Reunião de concessionários Kioti 2014 ler mais

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Reunião de concessionários Kioti 2014 ler mais
Fotos e texto
abolsamia
Kioti
História, potencial de crescimento
e muitas novidades
O Grupo Tractores de Portugal organizou, no passado mês de Fevereiro, uma convenção
dedicada à rede de concessionários da sua representada Kioti para apresentar as novas
séries de tratores da marca, NX e RX (45 a 73 cv).
O
evento teve lugar
no Casal Branco,
Almeirim, e contou
com a presença e
participação dos
principais responsáveis da
Kioti. O reforço da gama e
os excelentes resultados
alcançados em vendas o
ano passado, em que a Kioti
alcançou a maior quota
de mercado de sempre no
mercado português, o repto
ficou lançado: continuar a
crescer em 2014.
O diretor de vendas e
responsável pelo mercado
português da Kioti, Jae-Sick
Kim, foi um dos responsáveis
a viajar até Almeirim. Antes
de apresentar números e
novidades, contou: “Uma das
curiosidades na relação da
Kioti com a TP tem que ver
com o seu ano de fundação,
em 1947”. Logo depois,
a conquista de outros
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março / abril 2014 · ABOLSAMIA
mercados. “Em 1993, a Kioti
expandiu-se para os Estados
Unidos, onde tem atualmente
cerca de 300 funcionários.
Um mercado de máxima
exigência e onde apenas
com qualidade é possível o
sucesso. Em 2006, é erguido
um centro de distribuição de
peças no continente europeu
e, passado um ano, uma
filial na China. Em 2010,
inaugurámos outra sucursal
na Holanda. No total, temos
800 colaboradores”. A
finalizar, mais um aspeto de
valorização da marca no seu
país de origem: “em 2013
a Kioti integrou a lista das
300 melhores empresas sulcoreanas”.
Kioti ao
raio-X
Jae-Sick Kim,
diretor de vendas
e responsável pelo
mercado português
da Kioti.
A presença de Jae-Sick Kim no
Casal Branco também serviu para
mostrar aos presentes a força
produtiva da empresa. “Na nossa
fábrica, em Daegu (Coreia do Sul), são
fabricados todos os produtos da Kioti.
A infraestrutura tem uma área total de
23 hectares e uma área de construção
de 86 mil metros quadrados. A
capacidade de produção anual é de
36 mil motores, 29 mil tratores, 3500
transplantadores de arroz e 2300
ceifeiras”, detalha. Agora, contas. “As
vendas em 2013 atingiram os 372
milhões de euros. No mercado interno,
os resultados ascenderam aos 198
milhões, face aos 186 milhões de
2012. A nível internacional, as vendas
chegaram aos 174 milhões de euros.
No ano anterior, tinham-se ficado
pelos 158 milhões”, adiantou.
Galeria de imagens
Empresas
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Kioti o maior fabricante
sul-coreano de tratores
Relativamente à importância
dos mercados para a Kioti,
realce para o norte-americano,
onde foram adquiridos mais
de 5500 produtos em 2013.
Em segundo lugar ficou a
Coreia do Sul, com mais de
4000 unidades vendidas. O
pódio fica completo com o
continente europeu, onde se
venderam 2238 máquinas.
Destes, Portugal é responsável
por 10%.
Na Coreia do Sul, a Kioti
é, com alguma margem, o
maior fabricante de tratores,
mantendo essa liderança
no exterior. “No mercado
doméstico temos uma quota
de mercado de 34%, sendo,
por isso, a empresa que
mais tratores vende. Nas
exportações, a percentagem
sobe para 38, o que nos
mantém em primeiro lugar
na venda de tratores para o
estrangeiro”. Os números
apresentados por Jae-Sick
Kim e da responsabilidade
da Autoridade Reguladora do
Mercado Sul-Coreano referemse a 2011 por normas internas
do mercado. Ainda assim, e
segundo aquele responsável,
“em 2013, os valores são os
mesmos”.
Antes de finalizar este
capítulo, o dirigente abordou
as vendas de equipamento
realizadas pela Kioti em 2013.
“Vendemos 15.808 tratores,
1725 ceifeiras-debulhadoras,
4487 transplantadores de arroz
e 1700 UTV´s”.
Objetivo: 1 bilião de dólares
Em 2017, a Kioti tem como
objetivo a nível mundial
chegar ao bilião de dólares
em vendas. Um caminho
de três anos, portanto.
“Queremos alcançar o bilião
de dólares nas vendas em
três anos e integrar o top ten
das empresas produtoras de
equipamento agrícola”, revela
Jae-Sick Kim. “Analisando
o ranking das oito maiores
companhias desta indústria,
conseguimos perceber que,
com aquele valor, a Kioti
chegará ao topo”.
E, como chegará a sul-coreana
a estes valores? O diretor
de vendas explica.”Teremos,
por exemplo, que duplicar
as vendas de 2013.
Aumentaremos a gama
de produtos e faremos
isso também em Portugal,
para que consigamos,
igualmente, duplicar as
vendas. A existência de novos
concessionários e o aumento
das suas redes, e a abertura
de novos mercados, com
especial incidência em África
e na Ásia, também ajudarão à
concretização desse objetivo”.
