Resolução nº 41 de 11 de dezembro de 2013
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Resolução nº 41 de 11 de dezembro de 2013
RESOLUÇÃO Nº 41/2013 Campos dos Goytacazes, 11 de dezembro de 2013 Aprova o Curso Técnico em Construção Naval subsequente no campus Cabo Frio O Presidente do Conselho Superior do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Fluminense, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelos Artigos 10 e 11 da Lei nº. 11.892, de 29 de dezembro de 2008; CONSIDERANDO: - Termos do disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) Nº 9.394/96; - Parecer favorável da Pró-Reitoria de Ensino na oferta do Curso Técnico em Construção Naval, na modalidade subsequente (Anexo I); - Aprovação do Projeto Pedagógico (Anexo II) do Curso Técnico em Construção Naval subsequente pelo Conselho Superior. RESOLVE: Art. 1º – APROVAR o Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Construção Naval, na modalidade subsequente no campus Cabo Frio do Instituto Federal Fluminense, co m carga horária total de 1200 horas, conforme Projeto Pedagógico e Parecer da Pró-Reitoria de Ensino. Art. 2º – Esta Resolução entra em vigor nesta data. LUIZ AUGUSTO CALDAS PEREIRA Presidente do Conselho Superior PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO EM CONSTRUÇÃO NAVAL NA MODALIDADE SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS CABO FRIO Cabo Frio/RJ 2013 IF FLUMINENSE REITOR Prof. MSc. Luiz Augusto Caldas Pereira PRÓ-REITOR DE ENSINO Prof. MSc. Carlos Márcio Viana Lima DIRETOR GERAL DO IF FLUMINENSE CAMPUS CABO FRIO Prof. DSc. Anderson Alexander Gomes Cortines DIRETORA DE ENSINO DO IF FLUMINENSE CAMPUS CABO FRIO Profª. Esp. Adriana Peixoto IF FLUMINENSE BOLSA-FORMAÇÃO COORDENADORA GERAL DO PRONATEC NO IF FLUMINENSE Prof. MSc. Luciana Machado da Costa COORDENADORA ADJUNTA DO PRONATEC NO IF FLUMINENSE Profª. MSc. Sandra Gomes da Silva COORDENADOR ADJUNTO DO PRONATEC NO CAMPUS CABO FRIO Esp. André Luiz Pestana de Lacerda ORIENTADORA DE CURSO DO PRONATEC NO CAMPUS CABO FRIO Monica Fiuza Alves Lista de Abreviaturas EJA: Educação de Jovens e Adultos ENEM: Exame Nacional do Ensino Médio EPT: Educação Profissional e Tecnológica FIC: Formação Inicial e Continuada IF: Instituto Federal IFF: Instituto Federal Fluminense MEC: Ministério da Educação PRONATEC: Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego Lista de Figuras Figura1: Mapa da Abrangência Regional ......................................................................... 7 Figura2: Oportunidades de Verticalização de Estudos. .................................................... 9 Figura3: Organograma do Campus Cabo Frio...................................................................10 Figura4: Estrutura Organizacional IFF campus Cabo Frio................................................12 Figura5: Princípios da Concepção Pedagógica..................................................................20 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 6 1.1 Gênese, Identidade e Missão Institucional.......................................................... 6 1.2 Pronatec Bolsa-Formação .................................................................................. 10 1.2.1 Da Estrutura Organizacional .............................................................................. 12 2 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO TÉCNICO EM CONSTRUÇÃO NAVAL SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO .................................................................... 14 2.1 Identificação do Curso......................................................................................... 14 2.2 Justificativa......................................................................................................... 15 2.3.1 Objetivo Geral ................................................................................................... 16 2.3.2 Objetivos Específicos ........................................................................................ 17 2.4 Perfil Profissional e de Conclusão do Curso ........................................................ 17 2.5 Estrutura Curricular e Metodologia de Ensino ..................................................... 19 2.5.1 Matriz Curricular do Curso Técnico em Construção Naval ................................ 26 2.5.2 Conteúdos Curriculares...................................................................................... 26 2.5.3 Corpo Docente................................................................................................... 26 2.6 Sistema de Avaliação .......................................................................................... 27 2.6.1 Avaliação Discente............................................................................................. 27 2.6.2 Progressão Parcial.............................................................................................. 28 2.6.3 Conselho de Classe ............................................................................................ 28 2.6.4 Avaliação Pedagógica ........................................................................................ 28 2.7 Certificação e Habilitação..................................................................................... 29 3 REFERÊNCIAS ................................................................................................. 30 ANEXO A ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS DO PROGRAMA DE ACESSO AO ENSINO TÉCNICO E EMPREGO (PRONATEC) SEGUNDO RESOLUÇÃO CD/FNDE Nº 04 DE 16 DE MARÇO DE 2012.......................................................... 32 ANEXO B COMPONENTES CURRICULARES ............................................... 36 ANEXO C AVALIAÇÃO DOS CURSOS TÉCNICOS CONCOMITANTES E SUBSEQUENTES SEMESTRAIS............................................................................. 79 APRESENTAÇÃO Instituído no dia 26 de outubro pela Lei nº 12.513 de 2011, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC) compreende a mais ambiciosa e compreensiva reforma já realizada na Educação Profissional e Tecnológica (EPT) brasileira. Tem como metas ampliar o quantitativo de cursos de EPT oferecendo oito milhões de vagas a estudantes, trabalhadores diversos, pessoas com deficiência e beneficiários dos programas federais de transferência de renda. O programa tem como objetivos estratégicos os seguintes: (i) Expandir, interiorizar e democratizar a oferta presencial e a distância de Cursos Técnicos e de Formação Inicial e Continuada (FIC); (ii) Fomentar e apoiar a expansão da rede física de atendimento da EPT; (iii) Contribuir para a melhoria da qualidade do ensino médio público, por meio da articulação com a educação profissional; (iv) Ampliar as oportunidades educacionais dos trabalhadores por meio do incremento da formação e qualificação profissional; (v) E, por fim, estimular a difusão de recursos pedagógicos para apoiar a oferta de cursos de EPT. Seus objetivos, portanto, estabelecem estreito diálogo com as políticas e iniciativas governamentais de expansão e solidificação da Rede Federal de Educação Tecnológica, articulando-se com os próprios princípios de criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, os quais, criados a partir da Lei 11.892 de 2008, também visam responder de forma eficiente às demandas crescentes por formação profissional e por difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos, através da oferta, dentre outros cursos e modalidades, de cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores e educação profissional técnica de nível médio. O Instituto Federal Fluminense (IF Fluminense), neste contexto, na vinculação com o Pronatec Bolsa-Formação, pode contribuir ainda mais para a melhoria da qualidade da Educação Profissional, uma vez que, em sintonia com a consolidação e o fortalecimento dos arranjos produtivos locais, busca oferecer cursos que estimulem a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo e o cooperativismo, apoiando processos educativos que levem, através da tríade ensino-pesquisa-extensão, à articulação com o mundo do trabalho e os segmentos sociais e à consequente geração de trabalho e renda, na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local e regional. Para que tais objetivos sejam alcançados, torna-se, então, estritamente necessária a elaboração de documentos que norteiem todas as funções e atividades no âmbito deste diálogo entre PRONATEC e IF Fluminense, as quais devem expressar a concepção que dá suporte à gestão acadêmico-pedagógica de cada curso e anunciar as ações educativas a serem observadas no itinerário formativo dos futuros profissionais de nível técnico, que, por sua vez, devem estar em consonância com as determinações oriundas do programa do governo federal e com a concepção de educação profissional da própria instituição. Nesse sentido, o presente documento apresenta o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) Técnico em Construção Naval Subsequente ao Ensino Médio via Pronatec BolsaFormação, com o intuito de disseminar os principais parâmetros para a ação educativa. Organizado na perspectiva de uma gestão estratégica e participativa, este projeto representa a sistematização das diretrizes filosóficas e pedagógicas tecidas para a otimização do processo educacional. Assim sendo, sua construção coletiva reafirma o fortalecimento das instâncias institucionais, bem como dos agentes sociais envolvidos no desenvolvimento das atividades. Serão apresentados, então, em um primeiro momento, neste projeto, os objetivos, características e finalidades da própria instituição, caracterizando a gênese, a missão e a identidade institucional, para, a seguir, ser apresentado o histórico e as características do próprio Pronatec Bolsa-Formação na instituição, e, por fim, em um segundo momento, focalizarmos a identidade do curso (incluindo aí desde a concepção, objetivos e perfil do curso, à organização curricular, atividades e metodologia adotada). Acreditamos, assim, refletir na organização deste projeto, sobre a importância da articulação e do diálogo entre a gestão acadêmica, pedagógica e administrativa de cada curso com a gestão institucional e os programas e iniciativas governamentais. 1 INTRODUÇÃO 1.1 Gênese, Identidade e Missão Institucional Formado a partir do Centro Federal de Educação Tecnológica de Campos dos Goytacazes, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense é um dos trinta e oito institutos criados por meio da Lei n° 11.892 de 29 de dezembro de 2008, pelo Governo Federal, como fruto de uma política pública de expansão da Rede Federal de Educação Profissional. Desde sua criação, ainda como Escola de Aprendizes e Artífices, datada de 23 de setembro de 1909, ao longo de mais de um século de história, diversas foram suas transformações – de Escola de Aprendizes e Artífices para Escola Técnica Industrial (1945); de Escola Técnica Industrial para Técnica Federal (1959); de Escola Técnica Federal para Centro Federal de Educação Tecnológica (1999); e de Centro Federal de Educação Tecnológica para Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (2008) –, as quais foram, gradualmente, redimensionando a filosofia, os objetivos, o perfil e a própria organização e escopo de atuação institucional. Hoje, o Instituto integra, assim, os seguintes campi: (i) na mesorregião do Norte Fluminense, os campi Campos-Centro, Campos-Guarus, Macaé, Quissamã, a Unidade de Ensino e Pesquisa de São João da Barra, a Unidade de Pesquisa e Extensão Agroambiental de Rio Paraíba do Sul e, ainda, em fase de construção, o novo campus de Educação a Distância (EAD) em Campos dos Goytacazes; (ii) na mesorregião do Noroeste Fluminense, os campi Santo Antônio de Pádua – em fase de implantação –, Bom Jesus do Itabapoana, com uma Unidade de Ensino e Pesquisa localizada em Cambuci, e o campus Itaperuna, que também conta com dois pólos de Educação a Distância: um na própria cidade, e outro localizado em Miracema; (iii) na mesorregião das Baixadas, o campus Cabo Frio (região dos lagos); e, por fim, (iv) na mesorregião metropolitana do Rio de Janeiro, em fase de implantação, o campus Itaboraí e o campus Maricá (Ver Figura 1: Mapa da Abrangência Regional do IF- Fluminense). Esse novo desenho traz outra dimensão ao trabalho institucional, que além de transformar a estrutura do Instituto Federal Fluminense em uma instituição de abrangência em quase todas as mesorregiões do estado do Rio de Janeiro, contribuindo diretamente no desenvolvimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de atuação institucional, traduz-se na missão de: 6 Figura 1: Mapa da Abrangência Regional do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense. (i) ofertar educação profissional e tecnológica em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas à atuação profissional nos diversos setores da economia; (ii) desenvolver a educação profissional como processo educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às demandas sociais e peculiaridades regionais; (iii) promover a integração e a verticalização da educação básica à educação profissional e educação superior, otimizando a infraestrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão; (iv) qualificar-se como centro de referência na oferta do ensino de ciências, em geral, e de ciências aplicadas, em particular, atuando, inclusive na capacitação técnica e atualização pedagógica dos docentes das redes públicas de ensino; (v) desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica; (vi) realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o 7 empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico; (vii) promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente. Por isso, no âmbito da Educação Profissional e Tecnológica, o IF Fluminense, em cumprimento aos objetivos da educação nacional, integra seus cursos aos diferentes níveis e demais modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia, tendo por objetivo primordial a formação e qualificação de profissionais na perspectiva de promover o desenvolvimento humano sustentável local e regional, por meio da tríade: ensino, pesquisa e extensão. Os cursos Técnicos e Tecnológicos do IF Fluminense, em suas diversas modalidades, estão agrupados em eixos tecnológicos conforme suas características científicas e tecnológicas e concorrem para a mudança da realidade do Norte e Noroeste Fluminense, das Baixadas Litorâneas, e pretende, a partir da implantação do campus Itaboraí e do Campus Maricá, contribuir também para o desenvolvimento da mesorregião metropolitana do Rio de Janeiro. De maneira geral, os estudantes residentes nas regiões de abrangência do Instituto Federal Fluminense têm a oportunidade de dar continuidade aos estudos por meio de cursos que vão desde o nível médio profissionalizante até a pós-graduação (Ver figura 2). Neste contexto, os campi vislumbram investimentos educacionais que priorizem o desenvolvimento e a produção dessas regiões, diante das exigências do mercado de trabalho e valorização das comunidades em que está inserido. O campus cabo Frio surgiu da implantação da Unidade de Ensino da Rede Federal de Educação Tecnológica na Região das Baixadas Litorâneas em junho de 2007, como parte do Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Tecnológica - FASE II1. O município de Cabo Frio foi escolhido de acordo com o conceito de cidade-polo, pois apresenta como 1 Conforme os critérios para definição de cidades-pólo definidos pelo Ministério da Educação/Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica/Departamento de Políticas e Articulação Institucional/Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Tecnológica, a saber: (a) distribuição territorial equilibrada das novas unidades; (b) cobertura do maior número possível de mesorregiões; (c) sintonia com os Arranjos Produtivos Locais. (d) Aproveitamento de infraestruturas físicas existentes; (e) Identificação de potenciais parcerias. 