Caderno de Atividades Educacionais sobre a Paz
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Caderno de Atividades Educacionais sobre a Paz
Equipe Pedagógica do IBEM Caderno de Atividades Educacionais sobre a Paz Volume 05 Caderno de Atividades Educacionais sobre a Paz Volume 05 Editado pelo Instituto Brasileiro de Educação Moral – IBEM Parte integrante do Programa Vivendo Sempre em Paz 1ª edição - Setembro de 2006 2ª edição – Setembro de 2011 3ª edição – revista e ampliada – janeiro de 2014 IBEM Tel.: (21) 3439-0665 E-mail: [email protected] www.educacaomoral.org Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução, por qualquer meio, sem a prévia autorização do IBEM. Índice Apresentação Objetivos Justificativa Recomendação Aviso Dinâmicas Educativas Atividade da Paz Construção da Paz Espaço de Convivência Cartas da Paz Árvore da Vida Textos de Apoio A Paz A Paz Nasce no Lar É Hora de Paz Aprendendo a Viver Agenda da Felicidade Apresentação A humanidade está sem rumo, sem direção, dando passos em troca de ambições descabidas e por fim se perdendo no labirinto do seu egoísmo. Falamos em paz, mas não a praticamos, porque andamos armados em nossos sentimentos. Saímos de casa escondendo-nos de nós mesmos, por medo e receio de mostrarmo-nos tal qual somos. Assim, partindo de um individuo, chega-se à humanidade, formando então as guerras de ideias e pensamentos, cada qual impondo seus pesares, frustrações e desequilíbrios internos, fazendo eclodir a grande guerra no lar, no trabalho, na política e assim gerando a grande catástrofe mundial que hoje vivenciamos. A construção da paz é de foro íntimo, cujo potencial está na reforma interna de cada ser. Precisamos estar conscientes de que nada será possível enquanto mantivermo-nos falseando essa reconstrução dos valores humanos. Não basta instruir, é fundamental educar. A vida, através da natureza, demonstra sempre como devemos proceder. A harmonia e o equilíbrio ecológico natural é um exemplo vivo de como podemos realizar a construção da paz. Não basta ficarmos aqui escrevendo, se na luta diária não fazemos, vivenciando dia a dia esta construção. Uma palavra contra o próprio semelhante é o suficiente para acender uma centelha e eclodir uma discussão que terminará em uma grande guerra. Vamos perfumar nossos corações, deixando o vento acariciar nossas faces e vivenciarmos em nós o sentimento vivo do respeito mútuo. Calar os canhões é antes de tudo calar nossos desejos de vingança, rancor e ódio, que fomentam, como carvão, a fogueira das vaidades e indiferenças. A verdadeira paz se constrói a cada instante de nossa existência, através de nossos atos, condutas e exemplos vivos de sentimento constante na prática educacional do ser integral, na formação do caráter, desde o nascimento do indivíduo, e depois na família, depois na escola e por fim na sociedade. Sentir a paz é não revidar, mas saber com o exemplo, agir com inteligência e sentimento, dignificando o amor fraternal entre os indivíduos. A paz é uma semente que germina, cresce e frutifica, se individualmente cada um a cultivar dentro de si mesmo. Ronaldo Gomes Diretor do IBEM Objetivos do Programa Vivendo Sempre em Paz 1. Promover na criança, no adolescente, no jovem e no adulto valores humanos como tolerância, respeito, fraternidade e solidariedade. 2. Conduzir as novas gerações para uma convivência harmoniosa e geradora de felicidade. 3. Estimular o processo contínuo de auto-educação. 4. Integrar, através de atividades didático-pedagógicas, os agentes da educação: a escola, a família e a comunidade. 5. Despertar a consciência de educadores e educandos para a necessidade da paz mundial. 6. Trabalhar ações de paz dentro dos contextos da vida, destacando a importância da cooperação e do amor ao próximo. 