Catálogo de Literatura, Arte e História - VOL.I

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Catálogo de Literatura, Arte e História - VOL.I
1 — A DAVID. Homenagem a David Mourão-Ferreira. [Inova / Artes Gráficas. Editora Limiar.
Porto. 1997]. In-8.º gr. esguio de 82-II págs. B.
Textos em prosa e verso de Albano Martins, Álvaro Manuel Machado, Ana Hatherly, Alçada Baptista, António Osório, António Ramos Rosa, António Rebordão Navarro, Casimiro de Brito, E. M.
de Melo e Castro, Egito Gonçalves, Eugénio de Andrade, Fernando Guimarães, Fernando J. B.
Martinho, Fiama Hasse Pais Brandão, João Barrento, João Rui de Sousa, José-Augusto França,, José
Blanc de Portugal, José Carlos de Vasconcelos, José Viale Moutinho, Liberto Cruz, Lídia Jorge, Luiz
Francisco Rebelo, Maria Alzira Seixo, Maria Ondina Braga, Mário Cláudio, Matilde Rosa Araújo,
Nuno Júdice, Orlando da Costa, Pedro Tamen, Teresa Rita Lopes, Urbano Tavares Rodrigues, Vasco
Graça Moura, Y. K. Centeno, etc.
2 — A EÇA DE QUEIROZ. Na inauguração do seu monumento, realizada em Lisboa a 9 de
Novembro de 1903. Porto. Livraria Chardron. 1904. In-8.º de IV-90-I págs. E.
Com uma estampa em separado reproduzindo o monumento e discursos do Conde de Arnoso,
Marquês d’Ávila, Ramalho Ortigão, Luís de Magalhães, Aníbal Soares, António Cândido e Conde de
Resende. Poesia de Alberto de Oliveira.
Encadernação dos editores. Com dizeres dourados e ferros a frio.
3 — À MEMÓRIA DO DR. ANTÓNIO DE VASCONCELOS, Primeiro Presidente da Academia
Portuguesa da História. Lisboa. MCMXLVIII. In-4.º de 53-I págs. B.
Discursos de homenagem ao Dr. António Garcia Ribeiro de Vasconcelos proferidos por Domingos
Maurício Gomes dos Santos e Mário Mendes dos Remédios de Sousa Brandão. Com um bom retrato
do homenageado. Cuidada edição da Academia Portuguesa da História.
Capa da brochura manchada.
4 — A TEIXEIRA DE PASCOAES. Homenagem da Academia de Coimbra, pela voz de escritores portugueses e brasileiros. [Figueira da Foz. 1951]. In-4.º de 151-I págs. B.
A edição constou de 655 exemplares numerados e nela colaboraram, entre outros, Casais Monteiro,
Afonso Duarte, Alberto de Serpa, António Botto, Corrêa d’Oliveira, Armando Côrtes-Rodrigues,
Branquinho da Fonseca, Cabral do Nascimento, Eugénio de Andrade, Fausto José, Ferreira de Castro,
Jaime Cortesão, João José Cochofel, Jorge de Sena, José Gomes Ferreira, José Régio, Manuel
Bandeira, Miguel Torga, Pedro Homem de Melo, Saul Dias, etc. Ilustrado.
Dedicatória de Joaquim Montezuma de Carvalho, organizador do volume, a Alfredo Guisado. Excelente encadernação à amador, tendo conservadas as capas da brochura.
[1]
5 — A. (Ruben).- CORES. Contos. Edições Ática. Lisboa. [Oficinas Gráficas da Editorial Império. 1960]. In-8º de 111-II págs. B.
Primeira edição de um dos mais estimados livros de ficção de Ruben Andresen Leitão.
6 — A. (Ruben).- O OUTRO QUE ERA EU. Novela. Livraria Portugal. Lisboa. 1966. In-8.º
gr. de 134-II págs. B.
Segundo Clara Rocha, o presente livro “é (...) uma fantasia romanesca, cuja história se resume ao
desdobramento do eu num Outro que parte para Lyon, e que mais tarde será extraditado para
Portugal, regressando triunfalmente a Lisboa para, no final, voltar a abraçar o eu numa fusão
integradora. Aventura delirante é apenas o pretexto para a sátira social, que visa a sociedade policiada,
conformista e obstinadamente regrada que não aceita um acto de subversão.” Exemplar da já invulgar
edição original.
7 — A. (Ruben).- PÁGINAS. Coimbra [Coimbra Editora, Lda. e Parceria António Maria Pereira,
Lisboa]. 1949-1970. 6 vols. In-8.º B.
Assuntos de variadíssima temática. Obra muito estimada e invulgar nesta sua edição original, tendo-se
tirado do primeiro volume apenas 250 exemplares.
Os volumes III e IV apresentam dedicatória do autor ao Poeta Alberto de Serpa.
8 — A. (Ruben).- SARGAÇO. Coimbra. [Oficinas da «Coimbra Editora, Limitada. 1956].
In-8.º de 29-III págs. B.
“Sargaço é um sonho hipocondríaco de carumas satisfeitas. Fica situado a oito quilómetros de Viana
do Castelo e a umas mil e trezentas milhas de Palace Gate revestindo-se da imaterialidade do espaço.
Só quem o usufruiu pode ver a inconsciência do tempo em redor das rochas em contrapartida de
pinheiros luxuriantes um pouco. (...)” Uma das mais raras publicações do autor.
9 — A. (Ruben).- SILÊNCIO PARA 4. Romance. Moraes Editores. [Livraria Editora Pax, Lda.
Braga. 1973]. In-8.º gr. de 271-I págs. B.
António Alçada Baptista: “Um romance de grande maturidade. Maturidade de estilo: o comando
seguro da palavra incomandada. Maturidade do homem na desesperada procura do amor e da
liberdade, numa sociedade que abriu o ventre aos antigos relógios das coisas e que, talvez sem dar
por isso, assim construiu a horta desolada onde cada dia o homem cultiva a sua solidão...” Primeira
edição, integrada na colecção «Círculo de Prosa».
10 — A. (Ruben).- A TORRE DA BARBELA. Romance. Livraria Portugal. Lisboa. 1964. In-8.º gr.
de 270-II págs. B.
Edição original e invulgar da obra que, segundo J. Augusto França, é “um dos mais importantes
romances da língua portuguesa moderna — obra barroca e louca, nas aparências da sua estrutura tensa
exigentíssima”. Prémio Ricardo Malheiros, 1965.
11 — A. (Ruben).- UM ADEUS AOS DEUSES. Grécia. Livraria Portugal. Lisboa. 1963. In-8.º
de 180-II págs. B.
Um dos primeiros livros de Ruben Andresen Leitão, “considerado não apenas um inovador mas ainda
um caso isolado na literatura portuguesa contemporânea”, como afirmam Fernanda Frazão e Maria
Filomena Boavida.
12 — ABELAIRA (Augusto).- BOLOR. Romance. Livraria Bertrand. [Lisboa. S.d. 1968?].
In-8.º de 195-I págs. B.
Primeira edição de uma das mais significativas obras do autor, há longos anos esgotada.
[2]
13 — ABELAIRA (Augusto).- O BOSQUE HARMONIOSO. Romance. Sá da Costa Editora.
[Lisboa. 1982]. In-8.º gr. de IV-168-II págs. B.
Primeira edição de um dos estimados livros de ficção de Augusto Abelaira.
14 — ABELAIRA (Augusto).- OS DESERTORES. Romance. Livraria Bertrand. [Lisboa. S.d.
1960?]. In-8.º de 224-IV págs. B.
Primeira edição do segundo livro do autor, figura destacada da literatura portuguesa contemporânea.
Pequena assinatura no canto superior esquerdo do frontispício.
15 — ABELAIRA (Augusto).- DESTE MODO OU DAQUELE. O jornal. [Edições «O jornal».
Lisboa. 1990]. In-8.º gr. de230-II págs. B.
“Mais original e mais brilhante do que nunca (...) um novo romance de um dos grandes escritores
portugueses contemporâneos, no auge da sua maturidade narrativa.”
16 — ABELAIRA (Augusto).- O NARIZ DE CLEÓPATRA. Comédia em três actos. Livraria
Bertrand. [Lisboa. 1962?]. In-8.º de 219-V págs. B.
“Aqui é discutido o valor real dos chamados factores históricos, dos exércitos, das cidades e dos impérios, para a realização do destino humano; aqui também se põe em relevo a importância do egoísmo
e da fraternidade, da cobardia (até intelectual como na peça anterior) e da coragem, da idolatria pelo
poder e pelo dinheiro - e da necessidade de uma dignidade fundamental. Problemas muito actuais são
transportados para a Antiguidade, graças a um jogo, que lembra Pirandello, nos diversos planos do
tempo, da realidade psicológica, e até do absurdo.” Primeira edição.
17 — ABELAIRA (Augusto).- OUTRORA AGORA. Editorial Presença. [Lisboa. 1996]. In-8.º gr.
de 278-II págs. B.
Romance “em que os grandes temas, as grandes interrogações, mas sem as grandes palavras (...)
se deduzem de conversas banais”, “Um romance admirável, o mais recente de Augusto Abelaira.”
18 — ABELAIRA (Augusto).- A PALAVRA É DE OIRO. Comédia em dois actos e um prólogo. Livraria Bertrand. Amadora. [S.d.] In-8.º de 158-II págs. B.
Primeira edição de um dos primeiros livros do autor.
19 — ABELAIRA (Augusto).- QUATRO PAREDES NUAS. Contos. Livraria Bertrand. Amadora.
[1972]. In-8.º de 202-II págs. B.
Tem no fim uma «Advertência escrita em 1982 e retirada dum diário íntimo descoberto depois da
morte do autor». Primeira edição.
20 — ABELAIRA (Augusto).- SEM TECTO ENTRE RUÍNAS. Romance. Livraria Bertrand.
Amadora. [1979]. In-8.º gr. de 251-I págs. B.
Exemplar da primeira edição.
21 — ABELAIRA (Augusto).- O TRIUNFO DA MORTE. Romance. Sá da Costa Editora.
[Lisboa. 1981]. In-8º gr. de 146-II págs. B.
Primeira edição.
Capa da brochura ilustrada por Sebastião Rodrigues.
22 — ABELHO (Azinhal).- OS ANJOS CANTAM O FADO. 1961. [Scarpa, Limitada. Lisboa].
In-4.º de 111-III págs. B.
Livro de versos ilustrado com pequenas gravuras nas páginas do texto. Capa ilustrada por Estrela Faria.
Dedicatória do autor destinada a Mário Lyster Franco.
[3]
23 — ABELHO (Azinhal).- BADANAIS. Paisagens & monotonia. Editorial Progresso, Lda.
Lisboa. [1938]. In-8.º de 183-V págs. E.
Um dos mais invulgares e antigos livros do autor.
Capa da brochura ilustrada por Dordio Gomes. Excelente encadernação à amador.
24 — ABELHO (Azinhal).- CANCIONEIRO DO NATAL PORTUGUÊS (Antologia). Lisboa.
1964. In-8.º de 148-IV págs. B.
Nas páginas deste Cancioneiro desfilam muitos dos mais importantes nomes da poesia portuguesa de
todos os tempos. Integrado na colecção «Best-Sellers».
25 — ABELHO (Azinhal). - CANCIONEIRO DO VINHO PORTUGUÊS. Selecção de Azinhal Abelho. Lisboa. MCMLXXVIII. In-4.º de 169-VII págs. B.
Boa edição executada a duas cores, ilustrada, com poesias recolhidas no cancioneiro popular e na obra
dos nossos mais destacados poetas clássicos e modernos.
26 — ABELHO (Azinhal).- CANTO CHÃO. Portugal. 1942. [Elvas]. In-4.º de 52-II págs. E.
Segundo João Bigotte Chorão, Azinhal Abelho “À Pátria pequena — o Alentejo — e à cultura popular
dedica o melhor da sua acção e dos seus escritos, numa perspectiva de nacionalismo literário que tem
antepassados em Garrett, Afonso Lopes Vieira e António Sardinha.”
Livro de versos ilustrado com uma estampa que reproduz uma escultura de Mestre Martins Correia
representando o autor.
EXEMPLAR DA TIRAGEM ESPECIAL DE 150, NUMERADOS E ASSINADOS PELO AUTOR.
Excelente encadernação à amador, tendo conservadas as capas da brochura.
27 — ABELHO (Azinhal).- ELOGIO DA PROVÍNCIA. 1958. Livraria Cruz. Braga. In-8º
de 328 págs. B.
Com muitos e interessantes capítulos de interesse etnográfico, folclórico, etc. Com ilustrações de
página inteira assinadas ‘Sobral’.
28 — ABELHO (Azinhal).- MEMÓRIA SOBRE OS BARROS DE ESTREMOZ. Edições
Panorama. 1964. In-4.º de 69-I págs. B.
Interessante trabalho sobre os celebrados barros de Estremoz, ilustrado com várias fotogravuras em
separado e desenhos de Azinhal Abelho. Texto em português, francês e inglês.
29 — ABELHO (Azinhal).- OS DA ORADA. Lisboa. 1964. [Scarpa, Limitada]. In-8.º
de 229-III págs. B.
“Corolário de histórias onde passa o quotidiano pícaro e sentimental de um sítio distante, perdido no
mapa, e de um pequeno povo, que é um pequeno mundo, com estrelas e lodos. O autor, porque teve
a mesma raiz, contribui com a vivacidade dos seus conhecimentos para compor a obra que, sendo de
ficção, é testemunho lírico.”
30 — ABELHO (Azinhal).- SOLIDÃO... AI DÃO... AI DÃO. [Lisboa. 1935. Imprensa
Baroëth]. In-8.º de CXLIV págs. inums. B.
Primeira edição deste interessante livro de versos, de original apresentação gráfica e dos primeiros do
autor, natural de Nossa Senhora da Orada, em Borba.
Capa da brochura ilustrada com um belo desenho não assinado.
31 — ABELHO (Azinhal).- VICTORIAL. Ritmos & Exaltação. Portugal. 1939. [Imprensa
Baroëth. Lisboa]. In-8.º de LXIV págs. inums. B.
Edição de apurada concepção gráfica, em papel invulgarmente encorpado.
Dedicatória do autor para Jorge Antunes.
[4]
32 — ABRANTES (E.) & ABRANTES (V.).- IN MEMORIAM DE CAMILLO. Coordenado
por E. A. e V. A. Direcção artística de Saavedra Machado. Casa Ventura Abrantes. Lisboa.
MCMXXV. In-fólio de VI-851-III págs. E.
Vasta e valiosíssima colaboração do maior interesse para a biobibliografia do grande romancista, da
autoria dos maiores nomes do panorama literário da época, especialmente de autores consagrados ao
estudo da vida e obra de Camilo.
Muito esmerada edição, profusamente ilustrada com estampas intercaladas no texto e em separado,
algumas das quais a cores.
Boa encadernação à amador, tendo conservadas as capas da brochura.
33 — ABRANTES (Ventura Ledesma).- ANAIS DA VELHA VILA PORTUGUESA DE OLIVENÇA. Sob a direcção do Oliventino... Lisboa- 1951. 5 números em 3 opúsculos In-8.º gr.
de 80 págs. B.
Cremos que é a colecção completa desta interessante publicação ilustrada, exclusivamente dedicada
à história da fronteiriça cidade de Olivença. Muito invulgar.
34 — ABREU (Carlos).- PAYSAGENS DO SOL NASCENTE. (Chronicas e impressões do
Japão). Prefacio de André Brun. 1.º milhar. 1924. Livraria e Imprensa Civilisação. Porto. In-8.º
de 205-III págs. E.
O autor dividiu este seu interessante livro em cinco partes, a saber: «Paysagens do Sol Nascente»;
«Alma Japonesa»; «Individualidades», «Theatro» e «Historietas».
Encadernação com a lombada de pele e capas da brochura conservadas. Assinado no anterrosto.
35 — ABREU (Dinis de).- (RE)DESCOBRIR STUART. [Diário de Notícias. Lisboa. 1989].
In-fólio de 167-VIII págs. E.
Excelente edição comemorativa dos 125 anos do nascimento do grande artista que foi Stuart Carvalhais, impressa em papel de excelente qualidade, com um grande número de desenhos inéditos
e «Testemunhos» de Manuela de Azevedo, Osvaldo de Sousa, Calderon Dinis, Norberto Lopes
e Leitão de Barros.
Encadernação editorial com título dourado na lombada e na pasta e com sobrecapa ilustrada.
36 — ABREU (Helena).- HELENA ABREU. [Design gráfico Fernando Penides. Execução gráfica
Simão Guimarães, Filhos, Lda. Laboratórios Bial. Porto. 1991]. In-fólio de 79-I págs. E.
Álbum de requintada qualidade gráfica e artística, com dezenas de reproduções de pinturas, aguarelas
e desenhos de Helena Abreu, merecidamente incluída entre os mais notáveis artistas portugueses
contemporâneos. O volume, com belos textos de António de Almeida Santos, Óscar Lopes,
Dórdio Gomes, Guilherme Camarinha, José Mário Abreu Pessegueiro Miranda, Arsénio Mota, José
F. Guimarães, Fátima Ribeiro e Margarida Pombo, foi primorosamente impresso em papel da melhor
qualidade. Edição que provavelmente não entrou no mercado.
Encadernação editorial em tela, com um desenho de Helena Abreu gravado a ouro e o seu nome
estampado a frio.
37 — ABREU (José de).- RESCALDO DA REVISTA «CAMILIANA & VARIA». Lisboa.
1968. In-8.º gr. de 11-I págs. B.
Separata do «Boletim Mensal da Sociedade de Língua Portuguesa».
38 — ABREU (Manuel Viegas).- MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO NA UNIVERSIDADE DE
COIMBRA. Fundação Engº António de Almeida. [Gráfica Maiadouro. Porto. [1991]. In-8º
de 96-IV págs. B.
Com o fac-símile do pedido de inscrição de Mário de Sá-Carneiro na Universidade de Coimbra
redigido pelo seu punho. Edição comemorativa do primeiro centenário do nascimento do escritor e
do sétimo da Fundação da Universidade de Coimbra.
[5]
39 — ABREU (Maurício).- RETRATOS DO FIM DO SÉCULO. Prefácio de António Barreto.
Design de Vasco Ferreira. Ministério da Cultura. Instituto de Arte Contemporânea. [Edições
Inapa, S. A. Lisboa. 2000]. In-4.º gr. de CL págs. inums. E.
Maurício Abreu: “Este projecto começou a ser desenvolvido em 1997. Uma das motivações de trabalho
foi a produção de um fresco da sociedade de Setúbal neste fim do século XX. (...)
“Montei os panos num armazém de peixe, na lota, nos estaleiros da Lisnave na Mitrena, no estabelecimento prisional de Setúbal, no matadouro, em garagens, no meu atelier. Cerca de trezentas pessoas
foram fotografadas. (...) Praticamente todas aceitaram o desafio de aparecerem despojadas à minha
frente. A fotografia, a troco de um bocadinho de eternidade, tem destas coisas.
“Vários mundos passaram em frente aos meus panos de feira: pescadores, empresários, mágicos,
poetas, reclusos, soldadores, padres arrumadores de automóveis, vendedores de hortaliça, directores
de empresas, artistas de variedades.
“Foi um percurso enriquecedor do ponto de vista humano. Ouvi cantar o fado no meu atelier, assisti
a danças ciganas, li poemas com poetas, escutei o relato de vidas passadas no mar, partilhei prazeres
e desgostos. (...)”
Edição de apurada realização gráfica, sendo da melhor qualidade as fotografias reunidas.
Encadernação dos editores, com dizeres gravados e capa de protecção ilustrada.
40 — ACTAS. IV CONGRESSO INTERNACIONAL DE ESTUDOS PESSOANOS. Secção
Brasileira. Fundação Eng. António de Almeida. [Porto. 1990]. 2 vols. In-8.º gr. de 508-IV
e 475-V págs. B.
A Coordenação Geral deste Congresso Pessoano foi da responsabilidade de Maria Aparecida de Campos
Brando Santilli, com a participação de muitos e reconhecidos estudiosos portugueses e brasileiros:
Alexandrino E. Severino, António Cirurgião, Beatriz Berrini, Carlos d’Alge, Carlos Porto, Cleonice
Berardinelli, Duílio Colombini, E. M. Melo e Castro, Edgar Pereira, Eduardo Lourenço, Elisabeth
Arribat-Paychère, Fábio Lucas, Fernando Alvarenga, Fernando Martinho, Fernando Segolim,
Hélder Macedo, Ivo Castro, João Alves das Neves, José Augusto Seabra, José Blanco, José Herculano
de Carvalho, Leyla P. Moisés, Maria Aliette Galhoz, Maria Aparecida Ribeiro, Maria Fernanda de
Abreu, Maria de Lourdes Belchior, Maria Luísa Guerra, Marleine Paula Marcondes Toledo, Onésimo
Teotónio Almeida, Pedro Lyra e Salvato Trigo, entre muitos outros.
41 — ACTAS DO I CONGRESSO INTERNACIONAL DE ESTUDOS PESSOANOS. (Porto,
1978). Brasília Editora. Porto. [1979]. In-8.º gr. de 725-IX págs. B.
O volume integra trabalhos da mais importante e variada índole, tendo como único objectivo a divulgação e estudo de uma das mais ricas personalidades literárias portuguesas de todos os tempos.
Trabalhos de José Augusto Seabra, Ana Hatherly, Angel Crespo, Arnaldo Saraiva, Cleonice Berardinelli, Dalila Pereira da Costa, E. M. de Melo e Castro, Eduardo Lourenço, Fernando Guimarães,
Rudolf Lind, J. do Prado Coelho, Joel Serrão, Jorge de Sena, José-Augusto França, M. Aliete Galhoz,
Maria da Glória Padrão, Óscar Lopes, Vasco Graça Moura, Y. K. Centeno e outros, portugueses e
estrangeiros.
42 — ACTAS DO I ENCONTRO SOBRE HISTÓRIA DOMINICANA. Arquivo Histórico
Dominicano Português. 1979. Porto. [Oficinas Gráficas de Barbosa & Xavier, Lda. Braga].
In-4.º gr. de 394-I págs. B.
Colaboradores: José de Azeredo Perdigão, José Maria da Cruz Pontes, Maria de Lurdes Belchior
Pontes, Raul de Almeida Rolo, António do Rosário, Henrique Barrilaro Ruas, A. Moreira de Sá,
Domingos Maurício Gomes dos Santos, Joaquim Veríssimo Serrão, António Franquelim Neiva
Soares, José da Silva Terra, M. Lopes de Almeida, A. Banha de Andrade, Aníbal Pinto de Castro,
Eugénio de Castro, Avelino de Jesus da Costa, Bernardo Xavier Coutinho, Rui Crespo, Manuel Ivo
Cruz, José Sebastião da Silva Dias, Eugénio de Andrêa Cunha Freitas, Pinharanda Gomes, Jorge
Borges de Macedo, José Marques, Mário Martins, Luís de Matos e outros.
Com estampas em folhas à parte. Edição provavelmente reduzida.
[6]
43 — ACTAS DO IV CONGRESSO DAS MISERICÓRDIAS. Lisboa. 1959. 3 vols. In-4.º
de XX-560, 840 e XX-320 págs. E.
Congresso comemorativo do V Centenário do Nascimento da Rainha D. Leonor. Comunicações apresentadas por Magalhães Basto, Fernando da Silva Correia, Quelhas Bigotte, A. Cortez Pinto, A. Nobre
de Gusmão, E. Andréa da Cunha e Freitas, Luís de Pina, etc.
Boas encadernações inteiras em pele, tendo conservadas as capas da brochura.
44 — AFECTO AS LETRAS. Homenagem da Literatura Portuguesa Contemporânea a Jacinto
do Prado Coelho. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Sociedade Industrial Gráfica Telles da
Silva, Lda. Lisboa. 1984]. In-4.º de 720-IV págs. B.
Importantes textos dos mais notáveis escritores contemporâneos, dos quais destacamos entre muitos
outros: Agustina Bessa-Luis, Ramos Rosa, Mourão-Ferreira, Melo e Castro, Eduardo Lourenço,
Eugénio de Andrade, Eugénio Lisboa, Fernando Namora, Joel Serrão, J. Listopad, José-Augusto
França, J. Blanc de Portugal, José Fernandes Fafe, Lídia Jorge, Lindley Cintra, L. Miguel Nava,
L. Sousa Rebelo, Maria Alberta Menéres, M. Aliete Galhoz, M. Alzira Seixo, M. Velho da Costa,
Mário Cláudio, Mário Dionísio, M. Rosa Araújo, Nuno Júdice, Óscar Lopes, Sophia de Mello Breyner,
Urbano Tavares Rodrigues, Vasco Graça Moura, Vergílio Ferreira, etc.
45 — AFINIDADES. Revista de cultura luso-francesa. [Faro e depois Lisboa]. 1942-1946.
20 números. In-4.º B.
É a colecção completa e muito invulgar desta excelente revista de letras, artes e ciências, revista que
integra heterogénea colaboração de grandes nomes com particular incidência das culturas portuguesa
e francesa: Joaquim de Magalhães, Fernando de Pamplona, Moses Bensabat Amzalak, Maria Archer,
Ribeiro Couto, Fidelino de Figueiredo, Adolfo Casais Monteiro, João Gaspar Simões, Jaime Brasil,
Tomás Kim, Guilherme de Castilho, Luís Reis Santos, Abel Salazar, José Cardoso Pires, Luís Pacheco, Joly Braga Santos, Mário Dionísio, Roberto Nobre, Manuel da Fonseca, Joel Serrão, Jules Romains,
André Gide, Paul Éluard, Aragon, Saint Exupéry, Francine Benoit, Pierre Hourcade, J. Supervielle, André
Malraux, Paul Valéry, Sartre, Mauriac, Simone de Beauvoir, André Breton e muitos outros. O nº 16
foi em parte dedicado a Eça de Queirós.
Completa informação do investigador Daniel Pires no seu importantíssimo «Dicionário da Imprensa
Periódica Literária Portuguesa do Século XX».
46 — AFONSO (Domingos de Araújo) & VALDEZ (Rui Dique Travassos).- LIVRO DE OIRO
DA NOBREZA. Apostilas à RESENHA DAS FAMÍLIAS TITULARES DE PORTUGAL
de João Carlos Fêo Cardoso Castelo Branco e Tôrres e Manoel de Castro Pereira de
Mesquita... Prefácio do Dr. José de Sousa Machado. Na Tipografia da “Pax”. Braga. MCMXXXII
(a MCMXXXIX). [Aliás, J. A. Telles da Silva. Lisboa. 1988] 3 vols. In-4.º gr. de 569-I, 542-II
e 997-I págs. B.
Deste trabalho, de reconhecida autoridade e interesse, disse o Dr. José de Sousa Machado: “Este livro,
que em boa hora aparece, enobrecendo a bibliografia genealógica, é indispensável na biblioteca dos
genealogistas e no arquivo das mais ilustres famílias portuguesas.” Exemplar da segunda edição,
fac-similada, limitada a 500 exemplares numerados e assinados, rapidamente esgotados.
47 — AFONSO (José Ferrão).- A RUA DAS FLORES NO SÉCULO XVI. Elementos para a História Urbana do Porto Quatrocentista. PAUP publicações. [Porto. 2000]. In-4.º de 396-II págs. B.
“ Rua das Flores, hoje degradada e nostálgica de grandezas passadas, foi, no século XVI, a rua «nobre»
portuense, resposta da cidade às necessidades de crescimento populacional e desenvolvimento económico de Quinhentos. Mudanças sociais e económicas produzem alterações urbanas, a fachada tornou-se
a imagem da cidade, e esse novo conceito foi posto em prática, depois de alguns ensaios anteriores,
na nova artéria que, por ordem real, tinha sido aberta na grande área de hortas, do vale do rio da Vila.
(...)” Importante estudo que tem por tema principal a que é, talvez, a mais emblemática rua do Porto
antigo, enriquecido com plantas, desenhos e belas fotografias.
Segunda edição, sendo a primeira, policopiada, datada de 1998
[7]
48 — AFONSO LOPES VIEIRA. Lisboa - Livraria Sá da Costa - Editora. [1947. Tipografia
Bertrand, Lda. Lisboa]. In-fólio de 267-I págs. B.
«In Memoriam» superiormente elaborado, impresso em papel de excelente qualidade e ilustrado com
numerosas estampas em folhas à parte. Colaboraram na obra nomes do maior prestígio nas letras
portuguesas, com destaque para Hipólito Raposo, A. Pinheiro Torres, Américo Cortez Pinto, Hernâni
Cidade, Reynaldo dos Santos, Vitorino Nemésio, Forjaz Trigueiros, Ruy Coelho, Luís de Almeida
Braga, Aquilino, etc., focando aspectos da personalidade artística, intelectual e social de Afonso
Lopes Vieira. Tiragem limitada a 600 exemplares, hoje bastante invulgares.
49 — AFONSO (Nadir).- LE SENS DE L’ART. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa.
1983]. In-4º peq. de 134-VIII págs. B.
Valioso testemunho de arte, em francês, numa excelente edição impressa em papel de escolhida
qualidade, recheada de reproduções de figuras geométricas e de muitas das inconfundíveis pinturas,
a cores, do notável artista que é Nadir Afonso. Integrado na «Colecção Arte e Artistas».
50 — AFONSO (Simonetta Luz) & DELAFORCE (Ângela).- PALÁCIO DE QUELUZ. Jardins.
Ensaio fotográfico Nicolas Sapieha. Instituto Português do Património Cultural - Quetzal editores.
[Lisboa. 1989]. In-4.º gr. de 136 págs. E.
Valioso trabalho baseado nos admiráveis jardins do Palácio de Queluz, largamente ilustrado com
excelentes fotografias a preto e branco da autoria de Nicolas Sapieha além de outros elementos iconográficos antigos, alguns dos quais a cores.
Encadernação própria da edição, inteira de tela, gravada com dizeres a prata na lombada e na pasta da
frente e protegida por sobrecapa ilustrada.
51 — AGOSTINHO FERNANDES. Um industrial inovador, um coleccionador de arte, um
homem de cultura. Fotobiografia. Coordenação José da Cruz Santos. Organização, recolha de
textos e de ilustrações Laura Castro. Direcção Gráfica Armando Alves. Portugália Editora Internacional. [2000]. In-4.º gr. de 320-XIV págs. B.
Livro importante para o conhecimento da vida e obra de um grande editor e livreiro português, fundador da Livraria Portugália, livraria que, ao longo dos anos, divulgou muitos dos autores que viriam
a tornar-se pedras angulares da nossa literatura. A edição, da melhor qualidade gráfica, apresenta
textos de Luís Amaro, Urbano Tavares Rodrigues, José-Augusto França, Alfredo Margarido, Alberto
Ferreira, António Alçada Baptista, António Borges Coelho, António Rebordão Navarro, Carlos Porto,
Casimiro de Brito, Egito Gonçalves, Eugénio de Andrade, Fernando Fernandes, Isabel da Nóbrega,
João Carlos de Vasconcelos, José Fernandes Fafe, José Viale Moutinho, Júlio Pomar, Júlio Resende,
Luiz Francisco Rebello, Mário Braga, Mário Cesariny, Matilde Rosa Araújo, Óscar Lopes, Ruben de
Carvalho, Ivette Centeno, etc. Com numerosas reproduções de pinturas, fotografias e capas de livros,
fac-símiles de cartas e de muitas dedicatórias dos autores de que foi editor.
52 — AGOSTINHO (José).- CAMILLO E A SUA PSYCHOLOGIA. 1926. Casa Editora de A.
Figueirinhas. Porto. In-8.º de 282-VI págs. E.
Volume integrado na série de crítica «Os Nossos Escritores».
Encadernação com os cantos e a lombada de pele, conservando a capa da brochura frontal e as
margens intactas.
53 — ÁGUAS (Neves).- BIBLIOGRAFIA DE JAIME CORTESÃO. Contribuição para um
inventário completo. I Parte. Portugal. Editora Arcádia. [Lisboa. 1962]. In-8.º de 168-II págs. B.
O trabalho de Neves Águas inventaria as obras de Cortesão publicadas em volume, entrevistas e inquéritos, colaboração em jornais e revistas, conferências e discursos, traduções, etc. Único volume
publicado, ilustrado com reproduções de capas de livros de Cortesão e cabeçalhos de algumas revistas
onde o mesmo autor colaborou.
[8]
54 — AGUIAR (António de).- MOBILIÁRIO PORTUGUÊS DO SÉCULO XVIII. (Achega
para o seu estudo). Lisboa. [S.l.n.d.] In-4.º de 32 págs. B.
Trabalho publicado em separata da revista «Ocidente» de Álvaro Pinto.
55 — AGUIAR (Armando de).- O MUNDO QUE OS PORTUGUESES CRIARAM. Visto e
descrito por... 1951. Edição da Empresa Nacional de Publicidade. Lisboa. In-4.º gr. de 648 págs. E.
Caetano Beirão: “A ideia felicissima de Aguiar, de percorrer todos os lugares do Mundo onde se
encontram parcelas de portugueses em território português, núcleos de portugueses encravados em
países estranhos, ou vestígios da passagem de portugueses ou do génio português gravados em
monumentos, em civilização, em tradições e até na linguagem dos nativos; de nos dar conta dos seus
conhecimentos, das suas impressões, da sua vibração ante a criação prodigiosa - ía a dizer “milagrosa” - da nossa Raça, através dos continentes, e através dos séculos, - é uma ideia tão grandiosa e
patriótica que assegura o êxito deste volume e o reconhecimento de quantos vão ver nele uma síntese
colorida, animada, e ao mesmo tempo sentida, da peregrinação assombrosa dos Portugueses por sobre
a face da Terra”.
Bela e luxuosa publicação, impressa em papel couché e prodigamente ilustrada com centenas de
estampas a negro, cores e metais, nas páginas do texto e em folhas à parte.
Encadernação editorial em pele, com ferros e dizeres a ouro na lombada e pasta.
56 — AGUIAR (Asdrúbal António de).- SCIÊNCIA SEXUAL. (Contribuição para o seu estudo).
VIRGINDADE. Lisboa. Livrarias Aillaud e Bertrand. 1924. In-4.º de 258 págs. E.
Em estudos desta especialidade os trabalhos de Asdrúbal de Aguiar podem ser considerados históricos entre nós, sendo este constituído pelos seguintes capítulos: «Virgindade na mythologia. Castidade
e prostituição sagradas»; «Virgindade. Apreço em que é tida em várias religiões»; «Virgindade.
Apreço em que é tida nos vários povos independentemente da religião»; «Virgindade. Desprezo em
que é tida em varios paizes»; «Provas da virgindade. Seu exame, etc.».
Muito pouco frequente no mercado dada a sua especificidade muito particular e quase exclusivamente
dirigida à classe médica.
Encadernação dos editores.
57 — AGUIAR (Asdrúbal António de).- SOROR MARIANNA. Estudo sobre a Religiosa
Portugueza. Trabalho ornado de gravuras e enriquecido com a bibliografia das Cartas e obras
que lhe respeitam. Lisboa. Em Casa de Correia, Lda. MCMXXIV. In-8.º de 224-II págs. E.
Interessante estudo subintitulado «Masochismo Psychico de Soror Marianna Alcoforado», ilustrado
em folhas à parte e nas páginas do texto. No final, a obra apresenta interessantes e úteis notas bibliográficas às edições das «Cartas de amor».
Encadernação com lombada e cantos em pele. Com as capas da brochura conservadas e aparado
apenas à cabeça.
58 — AGUIAR (Fernando de).- EM REDOR DE ALCÁCER. Pôrto. MCMXLII. [Imprensa
Portuguesa]. In-8.º de 197-I págs. B.
“Das páginas que se leram fica o nosso quinhão e depoïmento na campanha a favor da construção de
uma Casa de Portugal em Alcácer-Quibir”.
59 — AGUIAR (Fernando de).- GENTE DE CASA. Retratos de Homens & Perfis de Ideias.
Lisboa. [1948]. In-8.º de 488-VI págs. B.
Capítulos consagrados a Camilo, Afonso Lopes Vieira, Plínio Salgado, Hipólito Raposo e referências
a numerosos outros escritores portugueses.
Dedicatória do autor.
[9]
60 — AGUIAR (João).- A CATEDRAL VERDE. ASA Literatura. [Porto. 2000]. In-8.º de 442-VI págs. E.
“Depois de Os Comedores de Pérolas e O Dragão de Fumo João Aguiar encerra com A Catedral
Verde uma trilogia a que chamou, no seu foro íntimo. “Crónica de Santo Adriano”. Uma crónica que
tem tudo a ver com Portugal e os portugueses nos últimos anos do século XX, quando também para
eles definitivamente se encerrou o ciclo do império.” Primeira edição.
Encadernação dos editores.
61 — AGUIAR (João).- OS COMEDORES DE PÉROLAS. Asa Literatura. [Edições Asa.
Porto. 1992]. In-8.º gr. de 234-VI págs. E.
Primeira edição da obra, estimado romance de João Aguiar.
Encadernação editorial.
62 — AGUIAR (João).- DIÁLOGO DAS COMPENSADAS. [ASA Editores II S.A. Porto.
2001]. In-8.º gr. de 154-VI págs. B.
Um dos aplaudidos livros de João Aguiar, escritor de invulgar sucesso entre os do nosso tempo.
Primeira edição.
63 — AGUIAR (João).- O DRAGÃO DE FUMO. Edições Asa Literatura. [Porto. 1998]. In-8.º gr.
de 315-V págs. E.
Com este romance, João Aguiar regressa a Macau “e ao sortilégio de um mundo que se prepara para
mudar.” Primeira edição.
Encadernação dos editores.
64 — AGUIAR (João).- O HOMEM SEM NOME. Romance. p&r perspectivas & realidades.
[Lisboa. 1986]. In-8-º de 141-III págs. B.
A obra, segundo António Macedo, “tendo o valor que resulta das comparações inevitáveis, tem,
sobretudo, o valor absoluto que é sua própria «alma». Vale por si — e vale muito; lê-se num repente
— mas não num relance; escuta-se de súbito — mas sem precipitações. (...)”. Ilustrações de Joaquim
de Sousa.
Capa da brochura de Rui Perdigão.
65 — AGUIAR (João).- INÊS DE PORTUGAL. Asa Literatura. [Porto. 1997]. In-8.º gr.
de 135-I págs. B.
“Este romance baseia-se no guião que escrevi em colaboração com o realizador José Carlos de Oliveira
para o seu filme «Inês de Portugal»”. Primeira edição.
66 — AGUIAR (João).- O JARDIM DAS DELÍCIAS. ASA Literatura. [Porto. 2005]. In-8.º de 187-V
págs. B.
“Num dado momento histórico, situado para lá dos meados do século XXI, um jornalista farta-se
do mundo em que vive, Esse mundo é a grande Federação Europeia, descendente directa da União
Europeia. Uma Federação massificada, estupidificada, dominada pelos Estados mais poderosos, os
quais, por sua vez, obedecem cegamente a grandes grupos económicos, que apenas se ocupam dos
seus interesses. (...)” Primeira edição.
67 — AGUIAR (João).- O SÉTIMO HERÓI. Asa Literatura. [Porto. 2004]. In-8.º gr. de 335-I
págs. B.
Livro publicado por ocasião dos 20 anos de actividade literária de João Aguiar, “um dos autores mais
lidos do actual panorama literário português”.
[10]
68 — AGUIAR (João).- O TRONO DO ALTÍSSIMO. Romance. p&r perspectivas & realidades.
[Lisboa. 1988]. In-8.º gr. de 355-I págs. B.
Romance histórico desenvolvido durante o século IV, tendo a cidade de Braga como cenário.
69 — AGUIAR (João).- UMA DEUSA NA BRUMA. Asa Literatura. [Porto. 2003]. In-8.º gr.
de 333-I págs. B.
Romance centrado num período anterior ao da fundação da nacionalidade. Integrado na colecção
«Finisterra, Autores Contemporâneos de Língua Portuguesa»
70 — AGUIAR (João).- A VOZ DOS DEUSES. Romance. Perspectivas & realidades. [Liaboa.
1984]. In-8.º gr. de 291-I págs. B.
“ (...) «A Voz dos Deuses» é uma obra de ficção e não um ensaio histórico rigoroso. No entanto,
estou sinceramente persuadido de que o Viriato que os leitores encontrarão nestas páginas está mais
próximo do Viriato histórico e verdadeiro que a tradicional imagem do rude pastor dos Hermínios
bravamente entrincheirado na sua Cava, em Viseu.”
71 — AGUIAR (João) & FONSECA (Ricardo).- AS CINCO PORTAS DE MACAU. [Logigrama,
SA. 1998]. In-4.º gr. de LXXVI-II-120-VIII págs. E.
Excelente edição de um dos belos livros que têm sido dedicados a Macau, este com texto de João
Aguiar e fotografias a cores de Ricardo Fonseca. Texto em português, chinês, inglês, castelhano,
catalão, francês, italiano, grego, alemão, holandês, sueco e irlandês.
Excelente encadernação editorial em tela azul com dizeres em português e chinês, sobrecapa ilustrada, tudo resguardado em estojo no mesmo material e com os mesmos dizeres.
72 — AGUIAR (M. Vieira de).- DESCRIÇÃO HISTÓRICA, COROGRÁFICA E FOLCLÓRICA
DE MARCO DE CANAVESES. 1947. Esc. Tip. Oficina de S. José. Porto. In-8.º de 439-I págs. B.
Monografia profusamente ilustrada com gravuras impressas em separado e, em folha desdobrável,
uma carta corográfica da região.
Com dedicatória autógrafa do autor.
73 — AGUILAR (J. Teixeira de).- ONDE A TERRA ACABA. História dos Faróis Portugueses.
Texto... Fotografia José Carlos Nascimento, Roberto Santandreu. Pandora. [Pandora, Edições,
Imagem e Comunicação, Lda. Lisboa. 1998]. In-4.º gr. quadrado de 324 págs. E.
“(...) Podem ser diversas as “leituras” que este livro proporciona ao leitor, mas as memórias de aventuras
e desventuras, a evocação de gerações de faroleiros na sua criatividade, solidão e contemplação, a
revelação de arquitecturas e tecnologias próprias, constituem alguns dos apelos a que a obra, por certo.
nos conduz. Ao longo dos séculos, os faróis têm ajudado marinheiros, guiado embarcações até um porto
seguro. Mas o farol transcende essa função específica: ele é também um ponto de referência na vastidão
da natureza pela mística que inspira, provocando românticas e nostálgicas imagens de solidão, de forma
tão intensa como as imagens perturbantes que os seus autores nos legam neste livro. (...)”
Livro muito belo e o mais importante da nossa reduzida bibliografia da especialidade, com centenas de excelentes fotografias a cores e reproduções de documentos iconográficos antigos. Prefácio de José Mattoso.
Encadernação dos editores e sobrecapa estampada a cores e a ouro.
74 — AYRES (Matias).- REFLEXÕES SÔBRE A VAIDADE DOS HOMENS, ou Discursos
Morais Sôbre os efeitos da Vaidade Oferecidos a El-Rei Nosso Senhor D. José I. Introdução de
Alceu Amoroso Lima. Livraria Martins. São Paulo. [1942]. In-4.º de 234-II págs. B.
O autor, nascido em São Paulo mas com quase toda a sua vida passada em Portugal, publicou esta sua
famosa obra pela primeira vez em 1752. No dizer de Nestor Victor, Mathias Ayres “foi dos primeiros
a dignificar a nossa patria no terreno das letras.”
Edição com ilustrações de Santa Rosa. Integrada na «Biblioteca de Literatura Brasileira».
[11]
75 — AL BERTO.- A SEGUIR O DESERTO. [1984. Minigráfica - cooperativa de artes gráficas, crl. Lisboa]. In-8.º gr. de XX págs. inums. B.
Deste texto, com uma fotografia fálica de Paulo Nozolino, foram impressos apenas 500 exemplares.
76 — AL BERTO.- O ANJO MUDO. Assírio & Alvim. [2000. Lisboa]. In-8.º gr. de 158-II
págs. B.
Primeira edição colectiva de “quase todos os textos do autor publicados em revistas, catálogos de
exposições de pintura e de fotografia, e ainda alguns inéditos - assim como uma boa parte dos textos
que foram lidos em público e agora se publicam.”
77 — AL BERTO.- LUNÁRIO. Contexto. 1988. [Lisboa]. In-8.º gr. de 135-I págs. B.
“Após a recente publicação num único volume intitulado O MEDO de toda a poesia de Al Berto, (...)
a Contexto tem o prazer de apresentar a primeira incursão nos domínios da prosa deste Autor. Livro
único no seu tema, como única será também a coragem com que o aborda, facilmente se reconhecerão
em LUNÁRIO as características que fazem de Al Berto uma personalidade inconfundível no panorama
literário português contemporâneo.”
78 — AL BERTO.- O MEDO. Trabalho Poético 1974-1990. Contexto/Círculo de Leitores.
[1991]. In-4.º de 587-V págs. E.
Livro distinguido com o Prémio PEN-Clube de Poesia. Edição cuidada.
Encadernação editorial.
79 — AL BERTO.- MEU FRUTO DE MORDER, TODAS AS HORAS (escritas íntimas).
1978· -1979. [A. Pidwell, editor, Lisboa]. In-4.º de 31-I págs. B.
Opúsculo muito raro, provavelmente não comercializado.
Capa da brochura com desenho surrealista.
80 — AL BERTO.- SALSUGEM. Contexto Editora.[Lisboa. 1984]. In-8.º gr. de 93-III págs. B.
Livro de poesia de um dos mais estimados escritores contemporâneos, livro que teve tiragem limitada
a 1200 exemplares.
81 — AL BERTO.- A SECRETA VIDA DAS IMAGENS. Contexto. 1991. [Lisboa]. In-4.º gr.
de 67-III págs. E.
Livro de poesias numa bela edição acompanhadas de reproduções a cores de pinturas de artistas
clássicos e contemporâneos.
Encadernação dos editores e sobrecapa ilustrada.