8 referência o conjunto de municípios na abrangência da região das Baixadas Litorâneas, na perspectiva de aproveitar o potencial de desenvolvimento, a proximidade com Arranjos Produtivos Locais (APL), a possibilidade de parcerias e infraestrutura existentes. A área de abrangência do campus Cabo Frio, é composta por treze municípios e atende a uma população de aproximadamente 801.535 habitantes distribuídos em uma área de 5.415 Km², sendo o município mais distante Cachoeira de Macacu (144 km do campus). Figura 2: Oportunidades de Verticalização de Estudos Em 2009, foram implantados os cursos técnicos de nível médio integrados nas áreas de Petróleo e Gás e Hospedagem, como também os nas modalidades concomitante em Eletromecânica e o subsequente em Guia de Turismo. Nesse mesmo ano ainda, houve a inserção do Curso de Nível Superior de Licenciatura em Física, na área básica de Ciências da Natureza. No período de 2010-2011 foram implantados os cursos de Técnico em Cozinha e Técnico em Eventos na forma Concomitante. Houve também a inclusão da Licenciatura em Química e Biologia, completando a Área Básica de Ingresso (ABI) Ciências da Natureza, 9 além dos cursos de Pós- Graduação Lato Sensu no Ensino de Ciências e no Programa de Integração da Educação Básica com a educação Profissional, atendendo ao compromisso de formação de professores. Para dar suporte aos cursos ofertados, o IF Fluminense campus Cabo Frio possui a estrutura organizacional apresentada na figura 3. O Pronatec Bolsa-Formação é um programa ligado a Coordenação de Políticas Públicas Emancipatórias e Educação de jovens e Adultos (EJA) dentro do campus Cabo Frio. Figura 3: Organograma do campus Cabo Frio 1.2 Pronatec Bolsa-Formação Instituído no dia 26 de outubro pela Lei nº 12.513/2011, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC) compreende a mais ambiciosa e compreensiva reforma já realizada na Educação Profissional e Tecnológica (EPT) brasileira. Tem como meta oferecer oito (08) milhões de vagas a estudantes, trabalhadores diversos, pessoas com deficiência e beneficiários dos programas federais de transferência de renda. O programa tem como objetivos estratégicos os seguintes: 10 i. Expandir, interiorizar e democratizar a oferta presencial e a distância de Cursos Técnicos e de Formação Inicial e Continuada (FIC); ii. Fomentar e apoiar a expansão da rede física de atendimento da EPT; iii. Contribuir para a melhoria da qualidade do ensino médio público, por meio da articulação com a educação profissional; iv. Ampliar as oportunidades educacionais dos trabalhadores por meio do incremento da formação e qualificação profissional; v. Estimular a difusão de recursos pedagógicos para apoiar a oferta de cursos de EPT. A Bolsa-Formação oferece vagas gratuitas de Educação Profissional e Tecnológica. Há duas modalidades: a Bolsa-Formação Trabalhador, que oferece cursos de Formação Inicial e Continuada (cursos de curta duração, com 160 horas-aula ou mais) para beneficiários do seguro-desemprego e dos programas de inclusão produtiva do Governo Federal; e a BolsaFormação Estudante, que oferece Cursos Técnicos, destinados aos estudantes regularmente matriculados no Ensino Médio das redes públicas de ensino, inclusive da educação de jovens e adultos, para cursar na forma concomitante, ou que concluíram o ensino médio e tenham prestado o ENEM para participar na forma subsequente. Os estudantes serão beneficiados com Cursos Técnicos presenciais, com duração mínima de 800 horas, previstos no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, editado pelo Ministério da Educação. É neste contexto que se inserem os Cursos Técnicos estruturados no intuito de valorizar a formação humana integral, buscando a interdisciplinaridade por meio da integração dos conteúdos da Educação Básica e da Educação Profissional, tendo em vista a formação de profissionais qualificados para o mundo do trabalho, e a formação de cidadãos críticos, pró-ativos, responsáveis, conscientes da realidade social, política e cultural de sua região, do contexto nacional e global. Vale ressaltar que os discentes do PRONATEC contam com a política de assistência estudantil de que trata o inciso III, “l”, do Art. 5º da Resolução CD/FNDE nº 04 de 16 de março de 2012, que garante aos beneficiários da Bolsa-Formação Estudante suporte à alimentação e transporte, bem como fornecimento gratuito, com base nos valores descentralizados para custeio da Bolsa-Formação, de todo insumo necessário para sua participação no curso, incluindo materiais didáticos, uniformes, cadernos, canetas, bem como materiais escolares gerais ou específicos exigidos por particularidades do curso ofertado. 11 No IF Fluminense campus Cabo Frio, o PRONATEC teve inicio em maio de 2012 com a publicação do edital de processo seletivo interno simplificado para apoio às atividades acadêmicas e administrativas, supervisão e orientação. Assim formou-se a equipe de trabalho que estruturou e deu inicio as primeiras turmas de cursos Formação Inicial e Continuada (FIC) em setembro de 2012. Em 2013, o programa toma dimensões maiores, os Cursos Técnicos fazem parte da realidade do campus Cabo Frio e passam a atender outros dois municípios, Araruama e São Pedro da Aldeia. Tais cursos vêm contribuir com a formação de estudantes em toda região e contribuindo para seu desenvolvimento e sua inserção no mundo do trabalho. 1.2.1 Da Estrutura Organizacional Atualmente, o Pronatec Bolsa-Formação no IFF campus Cabo Frio segue a seguinte estrutura organizacional: Figura 4 – Estrutura Organizacional do Pronatec Bolsa-Formação Uma vez definida a estrutura organizacional do Curso Técnico – Pronatec BolsaFormação, faz- se necessário determinar o quadro de gestão de pessoas para o seu desenvolvimento. Conforme Art. 14 da Resolução CD/FNDE nº 04, de 16 de março de 2012, as funções de Coordenador-Geral e Coordenador-Adjunto ficam restritas aos profissionais pertencentes ao quadro de servidores ativos da Rede Federal de Educação Profissional de Ciência e Tecnologia (EPT), designados pela administração máxima de cada instituição. Já a seleção dos professores, supervisores de curso, profissionais de apoio às atividades 12 acadêmicas/administrativas e orientadores que sejam servidores ativos e inativos da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) deve ocorrer em atendimento a Edital Institucional de Extensão, contendo critérios aprovados pela administração máxima das instituições. Essas funções também poderão ser exercidas por profissionais que não pertençam ao quadro de servidores da Rede Federal, através de processo de seleção pública simplificada, por edital, e da comprovação da capacidade técnica e formação adequada para o desempenho das respectivas atribuições. A quantidade, os critérios e requisitos para seleção desses profissionais serão definidos nos editais específicos, seguindo as orientações estabelecidas pelo Pronatec Bolsa-Formação e pela Reitoria do IF Fluminense. A próxima seção deste documento apresenta a caracterização do curso técnico em Construção Naval Subsequente ao Ensino Médio a ser ofertado no município de Cabo Frio/RJ a partir do 2º semestre de 2013 via Pronatec Bolsa-Formação. 13 2 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO TÉCNICO EM CONSTRUÇÃO NAVAL SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO 2.1 Identificação do curso Denominação do curso Curso Técnico em Construção Naval subsequente ao Ensino Médio - Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC/MEC/IF Fluminense. Habilitação Técnico em Construção Naval Modalidade Forma Eixo Tecnológico Presencial Subsequente Produção Industrial Nº de vagas ofertadas Periodicidade de Turno de funcionamento por turma oferta Noite 35 vagas Única Carga horária total Nº de turmas Tempo de duração 1440 horas-aula (equivalente a 1200 horas) 01 4 semestres letivos Obs.: Cada hora-aula corresponde a 50 minutos. Participantes Egressos do Ensino Médio das escolas públicas ou bolsistas integrais das escolas particulares que preferencialmente participaram do ENEM. Campus responsável pela oferta Instituto Federal Fluminense Campus Cabo Frio Endereço Estrada Cabo Frio x Búzios km 7 s/número Município UF Cabo Frio Rio de Janeiro Coordenador adjunto do PRONATEC Supervisor de Curso Alexandre Peixoto do Carmo André Luiz Pestana de Lacerda 14 Integralização do curso A integralização do Curso Técnico em Construção Naval Subsequente ao Ensino Médio ocorre obedecendo à carga horária mínima estabelecida pelo Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, sendo o curso de natureza semestral, desenvolvido em quatro semestres letivos consecutivos, ofertando 20 componentes curriculares em caráter obrigatório, totalizando 1440 horas-aula (1200 horas). Requisitos de acesso Egressos do Ensino Médio das escolas públicas ou bolsistas integrais das escolas particulares que preferencialmente participaram do ENEM inscritos através da plataforma SISUTEC, por ampla concorrência ou sistema de cotas. As vagas remanescentes serão preenchidas através do portal pronatec.mec.gov.br para alunos com Ensino Médio completo. 2.2 Justificativa A Educação e o Trabalho são dois universos sociais que guardam, entre si, interdependência escrita profunda. É com base no conhecimento do mundo do trabalho que podemos constituir um modelo ideal de educação técnica que seja compatível com as necessidades do verdadeiro processo produtivo. O renascimento da indústria naval em nosso Estado , assim como a expansão acelerada da indústria de equipamentos e serviços voltados para produção de petróleo, fato confirmado pelos números de recursos financeiros investidos, pelo setor público e privado. A indústria naval caracteriza-se pela fabricação de um bem de capital de alto valor unitário, produzido sob encomenda. Como fornecedor da base de transporte para a hegemonia econômica e militar dos países, o setor não se norteia exclusivamente por forças de mercado. Historicamente, e em todos os países, o Estado tem presença significativa na construção naval por meio de instrumentos de incentivo e regulação abrangentes: subsídios, reservas de mercado, benefícios fiscais e proteção à cabotagem, entre outros. As razões para isso estão associadas à segurança nacional, falha de mercado e aos efeitos gerados pela indústria naval nos demais segmentos econômicos. Por ser demorada, a fabricação de navios não é atividade que reage a oscilações de mercado de curto prazo. O comércio internacional só apresenta impacto na atividade em casos 15 de grandes crises, como a do petróleo. Além de preço, qualidade e prazo de entrega, fator decisivo para o sucesso internacional no setor é a oferta de financiamento à produção e à exportação. Nesta indústria prevalecem grandes barreiras à entrada de novos concorrentes, na forma de elevadas exigências de capital inicial e necessidade de uma rede de agentes para captação de cargas e clientes. Ter atuação global é quase obrigatório. O setor de construção e reparação naval é benéfico para toda a sociedade brasileira, particularmente para o Estado do Rio de janeiro, cujo Governo entende a importância dessa indústria para o desenvolvimento do Estado e para a geração de milhares de empregos. Para que a indústria naval possa crescer é fundamental a existência de recursos humanos qualificados, principalmente nos equipamentos do sistema de propulsão. Infelizmente não existem profissionais habilitados em quantidade suficiente para atender as necessidades atuais na indústria de construção naval. Fazendo com que esta indústria passe a contar com serviço de funcionários estrangeiros, o que encarece o produto final e limita a expansão do setor. Este curso visa preencher esta lacuna, oferecendo a oportunidade de qualificação profissional para todas as pessoas que assim o desejarem. 2.3 Objetivos 2.3.1 Objetivo Geral Formar técnicos para atender à grande demanda de mão de obra que se irá gerar com as fases de construção e, posteriormente, de operação dos empreendimentos na costa litorânea da Região Sudeste. Portanto, capazes de atuar no mundo do trabalho com visão ampla e crítica da sociedade, com possibilidade de intervir na realidade, priorizando o coletivo em detrimento do individual; ser receptivo e participativo às mudanças proporcionadas pelo constante avanço tecnológico experimentado pela sociedade. Além disso, é importante que leve em conta a preservação ambiental, enquanto estiver planejando, supervisionando, controlando, enfim, participando, de alguma forma, das diversas etapas do processo de produção. 16 2.3.2 Objetivos Específicos Ao concluir o curso o profissional Técnico em Construção Naval, deverá estar apto para atuar no segmento de obtenção da matéria prima ou no segmento de aplicação de processos mecânicos, eletroeletrônicos e navais. Assim, o técnico em Construção Naval, responde, também, pelas ações de produção, instalação, operação, manutenção, controle e otimização em processos, contínuos e discretos, localizados predominantemente no segmento da indústria naval, alcançando também, em seu campo de atuação, instituições de pesquisa, segmento ambiental e de serviços. Traço marcante deste curso é a abordagem sistemática da gestão da qualidade e produtividade, das questões éticas e ambientais, de sustentabilidade e viabilidade técnicoeconômica, além de permanente atualização tecnológica. 2.4 Perfil profissional e de conclusão do curso O Técnico em Construção Naval é o profissional de nível médio que pode exercer a sua função em empresas do setor naval, além de permitir que possa vir a ser um prestador de serviços técnicos como profissional autônomo. O técnico que se impõe deve ser aquele capaz de arriscar a “ultrapassagem do já conhecido”, constituindo-se, de fato, num agente que compreende a realidade e nela pode ser capaz de interferir. É indispensável que saiba PENSAR O FAZER e esteja disposto a ter a compreensão de que as inovações tecnológicas exigem inovações culturais que questionem o lugar do trabalho na vida social. Deve, além de tudo, ser capaz de saber se relacionar com o saber dinâmico, inesgotável, suas frentes e interações existentes e mais: i. Ter compreensão do mundo moderno, economicamente globalizado, suas razões e as consequências advindas deste fato para as sociedades; ii. Estar sensível para adquirir uma nova atitude de vida, frente aos desafios emergentes do movimento histórico – social; iii. Conhecer as relações e interações do mundo do trabalho e o significado de seu papel enquanto trabalhador neste cenário; 17 iv. Possuir atitude de investigação científica, sendo capaz de “arriscar intuições”, diante dos desafios colocados pela ciência e tecnologia, renovados permanentemente; v. Ter a compreensão de que as inovações tecnológicas exigem inovações culturais que questionem o lugar do trabalho na vida social; vi. Ter a formação científica, tecnológica e humanística dentro de uma perspectiva inter e multidisciplinar, considerados estes aspectos como indissociáveis; vii. Trazer conhecimentos científicos tais que o tornem capaz de diagnosticar problemas, tecer alternativas, gerenciar novas situações; viii. Aproximar-se sempre dos princípios de flexibilidade, de adaptação crítica, gerenciamento participativo, agilidade e decisão; ix. Estar preocupado com as questões ambientais; x. Ter comprometimento e responsabilidade, com valores éticos orientados para a cidadania; xi. Manter-se atualizado e compartilhar conhecimentos em tecnologia; xii. Integrar conhecimentos individuais para atingir metas estabelecidas para a equipe; xiii. Direcionar objetivos à qualidade, segurança, higiene e meio ambiente; xiv. Ter criatividade. Além disso, especificamente, com relação à Área de Construção Naval, o técnico deverá possuir um conjunto de competências e habilidades que o permitam realizar as seguintes atividades: · Realizar trabalho em equipe, integrando conhecimentos de várias disciplinas, tendo em vista o caráter interdisciplinar da área; · Participar no projeto, planejamento e supervisão dos processos ligados a área de construção naval; · Executar operações de pesquisa, controle de qualidade e segurança operacional. 