Anexo IC - Espeficacoes tecnicas - HUAP

Transcrição

Anexo IC - Espeficacoes tecnicas - HUAP
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTÔNIO PEDRO
GERÊNCIA DE PROJETOS E OBRAS
PROJETO PARA REFORMA, AMPLIAÇÃO E ADEQUAÇÃO
DA UNIDADE DO AMBULATÓRIO DO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTÔNIO PEDRO – HUAP
Especificações técnicas
Maio/ 2013
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ÍNDICE
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
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14.
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16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
Administração da obra ............................................................................................................
Metodologia para execução da obra .......................................................................................
Mobilização e instalações provisórias .....................................................................................
Demolições ..............................................................................................................................
Locação ...................................................................................................................................
Sistema estrutural ...................................................................................................................
Alvenarias ...............................................................................................................................
Divisórias ................................................................................................................................
Impermeabilizações ................................................................................................................
Esquadrias ..............................................................................................................................
Contrapiso ...............................................................................................................................
Revestimentos – Pintura, laminado e revestimento acústico ..................................................
Revestimento – Cerâmica e granito ........................................................................................
Revestimentos – piso vinílico ..................................................................................................
Revestimentos – cimentado liso ..............................................................................................
Revestimentos – Soleiras e peitoris ........................................................................................
Revestimentos – Forro em gesso acartonado e forro em placas acústicas ...........................
Instalações – hidráulicas, sanitárias, águas pluviais e proteção e combate a incêndio .........
Instalações – gases medicinais ..............................................................................................
Instalações – Elétrica .............................................................................................................
Instalações – Ar condicionado ...............................................................................................
Cobertura ...............................................................................................................................
Louças, metais, brises e complementos ................................................................................
Muros, cercas, gradis e paisagismo .......................................................................................
Desmobilização ......................................................................................................................
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1
ADMINISTRAÇÃO DA OBRA
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
As informações contidas nesta ficha se referem às atribuições da equipe de administração técnica da obra em
referência.
Deverão ser considerados para a administração técnica da obra, no mínimo, os seguintes profissionais:
1 responsável técnico da obra, arquiteto ou engenheiro civil em tempo integral, de acordo com o solicitado no edital;
1 engenheiro mecânico, em período adequado para acompanhamento da obra.
1 engenheiro eletricista, em período adequado para acompanhamento da obra.
1 mestre de obras em tempo integral;
1 técnico em segurança do trabalho em tempo integral.
Todos os procedimentos deverão ser consultados também no Manual de Obras Públicas – Edificações – Práticas da
SEAP, disponível no endereço eletrônico www.comprasnet.gov.br.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Não aplicável.
PROCESSO EXECUTIVO
A Contratada deverá executar os serviços e obras em conformidade com desenhos, memoriais, especificações e
demais elementos de projeto, bem como com as informações e instruções contidas no Caderno de Encargos.
Todos os elementos de projeto deverão ser minuciosamente estudados pela Contratada, antes e durante a execução
dos serviços e obras, devendo informar à Fiscalização sobre qualquer eventual incoerência, falha ou omissão que for constatada.
Nenhum trabalho adicional ou modificação do projeto fornecido pelo Contratante será efetivado pela Contratada sem
a prévia e expressa autorização da Fiscalização, respeitadas todas as disposições e condições estabelecidas no contrato.
Todas as eventuais modificações havidas no projeto durante a execução dos serviços e obras serão documentadas
pela Contratada, que registrará as revisões e complementações dos elementos integrantes do projeto, incluindo os desenhos
“como construído”. Desde que prevista no projeto, a Contratada submeterá previamente à aprovação da Fiscalização toda e
qualquer alternativa de aplicação de materiais, serviços e equipamentos a ser considerada na execução dos serviços e obras
objeto do contrato, devendo comprovar rigorosamente a sua equivalência, de conformidade com os requisitos e condições
estabelecidas no Caderno de Encargos.
Os projetos de fabricação e montagem de componentes, instalações e equipamentos, elaborados com base no projeto
fornecido pelo Contratante, como os de estruturas metálicas, caixilhos, elevadores, instalações elétricas, hidráulicas, mecânicas
e de utilidades, deverão ser previamente submetidos à aprovação da Fiscalização.
A CONTRATADA deverá alocar engenheiros, encarregados, vigias e pessoal de escritório, necessários para a
execução das tarefas inerentes ao serviço e ao porte da obra. Ressalta-se que os profissionais deverão estar habilitados para a
realização dos serviços e receber equipamentos de proteção coletiva (EPC) e individual (EPI) adequados. A CONTRATADA
assumirá integral responsabilidade técnica, jurídica e trabalhista pelos profissionais alocados.
Deverá ser encaminhado para a FISCALIZAÇÃO ficha contendo a equipe técnica, constando da identificação do
profissional e seu registro no conselho de classe. Esta ficha deverá ser encaminhada antes do início da execução dos serviços. A
cada alteração a ficha deverá ser reenviada para atualização do quadro.
O responsável técnico da obra indicado na licitação deverá pertencer ao seu quadro funcional, estar devidamente
registrado e em dia com o CREA ou com o CAU conforme o caso. A CONTRATADA deverá emitir a ART (Anotação de
Responsabilidade Técnica) ou RRT (Registro de Responsabilidade Técnica), conforme o caso, referente à execução da obra em
nome do responsável técnico que ficará residente na mesma.
Para o início dos trabalhos toda a documentação da CONTRATADA (CREA, CAU, INSS, Certidão Cível Negativa,
etc.) deverá estar em dia. Deverá ser providenciada a matrícula do serviço no INSS bem como o comprovante de pagamento da
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guia de recolhimento da Previdência Social de cada funcionário da empresa. Deverá ser encaminhada uma cópia à
FISCALIZAÇÃO juntamente com cada fatura.
Antes do início da obra a CONTRATADA deverá apresentar o seu planejamento detalhado onde deverão estar
inclusas todas as providências para garantir o cumprimento das especificações técnicas e o prazo de execução da obra. Deverão
ser explicitados, etapa por etapa, quais recursos (maquinário, tecnologia e pessoal) serão empregados. Também deverá ser
fornecido o cronograma de suprimentos de materiais, equipamentos e mão-de-obra. Os materiais devem ser lançados no
cronograma na data em que estará “posto em obra” ou montado, no caso de fabricação e/ ou transporte dos mesmos.
Também deverá ser preenchido o Diário de Obra, de acordo com modelo fornecido pela FISCALIZAÇÃO, assinado
pelo responsável técnico. A entrega à FISCALIZAÇÃO deverá ser feita diariamente com as anotações referentes ao dia
imediatamente anterior de serviço. Neste documento serão feitos os registros referentes às ocorrências importantes durante a
execução da obra pela FISCALIZAÇÃO e pela CONTRATADA.
A programação semanal dos serviços deverá ser listada no formulário fornecido pela FISCALIZAÇÃO. Esta
programação será entregue pelo representante técnico da empresa e discutida com a FISCALIZAÇÃO nas reuniões semanais
obrigatórias.
Todos os funcionários da CONTRATADA deverão estar uniformizados, identificados com crachá e dotados de
equipamentos de segurança. Não será permitido que qualquer operário exerça suas funções dentro do local de trabalho sem os
seus equipamentos de proteção correspondentes. Para consulta às diretrizes de Segurança do Trabalho, consultar item referente
à mobilização. A FISCALIZAÇÃO poderá interromper a qualquer tempo a execução dos serviços, sem qualquer ônus, se
constatar a falta dos EPI’s.
A CONTRATANTE não emprestará e nem cederá, em hipótese alguma, equipamentos ou ferramentas de qualquer
natureza para a execução dos serviços. Todos os equipamentos e ferramentas necessários são de responsabilidade da
CONTRATADA.
NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
ORSE- Orçamento de Obras de Sergipe
(http://200.199.118.135/orse/especificacoes.asp)
-
Departamento
Estadual
de
Habitação
e
Obras
Públicas
Fundação para o Desenvolvimento da Educação. F981e Canteiro de Obras / Fundação para o Desenvolvimento da Educação. 2.
ed. São Paulo :FDE/DOS, 2004.
2
METODOLOGIA PARA EXECUÇÃO DA OBRA
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
As informações contidas neste item referem-se ao etapeamento da obra necessário ao funcionamento concomitante
das atividades.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Não aplicável.
PROCESSO EXECUTIVO
O ambulatório do Hospital Universitário Antônio Pedro – HUAP é referência no tratamento de pacientes de média e
alta complexidade. A interrupção dos serviços é inviável e a manutenção das atividades deve ser perseguida no planejamento da
obra.
A fim de balizar tal planejamento, seguem orientações gerais quanto aos remanejamentos necessários.
O anfiteatro funcionará como canteiro de obras, tendo em vista a indisponibilidade de espaços para a implantação do
canteiro completo.
O refeitório e demais instalações necessárias cuja alocação esteja impedida no anfiteatro deverão ser implantadas no
estacionamento do prédio da emergência, devidamente cercada com tapumes e sinalização de segurança necessária.
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A ocupação de calçadas e interdição temporária de vias deverá ser solicitada pela CONTRATADA diretamente à
Prefeitura Municipal de Niterói e demais órgãos ou entidades competentes. Uma cópia da autorização deverá ser
entregue à Fiscalização.
A execução de serviços que impliquem na interdição de parte do ambulatório deverão ser previamente acordados com
a Fiscalização, a fim de gerar o menor impacto possível e permitir um planejamento adequado e antecipado do
remanejamento das atividades e do atendimento ao paciente. Os horários e datas para a realização dos serviços
deverão ser acordados com a Fiscalização.
O remanejamento das atividades deverá ser feito pela CONTRATADA sob supervisão e autorização de um
responsável do setor a ser remanejado. Caberá a esta disponibilizar mão de obra para o serviço e se responsabilizar
pela integridade do material transportado.
O recebimento de materiais e seu armazenamento devem considerar as restrições impostas pela limitação espacial do
canteiro de obras.
As instalações foram projetadas de maneira a permitir a execução em etapas. Os projetos devem ser minuciosamente
consultados a fim de dirimir quaisquer dúvidas.
Levantamento de as-built estrutural
Antes do início do processo de reforma, deverão ser feitas prospecções conforme descrito no memorial descritivo de
estrutura para que seja feita uma identificação previa das estruturas existentes, não expostas devido a estarem revestidas. Com
base neste levantamento deverá ser feito um as-built cuidadoso e sobre o mesmo deverão ser locados os futuros pilares
metálicos.
Em seguida, deverá ser feita uma análise preliminar de interferências dos pilares metálicos em relação à estrutura existente.
As interferências dos pilares metálicos a serem implantados poderão se dar tanto na estrutura de cobertura existente, como ao
nível de baldrames.
Os pontos de interferência deverão ter propostas de soluções pontuais, posto que, não será possível a alteração do
posicionamento dos pilares metálicos, assim as eventuais adequações / reforços deverão ser feitos na estrutura existente
identificada pelo as-built. Em nenhum momento poderão ser feitas remoções de peças estruturais sem o devido projeto de
reforço / substituição das referidas peças.
Existe possibilidade de eventualmente os pilares existentes impactarem grandemente os ambientes propostos em projeto.
Assim sendo eventualmente serão necessários reforços para a eventual remoção de pilares pré-existentes substituindo a função
de apoio que hoje exercem por novas estruturas que removerão as interferências que eventualmente impactem as novas
compartimentações previstas no projeto arquitetônico de reforma e acréscimo.
Etapeamento
O etapeamento da obra deverá ser discutido conjuntamente com a Fiscalização e deverá ser alvo de minucioso
planejamento. Esta é uma sugestão de etapeamento. A Contratada deverá validar tal planejamento conjuntamente com a
Fiscalização, que por sua vez o fará com os responsáveis dos setores.
De maneira geral, uma primeira macro etapa deverá considerar a execução do segundo pavimento e a partir da conclusão
deste, as atividades do primeiro pavimento (térreo) vão sendo remanejadas para execução das obras de reformas no mesmo. De
acordo com análise dos ambientes que sofrerão reforma, sugere-se o seguinte etapeamento da obra:
Definição e implantação de marco físico e removível em áreas não sujeitas a reforma para referenciamento
planialtimétrico;
Localização através de transporte dos pontos de locação do centro das sapatas;
Isolar as áreas periféricas das sapatas excedendo-as em 30 cm na sua periferia. O isolamento deverá ser feito com
madeirite de boa qualidade estroncado no piso e no teto (Verificar orientações para prevenção da infecção hospitalar em item
específico);
no piso;
Envolver todas as áreas isoladas em plástico, os quais deverão estar fixados através de grampeamento no teto/forro e
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A remoção dos pisos nas áreas das sapatas deverá ser feito por meio mecânico e preferencialmente em uma única
etapa no período noturno, ou em fins de semana. O planejamento destas remoções deverá se feito em conjunto com a
Fiscalização;
A remoção do entulho deverá ser feito de uma maneira contínua em sacos de ráfia envolvidos por sacos de plásticos
fechados de maneira a minimizar o espalhamento de material pulverulento nos ambientes;
O solo deverá ser escavado até que seja atingida a cota de projeto (-1,80m a contar do nível externo, ou seja, do nível
natural do terreno);
O solo escavado deverá ser ensacado e mantido, se possível, no ambiente ou em depósito, ou o mais perto possível
do local da escavação, para que seja utilizado posteriormente no reaterro;
Com a escavação estarão a descoberto as eventuais interferências de utilidades e de estrutura;
Os elementos estruturais que não interferirem diretamente no posicionamento das ferragens das sapatas e na
prumada dos futuros pilares metálicos, se for necessário, poderão ser incorporados às novas fundações;
Caso a interferência seja incontornável, deverão ser dadas soluções pontuais;
As sapatas deverão ser concretadas de maneira contínua em períodos noturnos ou aos fins de semana através de
bombeamento. O planejamento do serviço será previamente agendado pela Fiscalização;
Especial atenção deverá ser dada aos inserts que fixarão a placa de espera para soldagem dos pilares no topo das
sapatas, sendo essa soldagem também feita de forma continuada;
Os pilares metálicos serão transportados manualmente através de dispositivos móveis a serem movimentados
manualmente até o local da abertura na laje de cobertura do 1º pavimento (térreo), a qual deverá ser previamente preparada.
Após a colocação dos pilares, os espaços periféricos aos pilares inseridos através de aplicação de Groute deverão ser
imediatamente fechados;
Estando toda a fundação e pilares executados, as obras do 2º pavimento e sua cobertura deverão ser consideradas
como etapa de obra independente da reforma do 1º pavimento (térreo). Deverão ser concluídas o mais breve possível as
especialidades que migrarão do 1º pavimento (térreo) para o 2º pavimento;
O projeto de utilidades prevê que suas linhas mestras de distribuição estarão situadas no futuro pavimento técnico.
Assim, numa primeira etapa, as linhas de alimentação das instalações futuras funcionarão como alimentação provisória dos
ambientes que tiverem suas atuais linhas de alimentação de utilidades seccionadas;
Posto que haverá muita movimentação de pessoal e materiais sobre a atual laje de cobertura do atual 1º pavimento
(térreo) durante a fase de obra, estas linhas deverão estar totalmente protegidas através envoltórias formando “túneis” de
madeira, os quais serão removidos quando das ligações definitivas.
LOGÍSTICA SEQUENCIAL DA EXECUÇÃO DAS
AMBIENTES/SERVIÇOS DO 1º PAVIMENTO (TÉRREO):
REFORMAS
E
MIGRAÇÕES
PROVISÓRIAS
DE
Premissas básicas
Deverão ter prioridade as reformas de áreas/serviços que permanecerão após a modernização na mesma região.
1.
Execução etapeada das atuais áreas administrativas e consultórios adjacentes, na Área 1, sem interrupção dos
serviços. As áreas em que estiverem sendo realizados os trabalhos na Área 1 deverão ter o isolamento e o sistema de
remoção de entulho indicado no item Execução de Sapatas;
2.
A oftalmologia, juntamente com a área de otorrinolaringologia deverão ser deslocadas e mantidas em funcionamento
na Área Pulmão enquanto se proceder à reforma e modernização das áreas que ocupavam;
3.
Após da migração da Otorrino para a Área Pulmão, deverá ser iniciada a implantação na mesma área de parte do
novo Vestiáro/Sanitários Femininos, e parte da Ortopedia.
4.
Reformar em funcionamento com a segunda parte da Ortopedia que permanecerá exatamente no mesmo local.
5.
A) Reformar em funcionamento a atual Área de Consultórios (Área 4), sendo esta reforma feita por pequenas etapas
internas, de maneira a permitir o funcionamento parcial dos consultórios
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B) Desmobilizar a atual área cirúrgica (Área 5) de maneira a reprogramar os atos cirurgicos para o centro cirurgico do
prédio principal do HUAP.
C) Quando se fizer o isolamento para reforma da atual área cirúrgica, também devera ser incorporada parte do
corredor adjacente, que irá integrar o restante dos serviços de Ginecologia e parte da Urologia
6.
Após a reforma da Área 4 (atuais consultórios) o setor da Ginecologia/Obstetricia, compreendido hoje como Área 6 e
Área 9, será migrado para a parte da Área 4 reformada.
7.
O bloco de consultorios será reformados em duas etapas, na primeira etapa (Área 10) serão reformados os
consultórios para as novas destinações sendo que durante essa etapa os atendimentos serão cumulativos com os da
Área 11, os quais deverão ter seus agendamentos reprogramados para permitir o atendimento das áreas em reforma.
8.
Os consultórios da Área 11 terão tratamento similar aos da Área 10, sendo que, esta já reformada deverá suportar
temporariamente o duplo volume de atendimentos.
9.
Posto que, estando pronto a reforma da Área 3 e a conclusão das obras na Área 6, poderá ser executada a demolição
integral das Alvenarias da Área 7, a qual fará parte da recepção
10. Só será possível iniciar-se a reforma da Área 9 após a conclusão da nova Área 4, referente aos serviços de
Mastologia/Ginecologia/Obstetricia.
11. Concomitando com a reforma da Área 9, deverão ser feitas as demolições da Área 12 que nas novas instalações será
um corredor de saída.
12. Após a reforma da Área 10 deverá ser feita a reforma paulatina da Área 13 após a migração do setor de Neuro para a
Área 10.
13. Concomitante com a reforma da Área 13, deverão ocorrer as demolições da Área 14, dando lugar a circulações e área
de espera de pacientes.
14. Após a conclusão das etapas anteriores, permanecerá na Área Pulmão apenas o serviço de Otorrino, sendo assim,
para a reforma do setor de Oncologia, o Salão de Terapias deverá ir para o mesmo Pulmão, enquanto parte das
novas instalações é reformada.
15. A Área 15 deverá ter um rearranjo provisório dos postos de ministração de quimioterapia (cadeiras), e será executado
um tapamento provisório na linha A. Para tanto deverá ser feito uma pequena adaptação das utilidades.
16. A etapa subseqüente será locomover-se as salas de cardiologia que no futuro serão eliminadas para completar a
Oncologia migrando estes espaços provisoriamente para a Área Pulmão.
17. A seguir devera ser reformada as áreas migradas para o padrão da Oncologia.
18. Os ambientes de espera, cacon e pulsoterapia deverão ser reformados sem locomoção dos eventuais equipamentos.
19. Após o termino desta reforma, os postos de ministração de quimioterapia, deverão ser transladados da primeira
posição provisória para uma nova posição provisória na Área Reformada, liberando-se finalmente a Área 15 para a
reforma definitiva. Assim sendo toda Área de Oncologia estará reformada devendo os postos de ministração de
quimioterápicos estarem nas suas posições definitivas.
3
MOBILIZAÇÃO E INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
As informações contidas nesta ficha se referem à etapa inicial da obra em referência. Abrangem os seguintes itens:
- Mobilização da obra:
Consiste no conjunto de providências a serem adotadas visando-se o início das obras. Incluem-se neste serviço a localização, o
preparo e a disponibilização no local da obra de todos os equipamentos, mão-de-obra, materiais e instalações necessários à
execução dos serviços contratados bem como de toda a documentação exigida e placa de obra.
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- Instalações Provisórias:
Compreendem as construções de natureza provisória (infraestrutura, escritórios, áreas de trabalho, áreas de apoio e vivência),
tapumes de fechamento, setorização de diferentes atividades, aparatos de segurança e programação visual. Esses elementos
são indispensáveis ao funcionamento do canteiro da obra de maneira a dotá-lo de funcionalidade, organização, segurança e
higiene durante todo o período em que se desenvolverá a obra, em obediência a Norma NR 18 – Condições e Meio Ambiente de
Trabalho na indústria da construção. Compreendem também as instalações construídas para abrigar temporariamente
funcionários ou atividades da CONTRATANTE.
Todos os procedimentos deverão ser consultados também no Manual de Obras Públicas – Edificações – Práticas da
SEAP, disponível no endereço eletrônico www.comprasnet.gov.br.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Barracões de Obra
No caso das edificações provisórias serem constituídas de barracões de madeira, deverá ser utilizado madeirite
pintado internamente e externamente com as demãos necessárias para um bom acabamento. O madeirite a ser usado deverá
ser avaliado pela FISCALIZAÇÃO da obra/ serviço, podendo ser recusados caso apresentem defeitos que comprometam a
qualidade da construção provisória. Todas as madeiras utilizadas deverão ser certificadas advindas de florestas de manejo
autorizado pelos órgãos competentes. Tal condição deverá ser comprovada através de certificado de manejo sustentável. O
revestimento de piso deverá ser cimentado e contar com instalações aparentes e de fácil manutenção. A cobertura deverá ser
em telha metálica, fibrocimento (sem amianto) ou cerâmica.
No caso de utilização de containers, os mesmos deverão ser providos de instalações adequadas e de isolamento
termo-acústico. Os revestimentos internos deverão ser compatíveis com as atividades desenvolvidas no local.
Para as instalações localizadas próximo ao ambulatório, é exigida a utilização de containers.
Tapumes
Conforme o local e suas condições específicas, a obra deverá ser totalmente cercada com tapumes com altura mínima
de 2,20 m em relação ao nível do terreno ou do piso. No caso de tapumes a serem instalados nas áreas internas do hospital,
estes deverão vedar a área até o teto.
Deverão ser empregados tapumes em madeira revestidos em pintura com padrão utilizado pela CONTRATANTE.
Será admitida a construção de tapumes com telhas metálicas trapezoidais, atendendo da mesma forma o padrão gráfico
fornecido pela CONTRATANTE, bem como a necessidade de isolamento acústico e de vedação contra a poeira em suspensão.
Os tapumes em telhas metálicas deverão ser pintados com o mesmo padrão da CONTRATANTE. A estrutura em
madeira de apoio, também pintada no mesmo padrão das telhas metálicas, deverá estar em bom estado de conservação e
adequada para a carga que irá suportar.
Levando-se em consideração o local de trabalho ( Hospital Universitário Antônio Pedro – HUAP) e que no período de
construção ou reforma existe o favorecimento do surgimento de fungos causadores de doenças e a dispersão da poeira
contaminada com fungos que podem gerar a reprodução de esporos fúngicos de transmissão aérea, colocando em risco a
segurança dos pacientes, em especial dos pacientes imunossuprimidos, medidas preventivas deverão ser tomadas, conforme
mencionado em ficha específica.
Neste caso, os tapumes deverão contemplar perfeita vedação dos locais em obra. A face do tapume voltada para a
área clínica deverá ser forrada com fórmica para permitir a correta higienização da superfície. A vedação deverá ser total (pisoteto), com frestas fechadas com panos úmidos.
Todas as portas, ductos de ventilação, bocais de luz, elevadores, assim como qualquer outra via que sirva de
comunicação com o restante do hospital, devem ser selados para se evitar comunicação com a área de construção.
Placa de Obra
A placa da obra deverá ser confeccionada pela CONTRATADA de acordo com o modelo fornecido pelo Governo
Federal. O padrão da mesma deverá ser obtido no Manual de Uso da Marca do Governo Federal – Obras, no endereço
eletrônico: http://www.secom.gov.br/arquivos-de-manuais-e-marca/manual-placas-de-obra. A elaboração da mesma em arquivo
específico do tipo *.cdr será de responsabilidade da CONTRATADA, bem como a plotagem, impressão ou pintura da mesma. A
dimensão será de 1,00x1,60m.
A CONTRATADA também deverá instalar uma placa com dados da Empresa, conforme exigência do CREA.
Máquinas e Equipamentos
As máquinas e os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes móveis, projeção de peças ou de
partículas de materiais devem ser providos de proteção adequada.
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As máquinas e os equipamentos devem ter dispositivo de acionamento e parada localizado de modo que: seja
acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho, não se localize na zona perigosa da máquina ou do
equipamento, possa ser desligado em caso de emergência por outra pessoa que não seja o operador, não possa ser acionado
ou desligado involuntariamente pelo operador ou por qualquer outra forma acidental e não acarrete riscos adicionais.
Toda máquina deve possuir dispositivo de bloqueio para impedir seu acionamento por pessoa não autorizada.
As máquinas, equipamentos e ferramentas devem ser submetidos à inspeção e manutenção de acordo com as
normas técnicas oficiais vigentes, dispensando-se especial atenção a freios, mecanismos de direção, cabos de tração e
suspensão, sistema elétrico e outros dispositivos de segurança.
Toda máquina ou equipamento deve estar localizado em ambiente com iluminação natural e/ ou artificial adequada à
atividade, em conformidade com a NBR 5.413/91 - Níveis de Iluminância de Interiores da ABNT.
Ferramentas
As ferramentas devem ser apropriadas ao uso a que se destinam proibindo-se o emprego das defeituosas, danificadas
ou improvisadas, devendo ser substituídas pelo empregador ou responsável pela obra. As ferramentas manuais que possuam
gume ou ponta devem ser protegidas com bainha de couro ou outro material de resistência e durabilidade equivalentes quando
não estiverem sendo utilizadas.
As ferramentas pneumáticas portáteis devem possuir dispositivo de partida instalado de modo a reduzir ao mínimo a
possibilidade de funcionamento acidental. A válvula de ar deve fechar-se automaticamente quando cessar a pressão da mão do
operador sobre os dispositivos de partida.
As mangueiras e conexões de alimentação das ferramentas pneumáticas devem resistir às pressões de serviço
permanecendo firmemente presas aos tubos de saída e afastadas das vias de circulação.
O suprimento de ar para as mangueiras deve ser desligado e deverá ser aliviada a pressão quando a ferramenta
pneumática não estiver em uso.
As ferramentas de fixação à pólvora devem estar descarregadas (sem o pino e o finca-pino) sempre que forem
guardadas ou transportadas. É proibida a utilização de ferramentas elétricas manuais sem duplo isolamento.
PROCESSO EXECUTIVO
Mobilização - Providências iniciais
A CONTRATADA deverá responsabilizar-se pelos trabalhos preliminares e técnicos necessários para implantação e
desenvolvimento do serviço bem como por todas as providências correspondentes às instalações provisórias da obra.
Atendendo às especificações da NR-9 que trata do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, ao Quadro
I da NR-4 (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho) que relaciona a Classificação
Nacional de Atividades Econômicas – CNAE com o correspondente grau de risco da atividade que na área da Construção Civil
(grau 3) e a NR-18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) e com o intuito de normatizar os
procedimentos de trabalho e segurança para empresas prestadoras de serviços na área de manutenção ou construção civil no
Hospital Universitário Antônio Pedro – HUAP fica estabelecido que toda empresa prestadora de serviço na área de manutenção
ou construção civil deverá ter um Técnico de Segurança do Trabalho para treinamento e acompanhamento dos trabalhos a
serem executados. Este profissional é mencionado na Ficha 1 (Administração da Obra) e será o responsável para fornecer toda a
documentação relativa à Segurança do Trabalho para a FISCALIZAÇÃO.
A CONTRATADA deverá apresentar para a FISCALIZAÇÃO os seguintes documentos:
a)
O PPRA (item 9.1.1) e o PCMSO (itens 7.1.1, 7.3.1.1.2)
b)
Empresas de manutenção predial ou construção civil com mais de 20 empregados deverão elaborar o PCMAT (item
18.3.1)
c)
Comprovação dos exames admissionais e periódicos (item 7.4)
d)
Comprovação dos treinamentos específicos inerentes à função a ser exercida pelo funcionário (itens 9.3.5.5, 18.3.4.f)
e)
Análise preliminar dos riscos inerentes a cada fase da obra ou manutenção predial (item 18.3.4)
f)
Permissão de trabalho com a devida assinatura dos profissionais responsáveis e a relação dos serviços a serem
executados (itens 9.5.2, 9.6.3)
g)
Comprovação de treinamento específico quanto ao uso dos EPI’s – Equipamento de Proteção Individual e EPC’s –
Equipamento de Proteção Coletiva (itens 6.3, 6.6, 6.7, 18.28)
h)
Comprovação da validade do CA- Certificado de Aprovação dos EPI’s (itens 6.2, 6.9)
A FISCALIZAÇÃO encaminhará a documentação para o setor de Engenharia de Segurança do Trabalho do HUAP
para análise e aprovação dos mesmos.
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Quanto aos procedimentos de trabalho, a CONTRATADA deverá atender as determinações das seguintes Normas
Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego:
NR 6- Equipamentos de Proteção Individual – EPI
NR 7- Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional
NR-9- Programas de Prevenção de Riscos Ambientais
NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
NR-11- Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
NR-12- Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
NR-15- Atividades e Operações Insalubres
NR-16- Atividades e Operações Perigosas
NR-17- Ergonomia
NR-18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
NR-20 - Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis.
NR-21 - Trabalho a Céu Aberto
NR 23 - Proteção Contra Incêndios
NR- 25 - Resíduos Industriais
NR- 26 - Sinalização de Segurança
NR- 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados
NR-35 - Trabalho em Altura
Nos locais de trabalho deverão haver :
a)
Extintores de incêndio – de propriedade da empresa prestadora do serviço (itens 18.26 , 23.11)
b)
Sinalização de segurança (item 18.27)
c)
Isolamento da área de trabalho (item 18.30)
d)
Organização e limpeza (item 18.29)
Deverá ser feita análise preliminar criteriosa por profissional da Segurança do Trabalho nos serviços onde haja risco
grave e iminente à saúde e à integridade física do trabalhador, de terceiros ou do patrimônio tais como trabalho em altura,
trabalho a quente, elétrico e etc. Esta análise deverá ser documentada em um relatório a ser entregue previamente para
liberação dos trabalhos e para que seja guia para avaliação das conformidades. A não observância desta condição é de inteira
responsabilidade da CONTRATADA que por ventura vier a executar os serviços sem o conhecimento do setor de Segurança do
Trabalho do HUAP.
Nas inspeções realizadas pelo setor de Segurança do Trabalho do HUAP, o não atendimento das orientações relativas
à segurança do trabalho poderá implicar na aplicação de advertência. A não observância dos itens especificados acima poderá
implicar no embargo parcial ou total da obra ou serviço.
O PCMAT
O PCMAT deverá contemplar as exigências contidas na NR 9 e NR 18, devendo ser mantido no canteiro à disposição
da FISCALIZAÇÃO e do órgão regional do Ministério do Trabalho. O PCMAT deverá contemplar os seguintes documentos:
Memorial sobre as condições e o meio ambiente de trabalho nas atividades e operações, levando-se em consideração
os riscos de acidentes e de doenças do trabalho e suas respectivas medidas preventivas;
Projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas de execução da obra;
Especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem utilizadas;
Cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT;
Layout do canteiro de obras;
Programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes, doenças do trabalho, e doenças
sexualmente transmissíveis, com as respectivas cargas horárias.
O PCMSO
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Deverá ser apresentada cópia do documento-base do PPRA contendo minimamente a seguinte estrutura:
planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma, estratégia e metodologia de ação, forma do
registro, manutenção e divulgação dos dados, periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA para avaliação
de seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades. O PPRA deverá
ser elaborado considerando a NR9. Esta Norma Regulamentadora estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação
por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação,
reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais (109.001-1 / I2). O
documento-base e suas alterações e complementações deverão ser apresentados e discutidos na CIPA, quando existente na
empresa, de acordo com a NR 5, sendo sua cópia anexada ao livro de atas desta Comissão. (109.008-9 / I2)
A utilização de EPI (Equipamento de Proteção Individual) no âmbito do PPRA deverá considerar as Normas Legais e
Administrativas em vigor e envolver no mínimo:
Seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está exposto e à atividade exercida,
considerando-se a eficiência necessária para o controle da exposição ao risco e o conforto oferecido segundo a
avaliação do trabalhador-usuário;
Programa de treinamento dos trabalhadores quanto à sua correta utilização e orientação sobre as limitações de
proteção que o EPI oferece;
Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o fornecimento, o uso, a guarda, a higienização, a
conservação, a manutenção e a reposição do EPI, visando a garantir a condição de proteção originalmente
estabelecidas;
Caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores, com a respectiva identificação dos EPI utilizado para os
riscos ambientais.
A CONTRATADA deverá estabelecer um plano de monitoramento contemplando o registro de todos os dados que deverá
ser apresentado mensalmente à FISCALIZAÇÃO.
Instalação do canteiro de obras/ serviços
O canteiro de obras deverá ser instalado em local previamente acordado com a FISCALIZAÇÃO. A CONTRATADA
deverá apresentar um croqui das instalações nas dimensões necessárias ao porte da obra. Este croqui deverá ser entregue
antes do início da obra para ser aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Deverão ser verificadas as orientações gerais descritas no item
1.
A padronização das cores e a aplicação do logotipo do HUAP são fatores relevantes na criação de uma imagem
organizada do canteiro de obras. A proposta de pintura para a edificação provisória e para os tapumes deve seguir o modelo
indicado pela FISCALIZAÇÃO.
Na construção do canteiro de obras deverão ser previstas as seguintes unidades básicas: infraestrutura, escritórios,
áreas de trabalho, áreas de vivência, áreas de apoio e isolamentos.
- Infraestrutura
A infraestrutura do canteiro de obras compreende os seguintes itens: instalações elétricas, hidrossanitárias e
telefônicas e isolamentos.
A ligação das instalações do canteiro com a rede existente será de responsabilidade da CONTRATADA. A rede de
telefonia e lógica não poderá ser interligada à rede do HUAP, sendo de responsabilidade da CONTRATADA a contratação dos
serviços com as respectivas concessionárias. É obrigatória a interligação com a rede de esgoto do HUAP.
Nas entradas e saídas de veículos deverão ser previstas pintura de advertência e sinalização pisca-pisca de
segurança.
Todos os materiais necessários à execução dos serviços bem como a mão-de-obra são de responsabilidade da
CONTRATADA. A CONTRATADA deverá prever em seus custos indiretos pessoal para limpeza diária e contínua das instalações
do escritório bem como de toda a obra, inclusive o canteiro.
- Áreas de trabalho
- Oficina de carpintaria:
Para realização das atividades de carpintaria deverá ser provido espaço adequado para manuseio de ferramentas e
equipamentos. A oficina de carpintaria deve ter piso resistente, nivelado e antiderrapante, com cobertura capaz de proteger os
trabalhadores contra quedas de materiais e intempéries. As lâmpadas para iluminação devem ser protegidas contra impactos
provenientes da projeção de partículas.
- Oficinas de armações de aço:
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A dobragem e o corte de vergalhões de aço em obra devem ser feitos sobre bancadas ou plataformas apropriadas e
estáveis, apoiadas sobre superfícies resistentes, niveladas e não escorregadias afastadas da área de circulação de
trabalhadores. A área de trabalho onde está situada a bancada de armação deve ter cobertura resistente para proteção dos
trabalhadores, contra a queda de materiais e intempéries. As lâmpadas de iluminação da área de trabalho da armação de aço
devem estar protegidas contra impactos provenientes da projeção de partículas ou de vergalhões. Durante a descarga de
vergalhões de aço, a área deve ser isolada.
- Áreas de apoio
O almoxarifado deverá ser construído preferencialmente separado dos escritórios, porém nas suas proximidades e
mantido limpo e arrumado. Deve também ficar próximo das entradas e ser localizado de modo a permitir uma fácil distribuição
dos materiais pelo canteiro.
Almoxarifado de Ferramentas: local para guarda de ferramentas de propriedade da CONTRATADA, EPIs
(Equipamentos de Proteção Individual, estoques pequenos de alto valor unitário. Deverá possuir área da ordem de 25 m² e estar
localizada em local de fácil acesso pelos operários, próximo das entradas.
Almoxarifado de materiais: localizado próximo das entradas, em local de fácil acesso aos operários/ equipamentos de
transporte relativos ao serviço. São locais destinados à estocagem de materiais volumosos ou de uso corrente, podendo ser a
céu abertos ou cercados, para possibilitar o controle.
Depósito fechado de cimento: são locais fechados próximos ao acesso de materiais (viabilizar descarregamento sob
responsabilidade do fornecedor) e isento de umidade. O local poderá ser usado para depósito de sacos de cal hidratada. Para
estocagem, os sacos de cimento deverão ser isolados do contato com o piso através de estrados, afastando-os das paredes dos
ambientes. Deverão ser utilizados os sacos que chegaram primeiro na obra, induzindo a política do “primeiro a chegar = primeiro
a usar”.
Baias para agregados: as baias deverão se localizar próximo ao acesso do caminhão basculante. No caso de baias
para depósito de areia deverá ser evitado o contato direto com o terreno, provendo as laterais de proteção. Deverá ser evitado o
carreamento pela água da chuva e a contaminação com terra, entulho e outros materiais. A altura máxima para estoque sobre o
terreno é de cerca de 1,50m, não sendo permitido estocar sobre laje.
Abrigos para madeiras e tubos de PVC: deverá ser um local coberto, não necessariamente fechado. Deverá ser
localizado, se possível, ao lado do almoxarifado de ferramentas. Deverão ser criadas prateleiras para organização do estoque.
Ambulatório: deverá ser previsto sempre que o canteiro comportar 50 (cinquenta) ou mais trabalhadores. Nos casos
de obras/ serviços com menos de 50 (cinquenta) operários não será necessária a construção do ambulatório, devendo a
CONTRATADA manter uma farmácia organizada como suporte mínimo para os primeiros socorros.
- Áreas de vivência
- Refeitórios:
Deverá ser previsto de um local para refeições aproveitando-se um ambiente ou uma edificação da obra. Deverão ser
previstos pontos de fornecimento de água potável, filtrada e fresca por meio de bebedouros de jato inclinado ou copos
descartáveis, sendo proibido o uso de copos ou canecos coletivos;
- Sanitários / vestiários
Estes espaços são utilizados para higiene pessoal, troca de roupa e guarda de objetos pessoais. Deverão ser
construídos observando-se as seguintes características:
- Ter portas de acesso que impeçam o devassamento e mantenham o resguardo conveniente;
- Ter pisos impermeáveis, laváveis e antiderrapantes;
- As paredes deverão ser em material resistente e lavável podendo ser de madeira desde que pintada com tinta esmalte ou óleo.
- Estar situados afastados do local destinado às refeições;
- Possuir as instalações elétricas adequadamente protegidas;
- Ter pé-direito mínimo de 2,50 m, área mínima de iluminação: 1/10 da área do piso, área mínima de ventilação: 1/20 da área do
piso, nível mínimo de iluminamento: 100 lux;
- Prever torneira de lavagem, suporte para sabonete, cabide para toalha em cada chuveiro;
- Estar situado em local de fácil e seguro acesso, não sendo permitido um deslocamento superior a 150 m do posto de trabalho;
- Toda instalação sanitária de obra deverá conter, no mínimo, os seguintes aparelhos, nas seguintes condições:
- Lavatórios:
- Dimensionados na proporção de 01 conjunto para cada grupo de 20 trabalhadores ou fração;
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- Pode ser individual ou coletivo do tipo calha revestida internamente com azulejos;
- Devem possuir torneiras espaçadas de 0,60m nos lavatórios coletivos;
- Deverão ser previstos recipientes para coleta de papeis usados ao lado dos lavatórios.
- Vasos sanitários:
- Dimensionados na proporção de 01 conjunto para cada grupo de 20 trabalhadores ou fração;
- Devem ser instalados em gabinetes com um mínimo de 1,00m² possuindo porta com trinco interno;
- Os gabinetes terão divisórias com altura mínima de 1,80m e possuirão recipiente com tampa para depósito de papéis usados;
- As peças serão de louça e possuirão sifão;
- Terão caixa de descarga alimentada automaticamente.
- Mictórios:
- Dimensionados na proporção de 01 conjunto para cada grupo de 20 trabalhadores ou fração;
- Podem ser individuais ou coletivos do tipo calha revestida internamente com azulejos, reservando um espaço de 0,60m para
cada ponto de uso;
- Possuirão descarga provocada por caixa ou através registro;
- Ficarão a uma altura máxima de 0,50 m do piso.
- Deverão possuir sifão hidráulico.
- Chuveiros:
- Dimensionados na proporção de 01 conjunto para cada grupo de 10 trabalhadores ou fração;
- Deverão ser instalados em locais com área mínima de 0,80m² e altura de 2,10m do piso;
- Podem ser de metal ou plástico na forma de unidades individuais ou na forma de unidade coletiva com registros individuais;
- O piso deverá ser de material antiderrapante ou com estrado de madeira devendo ter caimento que assegure o escoamento
para a rede de esgotos;
- Junto aos chuveiros deverão ser previstos suporte para sabonete e um cabide para toalha, sendo um para cada unidade.
- Vestiários:
- Deverão ter iluminação natural ou artificial com área de ventilação correspondente a 1/10 da área do piso e pé direito mínimo de
2,50 m;
- Deverão ter armários individuais dotados de cadeados;
- Possuirão bancos para assento do pessoal.
Combate a Incêndios
Todas as unidades do canteiro deverão possuir extintores de incêndio portáteis, alocados em locais de fácil acesso e
fácil visualização. Estes locais nunca deverão ficar obstruídos e serão assinalados por um círculo vermelho ou por uma seta larga
vermelha com bordas amarelas. Sob o local onde será pendurado o extintor deverá ser pintado um quadrado vermelho com
dimensão mínima de 1,00m de lado. O afastamento máximo entre os extintores nas áreas edificadas deverá ser de 20,00m.
Deverão ser previstos extintores de Dióxido de Carbono – CO2 (de 1,0 a 6,0 Kg) ou de Pó Químico Seco (1,0 a 4,0
Kg) para fogos em produtos como óleos, graxas, tintas, gasolina ou motores elétricos. Extintores de Água Pressurizada (10 litros)
deverão ser previstos para fogos em tecidos, madeiras, papel, fibras etc.
Os extintores não deverão ter sua parte superior 1,60m acima do piso não devendo ser cobertos ou utilizados como
cabides. Todo o pessoal ao ser admitido deverá receber instruções quanto à utilização dos extintores.
Sinalização de segurança
O canteiro de obras deve ser sinalizado com o objetivo de:
- identificar os locais de apoio que compõem o canteiro de obras;
- indicar as saídas por meio de dizeres ou setas;
- manter comunicação através de avisos, cartazes ou similares;
- advertir contra perigo de contato ou acionamento acidental com partes móveis das máquinas e equipamentos;
- advertir quanto a risco de queda;
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- alertar quanto à obrigatoriedade do uso de EPI específico para a atividade executada com a devida sinalização e advertências
próximas ao posto de trabalho;
- identificar acessos, circulação de veículos e equipamentos na obra;
- advertir contra risco de passagem de trabalhadores onde o pé-direito for inferior a 1,80m (um metro e oitenta centímetros);
- identificar locais com substâncias tóxicas, corrosivas, inflamáveis, explosivas e radioativas.
A sinalização de segurança em vias públicas deve ser dirigida para alertar os motoristas, pedestres e em
conformidade com as determinações do órgão competente.
Ordem e limpeza
O canteiro de obras deve apresentar-se organizado, limpo e desimpedido, notadamente nas vias de circulação,
passagens e escadarias. O entulho e quaisquer sobras de materiais devem ser regulamente coletados e removidos. Por ocasião
de sua remoção devem ser tomados cuidados especiais, de forma a evitar poeira excessiva e eventuais riscos. Quando houver
diferença de nível a remoção de entulhos ou sobras de materiais deve ser realizada por meio de equipamentos mecânicos ou
calhas fechadas.
É proibida a queima de lixo ou qualquer outro material no interior do canteiro de obras. É proibido manter lixo ou
entulho acumulado ou exposto em locais inadequados do canteiro de obras.
Placas da obra
A CONTRATADA deverá providenciar uma placa de obra na proporção de 8x5 e com o conteúdo pertinente à obra
definido no Manual de Uso da Marca do Governo Federal - Obras, e outra de acordo com o CREA, obrigatória, com padrão a ser
definido pela CONTRATADA. Antes da confecção das placas, a arte das mesmas deverá ser encaminhada para aprovação da
FISCALIZAÇÃO.
As placas deverão ser confeccionadas de acordo com cores, medidas, proporções e demais orientações contidas no
Manual de Uso da Marca do Governo Federal – Obras. Deverá ser confeccionada em chapas planas, metálicas, galvanizadas ou
madeira compensada impermeabilizada, em material resistente às intempéries. As informações deverão estar em material
plástico (poliestireno), para fixação ou adesivamento das placas. Quando isso não for possível, as informações deverão ser
pintadas a óleo ou esmalte. Dá-se preferência ao material plástico, pela sua durabilidade e qualidade.
As placas deverão ser mantidas em bom estado de conservação, inclusive quanto a integridade do padrão das cores,
durante todo o período de execução das obras.
A placa da CONTRATADA será fixada no barracão, em local visível. A placa da obra será fixada em local indicado
pela FISCALIZAÇÃO.
Medidas para prevenção e controle da infecção hospitalar
Caso a via de acesso dos trabalhadores seja direta a obra, deverá ser improvisada uma barreira de contenção. O
acesso dos trabalhadores a área de trabalho deverá ser preferencialmente externo, de forma a não haver trânsito pela área
clínica. Caso não seja possível, o trajeto deverá ser feito de modo que seja o mais separado possível de áreas com pacientes,
sendo vedada a circulação por áreas do hospital que não façam parte da zona de construção.
Os trabalhadores devem trocar as vestimentas de trabalho, se possível, em área reservada na obra, para posterior
acesso ao hospital.
Panos ou tapetes úmidos devem ser colocados na área de acesso da construção (lado interno) para contenção de
poeira. Os mesmos devem ser trocados diariamente.
Todas as portas, ductos de ventilação, bocais de luz, elevadores, assim como qualquer outra via que sirva de
comunicação com o restante do hospital, devem ser selados para se evitar comunicação com a área de construção.
A pressão na área de construção deve ser mantida negativa, com uso de ventiladores ou exaustores jogando o ar
diretamente para o ambiente externo ao prédio.
Caso seja imprescindível a passagem de profissionais da área de saúde ou funcionários do hospital na área de
construção, deverá ser criada uma rota alternativa.
A área de construção deve ser limpa com panos úmidos; nunca varrida.
No transporte de entulhos e materiais, deverá haver a prevenção da dispersão de poeira, mesmo em área externa.
Deverão ser transportados em carros ou recipientes fechados com tampa ou sacos plásticos completamente selados. Materiais
de demolição que estiverem mofados e enegrecidos, com suspeita de conter fungos, deverão ser acondicionados em saco de cor
branca com inscrição de resíduo infectante e encaminhado para disposição final em aterro sanitário controlado;
entulho deve ser removido no final do dia de trabalho, para containeres fechados, de preferência por áreas onde não
haja circulação de pacientes.
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A GPO – Gerência de Projetos e Obras e a CCIH – Comissão de Controle da Infeccção Hospitalar deverão ser
notificadas em qualquer situação de não conformidade, durante a atividade de construção, que possa comprometer as medidas
de prevenção de infecção hospitalar descritas acima;
Ao término da obra, deverá ser realizada uma completa limpeza e desinfecção em todas as superfícies da obra,
abrindo se for o caso, as janelas para permitir a troca de ar. O sistema de ventilação deverá ser ligado por uma hora com o
ambiente vazio para permitir a troca do ar. As torneiras deverão ficar abertas por 5 minutos para a eliminação de qualquer
resíduo.
Ao final da obra, a GPO em conjunto com a CCIH deverão elaborar o parecer final para posterior início do
funcionamento do setor.
NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
ORSE- Orçamento de Obras de Sergipe
(http://200.199.118.135/orse/especificacoes.asp)
-
Departamento
Estadual
de
Habitação
e
Obras
Públicas
Fundação para o Desenvolvimento da Educação. F981e Canteiro de Obras / Fundação para o Desenvolvimento da Educação. 2.
ed. São Paulo :FDE/DOS, 2004.
ABNT – NBR 12284 – Áreas de vivência em canteiro de obras.
NR 4 – Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT
NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA
NR 7 – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO
NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA
NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT.
Instrução Normativa MPS/SRF nº 03, de 14/07/2005.
Ministério do Trabalho NR 23 Combate Contra Incêndios
4
DEMOLIÇÕES
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
As informações contidas nesta ficha se referem ao serviço de demolição contemplado nos serviços preliminares de
execução da obra/ serviço. Abrangem os seguintes itens:
- Demolição
Consiste no ato de desfazer quaisquer serviços existentes cujos materiais empregados não tenham condições de
reaproveitamento, resultando daí entulho de obra que poderá ser removido ou não logo após a demolição para os locais que a
FISCALIZAÇÃO autorizar.
- Retirada:
Compreende o ato de desfazer cuidadosamente qualquer serviço existente tendo em vista o reaproveitamento dos materiais, os
quais serão selecionados e guardados em local conveniente, constituindo propriedade do cliente a que pertença a obra/ serviço.
- Remoção:
Os serviços de demolição ou retirada são complementados pela remoção que consiste no transporte do material até o local de
armazenamento ou local de carga em veículo apropriado para transporte para fora da obra.
Todos os procedimentos deverão ser consultados também no Manual de Obras Públicas – Edificações – Práticas da
SEAP, disponível no endereço eletrônico www.comprasnet.gov.br.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Os materiais e equipamentos a serem utilizados na execução dos serviços de demolições e remoções atenderão às
especificações do projeto bem como às prescrições da NBR 5682.
Os materiais serão cuidadosamente armazenados em local seco e protegido. O manuseio e armazenamento dos
materiais explosivos obedecerão à regulamentação dos órgãos de segurança pública.
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PROCESSO EXECUTIVO
Condições para início do serviço
Antes do início dos serviços a CONTRATADA procederá a um detalhado exame e levantamento da edificação ou
estrutura a ser demolida. Deverão ser considerados aspectos importantes tais como a natureza da estrutura, os métodos
utilizados na construção da edificação, as condições das construções da edificação, as condições das construções vizinhas,
existência de porões, subsolos e depósitos de combustíveis e outros.Antes de serem iniciadas as demolições ou retirada de
qualquer serviço as linhas de abastecimento de energia elétrica, água e gás, e as redes de esgoto e de águas pluviais deverão
ser retiradas, protegidas ou isoladas, respeitando-se as normas e determinações das concessionárias locais ou da repartição
pública competente.
A CONTRATADA deverá fornecer para aprovação da FISCALIZAÇÃO um programa detalhado, descrevendo as
diversas fases da demolição previstas no projeto, o plano de escoramento, e estabelecendo os procedimentos a serem adotados
na remoção de materiais reaproveitáveis.
Demolições e retiradas
A demolição deverá ser feita de maneira a permitir que os materiais sejam reaproveitados e com perda mínima
respeitando a legislação vigente sobre o destino dos resíduos.
As demolições ou retiradas serão executadas de modo a não causarem danos a terceiros ou às estruturas que não
sejam o objetivo do serviço. Caso a edificação a ser demolida tenha mais de dois pavimentos ou altura equivalente e distar
menos de 3,00m do alinhamento do terreno, deverá ser feita uma galeria coberta sobre o passeio e as bordas da cobertura
dessa galeria deverão ser protegidas por um tapume de 3,00m de altura.
Os materiais a serem removidos e demolidos deverão ser previamente umedecidos de maneira a reduzir a formação
de poeira. Os elementos construtivos a serem demolidos não deverão ser abandonados em posição que torne possível o seu
desabamento devido a ações eventuais.
O material demolido não aproveitável deverá ser armazenado em caçambas. As caçambas deverão ser removidas em
até 48h do preenchimento de sua capacidade máxima. A CONTRATADA será responsável pela limpeza após o término dos
serviços.
O processo de demolição pode ocorrer segundo as seguintes formas: manuais (quando utilizam ferramentas manuais
tais como picaretas, pás, etc ou máquinas portáteis tais como martelete) ou mecânicos (quando efetuada por máquinas não
portáteis). A decisão sobre o processo a empregar deve levar em conta as características da construção a demolir, as
construções vizinhas e o seu entorno, o reaproveitamento máximo de materiais demolidos e o tempo disponível para execução
do trabalho.
Demolição convencional – manual ou mecânica
A demolição convencional, manual ou mecânica, será executada conforme previsto no projeto, no plano de demolição
apresentado pela CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO e de acordo com as recomendações da Norma NBR 5682.
A demolição manual será executada progressivamente utilizando ferramentas portáteis motorizadas ou manuais. A
remoção de entulhos poderá ser feita por meio de calhas e tubos ou por meio de aberturas nos pisos, desde que respeitadas as
tolerâncias estipuladas nos itens 7.1.3 e 7.1.4 da Norma NBR 5682.
Quando forem feitas várias tentativas para demolir uma estrutura através de um só método executivo e não for obtido
êxito dever-se-ão utilizar métodos alternativos, desde que aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
Remoções
O transporte do material retirado deverá ser feito utilizando-se carros de mão e jericas, conforme o caso. Não será
permitido o lançamento em queda livre.
A remoção dos materiais por gravidade deverá ser feita em calhas fechadas, de madeira, plástico ou metal. No ponto
de descarga haverá um dispositivo de fechamento manejado por operário habilitado, sendo proibido o estacionamento ou trânsito
nesse local.
O material de demolição depositado no piso não poderá exceder a capacidade de carga desse. O armazenamento do
material demolido ou retirado, mesmo que provisório, não deverá obstruir o trânsito das pessoas ou veículos ou o escoamento
natural das águas. Os produtos de demolição não poderão ser encaminhados para a rede de drenagem urbana através de
lavagem.
A remoção será efetuada em veículos apropriados ao tipo e ao volume do material demolido. O transporte do entulho
deverá ser feito por empresa autorizada pela FEEMA ou INEA, se for o caso. Será exigido certificado do transporte, bem como
do aterro de destino dos resíduos.
Recebimento do serviço
Os serviços serão aceitos após a efetiva demolição definida no projeto e a posterior remoção da totalidade dos entulhos
resultantes.
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NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
ORSE- Orçamento de Obras de Sergipe
(http://200.199.118.135/orse/especificacoes.asp)
-
Departamento
Estadual
de
Habitação
e
Obras
Públicas
Fundação para o Desenvolvimento da Educação. F981e Canteiro de Obras / Fundação para o Desenvolvimento da Educação. 2.
ed. São Paulo :FDE/DOS, 2004.
ABNT – NB 18 – Obras de construção, demolição e reparos.
NBR 5682/ 77 – Contratação, execução e supervisão de demolições
5
LOCAÇÃO
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
As informações contidas neste caderno se referem aos materiais e procedimentos técnicos para execução de locação
de obra para construção de edifícios. Consiste na execução da locação de todos os elementos necessários à perfeita
implantação de obras.
Todos os procedimentos deverão ser consultados também no Manual de Obras Públicas – Edificações – Práticas da
SEAP, disponível no endereço eletrônico www.comprasnet.gov.br.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Os equipamentos topográficos e outros equipamentos a serem utilizados na locação da obra como teodolito, nível,
mira, balizas e trena de aço deverão estar devidamente aferidos e calibrados. A aferição e a calibragem deverão estar atestadas
através de documento emitido por laboratório habilitado. O fornecimento, manuseio e manutenção dos equipamentos é de
responsabilidade da CONTRATADA.
PROCESSO EXECUTIVO
Com base no levantamento planialtimétrico anexo aos documentos do processo licitatório, a CONTRATADA deverá
definir um marco tipo R.N irremovível, a partir do qual, por transporte de coordenadas, todas as peças estruturais e eixos de
alvenaria deverão ser referenciados, tanto planimetricamente quanto com relação à altimetria.
Face as dificuldades de referenciamento, posto que trata-se de reforma em área confinada e com alvenarias que em
grande parte deverão ser removidas/substituídas/alteradas, a locação deverá ser feita rigorosamente com aplicação de
equipamento específico de topografia.
Eventuais discordâncias entre informações de projeto e a realidade da obra deverão ser informadas previamente à
Fiscalização do HUAP para que sejam dirimidas as dúvidas.
NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
ORSE- Orçamento de Obras de Sergipe
(http://200.199.118.135/orse/especificacoes.asp)
-
Departamento
Estadual
de
Habitação
e
Obras
Públicas
ABNT NBR 13133 – Execução de levantamento topográfico.
6
SISTEMA ESTRUTURAL
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
As informações contidas neste caderno se referem aos materiais e procedimentos técnicos para execução do sistema
estrutural.
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Todos os procedimentos deverão ser consultados também no Manual de Obras Públicas – Edificações – Práticas da
SEAP, disponível no endereço eletrônico www.comprasnet.gov.br.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Os equipamentos deverão ser adequados ao serviço a ser realizado, estando devidamente aferidos e calibrados.
Madeiras para formas e escoramentos
A madeira utilizada deverá ser de boa qualidade, sem curvaturas, sinais de apodrecimento ou nós soltos. Recomendase a utilização de Pinho Paraná podendo ser substituído por cedrinho ou cambará; é vetada a utilização de pinus. As chapas de
madeira compensada tipo “Madeirit” serão à prova d’água e sem empenamentos e/ ou ondulações. Não se admiti peças com
furos de insetos ou contaminadas com fungos e bactérias. Os nós não deverão exceder a 25mm de diâmetro e devem ser
fechados e firmes. Não deverão apresentar rachaduras maiores do que 1,0mm e nem reparos nas lâminas maiores que 50mm de
largura. A madeira serrada e beneficiada deverá satisfazer a NBR 7202. A madeira deverá ser certificada, cuja comprovação será
feita pela apresentação da nota fiscal à FISCALIZAÇÃO antes do descarregamento.
Cimento Portland
O cimento Portland a ser empregado deverá satisfazer às Normas da ABNT NBR-5732 e à NBR-6118. Deverão ser
ensaiadas amostras de cimento acordo com a NBR 5732, NBR 5740 e NBR 7215 quanto à análise química, finura, pega,
expansibilidade e resistência à compressão. As amostras serão retiradas de acordo com a NBR 5732 e NBR 5741.1. A aceitação
do cimento na obra está subordinada à execução de ensaios de amostras do material proveniente das fontes de produção.
Sempre que houver dúvida sobre a qualidade do cimento novos ensaios deverão ser realizados.
O cimento acondicionado em sacos deverá estar no invólucro original da fábrica devidamente identificado com a
marca do cimento, peso líquido, local e data de fabricação e prazo de validade. Os invólucros deverão estar em perfeito estado
de conservação não sendo aceitos os avariados ou que contiverem cimento empedrado. O armazenamento do cimento deverá
ser feito em local protegido da ação das intempéries, da umidade do solo e das paredes e de outros agentes nocivos.
Os sacos de cimento deverão ser empilhados sobre estrado ventilado de madeira em pilhas de no máximo 10 (dez)
sacos, mantendo-se uma distância de 15cm entre cada pilha. É importante que seja armazenado de forma crescente quanto aos
prazos de validade, utilizando-se primeiro o saco de cimento cujo prazo está mais próximo.
Agregado miúdo
A areia será natural de grãos angulosos e ásperos ao trato; ou artificial proveniente do britamento de rochas estáveis
de diâmetro máximo igual ou inferior a 4,8mm. Não deverá conter impurezas orgânicas, terrosas ou de material pulverulento. A
areia será lavada sempre que necessário, chegando à betoneira com umidade uniforme e sem material pulverulento. Sempre
será evitada a predominância de uma ou duas dimensões (formas achatadas ou alongadas), bem como a ocorrência de mais de
4% de mica. O armazenamento deverá ser feito de modo a não haver mistura com outros tipos de agregado e ainda não haver
contaminação por impurezas. O agregado miúdo deverá atender às especificações da NBR 7211.
Agregado graúdo
Será utilizada pedra britada de rochas estáveis com arestas vivas, com diâmetro mínimo igual ou superior a 4,8mm,
isento de pó-de-pedra, materiais orgânicos, materiais terrosos e não reativos com os álcalis do cimento. O agregado graúdo
deverá ser completamente lavado antes de ser entregue na obra, seja qual for sua procedência. O agregado graúdo deverá
atender às especificações da NBR 7211. Os grãos do agregado deverão apresentar-se com as três dimensões espaciais da
mesma ordem de grandeza. Os agregados de diferentes tamanhos deverão ser armazenados em compartimentos separados.
Caso aconteça a mistura de agregados de diferentes tipos, eles poderão ser aproveitados após serem peneirados e separados
de acordo com a sua granulometria.
Água para amassamento
A água para amassamento não deverá apresentar impurezas que prejudiquem as reações com os compostos de
cimento tais como sais, álcalis ou materiais orgânicos em suspensão. Será aceita a água com características potáveis ensaiada
por laboratório idôneo. Caso seja necessária a utilização de água de outra procedência deverão ser feitos ensaios em laboratório
com a água em argamassa. As resistências obtidas deverão ser iguais ou superiores a 90% das obtidas com água de
reconhecida qualidade e sem impurezas, aos sete e vinte e oito dias.
Aditivos
O uso de aditivo acelerador de pega fica condicionado a aprovação da FISCALIZAÇÃO após análise de resultados de
laboratório quanto à composição químico-ativa. É proibido o uso de aditivo com composto à base de cloreto de cálcio em
estruturas de concreto armado e/ ou protendido. O desempenho do aditivo será comprovado através de ensaios comparativos
com concreto “referência”, sem aditivo.
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Aço para armaduras
O aço das armaduras do concreto armado estará de acordo com a NBR 7480. Em cada lote fornecido de barras da
mesma seção nominal e da mesma categoria, deverão ser observados: peso do material, separação de amostra representativa
do lote com 2,0m de comprimento, e realização de ensaios de recebimento, tração e dobramento em acordo com a NBR 6152 e
6153. A CONTRATADA fornecerá o certificado dos ensaios realizados submetido ao aceite da FISCALIZAÇÃO antes da
utilização do lote. Em casos especiais, a critério da FISCALIZAÇÃO, a armadura deverá ser submetida também aos ensaios de
aderência e fadiga, respectivamente, NBR 7477 e NBR 7478.
O lote será aceito caso todos os ensaios referentes à amostra sejam satisfatórios. Caso um ou mais desses resultados
não satisfaçam às exigências, a barra da qual foi colhida a amostra será separada e rejeitada. Para contraprova serão retiradas
novas amostras de duas outras barras do mesmo lote, uma de cada barra, que serão submetidas aos mesmos ensaios. O lote
será aceito caso todos os resultados de ensaios referentes às novas amostras sejam satisfatórias. O lote será rejeitado caso
qualquer um desses novos resultados não satisfaça às exigências. Se mais de 20% dos lotes de um fornecimento forem
rejeitados a CONTRATADA deverá rejeitar todo o material.