82 — AL BERTO & CROFT (José Pedro).- CANTO DO AMIGO MORTO. [Composição,
impressão e acabamento de Eurolitho-Impressores Gráficos, Lda. Lisboa. 1991]. In-fólio de
38-II págs. B.
Álbum com poesias em português e francês de Al Berto e desenhos de Pedro Croft. Da colecção
«Livro de Artistas», publicada no âmbito da “Europália 91”.
83 — ALARCÃO (Jorge de).- CERÂMICA COMUM LOCAL E REGIONAL DE CONIMBRIGA. [Imprensa de Coimbra, Limitada. Coimbra. 1974. In-4.º gr. de 211-V págs. B.
Muito amplo e valioso trabalho sobre o acervo cerâmico lusitano-romano recolhido na cidade de
Conimbriga, constitutivo da Dissertação em Pré-História e Arqueologia apresentada pelo autor à
Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e integrado na série «Suplementos de Biblos». Com
numerosas fotogravuras em folhas à parte a cores e a negro, mais de 1000 minuciosos desenhos
e ainda numerosos quadros cronológicos.
[12]
84 — ALARCÃO (Jorge de).- CONIMBRIGA. O Chão escutado. Edicarte. [Edicarte, Edições
e Comércio de Arte, Lda. 1999]. In-4.º gr. de 141-III págs. E.
Excelente livro sobre a cidade romana de Conimbriga, mostrando, entre a sua iconografia a cores,
o vasto património de mosaicos nela encontrados.
Encadernação dos editores.
85 — ALARCÃO (Teresa) & CARVALHO (José Alberto Seabra de).- IMAGENS EM PARAMENTOS BORDADOS. Séculos XIV a XVI. Instituto Português de Museus. [Fotolito, Impressão
e Acabamento: Printer Portuguesa, Lda. 1993]. In-fólio de 383-I págs. E.
Simonetta Luz Afonso: “A singularidade e a riqueza de expressão dos paramentos bordados dos séculos XV e XVI não têm sido, infelizmente, pretexto para uma divulgação coerente e sistemática de um
dos mais importantes espólios artísticos portugueses. Suporte precário e grande dispersão geográfica
contribuíram sem dúvida para a “invisibilidade” destas raríssimas peças, mas não se pode continuar
a ignorar hoje, a capacidade de diálogo da paramentaria com quase todos os registos artísticos seus
contemporâneos. (...)
“Este livro, que mostra pela primeira vez exemplares cuidadosamente guardados ao longo de séculos
em sés e igrejas paroquiais de todo o país, constitui um percurso completíssimo pelos testemunhos
remanescentes de uma história fascinante, importados, com a mesma facilidade, de Inglaterra e da
Flandres, da Itália ou de Espanha. Colecções públicas e privadas abrem-se assim, de forma inédita e
com êxito assegurado, à curiosidade de todos, através de uma publicação extraordinariamente atractiva,
em que jogou certamente o esplendor de imagens únicas e uma rigorosa contextualização histórica
e artística.”
Edição de grande beleza e rigor gráfico e científico, em papel de superior qualidade, ilustrada com
inúmeras fotogravuras a cores e desenhos.
Encadernação editorial em tela gravada a seco, com sobrecapa ilustrada a cores.
86 — ALBERTI (Rafael).- A LA PINTURA. Poema del color y la linea. (1945 - 1967).
Semblanza de Vicente Aleixandre. Aguilar. [Madrid. 1968]. In-fólio de XXV-I-205-III págs. E.
Excelente edição ilustrada com 95 estampas a cores e a preto e branco reproduzindo pinturas e desenhos
de artistas de todas as épocas e lugares. O texto de Vicente Aleixandre intitula-se «Rafael Alberti,
Pintor».
Encadernação dos editores.
87 — A ALBUFEIRA DO ERMAL E VIEIRA DO MINHO. Edição da Câmara de Vieira do
Minho. [Tip. Augusto Costa & Cª, Limitada. Braga]. In-4.º de 115-I págs. B.;
——— NAS AGUAS DO ERMAL... A propósito de pretensas dúvidas de limites entre dois
concelhos: Vieira do Minho e Póvoa de Lanhoso. 1940. Tip. Augusto Costa & Cª, Limitada.
Braga. In-4.º de 234 págs. B.
Peças da polémica que envolveu os concelhos de Vieira do Minho, Póvoa de Lanhoso e a Companhia
Electro-Hidráulica de Portugal. Com muitas fotogravuras nas páginas do texto.
88 — ÁLBUM ARTÍSTICO DE “A ÁGUIA”. Selecção de ilustrações publicadas nesta revista,
contendo 60 reproduções dos mais ilustres artistas portugueses. Edição da Renascença Portuguesa. Pôrto - 1933. In-4.º B.
Ilustrações em folhas à parte de trabalhos de Sousa Pinto, D. Carlos de Bragança, João Augusto Ribeiro,
Teixeira Lopes, Júlio Ramos, João de Deus, Correia Dias, António Carneiro, Alberto Sousa, Júlio
Vaz Júnior, Joaquim Vitorino Ribeiro, Battistini, Soares dos Reis, Saavedra Machado, Domingos
Sequeira, Cristiano de Carvalho, Columbano, Cervantes de Haro, etc.
[13]
90 - ver pág. 15
89 — ÁLBUM COMEMORATIVO DO 750º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE SANTO
ANTÓNIO. 1231-1981. Extractos dos sermões de Santo António por Henrique Pinto Rema
O.F.M. Igreja-Casa de Santo António, textos de Marianela Gusmão. [Simão Guimarães, Filhos,
Lda. Porto. 1982]. In-4.º gr. de 265-I págs. B.
Monografia do belo templo consagrado a Santo António, implantado no Largo da Sé, em Lisboa,
impressa em papel de excelente qualidade, profusamente ilustrada a negro e a cores. Um dos mais
belos e luxuosos livros da vasta bibliografia antoniana portuguesa.
90 — ALBUM DA FEIRA DO PORTO EM 1921. (26 de Junho a 10 de Julho). Direcção de
Antonio Francisco Nogueira; Fotografias Alvão; Gravuras de Marques Abreu; Texto de José
Victorino Ribeiro. Tipografia Sequeira. Porto. S.d. In-4.º oblongo. de VIII págs. inums., 148
fotografias, II-XXXIII-I págs. E.
Catálogo de uma importantíssima feira realizada no Palácio de Cristal portuense, inserindo 148 boas
fotografias de Alvão, a que se segue o texto de José Vitorino Ribeiro.
Encadernação original, desconjuntada. (ver gravura na página 14)
91 — L’ALBUM DE LA GUERRE. 1914-1919. Histoire photographique et documentaire
reconstituée chronologiquement a l’aide de clichés et de dessins publiés par «L’Illustration» de
1914 a 1921. Édition augmentée de Documents Inédits et comprenant de Nombreuses Reproductions en Couleurs, ainsi qu’un Texte Sommaire constituant un véritable «Précis d’Histoire».
Paris. L’Illustration. 1927. 2 vols. In-fólio de XX-660-IV e IV-662 a1311-V págs. E.
Obra monumental, acentuadamente iconográfica, contendo largas centenas de ilustrações a preto e a
cores, nas páginas de texto e em folhas à parte. Edição de muito esmerada execução gráfica, impressa
em bom papel couché.
Ricas encadernações editoriais inteiras em pele, com ferros a ouro nas lombadas e pastas.
92 — ALBUM DE MENINA E MOÇA. Agenda de Lembranças, com um desenvolvido
Cancioneiro de Amor. Guimarães & Cª. Lisboa. [1929]. In-4.º de 231-I págs. E.
Com poesias dos mais destacados poetas portugueses e brasileiros. De Camilo insere dois sonetos
intitulados «O Teu Retrato» e «Raquel».
Encadernação original.
93 — ÁLBUM DO PALÁCIO DE ARROIOS. Desenhos de Domingos António de Sequeira.
Apresentação pelo Dr. João Couto. Texto de Francisco Cordeiro Blanco. Obra editada pelo
Instituto de Alta Cultura. Lisboa. 1956. In-fólio de 89-III págs. de texto e 51 estampas. B.
Álbum de primorosa apresentação gráfica, com 51 estampas reproduzindo outros tantos magníficos
desenhos de Domingos Sequeira, figura da mais alta representatividade na arte portuguesa de todos
os tempos.
Edição numerada, confinada apenas a mil exemplares.
94 — ALBUM LITTERARIO E ARTISTICO. FOLHAS DE OURO. Gentilmente collaborado
por Escriptores e Artistas Portuguezes. Lisboa. MCMXVII. Typ. dos Caminhos de Ferro do
Estado. In-4.º de XIX-355-I págs. B.
Bela edição em papel de linho, ilustrada com muitas reproduções de trabalhos de Malhoa, Carlos
Reis, Roque Gameiro, Veloso Salgado e muitos outros. Colaboração literária em prosa e verso de
Afonso Lopes Vieira, Alberto Pimentel, António Corrêa d’Oliveira, António Sardinha, Augusto Gil,
Eugénio de Castro, Junqueiro, Júlio Brandão, Teixeira de Pascoaes, etc.
Publicação a favor do Sanatório dos Empregados Tuberculosos dos Caminhos de Ferro.
[15]
95 — ALBUM LITTERARIO E ARTISTICO. HORAS SERENAS. Gentilmente collaborado
por Escriptores e Artistas Portuguezes. Lisboa, MCMXXIII. Imprensa dos Caminhos de Ferro
do Estado. In-4.º de XII-355-VII págs. B.
Volume publicado a favor dos sanatórios para tuberculosos empregados dos Caminhos de Ferro, de
que foi promotor Carlos de Vasconcelos Porto. Colaboração em prosa e verso de Afonso Lopes Vieira,
Alberto Pimentel, Américo Durão, António Sardinha, Cândido Guerreiro, Conde de Sabugosa,
E. Prestage, J. de Magalhães Lima, Leite de Vasconcelos, João de Barros, Júlio Dantas, Figueiredo da
Guerra, Mário Beirão, Vila Moura e muitos outros. Ilustrado.
96 — ALBUQUERQUE (Alexandre de).- AS DUAS EDIÇÕES DOS LUSIADAS DE 1572.
1921. Pap. Ribeiro. Rio de Janeiro. In-4.º de 101-I págs. E.
Comunicação à Assembleia da Sessão Solene, “Dia de Camões”, no Real Gabinete Português de
Leitura do Rio de Janeiro, com a transcrição de uma circular de Jaime Cortesão, então director da
Biblioteca Nacional de Lisboa. Com fac-símiles de portadas quinhentistas de «Os Lusíadas».
Encadernação com a lombada de pele.
97 — ALBUQUERQUE (António de).- O MARQUEZ DA BACALHÔA. Romance. Editor Antonio de Albuquerque. Imprimerie Liberté. Bruxelles. 1908. [Aliás, Lisboa]. In-8.º de 338
págs. E.
Primeira edição desta discutida e procurada obra, proibida aquando do seu aparecimento a público.
Interessante para o conhecimento dos escândalos na Côrte do Rei D. Carlos. Personagens: Marquês
da Bacalhoa, Rei D. Carlos; Marquesa, Rainha D. Amélia; D. Álvaro de Luna, Mousinho de Albuquerque; João Nunes, João Franco; Negrão, Marquês de Soveral; Sebastião Nunes, António Enes.
Encadernação contemporânea, com a lombada de pele.
98 — ALBUQUERQUE (António de).- O SOLAR DAS FONTAINHAS. Scenas do Porto.
Romance. Porto - 1910. Typographia “Artes & Lettras”. In-8º de 289-I págs. E.
Romance apreciado e invulgar. Camiliano a págs. 145, 210 e 253.
Encadernação com a lombada em pele, tendo conservadas as capas da brochura.
99 — ALBUQUERQUE (Luís da Silva Mousinho de).- GEORGICAS PORTUGUEZAS. Paris,
Na Officina de Bobée... 1820. In-8.º peq. de VIII-211-I págs. E.
Cuidada edição, impressa em bom papel. Diz Inocêncio que deste poema “fala com grande elogio
Garrett no seu Bosquejo Historico, á frente do tomo I do Parnaso Lusitano”.
Encadernação inteira de pele, da época, com dourados na lombada e as pastas também circundadas
a ouro, mas com alguns defeitos.
100 — ALBUQUERQUE (Luís da Silva Mousinho de).- MEMORIA INEDITA ÁCERCA DO
EDIFICIO MONUMENTAL DA BATALHA. Leiria. Typographia Leiriense. 1854. In-8º
de X-38 págs. E.
É a edição original desta rara monografia.
Encadernação com a lombada de pele, nova, tendo conservadas as capas da brochura.
101 — ALBUQUERQUE (Luís da Silva Mousinho de).- MEMORIA INEDITA ÁCERCA DO
EDIFICIO MONUMENTAL DA BATALHA. Lisboa. Typographia Portugueza. 1867. In-8.º gr.
de X-47-I págs. B.
Segunda edição desta estimada monografia.
Com manchas de acidez.
[16]
102 — ALBUQUERQUE (Luís de).- CÓDICE BASTIÃO LOPES. (De Autor Anónimo).
Introdução de Luís de Albuquerque. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1987].
In-8.º gr. de XXII-30-IV págs. E.
Fiel e perfeitíssima reprodução a cores da belíssima carta de marear quinhentista, de autor não
identificado.
103 — ALBUQUERQUE (Luís de).- CRÓNICA DO DESCOBRIMENTO E PRIMEIRAS
CONQUISTAS DA INDIA PELOS PORTUGUESES. Introdução, leitura, actualização, notas
e glossário de Luís de Albuquerque. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1986]. In-4.º
de 421-IX págs. B.
Esta interessantíssima Crónica contém “o relato dos primeiros doze anos da acção portuguesa no
Oriente, desde a chegada de Vasco da Gama a Calecute até à segunda conquista de Goa; a descrição
de certos trechos é por vezes tão pormenorizada e impressiva que o seu desconhecido autor ou desconhecidos autores teria ou teriam assistido a uma grande parte dos acontecimentos referidos”, segundo
palavras retiradas do extenso e autorizado trabalho preliminar do Prof. Luís de Albuquerque.
Dedicatória do autor a Laureano Barros. Esgotado.
104 — ALBUQUERQUE (Luís de).- DICIONÁRIO DE HISTÓRIA DOS DESCOBRIMENTOS PORTUGUESES. Círculo de Leitores. [Lisboa. 1994]. 2 vols. In-4.º de 1120 págs. dividida pelos volumes. E.
Importante obra colectiva, dirigida por Luís de Albuquerque e coordenada por Francisco Contente
Domingues. Com muitas ilustrações nas páginas do texto.
Encadernações dos editores.
105 — ALBUQUERQUE (Luís).- INTRODUCÇÃO À HISTÓRIA DOS DESCOBRIMENTOS.
Atlântida - Coimbra - 1962. In-4.º gr. de VI-429-I págs. E.
ANTECEDENTES DA EXPANSÃO QUATROCENTISTA: “O Comércio Português no século XIV”;
“A Influência dos Genovezes”; “O Comércio com o Norte Africano”; “As Viagens às Canárias”. OS
CONHECIMENTOS GEOGRÁFICOS: “Dados colhidos na cartografia e na literatura”; “O Conhecimento da África”; “O Conhecimento Trecentista das Ilhas Atlânticas”; “A Localização da Etiópia”.
OS CONHECIMENTOS ASTRONÓMICOS E A NÁUTICA: “As Bases da Navegação Astronómica”.
Obra de muito interesse, ilustrada a negro e a cores com reproduções de mapas e gravuras antigas, nas
páginas do texto e em separado.
Encadernação inteira de pele, dos editores.
106 — ALBUQUERQUE (Luís de).- NOTAS PARA A HISTÓRIA DO ENSINO EM PORTUGAL. 1960. [Coimbra]. In-8.º de 289-I págs. B.
Neste volume, o único publicado, “são analisados alguns aspectos do ensino público em Portugal, nos
primeiros tempos de vigência do liberalismo”. Muito invulgar.
Capa da brochura manchada.
107 — ALBUQUERQUE (Martim de).- A EXPRESSÃO DO PODER EM LUÍS DE CAMÕES.
Imprensa Nacional-Casa da Moeda. Lisboa. 1988. In-4.º de 333-III págs. B.
Estudo valioso, de temática camoniana pouco estudada, ilustrado com duas estampas a cores e integrado na colecção «Temas Portugueses».
108 — ALBUQUERQUE (Martim de).- JEAN BODIN NA PENÍNSULA IBÉRICA. Ensaio
de História das Ideias Políticas e de Direito Público. Fundação Calouste Gulbenkian. Centro
Cultural Português. Paris. 1978. In-4.º de XV-I-265-I págs. E.
Este trabalho, segundo Pina Martins, fica como um dos mais notáveis senão o mais notável de quantos
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[17]
115- ver pág. 19
acerca de Bodin até hoje se publicaram em Portugal e Espanha. Reproduções fac-similares de duas
das obras de Jean Bodin e de portadas de diversos livros dos séculos XVI e XVII. Obra integrada na
série «Cultura Medieval e Moderna».
Encadernação editorial em inteira imitação de pele, com dourados.
109 — ALBUQUERQUE (Martim de).- A ORDEM DE MALTA E O MUNDO. Direcção do
Prof. Doutor Martim de Albuquerque, Grã-Cruz de Honra e Devoção. Edições Inapa. [Edições
Inapa, S.A. 1998. Lisboa]. In-4.º de 142-II págs. B.
Edição de esmerada apresentação gráfica, em português, inglês e francês, impressa sobre papel de
grande qualidade com muitas e belas ilustrações quase todas a cores.
110 — ALBUQUERQUE (Martim de).- PARA A HISTÓRIA DA TORRE DO TOMBO.
Lisboa. 1990. [Tipografia Barbosa & Xavier, Lda. Braga]. In-4.º de 257-III págs. B.
A propósito da exoneração de Martim de Albuquerque do cargo de Director do Arquivo Nacional da
Torre do Tombo. Com a transcrição de numerosos documentos.
111 — ALBUQUERQUE (Martim de).- A SOMBRA DE MAQUIAVEL E A ÉTICA TRADICIONAL PORTUGUESA. Ensaio de História das Ideias Políticas. Faculdade de Letras da
Universidade de Lisboa. Lisboa. 1974. In-4.º de 232-II págs. B.
Na apreciação de Veríssimo Serrão, “(...) Não seria exagero afirmar que o autor esgotou as fontes
históricas, jurídicas, filosóficas e literárias de quatro séculos de Cultura nacional para erguer um admirável pano de fundo sobre a «presença» real e a «incerteza» prática de um Maquiavelismo de feição
portuguesa”. Com dois retratos de Maquiavel e fac-símiles de portadas de livros antigos.
112 — ALBUQUERQUE (Martim de) & CARDOSO (Arnaldo Pinto).- A BÍBLIA DOS JERÓNIMOS. Estudos de... Fotografia de Massimo Listri. Bertrand Editora. FMR. [2004]. In-4.º gr.
quadrado de 141-III págs. E.
“Pedro Dias: “A Bíblia dos Jerónimos é um dos tesouros maiores da Torre do Tombo e uma das obras
mais marcantes, não só da Iluminura Europeia, mas de toda a produção artística do Ocidente, da época
áurea do Humanismo, que enriqueceu a câmara de maravilhas do mais notável monarca do seu tempo,
e que foi depois incorporado no mosteiro que lhe deu o nome, uma emblemática instituição religiosa
portuguesa, memorial da aventura da «revolução dos mundos» levada a cabo pelos portugueses de
quatrocentos e de quinhentos. (...)”
Com excelentes estudos dos autores referidos e primorosa reprodução fac-similar policromada do
precioso e belíssimo manuscrito iluminado
Encadernação editorial em tela com dizeres impressos a branco e sobrecapa de protecção ilustrada
a cores sobre fundo negro.
113 — ALBUQUERQUE (Orlando de).- DE MANHÃ CAI O CACIMBO. Contos. Portucalense
Editora. [Porto. 1969]. In-8.º gr. de 174-X págs. B.
Contos angolanos de Orlando de Albuquerque, autor nascido em Lourenço Marques.
114 — ALCOFORADO (Mariana).- CARTAS DA RELIGIOSA PORTUGUEZA MARIANNA
ALCOFORADO. (Novamente reproduzidas em lingua portugueza). Lisboa. 1872. In-8.º gr.
de 32 págs. B.
Uma das mais invulgares edições portuguesas destas controversas cartas.
115 — ALCOFORADO (Mariana).- CARTAS DE AMOR. Nova restituição e esboço crítico
de Jaime Cortesão. Ilustrações de Lima de Freitas. Impresso em Lisboa no ano de 1964. Artis.
In-4.º de 69-I págs. E.
Uma das mais belas edições das «Cartas de Amor» de Soror Mariana Alcoforado, estimada não só
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pelas lindas ilustrações de Lima de Freitas, intercaladas nas páginas do texto e impressas em folhas à
parte, mas também pelo interessante esboço crítico de Jaime Cortesão.
Volume impresso em papel muito encorpado e de excelente qualidade.
EXEMPLAR NUMERADO, CONSTITUTIVO DA BELA TIRAGEM ESPECIAL, NUMERADA
E COM A ASSINATURA DE JAIME CORTESÃO.
Encadernação original, tendo na pasta da frente, rebaixado, um medalhão com uma ilustração de
Lima de Freitas. (ver gravura na pág. 18)
116 — ALCOFORADO (Mariana).- CARTAS DE AMOR DE SOROR MARIANA AO CAVALHEIRO DE CHAMILLY. Tradução de Luciano Cordeiro. Desenhos de Alberto Sousa. Lisboa.
J. Rodrigues & C.ª. 1925. In-4.º gr. de 59-I págs. E.
As belas aguarelas de Alberto Sousa são impressas a cores em separado. Edição já bastante invulgar,
estimada e muito cuidada.
EXEMPLAR N.º 3 DA RARÍSSIMA TIRAGEM ESPECIAL DE 30 EM PAPEL DE SUPERIOR
QUALIDADE.
Revestido de rica e artística encadernação inteira de pele com belos ferros a ouro na lombada, pastas
e seixas, também dourado à cabeça e com as capas da brochura conservadas.
117 — ALCOFORADO (Mariana).- CARTAS D’UMA RELIGIOSA PORTUGUEZA, traduzidas por Filinto Elysio. Coimbra. 1896. In-8.º peq. de 76-II págs. B.
Cuidada tradução de Filinto Elysio, integrada na «Bibliotheca Internacional», dirigida por Eugénio
de Castro. Invulgar.
118 — ALCOFORADO (Mariana).- CARTAS PORTUGUESAS, atribuídas a Mariana Alcoforado. Traduzidas por Eugénio de Andrade, acompanhadas do texto original publicado em Paris,
Chez Claude Barbin, no ano de 1669. Editorial Inova Limitada. [Porto. 1969]. In-4.º peq. de
129-V págs. E.
É esta, provavelmente, a melhor tradução portuguesa das célebres cartas de Soror Mariana Alcoforado, tradução que fica a dever-se a Eugénio de Andrade, um dos mais nomeados e lidos poetas
portugueses do nosso tempo.
Primorosa edição ilustrada com vários e delicados desenhos de José Rodrigues, edição que foi dirigida por Armando Alves.
EXEMPLAR DA TIRAGEM ESPECIAL DE 500, NUMERADOS E ASSINADOS POR EUGÉNIO
DE ANDRADE. Encadernação original, gravada a seco e a prata.
119 — ALCOFORADO (Mariana).- LETTRES DA LA RELIGIEUSE PORTUGAISE. Arcádia.
Culture et Voyages. Portugal. [1973]. In-8.º gr. de 49-III págs. E.
Com cinco curiosas ilustrações.
Encadernação editorial gravada a prata.
120 — ALCOFORADO (Mariana).- CARTAS DE SOROR MARIANA. LETTRES PORTVGAISES. Essai de reconstitution du texte français par Charles Oulmont. Tentativa de texto português
por Afonso Lopes Vieira. Livraria Bertrand. Lisboa. [S.d.]. In-12.º de 197-III págs. B.
Cuidada edição bilingue das controversas e muito belas cartas da freira de Beja, com um extenso
prefácio de Afonso Lopes Vieira.
121 — ALCOLEA (Santiago).- CAMPANARIOS DE ESPAÑA. Editorial RM. Barcelona.
[1976]. In-4.º gr. de 296-II págs. E.
“Presentamos una obra nueva por varios conceptos.
“Ante todo, por su temática: las torres-campanario que nunca hasta el presente han sido estudiadas
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[20]
en España como cuestión aparte, reconociendole su identidad propia dentro de las Historias del Arte
y de la Arquitectura.
“Asimismo, por la solvencia científica con que el autor del texto desarrolla los breves comentarios de
cada uno de los ejemplares reproducidos. (...)”
Edição luxuosa, em excelente papel, com 162 magníficas fotografias a cores de F. Catala Roca mostrando os mais notáveis exemplares de torres erigidas em Espanha desde o período medieval até
à actualidade.
Boa encadernação editorial com sobrecapa ilustrada.
122 — ALDEMIRA (Luís Varela).- COLUMBANO. Ensaio Biográfico e Crítico. Prefácio de
Joaquim Manso. Livraria Portugal. Lisboa. 1941. In-4.º de 75-III págs. B.
Apreciável subsídio para o conhecimento da vida e obra do grande pintor português, numa cuidada
edição ilustrada com desenhos do autor, edição que constou apenas de 500 exemplares.
123 — ALDEMIRA (Luís Varela).- ESTUDOS DE ARTE E DE CRITICA. Livraria Portugália.
Lisboa. 1942. In-4.º de 106-II págs. B.
Edição ilustrada, com os seguintes trabalhos, referidos na capa de brochura e no frontispício: O PINTOR EL GRECO, Apostilas a Ricardo Jorge; COLUMBANO, Apreciado por seu pai Manuel Maria
Bordalo Pinheiro; M. TEIXEIRA GOMES; O PINTOR MÁRIO AUGUSTO. Tiragem limitada a 300
exemplares numerados e rubricados.
124 — ALDEMIRA (Luís Varela).- ITINERÁRIO ESTÉTICO. A Caminho de Roma - Diário
de Viagem. Lisboa. 1943. In-4.º gr. de 327-III págs. B.
Interessante livro de viagens, ilustrado com numerosos desenhos do autor impressos nas páginas de
texto. Tiragem confinada a 500 exemplares.
Com manchas de acidez generalizadas.
125 — ALDEMIRA (Luís Varela).- A PINTURA NA TEORIA E NA PRÁTICA. Lisboa. 1961.
[Sociedade Industrial de Tipografia Limitada]. In-4.º de 219-II págs. de texto e XCII estampas. E.
“Resistimos quanto pudemos à ideia de escrever um Tratado, empreendimento sedutor depois de
muito lidar com assuntos e problemas de pintura. Todavia, um cotejo rápido sobre as publicações
abundantes nesta especialidade didáctica, onde cada autor designa por Tratado os seus ensaios
particulares, receitas e opiniões soltas acerca da matéria, este livro talvez enfileire, sem exagero, na
pomposa hierarquia tratadista, muito rara entre nós e muito fértil em língua estrangeira, desde as
calendas míticas de Apeles com redobrado crescimento nos dias de hoje. (...)”
Edição esmeradamente executada, em bom papel e documentada com perto de uma centena de estampas
em papel couché reproduzindo trabalhos de numerosos pintores.
Encadernação original inteira de tela. Com dedicatória do autor na folha de guarda.
126 — ALDEMIRA (Luís Varela).- SILVA PORTO. Realizações Artis. [Lisboa. 1954. Oficinas
da Imprensa Libânio da Silva]. 2 vols In-fólio de 152 págs. e VI págs., CXVI estampas e IV-IV
págs. E.
Obra de excelente execução gráfica e provavelmente a mais exaustiva de quantas até agora trataram
desta figura maior da pintura portuguesa.
TIRAGEM ESPECIAL NUMERADA E ASSINADA PELO AUTOR, IMPRESSA EM PAPEL
MUITO ENCORPADO, DIVIDIDA EM DOIS VOLUMES, UM DOS QUAIS DESTINADO A
COMPORTAR AS ESTAMPAS QUE REPRODUZEM AS PINTURAS DE SILVA PORTO. COM
MAGNÍFICAS ENCADERNAÇÕES INTEIRAS DE CHAGRIN, DECORADAS COM FERROS A
OURO NAS LOMBADAS E NAS PASTAS.
[21]
127 — ALEGRE (Manuel).- ARTE DE MAREAR. Ensaios. Publicações Dom Quixote. [Lisboa.
2002]. In-8.º gr. de 232-VI págs. B.
“(...) Arte de Marear é um roteiro, uma outra forma de viagem que parte da revelação da poesia até
à descoberta de outros poetas, à evocação de acontecimentos, lugares, livros, pessoas que marcaram a
vida do autor. Sophia, Torga, Eugénio de Andrade, Mário Soares, F. Sousa Tavares, F. Assis Pacheco,
Nuno Bragança, Pepetela, João de Melo, Álvaro Guerra, Amália, José Afonso. Mas também Figo.
Uma arte poética que de repente é uma arte da caça, uma arte da pesca, uma arte de tourear, uma arte
política e até mesmo uma arte do futebol. (...)”
128 — ALEGRE (Manuel).- ATLÂNTICO. Moraes Editores. Lisboa. 1981. In-8.º gr. de 116-IV
págs. B.
Primeira edição de um dos muito estimados livros de poesia de Manuel Alegre, livro dado a conhecer
na emblemática colecção «Círculo de Poesia».
129 — ALEGRE (Manuel).- CÃO COMO NÓS. Novela. Dom Quixote. [Lisboa. 2002].
In-8.º gr. de 117-III págs. B.
Primeira edição, integrada na colecção «Autores de Língua Portuguesa».
130 — ALEGRE (Manuel).- CHEGAR AQUI. Edições João Sá da Costa. [Lisboa. 1984]. In-8.º
de VIII-II-85-I págs. B.
Um dos procurados livros de poesia de Manuel Alegre, autor que se estreou com «Praça da Canção»,
livro publicado pela primeira vez em 1965.
131 — ALEGRE (Manuel).- CONTRA A CORRENTE. Prefácio de António Reis. Publicações
Dom Quixote. Lisboa. 1997. In-8.º gr. de 283-I págs. B.
Artigos e discursos políticos importantes para a história contemporânea, acompanhados de numerosas fotografias em folhas à parte.
132 — ALEGRE (Manuel).- O HOMEM DO PAÍS AZUL. Publicações Dom Quixote. Lisboa.
1989. In-8.º gr. de 138-II págs. B.
Livro em prosa do poeta Manuel Alegre. Primeira edição.
133 — ALEGRE (Manuel).- JORNADA DE ÁFRICA. (Romance de Amor e Morte do
Alferes Sebastião). Publicações Dom Quixote/Círculo de Leitores. Lisboa. 1989. In-8.º gr.
de 242 págs. B.
Primeira edição de um romance que tem por cenário a Guerra de Angola.
134 — ALEGRE (Manuel).- LETRAS. Centelha. Coimbra. 1974. In-8.º de 44-IV págs. B.
“Este livro de poemas inéditos vem juntar-se à Praça da Canção, O Canto e as Armas e Um Barco
para Ítaca, livros que no seu conjunto deram corpo a uma das vozes poéticas que mais alto ergueu
a esperança histórica do povo português, mais marcadamente se exprimiu em consonância com a sua
revolta.” Volume integrante da colecção «Poesia».
135 — ALEGRE (Manuel).- LIVRO DO PORTUGUÊS ERRANTE. Publicações Dom Quixote.
Lisboa. 2001. In-8.º gr. de 84-II págs. B.
Primeira e muito cuidada edição de um dos estimados livros de poesia de Manuel Alegre.
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136 — ALEGRE (Manuel).- PICO. Círculo de Amigos da Ilha do Pico e Presidência do Governo
Regional dos Açores. [1998]. In-4.º gr. de 31-III págs. B.
Poesias acompanhadas de ilustrações de Carlos Mascarenhas.
137 — ALEGRE (Manuel).- O QUADRADO. Contos. Dom Quixote. [Lisboa.2005]. In-8.º gr.
de75-III págs. B.
“Defendo este reduto. É o meu quadrado. Talvez não tenha sentido estar aqui a defendê-lo, mas se
o perdesse eu próprio me perderia. O único sentido, que talvez não tenha grande sentido, é defender
este quadrado.”
138 — ALEGRE (Manuel).- RAFAEL. Romance. Dom Quixote. [Lisboa. 2004]. In-8.º gr.
de 253-XI págs. B.
Primeira edição de um muito original romance de Manuel Alegre.
139 — ALEGRE (Manuel).- ROUXINOL DO MUNDO. Publicações Dom Quixote. Lisboa.
1998. In-8.º gr. de 103-V págs. B.
“Dezanove poemas franceses e um provençal subvertidospara português. Edição bilingue”.
140 — ALEGRE (Manuel).- SENHORA DAS TEMPESTADES. Publicações Dom Quixote.
Lisboa. 1998. In-8.º gr. de 75-III págs. E.
Livro de poesia prefaciado por Vítor Aguiar e Silva.
Encadernação editorial.
141 — ALEGRE (Manuel).- SETE SONETOS E UM QUARTO. Desenhos de João Cutileiro.
Dom Quixote. [Lisboa. 2005]. In-8.º gr. de 35-V págs. E.
Primeira edição de um dos livros de poesia de Manuel Alegre, numa muito bem tratada edição ilustrada
com bons desenhos de João Cutileiro.
Encadernação dos editores.
142 — ALEGRE (Manuel).- A TERCEIRA ROSA. Publicações Dom Quixote. [Lisboa. 1998].
In-8.º gr. de 135-V págs. B.
Primeira edição de mais um romance de Manuel Alegre.
143 — ALEGRE (Manuel).- UM BARCO PARA ÍTACA. 1971. [Águeda. 1971]. In-8.º de 64
págs. B.
Livro de poesia integrado na colecção «Nosso Tempo». Primeira edição.
144 — ALEGRE (Manuel) & ALMEIDA (David).- AICHA CONTICHA. Lendas e viagens
destas e doutras paragens, palavras e imagens de Manuel Alegre e David de Almeida. [Esta
obra, editada pela Galeria 111, foi terminada em Dezembro de 1984]. In-4.º gr. VI ff. duplas. B.
“Edição total de 200 exemplares contendo 6 Poemas inéditos de Manuel Alegre impressos por Grafispaço em “Veritable papier d’Arches Satiné 300 grs.” e 6 originais de David de Almeida gravados
sobre cobre em técnica mista e executados em papel “Moulin du Gue B.F.K. naturel 270 grs.”
Exemplar n.º 18 dos 170 numerados e assinados pelos autores.
145 — ALEGRIA (José Augusto).- BIBLIOTECA PÚBLICA DE ÉVORA. Catálogo dos
Fundos Musicais. Lisboa. 1977. [Neogravura, Lda]. In-8.º gr. de VI-230-II págs. B.
Importante trabalho de inventariação musical, cuja publicação se deve à Fundação Calouste Gulbenkian.
[23]
149 - ver pág. 25
150 - ver pág. 25
146 — ALEIXANDRE (Vicente).- ANTOLOGIA DE VICENTE ALEIXANDRE. Selecção,
tradução e prólogo de José Bento. Editorial Inova / Porto. [1977]. In-8.º gr. de 204-XXII págs. B.
Excelente antologia poética de Vicente Aleixandre, Prémio Nobel 1977. integrada na muito cuidada
colecção «As Mãos e os Frutos».
147 — ALEIXO (António).- ESTE LIVRO QUE VOS DEIXO... Lisboa. 1969. [Empresa Tipográfica Casa Portuguesa]. In-8.º gr. de 313-III págs. B.
Excerto de um breve texto de Joaquim Magalhães, apresentado a partir da 3.ª edição desta obra:
“Duas edições de «Este Livro Que vos Deixo», lançadas em 1969 e 1970, por diligências de um
filho do poeta, mantiveram, durante semanas seguidas, o primeiro lugar na lista dos livros mais
vendidos no país. A razão desta singularidade está em que o conteúdo das quadras e dos esboços de
teatro, contidos no volume, correspondia a preocupações morais e aspirações sociais que, já por esse
tempo, animavam as consciências de grande número de portugueses. (...) Cremos que lhe deve ser
reservado lugar cimeiro de participante no processo de formação do Portugal novo que todos os portugueses conscientes desejam socialmente menos injusto do que aquele em que o poeta viveu e penou.”
Primeira edição colectiva da obra completa de António Aleixo.
148 — ALEIXO (António).- INÉDITOS. Selecção, prefácio e notas; fixação do texto e títulos
por Ezequiel Pereira. Loulé. 1978. [Tipografia Guerra. Viseu]. In-8.º de 251-V págs. B.
“Neste volume de inéditos se publica o que pareceu de alguma importância para tornar mais nítida
a imagem do singular improvisador algarvio”. Primeira edição.
149 — ALEIXO (António).- “INTENCIONAIS”. Círculo Cultural do Algarve. Faro. 1945.
[Tipografia União. Faro]. In-8.º de 75-I págs. B.
Primeira edição do segundo livro de António Aleixo, consagrado poeta popular algarvio. Com um
retrato do autor por Tóssan e um texto preliminar assinado por Joaquim Magalhães.
Autografado por António Aleixo. Com bem executada encadernação à amador, tendo conservadas as
capas da brochura. (ver gravura na pág. 24)
150 — ALEIXO (António).- QUANDO COMEÇO A CANTAR... Círculo Cultural do Algarve.
Faro. 1943. In-8º de 61-III págs. E.
Primeira edição do primeiro livro de versos deste célebre poeta popular algarvio, antecedido de uma
“Explicação indispensável” de Joaquim Magalhães apresentando “O poeta António Aleixo, cauteleiro
e guardador de rebanhos”. A tiragem constou de 1100 exemplares “que o próprio autor, os filhos e
alguns amigos vendiam por diferentes locais, [e] se esgotaram em poucos dias”, como se lê na Grande
Enciclopédia Portuguesa e Brasileira.
Exemplar revestido de bem executada encadernação à amador, tendo resguardadas as respectivas
capas da brochura (ver gravura na pág. 24)
151 — ALÉM-MAR. Códice Casanatense 1889 com o Livro do Oriente de Duarte Barbosa.
Introdução de Fernand Braudel da Academia Francesa. Textos de C. Guadalupi, C. R. Boxer,
R. Barchiesi. Bertrand & Franco Maria Ricci. [Esta edição foi impressa em Milão, Itália, por
Franco Levi sob a direcção de Franco Maria Ricci, em Setembro de 1987...]. In-fólio de 115-I
págs. e estampas E.
“A viagem que este livro nos convida a fazer é magnífica. Atravessa e acompanha os esplendores
da expansão portuguesa nos séculos XV e XVI, momento em que soam as grandes horas da história
europeia preocupada com a dura conquista do mundo. (...) Como as imagens se espalham do oceano
Índico até aos mares que banham a China, teremos à nossa disposição dois interessantes guias: as brilhantes páginas de Charles Ralph Boxer, sem dúvida o maior historiador contemporâneo da grandeza
portuguesa, e o livro antigo, escrito em 1517 e 1518, de Duarte Barbosa”, segundo palavras extraídas
.../...
[25]
da Introdução de Fernand Braudel. Primorosa e muito bela reprodução integral do famoso códice
acima identificado, constituído por 142 estampas policromadas, com papel de duas cores e qualidade
especialmente fabricado por Pietro Miliani, em Fabriano.
Edição para bibliófilos limitada a 2000 exemplares numerados, revestida de bela encadernação editorial em seda, com dizeres dourados e estojo.
152 — ALEXANDRE (António Franco) & JOTTA (Ana).- SUMÁRIO. (1973-1983) Sommaire,
traduit par Ana Paula Patrão. [Composição, impressão e acabamento de Eurolitho-Impressores
Gráficos, Lda. Lisboa. 1991]. In-fólio de 41-III págs. B.
Volume de poesias de António Franco Alexandre, com reproduções de desenhos e fotografias de Ana
Jotta. Integrado na colecção «Livro de Artistas», publicada por ocasião da Exposição “Europália 91”.
153 — ALEXANDRE HERCULANO À LUZ DO NOSSO TEMPO. Ciclo de Conferências.
Lisboa. MCMLXXVII. In-4.º de 388-II págs. B.
Conferências de Francisco da Gama Caeiro, António Brásio, José-Augusto França, Eduardo Brazão,
Isaías da Rosa Pereira, Fernando de Almeida, H. Baquero Moreno, F. A. d’Oliveira Martins, L. da
Câmara Pina, António Dias Farinha, Martim de Albuquerque e J. Veríssimo Serrão. Boa edição da
Academia Portuguesa da História.
154 — ALEXANDRE (Valentim).- VELHO BRASIL, NOVAS ÁFRICAS. Portugal e o Império
(1808-1975). Edições Afrontamento. [Porto. 2000]. In-4.º de 246-II págs. B.
“Reunem-se neste volume textos com um ponto em comum: todos eles tomam por objecto de estudo
a história colonial portuguesa dos séculos XIX e XX, desde a desagregação do sistema luso-brasileiro
à formação, desenvolvimento e termo do último império em África. (...)”
155 — ALGE (Carlos d’).- A EXPERIÊNCIA FUTURISTA E A GERAÇÃO DE «ORPHEU».
Instituto de Cultura e Língua Portuguesa. Ministério da Educação. 1989. [Lisboa]. In-4.º
de 187-V págs. B.
O autor, natural de Chaves, apresentou este ensaio, na sua forma inicial, como tese para o concurso
de Professor Titular de Literatura Portuguesa do Departamento de Letras Vernáculas da Universidade
Federal do Ceará, no Brasil.
156 — ALGUMAS OBRAS DE ARTE DO MUSEU DAS JANELAS VERDES. Lisboa
MCMXXXVII. [Neogravura Limitada]. In-8.º gr. de IV-120-II págs. E.
Catálogo ilustrado com 120 reproduções de algumas das mais notáveis peças pertencentes ao Museu
das Janelas Verdes, hoje designado de Museu de Arte Antiga. As estampas vêm impressas em papel
muito encorpado.
Encadernação com a lombada em pele, tendo conservada a capa da brochura da frente.
157 — ALHAMBRA. Jornal publicado em beneficio das victimas dos Terremotos da Andaluzia. Porto. Imprensa Portugueza. 1885. In-fólio de 11-I págs. E.
Neste número único colaboraram, entre outros, portugueses e estrangeiros, Camilo Castelo Branco
com o artigo em prosa «Fel convertido em Balsamo», António Feijó, Bulhão Pato, Maria Amália Vaz
de Carvalho, Joaquim de Araújo, Júlio Lourenço Pinto e Oliveira Martins. Raro.
Encadernação com cantos e lombada em pele, tendo preservadas as capas da brochura.
158 — ALICE PESTANA. 1860-1929. IN MEMORIAM. Madrid. 1930. In-8.º de 430-II págs. E.
Alice Pestana, natural de Santarém, publicou as suas obras sob o pseudónimo Caiel. Este volume, em
espanhol, insere textos de Alice Pestana, Teófilo Braga e Bernardino Machado, além de poemas de
Camões, António Machado, Antero de Quental e João de Deus. Camiliano.
Encadernação em material sintético, tendo conservada a capa da brochura da frente.
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159 — ALLEGRO (José Luciano Sollari).- PARA A HISTÓRIA DA MONARQUIA DO NORTE.
[Tipografia Lousanense, Lda. Lousã. 1988]. In-8.º gr. de 333-III págs. B.
Com novos elementos para a história daquele que foi um notável acontecimento histórico que, por
breve tempo, culminou com a restauração monárquica no norte do país. Trabalho baseado em documentação inédita deixada pelo Capitão António Adalberto Sollari Allegro, integrando ainda a transcrição de mais documentação inédita ou pouco conhecida.
160 — ALMA DOS LUGARES. National Geographic, uma janela sobre o Mundo. [Lusomundo Editores. 2005]. In-4.º gr. quadrado de 501-III págs. E.
“As palavras, mesmo as mais superlativas, nunca farão justiça a este livro; as suas 260 fotografias de
cortar a respiração desafiam a nossa capacidade de descrever e exigem que partamos em exploração
com a mesma intensidade com que elas nos levam à descoberta do retrato do nosso mundo. (...)”
Encadernação dos editores e sobrecapa ilustrada a cores.
161 — ALMADA. Lisboa 20 de Julho a 14 de Outubro de 1984. Fundação Calouste Gulbenkian. Centro de Arte Moderna. [Of. Gráf. Manuel A. Pacheco, Lda. Lisboa. 1984]. In-4.º B.
Excelente catálogo de uma grandiosa exposição consagrada a um dos mais fulgurantes vultos das
artes e das letras portuguesas do século XX, impresso em bom papel e documentado com centenas
de reproduções a negro e a cores de capas e ilustrações de livros e revistas, fotografias, desenhos e
pinturas. Programação e organização do catálogo da responsabilidade de Margarida Acciaiuoli, com
direcção gráfica de Fernando Libório e Paulo Emiliano.
162 — ALMADA (6º Conde de) [D. Lourenço José de Almada].- A CAMINHO DE SANTIAGO.
Roteiro do peregrino. Lello Editores. [Porto. 2000]. In-4.º de 253-I págs. B.
Valioso roteiro dos caminho que conduzem a Santiago de Compostela, profusamente ilustrado a cores,
acompanhado de um texto introdutório de Humberto Baquero Moreno, de que salientámos as seguintes palavras: “Trabalho minucioso e consciencioso, consegue apresentar com colorido e emoção
um dos itinerários percorridos por aqueles que, com devoção, demandavam um dos acessos a Santiago.
Faculta-nos para o efeito dados preciosos, fruto de uma intensa e laboriosa acção assente numa análise
cuidadosa. Oferece-nos, igualmente, uma série de informações de imensa e acurada actualidade.”
163 — ALMADA (5.º Conde de) [D. Lourenço Vaz de Almada].- NOTAS SOBRE A VIAGEM
DE SUA ALTEZA REAL O SENHOR DUQUE DE BRAGANÇA AO BRASIL EM 1942
Coligidas Pelo... [Oficina Gráfica, Limitada. Lisboa. 1943]. In-4.º de 190-VI págs. E.
