qualidade em quantidade

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qualidade em quantidade
QUALIDADE EM QUANTIDADE
Mercado de tintas avança em tecnologia e oferece infinidade de opções ao consumidor final
Págs 04 a 07
LAÇOS ESTREITOS
Latas de aço contam parte
da história dos 100 anos de
imigração japonesa
Págs 10 e 11
LATAS INESQUECÍVEIS
Algumas pessoas não seriam
as mesmas sem uma boa
embalagem de aço por perto
Págs 08 e 09
Foto: Sérgio Zacchi
Qualidade tipo exportação
Latas de aço de produtos Gomes da Costa chegam a novos países e
ampliam participação da companhia no mercado externo
Thaís Fagury, Gerente Executiva
Editorial
O bom desempenho dos principais indicadores econômicos, a produção recorde da
indústria automobilística e o aquecimento
do mercado imobiliário do país tornam as
expectativas animadoras para o mercado de
tintas. A perspectiva do Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes (Sitivesp) é encerrar
2008 com crescimento de 7% nas vendas
em comparação ao ano passado, período
em que foram consumidos 351,6 milhões de
galões de tintas.
O crescimento vem atrelado à qualidade
crescente oferecida pelo setor, que hoje
coloca à disposição do consumidor final
opções variadas em embalagens práticas e
seguras. O atual momento desse setor você
confere em reportagem nas páginas 4 a 7.
Um século de imigração japonesa representado em embalagens de aço. Conheça
algumas latas que registram a união entre os
povos em matéria da página 12.
Dario Chemerinski, diretor de exportações
da Gomes da Costa, fala sobre os novos rumos da companhia com a expansão dos serviços no mercado externo.
Boa leitura
Correção
Diferentemente do que foi informado na edição
19 da Abeaço Notícias (‘Rápido e Saudável, seção
Lançamentos), as embalagens de Sardinha Light com
Ervas produzidas pela Gomes da Costa, contam com
litografia da Prada.
Informativo da Associação Brasileira da
Embalagem de Aço - ABEAÇO
Alameda Vicente Pinzon, 144 - cj. 61
Vila Olímpia - 04547-130 - São Paulo - SP
Fone: (11) 3842-9512 / Fax: (11) 3849-0392
Editor: Claudia Reis (MTB 15693)
Colaborador: Filipe Albuquerque
Foto da Capa: Banco Imagens
Arte e Diagramação: QBTT Comunicação
Coordenação: Thaís Fagury
(Gerente Executiva)
Produção: Press à Porter Gestão de Imagem
Fotolitos e Impressão: Gráfica São Francisco
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Uma das maiores companhias do mundo
no mercado de pescado enlatado e líder
do segmento no país, a Gomes da Costa
inicia este ano um projeto de ampliação
da marca pelo mundo. Pertencente ao
grupo espanhol Calvo, a companhia definiu para 2008 a ativação de 30 mercados
para exportação, tendo África, Oriente Médio e Leste Europeu como principais alvos.
Presente neste processo está a lata de aço.
Segura o suficiente para evitar violações e
manter preservados todos os nutrientes
do alimento sem a necessidade de aditivos
químicos, a lata da Gomes da Costa já encontra mercados no Iraque, Nigéria, Angola, Ucrânia e países da América do Sul.
Por seu caráter sustentável, a utilização da
embalagem de aço garante à marca a possibilidade de transmitir ao público consumidor o conceito de consumo consciente. O
selo ‘Dolphin Safe’, garantido à companhia
pelo Dolphin Safe Tuna, projeto que atua
pela preservação dos golfinhos criado pela
Earth Island Institute, dos Estados Unidos,
só reforça sua atitude responsável. Além da
Gomes da Costa, apenas outras duas empresas brasileiras possuem a certificação.
Em entrevista à Abeaço Notícias, Dario
Chemerinski, diretor de exportações da
companhia, fala sobre os novos rumos a
partir do projeto de exportação e qual o
papel da lata de aço na consolidação da
marca ao redor do mundo.
Abeaço Notícias: A Gomes da
Costa traçou, para este ano, encerrar
o período com 30 mercados ativos de
exportação, com foco em continentes
como África, Oriente Médio e ainda pa-
íses do Leste Europeu, e crescimento de
40% nas exportações. Que ações já estão
em curso para ampliar a participação da
companhia no mercado externo? Dario Chemerinski: A companhia estabeleceu como foco mercados de alto consumo de atum, como Oriente Médio e Norte
da África. Teremos ainda ações específicas
orientadas para desenvolver a nossa marca em mercados como Mercosul e Angola
principalmente. Em nossos planos estão
também a comunicação sobre a lata ‘abre
fácil’ e sinergia com Grupo Calvo, presente em 40 países.
Prioridade é
oferecer ao
consumidor global
um produto de
qualidade sem
riscos
AN: Para a entrada nestes novos mercados, a empresa estudou o hábito de consumo alimentar da população? Quais as informações colhidas pela
empresa sobre estes novos nichos? DC: Há uma tendência natural a produtos saudáveis, por meio dos quais a população se beneficia duplamente com
saúde e excelente sabor. A Gomes da
Costa está justamente trabalhando neste sentido, mostrando que os benefícios
são tangíveis e funcionais.
AN: O projeto da Gomes da Costa inclui também
a construção da linha de embalagens. Esta linha será
destinada apenas às embalagens de aço? Quais serão os
invólucros produzidos por esta unidade? DC: A fábrica de embalagens cumpriu dois anos de sucesso, nos quais a lata ‘abre fácil’ se transformou em uma ‘estrela’ nos mercados mundiais.
AN: De toda a produção anual da Gomes da Costa, qual o volume destinado à exportação? DC: Passamos de 5% em 2005 para 19% em 2008. A projeção é de 25% em 2009 e 30% em 2010.