18 2.5 Estrutura Curricular e Metodologia de Ensino O Curso Técnico em Construção Naval está programado em quatro (04) módulos de aprendizagem, articulados e estruturados de acordo com o processo de produção da indústria naval. Cada módulo contempla um conjunto de competências e habilidades, visando à construção coerente do perfil profissional. A proposta estruturada por blocos necessitará ter como base as competências trabalhadas anteriormente. Desta forma, foram organizados sequencialmente em quatro Módulos (Profissional I, II e III), precedidos do Módulo Básico, de conhecimentos complementares ao ensino médio, permitindo a evolução gradativa do aluno em função de suas competências. Desta forma, pretende-se, para além de romper a tradicional dicotomia e segmentação dos saberes, com vistas à compreensão global do conhecimento, legitimar a responsabilidade de criar cursos que oportunizem uma formação profissional de qualidade, articulada com as constantes mudanças da ciência e da tecnologia, permitindo, assim, efetivo acesso às conquistas cientificas e tecnológicas da sociedade, que tanto modificam nossas vidas, e possibilitando a inserção autônoma dos indivíduos no mundo do trabalho. São metas do Curso Técnico em Construção Naval Subsequente ao Ensino Médio, portanto, promover uma metodologia problematizadora e interdisciplinar, com foco (i) na reorganização curricular em eixos integradores com competências comuns, como um meio de romper a fragmentação do conhecimento e a segmentação presente entre as disciplinas, e (ii) na sua utilização como instrumento de incentivo à pesquisa, à curiosidade pelo inusitado e ao desenvolvimento do espírito inventivo, nas práticas diárias. Contudo, busca-se não somente o cumprimento dos programas, mas o envolvimento dos alunos, sua participação ativa no processo de construção do conhecimento, oportunizando o desenvolvimento de novas competências e habilidades aliando teoria e prática, por meio de técnicas/práticas variadas articuladas entre si e ao conteúdo/conhecimento selecionado e utilizado pelo docente. Trabalhar a interdisciplinaridade, nesta linha de pensamento, não implica em anular a criatividade, a autonomia do educador e as especificidades conceituais inerentes aos diversos componentes curriculares, mas os reconstruir sobre a perspectiva da discussão coletiva e do trabalho interativo entre diferentes atores sociais – para além do docente e do aluno, a família, sua classe, a escola, a sociedade – onde cada um aporta conhecimentos, habilidades e valores permitindo a compreensão do objeto de estudo em 19 suas múltiplas relações. Os princípios da concepção pedagógica que permeiam o curso de Construção Naval via Pronatec Bolsa-Formação, assim, dialogando com a filosofia do IF Fluminense campus Cabo Frio, apresentam-se da seguinte forma: Figura 5: Princípios da Concepção Pedagógica Nesta perspectiva, o aluno, bem como o professor, revela o seu repertório de conhecimentos prévios, a partir de suas experiências de vida e seu conhecimento de mundo, trazendo consigo crenças e modelos mentais acerca daquilo que ele considera a sua realidade, quando diante das atividades escolares. E se tais atividades são construídas na trama das atividades sociais e coletivas, transgredindo o aspecto individual, isto justifica a importância que têm a influência decisiva da família, dos amigos, da classe e de todos os sujeitos do ambiente escolar – dos técnico-administrativos e demais colaboradores aos 20 docentes –, os quais interagem na (trans)formação da escola enquanto um espaço de multiplicidades, onde diferentes valores, experiências, concepções, culturas, crenças e relações sociais se misturam e fazem do cotidiano escolar uma rica e complexa estrutura de conhecimentos e de sujeitos. Nesse contexto de interação – aluno-aluno, aluno-família, aluno-docente, aluno-empresas, aluno-servidores, etc – as representações coletivas do educando expressam sua forma de pensamento elaborado, resultante de suas relações com os objetos que afetam. Portanto, é necessário destacar que, na medida em que os alunos interagem, ocorre reflexão de significados sendo estes compartilhados. Frente a isto, a sala de aula é pensada como um ambiente de aprendizagem social e sociável, possível de configurar uma cultura escolar interacionista, onde todos os sujeitos envolvidos formam e transformam seu conhecimento, ampliando suas redes de significados acerca de suas realidades, e produzindo uma estrutura organizada para construção de novos conhecimentos. Na verdade, a própria seleção e organização dos componentes e conteúdos curriculares são também produtos da atividade e do conhecimento humano registrados socialmente, o que se torna ainda mais visível quando se trata do ensino profissionalizante, o qual, no âmbito das relações entre escola, empresa e sociedade, destaca a necessidade de uma educação também pautada no atendimento das necessidades da sociedade, no que se refere à exigência de organizar o currículo com base nas demandas socioeconômicas, científicas e tecnológicas da região em que cada curso encontra-se inserido. No que diz respeito, por fim, à relação do aluno consigo mesmo, visa-se estimular a autonomia e a construção de uma consciência crítica, política e reflexiva, podendo pensar e construir uma sociedade plural com vistas à melhoria da qualidade de vida das pessoas e do sistema. Busca-se, assim, através das múltiplas relações estabelecidas entre os sujeitos atuantes nas atividades escolares, (i) otimizar o processo de ensino- aprendizagem, e (ii) sistematizar os fundamentos, as condições e as metodologias na realização do ensino e do saber, associandoos à extensão e à pesquisa, e convertendo os objetivos sociopolíticos e pedagógicos em objetivos de ensino, ou seja, selecionando conteúdos e métodos em função desses objetivos. Todas estas relações, em verdade, são interdependentes e se interpenetram, e só fazem sentido na medida em que dialogam e agem, simultaneamente, umas sobre as outras, encontrando-se permeadas pelas diretrizes que norteiam as práticas acadêmico- pedagógicas institucionais (PDI 2010-2014), a saber: 21 (i) Intersubjetividade – Como sujeitos organizados, social e historicamente, a intersubjetividade ressignifica a relação entre sujeitos na compreensão do relacionamento mútuo entre observador e objeto observado, na percepção de que o ato de observação altera a natureza do objeto e proporciona as inferências possíveis do sujeito na realidade local e regional, deixando compreender que educar é um ato político e nenhuma ação pode estar caracterizada pela neutralidade. (ii) Ética do cuidado - Identifica-se com o modo de vida sustentável, que supõe outra forma de conceber o futuro da Terra e da humanidade, por meio de uma nova maneira de ser no mundo e do desafio de combinar trabalho e cuidado, compreendendo que eles não se opõem, mas se compõem, limitamse mutuamente e ao mesmo tempo se completam. Juntos formam a integralidade humana. Uma compreensão holística, em totalidade, da realidade, compreendendo quatro pontos gerais: (a) respeito e cuidado pela comunidade da vida; (b) integridade ecológica; (c) justiça social e econômica; (d) democracia, não-violência e paz. (iii) Estética da sensibilidade - atitude que qualifica o fazer humano quando defende os eixos desenvolvidos no processo educacional permeados pela ação-reflexão-ação. Valoriza-se, portanto, (a) a sensibilidade aos valores que fazem parte de uma identidade cultural e que devem ser dimensionados nas ambiências de ensino e de aprendizagem; (b) a leveza, a delicadeza e a sutileza, estimulando “o fazer social” pela criatividade, pelo espírito inventivo, a curiosidade pelo inusitado, a afetividade, para facilitar a constituição de identidades capazes de entender o conceito de qualidade e respeito ao outro e à cultura do trabalho centrada no gosto pelo desempenho e produção eficaz da atividade. (iv) Política da igualdade - busca-se, para além do sentido de atender aos atores sociais, independentemente de origem socioeconômica, convicção política, gênero, orientação sexual, opção religiosa, etnia ou qualquer outro aspecto, o reconhecimento de que a educação, historicamente, tem sido um meio do qual o poder se apropria para sustentar o processo de dominação, mas que pode, contraditoriamente, concorrer de forma significativa para a 22 transformação social. Espera-se, assim, desenvolver no aluno a consciência histórica reflexiva e o respeito ao pluralismo de ideias, de concepções e à busca pela superação das contradições existentes. (v) Ética da identidade - fundamenta-se na estética da sensibilidade e na política da igualdade, em respeito à inter e multiculturalidade, contribuindo para a formação de profissionais-cidadãos autônomos e produtivos, conscientes de si e da sociedade em que estão inseridos. (vi) Interdisciplinaridade - retrata atitude dinâmica do currículo no desenvolvimento da ação pedagógica ou de abordagem aplicativa das áreas do conhecimento, a qual implica estabelecer articulações e interações que sejam pertinentes e adequadas à construção, à reconstrução e à produção do conhecimento dos sujeitos. A interdisciplinaridade oportuniza a integração e a articulação do currículo, provocando intercâmbios reais. Ressalta-se, então, que a abordagem interdisciplinar referenda uma prática em que o sujeito perceba a necessidade de estabelecer relações dentre os conteúdos abordados, na compreensão de um dado fenômeno ou na resolução de determinado problema. (vii) Contextualização - refere-se ao conhecimento contextualizado, produzido e utilizado em contextos específicos. Recurso que contribui para o reconhecimento da realidade e da experiência do aluno e da contribuição que suas experiências podem trazer para o processo de construção do conhecimento: pela contextualização, os sujeitos atuam sobre sua aprendizagem, uma vez que os provoca, os instiga a elaborar hipóteses, a buscar informações, a confrontar diferentes ideias e diferentes explicações, a perceber os limites de cada explicação, inclusive daquelas que eles já possuíam, na perspectiva da construção de seu conhecimento. Nesse entendimento, o processo educacional, no que tange ao ato de constante aprendizagem, deixa de ser concebido como mera transferência de informações e passa a ser norteado pela contextualização de conhecimentos úteis ao sujeito. É mediante a contextualização também que se prima pela superação do caráter compartimentado e dicotômico existente que separa homem/cidadão; teoria/prática; ciência/tecnologia/trabalho/cultura; 23 saber/fazer. (viii) Flexibilidade – refere-se a formas mais dinâmicas para o processo de ensinoaprendizagem, visto que a sociedade do conhecimento não se fossiliza mais em modelos, em paradigmas acabados e, sim, em paradigma novo, no qual a ambiência acadêmica concebe as práticas escolares como o “devir”, com a possibilidade de mudança constante. Contextualiza, portanto, a crescente difusão e utilização das tecnologias da informação e comunicação como ferramenta de democratização do conhecimento. (ix) Indissociabilidade entre Ensino-Pesquisa-Extensão- do ponto de vista da especificidade do IF Fluminense, a primeira dimensão a considerar é a sua natureza como instituição, cujo objeto é a Educação Profissional e Tecnológica; a indissociabilidade, portanto, terá seus contornos definidos a partir dessa natureza. O segundo ponto relevante é o compromisso social do IF Fluminense com o desenvolvimento local e regional e com o enfrentamento da exclusão, uma vez que sua missão é a formação para a cidadania e para o trabalho. E por fim, a terceira dimensão evidencia a atitude da pesquisa, hoje, cada vez mais inerente ao processo de construção do conhecimento. Desses contornos decorre que a pesquisa e a extensão, porquanto integradas à Educação Profissional e Tecnológica (EPT), terão como objeto a produção e divulgação de ciência e tecnologia que permitam o enfrentamento dos problemas locais e regionais, mas para além, na sua articulação com o ensino, seu compromisso será a formação de subjetividades que compreendam o potencial transformador do conhecimento enquanto promotor de vida com sustentabilidade e democracia. Nesse contexto, insere-se o compromisso com a inovação, compreendida tanto como resultados em termos de processos e produtos que alavanquem o desenvolvimento local e regional com sustentabilidade e inclusão, quanto como desenvolvimento de subjetividades capazes de produzir novas soluções ao pensar cientificamente a prática social no próprio espaço da sala de aula. Referencia, assim, enquanto um princípio didádico-pedagógico de nossa política de ensino, a elaboração crítica dos conteúdos por meio da utilização e aplicação de métodos e técnicas que promovam o ensino através da pesquisa 24 valorizando as relações solidárias e democráticas, e promovendo aspectos multiplicadores da transformação social, através da atividade de extensão. Deste modo, egressos do curso técnico em Construção Naval Subsequente ao Ensino Médio, durante seu processo de formação serão estimulados, no decorrer de cada disciplina, à realização de, entre outras atividades, pesquisas de campo, oficinas, trabalhos em grupo, debate e discussões, estudo dirigido, estudo de texto, demonstração em laboratórios, entrevista, observação e análises das práticas escolares, visitas, estágios, cursos extracurriculares e palestras. Destarte, os princípios e valores filosóficos sustentados institucionalmente, traduzemse, na organização da matriz curricular pela otimização de um diálogo educativo acompanhado de estrutura pedagógica, com metodologias bem definidas e que sistematizam o conhecimento significativo na busca pela efetiva democratização de saberes. Cumpre ressaltar ainda que a efetivação da proposta pedagógica do curso passa por ações teórico-práticas, com ênfase no exercício das atividades profissionalizantes, integrando ambientes e recursos de aprendizagem, os quais incluem ambientes práticos, com a utilização dos laboratórios específicos, visitas técnicas, etc. Nesse sentido, a prática profissional busca constantemente o estudo e a implantação de formas mais flexíveis de organização do trabalho escolar, visando à interação entre teoria e prática, bem como uma constante renovação ou atualização tecnológica, proporcionando a aproximação dos alunos ao mundo do trabalho de forma crítica. E neste curso Técnico em Construção Naval do Pronatec BolsaFormação ela será diluída em todos os componentes curriculares, contextualizando por meio de ferramentas pedagógicas com vistas à aprendizagem significativa do aluno e à construção e produção de conhecimento pelo mesmo. As atividades são desenvolvidas ao longo de todo o curso e abrangem: (i) visitas técnicas; (ii) planejamento e execução de projetos concretos e experimentais característicos da área; (iii) participação em seminários e palestras; e (iv) outras atividades que caracterizem a relação educação e trabalho. 25 2.5.1 Matriz Curricular do Curso Técnico em Construção Naval DIRETORIA DE ENSINO BÁSICO/COORDENAÇÃO DE REGISTRO ACADÊMICO Matriz Curricular do Curso em Construção Naval 2013 MATRIZ CURRICULAR MÓDULOS I EIXOS DESCRITORES Bases Tecnológicas Profissional I II III IV Profissional II Profissional III COMPONENTES CURRICULARES · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · Inglês Instrumental Desenho Técnico Física Aplicada Informática Aplicada Introdução as Ciências dos Materiais Mecânica Técnica Metrologia Dimensional Subtotal horas-aula Desenho Aplicado Segurança, Meio Amniente e Saúde Eletroécnica Teoria de Embarcações Offshore Subtotal horas-aula Construção Naval I Resistência dos Materiais Tecnologia da Soldagem Instalações de máquinas Marítimas I Manutenção e Reparo Naval Subtotal horas-aula Instalações de Máquinas Marítimas II Construção Naval II Planejamento e Controle da Produção Tratamento de Superfícies Metálicas Subtotal horas-aula Total Horas Aula Total Horas CARGA HORÁRIA (h/a) 40 60 60 40 40 60 60 360 60 40 100 100 300 100 80 80 80 100 440 100 100 100 40 340 1440 1200 Observação: Cada hora-aula corresponde a 50 minutos. 