7. Destacar a importância da convivência solidária na família para a construção da paz. Justificativa “O caminho da paz é o caminho da verdade. Ser honesto é ainda mais importante do que ser pacífico. Na verdade, a mentira é a mãe da violência. Um homem sincero não pode permanecer violento por muito tempo. Ele vai perceber, no curso de sua busca, que não tem necessidade de ser violento. Vai também descobrir que enquanto houver nele o menor vestígio de violência não conseguirá encontrar a verdade que está procurando”. Gandhi “Se queremos alcançar a verdadeira paz neste mundo e se queremos desfechar uma guerra verdadeira contra a guerra, teremos de começar pelas crianças; se crescerem com a sua inocência natural, não teremos de lutar; não teremos de tomar resoluções ociosas e infrutíferas, mas seguiremos do amor para o amor, da paz para a paz, até que finalmente todos os cantos do mundo estarão dominados pela paz e amor, pelo que o mundo inteiro está ansiando, consciente ou inconscientemente”. Gandhi “É no equilíbrio interior, através da conquista de si mesmo pela auto-educação, que o homem fará surgir a paz e viverá em estado pleno de felicidade, e essa auto-educação deve ser exercida primeiro na família, para que a paz possa ser estabelecida do lar para a comunidade”. Marcus De Mario Recomendação Para melhor execução do Programa Vivendo Sempre em Paz recomendamos que durante todo o ano letivo sejam trabalhadas em sala de aula as atividades educacionais propostas pela Pedagogia da Sensibilidade, quais sejam: • Atividades para Desenvolvimento dos Instintos • Atividades para Desenvolvimento do Cognitivo • Atividades para Desenvolvimento dos Sentimentos • Técnicas de Sensibilização • Exercícios de Vida • Práticas de Bondade • Vivências de Solidariedade • Jogos Cooperativos • Jogos para Estimulação das Relações Interpessoais Aviso As atividades propostas pelo Programa Vivendo Sempre em Paz devem ser aplicadas de forma contínua, ao longo do ano letivo, e também durante as férias e em projetos que envolvam a comunidade. A aplicação deverá ser feita pelos professores e/ou monitores voluntários e deve fazer parte do projeto pedagógico da Escola/Organização. DINÂMICAS EDUCATIVAS Atividade da Paz Objetivo Despertar as potencialidades dos alunos para a vivência da paz. Descrição A partir de suas experiências de vida, fazer com que os alunos debatam os assuntos em conjunto, para que possam planejar de forma sequencial a aplicação da Paz em seu contexto vivencial. Material Vídeos pré-estabelecidos, como norteamento para a realização dos trabalhos Recursos Biblioteca para pesquisa, sala de informática, internet Tempo Previsto Seis meses. Preparação As turmas serão informadas que irão assistir vídeos sobre histórias reais, e que terão de realizar uma pesquisa e preparar uma apresentação sobre o vídeo escolhido. A turma será dividida em grupos de cinco a seis alunos cada. Ação A realização da pesquisa será feita por cada grupo, tendo três dias para pesquisar e escolher uma das experiências encontradas. O grupo deverá preparar uma apresentação sobre a experiência escolhida, ressaltando seus objetivos, ação e consequências. Avaliação Envolva os alunos em debates sobre o conteúdo das experiências apresentadas e a viabilidade das propostas serem colocadas em prática na própria escola e na comunidade. Construção da Paz Objetivo Integrar escola, alunos, pais e comunidade nas ações pela Paz, e a importância da participação coletiva neste processo de construção da Paz. Descrição Cada turma deverá assistir um filme escolhido com antecedência, fazendo toda as observações, anotações, debates entre eles, planejando uma apresentação aos pais e à comunidade. Material Todo material necessário para apresentação aos pais e à comunidade: papel, caneta, lápis, desenhos, som, materiais para confecções de cenários, palco, datashow, etc. Recursos Todos os recursos necessários para uma apresentação a ser contada, dramatizada, ou através de composição musical criada pelos alunos. Tempo Previsto Um mês para a construção, debate e elaboração para a apresentação. Preparação Os professores envolverão os alunos e serão os facilitadores do processo, possibilitando aos alunos irem ao encontro dos objetivos propostos, fazendo com haja participação de todos na construção dos trabalhos a serem apresentados. Ação Toda construção será feita pelos alunos. Todas as turmas deverão desenvolver no período de um mês a preparação de suas apresentações. Os alunos assistirão o filme, farão as anotações, debaterão o conteúdo do mesmo e sua aplicação à vida, e decidirão que tipo de apresentação irão fazer, movimentando-se todos para isso. Avaliação A participação, interação com os filmes e as apresentações devem estar coesas, para que se possa observar como os alunos assimilaram a questão da importância da vivência da paz. Espaço de Convivência Objetivo Conhecer e interagir sobre a importância da troca constante de experiências, e o respeito um com o outro. Descrição