Foto: Sérgio Zacchi
AN: Qual o significado desta expansão no mercado
externo em termos de consolidação da marca pelo mundo? DC: Absolutamente estratégico, alinhado com o plano da
nossa empresa matriz, o Grupo Calvo, companhia de capital 100% espanhol dedicada à pesca e à produção e venda
de pescados enlatados de alta qualidade. AN: Países da América do Sul já recebem latas
da companhia, assim como Iraque, Ucrânia, Nigéria e
Angola. Neste processo de atuação no mercado externo,
qual o significado da lata de aço, característica da marca,
em termos de logística, segurança oferecida tanto às redes de varejo quanto ao consumidor final?
DC: Para obtermos o sucesso desejado em outros países, é
crucial que tenhamos boa qualidade nas latas. A segurança
é praticamente 100% em todos os sentidos.
Dario Chemerinski, diretor de exportações da Gomes da Costa: volume
de exportação deve chegar a 30% da produção anual em 2010
AN: A lata de aço é praticamente sinônimo dos
produtos Gomes da Costa. Pela inviolabilidade oferecida
pelo material e também pela possibilidade gráfica que a
embalagem oferece, ela hoje tem se transformado também em sinônimo de produto de qualidade. Somado a
estes fatores, há o lado sustentável da lata, por se tratar
de um material degradável e 100% reciclável. Essas características são levadas em consideração pela companhia para o uso constante do material? DC: A prioridade é oferecer ao consumidor global um
produto de qualidade sem riscos. O shelf life de quatro
anos é uma prova disso.
Foto: d
ivulgaçã
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Produto Gomes da Costa exportado para o Oriente Médio: expectativa é encerrar
2008 com crescimento de 40% nas vendas externas
AN: Além do trabalho de expansão para
mercados internacionais, quais são as ações voltadas
para ampliar a participação no mercado interno? DC: Atualmente, trabalhamos na introdução de novos
produtos, promoções nas grandes redes, degustações nas
principais cidades do país e promoção da lata ‘abre fácil’
como conveniência na compra e no consumo.
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Qualidade e variedade dão novas
cores ao mercado de tintas
Em momento positivo, setor oferece opções para diferentes perfis de consumidores.
Lata de aço cumpre sua parte ao garantir praticidade e segurança
Talvez alguém ainda se lembre do tempo em que as
opções para quem desejava pintar um cômodo da
casa ou toda a residência se resumiam a cores e tonalidades. Naqueles dias, o branco e algumas poucas
variações eram o padrão para os ambientes internos.
Nas casas, o comum era utilizar cor diferente apenas
no lado externo.
Os tempos são outros e o mercado de tintas, sensível
às evoluções comportamentais, oferece hoje variedade significativa de tintas imobiliárias. Das de secagem
rápida às sem cheiro, passando pelas ecologicamente corretas, cujas fórmulas atuam na diminuição da
emissão de compostos voláteis na atmosfera, a tecnologia atua na criação de produtos para suprir os desejos dos
diversos perfis de cliente. E a
lata de aço é parte deste momento como a embalagem
ideal ao oferecer praticidade
e segurança. A participação
atual do segmento de embalagens de aço corresponde a 99% nas modalidades tinta a óleo
e tinta automotiva, 100% em tinta industrial e
também em solventes e 97% em tinta látex.
“A variedade de produtos enriquece este mercado”, define Francisco Verza, diretor de tintas
imobiliárias da Basf, empresa alemã proprietária da Suvinil. O executivo explica que a diversidade de cores e soluções impulsiona as
vendas e estimula o crescimento do setor com
foco na construção civil, assim como incentiva
a produção de pesquisas sobre novas cores e
a busca por diminuição de substâncias nocivas ao meio ambiente. “O consumidor procura
novas opções por identificar a importância de
produtos que não degradam o meio ambiente
e também [busca] valorizar as sensações por
meio das cores. Hoje, vendemos tinta como
um produto de decoração e não de manutenção”, informa Verza, que enxerga um público
cada vez mais exigente.
Foto Sérgio Zacchi
A marca hoje tem à disposição do consumidor uma linha completa para alvenaria,
madeira, metal e pinturas especiais, tintas
ecológicas, sem cheiro, de secagem rápida,
verniz filtro solar (para uso externo), além de
produtos de preparação de parede (massas
e fundos) e acabamentos (tintas). O sistema
tintométrico SelfColor, realizado por
meio de máquinas tintométricas em
lojas que possuem o equipamento,
oferece mais de 1200 opções.
Francisco Verza, da Suvinil: “Hoje, vendemos tinta como um produto de decoração e não de
manutenção”
Ainda que suas tintas custem 15% a
mais do que os produtos das companhias concorrentes, a Suvinil é líder do segmento
há 20 anos, respondendo hoje por 39% do mercado – na linha Premium, a participação chega a 60%. A explicação para isso, diz Verza,
está na relação custo-benefício oferecida
pela Suvinil. “A alta qualidade [da tinta] propicia mais economia no resultado final da
pintura. O saldo final acaba sendo positivo: além da satisfação do consumidor
com o acabamento, há economia de
recursos com a utilização das tintas da
marca Suvinil”.
Um dos símbolos da marca no Brasil, a
lata de aço, seja a arredondada ou em
formato retangular, é elemento importante na busca por oferecer qualidade
e segurança ao consumidor final. Para
Verza, a embalagem “ajuda a evitar
desperdícios e protege o conteúdo no
transporte e na comercialização, facilitando ainda o armazenamento, mesmo aquele feito em casa”. O aço leva
vantagem também em relação a outros
produtos, como o plástico, hoje já encontrado neste mercado, por ser mais
resistente, de fácil manuseio e permitir
ainda maior empilhamento.