Relato circunstanciado da viagem de D. Duarte ao Brasil, com muitas estampas fotográficas impressas
em folhas à parte.
Com as capas da brochura conservadas e revestido de boa encadernação com cantos e lombada de pele.
164 — ALMADA NEGREIROS. A Descoberta como necessidade. Actas do Colóquio Internacional. Porto, 12, 13 e 14 de Dezembro de 1996. Coordenação de Celina Silva. Fundação Eng.
António de Almeida. [Porto. 1998]. In-4.º de XXIV-659-III págs. B.
Conferências de Lima de Freitas, José Santiago Naud, Eduardo Abranches de Soveral, Nelly
Novaes Coelho, Manuel Ferreira Patrício, Massaud Moisés e José Augusto-França; Comunicações:
Ana Paula Guimarães e Carlos Augusto Ribeiro, António Cardoso, Fátima Lambert, Maria João
Fernandes, Sérgio Lima, Teresa Cristina Cerdeira da Silva, Vera Vouga; Vertente Literária: Almir de
Campos Bruneti , Ana Luísa Amaral, Arlette Cavalieri, Celina Silva, Eunice Cabral, Fernando Cabral
Martins, Fernando Guimarães, Filomena Aguiar de Vasconcelos, Gustavo Rubim, João Décio, Jorge
Fernandes da Silveira, K. David Jackson, M. Correia Fernandes, Maria Aliete Galhoz, Maria Arlete
Salgado Faria, Maria de Fátima Marinho, Osvaldo Silvestre, Yara Frateschi Vieira; Vertente TeóricoReflexiva: António Braz Teixeira, António Cândido Franco, António Teixeira Fernandes, Carlos H.
do C. Silva, Diogo Alcoforado, Elísio Gala, José Carlos de Oliveira Casulo, Luiza Nóbrega, Paulo
Alexandre Esteves Borges, Paulo de Medeiros; Testemunhos: João Bigotte Chorão, Manuela Reis.
Com a reprodução de três desenhos de Almada Negreiros.
[27]
165 — [ALMADA NEGREIROS] ALMANAQUE DOS PALCOS E SALAS PARA 1926. (34º
ano de publicação). Sob a direcção de Acurcio Cardoso e Rafael Ferreira. Livraria Popular de
Francisco Franco. Lisboa. [1925]. In-8.º de 111-I págs. B.
Almanaque especialmente estimado por apresentar a capa ilustrada com um desenho a cores assinado
por Almada-Negreiros, apresentando ainda na lista dos seus colaboradores os nomes de Eça de Queiroz, Acácio Antunes (Abel Botelho), Afonso Gaio, António Sérgio, Arnaldo Leite, Campos Monteiro,
Carvalho Barbosa, Conde de Monsaraz, Fialho de Almeida, Gomes Leal, Lucinda do Carmo, Ramalho
Ortigão, Raul Leal, Rocha Martins, etc.
166 — ALMEIDA (A. Ferreira de).- KVINDEN KÆRLIGHEDEN. O. S. V. Em samling
aforismer udvalgy af A. Ferreira d’Almeida. København. Andr. Fred. Høst & Søns Forlag,
1935. In-8.º peq. de IV-XII-407-I págs. E.
Tradução dinamarquesa de aforismos e pensamentos de inúmeros e grandes autores universais, da
autoria de A. Ferreira de Almeida. Primorosa edição em papel creme, com a reprodução de uma
escultura de Stephan Sinding.
Bela encadernação inteira de finíssima pele, com dizeres dourados na lombada, filetes na pasta e nas
seixas também a ouro e com o corte das folhas brunido a ouro em toda a volta. Ex-libris da Livraria
de Mazziotti Salema Garção.
167 — ALMEIDA (António Victorino d’).- HISTÓRIAS DE LAMENTO E REGOZIJO. 1968.
Parceria A. M. Pereira. Lisboa. In-8.º gr. de 285-III págs. B.
“(...) Alheado de possíveis defeitos, próprios de um primeiro livro, o leitor sente-se agarrado, e vê,
comove-se, ri, pensa, reage, mas não consegue soltar a atenção e o interesse e tem de ir até ao fim!
“Isso mostra que o músico António Victorino d’Almeida possui as qualidades de imaginação e poder
comunicativo que, pela experiência, fazem um escritor. Também pela experiência é que o seu muito
e reconhecido talento fizeram dele o músico que é.
“Bem vistas as coisas, não há músicos, nem pintores, nem escritores. Há simplesmente — artistas,
E é o caso.”
168 — ALMEIDA (Alberto Pereira de).- COIMBRA MONUMENTAL. Oficinas Gráficas da
Sociedade de Papelaria, Lda. Porto. S.d. In-fólio de 136-XII págs. E.
Edição em papel couché, cuidada e ilustrada com dezenas de fotogravuras nas páginas do texto e em
folhas à parte, dada a lume em separata da obra «Portugal Artístico e Monumental».
Encadernação com a lombada em pele. Com um carimbo no frontispício.
169 — ALMEIDA (Ângela).- RETRATO DE NATÁLIA CORREIA. Círculo de Leitores. 1994.
[Lisboa]. In-4.º gr. de 111-I págs. E.
Com numerosas fotografias da poetisa e reproduções das capas das suas obras literárias.
Encadernação editorial, com sobrecapa ilustrada.
170 — ALMEIDA (Aníbal).- O ROSTO DE CAMÕES. Imprensa Nacional-Casa da Moeda.
[Lisboa. 1996]. In-8.º gr. de 199-I págs. B.
Valioso estudo para a bibliografia iconográfica camoniana, com estampas a cores e a negro. Publicado
na colecção «Temas Portugueses». Tiragem de 800 exemplares.
171 — ALMEIDA (António José de).- EM HONRA DOS SOLDADOS DESCONHECIDOS.
Discursos proferidos pelo Presidente da República Portuguesa... [Imprensa Nacional. Lisboa.
1921]. In-4.º gr. de 27-III págs. B.
Excelente edição em papel de linho, impressa a cores. Os dizeres da capa da brochura foram estampados dentro de um pórtico de estilo manuelino.
Com dois picos de traça que trespassam o volume.
[28]
172 — ALMEIDA (António Ramos de).- ANTERO DE QUENTAL. Infância e Juventude
[e Apogeu, Decadência e Morte]. Livraria Latina Editora. [1943-1944]. 3 vols. In-8.º de 62-II,
57-VII e 124-IV págs. B.
Valioso estudo anteriano, integrado na colecção «Cadernos Azuis».
173 — ALMEIDA (António Ramos de).- EÇA. Livraria Latina Editora. Porto. [1945]. In-8.º
de 402-II págs. B.
Segundo os editores, Ramos de Almeida demonstra, neste trabalho, “as suas excepcionais qualidades
de biógrafo, crítico literário e observador personalíssimo e arguto dos homens e das coisas.”
174 — ALMEIDA (António Ramos de).- SÊDE. Poema de... Pôrto. Livraria Latina Editora.
[1944]. In-4.º de 30-II págs. B.
Invulgar livro de poesia, ilustrado com desenhos assinados pelo pintor António Sampaio.
175 — ALMEIDA (António Ramos de).- SINAL DE ALARME. Poemas. [1938. Oficinas da
Atlântida. Coimbra]. In-4.º de 65-III págs. B.
Primeiro livro do autor, colaborador da «Presença», «Manifesto», «Seara Nova», «Sol Nascente», etc.
176 — ALMEIDA (António Ramos de).- SINFONIA DA GUERRA. Poema. Com um prefácio
de Rodrigo Soares, um post-facio de Joaquim Namorado, um desenho de João Alberto. 1939.
[Edições Sol Nascente. Imprensa Portuguesa. Porto]. In-4.º de 32 págs. B.
Segundo livro do poeta, de muito escasso aparecimento no mercado. De salientar o posfácio de Joaquim Namorado, texto fundamental do movimento neo-realista. Obra proibida pelos serviços de
censura da época.
Assinado no anterrosto.
177 — ALMEIDA (Bernardo Pinto de).- CRUZ-FILIPE. Lello & Irmão - Editores. [Fotocomposição, impressão e acabamento: Artes Gráficas - Porto. 1994]. In-4.º gr. de 166-II págs. E.
Album de muito esmerada apresentação gráfica, em papel de superior qualidade e com reproduções
a cores de muitas das admiráveis pinturas de Cruz-Filipe. Conteúdo do volume: «Cruz-Filipe - O Teatro
dos Sentidos», por Bernardo Pinto de Almeida; «Crónica Feminina», por Vasco Graça Moura;
«Obras Comentadas» por Rui Mário Gonçalves, Fernando de Azevedo, José Sommer Ribeiro, Fernando Pernes, Pedro Támen, Guy Weelen, José-Augusto França, Ana Hatherly, José-Luís Porfírio,
Eduardo Lourenço e Bernardo Pinto de Almeida, entre outros, portugueses e estrangeiros; «Catálogo
de Reproduções» e «Biobibliografia». Obra integrada na colecção «Biblioteca Lello - Artes & Letras».
Encadernação dos editores forrada a tecido com dizeres gravados a frio. Sobrecapa a cores com uma
das pinturas do artista.
178 — ALMEIDA (Bernardo Pinto de).- PINTURA PORTUGUESA NO SÉCULO XX. Lello & Irmão - Editores. [Impressão e Acabamento - Artes Gráficas - Porto. 1993]. In-4.º gr. de 215-I págs. E.
Álbum de excelente qualidade gráfica e notória importância para a história da pintura portuguesa
no século XX, profusamente ilustrada a cores com reproduções de trabalhos dos mais significativos
artistas da referida época. De salientar que este trabalho é da autoria de Bernardo Pinto de Almeida,
um dos mais conceituados críticos de arte do nosso tempo, que dividiu este seu valioso trabalho nos
seguintes capítulos: Humoristas e Modernistas; O Futurismo em Portugal; A afirmação do Modernismo Português nos anos 20; Do Salão dos Independentes de 1930 à Grande Exposição do Mundo Português de 1940; Os Neo-Realistas, os Surrealistas e a evolução da Arte Portuguesa na década de 50;
Os anos 60 na Pintura Portuguesa; 1974-1984: Situações de ruptura; Aspectos da Pintura Portuguesa
na década de 80; No Caminho dos anos 90.
Sólida encadernação editorial em tela branca, com sobrecapa ilustrada a cores.
[29]
179 — ALMEIDA (Fernando António).- PELOS CAMINHOS DE PORTUGAL. Círculo de
Leitores. [Lisboa. 1998]. In-4.º esguio de 339-I págs. E.
Livro constituído por interessantes roteiros abrangendo todo o território português, com mapas e
excelentes fotografias a cores.
Encadernação editorial.
180 — ALMEIDA (Fialho de).- À ESQUINA. (Jornal dum vagabundo). Coimbra. F. França
Amado - Editor. 1903. In-8.º de XXVII-213-I págs. E.
Entre outros escritos de interesse, destacamos: «Em Coimbra - Recitas d’estudantes»; «Raphael
Bordallo Pinheiro»; «O monumento a Souza Martins»; «Escriptores dramaticos e seu publico»;
«A exposição do Gremio Artistico»; «O problema taurino» e «Ceifeiros». Edição original.
Boa encadernação com lombada e cantos em pele, tendo conservada a capa da brochura da frente,
assinada.
181 — ALMEIDA (Fialho de).- ACTORES E AUTORES. (Impressões de Teatro). Lisboa.
1925. In-8.º de 295-X-II págs. B.
Com especial interesse para a história do teatro em Portugal.
Segundo Cláudio Basto, “Fialho enriqueceu a lingua — materialmente e artisticamente. Variou-a,
maleabilizou-a, deu-lhe palavras e ritmos, agilidade e eloquencia, esbelteza e poesia... aperfeiçoou-a
emfim, em rasgos inéditos e geniais”. Primeira edição, primeiro milhar.
182 — ALMEIDA (Fialho de).- ANTOLOGIA DE FIALHO D’ALMEIDA. Selecção de textos
e introdução de Manuel da Fonseca. [Edição das Câmaras Municipais de Cuba e Vidigueira.
1984]. In-8.º gr. de 313-III págs. B.
183 — ALMEIDA (Fialho de).- AVES MIGRADORAS. Lisboa. Livraria Classica Editora de
A. M. Teixeira. 1921. In-8.º de 333-I págs. B.
Estimado livro de contos, invulgar nesta sua primeira edição, onde foi publicada a «Lenda da BoaNoite», que na segunda edição viria a ser rejeitada e substituída por «Pequeno Drama na Aldeia».
184 — ALMEIDA (Fialho de).- “BARBEAR, PENTEAR”. (Jornal d’um vagabundo). Lisboa.
Livraria Classica Editora de A. M. Teixeira & Cta. 1910. In-8.º de 273-III págs. E.
Exemplar da primeira e mais invulgar edição. Capítulos: «Um juizo do ano», «Lisboa monumental»,
«Exposição Silva Gouveia», «O Afonsinho... d’Albuquerque», «Coelho Neto», «Literatura gá-gá»,
(sobre o «Suave Milagre» de Eça de Queiroz adaptado para teatro pelo Conde de Arnoso) e «Sexta
Exposição da Sociedade Nacional de Belas Artes».
Boa encadernação com cantos e lombada de pele, com as capas da brochura conservadas e aparado apenas
à cabeça. Ex-libris da Livraria Mazziotti Salema Garção. Com um carimbo na capa e no frontispício.
185 — ALMEIDA (Fialho de).- O CASTELO DE ALVITO. Prefácio, Aditamento e notas de
Mário de Sampayo Ribeiro. Fundação da Casa de Bragança. Lisboa. 1946. In-8.º de XIV-120-XXV-III págs. B.
Com estampas impressas em papel couché, algumas das quais desdobráveis.
TIRAGEM ESPECIAL DE 110 EXEMPLARES IMPRESSOS SOBRE PAPEL OFF-SET, NUMERADOS E ASSINADOS PELO PREFACIADOR.
186 — ALMEIDA (Fialho de).- A CIDADE DO VICIO. Porto. Ernesto Chardron, Editor. 1882.
In-8.º de 323-III págs. E.
Edição original de um dos mais estimados e invulgares livros de contos do autor.
Encadernação com a lombada de pele, da época. Pequena assinatura no frontispício.
[30]
187 — ALMEIDA (Fialho de).- CONTOS. Livraria Internacional de Ernesto Chardron, Editor.
Porto e Braga. 1881. [Porto]. In-8.º de 380-IV págs. E.
Primeira edição do primeiro livro de um dos mais estimados do grande prosador, com dedicatória
impressa a Camilo Castelo Branco. Raro.
Encadernação com lombada e cantos de pele. Só aparado à cabeça e com as capas da brochura conservadas, com pequenos defeitos. Ex-libris da Biblioteca de Mazziotti Salema Garção.
188 — ALMEIDA (Fialho de).- ESTANCIAS D’ARTE E DE SAUDADE. Lisboa. 1921. In-8.º
de 407-III págs. B.
Capítulos sobre a Galiza, Braga, Famalicão, São Torcato, Lisboa, “Terra Alentejana”, Évora e Alvito.
Exemplar do primeiro milhar.
189— ALMEIDA (Fialho de).- FIGURAS DE DESTAQUE. (Livro póstumo). Lisboa. Livraria
Clássica Editora. 1923. In-8.º de 308-II págs. B.
Interessantes capítulos consagrados aos «Boemios», Camilo, Eça, Herculano, Malheiro Dias, ao
minhoto Ferraz de Macedo, Guiomar Torrezão, Hintze Ribeiro, João da Câmara, João de Deus,
J. Maria de Pereda, Luiz Guimarães, Óscar da Silva, Sousa Martins, Silva Carvalho, Wenceslau de
Moraes e Aníbal Soares. Exemplar do primeiro milhar.
Boa encadernação com os cantos e a lombada de pele. Com as capas da brochura conservadas
e levemente aparado à cabeça.
190 — ALMEIDA (Fialho de).- OS GATOS. Publicação mensal d’inquérito á vida portugueza.
Porto. Casa Editora Alcino Aranha & Cª, 1889-1894. 54 números + 3 inums. In-8.º em 6 vols. E.
Colecção completa da primeira edição, a mais procurada e valiosa.
Uma das mais interessantes e célebres obras literárias portuguesas do século XIX, de apreciável
interesse para a história e costumes da época e também por muitos considerada como a obra lapidar
de Fialho de Almeida.
Ex-libris da biblioteca de Albino Forjaz de Sampaio. Encadernações com lombadas e cantos em pele,
com cortes de traça e sem as capa da brochura.
191 — ALMEIDA (Fialho de).- MADONA DE CAMPO SANTO. Edição revista pelo auctor.
Coimbra. Augusto d’Oliveira - Editor. 1896. In-8.º peq. de 93-I págs. B.
Conto integrado na «Bibliotheca Internacional» dirigida por Eugénio de Castro e aqui aparecido pela
primeira vez.
192 — ALMEIDA (Fialho de).- O NATAL NA TRISTEZA DE “UM SEM FAMÍLIA”. Selecção
e prefácio de João de Castro Osório. O Mundo do Livro. Lisboa. 1957. In-8.º de 30-II págs. B.
Elegante e cuidada edição de trechos extraídos de «Pasquinadas» e «Gatos», em tiragem de 1000
exemplares destinada a oferta de Natal da Livraria «O Mundo do Livro». Desenhos de Júlio Pomar.
193 — ALMEIDA (Fialho de).- O PAIZ DAS UVAS. Com 49 desenhos de Julião Machado.
Reproducções de Guillaume Frères & Cª, de Paris. Lisboa. M. Gomes, Editor - Porto. Magalhães & Moniz. MDCCCXCIII. In-4.º de 248-II págs. B.
Primeira edição, de muito esmerada apresentação gráfica. No dizer de Fidelino de Figueiredo, trata-se
de “o mais belo e mais original livro de contos da moderna literatura portuguesa”. Os belos desenhos
de Julião Machado aparecem integrados nas páginas do texto.
Assinatura de ‘Silvio Pellico’ na folha de anterrosto.
[31]
194 — ALMEIDA (Fialho de).- PASQUINADAS. (Jornal d’um vagabundo). Livraria Civilisação. Porto. [1890]. In-8.º de 384 págs. E.
Primeira edição de um dos muitos e interessantes volumes da bibliografia olisiponense. Com interessantes capítulos dos quais salientamos: «As Photografias»; «Camillo»; «Os duellos»; «Amadores
de Musica»; «O Theatro»; «A Batalha das flores», (O carnaval); «Concurso de Pintura historica»,
(Vasco da Gama, partindo para a Índia); «Lisboa Monumental»; «A chegada de Sua Magestade»,
(D. Luis); «Religião e Toilette»; «Sarah Bernhardt»; «O Exercito»; «Attentados ao pudor», (violência
sexual); «Rosas»; «Bezerro d’Oiro», (Teatro de Santa Rita no Salão da Trindade); «Os Jornalistas»;
«As Casas»; «Alguns Livros»; «Os Maias»; «Os evocadores de phantasmas», (magnetismo animal);
«Os pornográphicos»; «Praias e thermas»; «No Bussaco»; «Os pregões»; «O infante D. Augusto».
Encadernação com lombada e cantos em pele.
195 — ALMEIDA (Fialho de).- SAIBAM QUANTOS... (Cartas e artigos politicos). 1912.
Livraria Clássica Editora. Lisboa. In-8.º de 262-II págs. E.
Com relevância para a história da implantação da República. Primeira edição.
Boa encadernação com cantos e lombada de pele, tendo conservada a capa da brochura da frente.
Assinado no anterrosto.
196 — ALMEIDA (Fialho de).- VIDA ERRANTE. (Livro póstumo). 1.º Milhar. Lisboa. Livraria
Classica Editora de A. M. Teixeira & Cª. 1925. In-8.º de 340-IV págs. E.
Capítulos com grande interesse para o conhecimento das artes plásticas da época: «O Chalet Sasseti»,
«Concurso ás Pensões Valmor», «Concurso de Pintura Historica», «Engeitados em Portugal»,
«Exposição de provas finaes na Academia de Belas Artes», etc. Primeira edição.
Encadernação com cantos e lombada de pele.
197 — ALMEIDA (Fialho de).- VIDA IRONICA. (Jornal d’um vagabundo). Monteiro & Cª,
editores. Lisboa. [1892]. In-8.º de 454-II págs. B.
Crónicas de variadíssimos temas, com especial incidência para as de carácter artístico, literário e social.
No fim do volume vem a «Ultima carta que escreveu Cezario Verde».
Capa e anterrosto com manchas de acidez.
198 — ALMEIDA (Fialho de), PENTEADO (Manuel) & GOMES (Abúndio).- LIVRO PROHIBIDO. Profecias, farças e sandices. Lisboa. 1904. In-4.º de 141-I págs. B.
“Vae o leitor assistir a um espectaculosinho em tres actos, complexo - tragédia, comédia de salão
e uma revista politica e de costumes - onde tres escriptores trataram de lhe rezumir, em tres figurações
diferentes, o quantum d’anotação filosofica, optimismo ou agrura dos seus espiritos fasciados. (...)”
Curiosa e contundente sátira aos costumes e à política da época, com interessantes caricaturas de
Celso Hermínio e Francisco Teixeira.
199 — ALMEIDA (Francisco de).- LE DICTIONNAIRE DES SIX LANGUES. [O mesmo título
em alemão, inglês, castelhano, italiano e português]. Lisboa. Empresa Editora do «Occidente».
1902. In-4.º de VIII-CCLXXIX-1744 págs. E.
O trabalho foi distinguido com a “Médaille à l’Exposition Universelle de Paris. 1900”. Invulgar.
Encadernação editorial com ferros a negro e dizeres dourados. Com carimbos.
200 — ALMEIDA GARRETT. No I Centenário da sua Morte. 1954. [Tipografia Sequeira.
Direcção Gráfica da Livraria Tavares Martins. Porto]. In-8.º de 218-II págs. E.
Livro de homenagem a Garrett editado pela Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, numa muito
cuidada edição impressa a duas cores, em bom papel. Com um bom retrato do autor e outras gravuras.
.../...
[32]
206 - ver pág. 34
O volume integra os seguintes textos: «A Garrett», por Fernando Moreira; «Almeida Garrett, o criador da
Etnografia na Península», por F. de C. Pires de Lima; «Acerca de “Miragaia” de Garrett», por D. Ramón
Menéndez Pidal; «Miragaia, romance popular de Almeida Garrett e Miragaia (Versão francesa)».
Tiragem limitada a 1100 exemplares numerados e assinados.
Boa encadernação com cantos e lombada em pele, tendo conservadas as capas da brochura.
201 — ALMEIDA (Jaime Fragoso de).- O INCRÍVEL COMBOIO LARMANJAT. Mediatexto.
[Lisboa. 2004]. In-4.º gr. quadrado de 127-I págs. E.
“(...) O projecto do Comboio Larmanjat constitui (...) uma das primeiras soluções de mobilidade urbana
e periurbana concretizada em Portugal, e o seu lugar na História é agora realçado e valorizado pela
oportunidade da sua invocação que esta obra nos proporciona, sublinhando ainda de forma saborosa
todo o ambiente social da época.
“É, pois, consciente do seu património e responsabilidade social e cultural, que a CP-Caminhos de
Ferro Portugueses, EP patrocina esta obra, saudando o esforço editorial e o empenho historiográfico
do seu autor ao serviço da divulgação de um importante capital cultural e histórico, e pelo que contribui para o melhor entendimento e conhecimento da história dos Transportes Públicos em Portugal.”
Interessantíssimo estudo ilustrado a cores sobre ”um comboio a vapor que no século XIX partia de
Arroios em direcção a Sintra e que tinha a espantosa particularidade de ser monocarril. (...)”
Encadernação dos editores.
202 — ALMEIDA (Jorge Filipe de) & ALBUQUERQUE (Maria Manuela Barroso de).OS PAINÉIS DE NUNO GONÇALVES. Verbo. [Editorial Verbo. Lisboa. 2000]. In-8.º gr. de
179-V págs. B.
“De uma investigação ampla e minuciosa, levada a cabo com entusiasmo e respeito pela verdade
histórica, resultou uma obra de impressionante coerência, com capacidade para explicar o celebrado
mistério dos Painéis de S. Vicente de Fora. (...)” Com estampas a cores em folhas à parte.
203 — ALMEIDA (José Gaspar de).- ÍNDICE-ROTEIRO DOS CHAMADOS LIVROS DOS
ORIGINAIS (Colecção de pergaminhos) do Cartório do Cabido da Sé do Pôrto. 1936. Imprensa
Portuguesa. Pôrto. In-4.º peq. de 292 págs. B.
Trata-se “dum guia que conduza o estudioso ao conhecimento sumário do recheio dessa colecção
[a dos Pergaminhos do Cartório do Cabido da Sé do Porto] e lhe facilite a consulta dos documentos
que lhe interessam”.
Dedicatória autógrafa do autor.
204 — ALMEIDA (L. P. Moitinho de).- FERNANDO PESSOA - NO CINQUENTENÁRIO
DA SUA MORTE. Coimbra Editora, Limitada. 1985. In-8º gr. de 206-II págs. B.
Reunião de textos dispersamente publicados uns e inéditos outros, “focando zonas pouco conhecidas
por onde pairou e se deteve o (...) pensamento de Pessoa”. Com ilustrações.
205 — ALMEIDA (Leonor de).- CAMINHOS FRIOS. Poemas. Coimbra Editora, Limitada.
1947. [Coimbra]. In-8.º de VIII-70 págs. B.
João Gaspar Simões: “Leonor de Almeida é uma dessas sensibilidades como raramente despontam na
nossa poesia feminina. É um Torga de saias, um Régio de cabelos compridos, um Afonso Duarte de
olhos pisados e ânsias algemadas.”
206 — ALMEIDA (Luís Pedro Moitinho de).- ACRÓNIOS. Poemas de... Com Prefácio de
Fernando Pessoa. 1932. [Oficinas Gráficas UP. Lisboa]. In-4.º de 62-II págs. B.
Estimado livro de poesias de Luís Pedro Moitinho de Almeida, enriquecido com um prefácio de
Fernando Pessoa, prefácio que ocupa quatro páginas. (ver gravura na pág. 33)
[34]
211 - ver pág. 36
207 — ALMEIDA (Luís Pedro Moitinho de).- ALGUMAS NOTAS BIOGRÁFICAS SÔBRE
FERNANDO PESSOA. 1954. [Tip. Sado. Setubal]. In-8.º gr. de 19-I págs. B.
“Palestra proferida em Setúbal em 3 de Abril de 1954, seguida duma carta inédita do poeta, e dum
poema que também se presume inédito”. Tiragem limitada a 1000 exemplares.
208 — ALMEIDA (Luís Pedro Moitinho de).- POEMAS QUE O VENTO HÁ-DE LEVAR.
1955. [Tip. Sado. Setúbal]. In-8.º de 50-II págs. B.
Segundo livro de poesia do autor de «Acrónios», que apareceu prefaciado por Fernando Pessoa.
Publicado apenas com os dois primeiros nomes do autor. Tiragem confinada a 500 exemplares.
209 — ALMEIDA (Netto de).- EQUITAÇÃO - Como e Porquê. Edições Inapa. 1997. [Lisboa].
In-4.º de 325-I págs. B.
Interessante livro ilustrado sobre a arte equestre.
EXEMPLAR DA TIRAGEM ESPECIAL DE 250, NUMERADOS E ASSINADOS.
210 — ALMEIDA (Onésimo Teotónio).- DA LITERATURA AÇORIANA. Subsídios para um
balanço. Organização, Introdução e Notas de... [União Gráfica Angrense. 1987]. In-8.º gr.
de 327-XI págs. B.
Comunicações apresentadas ao I Simpósio sobre Literatura Açoriana realizado na Universidade de
Brown, Providence, E.U.A. em 22 e 23 de Abril de 1983. Edição da Direcção Regional dos Assuntos
Culturais de Angra do Heroísmo, com tiragem limitada a 1000 exemplares.
211 — ALMEIDA (Padre Teodoro de).- O FELIZ // INDEPENDENTE DO MUNDO // E DA
FORTUNA, // OU // ARTE DE VIVER CONTENTE // EM QUAESQUER TRABALHOS DA
VIDA, // ... // LISBOA // NA REGIA OFFICINA TYPOGRAFICA. // ANNO M.DCC.LXXIX.
3 vols. In-8.º de II-XXVIII-347-I, II-306 e IV-345-I págs. E.
Primeira edição desta estimada obra do padre Teodoro de Almeida, autor de várias obras sobre filosofia,
de que se salienta a «Recreação Filosófica», que lhe trouxe grande prestígio e que é, incontestavelmente, o seu melhor trabalho. A obra que temos presente é uma imitação de Telémaco, foi traduzida
para francês e tem quatro edições castelhanas.
Com falta de uma gravura em cobre que deveria constar do primeiro volume. Com carimbo a óleo
nos três volumes pertencente a Pedro Augusto Ferreira, o célebre Abade de Miragaia. Encadernações
inteiras em pele, da época. (ver gravura na pág. 35)
212 — ALMINO (João) & SARAIVA (Arnaldo).- LITERATURA PORTUGUESA E BRASILEIRA. Ano 2000. Organização de... Edição do Congresso Portugal-Brasil Ano 2000, com o
apoio da Fundação Calouste Gulbenkian. Porto. [2000]. In-4.º peq. de 391-I págs. B.
“(...) este volume ficará (...) como memória do primeiro grande encontro de escritores portugueses
e brasileiros. (...)”. Textos em prosa e verso inéditos de, entre outros, Onésimo Teotónio Almeida,
João Almino, Eugénio de Andrade, Agustina Bessa-Luís, Fiama Hasse Pais Brandão, Casimiro de
Brito, Alexei Bueno, A. M. Pires Cabral, Mário de Carvalho, Mário Cláudio, Nelly Novaes Coelho,
Maria Velho da Costa, Fernando Echevarría, Walnice Nogueira Galvão, Egito Gonçalves, Fernando
Guimarães, Lídia Jorge, Ivan Junqueira, Eduardo Lourenço, Francisco Duarte Mangas, Albano Martins, João de Melo, José Viale Moutinho, António Rebordão Navarro, Carlos Nejar, António Osório,
Manuel António Pina, Luís Quintais, Urbano Tavares Rodrigues, Arnaldo Saraiva, António Carlos
Secchin, José Carlos de Vasconcelos e Rui Zink.
213 — ALMIRANTE SARMENTO RODRIGUES. 1899-1979. Testemunhos e inéditos no
Centenário do seu Nascimento. Academia de Marinha / Câmara Municipal de Freixo de Espada
à Cinta. 1999. In-4.º de 405-I págs. E.
“(...) A leitura desse conjunto de testemunhos, que traduzem juízos e opiniões, revelam sentimentos
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[36]
e apoios, exprimem posturas de saudade dos que tiveram o privilégio de o conhecer, deixa a viva e
ineludível efígie da integridade de carácter, superior inteligência, acrisolado amor à Pátria e à Marinha,
e do culto que mais tarde surgiu na voz de um famoso sociólogo brasileiro sob a designação de “lusotropicalismo”.
“Sarmento Rodrigues, já no ocaso da sua vida, numa época em que a desilusão sobre os destinos da
Pátria que tanto amara e honrara o enchia de cruel amargura, produziu alguns escritos — memórias
íntimas de âmbito familiar — em que a lucidez, o estilo literário, os sentimentos afectivos da Terra,
da Pátria e da Família, e singularmente com ponta de humor e superior ausência de legítimo rancor,
ratificam a excelência da sua admirável personalidade. (...)”
Textos de Adriano Moreira, Alberto Cutileiro, Altino de Magalhães, António de Almeida Santos,
António Champalimaud, Carlos Krus Abecassis, Frei Eugénio Paiva Boléo, D. Eurico Dias Nogueira,
Fernando Castelo Branco, Fernando de Mello Freyre, Francisco Videira Pires, João Craveiro Lopes,
Joaquim Veríssimo Serrão, José Veiga Simão, Luís Silveira, Max Justo Guedes, Norberto Lopes, Raul
Rego, Silvino Silvério Marques, Urbano Tavares Rodrigues e muitos outros.
Encadernação dos editores.
214 — ALONSO (Cláudia Pazos).- IMAGENS DO EU NA POESIA DE FLORBELA ESPANCA.
Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1997]. In-8.º gr. de 275-V págs. B.
“(...) O presente estudo propõe-se esclarecer como a imagística de Florbela, alimentada é certo pela
sua vivência do mundo, adquire contornos de insuspeitada densidade, através duma elaboração
poética original. Na oscilação entre a imagem da monja por um lado, e a da deusa sedutora por outro,
ao dimensionar-se ora como “Soror Saudade”, ora como individualidade pagã, irradiante “charneca
em flor”, Florbela incessantemente se reinventa e se desdobra, tocando as raízes do nosso inconsciente
colectivo. (...)”
Edição cuidada, com tiragem limitada a 800 exemplares.
215 — ALONSO (Eliseo).- XOAN PIÑEIRO. [Linotipias Marin (Vigo); Imprenta José A.
Vicente, La Guardia. 1981]. In-4.º gr. de 146-XIV págs. E.
“A edición deste libro fixose posibre coa axuda dos artistas galegos, amigos de Xoán Piñeiro, que
a tal fin orgaizaron unha valiosa exposición-homenaxe, do dia 21 de maio ao 6 de xunio de 1981, na
Galeria Novecento, de Vigo, cedida desinteresadamente.”
Com numerosas e cuidadas reproduções fotográficas de esculturas dos artistas expositores.
Encadernação editorial em tela com dizeres dourados e sobracapa ilustrada.
216 — ALORNA (Marquês de Fronteira e d’).- MEMÓRIAS DO MARQUÊS DE FRONTEIRA
E D’ALORNA, D. José Trazimundo Mascarenhas Barreto, ditadas por êle próprio em 1861.
Revistas e coordenadas por Ernesto de Campos de Andrada. Coimbra. Imprensa da Universidade.
1926-1932. [Aliás, Imprensa Nacional-Casa da Moeda. Lisboa. 1986]. 9 vols. In-4.º peq. B. em 5.
Diz Ernesto de Campos de Andrada que as Memórias do Marquês da Fronteira e d’Alorna abrangem
uma das épocas mais agitadas e ainda pouco esclarecidas da história de Portugal”. Com numerosas
gravuras e retratos impressos em folhas à parte. Reedição muito cuidada.
217 — ALOYS ZÖTL. (1803-1887). Texto de Julio Cortázar. Introducción de Giovanni Mariotti.
Posfacio de José Pierre. Franco Maria Ricci. [1983. Milano]. In-fólio de 161-V págs. E.
“Zötl, ese apellido instantáneo y misterioso, lo descubrí leyendo “L’Œil. De allí supe que había sido
un maestro tintorero que durante el siglo XIX condujo una oscura existencia en una pequeña aldea
austríaca. (...)
“No se podía encontrar una sola de sus acuarelas en ningún museo: todas habían sido compradas
por coleccionistas privados. Fué necesario más de un año de trabajo para reunir la feliz zoología que
habita las páginas de este libro. (...)”
Edição luxuosa reproduzindo numerosas e belas aguarelas a cores de animais de Aloys Zötl, impressas em folhas à parte e coladas nas páginas do volume. “Este volumen se terminó en Milán, Italia, en
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el mes de mayo de 1984, bajo la dirección de Franco Maria Ricci. El papel hecho a mano ha sido
expresamente fabricado por las industrias papeleras Pietro Miliani de Fabriano”, cujos exemplres
foram numerados e assinados.
Luxuosa encadernação dos editores em tela acetinada, com dizeres dourados e uma estampa colada
na pasta frontal e estojo próprio para a edição.
218 — ALPUIM (Maria Augusta d’Eça de).- OS EÇAS. Viana do Castelo. 1992. [Gráfica Casa
dos Rapazes. Viana do Castelo]. In-8.º gr. de 263-I págs. B.
Do Prefácio de Artur Anselmo: “(...) Para além das três grandes figuras que perpassam ao longo destas
páginas — Eça de Queiroz, o general Pereira d’Eça e Júlio Dantas —, o leitor tem oportunidade de
aprender coisas novas acerca de figuras tão desencontradas entre si como Gervásio Lobato e Ana de
Castro Osório, Leal da Câmara e Antero de Figueiredo, José de Alpuim e André Brun, Maria Isabel
Guerra Junqueiro e Bernardino Machado.
“Falta fazem livros como este. A vida local na transição do século XIX para o século XX, em África
como na Europa, em Lisboa como em Viana, entre militares como entre civis, é aqui reconstituída
pacientemente, graças aos dons narrativos de Maria Augusta Eça d’Alpuim e ao seu talento, muito
especial, de saber ver para além das situações descritas e das personagens evocadas. (...)” Com numerosas reproduções fotográficas um brasão d’armas e uma Árvore Genealógica.
219 — ALTER / EGO. Indivíduo, Sociedade, Cultura. Edições Salamandra. [Lisboa. 1986-1988]. 5 números In-4.º B.
“ALTER / EGO é um espaço de diálogo que se propõe repensar, com os leitores, as relações Nós e os
Outros no sistema interactivo das relações Homem-Sociedade-Cultura”. Colaboração de J. Dias Cordeiro,
Manuela Fleming, Teresa Ambrósio, Celeste Malpique, Miguel Serras Pereira, Maria José Gonçalves,
A. Bracinha Vieira, António Coimbra de Matos, J. Dias Cordeiro, José Mattoso, Baptista-Bastos,
Paquete de Oliveira, Maria Eduarda Brederode Santos, António Manuel Hespanha, Luísa Cortesão,
Duarte Castel-Branco, Alçada Baptista, etc. Desconhecemos se foram publicados mais números.
220 — ALVARENGA (Fernando).- A ARTE VISUAL FUTURISTA EM FERNANDO
PESSOA. Editorial Notícias. [Lisboa. 1984]. In-8.º gr. de 130-II págs. B.
“O presente ensaio começa por situar Fernando Pessoa num contexto em que as artes visuais vanguardistas coexistem com as literárias, a incrustar-lhes dialogicamente os aspectos que mais peculiarmente as definem. Trata-se, neste caso, do Futurismo e, necessariamente, do Cubismo, expressões
que de Paris chegam e se introduzem nas de Pessoa, embora a partir de condições entretanto criadas
e desenvolvidas na original «plasticidade» paúlica.”
Com reproduções das capas da revista «Orpheu» e ilustrações de artistas portugueses nela publicadas.
221 — ÁLVARES DO ORIENTE (Fernão).- LUSITÂNIA TRANSFORMADA. Introdução
e actualização de texto de António Cirurgião. Imprensa Nacional - Casa da Moeda. [Gráfica
Maiadouro. Maia. 1985]. In-4.º de LXXXII-451-XI págs. B.
É a terceira edição desta conhecida e importante obra clássica publicada pela primeira vez em 1607,
agora minuciosamente estudada por António Cirurgião em tudo quanto a ela e ao seu autor dizem
respeito, estudo que abrange cerca de 80 páginas. Publicada na «Biblioteca de Autores Portugueses».
222 — ÁLVARO PIRES DE ÉVORA, Um Pintor português na Itália do Quattrocento. Comissão
Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses. [Textype, Artes Gráficas,
Lda - Printer Portuguesa. 1994]. In-4.º gr. de 164-IV págs. E.
Luxuoso catálogo de uma importantíssima exposição integrada nas comemorações do 6.º centenário
do nascimento do Infante D. Henrique, em papel de escolhida qualidade e ilustrada com numerosas
reproduções de pinturas a cores e a negro. Catálogo coordenado por Francisco Faria Paulino, com textos
assinados por Vasco Graça Moura, Rosário Gordalina, Maria José Azevedo Santos, Maria Teresa
Lazzarini, Mariagiulia Burresi, Michele Luzzati e Pedro Dias.
Encadernação editorial estampada a cores com a reprodução de um pormenor de uma das pinturas do
grande artista português quatrocentista.
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223 — ÁLVARO SIZA. Imprensa Nacional-Casa da Moeda - Centre Georges Pompidou.
[Lisboa. 1990]. In-4.º gr. de 45-III págs. B.
Catálogo de uma significativa exposição dedicada a Siza Vieira, com numerosos desenhos deste
notável e tantas vezes premiado arquitecto portuense. Texto principal de A. Alves Costa e outros,
preliminares, de François Burkhardt e Alain Guiheux.
224 — ÁLVARO SIZA. 1986-1995. Blau. Lisboa, 1995. Editorial Blau. In-4.º gr. quadrado de
214-II págs. B.
Magnífico volume em português e inglês, com fotografias a cores e desenhos de obras de Siza Vieira,
nome referencial da arquitectura portuguesa que de há muito ultrapassou as fronteiras de Portugal.
Obra editada por Luiz Trigueiros, com textos de Álvaro Siza, Adalberto Dias, Carlos Castanheira,
Christian Gänshirt, Ignácio Rubiño, Joan Falgueras, Jorge Nuno Monteiro, Jorge Sainz, Madalena
Cunha Matos e Mário Chaves.
225 — ALVELLOS (Pedro). - CAMILO E A LÁPIDE DA CASA DOS BROCAS. Edição da
Comissão Regional de Turismo da Serra do Marão. 1967. (Porto). In-4.º de 19-I págs. B.
Edição cuidada, ilustrada em separado. Tiragem limitada a 500 exemplares, numerados.
226 — ALVES (Ana Maria).- ICONOLOGIA DO PODER REAL NO PERÍODO MANUELINO.
À procura de uma linguagem perdida. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1985]. In-8.º gr.
de 238-VI págs. B.
Obra documentada com vasta iconografia retirada de livros impressos e manuscritos do século XVI.
Integrada na colecção «Temas Portugueses».
227 — ALVES (Artur da Mota).- OS PAINÉIS DE S. VICENTE NUM CÓDICE DA BIBLIOTECA NACIONAL DO RIO DE JANEIRO. Lisboa. [Imprensa Moderna. 1936]. In-4.º gr.
de VIII-31-III págs. B.
Com um prefácio de Reinaldo dos Santos e fac-símiles de várias páginas do códice provavelmente
datado dos fins do século XVI.
Tiragem confinada a 350 exemplares em edição da Academia Nacional de Belas Artes.
228 — ALVES (Pe. Francisco Manuel) [ABADE DE BAÇAL].- OS JUDEUS NO DISTRITO
DE BRAGANÇA. 1925. Tip. Geraldo da Assunção. Bragança. In-8.º gr. de CXIV-209-III págs. B.
Primeira edição do mais raro volume da colecção «Memorias Arqueologico-Historicas do Distrito de
Bragança», este importante para as colecções judaicas portuguesas.
229 — ALVES (Pe. Francisco Manuel) [Abade de Baçal] & AMADO (Adrião Martins).VIMIOSO. Notas monográficas. Publicação da Junta Distrital de Bragança. Coimbra. 1968.
In-4.º de XXII-546-II págs. B.
Monografia transmontana de grande tomo, baseada sobretudo no trabalho de investigação do Abade
de Baçal, cujo retrato aparece no início do volume. Com estampas impressas em folhas à parte.
230 — ALVES (Joaquim Jaime B. Ferreira).- O PORTO NA ÉPOCA DOS ALMADAS. Arquitectura. Obras Públicas. PORTO .1988. In-4.º gr. de LII-701-V págs. distribuídas por 2 volumes. E.
Dissertação de Doutoramento em História da Arte, apresentada à Faculdade de Letras do Porto,
distinguida com o «Prémio João de Almada».
Trabalho de grande importância para o conhecimento do urbanismo do Porto na segunda metade do
século XVIII.
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“Organizado em quatro partes, numa primeira impunha-se abordar a vida dos homens que deram
o nome a essa época — João de Almada e Melo e Francisco de Almada e Mendonça.
A segunda e terceira partes ocupam-se da actividade arquitectónica e das obras de interesse público
que se realizaram entre 1757 e 1804, já que tivemos em vista distinguir o que foi construído sob
a responsabilidade das Obras Públicas daquilo que, contemporaneamente, se levantou no Porto sem
a sua intervenção. Em ambos os casos, a referência aos diversos edifícios acompanhou, sempre que
possível, o factor cronológico.
Na quarta e última parte falámos daqueles que fizeram os projectos — arquitectos — e dos que arremataram as obras — artistas.”
Tiragem limitada a 1000 exemplares.
Encadernações editoriais, com sobrecapa em papel.
231 — ALVES (Jorge Fernandes) & TORRES (José Lima).- DOURO & LEIXÕES. A vida portuária sob o signo dos bilhetes postais. Edições Asa. [Porto. 2002]. In-4.º gr. de 177-I págs. E.
“Desenvolve-se este texto em torno da colecção de postais ilustrados que designaremos muito
justamente por “colecção Lima Torres”. Trata-se de um conjunto de centenas de postais, número em
progressão, que vem sendo procurados, recolhidos, seleccionados e tratados há longos anos pelo
coleccionador Dr. José Manuel Lima Torres, quadro superior da APDL - Administração dos Portos
do Douro e Leixões. A ligação profissional e afectiva aos lugares, levou o Dr. Lima Torres a desenvolver a sua pesquisa de postais antigos tendo como temática central os portos do Douro e Leixões,
recolhendo imagens em que o elemento água está quase sempre presente, ou seja, mostrando-nos
a água e as suas margens. (...)”
Edição de muito apurada qualidade gráfica, em papel de superior qualidade, reproduzindo cuidadosamente, a cores e a preto e banco, os inúmeros postais ilustrados da sua valiosa colecção relacionados
com o tema proposto.
Boa encadernação editorial em tela verde, com dizeres prateados e sobrecapa de protecção ilustrada.
232 — ALVES (José da Felicidade).- INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA OBRA DE FRANCISCO D’HOLANDA. Livros Horizonte. [Lisboa.1986]. In-4.º de 258-II págs. B.
Neste livro “o autor começa por assinalar a produção artística e literária — certa, suposta ou hipotética
— de Francisco de Holanda (1ª parte). Depois tenta aproximar-nos da pessoa do Humanista, carreando alguns traços biográficos (2ª parte). Em apêndice, fornece apontamentos ou pistas para situar o
cenário histórico e cultural em que decorreu a vida do Artista e em que se enquadrou a sua produção.”