Um dado que mostra já
a crescente influência
da Kioti no universo dos
equipamentos agrícolas é
o recente estudo divulgado
pela Associação NorteAmericana de Vendedores
de Equipamentos (NAEDA,
sigla em inglês). Como
refere Carlos Rocha, neste
trabalho que aborda o grau
de satisfação dos clientes
para com as várias marcas
de tratores, “A Kioti obteve
resultados não só superiores
à média, como acima da
maioria das mais antigas
e prestigiadas marcas de
tratores”. A disponibilidade do
produto e componentes, a sua
qualidade, o apoio técnico,
entre outros, foram os itens
de avaliação deste inquérito.
Acionistas do grupo TP e comitiva
coreana da Kioti.
Kioti em Portugal
A situação do mercado português
e a evolução da Kioti no mercado
português esteve a cargo do
diretor geral do Grupo TP, Carlos
Rocha. “A crise que assola o país
foi, porventura, responsável pela
quebra de vendas em 2012 – o pior
período desde há 40 anos. Porém,
em 2013 notaram-se melhorias,
tendo o mercado subido mais
de 20%. Para 2014 esperamos
manter esta tendência”.
Após análise conjuntural,
seguiu-se a setorial. “O mercado
português privilegia as baixas
potências nos tratores, pelo que
70% destes ainda têm potências
Carlos Rocha, diretor
geral do Grupo TP.
abaixo dos 80 cv. Este dado torna a
Kioti uma marca com características
mais adequadas ao que Portugal
necessita”, explica, detalhando de
seguida as vendas da empresa.
“Abaixo dos 25cv, a Kioti aumentou
as vendas em 32% relativamente
a 2012. Esta gama, no geral, subiu
apenas 23%, o que significa um
aumento de vendas da marca
acima da média do mercado. Já
entre os 26 e os 34cv, a Kioti é líder
de mercado e registou um aumento
de vendas de 60%, sendo que este
segmento cresceu apenas 13%.
Entre os 40 e os 49cv – o maior
segmento em Portugal – venderamse 1132 tratores, o que significa
um crescimento de 22% quando
comparado a 2012. Aqui, a Kioti é a
quarta marca mais relevante, tendo
registado uma subida de 24%”.
Quanto às vendas globais da
marca sul-coreana em Portugal,
Carlos Rocha sublinha que “nos
últimos dois anos, já com a TP, a
Kioti alcançou a maior quota de
mercado de sempre, mesmo com
a quebra do mercado registada
em 2012”. “O ano passado o
recorde foi batido, com a Kioti a
obter 4% das vendas”. Em jeito de
despedida, o desejo para 2014:
“Estamos confiantes que durante
este ano iremos continuar a crescer.
Pretendemos chegar às 250
unidades e atingir uma quota de
mercado de quase 5%”.
ABOLSAMIA · março / abril 2014
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Empresas
Série RX em versão arco ou cabina com motores common-rail constituída
por três modelos: 6020, 6620 e 7320, com 60, 66 e 73cv respetivamente.
NX e RX, os novos modelos
A apresentação dos novos
modelos da Kioti esteve a cargo
de António Sousa Machado,
responsável comercial da
marca na TP.
A série NX em versão arco
ou cabina foi a primeira.Ӄ
constituída por três modelos:
4510, 5010 e 5510, com 45,
50 e 55cv respetivamente.
São máquinas com um design
atrativo, transmissão 24X24
com creeper speed e inversor
sincronizado. Uma nota para o
modelo de 55cv, que incorpora
já um motor common-rail de
3 cilindros. De referir que estes
motores cumprem as normas Tier
4, têm mais potência e garantem
um consumo de combustível
reduzido. A emissão de gases
poluentes é menor, tal como o
ruído”, explicou. Ainda sobre
este modelo, Sousa Machado
recordou “os seus dois sistemas
hidráulicos exteriores, maior
capacidade de elevação e
manutenção mais fácil”. Nos
modelos NX 4510 e NX 5010, o
responsável recordou que “têm
o mesmo motor do modelo EX
50”. O novo capot com faróis
de longo alcance, joystick
desenhado ergonomicamente
António Sousa Machado,
responsável comercial
da marca na TP.
Série NX em versão
arco ou cabina
constituída por três
modelos: 4510, 5010
e 5510, com 45, 50 e
55cv respetivamente.
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março / abril 2014 · ABOLSAMIA
para operar com carregador
frontal e que é fornecido como
equipamento de série, e a
possibilidade de se ligar a tração
às quatro rodas através de um
simples botão – sendo por isso
uma ligação eletro-hidráulica
- são outras das características
que distinguem a série NX.
Quanto à nova série RX, também
estão disponíveis versões
arco ou cabina constituídas
por três modelos: 6020, 6620
e 7320, com 60, 66 e 73cv
respetivamente. Segundo
António Sousa Machado, “todos
os motores da gama estão
equipados com motores commonrail de 4 cilindros de 2435cc,
tendo ainda a possibilidade
de integrarem um inversor
sincronizado ou eletro-hidráulico.
A caixa de velocidade é de 24X24
com creeper e dispõe de duas
velocidades de tomada de força.
Tem 1,80m de largura mínima
(RX 6020 e RX 6620) e 1,96m no
caso do RX 7320”. Entre várias
características standard da série,
destacam-se a direção hidráulica,
bloqueio diferencial traseiro,
pesos frontais, válvula para
joystick, tomada 7 pinos, travões
hidráulicos e controlo de posição
e esforço.

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