Relatório SPA 2011
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Relatório SPA 2011
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL Comissão Própria de Avaliação RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO Sertão (RS), março de 2012. Organização: Clarice Monteiro Escott (campus Porto Alegre) Gabriela Fernanda Cé Luft (campus Porto Alegre) Leonardo da Silva Cezarini (Reitoria) 1 Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Dilma Rousseff Presidente da República Fernando Haddad Ministro da Educação Eliezer Moreira Pacheco Secretário de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Cláudia Schiedeck Soares de Souza Reitora pro tempore Giovani Silveira Petiz Pró-reitor de Administração Jesus Rosemar Borges Pró-reitor de Desenvolvimento Institucional Sérgio Wortmann Pró-reitor de Ensino Lenir AntonioHannecker Pró-reitor de Extensão Alan Carlos Bueno Da Rocha Pró-reitor de Pesquisa e Inovação 2 Conselho Superior (CONSUP) Câmara de Dirigentes Lojistas de Erechim - Entidade Patronal Paulo Cesar Massiero Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bento Gonçalves - Entidade dos Trabalhadores Neura Zat Município de Erechim - Representante do Setor Público e/ou Empresa Estatal Anacleto Zanella Representante dos discentes egressos Luís Henrique Zanini Representantes dos servidores docentes Campus Bento Gonçalves: AdrovaneKade Campus Canoas: Mariano Nicolao Campus Caxias do Sul: Rodrigo Ernesto Schröer Campus Erechim: Eduardo AngonesiPredebon Campus Osório: Leandro Raizer Campus Porto Alegre: Marcelo Augusto Rauh Schmitt Campus Restinga: Geanderson de Souza Lenz Campus Rio Grande: José Francisco Silveira Campus Sertão: Heitor José Cervo Representantes dos servidores técnicos-administrativos Campus Bento Gonçalves: Remi Maria Possamai Campus Canoas: Edson Régis de Jesus Campus Caxias do Sul: Valdinei Marcolla Campus Erechim: Ivan José Suszek Campus Osório: Michelentatiane Rodrigues Franco de Campos Andrighetto Campus Porto Alegre: Cláudio Sérgio da Silveira Silva Campus Restinga: Thaís Teixeira da Silva Campus Rio Grande: Daniele V. Lopes Campus Sertão: Gainete Santos Marques Representantes dos discentes Campus Bento Gonçalves: Carla Gabriel Alves Casarotto Campus Canoas: João Roberto Barcelos de Lemos Campus Caxias do Sul: Cristine Pinto Batista Vargas Campus Erechim: Ubiratan Peres de Ávila Campus Osório: Orlando de Oliveira Franco Campus Porto Alegre: Mauricio FilipponGiacomello Campus Restinga: Anderson Marquetti da Rocha Campus Rio Grande: Amanda Garcia Campus Sertão: Augusto Cesar Mesavilla 3 Representante do Ministério da Educação Consuelo Aparecida Sielski Santos – Reitora do IFSC Membros Natos Todos os diretores-gerais dos campi do IFRS Cláudia Schiedeck Soares de Souza – Reitora do IFRS e PRESIDENTE 4 Composição da Comissão Própria de Avaliação (CPA) do IFRS Representantes Docentes Clarice Monteiro Escott – Campus Porto Alegre (Presidente) Maíra BaéBaladão Vieira – Campus Bento Gonçalves Representantes Técnicos-Administrativos Fábio Roberto Krzysczak – Campus Sertão Filipe Xerxeneski da Silveira – Campus Porto Alegre (Secretário) Representantes Discentes Rudá de Souza Roveda – Campus Porto Alegre Evandro Gomes da Silva – Campus Restinga Representantes Sociedade Civil Organizada Nelson da Silva – Campus Restinga Maria Helena Andrade – Campus Canoas Representantes das Subcomissões Próprias de Avaliação (SPAs)REVISAR Campus Bento Gonçalves Representantes Docentes Maíra BaéBaladão Vieira (Titular) Camila Duarte Teles (Suplente) Representantes Técnicos-Administrativos Ubiratã Escobar Nunes (Titular) Leandro Rocha Vieira (Suplente) Representantes Discentes Fernando Martelli (Titular) Débora Dahmer (Suplente) Representantes Sociedade Civil Organizada Ilacrides Melo Manfredini (Titular) Juliano Berin (Suplente) Campus Canoas Representantes Docentes Marlon André da Silva (Titular) Núbia Lúcia Cardoso Guimarães (Suplente) 5 Representante Técnicos-Administrativos Elisângela DagostiniBeux (Titular) Sabrina Clavé Eufrásio (Suplente) Representantes Discentes Ana Maria de Oliveira Correia (Titular) João Roberto Barcelos de Lemos (Suplente) Representantes Comunidade Externa Graziela da Cruz Fialho Bittencourt (Titular) Maria Helena Gomes de Andrade (Suplente) Campus Caxias Do Sul Representantes Docentes Kelen Berra de Mello (Titular) Rodrigo Ernesto Schroer (Suplente) Representantes Técnicos-Administrativos Cristiane Ancila Michelin (Titular) Denise BeatrisTonin (Suplente) Representantes Discentes Rinaldo Garcia da Silva (Titular) Robinson dos Santos Pereira (Suplente) Representantes Sociedade Civil Organizada Jones Francisco Mariane (Titular) RudineiSuzin (Suplente) Campus Erechim Representantes Docente Lincoln Brum Leite Gusmão Pinheiro (Titular) Daniel Nunes Pires (Suplente) Representantes Técnicos-Administrativos Artur da Silva Rossetto (Titular) JosieleSfredo Michelin (Suplente) Representantes Discente Sônia Pereira Debastiani (Titular) Andreice Paula Martins (Suplente) Representantes Sociedade Civil Organizada 6 Paulo Alfredo Pólis (Titular) Neri Montepó (Suplente) Campus Osório Representante Docentes Maria Augusta Martiarena de Oliveira (Titular) Leandro Raizer (Suplente) Representantes Técnicos-Administrativos Marinez Mauer (Titular) Janecler do Prado Dobrolski (Suplente) Representante Discentes Miriam Funchal Pontes (Titular) Priscila da Conceição Felicio (Suplente) Representante Sociedade Civil Organizada Paulo Norberto Matos da Silva (Titular) Marcela RossoniBarrufi da Silva (Suplente) Campus Porto Alegre Representantes Docentes Ângelo Cássio Magalhães Horn (Titular) Bianca Smith Pilla (Titular) Clarice Monteiro Escott (Titular) Rodrigo Prestes Machado (Suplente) Representantes Técnicos-Administrativos Filipe Xerxeneski da Silveira (Titular) Diego Hepp (Titular) Gabriela Fernanda Cé Luft (Titular) Ademir GautérioTroina Júnior (Suplente) Representantes Discentes Rudá de Souza Roveda (Titular) Jurley Colares Ribeiro (Titular) Rosane Bitencourt (Titular) Juliana Machado Schust (Suplente) Campus Restinga Representante Docente 7 Cintia Mussi Alvim Stocchero (Titular) Eliane Martins Coelho (Suplente) Representantes Técnicos-Administrativos Sergio Gambarra da Silva (Titular) Henrique Dias Pereira dos Santos (Suplente) Representantes Discentes Titular: Evandro Gomes Silva (Titular) Celi Fabiane Fagundes Dias Kopczenski (Suplente) Representantes Sociedade Civil Organizada Roni Angelo Ferrari (Titular) Nelson da Silva (Suplente) Campus Rio Grande Representantes Docentes Franciane De Lima Coimbra (Titular) Viviani Rios Kwecko (Suplente) Representantes Técnicos Adminstrativos Derlain Monteiro De Lemos (Titular) AlianaAnghioni Cardoso (Suplente) Representantes Discentes FellipeBelasquem (Titular) Matheus De La Rocha Romeu (Suplente) Representantes Sociedade Civil Organizada Carlos André Pavão Xavier (Titular) Mauro Meirelles Leite (Suplente) Campus Sertão Representantes Docente Cláudio Kuczkowski (Titular) Clovis Dalri Marcolin (Titular) Dileta Cechetti (Suplente) Representantes Técnicos-Administrativos Fábio Roberto Krysczak (Titular) Denise Bilibio(Titular) (Suplente) Representantes Discentes 8 Fernando Costella (Titular) Gisele Cechetti(Titular) Lucas de Oliveira (Suplente) Representantes Sociedade Civil Organizada Marcelo Dágostini - (Titular) Mayron Roberto Roberto Furtado Bispo - (Titular) Darci Carlos Cechetti (Suplente) Luiz Carlos da Silva (Suplente) Núcleo Avançado de Farroupilha Representantes Docentes Fernanda Raquel Brand (Titular) Daniela Lupinacci Villanova (Suplente) Representantes Técnicos-Administrativos Thaís Roberta Koch (Titular) Douglas Severo Silveira (Suplente) Representantes Discentes Sandro Lazari (Titular) Diogo Paniz (Suplente) Representantes Sociedade Civil Organizada Nádia EmerGrasselli - (Titular) Mirtes Verona Vanni - (Suplente) Núcleo Avançado de Feliz Representantes Docentes Luzia Kasper (Titular) José Antônio Becker Fank (Suplente) Representantes Técnicos-Administrativos Núbia Marta Laux (Titular) Marinez Silveira Oliveira (Suplente) Representantes Discentes Rafael Henrique Brunetto (Titular) Julieta Freiberger (Suplente) Representantes Sociedade Civil Organizada Sigrid Régia Huve (Titular) Luis Augusto Tissot (Suplente) 9 Núcleo Avançado de Ibirubá Representantes Docentes André Ricardo Dierings (Titular) Edimar Manica (Suplente) Representantes Técnicos-Administrativos Mauricio Lopes Lima (Titular) TatiélliCecconelo (Suplente) Representantes Discentes Marcio Birgeir (Titular) Laura CalegaroSignor (Suplente) Representantes Sociedade Civil Organizada CledeciChiesa (Titular) Lia Mara Rodrigues (Suplente) 10 SUMÁRIO SUMÁRIO ................................................................................................................. 11 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 14 1 A MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI) .... 15 1.1 Articulação do PDI com as políticas de ensino, pesquisa e extensão, consolidação e institucionalização das práticas e participação da comunidade acadêmica interna e comunidade externa ............................................................ 15 1.2 Número de cursos de alunos por nível de ensino ........................................ 16 1.3 Número de bolsas de Iniciação Científica...................................................... 16 1.4 Número de Linhas, projetos de pesquisa ...................................................... 17 1.5 Número de programas, projetos e eventos de extensão .............................. 20 1.6 Ações de Superação 2011-2012 ...................................................................... 22 2 A POLÍTICA PARA O ENSINO, A PESQUISA, A EXTENSÃO E AS RESPECTIVAS NORMAS DE OPERACIONALIZAÇÃO, INCLUÍDOS OS PROCEDIMENTOS PARA ESTÍMULO À PRODUÇÃO ACADÊMICA, AS BOLSAS DE PESQUISA, DE MONITORIA E DEMAIS MODALIDADES................................ 23 2.1 Projeto Pedagógico Institucional (PPI): Cursos oferecidos - graduação (tecnológica, licenciatura, bacharelado), técnico, PROEJA, presencial e a distância, pós-graduação lato e stricto sensu...................................................... 23 2.2 Avaliação do processo de atendimento às metas de eficiência e eficácia conforme termo de metas....................................................................................... 