Professores, alunos, funcionários, pais, comunidade irão debater sobre o tema “Espaço de Convivência”, na família, na escola e comunidade, e sua importância em nossa vida diária para a construção da Paz. Vão buscar soluções reais dentro do respeito mútuo uns com os outros. Material Nenhum. Recursos Grupos de discussão sobre fatos reais da vida e a importância da convivência para construção da paz. Tempo Previsto Quatro semanas. Preparação O professor, como um mediador da atividade, provocará uma discussão sobre o tema Espaço de Convivência na família, na escolae na comunidade, predispondo os alunos à maior compreensão do tema. Ação Os alunos irão promover todo o debate; cada turma fará o seu trabalho e decidirá como será apresentado. Avaliação Os alunos de cada turma irão avaliar todas as etapas, analisando e documentando por escrito as informações coletadas, avaliando todo o processo. Cartas da Paz Objetivo Conhecer personagens da história humana que trabalharam pela paz mundial, despertando para a ação que cada um pode fazer a benefício da paz na coletividade. Descrição Os alunos irão desenvolver pesquisa e debate sobre personagens mundiais que lutaram pela paz. Material O que for necessário para realização e apresentação das pesquisas. Recursos Biblioteca e internet para pesquisa, impressora, cola, etc. Tempo Previsto O tempo necessário para finalização da pesquisa. Preparação Levar os alunos a pesquisar os personagens e preparar as apresentações. Ação Escolhidos os personagens, cada grupo deverá elaborar a pesquisa e preparar a apresentação, que acontecerá na data previamente marcada pelo professor. Avaliação A atividade será considerada satisfatória se os alunos compreenderem a vida e obra dos personagens, e identificando-se com o trabalho que empreenderam, entendendo que eles também são pacificadores se souberem resolver os pequenos conflitos sem uso da violência. Árvore da Vida Objetivo Fortalecer os laços de família através da melhor compreensão dos relacionamentos interpessoais. Descrição O educador monta o tronco de uma árvore numa parede da sala de aula, e embaixo, na raiz, estará escrito “Ser Feliz!”. Em seguida distribui papel e lápis para cada pai/mãe ou responsável, solicitando que escrevam uma mensagem para seu filho, mas sem colocar o nome da criança e sem assinar. Em seguida distribui balões para que os pais coloquem sua mensagem dentro e, depois, colem os balões na árvore, formando-a por completo. Material Papel cartão, folhas de papel, lápis, balões de festa, cola. Recursos Material descrito e boa vontade Tempo Previsto Dois dias. Preparação Reunir os pais e explicar a atividade, lembrando que, depois, os filhos (alunos) vão pegar as mensagens aleatoriamente e trabalhar seus significados. Ação Feito o trabalho com os pais, no dia seguinte a árvore será apresentada aos alunos, que serão informados que em cada balão há um presente deixado pelos pais. Os alunos vão estourar os balões, pegar cada um uma mensagem, conversarem sobre elas, fazerem anotações em seus cadernos e, finalizando, darem um nome para a árvore. Podem, inclusive, escrever uma mensagem para os pais, que será lida na reunião de pais. Avaliação A atividade atingirá seu objetivo se pais e filhos demonstrarem emotividade, compreendendo a importância do afeto na construção de boas relações. TEXTOS DE APOIO A Paz Certa vez houve um concurso de pintura e o primeiro lugar seria dado ao quadro que melhor representasse a paz. Ficaram, dentre muitos, três finalistas igualmente empatados. O primeiro retratava uma imensa pastagem com lindas flores e borboletas que bailavam no ar acariciadas por uma brisa suave. O segundo mostrava pássaros a voar sob nuvens brancas como a neve em meio ao azul anil do céu. O terceiro mostrava um grande rochedo sendo açoitado pela violência das ondas do mar em meio a uma tempestade estrondosa e cheia de relâmpagos. Mas para surpresa e espanto dos finalistas, o escolhido foi o terceiro quadro, o que retratava a violência das ondas contra o rochedo. Indignados, os dois pintores que não foram escolhidos, questionaram o juiz que deu o voto de desempate: - Como este quadro tão violento pode representar a paz, Sr. Juiz? E o juiz, com uma serenidade muito grande no olhar, disse: - Vocês repararam que em meio à violência das ondas e à tempestade há, numa das fendas do rochedo, um passarinho com seus filhotes dormindo tranquilamente? E os