relatório trimestral Rio Bravo Crédito Imobiliário I Fundo de
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relatório trimestral Relatório Trimestral Rio Bravo Crédito Rio Bravo Imobiliário 1I - FII Crédito Imobiliário I Fundo de Investimento Dezembro 2015 Imobiliário – FII Junho 2014 Comentários do Gestor De acordo com a ANBIMA, O volume de emissões de CRIs em 2015 atingiu R$ 8,5 bilhões em 116 ofertas, uma redução de 47% vis-a-vis o volume captado em CRIs no ano anterior. Do número de emissões no ano, apenas três foram ofertas públicas ao mercado em geral (6 em 2014) e 113 foram ofertas com esforços restritos de distribuição (contra 147 em 2014). Analisando a base de dados da CETIP encontramos 49 emissões de CRI indexadas à TR no ano, operações que tipicamente são estruturadas para bancos e não chegam a de fato vir a mercado. Nota-se também que 22 dessas operações são emitidas no mês maio/15, às vésperas da alteração, pelo Bacen, de determinadas regras de enquadramento pelos bancos de aplicações em CRIs com recursos de poupança. Após a mudança dessa regra, só percebe-se 10 novas operações indexadas à TR registradas na base da CETIP. Se por um lado o volume de novas emissões no ano reflete o arrefecimento do mercado de crédito à luz do cenário econômico, o volume negociado no mercado secundário atingiu R$ 9,13 bilhões, um crescimento de 13% em relação ao ano anterior, como mostra o gráfico abaixo. Em termos de número de negócios o crescimento foi de 55%, sugerindo uma maior capilaridade desse mercado, com negócios de ticket médio menor. Fonte: Uqbar RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/15 2 Mercado No quarto trimestre de 2015, o mercado acionário apresentou variação negativa (IBOVESPA: - 3,80%) enquanto os títulos públicos atrelados ao IPCA apresentaram valorização, refletindo uma redução de taxas na curva de juros (IMA-B: +5,21%). Já o IFIX1 permaneceu estável com valorização de 0,64% no mesmo período, enquanto o IFICRI2 apresentou rentabilidade positiva de 3,27% no período. No mesmo período, a variação do CDI foi de 4,50%. A variação da cota do fundo na bolsa de valores acumulada no terceiro trimestre de 2015 foi de -2,84%, e volume diário médio de negociação das cotas no primeiro trimestre montou a R$ 24,5 mil. O Dividend Yield3 anualizado do IFICRIencerrou o trimestre em 12,12% a.a., acima do verificado ao final de 2014, de 8,77% a.a.. O Dividend Yield do IFIX encerrou o último trimestre em 10,53%, abaixo do verificado ao final de 2014, de 12,49%. 1 Índice de Fundos Imobiliários, calculado pela BM&F Bovespa. Índice Rio Bravo de Fundos de CRI, calculado pela Rio Bravo Investimentos adotando regras semelhantes as utilizadas no cálculo do IFIX pela BM&F Bovespa. 3 Gráfico de Dividend Yield calculado com base no ultimo rendimento pago anualizado sobre a cotação diária dos fundos. 2 RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/15 3 Rio Bravo Crédito Imobiliário II Fundo de Investimento Imobiliário – FII O fundo Rio Bravo Crédito Imobiliário II – FII iniciou suas atividades em 18 de dezembro de 2012 e tem como objetivo proporcionar retorno aos seus cotistas por meio do investimento em ativos imobiliários de renda fixa, preponderantemente Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRI, podendo também adquirir Letras de Crédito Imobiliário – LCI, Letras Hipotecárias – LH e outros ativos de renda fixa não imobiliários. O início de negociação do fundo na bolsa de valores se deu no dia 26 de dezembro de 2012, sob o código RBVO11. Seus rendimentos são isentos de imposto de renda para os investidores, desde que sejam pessoas físicas e não detenham mais de 10% do total de cotas emitidas pelo fundo4. O prazo de duração é de 12 anos, sendo que a amortização das cotas se dará em 10 parcelas anuais iguais a partir do 36º mês de atividade do fundo (dezembro/15). O pagamento de rendimentos é mensal, sem carência. Características Fundo Rio Bravo Crédito Imobiliário II - FII Cotas Emitidas 515.824 Tipo Fundo de Investimento Imobiliário Valor Inicial da Cota R$ 100,00 Público Alvo Investidores em Geral PL na Emissão R$ 51.582.400,00 Início 18/12/2012 Liquidez Negociação em Bolsa Prazo de Duração 12 anos Código de Negociação RBVO11 Vencimento 18/12/2024 Código ISIN BRRBVOCTF007 Administrador Rio Bravo Investimentos DTVM Ltda. Gestor Rio Bravo Investimentos Ltda. Taxa de Administração 0,75% a.a. sobre o valor investido em ativos imobiliários Amortização Anual, a partir do 36º mês Rendimentos Mensal, sem carência Av. Chedid Jafet, 111 Bloco B 3º andar Benchmark IPCA + 5,71% a.a. Vila Olímpia - SP Taxa de Peformance 20% sobre o que exceder IPCA + 5,71% a.a. Tel: (11) 3509-6600 CEP 04551-065 O Rio Bravo Crédito Imobiliário II – FII distribuiu rendimentos de R$ 0,40/cota referentes ao mês de dezembro/15. Nos últimos doze meses, foram distribuídos rendimentos de R$ 6,96/cota, que representam yield de 9,41%, calculado sobre o valor da cota em bolsa ao final de dezembro/15 (R$ 74,00). Na bolsa, a cota do Rio Bravo Crédito Imobiliário II – FII apresentou desvalorização de 2,84% no quarto trimestre do ano, contra valorização de 0,64% do IFIX e +3,27% do IFICRI no período. O fundo distribui no mínimo 95% dos rendimentos auferidos em regime de caixa. Rendimentos incorridos pelo fundo no regime de competência, mas ainda não recebidos, são incorporados ao valor patrimonial da cota para distribuição futura (quando de seu efetivo recebimento). 4 E na medida em que o fundo permaneça enquadrado nos termos da Lei 9.779/99, que confere tal isenção. RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/15 4 Carteira Ao final de dezembro de 2015, a carteira do fundo encontrava-se com a seguinte alocação: RIO BRAVO CRÉDITO IMOBILIÁRIO II FII - DEZEMBRO/15 Ativo Emissor Emissão/Série Lastro Rating Vencimento Taxa de Aquisição % Fundo CRI 1 BRASIL PLURAL 1ª/4ª Built-to-Suit "AA-" Fitch set/28 IPCA + 6,30% a.a. 4,5% CRI 2 GAIA 4ª/40ª Built-to-Suit "A" Fitch out/22 IPCA + 6,30% a.a. 3,6% CRI 3 CIBRASEC 2ª/188ª Resid.Pulverizado - dez/19 IGP-M + 11,00% a.a. 15,4% CRI 4 CIBRASEC 2ª/192ª Resid.Pulverizado - jul/23 IGP-M + 6,50% a.a. 8,1% CRI 5 RB CAPITAL 1ª/96ª Shopping "A" Fitch mai/23 IPCA + 6,00% a.a. 7,7% CRI 6 HABITASEC 1ª/32ª Shopping "AA" LF jun/23 IGP-M + 7,50% 7,1% CRI 7 BRAZILIAN SEC 1ª/320ª Corporativo "BBB" Fitch ago/17 IPCA + 8,38% 4,2% CRI 8 APICE 1ª/6ª Alug. Comercial "BBB-" Fitch set/28 IPCA + 8,50% 9,6% CRI 9 BARIGUI 1ª/8ª Built-to-Suit - out/23 IPCA + 7,30% 2,4% CRI 10 BARIGUI 1ª/21ª Resid.Pulverizado "A+" SR jan/21 IGP-M + 9,50% 4,7% CRI 11 CIBRASEC 2ª/238ª Built-to-Suit "A-" SR Rating fev/25 IGP-M + 11,50% 6,1% CRI 12 HABITASEC 1ª/49ª Resid.Pulverizado - out/26 IPCA + 10,40% 1,8% CRI 13 APICE 1ª/7ª Shopping "A" Liberum jul/25 IGP-DI + 9,00% 17,2% CRI 14 APICE 1ª/44ª Resid.Pulverizado - set/25 TOTAL CRIs OVER TESOURO - TOTAL - "AAA" Liquidez em D0 IGP-M + 12,00% 4,5% Inflação + 8,76% a.a.