25 2.3 Projeto Pedagógico Institucional – PPI: ensino de especialização lato sensu e educação continuada ............................................................................... 25 2.4 Integração entre as propostas de graduação e pós-graduação lato Sensu (verticalização) ........................................................................................................ 26 2.5 Projeto Pedagógico Institucional (PPI): pesquisa ......................................... 26 2.6 Políticas institucionais de práticas de investigação, iniciação científica e tecnológica, de pesquisa e formas de sua operacionalização............................ 27 2.7 Projeto Pedagógico Institucional (PPI): extensão ......................................... 28 2.8 Ações de superação 2011-2012 ............................. Erro! Indicador não definido. 11 3 A RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO, NO QUE SE REFERE AO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL, CONSIDERA ESPECIALMENTE, À SUA CONTRIBUIÇÃO EM RELAÇÃO À INCLUSÃO SOCIAL, À DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS, DO MEIO AMBIENTE, DA MEMÓRIA CULTURAL, DA PRODUÇÃO ARTÍSTICA E DO PATRIMÔNIO CULTURAL ............................................................................................................... 34 3.1 Compromisso do IFRS com os programas de inclusão social, ações afirmativas e inclusão digital, com relato de ações ............................................. 34 3.2 Relações do IFRS com o setor público, o setor produtivo e o mercado de trabalho .................................................................................................................... 34 3.3 Ações de superação 2011-2012 ...................................................................... 34 4 A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE ......................................................... 36 4.1 Percepção da Comunidade Acadêmica e Escolar sobre a Comunicação no IFRS .......................................................................................................................... 36 4.2 Ouvidoria .......................................................................................................... 36 4.3 Ações de Superação 2011-2012 ...................................................................... 36 5 AS POLÍTICAS DE PESSOAL, DE CARREIRAS DO CORPO DOCENTE E CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO, SEU APERFEIÇOAMENTO, DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E SUAS CONDIÇÕES DE TRABALHO ... 37 5.1 Perfil docente - Titulação............................................................................. 37 5.2 Corpo técnicoadministrativo ........................................................................... 37 5.3 Políticas de capacitação e de acompanhamento do trabalho docente e formas de sua operacionalização .......................................................................... 38 5.4 Ações de Superação 2011-2012 ...................................................................... 38 6 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO, ESPECIALMENTE O FUNCIONAMENTO E REPRESENTATIVIDADE DOS COLEGIADOS, SUA INDEPENDÊNCIA E AUTONOMIA NA RELAÇÃO UNIVERSITÁRIA NOS PROCESSOS DECISÓRIOS .................................................................................... 39 6.1 Gestão institucional ......................................................................................... 39 6.2 Ações de Superação 2011-2012 ...................................................................... 39 7 INFRAESTRUTURA FÍSICA, ESPECIALMENTE A DE ENSINO E DE PESQUISA, BIBLIOTECA, RECURSOS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO .. 40 7.1 Instalações gerais do IFRS.............................................................................. 40 12 7.2 Biblioteca: espaço físico e acervo .................................................................. 40 7.3 Ações de superação 2011-2012 ...................................................................... 41 8 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO, ESPECIALMENTE EM RELAÇÃO AOS PROCESSOS, RESULTADOS E EFICÁCIA DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ....................................................................................................... 43 8.1 SPAs e CPA: autoavaliação ............................................................................ 43 8.2 Avaliações externas ......................................................................................... 43 8.3 Ações acadêmico-administrativas em função dos resultados das avaliações do SINAES/MEC.................................................................................... 45 8.4 Ações de superação 2011-2012 ...................................................................... 45 9 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO A ESTUDANTES E EGRESSOS .................. 46 9.1 Políticas de acesso, seleção e permanência e implementação de ações concretas, bem como de seus resultados ............................................................ 46 9.2 Descrição do programa de avaliação e acompanhamento de egressos e seus resultados ....................................................................................................... 47 9.3 Ações de superação 2011-2012 ...................................................................... 47 10 SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, TENDO EM VISTA O SIGNIFICADO SOCIAL DA CONTINUIDADE DOS COMPROMISSOS NA OFERTA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR .......................................................................................... 48 10.1 Captação e alocação de recursos ............................................................... 48 10.2 Compatibilidade entre o Termo de Metas e a alocação de recursos para manutenção das instalações e atualização de acervo, de equipamentos e materiais................................................................................................................... 48 10.3 Alocação de recursos para a capacitação de pessoal docente e técnicoadministrativo .......................................................................................................... 48 10.4 Alocação de recursos para apoio discente ................................................ 49 10.5 Aplicação de recursos para programas de ensino, pesquisa e extensão no âmbito do ensino básico, técnico, superior e de pós-graduação ................. 50 10.6 Ações de superação 2011-2012 ................................................................... 51 13 INTRODUÇÃO O presente relatório desenvolve-se em torno das dimensões no SINAES, abrangendo algumas peculiaridades da rede de institutos federais, bem como atende a normativa específica para essas instituições de ensino técnico e tecnológico. Ressalte-se ainda que, conforme as propostas de verticalização do ensino, no instrumento estão contempladas o Ensino Médio e o Ensino Superior, níveis nos quais a diferença significativa de foco não obsta a dinâmica processual no momento da avaliação uma vez que esta visa aproximar-se de maneira eficiente da realidade educacional diagnosticada. 14 1 A MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI) 1.1 ARTICULAÇÃO DO PDI COM AS POLÍTICAS DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO, CONSOLIDAÇÃO E INSTITUCIONALIZAÇÃO DAS PRÁTICAS E PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ACADÊMICA INTERNA E COMUNIDADE EXTERNA 1 - Concordo totalmente 2Concordo 3 - Não concordo nem discordo 4Discordo 5 - Discordo totalmente 1- A Instituição me oferece a possibilidade de participar dos processos de discussão para construção e/ou reformulação de propostas de cursos. 24 (6.5%) 88 (24.0%) 89 (24.3%) 94 (25.6%) 72 (19.6%) 2- A Instituição me oferece a possibilidade de participar de projetos de extensão 60 (16.3%) 149 (40.6%) 87 (23.7%) 47 (12.8%) 24 (6.5%) 3- A Instituição me oferece a possibilidade de participar de pesquisa 61 (16.6%) 166 (45.2%) 78 (21.3%) 44 (12.0%) 18 (4.9%) 4- A Instituição me oferece a possibilidade de participar de projetos que integre docentes, discentes e técnicoadministrativos da educação básica, técnica e superior 34 (9.3%) 95 (25.9%) 110 (30.0%) 77 (21.0%) 51 (13.9%) PDI e Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão As possibilidades de participação nos processos de discussão para a construção e/ou reformulação de propostas de cursos foram avaliadas em uma mesma perspectiva do ano de 2010, havendo uma mudança significativa na disponibilidade por parte da instituição no que tange a participação da comunidade em projetos de extensão e pesquisa o que resulta de dois fatores principais: primeiro, a ampliação da oferta de projetos em diferentes níveis e, segundo, da maior divulgação dos mesmos. A questão referente à integração docente, discente e técnico-administrativa obteve dados com tendência negativa, repetindo os resultados apresentados pela avaliação institucional do ano anterior. De forma geral, dos quatro itens avaliados na presente questão, dois demonstram melhorias e, outros dois, relativa estagnação, o que sugere a observância parcial das ações de superação referentes ao ano de 2010. 15 1.2 NÚMERO DE CURSOS DE ALUNOS POR NÍVEL DE ENSINO Turmas TAI 11 TAI 12 TAI 13 TAI 14 TAI 15 TAI 21 TAI 22 TAI 23 TAI 31 TAI 32 TAI 33 TAS T1 TAS T2 TAGROINSUB 2010/6 TMSISUB 2010/7 TCCEX 2011/2 TMSICEX 2011/2 PROEJA 2010/8 PONTÃO 2008/11 PONTÃO 2009/11 PONTÃO 2010/9 PONTÃO 2011/2 Matriculado 36 36 36 37 36 32 32 31 30 31 28 24 23 9 14 35 30 27 41 33 24 55 Turmas Agronegócio 2008/1 Agronegócio 2008/2 Agronegócio 2009/1 Agronegócio 2009/2 Agronegócio 2010/1 Agronegócio 2011/1 Agronomia 2010/1 Agronomia 2011/1 Alimentos 2011/1 Formação Pedagógica 2010/1 Formação Pedagógica 2010/2 Formação Pedagógica 2011/2 Gestão Ambiental 2010/1 Gestão Ambiental 2011/1 Licenc. Ciênc. Agrícolas 2010/1 Licenc. Ciênc. Agrícolas 2011/1 Licenc. Ciênc. Agrícolas 2011/2 Zootecnia 2010/2 Zootecnia 2011/1 1.3 CURSOS TÉCNICOS 2011 Transferência Trancam. Cancelam. 1 0 0 3 0 0 5 0 0 2 0 0 3 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Matriculado 21 17 21 16 14 42 28 44 30 39 46 44 23 45 23 7 27 38 36 Desistência 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8 4 0 0 0 CURSOS SUPERIORES 2011 Transf. Trancam. Cancelam. 