pintores sem entender responderam: sim, mas... Antes que eles concluíssem a frase, o juiz ponderou: - Caros amigos, a verdadeira paz é aquela que mesmo nos momentos mais difíceis nos permite repousar tranquilos. Talvez muitas pessoas não consigam entender como pode reinar a paz em meio à tempestade, mas não é tão difícil de entender. Considerando que a paz é um estado de espírito podemos concluir que, se a consciência está tranqüila, tudo à volta pode estar em revolução que conseguiremos manter nossa serenidade. Fazendo uma comparação com o quadro vencedor, poderíamos dizer que o ninho do pássaro que repousava serenamente com seus filhotes, representa a nossa consciência. A consciência é um refúgio seguro, quando nada tem que nos reprove. E também pode acontecer o contrário: tudo à volta pode estar tranquilo e nossa consciência arder em chamas. A consciência, portanto, é um tribunal implacável, do qual não conseguiremos fugir, porque está em nós. É ela que nos dará possibilidades de permanecer em harmonia íntima, mesmo que tudo à volta ameace desmoronar, ou acuse sinais de perigo solicitando correção. Sendo assim, concluiremos que a paz não será implantada por decretos nem por ordens exteriores, mas será conquista individual de cada criatura, portas à dentro da sua intimidade. *** Um dia, a paz vestiu-se de homem e conviveu com a humanidade sofredora e aflita. Conservava-se em paz mesmo diante das situações mais turbulentas e assustadoras. Agredido, manteve-se sereno. Caluniado, exemplificou tranquilidade. Diante da tempestade no mar, pediu calma. Pregado na cruz, permaneceu em paz. Todavia, antes de partir teve ensejo de dizer: A minha paz vos deixo, como exemplo. A minha paz vos dou, como modelo a ser copiado. Autor Desconhecido A Paz Nasce no Lar Você já se deu conta de que as guerras, tanto quanto a violência, nas suas múltiplas faces, nascem dentro dos lares? Em tese, é no lar que aprendemos a ser violentos ou pacíficos, viciosos ou virtuosos. Sim, porque quando o filho chega contando que um colega lhe bateu, os pais logo mandam que ele também bata no agressor. Muitos pais ainda fazem mais, dizendo: “filho meu não traz desaforo para casa”; “se apanhar na rua, apanha em casa outra vez”! Se o filho se queixa que alguém lhe xingou com palavrões, logo recebe a receita do revide: “faça o mesmo com ele”. “vingue-se”, “não deixe por menos”. Quando o amiguinho pega o brinquedo do filho, os pais intercedem dizendo: “tire dele, você é mais forte”, “não seja bobo”! Essas atitudes são muito comuns, e os filhos que crescem ouvindo essas máximas, só não aprendem a lição se tiverem alguma deficiência mental, ou se forem espíritos superiores, o que é raro na terra. O que geralmente acontece é que aprendem a lição e se tornam cidadãos agressivos, orgulhosos, vingativos e violentos. Ingredientes perfeitos para fomentar guerras e outros tipos de violências. Se, ao contrário, os pais orientassem o filho com conselhos sábios, como: perdoe, tolere, compartilhe, ajude, colabore, esqueça a ofensa, não passe recibo para a agressividade, os filhos certamente cresceriam alimentando outra disposição íntima. Seriam cidadãos capazes de lidar com as próprias emoções e dariam outro colorido à sociedade da qual fazem parte. Formariam uma sociedade pacífica, pois quando uma pessoa age diante de uma agressão, ao invés de reagir, a violência não se espalha. A paz só será uma realidade, quando os homens forem pacíficos, e isso só acontecerá investindo-se na educação da infância. Os pais talvez não tenham se dado conta disso, mas a maioria dos vícios também são adquiridos portas à dentro dos lares. É o pai incentivando o filho a beber, a fumar, a se prostituir, das mais variadas formas. É a mãe vestindo a filha com roupas que despertam a sensualidade, a vaidade, a leviandade. Meninas, desde os três anos, já estão vestidas como se fossem moças, com roupas e maquiagens que as mães fazem questão de lhes dar. Isso tudo fará diferença mais tarde, quando esses meninos e meninas estiverem ocupando suas posições de cidadãos na sociedade. Então veremos o político agredindo o colega em frente às câmeras, medindo forças e perdendo a compostura. Veremos a mulher vulgarizada, desvalorizada, exibindo o corpo para ser popular. Lamentavelmente muitos pais ainda não acordaram para essa realidade e continuam semeando sementes de violência e vícios no reduto do