Boletim 28 10.07.2016 - Paróquia de Santa Maria Maior Barcelos

Transcrição

Boletim 28 10.07.2016 - Paróquia de Santa Maria Maior Barcelos
UM OLHAR OUTRO
Há anos que me habituei a trabalhar com um programa de acção,
reflectido e ajustado à realidade. Já não sei viver sem ele. Confesso
mesmo que, se ele não existisse, me daria ao «descanso», «enredado» nas desculpas habituais diante das tentações de última hora:
há sempre razão mais que justificada e convincente (pensamos
nós) para não aparecer a esta ou aquela acção previamente concertada, ou para aquela reunião entre colegas, ou aquela sugestão
que os leigos nos fazem, e bem, no uso da sua condição baptismal
que os tornam partícipes, de direito próprio, da missão da Igreja.
Sinto-me feliz ao ver que, na Igreja, e mesmo nas nossas paróquias, sacerdotes e leigos vão programando a vida pastoral. Qual
a paróquia em que ao menos o grupo de catequistas não elabora
o seu programa para todo o ano?
O terminar de um ano pastoral - os meses de Julho e Agosto,
de merecido descanso fazem diminuir as actividades pastorais, e
ainda bem - leva a fazer um exame de consciência de cada grupo
empenhado: o que correu bem mas é possível melhorar, o que não
correu bem e é preciso «consertar» ou excluir, o que correu «assim
assim», mas deixou de ter força de testemunho ou já não corresponde às energias pastorais dispensadas.
No recomeço do ano pastoral, em Setembro, quem lidera deve
apresentar um plano de acção, realista sim mas ousado, já que, na
acção pastoral, nunca podemos dispensar-nos de dar espaço para
a surpresa do Espírito Santo. E tal plano tem de ser amadurecido
nos meses de Julho e de Agosto.
Sinto-me nessa fase, recolhendo o «exame de consciência» dos
grupos, os planos da Arquidiocese e do Arciprestado, prioritários
ao da Paróquia, e deixando-me «provocar» pelas «leituras» diversas
da realidade pastoral, de modo a «ousar» no próximo ano.
Certamente que devo ter em conta os «avisos» de tantos colaboradores que me lembram que já não tenho os 51 anos que tinha
quando cheguei a Barcelos, ou a saúde de que preciso cuidar.
O próximo ano será marcado pelo Centenário das Aparições de Fátima e o nosso Arcebispo já nos convidou a olhar para Maria como
a Mulher da contemplação. Nunca é demais penetrar no mistério
da Mãe de Deus para nela encontrarmos a força e a coragem para
ousar dizer a Palavra salvadora do Evangelho a um mundo que se
vai desabituando aceleradamente das referências religiosas, reduzindo a sua experiência humana ao consumismo de bens e de
diversões. Porque, de facto, há, diante dos cristãos e da Igreja, um
mundo a evangelizar que, quanto mais vazio de transcendência,
mais deficiente de sentido se torna e, por isso mesmo, mais necessitado dos valores do Evangelho de Jesus.
Neste «Olhar Outro» quero ainda destacar e convidar a um olhar
bem positivo o mundo e a Igreja a que pertencemos. Há uma evolução enorme na sociedade, que nem sempre se pauta pelos valores
cristãos, mas que consegue hoje estar mais atenta às diversas carências sociais e se preocupa com os níveis mínimos da dignidade
humana. Sejamos justos: um sexagenário como eu tem de reconhecer a mesa farta da maioria, às vezes em demasiado diante doutras
mesas vazias, e a preocupação para que ninguém passe fome. Ou
o acesso à cultura e à saúde que se pretende chegue a todos: oxalá
estes «bens» sejam apreciados e aproveitados responsavelmente.
Quanto à Igreja, lembremos a situação presente de uma passagem notória entre um regime de cristandade, que ainda vigora
em muitas regiões, e um outro em que os cristãos se afirmam não
pela sua pertença sociológica, mas pela sua adesão livre e cuidada
à fé cristã. E, reconheçamo-lo por justiça, o investimento permanente que a Igreja e os seus agentes pastorais fazem para dar
formação a todos, de modo que a prática religiosa seja cada vez
mais consciente e libertadora. Já não é, felizmente, a conveniência
social ou a força da tradição, que têm a prioridade quando se pedem ou celebram os sacramentos. Quem não se dá conta de que a
qualidade da vida cristã vem aumentando, talvez em medida igual
à descida do número de praticantes? Demos graças a Deus.
