relatório trimestral Rio Bravo Crédito Imobiliário II Fundo de
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relatório trimestral Rio Bravo Crédito Imobiliário II Fundo de
relatório trimestral Rio Bravo Crédito Imobiliário II Fundo de Investimento Imobiliário – FII Dezembro 2013 Rio Bravo Crédito Imobiliário II Fundo de Investimento Imobiliário – FII O fundo Rio Bravo Crédito Imobiliário II – FII iniciou suas atividades em 18 de dezembro de 2012 e tem como objetivo proporcionar retorno aos seus cotistas por meio do investimento em ativos imobiliários de renda fixa, preponderantemente Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRI, podendo também adquirir Letras de Crédito Imobiliário – LCI, Letras Hipotecárias – LH e outros ativos de renda fixa não imobiliários. O início de negociação do fundo na bolsa de valores se deu no dia 26 de dezembro de 2012, sob o código RBVO11. Seus rendimentos são isentos de imposto de renda para os investidores, desde que sejam pessoas físicas e não detenham mais de 10% do total de cotas emitidas pelo fundo1. O prazo de duração é de 12 anos, sendo que a amortização das cotas se dará em 10 parcelas anuais iguais a partir do 36º mês de atividade do fundo (dezembro/15). O pagamento de rendimentos é mensal, sem carência. Características Fundo Rio Bravo Crédito Imobiliário II - FII Cotas Emitidas 515.824 Tipo Fundo de Investimento Imobiliário Valor Inicial da Cota R$ 100,00 Público Alvo Investidores em Geral PL na Emissão R$ 51.582.400,00 Início 18/12/2012 Liquidez Negociação em Bolsa Prazo de Duração 12 anos Código de Negociação RBVO11 Vencimento 18/12/2024 Código ISIN BRRBVOCTF007 Administrador Rio Bravo Investimentos DTVM Ltda. Gestor Rio Bravo Investimentos Ltda. Taxa de Administração 0,75% a.a. sobre o valor investido em ativos imobiliários Amortização Anual, a partir do 36º mês Rendimentos Mensal, sem carência Av. Chedid Jafet, 111 Bloco B 3º andar Benchmark IPCA + 5,71% a.a. Vila Olímpia - SP Taxa de Peformance 20% sobre o que exceder IPCA + 5,71% a.a. Tel: (11) 3509-6600 1 CEP 04551-065 E na medida em que o fundo permaneça enquadrado nos termos da Lei 9.779/99, que confere tal isenção. RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/13 2 Comentários do Gestor Passada a euforia observada em 2012, ano de recorde 2011 2012 de emissões de novos FII’s à esteira do então corrente ciclo de redução da taxa básica de juros, 2013 foi um ano de ajustes nos preços, volume de 2013 35,0% 16,5% 11,6% 8,4% 7,4% 8,1% emissões e também de aprendizado para os investidores. O IFIX, índice de fundos imobiliários calculado pela Bovespa, apresentou variação de 12,65% no ano, enquanto o CDI apresentou variação de +8,06%. No ano anterior, o IFIX apresentara -12,7% -15,5% -18,1% CDI IFIX IBOV Fonte: Economatica/Rio Bravo variação de +35,0%. Em abril de 2013, mesmo em meio a um cenário econômico com expectativas pouco animadoras, a autoridade monetária se viu obrigada a iniciar um novo ciclo de alta dos juros para tentar conter a inflação. A taxa SELIC é referência direta à rentabilidade dos fundos imobiliários e sua elevação durante 2013 ocasionou a queda das cotas dos FIIs no mercado secundário, consequência de uma exigência de maior retorno por parte dos investidores em um ambiente de maior custo de oportunidade. Mantendose constantes o pagamento de rendimentos por partes dos FIIs, maior o retorno ao investidor quanto menor for o preço pago pela cota o que, em parte, justifica a queda nos preços observada no período. A forte volatilidade e o aumento do retorno dos títulos públicos indexados à inflação durante o ano, causados, em suma, por incertezas quanto à condução da política econômica nacional e também por eventos externos, também contribuíram para a depreciação das cotas dos FII’s. Esses aspectos são elucidados na publicação Rio Bravo Estratégias – O ANO QUE DEU ERRADO, recentemente publicado e disponível no site da Rio Bravo Investimentos2. 2 Disponível em: http://www.riobravo.com.br/acervo/Paginas/EstrategiasRioBravo.aspx RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/13 3 Diferentemente da tendência observada no mercado geral de FII’s, em média, a cota em bolsa dos fundos imobiliários com alocação preponderante em ativos imobiliários de crédito – fundos de CRI - apresentou rentabilidade positiva em 2013. Dos atuais 112 fundos listados em bolsa, segundo informações da Bovespa, 11 são fundos de CRI, sendo que o valor de mercado destes fundos somava ao final de 2013 cerca de R$ 1,8 2013 (Base 100 em 31/12/12) 110,0 105,0 100,0 95,0 90,0 85,0 80,0 75,0 70,0 jan-13 fev-13 abr-13 mai-13 IFICRI IFIX jul-13 CDI set-13 out-13 dez-13 IBOV Fonte: Economatica/Rio Bravo bilhão, 6% do valor de mercado total dos FII’s listados em bolsa (cerca de R$ 30 