** 96,7% 77,50% SELIC* 3,3% Inflação + 8,57% a.a.*** 100,0% *considerando IR de 22,50% ** taxa média ponderada dos CRI's *** Considera a posição em caixa. Não considera custos operacionais do fundo RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/15 5 Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRI CRI 1 - 4ª série/1ª Emissão da Brasil Plural Securitizadora – Built-to-Suit Lojas Americanas Operação de securitização cujo lastro é um contrato de Built-to-Suit cujo locatário é a Lojas Americanas S.A. (LAME3; LAME4; “AA-” Fitch). O imóvel – que, no momento da emissão do CRI encontrava-se em construção - é um centro de distribuição da companhia, com aproximadamente 90 mil m² de área construída e localização na cidade de Uberlândia – MG. O CRI apresenta remuneração de IPCA + 6,30% a.a. e prazo de 190 meses, vencendo em setembro de 2028 e conta com as seguintes garantias: (i) alienação fiduciária do imóvel; (ii) coobrigação do cedente por todo o prazo da operação, e; (iii) seguro contra danos ao imóvel, cuja obrigação de contratação é do locatário. Reforçam a estrutura da operação o fato do contrato de locação ser atípico, obrigando formalmente a locatária a cobrir todo o saldo devedor do contrato no caso de uma eventual desocupação do imóvel em momento anterior ao vencimento do contrato. Além disso, o imóvel tem importância para a operação logística das Lojas Americanas, dado que este é a base de toda distribuição da companhia nos estados do MT, MS, GO, AC, MG e DF. A emissão ocorreu em novembro de 2012 e foi realizada pela Brasil Plural Securitizadora no montante total de R$ 81 milhões. O imóvel foi entregue em 15 de setembro de 2013, dentro do prazo previsto e, desde outubro daquele ano, a Lojas Americanas. No que tange ao risco de crédito da locatária, o rating da Lojas Americanas foi mantido em relatório divulgado em junho/15 pela Fitch Ratings, em “AA-“, com perspectiva estável. Imóvel pronto A Lojas Americanas tem conseguido manter suas margens consistentemente estáveis e o nível de alavancagem moderado desde 2010 (Dívida Líquida/EBITDA =1,9x ao final de dezembro/15, contra 2,0x ao final de setembro/15), quando iniciou um plano agressivo de expansão. Ao final de dezembro de 2015, a LAME apresentava um nível adequado de liquidez e cobertura de juros ([Ativo Circulante – Estoque]/Passivo Circulante = 1,1x e EBITDA/Despesas Financeiras = 2,1x), respectivamente. RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/15 6 CRI 2 - 40ª série/4ª Emissão da Gaia Securitizadora – Built-to-Suit Mapfre/Aliança Operação de securitização cujo lastro são dois contratos atípicos de locação (“Built-to-Suit”) de dois imóveis comerciais adjacentes e localizados às margens da Rodovia Washington Luiz, em São Carlos – SP. Os locatários são a Mapfre Vera Cruz Seguradora S.A. e a Companhia de Seguros Aliança do Brasil, ambas coligadas ao Banco do Brasil S.A. (originalmente, ratings locais “Aaa” pela Moody’s e “AAA” pela S&P e Fitch). O CRI vencerá em outubro de 2022 e possui taxa de remuneração Imóvel de IPCA + 6,30% a.a.. A operação conta com garantia real representada por alienação fiduciária dos imóveis-lastro, coobrigação da SRB Properties e Administração de Bens Ltda, cedente da operação, e fundo de reserva em valor equivalente a três fluxos mensais do CRI. A Gaia Securitizadora realizou a emissão em maio de 2012 em montante total aproximado de R$ 22 milhões. O primeiro imóvel, reformado, foi entregue em maio de 2012 e o segundo, construído, foi entregue em outubro do mesmo ano. Desde então, o pagamento dos aluguéis vem sendo feito regularmente. Ao final de dezembro/15, o saldo do fundo de reserva era de R$ 951 mil, valor equivalente a três parcelas do CRI, conforme previsto nos contratos da operação. Os seguros patrimonial e de fiança locatícia estão devidamente contratados. CRI 3 - 188ª série/2ª Emissão da Cibrasec – CRI Cameron Operação de securitização cujo lastro original eram promessas de compra e venda de quatro empreendimentos residenciais localizados em Fortaleza – CE e incorporados e construídos pela Cameron Construtora. Além das promessas, formava o lastro do CRI uma CCB Imobiliária emitida contra a Cameron e que tem como garantia ao seu pagamento a cessão fiduciária de outros recebíveis da empresa (na emissão, 120% do saldo da CCB coberto por cessão fiduciária de créditos/estoque) dos mesmos empreendimentos. Felicitá Iluminato Reale Vintage Meirelles RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/15 7 Originalmente a operação contava com as seguintes garantias: a) hipoteca do terreno do empreendimento Felicitá (originalmente avaliado em R$ 11 milhões); b) cessão fiduciária de recebíveis e estoque de unidades do Felicitá em garantia ao pagamento da CCB; c) fundo de reserva com retenção de 110% do valor da obra do Felicitá e liberação destes recursos de acordo com a evolução do cronograma físico-financeiro; d) coobrigação da cedente por todo o prazo da operação; f) subordinação de 17%; e g) excesso de spread. Além disso, tão logo os empreendimentos fossem entregues e tivessem a individualização das unidades averbada, seria constituída pela Cedente a alienação fiduciária de todos os imóveis a que se referem os créditos. O CRI tinha prazo original total de 83 meses, vencendo em fevereiro de 2020, e foi emitido no volume total de R$ 33,8 milhões de série sênior. A taxa de original de emissão dos CRI sênior era de IGP-M + 9%. Dos quatro empreendimentos (Felicitá, Iluminato, Reale e Vintage Meirelles), três já tiveram suas obras concluídas, bem como já tiveram o processo de Habite-se e averbação de obras concluídos. Já a obra do Felicitá continua em recorrente atraso. Por conta do continuado atraso no cronograma de obras do Felicitá, ao final de junho/15 foi realizada nova assembleia na qual foi aprovada a reestruturação da operação, centralização na emissora (Cibrasec) das renegociações com os devedores para adequação dos contratos ao efetivo cronograma de entrega da obra, alteração da cascata de