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2 SUMÁRIO Por amor eu anuncio. João 3.16 Por Amor Letra/Música: Bianca Santos Barbosa Anunciar o amor de Cristo é o meu dever Amar o meu irmão é obedecer Por missões vou declarar que o Senhor é o Salvador Toda língua confessará que Ele é o Redentor Servir ao meu próximo é o meu prazer Glorificar ao Senhor é o meu querer Ser como Jesus para que todos conheçam a luz Pois o Senhor nos oferece a vida eterna Por amor vou anunciar, por amor vou declarar Que o Senhor nos dá a salvação Pois Cristo morreu por nós E assim nos justificou, com poder nos restaurou E a Bahia pertence a um só Senhor O eterno Rei Jesus EXPEDIENTE ............................................... Pr. Erivaldo Barros de Oliveira 3. Palavra do Pr. Riedson Filho 4. Palavra do Pr. Erivaldo Barros Bahia para Cristo, Por amor eu anuncio! 5. Palavra do Pr. Edvar Gimenes Palavra do Presidente. 6. Pr. Abraão da Silva O Planejamento Estratégico de Missões na Igreja. 8. Pr. Genilson Souto Igreja que ama missões. 9. Pr. Arnaldo Ferreira A importância de ampliar a visão missionária da igreja. 10. Pr. Oseias Santos Sermão 12. Pr. Wodson Araújo Mota Conduzindo a igreja numa Secretário Geral da CBBA viagem missionária. Pr. Riedson Filho 13. Sermão Gerente de Expansão Missionária da CBBA Coordenação da Revista Lidiane Ferreira Gerência de Comunicação e Marketing da CBBA Revisão Ortográfica Place Digital Marketing Produção Editorial Fernando Britto Criação, Diagramação e Capa Norte Gráfica Impressão Missões Estaduais 2016 | www.batista.org.br Convenção Batista Baiana Rua Felix Mendes, 12, Garcia. Salvador – Bahia 40.100-020 71 3014-8800 / 0800 284 6219 [email protected] www.batista.org.br 2016 MISSÕES ESTADUAIS Prezado Pastor, F icamos muito alegres com a oportunidade de termos este ano uma revista de missões específica para o pastor. Escrita numa linguagem própria, feita por colegas de ministério que enfrentam os mesmos dilemas e as mesmas lutas que nós. Nossa alegria em entregar uma revista ao pastor vem como resposta a um sentimento expresso por muitos, motivado por diversas razões. A falta de um espaço adequado, a necessidade de ceder ao promotor o material etc. Entendemos que os promotores são muito importantes para a campanha de missões, são voluntários que nos ajudam a impactarmos as Igrejas com o amor pelo Senhor. Entretanto, reconhecemos que o coração pastoral é essencial para o sucesso dos empreendimentos missionários. Foi Deus quem escolheu os ministros e os colocou à frente das Igrejas para guiá-las em suas atividades e empreendimentos, inclusive em missões. Sabemos que nem sempre é fácil equalizar as necessidades diárias com o investimento em missões, mas reconhecemos que Deus tem dado aos seus servos discernimento e aberto portas para que o investimento em missões seja cada vez maior. Em razão disto, esperamos que esta revista possa colaborar para o enriquecimento dos colegas e o fortalecimento das convicções missionárias, desejamos que ela possa falar de missões não apenas no aspecto da oferta, mas principalmente no âmbito do envolvimento missionário, que é muito importante para o crescimento da Igreja local. Afinal, a Bahia para Cristo é nossa missão, não apenas algumas partes ou campos, mas todos os lugares da nossa Bahia precisam conhecer o Senhor Jesus. Pr. Riedson Filho Gerente de Expansão Missionária MISSÕES ESTADUAIS 2016 Foto de arquivo pessoal 3 4 BAHIA PARA CRISTO, POR AMOR EU ANUNCIO! Pr. Erivaldo Barros de Oliveira Secretário Geral da CBBA Missões Estaduais 2016 | www.batista.org.br Foto de arquivo pessoal A proclamação do amor de Cristo traduz a gratidão e a consciência do que Ele próprio fez por nós, do amor que Ele depositou em nossos corações, quando nos salvou, nos perdoou e nos garantiu vida eterna ao Seu lado. Este amor nos impulsiona a vivermos para Jesus e fazê-lo conhecido de todos, conforme o apóstolo Paulo ressalta: “Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.” (2 Coríntios 5:14,15). Se foi por amor que Deus entregou o Seu Filho por nós, é por amor que devemos comunicar isso aos milhões de baianos - espalhados pelas 417 cidades, afora os distritos e vilarejos - que necessitam receber e aceitar o amor do Senhor Jesus que transforma, que restaura e que garante vida plena e salvação eterna. São milhares de vidas que vivem na idolatria, feitiçaria, violência, prostituição, inclusive