Estrutura metálica
PROCESSO EXECUTIVO
EXECUÇÃO DE AS BUILT ESTRUTURAL
Interferências com a superestrutura existente
Devido à interferência direta na superestrutura existente, previamente deverá ser realizada prospecção no primeiro
pavimento (térreo) a fim de identificar as peças estruturais existentes. Neste sentido, deverá haver remoção do revestimento das
alvenarias em uma faixa de 50cm imediatamente abaixo da laje de cobertura existente.
É obrigatória a execução previa do as built estrutural. Este deverá ser minucioso o suficiente para reconstituir a fôrma
de cobertura do primeiro pavimento (térreo) a fim de que sejam definidas previamente as soluções estruturais que resolvam as
inevitáveis interferências. Este as built deverá ser comparado com a solução estrutural proposta, devendo ser elaborado um
relatório detalhado das interferências entre a nova estrutura a ser executada e a estrutura existente. Deverá ser feito a seguir
uma analise preliminar de interferências devido aos pilares metálicos com relação a estrutura existente.
As interferências dos pilares metálicos a serem implantados poderão se dar tanto na estrutura de cobertura existente,
como ao nível de baldrames. Existe possibilidade de eventualmente os pilares existentes impactarem grandemente os ambientes
propostos em projeto. Assim sendo eventualmente serão necessários reforços para a eventual remoção de pilares pré existentes
substituindo a função de apoio que hoje ele exercem por novas estruturas que removerão as interferências que eventualmente
impactem as novas compartimentações previstas no projeto arquitetônico de reforma e acréscimo.
Os pontos de interferência deverão ter propostas de soluções pontuais, posto que, não será possível a alteração do
posicionamento dos pilares metálicos, assim as eventuais adequações / reforços deverão ser feitos na estrutura existente
identificada pelo as-built, porém em nenhum momento poderão ser feitas remoções de peças estruturais sem o devido projeto de
reforço / substituição das referidas peças.
O projeto apresentado à CONTRATADA apresentará soluções genéricas para os casos mais comuns de interferência.
Em um primeiro momento deverá ser decidido de comum acordo entre a CONTRATADA, a FISCALIZAÇÃO e o AUTOR DO
PROJETO quais das soluções genéricas deverão ser adotadas nos casos de interferência identificados.
FUNDAÇÕES
Com base nas sondagens executadas pela empresa Soloteste, anexa aos documentos de projeto, verificou-se que a
composição do subsolo se dá por uma camada superficial caracterizada por aterro. Em seguida verificou-se a existência de uma
camada de argila arenosa/silto arenosa, sendo que, em alguns casos a caracterização altera-se para areia siltosa. Pelo número
de golpes verificou-se que, pelo sistema SPT, indubitavelmente poderá ser adotado como solução de fundação sapatas apoiadas
entre as cotas -1,50m a -1,80m a contar do piso acabado.
Interferências de fundações
Em face da impossibilidade de executar uma campanha de prospecção das fundações existentes, a abertura das
caixas para concretagem das novas fundações deverá ter a escavação feita de maneira extremamente cuidadosa de maneira a
não romper os baldrames e as fundações atualmente existentes. No caso de haver interferências com as novas fundações, nas
quais se incluem eventuais novos baldrames de suporte de alvenarias que não estejam situadas sobre baldrames pré-existentes,
as fundações existentes deverão ser totalmente expostas incluindo sua escavação lateral até a sua cota de apoio.
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A análise das estruturas pré-existentes, ou seja, fundações e baldrames que conforme o parágrafo anterior deverão ter
escavações que permitam sua total exposição, deverá ser sucedida por soluções pontuais que foram detalhadas genericamente
no projeto de reforço/inserção de novos elementos/recuperação de estruturas que tenham necessidade de rompimento provisório.
As soluções são ditas genéricas posto que não seja possível identificar previamente as intercorrências que
inevitavelmente acontecerão quando da colocação dos pilares metálicos e da execução das fundações dos mesmos com os
baldrames/fundações pré-existentes na mesma região de novas peças e baldrames.
Eventualmente haverá necessidade de serem rompidos provisoriamente os baldrames pré-existentes para passagem
de pilares metálicos.
Especial atenção deverá ser observada quando do processo de escavação posto que o underground é totalmente
desconhecido e não se dispõe nem de um esboço de “As Built”. Assim, mesmo que seja necessário executar uma estrutura que
interfira com o sistema de utilidades enterrado, as situações que se apresentarem deverão ser analisadas pontualmente, tendo
em vista que a eventual interrupção da rede de utilidades não prejudique o funcionamento do serviço ambulatorial que a mesma
estiver alimentando.
No futuro, todo o atual underground será inutilizado. Porém, durante a fase de execução das reformas e adequações
do primeiro pavimento (térreo) a manutenção do funcionamento obedecerá ao parágrafo acima.
Processo executivo das fundações em concreto
Para execução das fundações estarão concluídos os serviços de sondagem, locação da obra e escavações, aterros e
reaterros. Somente com as áreas limpas e liberadas pela FISCALIZAÇÃO deverão ser iniciados os serviços propostos.
Deverá ser consultado o projeto fornecido respeitando as dimensões e locações indicadas, bem como as soluções
genéricas em caso de interferências. As fundações deverão atender às dimensões estabelecidas em projeto.
Camada de base ou de regularização
Deverá ser lançada uma camada de regularização de concreto não-estrutural de no mínimo 5cm de espessura. Esta
camada deverá ocupar toda a área da cava da fundação.
Execução de formas para fundações e escoramentos
Para o início da montagem das formas das fundações as escavações estarão concluídas respeitando as cotas de
fundo determinadas pelo projeto estrutural. Os eixos deverão estar marcados conforme locação do projeto estrutural sem
deslocamentos.
As formas serão confeccionadas com madeira capaz de resistir à pressão resultante do lançamento e vibração do
concreto. O dimensionamento das formas será efetuado de forma a evitar possíveis deformações em conseqüência de fatores
ambientais ou pelo adensamento do concreto fresco. Deverão apresentar geometria, esquadro, alinhamento e dimensões
rigorosamente de acordo com as indicações dos desenhos. Os painéis serão identificados com a numeração prevista no projeto
marcados com tinta a óleo e gabarito de letras e números em dois pontos distintos, em local visível.
Serão observadas as locações dos furos para passagem das redes de esgoto e elétricas. As furações serão previstas
com buchas ou caixas adrede. Nos casos em que não haja indicação no projeto, os furos deverão ser situados, sempre que
possível, na zona de tração de vigas ou outros elementos atravessados.
Antes do início da concretagem as formas deverão estar limpas e estanques de modo a evitar eventuais fugas de
pasta.
Os produtos antiaderentes destinados a facilitar a desmoldagem serão aplicados na superfície da forma antes da
colocação da armadura.
O reaproveitamento das formas será autorizado pela FISCALIZAÇÃO conforme indicação do autor do projeto.
Os escoramentos serão projetados e executados de modo a apresentarem segurança quanto à estabilidade e
resistência. Deverão apresentar rigidez suficiente para não se deformarem sob ação das cargas e variações de temperatura e/ ou
umidade. Serão tomadas as precauções necessárias para evitar recalques prejudiciais provocados no solo ou na parte da
estrutura que suporta o escoramento pelas cargas por este transmitidas. As escoras deverão possuir dispositivos para distribuir
as pressões de modo a não comprometerem a eficiência de seus pontos de apoio.
Armaduras
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Para início da montagem das armaduras as formas deverão estar limpas, com desmoldante aplicado, locações
devidamente conferidas e devidamente limpas. O corte, estiramento e dobramento das barras de aço deverão estar de acordo
com os detalhes do projeto e as prescrições da ABNT. Quando se tratar de aço encruado, não será permitido o aquecimento. O
corte e o dobramento das barras serão executados por processos que não alterem as características mecânicas do material.
As emendas das barras serão localizadas rigorosamente nas posições previstas no projeto podendo ser por
transpasse, por luvas de preenchimento metálico, rosqueamento ou prensadas, por solda ou por outros dispositivos devidamente
justificados. A emenda por transpasse não é permitida para barras cuja bitola seja maior do que 32mm, nem para tirantes e
pendurais. Observar o item 9.5 da NBR 6118. Se o projeto não indicar as posições das emendas, estas deverão ser executadas
em regiões de menor solicitação. As emendas deverão apresentar total garantia de eficiência e segurança. Antes da execução, a
locação das emendas deverá ser aprovada pela FISCALIZAÇÃO.
A montagem das armaduras obedecerá às posições indicadas no projeto estrutural previamente amarradas a fim de
não sofrerem deslocamento antes e durante a concretagem. Serão montadas sobre espaçadores de plástico ou sobre peças
especiais (caranguejos) garantindo o recobrimento com concreto e os afastamentos das fôrmas.
Havendo necessidade de deslocar alguma armadura que interfira com tubulações, eletrodutos, chumbadores, insertos,
etc., e se este deslocamento exceder a 1 (um) diâmetro da barra ou às tolerâncias permitidas por norma, a nova posição deverá
ser comunicada à FISCALIZAÇÃO e submetida à sua aprovação. Poderá ser exigida a colocação de armaduras adicionais de
reforço na região afetada pelo deslocamento.
Após o término do serviço de montagem, as formas serão limpas com auxílio de um ímã retirando as pontas de arame
ou outros elementos. As armaduras serão inspecionadas antes da concretagem conforme projeto estrutural.
Concreto
Plano de Concretagem
A CONTRATADA deverá apresentar um plano de retirada das fôrmas e de escoramentos e os locais de interrupção
forçada da concretagem (juntas). Este plano deverá ser aprovado pela FISCALIZAÇÃO em conjunto com o projetista da estrutura.
Dosagem e preparo do concreto
O preparo do concreto obedecerá rigorosamente às especificações e às Normas Técnicas da ABNT sendo de
exclusiva responsabilidade da CONTRATADA a resistência e a estabilidade de qualquer parte da estrutura executada.
A dosagem do concreto será experimental podendo ser utilizado qualquer método baseado no fator água/ cimento,
desde que aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Uma vez adotado um traço os materiais componentes não poderão apresentar
variações de quantidade, procedência, granulometria ou outras. Qualquer alteração exigirá novo estudo de dosagem para
definição de um novo traço submetido à aprovação da FISCALIZAÇÃO. O concreto poderá ser preparado na própria obra (central
ou betoneira) ou fornecido por empresa especializada em concreto pré-misturado.
Para produção no canteiro de obras deverá ser utilizada betoneira convencional de funcionamento automático ou
semi-automático que garanta a medição e a exata proporção dos ingredientes. As betoneiras de concreto funcionarão sob
inspeção permanente e serão equipadas com dispositivos de fácil ajustagem para compensar as variações do teor de umidade
dos agregados e dos pesos dos ingredientes. A imprecisão total na alimentação e na mistura dos materiais não deverá exceder a
1,5% para a água e o cimento, e 2% para qualquer tipo de agregado. As balanças serão equipadas com dispositivos que
indiquem os pesos durante todo o ciclo de carregamento das mesmas inspecionadas, aferidas e ajustadas mensalmente.
Quando a mistura for feita em central dosadora de concreto situada fora do local da obra, os equipamento e métodos
usados deverão estar e acordo com a NBR7212/84. Deverá ser apresentado à FISCALIZAÇÃO documento comprobatório da
dosagem e resistência do concreto considerada na produção.
Transporte do concreto
O transporte do concreto do local de amassamento até o local de lançamento poderá ser feito manualmente, por
calhas inclinadas, por meios mecânicos ou por bombeamento. Qualquer que seja o meio, o transporte deverá ser feito de modo a
não permitir a desagregação ou segregação dos componentes e a evaporação excessiva de água mantendo o concreto
completamente misturado e uniforme. No bombeamento do concreto deverá existir um dispositivo especial na saída do tubo para
evitar a segregação. O diâmetro interno do tubo será no mínimo 3 vezes o tamanho máximo do agregado.
O intervalo de tempo máximo permitido entre o término do amassamento do concreto e o seu lançamento não
excederá a 1 (uma) hora.
Sempre que possível será feito o lançamento direto nas formas. Quando não for possível, serão adotadas precauções
para manuseio do concreto em depósitos intermediários. O transporte a longas distâncias só será admitido em veículos especiais
capazes de manter uniforme o concreto misturado. Na utilização de carrinhos ou padiolas serão adotados percursos suaves tais
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como rampas, aclives e declives, inclusive estrados. Quando os aclives a vencer forem muito grandes recorrer-se-á ao transporte
vertical por meio de elevadores de obra (guinchos).
Lançamento
Antes do lançamento do concreto a FISCALIZAÇÃO aprovará a montagem e locação das formas, a montagem correta
das armaduras, a montagem de todas as peças embutidas na estrutura e a limpeza das armaduras e das fôrmas.
O processo de lançamento do concreto será determinado em acordo com a natureza da obra não sendo admitido
processo que promova a desagregação dos materiais. Proceder à retirada de corpos de prova para realização de testes de
resistência e slump test conforme estabelecido nesta especificação.
Não poderá ser utilizado o concreto que apresentar sinais de início de pega, segregação ou desagregação dos
componentes. Não é permitida a redosagem do concreto. A temperatura do concreto no momento do lançamento não deverá ser
superior a 30° C em condições atmosféricas normais.
Para o concreto lançado em camadas serão tomadas precauções para que uma camada não seja lançada sobre a
anterior parcialmente endurecida. No caso da junta fria de concretagem (concreto fresco x concreto endurecido) o projetista
estrutural informará a melhor posição, o grau de inclinação da junta e a necessidade ou não de cola epóxi. Não é permitido o
lançamento do concreto de uma altura superior a 2m de altura. Para evitar segregação em quedas livres maiores que a
mencionada utilizar-se-ão calhas apropriadas.
O intervalo máximo de tempo permitido entre o término do amassamento do concreto e o seu lançamento não
excederá à 1 (uma) hora. Quando utilizados aditivos retardadores de pega, o prazo para o lançamento poderá ser aumentado em
função das características do aditivo autorizado pela FISCALIZAÇÃO.
Adensamento
O concreto será vibrado durante a após o seu lançamento assegurando a máxima densidade possível. Serão
utilizados vibradores de imersão pneumáticos ou vibradores externos de fôrma conforme o caso com dimensões apropriadas
para o tamanho da peça estrutural. Não é admitido o uso de vibradores manuais. Na concretagem de lajes e placas de piso ou de
peças pouco espessas e altas, o emprego de réguas e placas vibratórias é obrigatório. A CONTRATADA deverá manter de
reserva de vibradores.
Somente será permitido o adensamento manual em caso de interrupção no fornecimento de força motriz aos
aparelhos por tempo mínimo indispensável ao término da moldagem da peça em execução. Para tanto deverá se elevar o
consumo de cimento em 10% sem que seja acrescida água de amassamento. O adensamento manual poderá ser adotado em
concretos plásticos com abatimento (Slump Test) entre 5 a 10cm. Tal condição deverá ser informada e autorizada pela
FISCALIZAÇÃO.
No adensamento com emprego de vibradores de agulha a espessura da camada de concreto a vibrar deverá ser da
ordem de 3/ 4 do comprimento da agulha. A vibração será apenas a suficiente para que apareçam bolhas de ar e uma fina
película de água na superfície do concreto. Nas concretagens de grande espessura a espessura máxima será de 20cm, devendo
a operação cessar quando aparecer na superfície do concreto uma camada lisa de cimento. Na vibração por camadas far-se-á
com que a agulha atinja a camada subjacente para assegurar a ligação duas a duas. Nova camada não poderá ser lançada
antes que a anterior tenha sido convenientemente adensada.
As distâncias entre os pontos de aplicação do vibrador serão da ordem de 6 a 10 vezes o diâmetro da agulha. Deverá
ser feita a vibração por períodos curtos em pontos próximos, evitando-se os períodos longos num único ponto ou pontos
distantes.
Serão adotadas precauções para evitar a vibração da armadura. A vibração próxima às formas (menos de 100mm)
será evitada no caso de utilizar-se vibrador de imersão.
Juntas de concretagem
A localização das juntas será indicada no plano de concretagem aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Para assegurar
perfeita aderência entre o concreto endurecido e o concreto a ser lançado a superfície das juntas receberá tratamento com
escova de aço, jato de areia ou outro processo que proporcione a formação de redentes, ranhuras ou saliências. O procedimento
será efetuado após o início de pega e quando a peça apresentar resistência compatível com o trabalho a ser executado.
Quando da retomada da concretagem a superfície da junta anteriormente concretada será preparada da forma
apresentada a seguir. Limpeza dos materiais pulverulentos, nata de cimento, graxa ou quaisquer outros prejudiciais à aderência.
A calda ou nata de cimento derivada da vibração deve ser retirada de 4 a 12 horas após a concretagem com jato de ar ou água
até uma profundidade de 5mm ou até o aparecimento do agregado graúdo. Durante as 24 horas que antecedem a retomada da
concretagem a superfície deverá ser saturada com jatos d’água, deixando-a com aparência de “saturado superfície seca”. Esta
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aparência é conseguida com a remoção do excesso de água superficial. Essa limpeza será repetida antes da retomada da
concretagem. Deverá se apresentar firme para a aplicação de adesivo estrutural à base de epóxi (Sikadur 32 ou equivalente).
O lançamento do novo concreto deverá evitar a formação de bolsas. Sempre que não for assegurada a aderência e a
rugosidade entre o concreto novo e o existente devem ser previstas armaduras de costura devidamente ancoradas em regiões
capazes de resistir a esforços de tração.
Juntas de contração e dilatação
As juntas de concretagem em mastique, se houver, serão conformadas com placas de cimento betuminado, ou placas
de isopor. A superfície da junta deverá estar isenta de poeira, nata de cimento, graxa, etc, apresentando-se absolutamente seca.
A limpeza será efetuada mediante a aplicação de jato de areia ou escova de aço. Após o preparo a junta será preenchida com
mastique elástico (tipo Sikaflex 1 A ou similar), conforme determinações do fabricante.
Cura e proteção
Para atingir resistência total, o concreto deverá ser protegido contra as ações das intempéries e de agentes mecânicos.
O processo será iniciado assim que terminar o período de pega e continuar por um período mínimo de 7 (sete) dias. O tipo de
cura a ser adotado deverá ser informado e aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
Serão permitidos os seguintes tipos de cura: molhagem contínua das superfícies expostas do concreto; cobertura com
tecidos de aniagem mantidos saturados; coberturas por camadas de serragem ou areia mantidas saturadas; lonas plásticas ou
papéis betumados impermeáveis mantidos sobre superfícies expostas, devendo ser de cor clara para evitar o aquecimento do
concreto e a subseqüente retratação térmica; ou películas de cura química. No caso da utilização de serragem ou areia, a
camada deverá ter no mínimo 5cm de espessura. Quando for utilizado processo de cura por aplicação de vapor d’água a
temperatura será mantida entre 38°C e 66°C por um período de aproximadamente 72 horas.
Superfícies sujeitas a chuvas pesadas no período de 3 horas após a aplicação do composto e superfícies avariadas
por operações de construção durante o período de cura deverão ser novamente cobertas com o produto. O composto não deverá
ser usado em superfícies que receberão enchimento de concreto e não deverá deixar resíduos ou cores inconvenientes sobre as
superfícies onde for aplicado. As superfícies cobertas com o composto deverão ficar livres de tráfego e de outros fatores
causadores de abrasão durante a cura.
Será evitado o trânsito de pessoas nas peças concretadas, pelo menos nas primeiras 12 horas.
Desmoldagem de formas e escoramentos
Para remoção das formas e escoramentos será apresentado um plano pela CONTRATADA para aprovação da
FISCALIZAÇÃO. O tempo mínimo de desfôrma será de 3 dias para faces laterais, 14 dias para faces inferiores e 21 dias para
faces inferiores sem pontaletes. Prazos diferentes deverão estar indicados no projeto estrutural.
Testes
Consistência do concreto
A verificação da consistência do concreto deverá ser feita através de ensaios de abatimento de corpos de prova
tronco-cônicos (slump test). Os ensaios de consistência deverão ser realizados sempre que forem moldados corpos de prova
para controle da resistência mecânica, respeitando a necessidade mínima de 1 (um) ensaio para cada 25m³ ou 1 (um) ensaio por
dia quando o concreto for amassado na obra. No caso do concreto ser proveniente de usina fora da obra deverá ser respeitado o
mínimo de 1 (um) teste para cada caminhão-betoneira. O slump deverá atender rigorosamente o abatimento estabelecido e suas
tolerâncias. Em caso de não conformidade o concreto não poderá ser utilizado. O teste deverá ser realizado por técnico
especializado, de acordo com as Normas Brasileiras.
Controle da resistência mecânica do concreto
O controle da resistência mecânica do concreto visa à determinação do valor estimado de sua resistência
característica e será obrigatoriamente sistemático devendo ser executado por meio de ensaios de ruptura de corpos de prova
cilíndricos moldados durante a concretagem. Os corpos de prova deverão ser moldados por empresa especializada, de acordo
com a NBR-5738 e rompidos em laboratórios conforme a NBR-5739, com idade de 7, 14, 21 e 28 dias.
O concreto a ser empregado deverá ser dividido em lotes de modo que cada lote apresente volume não superior a 100
m3, tempo de execução não superior a 2 semanas e seja aplicado numa área construída não maior que 500 m2. Neste caso,
cada lote não poderá compreender mais de 1 (um) andar.
De cada lote será retirada uma amostra constituída de 8 exemplares com três corpos de prova cada um. De cada lote
deverão ser retiradas tantas amostras quantas forem as idades em que se desejar conhecer a resistência mecânica do concreto.
Tratando-se de concreto pré-misturado, a amostra deverá ser constituída de um exemplar para cada caminhão-betoneira
recebido na obra. Dois corpos de prova deverão ser rompidos na idade desejada adotando-se para resistência do exemplar o
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menor dos dois valores obtidos nos ensaios de ruptura; o terceiro corpo de prova ficará como reserva para futuras comprovações.
Dispensa-se o terceiro corpo de nos exemplares de amostra destinados à verificação da resistência mecânica do concreto com
idade inferior a 28 dias.
Os corpos de prova deverão ser identificados com os seguintes dados: estrutura e lote a que pertencem, número de
amostra e idade em dias com a data de rompimento prevista, número do exemplar e número de ordem do corpo de prova dentro
do exemplar e data da moldagem dos corpos de prova. A CONTRATADA deverá manter atualizado um livro de registro para o
controle da resistência mecânica do concreto constando: identificação da estrutura; identificação dos lotes referenciando as
peças concretadas, volume de cada lote e respectivas datas; identificação das amostras com indicação das datas de moldagem
e de ruptura; identificação dos exemplares de cada amostra com os corpos de prova que constituem cada exemplar, valores da
resistência a ruptura desses corpos de prova e valor adotado para resistência a ruptura; para cada lote da estrutura o valor
estimado da resistência característica do concreto com a idade que tiver sido especificada.
Quando houver dúvidas sobre a resistência do concreto serão efetuados ensaios não destrutivos como o Ensaio de
Abatimento do Tronco de Cone, Ensaio de Ascultação Mecânica, Teste de Gamagrafia, Esclerômetro e Penetração de Pinos. Em
obras importantes em que houver dúvidas sobre o resultado dos ensaios não destrutivos serão também ensaiados corpos de
prova extraídos da estrutura (Extração de Corpos de Prova Não-Moldados).
Serão expedidos certificados dos ensaios de materiais e de ruptura dos corpos de prova imediatamente após a
realização dos testes. Os relatórios deverão conter apreciação sintética relativa às condições encontradas nos concretos, nos
materiais e nas condições de execução. Deverão ser elaborados relatórios dos ensaios não destrutivos com cálculo do desvio e
do coeficiente de variação correspondente.
Inspeção do concreto
Após a retirada das formas, o elemento concretado deverá ser apresentado à FISCALIZAÇÃO para exame. Somente
após esse controle e a critério da FISCALIZAÇÃO a CONTRATADA poderá proceder à reparação de eventuais lesões (ninhos de
abelha, vazios e demais imperfeições) e a remoção das rugosidades no caso de concreto aparente, a fim de que as superfícies
internas e externas venham a se apresentar perfeitamente lisas.
Em caso de não aceitação por parte da FISCALIZAÇÃO, a CONTRATADA se obriga a demoli-lo imediatamente
procedendo a sua reconstrução tantas vezes quantas sejam necessárias até aceitação final. As imperfeições serão corrigidas da
seguinte forma:
1- Desbaste com ponteira da parte imperfeita do concreto, deixando-se uma superfície áspera e limpa;
2- Preenchimento do vazio com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, usando adesivo estrutural à base de resina epóxi. No
caso de incorreções grandes, substituir-se-á a argamassa por concreto no traço 1:2:2;
3- Quando houver umidade e/ ou infiltração de água, o adesivo estrutural será substituído por impermeabilizante de pega rápida,
devendo tal produto ser submetido à FISCALIZAÇÃO, antes de sua utilização.
A FISCALIZAÇÃO procederá, posteriormente, a um segundo exame para efeito de aceitação. Fica claro que os
aspectos de áspero, limpo, grande, úmido e infiltração ficam a critério da FISCALIZAÇÃO.
Aceitação da estrutura
A aceitação da fundação estará condicionada à comparação entre a resistência característica do concreto (fck)
definida pelo projeto e os valores estimados da resistência característica (fck est) obtidos para cada um dos lotes em que foi
dividido o concreto da fundação no processo de controle de sua resistência mecânica. Nos casos comuns, a estrutura será
automaticamente aceita se, para todos os lotes, for constatado que: fck est > fck.
Se, para um ou mais lotes, a condição de aceitação automática acima estabelecida não se verificar, realizar-se-á a
ruptura dos corpos de prova de reserva e recalcular-se-á o valor estimado da resistência característica do concreto do lote
utilizando-se os valores de resistência à ruptura dos corpos de prova de reserva. Se o valor do fck est assim obtido satisfizer a
condição de aceitação automática, o concreto do lote em questão será automaticamente aceito.
Quando não houver aceitação automática de um ou mais lotes, as seguintes providências deverão ser tomadas
isoladamente ou em conjunto: revisão do projeto, ensaios especiais do concreto, ensaios da estrutura (prova de carga). Nos
casos de revisão do projeto estrutural, os cálculos deverão ser refeitos adotando-se fck = fck est para o concreto de cada lote em
questão.
Os ensaios especiais do concreto serão realizados com pelo menos 6 (seis) corpos de prova extraídos da parte da
fundação correspondente ao lote em questão, devendo esses corpos de prova apresentar diâmetros de 15cm, corrigindo-se os
resultados de suas resistências à ruptura caso a relação entre a altura e o diâmetro do corpo de prova for diferente de 2 (dois).
Incidindo suspeita sobre parte ou todo da fundação e não sendo possível superar essa suspeita da forma preconizada
nos itens anteriores, a fundação deverá ser submetida a ensaio de carga, devendo o mesmo ser planejado, organizado,
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executado e interpretado com o auxílio de profissionais especializados preferivelmente vinculados a laboratório nacional idôneo.
Durante a prova de carga deverão ser medidos deslocamentos (deformações) que serão indicadores do comportamento da
estrutura, devendo tal teste ser interrompido quando dos primeiros sinais de ruína.
Para a verificação do comportamento da estrutura quanto aos estados limites de utilização, a prova de carga será
executada com a carga total Gk + Qk. Para a verificação quanto aos estados limites últimos, a prova de carga será executada
com a maior das seguintes cargas: Gk + 0,5 (Qk + Qd) e 1,20 Gk. Se, após a realização das verificações, chegar-se à conclusão
de que as condições de segurança exigidas pela NBR 6118 são atendidas, a estrutura será aceita. Caso contrário a
FISCALIZAÇÃO poderá adotar qualquer das soluções discriminadas: a estrutura será utilizada com restrições quanto ao seu
carregamento e uso; a estrutura será reforçada; a parte condenada da estrutura será demolida.
Todas as providências deverão ser tomadas a expensas da CONTRATADA.
Impermeabilização das fundações
Todas as peças estruturais da fundação ou estruturais em contato com o solo deverão receber impermeabilização com
o produto Igol 2, da Sika, aplicado em duas demãos com brocha ou trincha. Em condições normais o produto deverá ser aplicado
nas seguintes proporções: primeira demão – 1:2:0,5 (IGOL, água, cimento), em peso; segunda demão – 1:1:0,8 (IGOL, água,
cimento), em peso. Entre as duas demãos, deverá ser aguardado um intervalo de 24h. O produto não poderá ser aplicado em
tempo chuvoso em hipótese alguma.
Agressividade do lençol d’água
Caberá à CONTRATADA a investigação a respeito da existência de águas agressivas no subsolo. Em caso de
existência constatada, a FISCALIZAÇÃO deverá ser imediatamente comunicada. Deverá ser providenciada proteção das
armaduras e do concreto visando assegurar a durabilidade e a integridade da estrutura.
Disposições finais
Os resultados de todos os testes exigidos deverão ser fornecidos à FISCALIZAÇÃO em 2 (duas) vias, com parecer
conclusivo. A FISCALIZAÇÃO deverá devolver uma via autenticada à CONTRATADA. A FISCALIZAÇÃO se guarda o direito de
exigir testes complementares não-destrutivos.
EXECUÇÃO DA ESTRUTURA
A estrutura executada deverá ser metálica combinada com lajes alveolares. Neste sentido, o projeto estrutural deverá ser
exaustivamente estudado e quaisquer discordâncias deverão ser previamente discutidas com a FISCALIZAÇÃO.
Nesta fase deverão ser soldadas as vigas de suporte das lajes alveolares do piso do segundo pavimento, sendo que
estas vigas deverão ter previstas esperas soldadas na sua face superior que constituirão de elementos de travamento adicional a
estabilidade das lajes alveolares.
Face ao não aproveitamento como piso da laje de cobertura existente do primeiro pavimento (térreo) e a necessária
execução de um piso de segundo pavimento, será criado um pavimento técnico que permitirá que as instalações de alimentação
de utilidades tanto do primeiro quanto do segundo pavimento a estes se dirijam. No primeiro caso as alimentações virão na
vertical de cima para baixo. No segundo caso de baixo para cima (quando for o caso), sendo que haverá também a possibilidade
de que algumas das utilidades alimentem o segundo pavimento na vertical para baixo, proveniente da cobertura. Esta solução
minimiza, quando não dispensa, a existência de shafts.
A cobertura do segundo pavimento também deverá ser executada em estrutura metálica. Neste caso apresenta uma
configuração peculiar com soluções que virão a garantir que todos os ambientes possuam iluminação e ventilação naturais
quando for dispensável o uso de ar condicionado. Para tanto, as lajes das áreas de circulação se apresentarão em um nível
diferenciado em relação à laje de cobertura dos demais ambientes. Especial atenção deverá ser dispensada aos tirantes
previstos em projeto, os quais ligarão as vigas de suporte das lajes que cobrirão os ambientes internos às vigas de suporte das
lajes das circulações, as quais estarão em nível mais baixo.
A função deste tirante é permitir que as vigas de suporte das lajes das circulações tenham pequena altura, permitindo
implantar caixilhos entre o topo destas e a face inferior das vigas de suporte das lajes de cobertura.
ESTRUTURA METÁLICA
Projeto de fabricação e montagem
O projeto de fabricação da estrutura metálica, de modo geral, compreenderá as seguintes etapas de trabalho:
Desenhos de detalhes para fabricação (Desenho de conjunto e Croquis)
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Diagramas de montagem;
Lista de material;
Lista de parafusos e chumbadores.
Detalhes para fabricação
A execução da estrutura metálica deverá ser feita de acordo com as mais modernas tecnologias e sistemas de modo a
tornar a fabricação mais rápida e econômica. As informações do Projeto deverão ser refinadas de maneira necessária à
fabricação das diversas peças ou conjuntos estruturais que deverão ser montados na fábrica consistindo basicamente em:
Detalhe de cada peça estrutural indicando comprimento, dimensões, gabaritos, recortes, furações e todas as cotas
necessárias à fabricação da peça;
Indicação por marca de cada peça detalhada;
Lista de material com indicação do mesmo, dimensões, tipos, quantidades, pesos unitários e totais.
Diagrama de montagem
Deverá ser fornecido pelo FABRICANTE da estrutura metálica o diagrama de montagem, o qual tem por finalidade
possibilitar que a estrutura seja montada rapidamente e sem erro. Nele constará a locação de toda peça para expedição, peças
individuais ou subconjunto de grupos de peças expedidas como uma unidade, distância entre eixos, detalhes de ligações de
campo quando necessários, elevações, todas as marcas das peças a serem montadas, assim como todas as notas necessárias
à elucidação dos trabalhos de montagem.
Especial atenção deverá ser dada aos pilares os quais serão executados em dois seguimentos soldados de topo.
A lista de material de montagem conterá os materiais necessários à fabricação da estrutura, indicando tipo de material,
quantidade e pesos. Acompanha o desenho de fabricação.
Deverão ser fornecidas duas listas de parafusos e chumbadores: uma com indicação das peças da interface da
estrutura convencional e estrutura metálica para montagem; e outra denominada resumo com a finalidade de atender a seção de
compras.
Todos os desenhos da fabricação e montagem deverão ser totalmente verificados e atualizados pelo FABRICANTE
antes de serem enviados para aprovação.
Sobrecarga a ser considerada
Pisos:
Peso próprio da laje alveolar;
Carga acidental de Norma para áreas de afluxo de público;
Carga devido a disposição de alvenaria sobre as lajes;
Execução de capa em concreto com espessura mínima de 5cm, sobre as lajes alveolares;
Carga de revestimento.
Coberturas:
Cargas segundo NBR 6120 E NBR 6123 combinações segundo NBR 8800;
Carga do telhado;
Carga acidental devido acessos de manutenção;
Carga distribuída nas regiões descobertas de suporte de equipamentos de ar condicionado e ventilação mecânica;
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Carga de peso próprio de laje alveolar;
Carga de capa de revestimento das lajes alveolares.
Requisitos gerais
A estrutura deverá ser montada tendo como requisito a garantia de alinhamento e níveis. Os níveis das chapas de
ligação metálica/ concreto/ alvenaria deverão ser estudados em relação aos caimentos e nível do respaldo das sapatas / laje do
2º pavimento previamente ao Projeto de Fabricação.
Ligações
As ligações da estrutura metálica quando em interface com o concreto e/ou alvenarias serão obrigatoriamente
soldadas nas chapas de transferência. Será permitida apenas uma ligeira chamada nas peças da estrutura para trazê-las à
posição de montagem.
As ligações da estrutura metálica com os elementos da estrutura existente deverão ser soldadas em chapas de
transferência e, caso seja constatada a necessidade de ajustes de nível ou de alinhamento, estes deverão ser previstos no
projeto de fabricação de forma a garantir os esforços da ligação e o alinhamento dos elementos estruturais.
Chumbadores
O FABRICANTE deverá enviar à CONTRATADA e à FISCALIZAÇÃO cópia dos desenhos de detalhamento e de
locação dos chumbadores acompanhado de desenho topográfico que confirme as dimensões previstas no projeto de fabricação
da estrutura para aprovação.
Fabricação
Todos os materiais a serem utilizados na fabricação deverão conter certificados de testes de qualidade emitidos na
sua origem ou relatórios de ensaios executados pelo FABRICANTE.
A FISCALIZAÇÃO, quando julgar necessário, poderá solicitar ao FABRICANTE novos testes para comprovação de
qualidade o qual, sem ônus adicional, providenciará as amostras e os ensaios respectivos.
Perfis
Os perfis laminados a ser utilizados na fabricação deverão atender às tolerâncias dimensionais definidas nas
especificações ASTM-A-6. Os perfis compostos de chapas soldadas serão produzidos pelos FABRICANTES ou adquiridos de
terceiros devendo estar dentro das tolerâncias de norma. Os perfis de chapas finas laminados a frio adquiridos de fornecedores
idôneos ou executados pelo próprio Fabricante, deverão ter os comprimentos previstos nos desenhos de fabricação a fim de que
sejam eliminadas soldas intermediárias. Tais perfis deverão ainda seguir as seguintes observações:
Tolerância no comprimento:
Até 1 metro: 1,0 mm
Para cada metro seguinte:
0,5 mm
Empeno das peças:
0,25% do comprimento total
Os perfis não poderão apresentar fissuras nas dobras
Qualquer desempeno que se fizer necessário poderá ser alcançado por processos mecânicos ou pela aplicação
localizada de uma quantidade limitada de calor sendo que, neste caso, a temperatura das áreas aquecidas não deverá exceder
650º C.
Os cortes das chapas de composição dos perfis executados a oxigênio deverão, preferencialmente, ser realizados
através de máquinas obtendo as arestas livres de rebarbas e outras imperfeições.
O aplainamento ou acabamento das arestas de chapas ou perfis cortados em tesoura ou a gás não é necessário,
exceto quando especificamente indicado nos desenhos de fabricação ou quando estiverem incluídos em uma determinada
preparação para soldagem.
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Colunas
As colunas, em geral, deverão ser fabricadas em dois segmentos e suas extremidades em contato com placas de
base ou placas de topo usinadas ou trabalhadas por outro método desde que aprovado pela Inspeção.
As superfícies usinadas deverão formar ângulo reto com o eixo das colunas. Admite-se uma tolerância de 1:1000.
As placas de base deverão, em todos os casos, estar em ângulo reto com o eixo das colunas e em perfeito contato
com as extremidades usinadas das mesmas.
Depois de fixadas às colunas as placas de base não poderão apresentar empenos superiores a 0,8 mm, medido a
partir de uma régua colocada em qualquer posição normal à coluna.
Todas as placas de base com dimensões maiores que 700 mm em ambas as direções deverão ser providas de 2
(dois) furos com 50mm de diâmetro para enchimento com argamassa durante o grauteamento.
As placas de base e as de topo deverão ser em chapa de aço laminado.
Argamassa de nivelamento, fixação e preenchimento periférico dos pilares introduzidos através da laje de cobertura do
1º pavimento (térreo) - Grout
A execução dos serviços de nivelamento e enchimento nos apoios das estruturas de aço é responsabilidade do
FABRICANTE.
A argamassa de nivelamento e enchimento deverá ter a resistência característica fck maior ou igual a do concreto de
apoio.
No nivelamento e enchimento do FABRICANTE poderá usar aditivo expansivo conforme indicação do fabricante do
aditivo com finalidade de compensar a retração da argamassa.
Vigas
Em geral, as vigas deverão ser soldadas na oficina caso sejam necessárias emendas. Será admitida solda em campo,
exceto se indicado orientação contrária no projeto de fabricação.
Sempre que possível os banzos ou faces inferiores não levarão emendas e ,quando necessárias para manuseio ou
transporte, serão locadas nos quartos do vão defasadas e tão próximas o quanto possível dos pontos de suporte lateral.
As vigas deverão ser projetadas para as tensões de cálculo.
A contra-flecha será calculada segundo Cap.2 (Beam and Girder Design) do A.I.S.C., exceto quando for indicado nos
desenhos de projeto.
Vigas e Terças
As vigas principais serão fabricadas a partir de perfis laminados e chapas dobradas ou perfis comerciais, sendo que as
terças serão a partir de chapas dobradas a frio ou a quente ou perfis comerciais.
Chapa de arremate de Fachadas
Estas estruturas serão fabricadas partindo-se de perfis de chapa dobrada. Os detalhes construtivos devem permitir o
adequado ajuste das vigas de fachada conectadas às peças estruturais e os ajustamentos verticais e horizontais de peças de
beiral e demais elementos das testeiras.
Erros de Fabricação
O FABRICANTE das estruturas é responsável por quaisquer erros de fabricação que impeçam a montagem correta
das mesmas ou que exijam uso de alargadores, pequenos cortes e acomodações para realizar satisfatoriamente a montagem.
Qualquer erro constatado neste sentido deverá ser comunicado de imediato à FISCALIZAÇÃO que aprovará as correções
propostas ou tomará as devidas providências. Em qualquer caso as correções procedentes não implicarão em custos adicionais
à CONTRATANTE.
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Ligações
O aço para os parafusos, porcas (se no desenho de fabricação se optar em alguma peça por ligação parafusada) e
arruelas de alta resistência deverá seguir a especificação ASTM-A-325. Para os demais parafusos e porcas, seguir a
especificação ASTM-A-307.
Os parafusos terão a cabeça e a porca hexagonais de dimensões conforme a ANSI-B-18.2.1 e B-18.2.2,
respectivamente; aqueles com cabeça escariada terão dimensões segundo a ANSI B-18.5.
As arruelas deverão ser circulares, planas e lisas, exceto para o caso de emendas nas abas de perfis “I” ou “C”
laminados, quando deverão ser usadas arruelas chanfradas. As arruelas a ser utilizadas em ligações com parafusos de alta
resistência deverão ter dimensões conforme indicado na página 5-210 do AISC – Eighth Edition.
Todas as roscas deverão ser da Série Unificada (UNO) como especificado na Norma Americana para Rosca Unificada
(ANSI B.1.1), devendo ter a tolerância da classe 2A para os parafusos e Classe 2B as porcas.
Os parafusos e respectivas porcas deverão ser estocados limpos de sujeiras e ferrugem, principalmente nas roscas,
sendo indispensável guardá-los levemente oleados.
Os furos para parafusos terão normalmente 1,5 mm a mais que o diâmetro nominal do conector, exceto quando
indicado de outro modo nos desenhos.
Se a espessura do material não for maior que o diâmetro nominal do parafuso acrescida de 3mm, os furos poderão ser
puncionados. Nos casos em que a espessura do material for maior que o diâmetro nominal do parafuso acrescida de 3 mm, os
furos deverão ser obtidos em furadeiras ou então puncionados e posteriormente alargados.
Quando necessário, os furos para parafusos deverão ser alargados através do uso de alargadores, não sendo
permitida a utilização de maçarico. As rebarbas externas de orifícios furados e alargados deverão ser removidas.
As regiões com furos para ligações com parafusos ASTM-A325F (“Friction-type”) deverão apresentar-se perfeitamente
desempenadas e isentas de pintura, óleo, graxa, ferrugem e poeira para evitar a redução do coeficiente de atrito.
O aperto dos parafusos de alta resistência deverá ser feito com chaves calibradas, fixas ou com ferramentas de
impacto adotando-se o método de rotação de porca.
Ligações Soldadas
Todas as soldas deverão obedecer às especificações “Welding in Building Construction” AWS-D-1.0 da “American
Welding Society”. A dimensão mínima para solda de filete será de 5 mm, a menos que a solda não seja estrutural. A dimensão
máxima do filete será igual à espessura da chapa mais fina que estiver sendo soldada, desde que o filete não ultrapasse 14 mm,
quando deverá ser usada solda de penetração.
Todas as juntas de topo deverão ser de penetração completa, usando-se para isto chanfro duplo ou simples ou de
cobre-junta conforme as dimensões da peça e a posição da junta, de acordo com os detalhes indicados nos desenhos de
fabricação.
Atenção especial deverá ser dada às juntas sujeitas a fadiga, quando deverão ser tomados os cuidados de
esmerilhamento ou arredondamento para evitar a concentração de tensões.
As superfícies preparadas para a soldagem deverão estar livres de rebarbas, graxas, tintas e outros resíduos. No caso
do chanfro das chapas terem sido executados por maçarico, as bordas deverão ser esmerilhadas.
Os eletrodos para solda manual deverão ser do tipo AWS-5.1 ou A-5-5, E-70XX e, para automática de arco submerso,
deverá ser seguida a especificação AWS-A-5.17, F7X-EXXXX.
Todos os materiais a serem utilizados nos processos de soldagem deverão ser armazenados em locais limpos e secos,
não devendo ser utilizados eletrodos úmidos, danificados ou sujos, nem arames enferrujados.
Os serviços de soldagem somente poderão ser executados por soldadores qualificados por um sistema de testes para
o tipo de solda que irão executar e os resultados desses testes deverão ser devidamente registrados e acompanhados pela
inspeção da FISCALIZAÇÃO. Deverá ser mantido pelo FABRICAÇÃO um registro completo com indicação do soldador
responsável por cada solda importante executada. Os custos desta qualificação e registro correrão por conta do Fabricante.
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Deverá ser feita a preparação de I.E.I.S. (Instruções de Execução e Inspeção de Soldagem) e apresentação das E.P.S.
(Especificação de Procedimento de Soldagem). Deverão ser preparados tantos documentos quanto os tipos de solda presentes
na estrutura. Nestes documentos deverão constar: especificação do material de adição a ser utilizado; parâmetros de soldagem;
condições específicas em termos de pré e pós-aquecimento; especificação de procedimento de soldagem. Os documentos
deverão ser elaborados por Inspetor de Solda Nível II, devidamente credenciado pela entidade reconhecida.
A CONTRATADA deverá manter no canteiro, diariamente, Inspetor de Solda Nível I, com certificado emitido
pelo Sistema Nacional de Qualificação e Certificação para acompanhar, dar parecer e registrar todas as ações que possam influir
direta e indiretamente na qualidade da soldagem. Deverá ser feito o acompanhamento de EPSs, análise da documentação
apresentada, acompanhamento da soldagem em todas as suas fases, acompanhamento de ensaios e confecção e aprovação
dos relatórios.
Os serviços de solda deverão ser executados por soldadores qualificados de acordo com os Métodos para
Qualificação dos Processos de Soldagem, de Soldadores e Operadores - MB-262 da ABNT. O CONTRATADO deverá fornecer
cópias de certificados de qualificação dos soldadores compreendendo o período dos seis meses anteriores.
Quando necessário, em função da espessura das chapas a serem soldadas, deverá ser executado o pré-aquecimento
das mesmas antes da soldagem, de acordo com as especificações A.W.S..
A soldagem, sempre que possível, deverá ser feita em posição plana, usando-se, para isso, dispositivos adequados.
Todas as juntas de topo deverão ser executadas com a utilização de “Chapas de espera” para início e fim das soldas.
O primeiro passe das soldas de penetração total deverá ter sua raiz extraída antes de se iniciar a solda do outro lado,
possibilitando assim uma penetração completa e sem descontinuidade, devendo também ser feita uma cuidadosa limpeza de
escória após cada passe.
As soldas deverão ser executadas em uma sequência adequada para cada tipo de peça de forma a minimizar os
efeitos causados por tensões residuais e empenos.
As soldas automáticas deverão ser executadas através de operação contínua, sem paradas ou partidas intermediárias.
Os pontos de soldas, caso tenham sido feitos por soldadores não qualificados, deverão ser retirados mas, caso
contrário, poderão integrar-se à solda, desde que convenientemente limpos.
As soldas que apresentarem defeitos tais como, trincas, inclusão de escória, porosidade, mordeduras, penetração
incompleta, etc., e que estiverem fora das tolerâncias, deverão ser removidas por meio de esmerilhamento ou goivamento e
convenientemente refeitas.
Especial atenção deverá ser dada às dimensões dos filetes de solda os quais serão medidos com o auxílio de
gabaritos adequados, evitando-se tanto o super quanto o sub dimensionamento.
Deverão ser removidas por meio de esmeril todas as rebarbas, respingos e marcas feitas por solda de dispositivos
temporários usados na fabricação.
O fabricante deverá indicar nos seus desenhos de fabricação dimensões, tipos, locação e demais características de
todas as soldas.
Serão determinadas pela FISCALIZAÇÃO soldas para serem ensaiadas sob o ponto de vista de eficiência.
Se qualquer uma delas não satisfizer aos padrões de qualidade e não seguir os Métodos e Especificações da AWS deverão ser
removidas e substituídas por novas soldas a contento da FISCALIZAÇÃO. No caso de ligações soldadas importantes poderá ser
exigido o controle das soldas por métodos não destrutivos (radiografia ou ultra-som). Caso os testes impliquem na reprovação
das soldas, os mesmos deverão se estender a quantos exemplares mais a FISCALIZAÇÃO determinar sendo possível a recusa
de todo o serviço. Os testes serão feitos às expensas da CONTRATADA.
A inspeção visual das soldas deverá ser complementada com ensaios magnéticos, radiografias, provas destrutivas
conforme solicitação do calculista estrutural. Serão exigidos ensaios não-destrutivos ao final da execução de cada evento, que
poderão ser executados por Líquido Penetrante ou Partícula Magnética. Em casos de responsabilidade estrutural poderá ser
exigido o ensaio de Ultrassom a fim de se detectar descontinuidades internas. A FISCALIZAÇÃO deverá estar presente durante
toda a execução dos testes. Deverão ser fornecidos à FISCALIZAÇÃO os certificados de testes e ensaios de todos os materiais
ou os certificados de concordância com a NBR. O aceite de relatórios, certificados ou da desistência de qualquer parte desta
inspeção não isentará a CONTRATADA da responsabilidade de fornecimento do material e execução do serviço em
concordância com essa especificação.
Fabricação de estruturas metálicas
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As estruturas serão calculadas, projetadas e detalhadas utilizando-se de materiais conforme especificado no projeto e
neste documento. A substituição de qualquer material especificado nos desenhos deverá ser previamente submetida à
aprovação da FISCALIZAÇÃO.
Todos os materiais a serem utilizados na fabricação deverão possuir certificados de testes de qualidade emitidos na
sua origem ou relatórios de ensaios executados pelo fabricante. O CONTRATANTE, quando julgar necessário, poderá solicitar
ao Fabricante novos testes para comprovação de qualidade, sem ônus.
Perfis
Os perfis laminados a serem utilizados na fabricação deverão atender as tolerâncias dimensionais definidas nas
especificações ASTM A36 ou NBR7007 MR250 e ASTM A572 Gr50 ou NBR7007 AR350. Os perfis de chapas finas laminados a
frio, adquiridos de fornecedores idôneos ou executados pelo próprio Fabricante, não poderão apresentar fissuras nas dobras,
devendo atender também às especificações acima. Perfis com chapas grossas (acima de 25 mm) sujeitos a esforços normais ao
plano da chapa deverão ser verificados a ultrassom para evitar problemas provenientes de dupla laminação.
Qualquer desempeno que se fizer necessário poderá ser alcançado por processos mecânicos ou pela aplicação
localizada de uma quantidade limitada de calor, sendo que neste caso a temperatura das áreas aquecidas não deverá exceder
650ºC. Os cortes das chapas de composição dos perfis executados a oxigênio deverão ser realizados preferencialmente através
de máquinas de corte, sendo as arestas livres de rebarbas e outras imperfeições.
Não é necessário o aplainamento ou acabamento de arestas de chapas ou perfis cortados em tesoura ou a oxigênio,
exceto quando especificamente indicado nos desenhos de fabricação ou quando estiverem incluídos em uma preparação para
soldagem.
Ligações Aparafusadas
O aço para os parafusos, porcas e arruelas de alta resistência deverá seguir a especificação ASTM A325. Os demais
parafusos e porcas deverão seguir a especificação ASTM A307 e neste caso as arruelas serão de aço baixo carbono, comercial.
Os parafusos terão a cabeça e a porca hexagonais de dimensões conforme a ANSI-B-18.2.1 e B-18.2.2, respectivamente. Os
parafusos e respectivas porcas deverão ser estocados limpos de sujeira e ferrugem, principalmente nas roscas, sendo
indispensável guardá-los levemente oleados.
Os furos para parafusos terão, normalmente, diâmetro 1,6 mm maior que o diâmetro nominal do conector. Se a
espessura do material não for maior que o diâmetro nominal do parafuso acrescida de 3 mm, os furos poderão ser puncionados.
Nos casos em que a espessura do material for maior que o diâmetro nominal do parafuso acrescida de 3 mm, os furos deverão
ser obtidos em furadeiras ou então puncionados e posteriormente alargados. Quando necessário, os furos para parafusos
deverão ser alargados através do uso de alargadores, não sendo permitida a utilização de maçarico. As rebarbas externas de
orifícios furados e alargados deverão ser removidas. As regiões com furos para ligações com parafusos ASTM A325-F ("frictiontype") deverão apresentar-se perfeitamente desempenadas e isentas de pintura, óleo, graxa, ferrugem e poeira, para evitar a
redução do coeficiente de atrito.
Ligações Soldadas
Todas as soldas deverão obedecer às especificações da "Welding in Building Construction" AWS - D - 1.0 da
"American Welding Society". A dimensão mínima para solda de filete será de 5 mm, a menos que a solda não tenha função
estrutural. A dimensão máxima do filete será igual à espessura da chapa mais fina que estiver sendo soldada, desde que o filete
não ultrapasse 10 mm, quando deverá ser usada solda de penetração.
Todas as juntas de topo deverão ser de penetração completa, usando-se para isto de chanfro duplo ou simples, ou de
cobre junta conforme as dimensões da peça e a posição da junta de acordo com os detalhes indicados nos desenhos de
fabricação. Atenção especial deverá ser dada às juntas sujeitas a fadiga, quando deverão ser tomados os cuidados de
esmerilhamento ou arredondamento para evitar a concentração de tensões.
As superfícies preparadas para a soldagem deverão estar livres de rebarbas, graxas, tintas e outros resíduos. No caso
do chanfro das chapas terem sido executados por maçarico as bordas deverão ser esmerilhadas.
Os eletrodos para solda manual deverão ser do tipo E-70XX e para solda automática de arco submerso deverá ser
F7X-EXXXX, seguindo as especificações da norma AWS.
Todos os materiais a serem utilizados nos processos de soldagem deverão ser armazenados em locais limpos e secos,
não devendo ser utilizados eletrodos úmidos, danificados ou sujos, nem arames enferrujados.
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Os serviços de soldagem somente poderão ser executados por soldadores qualificados. Deverá ser mantido pelo
Fabricante um registro completo com indicação do soldador responsável por cada solda importante executada. Os custos desta
qualificação e registro correrão por conta do Fabricante.
Quando necessário, em função da espessura das chapas a serem soldadas, deverá ser executado o pré-aquecimento
das mesmas antes da soldagem de acordo com as especificações AWS.
A soldagem, sempre que possível, deverá ser feita em posição plana, usando-se para isso de dispositivos adequados.
Todas as juntas de topo deverão ser executadas com a utilização de "chapas de espera" para início e fim das soldas
(Ver Anexo 13). O primeiro passe das soldas de penetração total deverá ter sua raiz extraída antes de se iniciar a solda do outro
lado, possibilitando assim uma penetração completa e sem descontinuidade, devendo também ser feita uma cuidadosa limpeza
de escória após cada passe.
As soldas deverão ser executadas em uma seqüência adequada para cada tipo de peça, de forma a minimizar os
efeitos causados por tensões residuais e empenos. As soldas automáticas deverão ser executadas através de operação contínua,
sem paradas ou partidas intermediárias. Os pontos de solda, caso tenham sido feitos por soldadores não qualificados, deverão
ser retirados podendo, entretanto, integrar-se à solda, desde que convenientemente limpos. As soldas que apresentarem defeitos
tais como trincas, inclusão de escória, porosidade, mordeduras, penetração incompleta, etc, e que estiverem fora das tolerâncias
indicadas no Anexo 14, deverão ser removidas por meio de esmerilhamento ou goivamento e convenientemente refeitas.
Especial atenção deverá ser dada às dimensões dos filetes de solda, os quais serão medidos com o auxílio de
gabaritos adequados, evitando-se tanto o super quanto o sub-dimensionamento. Deverão ser removidas por meio de esmeril
todas as rebarbas, respingos e marcas feitas por solda de dispositivos temporários usados na fabricação.
Convenções utilizadas nos desenhos de detalhe
Em subitem específico são definidos diversas simbologias, denominações e abreviaturas que deverão ser utilizadas,
para melhor interpretação dos desenhos de detalhamento / montagem.
Marcação
Todos os elementos estruturais deverão receber no seu lado esquerdo "marcas de montagem", anotados a tinta (com
altura mínima de 38 mm) e puncionadas, de forma a permitir sua fácil e segura identificação no campo quando dos trabalhos de
montagem. As "marcas de montagem" serão compostas de números e letras, por exemplo, 37A, onde "37" é o número do
desenho de fabricação no qual a peça está detalhada e "A" é a marca particular desta peça.
Quando a peça em fabricação for composta de mais de um tipo de material, cada componente receberá uma marca
identificadora constituída por uma parte numérica e outra alfabética em caracteres minúsculos, por exemplo, 37a e 37b que
juntas formam a peça 37A (Ver Anexo 15).
Inspeção
A mão-de-obra e os materiais cobertos por esta especificação estarão sujeitos a inspeção por parte do
CONTRATANTE e/ou seus representantes credenciados, que terão livre acesso, durante a jornada normal de trabalho, a todas
as instalações do Fabricante onde estiverem sendo fabricadas as estruturas. O Fabricante deverá proporcionar aos inspetores as
facilidades e equipamentos necessários à realização de inspeção e dos testes requeridos. O exercício do direito de inspeção pelo
CONTRATANTE e/ou seus representantes credenciados, não exime o Fabricante de qualquer ônus decorrente da infração de
algum item de norma, especificação ou desenho de fabricação.
Quando necessário, a pré-montagem de partes das estruturas metálicas deverá ser realizada, antes de se iniciarem os
trabalhos de pintura, na presença da inspeção do CONTRATANTE.
Os serviços de inspeção deverão seguir basicamente ao seguinte roteiro, o qual poderá sofrer modificações ou
acréscimos quando da contratação dos serviços:
- Inspeção visual das estruturas metálicas;
- Controle dimensional de acordo com os desenhos de fabricação e tolerâncias admissíveis;
- Controle da matéria-prima através de certificados de teste de qualidade emitidos na sua origem ou de relatórios de ensaios
executados pelo Fabricante;
- Controle das soldas, através da verificação dos certificados de pré-qualificação de soldadores, dos processos de soldagem, da
preparação das juntas para solda, das dimensões das soldas, dos alívios de tensão e ensaios não destrutivos (ultra-som,
gamagrafia, líquido penetrante, etc.), onde necessário;
- Controle de furações e respectivos acabamentos;
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- Controle de qualidade de parafusos, porcas e arruelas de alta resistência;
- Controle do acabamento, limpeza e pintura das superfícies metálicas;
- Acompanhamento e controle de pré-montagens;
- Controle de marcação, embalagem e embarque das estruturas.
Tolerâncias
As estruturas metálicas deverão ser fabricadas obedecendo prioritariamente às tolerâncias indicadas nos desenhos de
fabricação, bem como as apresentadas nesta especificação. Para os casos não previstos deverão ser seguidas as
recomendações contidas nas normas citadas nesta especificação.
Embalagem
A embalagem, quando necessária e possível, deverá ser nova e feita de maneira que seja facilmente manuseada. As
peças menores como parafusos, porcas, arruelas, chapas de ligação e outras, deverão ser acondicionadas em caixas com peso
bruto máximo de 100 kg.
Todas as peças de pequeno porte pertencentes a um mesmo tipo de estrutura deverão ser acondicionadas em
volumes com a mesma identificação. As embalagens, caixas e volumes deverão ser marcados claramente, indicando o tipo da
estrutura, conteúdo e quantidade, de tal forma que no recebimento possam ser facilmente conferidos.
Expedição
Nenhum material ou estrutura poderá ser embarcado sem que tenha sido anteriormente liberado pela inspeção. A fim
de que possa ser programada a inspeção, o Fabricante deverá notificar ao Cliente, com antecedência de cinco dias úteis, a data
em que as estruturas metálicas estarão liberadas para inspeção. A responsabilidade do fabricante na expedição inclui até o
carregamento do material fabricado para embarque.
Dentro dos limites contratuais de responsabilidade, caberá ao Fabricante o embarque das estruturas devidamente
protegidas contra empenos, perdas e outras avarias durante o transporte. As peças de grande porte deverão ser
convenientemente imobilizadas com cabos de aço e esticadores ou por meio de calços de madeira fixados ao veículo de
transporte.
Deverão ser colocados calços de madeira para evitar o atrito entre as peças, bem como as deformações ocasionadas
pela solicitação das mesmas segundo eixos de inércia diferentes dos considerados nos dimensionamentos das respectivas
seções.
Para cada carregamento o Fabricante deverá fornecer ao CONTRATANTE uma relação em cinco vias das peças e
materiais constantes do mesmo, onde estarão anotadas as "marcas de montagem" citadas no item 4 desta especificação.
MONTAGEM DE ESTRUTURAS METÁLICAS
Generalidades
A omissão de qualquer item nesta especificação não autoriza a MONTADORA a fazer serviços defeituosos ou de má
qualidade. Sempre que houver discordância entre esta especificação com desenhos de referência e especificações gerais,
prevalecerá aquilo disposto nos desenhos. Embora os desenhos e os demais elementos do projeto (as normas citadas acima, a
legislação pertinente e as especificações presentes) devam ser rigorosamente obedecidos, a MONTADORA poderá, caso julgue
necessário, sugerir alternativas ou modificações. Entretanto, estas alternativas e modificações só poderão ser executadas depois
de formalmente aprovadas pelo CONTRATANTE.
Caso a MONTADORA constate erros em qualquer um dos elementos do projeto, a mesma deverá comunicar ao
representante do Cliente, para a devida correção.
A MONTADORA deverá permitir o livre acesso da Fiscalização em qualquer lugar da obra durante todo o período de
tempo em que durar o serviço.
Responsabilidades da montadora
Exceto quando explicitamente mencionadas contrárias a esta especificação, as responsabilidades da MONTADORA
constituem em:
Geral
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•
Montagem completa das estruturas metálicas nos termos do Contrato. Para a montagem, a MONTADORA receberá os
desenhos completos das estruturas com todas as dimensões, cotas e detalhes;
•
Todos os desenhos, especificações e outros documentos que forem fornecidos à MONTADORA, para a execução das
obras, permanecerão em propriedade do Cliente. Portanto a MONTADORA não poderá fazer uso dos mesmos para
outros fins que não sejam àqueles definidos nos termos contratuais;
•
Executar todos os serviços necessários que forem aprovados pelo cliente, mesmo quando estes não forem mencionados
explicitamente no projeto e que possam ser comprovados como essenciais para o bom acabamento da edificação e para
a obtenção de uma instalação de alta qualidade dentro dos melhores padrões técnicos.
•
A MONTADORA deverá utilizar mão de obra adequada e qualificada de modo a atender os termos do Contrato,
mantendo preposto idôneo e habilitado para supervisionar a execução dos serviços.
Recebimentos, Movimentações e Guarda de Materiais
•
Os materiais que forem fornecidos pelo Cliente serão entregues à MONTADORA sob recibo, passando daí por diante para
sua exclusiva responsabilidade, inclusive no que se refere aos danos e extravios que venham a sofrer;
•
A armazenagem de parafusos, porcas, rebites, arruelas ou outras peças pequenas, devem ser feita sempre em local
coberto;
Os parafusos e porcas devem ser protegidos contra a corrosão, por meio de graxa ou outros compostos adequados. As
peças grandes, tais como chapas, perfis, etc podem ser armazenadas no tempo, desde que sejam tomados os cuidados
necessários para evitar empenos devido à posição inadequada ou a escoramento insuficiente, bem como para evitar que
as mesmas fiquem mergulhadas na lama ou cobertas pela vegetação.
As peças deverão ser estocadas em locais que possuam drenagem de águas pluviais evitando-se com isto o acúmulo de
água sobre ou sob as mesmas;
•
A movimentação de entrada e saída de materiais e estruturas nos almoxarifados e depósitos do Cliente será de inteira
responsabilidade da MONTADORA, e deverá ser seguida de acordo com as rotinas a serem estabelecidas pela
Fiscalização;
•
As treliças e tesouras deverão ser transportadas de preferência na posição vertical, e suspensas através de dispositivos
colocados em posições que evitem a inversão de esforços nos banzos inferior e superior.
•
As peças das estruturas metálicas deverão ser classificadas e estocadas na seqüência da montagem.
