Baixar - Host PD

Transcrição

Baixar - Host PD
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SUMÁRIO
Por amor eu anuncio.
João 3.16
Por Amor
Letra/Música: Bianca Santos Barbosa
Anunciar o amor de Cristo é o meu dever
Amar o meu irmão é obedecer
Por missões vou declarar que o Senhor é o Salvador
Toda língua confessará que Ele é o Redentor
Servir ao meu próximo é o meu prazer
Glorificar ao Senhor é o meu querer
Ser como Jesus para que todos conheçam a luz
Pois o Senhor nos oferece a vida eterna
Por amor vou anunciar, por amor vou declarar
Que o Senhor nos dá a salvação
Pois Cristo morreu por nós
E assim nos justificou, com poder nos restaurou
E a Bahia pertence a um só Senhor
O eterno Rei Jesus
EXPEDIENTE ...............................................
Pr. Erivaldo Barros de Oliveira
3.
Palavra do Pr. Riedson Filho
4.
Palavra do Pr. Erivaldo Barros
Bahia para Cristo,
Por amor eu anuncio!
5.
Palavra do Pr. Edvar Gimenes
Palavra do Presidente.
6.
Pr. Abraão da Silva
O Planejamento Estratégico de
Missões na Igreja.
8.
Pr. Genilson Souto
Igreja que ama missões.
9.
Pr. Arnaldo Ferreira
A importância de ampliar a visão
missionária da igreja.
10.
Pr. Oseias Santos
Sermão
12.
Pr. Wodson Araújo Mota
Conduzindo a igreja numa
Secretário Geral da CBBA
viagem missionária.
Pr. Riedson Filho
13.
Sermão
Gerente de Expansão Missionária da CBBA
Coordenação da Revista
Lidiane Ferreira
Gerência de Comunicação e Marketing da CBBA
Revisão Ortográfica
Place Digital Marketing
Produção Editorial
Fernando Britto
Criação, Diagramação e Capa
Norte Gráfica
Impressão
Missões Estaduais 2016 | www.batista.org.br
Convenção Batista Baiana
Rua Felix Mendes, 12, Garcia.
Salvador – Bahia 40.100-020
71 3014-8800 / 0800 284 6219
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2016
MISSÕES
ESTADUAIS
Prezado Pastor,
F
icamos muito alegres com a oportunidade de termos
este ano uma revista de missões específica para o
pastor. Escrita numa linguagem própria, feita por
colegas de ministério que enfrentam os mesmos dilemas e
as mesmas lutas que nós.
Nossa alegria em entregar uma revista ao pastor vem
como resposta a um sentimento expresso por muitos,
motivado por diversas razões. A falta de um espaço
adequado, a necessidade de ceder ao promotor o material
etc.
Entendemos que os promotores são muito importantes
para a campanha de missões, são voluntários que nos
ajudam a impactarmos as Igrejas com o amor pelo Senhor.
Entretanto, reconhecemos que o coração pastoral é essencial
para o sucesso dos empreendimentos missionários.
Foi Deus quem escolheu os ministros e os colocou
à frente das Igrejas para guiá-las em suas atividades e
empreendimentos, inclusive em missões. Sabemos que
nem sempre é fácil equalizar as necessidades diárias com o
investimento em missões, mas reconhecemos que Deus tem
dado aos seus servos discernimento e aberto portas para que
o investimento em missões seja cada vez maior.
Em razão disto, esperamos que esta revista possa
colaborar para o enriquecimento dos colegas e o
fortalecimento das convicções missionárias, desejamos
que ela possa falar de missões não apenas no aspecto da
oferta, mas principalmente no âmbito do envolvimento
missionário, que é muito importante para o crescimento da
Igreja local. Afinal, a Bahia para Cristo é nossa missão, não
apenas algumas partes ou campos, mas todos os lugares da
nossa Bahia precisam conhecer o Senhor Jesus.
Pr. Riedson Filho
Gerente de Expansão Missionária
MISSÕES
ESTADUAIS
2016
Foto de arquivo pessoal
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BAHIA PARA CRISTO,
POR AMOR EU ANUNCIO!
Pr. Erivaldo Barros de Oliveira
Secretário Geral da CBBA
Missões Estaduais 2016 | www.batista.org.br
Foto de arquivo pessoal
A
proclamação do amor de Cristo traduz a gratidão
e a consciência do que Ele próprio fez por nós,
do amor que Ele depositou em nossos corações,
quando nos salvou, nos perdoou e nos garantiu vida eterna
ao Seu lado. Este amor nos impulsiona a vivermos para
Jesus e fazê-lo conhecido de todos, conforme o apóstolo
Paulo ressalta: “Porque o amor de Cristo nos constrange,
julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo todos
morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem
não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu
e ressuscitou.” (2 Coríntios 5:14,15).
