Uma corrida para o pódio - Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas
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Uma corrida para o pódio - Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas
Reeducar para a cidadania Um olhar atento para as questões da mobilidade. P 6 INGLATERRA Rates Park Casa museu Um destino sempre apetecível: alunos do Colégio percorrem espaços emblemáticos de Inglaterra, na pausa escolar do Carnaval. P 4 Alunos das turmas de desporto do 12º ano numa aventura diferente, em convívio radical. P 16 Visita à Casa Museu Camilo Castelo Branco – a recuperação do passado numa visita. P 16 Prémios Rotary: Alunos do Colégio entre os melhores Sessão solene premeia dedicação e empenho dos nossos alunos. P9 JORNAL DO COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS . TRIMESTRAL . ANO XVII . JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO 2013 . €0,75 esforço e dedicação rumo ao mérito Pá s co a fe liz ! Uma corrida para o pódio 2 2011.2012 dia de mérito | 50 | ENTRElinhas | JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO 2013 Prémios Rotary Clube Alunos do Colégio em forte destaque Teve lugar, no auditório da Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira, a entrega de prémios Rotary Clube, no passado dia 12 de janeiro. O Colégio, naturalmente, fez-se representar por alguns alunos, entre os melhores do concelho. Mas toda a atenção, naquele dia, foi para a ex-aluna Mariana Costa, uma vez que recebeu o prémio de melhor aluno do concelho. Com a satisfação estampada no rosto, a Mariana pôde discursar por alguns minutos, fazendo uso da sua natural simpatia e delicadeza, quer na forma como se referiu ao papel essencial que o Colégio teve no seu percurso, quer na abordagem que fez em relação à importante tarefa daqueles que foram seus docentes. Entretanto, dois outros alunos foram alvo de reconhecimento por parte do Rotary Clube da Feira. O José Carlos Costa - aluno que melhores prestações obteve nos cursos profissionais -, foi também distinguido, tal como o Gonçalo Soares, que se destacou entre os melhores alunos que transitaram para o décimo ano. Foi, na verdade, uma tarde de reconheci- mento público do valor dos jovens que são capazes de aliar dedicação, competência e perseverança a uma atitude positiva face às dificuldades com que diariamente são confrontados. Os nossos Artistas Alunos do Colégio vencem concurso de desenho Com o objetivo de promover e desenvolver a atividade artística entre os jovens, o Rotary Clube da Feira promoveu, no passado dia 20 de janeiro, o Concurso de Desenho As Fogaceiras Na Rua, no Centro Histórico da cidade. artes visuais A intenção primordial era motivar os jovens a olhar e registar o centro histórico da cidade, o seu património e os recantos desse espaço urbano; mas também olhar e registar as pessoas, a procissão das Fogaceiras e o ambiente que nesse dia se vive. O júri, constituído por Cristina Tenreiro 1º prémio 3.º PRÉMIO Nuno Paulo Baptista Pinto Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas (Vereadora do Pelouro da Educação, Cultura, Desporto e Juventude da C.M. Feira), Sara Dias de Oliveira (Jornalista), Nuno Lacerda Lopes (Arquiteto), Mário Bismarck (Pintor) e Paulo Neves (Escultor), atribuiu os prémios. Professora Margarida Coelho 1.º PRÉMIO Fábio Moreira Araújo Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas MENÇÃO HONROSA Alexandra Ramos Sousa Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, ex-aluna do Colégio de Lamas 1º prémio 3º prémio 3º prémio 3 JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO 2013 | ENTRElinhas | 50 | Salomé Tavares licenciou-se em Biologia e, durante alguns anos, foi professora em diferentes escolas do distrito de Aveiro. Entretanto, aceitou, em 2002, o convite para dirigir o Diretora do Zoo de Lourosa Parque Ornitológico 5º ao •Licenciatura em Biolo- •Estagiou no Laboratório de Anatomia Patológica do 12º ano gia, ramo de especiaInstituto Português de Oncologia - Centro Regional lização científica, pela do Porto, no âmbito da Formação Avançada para o Faculdade de Ciências Ensino Superior do PRODEP. da Universidade do •Foi docente na Escola EB 2,3 de Paços de Brandão, Porto. na Escola Secundária de Vale de Cambra, na Escola •Pós-graduação em Ma- EB 2,3 de Argoncilhe, na Escola Secundária de Santa rketing, pela Escola de Maria da Feira e na Escola EB 2,3 Prof. Dr. Carlos Gestão Empresarial do Alberto Almeida. Porto, da Universidade •Foi formadora no CINCORK e na Associação ConceCatólica Portuguesa. lhia de Desenvolvimento Social “Pelo Prazer de Viver”. •Atualmente, é diretora do Parque Ornitológico de Lourosa, equipamento gerido pela empresa municipal Feira Viva, Cultura e Desporto. notáveis XVII Maria Salomé de Oliveira Neves Tavares Percurso Profissional Antigos alunos do Colégio distinguem-se na vida ativa Percurso Habilitações Literárias Colégio Morte e Ressurreição Zoo de Lourosa, cargo que tem vindo a exercer com reconhecida eficácia.. Professor Gautier de Oliveira BLOGUE DE EMRC DE PARABÉNS! Na primeira fase havia 41 categorias a concurso. Na categoria de “Escolar e Jornais de Escola”, entre 30 candidatos, o blogue de EMRC ficou em primeiro lugar, com 521 votos. Na categoria de “Religião/Espiritualidade”, entre 11 candidatos, ficou, também, em primeiro lugar, com 210 votos. Na segunda fase, em que se apuraram para a final os cinco melhor classificados, o nosso blogue voltou a vencer na categoria de “Escolar e Jornais de Escola”, com 38.5%, relativo a 958 votos, bem como na categoria de “Religião/Escolar” com 56.55%, dizendo respeito a 755 votos. Este concurso teve como principal objetivo promover e divulgar o que de mais interessante se faz na blogosfera portuguesa e de língua portuguesa, demonstrando a sua diversidade. Aos alunos e seus familiares e aos professores e amigos do nosso Colégio se devem estas vitórias simbólicas que trazem prestígio à nossa escola e à disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica. Obrigado a todos. O Grupo de EMRC EMRC O blogue de EMRC do Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas <http:// emrccolegiodelamas.blogspot.pt> venceu o Concurso Blogs do Ano 2012, organizado pela AVENTAR. exames nacionais 2012/2013 ---------------------------------------------------------------------------------Provas Finais de Ciclo e Provas de Equivalência à Frequência 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico 1. Os alunos internos dos 6.º e 9.º anos de escolaridade são automaticamente inscritos, pelos serviços de administração escolar, respetivamente nas provas finais de ciclo de Português/Português Língua Não Materna (PLNM) e de Matemática. 2. Os alunos do 6.º e do 9.º ano de escolaridade que após a avaliação sumativa interna do 3.º período não tenham obtido aprovação e se encontrem em condições de poder aceder às provas de equivalência à frequência dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico inscrevem-se, na qualidade de autopropostos, para a 1.ª fase nos dois dias úteis a seguir ao da afixação das pautas de avaliação do 3.º período. 3. As provas finais dos 2.º e 3.º ciclos realizam-se numa fase única com duas chamadas, nas seguintes datas: 1.ª Chamada (obrigatória): 17, 20 e 27 de junho de 2013; 2.ª Chamada (situações excecionais devidamente comprovadas): 2, 5 e 16 julho de 2013. As provas de equivalência à frequência dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico realizam-se em duas fases, com uma só chamada, que decorrem nas datas a seguir discriminadas: 1.ª Fase: 17 a 28 de junho de 2013; 2.ª Fase: 2 a 6 de setembro de 2013. As pautas referentes às classificações das 1.ª e 2.ª chamadas das provas finais de ciclo de Português e de Matemática dos 2.º e 3.º ciclos são afixadas a 22 de julho de 2013. As pautas referentes às classificações das provas de equivalência à frequência da 1.ª fase das restantes disciplinas devem ser afixadas até ao dia 22 de julho de 2013. As pautas referentes às classificações das provas de equivalência à frequência da 2.ª fase devem ser afixadas até ao dia 12 de setembro de 2013. ---------------------------------------------------------------------------------Exames Finais Nacionais e Provas de Equivalência à Frequência do Ensino Secundário 1. Os exames finais nacionais têm lugar em duas fases a ocorrerem em junho e julho. A 1.ª fase dos exames finais nacionais tem carácter obrigatório para todos os alunos internos e autopropostos. 2. Os alunos que faltarem à 1.ª fase dos exames finais nacionais não são admitidos à 2.ª fase dos exames, sem prejuízo das condições específicas a prever no regulamento das provas e dos exames do ensino básico e do ensino secundário. 3. Os alunos que tenham realizado exames na 1.ª fase podem ser admitidos à 2.ª fase dos mesmos exames, desde que: a) Sejam alunos internos e não tenham obtido aprovação nas disciplinas em que realizaram exame na 1.ª fase, caso em que são inscritos automaticamente na 2.ª fase; b) Sejam alunos autopropostos e não tenham obtido aprovação nas disciplinas em que realizaram exame na 1.ª fase, caso em que têm de se inscrever obrigatoriamente na 2.ª fase; c) Pretendam realizar melhoria de classificação em qualquer disciplina realizada na 1.ª fase, no mesmo ano letivo, pelo que têm de se inscrever obrigatoriamente na 2.ª fase; d) Pretendam repetir exames finais nacionais que se constituam exclusivamente como provas de ingresso e que tenham já sido realizados na 1.ª fase, independentemente da classificação obtida, caso em que têm de se inscrever na 2.ª fase. 4. Os prazos de inscrição para admissão aos exames finais nacionais do ensino secundário decorrem nos seguintes períodos: 1.ª Fase (Prazo normal) - de 18 de fevereiro a 1 de março de 2013; 2.ª Fase (Prazo normal) - 11 e 12 de julho de 2013. 5. Os prazos de inscrição para admissão às provas de equivalência à frequência são os estabelecidos no número anterior, exceto para os alunos que anularem a matrícula até ao 5.º dia útil do 3.º período letivo, os quais devem efetuar a sua inscrição nos dois dias úteis seguintes ao da anulação. 6. Os exames finais nacionais do ensino secundário realizam-se nos seguintes períodos: 1.ª Fase - de 17 a 26 de junho de 2013; 2.ª Fase - de 16 a 18 de julho de 2013. As provas de equivalência à frequência realizam-se também em duas fases, tendo como referência as regras e os períodos estabelecidos nos números anteriores para os exames finais nacionais. As pautas referentes às classificações dos exames finais nacionais e às provas de equivalência à frequência são afixadas nas seguintes datas: 1.ª Fase: 10 de julho de 2013; 2.ª Fase: 1 de agosto de 2013. Os resultados dos processos de reapreciação dos exames finais nacionais e das provas de equivalência à frequência do ensino secundário são afixados nas seguintes datas: 1.ª Fase: 12 de agosto de 2013; 2.