bilhões). Para análise desse subsegmento dos fundos imobiliários, criamos o Índice Rio Bravo de Fundos Imobiliários de CRI – IFICRI, índice composto por esses 11 fundos e que tem sua rentabilidade apurada ponderando a rentabilidade diária dos fundos que o compõem pelos seus respectivos valores de mercado 3. Durante 2013, o IFICRI apresentou variação positiva de 2,05%, já ajustada por rendimentos. Ainda que baixa quando comparada à rentabilidade apresentada pelo CDI, por exemplo, esta variação se destaca positivamente quando comparada à rentabilidade apresentada pelo mercado de FII’s em geral e reflete o aumento do interesse dos investidores por esta classe de fundos, ainda pouco representativa no universo de fundos imobiliários. Muito em conta pela menor base de comparação, o volume de negociação dos fundos de CRI no mercado secundário vem crescendo mais expressivamente do que o de FII’s em geral. O volume negociado anualmente de cotas de fundos de CRI saltou de R$ 38 milhões em 2011 para R$ 178 milhões em 2012 e R$ 571 milhões em 2013, o que corresponde a um crescimento anual médio no período de 387%. Já o volume de cotas negociadas do mercado total de FII’s apresentou crescimento anual médio de 287% no período. 3 Mesmo método utilizado pela Bovespa no cálculo do IFIX, com rebalanceamento trimestral RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/13 4 Mercado Secundário (R$ MM) (Total de FII's) 7.300 Mercado Secundário (R$ MM) (Fundos de CRI) CAGR 282% a.a. 571 CAGR 387% a.a. 3.599 178 912 2011 38 2012 2013 Fonte: Economatica/Rio Bravo 2011 2012 2013 Fonte: Economatica/Rio Bravo Analisando o estoque médio4 de FII’s em 2013, a razão de liquidez (medida pelo volume negociado/estoque) dos fundos de CRI monta a cerca de 33% do estoque, enquanto a do mercado total de FII’s monta a cerca de 27%. Ou seja, a liquidez relativa dos fundos de CRI é levemente superior à média dos fundos em geral, ainda que bastante inferior em volumes absolutos: o valor diário médio negociado pelos fundos CRI foi de R$ 730 mil durante 2013, enquanto o de mercado total de FII’s foi de cerca de R$ 32 milhões. O Dividend Yield dos fundos de CRI tem sido superior ao dos fundos componentes do IFIX: ao final de 2013, o Dividend Yield médio dos fundos de CRI que compõe o IFICRI era de 11,4% a.a., enquanto ao dos fundos componentes do IFIX era de 9,7%. Apesar de relativamente jovem, o mercado de CRIs Emissão de CRI (R$ bilhões) e, por sua vez, o de fundos de CRI, vem se tornando cada vez mais conhecido e 2013 foi importante neste 14,5 13,4 sentido. Mais um ano de fraco desempenho do 10,4 7,8 Ibovespa aliado à volatilidade há muito tempo não 4,8 vista no mercado de renda fixa contribuiu para que 1,5 os investidores buscassem ativos de rentabilidade 2007 2008 3,2 2009 2010 2011 2012 2013 mais atraente e que ainda oferecessem isenção fiscal. Neste cenário, os CRI, assim como as LCI – Letras de Crédito Imobiliário, títulos emitidos por bancos e também isentos de IR para pessoas físicas – foram 4 Volume Médio = (estoque ao final de 2012 + estoque ao final de 2013)/2 RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/13 5 bastante procurados pelo investidor durante o ano. Prova disso é o volume crescente de emissões de CRI nos últimos anos. Conforme fazemos trimestralmente neste relatório, discutiremos as características e desempenho de todos os ativos no qual o Rio Bravo Crédito Imobiliário II FII investe. Carteira Ao final de 2013 a carteira do fundo encontrava-se com a seguinte alocação: CARTEIRA - DEZEMBRO/13 RIO BRAVO CRÉDITO IMOBILIÁRIO II - FII Ativo Emissor Emissão/Série Lastro Rating Vencimento Taxa % Fundo CRI 1 GAIA 4ª/40ª Built-to-Suit "A" Fitch out/22 IPCA + 6,30% a.a. 4,4% CRI 2 BRASIL PLURAL 1ª/4ª Built-to-Suit "AA-" Fitch set/28 IPCA + 6,30% a.a. 4,1% CRI 3 CIBRASEC 2ª/188ª Resid.Pulverizado - fev/20 IGP-M + 9,00% a.a. 16,1% CRI 4 CIBRASEC 2ª/192ª Resid.Pulverizado - out/23 IGP-M + 6,50% a.a. 14,9% CRI 5 RB CAPITAL 1ª/96ª Shopping "A" Fitch mai/23 IPCA + 6,00% a.a. 14,0% CRI 6 HABITASEC 1ª/32ª Shopping "AA" LF jun/23 IGP-M + 7,50% 6,5% CRI 7 APICE 1ª/7ª Shopping "A" Liberum jul/25 IGP-DI + 9,00% 19,6% CRI 8 BRAZILIAN SEC 1ª/320ª Corporativo "BBB" Fitch ago/17 IPCA + 8,38% 12,4% CRI 9 APICE 1ª/6ª Aluguel Comercial "BBB-" Fitch set/28 IPCA + 8,50% 6,2% OVER TESOURO - - "AAA" Liquidez em D0 77,50% SELIC* 2,0% Inflação + 7,63% a.a.