lar, que deveria ser um santuário de bênçãos. Já é hora de pensar com mais seriedade a esse respeito e tomar atitudes para mudar essa triste realidade. É hora de compreender que se quisermos construir um mundo melhor, os alicerces dessa construção devem ter suas bases firmes no lar. Pense nisso! Autor Desconhecido É Hora de Paz E fez-se então, a hora da paz Os povos calaram-se simultaneamente E ouviram a voz das águas Das montanhas, da natureza Dos animais, e nada mais O ar soprou forte Fazendo folhas rodopiarem Ninguém agiu nem falou Ninguém se moveu E então, A humanidade entrou Na imensidão do silêncio E vivenciou A mais perfeita paz Naquela hora Nenhuma arma foi acionada Nenhuma máquina foi ligada Nenhuma agressão foi cometida Nenhuma sirene soou Nenhum alarme disparou Apenas funcionava O que da vida cuidava E, pela primeira vez A humanidade conheceu a paz Minutos antes de terminar Todos estavam armados Com uma pequena semente Que ao soar o sinal programado Foram lançadas à terra Em todo o mundo A paz foi semeada Na Terra E no coração De cada um O sábio que profetizou A hora da paz Proclamou à humanidade: E uma nova linguagem há de vir Há de vir para ficar Que traduz união Justiça, igualdade É a linguagem da paz Somos todos irmãos Somos todos iguais Somos filhos da Terra do Sol, da Água, do Ar Somos todos peregrinos Por esta Terra a viajar Entrando para o novo milênio Com a mais intensa missão A missão de promover a paz Uma nova linguagem Há de vir Há de vir para pacificar Que traduz a Fé A esperança, o amor É a linguagem da paz Que será falada, sentida, cantada De norte a sul, de leste a oeste Em todo planeta terrestre Ecoará pelos confins da alma E se expandirá pelo imenso universo É a linguagem da paz Que todos conhecerão Que virá de dentro de cada ser Para promover a união Até que um só povo Um povo multicor De mãos dadas dançará Entoando a mais bela canção Todos a uma só voz Unidos Em nome da PAZ Autor Desconhecido Aprendendo a Viver Aprendi que se aprende errando Que crescer não significa fazer aniversário. Que o silêncio é a melhor resposta, quando se ouve uma bobagem. Que trabalhar significa não só ganhar dinheiro. Que amigos a gente conquista mostrando o que somos. Que os verdadeiros amigos sempre ficam com você até o fim. Que a maldade se esconde atrás de uma bela face. Que não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela Que quando penso saber de tudo ainda não aprendi nada Que a Natureza é a coisa mais bela na Vida. Que amar significa se dar por inteiro Que um só dia pode ser mais importante que muitos anos. Que se pode conversar com estrelas Que se pode confessar com a Lua Que se pode viajar além do infinito Que ouvir uma palavra de carinho faz bem à saúde. Que dar um carinho também faz... Que sonhar é preciso Que se deve ser criança a vida toda Que nosso ser é livre Que Deus não proíbe nada em nome do amor. Que o julgamento alheio não é importante Que o que realmente importa é a Paz interior. "Não podemos viver apenas para nós mesmos. Mil fibras nos conectam com outras pessoas; e por essas fibras nossas ações vão como causas e voltam pra nós como efeitos." Herman Melville Agenda da Felicidade O sorriso... é o cartão de visita das pessoas saudáveis. Distribua-o gentilmente. O diálogo... é a ponte que liga as duas margens, do eu à do tu. Transmite-o bastante. O amor... é a melhor música na partitura da vida. Sem ele, você será um(a) eterno(a) desafinado(a). A bondade... é a flor mais atraente do jardim de um coração bem cultivado. Plante estas flores. A alegria... é o perfume gratificante, fruto do dever cumprido. Esbanje-o, o mundo precisa dele. A paz da consciência... é o melhor travesseiro para o sono da tranquilidade. Viva em paz consigo mesmo. A fé... é a bússola certa para os navios errantes, incertos, buscando as praias da eternidade. Utilize-a sempre. A esperança...é o vento bom enfunando as velas do nosso barco. Chame-o para dentro do seu cotidiano. Acreditamos que com essa agenda... a felicidade pode ser a companheira e aliada para tocar o barco da vida. Autor Desconhecido O Programa Vivendo Sempre em Paz é desenvolvido pelo Distribuindo de forma gratuita, aos educadores, às escolas e organizações sociais, o Caderno de Atividades Educacionais sobre a Paz. Participe! IBEM – Instituto Brasileiro de Educação Moral Tel. (21) 3439-0665 / 3381-1429 [email protected] www.educacaomoral.org