ª Fase: 27 de agosto de 2013. Professor Cesário Costa São dois termos que correspondem, que andam interligados, pois não há ressurreição sem haver morte. A morte de Nosso Senhor Jesus Cristo é que foi o prelúdio da Sua Ressurreição, da Sua Páscoa, que é o fruto do Natal ou a consumação do mistério da Encarnação. Acontecimento central da Fé Cristã, a Páscoa é a festa das festas, a festa por excelência, porque, sendo a Páscoa de Jesus Cristo, é também o penhor da nossa própria Páscoa, como complemento e coroa da Sua Obra Salvadora. Ela constitui a prova insofismável da sua Divindade, do Seu poder sobre a morte. Dá-nos a certeza da nossa ressurreição final e a esperança da vida eterna. É a vitória da Vida sobre a Morte. A morte de Jesus Cristo foi o resgate da Humanidade escravizada pelo pecado, como satisfação prestada ao Pai por todas as culpas humanas impeditivas da Salvação. O sacrifício da Cruz superabundou em merecimento e redimiu todos os pecados dos homens. Sacrifício do próprio Filho de Deus, revela bem o amor António Vieira que Deus Criador, Redentor e Salvador tem pelos pecadores. A Páscoa recorda-nos o nosso renascimento sobrenatural pelo SaNão nos equivoquemos, cramento do Batismo, que nos constituiu discípulos de Jesus Cristo, porém, acreditando Seus irmãos e filhos de Deus, como Ele. Fomos “revestidos de Cristo”, numa salvação profundamente identificados, radiautomática. É que não calmente transformados, indissolubasta sermos batizados. velmente unidos a Ele. É o que significa o “caráter” do Batismo, um selo É imprescindível espiritual indelével, que assinala para sempre a pertença ao Senhor, viver o nosso batismo, tornando-nos membros vivos do correspondendo às suas Seu Corpo. S. Paulo fala da nossa ressurreiexigências para que a ção como consequência ou coronossa existência seja lário da ressurreição de Cristo, já que resulta da nossa incorporação autenticamente cristã, em Cristo pelo Batismo. Da união isto é, vivida de acordo e inserção no mesmo Ser de Jesus Cristo, resulta que os batizados forcom os ensinamentos e mam um só Corpo, o Corpo Místico propostas de Jesus, que de Cristo, do qual é a Cabeça, e a que chamamos Igreja ou comunidade Se apresentou como “o dos verdadeiros cristãos, com carisCaminho, a Verdade e mas e funções diversos. Amamos a Jesus Cristo, acrediVida”. tamos n’Ele, vivemos com Ele cá na Terra, participando já da Sua Ressurreição gloriosa pela vida nova, a vida divina que nos comunicou no Batismo, tendo, assim, viva esperança e até certeza de alcançar essa herança que não se corrompe – a felicidade eterna no Reino dos Céus. Jesus Cristo foi o primeiro, abrindo-nos o caminho para a vida eterna. Então, a vida neste mundo não é mais do que a gestação do novo nascimento, quer dizer, tudo – alegrias e dores – alcança o sentido da eternidade na Ressurreição de Jesus Cristo, a partir da qual podemos compreender que não há duas vidas, mas uma que se apresenta sob duas formas diferentes, visto que temos duas pátrias – a da terra e a do céu. Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, o que significa que existimos para a vida eterna, em comunhão com Ele. A vida eterna, a verdadeira vida, começa já neste mundo, na medida em que nos abrimos ao mistério de Deus e O acolhemos entre nós. A vida humana, unida à Vida Divina em Jesus Cristo, adquire o sentido da eternidade, para a qual caminhamos, em consequência da nossa incorporação em Cristo pelo Batismo. Este sentido, pleno e total, surgirá apenas quando, pela ressurreição, desabrocharmos para o Homem Novo, que é a manifestação e o fruto da obra redentora e salvadora de Jesus Cristo. Não nos equivoquemos, porém, acreditando numa salvação automática. É que não basta sermos batizados. É imprescindível viver o nosso batismo, correspondendo às suas exigências para que a nossa existência seja autenticamente cristã, isto é, vivida de acordo com os ensinamentos e propostas de Jesus, que Se apresentou como “o Caminho, a Verdade e Vida”. Se o Batismo é o início de uma caminhada, ou como o nascer de um dia, o batizado deve construir pouco a pouco a sua vida cristã, tomando conhecimento de como Deus o amou desde toda a eternidade, criando-o à Sua Imagem e Semelhança, conforme a Sagrada Escritura. É no empenho diário de abertura para Deus, na prática das virtudes, sobretudo no amor aos outros, quer dizer, no cumprimento do Mandamento Novo que o Divino Mestre nos deixou (“Dou-vos um Mandamento Novo – que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei”), que revela tal semelhança, que será definitiva quando vir Deus face a face. “Não vivemos para morrer, mas morremos para viver mais e melhor”. Uma santa e feliz Páscoa. 4 | 50 | ENTRElinhas | JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO 2013 MUSICAL ALEGRIA NO COLÉGIO DE LAMAS Cor, dinamismo, música e dança num espetáculo cativante EMRC iniciativas O Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas teve a honra de acolher em sua casa o Musical ‘Alegria’. Este evento ímpar teve lugar no Auditório António Joaquim Vieira no dia 01 de fevereiro, numa organização dos Jovens Boa Nova e da disciplina de EMRC desta escola. O Pe. Francisco de Jesus e os seus jovens pretendem, com este musical, responder ao apelo do Papa Bento XVI, que desafiou os jovens a serem missionários da alegria. Na verdade, Evangelho quer dizer etimologicamente ‘feliz notícia’, ‘boa nova’, ‘alegria’ - e a Igreja deve anunciar e testemunhar Jesus Cristo e a sua mensagem de esperança que é para a verdadeira felicidade e realização da humanidade. Estiveram presentes neste espetáculo musical alunos do Colégio e seus familiares, bem como outras pessoas da paróquia de Santa Maria de Lamas, acompanhadas pelo seu pároco, o Pe. José Carlos Ribeiro. Durante mais de uma hora, a cor, a música, a dança e, sobretudo, a Palavra e as palavras, envolveram todos os presentes numa dinâmica celebrativa da fé em Jesus Cristo, caminho, verdade e vida. Foram momentos muito intensos, afetivos e interpelantes que não deixaram ninguém indiferente. Foi um ponto alto na vivência do Ano da Fé neste estabelecimento de ensino que se orgulha de seu Projeto Educativo, alicerçado nos valores essenciais do humanismo cristão. Um espetáculo que coroa uma semana especial para a disciplina de EMRC que viu recentemente o seu blogue sair vencedor de um concurso nacional da Aventar, nas categorias de ‘Religião/Espiritualidade’ e ‘Escolar e Jornais de Escola’. Parabéns a estes jovens que nos desafia- OS INCUMPRIMENTOS FINANCEIROS DO ESTADO PORTUGUÊS DURANTE A MONARQUIA Parte I Portugal atravessa a maior crise económico-financeira dos últimos 100 anos. A insolvência do estado Português era, há pouco tempo atrás, uma realidade que ninguém podia ignorar. Se, hoje, tal acontecesse, não seria a primeira vez, pois a nossa História regista vários episódios de default externo, ou seja, de incumprimento das obrigações da dívida soberana do país. O primeiro registo de bancarrota remonta D. Filipe II de Portugal tribuna de história D. Catarina de Áustria ao período da regência de D. Catarina, viúva de D. João III. Foi durante a menoridade do seu neto Sebastião, que D. Catarina teve a difícil tarefa de gerir a incontornável decadência do grande império ultramarino. As dificuldades de Portugal em manter a exclusividade do comércio oriental aumentaram devido à contestação da política do Mare Clausum, protagonizada pelas novas potências coloniais emergentes, nomeadamente a Holanda. Por outro lado, seria difícil conseguir manter um tão vasto, longínquo e disperso império, com funcionários que procuravam o enriquecimento pessoal à custa dos negócios do Reino. A manutenção de um escol que vivia na sombra do Rei e à custa deste, ávido de lucros subtraídos ao comércio colonial que lhe sustentaria o luxo e o supérfluo das suas aparências, muito pouco ou quase nada interessado em dinamizar a economia do País, tornava-se tarefa difícil. O próprio regime de exploração do comércio colonial - monopólio régio - foi castrador da iniciativa privada, do empreendedorismo e do dinamismo económico. Assim sendo, o fortalecimento da burguesia foi limitado por estas opções estratégicas da realeza, que cerceou, frequentemente, o campo de ação deste grupo social. A prática de uma política, manifestamente, de transporte, colocou em causa a acumulação de capitais, pelo que o Estado Português teve de se socorrer de empréstimos feitos junto das grandes casas financeiras da Europa. Na regência de D. Catarina, foram pedidos 900 mil cruzados como adiantamento na Flandres para pagar aos credores da dívida portuguesa, com exor- bitantes juros, que levaram o país à insolvência. O alvará de 2 de fevereiro de 1560 dava corpo ao primeiro default oficial Português. Em 1605, em plena União Dinástica, a pimenta deixara de ser monopólio dos portugueses com a desagregação do império português do Oriente e, sobretudo, depois do início da ofensiva dos holandeses no Índico. Os holandeses, assim como os ingleses, que antes vinham buscar a pimenta a Lisboa, importavam-na, agora, diretamente dos lugares de produção; o definhar dos lucros com o comércio do Oriente torna-se uma realidade; por outro lado, desde 1596 a prata vinda da América começava a escassear. O país ressente-se desta situação e é, neste contexto, que ocorre nova insolvência do estado Português. O século XIX apresenta-se paradigmático no que concerne a situações de incumprimento. A primeira situação ocorre na década de trinta, no contexto da guerra civil (1832-1834). A causa liberal trinfou, no entanto o preço a pagar seria elevado com a contração de empréstimos para financiamento do conflito. D. Miguel (defensor da causa absolutista) negociou, em 1832, um empréstimo de 40 milhões de francos junto dos banqueiros parisienses. Ficou conhecido, nos meios financeiros internacionais, como “empréstimo de Dom Miguel”. Os juros e a amortização desta dívida ainda foram pagos até setembro de 1833. Derrotado D. Miguel, o empréstimo viria a ser renegado, em 1834, pelos liberais e pelo governo de D. Maria D. Miguel II. O empréstimo não foi considerado legítimo e acontece mais um caso de incumprimento do Estado Português. No reinado de D. Maria II (1834-1853), registaram-se quatro situações de defaults. A primeira ocorre em 1837. No governo de Costa Cabral, presidente do Ministério, entre 1842-1846 e 1849- 1851, registaram-se mais duas situações de incumprimento. Este governante tentou o arranque de um programa ambicioso de obras públicas, por isso teve de contrair um empréstimo de 2400 contos (na altura, uma quantia astronómica). Foi forçado a uma reforma fiscal voltada para o aumento da receita do Estado, o que iniciou um rápido processo de erosão da base de suporte popular ao seu governo. O imparável aumento da despesa pública e o consequente défice estatal levaram ao corte do crédito ao Estado. Tornando a bancarrota iminente, o Cabralismo entrou em agonia. Ao Cabralismo sucedeu a Regeneração, D. Maria II entre 1851 e o fim do século XIX. Durante este período, dedicou-se especial atenção ao desenvolvimento dos transportes e meios de comunicação, que consideravam ser as infra-estruturas fundamentais do progresso económico e da modernização. Esta política tomou a designação de fontismo, em virtude do seu dinamizador ter sido Fontes Pereira de Melo, então Ministro das Obras Públicas, Comércio e Indústria. O fontismo fez-se à custa de amplos investimentos externos, o que fez cair progressivamente a Regeneração numa teia de dependências. Novamente o défice das finanças portuguesas é originado pelo excesso de despesa relativamente às receitas. Estas alimentavam os cofres alheios. O aumento dos impostos foi a solução habitual para aumentar a receita do Estado, mas não foi o suficiente. Por isso, recorreu-se, sucessivamente, ao expediente de empréstimos, junto de banqueiros londrinos que nos levariam à bancarrota em 1852. A economia portuguesa atravessou momentos particularmente difíceis na penúltima década do século XIX. Causas exógenas, mas sobretudo causas endógenas explicam ram de forma sublime a viver a fé com radicalidade, determinação, entusiasmo e alegria. Grupo de EMRC a ocorrência da última falência do estado Português. A política económica da Regeneração assentava em frágeis alicerces. Uma incipiente industrialização aliada à política de livre-cambismo foram factores determinantes para o crónico défice da nossa balança comercial. Por outro lado, a dívida pública não parava de aumentar em virtude dos sucessivos empréstimos contraídos no exterior para financiar a modernização do país. Rebenta, entretanto, uma crise financeira internacional (1890-1893), com o epicentro na City londrina, que leva à falência o banco Baring Brothers e que contagiaria Portugal. Não havia já com que cobrir o défice das finanças públicas e o ecossistema financeiro português desabou. A balança de pagamentos acabou por ter um défice gigante em 1891 e a dívida total que rondava os 24 milhões de libras, em 1858, disparou para 127 mil milhões de libras. A bancarrota acabaria por ser declarada em janeiro de 1892. Posto de joelhos, o país teve de repensar o modelo económico em que assentara o projeto regenerador. Para superar a situação, fez-se o afastamento dos mercados financeiros internacionais. A economia portuguesa acabaria por “sobreviver” sustentada na desvalorização cambial, num aumento significativo do protecionismo alfandegário e na austeridade a que se viu obrigado o Estado, em virtude do afastamento forçado dos mercados de financiamento internacionais. O impacto desta derradeira crise do século XIX denunciava