Morte Súbita Infantil,” Arco Dis
Criança 81:107-111 (1999), 12 de agosto de 2008, página 107
(http://www.pubmedcentral.nih.gov/picrender.fcgi?artid=1718018&blobtype=pdf) .170
231
Módulo 2: Causas de Abuso de Drogas entre Jovens
Razões para Uso de Droga
“O instinto humano mais básico é a sobrevivência. O meio mais básico é prazer–ou a
satisfação de apetites humanos para comida, bebida, ou sexo.” 1
1. Frustração – Quando as pessoas perdem esperança, a viciacao a droga pode
se tornar uma forma para esconder a realidade. Quando as pessoas
sentirem-se marginalizadas, não pode encontrar trabalho recompensador,
acreditam na sua existência é sem sentido, e/ou estão lutando com relacções
e eles são mais prováveis de recorrer ao uso de drogas para mascarar a dor.
2. Propósitos experimentais – as Pessoas também podem usar drogas para
experimentar os efeitos–para prazer ou simplesmente fora de curiosidade.
3. Influência dos acompanhantes – as pessoas Jovens experimentam forte
pressão dos acompanhantes. Eles sempre travam uma batalha entre
conformar aos padrões de comportamento de amigos e abraçar a sua
personalidade autêntica. Por causa de uma falta generalizada de experiência
e algumas das habilidades necessárias para se lidar com estas pressões, os
jovens são mais prováveis de se conformar. Em situações onde as drogas
estão disponíveis, eles acabam os levando em ordem para que “estejam com
os outros” no grupo.
4. Influência familiar – as pessoas Jovens podem aprender dos seus pais
sobre drogas e os seus usos, ou outros parceiros familiares. Freqüentemente
as crianças são mais prováveis de acabar tomando ou abusando drogas
quando eles viverem em famílias onde fumar, beber álcool, e/ou uso de
droga são consideradas uma parte normal da vida. 2
5. Os Mídia – as mensagens misturadas dos mídia freqüentemente se
contradizem ou estão em conflicto com as experiências dos jovens.
Freqüentemente os mídia enviam mensagens que exaltam ou encorajam o
uso de droga entre jovens.
6. A Necessidade para Ter Sucesso – Muitos jovens, especialmente os que
practicam desportos, tomam remédio para aumentar o seu desempenho.
Possíveis Sinais e Sintomas de Uso de Droga e Abuso
Embora os sinais abaixo poderiam parecer que um adolescente está abusando
drogas, estes comportamentos também podem ser uma parte normal de
adolescência, de depressão, ou outros problemas pessoais. O assunto fundamental é
mudança em aparencia, personalidade, atitude, ou comportamento. Por favor note
que a presença destes sinais não prova nada tangível. Porém, uma
combinação destes comportamentos pode despertar suspeita.
232
• Perda de apetite, aumento do apetite, mudanças de hábitos de alimentacao,
perda ou ganho de peso inexplicada,
• Mobilidade demorada ou cambaleada, coordenação pobre,
• Inabilidade de dormir, despertar à noite, letargia incomum
• olhos vermelhos e aguados, pupilas maiores ou menores com olhar fixo
habitual, em branco
• Resfriamento, suar, ou dando um aperto de mão; face inchada, face
ruborizada ou pálida
• Cheiro Incomum na respiração, no corpo, ou nas roupas
• Hiperactividade extrema, verbosidade excessiva,
• Constipacao, tosse apertada
• Marcas de agulha noa membros inferiores e pernas
• Náuseaa e vomitos,
• Suar excessivamente
• Mudanca de atitude, personalidade, ou amigos; evitar subitamente velhos
amigos, não falar sobre amigos novos; os amigos tomam drogas.
• Mudanças de actividades ou passatempos, situacao acadêmicos pobre, perda
de interesse em família ou actividades familiares,
• Dificuldade na concentracao, auto-estima esquecida, baixa, apático,
• Mau humor, irritabilidade, tolice, paranóia, necessidade excessiva para
privacidade,
• Expulso, reservado, que rouba
• Acidentes de viacao, necessidades para dinheiro por razões obscuras, posse de
agulhas/ceringas
Efeitos Prejudiciais de Drogas
O Sistema Imune–Muitas drogas, por exemplo maconha, prejudicam a habilidade
do sistema imune para lutar fora doenças infecciosas.
Aprendendo e Comportamento Social3
• Drogas em geral causam depressão, ansiedade, e perturbações de
personalidade. Eles têm o potencial para causar problemas na vida diária ou
fazer com que uma pessoa viva com problemas piores. Quanto mais uma
pessoa usa drogas, o mais provável é que ele ou ela fiquem para trás na
aquisicao do intelecto, trabalho, ou habilidades sociais.
• Estudantes que usam drogas recebem mais baixas notas e são menos
prováveis se formar na escola secundária, comparando com os nao usuarios
seus seguidores.
• Trabalhadores que tomam drogas são mais prováveis que os colegas de
trabalho de ter problemas no trabalho. Isto pode ser manifestado de várias
233
formas:
— Comportamentos de repulsa, como deixar o trabalho sem permissão,
sonhar, passar tempo de trabalho em assuntos pessoais,
— Evitar responsabilidades, como o caso de fazer coisas que
adversamente afectam a productividade, moral, estado de carreira, e
vida social,
— Prejuízo de habilidades cognitivas, saúde física e mental,
Efeitos na Gravidez – as crianças que forem expostas a drogas no útero
aumentam as percentagens de defeitos no nascimento, deficiências intelectuais, e
problemas de comportamento. As crianças expostas a droga têm mais problemas de
comportamento que as crianças nao expostas e com desempenho mais pobre
marcado em tarefas de percepção visual, compreensão de idioma, atenção contínua,
e memória. Tais crianças são mais prováveis de exibir déficits nas habilidades de
tomada de decisão, e na habilidade para permanecer atentos na escola.4
Efeitos econômicos – podem causar pobreza porque uma maioria do dinheiro da
pessoa é gasta em drogas. Quando os fundos pessoais estiverem gastos, as pessoas
podem se tornar ladroes, com o intuito de adquirir dinheiro para drogas. O uso de
droga também afecta adversamente a habilidade duma pessoa para manter ou
encontrar o emprego.
Aumento da Taxa de Crime – Quando as drogas são usadas, causam roubos,
gangsterismo, estupro, prostituição, e outras formas de falta de conducta sexual,
aumentam porque as pessoas são menos inibidas e possuem menos habilidade para
tomar decisões boas e manter fronteiras.
234
Relação Entre Drogas e HIV/SIDA
Há uma ligação directa entre abuso de droga e HIV/SIDA.5 Até alguns anos atras, as
pessoas souberam que HIV/SIDA era principalmente contraído por sexo; porém, ha
informação que é coleccionada actualmente pelas pinturas dum quadro novo
continental. É evidente que um número crescente de casos de HIV registados é
causado segundo notícias por droga injectada.6
Como isto acontece?
1. Compartilhando e usando múltiplamente as seringas e agulhas pode
conduzir à transferência de sangue HIV-infectado. Até mesmo uma
quantia minúscula de sangue HIV-infectado que sai da seringa pode ser
transmitida ao próximo usuário.
2. Para algumas pessoas, drogas e sexo estao de mãos dadas. Os usuarios
de drogas freqüentemente comercializam o sexo para drogas. Algumas
pessoas pensam que a actividade sexual é mais agradável quando eles
estiverem usando drogas. O uso de droga, inclusive álcool, também
aumenta o risco de actividade sexual desprotegida e insegura. Os que
estão debaixo da influência de drogas podem encontrar nisto limites
pessoais tornados difíceis, e é menos provável se lembrar de usar
proteção.
Estancar o Uso da Droga Entre os Jovens–O Passo a Seguir
A Resposta Institucional – Que governos, instituições, e comunidades podem
fazer:
• os governos africanos podem colocar dispositivos anti-droga e podem
emanar leis, e assegurar que estas leis sejam obrigatorias.