Se foi por amor que Deus entregou o Seu Filho por
nós, é por amor que devemos comunicar isso aos milhões
de baianos - espalhados pelas 417 cidades, afora os distritos
e vilarejos - que necessitam receber e aceitar o amor do
Senhor Jesus que transforma, que restaura e que garante vida
plena e salvação eterna. São milhares de vidas que vivem
na idolatria, feitiçaria, violência, prostituição, inclusive
infanto-juvenil, entre outros males.
É por amor a Cristo que devemos fazer missões. Porque
o amor Dele nos alcançou para que através de nós pudesse
alcançar a outros. Temos consciência de que há um clamor
(consciente e inconsciente) na Bahia por Jesus, e precisamos
por amor ir em direção àqueles que clamam. O amor a Jesus
é a força motriz que nos move na direção dos que não o
conhecem e ainda não desfrutam do seu grande amor!
O amor deve ser a mola propulsora de missões, amor que
constrange a agirmos com compaixão e graça frente àqueles
que precisam conhecer o evangelho, nos impulsionando à
pregação por palavras e ações. Então, que sejamos cheios do
amor de Cristo e que transbordemos este amor para a Bahia,
porque Cristo em nós gera ações de amor ao próximo. Que
possamos ser, verdadeiramente, anunciadores do amor de
Deus, porque foi para isso que nós fomos chamados.
Temos avançado nos campos missionários do nosso
estado, inclusive ampliando os horizontes e fronteiras
com envio de novos missionários aos campos e também
fortalecendo os campos já alcançados. Precisamos alargar
ainda mais nossas tendas e realizarmos missões mediante
três atitudes que caracterizam os que verdadeiramente
amam Jesus Cristo e, por consequência, amam os que são
alvos do seu amor, a saber: “Fazermos missões através dos
joelhos em oração, das mãos que ofertam e dos pés que vão”.
Querido pastor, continue juntamente com sua Igreja
orando ainda mais por missões, pois não existe trabalho
missionário sem clamor e dependência do Senhor que
quebranta corações, transforma realidades e muda situações.
Desejo também que sua Igreja continue avançando na visão
do investimento missionário, não apenas ultrapassando
o alvo da Campanha do Dia Especial, mas fortalecendo
a consciência de que em missões não há intervalo nem
interrupção. Missões é a principal característica do perfil
da Igreja do Senhor Jesus e se faz em todo tempo e nosso
investimento ocorre com dedicação das vidas, talentos,
dons, profissão, estudos, família e compromisso diário com
a transmissão do amor do Senhor Jesus.
Que a campanha “Bahia para Cristo, por amor eu
anuncio” marque profundamente ao pastor e a Igreja quanto
ao estímulo da anunciação da mensagem de salvação,
movido pelo amor de Cristo, e intensifique no coração dos
irmãos e irmãs o sonho e a esperança de ver a Bahia rendida
aos pés de Jesus, professando que Ele é Senhor e Salvador,
para glória de Deus Pai!
2016
MISSÕES
ESTADUAIS
Palavra do
Presidente
Pr. Edvar Gimenes de Oliveira
Presidente da CBBA
N
Foto de arquivo pessoal
Penso, então, que, para pessoas convertidas,
conhecedoras do amor de Deus e do ensino de sua palavra,
pouco precisa ser dito sobre o desafio de Missões Estaduais
neste ano que é: “Bahia para Cristo, por amor eu anuncio”.
Basta tão somente sermos lembrados da essência da nossa fé
e sermos desafiados a vivê-la.
Gosto muito de uma palavra atribuída a São Francisco
de Assis: “Pregue o Evangelho em todo tempo. Se necessário,
use palavras.” Ela aponta o melhor meio de anúncio do
evangelho: nossa vida. Não há mensagem mais poderosa,
nem caminho mais eficaz para alcançarmos cada pessoa da
Bahia com a mensagem do evangelho, do que a encarnação
do amor de Deus e manifestação dele por onde passarmos.
Sua oferta especial para Missões Estaduais é muito
importante, mas será muito mais se ela for expressão do seu
amor ao próximo que com ela será abençoado.
“”
Amar ao próximo é tão importante
que João é categórico: “Se alguém diz:
Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é
mentiroso. Pois quem não ama a seu
irmão, ao qual viu, como pode amar a
Deus, a quem não viu?” (I Jo. 4:20).
MISSÕES
ESTADUAIS
2016
ão temos qualquer dúvida de que amar é o principal
mandamento bíblico. Quando perguntaram a
Jesus qual era o mais importante mandamento, ele
respondeu: “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu
coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento,
e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E o
segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como
a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes”.
Mc. 12:30-31
Amar é tão importante que, em I Cor. 12:31, Paulo
aponta o amor como o caminho mais excelente a ser seguido
por nós e, em Gálatas 5:14, é categórico ao afirmar que “toda
a lei se cumpre numa só palavra: Amarás ao teu próximo
como a ti mesmo”.
