Resolução nº 41 de 11 de dezembro de 2013

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Resolução nº 41 de 11 de dezembro de 2013
RESOLUÇÃO Nº 41/2013
Campos dos Goytacazes, 11 de dezembro de 2013
Aprova o Curso Técnico em Construção Naval
subsequente no campus Cabo Frio
O Presidente do Conselho Superior do Instituto Federal de Educação Ciência e
Tecnologia Fluminense, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelos Artigos
10 e 11 da Lei nº. 11.892, de 29 de dezembro de 2008;
CONSIDERANDO:
- Termos do disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) Nº 9.394/96;
- Parecer favorável da Pró-Reitoria de Ensino na oferta do Curso Técnico em Construção Naval, na
modalidade subsequente (Anexo I);
- Aprovação do Projeto Pedagógico (Anexo II) do Curso Técnico em Construção Naval subsequente
pelo Conselho Superior.
RESOLVE:
Art. 1º – APROVAR o Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Construção Naval, na modalidade
subsequente no campus Cabo Frio do Instituto Federal Fluminense, co m carga horária total de 1200
horas, conforme Projeto Pedagógico e Parecer da Pró-Reitoria de Ensino.
Art. 2º – Esta Resolução entra em vigor nesta data.
LUIZ AUGUSTO CALDAS PEREIRA
Presidente do Conselho Superior
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO EM CONSTRUÇÃO NAVAL NA
MODALIDADE SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS CABO FRIO
Cabo Frio/RJ
2013
IF FLUMINENSE
REITOR
Prof. MSc. Luiz Augusto Caldas Pereira
PRÓ-REITOR DE ENSINO
Prof. MSc. Carlos Márcio Viana Lima
DIRETOR GERAL DO IF FLUMINENSE CAMPUS CABO FRIO
Prof. DSc. Anderson Alexander Gomes Cortines
DIRETORA DE ENSINO DO IF FLUMINENSE CAMPUS CABO FRIO
Profª. Esp. Adriana Peixoto
IF FLUMINENSE BOLSA-FORMAÇÃO
COORDENADORA GERAL DO PRONATEC NO IF FLUMINENSE
Prof. MSc. Luciana Machado da Costa
COORDENADORA ADJUNTA DO PRONATEC NO IF FLUMINENSE
Profª. MSc. Sandra Gomes da Silva
COORDENADOR ADJUNTO DO PRONATEC NO CAMPUS CABO FRIO
Esp. André Luiz Pestana de Lacerda
ORIENTADORA DE CURSO DO PRONATEC NO CAMPUS CABO FRIO
Monica Fiuza Alves
Lista de Abreviaturas
EJA: Educação de Jovens e Adultos
ENEM: Exame Nacional do Ensino Médio
EPT: Educação Profissional e Tecnológica
FIC: Formação Inicial e Continuada
IF: Instituto Federal
IFF: Instituto Federal Fluminense
MEC: Ministério da Educação
PRONATEC: Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
Lista de Figuras
Figura1: Mapa da Abrangência Regional ......................................................................... 7
Figura2: Oportunidades de Verticalização de Estudos. .................................................... 9
Figura3: Organograma do Campus Cabo Frio...................................................................10
Figura4: Estrutura Organizacional IFF campus Cabo Frio................................................12
Figura5: Princípios da Concepção Pedagógica..................................................................20
SUMÁRIO
1
INTRODUÇÃO .................................................................................................. 6
1.1 Gênese, Identidade e Missão Institucional.......................................................... 6
1.2 Pronatec Bolsa-Formação .................................................................................. 10
1.2.1 Da Estrutura Organizacional .............................................................................. 12
2
CARACTERIZAÇÃO DO CURSO TÉCNICO EM CONSTRUÇÃO NAVAL
SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO .................................................................... 14
2.1 Identificação do Curso......................................................................................... 14
2.2 Justificativa......................................................................................................... 15
2.3.1 Objetivo Geral ................................................................................................... 16
2.3.2 Objetivos Específicos ........................................................................................ 17
2.4 Perfil Profissional e de Conclusão do Curso ........................................................ 17
2.5 Estrutura Curricular e Metodologia de Ensino ..................................................... 19
2.5.1 Matriz Curricular do Curso Técnico em Construção Naval ................................ 26
2.5.2 Conteúdos Curriculares...................................................................................... 26
2.5.3 Corpo Docente................................................................................................... 26
2.6 Sistema de Avaliação .......................................................................................... 27
2.6.1 Avaliação Discente............................................................................................. 27
2.6.2 Progressão Parcial.............................................................................................. 28
2.6.3 Conselho de Classe ............................................................................................ 28
2.6.4 Avaliação Pedagógica ........................................................................................ 28
2.7 Certificação e Habilitação..................................................................................... 29
3
REFERÊNCIAS ................................................................................................. 30
ANEXO A
ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS DO PROGRAMA DE ACESSO AO
ENSINO TÉCNICO E EMPREGO (PRONATEC) SEGUNDO RESOLUÇÃO
CD/FNDE Nº 04 DE 16 DE MARÇO DE 2012.......................................................... 32
ANEXO B
COMPONENTES CURRICULARES ............................................... 36
ANEXO C
AVALIAÇÃO DOS CURSOS TÉCNICOS CONCOMITANTES E
SUBSEQUENTES SEMESTRAIS............................................................................. 79
APRESENTAÇÃO
Instituído no dia 26 de outubro pela Lei nº 12.513 de 2011, o Programa Nacional de
Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC) compreende a mais ambiciosa e
compreensiva reforma já realizada na Educação Profissional e Tecnológica (EPT) brasileira.
Tem como metas ampliar o quantitativo de cursos de EPT oferecendo oito milhões de vagas a
estudantes, trabalhadores diversos, pessoas com deficiência e beneficiários dos programas
federais de transferência de renda.
O programa tem como objetivos estratégicos os seguintes:
(i) Expandir, interiorizar e democratizar a oferta presencial e a distância de Cursos
Técnicos e de Formação Inicial e Continuada (FIC);
(ii) Fomentar e apoiar a expansão da rede física de atendimento da EPT;
(iii) Contribuir para a melhoria da qualidade do ensino médio público, por meio da
articulação com a educação profissional;
(iv) Ampliar as oportunidades educacionais dos trabalhadores por meio do incremento da
formação e qualificação profissional;
(v) E, por fim, estimular a difusão de recursos pedagógicos para apoiar a oferta de cursos
de EPT.
Seus objetivos, portanto, estabelecem estreito diálogo com as políticas e iniciativas
governamentais de expansão e solidificação da Rede Federal de Educação Tecnológica,
articulando-se com os próprios princípios de criação dos Institutos Federais de Educação,
Ciência e Tecnologia, os quais, criados a partir da Lei 11.892 de 2008, também visam
responder de forma eficiente às demandas crescentes por formação profissional e por difusão
de conhecimentos científicos e tecnológicos, através da oferta, dentre outros cursos e
modalidades, de cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores e educação
profissional técnica de nível médio.
O Instituto Federal Fluminense (IF Fluminense), neste contexto, na vinculação
com o Pronatec Bolsa-Formação, pode contribuir ainda mais para a melhoria da qualidade da
Educação Profissional, uma vez que, em sintonia com a consolidação e o fortalecimento dos
arranjos produtivos locais, busca oferecer cursos que estimulem a pesquisa aplicada, a
produção cultural, o empreendedorismo e o cooperativismo, apoiando processos educativos
que levem, através da tríade ensino-pesquisa-extensão, à articulação com o mundo do
trabalho e os segmentos sociais e à consequente geração de trabalho e renda, na
perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local e regional.
Para que tais objetivos sejam alcançados, torna-se, então, estritamente necessária a
elaboração de documentos que norteiem todas as funções e atividades no âmbito deste
diálogo entre PRONATEC e IF Fluminense, as quais devem expressar a concepção que dá
suporte à gestão acadêmico-pedagógica de cada curso e anunciar as ações educativas a serem
observadas no itinerário formativo dos futuros profissionais de nível técnico, que, por sua vez,
devem estar em consonância com as determinações oriundas do programa do governo
federal e com a concepção de educação profissional da própria instituição.
Nesse sentido, o presente documento apresenta o Projeto Pedagógico do Curso
(PPC) Técnico em Construção Naval Subsequente ao Ensino Médio via Pronatec BolsaFormação, com o intuito de disseminar os principais parâmetros para a ação educativa.
Organizado na perspectiva de uma gestão estratégica e participativa, este projeto representa a
sistematização das diretrizes filosóficas e pedagógicas tecidas para a otimização do processo
educacional. Assim sendo, sua construção coletiva reafirma o fortalecimento das
instâncias institucionais, bem como dos agentes sociais envolvidos no desenvolvimento das
atividades.
Serão apresentados, então, em um primeiro momento, neste projeto, os objetivos,
características e finalidades da própria instituição, caracterizando a gênese, a missão e a
identidade institucional, para, a seguir, ser apresentado o histórico e as características do
próprio Pronatec Bolsa-Formação na instituição, e, por fim, em um segundo momento,
focalizarmos a identidade do curso (incluindo aí desde a concepção, objetivos e perfil do
curso, à organização curricular, atividades e metodologia adotada). Acreditamos, assim,
refletir na organização deste projeto, sobre a importância da articulação e do diálogo entre a
gestão acadêmica, pedagógica e administrativa de cada curso com a gestão institucional e os
programas e iniciativas governamentais.
1 INTRODUÇÃO
1.1 Gênese, Identidade e Missão Institucional
Formado a partir do Centro Federal de Educação Tecnológica de Campos dos
Goytacazes, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense é um dos
trinta e oito institutos criados por meio da Lei n° 11.892 de 29 de dezembro de 2008, pelo
Governo Federal, como fruto de uma política pública de expansão da Rede Federal de
Educação Profissional. Desde sua criação, ainda como Escola de Aprendizes e Artífices,
datada de 23 de setembro de 1909, ao longo de mais de um século de história,
diversas foram suas transformações – de Escola de Aprendizes e Artífices para Escola
Técnica Industrial (1945); de Escola Técnica Industrial para Técnica Federal (1959); de
Escola Técnica Federal para Centro Federal de Educação Tecnológica (1999); e de Centro
Federal de Educação Tecnológica para Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
(2008) –, as quais foram, gradualmente, redimensionando a filosofia, os objetivos, o perfil e
a própria organização e escopo de atuação institucional.
Hoje, o Instituto integra, assim, os seguintes campi: (i) na mesorregião do Norte
Fluminense, os campi Campos-Centro, Campos-Guarus, Macaé, Quissamã, a Unidade de
Ensino e Pesquisa de São João da Barra, a Unidade de Pesquisa e Extensão Agroambiental
de Rio Paraíba do Sul e, ainda, em fase de construção, o novo campus de Educação a
Distância (EAD) em Campos dos Goytacazes; (ii) na mesorregião do Noroeste Fluminense,
os campi Santo Antônio de Pádua – em fase de implantação –, Bom Jesus do Itabapoana,
com uma Unidade de Ensino e Pesquisa localizada em Cambuci, e o campus Itaperuna, que
também conta com dois pólos de Educação a Distância: um na própria cidade, e outro
localizado em Miracema; (iii) na mesorregião das Baixadas, o campus Cabo Frio (região dos
lagos); e, por fim, (iv) na mesorregião metropolitana do Rio de Janeiro, em fase de
implantação, o campus Itaboraí e o campus Maricá (Ver Figura 1: Mapa da Abrangência
Regional do IF- Fluminense).
Esse novo desenho traz outra dimensão ao trabalho institucional, que além de
transformar a estrutura do Instituto Federal Fluminense em uma instituição de abrangência
em quase todas as mesorregiões do estado do Rio de Janeiro, contribuindo diretamente no
desenvolvimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base
no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no
âmbito de atuação institucional, traduz-se na missão de:
6
Figura 1: Mapa da Abrangência Regional do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia Fluminense.
(i) ofertar educação profissional e tecnológica em todos os seus níveis e modalidades,
formando e qualificando cidadãos com vistas à atuação profissional nos diversos
setores da economia;
(ii) desenvolver a educação profissional como processo educativo e investigativo de
geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às demandas sociais e
peculiaridades regionais;
(iii) promover a integração e a verticalização da educação básica à educação
profissional e educação superior, otimizando a infraestrutura física, os quadros de
pessoal e os recursos de gestão;
(iv) qualificar-se como centro de referência na oferta do ensino de ciências, em
geral, e de ciências aplicadas, em particular, atuando, inclusive na capacitação
técnica e atualização pedagógica dos docentes das redes públicas de ensino;
(v) desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica;
(vi)
realizar
e
estimular
a
pesquisa
aplicada,
a
produção
cultural,
o
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empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico;
(vii) promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias
sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente.
Por isso, no âmbito da Educação Profissional e Tecnológica, o IF Fluminense, em
cumprimento aos objetivos da educação nacional, integra seus cursos aos diferentes níveis e
demais modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia,
tendo por objetivo primordial a formação e qualificação de profissionais na perspectiva de
promover o desenvolvimento humano sustentável local e regional, por meio da tríade:
ensino, pesquisa e extensão. Os cursos Técnicos e Tecnológicos do IF Fluminense, em suas
diversas modalidades, estão agrupados em eixos tecnológicos conforme suas características
científicas e tecnológicas e concorrem para a mudança da realidade do Norte e Noroeste
Fluminense, das Baixadas Litorâneas, e pretende, a partir da implantação do campus Itaboraí
e do Campus Maricá, contribuir também para o desenvolvimento da mesorregião
metropolitana do Rio de Janeiro.
De maneira geral, os estudantes residentes nas regiões de abrangência do Instituto
Federal Fluminense têm a oportunidade de dar continuidade aos estudos por meio de cursos
que vão desde o nível médio profissionalizante até a pós-graduação (Ver figura 2).
Neste contexto, os campi vislumbram investimentos educacionais que priorizem o
desenvolvimento e a produção dessas regiões, diante das exigências do mercado de trabalho
e valorização das comunidades em que está inserido.
O campus cabo Frio surgiu da implantação da Unidade de Ensino da Rede Federal de
Educação Tecnológica na Região das Baixadas Litorâneas em junho de 2007, como parte do
Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Tecnológica - FASE II1. O município
de Cabo Frio foi escolhido de acordo com o conceito de cidade-polo, pois apresenta como
1
Conforme os critérios para definição de cidades-pólo definidos pelo Ministério da
Educação/Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica/Departamento de Políticas e Articulação
Institucional/Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Tecnológica, a saber: (a) distribuição territorial
equilibrada das novas unidades; (b) cobertura do maior número possível de mesorregiões; (c) sintonia com os
Arranjos Produtivos Locais. (d) Aproveitamento de infraestruturas físicas existentes; (e) Identificação de
potenciais parcerias.
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referência o conjunto de municípios na abrangência da região das Baixadas Litorâneas, na
perspectiva de aproveitar o potencial de desenvolvimento, a proximidade com Arranjos
Produtivos Locais (APL), a possibilidade de parcerias e infraestrutura existentes.
A área de abrangência do campus Cabo Frio, é composta por treze municípios e atende a
uma população de aproximadamente 801.535 habitantes distribuídos em uma área de 5.415
Km², sendo o município mais distante Cachoeira de Macacu (144 km do campus).
Figura 2: Oportunidades de Verticalização de Estudos
Em 2009, foram implantados os cursos técnicos de nível médio integrados nas áreas de
Petróleo e Gás e Hospedagem, como também os nas modalidades concomitante em
Eletromecânica e o subsequente em Guia de Turismo. Nesse mesmo ano ainda, houve a
inserção do Curso de Nível Superior de Licenciatura em Física, na área básica de Ciências da
Natureza. No período de 2010-2011 foram implantados os cursos de Técnico em Cozinha e
Técnico em Eventos na forma Concomitante. Houve também a inclusão da Licenciatura em
Química e Biologia, completando a Área Básica de Ingresso (ABI) Ciências da Natureza,
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além dos cursos de Pós- Graduação Lato Sensu no Ensino de Ciências e no Programa de
Integração da Educação Básica com a educação Profissional, atendendo ao compromisso de
formação de professores.
Para dar suporte aos cursos ofertados, o IF Fluminense campus Cabo Frio possui a
estrutura organizacional apresentada na figura 3. O Pronatec Bolsa-Formação é um
programa ligado a Coordenação de Políticas Públicas Emancipatórias e Educação de
jovens e Adultos (EJA) dentro do campus Cabo Frio.
Figura 3: Organograma do campus Cabo Frio
1.2 Pronatec Bolsa-Formação
Instituído no dia 26 de outubro pela Lei nº 12.513/2011, o Programa Nacional de
Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC) compreende a mais ambiciosa e
compreensiva reforma já realizada na Educação Profissional e Tecnológica (EPT) brasileira.
Tem como meta oferecer oito (08) milhões de vagas a estudantes, trabalhadores diversos,
pessoas com deficiência e beneficiários dos programas federais de transferência de renda.