O Prior de Barcelos - P. Abílio Cardoso
Tiragem semanal: 1400 ex.
PARA PENSAR....
Ter um filho, plantar uma árvore e escrever um livro
é fácil. O díficil é criar um filho, regar uma árvore e
encontrar alguem que leia o livro.
O Papa entregou o Pálio
a 25 arcebispos
O Papa Francisco entregou o Pálio a 25 arcebispos
metropolitanos, 4 dos quais de territórios confiados
à Congregação para a Evangelização dos Povos, provenientes da América, Oceania, Ásia e África.
O nome Pálio deriva do latim ‘pallium’, ou seja, manto de lã. Remonta ao século IV. Os cordeiros de onde
procede a lã são criados por monges trapistas da
comunidade de Tre Fontane. Sempre a 21 de janeiro,
dia de Santa Inês, o papa abençoa os cordeiros. A
cada ano, na terça-feira santa os cordeiros são tosquiados e as religiosas beneditinas da comunidade
de Santa Cecília preparam a lã e tecem os pálios.
Curso de Missiologia no CESM
No CESM (Seminário da Silva - Barcelos) concluiu-se, a 15
de Junho, o primeiro curso de missiologia organizado pelo
CESM e pela LIAM.
Esta iniciativa foi uma das formas de responder ao repto do Sr. Dom Jorge, que em Julho de 2015, desafiou a
Congregação dos Missionários do Espírito Santo a ajudar
a Igreja diocesana a viver o seu ano Missionário. Respondendo a este convite-preocupação, a LIAM e o CESM, em
sintonia, decidiram elaborar um curso de missiologia que
visasse, por um lado, ser um espaço de formação laical e,
por outro lado, ajudar a que as paróquias, movimentos e
demais cristãos tivessem um horizonte missionário, criando assim uma Igreja em saída para a Missão.
Foi gratificante que ao longo de 6 meses, em 10 sessões de
uma hora e meia cada uma, um grupo de 25 pessoas pudessem aprofundar o seu compromisso missionário, descobrindo que a Igreja ao estilo do Papa Francisco tem que
ser uma Igreja dinâmica, missionária, discípula e alegre.
Para o ano haverá mais… assim esperamos e desejamos,
e desde já lançamos aqui o convite para que passemos a
palavra e convidemos mais gente que ouse entrar nesta
onda missionária.
ANO XII• Nº 28 • 10 Julho 2016
A Lei do coração ou no coração?
Todas as tentativas de desvinculação dos indivíduos das regras do grupo foram frustradas ao gerarem anarquia e injustiça. Ao longo da história sempre apareceram
lunáticos, que se autoconvenceram de serem capazes, os únicos capazes, de descobrir
a façanha de se poder viver sem leis ou princípios. Acabaram por impor as suas próprias regras ao quererem comprovar que as regras, dos outros, eram desnecessárias.
Tal como hoje com a ideologia do género, que pretende invadir cabeças e corações,
modelando um agir contra a natureza que define cada ser humano como homem e
mulher. Imposições de cada tempo… que o tempo seguinte rejeitará considerando tal
«inovação» como aberrante até porque novas inovações surgiram entretanto.
De facto, se não há leis para a vida em comum numa sociedade, temos de as criar,
tal a necessidade de todos viverem em harmonia. Serão tais leis humanizantes ou
escravizantes? Serão humanizantes quando cada um as interiorizou no coração e
cumpri-las não traz desconforto, pelo contrário. Serão escravizantes se as olhamos
«por fora», fazendo-as aparecer diante de nós como imposição alheia, à qual iremos
resistir. Defendendo valores, as leis justas e objectivas deixam de se impor e passam
a ser acolhidas.
E as leis de Deus? Sim, aqueles que acreditam que Deus existe e pautam a sua vida em
função da sua origem em Deus e do seu fim na eternidade de Deus, reconhecem que
as leis de Deus se dirigem ao coração do ser humano para que as aceite e as ponha
em prática como condição de liberdade e de comunhão. Os textos bíblicos estão carregados de expressões alusivas à Palavra que salva quando vinda de Deus e é acolhida
no coração de cada ser humano.
