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SISTEMA DIGESTÓRIO
Introdução
Os animais não encontram no meio, em forma imediatamente utilizável, todos os
alimentos ou nutrientes de que necessitam.
A absorção direta de nutrientes ocorre, excepcionalmente, em animais
endoparasitas que não possuem sistema digestório ou o possuem pouco
desenvolvido.
A função primária do sistema digestório é o fornecimento de água, íons e nutrientes
para o corpo. Para que este objetivo seja atingido, precisa ocorrer ingestão, digestão
e absorção do alimento. A digestão é de fundamental importância, permitindo que
as grandes moléculas do alimento ingerido sejam separadas em suas unidades
estruturais, tornando-se aptas para a absorção.
Após uma refeição, os nutrientes presentes nos alimentos
devem chegar às células. No entanto, a maioria deles não as
atinge diretamente. Precisam ser transformadas para então,
nutrir o nosso corpo. Isto porque as células só conseguem
absorver nutrientes simples e esse processo de
“simplificação” recebe o nome de digestão.
O TUBO DIGESTÓRIO
O tubo digestório é
composto pelos seguintes
órgãos: boca, faringe,
esôfago, estômago,
intestino delgado e
intestino grosso.
TUDO COMEÇA NA BOCA
A digestão no homem inicia-se na boca, através da mastigação (processo físico) e
da atuação da enzima digestiva contida na saliva (processo químico).
Os dentes cortam, prendem e trituram os alimentos. Em um ser humano adulto,
existem 32 dentes, dezesseis em cada arco dental, assim distribuídos:
Quatro incisivos – localizados na frente, dois do lado esquerdo e dois do lado direito , que cortam os alimentos;
Dois caninos – também chamados de “presas”, um de cada lado -, que perfuram os
alimentos;
Quatro pré-molares – dois de cada lado -, que trituram os alimentos;
Seis molares – três de cada lado -, que também trituram os alimentos; destes, o
terceiro ou último molar (o dente do siso) pode nunca vir a nascer.
A MASTIGAÇÃO
AJUDA A AUMENTAR
A SUPERFÍCIE DE
CONTATO DO
ALIMENTO,
FACILITANDO A
ATUAÇÃO DA
SALIVA.
A SALIVA
A saliva contém muco, rico em água, importante para a lubrificação e o
umedecimento dos alimentos, e a enzima ptialina (ou amilase salivar), que
atua sobre o amido, degradando-o em maltose e dextrinas.
A maltose é formada por duas moléculas de glicose, e as dextrinas, por três
ou quatro moléculas.
A digestão do amido inicia-se na boca e termina no intestino delgado.
A amilase (ptialina) age no pH neutro da boca, mas é inibida ao chegar ao
estômago por causa da acidez do suco gástrico.
Uma pessoa produz cerca de 1L de saliva por dia, através de três pares de
glândulas salivares (parótidas, submaxilares e sublinguais).
O PERISTALTISMO
A massa formada pelo alimento mastigado e insalivado é chamada de bolo
alimentar.
Por ação da língua, o bolo alimentar é empurrado para a faringe, passando
em seguida para o esôfago e deste para o estômago.
Esse processo de passagem do bolo alimentar da boca até o estômago
denomina-se deglutição; é um processo que depende dos movimentos
peristálticos da faringe e do esôfago.
O peristaltismo não ocorre apenas na faringe e no esôfago, sendo também
verificado no estômago e nos intestinos. Nestes, o peristaltismo, além de
transportar a massa alimentar, auxilia a misturá-lo com os sucos digestivos.
O ESTÔMAGO
Chegando ao estômago, o esfíncter cardíaco, localizado entre o esôfago e o
estômago, e o esfíncter pilórico (piloro), localizado entre o estômago e o
intestino, fecham-se, mantendo o alimento dentro do estômago.
