poesia e edição - Mostra Espanha 2013

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poesia e edição - Mostra Espanha 2013
POESIA E EDIÇÃO Teatro Gil Vicente (Coimbra) Rua Praça da República, 3000 Coimbra Data: 12 de novembro de 2013 (18.30h) Editores de Espanha e Portugal (Olifante, Pretextos, Editorial Xerais, Assirio& Alvin, &etc ou Lingua Morta) conversarão sobre poesia e sobre as dificuldades em publicar ou editar livros deste género: Que autores são lidos no outro país? Porque não se incluem nas novidades os livros de poesia? Poderá ser Internet uma opção para aumentar a venda e a leitura de poesia? Estas são algumas das perguntas cujo objetivo é favorecer o vínculo e o intercâmbio cultural entre os dois países. O encontro complementar‐se‐á com uma récita‐colóquio de poetas espanhóis e portugueses, que escrevem com uma curiosidade recíproca: Luis Marina, Yolanda Castaño, José Tolentino, Anghel Golgona, Vasco Gato e Jorge Reis‐Sá, serão os poetas. Moderador Guillermo López Gallego Nascido em Madrid, em 1978, é licenciado em Direito pelas Universidades Complutense de Madrid e de Paris I Panthéon‐ Sorbonne, frequentou os estudos de pós‐graduação na Universidade Livre de Bruxelas. É diplomático de carreira, tendo ocupado os cargos de chefe de serviço e de conselheiro técnico da Direção‐Geral de Assuntos Consulares e o de Encarregado de Negócios em Monróvia e Freetown. Atualmente é vogal assessor na Direção‐Geral de Política e Indústrias Culturais e do Livro, na Secretaria de Estado da Cultura. Traduziu, entre outros autores, Ovídio, Propércio, Serge Gainsbourg, Jean‐François Elslander, Joris‐Karl Huysmans, Jean Clair, Charles Asselineau, Robert Lax, Bai T. Moore, Sadie Plant e Dorothy Parker. Dirigiu a revista literária e a editora “Entonces”, editou a antologia “Veinticinco poetas españoles jóvenes” e publicou os seguintes livros: “De vez en cuando”, “Hammarlund”, “A la bim bom bam”, “35 Variations” e “El faro”. A sua obra aparece em diversas revistas e antologias espanholas e ibero‐americanas. PORTUGUESES Golgona Anghel (poetisa) Nasceu en 1979, licenciou‐se (2003) em Estudos Portugueses e Espanhóis na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde, mais tarde, iria concluir o doutoramento (2009) em Literatura Portuguesa Contemporânea. Desde 2009, desenvolve a sua atividade de investigação no âmbito de um projeto de pós‐doutoramento, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Publicou vários livros de ensaio — Eis‐me acordado muito tempo depois de mim, uma biografia de Al Berto(Quasi Edições, 2006), Cronos decide morrer, viva Aiôn, Leituras do tempo em Al Berto (Língua Morta, 2013). Mais recentemente, preparou uma edição diplomática dos Diários do poeta Al Berto (Assírio & Alvim, 2012). Com uma mão numa salada de ovas de bacalhau e outra numa caneta de tinta permanente, escreve, hoje, sem trégua, espalha doenças, parte os dentes dos curiosos, alimenta casos perdidos. Tudo isto está devidamente registado: Crematório Sentimental (Quasi Edições, 2007), Cómo desaparecer (Diputación de Málaga, 2011), Vim porque me pagavam, (Mariposa Azual, 2011), Como uma flor de plástico na montra de um talho (2013). Alguém, um dia, irá cumprir penas graves em seu nome. Vasco Gato (poeta, e trabalha na Assírio & Alvim) Nasceu em Lisboa, a 30 de março de 1978. Iniciou a sua carreira profissional na área da Economia, que acabou por deixar para dedicar‐se à Filosofia. Foi selecionado no Concurso de Jovens Criadores (área de poesia), em 1999. Um ano depois publicou o seu livro “Um Mover de Mão”tendo sido muito bem acolhido pela crítica especializada. O seu segundo livro foi “Imo”, em 2003, e nesse mesmo ano deu a conhecer Lucifer na editora Alexandria. Entretanto, foi um dos escritores eleitos para fazer parte de uma antologia da nova poesia portugueses “Anos 90 e Agora”, editada por Jorge Reis‐Sá. Jorge Reis‐Sá (poeta) Nasceu em Vila Nova de Famalicão em 1977. Estudou biologia e fundou em 1999 as Quasi Edições, que editou até 2009. Entre 2010 e 2013 foi editor na Babel. É, neste momento, consultor editorial. Editou livros de poemas, romances, livros de contos e de crónicas. Colabora assiduamente com a imprensa. A sua poesia está reunida no livro "Instituto de Antropologia", editado no início de 2013 pela Glaciar. Organizou, com Rui Lage, a mais completa antologia de poesia portuguesa, "Poemas Portugueses" (Porto Editora, 2009). Vive em Lisboa com a sua esposa e filho. Diogo Vaz (poeta, e trabalha na editora Língua morta) Nascido em Lisboa, em 1985, é Licenciado em Direito, trabalha como jornalista no Jornal i. Em 2008, fundou com David Teles Pereira e Ana M. P. Antunes a Revista Criatura, que publicou seis números. Em 2010, fundou com David Teles Pereira as Edições Língua Morta. Publicou dois livros de poesia: “Nervo” (2011, Averno) e “Bastardo” (2012, Averno). José Tolentino (poeta)