O programa tem como objetivos estratégicos os seguintes:
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i. Expandir, interiorizar e democratizar a oferta presencial e a distância de Cursos
Técnicos e de Formação Inicial e Continuada (FIC);
ii. Fomentar e apoiar a expansão da rede física de atendimento da EPT;
iii. Contribuir para a melhoria da qualidade do ensino médio público, por meio da
articulação com a educação profissional;
iv. Ampliar as oportunidades educacionais dos trabalhadores por meio do incremento da
formação e qualificação profissional;
v. Estimular a difusão de recursos pedagógicos para apoiar a oferta de cursos de
EPT.
A Bolsa-Formação oferece vagas gratuitas de Educação Profissional e Tecnológica.
Há duas modalidades: a Bolsa-Formação Trabalhador, que oferece cursos de Formação Inicial
e Continuada (cursos de curta duração, com 160 horas-aula ou mais) para beneficiários do
seguro-desemprego e dos programas de inclusão produtiva do Governo Federal; e a BolsaFormação Estudante, que oferece Cursos Técnicos, destinados aos estudantes regularmente
matriculados no Ensino Médio das redes públicas de ensino, inclusive da educação de jovens
e adultos, para cursar na forma concomitante, ou que concluíram o ensino médio e tenham
prestado o ENEM para participar na forma subsequente. Os estudantes serão beneficiados
com Cursos Técnicos presenciais, com duração mínima de 800 horas, previstos no Catálogo
Nacional de Cursos Técnicos, editado pelo Ministério da Educação.
É neste contexto que se inserem os Cursos Técnicos estruturados no intuito de
valorizar a formação humana integral, buscando a interdisciplinaridade por meio da integração
dos conteúdos da Educação Básica e da Educação Profissional, tendo em vista a
formação de profissionais qualificados para o mundo do trabalho, e a formação de cidadãos
críticos, pró-ativos, responsáveis, conscientes da realidade social, política e cultural de sua
região, do contexto nacional e global.
Vale ressaltar que os discentes do PRONATEC contam com a política de assistência
estudantil de que trata o inciso III, “l”, do Art. 5º da Resolução CD/FNDE nº 04 de 16 de
março de 2012, que garante aos beneficiários da Bolsa-Formação Estudante suporte à
alimentação e transporte, bem como fornecimento gratuito, com base nos valores
descentralizados para custeio da Bolsa-Formação, de todo insumo necessário para sua
participação no curso, incluindo materiais didáticos, uniformes, cadernos, canetas, bem como
materiais escolares gerais ou específicos exigidos por particularidades do curso ofertado.
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No IF Fluminense campus Cabo Frio, o PRONATEC teve inicio em maio de 2012
com a publicação do edital de processo seletivo interno simplificado para apoio às atividades
acadêmicas e administrativas, supervisão e orientação. Assim formou-se a equipe de trabalho
que estruturou e deu inicio as primeiras turmas de cursos Formação Inicial e Continuada
(FIC) em setembro de 2012.
Em 2013, o programa toma dimensões maiores, os Cursos Técnicos fazem parte da
realidade do campus Cabo Frio e passam a atender outros dois municípios, Araruama e São
Pedro da Aldeia. Tais cursos vêm contribuir com a formação de estudantes em toda região
e contribuindo para seu desenvolvimento e sua inserção no mundo do trabalho.
1.2.1 Da Estrutura Organizacional
Atualmente, o Pronatec Bolsa-Formação no IFF campus Cabo Frio segue a
seguinte estrutura organizacional:
Figura 4 – Estrutura Organizacional do Pronatec Bolsa-Formação
Uma vez definida a estrutura organizacional do Curso Técnico – Pronatec BolsaFormação, faz- se necessário determinar o quadro de gestão de pessoas para o seu
desenvolvimento. Conforme Art. 14 da Resolução CD/FNDE nº 04, de 16 de março de 2012,
as funções de Coordenador-Geral e Coordenador-Adjunto ficam restritas aos profissionais
pertencentes ao quadro de servidores ativos da Rede Federal de Educação Profissional de
Ciência e Tecnologia (EPT), designados pela administração máxima de cada instituição. Já a
seleção dos professores, supervisores de curso, profissionais de apoio às atividades
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acadêmicas/administrativas e orientadores que sejam servidores ativos e inativos da Rede
Federal de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) deve ocorrer em atendimento a Edital
Institucional de Extensão, contendo critérios aprovados pela administração máxima das
instituições. Essas funções também poderão ser exercidas por profissionais que não
pertençam ao quadro de servidores da Rede Federal, através de processo de seleção pública
simplificada, por edital, e da comprovação da capacidade técnica e formação adequada para
o desempenho das respectivas atribuições. A quantidade, os critérios e requisitos para seleção
desses profissionais serão definidos nos editais específicos, seguindo as orientações
estabelecidas pelo Pronatec Bolsa-Formação e pela Reitoria do IF Fluminense.
A próxima seção deste documento apresenta a caracterização do curso técnico em
Construção Naval Subsequente ao Ensino Médio a ser ofertado no município de Cabo
Frio/RJ
a
partir
do
2º
semestre
de
2013
via
Pronatec
Bolsa-Formação.
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2 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO TÉCNICO EM CONSTRUÇÃO NAVAL
SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO
2.1 Identificação do curso
Denominação do curso
Curso Técnico em Construção Naval subsequente ao Ensino Médio - Programa Nacional
de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC/MEC/IF Fluminense.
Habilitação
Técnico em Construção Naval
Modalidade
Forma
Eixo Tecnológico
Presencial
Subsequente
Produção Industrial
Nº de vagas ofertadas
Periodicidade de
Turno de funcionamento
por turma
oferta
Noite
35 vagas
Única
Carga horária total
Nº de turmas
Tempo de duração
1440 horas-aula
(equivalente a 1200 horas)
01
4 semestres letivos
Obs.: Cada hora-aula corresponde a 50
minutos.
Participantes
Egressos do Ensino Médio das escolas públicas ou bolsistas integrais das escolas
particulares que preferencialmente participaram do ENEM.
Campus responsável pela oferta
Instituto Federal Fluminense Campus Cabo Frio
Endereço
Estrada Cabo Frio x Búzios km 7 s/número
Município
UF
Cabo Frio
Rio de Janeiro
Coordenador adjunto do PRONATEC
Supervisor de Curso
Alexandre Peixoto do Carmo
André Luiz Pestana de Lacerda
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Integralização do curso
A integralização do Curso Técnico em Construção Naval Subsequente ao Ensino
Médio ocorre obedecendo à carga horária mínima estabelecida pelo Catálogo Nacional
de Cursos Técnicos, sendo o curso de natureza semestral, desenvolvido em quatro
semestres letivos consecutivos, ofertando 20 componentes curriculares em caráter
obrigatório, totalizando 1440 horas-aula (1200 horas).
Requisitos de acesso
Egressos do Ensino Médio das escolas públicas ou bolsistas integrais das
escolas particulares que preferencialmente participaram do ENEM inscritos através da
plataforma SISUTEC, por ampla concorrência ou sistema de cotas. As vagas
remanescentes serão preenchidas através do portal pronatec.mec.gov.br para alunos
com Ensino Médio completo.
2.2 Justificativa
A Educação e o Trabalho são dois universos sociais que guardam, entre si,
interdependência escrita profunda. É com base no conhecimento do mundo do trabalho que
podemos constituir um modelo ideal de educação técnica que seja compatível com as
necessidades do verdadeiro processo produtivo. O renascimento da indústria naval em nosso
Estado , assim como a expansão acelerada da indústria de equipamentos e serviços voltados
para produção de petróleo, fato confirmado pelos números de recursos financeiros investidos,
pelo setor público e privado.
A indústria naval caracteriza-se pela fabricação de um bem de capital de alto valor
unitário, produzido sob encomenda. Como fornecedor da base de transporte para a hegemonia
econômica e militar dos países, o setor não se norteia exclusivamente por forças de mercado.
Historicamente, e em todos os países, o Estado tem presença significativa na construção naval
por meio de instrumentos de incentivo e regulação abrangentes: subsídios, reservas de
mercado, benefícios fiscais e proteção à cabotagem, entre outros. As razões para isso estão
associadas à segurança nacional, falha de mercado e aos efeitos gerados pela indústria naval
nos demais segmentos econômicos.
Por ser demorada, a fabricação de navios não é atividade que reage a oscilações de
mercado de curto prazo. O comércio internacional só apresenta impacto na atividade em casos
15
de grandes crises, como a do petróleo. Além de preço, qualidade e prazo de entrega, fator
decisivo para o sucesso internacional no setor é a oferta de financiamento à produção e à
exportação. Nesta indústria prevalecem grandes barreiras à entrada de novos concorrentes, na
forma de elevadas exigências de capital inicial e necessidade de uma rede de agentes para
captação de cargas e clientes. Ter atuação global é quase obrigatório.
O setor de construção e reparação naval é benéfico para toda a sociedade brasileira,
particularmente para o Estado do Rio de janeiro, cujo Governo entende a importância dessa
indústria para o desenvolvimento do Estado e para a geração de milhares de empregos.
Para que a indústria naval possa crescer é fundamental a existência de recursos humanos
qualificados, principalmente nos equipamentos do sistema de propulsão. Infelizmente não
existem profissionais habilitados em quantidade suficiente para atender as necessidades atuais
na indústria de construção naval. Fazendo com que esta indústria passe a contar com serviço
de funcionários estrangeiros, o que encarece o produto final e limita a expansão do setor. Este
curso visa preencher esta lacuna, oferecendo a oportunidade de qualificação profissional para
todas as pessoas que assim o desejarem.
2.3 Objetivos
2.3.1 Objetivo Geral
Formar técnicos para atender à grande demanda de mão de obra que se irá gerar com
as fases de construção e, posteriormente, de operação dos empreendimentos na costa
litorânea da Região Sudeste. Portanto, capazes de atuar no mundo do trabalho com visão
ampla e crítica da sociedade, com possibilidade de intervir na realidade, priorizando o
coletivo em detrimento do individual; ser receptivo e participativo às mudanças
proporcionadas pelo constante avanço tecnológico experimentado pela sociedade. Além
disso, é importante que leve em conta a preservação ambiental, enquanto estiver planejando,
supervisionando, controlando, enfim, participando, de alguma forma, das diversas etapas do
processo de produção.
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2.3.2 Objetivos Específicos
Ao concluir o curso o profissional Técnico em Construção Naval, deverá estar apto
para atuar no segmento de obtenção da matéria prima ou no segmento de aplicação de
processos mecânicos, eletroeletrônicos e navais. Assim, o técnico em Construção Naval,
responde, também, pelas ações de produção, instalação, operação, manutenção, controle e
otimização em processos, contínuos e discretos, localizados predominantemente no
segmento da indústria naval, alcançando também, em seu campo de atuação, instituições de
pesquisa, segmento ambiental e de serviços.
Traço marcante deste curso é a abordagem sistemática da gestão da qualidade e
produtividade, das questões éticas e ambientais, de sustentabilidade e viabilidade técnicoeconômica, além de permanente atualização tecnológica.
2.4 Perfil profissional e de conclusão do curso
O Técnico em Construção Naval é o profissional de nível médio que pode exercer a
sua função em empresas do setor naval, além de permitir que possa vir a ser um
prestador de serviços técnicos como profissional autônomo. O técnico que se impõe
deve ser aquele capaz de arriscar a “ultrapassagem do já conhecido”, constituindo-se, de
fato, num agente que compreende a realidade e nela pode ser capaz de interferir. É
indispensável que saiba PENSAR O FAZER e esteja disposto a ter a compreensão de que as
inovações tecnológicas exigem inovações culturais que questionem o lugar do trabalho na
vida social.
Deve, além de tudo, ser capaz de saber se relacionar com o saber dinâmico,
inesgotável, suas frentes e interações existentes e mais:
i. Ter compreensão do mundo moderno, economicamente globalizado, suas razões e
as consequências advindas deste fato para as sociedades;
ii. Estar sensível para adquirir uma nova atitude de vida, frente aos desafios
emergentes do movimento histórico – social;
iii. Conhecer as relações e interações do mundo do trabalho e o significado de seu
papel enquanto trabalhador neste cenário;
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iv. Possuir atitude de investigação científica, sendo capaz de “arriscar intuições”,
diante dos desafios colocados pela ciência e tecnologia, renovados permanentemente;
v. Ter a compreensão de que as inovações tecnológicas exigem inovações culturais
que questionem o lugar do trabalho na vida social;
vi. Ter a formação científica, tecnológica e humanística dentro de uma perspectiva
inter e multidisciplinar, considerados estes aspectos como indissociáveis;
vii. Trazer conhecimentos científicos tais que o tornem capaz de diagnosticar
problemas, tecer alternativas, gerenciar novas situações;
viii. Aproximar-se sempre dos princípios de flexibilidade, de adaptação crítica,
gerenciamento participativo, agilidade e decisão;
ix. Estar preocupado com as questões ambientais;
x. Ter comprometimento e responsabilidade, com valores éticos orientados para a
cidadania;
xi. Manter-se atualizado e compartilhar conhecimentos em tecnologia;
xii. Integrar conhecimentos individuais para atingir metas estabelecidas para a
equipe;
xiii. Direcionar objetivos à qualidade, segurança, higiene e meio ambiente;
xiv. Ter criatividade.
Além disso, especificamente, com relação à Área de Construção Naval, o técnico
deverá possuir um conjunto de competências e habilidades que o permitam realizar as
seguintes atividades:
· Realizar trabalho em equipe, integrando conhecimentos de várias
disciplinas, tendo em vista o caráter interdisciplinar da área;
· Participar no projeto, planejamento e supervisão dos processos ligados a
área de construção naval;
· Executar operações de pesquisa, controle de qualidade e segurança
operacional.
18
2.5 Estrutura Curricular e Metodologia de Ensino
O Curso Técnico em Construção Naval está programado em quatro (04)
módulos de aprendizagem, articulados e estruturados de acordo com o processo de
produção da indústria naval. Cada módulo contempla um conjunto de competências e
habilidades, visando à construção coerente do perfil profissional.
A proposta estruturada por blocos necessitará ter como base as competências
trabalhadas anteriormente. Desta forma, foram organizados sequencialmente em quatro
Módulos (Profissional I, II e III), precedidos do Módulo Básico, de conhecimentos
complementares ao ensino médio, permitindo a evolução gradativa do aluno em função de
suas competências.
Desta forma, pretende-se, para além de romper a tradicional dicotomia e segmentação
dos saberes, com vistas à compreensão global do conhecimento, legitimar a responsabilidade
de criar cursos que oportunizem uma formação profissional de qualidade, articulada com as
constantes mudanças da ciência e da tecnologia, permitindo, assim, efetivo acesso às
conquistas cientificas e tecnológicas da sociedade, que tanto modificam nossas vidas, e
possibilitando a inserção autônoma dos indivíduos no mundo do trabalho.
São metas do Curso Técnico em Construção Naval Subsequente ao Ensino
Médio, portanto, promover uma metodologia problematizadora e interdisciplinar, com
foco (i) na reorganização curricular em eixos integradores com competências comuns, como
um meio de romper a fragmentação do conhecimento e a segmentação presente entre as
disciplinas, e (ii) na sua utilização como instrumento de incentivo à pesquisa, à curiosidade
pelo inusitado e ao desenvolvimento do espírito inventivo, nas práticas diárias.
Contudo, busca-se não somente o cumprimento dos programas, mas o envolvimento
dos alunos, sua participação ativa no processo de construção do conhecimento, oportunizando
o desenvolvimento de novas competências e habilidades aliando teoria e prática, por meio de
técnicas/práticas variadas articuladas entre si e ao conteúdo/conhecimento selecionado e
utilizado pelo docente. Trabalhar a interdisciplinaridade, nesta linha de pensamento, não
implica em anular a criatividade, a autonomia do educador e as especificidades conceituais
inerentes aos diversos componentes curriculares, mas os reconstruir sobre a perspectiva da
discussão coletiva e do trabalho interativo entre diferentes atores sociais – para além do
docente e do aluno, a família, sua classe, a escola, a sociedade – onde cada um aporta
conhecimentos, habilidades e valores permitindo a compreensão do objeto de estudo em
19
suas múltiplas relações.