“Uma imagem de fácil utilização e
armazenamento são características
importantes de um produto. Porém,
acredito que, no caso das tintas imobiliárias, sua imagem positiva está ligada
a aspectos como durabilidade, rendimento e cobertura”, explica Verza,
chamando a atenção para os principais
atributos da lata de aço.
Patrícia entende também que a escolha do cliente pela lata de aço está
diretamente relacionada à qualidade
oferecida pelo material. “Sabemos que
existem outras alternativas no mercado, como as embalagens plásticas e as
de papelão, mas as que têm maior aceitação pelos consumidores de tinta são
as embalagens de aço, principalmente
pela qualidade e resistência”, aponta. A
executiva vê ainda o tipo de impressão
utilizado no aço como aspecto importante para a decisão da compra. Por ser
mais nítida e definida do que a feita diretamente no plástico, é mais atraente
para o cliente no ponto-de-venda.
A diversificação de produtos está alinhada também à pluralidade de perfis
de consumidores. Patrícia acredita que
existam clientes que ainda vêem o preço como o principal na hora da escolha.
Outros, porém, buscam qualidade em
determinadas marcas ou em especificações, como rendimento ou baixo odor.
“O consumidor vai dar mais importância
ao atributo que tem mais valor para ele.
Por isso contamos com uma linha grande
de produtos de diversas categorias, para
atender aos mais diferentes tipos de consumidores”. Hoje, a companhia oferece
5.800 opções de tintas.
O zelo pelo meio ambiente, na visão de
Patrícia, está cada vez mais presenteno processo de decisão de compra do
consumidor. O que faz com que empresas de setores distintos trabalhem
na elaboração de produtos e tecnologias que permitam poupar recursos
naturais e diminuir resíduos nocivos ao
meio ambiente. “Na Sherwin-Williams,
a questão ambiental sempre foi muito
importante. Fomos a primeira empresa
do setor no Brasil a conquistar o certificado ISO 14000, a primeira a lançar um
esmalte a base de água (Metalatex Eco
Esmalte) e a primeira a lançar uma tinta
com baixo nível de COV (composto orgânico volátil)”, informa.
Foto: divulgação
Foto: divulgação
Patrícia Fecci, da Sherwin-Williams: lata de aço é mais
aceita pelo consumidor
Demanda e pesquisa
“As empresas passaram a oferecer mais
opções no mercado devido à maior
exigência do consumidor por produtos
que facilitem o dia-a-dia e atendam e
superem as necessidades, que ofereçam
mais do que uma simples pintura”, avalia Patrícia Fecci, gerente de produtos da
Sherwin-Williams. Para ela, a demanda
faz com que as empresas invistam em
pesquisa e desenvolvimento de novos
produtos. A companhia lançou este
ano a Metalex Eco Tinta Térmica, que
regula a temperatura do ambiente interno e externo do imóvel, aquecendo
no inverno e deixando mais fresco nos
dias mais quentes. A tinta é indicada
para telhas de barro, cimento e fibrocimento e foi desenvolvida pelo laboratório da companhia instalado no Brasil.
Lata da Metalatex Eco Sherwin-Williams: linha contém
produtos que reduzem impactos ambientais
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A linha Metalex Eco da Sherwin-Williams é composta por sete tipos de produtos, todos
com recursos que atuam na diminuição dos impactos ambientais.
A Brasilata desenvolveu para a Tintas Coral a lata para o produto ‘Tira Teima’, de 300
ml, suficiente para pintar 1 metro quadrado. O objetivo é oferecer ao consumidor a
possibilidade de escolha de novas colorações. O produto já está no mercado com mais
de duas mil cores como opção.
Foto: divulgação
Fabricada sob medida para a Coral, a lata possui sistema de fechamento Biplus, que garante vedação completa da embalagem mesmo depois de já aberta. O novo formato da tampa
ajustado ao sistema de fechamento impede a passagem de oxigênio, o que garante a qualidade da tinta durante toda a vida útil. A lata é também adequada ao sistema tintométrico,
já que a tampa plástica transparente permite visualizar as cores escolhidas.
Varejo
“O mercado de tintas imobiliárias está aquecido principalmente por ser um material usado
no final da obra”, informa Sidney da Silva, chefe de mercado de tintas da Telhanorte, maior
rede varejista de material de construção do país. A companhia possui hoje 38 unidades; 32
no estado de São Paulo, três em Belo Horizonte e outras três no Paraná, nas cidades de Maringá e Londrina. O executivo lembra que
é durante o segundo semestre que geralmente as obras residenciais são finalizadas. “Pelo giro e quantidade de vendas, percebese realmente uma procura maior por tintas neste período do ano”, completa. A empresa acabou de selar a aquisição de marca e
pontos-de-venda de dez lojas da Center Líder, rede especializada em material de construção.
Tira Teima, da Coral: produzida pela Brasilata, ao
impedir passagem de oxigênio, embalagem garante
qualidade ao longo de toda vida útil do produto
Na visão do especialista, as marcas hoje procuram oferecer produtos para todos os tipos de público, com itens que levam também
em consideração os diferentes ‘perfis de bolsos’, em uma escala de valores dirigida às classes A, B e C. “É possível perceber que, com
mais opções, o consumidor sempre encontra o que procura”.
“Temos como missão oferecer sempre produtos de qualidade a preços justos, e ultimamente buscamos cada vez mais fornecedores que tenham em seu escopo de trabalho a consciência sócio-ambiental”, salienta Fernando de Castro, diretor geral
da Telhanorte. A varejista tem hoje 55 mil itens à disposição do cliente. Ele enxerga no consumidor maior consciência de sua
responsabilidade com o meio ambiente, o que é observado na procura por produtos com menor emissão de poluentes e embalagens 100% recicláveis.