uma monarquia constitucional incapaz de resolver o secular atraso económico-financeiro e responder às expetativas da classe média e do operariado. As consequências desta insolvência nacional, de 1892, fizeram-se sentir gravemente na instabilidade política e na agitação social que se viveu nos anos que se seguiram, conduzindo à queda da Monarquia em 5 de outubro de 1910. Desde meados do século XVI até aos finais D. Carlos do século XIX, o estado Português acumulou oito situações de incumprimento financeiro, sendo a maioria no século XIX. Atualmente, Portugal vive uma situação similar, cujo desfecho ainda se encontra longe de superar. Na próxima edição deste jornal, será abordada a atual crise financeira. Grupo de História 5 JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO 2013 | ENTRElinhas | 50 | EXPOSIÇÃO DE DESENHO Trabalhos dos alunos embelezam espaços da escola Os trabalhos em exposição, no espaço do bar e no edifício da secretaria, são exercícios realizados no âmbito do programa da disciplina de Desenho A, pelos alunos do 12ºB. o tema, mas desta vez metamorfoseada. Estas propostas tiveram como ponto de partida a obra da artista plástica portuguesa Graça Morais. As naturezas mortas a carvão, que se encontram expostas no bar, têm como base de trabalho as composições cubistas. Nestes trabalhos, rejeita-se a representação tradicional do espaço e cria-se um novo espaço, onde os objetos se interrelacionam. Poderemos, ainda, observar desenhos de objetos, nos quais os alunos exploram a gestualidade e a representação rigorosa, com aplicação de diferentes materiais riscadores e aquosos. Professora Margarida Coelho PARLAMENTO DOS JOVENS Em cada ano letivo, os jovens alunos são convidados a juntarem-se em listas de 10 elementos para apresentarem medidas sobre o tema proposto no ano anterior pela Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura. Segue-se a campanha eleitoral, eleições e sessão escolar onde são discutidas as propostas de cada lista de forma a chegar ao “projeto de recomendação” da escola, com que esta se apresenta na sessão distrital. A lista vencedora, no Colégio, é composta pelos alunos André Carvalho (12º C), Jorge Vinagre e Cristiano Marinheiro (11º C). Estes alunos vão representar-nos na sessão distrital, que se realizará no dia 12 de março, no auditório da biblioteca municipal de Santa Maria da Feira. O aluno Eurico Alves (12º C) conseguiu, fruto de um desempenho excelente, sair vitorioso da eleição para a Mesa da Sessão Distrital do Parlamento dos Jovens do Secundário, ano em que o Colégio participou pela primeira a vez na iniciativa. O Eurico foi eleito para presidente da mesa entre 21 candidatados de várias escolas do distrito e terá a seu cargo a condução da sessão distrital, a ocorrer no dia 12 de março. Professora Maria José Oliveira As emissões têm lugar aos fins de semana (sábado e domingo), em horários variados. Para quem ainda não pôde apreciar episódios já exibidos, poderá revê-los no sítio: <http:// catiaosorio.wordpress.com/tag/isto-e-matematica> Questões recorrentes como “o que é e para que serve a matemática?” podem ter os dias contados, ou talvez não, se pensarmos na célebre emenda de C. G. J. Jacobi (1804 – 1851) a J. B. Fourrier (1768 – 1830) «…O Senhor Fourier era de opinião de que o principal fim das matemáticas era a utilidade pública e a explicação dos fenómenos naturais; mas um filósofo como ele deveria ter sabido que a finalidade única da ciência é a honra do espírito humano, e que, deste ponto de vista, uma questão de números vale tanto como uma questão do sistema do mundo». Mas isso já são luxos a mais! Fiquemos antes pelas paródias do professor Rogério Martins. Professor Mário César Correia Eurico Alves eleito presidente da mesa da sessão distrital Realizou-se, no passado dia 20 de fevereiro, no IPDJ – Instituto Português do Desporto e Juventude -, em Aveiro, a eleição dos deputados do ensino secundário que constituirão a mesa da sessão distrital do programa Parlamento dos Jovens. O Parlamento dos Jovens é uma iniciativa institucional da Assembleia da República, desenvolvida ao longo do ano letivo com as Escolas de todo o país, na qual se pode inscrever qualquer Escola do universo do ensino público, privado e cooperativo. Os principais objetivos do programa são a promoção da educação para a cidadania e do interesse dos jovens na participação cívica e no debate de temas da atualidade. O programa conta com a parceria do Ministério da Educação e Ciência, através das Direções Regionais de Educação; com a parceria da Secretaria de Estado do Desporto e Juventude, através do atual Instituto Português do Desporto e Juventude; com a parce- ria da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas e com a parceria do Ministério da Justiça e do Gabinete do Parlamento Europeu em Portugal. artes visuais raram as potencialidades expressivas da linha e da mancha, aplicando diferentes materiais aquosos e riscadores. iniciativas No tema figura humana, poderemos observar estudos de mãos e pés, formando diferentes composições. Aqui, os alunos explo- Estão também em exposição propostas gráficas onde a figura humana é, novamente, Isto é matemática os alunos que lidam quase diariamente com a Matemática, essa disciplina tão impopular. No episódio de estreia, o Rogério Martins apresenta-nos Reinventar a roda. Explica o porquê das tampas de esgoto serem circulares e mostra que uma roda pode bem não o ser. JORNAL DO COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS TRIMESTRAL . ANO XVII JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO 2013 www.colegiodelamas.com [email protected] Rua do Colégio - Apartado 107 4536-904 Sta Maria de Lamas Director: Joana Vieira Editor: Luis Filipe Aguiar Design e Paginação: Daniel Pedrosa NOTA: os artigos assinados são da responsabilidade dos autores. Colaboram nesta Edição: Textos de: Alexandra Amorim, Eliana Ribeiro, Márcia Silva, Patrícia Pinto, João Silva - 10.º CD, Maria Leonor Castro e Silva, Sara Sousa - 12º Desporto A, Daniela Alves - 12ºAS, Márcia Silva e Eliana Ribeiro - 11ºAS, Rute Silva e Cátia Rodrigues - 11ºAS, Ana Rita Oliveira 11ºD, João Soares, Rita Alves, Rui Nuno - 12ºA5D e Lucas - 12ºB. Professores: Margarida Coelho, António Vieira, Gautier de Oliveira, Cesário Costa, Maria José Oliveira, Graça Reis, Paulo Costa, Fernando Vicente, Alexandra Salomé, João Sousa, Luís Filipe Ferreira, Mário César Correia, José Eduardo Pascoal, Ricardo Coutada, Carlos Nunes, Fátima Amorim, Jacinto Santos, delegada de inglês, grupo da CriAtividade, grupo de história, grupo de emrc, complexo desportivo. Fotografias de: Luis Filipe Aguiar, Margarida Coelho, Daniel Pedrosa, José Pascoal, Paulo Costa. ficha técnica A matemática é vida. A sua vida... e a minha. Sou o Rogério Martins... e sou matemático.” Ainda vamos a tempo de ver alguma coisa... O programa estreou na SIC Notícias no dia 13 de outubro de 2012 com a apresentação de Rogério Martins, matemático e professor da FCT/UNL (Faculdade de Ciências e Tecnologia / Universidade Nova de Lisboa), com chancela da SPM (Sociedade Portuguesa de Matemática). O “Isto é Matemática” pretende, de um modo simples e realista, apresentar a forma como a Matemática nos rodeia em grande parte da nossa vida – este é o slogan que pretendeu cativar o grande público e, provavelmente, um público muito especial, que são cateto da matemática “A matemática vai muito para além dos números e das equações. A Matemática são ideias. O filósofo e matemático Poincaré, por exemplo, dizia que a Matemática é a arte de dar o mesmo nome a coisas diferentes. A Matemática é a ciência dos padrões. Ela acontece sempre que há um padrão. Sempre que algo se repete... no seu quotidiano, nas ruas, no trânsito... São ideias que se materializam em todos os objetos que alguma vez observou... e talvez nunca tenha dado conta... 6 | 50 | ENTRElinhas | JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO 2013 Olimpíadas de CriAtividade Alunos participantes mostram o seu espírito CriAtivo No passado dia vinte, teve lugar a prova das meias-finais das Olimpíadas de CriAtividade. A Ana Catarina, o Fábio Araújo, o Nuno Pinto, a Catarina Silva e a Inês Azevedo enfrentaram o desafio-problema que lhes foi destinado. Com a supervisão do coordenador, professor Paulo Costa e dos respetivos mentores (Alexandra Salomé, Ricardo Massano, Margarida Coelho e Luís Filipe), os alunos puseram em prática a máxima desta iniciativa, pela aplicação das suas competências na resolução criativa de problemas: “Aprender como pensar e não o que pensar.” O trabalho, integralmente realizado em plataforma digital (com exceção dos alunos de artes cujos trabalhos, em suporte papel, foram entretanto digitalizados e enviados), tinha como tema fulcral a era da robótica. Para tal, foi criado um texto específico – comum a todos os participantes dos demais países in- tervenientes nas Olimpíadas de CriAtiviadade – que apresentava um leque de situações-problema que importava detetar e que importava tratar. Deste modo, e fazendo uso dos pressupostos adquiridos ao longo das anteriores sessões, os alunos consagraram a tarde inteira à resolução deste desafio. Foram horas de intensa atividade intelectual, na verdade. Mas como o gosto de pensar e os desafios são fatores estimulantes para estes jovens alunos, o tempo pareceu pouco e as três horas disponíveis para submeter o trabalho esgotaram-se rapidamente. O grupo da CriAtividade (Re)Educação para a Cidadania Por uma nova atitude, numa atividade diferente olimpíadas da criatividade No âmbito do projeto Olimpíadas de CriAtividade, e a convite do professor Ricardo Coutada (mentor), alguns alunos abraçaram o desafio e optaram pela participação no projeto, na modalidade Comunidade. O grupo, composto pela Alexandra Amorim, pela Eliana Ribeiro, pela Márcia Silva e pela Patrícia Pinto, tem vindo a desenvolver uma série de iniciativas no seguimento da sua envolvência na atividade. Deste modo, na modalidade escolhida, decidimos trabalhar a temática da (re)educação para a cidadania. Como alunas do Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas, enfrentamos diariamente os congestionamentos de trânsito na área envolvente à nossa escola e, portanto, temos com ele uma relação direta. Consideramos o projeto importante, porque a resolução deste problema é relevante para a comunidade escolar, além de inovador, uma vez que abordamos este problema de forma integrada. E à medida que nos envolvíamos no processo, mais interesse ganhávamos – a possibilidade de apontar medidas úteis para a resolução desta problemática era cada vez mais cativante. O primeiro passo foi efetuar uma reunião com a Direção do Colégio. Depois, contatamos o comandante do posto da GNR de Santa Maria de Lamas, visto que a sensibilização de condutores passa pelo obediência ao Código da Estrada; para além de ser um precioso auxílio nas ações, no terreno, a nível da autoridade, a GNR também facilitou a abordagem aos condutores e partilha de conhecimentos, fruto da observação do problema in loco. Foram várias as entidades contactadas, desde direção do Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas, à GNR, aos demais responsáveis por diferentes áreas (Associação de pais, por exemplo), até à Provedoria Municipal para a Mobilidade, da Câmara de Santa Maria da Fei- ra. Como plano de ação, e com a colaboração da GNR, pretendemos levar a cabo sessões de esclarecimento e de sensibilização para alunos e para encarregados de educação, funcionários e professores, com vista à alteração dos comportamentos rodoviários. Em termos práticos, já realizamos um inquérito à comunidade docente e uma ação de sensibilização, no terreno, com o apoio de elementos da GNR, de forma a promover a segurança rodoviária. Visto tratar-se de alunos auxiliados por elementos da autoridade, obtivemos, localmente, um forte impacto, o que poderá atenuar as resistências à implementação do plano. Entre alguns dos aspetos detetados como potenciais alvo de intervenção, damos destaque à necessidade de criação de novas infraestruturas, tais como rotundas, rebaixamento de passeios e, complementarmente, a modificação das sinalizações vertical e horizontal. Concluindo, acreditamos que este é um projeto viável, com futuro e de enorme interesse para a nossa comunidade. Alexandra Amorim, Eliana Ribeiro, Márcia Silva, Patrícia Pinto Reeducar para a cidadania -‐ alterar comportamentos e atitudes relacionados com o trânsito, na zona envolvente ao Colégio. Combater o que está errado Deixe os lugares de deficientes para quem realmente precisa. Opte pelas faixas amarelas para cargas e descargas! Nunca pare em cima das passadeiras. responsável. Seja Evite stionamento conge s! Lembre-‐se: a nossa escola é de todo s! é fundamental. A sua colaboração Sem si será impossível. 