2.5.2 Conteúdos Curriculares Os conteúdos abordados em cada um dos componentes curriculares pertencentes aos módulos do curso Técnico em Construção Naval Subsequente ao Ensino Médio estão descritos no Anexo B deste documento. 2.5.3 Corpo Docente A tabela a seguir apresenta o perfil dos docentes necessários ao funcionamento do Curso: 26 PERFIL DOS DOCENTES CONSTRUÇÃO NAVAL Graduação na área de Eletrotécnica Graduação em Arquitetura, ou Engenharia Civil, Produção, Mecânica, ou Graduação em Desenho Técnico, ou Engenharia Mecânica Área de Atuação Componente Curricular Eletrotécnica Eletrotécnica QSMS Segurança, Meio Ambiente e Saúde Arquitetura Metrologia Dimensional Graduação em Engenharia de Materiais, Mecânica ou Metalurgia ou outra graduação com experiência comprovada na disciplina de Resistência dos Materiais Engenharia Introdução as Ciências dos Materiais, Resistência dos Materiais I e II, Tratamento de Superfícies Metálicas Graduação em Engenharia de Produção Engenharia Planejamento e Controle da Produção Graduação Arquitetura, Engenharia Civil, Produção, Mecânica ou Tecnólogo em qualquer área com experiência. Engenharia Desenho Técnico, Desenho Aplicado,Tecnologia da Soldagem Graduação em Engenharia Construção Naval ou Licenciatura em Construção Naval Engenharia Construção Naval I e II, Instalações de Máquinas Marítimas I e II, Manutenção de Reparo Naval, Graduação em Engenharia Mecânica Engenharia Mecânica Técnica Graduação em Tecnólogo de Petróleo e Gás, Engenharia de Exploração do Petróleo. Petróleo e Gás Teoria das Embarcações Offshore Graduação em Engenharia ou Tecnólogo Engenharia 27 Licenciatura em Letras com habilitação em Língua Inglesa Inglês Inglês Instrumental Licenciatura em Física Física Física Aplicada Informática Informática Aplicada Graduação em Computação, ou em Ciências da Computação ou em Tecnologia da Informação ou em Sistemas de Informação, ou; Graduação em Engenharia de Computação, ou; 2.6 Sistema de Avaliação 2.6.1 Avaliação Discente A avaliação é realizada de forma processual, ou seja, faz parte de todo o processo de ensino e aprendizagem. Seu caráter é diagnosticador e formativo, com vistas à formação integral do cidadão, sua preparação para o mundo do trabalho e a continuidade aos estudos. São princípios básicos da avaliação: o aprender a ser, o aprender a conviver, o aprender a fazer e o aprender a conhecer. Com isso, propõe-se a verificação do rendimento escolar por meio da avaliação contínua, considerando os aspectos qualitativos e quantitativos. Os resultados obtidos pelos alunos no decorrer do período letivo são considerados parte do processo de ensino e aprendizagem. Ao final do período letivo é considerado aprovado o aluno que tiver aproveitamento mínimo de 60% dos saberes previstos em cada componente curricular. A frequência também é considerada como critério de promoção e de acordo com as bases legais é exigido o mínimo de 75% do total de horas letivas para aprovação. O Anexo C deste documento apresenta a Seção IX da Regulamentação Didático Pedagógica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense que descreve em detalhes o sistema de avaliação adotado para os cursos Concomitantes e Subsequentes. Os professores farão periodicamente o lançamento das notas e frequências no sistema de registros e acompanhamentos, QUALIDATA, onde com base nesses dados a equipe de apoio manterá atualizado o SISTEC. 28 2.6.2 Progressão Parcial A progressão parcial é oferecida para os alunos que não obtiveram êxito no processo avaliativo. O IF Fluminense oferece a progressão parcial preferencialmente em aulas presenciais no período subsequente ao da retenção ou em forma de projeto, a ser organizado pela equipe pedagógica junto à coordenação e ao corpo docente do curso, de modo a não acarretar quaisquer prejuízos ao aluno, conforme Artigo 133 da Regulamentação Didático Pedagógica (vide Anexo C). 2.6.3 Conselho de Classe O Conselho de Classe será realizado ao final do semestre letivo. Nessas ocasiões reúnem-se o Supervisor do Curso, o Corpo Docente e a Equipe Pedagógica do Pronatec Bolsa-Formação. Todas as discussões têm o suporte da equipe de Direção de Ensino do IF Fluminense campus Cabo Frio. É uma oportunidade para apontamento das dificuldades encontradas e dos possíveis pontos de melhoria, favorecendo as estratégias mais adequadas à aprendizagem de cada turma e/ou aluno. Será realizado também uma auto avaliação do docente. 2.6.4 Avaliação Pedagógica A Equipe Pedagógica, vinculada ao Pronatec Bolsa-Formação e com apoio da Equipe do campus, fará bimestralmente uma análise a partir dos dados lançados no Sistema de Registro de Notas – QUALIDATA (notas, faltas, conteúdos ministrados e outros). Os resultados serão apresentados aos docentes visando apoiá-los na aplicação de novas metodologias de ensino. Os resultados também servirão de base para os orientadores com intuito de dar suporte aos alunos com déficit de aprendizagem. 2.7 Certificação e Habilitação Fará jus ao diploma de Técnico em Construção Naval do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego - Pronatec Bolsa-Formação, o aluno que, após a 29 conclusão do Ensino Médio, finalizar o curso com aproveitamento e assiduidade mínimos em todas as disciplinas, conforme Lei 9.394 de 20/12/96. Após a conclusão de Curso Técnico de Nível Médio é obrigatório o ato de Conferição de Grau para que o aluno tenha direito de retirar o seu diploma de técnico. Ao término do curso, será conferida ao educando a habilitação profissional com o Diploma de Curso Técnico em Construção Naval e seu respectivo Histórico Escolar. Contudo, caso o discente não confira grau, terá direito somente à Declaração de Conclusão de Curso e ao Histórico Escolar. *Observação: Casos Omissos Os casos não previstos por este Projeto Pedagógico, e que não se apresentem explícitos nas Normas e decisões vigentes no IFF Campus Cabo Frio até a presente data, serão resolvidos em reunião do corpo docente juntamente com Coordenador-Adjunto do PRONATEC, Direção de Ensino e Supervisor de Curso. 30 3 REFERÊNCIAS BRASIL. Congresso Nacional. Lei Federal nº 12.513. Institui o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC). Brasília, 26 de outubro de 2011. . Congresso Nacional. Lei Federal nº 11.788. Dispõe sobre as normas para estágio de estudantes. Brasília, 25 de setembro de 2008. . Decreto no 5.154. Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e dá outras providências. Brasília, 2004. . Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Brasília, 2008. . Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB Lei nº 9394/96. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em 05 mar 2013. . Ministério da Educação. Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC). Resolução nº 04, de 16 de março de 2012. . Ministério da Educação. Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC). Manual de Gestão da Bolsa-Formação. Brasília, nov. 2011. . Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Documento Referência para a Concomitância no PRONATEC. Brasília, 31 de janeiro de 2012. . Ministério da Educação. Políticas Públicas para a Educação Profissional e Tecnológica. Brasília: MEC, 2004. . Parecer nº 11, de 09 de maio de 2012. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico. Brasília, 2012. . Parecer CNE/CEB nº 11, de 2008. Instituição do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio. Brasília, 2008. _. Res. CNE/CEB nº 02 de 30 de janeiro de 2012. Define Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília, 2012. _. Res. CNE/CEB nº 04 de junho de 2012. Nova versão do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio. Brasília, 2012. . Res. CNE/CEB nº 06 de 20 de setembro de 2012. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio. Brasília, 31 2012. . Res. CNE/CEB nº 39 de 2004. Aplicação do Decreto 5.154/2004 na Educação Técnica de nível médio e no Ensino Médio. Brasília, 2004. _ . Portaria Nº168, de 07 de março de 2013. Dispõe sobre a oferta da BolsaFormação no âmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC). Brasília 2013. IFF. PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional 2010-2014 do Instituto Federal Fluminense Disponível em: <http://www.essentiaeditora.iff.edu.br/index.php/livros/issue/view/82>. Acesso em 05 mar 2013. 32 ANEXO A - ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS DO PROGRAMA DE ACESSO AO ENSINO TÉCNICO E EMPREGO (PRONATEC) SEGUNDO RESOLUÇÃO CD/FNDE Nº 04 DE 16 DE MARÇO DE 2012. São atribuições dos bolsistas no âmbito da Bolsa-Formação do PRONATEC: I- Ao coordenador-geral cabe: (i) coordenar todas as ações relativas à oferta da Bolsa-Formação nos diferentes cursos oferecidos nas unidades da instituição de modo a garantir condições materiais e institucionais para o desenvolvimento do conjunto das atividades; (ii) coordenar e acompanhar as atividades administrativas, tomando decisões de caráter gerencial, operacional e logístico necessárias para garantir a infraestrutura adequada para as atividades dos cursos; (iii) coordenar e acompanhar as atividades acadêmicas, supervisionando as turmas da Bolsa-Formação, os controles acadêmicos, as atividades de capacitação e atualização, bem como reuniões e encontros; (iv) avaliar os relatórios mensais de frequência e desempenho dos profissionais envolvidos na implementação da Bolsa-Formação e aprovar os pagamentos àqueles que fizeram jus à bolsa no período avaliado; (v) solicitar ao ordenador de despesa da instituição a efetivação dos pagamentos devidos aos profissionais; (vi) participar dos processos de pactuação de vagas da instituição; (vii) receber os avaliadores externos indicados pela SETEC/MEC e prestar-lhes informações sobre o andamento dos cursos; (viii) supervisionar a prestação da assistência estudantil dos beneficiários da Bolsa-Formação, na perspectiva de que seja assegurado o que estabelece o parágrafo 4° do artigo 6º da Lei n°12.513, de 26 de outubro de 2011; e exercer, quando couber, as atribuições de coordenador-adjunto, de supervisor de curso, de apoio às atividades acadêmicas e administrativas e de orientador. II- Ao coordenador-adjunto cabe: (i) assessorar o coordenador-geral nas ações relativas à oferta da Bolsa-Formação em cada campus da instituição, no desenvolvimento, na avaliação, na adequação e no ajuste da metodologia de ensino adotada, assim como conduzir análises e estudos 33 sobre os cursos ministrados; (ii) assessorar a tomada de decisões administrativas e logísticas que garantam infraestrutura adequada para as atividades, bem como responsabilizar-se pela gestão dos materiais didático-pedagógicos; (iii) coordenar e acompanhar as atividades administrativas, incluindo a seleção dos estudantes pelos demandantes, a capacitação e supervisão dos professores e demais profissionais envolvidos nos cursos; (iv) garantir a manutenção das condições materiais e institucionais para o desenvolvimento dos cursos; (v) coordenar e acompanhar as atividades acadêmicas de docentes e discentes, monitorar o desenvolvimento dos cursos para identificar eventuais dificuldades e tomar providências cabíveis para sua superação; (vi) acompanhar os cursos, propiciando ambientes de aprendizagem adequados e mecanismos que assegurem o cumprimento do cronograma e objetivos de cada curso; (vii) organizar a pactuação de vagas para a oferta da Bolsa-Formação, a montagem de turmas e os instrumentos de controle acadêmico e de monitoramento; (viii) participar das atividades de formação, das reuniões e dos encontros; (ix) manter atualizados, para fins de controle, os dados cadastrais de todos os profissionais bolsistas; (x) elaborar e encaminhar ao coordenador-geral relatório mensal de frequência e desempenho dos profissionais envolvidos na implementação da Bolsa-Formação, apresentando relação mensal de bolsistas aptos e inaptos para recebimento de bolsas; (xi) substituir, desde que designado, o coordenador-geral em períodos em que este estiver ausente ou impedido; (xii) receber os avaliadores externos indicados pela SETEC/MEC e prestar-lhes informações sobre o andamento dos cursos; (xiii) organizar a assistência estudantil dos beneficiários da Bolsa-Formação; e exercer, quando couber, as atribuições de supervisor de curso, de apoio às atividades acadêmicas e administrativas e de orientador. 34 III- Ao supervisor de curso cabe: (i) interagir com as áreas acadêmicas e organizar a oferta dos cursos em conformidade com o Guia PRONATEC de Cursos de Formação Inicial e Continuada e o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos; (ii) coordenar a elaboração da proposta de implantação dos cursos, em articulação com as áreas acadêmicas, e sugerir as ações de suporte tecnológico necessárias durante o processo de formação, prestando informações ao coordenador-adjunto; (iii) coordenar o planejamento de ensino; (iv) assegurar a acessibilidade para a plena participação de pessoas com deficiência; (v) apresentar ao coordenador-adjunto, ao final do curso ofertado, relatório das atividades e do desempenho dos estudantes; (vi) elaborar relatório sobre as atividades de ensino para encaminhar ao coordenadorgeral ao final de cada semestre; (vii) ao final do curso, adequar e sugerir modificações na metodologia de ensino adotada, realizar análises e estudos sobre o desempenho do curso; (viii) supervisionar a constante atualização, no SISTEC, dos registros de frequência e desempenho acadêmico dos beneficiários; (ix) fazer a articulação com a escola de ensino médio para que haja compatibilidade entre os projetos pedagógicos; e exercer, quando couber, as atribuições de apoio às atividades acadêmicas e administrativas e de orientador. IV- Ao professor cabe: (i) planejar as aulas e atividades didáticas e ministrá-las aos beneficiários da Bolsa-Formação; (ii) adequar a oferta dos cursos às necessidades específicas do público-alvo; (iii) registrar no SISTEC a freqüência e o desempenho acadêmico dos estudantes; (iv) adequar conteúdos, materiais didáticos, mídias e bibliografia às necessidades dos estudantes; (v) propiciar espaço de acolhimento e debate com os estudantes; (vi) avaliar o desempenho dos estudantes; e participar dos encontros de coordenação promovidos pelos coordenadores geral e adjunto. 35 V- Ao profissional de apoio às atividades acadêmicas e administrativas cabe: (i) apoiar a gestão acadêmica e administrativa das turmas; (ii) acompanhar e subsidiar a atuação dos professores; (iii) auxiliar os professores no registro da frequência e do desempenho acadêmico dos estudantes no SISTEC; (iv) participar dos encontros de coordenação; (v) realizar a matrícula dos estudantes, a emissão de certificados e a organização de pagamentos dos bolsistas, entre outras atividades administrativas e de secretaria determinadas pelos coordenadores geral e adjunto; (vi) prestar apoio técnico em atividades laboratoriais ou de campo; e prestar serviços de atendimento e apoio acadêmico às pessoas com deficiência. VI- Ao orientador cabe: (i) acompanhar as atividades e a frequência dos estudantes, atuando em conjunto com os demais profissionais para prevenir a evasão e aplicar estratégias que favoreçam a permanência; (ii) articular as ações de acompanhamento pedagógico relacionadas ao acesso, à permanência, ao êxito e à inserção socioprofissional; (iii) realizar atividades de divulgação junto aos demandantes, apresentando as ofertas da instituição; (iv) promover atividades de sensibilização e integração entre os estudantes e equipes da Bolsa-Formação; (v) articular ações de inclusão produtiva em parceria com as agências do Serviço Nacional de Emprego (SINE); (vi) prestar serviços de atendimento e apoio acadêmico às pessoas com deficiência. 