Claro que não há divergência entre a palavra de Jesus
que prioriza o amor a Deus e a de Paulo que enfatiza o amor
ao próximo. É que Paulo já sabia que a maior prova do nosso
amor a Deus se dá através do amor que manifestamos ao
nosso próximo, conforme o próprio Jesus ensinou em Mt.
25:37-40: “Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor,
quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com
sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro,
e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? E quando te vimos
enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? E, respondendo o Rei,
lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um
destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.”
Amar ao próximo é tão importante que João é
categórico: “Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu
irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao
qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?” (I Jo.
4:20). Afirma, ainda que o amor é a prova da nossa salvação,
quando diz: Nós sabemos que passamos da morte para a
vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama a seu irmão
permanece na morte. (I Jo. 3:14)
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O Planejamento
Estratégico de
Missões na Igreja.
Foto de arquivo pessoal
6
Pr. Abraão da Silva
I.B.Metropolitana Salvador
P
rovavelmente poucas coisas neste
mundo e no universo de uma
igreja serão mais importantes
do que a obra missionária. Sendo a
grande comissão de Cristo, ela sinaliza o
dever mais solene e prioritário da Igreja
enquanto peregrina sobre a face da terra.
“Convém que eu faça as obras daquele
que me enviou enquanto é dia”, disse
Jesus. A noite vem quando ninguém mais
pode trabalhar”. (João 9:4). A noite é a
consumação dos tempos, o fim de todas
as coisas. Mas a noite também simboliza
as portas fechadas e as oportunidades
temporais que se foram.
No céu passaremos boa parte do
nosso tempo adorando ao Rei dos
reis, mas aqui na terra, o ambiente
é de trabalho abnegado, intensivo e
intencional. O mundo é nosso campo,
não é o lugar do nosso descanso ou de
divertimento, e todo verdadeiro cristão
precisa desenvolver a consciência da
missão.
Pr. Ronaldo Lidório, depois de
apurada pesquisa, concluiu que no Brasil
existem pelo menos sete grupos ainda
não alcançados pelo evangelho. São eles:
Indígenas (107 tribos), ribeirinhos (mais
de 10.000 comunidades), Quilombolas
(2.000 comunidades),
ciganos (um
milhão), sertanejos (6 mil assentamentos),
imigrantes vindos de 100 países, dos
quais 27 são completamente fechados ao
evangelho) e os surdos (9 milhões).
Missões Estaduais 2016 | www.batista.org.br
O desafio continua gigantesco,
enquanto nós, batistas, permanecemos
ainda tímidos cedendo espaço cada
vez mais aos neo-pentecostalistas,
especialmente os adeptos da teologia
da prosperidade, permitindo que
confundam a mente do povo para que
seja cada vez mais difícil esclarecer de
fato o que é o evangelho.
Na IBAM, temos explorado este
tema dentro das Escrituras, a fim de que
os membros sejam influenciados pela
Palavra na compreensão do papel de
cada um no crescimento do Reino. Não
é facultativo, é prerrogativa, faz parte da
vida cristã.
Não se pode presumir uma
Igreja missionária de fato se não
ensinarmos a teologia de missões e
corajosamente assumirmos cada vez mais
responsabilidades por campos que estão
fora do circuito geográfico da igreja.
E no crescimento do trabalho
missionário, a Igreja passa a viver
mais um grande desafio que é o da
continuidade, ou seja, levar ao fim aquilo
que se iniciou. Seria ingenuidade lançar
projetos missionários, investir recursos
materiais e humanos em projetos mal
elaborados e que vão morrer em dois ou
três anos. Não se colhe frutos em projetos
de curto prazo.
Daí a importância de estudar o tema,
treinar e mobilizar a liderança da Igreja
para debruçar-se sobre as possibilidades e
oportunidades da Igreja, elaborando um
projeto exaustivo e de longo prazo.
É claro que estou consciente de que
todo projeto inicia-se com a Visão de uma
necessidade e que isso tem tudo a ver com
o pastor. Ele é o mobilizador da visão
missionária. Ainda estou engatinhando
muito nisso e tentado dar todo subsídio
necessário
ao
desenvolvimento
missionário dos membros da IBAM.
Além das conferências e Seminários
de Missões que temos apoiado, e das
campanhas de missões Nacionais e
Mundiais, temos sempre realizado o
DIP (Dia da Igreja Perseguida) e também
temos uma classe de Missões na EBD.
Na classe de Novos Membros, o tema de
missões é abordado como parte do DNA
da Igreja, de maneira que os que chegam,
já vão logo aprendendo que missões é
prioridade para nós.
2016
MISSÕES
ESTADUAIS
de um nativo. Atualmente ele está no
Seminário Teológico Batista do Nordeste
em Feira, e será ordenado ao ministério
pastoral para atuar naquele campo de
onde jamais poderá ser expulso.
Temos campos no sertão da Bahia, e
obviamente sofremos com o fato de que
os obreiros não conseguem passar longos
períodos nesses campos mediante as
dificuldades de deslocamento, ausência
de recursos, principalmente saúde e o
isolamento.
