Como Exportar: Argentina
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Como Exportar: Argentina
COLEÇÃO ESTUDOS E DOCUMENTOS DE COMÉRCIO EXTERIOR Como Exportar Argentina MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES Departamento de Promoção Comercial Divisão de Informação Comercial Brasília, 2004 Coleção: Estudos e Documentos de Comércio Exterior Série: Como Exportar CEX: 116 Elaboração: Ministério das Relações Exteriores -MRE Departamento de Promoção Comercial - DPR Divisão de Informação Comercial - DIC Embaixada do Brasil em Buenos Aires Setor de Promoção Comercial - SECOM Coordenação: Divisão de Informação Comercial Distribuição: Divisão de Informação Comercial Os termos e apresentação de matérias contidas na presente publicação não traduzem expressão de opinião por parte do MRE sobre o "status" jurídico de quaisquer países, territórios, cidades ou áreas geográficas e de suas fronteiras ou limites. Os termos "desenvolvidos" e "em desenvolvimento" empregados em relação a países ou áreas geográficas, não implicam tomada de posição oficial por parte do MRE. Direitos reservados. O DPR, que é titular exclusivo dos direitos de autor (*), permite sua reprodução parcial, desde que a fonte seja devidamente citada. (*) Este guia foi registrado no Escritório de Direitos Autorais da Fundação Biblioteca Nacional (ISBN 85-98712-01-9). ISBN 85-98712-01-9 O texto do presente estudo foi concluído em abril de 2004. B823c Brasil. Ministério das Relações Exteriores. Divisão de Informação Comercial. Como Exportar: Argentina / Ministério das Relações Exteriores. __ Brasília: MRE, 2004. 142p. ; il. __ (Coleção estudos e documentos de comércio exterior.). 1. Brasil – Comércio exterior. 2. Argentina – Comércio Exterior. I. Título. II. Série. CDU 339.5 (82:81) SUMÁRIO P ÁGINA INTRODUÇÃO . ..................................................................... 09 MAPA .................................................................................... 11 DADOS BÁSICOS . ............................................................... 13 I. ASPECTOS GERAIS . ..................................................... 15 1.Geografia .................................................................................. 15 2.População, principais centros urbanos e nível de vida ............ 16 3.Transportes e comunicações .................................................... 18 4.Organização política e administrativa ...................................... 21 II. ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS . ............................. 23 1.Conjuntura econômica ............................................................. 23 2.Principais setores da economia ................................................ 24 3.Moeda e finanças ..................................................................... 26 4. Sistema bancário ......................................................................... 27 5.Finanças públicas ..................................................................... 27 6.Balanço de pagamentos e reservas internacionais .................... 28 III. COMÉRCIO EXTERIOR . ................................................ 31 1.Evolução recente ...................................................................... 31 2.Direção do comércio exterior ................................................... 32 3.Composição do comércio exterior ............................................ 35 IV. RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS BRASIL-ARGENTINA . ................................................... 39 1.Intercâmbio comercial bilateral ................................................ 39 2.Composição do comércio Brasil-Argentina ............................. 41 3.Investimentos .......................................................................... 49 V. ACESSO AO MERCADO . .............................................. 57 1.Sistema informatizado "Maria" ............................................... 57 2.Desembaraço e despachante aduaneiro ................................... 58 3.Prazos de despacho e armazenagem ........................................ 59 4.Tributação de importações ...................................................... 59 5.Produtos oriundos de zonas francas ........................................ 64 6.Licenças prévias de importação ............................................... 64 7.Valor de referência .................................................................... 66 8.Regime simplificado opcional de importação definitiva e Regime de “Courrier” ............................................................ 66 5 9. 10. 11. 12. 13. 14. Regime de amostras .............................................................. 67 Regime para material promocional ....................................... 67 Regime para importação em consignação ............................ .67 Regime para importação temporária ..................................... 68 Controles adicionais e regras fitossanitárias ......................... 70 Requisitos Gerais Para a Importação de Calçados e Têxteis ... 73 VI. ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO . ...................... 75 1.Canais de distribuição .............................................................. 75 2.Estrutura Geral ........................................................................ 75 3.Principais canais de distribuição .............................................. 75 4.Canais recomendados às empresas brasileiras ......................... 77 4.1. Matérias-primas ............................................................... 77 4.2. Produtos alimentícios ....................................................... 78 4.3. Bens de consumo duráveis ................................................ 78 4.4. Bens de capital .................................................................. 79 5. Outros canais de comercialização ............................................ 79 5.1. Venda direta: pessoal, correio ou telemarketing ................ 79 5.2. Redes de venda ................................................................. 79 5.3. “Franchising” .................................................................... 80 5.4. “Joint-ventures” ............................................................... 80 5.5. Vendas a supermercados ................................................... 81 6. Publicidade ............................................................................... 82 7. Marketing. ............................................................................... 82 8. Práticas comerciais ................................................................... 83 8.1. Negociações e contratos de importação ............................ 83 8.2. Designação de agentes ....................................................... 84 8.3. Representação comercial ................................................... 85 8.4. Documentação e formalidades .......................................... 85 8.5. Seguros de embarque ......................................................... 85 8.6. Supervisão de embarque ................................................... 86 8.7. Financiamento de importações ......................................... 86 8.8. Litígios e arbitragem comercial .......................................... 86 9. Feiras e exposições ..................................................................... 87 VII.RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS BRASILEIRAS . . 89 ANEXOS . ............................................................................... 93 I. ENDEREÇOS . .................................................................. 93 Órgãos oficiais argentinos ........................................................... 93 Órgãos oficiais brasileiros na Argentina ...................................... 95 Órgãos oficiais argentinos no Brasil ............................................ 96 Câmaras de comércio .................................................................. 98 Entidades de classe ..................................................................... 99 Bancos argentinos ....................................................................... 99 Bancos brasileiros na Argentina ................................................ 101 6 Principais Feiras e Exposições .................................................. 102 Jornais ....................................................................................... 111 Revistas .................................................................................... 112 Emissoras de televisão .............................................................. 114 Transporte aéreo ....................................................................... 115 Transporte terrestre .................................................................. 116 Transporte fluvial ..................................................................... 116 Transporte marítimo ................................................................. 116 Empresas de Telecomunicações ................................................ 117 Telefonia móvel ......................................................................... 118 Serviços postais ........................................................................ 118 Aquisição de publicações .......................................................... 119 Outras entidades que oferecem apoio ao comércio com o Brasil119 Consultorias de marketing ........................................................ 120 Hotéis ....................................................................................... 121 Endereços diversos ................................................................... 126 II. INFORMAÇÕES PRÁTICAS . ....................................... 130 BIBLIOGRAFIA . .................................................................. 135 7 8 INTRODUÇÃO Com uma superfície continental de 2,8 milhões de km2, população em torno de 37 milhões de habitantes e PIB de US$ 128,2 bilhões (2003), a Argentina aparece como um dos países mais importantes da América Latina. O país vem se recuperando de uma aguda crise econômico-financeira que atingiu seu ápice em fins de 2001 e início de 2002, época em que mudou sua política monetária, abandonando o sistema de conversibilidade fixa da moeda em relação ao dólar. O PIB registrou no ano 2003 crescimento de 8,7%, após sofrer brusca queda de 10,7% no ano 2002. O índice de preços ao consumidor, após três anos de deflação, registrou aumento de 41% em 2002, mas registrou crescimento de apenas 3,7% em 2003. Os salários em geral (principalmente os do setor público) ainda não acompanharam essa evolução do custo de vida. O índice de desemprego, por sua vez, mantém-se em nível historicamente elevado: 14,5% para o quarto trimestre de 2003. Com relação ao setor externo, embora as exportações tenham apresentado pequeno declínio em 2002 e 2003, a forte diminuição das importações, decorrente da maxidesvalorização do peso ocorrida em janeiro de 2002 e da retomada de um processo de substituição de mercadorias importadas por produtos de fabricação local, vem determinando saldos positivos na balança comercial: 16,7 bilhões e 15,5 bilhões em 2002 e 2003, respectivamente. Os principais itens da pauta de exportações argentina são combustíveis, cereais, veículos e produtos das indústrias alimentícias. Os principais itens importados são caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, produtos químicos orgânicos e veículos automóveis, tratores e ciclos. No que diz respeito ao intercâmbio comercial Brasil-Argentina, o comércio sempre movimentado entre os dois países apresentou um notável crescimento a partir da constituição do Mercado Comum do Sul -MERCOSUL, em 1991. A partir daquele momento, um amplo programa de liberalização comercial foi posto em marcha e inúmeras barreiras tarifárias e não-tarifárias ao comércio foram abolidas. A instituição de uma Tarifa Externa Comum -TEC ajudou a criação de um espaço regional de integração, que tem no comércio Brasil-Argentina a sua porção mais dinâmica. 9 A Argentina é o segundo principal parceiro do Brasil em termos de fluxos comerciais (está atrás dos Estados Unidos). É com esse país que temos a pauta mais diversificada de exportações e importações e o maior número de empresas envolvidas. Cerca de 80% das exportações brasileiras dentro do MERCOSUL destinam-se ao mercado argentino, a maioria delas de produtos manufaturados e semi-manufaturados. Além disso, no momento em que o país realiza grande esforço para aumentar suas vendas externas, a Argentina é o primeiro mercado onde empresas brasileiras de todos os tamanhos e setores se lançam para o desafio da exportação. Este Guia tem por objetivo dar ao exportador e ao investidor brasileiros informações práticas e atualizadas sobre as características principais da economia, da infra-estrutura e das condições específicas de acesso ao mercado para realização de negócios com a Argentina. Juntamente com este documento, recomenda-se a leitura do Guia MERCOSUL- Acesso ao Mercado (que pode ser obtido da Divisão de Informação Comercial -DIC do Ministério das Relações Exteriores, ou mediante consulta a BrazilTradeNet, rede de promoção comercial do Ministério das Relações Exteriores na Internet, endereço: www.braziltradenet.gov.br . Nele encontram-se informações práticas de como realizar negócios com a Argentina beneficiando-se dos mecanismos criados pelo MERCOSUL. NOTA: Os textos das normas legais mencionadas no estudo podem ser consultados na página de informação legislativa do Ministério da Economia: http://infoleg.gov.ar. 10 MAPA 11 12 DADOS BÁSICOS Superfície: 2.791.810 Km2 População: 36,3 milhões de habitantes (2001) Densidade demográfica: 13 hab/km2 Capital: Buenos Aires Inflação: 3,7% (2003) Principais cidades: Buenos Aires, Córdoba, Rosario, Mendoza, La Plata. Moeda: Peso (1 US$ = 2,95 Peso aprox.) PIB (2003): US$ 128,2 bilhões Composição do PIB (2003): Manufatura: Mercado financeiro: Comércio: Agricultura e pesca: Construção: Mineração: Eletricidade e água: Outros: 28% 10,2% 21,3% 12,41% 6,2% 3,9% 5,63% 12,36% Crescimento real do PIB (2003): 8,7% (est. 2004: 7,5%) PIB "per capita" (2003): US$ 3.432 (est. 2004: US$ 3.933) Comércio exterior (2003): Exportações (FOB) Importações (CIF) US$ 29,3 bilhões US$ 13,8 bilhões Reservas internacionais (2003): US$ 14,2 bilhões Dívida externa (2003): US$ 185 bilhões (143% do PIB) Intercâmbio comercial Brasil/Argentina (2003): Exportações brasileiras (FOB): US$ 4,56 bilhões Importações brasileiras (FOB): US$ 4,67 bilhões 13 14 I – ASPECTOS GERAIS 1. Geografia Localização e Superfície Com superfície continental de 2,79 milhões de quilômetros quadrados, a Argentina é, em área, o segundo maior país da América do Sul, após o Brasil. Limita-se ao norte com a Bolívia e o Paraguai; a leste com o Brasil, o Uruguai e o oceano Atlântico; ao sul com o Chile e o oceano Pacífico e a oeste com o Chile. A capital é Buenos Aires, situada à margem direita do Rio da Prata, a 273 quilômetros do oceano Atlântico. Em relação aos paísesmembros do MERCOSUL, a Argentina dispõe de 1.132 quilômetros de fronteira com o Brasil, 1.699 quilômetros com o Paraguai e 495 quilômetros com o Uruguai. As distâncias entre Buenos Aires e as principais cidades argentinas são as seguintes: Córdoba Rosário Santa Fé San Miguel de Tucumán La Plata Mar del Plata Salta Mendoza Formosa Paso de los Libres Clorinda 710 Km 310 Km 475 Km 1.310 Km 57 Km 407 Km 1.605 Km 1.099 Km 1.204 Km 767 Km 1.324 Km Fonte: Ministério dos Transportes e comunicações Regiões Geográficas e Clima O território argentino está dividido em seis regiões geográficas: a) Pampa: solo plano e fértil, clima temperado; b) Noroeste: solo montanhoso rico em minerais, clima subtropical; c) Cuyo: montanhas férteis e apropriadas à cultura da vinha, com abundantes fontes de águas minerais e termais, clima ameno; 15 d) Nordeste: compreende as terras do Chaco argentino, ricas em madeira, clima úmido; e) Mesopotâmia: onde se localiza a selva subtropical e a bacia hidrográfica formada pelos rios Uruguai e Paraná; f) Patagônia: região de montanhas nevadas, grandes bosques e lagos, clima frio. As planícies do Pampa constituem uma das zonas mais férteis e produtivas do mundo, onde se cultivam cereais, como o trigo e soja, além da criação de gado. Há ainda a região andina, com vales de clima temperado, que permite o cultivo de uvas, azeitonas e cítricos. Clima A grande extensão territorial determina ampla variedade climática, desde os climas subtropicais, ao norte, até os frios na Patagônia, com predomínio dos climas temperados na maior parte do país. A temperatura média em Buenos Aires oscila entre 17ºC e 29ºC em janeiro, e entre 6ºC e 14ºC em julho. O clima é mais frio nos Andes, na Patagônia e na Terra do Fogo, em função da latitude e/ ou da maior altitude de tais regiões. 2. População, Principais Centros Urbanos e Nível de Vida População A população da Argentina foi estimada em 36,3 milhões de habitantes em 2001, o que representa uma densidade demográfica de aproximadamente 13 habitantes por quilômetro quadrado. A província de Buenos Aires e a Capital Federal concentram cerca de 50% da população do país. Estima-se que, por volta do ano 2010, a população total do país chegue a 41 milhões de habitantes. Centros Urbanos Cidade Nº de habitantes Buenos Aires e grande Buenos Aires 11.460.000 Córdoba 1.284.000 Rosário 1.121.000 Mendoza 110.000 San Miguel de Tucumán 527.000 La Plata 574.000 Mar del Plata 564.000 Salta 473.000 16 Nível de Vida Na América Latina, a Argentina é um dos países que apresenta um dos melhores níveis de vida, apesar da grave crise e a recessão prolongada entre 1998 e 2002, que resultaram em aumento da pobreza e do desemprego. A educação primária, por exemplo, é gratuita e obrigatória para crianças entre 6 e 14 anos. O desenvolvimento, em anos anteriores, de um sistema eficiente de ensino público provocou a queda da taxa de analfabetismo para cerca de 3,8%, em 1995. O maior desafio, atualmente, é o de reverter a deterioração deste sistema, em função das dificuldades administrativas e fiscais dos Governos federal e das províncias. A Argentina possui 31 universidades nacionais. A Biblioteca Nacional, a mais importante do país, conta com mais de 1,9 milhão de volumes. O setor de saúde, por exemplo, duplicou a quantidade de estabelecimentos assistenciais, entre 1989 e 1995, sendo maior o incremento no setor privado do que no oficial. No entanto, a crise econômica provocou a queda de diversas empresas de saúde, junto com a atual discussão com o governo frente à necessidade das empresas de aumentar o custo do serviço devido aos incrementos nos preços dos insumos médicos importados, dada a desvalorização da moeda, entre outros fatores de relevância. Idioma e Religião O idioma oficial é o espanhol. Algumas línguas indígenas também são faladas, como o araucano, o guarani ou o quíchua. Há ampla liberdade de culto e a grande maioria da população (cerca de 90%) segue a religião católica. Principais Indicadores Sócio-econômicos Mortalidade infantil , por 1.000 nascidos. vivos (2001) Taxa de analfabetismo (% do total) (2001) Expectativa de vida (anos) (2003) Médicos, por 1.000 habitantes (1994) Leitos hospitalares, por 1.000 habitantes (1994) 16,3 2,6 75,43 2,7 4,6 17 3. Transportes e Comunicações 3.1. Transportes Transporte Rodoviário A rede rodoviária argentina desenvolveu-se substancialmente nos últimos anos. Buenos Aires está ligada, por via terrestre, às principais cidades e regiões do país. O país conta com 63.548 quilômetros de rodovias e 600.000 quilômetros de estradas municipais. Das rodovias nacionais, 17 são administradas pela iniciativa privada, remunerada por meio da concessão de pedágios. O transporte rodoviário entre o Brasil e a Argentina, efetuado por empresas brasileiras e argentinas, processa-se, principalmente, através da ponte Uruguaiana-Paso de Los Libres. Em dezembro de 1997, foi inaugurada a ponte São Borja - São Tomé, sobre o rio Uruguai. Encontra-se em estudo a viabilidade de um corredor de transporte ligando Buenos Aires, Montevidéu e Rio de Janeiro, com extensão de 3.000 km. Estima-se em 6,2 milhões o número de veículos que formam o parque automotivo argentino, sendo 4,9 milhões de automóveis, 1,3 milhão de veículos de carga e 40 mil para transporte de passageiros. Transporte Ferroviário O sistema ferroviário foi privatizado em diversas etapas, que tiveram início, em novembro de 1991, pelas linhas de transporte de carga, e finalizaram em 1995, com o transporte urbano de passageiros. Conta com cerca de 34.500 quilômetros de ferrovias, com três bitolas diferentes, e liga Buenos Aires às principais regiões e cidades do país, entre elas os portos de Santa Fé, Rosário e Bahía Blanca. Duas linhas através dos Andes permitem a comunicação com o Chile. Há ainda conexões com o Brasil, o Paraguai e a Bolívia. O total de carga transportada nos anos 2001 e 2002 foram de 16,9 milhões e 17,4 milhões de toneladas, respectivamente. Em agosto de 1998, o consórcio brasileiro integrado pelas companhias Ferrovia Sul Atlântica e Ferrovia Centro Atlântica adquiriu, da empresa Indústrias Metalúrgicas Pescarmona, ações das companhias de transporte de carga Buenos Aires al Pacífico (BAP) e Ferrocarril Mesopotámico General Urquiza (FMGU), constituindo uma rede de 22.000 quilômetros que interliga centros industriais do MERCOSUL e portos da região. 18 Transporte Fluvial A Argentina conta com cerca de 3.000 km de vias navegáveis. A rede de hidrovias, composta pelos rios da Prata, Paraná, Paraguai e Uruguai, é utilizada, principalmente, para o transporte de mercadorias destinadas à região nordeste argentina e para o escoamento da produção agroindustrial por diversos portos privados, nos quais estão sendo realizados, com participação de empresas estrangeiras, importantes investimentos em infra-estrutura portuária, terminais de carga específica, terminais multimodais, etc. Os principais portos fluviais são os de Zárate e Campana. Os trabalhos de dragagem e balizamento já realizados nos rios ParanáParaguai e os que estão sendo estudados conjuntamente pelos países da bacia do Prata visam à construção de hidrovia que permita a navegação diurna e noturna, durante todo o ano, com comboios de barcaças ao longo de 3.442 km. Transporte Marítimo A maioria dos produtos importados pela Argentina chega ao país por via marítima. No litoral marítimo de 4.000 km, a Argentina conta com portos bem equipados e áreas para armazenagem de carga. Os principais portos são: Buenos Aires, La PlataEnsenada, Bahía Blanca, Mar del Plata, Quequén-Necochea, Comodoro Rivadavia, Puerto Deseado, Puerto Madryn e Ushuaia. O porto de Buenos Aires é o mais importante, sendo responsável por parcela considerável do intercâmbio comercial argentino (39% da tonelagem comercializada). O transporte marítimo com o Brasil é disciplinado pela Conferência de Frete Brasil-Argentina, que abrange o movimento nos principais portos argentinos e brasileiros. Transporte Aéreo O Aeroporto Internacional de Ezeiza, a cerca de 35 km do centro de Buenos Aires, é o mais importante do país e dispõe de facilidades para movimentação e armazenagem de carga. A companhia Aerolíneas Argentinas, privatizada em 1990, realiza vôos nacionais e internacionais, inclusive para o Brasil. Existem, também, diversas linhas aéreas domésticas. As companhias brasileiras TAM e VARIG mantêm vôos ligando diversas cidades brasileiras - principalmente Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Curitiba - à capital argentina. As principais companhias aéreas internacionais utilizam Buenos Aires como destino ou escala em suas rotas. 