infanto-juvenil, entre outros males. É por amor a Cristo que devemos fazer missões. Porque o amor Dele nos alcançou para que através de nós pudesse alcançar a outros. Temos consciência de que há um clamor (consciente e inconsciente) na Bahia por Jesus, e precisamos por amor ir em direção àqueles que clamam. O amor a Jesus é a força motriz que nos move na direção dos que não o conhecem e ainda não desfrutam do seu grande amor! O amor deve ser a mola propulsora de missões, amor que constrange a agirmos com compaixão e graça frente àqueles que precisam conhecer o evangelho, nos impulsionando à pregação por palavras e ações. Então, que sejamos cheios do amor de Cristo e que transbordemos este amor para a Bahia, porque Cristo em nós gera ações de amor ao próximo. Que possamos ser, verdadeiramente, anunciadores do amor de Deus, porque foi para isso que nós fomos chamados. Temos avançado nos campos missionários do nosso estado, inclusive ampliando os horizontes e fronteiras com envio de novos missionários aos campos e também fortalecendo os campos já alcançados. Precisamos alargar ainda mais nossas tendas e realizarmos missões mediante três atitudes que caracterizam os que verdadeiramente amam Jesus Cristo e, por consequência, amam os que são alvos do seu amor, a saber: “Fazermos missões através dos joelhos em oração, das mãos que ofertam e dos pés que vão”. Querido pastor, continue juntamente com sua Igreja orando ainda mais por missões, pois não existe trabalho missionário sem clamor e dependência do Senhor que quebranta corações, transforma realidades e muda situações. Desejo também que sua Igreja continue avançando na visão do investimento missionário, não apenas ultrapassando o alvo da Campanha do Dia Especial, mas fortalecendo a consciência de que em missões não há intervalo nem interrupção. Missões é a principal característica do perfil da Igreja do Senhor Jesus e se faz em todo tempo e nosso investimento ocorre com dedicação das vidas, talentos, dons, profissão, estudos, família e compromisso diário com a transmissão do amor do Senhor Jesus. Que a campanha “Bahia para Cristo, por amor eu anuncio” marque profundamente ao pastor e a Igreja quanto ao estímulo da anunciação da mensagem de salvação, movido pelo amor de Cristo, e intensifique no coração dos irmãos e irmãs o sonho e a esperança de ver a Bahia rendida aos pés de Jesus, professando que Ele é Senhor e Salvador, para glória de Deus Pai! 2016 MISSÕES ESTADUAIS Palavra do Presidente Pr. Edvar Gimenes de Oliveira Presidente da CBBA N Foto de arquivo pessoal Penso, então, que, para pessoas convertidas, conhecedoras do amor de Deus e do ensino de sua palavra, pouco precisa ser dito sobre o desafio de Missões Estaduais neste ano que é: “Bahia para Cristo, por amor eu anuncio”. Basta tão somente sermos lembrados da essência da nossa fé e sermos desafiados a vivê-la. Gosto muito de uma palavra atribuída a São Francisco de Assis: “Pregue o Evangelho em todo tempo. Se necessário, use palavras.” Ela aponta o melhor meio de anúncio do evangelho: nossa vida. Não há mensagem mais poderosa, nem caminho mais eficaz para alcançarmos cada pessoa da Bahia com a mensagem do evangelho, do que a encarnação do amor de Deus e manifestação dele por onde passarmos. Sua oferta especial para Missões Estaduais é muito importante, mas será muito mais se ela for expressão do seu amor ao próximo que com ela será abençoado. “” Amar ao próximo é tão importante que João é categórico: “Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?” (I Jo. 4:20). MISSÕES ESTADUAIS 2016 ão temos qualquer dúvida de que amar é o principal mandamento bíblico. Quando perguntaram a Jesus qual era o mais importante mandamento, ele respondeu: “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes”. Mc. 12:30-31 Amar é tão importante que, em I Cor. 12:31, Paulo aponta o amor como o caminho mais excelente a ser seguido por nós e, em Gálatas 5:14, é categórico ao afirmar que “toda a lei se cumpre numa só palavra: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. Claro que não há divergência entre a palavra de Jesus que prioriza o amor a Deus e a de Paulo que enfatiza o amor ao próximo. É que Paulo já sabia que a maior prova do nosso amor a Deus se dá através do amor que manifestamos ao nosso próximo, conforme o próprio Jesus ensinou em Mt. 25:37-40: “Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” Amar