Temos campos nas Ilhas do litoral
baiano. Associada à MEAP, a IBAM já
assumiu seis congregações nas Ilhas. E
1. Creche na Ilha de Boipeba, um projeto missionário
que atende 80 crianças com educação, saúde, alimentação
e discipulado.
2. Creche em Barcelos do Sul, com 120 crianças, recebendo
os mesmos benefícios acima.
3. Barco Clínica – É um projeto atende várias comunidades
nas Ilhas, levando profissionais de saúde que, através de
grandes mutirões suprem as necessidades das famílias que
não têm acesso fácil ao atendimento médico oferecido pelo
Todos esses projetos, somados aos
campos que a Igreja está assumindo e
mais os que ela já tinha iniciado, resultam
em um alto investimento missionário. E
sendo bem honesto com todos, não temos
recursos suficiente para cuidar de tudo
isso.
Estamos nos debatendo para adequar
o orçamento da Igreja, compatibilizando
saídas com entradas.
Todos estes campos significam um
sério aumento considerando o sustento e
encargos de obreiros, professoras e outros
no ano passado, a liderança da Igreja
tomou uma decisão extremamente difícil
e corajosa. A IBAM está assumindo,
a partir deste ano, todo o trabalho
desenvolvido pela MEAP na Bahia.
Com o avanço do ministério da
MEAP entre os rios do Amazonas,
havia necessidade de que alguma Igreja
assumisse a responsabilidade pelos
trabalhos e pelos projetos sociais no
litoral baiano. Assim sendo, a Igreja
decidiu assumir as congregações que
ainda não têm Igrejas-mãe e os projetos
sociais desenvolvidos ao longo de quase
25 anos de trabalho. São eles:
governo. Em média são dois projetos por mês, atendendo
um grande número de famílias.
4. Projeto Esportes: Com a construção do complexo
esportivo na Ilha de Boipeba, o projeto oferece aos jovens
e adolescentes a oportunidade da prática esportiva
(futebol, basquete, ginástica e judô) e do discipulado.
Em um contexto de forte impacto turístico, estes projetos
auxiliam os jovens a manterem-se distantes da degradação
moral e das drogas.
profissionais, alimentação, uniformes,
materiais
escolares
e
esportivos,
manutenção de prédios, aluguéis, luz,
água, telefone, internet, combustível,
fretes,
manutenção
de
barcos,
equipamentos odontológicos etc. Podem
ter certeza, geralmente quando vejo essas
contas, fico suspenso e em alerta.
Apesar de todo o planejamento que
envolve esta atitude corajosa por parte da
Igreja, temos que presumir que boa parte
disso será feito pela fé, sob a convicção
de que Deus nos confiou esta grande
responsabilidade.
Não há mais tempo a perder, não
podemos deixar escorregar esta grande
oportunidade que Deus nos deu, para
serví-Lo, cuidando de pessoas, atendendo
suas necessidades, pregando o evangelho,
abrindo novos campos, avançando no
meio das trevas, sob ataques diários dos
agentes do inferno, enfrentando nossos
medos, mas plenamente convictos de
que Aquele que começou uma boa obra
entre nós, há de aperfeiçoá-la até o dia de
Cristo (Fl 1:6).
MISSÕES
ESTADUAIS
2016
A IBAM possui campos em
localidades diferentes, tentando alcançar
alguns dos grupos acima destacados. São
cinco congregações dentro de Salvador e
11 em localidades do interior e nas Ilhas
do litoral sul, além de convênios com
as Juntas e outras agências missionárias
dentro e fora do país.
Temos um campo entre os índios
Massacarás Caimbés. Um campo difícil
de ser administrado, uma vez que os índios
que não pertencem à facção dos cristãos já
expulsaram três casais de obreiros nossos
com o apoio da Funai. Dessa forma,
decidimos investir no preparo teológico
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IGREJA QUE AMA MISSÕES
Pr. Genilson Souto
Foto de arquivo pessoal
Pastor da Igreja Batista Teosópolis de
Itabuna-BA.
A
natureza missionária que a
Igreja possui significa que
ela deve ser marcada pelo
cumprimento da sua missão. Isso quer
dizer que a Igreja deve reconhecer que
Deus ama o mundo todo, e não apenas
os cristãos mais devotos. A igreja é a
expressão do amor de Deus para com o
mundo. Um instrumento de sua graça.
Uma agência do seu reino. Pensando
assim, a Igreja deve empenhar-se e lutar
pela transformação do mundo e trabalhar
contra as trevas em nome do reino de
Deus.
A Igreja que ama Missões evidencia
seu amor participando da obra de
Deus ativamente, por entender que seu
envolvimento alegra o coração do Senhor.