O israelita, após gerações e gerações de gente que fez a experiência da libertação
no Êxodo, sabe que Deus lhe é próximo e a Ele deve obedecer, pondo em prática as
suas leis e mandamentos. Ele vai ao ponto de se obrigar a «guardar» a lei de Deus na
mente e no coração e até inventou rituais e práticas capazes de testemunharem o seu
«apego» à Lei de Deus. E dela se torna exímio cumpridor. Também nós o devemos ser:
«guardar no coração» a Palavra de Deus consiste em pô-la em prática. Até porque,
disse Moisés ao povo de Israel, a Lei de Deus não está acima das capacidades humanas, ou seja, é sempre acessível a cada um e Deus conhece as fragilidades do coração
humano para, sem diminuir as exigências da lei, lhes juntar a misericórdia e o perdão.
Quem melhor «deu o salto» no entender a Lei de Deus foi Jesus. Diante de tantos excessos para conservar a exigência da Lei, com rituais e formalismos, Jesus desautorizou os excessos ao falar de um Deus com coração de Pai e entranhas de misericórdia.
Mais ainda, nos casos de conflito com a Lei sempre Ele sacrificou a Lei para salvar a
pessoa que a desrespeitou. A pessoa que Deus ama é sempre mais importante que
a Lei que ela deve cumprir. Por isso, segundo Jesus, não pode haver relação correcta
com Deus sem que o amor misericordioso ao irmão faltoso se sobreponha à lei fria
que todos devem cumprir.
O doutor da lei, que aborda Jesus sobre a importância dos mandamentos de Deus e a
necessidade de os cumprirmos, apresenta-se como conhecedor e zeloso defensor da
Lei de Deus. Ele estava certo. Mas faltava-lhe o mais importante: levar a Lei de Deus
da cabeça para o coração. Ele quis saber «quem é o meu próximo». E Jesus não lhe deu
uma resposta para satisfazer a curiosidade e aumentar o seu ego sabedor. Convidou-o a fazer como o samaritano que «esqueceu» as exigências da lei – não tocar no sangue ou no morto para não contrair impureza – para apenas olhar como irmão aquele
«meio morto» na berma da estrada. Não passou de lado, como o sacerdote e o levita,
mas tornou-se próximo (aproximou-se) e deixou que aquele homem caído em desgraça «penetrasse» nas suas próprias entranhas. Era um samaritano, posto à margem
pelos judeus, julgado incapaz de cumprir a Lei de Deus. E foi precisamente ele o único
que se tornou capaz de «ser» Deus no seu aproximar-se daquele necessitado de ajuda.
Toda a parábola ou ensinamento de Jesus fez correr rios de tinta. E neste ano jubilar
da misericórdia, a insistência do Papa continua-se. Não discutais o que é a misericórdia mas tornai-vos «misericordiosos como o Pai». De que esperamos? E porque gastamos tantas energias em discutir a Boa Nova de Jesus em vez de a pormos em prática.
O Prior de Barcelos - P. Abílio Cardoso
CATEQUESE DO PRIMEIRO ANO
Estão já inscritas 7 crianças de famílias inscritas na Paróquia. Há lugar para
muitas mais de outras paróquias, desde
que se inscrevam no Cartório Paroquial,
acompanhando a inscrição com a autorização do pároco próprio.
O número reduzido de crianças na catequese faz pensar e pensar em novos
modelos que possam comprometer e
empenhar os próprios pais. A catequese familiar é um novo modelo, que tem
resultado em várias paróquias. Dado o
reduzido número de crianças, algumas
delas faltosas, evidenciando o insuficiente compromisso dos pais, os catequistas
pensam suspender, por algum tempo,
este modelo para continuarem com o
modelo tradicional de sessão semanal
com um catequista, voltando à Catequese Familiar logo que seja possível.
Surge então uma inovação para este ano,
pensada no Secretariado Permanente do
Conselho Pastoral e em reunião de catequistas: o primeiro ano vai funcionar das
18.00 às 19.00 das sextas-feiras, na Casa
do Menino Deus.
O pedido do Pároco à Direcção da Casa do
Menino Deus (Venerável Ordem Terceira)
foi bem acolhido. Não se trata de criar
um novo centro de catequese. Apenas de
um local e de um horário diferentes.
O serviço da Catequese é da responsabilidade da Paróquia e oferecido às famílias
empenhadas. A Casa do Menino Deus, que
propõe um serviço à comunidade, de elevada qualidade reconhecida, reforça, por
seu lado, a sua matriz cristã e tradicional
com uma escola de qualidade que não dá
apenas ensinamentos mas favorece estilos de vida baseados nos valores cristãos.