ao próximo é tão importante que João é categórico: “Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?” (I Jo. 4:20). Afirma, ainda que o amor é a prova da nossa salvação, quando diz: Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama a seu irmão permanece na morte. (I Jo. 3:14) 5 O Planejamento Estratégico de Missões na Igreja. Foto de arquivo pessoal 6 Pr. Abraão da Silva I.B.Metropolitana Salvador P rovavelmente poucas coisas neste mundo e no universo de uma igreja serão mais importantes do que a obra missionária. Sendo a grande comissão de Cristo, ela sinaliza o dever mais solene e prioritário da Igreja enquanto peregrina sobre a face da terra. “Convém que eu faça as obras daquele que me enviou enquanto é dia”, disse Jesus. A noite vem quando ninguém mais pode trabalhar”. (João 9:4). A noite é a consumação dos tempos, o fim de todas as coisas. Mas a noite também simboliza as portas fechadas e as oportunidades temporais que se foram. No céu passaremos boa parte do nosso tempo adorando ao Rei dos reis, mas aqui na terra, o ambiente é de trabalho abnegado, intensivo e intencional. O mundo é nosso campo, não é o lugar do nosso descanso ou de divertimento, e todo verdadeiro cristão precisa desenvolver a consciência da missão. Pr. Ronaldo Lidório, depois de apurada pesquisa, concluiu que no Brasil existem pelo menos sete grupos ainda não alcançados pelo evangelho. São eles: Indígenas (107 tribos), ribeirinhos (mais de 10.000 comunidades), Quilombolas (2.000 comunidades), ciganos (um milhão), sertanejos (6 mil assentamentos), imigrantes vindos de 100 países, dos quais 27 são completamente fechados ao evangelho) e os surdos (9 milhões). Missões Estaduais 2016 | www.batista.org.br O desafio continua gigantesco, enquanto nós, batistas, permanecemos ainda tímidos cedendo espaço cada vez mais aos neo-pentecostalistas, especialmente os adeptos da teologia da prosperidade, permitindo que confundam a mente do povo para que seja cada vez mais difícil esclarecer de fato o que é o evangelho. Na IBAM, temos explorado este tema dentro das Escrituras, a fim de que os membros sejam influenciados pela Palavra na compreensão do papel de cada um no crescimento do Reino. Não é facultativo, é prerrogativa, faz parte da vida cristã. Não se pode presumir uma Igreja missionária de fato se não ensinarmos a teologia de missões e corajosamente assumirmos cada vez mais responsabilidades por campos que estão fora do circuito geográfico da igreja. E no crescimento do trabalho missionário, a Igreja passa a viver mais um grande desafio que é o da continuidade, ou seja, levar ao fim aquilo que se iniciou. Seria ingenuidade lançar projetos missionários, investir recursos materiais e humanos em projetos mal elaborados e que vão morrer em dois ou três anos. Não se colhe frutos em projetos de curto prazo. Daí a importância de estudar o tema, treinar e mobilizar a liderança da Igreja para debruçar-se sobre as possibilidades e oportunidades da Igreja, elaborando um projeto exaustivo e de longo prazo. É claro que estou consciente de que todo projeto inicia-se com a Visão de uma necessidade e que isso tem tudo a ver com o pastor. Ele é o mobilizador da visão missionária. Ainda estou engatinhando muito nisso e tentado dar todo subsídio necessário ao desenvolvimento missionário dos membros da IBAM. Além das conferências e Seminários de Missões que temos apoiado, e das campanhas de missões Nacionais e Mundiais, temos sempre realizado o DIP (Dia da Igreja Perseguida) e também temos uma classe de Missões na EBD. Na classe de Novos Membros, o tema de missões é abordado como parte do DNA da Igreja, de maneira que os que chegam, já vão logo aprendendo que missões é prioridade para nós. 2016 MISSÕES ESTADUAIS de um nativo. Atualmente ele está no Seminário Teológico Batista do Nordeste em Feira, e será ordenado ao ministério pastoral para atuar naquele campo de onde jamais poderá ser expulso. Temos campos no sertão da Bahia, e obviamente sofremos com o fato de que os obreiros não conseguem passar longos períodos nesses campos mediante as dificuldades de deslocamento, ausência de recursos, principalmente saúde e o isolamento. Temos campos nas Ilhas do litoral baiano. Associada à MEAP, a IBAM já assumiu seis congregações nas Ilhas. E 1. Creche na Ilha de Boipeba, um projeto missionário que atende 80 crianças com educação, saúde, alimentação e discipulado. 