Os princípios da concepção pedagógica que permeiam o curso de Construção
Naval via Pronatec Bolsa-Formação, assim, dialogando com a filosofia do IF Fluminense
campus Cabo Frio, apresentam-se da seguinte forma:
Figura 5: Princípios da Concepção Pedagógica
Nesta perspectiva, o aluno, bem como o professor, revela o seu repertório de
conhecimentos prévios, a partir de suas experiências de vida e seu conhecimento de mundo,
trazendo consigo crenças e modelos mentais acerca daquilo que ele considera a sua
realidade, quando diante das atividades escolares. E se tais atividades são construídas na
trama das atividades sociais e coletivas, transgredindo o aspecto individual, isto justifica a
importância que têm a influência decisiva da família, dos amigos, da classe e de todos os
sujeitos do ambiente escolar – dos técnico-administrativos e demais colaboradores aos
20
docentes –, os quais interagem na (trans)formação da escola enquanto um espaço de
multiplicidades, onde diferentes valores, experiências, concepções, culturas, crenças e
relações sociais se misturam e fazem do cotidiano escolar uma rica e complexa estrutura de
conhecimentos e de sujeitos. Nesse contexto de interação – aluno-aluno, aluno-família,
aluno-docente, aluno-empresas, aluno-servidores, etc – as representações coletivas do
educando expressam sua forma de pensamento elaborado, resultante de suas relações
com os objetos que afetam. Portanto, é necessário destacar que, na medida em que os alunos
interagem, ocorre reflexão de significados sendo estes compartilhados.
Frente a isto, a sala de aula é pensada como um ambiente de aprendizagem
social e sociável, possível de configurar uma cultura escolar interacionista, onde todos os
sujeitos envolvidos formam e transformam seu conhecimento, ampliando suas redes de
significados acerca de suas realidades, e produzindo uma estrutura organizada para construção
de novos conhecimentos.
Na verdade, a própria seleção e organização dos componentes e conteúdos
curriculares são também produtos da atividade e do conhecimento humano registrados
socialmente, o que se torna ainda mais visível quando se trata do ensino profissionalizante, o
qual, no âmbito das relações entre escola, empresa e sociedade, destaca a necessidade de
uma educação também pautada no atendimento das necessidades da sociedade, no que se
refere à exigência de organizar o currículo com base nas demandas socioeconômicas,
científicas e tecnológicas da região em que cada curso encontra-se inserido.
No que diz respeito, por fim, à relação do aluno consigo mesmo, visa-se estimular a
autonomia e a construção de uma consciência crítica, política e reflexiva, podendo pensar e
construir uma sociedade plural com vistas à melhoria da qualidade de vida das pessoas e do
sistema. Busca-se, assim, através das múltiplas relações estabelecidas entre os sujeitos atuantes
nas atividades escolares, (i) otimizar o processo de ensino- aprendizagem, e (ii) sistematizar os
fundamentos, as condições e as metodologias na realização do ensino e do saber, associandoos à extensão e à pesquisa, e convertendo os objetivos sociopolíticos e pedagógicos em
objetivos de ensino, ou seja, selecionando conteúdos e métodos em função desses objetivos.
Todas estas relações, em verdade, são interdependentes e se interpenetram, e só fazem
sentido na medida em que dialogam e agem, simultaneamente, umas sobre as outras,
encontrando-se permeadas pelas diretrizes que norteiam as práticas acadêmico- pedagógicas
institucionais (PDI 2010-2014), a saber:
21
(i)
Intersubjetividade – Como sujeitos organizados, social e historicamente, a
intersubjetividade ressignifica a relação entre sujeitos na compreensão do
relacionamento mútuo entre observador e objeto observado, na percepção de
que o ato de observação altera a natureza do objeto e proporciona as
inferências possíveis do sujeito na realidade local e regional, deixando
compreender que educar é um ato político e nenhuma ação pode estar
caracterizada pela neutralidade.
(ii)
Ética do cuidado - Identifica-se com o modo de vida sustentável, que supõe
outra forma de conceber o futuro da Terra e da humanidade, por meio de
uma nova maneira de ser no mundo e do desafio de combinar trabalho e
cuidado, compreendendo que eles não se opõem, mas se compõem, limitamse mutuamente e ao mesmo tempo se completam. Juntos formam a
integralidade humana. Uma compreensão holística, em totalidade, da
realidade, compreendendo quatro pontos gerais: (a) respeito e cuidado
pela comunidade da vida; (b) integridade ecológica; (c) justiça social e
econômica; (d) democracia, não-violência e paz.
(iii)
Estética da sensibilidade - atitude que qualifica o fazer humano quando
defende os eixos desenvolvidos no processo educacional permeados pela
ação-reflexão-ação. Valoriza-se, portanto, (a) a sensibilidade aos valores que
fazem parte de uma identidade cultural e que devem ser dimensionados nas
ambiências de ensino e de aprendizagem; (b) a leveza, a delicadeza e a
sutileza, estimulando “o fazer social” pela criatividade, pelo espírito
inventivo, a curiosidade pelo inusitado, a afetividade, para facilitar a
constituição de identidades capazes de entender o conceito de qualidade e
respeito ao outro e à cultura do trabalho centrada no gosto pelo
desempenho e produção eficaz da atividade.
(iv)
Política da igualdade - busca-se, para além do sentido de atender aos
atores sociais, independentemente de origem socioeconômica, convicção
política, gênero, orientação sexual, opção religiosa, etnia ou qualquer outro
aspecto, o reconhecimento de que a educação, historicamente, tem sido
um meio do qual o poder se apropria para sustentar o processo de dominação,
mas que pode, contraditoriamente, concorrer de forma significativa para a
22
transformação social. Espera-se, assim, desenvolver no aluno a consciência
histórica reflexiva e o respeito ao pluralismo de ideias, de concepções e à
busca pela superação das contradições existentes.
(v)
Ética da identidade - fundamenta-se na estética da sensibilidade e na
política da igualdade, em respeito à inter e multiculturalidade, contribuindo
para a formação de profissionais-cidadãos autônomos e produtivos,
conscientes de si e da sociedade em que estão inseridos.
(vi)
Interdisciplinaridade
-
retrata
atitude
dinâmica
do
currículo
no
desenvolvimento da ação pedagógica ou de abordagem aplicativa das áreas do
conhecimento, a qual implica estabelecer articulações e interações que sejam
pertinentes e adequadas à construção, à reconstrução e à produção do
conhecimento dos sujeitos. A interdisciplinaridade oportuniza a integração e a
articulação do currículo, provocando intercâmbios reais. Ressalta-se, então,
que a abordagem interdisciplinar referenda uma prática em que o sujeito
perceba a necessidade de estabelecer relações dentre os conteúdos abordados,
na compreensão de um dado fenômeno ou na resolução de determinado
problema.
(vii)
Contextualização - refere-se ao conhecimento contextualizado, produzido e
utilizado
em contextos específicos. Recurso que contribui para o
reconhecimento da realidade e da experiência do aluno e da contribuição que
suas experiências podem trazer para o processo de construção do
conhecimento:
pela
contextualização,
os
sujeitos
atuam sobre
sua
aprendizagem, uma vez que os provoca, os instiga a elaborar hipóteses, a
buscar informações, a confrontar diferentes ideias e diferentes explicações, a
perceber os limites de cada explicação, inclusive daquelas que eles já
possuíam, na perspectiva da construção de seu conhecimento. Nesse
entendimento, o processo educacional, no que tange ao ato de constante
aprendizagem, deixa de ser concebido como mera transferência de
informações e passa a ser norteado pela contextualização de conhecimentos
úteis ao sujeito. É mediante a contextualização também que se prima pela
superação do caráter compartimentado e dicotômico existente que separa
homem/cidadão;
teoria/prática;
ciência/tecnologia/trabalho/cultura;
23
saber/fazer.
(viii)
Flexibilidade – refere-se a formas mais dinâmicas para o processo de ensinoaprendizagem, visto que a sociedade do conhecimento não se fossiliza mais
em modelos, em paradigmas acabados e, sim, em paradigma novo, no qual a
ambiência acadêmica concebe as práticas escolares como o “devir”, com a
possibilidade de mudança constante. Contextualiza, portanto, a crescente
difusão e utilização das tecnologias da informação e comunicação como
ferramenta de democratização do conhecimento.
(ix)
Indissociabilidade entre Ensino-Pesquisa-Extensão- do ponto de vista da
especificidade do IF Fluminense, a primeira dimensão a considerar é a sua
natureza como instituição, cujo objeto é a Educação Profissional e
Tecnológica; a indissociabilidade, portanto, terá seus contornos definidos a
partir dessa natureza. O segundo ponto relevante é o compromisso social
do IF Fluminense com o desenvolvimento local e regional e com o
enfrentamento da exclusão, uma vez que sua missão é a formação para a
cidadania e para o trabalho. E por fim, a terceira dimensão evidencia a atitude
da pesquisa, hoje, cada vez mais inerente ao processo de construção do
conhecimento. Desses contornos decorre que a pesquisa e a extensão,
porquanto integradas à Educação Profissional e Tecnológica (EPT), terão
como objeto a produção e divulgação de ciência e tecnologia que permitam o
enfrentamento dos problemas locais e regionais, mas para além, na sua
articulação com o ensino, seu compromisso será a formação de
subjetividades que compreendam o potencial transformador do conhecimento
enquanto promotor de vida com sustentabilidade e democracia. Nesse
contexto, insere-se o compromisso com a inovação, compreendida tanto
como resultados em termos de processos e produtos que alavanquem o
desenvolvimento local e regional com sustentabilidade e inclusão, quanto
como desenvolvimento de subjetividades capazes de produzir novas soluções
ao pensar cientificamente a prática social no próprio espaço da sala de aula.
Referencia, assim, enquanto um princípio didádico-pedagógico de nossa
política de ensino, a elaboração crítica dos conteúdos por meio da utilização e
aplicação de métodos e técnicas que promovam o ensino através da pesquisa
24
valorizando as relações solidárias e democráticas, e promovendo aspectos
multiplicadores da transformação social, através da atividade de extensão.
Deste modo, egressos do curso técnico em Construção Naval Subsequente ao
Ensino Médio, durante seu processo de formação serão estimulados, no
decorrer de cada disciplina, à realização de, entre outras atividades, pesquisas
de campo, oficinas, trabalhos em grupo, debate e discussões, estudo dirigido,
estudo de texto, demonstração em laboratórios, entrevista, observação e
análises das práticas escolares, visitas, estágios, cursos extracurriculares e
palestras.
Destarte, os princípios e valores filosóficos sustentados institucionalmente, traduzemse, na organização da matriz curricular pela otimização de um diálogo educativo
acompanhado de estrutura pedagógica, com metodologias bem definidas e que
sistematizam o conhecimento significativo na busca pela efetiva democratização de saberes.
Cumpre ressaltar ainda que a efetivação da proposta pedagógica do curso passa por
ações teórico-práticas, com ênfase no exercício das atividades profissionalizantes, integrando
ambientes e recursos de aprendizagem, os quais incluem ambientes práticos, com a utilização
dos laboratórios específicos, visitas técnicas, etc. Nesse sentido, a prática profissional busca
constantemente o estudo e a implantação de formas mais flexíveis de organização do
trabalho escolar, visando à interação entre teoria e prática, bem como uma constante
renovação ou atualização tecnológica, proporcionando a aproximação dos alunos ao mundo
do trabalho de forma crítica. E neste curso Técnico em Construção Naval do Pronatec BolsaFormação ela será diluída em todos os componentes curriculares, contextualizando por meio
de ferramentas pedagógicas com vistas à aprendizagem significativa do aluno e à construção e
produção de conhecimento pelo mesmo.
As atividades são desenvolvidas ao longo de todo o curso e abrangem: (i) visitas
técnicas; (ii) planejamento e execução de projetos concretos e experimentais característicos da
área; (iii) participação em seminários e palestras; e (iv) outras atividades que caracterizem a
relação
educação
e
trabalho.
25
2.5.1 Matriz Curricular do Curso Técnico em Construção Naval
DIRETORIA DE ENSINO BÁSICO/COORDENAÇÃO DE REGISTRO
ACADÊMICO Matriz Curricular do Curso em Construção Naval 2013
MATRIZ CURRICULAR
MÓDULOS
I
EIXOS
DESCRITORES
Bases Tecnológicas
Profissional I
II
III
IV
Profissional II
Profissional III
COMPONENTES CURRICULARES
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
Inglês Instrumental
Desenho Técnico
Física Aplicada
Informática Aplicada
Introdução as Ciências dos Materiais
Mecânica Técnica
Metrologia Dimensional
Subtotal horas-aula
Desenho Aplicado
Segurança, Meio Amniente e Saúde
Eletroécnica
Teoria de Embarcações Offshore
Subtotal horas-aula
Construção Naval I
Resistência dos Materiais
Tecnologia da Soldagem
Instalações de máquinas Marítimas I
Manutenção e Reparo Naval
Subtotal horas-aula
Instalações de Máquinas Marítimas II
Construção Naval II
Planejamento e Controle da Produção
Tratamento de Superfícies Metálicas
Subtotal horas-aula
Total Horas Aula
Total Horas
CARGA
HORÁRIA
(h/a)
40
60
60
40
40
60
60
360
60
40
100
100
300
100
80
80
80
100
440
100
100
100
40
340
1440
1200
Observação: Cada hora-aula corresponde a 50 minutos.
2.5.2 Conteúdos Curriculares
Os conteúdos abordados em cada um dos componentes curriculares pertencentes
aos módulos do curso Técnico em Construção Naval Subsequente ao Ensino Médio estão
descritos no Anexo B deste documento.
2.5.3 Corpo Docente
A tabela a seguir apresenta o perfil dos docentes necessários ao funcionamento do
Curso:
26
PERFIL DOS DOCENTES
CONSTRUÇÃO NAVAL
Graduação na área de Eletrotécnica
Graduação em Arquitetura, ou
Engenharia Civil, Produção, Mecânica,
ou Graduação em Desenho Técnico, ou
Engenharia Mecânica
Área de Atuação
Componente Curricular
Eletrotécnica
Eletrotécnica
QSMS
Segurança, Meio Ambiente e
Saúde
Arquitetura
Metrologia Dimensional
Graduação em Engenharia de
Materiais, Mecânica ou Metalurgia
ou outra graduação com experiência
comprovada na disciplina de
Resistência dos Materiais
Engenharia
Introdução as Ciências dos
Materiais, Resistência dos
Materiais I e II, Tratamento de
Superfícies Metálicas
Graduação em Engenharia de Produção
Engenharia
Planejamento e Controle da
Produção
Graduação Arquitetura, Engenharia Civil,
Produção, Mecânica ou Tecnólogo em
qualquer área com experiência.
Engenharia
Desenho Técnico, Desenho
Aplicado,Tecnologia da
Soldagem
Graduação em Engenharia Construção
Naval ou Licenciatura em Construção
Naval
Engenharia
Construção Naval I e II,
Instalações de Máquinas
Marítimas I e II, Manutenção de
Reparo Naval,
Graduação em Engenharia Mecânica
Engenharia
Mecânica Técnica
Graduação em Tecnólogo de Petróleo e
Gás, Engenharia de Exploração do
Petróleo.
Petróleo e Gás
Teoria das
Embarcações
Offshore
Graduação em Engenharia ou Tecnólogo
Engenharia
27
Licenciatura em Letras com habilitação
em Língua Inglesa
Inglês
Inglês
Instrumental
Licenciatura em Física
Física
Física Aplicada
Informática
Informática
Aplicada
Graduação em Computação, ou em
Ciências da Computação ou em
Tecnologia da Informação ou em
Sistemas de Informação, ou; Graduação
em Engenharia de Computação, ou;
2.6 Sistema de Avaliação
2.6.1 Avaliação Discente
A avaliação é realizada de forma processual, ou seja, faz parte de todo o processo de
ensino e aprendizagem. Seu caráter é diagnosticador e formativo, com vistas à formação
integral do cidadão, sua preparação para o mundo do trabalho e a continuidade aos estudos.
São princípios básicos da avaliação: o aprender a ser, o aprender a conviver, o
aprender a fazer e o aprender a conhecer. Com isso, propõe-se a verificação do rendimento
escolar por meio da avaliação contínua, considerando os aspectos qualitativos e
quantitativos. Os resultados obtidos pelos alunos no decorrer do período letivo são
considerados parte do processo de ensino e aprendizagem. Ao final do período letivo é
considerado aprovado o aluno que tiver aproveitamento mínimo de 60% dos saberes
previstos em cada componente curricular. A frequência também é considerada como critério
de promoção e de acordo com as bases legais é exigido o mínimo de 75% do total de horas
letivas para aprovação. O Anexo C deste documento apresenta a Seção IX da
Regulamentação Didático Pedagógica do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia Fluminense que descreve em detalhes o sistema de avaliação adotado para os
cursos Concomitantes e Subsequentes.
Os professores farão periodicamente o lançamento das notas e frequências no
sistema de registros e acompanhamentos, QUALIDATA, onde com base nesses dados a
equipe de apoio manterá atualizado o SISTEC.
28
2.6.2 Progressão Parcial
A progressão parcial é oferecida para os alunos que não obtiveram êxito no processo
avaliativo. O IF Fluminense oferece a progressão parcial preferencialmente em aulas
presenciais no período subsequente ao da retenção ou em forma de projeto, a ser organizado
pela equipe pedagógica junto à coordenação e ao corpo docente do curso, de modo a não
acarretar quaisquer prejuízos ao aluno, conforme Artigo 133 da Regulamentação Didático
Pedagógica (vide Anexo C).