7 JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO 2013 | ENTRElinhas | 50 | EXPOSIÇÃO POETAS DOS SÉCULOS XIX E XX Poetas dos séculos XIX e XX animam corredores do bloco IV Na última semana de aulas do primeiro período letivo, a turma D do 11º ano levou a cabo uma exposição subordinada ao tema “Poetas dos séculos XIX e XX”. composições dos referidos autores - textos estudados ou não em aula -, com o objetivo de encontrarem afirmações sugestivas, significativas, que fossem ao encontro da sua sensibilidade estética e emotiva. A tarefa revelou-se proveitosa. Os alunos tomaram conhecimento de um leque muito mais alargado de composições dos autores em causa enquanto, simultaneamente, e devido à necessária procura e seleção individual iniciativas Tal atividade foi desenvolvida no âmbito da disciplina de Literatura Portuguesa, tendo em conta um conjunto de figuras poéticas estudadas, como Almeida Garrett, Antero de Quental, Cesário Verde, António Nobre, Camilo Pessanha, Fernando Pessoa, Sophia de Mello Breyner Andresen, António Gedeão e Eugénio de Andrade. Pretendia-se que os alunos desenvolvessem um trabalho de pesquisa em torno das que precisavam de pôr em prática, apreciavam criticamente a obra com que contactavam. O objetivo era dar a conhecer à comunidade escolar o trabalho desenvolvido pela turma, mas igualmente demonstrar que os nossos poetas são grandes conhecedores da vida e da alma humana, grandes pensadores cujos versos encerram máximas de extrema importância, ligadas a situações concretas da existência e não a meras abstrações. Por este motivo, os alunos completaram a exposição com imagens que, de algum modo, ilustrassem os versos selecionados. A exposição teve lugar no bloco quatro do Colégio e animou o espaço pelo colorido, pelo poder das palavras poéticas e pela alegria dos alunos ao verem o resultado do seu trabalho. Professora Graça Reis Alunos de Economia no Porto Uma importante visita de estudo ao Museu Papel Moeda Mas o que significa o conceito de papel-moeda? Com efeito, a moeda pode ser definida como um bem de aceitação generalizada que se utiliza como intermediário nas trocas. A moeda veio permitir ultrapassar os grandes inconvenientes da troca direta, estimulando o desenvolvimento do comércio entre os povos. Com os Descobrimentos, houve um grande incremento da atividade comercial, o que originou o transporte de grandes quantidades de moeda, tarefa difícil e perigosa. Para resolver este problema, os cambistas e os ourives, ao receberem as moedas, guardavam-nas e emitiam os respetivos certificados de depósito ou letras de câmbio, de fácil transporte. Surgiu, assim, o papel-moeda que passou, desde aquele período histórico, por grandes transformações: começou por ser moeda representativa, depois fiduciária e é, atualmente, também, de curso forçado. A visita ao Museu foi dividida em três fases. Na primeira pudemos assistir a um pequeno filme sobre a evolução do papel moeda ao longo dos tempos até aos dias de hoje. De seguida, transitamos para outra sala onde vimos uma apresentação com exemplos de papéis moeda de vários países, com especial destaque para os que circulam ou já circularam em Portugal. Por fim, visitamos a exposição onde tivemos a oportunidade de apreciar o que nos tinha sido mostrado em apresentações até então. Em suma, os alunos adoraram a visita e aprenderam novos conteúdos sobre o papel moeda que, certamente, será útil para a disciplina. Deve-se também destacar a excelente relação entre os alunos e com os professores durante esta tarde que, apesar de curta, foi bem proveitosa. João Silva, 10º CD visita de estudo No passado dia 25 de fevereiro, as turmas 10ºC e 10ºCD realizaram uma visita de estudo ao Museu Papel Moeda da Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, no Porto, acompanhados pelos professores da disciplina de economia, professor Filipe Coelho e Maria José Oliveira, no âmbito da unidade Comércio e Moeda que está a ser atualmente lecionada nas aulas de Economia. Serralves - Noites Brancas, de Julião Sarmento Uma exposição que cativa os alunos do 11º Artes Visuais Trata-se de uma das mais significativas exposições deste notável artista, que aborda temáticas ligadas à sexualidade e ao erotismo, tendo como foco a mulher. Sarmento pretende vincar a relação existente entre o corpo e o espaço e consegue-o através de variadas técnicas como o desenho, a pintura, a escultura, a instalação, a fotografia e o cinema. O artista joga com a versatilidade que torna subjetiva a ideia generalizada do contacto. A visita às memórias vividas por Julião Sarmento trouxe aos alunos de Artes Visuais do Colégio uma nova e enriquecedora visão da intimidade como objeto artístico e tornou- -se, desta forma, uma experiência importante e aprazível. Maria Leonor Castro e Silva artes visuais Na tarde do dia 1 de março, foi a vez dos alunos do 11º ano de Artes Visuais se deslocarem a Serralves, a fim de apreciarem a exposição de Julião Sarmento. 8 | 50 | ENTRElinhas | JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO 2013 Festa de Carnaval ANO EUROPEU DOS CIDADÃOS 2013 Juventude e alegria numa noite de frio mas com garantidos momentos de diversão Carnaval Exposição de máscaras carnavalescas dá cor à escola Numa iniciativa que deu colorido aos espaços do Colégio, os nossos alunos mais pequenos prepararam um conjunto de trabalhos alusivos à época carnavalesca. Os trabalhos, diversificados, foram elaborados no decorrer das aulas de ET. E o conjunto interessante de máscaras carnavalescas, assim concretizado, foi alvo da atenção do Entrelinhas, que registou alguns desses trabalhos. Durante o período que antecedeu aquela data, os traba- artes visuais Agenda: A Comissão Europeia propôs que 2013 fosse o Ano Europeu dos Cidadãos. Esta celebração foi lançada a 10 de janeiro, em Dublin, pelo Presidente da Comissão Europeia, Dr. Durão Barroso. Benefícios: A cidadania europeia trouxe vantagens práticas como, por exemplo, custos mais baixos nas comunicações telefónicas e nas viagens, facilidades nas fronteiras e acesso aos sistemas de saúde estrangeiros. Cidadania: As pessoas têm direitos e deveres e devem viver e participar ativa, consciente e responsavelmente na sociedade, no respeito pela dignidade humana, vida, liberdade, propriedade, bem comum e igualdade perante a lei. Democracia: O processo de integração europeia aponta a democracia como um pressuposto fundamental do projeto europeu. Mais e melhor só poderá ser alcançado com a participação consciente e convicta dos cidadãos. Espaço comum: A consciência do espaço comum europeu é o começo para a perceção de que a voz de cada cidadão pode ser ouvida no sentido da orientação dos objetivos da União Europeia. Finalidade: Despertar para a força efetiva dos cidadãos e para a importância da vivência ativa na comunidade, conhecendo os diferentes meios de ação e os caminhos assumidos pela sociedade como forma de alcançar a mudança. Garantias: As atividades do Ano Europeu dos Cidadãos focam-se nos direitos de circulação e residência, reconhecimento das qualificações académicas e profissionais, consumo, acesso a cuidados de saúde e segurança social. Harmonia: A União Europeia pretende harmonizar as diferenças e as relações históricas de conflito num continente com um passado tão rico e marcado pela desunião. A consciência coletiva e as identidades nacionais são importantes. Informação: É muito importante que os cidadãos tenham consciência e saibam o que ganharam com a inclusão da Cidadania nos tratados europeus e aquilo de que poderão beneficiar com o exercício efetivo desses direitos. Justiça: Os europeus apreciam os seus direitos de cidadania europeia, em especial a livre circulação e os direitos políticos e aspiram a um verdadeiro espaço europeu sem os obstáculos da burocracia ou da discriminação. Liberdade: A liberdade de circulação é o direito mais precioso inerente à cidadania da União Europeia e pretende-se a eliminação das dificuldades que ainda existem no exercício dos direitos das pessoas nos países estrangeiros. Memória: Com o Tratado de Maastricht, incorporou-se no sistema jurídico comunitário a necessidade de desenvolver a tutela dos direitos e interesses dos cidadãos dos Estados-membros, instituindo-se uma cidadania europeia. Necessidade: Numa vivência democrática, a atividade cívica dos cidadãos é, não apenas desejável, mas necessária para que a democracia se renove todos os dias e seja possível chegar mais longe e com nova ambição. Objetivos: Que cada cidadão europeu conheça melhor os seus direitos para saber exercê-los e ter uma voz ativa na definição das prioridades europeias e das próprias políticas comuns. Portugal: Pretende-se aumentar a sensibilização dos cidadãos para os seus direitos, nomeadamente o direito de residir livremente na União Europeia e estimular a compreensão mútua e a participação ativa nas políticas da União. Responsabilização: Pretende-se aumentar a consciência dos cidadãos sobre o valor acrescentado da União e a sua responsabilidade democrática, envolvendo-os mais de perto em todos os aspetos da construção europeia. Sensibilização: Para os direitos que nos assistem enquanto cidadãos da União, evidenciando os direitos adicionais que a cidadania europeia concede aos cidadãos de cada um dos Estados-Membros. Tratado de Maastricht: Celebra-se este ano o 20º aniversário da introdução da cidadania da União Europeia pelo Tratado de Maastricht. É cidadão da UE qualquer pessoa com nacionalidade de um dos seus estados membros. União Europeia: A cidadania europeia é um marco fundamental da construção da União Europeia, estabelecendo-se uma cidadania supranacional, uma identidade coletiva e um vínculo entre as pessoas e as instituições europeias. Visibilidade: Pretende-se reforçar a visibilidade dos portais web multilingues ‘Europe Direct’, ‘A Vossa Europa’ e ‘SOLVIT’ como elementos chave de um ‘balcão único’ de informação sobre os direitos dos cidadãos da União. Professor Paulo Costa numa iniciativa deste âmbito, em especial as questões da segurança, estiveram bem salvaguardados. O empenho e o esforço de todos para que o evento decorresse no melhor dos ambientes foram essenciais para o sucesso da iniciativa. Algumas das fotografias que aqui publicamos espelham o entusiasmo e alegria reinantes. associação de estudantes A Associação de Estudantes promoveu, nas instalações do pavilhão gimnodesportivo do Colégio, o baile de Carnaval. Numa noite fria, muitos foram os que acorreram ao recinto, previamente adaptado para o evento e assim puderam partilhar a alegria do momento com música, convidados especiais e muita animação. Os demais aspetos a ter em conta lhos estiveram em exposição, em locais de destaque, podendo ser por todos observados a apreciados. 