** 100,0% TOTAL *considerando IR de 22,50% ** taxa média ponderada dos CRI's Carteira CRI 6 7% CRI 7 20% CRI 5 14% CRI 8 12% CRI 3 CRI 4 16% 15% CRI 9 6% OVER 2% CRI 1 4% CRI 2 4% Corpor ativo 13% Shoppi ng 41% Lastro Built- to-Suit 9% Aluguel Comer cial 6% Resid.P ulveriza do 31% Indexadores Carteira IGP-DI 20% IGP-M 37% SELIC 2% IPCA 41% RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/13 6 Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRI CRI1 - 40ª série/4ª Emissão da Gaia Securitizadora – Built-to-Suit Mapfre/Aliança Operação de securitização cujo lastro são dois contratos atípicos de locação (“Built-to-Suit”) de dois imóveis comerciais localizados em São Carlos – SP e cujos locatários são a Mapfre Vera Cruz Seguradora S.A. e a Companhia de Seguros Aliança do Brasil, ambas coligadas ao Banco do Brasil S.A.(“Aaa” Moody’s, “AAA” S&P e Fitch). O CRI vencerá em outubro de 2022 e possui taxa de remuneração de IPCA + 6,30% a.a.. A operação conta com garantia real representada por alienação fiduciária Imóvel cujo locatário é a Mapfre Seguradora dos imóveis-lastro, coobrigação da SRB Properties e Administração de Bens Ltda, cedente da operação, e fundo de reserva em valor equivalente a três fluxos mensais do CRI. A Gaia Securitizadora realizou a emissão em maio de 2012 em montante total de R$ 22 milhões. Os imóveis foram entregues, de acordo com os termos do contrato, em outubro de 2012 e as locatárias desde então passaram a exercer suas funções regularmente. O fluxo de pagamentos do CRI se iniciou em junho de 2012 e desde então todas as parcelas, mensais, foram pagas integralmente. Até o encerramento deste relatório, não havia qualquer indício de que as locatárias viessem a descumprir o pagamento do aluguel. Durante o terceiro trimestre de 2013, identificamos que o endosso do seguro fiança, seguro acionado no caso do não pagamento do aluguel pelos locatários, e seguro patrimonial, acionado caso haja danos ao imóvel, não havia sido realizado em nome da securitizadora. Isto adiciona o risco de não recebimento pelo CRI do valor contratado do seguro caso ocorra o inadimplemento do locatário ou sinistro do imóvel. Cobramos da securitizadora providências para a regularização e, por ora, já temos o endosso do seguro fiança em nome da securitizadora. O endosso do seguro patrimonial encontra-se em processo de regularização, mas já dispomos uma declaração formal da seguradora aos locatários declarando estar em andamento a alteração do beneficiário da apólice do seguro patrimonial em nome da securitizadora. RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/13 7 CRI 2 - 4ª série/1ª Emissão da Brasil Plural Securitizadora – Built-to-Suit Lojas Americana Operação de securitização cujo lastro é um contrato de Built-to-Suit cujo locatário é a Lojas Americanas S.A. (LAME3; LAME4; “AA-” Fitch). O imóvel – que, na altura da emissão do CRI, encontrava-se em construção- será utilizado como centro de distribuição da companhia, com aproximadamente 90 Projeto - Fonte: Brasil Plural Securitizadora mil m² de área construída e localização na cidade de Uberlândia – MG. O CRI apresenta remuneração de IPCA + 6,30% a.a. e prazo de 190 meses, vencendo em setembro de 2028. A emissão ocorreu em novembro de 2012 e foi realizada pela Brasil Plural Securitizadora no montante total de R$ 81 milhões. O imóvel foi entregue em 15 de setembro de 2013, dentro do prazo previsto, e desde outubro, a Lojas Americanas vem realizando os pagamentos do aluguel normalmente. Do ponto de vista de crédito, o rating da Lojas Americanas foi revisto em junho de 2013 pela Fitch Ratings de A+ para AA-, refletindo a melhora de seus fundamentos. Em dezembro de 2013, o rating da emissão do CRI também foi revisto pela Fitch de A- para AA-, refletindo Rating Nacional de Longo Prazo - Fitch Ratings Lojas Americanas S.A. julho-10 A (estável) julho-10 A (estável) julho-12 A+ (estável) junho-13 AA- (estável) concomitantemente a melhora no perfil de risco da Lojas Americanas e o término das obras do centro de distribuição, o que exclui o risco de performance das obras do empreendimento. Imóvel pronto RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/13 8 CRI 3 - 188ª série/2ª Emissão da Cibrasec – Cameron Construtora S.A. Operação de securitização cujo lastro original são promessas de compra e venda de quatro empreendimentos residenciais localizados em Fortaleza – CE e Projeto - Felicitá Projeto - Iluminato incorporados pela Cameron Projeto - Reale Projeto – Vintage Meirelles Construtora. Além das promessas, forma o lastro do CRI uma CCB Imobiliária emitida contra a Cameron e que tem como garantia ao seu pagamento a cessão fiduciária de outros recebíveis da empresa (na emissão, 120% do saldo da CCB coberto por cessão fiduciária de créditos/estoque) dos mesmos empreendimentos. Dos quatro empreendimentos (Felicitá, Iluminato, Reale e Vintage Meirelles), três já tiveram suas obras concluídas, estando apenas o Felicitá ainda em construção, com previsão de conclusão da obra em julho de 2014. A operação conta com as seguintes garantias: a) hipoteca do terreno do empreendimento Felicitá (originalmente avaliado em R$ 11 