• a policia de ser bem treinada e adequadamente equipada para reconhecer
sinais de álcool e intoxicação de droga.
• Deveriam ser postos limites de consumo so Álcool em lugares e programas
estruturais como testes de respiração para álcool obrigatorios,
especialmente para motoristas. Impor penalidades duras e severas para
intoxicação de droga/alcool nas estradas.
• os viciados em drogas devem ser punidos e devem recompensar os
ofendidos.
• que educação Cívica deve enaltecer a disseminar informação sobre drogas,
abuso de droga, e tratamento deveria estar disponível ao longo do sistema
de justiça criminal. A policia, oficiais de provação, magistrados, oficiais de
prisão, e outros, beneficiariam de treino para ajudar a reconheçer e
administrar problemas relacionados com a droga/alcool.
• Escutando as leis para o fabrico de todas as drogas poderia ser feito o mais
distante possivel.
• Uma idade legal para comprar cigarros e álcool deveria ser imposta como
em outros países. Por exemplo nos Estados Unidos, a idade legal para
235
comprar produtos de tabaco é de 18 e a idade legal para comprar álcool é
de 21.
• Governos poderiam registar uma ofensa criminal para qualquer um amador
que vende qualquer droga para pessoas de baixo da idade legal.
• Poderiam ser exibidos anúncios contra o uso de drogas em lugares públicos
como estádios, estradas, televisao, cinemas e na rádio.
• Drogas-relacionadas aos negócios que oferecem emprego para crianças
debaixo de idade deveriam ser castigadas severamente.
• Escolas e faculdades, universidades, prisões, e instituições religiosas
deveriam usar toda oportunidade possível para encorajar uma cultura livre
de droga. Por exemplo, a prevenção de abuso de substância deveria ser
parte de mocidade-grupo, escolas e currículos de faculdade.
• que os mídia deveriam ser encorajadas a participar activamente em
campanhas anti-droga.
• Governos e comunidades de fé, e cidades poderiam empreender dar
oportunidades de trabalho-treinamento para jovens de forma que eles
possam viver vidas positivas e significantes.
• Governos e sociedade civil, e igrejas têm que trabalhar de mãos dadas para
remover as crianças das ruas e os cuidar. As crianças de rua estão sobre
um risco alto para os usuarios de droga.
Resposta pessoal – Oque pais e trabalhadores de mocidade podem fazer:
Pais
• os pais de têm um papel principal na protecção das crianças da cultura
de droga. É importante que o amor parental, a disciplina, o
encorajamento, e o desenvolvimento de caráter sejam dados a crianças
durante os anos formativos.
• além disso, os pais têm que fixar um exemplo não só vivendo vidas livres
de droga- mas também estabelecer a comunicação positiva com as
crianças, discutindo livremente os perigos de drogas.
• Uma relação íntima e positiva entre pais e a escola é necessária. Um
desempenho acadêmico inexplicado é uma possível indicação de que
uma criança está tomando ou está usando drogas. Uma relação positiva
entre escola e o pai assegura ao direccionamento da situação.
Trabalhadores de mocidade
• Edificar relaçcionamentos com os pais e comunicar regularmente com
pais sobre as actividades e comportamentos de mocidade.
• Viver com exemplos positivos, livre de drogas para os jovens.
• Perceber que os trabalhadores de mocidade têm um papel importante nas
vidas dos jovens. Muitos jovens ouvirão as palavras de um trabalhador de
mocidade até mesmo quando eles agirem como se eles não estivessem
escutando.
236
Perguntas de discussão
1. Quando e onde você ouviu pela primeira vez a palavra droga?
2. Quem, na sua opinião, é responsável pelo facto do uso de droga estár a subir
entre os jovens?
3. Discuta algumas das respostas institucionais e pessoais em relacao as drogas, uso
de droga, e usuários de droga alistadas no Módulo 2.
4. Como é que como indivíduos e como uma comunidade de fé positivamente
afectam as vossas comunidades?
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1
“viciado a Prazer: A Natureza do Vicio de Droga,” Mudança Global, 12 de agosto de 2008
(http://www.globalchange.com/drugs/TAD-Chapter%203.htm).
2
Escritório das Nações Unidas Sobre as Drogas e Crime, páginas 6–7
(http://www.unodc.org/pdf/youthnet/tools_message_escap_mod%2006.pdf).
3
Instituto Nacional Sobre o Abuso da Droga nos E.U.A., 3 de julho 2008, página 2
(http://teens.drugabuse.gov/facts/facts_mj2.asp).
4
Nancy J. Hashimoto, “Methamphetamine, Gravidez e Desenvolvimento da Criança: O que Nós Sabemos,” 3
de julho de 08, páginas 3-4 (http://www.antimeth.org/files/Advanced_Child_Development_Research_Paper.doc).
5
“Abuso de substância e o HIV,” Agência de Departamento norte-americano de Saúde e Serviço Humano,
HIV/SIDA. 3 de julho de 2008, página 1 (http://hab.hrsa.gov/reports/report_05_03.htm).
6 kara S. Riehman, “Uso de Drogas Injectaveis e SIDA nos países em desenvolvimento: Determinantes e
Assuntos para Consideração Política,” página 2
(http://www.worldbank.org/aidsecon/confront/backgrnd/riehman/riehman.pdf) .
237
CAPÍTULO DEZENOVE
Direitos Humanos
Módulo 11: o que são direitos humanos?
A noção básica de mentiras de direitos humanos no reconhecimento de pessoas da
necessidade para proteger e afirmar a dignidade de toda pessoa. Direitos humanos
são importantes, independentemente das origens de pessoas, idade, cultura,
orientação sexual, religião, ou renda. É freqüentemente considerado que assuntos
de direitos humanos são nacional ou internacional em extensão, mas direitos
humanos são igualmente pertinentes a um indivíduo e nível de comunidade.
Algumas pessoas buscam formas para ter acesso aos seus direitos sobre a terra ou
para liberdade de discriminação. Alguns protestam na perseguição do direito a um
ambiente saudável. Algumas pessoas falam sobre os direitos de mulheres e os
direitos de crianças.
Direitos humanos e a Nossa Fundação Bíblica
Os Princípios Sociais da Igreja Metodista Unida incluem a base bíblica seguinte para
direitos humanos. Leia em voz alta junto o excerto dos Princípios Sociais, e então
discuta as perguntas.
Deus criou os seres humanos,
Na imagem de Deus foram criados eles;
Foram criados o homem e a mulher.
Gênese 1:26-27 (adaptado)
“Nós afirmamos que todas as pessoas são de igual valor à vista de Deus, porque
todos são criados na imagem de Deus. As demandas da tradição bíblica que nós
vivemos numa relação interdependente com Deus e nosso vizinho. Nós temos que
responder a necessidade humano a todo nível da comunidade. Como pessoas de
convenção de Deus, somos chamados a responsabilidade em lugar de privilégio. A
visão de Deus para com a humanidade como revelado na vida, morte, e ressurreição
de Jesus Cristo, exige o cumprimento total dos direitos humanos numa comunidade
global interdependente. É uma visão de vida onde precisa que a munidade tenha
prioridade acima do medo individual e onde a redenção e reconciliação estão
disponíveis a todos. Direitos humanos são holisticos na natureza e indivisíveis nos
seus aspectos econômicos, sociais, culturais, civis, e políticos. A omissão de
quaisquer destes aspectos nega a nossa determinacao dignidade humana em
relacao a Deus. Como cristãos, recebemos e levamos um mandato para buscar
justiça e liberação. Isaias nos chama a ‘soltura dos laços de injustiça, desfazer as
correias do sistema, deixar o oprimido que vá livre, e quebrar todo o jugo. ISAIAS
58:6 '”
O Livro de R esoluções da Igreja M etodista Unida—2004, p 639. © 2004 protegido pelos direitos do autor
P ela editora M etodista Unida. Usado com perm issao
238
Perguntas de discussão
1. O que está sendo criado na significação de todas as pessoas “na imagem de
Deus?”