9 JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO 2013 | ENTRElinhas | 50 | Teakwondo Temos campeã: Joana Nogueira, campeã nacional Sub 21 Professores Fernando Vicente e Alexandra Salomé Caros leitores e cientistas, Cá estamos mais uma vez com alguns apontamentos relativos à Ciência. Ciência que “se fez”, que “acontece” e que “dá a conhecer e explica”. Mas vamos por partes: já pensaram em contar moléculas? Pois foi isso mesmo que um químico italiano resolveu fazer há “alguns” anos atrás! Temos também um relato do asteróide que “passou próximo” do nosso planeta e daremos a conhecer algumas características de um animal muito especial (apesar dos espinhos!) Saudações científicas! ------------------------------------------------Contando moléculas…! Amadeo Avogadro foi dos primeiros cientistas a distinguir átomos de moléculas - afirmou que a água era composta por moléculas de H2O -, e é conhecido pela sua famosa lei: “Nas mesmas condições de pressão e temperatura, volumes iguais de gases diferentes contêm o mesmo número de partículas”. Esta lei estabeleceu uma constante muito importante – a constante de Avogadro – que é o número de partículas (átomos, moléculas e iões) existentes em um mol (quantidade de matéria) de qualquer substância (cujo valor é de 6,022x1023). Graças a Avogadro, conseguimos saber que nas condições de pressão e temperatura nor- mais, em 22,4 dm3 de um gás qualquer existem 6,022x1023 moléculas. Ora, podemos dizer que 22,4 dm3 nem é assim “grande coisa”, portanto contar 6,022x1023 partículas nem é muito difícil … Não se enganem. Mesmo que contássemos 10 milhões de moléculas por cada segundo, levaríamos 2 mil milhões de anos a contar essa quantidade de moléculas. Por isso, não tentem isto em casa (nem em qualquer lugar). Ainda assim é difícil imaginar a grandeza deste número? Imaginemos outro caso: se empilhássemos 6,022x1023 folhas de papel, cada uma com 0,025 mm de espessura, teríamos uma altura 100 milhões de vezes maior que a distância da Terra ao Sol. É caso para dizer: até o infinito e mais além!... Ana Beatriz Oliveira, 10º A1 ------------------------------------------------O asteroide que “passou próximo” da Terra... Fomos “bombardeados” pela comunicação social, durante dias, com a notícia: ”No dia 15 de fevereiro de 2013, o pequeno asteroide 2012 DA14 vai passar muitíssimo perto do nosso planeta! Ele dirige-se em direção ao polo Sul e passará pela Terra, cruzando o sentido Sul-Norte. A sua passagem pelo sistema Terra-Lua deverá durar cerca de 33 horas.” Quando diziam perto, referiam-se a 27.700 quilómetros acima da superfície terrestre, bem fora da atmosfera da Terra, mas dentro do cinturão de satélites em órbita geoestacionária, usados para telecomunicações e monitorização climática, que circundam a Terra a 35.800 quilómetros acima da superfície. Segundo o Programa de Objetos Próximos à Terra da NASA, não havia razões para preocupações, pois o caminho do asteroide já tinha sido calculado com precisão e as observações obtidas garantiam que não havia nenhuma hipótese deste corpo celeste estar em rota de colisão com a Terra. Mas se realmente ocorresse esse impacto, os cientistas não têm dúvidas que a devastação seria enorme. Todo este fenómeno deixou a comunidade científica em alvoroço, uma vez que a passagem deste corpo celeste lhes proporcionou uma oportunidade única de estudarem um corpo celeste tão próximo. Os cientistas da NASA estimam que um asteroide, com dimensões semelhantes às do 2012 DA14, passe tão perto da Terra, em média, a cada 40 anos. A próxima aproximação será em 16 de fevereiro 2046, quando o asteroide passar a uma distância de 1.000 milhões de km a partir do ponto central da Terra. Mas, afinal, o que é o asteroide DA14? O asteroide 2012DA14 é um pequeno corpo rochoso catalogado como um “objeto próximo à Terra” (ou NEO, Near-Earth Object). Os cálculos indicaram que ele apresenta, aproximadamente, 45 metros de diâmetro com uma massa de cerca de 130.000 toneladas. Os cientistas acreditam que existam cerca de 500 mil asteroides próximos da Terra do tamanho do 2012 DA14. Adaptado de: nasa.gov Gonçalo Soares 10ªA1 ------------------------------------------------OURIÇO-CACHEIRO - conheces? O ouriço-cacheiro (Erinaceus europaeus) é um mamífero que apresenta o corpo coberto por espinhos (cerca de 6 mil) que, na verdade, são pelos modificados. Quando se sente ameaçado, enrola-se sobre si próprio, escondendo as suas pequenas patas e as áreas sem espinhos, transformando-se numa “bola com picos” bastante difícil de penetrar. Não existe dimorfismo sexual entre machos pequenos ilustres no ginásio em Canedo ou no ginásio das Caldas de São Jorge. É bastante cansativo, mas como diz o ditado “Quem anda por gosto não cansa”. Qual o teu atleta de eleição? O meu atleta de eleição no Taekwondo é o Pedro Póvoa, atleta que participou nos Jogos Olímpicos de Pequim; atualmente é selecionador nacional de Taekwondo dos escalões Cadetes e Juniores. O que te leva a considerá-lo assim? É o melhor atleta português de Taekwondo de sempre, é muito empenhado e está sempre pronto para ajudar os atletas. Que títulos já conquistaste? Participei em várias competições, nas quais obtive resultados positivos e conquistei várias medalhas: tenho 15 de 1º lugar, 3 de 2º lugar e 1 de 3º lugar. Entre estas destacam-se as seguintes: Fui Campeã Nacional por quatro vezes, na época de 2010/2011, na categoria de Cadetes -44Kg; na época 2010/2011, na categoria de Juniores -44Kg, sou a atual Campeã Nacional na categoria de Juniores -49Kg e sou também a atual Campeã Nacional na categoria de Sub21 -53Kg. e fêmeas. Os ouriços são animais principalmente noturnos, que se alimentam principalmente de insetos, caracóis e lesmas. Os seus predadores principais são as corujas e os furões. Muitas vezes é confundido com o porco-espinho. Mas isso não é correto! O ouriço prefere comer insetos, enquanto o porco-espinho é um herbívoro roedor. Uma outra diferença importante entre estas duas espécies é que os espinhos do ouriço, ao contrário dos do porco-espinho, não se soltam naturalmente, nem são venenosos. Os ouriços são animaizinhos pequenos, de grande importância para o Homem! mas Graças à sua alimentação, libertam a natureza do excesso de outros bichos que podem prejudicar, por exemplo, a agricultura. Na verdade, os ouriços são grandes comilões, sendo capazes de comer várias vezes o seu próprio peso em insetos e outros animaizitos. O ouriço hiberna no inverno durante aproximadamente 3 meses, mas antes recolhe comida e mantimentos para a sua hibernação. Bem gordinho, enrosca-se num ninho de folhas secas, onde permanece em sono profundo. O ouriço-cacheiro, em hibernação, apenas respira de seis em seis minutos, ou seja, 200 vezes mais devagar do que é habitual, nas estações do ano mais favoráveis. A sua temperatura pode descer de 32° C para cerca de 6° C! Espetacular, as soluções que a natureza e os animais encontram para os «dias maus»! Professora Alexandra Salomé ------------------------------------Passaminutos... Descobre, na vertical, horizontal ou posição invertida, o nome de dez animais CARNÍVOROS. Atenção, poderás encontrar outros cujas preferências alimentares sejam plantas ou parte delas, e esses são intrusos nesta sopa de letras... E C N I L A F O C A R I T O E M L O B O G G U C A O L T E Z I A T A O B C U P A T U C A N O A B I R E V A R A T O A C A M U J A G U A R T N A M A V E S T A H H E Z K O A L A O I A T A R T A R U G A L ciência ENTRElinhas A atleta entrevistada, nesta edição do Entrelinhas, é a nossa aluna Joana Nogueira. A Joana, aluna do 10º A4, tem vindo a destacar-se na prática desportiva e o seu percurso encerra já um conjunto assinalável de títulos. Com um ar simpático e delicado, prestou-se a responder a algumas questões que lhe colocamos. quando comecei a praticar esta modalidade olímpica foi apenas por mera curiosidade; os treinos eram muito exigentes fisicamente, mas rapidamente fiquei fascinada. Comecei por treinar Taekwondo só para manter a minha forma física e, mais tarde, dediquei-me à competição. Sendo uma rapariga, isso trouxe alguma dificuldade acrescida? Não. Os treinos no ginásio são feitos em conOlá, Joana, Com que idade iniciaste a prática do junto e não há distinção de sexos. Habitualmente, não vemos praticantes Taekwondo? femininos dessa modalidade. Qual será Iniciei a prática de Taekwondo com nove o motivo? anos. Pelo contrário, cada vez mais existem atletas Há quanto tempo praticas? femininos nesta modalidade. Pratico esta modalidade olímpica há 6 anos. E a reação dos teus pais, qual foi? Onde praticas? Pratico Taekwondo em Castelo de Paiva, no Os meus pais encararam bem a opção por esta prática desportiva, já que nos transmite alguGinásio Taekwondo Clube Paivense. Nesse espaço há outros atletas femininos? ma segurança e confiança em nós próprios. Tens já, podemos dizer, vida de camSim. Somos catorze atletas femininos. peã. Como és capaz de conciliar a esO que motivou a opção por essa modacola com a exigente prática desportiva? lidade? O que me levou a praticar esta modalidade Todos os dias, levanto-me às 06:00h da mafoi o facto de ser uma arte marcial e foram nhã para ir para o Colégio Liceal de Santa também colegas meus e do meu irmão, Maria de Lamas. Chego a casa, (excepto à que já eram praticantes, que nos incentiva- quarta-feira) às 18:30h. Faço os trabalhos da ram. Embora gostando muito de desporto, escola e treino todos os dias no meu ginásio, 10 | 50 | ENTRElinhas | JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO 2013 Rates Park, ou como ser radical por um dia Na Póvoa de Varzim para uma jornada diferente No passado dia 15 de fevereiro de 2013, os alunos do 12º do Curso Tecnológico de Desporto participaram numa visita de estudo ao Rates Park, na Póvoa de Varzim, um parque de atividades radicais. A organização desta atividade ficou a dever-se à aluna Sara Sousa, no âmbito do seu projeto final. atividades; e o arvorismo, atividade que consiste na passagem de árvore para árvore pelos seus topos, com vários obstáculos, agradou a maioria; o pedalkart, que é a é a condução de karts, serviu para descontrair e brincar um pouco. Houve ainda tempo para a escalada e o slide. O almoço, no parque e com lanche ambulante, proporcionou um grande convívio entre professores e alunos. No início da tarde, a última atividade prometia. Os alunos prosseguiram para o rio Cávado, onde puderam fazer canoagem. Por sinal, no percurso havia uma árvore com um baloiço de movimento pendular... É claro que os alunos aproveitaram a oportunidade para se pendurarem e mergulharem. Estes momentos foram vividos com enorme satisfação, com adrenalina e diversão à mistura. Os responsáveis do Rates Park foram bastante prestáveis, e de grande competência técnica. Este dia foi um dia diferente, e correu tudo como devia e esperava, apesar do risco que sempre acompanha quem se dedica a atividades radicais. O tempo foi uma grande ajuda, pois permitiu aos alunos mergulharem, fazerem a atividade de canoagem à vontade e criar um melhor ambiente. Regressamos ao Colégio por volta das cinco da tarde, a tempo de os alunos seguirem de autocarro para suas casas. Foi um dia cansativo, mas que valeu a pena. Sara Sousa, 12º Desporto A visita de estudo Com saída pelas oito e meia da manhã, os alunos, ansiosos, dirigiram-se até ao parque para participar em atividades radicais. No período da manhã, algumas atividades preencheram o tempo. Assim, houve a possibilidade de experimentar o PowerFan, que consiste na descida de um tronco de uma árvore; o percurso aventura terrestre, que é uma imitação de exercícios militares, foi também uma das A Geografia Ciência de “encruzilhada” ou de cruzamento de saberes CIÊNCIAS DA TERRA E DA NATUREZA Segundo Orlando Ribeiro, a Geografia é a “ciência que estuda os fenómenos naturais e humanos, que constituem fenómenos da superfície terrestre, nas suas relações e interações recíprocas”. Apesar desta área do saber ser objeto de estudo desde a Antiguidade, a Geografia, enquanto ciência autónoma, surgiu apenas no final do século XIX, quando começou a fazer parte dos currículos universitários. Deixou, assim, de ser apenas uma simples enumeração de montanhas, rios e cidades, para se colocar ao lado da investigação científica e não só descrever e inventariar, mas também raciocinar e explicar. geografia A Geografia enquadra-se, portanto, entre as Ciências da Terra/Natureza e as Ciências Sociais/Humanas, entre as quais estabelece uma espécie de “ponte”, e relaciona-se com uma multiplicidade de áreas do saber sem, contudo, entrar no seu objeto de estudo. O esquema seguinte mostra-nos de que forma a Geografia se localiza numa “encruzilhada” de saberes. Não obstante a ligação da Geografia a múltiplas áreas do saber, esta ciência apresenta, no entanto, um objeto e um método de estudo próprios. O objeto de estudo da Geografia é a superfície terrestre, materializada em diferentes paisagens, onde se verificam interrelações recíprocas entre fenómenos físicos e humanos. Como dizia o geógrafo Vidal de La Blache, fundador da escola de geografia francesa, esta ciência de síntese tem uma singular aptidão, ao contrário de