19 O número de passageiros transportados, em 2002, foi de cerca de 9 milhões, contra 10,8 milhões no ano anterior. Observa-se ainda um expressivo aumento na carga transportada por via aérea, conforme o quadro a seguir: Ano 2000 2001 2002 Toneladas Transportadas 194.419 159.741 135.563 O tempo de vôo a partir de Buenos Aires é o seguinte: Cidade Rio de Janeiro São Paulo Porto Alegre Montevidéu Assunção La Paz Santiago Tempo de Vôo (estimado) 4 horas 3 horas 1 hora 40 min 30 minutos 2 horas 4 horas 30 min 2 horas 3.2. Comunicações Serviço Postal O serviço postal, que cobre todo o país, é de propriedade privada. O total de correspondência despachada, agrupadas todas as companhias postais, encerrou o ano de 2002 em 863,4 milhões de unidades. Telecomunicações O serviço de telecomunicações foi privatizado em 1990. Ao final de 2002, havia 8,77 milhões de linhas telefônicas instaladas (7,63 milhões em serviço), uma proporção de 20,1 linhas para cada grupo de 100 habitantes. Até dezembro de 2002, existiam em serviço 6,56 milhões de telefones celulares. As expectativas são de crescimento acelerado desses indicadores. Jornais Circulam na Argentina mais de 200 jornais, sendo que os principais são publicados em Buenos Aires: Clarín, La Nación, Ambito Financiero, La Prensa e El Cronista. As capitais das pro20 víncias e outras cidades importantes têm jornais com marcada influência local, como o La Voz del Interior, de Córdoba, e o La Capital, de Rosario. 4. Organização Política e Administrativa 4.1. Organização Política A Argentina é uma república federal, com forte tradição presidencialista. Poder Executivo O Presidente e o Vice-Presidente são eleitos pelo voto popular direto, para um período de 4 anos, com possibilidade uma reeleição consecutiva. O Presidente nomeia o Chefe de Gabinete, os dez Ministros (Interior, Relações Exteriores, Comércio Internacional e Culto, Defesa, Economia e Produção, Planejamento, Inversão Pública e Serviços, Justiça, Segurança e Direitos Humanos, Trabalho, Emprego e Previdência Social, Desenvolvimento Social, Educação e Ciência e Tecnologia) e os Secretários de Estado responsáveis pelas 6 Secretarias dependentes diretamente da Presidência (Secretaria Geral, Inteligência, Cultura, Turismo, Legal e Prevenção do uso de drogas). Estes últimos têm, na prática, o status de Ministro. Poder Legislativo É bicameral. O Senado tem 72 membros e é composto por três representantes de cada província e da Capital Federal, com mandato de seis anos, normalmente renováveis à razão de um terço, a cada dois anos. Diz-se "normalmente" porque há, desde a reforma constitucional de 1994, um sistema de rodízio entre as Províncias, o que faz com que o calendário e o ritmo de renovação seja distinto para cada uma (pode haver eleições para 2 Senadores em um ano, e para nenhum no pleito seguinte). A Câmara dos Deputados é composta por 257 integrantes eleitos de forma direta e proporcional ao número de habitantes de cada Província. O mandato é de quatro anos e metade da Câmara é renovada a cada dois anos. A Auditoria-Geral da Nação e a Defensoria do Povo integram o Poder Legislativo. Poder Judiciário O órgão superior é a Corte Suprema de Justiça, integrada por nove magistrados, nomeados pelo Presidente da República e aprovados pelo Senado. O Judiciário é composto ainda pelas Câmaras Federais e de Apelação, Juízes Federais (que atuam em 21 casos de crimes de jurisdição federal), Ordinários (nacionais e provinciais), e de Paz. Ainda figuram sob a rubrica do Judiciário a Câmara Nacional Eleitoral e o Conselho da Magistratura. Partidos Políticos Os principais partidos políticos são: Partido Justicialista (PJ), Unión Cívica Radical (UCR), Alternativa para uma República de Iguales (ARI), Interbloque Federal (que reúne partidos provinciais), Frente Popular Bonaerense, Movimiento Federal Recrear para el Crecimiento (MFR), Acción por la República, Unión de Centro Democrático (UCD), Socialista e Compromiso para el Cambio. 4.2. Organização Administrativa A Argentina está dividida em 24 províncias e 1 distrito federal. As províncias elegem seu próprio governador, por meio de sufrágio direto. As províncias e respectivas capitais são (de norte a sul e leste a oeste): Província Formosa Chaco Misiones Corrientes Santa Fe Entre Ríos Jujuy Salta Santiago del Estero Tucumán Catamarca La Rioja San Juan Córdoba San Luis Mendoza Buenos Aires La Pampa Neuquén Río Negro Chubut Santa Cruz Tierra del Fuego Capital Formosa Resistencia Posadas Corrientes Santa Fe Parana San Salvador de Jujuy Salta Santiago del Estero San Miguel de Tucumán San Fernando del Valle de Catamarca La Rioja San Juan Córdoba San Luis Mendoza La Plata Santa Rosa Neuquén Viedma Rawson Río Gallegos Ushuaia Informações pormenorizadas sobre a organização política e administrativa da Argentina podem ser obtidas no seguinte endereço na internet: www.info.gov.ar 22 II - ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS 1. Conjuntura Econômica Até meados de 1940, a economia argentina era essencialmente agrícola. Nas décadas seguintes, a indústria teve crescimento considerável, vindo a desempenhar papel preponderante no processo de desenvolvimento. No entanto, ainda se observa grande dinamismo no setor agrícola que, graças à presença de terras férteis e climas propícios, apresenta altos índices de produtividade, permitindo à Argentina firmar-se como um dos maiores produtores e exportadores mundiais de cereais. A Argentina passou, nos últimos anos, por vários ciclos de instabilidade política e econômica, que se manifestaram em crescentes índices de inflação, desemprego e desequilíbrio orçamentário. Em abril de 1991, o Governo promoveu a implantação de medidas de ajuste macroeconômico e, como resultado, observamse, desde então, taxas inflacionárias baixas, excluído o ano 2002 (40%): 0,3% em 1997, - 0,7 em 2000 e 3, 7 em 2003. O ajuste econômico foi complementado pela renegociação da dívida externa, privatização dos serviços públicos e dos setores elétrico e petrolífero. O surgimento do MERCOSUL e a crescente integração mundial impulsionaram a economia, que apresentou firme expansão real no período 1991/1997, à exceção de 1995. No período 1991/97, o PIB total cresceu 53,8%. A partir do ano 1998 começou um longo período de recessão, fato que ocasionou a grave crise econômica e política que teve o ponto mais alto em dezembro de 2001, renúncia do Presidente De La Rua, e congelamento da economia. O mencionado período recessivo se estendeu até o segundo trimestre de 2002, momento em que a economia argentina começou a mostrar sinais de recuperação. Naqueles momentos de crise, o país conviveu com crescentes índices de desemprego e desequilíbrios comerciais. A taxa de desemprego chegou a atingir 21,3% em 2001. O último dado disponível, referente a dezembro de 2003, aponta o desemprego em 14,5%. Segundo dados oficiais, a produção industrial cresceu 46,8% no período 1990/97. Em 1998, entretanto, em função do novo quadro conjuntural decorrente da crise financeira global, o crescimento da atividade industrial apresentou forte desaceleração, atingindo apenas 0,9%. Observa-se um alto grau de recuperação econômica, manifestado pela substituição de importações, em sua primeira etapa. 23 Neste momento, o consumo se encontra em fase de recuperação, mas ainda está 8 pontos abaixo do nível atingido no ano 1998, início do período recessivo. Segundo o crescimento estimado atual, o nível de consumo estaria recuperando o referido nível em 2005, caso a questão energética esteja resolvida no percurso do ano. Produto Interno Bruto, 2000-2003 PIB (US$ bilhões) Crescimento real (%) 2000 2001 2002 2003 284,2 -0,8 268,7 101 128,2 -4,4 -10,9 8,7 Fonte: Carta Económica - Estudio Broda y Asociados. Inflação Até 1990, a taxa de inflação apresentava tendência crescente. Durante a história inflacionária do país, foram adotados diversos programas de estabilização que consistiram, basicamente, no estabelecimento de controle dos preços; no entanto, tais programas não eram acompanhados de políticas monetárias restritivas, o que implicava em inflações reprimidas que culminavam com explosões inflacionárias. Com a implementação do Plano de Conversibilidade em 1991, as taxas de inflação apresentaram uma rápida diminuição, tendência que se manteve até os dias de hoje. A saída da Conversibilidade em 2002, com a posterior desvalorização do peso, originaram o correspondente incremento no índice de inflação, devido ao encarecimento dos produtos transáveis como também dos insumos industriais importados, fator chave na análise da dependência industrial argentina com relação ao setor externo durante a década da Conversibilidade. Inflação (%) – Índice de Preços ao Consumidor – Variações anuais. 2000 -0,7 2001 -1,5 2002 41 2003 3,7 2. Principais Setores da Economia Pecuária A pecuária é muito importante para a economia argentina, sendo o país grande produtor e exportador de produtos deriva24 dos desse setor. A carne bovina e a lã produzidas no país situamse entre as melhores do mundo. A produção anual de carne é de aproximadamente 2,6 milhões de toneladas (2003), cabendo menção às técnicas de refrigeração e processamento de carnes e seus subprodutos. O rebanho argentino conta com cerca de 47 milhões de bovinos e 12,5 milhões de ovinos (2002). A produção anual de lã é estimada em 62 mil toneladas. Agricultura Com um dos solos mais férteis do mundo (o Pampa), a agricultura argentina apresenta uma das mais altas produtividades mundiais, com destaque para a soja e seus subprodutos e o trigo. Outros produtos relevantes são milho, erva-mate, aveia, cevada, sorgo, cana-de-açúcar, girassol, algodão, batata e frutas. A Argentina é grande exportadora de soja e cereais. A produção de soja alcançou mais de 34 milhões de toneladas, na safra 2003, a de trigo, 12 milhões de toneladas e a de milho, 15 milhões de toneladas. Produção de Grãos (mil toneladas) Produto Trigo Aveia Cevada Milho Sorgo Arroz Soja Girassol Amendoim 2001/02 15.291 644 7,74 14.712 2.847,2 709,3 30.000 3.843,5 361,9 2002/03 12.301 501 5,1 15.044,5 2.684,7 717,6 34.818,5 3.714 220,9 Pesca A produção pesqueira argentina foi de 0.878 e 0.882 milhão de toneladas, em 2001 e 2002, respectivamente, destacandose a pesca de merluzas e lulas. Indústria A indústria argentina ocupa aproximadamente 20% da população ativa e responde por cerca de 30% do Produto Interno 25 Bruto. Nos últimos anos, alguns segmentos industriais, a exemplo de automóveis, cimento, agroquímicos, siderúrgicos, pneus e têxteis, sofreram expansão acentuada até o ano 1998, princípio do processo recessivo. Depois do mencionado processo, no qual a indústria automotriz foi uma das mais afetadas, observa-se a expansão de um leque de setores industriais orientados à exportação e à substituição de importações, junto com o firme crescimento do mercado interno. Energia A produção de energia, em 2002, foi de 76.636.520 MWh. Os recursos energéticos encontram-se afastados dos centros industriais (jazidas de gás em Salta e Neuquén; hidrelétricas em Neuquén e Corrientes); no entanto, isto não representa uma limitação. O Sistema Interconectado Nacional (SIN) está constituído por 58 centrais geradoras, sendo 62 de origem termelétricas (gás ou combustível) com uma capacidade instalada de 7.132 MW (46% do total); 30 centrais hidroelétricas com 7.309 MW (47% do total) e 2 centrais nucleares, com 1.005 MW (7% do total). A transmissão é feita por linhas aéreas de 500, 230 e 132 KV. A partir das privatizações dos serviços, a nova estrutura dividiu o setor conforme as funções de geração, transporte, distribuição, grandes usuários e consumidores. 3. Moeda e Finanças Moeda e Câmbio A moeda argentina é o Peso (P$) dividido em 100 centavos. A taxa de câmbio nominal - relação peso/dólar norte-americano - manteve-se em 1:1 desde a implementação do plano de convertibilidade, em abril de 1991, até a saída da convertibilidade, em 2002. A taxa de câmbio média nos primeiros meses de 2004 é de 1:2,95. São as seguintes as cédulas e moedas em circulação: Cédulas: 2 , 5, 10, 20, 50 e 100 pesos. Moedas: 1 peso, 1, 5, 10, 25 e 50 centavos. Cabe mencionar que, depois da desvalorização da moeda, circularam as denominadas "quase-moedas", a fim de poder resolver a grave crise fiscal pela qual atravessavam as províncias argentinas. Desta maneira, mediante uma política monetária prudente e ordenada implementada a partir de 2002, foi possível man26 ter a inflação sob controle, como também eliminar as referidas quase-moedas da circulação monetária. 4. Sistema Bancário Em 2002, a banca pública teria ganhado participação nos depósitos totais em detrimento dos bancos estrangeiros, mas as entidades privadas nacionais teriam mantido similar proporção à do final de 2001. O número de entidades foi reduzido por fusões e aquisições: 3 decidiram retirar-se, o Banco Central rejeitou as autorizações para funcionar de outras 4, e as 3 administradas pelo Banco de la Nación foram vendidas em concorrências públicas em 2003. Das 86 entidades financeiras existentes no final de 2001, restaram 78 em 2002. Ademais, se originou uma forte redução na quantidade de subsidiárias e do pessoal ocupado no setor. Composição do Sistema Financeiro (2002) Total do sistema Bancos Bancos públicos Bancos públicos nacionais Bancos públicos de Províncias e Municipalidades Bancos privados Bancos privados AS Bancos estrangeiros Bancos cooperativos Entidades não bancárias 99 instituições 78 16 5 11 62 31 29 2 21 Fonte: Anuário Estatístico INDEC - 2002 5. Finanças Públicas O Setor Público registrou os seguintes resultados fiscais, nos anos 2001 e 2002: Discriminação 1) Receitas correntes Tributárias Não-tributárias Superávit operativo empresas Públicas (US$ 2001 50.557 45.810 4.730 16 milhões) 2002 56.743 51.950 4.793 27 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) Discriminação Despesas correntes De consumo e operação Juros Outras despesas correntes Transferências correntes Províncias e GCBA Passividades Universidades Déficit empresas públicas Resultado econômico (1-2) Recursos de capital Despesas de capital Investimentos Diretos Transferências de capital Províncias e GCBA Outras Investimento financeiro Receitas totais (1+4) Despesas totais (2+5) Resultado financeiro (6-7) (US$ 2001 62.027 8.961 11.201 1.912 41.865 16.703 21.586 1.665 -11.740 242 2.511 364 2.107 1.921 186 41 50.799 64.538 -13.739 milhões) 2002 59.145 9.464 8.071 4.240 41.470 14.516 21.135 1.579 140 -2.402 202 2.898 511 2.344 1.777 567 43 56.945 62.043 -5.098 Fonte: Ministério de Economia, Obras e Serviços Públicos / Secretaria da Fazenda 6. Balanço de Pagamentos e Reservas Internacionais Balanço de Pagamentos Apesar da pronunciada desvalorização da moeda local e da melhora na competitividade internacional em 2002, as exportações totais sofreram diminuição. O nível geral de preços dos produtos de consumo básico se recuperou, particularmente impulsionado pela melhora dos alimentos. A diminuição das exportações se explica a partir da desaceleração da economia global e regional, como também a queda do volume de intercâmbio comercial. Considera-se que a reimplantação de altas retenções às exportações, com o intuito de aumentar a arrecadação fiscal e de limitar o aumento nos preços domésticos, impediu melhorar as vendas ao exterior. O intercâmbio comercial sofreu uma marcada contração em 2002, mas começou a se recuperar em 2003, com o aumento das importações, devido à recuperação do mercado interno e a necessidade das indústrias de importar determinados insumos para produzir localmente o que era tradicionalmente importado em anos anteriores. 28 29 Conta corrente Mercadorias (2) Exportações fob Importaçoes fob Serviços Exportaçoes de s/ reais Importações de s/ reais Rendas Renda do investimento Juros Ganhos Pagos Utilidades Ganhas Pagas Outras Rendas Transferências correntes Conta Capital e Financeira Conta Capital Ativos financeiros não produzidos Conta Financeira Balanço de Pagamentos 2002 9.559 17.236 25.709 8.473 -1.611 2.966 4.577 -6.469 -6.460 -7.151 2.815 9.966 691 350 -341 -9 403 -12.663 39 39 -12.702 I Trim - 2003 2.077 4.181 6.548 2.366 -402 958 1.360 -1.783 -1.781 -1.815 661 2.476 34 164 130 -2 81 -1.732 2 2 -1.734 II Trim - 2003 2.888 4.938 8.087 3.149 -342 839 1.180 -1.818 -1.816 -1.817 670 2.487 1 115 114 -3 110 -1.055 1 1 -1.055 (continua na próxima página) III Trim - 2003 1.460 3.976 7.491 3.516 -461 896 1.357 -2.149 -2.147 -1.834 655 2.489 -313 39 352 -2 95 106 36 36 70 (em milhões de U$S) 30 I Trim - 2003 -427 -94 -333 672 655 87 -70 -1.979 -276 70 41 -29 2.500 2002 -2.570 -1.808 -762 2.990 3.001 291 -302 -13.122 -1.411 -4.516 -4.437 79 8.990 3.328 II Trim - 2003 -960 -213 -748 900 899 83 -83 -994 -182 1.651 1.666 15 3.705 III Trim - 2003 -466 -40 -427 1.845 1.814 90 -59 -1.308 -330 1.236 1.222 -14 Fonte: DNCI - ME (3) Abrange os movimentos de capital pendentes de classificação e os erros e omissões de estimação. (2) Inclui as importações e exportações de bens adquiridos em portos, seguindo os critérios internacionais de recopilação. Anteriormente se incluíam em serviços reais (outros de transporte). (1) Cifras provisórias. As estimações da balança de pagamentos se encontram em processo de revisão e atualização. Entre as séries que atualmente estão sendo analisadas figuram as de dívidas diretas do setor privado e suas rendas, investimentos diretos e honorários de operadoras em empresas privatizadas. Também se encontram em revisão séries tais como viagens, seguros e royalties, e o método de cálculo residual dos ativos externos do setor privado não financeiro. Metodologia : Manual de Balança de Pagamentos do FMI - 5ª Edição Notas: I. Setor Bancário BCRA Outras entidades financeiras II Setor Público não Financeiro Governo Nacional Governos Locais Empresas e outros III. Setor Privado Não Financeiro Erros e Omissões Netos (3) Variação das Reservas Internacionais Reservas Internacionais do BCRA Ajuste por tipo de passe ITEM DE MEMORANDUM Importações CIF III - COMÉRCIO EXTERIOR 1. Evolução Recente Argentina obteve em 2002 um superávit de intercâmbio comercial recorde de U$S 16,35 bilhões, que representaram o contraponto externo à forte depressão doméstica. O saldo comercial positivo atingiu todas as principais áreas econômicas: 33,6% do superávit teve lugar no MERCOSUL ampliado, 18,7% concentrou-se na União Européia e 10,3% no NAFTA. No ano 2003, a tendência exportadora se manteve, gerando boas expectativas para 2004, com a continuidade da política econômica atual e o fortalecimento do MERCOSUL. O intercâmbio comercial atingiu um saldo favorável de quase U$S 16 bilhões, com exportações por U$S 30 bilhões. O ano 2003 ofereceu um cenário econômico mundial e regional favorável, junto com a presença de um acesso mais amplo para diversos produtos sem taxas de importação aos EUA. Trata-se do Sistema Generalizado de Preferências, que permitiu a entrada sem taxas no mercado norteamericano de 57 produtos. O financiamento às exportações é fundamental no processo exportador argentino, dada a falta de acesso ao crédito internacional, além da continuidade das retenções às exportações e o controle de câmbio por parte do Banco Central. A referida expansão é dinamizada pelo avanço dos produtos primários e manufaturas agropecuárias, em virtude da evolução favorável dos preços e da colocação dos excedentes da produção agrícola e crescentes embarques de mineral de cobre e concentrados, carnes, laticínios, gorduras e óleos vegetais, açúcar e resíduos da indústria alimentícia. As exportações de manufaturas industriais cresceram em menor medida, especialmente os envios para o MERCOSUL. Contudo, houve aumentos nas exportações de produtos petroquímicos, plásticos, automóveis e utilidades domésticas. Quanto às importações, o ano 2003 brindou um panorama de forte aumento das importações totais. As compras de bens de capital continuaram deprimidas, dada a capacidade instalada prévia à recessão da economia, como também ao desempenho "cauteloso" que teve o investimento num ano de eleições. As importações de automóveis cresceram, especialmente as provenientes do Brasil, devido ao acordo com a Argentina, o que permitiu incrementar as exportações numa relação de 2,2 a 1. 31 As compras de bens intermédios também tiveram uma melhor evolução, em função da maior produção ocasionada pela substituição de importações. Comércio Exterior da Argentina (em milhões de dólares) 1999 Exportações (FOB) 23.309 Importações (CIF) 25.508 -2.199 2000 26.341 25.280 1.061 2001 26.543 20.320 6.223 Anos Saldo 2002 25.709 8.990 16.719 2003 29.300 13.800 15.500 Fonte: INDEC - Dirección de Estadísticas del Com. Ext. 2. Direção do Comércio Exterior 2.1. Exportações Espelhando os resultados positivos do processo de integração no plano comercial, o MERCOSUL ampliado constitui o principal mercado de destino das exportações argentinas; sua participação no total da pauta de exportações foi, em 2003, de 31,47%. Em termos de valores, o MERCOSUL foi o destino, em 2003, de US$ 9,2 bilhões em produtos argentinos. O Brasil é o principal mercado de destino das exportações argentinas, sendo que, para 2003, os embarques direcionados ao Brasil representaram 60% do total das vendas para o bloco (sem considerar o Chile e Bolívia). Nesse mesmo ano,o Chile ocupou a segunda posição entre os principais mercados de destino para as exportações argentinas, seguidos pelos Estados Unidos, Espanha, China e os Países Baixos. 