milhões); b) cessão fiduciária de recebíveis e estoque de unidades do Felicitá em garantia ao pagamento da CCB; c) fundo de reserva com retenção de 110% do valor Felicitá – Jan/14 da obra do Felicitá (atualmente em R$ 11,6 milhões) e liberação destes recursos de acordo com a evolução do cronograma físico-financeiro; d) coobrigação da cedente por todo o prazo da operação; f) subordinação de 17%; e g) excesso de spread. Além disso, tão logo os empreendimentos sejam entregues e tenham a individualização das unidades averbada, será constituída a alienação fiduciária de todos os imóveis a que se referem os créditos. O CRI tem prazo total de 83 meses, vencendo em fevereiro de 2020, taxa de remuneração de IGP-M + 9,00% a.a. e foi emitido no volume total de R$ 33,8 milhões de série sênior. O primeiro risco a ser endereçado nesta operação é a evolução das obras do empreendimento não performado. Segundo o relatório elaborado em janeiro de 2014 pela Dexter Engenharia, empresa RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/13 9 responsável pelo acompanhamento das obras, o cronograma do empreendimento Felicitá está 4,9% atrasado em relação à previsão inicial (70,9% realizado vs. 75,8% previsto). Este atraso foi gerado mais importantemente no período de agosto-setembro de 2013, quando houve escassez de cimento na cidade de Fortaleza, por conta da demanda de obras de grande porte na região, o que levou à diminuição no ritmo da obra do Felicitá. Outros dois riscos da operação são a mutuários inadimplência e a eficácia dos do exercício da coobrigação pela Cameron. A inadimplência apresentou expressivo aumento Saldo Devedor Inadimplência S. Devedor em Nº de Parcelas Valor em Nº de Contratos Total dos Aberto/Saldo em Aberto Aberto em Aberto Contratos em Devedor Total do Aberto CRI 141 1.334.654 57 14.048.206 47,7% Total Até 30 dias 13 49.238 5 1.145.613 3,9% De 31 a 60 dias 38 345.574 23 6.263.535 21,3% De 61 a 90 dias 51 251.505 11 2.735.190 9,3% Acima de 90 dias 39 688.337 18 3.903.868 13,3% - - - Cobrança extra-judicial - desde nosso último relatório trimestral. Ao final de dezembro/13, havia 57 contratos com parcelas em aberto, sendo que 18 deles apresentavam parcelas inadimplentes há ao menos 90 dias – em valor total correspondente a 13,3% do saldo devedor atual do CRI. Em todo caso, o fluxo de pagamento do CRI vêm sendo honrado normalmente devido ao exercício da coobrigação por parte da Cameron. Apesar de relativamente elevada, a inadimplência dessa carteira está concentrada em contratos com parcelas chave/pós-chaves que aparentemente não foram pagas por conta de atrasos no processo de averbação das obras dos imóveis já performados e da subsequente individualização das matrículas das unidades. A cedente dos créditos prevê ter essa situação regularizada para dois dos empreendimentos performados (Vintage Meirelles e Iluminato) até final de março/14 e, para o Reale, até final de abril/14. Com isso, devemos verificar a normalização do fluxo de recebimentos das parcelas dos contratos lastro do CRI, minimizar os descasamentos em relação ao fluxo de amortização e juros do mesmo e reduzir a necessidade de recurso à coobrigação da cedente. Em dezembro foi convocada também uma assembleia de detentores do CRI, na qual foi aprovada a criação de uma garantia adicional para a operação: o excedente do fundo de obras, não será mais integralmente devolvido à Cameron quando da entrega do Felicitá, devendo ser retido pela securitizadora para formação de um fundo de reserva de duas parcelas da CCB por todo o prazo da operação. Também foi aprovado que os serviços de boletagem e cobrança da carteira cedida fiduciariamente (lastro da CCB) serão executados pela Cibrasec. Finalmente, foi aprovado um pequeno RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/13 10 ajuste na curva do CRI para casar a data esperada de pagamento de parcelas chaves do Felicitá com a real previsão de entrega da obra. Esse ajuste não teve impacto relevante no duration da operação. CRI 4 - 192ª série/2ª Emissão da Cibrasec – Pulverizado Residencial Operação de securitização de contratos de compra e venda com pacto de alienação fiduciária provenientes da comercialização de diversos empreendimentos residenciais (87% do lastro) e comerciais (13% do lastro) incorporados por nove diferentes empresas e localizados nos munícipios de São Paulo, Santos, Guarulhos, São Caetano do Sul e Rio de Janeiro. A cessão dos contratos foi realizada em caráter definitivo (“True Sale”, ou sem coobrigação dos cedentes dos créditos). A operação conta com a alienação fiduciária de todos os imóveis lastro da operação e subordinação de 10%. Todos os contratos foram originados entre 2005 e 2012, apresentando bom índice de adimplemento e baixa relação Loan To Value no momento