muitas outras, para “analisar a realidade no seu todo e não fragmentar o que a Natureza junta”. Quanto ao método de estudo geográfico, este processa-se em quatro etapas: a observação, in loco ou de forma indireta (fotos, filmes, livros, mapas, internet), para o qual é imprescindível o “olho clínico” do geógrafo; a localização, referindo de forma rigorosa onde ocorreu o fenómeno em estudo; a descrição, procedendo à identificação dos elementos naturais e humanos da paisagem, e a explicação ou interpretação, estabelecendo relações entre os elementos de forma a explicar a organização do espaço e a propor soluções para a sua melhoria. Ao ocupar um lugar de charneira no conjunto das ciências (naturais e humanas), a Geografia subdivide-se em dois ramos principais: a Geografia Física e a Geografia Humana. Enquanto a Geografia Física tenta explicar as caraterísticas naturais da superfície terrestre (através de ramos como a Geomorfologia, a Hidrologia, a Biogeografia ou a Climatologia), a Geografia Humana estuda a interação entre as sociedades e o território. Estes dois ramos da Geografia, que têm metodologias de análise diferentes, apresentam, em comum, o objeto de estu CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS do – a análise do espaço geográfico terrestre. Atualmente, a Geografia tenta dar um modesto contributo para uma melhor compreensão do espaço em que vivemos, ajudando a criar cidadãos que analisem o território de forma crítica e responsável, e que, em relação às questões sociais, económicas e ambientais do mundo atual, “pensem globalmente, mas ajam localmente”. Professor José Eduardo Pascoal 11 JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO 2013 | ENTRElinhas | 50 | Alunos dos cursos profissionais mostram o seu valor e dinamismo Natal e Carnaval, dois momentos com Animação No final do 1º período, as turmas do Curso Profissional de Animação Sociocultural (11º e 12º ano) e o 10º ano do Curso Profissional de Turismo Ambiental e Rural, foram convidados, pela Junta de Freguesia de Santa Maria de Lamas, para organizar e a participar nos eventos Festas de Natal das Crianças e dos Seniores. Uma das Festas de Natal foi direcionada para as crianças da freguesia, evento que se realizou na manhã do dia 22 de dezembro, no Auditório da Freguesia. Os alunos dos três anos aderiram, em massa, ao convite e proporcionaram uma manhã de muita animação e diversão a todas as crianças que nele participaram. Os alunos apresentaram várias peças de teatro, promoveram danças e auxiliaram na distribuição das prendas de Natal que a Junta de Freguesia ofereceu a todas as crianças presentes. No dia 20 de dezembro, na parte da tarde, realizou-se a Festa de Natal para os Seniores da freguesia. O espetáculo decorreu no mesmo local e os alunos apresentaram várias peças de teatro, promoveram danças, animações folclóricas e canções, além de prestarem o seu auxílio no lanche convívio que se seguiu. Alguns alunos participaram, ainda, num jantar solidário para as pessoas mais carenciadas da freguesia. Nos vários eventos, os alunos demonstraram grande dinamismo, alegria, entusiasmo e muito empenho. Estão, pois, de parabéns! Importa também endereçar um obrigado à Junta de Freguesia de Santa Maria de Lamas por possibilitar estes momentos de convívio com as gentes da freguesia a que pertencemos. No dia 7 de dezembro, no Colégio, os alunos das duas turmas de animação, em conjunto com os elementos das Danças Urbanas, apresentaram uma coreografia de Natal, durante o segundo intervalo da manhã (flash-mob), para que todo o Colégio pudesse participar, divertindo-se, e sentir o espirito de Natal a chegar. Já no dia 10 de fevereiro, as turmas do 11º e do 12º ano de Animação Sociocultural participaram nas atividades Carnaval para Bebés e Baile de Carnaval para Bebés, realizadas no Complexo Desportivo do Colégio, a convite da professora Carla. De entre as demais atividades, os alunos realizaram moldagem de balões, pinturas faciais e atividades de animação. Com a sua participação, estes grupos de alunos conseguiram acrescentar animação, diversão, boa disposição e proporcionaram um dia diferente para os bebés e suas famílias. O Curso Profissional de Animação Sociocultural e Curso Profissional de Turismo Ambiental e Rural contam facultar mais notícias no próximo número do nosso Jornal, pois até ao final do ano letivo muitas outras atividades serão desenvolvidas! Sempre com muita animação e boa disposição. Professor Carlos Nunes, Daniela Alves (12ºAS), Márcia Silva e Eliana Ribeiro (11ºAS) Alunos de Turismo e de Animação visitam o Gerês Três dias de são convívio num ambiente puro marcam a diferença A turma do 10º ano do curso profissional de Turismo Ambiental e Rural e o 11º do curso profissional de Animação Sociocultural realizaram uma visita de estudo ao Parque Nacional Peneda-Gerês nos dias 25, 26 e 27 de janeiro. do Antigamente, onde tomamos conhecimento das etapas necessárias para a produção do pão, desde a malha do milho até que entre no forno. Após a visita ao Cantinho, dirigimo-nos à Equidesafios onde tivemos a oportunidade de conhecer a raça de cavalos Garrana, típica da região. Ainda nessa noite pudemos conviver entre turmas, numa saída a um bar local (foi o momento necessário para diluir, de certa forma, pequenas dificuldades geradas durante a visita) e pudemos, juntamente com os professores acompanhantes, dançar e cantar, numa espécie de despedida. Na manhã seguinte visitamos o Museu Etnográfico de Vilarinho das Furnas e pudemos ver como eram as casas e a vida daquela população já extinta. No geral, os alunos ficaram muito agradados com a visita e, claro, recomendam-na. 11ºAS, Rute Silva e Cátia Rodrigues visita de estudo Os alunos ficaram hospedados na Pousada da Juventude de Vilarinho das Furnas. No mesmo dia da chegada, após o jantar-piquenique no salão de convívio das camaratas, deslocamo-nos, de autocarro, até à Fonte Hidrotermal de Lobios, em Espanha. No segundo dia, realizamos uma caminhada de cerca de 12 km através do meio ambiente do Gerês, onde pudemos observar paisagens naturais deslumbrantes; e, de seguida, deslocarmo-nos, de camioneta, para as Termas do Gerês, onde ficamos a conhecer as qualidades medicinais que aquelas águas têm. Os alunos que assim o entenderam, tiveram a oportunidade de provar a água e perceber o seu sabor. Depois do almoço, visitamos o Cantinho CURSO DE MULTIMÉDIA... A turma do 10º ano do curso profissional de multimédia realizou uma visita de estudo ao estúdio de gravação e edição de som rec n’ roll, em Vila Nova de Gaia, no dia 25 de janeiro. Acompanhados pelos professores Daniel Pedrosa e Carlos Guimarães, os alunos foram recebidos pelo conhecido músico e produtor Paulo Barros. Na visita foram prestados esclarecimentos sobre a indústria musical, o estúdio, os equipamentos, o processo de gravação e posterior edição musical. multimédia com anima(som) 12 | 50 | ENTRElinhas | JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO 2013 Camilo Castelo Branco Uma interessante visita de estudo à casa-museu “Ele foi um Homem. Amou, lutou, chorou, viveu emoções extremadas…” No dia vinte de fevereiro, os alunos das turmas 11º D, 10ºA5 e 10ºB, acompanhados pelos professores Graça Reis, Conceição Couto, João Sousa e Joaquim Gautier, visitaram a Casa-Museu de Camilo Castelo Branco, em S. Miguel de Seide, Famalicão. dole (ditos pela voz do nosso guia, em tom de representação teatralizada…). Era fantástica a forma como este poeta não era bajulador e não cedia a opiniões alheias! Apesar do conhecimento prévio sobre a atribulada vida sentimental de Camilo, a visita ao local onde viveu com o grande amor da sua vida mostrou-nos que Camilo não é só um escritor, por vezes, esquecido nas prateleiras da juventude atual. Também foi um homem apaixonado, que existiu num passado que devemos aproximar do nosso presente de alunos. Ele foi um Homem. Amou, lutou, chorou, viveu emoções extremadas… Nesta casa, constatamos também a presença da mulher que o acompanhou, Ana Plácido e que enfrentou toda uma sociedade em prol do amor. Foi uma tarde proveitosa e divertida. Aprendemos e convivemos. Até tivemos a visita da chuva… O que posso dizer mais é apenas um enorme “Obrigada!” aos professores que tornaram possível esta visita, pois permitiram que alargássemos os nossos horizontes relativamente a esta figura que deu alma e coração à Literatura Portuguesa. Ana Rita Oliveira, 11ºD visitas de estudo Esta casa-museu de aspeto campestre, romanesco até, que, de forma autêntica e familiar, preserva a essência da ilustre alma que nela habitou (mas que, acima de tudo, nela viveu), trouxe-nos a sensação de viajarmos para o tempo de Camilo. Foi como se o conhecêssemos realmente, ao olharmos a cadeira onde recebia as visitas, a cama onde se sentava e conversava com os seus fantasmas em noites de insónia… E rimos face a comentários tecidos a outros escritores pela sua ín- English Day Um dia preenchido com teatro e múltiplas atividades Dando seguimento a uma prática já estabelecida, no passado dia 8 de fevereiro celebrou-se o Dia do Inglês na nossa escola. deliciosamente intenso, foi o teatro apresentado ao 3º ciclo (parte da tarde) e Secundário (parte da manhã) pela Companhia de Teatro Avalon, onde todos aprenderam, interagiram e se divertiram. Para abrilhantar este dia dedicado à lín- iniciativas Este dia pautou-se por uma série de atividades desenvolvidas pelos nossos alunos, desde as exposições de trabalhos elaborados no Clube de Inglês, aos jogos lúdico-didáticos: crosswords, puzzles, Guess Who, entre outros. A cereja em cima do bolo neste dia, tão gua inglesa - e seguindo também uma prática já habitual -, o Grupo de Inglês mimou os professores com um soberbo British Tea com scones, butter cookies, brownies, muffins e bolo inglês, entre outras iguarias tipicamente britânicas, que deliciaram todos os presentes. Dá até vontade de dizer, em tom de brincadeira, “Long live the British Day” A Delegada de Inglês cateto da matemática Este é um mundo que toca o caótico: onde há demasiada informação, mas ausência de conhecimento para a filtrar. O ritmo de vida é alucinante, e o bombardeamento de informação constante… Tudo é fugaz e descartável… Teme-se o desconhecido, e o sentimento vigente é de impotência. O stress, a frustração e o desespero aumentam a um ritmo vertiginoso… O risco de apatia é eminente… Alerta! Alerta! Neste reino, um temível vilão põe em marcha toda uma operação que mantém este sistema a funcionar e bloqueia o acesso ao conhecimento… Quatro habitantes conseguem furar o sistema, embarcando para reinos de conhecimento específicos, onde o conhecimento se propaga a alta velocidade. Na pele de super-heróis, e ouvindo nas suas mentes o apelo dos seus habitantes, decidem voltar à terra natal. E a bordo do EUREKA partem numa longa aventura em busca do conhecimento perdido, ou na iminência de... PmatE Mostra a tua garra participando no PmatE 2013: 23 > 24 de abril 2013 — Universidade de Aveiro Competições Nacionais de Ciência. Inscrições até 31 de março. Participa! Informa-te junto ao teu professor de Matemática. 