2. Como o seu ministério poderia estar “soltando as correias de injustiça?”
3. Isaias escreveu estas palavras no seu contexto. Como eles sao aplicaveis no seu
contexto? Que injustiças fazem os jovens que você serve como sua face?
Qual é a definição de direitos humanos?
Direitos humanos são expressos de muitas formas diferentes; assim, é difícil chegar
a uma definição universal. As pessoas entendem que os direitos humanos estão
evoluindo continuamente, mas há compreensões gerais do significado pelo termo.
Um modo de olhar para direitos é os ver como um tipo especial de reivindicação. Por
exemplo, o direito para meios de educação que todas pessoas exigem a uma boa
educação e, em particular, que os governos têm uma obrigação para alocar
instalações educacionais e serviços. O dicionário de Stanford de Filosofia define
direitos humanos como “normas internacionais que ajudam a proteger de abusos
políticos, legais, e sociais severos a todas as pessoas em todos lugares.” 2
Outra forma de entender direitos humanos é olhar para os direitos humanos
específicos concordados por pessoas em todo mundo. A igualdade e liberdade de
discriminação, geralmente são aceites como fundamentais. As propriedades
específicas incluem o direito a vida, liberdade da tortura e outro tratamento cruel e
desumano. O direito para uma tentativa justa, liberdade de expressão, liberdade de
religião, saúde, educação, e um padrão adequado de vida são outros exemplos de
direitos humanos.
São relacionados aos direitos os valores pelos quais sociedades vivem. Estes valores
têm as suas origens nas grandes religiões do mundo e filosofias. Avalia sistemas que
podem variar em detalhes entre uma sociedade e outra, mas as idéias fundamentais
são bem parecidas. Conceitos de justiça e dignidade humana estão no centro destes
valores.
Pessoas buscam segurança física, liberdade de sofrer, em todos lugares e liberdade
de restrição desfavoravel para eles e as suas famílias. Eles buscam igualdade e
justiça, a oportunidade para alcançar o seu potencial, e o inerente reconhecimento
da sua dignidade. Durante os últimos cem anos, idéias sobre direitos humanos
desenvolveram como uma forma de expressar alguns destes valores. Mas se
expressam ou não, as propriedades são–e sempre foram–parte das nossas
interações um com o outro.
Direitos também se relacionam ao que é legal; quer dizer, algumas propriedades
podem ser colocadas na lei. Se você tiver um direito legal a algo, você pode
239
defender isto no tribunal. Em muitas situações, entretanto, existem propriedades
mas não estão cobertas pela lei. Estas propriedades são freqüentemente
chamadas direitos morais. Propriedades morais estão baseadas no senso de
sociedade do que é justo ou justo.
Que Direitos?
Pode haver discordância sobre direitos humanos. Por exemplo, alguns discutem
acima do qual as propriedades são mais importantes ou se uma moral particular ou
direito legal é um direito humano. Quando nós falamos sobre direitos humanos que
normalmente estamos recorrendo a esses princípios que as nações do mundo
concordaram em se referir para com direitos humanos–direitos que estiveram fixos
em acordos internacionais e parte em forma de direito internacional. São escritas
como propriedades provem destes acordos nas leis domésticas de países.
Direitos humanos cobrem virtualmente toda área de actividade humana. Eles
incluem direitos civis e políticos, como liberdade de expressão e liberdade de tortura.
Eles também incluem direitos econômicos e sociais, como os direitos para saúde e
educação. Algumas propriedades aplicam-se a indivíduos, como o direito para uma
tentativa justa; estes são chamados direitos individuais. Outros aplicam-se a grupos
de pessoas, como o direito para um ambiente saudável; estes são chamados direitos
colectivos.
Direitos humanos são mais que meras demandas. Eles têm características especiais
que vao de acordo com a comunidade internacional. Uma destas características é
que direitos humanos são universais, significando que eles aplicam-se em todo o
mundo, independentemente do estado, raça, gênero, nacionalidade, orientação
sexual, ou outra distinção. Realmente a igualdade é um dos direitos humanos
fundamentais. Outra característica é que eles são indivisíveis–não podem ser
propriedades separadas de forma que pessoas tenham alguns direitos mas não
todos. As pessoas são intituladas a todos os direitos, sejam civil ou político,
econômico ou cultural.
Actividade
1. Divida os participantes em grupos pequenos e nomeie para cada grupo dois
direitos da Declaração de direitos humanos em Adenda B. Peça para os grupos
identificar por que eles pensam que as suas propriedades foram incluídas na
lista. Por que estas propriedades são importantes?
Direitos humanos e Responsabilidades
Direitos humanos envolvem responsabilidade e deveres para outras pessoas e a
comunidade. Os indivíduos freqüentemente têm uma responsabilidade para
assegurar que eles exercitam os seus direitos com consideração devida para os
240
direitos dos outros. Por exemplo, exercitar a liberdade de expressão não deveria
infringir em outra pessoa ao direito para a privacidade. Direitos humanos são parte
do contexto das pessoas que vivem juntos em sociedades. Para que os direitos
humanos sejam efectivamente percebidos deve haver alguma ordem legal, social, e
internacional.
Os governos têm uma responsabilidade particular para assegurar que as pessoas
podem desfrutar dos seus direitos. Os direitos humanos reivindicam por um
indivíduo ou comunidade insinuando uma obrigação por parte da sociedade mais
larga, normalmente por governos, garantindo o direito em questão. Governos
actuais, se eles desejarem ter credibilidade, tem que assegurar um cumprimento da
lei e fornecer serviços que juntos permitem para todos seus cidadãos a desfrutar
uma vida na qual as suas propriedades são honradas. Geralmente é aceitavel que
esta responsabilidade esteja assente ao governo, e os cidadãos podem queixar se
considerar que os direitos não são assegurados.
Pergunta de discussão
1. Nomeie modos em que você pode exercitar um direito específico sem infringir
nos direitos dos outros
241
Por que os direitos humanos são Importantes?
Houve uma tremenda expansão na compreensão e aplicação de idéias de direitos
humanos durante décadas recentes. O conhecimento sobre direitos humanos pode
autorizar os indivíduos e pode promover remédios para problemas específicos. Os
valores de tolerância e igualdade promovem a redução de fricção dentro da
sociedade. A própria observância de direitos humanos promove a segurança e bemestar de todas as pessoas, inclusive pessoas que moram em países diferentes e a
próprio pessoa. A acção em direitos humanos desenvolve nossas idéias sobre o tipo
de sociedade que nós queremos viver. Tal acção pode incluir discussões de
comunidade e incorporação de idéias de direitos humanos em programas práticos e
ativismo em assuntos de preocupação e legislação por administradores e governos.
Direitos humanos são uma parte proeminente de como as pessoas interagem com
outras a todos os níveis em sociedade–em família, comunidade, instituições
educacionais, local de trabalho, políticas, e relações internacionais. É então vital que
as pessoas se esforçem para entender direitos humanos em todos lugares. Quando
as pessoas entenderem melhor sobre os direitos humanos, será mais fácil para eles
promoverem justiça e o bem-estar de toda a sociedade.
1.
2.
3.
4.
Perguntas de discussão
Quem tem a responsabilidade para respeitar e proteger direitos humanos?
Quais são algumas condições que descrevem as preocupações humanas?
Pensas que direitos humanos são importantes? Por que?
O que pensas sobre a importancia dos direitos humanos? Por que?
Os participantes deveriam ser encorajados a identificarem assuntos pertinentes
enviando perguntas prévias. Estes assuntos podem incluir:
• Quem tem responsabilidade por reconhecer os direitos humanos?