No canteiro, as peças deverão ser dispostas de forma a permitir a visualização das suas marcas de identificação com
facilidade.
MONTAGEM
A MONTADORA deverá submeter para aprovação da Fiscalização a seqüência de montagem, e esta deverá autorizar
o início dos serviços de montagem. Durante a montagem todos os membros estruturais deverão ser propriamente fixados na sua
posição, sendo que todos os contraventamentos deverão ser instalados previamente a aplicação de cargas na estrutura.
A remoção ou omissão de algum membro estrutural, de forma a permitir a instalação ou reinstalação de alguma peça
de equipamento, só poderá ser feita mediante a aprovação do PROJETISTA.
Não deverá ser realizada nenhuma operação de corte com oxigênio, de dobra ou de soldagem, para corrigir algum
ajuste imperfeito entre dois membros estruturais, sem haja aprovação prévia, por escrito, do PROJETISTA.
Durante a montagem as peças metálicas não poderão ser cortadas, soldadas ou furadas sem a aprovação do
PROJETISTA. Espinas somente poderão ser usadas para trazer as peças para a posição e não para fazer coincidir furos
defasados, alargando-os ou distorcendo o material.
O aperto final dos parafusos e a complementação do grauteamento poderão ser apenas executados após a
autorização da FISCALIZAÇÃO do Cliente.
Após finalizar estas operações a MONTADORA deverá dar preferência à montagem dos pisos, escadas e corrimãos,
de forma a aumentar a segurança na obra.
As tolerâncias de todas as medidas que interferirem com as posições e elevações das estruturas que se destinam a
bases ou suportes de vasos, equipamentos, máquinas e tubulações, deverão ser as menores possíveis, compatíveis com o
trabalho de montagem da estrutura. Caso especificado de forma diferenciada. Os membros estruturais em perfil simples ou
composto deverão ser retos, dentro das tolerâncias permitidas pelo "ASTM".
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Topografia
A conservação das referências topográficas, durante o período da montagem, é encargo da MONTADORA.
A MONTADORA deverá montar suas estruturas sobre fundações e/ou estruturas de concreto que serão executadas
por terceiros. Portanto, antes de dar início aos serviços de montagem, a MONTADORA deverá fazer uma completa e cuidadosa
verificação de elementos tais como:
•
•
Locação e elevação de todas as fundações e outros elementos estruturais sobre os quais montará a estrutura;
Locação e alinhamento de todos os chumbadores de ancoragem aos quais conectará as estruturas.
Estas verificações deverão ser consideradas como parte dos serviços de montagem e deverão ser executadas com
todo o rigor.
Todo o trabalho de levantamento topográfico, incluindo as tolerâncias de montagem, deve ser aprovado pela
FISCALIZAÇÃO do Cliente.
A Fiscalização deverá ser notificada, por escrito, de quaisquer erros encontrados nesta verificação.
Esta notificação deverá ser feita com a máxima urgência e com a devida clareza, para que a parte responsável pelos
erros possa corrigi-los sem atraso da montagem da estrutura.
Montagens das Colunas
Todas as colunas metálicas deverão ser posicionadas sobre as bases de concreto exatamente de acordo com os
eixos e níveis indicados nos desenhos. Os eixos das colunas deverão ser definidos em cada bloco de fundação por meio de 4
(quatro) pontos topográficos. A tolerância para a locação destes pontos é de ± 2 mm.
A distância entre os centros de duas bases de colunas, definidos pelos 4 pontos topográficos, poderá ter uma variação
de ± 2 mm. Esta variação, para uma mesma fila de colunas, não é acumulativa, sendo admissível uma variação de ± 5 mm na
distância entre os centros das colunas de extremidade.
As placas de base das colunas deverão ser apoiadas em calços de chapas de aço, previamente chumbados nos
blocos de concreto. As quantidades e dimensões destes calços deverão proporcionar, juntamente com os chumbadores, a
estabilidade da coluna durante a montagem. Os calços deverão estar pelo menos 30 mm para dentro da placa de base.
As faces superiores dos calços deverão, em uma mesma base, ter elevações dentro de uma variação de ± 0,5 mm
entre si. O nível médio destas faces poderá ter uma variação de ± 2 mm em relação ao nível definido no projeto. Entre o nível
das faces superiores dos calços em dois blocos adjacentes poderá haver uma variação de ± 2 mm, porém esta tolerância não é
acumulativa, não devendo a diferença entre o nível do bloco mais elevado e do mais baixo ser maior que 4 mm.
Em principio todos os calços deverão ser removidos antes da conclusão do grauteamento. Havendo necessidade de
que algum calço seja permanente, este deverá ser executado a partir de uma única chapa.
As colunas serão montadas e alinhadas usando-se como referência os 4 pontos topográficos citados acima. No
alinhamento admite-se um erro de ± 2 mm em relação ao alinhamento definido pelos 4 pontos topográficos. As colunas serão
consideradas no prumo quando a inclinação dos eixos geométricos das mesmas não exceder a 1/500, assim como quando a
diferença de prumo entre dois pisos consecutivos for inferior a 12 mm.
Para se garantir um perfeito contato entre o concreto e a placa de base das colunas, deverão ser usados aditivos para
evitar a retração do concreto de enchimento.
Quando no projeto for especificado o enchimento das caixas dos chumbadores em concreto, o serviço deverá ser feito
somente após o aperto ou impactação de todos os parafusos nas ligações das colunas com vigas e contraventamentos, e a
verificação do alinhamento, nivelamento e prumo da estrutura.
Montagens das Vigas
As vigas deverão ser alinhadas e niveladas após a sua montagem. Serão consideradas alinhadas quando o
desalinhamento existente for devido somente às tolerâncias admissíveis no alinhamento das colunas. Serão consideradas
niveladas quando a cota no topo das vigas medidas nas regiões de apoio, apresentar uma variação de ± 5 mm em relação ao
valor especificado no projeto. O alinhamento e nivelamento das vigas de rolamento deverão ser feitos após o alinhamento,
nivelamento e prumo das colunas como definido no item 5.2.
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Para a primeira verificação de prumo, alinhamento e nivelamento, cada junta parafusada deverá ter no mínimo 20% de
parafusos provisórios e 10% de espinas. Caso estas quantidades não forem suficientes para proporcionar o contato entre as
superfícies e/ou centrar as furações, deverá ser utilizado mais parafusos provisórios até que a junta esteja em condições de
receber os parafusos definitivos.
A colocação dos parafusos deverá ser feita apertando-os manualmente, iniciando-se pelos furos livres das ligações. A
seguir deverão ser substituídos os parafusos provisórios e finalmente as espinas, sendo os parafusos definitivos apertados
manualmente. Após a colocação de todos os parafusos definitivos, deverá ser dado um torque menor que 90% do torque final em
todos os parafusos, efetuando-se após, o aperto final.
A seqüência de colocação e aperto dos parafusos definitivos deverá ser sempre do meio para a extremidade das
juntas.
Procedimentos de Montagem
A MONTADORA deverá planejar a seqüência de montagem, visando a segurança da obra, ou seja, em função das
regiões de estabilidade das estruturas. Deverá ainda programar os raios de elevação das peças em função da segurança do
pessoal e das estruturas, bem como usar dispositivos para montagem de peças especiais (colunas, vigas, treliças, etc.).
Durante a montagem, os elementos provisórios necessários para manter a posição das peças estruturais antes de sua
fixação definitiva, deverão ser suficientes para resistir aos carregamentos devidos ao peso próprio da estrutura, peso de materiais
eventualmente armazenados, esforços de montagem e ação do vento. Os elementos e escoramentos provisórios deverão ser
retirados após a montagem, assim como as ligações provisórias, inclusive os pontos de solda, devendo ser preenchidas as
furações para parafusos temporários de montagem.
A montagem, o nivelamento e o alinhamento dos trilhos para as pontes rolantes serão executados, mesmo nos casos
em que não seja de sua responsabilidade a montagem das mesmas.
Pinturas de Campo
Se necessário, as estruturas metálicas galvanizadas por imersão a quente devem ser pintadas e, neste caso, faz parte
do escopo de serviços da MONTADORA a execução da última demão de pintura e/ou retoques conforme este documento.
Montagens de Cobertura e Tapamentos
As coberturas e tapamentos serão executados utilizando-se telhas trapezoidais de aço, podendo haver trechos em
telhas trapezoidais translúcidas, indicados em desenhos.
Coberturas
O recobrimento longitudinal das telhas deverá atender aos valores mínimos indicados pelo fabricante das mesmas. O
recobrimento deverá ocorrer sempre sobre as terças. O recobrimento transversal deverá ser de 1,5 ondas, devendo a
extremidade exposta das telhas de cima estar sempre voltada para baixo.
Tapamentos
O recobrimento longitudinal das telhas deverá seguir os valores mínimos indicados pelo seu fabricante, sendo que na
falta de indicação, será usado um recobrimento de 150 mm. Em qualquer um dos casos, o recobrimento deverá ocorrer sempre
sobre as travessas de fechamento.
O recobrimento transversal deverá ser 0,5 ondas, devendo a extremidade exposta da telha de cima, estar sempre
voltada para dentro do edifício.
Calhas e Rufos
Os demais elementos secundários como suportes de calhas, rufos, etc. serão montados de acordo com suas funções
e da forma especificada nos desenhos.
ENTREGA DA OBRA
Será sempre encargo da CONTRATADA, por ocasião da entrega da obra:
•
Executar a limpeza completa de toda a área em que tenham sido realizadas obras relacionadas com a estrutura em
questão. Esta limpeza deverá incluir a remoção de entulhos, sobras de materiais, ferrugem, sujeira e de todos os demais
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•
•
detritos conseqüentes da obra. Deverão ser removidos também todos os equipamentos, máquinas e ferramentas
utilizadas na obra, bem como demolidos os barracões e outras construções provisórias que tenham sido feitas;
Recompor todas as construções pré-existentes que tenham sido demolidas, modificadas ou danificadas em conseqüência
da construção da estrutura.
Devolver os materiais de sobra que sejam de propriedade da Contratante, ou que tenham sido solicitados à mesma.
GARANTIAS
A CONTRATADA deverá garantir os trabalhos executados contra falhas de mão de obra, de método de execução dos
serviços e de materiais defeituosos por ela empregados. Esta garantia deverá ser no mínimo de seis meses, contados do início
de utilização da estrutura, desde que esse início ocorra dentro do prazo de doze meses da data do recebimento definitivo da
estrutura. Caso o início da utilização ocorra depois de decorridos os doze meses acima mencionados, a responsabilidade da
CONTRATADA vigorará até o décimo oitavo mês, contados do recebimento definitivo da estrutura.
Durante o período de garantia a CONTRATADA obrigar-se-á a refazer imediatamente, à sua custa exclusiva, todos os
serviços que apresentarem falhas de materiais por ela empregados, mão de obra ou métodos de execução.
ANEXOS
ANEXO 1 – LISTA DE MARCAÇÃO E MONTAGEM
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ANEXO 2 – LISTA DE TIRANTES
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ANEXO 3
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ANEXO 4
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ANEXO 5
SIMBOLOGIA E DENOMINAÇÃO DE MATERIAIS
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ANEXO 6 - NOTAS PARA DETALHE - PROJETO - MONTAGEM
Estão relacionadas, a seguir, exemplos de notas que poderão acompanhar os desenhos de:
PROJETO
DETALHAMENTO
MONTAGEM
Não é permitida a utilização de notas com o mesmo objetivo, com textos diferentes dentro de um projeto.
DESENHO DE PROJETO
-
Todas as dimensões estão em milímetro (E.A.)
-
Material (Conf. a necessidade do projeto).
-
Solda conf. AWS - Eletrodo E-70-XX
-
Parafusos - ASTM A325 exceto para terças, escadas, corrimãos.
DESENHO DE DETALHE
-
Todas as dimensões estão em milímetro (E.A)
-
Todos os furos são de ØN para parafusos ØM.(ASTM-A325 ou ASTM-A307) (E.A).
-
Soldas conforme AWS - eletrodo E-70XX.
-
As superfícies de contacto de ligações com parafusos ASTM-A-325F deverão estar isentas de pinturas, graxas, óleos,
etc.
-
Para diagrama de montagem ver des. nº
-
Para corte AA, vista BB e detalhes C, ver desenho nº
-
Ver notas 2, 3 e 6 no Des. Nº
-
Distância entre furos não indicada XY mm.
-
As peças 84a e 84m deverão ser verificadas a ultra-som na região indicada.
-
Os chumbadores não deverão ser pintados e nem galvanizados.
DESENHO DE MONTAGEM
-
Todas as dimensões estão em milímetro (E.A.)
As cotas do topo de concreto, bem como as distâncias entre chumbadores deverão ser exatas, para uma perfeita
montagem da estrutura.
-
Todas as ligações com parafusos ASTM A-325 serão do tipo F (FRICTION).
Soldas de corrimão expostas ao contacto de pessoal deverão ser esmerilhadas.
-
Considerações Gerais
No primeiro desenho de detalhe poderão aparecer todas as notas comuns aos desenhos de detalhamento. Nos
demais desenhos poderão aparecer a seguinte nota:
Para notas gerais, ver Des. Nº.
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ANEXO 7 - MARCAÇÃO DE FACES DE COLUNAS
Feito o agrupamento das colunas iguais ou esquerdas, as mesmas deverão receber marcações em suas faces através
das letras A, B, C, D, dispostas segundo o sentido anti-horário para colunas direitas e conseqüentemente no sentido horário para
colunas esquerdas (Veja Fig. 1).
As letras "A" e "C" somente poderão aparecer nos flanges, e "B" e "D" na alma do perfil, sendo que "B" deverá ser a
da alma com maior número de detalhes (Veja Fig. 2 e 3).
Para o caso de não existir norte de projeto definido, deverão ser indicadas no diagrama de montagem as faces das
colunas. (veja fig.2).
Existindo o norte de projeto, não é necessário obedecer ao item 3, bastando somente escrever junto à marca da
coluna (em destaque) anotações do tipo.
Marque face B Leste
Marque face C Norte
OBS.:
Somente deverão ser usadas as orientações Leste e Norte, sendo, portanto desprezadas as orientações Sul e Oeste.
(Veja Fig. 3).
As colunas deverão ser inicialmente detalhadas pela sua face B (alma com o maior número de detalhes) e
posteriormente deverão ser feitos os rebatimentos para as faces "A" e "C". (Veja Fig. 3).
-
Os itens da face "D" e sua marcação deverão ser desenhados na face B, com linha tracejada. (Veja Fig. 3).
Para casos de faces idênticas ou faces sem detalhes as marcações deverão existir conforme indicadas no item 4 com
a utilização dos recursos mostrados nas Figs. 4 e 5.
-
A face D somente deverá ser mostrada em caso de extrema necessidade.
As colunas deverão ser marcadas com a letra "C" antecedendo a letra da fila e o nº do eixo aos quais pertence EX.: CA1; C-B3, marca esta colocada em local de destaque.
Para as colunas normais a marcação das faces das colunas deverá obedecer ao seguinte critério:
Marque face "A" ou "C" norte ou leste.
Para as colunas da direita – esquerda:
Marque face "B" ou "D" norte ou leste
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MARCAÇÃO DE FACES DE COLUNAS
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MARCAÇÃO DE FACES DE COLUNAS
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MARCAÇÃO DE FACES DE COLUNAS
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ANEXO 8 – LISTA DE PARAFUSOS
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ANEXO 9 – RESUMO DE PARAFUSOS
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ANEXO 10 – PRÉ-TENSÃO EM CONTRAVENTAMENTOS
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ANEXO 11
ABREVIATURAS PARA DESENHOS DE DETALHAMENTO
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ANEXO 12
EMENDAS DE COLUNAS
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ANEXO 13
CORDÃO DE SOLDA
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ANEXO 14
MARCAÇÃO DE PEÇAS
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ANEXO 15
PEÇAS SUJEITAS A ULTRA-SOM
t>25mm
t>25mm
t>25mm
t>25mm
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PINTURA DE ESTRUTURA METÁLICA
Generalidades
Os serviços de pintura executados pelo fornecedor serão de sua inteira responsabilidade.
As superfícies niqueladas ou cromadas e tubulação, vasos, equipamentos ou peças fabricadas em aço inoxidável, aço
galvanizado, alumínio, cobre, latão, bronze e outros materiais mais resistentes a corrosão não serão pintadas, a não ser para
identificação do fluído ou claramente especificado ao contrário. Não deverão ser pintados números de série de equipamentos,
placas de identificação, plaquetas de demarcação, hastes de válvulas, parafusos antes da montagem, plásticos, partes em aço
carbono a serem embutidas em concreto, etc. Estes itens deverão ser adequadamente protegidos durante a fabricação,
transporte e montagem.
Preparação da superfície
As superfícies usinadas de flanges e conexões devem ser protegidas do jateamento abrasivo por meio de um tampo
de madeira ou pelo envolvimento de uma lona plástica. O jateamento próximo à superfície recém-pintada só deve ser executado
quando a tinta estiver seca livre de pegajosidade, de tal forma que não haja a possibilidade de ocorrer a impregnação de
abrasivo. Em quaisquer dos esquemas de pintura, submeter à superfície a ser pintada a processo de limpeza por ação físicoquímica, apenas nas regiões em que, durante a inspeção, constatou-se vestígio de óleo, graxa ou gordura.
Limpeza por Jateamento Abrasivo
A limpeza deverá ser executada com granalhas de aço ou escória de cobre.
Jateamento ao Metal Quase Branco
- SSPC-SP-10: Método de Limpeza
- Sa 2 ½ Padrão Visual Sueco
Remove toda a Carepa de laminação, ferrugem, incrustações e demais impurezas, se modo a restarem somente
ligeiras manchas ou raias, em menos de cinco por cento da área jateada.
Preparação de tintas
Toda a tinta ou componente deve ser homogeneizado em seus recipientes antes e durante a mistura e, na aplicação
deve ser agitada freqüentemente a fim de manter o pigmento em suspensão. A homogeneização deve se processar no recipiente
original, não devendo a tinta ser retirada do recipiente enquanto todo o pigmento sedimentado não for incorporado ao veículo,
admitindo-se, entretanto, que uma parte do veículo possa ser retirada temporariamente para facilitar o processo de
homogeneização. Caso haja dificuldade na dispersão do pigmento sedimentado, a tinta não deve ser utilizada. A mistura e a
homogeneização devem ser feitas por misturador mecânico, admitindo-se a mistura manual para recipientes com capacidade de
até 18L; sendo que as tintas pigmentadas com alumínio, devem ser misturadas manualmente. A operação de mistura em
recipientes abertos deve ser feita em local bem ventilado e distante de centelhas ou chamas.
A utilização de fluxo de ar sob a superfície da tinta, com a finalidade de misturá-la ou homogeneizá-la, não é permitida
em nenhum caso. Caso se tenha formado nata, pele ou espessamento, em lata recentemente aberta, a tinta deve ser rejeitada.
Quando a homogeneização for manual, a maior parte do veículo deve ser despejada para um recipiente limpo. Em
seguida, deve-se dispersar o material do fundo do recipiente por meio de uma espátula larga, homogeneizando-se o pigmento
com o veículo.
Nota: A parte do veículo retirada deve ser reincorporada à tinta, sob agitação, de modo a obter-se uma composição
homogênea. A parte do veículo retirada deve ser reincorporada à tinta, sob agitação ou pelo despejo repetido de um para outro
recipiente, até que a composição se torne uniforme.
O fundo do recipiente deve ser inspecionado para verificar se todo o pigmento aderente ao fundo foi homogeneizado à
tinta.
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Tintas de 2 ou mais componentes devem ter os componentes homogeneizados separadamente e então misturados
exatamente de acordo com as instruções e proporções recomendadas pelo fabricante. Nota: A homogeneização e a mistura
devem ser perfeitas, não devendo surgir veios ou faixas de cores diferentes e a aparência final deve ser uniforme.
A mistura, homogeneização e diluição só devem ser feitas por ocasião da aplicação.
A tinta não deve permanecer nos depósitos dos pulverizadores e baldes dos pintores de um dia para o outro.
As tintas a serem pulverizadas, se não tiverem sido formuladas especificamente para essa modalidade de aplicação,
podem requerer diluição, quando por meio de ajustagem ou regulagem do equipamento de pulverização e de pressão de ar não
for possível obter aplicação satisfatória.
Quando houver necessidade de diluição para facilitar a aplicação, deve ser usado o diluente especificado pelo
fabricante da tinta, não devendo ser ultrapassada a quantidade máxima recomendada pelo fabricante, para cada método de
aplicação. O diluente deve ser incorporado à tinta durante o processo de mistura e homogeneização, não sendo permitido aos
pintores adicionar diluente à tinta depois desta ter sido diluída até a consistência correta.
Não devem ser usadas tintas cujo prazo de validade (“shelf life”) tenha sido ultrapassado.
Nas tintas de 2 componentes de cura química, deve ser respeitado o tempo de indução e o tempo de vida útil após a
mistura (“pot life”).
Não é permitida a adição de secantes à tinta.
Quando houver real necessidade de diluição para a aplicação das tintas, deve ser usado o diluente especificado pelo
fabricante da tinta, não sendo permitido ultrapassar o percentual máximo de diluente especificado no boletim técnico do produto,
em função do método de aplicação a ser utilizado.
Aplicações de tintas
É permitida a execução do preparo da superfície e da pintura, total ou parcial, nas instalações do fabricante ou no
canteiro de obras. O preparo de superfície e a aplicação da tinta de fundo devem sempre ser feitos no campo, antes da
montagem das estruturas metálicas, exceto para a pintura de manutenção.
Antes da aplicação da tinta de fundo a superfície que foi submetida a jateamento abrasivo quanto a pontos de
corrosão, graxa, umidade e outros materiais estranhos. No caso da existência de material solto na superfície decorrentes da
oxidação superficial instantânea ou teor de cloretos presentes, a sua remoção deve ser executada através de jato d’água a
pressão de, no mínimo, 3000 psi.
Frestas, cantos e depressões de difícil pintura devem ser vedados por meio de soldas ou massas epoxi. A vedação
por meio de soldas deve ser executada antes da pintura. A vedação por meio de massas epoxi pode ser executada após o
jateamento ou logo após a aplicação da tinta de fundo.
Nos cordões de solda e nos trechos em que a tubulação apóia nos suportes, aplicação deve ser obrigatoriamente à
trincha.
Toda a superfície, antes da aplicação de cada demão de tinta, deve sofrer um processo de limpeza por meio de
escova ou vassoura de pêlo, sopro de ar ou pano úmido para remover a poeira.
A aplicação de tinta de fundo em arestas, cantos, rebaixos, fendas e soldas devem ser sempre feita a trincha.
Quaisquer pontos de espessura insuficiente ou áreas em que a aplicação se apresente com defeitos, devem ser
repintados e deixados secar antes da aplicação da demão seguinte.
As estruturas metálicas pintadas antes da montagem não devem ser manuseadas sem ter sido alcançado o tempo de
secagem para repintura da tinta utilizada. O manuseio após o tempo de secagem para repintura deve ser efetuado de forma a
minimizar danos à pintura, utilizando-se cabos de aço com proteção ou cintas de couro, para pequenas peças.
Caso ocorram danos na pintura de equipamentos, estruturas metálicas ou segmentos de tubulação, após a montagem
ou transporte, devem ser retocados utilizando-se o esquema originalmente aplicado, sempre que operacionalmente aceitável.
As regiões soldadas após a montagem devem receber a mesma tinta de fundo do sistema original, podendo o preparo
de superfície ser feito com escovamento mecânico até o padrão St3.
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No caso de tintas epoxi, quando os intervalos para repintura forem ultrapassados, a demão anterior deve receber um
lixamento leve (quebra de brilho) para permitir a ancoragem da demão subseqüente.
Durante a aplicação e a secagem da tinta deve ser tomado todo o cuidado para evitar a contaminação da superfície
por cinzas, sal, poeira e outras matérias estranhas.
As superfícies usinadas e outras que não devem ser pintadas, mas que exijam proteção deve ser recobertas com uma
camada de verniz destacável. Exemplo: os chumbadores devem ser protegidos por verniz destacável logo após a sua colocação.
Os equipamentos, estruturas metálicas e tubulações pintadas e ainda não montadas devem ser mantidos afastados
entre si e do solo e devem ser posicionados de modo a tornar mínima a quantidade de locais coletores de água de chuva, terra,
contaminação ou deterioração da película da tinta. Tais partes devem ser limpas, retocadas com a(s) tinta(s) exigida(s) sempre
que isso for necessário à manutenção da integridade da película.
Os equipamentos ou tubulações recém-pintados não devem ser postos em operação antes da cura total das tintas
utilizadas.
Em pintura de manutenção deve ser removida somente a tinta solta, rachada ou não aderente, quando não for
determinada a repintura total, em face de uma análise técnico-econômica. Onde a tinta velha se apresentar em camada espessa,
todas as bordas devem ser chanfradas ou desbastadas por meio de lixamento. A repintura parcial deve ser feita de modo a
reduzir ao mínimo qualquer dano a parte da pintura que se encontre em boas condições.
Processos de aplicação
Trincha
A trincha deve ser construída de fibra natural vegetal ou animal, de maneira tal que não haja desprendimento de fibra
durante a execução da pintura. Devem ser mantidas convenientemente limpas, isentas de qualquer resíduo. Devem ser usadas
para a pintura de regiões soldadas, superfícies irregulares, cantos vivos e cavidades, exceto quando se tratar de tintas a base de
silicatos. A largura deve ter no máximo a dimensão de 125 mm (5"). A aplicação deve ser feita de modo que a película não
apresente marcas de trincha após a secagem. Escorrimentos ou ondulações devem ser corrigidos imediatamente com a trincha.
Rolo
Para aplicação de tinta epoxi deve ser utilizado rolo específico de pelo curto. Deve ser usada para a pintura de
extensas áreas planas, cilíndricas e esféricas de raio longo, exceto quando se tratar de tintas ricas em zinco a base de silicatos.
A aplicação da 1ª demão deve ser feita em faixas paralelas, a demão seguinte deve ser dada em sentido transversal (cruzado) à
anterior. Sempre que possível a pintura deve-se iniciar pela parte superior. Nota: As partes da superfície acidentadas ou
inacessíveis ao rolo devem ser pintadas à trincha ou pistola.
Entre duas faixas adjacentes de uma mesma demão deve ser dada uma sobreposição mínima de 5 cm (“overlapping”).
A aplicação deve ser feita de modo que a película não apresente bolhas, arrancamento da demão anterior ou impregnação de
pêlos removidos do rolo.
Pistola convencional
Deve ser usada em pintura de extensas áreas e onde uma grande produtividade é desejada. O ar comprimido utilizado
na pistola deve ser isento de água e óleo. O equipamento deve ser provido de separadores, contendo sílica gel e carvão ativado,
para retirada de água e de óleo, respectivamente.
Os separadores devem ser de tamanho e tipo adequados e devem ser drenados periodicamente durante a operação
de pintura. O equipamento de pintura deve possuir reguladores e medidores de pressão de ar e da tinta. As capas de ar, bicos e
agulhas devem ser os recomendados pelo fabricante do equipamento para a tinta a ser pulverizada.
A pressão sobre a tinta no depósito e a pressão do ar na pistola deve ser ajustada em função da tinta que está sendo
pulverizada. A pressão sobre a tinta no depósito deve ser ajustada sempre que necessário, para compensar as variações da
elevação da pistola acima do depósito. A pressão de ar na pistola deve ser suficientemente alta para atomizar a tinta, porém não
tão alta que venha causar excessiva neblina, excessiva evaporação do solvente ou perda por excesso de pulverização.
Durante a aplicação, a pistola deve ser mantida perpendicularmente à superfície e a uma distância constante que
assegure a deposição de uma demão úmida de tinta, devendo a tinta chegar à superfície ainda pulverizada. Este método de
aplicação não deve ser usado em locais onde existam ventos fortes nem em estruturas extremamente delgadas que levam a
perdas excessivas da tinta.
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Pistola sem ar (“Air Less”)
Deve ser usadas para pintura de áreas extensas, quando se deseja alta produtividade, tintas com baixo ou nenhum
teor de solvente, grande espessura por demão e tintas com propriedades tixotrópicas. Exemplos: Tinta de Acabamento Epoxi
sem Solvente e Tintas com Alto Teor de Sólidos por Volume.
Os bicos devem ser os recomendados pelo fabricante para a tinta a ser aplicada. O equipamento de pintura deve
possuir reguladores e medidores de pressão de ar e da tinta.
A pressão da bomba pneumática do equipamento de pintura deve ser ajustada em função do tipo da tinta que está
sendo pulverizada.
Durante a aplicação, a pistola deve ser mantida perpendicularmente à superfície e a uma distância constante que
assegure a deposição de uma demão úmida de tinta, devendo a tinta chegar à superfície ainda pulverizada.
ESQUEMAS DE PINTURA, SEQUENCIA DE EXECUÇÃO E MÉTODOS DE APLICAÇÃO
Esquema 01 (Pintura na fabricação)
RETOQUES NA OBRA
Pinturas com exposição do aço
Preparo da superfície: Preparo de superfície manual ou mecânica conforme grau St 3.
Em pintura de manutenção deve ser removida somente a tinta solta, rachada ou não aderente, quando não for
determinada a repintura total, em face de uma análise técnico-econômica. Onde a tinta velha se apresentar em camada espessa,
todas as bordas devem ser chanfradas ou desbastadas por meio de lixamento. A repintura parcial deve ser feita de modo a
reduzir ao mínimo qualquer dano a parte da pintura que se encontre em boas condições. Repetir o esquema original. Ou seja,
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Pinturas sem exposição ao aço
Preparo da superfície: Deve efetuar um lixamento leve (quebra de brilho) para permitir a ancoragem da demão de acabamento.
Ou seja,
CRITÉRIOS DE PROJETO
Materiais
Aço estrutural para perfis laminados
Aço estrutural para uso geral, referente a chapas e perfis soldados.
Aço estrutural para fabricação de perfis de chapa fina, laminados a frio.
Aço estrutural para chumbadores e tirantes.
Aço para parafusos comuns (ligações secundárias).
Aço para parafusos de alta resistência.
Eletrodos para solda no aço ASTM A36 e A570 Gr33.
Eletrodos para solda no aço ASTM A572 Gr50.
Tubos(Estrutural).
ASTM A36 ou NBR7007 MR250 E ASTM
A572 Gr.50 ou NBR7007 AR350
ASTM-A-36 ou NBR7007 MR250
ASTM A570 Gr33
ASTM A36
ASTM A307
ASTM A325 e A490
E-70XX(Eletrodo revestido) F7XEXXXX(Arco submerso)
E-7018(Eletrodo revestido) F7A0
EM12K(Arco submerso)
ASTM A53-B ou equivalente superior
Nota: Qualquer chapa cuja função estrutural possa ser afetada pela existência de dupla laminação ou bolsas tem que ser
ultrassonada no devido local (geralmente espessuras > 25 mm), devendo, portanto tal indicação estar obrigatoriamente indicada
no projeto e desenhos de fabricação.
CARREGAMENTO
Cargas Permanentes
Deverão ser consideradas as cargas que sejam efetivamente permanentes, tais como:
•
•
•
Peso próprio da estrutura
Peso das instalações, acessórios e equipamentos permanentes
Peso de todos os elementos de construção permanentes suportados pela estrutura, tais como lajes, paredes fixas,
telhas de cobertura e fechamentos, forros de revestimento, acabamentos, etc.
Sobrecargas (Cargas Acidentais)
Salvo indicação em contrário do Cliente, serão adotadas as seguintes sobrecargas:
Telhados
Peso próprio da laje alveolar espessura 150mm
Carga de alvenaria (distribuído na laje)
Carga de revestimento
25 kgf/m2
ver catalogo
200 kgf/m²
150 kgf/m²
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Carga de capeamento
Sobrecarga de uso, utilização nos pisos
130 kgf/m²
400 kgf/m²
Impactos de Máquinas e Equipamentos
Quando não especificados pelo Fabricante, deverão ser no mínimo iguais a:
•
Máquinas rotativas (motores elétricos, redutores, transportadores, misturadores, etc.) 20% a mais da carga estática
vertical máxima.
•
Suportes de equipamentos vibratórios, quando não é possível avaliar a sua magnitude
•
Vertical: 100% a mais da carga estática correspondente ao peso em operação do
com amortecimento de aproximadamente 2%.
•
Horizontal: 25% do seu peso em operação do equipamento.
•
Veículos com pneus: Carga horizontal igual a 30% da carga vertical máxima.
•
Tirantes que suportam pisos: 33% a mais da carga vertical.
equipamento, para estruturas
Monovias
As monovias deverão ser projetadas como simplesmente apoiadas, considerando-se um impacto vertical de 20% a
mais da carga máxima levantada, acrescido de 10% a mais sobre a carga permanente atuante (peso próprio + talha).
Pontes Rolantes
As Vigas de Rolamento serão conforme AISE – 13. As estruturas que suportam pontes rolantes devem ser
dimensionadas para o efeito de cargas de projeto, majoradas para levar em conta os impactos verticais e horizontais, como a
seguir indicado:
a)
A majoração das cargas verticais das rodas é de 25%.
b)
A força transversal ao caminho de rolamento a ser aplicado no topo do trilho de cada lado, deve ser igual ou maior do
que os valores indicados a seguir:
•
10% da soma da carga içada com o peso do troley e os dispositivos de içamento.
•
5% da soma da carga içada com o peso total da ponte incluindo o “troley” e dispositivos de içamento.
•
Uma porcentagem da carga içada variável de acordo com tipo e finalidade da ponte (Ver AISE 13)
c)
A força longitudinal ao caminho de rolamento, a ser aplicada no topo do trilho, integralmente de cada lado, quando não
determinada de forma mais precisa deverá ser igual a 20% da soma das cargas máximas das rodas motrizes e/ou
providas de freio. Normalmente, o número de rodas motrizes é a metade do número total.
d)
A força devido ao choque de ponte rolante com o batente,quando não for determinada pela teoria do choque, deverá
ser igual a 20% da soma das cargas máximas das rodas motrizes da ponte rolante mais desfavorável.
e)
Para edifícios com mais de uma via de rolamento considerar ações simultâneas em, no máximo 3 (três) vias.
f)
A ação do vento será tomada integralmente, mesmo em combinações com cargas horizontais de pontes rolantes.
Obs.:1)
2)
g)
h)
Nos casos em que a rigidez horizontal transversal da estrutura de um lado do caminho do rolamento
difere do lado oposto, a distribuição das forças transversais deverá ser proporcional a rigidez de cada
lado, usando-se o dobro das porcentagens anteriores como carga transversal total a ser distribuída.
As cargas de impacto serão consideradas nos elementos imediatamente afetados e não serão
estendidas ao longo da estrutura nem às fundações.
Deverão ser previstos enrijecedores nas Vigas de Rolamento, conforme recomendações da AISE nº 13. Quando não
forem necessários, de acordo com os cálculos, ainda assim deverá ser prevista a colocação dos mesmos a fim de
compensar possíveis excentricidades dos trilhos.
A contraflecha deve ser dada em todas as vigas de rolamento com vãos superiores a 20m. Esta deve ser igual à
deflexão provocada pela carga permanente, mais 0,25 da carga móvel sem impacto.
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i)
j)
Além das verificações das tensões atuantes e de flecha, as vigas de rolamentos são obrigatoriamente analisadas
quanto à fadiga para um determinado número de ciclos, correspondente a sua vida útil.
As soldas de ligação entre a alma e a mesa da viga e das ligações dos enrijecedores com a alma dever ser verificadas.
Ações do Vento
Para análise dos esforços do vento serão seguidos os parâmetros da Norma NBR-6123/88 (Forças devidas ao vento
em Edificações). A velocidade básica do vento deve ser considerada de acordo com as Isopletas da figura 1 da NBR 6123/88.
Ações Vibratórias
Os elementos estruturais que suportam equipamentos que produzam cargas vibratórias, bem como a estrutura no seu
todo, deverão ser dimensionados de forma que tenham as suas freqüências próprias convenientemente afastadas das
freqüências de funcionamento dos equipamentos, levando-se em consideração os problemas devidos à fadiga das peças e os
coeficientes de ampliação das cargas dinâmicas. A freqüência própria do elemento que suporta cargas vibratórias deverá ser
calculada para os seguintes carregamentos:
-
Cargas permanentes + cargas dinâmicas do equipamento vazio.
-
Cargas permanentes + cargas dinâmicas do equipamento carregado.
-
Cargas permanentes + sobrecarga + cargas dinâmicas do equipamento vazio.
-
Cargas permanentes + sobrecarga + cargas dinâmicas do equipamento carregado.
-
A freqüência própria da estrutura, para cada um dos carregamentos indicados acima, deverá satisfazer
preferencialmente ao estimado abaixo:
0,7<
> 1,3
Freqüência própria da estrutura suporte (Ne) acima da
freqüência do equipamento (Nm)
Para o cálculo das tensões atuantes, os valores dos esforços devidos ao carregamento dinâmico devem ser
multiplicados pelo respectivo coeficiente dinâmico igual a:
ν=
, quando Nm < Ne
ou
ν=
, quando Nm > Ne
A amplitude máxima deverá situar-se abaixo de determinado valor para que as peças estruturais não sejam super
solicitadas, para não causar desconforto aos usuários e para que as amplitudes resultantes das ações vibratórias se enquadrem
dentro dos limites estabelecidos pelo Fornecedor dos equipamentos de forma a garantir o bom funcionamento dos mesmos.
Os limites de amplitudes de vibração vertical e horizontal devem atender também aos limites abaixo:
Av ≤ 240/n
Ah ≤ 300/n
Av = Amplitude vertical admissível (mm)
Ah = Amplitude horizontal admissível (mm)
n = Velocidade angular do equipamento (rpm)
Nota: As recomendações acima são gerais, ficando a cargo de cada fabricante definir as recomendações necessárias para
utilização dos seus equipamentos
Orientação para vibrações em piso
Em nenhum caso a freqüência natural da estrutura do piso poderá ser inferior a 3 ciclos por segundo ou Hz.
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Ações da Temperatura
Para estruturas hiperestáticas e aquelas em que os esforços devidos às variações de temperatura tenham que ser
levadas em conta, deverá ser considerado uma variação uniforme de ± 20º C.
Combinações de Cargas
As combinações de carga deverão atender à NBR 8681/03 para dimensionamento pelos Estados Limites. Para
dimensionamento pelas Tensões Admissíveis, devem ser seguidas as recomendações do ASCE 7-02, Seção 2.4.
Chutes, Calhas, Tanques e Combinações de Cargas e Tensões
A estrutura de apoio destes equipamentos deve ser dimensionada considerando entupimento ou enchimento com o
material de maior peso específico.
DEFORMAÇÕES MÁXIMAS ADMISSÍVEIS
Deformações Verticais
Vigas de cobertura
Vigas principais de piso
Vigas secundárias de piso
Vigas de rolamento para pontes rolantes elétricas com capacidade de até 20 t
Vigas de rolamento para pontes rolantes elétricas com capacidade superior a
20 t
Vigas de rolamento para pontes rolantes siderúrgicas
Monovias
Terças e travessas de fechamento
Vigas que suportam equipamentos vibratórios
L/300
L/400
L/300
L/600
L/800
L/1000
L/500
L/200 - Máx. 30mm
L/800
Notas:
“L” representa o vão livre da peça;
As flechas de vigas de rolamento e monovias são calculadas excluindo-se o coeficiente de impacto vertical;
As vigas de piso e de cobertura que suportarem equipamentos cujas características operacionais forem
incompatíveis com as deformações acima, terão as suas flechas admissíveis reduzidas, de acordo com as
informações dos fabricantes dos equipamentos.
Deformações Horizontais
Vigas horizontais de travamento de vigas de rolamento
Colunas, ao nível dos caminhos de rolamento
Colunas, ao nível da cobertura
Colunas ao nível das vigas de piso com equipamentos
Travessas de Fechamento
Vigas de Rolamento
L/1000 ou 10 mm, sem ação do vento, o que for menor
L/800 ou 15 mm, com ação do vento, ou que for menor
h/400 sem ação do vento. Somente sob ação da ponte rolante.
Máx. 20 mm.
h/400, com ação do vento
h/500, sem ação do vento
h/400, com ação do vento. Max. 50 mm
h/400, sem ação do vento. Máx. 20 mm
h/300, com ação do vento
L/200
L/600, para combinação de ações variáveis (ações provenientes
de equipamentos de elevação e transporte), sem ação de vento
L/500, com ação de vento
Nota:
“L” representa o vão livre da peça e “h” a distância da base da coluna ao nível considerado.
ESTRUTURAS E ELEMENTOS ESTRUTURAIS
As estruturas deverão preferencialmente ser projetadas usando-se elementos em alma cheia, exceto para tesouras e
vigas treliçadas.
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Estabilidade Transversal
Os pórticos transversais, simples ou múltiplos, deverão preferencialmente ser projetados com colunas engastadas nas
bases, desde que as condições do terreno não onerem sobremaneira as fundações, visando diminuição dos deslocamentos
horizontais da estrutura.
Estabilidade Longitudinal
A estabilidade longitudinal deverá ser conseguida através de contraventamentos nos planos da cobertura e nos eixos
longitudinais. Usar sempre que possível contraventamentos em “X”, com os membros trabalhando à tração. A distância total
entre os furos das duas extremidades de cada peça deverá ser reduzida em função do comprimento da peça, para se conseguir
uma efetiva protensão.
Havendo previsão de passagem no vão contraventado deverão ser empregados outros tipos de contraventamentos,
como os treliçados ou quadro em alma cheia.
Guarda corpo
Ver o documento BPI n.º 860-CD-001-0001 (Manual de recomendações técnicas e dispositivos padronizados de
segurança) – item 4.2.
Escadas
Ver o documento BPI n.º 860-CD-001-0001 (Manual de recomendações técnicas e dispositivos padronizados de
segurança) – item 2.
Escadas Marinheiro
As escadas de marinheiro deverão ser usadas somente quando houver real impossibilidade de se usar escadas
normais e quando as mesmas forem de reduzida utilização. Mesmo assim, o seu uso deverá ser aprovado pelo Cliente.
Para modelo ver o documento BPI n.º 860-CD-001-0001 (Manual de recomendações técnicas e dispositivos
padronizados de segurança) – item 2.
Pisos
Os pisos poderão ser em concreto, grades, chapa expandida ou chapa xadrez conforme indicado no projeto mecânico
sendo que, no caso de se utilizar chapas, estas deverão ter espessura mínima de 6,3mm para serem fixadas por solda ao
vigamento.
Cobertura (Telha)
-
Vão máximo entre terças - L = 2,0m ou conforme especificação do fabricante da telha
-
Deflexão máxima de telha - L/250
O recobrimento longitudinal das telhas deverá atender aos valores mínimos indicados pelo fabricante das mesmas. Nos
casos em que não houver indicação precisa, deverão ser usado recobrimento de 250 mm para cobertura com inclinação maior
que 1:4. Qualquer que seja o caso, o recobrimento deverá ocorrer sempre sobre as terças.
Tapamento (Telha)
-
Vão máximo entre terças - L = 2,50m ou conforme especificação do fabricante da telha
-
Deflexão máxima de telha - L/200
O recobrimento longitudinal das telhas deverá atender aos valores mínimos indicados pelo seu fabricante, sendo que na
falta de indicação será usado um recobrimento de 150 mm. Em qualquer um dos casos, o mesmo deverá ocorrer sempre sobre
as travessas de fechamento. O recobrimento transversal deverá ser ½ onda, devendo sempre estar a extremidade exposta da
telha de cima voltada para dentro do edifício.
Chumbadores
Conforme indicação de desenho Unifilar/Detalhado.
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Espessuras Mínimas
Perfis soldados
4,76 mm
Chapas de ligação
6,35 mm
Cantoneiras
4,76 mm
Placas de base
16,0 mm
Chumbadores
Ø 5/8”
Tirantes
Ø 1/2”
Parafusos
Ø 1/2”
Chapas de piso
6,3 mm
Chapas para perfis dobrados a frio
3,04 mm
Cordões de Solda
5,0 mm
Telha em aço galvanizado, sendo a mesma trapezoidal
0,65 mm
Telha translúcida, sendo a mesma trapezoidal
0,65 mm
Rufos em aço galvanizado
0,65mm
Calha em aço galvanizado
0,95 mm
LIGAÇÕES
As ligações de campo deverão ser de preferência aparafusadas sendo permitida solda de campo apenas em casos
especiais. Neste último caso devem ser previstas peças auxiliares para facilitar o alinhamento e execução das soldas. As
ligações de oficina deverão ser soldadas, sendo admitido o uso de parafusos em casos especiais.
Ligações Aparafusadas
Nas ligações principais de elementos estruturais como vigas, colunas, contraventamentos, etc., deverão ser usados
parafusos de alta resistência do tipo A325, de acordo com as “Specifications for Structural Joints Using ASTM A325 or A490
Bolts” do AISC.
Nos casos onde houver ligações sujeitas a reversão de esforços, severas flutuações de tensões ou onde o
deslizamento das peças for indesejável, os parafusos serão calculados como sendo do tipo de atrito (“friction-type”), ou seja,
ASTM A325-F, devendo ser indicado claramente nos desenhos que as áreas de contato não deverão ser pintadas (se pintadas,
aplicar tintas especiais) e deverão estar isentas de óleo ou graxa.
Nas ligações secundárias, tais como fixação de corrimãos, travessas de tapamento, terças e escadas, poderão ser
usados parafusos ASTM A307.
Todas as ligações deverão ter no mínimo dois parafusos. Todos os parafusos, incluindo porcas, contra porcas e
arruelas, deverão ser galvanizados a fogo com uma camada de zinco mínima de 70µm.
As conexões projetadas deverão ser no mínimo equivalentes às conexões padronizadas pela AISC.
Em tesouras, treliças e contraventamentos, quando as peças forem dimensionadas pela esbeltez ou não possuírem
esforços indicados, a conexão deverá possuir uma capacidade de no mínimo 75% da resistência à tração da peça utilizada, e
não inferior a 3 toneladas.
As conexões de extremidades das vigas deverão possuir uma capacidade de, no mínimo 75% da carga total atuante,
segundo tabelas “Allowable Loads on Beams” da AISC, exceto quando indicado em contrário nos desenhos de projeto.
Ligações Soldadas
Todas as soldas deverão obedecer às especificações da "Welding in Building Construction" AWS - D - 1.0 da
"American Welding Society". A dimensão do filete de solda fornecida nos desenhos de projeto será a do cateto do triângulo
retângulo formado pela seção da solda.
A dimensão mínima para solda de filete será de 5 mm, a menos que a solda não tenha função estrutural. A dimensão
máxima de filete será igual à espessura da chapa mais fina a ser soldada, desde que o filete não ultrapasse 10 mm, pois acima
deste valor deverá ser usada solda de penetração.
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Os desenhos deverão indicar a localização, o tipo, as dimensões e o comprimento de todas as soldas. Também
deverão indicar quando as soldas de grande responsabilidade devem ser submetidas a testes, definindo o tipo de teste a ser
executado (ultra-som, líquido penetrante, etc.).
Todas as juntas de topo deverão ser de penetração completa, usando-se para isto chanfro duplo ou simples, ou de
cobre-junta, conforme as dimensões das peças e a posição da junta.
No caso de juntas com características particulares que não podem ser enquadradas dentro da simbologia padronizada
deverão ser feitos detalhes ampliados nos desenhos, indicando todas as dimensões dos chanfros e das soldas.
Atenção especial deve ser dada às juntas sujeitas à fadiga, quando deverão ser indicados os cuidados de esmerilhamento
ou arredondamento, para evitar a concentração de tensões.
DOCUMENTOS DE PROJETO
Desenhos
Deverão ser seguidos os critérios estabelecidos no livro “Detailing for Steel Construction” do AISC. Para execução dos
desenhos deverá ser usado o formato A1 ou 10A4 e para as listas e especificações, o formato A4.
Escalas
Deverão ser usadas as escalas 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100, 1:125, 1:150, sendo permitidos pequenos desvios de
escala desde que as proporções gerais não sejam comprometidas. Para a indicação de detalhes de solda poderão ser usadas as
escalas 1:2 e 1:5, 1:10.
Unidades
Todas as cotas serão dadas em milímetros e listas de materiais em quilograma, exceto quando anotado.
Tipos de Documentos
Plano de Bases
Onde serão representadas as dimensões em planta das bases da estrutura, sua localização relativa, quadro de cargas,
diâmetro e projeção dos chumbadores e demais informações.
Plano das Vigas
Onde serão indicados os materiais e as posições de todas as vigas componentes de determinado piso, locações dos
furos de fixações e detalhes de suportes de equipamentos, dimensionamento de aberturas, posicionamento de corrimão bem
como todo e qualquer detalhe necessário ao detalhamento para fabricação.
Elevações e Cortes Transversais
Onde serão mostradas colunas e vigas de fila ou eixo, elevações importantes, contraventamentos verticais, travessas
e seus tirantes e demais detalhes relativos àquela fila ou eixo da estrutura.
Plano das Vigas de Rolamento
Neste desenho serão localizadas as vigas de rolamento com seus batentes, informações sobre trens-tipo,
classificação das pontes, coeficiente de impacto e outros esforços atuantes, detalhes e reforços, apoios, etc.
Plano das terças
Neste desenho serão mostradas as vigas de cobertura, os contraventamentos, as terças e seus tirantes.
Tapamento e cobertura
Estes desenhos indicarão o tipo de fechamento do prédio, levando em consideração os problemas de insolação e de
ventilação e também dando as necessárias soluções arquitetônicas ao conjunto.
Memória de Cálculo
As memórias de cálculo poderão ser apresentadas em folhas padrão da empresa projetista, desde que seja utilizado o
formato A4, devendo permitir boa qualidade de reprodução. As memórias de cálculo deverão ser claras e conter todas as
informações necessárias à sua verificação. Deverão constar das memórias de cálculo, pelo menos, os seguintes itens:
-
Índice;
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-
Descrição da estrutura;
-
Esforços considerados;
-
Croquis, representando os esquemas estáticos adotados;
-
Indicação de normas, especificações e materiais adotados;
-
Cálculos estáticos, indicando os esforços solicitantes máximos nos elementos estruturais, bem como a origem dos
carregamentos sobre a estrutura;
-
Detalhes das bases das colunas com as informações necessárias à elaboração dos desenhos de projeto;
-
Quadro de cargas nas bases e informações complementares para elaboração do projeto de fundações;
-
Croquis contendo todos os elementos necessários ao desenho de projeto e/ou detalhamento, tais como: perfis
utilizados, medidas, detalhes das ligações, soldas, etc;
-
Desenhos de referência.
-
Dimensionamento de todos os elementos estruturais e respectivas ligações
-
Caso os cálculos sejam efetuados em computador, deverão ser informados os programas utilizados e fornecidos os
dados de entrada e os resultados obtidos.
Lista de Material Preliminar
Esta lista, em caráter preliminar, é executada logo após a execução da memória de cálculo, e pretende informar todos
os tipos e quantidades do material principal a ser previamente adquirido com o desenvolvimento do projeto. Esta lista deverá ser
atualizada sempre que necessário.
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS
Acessibilidade
Os componentes de aço devem ser projetados para acessibilidade, com a finalidade da aplicação, inspeção e
manutenção do sistema de pintura. Isto pode ser facilitado, por exemplo, pela instalação de passarelas para vistoria e
plataformas.
Todas as superfícies da estrutura que serão pintadas devem ser visíveis e acessíveis por meios seguros. As pessoas
envolvidas no preparo de superfície, pintura e inspeção devem estar aptas a se moverem de modo seguro por todas as partes da
estrutura, em condições de boa iluminação.
As superfícies que serão tratadas devem ser acessíveis para permitir ao operador espaço suficiente para o trabalho.
Atenção especial deve ser dada para garantir o acesso em caixas e tanques. As aberturas devem ser de tamanho
suficiente para garantir o acesso seguro para os operadores e seu equipamento, incluindo equipamentos de segurança.
Adicionalmente, devem existir aberturas de ventilação suplementares com dimensões e em locais adequados, para permitir a
aplicação do sistema de proteção escolhido.
Componentes que estiverem sob risco de corrosão muito severa e forem inacessíveis após a montagem devem
possuir um sistema de revestimento protetor efetivo por toda a vida útil da estrutura. Alternativamente, uma sobre espessura
metálica pode ser considerada.
Tratamentos de frestas
Frestas estreitas e juntas sobrepostas são pontos potenciais para o ataque corrosivo, devido à retenção de umidade e
sujeira, incluindo abrasivos utilizados no preparo da superfície. A corrosão potencial nesses locais pode ser evitada pela selagem.
Na maior parte dos ambientes corrosivos, a fresta pode ser preenchida com um calço de aço que se projeta do perfil e é soldado
em toda sua volta. Superfícies de acoplamento podem ser seladas por solda contínua, para evitar o armazenamento de
abrasivos e penetração de umidade.
A figura abaixo apresenta alguns exemplos que ilustram os princípios de tratamento de frestas, não devendo ser
entendidos como restrição ou recomendação dos detalhes.
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As soldas devem ser contínuas, sempre que possível, podendo-se utilizar soldas intermitentes somente quando o risco
de corrosão for pequeno.
Atenção especial deve ser dada aos pontos de transição do concreto ao aço, particularmente no caso de estruturas
sujeitas a condições severas de corrosão (figura abaixo).
Precauções para prevenir a retenção de água e sujeira
Configurações geométricas superficiais, onde a água possa ficar acumulada e, em presença de matéria estranha,
aumentar a tendência à corrosão, deve ser evitado. O projetista deve ainda estar consciente de possíveis efeitos secundários,
como, por exemplo, produtos de corrosão do aço carbono depositados sobre aços inoxidáveis (austenítico ou ferríticos) podem
resultar na corrosão destes aços. As principais precauções, neste caso, são as seguintes:
a) projetar superfícies inclinadas ou chanfradas;
b) eliminar seções abertas no topo, ou seu arranjo em posição inclinada;
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c) eliminar “bolsas” e recessos, onde a água e a sujeira possam ficar retidas;
d) permitir a drenagem da água e de líquidos corrosivos para fora da estrutura.
A figura abaixo apresenta exemplos para ilustrar algumas dessas precauções, não devendo ser entendidas como
restrição ou recomendação dos detalhes.
Tratamentos de seções fechadas ou tubulares
Componentes tubulares abertos, quando expostos à umidade condensada, devem ser fornecidos com aberturas de
dreno e protegidos efetivamente da corrosão.
Componentes tubulares selados devem ser impermeáveis ao ar e à umidade. Para essa finalidade, suas bordas
devem ser seladas por meio de solda contínua, tomando-se os devidos cuidados para garantir que a água não fique retida.
É particularmente importante prevenir o risco de explosões durante a galvanização de componentes hermeticamente
fechados; para tal devem ser obedecidas as prescrições das normas ISO 1461 e ISO 14713.
Prevenções de corrosão galvânica
Quando uma junção elétrica acontece entre duas ligas de diferentes potenciais eletroquímicos em condição de
exposição contínua ou periódica à umidade (eletrólito), uma aceleração da velocidade de corrosão da liga menos nobre pode
acontecer. A formação desse par galvânico também acelera a velocidade de corrosão do metal menos nobre do par. A
velocidade de corrosão depende, dentre outros fatores, da diferença de potencial existente entre os dois metais conectados, de
suas áreas relativas e da natureza e período de ação do eletrólito.
Assim, cuidados devem ser tomados quando se unem componentes metálicos menos nobres (isto é, mais
eletronegativos) a componentes metálicos mais nobres. Atenção particular deve ser dada onde componentes metálicos menos
nobres possuam uma pequena área superficial em comparação com aquela dos componentes metálicos mais nobres. Não existe
objeção ao uso, em condições menos severas, de parafusos (e porcas e arruelas) de pequena área superficial feitos com aços
inoxidáveis em componentes feitos com ligas menos nobres.
Se o projeto for tal que, em atmosferas agressivas, o acoplamento galvânico não possa ser evitado, o contato elétrico
entre as superfícies deve ser desfeito, por exemplo, por meio da isolação elétrica (uso de dielétricos, como polímeros orgânicos),
ou ainda por meio da pintura das superfícies de ambas as ligas. Se somente for possível pintar uma das ligas adjacentes à
junção, a pintura deverá ser aplicada no componente mais nobre.
Alternativamente, pode ser considerada a possibilidade de se utilizar proteção catódica.
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NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
ORSE- Orçamento de Obras de Sergipe
(http://200.199.118.135/orse/especificacoes.asp)
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Departamento
Estadual
de
Habitação
e
Obras
Públicas
GUEDES, Milber Fernandes. Caderno de Encargos. São Paulo: Pini, 2005.
NB 1/ NBR 6118/ 82 – Projeto e execução de obras de concreto armado.
NBR 6122/ 1996 – Projeto e execução de fundações.
MB-833 NBR 5672 – Diretrizes para o controle tecnológico de materiais destinados a estruturas de concreto.
MB-1 NBR 5750/ 92 – Amostragem de concreto fresco.
MB-1 NBR 5732/ 91 – Cimento Portland Comum.
MB-2 NBR 5738/ 94 – Moldagem e cura de corpos de prova cilíndricos ou prismáticos de concreto.
MB-3 NBR 5739/ 94 – Concreto – Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos.
MB-4/ 77 NBR 6152/ 80 – Material metálico – Determinação das propriedades mecânicas à tração.
MB-5/ 88 NBR 6153/ 80 – Produto metálico – Ensaio de dobramento semi-guiado.
MB-170 NBR 6465/ 84 – Agregados – Determinação da abrasão a “Los Angeles”.
MB-215 NBR 6467/ 87 – Agregados – Determinação do inchamento de agregado miúdo.
EB-4 NBR 7211/ 86 – Agregado para concreto.
EB-136 NBR 7212/ 84 – Execução de concreto dosado em central.
EB - 782/ 85 (NBR 9971) – Elementos de fixação dos componentes das estruturas metálicas.
EB-1133 NBR 7214/ 82 – Areia normal para ensaio de cimento.
EB – 1742/ 86 – Aços para perfis laminados, chapas grossas e barras usadas em estruturas fixas.
MB-6 NBR 7216/ 87 – Amostragem de agregados.
MB-212 NBR 7222/ 94 – Argamassa e concreto – determinação da resistência à tração por compressão diametral de corpos de
prova cilíndricos.
MB-256 NBR 7223/ 92 – Concreto – Determinação da consistência do abatimento pelo tronco do cone.
MB-2518 NBR 9605/ 92 – Concreto – Reconstituição do traço de concreto fresco.
MB-2519 NBR 9606/ 92 – Concreto – Determinação da consistência pelo espalhamento do tronco do cone.
MB-2625 NBR 9832/ 92 – Concreto e argamassa – Determinação dos tempos de pega por meio da resistência à penetração.
TB-309 NBR 9935/ 92 – Agregados.
MB-2771 NBR 10342/ 92 – Concreto – Perna de abatimento.
MB-2948 NBR 10787/ 94 – Concreto endurecido – Determinação da penetração de água sob pressão.
EB-1763 NBR 11768/ 92 – Aditivos para concreto.
NBR 12654/ 92 – Controle tecnológico de materiais componentes do concreto.
NBR 12655/ 96 – Concreto – Preparo, controle e recebimento.
NBR 12821/ 93 – Preparação de concreto em laboratório.
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ALVENARIAS
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
Este documento especifica os materiais e procedimentos técnicos para execução da alvenaria em blocos cerâmicos.
Alvenarias de vedação: execução de alvenarias de vedação com tijolos ou blocos, sem função estrutural.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Os equipamentos deverão ser adequados ao serviço a ser realizado, estando devidamente aferidos e calibrados.
Todos os procedimentos deverão ser consultados também no Manual de Obras Públicas – Edificações – Práticas da
SEAP, disponível no endereço eletrônico www.comprasnet.gov.br.
Cimento Portland
O cimento Portland a ser empregado deverá satisfazer às Normas da ABNT NBR-5732 e à NBR-6118. O cimento
acondicionado em sacos deverá estar no invólucro original da fábrica devidamente identificado com a marca do cimento, peso
líquido, local e data de fabricação e prazo de validade. Os invólucros deverão estar em perfeito estado de conservação não
sendo aceitos os avariados ou que contiverem cimento empedrado. O armazenamento do cimento deverá ser feito em local
protegido da ação das intempéries, da umidade do solo e das paredes e de outros agentes nocivos.
Agregado miúdo
A areia será natural de grãos angulosos e ásperos ao trato; ou artificial proveniente do britamento de rochas estáveis
de diâmetro máximo igual ou inferior a 4,8mm. Não deverá conter impurezas orgânicas, terrosas ou de material pulverulento. O
armazenamento deverá ser feito de modo a não haver mistura com outros tipos de agregado e ainda não haver contaminação
por impurezas. O agregado miúdo deverá atender às especificações da NBR 7211.
Água para amassamento
A água para amassamento não deverá apresentar impurezas que prejudiquem as reações com os compostos de
cimento tais como sais, álcalis ou materiais orgânicos em suspensão. As resistências obtidas deverão ser iguais ou superiores a
90% das obtidas com água de reconhecida qualidade e sem impurezas, aos sete e vinte e oito dias.
Argamassa de assentamento ou revestimento industrializada
A argamassa industrializada deverá ser de qualidade, apresentando aditivo impermeável. Será aceita argamassa da
Quartzolit ou equivalente. O material deverá estar em perfeito estado, sem apresentar pedras ou trechos endurecidos, dentro do
prazo de validade indicado na embalagem. Não serão aceitos produtos em embalagens danificadas ou molhadas. Não será
permitida a adição de produtos ou substâncias que alterem a qualidade do produto. Somente será permitida a utilização de água,
em condições citadas em item específico, para mistura dos produtos.
Blocos cerâmicos
Blocos cerâmicos de 19cm x 19cm x 39cm em junta amarração.
PROCESSO EXECUTIVO
Para o assentamento serão utilizados os traços de argamassas conforme a especificidade do material. Poderá ser
considerado o traço básico de 1:2:8 – cimento, cal hidratada e areia média. Poderá ser utilizada argamassa industrializada do
fabricante Quartzolit ou equivalente, segundo aprovação da Fiscalização. O traço também deverá ser aprovado pela Fiscalização.
A argamassa deverá ser plástica e ter consistência para suportar o peso dos tijolos e mantê-los no alinhamento por ocasião do
assentamento.
O assentamento deverá ser executado conforme as exigências do projeto, não sendo permitido o corte das peças para
alcançar a espessura especificada. As alvenarias poderão ser executadas de meia vez ou singela ou ainda em alvenaria dobrada
ou de uma vez, conforme especificações do projeto. O assentamento deverá ser iniciado pelos vértices principais ou pelas
ligações com quaisquer outros componentes e elementos da edificação.
As fiadas deverão ser individualmente niveladas e aprumadas. Todas as juntas entre os tijolos deverão ser rebaixadas
com a ponta da colher para que o emboço adira fortemente.
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Sobre os vãos de portas e janelas deverão ser executadas vergas de concreto armado convenientemente
dimensionadas, com engastamento lateral mínimo de 30cm ou de 1,5 vezes a espessura da parede, prevalecendo o maior.
Quando os vãos forem relativamente próximos, recomenda-se uma única verga sobre todos. Sob os vãos das janelas deverão
ser colocadas contra-vergas, com seção de 10x10cm e engastamento lateral mínimo de 30cm para evitar o aparecimento de
trincas a + 45º nos vértices do vão.