2. Creche em Barcelos do Sul, com 120 crianças, recebendo os mesmos benefícios acima. 3. Barco Clínica – É um projeto atende várias comunidades nas Ilhas, levando profissionais de saúde que, através de grandes mutirões suprem as necessidades das famílias que não têm acesso fácil ao atendimento médico oferecido pelo Todos esses projetos, somados aos campos que a Igreja está assumindo e mais os que ela já tinha iniciado, resultam em um alto investimento missionário. E sendo bem honesto com todos, não temos recursos suficiente para cuidar de tudo isso. Estamos nos debatendo para adequar o orçamento da Igreja, compatibilizando saídas com entradas. Todos estes campos significam um sério aumento considerando o sustento e encargos de obreiros, professoras e outros no ano passado, a liderança da Igreja tomou uma decisão extremamente difícil e corajosa. A IBAM está assumindo, a partir deste ano, todo o trabalho desenvolvido pela MEAP na Bahia. Com o avanço do ministério da MEAP entre os rios do Amazonas, havia necessidade de que alguma Igreja assumisse a responsabilidade pelos trabalhos e pelos projetos sociais no litoral baiano. Assim sendo, a Igreja decidiu assumir as congregações que ainda não têm Igrejas-mãe e os projetos sociais desenvolvidos ao longo de quase 25 anos de trabalho. São eles: governo. Em média são dois projetos por mês, atendendo um grande número de famílias. 4. Projeto Esportes: Com a construção do complexo esportivo na Ilha de Boipeba, o projeto oferece aos jovens e adolescentes a oportunidade da prática esportiva (futebol, basquete, ginástica e judô) e do discipulado. Em um contexto de forte impacto turístico, estes projetos auxiliam os jovens a manterem-se distantes da degradação moral e das drogas. profissionais, alimentação, uniformes, materiais escolares e esportivos, manutenção de prédios, aluguéis, luz, água, telefone, internet, combustível, fretes, manutenção de barcos, equipamentos odontológicos etc. Podem ter certeza, geralmente quando vejo essas contas, fico suspenso e em alerta. Apesar de todo o planejamento que envolve esta atitude corajosa por parte da Igreja, temos que presumir que boa parte disso será feito pela fé, sob a convicção de que Deus nos confiou esta grande responsabilidade. Não há mais tempo a perder, não podemos deixar escorregar esta grande oportunidade que Deus nos deu, para serví-Lo, cuidando de pessoas, atendendo suas necessidades, pregando o evangelho, abrindo novos campos, avançando no meio das trevas, sob ataques diários dos agentes do inferno, enfrentando nossos medos, mas plenamente convictos de que Aquele que começou uma boa obra entre nós, há de aperfeiçoá-la até o dia de Cristo (Fl 1:6). MISSÕES ESTADUAIS 2016 A IBAM possui campos em localidades diferentes, tentando alcançar alguns dos grupos acima destacados. São cinco congregações dentro de Salvador e 11 em localidades do interior e nas Ilhas do litoral sul, além de convênios com as Juntas e outras agências missionárias dentro e fora do país. Temos um campo entre os índios Massacarás Caimbés. Um campo difícil de ser administrado, uma vez que os índios que não pertencem à facção dos cristãos já expulsaram três casais de obreiros nossos com o apoio da Funai. Dessa forma, decidimos investir no preparo teológico 7 8 IGREJA QUE AMA MISSÕES Pr. Genilson Souto Foto de arquivo pessoal Pastor da Igreja Batista Teosópolis de Itabuna-BA. A natureza missionária que a Igreja possui significa que ela deve ser marcada pelo cumprimento da sua missão. Isso quer dizer que a Igreja deve reconhecer que Deus ama o mundo todo, e não apenas os cristãos mais devotos. A igreja é a expressão do amor de Deus para com o mundo. Um instrumento de sua graça. Uma agência do seu reino. Pensando assim, a Igreja deve empenhar-se e lutar pela transformação do mundo e trabalhar contra as trevas em nome do reino de Deus. A Igreja que ama Missões evidencia seu amor participando da obra de Deus ativamente, por entender que seu envolvimento alegra o coração do Senhor. O amor à obra missionária é algo prático e mensurável na vida normal da igreja, ao ponto de promover o engajamento de todos os seus membros e de todos que a ela se ajuntam. Amor à obra missionária pode ser mensurado pela intercessão fervorosa em favor dos perdidos, pela liberalidade no ato de ofertar e pela disposição de proclamar o evangelho a todo aquele que ainda não professa a