32 Exportações argentinas, por principais países (em US$ milhões) Países Brasil 2002 2003 4.846,2 4.618,7 Estados Unidos 2.883,7 3.051,4 Chile 2.975,2 3.420,8 Alemanha 607,48 723,33 Países Baixos 1.042,9 1.095,3 Uruguai 529,4 527,9 Espanha 1.138,8 1.389,2 Itália 851,3 932,6 China 1.098,5 2.452,9 Japão 370,7 343,4 Paraguai 342,5 423 340,17 46,52 Bolívia 300,6 232,9 Coréia Republicana 330,4 439 Egito 407,4 440,6 Índia 445,2 547,3 Irã Venezuela 149,18 139,2 Peru 446,5 420 França 314,5 324,6 Bélgica-Luxemburgo 251,2 233,9 México 673,39 799,6 Tailândia 313,9 429,2 África do Sul Canadá SUBTOTAL 293,1 340,3 187,15 215,48 20.531,9 22.863,8 DEMAIS PAÍSES 5.177,1 6.436,2 TOTAL 25.709 29.300 Fonte: INDEC Informa - Fevereiro 2004 2.2. Importações Assim como para as exportações, o MERCOSUL é o principal mercado de origem das importações argentinas. Em 2003, as importações originárias do MERCOSUL alcançaram US$ 5,15 bilhões, equivalentes a 37% do total das aquisições externas. O Brasil figura como o principal fornecedor de produtos 33 para a Argentina sendo que, em 2003, os embarques brasileiros atingiram US$ 4,7 bilhões. Em termos relativos, o Brasil foi responsável pelo fornecimento de 34% das importações totais argentinas. No âmbito do MERCOSUL, cerca de 91% das importações argentinas tem o Brasil como mercado de origem. Os Estados Unidos ocupam a segunda posição entre os principais fornecedores externos, seguidos por Alemanha, China e Itália. Importações argentinas, por países (em US$ milhões) Países Brasil Estados Unidos 2002 2003 2.517,4 4.701,18 1.788,53 2.232,31 Alemanha 553,55 766,75 França 261,83 318,72 Itália 310,87 439,74 Japão 314,04 395,23 Espanha 310,8 390,47 China 330,24 720,24 Reino Unido 195,22 215,2 Chile 176,62 289,78 69,58 211,56 México 157,83 238,32 Uruguai 122,38 163,26 Canadá 65,19 87,57 Coréia Republicana Suécia 57,63 93,17 Suíça 119,94 182,04 Paraguai 255,39 293,96 Bélgica-Luxemburgo 82,13 107,03 Países Baixos 74,24 106,26 Índia 88,39 136,36 Rússia 78,00 110,96 Finlândia 31,80 59,45 SUBTOTAL 7.961,60 12.259,6 DEMAIS PAÍSES 1.028,40 1.540,44 TOTAL 8.990,00 13.800 Fonte: INDEC Informa – Fevereiro 2004 34 3. Composição do Comércio Exterior 3.1. Exportações No que diz respeito à estrutura da pauta de produtos, observa-se a seguir a distribuição percentual das exportações argentinas por grandes setores econômicos, para os anos 2002 e 2003: Distribuição percentual das exportações por Grandes Setores Ano Ano Grandes Setores 2002 2003 Total 100 100 Produtos primários 20 22 Manufaturas de origem agropecuárias (MOA) 32 34 Manufaturas de origem industrial (MOI) 30 26 Combustíveis e energia 18 18 Fonte: INDEC Informa - Fevereiro 2004 Embora crescentemente diversificada, a pauta argentina ainda mostra predominância de produtos primários e agropecuários, categorias que representaram 56% do total, em 2003. Os produtos de origem industrial, por sua vez, responderam por 26%. 35 36 Fonte: Banco de dados da ALADI. Divergências nos dados estatísticos são explicadas pelo uso de diferentes fontes. Combustíveis, óleos e ceras minerais Resíduos e desperdícios das ind. alimentares Gorduras, óleos e ceras animais ou vegetais Cereais Sementes e frutos oleaginosas, grãos Veículos automóveis, tratores, ciclos Peixes e crustáceos, moluscos Peles (exceto peleteria) e couros Minérios, escórias e cinzas Plásticos e suas obras Caldeiras, máquinas, apars. e instrs. mecânicos Carnes e miudezas comestíveis Ferro fundido, ferro e aço Frutas, cascas de cítricos e de melões Obras de ferro fundido, ferro ou aço Leite e laticínios, ovos de aves, mel natural Produtos químicos orgânicos Preparações de produtos hortícolas, de frutas Subtotal Demais Produtos Total Geral DESCRIÇÃO Exportações argentinas, por principais grupos de produtos, 2002-2003 2002 4.375 2.783 2.084 2.127 1.288 1.603 708 684 563 640 684 443 532 432 588 416 290 288 20.528 4.925 25.453 Part % No total 17,2% 10,9% 8,2% 8,4% 5,1% 6,3% 2,8% 2,7% 2,2% 2,5% 2,7% 1,7% 2,1% 1,7% 2,3% 1,6% 1,1% 1,1% 80,7% 19,3% 100,0% 2003 4.900 3.482 2.808 2.305 1.982 1.422 863 712 698 693 639 591 576 526 495 432 412 362 23.898 5.226 29.124 (US$ milhões, fob) Part % No total 16,8% 12,0% 9,6% 7,9% 6,8% 4,9% 3,0% 2,4% 2,4% 2,4% 2,2% 2,0% 2,0% 1,8% 1,7% 1,5% 1,4% 1,2% 82,1% 17,9% 100,0% 3.2. Importações A pauta de importações argentina carateriza-se pela importante participação de produtos industrializados. A seguir, observa-se a pauta de importação segundo o uso econômico dos produtos: Distribuição percentual das importações por uso econômico Ano Ano Uso Econômico 2002 2003 Total 100 100 Bens de capital 14 18 Bens intermédios 49 45 Combustíveis e lubrificantes básicos e elaborados 5 4 Peças e acessórios para bens de capital 17 16 Bens de consumo 13 13 Veículos automóveis para transporte de passageiros 2 4 Resto --Fonte: INDEC Informa - Fevereiro 2004 37 38 Fonte: Banco de dados da ALADI. Divergências nos dados estatísticos são explicadas pelo uso de diferentes fontes. Caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos Veículos automóveis, tratores, ciclos Produtos químicos orgânicos Máquinas, aparelhos e material elétricos Plásticos e suas obras Combustíveis, óleos e ceras minerais Produtos farmacêuticos Produtos diversos das indústrias químicas Papel e cartão, obras de pasta celulósica Borracha e suas obras Instrumentos e aparelhos de ótica, fotografia Produtos químicos inorgânicos Ferro fundido, ferro e aço Adubos ou fertilizantes Obras de ferro fundido, ferro ou aço Minérios, escórias e cinzas Extratos tanantes e tintoriais, taninos e derivados Algodão Sabões, agentes de superfície orgânicos, perfumaria Subtotal Demais Produtos Total Geral DESCRIÇÃO Importações argentinas, por principais grupos de produtos, 2002-2003 2002 1.281 722 987 598 544 426 393 288 283 206 206 244 166 157 203 175 157 44 99 7.179 1.749 8.928 Part % No total 14,3% 8,1% 11,1% 6,7% 6,1% 4,8% 4,4% 3,2% 3,2% 2,3% 2,3% 2,7% 1,9% 1,8% 2,3% 2,0% 1,8% 0,5% 1,1% 80,4% 19,6% 100,0% 2003 2.262 1.518 1.291 1.103 861 477 475 391 390 374 334 296 272 246 231 220 208 170 122 11.241 2.498 13.739 (US$ milhões, cif) Part % No total 16,5% 11,0% 9,4% 8,0% 6,3% 3,5% 3,5% 2,8% 2,8% 2,7% 2,4% 2,2% 2,0% 1,8% 1,7% 1,6% 1,5% 1,2% 0,9% 81,8% 100,0% 100,0% IV - RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS BRASIL-ARGENTINA 1. Intercâmbio Comercial Bilateral Desde a assinatura do Tratado de Assunção, em 1991, o comércio entre o Brasil e a Argentina tem apresentado notável expansão, tanto no que diz respeito às exportações quanto às importações. Em 2003, a Argentina figurou como segundo parceiro comercial do Brasil, após os Estados Unidos, tendo a corrente de comércio bilateral atingido US$ 9,234 bilhões. A balança comercial, que vinha mostrando resultados desfavoráveis para o lado brasileiro nos quatro últimos anos, recuperou-se em 2003, registrando considerável diminuição do déficit em relação ao ano de 2002. 39 40 11,2% Part. (%) no total das exportações brasileiras 11,8% Part. (%) no total das importações brasileiras 11,5% Part. (%) no total do intercâmbio brasileiro -609.675 11,8% 84,2% 17,0% 13.075.167 12,3% 87,8% 17,7% 6.842.421 11,3% 80,6% 16,2% 6.232.746 2000 -1.203.691 9,8% 83,8% -14,3% 11.208.669 11,2% 88,5% -9,3% 6.206.180 8,6% 78,6% -19,7% 5.002.489 2001 -2.401.412 6,6% 79,4% -36,8% 7.085.146 10,0% 84,5% -23,6% 4.743.279 3,9% 70,7% -53,2% 2.341.867 2002 -112.092 7,6% 81,3% 30,3% 9.234.384 9,7% 82,2% -1,5% 4.673.238 6,2% 80,4% 94,8% 4.561.146 2003 (2) Fonte: MDIC/SECEX/Sistema ALICE. (1) As discrepâncias observadas nos dados estatísticos das exportações brasileiras e das importações do país e vice-versa podem ser explicadas pelo uso de fontes distintas e também por diferentes metodologias de apuração. (2) Dados preliminares. -448.430 82,8% Part. (%) no total do intercâmbio brasileiro com o Mercosul Saldo Comercial -24,3% Variação em relação ao ano anterior 11.176.338 86,5% Part. (%) no total das importações brasileiras do Mercosul Total -27,6% Variação em relação ao ano anterior 5.812.384 79,1% Importações (fob) -20,5% Part. (%) no total das exportações brasileiras para o Mercosul 5.363.954 1999 Variação em relação ao ano anterior Exportações (fob) INTERCÂMBIO COMERCIAL BRASIL / ARGENTINA(1) (US$ mil – fob) 41 58.304 78.818 12.406 Chassis com motor diesel e cabina, 5t Outras partes e acessórios p/ tratores e veículos automóveis Tratores rodoviários p/ semi-reboques Outras máquinas e aparelhos para colheita 13.388 656.976 70.528 Automóveis com motor a diesel, cilindrada entre 1500 e 2500 cm3 Caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos 20.467 765.500 113.762 87.185 18.498 2001 Automóveis com motor explosão, cilindrada entre 1000 e 1500 cm3 EXPORTAÇÕES: (por principais produtos e grupos de produtos) Veículos automóveis, tratores, ciclos Automóveis com motor explosão, cilindrada entre 1500 e 3000 cm3 Outros veículos automóveis com motor diesel para carga até 5 t Outros tratores COMPOSIÇÃO DO INTERCÂMBIO COMERCIAL BRASIL - ARGENTINA (US$ mil - fob) 0,3% 13,1% 0,2% 1,6% 1,2% 1,4% 0,4% 15,3% 2,3% 1,7% 0,4% % no total % no total 6.465 193.188 3.739 56.930 6.331 24.192 19.548 0,3% 8,2% 0,2% 2,4% 0,3% 1,0% 0,8% 332.398 14,2% 45.047 1,9% 42.085 1,8% 9.158 0,4% 2002 67.691 565.313 41.927 49.480 63.180 65.621 72.090 990.732 250.653 115.535 85.599 2003 (1) 1,5% 12,4% 0,9% 1,1% 1,4% 1,4% 1,6% 21,7% 5,5% 2,5% 1,9% % no total As exportações brasileiras para a Argentina são, em sua maioria, compostas por produtos industrializados e semi-manufaturados. 2.1. Exportações 2. Composição do Comércio Brasil - Argentina 42 EXPORTAÇÕES: (por principais produtos e grupos de produtos) Refrigeradores combinados com congeladores, porta exterior separada Ceifeiras-debulhadoras Unidade de saída por vídeo, c/ tubos raio catódico Motores diesel/semidiesel para veículos automóveis Outros motores de explosão para automóveis, superiores a 1000cm3 Motores diesel/semidiesel para veículos automóveis, 2500cm3 Máquinas de lavar roupa capacidade p/ até 10kg Motocompressor hermético Unidade de processamento digital p/ microprocessadores Partes de outras máquinas e aparelhos p/ colheita, debulha Bombas injetoras de combustível Plásticos e suas obras Outros polietilenos sem carga Polietileno sem carga em forma primária Tereftalato de polietileno em forma primária Polietileno linear em forma primária Outras chapas polímero propileno Copolímeros de propileno em forma primária COMPOSIÇÃO DO INTERCÂMBIO COMERCIAL BRASIL - ARGENTINA (US$ mil - fob) 15.594 10.379 40.340 13.754 57.634 9 20.861 16.809 57.372 4.171 17.721 274.175 49.720 47.409 14.263 16.771 11.556 3.584 2001 0,3% 0,2% 0,8% 0,3% 1,2% 0,0% 0,4% 0,3% 1,1% 0,1% 0,4% 5,5% 1,0% 0,9% 0,3% 0,3% 0,2% 0,1% % no total 3.128 3.409 3.210 10.883 18.327 1 2.796 6.346 5.897 1.140 6.360 181.515 26.710 26.113 23.021 10.486 10.590 3.458 2002 35.742 34.416 31.754 21.162 20.292 18.259 15.444 11.109 10.644 9.350 8.325 310.358 50.389 46.075 31.118 22.721 15.441 8.506 2003 (1) 0,8% 0,8% 0,7% 0,5% 0,4% 0,4% 0,3% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 6,8% 1,1% 1,0% 0,7% 0,5% 0,3% 0,2% % no total (continua na próxima página) 0,1% 0,1% 0,1% 0,5% 0,8% 0,0% 0,1% 0,3% 0,3% 0,0% 0,3% 7,8% 1,1% 1,1% 1,0% 0,4% 0,5% 0,1% % no total 43 EXPORTAÇÕES: (por principais produtos e grupos de produtos) Outros poliestirenos em forma primária Policloreto de vinila Máquinas, aparelhos e material elétricos Terminais portáteis de telefonia celular Terminais portáteis de sistema troncalizado Acumuladores elétricos de chumbo p/ arranque de motor pistão Jogos de fios p/ velas de ignição e outros fios p/ veículos Tubos catódicos p/ receptores de TV a cores Outros aparelhos receptores de radiodif. c/ apars som p/ veículos Outros aparelhos receptores TV a cores mesmo c/ aparelhos de som/imagem Outras lâmpadas/ tubos incandescentes Produtos químicos orgânicos Ácido fosfonometiliminodiacetico Buta-1, 3-dieno não saturado Etilenoglicol (etanodiol) Monoisopropilamina e seus sais Benzeno Eter metil-ter-butilico (MTBE) COMPOSIÇÃO DO INTERCÂMBIO COMERCIAL BRASIL - ARGENTINA (US$ mil - fob) 2.032 6.599 425.510 78.179 35.794 24.938 11.228 21.264 7.446 15.980 9.925 158.642 13.810 12.309 13.583 15.679 10.371 17.461 2001 0,0% 0,1% 8,5% 1,6% 0,7% 0,5% 0,2% 0,4% 0,1% 0,3% 0,2% 3,2% 0,3% 0,2% 0,3% 0,3% 0,2% 0,3% % no total 2.891 1.044 110.354 2.449 8.580 6.390 8.750 3.892 3.977 43 6.412 194.977 82.161 11.236 7.372 10.147 10.860 8.230 2002 7.941 4.880 283.245 57.110 26.663 12.600 11.174 8.342 8.342 7.831 7.257 272.678 110.661 19.730 18.150 17.747 16.074 8.124 2003 (1) 0,2% 0,1% 6,2% 1,3% 0,6% 0,3% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 6,0% 2,4% 0,4% 0,4% 0,4% 0,4% 0,2% % no total (continua na próxima página) 0,1% 0,0% 4,7% 0,1% 0,4% 0,3% 0,4% 0,2% 0,2% 0,0% 0,3% 8,3% 3,5% 0,5% 0,3% 0,4% 0,5% 0,4% % no total 44 EXPORTAÇÕES: (por principais produtos e grupos de produtos) Metiloxirano (oxido de propileno) Ácido cítrico Borracha e suas obras Ferro fundido, ferro e aço Papel e cartão, obras de pasta celulósica Papel/cartão "kraftliner", p/ cobertura, cru, em rolos Outros papéis/cartões kraft, exc. p/ escrita Outros papéis/cartões kraft, em rolos Outros papéis não revestidos em rolos folhas 150 Outros papéis cuche leve Outros papéis de camada revestida caulim, rolos Outros papéis/cartões não revestidos rolos Outros papéis/cartões kraft em rolos , p<= 150g/m2 Absorventes e outros artigos higiênicos de papel Caixas e cartonagens, dobráveis de papel/cartão Caixas de papel ou de cartão onduladas Minérios, escórias e cinzas Minérios de ferro aglomerados e seus concentrados Minérios de ferro não aglomerados e seus concentrados COMPOSIÇÃO DO INTERCÂMBIO COMERCIAL BRASIL - ARGENTINA (US$ mil - fob) 6.635 7.192 111.325 154.689 259.427 34.193 14.493 6.393 8.755 8.190 5.307 109.125 56.975 50.178 2001 total 0,1% 0,1% 2,2% 3,1% 5,2% 0,7% 0,0% 0,3% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,1% 0,2% 0,2% 0,1% 2,2% 1,1% 1,0% % no 5.678 6.494 85.445 79.380 109.851 19.102 7.643 12.268 4.784 3.155 2.345 3.711 2.744 3.969 2.730 1.830 116.944 62.926 51.588 2002 total 7.511 5.116 163.573 162.113 161.038 29.336 14.685 13.761 9.708 7.609 7.566 5.290 3.260 2.886 243 1.002 152.033 87.450 62.588 2003 (1) total 0,2% 0,1% 3,6% 3,6% 3,5% 0,6% 0,3% 0,3% 0,2% 0,2% 0,2% 0,1% 0,1% 0,1% 0,0% 0,0% 3,3% 1,9% 1,4% % no (continua na próxima página) 0,2% 0,3% 3,6% 3,4% 4,7% 0,8% 0,3% 0,5% 0,2% 0,1% 0,1% 0,2% 0,1% 0,2% 0,1% 0,1% 5,0% 2,7% 2,2% % no 45 Fonte: % no 2002 total % no 2003 (1) total % no 58.574 1,2% 37.642 1,6% 144.907 3,2% 118.008 2,4% 110.650 4,7% 121.246 2,7% 92.049 1,8% 64.237 2,7% 94.962 2,1% 133.921 2,7% 16.665 0,7% 73.786 1,6% 144.496 2,9% 48.980 2,1% 68.808 1,5% 78.790 1,6% 55.988 2,4% 65.424 1,4% 59.230 1,2% 42.110 1,8% 60.155 1,3% 33.009 0,7% 26.943 1,2% 57.759 1,3% 81.937 1,6% 13.663 0,6% 50.400 1,1% 48.736 1,0% 35.165 1,5% 49.933 1,1% 82.162 1,6% 26.352 1,1% 33.978 0,7% 51.659 1,0% 25.252 1,1% 32.556 0,7% 95.248 1,9% 24.376 1,0% 24.994 0,5% 119.820 2,4% 30.866 1,3% 20.501 0,4% 4.113.008 82,2% 1.962.941 83,8% 3.960.492 86,8% 889.481 17,8% 378.926 16,2% 600.654 13,2% 5.002.489 100,0% 2.341.867100,0% 4.561.146 100,0% 2001 total MDIC/SECEX/ Sistema ALICE. Grupos de produtos listados em ordem decrescente, tendo como base os valores apresentados em 2003. (1) Dados preliminares. EXPORTAÇÕES: (por principais produtos e grupos de produtos) Algodão Produtos químicos inorgânicos Produtos diversos das indústrias químicas Calçados, polainas e artefatos semelhantes e suas partes Obras de ferro fundido, ferro e aço Produtos farmacêuticos Cacau e suas preparações Fibras sintéticas ou artificiais Carnes e miudezas comestíveis Extratos tanantes e tintoriais, tintas Alumínio e suas obras Instrumentos e aparelhos de ótica, fotografia Preparações alimentícias diversas Combustíveis, óleos e ceras minerais Subtotal Demais Produtos TOTAL GERAL COMPOSIÇÃO DO INTERCÂMBIO COMERCIAL BRASIL - ARGENTINA (US$ mil - fob) 46 118.124 Butanos liquefeitos 373.489 429.672 Automóveis com motor de explosão, cilindrada entre 1500 e 3000 cm4 1.499.329 71.613 Outros veículos automóveis com motor diesel, p/ carga até 5t Veículos automóveis, tratores e ciclos Propano em bruto, liquefeito - 532.932 Óleos brutos de petróleo Outras naftas - Naftas para petroquímica 1.095.961 846.150 Combustíveis, óleos e ceras minerais 962.912 Trigo (exceto trigo duro ou p/ semeadura) e trigo com centeio 2001 total IMPORTAÇÕES: (por principais produtos e grupos de produtos) Cereais COMPOSIÇÃO DO INTERCÂMBIO COMERCIAL BRASIL - ARGENTINA (US$ mil - fob) 6,9% 6,0% 24,2% 1,2% 0,0% 1,9% 8,6% 0,0% 17,7% 13,6% 15,5% % no 237.075 224.932 820.880 53.607 4.833 125.591 308.712 186.978 857.483 722.660 776.435 2002 total 5,0% 4,7% 17,3% 1,1% 0,1% 2,6% 6,5% 3,9% 18,1% 15,2% 16,4% % no 3,5% 3,6% 13,0% 1,6% 2,2% 2,9% 3,3% 4,9% 18,3% 18,5% 20,2% % no (continua na próxima página) 163.579 166.618 606.252 74.737 102.998 133.373 155.902 227.181 856.464 864.664 945.025 2003 (1) total Pelo lado das importações, a pauta apresenta-se relativamente mais concentrada, sendo que os três principais grupos de produtos, cereais, combustíveis, óleos e ceras minerais, e veículos automóveis, tratores e ciclos representaram mais da metade do valor total importado. 2.2. Importações 47 24.383 Polipropileno sem carga em forma primária Preparações a base de cereais, farinhas e amido Borracha e suas obras Máquinas, aparelhos e material elétricos Ferro fundido, ferro e aço Produtos hortícolas, plantas, raízes, comestíveis Produtos diversos das indústrias químicas 7.874 74.454 161.340 67.649 134.790 63.467 125.932 27.792 Policloreto de vinila, em forma primária Produtos químicos orgânicos 40.968 Outros polietilenos sem carga em formas primárias 289.531 44.413 Outros polímeros de etileno em formas primárias Caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos 69.055 331.246 Plásticos e suas obras Tereftalado de polietileno em forma primária 285.126 67.610 Automóveis com motor de explosão, cilindrada maior que 1000 cm3 58.540 Outras partes e acessórios p/ tratores e veículos automóveis 2001 Caixas de marchas p/ veículos automóveis IMPORTAÇÕES: (por principais produtos e grupos de produtos) COMPOSIÇÃO DO INTERCÂMBIO COMERCIAL BRASIL - ARGENTINA (US$ mil - fob) 0,1% 1,2% 2,6% 1,1% 2,2% 1,0% 2,0% 4,7% 0,4% 0,4% 0,7% 0,7% 1,1% 5,3% 4,6% 1,1% 0,9% % no total 29.809 78.772 89.134 57.915 85.859 70.353 107.419 215.924 11.340 35.115 49.931 51.877 69.914 328.429 86.808 43.430 53.341 2002 0,6% 1,7% 1,9% 1,2% 1,8% 1,5% 2,3% 4,6% 0,2% 0,7% 1,1% 1,1% 1,5% 6,9% 1,8% 0,9% 1,1% % no total 1,4% 1,6% 1,7% 1,7% 2,3% 2,5% 2,7% 4,8% 0,3% 0,6% 1,2% 1,2% 1,6% 7,3% 0,8% 0,8% 1,3% % no total (continua na próxima página) 66.494 72.457 78.014 80.509 106.442 115.796 126.871 225.787 16.306 26.870 54.600 57.442 74.677 341.390 36.682 38.137 60.337 2003(1) 48 955.920 6.206.180 Demais Produtos TOTAL GERAL Fonte: MDIC/SECEX/ Sistema ALICE. Grupos de produtos listados em ordem decrescente, tendo como base os valores apresentados em 2003. (1) Dados preliminares. 89.346 75.045 85.746 102.392 5.250.260 83.246 2001 Produtos da indústria de moagem, malte, amidos Produtos farmacêuticos Frutas, cascas de cítricos e de melões Leite e laticínios, ovos de aves e mel Subtotal IMPORTAÇÕES: (por principais produtos e grupos de produtos) Produtos químicos inorgânicos COMPOSIÇÃO DO INTERCÂMBIO COMERCIAL BRASIL - ARGENTINA (US$ mil - fob) 15,4% 100,0% 1,4% 1,2% 1,4% 1,6% 84,6% 1,3% % no total 1,7% 1,3% 1,4% 2,7% 82,5% 1,3% % no total 828.144 17,5% 4.743.279 100,0% 78.908 61.340 66.442 129.507 3.915.135 60.526 2002 766.564 4.673.238 58.508 56.101 55.108 51.030 3.906.674 64.426 2003 (1) 16,4% 100,0% 1,3% 1,2% 1,2% 1,1% 83,6% 1,4% % no total 3. Investimentos Um dos efeitos mais importantes do processo de integração econômica é o incremento nas operações de cooperação empresarial e nos fluxos de investimentos diretos. Entre Brasil e Argentina, verifica-se grande dinamismo em acordos de representação, distribuição, complementação produtiva, franquias, formação de “joint ventures”, participação no capital de empresas, alianças estratégicas ou projetos de investimentos conjuntos. A maior parte dos investimentos brasileiros na Argentina dirige-se à indústria de transformação, destacando-se a de material de transporte e de alimentos. Outro setor que chama a atenção é o de serviços. Os investimentos argentinos no Brasil também mostram grande dinamismo, influenciados, principalmente, pelo advento do MERCOSUL. Um dos canais de distribuição adotados pelas empresas brasileiras que desejam exportar para a Argentina é o estabelecimento de uma empresa importadora-distribuidora no país. Terminado o período da convertibilidade (peso = dólar), os custos tornaram-se mais acessíveis ao empresariado brasileiro interessado em instalar-se na Argentina com o fim de melhor atender aos seus clientes no país, o que gerou uma maior demanda de informações sobre os trâmites para a abertura de empresas. Em função disso, apresentaremos alguns dados úteis para uma melhor orientação ao exportador brasileiro que deseja investir na Argentina. Salários Os salários dos empregados são negociados livremente entre as partes, sempre que resultem iguais ou superiores ao piso (base) de convênio. Tendo em conta que os mínimos de convênio são geralmente muito baixos, não haverá inconvenientes para um acordo de salário nos montantes que se estimem adequados. Encargos sociais A tabela seguinte é um esquema meramente indicativo, que deverá ser adequada em função das características da empresa e as modalidades das contratações laborais. 49 50 APORTES (%)* 11 3 — — 2,70 0,3 2,55 0,45 — CONTRIBUIÇÕES (%)** 16 2 7,5 1,5 5,5 0,5 4,25 0,75 14 (*) Aportes: é o valor percentual do salário bruto do empregado, que é retido pela empresa para transferência aos organismos correspondentes. (**) Contribuições: encargo social por conta do empregador. (***) Contribuição opcional sobre os montantes abonados aos trabalhadores em vales alimentários ou caixas de alimentos - (opcional) DESTINOS “Régimen Nacional de Jubilaciones y Pensiones” “Ley n° 19.032: obra social jubilados y pensionados” “Asignaciones familiares” “Fondo Nacional de Empleo” “Obra social” (empregados) “ANSSal: Sistema de Salud” (empregados) “Obra social” (pessoal de direção) “ANSSal” (pessoal de direção) Contribuição vale alimentário (opcional) *** Tributos Basicamente, as sociedades tributam: - "Impuesto a las Ganancias" (imposto de renda): 35%; - "Ganancia Mínima Presunta": se tributa 1% do valor do ativo social quando no período fiscal a empresa não apresenta lucro; - "Impuesto al Valor Agregado" - IVA: 21%; - "Impuesto sobre los intereses y costo financiero": entre 15 e 35%; - "Ingresos Brutos": 3% É importante considerar que uma consulta específica sobre os impostos aplicáveis à atividade deverá ser avaliada através dos contadores e assessores tributários da empresa, tendo em conta que, de acordo com o tipo de atividade e com o lugar onde as mesmas se desempenham, os valores percentuais podem variar, bem como existir alguma isenção tributária. Custos (constituição de empresas, aluguéis, telefone e conexão de internet) Os dados fornecidos são de custos estimativos e correspondentes ao âmbito da cidade de Buenos Aires e arredores. a) Constituição e inscrição de uma sociedade local: Para uma sociedade anônima, os gastos e honorários se encontram na ordem de $3.000,00 (três mil pesos argentinos). Este valor inclui: a redação do estatuto social; a outorga de uma escritura pública constitutiva; o pagamento das taxas e carimbos; e a obtenção da inscrição perante a "Inspección General de Justicia" (entidade equivalente à junta comercial do Brasil). À parte, deverão ser adicionados $300,00 (trezentos pesos argentinos) para tramitar e rubricar os livros contábeis e societários junto ao "Registro Público de Comercio". Para o caso de uma sociedade de responsabilidade limitada (S.R.L.), os gastos e honorários são de, aproximadamente, $1.800,00 (mil e oitocentos pesos argentinos), além dos gastos com a rubrica dos livros. A quantidade de empregados da companhia não influi nos custos de constituição da sociedade, somente nos salários e cargas sociais. 