O amor à obra missionária é algo prático
e mensurável na vida normal da igreja,
ao ponto de promover o engajamento de
todos os seus membros e de todos que a
ela se ajuntam. Amor à obra missionária
pode ser mensurado pela intercessão
fervorosa em favor dos perdidos, pela
liberalidade no ato de ofertar e pela
disposição de proclamar o evangelho a
todo aquele que ainda não professa a Jesus
Cristo como salvador pessoal.
A Igreja é o conjunto daqueles que
creem em Cristo e que se associam uns
aos outros por causa da sua fé comum. À
luz das Escrituras, a igreja é uma realidade
essencialmente corporativa. Ela é descrita
como o corpo de Cristo, a família da fé, o
povo de Deus, um rebanho. É comum o
uso de figuras que acentuam o seu caráter
de comunidade. A Igreja é chamada
para expressar a realidade do reino,
como agente responsável em transmitir
a verdade de Deus aos povos que estão
Missões Estaduais 2016 | www.batista.org.br
espalhados por todo o mundo. Ela precisa
expressar os sinais do seu relacionamento
com Deus, sendo agente de bênção na
vida das pessoas, da sociedade e do
mundo. Sempre que a Igreja busca em
primeiro lugar a glória de Deus e fazer a
sua vontade, estará canalizando a bênção
de Deus sobre aqueles que estão no seu
raio de alcance.
Num mundo de desesperança e falta
de paz, nenhuma outra mensagem, além
do evangelho de Jesus Cristo, satisfaz o
coração inquieto do ser humano. Só o
evangelho de Cristo oferece as respostas
que o homem procura na religião e nas
múltiplas formas de entretenimento. Só
o evangelho de Cristo faz os cansados e
oprimidos sentirem alívio do vazio da
alma e da culpa pelos pecados. Quando
o homem ouve o evangelho e aceita Jesus
pela fé, os princípios do reino de Deus
passam a governar a sua vida e novas
posturas podem ser percebidas na vida de
quem, verdadeiramente, nasce de novo.
A Igreja ama Missões levando
esperança aos que vivem submersos na
ilusão das ofertas de um mundo vão e
passageiro. A Igreja ama Missões quando
não negligencia a missão de adorar a
Deus, levar Jesus às pessoas e tornálas discípulos saudáveis e frutíferos no
corpo de Cristo. A Igreja ama Missões
quando se engaja arduamente na tarefa de
contribuir para que as boas notícias sobre
o amor de Deus cheguem, nos lugares
mais distantes, de forma clara.
Louvamos a Deus pela existência da
nossa Igreja que, no dia 19 de março de
2016, completou 60 anos de organização e
tem cumprido, pela graça de Deus, a sua
missão evangelizadora e tornado evidente
seu amor por Missões. Louvamos a
Deus pelas muitas pessoas que Ele
tem alcançado através das ações desta
comunidade de fé, bem como pelos efeitos
pedagógicos na vida do nosso povo, na
proporção que aumenta a consciência
missionária. Minha oração é que Deus
continue usando-nos como agência do
Seu reino.
2016
MISSÕES
ESTADUAIS
A importância de ampliar a visão
missionária da igreja
Pr. Arnaldo Ferreira
Foto de arquivo pessoal
IB Central Paulo Afonso
É
povo? Pois, quando priorizamos construções, compras, e/
ou reformas de imóveis, bem como quando retemos o Plano
Cooperativo em detrimento da obra missionária, estamos
inconscientemente dizendo aos membros das nossas igrejas
o que constitui prioridade para nossos ministérios e eles,
certamente, assimilaram porque, via de regra, veem no
pastor o modelo a ser seguido.
Somos responsáveis pelo presente e futuro missionário
das nossas igrejas. Elas não irão muito longe se nós não
apontarmos claramente onde queremos que elas cheguem.
Uma das características da ovelha “animal irracional” é a
dificuldade de enxergar. A miopia é marca registrada desse
tipo de mamífero, assim também como a “ovelha crente em
Cristo”. Portanto, cabe ao pastor a tarefa de não só livrá-la
dos perigos, bem como apontar-lhe o caminho a seguir.
Que o nosso Deus nos ajude a termos uma visão
missionária de tal modo que possamos guiar as nossas
“ovelhas” e, consequentemente, as nossas igrejas a
cumprirem cabalmente a grande comissão. Amém!
“”
Ainda há quatro meses até a
colheita? Eu, porém, vos afirmo:
erguei os olhos e vede os campos,
pois já estão brancos para a
colheita.
(João 4.35).
MISSÕES
ESTADUAIS
2016
inegável que, nesta última década, avançamos
muito na obra missionária no nosso estado. Somos
hoje a maior, senão uma das maiores convenções
estaduais em números de missionários e consequentemente
em investimentos financeiros. Esse é um feito a ser celebrado
sem sombra de dúvida. Porém, ainda há muito por fazer, se
pensarmos nos municípios sem a nossa presença – cerca
de 40 – nos bairros das várias cidades baianas com uma
população acima de 10.000 habitantes e na maioria das
cidades reconhecidamente como “alcançadas” onde não
representamos 1% da sua população. Essas necessidades por
si só já seriam suficientemente necessárias para a ampliação
da nossa visão missionária. Contudo, missões vai muito
além das questões mencionadas. Entendo que uma visão
missionária ampla passa por um cuidado melhor com os
missionários, não que eles estejam sendo mal tratados, tem
se feito o possível para atendê-los nas suas necessidades
básicas.