Acresce ainda que o Prior iniciou há 2/3
anos uma colaboração permanente com
a Casa do Menino Deus, dado reconhecer que era necessário abrir a magnífica
igreja do Menino Deus à cidade. E, assim,
passou a celebrar uma missa mensal,
na primeira sexta-feira. Neste contexto,
torna-se mais fácil acompanhar catequizandos e catequistas para ali deslocados, continuando todas as celebrações a
acontecer na Igreja Matriz.
Por agora, este serviço vai funcionar apenas para aqueles que entram para o 1º
ano de catequese. As famílias interessadas devem inscrever-se quanto antes no
Cartório. Aqueles que já se inscreveram
serão aconselhados a que façam parte do
mesmo grupo de catequese do 1º ano.
SERVIÇO LITÚRGICO DA SEMANA
A VIDA DO POVO DE DEUS TORNADA ORAÇÃO
XV DOMINGO DO TEMPO COMUM
Segunda, 11 - S. Bento
Leituras: Prov 2, 1-9
Mt 19, 27-29
Terça, 12 - Leituras: Is 7, 1-9
Mt 11, 20-24
Quarta, 13 - S. Henrique
Leituras: Is 10, 5-7. 13-17
Mt 11, 25-27
Quinta, 14 - S. Camilo de Lelis
Leituras: Is 26, 7-93 12. 16-19
Mt 11, 28-30
Sexta, 15 - S. Boaventura
Leituras: Is 38, 1-6. 21-22. 7-8
Mt 12, 1-8
Sábado, 16 - Nossa Senhora do Carmo
Leituras: Miq 2, 1-5
Mt 12, 14-21
DOMINGO, 17 - XVI DO TEMPO COMUM
Leituras: Gen 18, 1-10a
Col 1, 24-28
Lc 10, 38-42
INFORMAÇÕES
Procurai, pobres, o Senhor
e encontrareis a vida
Intenções das missas a celebrar na Matriz
(Segunda a Sábado - 19.00; Domingo - 11.00 e 19.00)
Segunda, 11 - Maria Augusta Fernandes
Terça, 12 - Domingos Campos Lopes Martins
Quarta, 13 - Venâncio Bonifácio Miranda Arantes (aniv.) e esposa
Quinta, 14 - Intenções colectivas:
- Laurinda Ferreira Carvalho
- Ana da Graça Ferreira Carvalho
- Maria Dulcínia dos Santos Duarte Vasconcelos (19º aniv.)
- Armando Pereira do Vale Miranda e Manuel Fortes Ascenção Correia
- Luís Gonzaga Correia e esposa
- Manuel Augusto Gomes da Silva (30º dia)
Sexta, 15 - Manuel Celso da Silva Cunha, pais e avós
Sábado, 16 - Intenções colectivas.
- Fernando Lopes de Sousa
- Maria Aurora Pereira Pinto de Azevedo e marido
- Maria Laura Queirós Sendim
- José Ferreira, esposa Isaura e filho José Luís
- Dr. Manuel Henriques Moreira e esposa Maria Fernanda
- Jorge Martins da Silva Correia
- Pais e familiares de Maria Manuela Relho
- Maria de Lurdes Ferreira Cardoso e marido
- Maria do Carmo Silva Costa
Domingo, 17 - 11.00 - Missa pelo povo
19.00 - Pelos irmãos, vivos e falecidos, da Confraria das Almas
Passa hoje o 39º aniversário da ordenação sacerdotal do Prior (foi em 1977).
Pelo que este dia 17 é, para ele, em cada ano, de especial acção de graças ao
Senhor.
Também se conhece quando se crê
1. Crer também é conhecer. Desde logo, porque a fé não dispensa a razão. Se a fé afecta a pessoa toda, então não
pode deixar fora a sua racionalidade.
2. Na fé, a razão é chamada a conhecer o que entende e a reconhecer aquilo que não consegue entender. E nem
sequer é irracional admitir os limites da razão. Como notava Pascal, é um acto de razão assumir que há uma infinidade de coisas que a ultrapassam.
3. No Novo Testamento, sobressai uma afinidade entre a fé (pistis) e o conhecimento (gnosis). Por conseguinte e
como assinalou Heinrich Fries, «existe um conhecimento crente e uma fé conhecedora».
4. A fé não é, pois, ausência de conhecimento. Ela é princípio e plenitude de conhecimento. O problema, ao longo
da história, esteve na tentação de separar a fé do conhecimento e o conhecimento da fé.
5. O resultado foi sempre desastroso: ou uma fé onde a razão não entra ou um conhecimento onde a fé não conta.
Na sua relação com Deus, o homem não pode dispensar a razão, mas também não pode limitar-se à razão.