pagamentos e suspensão temporária dos pagamentos do CRI até a recomposição do fundo de obras e conclusão da mesma. Foram também incorporadas novas garantias à operação, notadamente, a cessão fiduciária de recebíveis de dois novos empreendimentos, bem como a hipoteca de um deles. Em virtude de sua complexidade, a implementação dessa restruturação só surtiu efeito na arrecadação ao final de 2015, o que acarretou em nova revisão do prazo de entrega e do orçamento de obras. A previsão nesse momento é de entrega em maio/16. Por conta dos atrasos nas entregas das obras, a análise da inadimplência efetivamente decorrente de problemas de crédito dos mutuários fica prejudicada, pois muitos contratos acabaram tendo suas parcelas pós-chaves descasadas da previsão original utilizada para a modelagem original do CRI5, sendo certo que a Emissora foi autorizada a renegociar esses contratos de modo a adequar o fluxo ao cronograma efetivo de entrega do empreendimento. Estamos atuando diretamente junto à cedente e à securitizadora de modo 5O atraso das obras leva muitos mutuários a não pagarem as parcelas de entrega e pós-chaves (com incidência dos juros + 12% a.a., enquanto as parcelas pré-chaves tinham incidência apenas do INCC) até o efetivo recebimento do registro cartorial de seus imóveis. Além disso, clientes que pretendem se financiar junto a bancos também dependem da formalização dessas obras para liberação de seus financiamentos e quitação de seus contratos. RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/15 8 a acompanhar o desempenho da operação, em especial no tocante aos trâmites burocráticos para registro das garantias reais adicionadas à operação e evolução do cronograma de obras do Felicitá, de forma a possibilitar a pronta conclusão da obra do último imóvel que compõe a operação. Em função da reestruturação, atualmente o lastro da operação é composto por duas CCBs que, por sua vez, contavam com a cessão fiduciária de 151 contratos de 10 empreendimentos representando uma sobrecolateralização de 133,30% sobre o saldo devedor do CRI Senior. Todos os recebíveis arrecadados tão logo a obra do Felicitá seja concluída serão utilizados para amortização antecipada da operação. Dentre os contratos remanescentes, os dez maiores contratos, em termos de saldo devedor, concentram 5,47% do saldo devedor total cedido à operação CRI 4 - 192ª série/2ª Emissão da Cibrasec – Pulverizado Residencial Operação de securitização de contratos de compra e venda com pacto de alienação fiduciária provenientes da comercialização de diversos empreendimentos residenciais (87% do lastro inicial) e comerciais (13% do lastro inicial) incorporados por nove diferentes empresas e localizados nos munícipios de São Paulo, Santos, Guarulhos, São Caetano do Sul e Rio de Janeiro. A cessão dos contratos foi realizada em caráter definitivo (“True Sale”, ou sem coobrigação dos cedentes dos créditos). A operação conta com a alienação fiduciária de todos os imóveis aos quais se referem os contratos lastro da operação e subordinação de 10%. Todos os contratos foram originados entre 2005 e 2012, apresentando bom índice de adimplemento e baixa relação Loan To Value no momento da emissão dos CRI (próxima de 50%). O CRI foi emitido em março de 2013 e vencerá em outubro de 2023. A taxa de remuneração é de IGP-M + 6,50% a.a.. A emissão foi realizada pela Cibrasec e montou ao volume total de aproximadamente R$ 18 milhões em série sênior. Nº de Saldo Devedor Total S. Devedor em Aberto/ contratos em dos Contratos em Saldo Devedor Total do Aberto Aberto CRI R$ 174.925,88 8 R$ 1.303.033,30 16,4% R$ 61.084,45 6 R$ 1.064.473,41 13,4% 2 R$ 0,00 0 R$ 0,00 0,0% De 61 - 90 dias 2 R$ 15.357,23 1 R$ 217.820,86 2,7% Acima de 90 dias 29 R$ 98.484,20 1 R$ 20.739,03 0,3% - - - - - Inadimplência Nº de Parcelas em Valor em Dezembro/2015 Aberto Aberto Total 41 Até 30 dias 8 De 31- 60 dias Cobrança extra-judicial RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/15 9 O principal risco do CRI é a inadimplência por parte dos mutuários compradores dos imóveis, cujos contratos foram cedidos à operação. Ao final de 2015, havia oito contratos com parcelas em aberto (sete ao final de setembro/15), sendo que seis deles apresentavam uma parcela em aberto até 30 dias (dois ao final de setembro/15). Nenhum contrato apresentava parcela em aberto entre 30 e 60 dias (dois ao final de setembro/15). O saldo devedor do contrato com inadimplência acima de 90 dias6 montava a 0,26% do saldo devedor total da carteira (0,38% ao final de junho), valor inferior à subordinação de 10%. Dos 121 contratos que originalmente lastreavam essa operação, ao final de 2015, 26 haviam sido quitados antecipadamente pelos clientes, 49 haviam vencido, restando àquela data, 46 contratos vigentes. Dentre os contratos remanescentes, os 10 maiores contratos concentram 42,81% do saldo devedor total da operação, dos quais apenas 1 apresentou parcelas em atraso acima de 30 dias. CRI 5 - 96ª série/1ª Emissão da RB Capital Securitizadora – Shopping Cidade Norte Operação de CRI cujo lastro é um contrato de financiamento imobiliário firmado entre a Domus Companhia Hipotecária e Cidade Norte Participações SPE, SPE detentora de 100% do Shopping Cidade Norte, localizado em São José do Rio Preto – SP. A operação conta com as seguintes garantias ao seu pagamento: (i) cessão fiduciária de 100% dos recebíveis provenientes do aluguel das lojas do shopping; (ii) alienação fiduciária do shopping (Loan To Value de 9% na data de emissão e com base no valor de avaliação do shopping); (iii) alienação fiduciária de 100% das cotas da cedente7, e; (iv) fiança solidária da controladora da cedente. O CRI foi emitido pela RB Capital Securitizadora em maio de 2013 e tem vencimento programado para maio de 2023. A taxa de remuneração é de IGP-M + 6,00% e a operação conta com rating “A” pela Fitch Ratings. O volume total de emissão foi cerca de R$ 7,4 milhões. O shopping foi entregue em outubro de 2012. O maior risco da operação é a redução da receita gerada pelo shopping vis-à-vis o fluxo mensal dos CRIs. O fluxo gerado pelo shopping tem sido consistentemente superior ao necessário para cumprir com as 6Formalmente, esse contrato apresenta 15 parcelas em aberto, sendo que referem-se apenas ao inadimplemento do seguro por morte ou invalidez permanente. 