—Os governos (pense em como isto poderia funcionar num estado totalitário)
—Organizações, como as Nações Unidas, Amnistia Internacional, o Comitê
Internacional da Cruz Vermelha, igrejas (como A Igreja Metodista Unida),
e assim por diante
—Grupos, como escolas, cidades, clubes, organizações de mocidade, e assim
por diante
—Os indivíduos
• Quais são algumas condições que descrevem as preocupações dos
direitos humanos?
—Dignidade, respeito,
—Responsabilidade
—Avaliacao de sistemas
—Direitos morais e legais
—Justiça, tolerância, igualdade,
—Interação entre as pessoas e a suas comunidades
242
• O que faz com que os direitos humanos sejam importantes?
—O valor sem igual de cada pessoa e a humanidade comum
—A importância de reconhecer a dignidade de todo indivíduo
—A necessidade para liberdade de pensamento, movimento, idéias,
—A necessidade para operar como parte de uma comunidade
—O valor e respeito mútuo entre pessoas
—Um sistema de valores pelos quais os indivíduos e comunidades podem
interagir juntos construtivamente
—A necessidade para o equilíbrio entre nossos direitos e nosso dever para
reconhecer e respeitar os direitos de outros
—Os valores da sociedade mais largos em relacao aos direitos humanos,
como direito civil, social, político, e econômico,
Actividade: direitos humanos actualmente
Use as perguntas seguintes para ajudar os participantes a especificamente pensar
na linha secular global de direitos humanos.
• Como e quando as Nações Unidas foram fundadas? (24 de outubro de
1945)
• Quando a Declaração Universal de direitos humanos foi votada?
(10 de dezembro de 1948)
• Quando é que o país no qual você vive declarou a independência do jugo
colonial? (Rep. Dem de Congo: 1960; a Zâmbia: 1964; Moçambique:
1975; a Nigéria: 1960; Angola: 1975; o Quênia: 1963; Zimbábue: 1980)
• Quando é que o Nelson Mandela foi libertado? (11 de fevereiro de 1990)
• Quando foi desmantelado o apartheid na África do Sul? (2 de fevereiro de
1990)
• Quando é que Martin Luther King, Jr. Foi assassinado na América? (4 de
abril de 1968)
1. Peça ao grupo para criar uma linha secular num quadro de papel usando estas
datas e outras datas relacionadas sobre os direitos humanos importantes
para a sua região.
2. Se o grupo for grande, peça-lhes que criem linhas seculares que envolvem
momentos de direitos humanos importantes nas suas comunidades e países.
3. Como um grupo grande, crie uma linha secular global que contém todas as
datas e relativas a pessoas que são importante.
Que Abusos de direitos humanos na Segunda Guerra Mundial
aceleraram a Formação das Nações Unidas?
Assuntos para considerar poderiam incluir:
• Discriminação contra grupos particulares de pessoas (como judeus, pessoas
com inaptidões, homossexuais, comunistas)
• Tortura, tratamento cruel e desumano (como fome, sujeição para
“experiências,” estupros, chicotadas)
243
• Genocídio (a destruição sistemática de raças das pessoas)
• Contravenção (oposição) da Convenção de Genebra de 1929 relativo ao
tratamento de prisioneiros de guerra
As atrocidades e violações de direitos humanos que aconteceram durante a Segunda
Guerra Mundial galvanizaram a opinião mundial e os direitos humanos tornaram-se
numa preocupação universal. Durante a Segunda Guerra Mundial milhões de
soldados e civis foi mortos ou mutilados. O regime Nazi na Alemanha criou grupos
nos campos de concentração, inclusive judeus, comunistas, homossexuais, e os
oponentes políticos. Algumas destas pessoas eram usados no trabalho como
escravos; outros foram torturados e/ou exterminados em execuções em massa. A
ocupação japonesa na China e outros países asiáticos era marcada por brutalidade
geralmente para populações locais. As forças japonesas levaram milhares de
prisioneiros de guerra que eram usados como escravo em trabalho forcado, sem
tratamento médico, e comida inadequada.
A promoção e proteção de direitos humanos se tornaram um objectivo de guerra
dos Aliados depois que Presidente norte-americano Roosevelt proclamasse as Quatro
Liberdades em 1941: as liberdades de expressão e convicção, e as liberdades de
desejo e medo. A guerra terminou em 1945, mas só depois da destruição de milhões
de vidas, incluindo muitos pelo primeiro e só pelo uso de armas atômicas em
Hiroshima e Nagasaki, no Japão. Muitos países foram devastados pela guerra e
milhões das pessoas morreram ou se tornaram refugiados sem-lares.
Como a guerra chegou ao fim, os poderes vitoriosos decidiram estabelecer uma
organização mundial que preveniria conflicto adicional e construção da ajuda num
mundo melhor. Esta organização nova era as Nações Unidas (a ONU) e entrou em
existência em 1945. Os propósitos da ONU eram essencialmente quádruplos:
• para assegurar paz e segurança
• para promover desenvolvimento econômico
• para promover o desenvolvimento de direito internacional
• para assegurar a observância de direitos humanos
Em perseguição destas metas, os governos membros da ONU montaram uma
ordem vasta e complexa de organizações que cobrem virtualmente toda área
de actividade humana.
A ênfase forte da ONU em direitos humanos tornou esta diferente de organizações
internacionais prévias. A ONU e seus países membros acreditaram que a protecção
de direitos humanos levariam-nos a liberdade, justiça, e paz para todos no futuro.
Em seus anos precoces a ONU estabeleceu e documentou padrões para direitos
humanos básicos que serviriam para todas as pessoas e todas as nações. Continuou
ampliando a gama de padrões que são esperadas que os governos e as pessoas
acatem. Os Estados soberanos tiveram o direito para decidir se eles seriam ligados
ao direito internacional por estes padrões ou se eles incorporariam estes padrões na
legislação doméstica.
244
A primeira realização principal da ONU no campo dos direitos humanos era a
adopção pela Assembléia Geral da Declaração Universal de direitos humanos em
1948 (veja Adenda B). As Nações Unidas foram traçando outros tratados e
declarações muitos dos quais construíram no teor e idéias contidas na Declaração
Universal. Estes direitos humanos “instrumentos,” como são chamados eles
especificaram-se como várias propriedades aplicadas a grupos específicos de
pessoas, como as mulheres e crianças. Eles também introduziram conceitos novos
que não tinham sido parte do pensamento dos que originalmente traçaram a
Declaração Universal. Para esses países que os aceitaram, os instrumentos criaram
uma obrigação internacional para governos observarem os direitos que eles
quebraram.
Estes padrões de direitos humanos tiveram uma influência profunda na lei nacional
do vários membros da declaracao das NU, incluindo os da África. Nos sistemas legais
de alguns países, os tratados internacionais se tornam a lei da terra
automaticamente.
Os padrões de direitos humanos internacionais e leis de direitos humanos nacionais
são considerados essenciais em particular à observância de direitos humanos nos
países. É importante que os estados e as suas populacoes sejam vigilantes sobre os
perigos de abuso de direitos humanos, e que os indivíduos conhecam os seus
direitos e os direitos dos outros. Eles deveriam poder usar a lei internacional e
nacional, como também o sistema legal e instituições de direitos humanos nacionais,
para assegurar que a promessa de proteção de direitos humanos é percebida.
Actividade: Leis Modernas de direitos humanos
1. Quais foram algumas das violações de direitos humanos durante Segunda
Guerra Mundial? (Refira-se à Declaração Universal de direitos humanos)
Direito humano
Exemplo: Liberdade de movimento
Violação
Construção de guetos nos que não
permitiram nenhum movimento
dentro ou fora
245
2. Como os sistemas legais de alguns países africanos incorporam padrões de
ONU?
3. que exemplos pode dar você de legislação num um país africano que está
baseado na protecção de direitos humanos?
4. Quais sao alguns de seus pensamentos sobre abusos de direitos humanos da
Segunda Guerra Mundial? (Use mais papel se necessário, ou discute com o
grupo.)