13 JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO 2013 | ENTRElinhas | 50 | gratidão ao Colégio pela organização destas viagens. E como dizia John Steinbeck, “Não são os Homens que fazem as viagens, mas sim as viagens que fazem os Homens”. No regresso, repletos de felicidade e satisfação, já alguns alunos já diziam “England, sweet England”. Professora Fátima Amorim para o Chiado, onde iríamos visitar o MUDE. A exposição no MUDE incidia essencialmente em áreas como o Design e a Arquitetura. Após colocar as malas nos cacifos, a sensação cativante daquele espaço invadiu os visitantes, essencialmente pela magnitude e pelo aspeto inacabado das suas estruturas. É um espaço bastante agradável que, de certa forma, se insere na cultura urbanista da Nova Lisboa. De seguida, e porque a hora de partida rumo a Espinho vinha longe, usufruímos da melhor forma o tempo disponível para conhecer melhor aquela zona da capital. Nesta pequena pausa do dia, aproveitamos não só para conhecer a zona do Chiado, bem como para observar toda aquela junção de etnias, culturas e artistas que se faziam sentir nas ruas, ora pelo suave som de um saxofone, ora pelas suas danças e batidas. As fantásticas fachadas dos edifícios conferem às ruas magnitude e rara beleza. Mas as pernas já pesavam! Um café no Starbucks serviu para retemperar forças. O dia, que tão rápido começou, terminava rapidamente. O sol foi desaparecendo entre as fachadas e o frio começou a ganhar força – faltava a derradeira caminhada até à Estação de Santa Apólonia. E assim partimos para Espinho... observando, pelos vidros, a nossa “Velha Lisboa”. Lucas, 12ºB visita de estudo Carnaval é sinónimo de brincadeira, diversão, boa disposição. E foi nesta época e com este estado de espírito que um grupo de alunos do Colégio de Lamas do 3º ciclo e secundário viajou até terras de Sua Majestade Isabel II. A visita decorreu do dia 9 ao dia 13 de feverei- mundialmente famosa cidade de Cambridro e o frio, a neve e a alegria foram uma cons- ge - graças à sua emblemática e conceituada tante, assim como a avidez de ver, conhecer e Universidade -, calcorreando também o seu aprender. A profícua partilha entre os nossos centro histórico. alunos e as famílias de acolhimento inglesas, E, como não podia faltar, usufruíram de as atividades lúdico-didáticas e as visitas cul- um dia inesquecível na incontornável cidade turais engrandeceram o universo dos nossos de Londres. Aí, regozijaram-se com os seus alunos tornando-os, com certeza, mais ricos grandiosos e afamados monumentos, desfrutaram de um cruzeiro no Tamisa e divertiramacadémica e humanamente. Nesta viagem, os alunos tiveram a opor- -se na Madame Tussauds. tunidade de conhecer e de percorrer os lo- Enfim, um misto de coisas boas e saudácais de Peterborough, uma cidade de grande veis que, tal como ressalvou um Encarregado de Educação, “é muito importante e faz os riqueza histórica. Para além de Peterborough, visitaram a miúdos crescer”, o qual também demonstrou Inglaterra England, Sweet England! Fundação Gulbenkian e MUDE Dois destinos, numa visita de estudo empolgante Eram sete e sete da manhã quando o comboio intercidades chegou. Treze alunos, uns do 11º ano e outros do 12º ano do curso de Artes Visuais, acompanhados pela Professora Margarida Coelho e pelo Professor Carlos Cancelinha aguardavam na plataforma. A viagem foi um pouco longa. Contudo, nada estragou a tranquilidade e a boa disposição que se fazia sentir - uns ouviam música, outros falavam, outros até aproveitaram para saciar a sua fome, enquanto outros aproveitavam o tempo para descansar mais um pouco. Por volta das dez horas da manhã chegamos a Santa Apolónia a tempo de fazer uma oportuna pausa para tomar café e esticar as pernas. Posto isto, todo o grupo se dirigiu para a estação de metro de Santa Apolónia onde apanharia o metro para a Fundação Calouste Gulbenkian. À chegada, foi possível observar todo o entusiasmo na procura e compra dos bilhetes, na azáfama para depositar casacos e malas no bengaleiro… Entretanto, lá descobrimos a entrada para a exposição Idades do Mar. Ora, no espaço da exposição, foi engraçado observar a dispersão do grupo, bem como o olhar reflexivo de cada um, como que procurando respostas dentro daquelas obras seculares, imaginando, por momentos, as pinceladas, as junções de cores, o artista, o conceito da obra em si. Observamos obras de Van Goyen, Lorrain, Turner, Constable, Friedrich, Courbet, Boudin, Manet, Monet, Signac, Fattori, Sorolla, Klee, De Chirico e Hooper e ainda os portugueses Henrique Pousão, Amadeo de Souza-Cardoso, João Vaz, Maria Helena Vieira da Silva e Menez, entre outros. É indescritível a sensação de estar diante da obra original de nomes que nos remetem para a História da Arte. São artistas que estão separados de nós por séculos, outros, por décadas. Contudo, creio que o deslumbramento sentido tenha sido semelhante ao deslumbramento que outros sentiram noutras épocas face àquelas obras. Posto isto e após visitar a exposição Idades do Mar, partimos para os jardins da Fundação, onde tivemos um agradável almoço-piquenique, com vista para o lago e num dia que prometia, pelo sol que se fazia sentir. Após o almoço, dirigimo-nos, de metro, artes visuais Seis horas da manhã e uma gélida brisa matinal - era assim o tempo em Espinho, naquele dia 26 de janeiro. Treze alunos e dois professores rumariam a Lisboa para usufruir de um dia que prometia ser diferente. A fundação de Calouste Gulbenkian, nessa mesma semana, encerrava a exposição Idades do Mar, motivo mais do que suficiente para respirar o ar da nossa capital. 14 | 50 | ENTRElinhas | JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO 2013 LEITURAS Umberto Eco O Mercador de Livros Malditos O Xangô de Baker Street de Miguel Real de Marcello Simoni de Jô Soares Dom Quixote, 384 páginas Clube do Livro, 400 páginas Editorial Presença, 278 páginas “O Feitiço da Índia” narra a história de três homens em três tempos: José Martins, degredado na armada de Vasco da Gama, o primeiro português a chegar à Índia; Augusto Martins, o único português a permanecer em território de Goa após a invasão das tropas da União Indiana em 18 de Dezembro de 1961; e o narrador, descendente de José Martins e filho de Augusto Martins, que, em 1975, partiu para Goa à procura do pai e ali permaneceu até hoje. Todos eles se apaixonaram por mulheres indianas e todos eles se enfeitiçaram pela Índia. Miguel Real, um dos mais notáveis escritores portugueses contemporâneos, apresenta-nos um retrato apaixonante de Goa e da cultura indiana, da presença portuguesa que, de dominadora passou a secundária, e uma visão dos Descobrimentos. Um romance histórico fascinante. Professor João Sousa Mais uma viagem no tempo, agora até à época medieval. O romance conta uma persistente e audaciosa busca, através da Itália, da França e de Espanha, de um manuscrito que alguém terá desmembrado em quatro partes, escondido cuidadosamente e protegido por meio de enigmáticas pistas, que apenas a mente iluminada de Ignazio de Toledo, o protagonista da história, consegue decifrar. No seu rasto, tenebrosas forças do mal procuram apoderar-se desse objeto de culto, que acreditam dar amplos poderes a quem o possuir. O Mercador de Livros Malditos é uma história envolvente, marcada por intrigas, segredos escondidos durante séculos e mistérios que vão para lá do conhecimento de sábios e de alquimistas. Afinal, que segredo poderá conter a chave para o domínio absoluto do mundo? Professor João Sousa O Xangô de Baker Street, obra do conhecido apresentador televisivo e humorista Jô Soares, permite um recuo no tempo até ao último quartel do século XIX. O fundo histórico que suporta a intriga, o detalhe e o fino recorte das personagens, promovem uma interessente e cativante leitura. Nesta obra, a intriga coloca-nos na corte de D. Pedro II, alvo de um invulgar caso: o último violino produzido por Stradivarius desaparece enigmaticamente. Em paralelo, algumas jovens, vítimas de assassínio, são encontradas. Mas com duas intrigantes pistas: orelhas decepadas e uma corda de um violino no corpo. É neste ponto que, por sugestão de Sarak Bernardt – que naquele ano fazia a sua apoteótica passagem pelo Rio -, o imperador decide recorrer às extraordinárias capacidades dedutivas de Sherlok Holmes, e do inseparável Dr. Watson, em auxílio do delegado Mello Pimenta. Daqui em diante, a intriga desdobra-se numa sucessão agradável de situações que, seguramente, vão prender o leitor. Professor Luís Filipe Ferreira O Feitiço da Índia O GRANDE DESÍGNIO de Stephen W. Hawking e Leonardo Mlodinow Gradiva, 216 páginas O Grande Desígnio é uma obra de cariz científico que aborda as temáticas das mais recentes descobertas do mundo da Física. Escrito por duas das mentes mais brilhantes do globo, este livro é muito mais que manual introdutório à física moderna. Aquando da leitura inicial, deparamo-nos com uma introdução ao método científico e a sua evolução. Percorremos a história da humanidade desde o tempo dos mitos FILMES expressão e opinião “Não se tem uma biblioteca para arrumar os livros, mas para guardar aqueles que é preciso ler”. e lendas até ao momento presente. Neste processo, são perspicazmente introduzidos conceitos teóricos que explicam o nosso mundo, como modo de refutar crenças mal fundadas que acompanharam o nosso passado. Conforme avançamos nas páginas, e no tempo, a componente técnica da obra vai sendo cada vez mais preponderante, em sintonia com a maior capacidade de explicar o mundo que o homem foi adquirindo. Neste ponto é anunciada a nova teoria de tudo, a Te- oria M, e aqui surge a vertente filosófica do trabalho. São levantadas as questões que sempre abalaram o homem: as questões metafísicas. Deitando por terra todos os conceitos com que regemos a filosofia e a religião, a física surge como a resposta para o natural e o sobrenatural e como base para a descoberta de nós próprios. Em suma, O Grande Desígnio é muito mais que um glossário de fórmulas ou teorias: é um guia, baseado na ciência, para responder àquilo que a humanidade sempre procurou resposta: Quem sou? Onde estou? Quem governa o nosso mundo? Renato Amorim, 12ºA5D “Num filme o que importa não é a realidade, mas o que dela possa extrair a imaginação.” Chaplin , Charles Uma reflexão sobre a condição humana Um filme, uma visão do homem Um filme, uma visão do herói… O filme “John Q.”, de Nicholas Cassavetes, é um exemplo genuíno que demonstra ao público a repercussão que um filme pode ter nas suas vidas. “John Q.” retrata o drama de uma família carenciada que, subitamente, se depara com uma realidade inesperada, na medida em que a sobrevivência do seu filho depende, rapidamente, de um transplante de um coração compatível. Desta forma, o filme critica fortemente não só o preconceito hospitalar quando se trata da desigualdade social, mas também denuncia os inúmeros desfalques efetuados pelas companhias de seguros. Por outro lado, explora com bastante profundidade a sensibilidade do amor paternal, que transpõe quaisquer limites com o intuito de assegurar a sobrevivência de um filho. Somos, assim, confrontados com uma realidade que, a qualquer momento, pode ser vivenciada por um de nós. Assim sendo, a mensagem transmitida pelo filme deve ser tomada como objeto de uma reflexão profunda, donde várias questões emergem. Poderá a sobrevivência humana sobrepor-se sobre leis e regulamentos estabelecidos pela sociedade? E, se assim for, que consequências teria na nossa sociedade? Não obstante, poderá o amor por um filho levar-nos a trocar a nossa vida pela dele para que ele sobreviva? Ou, porventura, poderá o amor por um filho permitir-nos executar as medidas mais extremas, independentemente de prejudicarmos o próximo? Deste modo, poderá a máxima “Os fins justificam os meios “ ser aplicável nestas situações? São questões fundamentais que podem ser analisadas por todos nós e para as quais o filme lança um alerta. João Soares 12ºA5D O filme é arrebatador. Conta com um elenco fantástico, onde se destaca o ator Edward Norton, que já foi nomeado para um Óscar da Academia, na categoria de melhor ator. Este filme aborda uma vertente do conflito latente entre diferentes tipos sociais, nomeadamente o conflito latente entre brancos e negros, nos Estados Unidos da América; conflito que é extremado por dois irmãos brancos (Edward Norton, “Derek Vinyard” e o irmão mais novo Edward Furlong, “Danny Vinyard”) em relação aos negros, visto que o seu pai foi assassinado por um grupo de negros. O filme aborda a questão da afirmação da raça negra na América. De facto, o racismo (aversão a outras raças) é um problema que afeta todo o mundo. As pessoas racistas são contra a afirmação das outras raças sobre a sua porque acham a sua superior a todas (daí ter surgido a escravatura/exploração dos povos por estes serem considerados inferiores- principalmente a raça negra!). Durante a Segunda Guerra Mundial, Hitler, precisamente porque considerava a raça ariana superior a todas as outras, provocou essa catástrofe por todos sobejamente conhecida. Desde então surgiram vários movimentos (skin heads, por exemplo), e na atualidade os sentimentos de xenofobia (a aversão aos estrangeiros) surgem, a espaços, por esse mundo fora. Mas não creio que a cor, a cultura ou o credo sejam o que realmente importa. De facto, somos todos seres humanos e, no fundo, somos