36 ANEXO B – COMPONENTES CURRICULARES 37 IDENTIFICAÇÃO Curso: CURSO TÉCNICO EM CONSTRUÇÃO NAVAL NA MODALIDADE SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO Módulo I Componente curricular: INGLÊS INSTRUMENTAL I Carga horária: 40 h/a (34 horas) EMENTA Assimilação de técnicas de leitura, suficientes para a interpretação de textos simples em inglês. OBJETIVOS § § § Desenvolvera capacidade de leitura e interpretação textuais; Estudar o vocabulário, o padrão da sentença,coesão e coerência textuais; Conhecer a gramática contextualizada e os gêneros do discurso científico. CONTEÚDO Atividades de leitura, introdução de níveis de leitura e estrutura textual, técnicas de leitura. REFERÊNCIAS BÁSICAS 01. GLENDINNING, E H; GLENDINNING, N: Oxford English for Electrical and Mechanical Engineeering. Oxford University Press, 2007. 02. GLENDINNING. E H; McEWAN, J: Oxford English for Electronics. Oxford University Press, 2007. 03. MUNHOZ, R. Inglês instrumental: estratégias de leitura: Módulo II. São Paulo: Textonovo, 2000. 04. SOUZA, A; GRADE F et al.: Leitura em língua inglesa: uma abordagem instrumental. São Paulo: Disal, 2005. 05. Dicionário Oxford Escolar Português/Inglês. Oxford do Brasil, 2010. 06. Longman Dicionário Escolar Inglês/Português. Longman do Brasil, 2008. 38 IDENTIFICAÇÃO Curso: CURSO TÉCNICO EM CONSTRUÇÃO NAVAL NA MODALIDADE SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO Módulo I Componente curricular: DESENHO TÉCNICO Carga horária: 60 h/a (50 horas) EMENTA Normalização; Sistemas de projeção; Vistas ortográficas; Perspectiva isométrica; Escalas; Cortes e seções; Representações especiais; Cotagem e Utilização básica de programa de auxílio de desenho por computador – CAD. OBJETIVOS § § § Correlacionar técnicas de desenho e representação gráfica com seus fundamentos matemáticos e geométricos; Representar vistas ortográficas e cortes derivados de sólidos geométricos; Conhecer as aplicações de desenhos e projetos técnicos na área de construção naval. CONTEÚDO 1. Tipos de desenhos: projetivos e não projetivos 2. Formas de elaboração e apresentação do desenho técnico: esboço, desenho instrumental e computação gráfica 3. Instrumentação, normas, convenções e padronização do desenho técnico segundo a ABNT 4. Estudo dos elementos fundamentais da geometria 5. Utilização dos instrumentos de desenho: esquadros, compasso, régua, escalímetro etc 6. Projeções ortogonais no 1º e 3º diedros. Conceito e metodologia para a construção das vistas 7. Cortes e seções de peças 8. Perspectiva Isométrica 9. Normas de cotagem em desenho técnico 10. Escalas: noções gerais. Escala natural, de redução e de ampliação 11. Desenvolvimento de projetos e desenhos em AutoCAD 12. AutoCAD: principais comandos de inicialização, visualização, construção, 39 modificação e finalização do desenho; sistemas de coordenadas; hachuras; inserção de blocos; configuração de textos e de dimensionamento (cotagem); definição de layers de trabalhos; desenvolvimento de perspectivas; plotagem 13. Ferramentas de auxílio ao desenho, linhas de desenho, determinação de pontos, camadas de desenho, propriedades dos objetos, comandos auxiliares, blocos e plotagens 14. Cotação, regras de dimensionamento, cortes, seções e rupturas: tipos, aplicações, comandos e hachuramento 15. Perspectiva isométrica e 3D, linhas convencionais, traçado a mão livre, comandos de dimensionamento, comandos de desenho, visualização e edição de sólidos 16. Normas de desenho, nomenclatura aplicada à construção naval REFERÊNCIAS BÁSICAS 01. ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). NBR 8196: Emprego de escalas em desenho técnico. Rio de Janeiro: 1999. 02. __________________________________________. NBR 8402: Execução de caracter para escrita em desenho técnico. Rio de Janeiro: 1994. 03. __________________________________________. NBR 8403: Aplicação de linhas em desenhos – Tipos de linhas – Larguras das linhas. Rio de Janeiro: 1984. 04. __________________________________________. NBR 10067: Princípios gerais de representação em desenho técnico. Rio de Janeiro: 1995. 05. __________________________________________. NBR 10068: Folha de desenho – leiaute e dimensões. Rio de Janeiro: 1987. 06. __________________________________________. NBR 10126: Cotagem em desenho técnico. Rio de Janeiro: 1987. 07. __________________________________________. NBR 10582: Apresentação da folha para desenho técnico. Rio de Janeiro: 1988. 08. __________________________________________. NBR 10647: Desenho Técnico. Rio de Janeiro: 1989. 40 IDENTIFICAÇÃO Curso: CURSO TÉCNICO EM CONSTRUÇÃO NAVAL NA MODALIDADE SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO Módulo I Componente curricular: FÍSICA APLICADA Carga horária: 60 h/a (50 horas) EMENTA Noções sobre cálculo vetorial. Composição de Movimentos, Leis de Newton, Forças e suas aplicações. Centro de Massa. Estática dos Sólidos. Hidrostática. Hidrodinâmica. Termometria. Dilatação térmica dos sólidos e dos líquidos. Ondulatória. OBJETIVOS Possibilitar que o estudante compreenda os principais conceitos e teorias da Física CONTEÚDO 1. Noções sobre cálculo vetorial 1.1. Vetor 1.2. Adição de Vetores 1.3. Subtração de Vetores 1.4. Decomposição de um vetor 2. Composição de Movimentos 3. Dinâmica 3.1. Leis de Newton 3.2. Forças e suas aplicações 4. Centro de Massa 4.1. Conceito 4.2. Coordenadas do centro de massa 4.2.1. Sistema constituído por várias partículas 4.2.2. Placa homogênea e de espessura uniforme 5. Estática dos Sólidos 5.1. Equilíbrio de um ponto material 5.2. Momento de uma força 5.3. Equilíbrio do corpo extenso 6. Hidrostática 41 6.1. Densidade Absoluta 6.1.1. Definição 6.1.2. Unidades 6.1.3. Relação entre as Unidades 6.2. Densidade Relativa 6.2.1. Definição 6.3. Peso Específico 6.3.1. Definição 6.3.2. Unidades 6.3.3. Relação entre as Unidades 6.4. Pressão 6.4.1. Definição 6.4.2. Unidades: Teóricas e Práticas 6.4.3. Relação entre as Unidades 6.4.4. Instrumentos para Medir a Pressão 6.5. Pressão Atmosférica 6.5.1. Experimento de Torricelli 6.6. Lei de Stevin 6.6.1. Pressão Hidrostática 6.6.2. Pressão Absoluta 6.6.3. Enunciado da Lei de Stevin 6.7. Lei de Pascal 6.7.1. Enunciado 6.7.2. Prensa Hidráulica 6.8. Princípio de Arquimedes 6.8.1. Enunciado 7. Hidrodinâmica 7.1. Tipos de Escoamento 7.2. Vazão 7.2.1. Definição 7.2.2. Unidades 7.2.3. Relação entre as Unidades 7.3. Equação da Continuidade 8. Termometria 8.1. Temperatura 8.2. Equilíbrio Térmico 8.3. Princípio Zero da Termodinâmica. 8.4. Grandezas Termométricas. 8.5. Escala Termométrica. 8.6.Pontos Fixos: Ponto do Gelo – Ponto do Vapor 8.7. Conversão entre as escalas Celsius, Fahrenheit e Kelvin 9. Dilatação térmica dos sólidos e dos líquidos 9.1. Dilatação linear dos sólidos 9.2. Dilatação superficial dos sólidos 9.3. Dilatação volumétrica dos sólidos 42 9.4. Dilatação térmica dos líquidos 10. Ondulatória 10.1. Conceito de onda 10.2. Tipos de Ondas 10.3. Propriedades das ondas REFERÊNCIAS BÁSICAS 01. ÁLVARES, BA; LUZ, A M. R. Curso de Física. Vol. 1, 2 e 3. São Paulo: Ed. Scipione, 2006. 02. BALBINOT/BRUS; Instrumentação e Fundamentos de Medidas. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 03. CALÇADA, C S; SAMPAIO, J L. Física Clássica. Dinâmica-Estática; TermologiaFluidodinâmica-Análise Dimensional; Eletricidade. São Paulo: Atual Editora, 2006. 04. CARRON, W; GUIMARÃES O. As Faces da Física. Vol. único. São Paulo: Editora Moderna, 2007. 05. DOCA, R.H.; BISCUOLA, G.J. ; BÔAS, N.V. Tópicos de Física. Vol. 1, 2 e 3. São Paulo: Editora Saraiva, 2008. 06. FUKE, LF; SHIGEKIYO, CT, YAMAMOTO, K. Os Alicerces da Física. Vol. 1, 2 e 3. São Paulo: Editora Saraiva, 2005. 07. GASPAR, A. Física. Vol. 1, 2 e 3. São Paulo: Ed. Ática, 2007. 08. HALLIDAY, D; RESNICK, R; WALKER, J. Fundamentos de Física. Vol. 1, 2 e 3. Editora S.A, 2004. 09. JUNIOR, F. R.; FERRARO, N.G.; SOARES, P. A. T. Os Fundamentos da Física. Vol. 1,2 e 3. São Paulo: Editora Moderna, 2006. 10. SEARS, F W. Física I. Rio de Janeiro: Ao livro Técnico S.A. 2000 11. SERWAY, R A.; JEWETT, JW. Princípios de Física. Vol. 1, 2 e 3. Editora Cengage Learning, 2005. 12. TIPLER, MOSCA. Física Para Cientistas e Engenheiros Vol. 1, 2 e 3.Rio de Janeiro: LTC, 2006. 43 IDENTIFICAÇÃO Curso: CURSO TÉCNICO EM CONSTRUÇÃO NAVAL NA MODALIDADE SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO Módulo I Componente curricular: INFORMÁTICA APLICADA Carga horária: 40 h/a (34 horas) EMENTA Principais componentes de computadores pessoais – Noções sobre a história dos computadores pessoais. Conceituação de hardware e práticas com os principais componentes de um computador pessoal e seus dispositivos periféricos. Conceituação e caracterização de software; Sistemas operacionais – Definição e classificação dos sistemas operacionais. Noções básicas de organização computacional baseada em um ambiente gráfico (GNU/Linux x Microsoft Windows); Sistemas de acesso à Internet e Webmail – Conteituação de Internet. Principais mecanismos de conexão Internet. Relação entre Internet e World Wide Web (www). O que é um webmail. Provedores de acesso e esquema estrutural do webmail; Programas de edição de textos – Interface gráfica (janela) do LibreOffice Writer e seus principais componentes. Formatações básicas de textos. Tabelas e formatação no editor de textos; Programas de planilhas eletrônicas – Janela do LibreOffice Calc e principais componentes. Células, barra de fórmulas, linha de entrada. Trabalhando com operações e escrita de fórmulas. Funções SOMA, MÁXIMO, MÍNIMO, MÉDIA. Fórmula condicional SE(); Programas de apresentações gráficas – Janela do LibreOffice Impress e os painéis de slides e de tarefas. Inserindo textos, figuras e objetos nos slides. Formatação básica e efeitos de animação e transições de slides; Programa de desenho e edição de arte GIMP – Interface gráfica e principais recursos do GIMP. Inserindo imagens, recortando, copiando, colando, configurando brilho, contraste e filtros. OBJETIVOS § § § § Conhecer os principais componentes de computadores pessoais; Conhecer os procedimentos básicos de sistemas operacionais e de acesso à rede mundial; Conhecer o funcionamento básico de programas de edição de textos, planilhas e apresentações; Conhecer o funcionamento básico de programas de desenho e edição de artehabilidades de comunicação, arquivamento e escrituração escolar. 44 CONTEÚDO 1. Principais componentes de computadores pessoais 1.1. Conceito de informática 1.2. Processamento de dados 1.3. Bit e Byte 1.4. Hardware 1.5. Processador 1.6. Memórias 1.7. Periféricos 1.8. Equipamentos de suporte 1.9. Estabilizador 1.10. Filtro de linha 1.11. No break 1.12 Software 1.13. Definição 1.14. Software Proprietário x Software Livre 2. Sistemas Operacionais e de Acesso à internet 2.1. Sistema Operacional 2.1.1. Definição de Sistema Operacional 2.1.2. A interface do Linux Ubuntu (Unity) 2.1.3. Acesso a aplicativos 2.1.4. Principais características das janelas 2.1.5. O esquema de pastas do ambiente Linux 2.1.6. Configurações 2.1.6.1. Área de Trabalho 2.1.6.2. Teclado 2.1.6.3. Mouse 2.2. Internet 2.2.1. Definição de Internet 2.2.2. Diferença entre Internet e WEB 2.2.3. Principais características do Navegador Mozilla Firefox 2.2.4. Webmail 2.2.5. Otimização de Buscas 3. Programas de Edição de Textos 3.1. A Interface do BrOffice Writer 3.2. Formatação de fonte e página 3.3. Imagens – inserção e manipulação 3.4. Tabela 3.5. Cabeçalho e Rodapé 3.6. Notas de Rodapé 3.7. Mala Direta 3.8. Documento com múltiplas seções 4. Programas de Planilhas Eletrônicas 45 4.1. Interface do BrOffice Calc 4.2. Linhas, coluna e células 4.3. Fórmulas 4.4. Funções 4.4.1. Soma 4.4.2. Media 4.4.3. Se 4.4.4. Se encadeado 4.5. Validação 4.6. Formatação Condicional 4.7. Ordenação 5. Programas de Apresentações Gráficas 5.1. A Interface do BrOffice Impress 5.2. Modelos de Slides 5.3. Layout de Slides 5.4. Inserir e Duplicar slides 5.5. Animação Personalizada 5.6. Transição de Slides 5.7. Configurar o Modo de Apresentação 5.8. Apresentando o projeto 6. Programas de Desenho e de Edição de Arte – utilizando GIMP 6.1. Principais padrões de imagens e suas diferenças – BMP, GIF e JPG 6.2. Manipulando Imagens 6.2.1. Redimensionar 6.2.2. Cortar 6.2.3. Copiar 6.2.4. Colar 6.2.5. Girar 6.2.6. Espelhar 6.3. Zoom 6.4. Variação de luz 6.5. Equilíbrio de Cor 6.6. Filtros REFERÊNCIAS BÁSICAS 1) ALCALDE, E. et. al. Informática Básica. Editora Makron Books, 1991. 2) BROOKSHEAR, J. G. Ciência da Computação: Uma Visão Abrangente. Bookman, 1999. 3) H.L. CAPRON, J.A. JOHNSON, Introdução a Informática. 8ª ed. Pearson Education, 2008. 4) MEIRELLES, F. Informática: Novas Aplicações com Microcomputadores. 2ª ed. Editora Makron Books, 2004. 5) BRAGA, W. OpenOffice Calc & Writer Passo a Passo: Tutorial de Instalaçõ do OpenOffice. Editora AltaBooks, 2005. 46 6) PEOPLE EDUCATION, Apostila de Word, Power Point e Excel User Specialist 2003. 7) NORTON, P. Introdução à Informática. Editora Pearson Education, 2005. IDENTIFICAÇÃO Curso: CURSO TÉCNICO EM CONSTRUÇÃO NAVAL NA MODALIDADE SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO Módulo I Componente curricular: INTRODUÇÃO AS CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Carga horária: 40 h/a (34 horas) EMENTA Estrutura atômica e Ligação inter-atômica: Estrutura atômica, Ligação atômica nos sólidos; Estrutura de sólidos cristalinos: Estruturas cristalinas, Pontos, direções e planos cristalográficos, Materiais cristalinos e não cristalinos; Imperfeições em sólidos: Defeitos pontuais, Imperfeições diversas, Exame microscópico; Propriedades mecânicas: Deformação elástica, Deformação plástica; Discordâncias e mecanismos de aumento de resistência: discordâncias e deformação plástica, mecanismos do aumento de resistência em metais, recuperação, recristalização e crescimento de grão; Falha: Fratura, Fadiga, Fluência; Difusão; Diagrama de fases: Diagramas de fases em condições de equilíbrio, Sistema Ferro-Carbono; Transformações de fases em metais: desenvolvimento da microestrutura e alteração das propriedades mecânicas. OBJETIVOS Compreender a estrutura e propriedades das ligas metálicas e não me tálicas utilizadas em construções mecânicas, avaliando a influência dos materiais no processo produtivo de plantas industriais e envolvendo-se na melhoria contínua com a utilização de materiais adequados à produção industrial. CONTEÚDO 1) Classificação dos materiais; 2) Ligações inter-atômicas; 3) Estrutura cristalina; 4) Imperfeições cristalinas; 5) Deformações dos metais; 6) Gráfico tensão x deformação; 7) Propriedades mecânicas gerais dos materiais metálicos e não metálicos; 47 8) Homogeneidade e isotropia; 9) Diagrama de Fase; 10) Diagrama Fe-C; 11) Microestrutura; 12) Tratamentos Térmicos e Termoquímicos REFERÊNCIAS BÁSICAS 01. CALLISTER, W. D. Jr. Ciência e Engenharia dos Materiais – Uma Introdução 7ª Ed. LTC, São Paulo. 2008 02. VAN VLACK, L. H.. Princípios de ciência e tecnologia dos materiais. 4ª Ed. Campus, São Paulo, 2003. 48 IDENTIFICAÇÃO Curso: CURSO TÉCNICO EM CONSTRUÇÃO NAVAL NA MODALIDADE SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO Módulo I Componente curricular: MECÂNICA TÉCNICA Carga horária: 60 h/a (50 horas) EMENTA Decomposição e resultante de forças, Revisão de trigonometria, Decomposição de forças em plano cartesiano, Resultante de forças, Determinação de 2 forças com direção qualquer a partir da resultante, Diagramas de corpo livre, Momento de força, Equilíbrio, Apoios, Reações de apoio, Atrito, Dinâmica (leis de Newton, atrito e plano inclinado). OBJETIVOS § § § Efetuar cálculos básicos de estruturas estáticas no plano; Aplicar conceitos de inércia, força e energia em situações práticas; Analisar as forças atuantes em uma estrutura mecânica em equilíbrio estático. CONTEÚDO 1. Estática do ponto material no plano: vetores no plano, representação vetorial de força e deslocamento, operações com vetores 2. Princípios fundamentais da dinâmica da partícula e do corpo rígido: ponto material, velocidade, aceleração e massa 3. Leis de Newton aplicadas ao ponto material, força, trabalho e potência aplicadas ao ponto material 4. Movimento circular, velocidade angular e aceleração angular do corpo Rígido 5. Estática do corpo rígido no plano: equilíbrio no plano, equações da estática no plano, atrito, vínculos estruturais, centro de forças paralelas e centro de gravidade, momento de inércia de figuras planas REFERÊNCIAS BÁSICAS 49 01. HIBBELER, R.C. Estática – mecânica para engenharia. Prentice Hal, 2005. 