51 Para formalizar uma sociedade: http://www.inversiones.gov.ar/documentos/hr_socied.pdf b) Aluguéis: - Escritório de nível médio (modelo standard) com aquecedor central, ar-condicionado, vigilância, garagem, custa cerca de $15,00/m² (quinze pesos argentinos por cada metro quadrado). À parte, o valor do condomínio ("gastos de expensas") é de $4,00/m² (quatro pesos argentinos por metro quadrado), em média. c) Principais empresas de acesso à Internet: FIBERTEL: www.fibertel.com.ar SPEED (Telefónica): www.telefonica.com.ar/speedy UOL SINECTIS: www.uolsinectis.com CIUDAD INTERNET (Clarín): www.ciudad.com.ar SION: www.sion.com ARNET (Telecom): www.arnet.com.ar DATAMARKETS: www.datamarkets.com.ar Obs.: Ao consultar os preços e serviços oferecidos nos sites, aparecerá a sigla IVA (= Imposto sobre Valor Agregado = 21%). Para maiores informações sobre custos na Argentina, consulte o informe da "Agencia de Desarrollo de Inversiones" no seguinte Web:site: www.inversiones.gov.ar/costos.htm Empresas que Comercializam Cadastro Guia Vip - Very Important People de Argentina Marcelo T. de Alvear 1261 piso 1 of "4" (1058) Capital Federal TeleFax: (+54.11)4815-3200 E-Mail: [email protected] Web: www.verinfo.com Guía Senior / Cyber Data S.A. Paraguay 523, Piso 2, "D" (C1057AEE) Capital Federal TeleFax: (+54.11) 5235.2245 E-Mail: [email protected] Web: http://guiasenior.com 52 Cadastro de Empresas Argentinas Bureau Veritas Argentina S.A. Av. Leandro N. Alem 1134 P.9 1001 - Capital Federal Tel.: (+54.11)4000-8000 Fax: (+54.11)4311-6021/6022 Email [email protected] Web: http://www.bureauveritas.com Organización Veraz S.A. C.M.Della Paolera 265 - P.4 1001 - Capital Federal TeleFax: (+54.11)4348-4300 Web: www.veraz.com.ar Decidir.Com (Argentina, Brasil e México): www.decidir.com Estrutura Legal das Empresas Os tipos societários mais utilizados pelos investidores estrangeiros na Argentina são as sociedades anônimas, sociedades de responsabilidade limitada e as sucursais de empresas estrangeiras. Também o uso de "joint ventures" e contratos de franquia tornou-se cada vez mais freqüente nos últimos anos. Em todos os casos é obrigatório que as companhias estrangeiras que operam na Argentina, indiquem indivíduos legalmente responsáveis e mantenham registros contábeis separados para suas operações no país. Sociedades Anônimas As S.A. devem ter como mínimo dois acionistas e as ações podem estar em mãos de portadores privados, ou bem podem ser oferecidas publicamente. Este é o único tipo societário no qual se podem oferecer ações ao público. A responsabilidade dos acionistas limita-se ao capital aportado. O diretório é responsável pela administração da sociedade. Os diretores são eleitos na assembléia anual de acionistas. Os diretores são pessoalmente responsáveis de seus atos. Todas as sociedades são objeto de supervisão e controle por parte de entidades governamentais: 53 • • • as sociedades que cotizam em Bolsa pela Comissão Nacional de Valores, equivalente à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) brasileira é a "Securities Exchange Comission" (SEC) dos Estados Unidos; os bancos são supervisionados pelo Banco Central da Argentina e; As sociedades privadas pela "Inspección General de Justicia" (equivalente ao Depto. Nacional de Registro do Comércio). Sociedade de Responsabilidade Limitada Possui muitas das características das Sociedade Anônimas, exceto que: • não pode cotizar em Bolsa; • a quantidade de sócios não pode exceder a 50; • uma S.A. não pode ser sócia; • a mudança de sócios implica modificar o respectivo contrato da sociedade; • os processos para formá-la são mais simples e os estatutos são mais flexíveis. Sucursais de Corporações Estrangeiras A fim de poder operar legalmente como sucursal, é necessário provar a existência da casa matriz no exterior, inscrever o estatuto, ata constitutiva ou contrato social da casa matriz no Registro Público de Comércio, designar representantes e inscrevê-los da mesma maneira. As sucursais estão sujeitas ao controle permanente por parte do organismo de controle societário e devem cumprir em todos os aspectos pertinentes com os mesmos requisitos exigidos para as S.A. sujeitas ao mesmo controle. As sucursais devem registrar contas separadas da casa matriz e apresentar estados contábeis junto ao organismo de controle societário. "Joint Ventures" Existem diferentes tipos de "joint ventures" entre os quais os mais usuais são as Agrupações de Colaboração e das Uniões Transitórias de Empresas (UTE). 54 • • Agrupações de Colaboração: o objeto destas agrupações consiste em prestar-se mútua ajuda no desenvolvimento de certas fases do seu negócio, melhorar ou aumentar os resultados do mesmo. Uniões Transitórias de Empresas (UTE): são "joint ventures" criadas para cumprir com um objetivo específico e sua duração é limitada. Ambos tipos de "joint ventures" têm as seguintes características: • não são pessoas jurídicas separadas, portanto seus membros são ilimitadamente responsáveis pelas obrigações da empresa e devem operar por conta própria; • os participantes podem ser empresários residentes no país, entidades constituídas localmente ou companhias não residentes que tenham estabelecido uma sucursal ou outro tipo de presença na Argentina; • os acordos devem registrar-se no Registro Público de Comércio e devem incluir objetivos, tempo de duração, nome e demais informações relativas às responsabilidades dos sócios, contribuições financeiras e outras implicações legais. Franquias: O Código de Comércio reconhece e protege os contratos de franquia. Incentivos na Argentina: www.inversiones.gov.ar/documentos/incentivos_inversion.pdf Informações sobre Investimentos na Argentina Embaixada do Brasil em Buenos Aires Setor de Promoção Comercial e Turismo - SECOM Cerrito 1350 (C1010ABB) Capital Federal Tel.: (+54.11)4515-2400 Fax: (+54.11)4515-2403 E-Mail: [email protected] Web: www.brasil.org.ar 55 ADI -Agencia de Desarrollo de Inversiones Secretaría de Industria, Comercio y Minería Ministerio de Economía y de la Producción Capital Federal Tel: (+54.11)4349-3336/ 3313/ 3315 Fax: (+54.11)4349-3336 E-Mail: [email protected] Web: www.inversiones.gov.ar Dúvidas freqüentes do futuro investidor: www.inversiones.gov.ar/preg_frec.htm ("preguntas frecuentes"). Grupo Brasil Av. Maipú 116 - piso 13 - Capital Federal Tel.: (+54.11)4328-8585 E-Mail: [email protected] Web: www.grupobrasil.com.ar Cámara de Comercio Argentino-Brasileña - CAMBRAS Montevideo 770 - Piso 12 (C1019ABP) Capital Federal TeleFax: : (+54.11)4811-4503 E-Mail: : [email protected] Web: www.cambras.com.ar 56 V - ACESSO AO MERCADO Muitas das regras de acesso ao mercado argentino seguem os padrões previstos nos acordos do MERCOSUL (vide guia MERCOSUL- Acesso ao Mercado, que pode ser obtido na Divisão de Informação Comercial - DIC do Ministério das Relações Exteriores, ou mediante consulta a BrazilTradeNet, rede de promoção comercial do Ministério das Relações Exteriores na Internet, endereço: www.braziltradenet.gov.br). No entanto, algumas das regras de acesso ao mercado argentino, tais como procedimentos aduaneiros e regras fitossanitárias, estão regulamentadas por legislação própria do país. 1. Sistema Informatizado MARIA (S.I.M.) No Sistema Informatizado MARIA - S.I.M. - (similar ao SISCOMEX no Brasil) são registradas as informações relativas à documentação que ampara as operações de comércio exterior. Funcionamento do S.I.M. nas operações de importação: Os usuários do sistema (geralmente os despachantes aduaneiros) declaram tipo, valor, quantidade, marcas, origem, procedência e posição tarifária das mercadorias a serem importadas, tipo de transporte, dados do importador, exportador, agente de transporte aduaneiro e despachante aduaneiro e o tipo de operação. Uma vez avaliada a informação inserida no sistema, o S.I.M. determina a liqüidação das tarifas e impostos que gravam a importação do produto. Posteriormente o sistema estabelece o circuito administrativo (canais de seletividade) para o despacho da importação. Se apresentam quatro alternativas: Canal verde: Após o pagamento dos impostos de importação, a mercadoria está pronta para ser liberada. Canal laranja: A Diretoria Geral de Alfândegas (D.G.A.) submete a controle à documentação de embarque, com anterioridade ao desembaraço aduaneiro. Canal vermelho: Controle da documentação de embarque e controle físico das mercadorias. Canal roxo ("morado"): Estabelecido pela Resolução 335/ 1999, a operação de importação é verificada conjuntamente pela Diretoria Geral de Alfândegas e pela Administração Federal de Ingressos Públicos (A.F.I.P.) nos casos de observações nos valores declarados das mercadorias. As operações de importação processadas por este canal se encontram sujeitas à constituição de 57 uma garantia, por parte do importador, pela diferença de tarifas e impostos entre o valor declarado e o valor considerado pela Diretoria Geral de Alfândegas. Quando os dados inseridos no sistema são oficializados pelo usuário, é emitido o Documento Único Aduaneiro (D.U.A.), formulário utilizado para todas as operações de comércio exterior cursadas no S.I.M. A classificação das mercadorias no sistema apresenta, ademais dos oito dígitos utilizados para individualizar cada produto na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), o acréscimo de três números e uma letra que correspondem aos sufixos de valor e estatística. A Resolução 563/1999 determina que cada operador deverá pagar U$S 10 por cada operação de comércio exterior inserida no S.I.M. Os textos legais, na íntegra, das normas acima mencionadas, bem como suas atualizações e modificações, podem ser consultados no site: http://infoleg.mecon.gov.ar 2. Desembaraço Aduaneiro - Intervenção do Despachante Aduaneiro. A intervenção de despachante aduaneiro devidamente cadastrado é obrigatória para a realização dos trâmites do desembaraço alfandegário, não obstante será possível prescindir da intervenção do despachante aduaneiro quando o importador (ou exportador) for uma pessoa de existência visível e realize a operação junto à alfândega pessoalmente (Artigo 37 da Lei 22.415 e Lei 25.063). Para contratar despachantes aduaneiros sugere-se o contato com: Centro de Despachantes de Aduana Moreno 380 P.B. CP C1091AAH Capital Federal Tel.: +54 (11) 4331-2338 Fax: +54 (11) 4331-2053 E-Mail: [email protected] Web: www.cda-argentina.org.ar Presidente: Sr. Juan Carlos Ferrari 58 3. Prazos de Despacho e Armazenagem A retirada das mercadorias despachadas para consumo deve cumprir os seguintes prazos, conforme o meio de transporte correspondente: - via aquática: 5 dias contados a partir do dia seguinte ao início do descarregamento; - via terrestre: até o dia seguinte à chegada do meio de transporte; e - via aérea: dentro das 24 horas seguintes à sua chegada. A Resolução 1132/2001 estabelece o prazo máximo de 45 dias corridos, renovável por período similar, para a permanência de mercadorias, ainda não nacionalizadas, em depósito alfandegado, sob o Regime de "Depósito de Almacenamiento". 4. Tributação de Importações De modo geral, a importação definitiva de produtos tributa os seguintes impostos: Imposto de Importação Quando procedentes de países do MERCOSUL, normalmente os produtos estão isentos do imposto. As mercadorias de origem brasileira que não se beneficiam do tratamento MERCOSUL (alíquota 0% do imposto de importação) são as incluídas no regime tarifário do açúcar, classificadas sob os seguintes códigos da TEC: Açúcares em bruto, sem adição de aromatizantes ou de corantes 1701.11.00 - de cana 1701.12.00 - de beterraba 1701.91.00 - Adicionados de aromatizantes ou de corantes 1701.99.00 - Outros É o seguinte o regime tarifário do açúcar: As quatro posições da TEC estão taxadas com 18% de imposto de importação. O Decreto 2275/1994 estabeleceu, no artigo 11, um imposto de importação de 20% para esses produtos de origem quer intrazona, quer extrazona. Posteriormente, a Resolução 457/1999, 59 do Ministério da Economia, concedeu uma preferência percentual de 10% para os produtos de origem MERCOSUL que, aplicada aos 20% de imposto, resulta numa preferência de dois pontos, ou seja, uma alíquota residual de 18%. Além disso, os produtos estão taxados com imposto de importação adicional calculado sobre a diferença entre um preçoguia base e outro preço de comparação estabelecido pela Alfândega. O preço-guia (US$/ton) calcula-se com base na média mensal dos 8 últimos anos do preço do açúcar branco no mercado de Londres. O preço de comparação é fixado pela Alfândega, com base na cotação do açúcar branco disponível na Bolsa de Londres - Contrato Nº 5, do último dia de mercado do mês imediatamente anterior à data de apresentação do despacho de importação perante a Alfândega para a sua liberação. Quando a diferença apurada entre ambos os preços constituir um crédito em favor do importador, montante de até 50% do seu valor poderá ser aplicado ao pagamento do imposto devido. Normativa: Decretos 797/1992 e 2275/1994, Resoluções 1552/1993, 741/1995, 778/1995, 457/1999 e 743/2000. Base de Imposição: Valor CIF. Impostos de Importação Específicos Aplicam-se em casos pontuais, como medidas preventivas, por prazos e valores determinados através de normas específicas. Não atingem os produtos de origem MERCOSUL (Decreto 2275/1994 art. 15). Base de Imposição: Valor CIF Impostos de Importação Antidumping Aplicam-se também em casos pontuais, como medidas de proteção à indústria local, após a realização de processo de apuração por parte da autoridade competente. Podem atingir produtos de quaisquer origens. Base de Imposição: Valor CIF Taxa de Estatística A taxa de estatística aplica-se a produtos de origem extrazona, (não incide sobre os produtos de origem MERCOSUL), à alíquota de 0,50%, até o montante máximo de US$500,00 (Decretos 389/1995 e 108/1999 e normas complementares). Base de Imposição: Valor CIF 60 Imposto sobre o Valor Agregado - IVA - Alíquota geral: 21%; Alíquota reduzida: 10,5%. Beneficia os seguintes produtos: a) Setor agropecuário: - 1) animais vivos da espécie bovina e ovina; 2) carnes e despojos comestíveis de bovinos e ovinos, não-elaboradas; 3) frutas, legumes e hortaliças frescos, refrigerados ou congelados; 4) mel de abelha, a granel; 5) grãos (cereais e oleaginosas, excluído o arroz), legumes secos (feijão, ervilha e lentilha); - 6) couro bovino fresco ou salgado, seco, tratado pela cal, "piclado" ou conservado de outro modo, não curtido nem apergaminhado, nem preparado de outro modo, mesmo depilado ou dividido, incluído em determinados códigos NCM; - b) Bens de capital, conforme extensa relação de produtos incluídos nos capítulos 84, 85, 86, 87, 88, 89,90, 94, e os seguintes códigos NCM: 3705.90.10, 6909.12.20, 6909.19.20, 7116.20.20, 7308.10.00, 7308.20.00, 7309.00.10, 7309.00.90, 7410.11.10, 7410.21.20 e 8207.30.00; - c) Jornais, revistas e publicações periódicas. Isentos do Imposto de Importação: - a) livros, folhetos e impressos similares; b) selos de correio e fiscais; papel timbrado e papel moeda, títulos de ações ou similares, excluídos os talões de cheques; c) selos e apólices, bilhetes para sorteios oficiais ou autorizados, selos de entidades de bem público, e determinados ingressos para espetáculos teatrais; d) ouro em moedas ou barras de 999/1000 de pureza, que comercializem as entidades oficiais ou os bancos autorizados; e) moedas metálicas (incluídas as de materiais preciosos) de curso legal no país de emissão ou cotação oficial; f) aeronaves para o transporte de passageiros e/ou cargas, bem como as utilizadas na defesa e segurança, neste último caso incluídas as partes e componentes, e embarcações, também incluídas as partes e peças, quan61 - do o comprador seja o Estado nacional ou órgãos governamentais; g) amostras e encomendas, quando eximidas do pagamento de imposto de importação; h) obras de arte; i) bens doados aos governos federal, estadual e municipal e seus respectivos órgãos. Base de Imposição: Valor CIF + Impostos de Importação e Taxas Normativa: Leis 23.349, 24.468, 24.631 e 24.958. Decretos 280/97 e 692/98 e modificações. IVA adicional Aplicam-se as alíquotas conforme os seguintes critérios: Agentes de Retenção ou contribuintes com CVDI (*) Contribuintes sem CVDI Importações em trânsito realizadas por contribuintes que possuam ou não CVDI Importações temporárias Cadastrados Alíquota geral 10 % Alíquota reduzida 50% 5% Não cadastra12,70 % 5,80 % dos ou cadastrados no Regime Simplificado Cadastrados 20 % 10 % Não Cadastra20 % 10 % dos Cadastrados 20 % 10 % ou não cadastrados deverão apresentar garantia. Deverão apresentar garantia no valor das alíquotas correspondentes às importações definitivas. Obs.: (*) CVDI – Certificado de Validação de Dados de Importadores. Isenções: estão isentos os produtos destinados ao consumo próprio da empresa, e a importação para uso ou consumo particular do importador. Base de imposição: Valor CIF + Impostos de Importação e Taxas. Normativa: Resolução 3431/1991 e modificações posteriores. 62 Adiantamento de Imposto de Renda do Importador Aplicam-se as alíquotas conforme os seguintes critérios: Agentes de Retenção ou contribuintes que possuem CVDI (*) Contribuintes que não possuem CVDI Importações temporárias Importações em trânsito. Bens para comercialização no mercado interno ou externo, inclusive após sofrer transformação. Bens de uso ou consumo particular do importador Bens de uso Bem para comercializar Alíquota 3% 11 % 0% 6% 11 % Bens de uso ou consumo particular do importador 0% Bens de uso Deverão apresentar garantia pelos valores correspondentes à aplicação das alíquotas das importações definitivas. Para todos os casos. 11% Obs.: (*) CVDI – Certificado de Validação de Dados de Importadores. Base de imposição: Valor CIF + Impostos de Importação e Taxas. Normativa: Resolução 3543/1992 e modificações posteriores. Adiantamento do Imposto sobre a Receita Bruta do Importador - Alíquota de 1%. Atinge as importações de produtos para fins de revenda, realizadas por contribuintes cadastrados nas respectivas jurisdições provinciais e na Cidade Autônoma de Buenos Aires. Encontram-se isentas da aplicação do adiantamento do imposto as importações de bens de uso e de mercadorias destinadas ao consumo ou uso particular do importador. Base de imposição: Valor CIF + Impostos de Importação e Taxas. Normativa: Resolução 1609/2003 e disposições complementares. Impostos Internos - Alíquota diferencial, segundo os produtos. No caso dos produtos importados, o imposto deve ser pago no momento do desembaraço alfandegário, junto com os outros tributos à importação. Grava cigarros, charutos, fumo; bebidas alcoólicas e nãoalcoólicas, xaropes, extratos e concentrados; automotores, motociclos e motores; serviços de telefonia celular e satelital; fornos microondas, aparelhos de som, gravação e reprodução de 63 vídeos e de televisão, embarcações de recreio de esportes e aeronaves. Base de imposição: Valor CIF + Impostos de Importação e Taxas. Método de cálculo do Imposto Interno: (CIF + I I + Est) x TE x 1,3 100 CIF: Valor CIF II: Imposto de Importação Est: Taxa de estatística TE: Taxa efetiva. Normativa: Lei 24674, modificada pelas leis 24.698 e 25.239, de 31/ 12/1999, Título VIII, Artigo 26, Decretos 303/2000 e 1244/2000. Imposto Sobre os Combustíveis Líquidos e o Gás Natural Valor fixo em moeda nacional (pesos) por litro, conforme o produto. Os produtos importados pagam o imposto no momento do despacho alfandegário. Normativa: Lei 23.966, Decreto 518/1998 e modificações complementares 5. Produtos Oriundos de Zonas Francas A Decisão MERCOSUL/CMC/DEC N.º 8/94 estabelece que os Estados Parte aplicarão a Tarifa Externa Comum ou, nos casos excepcionados, a tarifa nacional vigente, às mercadorias provenientes de zonas francas comerciais, industriais, de zonas de processamento de exportações e áreas aduaneiras especiais. Por acordo assinado, em dezembro de 1994, no âmbito do MERCOSUL, para efeito exclusivo do comércio bilateral argentino-brasileiro, os bens efetivamente produzidos na Zona Franca de Manaus e na Área Aduaneira Especial da Terra do Fogo gozam de isenção da Tarifa Externa Comum ou de impostos nacionais de importação, quando aplicáveis. Não se beneficiam com esse tratamento as mercadorias que se encontrem incluídas no Regime de Adequação à TEC de cada país. 6. Licenças Prévias de Importação 6.1. Licença Automática Prévia de Importação - LAPI O Governo argentino, através da Resolução do Ministério 64 da Economia, Obras e Serviços Públicos N° 17/99, instituiu, para a importação para consumo de determinados produtos, a obrigatoriedade de apresentação, prévia ao despacho das mercadorias, de um "Formulário Informativo", posteriormente denominado "Licença Automática Prévia de Importação -LAPI". No caso de importações para consumo efetuadas através de alfândegas com conexão ao Sistema Informático María (SIM), o formulário deve ser preenchido por meios informáticos com anterioridade ao cumprimento dos trâmites de despacho da mercadoria, e submetido ao conhecimento da Administração Federal de Ingressos Públicos - AFIP. Para as operações que se efetuem por alfândegas não incorporadas ao SIM, a tramitação será realizada junto à Subsecretaria de Comércio Exterior. As mencionadas repartições deverão processar o despacho nos prazos estabelecidos pelas normas para tramitação de licenças automáticas de importação da Organização Mundial do Comércio - OMC (máximo 10 dias úteis). A validade do documento é de até 60 dias, a contar do seu despacho pelas mencionadas autoridades. Estão isentas da apresentação de LAPI as importações realizadas pelo regime de remessas postais e de amostras. A Resolução 17/99 foi atualizada pelos seguintes documentos: Resoluções MEOSP N.º 820/99 e SICM N.º 59/99, 150/99, 465/99 e Disposições AFIP N.º 451/99, SSCE N.º 34/99, 36/99. A disposição da Subsecretaria de Política e Gestão Comercial (Dependente do Ministério de Fazenda) N.º 9/2003 atualizou a relação de itens alcançados pela exigência de LAPI. Os textos poderão ser consultados na página de legislação na rede Internet do Ministério da Economia, Obras e Serviços Públicos: http:// infoleg.mecon.gov.ar. 6.2. Licença Não Automática Prévia de Importação - LNPA A Resolução nº 56/2004 do Ministério de Economia e da Produção, complementada pela Resolução nº 51/2004 da Secretaria de Indústria, Comércio e da Pequena e Média Empresa, instituiu o sistema de "Licença Não Automática Prévia de Importação -LNAP", aplicável a alguns produtos do setor têxtil, cujas posições tarifárias estão relacionadas no texto legal. Os procedimentos de trâmites, alcances e duração terão relação com os objetivos de estímulo à produção nacional no marco de políticas de aumento da produtividade, estabilidade de preços e cumprimento de acordos regionais e internacionais. 