da emissão dos CRI (próxima de 50%). O CRI foi emitido em março de 2013 e vencerá em Nº de Valor em Nº Contratos Aberto em Aberto Saldo Devedor S. Devedor em Total dos Aberto/ Saldo outubro de 2023. A taxa de Inadimplência remuneração é de IGP-M + 6,50% Total 14 36.632 6 1.050.610 8,0% a.a.. A emissão foi realizada pela Até 30 dias 3 16.127 3 568.623 4,4% De 31 - 60 dias 0 - 0 - 0,0% Cibrasec e montou ao volume total De 61 - 90 dias 0 - 0 - 0,0% Acima de 90 dias 11 20.505 3 481.986 de Cobrança extra-judicial - - - aproximadamente R$ 18 Parcelas em Aberto - Contratos em Devedor Total do Aberto CRI 3,7% - milhões em série sênior. Na tabela ao lado, há 3 contratos com inadimplência acima de 90 dias, que na verdade apresentam saldo em aberto devido ao não pagamento dos seguros de Morte e Invalidez Permanente e Danos Físicos ao Imóvel. Apesar do pagamento desses seguros não estar ocorrendo, os contratos destes mutuários apresentam-se atualmente cobertos no caso de um eventual sinistro devido ao pagamento do seguro pelo patrimônio separado da operação. CRI 5 - 96ª série/1ª Emissão da RB Capital Securitizadora – Shopping Cidade Norte Operação de CRI cujo lastro é um contrato de financiamento imobiliário firmado entre a Domus Companhia Hipotecária e Cidade Norte Participações SPE, SPE detentora de 100% do Shopping Cidade Norte, localizado em São José do RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/13 11 Rio Preto – SP. A operação conta com as seguintes garantias ao seu pagamento: (i) cessão fiduciária de 100% dos recebíveis provenientes do aluguel das lojas do shopping; (ii) alienação fiduciária do shopping (Loan To Value de 9% com base no valor de avaliação do shopping); (iii) alienação fiduciária de 100% das cotas da cedente5, e; (iv) fiança solidária da controladora da cedente. O CRI foi emitido pela RB Capital Securitizadora em maio de 2013 e tem vencimento programado para maio de 2023. A taxa de remuneração é de IGP-M + 6,00% e a operação conta com rating “A” pela Fitch Ratings. O volume total de emissão foi cerca de R$ 7,4 milhões. Atualmente, pelo fato do shopping já ter sido Índice Cobertuda de Serviço da Dívida entregue (em outubro de 2012), não há risco de obras. Por conta disso, o maior risco da operação é a redução da receita gerada pelo Shopping Cidade Norte 600.000 500.000 300.000 fluxo sido 200.000 consistentemente superior ao necessário para 100.000 cumprir com as obrigações mensais do CRI 0 pelo shopping tem (gráfico). Nos meses de junho a agosto, 571% 587% 574% 509% 400.000 shopping vis-à-vis o fluxo mensal dos CRIs. O gerado 700% 600% 500% 400% 300% 200% 139% jun-13 108% 100% jul-13 ago-13 Fluxo do Shopping 100% set-13 out-13 Pagamento CRI nov-13 dez-13 0% ICSD Fonte: RB Capital/Rio Bravo conforme mostra o gráfico, o fluxo foi mais próximo ao do necessário para pagar o CRI. Isso se deve ao fato de, nestes meses, a conta vinculada do CRI ainda não estar operacional. Esse fato gerou a necessidade de o cedente pagar diretamente a parcela mensal do CRI à securitizadora, distorcendo a estatística nos referidos meses. A partir de setembro/13 a conta vinculada passou a operar e, desde então, todo o fluxo gerado pelo shopping passa por esta conta antes de ser liberado à cedente. A vacância e inadimplência atuais do shopping são atualmente 1% e 3%, respectivamente. 5 Há também trava de endividamento da cedente. RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/13 12 CRI 6 - 32ª série/1ª Emissão da Habitasec – Shopping Jaraguá do Sul Operação de CRI cujo lastro é debênture imobiliária emitida pela Breithaupt Construções S.A., detentora de 100% do Shopping Jaraguá do Sul, localizado na cidade de mesmo nome, no Estado do Rio Grande do Sul. A operação teve como objetivo captar recursos para financiar o término da expansão do shopping, bem como financiar a construção do Jaraguá do Sul Trade Center, torre de salas comerciais a ser construída em terreno anexo ao shopping. A estrutura de garantias da operação conta com cessão fiduciária do aluguel das lojas atuais e futuras do shopping e da venda futura das salas comerciais da torre comercial a ser construída, alienação fiduciária dos imóveis (LTV de 98% na partida e esperado de 46% após a entrega das obras), fundo de liquidez no valor de R$ 8 milhões (que será reduzido a R$ 5 milhões após a conclusão da obra), retenção de 100% dos recursos a incorrer nas obras, com liberação destes recursos de acordo com o cronograma físicofinanceiro da obra, alienação fiduciária de 100% das ações da SPE detentora do shopping e coobrigação do Grupo Breithaupt e de seus sócios. A emissão foi realizada pela Habitasec em julho de 2013, apresenta taxa de remuneração de IGP-M+ 7,50% e prazo total de 120 meses (duration de 62 meses). Os maiores riscos