7 Há também trava de endividamento da cedente. RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/15 10 obrigações mensais do CRI (gráfico). Ao longo do quarto trimestre de 2015, o fluxo gerado pelo shopping foi, em média, equivalente a 579% do fluxo do CRI, o que garante com folga as obrigações da emissão. CRI 6 - 32ª série/1ª Emissão da Habitasec – Shopping Jaraguá do Sul Operação de CRI cujo lastro é debênture imobiliária emitida pela Breithaupt Construções S.A., detentora de 100% do Shopping Jaraguá do Sul, localizado na cidade de mesmo nome, no Estado do Rio Grande do Sul. A operação teve como objetivo captar recursos para financiar o término da expansão do shopping, bem como financiar a construção do Jaraguá do Sul Trade Center, torre de salas comerciais a ser construída em terreno anexo ao shopping. Shopping Jaraguá do Sul – Foto antes da expansão Obras em Junho/15 Projeto Shopping A estrutura de garantias da operação conta com cessão fiduciária do aluguel das lojas atuais e futuras do shopping e da venda futura das salas comerciais da torre comercial a ser construída, alienação fiduciária dos imóveis (LTV de 98% na partida e esperado de 46% após a entrega das obras), fundo de liquidez no valor de R$ 8 milhões (que será reduzido a R$ 5 milhões após a conclusão da obra), retenção de 100% dos recursos a incorrer nas obras, com liberação destes recursos de acordo com o cronograma físicofinanceiro da obra, alienação fiduciária de 100% das ações da SPE detentora do shopping e coobrigação RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/15 11 do Grupo Breithaupt e de seus sócios. A emissão foi realizada pela Habitasec em julho de 2013, apresenta taxa de remuneração de IGP-M+ 7,50% e prazo total de 120 meses (duration de 62 meses). Os maiores riscos dessa operação decorrem da entrega das obras da expansão do shopping e construção das salas comerciais, da vacância dos espaços após a entrega do empreendimento e da inadimplência dos locadores. A inauguração da nova área do shopping ocorreu no dia 16 de abril de 2015, com atraso em relação ao cronograma original, que previa entrega em outubro/14. O fluxo de pagamento do CRI começou a ser afetado por esse atraso a partir de julho/15 pois, na modelagem desse fluxo, foi considerado que a expansão começaria a gerar receitas a partir dessa data. Entretanto, por conta do atraso, uma parcela das lojas na área de expansão ainda não está funcionando, por conta de obras finais de adaptação do espaço interno de cada loja. Nota-se também que a velocidade de ocupação/locação dos espaços continua aquém do originalmente previsto, bem como os valores de locação negociados tem ficado abaixo do que fora originalmente projetado, em virtude do desaquecimento geral da economia. Por conta disso, o fundo de liquidez da operação vem sendo utilizado para pagar a diferença. Esse fundo está, ao final de dez/15, em R$ 3,7 milhões. Pelos termos da operação, a cedente deverá recompor o fundo de reserva sempre que atingir o piso de R$ 3 milhões. Em dezembro de 2015 a devedora da operação (Breithaupt) firmou carta de intenções para a venda do shopping para a Tenco Shopping Centers (“Tenco”). Fundada em 1988, a Tenco especializou-se nas áreas de desenvolvimento, gerenciamento, comercialização e administração de shopping centers, A Tenco é RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/15 12 proprietária de 17 shoppings sendo 9 em operação, 5 em implantação e 3 em desenvolvimento. A Tenco é controlada pela holding Shoppings do Brasil que, por sua vez, é controlada por fundos de investimentos gerido pela Pátria (filiada ao grupo norte americano Blackstone). Os detentores do CRI foram chamados a aprovar essa operação, em virtude de todos as implicações, notadamente a substituição do devedor. Tal aprovação deverá ocorrer ao longo do primeiro trimestre de 2016. A opinião da gestora do Fundo é de que essa transação, nos termos propostos, é positiva para os detentores do CRI, que passam a ter como devedor um grupo com maior robustez financeira do que os devedores originais, além de o shopping passar a contar com uma gestão profissional em substituição a uma gestão familiar. CRI 7 - 320ª série/1ª Emissão da Brazilian Securities – Alphaville Emissão de CRI que tem como lastro CCB originada pela Companhia Hipotecária Brasileira – CHB e emitida pela Alphaville Urbanismo S.A.. O CRI, cujo volume nominal de emissão é de R$ 50 milhões, tem prazo de 48 meses contados da emissão em agosto de 2013 (duration original de 35 meses) e remuneração de IPCA + 8,38%a.a.. O pagamento de rendimentos é semestral sem carência e a amortização será realizada em quatro parcelas semestrais iguais a partir do 30º mês. A operação conta com as seguintes garantias: (i) cessão fiduciária de recebíveis da Alphaville em montante equivalente a 130% do saldo devedor da operação (“Razão de Garantia”), (ii) regime fiduciário e patrimônio separado, (iii) fundo de despesas inicial de R$ 500 mil e (iv) fundo de reserva no valor inicial de R$ 1,5 milhão. A operação saiu com rating “BBB” pela Fitch. O risco de crédito do CRI está diretamente ligado à capacidade da Alphaville cumprir com as obrigações da CCB, lastro da emissão. A companhia atua exclusivamente no setor de loteamentos de alto padrão e tem mantido historicamente margens elevadas e estáveis, assim como indicadores de crédito conservadores. O nível de garantia ao final de 2015 estava em 145% (contra mínimo de 130%), em função da cessão de créditos de onze empreendimentos para a operação. RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/15 13 Nos primeiros nove meses do ano, a receita líquida totalizou R$ 762 milhões, 31,3% maior do que no mesmo período de 2014. O lucro líquido de janeiro a setembro/15 foi de R$ 58 milhões, 49,8% superior ao mesmo período de 2014. Ao final de setembro de 2015, a companhia apresentava índice de alavancagem (Dívida Líquida/ EBITDA) de 2,72x (2,50x em junho/15), dentro do limite do covenant da operação (3,00x). Em março de 2014 o rating da operação foi elevado de “BBB” para “A-“, refletindo a venda da Alphaville ao fundo de private equity controlado pela Blackstone Real Estate Advisors LP e Pátria Investimentos, e as implicações positivas para o perfil de crédito da companhia analisada de forma isolada do antigo controlador, a Gafisa S.A. Em março de 2015 e novamente em fevereiro de 2016 a Fitch reafirmou esse rating, mantendo a perspectiva em estável. RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/15 14 CRI 8 - 6ª série/1ª Emissão da Ápice Securitizadora – Mikar/Walmart Operação de securitização cujo lastro