02. KELLER, F.J e G. W.E. Fundamentos da física – mecânica. Livros Técnicos e Científicos Editora, 1996. 03. SKOVE, M.J. Física. Editora Makron Books, 1997. 50 IDENTIFICAÇÃO Curso: CURSO TÉCNICO EM CONSTRUÇÃO NAVAL NA MODALIDADE SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO Módulo I Componente curricular: METROLOGIA DIMENSIONAL Carga horária: 60 h/a (50 horas) EMENTA Transformações de medidas; Leitura de medidas em instrumentos de medição como: paquímetros, micrômetros, réguas graduadas e goniômetros. OBJETIVOS § § § § Identificar os termos técnicos de metrologia; Conhecer o Sistema Internacional de Unidades; Conhecer técnicas de medição aplicadas na metrologia dimensional; Manusear instrumentos de medição e efetuar leituras de medições nos sistemas métrico e inglês. CONTEÚDO 1. Conceitos básicos em metrologia 2. Unidades e padrões no Sistema Internacional e no Sistema Inglês 3. Escalas de medição, precisão e exatidão 4. Tipos de instrumentos de medição 5. Medição direta e indireta 6. Medição com régua e com paquímetro, erros de medição e exercícios de Leitura 7. Medição com micrômetro, erros de medição e exercícios de leitura 8. Medição com goniômetro, erros de medição e exercícios de leitura 9. Tolerância dimensional de estruturas em embarcações REFERÊNCIAS BÁSICAS 01. ABNT/NB 1355. Tolerância dimensional de estruturas em embarcações – procedimento. ABNT, 1991. 02. IRIGOYEN, E.R.C. et al. Metrologia Dimensional I – Teoria e Prática. Porto Alegre: Editora Universidade/UFRGS, 1995. 51 03. RODRIGUES, A. Tolerâncias, ajustes, desvios e análise de dimensões. São Paulo: Edgard Blücher, 1977. 04. _______________. Noções de Tecnologia Mecânica. São Paulo: Editora F. Provenza, 1993. 04. _______________. Tolerâncias. São Paulo: Editora F. Provenza, 1993. 05. RODRIGUES, RS. Metrologia Instrumental – Fundamentos de Medição Mecânica. São Paulo: Formacon, 1993. 06. Telecurso 2000 – Curso Profissionalizante de Mecânica/Metrologia. São Paulo: Editora Globo, 2000. 07. VIM – Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia, INMETRO, 1995. 52 IDENTIFICAÇÃO Curso: CURSO TÉCNICO EM CONSTRUÇÃO NAVAL NA MODALIDADE SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO Módulo II Componente curricular: DESENHO APLICADO Carga horária: 60 h/a (50 horas) EMENTA Simbologias especificas para o desenho de mecânica; Elementos de fixação permanentes e não permanentes; Componentes estruturais e Desenho de conjuntos mecânicos. OBJETIVOS § § § Conhecer os desenhos de peças de construção naval; Conhecer a simbologia usada nos planos de construção naval; Saber interpretar desenhos de elementos estruturais e orgânicos de máquinas. CONTEÚDO 1. Tipos de hachuras, cortes e vistas parciais e auxiliares 2. Desenho de elementos estruturais e blocos do navio 3. Desenhos de elementos orgânicos de máquinas 4. Simbologia usada nos planos de construção naval 5. Noções de projeto e de representação de conjuntos e detalhes mecânicos 6. Desenhos de projeto e de fabricação em construção naval REFERÊNCIAS BÁSICAS 01. ABNT. NBR 9964. Linhas e símbolos em desenhos de estruturas navais. 02. DIRETORIA DO ENSINO INDUSTRIAL. Desenho mecânico. São Paulo: Edart, 1968. 03. DEHMLOW, M. Desenho mecânico. São Paulo: EDUSP, 1974. 04. KWAYSSER. Desenho de máquinas. Rio de Janeiro: EMC/DEI, 1957. 05. MANFÉ, G. Desenho técnico mecânico. Hermus. 53 IDENTIFICAÇÃO Curso: CURSO TÉCNICO EM CONSTRUÇÃO NAVAL NA MODALIDADE SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO Módulo II Componente curricular: SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE Carga horária: 40 h/a (34 horas) EMENTA Legislação e normas. Instituições ligadas à segurança e medicina do trabalho. Conceitos de Segurança do Trabalho. Higiene industrial. Conceitos de insalubridade e periculosidade. Segurança na indústria de produção mecânica. Práticas seguras de trabalhos de riscos. Gestão de segurança, meio ambiente e saúde ocupacional. Meio ambiente. Proteção e combate a incêndios. OBJETIVOS § § § § § § § § § Capacitar o aluno a desenvolver suas habilidades técnicas, considerando aspectos mínimos de segurança no seu ambiente do trabalho; Conhecer as razões e os objetivos da Segurança do Trabalho; Ter conhecimento das Normas Regulamentadoras – NR; Conhecer os fatores que influenciamos acidentes; Reconhecer os riscos presentes na indústria; Conhecer tópicos de segurança pertinentes as instalações industriais; Conhecer princípios básicos de combate a incêndios com extintores portáteis; Conhecer tópicos do meio ambiente natural e do trabalho; Conhecer tópicos de gestão integrada de segurança, meio ambiente e saúde. CONTEÚDO 1. Introdução 1.1. Histórico 2. Legislação e normas 2.1. Normas e princípios básicos da segurança do trabalho 2.2. Resumo das normas regulamentadoras - NR 2.3. Grupamento de Normas Regulamentadoras (Ns) 54 3. Instituições ligadas à segurança e medicina do trabalho 4. Conceitos de Segurança do Trabalho 4.1. Definição legal do acidente no trabalho, acidente, incidente 4.2. Causas, análise das causas e classificação dos acidentes do trabalho 4.3. Outras causas desfavoráveis às quais não podem ser ignoradas 4.4. Consequências dos acidentes 5. Higiene industrial - Agentes ambientais 5.1. Agentes físicos 5.2. Agentes químicos 5.2.1. Agentes químicos e sua ação fisiológica 5.2.2. Avaliação Ambiental dos Contaminantes Químicos 5.3. Agentes biológicos 6. Conceito de insalubridade e periculosidade 6.1. Insalubridade 6.2. Adicionais de Insalubridade 6.3. Periculosidade 7. Segurança na indústria de produção mecânica. 7.1. Movimentações de cargas e descargas 7.2. Caldeiras 7.3. Instalações elétricas 7.4. Trabalho em Altura 7.5. Trabalho a Quente 8. Práticas seguras de trabalhos de riscos 8.1. EPI - equipamentos de proteção individual – NR-6 8.2. EPC - equipamentos de segurança coletivos 8.3. Sinalização de Segurança 9. Gestão de segurança, meio ambiente e saúde ocupacional 9.1. Sistemas de gestão integrada 9.2 Política corporativa da companhia 9.3. ISO-international organization for standardization 9.4. Sistema de Gestão da Qualidade 9.5. Sistema de Gestão Ambiental - SGA 9.6. Saúde e segurança do trabalho 9.7. Responsabilidade social 10. Meio ambiente. 10.1. O Homem e os Ecossistemas 10.2. Os Impactos Ambientais 10.3. Resíduos Industriais 11. Proteção e combate a incêndios 11.1. Combustão 55 11.2. Elementos do fogo 11.3. Misturas de inflamabilidade 11.4. Classificação dos líquidos 11.5. Miscibilidade com a água 11.6. Transmissão de calor 11.7. Classes de incêndio 11.8. Métodos de extinção 11.9. Agentes extintores 11.10. Brigadas de Incêndio REFERÊNCIAS BÁSICAS 01. BRITO, J. & PORTO, M. F. S. Processo de Trabalho, Riscos e Cargas à Saúde. Editora Mimeo, 1992. 02. CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. Editora Atlas, 1988. 03. _______________. Gerenciando Pessoas. Editora Makron Books, 1994. 04. CODO, W., SAMPAIO, J.J.C. & HITOMI, A. H. Indivíduo, Trabalho e Sofrimento Uma abordagem interdisciplinar. Editora Vozes, 1993. 05. CODO, W. Sofrimento Psíquico nas Organizações. Editora Vozes, 1995. 06. CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção - CST/SENAI-ES – 1996 07. CARVALHO, Sérgio Américo M. Proteção Contra Incêndios – Conceitos Básicos. Material didático do curso de Engenharia de Segurança no trabalho. UFF, 2005. 08. CICCO, M. G F. F.; FANTAZZINI, M. L. Introdução à Engenharia de Sistemas. São Paulo: Ed. FUNDACENTRO, 1988. 09. FARIA, Maria de F. Silva. Psicologia na Engenharia, Comunicação e Treinamento. Material didático do curso de Engenharia de Segurança no trabalho. UFF, 2004. 10. FERRAZ, Fernando. Biomecânica Ocupacional. Material didático do curso de Engenharia de Segurança no trabalho. UFF, 2004. 11. FLEURY, M.T.L. & FISCHER, R.M. Processo e Relações do Trabalho no Brasil. Editora Atlas, 1992. 12. FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. O Fator Humano. Editora FGV, 1997. 13. Guia prático de Primeiros Socorros. Revista Saúde, Editora Abril, 2005. 14. IDO, Itira. Ergonomia: Projeto e Produção. Editora Edgard Blücher, 1990. 15. MATTOS, Ricardo P. Segurança em Instalações Elétricas. Material didático do curso de Engenharia de Segurança no trabalho. UFF, 2004. 16. NEPOMUCENO, Gilberto. Indicadores de Desempenho de Segurança. Material didático do curso de Engenharia de Segurança no Trabalho. UFF, 2004. 17. _______________________. Investigação e Análise de Acidentes. Material didático do curso de Engenharia de Segurança no Trabalho. UFF, 2004. 18. _______________________. Prevenção e Controle de perdas – Aspectos Gerais. Material didático do curso de Engenharia de Segurança no Trabalho. UFF, 2004. 19. SAMPAIO, J. C. Arruda. Manual de Aplicação da NR-18. Sinduscon-SP, 1998. 20. SANTANa, Helton. Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas e Equipamentos. Material didático do curso de Engenharia de Segurança no trabalho. UFF, 2005. 21. SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO. Normas Regulamentadoras. 64. ed. Editora Atlas, 2010. 56 22. SOUZA, C.R. Coutinho. Administração Moderna da Segurança. Material didático do curso de Engenharia de Segurança no trabalho. UFF, 2004. 23. TORLONI, Maurício. Manual de Proteção Respiratória. ABHO, 2003. 24. _________________. Programa de Proteção Respiratória - Recomendações, Seleção e Uso de Respiradores. Fundacentro, 2002. 25. TORREIRA, R. P. Manual de Segurança Industrial. Editora Margus Publicações, 1999. 26. VIDAL, Mário Sérgio. Ergonomia na Empresa. Editora Virtual Científica, 2001. 27. VILELA, Rodolfo A. G. Acidentes do Trabalho com Máquinas – Identificação de Riscos e Prevenção. Cadernos de Saúde do Trabalhador, Instituto Nacional de Saúde no Trabalho, CUT, 2000. 57 IDENTIFICAÇÃO Curso: CURSO TÉCNICO EM CONSTRUÇÃO NAVAL NA MODALIDADE SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO Módulo II Componente curricular: ELETROTÉCNICA Carga horária: 100 h/a (83 horas) EMENTA Conceitos básicos de eletricidade. Princípios do Eletromagnetismo e suas Aplicações. Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica. Segurança em Serviço com Eletricidade. Instalações elétricas industriais. Partidas de motores elétricos de indução. Noções de instalações elétricas navais. OBJETIVOS § § § § § § § § § Compreender os fenômenos eletrostáticos, eletrodinâmicos e eletromagnéticos; Compreender a geração, transmissão e distribuição de energia elétrica; Obter conhecimento básico da comercialização de energia elétrica no Brasil; Conhecer os principais equipamentos elétricos industriais: motor, gerador e transformador; Conhecer os riscos elétricos no ambiente de trabalho; Compreender as instalações elétricas industriais; Conhecer as técnicas empregadas na partida de motores elétricos de indução; Compreender as técnicas empregadas em instalações elétricas em áreas classificadas; Compreender as técnicas empregadas em instalações elétricas em navios. CONTEÚDO 1. Conceitos Básicos de Eletricidade 1.1. Eletrostática 1.2. Eletrodinâmica 1.3. Noções de medidores elétricos 2. Princípios do Eletromagnetismo e suas Aplicações 2.1. Motor elétrico 2.2. Gerador elétrico 2.3. Transformador 58 3. Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 3.1. Noções de corrente contínua e alternada 3.2. Noções de Fator de Potência 4. Segurança em Serviços com Eletricidade 4.1. Choque elétrico 4.2. Arco elétrico 4.3. EPI e EPC 4.4. Noções da NR-10 4.5. Noções de instalações elétricas em áreas classificadas 5. Instalações Elétricas Industriais 5.1. Partes de uma instalação elétrica industrial (quadros, disjuntores, fusíveis, chaves seccionadoras, fiação, eletrodutos, eletrocalhas e leitos) 6. Partida de Motores Elétricos de Indução 6.1. Partida direta 6.2. Partida compensadora 6.3. Partida estrela-triângulo 6.4. Partidas estáticas 6.5. Inversor de freqüência 7 Noções de Instalações Elétricas Navais 7.1. Normalização de instalações elétricas offshore 7.2. Quadro elétrico e painel de distribuição de energia (NBR 10391 e NBR 10730) REFERÊNCIAS BÁSICAS 01. ABNT. NBR- 10390. Quadro Elétrico de distribuição para uso naval, 1988. 02. ABNT. NBR- 10391. Quadro elétrico de controle para uso naval, 1988. 03. ABNT. NBR- 10730. Execução do sistema de distribuição elétrica a bordo de navios, 1989. 04. ABNT. NBR- 5410, Instalações Elétricas em Baixa Tensão, 2004. 05. ABNT. NR-10- Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade: TEM, 2004. 06. ALVARENGA, B; MÁXIMO, A, Curso de Física. V. 2. São Paulo: Scipione, 2001. 07. BEGA, E.A. et. al. Instrumentação Industrial, 2. ed. São Paulo: Interciência, 2006. 08. BORENSTEIN, CR, CAMARGO, CC. O setor elétrico no Brasil: dos desafios do passado às alternativas do futuro. Porto Alegre: Sagra Luzzatto Editores, 1997. 09. CAVALIN, G; CERVELIN, S. Instalações Elétricas Prediais, 13. ed. São Paulo: Érica, 2005. 10. COTRIM, A. A. M. B. Instalações Elétricas. 4. ed. São Paulo: Prantice Hall Brasil, 2002. 11. CREDER, H Instalações Elétricas. 14. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 12. GUSSOW, M. Eletricidade Básica. 2. ed. São Paulo: Pearson/Makron Books, 2008. 13. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física. Eletromagnetismo. 4. ed. V.3. São Paulo: LTC, 1996. 14. JORDÃO, D M. Manual de Instalações Elétricas em Indústrias Construção Navals, 59 PetroConstrução Naval e de Petróleo. 3. ed. São Paulo: Quantity Mark, 2005. 15. KOSOW, I L. Maquinas elétricas e transformadores. 11. ed. São Paulo: Globo , 1995. 16. MAMEDE F., J, Instalações Elétricas Industriais. 7. ed. São Paulo: LTC, 2007. 17. MAMEDE F., J. Manual de Equipamentos Elétricos. 3. ed. São Paulo: LTC, 2007. 18. NISKIER, J e MACINTYRE, A. J. Instalações Elétricas. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. 19. SOUZA, J. J.B., PEREIRA, J.G., Manual de auxílio na interpretação e aplicação da nova NR-10. São Paulo: LTR, 2005. 60 IDENTIFICAÇÃO Curso: CURSO TÉCNICO EM CONSTRUÇÃO NAVAL NA MODALIDADE SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO Módulo II Componente curricular: TEORIA DE EMBARCAÇÕES OFFSHORE Carga horária: 100 h/a (83 horas) EMENTA Metodologia de Projeto. Filosofia de Projeto de Engenharia, Elaboração da Espiral de Projeto, Planejamento de Projeto. Requisitos e condições de Projeto. Sociedades Classificadoras, figuras de mérito, elaboração de critérios e condições de projeto, responsabilidades do engenheiro. Definição da forma e dimensões do sistema oceânico. Caracterização paramétrica de sistemas oceânicos. Definição de dimensões principais e coeficientes de forma através de indicies de desempenho – manobrabilidade; estabilidade estática; estabilidade direcional; velocidade; comportamento em mar, estruturas, etc. e a interação entre eles. Plataformas de exploração de petróleo e gás. Modelagem de funcionalidades. Modelagem de principais funcionalidades como resistência ao avanço, estabilidade, estruturas, etc. de acordo com a precisão necessária nos diferentes ciclos da espiral, formulação e desenvolvimento do modelo matemático, de técnicas de análise de modelos matemáticos e utilização de aplicativos disponíveis e aplicação de critérios e regras existentes; 2 – Integração de funcionalidades. Modelo de síntese e de otimização; métodos de otimização; comunicação de informações, padronização de principais dados do projeto. Projetos de plataformas de exploração de petróleo e gás. OBJETIVOS O aluno será capaz de reconhecer os conceitos básicos relacionados aos diversos tipos de embarcações offshore, bem como os equipamentos de navegação e bordo. CONTEÚDO 1) Transporte Marítimo; 61 2) Principais tipos de navios mercantes; 3) Portos e terminais 4) Sistemas de Carga e Descarga; 5) Sistemas Offshore; 6) Principais tipos de UEPs; 7) Sistemas de Exportação de óleo e Gás Offshore; 8) Embarcações de apoio offshore e portuário; 9) Embarcações de passageiros. . REFERÊNCIAS BÁSICAS AMÉLIO M.; D’ARCANGELO. Ship Design and Construction. 