dessa operação decorrem do atraso na entrega das obras da expansão do shopping e construção das salas comerciais e, subsequentemente, da vacância dos espaços após a entrega do empreendimento, prevista para outubro de 2014. Segundo relatório de medição de obras feito ao final de dezembro/13, a obra de expansão encontra-se 41,9% concluída, frente a uma previsão de 61,9%. O atraso de 20% se deve a atraso na entrega e montagem da estrutura pré-fabricada da expansão. Shopping Jaraguá do Sul – Foto atual Obras de Expansão – dez/13 Projeto Shopping Em contato com a estruturadora da operação, tivemos a informação que este atraso deve ser recuperado nos próximos dois meses mediante a inclusão de turnos de trabalho noturnos e de finais de semana. A construtora mantém a data de inauguração do shopping para outubro de 2014. No que tange RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/13 13 à vacância das lojas da expansão, até agora já foram assinados contratos referentes à locação de 18% do ABL a ser expandido e cerca de 76% são alvo de interesse de locatários, faltando apenas discussão comerciais e assinatura de contrato. Já o prazo para o lançamento da torre comercial, originalmente previsto para Janeiro/14, deverá se estender por mais dois meses, em virtude de atrasos na obtenção do registro do memorial de incorporação. Ao final de dezembro/13, o saldo do fundo de obras montava a R$ 36 milhões, frente a valor a incorrer em custo de obras de R$ 34 milhões. Os pagamentos do CRI desde sua emissão – honrados pelo fluxo gerado pela locação das lojas atuais do shopping e pelo fundo de liquidez – vêm sendo cumpridos normalmente6. CRI 7 - 7ª série/1ª Emissão da Ápice Securitizadora – Shopping Gravataí Operação de CRI cujo lastro são duas Cédulas de Crédito Bancário – CCB emitidas pela Gravataí Shopping SPE, detentora de 100% do Shopping Gravataí, localizado na cidade de mesmo nome, no Estado do Rio Grande do Sul. A operação teve como função quitar um empréstimo devido pelo M. Grupo, detentor do shopping, junto a bancos, e finalizar as obras do empreendimento, que se caracteriza como um novo empreendimento e que tinha previsão de ser inaugurado em outubro de 2013. Por conta de chuvas na região, a inauguração ocorreu em novembro/13. A operação conta com prazo de 144 meses (duration de 69 meses) taxa de remuneração de IGP-DI + 9,00% a.a.. O CRI foi emitido em agosto/13 pela Ápice Securitizadora no montante total de R$ 135 milhões. A estrutura de garantias da operação conta com cessão de 100% dos recebíveis futuros do Gravataí Shopping, cessão fiduciária de 30% dos recebíveis do Shopping Lajeado, shopping já performado e localizado na cidade de mesmo nome, alienação fiduciária de todo o Shopping Gravataí e da fração ideal de 30% do Shopping Lajeado (LTV inicial de 60%), alienação fiduciária de 100% das cotas da SPE do Shopping Gravataí e da SPE detentora de 30% do Shopping Lajeado, fundo de obras no valor de R$ 33 milhões, fundo de performance no valor de R$ 20 milhões, fundo de reserva em valor equivalente a 3 6 O fluxo projetado original do lastro dessa operação já previa a utilização de parte dos recursos retidos do Fundo de Liquidez até a entrega das obras. O atraso do lançamento da torre e das vendas das salas comerciais aprofunda a dependência. Por outro lado, a parte antiga do shopping tem faturado mais que o previsto, com inadimplência líquida abaixo dos 3% e vacância virtualmente nula. RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/13 14 PMTs do CRI, aval dos sócios da SPE e liberação dos recursos retidos de acordo com a evolução do cronograma físico-financeiro. Conforme mencionado acima, o alvará de funcionamento do shopping foi expedido em novembro de 2013 e sua inauguração aconteceu naquele mesmo mês. Não há mais, portanto, risco de performance de obras na operação, tendo o fundo de performance sido liberado. O maior risco atual da operação é a capacidade de geração de receita do Shopping Gravataí. Seu primeiro mês efetivo de operação foi dezembro/13, mês no qual o fluxo de aluguéis foi ainda impactado por renegociações derivadas do atraso de um mês na entrega das obras e no qual o pagamento do CRI foi honrado a partir do exercício do aval pelos sócios do shopping. CRI 8 - 320ª série/1ª Emissão da Brazilian Securities – Alphaville Emissão de CRI que tem como lastro CCB originada pela Companhia Hipotecária Brasileira – CHB e emitida pela Alphaville Urbanismo S.A.. Os CRI, cujo volume nominal de emissão é de R$ 50 milhões, terão prazo de 48 meses (duration de 35 meses) e remuneração de IPCA + 8,38%a.a.. O pagamento de rendimentos será semestral sem carência e a amortização será realizada em quatro parcelas semestrais iguais a partir do 30º mês. A operação conta com as seguintes