A principal enzima do suco gástrico é a pepsina, uma protease (digere
proteínas) produzida na forma inativa de pepsinogênio. Pela ação do ácido
clorídrico, o pepsinogênio transforma-se em pepsina e começa a quebrar as
ligações químicas entre certos aminoácidos. Com isso, a proteína é
fragmentada em polipeptídios de tamanhos variados.
A pepsina é produzida por glândulas da parede do estômago, assim como o
ácido clorídrico (HCl), que mantém ácido o pH, tornando-o propício à
atuação da enzima.
O HCl presente no suco gástrico mata bactérias.
O alimento permanece no estômago de 2 a 4 horas.
A transformação química que ocorre no estômago
denomina-se quimificação. Esta faz o bolo alimentar
transformar-se em uma outra massa, denominada quimo.
Os movimentos peristálticos do estômago facilitam a
atuação do suco gástrico e empurram o quimo para o
duodeno, região anterior do intestino delgado.
OBS: A renina, produzida em grande quantidade no
estômago de recém-nascidos, separa o leite em frações
líquidas
e
sólidas.
O INTESTINO
No duodeno, duas importantes
glândulas lançam suas secreções: o
fígado e o pâncreas.
O fígado produz a bile, que não
contém enzimas digestivas, mas
emulsiona as gorduras. A bile fica
armazenada na vesícula biliar e é
lançada no duodeno através do canal
colédoco.
O pâncreas produz enzimas digestivas,
comunicando-se com o duodeno
através do canal pancreático.
O suco pancreático, lançado no duodeno quando da chegada do
quimo, contém, além de enzimas digestivas, bicarbonato, que neutraliza
a acidez do quimo.
São várias as enzimas produzidas pelo pâncreas:
Amilases: atuam sobre o amido que não foi totalmente digerido na boca,
transformando as dextrinas em maltose;
Proteases: tripsina e quimiotripsina, que quebram os fragmentos de
proteínas produzidos pela pepsina.
Nucleases: fragmentam ácidos nucléicos em nucleotídeos;
Lipases: atuam sobre lipídios (gorduras), transformando-os em ácidos
graxos e glicerol.
Além dessas enzimas, existem outras produzidas pelo próprio intestino
delgado, formando o suco intestinal. Ex:
A) Maltase – degradam a maltose em glicose;
B) Sacarase – transforma a sacarose em glicose e frutose;
C) Lactase – quebra a lactose em glicose e galactose;
D) Peptidases – transformam polipeptídios em aminoácidos;
E) Lipases – degradam os lipídios em ácidos graxos e glicerol.
Essa transformação final do alimento ocorrida no intestino delgado denominase quilificação, sendo que o quimo passa a ser denominado quilo. Este contém
os produtos finais da digestão de carboidratos (glicose, frutose e galactose),
proteínas (aminoácidos) e lipídios (ácidos graxos e glicerol). Além dessas
substâncias orgânicas, o quilo contém água e sais minerais, substâncias
inorgânicas que não sofrem digestão.
Os produtos finais da digestão e parte da água e dos sais minerais passarão,
agora do intestino delgado para a circulação. Esse processo denomina-se
absorção.
No intestino existem inúmeras vilosidades cuja principal função é aumentar a
superfície de contato do intestino com o quilo, favorecendo a absorção.
Após a absorção no intestino delgado, restaram no intestino grosso, além de
água e de outras substâncias inorgânicas, substâncias orgânicas nãoaproveitáveis e não-digeridas, além de bactérias.
Essas substâncias constituem as fezes, que serão eliminadas através do ânus.
No intestino grosso, ocorre ainda intensa absorção de água e íons, dando às
fezes consistência pastosa.
Direciona a parte que não foi digerida do quilo para o reto, a fim de que seja
eliminada pelas fezes. Bactérias da flora intestinal permitem a produção de
vitaminas, como as K e B12.
REFERÊNCIAS
http://www.webciencia.com/11_22digestao.htm
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/digestao
4.php

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