2.6.3 Conselho de Classe
O Conselho de Classe será realizado ao final do semestre letivo. Nessas ocasiões
reúnem-se o Supervisor do Curso, o Corpo Docente e a Equipe Pedagógica do Pronatec
Bolsa-Formação. Todas as discussões têm o suporte da equipe de Direção de Ensino do IF
Fluminense campus Cabo Frio.
É uma oportunidade para apontamento das dificuldades encontradas e dos possíveis
pontos de melhoria, favorecendo as estratégias mais adequadas à aprendizagem de cada
turma e/ou aluno. Será realizado também uma auto avaliação do docente.
2.6.4 Avaliação Pedagógica
A Equipe Pedagógica, vinculada ao Pronatec Bolsa-Formação e com apoio da Equipe
do campus, fará bimestralmente uma análise a partir dos dados lançados no Sistema de
Registro de Notas – QUALIDATA (notas, faltas, conteúdos ministrados e outros). Os
resultados serão apresentados aos docentes visando apoiá-los na aplicação de novas
metodologias de ensino.
Os resultados também servirão de base para os orientadores com intuito de dar
suporte aos alunos com déficit de aprendizagem.
2.7 Certificação e Habilitação
Fará jus ao diploma de Técnico em Construção Naval do Programa Nacional de
Acesso ao Ensino Técnico e Emprego - Pronatec Bolsa-Formação, o aluno que, após a
29
conclusão do Ensino Médio, finalizar o curso com aproveitamento e assiduidade mínimos
em todas as disciplinas, conforme Lei 9.394 de 20/12/96.
Após a conclusão de Curso Técnico de Nível Médio é obrigatório o ato de Conferição
de Grau para que o aluno tenha direito de retirar o seu diploma de técnico.
Ao término do curso, será conferida ao educando a habilitação profissional com o
Diploma de Curso Técnico em Construção Naval e seu respectivo Histórico Escolar.
Contudo, caso o discente não confira grau, terá direito somente à Declaração de Conclusão
de Curso e ao Histórico Escolar.
*Observação: Casos Omissos
Os casos não previstos por este Projeto Pedagógico, e que não se apresentem
explícitos nas Normas e decisões vigentes no IFF Campus Cabo Frio até a presente data,
serão resolvidos em reunião do corpo docente juntamente com Coordenador-Adjunto do
PRONATEC,
Direção
de
Ensino
e
Supervisor
de
Curso.
30
3 REFERÊNCIAS
BRASIL. Congresso Nacional. Lei Federal nº 12.513. Institui o Programa Nacional de
Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC). Brasília, 26 de outubro de 2011.
. Congresso Nacional. Lei Federal nº 11.788. Dispõe sobre as normas para
estágio de estudantes. Brasília, 25 de setembro de 2008.
. Decreto no 5.154. Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394,
de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e
dá outras providências. Brasília, 2004.
. Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de
Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação,
Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Brasília, 2008.
. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB Lei nº 9394/96.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em 05 mar
2013.
. Ministério da Educação. Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e
Emprego (PRONATEC). Resolução nº 04, de 16 de março de 2012.
. Ministério da Educação. Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e
Emprego (PRONATEC). Manual de Gestão da Bolsa-Formação. Brasília, nov. 2011.
. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica.
Documento Referência para a Concomitância no PRONATEC. Brasília, 31 de
janeiro de 2012.
. Ministério da Educação. Políticas Públicas para a Educação Profissional e
Tecnológica. Brasília: MEC, 2004.
. Parecer nº 11, de 09 de maio de 2012. Diretrizes Curriculares Nacionais para
a Educação Profissional de Nível Técnico. Brasília, 2012.
. Parecer CNE/CEB nº 11, de 2008. Instituição do Catálogo Nacional de
Cursos Técnicos de Nível Médio. Brasília, 2008.
_. Res. CNE/CEB nº 02 de 30 de janeiro de 2012. Define Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília, 2012.
_. Res. CNE/CEB nº 04 de junho de 2012. Nova versão do Catálogo Nacional de
Cursos Técnicos de Nível Médio. Brasília, 2012.
. Res. CNE/CEB nº 06 de 20 de setembro de 2012. Define as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio. Brasília,
31
2012.
. Res. CNE/CEB nº 39 de 2004. Aplicação do Decreto 5.154/2004 na Educação
Técnica de nível médio e no Ensino Médio. Brasília, 2004.
_ . Portaria Nº168, de 07 de março de 2013. Dispõe sobre a oferta da BolsaFormação no âmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
(PRONATEC). Brasília 2013.
IFF. PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional 2010-2014 do Instituto Federal
Fluminense
Disponível
em:
<http://www.essentiaeditora.iff.edu.br/index.php/livros/issue/view/82>. Acesso em 05 mar
2013.
32
ANEXO A - ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS DO PROGRAMA DE ACESSO AO
ENSINO TÉCNICO E EMPREGO (PRONATEC) SEGUNDO RESOLUÇÃO
CD/FNDE Nº 04 DE 16 DE MARÇO DE 2012.
São atribuições dos bolsistas no âmbito da Bolsa-Formação do PRONATEC:
I-
Ao coordenador-geral cabe:
(i) coordenar todas as ações relativas à oferta da Bolsa-Formação nos diferentes
cursos oferecidos nas unidades da instituição de modo a garantir condições materiais e
institucionais para o desenvolvimento do conjunto das atividades;
(ii) coordenar e acompanhar as atividades administrativas, tomando decisões de
caráter gerencial, operacional e logístico necessárias para garantir a infraestrutura
adequada para as atividades dos cursos;
(iii) coordenar e acompanhar as atividades acadêmicas, supervisionando as turmas da
Bolsa-Formação, os controles acadêmicos, as atividades de capacitação e atualização,
bem como reuniões e encontros;
(iv) avaliar os relatórios mensais de frequência e desempenho dos profissionais
envolvidos na implementação da Bolsa-Formação e aprovar os pagamentos àqueles
que fizeram jus à bolsa no período avaliado;
(v) solicitar ao ordenador de despesa da instituição a efetivação dos pagamentos
devidos aos profissionais;
(vi) participar dos processos de pactuação de vagas da instituição;
(vii) receber os avaliadores externos indicados pela SETEC/MEC e prestar-lhes
informações sobre o andamento dos cursos;
(viii) supervisionar a prestação da assistência estudantil dos beneficiários da
Bolsa-Formação, na perspectiva de que seja assegurado o que estabelece o parágrafo
4° do artigo 6º da Lei n°12.513, de 26 de outubro de 2011; e exercer, quando couber,
as atribuições de coordenador-adjunto, de supervisor de curso, de apoio às
atividades acadêmicas e administrativas e de orientador.
II-
Ao coordenador-adjunto cabe:
(i) assessorar o coordenador-geral nas ações relativas à oferta da Bolsa-Formação em
cada campus da instituição, no desenvolvimento, na avaliação, na adequação e no
ajuste da metodologia de ensino adotada, assim como conduzir análises e estudos
33
sobre os cursos ministrados;
(ii) assessorar a tomada de decisões administrativas e logísticas que garantam
infraestrutura adequada para as atividades, bem como responsabilizar-se pela gestão
dos materiais didático-pedagógicos;
(iii) coordenar e acompanhar as atividades administrativas, incluindo a seleção dos
estudantes pelos demandantes, a capacitação e supervisão dos professores e demais
profissionais envolvidos nos cursos;
(iv) garantir a manutenção das condições materiais e institucionais para o
desenvolvimento dos cursos;
(v) coordenar e acompanhar as atividades acadêmicas de docentes e discentes,
monitorar o desenvolvimento dos cursos para identificar eventuais dificuldades e
tomar providências cabíveis para sua superação;
(vi) acompanhar os cursos, propiciando ambientes de aprendizagem adequados e
mecanismos que assegurem o cumprimento do cronograma e objetivos de cada curso;
(vii) organizar a pactuação de vagas para a oferta da Bolsa-Formação, a montagem de
turmas e os instrumentos de controle acadêmico e de monitoramento;
(viii) participar das atividades de formação, das reuniões e dos encontros;
(ix) manter atualizados, para fins de controle, os dados cadastrais de todos os
profissionais bolsistas;
(x) elaborar e encaminhar ao coordenador-geral relatório mensal de frequência e
desempenho dos profissionais envolvidos na implementação da Bolsa-Formação,
apresentando relação mensal de bolsistas aptos e inaptos para recebimento de
bolsas;
(xi) substituir, desde que designado, o coordenador-geral em períodos em que este
estiver ausente ou impedido;
(xii) receber os avaliadores externos indicados pela SETEC/MEC e prestar-lhes
informações sobre o andamento dos cursos;
(xiii) organizar a assistência estudantil dos beneficiários da Bolsa-Formação; e
exercer, quando couber, as atribuições de supervisor de curso, de apoio às atividades
acadêmicas e administrativas e de orientador.
34
III-
Ao supervisor de curso cabe:
(i) interagir com as áreas acadêmicas e organizar a oferta dos cursos em conformidade
com o Guia PRONATEC de Cursos de Formação Inicial e Continuada e o Catálogo
Nacional de Cursos Técnicos;
(ii) coordenar a elaboração da proposta de implantação dos cursos, em articulação com
as áreas acadêmicas, e sugerir as ações de suporte tecnológico necessárias durante o
processo de formação, prestando informações ao coordenador-adjunto;
(iii) coordenar o planejamento de ensino;
(iv) assegurar a acessibilidade para a plena participação de pessoas com deficiência;
(v) apresentar ao coordenador-adjunto, ao final do curso ofertado, relatório das
atividades e do desempenho dos estudantes;
(vi) elaborar relatório sobre as atividades de ensino para encaminhar ao coordenadorgeral ao final de cada semestre;
(vii) ao final do curso, adequar e sugerir modificações na metodologia de ensino
adotada, realizar análises e estudos sobre o desempenho do curso;
(viii) supervisionar a constante atualização, no SISTEC, dos registros de frequência e
desempenho acadêmico dos beneficiários;
(ix) fazer a articulação com a escola de ensino médio para que haja compatibilidade
entre os projetos pedagógicos; e exercer, quando couber, as atribuições de apoio
às atividades acadêmicas e administrativas e de orientador.
IV- Ao professor cabe:
(i) planejar as aulas e atividades didáticas e ministrá-las aos beneficiários da
Bolsa-Formação;
(ii) adequar a oferta dos cursos às necessidades específicas do público-alvo;
(iii) registrar no SISTEC a freqüência e o desempenho acadêmico dos estudantes;
(iv) adequar conteúdos, materiais didáticos, mídias e bibliografia às necessidades dos
estudantes;
(v) propiciar espaço de acolhimento e debate com os estudantes;
(vi) avaliar o desempenho dos estudantes; e participar dos encontros de coordenação
promovidos pelos coordenadores geral e adjunto.
35
V- Ao profissional de apoio às atividades acadêmicas e administrativas cabe:
(i) apoiar a gestão acadêmica e administrativa das turmas;
(ii) acompanhar e subsidiar a atuação dos professores;
(iii) auxiliar os professores no registro da frequência e do desempenho acadêmico dos
estudantes no SISTEC;
(iv) participar dos encontros de coordenação;
(v) realizar a matrícula dos estudantes, a emissão de certificados e a organização de
pagamentos dos bolsistas, entre outras atividades administrativas e de secretaria
determinadas pelos coordenadores geral e adjunto;
(vi) prestar apoio técnico em atividades laboratoriais ou de campo; e prestar
serviços de atendimento e apoio acadêmico às pessoas com deficiência.
VI- Ao orientador cabe:
(i) acompanhar as atividades e a frequência dos estudantes, atuando em conjunto com
os demais profissionais para prevenir a evasão e aplicar estratégias que favoreçam a
permanência;
(ii) articular as ações de acompanhamento pedagógico relacionadas ao acesso, à
permanência, ao êxito e à inserção socioprofissional;
(iii) realizar atividades de divulgação junto aos demandantes, apresentando as ofertas
da instituição;
(iv) promover atividades de sensibilização e integração entre os estudantes e equipes
da Bolsa-Formação;
(v) articular ações de inclusão produtiva em parceria com as agências do Serviço
Nacional de Emprego (SINE);
(vi) prestar serviços de atendimento e apoio acadêmico às pessoas com deficiência.
36
ANEXO B –
COMPONENTES CURRICULARES
37
IDENTIFICAÇÃO
Curso:
CURSO
TÉCNICO
EM
CONSTRUÇÃO
NAVAL
NA
MODALIDADE
SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO
Módulo I
Componente curricular: INGLÊS INSTRUMENTAL I
Carga horária: 40 h/a (34 horas)
EMENTA
Assimilação de técnicas de leitura, suficientes para a interpretação de textos simples em
inglês.
OBJETIVOS
§
§
§
Desenvolvera capacidade de leitura e interpretação textuais;
Estudar o vocabulário, o padrão da sentença,coesão e coerência textuais;
Conhecer a gramática contextualizada e os gêneros do discurso científico.
CONTEÚDO
Atividades de leitura, introdução de níveis de leitura e estrutura textual, técnicas de leitura.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
01. GLENDINNING, E H; GLENDINNING, N: Oxford English for Electrical and
Mechanical Engineeering. Oxford University Press, 2007.
02. GLENDINNING. E H; McEWAN, J: Oxford English for Electronics. Oxford
University Press, 2007.
03. MUNHOZ, R. Inglês instrumental: estratégias de leitura: Módulo II. São Paulo:
Textonovo, 2000.
04. SOUZA, A; GRADE F et al.: Leitura em língua inglesa: uma abordagem
instrumental. São Paulo: Disal, 2005.
05. Dicionário Oxford Escolar Português/Inglês. Oxford do Brasil, 2010.
06. Longman Dicionário Escolar Inglês/Português. Longman do Brasil, 2008.
38
IDENTIFICAÇÃO
Curso:
CURSO
TÉCNICO
EM
CONSTRUÇÃO
NAVAL
NA
MODALIDADE
SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO
Módulo I
Componente curricular: DESENHO TÉCNICO
Carga horária: 60 h/a (50 horas)
EMENTA
Normalização; Sistemas de projeção; Vistas ortográficas; Perspectiva isométrica; Escalas;
Cortes e seções; Representações especiais; Cotagem e Utilização básica de programa de auxílio
de desenho por computador – CAD.
OBJETIVOS
§
§
§
Correlacionar técnicas de desenho e representação gráfica com seus fundamentos
matemáticos e geométricos;
Representar vistas ortográficas e cortes derivados de sólidos geométricos;
Conhecer as aplicações de desenhos e projetos técnicos na área de construção
naval.
CONTEÚDO
1. Tipos de desenhos: projetivos e não projetivos
2. Formas de elaboração e apresentação do desenho técnico: esboço, desenho
instrumental e computação gráfica
3. Instrumentação, normas, convenções e padronização do desenho técnico segundo a
ABNT
4. Estudo dos elementos fundamentais da geometria
5. Utilização dos instrumentos de desenho: esquadros, compasso, régua, escalímetro
etc
6. Projeções ortogonais no 1º e 3º diedros. Conceito e metodologia para a construção
das vistas
7. Cortes e seções de peças
8. Perspectiva Isométrica
9. Normas de cotagem em desenho técnico
10. Escalas: noções gerais. Escala natural, de redução e de ampliação
11. Desenvolvimento de projetos e desenhos em AutoCAD
12. AutoCAD: principais comandos de inicialização, visualização, construção,
39
modificação e finalização do desenho; sistemas de coordenadas; hachuras; inserção de
blocos; configuração de textos e de dimensionamento (cotagem); definição de layers de
trabalhos; desenvolvimento de perspectivas; plotagem
13. Ferramentas
de auxílio ao desenho, linhas de desenho, determinação
de pontos, camadas de desenho, propriedades dos objetos, comandos auxiliares, blocos
e plotagens
14. Cotação, regras de dimensionamento, cortes, seções e rupturas: tipos, aplicações,
comandos e hachuramento
15. Perspectiva isométrica e 3D, linhas convencionais, traçado a mão livre, comandos
de dimensionamento, comandos de desenho, visualização e edição de sólidos
16. Normas de desenho, nomenclatura aplicada à construção naval
REFERÊNCIAS BÁSICAS
01. ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). NBR 8196: Emprego de escalas em
desenho técnico. Rio de Janeiro: 1999.
02. __________________________________________. NBR 8402: Execução de caracter
para escrita em desenho técnico. Rio de Janeiro: 1994.
03. __________________________________________. NBR 8403: Aplicação de linhas em
desenhos – Tipos de linhas – Larguras das linhas. Rio de Janeiro: 1984.
04. __________________________________________. NBR 10067: Princípios gerais de
representação em desenho técnico. Rio de Janeiro: 1995.
05. __________________________________________. NBR 10068: Folha de desenho –
leiaute e dimensões. Rio de Janeiro: 1987.