65 7. Valor de Referência A fim de evitar danos à economia e resguardar o interesse fiscal na importação de mercadorias, o Governo argentino estabeleceu valores de referência de caráter preventivo, para determinados produtos. Os valores são fixados pela Diretoria Geral de Alfândegas, através de resoluções periódicas (Resoluções Nº 1004/2001 e 1661/2004). Quando o valor FOB da nota fiscal for menor ao valor de referência, o importador deverá constituir garantia pela diferença resultante da aplicação dos impostos ao novo valor CIF ajustado e inicia-se processo de apuração de preços. Para o cálculo do valor da garantia a constituir não serão incluídos o IVA, o Adicional do IVA nem o Imposto de Renda do Importador. As importações originárias dos países membro do MERCOSUL estão eximidas da constituição de garantia. 8. Regime Simplificado Opcional de Importação Definitiva e Regime de "Courrier". • Para pessoas físicas ou jurídicas, cadastradas como importadoras junto à Diretoria Geral de Aduanas. • As mercadorias não podem exceder os 50 quilos de peso. • O valor FOB de cada operação não pode ser superior a US$ 3.000. • As operações não podem ser mais de 4 mensais, por importador. • As mercadorias devem ser: a) novas, sem uso e sem reacondicionamento; b) não estar sujeitas a proibições, quotas ou intervenções de outros organismos; e c) não estar incluídas em regimes promocionais que outorguem benefícios ou isenções tributárias. Tributação: Imposto único à alíquota de 50%. Aplicar-se-á o regime do MERCOSUL e dos Acordos Ns. 35 e 36 do âmbito da ALADI quando as mercadorias estiverem acompanhadas do Certificado de Origem correspondente. Remessa com entrega sem guia de importação: Nota fiscal de valor até US$ 25: imposto único de 50% sobre o valor excedente. Isenções: pagamento da taxa de registro no SIM (Sistema Informático Maria). Normativa: Decretos 1187/1993 e 161/1999, Resoluções 2436/1996, 3236/1996, 11/1997, 503/1999 e 563/1999. 66 9. Regime de Amostras A legislação alfandegária argentina isenta do pagamento de impostos as amostras com valor até US$ 100,00, por despacho. Quando a natureza, quantidade ou qualidade não permitam considerar a amostra sem valor comercial, a autoridade alfandegária poderá exigir sua inutilização a fim de impedir sua comercialização. As amostras transportadas por via aérea terão seu valor de alfândega determinado pelo acréscimo, a título de frete e seguro, de 10% do valor FOB da remessa. As amostras estão sujeitas à verificação obrigatória e sua propriedade ou posse não pode ser transferida com ônus, sem autorização expressa, pelo prazo de 18 meses. 10. Regime para Material Promocional A Resolução 121/96 do Grupo Mercado Comum isenta o material promocional destinado a consumo ou distribuição gratuita em recintos de congressos, feiras ou exposições no âmbito do MERCOSUL do pagamento de tributos incidentes sobre sua importação. A regulamentação entende como tal os folhetos, slides, fitas de vídeo, panfletos, catálogos, revistas, cartazes, guias, fotografias, mapas ilustrados e outros materiais gráficos similares; filmes, disquetes e fitas magnéticas gravadas com som ou com imagem e som, brindes e semelhantes. A fim de se beneficiar da isenção, o valor FOB do material não pode exceder a quantia de US$ 5.000,00. A mercadoria deverá chegar acompanhada do formulário instituído pela Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal N° 010, de 31/01/2000, devidamente carimbado pela autoridade da alfândega de saída. Consultar a seguinte página Web: http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/ins/Ant2001/2000/ in0102000.htm. 11. Regime para Importação em Consignação As normas argentinas permitem a importação sob a modalidade de mercadoria em consignação. A importação em consignação pode ser canalizada por dois regimes: a) pelo Regime de Importação Temporária: O pagamento dos tributos está regulamentado pela Resolução da Diretoria Nacional de Alfândega Nº 29, de 67 1981, e o Anexo XIV da Resolução 3679/1980. A importação sob este regime depende de autorização expressa da Secretaria de Comércio e exige a constituição de garantia junto à autoridade alfandegária pelo valor dos impostos correspondentes à nacionalização do produto. Todas as taxas de serviços alfandegários são cobradas; b) pelo Regime de Importação Definitiva: Neste caso, os impostos são cobrados no momento da liberação da mercadoria, sobre o valor determinado no contrato assinado com o consignatário e aceito pelo "Departamento de Valoración de Importación" da Alfândega. Após a realização da venda do produto, caso exista diferença entre o valor declarado e o preço obtido, efetua-se uma nova liquidação, da qual decorrerá um pedido de restituição do imposto pago em excesso ou o pagamento da diferença devida. O importador e/ ou consignatário da mercadoria fica obrigado a apresentar prestação de contas à autoridade aduaneira, conforme as regulamentações do Código de Comércio. 12. Regime para Importação Temporária 12.1. Regime de Importação Temporária para Aperfeiçoamento Industrial Na Argentina, o Decreto 1439/1996, regulamenta o funcionamento do regime de importação temporária, através do qual mercadorias poderão ser importadas para receber um aperfeiçoamento industrial, com a obrigação de exportar, de forma definitiva, o produto resultante do beneficiamento industrial a outro país dentro do prazo de um (1) ano, contado a partir da data da liberação alfandegária da mercadoria. O prazo pode ser prorrogável em mais um (1) ano, sempre que os motivos demonstrados pelo usuário do regime (pessoas físicas ou jurídicas cadastradas como importadores/exportadores perante a Diretoria Geral de Alfândegas, usuários diretos da mercadoria objeto da importação temporária) justifiquem o adiamento. Os produtos importados através do regime encontram-se isentos do pagamento das tarifas e impostos que gravam a importação para consumo, as quais deverão ser afiançados pelo importador por meio da apresentação de uma garantia junto a Diretoria Geral de Alfândegas. 68 O texto legal do Decreto 1439/1996, na íntegra, pode ser consultado no site http://infoleg.mecon.gov.ar A Decisão Nº 32/2003 do Conselho Do Mercado Comum do MERCOSUL (Regimes Especiais de Importação) prorroga, até 31 de dezembro de 2010, a possibilidade de utilizar os regimes de "drawback" e admissão temporária para o comércio intrazona. A norma antes mencionada deverá ser incorporada aos ordenamentos jurídicos nacionais dos Estados Parte antes do 1 de março de 2004. O texto legal da Desição CMC Nº 32/2003, na íntegra, pode ser consultada no site www.mercosur.org.uy 12.2. Regime de Importação Temporária para Participação em Feiras e Exposições Para permitir o ingresso de máquinas e equipamentos a serem expostos em feiras e exposições, o expositor (empresa brasileira) necessitará contar, obrigatoriamente, com uma firma na Argentina (geralmente se utilizam os serviços de um despachante aduaneiro) devidamente cadastrada como importador/exportador junto à Diretoria Geral de Alfândegas (D.G.A.), responsável pela tramitação da Importação Temporária e pela apresentação de uma garantia que deverá cobrir o valor dos impostos aduaneiros. A apresentação da garantia é requisito indispensável para que a D.G.A. permita o ingresso temporário dos bens de capital a serem expostos. A garantia bancária pode ser substituída pelo seguro de caução, que é o instrumento usualmente utilizado para garantir operações de comércio exterior. Para emitir uma apólice de seguro de caução, as seguradoras argentinas avaliam a capacidade financeira do importador/despachante aduaneiro a fim de que possa responder pelo valor do seguro contratado. Por tal motivo, as empresas brasileiras que decidirem trazer máquinas e equipamentos sob o regime de admissão temporária para participar em feiras e exposições deverão certificar-se de que o importador/despachante aduaneiro interveniente possa efetivamente responder pela contratação do seguro de caução, ou seja, possua limite de crédito junto às seguradoras, suficiente para cobrir o valor da garantia exigida para o bem a ser admitido temporariamente. Devido à dificuldade de obtenção de uma garantia bancária, a melhor alternativa continua sendo o seguro de caução contratado por meio do importador/despachante aduaneiro. 69 13. Controles Adicionais e Regras Fitossanitárias Administración Nacional de Medicamentos, Alimentos y Tecnología Médica - ANMAT (www.anmat.gov.ar). O organismo intervém na fiscalização e controle da sanidade e qualidade de todos os produtos que possam afetar a saúde humana, atingindo as importações de: - drogas, produtos químicos, reativos, fórmulas farmacêuticas, medicamentos, elementos de diagnóstico, materiais e tecnologias médicas, produtos de higiene, cosmética humana, drogas e matérias-primas que os integrem (fiscalização realizada pelo Instituto Nacional de Medicamentos- INAME, dependente da ANMAT). - alimentos acondicionados para a venda ao público, incluindo os insumos específicos, aditivos, corantes, adoçantes e ingredientes utilizados na alimentação humana, como também dos produtos de uso doméstico e dos materiais em contato com os alimentos (fiscalização realizada pelo Instituto Nacional de Alimentos - INAL, dependente da ANMAT) Para poder comercializar produtos alimentícios o estabelecimento elaborador, distribuidor ou importador na Argentina deve ter o Registro Nacional de Estabelecimento (R.N.E.) atualizado no INAL para, posteriormente, tramitar o R.N.P.A. (Registro Nacional de Produto Alimentício) do produto. Servicio Nacional de Sanidad y Calidad Agroalimentaria SENASA (www.senasa.gov.ar). Órgão responsável pela fiscalização e certificação dos produtos e subprodutos de origem animal e vegetal, insumos e resíduos agroquímicos, e pela prevenção, erradicação e controle de enfermidades animais, incluindo as transmissíveis ao homem, e das pragas vegetais que afetam à produção agropecuária do país. A Diretoria Geral de Alfândegas exige autorização prévia do SENASA a fim de permitir a importação de produtos, subprodutos e derivados de origem animal não acondicionados para a venda direta ao público, e de matérias-primas e produtos alimentares de origem vegetal não acondicionados para a venda direta ao público. 70 Instituto Nacional de Vitivinicultura - INV (www.inv.gov.ar) Intervém na importação de produtos vinícolas, classificados com a NCM 2204. Ente Nacional Regulador del Gas - ENARGAS (www.enargas.gov.ar) Para comercializar artefatos, equipamentos, acessórios e recipientes de combustíveis gasosos, a Resolução 676/1999 exige certificação de cumprimento dos requisitos essenciais de segurança mencionados em seu artigo nº 1. O documento é emitido pelo "Ente Nacional Regulador del Gas" e/ou "Secretaría de Energia" a pedido do importador. Requisitos Essenciais de Segurança Para Equipamentos Elétricos de Baixa Tensão Os requisitos essenciais de segurança que devem cumprir os equipamentos elétricos de baixa tensão para sua comercialização, bem como os procedimentos e prazos para homologação e certificação de produtos, são estabelecidos pela Resolução SICM ("Secretaría de Industria Comercio y Mineria") nº 92/1998 e pelas Disposições DNCI ("Dirección Nacional de Comercio Interior") nº 1009/1998, DNCI nº 790/2000 e DNCI nº 613/2003. Sobre a emissão de certificados vide o acordo “Bureau Veritas Argentina S.A./Bureau Veritas Quality International-Brazil” (Disposicão DNCI 568/2000). Os requisitos de segurança consideram-se plenamente assegurados se são satisfeitas as exigências de segurança estabelecidas nas normas IRAM, do Instituto Argentino de Normalização (www.iram.org.ar) ou IEC aplicáveis, correspondentes ao equipamento elétrico considerado. Os sistemas de certificação do IRAM estão baseados nos Guías ISO/IEC 62, 65 e 66, condições propícias para o reconhecimento dos certificados do IRAM em outros países e vice-versa, através dos convênios assinados com outros organismos de certificação estrangeiros. O IRAM celebrou convênios de reconhecimento mútuo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT (www.abnt.org.br) e a União Certificadora da Indústria Elétrica e Eletrônica - UCIEE (www.uciee.org.br). 71 Produtos Proibidos A Lei 24.051 proíbe o ingresso no país de todo tipo de resíduos e desperdícios perigosos, mencionados na íntegra da lei. Promoção Mineira A Resolução 18/2001 relaciona os produtos compreendidos no regime de promoção mineira, Lei 24.196. O artigo 21 da Lei isenta de pagamento de impostos relativos à importação de insumos necessários para a atividade mineira, às empresas inscritas como beneficiárias do regime de promoção (Artigo nº2). Comercialização de Brinquedos A Resoluções 208/93 e 851/1998, adotaram a Resolução do Grupo Mercado Comum do MERCOSUL Nº 54/1992 como a normativa que regulamenta a comercialização de brinquedos no mercado interno. O texto legal da Resolução GMC 54/1992, pode ser consultada no site: www.mercosur.org.uy. Regra Geral de Tributação para o Setor Aeronáutico O Decreto 690/2002 e a Regra Geral de Tributação para o Setor Aeronáutico isentam de pagamento de impostos de importação e taxa de estatística os produtos, de origem extrazona, destinados à fabricação, reparação e manutenção, transformação ou modificação de aeronaves e demais veículos compreendidos na posição tarifária NCM 8802. O importador deverá apresentar, no momento do desembaraço alfandegário, a declaração de que os produtos serão utilizados para os fins especificados e a autorização de importação emitida pela autoridade competente. Sistema Métrico Legal Argentino - SIMELA A legislação argentina exige a graduação dos instrumentos de medição em unidades que pertençam ao Sistema Métrico Legal Argentino (SIMELA). A Resolução 268/1998 determina que os importadores deverão apresentar, junto à Diretoria Geral de Alfândegas, o formulário Declaração Jurada de Importação de Instrumentos de Medição, devidamente autorizado pela Direção de Lealdade Comercial dependente da Direção Nacional de Comércio Interior. 72 Autoridad Regulatoria Nuclear - ARN (www.arn.gov.ar) A Resolução 996/2001 determina que o importador deverá apresentar, junto à "Autoridad Regulatoria Nuclear", o certificado Solicitação de Autorização de Importacão, sempre que o produto contenha material radioativo sob quaisquer forma de apresentação. Registro Nacional de Armas - RENAR (www.renar.gov.ar) A importação de armas, munições e demais materiais classificados como de guerra ou de uso civil, encontra-se sujeita às disposições da Lei 20.429 e sua regulamentação. Toda importação com fins comerciais requererá a autorização prévia do RENAR, e o importador deverá estar cadastrado no Registro de Importadores de Armas do RENAR. 14. Requisitos Gerais Para a Importação de Calçados e Têxteis Têxteis A Resolução 287/2000 incorpora à legislação argentina a Resolução Nº 9/2000 do Grupo Mercado Comum do MERCOSUL, que estabelece o Regulamento Técnico do MERCOSUL de Rotulagem de Produtos Têxteis. Nas etiquetas deverá ser incluída a seguinte informação: nome do fabricante nacional ou importador ou marca registrada; país de origem; nome das fibras ou filamentos que integram o produto e a composição percentual das mesmas; tratamento para o cuidado do produto; tamanho ou talha. O texto da Resolução 9/2000 do Grupo Mercado Comum do MERCOSUL pode ser consultado no site: www.mercosur.org.uy. Calçados A Resolução 508/1999 determina os requisitos a serem cumpridos, tanto por fabricantes locais quanto por importadores, relativos à comercialização de calçados no mercado interno. A Resolução 977/1999 estabelece que o importador deverá apresentar, perante à Diretoria Geral de Alfândegas, o Certificado de Importacão de Calçado, emitido pela Diretoria de Importações, dependente da Secretaria de Indústria, Comércio e das "PYMES". O Certificado de Importação de Calçado será entregue somente aos importadores que hajam previamente cumprido com as disposições da Resolução 508/1999. 73 74 VI - ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO 1. Canais de Distribuição A integração econômica possibilita a produção em escala diferenciada: a empresa não atenderá somente à demanda interna, mas também ao mercado dos países intrazona. Assim, empresas que tenham como objetivo o mercado externo devem considerá-lo não como alvo transitório ou alternativo, mas como objetivo permanente e definitivo no planejamento estratégico. A permanência deve ser sustentada pela imagem da empresa, refletindo confiança no que se oferece ao importador, juntamente com produtos de qualidade e continuidade das vendas. Para ter acesso ao mercado argentino, as empresas brasileiras contam com diferentes canais de comercialização: - direta - indireta - venda por catálogo - Internet - Tele-Marketing 2. Estrutura Geral A abertura da economia e o processo de integração econômica provocaram, nos países do MERCOSUL, o aumento progressivo da presença de produtos importados nos respectivos mercados internos. Com isso, pode-se observar uma modernização nos hábitos de consumo e de compra, apoiados na estabilidade econômica e no sistema de crédito aos consumidores, apesar das crises econômicas pelas quais atravessam atualmente as economias da região. 3. Principais Canais de Distribuição A seleção de um canal de distribuição deve levar em consideração diferentes fatores como: Objetivo da empresa; Estrutura da empresa; Produto; Serviço de pós-venda; Localização da empresa distribuidora; Cobertura regional ou nacional; 75 Capital da empresa distribuidora; Exclusividade exigível; Cadeia de logística; Acesso ao mercado consumidor. As importações argentinas processam-se por meio de diversos agentes, dentre os quais se destacam: Representante (agente de vendas) Remunerados na forma de comissões sobre o preço FOB, procuram obter exclusividade para os produtos que representem, e não costumam realizar importações diretas. Buscam obter ordens de compras a partir de visitas a importadores com catálogos, listas de preços e informações sobre novos produtos de exportação disponíveis. Importadores Efetuam suas compras por intermédio de representantes (agente de compra), ou de contatos diretos com produtores e exportadores estrangeiros. A maioria está sediada em Buenos Aires, mas o interior do país está atualmente começando a entrar na cena do comércio exterior, dada a conjuntura atual. Costumam comercializar seus produtos por meio de distribuidores, tanto atacadistas quanto varejistas. Distribuidores Encontram-se vinculados ao comércio atacadista, possuem rede própria de vendedores, o que possibilita a colocação do produto nas diversas regiões do país. Atacadistas Possuem as mesmas características de seus similares brasileiros. Diferenciam-se dos distribuidores por não terem rede própria de vendedores, sendo visitados pelos varejistas. Varejistas É o último elo da cadeia de distribuição. Mantêm contato com os consumidores, em algumas ocasiões importam diretamente os produtos, mas em volumes pequenos. 76 4. Canais Recomendados às Empresas Brasileiras As empresas brasileiras podem incorporar-se ao processo produtivo ou de distribuição por algum dos seguintes canais: 4.1. Matérias-primas Canal direto ! EXPORTADOR IMPORTADOR (USUÁRIO DIRETO DAS MATÉRIAS PRIMAS) Canal curto ! IMPORTADOR ! AGENTE DE VENDA ! ! EXPORTADOR USUÁRIO USUÁRIO Canal longo ! EXPORTADOR IMPORTADOR ! ! DISTRIBUIDOR LOCAL ou REGIONAL ! DISTRIBUIDOR LOCAL ou REGIONAL ! ! ! DISTRIBUIDOR LOCAL ou REGIONAL ! DISTRIBUIDOR NACIONAL USUÁRIO USUÁRIO USUÁRIO 77 4.2 .Produtos Alimentícios EXPORTADOR ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ SUPERMERCADO ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ! ! ! ○ ○ DISTRIBUIDOR ○ ! ○ ○ ○ ! IMPORTADOR ! ! VAREJISTA ! VAREJISTA ! ! ATACADISTA CONSUMIDOR CONSUMIDOR CONSUMIDOR CANAL CURTO CANAL LONGO CANAL DIRETO 4.3. Bens de Consumo Duráveis ! IMPORTADOR ATACADISTA DISTRIBUIDOR ! ! IMPORTADOR ! ! EXPORTADOR 78 ! ! ATACADISTA CONSUMIDOR CONSUMIDOR CANAL CURTO CANAL LONGO 4.4. Bens de Capital REPRESENTANTE IMPORTADOR ! ! AGENTE DE VENDAS REPRESENTANTE IMPORTADOR ! ! EXPORTADOR ! ! ! DISTRIBUIDOR USUÁRIO USUÁRIO USUÁRIO CANAL DIRETO CANAL CURTO CANAL LONGO 5. Outros Canais de Comercialização A fim de oferecer mais elementos para a escolha dos canais de comercialização que melhor se adaptem ao perfil de cada empresa, vale mencionar outras modalidades. Destacam-se entre os canais alternativos. 5.1. Venda Direta: Pessoal, por Correio e Telemarketing Nesse método, o produtor, importador, comerciante ou distribuidor busca alcançar diretamente o consumidor, sem a utilização dos intermediários usuais na cadeia de distribuição. Para alcançar esse objetivo, as empresas dispõem de diferentes modalidades, cada uma com suas particularidades, definidas em função da natureza do produto ou do serviço que se oferece. Assim, a empresa utilizará a venda pelo correio para alguns produtos e mercados de destino e outra modalidade (venda pessoal, catálogos e telemarketing) para outros produtos e serviços. Essas combinações também podem estar pautadas por um plano de marketing, com vistas a realizar o lançamento do produto em melhores condições nos mercados mais receptivos. 5.2. Redes de Venda Também conhecida como distribuição interativa ou marketing multinível, essa modalidade costuma oferecer produtos ou serviços de qualidade e aceitação em segmentos e mercados exigentes. 79 Ela se adapta bem a um novo padrão de comercialização de produtos e serviços que pressupõe maior interação entre empresas e consumidores. Nesse sistema, o cliente tem a opção de se transformar em distribuidor do produto ou serviço, o qual, por sua vez, também desenvolve níveis de novos clientes/distribuidores, todos participando de lucros com o movimento dos produtos em questão. Vale mencionar que essa modalidade não se encontra bem desenvolvida no país e que já existem comerciantes locais que começam a explorar esse canal. 5.3. "Franchising" A empresa franqueadora e a franqueada devem assumir em conjunto o trabalho, com o objetivo comum de desenvolver marca do produto ou serviço, para aumentar a receita. Nesse sentido, deve-se procurar unificar a imagem em todos os pontos de venda, eliminando a concorrência entre elas. Dessa forma, a franqueadora disporá de maiores possibilidades de êxito, já que cada ponto de venda terá um sócio cuidando do retorno do investimento que fez na franquia. A franqueada poderá contar com apoio logístico, supervisão e treinamento fornecidos pela franqueadora, evitando assim parte dos gastos de montagem de um novo negócio, bem como dos riscos decorrentes de tal empreendimento. A franqueadora, por sua vez, se fortalece junto aos fornecedores ao centralizar as compras de insumos e infra-estrutura. Os direitos e obrigações da franqueadora e do franqueado devem estar explícitos nos contratos. 5.4. "Joint-ventures" A forma de associação mais utilizada na Argentina é a UTE (União Transitória de Empresas), regida pela Ley de Sociedades (Nº 19.550). Uma sociedade estrangeira poderá participar como integrante de uma UTE argentina, sujeita ao cumprimento de registro na Inspección General de Justicia. A UTE pode ser adotada apenas para associações temporárias, tais como desenvolvimento de obras ou serviços específicos. Em matéria tributária, a UTE é considerada uma entidade com personalidade jurídica própria, à exceção dos impostos incidentes sobre o patrimônio e sobre a renda, que são tributados pelos membros individuais. 