José Tolentino Mendonça é uma das vozes originais do Portugal contemporâneo. Especialista em Estudos Bíblicos, tem abordado com rigor e criatividade os temas e os textos do cânone cristão, mantendo um diálogo sensível com as interrogações do presente. A relação entre o Cristianismo e Cultura é uma das ideias‐chave do seu percurso. En 2012, foi empossado como vice‐reitor da Universidade Católica Portuguesa (UCP). Além de ensaísta, tem uma obra poética que muitos reconhecem entre as mais marcantes do panorama atual. Os seus livros conhecem um grande sucesso em Portugal e são cada vez mais traduzidos internacionalmente. Manuel Borrás (editor) Manuel Borrás Arana nasceu em Valência, em 1952. Frequentou o ensino secundário no Colégio alemão da sua cidade natal, e o curso pré‐universitário no CEU de Madrid. Posteriormente, licenciou‐se em Filologia moderna pela Universidade de Valência, nas especialidades de alemão e inglês. Desenvolve atividades editoriais desde 1974, altura em que cria a editora “Pre‐Textos” juntamente com alguns colaboradores. Presentemente, é diretor literário da referida editora. Durante a sua época universitária desenvolveu trabalhos académicos germanísticos, bem como os relativos ao movimento expressionista alemão e austríaco. Colabora esporadicamente em publicações periódicas e em revistas especializadas. Em 1997, a editora “Pre‐Textos” obteve o Prémio Nacional do Ministério da Cultura para o trabalho editorial. Em 2008, obteve o Prémio da FIL de Guadalajara (México) e, em 2009, também como editores do ano, o da FIL de Lima (Peru). No dia 12 de outubro de 2012, no âmbito da Feira Internacional do Livro da Universidade de Carabobo, foi‐
lhe concedida a Ordem Alejo Zuloaga Egusquiza por parte desta instituição. ESPANHÓIS José Ángel Cilleruelo Cilleruelo (poeta) Nascido em Barcelona, em 1960, é escritor, tradutor e crítico literário. A sua obra poética foi reunida nos volumes “El don impuro” (Málaga, 1989) e “Maleza” (Barcelona, 2010). É também autor de duas coleções de poemas em prosa, “Galería de charcos” (Madrid, 2009) e “Vitrina de charcos” (Saragoça, 2011). A sua última obra, “N,S”, é publicada paulatinamente na Internet. A sua obra narrativa consta de quatro recopilações de relatos e de seis romances: “El visir de Abisinia” (Valência, 2001), “Trasto” (Málaga, 2004), “Doménica” (Sevilha, 2009), “Al oeste de Varsovia” (IV Prémio Málaga de Romance, 2009), “Una sombra en Pekín” (Granada, 2011) e “Ladridos al amanecer” (2011). Traduziu poetas portugueses e brasileiros. Editou obras de Rafael Pérez Estrada e de José María Fonollosa. É autor de várias antologias poéticas. Mantem o blog de criação “El visir de Abisinia” e outros blogs de crítica literária. Abraham Gragera (poeta) Nasceu em Madrid, em 1973. Publicou “Adiós a la época de los grandes caracteres” (Pre‐Textos, 2005) e “El tiempo menos solo” (Pre‐Textos, 2012). Foi incluído em diversas antologias de poesia espanhola atual, entre as quais se destacam “Para los años diez, de Juan Carlos Reche” (Editorial HUM, 2011) ou “La lógica de Orfeo, de L. A. de Villena” (Visor, 2004). Traduziu, individualmente e em colaboração, os autores Louise Glück, W.S. Merwin, Pascal Quignard e S.J. Lec. Algumas das suas outras traduções podem ser lidas no blog: Las ocasiones (abrahamgragera.blogspot.com). Trabalha juntamente com a coreógrafa Luz Arcas na Companhia de Dança Contemporânea La Phármaco. Luis María Marina (poeta) Nasceu em 1978, é diplomático e poeta. Licenciado em Direito. Ocupou cargos diplomáticos nas Embaixadas de Espanha, México e Lisboa. Publicou os poemários “Lo que los dioses aman” (El Tucán