5. que abusos de direitos humanos aconteceram em partes diferentes do mundo
durante a sua vida - em África, no seu país de origem?
1
de Desafio de Mocidade: Direitos humanos pedagógicos e Responsabilidades, direitos humanos e
Comissão
de
Oportunidade
Igual
de
Austrália,
24
2007
de
abril
(http://www.hreoc.gov.au/education/youthchallenge/index.html).
2
de Dicionário de Stanford on-line de Filosofia, Universidade de Stanford (o
http://plato.stanford.edu/entries/rights-humano /).
246
MÓDULO 21 : A Declaração Universal dos Direitos
Humanos
e outros intrumentos dos direitos humanos
A Declaração Universal de direitos humanos (DUDH) foi adotado pela
Assembleia Geral das Nações Unidas em 1948. É a base para proteção e
promoção de direitos humanos no mundo e foi ratificado por muitos países.
Muitos países incluíram suas providências nas suas leis fundamentais ou
constituições.
Os que traçaram a Declaração tiveram as extremas violações de direitos
humanos perpetradas durante II Guerra Mundial e os anos seguintes em mente.
As Nações Unidas quiseram promover um mundo melhor por cooperação
internacional, inclusive o campo de direitos humanos. Ao Adoptar a Declaração,
enfatizaram as Nações Unidas a dignidade inerente de toda pessoa e aquele
reconhecimento de direitos humanos era a base para liberdade, justiça, e paz.
Chamou os governos e indivíduos a promover o respeito pelos direitos humanos
através da educação e políticas de governos.
A Declaração Universal é uma declaração poderosa e eloqüente, que fixa padrões
que provêem dum vigamento para chamar os violadores dos direitos humanos a
responsabilidade. Em suas próprias palavras, é "... um padrão comum de alcance
para todas as pessoas e todas as nações...."
A DUDH é uma declaração acordada internacionalmente em que reconhece a
dignidade inerente de cada pessoa.
247
•
•
A DUDH é uma série de " artigos " que definem direitos humanos
universais.
A DUDH é reconhecida como uma declaração de força moral poderosa e é
citada freqüentemente em defesa daqueles para quem as organizações
dos direitos humanos podem defender (por exemplo, os prisioneiros
políticos)
Os Direitos inseridos na Declaração Universal não só cobrem direitos civis e
políticos que protegem os indivíduos de abuso de poder dos governo mas
também propriedades econômicas, sociais, e culturais que são a base para
padrões adequados de vida que assegurarão a dignidade humana.
Os Direitos na Declaração incluem:
• o direito a vida, liberdade e segurança pessoal
• liberdade de tortura e tratamento degradante
• o direito a igualdade perante a lei
• o direito a um processo justo
• o direito a privacidade
• liberdade de convicção e religião
• liberdade de opinião
• liberdade a assembléia pacífica e associação
•
•
•
•
•
o
o
o
o
o
direito
direito
direito
direito
direito
a
a
a
a
a
participar no governo
previdência social
trabalhar
padrões adequados de vida
educação
A existência da Declaração Universal não significa por si só que violações de
direitos humanos não continuam acontecendo. Alguns países são governados
através de ditaduras; são torturadas as pessoas e são mortas, e há discriminação
e difamação em muitas partes do mundo. Também alguns indivíduos são as
vítimas de pobreza, desemprego, saúde doente, e falta de oportunidade
educacional. Não obstante houve muito progresso desde 1948. Há
reconhecimento difundido de que direitos humanos são, devido em grande parte
a a existência da Declaração Universal e outros padrões dos direitos humanos
das Nações Unidas.
A Declaração Universal tem grande força moral. Os padrões que insere
tornaram-se a base para muito desenvolvimento de lei de direitos humanos que
tem se seguido. Durante os últimos cinqüenta anos, governos dentro do
estrutura das Nações Unidas desenvolveram outros padrões de direitos humanos
mais detalhados. Alguns destes padrões estão ligando legalmente os governos
que os aceitam.
248
Os padrões dos direitos humanos internacionais que estão sujeitantes legalmente
estão em forma de acordos entre países diferentes do mundo. Estes acordos, ou
" tratados, são trabalhados pelos representantes dos governos que se sentam
juntos nas Nações Unidas para discutir idéias e formulando que tudo pode se
concordar. Os tratados de direitos humanos normalmente são chamados
"convenções" ou "convênios". A "sujeintante legalmente" que surge deles
não significa que eles não podem ser infringidos, (todas as leis podem ser
quebradas). Ao invés disso significar um empreendimento tem sido introduzido
nesse reconhecimento dos tratados a um nível que permitirá um exame
independente e intervenção de potencial (pela ONU) o tratado seria quebrado.
Assim, o que significa dizer que um tratado é "legalmente sujeitante”? direito
internacional não tem o mesmo poder de compulsão, como faz a lei doméstica
dentro de um país. Nã0 há nenhuma polícia internacional ou tribunais com uma
jurisdição geral acima de direitos humanos. Depende muito do país membro
sobre se ficará não dentro do direito internacional. Inevitavelmente, há casos
onde países membros preferem andar fora da lei.
O sistema do direito internacional não é tão fraco quanto pode parecer. Quando
países ratificarem um tratado, eles levam uma obrigação solene para observar as
providências do tratado. No caso de tratados de direitos humanos principais, as
obrigações incluem relatórios regulares e escrutínio pelas juntas dos direitos
humanos da ONU. Cada país tem um interesse mantendo um sistema
internacional regra-baseada porque eles não querem que os outros quebrem as
regras. Enquanto não houver nenhuma sanção penal, a maioria dos governos
não gosta ser exposto a crítica internacional por não observar padrões de
direitos humanos.
Depois de adotar a Declaração Universal, as Nações Unidas foram traçar dois
tratados principais que elaboraram de certo modo nas providências da
Declaração Universal isso lhes fez sujeitantes legalmente em países que
concordaram em se tornar parte deles. Os dois tratados eram a Convenção
Internacional em Direitos Civis e Políticos (conhecido pelo acrônimo ICCPR) e a
Convenção Internacional em Direitos Econômicos, Sociais, e Culturais (ICESCR).
Eles foram adotados pela Assembléia Geral em 1966. O conteúdo geral de ICPR
pode ser achado em: http://www.unhchr.ch/html/menu3/b/a_ccpr.htm. O
conteúdo
geral
de
ICESCR
pode
ser
achado
em:
http://www.unhchr.ch/html/menu3/b/a_cescr.htm.
Alguns outros intrumentos dos direitos humanos incluem:
• A Convenção na Prevenção e Castigo do Crime de Genocídio (1948);
•
http://www.unhchr.ch/html/menu3/b/p_genoci.htm.
A Convenção relativa ao Estado de Refugiados (1951) e seu Protocolo de
1967; http://www.unhchr.ch/html/menu3/b/o_c_ref.htm.
249
•
A Convenção Internacional na Eliminação de Todas as Formas de
Discriminação Racial (conhecido pelo acrônimo CERD, adoptado em
1965); http://www.unhchr.ch/html/menu3/b/d_icerd.htm.
•
A Convenção na Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra
Mulheres (CEDAW, 1979); http://www.un.org/womenwatch/daw/cedaw /.
•
A
•
A Declaração na Eliminação de Todas as Formas de Intolerância e de
Discriminação
baseado
em
Religião
ou
Convicção
(1981);
Convenção
nos
Direitos
da
Criança
http://www.unhchr.ch/html/menu3/b/k2crc.htm.
(CROC,
1989);
http://www.unhchr.ch/html/menu3/b/d_intole.htm.
Ao aceitar padrões de direitos humanos internacionais, os governos concordam
em assegurar que as pessoas que vivem dentro dos seus limites podem acessar
e obrigar os direitos colocados no instrumento interessado.