06. __________________________________________. NBR 10126: Cotagem em desenho
técnico. Rio de Janeiro: 1987.
07. __________________________________________. NBR 10582: Apresentação da
folha para desenho técnico. Rio de Janeiro: 1988.
08. __________________________________________. NBR 10647: Desenho Técnico. Rio
de Janeiro: 1989.
40
IDENTIFICAÇÃO
Curso:
CURSO
TÉCNICO
EM
CONSTRUÇÃO
NAVAL
NA
MODALIDADE
SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO
Módulo I
Componente curricular: FÍSICA APLICADA
Carga horária: 60 h/a (50 horas)
EMENTA
Noções sobre cálculo vetorial. Composição de Movimentos, Leis de Newton, Forças e suas
aplicações. Centro de Massa. Estática dos Sólidos. Hidrostática. Hidrodinâmica. Termometria.
Dilatação térmica dos sólidos e dos líquidos. Ondulatória.
OBJETIVOS
Possibilitar que o estudante compreenda os principais conceitos e teorias da Física
CONTEÚDO
1. Noções sobre cálculo vetorial
1.1. Vetor
1.2. Adição de Vetores
1.3. Subtração de Vetores
1.4. Decomposição de um vetor
2. Composição de Movimentos
3. Dinâmica
3.1. Leis de Newton
3.2. Forças e suas aplicações
4. Centro de Massa
4.1. Conceito
4.2. Coordenadas do centro de massa
4.2.1. Sistema constituído por várias partículas
4.2.2. Placa homogênea e de espessura uniforme
5. Estática dos Sólidos
5.1. Equilíbrio de um ponto material
5.2. Momento de uma força
5.3. Equilíbrio do corpo extenso
6. Hidrostática
41
6.1. Densidade Absoluta
6.1.1. Definição
6.1.2. Unidades
6.1.3. Relação entre as Unidades
6.2. Densidade Relativa
6.2.1. Definição
6.3. Peso Específico
6.3.1. Definição
6.3.2. Unidades
6.3.3. Relação entre as Unidades
6.4. Pressão
6.4.1. Definição
6.4.2. Unidades: Teóricas e Práticas
6.4.3. Relação entre as Unidades
6.4.4. Instrumentos para Medir a Pressão
6.5. Pressão Atmosférica
6.5.1. Experimento de Torricelli
6.6. Lei de Stevin
6.6.1. Pressão Hidrostática
6.6.2. Pressão Absoluta
6.6.3. Enunciado da Lei de Stevin
6.7. Lei de Pascal
6.7.1. Enunciado
6.7.2. Prensa Hidráulica
6.8. Princípio de Arquimedes
6.8.1. Enunciado
7. Hidrodinâmica
7.1. Tipos de Escoamento
7.2. Vazão
7.2.1. Definição
7.2.2. Unidades
7.2.3. Relação entre as Unidades
7.3. Equação da Continuidade
8. Termometria
8.1. Temperatura
8.2. Equilíbrio Térmico
8.3. Princípio Zero da Termodinâmica.
8.4. Grandezas Termométricas.
8.5. Escala Termométrica.
8.6.Pontos Fixos: Ponto do Gelo – Ponto do Vapor
8.7. Conversão entre as escalas Celsius, Fahrenheit e Kelvin
9. Dilatação térmica dos sólidos e dos líquidos
9.1. Dilatação linear dos sólidos
9.2. Dilatação superficial dos sólidos
9.3. Dilatação volumétrica dos sólidos
42
9.4. Dilatação térmica dos líquidos
10. Ondulatória
10.1. Conceito de onda
10.2. Tipos de Ondas
10.3. Propriedades das ondas
REFERÊNCIAS BÁSICAS
01. ÁLVARES, BA; LUZ, A M. R. Curso de Física. Vol. 1, 2 e 3. São Paulo: Ed.
Scipione, 2006.
02. BALBINOT/BRUS; Instrumentação e Fundamentos de Medidas. Rio de Janeiro:
LTC, 2006.
03. CALÇADA, C S; SAMPAIO, J L. Física Clássica. Dinâmica-Estática; TermologiaFluidodinâmica-Análise Dimensional; Eletricidade. São Paulo: Atual Editora, 2006.
04. CARRON, W; GUIMARÃES O. As Faces da Física. Vol. único. São Paulo:
Editora Moderna, 2007.
05. DOCA, R.H.; BISCUOLA, G.J. ; BÔAS, N.V. Tópicos de Física. Vol. 1, 2 e 3. São Paulo:
Editora Saraiva, 2008.
06. FUKE, LF; SHIGEKIYO, CT, YAMAMOTO, K. Os Alicerces da Física. Vol. 1, 2 e 3.
São Paulo: Editora Saraiva, 2005.
07. GASPAR, A. Física. Vol. 1, 2 e 3. São Paulo: Ed. Ática, 2007.
08. HALLIDAY, D; RESNICK, R; WALKER, J. Fundamentos de Física. Vol. 1, 2 e
3. Editora S.A, 2004.
09. JUNIOR, F. R.; FERRARO, N.G.; SOARES, P. A. T. Os Fundamentos da Física. Vol.
1,2 e 3. São Paulo: Editora Moderna, 2006.
10. SEARS, F W. Física I. Rio de Janeiro: Ao livro Técnico S.A. 2000
11. SERWAY, R A.; JEWETT, JW. Princípios de Física. Vol. 1, 2 e 3. Editora Cengage
Learning, 2005.
12. TIPLER, MOSCA. Física Para Cientistas e Engenheiros Vol. 1, 2 e 3.Rio de
Janeiro: LTC, 2006.
43
IDENTIFICAÇÃO
Curso:
CURSO
TÉCNICO
EM
CONSTRUÇÃO
NAVAL
NA
MODALIDADE
SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO
Módulo I
Componente curricular: INFORMÁTICA APLICADA
Carga horária: 40 h/a (34 horas)
EMENTA
Principais componentes de computadores pessoais – Noções sobre a história dos computadores
pessoais. Conceituação de hardware e práticas com os principais componentes de um computador
pessoal e seus dispositivos periféricos. Conceituação e caracterização de software; Sistemas
operacionais – Definição e classificação dos sistemas operacionais. Noções básicas de organização
computacional baseada em um ambiente gráfico (GNU/Linux x Microsoft Windows); Sistemas de
acesso à Internet e Webmail – Conteituação de Internet. Principais mecanismos de conexão Internet.
Relação entre Internet e World Wide Web (www). O que é um webmail. Provedores de acesso e
esquema estrutural do webmail; Programas de edição de textos – Interface gráfica (janela) do
LibreOffice Writer e seus principais componentes. Formatações básicas de textos. Tabelas e
formatação no editor de textos; Programas de planilhas eletrônicas – Janela do LibreOffice Calc e
principais componentes. Células, barra de fórmulas, linha de entrada. Trabalhando com operações e
escrita de fórmulas. Funções SOMA, MÁXIMO, MÍNIMO, MÉDIA. Fórmula condicional SE();
Programas de apresentações gráficas – Janela do LibreOffice Impress e os painéis de slides e de
tarefas. Inserindo textos, figuras e objetos nos slides. Formatação básica e efeitos de animação e
transições de slides; Programa de desenho e edição de arte GIMP – Interface gráfica e principais
recursos do GIMP. Inserindo imagens, recortando, copiando, colando, configurando brilho, contraste e
filtros.
OBJETIVOS
§
§
§
§
Conhecer os principais componentes de computadores pessoais;
Conhecer os procedimentos básicos de sistemas operacionais e de acesso à rede
mundial;
Conhecer o funcionamento básico de programas de edição de textos, planilhas e
apresentações;
Conhecer o funcionamento básico de programas de desenho e edição de artehabilidades
de comunicação, arquivamento e escrituração escolar.
44
CONTEÚDO
1. Principais componentes de computadores pessoais
1.1. Conceito de informática
1.2. Processamento de dados
1.3. Bit e Byte
1.4. Hardware
1.5. Processador
1.6. Memórias
1.7. Periféricos
1.8. Equipamentos de suporte
1.9. Estabilizador
1.10. Filtro de linha
1.11. No break
1.12 Software
1.13. Definição
1.14. Software Proprietário x Software Livre
2. Sistemas Operacionais e de Acesso à internet
2.1. Sistema Operacional
2.1.1. Definição de Sistema Operacional
2.1.2. A interface do Linux Ubuntu (Unity)
2.1.3. Acesso a aplicativos
2.1.4. Principais características das janelas
2.1.5. O esquema de pastas do ambiente Linux
2.1.6. Configurações
2.1.6.1. Área de Trabalho
2.1.6.2. Teclado
2.1.6.3. Mouse
2.2. Internet
2.2.1. Definição de Internet
2.2.2. Diferença entre Internet e WEB
2.2.3. Principais características do Navegador Mozilla Firefox
2.2.4. Webmail
2.2.5. Otimização de Buscas
3. Programas de Edição de Textos
3.1. A Interface do BrOffice Writer
3.2. Formatação de fonte e página
3.3. Imagens – inserção e manipulação
3.4. Tabela
3.5. Cabeçalho e Rodapé
3.6. Notas de Rodapé
3.7. Mala Direta
3.8. Documento com múltiplas seções
4. Programas de Planilhas Eletrônicas
45
4.1. Interface do BrOffice Calc
4.2. Linhas, coluna e células
4.3. Fórmulas
4.4. Funções
4.4.1. Soma
4.4.2. Media
4.4.3. Se
4.4.4. Se encadeado
4.5. Validação
4.6. Formatação Condicional
4.7. Ordenação
5. Programas de Apresentações Gráficas
5.1. A Interface do BrOffice Impress
5.2. Modelos de Slides
5.3. Layout de Slides
5.4. Inserir e Duplicar slides
5.5. Animação Personalizada
5.6. Transição de Slides
5.7. Configurar o Modo de Apresentação
5.8. Apresentando o projeto
6. Programas de Desenho e de Edição de Arte – utilizando GIMP
6.1. Principais padrões de imagens e suas diferenças – BMP, GIF e JPG
6.2. Manipulando Imagens
6.2.1. Redimensionar
6.2.2. Cortar
6.2.3. Copiar
6.2.4. Colar
6.2.5. Girar
6.2.6. Espelhar
6.3. Zoom
6.4. Variação de luz
6.5. Equilíbrio de Cor
6.6. Filtros
REFERÊNCIAS BÁSICAS
1) ALCALDE, E. et. al. Informática Básica. Editora Makron Books, 1991.
2) BROOKSHEAR, J. G. Ciência da Computação: Uma Visão Abrangente. Bookman,
1999.
3) H.L. CAPRON, J.A. JOHNSON, Introdução a Informática. 8ª ed. Pearson Education,
2008.
4) MEIRELLES, F. Informática: Novas Aplicações com Microcomputadores. 2ª ed.
Editora Makron Books, 2004.
5) BRAGA, W. OpenOffice Calc & Writer Passo a Passo: Tutorial de Instalaçõ do
OpenOffice. Editora AltaBooks, 2005.
46
6) PEOPLE EDUCATION, Apostila de Word, Power Point e Excel User Specialist 2003.
7) NORTON, P. Introdução à Informática. Editora Pearson Education, 2005.
IDENTIFICAÇÃO
Curso:
CURSO
TÉCNICO
EM
CONSTRUÇÃO
NAVAL
NA
MODALIDADE
SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO
Módulo I
Componente curricular: INTRODUÇÃO AS CIÊNCIAS DOS MATERIAIS
Carga horária: 40 h/a (34 horas)
EMENTA
Estrutura atômica e Ligação inter-atômica: Estrutura atômica, Ligação atômica nos sólidos;
Estrutura de sólidos cristalinos: Estruturas cristalinas, Pontos, direções e planos
cristalográficos, Materiais cristalinos e não cristalinos; Imperfeições em sólidos: Defeitos
pontuais, Imperfeições diversas, Exame microscópico; Propriedades mecânicas: Deformação
elástica, Deformação plástica; Discordâncias e mecanismos de aumento de resistência:
discordâncias e deformação plástica, mecanismos do aumento de resistência em metais,
recuperação, recristalização e crescimento de grão; Falha: Fratura, Fadiga, Fluência; Difusão;
Diagrama de fases: Diagramas de fases em condições de equilíbrio, Sistema Ferro-Carbono;
Transformações de fases em metais: desenvolvimento da microestrutura e alteração das
propriedades mecânicas.
OBJETIVOS
Compreender a estrutura e propriedades das ligas metálicas e não me tálicas utilizadas em
construções mecânicas, avaliando a influência dos materiais no processo produtivo de plantas
industriais e envolvendo-se na melhoria contínua com a utilização de materiais adequados à
produção industrial.
CONTEÚDO
1) Classificação dos materiais;
2) Ligações inter-atômicas;
3) Estrutura cristalina;
4) Imperfeições cristalinas;
5) Deformações dos metais;
6) Gráfico tensão x deformação;
7) Propriedades mecânicas gerais dos materiais metálicos e não metálicos;
47
8) Homogeneidade e isotropia;
9) Diagrama de Fase;
10) Diagrama Fe-C;
11) Microestrutura;
12) Tratamentos Térmicos e Termoquímicos
REFERÊNCIAS BÁSICAS
01. CALLISTER, W. D. Jr. Ciência e Engenharia dos Materiais – Uma Introdução 7ª Ed.
LTC, São Paulo. 2008
02. VAN VLACK, L. H.. Princípios de ciência e tecnologia dos materiais. 4ª Ed. Campus,
São Paulo, 2003.
48
IDENTIFICAÇÃO
Curso:
CURSO
TÉCNICO
EM
CONSTRUÇÃO
NAVAL
NA
MODALIDADE
SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO
Módulo I
Componente curricular: MECÂNICA TÉCNICA
Carga horária: 60 h/a (50 horas)
EMENTA
Decomposição e resultante de forças, Revisão de trigonometria, Decomposição de forças em
plano cartesiano, Resultante de forças, Determinação de 2 forças com direção qualquer a
partir da resultante, Diagramas de corpo livre, Momento de força, Equilíbrio, Apoios, Reações
de apoio, Atrito, Dinâmica (leis de Newton, atrito e plano inclinado).
OBJETIVOS
§
§
§
Efetuar cálculos básicos de estruturas estáticas no plano;
Aplicar conceitos de inércia, força e energia em situações práticas;
Analisar as forças atuantes em uma estrutura mecânica em equilíbrio estático.
CONTEÚDO
1. Estática do ponto material no plano: vetores no plano, representação vetorial de
força e deslocamento, operações com vetores
2. Princípios fundamentais da dinâmica da partícula e do corpo rígido: ponto material,
velocidade, aceleração e massa
3. Leis de Newton aplicadas ao ponto material, força, trabalho e potência aplicadas
ao ponto material
4. Movimento circular, velocidade angular e aceleração angular do corpo Rígido
5. Estática do corpo rígido no plano: equilíbrio no plano, equações da estática no plano,
atrito, vínculos estruturais, centro de forças paralelas e centro de gravidade, momento
de inércia de figuras planas
REFERÊNCIAS BÁSICAS
49
01. HIBBELER, R.C. Estática – mecânica para engenharia. Prentice Hal, 2005.
02. KELLER, F.J e G. W.E. Fundamentos da física – mecânica. Livros Técnicos e
Científicos Editora, 1996.
03. SKOVE, M.J. Física. Editora Makron Books, 1997.
50
IDENTIFICAÇÃO
Curso:
CURSO
TÉCNICO
EM
CONSTRUÇÃO
NAVAL
NA
MODALIDADE
SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO
Módulo I
Componente curricular: METROLOGIA DIMENSIONAL
Carga horária: 60 h/a (50 horas)
EMENTA
Transformações de medidas; Leitura de medidas em instrumentos de medição como:
paquímetros, micrômetros, réguas graduadas e goniômetros.
OBJETIVOS
§
§
§
§
Identificar os termos técnicos de metrologia;
Conhecer o Sistema Internacional de Unidades;
Conhecer técnicas de medição aplicadas na metrologia dimensional;
Manusear instrumentos de medição e efetuar leituras de medições nos sistemas
métrico e inglês.
CONTEÚDO
1. Conceitos básicos em metrologia
2. Unidades e padrões no Sistema Internacional e no Sistema Inglês
3. Escalas de medição, precisão e exatidão
4. Tipos de instrumentos de medição
5. Medição direta e indireta
6. Medição com régua e com paquímetro, erros de medição e exercícios de
Leitura
7. Medição com micrômetro, erros de medição e exercícios de leitura
8. Medição com goniômetro, erros de medição e exercícios de leitura
9. Tolerância dimensional de estruturas em embarcações
REFERÊNCIAS BÁSICAS
01. ABNT/NB 1355. Tolerância dimensional de estruturas em embarcações –
procedimento. ABNT, 1991.
02. IRIGOYEN, E.R.C. et al. Metrologia Dimensional I – Teoria e Prática. Porto
Alegre: Editora Universidade/UFRGS, 1995.