Jesus Cristo como salvador pessoal. A Igreja é o conjunto daqueles que creem em Cristo e que se associam uns aos outros por causa da sua fé comum. À luz das Escrituras, a igreja é uma realidade essencialmente corporativa. Ela é descrita como o corpo de Cristo, a família da fé, o povo de Deus, um rebanho. É comum o uso de figuras que acentuam o seu caráter de comunidade. A Igreja é chamada para expressar a realidade do reino, como agente responsável em transmitir a verdade de Deus aos povos que estão Missões Estaduais 2016 | www.batista.org.br espalhados por todo o mundo. Ela precisa expressar os sinais do seu relacionamento com Deus, sendo agente de bênção na vida das pessoas, da sociedade e do mundo. Sempre que a Igreja busca em primeiro lugar a glória de Deus e fazer a sua vontade, estará canalizando a bênção de Deus sobre aqueles que estão no seu raio de alcance. Num mundo de desesperança e falta de paz, nenhuma outra mensagem, além do evangelho de Jesus Cristo, satisfaz o coração inquieto do ser humano. Só o evangelho de Cristo oferece as respostas que o homem procura na religião e nas múltiplas formas de entretenimento. Só o evangelho de Cristo faz os cansados e oprimidos sentirem alívio do vazio da alma e da culpa pelos pecados. Quando o homem ouve o evangelho e aceita Jesus pela fé, os princípios do reino de Deus passam a governar a sua vida e novas posturas podem ser percebidas na vida de quem, verdadeiramente, nasce de novo. A Igreja ama Missões levando esperança aos que vivem submersos na ilusão das ofertas de um mundo vão e passageiro. A Igreja ama Missões quando não negligencia a missão de adorar a Deus, levar Jesus às pessoas e tornálas discípulos saudáveis e frutíferos no corpo de Cristo. A Igreja ama Missões quando se engaja arduamente na tarefa de contribuir para que as boas notícias sobre o amor de Deus cheguem, nos lugares mais distantes, de forma clara. Louvamos a Deus pela existência da nossa Igreja que, no dia 19 de março de 2016, completou 60 anos de organização e tem cumprido, pela graça de Deus, a sua missão evangelizadora e tornado evidente seu amor por Missões. Louvamos a Deus pelas muitas pessoas que Ele tem alcançado através das ações desta comunidade de fé, bem como pelos efeitos pedagógicos na vida do nosso povo, na proporção que aumenta a consciência missionária. Minha oração é que Deus continue usando-nos como agência do Seu reino. 2016 MISSÕES ESTADUAIS A importância de ampliar a visão missionária da igreja Pr. Arnaldo Ferreira Foto de arquivo pessoal IB Central Paulo Afonso É povo? Pois, quando priorizamos construções, compras, e/ ou reformas de imóveis, bem como quando retemos o Plano Cooperativo em detrimento da obra missionária, estamos inconscientemente dizendo aos membros das nossas igrejas o que constitui prioridade para nossos ministérios e eles, certamente, assimilaram porque, via de regra, veem no pastor o modelo a ser seguido. Somos responsáveis pelo presente e futuro missionário das nossas igrejas. Elas não irão muito longe se nós não apontarmos claramente onde queremos que elas cheguem. Uma das características da ovelha “animal irracional” é a dificuldade de enxergar. A miopia é marca registrada desse tipo de mamífero, assim também como a “ovelha crente em Cristo”. Portanto, cabe ao pastor a tarefa de não só livrá-la dos perigos, bem como apontar-lhe o caminho a seguir. Que o nosso Deus nos ajude a termos uma visão missionária de tal modo que possamos guiar as nossas “ovelhas” e, consequentemente, as nossas igrejas a cumprirem cabalmente a grande comissão. Amém! “” Ainda há quatro meses até a colheita? Eu, porém, vos afirmo: erguei os olhos e vede os campos, pois já estão brancos para a colheita. (João 4.35). MISSÕES ESTADUAIS 2016 inegável que, nesta última década, avançamos muito na obra missionária no nosso estado. Somos hoje a maior, senão uma das maiores convenções estaduais em números de missionários e consequentemente em investimentos financeiros. Esse é um feito a ser celebrado sem sombra de dúvida. Porém, ainda há muito por fazer, se pensarmos nos municípios sem a nossa presença – cerca de 40 – nos bairros das várias cidades baianas com uma população acima de 10.000 habitantes e na maioria das cidades reconhecidamente como “alcançadas” onde não representamos 1% da sua população. Essas necessidades por si só já seriam suficientemente necessárias para a ampliação