A amarração das paredes de alvenaria deverá ser feita em todas as fiadas de modo a obter um perfeito engastamento.
No caso de amarração entre alvenaria e estrutura em concreto deverá ser executada da seguinte forma:
Nas juntas horizontais inferiores, o concreto deverá ser apicoado e ter sua superfície umedecida quando do
assentamento, para permitir a perfeita aderência da argamassa;
Nas juntas verticais, deverá ser aplicado chapisco com traço 1:3 de cimento e areia na superfície do
concreto que ficará em contato com a alvenaria;
Nas paredes externas de vedação, a alvenaria deverá ser fixada nos pilares de concreto com barras de aço
com diâmetro de 6,3mm engastadas em 1,0m na argamassa de assentamento em pelo menos dois pontos
em cada extremidade do plano de parede. Entre o tijolo e a superfície do concreto deverá ser deixado
1,5cm de argamassa firmemente comprimida;
Nas juntas horizontais superiores, a última fiada deverá ter um espaçamento constante da viga ou laje,
compatível com as dimensões do material de cunhamento.
No caso de junta com estrutura metálica:
Nas juntas verticais com estrutura metálica, a amarração entre a alvenaria e as colunas metálicas deverá
ser feita por meio de barras retas de diâmetro de 10mm, com 1,0m de comprimento, soldadas nas colunas
a cada 0,60m de altura e engastadas na argamassa de assentamento da alvenaria;
No caso de juntas com a superfície superior metálica, deverá ser soldada uma tira de chapa na parte
inferior da estrutura com, no mínimo, 3mm de espessura e 25mm de largura, no eixo da alvenaria, em todo
seu comprimento. O respaldo da alvenaria deverá ficar entre 25mm e 60mm da superfície metálica, sendo
esse espaço preenchido com argamassa de assentamento.
As paredes que se elevam até vigas ou tetos deverão ser cunhadas com tijolos maciços requeimados. Os tijolos
deverão ser assentados obliquamente, com altura de 15cm, com argamassa de assentamento e posteriormente batidos com
marretas até ficarem firmemente presos. O cunhamento somente poderá ser iniciado sete dias após o assentamento da última
fiada de alvenaria. Para obras com mais de um pavimento, o cunhamento das alvenarias será executado depois que as
alvenarias do pavimento imediatamente superior tenham sido levantadas até igual altura.
Instalações elétricas e hidráulicas embutidas
Os cortes na alvenaria para a colocação de tubos, eletrodutos, caixas e elementos de fixação em geral, deverão ser
executados com a utilização de disco de corte, para evitar danos e impactos que possam danificá-la. Após a colocação da
tubulação, realização dos testes na rede hidráulica e passagem de sondas nos eletrodutos, serão preenchidos todos os buracos
e aberturas com argamassa de assentamento, pressionada firmemente, de modo a ocupar todos os vazios. O traço da
argamassa de preenchimento deverá ser executado de maneira a não permitir a posterior fissuração.
Fixação de esquadrias e rodapés
As peças fixadas através de chumbadores serão escoradas e mantidas no prumo até o completo endurecimento da
argamassa. Para fixação de esquadrias e rodapés poderão ser utilizados tacos de madeira embutidos nas alvenarias, grapas
metálicas ou parafusos com buchas plásticas. Nos vãos de portas, os marcos deverão ser fixados em seis pontos, sendo um par
a cerca de 40cm do piso, um par a cerca de 40cm da verga e o terceiro par a meia distância entre os outros. No caso das
esquadrias de alumínio, deverão ser instalados os contramarcos, garantindo a regularização do vão em termos de níveis, prumos
e dimensões. Deverão ser fixados com buchas e parafusos, conforme quantidades e bitolas especificadas, em material adequado.
Nos vãos de janelas, os marcos serão fixados em seis pontos, sendo dois em cada ombreira, a cerca de 30cm da verga e do
peitoril, um no eixo do peitoril e um no eixo da verga.
Chapisco
O chapisco deverá ser aplicado em toda superfície a ser revestida. Para aplicação do chapisco, a base deverá estar
limpa, livre de pó, graxas, óleos, eflorescências, materiais soltos ou quaisquer produtos que venham a prejudicar a aderência.
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A execução do chapisco deverá ser realizada através de aplicação vigorosa da argamassa de cimento e areia (traço
1:3), continuamente, sobre toda a área da base que se pretende revestir. Quando a temperatura for elevada ou a aeração for
intensa, a cura deverá ser feita através de umedecimentos periódicos estabelecidos pela Fiscalização.
A argamassa do chapisco poderá ser fabricada no canteiro ou industrializada, desde que previamente aprovada pela
Fiscalização. As argamassas deverão ser misturadas até a obtenção de uma mistura homogênea. O procedimento para
execução das argamassas deverá obedecer ao previsto na NBR 7200. Deverá ser preparada apenas a quantidade de
argamassa necessária para cada etapa, a fim de evitar o início do seu endurecimento, antes do seu emprego.
O chapisco deverá apresentar espessura máxima de 5mm, textura aberta com superfície irregular e descontínua, de
forma a permitir a visualização de pequenas áreas da base.
Emboço/ reboco
O emboço/ reboco deverá ser aplicado em todas as superfícies indicadas no projeto, sendo executados os
acabamentos de superfície conforme o revestimento a ser aplicado. No caso de emboço/ reboco de fachada, o mesmo deverá
ser hidrófugo. No caso do emboço/ reboco interno para revestimentos cerâmicos, o emboço/ reboco deverá ser impermeável,
resistente à pressão d’água. Os demais emboços/ rebocos internos são do tipo comum, preparado na obra ou pré-fabricado. Nos
casos de especificação de projeto de revestimento em argamassa baritada, consultar item específico.
A execução será feita com o emprego de argamassa de cimento e areia média com o traço básico de 1:2:8 (cimento,
cal hidratada e areia média). Nos locais onde será colado laminado melamínico, a superfície deverá ser tratada com pasta
especificada no item pertinente a fim de evitar prejuízos às instalações devido à presença da cal hidratada na argamassa. Nos
locais com paredes revestidas com cerâmicas o emboço terá o traço 1:4 de cimento e areia média lavada. Para as áreas
externas o traço será de 1:6 cimento e areia média lavada e 1:4 para locais revestidos com materiais cerâmicos. A espessura
média do emboço deverá ser de 1,5cm. Em caso de se tornar necessária uma maior espessura, deve-se empregar argamassa
mista, como a utilizada para revestimentos externos.
O revestimento em reboco será executado de preferência com argamassa pronta, de boa procedência e aprovada
pela fiscalização. Deverá ter a espessura máxima de 0,5cm e acabamento desempenado com desempenadeira de feltro. O
emboço deve estar previamente umedecido antes do início dos serviços de colocação de reboco. Caso seja utilizado argamassa
mista executada na obra esta deverá ser de cal hidratada e areia no traço de 1:4 para paredes internas pintadas e 1:3 para
paredes externas desde que as pinturas a serem empregadas não sejam afetadas pelo cal.
A base a receber o emboço/ reboco deverá estar regularizada. Caso apresente irregularidades superficiais superiores
a 10mm tais como depressões, furos, rasgos, eventuais excessos de argamassa das juntas da alvenaria ou outras saliências
deverá ser reparada antes de iniciar o revestimento. O emboço/ reboco somente poderá ser iniciado após a finalização das
instalações no que concerne à passagem de eletrodutos e tubulações. Os eventuais rasgos efetuados para correções nas
instalações deverão ser corrigidos pela colocação de tela metálica galvanizada ou pelo enchimento com cacos de tijolos ou
blocos, a critério da Fiscalização.
O emboço deverá ser iniciado somente depois de concluídos os serviços a seguir indicados, obedecidos seus prazos
mínimos: 24 horas após aplicação do chapisco e 4 dias de idade das estruturas de concreto, das alvenarias cerâmicas e de
blocos de concreto. Os emboços/ rebocos somente poderão ser executados depois da colocação dos marcos das portas e antes
da colocação dos alisares e rodapés.
O reboco final liso somente deverá ser executado após a colocação de peitoris e marcos (batentes) e antes da
colocação de guarnições e rodapés.
Quando houver possibilidades de chuvas, a aplicação do emboço/ reboco externo não será iniciada ou, caso já o
tenha sido, será ordenada a sua interrupção. Na eventualidade de ocorrência de temperaturas elevadas, os emboços/ rebocos
externos executados em uma jornada de trabalho terão suas superfícies molhadas ao término dos trabalhos.
As paredes a servir de substrato para laminados plásticos, placas de cortiça e pinturas a base de epóxi e de
poliuretano receberão emboço/ reboco com argamassas pré-fabricadas industrializadas.
Na aplicação do emboço/ reboco hidrófugo deverá ser evitado o aparecimento de fissuras que venham a permitir que
as águas pluviais atinjam a alvenaria.
A argamassa do emboço/ reboco poderá ser fabricada no canteiro ou industrializada, desde que previamente
aprovada pela Fiscalização. As argamassas deverão ser misturadas até a obtenção de uma mistura homogênea. O procedimento
para execução das argamassas deverá obedecer ao previsto na NBR 7200. Deverá ser preparada apenas a quantidade de
argamassa necessária para cada etapa, a fim de evitar o início do seu endurecimento, antes do seu emprego.
O emboço deverá aderir bem ao chapisco ou à base de revestimento. Deverá possuir textura e composição uniforme,
proporcionar facilidade de aplicação manual ou por processo mecanizado. O aspecto e a qualidade final deverão corresponder à
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finalidade da aplicação e à decoração especificada. As bases de revestimento deverão atender às condições de nivelamento,
prumo e acabamento fixadas pela NBR 7200.
Argamassa baritada
Nos ambientes em que estão previstas paredes baritadas conforme especificado em projeto executivo, deve haver a
aplicação da argamassa baritada. A argamassa baritada deve ser fornecida pronta para uso padrão Barimassa da Osmed,
Necipa, Promovex ou equivalente técnico, seguindo impreterivelmente as orientações de preparo do fabricante para garantia do
produto.
Deverá ser adicionada água limpa na argamassa baritada em um recipiente livre de sujeira ou outros produtos. A
quantidade ideal de água é de aproximadamente 5 a 6 litros para o volume ensacado de 25 kg, oferecendo assim uma
consistência pastosa que é a ideal para o assentamento do reboco. A mistura pode ser feita de forma manual utilizando uma
enxada ou mecanicamente com uma betoneira, desde que sejam seguidos os procedimentos exigidos pelas normas de
segurança do trabalho.
A aplicação da argamassa deverá ser feita com colher de pedreiro, devendo ser aplicada nas paredes, no piso e no
teto. Em seguida uniformiza-se a espessura do material indicado em projeto. Após a aplicação deverá ser aguardado um prazo
de 2 a 3 dias para a aplicação do acabamento em pintura, sem nenhuma restrição.
Andaimes
Deverão ser montados andaimes seguros, conforme a NBR 6494 para realização dos serviços. A Fiscalização deverá
aprovar a montagem do andaime. Todos os andaimes para a execução dos serviços de revestimentos deverão ser construídos
independentes das paredes a revestir, de forma a não apresentar manchas de retoques dos furos das travessas.
Impermeabilização das alvenarias
Deverá ser aplicada impermeabilização nas alvenarias sujeitas a umidade, com aplicação do produto Sika Top 107 ou
equivalente. Todas as alvenarias do primeiro pavimento (térreo) deverão receber tal tratamento. No segundo pavimento deverá
ser aplicada nas áreas molhadas. A impermeabilização deverá ser aplicada seguindo as recomendações do fabricante.
No caso das alvenarias existentes, deverá ser removido todo o reboco comprometido, 30cm acima do ponto mais alto
de umidade na parede e de canto a canto. Remover todas as partes soltas da alvenaria. Em seguida, a alvenaria deverá ser
umedecida. A altura de impermeabilização deverá ser de 1,00m do piso.
Aplicar 3 demãos cruzadas de SikaTop 107 diretamente na alvenaria, com intervalo de 3 horas ou secagem ao toque.
Cada demão constituirá um ponto de inspeção. O produto deverá ser aplicado também no espaço existente entre o contrapiso e
a alvenaria.
As alvenarias externas deverão receber argamassa com aditivo hidrofugante.
NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
ORSE- Orçamento de Obras de Sergipe
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Departamento
Estadual
de
Habitação
e
Obras
Públicas
GUEDES, Milber Fernandes. Caderno de Encargos. São Paulo: Pini, 2005.
ABNT NB 1/ NBR 5711/ 82 – Tijolo modular de barro cozido.
NBR 6460/ 80 – Tijolo maciço cerâmico para alvenaria – verificação na resistência a compressão.
NBR 7170/ 83 – Tijolo cerâmico maciço para alvenaria
NBR 8041/ 83 – Tijolo maciço cerâmico para alvenarias – formas e dimensões.
NBR 8042/ 83 – Bloco cerâmico para alvenaria – formas e dimensões.
NBR 8545/ 84 – Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos.
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DIVISÓRIAS
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
Este documento especifica os materiais e procedimentos técnicos para execução de divisórias.
Divisórias leves: divisórias fabricadas com gesso acartonado, laminados de madeira ou papelão, com perfis em aço zincado,
alumínio anodizado ou pintado com epóxi em pó.
Divisórias pesadas: divisórias fabricadas em granilite, mármore, concreto celular, etc..
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Todos os procedimentos deverão ser consultados também no Manual de Obras Públicas – Edificações – Práticas da
SEAP, disponível no endereço eletrônico www.comprasnet.gov.br.
Sistema de divisórias em gesso acartonado
Divisórias em gesso acartonado tipo dry-wall Lafarge, Knauf ou equivalente do tipo Standard, incluindo preenchimento
termo acústico em lã de rocha, e do tipo RU para passagens hidráulicas. As divisórias em gesso acartonado deverão ter
resistência ao fogo de no mínimo 60 minutos. No caso das vedações em rotas de fuga, devem resistir ao fogo por no mínimo 120
minutos. As propriedades térmicas e o desempenho dos materiais de revestimento contra fogo e outras propriedades
necessárias para garantir o desempenho e durabilidade dos materiais devem
ser determinadas por ensaios realizados em laboratório, de acordo com as Normas ABNT. Os ensaios deverão ser
enviados à Fiscalização.
PROCESSO EXECUTIVO
DIVISÓRIAS EM GESSO ACARTONADO
As divisórias em gesso acartonado deverão ser em gesso acartonado Lafarge ou equivalente, devendo todas elas
seguir do piso até o teto através de septo acústico, impreterivelmente. Deverão ser consideradas divisórias com proteção contra
umidade nos locais indicados pelo projeto, bem como miolo em lã mineral para absorção acústica. A estrutura instalada deverá
permitir a fixação de armários e quadros.
Deverão ser com miolo acústico em lã mineral com redução mínima de 50dB, do tipo W111 – CLM – 95/ 70/ 400 – ST
/ ST. Deverão ser fornecidos e instalados todos os acessórios necessários ao seu funcionamento e aos itens complementares
como os visores em vidro duplo incolor. Em locais específicos deverá ser instalada divisória em gesso acartonado sem miolo
acústico do tipo W111 – CLM – 95/ 70/ 400 – RU / RU. Conforme informações sobre materiais e equipamentos, as divisórias
deverão resistir ao fogo por no mínimo 60 minutos, sendo que nas rotas de fuga este tempo deverá ser estendido para 120
minutos.
Para instalação das divisórias em gesso acartonado deverá ser consultado o projeto e todas as dúvidas deverão ser
redimidas antes da execução. No caso das especificações variarem segundo o fabricante, a Contratada deverá fornecer projeto
adaptado ao fabricante que será o seu fornecedor e submetê-lo à aprovação da Fiscalização. As divisórias deverão possuir as
características e desempenho conforme especificado em projeto.
As chapas de gesso deverão atender às espessuras e aos tipos indicados no projeto. No caso destes últimos, poderão
ser do tipo simples, resistente à umidade e resistente ao fogo. Ainda deverão possuir o “miolo” conforme especificação do projeto.
Deverá ser fornecido e instalado todo o tipo de isolamento térmico e/ ou acústico, de acordo com as especificações do projeto.
Os perfis deverão ser em aço galvanizado, em acordo com a norma NBR 15217, com espessura mínima da chapa de 0,50mm e
um revestimento galvanizado mínimo de Classe Z 275 (massa de 275g/ m²). O tipo de perfil deverá ser o indicado em projeto.
Os elementos de fixação deverão ser utilizados conforme especificado em projeto, possuindo minimamente como
características a resistência à corrosão, possuir comprimento adequado à quantidade e espessura das chapas a fixar. No caso
de elementos de fixação dos perfis metálicos entre si, o comprimento dos mesmos deverá ultrapassar o último elemento metálico,
no mínimo em três passos de rosca.
Deverão ser utilizados todos os acessórios das divisórias, bem como ferramentas adequadas à sua montagem. A
montagem deverá permitir a remoção frontal, sem deslocamento dos painéis adjacentes. Deverá ser previsto o reaproveitamento
total dos painéis quando da remontagem das divisórias.
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No caso de divisórias em gesso acartonado que incorporem vigas, pilares ou tubulações. Independente da quantidade
de chapas de gesso que a compõe (vide projeto), a espessura será variável em função dos elementos a serem inseridos no
interior dela mesma. A dupla estrutura deverá possuir travamento executado com pedaços de chapa de gesso com altura de
30cm. Estes pedaços de chapas deverão ter espaçamento entre eixos de 1,00 a 1,50m.
No caso de paredes no alinhamento de pilares, vigas ou alvenarias, deverá ser feita a colagem da chapa de gesso
sobre o elemento estrutural ou executar um desnível de no mínimo 2,5cm. Verificar o detalhe especificado no projeto.
Instalações nas paredes em gesso acartonado
As instalações elétricas, de som ou de telefonia, deverão ser conduzidas em eletrodutos metálicos ou plásticos rígidos
ou flexíveis (consultar projeto de instalações). No caso do emprego de eletrodutos corrugados é recomendada a utilização de
protetores nos furos dos montantes, quando os montantes possuírem furos circulares. As caixas de chegada destas instalações
podem ser fixadas na estrutura da parede, diretamente nos montantes ou por meio de travessas horizontais metálicas, ou ainda
diretamente nas chapas de gesso, utilizando caixas especialmente desenvolvidas para o sistema.
No caso de trechos onde há cargas a serem fixadas, observar especificações do projeto e do fabricante da divisória. A
Fiscalização deverá ser consultada para confirmação destes pontos.
No caso de instalações de aspiração, os seus pontos de saída podem ser fixados na estrutura da parede, diretamente
nos montantes ou por meio de travessas horizontais metálicas.
Não é permitida a passagem de instalações de gás no interior das paredes em gesso acartonado.
Para fixação de peças suspensas nas paredes em gesso acartonado deverão ser utilizadas buchas e parafusos
adequados às características da peça e do suporte: quantidade de camadas de chapa de gesso, espessura do acabamento da
parede, etc. A distância mínima entre os pontos de fixação deverá ser de 40cm. Dois ou mais pontos distanciados a menos de
40cm serão considerados como um único ponto.
Deverão ser seguidos os detalhes técnicos fornecidos pelo fabricante e os do projeto da Contratante. As divisórias
deverão ser montadas com perfeito alinhamento, prumo e execução de vértices em 90°, atendendo às dimensões e detalhes do
projeto fornecido.
DIVISÓRIAS EM MÁRMORE OU GRANITO
Deverão ser fornecidas e instaladas divisórias em granito ou mármore conforme especificações do projeto com
espessura de 3cm, polidas nas duas faces.
Após o revestimento de pisos e paredes, deverá ser feito rasgo com máquina policorte com largura de
aproximadamente 1cm superior à espessura da placa e profundidade de 3 a 5cm para engaste da mesma. A placa deverá estar
devidamente nivelada, alinhada e aprumada.
A fixação da mesma será executada com argamassa comum ou argamassa colante, que deverá preencher todos os
vazios do rasgo. Como dosagem inicial da argamassa comum recomenda-se o traço 1:3, em volume de cimento e areia grossa.
O ajuste do traço da argamassa deverá ser feito experimentalmente.
Nos locais de engaste na parede e no piso, poderão ser instalados elementos de arremates ou um rejuntamento
adequado ao acabamento. As bordas das divisórias deverão ter superfícies lisas e sem irregularidades. No caso de vértice
configurado por placa, o acabamento deverá ser feito em meia esquadria.
Deverá ser fornecida amostra do material da divisória para aprovação da Fiscalização. A amostra aprovada será a
referência do padrão a ser adotado para todas as divisórias.
As portas das divisórias serão de madeira revestidas com laminado melamínico, conforme indicação do projeto.
Deverão ser fornecidas e instaladas as fechaduras, dobradiças e puxadores de acordo com a especificação do projeto. As
ferragens deverão possuir a qualidade máxima para a perfeita operação do sistema e permita um perfeito acabamento na sua
instalação.
NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
ORSE- Orçamento de Obras de Sergipe
(http://200.199.118.135/orse/especificacoes.asp)
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Departamento
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Habitação
e
Obras
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GUEDES, Milber Fernandes. Caderno de Encargos. São Paulo: Pini, 2005.
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IMPERMEABILIZAÇÕES
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
Este documento especifica os materiais e procedimentos técnicos para execução da impermeabilização de lajes
descobertas não transitáveis, transitáveis, de reservatórios e de fundações.
Impermeabilização: compreende o fornecimento de materiais e a execução dos serviços necessários a garantir a proteção
contra a percolação da água através dos elementos de fundação, bem como de sua estanqueidade.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Todos os procedimentos deverão ser consultados também no Manual de Obras Públicas – Edificações – Práticas da
SEAP, disponível no endereço eletrônico www.comprasnet.gov.br.
Impermeabilização
Primer
O produto deverá estar em acordo com a NBR 9686. A armazenagem deverá ser feita em local seco, coberto e longe
de fontes de calor. O tempo máximo de armazenagem permitido é de 12 (doze) meses.
PROCESSO EXECUTIVO
A execução da impermeabilização deve ser considerada conforme o tipo de substrato, considerando:
Fundações, baldrames e muros de arrimo
Impermeabilização de pisos
Impermeabilização de calhas e lajes descobertas não-transitáveis
Impermeabilização de lajes descobertas transitáveis
Impermeabilização de reservatórios
Área externa
A impermeabilização deverá ser aplicada apenas em superfícies resistentes, uniformes e perfeitamente secas, sendo
exigida a ocorrência de um mínimo de cinco dias ininterruptos de sol antes do início da execução dos serviços.
Nenhum produto será aplicado sem a devida preparação das superfícies a serem impermeabilizadas, principalmente
as lajes expostas, as áreas envelhecidas e paredes internas de reservatórios, as quais devem ser inicialmente lavadas com jato
de água e detergente, após o que será aplicado Desincrostante Betonex ou similar até a completa limpeza das superfícies. Em
seguida será processado a secagem forçada com ventiladores, com lâmpadas de 160w ou com aquecedores.
Após a limpeza e secagem as superfícies deverão ser inspecionadas quanto a ocorrência de trincas ou fissuras as
quais serão identificadas e tratadas com mastique injetável ou com mastique fundido insolúvel aplicado mediante a abertura de
frisos de + 10mm de largura por 10 a 15mm de profundidade. Podem ser utilizados também cimentos especiais associados,
como por exemplo, Denverblitz + Denvertec 100 ou similares.
Os cantos e arestas internas das superfícies deverão ser convenientemente arredondados. Os corpos salientes e
contundentes no concreto deverão ser retirados, tendo-se o cuidado de adotar idênticas medidas especiais de proteção nos ralos
e flanges de saída ou descarga.
A aplicação de qualquer produto indicado nestas especificações está condicionada a mais completa obediência às
recomendações do fabricante quanto ao manuseio, dosagem e cuidados especiais para garantia da qualidade e durabilidade dos
serviços, não esquecendo inclusive os aspectos de segurança do pessoal envolvido nas operações de execução. De acordo com
o projeto, deverão ser identificados os métodos de impermeabilização citados a seguir, de acordo com os elementos construtivos
a serem protegidos, com as condições climáticas e geológicas. Neste sentido, antes da aplicação do produto, deverão ser
apresentadas as orientações do fabricante.
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À Fiscalização da obra caberá proceder à avaliação do grau de dificuldade e perícia dos serviços bem como da
experiência da contratada e a seu critério exigir a realização de ensaios de desempenho e/ ou caracterização, com ônus a
expensas da contratada.
Impermeabilização de fundações e baldrames
Tratamento de superfícies sob influência do lençol freático com cimentos especiais – Denverblitz + Denvertec 100 ou
similares. Aplicação de 03 demãos de asfalto elastomérico sem armação de estrudante. Aplicação de 03 demãos de asfalto
elastomérico com armação de estrudante. Aplicação de 03 demãos de asfalto em pasta.
Impermeabilização de pisos
Aplicação de 01 demão de cristalizante sobre o contrapiso a base de cimentos especiais – Denvercril ou similar.
Proteção mecânica constituída de 4 a 5cm de argamassa de cimento, areia e aditivo, desempolada e alisada.
Impermeabilização de calhas e lajes descobertas não transitáveis
Aplicação de manta asfáltica classe 2, espessura 3mm, estruturada com não tecido de poliéster e a seguir execução
de proteção mecânica. Aplicação de manta asfáltica aluminizada, espessura de 3mm, com película de alumínio, estruturada com
polietileno e fibra de vidro.
Impermeabilização de lajes descobertas transitáveis
Aplicação de manta asfáltica classe 2, espessura de 4mm, estruturada com não tecido de poliéster, e em seguida
execução de proteção mecânica conforme já descrito.
Impermeabilização da área externa
A área externa deverá ser impermeabilizada conforme indicações do projeto, de maneira a garantir as determinações
técnicas especificadas.
Testes
A fim de garantir o bom funcionamento da impermeabilização, a Contratada deverá realizar os seguintes testes:
Ensaios de desempenho: estanqueidade à água, absorção de água por imersão.
Ensaio de tração
Ensaio de rasgamento: funcionamento estático, funcionamento dinâmico, aderência.
Ensaio de fadiga: envelhecimento acelerado.
Ensaios de caracterização: teor de cinzas, porcentagem de sólidos em massa.
Massa específica: viscosidade, secagem ao toque, ensaio de potabilidade, transmissão de vapor,
características do polímero, porcentagem de polímero em peso, dureza shore A, resistência a
microorganismos, flexibilidade à baixa temperatura, análise granulométrica, put-life, cobertura, resistência a
agentes agressivos, ensaio de inflamabilidade, espessura, ponto de amolecimento (PA), ponto de
penetração (PN).
NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
ORSE- Orçamento de Obras de Sergipe
(http://200.199.118.135/orse/especificacoes.asp)
-
Departamento
Estadual
de
Habitação
e
Obras
Públicas
GUEDES, Milber Fernandes. Caderno de Encargos. São Paulo: Pini, 2005.
ABNT NB 1/ NBR 9228 – Feltro asfáltico para impermeabilização.
NBR 9229 – Manta de butil para impermeabilização.
NBR 9396 – Elastômetros em solução para impermeabilização.
NBR 9690 – Mantas de polímeros para impermeabilização.
NBR 9910 – Asfalto oxidado para impermeabilização.
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NBR 0634 – Materiais asfálticos para impermeabilização na construção civil.
NBR 8083 – Materiais e sistemas utilizados em impermeabilização.
NBR 9574 – Execução de impermeabilização.
NBR 9689 – Materiais e sistemas de impermeabilização.
NBR 11797 – Mantas de EPDM para impermeabilização.
NBR 12190 – Seleção da impermeabilização
NBR 12170 – Potabilidade da água potável em sistema de impermeabilização
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ESQUADRIAS
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
Este documento especifica os materiais e procedimentos técnicos para instalação das esquadrias em alumínio,
madeira e em vidro temperado, de acordo com o especificado no projeto.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Todos os procedimentos deverão ser consultados também no Manual de Obras Públicas – Edificações – Práticas da
SEAP, disponível no endereço eletrônico www.comprasnet.gov.br.
Esquadrias de alumínio
Todos os materiais utilizados nas esquadrias de alumínio deverão respeitar as indicações, dimensões e detalhes
especificados em projeto, isentos de defeitos de fabricação. Os perfis, barras e chapas de alumínio utilizados na fabricação das
esquadrias deverão estar isentos de empenamentos, defeitos de superfície e diferenças de espessura. As dimensões deverão
atender às exigências da resistência pertinentes ao uso, bem como aos requisitos estéticos indicados no projeto.
Deverá ser fornecido alumínio nas ligas 6060-T5 ou 6063-T5, com 98% de pureza, normais para fabricação de
esquadrias, sendo que os perfis deverão ser extrudados através de ferramental adequado sem apresentar rebarbas ou ranhuras
nem variações dimensionais, torções ou curvaturas, devendo obedecer às normas de fabricação e recebimento (ABNT-NBR8116 e 9243). Os cortes deverão ser precisos, para que meia esquadria fique perfeitamente ajustada, sem que as juntas
apresentem diferentes espessuras ou desencontros.
Os perfis utilizados serão os das linhas indicadas e deverão ser levados em conta, aspectos estruturais de dimensões,
posições e solicitações de acordo com NBR-10821 e EB-1968. Os perfis deverão ser tratados adequadamente para serem
submetidos a ambientes com alta agressividade. A pintura eletrostática deverá ser totalmente selada de maneira a evitar a ação
do ar atmosférico sobre a superfície dos perfis.
Todo alumínio a ser usado nas esquadrias, deverá ser fornecido com perfis pintados com pintura eletrostática na cor
branca.
Não deverão ser aceitos perfis que não atendam às características preconizadas acima. Todos os perfis deverão ser
tratados para resistirem a ataques de ácidos, álcalis e argamassa.
Os caixilhos deverão ser entregues pelo Fabricante devidamente embalados de forma a estarem protegidos durante o
transporte, estocagem e manuseio na obra. Os volumes deverão identificar com clareza o seu conteúdo.
Todos os contra-marcos deverão ser fornecidos em alumínio com pintura eletrostática, sendo sua largura, compatível
com as larguras dos marcos, devendo ser fixados com grapas de alumínio.
Caberá ao Contratado conferir as medidas dos vãos na obra, sendo responsabilizado caso haja erro no
dimensionamento das esquadrias. Neste caso, deverão ser substituídas.
As folhas das janelas deverão possuir gaxetas - peças de vedação em borracha e escova fixadas ao longo de todo o
perímetro das folhas.
Em qualquer operação de transporte, os caixilhos nunca deverão ser arrastados, devendo-se evitar qualquer espécie
de manuseio que possa danificar a superfície dos mesmos. Caso o material sofra avariações devido ao não cumprimento das
recomendações acima somadas às do Fabricante, a Contratada arcará com o ônus da reposição de peças.
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A armazenagem transitória ou prolongada deverá ser efetuada em local seco, coberto e ventilado, evitando-se o seu
contato com o solo através de calços afastados do solo cerca de 15cm. É imprescindível que o material não tenha contato com
agentes corrosivos, como gases ou solventes químicos nocivos. As pilhas deverão ser dispostas verticalmente, com inclinação
máxima de 5º para fins de drenagem, apoiadas sobre os cantos, com espaçamento entre as unidades obtido também através de
calços. O local de armazenamento dos caixilhos deverá ser fixo, a fim de diminuir ao máximo a sua movimentação em obra.
Parafusos e rebites para esquadrias
As bitolas dos parafusos deverão ser adequadas a cada uso. Deverão apresentar compatibilidade de liga para evitar
corrosão por pares bi-polares. Em bitolas maiores que ∅ 3/8’’ deverão ser utilizados parafusos em aço AISI-304 ou 316,
estampados a frio ou, quando produzidos a quente, deverão sofrer eletropolimento. Em bitolas inferiores a 3/8’ os parafusos
deverão ser fornecidos em aço austenístico-AISI-304.
Todos os parafusos aparentes deverão ser pintados com a mesma cor do alumínio. Os rebites deverão ser de
alumínio, adequados às cargas e tipo de uso a que se destinam.
Nos casos de fixação em peças de concreto onde não for feito chumbamento com grapas fica proibida a utilização de
buchas plásticas. Neste caso deverão ser preconizados chumbadores metálicos ou químicos nas bitolas necessárias à
compatibilidade com as cargas solicitadas.
Esquadrias de madeira
As portas internas madeira deverão ser fornecidas em acordo com as dimensões definidas, com miolo cheio – chapa
de fibra de média densidade, produzida com fibras selecionadas de madeira de pinus reflorestado -, revestido em laminado
melamínico texturizado, em cor indicada no projeto. Os marcos, aduelas e alizares deverão ter acabamento no mesmo material.
Em casos específicos, deverão ser fornecidas esquadrias de madeira maciça.
A madeira a ser utilizada deverá estar bem seca, aparelhada, perfeitamente esquadrejada, com quinas vivas e
retilíneas, e isenta de partes brancas, brocas, nós, fendas, rachaduras e empenos. A madeira deverá ser certificada e sua
comprovação deverá ser feita através da nota fiscal a ser entregue à Fiscalização. Todas as peças de madeira receberão
tratamento anti-cupim, mediante aplicação de produtos adequados. Os adesivos a serem utilizados nas junções das peças de
madeira deverão ser à prova d’água.
As esquadrias deverão ser executadas com esmero, obedecendo às dimensões e detalhamento do projeto. É
importante comentar que a dimensão os vãos citados no projeto referem-se aos vãos livres entre os marcos ou entre as
guarnições.
As folhas de portas deverão ter espessura acabada de aproximadamente 35mm, devendo, antes da fixação, ser
aparelhadas. O mesmo procedimento deverá ser executado no que diz respeito às demais partes do conjunto.
Deverão ser obedecidas especificações próprias referentes às esquadrias, bem como a ferragem e vidros que
eventualmente a compõem, conforme projeto fornecido.
As portas deverão estar devidamente embaladas e livres de arranhões, manchas, ou qualquer avariação que danifique
sua condição estética e funcional. As baguetes de acabamento deverão possuir o mesmo padrão da porta.
As peças deverão ser transportadas embaladas e na posição vertical, totalmente cobertas a fim de evitar o
aparecimento de manchas ocasionadas pelo acúmulo de água.
A armazenagem das esquadrias deverá ser feita em local seco, coberto, livre de impurezas e principalmente água.
Deverão ser afastadas do solo por meio de calços de madeira, evitando-se, assim, contato com a umidade do solo. O
empilhamento de peças deverá ser o mínimo possível.
Ferragens e acessórios
As fechaduras, dobradiças e demais acessórios deverão seguir rigorosamente as especificações de projeto.
A ferragem a ser utilizada deverá estar isenta de quaisquer defeitos e em acordo com os tipos, dimensões e modelo
especificados. Os parafusos, porcas, rebites e outras peças complementares deverão ser de aço inoxidável.
Vidros
O tipo de vidro a ser fornecido deverá ser o indicado no projeto. Os vidros deverão obedecer às especificações da
NBR 11706 e serem límpidos, isentos de fissuras, trincaduras, bolhas, ondulações e quaisquer outros defeitos, tanto de
acabamento quanto de fabricação. Em qualquer hipótese a espessura mínima dos vidros a serem utilizados será de 3mm.
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As esquadrias em vidro temperado deverão atender ao disposto no projeto fornecido.
PROCESSO EXECUTIVO
Esquadrias de madeira
As esquadrias em madeira deverão ter as dimensões previstas em projeto com acabamento superficial liso, totalmente
aparelhadas e lixadas. No caso das esquadrias internas, deverão ter miolo em MDF certificado, e ser folheadas laminado
melamínico texturizado, inclusive topos. No recebimento serão inspecionadas quanto à qualidade, ao tipo, à quantidade total, ao
acabamento, às dimensões e ao funcionamento. Após a conferência, deverão receber uma demão de verniz de proteção incolor
com acabamento acetinado da International ou similar.
As portas deverão ser fornecidas nas dimensões padrão ou de acordo com as dimensões do projeto, poderão ter ou
não vidros, com sistema de abertura conforme definido em projeto. No caso de existência de vidros, deverão ser de 4mm, liso,
transparente. Deverão ser instaladas as ferragens especificadas, incluindo neste caso as fechaduras e demais acessórios.
Todos os montantes e quadros deverão ser colados e montados com sistema de encaixes tipo espiga ou cavilha.
Todos os batentes serão fixados com parafusos e chapuzes. Os parafusos terão suas cabeças rebaixadas e os respectivos
orifícios tarugados com a mesma madeira dos batentes.
As esquadrias de madeira possuirão baguetes de madeira para a fixação dos vidros. Os baguetes terão seção
quadrada de 0,5cm a 2,0cm e serão fornecidos pré-montados com pregos sem cabeça.
Durante a colocação dos vidros, excessos de folga deverão ser reduzidos com massa de vidraceiro, guardadas as
restrições da Fiscalização, antes da colocação dos baguetes.
No caso de assentamento e fixação de batentes, portas e janelas com espuma expansiva de poliuretano Sika Boom
ou similar, o vão da porta deverá ser deixado requadrado com reboco.
Deverá ser deixado 1,0cm livre para cada lado do
caixilho ou batente.
A área de aplicação deverá estar livre de poeira, óleo, graxa e outros resíduos e o substrato ou vazio a ser preenchido
deverá ser umedecido (quando for aplicar em alvenaria muito ressecada, pulverize antes com água) antes da aplicação da
espuma expansiva de poliuretano para obter a expansão e aderência máxima.
Deverá ser montado o conjunto (batente ou caixilho, porta, dobradiça e fechadura), travando-o com travessas em
pontos por dentro e colocando cunhas de madeira entre o caixilho e a parede. Deverão ser verificados o prumo, o esquadro e o
nível. A porta deverá ser aberta e fechada para que seja possível constatar alguma imperfeição e assim corrigi-la. Deverá ser
feita aplicação de 30cm de espuma em três pontos em cada lado do caixilho. Depois de removido o excesso, deverão ser
removidas as guarnições. Na aplicação da espuma, preencher apenas 60% do volume do buraco, pois a espuma expande em
contato com o ar.
No caso de problemas com a instalação, o conjunto deverá ser retirado cortando a espuma com serrilha ou estilete.
Em caso de aplicação em ambientes fechados, providenciar ventilação apropriada para que não se forme uma atmosfera
explosiva.
Será feita uma avaliação de desempenho das esquadrias quanto a estanqueidade à água de chuva, estanqueidade ao
ar, estanqueidade a insetos e poeira, isolamento sonoro, iluminação, ventilação, facilidade de manuseio, facilidade de
manutenção, durabilidade, resistência aos esforços de uso e resistência às cargas de vento.
Deverão ser fornecidos e instalados alisares em madeira também revestidos em laminado melamínico, largura de 5cm,
com acabamento reto.
As portas de madeira receberão proteção contra impactos proveniente da passagem de cadeira de rodas. A chapa de
proteção deverá ser aplicada conforme orientação da NBR 9050 e da prancha equivalente ao detalhamento das esquadrias.
Esquadrias de alumínio
Deverão ser fornecidas e instaladas esquadrias de alumínio de boa qualidade, devidamente tratadas e com pintura
eletrostática na cor branco neve, respeitando as quantidades e dimensões definidas em projeto.
As esquadrias deverão ser recebidas em embalagens individuais. As esquadrias deverão ser entregues
acondicionadas em papel adesivo cremado e sua remoção só será permitida quando de sua instalação. As esquadrias deverão
ser limpas e protegidas com camada de vaselina, após remoção de fita protetora, até conclusão de sua instalação.
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Todas as esquadrias de alumínio a serem utilizadas serão novas, sem variações no seu dimensionamento isentas de
torções, riscos e ranhuras provenientes de extrusão ou manuseio inadequado (de acordo com NBR 8117). O dimensionamento
dos perfis deve atender às Normas Técnicas de Esquadrias de Alumínio em Edificações – NB 10.821 / EB 1968. A espessura
mínima para os perfis será de 1,5mm, salvo arremates, baguetes, presilhas ou, no caso das séries especificadas que possuam
espessura inferior.
Serão inspecionadas quanto à qualidade, ao tipo, à quantidade total, ao acabamento superficial, às dimensões e à
obediência ao projeto. A esquadria deverá ser confeccionada em perfis de alumínio série 28 e oferecendo qualidade e garantia,
tais como: vedação contra água e vento, resistência mecânica, resistência a ataques químicos e biológicos e fácil manutenção.
As esquadrias deverão ser fornecidas com suas respectivas ferragens e deverão ser apresentado um protótipo à Fiscalização
para aprovação antes da fabricação em série.
Com os contramarcos já fixados quando da execução da alvenaria, deverão ser instalados os marcos e por último os
painéis móveis, segundo sistema de abertura indicado no projeto.
Os vidros deverão ser colocados sobre dois apoios de neoprene fixados à distância de ¼ do vão, nas bordas inferiores,
superiores e laterais do caixilho. Antes da colocação do vidro, os cantos das esquadrias serão selados com mastique elástico,
aplicado com auxílio de uma espátula ou pistola apropriada. Um cordão de mastique deverá ser aplicado sobre todo o montante
fixo do caixilho, parte onde será apoiada a placa de vidro. Os vidros deverão ser fixados por meio de baguetes de alumínio.
Havendo folga entre o vidro e a baguete, esta deverá ser reduzida com a introdução de massa, desde que aprovado pela
Fiscalização.
Será feita uma avaliação de desempenho das esquadrias quanto a estanqueidade à água de chuva, estanqueidade ao
ar, estanqueidade a insetos e poeira, isolamento sonoro, iluminação, ventilação, facilidade de manuseio, facilidade de
manutenção, durabilidade, resistência aos esforços de uso e resistência às cargas de vento.
As peças de janela deverão ser dotadas de dispositivos que permitam jogo capaz de absorver flexas decorrentes de
eventuais movimentos de estrutura, até o limite de 3,5mm, para garantir que não haja deformidades e perfeito funcionamento.
As vedações de folhas móveis deverão ser constituídas por sistema duplo, com emprego de fitas ou escovas
vedadoras de polipropileno. Todas as folhas móveis deverão ser fornecidas em quadros montados.
As peças deverão ser perfuradas ou cortadas antes da pintura, não sendo permito cortes e perfurações em peças já
pintadas.
Deverá ser utilizado selante, entre a alvenaria e a esquadria, durante sua instalação e, entre os vidros e o alumínio,
para garantia de estanqueidade total.
Deverá ser apresentado certificado de procedência e qualidade do alumínio e da pintura eletrostática de todas as
peças a serem aplicadas na edificação.
O montante das portas em alumínio, conforme especificação do projeto deverá ser dimensionado para embutir
fechadura especificada, não sendo permitida furação direta em alvenarias ou corpo do montante após montagem.
O quadro e folhas das portas e seu contra-marco deverão ser concebidos para atendimento às resistências de cargas
de vento, estanqueidade à água e penetração de ar em conformidade com a NBR10828/89 e NBR6487/89.
A espessura dos montantes das portas não poderá ser inferior a 3 mm, sendo que a espessura mínima exigida para
linha dos perfis de fabricação, não poderá ser inferior à linha 30 sob nenhuma hipótese.
As portas deverão ser montadas em quadros perfeitamente esquadrejados, não sendo admitidos quaisquer desvios
em prumos e alinhamentos verticais e horizontais. Não será aceito qualquer elemento (folha de portas ou montante) que
apresente sinais de amassamento, riscos, rebarbas, lascas, afundamento ou qualquer imperfeição que o descaracterize como
novo. Para tanto, deverão ser adotados critérios rigorosos de recebimento e cuidados no manuseio.
Todas as portas deverão ser dotadas de 03 (três) dobradiças (4”) em latão reforçado na cor branca.
A porta deverá ser dotada de mola para fechamento.
Vidraçaria
Os vidros serão de procedência conhecida e de qualidade adequada aos fins a que se destinam, claros, sem manchas,
bolhas, de espessura uniforme e sem empenamentos.
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O transporte e o armazenamento dos vidros serão executados de modo a protegê-los contra acidentes utilizando
embalagens apropriadas e evitando a estocagem em pilhas. Deverão permanecer com suas etiquetas de fábrica, até serem
instalados e inspecionados. Os componentes de vidraçaria e materiais de vedação deverão chegar à obra em recipiente
hermético, lacrados ou com etiquetas do fabricante.
Os vidros serão fornecidos em dimensões previamente determinada, obtidas através de medidas das esquadrias
tiradas na obra e procurando, sempre que possível, evitar cortes no local da construção.
As placas de vidro serão cuidadosamente cortadas, com contornos nítidos, não podendo apresentar defeitos como
extremidades lascadas, pontas salientes e cantos quebrados, nem folga excessiva com relação no requadro de encaixe. As
bordas dos cortes deverão ser esmerilhadas de forma a se tornarem lisas e sem irregularidades.
Deverá ser executado limpeza prévia dos vidros, antes de sua colocação. As superfícies dos vidros deverão estar
livres de umidade, óleo, graxa e qualquer outro material estranho.
No caso da esquadria em alumínio existente na espera do segundo pavimento, deverá ser aplicado vidro de
segurança, na especificação apresentada no projeto. Anteriormente à instalação, a Contratada deverá trazer amostras das cores
dos vidros para estudo da composição pela Fiscalização.
Ferragens
Todas as ferragens para esquadrias de alumínio serão inteiramente novas, em perfeitas condições de acabamento e
funcionamento. Deverão ser empregadas ferragens adequadas a cada tipo de esquadria, ficando a cargo da Fiscalização a
aprovação das referidas ferragens.
As portas terão no mínimo três dobradiças por folha e chaves em duplicata. Para assentamento das ferragens serão
empregados parafusos de qualidade, com acabamento e dimensões adequadas as das peças que forem fixadas.
A localização das ferragens nas esquadrias será medida com precisão, de modo a serem evitadas discrepâncias de
posição ou diferença de nível.
As ferragens para esquadrias deverão ser precisas no seu funcionamento e seu acabamento deverá ser perfeito. Na
sua colocação e fixação serão tomados cuidados para que os rebocos e os encaixes nas esquadrias tenham a forma exata, não
sendo permitidos esforços nas ferragens para seus ajustes. Não serão toleradas folgas que exijam quaisquer artifícios de
correção.
As fechaduras deverão ter cubo, lingüeta, trinco, chapa-testa e chaves de latão com acabamento fumê para as chaves
e as partes aparentes das fechaduras. As fechaduras das portas em madeira, serão da Linha Classic Aluminio, conjunto 515P,
com maçaneta 515P, roseta 303 AEE, máquina ST2-55, com acabamento AEE (Alumínio Escovado Envernizado), da LA FONTE
ou similar. As dobradiças de portas em madeira deverão ser de aço, mod. 1410 Média, 3x3”, acabamento CRA (Cromado
Acetinado) da “La Fonte” ou similar. As maçanetas das portas de vidro temperado serão tubulares em acabamento metálico
acetinado e as ferragens de fechamento e fixação em metal cromado marca “DORMA” ou similar, inclusive mola de piso e
fechaduras eletromagnéticas. As maçanetas e dobradiças assim como outros elementos complementares para armários de
bancadas e copas serão fabricadas em metal, plástico e nylon da Plastipar ou similar.As ferragens para as esquadrias de
alumínio serão em acabamento cromado específicas para este tipo de esquadria (dobradiças, ferragens de fixação, trincos,
fechaduras, etc). As portas de abrir em madeira, com folha dupla, deverão ter uma das folhas fixada no piso com Fecho 400 CRA
de 20cm x 3/4 da LA FONTE ou similar, para imobilização do sistema.
Em todas as portas deverá ser instalada mola hidráulica aérea, fabricante Dorma ou equivalente.
Pass throught
No Laboratório de Fertilização Assistida deverá ser instalado pass throught de biossegurança, com dimensões de
600x600mm, fabricante Reintech ou equivalente.
Nas salas de utilidades onde for aplicável deverá ser instalado pass throught módulo de passagem de 600x600mm,
fabricante Reintech ou equivalente.
Porta corta fogo
Deverão ser fornecidas e instaladas portas corta fogo, em acordo com a NBR 11742, nas dimensões e formas de
abertura indicadas em projeto. Deverão apresentar classe de resistência ao fogo P-120 e ser dotadas de barra antipânico Dorma
ou equivalente técnico.
Esquadrias acústicas
Deverão ser fornecidas e instaladas esquadrias acústicas em acordo com as especificações de projeto.
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NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
ORSE- Orçamento de Obras de Sergipe
(http://200.199.118.135/orse/especificacoes.asp)
-
Departamento
Estadual
de
Habitação
e
Obras
Públicas
GUEDES, Milber Fernandes. Caderno de Encargos. São Paulo: Pini, 2005.
ABNT NBR 226 – Projeto e execução de envidraçamento na construção civil – Procedimento.
NBR 1706 – Vidros na construção civil.
NBR 5425 – Guia para inspeção por amostragem no controle e certificação de qualidade - Procedimento.
NBR 7199 – Projeto e execução de envidraçamento na construção civil - procedimento.
NBR 7210 – Vidro na construção civil - Terminologia.
NBR 10820 – Caixilho para edificação – janela - Terminologia.
NBR 10821 – Caixilho para edificação – janela – Especificação.
NBR 10822 – Caixilho para edificação – janela tipo de abrir e pivotamento – verificação da resistência às operações de manuseio
– método de ensaio.
NBR 10823 – Caixilho para edificação – janela do tipo projetante – verificação da resistência às operações de manuseio –
método de ensaio.
NBR 10824 – Caixilho para edificação – janela do tipo de tombar – verificação da resistência às operações de manuseio –
método de ensaio.
NBR 10825 – Caixilho para edificação – janela do tipo basculante – verificação da resistência às operações de manuseio –
método de ensaio.
NBR 10826 – Caixilho para edificação – janela do tipo reversível – verificação da resistência às operações de manuseio –
método de ensaio.
NBR 10827 – Caixilho para edificação – janela do tipo de correr – verificação da resistência às operações de manuseio – método
de ensaio.
NBR 10828 – Caixilho para edificação – janela do tipo guilhotina – verificação da resistência às operações de manuseio – método
de ensaio.
NBR 10829 – Caixilho para edificação – janela – medição da atenuação acústica – método de ensaio.
NBR 10830 – Caixilho para edificação – acústica em edificações – terminologia.
NBR 10831 – Projeto e utilização de caixilhos para edificações de uso residencial e comercial – janelas – procedimento.
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CONTRAPISO
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
As informações contidas neste caderno se referem aos materiais e procedimentos técnicos para execução de
contrapiso, conforme especificações estabelecidas.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Todos os procedimentos deverão ser consultados também no Manual de Obras Públicas – Edificações – Práticas da
SEAP, disponível no endereço eletrônico www.comprasnet.gov.br.
Cimento Portland
O cimento Portland a ser empregado deverá satisfazer às Normas da ABNT NBR-5732 e à NBR-6118. O cimento
acondicionado em sacos deverá estar no invólucro original da fábrica devidamente identificado com a marca do cimento, peso
líquido, local e data de fabricação e prazo de validade. Os invólucros deverão estar em perfeito estado de conservação não
sendo aceitos os avariados ou que contiverem cimento empedrado. O armazenamento do cimento deverá ser feito em local
protegido da ação das intempéries, da umidade do solo e das paredes e de outros agentes nocivos.
Agregado miúdo
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A areia será natural de grãos angulosos e ásperos ao trato; ou artificial proveniente do britamento de rochas estáveis
de diâmetro máximo igual ou inferior a 4,8mm. Não deverá conter impurezas orgânicas, terrosas ou de material pulverulento. O
armazenamento deverá ser feito de modo a não haver mistura com outros tipos de agregado e ainda não haver contaminação
por impurezas. O agregado miúdo deverá atender às especificações da NBR 7211.
Água para amassamento
A água para amassamento não deverá apresentar impurezas que prejudiquem as reações com os compostos de
cimento tais como sais, álcalis ou materiais orgânicos em suspensão. As resistências obtidas deverão ser iguais ou superiores a
90% das obtidas com água de reconhecida qualidade e sem impurezas, aos sete e vinte e oito dias.
Argamassa de assentamento ou revestimento industrializada
A argamassa industrializada deverá ser de qualidade, apresentando aditivo impermeável. Será aceita argamassa da
Quartzolit ou equivalente. O material deverá estar em perfeito estado, sem apresentar pedras ou trechos endurecidos, dentro do
prazo de validade indicado na embalagem. Não serão aceitos produtos em embalagens danificadas ou molhadas. Não será
permitida a adição de produtos ou substâncias que alterem a qualidade do produto. Somente será permitida a utilização de água,
em condições citadas em item específico, para mistura dos produtos.
PROCESSO EXECUTIVO
Quando da execução dos contrapisos as lajes de piso já deverão estar executadas e com seu tempo de cura expirado.
Deverão ser respeitados os níveis e caimentos estabelecidos no projeto de arquitetura. O contrapiso deverá se
apresentar com nível zero tendo respeitado o caimento indicado, e com acabamento superficial adequado, com resistência
mínima de 20 Mpa. Para que sejam verificadas tais áreas deverão ser consultadas as pranchas referentes ao projeto de
arquitetura. Para contrapisos que serão base para revestimento em alta resistência, consultar especificação referente.
O concreto deverá ser feito com argamassa de cimento e areia no traço de 3:1, respectivamente, com acabamento
superficial de acordo com o substrato do revestimento a ser aplicado. No caso de contrapiso com espessura maior do que 2,5cm
deverá ser executado em duas camadas, sendo a segunda etapa iniciada somente após a cura completa da primeira camada.
A quantidade de argamassa a preparar para a regularização será tal que o início da pega do cimento, ou seja, de seu
endurecimento, venha a ocorrer posteriormente ao término da sua aplicação. A aplicação deverá ser feita em panos de 2,00m de
lado. Sobre a argamassa ainda fresca, será espalhado pó de cimento de modo uniforme e na espessura aproximada de 2mm. O
pó de cimento não deverá ser atirado sobre a argamassa, pois a espessura resultante será irregular, sendo o procedimento
correto deixá-lo cair por entre os dedos a pequena altura. Esse pó de cimento deverá ser hidratado exclusivamente com a água
da argamassa, constituindo, dessa forma, a pasta ideal.
Depois de concluída a execução da pavimentação a área deverá estar interditada para o tráfego direto de pessoas ou
carrinhos. Tal isolamento deverá ser feito por pelo menos 3 dias, sendo que sua cura só ocorrerá 28 dias após a execução do
mesmo.
Na pavimentação da área externa, considerar o contrapiso com argamassa de cimento apenas onde for indicado pelo
projeto. Para a preparação da base dos demais tipos de revestimento, consultar itens específicos deste caderno.
NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
ORSE- Orçamento de Obras de Sergipe
(http://200.199.118.135/orse/especificacoes.asp)
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12
REVESTIMENTOS – PINTURA, LAMINADO E REVESTIMENTO ACÚSTICO
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
As informações contidas neste caderno se referem aos materiais e procedimentos técnicos para execução de pinturas,
tratamentos e vernizes para paredes tetos e estruturas metálicas, conforme especificações estabelecidas.
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MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Todos os procedimentos deverão ser consultados também no Manual de Obras Públicas – Edificações – Práticas da
SEAP, disponível no endereço eletrônico www.comprasnet.gov.br.
Massa corrida, tinta látex acrílica e seladores
Deverá ser utilizada massa corrida acrílica Suvinil ou equivalente, assim como tinta látex acrílica acetinada Suvinil ou
equivalente, cor branco neve, ref.: 001(vide especificações nas pranchas do projeto de arquitetura, executivo e de detalhamento);
e selador do mesmo fabricante ou equivalente. Deverá ser fornecida ainda massa corrida PVA, tinta látex PVA e selador do
mesmo fabricante ou equivalente.
Ao abrir as embalagens, os produtos não deverão apresentar excesso de sedimentação, coagulação, aspecto
gelatinoso, empedramento, separação de pigmentos ou formação de pele, a ponto de prejudicar a homogeneização com simples
agitação manual.
O armazenamento deverá ser feito conforme instruções do fabricante.
PROCESSO EXECUTIVO
PINTURAS
As pinturas e tratamentos são especificados para todos os pontos de aplicação na edificação, inclusive tetos. Os tetos
deverão ter sido previamente chapiscados e emboçados, segundo especificações, atendendo a todos os pontos de inspeção
previstos. Em caso de tetos em forro de gesso, deverão receber massa corrida para regularização e pintura, com todos os
procedimentos adequados.
Na preparação de superfícies de paredes e tetos deverão ser eliminados o pó, manchas de gordura com solução de
detergente e água, enxaguando e secando a superfície posteriormente. Deverá também ser eliminado o mofo com uma solução
de água sanitária e água, enxaguando e secando em seguida. Em caso de umidade existente por vazamento, o mesmo deverá
ser corrigido. Havendo caiação, deverá ser eliminada com escova de aço. Pequenas rachaduras e furos deverão ser preenchidos
com massa de reboco ou massa acrílica. Partes soltas ou crostas deverão ser eliminadas com uma espátula.
Para a limpeza e tratamento de superfícies de concreto, deverá utilizada lixadeira elétrica e tratamento de concreto
com nata de cimento e lixamento com lixa de carbureto de silício. Para limpeza e desencrostamento químico ou mecânico de
concreto deverá ser utilizado desencrostante Betonex ou equivalente. Esta especificação também inclui o tratamento das placas
cimentícias pré-moldadas.
O tratamento e pintura da estrutura metálica deverá ser consultada no item equivalente.
Pintura látex acrílica e PVA
A pintura látex acrílica será aplicada em todas as paredes internas e externas não revestidas com outro material, bem
como nas divisórias de gesso acartonado. A pintura látex PVA será aplicada em todos os tetos com acabamento no emboço e
para acabamento dos forros em gesso. Todos os produtos deverão ser da Suvinil ou equivalente, cor branco neve, acabamento
acetinado.
Na preparação de superfícies de paredes e tetos, deverão ser eliminados o pó e as manchas de gordura com solução
de detergente e água, enxaguando e secando a superfície posteriormente. Deverá também ser eliminado o mofo com uma
solução de água sanitária e água, enxaguando e secando em seguida. A base deverá ser lixada com lixa grana 100 eliminando
totalmente o pó, escovando ou espanando a superfície. Havendo necessidade, a superfície poderá ser raspada com espátula,
principalmente se forem encontradas incrustações na argamassa.
O sistema de pintura deverá contemplar os seguintes produtos: seladora, massa acrílica ou PVA (conforme a tinta seja
acrílica ou PVA), fundo preparador e tinta látex acrílica ou PVA. Todos os produtos deverão ser Suvinil ou equivalente. Em todas
as alvenarias onde for aplicada tinta acrílica deverá ser utilizada massa acrílica. No caso de aplicação sobre emboço, a execução
deverá ser iniciada apenas após 28h de cura do mesmo. No caso de aplicação sobre divisórias de gesso a aplicação poderá ser
feita imediatamente.
A seladora deverá ser aplicada em apenas uma demão, segundo a diluição indicada pelo fabricante. Deverá ser
aplicado o selador Suvinil ou equivalente. A secagem estará concluída ao final de 6 horas.
Deverão ser aplicadas sucessivas camadas finas de massa corrida acrílica sobre a base (nos casos dos tetos e forros
em gesso poderá ser aplicada massa PVA), com a desempenadeira de aço, até obter o nivelamento desejado. Deverão ser
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aplicadas de 2 a 3 demãos, aguardando 1 hora no intervalo entre uma e outra; para secagem final deverá ser aguardado o
período de 3 horas. Não deverá ser feita diluição do produto. A superfície deverá ser lixada, fazendo com que a base fique
perfeitamente lisa, ou seja, livre de ondulações, sulcos e asperezas. Caso após o lixamento persistam alguns desses defeitos,
deverá ser novamente aplicada massa corrida nesses pontos, aguardando mais 3 horas para novamente executar o lixamento.
Após finalização da aplicação da massa corrida, deverá ser aplicada uma demão de fundo preparador, aguardando a
secagem completa por 4 horas. A aplicação deverá ser feita após espanar a base, sendo retirada toda a poeira que ainda ficou
retida após o lixamento.
Para aplicação a tinta látex deverá ser diluída e misturada em recipiente adequado, conforme orientações do
fabricante. A aplicação deverá ser feita em três demãos com intervalo de 4 horas entre elas. A secagem estará concluída após
12 horas. Cada demão será considerada um ponto de inspeção.
Após a primeira demão, verificar a presença de imperfeições e ondulações com o auxílio de uma lâmpada, corrigindo,
se necessário, os defeitos com massa corrida e procedendo à reaplicação da tinta.
A montagem dos andaimes deverá atender ao disposto na norma e o plano de montagem deverá ser apresentado à
fiscalização.
Observações
Para a execução da pintura indica-se como adequado temperaturas na faixa de 10° a 40° Celsius e umidade relativa
do ar não superior a 60%, não sendo recomendável a aplicação de tintas sob insolação direta, ventos fortes ou em dias chuvosos.
Considerar observações do fabricante.
A diluição das tintas e seladores deverá seguir rigorosamente as recomendações do Fabricante, uma vez que esta
proporção será função das características dos produtos.
Todas as ferramentas deverão ser lavadas com água logo após o uso, de maneira a evitar a secagem e
endurecimento do material. As embalagens de tintas e outros produtos não deverão ser reaproveitadas. Seu armazenamento
deverá ser feito em local seco, coberto e ventilado.
Durante a aplicação, o ambiente deverá ser mantido ventilado e o funcionário deverá utilizar óculos de segurança,
máscara protetora e luvas de borracha, protegendo o corpo e a cabeça contra o pó com vestimentas adequadas.
No caso da inalação de odores, contato dos produtos com a pele, com os olhos ou ingestão acidental, proceder
conforme orientações dadas nas embalagens e catálogos. Havendo dúvidas, procurar os serviços de atendimento ao consumidor
dos fabricantes ou consultar um médico.
A cura total da película de tinta ocorrerá num prazo de aproximadamente 7 dias após a aplicação. Durante esse
período, deverão ser evitados atritos, riscos e realização de limpeza localizada, pois estas ações poderão causar danos
permanentes à pintura recém aplicada.
Pintura em superfícies metálicas
Este especificação exclui a pintura da estrutura metálica, a qual encontra-se em item específico.
A superfície deverá ser preparada com o lixamento e desoxidação completa da superfície, eliminando graxa, óleo,
ferrugem ou outros contaminantes. Caso a corrosão tenha se desenvolvido em profundidade deverá ser aplicado desoxidante
seguido de lavagem e secagem completa previamente à aplicação do zarcão.
O zarcão deverá ser aplicado em duas demãos do fabricante Internacional ou equivalente. Após 24 horas da secagem
lixar levemente.
Em seguida deverá ser aplicado o esmalte sintético Internacional ou equivalente em duas demãos com intervalo de 24
horas entre as mesmas. A aplicação deverá ser feita com pincel e revólver de ar comprimido.
Pintura epóxi
Deverá ser fornecida e aplicada pintura epóxi cor branco neve Suvinil ou equivalente em paredes, bancos e tetos,
conforme áreas indicadas em projeto.
As superfícies a serem pintadas deverão ser limpas e secas, isentas de poeiras, cal e umidade. Após o procedimento
de limpeza das superfícies, deverá ser aplicada uma demão de fundo branco para epóxi.