Somos desafiados por Jesus a ampliarmos a nossa
visão missionária olhando a situação em que se encontram
os campos. Não dizeis vós: “Ainda há quatro meses até a
colheita? Eu, porém, vos afirmo: erguei os olhos e vede os
campos, pois já estão brancos para a colheita.” (João 4.35).
Jesus não estava falando de modo literal e sim espiritual.
Ele aproveitou o momento para ensiná-los algumas lições
importantes como: Não fazer acepção de pessoas, quando
mostra-lhes um número muito grande de samaritanos e,
também, sobre a urgência da colheita, ao fazer referência à
situação em que se encontravam os campos.
Se quisermos ampliar a nossa visão a respeito da obra
missionária, é necessário vermos como o Senhor Jesus
agiu e ensinou sobre o assunto. Ele realizou missões mais
do que falou e isso fez a grande diferença na vida dos seus
discípulos. Será que não está na hora de nós, pastores,
deixarmos a retórica de lado e começarmos de fato, pelo
nosso exemplo, ensinar missões na prática para o nosso
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Sermão.
Tema Geral. Bahia para Cristo: por amor, eu anuncio.
Tema Específico: Sem Motivação não há MISSÃO.
Texto Básico. “Ai de mim se não pregar o evangelho” (I Cor 9.16)
Pr. Oseias Santos
Foto de arquivo pessoal
Pr. Titular da PIB de Teixeira, Doutorando em Teologia Ministerial
Introdução
A
nunciar Cristo por amor nos leva a refletir sobre a
nossa motivação missionária. Viver em missão e fazer
missões são posturas cristãs que necessariamente devem
ser auspiciadas pela motivação missionária correta. Portanto, se
a força motriz que nos estimula a anunciar Cristo não estiver
de acordo com as motivações bíblicas, inexoravelmente iremos
soçobrar na caminhada e deixar de cumprir a nossa nobre missão.
O texto bíblico em apreço nos mostra o quanto o apóstolo Paulo
tinha consciência da obrigação missionária que foi imposta a ele.
A palavra grega é anangke (“necessidade ineludível), ou seja, uma
necessidade que não permite ao comissionado escapar, esquivar-se
ou evadir-se da obrigação ou responsabilidade de anunciar Cristo
às pessoas. Engravidado deste entendimento vocacional e cônscio
de sua missão, Paulo é impulsionado por três motivos missionários
principais que estavam em operação durante todo o seu ministério:
um senso de preocupação, um senso de responsabilidade e um
sendo de gratidão (Michael Green 1970:236-255). Passaremos
agora a esmiuçar estas três dimensões missionais paulinas.
1- “Ai de mim se não pregar o evangelho”, isto é senso de
preocupação...
Paulo vê a humanidade fora de Cristo como totalmente perdida ou
a caminho da perdição
(cf. I Cor 1.18; 2 Cor 2.15), urgentemente necessitada de salvação
(Ef 2.12). A ideia do juízo iminente sobre aqueles que “não
obedecem à verdade (Rom 2.8) é um tema recorrente em Paulo.
Precisamente por essa razão, ele não se permite relaxar. Tem de
proclamar, a tantas pessoas quanto possível, livramento “da ira
vindoura” ( I Ts 1.10).
Missões Estaduais 2016 | www.batista.org.br
A preocupação primordial da pregação de Paulo, entretanto,
não é a “ira vindoura” (cf Legrand 1988:163). Ele nunca entra em
detalhes relativos a essa questão. A ira de Deus é, antes, o fundo
escuro que realça a mensagem positiva que ele proclama: a salvação
por meio de Cristo e o triunfo iminente de Deus. Seu evangelho é
boa nova, dirigida a pessoas que pecaram intencionalmente, (Rom
1.20, 23, 25), mas às quais Deus, em sua bondade, está dando um
oportunidade de arrepender-se.
O senso de PREOCUPAÇÃO fará os batistas baianos saírem
da acomodação.
2- “Ai de mim se não pregar o evangelho”, isto é senso de
responsabilidade...
Na Epístola aos Romanos, Paulo frequentemente emprega
os termos opheilema e opheiletes (“dívida”; “devedor”) sob esse
aspecto. Romanos 1.14 é particularmente pertinente neste sentido:
“sou devedor (opheiletes eimi) tanto a gregos quanto a bárbaros,
tanto a sábios quanto a ignorantes”. Um sentimento de dívida
pressupõe: a) um presente dado por uma pessoa a outra e b)
conhecimento e apreço tanto pelo presente quanto por quem deu.