80 Os integrantes de uma UTE não estão sujeitos à responsabilidade conjunta e solidária, a menos que esteja previsto no contrato constitutivo. 5.5. Vendas a Supermercados Um setor que deve ser levado em consideração na identificação de um cliente para viabilizar a entrada no mercado argentino é o de supermercados/hipermercados, além das grandes cadeias de lojas. Ao tratar com o público consumidor diretamente, eliminam-se alguns intermediários da cadeia de distribuição. O importador deve ter em conta o grande poder negociador de supermercados e hipermercados que geralmente impõem as condições de compra. A seguir relacionam-se algumas das principais redes de super/hipermercados do país: Carrefour Argentina S.A. - Casa Central Cuio 3367 B1640GJA - Martinez - Buenos Aires Telefone: 4733-7000 Fax: 4733-7722 Web: http://www.carrefour.com Disco S.A. - Departamento Comercial Tucuman 3720 P.1 C1189AAV - Capital Federal Telefone: 5861-7600 LR) Fax: 5861-7676 Cencosud S.A. (Hipermercado Jumbo-Easy Homecenter) Parana 3617 B1640FRD - Martinez - Buenos Aires Telefones: 4733-1400 4733-1222 4733-1000 Fax: 4717-5210 Supermercados Norte S.A. Cuyo 3367 B1640GJA - Martinez - Buenos Aires Telefone: 4733-7000 (LR) Fax: 4733-7722 81 6. Publicidade Na Argentina, um dos veículos publicitários de maior influência sobre o consumidor final é a televisão. Assim, a promoção de bens de consumo por esse meio é eficaz, tendo em vista o grande alcance que a televisão tem sobre o público em geral. A imprensa escrita constitui outro importante segmento promocional, tanto no que diz respeito ao volume de investimento publicitário, quanto em termos de alcance. Se os jornais e revistas são o meio utilizado, preferencialmente, por empresas de serviços, seguros, bancos, instituições oficiais e empresas produtoras de bens de consumo, as publicações especializadas permitem a publicidade de bens e produtos dirigidos a segmentos específicos de consumidores. O rádio também aparece como recurso amplamente utilizado na promoção de produtos, em função do largo alcance e do custo relativamente baixo desse tipo de veículo. Outros veículos publicitários, como os “outdoors”, sistema de mala-direta e distribuição de panfletos têm conquistado espaço nos meios publicitários do país. O material gráfico (catálogos, listas de preços, folhetos informativos, e tudo que seja destinado ao mercado de importação), deve ser apresentado em espanhol. Cabe recordar a necessidade de evitar erros de tradução, que possam dificultar o entendimento do que se pretende informar. 7. Marketing São relacionadas, a seguir, as principais entidades de classe argentinas relacionadas com o setor de marketing ou pesquisa de mercado aplicada. As páginas Web: das referidas entidades contêm informação de contato completas das associadas: Asociación Argentina de Marketing Viamonte 723 P.7 OF.27 C1053ABO - Capital Federal Telefones: 4322-3149/4888 4326-7702 Fax: 4322-3149/4888 E-Mail: [email protected] Web: http://www.aam-ar.com Asociación de Marketing Directo e Interactivo de Argentina (AMDIA) Tucuman 1455 P.5 OF.F 82 C1050AAC - Capital Federal Telefones: 4373-1311/1430 4373-3030 (LR) Fax: 4373-3030 E-Mail: [email protected] Web: http://www.amdia.org.ar Sociedad Argentina de Investidores de Marketing y Opinion (SAIMO) Cerrito 1054 P.13 C1010AAV - Capital Federal Telefone: 4812-0332 Fax: 4812-0332 E-Mail: [email protected] Web: http://www.saimo.org.ar Cámara Argentina de Empresas de Marketing Promocional (CAMPRO) Av.de Mayo 769 P.4 OF.41 C1002ABO - Capital Federal Telefone: 4342-0570 Fax: 4343-5420 E-Mail: [email protected] Web: http://www.campro.com.ar 8. Práticas Comerciais 8.1. Negociações e Contratos de Importação A definição dos termos de uma compra e venda é um contrato privado entre as partes e, como norma, se estabelece as regras interpretativas dos INCOTERMS (FOB, CIF. DDP, etc.). O início da negociação é marcado pelo pedido de cotação. Após é realizado o envio de uma fatura pro forma e sua devolução assinada, contendo a aceitação dos termos. Essa documentação, quando enviada por meio eletrônico e aceita pelas partes dá início ao negócio. No despacho das mercadorias, serão apresentados os documentos originais (fatura comercial, conhecimento de embarque, apólice de seguro e outros certificados exigidos, de acordo com o tipo de mercadoria). Essa etapa do relacionamento entre empresas importadoras e exportadoras deve culminar no estabelecimento de um contrato que regule e dê forma legal ao acordado, satisfazendo as partes. No comércio argentino, é praxe seguir o modelo de contrato para compra e venda internacional de mercadorias preparado 83 pela Organização das Nações Unidas, ajustado às negociações entre as partes. Esse modelo tem 24 parágrafos, os quais podem ser assim resumidos: Preâmbulo Partes contratantes, poderes, definições, etc; Condições do contrato Objeto, natureza, descrição qualitativa e quantitativa, vigência; Obrigações do vendedor Entrega das mercadorias, data, transporte, embalagem, certificados diversos, prazos, reserva de domínio, amostras, cláusulas da garantia, reclamações, reparações, instruções sobre utilização, planos e manuais; Obrigações do comprador Modalidades, condições e local de pagamento, crédito outorgado, garantias diversas; Transferência de riscos e da propriedade Transferência de riscos, modalidade de entrega, INCOTERM, transferência de propriedade, etc; Serviço pós-venda Garantias, reparos e manutenção; Preços e modalidade de pagamento Preços, moedas conversíveis, moeda de pagamento, revisão de preço e garantia de pagamento; Arbitragem Tribunal competente, órgãos e decisões; Outras cláusulas Segredo profissional, propriedade industrial, idioma do contrato, direito contratual, domicílio do contrato, data e firmas autenticadas; Anexos Quando aplicável. 8.2. Designação de Agentes Não existe regulamentação oficial a respeito da designação de um agente comercial. Em outras palavras, as partes têm liberdade para definir um contrato de representação comercial, formalizando a relação. Este contrato particular deverá ser registrado no Registro Público de Comércio, para ter força legal. Cabe observar, entretanto, a importância de especificar a representação (exclusividade ou não), área geográfica de atuação do mandatário (existem casos de firmas exportadoras que possu84 em representante exclusivo em Buenos Aires e outros para o resto do país), produto a ser comercializado, prazo de validade, cláusula de rescisão, porcentagem da comissão e forma de seu pagamento. 8.3. Abertura de Escritório de Representação Comercial O contrato realiza-se entre empresas, não havendo uma regulamentação para o acordo se este for realizado por meio de um representante local. Caso a empresa brasileira deseje instalarse em território argentino, deverá observar os trâmites normais para a abertura de uma empresa. 8.4. Documentação e Formalidades Atenção particular deverá ser dispensada pelo exportador brasileiro ao preparo e preenchimento da documentação de cada embarque. A documentação exigida é a normalmente utilizada em comércio exterior, salientando-se a importância do certificado de origem e de outros certificados sanitários ou de segurança e qualidade, conforme o produto. 8.5. Seguros de Embarque O seguro é um contrato que é formalizado por uma apólice, documento que contém os direitos e obrigações das partes. A contratação de seguros de embarque é parte da negociação privada entre o exportador e o importador argentino e deve considerar os termos em que foi realizada a operação, ou seja, FOB, CIF, etc. Existem dois tipos de apólices: a) Simples: cobra uma única remessa; b) Flutuante: cobra um número certo de remessas e pode ser estendida por determinado prazo ou quantia em dinheiro. Tipos de seguro marítimo "All Risk - AR": cobre todos os riscos, à exceção dos defeitos não visíveis da mercadoria. "Free Particular Average - FPA": cobre perda total da mercadoria, sempre que o fato ocorra estando o navio imobilizado, encalhado, ou incendiado, ou decorra das operações de carga, transferência ou descarga. "With Particular Average - WPA": cobertura total com cláusula restritiva das obrigações do segurador. A franquia é estabelecida em percentagens do valor da apólice. 85 Tipos de seguros aeronáutico 1- Sobre os objetos: cobre todos os riscos das aeronaves e dos objetos por elas transportados. De responsabilidade civil: cobre os riscos da transportadora relativos a passageiros ou carga. Tipos de seguro terrestre 1- Cobertura básica: ampara os veículos e mercadorias sobre danos causados por acidentes (colisão, capotagem, incêndio, explosões e queda de pontes). 2- Cobertura contra todo risco: cobre todos os riscos derivados do transporte de mercadorias, inclusive roubo. 8.6. Supervisão de Embarque A função de controle do comércio exterior é exercida pela Dirección General de Aduanas, organismo que tem a função de inspecionar e determinar a carga tributária aplicável a cada caso. Mediante declaração aduaneira, a administração recebe dos importadores a informação para sua apreciação. 8.7. Financiamento de Importações Sugerimos visitar as páginas do Banco Central da República Argentina (www.bcra.gov.ar) a fim de observar a situação financeira conjuntural que não brinda aos importadores um amplo leque de opções para o financiamento de importações. Dado que o país não tem acesso ao crédito externo, os empréstimos para importar, dependendo dos produtos em questão, não se encontram disponíveis. De qualquer maneira, será a comunicação com o potencial importador, e a situação deste com o seu banco a qual definirá a viabilidade real da operação de crédito no momento de negociar e fechar o negócio. 8.8. Litígios e Arbitragem Internacional A lei argentina estabelece que para as questões de litígio patrimonial, bem como para as questões de compra e venda, sempre que o contrato fixe como tribunais competentes os da Argentina, o litígio deverá ser objeto de negociação entre as partes, antes de ser submetido à via judicial. Só no caso de não se chegar a um acordo naquela etapa, é que o litígio passará à etapa judicial. No caso em que o contrato de compra e venda não fixe o foro competente, pela lei Argentina, atuará o tribunal onde o fato ocorra. 86 No ano 1998 foi assinado o Acordo sobre Arbitragem Comercial Internacional do MERCOSUL, cujo texto pode ser baixado diretamente do sítio do MERCOSUL (www.mercosur.org.uy). A referida norma já foi aprovada pelos respectivos Congressos, e se encontra em vigência dentro do Bloco. Da mesma maneira, no ano 2000 foi assinada a regulamentação de arbitragem para as relações MERCOSUL-Bolívia e MERCOSUL-Chile. Quanto ao Protocolo de Brasília, o mesmo foi substituído pelo Protocolo de Olivos, aprovado em 11/04/03. O texto completo também poderá ser baixado do referido sítio do MERCOSUL, e atualmente se encontra em vigência. Um bom serviço de conciliação ou de arbitragem é prestado pela Corte Internacional de Arbitragem para o MERCOSUL, a qual funciona na Bolsa Comércio de Montevidéu, e que pode ser visitada na Internet no seguinte endereço: www.arbitraje.com.uy. 9. Feiras e Exposições As feiras e exposições são uma ótima oportunidade para conhecer o que se comercializa no mercado onde se pretende ingressar. São também uma possibilidade de conhecer os concorrentes e o que eles oferecem. Além disso, representam um bom indicador do desempenho geral da economia e da expectativa de realizações de negócios futuros, já que oferecem oportunidades para contatar empresas que possam, no futuro, ser representantes ou distribuidores. Para a participação direta em feiras recomenda-se: a) Verificar junto aos organizadores do evento a quantidade de expositores e os produtos expostos a fim de tomar conhecimento da qualidade da feira; b) Para participação com equipamento e/ou material que seja ingressado no regime de admissão temporária, é necessário confirmar a chegada dos produtos em tempo e forma com os respectivos despachantes de alfândega (no Brasil, pelo despachante do expositor, e na Argentina, junto ao despachante indicado pelo organizador do evento) vide regime de admissão temporária Item 13.2; c) Para o ingresso de material como bagagem acompanhada utilizando o regime de Circulação de Material Promocional nos Estados-Partes do MERCOSUL, segundo a Instrução Normativa SRF nº 010 de 31 de janeiro de 2000 (Vide item V.10), cujo texto e formulário pode ser localizado em: 87 http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/ins/Ant2001/2000/ in0102000.htm. Deverá solicitar-se, ao organizador, uma certidão que acredite a sua participação no evento. Esta documentação devidamente preenchida e carimbada será apresentada no momento de entrada na alfândega argentina. 88 VII - RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS BRASILEIRAS 1. Informações Tarifárias Os empresários brasileiros poderão obter informações atualizadas sobre tarifas e regulamentações de importação na Argentina, bem como estatísticas relativas ao comércio bilateral, por meio de consulta à Divisão de Informação Comercial (DIC) do Ministério das Relações Exteriores em Brasília ou ao SECOM da Embaixada do Brasil em Buenos Aires (vide endereços no Anexo I). 2. Canais de Distribuição Na Argentina, os intermediários exercem considerável influência na cadeia de distribuição, já que grandes importadores e distribuidores estão concentrados em poucas regiões. O mercado se caracteriza por sua polarização, com a existência de dois segmentos bem definidos, um sofisticado e outro popular, de preços baixos. 3. Designação de Agentes A designação de um representante deve ser precedida de contatos com outras empresas, de forma a avaliar as possibilidades de comercialização lucrativa e presença ativa no mercado. No âmbito de feiras, exposições e congressos, os empresários brasileiros poderão travar contato com representantes de empresas potencialmente capazes de canalizar os produtos que desejam exportar. Nos últimos anos, observa-se tendência no sentido de se direcionar a designação de representante para um fabricante ou comerciante especializado no setor. Outra forma de aproximação de agentes potenciais é por intermédio de entidades de classe, grupos e associações empresariais setoriais. 4. Práticas Comerciais O cumprimento dos prazos de entrega constitui fator importante para o êxito dos negócios. Da mesma forma, deve-se ter presente a importância da rápida resposta à correspondência e o cumprimento estrito das normas contratuais. 89 5. Documentação e Formalidades No embarque, o exportador brasileiro deve providenciar toda a documentação exigida, que normalmente é composta de: - Fatura comercial; - Romaneio (Packing list); - Conhecimento de embarque; - Certificado de origem; - Outros certificados (quando aplicáveis). 6. Promoção de Vendas Para a divulgação e promoção de produtos, aconselha-se a utilização dos canais de televisão, rádios, jornais e revistas especializadas. A participação em feiras e exposições oferece boas oportunidades para pesquisar o mercado e a aceitação do produto, abrindo possibilidades de negócios para o exportador brasileiro. 7. Marketing Um representante que atue de forma autônoma ou por meio de empresas especializadas, pode ser um primeiro passo para o aproveitamento dos meios publicitários, uma vez que este conhece o mercado e os clientes potenciais. O exportador que tenha sua conta de publicidade em uma agência internacional poderá solicitar seu apoio na Argentina. No entanto, se a agência do exportador for brasileira, poderá ter bom conhecimento do produto e da empresa, porém não dominar a fundo o mercado argentino. 8. Amostras e Material Publicitário Amostras com valor até US$ 100,00 e material promocional destinado a consumo ou distribuição gratuita (panfletos, catálogos, etc.) até US$ 5.000,00 estão isentos do pagamento de tributos incidentes sobre a sua importação. Outras informações são apresentadas no capítulo V, itens 9 e 10. 9. Períodos Recomendados para Viagens A melhor época para realização de viagens de negócios é entre os meses de abril e novembro. É fundamental que uma viagem de negócios seja preparada com antecedência. 90 10. Exportações de Pequeno Valores pelos Correios O Exporta Fácil dos Correios é uma solução completa de logística desenvolvida pela ECT para auxiliar os exportadores brasileiros a venderem seus produtos a mais de 200 países. Este serviço dispensa uma série de formalidades, simplificando os processos postal e aduaneiro e reduzindo a burocracia. Os Correios fazem, gratuitamente, o registro das exportações no Sistema Integrado de Comércio Exterior - o SISCOMEX. Com o Exporta Fácil é possível efetuar exportações no valor de até US$10.000,00 (dez mil dólares americanos) por pacote. Podem ser enviados quantos pacotes o exportador quiser. O serviço está disponível em todas a Agências dos Correios e está dividido em três modalidades específicas de remessas, são elas: EXPRESSA Para o exportador que prioriza um alto nível de qualidade Prazo previsto para entrega: de 2 a 5 dias úteis PRIORITÁRIA Para o exportador que busca equilíbrio entre preço e prazo Prazo previsto para entrega: de 5 a 11 dias úteis ECONÔMICA Para o exportador que busca o menor preço Prazo previsto para entrega: acima de 15 dias 91 92 ANEXOS I - ENDEREÇOS ÚTEIS Órgãos Oficiais Argentinos PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Balcarce 50 1064 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4344-3600 Fax: (+54.11) 4344-3765 Web: www.presidencia.gov.ar Nome oficial: Presidencia de La Nación VICE-PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Balcarce 24 - Piso 1 1064 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4344-3661 Fax: (+54.11) 4344-3799 Nome oficial: Vice-Presidencia de La Nación MINISTÉRIO DO INTERIOR 25 de Mayo 101/145 C1002ABC - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4343-0880/4342 Fax: (+54.11) 4343-0880 Web: www.mininterior.gov.ar MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES, COMÉRCIO INTERNACIONAL E CULTO Esmeralda 1212, piso 7 1007 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4819-7849/7000 Fax: (+54.11) 4819-7866 Web: www.mrecic.gov.ar MINISTÉRIO DE ECONOMÍA Y PRODUCCIÓN Secretaría de Industria, Comercio y de la Pequeña y Mediana Empresa Av. Julio A. Roca 651, piso 2 - ofic. 204 1067 - Capital Federal 93 Tel.: (+54.11) 4349-3407/08/16 Fax: (+54.11) 4349-3477 Web: www.mecon.gov.ar/sicym MINISTÉRIO DA DEFESA Azopardo 250 - P.11 1107 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4346-8800 E-Mail: [email protected] Web: www.mindef.gov.ar MINISTÉRIO DE PLANIFICAÇÃO FEDERAL, INVESTIMENTO PÚBLICO E SERVIÇOS H. Yrigoyen 250 - P.11 1086 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4349-5000/6963/61/69 Fax: (+54.11)4349-8367 Web: www.minplan.gov.ar MINISTÉRIO DA JUSTIÇA, SEGURANÇA E DIREITOS HUMANOS Sarmiento 329 P.5 1041 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4328-3015/19 Web: www.jus.gov.ar MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA Pizzurno 935 1020 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4129-1000 E-Mail: Web:[email protected] Web: www.me.gov.ar MINISTÉRIO DO TRABALHO, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Av. Leandro N. Alem 650 - P.13 1001 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4310-6005/6322/23/24 Fax: (+54.11) 4310-6315 E-Mail: Web:[email protected] Web: www.trabajo.gov.ar MINISTÉRIO DA SAÚDE Av. 9 de Julio 1925 94 1073 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4379-9000 (LR) E-Mail: [email protected] Web: www.msal.gov.ar MINISTÉRIO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL Av. 9 de Julio 1925 P.14 1073 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4379-3600 E-Mail: [email protected] Web: www.desarrollosocial.gov.ar CÂMARA DE SENADORES DA NAÇÃO Hipolito Yrigoyen 1849 1089 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4379-5858/59 Fax: (+54.11) 4954-4707 CÂMARA DOS DEPUTADOS DA NAÇÃO Av. Rivadavia 1864 1033 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 6310-7900 Fax: (+54.11) 6313-6078 Web: www.diputados.gov.ar Órgãos Oficiais Brasileiros na Argentina EMBAIXADA DO BRASIL EM BUENOS AIRES Cerrito, 1350 C1010ABB - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4515-2400 Fax: (+54.11) 4515-2401 E-Mail: [email protected] Web: www.brasil.org.ar SETOR DE PROMOÇÃO COMERCIAL (SECOM) DA EMBAIXADA DO BRASIL Cerrito 1350 - 3º piso C1010ABB - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4515-2412 a 17 Fax: (+54.11) 4515-2403 E-Mail: [email protected] Web: www.brasil.org.ar 95 CONSULADO GERAL DO BRASIL EM BUENOS AIRES Carlos Pellegrini 1363 - 5º piso C1011AAA - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4515-6500 Fax: (+54.11) 4508-6520 Web: www.conbrasil.org.ar Órgãos Oficiais Argentinos no Brasil Embaixada da Argentina SHIS - QL 02, Conjunto l. Casa 19 - Lago Sul (70442-900) Brasilia - DF Tel.: (+55.61) 365-3000/2940 Fax: (+5561) 365-2109/2810 E-Mail: [email protected] Web: www.embarg.org.br Consulado em Salvador Rua Ribeiro dos Santos, 17 - Hotel Pelourinho (40030-020) Salvador - BA Telefax: (+55.71)241-0345/7162 E-Mail: [email protected]; [email protected]; [email protected] Consulado em Belo Horizonte Rua Ceará, 1566 - 6° andar - Bairro Funcionarios (30150-311) Belo Horizonte - MG Telefax: (+55.31) 3281-5288 E-Mail: [email protected] Web: www.cbelo.org.br/ Consulado em Curitiba Rua Benjamin Constant, 67 - 15º Andar (80060-20) Curitiba - PR Telefax: (+55.41) 222-0799/9589 Seção Econ. e Comercial: Tel.: (+55.41)223-1216 / 222-0799 E-Mail: [email protected] Consulado em Florianópolis Av. Rio Branco, 387- 5° andar Edificio Junta Comercial do Estado (88015-201) Florianópolis - SC 96 Tel.: (+55.48) 216-8903 / 224-5666/2841 Fax: (048)224-6441 E-Mail:[email protected] Consulado Temporário: Funciona de 1 de dezembro a 15 de março. Consulado em Foz do Iguaçu Travessa Viceconcul Eduardo R. Bianchi, 26 Centro - C. Postal: 1311 (85.851-270) Foz do Iguaçu - PR Tel.: (+55.45)574-2969 Fax: (045)574-2877 Consulado-Geral em Porto Alegre Rua Coronel Bordini 1033, Bairro Moinhos de Vento (90440-001) Porto Alegre - RS TeleFax: (+55.51)3321-1360 E-Mail: [email protected] Consulado-Geral no Rio de Janeiro Praia Botafogo 228 - Sobreloja 201 - Edificio Argentina (22250-040) Rio de Janeiro - RJ Tel.: (+55.21)2553-1646/1459/1568/1569 Fax: (021)2552-4191 E-Mail: [email protected] Seção Econ. e Comercial: Fax: (021)2552-6148/6548 Consulado em Recife Av. Eng. Domingos Ferreira, 2238 -Edf. AKKA 2° andar - Boa Viagem (51020-030) Recife- PE Tel.: (+55 81)3327-1451/1497 Fax: (+55 81)3327-1450 E-Mail: [email protected] Consulado-Geral e Centro de Promoção Comercial em São Paulo Av. Paulista 1106, 9° andar (01310-100) São Paulo - SP Func. Adscripto: (+55.11)9108-1594 Tel.: (+55.11)3283-1366/1135/1883/1809 Fax: (011)3285-0748 E-Mail: [email protected] 97 Consulado em Uruguaiana Rua Tiradentes, 2358 (97.510-500) Uruguaiana - RS Telefax: (+55.55)412-1925/5135 //9963-3773 E-Mail: [email protected] Câmaras de Comércio CÁMARA DE COMÉRCIO ARGENTINO BRASILEÑA Montevideo 770 - Piso 12 C1019ABP - Capital Federal Tel.: (+54.11)4811-4503/4512 - 4812-9466 Fax: (+54.11) 4812-9466 Web: www.cambras.com.ar CÁMARA ARGENTINA DE COMERCIO Avda. Leandro N. Alem 36 1003 - Capital Federal Tel.: (+54.11)5300-9000 Fax: (+54.11) 5300-9058 Web: www.cac.com.ar CÂMARA DE COMÉRCIO ARGENTINO-BRASILEIRA DE SÃO PAULO Rua do Rocio, 423 - Conj. 801 e 802 - Ed. Meliá Confort Business Nova Faria Lima - Vila Olímpia (04552-000) São Paulo - SP Tel.: (011)3842-6667 Fax: (011) 3842-6487 Web: www.camarbra.com.br CÂMARA DE COMÉRCIO ARGENTINO-BRASILEIRA DO RIO DE JANEIRO Praia de Botafogo 228, sl. 203 Sobreloja (22359-900) Rio de Janeiro - RJ TeleFax: (021)2551-8799 Web: www.argenbrasil.com.br CÂMARA DE COMÉRCIO ARGENTINO-BRASILEIRO DO RIO GRANDE DO SUL Rua da Conceição 195 - 6° andar (90030-030) Porto Alegre - RS Telefax: (051)226-1980 98 Principais Entidades de Classe Locais UNION INDUSTRIAL ARGENTINA (UIA) Av. de Mayo 1147/57 1085 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4124-2300 Fax: (+54.11)4124-2301 E-Mail: [email protected] Web: www.uia.org.ar CONFEDERACION GENERAL DE LA INDUSTRIA Av. Rivadavia 1115 P.2 1033 - Capital Federal TeleFax: (+54.11)4381-6413 4384-7589 E-Mail: [email protected] Web: www.cgi.org.ar SOCIEDAD RURAL ARGENTINA Florida 460 1005 - Capital Federal TeleFax: (+54.11) 4324-4700 E-Mail: [email protected] Web: www.ruralarg.org.ar ASOCIACION EMPRESARIA ARGENTINA (AEA) AV.Eduardo Madero 1020 - P.22 1106 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4312-7523/24 E-Mail: [email protected] Web: www.aeanet.net Principais Bancos Argentinos BANCO CENTRAL DE LA REPUBLICA ARGENTINA Reconquista 266 1003 - Capital Federal Telefax: (+54.11) 4348-3500 Web: www.bcra.gov.ar BANCO DE LA NACION ARGENTINA (Casa Matriz) Bartolomé Mitre 326 1036 - Capital Federal TeleFax: (+54.11) 4347-6000 (LR) E-Mail: [email protected] Web: www.bna.com.ar 99 BANCO DE LA CIUDAD DE BUENOS AIRES Florida 302 1005 - Capital Federal Tel.: (+54.11)4329-8600/8700 Fax: (+54.11)4329-8771 Web: www.bancociudad.com.ar ABN-AMRO BANK N.V. (BANCO HOLANDÊS) Victoria Ocampo P.6, P.7 Y P.8 1107 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4320-0600 (LR) Fax: (+54.11) 4322-0603 Web: www.abnamro.com.ar BANCO CREDICOOP COOPERATIVO LIMITADO Reconquista 484 1003 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4320-5000 (LR) E-Mail: [email protected] Web: www.credicoop.com.ar BANCO DE GALICIA Y BUENOS AIRES S.A. Tte. Gral. J.D. Perón 407 1038 - Capital Federal Tel.: (+54.11)6329-0000 Fax: (+54.11) 6329-6100 E-Mail: [email protected] Web: www.e-galicia.com BANCO DE LA PROVINCIA DE BUENOS AIRES San Martín 137 1004 - Capital Federal TeleFax: (+54.11) 4347-0000 Web: www.bapro.com.ar BANCO MACRO BANSUD S.A. Sarmiento 735 1041 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4323-6300 (LR) Fax: (+54.11) 4323-6345 100 BANCO RIO DE LA PLATA S.A. (BANCO RIO) Bartolomé Mitre 480 1036 - Capital Federal Telefax: (+54.11) 4341-1000 (LR) Web: www.bancorio.com.ar BANKBOSTON N.A. (Sede Administrativa) C.M.Della Paolera 265 1001 - Capital Federal Telefax: (+54.11)4820-2000(LR) Web: www.bankboston.com.ar LLOYDS TSB BANK PLC (Sales Points Casa Matriz) Tronador 4890 1430 - Capital Federal Tel.: (+54.11)4546-9000 (LR) Fax: (+54.11)4321-4500 HSBC BANK ARGENTINA S.A. (Administração) Av. de Mayo 701 1084 - Capital Federal Telefax: (+54.11) 4344-3333 (LR) Web: www.hsbc.com.ar SUCURSAL DE CITIBANK N.A. EN ARGENTINA Bartolomé Mitre 530 1036 - Capital Federal Telefax: (+54.11)4329-1000 Web: www.citibank.com.ar Bancos Brasileiros BANCO DO BRASIL Sarmiento 487 (esquina com rua San Martín) 1041 - Buenos Aires Tel.: (+54.11) 4000-2758 Fax: (+54.11) 4394-9577 101 BANCO ITAÚ BUEN AYRE Reconquista 590 1003 - Buenos Aires Tel.: (+54.11) 4325-6683/4325-6687/6711 Fax: (+54.11) 4394-1057 BRADESCO ARGENTINA Av. 25 de Mayo 555 - Piso 7 C1002ABK - Buenos Aires Tel.: (+54.11) 4114-6100/6111 Fax: (+54.11) 4114-6199 Principais Feiras e Exposições Agribusiness FERIAGRO ARGENTINA Organização: Ferias y Exposiciones Argentinas Fax: 005411-4309-7502 Tel.: 005411-4309-7663 www: feriagroargentina.com.ar E-Mail: [email protected] / [email protected] Data: Anual/março EXPOCHACRA (feira a campo aberto) Organização: Exposium America Latina Fax: 005411-4328-5859 - Tel.: 005511-4328-5886 www: expochacra.com.ar E-Mail: [email protected] Data: Anual/março MERCOLACTEA Organização: Inforcampo Exposiciones SA Tel. 005411-4701-3339 E-Mail: [email protected] - www. mercolactea.com.ar Data: Bienal/maio Local: Sociedad Rural de San Francisco - Córdoba Alimentação SALON INTERNACIONAL DEL MERCOSUR SIAL MERCOSUR Organização: Exposium América Latina 102 Fax: 005411-4328-5859 Tel.: 005511-4328-5886 www.exposium-al.com.ar/AR/Inicio.html E-Mail: [email protected] Data: Bienal Local: Centro Costa Salguero, Buenos Aires. FIAR - FERIAINTERNACIONAL DE LAALIMENTACION ROSARIO Organização: Consorcio Ferial Rosario Fax: 0054341-4250601 www.fiar.com.ar Tel.: 0054341-4250690 E-Mail:[email protected] Data: Bienal/maio Local: Parque de la Independencia de Rosario. EXPOSICIÓN DE PROVEEDORES DE SUPERMERCADOS Y MAYORISTAS DE LAARGENTINA - PROSUMAR Organização: Exposium América Latina Fax: 005411-4328-5859 Tel.: 005511-4328-5886 www: exposium.com.ar E-Mail: [email protected] Data: Anual/agosto Local: Predio Ferial - Centro Costa Salguero - Buenos Aires TECNO FIDTA - Exposición y Conferencia Internacional de Tecnologías Alimentaria, Aditivos e Ingredientes Organização: Indexport Messe Frankfurt SA Tel.: 005411-4542-6469 www.tecnofidta.ixmf.com E-Mail: [email protected] Data: Anual/setembro Local: Centro Costa Salguero de la Ciudad de Buenos Aires EXPOSICIÓN DE MAQUINARIAY EQUIPO PARA PROCESAMIENTO DE ALIMENTOS Y BEBIDAS ALIMENTEK Data: Bienal/setembro Organização: Instituto Argentino del Envase Fax: 005411-4956-1367/8 Tel.: 005411-4957-0350 103 E-Mail: [email protected] www.packaging.com.ar Local: Centro Costa Salguero - Buenos Aires Automóveis AUTOMECHANIKA ARGENTINA - Feria Sudamericana Comercial e Internacional de Autopartes,OEM, Equipos y Accesorios para Talleres Mecánicos y Estaciones de Servicio. Organização: Indexport Messe Frankfurt SA Fax: 005411-4543-1000 E-Mail: info@ automechanika.com.ar www.automechanika.com.ar Data: anual/outubro Construção BATIMAT - EXPOVIVIENDA - EXPOSICIÓN INTERNACIONAL DE LA CONSTRUCCIÓN Y LA VIVIENDA - EXPOVIVIENDA Organização: Efca SA - Exposiciones y Ferias de la Construcción Argentina Fax: 005411-4343-4833 E-Mail: [email protected] www.batev.com.ar Data: Anual/junho Local: Predio Ferial "La Rural" de la Ciudad de Buenos Aires - Buenos Aires FEMATEC FERIAINTERNACIONALDE MATERIALES Y TECNOLOGIAS PARA LA CONSTRUCCION Organização: Atacama Ferial. Tel.: 005411-4833-5054/4660 E-Mail: [email protected] Data: Anual/outubro Local: Centro Costa Salguero - Buenos Aires Design/Móveis/Presentes MUESTRA DE DECORACIÓN, ILUMINACIÓN, MUEBLES, REGALOS Y UTILITARIOS PARA EL HOGAR - PRESENTES OTOÑO Organização: Comité Ejecutivo Presentes Tel.: 005411-4957-3330 104 www.presentesonline.com.ar E-Mail: [email protected] Data: Anual Local: Predio Ferial - Centro Costa Salguero - Buenos Aires Diversos EXPOSICION INTERNACIONAL DE CAZA, PESCA Y TIRO DEPORTIVO, CAMPING Y ACCESORIOS - EXPOAICACYP Organização: Aicacyp Tel. 4362-8690/8799 Fax: 005411-4362-3473 www.expoaicacyp.com.ar E-Mail: [email protected] Data: Anual/março Local: Centro Costa Salguero - Buenos Aires ARTESANIAS - FERIA INTERNACIONAL DE ARTESANIAS Organização: Ferias Argentinas SA/Fundart - Fundación para el Desarrollo de las Artesanias Tel.Fax: 005411-4394-1023/1123 E-Mail: [email protected] Data: Anual/abril Local: Predio Ferial de Córdoba - Córdoba EXPO PELUQUERIAS Organização: Organização: Mercoprof SA TeleFax: 0054 11 4383-7111 E-Mail: [email protected] www.mercoprof.com.ar Data: Anual/abril Local: Centro Costa Salguero - Buenos Aires EXPOSICIÓN INTERNACIONAL DE LA INDUSTRIA DE LA PINTURA Y ACCESORIOS - PINTURAS & ACCESORIOS EXPO Organização: Atacama Ferial Fax: 005411-4833-4660 E-Mail: [email protected] Efyc - E-Mail: [email protected] Data: Anual/agosto Local: Centro de Exposiciones de la Ciudad de Buenos Aires - Buenos Aires 105 Eletricidade / Petróleo BIEL- EXPOSICION Y CONGRESO TECNICO INTERNACIONAL DE LA INDUSTRIA ELECTRICA Y LUMINOTECNICA Organização:CADIEM - Cámara Argentina de Industrias Electromecánicas E-Mail: [email protected] www.cadiem.org.ar Data: Bienal/novembro Local: Prédio Ferial "La Rural" de la Ciudad de Buenos Aires - Buenos Aires EXPOSICIÓN INTERNACIONAL DEL PETROLEO, GAS Y PRODUCTOS AFINES - FORO INTERNACIONAL DE ENERGIA ARGENTINA OIL & GAS Organização: - Organización Uniline Ferias y Exposiciones SRL www.uniline.com.ar Tel.: 005411-4322-5707 Fax: 005411-4322-0916 E-Mail: [email protected] Data: Bienal/outubro Local: Predio Centro Costa Salguero - Buenos Aires Empresariais FRANCHISING CONFERENCE & EXPO Organização: Franchising Advisors Fax: 005411-4374-3502 005411-4373-8325 E-Mail: centro@franquiciaWeb:.com www. franquiciaWeb:.com Data: Anual/julho Local: Hotel Hilton Buenos Aires - Buenos Aires EXPOSICIÓN INTERNACIONAL DE FRANQUICIAS Y NEGOCIOS Organização: Asociación Argentina de Franchising Fax: 005411-4394-3318 Tel.: 005411-4394-8107 E-Mail: [email protected] www.afranchising.com Data: Anual/julho Local: Sheraton Buenos Aires - Buenos Aires 106 EXPOSICIÓN INTERNACIONAL DE PRODUCTOS Y SERVICIOS PARAEL COMERCIO EXTERIOR COMERCIO EXTERIOR ARGENTINA Organização: Expotrade SA Fax: 005411-4778-7171 Tel.: 005411-4778-7070 Representante no Brasil: Tel./Fax: 0055-11 5182-7933 5183-8166 / 6639 E-Mail: [email protected] E-Mail: [email protected] www.expotrade.com.ar Data: Anual/outubro Local: Centro Costa Salguero - Buenos Aires Equipamentos SALON INTERNACIONAL DE REFRIGERACIÓN Y AIRE ACONDICIONADO - SIRAA SALON INTERNACIONALDE EQUIPAMENTO DE FRIO COMERCIAL - SIEFRIC SALON INTERNACIONAL DE AIRE ACONDICIONADO AUTOMOTOR, DE PASAJEROS Y TRANSPORTE REFRIGERADORDE CARGA-FRIOTRANSPORTE Organização: HS Eventos Tel.Fax: 005411-4585-4999/4583-5855 E-Mail: [email protected]: www.hseventos.com.ar Data: Anual/junho Local: Predio Ferial - Centro Costa Salguero - Buenos Aires OCTAVA EXPOSICION DE PROVEEDORES DE INSUMOS Y SERVICIOS PARA RESTAURANTES, PIZZERIAS, BARES, CONFITERIAS, HOTELES Y AFINES - GASTRONOMICA Organização:Focus Media Tel./Fax: 005411-4878-3628 [email protected] www.focusmedia.com.ar Data: Anual/junho Local: Centro Costa Salguero de Buenos Aires - Buenos Aires HOTELGA - Feria Internacional de Equipamiento y Servicios para la Hoteleria y Gastronomia Organização: Ferias Argentinas S.A. 107 Tel.: 005411-4394-1023 E-Mail: [email protected] Data: Anual/setembro Local: Predio Ferial "La Rural" de la Ciudad de Buenos Aires - Buenos Aires Indústria EXPOSICIÓN DEL PLASTICO - ARGENPLAS Organização: Promoción: Alcantara Machado Feiras e Promoções Ltda. Tel.: 005511-005511-9111 Fax: 005511-9110 E-Mail: [email protected] Rep.en Argentina: Ed Events Tel./Fax: 4313-6100 E-Mail: [email protected] Data: bienal/março Local: Predio Ferial "La Rural" de la Ciudad de Buenos Aires - Buenos Aires FIMAQH - FERIA INTERNACIONAL DE MAQUINAS HERRAMIENTAS Y BIENES DE CAPITALY SERVICIOS PARA LA PRODUCCIÓN Organização: Cámara Argentina de la Máquina Herramienta CARMAHE Tel.: 005411-4343-1493 [email protected] Data: Bienal/julho Local: Predio Ferial - Centro Costa Salguero - Buenos Aires EXPOSICION INTERNACIONAL DE MAQUINARIAS, ACCESORIOS, INSUMOS Y SERVICIOS PARA LA INDUSTRIA TEXTIL Y DE LA CONFECCIÓN - EMITEX Organização: H.S Estudio SRL. Tel./Fax: 005411-4585-4999 E-Mail:[email protected] / [email protected] Data: Semestral/junho e novembro Local: Centro Costa Salguero - Buenos Aires EMAQH - EXPOSICION INTERNACIONAL DE LA MAQUINAHERRAMIENTA Organização: Asociacion Expomahe 108 Fax: 005411-4375-3150 Tel.: 005411-4371-1593 E-Mail: [email protected] www.emaqh.com Data: Bienal Local: Predio Ferial "La Rural" de la Ciudad de Buenos Aires - Buenos Aires Informática EXPOSICIÓN DE LAINDUSTRIA DE LAS TECNOLOGIAS DE LA INFORMÁTICA Organização: Cámara de Empresas de Tecnologias de la Informática CESSI Fax: 005411-5217-7802 E-Mail: - [email protected] www. cessi.org.ar Data: Anual/junho Local: Cámara Argentina de la Industria del Juguete - Buenos Aires Moda / Calçado EXPOSICIÓN INTERNACIONAL DE CALZADO DE LA REGIÓN DEL CENTRO - EXICAL Organização: Cámara de la Industria del Calzado y Afines de la Pcia. de Santa Fé Fax: 0054341-425-2675 E-Mail: [email protected] Data: Anual/Janeiro Local: Predio Ferial Forja - Córdoba MABYN Organização:Cámara Argentina de Indumentaria para Bebés y Niños Fax: 005411-4953-9540 Data: Anual/março Local: Hotel Sheraton - Buenos Aires BUENOS AIRES FASHION WEEK Organização: Grupo Pampa Tel.: 005411-4784-3205 Mail: [email protected] Local: Prédio Ferial "La Rural" de la Ciudad de Buenos Aires - Buenos Aires 109 SHOW ROOM DE CALZADO BRASILEÑO Promoción: Francal- Feiras e Empreendimentos Ltda. E-Mail: [email protected] Tel. 005511-4191-8188 Fax: 005511-4191-0200 http: //www.francal.com.br Data: Semestral Local: Hotel Sheraton San Martin - Buenos Aires Multi-Setorial EXPOSICION DE GANADERIA,AGRICULTURAE INDUSTRIA INTERNACIONAL Organização: La-Rural SA Fax: 005411-4774-1072 Tel: 005411-4777-5500 www.exposicionrural.com.ar E-Mail: [email protected] Data: Anual/julho Local: Predio Ferial "La Rural" de la Ciudad de Buenos Aires de Buenos Aires EXPO TUCUMAN Organização: Sociedad Rural de Tucuman Tel.: 0054381-434777 Fax: 0054381-4346258 E-Mail: [email protected] www.expotucuman.org.ar Data: Anual/setembro Local: Sociedad Rural de Tucuman - Tucuman Saúde (Médico-hospitalar) FERIA INTERNACIONAL DE PRODUCTOS, EQUIPOS Y SERVICIOS PARA EL SECTOR DE LA SALUD EXPOMEDICAL Organização: Mercoferias Tel: 005411-4799-8087 Fax: 005511-4790-6448 www: expomedical.com.ar E-Mail: [email protected] Data: Anual/setembro Local: Predio Centro Costa Salguero - Buenos Aires 110 Turismo FERIA INTERNACIONAL DE TURISMO DE AMERICA LATINA - FIT Organização: AAAVYT - Asociacion Argentina de Agencias de Viajes y Turismo Fax: 005411-322-9641 Tel.:005411-325-4691 Data: Anual/março Local: Predio Ferial de Palermo - Buenos Aires O SECOM - Setor de Promoção Comercial da Embaixada do Brasil em Buenos Aires, E-Mail: [email protected] - Fax: 005411-4515-2403 - Tel.: 005411-4515-2414 organiza um calendário que contém as feiras realizadas na Argentina. Este documento pode ser solicitado como também informações adicionais sobre algum evento em particular. Principais Jornais AMBITO FINANCIERO Av. Paseo Colón 1196 1063 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4349-1500 (LR) Fax: (+54.11) 4349-1505 E-Mail: [email protected] Web: www.ambitoWeb:.com CLARIN Tacuarí 1842 1139 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4309-7500 (LR) Fax: (+54.11) 4309-7200 E-Mail: [email protected] Web: www.clarin.com.ar EL CRONISTA COMERCIAL Av. Paseo Colón 740/46 P1º 1063 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4121-9300 (LR) Fax: (+54.11) 4121-9301/05/06 E-Mail: [email protected] Web: www.cronista.com.ar 111 EL ECONOMISTA Perú 652 PB 4 1068 - Capital Federal TeleFax: (+54.11) 4361-5420 Fax: (+54.11) 4361-5420 E-Mail: [email protected] Web: www.eleconomistadigital.com.ar INFOBAE Conde 50 1426 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 5093-2900 Fax: (+54.11) 5093-2941 E-Mail: [email protected] Web: www.infobae.com LA NACION Bouchard 557 1106 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4319-1600(LR) Fax: (+54.11) 4319-1611/12/13 E-Mail: [email protected] Web: www.lanacion.com.ar PAGINA 12 Av. Belgrano 673 1092 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 6772-4400 (LR) Fax: (+54.11) 6772-4450 E-Mail: [email protected] Web: www.pagina12.com.ar Principais Revistas APERTURA Av. Paseo Colón 740 P1º 1063 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4121-9200 Fax: (+54.11) 4121-9206 E-Mail: [email protected] 112 COMPETENCIA Av. Leandro N. Alem 790 P. 7 1001 - Capital Federal Telefax: (+54.11) 4312-7007 E-Mail: [email protected] Web: www.revistacompetencia.com.ar DIRIGENCIA Viamonte 867 - PB 1053 - Capital Federal Telefax: (+54.11) 4322-1220 E-Mail: [email protected] FORTUNA Chacabuco 271 P. 9º 1069 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4341-9000 Fax: (+54.11) 4341-8906 E-Mail: [email protected] Web: www.fortuna.uol.com.ar MERCADO Rivadavia 877 P.2 1002 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4346-9400 Fax: (+54.11) 4345-4883 E-Mail: [email protected] Web: www.mercado.com.ar NOTICIAS Chacabuco 271- P. 8 1069 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4341-9000 (LR) Fax: (+54.11) 4341-8906 E-Mail: [email protected] Web: www.noticias.uol.com.ar REVISTA DEBATE Av. Santa Fe 1752 P. 2º B 1060 - Capital Federal Telefax: (+54.11) 5811-4158/4943 4812-2165/75 E-Mail: [email protected] Web: www.revistadebate.com.ar 113 REVISTA PODER Av. Paseo Colón 505 - P. 2 1063 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 5238-5100 Fax: (+54.11) 5235-5137 E-Mail: [email protected] VEINTITRES Suipacha 1380 P.8 1011 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4325-6085/88 Fax: (+54.11) 4325-0652 E-Mail: [email protected] Web: www.veintitres.com PRENSA ECONOMICA Rivadavia 926 P. 5 1002 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4345-4966 Fax: (+54.11) 4331-9052 E-Mail: [email protected] Web: www.prensaeconomica.com.ar Emissoras de Televisão AMERICA TV S.A. - Canal 2 Fitz Roy 1650 1414 - Capital Federal TeleFax: (+54.11) 5032-4700 Web: www.america2.com.ar CANAL 7 ARGENTINA Av. Figueroa Alcorta 2977 1425 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4802-6001 a 6 / 4808-2500 Fax: (+54.11) 4802-9878 E-Mail: [email protected] Web: www.canal7argentina.com.ar CANAL 9 Dorrego 1708 1414 - Capital Federal TeleFax: (+54.11) 5093-6838 4778-7556 (prensa) E-Mail: [email protected] (prensa) 114 TELEVISION FEDERAL S.A. (TELEFE) - Canal 11 Pavón 2444 1248 - Capital Federal TeleFax: (+54.11) 4941-9231/9331/9251 (LR) E-Mail: [email protected] Web: www.telefe.com.ar ARTEAR S.A. - Canal 13 Lima 1261 1138 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4305-0013 (LR) Fax: (+54.11) 4331-8573 E-Mail: [email protected] Web: www.artear.com.ar Transporte Aéreo AEROLINEAS ARGENTINAS S.A. - Casa Central Bouchard 547 - P.6, P.7 e P.9 1106 - Capital Federal TeleFax: (+54.11) 4130-3000 (LR) Web: www.aerolineas.com.ar Informações: Av. Rivadavia 578 1002 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4320-2000 Fax: (+54.11) 4320-2116 LINEAS AEREAS FEDERALES S.A. (LAFSA) Av. Ramos Mejía 1302 - P.8 1104 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4313-3119/4318-3477 Fax: (+54.11) 4312-3554 VARIG Av. Córdoba 972 - piso 3 (1054) Capital Federal Tel.: (+54.11) 4329-9239 Fax: (+54.11) 4329-9231 Web: www.varig.com.ar TAM LINEAS AEREAS Cerrito 1026 1010 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4816-1000 Fax: (+54.11) 4816-1460 115 Aeroportos AEROPUERTOS ARGENTINA 2000 S.A. (EZEIZA) Autopista Richeri KM. 45 1802 - Ezeiza - Provincia Buenos Aires Informações: Tel.: (+54.11) 5480-2500/0217 AEROPARQUE JORGE NEWBERY (Buenos Aires Centro) Av. Rafael Obligado s/n 1426 - Capital Federal Telefax: (+54.11) 5480-6111 TransporteTerrestre PLUMA CONFORTO E TURISMO S. A. Av. Cordoba 461 1054 - Capital Federal TeleFax: (sede): (+54.11) 4315-2662 / 4314-2929 TeleFax: (terminal de ônibus): (+54.11) 4313-3880/9901/9899 TERMINAL DE OMNIBUS DE LA CIUDAD DE BUENOS AIRES (T.E.B.A.S.) Av. Ramos Mejia 1680 1104 - Capital Federal TeleFax: (+54.11) 4317-0700 Transporte Fluvial BUQUEBUS (para Montevideu e Colônia) Av. Antartida Argentina 821 1104 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4316-6400 Web: www.buquebus.com FERRY LÍNEAS Argentinas SA Florida 780, Piso 1 1005 - Capital Federal Tel.: (+54.11)4394-5431/1094/8196 Fax: (+54.11)4322-8421 Transporte Marítimo ALIANÇA ARGENTINA Av. del Libertador 1969 - 3er. piso (B1638 BGF) Olivos - Prov. de Buenos Aires 116 Tel.: (+54.11)4129-7878 Fax: (+54.11)4129 7879 E-Mail: [email protected] Web: www.alianca.com.br S.A. MARÍTIMA Y COMERCIAL J.R.WILLIAMS (Rep.: BRAZTRANS) Reconquista 336 - Piso 4 1335 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4393-6969 / 4394-7028 Fax: (+54.11) 4394-9383 / 4325-1740 TRANSPLATA S.A. (Rep.: BRAZTRANS e LIBRA) Av. Cordoba 629 - Piso 6 1054 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4891-2000 Fax: (+54.11) 4314-1157 / 4314-1175 PUERTO DE BUENOS AIRES Av. Ing. Huergo 431 1107 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4342-8710/6826 Fax: (+54.11) 4331-9640 E-Mail: [email protected] Web: www.puertobuenosaires.gov.ar Correio "Envio pelo Correio - Exporta Fácil" Telefone: 0800 - 5700100 Site: www.correios.com.br Correo Argentino - Remessas Expressas (Express Mail Service - Call Center) Telefone: (+54 11) 4891 - 9191) Endereço eletrônico: www.correoargentino.com.ar Empresas de Telecomunicações TELECOM ARGENTINA, STET, FRANCE TELECOM S.A. Av. Alicia Moreau de Justo 50 1107 - Capital Federal TeleFax: (+54.11) 4968-4000 Web: www.telecom.com.ar 117 TELEFÓNICA DE ARGENTINA S.A. Av. Ing. Huergo 723 1049 - Capital Federal Tel.:(+54.11)4332-9200 Fax: (+54.11)4334-6593 Web: www.telefonica.com.ar Telefonia Móvel C.R.M. COMPAÑIA RADIOCOMUNICACIONES MOVILES S.A. (MOVICOM/BELLSOUTH) Ing. E. Butty 240 - P. 20 1001 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 5321-0000 (LR) Fax: (+54.11) 4321-0350 Web: www.movicom.com.ar TELECOM PERSONAL S.A. - TELEFONIA CELULAR Y PCS Av. A. M. de Justo 50 1107 - Capital Federal TeleFax: (+54.11) 4968-4000 Fax: (+54.11) 4968-4000 Web: www.telecompersonal.com.ar TELEFÓNICA UNIFON S.A. Av. Ing. Huergo 723 1049 - Capital Federal Tel.:(+54.11)4332-9200 Fax: (+54.11)4334-6593 Web: www.telefonica.com.ar Serviço Postal CORREO ARGENTINO S.A. (C.A.S.A.) Av. Paseo Colón 746 1063 - Capital Federal Telefax: (+54.11)5550-5550 Web: www.correoargentino.com.ar CENTRO POSTAL INTERNACIONAL Av. Antartida Argentina e Comodoro Py Telefax: (+54.11)4315-1267 / 4316-1777 / 4312-3536 118 ANDREANI S.A. Santo Domingo 3220 1292 - Capital Federal Telefax: (+54.11) 4303-0700 Fax: (+54.11) 4302-3939 E-Mail: [email protected] Web: www.andreani.com.ar OCA Echeverria 1240 1428 - Capital Federal Tel.: (+54.11)4788-7777 Fax: (+54.11)4788-7760 Aquisição de Publicações INSTITUTO NACIONAL DE ESTADISTICA Y CENSOS (INDEC) Av. Pte. J. A. Roca 609 - P.2 - OF.204 1067 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4349-9609/13/9614 4349-9200 Fax: (+54.11) 4349-9601/9274 E-Mail: [email protected], soporteWeb:@indec.mecom.gov.ar Web: www.indec.mecon.gov.ar BOLETIN OFICIAL DE LA REPÚBLICA ARGENTINA Suipacha 767 1008 - Capital Federal Telefax: (+54.11) 4322-3788 / 3949 / 3960 /4055 / 4056 Web: www.boletinoficial.gov.ar Outras Entidades que Oferecem Apoio ao Comércio com o Brasil GRUPO BRASIL Maipú 116, piso 13º C1084ABD - Buenos Aires Tel.: (+54.11)4328-8585/8784/0158 Fax: 4394-2428/2434 E-Mail: [email protected] Web: www.grupobrasil.com.ar 