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Caso a aplicação esteja especificada para áreas onde haja alvenarias já revestidas com pintura, deve ser verificado se
a mesma é resistente à aplicação da tinta e do fundo preparador, sem apresentar enrugamento ou caimento da mesma. Caso
seja avaliado pela CONTRATADA a inviabilidade do serviço, deverá ser removida totalmente a pintura atual, tratando-a como
superfície nova.
Todos os procedimentos para a execução da pintura epóxi deverá seguir estritamente as recomendações do
fabricante. A aplicação do produto deverá ser em temperatura ambiente, entre 10ºC e 35ºC. A CONTRATADA deverá evitar a
aplicação em dias chuvosos, sobre superfície quente ou com corrente de ar intensa, ou com umidade relativa do ar superior a
85ºC. A aplicação do produto deverá ser uniforme, evitando repasses excessivos.
Revestimento em laminado melamínico
Conforme especificado no projeto, deverá ser aplicado revestimento em laminado melamínico do tipo Formiwall
texturizado ou equivalente, até 1,20m de altura. O revestimento constituirá uma proteção para as paredes.
Antes de iniciar a aplicação o material deve ser vistoriado assegurando-se assim que esteja em conformidade com os
requisitos exigidos e que não tenha sido danificado durante o transporte. O transporte e armazenamento do material deverá ser
feito conforme instruções do fabricante. Deverão ser utilizadas as ferramentas adequadas ao serviço para instalação do material.
Para aplicação deverá ser avaliada as condições do substrato, bem como a aferição do esquadro e do prumo nas
diferentes áreas. Nas áreas onde será aplicado o laminado não indicado que esteja revestido com tinta ou massa corrida. O
material não deve ser aplicado sobre a parede úmida ou sujeita à umidade.
É importante que tenha sido respeitado o traço de 1:3 de cimento e areia no preparo da argamassa de revestimento
das alvenarias, que deverá estar devidamente desempenada, plana e com acabamento camurçado. Nesta argamassa não
deverá ter sido utilizada cal e a areia deve ser fina e peneirada. Deverá ser aguardado o prazo de cura da argamassa de 28 dias.
Caso o substrato apresente falhas, trincas, traço fraco, etc., o mesmo deve ser preparado para receber o revestimento
usando argamassa regularizadora composta de cimento, água e cola PVA suficiente para ser aplicado com desempenadeira de
aço (1kg de cimento + 450ml de água + 150g de cola). O tempo de secagem da argamassa regularizadora varia de 48 a 72 horas
conforme o ambiente em que foi aplicada. O período de secagem deve ser rigorosamente obedecido para evitar problemas
posteriores de fixação da cola.
Após a preparação da base, deverá ser feita a aplicação de cola de contato Fórmica ou equivalente com uma espátula
dentada. O tempo de cura da superfície varia de acordo com a temperatura (de 15 a 30 minutos). Aguardar a cola secar
completamente. Quando à inspeção ao toque a superfície não grudar nos dedos mas ainda estiver pegajosa, o ponto de
aderência foi atingido.
Na aplicação o Formiwall, ou equivalente, deverão ser utilizados espaçadores de 1,3mm para obter as juntas de
dilatação necessárias entre as chapas. Para promover um perfeito contato do revestimento com a superfície deverá ser utilizado
rolete de pressão ou sarrafo de madeira com pontas arredondadas com movimentos do centro para as bordas eliminando bolhas
de ar. Esta operação deverá ser repetida após decorridas as primeiras 12 horas. Não é permitido o uso de martelo de borracha
sob o risco de provocar rachaduras na massa regularizadora.
Após a aplicação o revestimento deverá ser limpo. Para remover os resíduos da cola de contato deve-se utilizar um
pano ou estopa limpos, embebidos em pouco quantidade de solvecola visto que o mesmo pode agredir a linha de cola.
Deve-se zelar para que o solvecola não infiltre nas juntas entre as chapas. Em seguida deverá ser feita limpeza com
detergente neutro ou álcool. Não devem ser utilizados produtos abrasivos como lã de aço, saponáceo, pedra pomes ou objetos
pontiagudos. Não devem ser utilizadas ceras ou vernizes na manutenção do revestimento.
Revestimento acústico
Nos locais indicados no projeto (verificar ampliação das salas de exames de Bera, Vecto, Eletroencefalografia,
Eletroneuromiografia e Laboratório de Fertilização Assistida) deverão ser instalados painéis acústicos em lã de vidro aglomerada
com resina sintética Sonare Aquarele, do fabricante Isover, ou equivalente. Os painéis instalados deverão permitir índice de
redução de ruído (NRC) de 0,70 com pintura e 0,85 sem pintura devidamente comprovado por laudo do IPT. O desempenho
acústico de referência segue abaixo discriminado:
Performance Acústica
Painel
Frequência
125
250
500
1000
2000
4000
NRC
Sem Pintura
Coef. Absor. Sonora
0,11
0,53
0,85
0,97
0,84
0,74
0,85
Pintado
Coef. Absor. Sonora
0,13
0,61
0,81
0,80
0,65
0,52
0,70
IPT: Teste para painel sem pintura, N° 975.231-203
IPT: Teste para painel pintado, N° 975.232-203
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A instalação dos painéis deverá ser executada em acordo com as orientações do fabricante.
NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
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ABNT NBR 13245/ 1995 – Execução de pinturas em edificações não industriais
NBR 14847/ 2002 – Inspeção de serviços de pintura em estruturas metálicas – Procedimento
NBR 14951/ 2003 – Sistemas de pintura em superfícies metálicas – Defeitos e correções
13
REVESTIMENTOS – CERÂMICA E GRANITO
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
As informações contidas neste caderno se referem aos materiais e procedimentos técnicos para execução de
revestimentos cerâmicos ou de porcelanato, conforme especificações estabelecidas.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Todos os procedimentos deverão ser consultados também no Manual de Obras Públicas – Edificações – Práticas da
SEAP, disponível no endereço eletrônico www.comprasnet.gov.br.
Cimento Portland
O cimento Portland a ser empregado deverá satisfazer às Normas da ABNT. O cimento acondicionado em sacos
deverá ser recebido no invólucro original da fábrica, devidamente identificado com a marca do cimento, peso líquido, local e data
de fabricação, assim como o prazo de validade. Os invólucros deverão estar em perfeito estado de conservação, não sendo
aceitos os avariados ou que contiverem cimento empedrado.
O armazenamento do cimento deverá ser feito em local protegido da ação das intempéries, da umidade do solo e das
paredes, bem como de outros agentes nocivos. Os sacos de cimento deverão ser empilhados sobre estrado ventilado de madeira
em pilhas de no máximo 10 (dez) sacos, mantendo-se uma distância de 15cm entre cada pilha.
Agregado miúdo
O agregado miúdo deverá atender às especificações da NBR 7211 e terá suas amostras retiradas e ensaiadas de
acordo com os métodos correspondentes. O agregado miúdo deverá ser completamente lavado antes de entregue à obra de
forma a eliminar o material pulverulento. O armazenamento deverá ser feito de modo a não haver mistura com outros tipos de
agregado e ainda não haver contaminação por impurezas.
Água para amassamento
A água utilizada para amassamento deverá ser tal que não apresente impurezas que possam vir a prejudicar as
reações com os compostos de cimento tais como sais, álcalis ou materiais orgânicos em suspensão. A água para amassamento
do concreto ou para lavagem dos agregados deverá obedecer à NBR 6118.
Argamassa colante
Para o assentamento das peças, deverá ser utilizada argamassa adequada ao substrato e de boa qualidade. A
argamassa acondicionada em sacos deverá ser recebida no invólucro original da fábrica, devidamente identificada com a marca
da fábrica, peso líquido, local e data de fabricação, assim como o prazo de validade. Os invólucros deverão estar em perfeito
estado de conservação, não sendo aceitos os avariados ou que contiverem argamassa empedrada.
O armazenamento, assim como o manuseio do produto deverá seguir as orientações do fabricante. O mesmo deverá
ser feito em local protegido da ação das intempéries, da umidade do solo e das paredes, bem como de outros agentes nocivos. O
empilhamento será permitido desde que seguidas as orientações do fabricante para metodologia e quantidade máxima. As
orientações do fabricante deverão ser impreterivelmente seguidas quando da mistura da argamassa.
Cerâmica para revestimento
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As peças cerâmicas deverão ser bem cozidas, apresentar massa homogênea, coloração uniforme e ser planos.
Deverão ser rejeitadas as peças empenadas, trincadas, desbeiçadas ou com superfícies defeituosas. No recebimento, deverá ser
observado se a peça entregue se encontra de acordo com as especificações de projeto quanto a qualidade, resistência à
abrasão e ao acabamento. A peça deverá atender à classificação quanto ao desgaste, apresentando uma resistência mínima à
abrasão de classe 4 ou PEI 4.
Granitos
As pedras deverão apresentar forma regular nas partes aparentes, faces planas e arestas perfeitamente retas. As
bordas que ficarem aparentes deverão receber tratamento apicoado, conforme acabamento das faces das peças. Não será
tolerado o assentamento de peças rachadas, emendadas, com retoques de massa, com veios capazes de comprometer seu
aspecto, durabilidade e resistência ou com quaisquer outros defeitos. O acabamento deverá ser em acordo com o especificado
no projeto de arquitetura.
PROCESSO EXECUTIVO
CERÂMICA
Revestimento de paredes
Deverão ser instaladas cerâmicas de dimensões 20x20cm, acabamento acetinado da Eliane, Portobello, Cecrisa ou
equivalente, de primeira qualidade.
O assentamento da cerâmica deverá ser iniciado após 12 (doze) dias de cura do emboço. Deverão ser verificados o
prumo, o esquadro e a planicidade das superfícies superior ao previsto pela NBR 13.749, corrigindo qualquer irregularidade que
seja encontrada, devendo ser definido o nível do piso acabado.A superfície deverá ser preparada removendo-se toda poeira,
partículas soltas, graxas e outros resíduos por meio de lixas, escovas e vassouras. Sendo necessário, lavar com água ou
soluções desengordurantes, aguardando a completa secagem da superfície para continuação do assentamento.
O assentamento será procedido com o emprego de argamassa de alta adesividade tipo Cimentcola da Quartzolit,
Binda-Cimentcola da Sika ou equivalentes, o que dispensa a operação de molhar as superfícies do emboço e do azulejo ou
ladrilho. O emprego da argamassa deverá ocorrer, no máximo, até 2 horas após o seu preparo, sendo vedada nova adição de
água ou de outros produtos. Durante a execução do revestimento, não deverá ser adicionada água à argamassa já preparada.
No caso de a argamassa de assentamento ser preparada na obra, o traço deverá ser de 1:1:5 de cimento, cal hidratada e areia
média lavada.
Quando necessário, os cortes e furos nas peças para passagem de instalações serão feitos com equipamento próprio
para essa finalidade, não se admitindo o processo manual. As bordas de corte deverão ser esmerilhadas de forma a se
apresentarem lisas e sem irregularidades.
Os azulejos deverão ser assentados sobre a argamassa recém aplicada, atentando-se para o espaçamento entre as
mesmas e para o caimento e alinhamento do piso. Deverão ser utilizados espaçadores a fim de garantir o bom acabamento das
juntas. A largura mínima das juntas deverá seguir as orientações do fabricante, considerando a variação de calibre das peças. As
peças deverão ser assentadas antes que se inicie a formação de uma película esbranquiçada sobre os cordões, indicando o fim
do tempo de abertura da argamassa.
As peças cerâmicas não deverão ser molhadas ou mesmo umedecidas para aplicação com argamassa colante, a
menos com recomendação contrária do fabricante. Caso apresentem o tardoz recoberto com uma camada de pó, este deverá ser
removido com um pano seco. Se for lavado com água, as peças só poderão ser utilizadas após a completa secagem.
O assentamento deverá ser iniciado a partir da segunda fiada, resguardando a primeira para arremates com o piso.
Primeiro assenta-se a faixa horizontal, sem seguida a primeira vertical, e em seguida completa-se a área delimitada por estas
fiadas. Deverá ser respeitada a paginação definida no projeto de arquitetura fornecido.
No caso do assentamento em quinas vivas, o acabamento deverá ser feito com cantoneiras de alumínio do tipo AZ-A1
da Neo-Rex do Brasil Ltda ou equivalente. Não serão permitidas emendas nas cantoneiras.
No encontro entre pisos e paredes, o revestimento de piso deverá ficar embutido junto à parede, a fim de garantir sua
perfeita ancoragem. Os azulejos deverão ser assentados com uma folga de 5mm em relação aos pisos, evitando-se o remonte
dos azulejos sobre os pisos.
Teste de arrancamento
Durante o assentamento deverá se proceder ao controle da qualidade por meio de “testes de arrancamento” ao longo
da calcação da cerâmica. Adotar 1% do número de peças assentadas em um único ambiente.
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Rejunte
Decorridos 5 dias do assentamento, será iniciado o rejuntamento, que será efetuado com rejunte Quartzocolor da
Quartzolit ou equivalente, na cor branca, antimofo. Não será admitida a utilização de pasta de cimento com corante. Inicialmente
as juntas serão escavadas e umedecidas, após o que receberão a argamassa de rejuntamento, aplicada com espátula de
borracha; o excesso deverá ser removido com pano úmido. Após a cura, a superfície deverá ser limpa com pano seco ou esponja
de aço macia.
Para a limpeza final do revestimento, lavar com água e detergente líquido neutro.
Revestimento de piso
Para revestimento do piso deverá ser assentada cerâmica de alta resistência, PEI 4, dimensões de 31x31cm, padrão
Portobello, Eliane, Cecrisa ou equivalente, em tom de cinza. Previamente à instalação, deverá ser fornecida amostra para
aprovação da Fiscalização.
Os pisos somente poderão ser executados depois de concluídos os revestimentos de paredes, no caso de
revestimento cerâmico. No caso de paredes revestidas com pintura, o piso somente poderá ser executado após a aplicação da
seladora, da massa corrida e da primeira demão de tinta. Os revestimentos de teto deverão estar concluídos, respeitando as
mesmas observações relativas às paredes. Cuidados especiais para proteção dos pisos colocados deverão ser tomados em
cômodos excessivamente ventilados ou expostos ao calor. Os revestimentos de piso somente poderão ser executados após
estarem concluídas e testadas todas as instalações embutidas. O revestimento somente será iniciado após a execução e cura do
contrapiso.
Antes de iniciar a execução propriamente dita, o nível de todo o perímetro da área a ser executada deverá ser
verificado, definindo o nível do piso acabado. A marcação dos níveis deverá ser mantida junto às paredes. Possíveis
irregularidades que não possam ser absorvidas pelas juntas deverão ser corrigidas. Deverá ser verificado se os rebaixos em
relação a outros pisos foram deixados conforme previsto no projeto, além dos caimentos para escoamento da água para os ralos
ou canaletas, nunca inferiores a 0,5%. A Fiscalização deverá ser solicitada para comprovar o caimento previamente à instalação
do revestimento.
A superfície deverá ser limpa sendo removida toda a poeira, partículas soltas, graxas e outros resíduos por meio de
lixas, escovas e vassouras. Caso seja necessário lavar, utilizar água ou soluções desengordurantes à base de soda cáustica e
água sanitária, deverá ser aguardada a completa secagem do contrapiso para iniciar o assentamento.
O assentamento será procedido com o emprego de argamassa de alta adesividade tipo Cimentcola da Quartzolit,
Binda-Cimentcola da Sika ou equivalentes, o que dispensa a operação de molhar as superfícies do emboço e do azulejo ou
ladrilho. O emprego da argamassa deverá ocorrer, no máximo, até 2 horas após o seu preparo, sendo vedada nova adição de
água ou de outros produtos. Durante a execução do revestimento, não deverá ser adicionada água à argamassa já preparada.
No caso de a argamassa de assentamento ser preparada na obra, o traço deverá ser de 1:1:5 de cimento, cal hidratada e areia
média lavada.
Os cortes das peças deverão ser devidamente estudados e executados antes da aplicação da argamassa colante.
Este deverá ser feito por meio de equipamentos adequados de maneira a permitir arremates perfeitos.
No encontro entre pisos e paredes o revestimento de piso deverá ficar embutido junto à parede a fim de garantir sua
perfeita ancoragem. O revestimento cerâmico de parede deverá ser assentado com uma folga de 5mm em relação aos pisos,
evitando-se o remonte dos mesmos.
Ao final do serviço serão observados: a limpeza, o rejuntamento, as espessuras das juntas de dilatação, os testes de
elasticidade, os níveis, os caimentos e o acabamento superficial. Será substituído qualquer revestimento cerâmico que, por
percussão, soar choco demonstrando assim deslocamentos ou vazios ou ainda que apresentar desnível em relação aos demais.
Não será permitido transitar sobre o piso recém colocado por até 48 horas após o assentamento.
Rejunte
Não será permitido o assentamento de pisos cerâmicos com junta seca. O rejuntamento deverá ser iniciado 48h após
o assentamento da cerâmica. Deverá ser utilizado rejunte pré-fabricado, na cor adequada ao revestimento instalado.
Previamente à aplicação deverá ser fornecida amostra de cor à Fiscalização para aprovação.
As juntas deverão ser escovadas e umedecidas, após o que receberão a argamassa de rejuntamento. Antes do
completo endurecimento da argamassa de rejuntamento, deverá ser feita uma limpeza cuidadosa em toda a pavimentação.
Não transitar sobre o piso antes de transcorridas 24 horas.
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Teste de arrancamento
Durante o assentamento deverá se proceder ao controle da qualidade por meio de “testes de arrancamento” ao longo
da calcação da cerâmica, que consistirá em arrancar peças aleatoriamente e verificar se estão com o verso totalmente
preenchido de argamassa. Adotar 1% do número de peças assentadas em um único ambiente.
Rodapé cerâmico
Deverá ser executado rodapé cerâmico de acordo com as especificações indicadas e a altura determinada no projeto
fornecido. O rodapé deverá ser produto da mesma linha do piso, não sendo admitido corte de peças para composição do mesmo.
Em caso de inexistência do rodapé ou incompatibilidade entre o especificado no projeto fornecido e o produto de mercado, a
Fiscalização deverá ser consultada. A metodologia de assentamento deverá ser a mesma do revestimento cerâmico. A altura do
rodapé deverá respeitar a indicação do projeto de arquitetura
GRANITO
Deverá ser instalado revestimento em granito polido, dimensões de 60x60x2cm, nas cores cinza corumbá e branco
ceará conforme paginação fornecida no projeto de arquitetura. Também deverá ser fornecido granito cinza corumbá apicoado
para revestimento da rampa. Neste caso, deverão ser instaladas placas de 75x60x2cm de maneira que duas placas preencham
toda a largura da rampa. Previamente à instalação deverá ser fornecida amostra para aprovação da Fiscalização.
Na escolha e distribuição das peças pelas áreas a recobrir haverá especial cuidado para que não resultem elementos
isolados, cuja colocação ou textura dê a impressão de manchas ou defeitos, isto é, a natural variação entre peças será
judiciosamente aproveitada de forma a serem obtidas superfícies uniformemente mescladas em seu conjunto, sem
concentrações desequilibradas ou anômalas de elementos discrepantes.
O assentamento se dará com a argamassa ainda fresca tendo-se o cuidado de pulverizar cimento em pó sobre a
superfície já nivelada e desempenada do contrapiso. As lajotas receberão nata de cimento. As juntas deverão ser limpas sempre
que a argamassa de assentamento por elas refluir.
O tamanho das peças deverá respeitar o disposto nesta especificação e no projeto de arquitetura à paginação das
juntas. O arranjo das peças deverá apresentar juntas perfeitamente alinhadas e espessuras uniformes. A espessura das juntas
não poderá ultrapassar 1,5mm.
Não será tolerado o assentamento de peças rachadas, emendadas, com retoques de massa, com veios capazes de
comprometer seu aspecto, durabilidade e resistência ou com quaisquer outros defeitos.
A Contratada deverá executar nas pedras todos os rebaixos, cortes ou furos que se fizerem necessários para os
arremates em torno dos ralos de águas pluviais, de guarda corpos, de serralherias ou de outros elementos.
As superfícies deverão ficar perfeitamente desempenadas e sem saliências apreciáveis entre as peças e nos pisos
nivelados não serão toleradas diferenças de nível superiores a 5mm em 5m, ou seja, 0,1%.
Deverá ser instalado rodapé do mesmo material segundo especificações e definições do projeto fornecido, com altura
de 10cm.
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ABNT NBR 6455 – Ladrilho cerâmico não esmaltado.
ABNT NBR 6480 – Piso cerâmico – determinação da absorção de água.
ABNT NBR 6482 – Piso cerâmico – determinação das dimensões.
ABNT NBR 6501 – Piso cerâmico – formatos e dimensões.
ABNT NBR 6504 – Piso cerâmico.
ABNT NBR 9445 – Ladrilho cerâmico não esmaltado – determinação da resistência ao desgaste por meio de abrasão.
ABNT NBR 9446 – Piso cerâmico vidrado – determinação das resistências aos ataques químicos.
ABNT NBR 9447 – Piso cerâmico – determinação da diferença de comprimento entre lados opostos.
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ABNT NBR 9448 – Piso cerâmico – determinação de curvaturas.
ABNT NBR 9449 – Piso cerâmico – determinação do empeno.
ABNT NBR 9450 – Piso cerâmico vidrado – determinação da resistência ao gretamento.
ABNT NBR 9451 – Piso cerâmico – determinação da tensão de ruptura à flexão.
ABNT NBR 9453 – Piso cerâmico vidrado.
ABNT NBR 9454 – Piso cerâmico – determinação da resistência ao impacto.
ABNT NBR 9455 – Piso cerâmico vidrado – determinação da resistência ao desgaste por abrasão.
ABNT NBR 9456 – Piso cerâmico – determinação da estabilidade de cores.
ABNT NBR 9817 – Execução de piso com revestimento cerâmico.
ABNT NBR 13753 – Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com a utilização de argamassa colante –
procedimentos.
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REVESTIMENTOS – PISO VINÍLICO
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
As informações contidas neste caderno se referem aos materiais e procedimentos técnicos para execução de piso em
manta vinílica, conforme especificações estabelecidas.
Piso vinílico: placas ou mantas pré-fabricadas a partir de uma liga termo-plástica homogênea (polímero de cloreto de vinila),
composta por resina vinílica, plastificantes, cargas inertes e pigmentos.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Os equipamentos deverão ser adequados ao serviço a ser realizado, estando devidamente aferidos e calibrados.
Todos os procedimentos deverão ser consultados também no Manual de Obras Públicas – Edificações – Práticas da
SEAP, disponível no endereço eletrônico www.comprasnet.gov.br.
PROCESSO EXECUTIVO
A manta vinílica deverá atender ao disposto no projeto devendo respeitar a paginação prevista. Deverão ser
fornecidos os pisos especificados, com fornecimento, instalação e proteção conforme orientações do fabricante.
A pavimentação com manta vinílica será executada sobre cimentado liso sem queimar, desempenado, alisado e
contínuo, ou seja, não dividido em painéis. Para pavimentos térreos, o tempo mínimo de secagem da base será de quatro
semanas, para os demais será de duas semanas.
Para melhor qualidade da colagem do piso, deverá ser aplicada uma pasta regularizadora, com 1,5mm, no máximo, na
proporção em volume de 1 parte de adesivo para argamassa (Bianco da Vedacit, Sikafix da Sika ou equivalente) para 10 partes
de cimento, ou conforme instruções da embalagem do produto.
A superfície de aplicação deverá estar limpa e livre de resíduos.
O adesivo para colagem das peças será do tipo contato Flexofix-PF, da Fademac S/A, Cascola da Alba Química Ltda.
ou equivalente, desde que sua composição seja a base de neoprene e seja compatível com a manta. O produto deverá ser
utilizado conforme fornecido, sem misturas ou diluições. A embalagem deverá ser mantida fechada e longe do fogo.
O adesivo será aplicado sobre a base com desempenadeira de aço, sem dente, procurando-se obter uma película
uniforme. Caso haja necessidade de aplicação de nova demão de adesivo sobre a superfície, este procedimento deverá ser
executado apenas uma vez. O adesivo deverá ser aplicado exclusivamente no verso das placas necessárias à pavimentação da
área da base que já tenha recebido esse tratamento.
Tanto a aplicação do adesivo como o assentamento da manta deverá ser iniciado do centro para a periferia dos
ambientes, a partir de seus eixos reais ou ideais. O cruzamento dos eixos deverá ser sempre a 90º. Para pisos em esquadro, o
assentamento deverá ser feito por quadrantes, devendo a primeira ser colocada no centro dos eixos ou conforme especificado no
projeto.
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A fixação das peças definitivamente será obtida com martelo de borracha. Deverá ter cuidado especial para que as
placas não deslizem, eliminando a possibilidade de erro, que tende a tornar-se substancial.
Os recortes das mantas nos encontros com as paredes deverão ser executados com guilhotina, faca ou tesoura, na
fase final de colagem.
Portas e janelas deverão ser mantidas abertas durante a aplicação do adesivo, visando uma ventilação contínua.
O material deverá descansar aberto durante 24 horas a uma temperatura ambiente de 18 a 24° C antes, durante e 24
horas após sua colocação.
Concluído o assentamento do piso deverão ser providenciados sua limpeza e enceramento. A limpeza será com
sabão em pó, neutro, sem soda cáustica, devendo ser ligeiramente abrasivo. Após a completa secagem do piso, será aplicada
uma leve camada de cera neutra, a base de carnaúba, emulsionada em água e isenta de solventes derivados de petróleo. Após
a secagem, deverá ser aplicada a segunda demão. Com a última demão ainda úmida, deverá ser feito cuidadoso polimento com
enceradeira. A manta vinílica deverá atender à indicada para tráfego intenso. O produto deverá ser homogêneo e com detalhes
de acabamento perfeitos.
Deverá ser fornecido e instalado rodapé no mesmo material, boleado. Com fita de acabamento. A instalação deverá
ser feita em todo o perímetro onde o piso será revestido em piso vinílico, onde não houver outra indicação.
Fabricante de referência: Fademac ou equivalente.
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REVESTIMENTOS – CIMENTADO LISO
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
As informações contidas neste caderno se referem aos materiais e procedimentos técnicos para execução de piso em
cimentado liso, conforme especificações estabelecidas.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Os equipamentos deverão ser adequados ao serviço a ser realizado, estando devidamente aferidos e calibrados.
Todos os procedimentos deverão ser consultados também no Manual de Obras Públicas – Edificações – Práticas da
SEAP, disponível no endereço eletrônico www.comprasnet.gov.br.
PROCESSO EXECUTIVO
O tipo e as dimensões do piso deverão obedecer às especificações e ao projeto, devendo ser executados de maneira
a se obter uma superfície perfeitamente homogênea. Os cimentados terão espessura de cerca de 20 mm, não podendo ser, em
nenhum ponto, inferior a 10 mm. Qualquer que seja o acabamento, deverão ser executados sobre lastro de concreto, com função
de contrapiso, e este sobre base regularizada e compactada.
Deverão ser atendidos os requisitos de projeto quanto a fck e caimento. Na execução do cimentado, o lastro de
concreto será inicialmente limpo, removendo-se resíduos, partes contaminadas, nata de cimento, lama e poeira que possam
prejudicar a aderência da argamassa. As partes lisas ou “queimadas” serão apicoadas, lavadas com jatos d’água sob pressão,
varridas com vassouras de cerdas duras e deixadas umedecidas.
Inicialmente, deverão ser colocadas juntas, formando quadros, com tamanhos iguais e dimensões em torno de 1,20 x
1,20m, dispostas de forma homogênea. Estas juntas servirão de mestras para o acabamento superficial, devendo, portanto,
obedecer aos caimentos necessários.
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O assentamento das juntas deverá ser feito com argamassa de cimento e areia, na proporção 1:3. Os locais das
juntas deverão ser chapiscados e a argamassa de assentamento terá seção triangular, com a dimensão da base no máximo igual
a 5 cm. Quando plásticas, as juntas deverão ser em PVC, nas dimensões de 3 x 20 mm.
Vinte e quatro horas após o assentamento das juntas, a superfície do concreto no interior dos quadros deverá ser
umedecida e chapiscada com argamassa (1:3 de cimento e areia), com fluidez necessária para cobrir toda a superfície. O
chapisco será aplicado com escovão ou vassoura de piaçava.
Imediatamente após a execução do chapisco deverá ser iniciado o espalhamento da argamassa do piso. A argamassa
deverá ser colocada dentro dos quadros, espalhada e sarrafeada com régua de madeira ou alumínio, usando as juntas como
guias.
A argamassa será adensada batendo-se energicamente com a desempenadeira por toda a superfície, evitando-se
danificar as juntas. A superfície será acabada com desempenadeira de madeira.
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REVESTIMENTOS – SOLEIRAS E PEITORIS
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
As informações contidas neste caderno se referem aos materiais e procedimentos técnicos para execução soleiras e
peitoris, conforme especificações estabelecidas.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Os equipamentos deverão ser adequados ao serviço a ser realizado, estando devidamente aferidos e calibrados.
Todos os procedimentos deverão ser consultados também no Manual de Obras Públicas – Edificações – Práticas da
SEAP, disponível no endereço eletrônico www.comprasnet.gov.br.
PROCESSO EXECUTIVO
Soleiras
Nesta especificação são consideradas as soleiras em granito cinza corumbá, uma vez que as soleiras em manta
vinílica são executadas concomitantemente com o piso. Deverão ser seguidos os detalhes estabelecidos no projeto. Para
execução das soleiras o contrapiso deverá estar concluído considerando-se o nível correto e caimentos, e as aduelas de portas
montadas.
As soleiras de granito deverão estar sem furos, rajados ou manchas com minimamente 2,5cm de espessura, largura
igual à da alvenaria para paredes internas entre pisos de mesmo nível. Entre pisos com desnível, sua largura deverá ser
acrescida de 2,5cm na direção do piso de nível mais baixo. O comprimento corresponderá ao vão livre da porta acrescido das
espessuras das aduelas. As soleiras entre piso de sanitários serão assentadas de forma a criar um rebaixo de no mínimo 10 mm,
que impedirá a passagem de água de lavagem, garantido ainda pelo caimento recomendado anteriormente.
Deverão ser observados todos os detalhes segundo o projeto fornecido.
Peitoris
Salvo quando especificado diferentemente no projeto arquitetônico, os peitoris deverão ser em granito branco ceará,
com espessura mínima de 2,5cm, com acabamento superficial em acordo com o especificado, contando com pingadeiras.
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REVESTIMENTOS – FORRO EM GESSO ACARTONADO E FORRO EM PLACAS
ACÚSTICAS
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
As informações contidas neste caderno se referem aos materiais e procedimentos técnicos para execução de forro em
gesso acartonado e forro em placas acústicas, conforme especificações estabelecidas.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Os equipamentos deverão ser adequados ao serviço a ser realizado, estando devidamente aferidos e calibrados.
Todos os procedimentos deverão ser consultados também no Manual de Obras Públicas – Edificações – Práticas da
SEAP, disponível no endereço eletrônico www.comprasnet.gov.br.
Placas de gesso acartonado
O forro a ser utilizado será o Forro Placostil F530, da Placo, ou equivalente. Tal produto é composto de placas de
gesso acartonado parafusadas sob perfilados de aço galvanizado longitudinais F530 reguláveis a cada 1,20m e interligadas por
tirantes até o ponto de fixação da cobertura.
As placas deverão ser transportadas na vertical uma a uma ou cintadas duas a duas. De preferência deverão ser
colocadas próximas ao local de instalação. Todos os materiais deverão ser estocados em local seco e protegido da ação das
intempéries. Pilhas de placas que estiverem estocadas em locais potencialmente sujeitos a chuvas ou goteiras deverão ser
cobertas por plástico, preferencialmente transparente que, além de proteger contra umidade, permite que qualquer pessoa
rapidamente identifique tratar-se de placas de gesso acartonado, tomando os devidos cuidados.
Forro modulado acústico
No caso das áreas em cujo teto a especificação contempla forros modulados acústicos, deverá ser utilizado o forro
Techniforro, acabamento liso, Knauf ou equivalente, dimensões de 625x625mm. O forro deverá apresentar índice de atenuação
sonora maior do que 40dB. O transporte deverá ser feito com cuidado de forma a evitar choques ou atritos. Os forros deverão ser
armazenados em local seco e ventilado, protegido das intempéries, sobre estrado de madeira plano e nivelado.
Perfis metálicos
Os perfis metálicos deverão ser estocados em solo plano, mantendo-os amarrados e alinhados.
Deverão ser
evitados balanços ou distorções que possam vir a causar amassamento ou torções nos perfis. Os perfis menores
obrigatoriamente deverão estar apoiados nos perfis maiores.
PROCESSO EXECUTIVO
Forro em gesso acartonado
Antes da instalação, deverá ser marcado o nível do forro nas paredes de contorno do ambiente a ser forrado. No
encontro do forro com a parede deverá ser instalada cantoneira fixada a cada 0,60 m da parede para fixação posterior das placas.
Marcar o espaçamento dos tirantes qualquer que seja o suporte, de modo a ter num sentido, no máximo, 0,60m entre perfis e no
outro sentido, no máximo 1,20m (espaço entre pontos de fixação no mesmo perfil).
A instalação das placas, assim como os demais elementos de fixação deverão ser executados conforme indicação do
fabricante. A fixação dos tirantes deverá ser feita diretamente na laje, que por sua vez não receberá qualquer tipo de acabamento.
As placas deverão ser fixadas perpendicularmente aos perfis, respeitando o alinhamento entre si e o nível estabelecido para o
forro acabado.
Após a conclusão da fixação das placas de gesso, deverá ser verificado o bom estado da superfície do forro. Deverá
também ser aferido o desenho do forro conforme projeto fornecido, estando concluídos todos os detalhes previstos.
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Deverá ser feito o tratamento das juntas entre as placas. Todas as superfícies a serem tratadas, bem como aquelas
adjacentes, por exemplo, alvenarias, deverão estar com o tempo de cura concluído, secas e livres de poeira e outras impurezas.
As juntas deverão ser feitas antes da aplicação da massa corrida. Caso contrário, será necessário raspar essa massa ao longo
da junta. Todos os retoques deverão ser previamente realizados com massa adesiva ou outro produto indicado pelo fabricante.
A superfície de rebaixo entre as placas deverá ser generosamente emassada com espátula específica para aplicação
e recobrimento da junta (10 e 15cm). Deverá ser aplicada fita adesiva indicada pelo fabricante das placas com a mesma espátula
sobre o eixo da junta. A fita adesiva deverá ser comprimida sem exageros, a fim de evitar a retirada total da massa. Uma falha de
massa poderá causar uma colagem defeituosa da fita e uma bolha. Deverá ser feito o recobrimento da fita, constituindo assim
uma segunda camada. Desta vez a aplicação deverá ser feita com uma espátula mais larga (20 e 25cm).
Após a secagem desta camada, a junta deverá ser recoberta com uma nova camada de acabamento mais larga, 2 a
5cm maior do que a anterior. Esta camada deverá apresentar perfeito acabamento. Caso seja necessário, após a secagem
deverá ser aplicada uma nova camada de acabamento, alargando sempre de cada lado da precedente. Após a total secagem da
última camada de massa, a junta deverá ser cuidadosamente lixada com a lixa aplicada sobre um taco de madeira, garantindo
um lixamento nivelado, sem ondulações, eliminando as imperfeições e as rebarbas do rejuntamento. No caso da intersecção de
juntas as fitas não deverão ser remontadas a fim de evitar espessura maior nestes pontos. No caso dos ângulos internos a
massa será aplicada sobre cada lado do ângulo, como na junta plana. A fita deverá ser dobrada antes da aplicação, devendo ser
comprimida e recoberta de cada lado do ângulo. As camadas de acabamento deverão ser feitas com espátula de canto.
Os ângulos externos deverão ser protegidos por fitas armadas. A massa deverá ser aplicada sobre cada lado do
ângulo. As fitas deverão ser aplicadas, comprimidas e depois recobertas de massa.
As tabeiras estabelecidas no projeto de arquitetura deverão ser executadas em gesso acartonado.
Isolamento acústico
Acima dos forros deve ser aplicada uma camada de lã de rocha em manta para isolamento acústico e térmico,
formado por uma trama de fibras de materiais pétreos, com proteção ao calor, a ruídos e ao fogo, padrão Ecolã da LaRocha, ou
equivalente técnico.
Forro modulado em placas acústicas
O forro deverá ser instalado nas áreas indicadas no projeto, respeitando os acabamentos e fixações indicadas no
projeto e pelo fabricante. No caso de incompatibilidade, comunicar imediatamente à Fiscalização para que esta tome as
providências cabíveis.
Deverá ser marcado em todo o perímetro da parede o nível determinado para o pé-direito, considerando o forro
acabado. Deverão ser fixados fios flexíveis entre paredes paralelas, os quais servirão de referência para fixação das placas.
Deverão ser conferidas também as dimensões e o esquadro dos espaços; qualquer incompatibilidade deverá ser comunicada à
Fiscalização.
Deverão ser montados os perfis formando módulos quadrados, fixados ao teto por meio de tirantes. O preenchimento
dos módulos será feito com as placas minerais apoiadas. O distanciamento entre os perfis deverá respeitar o especificado pelo
fabricante. Os detalhes de fixação e outras observações deverão ser consultados com o fabricante.
Para aplicação das placas todas as instalações deverão estar concluídas e com o as built desenhado. Deverá ser
consultada a planta de paginação do teto para locação das luminárias, difusores, sprincklers e outros equipamentos.
NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
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Habitação
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Obras
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GUEDES, Milber Fernandes. Caderno de Encargos. São Paulo: Pini, 2005.
ABNT NBR 12775 – Placas lisas de gesso para forro – Determinação das dimensões e propriedades físicas.
ABNT NBR 14715 – Chapas de gesso acartonado – Requisitos.
ABNT NBR 14716 – Chapas de gesso acartonado – Verificação das características geométricas.
ABNT NBR 14717 – Chapas de gesso acartonado – Verificação das características físicas.
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INSTALAÇÕES – HIDRÁULICAS, SANITÁRIAS, ÁGUAS PLUVIAIS E PROTEÇÃO E
COMBATE A INCÊNDIO
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
As informações contidas neste caderno se referem aos materiais e procedimentos técnicos para execução das
instalações hidráulicas, sanitárias, águas pluviais e proteção e combate a incêndio, conforme especificações estabelecidas.
Todos os procedimentos deverão ser consultados também no Manual de Obras Públicas – Edificações – Práticas da
SEAP, disponível no endereço eletrônico www.comprasnet.gov.br.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Os equipamentos deverão ser adequados ao serviço a ser realizado, estando devidamente aferidos e calibrados.
PROCESSO EXECUTIVO
A especificação ora apresentada enfoca principalmente a concepção de projeto dos sistemas de instalações
Hidrossanitárias: alimentações, definição de pontos terminais, distribuição, coleta e afastamento de fluentes, encaminhamentos,
especificações técnicas e desenhos que contemplam o perfeito entendimento da obra.
SISTEMAS PROPOSTOS
O projeto em epígrafe abrange os seguintes sistemas: água fria; esgoto, coleta e disposição de efluentes; captação e
afastamento de águas pluviais; sistema de proteção e combate a incêndios.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICO-SANITÁRIAS
As especificações das instalações hidráulicas em geral, abrangendo água fria, escoamento de águas pluviais, esgoto,
acham-se desenvolvidas nas especificações relativas às instalações hidrossanitárias que acompanham o Projeto Executivo.
A fim de facilitar manutenções e modificações todas as tubulações de distribuição de água fria tanto para o primeiro
como para o segundo pavimento, esgotos do segundo pavimento e afastamentos para as regiões periféricas das águas pluviais
captadas na cobertura, correrão horizontalmente com os caimentos específicos no pavimento técnico existente entre a laje de
cobertura do primeiro pavimento e o piso do segundo pavimento.
O sistema de abastecimento de águas pluviais se dará através de derivação de prumada previamente escolhida entre
as prumadas da edificação principal do conjunto hospitalar, ou seja, não haverá previsão de caixa d’água elevada, sendo o
abastecimento feito diretamente da caixa d”água elevada da citada edificação principal.
As prumadas de águas pluviais descem conforme os conjuntos de subcoletores constituídos de diversas captações
existentes no telhado sendo que cada conjunto de subcoletor será ligado a uma prumada vertical estrategicamente localizada.
Todas as prumadas verticais se dirigirão ao pavimento técnico sendo recolhidas em coletores principais que as conduzirão para a
periferia da edificação, onde serão ligadas a prumadas verticais, não aparentes, e localizadas internamente na periferia do
primeiro pavimento.
As tubulações quando suspensas para se manter os caimentos específicos estarão fixadas por meio de abraçadeiras
ligadas a tirantes, chumbadas nas lajes e vigas do segundo pavimento. As tubulações que não requeiram caimentos poderão
correr livremente apoiadas sobre lajes do piso do espaço técnico.
Nos trechos verticais as tubulações de água fria correrão embutidas na alvenaria, sendo evitada quando possível a
formação de saliências ou pilares falsos. Neste caso estão previstas na arquitetura “bonecas”.
A alimentação do primeiro pavimento (térreo) virá do ramal de distribuição assente sobre a cobertura do mesmo, ou
seja, no pavimento técnico. A alimentação do segundo pavimento também se dará através de prumadas verticais subindo do
mesmo ramal de distribuição do pavimento técnico.
Serão tomadas providências para evitar a propagação de ruídos provenientes das descargas sanitárias.
Não será permitido embutir, rigidamente, tubos em pilares ou vigas.
ESPECIFICAÇÕES CONSTRUTIVAS E DESCRIÇÃO DE INSTALAÇÕES
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Sistema de água
Abastecimento
A interligação com a prumada do prédio principal do complexo hospitalar deverá ser projetada da seguinte maneira:
seccionar a rede introduzindo uma conexão tipo “T” do mesmo diâmetro da prumada seguido de um adaptador de gaveta
metálico de mesmo diâmetro, ao qual se conectará a tubulação horizontal de alimentação geral do ambulatório.
Os ramais de distribuição a partir da tubulação horizontal de alimentação geral serão em PVC.
Todos os ramais em PVC serão protegidos por registros de gaveta cromados colocados junto à saída da coluna de
alimentação. As conexões deverão ser em PVC. As conexões roscáveis para registros e pontos de aparelhos deverão ser com
roscas metálicas.
Águas pluviais
Captação
As águas pluviais da cobertura serão captadas em calhas galvanizadas e colunas, em PVC série reforçada, com
grelhas semi hemisféricas tipo “abacaxi”. Estão previstas nas calhas extravasores que funcionam como aviso em eventual
ocorrência de obstrução das grelhas. Todas as captações devem ser em diâmetro superior ao ramal ou coluna de descarga de
forma a evitar o acúmulo de água pelo estrangulamento na captação.
Os sub-coletores, quando chegarem ao ramal horizontal existente no pavimento técnico nas suas junções, deverão ter
previstos caps para inspeção e eventual desobstrução.
As prumadas verticais que ligam o pavimento técnico ao piso do primeiro pavimento serão encaminhadas para caixas
de inspeção de águas pluviais, conduzidas para uma caixa de acumulação tipo rap.
As calhas e prumadas foram dimensionadas através do cálculo de intensidade pluviométrica. Para fins de
dimensionamento foi feita a partir da fixação da duração da precipitação e do período de retorno, adequados ao município de
Niterói, com base nos dados pluviométricos locais disponíveis e valores admitidos por Norma. Na ausência de um conhecimento
preciso dos valores de tempo de concentração, fixou-se a duração de precipitação em 5 minutos para efeito do cálculo da vazão
de projeto, admitindo-se um período de retorno de 25 anos nas coberturas e áreas críticas onde o empoçamento e extravasões
não possam ser tolerados.
Em consequência a intensidade pluviométrica admitida foi de 200 mm/h de precipitação. Na medida do necessário o
projeto considerou uma subdivisão da cobertura em áreas menores com caimentos de orientações diferentes para evitar grandes
percursos do escoamento, o que elevaria demasiadamente o tempo de concentração da instalação e provocaria maior acúmulo
de água por efeito de detenção até a entrada nos condutores verticais.
A vazão de projeto da cobertura foi calculada pela fórmula racional, admitindo-se um coeficiente de infiltração unitário,
ou seja, supõe-se que toda a precipitação considerada escoe para o sistema.
Os condutores horizontais foram dimensionados em função de uma altura de lâmina igual a 2/3 do diâmetro interno,
com declividade indicada em projeto.
Colunas e coletores
As colunas e os coletores devem ter conexões para inspeção nos desvios, interligações e nos trechos compridos com
mais de 20 metros. Nos desvios de pé de colunas deverão ser utilizadas conexões específicas para “pé de coluna”.
Os coletores enterrados deverão ser assentados em fundo de vala nivelado, compactado e isento de materiais
pontiagudos e cortantes que possam causar algum dano à tubulação durante a colocação e compactação. Em situações em que
o fundo de vala tiver matéria rochosa ou irregular, aplicar uma camada de areia e compactar de forma a garantir o nivelamento e
a integridade da tubulação a ser instalada. Todo sistema deverá ser por gravidade e os condutores deverão trabalhar livremente
por tubulações de PVC série reforçada sob o passeio, circulação de pedestre, estacionamentos de carros, com diâmetro
indicados em mm, e caimento de 1%.
Caixas de inspeção
Serão em alvenaria com fundo e tampa de concreto e dimensões conforme detalhes de projeto.
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As águas servidas serão encaminhadas às caixas de inspeções, caixas de areia e captadas em caixas com grelhas
em ferro fundido no piso do pavimento térreo. Serão encaminhadas por tubulações de PVC série reforçada sob o passeio, com
diâmetro de 150 mm e caimento de 1%.
Critérios de dimensionamento
Para os condutores verticais adotaram-se critérios específicos da norma ABNT P-NB-611.
Sistema de água potável e água de reuso
O sistema será dividido em duas partes distintas: sistema de água potável e sistema de água de reuso. Essa divisão
objetiva grande economia no volume de água potável a ser consumido. As instalações de água potável e de reuso atendem as
exigências e recomendações descritas na Norma NBR-5626/98 – Instalação Predial de Água Fria.
Sistema de Água de Reuso
As águas pluviais das coberturas serão captadas por calhas, grelhas hemisférica e ralos nas lajes do pavimento
técnico e conduzidas até as caixas de passagem e inspeção no primeiro pavimento (térreo), conforme indicado em projeto.
A água de reuso será proveniente das águas pluviais captadas na cobertura. O volume de água proveniente da
captação será encaminhado em tubulações dimensionadas com as declividades indicadas no projeto para uma caixa de
acumulação e reservatório enterrado de água de reuso, de capacidade de 10 m³. Previamente passará por sistema de filtragem e
limpeza de água com o pré filtro industrial WFF 300 ou equivalente técnico, indicado no projeto. Esse reservatório irá alimentar,
através de bombas centrífugas (2 x 5 cv), o reservatório elevado projetado com capacidade total de 10m³ de água de reuso. Os
pontos de consumo (bacias sanitárias, mictórios,) serão alimentados pelo reservatório elevado projetado. Os sanitários e
vestiários serão dotados de caixas d’água auxiliares que foram projetadas para o consumo de pico durante os eventos.
Os filtros tipo Vortex da Wisy serão instalados no ponto de união da tubulação que drena a água de chuva de diversos
condutores verticais. Utilizam um princípio original de filtragem – de tensão superficial – que garante grande eficiência, separando
a água de chuva de impurezas como folhas, galhos, insetos e musgo, com mínima perda de água e exigência de manutenção
mínima.
Filtro WFF 300: drena áreas de até 3.000m²; filtra partículas de até 0,28mm, também utilizado para filtragem mecânica
de água de reuso; diâmetro de entrada da tubulação e saída do dreno de 300mm; diâmetro da saída para o reservatório de
200mm; tampa de inspeção com prolongador e capacidade para suportar carga de até 60 toneladas.
ASSENTAMENTO DAS TUBULAÇÕES ENTERRADAS:
O assentamento das tubulações enterradas deverá seguir paralelamente a abertura das valas e deverá ser executado
no sentido de jusante para montante com bolsa voltada para montante, com declividade mínima de 1%, conforme especificação
do órgão competente.
Antes do assentamento, os tubos serão cuidadosamente vistoriados quanto à perfeição e a limpeza. Antes da
execução de qualquer junta deve ser verificado se as extremidades dos tubos estão limpas e se a ponta do tubo está
perfeitamente centrada em relação à bolsa.
As juntas serão executadas com argamassa de cimento e areia no traço 1:3.
Somente será permitido o aterro de qualquer trecho da rede após verificação e confirmação do alinhamento, cotas e
declividades.
POÇOS DE VISITA EXTERNOS:
Deverá ser executado em alvenaria de tijolo maciço de barro com argamassa de cimento, cal e areia (traço 1:4:8), na
espessura de 1 (um) tijolo, conforme detalhe fornecido.
O balão será assente sobre lastro contínuo e maciço de concreto simples, com espessura mínima de 0,10m (dez
centímetros) sendo que a sua resistência à compressão aos 28 (vinte e oito) dias não deverá ser inferior a 15MPa. Este lastro de
concreto, que constitui também o fundo da caixa, deverá ser desempenado, e será aplicado sobre uma camada de pedra britada
número 2 (dois) de 0,10m (dez centímetros) de espessura fortemente apiloada. Internamente, os poços de visita serão revestidos
com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, devidamente desempenada, com espessura mínima de 2 cm, e externamente
chapiscadas com a mesma argamassa.
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As chaminés serão de forma cilíndrica e terão as mesmas características do balão nas quais serão chumbados os
estribos de ferro com diâmetro de 1/2".
Os tampões de ferro fundido a serem utilizados, devidamente chumbados sobre a chaminé com a argamassa de
cimento e areia no traço 1:4, deverão ser do tipo P.M. contendo a seguinte gravação: Águas Pluviais. Os tampões serão do tipo
T-70 articulados.
ESGOTO SANITÁRIO E VENTILAÇÃO
O sistema de captação de esgotos do segundo pavimento não serão encaminhados diretamente a tubulações verticais
diretas para o térreo, mas sim, serão coletados em sub ramais no pavimento técnico para permitir concentrá-los antes de
encaminhá-los a prumadas, que se ligarão ao sistema de esgotos do primeiro pavimento. Os esgotos coletados em diversos
pontos nas áreas sanitárias de todos os pavimentos serão em PVC reforçado.
Conforme mencionado, o esgoto do segundo pavimento não se ligará diretamente ao térreo, mas através de
prumadas especificas em localizações estratégicas. Após a junção com o esgoto do primeiro pavimento serão encaminhados por
subcoletores para caixas de inspeção, e destas para rede externa existente.
As caixas sifonadas com grelha serão de PVC 150 x 50mm ou 250 x 75mm, conforme indicado no projeto. Deverão ter
tampas cegas ou de grelha, em alumínio, abre fecha.
Haverão caixas de inspeção localizadas de acordo com as plantas de hidráulica no primeiro pavimento (térreo) que
correrrão embutidas nas áreas externas e destas ligadas a rede geral externa existente.
Todos os ramais, em PVC branco, serão protegidos por sifão. Os sub-ramais de esgoto de diâmetro de 75 mm ou
menos deverão ter caimento mínimo de 3%. Os ramais de esgoto de 100 mm deverão ter um caimento mínimo de 2%.
Os coletores enterrados deverão ser assentados em fundo de vala nivelado, compactado e isento de materiais
pontiagudos e cortantes que possam causar algum dano à tubulação durante a colocação e compactação. Em situações em que
o fundo de vala tiver material rochoso ou irregular, aplicar uma camada de areia e compactar, de forma a garantir o nivelamento e
a integridade da tubulação a ser instalada.
Drenos de ar condicionado
Os drenos de ar condicionados (evaporadoras) serão coletados na rede de esgoto com tubos de PVC branco diâmetro
de 40mm , e serão despejados nos ralos sifonados dentro de áreas sanitárias do hospital. Consultar projeto.
Esgoto gorduroso
O esgoto gorduroso será encaminhado com tubo de PVC reforçado para as caixas de gordura que deverão receber
esgoto exclusivamente de pias de manipulação de material gorduroso. Destas serão encaminhados para as caixas de inspeção
de esgoto.
Esgoto radioativo
O esgoto radioativo deverá ser executado conforme as indicações do projeto.
Ventilação
Os ramais de esgoto dos banheiros de todos os setores hidráulicos sanitários serão ventilados por um ramal de
ventilação, em PVC branco, a partir de uma coluna de ventilação, também em PVC branco. O ramal de ventilação deve ser
ligado à coluna de ventilação em altura superior ao ramal de ventilação. Deve ser ligado à coluna de ventilação em altura
superior ao nível de transbordamento do aparelho sanitário mais alto que esteja ligado ao ramal de esgoto ventilado de forma a
evitar que, em caso de entupimento no ramal de esgoto, a coluna de ventilação venha a conduzir efluentes de esgoto. Prever
desvios nos tubos de ventilação na cobertura até alvenarias próximas e fixadas com abraçadeiras, passando cima da telha
300mm. Vide projeto.
Caixas de inspeção
As caixas de inspeção deverão ser em alvenaria, com fundo e tampa de concreto e dimensões conforme detalhes de
projeto. O fundo das caixas de inspeção deverá ser acanaletado e como continuidade das tubulações, e que conduza o efluente
ao coletor de saída.
Travessias de tubo em passagens internas de veículos.
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As tubulação de esgoto prever envelopamentos com areia média em volta dos tubos, prevendo uma laje de 600mm
por 100mm altura com uma tela ferragem CA50, ferro bitola 6.3mm, protegendo o tubo na travessia da rua uma proteção
Critérios de dimensionamento
Para o cálculo das tubulações primárias, secundárias e coletores principais, observou-se o descrito na norma ABNT
NB-8160/1983, bem como os dados dos fabricantes de diversos equipamentos e vazões de uso simultâneo, mormente baterias
de chuveiros.
Quanto à declividade, adotou-se o seguinte:
Tubulação
0/3”
0/4”
0/6”
0/8”
Declividade
2%
1%
1%
0,5%
TESTES DE ESTANQUEIDADE
Tubulação e tomadas serão submetidas à pressão de 15Kg/cm2 (quatro vezes a pressão de serviço), durante 72
horas, antes do fechamento de paredes e tetos. Qualquer vazamento será constatado pela queda dos ponteiros dos manômetros.
Estes deverão, de preferência, ser divididos em libras/pol.2 e não Kg/cm2, pelo fato de a sua maior subdivisão acusar perdas
menores. Por menor que seja o vazamento, a instalação será recusada.
PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
Premissas
Devido ao fato de que se trata de uma reforma e acréscimo de uma área constituída por um conjunto de edificações,
ainda não submetidas a aprovação do Corpo de Bombeiros da Policia Militar do Rio de Janeiro, a atual edificação e sua reforma,
também não será submetida a está aprovação, posto que por ser tratar de CONJUNTO DE EDIFICAÇÃO a aprovação deve se
dar pelo conjunto total.
Muitos itens não serão possíveis de atendimento, em face dA geometria, mas principalmente devido ao exposto acima.
Sistema
Foram projetados dois sistemas de proteção e combate a incêndio: por meio de sistema fixo de água (hidrantes) e por
meio de extintores manuais, conforme o Corpo de Bombeiros.
Hidrantes
O sistema de hidrantes será alimentado pelo reservatório superior, com reserva de incêndio de 12 m3, de forma a
atender as vazões mínimas exigidas no Projeto de Bombeiro.
Observação: a viabilidade de alimentação da rede de hidrante pela caixa d’água elevada superior do prédio principal deverá ser
confirmada durante o andamento das obras, posto que a rede de hidrantes, após a junção com a prumada do prédio principal,
deverá ser pressurizada, o que na época da obra necessitará de confirmação.
A distribuição de água para instalação de combate incêndio será feita por meio de tubulações em ferro galvanizado, a
partir do ponto da pressurização com ramais de hidrantes nos dois pavimentos.
O registro de recalque será provido de registro angular de 63 mm com tampão de engate rápido, em caixa de
alvenaria com tampa metálica identificada pela palavra “incêndio”, e com fundo em material permeável. Os hidrantes serão
colocados em armários metálicos, com válvula angular, e conexões de mangueiras. As mangueiras deverão ser guardadas
“aduchadas” ou em “zig-zag”. As mangueiras deverão ter diâmetro de 40 mm e esguicho de 16 mm. A capacidade de reserva de
incêndio será garantida pela sobre-altura do reservatório inferior de alimentação de água em relação ao fundo da caixa d'água.
Haverá uma bomba de pressurização da rede, instalada em “by-pass”, com acionamento automático por botoeira ao
lado de cada hidrante, com a seguinte especificação:
Bomba Centrífuga:
Vazão: 4,0 m³/h
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Altura manométrica: 12,0 m.c.a.
Potência: 4,0 C.V.
Modelo: conforme fabricantes das marcas: ABS , DARKA , Jacuzzi ou equivalente técnico.
Extintores
A proteção será feita por extintores conforme posições indicadas nas plantas. Serão utilizados os seguintes tipos de
extintores:
Extintor de pó químico seco (PQS): 20B:C
Extintor de água pressurizada: 2-A
Extintor gás carbônico (CO2): 5B:C
Suportes
Serão colocados nos desvios de tubulações e nas junções entre tubulações, respeitando as distâncias máximas nas
tabelas a seguir.
Tubos de ferro galvanizado
Diâmetro nominal
Diâmetro de referência
Espaçamento máximo
20
½”
1,50m
25
¾”
1,50m
32
1”
1,50m
40
1 ¼”
2,00m
50
1 ½”
2,00m
63
2”
2,00m
75
2 ½”
2,00m
90
3”
2,50m
Tubos de PVC marrom
Diâmetro nominal
Diâmetro de referência
Espaçamento máximo
20
½”
0,80m
25
¾”
0,90m
32
1”
1,10m
40
1 ¼”
1,30m
50
1 ½”
1,50m
63
2”
1,60m
75
2 ½”
1,90m
85
3”
2,10m
110
4”
2,50m
Tubos de PVC branco
Diâmetro nominal
Espaçamento máximo
40
1,00m
50
1,20m
75
1,50m
100
1,70m
Tubos de PVC série reforçada
100
1,80m
150
2,30m
200
2,90m
Cores de tubulações
As tubulações aparentes serão pintadas, de acordo com a NBR 6493/1984, da seguinte forma:
Instalação descrição da cor notação Munsell:
Água: verde - emblema 2.5 G ¾
Incêndio: vermelho - segurança 5 R 4/14
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Volantes e válvulas de incêndio: amarelo - segurança 5 Y 8/12.
As seguintes instalações, não discriminadas na NBR 6493/1984, deverão ser pintadas da seguinte forma:
Instalação Descrição da cor Notação Munsell
Esgoto: marrom escuro
Águas pluviais: preto
ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS
Segue especificação de materiais, com indicação de fabricantes de referência comercial, podendo ser substituído por
equivalentes técnicos, para um perfeito funcionamento das peças em gerais.
Adaptadores para as caixas d’água
Os adaptadores para as caixas d’água de concreto serão em cobre com rosca BSP. Fabricantes: Eluma, Riotermo ou
equivalente técnico.
Armário de hidrantes
Em chapa de aço, construção reforçada com ventilação adequada, com porta, metálica com visor de inspeção ou
porta de vidro. O armário deverá ter a inscrição INCÊNDIO e suporte para mangueira.
Em dimensões de 45 cm de largura x 75 cm de altura x 17 cm de profundidade para abrigar mangueiras de
comprimento de 15 ou 20 m. Em dimensões de 60 cm de largura x 90 cm de altura x 17 cm de profundidade para abrigar
mangueiras de comprimento de 25 ou 30 m.
Fabricantes: POLIPEC, BUCKA SPIERO, RESMAT PARSCH ou Equivalente Técnico.
Bombas
Ver especificações e modelos na seção de especificações construtivas.
Caixas de inspeção
As caixas de inspeção deverão ser em alvenaria, com fundo e tampa de concreto e dimensões conforme detalhes de
projeto.
Ferro galvanizado (classe leve)
Os tubos e conexões deverão ser em aço carbono, acabamento galvanizado com rosca BSP. Deverão atender as
normas NBR 5.580 (tubulação), NBR 6.943 (conexões) e NBR 6.414 (rosca). As conexões roscáveis poderão ser substituídas por
conexões de acoplamento: Tupypres.
Fabricantes: Tupy / Berton: conexões) / Zamprogna / Lupe: tubos. ou equivalente técnico.
Conexões de Mangueiras
Deverão ser em latão fundido, tipo STORZ. Fabricantes: POLIPEC, BUCKA SPIERO ou RESMAT PARSCH ou
equivalente técnico
Esguicho
Esguicho de jato sólido, com requinte fixo e engate rápido. Diâmetros de 16 mm. Fabricantes: POLIPEC, BUCKA
SPIERO ou RESMAT PARSCH ou equivalente técnico
Extintores
Fabricação conforme norma ABNT, com selo de aprovação e capacidades indicadas em projeto.
Mangueira para combate a incêndio
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Deverão ser em fibra sintética pura, com revestimento interno de borracha. Em diâmetro de 40 mm, com adaptadores
tipos Storz nas extremidades. Fabricantes: POLIPEC, BUCKA SPIERO ou RESMAT PARSCH ou equivalente técnico.
PVC branco ponta e bolsa.
As juntas deverão ser soldadas ou junta elástica com anel de borracha. Os trechos compridos deverão ter uma junta
da dilatação a cada 6 metros pelo emprego de junta elástica. Fabricantes: TIGRE ou AMANCO ou equivalente técnico
PVC marrom
Tubos e conexões em PVC rígido, linha hidráulica, com juntas soldáveis, classe A e pressão de serviço de 7,5 kgf/cm2.
As conexões roscáveis para registros e pontos de aparelhos deverão ser com roscas metálicas. Fabricantes: TIGRE ou
AMANCO ou equivalente técnico.
PVC rígido tipo série reforçada
Tubos e conexões em PVC rígidos tipo série reforçada, com ponta e bolsa. As juntas deverão ser soldadas ou junta
elástica com anel de borracha. Os trechos compridos deverão ter uma junta da dilatação a cada 6 metros pelo emprego de junta
elástica. Fabricantes: TIGRE ou AMANCO ou equivalente técnico.
Registros de gaveta brutos
Os registros de gaveta deverão ser de bronze com volante pintado. Fabricantes: DECA, DOCOL, NIAGARA, MIPEL ou
FABRIMAR ou equivalente técnico.
Registros de gaveta cromados
Os registros de gaveta deverão ser de bronze com acabamento cromado e modelo conforme especificações
arquitetônicas. Fabricantes: DECA ou DOCOL ou equivalente técnico.
Registro de gaveta de incêndio
Os registros deverão ser em bronze, acabamento bruto, tipo haste não ascendente. Fabricantes: NIAGARA, DECA ou
DOCOL ou equivalente técnico.
Registros de pressão
Deverão ser em bronze, com canoplas cromadas ou não. DECA ou DOCOL ou equivalente técnico.
Sistema controlador de nível
Deverá ser instalado no reservatório superior um sistema de sinalização e controle de nível com a utilização de válvula
Pêra. ENH 10 FLIYGHT – DYNAPAC ou equivalente técnico.
Válvula bóia Com flutuador e haste, tipo industrial.
Fabricante: DECA OU DOCOL ou equivalente técnico.