LATAS DE AÇO: VANTAGENS PARA VAREJO, CONSUMIDOR FINAL E MEIO AMBIENTE
O caráter ecológico da lata é também um diferencial em relação a outros materiais para embalagem. Facilmente degradável e 100% reciclável,
a lata de aço é rapidamente absorvida pelo solo,
diferentemente do que acontece com o plástico.
Em apenas cinco anos, uma embalagem de aço
descartada na natureza volta a seu estado natural de óxido de ferro.
Foto: divulgação
Já entendida pelo consumidor como sinônimo de qualidade, a lata de aço traz vantagens em relação aos demais tipos de material. Além da qualidade litográfica, que torna o logotipo da marca muito mais visível no ponto de venda – a impressão sobre
a folha de flandres permite a reprodução exata de cores e imagens –, a embalagem metálica oferece resistência ao empilhamento, proteção ao material envasado – por seu caráter inviolável – aderência completa de vernizes e tintas, evita falsificações e é de fácil manuseio. Tais vantagens também são válidas para o consumidor final, uma vez que, com as latas de aço, não
há dificuldade nem no transporte nem no armazenamento de pequenas quantidades em casa.
Latas de aço: embalagem metálica oferece resistencia ao empilhamento, proteção ao produto e fácil manuseio
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AÇÃO SUSTENTÁVEL
Inspirada no projeto ‘Aço proteção para a natureza’, rede de loja cria programa para reciclagem de latas de tinta
Consciente de sua responsabilidade junto à comunidade, a rede de lojas Bocayuva decidiu que era hora de dar o devido
destino às latas de tintas vendidas nos três estabelecimentos, em Brasília e Goiás. Inspirada no programa ‘Aço proteção
para a natureza’ da Abeaço, deu início, em abril deste ano, ao programa ‘Lata não é lixo’.
A loja promove a coleta das embalagens vazias vendidas pela própria loja. A coleta é feita nas obras para as quais as lojas
vendem as tintas, e à disposição do consumidor há o ‘disque-latas’: por meio de uma simples ligação, o cliente pode
solicitar a retirada do residual em casa. O serviço é grátis. “O projeto fez com que clientes de outras lojas passassem a
comprar com a gente”, comemora Luciano Bocayuva, sócio na rede. “Eles acharam interessante a responsabilidade social
da empresa, então [o projeto] acabou atingindo um resultado muito maior do que a gente imaginava”, informa. Com a
ação, Luciano cumpre a risca o trabalho de expansão do conceito de consumo consciente, colhendo resultados até no
aumento do número de clientes.
Todo o conteúdo recolhido é encaminhado a uma cooperativa de reciclagem local. Os lucros obtidos com a venda são
transferidos para o Centro de Reintegração Deus Proverá (CRDP), de Planaltina, no Distrito Federal. A entidade atua na
recuperação de dependentes químicos.
Com lojas em Planaltina e na Asa Norte, ambas em Brasília, e uma em Planaltina, no estado de Goiás, a rede Bocayuva é
membro do Parceiros da Escola, programa do governo do Distrito Federal. Todas as lojas estão aptas a fazer a coleta do
material. No que depender de Luciano, a idéia de consumo responsável será transmitida à comunidade por muito tempo:
“Enquanto existir a loja, o programa vai continuar”.
Folder da campanha Lata não é Lixo, da rede de lojas Bocayuva: em apenas 4 meses, projeto recolheu quase 500kg de aço em latas de tinta
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Latas de aço para sempre
Seja pelo design ou pelo conteúdo, algumas latas foram
eternizadas por muita gente. Abeaço Notícias reúne
histórias em torno de latas inesquecíveis
Em “O Fabuloso Destino de Amelie Poulain”, Amelie, protagonizada
pela atriz francesa Audrey Tautou, encontra uma pequena lata repleta de brinquedos atrás de um tijolo solto na parede do banheiro
de seu apartamento. Escondida há décadas, permaneceu intacta ao
tempo; a lata, certamente de aço, protegeu os brinquedos até que
Amelie a encontrasse por acaso.
Seja pelas recordações ou pela surpresa de encontrar algo preservádo há tanto tempo, a lata tem um significado fundamental no filme.
Se embrulhados em um saco plástico, é possível que o invólucro até
resistisse, mas não os brinquedos. A proteção oferecida pelo aço faz
da lata personagem fundamental para a história do filme.
Cena de ‘O Fabuloso Destino de Amelie Poulain’: lata de aço manteve brinquedos
intactos por anos
Não é só no cinema que uma lata de aço aparece de modo marcante. Na vida como ela é, há inúmeros casos de latas responsáveis por
momentos inesquecíveis. Abeaço Notícias saiu à caça de histórias semelhantes. O resultado da pesquisa você confere a seguir.
Fotos: divulgação
Amuleto de Aço
“Minha lata inesquecível
está
colocada sobre
a minha mesa:é
a primeira lata
redonda
para
tintas com fechamento Plus,
desenvolvida
pela Brasilata em
1995. O mercado enfrentava
momentos de
crise e buscávamos alternativas para as latas de aço, mas investir altas somas no lançamento de um produto completamente
novo parecia loucura. Afinal, a tradicional
lata de tinta predominava no mercado há
quase um século. Abrir e fechar a lata repetidas vezes e sentir como era fácil nos deu a
coragem necessária. Hoje, essa lata é o meu
amuleto pessoal”
Antonio Carlos Teixeira Álvares, CEO da Brasilata
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CQC
QUINZE MINUTOS
Andy Warhol, ícone
da pop-art, pintou
em uma tela 32
latas
de
sopa
Campbell,
uma
para cada sabor
então produzido pela companhia.
A de tomate é, sem dúvida, a mais
famosa. Desde que foi mostrada
pela primeira vez, a obra promove
intenso debate sobre os limites da
arte. Segundo Warhol “um artista
é alguém que produz coisas que
ninguém precisa ter, mas que ele,
por alguma razão, pensa que seria
uma boa idéia oferecer às pessoas”.