da nossa visão missionária. Contudo, missões vai muito além das questões mencionadas. Entendo que uma visão missionária ampla passa por um cuidado melhor com os missionários, não que eles estejam sendo mal tratados, tem se feito o possível para atendê-los nas suas necessidades básicas. Somos desafiados por Jesus a ampliarmos a nossa visão missionária olhando a situação em que se encontram os campos. Não dizeis vós: “Ainda há quatro meses até a colheita? Eu, porém, vos afirmo: erguei os olhos e vede os campos, pois já estão brancos para a colheita.” (João 4.35). Jesus não estava falando de modo literal e sim espiritual. Ele aproveitou o momento para ensiná-los algumas lições importantes como: Não fazer acepção de pessoas, quando mostra-lhes um número muito grande de samaritanos e, também, sobre a urgência da colheita, ao fazer referência à situação em que se encontravam os campos. Se quisermos ampliar a nossa visão a respeito da obra missionária, é necessário vermos como o Senhor Jesus agiu e ensinou sobre o assunto. Ele realizou missões mais do que falou e isso fez a grande diferença na vida dos seus discípulos. Será que não está na hora de nós, pastores, deixarmos a retórica de lado e começarmos de fato, pelo nosso exemplo, ensinar missões na prática para o nosso 9 10 Sermão. Tema Geral. Bahia para Cristo: por amor, eu anuncio. Tema Específico: Sem Motivação não há MISSÃO. Texto Básico. “Ai de mim se não pregar o evangelho” (I Cor 9.16) Pr. Oseias Santos Foto de arquivo pessoal Pr. Titular da PIB de Teixeira, Doutorando em Teologia Ministerial Introdução A nunciar Cristo por amor nos leva a refletir sobre a nossa motivação missionária. Viver em missão e fazer missões são posturas cristãs que necessariamente devem ser auspiciadas pela motivação missionária correta. Portanto, se a força motriz que nos estimula a anunciar Cristo não estiver de acordo com as motivações bíblicas, inexoravelmente iremos soçobrar na caminhada e deixar de cumprir a nossa nobre missão. O texto bíblico em apreço nos mostra o quanto o apóstolo Paulo tinha consciência da obrigação missionária que foi imposta a ele. A palavra grega é anangke (“necessidade ineludível), ou seja, uma necessidade que não permite ao comissionado escapar, esquivar-se ou evadir-se da obrigação ou responsabilidade de anunciar Cristo às pessoas. Engravidado deste entendimento vocacional e cônscio de sua missão, Paulo é impulsionado por três motivos missionários principais que estavam em operação durante todo o seu ministério: um senso de preocupação, um senso de responsabilidade e um sendo de gratidão (Michael Green 1970:236-255). Passaremos agora a esmiuçar estas três dimensões missionais paulinas. 1- “Ai de mim se não pregar o evangelho”, isto é senso de preocupação... Paulo vê a humanidade fora de Cristo como totalmente perdida ou a caminho da perdição (cf. I Cor 1.18; 2 Cor 2.15), urgentemente necessitada de salvação (Ef 2.12). A ideia do juízo iminente sobre aqueles que “não obedecem à verdade (Rom 2.8) é um tema recorrente em Paulo. Precisamente por essa razão, ele não se permite relaxar. Tem de proclamar, a tantas pessoas quanto possível, livramento “da ira vindoura” ( I Ts 1.10). Missões Estaduais 2016 | www.batista.org.br A preocupação primordial da pregação de Paulo, entretanto, não é a “ira vindoura” (cf Legrand 1988:163). Ele nunca entra em detalhes relativos a essa questão. A ira de Deus é, antes, o fundo escuro que realça a mensagem positiva que ele proclama: a salvação por meio de Cristo e o triunfo iminente de Deus. Seu evangelho é boa nova, dirigida a pessoas que pecaram intencionalmente, (Rom 1.20, 23, 25), mas às quais Deus, em sua bondade, está dando um oportunidade de arrepender-se. O senso de PREOCUPAÇÃO fará os batistas baianos saírem da acomodação. 