1980. HARRINGTON, RL. Marine Engineering. SNAME, 1977. MATHEDI, Josue Octávio Plácido. Embarcações de apoio à exploração de petróleo e gás. Santos, 2010. ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE FEDERALDO RIO DE JANEIRO. Introdução Geral a Engenharia Naval. 1984 BARROS, Geraldo Luiz Miranda de. Estabilidade para embarcações até 300Ab. GUTELLE, Pierre. Como construir seu Barco. 62 IDENTIFICAÇÃO Curso: CURSO TÉCNICO EM CONSTRUÇÃO NAVAL NA MODALIDADE SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO Módulo III Componente curricular: RESISTÊNCIAS DOS MATERIAIS Carga horária: 80 h/a (66 horas) EMENTA Esforços internos, tensões normais e cisalhantes. Lei de Hooke. Dimensionamento de peças. Características geométricas. Esforços cortantes e momentos fletores. Flexão, torção e flambagem. OBJETIVOS § § Dimensionar estruturas simples submetidas a cargas de tração e compressão, flexão e torção; Conhecer os fundamentos de fadiga, carga e flambagem. CONTEÚDO 1. Tensão normal e tangencial 2. Tração e compressão pura: cálculo de esforços internos em barras 3. Cisalhamento puro: esforços de corte 4. Deformação axial e angular 5. Diagrama de tensão versus deformação axial, Lei de Hooke 6. Conceito de tensão última e coeficientes de trabalho e segurança 7. Torção pura: equação da torção pura 8. Dimensionamento de árvores e barras circulares 9. Dimensionamento de eixos em função da potência transmitida 10. Deformação angular de árvores e barras circulares 11. Determinação de esforços internos em eixos e vigas 12. Diagrama de esforços cortantes e momentos fletor 13. Flexão pura: esforços internos em eixos e vigas 14. Diagrama de momento fletor 15. Dimensionamento de eixos e vigas submetidos à flexão pura Noções de instabilidade estrutural 16. Fadiga, cargas e flambagem 17. Aplicações em soldas e chavetas 63 REFERÊNCIAS BÁSICAS 01. BEER, F.P. J. Resistência dos materiais. Makron Books, 1995. 02. HIBBELER, R.C. Resistência dos materiais. Pearson, 2005. 03. MELCONIAM, S. Mecânica técnica e resistência dos materiais. Editora Érica, 1999. 64 IDENTIFICAÇÃO Curso: CURSO TÉCNICO EM CONSTRUÇÃO NAVAL NA MODALIDADE SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO Módulo III Componente curricular: TECNOLOGIA DA SOLDAGEM Carga horária: 80 h/a (66 horas) EMENTA Introdução, definição e histórico da soldagem. Classificação dos processos de soldagem. Terminologia e simbologia. Segurança e higiene na soldagem. Fontes de energia para soldagem. Processos de soldagem ao arco elétrico: Eletrodo Revestido; MIG/MAG; Arame Tubular; TIG; Arco Submerso; Plasma. Soldagem por Resistência Elétrica. Corte e soldagem a gás. Processos especiais: Eletroescória; Eletrogás; Fricção; Difusão; Aluminotermia; Soldagem de Pinos; Explosão; Laser; Feixe de Elétrons; Subaquática. Brasagem. Metalurgia da soldagem: aspectos térmicos da soldagem; influências metalúrgicas no metal fundido e na ZTA; defeitos em juntas soldadas; tensões e deformações na soldagem; tratamentos térmicos; soldagem das principais ligas ferrosas e não-ferrosas. Normas, qualificação e inspeção em soldagem. Determinação dos custos em soldagem. OBJETIVOS § § § § § Conhecer as normas técnicas de soldagem; Conhecer os processos de soldagem; Entender a seleção e aplicação dos consumíveis de soldagem; Conhecer as características de gabaritos e dispositivos para controle da deformação; Utilizar os instrumentos de verificação de soldagem. CONTEÚDO 1. Normas técnicas de soldagem, aplicação na construção naval 2. Técnicas de soldagem: SMAW, FCAW, GMAW, GRAW e SAW, processos especiais de soldagem 3. Preparação e técnicas de corte: chanfros e juntas, oxicorte e plasma 4. Consumíveis de soldagem: eletrodos, varetas, fluxos e gases 5. Falhas e descontinuidades em soldagem 65 6. Equipamentos para monitoração da soldagem 7. Metalurgia de soldagem REFERÊNCIAS BÁSICAS 01. CARY, H. Modern Welding Technology. Englewood Cllifs: Prentice-Hall, 1998. 02. MARQUES, P.V. et al. Soldagem – fundamentos e tecnologia. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005. 03. MESSLER, R.W. Principles of Welding. Nova York: Wiley-Interscience, 1996. 04. WAINER, E et al. Soldagem – processos e metalurgia. São Paulo: Edgard Blücher, 1992. 66 IDENTIFICAÇÃO Curso: CURSO TÉCNICO EM CONSTRUÇÃO NAVAL NA MODALIDADE SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO Módulo III Componente curricular: CONSTRUÇÃO NAVAL I Carga horária: 100 h/a (83 horas) EMENTA Introdução a área naval, definição de estruturas navais e histórico das embarcações. Contextualização histórica da Construção Naval no Brasil. Características essenciais e sistemas, nomenclatura básica, referenciais e dimensões. Tipos de embarcações e navios. Estrutura de uma embarcação. Estaleiro: Organização, Facilidades industriais, Oficinas e parque industrial. Materiais de uso estrutural. Classificação dos materiais, Formas de fornecimento, Estocagem e movimentação. Edificação de embarcações. O navio como uma viga, Sistemas longitudinais, transversais e mistos, Formas de edificação. Cálculos de peso e planificação de estruturas. Flutuabilidade de embarcações. Princípio de Arquimedes, Pressão estática e empuxo, Flutuabilidade de sólidos, Flutuabilidade de embarcações simples. OBJETIVOS § § § § § § § § § § Conhecer o funcionamento de itens estruturais, equipamentos, acessórios e sistemas de uma embarcação; Conhecer os processos de fabricação e edificação estrutural; Conhecer os materiais, oficinas, mão de obra e equipamentos aplicados em construção e reparo naval; Utilizar a nomenclatura naval; Conhecer o funcionamento dos itens estruturais e sistemas de uma embarcação; Conhecer as áreas e facilidades de um parque industrial naval; Conhecer e especificar materiais para uso estrutural; Conhecer as regras e padrões de edificação estrutural; Determinar o peso de itens estruturais; Conhecer os princípios de flutuabilidade das embarcações. CONTEÚDO 67 1. Introdução a área naval. Definição de Estruturas Navais, embarcações, Histórico da Construção Naval no Brasil. Histórico das 2. Introdução as embarcações. Características essenciais e sistemas, Nomenclatura básica, Referenciais e dimensões, Tipos de embarcações e navios. 3. Estrutura de uma embarcação. Estrutura básica, Divisões internas, Acessórios, Estruturas especiais. 4. O Estaleiro. Organização, Facilidades industriais, Oficinas e parque industrial. 5. Materiais de uso estrutural. Classificação dos materiais, Formas de fornecimento, Estocagem e movimentação. 6. Edificação de embarcações. O navio como uma viga, Sistemas longitudinais, transversais e mistos, Formas de edificação. 7. Cálculos de peso e planificação de estruturas. Revisão de áreas e volumes, Revisão de conceitos de massa e peso, Peso de itens estruturais, Peso de estruturas, Planificação. 8. Flutuabilidade de embarcações. Princípio de Arquimedes, Pressão estática e empuxo, Flutuabilidade de sólidos, Flutuabilidade de embarcações simples. REFERÊNCIAS BÁSICAS 01. AMÉLIO M.; D’ARCANGELO. Ship Design and Construction. 1980. 02. HARRINGTON, RL. Marine Engineering. SNAME, 1977. 03. TAYLOR. Principles of Naval Architecture. SNAME, 1988. 68 IDENTIFICAÇÃO Curso: CURSO TÉCNICO EM CONSTRUÇÃO NAVAL NA MODALIDADE SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO Módulo III Componente curricular: INSTALAÇÕES DE MÁQUINAS MARÍTIMAS I Carga horária: 80 h/a (66 horas) EMENTA Descrição geral das instalações de máquinas incluindo os principais sistemas de praça de maquinal de vários plantas de utilidade das unidades de produção offshore. Sistemas terminais. Princípios de balanço térmico. Ensaios de rendimentos e emissões. Rede de escoamento: sistema de lastro, esgoto, incêndio, geração de vapor, ventilação e ar condicionado. OBJETIVOS § § § § § § Conhecer o funcionamento dos equipamentos hidráulicos e pneumáticos do navio; Conhecer o funcionamento dos equipamentos e painéis elétricos do navio; Conhecer o funcionamento dos equipamentos de refrigeração e de frigorificação do navio; Conhecer o funcionamento dos sistemas de água doce e de água salgada do navio; Conhecer os equipamentos e acessórios do sistema de propulsão do navio; Conhecer os equipamentos e acessórios do sistema de controle do navio. CONTEÚDO 1. Princípios de funcionamento de dispositivos e atuadores hidráulicos 2. Princípios de funcionamento de dispositivos e atuadores pneumáticos 3. Principais equipamentos hidráulicos e pneumáticos do navio 4. Instalações elétricas marítimas: equipamentos, circuitos e quadros de distribuição 5. Princípios de funcionamento de ar-condicionados e frigoríficas 6. Sistemas de água doce e água salgada: redes, componentes, válvulas e bombas 7. Linha de eixo e acessórios do sistema de transmissão de potência, hélices e 69 propulsores especiais 8. Lemes e estabilizadores, sistemas de controle do navio REFERÊNCIAS BÁSICAS 01. ABNT NBR 8646. Condicionamento de ar e ventilação nas acomodações de navios mercantes - Condições básicas de projeto. 1990. 02. HARRINGTON, R L. Marine Engineering. SNAME, 1977. 03. MACINTYRE, A J. Máquinas Hidráulicas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1969. 04. NAVEDTRA 14075. Engineman 1 & C. US Navy, 1983. 05. NAVEDTRA 14177. Navy Electricity and Electronics Training Series, Module 5 Introduction to Generators and Motors. US Navy, 1998 70 IDENTIFICAÇÃO Curso: CURSO TÉCNICO EM CONSTRUÇÃO NAVAL NA MODALIDADE SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO Módulo III Componente curricular: MANUTENÇÃO E REPARO NAVAL Carga horária: 100 h/a (83 horas) EMENTA Evolução da manutenção, tipos de manutenção, gestão estratégica da manutenção, planejamento e organização da manutenção, métodos e ferramentas para manutenção de equipamentos e de elementos de máquinas. Combustíveis e lubrificantes: tratamento, armazenamento e controle em serviço. Docagem de um navio, vistoria em seco, principais obras programadas em obras não previstas, interferências de atividades programadas e auxílios prestados entre oficinas. Organização de estaleiros de reparo. Delineamento de reparos. OBJETIVOS § § § § § § § § Elaborar e estudar planos de manutenção; Desenvolver as atividades de manutenção, de forma a minimizar os custos globais; Desenvolver relações técnicas com os fornecedores de equipamento, analisar as necessidades de adaptação das tecnologias às especificidades da empresa; Analisar as necessidades de equipamento e providenciar a sua aquisição; Promover e aplicar práticas de manutenção preventiva; Detectar erros e desvios técnicos que ocorram; Estabelecer programas e planos de manutenção visando à minimização dos danos por fadiga e corrosão; Inspecionar e avaliar equipamentos. CONTEÚDO 1. Lubrificantes. Lubrificação. Combustíveis. Tratamento e armazenagem dos combustíveis e lubrificantes. Controle dos combustíveis e lubrificantes em serviço. 2. Confiabilidade. Função de risco. Confiabilidade de componentes. Política de substituição de componentes. A confiabilidade de sistemas reparáveis e o conceito de 71 taxa de avarias. Modelos de confiabilidade crescente. Aplicações da estatística das avarias em manutenção. 3. Organização da Manutenção. Posicionamento e estrutura da manutenção. Planejamento da manutenção. Custos da manutenção e custos de imobilização. 4. Políticas de manutenção. Manutenção preventiva, sistemática, corretiva e condicionada. Manutenção de projeto e oportuna. Seleção de um programa de manutenção. O plano de manutenção e das lubrificações. 5. Classificação e codificação dos equipamentos. Métodos quantitativos em manutenção. Análise ABC. Redes de atividades. Políticas de substituições de equipamentos. Peças de reserva e gestão de estoques de equipamentos de reserva. 6. Docagem de um navio. Apoio a docagem, Vistoria em seco, Principais obras programadas em obras não previstas, Interferências de atividades programadas e auxílios prestados entre oficinas. Organização de estaleiros de reparo. Delineamento de reparos. Levantamento de custos. REFERÊNCIAS BÁSICAS 01. CABRAL, J P S, Organização e Gestão da Manutenção - dos conceitos à prática 5. ed., Portugal: Ed. Lidel, 2006 02. MOTA, Ó. 2º Caderno- Tecnologias e boas práticas nos estaleiros navais. Associação para as Industrias Marítimas. 03. STORCH, R. et al. Ship Production, 3nd Edition, SNAME. New Jersey, USA, 2003. 72 IDENTIFICAÇÃO Curso: CURSO TÉCNICO EM CONSTRUÇÃO NAVAL NA MODALIDADE SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO Módulo IV Componente curricular: INSTALAÇÕES DE MÁQUINAS MARÍTIMAS II Carga horária: 100 h /a (83 horas) EMENTA Descrição do sistema propulsor (tipos, características, aplicações); Análise das características operacionais de motores e propulsores marítimos; Integração casco-motorpropulsor; Dimensionamento e seleção de instalações propulsoras; A instalação Diesel, sistemas auxiliares de propulsão; Estudo de eixo propulsores, dimensionamento, alinhamento. OBJETIVOS § Conhecer os princípios fundamentais dos motores de combustão interna. CONTEÚDO 1. Princípios de funcionamento dos motores de combustão interna: combustão, tipos de motores, ciclo diesel, partes fixas e móveis de motores alternativos, funcionamento de motores de dois e quatro tempos. 2. Cálculo dimensional dos motores diesel: PMS, PMI e curso, determinação do volume unitário e da cilindrada total do motor, relação entre curso e diâmetro do pistão, volume da câmara de combustão, cálculo da taxa de compressão, definição de potência e conversão de unidades (CV, Watt e HP) 3. Sistemas de partida, de lubrificação, de alimentação de combustível, de arrefecimento e de descarga dos gases de motores diesel 4. Características de motores diesel de propulsão marítima REFERÊNCIAS BÁSICAS 01. BHATTACHARYYA. Dynamics od marine vehicles. John Wliey&Sons, 1978. 02. HARRINGTON, R L. Marine Engineering. SNAME, 1977. 03. HEMUS. J. Motores diesel. São Paulo: Editora Hemus, 1975. 04. LEWIS. E V. Principles of Naval Architeture. SNAME, 1988. 05. PENIDO Filho, P. Os motores a combustão interna. Rio de Janeiro: Editora Lemi, 1983. 73 IDENTIFICAÇÃO Curso: CURSO TÉCNICO EM CONSTRUÇÃO NAVAL NA MODALIDADE SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO Módulo IV Componente curricular: CONSTRUÇÃO NAVAL II Carga horária: 100 h/a (83 horas) EMENTA Classes de embarcações (mercantes apoio e plataformas offshore): tipos de embarcação, suas utilização, evolução das embarcações. Arranjo estrutural: apresentação do arranjo estrutural típico dos tipos de embarcações, seção mestra característica de cada tipo de embarcação, função das caracteríticas dos arranjos gerais no dia-a-dia de operação de cada tipo de embarcação. Topologia dos navios: apresentação da topologia dos elementos estruturais e equipamentos encontrados nas embarcações. Elementos estruturais: elementos que compõem a estrutura de embarcações e estruturas offshore, sua função, importância de seu correto dimensionamento, substituição de um tipo de elemento por outro para mesma função. Tipos de estaleiro: visão geral das diferenças entre estaleiros (construção e reparo, para embarcações grandes e para embarcações pequenas, navios e plataformas). Layout: visão da distribuição logística dos vários departamentos e oficinas dentro da área do estaleiro. Oficinas: tipos de oficinas encontrados em estaleiros, função de cada oficina, equipamentos característicos. Corte e preparação de chanfro: pré-tratamentos de chapas para corte, métodos corte de chapas (manuais e automatizados), preparação de chanfros para recebimento de solda, póstratamentos de chapas para alívios de tensões. Conformação de Chapas (a frio e a quente). Fabricação de perfis estruturais: métodos utilizados para fabricação de perfis usualmente utilizados na construção naval (perfis fabricados in loco e perfis fabricados em siderúrgicas). Tubulações: tipos, materiais utilizados, aplicações, padrões dimensionais utilizados (ANSI, DIN, ASTM), tratamentos possíveis em tubulações. OBJETIVOS § Conhecer os procedimentos básicos de projeto de uma embarcação; 74 § § § § § § Desenvolver cálculos de pesos, posição de centros de gravidade e momentos de inércia de estruturas; Conhecer, avaliar e empregar materiais de uso naval; Conhecer os princípios de desenvolvimento de um projeto estrutural; Calcular pesos e centros de gravidade de estruturas; Desenvolver cálculos de Momento de Inércia em seções básicas; Interpretar desenhos estruturais CONTEÚDO 1. Introdução ao projeto estrutural: Filosofias de projeto; Espiral de Projeto e suas aplicações; Tipos e requisitos fundamentais de uma estrutura; Documentação de projeto; Sociedades Classificadoras. 