Se um país escolhe assinar e "se tornar parte" dum tratado de direitos humanos
esse país tem que assegurar que a sua legislação doméstica obedeça as
providências do tratado. Se não fizer assim, esse país estará em brecha do
direito internacional.
Um número grande de nações no mundo aceitou os tratados de direitos
humanos principais e se comprometeu às suas providências. Isto sublinha a
universalidade de princípios de direitos humanos. Junto, esta grande junta de
padrões representa as aspirações das pessoas do mundo para justiça, padrões
mais altos de comportamento moral, e a eliminação do sofrimento. Tem se
alcançado isto através de um processo de consulta e negociação que
sintetizaram idéias que vêm de tudo das culturas do mundo, religiões, e sistemas
políticos e legais.
A implementação da lei de direitos humanos internacional é para longo prazo.
Muito ha por ser feito para alcançar a meta da Escritura da ONU de "padrões
melhores de vida em maior liberdade". Documentos e leis por si só não podem
assegurar a realização dos objectivos de direitos humanos. Eles devem ser
apoiados por educação, debate vigoroso e esforço activo por parte de indivíduos,
comunidades, organizações, e governos.
250
Actividade
1. Primeiro, reflita durante vários minutos e faça notas sobre alguns direitos para
os jovens que poderiam ser melhoradas na sua região? Compartilhe estes com
uma outra pessoa. Então, como um par, ache outro par para compartilhar como
um grupo de quatro.
2. Como grupos de quatro, ajudem um ao outro a indicar dois modos específicos
cada pessoa pode trabalhar para fazer um destes uma realidade na comunidade
dele ou dela.
1
de Desafio de Juventude: Direitos humanos pedagógicos e Responsabilidades, Comissão de
Oportunidade
de
direitos
humanos
e
Igual,
Austrália,
24
Abril
de
2007
(http://www.hreoc.gov.au/education/youthchallenge/index.html).
251
MÓDULO 3: Direitos humanos em África
África tem trabalhado proximo das Nações Unidas durante anos. Estas conexões
tem sido positivas e negativas. Muitos poucos países na África deram passos
largos em direitos humanos e ajudaram a desenvolver e ratificar alguns tratados.
Porém, a ONU também levantou preocupações com alguns governos africanos
sobre assuntos de direitos humanos, como o Sudão, Chade, Libéria, Sierra
Leone, Ruanda, República Democrática de Congo e Uganda,. Para Ler mais sobre
estes e outros países e assuntos actuais visite o sítio de Notícias da ONU em:
http://www.un.org/News / e procure em "África". Ou, visite http://allafrica.com /
e procura pelo nome do País.
Actividades
Estas actividades ajudarão a traduzir conceitos abstratos duma forma
compreensível.
1. peça para os participantes que identifiquem batalhas de direitos
humanos nos países seus de origem ou residência (em grupos grandes ou
pequenos). Tome nota de alguns dos assuntos que os participantes
identificam e usam como tópicos para um debate estruturado, se possível.
2. em grupos pequenos, peça para os participantes que preparem jogos e
dramatizações usando os assuntos identificados.
3. providencie uma coleção de jornais e revistas (ou pede para os
participantes que tragam; com antecedência, peça para os participantes a
assistirem ou escutar programa/relatorios de assuntos correntes
particulares como forma de iniciar a discussão) e escolhe exemplos de
direitos humanos em eventos actuais. Discuta em grupos pequenos e
peça relatórios.
4. encoraje que os participantes pesquisem as condições de direitos
humanos nos próprios países. Pode ser útil para mencionar leis de
discriminação de raça, leis de discriminação de sexo, e leis de
discriminação de inaptidão em várias regiões de África ou no país
específico onde este treinamento está acontecendo.
Esteja atento aos sentimentos e emoções dos participantes. Assuntos que podem
evocar uma resposta de participantes são:
• Tratamento e colocação de refugiados
• Reconciliação entre e dentre vários grupos étnicos e idiomas
252
•
•
Casos recentes de discriminação na base de sexo, raça, orientação sexual
ou inaptidão
Testemunhando o abuso ou molestamento de alguém, especialmente um
membro da familia,
Actividade
1. Pergunte e discuta o seguinte:
• Quais são alguns papéis que a juventude e os jovens adultos estão
jogando de forma a promover os direitos humanos na vossa região?
• Quais outros papéis que a juventude e os jovens adultos estao jogando
para promover os direitos humanos?
• Quais são algumas formas que os adultos podem ajudar aos jovens a
promover os direitos humanos?
Permita os participantes a juntarem idéias. Algumas idéias podem incluir:
• Tentar activamente mostrar respeito a todas as pessoas todos os dias
• Intervindo ao observar abusos de direitos humanos
• Usando uma linguagem que é amável em lugar de derrogatório
• Juntando organizações que promovem direitos humanos, tais como:
- Centro internacional para Conflito e Análise de direitos humanos,
www.icchra.org
-
Juventude
para
direitos
www.youthforhumanrights.org
- Amnistia Internacional, www.amnesty.org,
humanos
Internacional,
- Direitos humanos Assistem, www.hrw.org
- Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para Mulheres,
www.unifem.org
•
- Outras organizações de caridade humanitaria
Desenvolvendo escolas de conducção de angariação de fundos e doando
dinheiro as vítimas de abusos dos direitos humanos
2. Obtenha uma cópia da escritura da Juventude da União Africana que esboça
os direitos humanos de jovens e discute como esta escritura está sendo mantida
em vários países na África.
Versão inglesa em http://www.africa-
union.org/root/UA/Conferences/Mai/HRST/Charter%20english.pdf
Français En: http://www.africaunion.org/root/UA/Conferences/Mai/HRST/Charter%20francais.pdf
Direitos humanos e Governos africanos
O governo de cada país decide observar ou não os padrões dos direitos humanos
internacionais. O facto que faz com que um governo africano concorde em
253
observar padrões internacionais não torna esses padrões legalmente forçosos
dentro desse país particular. Para ser legalmente forçoso requer legislação
específica do Pais. Sem tal legislação nao ha uma forma legal para assegurar que
os direitos mencionados em qualquer tratado internacional de direitos humanos
levará precedência acima da legislação de qualquer estado que é incompatível
com o tratado internacional.
No direito comum, liberdades tradicionais são protegidas por séculos de costume
e os precedentes fixados por decisões prévias do tribunal. O direito comum é um
instrumento flexível que é capaz de reinterpretar os direitos a luz das
circunstâncias variáveis. Porém, alguns direitos podem não ser bem
estabelecidos no direito comum. Onde os direitos não são incluídos na legislação,
eles podem ser mais difíceis obrigar. Podem ser dada prioridade aos interesses
políticos ou econômicos acima dos direitos humanos. E está sempre aberto aos
governos passar nova legislação mesmo para anualar o direito comum ou variar
legislação existente que provê para direitos humanos.
No final das contas até que ponto são protegidos os direitos humanos em África,
depende dos valores dos povos de África. A profundidade destes valores é
testada freqüentemente, particularmente quando assuntos de direitos humanos
surgem. Oa valores da comunidade estão mudando continuamente. O
desenvolvimento e disseminação dos padrões de direitos humanos internacionais
ajudam a moldar estes valores para proteger os direitos humanos.
A Declaração Universal de direitos humanos torna isto claro que as violações de
direitos humanos não só envolvem direitos civis e políticos mas também direitos
econômicos, sociais, e culturais. Assim se as sociedades africanas são analisadas
a luz das providências da Declaração Universal, nós podemos ver que há muitos
assuntos de direitos humanos que precisam ser discutidos. Isto é
particularmente assim para certos grupos, alguns doa quais são especialmente
vulneráveis: os que necessitam de asilo, imigrantes de outros grupos
étnicos/linguísticos, os que vivem na pobreza, pessoas com inaptidões,
homossexuais, os que vivem com HIV/SIDA, e assim por diante.
Você pode verificar se o seu país ractificou tratados específicos no website da
União Africana:
Veja http://www.africa-union.org/root/au/Documents/Treaties/treaties.htm.