Válvula de retenção
Deverão ser do tipo portinhola, em ferro fundido com interno de bronze, classe 125, com roscas, aplicado na descarga
das bombas e na conexão de recalque do Corpo de Bombeiros. Fabricantes: MIPEL, NIAGARA ou DOCOL ou equivalente
técnico.
Válvula esfera
Em bronze, com esfera em latão maciço e anel de vedação. Fabricantes: VALMICRO ou WORCHESTER ou
equivalente técnico.
Tubos
Tipo: tubo de PVC rígido esgoto série reforçada, diâmetros nominais 100mm, 75mm, 50mm e 40mm. Fabricação:
Tigre, Amanco ou equivalente. Aplicação: nas redes externas e internas de esgotos e de ventilação.
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Tipo: tubo de PVC rígido esgoto série reforçada com anel de borracha, diâmetro nominal 150mm. Fabricação: Tigre,
Amanco ou equivalente. Aplicação: nas redes externas de esgotos.
Cap
Tipo: cap de PVC rígido esgoto série reforçada com anel de borracha, diâmetros nominais 100mm e 75mm.
Fabricação: Tigre, Amanco ou equivalente. Aplicação: nas inspeções das caixas de gordura.
Joelho
Tipo: joelho 45 graus de PVC esgoto série reforçada, diâmetros nominais 100mm, 75mm, 50mm e 40mm. Fabricação:
Tigre, Amanco ou equivalente. Aplicação: nas mudanças de direção dos tubos.
Tipo: joelho 90 graus de PVC esgoto série reforçada, diâmetros nominais 100mm, 75mm, 50mm e 40mm. Fabricação:
Tigre, Amanco ou equivalente. Aplicação: nas saídas dos vasos sanitários e mudanças de direção dos tubos.
Junção
Tipo: junção simples de PVC esgoto série reforçada, diâmetros nominais 50mm e 40mm. Fabricação: Tigre, Amanco
ou equivalente. Aplicação: nas derivações dos tubos.
Luva
Tipo: luva de PVC esgoto série reforçada, diâmetros nominais 100mm, 75mm, 50mm e 40mm. Fabricação: Tigre,
Amanco ou equivalente. Aplicação: na união de tubos.
Tipo: luva de PVC esgoto série reforçada com anel de borracha, diâmetro nominal 150mm. Fabricação: Tigre, Amanco
ou equivalente. Aplicação: na união de tubos.
Redução
Tipo: redução excêntrica de PVC esgoto série reforçada, diâmetro nominal 75x50mm. Fabricação: Tigre, Amanco ou
equivalente. Aplicação: na redução de diâmetro das tubulações de ventilação.
Tipo: bucha de redução longa de PVC esgoto série reforçada, diâmetro nominal 50x40mm. Fabricação: Tigre, Amanco
ou equivalente. Aplicação: na conexão entre ralo seco e caixa sifonada de 250mm.
Ligação para saída de vaso sanitário
Tipo: adaptador para saída de vaso sanitário série normal, diâmetro nominal 100mm. Fabricação: Tigre, Amanco ou
equivalente. Aplicação: nas saídas dos vasos sanitários.
Vedação para saída de vaso sanitário
Tipo: vedação para saída de vaso sanitário série normal, diâmetro nominal 100mm. Fabricação: Tigre, Amanco ou
equivalente. Aplicação: nas saídas dos vasos sanitários.
Adaptadores para sifão
Tipo: adaptador de PVC para válvula de pia e lavatório série normal, diâmetro nominal 40x1". Fabricação: Tigre,
Amanco ou equivalente. Aplicação: nos lavatórios, pias, tanques e bebedouros.
Tê
Tipo: tê de redução de PVC esgoto série reforçada, diâmetros nominais 100x50mm e 75x50mm. Fabricação: Tigre,
Amanco ou equivalente. Aplicação: nos ramais de ventilação.
Tipo: tê de PVC esgoto série reforçada, diâmetros nominais 100mm e 75mm. Fabricação: Tigre, Amanco ou
equivalente. Aplicação: nas saídas das caixas de gordura.
Tipo: tê de PVC esgoto série normal, diâmetro nominal 50mm. Fabricação: Tigre, Amanco ou equivalente. Aplicação:
nas derivações de tubos e ramais de ventilação.
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Acessórios
Caixa sifonada
Tipo: corpo de caixa sifonada, 250x230x75mm e 150x185x75mm. Fabricação: Tigre, Amanco ou equivalente.
Aplicação: nas áreas molhadas para coletar efluentes de piso e de aparelhos.
Ralo seco
Tipo: corpo de caixa seca, 100x100x40mm. Fabricação: Tigre, Amanco ou equivalente. Aplicação: nas áreas
molhadas para coletar efluentes de piso.
Grelha
Tipo: grelha redonda de alumínio, diâmetros nominais 150mm e 100mm. Fabricação: Tigre, Amanco ou equivalente.
Aplicação: nos ralos secos e caixas sifonadas.
Tipo: grelha redonda escamoteável em aço inox, cromada, com caixilho, diâmetros nominais 150mm e 100mm.
Fabricação: Moldenox, Esteves ou equivalente. Aplicação: nos ralos secos e caixas sifonadas do bloco de Serviços.
Tipo: grelha de piso longa de alumínio com canaleta, largura 80mm. Fabricação: SekaPiso (ref. SP 80) ou equivalente.
Aplicação: nas canaletas dos chuveiros e lavatórios coletivos.
Tipo: dispositivo antiespuma, diâmetro nominal 150mm. Fabricação: Tigre, Amanco ou equivalente. Aplicação: na
caixa sifonada da lavanderia.
Tipo: tampa cega redonda de alumínio, diâmetro nominal 250mm. Fabricação: Tigre, Amanco ou equivalente.
Aplicação: nas caixas sifonadas com diâmetro de 250mm.
Tipo: porta grelha redondo cromado, diâmetros nominais 250mm, 150mm e 100mm. Fabricação: Tigre, Amanco ou
equivalente. Aplicação: nas caixas sifonadas e ralos secos.
Caixa de gordura
Tipo: caixa de gordura simples em alvenaria de tijolos maciços, com fundo em .Fabricação: na obra. Aplicação: nos
ramais das pias. Tipo: tampa de ferro fundido tipo leve, quadrada, 40x40cm, para caixa de gordura simples. Fabricação: Markafer,
Saint Gobain ou equivalente. Aplicação: nas caixas de gordura simples.
Tipo: caixa de gordura dupla em alvenaria de tijolos maciços, com fundo em concreto, capacidade de retenção de 120
litros, saída de 100mm, dimensões 60x60x95cm. Fabricação: na obra. Aplicação: no ramal de descarga das pias de preparo.
Tipo: caixa de gordura especial em alvenaria de tijolos maciços, com fundo em concreto, capacidade de retenção de
350 litros, saída de 100mm, dimensões 80x80x105cm. Fabricação: na obra. Aplicação: no ramal de descarga das pias de
lavagem.
Tipo: tampa de ferro fundido tipo leve, quadrada, 60x60cm, para caixas de gordura dupla e especial. Fabricação:
Markafer, Saint Gobain ou equivalente. Aplicação: nas caixas de gordura dupla e especial.
Terminal de ventilação
Tipo: terminal de ventilação, diâmetros nominais 75mm e 50mm. Fabricação: Tigre, Amanco ou equivalente.
Aplicação: nas extremidades das colunas de ventilação.
Caixa de inspeção em alvenaria
Tipo: caixa de inspeção em alvenaria de tijolos maciços, com fundo em concreto, dimensões 60x60cm. Fabricação: na
obra. Aplicação: na rede externa.
Tipo: tampa de ferro fundido tipo leve, quadrada, 60x60cm. Fabricação: Markafer, Saint Gobain ou equivalente.
Aplicação: nas caixas de inspeção.
Poço de visita em alvenaria
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Tipo: poço de visita em alvenaria de tijolos maciços, com fundo em concreto, dimensões 110x110cm. Fabricação: na
obra. Aplicação: na rede externa.
Tipo: tampa articulada de ferro fundido dúctil tipo pesado, diâmetro nominal 60cm. Fabricação: Markafer (ref. TDA-600
dúctil) ou equivalente. Aplicação: no poço de visita.
ENSAIOS
Tubulação de combate a incêndio (Hidrantes)
Norma Técnica Referenciada NBR 13714/00 – ABNT
Ensaio de estanqueidade
O sistema deve ser ensaiado sob pressão hidrostática equivalente a 1,5 vez a pressão máxima de trabalho ou 1.500
kPa no mínimo, durante 2 horas. Não são tolerados quaisquer vazamentos no sistema. Caso estejam observados vazamentos,
devem-se tomar as medidas corretivas indicadas a seguir, ensaiando-se novamente todo o sistema:
Juntas: desmontagem da junta, com substituição das peças comprovadamente danificadas, e remontagem, com
aplicação do vedante adequado;
Tubos: substituição do trecho retilíneo do tubo danificado, sendo que na remontagem é obrigatória a utilização de
uniões roscadas, flanges ou soldas adequadas ao tipo da tubulação;
Válvulas: substituição completa;
Acessórios (esguichos, mangueiras, uniões, etc.): substituição completa;
Bombas, motores e outros equipamentos: qualquer anormalidade no seu funcionamento deve ser corrigida em
consulta aos fabricantes envolvidos.
Ensaios de funcionamento
Ensaiar os dois pontos de hidrantes e/ou mangotinhos mais desfavoráveis hidraulicamente, medindo-se a pressão
dinâmica na ponta dos respectivos esguichos, com auxilio de um tubo de Pitot ou outro equipamento adequado e,
consequentemente, determinando suas vazões. Ainda neste ensaio deve ser determinada a pressão de descarga das bombas
principais ou de reforço e, caso esta instalada em condição de sucção negativa, deverá também ser determinada a pressão na
sua sucção, utilizando-se, para tanto, um manômetro manovacuômetro instalados para cada situação. As pressões obtidas nos
esguichos e junto à bomba devem ser iguais ou superiores às correspondentes pressões teóricas apresentadas no projeto do
sistema. A pressão de trabalho para o sistema é de 90 mca.
Tubulação de água fria
Norma Técnica Referenciada NBR 5626/98 – ABNT
As tubulações a serem testadas devem ser preenchidas com água potável, cuidando-se para que o ar seja expelido
completamente do seu interior. Um equipamento que permita elevar gradativamente a pressão de água deve ser conectado às
tubulações.
Este equipamento deve possuir manômetro adequado e aferido para leitura das pressões nas tubulações. O valor da
pressão de ensaio deve ser no mínimo, 1,5 vezes o valor da pressão em condições estáticas. Alcançando o valor da pressão de
ensaio, as tubulações devem ser inspecionadas visualmente, bem como deve-se observar eventual queda de pressão no
manômetro. Após um período de pressurização de 01 (uma) hora parte da tubulação ensaiada pode ser considerada estanque,
se não for detectado vazamento nem ocorrer queda de pressão. No caso de ser detectado vazamento, o mesmo deve ser
reparado e o procedimento repetido.
A pressão de ensaio mínima, em qualquer seção da tubulação, não deverá ser menor que 100 kPa (10 mca, ou seja, 1
kg/cm2), qualquer que seja a parte da instalação solo ensaio considerado. A pressão de trabalho para o sistema é de 40 mca.
Tubulação de águas pluviais
Norma Técnica Referenciada NBR 10844/89 – ABNT.
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OBS.: A Norma acima referida, não descreve procedimento de ensaios, portanto, sugerimos a adoção da mesma
sistemática da rede de esgoto.
Condições exigíveis:
Todo o sistema de águas pluviais, seja novo ou existente que tenha sofrido modificações ou acréscimos, deve ser
inspecionado e ensaiado antes de entrar em funcionamento.
Depois de concluída a execução, e antes dos ensaios, deve ser verificado se o sistema se encontra adequadamente
fixo e se existe algum material estranho no seu interior.
Depois de feita a inspeção final, a tubulação deve ser ensaiada com água ou ar, conforme abaixo descritos não
devendo apresentar nenhum vazamento.
Ensaio com água
O ensaio com água deve ser aplicado à instalação como um todo por seções. No ensaio da instalação, toda abertura
deve ser conveniente tamponada exceto a mais alta, por onde deve ser introduzida água até o transbordamento da mesma por
essa abertura e mantida por um mínimo de 15 minutos.
No ensaio por seções a pressão resultante no ponto mais baixo da tubulação não deve exceder a 60 kPa (6 mca). O
limite máximo de 60 kPa (6 mca) deve ser ultrapassado sempre que for verificado pela análise do projeto, que um entupimento
em um trecho da tubulação pode ocasionar uma pressão superior a esta. O trecho em que for constatado o descrito acima deve
ser ensaiado com água, adotando pressão estática no ponto mais desfavorável igual à causada pelo eventual entupimento.
Ensaio com ar
No ensaio com ar, toda entrada ou saída da tubulação deve ser convenientemente tamponada, à exceção daquela
pela qual será introduzido o ar. O ar deve ser introduzido no interior da tubulação até que atinja uma pressão uniforme de 35 kPa
(3,5mca).
Esta pressão deve se manter pelo período de 15 minutos sem a introdução do ar adicional.
O limite máximo de 35 kPa deve ser ultrapassado sempre que for verificado um equipamento em um trecho da
tubulação possa ocasionar uma pressão superior a esta. O trecho que for constatado o descrito acima, deve ser ensaiado com ar
uma pressão igual à pressão máxima resultante do eventual entupimento.
Tubulação de esgoto
Norma Técnica Referenciada NBR 8160/99 – ABNT
Ensaio com água
O ensaio com água deve ser aplicado à instalação como um todo por seções. No ensaio da instalação, toda abertura
deve ser conveniente tamponada exceto a mais alta, por onde deve ser introduzida água até o transbordamento da mesma por
essa abertura e mantida por um mínimo de 15 minutos. No ensaio por seções a pressão resultante no ponto mais baixo da
tubulação não deve exceder a 60
kPa (6 mca). O limite máximo de 60 kPa (6mca) deve ser ultrapassado sempre que for verificado pela análise do
projeto, que um entupimento em um trecho da tubulação pode ocasionar uma pressão superior a esta. O trecho em que for
constatado o descrito acima, deve ser ensaiado com água, adotando pressão estática no ponto mais desfavorável igual à
causada pelo eventual entupimento.
Ensaio com ar
No ensaio com ar, toda entrada ou saída da tubulação deve ser convenientemente tamponada, à exceção daquela
pela qual será introduzido o ar. O ar deve ser introduzido no interior da tubulação até que atinja uma pressão uniforme de 35 kPa
(3,5mca). Esta pressão deve se manter pelo período de 15 minutos sem a introdução do ar adicional. O limite máximo de 35 kPa
deve ser ultrapassado sempre que for verificado um equipamento em um trecho da tubulação possa ocasionar uma pressão
superior a esta. O trecho que for constatado o descrito acima, deve ser ensaiado com ar uma pressão igual à pressão máxima
resultante do eventual entupimento.
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NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
ORSE- Orçamento de Obras de Sergipe
(http://200.199.118.135/orse/especificacoes.asp)
-
Departamento
Estadual
de
Habitação
e
Obras
Públicas
GUEDES, Milber Fernandes. Caderno de Encargos. São Paulo: Pini, 2005.
Ministério da Saúde - Divisão Nacional de organização de Serviços de Saúde "Normas e Padrões de Construções e Instalações
de Serviços de Saúde".
Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.
ABNT NBR 5626/ 1982 – Instalações prediais de água fria
ABNT NBR 5651 – Recebimento de Instalação Predial de Água Fria – Procedimento
ABNT NBR 8160/ 1983 – Instalações prediais de esgotos sanitários
ABNT NBR 10843 – Tubos de PVC rígido para instalações prediais de águas pluviais – Especificação.
ABNT NBR 10844 – Instalações Prediais de Águas Pluviais.
ABNT NBR 5680 – Tubos de PVC rígido – dimensões – Padronização.
19
INSTALAÇÕES – GASES MEDICINAIS
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
As informações contidas neste caderno se referem aos materiais e procedimentos técnicos para execução das
instalações de gases medicinais, conforme especificações estabelecidas.
Todos os procedimentos deverão ser consultados também no Manual de Obras Públicas – Edificações – Práticas da
SEAP, disponível no endereço eletrônico www.comprasnet.gov.br.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Os equipamentos deverão ser adequados ao serviço a ser realizado, estando devidamente aferidos e calibrados.
PROCESSO EXECUTIVO
Os gases medicinais empregados são: oxigênio, ar comprimido, óxido nitroso e vácuo clínico.
O oxigênio medicinal é utilizado para fins terapêuticos e o seu abastecimento é feito através de tanque criogênico
estacionário de cilindros transportáveis. Será mantida a localização atual do tanque com a modernização das instalações,
principalmente no que concerne ao Main Fold. No tanque criogênico o oxigênio encontra-se no estado líquido, a baixa pressão
(10bar) e temperatura de -186º C.
Caso no futuro venham a ser adotados cilindros, estes estarão em temperatura ambiente, no estado gasoso e a uma
pressão 200bar.
O ar comprimido medicinal é utilizado para fins terapêuticos e o seu abastecimento é feito através de central de
geração por compressão. As centrais de geração são compostas por compressores e sistema de depuração para remoção de
contaminantes que fornece ar medicinal a baixa pressão e temperatura ambiente.
O óxido nitroso é utilizado em procedimentos de sedação e anestesia e o seu abastecimento é feito através de central
de cilindros transportáveis. Nestes cilindros o óxido nitroso encontra-se no estado líquido, a temperatura ambiente e a uma
pressão que pode variar de 34 a 65 bar.
O vácuo clínico é utilizado em procedimentos terapêuticos, em especial em aspiração de secreções e fluidos
corpóreos, e a sua geração é feita através de centrais de aspiração compostas por bombas de vácuo.
Para todos os gases anteriormente mencionados os sistemas de abastecimento serão do tipo centralizados, isto é, o
gás é conduzido por tubulação da central estocagem até os pontos de utilização (leitos).
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SISTEMAS CENTRALIZADOS DE GASES MEDICINAIS E VÁCUO CLÍNICO
Central de Suprimento de Oxigênio.
A central de estocagem e suprimento de oxigênio foi projetada e instalada de forma a atender às normas NBR 12.188
e RDC nº 50 da ANVISA. A sua capacidade de estocagem e suprimento foi dimensionada em função do consumo efetivo médio,
estimado pelo projetista em função dos pontos estabelecidos no projeto, e é composta por:
Um tanque estacionário para armazenagem do oxigênio na forma liquide;
Um sistema de vaporização (trocador de calor) para gaseificação do oxigênio líquido;
Uma estação de redução de pressão para controle da pressão de distribuição em 7kgf/cm2;
Um sistema de back up com dupla bateria de cilindros de oxigênio gasoso de modo que uma bateria deverá entrar em
operação automaticamente quando a pressão de distribuição após a estação de redução de pressão atingir
5,0kgf/cm2, e a outra bateria quando a pressão de distribuição atingir 3,0kgf/cm2.
A central foi implantada de forma a minimizar os riscos para os usuários, a população vizinha e os bens patrimoniais.
Para tal na definição do local de implantação da mesma foi levado em conta os processos potencialmente perigosos que possam
ser implantados na sua circunvizinhança e que possam trazer riscos a sua integridade de estocagem e abastecimento do
ambulatório.
Parede corta fogo, 3m e 2 horas de fogo.
Apesar da central projetada ser adaptada em local onde já está funcionando, foram projetadas melhorias que
permitam acesso fácil e seguro de pessoas e equipamentos de abastecimento (caminhão).
A central existente está instalada ao ar livre, em lugar elevado, não sujeitos a inundação, onde não apresente riscos
devido ao trânsito de veículos e não se situando abaixo do nível do solo, impedindo a formação de vapores suboxigenados. O
declive do piso está projetado de tal forma que assegure uma evacuação normal das águas de superfície e que evite também
que diversos materiais perigosos tais como óleos, graxas e solventes, sejam arrastados para dentro da central.
A superfície onde está localizada a central é de material não combustível e compatível com temperaturas criogênicas.
A central tem projetada iluminação suficientemente adequada para permitir a visualização dos seus componentes
durante a noite.
Quanto a proteção contra riscos elétricos a implantação foi escolhida de forma que a instalação não possa ser
danificada pela formação de arcos elétricos com cabos aéreos ou outros. Todas as partes da instalação serão corretamente
ligadas a terra e protegidas contra descargas atmosféricas (raios) e contato indireto, conforme NBR 5410/5419.
A central possui uma tomada elétrica para alimentação da bomba do caminhão de abastecimento do tanque de
estocagem de oxigênio. Dependendo do tipo de instalação os cabos poderão ser:
Cabos para eletroduto instalado aparente, embutido no teto, parede ou piso, calha fechada, aberta ou ventilada.
Distância entre
a tomada e a
fonte
Até 100 m
> 100 m < 200 m
Material magnético
Material não magnético
220V
380V
440V
220V
16mm2
10mm2 +
6mm2
16mm2
380V
440V
x10mm2
3x
+
Terra 16mm2
3x
Terra 10mm2
3x
+
Terra 6mm2
3x
+
Terra 16mm2
3
+
Terra 10mm2
3 x 6mm2 +
Terra 6mm2
3x35mm2 +
Terra 16 mm2
3x10mm2 +
Terra 10 mm2
3x10mm2 +
Terra 10 mm2
3x25mm2 +
Terra 16 mm2
3x10mm2 +
Terra 10 mm2
3 x 6mm2 +
Terra 6 mm2
Cabo em eletroduto para calha fechada
Distância
entre a tomada
e a fonte
Até 200 m
Material magnético
220V
380V
Material não magnético
440V
220V
380V
440V
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3x25mm2 +
Terra 16 mm2
3x10mm2 +
Terra 10 mm2
3x10mm2 +
Terra 10 mm2
3x25 mm2 Terra
16 mm2
3x10 mm2 +
Terra 10 mm2
3x10mm2 +
Terra 10 mm2
Cabos diretamente enterrados ou em eletrodutos enterrados
Distância
entre a tomada
e a fonte
Até 100 m
> 100 m < 200
m
Material magnético
Material não magnético
220V
380V
440V
220V
380V
440V
3x16mm2 +
Terra 16 mm2
3 x 6mm2 +
Terra 6 mm2
3 x 6mm2 +
Terra 6mm2
3 x16mm2 +
Terra 16 mm2
3 x 6mm2 +
Terra 6mm2
3 x 6mm2 +
Terra 6 mm2
3x35mm2 +
Terra 16 mm2
3x10mm2 +
Terra
10 mm2
3x10mm2 +
Terra 10 mm2
3x25mm2 +
Terra
16 mm2
3x10mm2 +
Terra 10 mm2
3 x 6mm2 +
Terra
6 mm2
A central possui um ponto de água com torneira e mangueira de 4,0m para derretimento do gelo formado na operação
de abastecimento do tanque de estocagem de oxigênio. A central possui um extintor de pó químico ou um de água pressurizada
com capacidade a ser definida em função do volume do tanque.
Central de Suprimento de Ar Medicinal
A central de produção de Ar Comprimido Medicinal foi projetada de forma a atender as normas NBR 12.188 e RDC 50
da ANVISA, possuindo no mínimo as seguintes características construtiva e operacional:
Características do Ar Medicinal (conforme RDC 50 ANVISA – MS / ABNT NBR 12.188).
N2
Balanço
O2 (% v/v)
20,4 a 21,4
CO (ppm máx v/v)
5
CO² (ppm máx v/v)
500
SO2 (ppm máx v/v)
1
NOx (ppm máx v/v)
2
Óleos e partículas sólidas
(mg/m3 máx v/v)
0,1
Ponto de orvalho
-45,5º C, referido a pressão atmosférica.
O ar medicinal será fornecido através de duas cadeias de geração e purificação, independentes e idênticas, com
capacidade individual de produção capaz de suprir o consumo máximo provável do ambulatório conforme NBR12188.
A central de produção de ar será capaz de trabalhar automaticamente com uma cadeia de cada vez, ou acionar as
duas, de forma a suprir a necessidade imediata e a eventuais picos de consumo requeridos pelo ambulatório. Será composta de
uma unidade de produção de ar (gabinete) e uma unidade de tanque(s) pulmão. A central de produção será capaz de alternar
automaticamente as linhas de produção do Ar Medicinal em períodos pré-estabelecidos.
A central de produção será instalada dentro de container próprio e estará preparada para trabalhar em intempéries e
com nível sonoro máximo permitido de 70 dB (A) (decibéis a um metro de distância).
A central de produção conterá em cada cadeia de filtragem sistema de retenção bacteriológica. A central de produção
conterá um sistema que garanta com segurança e eficiência a completa esterilização das cadeias de filtragem bacteriológica.
A central de produção possuirá sistema de medição de umidade destinado à medição contínua do ar medicinal
produzido indicando permanentemente o ponto de orvalho.
Os tanques de armazenamento da central serão instalados do lado externo do gabinete dos compressores, atendendo
ao que determina a NR 13 do MTE.
A central de produção será dotada de monitoramento contínuo dos principais parâmetros do ar medicinal produzido
(teor de O2, teor de umidade, pressões, etc). Estes parâmetros serão mostrados continuamente em uma tela dedicada a este
propósito.
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A central de produção será dotada de alarmes e monitoramento remoto através de linha telefônica dedicada
(disponibilizada pelo ambulatório) capaz de fornecer relatórios e informar qualquer problema ocorrido com o equipamento.
A central de produção será dotada de válvula reguladora de pressão na saída para controle da pressão do Ar
Medicinal fornecido ao Ambulatório.
A central de produção será dotada de back up de emergência de cilindros de ar medicinal comprimido em quantidade
suficiente para manter o abastecimento do ambulatório até o completo restabelecimento da operação normal da central.
Composição das cadeias de compressão e filtragem da central de geração de ar medicinal.
Cada cadeia de compressão e filtragem da central de geração de ar medicinal será idêntica, atendendo o que
determina a NBR 12.188, e ter, no mínimo, os seguintes elementos por cadeia:
01 (uma) tomada de ar exterior equipada com silenciador e filtro projetada de maneira que sua instalação será situada
o mais distante possível de fontes eventuais de contaminação como chaminés, estacionamento de veículos,
laboratórios e descargas de grupos de vácuo.
01 (um) compressor tipo parafuso lubrificado com uma pressão de impulsão de no máximo 10 bar, sendo que cada um
deles está dimensionado para comprimir o ar atmosférico o suficiente para gerar a quantidade de ar medicinal
indicado nesta especificação.
01 (uma) capacidade de tamponamento: sua função é regularizar o funcionamento da central e evitar arranques
frequentes do compressor. Cada capacidade de tamponamento é constituída de tanque pulmão de (200 a 300) litros,
dotada de sistema de purga automática para eliminação de condensados.
01 (um) pré-filtro para retenção de partículas de até 0,01 microns com 95% de eficiência e limpeza automática.
01 (um) filtro sub-micrônico para retenção de partículas de até 0,01 microns com 99,97% de eficiência e limpeza
automática.
01 (um) filtro de carbono ativo que elimina os óleos, odores e outros hidrocarbonetos, entre os quais se encontram os
aromáticos. O ar neste estágio de filtragem será 400.000 vezes mais puro do que o ar respirado no ambiente industrial,
bem como já atender ao conteúdo de óleo imposto pela norma.
01 (um) sistema de secagem que empregando as propriedades dos tamises moleculares retém as moléculas por forte
atração física. Neste estágio o ar terá as porcentagens indicadas pela norma de água (H2O), Dióxido de Carbono
(CO2), Dióxido de Enxofre (SO2) e de Monóxido e Dióxido de Nitrogênio (NO/ NO2). A regeneração da Tamis é obtida
por meio de variação de pressão à temperatura constante. Esta regeneração, chamada “sem calor”, é realizada com
ajuda de parte do gás tratado (~15% do ar gerado pelo compressor) com pressão reduzida para se obter a pressão
parcial do produto absorvido.
01 (um) filtro de partículas grau 0,01 microns que retém as micropartículas que por ventura venham emigrar do
secador/desgaseificados.
01 (um) filtro bacteriológico de 0,01 mícron e 99,99+% de eficiência provido de cartucho comprovado em cada unidade
durante a fabricação, permitindo com grande eficiência retenção de bactérias.
01 (um) sistema de esterilização: sistema dedicado e automático que garante, com total segurança, a completa
esterilização do sistema de filtragem bacteriológico.
01 (um) pulmão “homogeneizador” com capacidade de armazenamento de (500 a 1000 litros de ar tratado e que
assegura um conteúdo regular de concentração de oxigênio de 21 ± 1%, a pressão relativa de 8 a 10 bar.
01 (um) sistema de redução de pressão para permitir a regulagem da pressão relativa de alimentação do ambulatório
em 7 bar (100PSI).
01 (uma) emergência gasosa que assegura o abastecimento instantâneo de ar medicinal em caso de parada
simultânea das cadeias de compressão e filtragem, dimensionada para suprir o consumo máximo provável do
ambulatório por duas horas.
Central de Suprimentos de Vácuo
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A central de produção de vácuo clinico está projetada de forma a atender as normas NBR 12188 e RDC nº 50 da
ANVISA, possuindo no mínimo as seguintes características construtivas e operacionais.
É composta de uma central de aspiração e uma unidade de tanques pulmão/armazenamento. Possui três cadeias de
produção, independentes e idênticas, sendo que duas cadeias deverão suprir uma vez e meia o consumo máximo provável do
Ambulatório, ficando a terceira, de mesma capacidade das anteriores, para emergência e suprimentos de picos de consumo
requeridos pelo Ambulatório, conforme NBR 12188.
É dotada de sistema que permite atuar as cadeias de forma independente ou em conjunto em regime manual ou
automático.
É dotada de monitoramento contínuo dos principais parâmetros de operação das bombas e do ar aspirado do
Ambulatório. Estes parâmetros são mostrados continuamente em uma tela dedicada e este propósito.
É dotada de alarmes e monitoramento remoto capaz de fornecer relatórios e informar qualquer problema ocorrido com
o equipamento.
É capaz de alternar automaticamente as cadeias de produção do vácuo clínico a cada período de forma a permitir o
desgaste por igual de cada uma delas.
É fornecida em gabinete insonorizado, e estar preparado para trabalhar em intempéries e com nível sonoro máximo
permitido de 56 dB (A), decibéis a um metro de distância.
A central de aspiração possui bombas com selo refrigerado a água, em circuito fechado, de modo a garantir que o
consumo de água seja apenas por evaporação. Contém um sistema dedicado e automático que garante a completa esterilização
da água para permitir sua reutilização, bem como a esterilização do ar contaminado aspirado do Ambulatório, antes do seu
descarte para a atmosfera.
É dotada de instrumentação que permita ajustar as pressões de aspiração dentro de uma faixa de 0 a 850 mbar, bem
como válvulas e dispositivos que permitam o isolamento de uma das cadeias sem interrupção do funcionamento das demais.
A unidade de tanques pulmão/armazenamento é composta de dois tanques de capacidade de 300 a 500 litros cada,
montados em skid apropriado, e possui válvulas e dispositivos que permitam o isolamento de um dos tanques sem a interrupção
de funcionamento dos outros.
Os tanques pulmão deverão permanecer do lado externo do gabinete das bombas.
Central de Suprimento de Óxido Nitroso.
A central de estocagem e suprimento de óxido nitroso foi projetada para atender as recomendações norma NBR
12.188 e RDC 50 da ANVISA, possuindo no mínimo as seguintes características construtiva e operacional:
Possuir 01 bateria de cilindros com gás sob alta pressão em qtde de cilindros a ser definido em função do consumo
efetivo médio do hospital, denominada de suprimento primário;
Possuir 01 bateria de cilindros com gás sob alta pressão em qtde de cilindros a ser definido em função do consumo
efetivo médio do hospital, denominada de suprimento secundário;
Possuir 01 bloco central com válvulas e reguladoras de pressão e sistema de reversão automática entre os
suprimentos primário e secundário;
Possuir 02 coletores para conexão das baterias de cilindros ao bloco central;
Possuir um conjunto de serpentinas de cobre com sistema anti-retorno para interligação dos cilindros aos coletores;
Possuir um conjunto de suportes com corrente tipo fixação em parede para suportação dos cilindros.
O bloco central possui capa protetora tipo carenagem com indicações sobre o gás utilizado, manuseio e segurança na
operação da central. Possui ainda uma alavanca para restabelecer a pressão inicial de trabalho no caso do término do
suprimento primário e entrada do suprimento secundário.
Todos os materias construtivos das centrais deverão ser compatíveis com o oxido nitroso e suas características
operacionais. Características operacionais:
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Pressão máxima a montante do bloco central (antes dos reguladores)= 250kgf/cm2.
Pressão máxima a jusante do bloco central (após os reguladores)= 7kgf/cm2.
Pressão mínima a jusante do bloco central (após os reguladores)= 5kgf/cm2.
Vazão máxima de 30Sm3/h (CSTP)
O local destinado a instalação desta central foi reprojetado para ser ventilado e possuir abrigo de forma a protegê-la
contra intempéries (sol e chuva). Também deverá possuirá iluminação de forma a permitir a realização de abastecimento e
trabalhos noturnos.
Rede de distribuição
As redes de distribuição foram projetadas e construídas em conformidade com as recomendações da norma NBR
12.188 e RDC 50 da ANVISA.
Todas as redes de distribuição, inclusive a de vácuo, deverão ser construídas de tubo de cobre classe “A” com
conexões podendo ser de cobre, latão ou bronze, fabricados especialmente para junçôes roscadas ou soldadas com solda forte
(solda prata).
Todas as uniões dos trechos lineares deverão ser feitas com luva sendo proibido o uso de alargadores para formação
de bolsas de encaixe no próprio tubo de modo a não comprometer a sua resistência mecânica e evitar vazamentos futuros.
Todas as curvas deverão ser feitas com cotovelos, sendo proibida a formação das mesmas no próprio tubo de modo a não
comprometer a sua resistência mecânica e evitar vazamentos futuros.
Da interligação com as centrais até os andares as prumadas deverão percorrer pelo pavimento técnico sendo que as
mesmas deverão ser aparentes. Na parte interna do prédio os ramais de distribuição deverão percorrer aparentes no pavimento
técnico, sendo que as descidas no caso do 1º pavimento e subidas no caso do 2º pavimento até o ponto de utilização deverão
ser externas as paredes.
Na eventualidade de durante a execução, devido as interferências, existir a necessidade de passar com as tubulações
enterradas, as mesmas além de atenderem os requisitos da NBR 12.188 deverão ser protegida contra corrosão eletrolítica
através de revestimento apropriado.
Os postos de utilização deverão ter pressão estabilizada em 3,5bar +/-0,5bar. A jusante desta estação deve possuir
uma picagem preparada para receber a ligação de cilindros avulsos de forma a permitir o abastecimento do andar a partir deste
ponto em caso de indisponibilidade da prumada ou central de estocagem.
Dependendo da quantidade de postos de utilização, em especial nos setores de cuidados críticos (por exemplo,
Centro Cirúrgico Ambulatorial), após a estação de redução de pressão, poderão ser utilizadas válvulas de seção para efeito de
setorização da instalação no andar. Estas válvulas devem ser instaladas em local de fácil acesso, porém protegidas de forma a
evitar a manipulação indevida.
Quando houver a necessidade de passagem de tubulação próximos a redes elétricas em eletrodutos ou bandejamento,
a mesma foi projetada de maneira a manter uma distância mínima de 300mm.
As redes de distribuição foram projetas e deverão ser construídas de tal forma a evitar a formação de sifões. Deste
modo toda e qualquer derivação deverá ser feita sempre para cima, caso haja a necessidade de adaptações devidos a
interferências no local.
As redes de distribuição, sejam aparentes ou embutidas, deverão ser pintadas integralmente na cor definida para cada
tipo de gás e vácuo nos tons definidos pela NBR 12.188.
A limpeza das redes de distribuição, seus acessórios e equipamentos dever ser feita conforme definido em normas
especificas.
Os testes de ensaio de pressão (estanqueidade), deverão ser feitos conforme normas especificas.
Postos de utilização
O projeto dos postos de utilização eventualmente poderão ter alteradas suas especificações de maneira a estarem de
acordo com as necessidades momentâneas, e poderão ser do tipo montado diretamente em parede, montado em painel de
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cabeceira de leito, montado em coluna de teto ou estativas, sendo que, para cada modelo, além das recomendações da NBR
12.188, deverão possuir as características listadas a seguir.
Postos montados diretamente na parede:
Deverão ser instalados respeitando uma distância mínimo de afastamento de 150mm entre cada posto de utilização
de gás ou vácuo;
Deverão ser posicionados no centro do leito;
Deverão ser localizados a uma altura de 1,5m do piso acabado;
Deverão ser do tipo embutidos na parede, ligados diretamente na rede de alimentação através de junção soldada.
Postos montados em painel de cabeceira de leito:
Deverão ser instalados respeitando uma distância mínimo de afastamento de 150mm entre cada postos de utilização
de gás ou vácuo;
Deverão ser posicionados no centro do leito;
No painel deverão ser posicionados de tal forma que após montados fiquem a uma altura de 1,5m do piso acabado;
Deverão estar hermeticamente isolados de pontos de utilização de dados, lógica, força e comandos elétricos.
Deverão ser interligados a rede de alimentação com mangueira de poliuretano, na cor típica de cada gás, através de
terminal com rosca macho de 1/4NPT. Do lado da parede a tubulação de alimentação dos gases e vácuo deverá
possuir um terminal com rosca fêmea NPT faceando a parede, posicionado de tal forma que permita a montagem
perfeita do painel de cabeceira.
Postos montados em colunas de teto e estativas:
Deverão ser instalados respeitando uma distância mínimo de afastamento de 150mm entre cada postos de utilização
de gás ou vácuo;
Deverão estar hermeticamente isolados de pontos de utilização de dados, lógica, força e comandos elétricos.
Deverão possuir na interligação de cada gás com a rede de alimentação válvulas auto vedante de modo a permitir o
isolamento da mesma sem necessidade de parada do setor ou ramal.
Sistema de alarmes
Conforme definido pela NBR 12.188 as instalações dos gases medicinais possuem alarmes operacionais e alarmes de
emergência, sonoros e visuais, interligados na alimentação elétrica prioritária do ambulatório (gerador de emergência).
Alarme operacional: foram previstos no mínimo um para cada tipo de gás e ser instalado em local onde haja presença
do corpo técnico e clínico do ambulatório 24 horas diárias.
Alarme de emergência: foram previstos no mínimo uma para cada tipo de gás e vácuo para os setores de cuidados
críticos (por exemplo, Centro Cirúrgico Ambulatorial), e para os setores não críticos um por andar localizado de preferência em
pontos visíveis permanentemente. São interligados na rede de alimentação elétrica prioritária do ambulatório (gerador de
emergência).
PROCEDIMENTOS DE TESTES
O objetivo desta especificação é estabelecer os procedimentos necessários para realização dos ensaios de pressão
(teste de estanqueidade) para redes de distribuição de gases medicinais e vácuo. Abrange as instalações de gases medicinais e
vácuo em estabelecimentos assistências de saúde.
Depois de montado e verificado o sistema de tubulações, deverá ser feito um teste pneumático de pressão para
verificação de possíveis vazamentos. Para todas as redes de distribuição é obrigatória a utilização de ar comprimido seco como
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gás de teste, sendo que o mesmo deve ser limpo e isento de óleo, na mistura de 22% O2 - 78% N2 - chamado de ar respirável. A
fonte de gás comprimido poderá ser um compressor não lubrificado (seco) ou cilindros de alta pressão.
Os testes de pressão deverão ser sempre superiores à pressão de operação da linha pela norma ANSI B 31.3. A
pressão de teste é definida pela condição abaixo:
Pt
SH
=
1,5
P.Sc onde
Pt
=
Pressão
mínima
do
teste
P
=
Pressão
de
projeto
da
tubulação
Sc
=
Tensão
admissível
do
mat.
a
340°C
SH = Tensão admissível do mat. na temp. de projeto.
Para tubulações, cujas temperaturas de projeto forem inferiores à 340°C, a pressão de teste será de acordo com a
mesma norma, Pt= 1,5P. Para quaisquer das condições acima, conforme NBR 12.188, a pressão de teste nunca poderá ser
inferior a 980kPa (10kgf/cm2).
Preparação e execução dos testes de pressão
Antes da execução do teste algumas providências preparatórias devem ser tomadas antes do teste de pressão.
No arranjo de tubulação da central líquida, todas as seções devem sofrer a mesma pressão de teste, subdividindo o
sistema quando necessário para isto, com o auxílio de tampões, bujões, etc.. Qualquer equipamento ou instrumento, como
válvula de controle e retenção, devem ser abertas e travadas nestas posições. Todas as válvulas de bloqueio dos ramais para os
instrumentos deverão ser fechadas como, por exemplo, a válvula do manômetro. As válvulas de segurança e alívio devem ser
removidas e substituídas por bujões.
Todas as soldas, roscas e quaisquer outras ligações da tubulação devem ser deixadas expostas.
A subida de pressão deve ser lenta e vagarosa. Recomenda-se que a pressão vá inicialmente até 50% do valor final,
quando deverá ser mantida por 10 minutos e em seguida reduzida em 10%, ocasião em que todas as soldas e roscas deverão
ser examinadas. Este exame deverá ser feito passando-se água com sabão neutro externamente e verificando-se há formação
de bolhas. O procedimento deve ser repetido para 75% e para 100% da pressão de teste.
Exemplo prático:
P= 7 bar (máxima pressão de operação).
PT= 1,5 x 7 = 10,5 bar.
O controle do teste, inclusive a leitura da pressão, deve ser feito à distância da tubulação sendo testada. Antes da
aplicação da pressão é recomendado que toda a área em volta da tubulação seja isolada por cordas, não se permitindo a entrada
ou permanência de estranhos. A distância mínima de segurança pessoal deve estar a pelo menos 15m do sistema a ser testado.
Deverão ser pendurados na área isolada cartazes de "Perigo, tubulação em teste".
Caso se verifique qualquer tipo de vazamento, despressurizar toda rede para a correção do defeito.
Todos os resultados do teste devem ser registrados por um encarregado através de um relatório constando para o
sistema ou para cada trecho testado o seguinte:
a)
identificação completa do sistema ou do ramal testado;
b)
valor da pressão de teste;
c)
o gás de teste empregado;
d)
a data do teste;
e)
vazamentos (tipo e localização);
f)
reparos utilizados;
g)
aprovação do supervisor responsável pelo teste.
Observações
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A rede deverá ser mantida pressurizada durante 24 horas sem que haja alteração da pressão inicial.
Todos os equipamentos utilizados na central líquida como válvulas de linha, válvulas de segurança e etc., devem ser
adquiridos do fornecedor com certificado de comprovação de teste contra vazamentos ou dentro de certa tolerância permitida
pela norma.
Posteriormente à conclusão do teste, a rede deve ser purgada com o gás para o qual foi destinada (O2, AR, N2O), a
fim de remover todo o gás de teste. A purga deve ser executada abrindo-se todos os postos de utilização com o sistema em
carga do ponto mais próximo da central até o mais distante.
PROCEDIMENTO PARA LIMPEZAS DE TUBULAÇÕES E EQUIPAMENTOS
O objetivo desta especificação é estabelecer quais os procedimentos necessários para a limpeza em tubulações e
equipamentos para gases medicinais e vácuo antes e após a montagem em instalações medicinais, garantindo que os gases não
tenham contato com equipamentos sujos com hidrocarboneto (óleos e graxas).
Todos os equipamentos e acessórios que forem adquiridos devem estar limpos e prontos para a utilização em
sistemas para gases medicinais e vácuo, ficando a limpeza sob a responsabilidade do fornecedor.
Todas as tubulações e equipamentos devem ser recebidos e armazenados em embalagens de proteção fechadas ou
equipadas com tampa para garantir que permaneçam limpos e não sejam contaminados.
No caso de equipamentos que serão utilizados em processos com oxigênio, deverá constar na parte externa da
embalagem e não nos equipamentos uma chamada de: "Limpo para uso com oxigênio". As embalagens deverão ser abertas
apenas no local onde serão montados os equipamentos. Caso os equipamentos estejam com a embalagem de proteção violada
ou sem a tampa não poderão ser considerados apropriados para o processo, sendo necessária a execução de uma nova limpeza.
Abaixo alguns exemplos de chamada para as embalagens com equipamento para uso com oxigênio ou gases
oxidantes:
ATENÇÃO!
Material limpo para uso com oxigênio.
Isento de Hidrocarboneto (óleo e graxa).
Não abra antes da instalação.
Equipamentos existentes
Quando novos equipamentos e acessórios não forem adquiridos limpos para utilização em sistemas para uso com
gases medicinais e vácuo, ou se os mesmos passarem por uma manutenção (instalação existente), devem necessariamente
passar pelo seguinte procedimento de limpeza:
Limpeza de tubos e conexões
A limpeza de tubos já cortados e conexões prontas para a montagem deverão ser feitas seguindo as seguintes
etapas:
Usar desengraxe por imersão com agitação em uma solução composta por:
Desengraxante biodegradável diluído em água potável, sendo que a diluição deve ser feita de acordo com as
especificações de cada produto (ver abaixo):
FABRICANTE
PRODUTO
PROPORÇÃO DE DILUIÇÃO
(referências comerciais ou equivalente técnico)
NCH Brasil Ltda
ENFORCE
1 de produto: 10 de água
Quiminac
Power Clean III
1 de produto: 10 de água
Lavar com água potável;
Decapagem por imersão com agitação em uma solução composta por: 87% de H2O (de preferência desmineralizada);
5% H2SO 4 (Ácido Sulfúrico a 98%)8% H2O2 Peróxido de Hidrogênio a 50%.
Lavar com água potável;
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Neutralizar por imersão com uma solução composta por: 3% Na2CO3 (Carbonato de Sódio); 97% H2O potável
Lavar com água potável;
Passivar por imersão com uma solução composta por: 0,15% KC4H5O6 Bitartarato de Potássio; 99,85% H2O potável;
Secar com ar ou N2 seco isento de óleo e graxa.
Observação: a neutralização com Na2CO3 - Carbonato de Sódio (ver. ABNT-NBR12188) serve para evitar resíduos da solução
de decapagem que poderiam ser tóxicos aos tubos medicinais, além de melhorar a limpeza quanto a impurezas e óxidos
presentes na fabricação dos tubos.
Limpeza para válvulas e acessórios
A limpeza das válvulas e acessórios deverá ser feita seguindo as seguintes etapas:
Desmontar a válvula ou acessórios;
Introduzir todos os componentes em um banho com agitação em uma solução desengraxante (ver item 4.3) composta
por desengraxante biodegradável diluído em água potável. A diluição deverá ser feita de acordo com as
especificações de cada produto (ver abaixo):
FABRICANTE
PRODUTO
PROPORÇÃO DE DILUIÇÃO
(referências comerciais ou equivalente técnico)
NCH Brasil Ltda
ENFORCE
1 de produto: 10 de água
Quiminac
Power Clean III
1 de produto: 10 de água
Lavar com água potável;
Secar os componentes com ar ou N2 seco, isento de óleo e graxa ou com um pano limpo não desfiável;
Remontar os componentes em local limpo com ferramentas apropriadas e desengraxadas;
Montar na rede;
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Depois da tubulação e equipamentos totalmente limpos e após a montagem da rede, deverá ser feita uma limpeza
geral que garantirá a retirada por arraste tanto de partículas sólidas como dos próprios resíduos da limpeza química. Esta
limpeza deve ser efetuará com sopro de nitrogênio (N2) seco, isento de óleo.
O sopro deverá ser desenvolvido com uma velocidade duas vezes maior que a esperada em utilização normal, para
garantir um efeito de arraste superior ao das condições normais de operação.
Deverão ser retirados válvulas e pontos finais para que não sofram possíveis danos causados pelo choque de
partículas sólidas em seus elementos durante a operação de sopro. Toda saída deverá ser protegida para evitar que jatos de
nitrogênio (N2) atinjam algum colaborador.
Durante a operação de sopro deverá ser processado o martelamento das soldas, principalmente daquelas executadas
no campo, com o intuito de facilitar o desprendimento de alguma carepa residual.
Observações gerais
Os trechos de tubulação pré-montados deverão ser totalmente imersos na solução limpadora de modo a assegurar
que todas as superfícies internas entrem em contato com o produto.Após a montagem da tubulação na utilização com solda, as
partes externas dos tubos e juntas soldadas, devem ser limpas com água quente.
VERIFICAÇÃO DE LIMPEZA
Todos os elementos da tubulação tais como tubos, conexões, válvulas e instrumentos devem ser inspecionados antes
da montagem ou instalação. As superfícies internas não devem apresentar qualquer vestígio de contaminação.
A escolha do método de inspeção para verificação da limpeza é determinada pelas condições de acesso para
visualização bem como o tipo de serviço definido para a tubulação. A inspeção visual com luz branca deve sempre ser realizada
antes de se proceder a qualquer outro método de inspeção.
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Exame visual com luz branca
O exame com luz natural ou artificial deve ser feita com luz suficientemente forte para possibilitar a detecção de
contaminantes mencionados a seguir.
O critério de aceitação deste exame visual é que não sejam detectados nas superfícies quaisquer pontos de graxa,
oxidação, partículas soltas, traços de água ou umidade, calamina, pintura ou verniz residual, restos de produto adesivo, corpos
estranhos, restos de solda ou pó de brazagem, resíduo de agentes de limpeza, etc.
Exame visual com luz negra ou ultravioleta
O exame deve ser feito com a luz negra (com comprimento de onda de 3.650 Angströms - em inglês conhecida como
"Woods lamp"). O formato da lâmpada deve ser adaptado à configuração das peças a serem examinadas. A eficiência da
inspeção é diretamente proporcional às condições de escuridão do ambiente:
Em um quarto escuro uma lâmpada de 2x15w deve ser suficiente. Em ambiente externo, em semiescuridão ou sob
cobertura improvisada uma lâmpada de 100 a 125w deve ser requerida.
Em plena luz do dia ou sob luz intensa, a eficiência é nula.
A "luz negra" gera fluorescência em certos hidrocarbonetos e óleos orgânicos. Como existem óleos que não são
fluorescentes na luz ultravioleta, outro método complementar como o do "Pano Branco" deve ser realizado. O método de
aplicação e critério de aceitação é idêntico ao descrito no primeiro item. Os contaminantes sob fluorescência apresentam uma cor
leitosa e não são aceitos, mesmo que diminutos. Fibras têxteis isoladas são aceitas, exceto quando formam acúmulo local. Uma
cor uniformemente branca é inaceitável.
Exame com pano branco (Morim)
As partes ou superfícies a serem examinadas devem ser esfregadas com um pano branco ou de cor clara, seco e
isento de penugens. Este pano branco é denominado "Morim", que significa pano branco fino de algodão. Pode-se usar também
no lugar do pano papel de filtro (laboratório ou cafeteira) ou papel de cigarro. Traços de mancha de graxa ou assemelhado não
são aceitos. Idem quanto a partículas metálicas.
Exame por enxague
As áreas a serem examinadas devem ser enxaguadas com solvente (acetona) novo e puro. Então este solvente é
coletado para ser examinado. É recomendado se usar um solvente com um baixo ponto de ebulição tal como acetona, por
exemplo.
A condição de limpeza é avaliada por:
Inspeção Direta: filtrando-se o líquido coletado com um papel de filtro, ou com um mata-borrão e se examinando o
resíduo coletado. Não são aceitos partículas metálicas ou material presumido como graxa, gordura ou assemelhado.
Inspeção Indireta: por análise de laboratório se faz a quantificação, se aplicável, e a qualificação dos contaminantes
encontrados no líquido coletado. O critério de aceitação, neste caso, deve estar especificado no respectivo projeto.
Qualquer vestígio do solvente deve ser eliminado após o término da inspeção.
Exame do banho de lavagem
Um banho com solvente ou detergente é verificado visualmente e por análise com a frequência necessária para se
assegurar que o banho não está saturado com matéria graxa ou metálica. Os procedimentos de inspeção e aceitação são
idênticos ao indicado no item anterior.
APROVAÇÃO DA INSPEÇÃO DE LIMPEZA, CERTIFICAÇÃO DE LIMPEZA E PRESERVAÇÃO
Para cada parte ou peça submetida ao processo de limpeza a contratada deverá emitir um certificado de limpeza.
A proteção, o condicionamento e a embalagem de cada item deve ser tal que preserve a qualidade da limpeza do item
inspecionado até a sua utilização. Dependendo do caso, os seguintes meios de proteção poderão ser utilizados:
Pressurização com nitrogênio: item pressurizado com N2 deve ser identificado adequadamente com menção da
pressão;
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Tapado ("plugueado") em ambas as extremidades, com ou sem material dissecante interno, para evitar corrosão por
contato. Os saquinhos de material dissecante não podem ficar em contato direto com o metal e devem ser trocados
uma vez por semana;
Armazenado em saco plástico separado com resistência e tamanho adequados a cada item;
Em caso de equipamentos que serão utilizados em processo com oxigênio deverão ser identificado com etiquetas com
formatos e dimensões apropriadas, indicando que o equipamento está limpo, como por exemplo:
ATENÇÃO!
Material limpo para uso com oxigênio.
Isento de Hidrocarboneto (óleo e graxa).
Não abra antes da instalação.
SELEÇÃO DOS AGENTES DE LIMPEZA
Antes de se escolher um agente de limpeza, uma avaliação de risco deve ser feita no que se diz respeito à segurança
e saúde do pessoal, do ambiente, compatibilidade com gases medicinais e vácuo e a sua adequação com o método de limpeza
selecionado.
O agente de limpeza selecionado deve ser compatível com todos os materiais a serem limpos, pois alguns agentes de
limpeza, incluindo aquosa, podem ser a causa do stress ou corrosão (que podem ocorrer com ligas de cobre especialmente nos
sistemas com oxigênio). Por isso a aptidão do agente com todos os materiais que terá contato deve ser checada e, sobretudo
deve ser aquosa, removido antes que o equipamento esteja em funcionamento.
Alguns agentes de limpeza podem não ser compatíveis para a área médica para este tipo de aplicação. Tais solventes
não devem ser utilizados, ou deverá ser garantida a sua remoção completa na limpeza.
NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
ORSE- Orçamento de Obras de Sergipe
(http://200.199.118.135/orse/especificacoes.asp)
-
Departamento
Estadual
de
Habitação
e
Obras
Públicas
GUEDES, Milber Fernandes. Caderno de Encargos. São Paulo: Pini, 2005.
Ministério da Saúde - Divisão Nacional de organização de Serviços de Saúde "Normas e Padrões de Construções e Instalações
de Serviços de Saúde".
Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.
RDC N° 50 da ANVISA, de 21/02/2002: Item 7.3 - dispõe sobre instalações de fluidos medicinais.
ABNT NBR 13.206 - Tubo de cobre leve, médio e pesado sem costura, para condução de água e outro fluidos.
ABNT NBR 12.188 – Sistemas Centralizados de Oxigênio, Ar, Oxido Nitroso e Vácuo em estabelecimentos assistenciais de
Saúde.
ABNT NB 254 - Sistema centralizado de gases medicinais e vácuo em estabelecimentos de saúde.
ABNT NBR 7.145 - Limpeza de superfícies de aço com solventes.
ABNT NBR 7.346 - Limpeza de superfícies de aço com ferramentas manuais.
ABNT NBR 7.347 - Limpeza de superfícies de aço com ferramentas mecânicas.
ABNT NBR 7.348 - Limpeza de superfícies de aço com jato abrasivo
ANSI B31.3 - Piping Testing.
B-EB-ENGC-41 1.002 - Reatividade dos materiais não metálicos no oxigênio (excluindo lubrificantes).
GT PR COM 036 - Cleaning for oxygen service.
CGA G 4.1 - Cleaning of equipament for oxygen service.
EIGA DOC 33/97 - Cleaning of equipment for O2 service.
IGC - Document 13/82/E (Paris, 1982)- The transportation and distribution of oxygen by pipelines: Recommendations for the
Design, Construction, Operation and Maintenance.
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INSTALAÇÕES – ELÉTRICAS
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
As informações contidas neste caderno se referem aos materiais e procedimentos técnicos para execução das
instalações elétricas e telemáticas, conforme especificações estabelecidas.
Todos os procedimentos deverão ser consultados também no Manual de Obras Públicas – Edificações – Práticas da
SEAP, disponível no endereço eletrônico www.comprasnet.gov.br.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Os equipamentos deverão ser adequados ao serviço a ser realizado, estando devidamente aferidos e calibrados.
PROCESSO EXECUTIVO
DO PROJETO
O projeto em fase atual deverá ser considerado como executivo, porém considerando a dinâmica deste tipo de
Empreendimento, bem como as reais necessidades de adaptação e alterações em função das mudanças que podem ocorrer na
obra e de lay-outs, os projetos deverão ser revistos conforme as informações mais recentes de modo que ao final da obra o
contratante tenha o projeto conforme executada na obra (as built) para futuras consultas e manutenções.
Todos os equipamentos e materiais a serem utilizados deverão ser homologados e aceitos pela fiscalização, devendo
ser apresentados e aprovados antes da sua aplicação aos responsáveis. A responsabilidade pela homologação destes materiais
e do proponente.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS SERVIÇOS
Alimentação de energia elétrica
A alimentação será efetuada através de dois circuitos que derivam da subestação existente, um deles será para
alimentação exclusiva do sistema de condicionamento de ar, e deverá ser derivado da energia da concessionaria. O segundo
tem a finalidade de alimentar os circuitos de utilização do ambulatório, e deverá ser derivado da energia de emergência.
Na área de escopo do projeto será instalado um quadro geral de baixa tensão com finalidade de alimentar os quadros
de distribuição terminais
A contratada deverá verificar no momento da ligação elétrica, a corrente de curto circuito no ponto de ligação, bem
com a queda de tensão no cabo alimentador, não sendo admissível queda maior que 4% (quatro por cento), para avaliar a
capacidade de condução de corrente do cabo atenderá ao projeto em tela.
Quadros terminais
Os circuitos terminais do hospital estão divididos em 06 quadros terminais, sendo que
2 alimentam os pontos de utilização do 2º Pavimento
2 alimentam os pontos de utilização do 2º Pavimento
2 alimentam os pontos as salas cirúrgicas, através do sistema IT-Médico
Distribuição de tomadas
A distribuição de alimentação elétrica será realizada através de cabos com isolação de 750V, acondicionados em
eletrocalhas, eletrodutos, e perfilados galvanizados com tampa conforme indicação no projeto.A infra-estrutura deverá ser
instalada no pavimento técnico. As tomadas em geral serão instaladas através de eletrodutos flexíveis embutidos e caixas de
derivação tipo condulete apropriados, a ligação aos equipamentos será indicado no projeto nos detalhes de instalação dos
desenhos do projeto na fase correspondente.
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Todos os circuitos serão acompanhados do condutor PE.
Instalação de cabos de dados
Especial atenção deverá ser dada aos cabos UTP cuja a distancia é superior ao limite de 100m para que não haja
perda de sinal/dados.
Eletrodutos e Caixas
Para iluminação, tomadas e alimentadores serão usados eletrodutos de aço galvanizado.
As caixas de passagem serão em liga de alumínio fundido de alta resistência.
Cuidados a serem observados:
Ao serem recebidos no Almoxarifado, os eletrodutos de aço galvanizado serão inspecionados e limpos internamente
com a passagem de escovas tracionadas por arames de aço. Depois da limpeza e remoção de eventuais rebarbas, as roscas
metálicas receberão, se necessário, uma demão de tinta anticorrosiva e os dutos serão vedados com material de fácil remoção.
Os eletrodutos com amassamentos, rachaduras, ferrugens ou qualquer outro defeito serão rejeitados.
As caixas tipo condulete (alumínio fundido) também serão vistoriadas ao serem recebidas no Almoxarifado, quando
serão verificadas as aberturas para eletrodutos e roscas das caixas aparentes.
O transporte desses materiais para as frentes de trabalho será feito com quantidade suficiente para apenas uma
jornada de trabalho.
Durante as montagens, os cortes, quando necessários, serão feitos com serras manuais, utilizando-se bancadas de
trabalho dotadas de morsas. Ao se fixarem os dutos, os mordentes das morsas serão protegidos com peças de alumínio.
Após o corte, as rebarbas serão removidas e as novas roscas executadas com rosqueadeiras manuais e cossinetes
adequados, sendo as novas roscas idênticas às originais.
Nas emendas, os eletrodutos tocar-se-ão no interior das luvas, formando uma superfície interna contínua.
Não serão feitas curvaturas nos eletrodutos, sendo utilizadas somente peças pré-fabricadas.
Os eletrodutos metálicos, utilizados para lançamento de cabos de força, serão sempre aterrados através de buchas
terminais, com conectores para cabos de cobre nu.
Eletrocalha e acessórios
As eletrocalhas para cabos serão instaladas nos trajetos definidos no Projeto, de acordo com os seguintes métodos
construtivos:
Perfuração das vigas e lajes, com furadeiras elétricas portáteis, providas de brocas de wídia;
Fixação dos suportes e das junções angulares, por chumbadores de aço de expansão;
Fixação dos vergalhões rosqueados as junções, com porcas sextavadas e arruelas lisas;
Fixação dos perfis tipo ''L'' à outra extremidade dos vergalhões, também com porcas sextavadas e arruelas lisas, onde
as bandejas serão apoiadas;
Montagem das eletrocalhas para cabos, utilizando-se parafusos com cabeça tipo ''lentilha'', apropriados para não
danificar os cabos, nas emendas e derivações. Externamente as eletrocalhas para cabos , serão colocadas as
arruelas lisas e as porcas sextavadas;
Lançamento do cabo de cobre nu e fixação dos conectores aparafusados, para aterramento de leitos de cabos.
Antes do lançamento dos cabos, serão verificados o aperto das junções e a correta fixação dos vergalhões.
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Sobre as eletrocalhas serão montadas derivações laterais para eletrodutos, fixadas pôr porcas sextavadas com pinos
e arruelas lisas.
Tomadas e interruptores
Os interruptores, tomadas serão montados sempre em caixas de ligações tipo condulete C onde aparente e em caixas
de embutir e terão a localização e tipos determinados pelo Projeto. Todos terão os fios e cabos presos por terminais de pressão.
As tomadas deverão seguir o padrão brasileiro conforme NBR-14136.
Cabos
Os cabos terão os seguintes tipos de isolação:
cabos de alimentadores, em EPR, para 1 KV;
cabos de iluminação e tomadas, em PVC, para 750 Volts.
Os condutores elétricos serão sempre lançados em redes de eletrodutos, eletrocalhas, separados pôr tipo de
instalação.
Antes do início da enfiação, todos os eletrodutos terão as vedações removidas e uma nova limpeza será feita nas
caixas, calhas e bandejas, para remover eventuais resíduos prejudiciais às isolações dos cabos.
O puxamento dos condutores será feito sempre de maneira suave, sem solavancos, nunca chegando aos valores de
esforços limitados pelos fabricantes dos condutores.
Para tanto, quando o lançamento exigir esforços, serão utilizados dinamômetros na presença da Fiscalização, além de
lubrificação dos cabos com parafina ou talco industrial.
Qualquer ligação de condutores será alojada dentro de caixas de ligação e em hipótese alguma será puxada para o
interior dos eletrodutos.
No sistema de iluminação, as derivações de cabos serão feitas retirando-se a isolação das partes envolvidas nas
conexões.
Os cabos serão levemente raspados, para que a capa isolante seja removida.
As conexões serão efetuadas manualmente, com a utilização de conectores apropriados.