é contrato típico de locação firmado Locações Brasil, entre Mikar e Walmart de imóvel localizado no bairro da Imóvel Barra Funda Imóvel Higienópolis Barra Funda, na cidade de São Paulo. O CRI foi emitido pela Ápice Securitizadora em outubro de 2013 sob o volume total de R$ 22 milhões, prazo de 15 anos (duration de 7,5 anos) e remuneração de IPCA+8,50% ao ano. A estrutura de garantias é composta por: (i) fundo de reserva mínimo de 6 PMTs, (ii) fiança solidária da cedente, sua controladora e sócios, (iii) alienação fiduciária do imóvel lastro da operação e (iv) alienação fiduciária de imóvel comercial localizado no bairro de Higienópolis, também em São Paulo. Os dois imóveis foram originalmente avaliados em R$ 68 milhões (conjuntamente), o que conferiu à operação um LTV inicial de 32%. Ademais, no caso de rescisão do contrato por parte do locatário, a Mikar estará obrigada a pagar o CRI por até 12 meses até que apresente um novo locatário. Caso não apresente o novo locatário, a operação deverá ser pré-paga pela Mikar. Apesar da operação ser lastreada em um contrato típico de locação, que pode ser facilmente rescindido mediante o pagamento de multa em valor equivalente a três alugueis, o imóvel é utilizado para a operação de uma das lojas mais rentáveis do grupo Walmart no Brasil, que inclusive fez investimentos no mesmo e paga atualmente aluguel abaixo do valor de mercado como contrapartida aesses investimentos realizados. Ao final de dezembro de 2015, o saldo do fundo de reserva era de R$ 886,1 mil, valor suficiente para cobrir com os próximos seis pagamentos do CRI. A Walmart vem depositando o aluguel na conta centralizadora da operação mantida na securitizadora normalmente e as demais obrigações decorrentes do CRI vem sendo cumpridas a contento desde sua emissão RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/15 15 CRI 9 - 8ª série/1ª Emissão da Barigui Securitizadora – Petrobras (The Corporate – Macaé/RJ) A operação é lastreada no fluxo de alugueis proveniente de um aditamento de um contrato atípico de locação de prédio comercial firmado entre o Fundo de Investimento Imobiliário XP Corporate Macaé, proprietário do imóvel, e a Petrobrás, locatária. O contrato foi aditado entre as partes, de modo a contemplar a parcela mensal adicional de aluguel com o intuito de remunerar o Fundo pelo investimento a ser realizado em adequações no imóvel, solicitadas pela Petrobras. O empreendimento (The Corporate) está localizado na cidade de Macaé – RJ, contando com a Petrobras como única locatária. O imóvel foi constituído com a finalidade de atender a demanda da Petrobras por uma sede administrativa na cidade, e, atualmente, encontra-se em obras para adaptar as instalações internas do edifico às necessidades da locatária. A emissão tem prazo de aproximadamente 9 anos (duration 4,2 anos) e taxa de remuneração de IPCA + 7,30%. O pagamento de juros e amortização é mensal e sem carência. A operação conta com as seguintes garantias: retenção de 100% dos recursos destinados às obras da operação; fundo de reserva de R$ 35 mil para arcar com os custos da emissão ao longo do prazo da operação; seguro performance no valor de R$ 2,8 milhões durante as obras. De acordo com o contrato firmado, a operação não incorre no risco de entrega das obras de reforma e adaptação ao imóvel pois, independente da conclusão das mesmas, a Petrobras deverá honrar o fluxo do aluguel. Ao final de dezembro/15 as obras encontravam-se essencialmente completas, faltando apenas um desembolso de cerca de R$ 80 mil para adaptações necessárias para acomadação de uma unidade geradora. Na data de publicação desse relatório a obra encontrava-se totalmente concluída. Ao longo de 2015, a Petrobras realizou normalmente os pagamentos dos alugueis mensais até o décimo dia útil de cada mês. Apenas em maio/15, o pagamento integral foi realizado com atraso, pois a Petrobras descontou incorretamente do valor total do aluguel o valor dos impostos. A Petrobras informou que foi um erro pontual e o pagamento do complemento foi efetuado em 03/06/2015. Os pagamentos subsequentes foram realizados normalmente. RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/15 16 Fotos da obra em setembro/15 A Petrobrás tem sido foco da operação Lava-Jato, com impacto sobre o comportamento de suas ações e spread de crédito. Após divulgar suas demonstrações financeiras do exercício 2014 com atraso, a companhia vem reportando regularmente os resultados trimestrais. Independente da qualidade dos resultados, com a regularização das publicações a companhia afastou o maior risco de curto prazo e voltou a refinanciar suas operações no mercado de capitais. Em 2015, a receita líquida da Petrobrás somou R$ 321 bilhões, queda de 5% em relação ao mesmo período do ano anterior e o EBITDA foi de R$ 73 bilhões, alta de 25% na comparação com 2014. No período, o prejuízo líquido apresentou aumento de 61% em relação a 2014, atingindo - R$ 34,8 bilhões. A dívida bruta da companhia atingiu R$ 492 bilhões ao final de 2015 e a dívida líquida R$ 391 bilhões, o que sugere uma razão Dívida Líquida/EBITDA de 5,3x. Em escala global pela S&P, o rating da companhia encontra-se em BB. CRI 10 - 21ª série/1ª Emissão da Barigui Securitizadora – Damha (Araçagy) A operação é lastreada em contratos de compra e venda provenientes da comercialização do loteamento residencial fechado denominado Residencial Damha Araçagy, localizado na região metropolitana de São Luis/MA e incorporado pela Damha Urbanizadora S.A.. O lastro é composto por 175 contratos de 151 devedores diferentes. O empreendimento encontra-se integralmente vendido e com obras concluídas (TVO emitido em dezembro de 2014). No momento da emissão (dezembro/14), a concentração média por contrato era de 0,48%, enquanto o maior devedor RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/15 17 representava 0,74% do total do saldo devedor da carteira. O LTV médio ponderado era de 66,6% na mesma época. O volume total da operação foi de R$ 18,7 milhões. A emissão tem um prazo total de 73 meses (duration de 26 meses) e taxa de remuneração de IGP-M + 9,50% a.a.. A estrutura de garantias conta com: regime fiduciário e patrimônio separado; coobrigação da cedente (Damha); alienação fiduciária de 100% dos lotes individualizados; cessão fiduciária de créditos imobiliários do empreendimento, que representam montante equivalente a 20% do volume do CRI; e fundo de reserva. Dado que o empreendimento encontra-se concluído, o