todos iguais. Sinto-me incapaz de odiar outra pessoa só porque esta apresenta um estereótipo diferente do meu. Creio mesmo que podemos viver todos em paz e harmonia, respeitando, compreendendo e aceitando as diferenças, a caminho da tolerância e da vivência em harmonia. Rita Alves, 12º A5D Muitos filmes obtêm reconhecimento internacional pelo seu valor de produção, pelo desempenho dos seus vários atores ou até por uma direção fenomenal. No entanto, outros, como é o caso de OldBoy, de Chan-wook Park, obtêm tal estatuto pelas várias camadas da natureza humana que desnudam de uma forma deveras arrebatante. Este filme fez-me parar para pensar no que tinha acabado de ver durante uns bons 5 minutos. Imensamente violento, o filme fora feito para causar um enorme impacto na plateia. No entanto, a razão para o reconhecimento que este filme terá tido não deriva tanto dos temas que explora, mas sim do modo como o faz. Oldboy joga com a nossa definição de um herói. Inicialmente, o protagonista é nos apresentado como o usual herói injustiçado. O início do filme é, em si, um crescendo emocional para o protagonista, que se afunda cada vez mais na sua vingança, pela qual eventualmente desenvolverá uma compulsiva obsessão. No entanto, Oh Dae-su é sempre apresentado como um herói idílico, infalível e imóvel no caminho para a sua vingança. Apesar disso, conforme o enredo progride, vemos o lado mais humano e falível do nosso protagonista reemergir. Podemos observá-lo no final dramático do filme. A vontade e o espírito heroico de Oh Dae-su desmoronam de forma fatal. O lado mais intimamente humano e fraco do protagonista é revelado e a sua submissão ao destino, em conjunto com o seu desespero, confere a este final um carácter digno do reconhecimento internacional do filme. No final do filme encontrei-me a refletir sobre o que um herói realmente é. Será que um verdadeiro herói se pode afastar da imagem idílica que geralmente temos dele? Será que a vontade de um herói pode ser alimentada somente pela vingança? E será que os heróis míticos, dos quais lemos e que admiramos, existem na realidade? Poucos filmes conseguem causar o impacto que “Oldboy” consegue, até nos primeiros minutos do seu enredo. A exploração que faz da condição humana de um herói, bem como o impacto do isolamento dum ser humano em toda a sua extensão tornou-o um dos melhores filmes que já vi. Rui Nuno, 12º A5D John Q. América Proibida OldBoy de Nicholas Cassavetes elenco Denzel Washington, Robert Duvall, Gabriela Oltean de Tony Kaye elenco Edward Norton, Edward Furlong, Beverly D’Angelo de Chan-wook Park elenco Min-sik Choi, Ji-tae Yu, Hye-jeong Kang 2002, 116 minutos 1998, 119 minutos 2003, 120 minutos 15 JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO 2013 | ENTRElinhas | 50 | Meeting Internacional Estoril Ouro, prata e bronze para os atletas do Colégio de Lamas Decorreu, nos passados dias 16 e 17 de fevereiro, nas Piscinas da Alapraia (25m), a 18ª edição do Meeting Internacional do Estoril, prova organizada pela Associação de Natação de Lisboa (ANL). Estiveram presentes, na prova, 255 nadadores (127 masculinos e 128 femininos), em representação de 37 equipas. O CCLamas esteve representado por 9 nadadores, sob orientação técnica de Paulo Ferreira. Numa prestação memorável, os nossos nadadores conseguiram 1 medalha de ouro, 2 de prata e 3 de bronze; atingiram 16 finais A e bateram 18 recordes pessoais e 9 Tac´s Nacionais (alcançaram o 6º lugar coletivo entre 37 clubes, numa prestação superior a outros clubes de renome). Os destaques vão para o atleta Simão Capitão que, depois de ter vencido as eliminatórias dos 100 metros bruços, no período da manhã, nas finais que tiveram lugar da parte da tarde estabeleceu um novo máximo do Meeting Internacional do Estoril, com o magnifico tempo de 1.05.88’’, a melhor marca masculina do Meeting (e por isso foi também premiado!). E nos 100 metros mariposa, estabeleceu novo recorde pessoal. Por seu turno, o Luís Soares esteve fantástico, pois foi medalha de prata nos 100 metros mariposa, também com novo recorde pessoal, na final A; nos 200 metros estilos alcançou a medalha de bronze, com um novo máximo pessoal; e já na sua 3ª final, alcançou o 5º lugar na final A dos 100 metros costas; na prova de estafetas, alcançou dois novos máximos nos 50 livres e 50 costas. O Alexandre Amorim alcançou a medalha de prata nos 100 bruços e participou na final A dos 100 metros costas e 200 estilos, ficando classificado em foi 5º e 8º, respetivamente; a Beatriz Cardoso alcançou duas finais A, nos 100 metros mariposa, com novo máximo pessoal; alcançou a 5ª posição na final A e nos 200 estilos fez 6º lugar; a Mariana Ribeiro (inf B) alcançou duas finais nos 100 mariposa e foi a 4ª posicionada, com novo máximo; nos 100 livres foi 7ª na final A com recorde pessoal. O Tiago Barbosa alcançou a final A dos 100 bruços, na qual ficou em 4º lugar; já nos 100 mariposa alcançou novo recorde pessoal; Gabriel Pereira alcançou a final A dos 100 costas e obteve a 7ª posição final com novo máximo; o Rodrigo Reis, na final A nos 100 mariposa, ficou posicionado na 7ª posição; e o Marcelo Rocha obteve o 12º lugar nas eliminatórias dos 100 bruços. Um dos momentos mais brilhantes desta participação ocorreu na prova de estafetas de 4x50 livres, na qual participaram o Luís Soares, a Mariana Ribeiro, o Alexandre Amorim e a Beatriz Cardoso. Estes nadadores alcançaram o bronze coletivo, atrás do Sporting Clube de Portugal e do Algés. Também nos 4x50 estilos, os nadadores Luís Soares (costas), Tiago Barbosa (Bruços), Mariana Ribeiro (Mariposa) e Beatriz Cardoso (livres) alcançaram o bronze imediatamente atrás do Algés e do SCP. Estão todos de parabéns por mais um feito para a natação Lamecense (nadadores, treinadores, assim como os pais e dirigentes do clube que apoiaram mais esta participação brilhante destes jovens nadadores). Complexo Desportivo OPEN Vale do Sousa Nadadores do Clube Colégio de Lamas brilham com ouro, prata e bronze, em 7 pódios 400 livres e 100 mariposa, alcançando 2 finais A; o Gabriel Pereira alcançou 2 Tacs zonais nas eliminatórias (mas por lesão ficou impossibilitado de disputar as finais); o Marcelo Rocha, com 2 recordes pessoais; o Joel Peixoto bateu o recorde pessoal nos 100 livres, assim como Daniel Magalhães, o Alexandre Coelho e o João Pimentel; o Rodrigo Silva, com novo recorde pessoal nos 100 costas; a Carolina Pais e o Tiago silva nadaram próximos aos seus recordes pessoais; a Anabela Ferreira nadou no mesmo tempo dos seus recordes. Nas estafetas de 4x100 livres, o João C., o Simão C., a Beatriz C. e Rita Pereira atingiram a final A e classificaram-se em 7º lugar; e na estafeta de 4x100 estilos, com a Mariana R., Simão C., João Capitão e Beatriz C., chegaram ao 6º lugar. É de salientar (e agradecer) mais uma vez o apoio dos pais destes atletas, tanto no transporte como no apoio incondicional à equipa. Complexo Desportivo clube colégio de lamas O CCLamas esteve representado por 18 nadadores (6 infantis, 7 juvenis e 6 juniores), sob orientação do técnico Paulo Ferreira, coadjuvado pelas delegadas Ana Filipa e Soraia. A brilhante prestação dos jovens nadadores do Colégio de Lamas permitiu arrecadar 7 medalhas (1 de ouro, 3 de prata e 3 de bronze), nas 23 finais conquistadas, 15 Tac´s para os Nacionais, 12 Tacs zonais, 5 recordes do clube Absolutos e 39 recordes pessoais. Estes resultados elevaram o clube à 8ª posição, entre 26 outras equipas e ficou no TOP 10 do OPEN, o que é deveras significativo do valor destes nadadores. O nadador Alexandre Amorim obteve 1 medalha de ouro e 3 de bronze, no escalão infantil; nos 100 metros bruços, venceu o open; nos 200 bruços, obteve a medalha de bronze, assim como nos 200 estilos. O Simão Capitão arrecadou 2 medalhas de prata e dois recordes de clube absolutos nos 100 metros bruços ; o João capitão alcançou a medalha de prata aos 100 metros mariposa e o recorde do clube absoluto, nos 100 livres; o Tiago Barbosa obteve medalha de bronze nos 100 metros bruços; o Luís Soares obteve 1 recorde do clube absoluto nos 100 costas e na final ficou em 4º lugar (nos 200 costas e 100 mariposa atingiu as finais A ficando em 7º e 5º lugar respetivamente); a Beatriz Cardoso chegou à final nos 100 livres e nos 200 estilos, com novo recorde do clube absoluto nos 200 livres; a Mariana Ribeiro, Infantil B, obteve 3 Tacs Nacionais de Verão nos 100 e complexo desportivo Decorreu o I OPEN Vale do Sousa, destinado às categorias de infantis, juvenis e juniores, um evento que contou com a participação de 407 nadadores (242 masculinos e 165 femininos) em representação de 26 clubes. DESPORTO ESCOLAR A relação quantidade/qualidade e os bons resultados dos nossos atletas Apesar da acentuada redução de grupos/equipa no Colégio, a estrutura do nosso clube conseguiu assegurar valiosos índices de prestação. Para isso, contribuíram os nossos alunos, cerca de 200 inscritos pelas seis modalidades: Badminton, Basquetebol, Danças Modernas, Danças Urbanas, Ténis e Voleibol. pelo aluno Alexandre Rodrigues, do 7º F. No dia 21 de fevereiro, decorreu também o regional de Mega Sprinter, na pista de Lourosa. Uma vez mais, o Colégio de Lamas se destacou, com três medalhados, curiosamente, um por disciplina: 40 metros – 2º lugar (Guilherme Prata); salto em comprimento – 2º lugar (Rui Santos) e nos 1000 metros – 3º lugar (Joana Nogueira). De referir que o aluno Guilherme Prata vai representar a nossa instituição na fase nacional. Nos dias 26 de fevereiro e 1 de março, deslocou-se ao Colégio o professor Miguel Moreira, diretor técnico da Federação Portuguesa de Rugby, para uma ação de sensibilização da modalidade, no âmbito do programa/projeto especial Nestum Rugby, nas escolas. O evento contou com a participação de cerca de 150 alunos do 3º ciclo. Destes, alguns estarão presentes no campeonato regional em S. J. da Madeira. E reforçando o que se passou nos dois anos anteriores, o Colégio Se atendermos à participação massiva no corta-mato e nos projetos Mega Sprinter e Nestum Rugby, o Desporto Escolar movimentou já este ano cerca de 1500 alunos em provas desportivas. A força com que este projeto se move é, na realidade, o maior incentivo à sua continuidade. De salientar que praticamente todos os grupos avançam para a fase de classificação seguinte, em 1º lugar, a nível da CLDE. Dia 9 de janeiro realizou-se o corta-mato, contando com a presença de 691 participantes. Apesar, ainda, de todas as adversidades causadas pelas condições atmosféricas, conseguimos o apuramento para o regional (a 14 de dezembro a prova teve de ser adiada por causa da adversidade atmosférica) Em Santa Maria da Feira, no corta-mato regional, a comitiva apurada pelo Colégio de Lamas conseguiu lugares de destaque. À semelhança de anos anteriores, foram arrecadados 4 troféus por equipa e um 2º lugar individual, será uma vez mais o representante da CLDE no Nacional, que este ano se realizará na cidade das Caldas da Rainha. Antes de concluir, será importante relembrar que as inscrições para os grupos/equipa estarão abertas até final do ano letivo; no entanto, apenas os alunos inscritos até ao final do 2º período poderão avançar para as fases regionais e nacionais. Dados estatísticos no âmbito das atividades do Desporto Escolar: • Corta-mato (fase escola) – 1129 inscritos • Corta-mato (fase escola) – 691 participantes • Corta-mato (fase regional) – 2º lugar individual • 0,01 segundo – diferença na meta (final dos 40m – Mega-Sprinter) que retira 1º lugar a Guilherme Prata Projeto nestum rugby - ação de formação • Voleibol- classificação CLDE – 1º lugar • Atividades Rítmicas Expressivas – Danças Urbanas: 1º lugar; Danças Modernas 2º lugar (CLDE) • Badminton – classificação atual: 1º lugar (3 encontros, com 33 jogos e 33 vitórias) Professor Jacinto santos, coordenador do Clube do Desporto Escolar Corta-mato. clube de desporto escolar Corta-mato. Mega atleta feminino. Grupo representativo no mega atleta, fase local em Lourosa Mariana e Salomé - badminton. Corta-mato, regional. Mega-atleta, 3 especialidades, 3 pódios. Corta-mato. Voleibol do clsml. Fase local do mega atleta. Equipa feminina de mega atleta. Badminton do clsml.
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