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 0 1 0 3 0 1 0 2 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 3 0 2 5 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 2 Desist. 2 0 0 0 1 0 0 0 1 18 0 0 0 0 15 0 0 0 0 S/ renov. matríc. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 Total 35 33 31 35 33 32 31 31 30 31 28 24 23 9 10 35 30 19 37 33 24 55 Total de alunos 649 S/ renov. matríc. 0 1 0 1 1 3 0 0 6 0 0 0 0 7 0 0 0 3 3 Total 19 14 21 15 12 35 27 40 21 21 45 44 20 31 8 4 27 33 31 Total de alunos 468 NÚMERO DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA O Departamento de Pesquisa e Inovação do Campus Sertão gerenciou em 2011 um total de: • 05 bolsas de pesquisa e inovação para alunos de graduação que iniciaram em 2010 e tiveram vigência até 31/08/2011; 16 • 05 bolsas BICET (destinadas aos alunos de ensino médio) com início de pagamento em 01/08/2011 e término previsto para 31/07/2012; • 10 bolsas BICTES (destinadas aos alunos de ensino médio) com início de pagamento em 01/08/2011 e término previsto para 31/07/2012; • 20 bolsas PIBIC-EM da agência de fomento externo do CNPq (bolsas destinadas a alunos de ensino médio); • Outras bolsas de iniciação científico-tecnológica também foram alocadas em projetos de pesquisa para estudantes, coordenadas por professores/pesquisadores, tais como bolsas PIBITI e PIBIC. Estas, entretanto tem o gerenciamento realizado pela Pró-Reitoria de pesquisa e Inovação. A concessão das bolsas de pesquisa está relacionada à matriz orçamentária do Campus Sertão, no qual 1,5% de recursos da matriz orçamentária são destinadas para o cálculo do número de bolsas a serem concedidas a projetos de iniciação científico-tecnológica aprovados pela Comissão de Avaliação e Gestão de Projetos de Pesquisa e Inovação. 1.4 NÚMERO DE LINHAS, PROJETOS DE PESQUISA Atualmente o IFRS Campus Sertão possui 8 grupos de pesquisa e 17 linhas de pesquisa: • Biotecnologia e Citogenética Vegetal o Fisiologia vegetal o Genética Vegetal o Morfogênese vegetal • Ciência e tecnologia de alimentos o Extração de compostos naturais o Microbiologia • Ciências agrícolas o Ciência do solo o Entomologia Agrícola o Fitotecnia • Conservação de espécies vegetais o Conservação de espécies vegetais ameaçadas 17 o Meio ambiente • Desenvolvimento de tecnologias ambientais o Microbiologia ambiental o Operações unitárias aplicadas a purificação de água • Manejo e Tratos Culturais em Plantas de Lavoura o Manejo e Tratos Culturais em Plantas de Lavoura • NIEPECHS - Núcleo de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão da Área de Ciências Humanas do IFRS Sertão o Contemporaneidade Social o Movimentos sociais e processos educativos o Teorias e práticas educacionais • Zootecnia o Produção Animal Projetos de pesquisa desenvolvidos e ou em desenvolvimento no Campus Sertão em 2011 (Linha de pesquisa/projeto): • Produção animal: o Efeitos da intensidade e do número de pastejos na composição bromatológica e características produtivas do trigo duplo propósito BRS Tarumã. o Comportamento de híbridos de milho para silagem no planalto médio do Rio Grande do Sul. o Efeito luminoso, reprodutor e farmacológico na indução de cio em ovelhas lanadas em período de anestro sazonal. o Efeito de diferentes tratamentos (bissufato de sódio, sulfato de cálcio, hidróxido de cálcio, sulfato de alumínio) em cama aviária no desempenho de frango de corte. • Fitotecnia: o Avaliação do desempenho agronômico de híbridos de milho (Zeamays, L) e cultivares de soja (Glycinemax (L.) Merrill) no município de Sertão, região Norte do Rio Grande do Sul. o Avaliação da aclimatização de Chrysantemum cineriaefolium cv. Vacaria em diferentes substratos e recipientes de cultivo. 18 o Propagação de erva-mate (Ilex paraguariensis L.) sob influência de tamanho de estacas, fitohormônios e substratos. o Caracterização e valoração de genótipos de plantas destinados à alimentação em Assentamentos da Reforma Agrária do Rio Grande do Sul. o Cultivo in vitro de Crem (Tropaeolum pentaphyllum Lam). o Impacto dos herbicidas totais na persistência de herbicidas residuais no sistema de semeadura direta. o Estudo da viabilidade de polens de trigos e triticales do banco de Germoplasma. o Dinâmica populacional e controle químico de ferrugem asiática em soja e os reflexos na produtividade. • Entomologia agrícola: o Levantamento de espécies de inimigos naturais em culturas anuais e perenes para multiplicação e liberação em pequena escala nos sistemas de produção. o Insetos-praga e inimigos naturais na cultura da soja • Conservação de espécies vegetais ameaçadas: o Sistema reprodutivo sexuado e produção de mudas por sementes em Tropaeolum pentaphyllum Lam. (crem) o Propagação vegetativa por tubérculos e estaquia em Tropaeolum pentaphyllum Lam. (crem) na região do Alto Uruguai, RS • Ciência do solo: o Uma nova adaptação do manejo de plantio direto. o Avaliação de extratos de solo para coleta de amostras com estrutura indeformada. o Propagação de erva-mate (Ilex paraguariensis) em condições climáticas controladas sob influência de fitormônios e localização das estacas na planta matriz. o Duração dos efeitos da subsolagem em solo argiloso. o Análise e caracterização de substratos hortícolas. • Manejo e tratos culturais em plantas de lavoura: 19 o Desempenho agronômico de cultivares de trigo no município de Sertão, Região Norte do Estado do Rio Grande do Sul na safra de 2011. • Extração de compostos naturais: o Estudo do processo de extração e aplicação de substâncias antioxidantes presentes em matrizes vegetais. • Microbiologia: o Produção de enzimas lipolíticas por fungo filamentoso em fermentação submersa utilizando soro de queijo como substrato oriundo de atividade agroindustrial. • Microbiologia ambiental: o Avaliação de tecnologias para aplicação de águas residuárias de suinocultura no cultivo hidropônico de alface. 1.5 NÚMERO DE PROGRAMAS, PROJETOS E EVENTOS DE EXTENSÃO A Coordenação Geral da Extensão do IFRS – Campus Sertão no decorrer do ano de 2011 acompanhou os seguintes projetos: O papel do técnico em agropecuária na inclusão social, equoterapia, tendo como responsável a Profª Carla Verônica Vasconcellos Diefenbach, Horizontes da Sustentabilidade Rural, tendo como responsável o Profº Welington Rogério Zanini, Diagnóstico e Avaliação da Atividade Leiteira da Propriedade Cecconello, tendo como responsável a profª Carla Verônica Vasconcellos Diefenbach, Informática para a Terceira Idade com Software Livre, tendo como responsável o Profº Marcos Antonio de Oliveira, Curso de Extensão em Língua e Literatura Espanhola e Hispanoamericana, tendo como responsável a Profª Karina de Castilhos Lucena, Banda Marcial do IFRS – Campus Sertão, tendo como responsável a Servidora Técnica Administrativa Fabiane Vanessa Breitenbach, Incentivo ao desenvolvimento sustentável do artesanato de referência cultural em Sertão (RS): 'oficinas criativas' com recursos naturais, tendo como responsável a Profª Elisa Iop, Gerenciamento financeiro e produtivo de rebanho leiteiro no IFRS Campus Sertão e Região Norte do RS com a utilização da ferramenta INFOLEITE, tendo como responsável a Profª Carla Verônica 20 Vasconcellos Diefenbach, Encontro de Ex-alunos e Ex- – módulo I, Sob a Coordenação da Profª Ivete Scariot, Treinamento Técnico da empresa Semeato, sob a Coordenação da Téc. Administrativa Daiane Corrêa da Silva, Projeto de Extensão para Inseminação Artificial em bovinos, sob a coordenação do Profº Heitor José Cervo, Projeto de Integração ensino, prática e extensão, Curso Sobre Reflorestamento, Curso sobre Floricultura, Curso sobre desenvolvimento rural, Curso sobre aplicação de Agrotóxicos, Plantio direto e fertilidade do solo, Curso sobre Cultura do Trigo-Plantio Direto;Curso de Tecnologia da Poda;Curso sobre Gestão e Técnicas de Produção; Curso sobre Planejamento na Empresa Rural; Curso sobre Licenciamento Ambiental de Atividades Rurais, Curso sobre Comercialização na Empresa Rural; Curso sobre Custos de produção na empresa rural; Curso de Custos de produção na empresa rural; Curso sobre análise e planejamento financeiro; Curso de Reproduçãoe melhoramento genético; Curso de Treinamento em tratores: Verdes Pampas John Deere; Curso de produção de hortaliças em estufas; Curso sobre GPS; Curso de GPS 2; Palestra sobre Avaliação do sistema de qualidade e Desenvolvimento sustentável na propriedade rural; Palestra sobre Castração Imunológica; Produção de Hortaliças Orgânicas em Ambiente Protegido, será realizado no IFRS-Campus Sertão (setor de Agricultura I) e na E.E.E.F de Engenheiro Luiz Englert, ambos sob a coordenação do servidor Valdir Francisco Schafer, Atualidades do Meio Ambiente, e Aquecimento Global e Mudanças Climáticas numa visão científica e Licenciamento de Projetos Ambientais, ambos Sob a Coordenação do Profº Álvaro Valente Caçola, VII dia de Campo do IFRS – Campus Sertão, sob a Coordenação do Profº Fernando Machado dos Santos, Projeto Superação, sob a coordenação do Servidor Régis Nogueira dos Reis, Equinocultura, sob a Coordenação do Profº Elisio Camargo de Bortoli, Gerenciamento financeiro e produtivo de rebanho leiteiro no IFRS Campus Sertão e Região Norte do RS com a utilização da ferramenta INFOLEITE 2011, sob a Coordenação da Profª Patrícia Nascimento da Silva, Consumo de água nos processos agroindustriais, sob a coordenação do Profº Álvaro Valente Caçola, 5ª Olimpíada Regional da APAE no IFRS – Campus Sertão, sob a Coordenação da servidora Fabiane Vanessa Breintenbach, Atividades Artísticas e Culturais através das danças tradicionais gauchescas, Implantação das Atividades de equoterapia no Campus Sertão e Informática Básica para servidores, ambos sob a responsabilidade do Profº Marcos Antonio de Oliveira, Projeto de Extensão para Inseminação Artificial 21 em Bovinos, sob a responsabilidade do Profº Elisio Camargo de Bortoli, Transformação e Regulagens de multisemeadoras, Sob a responsabilidade do Profº David Peres da Rosa, Minicurso de Medidores de compactação do solo a campo, Minicurso de Medidores de compactação do solo a campo, Instrumentação em redação e estatística sob a responsabilidade do Profº Josué Toebe, Educação: Direito e Políticas públicas para a Educação Básica , Giovani Vilmar Comerlatto, I Semana Acadêmica Do Curso De Tecnologia Em Gestão Ambiental, sob a responsabilidade do Profº Alvaro Valente Caçola, I Mostra Ciêntífica, Tecnológica e Inovação do IFRS Campus Sertão, sob a responsabilidade do Profº Getulio Jorge Stefanello Júnior, II Seminário GETACS, O Caminho da Sustentabilidade no Campo,sob a responsabilidade da profª Cassiana Grigoletto, totalizando 84 projetos. 