Nas conexões às réguas de bornes, os cabos terão terminais de compressão adequados a essa finalidade.
Todos os cabos serão identificados pôr anilhas ou braçadeiras plásticas, com a numeração adotada no Projeto.
Os cabos de energia terão seus raios de curvatura executados segundo as especificações do fabricante, porém nunca
inferior a seis vezes o diâmetro externo.
Nos leitos e eletrocalhas, os cabos serão presos pôr braçadeiras plásticas do tipo cinta dentada, de metro em metro,
agrupados pôr circuitos.
Após a instalação, todos os cabos serão vistoriados quanto à continuidade, identificação, isolação, aperto das
conexões, aterramento das eletrocalhas , perfilados e eletrodutos.
Aterramento
Todas as partes metálicas não energizáveis dos equipamentos elétricos e da edificação serão rigidamente ligadas aos
cabos de aterramento.
A barra equipotencial dos painéis será usada como distribuição do aterramento.
Para todas as luminárias e tomadas, será levado um cabo terra isolado, em PVC na cor verde, na bitola indicada pelo
projeto ou norma.
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A edificação será aterrada conforme prevê a NBR 5419, através de sua própria estrutura metálica, sendo que está
deve estar firmemente interligada, formando um conjunto elétrico único.
Terminais elétricos
Todas as terminações e emendas de cabo serão executadas com terminais de pressão ou compressão em cobre ou
bronze.
Sistema de identificação de cabos e circuitos
Todos os circuitos serão identificados através de anilhas plásticas nas duas extremidades do cabo, e em caixas de
passagem, visando facilitar a manutenção.
INTERLIGAÇÃO DOS RACKS AO BACKBONE DA UFF
A conexão com o rede existente da UFF devera ser realizada no ponto que se encontra o rack atual dos ambulatórios,
esta conexão deverá ser feita através da fusão de fibra óptica como se segue:
Cada metade do cabo de fibra óptica é composta de camadas de material. Na parte externa, uma cobertura plástica
deve obedecer às normas de construção no prédio e aos códigos de proteção contra incêndio para que o cabo inteiro fique
protegido. Sob a cobertura, uma camada de fibras Kevlar (também usada em coletes à prova de bala) amortece impactos e
proporciona maior robustez. Sob as fibras de Kevlar, outra camada de plástico, denominada capa, dá proteção e amortece
impactos. Alguns cabos de fibra óptica projetados para entrarem em contato com o solo devem conter fios de aço inoxidável ou
de outro material que proporcionam maior robustez. Todo esse materiais protegem o "fio de vidro", que é tão fino quanto um fio
de cabelo.
Os dados percorrem o centro de cada fio de fibra de vidro, denominado núcleo. A luz de um diodo ou laser entra no
núcleo através de uma das extremidades do cabo e segue adiante, por meio de um fenômeno denominado reflexão total interna.
As fibras ópticas podem ser consideradas basicamente como guias de luz. A luz transmite a informação no sistema
binário, ou seja, pulso de luz ou não. Para entendermos como funciona o sistema digital de comunicação, vamos entender
inicialmente a diferença entre ele e o sistema analógico: Um toca-discos funciona através do método de transmissão de sinal
analógico, pois há uma agulha que é colocada sobre os sulcos do disco e transmite ao amplificador as vibrações que nela estão
gravadas. Se você quiser experimentar, pode colocar nos sulcos de um disco, bem velho de preferência, uma lâmina afiada e
você vai perceber que a música do disco começará a ser reproduzida num volume bem reduzido através das vibrações da lâmina.
Se analisarmos agora um CD Player, veremos que a informação dele é digital, ou seja, é dada apenas pela informação 0 ou 1 do
código binário e, portanto, tem de ser traduzida antes de ser amplificada.
Nas fibras ópticas é isto o que acontece, pois transformamos sinais contínuos, como, por exemplo, nossa voz, que
varre freqüências desde poucos Hz até um máximo de 4000Hz, em sinais discretos na forma binária. Temos então que cada zero
corresponde a uma ausência de pulso luminoso e o um corresponde a um pulso luminoso. O pulso luminoso pode ser devido a
um laser ou a um diodo emissor de luz (LED).
A moderna tecnologia encontrou na fibra ótica um meio de transmissão de informações que apresenta notáveis
vantagens sobre os tradicionais, com vastas aplicações nas telecomunicações, na medicina e na engenharia. As fibras ópticas
são atualmente as maiores responsáveis pelas revoluções ocorridas nas telecomunicações. Elas têm tomados os lugares dos
cabos metálicos na transmissão de dados e têm capacidade de transmitir uma quantidade enorme de informações com
confiabilidade e velocidade incríveis.
Emendas em fibra óticas & processos para a realização de emendas em fibras óticas:
1) Emenda por Fusão
Basicamente, como o próprio nome diz, este processo consiste em "fundir" uma fibra óptica à outra. Este processo
não é exatamente simples ou rápido, como se pode ver abaixo.
Para que seja possível a fusão das fibras é necessária a utilização de uma "Máquina de Emenda Óptica" na qual as
duas fibras são alinhadas frente a frente, mantendo-se uma pequena distância entre as mesmas. No local onde existe esta
pequena distância encontram-se, de forma perpendicular com as fibras, dois "pólos" também alinhados frente a frente um com o
outro, todavia, com uma certa distância entre os mesmos. Faz-se necessário passar energia elétrica de um pólo para o outro e
devido à distância que existe entre os mesmos são formados arcos voltaicos que aquecem as fibras a temperaturas altíssimas,
que provocam a fusão entre as mesmas. Ou seja, a fibra é introduzida na máquina de fusão, limpa e clivada, para, após o
delicado alinhamento apropriado, ser submetida à um arco voltaico que eleva a temperatura nas faces das fibras, provocando o
seu derretimento e a sua soldagem.
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Após o término do processo de fusão, é necessário fazer a cobertura das fibras ópticas nos pontos em que foram
feitas as emendas. Para tanto existe um protetor de emenda feito de tubo cilíndrico termocontrátil transparente contendo um
elemento metálico em aço inoxidável, o qual tem a finalidade de garantir o reforço mecânico das emendas, protegendo-a contra
quebras e fraturas. Após a proteção, a fibra emendada é acomodada em recipientes chamados caixa de emendas. As caixas de
emendas podem ser de vários tipos, de acordo com a aplicação e o número de fibras. Umas, por exemplo, são pressurizáveis ou
impermeáveis, já outras são resistentes ao sol, para instalação aérea.
O custo de todo o material necessário para este tipo de emenda é alto, pois o processo de "Emenda Óptica por Fusão"
exige um custo alto de investimento nos equipamentos para a sua operação. Entretanto, este processo agiliza as instalações e
garante uma grande confiabilidade no sistema.
A clivagem, acima citada, é o processo de corte da ponta da fibra óptica. É efetuada a partir de um pequeno ferimento
na casca da fibra óptica (risco), a fibra é tracionada e curvada sob o risco, assim o ferimento se propaga pela estrutura cristalina
da fibra. A qualidade de uma clivagem deve ser observada com microscópio.
2) Emenda Mecânica
Este processo consiste em alinhar duas fibras através do uso de um tipo de "luva" especialmente desenvolvida para
tal finalidade, a qual mantém estas fibras posicionadas frente a frente, sem uni-las definitivamente. O custo de investimento em
materiais para a operação deste tipo de processo é relativamente reduzido, porém não é aconselhável em sistemas que exijam
uma grande confiabilidade.
3) Emenda por Acoplamento de Conectores
Este processo é bem semelhante ao processo de Emenda Mecânica, onde duas fibras devem ser alinhadas.
Entretanto, em cada fibra é colocado um conector óptico e estes dois conectores são encaixados em um acoplador óptico de
modo a tornar possível o alinhamento entre as fibras, sem uni-las definitivamente. Este processo é o menos aconselhável de
todos, já que apesar do custo mais reduzido é o que demanda maior tempo para realização.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
A especificação técnica dos materiais e componentes das Instalações Elétricas tem por objetivo fixar as características
técnicas necessárias aplicadas nas Instalações Elétricas do empreendimento em referência.
Em casos omissos poderão ser adotadas as normas do IEC - International Eletrotecnical Comission ou de outras
entidades internacionais.
As especificações técnicas dos materiais e dos componentes das Instalações Elétricas serão as seguintes:
Eletrodutos, eletrocalhas, perfilados e pertences
Eletroduto de ferro galvanizado a fogo
Deverão seguir principalmente as seguintes normas:
NBR 5624/1993 – Eletroduto rígido de aço-carbono galvanizado a fogo, com costura, com revestimento protetor e
rosca NBR 8133
NBR13057 /1993 - Eletroduto rígido de aço-carbono, com costura, zincado a fogo e com rosca NBR 8133
NBR-5597/1995 – Eletroduto rígido de aço-carbono galvanizado a fogo e acessórios com revestimento protetor, com
rosca ANSI/ASME B1.20.1
NBR-5598/1993 – Eletroduto rígido de aço-carbono a fogo com revestimento protetor, com rosca NBR 6414
Galvanizado a fogo interna e externamente, tipo pesado com rosca BSP NBR 6414 e IS0 7,em barras de 3 metros,
com uma luva por peça. Luva para eletroduto galvanizado a fogo com rosca IS0 R-28. Curva para eletroduto galvanizado a fogo
conforme NBR 6414 e IS0 7 com uma luva por peça fabricado conforme NBR-5598. FABRICANTE: Apolo, P. Thomeu ou
equivalente.
Eletroduto de PVC rígido
Deverão seguir principalmente a seguinte norma: NBR-6150/1980 – Eletrodutos de PVC Rígido.
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Eletroduto de PVC rígido cor preta, secção circular, classe B em barras de 3 metros com rosca nas extremidades
fabricada conforme norma NBR-5473. Luva para eletroduto de PVC com rosca. Curva para eletroduto de PVC com rosca.
Fabricado conforme norma NBR-6150. FABRICANTE: Tigre, Fortilit ou equivalente.
Eletrocalhas e acessórios
Em chapa de aço SAE 1008/1010 n. 16 MSG zincado a fogo conforme norma NBR-6223 e NBR-7399 fornecidas em
barras de 3 metros lisas com tampa de encaixe. As eletrocalhas deverão ter dobras de reforço nas laterais quatro dobras no
corpo. Deverão ser construídas no mínimo com chapa # 16 MSG. FABRICANTE: Real perfil, Mopa ou equivalente.
Perfilados e acessórios
Em chapa de aço SAE 1008/1010 n. 18 MSG pré zincado a fogo conforme norma NBR-7008 e NBR-7013 fornecidas
em barras de 6 metros lisos com tampa de encaixe medindo 38X38mm. FABRICANTE: Real Perfil, Mopa ou equivalente.
Materiais para suspensão, fixação de braçadeiras, parafusos e chumbadores
Pré fabricados em aço galvanizado a fogo. FABRICANTE: Real perfil, Mopa ou equivalente.
Caixa de passagem para instalação embutida
Estampada em chapa de ferro esmaltada chapa n. 16 MSG quando em alvenaria. FABRICANTE: P. Thomeu, Apolo
ou equivalente.
Caixas de passagem para instalação aparente
Em liga de alumínio e silício injetado de alta resistência mecânica e a corrosão. Parafusos em aço zincado
bicromatizados. Junta de vedação pré-moldada flexível. Entrada aparafusada, com junta de vedação. Acabamento em epóxi,
poliéster na cor cinza do tipo condulete. FABRICANTE: Daisa, Moferco ou equivalente.
Fios, cabos de baixa tensão e acessórios
O projeto baseou se nas normas da ABNT, destacando-se entre outras:
NBR-6148 /2003 – Condutores Isolados com Isolação Extrudada de Cloreto de Polivinila (PVC) para tensões até 750
V – sem cobertura - especificação
NBR-7288 /1994 – Cabos de Potência com Isolação Sólida Extrudada de Cloreto de Polivinila (PVC) para tensões de
1 a 20 kV - especificação
NBR-7286 /2001 – Cabos de Potência com Isolação Sólida Extrudada de Borracha Etileno – Propileno (EPR) para
tensões de 1 a 35 kV – especificação
NBR-13.248 /2000 – Cabos de Potência e Controle com Isolação Sólida Extrudada e com Baixa Emissão de Fumaça
para tensões de isolamento até 1 kV – especificação
A fiação será conforme bitolas e isolamentos previstos nas normas brasileiras e conforme o projeto segundo o
seguinte critério:
Alimentadores dos painéis e quadros gerais de baixa tensão: fase e neutro e terra: cabos flexíveis singelos com
isolação em EPR – tensão de isolamento 0,6 / 1 kV (NBR 7286);
Alimentadores dos quadros terminais de distribuição: fase, neutro e terra: cabos singelos com isolação em EPR,
enchimento e cobertura em EVA, com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos e corrosivos – tensão de isolamento 0,6 / 1 kV
(NBR 13.428).
Circuitos terminais (áreas internas): fase, neutro e terra: cabos singelos com isolação em PVC – tensão de isolamento
750 V (NBR 6148).
Para todos os circuitos alimentadores, existirá um condutor terra para o aterramento dos quadros e equipamentos.
Para facilidade da passagem da fiação deverão ser instalados cabos flexíveis para os circuitos de distribuição. As
cores da fiação utilizadas nos circuitos terminais com tensão de isolamento 750 V são:
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Condutor
Fase R
Fase S
Fase T
Retorno
Neutro
Terra
Cor
Preto
Branco
Vermelho
Amarelo
Azul claro
Verde
Cabos
Cabo de cobre, têmpera mole, singelo, isolação termoplástica de PVC especial para 1.000 V, com capa interna e
cobertura protetora de PVC, temperatura de trabalho 70 graus, para os circuitos alimentadores principais e
secundários, de acordo com a norma NBR-7288. Fabricantes de Referência: PRISSMIAN, PHELPS DODGE ou
equivalente.
Cabo de cobre, têmpera mole, singelo, isolação em EPR especial para 1.000 V, com capa interna e cobertura
protetora de PVC, temperatura de trabalho 90 graus, para os circuitos alimentadores principais e secundários, de
acordo com a norma NBR-7286. Fabricantes de Referência: PRISSMIAN, PHELPS DODGE ou equivalente.
Para os circuitos de distribuição, teremos cabos de cobre classe 750 V, isolação em PVC temperatura de trabalho 70
graus C, composto termoplástico de PVC com características especiais quanto à não propagação e auto-extinção do
fogo e de acordo com a norma NBR-6148. Fabricantes de Referência: PRISSMIAN, PHELPS DODGE ou equivalente
Cabo de cobre, têmpera mole, singelo, isolação em EPR especial para 1.000 V, com capa interna e cobertura
protetora em EVA (Etileno Vinil Acetato), temperatura de trabalho 90 graus, com características de não propagação e
auto extinção do fogo, baixa emissão de fumaça e gases tóxicos e combustíveis, para os circuitos alimentadores
principais e secundários, de acordo com a norma NBR-13.248. Fabricantes de Referência: PRISSMIAN, PHELPS
DODGE ou equivalente.
Conectores
Prensa cabo em liga de cobre de alta condução de pressão. Não serão aceito conectores de aparafusar. Fabricantes
de Referência: STECK, BURNDY ou equivalente.
Marcador em PVC flexível e porta marcadora para diversas bitolas de cabos. Fabricantes de Referência:
HELLERMANN ou equivalente.
Abraçadeira para amarração de fios e cabos - Fabricantes de referência: INSULOK, HELLERMANN ou equivalente.
EXECUÇÃO
As conexões e ligações deverão ser feitas nos melhores critérios para assegurar durabilidade, perfeita isolação e
ótima condutividade elétrica. Todas as conexões em cabos serão executadas com conectores apropriados, de acordo com o tipo
de cabo e sua seção nominal. Todos os materiais e conectores serão de cobre de alta condutividade.
Infraestrutura
Todos os cabos elétricos, lógicos e de telefonia deverão correr dentro de eletrodutos e/ou eletrocalhas (exceto para
malha de terra), sendo inaceitável o lançamento de cabos diretamente em alvenaria e/ou concreto.
Não serão admitidas em hipótese alguma eletrocalhas confeccionadas na obra, em nenhum tipo de instalação (lógica,
elétrica e telefônica). Todas as eletrocalhas e respectivas curvas serão confeccionadas em fábrica.
A menor bitola para eletroduto metálico ou de PVC será 1”.
Serão admitidas no máximo duas curvas de 90 º seguidas, sem caixa de passagem entre as mesmas.
A distância mínima entre a tubulação lógica e qualquer tubulação elétrica será de 13 cm, exceto se a tubulação lógica
for de ferro galvanizado aterrado, quando poderão ser utilizadas menores distâncias.
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Não será admitida a utilização de canaletas plásticas (tipo sistema X da pial) como infraestrutura. Todos os conjuntos
de tomadas (elétricas, lógicas e de telefonia) deverão manter o mesmo padrão em relação à posição relativa entre as mesmas, e
a orientação dos conectores.
A infraestrutura será executada da seguinte forma, conforme projeto:
Embutida, utilizando-se eletrodutos de PVC e/ou eletrocalhas metálicas embutidas no contrapiso, parede ou entre
forro e a laje;
Aparente, com tubulação metálica aparente (eletrodutos em ferro galvanizado ou eletrocalhas), com fixação através de
mão francesa, tirantes ou braçadeiras podendo ser especificada pintura eletrostática para estes dutos;
Aparente, utilizando-se eletrocalhas metálicas ou elementos em PVC sem pintura.
Conduletes - deverão ter medidas de 4x2 uso na linha horizontal da parede e 4x4 para uso das descidas,
exclusivamente utilizando espelhos 2x4 com adaptação para uso da tomada RJ45 fêmea para todos os conduletes
exclusivo da lógica conforme projeto.
O dimensionamento da infraestrutura lógica deverá atender a seguinte tabela, sendo vedada a passagem de
quantidade superior de cabos, mesmo que o fabricante do material de cabling oriente a passagem de mais cabos, ou que o
diâmetro externo dos cabos seja inferior ao especificado ( 5,5 mm ).
Eletroduto
Cabos UTP
Eletrocalha
Cabos UTP
½”
0
25x70
28
DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTO E ELETROCALHA
¾”
1”
1 ¼”
1 ½”
3
6
12
16
30x30
38x38
50x50
100 x 50
14
23
40
80
2”
22
150x100
243
2 ½”
36
200 x100
324
A instalação do rack será com o topo a uma distância de 180 cm do piso acabado.
A tubulação elétrica que corre horizontalmente pela parede deve distar 20 cm do piso acabado, isto, considerando a
linha de centro axial.
A tubulação de telefonia, quando não compartilhada com a rede lógica (independente) que corre horizontalmente pela
parede deve ficar acima da elétrica e abaixo da lógica.
Não será admitido o uso de:
Canaletas plásticas (tipo sistema X) como infraestrutura;
Disjuntores unipolares em substituição a bipolares ou tripolares;
Terminais tipo garfo (somente tipo olhal com barril soldado);
Quadros de distribuição cujo espelho interno (cobertura dos disjuntores) possua trincos ou elementos que possam vir
a provocar acidente, como por exemplo, causando curto-circuito em alguma fase dos disjuntores;
Alicate comum na crimpagem dos terminais (somente ferramenta de compressão própria, adequada ao terminal
envolvido);
Curvamento de eletrodutos na obra ou cotovelos (somente curvas longas pré-fabricadas ou caixas de passagem
adequadas à mudança de direção);
Barramentos suspensos (nos quadros de distribuição),apoiados simplesmente nas barras que vão aos disjuntores;
Compartilhamento de condutores neutro ou terra de um circuito com outro circuito;
Embutimento no piso ou parede, de eletrodutos, curvas, caixas e luvas de ferro, mesmo que galvanizados;
Eletrodutos (ou seus acessórios) com focos de oxidação, com rachaduras ou estrangulamentos de seção;
Etiquetas de identificação com as inscrições feitas por meio de letra set ou outro recurso paliativo que não seja o
adequado (litografia ou silk-screen);
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Sabão, glicerina, vaselina ou qualquer outro recurso gorduroso (tolera-se o talco) para facilitar a enfiação dos
condutores nos eletrodutos;
Caixas de tomadas de terra com tampa de plástico;
Resistência de terra maior ou igual ao limite superior especificado (aceitável pelo menos três décimos de unidade
abaixo, como desvio mínimo do limite superior);
Artifícios químicos para atingir o valor de resistência de terra;
Tensão entre terra e neutro maior que 3VAC;
Na instalação de eletrodutos e respectivos acessórios considerar o disposto a seguir.
Nas transições de direção, o uso somente de curvas longas (tipo pesado) pré-fabricadas ou conduletes adequados,
nunca fazer as curvas na obra e, nunca usar cotovelos;
Nos eletrodutos aparentes, usar braçadeiras do tipo D com trava por clip tipo “cunha” para fixação dos mesmos à
parede;
Todas as uniões dos eletrodutos aos quadros de distribuição e às caixas de passagem (quando de chapa) deverão ser
feitas por meio de terminais tipo DAISA de liga de alumínio com parafusos (ou similares equivalentes de primeira linha) em
conjunto com arruelas e buchas terminais de igual material;
Nos eletrodutos embutidos no piso ou nas paredes, usar somente aqueles de PVC rígido para rosca BSP, conforme
NBR6150, série B (pesado);
Para instalação aparente, eletrodutos, luvas e curvas de ferro galvanizado, todos do tipo pesado. Quanto aos
conduletes (nos vários tipos) e caixas de passagem, deverão ser em liga de alumínio do tipo DAISA com parafusos (ou similares
equivalentes de primeira linha);
Na transição de eletroduto embutido no piso para eletroduto aparente, usar curva longa de PVC (isto evitará oxidação
pela água de limpeza do piso);
Como bitola mínima de eletroduto, em qualquer caso, será de #1”, contudo, observar a capacidade máxima admitida
nos vários casos:
Eletroduto #
Cabos UTP
½”
0
¾”
4
1”
7
1 ¼”
12
1 ½”
16
2”
22
2 ½”
36
Acima de 7 cabos UTPs, usar eletrodutos paralelos em vez de bitolas maiores que #1”.
Para a elétrica, consultar a NBR-5410. A taxa máxima de ocupação dos eletrodutos, perfilados ou eletrocalhas não
poderá ultrapassar 33%.
Quando o sistema elétrico ou de lógica correr pelo teto, ou entre o teto e o forro, poder-se-á optar pelo uso de
perfilados ou de eletrocalhas de chapa de ferro galvanizado, somente nesses locais e, se não comprometer a aparência do
ambiente. Nestes casos, a fiscalização da ECT deverá ser consultada para aprovar ou não, a citada opção.
Eletrocalhas
Cabos UTP
25x70
28
30x30
14
38x38
23
50x50
40
100x50
80
150x100
243
200x100
324
Todos os conduletes contendo tomadas de rede elétrica, deverão receber em seu corpo (após limpeza com
desengraxante adequado) etiqueta de identificação autoadesiva (2cm X3cm) em alumínio anodizado branco com letras de cor
preta, contendo em negrito a sigla do sistema e do circuito a que pertence (p. ex.: SA – C1 ou USO GERAL).
Todos os conduletes contendo tomadas de rede Lógica, deverão receber em seu corpo (após limpeza com
desengraxante adequado) etiqueta de identificação autoadesiva (2cm X1cm) em alumínio anodizado branco com letras de cor
preta, contendo em negrito o nº do Rack / Letra do Patch Panel utilizado e o nº da porta utilizada (p. ex.: 01-A1 ... 01-A24 , 01B1...01-B24).
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Observação: Identificar os patch panel de Voz e D.G. (telefônico);
Todos os conduletes de rede lógica estruturada, deverão ter suas tomadas identificadas por ícones coloridos
apropriados, como segue: cor azul para Dados e cor verde para Voz;
Para cabeamento utilizar cabos cor azul ( cabeamento horizontal );
Para cabeamento de backbone utilizar fibra ótica
Quando a rede lógica não for estruturada ( Dedicada ), os cabos de lógica e os de telefonia deverão ser enfiados em
eletrodutos separados. Os eletrodutos da rede lógica deverão correr distantes dos da rede elétrica de pelo menos 12cm,
principalmente se os eletrodutos forem de plástico ou se metálicos não aterrados. Em eletrodutos correndo paralelos, os de
telefonia, rede não estruturada (Dedicada) deverão ser situados entre os de elétrica e os de lógica. Eletrodutos embutidos em
alvenaria,deverão ser chumbados com argamassa de cimento e areia com traço de 1:4.
Todos os rasgos necessários ao embutimento dos eletrodutos e demais elementos, deverão ser feitos com o máximo
cuidado e dentro do espaço estritamente necessário. No caso de ser no piso, sempre que possível, aproveitar as linhas naturais
do mesmo, evitando danos aos serviços já executados.
A recomposição das áreas que sofreram rasgamento para embutimento de eletrodutos, deverá ser feita dentro da
melhor técnica e com os mesmos materiais, tonalidades e acabamentos superficiais anteriores, de modo a que não fiquem
contrastes com as áreas limítrofes.
Durante a obra, os eletrodutos instalados deverão ser protegidos contra a entrada de corpos estranhos e sujidades em
seu interior; para tal, tampar as extremidades com tucho de papel umedecido ou outro material adequado.
Antes da enfiação, toda a rede de eletrodutos deverá ser limpa, seca e desobstruída de qualquer corpo estranho que
possa prejudicar a passagem dos condutores. Para isso, deverá ser passada bucha impregnada em parafina.
Para uma melhor harmonia com o ambiente, pintar os sistemas de eletrodutos, perfilados ou eletrocalhas e seus
componentes com tinta de cor e tonalidade igual à do elemento sobre o qual é fixado, respeitando contudo a integridade da
fiação, das tomadas, das etiquetas de identificação sobre conduletes ou tampas e dos quadros de distribuição. Estes últimos, se
necessário, após tratamento anticorrosivo e de fundo adequado, deverão ser pintados com tinta esmalte sintético acetinado de
cor bege.
Eletrodutos de aço galvanizado sujeitos a intempéries, deverão sofrer uma demão de fundo Galvite e posterior
acabamento com tinta esmalte sintético acetinado (referência Coralite ou similar equivalente de primeira linha) na cor e
tonalidade da área de apoio.
Recomenda-se o uso de aterramento nas instalações de eletrocalhas, perfilados e eletrodutos metálicos, ou seja, dar
continuidade elétrica ao sistema de dutos pela conexão de buchas, arruelas, chapas (aparafusadas). Caso haja um elemento
plástico na série de dutos, fazer uma “ponte” com um condutor elétrico de cobre interligando o elemento metálico do seu começo
com o do seu fim.
O condutor de aterramento do sistema de dutos não deverá fazer parte de nenhum dos circuitos ativos, devendo ser
individual, diretamente ligado ao barramento de terra existente no respectivo quadro elétrico e devidamente identificado com
siglas em anilhas plásticas ( p. ex.:D1 – dutos 1; D2 – dutos 2, etc.). As siglas aqui citadas deverão também aparecer com o seu
significado, no esquema elétrico a ser colocado na parte interna da porta do quadro, conforme citado em ponto anterior deste
mesmo item.
Enfiação
Todas as emendas nos condutores até #6mm² deverão ser soldadas e isoladas com uma primeira camada de fita tipo
autofusão e uma segunda (externa) com fita isolante plástica;
Fios ou cabos anti-chama 70°C - 750V, referência PIRELLI ou similar equivalente de primeira linha, nas cores
padronizadas: preta para fase, azul claro para o neutro e verde para o terra. Tratando-se de ACC usar cabo PP3#2,5mm² com as
“veias “ nas cores padronizadas, tanto na rede de tomadas do sistema automatizado como na rede de iluminação e tomadas de
uso geral existentes nos balcões.
Todas as luminárias deverão ser conectadas à respectiva rede elétrica por meio de “rabicho” de cabo PP3#2,5mm²
anti-chama com plug e tomada.
IMPORTANTE: As tomadas deverão ser de qualidade tal que, depois de instaladas, não apresentem folga entre suas
lâminas de contato e os pinos do plugue a elas conectado. Todas as tomadas serão inspecionadas (na rede) pela equipe de
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fiscais da UFF com aparelho que acusará possíveis trocas de polaridade entre F- N -T, bem como perda de contato (ou folga).
Para evitar repetidas inspeções no mesmo local e “retrabalhos”, motivados pelos problemas aqui citados, recomenda-se à
Contratada um cuidado especial no sentido de fazer um trabalho correto já na primeira vez. Um modo de minimizar estes
inconvenientes seria uma conscientização dos instaladores, por parte da Contratada, quanto à correta polarização das tomadas e
como ajustar as lâminas das mesmas, ajuste este, que para facilitar o desenvolvimento do trabalho, deveria ser feito em todo o
lote de tomadas a usar, antes de serem instaladas, observamos, porém, que tomadas de boa qualidade, não precisam de ajustes.
SISTEMAS DE CABOS PARA O SISTEMA DE TELEMATICA– CABEAMENTO ESTRUTURADO
Normas técnicas
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações
ANSI/TIA/EIA – 568 – B.1 (2001) Commercial Building Telecommunications Cabling Standard. Especifica um sistema genérico de
cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais.
ANSI/TIA/EIA – 568 – B.2 (2001) Copper Cabling Components Standard. Especifica requisições mínimas para componentes de
cabeamento em cobre de 100 Ohms (UTP e ScTP/FTP).
ANSI/TIA/EIA – 568 – B .3 (2000) Optical Fiber Cabling Components Standard. Especifica requisições mínimas para
componentes de cabeamento em fibra óptica.
ANSI/TIA/EIA – 569 – A (1998) Commercial Building Standard for Telecommunications Pathways and Spaces. Normatiza práticas
de projeto e construção (em suporte a meios e equipamentos de telecomunicações) dentro de, e entre, prédios.
ANSI/TIA/EIA – 606 – A (2002) Administration Standard for the Telecommunications Infraestructure of Commercial Buildings.
Apresenta um esquema uniforme de administração que é independente de aplicações e estabelece recomendações para as
pessoas envolvidas em administração da infra-estrutura de telecomunicações.
ANSI/TIA/EIA – 607 (1994) Commercial Building Grounding and Bonding Requeriments for Telecommunications. Apresenta as
práticas para vinculação e aterramento da infra-estrutura de telecomunicações e estabelece a conexão entre o sistema de
aterramento do prédio e o de telecomunicações.
ABNT/NBR 14565 (Julho 2000) Procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento de telecomunicações para
rede interna estruturada. Incorpora critérios mínimos para elaboração de projetos de rede interna estruturada de
telecomunicações, em edificações de uso industrial, independente do seu porte, aterramentos, administração e identificação.
Os casos não abordados serão definidos pela fiscalização, de maneira a manter o padrão de qualidade previsto para a
obra em questão e, de acordo com as normas vigentes nacionais ou internacionais.
Ferramentas
Deverão ser cotados as ferramentas e instrumentos que a CONTRATADA entenda necessário para operação o
perfeito funcionamento da rede elétrica e de telemática.
Testes
A CONTRATADA se responsabilizará pela execução dos testes. Os testes de aceitação são atividades inerentes a
fornecimento dos equipamentos e execução das instalações e compreendem os seguintes:
Testes de aceitação dos equipamentos;
Testes de aceitação das instalações.
O objetivo dos testes de aceitação é garantir que a fabricação dos equipamentos e os serviços de instalação foram
executados a contento, e que o sistema como um todo atende a todas as características técnicas e funcionais previstas nas
normas técnicas aplicáveis.
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Caso os testes de aceitação venham a ser interrompidos para permitir ao contratado sanar falhas a que houver dado
causa nos fornecimentos, os períodos de interrupção e retestes serão acrescidos ao prazo que dispõe a fiscalização para esta
atividade.
O contratado deve colaborar no que for necessário para a realização dos testes de aceitação, de acordo com
documentos normativos específicos que estiverem em vigor na época de realização dos testes.
A aceitação não impede que o fornecimento venha a ser rejeitado ou não aceito posteriormente, nem eximirá o
contratado de suas responsabilidades, seja no que diz respeito às garantias estipuladas, seja no que se refere a todas as suas
demais obrigações.
A contratada se responsabilizará pelo fornecimento de ferramentas, instrumentos e pessoal necessário à execução
dos testes e ter seus resultados apresentados em planilhas apropriadas.
Os testes de aceitação serão feitos pelo contratado, em conjunto com técnicos/engenheiros da fiscalização.
Dependendo dos resultados dos testes de aceitação, a fiscalização dará aceitação provisória dos mesmos a partir da qual será
contado o prazo de garantia.
Os problemas surgidos durante a inspeção deverão ser solucionados pelo contratado. Nos casos em que a retirada de
pendências não for realizada pelo contratado nos prazos contratuais ou nos prazos acordados entre as partes, o cliente a seu
critério, se reserva o direito de contratar outra empresa para solução dessas pendências, emitindo a respectiva cobrança contra o
contratado, para ressarcimento dos gastos efetuados.
Certificação e documentações
A CONTRATADA deverá detalhar o projeto executivo e o plano de execução do cabeamento de acordo com as
normas EIA/TIA 568-A, para Categoria 6, EIA/TIA 569-A, EIA/TIA-606, EIA/TIA-607 e Práticas da ANATEL, no que for aplicável.
A CONTRATADA se responsabilizará pela realização de todos os testes e ensaios necessários da integridade do
cabeamento e fidedignidade aos parâmetros e características da Categoria 6, coerentemente com projeto básico, com normas
técnicas aplicáveis e com o projeto executivo. A CONTRATADA se responsabilizará pelo fornecedor de ferramentas,
instrumentos e pessoal necessário à execução dos testes, os quais deverão ser sempre executados em presença da fiscalização
da ANP, ter seus resultados apresentados em planilhas apropriadas e abranger no mínimo, os seguintes aspectos:
Medição elétrica dos cabos;
Teste de continuidade;
Resistência Elétrica de Terra
Teste de isolação em toda a rede elétrica
Teste de atenuação e wire-map;
Indutância;
Capacitância;
Polaridade;
Freqüência suportada
Medição de paradiafonia;
Teste de níveis de ruído induzidos.
Cross-Talk;
Power Sum (PSNEXT);
ELFEXT;
PSELFEXT;
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Return Loss;
ACR;
Atenuação de sinal;
Potência de transmissão;
Curva de atenuação com OTDR para fibra óptica.
Para isso deverão ser utilizados testadores de cabo UTP- Nível 6 - tipo scanner e gerador de fontes de luz para fibra
óptica, ou equipamento compatível. Os testes deverão comprovar o atendimento do padrão EIA / TIA 568-A categoria 6 e
respectivas atualizações.
Ao término da instalação deverá ser feita a certificação da rede, A CONTRATADA deverá apresentar o projeto “asbuilt” da obra o qual deverá conter:
Todos os desenhos técnicos que ilustrem a configuração e composição da rede instalada, contendo no mínimo
posição e identificação dos pontos de dados e voz, posição das calhas, racks, “bay-faces”, “patch panels”;
O cadastro da rede;
Diagrama unifilar da rede estruturada;
Catálogos técnicos descritivos dos equipamentos e materiais empregados na confecção da rede;
Relatório dos ensaios;
Planilha de manutenção e ativação da rede;
Relação das ferramentas fornecidas para operação e manutenção da rede.
Definição e similaridade
O critério de análise técnica, para aceitação de equipamentos e materiais apresentados como similares aos
especificados, é exclusivo da FISCALIZAÇÃO.
Movimentação dos Equipamentos
Para execução deste item a empresa proponente deverá apresentar plano de mudança, especificando as tarefas a
serem executadas, sua duração, seu impacto com os sistemas existentes a segurança física dos equipamentos, a coordenação
com os sistemas proprietários em operação e tudo mais que achar necessário.
Patch Cord UTP 4 pares Categoria 6 RJ45/RJ45. Aplicação: Para manobras efetuadas entre os patch panels e os
equipamentos ativos da rede. Características Obrigatórias:
Os cabos modulares (patch cords) de Categoria 6 devem: Ser arredondados e compostos de oito condutores sólidos
de cobre 24 AWG encapados, arranjados em quatro pares trançados codificados por cores em revestimento
retardante à chama;
Ser equipados com um plugue modular de 8 posições em uma única extremidade (tipo RJ-45), com configuração de
pinagem de acordo com os padrões reconhecidos pelas normas (T568A/T568B). O plugue deve estar equipado para
conter um guia interno amarelo que posiciona perfeitamente os condutores para oferecer balanceamento ótimo dos
pares até o ponto de terminação;
Ser retro-compatíveis com categorias de desempenho inferiores;
Usar plugue modular que exceda as especificações FCC CFR 47 parte 68 subparte F e IEC 60603-7 e ter 50
micropolegadas de folha de ouro sobre os contatos de níquel;
Ter capinha de proteção do conector (boot) colorida com reforço contra torções e proteção para a trava feito em
processo de injeção. Identificação por cores adicional pode ser usada na forma de ícones ovais encaixáveis; Use o
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segundo (XX) do código para especificar cor do boot: 01=preto, 02=branco, 03=vermelho, 04=cinza, 05=amarelo,
06=azul, 07=verde.
Ser resistentes à corrosão por umidade, temperaturas extremas e poluentes do ar;
Exibir desempenho de Powersum NEXT (PS-NEXT);
Estar disponíveis em quaisquer comprimentos personalizados e nos comprimentos padrões de 0,9m, 1,5m, 3,1m,
6,1m; Na formação do código, utilize o primeiro (XX) para especificar comprimento do cordão: 03=0,9m; 05= 1,5m;
10=3,1m; 20=6,1m.
Ser fabricados por um fabricante certificado pela ISO 9001 e 14001.
Abraçadeira para cabos código de referência: RS-VCM. Aplicação: Organização do cabeamento. Características
Obrigatórias:
Abraçadeira em tecido com velcro dupla face de 20cm de comprimento;
Reutilizável.
Cabo UTP – 4 pares. Cabo UTP para LAN tipo Ethernet. Padrão IEEE 802.3 em quatro pares trançados. Taxa de
transmissão de 250 Mbps. Atenda as normas EIA/TIA S-568 A. Categoria 6, 350 MHz.
Condutores em cobre sólido nu 24 AWG isolados com composto especial. Capa externa em PVC não propagante à
chama. Fornecer relatório de teste OTDR e certificado do UTP – categoria 6.
Conector RJ-45 – Macho / Fêmea compatível com normas EIA/TIA 568 Revisão A e IEEE 802.3. Categoria 6, 8 vias.
Padrão de conexão 568 A. Contatos de cobre berílico com revestimento de 50 microns de ouro. Para condutores de 24 a 26
AWG. Fabricante com certificado de qualidade ISO 9001.
Documentação de administração
Etiquetagem
Cabos horizontais e de backbone devem ser etiquetados em cada uma das extremidades. O cabo ou sua etiqueta
deve estar marcado com seu identificador.
Um identificador único deve ser marcado em cada espelho de tomada para identificar o hardware de conexão. Cada
porta do espelho deve ser etiquetada com seu identificador.
Um identificador único deve ser marcado em cada peça do hardware de conexão para identificá-lo. Cada porta do
hardware de conexão deve ser etiquetada com seu identificador.
Desenhos
Os diagramas “as-built” devem ser fornecidos pela contratada apresentando os locais e identificadores para todas as:
Rotas e terminações de cabo horizontal.
Tomadas de telecomunicações/conectores.
Terminações e rotas de cabo de backbone.
Registros
Todos os registros devem ser criados pela empresa instaladora contratada e entregues ao final da obra. O relatório
deve ser feito em computador e uma cópia tanto em papel quanto em disco devem fazer parte do pacote “as-built”. Os requisitos
mínimos incluem:
Os registros dos cabos que devem conter a identificação, o tipo de cabo, as posições de terminação em ambas as
extremidades bem como quaisquer pares/condutores danificados;
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Tanto o próprio hardware de conexão quanto os registros de posicionamento dele devem conter a identificação, o tipo,
número das posições danificadas e as referências da identificação fixadas ao cabo;
As documentações dos testes para todos os tipos de cabo devem ser incluídas como parte do pacote “as-built”.
Relatórios
Todos os relatórios devem ser gerados em computador com o programa usado para gerar os registros acima. Estes
relatórios devem incluir, mas não se limitar a:
Relatórios de cabos;
Relatórios de manobras (cross-connect);
Relatórios de hardware de conexão.
Garantia
Uma configuração de link permanente ou de modelo de canal deve ser aplicada aos subsistemas de backbone e/ou
horizontal do sistema de cabeamento estruturado. A garantia de aplicações só é aplicada à configuração do modelo canal.
Garantia para Categoria 6.
Deve ser oferecida uma garantia de 20 anos para o sistema de cabeamento estruturado Categoria 6 para instalação
modelo canal de ponta a ponta que cubra garantia de aplicações, cabos, hardware de conexão, custo de mão-de-obra para
reparos e trocas decorrentes.
Garantia de Produtos
O fabricante de equipamentos passivos de telecomunicações usados de maneira não associada com a garantia de
sistema deve ter uma garantia para componentes de 5 (cinco) anos para todos os seus produtos. A garantia de produtos cobre
os componentes contra defeitos no material ou mão-de-obra sob condições normais e próprias de uso.
Aplicações Permitidas
Aplicações atendidas, existentes ou futuras, pela garantia de modelo canal devem incluir as aprovadas pelo IEEE
(Institute of Electronic and Electrical Engineers), pelo ATM (Asynchronous Transfer Mode) Forum, pelo ANSI (American National
Standards Institute) ou pela ISO (International Organization of Standards), os quais especificam a compatibilidade com os cabos
mencionados aqui. Aplicações adicionais cobertas por esta garantia incluem aquelas em desenvolvimento para uso em Gigabit
Ethernet (IEEE 802.3z, 802.3ab) e ATM a 622 MB/s. Fabricantes de referência: SIEMON, AVAYA, PAVDUIT ou similar com
equivalência técnica.
NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
ORSE- Orçamento de Obras de Sergipe
(http://200.199.118.135/orse/especificacoes.asp)
-
Departamento
Estadual
de
Habitação
e
Obras
Públicas
GUEDES, Milber Fernandes. Caderno de Encargos. São Paulo: Pini, 2005.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
IEC – International Electrotechnical Commission
ANSI – American National Standards Institute
NEMA – National Electric Manufacturers Association
IEEE – Institute of Electrical and Electronic Engineers
21
INSTALAÇÕES – AR CONDICIONADO
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
As informações contidas neste caderno se referem aos materiais e procedimentos técnicos para execução das
instalações de ar condicionado, conforme especificações estabelecidas.
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Todos os procedimentos deverão ser consultados também no Manual de Obras Públicas – Edificações – Práticas da
SEAP, disponível no endereço eletrônico www.comprasnet.gov.br.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Os equipamentos deverão ser adequados ao serviço a ser realizado, estando devidamente aferidos e calibrados.
PROCESSO EXECUTIVO
O presente‘ memorial refere-se às determinações das condições técnicas para o fornecimento e instalação, de sistema
de condicionamento de ar para beneficiar os Ambulatórios do complexo Hospitalar HUAP- da Universidade Federal Fluminense,
Av. Marques de Paraná n.º303 Niterói-RJ.
Objetivo e normas aplicadas
Ar Condicionado
O sistema tem como objetivo ao final dos serviços, dotar de forma operacional o beneficiamento das diversas
dependências do hospital de modo que seja previsto o fornecimento de todos os materiais, equipamentos e a necessária mão de
obra, mesmo o que não esteja claramente citado, mas que sejam indispensáveis para o correto funcionamento da instalação.
Omissões ou falta de uma clara especificação, pressupõe que o proponente tenha pleno conhecimento das condições básicas
aqui indicadas e das normas de execução no que for pertinente e as aplicará na execução dos serviços.
Prevalência
Estas especificações não têm prevalência sobre os desenhos fornecidos, assim
qualquer divergência
encontrada o instalador deve esclarecer em tempo hábil qualquer duvida junto à fiscalização da obra antes de qualquer
providencia executiva na execução dos serviços.
Os desenhos adiante indicados, definem o arranjo geral dos equipamentos e os trabalhos a serem executados, assim
qualquer medida necessária deverá ser obtida em levantamento no local da instalação.
Sistemas de Exaustão
Os sistemas a serem instalados nos ambulatórios do complexo, beneficiarão essencialmente os seguintes ambientes:
sanitários, expurgos, depósitos, lixo e salas de utilidades. Estes ambientes serão providos da necessária renovação de ar, dentro
das faixas definidas pelas ‘normas, proporcionando assim as condições de higienização ambiental, bem como atender os
mínimos requisitos técnicos a serem observados no fornecimento e montagem de materiais e equipamentos necessários ao
atendimento da instalação como proposta.
Todo o atendimento será de acordo com as normas constantes da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas
– NBR -16401, NBR 7256 Tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS) e ASHRAE (American Society of
Heating Refrigerating and Air Conditioning Engeneers) em obediência das taxas de ar de exaustão ao volume de qualquer
ambiente beneficiado.
Ventilação Mecânica.
Os sistemas de um modo geral combinados com os de exaustão visam o suprimento na tiragem de ar nos ambientes,
manter a necessária renovação de ar nas salas e áreas onde previstas, dentro das faixas definidas pelas ‘normas,
proporcionando assim as condições de higienização ambiental, bem como atender os mínimos requisitos técnicos a serem
observados no fornecimento e montagem de materiais e equipamentos necessários ao atendimento da instalação como proposta.
Todo o atendimento será de acordo com as normas constantes da ABNT (Associação Brasileira de Normas TécnicasNBR-16401, NBR7256 Tratamento de ar em estabelecimentos de saúde (EAS) e ASHRAE (American Society of Heating
Refrigerating and Air Conditioning Engeneers) em obediência das taxas de ar de exaustão ao volume do ambiente beneficiado.
Descrição dos sistemas e premissas de cálculo
Generalidades.
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O presente sistema de condicionamento de ar, previsto para o atendimento da instalação, será do tipo resfriamento
indireto, contando com o emprego de uma central produtora de água gelada montada no nível de cobertura do edificio, em local
para tanto reservado.
Central Produtora de Água Gelada.
Constituída de2(duas) unidades produtoras de água gelada, de igual capacidade, 60TR nominais, tipo compactas,
condensação a agua, associada às bombas de recirculação de água do tipo centrífugas, arranjo acoplado atendendo todos os
“Fan-Coils” previstos na instalação.
O sistema de condensação será constituído de 2(duas) torres de recuperação d água carcaça em “fiberglass”
capacidade equilibrada com o sistema proposto, arranjo vertical, aspiração do ar em contra corrente sendo a descarga do ar
úmido para cima, operação associada à bombas de circulação tipo acopladas. As torres serão montadas na laje de cobertura da
central, em bacia coletora da agua resfriada de concreto com todos os acessórios para reposição de agua tubos ladrão e dreno e
“quik-filler” e etc..
Da central de refrigeração, a água será distribuída aos respectivos climatizadores através de tubulação de aço
carbono, isolada termicamente com calhas de Poliestireno Expandido ou material equivalente, provida de proteção mecânica em
chapa de alumínio corrugado, na espessura mínima de 0,5 mm em toda a sua extensão.
Condicionadores de Ar Modulares.
Os ambientes ditos específicos –salas de cirurgia- serão atendidos por condicionadores do tipo “Fan-Coil” modulares,
arranjo horizontal, construção metálica em fornecimento completo, montados em área técnica para tanto reservada no edifício em
posição conforme desenhos fornecidos, com capacidade para atender as cargas térmicas máximas as quais estão destinados.
Os ambientes atendidos por este tipo de condicionador serão: FC-1-04- Sala Pequenas Cirurgias 1 -1ºpavimento; FC-1-05- Sala
Pequenas Cirurgias 2-1º pavimento; FC-1-18 Consultórios - área Pneumologia.
Estes condicionadores serão dotados de estágios de filtragem fina, para um grau de limpeza de 99,99% conforme
norma DIN 24184 ou no teste de graviometria DOP conseguido por filtros classe A1, precedidos na posição sequencial por pré
filtro tipo bolsa classe F7.
No atendimento das condições ambientais das salas, em faixas de temperatura e umidade relativa controlada, estes
condicionadores deverão ser providos também de estágios de reaquecimento e umidificação do tipo elétrico nas capacidades
mínimas indicadas nos desenhos em arranjo trifásico, com comando e monitoração digital.
Os ventiladores dessas unidades serão do tipo robusto, dupla aspiração, com rotores “Limit-Load” para media
pressão estática de trabalho e com baixo nível de ruído na operação.
Condicionadores de Ar – Sistemas de Conforto.
Todos os ambientes serão atendidos por condicionadores do tipo “Fan-Coil” arranjo vertical/ horizontal, arcabouço
metálico, em fornecimento completo, montados nas áreas técnicas para tanto destinadas nas capacidades para atender as
cargas conforme especificadas nos desenhos e tabelas anexas a estas especificações. Os ambientes com atendimento para as
condições de conforto estão assim relacionados: 1º e 2º Pavimento; consultórios (Gerais); Salas de Espera; Postos de Serviço;
Laboratórios; Recepções e etc..
Os ventiladores das unidades serão do tipo robusto, dupla aspiração, com rotores “sirocco” para baixa pressão
estática de trabalho e com baixo nível de ruído na operação.
Sistema de Distribuição de Ar.
Sistema dotados de filtragem fina(item 3.1.2) a distribuição do ar se fará por dutos flangeados tipo TDC, construídos
com chapa de alumínio naval ou aço inoxidável 304 isolados termicamente com espuma elastomérica de células fechadas com
espessura progressiva(k≤≤ 0,0036w/MºK µ ≤ 3000 e comportamento à fogo M1, rigidamente colada.(Cola adequada fornecida
pelo fornecedor da espuma).
Para todos os sistemas ditos de conforto, a distribuição do ar se fará por dutos flangeados tipo TDC, construídos com
chapa de aço galvanizada, isolados termicamente com manta de lã de vidroisoflex da Santa Marina na espessura mínima de 25
mm, revestida com papel kraftaluminizado numa das faces ou material de qualidade técnica equivalente.
Bocas de ar. O insuflamento do ar nos ambientes será através de difusores em alumínio anodizado, guarnecidos de
registros de regulagem, nas dimensões e quantidades conforme indicadas nos desenhos anexos.
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O retorno do ar se fará através de grelhas montadas no teto de cada ambiente beneficiado, com fluxo direto por dutos
em chapa de aço aos condicionadores previstos.
O suprimento do ar de renovação, pressurização e higienização, do sistema será feito por conjunto veneziana e
“damper” de admissão de vazão fixa de ar, previsto no plenum de mistura de cada condicionador correspondente a cada
ambiente.
Controles
O controle das condições ambientais será conseguido pela atuação de válvula motorizadas de 3 (três) vias ação
gradual, montadas horizontalmente na linha de retorno de água gelada com características de bloqueio, sensibilizadas por
sensores de temperatura do tipo ambiente ou no circuito de retorno do ar em sistema de monitoramento e gerenciador tipo digital
stand alone.
Características técnicas de instalação
Premissas de Cálculo
Condições termo-higrométricas externas consideradas
Verão
Temperatura de bulbo seco 35ºC
Temperatura de bulbo úmido 26,5ºC
Condições termo-higrométricas internas a manter nos ambientes
Áreas de Conforto
Temperatura de bulbo seco 24ºC
Umidade relativa 50% (Projeto)
Salas Cirúrgicas
Temperatura de bulbo seco 22ºC+/-2ºC
Umidade relativa
45%+/-10%
Condições de renovação
Nas áreas de conforto em geral, foi adotada a taxa de 27 m3/hde ar por pessoa no ambiente, conforme exigência da
ABNT-NBR 16401 e evidenciada nas tab.2.1 e 2.2 anexas à estas especificações.
Fontes Internas De Carga Térmica
Iluminação: 20 w//m2
Pessoas: 1 pessoa/ 6 m2
Calor sensível por pessoa: 61 kcal/h
Calor latente por pessoa: 52 kcal/h
Outras fontes conforme dados adotados ou fornecidos para o calculo apostosnas planilhas e fornecidas em anexo à estas
especificações .
Fontes externas de cargas térmicas
De conformidade com a exposição dos ambientes ao exterior, a ambientes não condicionados e à radiação solar de
conformidade com o projeto arquitetônico.
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Os ganhos provenientes de transmissão de calor através de tetos, pisos, paredes e janelas foram calculados de
conformidade com os coeficientes de transmissão recomendados pelas normas para cada tipo de material, considerando janelas
de vidro comum com fator de sombra de 0,65 supondo a existência de cortina como atenuação.
Foram consideradas fechadas as portas e janelas que se comunicam com ambientes não condicionados.
As vazões de ar foram determinadas de modo a satisfazer simultaneamente aos critérios abaixo:
Números mínimos de recirculações pelos ambientes;
Quantidade de ar determinadas pelas necessidades psicrométricas;
Quotas mínimas de renovação exigidas conforme as normas aplicadas.
Especificação dos equipamentos e componentes
Unidade produtora de Água Gelada.
Condições de Seleção
Deverão ser fornecidas e instaladas 2(duas) unidades resfriadoras de liquido, condensação a agua cujas condições
operacionais deverão obedecer às especificações a seguir:
Capacidade nominal
Capacidade efetiva
Vazão d’água gelada
Foulingfactor no evaporador.
Temperatura de entrada d’água gelada
Temperatura de saída d’água gelada
Consumo esperado na capacidade efetiva
Taxa mínima de eficiência energética
Fluído refrigerante
Peso esperado máximo de operação
Tensão/n°fases/Freqüência
Modelo
Marca de referência
Quantidade
60 TR
178.000 kcal/h
36,5 m3/h.
0.00025 ft2 hº F/btu.
12,1°C.
7,2 °C
53 KW
90%.
R 407
2.500 kg
220 v/Trifásico/60 hz
CGWA 60
Trane Ou Equivalente Técnico
2 (duas)
Características Construtivas
Base
Será de chapa e perfis de aço, para suporte de todo o conjunto, provido de molas absorvedoras de vibração, com
tratamento esmerado contra a corrosão.
Compressores
Os compressores deverão ser do tipo hermético ou semi hermético ou alternativo do tiposcroll com o motor refrigerado
pela sucção do gás refrigerante. O motor deverá ser dedois pólos com proteção de estado sólido contra excessivas temperaturas
do enrolamento e um relê de sobre carga. Uma válvula de retenção deverá ser incorporada para prevenir ofluxo reverso do
refrigerante, durante aparada, e um respiradouro reverso deveráser providenciada para prevenir danos quando forem invertidas
as fases do motor.
Deverá conter um visor de óleo, uma válvula de carga de óleo e um aquecedor de óleo.
Evaporador multi-tubular
Do tipo ”shell& tube” carcaça construída em aço carbono, e tampas em ferro fundido conexões flangeadas.
espelhos de aço, colocados nos extremos dos intercambiadores de calor para fixar os tubos de cobre sem costura. Os tubos de
cobre sãoexpandidos mecanicamente nos orifícios dos espelhos para evitar vazamento do refrigerante. Suportes intermediários
no comprimento do trocador evitam omovimento relativo dos tubos. Projetado e testado de acordo com o código de pressão para
vazo de pressão, sem combustão da ASME para uma pressão de trabalho do lado do refrigerante de 15,75 kg,/cm2(150 psig).
Deverá ser isolado termicamente com borracha esponjosa incombustível de 20 mm de espessura.
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Condensadores a agua.
Do tipo “shell& tube” com tubos internos em cobre, expandidos mecanicamente nos orifícios dos espelhos nas
dimensões conforme fabricante, projetado e fabricado conforme a norma ASME para uma pressão de 15kg/cm2 fornecimento
completo, comas válvulas de segurança, registros ,drenos, termômetros, tampaslaterais removíveis para limpeza.
Tubulação frigorifica e controles.
O circuito frigorifico será constituído de tubos de cobre, de bitola adequada, com isolamento térmico nos trechos de
baixa pressão. O fornecimento deverá ser completo,com as válvulas de admissão e descarga dos compressores, filtro de liquido
refrigerante e filtro secador, visores de liquido e etc.. O conjunto deverá possuir circuito frigorifico independente para cada
compressor.
Quadro elétrico
O chiller deverá conter um painel elétrico, com porta e fechadura, de
classificação IP-54, próprio,
contendo todos os componentes elétricos necessários para a partida e a segurançados compressores. A tensão de comando
deverá serde 24 v.
A unidade será submetida a teste de qualidade na sua fabricação antes do embarque para a obra.
Torres de recuperação d agua de condensação.
Deverão ser fornecidas e instaladas 2(duas) torres de recuperação d´agua de condensação, carcaça em
“fiberglass” ,arranjo vertical, entrada de ar por 4 lados, operação em contra corrente por gravidade, enchimento plástico, com
capacidade cada uma de resfriar 40 m3/h de agua, da condição de 35ºC para 29,5ºC, com o ar para o resfriamento na
temperatura de 35ºC no bulbo seco, concomitante com a temperatura de 26,5ºC no bulbo úmido.
O fornecimento será sem a bacia própria, com previsão de assentamento em basee reservatório de concreto e além
da carcaça e o enchimento deverá possuir os seguintes componentes :
Ventilador do tipo axial, com hélice galvanizada a fogo, acionado por motor blindadode 5,0 cv (esperado).
Valvula de boia com registro.
Filtro metálico para agua.
Ladrão e dreno com registros.
Quick-Filler.
Sensor no pacote digital
Marca: Alpina ou equivalente técnico. Modelo: 32 INS A19- Classe II. Tipo: Silenciosa.
Bombas de circulação de água gelada
Deverão ser fornecidas e instaladas 03 (três) bombas do tipo centrífugas, sendo 2 (duas) operantes e 1(uma) de
reserva, todas interligadas com registros de manobra para circulação de água gelada, arranjo acoplado, as quais deverão ser
objeto de balanceamento rigorosos de fábrica.
O conjunto moto bomba será montado, sobre uma base única de ferro e montado no local sobre amortecedores de
vibração em vibrachoc de tamanho adequado.
A ligação das bombas à tubulação deverá ser de conexão flexível.
Deverá ser previsto manômetro na entrada e saída com registros.
Limpa, isenta de impurezas, com pré-tratamento químico para manter as partículas em suspensão ou isenta de outros
agentes corrosivos.
MARCA
KSB
MODELO
MEGANORM
TAMANHO
50-315
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VAZÃO
ROTAÇÃO
ALTURA MANÔMÉTRICA
MOTOR
VEDAÇÃO NO EIXO
QUANTIDADE
36,5 m3/h
1750 rpm
45 mca
15 cv
SELO MECÂNICO
3(Três)
Bombas de circulação D água de condensação.
Deverão ser fornecidas e instaladas 03 (três) bombas do tipo centrífugas, sendo 2 (duas) operantes e 1(uma) de
reserva, todas interligadas com registros de manobra para circulação de água gelada, arranjo acoplado, as quais deverão ser
objeto de balanceamento rigorosos de fábrica.
O conjunto moto bomba será montado, sobre uma base única de ferro e montado no local sobre amortecedores de
vibração em vibrachoc de tamanho adequado.
A ligação das bombas à tubulação deverá ser de conexão flexível.
Deverá ser previsto manômetro na entrada e saída com registros.
Limpa, isenta de impurezas, com pré-tratamento químico para manter as partículas em suspensão ou isenta de outros
agentes corrosivos.
MARCA
KSB
MODELO
MEGANORM
TAMANHO
50-250
VAZÃO
40 m3/h
ROTAÇÃO
1750 rpm
ALTURA MANÔMÉTRICA
23mca
MOTOR
7,5cv
VEDAÇÃO NO EIXO
SELO MECÂNICO
QUANTIDADE
3(Três)
Condicionadores de Ar Modulares- Geral
Serão do tipo a água gelada, gabinete modular, em arranjo horizontal, construído em chapa metálica, armação
justaposta de perfilados de aço, com tratamento contra a corrosão e pintura de acabamento, revestidos internamente com
materialIsolante térmico e acústico adequado, do tipo incombustível, com a capacidade, vazão de ar, vazão de água e demais
características técnicas, conforme desenhos. A unidade será constituída na ordem modular seqüencial do seguinte:
Módulo Caixa de Mistura. Contendo os dampers de retorno e tomada de ar de ar exterior.
Módulo Filtro de Ar. Classe G4) Estágio de Filtros do tipo lavável e recuperável classe G4, com velocidade do ar na
face não superior a 2,5 m/s e fornecimento nas dimensões padrões para facilitação de reposição.
Módulo Atenuador De Ruído(1) Do tipo cilíndrico ou retangular, baixa perda de pressão, carcaça em chapa de aço
galvanizada, com o material acústico absorvente à prova de umidade e com proteção em chapa perfurada. Potência
mínima exigida de absorção em 40 db na faixa esperada de freqüência em torno de 250 MZ.
Módulo Aquecimento/Umidificação. Constituído de bateria de resistências elétricas, tipo aletadas para aquecimento de
ar, montagem em armação com assentos e isoladores em porcelana.
O arranjo de montagem será em estágios trifásicos, com saída dos circuitos preparados para comando externo
gradual por variador de frequência ou a potenciômetro nas capacidades nominais conforme indicadas nos desenhos
Módulo Serpentina De Resfriamento. A serpentina de resfriamento será construída em tubos de cobre, para circulação
de água gelada, contendo no mínimo 8 aletas por polegadas de alumínio ou cobre. A disposição de tubos com relação
ao número de fileiras em profundidades deverá ser tal que sejam compatíveis com as condições do ar na entrada e na
saída da serpentina, especificada no capítulo 03, não devendo, no entanto, ser menos de seis fileiras. Todas as
ferragens deverão ter tratamento com zincagem a fogo. Deverá conter a bandeja de recolhimento de água
condensada em chapa de alumínio, isolada na sua face inferior em dimensões que possibilite também o recolhimento
do condensado da válvula de controle na mesma. A vazão de água gelada deverá ser de acordo com a especificada
nos desenhos, com velocidade de cerca de 1m/s. A velocidade do ar na face da serpentina não deve ser superior a
2,5 m/s.
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Módulo Ventilador. “Do tipo centrífugo, construção robusta, dupla aspiração, rotor ‘Limit-Load” estática e
dinamicamente balanceado, rolamentos blindados e de lubrificação permanente, construção em aço carbono,
devidamente tratado contra a corrosão, funcionamento silencioso. O fornecimento deverá ser completo com base
conjugadora (motor/ventilador)
amortecedor de borracha, sendo o acoplamento indireto através de polias e
correias, o motor elétrico de indução trifásicos 220 v, trilhos esticadores, e demais acessórios de montagem.
Módulo Filtros de Ar constituído basicamente: Estágio de filtro do tipo antimicrobiano classe F7 com velocidade na
face nãosuperior a 2,5 m/s, meio filtrante do tipo sintético. Estagio de filtro do tipo absoluto classe A3(HEPA) para
99,99 % de eficiência na filtragem conforme teste DOP ou classificação na norma DIM 24184.
Módulo Atenuador De Ruído Do tipo cilíndrico ou retangular, baixa perda de pressão, carcaça em chapa de aço
galvanizada, com o material acústico absorvente à prova de umidade e com proteção em chapa perfurada. Potência
mínima exigida de absorção em 40 db na faixa esperada de freqüência em torno de 250 MZ.
Módulo Caixa de Saida. Contendo o damperssaída de ar.
Kit Controlador De Vazão Contendo os dispositivos controladores de pressão estática atuando diretamente no variador
de freqüência do ventilador de insuflamento da unidade.