Paulo, porém, não conhece seus “credores” nem eles lhes deram
qualquer coisa. Assim, a forma normal como se usa a expressão
“dívida” não faria sentido aqui. Paulo, entretanto, está em dívida
2016
MISSÕES
ESTADUAIS
com Cristo, e isso é transmutado numa dívida para com as pessoas
Para Paulo, portanto, a razão mais elementar para proclamar o
que Cristo deseja levar à salvação. A obrigação para com aquele que
evangelho a todas as pessoas não é apenas sua preocupação com
morre produz responsabilidade para com as pessoas pelas quais
as perdidas nem é primordialmente um senso de responsabilidade
ele morreu. A fé em Cristo cria mutualidade de endividamento;
que foi imposta a ele, mas sim um senso caracterizado por gratidão,
ela reconhece que o crente está tão profundamente em dívidas
privilégio e graça. Em Rm 15.15, ele menciona, mais uma vez, “a
com os descrentes quanto o está com Cristo.
graça que me foi outorgada por Deus para que eu seja ministro de
Os Batistas Baianos devem categoricamente assumir a
Cristo Jesus entre os gentios”. Privilégio, graça e gratidão (charis é
responsabilidade de anunciar Cristo, se é que temos consciência
o termo do novo testamento usado para traduzir todas essas três
teológica do nosso endividamento.
palavras), essas são as noções que Paulo emprega ao referir-se à
sua tarefa missionária. A dívida ou obrigação que ele sente não
3- “Ai de mim se não pregar o evangelho”, isto é senso de
gratidão...
representa um fardo que o inibiria; o reconhecimento da dívida
é, antes, sinônimo de ação de graças. Ele trocou a terrível dívida
do pecado por outra dívida, a dívida de gratidão, que se manifesta
Só agora atingimos o nível mais profundo da motivação
na missão.
missionária de Paulo. Ele vai até os confins da terra por causa da
Gratidão é a maior motivação missionária para os batistas
avassaladora experiência do amor de Deus que recebeu através
baianos anunciarem Cristo por amor e compaixão. Avante Batistas
de Jesus Cristo. “O filho de Deus[...] me amou e a si mesmo se
Baianos, vamos anunciar Cristo movidos por preocupação cristã,
entregou por mim” escreve ele aos gálatas (Gl 2.20), e aos romanos
responsabilidade missional, e sobretudo por amor e gratidão.
diz: “O amor de Deus é derramado em nosso coração” (Rm 5.5).
“Ai de mim se não pregar o evangelho”
I Cor 9.16
MISSÕES
ESTADUAIS
2016
Foto do shutterstock
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Conduzindo a igreja numa
viagem missionária
Foto de arquivo pessoal
Pr. Wodson Araújo Mota
PIB Ibicuí
F
alar sobre viagem missionária é, a
princípio, entendermos o quanto
somos abençoados quando nos
colocamos à disposição e aceitamos o
desafio de ser bênção, não somente onde
estamos inseridos, mas também em
outros lugares. O Senhor Jesus é bem
claro na afirmativa em Marcos 16.15 “Ide
por todo mundo e anunciai o evangelho
a todas as pessoas”. Em Atos 1.8 essa
verdade é outra vez confirmada quando
lemos: “...mas recebereis poder, ao descer
sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas
testemunhas tanto em Jerusalém, como
em toda a Judéia e Samaria e até os confins
da terra”. Como Igreja, precisamos ser
obedientes à ordem de Cristo de sermos
bênção em nossa cidade, na nossa Bahia,
no nosso Brasil e em todas as nações.
O evangelho de João nos convida
a olharmos a missão da igreja como
derivada da missão de Jesus “assim
como”, o que remete à declaração: Pois o
próprio filho do homem não veio para ser
servido, mas para servir e para dar a vida
em resgate de muitos.
Missões é sempre o melhor
investimento de nossas vidas, pois o
que investimos na obra missionária gera
resultados para essa vida e para a vida
futura. Quando decidimos investir em
missões, estamos contribuindo de forma
direta para a expansão do Reino de Deus.
De um modo maravilhoso, o
Senhor nos tem convocado para realizar
a sua obra. Quando participamos de
uma viagem missionária e conhecemos
um novo campo, abençoamos e somos
abençoados. Creio que cada viagem
Missões Estaduais 2016 | www.batista.org.br
missionária é uma experiência única na
vida de quem se coloca à disposição do
Senhor da seara para ser usado por Ele
como instrumento vivo de sua graça e
compaixão.
Cada pastor ou líder encontra-se de
alguma forma num campo missionário
com seus desafios e realidades distintas,
no entanto, isso não nos isenta de
contribuirmos com a obra missionária
em outros lugares e de enxergarmos
realidades distantes das que estamos
vivendo.
Como líderes precisamos desenvolver
a visão missionária de nossa igreja,
levando-a a compreender que, enquanto
fazemos missões em nossa localidade,
podemos usar nossos dons e talentos
para também abençoarmos outras
comunidades.