233 — ALVES (Lourenço).- CAMINHA E SEU CONCELHO. (Monografia). Caminha. 1985.
[Oficinas Gráficas de Barbosa & Xavier, Limitada. Braga]. In-4.º de 733-III págs. B.
Trabalho invulgarmente bem desenvolvido, impresso em bom papel e profusamente ilustrado nas
páginas de texto e em folhas à parte, sendo estas a cores. Lourenço Alves foi o seu coordenador e
organizador literário, tendo contado com a colaboração de António Guerreiro Cepa, Torcato Augusto
Correia, Francisco Sampaio e João Azevedo. Edição da Câmara Municipal de Caminha.
234 — ALVES (Lourenço).- DO GÓTICO AO MANUELINO NO ALTO MINHO. (Monumentos
civis e militares]. Caminha. 1986. In-4.º de 120-IV págs. B.
Interessante trabalho sobre os Castelos e Fortalezas, Torres e Solares do Alto Minho. Edição cuidada
e muito ilustrada. Reduzida separata da revista «Caminiana».
235 — ALVES (Maria da Conceição S. C. Rodrigues).- PORTO MONUMENTAL E ARTÍSTICO.
Edições ASA. [Porto. 1983]. In-4.º gr. de 109-I págs. E.
Álbum impresso em papel couché, com excelentes fotografias a cores e a preto e branco de Teófilo
Rego, Henrique Cayola e Abílio Valente.
Encadernação dos editores com o escudo da cidade do Porto impresso a ouro na pasta da frente
e sobrecapa ilustrada a cores.
[40]
236 — ALVES (Maria Theresa Abelha).- A DIALÉCTICA DA CAMUFLAGEM NAS OBRAS
DO DIABINHO DA MÃO FURADA. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1983.
In-4.º peq. de 245-XV págs. B.
“Pretende-se mostrar que as Obras do Diabinho da Mão Furada fornecem o itinerário de uma errância e nos passos de seu percurso sublinham a capacidade de Peralta como retrato de uma classe —
a do cristão — enquanto desvelam o verdadeiro rosto do Diabinho. (...) Obra integrada na importante
colecção «Temas Portugueses».
237 — ALVES (Natália do Carmo Marques Marinho Ferreira).- A ARTE DA TALHA NO
PORTO NA ÉPOCA BARROCA. (Artistas e Clientela. Materiais e Técnica). I Volume. [Volume
II. Quadros. Documentos. Fotografias]. Arquivo Histórico. Câmara Municipal do Porto.
1989. 2 vol. In-4.º de 330-II e IV-337 a 794-IV págs. B.
Dissertação de Doutoramento em História da Arte, apresentada à Faculdade de Letras do Porto, publicada na prestigiada colecção «Documentos e Memorias para a História do Porto». Tiragem limitada
a 1000 exemplares.
238 — ALVIM (António de Vilas-Boas e).- OBRA DE TALHA DOURADA E ESCULTURA
DA ORDEM TERCEIRA DO CARMO. I - Igreja. 1760 a 1864. Porto. 1997. [Martins & Irmão,
Lda. Porto]. In-4.º de 80 págs. B.
Monografia ilustrada com fotografias a cores, com reproduções de documentos manuscritos e impressa
em cuidada e reduzida edição em papel couché, numerada e assinada pelo Autor.
239 — AMADEO DE SOUZA CARDOSO. Maio - 1959. Secretariado Nacional da Informação. [Lisboa. 1959]. In-4.º de LXIV págs inums. B.
Catálogo ilustrado com reproduções de trabalhos de Amadeo, figura pioneira do Modernismo Europeu. Textos de Almada Negreiros e Jean Cassou. Notas biográficas, bibliográficas e outras de Paulo
Ferreira.
240 — AMADOR DA GUERRA (Benigno).- “NÉSCIO E QUEM CUIDA, QUE OUTRO
NÃO CUIDA”. - Demão a projecto monográfico e historiológico da Santa Casa da Misericórdia
de Ponte do Lima. Ponte do Lima. 1957. In-8.º gr. de 61-I págs. B.
A propósito do pedido de demissão de Francisco Malheiro Corrêa Pereira Peixoto de irmão da Santa
Casa da Misericórdia de Ponte de Lima. Volume integrado na «Biblioteca Pontelimense».
241 — AMARAL (C. M. Almeida do).- CATÁLOGO DESCRITIVO DAS MOEDAS PORTUGUESAS. MUSEU NUMISMÁTICO PORTUGUÊS. [Lisboa. Imprensa Nacional-Casa da
Moeda]. 1977-1990. 3 vols. In-4.º gr. de 642-II; 870-I e 654-II págs. E.
Valioso e minucioso inventário das moedas que constituem o Museu Numismático Português, documentado com muitas centenas de reproduções de ambas as faces das mais particularmente importantes.
Tiragem de 1000 exemplares, conforme declaração expressa no 3º volume. Esgotado.
Encadernações editoriais, com ferros dourados nas lombadas e pastas.
242 — AMARAL (Diogo Freitas do).- D. AFONSO HENRIQUES. Biografia. Bertrand Editora.
[Lisboa. 2000]. In-4.º peq. de 210-II págs. B.
Primeira edição de um original trabalho biográfico dedicado ao primeiro rei de Portugal, figura que
ocupa a atenção do autor desde o seu 1.º ano de Direito e que, ao tempo, foi objecto de uma sua monografia intitulada «A Fundação da Nacionalidade», ainda inédita.
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243 — AMARAL (Diogo Freitas do).- A LEI DE DEFESA NACIONAL E DAS FORÇAS
ARMADAS. (Textos, discursos e trabalhos preparatórios). Coimbra Editora, Limitada. 1983.
[Coimbra]. In-4.º de 492-IV págs. B.
“Publicam-se neste volume os textos da Lei de Defesa Nacional e das Forças Armadas, da proposta
de lei que lhe deu origem e dos estudos e anteprojectos que a inspiraram e, bem assim, os relatórios
e discursos feitos por motivo da preparação, discussão e entrada em vigor dessa mesma lei. (...)”
244 — AMARAL (Eloy do).- O AMOR DE EÇA À TERRA PORTUGUESA. Livraria Atlântida.
Coimbra. 1945. In-4.º de 18-II págs. B.
Estudo publicado por ocasião das celebrações do primeiro centenário do nascimento de Eça de Queirós.
245 — AMARAL (Eloy do).- BOCAGE. Fragmento de um estudo autobiográfico de... SELECÇÃO ANTOLÓGICA E NOTAS de... [Editora Ulisseia. Lisboa. 1965]. In-8.º de 167-V
págs. B.
Volume integrado na «Colecção Poesia e Ensaio» da Editora Ulisseia.
246 — AMARAL (Eloy do) & MARTHA (M. Cardoso).- ANÍBAL FERNANDES TOMÁS.
“In-Memoriam” organizado por... Lisboa. 1923. Livraria Universal de Armando Tavares. In-4.º
de XVI-239-I págs. E.
Textos inéditos de Brito Aranha, Delfim Guimarães, H. de C. Ferreira Lima, Frazão de Vasconcelos, João de Barros, Afonso Lopes Vieira, Sampaio Bruno, Teófilo Braga, Henrique Marques, Raul
Brandão, Mendes dos Remédios, Braamcamp Freire, D. José Pessanha, Cardoso Martha e Sanches
da Gama, entre outros; transcrição de cartas dirigidas a Aníbal Fernandes Tomás por Camilo Castelo
Branco, A. A. da Fonseca Pinto, Filipe Simões, Adolfo Varnhagen, Guilherme de Azevedo, Guiomar
Torrezão, Joaquim de Vasconcelos, José Feliciano de Castilho, Luciano Cordeiro, Teófilo Braga, etc.;
Biobibliografia de Álvaro Neves.
Edição cuidada, em tiragem única de 150 exemplares numerados, assinados pelos autores.
Excelente encadernação à amador à cor natural, com rótulos escuros, capas da brochura conservadas
e com as margens intactas.
247 — AMARAL (Eloy do) & MARTHA (M. Cardoso).- EÇA DE QUEIROZ. “IN MEMORIAM”. 1922. Parceria António Maria Pereira. Lisboa. In-8.º gr. de IV-432-LXVII-III-6
págs. E.
É a primeira edição deste interessante e muito estimado “In Memoriam” organizado por Eloy do
Amaral e Cardoso Martha. Colaboração dos mais considerados escritores contemporâneos, entre os
quais estão Magalhães Lima, Affonso Lopes Vieira, João Correia de Oliveira, Alberto de Oliveira,
Camara Reys, A. Brun, Gomes Leal, M. Silva Gaio, Sousa Costa, E. Prestage, M. Souza Pinto,
Alberto Pimentel, Teófilo Braga, Cândido de Figueiredo, Raul Brandão, Cabral do Nascimento, Júlio
Brandão, Osório de Oliveira, Miguel de Unamuno, Ribera i Rovira, António Patrício, Cláudio Basto,
António Arroyo, Agostinho Fortes, A. Sardinha, etc.
Ilustrado com numerosas reproduções de manuscritos, fotografias e fac-símiles impressos à parte.
Camiliano.
Encadernação dos editores tendo na pasta da frente a efígie de Eça de Queiroz em relevo, dizeres
dourados e a capa da brochura da frente preservada.
248 — AMARAL (Eloy do) & MARTHA (M. Cardoso).- EÇA DE QUEIROZ. “IN MEMORIAM”. Organizado por Eloy do Amaral e M. Cardoso Martha. Segunda edição, acrescida com
novos estudos. Atlântida / Coimbra. 1947. In-4.º de VII-I-521-III págs. B.
Valioso repositório de estudos Queirosianos, onde se encontra colaboração de alguns dos mais destacados nomes da nossa literatura dos séculos XIX e XX.
[42]
249 — AMARAL (Fernando Pinto do).- 100 LIVROS PORTUGUESES DO SÉCULO XX.
Uma Selecção de Obras Literárias. Instituto Camões. [Lisboa. 2002]. In-4.º gr. quadrado de
211-V págs. B.
Do Prefácio de Jorge Couto: “Estou certo de que esta obra muito contribuirá para a construção de uma
visão panorâmica da Literatura Portuguesa do século XX, com particular destaque para a poesia e a
narrativa. A qualidade dos autores e a importância marcante das obras seleccionadas no contexto da
literatura ocidental do período — em que sobressai, naturalmente, a obra ímpar de Fernando Pessoa
— colocam o século vinte em posição de ombrear com o periodo de Quinhentos, época de ouro da
criação literária em Língua Portuguesa (...)”
Com a reprodução a cores dos frontispícios das obras seleccionadas. Texto em português e inglês
e edição em bom papel couché.
250 — AMARAL (Joaquim Ferreira do).- PEDRO REINEL ME FEZ. À Volta de um Mapa dos
Descobrimentos. Quetzal Editores. Lisboa / 1995. In-4.º quadrado de 184-VI págs. B.
“O objecto do presente trabalho é o estudo da carta assinada por Pedro Reinel que se encontra nos
Archives Départementales de la Gironde, em Bordéus.
“Trata-se de uma carta de interesse singular para a cartografia portuguesa e também mundial.
Efectivamente, é tida hoje em dia por ser o monumento cartográfico português mais antigo assinado
pelo autor. (...)” Com numerosas reproduções a cores e a preto e branco.
251 — AMBRÓSIO (António).- ALMADA NEGREIROS, AFRICANO. 1979. Editorial
Estampa. Lisboa. In-8.º de 191-I págs. B.
Valioso contributo para a biografia de um dos mais destacados artistas portugueses modernos, numa
edição acompanhada de várias estampas em folhas à parte.
252 — AMBRÓSIO (António).- SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DE S. TOME E PRÍNCIPE.
Livros Horizonte. [1984]. In-8.º gr. de 253-III págs. B.
“Vivamente interessado nos 150 anos de História que antecedem a independência política de S. Tomé
e Príncipe e na sua organização civil e administrativa assente na estrutura religiosa, dedica o Autor
uma atenção especial ao papel da evangelização na promoção social, à acção missionária compreendida
entre 1820 e 1975, período em que se define a identidade e se fundamenta a própria independência
do Arquipélago. (...)
“Com esta edição fornece-se indubitavelmente uma base sólida para o estudo objectivo da história de
S. Tomé e Príncipe durante os séculos XIX e XX.”
Edição ilustrada limitada a 1150 exemplares.
253 — AMEAL (João).- NO LIMIAR DA IDADE-NOVA. (Ensaios contemporâneos). Imprensa
da Universidade. Coimbra. 1934. In-8.º de XVI-241-I págs. E.
“Êste livro não é mais do que o rápido inventário das aberrações extremas a que o mundo actual foi
conduzido, quatro séculos depois do seu afastamento da civilização tradicional, enformada pelos
humaníssimos princípios do Cristianismo.”
Boa encadernação com lombada e cantos em pele, tendo conservadas as capas da brochura.
254 — AMEAL (João).- SANTOS PORTUGUESES. [Livraria Tavares Martins. Porto. 1957].
In-4.º de XXIII-I-443-I págs. B.
Edição de apurada execução gráfica, impressa a duas cores sobre bom papel e com ilustrações de
Manuel Lapa. Ocupa-se de São Teotónio, Santa Isabel, Santo António, São João de Deus, São João de
Brito, santos pré-portugueses e alguns portugueses beatificados.
[43]
257 - ver pág. 45
255 — AMEAL (João).- A VERDADE É SÓ UMA. Livraria Tavares Martins. Porto. 1960. In8.º gr. de XV-I-287-V págs. B.
Capítulos da obra: Combatentes da fé: Ozanam, Laprune, Psichari; Presença de Cristo em dois livros
de Plínio Salgado; Quatro evocações de grandes Santos; A cólera de Papini; Uma nova «idade
heróica»; Pio XII, a Guerra e a Paz; Anotações a Bergson; Tomismo, comtismo, cepticismo na obra
de Alfredo Pimenta; Vedetas existencialistas; A sombra de Maquiavelo, Francisco Sarez e a soberania
popular; Fundamentos jurídicos da Monarquia Portuguesa; Arautos peninsulares: a) Ramalho Ortigão
e Carlos Malheiro Dias. b) Ramiro de Maeztu e Victor Pradera; Memória de António Sardinha; Questões na ordem do dia; Inteligência e Política; Em torno de Salazar.
256 — AMÉLIA (Rainha Dona).- CARTAS DE SUA MAJESTADE A RAINHA DONA AMÉLIA A D. MANUEL DE BASTOS PINA, Bispo-Conde de Coimbra. Livraria Clássica Editora.
Lisboa. 1948. In-8º gr. de XXXV-IV-261-I págs. B.
Cartas da mais alta importância para o conhecimento dos vários aspectos da vida portuguesa da
época, devidamente salientados no excelente e demorado prefácio de Rodrigues Cavalheiro, onde
designadamente se diz: “Como é óbvio, Coimbra, os seus monumentos e o seu encanto de cidade
onde a poesia e a lenda encontram um cenário adequado, ocupam, nesta colecção epistolar, lugar
preponderante”. Com estampas em separado.
257 — AMELIA (Rainha D.).- MES DESSINS. (Os meus Desenhos). Mes Endroits Préférés.
(Os meus Logares Predilectos). Le Goupy, Éditeur. Paris. 1926. [Daniel Jacomet et Cie. Paris.
1927]. Infólio deVIII ff. prels. inums., 119 nums. pela frente e XII inums. finais:
———— MES DESSINS. (Os meus Desenhos). II. Art et Archéologie. (Arte e Archeologia). Maggs
Bros., Libraires de Sa Majesté le Roi d’Angleterre... Londres, 1928. [Daniel Jacomet et Cie. Paris.
1928].In-fólio de VII ff. prels. inums., 100 nums. e VII inums. finais.
Álbuns de irrepreensível realização gráfica, impressos em magnífico papel Wathman, contendo, no
seu conjunto 219 primorosas reproduções a cores dos belos desenhos e aguarelas da rainha D. Amélia,
no primeiro volume acompanhados de poemas de grandes vultos das Literaturas portuguesa e estrangeira reproduzidos de cópias manuscritas também da mão da soberana. Os volumes apresentam ainda,
nas ff. prels., textos do Conde de Sabugosa fac-similados a partir dos manuscrito do autor.
Obra muito rara, estimada e valiosa.
A tiragem do primeiro volume constou de 250 exemplares, apresentando este o n.º 98, com o nome
impresso de D. Fernando de Serpa Pimentel; O segundo, com tiragem de 350, apresenta o Nº IV DA
TIRAGEM ESPECIAL de XXV, com a assinatura autógrafa de D. Amélia.
Pastas editoriais inteiras de pergaminho, impressas a cores, com alguns defeitos.
(ver gravura na pág.44)
258 — AMORIM (Alexandra Agra) & PINTO (João Neves).- PORTO D’AGOA. O abastecimento de água à cidade do Porto através dos tempos. [SMAS. Serviços Municipalizados de
Águas e Saneamento do Porto. 2001]. In-4.º gr. de 196-II págs. B.
“”Porto d’agoa” procura retratar o que foi o abastecimento de água à Invicta ao longo dos tempos.
Junta a cidade, os seus habitantes e a água numa ligação que nem sempre foi fácil. Muitas foram as
atribulações e obstáculos dispersos ao longo desse caminho, trilhado por hábitos profundamente
enraizados em confronto com ideias inovadoras, e que fizeram desenvolver, à custa dos inevitáveis
conflitos, sistemas de fornecimento de água de acordo com as carências e possibilidades de cada
época.
“Porto d’agoa” é também uma colecção de fotografias, com imagens de rara beleza que nos transportam de volta ao passado e nos dão a verdadeira dimensão da obra que foi feita para a cidade.”
É, sem dúvida, o mais completo e documentado trabalho acerca do abastecimento de água à cidade
do Porto, numa luxuosa e cuidada edição ilustrada com reproduções a cores e a negro de documentos
manuscritos e impressos, desenhos, mapas e plantas da cidade, gravuras e fotografias antigas, etc.
[45]
259 — AMORIM (Francisco Gomes de).- FRUCTOS DE VARIO SABOR. Lisboa. Imprensa
Nacional. 1876. In-8.º de 348-IV págs. B.
O autor, segundo se lê no «Dicionário Cronológico de Autores Portugueses», “descendente de uma
modesta família de lavradores minhotos que as lutas liberais dispersaram, emigrou aos 10 anos para
o Brasil, onde viveu uma vida aventurosa e difícil, de que a sua obra literária nos deixou curiosos
testemunhos. Instigado por Garrett, com quem, no Brasil, começou a corresponder-se e a quem
devotou uma admiração quase fanática, bem expressa nos três vols. de Memórias (1881-1884), que
lhe dedicou, regressou a Portugal em 1846 e aqui iniciou uma frutífera carreira literária como poeta,
romancista e, sobretudo dramaturgo. (...)”
Livro invulgar, cujo primeiro capítulo se intitula «Os Imperadores do Brazil em Portugal».
260 — AMORIM (Francisco Gomes de). - GARRETT. MEMÓRIAS BIOGRAPHICAS.
Lisboa. Imprensa Nacional. 1881-1884. 3 vols. In-8.º gr. de VI-598-II, XXXII-723-I e VIII-717-III págs. E.
Obra de referência e a mais completa de quantas se têm publicado sobre Almeida Garrett. No primeiro
volume vem um bom retrato de Garrett e no último, em folhas desdobráveis, 5 fac-símiles de autógrafos do mesmo autor. Camiliana.
Encadernações com as lombadas em pele, da época. O retrato de Garrett tem um rasgão restaurado.
Volumes um pouco aparados.
261 — AMORIM (Francisco Gomes de).- MUITA PARRA E POUCA UVA. Lisboa. Viúva
Bertrand & C.ª. 1878. In-8.º de 416 págs. E.
Capítulos de variado interesse.
Encadernação com cantos e lombada em pele. Só de leve aparado à cabeça
262 — AMORIM (Francisco Gomes de).- O REMORSO VIVO. Lisboa. Livraria Editora de
Mattos Moreira & Cª. 1875. In-8.º de 317-III págs. E.
Uma das muitas e ao tempo estimadas obras do autor, natural de Aver-o-Mar, a norte da Póvoa de
Varzim. Invulgar.
Com as capas da brochura resguardadas e revestido de boa encadernação à amador, de recente execução.
263 — AMORIM (Francisco Gomes de).- THEATRO DE FRANCISCO GOMES DE AMORIM. Lisboa. Typ. Universal de Thomaz Quintino Antunes [e Imprensa Nacional]. 1869-1874.
6 vols. In-8.º E.
Nestes volumes estão compreendidas as seguinte produções dramáticas: «Os Incognitos do Mundo»,
«Os Herdeiros do Millionario», «Figados de Tigre», «Ghigi», «A Prohibição», Odio de Raça»,
«Aleijões Sociaes», «O Casamento e a Mortalha no Ceo se Talha», «A Abnegação», «A Viuva»
e «O Cedro Vermelho».
Ex-libros da Livraria Mazziotti Salema Garção. Encadernações com as lombada em pele, antigas e
com pequenos defeitos.
264 — AMORIM (Guedes de).- [OBRAS]. Editores e datas diversas. 12 obras ou vols. In-8.º B.
Com as seguintes obras, todas em primeira edição: «Aldeia das águias», romance, com dedicatória
do autor; «Anjos na encruzilhada. Contos e novelas», com dedicatória do autor; «Os Barcos Descem
o Rio», Contos e Novelas; «Caminhos Fechados (Contos e novelas)»; «Casa de Judas», romance;
«A Cidade e o Sonho», com dedicatória do autor; «Escravos da Morte», 4.º milhar; «A Espada dos
Arcanjos», Antologia; «Francisco de Assis», renovador da humanidade»; «Janelas sobre o passado»
contos e novelas; «A Máscara e o Destino», com dedicatória do autor; «Patamar», contos.
[46]
266 - ver pág. 49
269 - ver pág. 49
265 — AMZALAK (Moses Bensabat).- INDÍCULO DOS TRABALHOS LITERÁRIOS DE
J. LEITE DE VASCONCELOS. Livros - Folhetos - Revistas. 1879-1923. Prefaciado e publicado
por... Lisboa. 1924. In-8.º gr. de 59-I págs. B.
Instrumento indispensável para o estudo da vasta e importante obra de Leite de Vasconcelos e também
para quem deseje coleccionar os seus livros, opúsculos e revistas. Com retratos e a reprodução do seu
ex-libris heráldico. Tiragem limitada a 300 exemplares.
266 — ANACREONTE.- A LYRICA DE ANCREONTE, Vertida por António Feliciano de
Castilho. Paris. Typographia de Ad. Lainé et J. Havard. 1866. In-4.º de 144 págs. E.
Com uma extensa Introdução “Ácêrca de Anacreonte”. Impressão paralela dos textos grego e português. Primeira edição, estimada e muito invulgar.
Bela encadernação da época com a lombada em chagrin, belos ferros a ouro nas pastas e com o corte
das folhas dourado a ouro fino. (ver gravura na pág. 47)
267 — ANAIS DAS BIBLIOTECAS, ARQUIVO E MUSEUS MUNICIPAIS. Publicação
trimestral. Lisboa. 1931-1936. [Tipografia Municipal]. 21 números In-4.º B.
É a colecção completa desta útil publicação ilustrada dirigida por Joaquim Leitão, inserindo importantes
estudos do seu director e de A. Botelho da Costa Veiga, Bensabat Amzalak, João da Silva Correia,
Luís de Macedo, Artur da Mota Alves, António Baião, Albino Forjaz de Sampaio, Mário de Sampaio
Ribeiro, Quirino da Fonseca, Matos Sequeira, A. Vieira da Silva, Júlio Dantas, Hipólito Raposo,
Conde de Tovar, Rodrigues Cavalheiro, Agostinho de Campos, Reinaldo dos Santos, Luís Chaves
e outros.
268 — ANASTÁCIO DA CUNHA. 1744/1787. O matemático e o poeta. [Actas do Colóquio
Internacional seguidas de uma Antologia de textos]. Coordenação: Maria de Lurdes Ferraz, José
Francisco Rodrigues, Luís Saraiva. Antologia de textos. Selecção e introdução: José Francisco
Rodrigues, Luís Saraiva. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1990]. In-4.º de XXX-476-VI págs. B.
Importante documento sobre José Anastácio da Cunha, “o lente penitenciado”, grande figura da cultura
portuguesa, a quem Aquilino Ribeiro já consagrou um dos seus livros. Este volume de actas integra as
comunicações de Josel Serrão, Belchior Vieira, Luís de Albuquerque, José Santos Guerreiro, Enrico
Giusti, J. Hernández, J. Resina Rodrigues, A. Coimbra Martins, M. L. A. Ferraz, F. A. F. Xavier da
Cunha, J. A. Mourão e outros. Obra integrada na colecção «Estudos Gerais - Série Universitária».
269 — ANATHEMA. Numero unico. [Coimbra. Imprensa Independencia. 1890]. In-fólio de
46-II págs. E.
Publicação suscitada pelo Ultimatum inglês. Colaboração de Albertina Paraizo, Alves Mendes, Antero,
Bernardino Machado, Bulhão Pato, Cesare Lombroso, Eça, Emília Pardo Bazán, Fialho, Gomes Leal,
Guiomar Torrezão, Jaime de Magalhães Lima, João de Deus, João Penha, Joaquim de Araújo,
Junqueiro, Maria Amália Vaz de Carvalho, Oliveira Martins, Py y Margall, Silva Pinto e Teófilo Braga,
entre muitos outros, portugueses e estrangeiros. De Camilo insere o «Fragmento de um poema inédito
intitulado Exterminio de Inglaterra».
Capa da brochura sugestivamente ilustrada por Rafael Bordalo Pinheiro. Encadernação com cantos
e lombada de pele, não comtemporânea. (ver gravura na pág. 48)
270 — ANDRADE (Adriano da Guerra).- DICIONÁRIO DE PSEUDÓNIMOS E INICIAIS
DE ESCRITORES PORTUGUESES. Biblioteca Nacional. Lisboa. 1999. [Fotocomposição,
Impressão e Acabamentos Oficinas Gráficas ERP/BN. Julho 1999]. In-4.º de 471-I págs. B.
É o mais completo e recente trabalho de recolha de pseudónimos e iniciais usados pelos escritores
portugueses ao longo dos tempos e até ao presente, trabalho de importância fundamental para quem se
dedica à investigação literária, bibliógrafos e livreiros. Tiragem limitada a 1300 exemplares.
[49]
276 - ver pág. 51
271 — ANDRADE (Anselmo de).- EVOLUÇÃO DA MOEDA. Coimbra Editora, Ldª. Antiga
Livraria França & Armenio. Coimbra, 1923. In-8.º de VIII-350-II págs. E.
Interessante subsídio para a história do dinheiro, da sua origem ao papel-moeda. Capítulos: «O nome»;
«Tempos premonitórios»; «Mercadorias monetárias»; «Moeda viva»; «Da economia natural à economia monetária»; «Moeda pesada»; «A questão do valor»; «Análise do juro»; «Taxas de juro»; «Os metais
preciosos da antiguidade»; «Os metais preciosos dos tempos médios»; «Desde o descobrimento da
América»; «A produção do ouro»; «A produção da prata»; «Consumo dos metais preciosos»; «Os stocks
monetários»; «O perigo monetário»; «Moeda de papel»; «Papel-moeda»; «Operações monetárias».
Encadernação com cantos e lombada em pele, com leves picos de traça. Só com ligeiro aparo à cabeça.
272 — ANDRADE (António Alberto Banha de).- CONTRIBUTOS PARA A HISTÓRIA DA
MENTALIDADE PEDAGÓGICA PORTUGUESA. [Imprensa Nacional-Casa da Moeda.
Lisboa. 1982]. In-4.º de 667-V págs. B.
Colectânea de numerosos trabalhos dispersos, fundamentais para o estudo da matéria proposta.
Trabalho publicado com o patrocínio da Secretaria de Estado da Cultura e integrado na colecção
«Temas Portugueses».
273 — ANDRADE (António Alberto Banha de).- JOÃO DE BARROS, HISTORIADOR DO
PENSAMENTO HUMANISTA PORTUGUÊS DE QUINHENTOS. Lisboa. MCMLXXX.
In-4.º gr. de 212-II págs. B.
Com um retrato de João de Barros e reproduções dos rostos de algumas obras antigas. Boa edição da
Academia Portuguesa da História.
274 — ANDRADE (António Sampaio de).- DICIONÁRIO COROGRÁFICO DE PORTUGAL
CONTEMPORÂNEO. (Continente, Ilhas Adjacentes e Colónias). 1944. Livraria Figueirinhas.
Porto. In-4.º de 218-VI págs. E.
Transcrevemos do frontispício: O TERRITÒRIO DE PORTUGAL, segundo a Constituição Política
do País e a Carta Orgânica do Império-Colonial-Português; AS ACTUAIS DIVISÕES ADMINISTRATIVA, JUDICIAL E ECLESIÁSTICA do Continente, das Ilhas-Adjacentes (Açôres e Madeira) e
do Império-Colonial-Português (Angola, Cabo-Verde, Guiné, Índia, Macau, Moçambique, S. Tomée-Príncipe e Timor); A JURISDIÇÂO dos Julgados, das Comarcas (tribunais de primeira instância),
das Dioceses (bispados), dos Distritos Judiciais ou de Relação (tribunais de segunda instância), e
das Metrópoles ou Provincias Eclesiásticas (arquidioceses); AS DISTÂNCIAS, em linha recta,
das povoações à sede do Concelho: das vilas, termas e sedes de concelho às sedes da Comarca e do
Distrito — das sedes do distrito, no Continente, à Capital do País — das Ilhas-Adjacentes ao Cabo da
Roca — das Colónias aos cabos de S. Vicente ou de Santa-Maria. Uma lista de todas as freguesias,
com os respectivos concelhos, julgados, comarcas, distritos e ilhas a que pertencem.
Encadernação editorial em tecido. Com dedicatória do autor.
275 — ANDRADE (Arsénio Sampaio de).- DICIONÁRIO HISTÓRICO E BIOGRÁFICO DE
ARTISTAS E TÉCNICOS PORTUGUESES. (Séc. XIV-XX). Sobre a vida e actividade, tanto
em Portugal como no Estrangeiro, de Pintores, Escultores, Ceramistas, Gravadores, Cinzeladores, Arquitectos, Caricaturistas, Críticos de Arte, Engenheiros, Músicos, Contrapontistas, Compositores, etc. Lisboa. 1959. In-4.º gr. de 276-II págs. B.
Apreciável subsídio para a história da arte e dos artistas portugueses, em cuidada edição ilustrada com
retratos impressos em folhas à parte. Trabalho de grande utilidade para coleccionadores e antiquários.
276 — ANDRADE (Carlos Drummond de).- A PAIXÃO MEDIDA. desenhos de Emeric Marcier.
Edições Alumbramento. MCMLXXX. [Livroarte Editora Limitada. 1980]. In-fólio de 89-VII
págs. B.
Belíssima edição deste livro de poemas do grande poeta brasileiro Drummond de Andrade, com os
.../...
[51]
279 - ver pág. 53
magníficos e numerosos desenhos de Emeric Marcier estampados em plena página. Conservado na
sua forma original, em folhas soltas, impresso em encorpado papel Ingres Cover Fabriano.
Tiragem total limitada a 643 exemplares assinados pelos autores, sendo este marcado com a letra F da
TIRAGEM ESPECIAL de A a Z. (ver gravura na pág. 50)
277 — ANDRADE (Carlos Santarém).- COIMBRA NA VIDA E NA OBRA DE CAMILO.
Coimbra Editora. 1990. [Coimbra]. In-4.º de 286-II págs. B.
Com um retrato de Camilo por João Carlos e outras ilustrações de página inteira.
278 — ANDRADE (Eugénio de).- À SOMBRA DA MEMÓRIA. [Fundação Eugénio de Andrade.
Porto. 1993]. In-8.º esguio de 156-XIV págs. B.
Jorge de Sena: “... prosas evocativas ou críticas, aparentemente circunstanciais, que o mostram senhor, na prosa, das mesmas qualidades que fizeram notável a sua poesia.” Primeira edição, aparecida
na «Obra de Eugénio de Andrade».
279 — ANDRADE (Eugénio de).- ADOLESCENTE. Poemas de Eugénio de Andrade. Desenhos de Manuel Ribeiro de Pavia. [Editorial Império. Lisboa. 1942]. In-4.º de 58-IV págs. B.
Segundo e raro livro de Eugénio de Andrade, poeta de relevante lugar na poesia portuguesa contemporânea, sendo este o primeiro título que aparece na sua bibliografia. Livro dedicado “À Memória de
Fernando Pessoa”. Com dois belos desenhos de Manuel Ribeiro de Pavia. (ver gravura na pág. 52)
280 — ANDRADE (Eugénio de).- OS AFLUENTES DO SILÊNCIO. Editorial Inova Limitada.
[Porto. 1968]. In-8.º de 170-VIII págs. B.
“Como Mallarmé, poderia dizer: Eis um livro como os que eu não gosto. E não só pelas razões que
o poeta refere à frente das suas «Divagations» para não gostar de livros assim, esparsos e privados de
arquitectura, mas por outra ainda, não menos grave aos meus olhos: a de não ter sabido distinguir, na
maioria destes escritos, a fronteira entre prosa e poesia. Será que ninguém pode fechar os ouvidos às
suas vozes mais profundas?”
Ilustrações de Garcia Lorca, Pavia, Ângelo, Armando Alves, José Rodrigues, Manuel Pinto, Resende
e Cargaleiro. Primeira edição.
Exemplar assinado pelo autor.
Capa da brochura imperfeita.
281 — ANDRADE (Eugénio de).- OS AFLUENTES DO SILÉNCIO. 3ª edição aumentada.
Editorial Inova. Porto [1974]. In-4.º de 183-VII págs. B.
Volume sexto da «Obra de Eugénio de Andrade» publicada pela Editorial Inova, numa muito cuidada
edição.
PRIMOROSA TIRAGEM ESPECIAL DE 200 EXEMPLARES IMPRESSOS EM PAPEL DAMIER,
NUMERADOS E ASSINADOS PELO AUTOR E COM SOBRECAPA REPRODUZINDO UM DESENHO DE MANUEL PINTO, EXCLUSIVAMENTE DESTINADO A ESTA TIRAGEM.
282 — ANDRADE (Eugénio de).- ALENTEJO NÃO TEM SOMBRA. Antologia de poesia
contemporânea sobre o Alentejo, organizada por.. com uma pintura de Armando Alves e outra
de Jorge Pinheiro. O Oiro do Dia. Porto. S.d. In-4.º de 42-VI págs. B.
Poesias de Florbela Espanca, José Régio, José Gomes Ferreira, Armindo Rodrigues, Francisco Bugalho, Miguel Torga, Manuel da Fonseca, Jorge de Sena, Raul de Carvalho, Sophia de Mello Breyner
e Eugénio de Andrade.
Da bela colecção «O aprendiz de feiticeiro», cujas edições foram reduzidas. São estampadas a cores
e em folhas à parte as belas pinturas de Armando Alves e Jorge Pinheiro.
[53]
283 — ANDRADE (Eugénio de).- OS AMANTES SEM DINHEIRO. Poemas. Centro Bibliográfico. Lisboa. 1950. In-8.º de 66-II págs. B.
Primeira edição de um dos primeiros livros de Eugénio de Andrade, nome maior da poesia portuguesa
contemporânea, livro que apareceu integrado na colecção «Cancioneiro Geral».
Exemplar valorizado com dedicatória da mão do poeta.
284 — ANDRADE (Eugénio de).- ANTOLOGIA. [1945 — 1961]. Com um ensaio de Eduardo
Lourenço e um retrato de Dordio Gomes. Delfos. [Imprensa Portuguesa. Porto. 1961]. In-8.º
de 229-III págs. B.
Antologia de poemas dos primeiros livros do autor. O ensaio de Eduardo Lourenço intitulado «Eugénio de Andrade ou O Paraíso sem Meditação» decorre de págs. 11 a 31. Invulgar.
Exemplar autografado pelo poeta.
285 — ANDRADE (Eugénio de).- ANTOLOGIA PESSOAL DA POESIA PORTUGUESA.
Cmpo das Letras. [Porto. 1999]. In-8.º gr. de 499-XIX págs. E.
Texto de abertura de Eugénio de Andrade intitulado «Esta é a Poesia». Edição muito cuidada.
Encadernação dos editores.
286 — ANDRADE (Eugénio de).- AQUELA NUVEM E OUTRAS. Desenhos de Jorge
Colombo. Círculo de Leitores. [1989]. In-4.º gr. de XLVIII págs. inums. E.
Poesias para crianças, numa bela edição com ilustrações a cores de Jorge Colombo.
Encadernação dos editores.
287 — ANDRADE (Eugénio de).- BRANCO NO BRANCO. Limiar. [Inova/Artes Gráficas.
Porto. 1984]. In-8.º esguio de 60-VIII págs. B.
Primeira edição deste livro de poesia, integrado na colecção «Obra de Eugénio de Andrade», com
direcção gráfica de Armando Alves, um desenho de Ângelo de Sousa e um retrato do poeta por João
Abel Manta.
288 — ANDRADE (Eugénio de).- CANÇÃO DO MAIS ALTO RIO. Antologia Literária
do Douro. Selecção e Prefácio, Eugénio de Andrade. Fotografia, Dario Gonçalves. Óleos,
Júlio Resende. Direcção Gráfica, João Machado. Edições Asa. [Rio Tinto. 1990]. In-4.º gr.
de 175-IX págs. E.
Valiosa antologia literária duriense, consubstanciada num álbum de invulgar qualidade gráfica, impresso em papel couché e com belíssimas fotografias a cores de Dario Gonçalves e pinturas de Júlio
Resende, com direcção gráfica de João Machado e coordenação de edição de Paulo Samuel. Alguns
dos autores escolhidos pelo poeta Eugénio de Andrade: João de Araújo Correia, Alves Redol, Aquilino Ribeiro, Teixeira de Pascoaes, Agustina Bessa-Luís, Eça de Queirós, Raul Brandão, Ramalho,
Herculano, Garrett, Eugénio de Castro, Oliveira Martins, Almada Negreiros e Jorge de Sena.
Encadernação dos editores, em tela branca, protegida por sobrecapa estampada a cores em papel
couché. Esgotado.
289 — ANDRADE (Eugénio de).- CHUVA SOBRE O ROSTO. Poemas de Eugénio de Andrade
com um retrato de sua mãe pelo escultor José Rodrigues nas edições o oiro do dia. O Oiro do
Dia. Porto. [1982]. In-4.º de 32-II págs. B
Edição de invulgar bom gosto, em bom papel, integrada na colecção “O aprendiz de feiticeiro”, com
direcção gráfica de Armando Alves. O retrato da mãe do poeta por José Rodrigues vem estampado em
folha à parte. Segunda edição, aumentada.
[54]
290 — ANDRADE (Eugénio de).- CINCO POEMAS / POÈMES / POEMS / POESIE / GEDICHTE. Campo das Letras. [Porto. 1997]. In-8.º gr. esguio de 75-V págs. B.
“A 1.ª edição deste livro, fora do mercado, foi feita em colaboração com a Fundação Eugénio de
Andrade para a Feira de Francoforte 1997.
“Rapidamente esgotada, e dadas as inúmeras solicitações recebidas, foi decidida esta nova edição
destinada ao mercado.”
291 — ANDRADE (Eugénio de).- COM O SOL EM CADA SILABA poemas de Eugénio de
Andrade com uma fotografia do autor por Dario Gonçalves nas Publicações Dom Quixote.
Colecção o aprendiz de feiticeiro dirigida por José da Cruz Santos. [1991]. In-4.º de 38-X págs. B.
Edição executada com o tradicional bom gosto com que José da Cruz Santos e Armando Alves assinam todas as suas edições.
292 — ANDRADE (Eugénio de).- COM PALAVRAS AMO. Seleccionada e traduzida por Yao
Jingming. Antologia bilingue português-chinês. 1990. Instituto Cultural de Macau. In-8.º gr. de
113-I págs. B.
Cuidada edição bilingue integrada na «Colecção Poesia» editada pelo Instituto Cultural de Macau, em
bom papel e em tiragem limitada a 2000 exemplares.
Exemplar valorizado com dedicatória do poeta.
293 — ANDRADE (Eugénio de).- CONTRA A OBSCURIDADE. Pinturas de Emerenciano.
Edições Afrontamento. [Porto. 1992]. In-fólio de XL págs. inums. E.
Belo álbum de poesias e pinturas a cores de Emerenciano, em luxuosa edição executada sobre encorpado papel da melhor qualidade.
Encadernação dos editores, com sobrecapa ilustrada.
294 — ANDRADE (Eugénio de).- CORAÇÃO HABITADO. Poemas de Eugénio de Andrade
com um desenho do escultor José Rodrigues nas edições o oiro do dia. [Porto. Inova/Artes
Gráficas]. In-4.º esguio de 33-XI págs. B.
Antologia de belos poemas, integrada na muito esmerada colecção «O aprendiz de feiticeiro», com a
inconfundível qualidade de todas as edições saídas das mãos do editor José da Cruz Santos. Retrato
do poeta por José Rodrigues estampado em separado.
295 — ANDRADE (Eugénio de).- DAQUI HOUVE NOME PORTUGAL. Antologia de verso
e prosa sobre o Porto organizada e prefaciada por Eugénio de Andrade. Selecção artística e direcção gráfica de Armando Alves. [Edições Asa, S.A. Rio Tinto. 2000]. In-fólio de
352-CXLIII págs. E.
Primorosa e belíssima edição de uma obra já clássica da bibliografia portuense, impressa em excelente
papel Nopacoat Mate 170 gramas, com reproduções de 20 pinturas a cores com motivos do Porto e 99
fotografias todas com interessantíssimos aspectos da cidade. É a segunda edição de grande porte que
da obra foi feita, em muitos aspectos diferente da primeira, publicada em 1968.
Sólida e bonita encadernação em tela, dos editores, com sobrecapa ilustrada com a reprodução de uma
aguarela de António Cruz e estojo em cartão onde se repete a referida aguarela.
296 — ANDRADE (Eugénio de).- DEZ CARTAS E UM BILHETE POSTAL PARA EUGÉNIO DE ANDRADE. Com Dez Ilustrações de Júlio Resende. Coordenação de José da Cruz
Santos · Direcção Gráfica de Armando Alves. Edições Asa. [Porto. 2005]. 2 vols. In-4.º reunidos
num portfólio original.
.../...
[55]
O primeiro volume reúne «Dez Cartas e um Bilhete Postal para Eugénio de Andrade» de Agustina
Bessa Luís, Almeida Faria, Baptista Bastos, Frederico Lourenço, José Luís Peixoto, Lídia Jorge,
Mário de Carvalho, Mário Cláudio, Teolinda Gersão, Urbano Tavares Rodrigues e Maria Alzira Seixo
e dez pinturas a cores de Júlio Resende; o segundo volume é constituído por uma Antologia poética
de Eugénio de Andrade organizada por António Rocha e Melo, Artur Santos Silva, Jorge Marques
Guedes, Miguel Veiga e Nelson Rocha, com prefácio de Isabel Pires de Lima.
Edição de muito bom gosto e qualidade gráfica de alto nível. Portfólio próprio, com atilhos.
297 — ANDRADE (Eugénio de).- EROS DE PASSAGEM. Poema de... Desenhos de J. Rodrigues. [Tipografia Arcanjo Ribeiro. 1968]. In-8.º gr. oblongo B.
Edição de muito original concepção gráfica assinada por Armando Alves. Os versos de Eugénio de
Andrade, em folhas soltas, intercalam com os dez desenhos de José Rodrigues, impressos em papel
muito encorpado.
Primeira edição, limitada a 500 exemplares numerados, assinados pelo poeta e pelo artista.
Estojo portfólio preto, com dizeres a ouro na sua face frontal.
298 — ANDRADE (Eugénio de).- ESCRITA DA TERRA E OUTROS POEMAS. Com tradução italiana de Carlo Vittorio Cattaneo. Desenhos de Ângelo de Sousa. [Editorial Inova / Porto.
1974]. In-fólio de 39-IX págs. B.
Primorosa edição integrada na «Colecção indícios de oiro», da Editorial Inova, em folhas soltas, com
dois desenhos de Ângelo de Sousa por ele assinados, edição que constou de 250 exemplares numerados e assinados pelo poeta.
299 — ANDRADE (Eugénio de).- EUGÉNIO DE ANDRADE. O AMIGO MAIS ÍNTIMO DO
SOL. Fotobiografia. [O Campo das Letras. Porto. 1998]. In.4.º gr, de 204-XX págs. B.
Volume com a transcrição de numerosos textos de Eugénio de Andrade, ilustrado com centenas de
fotografias suas a cores e a negro, com Apresentação de Luís Miguel Nava e Ángel Crespo e coordenação de José da Cruz Santos. Edição de muito apurada realização gráfica executada sobre papel de
escolhida qualidade.
300 — ANDRADE (Eugénio de).- EXPOSIÇÃO EUGENIO DE ANDRADE. 30 anos de
trabalho. primeiras edições, tiragens especialíssimas, manuscritos, provas tipográficas, documentação bibliográfica, iconografia & recensões críticas. óleos, desenhos, aguarelas, esculturas
e gravuras de Angelo de Sousa / Armando Alves / Augusto Gomes / Cargaleiro / Carlos Carneiro / Dórdio Gomes / Gustavo Bastos / Jasmim / Jean Cocteau / Jorge Martins / José de Guimarães / José Rodrigues / Júlio Pomar / Júlio Resende / Lagoa Henriques / Laureano Ribatua /
Lima de Freitas / Martins Correia / Molina Sanchez / Mouga / Ribeiro de Pavia / Rogério / Rosa.
[Porto. 1976]. In-4.º de XXXIV págs. B.
Excelente catálogo de uma exposição promovida pela Editorial Inova e pela Fundação Eng.º António
de Almeida, impresso em bom papel e muito ilustrado.