Condicionadores de Ar Tipo “Fan-Coil”-(Geral)
Serão do tipo a água gelada, com a capacidade, vazão de ar, vazão de água e demais características técnicas,
conforme desenhos. Cada unidade será constituída de:
Gabinete. Será de chapa metálica, com armação de perfilados de aço, com tratamento contra corrosão e pintura de
acabamento. Deverá ser isolado internamente com material isolante adequado, do tipo incombustível. Deverá conter a
bandeja de recolhimento de água condensada em chapa de alumínio, com dreno, tendo formato e dimensões tais que,
eventualcondensaçãonas válvulas seja também, recolhida na mesma e isolamento térmico na sua face interior.
Ventilador Centrífugo. Será de dupla aspiração, com rotor de pás curvadas para frente,balanceadas estática e
dinamicamente. Deverá dar vazão de ar conforme especificado no capítulo 03, com pressão estática aproximada de
15 mm de coluna de água, disponívelna descarga. A velocidade do ar na descarga não deverá ser superior a 8 m/s.
Será montado sobre base anti-vibrante e a fixação do ventilador na Armação do gabinete metálico deverá ser do tipo
elástico.
Motor de Acionamento. Será elétrico de indução, trifásico, para 220 Volts, de carcaça totalmente fechada, com
ventilação externa, do tipo TFVE, com poliase correias em V e trilhos esticadores de correias.
Serpentina de Resfriamento. Será construído em tubos de cobre, para circulação de água gelada, contendo no mínimo
8 aletas por polegadas de alumínio. A disposição de tubos com relação ao número de fileiras em profundidades
deverá ser tal que sejam compatíveis com as condições do ar na entrada e na saída da serpentina, não devendo, no
entanto, ser menos de 4 fileiras em profundidade. A bandeja de recolhimento do condensado será de chapa de
alumínio, isolada na face inferior. Todas as ferragens deverão ter tratamento com zincagem a fogo. A vazão de água
gelada deverá ser de acordo com a especificada nos desenhos, com velocidade de cerca de 1m/s. A velocidade do ar
na face da serpentina não deve ser superior a 2,5 m/s.
Filtros de Ar Serão do tipo laváveis e recuperáveis, meio filtrante em tela metálicas de alumínio ou ferro galvanizado,
dimensionados para velocidade de ar na face não superior a 2,5 m/s.
Quadro Elétrico. Será do tipo armário de aço, com portas de acesso, sendo todos os componentes embutidos e com o
comando frontal. Será colocadojunto ao condicionador, contendo essencialmente o seguinte: uma (1) chave disjuntora
trifásica, para desligamento com carga; uma (1) chave de partida direta do tipo magnética, com relé de proteção
contra sobre carga; conjunto de botões liga/desliga e lâmpadas de sinalização; conjunto de bornes terminais para
força comando e controlesà distância.
Exaustores – sanitários em geral
Deverão ser fornecidos e instalados para ventilação dos lavabos/sanitários, exaustores nas capacidades e modelos
conforme desenhos fornecidos, constituído cada unidade basicamente do seguinte:
Exaustor
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Exaustor do tipo axial/centrifugo arcabouço e rotor em plástico, estática e dinamicamente balanceado, acoplamento
direto a motor elétrico de indução monofásico, 220 v/ 60 hz.obedecendo características de trabalho conforme desenhos. Modelos
e marca de referencia: MultiVac AXC ou equivalente.
Caixas de Ventilação/Exaustão
Deverão ser fornecidas e instaladas para basicamente exaurir e suprir vazões de ar para os diversos sistemas, caixas
de ventilação/exaustão constituídas basicamente do seguinte:
Gabinete
Em chapa e perfis de aço, construção robusta, arranjo horizontal com tratamentoanti-corrosivo e pintura de
acabamento, apropriado para ser instalado aotempo, provido de isolamento acústico, em materiais incombustíveis e de painéis
frontais e laterais facilmente removíveis por parafusos borboletas ouencaixe com mola providos de puxadores. Os painéis
removíveis devem terguarnições de borrachas ou similares devidamente coladas.
Ventilador
Do tipo centrifugo, dupla aspiração, pás curvadas para frente, deconstrução robusta, em chapa de aço com tratamento
anticorrosivo, sendo orotor estática e dinamicamente balanceado.
O conjunto moto ventilador deverá ser montado sobre uma base rígida única flutuante, sobre coxins de borracha. O
eixo será montado sobre mancais auto alinhantes e de lubrificação permanente. O ventilador deverá ter capacidade suficiente
para circular a vazão de ar prevista com uma velocidade não superior a 8m/s.
Motor de Acionamento
Do tipo elétrico, de indução trifásico, a prova de pingos e respingos, para 40º C de elevação máxima de temperatura
em funcionamento contínuo, IV pólos de potência adequada.
Filtros De Ar
Do tipo metálico, lavável e recuperável, em estagio nas dimensões padronizadas fornecidos com as molduras em
chapa de aço e trincos de fixação. As condições de operação esperada para os ventiladores são conforme indicadas nos
desenhos anexos: As condições de operação do ventilador da unidade são conforme mostradas nos desenhos fornecidos.
Sistema de Distribuição de Ar.
Rede de Dutos Convencionais
Os dutos de distribuição de ar ditos convencionais, para atender os sistemas de conforto e ventilação e exaustão de
maior capacidade serão confeccionados em chapa de aço galvanizada, construção flangeada tipo TDC nas bitolas de acordo
com as recomendações prescritas pela ABNT NBR 16401 em material de primeira qualidade, sem defeitos na galvanização ou
amassamento.
Todas as curvas deverão ser providas de veias direcionadoras para o ar. As juntas deverão proporcionar perfeita
estanqueidade e ser executadas com bom acabamento e homogeneidade.
Rede de Dutos Sistemas Filtragem Fina
Os dutos de distribuição de ardos sistemas providos de filtragem fina A3, para atender os sistemas do setor cirúrgico e
demais onde aplicáveis, serão confeccionados em chapa de alumínio naval ou aço inoxidável 304 construção flangeada tipo TDC
nas bitolas de acordo comas recomendações prescritas pela ABNT NBR 16401 em material de primeira qualidade, sem defeitos
ou amassamento.
Todas as curvas deverão ser do tipo raio longo sem veios possibilitando maior facilidade na limpeza e desinfecção. As
juntas deverão proporcionar perfeita estanqueidade e ser executadas com bom acabamento e homogeneidade.
Pintura de Acabamento
Será exigida pintura de proteção anticorrosiva nos locais onde o manuseio ou a dobradura tenha rompido a
galvanização. Do mesmo modo deverão ser pintados a óleo ou esmalte, protegidos os parafusos ou suportes de ferro
necessários à perfeita e rígida fixação dos dutos e seus componentes.
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A superfície dos dutos visíveis através de grelhas ou bocas de insuflamento e/ou retorno deverão ser pintados em
preto fosco.
Isolamento Térmico dos Dutos
Os dutos de ar condicionado deverão ser isolados termicamente com espuma elastomérica de células fechadas com
espessura progressiva(k≤ 0,0036w/MºK µ ≤ 3000 e comportamento à fogo M1, rigidamente colada.(Cola adequada fornecida
pelo fornecedor da espuma) sendo vedado o uso de qualquer tipo de parafusos na fixação ao duto.
Fixação dos Dutos
Será obrigatória a fixação rígida dos dutos. Não será permitida amarração ou suspensão pôr meio de fios ou arames.
Os dutos deverão ser fixados com cantoneiras presas no teto ou paredes com pontas embutidas ou aparafusadas com buchas
de fixação adequadamente selecionadas e tecnicamente bem colocadas.
Dutos Flexíveis
Deverão ser fornecidos e instalados, para os dutos de exaustão e demais equipamentos e serviços onde aplicáveis.
Serão dutos em alumínio tipo isodec da Multivac ou similar nas bitolas e quantidades conforme indicadas nos desenhos anexos.
Ligações Flexíveis
Os dutos serão unidos aos condicionadores, pôr meio de ligações flexíveis suficientemente dimensionadas para que
evitem a transmissão de vibrações do equipamento às redes de distribuição de ar.
Portas de Limpeza
Os dutos serão providos de portas de limpeza tipo RD Sistema Metu ou similares montadas em tamanho e
espaçamento conforme prescritas nas normas NBR 7256 observando a posição próxima das curvas em mudança de direção dos
fluxos de ar.
Bocas de Ar
Grelhas de Retorno de Ar: Em alumínio anodizado na cor conforme a decoração do ambiente, com registros de regulagem
modelo, quantidade e dimensões conforme desenhos.
Difusores de Insuflação: De formatação quadrada, guarnecidos de registro, em alumínio anodizado, na cor adequada à
decoração do ambiente, modelo e quantidade conforme desenhos fornecidos.
Venezianas: Em alumínio anodizado, para descarga ou tomada de ar em cor de comum acordo com a fiscalização da obra, no
modelo, quantidade e dimensões conforme indicado nos desenhos fornecidos.
Dampers de Regulagem: De construção robusta, paletas para funcionamento em oposição, movimento angular em chapa de aço
galvanizado com alavanca manual externa, nos modelos, quantidades e dimensões conforme desenhos.
Tubulação Hidráulica de água Gelada
As tubulações obedecerão aos dimensionamentos estabelecidos nos desenhosonde estão indicadas as bitolas nos
diversos trechos, dentro das normas prescritas na ABNT-NBR 6401, as quais indicadas no projeto.
Tubulação nos diâmetros- 1/2" a 2 1/2"- deverá ser executada em aço
Carbono galvanizado, com
costura, classe DIN 2440, construída de acordocom ASTM-A-53, extremos com rosca BSP e luva.
Tubulação nos diâmetros- 3" a 10"- deverá ser fornecida em aço carbono preto, sem costura, classe DIN 2440,
construída de acordo com ASTM-A-53 ou A-120, extremos biselados para solda.
Tubulação nos diâmetros de 12" ou acima - deverá ser fornecida em aço carbono preto, construída conforme ASTM-A53 ou A-120- classe sch.30extremos biselados para solda.
Registros de bloqueio tipo gaveta, nas bitolas de 1/2" a 3" de bronze, ASTM-B62, conexões com rosca BSP, castelo
roscado, internos de bronze, haste fixa, classe 125.
Registros de bloqueio tipo gaveta, nas bitolas de 4" e acima de ferro fundido, ASTM-A-126, conexões flangeadas
padrão ANSI-3.16-1, face plana, castelo aparafusado, internos de bronze, haste ascendente, volante fixo.
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Válvulas de regulagem tipo globo nas bitolas 1/2" a 3"- corpo de bronze
Castelo roscado internos de bronze, classe 150.
ASTM-B62, conexões com rosca BSP-
Válvulas de regulagem tipo globo ou borboleta nas bitolas de 4" a 8"-corpo de ferro fundido ASTM-A126A, conexões
flangeadas padrão ANSI-B-16-1, face plana, castelo aparafusado, internos de bronze, haste ascendente classe 125.
Válvulas de regulagem tipo “Wafer“ nas bitolas 10" a 16", conexões flangeadas, padrão ANSI-B 16.5 face plana, corpo
de ferro modular, batente de BUNA-N, disco de bronze-alumínio, vedação para 250 psi, acionamento por atuador de
engrenagens com volante e corrente-classe 125.
Válvulas de retenção nas bitolas 1/2" a 3"- serão de corpo, tampa e portinhola de bronze - ASTM-B-62, conexões com
rosca BSP, tampa roscada, internos de bronze, classe 125.
Válvulas de retenção nas bitolas 4" a 8"- corpo de ferro fundido ASTM-A126A, conexões flangeadas, padrão ANSI-B16-1, face plana, tampa aparafusada, internos de bronze, classe 125.
Válvulas de retenção nas bitolas 8" a 16", estilo "Wafer”, corpo e semi disco de ferro fundido-ASTM-A278 classe 40,
mola de aço inox 316, vedação de BUNA-N, dupla portinhola, conexões flangeadas, face plana padrão ANSI-B-16-5
Filtro tipo “Y” nas bitolas 1/2" a 2"- serão do tipo D125 da SARCO, corpo em semi-aço, conexões com rosca BSP, tela
de aço inox com perfuração de 1/32 classe 150.
Filtro tipo “Y” nas bitolas 2 1/2" a 8"- serão do tipo D 125 da SARCO, corpo em ferro fundido, conexões flangeadas,
padrão ANSI-B-16. 1, face plana, tela de aço INOX com perfuração 1/32, furacão ASA-B-16.5, classe 150.
Conexões (curvas-Tees-cotovelos-reduções) nas bitolas 1/2" a 3"- em ferromaleável galvanizado, extremidades com
rosca BSP aplicáveis em tubosschedulle 40.
Conexões (curvas-Tees-Cotovelos-reduções) nas bitolas 4" a 16"-de aço
carbono preto sem costura
ASTM-A 234, padrão ANSI-B 16.9, extremos
biselados para solda classe standard.
Luva soldável, nas bitolas de 1/2" a 2", de aço carbono preto SAE 1.020classe 300.
UNIÃO nas bitolas 1/2" a 3" de ferro maleável galvanizado, assento cônico de - 1/2 NIPLE soldável nas bitolas 2 1/2" a
3"- de tubo de aço carbono preto ASTM-A53 ou A120 uma extremidade com rosca BSP-Schedulle 40bronze,
extremos com rosca BSP classe 150.
Válvula de bóia nas bitolas 1/2" a 3" de bronze ASTM-B62, conexões com rosca BSP-Tipo macho lateral, alavanca de
latão-bóia de latão ou cobre-classe 125.
Válvula de bóia nas bitolas 4" a 16" de ferro fundido ASTM 1-126, conexõesflangeadas padrão ANSI-B 16.1, face
plana, tipo plana tipo globo, castelo aparafusado, internos de bronze, alavanca de aço laminado, bóia de cobre, classe
125.
Ligações Flexíveis - Amortecedor de fole nas bitolas 1" a 16" com fole de aço inox 321 carro guia de aço ASTM A53
GR B, conexões flangeadas padrãoANSI-B16.5, face plana classe 150, ou junta Dresser.
Robinete nas bitolas 1/4" a 1/2" de latão forjado, tipo macho passante, sem gaxeta com bico chanfrado, rosca BSP
classe 150.
Torneira para manômetro bitola 1/2" de latão forjado- 3 vias- conexões com rosca, sendo uma interna e outra externa
pressão de serviço 300 psi.
Tubo sifão para manômetro na bitola 1/2" tipo “Trombeta” de latão forjado, roscas BSP- sendo uma interna e outra
externa classe 150.
Purgador de ar nas bitolas 3/4" a 1" automático, para líquidos, pressão de trabalho 150 psi-SARCO 13W.
Fita teflon para vedação de roscas, carretéis de 50 m x 1/2".
Parafusos de máquina, cabeça sextavada de aço carbono ASTM A-307-GRB c- Junta para flanges material neoprene,
espessura 1/16", pré-cortada para flanges ANSI-B-16.5-classe 150.om porcas sextavadas furadas ASTM-A194.
uma extremidade com rosca BSP
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Suportes
Toda a tubulação de água gelada deverá ser suportada por pendurais em cantoneira, com apoios metálicos tipo meia
cana e berço de neoprene. As distâncias máximas admissíveis entre suportes serão os seguintes:
Tubulação:
até 0 nominal de1":..........................................2m
de 0 nominal de1 1/4 até2":............................. 2,5m
de 0 nominal de 2 1/2 até4":.............................3 m
de 0 nominal de 5" até6":................................. 3,5m
de 0 nominal de 8" até12":................................5 m
As suspensões serão executadas com varas rosqueadas que permitam a regulagem no sentido vertical. As tubulações
verticais deverão ser suportadas na parte baixa e guiadas no seu percurso a espaços não superiores a 4m.
Isolamento Térmico.
As tubulações serão isoladas em todo o seu percurso por meio de calhas de fibra de vidro, onde o diâmetro interior
deverá corresponder ao diâmetro exterior da tubulação. A espessura mínima do material isolante colocado deverá obedecer ao
indicado abaixo:
Tubulação até diâmetro nominal de 1": 25 mm
Tubulação até diâmetro nominal de1 1/4": 32 mm
Tubulação até diâmetro nominal de 1 1/2": 50 mm
Tubulação até diâmetro nominal de 2" a 4”: 50 mm
Tubulação até diâmetro nominal de 5”a 8”: 65 mm
As calhas serão fixadas sobre a tubulação por meio de arames finos tensados, sobreposto a uma proteção de fita
plástica sendo que a utilização de arame de ferro é proibida.
Todas as tubulações serão providas de uma barreira de vapor disposta acima do isolante e onde a permeabilidade ao
vapor de água em condições de 38 graus- 90% HR, não deverá ultrapassar 2 g/m2 24 h 45mmhg.
A barreira de vapor poderá ser constituída por duas ou mais camadas de uma tinta betuminosa ou de um mastique
especial, aplicados de forma cruzada. Deverá ser verificada que a aplicação seja perfeitamente contínua e de espessura
sensivelmente constante.
O isolamento, como definido acima, no âmbito da central de refrigeração, será protegido por revestimento em chapa
de alumínio liso de espessura mínima de 0,5 mm. A fixação será feita por parafusos auto-atarrachantes cadmiados. O isolamento
será finalizado nas extremidades por tampas de alumínio polido.
Os suportes serão executados de forma a não interromper a barreira de vapor e não deformar o isolamento. Utilizarse-á para este fim, meias calhas rígidas de cortiça ou de outro material resistente e braçadeiras largamente dimensionadas.
O isolamento térmico como definido acima será dotado de uma proteção mecânica dentro das seguintes indicações:
Central de ar condicionado por chapa de alumínio liso com espessura de 0,5mm.
Demais trechos aparentes por chapa de alumínio corrugado de espessura 0,4mm.
Trechos não aparentes, tais como acima de forros, poços ou locais onde a danificação do isolamento é improvável,
será dispensada a proteção mecânica.
Caixa de Compensação e Adição de Água.
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Na tubulação de retorno de água gelada, no ponto mais alto da tubulação, será montada uma caixa de reposição
d´agua em de fibro - cimento com capacidade de 250 litros.
Sistema de Controle e Supervisão.
Descrição Básica do Sistema.
Para controle e supervisão do sistema de ar condicionado do hospital foi previsto a utilização de um sistema digital
microprocessado (DDC), modular, com unidades controladoras do tipo "Stand-alone" programáveis, para monitorar e controlar
(temperatura, pressão, vazão, etc.), bem como gerenciar de forma global o consumo de energia elétrica, otimizando a operação
do sistema de ar condicionado.
As unidades controladoras deverão ser autônomas, ou seja, executar as funções programadas independentes do
auxílio do computador, porém, deverão ser interligadas entre si com redes de comunicação e conectadas a um computador
central do tipo PC (WORKSTATION), para permitir a interface homem-máquina para supervisão de todo o sistema.
Arquitetura Básica do Sistema.
Tendo em vista obter-se a maior flexibilidade e confiabilidade do sistema, previu-se a instalação de uma unidade
controladora na C.A.C do tipo "TRUNK DEVICE" provida de 3 (três) redes locais de comunicação (LAN) monitorando e
controlando bombas, e a unidade resfriadora de água.
As redes locais de comunicação (LANS) servirão para conexão das unidades terminais de controles (LAN DEVICE)
previstas para os fan-coils e ventiladores.
As redes de comunicação local (LAN) deverão ter capacidade para interligar, opcionalmente, as unidades terminais,
de controle (LAN DEVICE) para o controle de circuitos de iluminação e outras utilidades.
Descrição do Hardware.
- Unidade Controladora (CAG)
- Deverá ser 01 (um) controlador, micro-processado DDC, autônomo do tipo TRUNK DEVICE, totalmente programável
em campo, modular, isto é, composto de módulos para entradas e saídas analógicas e digitais, em agrupamentos não maiores
que quatro,montados em caixa metálica com porta provida de janela em acrílico, permitindo a visão interna sem abertura da
mesma. Deverá ser provida ainda de um módulo controlador/gerenciador de comunicação e um módulo fonte de alimentação.
Os módulos de saídas digitais deverão ser por relés com contatos para 04 (quatro) ar, 240 V, não sendo aceitos
"triacs", e ser providos de leds, indicadores de status e chaves manual/ off / automático para cada saída.
- Os módulos de saídas analógicas deverão ser providos de leds, indicadores de status, com luminosidade variável,
conforme o valor do sinal ou a posição dos potenciômetros manuais previstos para cada saída.
- Conexão de terminal portátil para acesso global à instalação além da "WORK SATION".
-60 (sessenta) dias de bateria para back-up da RAM.
-01 (uma) MB de RAM.
- Sintonia automática de PID.
- Velocidade do processador 16 MHZ.
- Velocidade de comunicação no TRUNK NETWORK 19 Kbps.
- Sinais universais de entradas e saídas de 0 a 10 VDC.
-2-10 VDC, 0-20 MADC ou 4-20 MADC (sendo este último preferível).
- Conexão direta para impressora para coleta de alarmes e relatórios além da
estação central.
-3 redes locais de comunicação (LAN).
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Unidades Controladoras Terminais.
Deverão ser do tipo microprocessado, DDC, programáveis ou pré-programáveis através de algorítimos específicos
(uma para cada Fan-Coil ou ventilador) com as seguintes características:
- Modo de controle PID, com ganhos ajustáveis;
- Memória não volátil (EEPROM);
- Permitir a coleta de dados via rede e terminal portátil.
- Sensores de temperatura do tipo NTC (Termistor) com conexão para terminal portátil Lap-top.
Software.
O Software previsto deverá ser do tipo gráfico, colorido, e permitir a total interação do operador com o sistema via PC.
Deverá ser do tipo tridimensional, e permitir total acesso do usuário em vários
níveis de senha (mínimo 3) para sua
reprogramação e/ou modificação sem o auxílio do fabricante, com as seguintes telas no mínimo:
Um corte do prédio, indicando os andares.
Uma planta de cada andar indicando as casas de máquinas, de Fan-Coils e
de comando para iluminação).
Um fluxograma para cada Fan-Coil e ventilador.
Um fluxograma da central de água gelada.
ventiladores (opcionalmente painéis
Outras se necessário, para interação total do sistema com operador deverá conter ainda, no mínimo as seguintes
facilidades:
Partida e parada de equipamentos com o comando do mouse, direto sobre o respectivo equipamento, nas telas
gráficas.
Acesso ao sistema com diversos níveis de senha.
Alarmar na tela defeitos, mesmo durante reprogramação e ou modificação do software.
Todos os relatórios do trends (dinâmica e estaticamente)de todas as variáveis.
Relatórios de tempos de operação.
Limitação de picos de demanda.
Funções do Sistema.
As unidades controladoras (HARDWARE) e o SOFTWARE descrito deverão executar no mínimo as seguintes
funções:
a)
Central de Água Gelada.
Partida e parada das unidades resfriadoras controlando sua capacidade (estágios de capacidade de cada compressor)
em função da demanda de carga térmica e energia elétrica utilizada.
Partida e parada das bombas de água gelada, conforme programação pré-estabelecida, e também partida da bomba
reserva quando houver falha da bomba operante.
Indicar funcionamento e ou parada de todos os equipamentos da CAG, sendo que nas unidades resfriadoras, deverá
ser indicado desligamento, por sobre carga elétrica (relé térmico), pressostato de alta, baixa e de óleo.
Acionar as válvulas de bloqueio de saída de AG nas unidades resfriadoras, conforme combinação de partida e
paradas das bombas de água gelada.
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Monitorar as temperaturas de RAG, na tubulação principal, bem como nas saídas das unidades resfriadoras de água
gelada.
Indicar nível baixo no tanque de expansão, alarmando na tela da central de operação.
Registrar as horas de funcionamento dos equipamentos.
Gerenciar a comunicação das redes locais (LAN) e a comunicação com o computador central.
Emitir relatório de alarme via impressora, além da mensagem na tela.
b)
Fan-Coils e Ventiladores
Controlar temperatura do ar de retorno modulando válvula água gelada (FC).
Indicar partida e parada dos ventiladores (FC e VENTILADORES)
Partida e parada ventiladores (FC e VENTILADORES) nos horários programados pelo calendário.
Indicar temperatura do ar de retorno (FC)
Monitorar o funcionamento através do pressostato diferencial, e alarmar quando detectado falha.
Totalizar horas de funcionamento.
Outros Equipamentos Complementares
Além dos especificados deverão ser fornecidos os seguintes equipamentos e acessórios:
- Atuadores de válvulas.
- Válvulas de controle.
- Sensores de temperatura, umidade, pressão e vazão.
- Chaves de fluxo para água.
- Pressostato diferenciais para água e ar.
- Válvula de balanceamento para FC e CAG.
-Variadores de freqüência para os ventiladores dos Fan-Coils da ala cirúrgica.
-Variadores de freqüência para os estágios de aquecimento elétrico.
Central de Operação.
A central de operação deverá ser composta dos seguintes componentes: - Computador de rede padrão configuração
completa normalmente disponível no mercado com drive para DVD, entrada serial e paralela,mouse via bus, unidade
processadora 2,5 Ghz(Memória 2 GB mínima); impressora de 80 coluna; monitor LCD.
Anexos.
Complementando a proposta do sistema de supervisão e controles deverão ser fornecidos os seguintes documentos:
Desenho de arquitetura básica do Sistema.
Sumário de todos os pontos analógicos e digitais, de entrada e saída, indicando todas as funções complementares do
sistema. O proponente deverá utilizar para este fim seu formulário próprio.
Configuração de cada um dos controladores, indicando as relações entrada/ saída com os elementos de campo. O
proponente deverá deixar bem explícito, que estará utilizando um controlador DDC por equipamento.
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Para a elaboração da arquitetura do sistema, sumário de pontos e configuração dos controladores o proponente
deverá utilizar, além deste memorial a "Planilha de Pontos" que deve ser anexada.
Carta do fabricante do sistema de controle garantindo a atualização de seus sistemas em função do avanço
tecnológico, exemplificando a evolução de seus produtos e compatibilidade entre os mesmos nos últimos 10(dez)
anos.
Especificações técnicas (catálogos) dos seus equipamentos ofertados, indicando sua compatibilidade com as
especificações deste memorial.
Especificações técnicas (catálogos) dossoftwares ofertados (software
homem/equipamento e software gráfico de plotagem e tendência dinâmica.
Destacar as horas previstas para treinamento e assessoria necessárias aos operadores do sistema nos primeiros 6
meses de operação.
Catálogos ou folhetos comerciais, em cores, de cada um dos controladores ofertados.
Lista de todos os produtos ofertados, indicando as quantidades, códigos e descrições completas.
Lista de obras de edifícios públicos ou privados executados.
Atestado de conclusão de obras (qualquer tipo e dimensão) emitido por cliente final.
gráfico
dinâmico
de
interação
Considerações Gerais.
Fabricante Homologado.
Honeywell/Siemens/Trane/Johnson.
Para
este
projeto
teremos
como
fabricante
homologado:
Staeffa/
Deverão estar inclusos na proposta a descrição da programação, startup e calibração a serem executados pelo próprio
fornecedor do sistema de controle. O sistema de controles será fornecido diretamente pelo distribuidor / fabricante, não fazendo
parte do escopo do fornecimento do instalador de ar condicionado.
O instalador de ar condicionado, deverá prever somente a instalação física dos equipamentos de controle
(controladores, sensores, válvulas, atuadores e etc.) bem como, toda a fiação, eletrodutos e calhas entre os controladores e seus
periféricos.
Integração e Interação.
O sistema proposto deverá possibilitar a integração e interação futura com outros sistemas, tais como, detecção de
incêndio, iluminação, controle de acesso e etc.
Válvulas de Balanceamento.
Deverão ser fornecidas e instaladas para cada climatizador e tronco de derivação na tubulação hidráulica de água
gelada, uma válvula de balanceamento hidráulico, conforme especificações a seguir, para bitolas de 3/4”a 2” assento inclinado,
modelo STAD da Toro & Anderson produzida totalmente em AMETAL, com conexões rosqueadas, dotadas de tomadas de
pressão permanentes e auto-estanques para o ajuste emedição da vazão, pressão e temperatura. Memorização oculta da
posição de ajuste para sua utilização como válvula de bloqueio. Dotada de volante com indicação em dois dígitos da posição de
ajuste. Número de posição possível: 40 com drenagem. Pressão máxima de trabalho 20 bar e temperatura de - 20ºC até 120ºC
Equipamento de balanceamento modelo CBI da Tour& Anderson medição da vazão, pressão diferencial e temperatura,
dotado de microprocessador, visor e unidade sensora com programa de simulação hidráulica da instalação e programa para
registro continuo de valores de pressão, vazão e temperatura conectável ao PC para transferência das medidas efetuadas.
Quadro Elétrico da Central de Água Gelada.
Para alimentação das bombas de circulação d’água gelada conforme esquema de distribuição nos desenhos anexos e
com fornecimento conforme abaixo:
Quadro com estrutura de chapa de aço dobrada e perfilados de ferro, inteiramente blindado, formando certo número
de painéis onde necessário, onde serão instaladas as diversas chaves. Cada painel conterá conjuntos de proteção e partida de
acordo com o esquema projetado.
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O quadro será fechado nas laterais e na parte posterior, por blindagens de chapa de aço, removíveis, parafusadas na
estrutura e formalmente pelas portinholas, providas de trinco.
Será prevista em toda a secção, rodapé em perfilado de aço, moldura em chapa dobrada e venezianas de ventilação,
guarnecidas de tela metálica fina. A bitola mínima da chapa a ser utilizada é a n° 14 AWG.
O barramento será executados com barras de cobre eletrolítico e fixados por meio de suportes isolantes adequados a
suportar os esforços eletrodinâmicos correspondentes aos de máxima corrente de curto circuito previsto.
As barras serão estanhadas, nos pontos de conexões e pintadas nas cores vermelha, branca e verde,
respectivamente para as fases R S e T.
Serão previstos bornes terminais, apropriados às interligações identificados por plaquetas. As ligações auxiliares serão
executadas com fio Pirastic e levadas aos bornes terminais numeradas de acordo com o esquema elétrico.
A pintura, tanto na parte externa como na face interna, será feita com aplicação de um fundo anti-ferruginoso “PrimerSurface” sintético à base de cromato de zinco e acabamento em duas demãos de esmalte cinza a duco.
Componentes
Disjuntor trifásico geral, de desligamento rápido ou seccionadora com fusíveis com comando na parte externa.
Disjuntor trifásico geral, para desligamento com carga, para cada motor previsto.
1 chave de partida direta do tipo magnético, com rele de proteção contra sobre carga, para cada motor de potência até
5 CV
1 chave de partida com tensão reduzida para motores acima de 7,5 CV
Todos os circuitos terão lâmpadas piloto, botoeiras ou interruptores eplaquetas de acrílico identificadoras. Será montada
uma lâmpada piloto, indicando se o quadro está energizado.
1(um) voltímetro eletromagnético aperiódico quadrado de 144 mm de lado com escala 0-500 V.
1(um) comutador de voltímetro de 3(três) posições mais uma de repouso.
3(três) bases de fusíveis diazed completa (2 A) para proteção do voltímetro
(um) amperímetro eletromagnético aperiódico quadrado de 144 mm de lado com escala 0-1500 V.
(um) comutador de amperímetro de 3(três) posições mais uma de repouso.
Rede Elétrica
A fiação elétrica deverá ser feita a partir do ponto de força deixado junto a cada quadro elétrico, compreendendo todas as
ligações de força e comando de controle dos sistemas. O material a ser utilizado deverá ser inteiramente de acordo com as
normas ABNT.-NBR 5410.
A fiação elétrica deverá ser em condutores de cobre, com encapamento termoplástico, antichama para uma tensão de
trabalho 600 A.
Os circuitos de comando e controle deverão ser numerados para maior facilidade de identificação.
Todos os eletrodutos e conexões deverão ser galvanizados.
As ligações finais entre os eletrodutos rígidos e os equipamentos deverão ser executadas com eletrodutos flexíveis ou
boxes apropriados.
Voltagem
A voltagem utilizada para todos os equipamentos será em 220v, trifásica, 60z para todo o sistema de controle e comando
bem como os evaporadores da instalação, está prevista a utilização em 220v.
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Lista de materiais
Contida nos desenhos fornecidos da instalação.
CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO
Escopo do Fornecimento
A instaladora deverá fornecer, transportar, instalar, efetuar as instalações necessárias, testar, regular e entregar em pleno
funcionamento os sistemas, com todos os equipamentos, componentes e redes especificados, bem como todos os
complementos e acessórios necessários para a sua perfeita operação de acordo com a especificação e lista de materiais
detalhados.
A instaladora deverá entregar as instalações completas para apreciação e aceite do cliente devidamente limpa, lubrificada e
testada.
A instaladora deverá responsabilizar-se pôr todas as despesas com leis sociais, impostos federais, estaduais, municipais e
seguro contra acidentes de seus funcionários dentro da obra.
Deverão ser observadas as devidas anotações nos projetos quanto ao fornecimento que é por conta da obra ou pôr conta
da instaladora.
Propostas
Os proponentes deverão se responsabilizar pelos resultados das instalações oferecidas, endossando a presente
especificação com respectivos desenhos ou assinalando as alterações que julgarem necessárias.
Os proponentes deverão analisar os desenhos anexos e confirmar se as áreas previstas para os equipamentos e
componentes oferecidos, são suficientes.
Os proponentes deverão analisar as capacidades dos pontos de força indicadas nos desenhos e verificar se as mesmas
são suficientes, caso contrário, deverá fazer ressalva, indicando as capacidades efetivamente necessárias.
A proposta básica deverá ser conforme as especificações do presente memorial, as variantes, se ocorrer, deverão ser
oferecidas como alternativas, e com preços em separado. As propostas deverão obrigatoriamente incluir especificações técnicas
de todo material e equipamentos oferecidos, acrescidos de folhetos ou catálogos técnicos. Os proponentes deverão elaborar as
propostas, conforme as condições especificadas relacionando na íntegra as quantidades e tipos dos equipamentos e
componentes oferecidos.
Inspeção dos Componentes da Instalação
Os equipamentos fabricados conforme desenhos executivos aprovados serão inspecionados na fábrica pelo cliente, que se
reserva o direito de efetuar medições de constatação das características técnicas constantes dos certificados sem ônus
adicionais. Somente após a aprovação na inspeção, os equipamentos ou materiais serão liberados para serem despachados
para a obra.
Eventualmente, a inspeção de equipamentos ou materiais poderá ser feita na obra, porém com o compromisso formal da
instaladora de sanar imediatamente, quaisquer eventuais falhas constatadas, inclusive com a obrigação da devolução à fábrica
quando o reparo ou falha assim o exigir.
Materiais e Mão de Obra
Os materiais empregados deverão ser novos, sem defeitos ou imperfeições, assegurar uma duração de serviço, eficiente e
não ter qualidade inferior àquela determinada nas especificações. A eventual utilização pela instaladora de materiais similares em
substituição aos especificados, ficará sujeita a aprovação do cliente que poderá exigir amostra para testes antes da liberação
para uso.
A mão de obra deverá ser de elevado padrão de qualidade, devendo o serviço ser executado pôr pessoal especificado e
sob a responsabilidade de engenheiro credenciado.
Pintura
Todo o serviço de pintura referente aos serviços cobertos pelas especificações será de responsabilidade da instaladora,
salvo indicação em contrário, compreendendo:
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Todos os equipamentos.
Todos os trechos de dutos montados aparentes inclusive braçadeiras e ferragem de sustentação.
Os equipamentos e materiais que serão entregues com a pintura de fábrica serão revisados, devendo sofrer retoque de
pintura nos pontos onde a pintura original tenha sofrido algum dano.
As cores serão definidas de comum acordo com o cliente e os serviços deverão ser executados obedecendo aos seguintes
critérios.
Preparação da Superfície.
Deverá estar completamente seca, livre de qualquer tipo de sujeira, óleo, graxa, respingos de solda, focos de ferrugem,
carepas de laminação, escória, etc.
Tintas de Fundo e Acabamento.
Deverão ser do tipo compatível e fornecido pelo mesmo fabricante. As quantidades de demãos e espessura são de
exclusiva responsabilidade da instaladora, contudo em nenhum caso deverão ser aplicadas menos que três demãos, sendo uma
de fundo e duas de acabamento, com espessura mínima de 64 microns por demão.
Montagem e Testes da Instalação
Todos os equipamentos, componentes e materiais devem ser entregues na obra dentro dos prazos fixados no cronograma.
Providenciar todo o necessário para o transporte dos equipamentos dentro e fora da obra.
Todos os equipamentos e componentes, durante a sua montagem, deverão ser manuseados com a devida proteção e
limpeza para garantir as condições especificadas. A instaladora deverá proteger contra danos todos os materiais e equipamentos
durante a estocagem.
Quaisquer diferenças de medidas encontradas durante a execução, para que seja possível a continuidade dos serviços, a
instaladora deverá comunicar-se imediatamente com a fiscalização. A presente especificação, em caso de dúvida, não tem
prevalência sobre os desenhos fornecidos, cabendo ao proponente esclarecê-la em tempo hábil junto ao cliente na elaboração
de sua proposta.
Após a conclusão da montagem, deverá ser feita uma limpeza geral na obra, inclusive o canteiro bem como proceder aos
retoques adicionais que se fizerem necessários.
A instaladora deverá ter toda a instrumentação requerida para testes, com a devida calibração, para que a instalação possa
ser testada e balanceada adequando-a as condições do projeto.
Para a partida da instalação, o interior de todos os dutos, carcaças de ventiladores e demais componentes, deverão estar
rigorosamente limpos, devidamente lubrificados e prontos para operar. Durante o período de testes e balanceamento, até a
entrega da instalação, a manutenção será executada pela instaladora, sem ônus para o cliente. Todos os testes deverão ser
feitos antes da ocupação das áreas correspondentes pelo pessoal do cliente, a menos que autorizados em contrário.
Deverão ser feitos, no mínimo:
Balanceamento de vazões de ar dos equipamentos, grelhas e difusores, conforme valores determinados no projeto.
Medições das amperagens de motores e a voltagem da rede de alimentação.
Simulação de operação dos controles.
Medição de temperatura e umidade relativa, nos pontos representativos de cada um dos ambientes.
As medições serão efetuadas com a presença do engenheiro fiscal designado pelo cliente e os resultados serão
apresentados tabulados em relatório, em papel formato A-4, para a apreciação e aprovação do engenheiro fiscal.
Nível de Ruído
Todos os equipamentos deverão ter características tais que o nível de ruído resultante nos ambientes condicionados não
ultrapasse o recomendado pela ABNT. Estão projetados os cuidados que deverão ser tomados em relação aos equipamentos.
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Serão do fornecimento da Instaladora, coxins de borracha como amortecedor de vibração do equipamento instalado. O
tratamento acústico em paredes, forros, portas, etc., caso necessário será fornecido pela obra.
Fiscalização
A instaladora se submeterá à inspeção e aprovação pôr parte da fiscalização designada pelo cliente obedecendo às normas
e critérios estabelecidos. O início da execução de qualquer etapa da obra se dará somente após a aprovação, pôr parte da
fiscalização e dos desenhos detalhados.
A aprovação, pôr parte da fiscalização, não eximirá a instaladora da sua responsabilidade quanto aos resultados da
instalação, conforme especificado. Todos os serviços não aprovados pela fiscalização deverão ser refeitos pela instaladora e a
seu cargo, sem prejuízo do andamento da obra nos prazos estabelecidos.
Entrega da Instalação
A instaladora deverá entregar a instalação, montada, testada, lubrificada, regulada e limpa, ao proprietário.
Essa entrega se concretizará com:
A entrega e aprovação pôr parte do engenheiro fiscal, do relatório de medições.
A entrega de um jogo "as built" bem como entrega de um arquivo eletrônico em CD dos desenhos da instalação.
A entrega de 3 jogos de manuais de operação e manutenção, da instalação executada.
A entrega de certificado de garantia da instalação.
Garantia
A instaladora deverá enviar ao cliente, após o aceite final da instalação, uma garantia pôr escrito declarando que efetuará,
sem despesas para o cliente, todos os reparos que venham a ser necessários pôr imperfeição de materiais, equipamentos e mão
de obra, constatados sob condições normais de uso.
Esta garantia deverá ser pelo prazo de um ano a contar da data de aceitação final das instalações cobrindo todos os
serviços e equipamentos fornecidos pela instaladora, fabricantes e eventuais subcontratadas.
NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
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ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, concernentes aos diversos assuntos específicos e, principalmente:
ABNT NBR 16401 – Instalações Centrais de Ar Condicionado, destinadas ao conforto
ABNT NBR 7256 – Tratamento de ar em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS)
ABNT NBR1021 – Medições de temperatura em condicionamento de ar.
ABNT NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão.
ABNT NBR 10152 – Níveis de ruídos para conforto acústico.
Anvisa.RDC 50 Padrões Referenciais de Qualidade do ar interior em Ambientes Climatizados Artificialmente de uso Publico e
Coletivo.
ASHRAE-American Society of Heating, Refrigerating And Air Conditioning Engineers.
AMCA - Air Moving And Conditioning Association.
SMACNA - Sheet Metal And Air Conditioning Contractor National Association Inc.
ANSI - American National Standard Institute.
ASTM - American Society for Testing and Materiais
NEMA - NationalElectricalManufacturerAssociation.
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Em situações de divergência entre as normas da ABNT e as outras acimaindicadas prevalecerão as da ABNT.
22
COBERTURA
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
As informações contidas neste caderno se referem aos materiais e procedimentos técnicos para execução das
instalações em geral, conforme especificações estabelecidas.
Todos os procedimentos deverão ser consultados também no Manual de Obras Públicas – Edificações – Práticas da
SEAP, disponível no endereço eletrônico www.comprasnet.gov.br.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Os equipamentos deverão ser adequados ao serviço a ser realizado, estando devidamente aferidos e calibrados.
PROCESSO EXECUTIVO
As coberturas serão executadas com telha dupla acústica metálica de aço galvanizado ref. TPR17, espessura 0,65mm,
com pintura eletrostática na cor branca na face superior e inferior. Entre as telhas haverá duas camadas de lã de tecido não
sintético termobonder 25kg/m³ e=50mm, intercaladas de manta de polímero de alta densidade ISOMASS e=2mm. A estrutura de
apoio também será metálica com aplicação de fundo preparador anti-ferruginoso e pintura em esmalte sintético fosco cor branco.
As calhas, os rufos, contra-rufos e arremates serão em chapa metálica de aço galvanizado nº20 com aplicação de fundo
preparador para proteção e aderência ao esmalte sintético. Tinta esmalte sintético na cor branco. Peitoril e arremate da mureta
de proteção da cobertura deverão ser confeccionados em concreto com inclinação de 7º de balanço e pingadeira na parte
externa, em toda a extensão da mureta. Atenção especial deverá ser dispensada na instalação das peças, pois deverá ser
considerada a atuação dos ventos e as peças não poderão ser simplesmente assentadas com argamassa, mas chumbadas no
topo da alvenaria.
NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
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LOUÇAS, METAIS, BRISES E COMPLEMENTOS
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
As informações contidas neste caderno se referem aos materiais e procedimentos técnicos para instalações de louças,
metais e complementos, conforme especificações estabelecidas.
Todos os procedimentos deverão ser consultados também no Manual de Obras Públicas – Edificações – Práticas da
SEAP, disponível no endereço eletrônico www.comprasnet.gov.br.
Desmobilização: consiste na desmontagem e retirada de todas as estruturas, construções e equipamentos do canteiro de obras.
Estão incluídos neste item a desmobilização do pessoal, bem como a limpeza geral e reconstituição da área à sua situação
original.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Não aplicável.
PROCESSO EXECUTIVO
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Os aparelhos sanitários e seus respectivos pertences e acessórios deverão ser instalados com o maior esmero e em
estrita observância às instruções de projeto, às especificações do presente memorial e ainda às prescrições do fabricante.
Deverão ser criteriosamente locados segundo posição que lhes garantam as melhores condições de uso possíveis,
conforme especificado em projeto e, na falta destas determinações, segundo o critério a seguir:
Torneiras de lavagem e registros para lavatórios e pia: 0,60m;
Válvulas flexíveis e registros de chuveiro, mictórios e filtros: 1,50m;
Saídas de chuveiros: 2,10m;
Os equipamentos, nos espaços reservados para deficientes físicos, deverão ser instalados de modo a atender às
normas vigentes.
As bacias sanitárias deverão ser instaladas depois do piso pronto. As mesmas deverão ser instaladas utilizando-se
bucha e parafuso segundo as orientações do Fabricante.
Caso durante a instalação haja quebra de peças ou mesmo o aparecimento de trincas, caberá à Executante arcar com
o ônus da reposição de peças, valendo a mesma observação para o piso.
Após a instalação do vaso sanitário deverá ser feita a vedação do mesmo com pasta de cimento branco na proporção
indicada na embalagem do Fabricante. Após a aplicação, a superfície deverá ser imediatamente limpa, tendo as sobras
removidas e não restando manchas no material.
No caso da instalação do lavatório com coluna, as mesmas observações deverão ser verificadas.
No caso das cubas ovais de embutir, as mesmas deverão ser instaladas nas bancadas em granito com massa colante
epóxi, respeitando a localização das mesmas e primando por um perfeito acabamento.
Ao final da instalação as cubas, as mesmas, assim como as bancadas em granito, deverão estar em perfeito estado,
sem manchas, trincas e sobras de massa. Caso algum desses defeitos seja detectado, será obrigatório o reparo dos mesmos e
caso haja a necessidade de reposição de peças, a mesma ocorrerá por conta da Executante.
Todas as peças, depois de instaladas, durante a execução, deverão ser testadas. Somente deverão ser aprovadas as
peças com funcionamento perfeito.
Observações gerais
Assim que finalizadas as instalações deverá ser feito o arremate com o assentamento de azulejos, retoque de pintura
e outros eventuais acabamentos. O corte de peças de azulejo, assim como a execução de pintura, deverá ser executado
segundo o prescrito nos respectivos anexos deste documento.
Para aceitação, todos os acabamentos deverão estar executados, devidamente limpos e livre de defeitos e/ ou
imperfeições, o mesmo valendo para os elementos instalados.
Instalação de cubas em aço inox
No caso das cubas em aço inox de embutir, as mesmas deverão ser instaladas nas bancadas em granito com massa
colante epóxi, respeitando a localização das mesmas e primando por um perfeito acabamento.
Ao final da instalação as cubas, as mesmas, assim como as bancadas em granito, deverão estar em perfeito estado,
sem manchas, trincas e sobras de massa. Caso algum desses defeitos seja detectado, será obrigatório o reparo dos mesmos e
caso haja a necessidade de reposição de peças, a mesma ocorrerá por conta da Executante.
Instalação de bancadas e prateleiras em granito
As bancadas em granito dos sanitários, vestiários, copas e cozinhas, assim como as bancadas dos balcões de
atendimento deverão ser engastadas nas paredes em tantos lados quanto forem necessários.
A quebra de peças de azulejo quando necessária (é importante que seja a menor possível, sendo a marcação da
locação feita quando do assentamento das peças) deverá ser feita com todo cuidado a fim de não quebrar ou trincar peças
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adjacentes. Caso tal fato seja inevitável, será necessário efetuar a retirada das peças quebradas com ferramenta adequada e
proceder à sua substituição.
Deverão ser engastadas tantas faces quanto for possível, sendo a complementação da sustentação feita com peças
de granito de mesma especificação e mãos francesas. O posicionamento, assim como o dimensionamento e espaçamento entre
tais peças deverá ser feito segundo ampliação dos sanitários, vestiários, copas e cozinhas.
Ao final da instalação, a bancada deverá ser limpa e todo o resíduo de argamassa deverá ser retirado antes da
secagem do mesmo.
Assim que finalizadas as instalações deverá ser feito o arremate com o assentamento de azulejos, retoque de pintura
e outros eventuais acabamentos. O corte de peças de azulejo, assim como a execução de pintura, deverá ser executado
segundo o prescrito nos respectivos anexos deste documento.
Para aceitação, todos os acabamentos deverão estar executados, devidamente limpos e livre de defeitos e/ ou
imperfeições, o mesmo valendo para os elementos instalados.
Louças
Deverão ser fornecidos e instalados os aparelhos sanitários listados a seguir:
Bacia convencional de caixa acoplada linha Monte Carlo, com válvula de descarga Dual Flux, código P808, Deca, cor branco, ou
equivalente.
Assento em poliéster linha Monte Carlo, cor branco, código AP.81, Deca ou equivalente.
Bacia Conforto com abertura frontal linha Vogue Plus, Deca, código P.51, branco, ou equivalente.
Assento em poliéster linha Vogue Plus com abertura frontal sem tampa, Deca, código AP.521, Deca ou equivalente.
Cuba de embutir oval L3717, cor branco, Deca ou equivalente.
Tanque TQ 03 com coluna CT 25, com capacidade total de 40 litros, cor branco, Deca ou equivalente.
Lavatório pequeno linha Izy, branco, código L100, cor branco, Deca ou equivalente.
Lavatório de canto suspenso com mesa, linha Master, cor branco, código L.76, Deca ou equivalente.
Mictório Deca, código M 711, branco, ou equivalente.
Metais
Torneira de mesa com fechamento automático Decamatic Eco, Deca, código 1173. C, ou equivalente.
Torneira para tanque com derivação Standard, Deca, código 1155.C39, ou equivalente.
Torneira de uso geral Standard, Deca, código 1152.C39, ou equivalente.
Torneira de saída lateral de banca linha Prátika, Fabrimar, código 1167-P, ou equivalente.
Torneira de saída de parede com extensor
Torneira elétrica
Torneira com acionamento por pedal
Ducha manual linha Targa, Deca, código 1984 C40, ou equivalente.
Chuveiro 3 temperaturas Maix Ducha, Lorenzetti, ou equivalente.
Sifão para lavatório, pia e tanque em metal cromado Deca, código 1680 C 112, ou equivalente.
Tubo de ligação para bacia Deca, código 1968 C, ou equivalente.
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Ligação flexível (30cm e 40cm) Deca, código 4606 D, ou equivalente.
Válvula para lavatório Deca, código 1602 C, Deca ou equivalente.
Válvula para tanque Deca, código 1606 C, Deca ou equivalente.
Válvula de descarga com acabamento Hydra Max Pro, Deca ou equivalente.
Válvula de descarga para mictório vertical Decamatic Eco, código 2573.C, ou equivalente.
Cabide Izy, Deca, código 2060.C37, ou equivalente.
Jogo de barra de apoio para sanitário: 02 barras de 80cm – conforme NBR9050-2004, Ø 1 ½” em tubo de aço inox, recurvado
nos cantos, chumbado na parede com arremate de acabamento.
Barra de apoio para lavatório em “L” 50x30cm (eixo) – conforme NBR9050-2004, Ø 1 ½” em tubo de aço inox, recurvado nos
cantos, chumbado na parede com arremate de acabamento.
Barra de apoio para lavatório de bancada: reta com 65cm – conforme NBR9050-2004, Ø 1 ½” em tubo de aço inox, recurvado
nos cantos, chumbado na parede com arremate de acabamento.
Cadeira de banho linha Conforto, 2355.E.BR, Deca ou equivalente
Cubas e complementos em aço inox
Cuba retangular BL Tramontina, acabamento alto brilho, código 94020206, ou equivalente.
Tanque de expurgo em aço inox com cuba para esgoto primário e cuba para esgoto secundário, sendo uma de boca circular com
tampa de capacidade para 50 litros e uma retangular de 45x50x50cm.
Lavatório em aço inox padrão RDC nº 50/2002, Palmetal ou equivalente.
Brises
Deverão ser fornecidos e instalados os brises e fechamentos indicados em projeto. Deverão ser seguidas todas as instruções do
fabricante quanto a manuseio, armazenamento e instalação.
NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
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MUROS, CERCAS, GRADIS E PAISAGISMO
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
As informações contidas neste caderno se referem aos materiais e procedimentos técnicos para execução dos muros,
cercas e gradis, conforme especificações estabelecidas.
Todos os procedimentos deverão ser consultados também no Manual de Obras Públicas – Edificações – Práticas da
SEAP, disponível no endereço eletrônico www.comprasnet.gov.br.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Não aplicável.
PROCESSO EXECUTIVO
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Gradis
O muro deverá ter fundação com profundidade mínima de 55cm em camada de concreto magro no traço 1:4:8
(respectivamente cimento, areia e brita), com 10cm de espessura e 30cm de largura ou conforme indicações do projeto executivo
Deverá ser executado gradil conforme especificado em projeto.
Paisagismo
Espécies vegetais, adubo e demais elementos
As espécies vegetais a serem plantadas deverão estar de acordo com o paisagista responsável pelo projeto em
questão. O mesmo se refere ao tamanho e metodologia de plantio. No que diz respeito ao tipo de terra, adubo e demais itens
necessários à conformação dos canteiros, será necessário que seja consultado o projeto de paisagismo e os detalhes referentes
a ele.
Execução dos canteiros
Os canteiros deverão ser executados segundo as dimensões e formas definidas pelo projeto de paisagismo, para
tanto será necessário consulta às pranchas referentes ao mesmo. Os canteiros serão construídos em blocos de concreto simples
para alvenaria estrutural, com juntas verticais e horizontais preenchidas e com dimensão máxima de 1cm.
O canteiro deverá ter fundação com profundidade mínima de 20cm em camada de concreto magro no traço 1:4:8
(respectivamente cimento, areia e brita), com 10cm de espessura e 15cm de largura.
Impermeabilização dos canteiros
Deverá ser feito o preparo da base removendo-se sujeiras tais como materiais pulverulentos, graxas, óleos,
desmoldantes, fungos, musgos e eflorescências. A remoção deverá ser feita com vassoura de piaçava e escova de aço. Se
necessário, a superfície deverá ser escovada e lavada com água, pressurizada ou não.
Chapiscar as superfícies de concreto, utilizando chapisco rolado ou industrializado. Também poderá ser utilizado o
chapisco convencional, porém seu uso deverá ser aprovado pela Fiscalização devido ao alto índice de desperdício por reflexão e
à baixa produtividade que geram.
Para aplicação do chapisco industrializado deverá ser utilizada argamassa do tipo colante, aplicada com
desempenadeira dentada, formando sulcos de 6mm. A dosagem de água deverá ser feita conforme orientações do fabricante.
No caso do chapisco rolado, dever-se-á juntar cimento e areia média peneirada no traço de 1:4,5, respectivamente.
Adicionar resina PVA e água na proporção de 1:6, respectivamente. A parte líquida deverá ser misturada com a parte sólida até
que se obtenha uma consistência de sopa (proporção aproximada de 1:4, respectivamente parte de líquido e parte de sólido). A
argamassa deverá ser remisturada constantemente para evitar a decantação da areia.
O chapisco rolado deverá ser aplicado com rolo para textura acrílica.
A adoção de um dos dois sistemas descritos acima deverá ser informado à Fiscalização.
Por se tratar de superfície de concreto, o chapisco deverá cobrir totalmente a base, de forma que sua textura final
resulte numa película rugosa aderente, resistente e contínua. Nesse caso, a base não deverá ser umedecida.
Ao utilizar chapisco rolado, poderá ser obtido um acabamento adequado aplicando-se 3 (três) demãos sobre
superfícies de concreto. É importante que, caso seja utilizado o chapisco rolado, será fundamental um rígido controle de
produção.
Deverá ser aguardado um tempo mínimo de carência para a cura do chapisco, que em média será atingida em 3 (três)
dias.
Deverão ser instalados os tubos de drenagem com auxílio de flange.
Deverá ser aplicado emboço com espessura máxima de 1cm em toda a superfície a ser impermeabilizada.
Deverão ser assentadas taliscas nos pontos de menor espessura, considerando um mínimo de 5mm. Transferir o
plano definido por estas taliscas.
Página 161 de 164
O assentamento deverá ser iniciado pelas taliscas anteriores com posterior transferência de nível e espessura para as
taliscas posteriores. As taliscas deverão ser de cacos de azulejo, assentadas com a mesma argamassa que será utilizada para
execução do revestimento. Deverão ser protegidas todas as caixas de passagem das instalações elétricas, pontos hidráulicos e
demais aberturas que necessitem deste cuidado.
A argamassa de emboço deverá ser preparada com cimento, cal, areia e impermeabilizante, com traço previamente
determinado em função das características desejáveis desta argamassa (trabalhabilidade, aderência, resistência à abrasão, etc.)
ou preparar a argamassa industrializada para emboço, conforme as instruções do fabricante. Em ambos os procedimentos
deverá ser jogada areia em camada fina.
Após o endurecimento das mestras, deverá ser aplicada a argamassa de revestimento, o emboço, em chapadas
vigorosas, respeitando o limite de espessura definido pelas próprias mestras. Espalhar e comprimir fortemente a camada de
argamassa com colher de pedreiro.
Os cantos deverão ser arrematados utilizando desempenadeira adequada. A área de trabalho deverá ser
constantemente limpa, evitando que restos de argamassa aderidos formem incrustações que prejudiquem o acabamento final.
A superfície deverá novamente ser chapiscada conforme procedimento listado no item anterior.
Nova camada de emboço deverá ser aplicada, desta vez sem a aplicação de areia. Deverá ser feito acabamento com
desempenadeira de madeira, mantendo a meia-cana.
Finalizado o processo anterior, deverá ser aplicada pintura à base de tinta betuminosa em duas demãos.
Execução de calçadas
O terreno no local destinado às calçadas, deverá ser regularizado, promovendo-se a remoção de material orgânico,
expansivo ou de baixo suporte.
A camada superficial dos cortes na espessura de 20cm ou as camadas de aterro também cada uma no máximo com
20cm de espessura serão devidamente compactadas para conformação adequada às cotas do projeto. O terreno natural, nos
locais onde não houve aterro compactado, também será compactado manualmente na espessura de 20cm.
Sobre o terreno devidamente compactado e conformado, será executada uma camada de lastro de concreto com 5cm
de espessura, no traço 1:4:8, já com declividade de 0,5% prevista para a calçada e para o escoamento das águas superficiais.
As calçadas de acesso de pedestres serão de placas pré-moldadas de concreto (lajotas), nas dimensões de 50x50cm
com espessura mínima de 4cm, assentadas com argamassa de cimento e areia no traço 1:4 sobre o lastro de concreto. As juntas
entre as lajotas deverão ser rebaixadas 2cm e terão espessura inferior à 5cm. Serão preenchidas com terra para plantio de
grama.
As calçadas do contorno (proteção) serão de cimentado, ou seja, uma camada de argamassa de cimento e areia no
traço 1:4, executada em um único pano, logo após o lançamento do lastro do concreto, de maneira a evitar sua separação.
A fissuração por retração e a dilatação térmica será limitada através de juntas “riscadas” disciplinadoras a cada 1,0mm
e por juntas de dilatação com 1cm de espessura e profundidade que corte o lastro, a cada 10m de extensão da calçada. A
superfície deverá ser mantida úmida durante os 7 primeiros dias após a execução.
No desenho das juntas, deverá ser evitado o cruzamento em ângulos agudos e as juntas alternadas.
Tal piso deverá ser entregue sem nenhuma trincadura, limpos de tintas ou manchas, lavados e encerados.
Nas calçadas deverão ser instaladas as sinalizações táteis direcionais e de alerta pertinentes.
NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
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DESMOBILIZAÇÃO
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
As informações contidas neste caderno se referem aos materiais e procedimentos técnicos para execução das
instalações em geral, conforme especificações estabelecidas.
Todos os procedimentos deverão ser consultados também no Manual de Obras Públicas – Edificações – Práticas da
SEAP, disponível no endereço eletrônico www.comprasnet.gov.br.
Desmobilização: consiste na desmontagem e retirada de todas as estruturas, construções e equipamentos do canteiro de obras.
Estão incluídos neste item a desmobilização do pessoal, bem como a limpeza geral e reconstituição da área à sua situação
original.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Não aplicável.
PROCESSO EXECUTIVO
Limpeza
Após a conclusão dos serviços, toda a área de intervenção deverá estar limpa e livre de resíduos da obra. Deverá ser
removido todo o entulho do terreno, materiais e equipamentos, assim como as peças remanescentes e sobras utilizáveis de
madeira, ferramentas e acessórios, sendo os acessos cuidadosamente varridos e limpos.
A limpeza dos elementos deverá ser feita de modo a não danificar outras partes ou componentes da edificação,
utilizando-se de produtos que não prejudiquem as superfícies a serem limpas. Particular cuidado deverá ser aplicado na remoção
de quaisquer detritos ou salpicos de argamassa endurecida das superfícies.
O recebimento definitivo só se dará depois de sanadas todas as falhas apontadas pela Fiscalização.
Retirada do canteiro
A desmontagem e retirada de todos os equipamentos, instalações, entulho e ferramentas deverá ser feita após
autorização por escrito da Fiscalização.
Ao final da obra, o local de implantação do canteiro deverá estar totalmente limpo e desimpedido.
Projeto “as built”
Deverá ser entregues projetos “as built” de estrutura, arquitetura e instalações executadas, em formato digital e em
cópia em papel. O “as built” deverá refletir exatamente o executado durante a obra e os desenhos deverão obedecer ao padrão
da Gerência de Projetos e Obras/ HUAP. Compreende-se por levantamento cadastral “as built” o conjunto completo de desenhos
de toda edificação a edificação referente a sua área existente e a concluir na configuração final até ao término da obra.
Os levantamentos cadastrais poderão ser efetuados por compartimentos, utilizando método de preenchimento de
folhas A4 padronizadas, ou por pavimentos, ambos contendo as medidas totais e parciais dos elementos de planta e corte dos
compartimentos/ pavimentos e lista das demais informações de interesse tais como: alturas piso/ teto, quadro de acabamentos,
características e dimensionamento das esquadrias, inclusive altura do peitoril, locação dos eixos dos equipamentos fixos e outros.
Os projetos “as built” deverão conter todos os registros efetuados durante a execução dos serviços. O
desenvolvimento dos trabalhos será acompanhado por gerente nomeado pelo HUAP que fará cheques utilizando a memória de
levantamento que deverá estar disponível, ou das plotagens e arquivos magnéticos preliminares das plantas baixas. Estes
cheques serão efetuados por amostragem aleatória, compreendendo um mínimo de 15% da área total levantada. Caso sejam
encontrados erros significativos, o levantamento apresentado deverá ser refeito para uma nova checagem.
Serão considerados erros máximos admissíveis nas medições: 5cm para dimensões de até 10m; 10cm para
dimensões de até 50m e 15cm para dimensões superiores a 50m.
O desenvolvimento do levantamento cadastral de cada edificação deverá ser executado da seguinte forma:
Será fornecido a “Memória de Levantamento”, com todas as anotações das modificações ocorridas e conferidas no
levantamento final da obra.
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Serão entregues as plotagens em papel sulfite (100% dos desenhos previstos na OE do As Built), assinadas pelo
responsável técnico, e dois CDs (backup e original) referente aos arquivos DWG e arquivos PLT.
NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
ORSE- Orçamento de Obras de Sergipe
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Departamento
Estadual
de
Habitação
e
Obras
Públicas
GUEDES, Milber Fernandes. Caderno de Encargos. São Paulo: Pini, 2005.
PRADO ENGENHARIA PROJETOS E CONSTRUÇÃO LTDA
WALDIR NOGUEIRA PRADO
Engenheiro Civil – Registro Nacional CREA/ SP 0600365140
Sócio Diretor
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