51
03. RODRIGUES, A. Tolerâncias, ajustes, desvios e análise de dimensões. São Paulo:
Edgard Blücher, 1977.
04. _______________. Noções de Tecnologia Mecânica. São Paulo: Editora F. Provenza,
1993.
04. _______________. Tolerâncias. São Paulo: Editora F. Provenza, 1993.
05. RODRIGUES, RS. Metrologia Instrumental – Fundamentos de Medição
Mecânica. São Paulo: Formacon, 1993.
06. Telecurso 2000 – Curso Profissionalizante de Mecânica/Metrologia. São Paulo:
Editora Globo, 2000.
07. VIM – Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de
Metrologia, INMETRO, 1995.
52
IDENTIFICAÇÃO
Curso:
CURSO
TÉCNICO
EM
CONSTRUÇÃO
NAVAL
NA
MODALIDADE
SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO
Módulo II
Componente curricular: DESENHO APLICADO
Carga horária: 60 h/a (50 horas)
EMENTA
Simbologias especificas para o desenho de mecânica; Elementos de fixação permanentes e
não permanentes; Componentes estruturais e Desenho de conjuntos mecânicos.
OBJETIVOS
§
§
§
Conhecer os desenhos de peças de construção naval;
Conhecer a simbologia usada nos planos de construção naval;
Saber interpretar desenhos de elementos estruturais e orgânicos de máquinas.
CONTEÚDO
1. Tipos de hachuras, cortes e vistas parciais e auxiliares
2. Desenho de elementos estruturais e blocos do navio
3. Desenhos de elementos orgânicos de máquinas
4. Simbologia usada nos planos de construção naval
5. Noções de projeto e de representação de conjuntos e detalhes mecânicos
6. Desenhos de projeto e de fabricação em construção naval
REFERÊNCIAS BÁSICAS
01. ABNT. NBR 9964. Linhas e símbolos em desenhos de estruturas navais.
02. DIRETORIA DO ENSINO INDUSTRIAL. Desenho mecânico. São Paulo: Edart, 1968.
03. DEHMLOW, M. Desenho mecânico. São Paulo: EDUSP, 1974.
04. KWAYSSER. Desenho de máquinas. Rio de Janeiro: EMC/DEI, 1957.
05. MANFÉ, G. Desenho técnico mecânico. Hermus.
53
IDENTIFICAÇÃO
Curso:
CURSO
TÉCNICO
EM
CONSTRUÇÃO
NAVAL
NA
MODALIDADE
SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO
Módulo II
Componente curricular: SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE
Carga horária: 40 h/a (34 horas)
EMENTA
Legislação e normas. Instituições ligadas à segurança e medicina do trabalho. Conceitos de
Segurança do Trabalho. Higiene industrial. Conceitos de insalubridade e periculosidade.
Segurança na indústria de produção mecânica. Práticas seguras de trabalhos de riscos. Gestão
de segurança, meio ambiente e saúde ocupacional. Meio ambiente. Proteção e combate a
incêndios.
OBJETIVOS
§
§
§
§
§
§
§
§
§
Capacitar o aluno a desenvolver suas habilidades técnicas, considerando aspectos
mínimos de segurança no seu ambiente do trabalho;
Conhecer as razões e os objetivos da Segurança do Trabalho;
Ter conhecimento das Normas Regulamentadoras – NR;
Conhecer os fatores que influenciamos acidentes;
Reconhecer os riscos presentes na indústria;
Conhecer tópicos de segurança pertinentes as instalações industriais;
Conhecer princípios básicos de combate a incêndios com extintores portáteis;
Conhecer tópicos do meio ambiente natural e do trabalho;
Conhecer tópicos de gestão integrada de segurança, meio ambiente e saúde.
CONTEÚDO
1. Introdução
1.1. Histórico
2. Legislação e normas
2.1. Normas e princípios básicos da segurança do trabalho
2.2. Resumo das normas regulamentadoras - NR
2.3. Grupamento de Normas Regulamentadoras (Ns)
54
3. Instituições ligadas à segurança e medicina do trabalho
4. Conceitos de Segurança do Trabalho
4.1. Definição legal do acidente no trabalho, acidente, incidente
4.2. Causas, análise das causas e classificação dos acidentes do trabalho
4.3. Outras causas desfavoráveis às quais não podem ser ignoradas
4.4. Consequências dos acidentes
5. Higiene industrial - Agentes ambientais
5.1. Agentes físicos
5.2. Agentes químicos
5.2.1. Agentes químicos e sua ação fisiológica
5.2.2. Avaliação Ambiental dos Contaminantes Químicos
5.3. Agentes biológicos
6. Conceito de insalubridade e periculosidade
6.1. Insalubridade
6.2. Adicionais de Insalubridade
6.3. Periculosidade
7. Segurança na indústria de produção mecânica.
7.1. Movimentações de cargas e descargas
7.2. Caldeiras
7.3. Instalações elétricas
7.4. Trabalho em Altura
7.5. Trabalho a Quente
8. Práticas seguras de trabalhos de riscos
8.1. EPI - equipamentos de proteção individual – NR-6
8.2. EPC - equipamentos de segurança coletivos
8.3. Sinalização de Segurança
9. Gestão de segurança, meio ambiente e saúde ocupacional
9.1. Sistemas de gestão integrada
9.2 Política corporativa da companhia
9.3. ISO-international organization for standardization
9.4. Sistema de Gestão da Qualidade
9.5. Sistema de Gestão Ambiental - SGA
9.6. Saúde e segurança do trabalho
9.7. Responsabilidade social
10. Meio ambiente.
10.1. O Homem e os Ecossistemas
10.2. Os Impactos Ambientais
10.3. Resíduos Industriais
11. Proteção e combate a incêndios
11.1. Combustão
55
11.2. Elementos do fogo
11.3. Misturas de inflamabilidade
11.4. Classificação dos líquidos
11.5. Miscibilidade com a água
11.6. Transmissão de calor
11.7. Classes de incêndio
11.8. Métodos de extinção
11.9. Agentes extintores
11.10. Brigadas de Incêndio
REFERÊNCIAS BÁSICAS
01. BRITO, J. & PORTO, M. F. S. Processo de Trabalho, Riscos e Cargas à Saúde.
Editora Mimeo, 1992.
02. CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. Editora Atlas, 1988.
03. _______________. Gerenciando Pessoas. Editora Makron Books, 1994.
04. CODO, W., SAMPAIO, J.J.C. & HITOMI, A. H. Indivíduo, Trabalho e Sofrimento Uma abordagem interdisciplinar. Editora Vozes, 1993.
05. CODO, W. Sofrimento Psíquico nas Organizações. Editora Vozes, 1995.
06. CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção - CST/SENAI-ES –
1996
07. CARVALHO, Sérgio Américo M. Proteção Contra Incêndios – Conceitos Básicos.
Material didático do curso de Engenharia de Segurança no trabalho. UFF, 2005.
08. CICCO, M. G F. F.; FANTAZZINI, M. L. Introdução à Engenharia de Sistemas. São
Paulo: Ed. FUNDACENTRO, 1988.
09. FARIA, Maria de F. Silva. Psicologia na Engenharia, Comunicação e Treinamento.
Material didático do curso de Engenharia de Segurança no trabalho. UFF, 2004.
10. FERRAZ, Fernando. Biomecânica Ocupacional. Material didático do curso de
Engenharia de Segurança no trabalho. UFF, 2004.
11. FLEURY, M.T.L. & FISCHER, R.M. Processo e Relações do Trabalho no Brasil.
Editora Atlas, 1992.
12. FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. O Fator Humano. Editora FGV, 1997.
13. Guia prático de Primeiros Socorros. Revista Saúde, Editora Abril, 2005.
14. IDO, Itira. Ergonomia: Projeto e Produção. Editora Edgard Blücher, 1990.
15. MATTOS, Ricardo P. Segurança em Instalações Elétricas. Material didático do
curso de Engenharia de Segurança no trabalho. UFF, 2004.
16. NEPOMUCENO, Gilberto. Indicadores de Desempenho de Segurança. Material
didático do curso de Engenharia de Segurança no Trabalho. UFF, 2004.
17. _______________________. Investigação e Análise de Acidentes. Material didático
do curso de Engenharia de Segurança no Trabalho. UFF, 2004.
18. _______________________. Prevenção e Controle de perdas – Aspectos Gerais.
Material didático do curso de Engenharia de Segurança no Trabalho. UFF, 2004.
19. SAMPAIO, J. C. Arruda. Manual de Aplicação da NR-18. Sinduscon-SP, 1998.
20. SANTANa, Helton. Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas e Equipamentos.
Material didático do curso de Engenharia de Segurança no trabalho. UFF, 2005.
21. SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO. Normas Regulamentadoras. 64. ed.
Editora Atlas, 2010.
56
22. SOUZA, C.R. Coutinho. Administração Moderna da Segurança. Material didático do
curso de Engenharia de Segurança no trabalho. UFF, 2004.
23. TORLONI, Maurício. Manual de Proteção Respiratória. ABHO, 2003.
24. _________________. Programa de Proteção Respiratória - Recomendações, Seleção
e Uso de Respiradores. Fundacentro, 2002.
25. TORREIRA, R. P. Manual de Segurança Industrial. Editora Margus Publicações, 1999.
26. VIDAL, Mário Sérgio. Ergonomia na Empresa. Editora Virtual Científica, 2001.
27. VILELA, Rodolfo A. G. Acidentes do Trabalho com Máquinas – Identificação de
Riscos e Prevenção. Cadernos de Saúde do Trabalhador, Instituto Nacional de Saúde no
Trabalho, CUT, 2000.
57
IDENTIFICAÇÃO
Curso:
CURSO
TÉCNICO
EM
CONSTRUÇÃO
NAVAL
NA
MODALIDADE
SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO
Módulo II
Componente curricular: ELETROTÉCNICA
Carga horária: 100 h/a (83 horas)
EMENTA
Conceitos básicos de eletricidade. Princípios do Eletromagnetismo e suas Aplicações.
Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica. Segurança em Serviço com
Eletricidade. Instalações elétricas industriais. Partidas de motores elétricos de indução.
Noções de instalações elétricas navais.
OBJETIVOS
§
§
§
§
§
§
§
§
§
Compreender os fenômenos eletrostáticos, eletrodinâmicos e eletromagnéticos;
Compreender a geração, transmissão e distribuição de energia elétrica;
Obter conhecimento básico da comercialização de energia elétrica no Brasil;
Conhecer os principais equipamentos elétricos industriais: motor, gerador e
transformador;
Conhecer os riscos elétricos no ambiente de trabalho;
Compreender as instalações elétricas industriais;
Conhecer as técnicas empregadas na partida de motores elétricos de indução;
Compreender as técnicas empregadas em instalações elétricas em áreas classificadas;
Compreender as técnicas empregadas em instalações elétricas em navios.
CONTEÚDO
1. Conceitos Básicos de Eletricidade
1.1. Eletrostática
1.2. Eletrodinâmica
1.3. Noções de medidores elétricos
2. Princípios do Eletromagnetismo e suas Aplicações
2.1. Motor elétrico
2.2. Gerador elétrico
2.3. Transformador
58
3. Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica
3.1. Noções de corrente contínua e alternada
3.2. Noções de Fator de Potência
4. Segurança em Serviços com Eletricidade
4.1. Choque elétrico
4.2. Arco elétrico
4.3. EPI e EPC
4.4. Noções da NR-10
4.5. Noções de instalações elétricas em áreas classificadas
5. Instalações Elétricas Industriais
5.1. Partes de uma instalação elétrica industrial (quadros, disjuntores, fusíveis, chaves
seccionadoras, fiação, eletrodutos, eletrocalhas e leitos)
6. Partida de Motores Elétricos de Indução
6.1. Partida direta
6.2. Partida compensadora
6.3. Partida estrela-triângulo
6.4. Partidas estáticas
6.5. Inversor de freqüência
7 Noções de Instalações Elétricas Navais
7.1. Normalização de instalações elétricas offshore
7.2. Quadro elétrico e painel de distribuição de energia (NBR 10391 e NBR 10730)
REFERÊNCIAS BÁSICAS
01. ABNT. NBR- 10390. Quadro Elétrico de distribuição para uso naval, 1988.
02. ABNT. NBR- 10391. Quadro elétrico de controle para uso naval, 1988.
03. ABNT. NBR- 10730. Execução do sistema de distribuição elétrica a bordo de navios,
1989.
04. ABNT. NBR- 5410, Instalações Elétricas em Baixa Tensão, 2004.
05. ABNT. NR-10- Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade: TEM, 2004.
06. ALVARENGA, B; MÁXIMO, A, Curso de Física. V. 2. São Paulo: Scipione, 2001.
07. BEGA, E.A. et. al. Instrumentação Industrial, 2. ed. São Paulo: Interciência, 2006.
08. BORENSTEIN, CR, CAMARGO, CC. O setor elétrico no Brasil: dos desafios do
passado às alternativas do futuro. Porto Alegre: Sagra Luzzatto Editores, 1997.
09. CAVALIN, G; CERVELIN, S. Instalações Elétricas Prediais, 13. ed. São Paulo: Érica,
2005.
10. COTRIM, A. A. M. B. Instalações Elétricas. 4. ed. São Paulo: Prantice Hall Brasil, 2002.
11. CREDER, H Instalações Elétricas. 14. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
12. GUSSOW, M. Eletricidade Básica. 2. ed. São Paulo: Pearson/Makron Books, 2008.
13. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física.
Eletromagnetismo. 4. ed. V.3. São Paulo: LTC, 1996.
14. JORDÃO, D M. Manual de Instalações Elétricas em Indústrias Construção Navals,
59
PetroConstrução Naval e de Petróleo. 3. ed. São Paulo: Quantity Mark, 2005.
15. KOSOW, I L. Maquinas elétricas e transformadores. 11. ed. São Paulo: Globo , 1995.
16. MAMEDE F., J, Instalações Elétricas Industriais. 7. ed. São Paulo: LTC, 2007.
17. MAMEDE F., J. Manual de Equipamentos Elétricos. 3. ed. São Paulo: LTC, 2007.
18. NISKIER, J e MACINTYRE, A. J. Instalações Elétricas. 5. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2008.
19. SOUZA, J. J.B., PEREIRA, J.G., Manual de auxílio na interpretação e aplicação da
nova NR-10. São Paulo: LTR, 2005.
60
IDENTIFICAÇÃO
Curso:
CURSO
TÉCNICO
EM
CONSTRUÇÃO
NAVAL
NA
MODALIDADE
SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO
Módulo II
Componente curricular: TEORIA DE EMBARCAÇÕES OFFSHORE
Carga horária: 100 h/a (83 horas)
EMENTA
Metodologia de Projeto. Filosofia de Projeto de Engenharia, Elaboração da Espiral de Projeto,
Planejamento de Projeto. Requisitos e condições de Projeto. Sociedades Classificadoras,
figuras de mérito, elaboração de critérios e condições de projeto, responsabilidades do
engenheiro. Definição da forma e dimensões do sistema oceânico. Caracterização paramétrica
de sistemas oceânicos. Definição de dimensões principais e coeficientes de forma através de
indicies de desempenho – manobrabilidade; estabilidade estática; estabilidade direcional;
velocidade; comportamento em mar, estruturas, etc. e a interação entre eles. Plataformas de
exploração de petróleo e gás. Modelagem de funcionalidades. Modelagem de principais
funcionalidades como resistência ao avanço, estabilidade, estruturas, etc. de acordo com a
precisão necessária nos diferentes ciclos da espiral, formulação e desenvolvimento do modelo
matemático, de técnicas de análise de modelos matemáticos e utilização de aplicativos
disponíveis e aplicação de critérios e regras existentes; 2 – Integração de funcionalidades.
Modelo de síntese e de otimização; métodos de otimização; comunicação de informações,
padronização de principais dados do projeto. Projetos de plataformas de exploração de
petróleo e gás.
OBJETIVOS
O aluno será capaz de reconhecer os conceitos básicos relacionados aos diversos tipos de
embarcações offshore, bem como os equipamentos de navegação e bordo.
CONTEÚDO
1) Transporte Marítimo;
61
2) Principais tipos de navios mercantes;
3) Portos e terminais
4) Sistemas de Carga e Descarga;
5) Sistemas Offshore;
6) Principais tipos de UEPs;
7) Sistemas de Exportação de óleo e Gás Offshore;
8) Embarcações de apoio offshore e portuário;
9) Embarcações de passageiros.
.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
AMÉLIO M.; D’ARCANGELO. Ship Design and Construction. 1980.
HARRINGTON, RL. Marine Engineering. SNAME, 1977.
MATHEDI, Josue Octávio Plácido. Embarcações de apoio à exploração de petróleo e gás.
Santos, 2010.
ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE FEDERALDO
RIO DE
JANEIRO. Introdução Geral a Engenharia Naval. 1984
BARROS, Geraldo Luiz Miranda de. Estabilidade para embarcações até 300Ab.