principal risco da operação é a capacidade de pagamento dos mutuários compradores dos lotes, cujos contratos foram cedidos à operação. Ao final de 2015, haviam 8 contratos com parcelas em aberto acima de 30 dias (17 contratos em set/15), sendo que apenas dois contratos encontrava-se em situação de recompra pelo cedente apresentando, na data, 5 parcelas em aberto. Ao longo do mês de dezembro, a Damha foi notificada e o processo de recompra do crédito já foi efetuado. Saldo Devedor S. Devedor em Inadimplência Nº de Parcelas Valor em Nº de contratos Total dos Aberto/ Saldo Dezembro/2015 em Aberto Aberto em Aberto Contratos em Devedor Total Aberto do CRI Total 42 R$ 100.800,44 23 R$ 2.628.597,70 18,4% Até 30 dias 21 R$ 47.576,61 15 R$ 1.731.371,04 12,1% De 31- 60 dias 1 R$ 1.492,68 1 R$ 107.439,69 0,8% De 61 - 90 dias 15 R$ 28.965,73 5 R$ 568.905,55 4,0% Acima de 90 dias 5 R$ 22.765,42 2 R$ 220.881,42 1,5% Cobrança extra-judicial - - - - - Dos 175 contratos que originalmente lastreavam essa operação, ao final de 2015, 6 haviam sido quitados antecipadamente pelos clientes, nenhum havia vencido e 23 foram recomprados pelo cedente restando àquela data, 146 contratos vigentes. Dentre os contratos remanescentes, os 10 maiores contratos, em termos de saldo devedor, concentram 9,72% do saldo devedor total da operação. RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/15 18 CRI 11 - 238ª série/2ª Emissão da Cibrasec – CRI Incefra Operação lastreada em contrato de arrendamento (atípico) de imóveis localizados em Cordeirópolis-SP, firmado entre a Indústria Cerâmica Fragnani Ltda (arrendatária e devedora da operação) e a Agropecuária Fragnani Ltda (arrendadora, cedente da operação). Ambas empresas pertencem ao Grupo Incefra. O volume da operação é de R$ 60 milhões e foi integralmente destinado à quitação de dívidas de curto prazo da empresa. Com prazo de 120 meses (aproximadamente 4,25 anos de duration), o CRI possui uma remuneração equivalente a IGP-M + 10,0% a.a., sendo o pagamento de juros e amortização mensal e sem carência. A operação conta com as seguintes garantias: fiança da holding Fragnani Empreendimentos e Participações S/A e da Agropecuária Fragnani Ltda, arrendadora dos imóveis; alienação fiduciária dos imóveis objeto da locação, avaliados originalmente em R$ 92 milhões. O principal risco da operação é crédito do Grupo Incefra, fiador tanto da devedora dos créditos imobiliários (Industria Cerêmica Fragnani Ltda) quanto da cedente (Agropecuária Fragnani Ltda). O grupo, fundado em 1970 na cidade de Cordeirópolis-SP, atua nos segmentos de revestimentos em cerâmica para construção civil, com foco nas classes C e D. Com três plantas fabris (duas em Cordeirópolis-SP e uma em Dias D’Avila-BA) e capacidade produtiva superior a 60 milhões de m² por ano, o grupo é considerado o maior produtor de cerâmica do país (em termos de capacidade). Entre os produtos oferecidos pela empresa encontram-se, principalmente, pisos e azulejos destinados ao acabamento de empreendimentos imobiliários. Ao longo de 2014, o grupo finalizou um importante ciclo de investimentos, que elevou o seu endividamento e ocasionou uma concentração de amortização de dívida nos próximos dois anos. A captação de recursos via esta operação de CRI teve como finalidade melhorar o perfil de endividamento da companhia com o alongamento de seu prazo. Com esse objetivo, a companhia utilizou uma estrutura de Sale-and-lease back para captação de recursos no mercado de capitais a partir de um de seus complexos industriais em Cordeirópolis-SP. No terceiro trimestre de 2015, a receita líquida da companhia somou R$ 103 milhões, e o EBITDA foi de R$ 6,6 milhões. No que tange ao endividamento da companhia, a Incefra manteve seu nível de alavancagem (Dívida Líquida/EBITDA = 1,54x ao final do terceiro trimestre de 2015 contra 1,85x ao final de 2013), após alongamento promovido em 2014. Ao final de setembro de 2015, a Incefra apresentava um nível adequado de liquidez e cobertura de juros ([Ativo Circulante – Estoque]/Passivo Circulante = 1,20x e EBITDA/Despesas Financeiras Líquidas = 13x), respectivamente. RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/15 19 CRI 12 - 49ª série/1ª Emissão da Habitasec – Argus A operação em questão tem como lastro 80% do fluxo de recebíveis de 212 compromissos de compra e venda decorrentes da venda de lotes de nove loteamentos diferentes, todos localizados no Estado do Paraná e construídos pelas Argus Empreendimentos imobiliários Ltda. Os demais 20% do fluxo de recebíveis desses contratos são cedidos fiduciariamente e serão utilizados, mensalmente, para acelerar a amortização da operação. Considerada essa aceleração, o fluxo de pagamentos dos contratos passa a ter prazo esperado de 64 meses e duration de 27 meses. Também em função dessa aceleração da amortização da operação, e considerando ainda que o fluxo de pagamento ocorra como previsto (sem inadimplência), a razão de sobregarantia sobe de 25% na emissão do CRI (20/80) para uma média de 148% durante toda a operação. Os contratos que compõe a operação têm prazo decorrido médio de 32 meses e LTV, calculado sobre o valor original da venda, de 77%. Os nove empreendimentos de onde decorrem os recebíveis foram lançados entre 2006 e 2013 e encontram-se com obras concluídas. A operação não contará com a garantia real dos lotes cujos contratos foram cedidos para a operação, e sim de quatro terrenos de propriedade da Argus em Maringá, cujo valor de avaliação somado monta a R$ 24,0 milhões. Considerando o volume da emissão, de R$ 13,2 milhões, o LTV monta a 55%. Além da sobregarantia de recebíveis e da alienação fiduciária dos quatros terrenos supracitados, a operação conta com a coobrigação mensal da Argus, além da obrigação de recompra dos créditos inadimplentes há mais de 90 dias. A taxa de remuneração do CRI é de IPCA + 10,40% a.a. que, considerando o duration do CRI acelerado, de 27 meses, corresponde a um spread de cerca de 460 bps sobre a NTNB17, na data de emissão. Dado que os empreendimentos envolvidos na operação já foram todos entregues, o risco principal deste CRI é a capacidade de pagamento dos compradores dos lotes, cujos contratos foram cedidos à operação. Ao final de 2015, haviam 38 contratos com parcelas em aberto a mais de 30 dias (contra 27 em set/15), sendo 7 contratos com parcelas em aberto acima de 90 dias (6 em set/15), os quais já foram recomprados pela Argus. RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/15 