A lata quase não mudou e a sopa
tomate, com 305 g, é vendida
hoje por R$ 7 nas principais redes.
“Comecei a prestar atenção nas embalagens e latinhas quando viajei para o Japão
na distante década de 80. Guardei até minha última mudança de casa uma latinha
de refrigerante nipônica como lembrança
daquela viagem extraordinária. De tão
linda e pequena, até parecia comida de
astronauta de um futuro que ainda não
chegou.”
Marcelo Tas, apresentador de TV
Biscoitos de ouro
“Minha embalagem preferida é a edição especial de 100 anos da Kambly Bretzeli. Por
que esta lata é especial? Porque não precisa de um selo. O biscoito Kambly Bretzeli é
único, ainda que hoje existam redes de varejo que o copiem. Quando cheguei à Suíça, deixando a Suécia há 40 anos, a lata foi
um dos primeiros produtos suíços típicos
que descobri. Longa vida ao Bretzeli!”
Lars Wallentin, consultor internacional e
especialista de comunicação de embalagens
A LATA DO MARINHEIRO
Popeye é um marinheiro de braços
fortes, apaixonado pela magrela
Olívia Palito. Para enfrentar o inimigo Brutus consumia quilos de
espinafre em lata e ficava com uma
força sobre-humana. Pouca gente
sabe, mas o personagem, criado
pelo cartunista Elzie Crisler Segar,
há mais de 80 anos, para o New
York Journal, foi fruto de um acordo do jornal com uma fábrica de
espinafre em conserva. O objetivo
era incentivar as crianças a comer
o alimento. Deu certo: as vendas
aumentaram quase 50%.
Panetone Enlatado
“Dificilmente irei me esquecer das latas
que a Bauducco utilizava para embalar
seus panetones. Além de terem realmente
marcado minha infância, elas estão sempre vivas em minha memória também
graças à minha avó. Ela mantém até hoje
todas as que ganhou dos filhos e netos e
as exibe orgulhosa. “
Daniela Antunes, executiva GE Healthcare.
A lata
do
desejo
“A lata da
minha vida
sem dúvida
é a de Leite
Moça. Sempre fui louca
por brigadeiro e quando
criança queria comer todos os dias. Basta
abrir uma latinha de Leite Moça para voltar no tempo”.
Flávia Quaresma, chef e proprietária do
restaurante Carême Bistrô.
Item de Colecionador
“Eu adorava uma lata de Rioco, um guaraná da Brahma raríssimo. Consegui uma
quando fui numa excursão de colégio
para a fábrica da Brahma no Rio. Bebi o
guaraná e adorei. Depois, abri a lata e
transformei em porta-lápis. Era um charme. Todo mundo que via queria saber a
história daquilo”.
Alexandre Mansur, editor da revista Época.
Doces ou travessuras
“Acho que todos nós temos um caso de
amor com a latinha de Leite Moça da Nestlé. O meu é eterno. Uma vez, devia ter uns
seis anos e pouco, recém-chegada da Espanha, me tranquei na despensa de minha
mãe, fiz dois furinhos e tomei quase toda
a lata. Minha mãe ficou preocupada pela
minha falta de fome à mesa. Acabei com o
estoque em três dias”.
Pepita Rodriguez, atriz
No Pique
“As latas do Neston e do leite
condensado Moça me remetem à infância.
Os dois produtos eram os doces que eu
mais gostava de consumir. Me lembro de
pegar a lata de leite condensado no armário, escondido da minha mãe, fazer um furo
e colocar na geladeira. E depois ninguém
sabia quem havia feito aquilo, o que acabava culpando o meu irmão mais velho”.
Nelson Evêncio, presidente da Associação dos
Treinadores de Corrida de São Paulo
Doce recordação
“A lata de Farinha Láctea tem um significado muito grande para mim, pois era a
primeira coisa que a minha mãe pegava
quando entrava na cozinha na hora do café
da manhã para preparar meu mingau matinal. Eu gostava de ouvir o barulho da lata
abrindo e o leve aroma da farinha saindo
com o sol batendo na mesa”.
“Minha lata inesquecível é a do ovo de
Páscoa da Nestlé
Classic. Quando ganhei dos meus sobrinhos a lata vermelha em
formato de balde, percebi na hora que ela se
transformaria em objeto
de decoração da minha
cozinha.”
Thais dos Anjos Rezende, designer da revista Playboy
Elda Cavalcante, dona-de-casa
Mingau Matinal
Aurora da vida
Minha lata inesquecível é uma de panetone. Em reuniões de família na minha casa,
quando havia muita gente à mesa, eu sentava em cima de uma lata de panetone.
Ela era colocada em cima da cadeira para
que eu ficasse da mesma altura das outras pessoas. Quando você é criança, acha
tudo o maior barato. “
Danilo Gregório, jornalista
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Tão longe, tão perto
Foto: Sérgio Zacchi
Diferentes e ao mesmo tempo fortemente ligadas por
um século de história, culturas brasileira e japonesa se
encontram na lata de aço
Produtos japoneses enlatados encontrados no Brasil: lata de aço traz aspectos da cultura do Japão em formato saudável e sustentável
Quando o navio Kasato Maru atracou no Porto de Santos,
em 18 de junho de 1908, ninguém poderia imaginar que
laços estreitos entre duas culturas tão diferentes estavam
definitivamente selados. Um século depois, o país celebra a
chegada dos primeiros imigrantes japoneses com eventos
culturais que simbolizam a relação entre Brasil e Japão.