301 — ANDRADE (Eugénio de).- LIMIAR DOS PÁSSAROS. Limiar. [Editora, Limiar Actividades Gráficas, Lda. Porto. 1976.] In-8.º esguio de 67-XI págs. B.
Primeira edição integral em volume, dada a lume na cuidada e elegante edição da «Obra de Eugénio
de Andrade», graficamente dirigida pelo artista Armando Alves. Só alguns fragmentos deste livro
haviam sido publicados, sendo inédita a maior parte dos seus poemas.
302 — ANDRADE (Eugénio de).- AS MÃOS E OS FRUTOS. Poemas. [Portugália Editora.
1948. Lisboa]. In-8.º gr. de 57-III págs. B.
Uma das mais antigas e estimadas obras do autor, numa bela edição, a primeira, ilustrada com um excelente desenho de Manuel Ribeiro de Pavia na capa da brochura, desenho que se repete no frontispício.
Capa da brochura com algumas manchas de acidez.
[56]
309 - ver pág. 58
303 — ANDRADE (Eugénio de).- AS MÃOS E OS FRUTOS. 2ª edição. Iniciativas Editoriais.
[Lisboa. 1960]. In-8.º de 31-V págs. B.
Foi reduzida a tiragem deste belo livro de poesia de Eugénio de Andrade, integrado nos cadernos das
«Iniciativas Editoriais».
304 — ANDRADE (Eugénio de).- AS MÃOS E OS FRUTOS / OS AMANTES SEM DINHEIRO. Editorial Inova sarl. [Porto. 1973]. In-4.º de 89-XV págs. B.
Reedição de dois dos mais belos livros do poeta, volume inaugural das «Obras de Eugénio de Andrade».
Edição de excelente apresentação gráfica, em TIRAGEM ESPECIAL LIMITADA A 200 EXEMPLARES NUMERADOS E ASSINADOS PELO AUTOR.
305 — ANDRADE (Eugénio de).- MAR DE SETEMBRO. Guimarães Editores. [Lisboa.
1963]. In-4.º de 47-V págs. B.
Livro muito invulgar, dado a lume na exigente «Colecção Poesia e Verdade».
306 — ANDRADE (Eugénio de).- MATÉRIA SOLAR. Limiar. [Porto. 1980]. In-8.º esguio
de 62-VIII págs. B.
Primeira edição, integrada na colecção «Obra de Eugénio de Andrade», com direcção gráfica de
Armando Alves e um desenho de Ângelo de Sousa.
307 — ANDRADE (Eugénio de).- MEMÓRIA DOUTRO RIO. Limiar. [Editora, Limiar Actividades Gráficas, Lda. Porto. 1978]. In-8.º esguio de 66-IV págs. B.
Primeira edição de um belo livro de poesia, dado a lume na cuidada e elegante edição da «Obra de
Eugénio de Andrade», cuja direcção gráfica foi desempenhada pelo artista Armando Alves.
308 — ANDRADE (Eugénio de).- MEMÓRIAS DE ALEGRIA. Antologia de verso e prosa
sobre Coimbra no centenário da Geração de 70. Organizada e prefaciada por... selecção artística
e direcção gráfica de Armando Alves. Editorial Inova Limitada. [Porto. 1971]. In-4.º gr. de 708-XII
págs. E.
A Antologia, muito criteriosa e bela, inclui textos que vêm desde os nossos primeiros cronistas até
Fernando Echevarría, passando por todos os grandes nomes da literatura portuguesa.
Edição de primorosa apresentação gráfica, com rica e abundante documentação iconográfica a preto
e a cores.
Tiragem limitada a 1200 exemplares numerados. Encadernação original gravada a seco e a prata.
309 — ANDRADE (Eugénio de).- OBSCURO DOMINIO. Dois desenhos de José Rodrigues.
Fotografias de Armando Alves. Editorial Inova Limitada. [Porto. 1971]. In-4.º de 133-XXI
págs. B.
Primeira edição desta bela obra poética de Eugénio de Andrade, que, na opinião de António José
Saraiva, “é sem dúvida o grande poeta do amor da poesia portuguesa do século XX”.
O EXEMPLAR APRESENTADO PERTENCE Á ESMERADÍSSIMA E MUITO BELA TIRAGEM
ESPECIAL DE 200, NUMERADOS E ASSINADOS PELO AUTOR E IMPRESSOS SOBRE
PAPEL DAMIER. A sobrecapa, feita especialmente para a tiragem especial, reproduz um desenho de
José Rodrigues. (ver gravura na pág. 57)
310 — ANDRADE (Eugénio de).- OSTINATO RIGORE. Guimarães Editores. [Lisboa. 1964].
In-4.º de 42-VI págs. B.
Primeira edição, integrada na bela «Colecção Poesia e Verdade».
[58]
311 — ANDRADE (Eugénio de).- OSTINATO RIGORE. Com um desenho de Armando Alves.
Editorial Inova Limitada. [Porto. 1971]. In-8.º esguio de 73-VI págs. B.
Segunda edição da obra, em português e francês, primorosamente executada e não colocada no
mercado,este com o N.º 43 e a assinatura do poeta. Edição de grande apuro gráfico, ilustrada com um
desenho de Armando Alves, também autor da capa da brochura e director gráfico da edição. Fotografia do autor por José Rodrigues.
312 — ANDRADE (Eugénio de).- O OUTRO NOME DA TERRA. Limiar. [Porto. 1988]. In-8º gr.
de 71-XI págs. B.
Primeira edição de um dos belos livros de poesia de Eugénio de Andrade, de quem Vergílio Ferreira
disse: “Eugénio de Andrade, no instantâneo dos seus versos, no instantâneo da fluidez, é flagrantemente o poeta da intensidade.” Integrado na muito cuidada colecção «Obra de Eugénio de Andrade».
313 — ANDRADE (Eugénio de).- AS PALAVRAS INTERDITAS. Centro Bibliográfico.
Lisboa. 1951. In-8.º de 52-II págs. E.
Este livro de poesia deu lugar a uma polémica protagonizada por Eugénio de Andrade e Mário Cesariny, que acusou Eugénio de plágio, e que este, em carta “que prima pela precisão, rigor e justificação
de tudo quanto afirma, destrói ponto por ponto as acusações de Cesariny”, como se lê em «O Surrealismo em Portugal» de Maria de Fátima Marinho.
Integrado no célebre «Cancioneiro Geral», colecção que deu a lume importantes livros de poesia
portuguesa contemporânea. Primeira edição.
Valorizado com dedicatória de Eugénio de Andrade para Luís da Câmara Reys.
Encadernado à amador, tendo conservadas as capas da brochura mas com manchas de acidez.
314 — ANDRADE (Eugénio de).- O PESO DA SOMBRA. Limiar. [Inova / Artes Gráficas.
Porto. 1982]. In-8.º de 72-VIII págs. B.
Poesias publicadas em primeira edição nesta colecção da «Obra de Eugénio de Andrade». Desenho de
Ângelo de Sousa, retrato do poeta por Jorge Ulisses e direcção gráfica de Armando Alves.
315 — ANDRADE (Eugénio de).- POEMAS. 1945-1965. 2.ª edição. Portugália Editora. Lisboa.
[1968]. In-8.º gr. de XXVI-II-247-VII págs. B.
Com um valioso texto introdutório de Óscar Lopes intitulado «Morte e Ressurreição dos Mitos na
Poesia de Eugénio de Andrade (meditações quase em rondó)».
316 — ANDRADE (Eugénio de).- POEMAS E FRAGMENTOS DE SAFO. Limiar. [Porto.
1974]. In-4.º de 112-XVI págs. B.
Primeira edição.
EXEMPLAR DA MUITO BELA TIRAGEM DE 200 EXEMPLARES NUMERADOS E ASSINADOS PELO POETA, ILUSTRADA COM UM DESENHO DE JOSÉ RODRIGUES IMPRESSO NA
CAPA DA BROCHURA.
317 — ANDRADE (Eugénio de).- POEMAS PORTUGUESES PARA A JUVENTUDE. Selecção
e Prefácio de Eugénio de Andrade. Edições Asa. [Porto. 2002]. In-8.º gr. esguio de 106-XIV págs. B.
Edição muito cuidada, graficamente dirigida por Armando Alves.
318 — ANDRADE (Eugénio de).- POESIA. Fundação Eugénio de Andrade. [Porto. 2000].
In-8.º gr. de 585-XXXIX págs. E.
Excelente edição da Poesia de Eugénio de Andrade, figura de invulgar estatura da Literatura portuguesa do nosso tempo, edição que foi graficamente dirigida por Armando Alves. Com um retrato do
Poeta por Jorge Pinheiro.
Encadernação editorial.
[59]
319 — ANDRADE (Eugénio de).- POESIA, TERRA DE MINHA MÃE. Fotogtafia Dario Gonçalves. Prefácio Arnaldo Saraiva. Edições Asa. [Porto. 1992]. In-fólio de 159-I págs. E.
Belo volume comemorativo dos cinquenta anos de poesia de Eugénio de Andrade, com textos em prosa
e versos do autor e belas fotografias a cores de Dario Gonçalves. Arnaldo Saraiva termina com as
seguintes palavras o seu lúcido e belo Prefácio: “Poesia, mãe, terra-mãe são obviamente lugares onde
germinam sementes ou semas, sentidos, e de onde explode, como por milagre, a vida — uma vida por
vezes precária e difícil, mas outras vezes tão alta, tão ardente e tão inteira como aquela que nos chega
pelos poemas de Eugénio de Andrade.” Livro integrado na colecção “O Prazer de Ler/O Prazer do
Olhar”, com direcção gráfica de João Machado e coordenação de Paulo Samuel.
Encadernação editorial, com sobrecapa policromada.
320 — ANDRADE (Eugénio de).- PUREZA. Poemas. Livraria Francesa. Lisboa. [1945]. In-8.º
de 53-III págs. B.
Edição de delicada execução, adornada de belos desenhos de Manuel Ribeiro de Pavia, incluindo
o da capa da brochura.
Primeira edição do terceiro livro do autor, contando com o primeiro, «Narciso», publicado com o seu
próprio nome, José Fontinhas.
321 — ANDRADE (Eugénio de).- RESPOSTA A MÁRIO CESARINY. Porto, 25 de Novembro de 1951. 3 ff. Dim. 21,5 x 30 cm.
Raríssima edição fotocopiada, numerada e assinada pelo autor, apresentando este exemplar o número
11, em que Eugénio de Andrade responde e refuta, passo a passo, a acusação de que o seu livro «Os
Amantes sem Dinheiro», havia sido plagiado de outro de Mário Cesariny.
322 — ANDRADE (Eugénio de).- ROSTO PRECÁRIO. Limiar. [Editora, Limiar - Actividades
Gráficas, Lda. Porto. 1979]. In-8.º esguio de 117-V págs. B.
“Os presentes textos recuperam respostas a inquéritos ou entrevistas concedidas pelo autor a Almeida
Faria, António Mega Ferreira, António Ramos Rosa, Arnaldo Saraiva, Carlo Vittorio Cattaneo,
Fernando Couto, Gastão Cruz, Helena Vaz da Silva, Joaquim Montesuma de Carvalho, José Carlos de
Vasconcelos, Óscar Lopes, Pinto Ferreira e Viale Moutinho por vezes bastante distanciadas no tempo,
publicadas pela primeira vez em Portugal, Moçambique e Itália” e em primeira edição reunidos em
volume neste volume da «Obra de Eugénio de Andrade». Direcção gráfica de Armando Alves.
323 — ANDRADE (Eugénio de).- O SAL DA LÍNGUA. [Fundação Eugénio de Andrade.
Porto. 1995]. In-8.º esguio de 66-VIII págs. B.
Primeira edição, dada a lume na «Obra de Eugénio de Andrade, com um desenho por Ângelo de
Sousa e um retrato por Álvaro Siza.
324 — ANDRADE (Eugénio de).- SETE LIVROS SETE RETRATOS. [Edições Asa. Porto.
2001?]. 7 vols. In-4.º gr. B.
Primorosa e luxuosa edição de sete livros de Eugénio de Andrade, com retratos de Armando Alves,
Augusto Gomes, Fernando Lanhas, Jorge Pinheiro, José Rodrigues, Júlio Pomar e Júlio Resende,
em separado e acompanhados de um texto de Laura Castro. São os seguintes os títulos dos sete
livros: «Alentejo não tem Sombra», antologia da Poesia Moderna sobre o Alentejo, com um desenho
de Armando Alves; «Aproximações a Eugénio de Andrade», com um desenho de Jorge Pinheiro;
«Cancioneiro de Coimbra», Antologia da Poesia Moderna sobre Coimbra, com um pormenor de uma
aguarela de Júlio Resende; «Chuva sobre o Rosto», com um desenho de José Rodrigues; «Com o Sol
em cada Sílaba», com uma fotografia do autor por Dario Gonçalves; «Coração Habitado», com um
desenho de José Rodrigues; «O Poeta e a Cidade», Antologia da Poesia Moderna sobre o Porto, com
um desenho de António Cruz.
.../...
[60]
Dos editores: “No ano de 2001, em que foi atribuído a Eugénio de Andrade o Prémio Camões, em que
as Edições ASA, comemoraram o seu cinquentenário, e em que a cidade do Porto foi Capital Europeia
da Cultura, dos sete primeiros títulos da Colecção Pequeno Formato, todos da autoria de Eugénio
de Andrade, fez-se uma tiragem apresentada em caixa própria, numa realização artística de Armando
Alves que dirigiu também graficamente a edição das obras, limitada a 250 exemplares numerados de
1 a 250 e com exemplares fora do mercado, todos assinados por Armando Alves. Esta tiragem comemorativa não será reeditada”, apresentando este exemplar o número XCVII.
325 — ANDRADE (Eugénio de).- OS SULCOS DA SEDE. [Edição Fundação Eugénio de
Andrade. Porto. 2001]. In-8.º esguio de 66-VIII págs. B.
Livro de poesia prefaciado por António Lobo Antunes e distinguido com o Prémio Camões.
326 — ANDRADE (Eugénio de).- TROCAR DE ROSA. Traduções de Eugénio de Andrade.
Na Regra do Jogo. 1980. [Lisboa]. In-8.º gr. de 66-VI págs. B.
Traduções de poemas de António Machado, Juan Ramón Jiménez, Umberto Saba, Blaise Cendrars,
Pablo Neruda, Eugénio Montale, Ángel Crespo e outros. Volume integrado na colecção «Inverso», de
que se tiraram apenas 1500 exemplares.
327 — ANDRADE (Eugénio de).- VERTENTES DO OLHAR. Limiar. [Porto. 1987]. In-8º gr.
de 79-IX págs. B.
“Entre o mais antigo poema deste livro (Fábula, 1946) e o mais recente: Aos inimigos, 1986)
passaram quarenta anos. É uma vida à procura de uma voz. A melodia do homem nasce dessa busca incessante: descobre-se quando nos descobrimos. Não foi fácil: desaprender custa mais do que
aprender. Estarei agora, ao menos, mais perto desse dizer que ajude os outros a falar? E. de A.” Com
um retrato do poeta por Fernando Lanhas. Primeira edição portuguesa: a primeira foi publicada em
Espanha no mesmo ano de 1987. Volume integrado na muito cuidada colecção «Obra de Eugénio de
Andrade», com direcção gráfica de Armando Alves.
328 — ANDRADE (Eugénio de).- VÉSPERA DA ÁGUA. Editorial Inova / Porto. [1973].
In-4.º de 71-XIII págs. B.
EXEMPLAR DA EDIÇÃO ORIGINAL, CONSTITUTIVO DA MUITO BELA E ELEGANTE
TIRAGEM ESPECIAL LIMITADA A 200 EXEMPLARES IMPRESSOS EM PAPEL DE ESCOLHIDA QUALIDADE, NUMERADOS E ASSINADOS PELO POETA.
Capa da brochura ilustrada com um desenho a cores de Júlio Resende, exclusiva desta tiragem
especial.
329 — [ANDRADE (Eugénio de)]. 21 ENSAIOS SOBRE EUGÉNIO DE ANDRADE, Seguidos de Antologia. Editorial Inova. Porto. [S.d.]. In-8.º de XVIII-II-519-IX págs. B.
Autores dos Ensaios aqui publicados: Alexandre Pinheiro Torres, António Ramos Rosa, Eduardo
Lourenço, Eduardo Prado Coelho, Fernando Guimarães, Fernando Mendonça, Gastão Cruz, João
Gaspar Simões, João Rui de Sousa, Joel Serrão, Jorge de Sena, José Bento, José Fernandes Fafe,
José Pacheco Pereira, Luís de Miranda Rocha, Mário Sacramento, Nuno de Sampayo, Nuno Teixeira
Neves, Óscar Lopes, Vergílio Ferreira e Vitorino Nemésio.
330 — ANDRADE (Eugénio de) & ALVES (Armando).- ALENTEJO. Campo das Letras.
[Fundação Eugénio de Andrade / Campo das Letras. Porto. 1997]. In-8.º gr. quadrado de 53-VII
págs. B.
Poesia e prosa de Eugénio de Andrade e desenhos de Armando Alves conjugados numa edição de
grande pureza gráfica em papel muito encorpado.
[61]
331 — ANDRADE (Eugénio de) & BARROS (Jorge).- O COMUM DA TERRA. Edições Asa.
[Rio Tinto. 1992]. In-fólio de 103-III págs. E.
Belo álbum de poesias de Eugénio de Andrade e magníficas fotografias a cores de Jorge Barros, com
direcção gráfica de João Machado e coordenação de edição de Paulo Samuel.
“O COMUM DA TERRA é a única obra do Poeta Eugénio de Andrade publicada com texto [fac-similado] manuscrito.” Eugénio de Andrade: “Neste livro, Jorge de Barros não é só o autor das fotografias,
é dele também a ideia dos poemas acompanharem o fluir dos dias. Da primavera ao inverno, versos
e imagens juntar-se-iam para a troca de algumas confidências, quase todas sobre o comum amor pela
terra que pisamos ou acariciamos.”
Encadernação editorial em tela, com sobrecapa em papel apergaminhado.
332 — ANDRADE (Eugénio de) & ESQUÍVEL (Ana).- ESCRITO NA CAL. Ana Esquível Fotografias do Alentejo. Escolha de textos e prefácio de Eugénio de Andrade. Design de Armando
Alves. Câmara Municipal de Portel. [Inova-Artes Gráficas. Porto. 1984]. In-4.º gr. quadrado de
CXX págs. inums. B.
As muitas e muito belas fotografias de Ana Esquível, de temática alentejana, vêm acompanhadas de
excelentes textos em prosa e verso, também consagrados ao Alentejo, de Bernardim Ribeiro, Fialho,
Brito Camacho, Pascoais, Fernando Pessoa, Mário Beirão, Florbela, José Régio, Nemésio, Pedro
Homem de Mello, Armindo Rodrigues, Francisco Bugalho, Branquinho da Fonseca, Torga, Manuel
da Fonseca, Jorge de Sena, Sophia de Mello Breyner, Raul de Carvalho, Carlos de Oliveira, Eugénio
de Andrade, Urbano Tavares Rodrigues, Herberto Hélder, Ruy Belo, António Osório, Fernando Assis
Pacheco e António Manuel Pires Cabral.
333 — ANDRADE (Eugénio de) & GONÇALVES (Dario).- PORTO - SULCOS DO OLHAR.
Textos Eugénio de Andrade. Fotografias Dario Gonçalves. Aguarelas Júlio Resende. Direcção
Gráfica Armando Alves. 1988. O Jornal. In-4.º gr. de 139-III págs. E.
Do texto inicial de Eugénio de Andrade referindo-se a Dario Gonçalves: “(...) Onde estão estas escadas?,
onde fica este palácio?, de onde se avistam estes telhados? — ia eu perguntando, entre surpreendido e
fascinado. Não há dúvida, o Porto que este homem trazia na pele era diferente do meu: a sua atmosfera
era mais limpa, a sua luz mais imponderável, se assim me posso exprimir, porque, mais do que fotografá-lo, o que ele fazia era acariciá-lo, dessa maneira natural e feliz de quem muito o amava.
“Foi esta cidade que eu pensei que merecia ser vista por outros. Por isso a trazemos aqui.”
São belíssimos os textos em prosa e verso de Eugénio de Andrade, como belíssimas são as fotografias
a cores de Dario Gonçalves e as aguarelas, também a cores, do pintor Júlio Resende.
Encadernação editorial com sobrecapa estampada a cores.
334 — ANDRADE (Eugénio de) & GONÇALVES (Dario).- UMA CASA PARA A POESIA.
Edições do Tâmega. [Oficinas Gráficas do Norte. Amarante. 1990]. In-4.º peq. de 64-VIII págs. B.
“UMA CASA PARA A POESIA reúne quatro textos em louvor do poeta Teixeira de Pascoaes por cortesia de O Jornal/Limiar; os três primeiros são extraídos de Poesia e Prosa 4ª edição, 1990: o quarto
texto é inédito”. Bela edição em papel couché, ilustrada com fotografias a cores tomadas na casa
e jardins da casa de Pascoaes, em Amarante. Tiragem limitada a 1000 exemplares.
335 — ANDRADE (Eugénio de) & MARQUES (João Avelino).- DUNAS. Direcção gráfica
Armando Alves. Porto Editora. [Bloco Gráfico, Lda. Porto. 1990]. In-fólio E.
Edição delicada e de invulgar bom gosto, com texto do poeta Eugénio de Andrade e admiráveis fotografias a cores de João Avelino Marques. A edição, dirigida pela mão de mestre Armando Alves, foi
estampada sobre encorpado papel couché.
TIRAGEM ESPECIAL DE 50 EXEMPLARES NUMERADOS E ASSINADOS PELOS AUTORES, INCLUINDO TRÊS FOTOGRAFIAS ORIGINAIS ASSINADAS PELO FOTÓGRAFO.
Encadernação dos editores, inteira de pele, com uma fotografia colada na pasta da frente e dizeres
gravados a seco, e estojo de protecção também em pele.
[62]
336 — ANDRADE (Fernando Morgado de).- PARA ALÉM DA BRUMA. (Novelas). Coimbra
Editora, Limitada. 1945. [Coimbra]. In-8.º de 202-II págs. B.
Obra integrada na apreciada colecção coimbrã «Novos Prosadores».
Capa de brochura ilustrada por Victor Palla.
337 — ANDRADE (Fernando Sommer de).- O TOUREIO EQUESTRE EM PORTUGAL.
Quetzal Editores / Lisboa. 1991. In-fólio de 156-IV págs. B.
Trabalho fundamental para o conhecimento do toureio equestre português, numa luxuosa edição
executada em papel couché, documentada com abundante soma de excelentes reproduções fotográficas
a negro e a cores.
338 — ANDRADE (Garibaldino de).- [OBRAS]. Editores e datas diversas. 4 obras ou vols.
In-8.º B.
Obras em primeira edição: «Árvores no Caminho», Contos, ilustração de Dourado; «O Homem e o
Sardão», romance; «O Sol e a Nuvem», contos; «Vila Branca», contos;
339 — ANDRADE (Jacinto Freire de).- VIDA DE DOM JOAO DE CASTRO QUARTO VISO
REI DA INDIA. Nova Ediçaõ. Lisboa, na Typographia Rollandiana. 1839. In-8.º peq.
de VI--341-III págs. E.
Página fundamental para a história da presença de Portugal na Índia, obra que contribuiu também,
segundo a opinião de Pedro José da Fonseca, “para o restabelecimento da pureza, gravidade e elegancia da boa lingoagem antiga, que se achava corrompida nos escriptos dos auctores contemporaneos”.
Edição ilustrada com 4 gravuras em chapa de cobre representando a Cruz de Meliapor, os retratos de
D. João de Castro e de Coge Çofar e, em folha desdobrável, a fortaleza de Diu durante o seu segundo
cerco, encimada com o retrato de D. João de Mascarenhas.
Boa encadernação inteira de pela da época. Ex-libris heráldico da Livraria de J. G. Mazziotti Salema Garção.
340 — ANDRADE (Jacinto Freire de).- VIDA DE D. JOÃO DE CASTRO, Qurto Vice-Rei da
Índia. Agência Geral das Colónias. 1940. [Lisboa]. In-8.º gr. de 310-VI págs. E.
Edição comemorativa do Duplo Centenário da Fundação e Restauração de Portugal.
Com a encadernação inutilizada mas com as capas da brochura conservadas.
341 — ANDRADE (José Gonçalves de).- CAMILO MÍSTICO. (Síntese romântica e religiosa).
Livraria Latina Editora. Porto. [1943]. In-8.º de 241-I págs. B.
342 — ANDRADE (Luís de).- CARICATURAS EM PROSA. Livraria Moré. Porto. 1876.
In-8.º de XIII-III-295-I págs. E.
Com uma carta-prefácio de Guerra Junqueiro.
Boa encadernação nova com a lombada em pele, só de leve aparado à cabeça e com as capas da
brochura preservadas.
343 — ANDRADE (Manuel Carlos de).- LUZ DA LIBERAL, E NOBRE ARTE DA CAVALARIA. Lisboa... Na Regia Officina Typografica. Anno M.DCC.XC. [Aliás, Livraria Sam Carlos.
Lisboa - 1971]. In-fólio de XXVI-454-II págs. E.
Belo fac-simile da edição original do mais célebre livro português sobre equitação e também um dos
mais importantes e imponentes livros de equitação da bibliografia universal.
Com um admirável retrato do Príncipe D. João, futuro rei D. João VI, e 93 primorosas gravuras,
muitas das quais desdobráveis, representando o rei e distintos fidalgos montados em seus cavalos em
diferentes fases de adestramento equestre.
Edição confinada a 1100 exemplares numerados, impressos em papel vergé, logo esgotada.
Boa encadernação com a lombada de pele, dos editores.
[63]
344 — ANDRADE (Mário de).- MACUNAÍMA. O heroi sem nenhum caráter. Editora Itaitaia
Limitada. Belo Horizonte. 1985. In-fólio de XII-154-IV págs. E.
Esplêndida e muito bela edição deste admirável texto de Mário de Andrade, autor fundamental do
modernismo literário brasileiro, comemorativa dos 40 anos de morte do autor. Com 44 lindas ilustrações a cores da pintora amazonense Rita Loureiro e estampada em papel muito encorpado e de
primeira escolha.
Encadernação editorial com dizeres gravado a ouro e com sobrecapa ilustrada.
345 — ANDRADE (Mário de).- NA NOITE GRÁVIDA DE PUNHAIS. Livraria Sá da Costa
Editora. Lisboa. [1975]. In-8.º gr. de VI-281-I págs. B.
“Autor de vários ensaios de carácter político e literário, Mário de Andrade, actualizando as suas obras
anteriores, apresenta-nos o primeiro tomo de uma antologia de poesia africana que privilegia os temas,
mas considera também as particularidades geográficas e a ordem cronológica.” Primeiro volume da
«Antologia Temática de Poesia Africana», incluindo poemas de Agostinho Neto, Alexandre Dáskalos,
António Jacinto, Francisco José Tenreiro, Jorge Barbosa, José Craveirinha, Kalungano, Luandino
Vieira, Manuel Lima, Manuel Lopes, Mário António, Onésimo Silveira, Ovídio Martins e Viriato da
Cruz, entre outros. Integrado na «Colecção Vozes do Mundo». Primeira edição.
346 — ANDRADE (Miranda de).- EÇA DE QUEIRÓS E A “REVISTA DE PORTUGAL”.
I- Eça de Queirós: os jornais e as revistas em que colaborou. II - a Revista de Portugal. III Três manuscritos de Eça de Queirós. Edição de Álvaro Ponto. Lisboa. [1953]. In-4.º de 89-III
págs. B.
Neste volume se faz a história da Revista de Portugal e nele se mostra “o que foi e o que vale essa
Revista que, em certo momento da vida nacional, chegou a ser expressão mais elevada da intelectualidade portuguesa”. Interessa aos coleccionadores da obra de Eça de Queirós, pois aqui vêm publicadas
algumas páginas inéditas do autor de «Os Maias».
347 — ANDRESEN (Sophia de Mello Breyner).- ANTOLOGIA. 1944-1967. Portugália Editora.
Lisboa. [1968]. In-8.º gr. de 231-V págs. B.
Obra integrada na «Colecção Poetas de Hoje», abrindo com poesias de João Cabral de Melo Neto
e Jorge de Sena dedicadas à autora.
348 — ANDRESEN (Sophia de Mello Breyner).- O BÚZIO DE CÓS e outros poemas.
Caminho. [Editorial Caminho, SA. Lisboa. 1997]. In-8.º gr. de 40-VIII págs. B.
Primeira edição.
349 — ANDRESEN (Sophia de Mello Breyner).- O COLAR. Teatro. Caminho. [Editorial
Caminho, S.A. Lisboa. 2001. In-8.º gr. de 79-VII págs. B.
Primeira edição da única peça de Teatro de Sophia de Mello Breyner, distinguida em 1999 com
o Prémio Camões.
350 — ANDRESEN (Sophia de Mello Breyner).- CONTOS. 1979. Edições Galeria S. Mamede. Lisboa. In-fólio de XXXVIII págs. inums. E.
Os contos inseridos são «A Casa do Mar» e «O Silêncio», sendo o primeiro título que aparece
estampado na pasta da encadernação. Edição de excelente aspecto gráfico, em bom papel e enriquecida com duas reproduções de belas serigrafias a cores de Vieira da Silva, intituladas Recanto do
Poeta e Azulejos de Volubilis.
Tiragem confinada a 1000 exemplares. Encadernação dos editores, tendo conservada a respectiva
capa de resguardo.
[64]
356 - ver pág. 66)
351 — ANDRESEN (Sophia de Mello Breyner).- CONTOS EXEMPLARES. Livraria Morais
Editora. Lisboa. 1962. In-8.º de 156-IV págs. B.
Exemplar da edição original, bastante invulgar.
352 — ANDRESEN (Sophia de Mello Breyner).- CORAL. 1950. Livraria Simões Lopes. Porto.
In-8.º de 102-II págs. B.
Um dos primeiros livros de poesia da autora, bastante invulgar nesta sua primeira edição.
353 — ANDRESEN (Sophia de Mello Breyner).- O CRISTO CIGANO ou A LENDA DO
CRISTO CACHORRO. Poema. Ilustrado por Júlio Pomar. Minotauro. MCMLXI. In-fólio de
22-IV págs. B.
Magnífica edição especial para bibliófilos limitada a 400 exemplares numerados e assinados pela
autora, impressos sobre papel especialmente fabricado, com cinco desenhos de Júlio Pomar reproduzidos em página inteira.
Com difusas manchas de acidez.
354 — ANDRESEN (Sophia de Mello Breyner).- DIA DO MAR. Poemas. MCMXLVII.
Edições Ática. Lisboa. In-8.º de 93-I págs. B.
Edição original deste excelente livro de poesia, integrado na prestigiosa colecção «Poesia», então
dirigida por Luís de Montalvor.
355 — ANDRESEN (Sophia de Mello Breyner).- DUAL. Moraes Editores. Lisboa. 1972. In-8.º gr.
de 80-IV págs. B.
O terceiro grupo de poemas tem por título «Homenagem a Ricardo Reis». Integrado na colecção
«Círculo de Poesia».
356 — ANDRESEN (Sophia de Mello Breyner).- A FADA ORIANA. Ilustrações de BIÓ. Capa de
QUITO sobre quadro de Nuno de Siqueira. Edições Ática. Lisboa. [1958]. In-4.º de 103-I págs. B.
Primeira e rara edição de um dos muito estimados livros infantis da autora, nome primacial da literatura portuguesa do século XX, edição dada a lume por intervenção do Serviço de Escolha de Livros
para as Bibliotecas das Escolas Primárias. (ver gravura na pág. 65)
357 — ANDRESEN (Sophia de Mello Breyner).- A FLORESTA. Livraria Figueirinhas. [Porto.
S.d. 1968]. In-8.º quadrado de 78-II págs. B.
Cuidada primeira edição deste excelente livro infantil, com arranjo gráfico de Armando Alves.
358 — ANDRESEN (Sophia de Mello Breyner).- GEOGRAFIA. Poemas de... Edições Ática.
Lisboa. [1967]. In-8.º de 104-VIII págs. B.
Primeira edição, integrada na importante colecção «Poesia», fundada por Luís de Montalvor. Invulgar.
359 — ANDRESEN (Sophia de Mello Breyner).- HISTÓRIAS DA TERRA E DO MAR.
Edições Salamandra, Lda. Lisboa. [1984]. In-8º gr. de 117-III págs. B.
Livro constituído por cinco contos, três dos quais inéditos. Capa ilustrada por Carlos Natividade Corrêa.
360 — ANDRESEN (Sophia de Mello Breyner).- ILHAS. [Texto Editora, Lda. Lisboa. 1989].
In-8.º gr. de 71-I págs. B.
Primeira edição de um livro de poemas decerto inspirados nas ilhas da Grécia.
Capa da brochura ilustrada a cores por Xavier Sousa Tavares.
[66]
369 - ver pág. 68
361 — ANDRESEN (Sophia de Mello Breyner).- ILHAS. Poemas Escolhidos. Versão inglesa
de Richard Zenith. Daniel Blaufunks. Texto Editora / Expo’98. [1995]. In-4.º gr. quadrado de
78-II págs. E.
Luxuoso volume com belas fotografias a cores, associado à Exposição «Oceanos, um Património para
o Futuro» realizada no âmbito da Expo’98.
Encadernação em tela azul, dos editores.
362 — ANDRESEN (Sophia de Mello Breyner).- LIVRO SEXTO. Livraria Morais Editora.
Lisboa. 1962. In-8.º gr. de 77-I págs. B.
Com um belo desenho de Arpad Szenes retratando a poetisa. Primeira edição, integrada na estimada
colecção «Círculo de Poesia».
363 — ANDRESEN (Sophia de Mello Breyner).- MAR NOVO. Guimarães Editores. [Lisboa.
1958]. In-8.º gr. de 77-III págs. B.
Primeira edição de um dos mais notáveis e invulgares livros da autora, figura singular da poesia
portuguesa contemporânea. Integrado na emblemática «Colecção Poesia e Verdade».
364 — ANDRESEN (Sophia de Mello Breyner).- MUSA. Caminho. [Editorial Caminho, S.A.
Lisboa. 1994]. In-8.º gr. de 48-VIII págs. B.
Primeira edição de um dos importantes livros de poesia da autora.
365 — ANDRESEN (Sophia de Mello Breyner).- NAVEGAÇÕES. Versão inglesa de Ruth
Fainlight. Versão francesa de Joaquim Vital. [Imprensa Nacional-Casa da Moeda. 1983]. In-4.º gr.
de LXXXVIII págs. inums. B.
Luxuosa e muito bela edição desta obra poética de Sophia de Mello Breyner, impressa em papel
superior e enriquecida com reproduções a cores de cartas geográficas antigas. A edição, numerada, foi
dada a lume na colecção «Mvsarvm Officia», tratada graficamente por Armando Alves.
EXEMPLAR DA TIRAGEM ESPECIAL DE 200, NUMERADOS E COM UM DISCO GRAVADO
PELA AUTORA.
366 — ANDRESEN (Sophia de Mello Breyner).- O NOME DAS COISAS. Moraes Editores.
Lisboa. 1977. In-8.º gr. de 80-IV págs. B.
É a primeira edição deste muito estimado livro, integrado na emblemática colecção «Círculo de Poesia».
367 — ANDRESEN (Sophia de Mello Breyner).- ILNOME DE LLE COSE. Introduzione e traduzione di Carlo Vittorio Cattaneo. Fogli di Portucale.[Roma. 1983]. In-8.º gr. de 143-I págs. B.
Livro de poesia em cuidada edição, com o texto original e a tradução de Carlo Vittorio Cattaneo em
paralelo. Livro integrado na colecção «Fogli di Portucale».
368 — ANDRESEN (Sophia de Mello Breyner).- 11 POEMAS. Movimento. [Distribuições
Movimento, lda. 1971]. In-8.º de 28-IV págs. B.
Livrinho integrado na colecção «Movimento-poesia».
369 — ANDRESEN (Sophia de Mello Breyner).- POEMAS LIDOS E COMENTADOS NO
COLÓQUIO LITERÁRIO PROMOVIDO PELA DELEGAÇÃO DA SOCIEDADE PORTUGUESA DE ESCRITORES E PELO GRUPO DE TEATRO MODERNO DOS FENIANOS.
23 de Março de 1963. S.l. In-8.º gr. esguio de 6 págs. inums. B.
Rara publicação em forma de tríptico, com poemas extraídos dos livros «Poesia», «Dia do mar»,
«Coral», «Mar Novo» e «Livro Sexto». (ver gravura na pág. 67)
[68]
370 — ANDRESEN (Sophia de Mello Breyner).- QUATRE POÈTES PORTUGAIS. Camões
- Cesário Verde - Mário de Sá-Carneiro - Fernando Pessoa. Sélection, traduction et présentation par Sophia de Mello Breyner. Fondation Calouste Gulbenkian. Centre Culturel Portugais.
Presses Universitaires de France. 1970. In-8.º gr. de 334-II págs. B.
Excelente antologia poética dos referidos quatro autores, numa das boas edições do Centro Cultural
Português de Paris da Fundação Calouste Gulbenkian. Primeira das duas edições publicadas, ambas
esgotadas.
371 — ANDRESEN (Sophia de Mello Breyner).- O RAPAZ DE BRONZE. Com ilustrações de
Fernando de Azevedo. Minotauro. [Lisboa. S. d.]. In-8.º gr. de 49-VII págs. B.
Primeira edição, esmeradamente impressa e ilustrada com quatro reproduções a cores de pinturas
abstractas de Fernando de Azevedo.
372 — ANDRESEN (Sophia de Mello Breyner).- SETE LIVROS, SETE RETRATOS E UM
DESENHO & DEZ TEXTOS MAIS UM PARA SOPHIA. [Edições ASA. Porto. 2005]. Estojo
In-4.º gr.
Muito bela edição de homenagem a Sophia de Mello Breyner Andresen, integrando os seguintes sete
livros de sua autoria, todos com a chancela da primorosa «Colecção pequeno formato»: «Esplendor
do Mundo», com uma pintura de Amadeo de Souza Cardoso; «Desde a Orla do Mar», com uma pintura
de Noronha da Costa; «Mitos e Deuses», com um desenho de Goya; «Rostos», com um desenho de
Arpad Szenes; «Habitação do Tempo», com uma pintura de Carpaccio; «A Pátria dentro da Pátria»,
com um desenho de Júlio Resende; «Arte Poética», com uma pintura de Maria Helena Vieira da Silva;
Em folhas soltas e em brochura à parte vêm «Sete Retratos e um Desenho» de Almada Negreiros,
Arpad Szenes, Graça Morais, Jorge Pinheiro, Júlio, Júlio Resende, Menez e Rogério Ribeiro e «Sete
Textos» de António Ramos Rosa, João Cabral de Melo Neto, Jorge de Sena, José Zarco da Câmara,
Manuel Gusmão, Maria Andresen de Sousa, Ruy Cinatti, Vasco Graça Moura, Vinicius de Morais,
Yvete Centeno e Herberto Helder.
Edição confinada a 500 exemplares numerados e assinados por José da Cruz Santos coordenador da
colecção.
373 — ANDRESEN (Sophia de Mello Breyner).- OS TRÊS REIS DO ORIENTE. Estudios
Cor. 1965. [Lisboa]. In-8.º de 39-I págs. B.
Conto de Natal ilustrado com desenhos de Manuel Lapa e prefácio de José Saramago, integrado na
colecção de brindes de Natal da editorial «Estúdios Cor».
374 — ANDRESEN (Sophia de Mello Breyner).- OS TRÊS REIS DO ORIENTE. Coedição
Galeria S. Mamede-Portugália Editora. Lisboa. [S. d.]. In-fólio de XLII págs. E.
Edição de muito esmerada realização gráfica, em bom papel e ilustrada com reproduções de serigrafias a cores de Francisco Relógio representando os três reis do Oriente, primorosamente executadas
no Atelier de António Inverno.
Tiragem limitada a 1000 exemplares.
Encadernação dos editores.
375 — ANSELMO (António).- BIBLIOGRAFIA DAS BIBLIOGRAFIAS PORTUGUESAS.
Lisboa. Oficinas Gráficas da Biblioteca Nacional. 1923. [Lisboa]. In-8.º de 158 págs. E.
Excelente instrumento de trabalho para livreiros, bibliófilos e bibliógrafos, o 3.º da «Biblioteca do
Bibliotecário e do Arquivista».
Bem encadernado e com as capas da brochura conservadas.
[69]
376 — ANSELMO (António Joaquim).- BIBLIOGRAFIA DAS OBRAS IMPRESSAS EM
PORTUGAL NO SÉCULO XVI. Lisboa. Oficinas Gráficas da Biblioteca Nacional. 1926. In-4.º
de X-367-I págs. E.
Primeira e muito invulgar edição deste excelente trabalho bibliográfico, indispensável ao estudo da
tipografia portuguesa, onde são descritas mais de 1300 espécies quinhentistas. Com numerosas reproduções de frontispícios, algumas das quais tiradas a negro e vermelho.
Boa encadernação com os cantos e a lombada de pele, só com ligeiro aparo à cabeça e com as capas
da brochura conservadas.
377 — ANSELMO (Artur).- ESTUDOS DE HISTÓRIA DO LIVRO. Guimarães Editores.
Lisboa. [1997]. In-4.º de 189-III págs. B.
Obra constituída por interessantíssimos e esclarecedores capítulos referentes à História do Livro em
Portugal, da autoria de um dos mais respeitados investigadores portugueses na especialidade. Com
numerosas reproduções de frontispícios de livros antigos e outras ilustrações.
378 — ANSELMO (Manuel).- ANTOLOGIA MODERNA. Ensaios críticos. 1937. Livraria Sá
da Costa - Editora. Lisboa. In-8.º de 239-VII págs. B.
Interessante antologia crítica com capítulos consagrados a Fernando Pessoa, Aquilino, Teixeira
Gomes, José Régio, etc.
379 — ANSELMO (Manuel).- OS CADERNOS DE MANUEL ANSELMO. Lisboa. 1951-1961. 6 fascículos In-4.º peq. B.
Colecção completa desta invulgar publicação periódica de apologia ao regime de Salazar, com capítulos ou críticas referentes a Miguel Torga, Amândio César, Aquilino, Alves Redol, Monteiro Grillo
(Tomaz Kim), Augusto d’Esaguy, Natércia Freire, Fernando Namora, Vergílio Ferreira, Urbano Tavares
Rodrigues, Agostinho da Silva, José Rodrigues Miguéis, Vitorino Nemésio, Pedro Tamen, Jorge de
Sena, David Mourão-Ferreira, Mário Sacramento, Bernardo Santareno, Tomás da Fonseca, Adolfo
Casais Monteiro, Jaime Cortesão, Agustina Bessa-Luís, José Régio, etc.
380 — ANSELMO (Manuel). - CAMINHOS E ANSIEDADES DA POESIA PORTUGUESA
CONTEMPORÂNEA. Edições Cosmopólia. Lisboa. 1941. In-8.º de 75-III págs. B.
Referências a Afonso Lopes Vieira, Alberto de Serpa, António Botto, António Nobre, Camilo Pessanha, Carlos Queiroz, Casais Monteiro, Cesário Verde, Corrêa de Oliveira, Fernando Pessoa, Fialho,
José Régio, Luís de Montalvor, Manuel Penteado, Mário de Sá-Carneiro, Miguel Torga, Rimbaud,
Sampaio Bruno, Teixeira Gomes, Vitorino Nemésio,
e muitos outros, portugueses e estrangeiros.
381 — ANSELMO (Manuel).- PANORAMA. (Crónicas e impressões). 1938. Livraria Civilização
- Editora. [Porto]. In-8.º de 166-II págs. B.
Com capítulos sobre Lisboa, Coimbra, Nazaré e Algarve; o fado, a noite de S. João; Magalhães Lima,
“Carta a Manuel Teixeira Gomes sôbre motivos algarvios”, etc.
382 — ANSELMO (Manuel).- A POESIA DE JORGE DE LIMA. (Ensaio de interpretação
crítica). MCMXXXIX. Edição do autor. [Emprêsa Gráfica da “Revista dos Tribunais”. São
Paulo]. In-8.º de 156-II págs. B.
Importante trabalho sobre o poeta brasileiro Jorge de Lima, “uma das maiores singularidades do mundo
literário de hoje”, dedicado pelo autor ao escritor Ferreira de Castro.
Capa da brochura com manchas de acidez.
383 — ANSELMO (Manuel).- SOBRE A DECLARAÇÃO DE VOTO DE SUA EXª REVERENDÍSSIMA O SENHOR BISPO DO PORTO. Lisboa. 1958. In-8.º de 78-II págs. B.
A propósito da famosa carta dirigida pelo Bispo do Porto a Salazar.
[70]
384 — ANSELMO (Manuel).- SOLUÇÕES CRÍTICAS. Coimbra. Imprensa da Universidade.
1934. In-8.º de VIII-127-I págs. E.
Segundo Jaime Brasil no jornal «O Século», “Nessa colectânea de ensaios, o sr. dr. Manuel Anselmo
aborda os temas vastos do conteúdo da arte e da emoção estética, com rara elevação de ideias, clareza
de expressão e sólida cultura.”
Entre outros vários capítulos de interesse, insere um sobre António Botto e outro sobre poesia contemporânea, onde aparecem referidos os nomes dos mais eminentes poetas do nosso tempo e ainda
capítulos dedicados a Sebastião Pereira da Cunha, Anatole France, E. Zola, João Verde, Campos
Monteiro e Bertel Gripenberg.
385 — ANSELMO (Manuel).- TRAGÉDIA DO QUERER VIVER. Novela. Casa Minerva.
Coimbra. 1929. In-8.º de 80 págs. B.
Raro livro de estreia de Manuel Anselmo.
386 — ANTOLOGIA DE VANGUARDA. Sá-Carneiro - Almada - Manuel de Lima - Luíz
Pacheco. Afrodite. [Montijo. S.d]. In-8.º de 276-II págs. B.
Quatro autores da Novela Portuguesa Contemporânea, numa edição de Fernando Ribeiro de Mello.