2- “Ai de mim se não pregar o evangelho”, isto é senso de responsabilidade... Na Epístola aos Romanos, Paulo frequentemente emprega os termos opheilema e opheiletes (“dívida”; “devedor”) sob esse aspecto. Romanos 1.14 é particularmente pertinente neste sentido: “sou devedor (opheiletes eimi) tanto a gregos quanto a bárbaros, tanto a sábios quanto a ignorantes”. Um sentimento de dívida pressupõe: a) um presente dado por uma pessoa a outra e b) conhecimento e apreço tanto pelo presente quanto por quem deu. Paulo, porém, não conhece seus “credores” nem eles lhes deram qualquer coisa. Assim, a forma normal como se usa a expressão “dívida” não faria sentido aqui. Paulo, entretanto, está em dívida 2016 MISSÕES ESTADUAIS com Cristo, e isso é transmutado numa dívida para com as pessoas Para Paulo, portanto, a razão mais elementar para proclamar o que Cristo deseja levar à salvação. A obrigação para com aquele que evangelho a todas as pessoas não é apenas sua preocupação com morre produz responsabilidade para com as pessoas pelas quais as perdidas nem é primordialmente um senso de responsabilidade ele morreu. A fé em Cristo cria mutualidade de endividamento; que foi imposta a ele, mas sim um senso caracterizado por gratidão, ela reconhece que o crente está tão profundamente em dívidas privilégio e graça. Em Rm 15.15, ele menciona, mais uma vez, “a com os descrentes quanto o está com Cristo. graça que me foi outorgada por Deus para que eu seja ministro de Os Batistas Baianos devem categoricamente assumir a Cristo Jesus entre os gentios”. Privilégio, graça e gratidão (charis é responsabilidade de anunciar Cristo, se é que temos consciência o termo do novo testamento usado para traduzir todas essas três teológica do nosso endividamento. palavras), essas são as noções que Paulo emprega ao referir-se à sua tarefa missionária. A dívida ou obrigação que ele sente não 3- “Ai de mim se não pregar o evangelho”, isto é senso de gratidão... representa um fardo que o inibiria; o reconhecimento da dívida é, antes, sinônimo de ação de graças. Ele trocou a terrível dívida do pecado por outra dívida, a dívida de gratidão, que se manifesta Só agora atingimos o nível mais profundo da motivação na missão. missionária de Paulo. Ele vai até os confins da terra por causa da Gratidão é a maior motivação missionária para os batistas avassaladora experiência do amor de Deus que recebeu através baianos anunciarem Cristo por amor e compaixão. Avante Batistas de Jesus Cristo. “O filho de Deus[...] me amou e a si mesmo se Baianos, vamos anunciar Cristo movidos por preocupação cristã, entregou por mim” escreve ele aos gálatas (Gl 2.20), e aos romanos responsabilidade missional, e sobretudo por amor e gratidão. diz: “O amor de Deus é derramado em nosso coração” (Rm 5.5). “Ai de mim se não pregar o evangelho” I Cor 9.16 MISSÕES ESTADUAIS 2016 Foto do shutterstock 11 12 Conduzindo a igreja numa viagem missionária Foto de arquivo pessoal Pr. Wodson Araújo Mota PIB Ibicuí F alar sobre viagem missionária é, a princípio, entendermos o quanto somos abençoados quando nos colocamos à disposição e aceitamos o desafio de ser bênção, não somente onde estamos inseridos, mas também em outros lugares. O Senhor Jesus é bem claro na afirmativa em Marcos 16.15 “Ide por todo mundo e anunciai o evangelho a todas as pessoas”. Em Atos 1.8 essa verdade é outra vez confirmada quando lemos: “...mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra”. Como Igreja, precisamos ser obedientes à ordem de Cristo de sermos bênção em nossa cidade, na nossa Bahia, no nosso Brasil e em todas as nações. O evangelho de João nos convida a olharmos a missão da igreja como derivada da missão de Jesus “assim como”, o que remete à declaração: Pois o próprio filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a vida em resgate de muitos. Missões é sempre o melhor investimento de nossas vidas, pois o que investimos na obra missionária gera resultados para essa vida e para a vida futura. Quando decidimos investir em missões, estamos contribuindo de forma direta para a expansão do Reino de Deus. De um modo maravilhoso, o Senhor nos tem convocado para realizar a sua obra. Quando participamos de uma viagem missionária e conhecemos um novo campo, abençoamos e somos abençoados. Creio que cada viagem Missões Estaduais 2016 | www.batista.org.br missionária é uma experiência única na vida de quem se coloca à disposição do Senhor da seara para ser usado por Ele como instrumento vivo de sua graça e compaixão. Cada pastor ou líder encontra-se de alguma forma num campo missionário com seus desafios e realidades distintas, no entanto, isso não nos isenta de contribuirmos com a obra missionária em outros lugares e de enxergarmos realidades distantes das que estamos vivendo. Como líderes precisamos desenvolver a visão missionária de nossa igreja, levando-a a compreender que, enquanto fazemos missões em nossa localidade, podemos usar nossos dons e talentos para também abençoarmos outras comunidades. Fazer uma