Foto: Karina Almeida
Aquele 18 de julho estabeleceu uma via de mão dupla
entre os dois países. Não é raro encontrar um brasileiro
de malas prontas para o Japão, assim como ainda é possível encontrar japoneses recém-chegados ao Brasil. A
jornalista Karina Almeida decidiu fazer o caminho de ida
em 2004. Deixou Belo Horizonte para trás e se apaixonou
por Tóquio. Hoje, só de pensar em voltar ao Brasil, viagem programada para janeiro de 2010, já sente saudade
da capital japonesa. “Me apaixonei pelo Japão logo de
cara e, em vez de ficar um ano, como planejado, resolvi
ficar mais”, explica.
Feijoadas enlatadas em prateleira de loja brasileira
em Tóquio, com preço em iêne: prato típico brasileiro
está presente do outro lado do mundo
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Antes de tomar o
avião rumo à Ilha
do Sol Nascente,
Karina se informou. Leu tudo o
que podia sobre
o país, assinou revistas e, com tanta
informação, tinha
certeza de que
gostaria de Tóquio. “Nem de terremoto eu tinha medo”,
lembra. Ela só não esperava estranhar tanto a comida.
“Eu adoro sushi, mas almoçar sushi de segunda a sextafeira não dá. Sou carnívora, preciso de carne e também
de arroz e feijão”.
Karina se alimentou tão mal nos seis primeiros meses, recorrendo diariamente à rede norte-americana Mc Donalds,
que em um exame médico de rotina descobriu estar anêmica. Decidida que precisava de feijão, passou a cozinhar
em casa. “O problema é que não me dou muito bem com
o fogão”, brinca. A solução estava mais fácil do que ela
imaginava: em uma bela feijoada enlatada, tipicamente
brasileira e, o que é melhor, com todos os nutrientes preservados pela lata, livre de conservantes químicos.
“Sempre soube da feijoada enlatada, mas me recusava a
comprar. Um belo dia, resolvi experimentar e achei uma
delícia! Deu para matar a saudade do feijão, da feijoada”,
destaca, avisando que não foi difícil encontrar a feijoada
enlatada em lojas japonesas - Karina fez questão de fotografá-las, dispostas em uma prateleira de um mercado brasileiro, e encaminhar à Abeaço Notícias. Além dessa iguaria
em lata, biscoitos enlatados também são facilmente encontrados na despensa da jornalista, que há anos mantém
em sua cozinha uma embalagem de aço de panetone brasileiro. “É linda e é nela que eu guardo arroz”.
Márcia Higs também fez o caminho contrário. Brasileira,
hoje moradora de Nagoya, diz ter forte identificação com a
cultura japonesa. A baixa criminalidade, o respeito entre as
pessoas e a melhor qualidade de vida são, segundo Márcia,
aspectos que a deixam mais à vontade do outro lado do
mundo do que no Brasil. Ela não enfrentou problemas de
adaptação, mesmo com as diferenças de cardápio. Alguns
hábitos brasileiros, porém, permanecem vivos em sua rotina. A lata de molho de tomate é uma que não pode faltar
em sua despensa. O ingrediente é quase obrigatório nos
pratos preparados pela brasileira.
Doces e biscoitos em lata são fáceis de serem encontrados no Japão. Márcia lembra que muitas chamam atenção pela beleza das embalagens. Já Karina conta que, em
uma viagem de férias ao Brasil, trouxe consigo seis latas
pequenas de bebidas com as logomarcas em ideogramas
japoneses como presente a parentes e amigos. “Deu até
briga! Todo mundo queria. Por causa das letrinhas japonesas, eram muito bonitinhas. [As latas] fizeram o maior
sucesso no Brasil”.
Sabedoria milenar
Syowa Sakate é filha de japoneses. Seus pais chegaram
a São Paulo na década de 30. A convivência entre as culturas nipônica e brasileira aconteceu de maneira bastante harmônica ainda na infância e segue assim até os
dias de hoje.
Hoje, casada e mãe de três filhos, Syowa soma as tradições
japonesas ao estilo de vida brasileiro. O mix de culturas
aparece principalmente no cardápio da casa da família
Sakate, nos Jardins, região central da cidade. Somados ao
arroz japonês, sopas de Missô e alimentos desidratados
como Shitake, Iriko (peixe seco) e alga Kombu (utilizada
no preparo de caldos e refogados), ela não dispensa milho e ervilhas enlatadas, além da tradicional goiabada e de
uma boa lata de pêssego em calda como opções para a
sobremesa. “Pela minha criação, aprendi a gostar da comida japonesa, muito saborosa e bastante saudável. Mas
é impossível resistir às iguarias que a gente encontra aqui
no Brasil”, avisa.
Entre os produtos japoneses enlatados, Syowa não abre
mão dos diversos tipos de arroz, chás, temperos e demais
produtos típicos – a Lichia em calda enlatada é um de seus
preferidos – hoje já encontrados em lojas do bairro da Liberdade, em São Paulo. Mesmo alguns raros, como o Wasabi
em pó enlatado, Syowa já consegue comprar sem precisar
sair do país ou recorrer a parentes no exterior. O condimento, de característica picante, é geralmente usado em pratos
com peixe cru – uma de suas propriedades é amenizar o
cheiro do alimento não cozido.
Wasabi é um termo japonês que significa ‘Rosa da Montanha’.
A iguaria é encontrada até hoje nas montanhas e em leitos
de rios de água gelada e limpa. Especialistas afirmam que o
melhor Wasabi vem da região de Shizuoka, aos pés do Monte
Fuji. Syowa destaca ainda uma das propriedades do condimento: enzimas que atuam no combate às cáries e a doenças
infecciosas do aparelho digestivo. A saudabilidade do tempero está alinhada ao caráter sustentável da embalagem, reciclável, degradável e isenta de conservantes químicos.