De Sá-Carneiro, «A Loucura»; De Almada, «A Engomadeira»; De Manuel de Lima, «Um Homem de
Barbas»; De Luís Pacheco, «Os Namorados».
387 — ANTOLOGIA DO CONTO FANTÁSTICO PORTUGUÊS. Edição de Fernando Ribeiro de Mello. Lisboa. 1967. [Composto e impresso nas Oficinas da «Gazeta do Sul»]. In-4.º
de 511-V págs. B.
Revisão, notas e introdução de E. M. de Melo e Castro. Contos de Herculano, Rebelo da Silva, César
Machado, Júlio Dinis, M. Pinheiro Chagas, Osório de Vasconcelos, Teófilo, Álvaro do Carvalhal, Eça
de Queirós, Teixeira Gomes, Fialho, Raul Brandão, Aquilino, Mário de Sá-Carneiro, Almada-Negreiros,
Ferreira de Castro, Gomes Ferreira, Rodrigues Miguéis, José Régio, Branquinho da Fonseca, Jorge de
Sena, Mário Henrique Leiria, Urbano Tavares Rodrigues, Carlos Wallenstein, David Mourão-Ferreira,
Ana Hatherly, Herberto Helder, Maria Alberta Menéres, Dórdio Guimarães, Almeida Faria e outros.
Primeira edição, de muito escasso aparecimento no mercado.
388 — ANTOLOGIAS UNIVERSAIS. Portugália Editora. Lisboa. Datas diversas. 9 obras em
11 vols. In-8.º B.
Com as seguintes obras: «As Grandes Viagens Portuguesas», Selecção, Prefácio e Notas de Branquinho
da Fonseca; «As Melhores Poesias Brasileiras», Selecção, Prefácio e Notas de Alberto de Serpa; «Os
Melhores Contos Americanos, Primeira série. Traduzidos do inglês por Fernando Pessoa, Tomaz Kim
e João de Oliveira. Selecção e prefácio de João Gaspar Simões; «As Grandes Viagens Portuguesas»,
Selecção, Prefácio e Notas de Branquinho da Fonseca; «Histórias Fantásticas Inglesas e Americanas»,
Selecção, prefácio, notas e tradução di inglês por Cabral do Nascimento; «Líricas Portuguesas», 1ª e 2.ª
séries. Selecção, Prefácio e Notas de José Régio; «As Mais Belas Líricas Portuguesas», Selecção, Prefácio e Notas de José Régio; «As Mais Belas Líricas Portuguesas», Selecção, Prefácio e Notas de José
Régio; «Perspectivas dos Estados Unidos. As Artes e as Letras», Tradução de Adolfo Casais Monteiro
e Jorge de Sena; «Prosa Doutrinal de Autores Portugueses», Selecção, Prefácio e Notas de António
Sérgio; «A Saudade na Poesia Portuguesa», Selecção e prefácio de Urbano Tavares Rodrigues.
389 — ANTÓNIO.- ALBUM DE CARAS. Caricaturas. [Edições Jornal Expresso. Lisboa.
1985]. In-fólio de 143-I págs. B.
Francisco Pinto Balsemão: “(...) Quando um dia se contar a história do EXPRESSO, António [Moreira Antunes] será referência obrigatória. Do mesmo modo que, quando for feita a história do grande
artista que é António, o EXPRESSO terá de ser citado. (...)”
Álbum de 67 admiráveis caricaturas de políticos portugueses em destaque depois do 25 de Abril
e também de alguns estrangeiros.
[71]
390 — ANTÓNIO CAPUCHO - Retrato do homem através da Colecção. Cerâmica portuguesa
do século XVI ao século XIX. Civilização Editora / Museu Nacional do Azulejo. [Porto. 2004].
In-4.º gr. de 261-I págs. E.
Volume exclusivamente dedicado à preciosa colecção de cerâmica portuguesa reunida por António
Capucho, numa muito esmerada e luxuosa edição ilustrada com 150 primorosas reproduções a cores,
estampada em papel muito encorpado e de superior qualidade. Textos de Luísa Arruda, Paulo Henriques, Alexandre Nobre Pais e João Pedro Monteiro
Encadernação editorial em tela azul e sobrecapa policromada.
391 — ANTÓNIO CARMO. Montepio Geral / Caminho. [Lisboa. 2003]. In-fólio de 172 págs. E.
Álbum de arte dedicado ao pintor António Carmo, com reproduções a cores de trabalhos do artista
e textos de António Costa Leal, Vergílio Alberto Vieira, Rafael Godinho, Serafim Ferreira, Urbano
Tavares Rodrigues, Baptista-Bastos, Maria João Fernandes e Anita Nardon.
Boa encadernação dos editores, com sobrecapa policromada.
392 — ANTÓNIO DE LISBOA (Santo).- OBRAS COMPLETAS. Sermões Dominicais e Festivos (Edição bilingue - Latim e Português). Introdução, tradução e notas por Henrique Pinto
Rema. Prefácio de Jorge Borges de Macedo. 1987. Lello & Irmão - Editores. Porto. 2 vols. In-4. gr.
de XCIV-II-971-I e 1071-I págs. E.
“A publicação bilingue (...) dos Sermões de Santo António de Lisboa (...) constitui, só por si, uma
realização de primeira importância e de tal significado que marca, a todos os títulos, uma data de relevo
na cultura portuguesa.” Impressa em papel bíblia e integrada na prestimosa colecção «Tesouros da
Literatura e da História».
Encadernações próprias em imitação de pele mosqueada, com as lombada e as pastas douradas.
393 — ANTÓNIO DE MACEDO. [Grafislab. Porto. S.d.]. In-4.º gr. quadrado de de 58-II págs. E.
Álbum com excelentes reproduções a cores de pinturas de António de Macedo, pinturas que são
marcadas por uma grande fidelidade e invulgar rigor. Disse Filomena Carvalho que “Este pintor
prova-nos que aprendeu sabiamente as lições dos grandes mestres do século passado, apresentandonos obras épicas e históricas, sempre revestidas de uma luminosidade especial concebida de forma
original e quiçá desconcertante, criando um espaço que não é real nem ilusório”. O pintor recebeu o
“Prémio Internacional de Pintura a óleo” atribuído pelo Royal Institute of Oil Painters de Londres,
“onde apenas têm audiência pintores dos mais categorizados ou jovens artistas de talento comprovado”. Textos preliminares de Adriano Vasco Rodrigues, Anabel Paúl, Filomena Carvalho, Jaime
Ferreira, Sérgio Mourão, Henrique Medina e Christopher Wood. Edição de luxo, assente sobre muito
encorpado papel couché,
Encadernação editorial, com sobrecapa recortada deixando ver uma estampa a cores. Assinado por
António de Macedo.
394 — ANTÓNIO JOAQUIM. [Impressão e Acabamento Grafislab - Porto. 1996]. In-fólio de
279-V págs. E.
Monumental e esmeradíssimo álbum com excelentes reproduções a cores de uma boa parte da obra
pictórica de António Joaquim, artista de invulgares qualidades técnicas e artísticas, devidamente realçadas no texto que António Quadros Ferreira lhe dedica e que serve de pórtico ao volume. Tem no
fim uma ampla fotobiografia do pintor, natural de Santa Maria da Feira, a que seguem Depoimentos
de Helena Abreu, António Manuel Gonçalves, Amândio Tavares, Vasco da Gama Fernandes, Lopes
Graça, Adriano de Gusmão, Daniel Constant, Domingos de Pinho Brandão e outros.
Sólida encadernação própria da edição em inteira de tela, com sobrecapa policromada e estojo em
cartão também ilustrado a cores.
[72]
395 — ANTÓNIO LOPES RIBEIRO. Cinemateca Portuguesa. [Edição da Cinemateca Portuguesa - 1983. Composição, Impressão - Casa Portuguesa. Lisboa]. In-4.º de 432 págs. B.
Catálogo de uma vasta e muito completa exposição de homenagem ao cineasta português António
Lopes Ribeiro, com grande profusão de ilustrações e coordenação literária de José de Matos-Cruz.
Textos iniciais de Luís de Pina e de José de Matos-Cruz.
396 — ANTÓNIO MACEDO. Cordeiros. Porto. [2001. Edição Cordeiros Galeria]. In-4.º gr.
de 109-V págs. E.
Luxuoso álbum-catálogo de uma bela exposição de pinturas hiper-realistas de António Macedo,
impresso em papel de superior qualidade e ilustrado com dezenas de reproduções a cores. Tem no fim,
em português e inglês, textos de Filomena Carvalho, Adriano Vasco Rodrigues, Brian Bennett, Thomas
Coares, César Príncipe, Júlio Resende e, finalmente, com a biografia do pintor por ele próprio.
Encadernação dos editores, inteira de tela, com sobrecapa ilustrada com uma das mais belas e originais pinturas do artista.
397 — ANTÓNIO NOBRE. O Seu Espólio na BPMP. Biblioteca Pública Municipal do Porto.
Porto 2000. In-4.º de 206-II págs. B.
Importante e muito cuidado trabalho de inventariação do notável espólio de António Nobre existente
na Biblioteca do Porto, coordenado por Luís Cabral, organizado por Benilde Pinho, Jorge Costa
e Maria Adelaide Meireles e descrição das espécies por Benilde Pinho e Maria Adelaide Meireles.
Excelentes fotografias em folhas à parte de Arnaldo Carvalho (Valente). Tiragem limitada a 1000
exemplares.
398 — ANTUNES (Alfredo).- SAUDADE E PROFETISMO EM FERNANDO PESSOA.
Elementos para uma Antropografia Filosófica. Publicações da Faculdade de Filosofia. Braga.
1983. In-4.º de 542-II págs. B.
“Poderá parecer temerário erguer um volumoso estudo sobre a saudade de um homem que, em várias
ocasiões afirmou não ter jamais sentido «saudades de alguma coisa», ou, quando muito, tê-las sentido
apenas «literariamente». Mas Fernando Pessoa é, ele mesmo, um «paradoxo» e, como tal, é possível
ver nele a mesma sinceridade quer quando faz tais afirmações, quer quando diz simplesmente: «Tenho
saudades de tudo...»”.
399 — ANTUNES (António Lobo).- AUTO DOS DANADOS. Publicações Dom Quixote.
Lisboa. 1985. In-8.º gr. de 323-I págs. B.
Segundo Cristina Robalo Cordeiro Oliveira, a obra de Lobo Antunes, “objecto de constantes reedições e de trabalhos de investigação em Portugal e no estrangeiro, constitui um momento de particular
vitalidade na actual cena literária, destacando-se pela singularidade e pela intensidade da voz que nela
se faz ouvir.” Primeira edição da obra, a que foi atribuído o Grande Prémio de Romance e Novela da
Associação Portuguesa de Escritores.
400 — ANTUNES (António Lobo).- BOA TARDE ÀS COISAS AQUI EM BAIXO. Romance.
Dom Quixote. [Lisboa. 2003]. In-4.º de 573-I págs. B.
Primeira edição de um dos muito estimados romances de Lobo Antunes, figura luminar das Letras
Portuguesas do nosso tempo.
401 — ANTUNES (António Lobo).- D’ESTE VIVER AQUI NESTE PAPEL DESCRITO. Cartas
da Guerra. Organização Maria José Lobo Antunes, Joana Lobo Antunes. Dom Quixote,. [Publicações Dom Quixote. Lisboa. 2005]. In-4.º de 431-I págs. E.
“As cartas deste livro foram escritas por um homem de 28 anos na privacidade da sua relação com a
.../...
[73]
mulher, isolado de tudo e de todos durante dois anos de guerra colonial em Angola - sem pensar que
algum dia viriam a ser lidas por mais alguém.
“Não vamos aqui descrever o que são estas cartas: cada pessoa irá lê-las de forma diferente,
seguramente distinta da nossa. Mas qualquer que seja a abordagem, literária, biográfica, documento
de guerra ou história de amor, sabemos que é extraordinária em todos esses aspectos (...)” Edição
cuidada, ilustrada com fotogravuras, fac-símiles e outros documentos iconográficos. Primeira edição.
Encadernação dos editores.
402 — ANTUNES (António Lobo).- O ESPLENDOR DE PORTUGAL. Publicações Dom
Quixote. Lisboa. 1997. In-8.º gr. de 395-V págs. B.
Primeira edição de um dos muito estimados livros de António Lobo Antunes.
403 — ANTUNES (António Lobo).- EXORTAÇÃO AOS CROCODILOS. Romance. Publicações Dom Quixote. [Lisboa. 1999]. In-8.º gr. de 378-VI págs. B.
Primeira edição de um dos significativos romances do autor.
404 — ANTUNES (António Lobo).- EXPLICAÇÃO DOS PÁSSAROS. Vega. [Editorial Vega.
Lisboa. 1981]. In-8.º gr. de 247-I págs. E.
Primeira edição de um dos primeiros livros do autor, integrado na colecção «O chão da palavra».
Boa encadernação com a lombada em pele, mantendo conservadas as capas da brochura.
405 — ANTUNES (António Lobo).- FADO ALEXANDRINO. Publicações Dom Quixote.
Lisboa. 1983. In-8.º gr. de 694-II págs. B.
Primeira edição de um dos importantes livros de António Lobo Antunes, ao tempo já com várias
obras publicadas, com múltiplas edições e traduções. Livro integrado na colecção «Autores de Língua
Portuguesa».
406 — ANTUNES (António Lobo).- A MORTE DE CARLOS GARDEL. Publicações Dom
Quixote. Lisboa. 1994. In-8.º gr. de 392 págs. B.
“Embora este romance, como todos os que o autor publicou até hoje, constitua uma unidade autónoma, deve ser considerado o último da trilogia que começa com Tratado das Paixões da Alma,
prossegue em A Ordem Natural das Coisas e encontra n’A Morte Carlos Gardel o seu epílogo.”
Primeira edição.
407 — ANTUNES (António Lobo).- ONTEM NÃO TE VI EM BABILÓNIA. Romance 1.ª edição.
Dom Quixote. [Lisboa. 2006]. In-4.º peq. de 479-I págs. B.
“Estabelecimento do texto por Eunice Cabral. *Edição ne varietur de acordo com a vontade o autor.
Coordenação de Maria Alzira Seixo”.
408 — ANTUNES (António Lobo).- QUE FAREI QUANDO TUDO ARDE? Publicações Dom
Quixote. [Lisboa. 2001]. In-8.º gr. de 637-III págs. B.
Primeira edição de um dos muito estimados livros do autor, figura de primeiro plano da Literatura
portuguesa contemporânea.
409 — ANTUNES (António Lobo).- TERCEIRO LIVRO DE CRÓNICAS. Dom Quixote.
[Lisboa. 2006]. In-4.º peq. de 292-IV págs. B.
Estabelecimento do texto por Graça Abreu. Edição ne varietur de acordo com a vontade do autor.
Coordenação de Maria Alzira Seixo. Primeira edição, integrada na «Obra Completa» do autor.
[74]
410 — ANTUNES (António Lobo).- TRATADO DAS PAIXÕES DA ALMA. Publicações
Dom Quixote/Círculo de Leitores. Lisboa. 1990. In-4º peq. de 359-I págs. E.
“(...) Uma narração de múltiplas vozes entrelaçadas, em que as personagens são simultaneamente
intervenientes e guias do leitor, através dos fios de um destino, que parece urdido de antemão, e de
morte pressentida. Destino português? Quem nos mata a nós neste cabo do mundo? António Lobo
Antunes não hesita. De olho azul e «pálpebras angustiadas» como é seu uso, espeta-nos o dedo no
peito: nós próprios. É assim mesmo o último romance de Lobo Antunes, Tratado das Paixões da
Alma”. Primeira edição.
Encadernação editorial, com sobrecapa ilustrada a cores.
411 — ANTUNES (João).- A HIPNOLOGIA TRANSCENDENTAL. Introdução do Dr. Raul de
Oliveira Leal. Lisboa. Livraria Classica Editora de A. M. Teixeira. 1913. In-8.º de 220-II págs. B.
O importante estudo de Raul Leal, intitulado «A Liberdade Transcendente», vem publicado de páginas
9 a 132, ocupando mais de metade do volume.
412 — ANTUNES (João Lobo).- NUMA CIDADE FELIZ. Ensaios. Círculo de Leitores.
[Lisboa. 2001]. In-8.º gr. de 198-IV págs. E.
“O autor deste volume demonstra como as lutas que enfrenta na clínica e nas letras, afinal, se entrelaçam e fecundam, criando assim uma cultura muito mais poderosa do que a soma das duas. Temas
como a educação dos novos médicos, os conflitos profissionais com culturas adversas, a sida, as
responsabilidades da nova liberdade, a educação, o amor pelos livros ou a aventura de D. Quixote
ilustram claramente a sua tese. Um quadro de Paula Rego e uma escultura de José Pedro Croft
inspiram duas análises bem diversas dos habituais escritos sobre arte. O longo convívio do autor com
Juvenal Esteves e dois ensaios sobre Egas Moniz evocam duas personalidades marcantes da medicina
portuguesa deste século.”
Encadernação dos editores.
413 — ANTUNES (João Lobo).- SOBRE A MÃO E OUTROS ENSAIOS. Gradiva. [Lisboa.
2005]. In-8.º gr. de 254-II págs. B.
“A realidade da nova ciência médica, fascinante, complexa e eternamente incompleta, e a expressão
holística que a modernidade a forçou a adquirir são os temas centrais deste volume de ensaio. (...)”
414 — ANTUNES (José Freire).- OS ESPANHÓIS E PORTUGAL. Oficina do Livro. [Lisboa.
2003]. In-4.º de 733-I págs. E.
“Numa digressão integradora pelo século XX, o autor revela segredos da política e da diplomacia, da
economia e da religião, e reconstitui intervenções secretas das Maçonarias e do Opus Dei.” Ilustrado
com numerosas fotografias.
Encadernação editorial.
415 — ANTUNES (Manuel de Azevedo).- VILARINHO DA FURNA - Uma aldeia afundada.
A Regra do Jogo, Edições. [Lisboa. 1985]. In-8.º gr. de 114-II págs. B.
Livro evocativo de Vilarinho da Furna, aldeia comunitária geresiana. Com mapas e fotogravuras.
416 — ANTUNES (Mary Espírito Santo Salgado Lobo).- PORCELANAS DA CHINA. Colecção
Ricardo Espírito Santo Silva. Fundação Ricardo Espírito Santo Silva. 2.ª Edição. Lisboa, 2002.
In-4.º gr. de 119-I págs. E.
Apresentação, Introdução e Catálogo de Mary Espírito Santo Salgado Lobo Antunes e «Simbologia
Heráldica» da autoria de Jorge de Brito Abreu e João Alarcão de Carvalho Branco e com uma secção
dedicada às «Marcas e Períodos da Porcelana». Edição em português e inglês, muito cuidada, ilustrada com mais de 70 excelentes reproduções a cores de raríssimos exemplares de porcelanas da China.
Encadernação dos editores ilustrada a cores.
[75]
417 — ANTUNES (Mary Salgado Lobo).- PORCELANAS E VIDROS. Fundação Ricardo
Espírito Santo Silva / Museu-Escola de Artes Decorativas Portuguesas. [Lisboa. 1999]. In-4.º gr.
de 179-I págs. E.
Volume de luxuosa apresentação gráfica, com inúmeras reproduções a cores de raras peças de cerâmica
e vidro, contemplando o estudo das Porcelanas da China, da Vista Alegre e de Meissen. Com um
estudo sobre Simbologia Heráldica por João Alarcão de Carvalho Branco e Jorge de Brito e Abreu
e outro sobre Simbologia Chinesa.
Encadernação editorial em tela azul, com dizeres dourados e a frio e sobrecapa policromada.
418 — ANUÁRIO DE POESIA. Autores não publicados. 1984 [1986 e 1987]. Assírio & Alvim.
[Lisboa. 1984-1987]. 3 vols. In-4.º de 154-VI, 116-VI e 121-VII págs. B.
Volumes correspondentes aos anos 1984, 1986 e 1987, tendo sido publicado pelo menos o volume
referente a 1984 diferentemente intitulado: «Primeiro Ano de Poesia de Autores não Publicados»
419 — AO BRASIL, EM COMEMORAÇÃO DO QUARTO CENTENARIO DO SEU DESCOBRIMENTO. Offerece o Lyceo Litterario Portuguez do Rio de Janeiro. 3 Maio 1900. In-4.º
gr. de XLVI-221-III págs. E.
Com um erudito e vasto prólogo de Capistrano de Abreu. O corpo principal do volume é composto
pela «HISTORIA TOPOGRAPHICA E BELICA DA NOVA COLONIA DO SACRAMENTO DO
RIO DA PRATA», atribuída por A. do Valle Cabral a Simão Pereira de Sá e neste volume comemorativo
publicada em primeira edição. Com a reprodução do «Globus des Johannes Schöner», quinhentista,
de um belo retrato de Pedro Álvares Cabral, de uma vista da «Lagoa formada pelo Rio Mutary na
Bahia Cabralia», do «Padrão possessorio (Porto Seguro actual)», ilustrações estas reproduzidas litograficamente, além de um mapa da «Bahia Cabralia ou Porto Seguro». Muito invulgar e importante
pela obra publicada a que acima nos referimos.
Falta um folha prel. com as págs. III§§§-VI. Encadernação com lombada e cantos em pele.
420 — APOCALIPSE DO APÓSTOLO JOÃO. Edições Afrodite. Fernando Ribeiro de Mello.
[Prografe. Dezembro de 1972]. In-4.º peq. de 101-III págs. E.
“O Livro do Apocalipse é um poema profético que as Igrejas cristãs aceitam como sagrado: atribuemno ao Apóstolo João, o discípulo que Jesus amava. Trata-se de uma narração onírica, descrevendo
tudo o que sucederá quando chegar o fim dos mundos”. Edição de muito original apresentação gráfica,
em bom papel e com interessantes e inusitadas ilustrações surrealistas de Martim Avillez.
EDIÇÃO ESPECIAL DE 200 EXEMPLARES, ASSINADA POR MARTIM AVILEZ E NUMERADA PELO EDITOR.
Encadernação editorial.
421 — APROXIMAÇÕES A EUGÉNIO DE ANDRADE. Coordenação de José da Cruz Santos. Direcção gráfica de Armando Alves. Edições Asa. [Porto. 2000]. In-4.º gr. de XCIV págs.
inums. E.
“Esta edição reúne trinta e cinco retratos e outros tantos poemas escolhidos entre os muitos que ao
longo dos anos foram dedicados ao poeta de As Mãos e os Frutos e de Afluentes do Silêncio, duas das
obras mais emblemáticas da poesia e da prosa.”
Textos de poesia e prosa de Eugénio de Andrade, A. M. Pires Cabral, Alberto Pimenta, Ángel Crespo,
António Lobo Antunes, António Osório, António Ramos Rosa, António Salvado, Armando Silva
Carvalho, Bruno Tolentino, Carlo Vittorio Cattaneo, Egito Gonçalves, Fernando Pinto do Amaral,
Fiama Hasse Pais Brandão, Gastão Cruz. Inês Lourenço, João Miguel Fernandes Jorge, Joaquim Manuel
Magalhães, Jorge de Sena, Jorge Sousa Braga, José Bento, José Fernandes Fafe, José Tolentino Mendonça, Luís Filipe Castro Mendes, Manuel Alegre, Manuel António Pina, Mário Cláudio, Nuno
Júdice, Pedro Homem de Mello, Rosa Alice Branco, Ruy Cinatti, Teresa Balté, Vasco Graça Moura,
Virgílio Alberto Vieira e Wolfgang Bächler; Retratos e esculturas de Dourdil, Molina Sánchez,
.../...
[76]
Carlos Carneiro, Júlio Pomar, Augusto Gomes, Dordio Gomes, Martins Correia, Laureano Ribatua,
Carlos Amado, Lagoa Henriques, José Rodrigues, Armando Alves, Gustavo Bastos, Júlio Resende,
Jorge Martins, Mário Botas, Jorge Ulisses, Francisco Simões, Fernando Lanhas, Emerenciano, Alfredo
Luz, Artur Bual, Carlos Marreiros, Álvaro Siza, Alberto Péssimo, Jorge Pinheiro e Júlio Resende.
Edição de grande exigência gráfica, em papel da melhor qualidade e com encadernação editorial em tela.
422 — AQUILINO RIBEIRO NO BRASIL. Livraria Bertrand. Lisboa. [S.d.] In-8.º de 88-II
págs. B.
Transcrição dos comentários e notícias aparecidos na imprensa brasileira aquando da estada do
romancista naquele país, Saudação a Aquilino Ribeiro por Jaime Cortesão, Em Louvor de Aquilino
Ribeiro, por Cecília Meireles, agradecimentos de Aquilino, etc. Com fotogravuras em separado.
423 — ARAGÃO (A. C. Teixeira de).- ANNEIS. Estudo por... Lisboa. Typographia da Academia Real das Sciencias. 1887. In-4.º de 25-III págs. B.
Trabalho profusamente ilustrado, muito interessante para o estudo da ourivesaria antiga. Edição limitada
a 120 exemplares numerados.
424 — ARAGÃO (A. C. Teixeira de).- DESCRIÇÃO GERAL E HISTÓRICA DAS MOEDAS
CUNHADAS EM NOME DOS REIS, REGENTES E GOVERNADORES DE PORTUGAL.
Livraria Fernando Machado. Porto. [1964-1966]. 3 vols. In-4.º gr. de VI-462-II, XV-476-II e
VIII-643-III págs. B.
Trabalho exaustivo e ainda hoje considerado como fundamental da bibliografia numismática portuguesa, numa nova e muito esmerada edição ilustrada com inúmeras estampas impressas em separado
e intercaladas nas páginas do texto.
425 — ARAGÃO (A. C. Teixeira de).- DIABRURAS, SANTIDADES E PROPHECIAS. Lisboa.
Por ordem e na Typographia da Academia Real das Sciencias. 1894. In-8.º gr. de XII-150-II págs. B.
Segundo o autor, neste livro “não ha invento; são apenas esbocetos de prodigios phantasticos, crenças
populares, superstições extravagantes, milagreiras, escandalos fradescos, atrocidades da inquisição e especulações propheticas; tudo fragmentos copiados da comedia humana, sendo muitos transcriptos de documentos originaes.” Com uma carta de Pinheiro Chagas. Livro de grande curiosidade e bastante invulgar.
426 — ARAGÃO (António).- PÁTRIA, COUVES, DEUS. ETC. [Edição & etc produzida por
Publicações Culturais Engrenagem, Lda. Lisboa. 1982]. In-8.º quadrado de 34-II págs. B.
Caderno integrado na colecção «Subterrâneo três», dada a público nas originais edições “& etc”, de
que se tiraram apenas 600 exemplares. Com uma xilogravura de António Aragão estampada em folha
à parte.
427 — ARAGÃO (Maximiano de).- VIZEU. Vizeu. Typographia “Popular” [e outras]. 1894-1936. 6 vols. In-8.º gr. E. em 5-
Maximiano de Aragão reuniu nestes volumes, ao longo de mais de quarenta exaustivos anos de trabalho, um notável acervo de notícias que interessam fundamentalmente à história de Viseu, mas que em
muitos pontos se relacionam com a nossa história geral.
A obra foi dividida em 1.º e 2.º volumes: «Apontamentos Historicos» [reunidos numa só encadernação]; 3.º e 4.º: «Subsídios para a sua história desde fins do século XV. Instituições políticas
[e Instituições religiosas]»; 5.º: «Letras e letrados viseenses», com prefácio de Aquilino Ribeiro;
6.º: «Instituições Sociais».
Boas encadernações de recente execução, com lombadas de pele. Só de leve aparados à cabeça e com
as capas da brochura da frente conservadas. O V volume apresenta manchas de humidade na margem
exterior, sem ofensa do texto e uma dedicatória manuscrita no anterrosto
[77]
428 — ARAGON (Louis).- A CONA DE IRÈNE. [Edição & etc produzida por Publicações
Culturais Engrenagem, Lda. Lisboa. 1983]. In-8.º quadrado de 80 págs. B.
Tradução de Aníbal Fernandes e capa policromada de Carlos Ferreiro. Edição cuidada, em bom papel,
com tiragem limitada a 1000 exemplares.
429 — ARAGON (Louis).- DISCURSO PARA OS GRANDES DIAS DE UM JOVEM CHAMADO PABLO PICASSO de Louis Aragon e outros poemas de Pablo Neruda e de Rafael
Alberti em traduções de Luiza Neto Jorge e de José Bento. [Editorial O Oiro do Dia. Porto.
1987]. In-4.º esguio de26-VI págs. B.
Ilustrado com um desenho de José Rodrigues e integrado na modelar colecção «O Aprendiz de Feiticeiro».
430 — ARANHA (Pedro Venceslau de Brito).- BIBLIOGRAPHIE DES OUVRAGES PORTUGAIS POUR SERVIR A L’ETUDE DES VILLES, DES VILLAGES, DES MONUMENTS,
DES INSTITUTIONS, DES MOEURS ET COUTUMES, ETC. DU PORTUGAL, AÇORES,
MADÈRE ET POSSESSIONS D’OUTREMER. Colligée par... Lisbonne. Imprimerie Nationale.
1900. In-fólio de 90 págs. B.
Interessante e invulgar bibliografia, publicada para a «Section Portugaise a l’Exposition Universelle
de 1900».
431 — ARANHA (Pedro Venceslau de Brito).- A IMPRENSA EM PORTUGAL NOS SECULOS XV E XVI. As Ordenações d’El-Rei D. Manuel. Lisboa. Imprensa Nacional. 1898. In-4.º
de 27-I págs. B.
Estimado estudo bibliográfico publicado por ocasião das comemorações do Quarto Centenário do
Descobrimento da Índia, ilustrado com sete estampas em folhas à parte, reproduzindo gravuras de
livros incunabulares e quinhentistas.
432 — ARANHA (Pedro Venceslau de Brito).- A OBRA MONUMENTAL DE LUIZ DE
CAMÕES. Estudos bibliographicos de... Lisboa. Imprensa Nacional. 1886-1888. 2 vols. In-4.º
de 431-III e 440-II págs. E.
Notável trabalho de investigação bibliográfica, exaustivo na recolha de materiais de informação.
Inclui: Documentos para a biografia do Poeta; refere todas as edições portuguesas e estrangeiras
conhecidas da sua obra: obras de referências, críticas, biográficas, etc. O 2.º volume é quase totalmente
composto pela transcrição dos documentos relativos às comemorações do 3.º Centenário da morte de
Camões. Com numerosas estampas impressas em separado. Edição cuidada, impressa em papel de
boa qualidade.
Só de leve aparados à cabeça e com as capas de brochura preservadas. Boas encadernações com
cantos e lombadas em pele.
433 — ARAÚJO (Almeida).- ALMEIDA ARAUJO PINTOR, ESCULTOR, ARQUITECTO.
Introdução de Frederico George. Edições Inapa. Lisboa. 1993. In-fólio de VI-200-II págs. E.
“(...) O entendimento e apreciação da vasta obra de Almeida Araújo tem direito a transcender a faixa
estreita dos connaisseurs e atingir todos os amantes de «belas-artes», para um conhecimento mais
completo das várias facetas deste excepcional artista renovador, forte e simultaneamente delicado em
todas as suas manifestações plásticas.” “No domínio das artes puras, isto é, da pintura e da escultura,
embora significativos, os trabalhos reproduzidos nestas páginas representam apenas uma pequena
parte da obra de Almeida Araújo”, artista notável nascido em 1924. Com muitas e esmeradas reproduções a cores de trabalhos de pintura e arquitectura de Almeida Araújo.
Encadernação dos editores com dizeres gravados a ouro.
[78]
434 — ARAÚJO (Armando de).- COIMBRA - Carta a um poeta. Portugal. MCMXL. (Bertrand.
Lisboa). In-4º de 120-II págs.B.
“Sensacional carta ao grande poeta Fausto Guedes Teixeira. Vasto roteiro de Saudade através de
Coimbra. Poema ilustrado, contendo revelações espantosas sôbre Camões e um maravilhoso retrato
inédito feito à tesoura”, retrato que é de facto belíssimo e de preciosa execução e, como as muitas
outras ilustrações, estampado em separado. Dedicatória do autor.
435 — ARAÚJO (Condessa de Almeida).- VILLANCETES. Prefacio de Julio Dantas. Lisboa.
1912. In-8.º de LVIII págs. E.
Edição de artística composição tipográfica, limitada a 200 exemplares numerados, fora do mercado.
Com um retrato da autora e o seu brasão de armas, a ouro, na capa da brochura.
Encadernação inteira de pergaminho.
436 — ARAÚJO (Hamilton de). - CANÇÕES D’UM BOHEMIO. Barcellos. Typographia da
“Aurora do Cavado”. 1899. In-8.º de XV-I-212 págs. E.
Primeira e muito rara edição da obra poética do malogrado poeta duriense promovida por Rodrigo
Veloso, cujos versos foram originalmente publicados em jornais e revistas da época. Tiragem total
limitada a 100 exemplares, acompanhada de um retrato de Hamilton de Araújo.
Boa encadernação inteira em pele, com título a ouro na lombada e ferros também dourados nas seixas.
437 — ARAÚJO (Henrique Gomes de).- A CASA FERREIRA. A construção antropológica do
sucessor. Quetzal Editores. [Lisboa. 2001]. In-4.º gr. de 133-VI págs. E.
Do Prefácio de António Barreto: “Em qualquer outro país, esta empresa e esta família já teriam sido objecto de vários estudos, empresariais ou académicos, elogiosos ou críticos, romanescos ou ensaísticos.
Entre nós, infelizmente não é o caso. (...) Agora, com o estudo de Henrique Gomes de Araújo, dá-se
mais um passo na compreensão deste fenómeno que é «a Ferreirinha», diminutivo carinhoso para nome
de mulher, que se tornou nome de vinho e nome de empresa, para já não dizer nome de família. (...)”
Edição de grande qualidade gráfica, muito ilustrada e estampada sobre papel de escolhida qualidade.
Encadernação editorial em tela e sobrecapa ilustrada.
438 — ARAÚJO (Pe. Joaquim de).- HISTÓRIA DA AFURADA. Pelo primeiro pároco... Edição
da Junta de Freguesia de São Pedro da Afurada, com o apoio de Câmara Municipal de Vila
Nova de Gaia. [1992]. In-8.º gr. de 167-I págs. B.
Alguns dos interessantes capítulos desta monografia ilustrada de Afurada, freguesia de pescadores
localizada no lado sul da foz do rio Douro: «Origens de Afurada», «Furada habitada», «Outras catástrofes», «As Festas de São Pedro», «Usos e Costumes», «Fábrica Cerâmica do Cavaco», «Sacerdotes
Naturais de Afurada».
439 — ARAÚJO (Joaquim de).- LIRA INTIMA. Lisboa. Empreza Horas Romanticas - Editora.
MDCCCLXXXI. In-8.º de 154-II págs. E
O livro, bastante elogiado aquando do seu aparecimento, mereceu honras de artigos e estudos vários,
entre os quais um de Antero de Quental, intitulado «A Poesia na Actualidade». Primeira edição.
Dedicatória do autor para Alves Mendes, uma das mais ilustres figuras da Oratória Potuguesa. Encadernação com cantos e lombada de pele, tendo conservadas as capas da brochura.
440 — ARAÚJO (Joaquim de).- OCCIDENTAES. Porto. Livraria Internacional de Ernesto
Chardron. 1888. In-8.º de 150 págs. B.
Primeira e muito cuidada edição deste estimado livro de poesia de Joaquim Araújo, autor de numerosa
bibliografia. A sua poesia foi considerada por Oliveira Martins como algo de “literariamente novo”.
Valorizado com dedicatória do punho do autor para Luiz de Magalhães, que deixou a sua assinatura
na capa da brochura.
[79]
441 — ARAUJO (Joaquim de).- POETAS MORTOS. Consagrações. Porto. Typographia Occidental. MDCCCLXXXVIII. In-8.º peq. de 27-III págs. B.
Poemas consagrados a Cesário Verde, Eduardo Coimbra, Gonçalves Crespo, Guilherme de Azevedo,
Guilherme Braga e Pedro de Lima. Edição muito restrita.
442 — ARAÚJO (Joaquim de).- SOBRE O TUMULO DE CAMILLO. Palavras pronunciadas
nos funeraes do eminente escriptor. Lisboa. Imprensa Nacional. 1890. In-8.º gr. de 13-V págs. E.
Rara e muito cuidada primeira edição, com tiragem total confinada a 68 exemplares numerados, todos
fora do mercado.
Encadernação com lombada e cantos de pele, tendo preservadas as capas da brochura.
443 — ARAÚJO (José Rosa de).- CAMINHOS VELHOS E PONTES DE VIANA E PONTE
DE LIMA. Viana do Castelo. 1962. In-4.º de 125-III págs. B.
Interessantíssima publicação, ilustrada com reproduções fotográficas e desenhos nas páginas do.
texto. Edição decerto muito reduzida.
444 — ARAÚJO (José Rosa de).- SERÃO. Edições Camínia. 1982-1988. [Proprietário e Administrador: A. Guerreiro Cepa. Director Literário: Manuel Raimundo Serra de Carvalho].
3 volumes In-4.º de 218-II, 207-I e 354-II págs. B. págs. B.
Manuel Norton de Matos: “Em boa hora a editora CAMÍNIA convidou o autor — José Rosa Araújo — a coligir todos os seus trabalhos de índole etnográfica, publicados ao longo de anos, no Jornal
«Notícias de Viana» na secção denominada SERÃO”.
Recolha de inestimável importância para a história da arqueologia, etnografia, usos e costumes, etc.
de toda a Ribeira Lima, a que o autor dedicou grande parte da sua vida e trabalho. Com numerosas
ilustrações a cores e a negro.
445 — ARAÚJO (Matilde Rosa).- A GUITARRA DA BONECA. Livros Horizonte. [Lisboa.
1983]. In-4.º gr. de 32 págs. B.
Livro infantil em verso, com belas ilustrações a cores de Evelina Coelho.
446 — ARAÚJO (Matilde Rosa).- A INFÂNCIA LEMBRADA. Antologia. Textos de Autores
portugueses. Livros Horizonte. [Lisboa. 1986]. In-8.º gr. de 225-V págs. B.
Criteriosa antologia onde figuram os autores portugueses de maior nomeada e qualidade literária.
Primeira e muito invulgar edição. Capa da brochura ilustrada a cores.
447 — ARAÚJO (Matilde Rosa).- PRAIA NOVA. Histórias simples. Editora Lux, Lda. Lisboa.
[1962]. In-8.º de 116-IV págs. B.
Primeira edição de um dos primeiros livros da autora.
448 — ARAÚJO (Matilde Rosa) & LUÍS (Gémeo).- A SAQUINHA DA FLOR. [2006 Edições
Gailivro. Canelas, Vila Nova de Gaia]. In-4.º gr. oblongo de XXX págs. inums. E.
Um dos estimados livros infantis de Matilde Rosa Araújo, este com interessantes e originais ilustrações de Gémeo Luís. Encadernação editorial.
449 — ARAÚJO (Norberto de).- PEREGRINAÇÕES EM LISBOA, descritas por Norberto de
Araújo acompanhadas por Martins Barata. Parceria A. M. Pereira. Lisboa. [1939]. 3 vols. In-4.º
compostos de 15 tomos de texto mais 3 de índices. E.
“(...) «Peregrinações em Lisboa» é obra sistematizada em vinte e tantas jornadas de livro que para
.../...
[80]
os que sabem serve de revista a seus conhecimentos, apreendendo aqui ou ali um facto esquecido
ou, porventura, ainda inédito, e para os que querem saber aproveita em revelações, segredadas nos
descuidosos passeios, deleitando-os tanto quanto isso caiba no poder expressivo do guia, e na receptividade de cada caminhante. (...)”
Obra das mais interessantes e estimadas da longa bibliografia olisiponense, da autoria de um dos mais
competentes e apaixonados investigadores das coisas de Lisboa. Profusamente ilustrada nas páginas
do texto e em separado. Colecção completa.
Dedicatória do autor no primeiro tomo. Encadernações em percalina, só de leve aparados à cabeça
com as capas da brochura preservadas.
450 — ARAÚJO (Norberto de).- PORTUGUESES EM ROMA. Edição da Renascença Gráfica.
[1925]. In-8.º de 216-II págs. E.
Crónicas jornalísticas reunidas em volume de uma peregrinação a Roma, dizendo o autor que “Ao
reler agora estas crónicas, sinto que o jornalismo é isto, isto tornado mais perfeito, mas isto assim
mesmo, desencontrado, irregular, fotográfico, cinematográfico, alado, verdadeiro”. Textos preliminares
assinados por D. António Mendes Belo, Cardeal Patriarca de Lisboa, Dr. Joaquim Pedro Martins,
Ministro dos Negócios Estrangeiros, Dr. Augusto de Castro, Ministro de Portugal junto da Santa Sé
e Aires d’Ornelas, Lugar-Tenente e Secretário em Roma de D. Manuel de Bragança.
Boa encadernação com a lombada em pele, tendo preservadas as capas da brochura.
451 — ARAÚJO (Norberto de).- VINHA VINDIMADA. Lisboa. Livrarias Aillaud e Bertrand.
1924. In-8.º de 203-V págs. B.
Um dos primeiros livros de Norberto de Araújo, consagrado investigador da história de Lisboa.
Bonita capa da brochura ilustrada a cores por A. Morais.
Capa da brochura com um rasgão. Pequena assinatura no anterrosto.
452 — ARAÚJO (Paulo Ventura), CARVALHO (Maria Pires de) & RAMOS (Manuela
Delgado Leão).- À SOMBRA DE ÁRVORES COM HISTÓRIA. Prefácio Manuel António
Pina. Gradiva / Porto. Câmara Municipal / Porto Social - Fundação. [Lisboa. 2006]. In-4.º de 183-I
págs. B.
“Neste livro, agora em 2.ª edição aumentada, falamos de algumas árvores marcantes da cidade do
Porto, contando a sua história e a dos espaços onde elas vivem e evocando as figuras a quem devemos
a sua presença. Ao contrário do que sucede noutras obras, onde, tratando-se de jardins, se esquece
a matéria vivas de que eles são feitos, aqui os protagonistas são as árvores.
“Quanto a pessoas, há três vultos da segunda metade do século XIX a quem o Porto e os seus jardins
muito devem e que, por o âmbito da sua acção ter sido a literatura, a academia ou a política, são injustamente apagados da história da cidade; são eles Alfredo Allen, José Marques Loureiro e José Duarte
de Oliveira Júnior. Dos actos e das palavras destes homens damos no livro abundante testemunho.”
Com inúmeras e boas fotografias a cores, verdadeiro inventário das mais notáveis e belas árvores que
o Porto ainda conserva.
453 — ARAÚJO (Veloso de).- CAMILLO EM SAN=MIGUEL=DE=SEIDE. 1º milhar. Braga.
Livraria Cruz - Editora. 1925. In-8.º de 319-I págs. E.
Os documentos de que o autor se serviu para a construção deste interessante livro “estão directamente
ligados, pelos assuntos, ao vulto gigantesco do romancista de San-Miguel-de-Seide, estrêla de primeira
grandeza na brilhante constelação dos literatos portugueses, cujo nome se sublimou e guindou às
altitudes da Glória, envolto numa dor persistente e num suicídio, que êle julgou redentor”.
Com estampas e facsimiles de cartas.
EXEMPLAR PERTENCENTE Á TIRAGEM ESPECIAL DE 200, NUMERADOS E ASSINADOS
PELO AUTOR.
Ex-libris da Livraria Maziotti Salema Garção. Bem encadernado, só aparado à cabeça e com as capas
da brochura preservadas.
[81]
454 — ARBACE (Luciana).- A MAJÓLICA NO REINO DE NÁPOLES DO SÉCULO XV AO
SÉCULO XVIII. Museu Nacional do Azulejo. Lisboa, Capital Europeia da Cultura’94. Electa.
[Impresso em Itália. 1994 Lisboa 94 e Electa, Milão]. In-4.º de 83-I págs. B.
Luxuoso catálogo de uma belíssima exposição da cerâmica majólica napolitana, cujos admiráveis
e exuberantemente coloridos espécimes vêm reproduzidos a cores. Textos preliminares de Simonetta
Luz Afonso, João Castel-Branco Pereira, Nicola Spinosa e Luciana Arbace.
455 — ARCHER (Maria).- ARISTOCRATAS. Romance. Editorial Aviz. Lisboa. [S.d. 1945].
In-8.º gr. de 437-III págs. B.
Segundo e bastante invulgar romance de Maria Archer, que, segundo se lê no «Dicionário Cronológico
de Autores Portugueses», “A sua fértil actividade de escritora não só estadeava largos conhecimentos
sobre África e sobre a sociedade burguesa lisboeta de que provinha como espantava os anos 30 e 40
portugueses pela coragem como apresentava as personagens femininas, nas suas relações com
o homem, adentro de uma sociedade de submissão. Tais conhecimentos e tal coragem, se por um lado
premiavam com várias edições cada volume da sua abundante obra, por outro criavam à escritora
problemas tais que se viu forçada a exilar no Brasil, em 1954, ali se mantendo a trabalhar em jornais,
na rádio e na televisão, até regressar a Portugal após 1974.”
Capa da brochura ilustrada.
456 — ARCHER (Maria).- BATO ÀS PORTAS DA VIDA. Romance. Edições SIT. Lisboa.
1951. In-8.º de 366-II págs. B.
Primeira edição de um dos estimados romances de Maria Archer, exilada no Brasil desde 1954
e regressada a Portugal após a Revolução de Abril.
457 — ARCHER (Maria).- CASA SEM PÃO. (Romance). Empresa Contemporânea de Edições.
Lisboa. [S.d.]. In-8.º gr. de 431-I págs. B.
Primeira edição de um dos melhores romances de Maria Archer, autora portuguesa de considerável
e diversificada bibliografia.
458 — ARCHER (Maria).- ELA É APENAS MULHER. Romance. 1944. Parceria A. M. Pereira.
Lisboa. In-8.º de 393-I págs. B.