Actividade
Assuntos de liberdade política, liberdade de expressão, e igualdade em face da
raça, sexo, orientação sexual, ou diferenças de inaptidão, surgem
freqüentemente na sociedade.
• Como um grupo, identifique alguns dos assuntos de direitos humanos em
África actualmente nas notícias. Se possível, recorra a jornais ou revistas,
254
•
•
ou pense na TELEVISÃO e histórias de notícias de rádio que você viu ou
ouviu nas últimas semanas.
Divida os participantes em grupos pequenos. Peça para os participantes
que pensem em todas as partes envolvidas num destes assuntos actuais e
cria uma apresentação (usando debate, jogo de papel, drama de sala de
tribunal, etc.) explorando os sentimentos de cada pessoa envolvida.
Assegure que as perspectivas de todas as partes representadas nas
notícias estória/evento estão inclusas. Depois de cada apresentação peça
para o pequeno grupo informarem alguns dos sentimentos os
participantes tiveram, e qualquer aprendizagem sobre resolução de
conflitos, justiça ou injustiça. Apresente as aprendizagens de cada grupo
em papel flip chart no espaço do encontro.
Perguntas de discussão
1. Há exemplos que você pode pensar donde os direitos humanos não foram
apoiados por pessoas que você conhece? Quais são os assuntos de direitos
humanos em África hoje?
2. O que podes fazer para ajudar a promover os direitos humanos na sua
comunidade?
3. Como os direitos humanos se relacionam a fé em Jesus e em ser um Cristão?
4. Como Cristãos, de que formas podemos falar/agir em nome dos direitos
humanos? Qual deveria ser o papel da igreja na promoção dos direitos humanos
255
Adenda A
Pagina do Discipulado
Ministerios
Ponto de saida
Permanecer Sozinho
Em andamento
Missoes
Ensino, Alcance, Recepcao
Convite
Professando
Compromisso
Curiosidade
Cauteloso
Pessoas
(Disciplos)
256
A pagina do Discipulado é um instrumento que nos ajuda a discerner onde os
jovens estao no seu relaccionamento com a Igreja e Cristo (cauteloso, curioso,
comprometido, professando, convidando) assim como os tipos de ministerios (ponto
de saida, permanecendo sozinho, andamento, missoes, ensino/atingir/receber) que
podem muito bem atingir cada jovem neste estagio do discipulado. Por exemplo,
seguindo o modelo abaixo, os que sao cautelosos necessitam de ministerios do
ponto de partida e os que sao curiosos necessitam de ministerios de permanecer
sozinhos, etc.
257
Pessoas Cautelosas:
• Suspeitosas
• Desconfortaveis
• Nao habituais
• Cautelosos acerca de visitas
• Cautelosos acerca de possuir
mecanismos de defesda
Pessoas Curiosas :
• Interessadas em saber mais
• Ainda nao sao engajadas
• Procuram algo
• • Nao estao convencidas sobre
a vida Crista
Pessoas Com prom etidas :
• Comprometidas ao crescimento e
ao grupo
• Nao tem uma relacao pessoal com
Cristo
• Nao disciplinados no crescimento
da fe
Pessoas que Professam :
• Comprometidas em ter Cristo
nas suas vidas
• Conhecedores da presence de
Deus
• Pensam que os programas da
Igreja nao sao suficientemente
religiosos
Pessoas que Convidam :
• Profundamente comprometidas
• Procuram ajuda nos outros no
discipulado
• Focalizam em reviver a sua fe
Necessitam
Necessitam
Necessitam
Necessitam
Necessitam
258
Ministerios de Ponto de Partida:
• Dar “saidas” dentro da vida da
congregacao
• Moderar programas propostos
• Nao lhes colocar na mira
Ministerios
de
Permanecer
Sozinho:
• Ministerios a curto-prazo de
quarto ou mais componentes
• Que satisfazem a curiosidade
• Que se relaccionam com outros
Cristaos
Ministerios em Andamento:
• Oportunidades para aprofundar
os compromissos
• Estudos a longo-prazo
• Iniciar com experiencias de
lideranca
• Servicos
Ministerios das Missoes:
• Focalizam na disciplina da fe
• Livendo no corpo de Cristo
• Papeis do novo ministerio
Ministerios do Ensino, Atingem,
Recebem:
• Estrategias partilhadas abrangir
outro
• Treinamento
em
lideranca
avancada
• Papel significant sobre a
lideranca
Adenda B
Declaração Universal de direitos humanos das Nações Unidas
Adotado e proclamado pela Assembléia Geral na resolução 217 UM (III) de 10 dezembro
de 1948
No dia 10 de dezembro de 1948 Assembléia Geral das Nações Unidas adoptou e
proclamou a Declaração Universal de direitos humanos, um texto amplo na qual
aparece nas páginas seguintes. Seguindo este acto histórico a Assembléia chamou a
todos os países membros para dar publicidade sobre o texto da Declaração e
“permitir a sua disseminado, exibicao, leitura e exposicao principalmente nas escolas
e outras instituições educacionais, sem distinção baseado no estado político de
países ou territórios.”
P REÂM BULO
Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente aos direitos iguais e
inalienáveis de todos os membros da família humana a fundação de liberdade,
justiça e paz está presente no mundo,
Enquanto que desconsiderar e desprezar os direitos humanos resulta em actos
bárbaros que enfurecem a consciência de gênero humano, e o advento de um
mundo no qual os seres humanos desfrutarão de liberdade de expressão e
convicção e liberdade de medo e foi proclamado desejo como a aspiração mais alta
das pessoas comuns,
Considerando que é essencial, se um homem não for compelido a ser recurso, como
último recurso, para a rebelião contra tirania e opressão que direitos humanos
deveriam ser protegidos pela regra de lei,
Considerando que é essencial promover o desenvolvimento de relações amigáveis
entre nações,
259
Considerando que as pessoas das Nações Unidas têm na Escritura reafirmada a sua
fé em direitos humanos fundamentais, na dignidade e o valor da pessoa humana e
nos direitos iguais de homens e mulheres e determinou para promover o progresso
social e melhores padrões de vida em liberdade maior,
Considerando que os membros dos Estados se empenharam para alcançar, em cooperação com as Nações Unidas, a promoção de respeito universal para e
observância de direitos humanos e liberdades fundamentais,
Considerando que um entender comum destes direitos e liberdades é da maior
importância pela ampla realização deste peditorio,
Agora, doravante a ASSEMBLÉIA GERAL proclama ESTA DECLARAÇÃO
UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS como um padrão comum de realização
para todos povos e todas as nações, para o fim que todo indivíduo e todo órgão da
sociedade, constantemente se lembra desta Declaração e, se esforça a ensinar e
educar para promover o respeito por estes direitos e liberdades e através de
medidas progressivas, nacional e internacional, afiançar o reconhecimento universal
e seu efectivo e observância, ambos entre os povos dos Estados membros e entre
os povos de territórios debaixo da sua jurisdição.
Artigo 1
Todos os seres humanos nascem livres e igualam em dignidade e propriedade.
Eles estão dotados com razão e consciência e deveriam agir para com os outros
num espírito de fraternidade.
Artigo 2
Todo o mundo é intitulado a todos os direitos e liberdades proclamadas nesta
Declaração, sem distinção de qualquer forma, como raça, cor, sexo, idioma,
religião, opinião política ou outra, nacional ou origem social, propriedade,
nascimento ou outro estado. Além disso, nenhuma distinção será feita na base
política, jurisdiscional ou estado internacional do país ou território para os quais
uma pessoa pertence, se é independente, confie, nao-auto-administrativo ou
debaixo de qualquer outra limitação de soberania.
Artigo 3
Todos tem o direito a vida, liberdade e segurança de pessoa.
Artigo 4
Ninguém será segurado a escravidão ou servidão; serão proibidos a escravidão e
o comércio de escravos em todas suas formas.