Professora de Tai Chi Chuan, ela é adepta e entusiasta de
um estilo de vida saudável. “E nada melhor do que aproveitar o que a vida tem de bom fazendo bem ao corpo e
à mente”, completa com a tradicional sabedoria oriental,
conhecida há um século pelos brasileiros.
(‘lata de aço’ em japonês)
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Sustentável, lata de aço é
sinônimo de ecoeficiência
Pesquisas internacionais apontam embalagem como a mais econômica em
termos de produção e a que menos impacta o meio ambiente
O caráter sustentável da lata de aço deixou há muito tempo
de ser apenas uma possibilidade. Não existe mais dúvida sobre sua posição na escala de preservação do meio ambiente
e manutenção da saúde do consumidor na comparação com
outras embalagens, como pet, plástico ou alumínio. Pesquisas revelam que o aço inspira confiança em fabricantes de
alimentos, consumidores e ambientalistas.
O jornal The New York Times publicou recentemente pesquisa
realizada pelo Centro para o Controle e Prevenção de Doenças
dos EUA que serve como alerta para consumidores que não
se preocupam com os materiais que embalam o que levam
para casa. De acordo com o estudo, a substância bisfenol-A,
ou BPA, utilizada na fabricação de plástico duro e transparente
(policarbonato), pode contaminar líquidos e alimentos envasados neste tipo de embalagem. A pesquisa apontou níveis
detectáveis de BPA em 93% das amostras de urina coletadas
de mais de 2500 adultos e crianças maiores de seis anos.
Sem precisar de produtos químicos para manter a qualidade
dos produtos, a lata de aço é definitivamente a embalagem mais segura para garantir inalteradas as
propriedades dos alimentos. Por manter
o produto sem contato algum com o
ambiente externo, o aço impede que
fatores como a entrada de luz interfiram na qualidade da comida
enlatada. Mais: além da proteção
oferecida ao consumidor, a lata
de aço não agride o meio ambiente – em apenas cinco anos a
embalagem volta ao seu estado
natural de óxido de ferro, sem
contaminar o solo. Já as embalagens plásticas afetam não apenas
a saúde do consumidor; o processo
de degradação das garrafas pet dura
cerca de 100 anos. Se desperdiçadas no
meio ambiente, infestam rios, lagos e aterros por mais de um século.
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Essas e outras evidências sobre a superioridade do aço já
são mais do que conhecidas pela indústria. Levantamento
elaborado pela TNO Built Environment and Geosciences e
divulgado pela Association of European Producers of Steel
for Packaging (Apeal) informa que companhias internacionais do setor de embalagem reconhecem no aço uma das
mais confiáveis e eficientes opções de recipientes. Segundo o estudo, realizado na Holanda, a proporção da taxa de
falhas apresentadas pelos dispositivos de fechamento das
embalagens de aço é de um em um milhão.
Melhor para o consumidor e o meio ambiente, o aço também permite maior produtividade para a indústria. A análise
registra que, em termos de velocidade de preenchimento, a
latinha ocupa o primeiro lugar. Se for tomado como parâmetro uma lata de sopa de 400 ml, de acordo com a maioria das
embalagens produzidas na Europa, em um minuto pode-se
preencher 500 latas de aço. No mesmo período, é possível
encher 300 embalagens de vidro, de 30 a 400 unidades de
plástico rígido e de 30 a 70 recipientes de cartão.
Na relação custo x impacto ambiental, a lata
de cenoura, por exemplo, é a que registra menor custo e menor impacto
ao meio ambiente, na comparação
com embalagens em cartão para
produtos congelados, frescos
descascados ou em recipientes
de cartão laminado.
O objetivo do TNO Report foi
comparar o desempenho sustentável de uma série de recipientes.
O levantamento levou em consideração o ponto de vista do consumidor e não apenas aspectos econômicos e ambientais, mas também
a qualidade dos alimentos, revelada no
conteúdo nutricional.
Abeaço participa do Casa Boa Mesa
Em espaço exclusivo, associação fortalece relacionamento com consumidor
final ao apresentar benefícios da lata de aço
A Abeaço participa este ano da edição 2008 do Casa Boa Mesa, um dos
principais eventos de gastronomia do país. Sob o conceito ‘o prazer de
receber bem’, o programa apresenta tendências de decoração e gastronomia. Organizado pela Casa Cor, maior evento de arquitetura, decoração e paisagismo no Brasil, o evento acontece no Jockey Clube de São
Paulo de 10 a 30 de setembro.
Foto: Divulgação
Em um espaço de 25 metros quadrados, a Abeaço participa do evento com objetivo de estreitar relacionamento com o consumidor final e
apresentar os benefícios de uma dieta saudável e saborosa baseada em
alimentos enlatados. Com curadoria de Gabriela Mascioli, o Casa Boa
Mesa apresenta mais de 50 ambientes diferentes focados nas novidades que relacionam decoração e gastronomia.
Um dos ambientes do Casa Boa Mesa: objetivo da Abeaço é estreitar
relacionamento com o consumidor final
A ausência de conservantes químicos e a proteção contra ações do ambiente externo fazem da lata item ideal para quem procura alimentar-se bem sem os riscos de ingerir produtos danosos à
saúde. “Além da saudabilidade encontrada nos produtos em latas de aço, é possível organizar um jantar requintado em casa
feito integralmente com alimentos enlatados”, destaca Thaís Fagury, gerente executiva da Abeaço. A lata como embalagem
sustentável também é parte do trabalho realizado pela associação durante o evento.
Informação nos trilhos
Abeaço inicia campanha de divulgação sobre vantagens da
lata de aço com peças publicitárias no metrô
A Abeaço escolheu setembro para fortalecer o trabalho de expansão das vantagens oferecidas pela lata de aço. Durante todo
o mês, a associação promove campanha publicitária nas Linhas 1 da capital carioca e 2 (também conhecida como Linha Verde)
da cidade de São Paulo com objetivo de informar sobre os benefícios da embalagem de aço para a saúde do consumidor e
preservação do meio ambiente.