Exemplar da primeira edição.
Valorizado com dedicatória de Maria Archer para João Gaspar Simões. Capa da brochura com
manchas de acidez.
459 — ARCHER (Maria).- EU E ELAS. Apontamentos de Romancista. 1945. Editorial Aviz.
[Lisboa]. In-8.º gr. de 299-V págs. B.
“Dos meus apontamentos de romancista, caderno secreto e pungente que para sempre ficará inédito,
retirei algumas nótulas leves, — de sátira amena, de enternecimento, de humorismo, de crítica, — que
têm sido publicadas na «Acção» (...) vai para dois anos”.
460 — ARCHER (Maria).- FAUNO SOVINA. Novelas. 1941. [Oficinas Gráficas «Minerva».
Vila Nova de Famalicão]. In-8.º de 239-I págs. B.
Um dos melhores livros de Maria Archer, considerada pelos críticos como “exímia na arte de contista”
e cuja “prosa vigorosa aborda desassombradamente problemas ousados nas relações entre sexos,
pugnando pela igualdade de direitos entre homens e mulheres”, segundo a apreciação dos autores do
útil «Pequeno Dicionário de Autores de Língua Portuguesa». Primeira edição.
461 — ARCHER (Maria).- HÁ-DE HAVER UMA LEI... Edição da autora. Lisboa. 1949. In-8.º
de 254-II págs. B.
Primeira das várias edições publicadas, muito invulgar.
[82]
462 — ARCHER (Maria).- HÁ DOIS LADRÕES SEM CADASTRO. Editora Argo. Lisboa.
1940. In-8.º de 42-IV págs. B.
Primeira edição integrada na colecção «A Novela».
463 — ARCHER (Maria).- HERANÇA LUSÍADA. Prefácio de Gilberto Freyre. Edições Sousa
e Costa. Luanda - Lisboa - Lourenço Marques. [Livraria Progresso Editora. Lisboa. S.d.]. In-8.º
de 335-I págs. B.
464 — ARCHER (Maria).- O MAL NÃO ESTÁ EM NÓS. Livraria Simões Lopes. Porto. [S.d.]
In-8.º de 319-I págs. B.
Romance pouco frequente.
465 — ARCHER (Maria).- A MORTE VEIO DE MADRUGADA. Romance policial. Coimbra
Editora, Limitada. 1946. [Coimbra]. In-4.º de 221-I págs. B.
Capa ilustrada por Victor Palla. Invulgar.
466 — ARCHER (Maria).- NADA LHE SERÁ PERDOADO. Romance. Edições SIT Lisboa.
S.d. In-8.º de 316 págs. E.
Primeira edição de um dos estimados romances de Maria Archer, nome dos mais respeitados da
literatura feminina portuguesa.
Modestamente encadernado mas com as capas da brochura conservadas.
467 — ARCHER (Maria).- A PRIMEIRA VÍTIMA DO DIABO. Edições SIT. Lisboa. 1954.
In-8.º de 240-IV págs. B.
Primeira edição de uma das estimadas obras da autora, com eclética bibliografia publicada e cujos
títulos foram frequentemente reeditados.
468 — ARCHER (Maria).- ROTEIRO DO MUNDO PORTUGUÊS. Edições Cosmos. Lisboa.
[1940]. In-8.º de 272-XVI págs. B.
“A vida levou-me, menina e môça, às terras africanas, por onde peregrinei durante quatorze anos.
Indo e vindo fiz, duas vezes, o périplo da Africa. Conheço as nossas cinco colónias dêsse continente”,
sendo este livro resultado desse profundo conhecimento. Com estampas em folhas à parte.
469 — AREAL (Leonor) & ZINK (Rui).- PORNEX. Textos teóricos e documentais de pornografia experimental portuguesa. Coordenação... Prémio Penis Club. [Edições & etc - Publicações Culturais Engrenagem, Lda. Lisboa. 1984]. In-8.º gr. quadrado de 113-V págs. B.
Textos de Rui Zink, Miguel Vale de Almeida, Clara Pinto Correia, Ferreira Fernandes, Cairo Assis
Trindade e Leonor Areal. Livro ilustrado, de que se tiraram apenas 1000 exemplares.
470 — AREIA (M. L. Rodrigues de).- LES SYMBOLES DIVINATOIRES. Analyse socioculturelle d’une technique de divination des Cokwe de l’Angola. (Ngombo Ya Cisuka). Instituto
de Antropologia. Universidade de Coimbra. 1985. In-4.º de 555-I págs. B.
Livro interessantíssimo, com um dossier fotográfico composto por 458 fotografias. Tiragem limitada
a 1000 exemplares.
[83]
471 — ARIS (Alejandro).- A MEDICINA NA PINTURA. Prefácio Oscar Tusquets Blanca.
Chaves Ferreira - Publicações, S.A. [Lisboa. 2002]. In-fólio de 187-III págs. E.
Volume constituído por uma vasta selecção de pinturas, desenhos e gravuras de temática médica
produzidas desde a Antiguidade Clássica até aos artistas contemporâneos, em esmeradas reproduções
sobre papel couché.
Encadernação em tela negra, dos editores, com sobrecapa policromada.
472 — O ARISTARCO PORTUGUEZ. Revista annual de critica litteraria. 1.º anno - 1868.
Coimbra. Imprensa da Universidade. 1868. In-8.º gr. de VI-205-I págs. E.
Único número publicado. De págs. 15 a 26 vem um artigo denominado «Camillo Castello Branco»,
onde se faz a crítica literária às obras publicadas pelo romancista no ano de 1868. Insere ainda críticas
a obras de Ramalho, Teófilo, Junqueiro, Júlio Diniz, Alberto Pimentel, etc. Publicada anónima mas
crê-se que da pena de José Simões Dias.
Com as capas da brochura conservadas, mas modestamente encadernado.
473 — ARMANDO ALVES. [Editorial Inova/Porto. Março/Abril 1978]. In-4.º peq. de XXXVI
págs. inums. B.
Catálogo de uma exposição de pintura de Armando Alves, com reproduções de fotografias e pinturas,
uma poesia inédita de Eugénio de Andrade e outros textos de Eduarda Chiotte, Jorge Lima Barreto,
Luísa Dacosta e Vasco Graça Moura.
474 — ARMORIAL LUSITANO. Genealogia e Heráldica. Lisboa. 1961. [Editorial Encicliopédia,
Ldª]. In-4.º gr. de 733-I págs. E.
Cuidada edição ilustrada com reproduções de centenas de brasões d´armas, em grande parte em folhas
à parte a cores e metais, letras capitais de fantasia e com todas as páginas circundadas por elementos
decorativos.
Direcção e coordenação do Doutor Afonso Martins Zúquete; Texto estabelecido com a colaboração
de António Machado de Faria; desenhos de João Carlos e J. Ricardo da Silva e direcção técnica de
João de Sousa Fonseca.
Encadernação original em pele, decorada com ferros a ouro e a seco na lombada e pastas.
475 — ARMSTRONG (Lucile).- REPRODUCCIONES DE ACUARELAS DE LUCILE
ARMSTRONG. Paradores de Turismo. S.l.n.d. 20 estampas. B.
Álbum com 20 belíssimas aguarelas a cores de Lucile Armstrong, em papel muito encorpado da
melhor qualidade, representado trajes e costumes das diferentes regiões de Espanha. Portfólio em
cartolina, com dizeres a duas cores.
476 — ARNAUT (Salvador Dias).- A ARTE DE COMER EM PORTUGAL NA IDADE
MÉDIA. (Introdução a O «Livro de Cozinha» da Infanta D. Maria de Portugal). Imprensa
Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1986]. In-4.º de 139-III págs. B.
Livro integrado na «Biblioteca de Autores Portugueses», já esgotado.
477 — ARNOSO (Conde de).- SUAVE MILAGRE. Mysterio em 4 actos e 6 quadros extrahido
de um conto de Eça de Queiroz, com versos de Alberto d’Oliveira e musica de Oscar da Silva.
Lisboa. Livraria Ferin. 1902. In-4.º de 119-I págs. B.
Edição ilustrada nas páginas do texto, com fotografias alusivas à representação desta peça no Teatro
D. Maria.
.../...
[84]
No início, em folha de papel couché, apresenta retratos de Eça de Queiroz, Conde d’Arnoso, Alberto
de Oliveira, Óscar da Silva e Manini. No fim vem a reprodução de uma aguarela do Rei D. Carlos
oferecida ao Conde d’Arnoso.
Apenso ao exemplar está uma partitura com 7 págs., recebida por oferta a quem a solicitasse, com música do compositor portuense Óscar da Silva e especialmente composta para este “Mistério”. Óscar
da Silva foi considerado o “representante musical por excelência do «saudosismo» português»”,
segundo se lê no «Dicionário de Música» de Lopes Graça e Tomás Borba.
478 — ARNOSO (Vicente).- COIMBRA TERRA D’AMORES. Lisboa. J. Rodrigues & Cª,
Editores. 1923. In-8º de 77-III págs. B.
“Evocação em três actos e um prólogo em verso, representada pela primeira vez em 13 de Janeiro de
1916 no Teatro nacional Almeida Garrett e depois em todo o País e Brasil”.
479 — AROSO (Fernando).- PONTAS DE ROLO. Edição Ginocar. [Ginocar, Indústria Gráfica, Lda. Porto. 2001]. In-4.º gr. de 285-XXVII págs. E.
Um dos belos livros com que ultimamente tem sido enriquecida a bibliografia portuense, com inúmeras magníficas fotografias, texto e design de Fernando Aroso e prefácio e relação de autores das
obras escultóricas por Júlio Couto. Tem no fim excelentes fotografias de Amália Rodrigues, Maria
Alexandrina, Carlos Carneiro, Augusto Gomes, António Pedro, João Guedes, Correia Alves, Vasco de
Lima Couto, Jaime Valverde, Eduardo Luís, Leonor Praça, Isolino Vaz, Herculano Monteiro, António
Lousada, Daniel Filipe, José Régio, Miguel Torga, Bernardo Santareno e Domingos Monteiro. Edição
executada sobre papel de escolhida qualidade.
Encadernação editorial em tela.
480 — ARPAD SZENES. Fundação Calouste Gulbenkian. Galeria de Exposições Temporárias.
Lisboa. Abril/Maio/1972. In-4.º de 143-I págs. B.
Catálogo de uma das mais expressivas exposições de Arpad Szenes em Portugal, ilustrado com muitas
reproduções a preto e a cores. Textos de René Char, Alberto de Lacerda, Murilo Mendes e René Berger.
481 — ARQUITECTURA POPULAR DOS AÇORES. Ordem dos Arquitectos. [Impressão e
acabamento Euro-Scanner. 2000]. In-4.º gr. de 560 págs. E.
Obra de surpreendente beleza pelo que nos desvenda da admirável arquitectura popular açoriana,
publicada com a responsabilidade da chancela da Ordem dos Arquitectos e colaborada pelos seus
mais destacados especialistas. Edição executada com a alta qualidade gráfica que se impõe em
trabalhos desta natureza, muito especialmente no que respeita à vasta iconografia apresentada, que,
a par da criteriosa informação técnica, são os aspectos que maior importância têm para a obtenção
dos fins em causa.
“O desejo sempre latente de alargar às ilhas o trabalho pioneiro realizado no território continental, só
veio a tornar-se realidade com o lançamento das campanhas de 1982 e 1983 nos Açores.
“Um universo geográfico tão diferente gerou uma arquitectura vernácula sua. Os modelos de habitação que os colonizadores transportaram do território continental e de outros pontos do globo terão
sido reinterpretados em função das condicionantes insulares, determinando formas e séries tipológicas originais. Mas a diversidade de um território constituído por nove ilhas de origem vulcânica
desigualmente sujeitas à actividade telúrica, as suas relações de vizinhança e de mútua influência, a
diferente origem dos respectivos povoadores e o fenómeno da emigração, acabaram por criar nove
mundos arquitectónicos com características próprias.
“O presente estudo pretende mostrar o essencial sobre a arquitectura vernácula do arquipélago à data
do levantamento (1982-85). Trata-se, portanto, de uma obra não datada, mas datada de uma época
em que o agregado rural unifamiliar (incluindo a habitação e todas as construções de apoio) era ainda
expressão de uma significativa actividade agrícola.
“A continuação da decadência da agricultura e das actividades de produção artesanal, a modernização
.../...
[85]
484 - ver pág. 87
e a melhoria da qualidade de vida e as cíclicas catástrofes naturais que, em conjunto, tornaram quase
irreconhecíveis algumas áreas rurais do arquipélago, transformaram este livro, entretanto, no testemunho de um modo de vida e de uma arquitectura em extinção”.
Com centenas de fotografias a negro e a cores e desenhos com plantas, alçados, etc.
Revestido de encadernação editorial em tela azul escuro com dizeres gravados a azul claro e sobrecapa ilustrada.
482 — ARQUITECTURA POPULAR EM PORTUGAL. Edição da Associação dos Arquitectos
Portugueses. Lisboa. 1980. [Neogravura, Lda]. In-4.º gr. de XXIII-I-763-III págs. E.
É a mais bela e conceituada obra sobre arquitectura popular em Portugal, publicada como «Inquérito
à Arquitectura Regional Portuguesa». Colaborada por nomes de grande prestígio como são os de
Fernando Távora, Rui Pimentel, António Menéres, Octávio Lixa Filgueiras, Arnaldo Araújo, Carlos
Carvalho Dias, Francisco Keil do Amaral, José Huertas Lobo, João José Malato, Nuno Teotónio
Pereira, António Pinto de Freitas, Francisco da Silva Dias, Frederico George, António Azevedo
Gomes, Alfredo da Mata Antunes, Artur Pires Martins, Celestino de Castro e Fernando Torres.
Trata-se da segunda das três edições publicadas, em bom papel e com inúmeras e belas reproduções
fotográficas, verdadeiro inventário dos mais notáveis exemplares da nossa arquitectura popular. Além
das fotografias a obra conta ainda com numerosos desenhos e plantas.
Valiosa e muito invulgar.
Encadernação editorial.
483 — ARQUITECTURA POPULAR EM PORTUGAL. Lisboa 2004. Edição da Ordem dos
Arquitectos. 2 vols. In-4.º gr. de XXV-I-352 e 440 págs. E.
É a mais bela e conceituada obra sobre arquitectura popular em Portugal, publicada como «Inquérito
à Arquitectura Regional Portuguesa». Colaborada por nomes de grande prestígio como são os de
Fernando Távora, Rui Pimentel, António Menéres, Octávio Lixa Filgueiras, Arnaldo Araújo, Carlos
Carvalho Dias, Francisco Keil do Amaral, José Huertas Lobo, João José Malato, Nuno Teotónio
Pereira, António Pinto de Freitas, Francisco da Silva Dias, Frederico George, António Azevedo
Gomes, Alfredo da Mata Antunes, Artur Pires Martins, Celestino de Castro e Fernando Torres.
Quarta edição, impressa em bom papel e com inúmeras e belas reproduções fotográficas, verdadeiro
inventário dos mais notáveis exemplares da nossa arquitectura popular. Além das fotografias a obra
conta ainda com numerosos desenhos e plantas.
Sólidas encadernações editoriais em tela, com sobrecapas de protecção ilustradas.
484 — ARCHIVO DO CONSELHO NOBILIARCHICO DE PORTUGAL. Centro Tipografico
Colonial. Lisboa. 1925-1928. 3 vols. In-4.º gr. de 129-I, 120 e 282-IV págs. E. em 2.
Valiosa e importante publicação dirigida por Affonso de Dornellas e outros e colaborada por Frazão
de Vasconcellos, Marquês de Sampaio, Albuquerque de Bettencourt, D. José de Meneses Alarcão,
António Ferreira de Serpa, etc.
Com numerosas árvores genealógicas e um grande número de estampas impressas em separado reproduzindo retratos, brasões d’armas, monumentos, etc.
Muito estimada e já bastante difícil de obter, porquanto a sua tiragem foi limitada a 260 exemplares
numerados e assinados.
Ricas encadernações editoriais inteiras de pele, com dourados nas lombadas nas pastas e só com leve
aparo à cabeça. (ver gravuras na pág. 86)
485 — ARQUIVO LITERÁRIO. Livraria Editora Guimarães & Cª. Lisboa. [Imprensa de Manuel
Lucas Torres]. 1923-1927. 16 tomos em 4 vols. In-4.º E.
É a colecção completa desta interessante e valiosa publicação dirigida por Delfim Guimarães, com
excelente colaboração de António Feijó, Júlio Brandão, A. A. Castelo Branco, Alberto Pimentel, Abel
Botelho, A. Fernandes Tomás, Camilo, Silva Pinto, Trindade Coelho, Leite de Vasconcelos, J. Magalhães
.../...
[87]
Lima, Fausto Guedes Teixeira, Cláudio Basto, Alfredo Pimenta, Ricardo Jorge, Eugénio de Castro,
Gonçalves Crespo, Teófilo Braga, H. Lopes de Mendonça, Cabral do Nascimento, João Penha, Delfim
Guimarães e muitos outros. Com grande interesse para as colecções camilianas.
Dedicatória do autor para Júlio Brandão. Encadernações novas com as lombadas em pele, só de leve
aparados à cabeça e com as capas da brochura preservadas.
486 — ARRAIS (Frei Amador).- DIALOGOS DE DOM FREY AMADOR ARRAIZ, Bispo de
Portalegre: Revistos, e acrescentados pelo mesmo autor na segunda impressão. Nova edição.
Lisboa, Na Typographia Rollandiana. 1846. In-4.º de XII-886 págs. E.
É a terceira edição deste estimado clássico, dada a lume pela tipografia Rollandiana sob a direcção
do bibliófilo António Manuel do Rego Abranches, autor do “Prologo do Editor”. Segundo Inocêncio,
“Seguiu-se em geral a segunda edição por haver sido esta reformada pelo proprio auctor com avantajada
perfeição; mas aproveitaram-se da primeira, por mais correcta, as alterações que pareceram convenientes e ajustadas á boa razão, as quaes se indicam em uma taboa de variantes posta no fim do volume”.
Dos dez “Dialogos” de que se compõe a obra, relevamos os seguintes, muito curiosos: Das queixas
dos enfermos, & cura dos Medicos; Da gente Judaica; Da Gloria, & triumpho dos Lusitanos; Das
condições, & partes do bõ Principe.
Catálogo de Azevedo-Samodães, nº 205: “Clássico, muito apreciado. Segunda edição, a mais completa
e por isso a mais estimada. Muito rara”. Encadernação com a lombada e os cantos em pele, à antiga, só
aparado à cabeça.
487 — ARROYO (António).- PERFIS ARTISTICOS. B. Moreira de Sá. Porto. Imprensa
Portugueza. 1896. In-4.º de 23-I págs. B.
Com um bom retrato fotográfico de Bernardo Moreira de Sá, figura marcante da música portuguesa
do seu tempo. Edição decerto muito reduzida.
488 — ARROYO (António).- A VIAGEM DE ANTERO DE QUENTAL À AMÉRICA DO
NORTE. Edição da “Renascença Portuguesa”. Porto. [1916]. In-8.º de 71-VI págs. B.
Livrinho curioso, com várias referências a Eça de Queiroz, João de Deus, etc.
Primeira edição, de restrito número de exemplares, há longos anos esgotada.
Dedicatória do autor.
489 — ARROYO (J.).- VENTE D’OBJETS D’ART ET DE MOBILIER ANCIEN. CATALOGUE. Collection J. Arroyo. Imprimerie d’ “A Editora”. 1905. [Lisboa]. In-4.º de 163-V págs. E.
Catálogo de uma notável colecção de móveis e objectos de arte de várias épocas, numa muito esmerada
edição em papel couché, ilustrado nas páginas de texto e em folhas à parte. Muito invulgar.
Boa encadernação com cantos e lombada em pele, tendo resguardadas as capas da brochura.
490 — ARRUDA (Luísa) & COELHO (Teresa Campos).- CONVENTO DE S. PAULO DE
SERRA DE OSSA. Fundação Henrique Leote. Edições Inapa. [Lisboa. 2004]. In-4.º peq.
quadrado de 110-II págs. B.
Bela monografia ilustrada a cores, com particular interesse para o estudo da rica azulejaria que
o Convento encerra.
TIRAGEM ESPECIAL NUMERADA, destinada aos sócios do Clube de Bibliófilos.
491 — ARRUDA (Virgílio).- DOM PEDRO E DOM MIGUEL. Do Brasil ao Ribatejo. Junta
Distrital de Santarém. 1972. [Gráfica Almondina. Torres Novas]. In-4.º de XVI-279-IX págs. B.
“De 1822 a 1834, entre o grito do Ipiranga e a convenção de Évora-Monte situam-se os factos que vão
da Independência do Brasil ao termo das dissensões fratricidas, doze anos que, servindo de expiação a
muitos erros, não podem deixar de ser evocados nas lições perduráveis que importa não esquecer, pelo
que têm de construtivo”. Com uma vasta galeria iconográfica nas páginas de texto e em folhas à parte.
[88]
497 - ver pág. 90
492 — ARRUDA (Virgílio).- PRESENÇA DE CABRAL NAS ROTAS DO FUTURO. Prefácio
do Prof. Doutor Damião Peres. Junta Distrital de Santarém. 1972. In-4.º de XXV-I-345-V págs. B.
Monografia de considerável importância na bibliografia histórica luso-brasileira, numa cuidada
edição enriquecida com várias estampas impressas em separado e nas páginas de texto.
493 — ARRUDA (Virgílio).- O RIBATEJO NA VIDA DE CAMÕES E NA OBRA DE FIALHO.
Junta Distrital de Santarém. 1973. In-4.º de XXII-II-242-VI págs. B.
Prefácio de Francisco Câncio. Com numerosas ilustrações nas páginas do texto.
494 — ART PORTUGAIS. Peinture et Sculpture du Naturalisme a nos Jours. [Palais des BeauxArts. Bruxelles / Octobre / Novembre 1967. Fondation Calouste Gulbenkian. Lisbonne]. In-4.º B.
Magnífico catálogo de uma notável exposição de arte portuguesa, com muitas e boas fotogravuras
a negro e a cores. «Introduction» assinada por Fernando Guedes.
495 — ARTE DA PÉRSIA ISLÂMICA DA COLECÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa. 1972. [Manuel A. Pacheco, Lda]. In-fólio de LXII págs.
inums. E.
“Este Álbum, publicado no âmbito das comemorações do 2500.º Aniversário da Monarquia do Irão,
apresenta uma selecção das obras de Arte Persa da Colecção Calouste Gulbenkian das secções de
Cerâmica, Têxteis e Arte do Livro”. Edição de luxo, estampada sobre papel de grande qualidade
e adornada de numerosas ilustrações a cores e a negro. Texto introdutório de Richard Ettinghausen.
Encadernação editorial, com sobrecapa reproduzindo um tecido antigo.
496 — ARTE DE ONTEM E DE HOJE. Edições R.E.S.M. Lisboa. MCMXLVIII. [Oficinas de
Bertrand Irmãos Limitada]. In-4.º gr. B.
Excelente publicação impressa em papel couché, ilustrada com magníficas gravuras estampadas a
preto e a cores. Colaboração de Miahil Demetresco, Reynaldo dos Santos, R. Espírito Santo Silva,
Júlio Dantas, Varela Aldemira, Diogo de Macedo, Fernando de Pamplona, Guilherme Possollo, Raul
Lino, Dulce Rumina Malta, Eduardo Malta, Fernando Rangel, L. H. Gilbert e Margarida Abreu.
Capítulos sobre cerâmica da China ao gosto europeu, estatuária, pintura, caixinhas de oiro, miniaturas,
etc. Edição limitada, toda numerada e assinada por Ricardo Espírito Santo Silva e Eduardo Malta,
organizadores e directores da edição.
497 — A ARTE DO EX-LIBRIS. Boletim. Associação Portuense de Ex-Libris. Director: Alberto
Ortigão de Oliveira. Editor: Artur Mário da Mota Miranda. Porto. 1956-1987. 109 números.
In-4.º gr. em 14 vols. E.
Colecção completa, valiosa, belíssima e muito luxuosa, impressa em papel couché, enriquecida com
reproduções de milhares de ex-libris estampados nas páginas do texto e outros, originais, a negro e a
cores, colados sobre as páginas do texto ou em plena página; ex-libris de grande qualidade artística da
autoria dos mais famosos artistas portugueses e estrangeiros. Colaboração de destacados especialistas,
também portugueses e estrangeiros. Publicação considerada como das melhores mesmo quando
confrontada com as que se têm publicado em qualquer parte do mundo.
Tiragem de muito limitado número de exemplares, cujas colecções são hoje de difícil obtenção. Com
falta dos últimos números.Magníficas encadernações inteiras em pele com ferros a ouro nas pastas
e dizeres e ferros nas lombadas. (ver gravura na pág. 89)
498 — ARTE DO ORIENTE ISLÂMICO. Colecção da Fundação Calouste Gulbenkian. Museu
Nacional de Arte Antiga. Lisboa. Maio 1963. In-4.º gr. B.
Catálogo de excelente qualidade gráfica, destinado a mostrar um dos mais valiosos núcleos da riquíssima colecção reunida por Calouste Gulbenkian. Texto de abertura assinado por Basil Gray. Secções
de Vidros, Cerâmica, Têxteis e Arte do Livro, documentadas com cuidadas reproduções fotográficas
a negro e a cores.
[90]
499 — A ARTE DO RESTAURO NA VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO CULTURAL
PORTUGUÊS. Mediatexto / Instituto dos Museus e da Conservação. [Lisboa. 2007]. In-4.º
esguio de 167-I págs. B.
O volume, largamente ilustrado a cores e de autoria colectiva, trata do restauro e conservação da
Escultura, Metal, Mobiliário, Pintura, Pintura mural, Talha e Têxteis.
500 — ARTE FRANCESA DEPOIS DE 1950. Lisboa / Porto. Maio / Julho / 1971. [Fundação
Calouste Gulbenkian]. In-4.º B.
Catálogo de apurada execução gráfica de uma notável exposição de arte, impresso em papel de excelente qualidade e ilustrado com numerosas estampas reproduzindo obras de arte de diversa natureza
e tendências. Prefácio de Julien Alvard.
501 — ARTE POPULAR DE AMÉRICA. Fotografías: F. Català Roca. Editorial Blume. Barcelona. [1981]. In-fólio de 320 págs. E.
“El propósito de esta obra es el de presentar, en visión general, los distintos aspectos del arte popular
y de la artesanía tal y como se encuentra actualmente en cada uno de los distintos países del mundo.
(...)” Este volume, consagrado aos vários países americanos, compõe-se de capítulos sobre todas as
manifestações de arte popular, apresentando centenas de excelentes fotografias a cores de Francesc
Català Roca, “fotógrafo exclusivo de pintores como Miró, escultores como Chilida, ceramistas como
Llorens Artigas y arquitectos como Coderch, Sert y Martorell-Boighas-Mackay; ha viajado por todo
el continente americano para ilustrar la obra.”
Sólida encadernação editorial em tela, com sobrecapa estampada a cores.
502 — A ARTE POPULAR EM PORTUGAL. Direcção de Fernando de Castro Pires de Lima.
Editorial Verbo. [Lisboa. S.d.] 6 vols. In-4.º gr. E.
Incomparável trabalho dedicado ao estudo da «ARTE POPULAR EM PORTUGAL», nos seus mais
diversos aspectos, desenvolvido ao longo de três grossos volumes; os restantes foram exclusivamente
dedicados à «ARTE POPULAR NAS ILHAS ADJACENTES E ULTRAMAR».
Luxuosa edição feita sob a orientação gráfica de Fernando Lanhas, impressa em bom papel e amplamente ilustrada com estampas a negro e a cores, nas páginas de texto e em separado. Colaboração de
António Cruz, E. Veiga de Oliveira, Fernando Galhano, J. A. Pinto Ferreira, Luis de Pina, Guilherme
Felgueiras, Jaime Brasil, Luis Chaves, Madalena Cagigal e Silva, Mário de Sampayo Ribeiro,
Octávio Lixa Filgueiras, Sebastião Pessanha, Armando Cortes-Rodrigues, Nuno de Miranda, Rogado
Quintino, José Redinha, Jorge Dias, Margot Dias, etc.
Colecção completa. Encadernações editoriais, com sobrecapas policromadas.
503 — ARTE SACRA NOS ANTIGOS COUTOS DE ALCOBAÇA. Museu de Alcobaça,
Janeiro de 1995. Instituto Português do Património Arquitectónico e Arqueológico. Secretaria
de Estado da Cultura. [Execução Gráfica, Edições Asa. Porto. 1995]. In-fólio de 318-II págs. E.
Catálogo digno de uma grandiosa exposição como foi a da «Arte Sacra nos Antigos Coutos de Alcobaça», catálogo que se apresenta luxuosamente impresso sobre papel da melhor qualidade e ilustrado
com um grande número de estampas a cores. Foram autores dos textos nomes do maior crédito nas
suas especialidades como são os de Maria Augusta Pablo Trindade Ferreira, Rafael Moreira, Carlos
Moura, Vítor Serrão, Nuno Vassallo e Silva e Pedro Penteado. Fotografias de Henrique Ruas e concepção gráfica de João Machado.
Encadernação editorial, com sobrecapa ilustrada a cores.
504 — ARTHUS-BERTTRAND (Yann) & GOURAUD (Jean-Louis).- CAVALOS. Texto JeanLouis Gouraud. Edições Inapa. [Lisboa. S.d.]. In-fólio oblongo de 229-III págs. E.
“Yann Arthus-Bertrand percorreu o mundo durante quinze anos para conceber este livro. Quinze anos
de momentos únicos captados pela sua objectiva que nos apresentam um singular atlas mundial do
.../...
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cavalo, onde para além da beleza e da diversidade das raças, podemos admirar os fascinantes laços
que desde as nossas origens unem homens e cavalos. Este extraordinário trabalho fotográfico e o texto
de Jean-Louis Gouraud, famoso estudioso do cavalo que o completa, fazem desta obra uma verdadeira
bíblia da espécie equestre.” Luxuoso álbum publicado pela Inapa sobre excelente papel couché.
Sólida encadernação editorial em tela com sobrecapa policromada.
505 — ARTISTA. Revista de Artes Plásticas. [Director: Mário Vaz Pinto. Lisboa. 1989].
7 números In-4.º gr. B.
“ARTISTA é uma revista de Artes Plásticas com periodicidade mensal e de âmbito nacional, de crítica
e de informação especializada, plural, independente e intransigente na defesa das áreas a que se dedica.
(...)” Excelente revista ilustrada, com artigos sobre Alfredo Luiz, António Carmo, António José Forte,
António Leite, Armando Alves, Bartolomeu dos Santos, Carlos Luz, David de Almeida, Espiga Pinto,
Fernando Namora, Figueiredo Sobral, Francisco Laranjo, João Abel Manta, João Cutileiro, Jorge
Pinheiro, José de Guimarães, Júlio Pomar, Luís Demée, Luís Pinto Coelho, Miguel Barbosa, Noronha
da Costa, Pedro Tudela, Rogério Ribeiro, etc.
Colaboração de A. Almeida Brandão, António Lopes, Boavida Portugal, Carlos Homem de Sá, David
Mourão-Ferreira, Fernando Azevedo, Fernando Pernes, Fernando Sobral, Helena Goosen, João
Miguel F. Jorge, Maria do Carmo Serén, Maria João Fernandes, Mário Castro Caldas, Osvaldo de
Sousa, Rocha de Sousa, Serafim Ferreira e outros.
506 — ARTUR (Ribeiro).- ARTE E ARTISTAS CONTEMPORANEOS. Illustrações de
Casanova & Ramalho. Prefácio de Fialho de Almeida. Lisboa. Livraria Ferin. MDCCCXCVI-MCMIII. 3 vols. In-8.º gr. B.
Valiosos capítulos sobre Silva Porto, António Ramalho, Soares dos Reis, Columbano, Casanova,
Marques de Oliveira, José de Brito, Sousa Pinto, Malhoa, Veloso Salgado, Ricardo Hogan, Alfredo
Keil, Roque Gameiro, Teixeira Lopes, Celso Hermínio, João Vaz, Rafael Bordalo Pinheiro, Condeixa,
Artur Loureiro e outros. Com numerosas ilustrações nas páginas do texto. Colecção completa, bastante
invulgar e importante para a história da arte portuguesa no período a que respeita.
O primeiro volume ostenta dedicatória do autor para Cristóvão Ayres. Desconjuntados.
507 — ÁRVORE DAS VIRTUDES. 38 anos com a cidade. [Edição: Árvore - Cooperativa de
actividades Artísticas, C.R.L. 2001]. In-4.º gr. de 439-XI págs. E.
Nesta luxuosa fotobiografia é traçada a história de uma das mais prestigiadas instituições portuenses,
a Cooperativa Árvore, sem cuja actividade o panorama cultural do Porto seria inegável e negativamente diferente daquele que actualmente apresenta. De superior qualidade gráfica, da responsabilidade de Armando Alves, o volume apresenta belas ilustrações a cores e a negro e marcantes textos
ou depoimentos firmados por alguns dos mais notáveis escritores, artistas e outras personalidades:
Jorge Sampaio, Eugénio de Andrade, Luísa Dacosta, Miguel Veiga, Egito Gonçalves, Eduardo
Calvet de Magalhães, Albano Martins, Alfredo Margarido, António Ramalho Eanes, Rebordão Navarro,
Armando Alves, Bernardo Pinto de Almeida, Carlos Porto, Domingos Pinho, Fernando Fernandes,
Fernando Guimarães, Germano Silva, Hélder Pacheco, Isabel Pires de Lima, Jaime Isidoro, Jorge
Pinheiro, José-Augusto França, Viale Moutinho, Júlio Couto, Resende, Luísa Dacosta, Mário Soares,
Nuno Grande, Papiniano Carlos, Vasco Graça Moura, etc. Nas badanas da sobrecapa vem estampado
um belo texto de Mário Cláudio intitulado «Origens das Virtudes».
Boa e sólida encadernação editorial em tela, com sobrecapa em papel policromado.
508 — ASENSIO (Eugénio).- ESTUDIOS PORTUGUESES. Fundação Calouste Gulbenkian.
Centro Cultural Português. Paris. 1974. In-4.º de XXIV-537-I págs. E.
Diz o Prof. Pina Martins na “Introdução” a esta importante colectânea que “O Autor destes trabalhos
é hoje reconhecido, na Europa e na América, como um dos maiores investigadores e filólogos, pelas
suas contribuições eruditas no domínio da história das literaturas e culturas hispânicas”. Aqui se
reúnem trabalhos sobre o Cancioneiro de Martim Codax, Gil Vicente, Inês de Castro, Sá de Miranda,
Bernardim Ribeiro, João de Barros, Camões, António Prestes, etc. Com ilustrações em folhas à parte.
Obra integrada na colecção «Civilização Portuguesa». Esgotado.
Encadernação editorial.
[92]
509 — ASSIS (José Bento de Araújo).- SERÕES LITTERARIOS. Com duas cartas do Ex.mo
Sr. Camillo Castello Branco. Lisboa. Typographia Universal de Thomaz Quintino Antunes.
1869. In-8.º de 375-V págs. B.
Além das duas cartas de Camilo, apresenta a seguinte dedicatória impressa: «Ao Ex.mo Sr. Camillo
Castello Branco, fecundo e notavel romancista da Peninsula». Invulgar.
Exemplar mal cuidado.
510 — ASSUNÇÃO (Ana Paula).- COSTUMES PORTUGUESES. Aguarelas inéditas. Novos
contributos para o estudo do trajo popular em Portugal. Século XIX. Lisboa. 1999. [A Nova
Eclética & Livraria Olisipo. Execução Gráfica: Barbosa & Xavier, Lda. - Artes Gráficas].
In-fólio de 183-I págs. E.
Publicação de grande mérito para a história do trajo popular português do século XIX, devidamente
estudada no notável texto de Ana Paula Assunção, texto que ocupa mais de 60 das primeiras páginas
do volume. Segue-se-lhe um belo conjunto de 52 excelentes reproduções policromadas de aguarelas
inéditas onde aparecem representados muitos dos tipos e profissões da época.
Edição de invulgar qualidade gráfica, em papel de escolhida qualidade, cuja tiragem total constou
apenas de 800 exemplares numerados, 100 dos quais referentes a duas tiragens especiais, inteiramente
esgotadas.
EXEMPLAR DA TIRAGEM ESPECIAL DE 75, NUMERADOS E ASSINADOS PELOS EDITORES.
Encadernação dos editores, tendo a capa da frente ilustrada a cores com a reprodução de uma das
estampas pertencentes a este importante documento iconográfico.
511 — ASSUNÇÃO (Ana Paula).- FÁBRICA DE LOUÇA DE SACAVÉM. Contribuição para
o estudo da indústria cerâmica em Portugal. 1856-1974. Edições Inapa. [Lisboa. 1997]. In-4.º gr.
de 151-I págs. E.
“Estamos perante um trabalho feito com dedicação e competência. Mostra-o a profunda investigação
realizada pela Autora, não apenas nas fontes bibliográficas, como, muito especialmente, no acervo
documental existente em arquivos. E ainda, no impressionante conjunto de livros que pertenceram
à própria Fábrica, e que fornecem elementos insubstituíveis para podermos perceber e estudar toda
a evolução da sua produção, os locais de onde vinham as matérias-primas e para onde se exportava
o produto final.”
Monografia de arte da maior relevância para a história da indústria cerâmica portuguesa, monografia
que se apresenta luxuosa e graficamente bem tratada, impressa em papel de invulgar qualidade e
ilustrada com numerosas estampas fotográficas a cores reproduzindo muitos dos belos exemplares
saídos dos fornos e das mãos dos inúmeros artistas que durante mais de um século ali trabalharam.
Sólida encadernação editorial em tela, com sobrecapa ilustrada.
512 — ATAIDE (Maria Victória).- ALCAINS. Tradições de uma Vila da Beira Interior. Alma
azul. [Impressão Gráfica de Coimbra. 2000]. In-4.º de 171-V págs. B.
Livro interessante, com muitas ilustrações nas páginas do texto.
513 — ATAÍDE, 1.º Conde de Povolide (Tristão da Cunha de).- PORTUGAL, LISBOA E A
CORTE NOS REINADOS DE D. PEDRO II E D. JOÃO V. Memórias Históricas de... CF.
Chaves Ferreira, Publicações, S.A. [Textype - Artes Gráficas, Lda.; Peres - Artes Gráficas, Lda.
Lisboa. 1990]. In-4.º de 438-II págs. E.
Texto do editor: “falo do Livro. Esse que o Conde de Povolive escreveu, contando os seus dias de
armas e bandeiras, românticos punhais que defendiam estrangeiras princesas destronadas. Ou terras
ditas nossas e atacadas com o aço frio de corsários vários, enviados pelo torpor pagão das noites
boreais... Esse onde se diz dos ouros e das plumas, afirmando as incertas fortunas conquistadas nessas
longínquas Índias e Brasis. Os pesados damascos arrastando amores interditos, mas reais. Os nobres,
.../...
[93]
trocando a espada pela pena. A queda de um Ministro gigante acorrentado às mais vivas memórias
e às mais sombrias penas... “porquanto o ofício dos Reis é ocupado, de tantos e tão graves negócios
e cuidados...” As magnânimas obras e desobras....
“Falo de este Livro. Aquele cuja capa recamei com seda negra, a ouro mandando cunhar e recunharlhe a cintilante letragem. Pois que outro tratamento merecia, que não passara pela impressão mais
rica, mais fiel e mais conforme à sua própria natureza? Essa por onde corre o sangue e o espírito dos
inquietantes dias cortesãos que as mãos do seu nobre autor-soldado minuciosamente transcreveram.
Como se o seu recurso, o seu refúgio, fora viajar por dentro das palavras.”
Edição verdadeiramente preciosa sob os pontos de vista da concepção gráfica e artística, executada
sobre papel da melhor qualidade e ilustrada com 20 reproduções de retratos a cores sobre fundo negro.
Bela encadernação forrada a seda negra com gravados a ouro na lombada e na pasta, tendo esta
também uma estampa a cores reproduzindo um retrato antigo do Conde de Povolide, estando o volume
conservado num estojo-caixa em cartão com o brasão do autor e as iniciais CF estampados a negro
sobre o negro do próprio estojo. Edição numerada e assinada.
514 — ATANÁZIO (M. C. Mendes).- A ARTE DO MANUELINO. Mecenas, Influências,
Espaço. Editorial Presença. [Lisboa. 1984]. In-4. de 217-III págs. B.
“A especificidade de um estilo arquitectónico reside na sua maneira de organizar as estruturas e na
sua funcionalidade e noção de espaço, e esse constitui um inovador ponto de partida para uma abordagem, que ainda ninguém tentara, à arte do Manuelino. O seu autor documenta-se abundantemente
em exemplos sobejamente conhecidos, como o Mosteiro de Belém ou o do Convento de Cristo em
Tomar com a sua célebre janela, para não mencionar senão dois dos mais significativos, e analisa em
pormenor a sua construção e decoração. Mas, para além dessa análise, o autor vai também procurar
definir as influências políticas, sociais e culturais que deram expressão a um estilo que é único no
mundo. (...)” Obra muito ilustrada com fotogravuras em separado e desenhos intercalados no texto,
dada a lume na «Colecção Métodos».
Esgotado.
515 — ATANÁZIO (Manuel Cardoso Mendes).- A ARTE EM FLORENÇA NO SÉC. XV E A
CAPELA DO CARDEAL DE PORTUGAL. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. In-4.º
de 272-77-V págs. B.
Excelente trabalho de investigação de arte, profusamente ilustrado, aparecido sob a égide da «XVII
Exposição Europeia de Arte, Ciência e Cultura» e publicado na cuidada «Colecção Arte e Artistas»
516 — ATHENA. Edição facsimilada. Contexto Editora. Lisboa. [1983]. 5 números em 1 vol.
In-4.º B.
Dirigida por Fernando Pessoa e Ruy Vaz, «Athena» publicou colaboração em prosa e verso de Fernando Pessoa (original e traduzida) e seus heterónimos Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto
Caeiro, Henrique Rosa, Almada, António Botto, Mário de Sá-Carneiro, Raul Leal, Augusto Ferreira
Gomes, Gil Vaz, Luis de Montalvor, Mário Saa, Cardoso Martha, Carlos Lobo de Oliveira, António
de Séves, etc.
Com numerosas estampas impressas nas páginas de texto e em separado, reproduzindo algumas delas
trabalhos de Almada Negreiros, Mily Possoz, Lino António, etc.
Segunda edição, primeira fac-similada da edição original. Desta edição faz parte um trabalho inédito
de Teresa Sousa de Almeida intitulado «Athena ou a encenação necessária».
Edição esgotada.
517 — ATENEU COMERCIAL DO PORTO. Catálogo da Biblioteca. 1.º volume (A - C). Pôrto
- 1942. In-4.º de VIII-790 págs. E.
Descreve milhares de especies bibliográficas, algumas das quais do maior interesse e raridade. Único
volume publicado.
Boa encadernação com cantos e lombada em pele decorada com título e ferros dourados, tendo
preservadas as capas da brochura.
[94]
518 — O ATENEU COMERCIAL DO PORTO NO 50º ANIVERSARIO DA SUA FUNDAÇÃO. 1869-1919. [Porto. Tipografia Costa Carregal. 1919]. In-4.º de 294-II págs. B.
Edição profusamente ilustrada nas páginas do texto, entre as quais avultam numerosos retratos, de
que destacamos o de Camilo Castelo Branco acompanhado da transcrição de duas cartas suas. Importante para a bibliografia portuense.
519 — ATLAS DA LÍNGUA PORTUGUESA NA HISTÓRIA E NO MUNDO. Imprensa
Nacional-Casa da Moeda - Comissão Nacional para os Descobrimentos Portugueses - União
Latina. [Lisboa. 1992]. In-4.º oblongo de 133-I págs. B.
Volume ilustrado a cores, com coordenação de António Luís Ferronha e colaboração deste e de Eduardo Lourenço, José Mattoso, Carlos Alberto Medeiros, Rita Marquilhas, Manuela Barros Ferreira,
Mariana Bettencourt, Rui Manuel Loureiro e Dulce Pereira.
520 — AURORA (Conde d’).- DANS L’HÈRITAGE DE SARDINHA. Institut Français au
Portugal. Lisbonne. 1940. In-4.º de 24 págs. B.
Separata do «Bulletin des Études Portugaises».
521 — AURORA (Conde d’).- EÇA DE QUEIROZ E A NOBREZA. Conferência. Portugália.
1946. [Tipografia Porto Médico Lda. Porto]. In-8.º de 80-II págs. B.
Segundo palavras do Autor no final do seu longo Prefácio, “Expuzeram-se, na conferência, doutrinas
de ortodoxia católica e nacionalista. Se beliscaram alguns, a começar pelo próprio autor, que fazer?
Apenas podemos advertir os leitores, repetindo a frase de Almada Negreiros, o grande abridor das
janelas herméticas das velhas saletas bafientas onde se encerrara a Arte no princípio do século: «para
os inteligentes lêr, pelo menos, duas vezes, e daí para baixo a dobrar». Cito a frase de memória, não
há maneira de encontrar o trabalho, salvo êrro cabalìsticamente intitulado K 4.”
Edição cuidada e em bom papel, ilustrada com retratos e desenhos em folhas à parte.
522 — AURORA (Conde d’).- ITINERÁRIO ROMÂNTICO DO PORTO. Editorial Domingos
Barreira. Porto. [1962]. In-8.º de 165-I págs. B
Capítulos sobre a Praça Nova, Rua do Loureiro - Rua Chã - Sé, Rua de S.to António - S.to Ildefonso
- Freixo, Rua das Flores, Bolsa - S. Francisco - Feitoria, Da Universidade ao Campo Alegre, Praça
de Carlos Alberto a S.to Ovídio, Clérigos - Cordoaria - Vitória, Infante - Foz - Matosinhos. Edição
ilustrada com desenhos de José Luís e fotografias do autor em folhas à parte.
523 — AURORA (Conde d’).- MONOGRAFIA DO CONCELHO DE PONTE DO LIMA.