1.6 AÇÕES DE SUPERAÇÃO 2011-2012 Desenvolvimento de espaços específicos para a integração docente, discente e técnico-administrativa, prioritariamente a cargo da Diretoria de Desenvolvimento Institucional, inclusive, com a designação de pessoal especializado. Estabelecimento de ambientes para as discussões referentes a criação e reestruturação de cursos, especialmente com relação a totalidade do corpo discente a exemplo de comissões e/ou colegiados, estabelecendo-se um sentimento de pertencimento. Formulação de instrumento de pesquisa para levantamento estatístico no que se refere a criação de novos cursos e necessidades da comunidade visando o atendimento mais objetivo dos interesses locais. 22 2 A POLÍTICA PARA O ENSINO, A PESQUISA, A EXTENSÃO E AS RESPECTIVAS NORMAS DE OPERACIONALIZAÇÃO, INCLUÍDOS OS PROCEDIMENTOS PARA ESTÍMULO À PRODUÇÃO ACADÊMICA, AS BOLSAS DE PESQUISA, DE MONITORIA E DEMAIS MODALIDADES 2.1 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL (PPI): CURSOS OFERECIDOS GRADUAÇÃO (TECNOLÓGICA, LICENCIATURA, BACHARELADO), TÉCNICO, PROEJA, PRESENCIAL E A DISTÂNCIA, PÓSGRADUAÇÃO LATO E STRICTO SENSU. O Campus Sertão oferece os seguintes cursos: Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio; Técnico em Agropecuária Subsequente ao Ensino Médio; Técnico em Comércio – Concomitância Externa; Técnico em Manutenção e Suporte em Informática – Modalidade Concomitância Externa; Técnico em Comércio – Modalidade PROEJA; Técnico em Manutenção e Suporte em Informática Subsequente ao Ensino Médio; Técnico em Agroindústria Subsequente ao Ensino Médio. Entre os cursos superiores encontram-se: Agronomia; Zootecnia; Licenciatura em Ciências Agrícolas; Formação Pedagógica de Docentes para a Educação Básica e Profissional; Tecnologia em Agronegócio; Tecnologia em Alimentos e Tecnologia em Gestão Ambiental. INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DO CURSO 1 - Concordo totalmente 2Concordo 3 - Nem concordo nem discordo 4Discordo 5 - Discordo totalmente 1- O currículo do curso é atualizado e atende 55 (19.9%) as necessidades do mercado de trabalho 135 (48.9%) 47 (17.0%) 29 (10.5%) 10 (3.6%) 2- A coordenação do curso está disponível para atendimento aos docentes e discentes 37 (13.4%) 94 (34.1%) 74 (26.8%) 50 (18.1%) 21 (7.6%) 3- Com relação às aulas práticas, os equipamentos disponíveis dos laboratórios 33 (12.0%) são suficientes para o número de estudantes. 54 (19.6%) 42 (15.2%) 84 (30.4%) 63 (22.8%) 4- O curso oferece projetos e oportunidades 49 (17.8%) de atuação em projetos de pesquisa. 130 (47.1%) 54 (19.6%) 30 (10.9%) 13 (4.7%) 5- O curso oferece projetos e oportunidades 39 (14.1%) de atuação em projetos de extensão. 123 (44.6%) 67 (24.3%) 33 (12.0%) 14 (5.1%) 6- O curso apresenta ações de apoio ao discente como apoio pedagógico, monitoria, 40 (14.5%) orientação de trabalhos, dentre outras 121 (43.8%) 72 (26.1%) 34 (12.3%) 9 (3.3%) 7- O curso possui parcerias e/ou convênios com instituições públicas e/ou privadas, com 25 (9.1%) interação de docentes e discentes. 77 (27.9%) 108 (39.1%) 38 (13.8%) 28 (10.1%) No decorrer do tempo, nos diferentes cursos tem-se observado uma maior interação especialmente dos discentes com os respectivos currículos, o que, de forma geral, tem proporcionado a possibilidade de análise dos mesmos assim como os níveis de aprovação mostram-se mais elevados se comparados ao ano anterior. 23 No tangente a coordenação de curso houve um equilíbrio nos percentuais gerais onde há que se considerem possíveis peculiaridades de um curso para outro. A inexistência de alguns laboratórios pode ser fator explicativo da baixa aprovação no que diz respeito à disponibilidade de equipamentos para as aulas práticas bem como as variações nas especificidades das áreas que utilizam tais espaços. Em média, os cursos têm altos índices de aprovação referentes à disponibilidade de projetos de pesquisa e extensão, ações de apoio e parcerias e/ou convênios envolvendo discentes. A efetivação das políticas de ensino, pesquisa e extensão pode ser observada, também, na auto-avaliação dos alunos, conforme tabela abaixo: INSTRUMENTO DE AUTOAVALIAÇÃO DISCENTE 1 - Concordo totalmente 23 - Nem concordo nem 4Concordo discordo Discordo 5 - Discordo totalmente 1- Participo ativamente das aulas, estando atento às explicações do professor, contribuindo na dinâmica da aula. 104 (40.9%) 116 (45.7%) 25 (9.8%) 4 (1.6%) 5 (2.0%) 2- Participo e realizo os trabalhos desenvolvidos individualmente e em grupos, com compromisso ético. 121 (47.6%) 98 (38.6%) 24 (9.4%) 7 (2.8%) 4 (1.6%) 3- Participo de atividade extraclasse como monitoria, atividades de pesquisa, leituras e estudos complementares, dentre outras. 70 (27.6%) 83 (32.7%) 65 (25.6%) 26 (10.2%) 10 (3.9%) 4- Busco referenciais de apoio (pesquisas na Internet, biblioteca, etc.) para aprofundamento 84 (33.1%) dos conteúdos trabalhados em aula. 108 (42.5%) 43 (16.9%) 10 (3.9%) 9 (3.5%) 5- Sou frequente nas aulas e respeito os horários de início e término das mesmas. 92 (36.2%) 17 (6.7%) 10 (3.9%) 6 (2.4%) 6- Consigo estabelecer relação teoria e prática 83 (32.7%) na área profissional do curso. 111 (43.7%) 40 (15.7%) 11 (4.3%) 9 (3.5%) 7- Busco conhecer os documentos institucionais disponíveis do site do IFRS e do Campus (Projeto do Curso, PDI, PPI, 45 (17.7%) Regimento, Normas Acadêmicas, Calendário, etc...) 82 (32.3%) 73 (28.7%) 37 (14.6%) 17 (6.7%) 129 (50.8%) De acordo com a autoavaliação discente, existem altos níveis de participação e envolvimento dos mesmos nas diversas atividades propostas pala instituição, a exemplo da interação dos educandos com os conteúdos das disciplinas, a frequência nas aulas, o empenho nas atividades extraclasse além da livre iniciativa com relação a pesquisa para aprofundamento. Por outro lado, há certa discrepância nos dados quando se trata da verificação em espaços como sites institucionais e/ou documentos oficiais, onde se encontram os parâmetros gerais para o desenvolvimento de toda e qualquer atuação no interior do IFRS. 24 2.2 AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ATENDIMENTO ÀS METAS DE EFICIÊNCIA E EFICÁCIA CONFORME TERMO DE METAS Para tanto o Campus Sertão vem planejando e desenvolvendo suas atividades de acordo com as finalidades, características e objetivos definidos pela Lei de criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, ou seja, no que prevêem os Artigos 6º e 7º da Lei nº 11.892/2008. Como conseqüência disto, não se preocupa apenas em atender a demanda por mão de obra qualificada, mas também com questões mais amplas como o desenvolvimento socioeconômico e cultural local e regional, a emancipação do cidadão, a produção científica e tecnológica aplicada, entre outros. Deve-se trabalhar firmemente no sentido de qualificar e consolidar os vários cursos técnicos de nível médio (50% das vagas) e os cursos superiores implantados a partir de 2010 (50% das vagas, sendo cursos superiores de tecnologia, licenciaturas e bacharelados), ofertar cursos de pós-graduação lato e stricto sensu, ampliar a oferta de cursos de formação inicial e continuada, atuar em cursos na modalidade de educação a distância, entre outros, sempre visando atender a verticalização do ensino e a matriz produtiva local e regional. 2.3 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI: ENSINO ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU E EDUCAÇÃO CONTINUADA DE Durante o ano de 2011 foram realizadas reuniões com professores e lideranças da comunidade regional assim como encaminhamentos para sondagem de novos cursos a serem oferecidos nos próximos semestres/anos. Com esses encaminhamentos, no segundo semestre de 2011 foram implantados dois cursos técnicos na forma de concomitância externa: Curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informática e Curso Técnico em Comércio. Também foram definidos quatro cursos de pós-graduação, em nível de especialização, lato sensu: Teoria e Metodologias da Educação Básica, Produção Vegetal, Gerenciamento do Agronegócio e Tecnologias Educacionais. Através de parceria com a EMATER-RS, foram definidos três cursos de formação continuada (160 horas cada) que serão oferecidos para produtores rurais: Enologia, Olericultura e Produção Alimentícia. 25 2.4 INTEGRAÇÃO ENTRE AS PROPOSTAS DE GRADUAÇÃO E PÓSGRADUAÇÃO LATO SENSU (VERTICALIZAÇÃO) Não existem cursos de pós-graduação Lato Sensu no Campus Sertão do IFRS atualmente em funcionamento. Os projetos encontram-se prontos, mas em levantamento sobre as prioridades imediatas do campus, optou-se por garantir o pleno funcionamento dos cursos superiores para, posteriormente (2012) programar as pós-graduações atendendo a verticalização prevista para a rede de Institutos Federais. 2.5 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL (PPI): PESQUISA A criação dos grupos de pesquisa no IFRS - Campus Sertão está baseado em alguns critérios definidos pelos pesquisadores que compõem os grupos. Dentre estes, destacam-se a afinidade dos projetos com a formação do professor/pesquisador e disciplinas desenvolvidas por estes nos cursos de graduação e, observando a demanda local/regional. Os investimentos realizados no IFRS - Campus Sertão permitiram o desenvolvimento de projetos de pesquisa, que necessitam suporte laboratorial. Outros grupos, entretanto, foram criados em função do desenvolvimento da pesquisa no campus a partir de projetos de pesquisa institucionalizados e gerenciados entre pesquisador e Departamento de Pesquisa e Inovação. Baseado na institucionalização dos projetos e pela oferta de bolsas de iniciação científico-tecnológica, concedidas pela Fapergs, CNPq e Campus Sertão a partir de 2010, a pesquisa teve um impulso muito significativo com a criação de novos grupos e linhas de pesquisa. 