Artigo 5
Ninguém será sujeito para torturar ou para tratamento cruel, desumano ou
degradante ou castigo.
Artigo 6
Todos tem o direito em todos lugares a reconhecimento como uma pessoa antes
260
da lei.
Artigo 7
Todos são iguais perante a lei e são intitulados sem qualquer discriminação para
igual protecção da lei. Todos são intitulados a igual protecção contra qualquer
discriminação em violação desta Declaração e contra qualquer estímulo para tal
discriminação.
Artigo 8
Todos tem o direito a um remédio efectivo pelos tribunais nacionais competentes
para actos que violam os direitos fundamentais o concedem pela constituição ou
através da lei.
Artigo 9
Ninguém será sujeitado a apreensão arbitrária, detenção ou exílio.
Artigo 10
Todos são intitulados a igualdade por complecto a uma audição justa e pública
por um tribunal independente e imparcial, na determinação dos seus direitos e
obrigações e de qualquer carga de pólvora criminal contra ele.
Artigo 11
(1) todos são sujeitos com uma ofensa penal tem o direito a ser presumido
inocente até se provar culpado de acordo com lei numa tentativa pública à
qual ele teve todas as garantias necessárias para a sua defesa.
(2) ninguém pode ser considerado culpado de qualquer ofensa penal por
causa de qualquer acto ou omissão que não constituíram uma ofensa penal,
abaixo do direito nacional ou internacional, na ocasião quando estiver
comprometido. Nenhuma penalidade mais pesada será imposta ao que era
na ocasião aplicável na ofensa penal comprometida.
Artigo 12
Ninguém será sujeito a interferência arbitrária com a sua privacidade, família,
casa ou correspondência, nem para ataques a sua honra e reputação. Todos tem
o direito à protecção da lei contra tal interferência ou ataques.
Artigo 13
(1) todos tem o direito a liberdade de movimento e residência dentro das
fronteiras de cada estado.
(2) todos tem o direito para deixar qualquer pais, incluindo o seu próprio, e
voltar ao seu país.
Artigo 14
(1) todos tem o direito para buscar e desfrutar asilo noutros países quando em
perseguição.
(2) este direito pode não ser invocado no caso de prossecuções que surgem
261
genuinamente de crimes nao-políticos ou de actos contrários dos propósitos e
princípios das Nações Unidas.
Artigo 15
(1) todos tem o direito a uma nacionalidade.
(2) ninguém será arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem será negado
o direito para mudar a sua nacionalidade.
Artigo 16
(1) os homens e mulheres de idade complecta, sem qualquer limitação devido a
raça, nacionalidade ou religião, têm o direito para se casar e fundar uma
família. Eles são intitulados para iguais direitos sobre matrimônio, durante
matrimônio e a sua dissolução.
(2) o matrimônio será celebrado só com o consentimento livre e pleno dos
cônjuges pretendentes.
(3) a família é a unidade de grupo natural e fundamental de sociedade e é
intitulada a protecção para a sociedade e o Estado.
Artigo 17
(1) todos tem o direito para possuir propriedade como também em associação
com outros.
(2) ninguém será arbitrariamente privado da sua propriedade.
Artigo 18
Todos tem o direito a liberdade de pensamento, consciência e religião; este
direito inclui liberdade para mudar a sua religião ou convicção, e liberdade, ou só
ou em comunidade com outros e em público ou privado, manifestar a sua
religião ou convicção, ensinando, práticando a adoração e observância.
Artigo 19
Todos tem o direito a liberdade de opinião e expressão; este direito inclui
liberdade para celebrar opiniões sem interferência e buscar, receber e dár
informações e idéias por qualquer mídia e alem fronteiras.
Artigo 20
(1) todos tem o direito a liberdade de assembléia calma e associação.
(2) ninguém pode ser compelido a pertencer a uma associação.
Artigo 21
(1) todos tem o direito a tomar parte no governo do seu país, directamente ou
por representantes livremente escolhidos.
(2) todos tem o direito de acesso igual ao serviço público no seu país.
(3) o testamento das pessoas será a base da autoridade de governo; este
testamento será expresso em eleições periódicas e genuínas que serão
através de voto universal e igual e serão seguradas por voto secreto ou
através de procedimentos de votação grátis equivalentes.
262
Artigo 22
Todos tem o direito a seguro social como membros de uma sociedade e são
intitulados a realização, por esforço nacional e co-operação internacional e
conforme a organização e recursos de cada Estado, dos direitos econômicos,
sociais e culturais indispensável para a sua dignidade e o livre desenvolvimento
da sua personalidade.
Artigo 23
(1) todos tem o direito de trabalhar, de livre escolha de emprego, de condicoes
de trabalho favoraveis e de protecção contra desemprego.
(2) todos, sem qualquer discriminação, tem o direito para igual pagamento pelo
trabalho igual.
(3) todos que trabalham tem o direito para uma remuneração favouravel que
assegura a ele e a sua família a uma existência merecedora de dignidade
humana, e complecta, se necessário, por outros meios de protecção social.
(4) todos tem o direito para formar e unir uniões de comércio para a protecção
dos seus interesses.
Artigo 24
Todos tem o direito para descansar e lazer, incluindo limitação razoável de horas
de trabalho e feriados periódicos com pagamento.
Artigo 25
(1) todos tem o direito a um padrão de vida adequado para a saúde e seu bemestar e da sua família, inclusive comida, vestuario, moradia e cuidado médico
e serviços sociais necessários, e o direito para a segurança no caso de
desemprego, doença, inaptidão, viuvez, idade adulta ou outra falta de
sustento em circunstâncias além do seu controle.
(2) são intituladas maternidade e infância a cuidado especial e ajuda. Todas as
crianças, tem o direito de nascer em ou fora do matrimônio, e desfrutar a
mesma protecção social.
Artigo 26
(1) todos tem o direito a educação. A educação será grátis, pelo menos nas
fases elementares e fundamentais. A educação elementar será compulsória.
Será feita educação técnica e profissional geralmente disponível e ensino
superior igualmente acessível a todos na base do mérito.
(2) será educação dirigida ao desenvolvimento complecto da personalidade
humana e para o fortalecimento do respeito para direitos humanos e
liberdades fundamentais. Promoverá a compreensão, tolerância e amizade
entre todas as nações, grupos raciais ou religiosos, e avançará as actividades
das Nações Unidas para a manutenção de paz.
(3) os pais têm um direito anterior para escolher o tipo de educação que será
dada as criancas.
263
Artigo 27
(1) todos tem o direito livre de participar na vida cultural da comunidade,
desfrutar as artes e compartilhar no avanço científico e seus benefícios.
(2) todos tem o direito à protecção dos interesses morais e materiais que são
o resultado de qualquer produção científica, literária ou artística da qual
ele/ela é o autor(a).
Artigo 28
Todos sao intitulados a uma ordem social e internacional na qual os direitos e
liberdades que estao dispostos nesta Declaração podem ser complectamente
realizados.
Artigo 29
(1) todos tem deveres à comunidade na qual só o desenvolvimento livre e pleno
da sua personalidade é possível.
(2) no exercício dos seus direitos e liberdades, estao todos sujeitos a tais
limitações como é somente determinado pela lei com a finalidade de afiançar
o reconhecimento devido e respeito para com os direitos e liberdades de
outros e de reunião as exigências justas de moralidade, ordem pública e o
bem-estar geral numa sociedade democrática.
(3) estes direitos e liberdades nao podem em nenhum caso serem exercitados ao
contrário dos propósitos e princípios das Nações Unidas.
Artigo 30
Nada nesta Declaração pode ser interpretado como insinuacao para qualquer
Estado, grupo ou pessoa, qualquer direito para se ocupar de qualquer actividade ou
executar algum acto que aponta à destruição de quaisquer dos direitos e liberdades
emanadas por este documento.
264
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