20 Saldo Devedor S. Devedor em Inadimplencia Nº de Parcelas Valor em Nº de contratos Total dos Aberto/ Saldo Dezembro/2015 em Aberto Aberto em Aberto Contratos em Devedor Total Aberto do CRI Total 86 R$ 147.818,04 54 R$ 3.151.154,27 27,3% Até 30 dias 16 R$ 28.111,80 16 R$ 1.088.914,31 9,4% De 31- 60 dias 28 R$ 56.539,80 15 R$ 1.003.354,28 8,7% De 61 - 90 dias 17 R$ 27.763,34 16 R$ 500.787,90 4,3% Acima de 90 dias 25 R$ 35.403,10 7 R$ 558.097,78 4,8% - - - - - Cobrança extra-judicial Dos 212 contratos que originalmente lastreavam essa operação, ao final de junho de 2015, 20 haviam sido quitados antecipadamente pelos clientes, nenhum havia vencido, restando àquela data, 192 contratos vigentes. Há 38 contratos com inadimplência acima de 31 dias (27 ao final de set/15), representando 13% do saldo devedor total da operação (19,3% em set/15), sendo que os 7 contratos que apresentam inadimplência maior do que 90 dias já foram recomprados até a data de fechamento deste relatório. Dentre os contratos remanescentes, os dez maiores, em termos de saldo devedor, concentram 18,20% do saldo devedor total da operação. CRI 13 - 7ª série/1ª Emissão da Ápice Securitizadora – Shopping Gravataí Operação de CRI cujo lastro são duas Cédulas de Crédito Bancário – CCB emitidas pela Gravataí Shopping SPE, detentora de 100% do Shopping Gravataí, localizado na cidade de mesmo nome, no Estado do Rio Grande do Sul. A operação teve como função quitar um empréstimo devido pelo M. Grupo, detentor do Shopping Gravataí shopping, junto a bancos e finalizar as obras do empreendimento, que se caracteriza como um novo empreendimento com previsão de ser inaugurado em outubro de 2013. A operação tinha prazo original de 144 meses (duration de 69 meses) taxa de remuneração de IGP-DI + 9,00% a.a.. O CRI foi emitido em agosto/13 pela Ápice Securitizadora no montante total de R$ 135 milhões. A estrutura de garantias da operação contava originalmente com cessão de 100% dos recebíveis futuros do Gravataí Shopping, cessão fiduciária de 30% dos recebíveis do Shopping Lajeado (nesse caso, cessão subordinada a outro CRI, de emissão da RB Capital), shopping já performado e localizado na cidade de RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/15 21 mesmo nome, alienação fiduciária de todo o Shopping Gravataí e da fração ideal de 30% do Shopping Lajeado (LTV inicial total de 60%), alienação fiduciária de 100% das cotas da SPE do Shopping Gravataí e da SPE detentora de 30% do Shopping Lajeado, fundo de obras no valor de R$ 33 milhões, fundo de performance no valor de R$ 20 milhões, fundo de reserva em valor equivalente a 3 PMTs do CRI, aval dos sócios da SPE e liberação dos recursos retidos de acordo com a evolução do cronograma físicofinanceiro. O alvará de funcionamento do shopping Gravataí foi expedido em novembro de 2013 - com um mês de atraso em relação ao inicialmente previsto - e sua inauguração aconteceu naquele mesmo mês. Desde sua inauguração, o Shopping Gravataí vinha apresentado níveis de inadimplência dentro do esperado. Entretanto, a inadimplência começou a registrar elevação a partir do primeiro trimestre de 2015 (inadimplência de 13,6% em março/2015). No Shopping Lajeado a inadimplência fora de 7,7% em março/15. A partir do segundo trimestre, as informações de vacância e adimplência deixaram de ser disponibilizadas pela securitizadora, que informou não tê-las recebido da devedora. O M Grupo, controlador da devedora dessa operação é também controlador de outras empresas devedores de créditos que lastreiam o CRI da 86ª série da 1ª emissão da RB Capital (do qual advém o sobejo de recebíveis do Shopping Lajeado) e os CRIs da 35ª e 36ª séries da 1ª emissão da Ápice Securitizadora. Estas últimas séries de CRI tem como lastro os recebíveis de outros três shoppings de menor porte (Shopping Bento Gonçalves, Max Shopping e Aldeia Praia Shopping) além de um hotel (Bagé City Hotel). No segundo trimestre de 2015, a queda de receita nos empreendimentos que lastreiam os CRIs da 35ª e 36ª série da Ápice e a demora por parte dos devedores na recomposição do fundo de reserva, deram causa a uma série de assembleias de investidores daqueles CRIs, que culminaram na declaração de vencimento antecipado dos mesmos. Paralelamente, no terceiro trimestre, o fluxo de recebíveis dos Shopping Gravataí também sofreu abruta queda, levando à utilização do fundo de reserva para pagamento do CRI em agosto/15. Em setembro/15, em assembleia dos investidores do CRI, foi concedido à devedora prazo para recomposição do fundo de reserva, o que não foi cumprido, levando à decretação do vencimento antecipado da operação, conforme comunicado ao mercado publicado no dia 18 de setembro. Foi deliberada também em assembleia a suspensão dos pagamentos do CRI e retenção dos recursos arrecadados e do remanescente no fundo de reserva para fazer face às custas de assessores legais e execução das garantias, processo atualmente em curso. RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/15 22 Diante desses eventos, a administradora do fundo optou por contabilizar uma provisão de 1,67% do saldo devedor do CRI (impacto de -0,37% na cota do fundo em 2015), durante 6 meses, até que a provisão corresponda a 10% do saldo devedor. Após atingir o limite mencionado, a administradora reavaliará a provisão para perdas do CRI 9 e realizará os devidos ajustes, se necessário. Nos últimos 6 meses, encerrados em setembro, os rendimentos do CRI 9 representaram, em média, cerca de 6% do total de rendimentos pagos pelo fundo no período. Desde a declaração do vencimento antecipado, a securitizadora e seus assessores legais vem tomando as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis para a excussão das garantias do CRI. Os investidores do mesmo foram chamados pela securitizadora (em janeiro/16) a aportar recursos no patrimônio separado para fazer face ao pagamento de despesas relativas à consolidação da propriedade dos imóveis alienados fiduciariamente (sendo a principal delas o pagamento de ITBI). Tais recursos já foram integralmente aportados (sendo a parcela do Fundo equivalente a R$ 23,4 mil). Especificamente no processo de excussão da garantia do shopping Gravataí, o M Grupo entrou com pedido liminar na tentativa de paralisar o processo extrajudicial. Tal liminar foi concedida em dezembro/15 pelo juiz de primeira instância e, subsequentemente, cassada pelo desembargador em janeiro/16. A securitizadora aguarda a conclusão dos