GUTELLE, Pierre. Como construir seu Barco.
62
IDENTIFICAÇÃO
Curso:
CURSO
TÉCNICO
EM
CONSTRUÇÃO
NAVAL
NA
MODALIDADE
SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO
Módulo III
Componente curricular: RESISTÊNCIAS DOS MATERIAIS
Carga horária: 80 h/a (66 horas)
EMENTA
Esforços internos, tensões normais e cisalhantes. Lei de Hooke. Dimensionamento de peças.
Características geométricas. Esforços cortantes e momentos fletores. Flexão, torção e
flambagem.
OBJETIVOS
§
§
Dimensionar estruturas simples submetidas a cargas de tração e compressão, flexão e
torção;
Conhecer os fundamentos de fadiga, carga e flambagem.
CONTEÚDO
1. Tensão normal e tangencial
2. Tração e compressão pura: cálculo de esforços internos em barras
3. Cisalhamento puro: esforços de corte
4. Deformação axial e angular
5. Diagrama de tensão versus deformação axial, Lei de Hooke
6. Conceito de tensão última e coeficientes de trabalho e segurança
7. Torção pura: equação da torção pura
8. Dimensionamento de árvores e barras circulares
9. Dimensionamento de eixos em função da potência transmitida
10. Deformação angular de árvores e barras circulares
11. Determinação de esforços internos em eixos e vigas
12. Diagrama de esforços cortantes e momentos fletor
13. Flexão pura: esforços internos em eixos e vigas
14. Diagrama de momento fletor
15. Dimensionamento de eixos e vigas submetidos à flexão pura Noções de instabilidade
estrutural
16. Fadiga, cargas e flambagem
17. Aplicações em soldas e chavetas
63
REFERÊNCIAS BÁSICAS
01. BEER, F.P. J. Resistência dos materiais. Makron Books, 1995.
02. HIBBELER, R.C. Resistência dos materiais. Pearson, 2005.
03. MELCONIAM, S. Mecânica técnica e resistência dos materiais. Editora Érica, 1999.
64
IDENTIFICAÇÃO
Curso:
CURSO
TÉCNICO
EM
CONSTRUÇÃO
NAVAL
NA
MODALIDADE
SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO
Módulo III
Componente curricular: TECNOLOGIA DA SOLDAGEM
Carga horária: 80 h/a (66 horas)
EMENTA
Introdução, definição e histórico da soldagem. Classificação dos processos de soldagem.
Terminologia e simbologia. Segurança e higiene na soldagem. Fontes de energia para
soldagem. Processos de soldagem ao arco elétrico: Eletrodo Revestido; MIG/MAG; Arame
Tubular; TIG; Arco Submerso; Plasma. Soldagem por Resistência Elétrica. Corte e soldagem
a gás. Processos especiais: Eletroescória; Eletrogás; Fricção; Difusão; Aluminotermia;
Soldagem de Pinos; Explosão; Laser; Feixe de Elétrons; Subaquática. Brasagem. Metalurgia
da soldagem: aspectos térmicos da soldagem; influências metalúrgicas no metal fundido e na
ZTA; defeitos em juntas soldadas; tensões e deformações na soldagem; tratamentos térmicos;
soldagem das principais ligas ferrosas e não-ferrosas. Normas, qualificação e inspeção em
soldagem. Determinação dos custos em soldagem.
OBJETIVOS
§
§
§
§
§
Conhecer as normas técnicas de soldagem;
Conhecer os processos de soldagem;
Entender a seleção e aplicação dos consumíveis de soldagem;
Conhecer as características de gabaritos e dispositivos para controle da deformação;
Utilizar os instrumentos de verificação de soldagem.
CONTEÚDO
1. Normas técnicas de soldagem, aplicação na construção naval
2. Técnicas de soldagem: SMAW, FCAW, GMAW, GRAW e SAW, processos especiais
de soldagem
3. Preparação e técnicas de corte: chanfros e juntas, oxicorte e plasma
4. Consumíveis de soldagem: eletrodos, varetas, fluxos e gases
5. Falhas e descontinuidades em soldagem
65
6. Equipamentos para monitoração da soldagem
7. Metalurgia de soldagem
REFERÊNCIAS BÁSICAS
01. CARY, H. Modern Welding Technology. Englewood Cllifs: Prentice-Hall, 1998.
02. MARQUES, P.V. et al. Soldagem – fundamentos e tecnologia. Belo Horizonte:
Editora UFMG, 2005.
03. MESSLER, R.W. Principles of Welding. Nova York: Wiley-Interscience, 1996.
04. WAINER, E et al. Soldagem – processos e metalurgia. São Paulo: Edgard Blücher, 1992.
66
IDENTIFICAÇÃO
Curso:
CURSO
TÉCNICO
EM
CONSTRUÇÃO
NAVAL
NA
MODALIDADE
SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO
Módulo III
Componente curricular: CONSTRUÇÃO NAVAL I
Carga horária: 100 h/a (83 horas)
EMENTA
Introdução a área naval, definição de estruturas navais e histórico das embarcações.
Contextualização histórica da Construção Naval no Brasil. Características essenciais e
sistemas, nomenclatura básica, referenciais e dimensões. Tipos de embarcações e navios.
Estrutura de uma embarcação. Estaleiro: Organização, Facilidades industriais, Oficinas e
parque industrial. Materiais de uso estrutural. Classificação dos materiais, Formas de
fornecimento, Estocagem e movimentação. Edificação de embarcações. O navio como uma
viga, Sistemas longitudinais, transversais e mistos, Formas de edificação. Cálculos de peso e
planificação de estruturas. Flutuabilidade de embarcações. Princípio de Arquimedes, Pressão
estática e empuxo, Flutuabilidade de sólidos, Flutuabilidade de embarcações simples.
OBJETIVOS
§
§
§
§
§
§
§
§
§
§
Conhecer o funcionamento de itens estruturais, equipamentos, acessórios e sistemas
de uma embarcação;
Conhecer os processos de fabricação e edificação estrutural;
Conhecer os materiais, oficinas, mão de obra e equipamentos aplicados em construção e
reparo naval;
Utilizar a nomenclatura naval;
Conhecer o funcionamento dos itens estruturais e sistemas de uma embarcação;
Conhecer as áreas e facilidades de um parque industrial naval;
Conhecer e especificar materiais para uso estrutural;
Conhecer as regras e padrões de edificação estrutural;
Determinar o peso de itens estruturais;
Conhecer os princípios de flutuabilidade das embarcações.
CONTEÚDO
67
1. Introdução a área naval. Definição de Estruturas Navais,
embarcações, Histórico da Construção Naval no Brasil.
Histórico
das
2. Introdução as embarcações. Características essenciais e sistemas, Nomenclatura
básica, Referenciais e dimensões, Tipos de embarcações e navios.
3. Estrutura de uma embarcação. Estrutura básica, Divisões internas, Acessórios,
Estruturas especiais.
4. O Estaleiro. Organização, Facilidades industriais, Oficinas e parque industrial.
5. Materiais de uso estrutural. Classificação dos materiais, Formas de fornecimento,
Estocagem e movimentação.
6. Edificação de embarcações. O navio como uma viga, Sistemas longitudinais,
transversais e mistos, Formas de edificação.
7. Cálculos de peso e planificação de estruturas. Revisão de áreas e volumes, Revisão
de conceitos de massa e peso, Peso de itens estruturais, Peso de estruturas, Planificação.
8. Flutuabilidade de embarcações. Princípio de Arquimedes, Pressão estática e
empuxo, Flutuabilidade de sólidos, Flutuabilidade de embarcações simples.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
01. AMÉLIO M.; D’ARCANGELO. Ship Design and Construction. 1980.
02. HARRINGTON, RL. Marine Engineering. SNAME, 1977.
03. TAYLOR. Principles of Naval Architecture. SNAME, 1988.
68
IDENTIFICAÇÃO
Curso:
CURSO
TÉCNICO
EM
CONSTRUÇÃO
NAVAL
NA
MODALIDADE
SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO
Módulo III
Componente curricular: INSTALAÇÕES DE MÁQUINAS MARÍTIMAS I
Carga horária: 80 h/a (66 horas)
EMENTA
Descrição geral das instalações de máquinas incluindo os principais sistemas de praça de
maquinal de vários plantas de utilidade das unidades de produção offshore. Sistemas
terminais. Princípios de balanço térmico. Ensaios de rendimentos e emissões. Rede de
escoamento: sistema de lastro, esgoto, incêndio, geração de vapor, ventilação e ar
condicionado.
OBJETIVOS
§
§
§
§
§
§
Conhecer o funcionamento dos equipamentos hidráulicos e pneumáticos do navio;
Conhecer o funcionamento dos equipamentos e painéis elétricos do navio;
Conhecer o funcionamento dos equipamentos de refrigeração e de frigorificação do
navio;
Conhecer o funcionamento dos sistemas de água doce e de água salgada do navio;
Conhecer os equipamentos e acessórios do sistema de propulsão do navio;
Conhecer os equipamentos e acessórios do sistema de controle do navio.
CONTEÚDO
1. Princípios de
funcionamento
de dispositivos
e
atuadores hidráulicos
2. Princípios de funcionamento de dispositivos e atuadores pneumáticos
3. Principais equipamentos hidráulicos e pneumáticos do navio
4. Instalações elétricas marítimas: equipamentos, circuitos e quadros de distribuição
5. Princípios de funcionamento de ar-condicionados e frigoríficas
6. Sistemas de água doce e água salgada: redes, componentes, válvulas e bombas
7. Linha de eixo e acessórios do sistema de transmissão de potência, hélices e
69
propulsores especiais
8. Lemes e estabilizadores, sistemas de controle do navio
REFERÊNCIAS BÁSICAS
01. ABNT NBR 8646. Condicionamento de ar e ventilação nas acomodações de
navios mercantes - Condições básicas de projeto. 1990.
02. HARRINGTON, R L. Marine Engineering. SNAME, 1977.
03. MACINTYRE, A J. Máquinas Hidráulicas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1969.
04. NAVEDTRA 14075. Engineman 1 & C. US Navy, 1983.
05. NAVEDTRA 14177. Navy Electricity and Electronics Training Series, Module 5 Introduction to Generators and Motors. US Navy, 1998
70
IDENTIFICAÇÃO
Curso:
CURSO
TÉCNICO
EM
CONSTRUÇÃO
NAVAL
NA
MODALIDADE
SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO
Módulo III
Componente curricular: MANUTENÇÃO E REPARO NAVAL
Carga horária: 100 h/a (83 horas)
EMENTA
Evolução da manutenção, tipos de manutenção, gestão estratégica da manutenção,
planejamento e organização da manutenção, métodos e ferramentas para manutenção de
equipamentos e de elementos de máquinas. Combustíveis e lubrificantes: tratamento,
armazenamento e controle em serviço. Docagem de um navio, vistoria em seco, principais
obras programadas em obras não previstas, interferências de atividades programadas e auxílios
prestados entre oficinas. Organização de estaleiros de reparo. Delineamento de reparos.
OBJETIVOS
§
§
§
§
§
§
§
§
Elaborar e estudar planos de manutenção;
Desenvolver as atividades de manutenção, de forma a minimizar os custos globais;
Desenvolver relações técnicas com os fornecedores de equipamento, analisar as
necessidades de adaptação das tecnologias às especificidades da empresa;
Analisar as necessidades de equipamento e providenciar a sua
aquisição;
Promover e aplicar práticas de manutenção preventiva;
Detectar erros e desvios técnicos que ocorram;
Estabelecer programas e planos de manutenção visando à minimização dos danos
por fadiga e corrosão;
Inspecionar e avaliar equipamentos.
CONTEÚDO
1. Lubrificantes. Lubrificação. Combustíveis. Tratamento e armazenagem dos
combustíveis e lubrificantes. Controle dos combustíveis e lubrificantes em serviço.
2. Confiabilidade. Função de risco. Confiabilidade de componentes. Política de
substituição de componentes. A confiabilidade de sistemas reparáveis e o conceito de
71
taxa de avarias. Modelos de confiabilidade crescente. Aplicações da estatística das
avarias em manutenção.
3. Organização da Manutenção. Posicionamento e estrutura da manutenção.
Planejamento da manutenção. Custos da manutenção e custos de imobilização.
4. Políticas de manutenção. Manutenção preventiva, sistemática, corretiva e
condicionada. Manutenção de projeto e oportuna. Seleção de um programa de
manutenção. O plano de manutenção e das lubrificações.
5. Classificação e codificação dos equipamentos. Métodos quantitativos em
manutenção. Análise ABC. Redes de atividades. Políticas de substituições de
equipamentos. Peças de reserva e gestão de estoques de equipamentos de reserva.
6. Docagem de um navio. Apoio a docagem, Vistoria em seco, Principais obras
programadas em obras não previstas, Interferências de atividades programadas e
auxílios prestados entre oficinas. Organização de estaleiros de reparo. Delineamento de
reparos. Levantamento de custos.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
01. CABRAL, J P S, Organização e Gestão da Manutenção - dos conceitos à prática 5. ed., Portugal: Ed. Lidel, 2006
02. MOTA, Ó. 2º Caderno- Tecnologias e boas práticas nos estaleiros navais. Associação
para as Industrias Marítimas.
03. STORCH, R. et al. Ship Production, 3nd Edition, SNAME. New Jersey, USA, 2003.
72
IDENTIFICAÇÃO
Curso:
CURSO
TÉCNICO
EM
CONSTRUÇÃO
NAVAL
NA
MODALIDADE
SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO
Módulo IV
Componente curricular: INSTALAÇÕES DE MÁQUINAS MARÍTIMAS II
Carga horária: 100 h /a (83 horas)
EMENTA
Descrição do sistema propulsor (tipos, características, aplicações); Análise das
características operacionais de motores e propulsores marítimos; Integração casco-motorpropulsor; Dimensionamento e seleção de instalações propulsoras; A instalação Diesel,
sistemas auxiliares de propulsão; Estudo de eixo propulsores, dimensionamento,
alinhamento.
OBJETIVOS
§
Conhecer os princípios fundamentais dos motores de combustão interna.
CONTEÚDO
1. Princípios de funcionamento dos motores de combustão interna: combustão, tipos
de motores, ciclo diesel, partes fixas e móveis de motores alternativos, funcionamento de
motores de dois e quatro tempos.
2. Cálculo dimensional dos motores diesel: PMS, PMI e curso, determinação do
volume unitário e da cilindrada total do motor, relação entre curso e diâmetro do
pistão, volume da câmara de combustão, cálculo da taxa de compressão, definição de
potência e conversão de unidades (CV, Watt e HP)
3. Sistemas de partida, de lubrificação, de alimentação de combustível, de arrefecimento
e de descarga dos gases de motores diesel
4. Características de motores diesel de propulsão marítima
REFERÊNCIAS BÁSICAS
01. BHATTACHARYYA. Dynamics od marine vehicles. John Wliey&Sons, 1978.
02. HARRINGTON, R L. Marine Engineering. SNAME, 1977.
03. HEMUS. J. Motores diesel. São Paulo: Editora Hemus, 1975.
04. LEWIS. E V. Principles of Naval Architeture. SNAME, 1988.
05. PENIDO Filho, P. Os motores a combustão interna. Rio de Janeiro: Editora Lemi, 1983.
73
IDENTIFICAÇÃO
Curso:
CURSO
TÉCNICO
EM
CONSTRUÇÃO
NAVAL
NA
MODALIDADE
SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO
Módulo IV
Componente curricular: CONSTRUÇÃO NAVAL II
Carga horária: 100 h/a (83 horas)
EMENTA
Classes de embarcações (mercantes apoio e plataformas offshore): tipos de embarcação, suas
utilização, evolução das embarcações. Arranjo estrutural: apresentação do arranjo estrutural
típico dos tipos de embarcações, seção mestra característica de cada tipo de embarcação,
função das caracteríticas dos arranjos gerais no dia-a-dia de operação de cada tipo de
embarcação. Topologia dos navios: apresentação da topologia dos elementos estruturais e
equipamentos encontrados nas embarcações. Elementos estruturais: elementos que compõem
a estrutura de embarcações e estruturas offshore, sua função, importância de seu correto
dimensionamento, substituição de um tipo de elemento por outro para mesma função. Tipos
de estaleiro: visão geral das diferenças entre estaleiros (construção e reparo, para embarcações
grandes e para embarcações pequenas, navios e plataformas). Layout: visão da distribuição
logística dos vários departamentos e oficinas dentro da área do estaleiro. Oficinas: tipos de
oficinas encontrados em estaleiros, função de cada oficina, equipamentos característicos.
Corte e preparação de chanfro: pré-tratamentos de chapas para corte, métodos corte de chapas
(manuais e automatizados), preparação de chanfros para recebimento de solda, póstratamentos de chapas para alívios de tensões. Conformação de Chapas (a frio e a quente).