garantias: (i) cessão fiduciária de recebíveis da Alphaville em montante equivalente a 130% do saldo devedor da operação, (ii) regime fiduciário e patrimônio separado, (iii) fundo de despesas inicial de R$ 500 mil e (iv) fundo de reserva no valor inicial de R$ 1,5 milhão. A operação conta com rating, emitido pela Fitch, de “BBB” e foi lançada em agosto de 2013. Adquirimos cerca de R$ 6 milhões na emissão primária. O risco de crédito do CRI está diretamente ligado à capacidade da Alphaville cumprir com as obrigações da CCB, lastro da emissão. Por isso, a análise da qualidade creditícia da companhia se torna imprescindível para entender o risco de crédito da operação. A Alphaville atua exclusivamente no setor de loteamentos de alto padrão, negócio menos sujeito a risco e de margens elevadas quando comparado ao restante do setor de incorporação imobiliária. A companhia tem apresentado bons resultados nos últimos três anos, com margem EBITDA e Líquida sempre próximas aos 30% e 24%, respectivamente. A companhia encerrou 2012 com lucro líquido de R$ 197 milhões e EBITDA de R$ 260 milhões. Durante o primeiro semestre de 2013, o lucro líquido e o EBITDA foram, respectivamente, de R$ 55,4 milhões e R$ 118 milhões (margens de 14% e 30%, respectivamente). A companhia apresenta baixa alavancagem, tendo encerrado 2012 com posição de RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/13 15 caixa líquido de R$ 68 milhões (R$ 327 milhões de dívida bruta de R$ 259 milhões de disponibilidades). Comentamos aqui apenas os resultados de 2012, pois a companhia divulga seus números apenas anualmente e, até a conclusão desse relatório, o resultado de 2013 ainda não fora divulgado. A companhia apresenta bom posicionamento no mercado em que atua, com marca reconhecida e diferenciada, e boas métricas de crédito, que reputamos coerentes com a rentabilidade desse CRI. CRI 9 - 6ª série/1ª Emissão da Ápice Securitizadora – Mikar/Walmart Operação de securitização cujo lastro é contrato típico de locação firmado entre Mikar Locações e Walmart Brasil, de imóvel localizado no bairro da Barra Funda, na cidade de São Paulo. O CRI foi emitido pela Ápice Securitizadora em outubro de 2013 sob o volume total de R$ 22 milhões, prazo de 15 anos (duration de 7,5 anos) e remuneração de IPCA+8,50% ao ano. A estrutura de garantias é composta por: (i) fundo de reserva mínimo de 6 PMTs, (ii) fiança solidária da cedente, sua controladora e sócios, (iii) alienação fiduciária do imóvel lastro da operação e (iv) alienação fiduciária de imóvel comercial localizado no bairro de Higienópolis, também em São Paulo. Os dois imóveis são conjuntamente avaliados em R$ 68 milhões, o que confere à operação um LTV inicial de 32%. Ademais, no caso de rescisão do contrato por parte do locatário, a Mikar estará obrigada a pagar o CRI por até 12 meses até que apresente um novo locatário. Caso não apresente o novo locatário, a operação deverá ser pré-paga pela Mikar. Apesar da Imóvel Barra Funda Imóvel Higienópolis operação ser lastreada em um contrato típico de locação, que pode ser facilmente rescindido, o imóvel é utilizado para a operação de uma das lojas mais rentáveis do grupo Walmart no Brasil, que inclusive fez investimentos no mesmo e paga atualmente aluguel abaixo do valor de mercado por conta destes investimentos realizados. As obrigações pecuniárias do CRI vem sendo cumpridas normalmente desde sua emissão. Essa operação foi estruturada com previsão de que, em até dois meses da emissão do CRI, a Walmart deveria ser notificada para realizar os pagamentos dos aluguéis em conta corrente própria do CRI, em RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/13 16 nome da securitizadora. Após o vencimento desse prazo, apesar de devidamente notificada, por conta aparentemente de um erro operacional, a Walmart pagou o valor da locação diretamente à cedente dos créditos. Cumpre frisar que a cedente imediatamente repassou o valor ao patrimônio separado do CRI. Entretanto, esse não é o procedimento originalmente contratado, pois adiciona uma camada de risco não prevista originalmente na operação (risco de fungibilidade, com maior exposição ao risco de crédito da cedente). Por conta disso, foi realizada uma assembleia dos detentores do CRI em dezembro/13, na qual a cedente apresentou as medidas tomadas para regularização da situação a partir de janeiro/13. Diante do quadro, os investidores concederam o waiver dessa obrigação por mais um mês. Se a situação voltar a se repetir em janeiro/13, será realizada nova assembleia, desta vez introduzindo algumas penalidades à cedente, até a plena regularização da situação. Distribuições Durante 2013, foi distribuído um total de R$ 8,41 por cota emitida, o que resulta em um Dividend Yield de 8,32% ao ano, considerando-se