26 2.6 • AÇÕES DE SUPERAÇÃO 2011-2012 Organização de editais únicos para concessão das diferentes modalidades de bolsas de iniciação científico-tecnológica, em acordo com a Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação; • Organização de evento científico no segundo semestre de 2012; • Reunião com líderes de grupos de pesquisa; • Organização de evento/reunião sobre edição de projetos e discussões de pesquisa com bolsistas de iniciação científico-tecnológica. 2.7 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE PRÁTICAS DE INVESTIGAÇÃO, INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA, DE PESQUISA E FORMAS DE SUA OPERACIONALIZAÇÃO A instituição possui uma política de incentivo para a pesquisa científicotecnológica denominada Programa Geral de Incentivo ao Desenvolvimento da Pesquisa e Inovação, aprovada pela resolução número 095/2010, o qual, juntamente com as demais resoluções (094 e 096/2010; 016/2011) e instruções normativas (001 a 008/2011), regulamentam e institucionalizam as ações de pesquisa, desde a edição do projeto pelo pesquisador, avaliação pela comissão de pesquisa, publicação de editais para concessão de bolsas de pesquisa institucional para estudantes, realização de eventos científicos e concessão de auxílio financeiro para complementação de custeio de atividades relacionadas aos projetos (Auxílio Institucional à Produção Científico-Tecnológica). Ademais, o programa também conta com bolsas de pesquisa, para alunos, oriundas de agências de fomento externo (CNPq e Fapergs), cujas bolsas apresentam a modalidade de bolsa de iniciação científica ou bolsa de iniciação tecnológica. 27 2.8 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL (PPI): EXTENSÃO O IFRS – Campus Sertão conta com vários projetos de extensão de nível técnico e universitário, os quais abrangem: Inclusão social, trabalho e renda. Objetivo: programar projetos e ações para o desenvolvimento de novas competências a pessoas portadoras de deficiência física, auditiva, visual ou mental; a pessoas de baixa renda, pessoas de baixa escolaridade e portadores de outras necessidades, visando sua integração social. Atenção à saúde e qualidade de vida. Objetivo: desenvolver e implementar projetos e ações assistenciais e educativas de caráter corretivo, preventivo e proativo, para melhoria da saúde e qualidade de vida das pessoas. Comunicação para o ensino, pesquisa e extensão. Objetivo: programar projetos e ações educativas de disseminação da informação, do conhecimento e da pesquisa, por meio de veículos de comunicação escrita, rádio, televisão e outras mídias. Novas competências, ações empreendedoras e cidadania. Objetivo: implementar projetos e ações para o desenvolvimento de novas competências, ações empreendedoras e senso de cidadania, no meio estudantil, palestras, seminários, congressos, debates e outras ações e eventos. Cultura e Universidade. Objetivo: promover a produção e difusão cultural e artística, por meio de projetos e eventos e material educativo, em música, teatro, dança, fotografia, cinema, vídeo, letras e artes plásticas. 28 Esporte, lazer e saúde. Objetivo: desenvolver e implementar projetos e ações de integração, do esporte e da educação física com atenção no lazer e na saúde. Meio ambiente e desenvolvimento urbano. Objetivo: programar projetos e ações para capacitação, treinamento e desenvolvimento de processos e metodologias, dentro de uma compreensão global do conceito de meio ambiente, buscando proporcionar soluções e tratamento dos problemas das comunidades urbanas, para melhoria da qualidade de vida. Programa de formação continuada. Objetivo: contribuir com a formação dos egressos e outros representantes da comunidade, por meio de cursos de extensão. Apoio a entidades sociais. Objetivo: contribuir para a melhoria das condições de funcionamento das entidades sociais atendidas e desenvolver senso de cidadania e responsabilidade social nos estudantes. Cooperação e relações interinstitucionais. Objetivo: articular e promover ações para incrementar a inter-relação entre a Universidade e a Comunidade local, regional, nacional ou internacional. 2.9 AÇÕES DE SUPERAÇÃO 2011-2012 Várias ações de superação foram implementadas no ano de 2011 e que serão implementadas no ano de 2012, todas com vistas a aprimorar a atuação em relação a todas as questões relativas ao Ensino, Pesquisa, Extensão, Inclusão Social e Programas Oficiais Sociais previstas no PDI, no novo PPI, no Estatuto, no Regimento Interno e no Termo de Metas do IFRS/STEC/MEC. 29 Além disso, iniciou-se e deverá ter continuidade um amplo e democrático debate pela comunidade acadêmica sobre o Ensino, Pesquisa, Extensão, Inclusão Social, Programas Sociais, comunidade externa (entorno), para a construção do Regimento do Campus, Conselho de Campus e revisão do PDI. Em relação à capacitação didático-pedagógica no ano de 2011 foi realizado o “I Ciclo de Estudos da Docência da Educação Profissional e Tecnológica”. Este evento faz parte da política de formação institucional que focaliza na qualificação da docência, através da profissionalização docente. No decorrer do ano 2011 foram realizados oito encontros que totalizou 32 horas de formação e que deverá ser implementado no ano de 2012. Nesses encontros foram abordados diferentes aspectos da profissão docente, destacando-se: a) as instituições de educação profissional e tecnológica e suas perspectivas de desenvolvimento, sua função social, sua dinâmica de funcionamento e seus desafios na atualidade; b) a especificidade do trabalho docente nas instituições de educação profissional e tecnológica, bem como os saberes envolvidos na construção de sua identidade profissional; c) os processos de ensino-aprendizagem e suas características, bem como as implicações dos mesmos para o trabalho docente; d) alternativas didáticometodológicas que contribuam para tornar a prática pedagógica mais consistente, atribuindo maior sentido ao ensinar e aprender; e) metodologias de planejamento educacional em seus diferentes níveis: projeto político pedagógico; planos de ensino; planos de aula, etc.; f) o processo de avaliação da aprendizagem escolar em diferentes perspectivas teórico-metodológicas; g) a complexidade do processo de produção nas instituições de educação profissional e tecnológica e as possibilidades de articulação ensino-pesquisa-extensão. Para prevenir a evasão e melhorar o rendimento escolar foram proporcionadas atividades extracurriculares com o objetivo de facilitar a permanência dos alunos, tanto de cursos Técnico quanto de Cursos Superiores. O Campus disponibilizou atendimento psicológico para todos os alunos, dinâmica de grupos com orientadora educacional, oficina de leitura, interpretação e escrita: alunos da primeira série do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio; oficina de matemática: revisão de conteúdos do Ensino Fundamental; Monitorias de química e física: aulas de reforço; organização de grupos de estudos nas disciplinas em que os alunos apresentam mais dificuldades, solicitação ao DAER de aumento de linhas regulares de transporte coletivo; disponibilização de 30 auxílios moradia, alimentação e transporte aos alunos; disponibilização de auxílios para possibilitar a permanência do aluno; distribuição de 50% das vagas através de processo seletivo próprio e presencial ao invés de 100% das vagas via SiSU, diminuindo o número de vagas abertas para concorrência nacional e evitando a “especulação” de vagas. A Responsabilidade Social da Instituição, no que se refere ao desenvolvimento econômico e social, considera especialmente, à sua contribuição em relação à inclusão social, à defesa dos direitos humanos, do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural. 2.10 COMPROMISSO DO IFRS COM OS PROGRAMAS DE INCLUSÃO SOCIAL, AÇÕES AFIRMATIVAS E INCLUSÃO DIGITAL, COM RELATO DE AÇÕES Não existe no Campus Sertão um “mapeamento” do número de alunos com alguma deficiência, indígenas e afro-descendentes, por exemplo. Há uma matrícula no Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio um aluno com Dislexia, que não se caracteriza como deficiência, mas como transtorno de leitura e escrita. Saliento que antes mesmo deste aluno ingressar no Campus a Diretoria de Ensino foi procurada pela família, que informou da condição do mesmo, assim, no ano de 2010 realizou-se uma reunião pedagógica para tratar a temática. Os professores passaram a ter um olhar especial com este aluno, diminuindo a extensão da prova (mas não dos conteúdos) e em alguns casos realizando avaliações orais. Para o início de 2012 planejou-se uma entrevista com os pais no ato da matrícula, onde estão contemplados assuntos relacionados às dificuldades de aprendizagem, deficiências e doenças mentais. Está em construção no Campus Sertão um Centro de Equoterapia que irá funcionar em parceria com municípios da região visando o atendimento de pessoas com deficiência. Essa ação de extensão será importantíssima para os alunos do Campus que se engajarem no projeto. Também existem alguns projetos com indígenas e quilombolas, coordenados pelo Neabi – Núcleo de Estudos Afrobrasileiros e Indígenas. 31 2.11 RELAÇÕES DO IFRS COM O SETOR PÚBLICO, O SETOR PRODUTIVO E O MERCADO DE TRABALHO O IFRS – Camus Sertão realiza através da Coordenação Geral de Extensão a interlocução dos discentes com os setores produtivos e do mercado de trabalho através do encaminhamento destes para disponibilidade de estágios e da oferta de postos de trabalhos nas áreas de atuação. Esta comunicação entre os discentes e a sociedade ocorre diretamente na CGE e na página do campus. 2.12 AÇÕES DE SUPERAÇÃO 2011-2012 A Extensão Universitária é o “processo educativo, cultural e científico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a Universidade e a Sociedade” A extensão promove uma relação entre a Universidade e outros setores da Sociedade e está voltada para os interesses e necessidades da maioria da população, atuando como implementadora de desenvolvimento regional e de políticas públicas. Esta relação dialógica é marcada pela ação de mão dupla, de troca de saberes, e de superação do discurso de hegemonia acadêmica, cujas ações são caracterizadas pelo seu caráter interdisciplinar, buscando a indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão, fundamental na formação de um profissional cidadão. As atividades da extensão são realizadas por meio de programas, projetos, cursos e eventos desenvolvidos por professores, técnicos, alunos e comunidade em geral, vinculados direta ou indiretamente a Unidades Acadêmicas, Unidades Complementares, Núcleos de Estudos e Acadêmicos, sob acompanhamento da Coordenação Geral de Extensão, em conformidade com a política acadêmica definida pelo IFRS. Dentre várias ações a serem desenvolvidas devemos buscar a ampliação dos Projetos e Serviços Tecnológicos, apoiando os eventos, projetos sociais, além dos projetos culturais, artísticos e esportivos. Salientamos também o aumento dos alunos que estarão em estágio, devido ao processo natural de desenvolvimento dos cursos superiores, e consequentemente a busca pelo emprego. 