2. Materiais de uso estrutural naval: Madeiras; Aços estruturais; Alumínio estrutural; Plástico reforçado; Outros materiais. 3. Estudo de pesos e posições de centro de gravidade em estruturas: Revisão de momento estático, massa e peso de um corpo; Cálculos de peso e posição de centro de gravidade em sólidos simples; Cálculos de peso e posição de centro de gravidade em estruturas. 4. Ligações estruturais: Ligações aparafusadas; soldadas; Padrões de ligação estrutural. Ligações rebitadas; Ligações 5. Tolerâncias em edificação estrutural. 6. Simbologia em desenho Simbologias de montagem. estrutural naval: Simbologias de soldas; REFERÊNCIAS BÁSICAS 01. ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE FEDERALDO RIO DE JANEIRO. Introdução Geral a Engenharia Naval. 1984. 02. HIBBELER RC. Resistência dos Materiais. 2000. 03. PFEIL, W. Estruturas de Aço. Rio de Janeiro: LTC, 1976 04. _________. Estruturas de Madeira. Rio de Janeiro: LTC, 1977. 05. RICARDO, O. S. G. Introdução a resistência dos Materiais. UNICAMP, 1977. 75 IDENTIFICAÇÃO Curso: CURSO TÉCNICO EM CONSTRUÇÃO NAVAL NA MODALIDADE SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO Módulo IV Componente curricular: PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO Carga horária: 100 h/a (83 horas) EMENTA Mão de obra e organização. Layout. Planejamento industrial. Custos. Logística. Sistemas de administração da produção. Histórico. Definições e conceitos em diferentes estruturas e segmentos industriais: organizações e principais. funções. Administração de projetos. Planejamento geral de capacidade. Balanceamento de linhas. Previsão de demanda. Planejamento mestre. Controle de estoques. Planejamento dos recursos de manufatura (MRP II). Planejamento das necessidades de distribuição (DRP). Seqüenciamento de operações. Controle do chão de fábrica por simulação. Manufatura integrada por computador (CIM). Técnicas industriais japonesas (JIT). Tecnologia de produção otimizada (OPT). Exemplos e experiências fronteiras do conhecimento. A área de planejamento e de controle dos processos produtivos é fundamental para o exercício de atividades ligadas à fabricação de produtos industriais. Definição de PCP; necessidades do PCP; o controle dos estoques; planejamento; sistemas de PCP e suas características; estudo de um caso prático. OBJETIVOS § § § Compreender as atividades da Administração da Produção nas organizações atuais; Avaliar modelos para Planejamento e Controle da Produção nos diferentes ambientes de produção; Entender o papel das informações técnico-gerenciais na área de Administração da Produção. CONTEÚDO 1. A função da produção 2. Previsão de demanda. Dimensionamento e controle de estoques 76 3. Informações para o planejamento e controle da produção (PCP) 4. Fases de elaboração do planejamento e controle da produção 5. Plano de produção e emissão de ordens 6. PCP de sistemas contínuos e intermitentes. PCP de projetos 7. Informatização do PCP 8. Cálculo de necessidades (MRP I, MRP II). Just in time. KANBAN REFERÊNCIAS BÁSICAS 01. CHIAVENATO, I. Administração de Materiais: uma abordagem introdutória. São Paulo: Campus, 2005. 02. ________________. Iniciação à Programação e Controle da Produção. São Paulo: McGraw-Hill, 1990. 03. CORRÊA, H L.; GIANESI, I G. N. Just in time: MRP e OPT. 2. ed., São Paulo: Atlas, 1996. 04. RUSSOMANO, V H. Planejamento e Controle da Produção. 6. ed., São Paulo: Pioneira, 1995. 05. SLACK, N et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997. 06. TUBINO, D F. Manual de Planejamento e Controle da Produção. 2. ed., São Paulo: Atlas, 2000. 77 IDENTIFICAÇÃO Curso: CURSO TÉCNICO EM CONSTRUÇÃO NAVAL NA MODALIDADE SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO Módulo IV Componente curricular: TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES METÁLICAS Carga horária: 40 h/a (34 horas) EMENTA Tratamentos anti-corrosivos: pré-tratamentos de chapas usadas, tratamentos manuais e mecânicos de chapas novas (mecânicos e manuais), padrões de tratamento de chapas de aço (St-2, St-3, SA 1, SA 2, SA 2 ½, SA 3), suas utilizações e requerimentos para cada tipo. Tintas: armazenamento, manuseio, preparação (misturas e diluição), condições de aplicação (condições limitantes da tinta e do ambiente), métodos de aplicação da tinta, tipos de tintas, posicionamento das tintas no esquema de pintura (tintas de fundo / primer, tintas intermediárias, tintas de fundo / acabamento), definição do esquema de pintura para cada ambiente. Proteção catódica: noções de corrosão, tipos de corrosão, tipos de anodos (anodos de sacrifício e corrente impressa) e suas utilizações. OBJETIVOS § § § § § § Conhecer os tipos de corrosão e avaliar os graus de corrosão de superfícies metálicas; Conhecer os processos de preparo e tratamento de superfícies metálicas; Reconhecer e saber diferenciar os tipos de revestimentos usados em superfícies metálicas; Entender os tipos de inspeção durante os processos de jato e pintura; Conhecer as normas, documentação e registros de pinturas; Conhecer os esquema de pintura de estruturas navais e off-shore. CONTEÚDO 1. Conceitos e fundamentos básicos de corrosão 2. Tipos de corrosão galvânica e eletrolítica 3. Processos de jateamento e tratamento de superfícies metálicas 4. Processos de aplicação de tintas e outros revestimentos especiais 5. Noções de rugosidade, aderência, filme seco e úmido, rendimento de Aplicação 78 6. Tipos de tintas e revestimentos: alquídicas, epóxis, silicatos, poliuretanos 7. Normalização específica de pintura: normas nacionais e internacionais 8. Processos de inspeção durante a aplicação de jato e pintura 9. Tratamento e pintura de estruturas navais e off-shore 10. Proteção catódica e anódica REFERÊNCIAS BÁSICAS 01. ABNT. NBR 8143. Aplicação de tintas em superfícies de aço na construção naval. 1983 02. GENTIL, V. Corrosão. Rio de Janeiro: Editora Guanabara. 03. Guias Práticos de Corrosão n° 3 – Corrosão na Indústria Naval. CYTED – ABRACO 2010. 04. RAMANATHAN, L.V. Corrosão e seu controle. São Paulo: Hemus. 79 ANEXO C – AVALIAÇÃO DOS CURSOS TÉCNICOS CONCOMITANTES E SUBSEQUENTES SEMESTRAIS SEÇÃO IX - REGULAMENTAÇÃO DIDÁTICO - PEDAGÓGICA Art. 119. Para os cursos técnicos subsequentes e concomitantes devem ser aplicadas aos alunos, por semestre, no mínimo, 2 (duas) atividades de elaboração individual, correspondendo de 60% (sessenta por cento) a 80% (oitenta por cento) dos saberes previstos para o componente curricular, e atividades outras capazes de perfazer o percentual de 20% (vinte por cento) a 40% (quarenta por cento) da previsão total para o semestre. O registro das avaliações deverá acontecer, pelo menos, em dois momentos em cada semestre em prazos estabelecidos no Calendário Acadêmico. § 1º. Entende-se por “atividades de elaboração individual” provas escritas, apresentações orais, elaboração e desenvolvimento de projetos e outras formas de expressão individual, além de outros instrumentos de trabalho condizentes com o cotidiano de cada componente curricular. § 2º. Entende-se por “atividades outras” trabalhos em grupos, pesquisas, jogos ou quaisquer outras que desenvolvam a convivência coletiva, a criação, a expressão oral, iniciativa e todas que colaborem para a formação do cidadão criativo e solidário. Art. 120. A avaliação da aprendizagem deve acontecer no decorrer do bimestre, com, no mínimo, 2 (duas) atividades avaliativas. Parágrafo Único - O resultado do rendimento bimestral do aluno deve ser revertido em um único registro (numa escala de 0 a 10 com uma casa decimal), o correspondente ao percentual de desenvolvimento dos saberes adquiridos. Art. 121. O professor tem autonomia de utilizar os métodos e estratégias que melhor se adaptem às especificidades do componente curricular, aos temas trabalhados no bimestre ou período didático-pedagógico proposto. § 1º. Os critérios adotados pelo professor deverão ser explicitados aos alunos no início do período letivo. § 2º. O aluno tem direito à vista das avaliações antes de cada registro parcial do resultado. Art. 122. Caso não concorde com o resultado de alguma avaliação a que foi submetido, o aluno tem direito à revisão, desde que a solicite através de requerimento próprio, junto ao Registro Acadêmico, apresentando o(s) ponto(s) de discordância e o(s) documento(s) comprobatório(s) em até 3 (três) dias úteis após o prazo final de entrega de notas previsto no Calendário Acadêmico. § 1º. Os requerimentos devem ser encaminhados pelo Registro Acadêmico para a Coordenação responsável que analisará o mérito junto ao professor do componente curricular e este emitirá parecer por escrito em relação ao caso específico. Caso haja necessidade, pode ser instaurada uma comissão com 3 (três) membros, sendo o coordenador e 2 (dois) outros professores do componente curricular ou, em casos específicos, professores da área, para quese realize a revisão e se registre o parecer da comissão, alterando ou não o 80 resultado com a devida justificativa. § 2º. A Coordenação responsável deverá emitir parecer conclusivo em até 10 (dez) dias letivos após a solicitação da revisão e encaminhará ao Registro Acadêmico para ciência do aluno, devidas providências e posterior arquivamento. Art. 123. O aluno que, de acordo com os casos previstos em Lei, deixar de comparecer à(s) avaliação(ões) individual(is) poderá ter outra oportunidade, mediante preenchimento de formulário adquirido no Registro Acadêmico. O formulário de requisição de 2ª chamada, acompanhado do(s) documento(s) que justifique(m) a ausência, deve ser apresentado pelo aluno ou seu representante ao professor do componente curricular ou ao coordenador do curso/área/eixo no prazo de até 3 (três) dias letivos após a data da avaliação em primeira convocação. § 1º. A análise do requerimento deve ser realizada pelo professor do componente curricular, cujo critério para deferimento tem como base a coerência entre a justificativa e os casos previstos em Lei. § 2º. O aluno que não comparecer à avaliação de 2ª chamada na data divulgada pelo professor do componente curricular perderá o direito de fazê-la. § 3º. Na impossibilidade de imediata realização da segunda chamada, em virtude de ocorrência de recesso escolar no meio do período letivo, a(s) avaliação(ões) individual(is) será(ao) feita(s) dentro dos primeiros quinze dias após o retorno às atividades escolares. Art. 124. O aluno tem direito a realizar as avaliações previstas para o bimestre, quando estiver impossibilitado por motivo de saúde, gestação ou outro caso previsto em Lei, que o impossibilite de comparecer por um período maior e/ou de imprevisível retorno às atividades escolares, obedecendo aos seguintes procedimentos: I. solicitação, por meio de requerimento próprio, à Coordenação responsável ou Direção de Ensino com as devidas comprovações médicas, no início da impossibilidade. II. comunicação imediata, quando do retorno, à Coordenação responsável ou Direção de Ensino, para os devidos encaminhamentos. Art. 125. O professor deve promover, ao longo do período letivo, um processo de reconstrução dos saberes ao(s) aluno(s) que não obtiver(em) o rendimento mínimo de 60% (sessenta por cento) no bimestre. Art. 126. A avaliação de recuperação deve ser revertida em um único registro (numa escala de 0 a 10 com uma casa decimal) e aplicada ao final do semestre letivo, observando o período de avaliações de recuperação definido no Calendário Acadêmico do campus, ao(s) aluno(s) que não obtiver(em) o rendimento mínimo semestral de 60%(sessenta por cento). § 1º. A Média Semestral (MS) é resultado da média aritmética dos rendimentos dos dois bimestres consecutivos que compõem o semestre letivo (MB1+MB2)/2. § 2º. A avaliação no processo de recuperação deve se dar, no mínimo, uma semana após a divulgação do rendimento semestral de cada componente curricular, observando o período de avaliações definido no Calendário Acadêmico do campus. 81 § 3º. O resultado obtido no processo de recuperação deve substituir o rendimento semestral alcançado em tempo regular, desde que seja superior a este. Art. 127. O aluno deve ter pelo menos um registro semestral no componente curricular para que tenha o direito de participar do processo de recuperação do semestre. Art. 128. O processo de aprendizagem deve ser discutido, avaliado e re-elaborado, permanentemente pelas Coordenações responsáveis e acompanhado pela Direção de Ensino. Art. 129. O Conselho de Classe, formado pelos docentes do Curso Técnico Subsequente ou Concomitante, deve se reunir, no mínimo, uma vez durante o período letivo, visando a uma avaliação conjunta por parte dos docentes em relação aos perfis das turmas, à adaptação e acompanhamento dos alunos, às especificidades das turmas e turnos, e à identificação e discussões em busca de soluções de situações individuais que estejam prejudicando o rendimento escolar e a formação do aluno. § 1º. Cabe ao Conselho de Classe avaliar o trabalho educativo desenvolvido no período em questão, nos diferentes aspectos - discente, docente, metodológico - objetivando a construção e reformulação da prática educativa, em prol das necessidades curriculares e desenvolvimento do educando. § 2º. A ausência do professor no Conselho de Classe, dado o caráter de obrigatoriedade, deve ser justificada junto à Direção de Ensino. Subseção I Da Promoção dos Cursos Técnicos Concomitantes e Subseqüentes Semestrais Art. 130. Ao final do período letivo, é considerado APROVADO o aluno com um percentual mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência da carga horária total trabalhada no período, e um aproveitamento mínimo de 60% (sessenta por cento) dos saberes previstos em cada componente curricular. Art. 131. Os resultados finais devem ser divulgados para fins de conhecimento do aluno. Parágrafo Único - Caso não concorde com o resultado final, o aluno tem direito à contestação, desde que a solicite através de requerimento próprio, junto ao Registro Acadêmico, apresentando o(s) ponto(s) de discordância e o(s) documento(s) comprobatório(s) em até 5 (cinco) dias úteis após a divulgação do resultado. Subseção II Da Progressão Parcial (Dependência) dos Cursos Técnicos Concomitantes e Subseqüentes Semestrais Art. 132. O IF Fluminense admite a progressão parcial, desde que o aluno seja reprovado em 1 (um) único componente curricular. Parágrafo Único - O aluno pode optar por cursar somente sua dependência devendo solicitar o trancamento do módulo/série subsequente. 82 Art. 133. A Progressão Parcial é oferecida, preferencialmente, em aulas presenciais no período subsequente ao da retenção ou em forma de Projeto, organizado pela equipe pedagógica junto com Coordenadores e professores dos Cursos, ou no sistema possível de ser admitido pela escola sem prejuízo dos alunos. Art. 134. O aluno que acumular reprovação em 2 (dois) componentes curriculares fica retido no último período cursado até conseguir aprovação em todos os componentes curriculares cursados sob forma de progressão parcial. Art. 135. Em se tratando de transferência externa e/ou aproveitamento de estudos, é desconsiderada a necessidade do cumprimento da dependência do componente curricular da escola de origem que não faz parte do currículo do IF Fluminense. 83