6. É que, a montante do acto de fé, encontramos a revelação divina e, a jusante desse mesmo acto de fé, deparamos com a doutrina. Quer a revelação, quer a doutrina, não sendo irracionais, estão muito para lá das fronteiras
da razão.
7. Aliás, já Tertuliano afirmava que «a razão está cravada na Cruz». Mas isso não diminui a sua verdade nem apouca a sua credibilidade. O mencionado autor argumentava: «O Filho de Deus morreu. É uma coisa digna de crédito
porque é uma loucura. Foi sepultado e ressuscitou. Trata-se de algo certo porque é impossível»!
8. Ressuscitar depois de morrer não está ao alcance do homem. Só está ao alcance de Deus. A razão não entende,
mas admite. O que não tem qualquer explicação no homem tem toda a explicação em Deus.
9. Para o crente, a razão não ofusca a fé e a fé ilumina a razão. O homem crê não porque abdique de entender,
mas porque deseja entender melhor.
10. Crendo, a inteligência não fica obscurecida, mas iluminada. Daí o caminho de Santo Anselmo: «Creio primeiro
para, depois, compreender. Pois uma coisa eu sei: se não começar por crer, não compreenderei jamais»!
João António Pinheiro Teixeira, In DM 16.02.2016
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RESIDÊNCIA PAROQUIAL
DONATIVOS:
As ofertas recebidas vão abatendo, semana a semana, à dívida de
98.000, tornada pública aquando
da inauguração. Reforça-se o apelo a todos os paroquianos e benfeitores.
- Anónimo - 5,00
- Família n.º 339 - 50,00
- Família n.º 120 - 100,00
- Lúcia Passos - 2.500,00
TOTAL: 2.655,00 euros
A transportar: - 86.743,70 euros
CARTÓRIO ENCERRADO - Amanhã
e durante a semana até dia 17, o Cartório estará encerrado por motivo de
férias.
SUSPENDEM-SE MISSAS NO VERÃO - Como vem sendo habitual no
período de férias, vão ser suspensas
as missas dominicais das 12.15 no Senhor da Cruz e a das 15.30 na Igreja do
Terço. A última celebração antes das
férias ocorre hoje domingo, 10.
PADRES DA ZONA PASTORAL - Os
sacerdotes que compõem a Zona pastroal Centro do nosso Arciprestado
decidiram juntar-se em passeio/convívio, a fim de fortalecerem os laços
de comunhão e programarem acções
comuns. Será na próxima quarta-feira.
MISSA EM HONRA DE SÃO BENTO
- Amanhã haverá missa em honra de
São Bento, às 15.30, na Igreja do Terço.
PEREGRINAÇÃO DOS JOVENS DA
CATEQUESE A SANTIAGO DE COMPOSTELA - Os adolescentes do 9º, 10º
anos e alguns jovens da nossa paróquia vão fazer a Peregrinação a Santiago de Compostela. A primeira etapa
será no próximo domingo, dia 16 e as
etapas seguintes serão feitas na semana de 23 a 28 de Julho.
ARCA DE EMPREGO - PRECISAM-SE:
(/FONTE DO “I.E.F.P.”):
-Vendedor de loja p/Creixomil, refª 588
701 457;
-Operador de máquinas de tricotar p/
Oliveira, refª 588 701 267;
-Bordador p/Barcelos, refª 588701409;
-Operador de máquinas de tinturaria e
acabamentos p/Creixomil, refª 588 701
395;
-Serralheiro civil p/Carapeços, refª 588
700 898;
-Soldador p/Viatodos, refª 588700 940.
PRECISAM-SE (DIVERSOS):
-Recepcionista de Hotel p/Vila Verde;
ABRAMOS OS OLHOS
Traduzo do espanhol o Brief de Actual de sábado, 2 de Julho. E convido a todos: abramos os olhos...
Não sei que livros vais levar para a praia ou a montanha neste Verão. Eu vou incluir
«Um mundo feliz», entre outros clássicos imprescindíveis (como C.S. Lewis, Chandler,
Alfonso Ussía y Hergé) a que volto de vez em quando.
A novela de Aldoux Huxley é um daqueles livros que merecem a pena voltar a ler porque te dá uma visão real da actualidade bem mais correcta do que a dos telejornais de
cada noite. E isso está escrito... em 1932!