32 Destacamos ainda a necessidade de ampliação das visitas técnicas em busca da qualificação, do empreendedorismo ampliando o acompanhamentos dos egressos. 33 3 RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO, NO QUE SE REFERE AO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL, CONSIDERA ESPECIALMENTE, À SUA CONTRIBUIÇÃO EM RELAÇÃO À INCLUSÃO SOCIAL, À DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS, DO MEIO AMBIENTE, DA MEMÓRIA CULTURAL, DA PRODUÇÃO ARTÍSTICA E DO PATRIMÔNIO CULTURAL 3.1 COMPROMISSO DO IFRS COM OS PROGRAMAS DE INCLUSÃO SOCIAL, AÇÕES AFIRMATIVAS E INCLUSÃO DIGITAL, COM RELATO DE AÇÕES A coordenação geral de extensão através do acompanhamento dos projetos de inclusão social e digital, com os projetos Informática para a Terceira Idade, 5ª Olimpíada das APAES e demais projetos voltados para essas áreas, esta se inserindo na sociedade e propiciando a estes segmentos uma inclusão de fato. 3.2 RELAÇÕES DO IFRS COM O SETOR PÚBLICO, O SETOR PRODUTIVO E O MERCADO DE TRABALHO O IFRS – Camus Sertão realiza através da Coordenação Geral de Extensão a interlocução dos discentes com os setores produtivos e do mercado de trabalho através do encaminhamento destes para disponibilidade de estágios e da oferta de postos de trabalhos nas áreas de atuação. Esta comunicação entre os discentes e a sociedade ocorre diretamente na CGE e na página do campus. 3.3 AÇÕES DE SUPERAÇÃO 2011-2012 A Extensão Universitária é o “processo educativo, cultural e científico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a Universidade e a Sociedade” A extensão promove uma relação entre a Universidade e outros setores da Sociedade e está voltada para os interesses e necessidades da maioria da população, atuando como implementadora de desenvolvimento regional e de políticas públicas. Esta relação dialógica é marcada pela ação de mão dupla, de troca de saberes, e de superação do discurso de hegemonia acadêmica, cujas ações são caracterizadas pelo seu caráter interdisciplinar, buscando a 34 indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão, fundamental na formação de um profissional cidadão. As atividades da extensão são realizadas por meio de programas, projetos, cursos e eventos desenvolvidos por professores, técnicos, alunos e comunidade em geral, vinculados direta ou indiretamente a Unidades Acadêmicas, Unidades Complementares, Núcleos de Estudos e Acadêmicos, sob acompanhamento da Coordenação Geral de Extensão, em conformidade com a política acadêmica definida pelo IFRS. Dentre várias ações a serem desenvolvidas devemos buscar a ampliação dos Projetos e Serviços Tecnológicos, apoiando os eventos, projetos sociais, além dos projetos culturais, artísticos e esportivos. Salientamos também o aumento dos alunos que estarão em estágio, devido ao processo natural de desenvolvimento dos cursos superiores, e consequentemente a busca pelo emprego. Destacamos ainda a necessidade de ampliação das visitas técnicas em busca da qualificação, do empreendedorismo ampliando o acompanhamentos dos egressos. 35 4 A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE 4.1 PERCEPÇÃO DA COMUNIDADE ACADÊMICA E ESCOLAR SOBRE A COMUNICAÇÃO NO IFRS Comunicação com a Sociedade 1 - Concordo totalmente 23 - Não concordo 4Concordo nem discordo Discordo 5 - Discordo totalmente 5- O site do IFRS fornece, com clareza e agilidade, informações sobre o Instituto e seu funcionamento 54 (14.7%) 149 (40.6%) 73 (19.9%) 68 (18.5%) 23 (6.3%) 6- O site do campus apresenta informações sobre as atividades de ensino, pesquisa e extensão do IFRS à comunidade externa 41 (11.2%) 162 (44.1%) 99 (27.0%) 48 (13.1%) 17 (4.6%) 7- Os meios de comunicação utilizados pelo IFRS são adequados para divulgar suas atividades a comunidade. 35 (9.5%) 130 (35.4%) 88 (24.0%) 82 (22.3%) 32 (8.7%) Os sites do IFRS e do Campus encontram boa aceitação entre a comunidade acadêmica, embora os dados demonstrem que os meios de comunicação utilizados para a divulgação das atividades institucionais à comunidade não são considerados adequados para os fins a que se propõe. De um lado, estão a insuficiência de meios e, de outro, precariedade daqueles empregados. Para uma instituição de âmbito nacional, o uso exclusivo de seus próprios sites e a promoção esporádica na imprensa local é considerado limitadores ao acesso geral. Também existe a crítica ao processo de divulgação no presente formato, onde servidores sem designação específica esmeram-se na publicização das ações promovidas pelo Campus. 4.2 OUVIDORIA Não existe ouvidoria no Campus Sertão. 4.3 AÇÕES DE SUPERAÇÃO2011-2012 Por parte do Campus não há iniciativa da constituição de uma ouvidoria, embora, essa exigência já tenha sido apontada no relatório da CPA do ano anterior. 36 5 5.1 AS POLÍTICAS DE PESSOAL, DE CARREIRAS DO CORPO DOCENTE E CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO, SEU APERFEIÇOAMENTO, DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E SUAS CONDIÇÕES DE TRABALHO PERFIL DOCENTE - TITULAÇÃO No ano de 2011 o número de docentes efetivos aumentou de 67 para 71, representando um acréscimo de 5% no quadro de Professores de Educação Básica, Técnico e Tecnológica. Quanto á titulação dos docentes não houve significativos avanços em paralelo ao ano de 2010. Aumentou de 7 para 8 o número de professores com especialização; em número de mestrado o número diminuiu de 47 para 46, em contrapartida, o número de doutores elevou-se de 15 para 17. Num universo de 71 professores, destes 88,72% possuem pós-graduação stricto-sensu e 11,26% latosensu, conforme a tabela abaixo: Tabela 01 – Total de docentes do IFRS com titulação Docentes Efetivos Número Percentual Nº de docentes graduados 00 0% Nº de docentes especialistas 08 11,26% Nº de docentes mestres 46 64,78% Nº de docentes doutores 17 71 23,94% 100% Total 5.2 CORPO TÉCNICOADMINISTRATIVO No ano de 2011 o quadro de pessoal de Técnicos Administrativos do Campus Sertão praticamente ficou estagnado. O atual número (tabela abaixo) de servidores em alguns setores do Campus já é insuficiente. Para atender a atual 37 demanda, ainda neste ano, estará sendo realizado concurso público para contratação de servidores efetivos para atender todas as necessidades do Campus. Tabela 02 – Total de Técnico-administrativos do IFRS por categoria Número Percentual Classe dos Técnicos Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E Total 8 15 19 38 19 99 8,08% 15,15% 19,19% 38,38% 19,19% 100% 5.3 POLÍTICAS DE CAPACITAÇÃO E DE ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO DOCENTE E FORMAS DE SUA OPERACIONALIZAÇÃO As políticas de capacitação institucional docente no ano de 2011 foram trabalhadas de forma a ampliar o conhecimento pedagógico principalmente no âmbito da educação superior, visto o crescimento do número de alunos deste segmento, porém sem deixar de lado a formação técnica. Palestras técnicas e reuniões pedagógicas mensais com experiências em metodologias alternativas às concebidas pelo IFRS – Sertão foram práticas desenvolvidas buscando melhorias na formação e capacitação pedagógica docente. Além, a capacitação profissional pela licença capacitação e viagens técnicas e congressos e simpósios dentro da área de conhecimento docente. 5.4 AÇÕES DE SUPERAÇÃO2011-2012 As superações que podem ser apontadas neste item dizem respeito a possibilidade de capacitação do profissional docente em pelo menos um congresso/simpósio/evento de incremento intelectual desejado pelo docente custeado pela instituição a cada um destes permitindo que o mesmo tenha a capacidade de interagir com outros conhecimentos, reciclar os seus saberes e modernizar suas práticas docentes. 38 6 6.1 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO, ESPECIALMENTE O FUNCIONAMENTO E REPRESENTATIVIDADE DOS COLEGIADOS, SUA INDEPENDÊNCIA E AUTONOMIA NA RELAÇÃO UNIVERSITÁRIA NOS PROCESSOS DECISÓRIOS GESTÃO INSTITUCIONAL Organização e gestão do IFRS 1 - Concordo totalmente 23 - Não concordo 4Concordo nem discordo Discordo 5 - Discordo totalmente 8- A Instituição me oferece a possibilidade de participar de Conselhos, Comissões, Colegiados e/ou Grupos de Trabalho 47 (12.8%) no IFRS. 147 (40.1%) 79 (21.5%) 55 (15.0%) 39 (10.6%) 9- A Instituição divulga seu regimento, portarias, resoluções, 44 (12.0%) ordens de serviço e demais regulamentações do IFRS. 138 (37.6%) 100 (27.2%) 56 (15.3%) 29 (7.9%) A instituição disponibiliza toda documentação em seu site, mas não existe um padrão de procedimento no que diz respeito à constituição de Conselhos, Comissões, Colegiados e/ou Grupos de Trabalho. Durante o ano de 2011 foram sendo estabelecidos métodos de atuação específicos para cada área em questão, a exemplo da criação de normas para a constituição dos colegiados de cursos, grupos de trabalhos Núcleo de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão (NIEPEs). As comissões em geral ainda são organizadas conforme manifestações de afinidade com o projeto em questão. 6.2 AÇÕES DE SUPERAÇÃO2011-2012 A instituição pode criar um organograma procedimental preestabelecido para procedimentos na formação de comissões, bem como estabelecer critérios para os respectivos funcionamentos. O Campus pode organizar momentos de estudo das diferentes documentações a fim de desenvolver o hábito de consulta. 39 7 7.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA, ESPECIALMENTE A DE ENSINO E DE PESQUISA, BIBLIOTECA, RECURSOS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO INSTALAÇÕES GERAIS DO IFRS Infraestrutura e serviços 1 - Concordo totalmente 23 - Não concordo 4Concordo nem discordo Discordo 5 - Discordo totalmente 10- O acervo - qualidade e quantidade de livros na biblioteca 20 (5.4%) é adequado 69 (18.8%) 82 (22.3%) 114 (31.1%) 82 (22.3%) 11- O espaço físico da biblioteca e as instalações são adequados 15 (4.1%) 69 (18.8%) 65 (17.7%) 109 (29.7%) 109 (29.7%) 12- As salas de aula apresentam espaço físico e mobiliário adequado ao número de estudantes. 