Fabricação de perfis estruturais: métodos utilizados para fabricação de perfis usualmente
utilizados na construção naval (perfis fabricados in loco e perfis fabricados em siderúrgicas).
Tubulações: tipos, materiais utilizados, aplicações, padrões dimensionais utilizados (ANSI,
DIN, ASTM), tratamentos possíveis em tubulações.
OBJETIVOS
§
Conhecer os procedimentos básicos de projeto de uma embarcação;
74
§
§
§
§
§
§
Desenvolver cálculos de pesos, posição de centros de gravidade e momentos de inércia
de estruturas;
Conhecer, avaliar e empregar materiais de uso naval;
Conhecer os princípios de desenvolvimento de um projeto estrutural;
Calcular pesos e centros de gravidade de estruturas;
Desenvolver cálculos de Momento de Inércia em seções básicas;
Interpretar desenhos estruturais
CONTEÚDO
1. Introdução ao projeto estrutural: Filosofias de projeto; Espiral de Projeto e suas
aplicações; Tipos e requisitos fundamentais de uma estrutura; Documentação de
projeto; Sociedades Classificadoras.
2. Materiais de uso estrutural naval: Madeiras; Aços estruturais; Alumínio
estrutural; Plástico reforçado; Outros materiais.
3. Estudo de pesos e posições de centro de gravidade em estruturas: Revisão de momento
estático, massa e peso de um corpo; Cálculos de peso e posição de centro de gravidade
em sólidos simples; Cálculos de peso e posição de centro de gravidade em estruturas.
4. Ligações estruturais: Ligações aparafusadas;
soldadas; Padrões de ligação estrutural.
Ligações
rebitadas;
Ligações
5. Tolerâncias em edificação estrutural.
6. Simbologia em desenho
Simbologias de montagem.
estrutural naval: Simbologias
de soldas;
REFERÊNCIAS BÁSICAS
01. ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE FEDERALDO RIO DE JANEIRO.
Introdução Geral a Engenharia Naval. 1984.
02. HIBBELER RC. Resistência dos Materiais. 2000.
03. PFEIL, W. Estruturas de Aço. Rio de Janeiro: LTC, 1976
04. _________. Estruturas de Madeira. Rio de Janeiro: LTC, 1977.
05. RICARDO, O. S. G. Introdução a resistência dos Materiais. UNICAMP, 1977.
75
IDENTIFICAÇÃO
Curso:
CURSO
TÉCNICO
EM
CONSTRUÇÃO
NAVAL
NA
MODALIDADE
SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO
Módulo IV
Componente curricular: PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO
Carga horária: 100 h/a (83 horas)
EMENTA
Mão de obra e organização. Layout. Planejamento industrial. Custos. Logística. Sistemas de
administração da produção. Histórico. Definições e conceitos em diferentes estruturas e
segmentos industriais: organizações e principais. funções. Administração de projetos.
Planejamento geral de capacidade. Balanceamento de linhas. Previsão de demanda.
Planejamento mestre. Controle de estoques. Planejamento dos recursos de manufatura (MRP
II). Planejamento das necessidades de distribuição (DRP). Seqüenciamento de operações.
Controle do chão de fábrica por simulação. Manufatura integrada por computador (CIM).
Técnicas industriais japonesas (JIT). Tecnologia de produção otimizada (OPT). Exemplos e
experiências fronteiras do conhecimento. A área de planejamento e de controle dos
processos produtivos é fundamental para o exercício de atividades ligadas à fabricação de
produtos industriais. Definição de PCP; necessidades do PCP; o controle dos estoques;
planejamento; sistemas de PCP e suas características; estudo de um caso prático.
OBJETIVOS
§
§
§
Compreender as atividades da Administração da Produção nas organizações atuais;
Avaliar modelos para Planejamento e Controle da Produção nos diferentes ambientes
de produção;
Entender o papel das informações técnico-gerenciais na área de Administração da
Produção.
CONTEÚDO
1. A função da produção
2. Previsão de demanda. Dimensionamento e controle de estoques
76
3. Informações para o planejamento e controle da produção (PCP)
4. Fases de elaboração do planejamento e controle da produção
5. Plano de produção e emissão de ordens
6. PCP de sistemas contínuos e intermitentes. PCP de projetos
7. Informatização do PCP
8. Cálculo de necessidades (MRP I, MRP II). Just in time. KANBAN
REFERÊNCIAS BÁSICAS
01. CHIAVENATO, I. Administração de Materiais: uma abordagem introdutória. São
Paulo: Campus, 2005.
02. ________________. Iniciação à Programação e Controle da Produção. São Paulo:
McGraw-Hill, 1990.
03. CORRÊA, H L.; GIANESI, I G. N. Just in time: MRP e OPT. 2. ed., São Paulo:
Atlas, 1996.
04. RUSSOMANO, V H. Planejamento e Controle da Produção. 6. ed., São Paulo:
Pioneira, 1995.
05. SLACK, N et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.
06. TUBINO, D F. Manual de Planejamento e Controle da Produção. 2. ed., São Paulo:
Atlas, 2000.
77
IDENTIFICAÇÃO
Curso:
CURSO
TÉCNICO
EM
CONSTRUÇÃO
NAVAL
NA
MODALIDADE
SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS DE CABO FRIO
Módulo IV
Componente curricular: TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES METÁLICAS
Carga horária: 40 h/a (34 horas)
EMENTA
Tratamentos anti-corrosivos: pré-tratamentos de chapas usadas, tratamentos manuais e
mecânicos de chapas novas (mecânicos e manuais), padrões de tratamento de chapas de aço
(St-2, St-3, SA 1, SA 2, SA 2 ½, SA 3), suas utilizações e requerimentos para cada tipo. Tintas:
armazenamento, manuseio, preparação (misturas e diluição), condições de aplicação
(condições limitantes da tinta e do ambiente), métodos de aplicação da tinta, tipos de tintas,
posicionamento das tintas no esquema de pintura (tintas de fundo / primer, tintas
intermediárias, tintas de fundo / acabamento), definição do esquema de pintura para cada
ambiente. Proteção catódica: noções de corrosão, tipos de corrosão, tipos de anodos (anodos
de sacrifício e corrente impressa) e suas utilizações.
OBJETIVOS
§
§
§
§
§
§
Conhecer os tipos de corrosão e avaliar os graus de corrosão de superfícies metálicas;
Conhecer os processos de preparo e tratamento de superfícies metálicas;
Reconhecer e saber diferenciar os tipos de revestimentos usados em superfícies
metálicas;
Entender os tipos de inspeção durante os processos de jato e pintura;
Conhecer as normas, documentação e registros de pinturas;
Conhecer os esquema de pintura de estruturas navais e off-shore.
CONTEÚDO
1. Conceitos e fundamentos básicos de corrosão
2. Tipos de corrosão galvânica e eletrolítica
3. Processos de jateamento e tratamento de superfícies metálicas
4. Processos de aplicação de tintas e outros revestimentos especiais
5. Noções de rugosidade, aderência, filme seco e úmido, rendimento de Aplicação
78
6. Tipos de tintas e revestimentos: alquídicas, epóxis, silicatos, poliuretanos
7. Normalização específica de pintura: normas nacionais e internacionais
8. Processos de inspeção durante a aplicação de jato e pintura
9. Tratamento e pintura de estruturas navais e off-shore
10. Proteção catódica e anódica
REFERÊNCIAS BÁSICAS
01. ABNT. NBR 8143. Aplicação de tintas em superfícies de aço na construção naval.
1983
02. GENTIL, V. Corrosão. Rio de Janeiro: Editora Guanabara.
03. Guias Práticos de Corrosão n° 3 – Corrosão na Indústria Naval. CYTED – ABRACO
2010.
04. RAMANATHAN, L.V. Corrosão e seu controle. São Paulo: Hemus.
79
ANEXO C – AVALIAÇÃO DOS CURSOS TÉCNICOS CONCOMITANTES E
SUBSEQUENTES SEMESTRAIS
SEÇÃO IX - REGULAMENTAÇÃO DIDÁTICO - PEDAGÓGICA
Art. 119. Para os cursos técnicos subsequentes e concomitantes devem ser aplicadas aos
alunos, por semestre, no mínimo, 2 (duas) atividades de elaboração individual,
correspondendo de 60% (sessenta por cento) a 80% (oitenta por cento) dos saberes previstos
para o componente curricular, e atividades outras capazes de perfazer o percentual de 20%
(vinte por cento) a 40% (quarenta por cento) da previsão total para o semestre. O registro
das avaliações deverá acontecer, pelo menos, em dois momentos em cada semestre em
prazos estabelecidos no Calendário Acadêmico.
§ 1º. Entende-se por “atividades de elaboração individual” provas escritas, apresentações
orais, elaboração e desenvolvimento de projetos e outras formas de expressão individual,
além de outros instrumentos de trabalho condizentes com o cotidiano de cada componente
curricular.
§ 2º. Entende-se por “atividades outras” trabalhos em grupos, pesquisas, jogos ou quaisquer
outras que desenvolvam a convivência coletiva, a criação, a expressão oral, iniciativa e todas
que colaborem para a formação do cidadão criativo e solidário.
Art. 120. A avaliação da aprendizagem deve acontecer no decorrer do bimestre, com, no
mínimo, 2 (duas) atividades avaliativas.
Parágrafo Único - O resultado do rendimento bimestral do aluno deve ser revertido em um
único registro (numa escala de 0 a 10 com uma casa decimal), o correspondente ao
percentual de desenvolvimento dos saberes adquiridos.
Art. 121. O professor tem autonomia de utilizar os métodos e estratégias que melhor se
adaptem às especificidades do componente curricular, aos temas trabalhados no bimestre ou
período didático-pedagógico proposto.
§ 1º. Os critérios adotados pelo professor deverão ser explicitados aos alunos no início do
período letivo.
§ 2º. O aluno tem direito à vista das avaliações antes de cada registro parcial do resultado.
Art. 122. Caso não concorde com o resultado de alguma avaliação a que foi submetido, o
aluno tem direito à revisão, desde que a solicite através de requerimento próprio, junto
ao Registro Acadêmico, apresentando o(s) ponto(s) de discordância e o(s) documento(s)
comprobatório(s) em até 3 (três) dias úteis após o prazo final de entrega de notas previsto no
Calendário Acadêmico.
§ 1º. Os requerimentos devem ser encaminhados pelo Registro Acadêmico para a
Coordenação responsável que analisará o mérito junto ao professor do componente
curricular e este emitirá parecer por escrito em relação ao caso específico. Caso haja
necessidade, pode ser instaurada uma comissão com 3 (três) membros, sendo o coordenador
e 2 (dois) outros professores do componente curricular ou, em casos específicos, professores
da área, para quese realize a revisão e se registre o parecer da comissão, alterando ou não o
80
resultado com a devida justificativa.
§ 2º. A Coordenação responsável deverá emitir parecer conclusivo em até 10 (dez) dias
letivos após a solicitação da revisão e encaminhará ao Registro Acadêmico para ciência do
aluno, devidas providências e posterior arquivamento.
Art. 123. O aluno que, de acordo com os casos previstos em Lei, deixar de comparecer à(s)
avaliação(ões) individual(is) poderá ter outra oportunidade, mediante preenchimento de
formulário adquirido no Registro Acadêmico. O formulário de requisição de 2ª chamada,
acompanhado do(s) documento(s) que justifique(m) a ausência, deve ser apresentado pelo
aluno ou seu representante ao professor do componente curricular ou ao coordenador do
curso/área/eixo no prazo de até 3 (três) dias letivos após a data da avaliação em primeira
convocação.
§ 1º. A análise do requerimento deve ser realizada pelo professor do componente curricular,
cujo critério para deferimento tem como base a coerência entre a justificativa e os casos
previstos em Lei.
§ 2º. O aluno que não comparecer à avaliação de 2ª chamada na data divulgada pelo
professor do componente curricular perderá o direito de fazê-la.
§ 3º. Na impossibilidade de imediata realização da segunda chamada, em virtude de
ocorrência de recesso escolar no meio do período letivo, a(s) avaliação(ões) individual(is)
será(ao) feita(s) dentro dos primeiros quinze dias após o retorno às atividades escolares.
Art. 124. O aluno tem direito a realizar as avaliações previstas para o bimestre, quando
estiver impossibilitado por motivo de saúde, gestação ou outro caso previsto em Lei,
que o impossibilite de comparecer por um período maior e/ou de imprevisível retorno às
atividades escolares, obedecendo aos seguintes procedimentos:
I. solicitação, por meio de requerimento próprio, à Coordenação responsável ou Direção de
Ensino com as devidas comprovações médicas, no início da impossibilidade.
II. comunicação imediata, quando do retorno, à Coordenação responsável ou Direção de
Ensino, para os devidos encaminhamentos.
Art. 125. O professor deve promover, ao longo do período letivo, um processo de
reconstrução dos saberes ao(s) aluno(s) que não obtiver(em) o rendimento mínimo de 60%
(sessenta por cento) no bimestre.
Art. 126. A avaliação de recuperação deve ser revertida em um único registro (numa escala
de 0 a 10 com uma casa decimal) e aplicada ao final do semestre letivo, observando o
período de avaliações de recuperação definido no Calendário Acadêmico do campus,
ao(s) aluno(s) que não obtiver(em) o rendimento mínimo semestral de 60%(sessenta
por cento).
§ 1º. A Média Semestral (MS) é resultado da média aritmética dos rendimentos dos dois
bimestres consecutivos que compõem o semestre letivo (MB1+MB2)/2.
§ 2º. A avaliação no processo de recuperação deve se dar, no mínimo, uma semana após
a divulgação do rendimento semestral de cada componente curricular, observando o período
de avaliações definido no Calendário Acadêmico do campus.
81
§ 3º. O resultado obtido no processo de recuperação deve substituir o rendimento semestral
alcançado em tempo regular, desde que seja superior a este.
Art. 127. O aluno deve ter pelo menos um registro semestral no componente curricular para
que tenha o direito de participar do processo de recuperação do semestre.
Art. 128. O processo de aprendizagem deve ser discutido, avaliado e re-elaborado,
permanentemente pelas Coordenações responsáveis e acompanhado pela Direção de Ensino.
Art. 129. O Conselho de Classe, formado pelos docentes do Curso Técnico Subsequente ou
Concomitante, deve se reunir, no mínimo, uma vez durante o período letivo, visando a uma
avaliação conjunta por parte dos docentes em relação aos perfis das turmas, à adaptação e
acompanhamento dos alunos, às especificidades das turmas e turnos, e à identificação e
discussões em busca de soluções de situações individuais que estejam prejudicando o
rendimento escolar e a formação do aluno.
§ 1º. Cabe ao Conselho de Classe avaliar o trabalho educativo desenvolvido no período em
questão, nos diferentes aspectos - discente, docente, metodológico - objetivando a
construção e reformulação da prática educativa, em prol das necessidades curriculares e
desenvolvimento do educando.
§ 2º. A ausência do professor no Conselho de Classe, dado o caráter de obrigatoriedade, deve
ser justificada junto à Direção de Ensino.
Subseção I
Da Promoção dos Cursos Técnicos Concomitantes e Subseqüentes Semestrais
Art. 130. Ao final do período letivo, é considerado APROVADO o aluno com um percentual
mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência da carga horária total trabalhada no
período, e um aproveitamento mínimo de 60% (sessenta por cento) dos saberes previstos em
cada componente curricular.
Art. 131. Os resultados finais devem ser divulgados para fins de conhecimento do aluno.
Parágrafo Único - Caso não concorde com o resultado final, o aluno tem direito à
contestação, desde que a solicite através de requerimento próprio, junto ao Registro
Acadêmico, apresentando o(s) ponto(s) de discordância e o(s) documento(s)
comprobatório(s) em até 5 (cinco) dias úteis após a divulgação do resultado.
Subseção II
Da Progressão Parcial (Dependência) dos Cursos Técnicos Concomitantes e
Subseqüentes Semestrais
Art. 132. O IF Fluminense admite a progressão parcial, desde que o aluno seja reprovado em
1 (um) único componente curricular.
Parágrafo Único - O aluno pode optar por cursar somente sua dependência devendo solicitar
o trancamento do módulo/série subsequente.
82
Art. 133. A Progressão Parcial é oferecida, preferencialmente, em aulas presenciais no
período subsequente ao da retenção ou em forma de Projeto, organizado pela equipe
pedagógica junto com Coordenadores e professores dos Cursos, ou no sistema possível de
ser admitido pela escola sem prejuízo dos alunos.
Art. 134. O aluno que acumular reprovação em 2 (dois) componentes curriculares fica retido
no último período cursado até conseguir aprovação em todos os componentes curriculares
cursados sob forma de progressão parcial.
Art. 135. Em se tratando de transferência externa e/ou aproveitamento de estudos, é
desconsiderada a necessidade do cumprimento da dependência do componente curricular da
escola de origem que não faz parte do currículo do IF Fluminense.
83