o valor da cota em bolsa ao fim de dezembro de 2012, de R$ 101,16/cota. Considerando-se o valor da cota na emissão, de R$ 100,00, o Dividend Yield, pelo mesmo racional, montaria a 8,41% a.a.. No dia 9 de janeiro, foram pagos os rendimentos, referentes a dezembro, no valor de R$ 1,05/cota. Este rendimento, se anualizado, monta a um Dividend Yield de 12,60% a.a., considerando-se como denominador, o valor da cota do fundo em bolsa ao fim do mês em análise. Mês 2.013 dez/12* jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 Rendimentos (R$/cota) Dividend Yield Anual* (valor da cota na emissão) Dividend Yield Anual* (valor da cota ao fim do 8,41 0,19 0,31 0,40 0,46 0,67 0,49 0,61 0,73 0,85 0,88 0,95 1,01 1,05 8,41% 2,2% 3,8% 4,8% 5,5% 8,0% 5,9% 7,3% 8,8% 10,2% 10,6% 11,4% 12,1% 12,6% 8,41% 2,2% 3,5% 4,8% 5,5% 8,3% 6,1% 8,9% 10,3% 11,5% 11,5% 11,5% 12,5% 12,6% jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/13 17 Fluxo de Caixa (não auditado) FLUXO DE CAIXA(R$) RIO BRAVO CRÉDITO IMOBILIÁRIO II - FII Mês jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 Ativo CRI -9.051.169 -6.331.250 -2.237.402 -14.683.985 - - 9.150.322 - 348.049 6.185.918 2.696.154 14.830.425 - 1.961.851 - - 30.981 7.066 7.434 6.421 4.659 5.539 4.966 2.148 7.877 5.036 4.768 5.753 (9.020.187) 30.657 9.314.259 (9.660.075) 477.357 (139.793) 463.718 148.588 1.623.752 (497.780) 919.073 631.880 LCI Over Variação do Caixa Gerada pelo Ativo 23.591 156.503 -9.666.496 124.649 1.615.875 -2.464.667 914.304 626.126 Passivo Txa. Administração (8.003) (28.702) (26.010) (28.978) (32.127) (30.913) (29.173) (33.807) (32.580) (30.515) (33.952) (29.326) Txa. Custódia (3.825) (8.500) (8.500) (8.500) (8.500) (8.500) (8.500) (8.500) (8.500) (8.500) (8.500) (8.500) CVM (3.840) Txa. Escrituração (3.621) (5.054) (4.099) (3.949) (3.857) (3.905) (3.658) (3.686) (6.728) (3.821) (3.951) (3.875) (206.107) (8.768) (1.021) (1.028) (2.239) (1.029) (1.113) (1.074) (1.211) (1.063) (1.088) (1.135) Outros - - (252.754) (314.647) (376.558) (438.424) (453.925) (490.033) (520.950) (345.901) (212.568) (245.959) (283.289) (392.231) (297.100) (360.930) (423.625) (487.444) (501.664) (537.523) (563.786) 85.126 -436.893 102.789 -275.037 1.136.308 -999.444 381.550 68.093 0 - - (345.508) 2.003.387 - - (236.994) 11.369.475 - (3.840) (206.330) Caixa ao Final do Período - - (161.544) Caixa no Início do Período - - (96.350) -181.911 - (3.840) Pagamento de Rendimentos -9.366.088 - - (24.155) Variação de Caixa no Período - - Integralização/Cancelamento de Cotas Variação do Caixa Gerada pelo Passivo - (3.840) - - 9.068.300 -9.943.364 2.003.387 1.821.476 10.889.776 946.411 1.031.537 594.644 697.433 422.395 1.558.704 559.260 940.809 1.821.476 10.889.776 946.411 1.031.537 594.644 697.433 422.395 1.558.704 559.260 940.809 1.008.902 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Mercado Secundário – Bolsa de Valores Mês 2.013 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 RBVO11 -1,15% 5,77% -5,61% -0,50% -3,48% 0,00% -15,45% 3,51% 4,84% 3,37% 7,72% -2,51% 3,51% IFIX -12,65% 2,54% -0,99% -1,13% -1,90% 0,00% -7,18% -0,75% -4,32% 2,53% 0,96% -0,84% -2,62% CDI 8,06% 0,59% 0,48% 0,54% 0,60% 0,58% 0,59% 0,71% 0,69% 0,70% 0,80% 0,71% 0,78% Patrimônio (R$ MM) 50,28 50,27 50,25 50,27 50,15 50,05 50,51 50,28 50,65 50,60 49,78 49,86 Cota Patrimonial (R$/cota) 97,48 97,45 97,41 97,46 97,22 97,02 97,93 97,47 98,20 98,10 96,50 96,65 Valor de Mercado (R$ MM) 55,19 52,10 51,84 50,03 50,03 42,30 43,79 45,91 47,46 51,12 49,83 51,58 Cotação Bolsa (R$/cota) 107,00 101,00 100,50 97,00 97,00 82,01 84,89 89,00 92,00 99,10 96,61 100,00 Cotação em Bolsa/Cota Patrimonial 110% 104% 103% 100% 100% 85% 87% 91% 94% 101% 100% 103% Quantidade Negociada 53.578 15.026 13.057 16.318 12.665 7.277 8.603 10.172 9.590 12.249 10.056 10.355 Volume Financeiro Negociado (R$ MM) Giro Fundo* Rendimentos (R$/cota) 5,55 1,52 1,32 1,60 1,33 0,64 0,71 0,90 0,87 1,18 0,98 1,01 10,4% 2,9% 2,5% 3,2% 2,5% 1,4% 1,7% 2,0% 1,9% 2,4% 1,9% 2,0% 0,31 0,40 0,46 0,67 0,49 0,61 0,73 0,85 0,88 0,95 1,01 1,05 * número de cotas negociadas no mês/número total de cotas emitidas RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/13 18 A rentabilidade da cota do fundo na bolsa de valores em 2013 foi negativa em 1,15%, superior à rentabilidade apresentada pelo IFIX no mesmo período, de -12,65%. Em 2013, a cota do fundo em bolsa, ajustada pelo pagamento de rendimentos, apresenta variação positiva de 8,08%. O volume diário médio de negociação das cotas em 2013 montou a R$ 69 mil. 2013 (base 100 em 31/12/2012) 110,0 105,0 100,0 95,0 90,0 85,0 80,0 75,0 70,0 jan-13 IFICRI abr-13 IFIX jul-13 CDI out-13 RBVO11 (ajustado por Rendimentos) RELATÓRIO TRIMESTRAL DEZ/13 19
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