35 (9.5%) 165 (45.0%) 67 (18.3%) 61 (16.6%) 39 (10.6%) 13- O serviço de higienização atende as necessidades do Campus 41 (11.2%) 163 (44.4%) 69 (18.8%) 65 (17.7%) 29 (7.9%) 14- O serviço de segurança atende as necessidades do Campus 45 (12.3%) 111 (30.2%) 84 (22.9%) 66 (18.0%) 61 (16.6%) 15- Local adequado para atividades do professor (estudos, atendimento ao aluno, planejamento das aulas, atividades de pesquisa e extensão) 35 (9.5%) 121 (33.0%) 105 (28.6%) 70 (19.1%) 36 (9.8%) A biblioteca sofre várias críticas, tanto no que diz respeito ao acervo (qualitativo e quantitativo) quanto ao espaço físico disponível. Não foi criado um espaço padronizado de procedimento conforme ação de superação proposta no relatório da SPA em 2011. Embora o acervo venha reconstituindo-se, o local para depósito e consulta ainda encontra-se precário. O espaço físico e o mobiliário das salas de aula, os serviços de higienização e de segurança apresentam níveis de aceitação acima dos 50%. Os ambientes para atividades dos professores (atendimento individualizado aos alunos, preparação de aulas, etc.) encontram equilíbrio percentual uma vez que a distribuição dos edifícios proporciona diferentes alocações evidenciando relativa variedade de opiniões. 7.2 BIBLIOTECA: ESPAÇO FÍSICO E ACERVO Local: A biblioteca está instalada em local impróprio, subsolo, sem acessibilidade, único acesso é através das escadas. Não possui sistema de segurança; não tem extintores de incêndio; sistema antifurto; saídas de emergência ou luz de emergência funcionando. 40 Espaço Físico: Atualmente, o espaço é insuficiente para acomodar o acervo. O local dividese em estantes, mesas para consultas e estudos, sala para pesquisas na internet com 10 computadores, salinha de preparação técnica, balcão de atendimento aos usuários, estante de novidades e mesas de trabalho dos servidores. Base de dados: A biblioteca não possui sistema informatizado para empréstimo das obras. Em 2011, foi aproveitado o intervalo das férias escolares para cadastro das obras do acervo em uma planilha do Excel para que posteriormente essa mesma “base” servisse como controle do acervo. Após a inclusão das obras na planilha, a mesma foi utilizada para criação de uma “base de dados provisória” na intenção de informatização do empréstimo. As novas obras estão sendo incluídas nessa “base de dados”. O Sistema de empréstimos ainda não é informatizado, mas é possível ao usuário consultar através da página do IFRS – Sertão - Biblioteca, quais obras estão cadastradas no acervo. Aquisição/Expansão/Atualização do acervo Como o IFRS encontra-se em fase de “adequação” a regulamentação de “Institutos”, atualmente a “Política de Aquisição/Expansão” resumiu-se a compra das listagens obrigatórias para os cursos Técnicos e Ensino Superior disponibilizados pelo IFRS - Sertão, tendo em vista que o acervo técnico estava bastante reduzido. Recebemos uma grande quantidade de livros no ano de 2011, porém como espaço físico da biblioteca é muito pequeno, gerou um grande problema, onde acomodar todas essas obras. É necessário resolver problema de espaço físico para posteriormente adotar-se uma Política de expansão adequada para biblioteca de Sertão. Inclusive, é intenção de todos os bibliotecários do IFRS, adotarem uma “Política de Desenvolvimento de Coleções” única para todos os campi, bem como “Regimento Interno Padrão” para as Bibliotecas. 7.3 AÇÕES DE SUPERAÇÃO 2011-2012 O espaço físico da biblioteca limita muito as intenções de melhorias no local. A principal preocupação para 2012 será acomodação dos livros, tendo em vista que não possuímos estantes suficientes e nem temos espaço para mais estantes. 41 Teremos que optar em tirar algumas mesas para consultas das obras ou diminuir a quantidade de livros disponíveis nas estantes. Em 2012 os esforços se concentrarão na intenção de informatizar o sistema de empréstimos, mesmo que seja algo “amador”/não oficial, a fim de agilizar todo o processo e atendimento aos usuários. Tendo em vista que o IFRS ainda não se dispôs a adquirir um software adequado bibliotecas, para uso em todos os campi. Há ainda intenção de organizar uma biblioteca setorial no Ensino Superior, mas antes disso seria necessário já termos um sistema informatizado para um maior controle da circulação das obras. Concluindo, uma ação depende da outra para que o trabalho possa ser bem desenvolvido e que possa atender de melhor forma as necessidades dos usuários. 42 8 8.1 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO, ESPECIALMENTE EM RELAÇÃO AOS PROCESSOS, RESULTADOS E EFICÁCIA DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL SPAS E CPA: AUTOAVALIAÇÃO A SPA, conforme determinação da CPA, após a produção do relatório final referente ao ano de 2010 reuniu-se com a gestora do Campus a fim de apresentar os resultados da atividade visando auxiliar o planejamento do ano de 2011. A diretora deu encaminhamento a algumas ações práticas no sentido de solucionar determinados problemas apontados como emergentes e apresentou aos diretores e coordenadores de áreas os supracitados resultados, solicitando providências. Em seguida, organizou-se uma apresentação aos diferentes segmentos da comunidade escolar, esta a cargo dos membros da SPA aos respectivos representados. Também foi realizada reunião com o Diretor de Desenvolvimento Institucional o qual, após conhecer os dados advindos da Avaliação Institucional reuniu-se com coordenações gerais do Campus com a finalidade de realizar o planejamento para 2012. Durante todo procedimento de autoavaliação vem sendo constituído um conjunto de concepções até mesmo do que significa avaliar a instituição. O aprendizado tem-se dado desde o convencimento sobre a importância do ato de participar até o reconhecimento das ações práticas resultantes desse esforço coletivo. Progressivamente tem-se observado maior envolvimento da comunidade em geral aos fins que se propõe a CPA. Observa-se uma maior maturidade na participação assim como o reconhecimento da efetividade do processo. 8.2 AVALIAÇÕES EXTERNAS A comissão de avaliação do MEC realizou as considerações sobre cada uma das três dimensões avaliadas e sobre os requisitos legais, atribuiu, em consequência, os seguintes conceitos por dimensão: Dimensão 1 - Conceito 3, Dimensão 2 - Conceito 4 e Dimensão 3 Conceito 4. Em razão do acima exposto e considerando ainda os referenciais de qualidade dispostos na legislação vigente, nas diretrizes da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior43 CONAES e no instrumento de avaliação, foi considerado que o Curso Superior de Tecnologia em Agronegócio apresenta um bom perfil de qualidade com nota final 4. Na dimensão 1 (Organização Didático-Pedagógica) um ponto positivo ressaltado pelos avaliadores foi que se observou em entrevista com os alunos, professores e coordenador de curso que os instrumentos de promoção da flexibilidade, interdisciplinaridade, e articulação entre teoria e prática existem e ocorrem em atividades acadêmicas práticas, de iniciação científica, atividades complementares, extensão e estágio supervisionado. Também se conclui que o curso está plenamente inserido no contexto sócio-econômico regional, com práticas pedagógicas compatíveis com o desenvolvimento técnico-científico e humanístico do profissional. Em relação a dimensão 2 (Corpo Docente) foi considerado positivo o Corpo Docente apresentar 100% dos docentes com titulação obtida em programas de pós-graduação strictusenso e destes, oito com título de Doutor dentre os 33 professores considerados, sendo, portanto a dimensão plenamente atendida, pois dos professores considerados, 100% são professores com dedicação de tempo integral com dedicação exclusiva e todos os docentes do curso têm experiência acadêmica no magistério superior de mais de três anos. Na dimensão 3 (Instalações Físicas)um ponto forte verificado in loco foram os espaços dedicados a realização de aulas práticas, os laboratórios foram considerados muito bem equipados. Outro ponto elogiado foram as atividades de campo da Instituição que são organizadas em setores (setor de suínos, setor de fruticultura, setor de olericultura e etc.) e cada setor possui um espaço para aula, gabinetes para professores e técnicos. A Instituição ainda foi elogiada, por possuir uma unidade agroindustrial, muito organizada e adequadamente equipada onde ocorre o processamento de leite, carnes e vegetais. Fomos penalizados em função da Biblioteca pelo espaço físico e disponibilidade de obras, onde se deveria dedicar maior atenção em relação a bibliografia básica e complementar indicadas nos programas das disciplinas e, a biblioteca não sendo informatizada, o controle do acervo é realizado de forma manual e muitas obras não possuem tombamento. Também a Secretaria de Registros Acadêmicos apresentou problemas, pois embora se esteja em processo de aquisição de um sistema informatizado os registros acadêmicos são ainda realizados de forma manual. Apresenta-sealguns problemas na dimensão 4 (Requisitos Legais e normativos) onde as condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida (Dec. 5.296/2004, com prazo de implantação das condições até dezembro de 2008) são precárias. Embora existam alguns locais com rampas e alguns banheiros com adaptações para 44 portadores de deficiência, os laboratórios, setores e demais instalações da Instituição não estão adequados para receber um aluno ou professor com deficiência e ou mobilidade reduzida. Também o Projeto Pedagógico de Curso (PPC) não previa a inserção de Libras na estrutura curricular como disciplina optativa. Nesta dimensão não houve nota. 8.3 AÇÕES ACADÊMICO-ADMINISTRATIVAS EM RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES DO SINAES/MEC FUNÇÃO DOS Em relação à Biblioteca no ano de 2011 foi aprovado projeto para construção de uma nova estrutura física com efetivação de licitação para construção em 2012, o também foi adquirido à bibliografia básica de todos os Cursos Superiores do Campus e alterado as não mais disponíveis a compra. Em relação a disciplina de LIBRAS, esta foi disponibilizada como optativa na matriz curricular do Curso Superior de Tecnologia em Agronegócio e adequado no PPC. Quanto ao sistema acadêmico esta na dependência de licitação institucional. 