de Virginia, México, 2008) e “Continuo mudar” (Editora Regional da Estremadura, Mérida, 2011), bem como um livro de crónicas sobre a cidade do México “Limo e luz. Estampas luminosas de la ciudad de México” (Dossoles/Ficticia, 2012). Antologiou e traduziu o poeta português Alberto de Lacerda (El encantamiento, Olifante, 2012). Os seus poemas surgiram em diversas antologias no México e em Espanha. Colaborou com diversas publicações, entre outras, La Jornada Semanal, Clarín, Revista de Nova Literatura, Jornal de Poesia da UNAM, Cuartoscuro, La Otra e a Revista UIC (Universidade Intercontinental do México). Yolanda Castaño (poeta) (Santiago de Compostela, 1977). Licenciada em Filologia Hispânica, frequentou também estudos audiovisuais. Prémio Espiral Maior, Prémio Nacional da Crítica e Prémio El Ojo Crítico, poeta, editora, vídeo‐criadora e colunista. Foi diretora da Galeria Sargadelos de A Corunha, cofundadora da editora de poesia para novos valores "Letras de Cal", Secretária‐Geral da Associação de Escritores em Língua Galega, realizou também workshops de poesia. Trabalhou durante anos ‐e em mais de 1200 programas‐ em espaços culturais da Televisão da Galiza, e foi galardoada como “Melhor Comunicador/a de TV 2005” pela Academia Galega do Audiovisual. Comissariou mostras de poesia e coordenou volumes poéticos coletivos. Atualmente dirige os festivais “PONTEPOÉTICA” e “POETAS DI(N)VERSOS”. Em 2011, recebeu as bolsas de Criação na Residência do IWTCR (Rodas, Grécia) e de Villa Waldberta (Munique, Alemanha). Publicou também obras como editora literária e tradutora. Obra poética individual publicada (adultos): “Elevar as pálpebras” (Espiral Maior, 1995. Prémio Fermín Bouza Brey), “Delicia” (Espiral Maior, 1998; 2.ª ed. em 2006), “Vivimos no ciclo das Erofanías” (Espiral Maior, 1998. Prémios Johán Carballeira e Nacional da Crítica), “Vivimos en el ciclo de las Erofanías” (Huerga & Fierro, 2000. edição bilingue galego‐castelhano), “Edénica” (Espiral Maior, 2000. Antologia pessoal + CD), “El libro de la egoísta” (Galaxia, 2003; 2.ª edição: 2004), “Libro de la egoísta” (Visor, 2006. Edição bilingue), “Erofanía. Triloxía Poética 1995‐ 1998” (Espiral Maior, 2009. Reedição conjunta dos três primeiros poemários), “Profundidad de campo” (Espiral Maior, 2007. XV Prémio de Poesia Espiral Maior), “Profundidad de campo” (Visor, 2009. Edição bilingue. Prémio Olho Crítico de Poesia 2009) e a plaquette “Cuadernos de Villa Waldberta” (2012). Fran Alonso (editor) (Vigo, 1963), editor, escritor e jornalista, é Subdiretor para a Edição Geral em Edicións Xerais da Galiza. Foi Vice‐
Presidente da Associação Galega de Editores e membro da Comissão Diretiva do Pen Club da Galiza. Durante os anos 90 dirigiu a emblemática coleção de poesia “Ablativo Absoluto”. É autor de Poetízate (2006), uma conhecida antologia da poesia galega, que vendeu 11 edições até hoje. Como escritor, publicou mais de 25 livros, sete como poeta. Realiza espetáculos poéticos para crianças e adolescentes, baseados nos seus livros Cidades (1997), O meu gato é un poeta (2011), Poetízate e diversos textos de poesia galega. Em Portugal, publicou o poemário Balada solitária (Edições Eterogémeas, 2004) e o álbum infantil A aranha e eu (Kalandraka, 2009). A sua obra foi alvo de diversos prémios e foi traduzida para várias línguas. Trinidad Ruiz Marcellán (editora) Professora do I.E.S. Tubalcaín de Tarazona. É mãe de três filhos, dois deles oriundos da Índia. O seu compromisso cultural e humano levou‐a a fundar e a dirigir desde 1979 a Editora Olifante. Edições de Poesia com várias coleções (Olifante, Serie Maior, Papeles de Trasmoz, Haia), os Festivais de Poesia Moncayo, A Casa do Poeta, a Rota dos Bécquer e o Prémio de Poesia do Medo (ações culturais, cujo principal objetivo é denunciar a violência e a desigualdade entre o homem e a mulher de diferentes países e culturas, no âmbito do desenvolvimento do diálogo multicultural). Além de editora, escreve poesia. Incluída, entre outras, em “Yin. Poetisas aragonesas contemporâneas” edição de Ángel Guinda e Nacho Escuín. Publicou na revista Malvis de Madrid o seu trabalho sobre a poesia peninsular “Poetas ibéricos. Geração da democracia”. 

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