viagem missionária vai além de conhecer lugares novos e diferentes, de se inserir em uma nova cultura. É conhecer de perto o trabalho realizado por um missionário, seus dilemas, suas aflições e principalmente celebrar as vitórias alcançadas. Ou seja, é vivenciar o seu dia a dia. É emocionante participar de um culto com outros irmãos que não conhecíamos, mas que têm o mesmo amor por Deus. Cantar, louvar, adorar, orar, servir, testemunhar, compartilhar. É vermos com os próprios olhos onde estão sendo aplicadas as Ofertas Missionárias. Fazer uma viagem missionária amplia a visão: Aprendemos a quebrar barreiras, compreender o IDE e valorizar os missionários. Desenvolvemos amor pelos missionários e pelos irmãos daquele campo. Aprendemos a sair da nossa zona de conforto e a permitir que Deus se revele através de nossas vidas para alcançar e abençoar outras. Estar num campo missionário é uma experiência surpreendente... conhecemos pessoas que abriram mão de conforto, de empreendimentos pessoais para servir de forma integral na construção do Reino de Deus, que renunciaram a construção de seus próprios reinos e se alegram em cumprir o chamado do Senhor. Ao retornar de uma viagem missionária, voltamos com muito mais amor pelo campo missionário e com os nossos corações repletos de alegria e contentamento e com o desejo de fazer mais no Reino de Deus. A maior motivação que uma igreja pode ter para realizar uma viagem missionária é voltar o seu olhar para a Palavra de Deus e redescobrir nas Escrituras Sagradas aquilo que o Senhor deseja que façamos: Cumprir o seu Ide. Por amor à Bahia e pelo poder do Espírito Santo sejamos resposta de Deus levando salvação, libertação e restauração onde o Senhor nos enviar. 2016 MISSÕES ESTADUAIS Sermão. 13 Tema Geral. Bahia para Cristo: por amor, eu anuncio. Tema Específico: Como Levar Jesus à Bahia. Texto Básico. “Eis aqui o meu servo, que escolhi, o meu amado, em quem a minha alma se compraz; porei sobre ele o meu espírito, e anunciará aos gentios o juízo.” Mateus 12.18 Introdução É necessário levar Jesus através de atitudes. Não apenas promotores da paz, pregar o evangelho a toda a Bahia é levar paz esperando, mas fazendo algo. Muitas vezes nos para a Bahia... “Não contenderá, nem clamará, nem alguém ouvirá apoiamos em temas como este e fazemos discursos pelas ruas a sua voz” Mateus 12.18... apaixonados, mas eles não valerão de nada se não se refletirem 3ª ATITUDE valorizar a todos. Se queremos ganhar a na prática da Igreja. O texto nos mostra algumas atitudes que Bahia, precisamos valorizar as pessoas, mostrar-lhes que não são ajudarão a levar Jesus para toda a Bahia. instrumentos de consumo, não são massas de manobra, mas seres 1ª ATITUDE anunciar justiça à Bahia. Num lugar tão humanos feitos por um Deus amoroso que a todos valoriza... “Não violento como tem sido nosso país, onde as pessoas não acreditam esmagará a cana quebrada, e não apagará o morrão que fumega, mais que a justiça será feita, onde o sofrimento, a corrupção e até que faça triunfar o juízo” Mateus 12.18 opressão campeiam, Jesus nos ensina a pregarmos esperança. Ele anuncia o Juizo de Deus, a realidade de que há esperança de justiça em Deus.... e anunciará aos gentios o juízo. Mateus 12.18... Conclusão Se quisermos levar Jesus para toda a Bahia, precisamos de três atitudes fundamentais: anunciar Justiça, a justiça de Deus que limpa o homem do pecado, que sacia a sede por Justiça que existe 2ª ATITUDE promover a pacificação. Todos os dias é em nosso coração...; promover a paz, que responde aos anseios, possível perceber nossa sociedade pedindo por paz, eles buscam que não resolve o problema superficialmente, mas muda o espírito paz em todos os lugares, estão sedentos por encontrar pessoas humano...; e valorizar a todos, mostrando o sacrifício de Jesus... que possam promover a paz, Jesus também nos ensinou a sermos “Eis aqui o meu servo, que escolhi, o meu amado, em quem a minha alma se compraz; porei sobre ele o meu espírito, e anunciará aos gentios o juízo.” Mateus 12.18 MISSÕES ESTADUAIS 2016 Foto shutterstock 14 Material disponível em nosso site Missões Estaduais 2016 | www.batista.org.br 2016 MISSÕES ESTADUAIS MISSÕES ESTADUAIS 2016 Cartão de Oração 15 MISSÕES ESTADUAIS 2016 Convenção Batista Baiana Rua Felix Mendes, 12, Garcia. Salvador – Bahia 40.100-020 71 3014-8800 / 0800 284 6219 [email protected] www.batista.org.br