8.4 AÇÕES DE SUPERAÇÃO2011-2012 Construção de espaço físico para a biblioteca Desenvolvimento de um programa continuado de aquisição/reposição do acervo Readequação dos PPCs no que tange as disciplinas exigidas por lei Implantação de um sistema eletrônico de pesquisa e consulta ao acervo Aquisição de um sistema acadêmico online 45 9 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO A ESTUDANTES E EGRESSOS Em 2011 as políticas de atendimento aos estudantes do Campus Sertão tiveram um avanço significativo, tanto no que se refere à Assistência Estudantil quanto em ações de apoio ao ensino, a pesquisa e a extensão. Foram criados e implementados um programa de Assistência Estudantil com auxílios a Moradia, Alimentação e Transporte para alunos dos Cursos Superiores, além de auxílio monitoria, incentivando a desenvolver atividades de apoio relacionadas ao ensino. Da mesma forma foram concretizadas ações de apoio a pesquisa e a extensão universitária, disponibilizando bolsas para alunos dos cursos técnicos e superiores que participam de projetos de pesquisa e extensão. No entanto, o acompanhamento dos Egressos continua deficitário, tendo como ação prioritária a aplicação de questionários no dia de Campo e no Encontro de ex-alunos da EAFS. Está entre as metas para este ano de 2012. 9.1 POLÍTICAS DE ACESSO, SELEÇÃO E PERMANÊNCIA E IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES CONCRETAS, BEM COMO DE SEUS RESULTADOS O IFRS não definiu coletivamente políticas de ações afirmativas para acesso aos cursos seus cursos, por sua vez, o Campus Sertão não ousou em avançar nesta direção, dessa forma, não facilitando o acesso a alunos de comunidades indígenas e quilombolas, pessoas com deficiências, e pessoas consideradas vulneráveis. Para acesso aos cursos superiores, o Campus Sertão definiu juntamente com demais campi do IFRS que o preenchimento das vagas oferecidas no início do ano 2012 será feito através do ENEM – SISU (50% das vagas) e de processo seletivo próprio de discentes (50% das vagas). A opção de não oferecer as vagas dos cursos superiores oferecidos somente pelo ENEM – SISU permitirá mais segurança para a formação das turmas e o acesso de alunos que residem na região, o que contribui para confirmar a missão do Campus com o desenvolvimento regional. As políticas de Assistência Estudantil efetivadas em 2011, através de auxílios Moradia, Alimentação, Transporte e Monitoria, juntamente com as bolsas de Projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão gerou uma diminuição nos índices de evasão, principalmente nos cursos superiores, em relação ao ano anterior. 46 9.2 DESCRIÇÃO DO PROGRAMA DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS E SEUS RESULTADOS O campus Sertão não possui sistema de acompanhamento de egressos. 9.3 AÇÕES DE SUPERAÇÃO2011-2012 Criação de um link no site institucional disponibilizando informações referentes aos egressos. Desenvolvimento de um sistema on-line de atualização de dados dos egressos. 47 10 SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, TENDO EM VISTA O SIGNIFICADO SOCIAL DA CONTINUIDADE DOS COMPROMISSOS NA OFERTA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR 10.1 CAPTAÇÃO E ALOCAÇÃO DE RECURSOS No exercício de 2011, grande parte do orçamento do Campus foi investido em custeio (mais de R$ 4.200.000,00), para manter o regular funcionamento da Instituição. O restante em aquisição de equipamentos, acervo bibliográfico e construção da nova biblioteca e centro administrativo (aproximadamente R$ 1.600.000,00), totalizando um orçamento executado de mais de R$ 5.800.000,00. Além do orçamento tivemos um aporte de R$ 105.000,00 efetuado pela Reitoria que nos permitiu a contratação de empresa para conclusão da obra do Centro de Equoterapia. Também solicitamos ao MEC, através de termos de cooperação, mais R$ 4.375.000,00 de recursos extras orçamentários, contudo não fomos atendidos. 10.2 COMPATIBILIDADE ENTRE O TERMO DE METAS E A ALOCAÇÃO DE RECURSOS PARA MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES E ATUALIZAÇÃO DE ACERVO, DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS Muitas da metas traçadas forma alcançadas tais como ampliação do acervo bibliográfico, aquisição de equipamentos para laboratório de desenho e topografia, reforma da agroindústria, redimensionamento das redes lógicas e telefônicas, reforma salas de aula do prédio A 1. Licitação para construção de nova biblioteca, início das obras do projeto segundo tempo, retomada das obras do centro de equoterapia, entre outros. 10.3 ALOCAÇÃO DE RECURSOS PARA A CAPACITAÇÃO DE PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO A capacitação e formação de pessoal docente e técnico-administrativo lotados no Campus Sertão, durante o ano de 2011 foi desenvolvida de diferentes maneiras, com alocação de recursos. Foi realizado o I Ciclo de Estudos da Docência da Educação Profissional e Tecnológica em seis etapas durante o ano onde foram 48 debatidos temas e assuntos relacionados com a docência da educação profissional e tecnológica. Além disso, foram destinados recursos para a participação de docentes e técnicos - administrativos em eventos relacionados diretamente à sua área de formação e/ou atuação, tais como viagens de estudos, congressos, reuniões, seminários etc.. Também foram disponibilizados significativos recursos e o afastamento parcial ou total de docentes e técnicos - administrativos para freqüência em cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrados e doutorados). 10.4 ALOCAÇÃO DE RECURSOS PARA APOIO DISCENTE Benefícios decorrentes de editais de Assistência Estudantil (pagos em 2011) EDITAL EDITAL 2010 bolsa de estudo EDITAL 2010 bolsa de estudo EDITAL 011/2011 EDITAL 003/2010 EDITAL 011/2011 EDITAL 021/2011 EDITAL 021/2011 EDITAL 011/2011 EDITAL 021/2011 EDITAL 021/2011 EDITAL 011/2011 EDITAL 021/2011 EDITAL 011/2011 EDITAL 021/2011 EDITAL 021/2011 EDITAL 011/2011 EDITAL 021/2011 EDITAL 011/2011 EDITAL 044/2011 EDITAL 021/2011 EDITAL 045 e 51/2011 EDITAL 021/2011 EDITAL 045 e 51/2011 Total (R$) VALOR 1.740,00 11.912,00 3.078,00 1.334,00 4.350,00 30.760,00 8.165,00 2.912,00 4.605,00 43.750,00 4.464,30 35.635,00 3.147,50 8.455,00 44.090,00 3.114,50 44.530,00 2.487,00 1.800,00 44.215,00 5.706,25 43.595,00 4.291,50 358.137,05 Data de envio 02/03/2011 17/03/2011 05/05/2011 26/05/2011 13/06/2011 05/07/2011 12/07/2011 14/07/2011 19/07/2011 03/08/2011 08/08/2011 05/09/2011 09/09/2011 28/09/2011 05/10/2011 13/10/2011 01/11/2011 09/11/2011 01/12/2011 07/12/2011 15/12/2011 23/12/2011 30/12/2011 Bolsas de Permanência Ensino Médio e superior (para resolver problemas de permanência (carência e distancia de casa) propiciando que os alunos fiquem nos finais de semana no campus e ainda recebam auxílio. Superior: 11 alunos Médio: 12 alunos Subseqüente: 0 1 aluno 49 Bolsa assistencial( edital 021/2011) Cursos superiores Auxilio Alimentação: 123 alunos Moradia 52 alunos Transporte 62 alunos Bolsa Monitoria 09 alunos Total de benefícios: 246, média de valor R$ 300,00 / beneficiário beneficiados: 132 Refeitório: média de 330 refeições/dia café, almoço, lanche, jantar e lanche Moradia: 272 residentes Assistência em saúde: médica, psicóloga, dentista e tec. em enfermagem. Lavanderia: todos os residentes Foi ampliada a residência estudantil. Mais dois apartamentos (30 vagas) femininas. 10.5 APLICAÇÃO DE RECURSOS PARA PROGRAMAS DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO NO ÂMBITO DO ENSINO BÁSICO, TÉCNICO, SUPERIOR E DE PÓS-GRADUAÇÃO O Campus Sertão iniciou no ano de 2011 atividades do PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – PIBID, com financiamento da CAPES. Trata-se de um projeto denominado ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL PARA O MUNDO DO TRABALHO e tem a finalidade de contribuir na formação dos alunos do curso de Formação Pedagógica de Docentes, assim como de estudantes de Ensino Médio da Educação Básica das escolas do município de Coxilha e Sertão. Também no ano de 2011, o Campus Sertão deu continuidade às atividades do Programa de Consolidação das Licenciaturas – PRODOCÊNCIA, com financiamento da Capes. Este programa tem a finalidade de compreender distintos processos educativos através da aproximação de alunos e professores dos cursos de licenciaturas em contextos de vulnerabilidade social. 50 10.6 AÇÕES DE SUPERAÇÃO2011-2012 Algumas ações não previstas no termos de metas e que foram efetivadas no exercício 2011 foram: − Contratação de empresa para construção da cerca do setor de Agricultura I; − Aquisição e instalação de projetores multimídia nas salas de aula do Bloco A 2; − Pavimentação de vários acessos do Campus, inclusive no Centro de Equoterapia; − Pinturas externas do Bloco A1, almoxarifado, refeitório; − Reformas de residências funcionais, reformas das portas das garagens, adequação e reforma das lagoas de decantação de dejetos; − Conclusão dos projetos de restauração do Centro de Memória e laboratório de Anatomia Animal, entre outros. É inegável a necessidade de se planejar as ações que serão realizadas durante um ano numa instituição de ensino. O conceito de planejamento é algo amplo que pode ser compreendido de várias formas. O cotidiano do Campus Sertão demonstrou no ano de 2011 que ações planejadas não foram desenvolvidas e outras atividades que não foram planejadas tiveram que ser realizadas. Isso se deve ao surgimento de demandas não previstas que aparecem durante o processo de gestão educacional, especialmente quando se trata da dimensão de ensino numa instituição (IFRS) que está se constituindo com educação básica e superior, no cenário contemporâneo do mundo do trabalho e nele, a educação profissional e tecnológica. Este movimento deve ser considerado nos planejamentos que se sucederão no decorrer dos próximos anos, onde certas diretrizes poderão ser excluídas e outras deverão ser contempladas. Certamente estas alterações fortalecerão o processo de constituição do Campus Sertão como instituição de ensino pública de qualidade. Será necessário abrir edital de fluxo contínuo para viagens de apresentação de trabalhos científicos. Os editais deverão ser publicados mais antecipadamente, mas isso depende da disponibilidade de recursos. 51