trâmites jurídicos e cartoriais para conclusão do processo de excussão da(s) garantia(s) e subsequente leilão do(s) imóvei(s). Na expectativa da gestão do Fundo, o cenário mais provável é de consolidação da propriedade do(s) imóveis(s) em prol dos detentores do CRI, sem prejuízo de outras alternativas que poderão ser analisadas pela gestão do Fundo em conjunto com a securitizadora, os assessores legais e demais investidores da operação. CRI 14 - 44ª série/1ª Emissão da Ápice Securitizadora – CRI Excelso A operação é lastreada na cessão fracionária, 80 % do fluxo, de 251 contratos decorrentes da venda de lotes do empreendimento Cidade Universitária, localizado na cidade de São João Del Rei/ MG. O loteamento residencial aberto é destinado à classe média da cidade e foi construído pela Excelso Construtora. O empreendimento foi lançado em abril de 2014. Os lotes possuem tamanho padrão de 250 m² e preço médio de venda próximo de R$ 62 mil. O loteamento possui um total de 434 lotes – 334 pertencentes à Excelso e 100 pertencentes aos proprietários originais do terreno – sendo que todas as unidades pertencentes à Excelso foram vendidas até meados de março de 2015. Quando da emissão do CRI (abr/15), o empreendimento encontrava-se RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/15 23 com 50% das obras concluídas, restando cerca de R$ 2,5 milhões de custos a incorrer. Em dezembro de 2015, a obra encontrava-se concluída. O volume de emissão do CRI foi de 9,3 milhões, com o prazo total de 126 meses, duration de 62 meses e taxa de remuneração de IGP-M + 12% a.a., sendo o pagamento de juros e amortização mensal e sem carência. O CRI conta com as seguintes garantias: overcollateral de 25%; coobrigação da Excelso; fiança dos sócios; fundo de obras no valor equivalente a 110% do valor necessário para a conclusão das obras do empreendimento; hipoteca dos lotes e fundo de reserva de 1 PMT. A Habix, além de ter realizado a auditoria financeira dos contratos, será a responsável pelo acompanhamento mensal da carteira de créditos. Ao final de 2015, haviam 10 contratos com parcelas em aberto a mais de 30 dias (9 em set/15), sendo que dois contratos apresentavam parcelas em aberto acima de 90 dias, que já foram recomprados até o fechamento deste relatório. Saldo Devedor S. Devedor em Inadimplência Nº de Parcelas Valor em Nº de contratos Total dos Aberto/ Saldo Dezembro/2015 em Aberto Aberto em Aberto Contratos em Devedor Total do CRI 5,3% Total 45 R$ 22.659,51 35 Aberto R$ 2.590.434,40 Até 30 dias 35 R$ 17.843,08 29 R$ 1.650.016,99 3,4% De 31- 60 dias 6 R$ 2.897,39 4 R$ 473.586,97 1,0% De 61 - 90 dias 2 R$ 911,49 1 R$ 151.098,65 0,3% Acima de 90 dias 2 R$ 1.007,55 1 R$ 315.731,79 0,6% Cobrança extra-judicial - - - - - Dos 251 contratos que originalmente lastreavam essa operação, ao final de dezembro de 2015, 4 haviam sido quitados antecipadamente, um foi recomprado, restando àquela data, 246 contratos vigentes. Dentre os contratos remanescentes, os 10 maiores contratos, em termos de saldo devedor, concentram 10,41% do saldo devedor total da operação. RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/15 24 Distribuições Nos últimos doze meses, foi distribuído um total de R$ 6,96 por cota emitida, o que resulta em um Dividend Yield de 9,41% ao ano, considerando-se o valor da cota em bolsa ao fim de dezembro de 2015, de R$ 87,00/cota. No dia 11 de janeiro, foram pagos os rendimentos, referentes a dezembro/15, no valor de R$ 0,40/cota. Este rendimento, se anualizado, monta a um Dividend Yield de 6,5% a.a., considerando-se como denominador, o valor da cota do fundo em bolsa ao fim do mês em análise. Mês Rendimentos (R$/cota) Dividend Yield Anual* (sobre cota patrimonial) Dividend Yield Anual* (sobre cota em bolsa) Evolução da Cota Cota no início do período Rendimentos Incorridos - Competência Rendimentos Distribuídos Cota no fim do período jul/15 0,55 6,4% 7,0% ago/15 0,70 8,2% 9,1% set/15 0,65 7,6% 9,0% out/15 0,40 4,6% 5,3% nov/15 0,40 4,6% 5,6% dez/15 0,40 5,0% 6,5% jul/15 $101,89 $1,39 ($0,55) $102,73 ago/15 $102,73 $0,38 ($0,70) $102,41 set/15 $102,41 $0,91 ($0,65) $102,67 out/15 $102,67 $1,41 ($0,40) $103,68 nov/15 $103,68 $0,87 ($0,40) $104,15 dez/15 $104,15 $1,31 ($0,40) $95,28 Mês jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 RBVO11 3,29% -2,14% -5,41% 3,45% -4,44% -13,95% IFIX 0,68% -0,82% -3,98% 2,14% 1,54% -2,96% IFICRI - Rio Bravo 1,82% 0,17% -3,30% 3,58% 0,80% -1,09% CDI 1,17% 1,11% 1,11% 1,11% 1,06% 1,16% Patrimônio (R$ MM) 52,99 52,83 52,96 53,48 53,73 49,15 Cota Patrimonial (R$/cota) 102,73 102,41 102,67 103,68 104,15 95,28 Valor de Mercado (R$ MM) 48,48 47,45 44,88 46,42 44,36 38,17 Cotação Bolsa (R$/cota) 93,99 91,98 87,00 90,00 86,00 74,00 Cotação em Bolsa/Cota Patrimonial 91% 90% 85% 87% 83% 78% Quantidade Negociada 2.492 3.776 5.146 2.175 12.171 11.779 Volume Financeiro Negociado (R$ MM) 0,23 0,34 0,45 0,19 1,06 0,92 Giro Fundo* 0,5% 0,7% 1,0% 0,4% 2,4% 2,3% Rendimentos (R$/cota) 0,55 0,70 0,65 0,40 0,40 0,40 * número de cotas negociadas no mês/número total de cotas emitidas RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/15 25 Fluxo de Caixa (não auditado) FLUXO DE CAIXA(R$) RIO BRAVO CRÉDITO IMOBILIÁRIO II - FII Mês jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 488.478 502.272 3.717.897 Entradas 739.889 CRI 139 157 568.778 823.764 LCI 160 160 - - - - - - 16.197 17.556 22.076 23.905 24.614 24.839 584.976 841.320 761.965 512.382 526.885 3.742.736 Over 108 108 Variação do Caixa Gerada pelo Ativo Saídas Txa. Administração 168 169 - 11.476 - 12.922 - 28.786 - 31.142 - 31.106 - 34.629 9.503 - 9.503 - 9.503 - 9.503 - 9.503 - - 4.312 Txa. Custódia 170 171 - 9.503 CVM 167 167 - 3.840 Txa. Escrituração 184 184 - 4.050 - 2.452 - 2.677 - 2.660 - 2.607 - - 1.268 - 1.140 - 1.151 - 1.139 - 5.210 - 5.043.949 206.240 - - 6.583 Custos Iniciais da Emissão Outros Integralização/Cancelamento de Cotas Pagamento de Rendimentos Variação do Caixa Gerada pelo Passivo - - - - 448.767 - 283.703 - 361.077 - 335.286 - - 478.903 - 309.720 - 403.193 - 384.042 - 254.665 178 - - 206.329 -5.300.993 Variação de Caixa no Período 106.072 531.600 358.773 128.340 272.220 -1.558.257 Caixa no Início do Período 1.782.202 1.888.275 2.419.875 2.778.648 2.906.988 3.179.208 Caixa ao Final do Período 1.888.275 2.419.875 2.778.648 2.906.988 3.179.208 1.620.952 RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/15 26
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