119 SEBRAE Av. Roque Sáenz Peña 825 - piso 2º - Oficina 25 C1035AAD - Buenos Aires Telefax: (+54.11)4328-8159 E-Mail: [email protected] CAMARA DE IMPORTADORES DE LA REPUBLICA ARGENTINA Avenida Belgrano 427 Piso 7º 1092 - Buenos Aires Telefax: (+54.11)4342-0523/1101 4345-3003 E-Mail: [email protected] CAMARA ARGENTINA DE COMERCIO (CAC) Av. Leandro N. Alem 36 1003 - Capital Federal Tel.: (+54.11)5300-9000 E-Mail: [email protected] Web: www.cac.com.ar ASOC. DE IMPORTADORES Y EXPORT. DE LA R. A. (AIERA) Avenida Belgrano, 124 - Piso 1 1092 - Buenos Aires Tel.: (+54.11)4342-0010 Fax: (+54.11)4342-1312 E-Mail: [email protected] Web: www.aiera.org.ar CAMARA DE COMERCIO ARGENTINO-BRASILEÑA Montevideo 770 - piso 12º C1019ABP - Buenos Aires Telefax: (+54.11)4812-9466/4811-4503 E-Mail: [email protected]\ Web: www.cambras.com.ar Consultorias de Marketing DI PAOLA & ASOCIADOS Uruguay 1025 - piso 10 (C1016ACA) Capital Federal Tel.: (+54.11)4816-0848 Fax: (+54.11)4816-0849 E-Mail: [email protected] Web: www.dipaola.com.ar 120 PRAGMA FCBI Humboldt 1967 - 2° piso (C1414CTU) Capital Federal Tel.: (+54.11)4779-4427 E-Mail: [email protected] Web: www.fcb.com.ar RAPP COLLINS WORLDWIDE Marcelo T. de Alvear 405 (C1058AAC) Capital Federal Tel.: (+54.11)4315-9119 Fax: (+54.11)4315-9449 E-Mail: [email protected] Web: www.rappcollins.com WUNDERMAN Pasaje Tupiza 3950 (C1452AFB) - Capital Federal Tel.: (+54.11)5777-8500 Fax: (+54.11)5777-8501 KEPNER MARKETING PROMOCIONAL S.A. Amenabar 2704 1428 - Capital Federal Teefax: (+54.11)4787-5500 LAUTREC DIRECTA Av. Alicia M. de Justo 240 - Piso 1 1107 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4314-5050/4115 Fax: (+54.11) 4314-4105 PROYECTAR-COMUNICACIONES CORPORATIVAS Ramallo 2011 1429 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4701-5800 Fax: (+54.11) 4701-5800 Hotéis A seguir, são relacionados hotéis considerados de padrão médio/alto. A relação é fornecida a título meramente indicativo: 121 ABASTO PLAZA HOTEL BUENOS AIRES (*****) Av. Corrientes 3190 - Balvanera Tel.: (+54.11)6311-4466 E-Mail: [email protected] www.abastoplaza.com ALVEAR PALACE HOTEL (*****) Av. Alvear 1883/99 - Recoleta Tel.: (+54.11)4808-2100 E-Mail: [email protected] www.alvearpalace.com CAESAR PARK BUENOS AIRES (*****) Posadas 1232 - Retiro Tel.: (+54.11)4819-1100 E-Mail: [email protected] www.caesarpark-argentina.com.ar CLARIDGE HOTEL (*****) Tucumán 535 - San Nicolás Tel.: (+54.11)4314-7700 E-Mail: [email protected] www.claridge.com.ar CROWNE PLAZA PANAMERICANO (*****) Carlos Pellegrini 525 - San Nicolás Tel.: (+54.11)4348-5000 E-Mail: [email protected] www.crowneplaza.com.ar EMPERADOR BUENOS AIRES (*****) Av. del Libertador 420 - Retiro Tel.: (+54.11)4131-4000 E-Mail: [email protected] www.hotel-emperador.com.ar FEIR (*****) Esmeralda 1366 - Retiro Tel.: (+54.11)4327-1900 E-Mail: [email protected] www.feirspark.com.ar 122 FOUR SEASONS HOTEL BUENOS AIRES (*****) Posadas 1086 - Retiro Tel.: (+54.11)4321-1200 E-Mail: [email protected] www.fourseasons.com/buenosaires HILTON (*****) Macacha Güemes 351 - Puerto Madero Tel.: (+54.11)4891-0000 E-Mail: [email protected] www.hilton.com INTERCONTINENTAL BUENOS AIRES (*****) Moreno 809 - Monserrat Tel.: (+54.11)4340-7100 E-Mail: [email protected] www.buenos-aires.intercontinental.com LOI SUITES RECOLETA HOTEL (*****) Vicente López 1955 - Recoleta Tel.: (+54.11)5777-8950 E-Mail: [email protected] www.loisuites.com.ar MARRIOTT PLAZA HOTEL (*****) Florida 1005 - Retiro Tel.: (+54.11)4318-3000 E-Mail: [email protected] www.marriottplaza.com.ar NH CITY HOTEL (*****) Bolivar 160 - Monserrat Tel.: (+54.11)4121-6464 E-Mail: [email protected] www.nh-hoteles.com SHERATON BUENOS AIRES HOTEL & CONVENTION CENTER (*****) San Martín 1225 - Retiro Tel.: (+54.11)4318-9000 E-Mail: [email protected] www.sheraton.com 123 SOFITEL BUENOS AIRES (*****) Arroyo 841/849 - Recoleta Tel.: (+54.11)4131-0000 E-Mail: h3253-re@accord-hoTel.:com wwww.sofitelbuenosaires.com.ar DAZZLER (****) Paraguay 1207 - Recoleta Tel.: (+54.11)4816-5005 E-Mail: [email protected] www.dazzlerhoTel.:com WILTON PALACE HOTEL (****) Callao 1162/64 - Recoleta Tel.: (+54.11)4811-1818 E-Mail: [email protected] www.hotelwilton.com.ar AREGENTA TOWER (****) Juncal 868 - Retiro Tel.: (+54.11)4325-4100 E-Mail: [email protected] www.argenta.tower.com.ar BISONTE PALACE HOTEL (****) Marcelo T. de Alvear 902 - Retiro Tel.: (+54.11)4328-4751 E-Mail: [email protected] www.hotelesbisonte.com.ar CARLTON (****) Libertad 1180 - Retiro Tel.: (+54.11)4812-0081 E-Mail: [email protected] www.solans.com CLARION HOTEL ASPEN TOWERS (****) Paraguay 857/63 - Retiro Tel.: (+54.11)4313-1919 E-Mail: [email protected] www.aspentowers.com.ar 124 HOWARD JOHNSON PLAZA FLORIDA STREET (****) Florida 944 - Retiro Tel.: (+54.11)4891-9200 E-Mail: [email protected] www.hojoar.com.ar DOLMEN (****) Suipacha 1069/79 - Retiro Tel.: (+54.11)4315-7117 E-Mail: [email protected] www.hoteldolmen.com.ar EL CONQUISTADOR (****) Suipacha 948 - Retiro Tel.: (+54.11)4328-3012 E-Mail: [email protected] www.elconquistador.com.ar GRAN HOTEL DORA (****) Maipú 963 - Retiro Tel.: (+54.11)4312-7391 E-Mail: mail@dorahoTel.:com.ar www.dorahoTel.:com.ar CENTRAL PARK PLAZA (****) Av. Roque Saenz Peña 1170 - San Nicolás Tel.: (+54.11)6777-0300 E-Mail: [email protected] www.parkplazahotels.com IMPALA (***) Libertad 1215 - Retiro Tel.: (+54.11)4816-0430 E-Mail: [email protected] www.hotelimpala.com.ar EMBAJADOR (***) Carlos Pellegrini 1181/85 - Retiro Tel.: (+54.11)4326-5302 E-Mail: info@embajadorhoTel.:com.ar www.embajadorhoTel.:com.ar 125 LIBERTY HOTEL (***) Av. Corrientes 632 - San Nicolás Tel.: (+54.11)4325-0261 E-Mail: info@liberty-hoTel.:com.ar www.liberty-hoTel.:com.ar CECIL HOTEL (**) Av. de Mayo 1239 - Monserrat Tel.: (+54.11)4383-3511 E-Mail: [email protected] KING´S HOTEL (**) Av. Corrientes 623 - San Nicolás Tel.: (+54.11)4322-8461 E-Mail: reservas@kingshoTel.:com.ar www.kingshoTel.:com.ar RITZ (**) Av. de Mayo 1111 - Monserrat Tel.: (+54.11)4383-9001 E-Mail: [email protected] Endereços diversos Emergências médicas: Hospital Alemão Av. Pueyrredón 1640 - Tel.: 4821-1700 Hospital Italiano Gascón 450 - Tel.: 4959-0200 Hospital del Quemado Pedro Goyena 369 - Tel.: 4923-4082/3022 Facultad de Odontología de la UBA (urgências) Marcelo T. de Alvear 2146 - Tel.: 4964-1200/1259 Hospital de Oftalmologia "Santa Lucía" Av. San Juan 2021 - Tel.: 4308-6741 4941-8081/5555 Hospital de Niños "Ricardo Gutiérrez" Sánchez de Bustamante 1339 - Tel.: 4962-9232 / 9229 126 Ambulâncias, Unidade coronária móvel Tel.: (+54.11)4923-1015 a 58 / 4342-4001 a 09 Emergências: 107 Farmácias 24 h com entrega em domicílio Obs: em geral, dispensam a apresentação de receita médica Farmacias Gastoni: Callao 1289 - Tel.: 4811-7376 Nava: Callao 1064 - Tel.: 4811-1427 Lucioni: Las Heras 2002 - Tel.: 4803-6111 Farmacity 15: Las Heras 2055 - Tel.: 4809-0277 Nueva San Agustín: Las Heras 2699 - Tel.: 4802-5563 Gran Semino: Pueyrredon 1205 - Tel.: 4961-1848 Villach: Pueyrredon 1673 - Tel.: 4511-9570 Farmacity 8: Pueyrredon 1845 - Tel.: 4801-7401 Farmacity 9: Santa Fe 2139 - Tel.: 4827-5699 Franco Suiza: Santa Fe 2166 - Tel.: 4822-6419 Tekiel: Santa Fe 2399 - Tel.: 4823-1551 Farmacity 24: Santa Fe 2453 Farmacity 6: Santa Fe 2822 - Tel.: 4821-3000 Nueva Norte: Santa Fe 2932 - Tel.: 4821-0773 Comisaría del Turista Avenida Corrientes 436 - Plazoleta San Nicolás Tel.: 4346-5748 / 0800-9995000 Emergências: 101 Dirección Nacional de Migraciones Avda. Antartida Argentina 1335 Tel.: (+54.11) 4317-0200 a 0399 Fax: (+54.11) 4342-5024 Web: www.migraciones.gov.ar Informações Turísticas Secretaría de Turismo de la Nación Av. Santa Fe 883 - Tel.: (+54.11) 4312-2232 Segunda a Sexta-feira - 09 às 17 h. Calle Florida. Florida e Av. Roque Sáenz Peña Segunda a Sexta-feira de 9 às 18 h. Sábados de 9 às 15 h. 127 Barrio Retiro Terminal de Ómnibus- Av. Antártida Argentina esq. Calle 10Local 83. Puente 3 Tel.: 4311-0528 Segunda a Sábado de 7:30 às 13 h. Puerto Madero Av. Alicia Moreau de Justo al 200 - Dique 4 - Grúa 8 Tel.: 4313-0187 Segunda a Sexta de 12 às 18 h. Sábado e Domingo de 10 às 20 h. Shopping del Abasto Corrientes e Agüero - Tel.: 4959-3507 Segunda a Domingo e feriados, de 11 às 21 h. La Boca Teatro de la Rivera, Pedro de Mendoza 1821 Terça a Domingo de 10 às 17 h. Barrio Recoleta J.M. Ortíz y Quintana Segunda a Domingo de 10 a 20 h. Barrio San Telmo Defensa 1250 - Tel.: 4313-0187 Segunda a Sexta-feira de 12 às 18 h. Sábado e Domingo de 11 às 19 h. Automóvel Clube Argentino Av. Del Libertador 1850 Tel.: (+54.11) 4802-6061/9 e 4302-7061/9 Horário: 10 às 18 horas. Aluguel de Automóveis As principais companhias internacionais operam na Argentina. A carteira de motorista do Brasil é aceita sem problemas, mas deve estar acompanhada de documento de identidade com fotografia. Dirigir em Buenos Aires exige atenção redobrada. O trânsito é agressivo e veloz. As "costuradas" à esquerda e à direita são comuns e aceitas pacificamente pelos portenhos. 128 • • • • • • Annie Millet - Paraguay 1122 - Tel.: 4816-8001 ou 0-800-22-26643 (www.milletrentacar.com.ar) AVIS - Tucuman 633 P 1 - Tel.: 4378-9640 (www.int.avis.com.ar) Budget - Santa Fé 869 - Tel.: 4311-9870 Dollar - Marcelo T. de Alvear 449 - Tel.:: 4315-8800 (www.dollar.com.ar) Localiza - Maipú 924 - Tel.: 4315-8384/4772-2525 (www.localiza.com.ar) VANS Tours - San Martin 945 Piso 8 Dto. 64 - Tel.: 4315-4150 Traslado do Aeroporto Internacional de Ezeiza Tienda Léon (Manuel Tienda Léon S.A.) Santa Fe 790 1059 - Capital Federal Tel.: (+54.11) 4315-5115 ou 0810-888-LEON Fax: (+54.11) 4315-5001 Rádio-Táxi: PÍDALO (4956-1200/4932-2222); BASEPORT (4639-6666) Shopping Centers • • • • • • Patio Bullrich - Av. Libertador 750 - Recoleta Tel.: 4815-3501 Galerias Pacífico - San Martín 760 e Florida Tel.: 4319-5410/5100 Paseo Alcorta - Jerónimo Salguero 3172 Tel.: 4804-9666 / 4806-5664 Alto Palermo - Av. Coronel Díaz 2098 Tel.: 4821-5258 El Solar de La Abadía - Av. Luís Maria Campos 940 Tel.: 4778-5000 Abasto - Anchorena 556 Tel.: 4866-4616 / 4959-3400. 129 II - INFORMAÇÕES PRÁTICAS Moeda Peso argentino: cédulas de 2, 5, 10, 20, 50 e 100 pesos Pesos e Medidas Sistema métrico decimal Eletricidade Tensão: 220 Volts - Frequência: 50 Hertz. Principais feriados 1 de Janeiro 1 de maio 25 de maio 10 de junho 20 de junho 9 de julho 17 de agosto 12 de outubro 8 de dezembro 25 de dezembro Ano novo Dia do trabalho Aniversário da Revolução de 1810 Dia das Ilhas Malvinas Dia da Bandeira Dia da Independência Morte de San Martín Dia da Raça Imaculada Conceição Natal Datas móveis: quinta e sexta-feira da Semana Santa. Obs.: Os feriados de 10/06, 20/06, 17/08 e 12/10 são comemorados na segunda-feira anterior ao dia da semana que lhes corresponda, sempre que este seja terça, quarta, quinta ou sextafeira. Fuso Horário Não existe diferença horária com o Brasil, à exceção dos meses de outubro a fevereiro quando se estabelece, por força do horário de verão no Brasil, a defasagem de uma hora a menos. Hora oficial: GMT - 3 horas Horário Comercial Bancos e agências de câmbio - de segunda a sexta, de 10 às 15 h. Lojas e negócios: de 9 às 20 h; em alguns bairros é costume fechar 130 ao meio-dia, prolongando-se o horário da tarde. Aos sábados, o horário é de 8:30/9 às 12:30/13 h. Supermercados: de 9 às 20 h, alguns até às 22 h. As principais redes abrem também aos domingos, geralmente a partir das 12 h. Shopping Centers: de 10 às 22 h, todos os dias da semana, inclusive domingos depois das 12 h. Durante os fins de semana as praças de alimentação ficam abertas até a uma da manhã. Restaurantes: o almoço é servido a partir das 13 h e o jantar a partir das 21 h. Muitos estabelecimentos oferecem refeições rápidas a toda hora. Formas de pagamento Mesmo que o dólar seja geralmente aceito em lugares turísticos, exceto em comércios pequenos, o câmbio de divisas em moeda nacional se realiza nos bancos e agências autorizadas. Os cartões de crédito mais aceitos são American Express, VISA, Diners e Mastercard. Pode haver dificuldades para a troca de cheques de viagem fora de Buenos Aires. Conferir sempre o troco e tomar cuidado com os antigos bilhetes de "Austrais" que costumam enganar os desavisados. Cartões de Crédito Am. Express Diners Mastercard Visa 4310-3636/ 4312-1661 4708-2900/2484 4348-7070/7000 4379-3400 Telecomunicações Operador Nacional: 19 Operador Internacional: 000 DDI (Discagem Direta Internacional): Para ligações de longa distância com DDI deve discar 00 + código do país + código da cidade + número do abonado. Para ligações com DDI "a cobrar", deve contatar a operadora internacional no Brasil, discando, na Argentina, 0800-555-5500. Períodos Recomendados para Viagem de Negócios Durante os meses de verão (meados de dezembro a início de março), muitos estabelecimentos argentinos concedem férias 131 coletivas a seus empregados. Assim, torna-se recomendável não programar viagens de negócios nesse período. Visto de Entrada Não é necessário visto de entrada para turistas. Os visitantes brasileiros deverão preencher uma "tarjeta de turismo" a ser apresentada na entrada ao país, juntamente com o passaporte ou carteira de identidade. A permanência autorizada, em princípio, é de 90 dias. Os empresários, profissionais, técnicos especializados ou viajantes de negócios, com atividade remunerada ou não, estão dispensados de vistos para permanências de até 90 dias, prorrogáveis uma vez por igual período (total de 180 dias). Para permanência no país por prazos superiores ou com outros objetivos (residência, estudo, pesquisa), deve ser solicitado previamente o visto correspondente nos consulados argentinos no Brasil (Resolução 2433/94, da Diretoria Nacional de Migrações: www.migraciones.gov.ar/Resdis2433.html). São aceitos como documentos de viagem para brasileiros ou estrangeiros residentes no Brasil: - Cartão de Identidade expedido por cada Estado da União ou com validade nacional (não se aceita carteiras de identidades emitidas por entidades de classe, como OAB, CRM, etc.) - Cartão de Identidade para estrangeiro expedido pela Polícia Federal; e - Passaporte. Vacinas Não são exigidos certificados de vacinação. ENDEREÇOS ÚTEIS NA INTERNET Entidade: Governo do Brasil Web: www.brasil.gov.br Conteúdo: informações gerais sobre o Brasil, os Estados e Municípios; organização administrativa do país, legislação, programas governamentais e links de interesse. Entidade: Ministério das Relações Exteriores Web: www.mre.gov.br 132 Conteúdo: informações sobre comércio exterior, investimentos estrangeiros, cooperação internacional, assistência a brasileiros no exterior, institucional e links de interesse. Entidade: Departamento de Promoção comercial do MRE BrazilTradeNet Web: www.braziltradenet.mre.gov.br ou www.dpr.mre.gov.br Conteúdo: informações para facilitar o contato entre exportadores brasileiros e importadores estrangeiros, bem como entre investidores estrangeiros e empresas brasileiras que pretendam captar recursos no exterior; relação de importadores estrangeiros identificados conforme a NCM dos produtos, oportunidades comerciais, ofertas de exportação, demandas de investimento, ofertas de investimento, informações sobre projetos e concorrências públicas, pesquisas de mercado, informações sobre produtos e endereços úteis. Entidade: Embaixada do Brasil em Buenos Aires Web: www.brasil.org.ar Conteúdo: informações gerais sobre o Brasil, as atividades da Embaixada do Brasil na Argentina, informação institucional sobre o MERCOSUL, sobre o Ministério das Relações Exteriores e links de interesse. Entidade: Embaixada da Argentina em Brasília Web: www.embarg.org.br Conteúdo: informação institucional sobre relações bilaterais Argentina/Brasil, Boletim Mensal, textos de interesse e links. Entidade: SEBRAE/APEX Web: www.sebrae.com.br Conteúdo: informação institucional para apoiar o desenvolvimento da atividade empresarial de pequeno porte, voltada para o fomento e difusão de programas e projetos que visam à promoção e ao fortalecimento das micro e pequenas empresas. Entidade: Banco do Brasil S.A. Web: www.bb.com.br Conteúdo: informação institucional, corporativa (relatórios, demonstrações contábeis, etc.); informações sobre produtos e serviços oferecidos às empresas e às pessoas físicas, sala virtual de negócios internacionais (informações sobre comércio exterior, legislação, estudos sobre produtos, feiras, etc.). 133 Entidade: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES Web: www.bndes.gov.br Conteúdo: informações institucionais sobre produtos e serviços (linhas e programas de financiamento à exportação, FINEM, FINAME, FINAME AGRICOLA, ETC.), sobre privatizações, publicações, etc. Entidade: Grupo Brasil Web: www.grupobrasil.com.ar Conteúdo: instituição sem fins lucrativos composta por empresas brasileiras com investimentos na Argentina, assim como empresas argentinas com interesses no Brasil, cujos principais objetivos são afiançar-se em seu papel de interlocutor e agente integrados das empresas brasileiras perante as autoridades, entidades e companhias da Argentina e do Brasil, além de apoiar o desembarque de empresas brasileiras no país. Entidade: Câmara Argentina de Comercio - CAC Web: www.cac.com.ar Conteúdo: informação institucional, sobre comércio exterior, comércio interior, câmaras comerciais, economia argentina, publicações; oportunidades comerciais e de cooperação; arbitragem comercial; guia de exportadores e importadores. Entidade: União Industrial Argentina Web: www.uia.org.ar Conteúdo: ponto de contato entre empresários argentinos e estrangeiros; banco de dados de exportadores argentinos, oportunidades de negócios, opções de publicidade e informação sobre a Argentina . Entidade: Fundación Export Ar Web: www.export-ar.org.ar Conteúdo: informação institucional, guia de exportadores argentinos, serviços (estudos de mercado, oportunidades comerciais, informações sobre concorrências, importadores, oportunidades de negócios, ("Business Cooperation Network BC Net", da União Européia); informações sobre o MERCOSUL; publicações. 134 BIBLIOGRAFIA Ministério das Relações Exteriores/BrazilTradeNet. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio/ Secretaria de Comércio Exterior. Instituto Nacional de Estadística y Censos, INDEC, Buenos Aires. Consejo Técnico de Inversiones, La Economía Argentina, Anuario-2002, Buenos Aires, 2003. Nomenclador Arancelario Aduanero, Servicio de Información en Comercio Exterior -Editorial IARA S.A., Buenos Aires. CENRA XXI - Información de Comercio Exterior, Buenos Aires. Revista Ferias & Congresos , Editorial Ferias & Congresos, Buenos Aires, 2004. Newsletter Revista Perspectiva, Buenos Aires. ARESE, Héctor, Comercio y Marketing Internacional, Ed. Norma, Buenos Aires, 1999. AVARO, Daniel e MORENA, Carlos, Comercio Internacional y Finanzas Internacionales, Ed. PYSC, Buenos Aires, 1999. 135 136 Títulos publicados na Série Como Exportar 1978 - CEX / 1 : Espanha CEX / 2 : Países Baixos CEX / 3 : Nigéria CEX / 4 : Canadá CEX / 5 : Japão CEX / 6 : México CEX / 7 : França CEX / 8 : Estados Unidos da América CEX / 9 : Bélgica e Luxemburgo CEX / 10: Venezuela 1979 - CEX / 11: Reino Unido CEX / 12: Arábia Saudita CEX / 13: Suécia CEX / 14: Suíça 1980 - CEX / 15: República Popular da China CEX / 16: República Federal da Alemanha CEX / 17: Austrália CEX / 18: Kuaite CEX / 19: Chile CEX / 20: Hungria CEX / 21: Itália CEX / 22: Costa Rica 1981 - CEX / 23: Uruguai CEX / 24: Estados Unidos da América (2ª edição) CEX / 25: Equador CEX / 26: Costa do Marfim CEX / 27: Peru CEX / 28: Argentina CEX / 29: Argélia CEX / 30: Paraguai 1982 - CEX / 31: Noruega CEX / 32: Hong Kong CEX / 33: Panamá CEX / 34: Países Baixos (2ª edição) CEX / 35: Colômbia 1983 - CEX / 36: Portugal 137 1984 - CEX / 37: Japão (2ª edição) CEX / 38: Bélgica e Luxemburgo (2ª edição) CEX / 39: França (2ª edição) CEX / 40: Indonésia CEX / 41: Senegal CEX / 42: Cingapura CEX / 43: Venezuela (2ª edição) CEX / 44: Malásia CEX / 45: Dinamarca CEX / 46: República Federal da Alemanha (2ª edição) 1985 - CEX / 47: Hungria (2ª edição) - CEX / 48: Grécia 1986 - CEX / 49: Paraguai (2ª edição) - CEX / 50: Austrália (2ª edição) 1987 - CEX / 51: Índia - CEX / 52: Canadá (2ª edição) - CEX / 53: Cuba 1988 - CEX / 54: Chile (2ª edição) 1989 - CEX / 55: Itália (2ª edição) - CEX / 56: Coréia do Sul - CEX / 57: México (2ª edição) 1990 - CEX / 58: Reino Unido (2ª edição) 1994 - CEX / 59: Portugal (2ª edição) - CEX / 60: Brasil 1995 - CEX / 61: Reino Unido (3ª edição) CEX / 62: Panamá (2ª edição) (2) CEX / 63: Tailândia CEX / 64: Malásia (2ª edição) 1996 - CEX / 65: Costa Rica (2ª edição) (2) - CEX / 66: Chile (3ª edição) - CEX / 67: Espanha (2ª edição) (1) (2) 1997 - CEX / 68: El Salvador (2) 138 - CEX / 69: Índia (2ª edição) (1) (2) 1998 - CEX / 70: Portugal (3ª edição) (1) (2) - CEX / 71: União Européia - CEX / 72: Colômbia (2ª edição) (1) (2) 1999 - CEX / 73: Mercosul – Acesso ao Mercado (2) CEX / 74: Reino Unido (4ª edição) (1) (2) CEX / 75: Venezuela (3ª edição) (1) (2) CEX / 76: Áustria (2) CEX / 77: Cingapura (2ª edição) CEX / 78: Equador (2ª edição) (2) CEX / 79: Austrália (3ª edição) CEX / 80: Argentina (2ª edição) (1) (2) 2000 - CEX / 81: Ucrânia (2) CEX / 82: Uruguai (2ª edição) (1) (2) CEX / 83: Paraguai (3ª edição) (1) (2) CEX / 84: México (3ª edição) (1) (2) CEX / 85: Dinamarca (2ª edição) CEX/ 86 : União Européia (2ª edição) CEX/ 87 : África do Sul (3ª edição ) (1) (2) 2001 - CEX / 88 :Chile (4ª edição) - CEX / 89 :Estados Unidos da América (3ª edição ) (1) (2) 2002 - CEX / 90: Dinamarca (3ª edição) (1) (2) CEX / 91: Finlândia (1) (2) CEX / 92: Noruega (2ª edição) (1) (2) CEX / 93: Suécia (2ª edição) (1) (2) CEX / 94: Malásia (3ª edição) (1) (2) CEX / 95: Tailândia (2ª edição) (1) (2) CEX / 96: Cingapura (3ª edição) (1) (2) CEX / 97: Alemanha (3ª edição) (1) (2) CEX / 98: Países Baixos (3ª edição) (1) (2) CEX / 99: União Européia (3ª edição) (1) (2) CEX / 100: Chile (5ª edição) (1) (2) 2003 - CEX / 101: Austrália (4ª edição) (1) (2) - CEX / 102: Nova Zelândia (1) (2) - CEX / 103: República Tcheca (1) (2) 139 - CEX / 104: CEX / 105: CEX / 106: CEX / 107: CEX / 108: CEX / 109: CEX / 110: CEX / 111: CEX / 112: Romênia (1) (2) Hungria (3ª edição) (1) (2) Peru (3ª edição) (1) (2) Grécia (2ª edição) (1) (2) Índia (3ª edição) (1) (2) Suíça (2ª edição) (1) (2) México (4ª edição) (1) (2) Arábia Saudita (2ª edição) (1) (2) Egito (1) (2) 2004 - CEX / 113: CEX / 114: CEX / 115: CEX / 116: Bolívia (1) (2) República Popular da China (2ª edição) (1) (2) Turquia (1) (2) Argentina (3ª Edição) (1) (2) 140 Obs.: (1) (2) Títulos disponíveis da seguinte forma: Impresso; e BrazilTradeNet (http://www.braziltradenet.gov.br). Informações adicionais sobre os estudos da série “Como Exportar” ou remessa de novos exemplares deverão ser solicitados a: Ministério das Relações Exteriores Divisão de Informação Comercial - DIC Anexo I – Palácio do Itamaraty 5º andar – salas 513 a 518 CEP: 70170-900 – Brasília - DF Tels.: (61) 411-6390 / 411-6391 / 411-6636 Fax: (61) 322-1935 E-mail: [email protected] Home-page: http://www.braziltradenet.gov.br 141