A campanha deve atingir 155 mil passageiros por dia no Rio de Janeiro e 225 mil em São Paulo. Serão 68 sancas (faixas horizontais localizadas na parte superior interna dos trens) no metrô carioca e 66 painéis dentro dos vagões paulistanos.
Saúde, meio ambiente e segurança serão os temas abordados pela ação. Os cartazes trazem informações sobre o caráter reciclável e degradável da lata, a ausência de conservantes químicos em comidas enlatadas e a proteção oferecida aos alimentos.
“A campanha vai disseminar a informação sobre as vantagens da lata de aço, trabalhando no sentido de reforçar a cultura da
embalagem como sinônimo de saudabilidade e sustentabilidade”, define Thaís Fagury, gerente executiva da Abeaço.
A Linha 1 carioca vai das estações Cantagalo a Saens Peña. Já em São Paulo, a campanha vai atingir usuários que utilizam a
Linha 2, da estação Alto do Ipiranga à Vila Madalena.
Campanha deve atingir 155 mil passageiros por dia no Rio de Janeiro e 225 mil em São Paulo
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Foto: Sérgio Zacchi
A beleza do aço
Fazer a cabeça das mulheres. Este é o objetivo da campanha de novos produtos Seda,
sob o título ‘A vida não pode esperar’. O lançamento, composto pelas linhas Style,
Verão, Color, SOS, Shine e Teens, visa oferecer tratamento específico para cada tipo de
cabelo. O produto chega ao mercado acompanhado de uma novidade: o kit composto
por Xampu 350 ml e condicionador 350 ml oferece ao consumidor uma lata de aço, na
cor pink, adotada pela campanha, para servir como porta-objetos. A embalagem, produzida pela Meister, conta com o logotipo da marca impresso na tampa.
Esqueça a chave de fenda na hora de abrir uma lata de tinta ou de algum alimento. A Safety Can acaba de chegar ao mercado oferecendo praticidade
e segurança. O sistema de fechamento torna a embalagem inviolável e oferece ao cliente a possibilidade de combinar as cores com o rótulo da marca.
Produzida pela Prada, a embalagem é dirigida aos mercados de tintas imobiliárias, automotivas e produtos alimentícios. O shape exclusivo garante
aproveitamento total do conteúdo, evitando que resíduos permaneçam no
interior após o uso, além de garantir diminuição no desperdício.
Foto: Divulgação
Prático e seguro
Documentário
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O mundo nunca mais foi o mesmo depois que o bombardeio alemão sobre a Polônia, em
1º de setembro de 1939, deu início à Segunda Guerra Mundial. Os bastidores da luta que
impediu a disseminação do nazismo pelo continente europeu estão no documentário As
Máquinas da Segunda Guerra Mundial, série de DVDs em dois volumes lançada no Brasil
pela Focus Filmes. O primeiro, intitulado Os Americanos, com cinco DVDs, apresenta a história da criação do exército dos Estados Unidos. Já Os Nazistas, segundo volume da série,
conta a história da criação da máquina de guerra nazista. A série é embalada em uma lata de
aço luxuosa produzida pela Meister.
Para promover um natal ainda mais nobre, a Bauducco convidou o arquiteto Marcelo Rosembaum para desenhar três latas do panetone. As
embalagens, desenvolvidas pela Aro, são baseadas na história dos três
reis magos que, por presentearem o menino Jesus, podem ser considerados os responsáveis pela tradição da troca de mimos e agrados no
dia 25 de dezembro. Se até então as embalagens de aço dos panetones
já eram mantidas após o natal como porta-objetos, as novas latas certamente farão parte da decoração de muita cozinha, sala de jantar e
escritório a partir do próximo Natal.
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Foto: Divulgação
Tradição Natalina
PARA CRIANÇAS
Embalagem mágica
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Qual criança não gostaria de ter dentro de uma lata, na
estante do seu quarto, as fadas Sininho, Beck, Fira, Bess
e Prilla? A Melhoramentos e a Disney facilitaram a tarefa dos pequenos e, juntas, reuniram as quatro na série
Disney Fadas. Em uma linda embalagem de aço produzida pela Meister estão os livros com os contos Prilla e as
Borboletas Travessas, Fira e a Lua Cheia, Beck e a Grande
Guerra das Amoras e Uma Obra-Prima para Bess, além de
uma camiseta sobre a série.
Enlatados para crianças
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Foi-se o tempo em que a expressão enlatado americano significava, no mundo da televisão, produções norte-americanas de
qualidade duvidosa. A Disney decidiu derrubar o mito e criou
a coleção de DVDs Conte um Conto. De Mogli, o menino lobo,
passando por Dumbo, A Pequena Sereia e 101 Dálmatas, a série
reúne os principais clássicos da produtora no gênero infantojuvenil, todos embalados em latas de aço produzidas pela Metalgráfica Itaquá feitas para colecionar.
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A festa das crianças no dia 12 de outubro vai ser na frente da TV. A Disney acaba de lançar os DVDs O melhor de Power Rangers e Histórias
de Princesas. O primeiro reúne os principais episódios da turma liderada por Zordon, personagem virtual responsável pelo recrutamento
dos Rangers. Embalado em uma lata de aço produzida pela Metalgráfica Itaquá exclusivamente para o produto, o DVD vem acompanhado
de uma camiseta da série. Os desenhos Branca de Neve, A Bela Adormecida, Cinderela e A Bela e a Fera estão juntos neste DVD, que chega ao mercado também em uma lata exclusiva assinada pela Itaquá,
acompanhada de uma camiseta alusiva ao produto.
Foto: Divulgação
Sucesso absoluto
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