Fazer uma viagem missionária
vai além de conhecer lugares novos e
diferentes, de se inserir em uma nova
cultura. É conhecer de perto o trabalho
realizado por um missionário, seus
dilemas, suas aflições e principalmente
celebrar as vitórias alcançadas. Ou seja, é
vivenciar o seu dia a dia. É emocionante
participar de um culto com outros
irmãos que não conhecíamos, mas que
têm o mesmo amor por Deus. Cantar,
louvar, adorar, orar, servir, testemunhar,
compartilhar. É vermos com os próprios
olhos onde estão sendo aplicadas as
Ofertas Missionárias.
Fazer uma viagem missionária
amplia a visão: Aprendemos a quebrar
barreiras, compreender o IDE e valorizar
os missionários. Desenvolvemos amor
pelos missionários e pelos irmãos daquele
campo. Aprendemos a sair da nossa zona
de conforto e a permitir que Deus se revele
através de nossas vidas para alcançar e
abençoar outras.
Estar num campo missionário é uma
experiência surpreendente... conhecemos
pessoas que abriram mão de conforto, de
empreendimentos pessoais para servir de
forma integral na construção do Reino
de Deus, que renunciaram a construção
de seus próprios reinos e se alegram em
cumprir o chamado do Senhor.
Ao retornar de uma viagem
missionária, voltamos com muito mais
amor pelo campo missionário e com
os nossos corações repletos de alegria e
contentamento e com o desejo de fazer
mais no Reino de Deus.
A maior motivação que uma igreja
pode ter para realizar uma viagem
missionária é voltar o seu olhar para
a Palavra de Deus e redescobrir nas
Escrituras Sagradas aquilo que o Senhor
deseja que façamos: Cumprir o seu Ide.
Por amor à Bahia e pelo poder do Espírito
Santo sejamos resposta de Deus levando
salvação, libertação e restauração onde o
Senhor nos enviar.
2016
MISSÕES
ESTADUAIS
Sermão.
13
Tema Geral. Bahia para Cristo: por amor, eu anuncio.
Tema Específico: Como Levar Jesus à Bahia.
Texto Básico. “Eis aqui o meu servo, que escolhi, o meu amado, em quem a minha
alma se compraz; porei sobre ele o meu espírito, e anunciará aos gentios o juízo.”
Mateus 12.18
Introdução
É
necessário levar Jesus através de atitudes. Não apenas
promotores da paz, pregar o evangelho a toda a Bahia é levar paz
esperando, mas fazendo algo. Muitas vezes nos
para a Bahia... “Não contenderá, nem clamará, nem alguém ouvirá
apoiamos em temas como este e fazemos discursos
pelas ruas a sua voz” Mateus 12.18...
apaixonados, mas eles não valerão de nada se não se refletirem
3ª ATITUDE valorizar a todos. Se queremos ganhar a
na prática da Igreja. O texto nos mostra algumas atitudes que
Bahia, precisamos valorizar as pessoas, mostrar-lhes que não são
ajudarão a levar Jesus para toda a Bahia.
instrumentos de consumo, não são massas de manobra, mas seres
1ª ATITUDE anunciar justiça à Bahia. Num lugar tão
humanos feitos por um Deus amoroso que a todos valoriza... “Não
violento como tem sido nosso país, onde as pessoas não acreditam
esmagará a cana quebrada, e não apagará o morrão que fumega,
mais que a justiça será feita, onde o sofrimento, a corrupção e
até que faça triunfar o juízo” Mateus 12.18
opressão campeiam, Jesus nos ensina a pregarmos esperança. Ele
anuncia o Juizo de Deus, a realidade de que há esperança de justiça
em Deus.... e anunciará aos gentios o juízo. Mateus 12.18...
Conclusão
Se quisermos levar Jesus para toda a Bahia, precisamos de
três atitudes fundamentais: anunciar Justiça, a justiça de Deus que
limpa o homem do pecado, que sacia a sede por Justiça que existe
2ª ATITUDE promover a pacificação. Todos os dias é
em nosso coração...; promover a paz, que responde aos anseios,
possível perceber nossa sociedade pedindo por paz, eles buscam
que não resolve o problema superficialmente, mas muda o espírito
paz em todos os lugares, estão sedentos por encontrar pessoas
humano...; e valorizar a todos, mostrando o sacrifício de Jesus...
que possam promover a paz, Jesus também nos ensinou a sermos
“Eis aqui o meu servo, que escolhi, o
meu amado, em quem a minha alma se
compraz; porei sobre ele o meu espírito,
e anunciará aos gentios o juízo.”
Mateus 12.18
MISSÕES
ESTADUAIS
2016
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Material disponível
em nosso site
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2016
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ESTADUAIS
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ESTADUAIS
2016
Cartão de Oração
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MISSÕES ESTADUAIS 2016
Convenção Batista Baiana
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