Dois flashes. O primeiro, a ideia do tirano é dispor de indivíduos isolados, sem família
e sem vínculos, a fim de os usar como mão de obra, manipulando-os e fazendo-lhes
crer que são livres É o que faz Mustafá Mond, o interventor de Europa Ocidental. E a
manipulação funciona. O truque consiste em suprimir a dor substituindo-a pelo prazer. E isso gera carneiros submissos, massas dóceis como cordeiros.
Segundo flash. Salvo os personagens que na novela se revelam e preferem sofrer mas
ser livres, como Bernard, os outros gostam da escravidão. E é nisso que consiste uma
ditadura perfeita. O que Huxley qualifica de “uma prisão sem muros”, com “aparência
de democracia”, e em que o prisioneiro está tão contente, tão drogado com o carpe
diem, que nem sonha com escapar-se porque «ama a escravidão».
Não me digas que não é um retrato profético da Nova Ordem Mundial, o Pão e circo
digital, a droga televisiva, a agenda LGTB e outros soníferos para fugir da dor.
Mas a condição para se atingir essa sociedde de escravos, essa legião de consumidores
obedientes, é privá-los da blindagem natural da família e conseguir indivíduos isolados, sem vínculos e sem compromissos. É isso que conta a socióloga alemã Gabrielle
Kuby a Cristina Castro numa entrevista que Actuall publicou na segunda-feira. Com
uma diferença: o seu testemunho não é literário mas real como a própria vida. Kuby
seria como Bernard, o herói de Um mundo feliz. Estava programada para ser una
rapariga frenética, uma jovem dedicada a produzir para o tirano, sem vínculos e sem
família. Como a outros muitos jovens ocidentais, fizeram-lhe crer que a sua rebeldia
ia mudar o mundo e foi uma destacada activista do maio de 68.
Anos depois descobriu a verdade. Gabrielle deu-se conta de que tudo não passava
de uma montagem dos tiranos para destruir a família e que a revolução sexual que
se desatou no Ocidente a partir dos anos 60 não passava de droga alienante para
recrutar escravos.
Aparece explicado no livro A revolução sexual global, com um eloquente subtítulo:
A destruição da liberdade em nome da liberdade. A obra, traduzida em sete idiomas,
converteu-se num instrumento de resistência cívica nesta batalha crucial que se trava
no Ocidente entre o novo totalitarismo e a família. Claro que atrever-se a pôr em
evidência a Nova Ordem Mundial, cujo aríete é a Ideologia de Género, é tão temerário
como elevar a voz na Alemanha nazi. E Gabrielle Kuby pagou-o caro.
O lobby gay dedicou-lhe uma obra de teatro em que Kuby e outras activistas pró-família eram ameaçadas de morte, «com «um tiro nos miolos». É certo que era teatro,
uma farsa. Terá sido? Então porque é que uma semana depois os veículos de duas
dessas activistas apareceram incendiados?
Ofereço-te, como assinante de Actuall, o resumo da entrevista a esta mulher valente,
que explica la estratégia dos novos ditadores para destruir a família e criar massas
de desenraizados facilmente manipuláveis. Por detrás dessa campanha perfeitamente
orquestrada há organismos como as Nacões Unidas, organizações mafiosas como a
central dos abortos Planned Parenthood, ou fundações milionárias como as de Rockefeller ou Bill Gates. Parece novela. Até leres Gabrielle Kuby, começando a juntar os
dados e te dares conta de que a situação é mesmo muito séria. Vais ficar contente por
haver alguém, ao menos, que ergue a sua voz e denuncie o que não lhes convém que
se saiba. Por algum lado se tem de começar.
Alfonso Basallo y la Redacción de Actuall
contacto: 253 929 160. Estágio profissional de nível 5)
-Vendedor em regime de “part-time”
p/o “Lidl/Barcelos”; contacto directamente no local.
-Engº ou Ténico p/planeamento de
produção
p/”Barcelinox”(Barcelos);
contacto: 253 891 806.
-Funcionária c/conhecimentos de informática e c/carta de condução; contacto: 91 2272 146.
-Ajudante de canalizador p/Barcelos;
contacto: 96 204 7876
OFERTAS PARA O BOLETIM
Pedimos a colaboração generosa para
com o Boletim, que é distribuído gratuitamente.
- Anónimo - 5,00
- Família n.º 140 - 5,00
- Família n.º 310 - 10,00
- Família n.º 339 - 10,00
TOTAL DA SEMANA - 30,00 euros
A transportar: 7.475.70 euros
Despesas até agora: 17.016.18 euros
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