MCMXLVI. Litografia Nacional. Porto. In-8.º de 70-II págs. B.
É a primeira edição desta estimada monografia, ilustrada com fotogravuras e minuciosos desenhos
nas páginas do texto, apresentando ainda várias fotografias impressas à parte, um mapa desdobrável
do Concelho e um «Mapa das antigas fortificações da Vila de Ponte do Lima».
524 — AURORA (Conde de).- ROTEIRO DA RIBEIRA LIMA. Edição do autor. Ponte de
Lima - 1929. In-8.º de 197-III págs. B.
É a primeira edição desta apreciada monografia, “documentada por pacientes investigações e elaborada
com arte quase lírica e um largo conhecimento da matéria”. Ilustrada com desenhos nas páginas de texto.
Capa da brochura com manchas de acidez.
525 — AVEIRO (Fr. Pantaleão de).- ITINERARIO DA TERRA SANCTA, e suas particularidades,
composta por... Sétima edição conforme à primeira revista e prefaciada por António Baião.
Coimbra. Imprensa da Universidade. 1927. In-4.º de XIX-559-I págs. E.
Cuidada reedição de uma das mais estimadas obras clássicas portuguesas, publicada pela primeira vez
.../...
[95]
em 1593 e nesta dada a lume na «Biblioteca de Escritores Portugueses». A «Introducção» de António
Baião vem estampada de págs. V a XIX.
EXEMPLAR DA TIRAGEM ESPECIAL DE 200, EM PAPEL DE LINHO, NUMERADA E ASSINADA POR JOAQUIM DE CARVALHO.
Revestido de excelente encadernação com cantos e lombada em pele, só de leve aparado à cabeça
e com as capas da brochura intactas.
526 — ÁVILA PEREZ (Gustavo d’). - AS TRADUÇÕES DO “AMOR DE PERDIÇÃO”. Com
prefácio e uma poesia inédita de Vitorino Nemésio. Portugália Editora. Lisboa. [1964]. In-8.º gr.
de 142-III págs. B.
Exaustivo trabalho de bibliografia camiliana, ilustrado com numerosos facsimiles, gravuras, etc.
Cuidada edição confinada a 513 exemplares numerados.
527 — AVILLEZ (Maria João).- PORTUGAL. As sete partidas para o Mundo. Prefácio de João
Lobo Antunes. Temas & Debates. [Printer Portuguesa, Ind. Gráfica, Lda. Rio de Mouro].
In-4.º gr. de 218-II págs. E.
Da «Apresentação»: “Sete deambulações, sete périplos, sete descobertas. Como dantes, por mares
nunca dantes navegados, haviam sido outras tantas as partidas.
“Primeiro foram as Áfricas e o seu cheiro acre e o seu fascínio. Rumando depois aos mistérios do
Oriente, encontrei-os, intactos e inteiros, na Malásia, na Tailândia, no Bangladesh. Ainda mais a oriente,
a peregrinação pelas Índias do Sul; do outro lado do mundo, o grande, portentoso Brasil, e um pouco
abaixo, uma jóia, Colónia do Sacramento, no distante Uruguai.
“Sete chegadas a tanto Portugal tão longe. (...)”
Texto de grande qualidade literária, acompanhado de inúmeras e muito belas fotografias a cores de
Rui Ochôa reproduzindo monumentos, objectos de arte, paisagens, etc., além de desenhos dos arquitectos Fernando Távora e Siza Vieira.
Luxuosa e muito cuidada edição assente sobre papel de escolhida qualidade.
Boa encadernação editorial em tela azul com dizeres gravados a ouro e sobrecapa de resguardo
ilustrada a cores.
528 — AYALLA (Frederico Diniz d´).- GOA ANTIGA E MODERNA, por... Lisboa Typographia do Jornal do Commercio. 1888. In-8.º gr. de X-VI-275-I págs. E.
Insere valiosos apontamentos com interesse histórico e monográfico. Primeira e mais rara das duas
edições que conhecemos. Encadernação em pele, com picos de traça.
529 — AZEREDO (Carlos de).- AS POPULAÇÕES A NORTE DO DOURO E OS FRANCESES EM 1808 E 1809. Museu Militar do Porto. 1984. [imprensa Portuguesa. Porto]. In-4.º
de 261-III págs. B.
“(...) ao rememorar as vicissitudes daquela tão perturbada época, nenhum de nós pode ficar indiferente perante o espectáculo empolgante, vivido por todo um Povo, e no qual o Homem tão inteira e
profundamente se deu, quer em lances de patriotismo sublime ou de solidariedade estóica, quer em
peripécias de ódio sangrento ou de crueldade irracional. E num cenário de incríveis misérias,
violências e massacres, iluminado pelo clarão dos incêndios, abalado pelo troar dos canhões e onde
os gemidos dos feridos e o rebate dos sinos compunham uma sinfonia de tragédia, a humilde Gente
rural foi capaz de patentear na sua resistência ao invasor um tão entranhado amor à sua Terra e à sua
maneira própria de estar no mundo, que ultrapassando os limites do notável, atinge a dimensão da
Grandeza!”. Importante para a bibliografia portuense.
530 — AZEVEDO (Carlos A. Moreira de).- ROTEIRO DO CULTO ANTONIANO NA DIOCESE DO PORTO. Porto. 1996. [Fundação Manuel Leão. Produção gráfica de Emibra, Lda].
In-Fólio de 319-I págs. E.
Obra de alto valor na bibliografia antoniana portuguesa e também na da nossa arte sacra, coordenada
.../...
[96]
por Carlos Moreira de Azevedo, com direcção executiva de João Mário Soalheiro Costa e colaboração de Fernando Carlos Fernandes Coutinho. A obra, integrada nas celebrações do VIII Centenário do nascimento de Santo António, foi estampada sobre excelente e muito encorpado papel mate,
apresentando centenas de cuidadas fotografias a cores de Helena Cruz, fotografias que constituem o
mais volumoso levantamento iconográfico antoniano da Diocese do Porto. Textos preliminares do
Arcebispo-Bispo do Porto D. Júlio Tavares Rebimbas e de Maria Cândida Monteiro Pacheco, Presidente da Comissão Coordenadora do Comissariado das Comemorações Antonianas.
Encadernação editorial em tela, gravada a ouro, protegida por sobrecapa policromada.
531 — AZEVEDO (Carlos A. Moreira de).- VIGOR DA IMACULADA. Visões de Arte e Piedade. Porto. Paróquia Senhora da Conceição. 1998. [Serafim Silva - Serviços de artes gráficas.
Maia]. In-4.º oblongo de 140-IV págs. B.
Álbum de luxuosa e esmerada execução gráfica, cujo texto constitui importante documento para
o estudo do culto mariano em Portugal. Nele se reúne um valioso repositório iconográfico da Virgem,
a negro e a cores, reproduzindo esculturas, pinturas, registos gravados, fac-símiles de portadas e
primeiras páginas de sermões consagrados à Virgem Maria, etc.
532 — AZEVEDO (Carlos de).- ARTE CRISTÃ NA ÍNDIA PORTUGUESA. Lisboa. 1959.
[Oficinas gráficas Bertrand (Irmãos), Lda]. In-4.º de 156-II págs. E.
“Os estudos (...) reunidos dizem respeito às principais actividades artísticas dos portugueses na Índia
e a fechar o volume não hesitámos em incluir o pequeno trabalho sobre a viagem de Placido Francesco Ramponi (...) porque com ele fica feita pela primeira vez a verdadeira história do túmulo de
S. Francisco Xavier, monumento híbrido que revela bem a arte dos ourives goeses”. Com muitas
estampas em papel couché e desenhos nas páginas do texto. Trabalho integrado na colecção «Estudos,
Ensaios e Documentos» da Junta de Investigações do Ultramar.
Encadernação própria.
533 — AZEVEDO (Carlos de).- SOLARES PORTUGUESES. Introdução ao Estudo da Casa
Nobre. Livros Horizonte. Lisboa. [Oficinas Gráficas da Editorial Minerva. 1971]. In-4º gr. de
207-I págs. E.
“Livro há muito aguardado, o presente trabalho sobre a casa nobre portuguesa, vem preencher uma lacuna
no panorama da história da arte portuguesa, na qual têm faltado as obras dedicadas à arquitectura
civil.” Excelente realização editorial, em bom papel e de cuidada impressão, com numerosos desenhos intercalados, a que no fim se junta um vasto conjunto de excelentes fotografias de casas nobres.
Encadernação editorial inteira de pele, gravada a seco e a ouro.
534 — AZEVEDO (Correia de).- ARTE MONUMENTAL PORTUGUESA. [Acabou de se
imprimir em 12 de Junho de 1975 na Portugráfica. Porto]. 5 vols. In-4.º E.
O autor abre o primeiro volume com uma sintética exposição histórica dos diversos movimentos
arquitectónicos e artísticos verificados em Portugal ao longo dos tempos, finalizando com o seguinte
parágrafo: “Antes de terminar este intróito importa esclarecer que o trabalho agora dado à estampa
foi concebido de modo a servir para todo o público, na generalidade. A sua grande linguagem é a
imagem. E a literatura que a acompanha encontra-se ordenada de modo a tornar possível o contacto
amistoso entre o leitor e a arte. É nisso, muito especialmente, que ele se identifica connosco.”
A obra foi ordenada por Distritos e documentada com muitas centenas de fotogravuras intercaladas
nas páginas do texto.
Encadernações editoriais em inteira imitação de pele, com ferros dourados nas lombadas e nas pastas
da frente.
535 — AZEVEDO (Correia de).- BRASÕES E CASAS BRASONADAS DO DOURO. [Composto e impresso na Gráfica de Lamego. 1974]. In-4.º de 319-III págs. E.
Vasta recolha fotográfica dos símbolos heráldicos ainda existentes na região duriense, acompanhada
de valiosas notícias biográfico-genealógicas das famílias que lhes deram origem.
Encadernação editorial em imitação de pele mosqueada, com ferros dourados na lombada e na pasta
da frente.
[97]
536 — AZEVEDO (Correia de).- O DOURO MARAVILHOSO. [Litoarte. Oliveira do Douro,
S.d.]. In-4.º de 400-VIII págs. E.
Obra com o texto impresso a branco sobre fundo negro e ilustrada com centenas de fotogravuras
a cores e a preto e branco.
Encadernação editorial em imitação de pele, com os dizeres dourados na lombada e na pasta.
537 — AZEVEDO (Correia de).- PATRIMÓNIO ARTÍSTICO DA REGIÃO DURIENSE.
[Composto e impresso na: Escola Profissional de Santa Clara. Vila do Conde. 1972]. In-4.º
de 410-VI págs. E.
Valiosa contribuição para o conhecimento arquitectónico e artístico de uma das mais belas regiões
portuguesas, numa boa edição em papel couché, profusamente ilustrada.
Encadernação própria gravada a ouro.
538 — AZEVEDO (Correia de).- VILA REAL. [Tipografia do Carvalhido. Porto. 1970]. In-4.º peq.
de 343-I págs. E.
Monografia de Vila Real de Trás-os Montes, ilustrada, contendo capítulos de muito interesse curiosidade: Origem de Vila Real: Foral de D. Afonso III, Foral Manuelino; Etimologia de Vila Real, Armas
de Vila Real, Donatários de Vila Real, A Cidade: Itinerário e Descrição, Arredores de Vila Real, Vestígios da Romanização no Concelho, Vias Antigas e Velhas Pontes, Relíquias da Arquitectura Medieva,
Vias Panorâmicas; Edifícios de Arte Sacra e História Eclesiástica de Vila Real, Pedras de Armas ainda
existentes em Vila Real, Figuras ilustres de Vila Real, A Nobreza em Vila Real, Festas e solenidades
de origem medieval, Toponímia citadina, Alcaides-Mores de Vila Real, Litígio entre o Marquês de Pombal
e Gonçalo Cristóvão de Vila Real, Torre de Quintela, Memórias de Vila Real, Revolta e Governo de
Vila Real nas Lutas Liberais, Vila Real e as Revoluções Francesas, Recinto Sagrado de Panoias, Solar
de Mateus, A Serra do Marão, As Muralhas, Lendas, superstições e curiosidades, Pintores e Escultores Vilarealenses, Pontes, Imprensa, O Pelourinho, Folclore e Etnografia, A Indústria Doméstica de
Louça Preta de Bisalhães e a Feira dos Pucarinhos, etc.
Encadernação editorial.
539 — AZEVEDO (Elvira Cunha).- O SEFARDISMO NA CULTURA PORTUGUESA.
Paisagem. Porto. 1974. In-8.º gr. de 232-II págs. B.
“(...) os sefardins têm sido, através de todas as vicissitudes, os fiéis guardiões de toda a riqueza espiritual que lhes foi legada pelos seus antepassados expulsos da Península Ibérica, terra pela qual ainda
hoje nutrem uma ternura tão sentida, que é vulgar encontrar-se um sefardim actual em busca dos
lugares onde os seus avoengos viveram uma época de felicidade e esplendor”.
540 — AZEVEDO (Ercílio de).- PORTO 1934 - A GRANDE EXPOSIÇÃO. [Rainho & Neves,
Lda. 2003]. In-fólio de 206-II págs. B.
Do Prefácio de Pailo Valada: “O Livro de Ercílio de Azevedo - Porto-1934-A Grande Exposição»
— é uma Obra de Arte, pois, no seu todo, é uma Antologia de textos próprios terceiros que nos reconstitui o ambiente de Portugal, de Aquém e Além-Mar, como existia nessa época. (...)
“E o Ercílio soube combinar textos próprios e de terceiros, da tal forma, que sublimou o esforço colonial, qua ainda hoje tem lembrança na Praça do Império, com o Monumento ao Esforço Colonizador,
erguido que esteve, em 1934, nos Jardins do Palácio de Cristal. (...)”
Vasta e importante recolha iconográfica, que, sem dúvida, passa a perpetuar aquele que foi um dos
mais importantes acontecimentos realizados na cidade do Porto.
541 — AZEVEDO (F. Alves de).- FIGURAS CONTEMPORÂNEAS. 1933. Livraria Peninsular
Editora. Lisboa. In-8.º de 190-II págs. B.
Entre os capítulos publicados distinguimos os seguintes: «Camilo, poeta do espírito crítico»; «Raúl
Brandão, a humanidade e a dôr na sua obra»; «Júlio Dantas, o maior expoente duma raça»; «António
Botto, ou a verdadeira poesia»; «Francisco Sanches, um precursor de Descartes»; «Thomas Mann e a
inquietação lusíada»; «Marinetti, o inventor da juventude jovem».
[98]
542 — AZEVEDO (Guilherme de).- RADIAÇÕES DA NOITE. Lisboa. Typographia Universal. 1871. In-8.º de 214-II págs. E.
Um dos mais importantes e influentes livros de versos deixados pelo autor, proeminente representante
da literatura do seu tempo, que Óscar Lopes e António José Saraiva, na sua «História da Literatura
Portuguesa», consideraram como um dos livros de versos que mais contribuíram para fixar a estética
dos nossos poetas panfletários na época. Raro.
Boa encadernação com cantos e lombada em pele, nova. Capas da brochura com pequenos restauros
e só de leve aparado à cabeça.
543 — AZEVEDO (J. Lúcio de).- ELEMENTOS PARA A HISTÓRIA ECONÓMICA DE PORTUGAL. (Séculos XII a XVII). Edições Inapa. Lisboa. 1990. In-4.º de XXXVIII-244-II págs. B.
Com uma extensa Introdução de Jorge Borges de Macedo. Edição limitada a 1000 exemplares.
544 — AZEVEDO (J. Lúcio de).- HISTORIA DE ANTONIO VIEIRA. Com factos e documentos
novos. Lisboa. Livraria Clássica Editora. 1918-1920. 2 vols. In-4.º de 409-I e 428-II págs. B.
Diz o autor que em obras congéneres anteriores, “pontos de particular relevancia tinham ficado
alheios á curiosidade dos biographos. Entre esses, dois factos historicos, o Sebastianismo e o Cryptojudaismo, grandes questões nacionaes por espaço de seculos, e que justamente no tempo de Vieira
e pela acção d’elle, attingiram a phase de crise”. Obra clássica e crucial para o conhecimento da vida
e obras do grande orador e também de fundamental importância para o esclarecimento de múltiplos
aspectos da nossa história.
Primeira edição, de limitada tiragem e de difícil obtenção.
545 — AZEVEDO (J. Lúcio de).- HISTORIA DOS CHRISTÃOS NOVOS PORTUGUESES.
Lisboa. Livraria Clássica Editora de A. M. Teixeira. 1921. In-4.º de X-518-II págs. E.
Obra de fundamental importância para o estudo da comunidade judaica e da Inquisição em Portugal.
Muito estimada e valiosa nesta sua primeira edição.
Boa encadernação à amador, tendo conservadas as capas da brochura.
546 — AZEVEDO (J. Lúcio de).- OS JESUITAS NO GRÃO-PARÁ - Suas Missões e a Colonização. Bosquejo historico com varios documentos ineditos. Lisboa. Livraria Editora Tavares
Cardoso, & Irmão. 1901. In-4.º de 366-II págs. B.
Trabalho sumamente valioso e estimado, de grande interesse para a história da vida e acções do P. António
Vieira, constituindo ainda, segundo o autor, “um capítulo notável na história da colonização do Brasil”.
Rara primeira edição, esmeradamente impressa em papel de linho. Com duas estampas desdobráveis,
mostrando uma delas uma vista de Belém do Pará em 1753 e um mapa da Vice-Província da Sociedade
de Jesus na mesma região.
Dedicatória do autor para Alfredo da Cunha.
547 — AZEVEDO (J. Lúcio de).- O MARQUÊS DE POMBAL E A SUA ÉPOCA. Segunda
edição com emendas. Editores Anuario do Brasil-Rio de Janeiro, Seara Nova-Lisboa, Renascença
Portuguesa-Porto. [1922]. In-4.º de 398-II págs. E.
Segunda edição, com emendas, deste importante trabalho de Lúcio de Azevedo, um dos mais válidos
de toda a bibliografia Pombalina.
Boa encadernação com cantos e lombada de pele, só com ligeiro aparo à cabeça e com as capas da
brochura conservadas.
548 — AZEVEDO (José de).- HOMENS DO MAR DA PÓVOA. Póvoa de Varzim. 1973.
[Tipografia Camões]. In-8.º gr. de 168-VIII págs. B.
Interessante livro ilustrado, com lugar marcante na vasta galeria bibliográfica poveira.
Dedicatória do autor.
[99]
554 - ver pág. 101
549 — AZEVEDO (Manuela de).- À SOMBRA DE EÇA E CAMILO. Infância e adolescência
dos romancistas dadas à luz de novos documentos. 1969. Parceria A. M. Pereira, Lda. Lisboa.
In-8.º de 205-III págs. B.
Escreveu J. do Prado Coelho que “Um dos mais importantes subsídios deste livro é quanto diz respeito ao
nascimento de Eça; outro, o enunciado duma rede de relações, directas ou indirectas, entre Camilo e Eça
que levará a pôr em novos termos o problema das atitudes assumidas por cada um deles perante o rival.”
550 — AZEVEDO (Manuela de).- CAMILO E FANNY. Comédia dramática em 3 actos e 5
quadros. Sociedade de Expansão Cultural. [Lisboa. 1957]. In-8.º de 215-I págs. B.
“Camilo não surgirá aqui inteiramente irradiante de prestígio e simpatia. Esta será, porventura, a mais
infiel e inestética interpretação da sua alma”, segundo palavras da autora.
551 — AZEVEDO (Manuela de).- CARTAS A JOÃO DE BARROS. Selecção, prefácio e notas
de Manuela de Azevedo. Literatura. Edição «Livros do Brasil». Lisboa. [S.d.] In-4.º peq.
de 346-VI págs. B.
O volume ajuda «a reconstituir uma vida, dentro de uma sociedade que vai de 1880 a 1960». Entre
os 94 autores que assinam as 195 cartas inclusas no volume figuram, J. Aillaud, Cristóvão Aires,
Medeiros Albuquerque, Fialho de Almeida, Filinto de Almeida, Guilherme de Almeida, Carlos Amaro,
Graça Aranha, Manuel Bandeira, João Barreira, Afonso Ernesto de Barros, Mário Beirão, Joaquim
Bensaúde, António Botto, Teófilo Braga, Júlio Brandão, Leal da Câmara, Cândido de Campos,
António Carneiro, José Bruno Carreiro, Joaquim de Carvalho, Joaquim Teixeira de Carvalho, Maria
Amália Vaz de Carvalho, Ronald de Carvalho, Nunes Claro, Trindade Coelho (pai) Branca de Gonta
Colaço (e muitos outros). Assim, de facto, a sociedade e a literatura portuguesas, na época mencionada encontram nesta obra um dos seus documentos mais vivos e impressivos, não sendo difícil
prever que vai tornar-se obrigatória a sua consulta aos estudiosos ou, simplesmente aos apreciadores
de literatura. É que, além do mais, muitas delas constituem textos de elevado valor literário em que o
fulgor da análise e a elegância da escrita formam um todo harmonioso que se lê com sincero prazer».
552 — AZEVEDO (Manuela de).- CARTAS POLÍTICAS A JOÃO DE BARROS. Selecção,
prefácio e notas de Manuela de Azevedo. Temas Portugueses. Imprensa Nacional - Casa da
Moeda. [1982]. In-4.º de 426-IV págs. B.
Segundo a autora, este volume “obedece à intenção de revelar um conjunto de documentos que,
se não fazem história, lhe dão apoio e servem, além do mais, de pretexto a algumas notas valiosas
que esclarecem ou avivam passos da política do nosso tempo”. Dado a lume na colecção «Temas
Portugueses».
553 — AZEVEDO (Maria da Conceição Fidalgo Guimarães Costa).- FERNANDO PESSOA,
EDUCADOR. Encontro de si próprio, consciência da missão, fidelidade ao ser. Edições da
APPACDM Distrital de Braga. Braga. 1996. In-4.º de XV-I-507-V págs. B.
Do Prefácio de J. Ribeiro Dias: “(...) Este é o livro que porventura faltava.
“Sobre Fernando Pessoa e, em certo modo, também de Fernando Pessoa.
“Porque mais que falar dele, a hermenêutica subtil da Autora pretendeu e conseguiu que ele próprio
falasse. Através da prosa, das cartas, dos versos. (...)” Edição limitada a 1000 exemplares.
554 — [AZEVEDO (Martim Cardoso de)].- HISTORIA // DAS // ANTIGUIDADES // DE //
EVORA, // PRIMEIRA PARTE // REPARTIDA EM DEZ LIVROS, // Onde se relatão as cousas,
que acontecêrão em Evora até ser to- // mada aos Mouros por Giraldo, no tempo Del-Rey Dom
// Affonso Henriquez; e o mais que dahi por diante a- // conteceo até o tempo presente, se contará
na segunda // parte, que para ficar mais desembaraçada, se // poem no fim desta os Reys de
Portugal, com // suas geraçoens, e descendencias. // POR // AMADOR PATRICIO. // PRIMEIRA
IMPRESSAÕ, // e á custa de // FRANCISCO MENDEZ. // EVORA, // Na Officina da Universi-
.../...
[101]
dade. Anno de 1739. In-4.º de XXIV págs. prels. inums., 342 nums. e II inums. finais. E.
Com pequenas gravuras em madeira intercaladas nas páginas do texto.
Livro muito curioso, raro e estimado, cujo intuito do autor foi “ridicularisae as fabulas com que os
antiquarios portuguezes convertiam em mythologia as origens de Portugal.” Publicado sob o nome
suposto de Amador Patrício, sendo este o único volume vindo a lume.
Encadernação inteira em pele, da época. (ver gravura na pág. 100)
555 — AZEVEDO (Nunes d´).- CONTOS MODERNOS. Porto. Livraria Civilização de E. C.
Santos-Editora. 1883. In-8.º de XII-269-I págs. E.
Com dedicatória impressa a Camilo Castelo Branco e a transcrição de duas cartas do genial romancista português. Invulgar.
Modestamente encadernado e com algumas manchas de acidez.
556 — AZEVEDO (Pedro A. de) & BAIÃO (António).- O ARCHIVO DA TORRE DO TOMBO.
Sua historia, corpos que o compõem e organização. Lisboa. 1905. [Imprensa Comercial]. In-8.º gr.
de IV-222-II págs. B.
Primeira edição desta invulgar monografia sobre a história da instituição encarregue da guarda e conservação de um precioso acervo documental e artístico, verdadeira memória da História de Portugal.
Com algumas estampas em folhas à parte.
557 — AZEVEDO (Pedro A. de) & BAIÃO (António).- ARQUIVO DA TORRE DO TOMBO.
Sua história, corpos que o compõem e organização. Nota Prévia: Maria do Carmo Jasmins Dias
Farinha. Arquivo Nacional da Torre do Tombo - Livros Horizonte. Lisboa. 1989. In-8.º gr.
de XVII-I-VI-222-37-I págs. B.
Edição fac-similar da primeira, publicada em 1905 e hoje, nesta edição, de muito difícil obtenção no
mercado.
558 — AZEVEDO (Pedro de).- O PROCESSO DOS TAVORAS. Prefaciado e anotado por...
Lisboa. Tip. da Biblioteca Nacional. 1921. In-4.º de XXXVIII-226-I págs. E.
“A publicação do processo vulgarmente chamado dos Távoras não vem esclarecer o mistério da noite
de 3 de Setembro de 1758 e a respectiva conjuração, esclarece apenas a sentença de 12 de Janeiro de
1759 nos pontos mais ou menos criticáveis e obscuros que nela se continham. É possível no entanto
que com um trabalho persistente de critica e com o emprego de novos subsídios se desvendem alguns
dos factores do drama, que influi desfavoravelmente na apreciação do trabalho administrativo de
Pombal, apreciações que todavia devem ficar independentes de qualquer sentimento”. Com estampas
impressas em separado. Volume inaugural da colecção de «Inéditos» da Biblioteca Nacional.
Encadernação com lombada e cantos em pele, tendo conservadas as capas da brochura.
559 — AZEVEDO (Rui de) & COSTA (Avelino de Jesus da) & RODRIGUES PEREIRA
(Marcelino).- DOCUMENTOS DE D. SANCHO I. (1174-1211). Vol. I. Universidade de
Coimbra. 1979. In-4.º de XXIII-I-392 págs. B.
Acervo documental de grande importância para a história dos alvores da nacionalidade, incluindo
todos os documentos encontrados, reservando-se para o segundo volume a introdução diplomática,
referências a documentos perdidos, notas críticas, índices antroponímico, toponímico e ideográfico,
glossário, etc., volume que julgamos não ter sido publicado. Boa edição do Centro de História da
Universidade de Coimbra.
560 — OS AZULEJOS DE WILLEM VAN DR KLOET EM PORTUGAL. Museu Nacional do
Azulejo. Lisboa, Capital Europeia da Cultura’94. Electa. [1994]. In-4.º quadrado de 83-I págs. B.
Excelente catálogo ilustrado a cores, com textos em português e inglês de Rainer Marggraf, Ruth
Oldenziel e Jan Daan van Dam.
[102]
561 — BABO (Carlos).- Á BEIRA DO CENTENARIO DE CAMILO. Portvgalia Editora.
Lisboa. S.d. In-8.º de 123-III págs. E.
Com os seguintes capítulos: «Uma bolta d’olhos», «Traços largos», «Fantazia e realidade», «Reflexões
oportunas», «Uma discussão na Camara dos Deputados», «Galeria nobre», «A caminho do Centenario»,
«Onde estão os ossos de Camilo?»
Boa encadernação com a lombada e os cantos em pele, tendo conservadas as capas da brochura.
562 — BABO (Jorge).- A TRAGÉDIA PORTUGUESA. Dos mitos às realidades. (Do 24 de
Agosto de 1820 ao 25 de Novembro de 1975). Editora Ulisseia. [Lisboa. 1991]. In-8.º gr.
de 260-IV págs. B.
“De 1820 a 1975 o destino de Portugal foi condicionado por vários mitos — vintista, miguelista,
liberal, republicano, salazarista, abrilista — e por um “figurino institucional” inadequado ao nosso
corpo. É esse figurino e são esses mitos os responsáveis pela “Tragédia Portuguesa” analisada neste
livro polémico.”
563 — BAIÃO (António).- EPISÓDIOS DRAMÁTICOS DA INQUISIÇÃO PORTUGUESA.
I e II - Homens de Letras e de Sciência por ela condenados. III - Vária. Porto, Rio de Janeiro,
Lisboa. [1919-1924] e 1938. 3 vols. In-8.º E.
Obra de reconhecida importância para a História da Inquisição em Portugal, largamente ilustrada com
retratos, gravuras, fac-símiles de documentos, etc. Primeira edição, a mais estimada.
Boas encadernações com as lombadas em pele, tendo conservadas as capas da brochura. O primeiro
volume tem um defeito na capa da brochura, na folha de guarda (branca) e no anterrosto.
564 — BAIÃO (António).- HOMENAGEM A CAMILO NO SEU CENTENÁRIO. (1825-1925). I. O sangue israelita de Camilo - II. Herculano e Camilo - III. O romance de Camilo
“A freira que fazia chagas” e o respectivo processo inquisitorial. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1925. In-8.º de 198 págs. E.
Com a transcrição de numerosas cartas de Camilo. O capítulo «O sangue israelita de Camilo» subintitula-se: «Notícias inéditas a tal respeito – Como os seus ascendentes de sangue hebreu se defenderam
na Inquisição».
DA TIRAGEM ESPECIAL DE 100 EXEMPLARES IMPRESSOS EM PAPEL DE LINHO, NUMERADOS E ASSINADOS.
Boa encadernação com lombada de pele, nova, tendo preservadas as capas da brochura.
565 — BAIÃO (António).- Homenagem ao Mestre. I. - Alexandre Herculano e a Torre do
Tombo. II. - Cartas ineditas de Herculano. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1910. In-4.º
de 19-I págs. B.
Insere 12 cartas inéditas de Herculano. Edição limitada.
566 — BAIÃO (António).- A INQUISIÇÃO DE GOA. Tentativa de História da sua origem,
estabelecimento, evolução e extinção. (Introdução á Correspondencia dos Inquisidores da India.
1569-1630). Lisboa. Academia das Ciências. 1945 [e Coimbra. Imprensa da Universidade.
1930]. 2 vols. In-4.º de 447-I e VI-818-II págs. E.
É o mais importante e amplo trabalho existente acerca da Inquisição de Goa, “essa inquisição que era,
na frase dum considerado investigador indiano, pelos seus rigores, reputada a pior das inquisições
existentes no orbe católico das cinco partes do mundo, no sentir unânime dos escritores nacionais e estrangeiros”. O 1.º volume, publicado 19 anos depois do 2.º, apresenta-se ilustrado com várias
estampas de página inteira. Muito invulgar.
Excelentes encadernações com lombadas e cantos em pele, minimamente aparados à cabeça e com as
capas da brochura conservadas.
[103]
574 - ver pág. 105
567 — BAIÃO (António).- ITINERÁRIOS DA ÍNDIA A PORTUGAL POR TERRA. Revistos
e prefaciados por... I. Itinerário de António Tenreiro, sexta edição, conforme a segunda, de
1565. II. Itinerário de Mestre Afonso, reedição conforme o manuscrito da Tôrre do Tombo.
Coimbra. Imprensa da Universidade. 1923. In-4.º de XXXVII-309-I págs. B.
Com dois fac-símiles impressos em separado. O valioso prefácio de António Baião ocupa as páginas
V a XXXII.
TIRAGEM ESPECIAL LIMITADA A 200 EXEMPLARES, EM MAIOR FORMATO E IMPRESSOS EM MELHOR PAPEL.
568 — BAIAO (Rui).- AQUEDUTO. [Edição & etc produzida por Publicações Culturais
Engrenagem. 1985. Lisboa]. In-8.º quadrado de 56-IV págs. B.
Caderno de poesia dado a lume numa das originais edições “& etc”, sempre de reduzidas tiragens,
sendo a deste de 500 exemplares.
569 — BAIÃO (Rui).- QUIASMA. [Tipografia Ideal, Lisboa. 1982]. In-8.º gr. de XXII-8-II págs. B.
Das originais edições & etc, de que se tiraram apenas 500 exemplares. Texto de abertura e arranjo
gráfico de Paulo da Costa Domingos.
570 — BAIÃO (Rui), TAVARES (Vítor Silva) & DOMINGOS (Paulo da Costa).- ARA. [Minigráfica. Cooperativa de artes gráficas. Lisboa. 1984]. In-8.º de XXVIII págs. B.
Livrinho em prosa e verso integrado na colecção «Frenesi», com tiragem condicionada a 500 exemplares.
571 — BAIRRADA (Eduardo Martins).- EMPEDRADOS ARTÍSTICOS DE LISBOA. (A arte
da Calçada-Mosaico). (Vila da Maia). 1985. In-fólio de LXXXV-II-602-VI págs. B.
Obra que, pela sua temática, se nos apresenta de grande originalidade e única na sua especialidade. Exaustivo trabalho de recolha dos pavimentos artísticos lisboetas, num belo volume impresso em papel couché,
com centenas de fotografias de Karin Monteiro e Manuel Cabral, ilustrações de Abel dos Santos e desenhos de Martins Bairrada, que afirma: “Que fique o conseguido como arranque dum trabalho de pesquisa
e inventário, num campo rico de manancial, mas antes que se empobreça, vandalicamente prejudicado
nalgum importante testemunho, a prosseguir por novos estudiosos, igualmente deixados contagiar pelo
valor estético destas tantas vezes modestas e quase despercebidas, pequenas mensagens de arte”.
572 — BALDAQUE (Mónica) & BESSA-LUÍS (Agustina).- DOURO. Texto Agustina Bessa
Luís. Contemporânea. [Porto. 1997]. In-fólio de 73-V págs. B.
Belo álbum de pinturas a cores de Mónica Baldaque, com um texto de Agustina Bessa-Luís intitulado
«História Oculta duma Realidade». Texto também em inglês.
573 — BALLESTER (C.).- OS QUATRO EVANGELHOS E OS ACTOS DOS APOSTOLOS,
Traduzidos segundo a Vulgata Latina por D. Fr. Joaquim de Nossa Senhora da Nazareth, Bispo de
Coimbra. Edição publicada pelo Pe... Em conformidade com a edição approvada em 1875. Com
introducção, gravuras, mappas, analyses e indices. Lisboa. 1916. In-8.º de VIII-606-II págs. E.
Com mapas históricos, plantas e vistas em folhas desdobráveis.
Encadernação com belos dourados na lombada e nos cantos em pele.
574 — BALLET PORTUGAIS VERDE-GAIO. Organisation du Secrétariat National de
l´Information du Portugal. [Éditions S.N.I. Lisbonne. 1949]. In-4.º gr. de XLVIII págs. B.
Excelente edição profusamente ilustrada a preto e a cores em folhas à parte. Colaboração literária de
António Ferro, Carlos Queiroz, Fernanda de Castro, Adolfo Simões Müller, Francisco Lage, Francis
Graça, Ivo Cramer, Paulo Ferreira, etc. (ver gravura na pág. 104)
[105]
575 — BALTÉ (Teresa).- HORIZONTES PORTÁTEIS. Editorial Inova / Porto. [1977]. In-8.º
de 114-X págs. B.
Eduardo Prado Coelho: “(...) Este livro é, no seu todo, uma afirmação muito nítida de que Teresa Balté
se situa na confluência de Poemas livres e de Poesia-61, sem nunca perder por isso a sua originalidade
e o seu rigor.”. Livro integrado na colecção «Coroa da Terra».
576 — BANDARRA . Semanário da Vida Portuguesa. Redactor principal: Pedro Corrêa Marques [a partir do n.º 40 com o jornalista Jorge Faria]. N.º 1 - 16 de março de 1935 [a N.º 43 - 11
de janeiro de 1936]. Lisboa. 43 números In-fólio E. em um volume.
Trata-se da colecção completa deste apreciado e raro jornal, cuja direcção técnica foi da responsabilidade de Augusto Ferreira Gomes. Alguns dos seus inúmeros colaboradores: Mário Beirão,
Alfredo Pimenta, Augusto Ferreira Gomes, Cândido Guerreiro, Caetano Beirão, Aleixo Ribeiro,
Guilherme de Faria, Ribeiro Couto, Fernando de Pamplona, Luís Chaves, António Botto, Armando
de Mattos, Conde de Aurora, Alberto de Oliveira, Azinhal Abelho, Manuel Anselmo, Pedro
Homem de Melo, etc. o N.º 40 apresenta um artigo sobre Eça de Queiroz e os quatro últimos,
40 a 43, em homenagem a Fernando Pessoa, inserem poemas da Mensagem e todo o Interregno
do grande poeta.
O 1.º N.º é da segunda tiragem. Modestamente encadernado.
577 — BANDARRA (Gonçalo Anes de).- TROVAS DO BANDARRA. Reprodução fac-similada da edição de Nantes (1644). Introdução de Aníbal Pinto de Castro. Edições Inapa. Lisboa.
1989. In-4.º de IV-25-III-X-53-IX págs. E.
A importante Introdução de Aníbal Pinto de Castro antecede a reprodução facsimilada com o seguinte
título: TROVAS / DO / BANDARRA, / Apuradas e impressas, por ordem de / hum grande Senhor de
Portugal . / Offereçidas aos verdadeiros Portugueses, / devotos do Encuberto. / EM NANTES. / Por
GVILLELMO DE MONNIERS // Impressor del Rey. / M.DC.XXXXIIII.
Edição muito cuidada e restrita, numerada e assinada por Aníbal Pinto de Castro.
Encadernação original, profusamente dourada na pasta da frente.
578 — BANDEIRA (José Ramos).- UNIVERSIDADE DE COIMBRA. Edifícios do Corpo
Central e Casa dos Melos. Coimbra. 1943-1947. [Gráfica de Coimbra e Coimbra Editora, Lda].
2 vols. In-4.º de 337-III e VIII-307-III págs. B.
Obra fundamental para o estudo da Universidade de Coimbra, de que fazem parte os seguintes
capítulos: Porta-Férrea, Colégio de S. Pedro, Observatório Astronómico, Biblioteca da Universidade,
Capela da Universidade, Torre da Universidade, Imprensa da Universidade, Os Gerais, Arquivo da
Universidade, Tesouraria, Secretaria e Via Latina. Profusamente ilustrada nas páginas de texto. Obra
muito invulgar, especialmente quando com os dois volume reunidos.
Dedicatória autógrafa do autor.
579 — BANDEIRA (Luís Stubbs Saldanha Monteiro).- VOCABULÁRIO HERÁLDICO. Lisboa.
(Livro composto e impresso na EPNC. 1985). In-4.º de 377-I págs. E.
Textos preliminares de Joaquim Veríssimo Serrão e Eugénio Andrea da Cunha e Freitas, que, entre
outras coisas, afirma: “Fruto de muitos anos de trabalho, colhido nas melhores e mais variadas fontes
documentais, manuscritas e impressas, aí se registam e estudam as denominações, origens e significado das variadas peças que compõem os brasões de armas das famílias nobres de Portugal, e de
outras que vieram aqui estabelecer-se. Estudo feito com aquele escrúpulo que todos nós conhecemos
no seu Autor”. Com brasões a cores em folhas à parte. Edição limitada a 500 exemplares numerados.
Primeira das três edições publicadas.
Encadernação editorial.
[106]
580 - ver pág. 108
580 — BANDEIRA (Manuel).- ALUMBRAMENTOS. Edições Alumbramento 1979. [Livroarte Editora Limitada. Rio de Janeiro]. In-fólio de 105-XI págs. B.
“Esta edição de poemas de amor de Manuel Bandeira foi composta em tipos de caixa Garamond corpo
16 e impressa nas oficinas de Deonysio e Guilherme Weysz, no Rio de Janeiro, durante os meses de
maio a julho de 1979; planejamento editorial e direcção gráfica de Salvador Monteiro e Leonel Kaz;
desenhos espeialmente feitos para a edição por Aldemir Martins, Darel Valença, Enrico Bianco e Marcelo
Grassmann; desenho de Carlos Leão reproduzido em relevo a seco na capa e no frontispício. (...) papeis
Fabriano, caixas executadas por Mauro Bellintani; retrato do autor cedido pelo Arquivo-Museu de Literatura em tiragem fotográfica por Câmata Três; disco especialmente prensado por Polygram; tiragem de
de543 exemplares”, sendo este marcado com a letra B dos 23 exemplares marcados de A a Z.
Edição de originalíssima e muito bela realização gráfica, em papel de cor, com todas as folhas soltas,
conservando o referido disco, tudo acondicionado no seu estojo editorial. (ver gravura na pág. 107)
581 — BANDEIRA (Manuel) & CORTESÃO (Jaime).- GLÓRIA DE ANTERO. Lisboa. 1943.
In-8º de 47 págs. B.
Livrinho dividido em duas partes: «O Destino do Poeta» por Manuel Bandeira e «Remorso pela Morte
de Antero» por Jaime Cortesão. Dos Cadernos da «Seara Nova».
582 — BAPTISTA (António Alçada).- A COR DOS DIAS. Memórias e Peregrinações. Editorial
Presença. [Lisboa. 2003]. In-8.º gr. de 223-V págs. B.
“(...) António Alçada Baptista faz um balanço abrangente sobre o que lhe tem cabido viver. Ele revisita
lugares, épocas, personalidades, para os abordar num novo enquadramento, que não raro lhes faz
ganhar novos relevos nas areias do Tempo. Noutras páginas, surpreende-nos com a sua grande capacidade de leitura do que é recente e para que nos chama a atenção. (...)”. Primeira edição.
583 — BAPTISTA (António Alçada).- FUNDAÇÃO RICARDO DO ESPÍRITO SANTO
SILVA. Museu-Escola de Artes Decorativas. 35.º Aniversário. Quetzal Editores. [Lisboa.
1988]. In-4.º gr. de 99-VII págs. E.
Valiosa monografia de uma das mais importantes instituições de arte e cultura existentes no país, numa
luxuosa edição executada sobre papel de excelente qualidade e enriquecida com muitas e primorosas
reproduções a negro e a cores de algumas das mais valiosas peças que constituem o seu património.
Encadernação editorial, com sobrecapa de protecção.
584 — BAPTISTA (António Alçada).- JOSÉ LUÍS TINOCO. Árvore. Cooperativa de Actividades Artísticas CRL. [Fotolitos / Fotocomposição / Impressão e Acabamento Grafislab. Maio
de 1990]. In-4.º gr. de 96-II págs. B.
Luxuoso catálogo de uma importante exposição de pintura de José Luís Tinoco, impresso em papel
de alta qualidade e prodigamente ilustrado com cuidadas reproduções a cores, ilustrações que vêm
antecedidas de um belo e lúcido texto de Alçada Baptista.
585 — BAPTISTA (António Alçada).- OS NÓS E OS LAÇOS. Editorial Presença. [Lisboa.
1985]. In-8.º gr. de 283-III págs. B.
Primeira edição de um dos mais estimados livros do autor, integrado na colecção «Novos Continentes»,
livro que, “Quanto à novidade da escrita de Alçada Baptista é outra vez o retorno da espontaneidade
à natureza fluente, ao gosto de ler.”
586 — BAPTISTA (António Alçada).- A PESCA À LINHA. Algumas Memórias. Editorial
Presença. [Lisboa. 1998]. In-4.º de 267-I págs. B.
“(...) Nomes que conhecemos e que marcaram a consciência contemporânea revivem nestas páginas
- políticos, escritores, intelectuais, grandes pensadores, gente de aquém e além fronteiras, numa prosa
.../...
[108]
ela própria contaminada da sensualidade e da musicalidade de outros climas. Este seu livro feito de
memórias e lembranças ajuda-nos a entender melhor o nosso tempo e o prazer de o ler vem-nos
muito de nos cruzarmos, quase até tocar-lhes, com gente como Almada Negreiros, Vitorino Nemésio,
Agostinho da Silva, Jorge Luís Borges, Jorge Amado, Rubem da Fonseca, Mário Soares, Lanza del
Vasto, Bernanos, Edgar Morin, Mauriac e tantos outros, com quem a extraordinária convivialidade de
António Alçada Baptista criou espaço de encontro. (...)” Primeira edição.
587 — BAPTISTA (António Alçada).- O RISO DE DEUS. Romance. Editorial Presença,
[Lisboa. 1994]. In-8.º gr. de 206 págs. B.
“Ler Alçada Baptista é sempre, de alguma forma, um reencontro. Para quem o acompanhou ao longo
do seu percurso de escrita, é como retomar uma conversa interrompida algures, que se continua com
renovado prazer. Ao acompanhar a vida de Francisco, o personagem central deste romance, ao longo
das suas escolhas, da sua procura — ele que deliberadamente escolheu a vida do sonho possível, da busca
dos valores mais essenciais —, ao acompanhá-lo ao longo das suas deambulações pelo mundo, pela
história, ao sabor dos acasos e encontros, e, muito especialmente, da intimidade de algumas mulheres
cúmplices da mesma procura — e interlocutores privilegiadas já que para Alçada Baptista o feminino
é o “aceno do futuro” —, o autor instaura uma forma de questionamento radical. (...)” Primeira edição.
588 — BAPTISTA (António Alçada).- O TEMPO NAS PALAVRAS. Chronicas e outros
escriptos de circunstancia. Moraes editores. [Oficinas gráficas da Livraria Editora Pax, Lda.,
Braga. 1973]. In-8.º gr. de 234-VI págs. B.
Primeira edição colectiva de interessantíssimos textos de Alçada Baptista, sendo também um dos seus
primeiros livros.
589 — BAPTISTA (António Alçada).- UM OLHAR À NOSSA VOLTA. (Crónicas). Editorial
Presença. [Lisboa. 2002]. In-4.º peq. de 350-II p´gs. B.
“(...) a obra que hoje apresentamos (...) é uma recolha de textos que o autor escreveu nos jornais O Dia
e A Tarde, durante o período (1976-1985) a seguir à «Revolução dos Cravos». Este livro é, de facto,
o testemunho de uma experiência colectiva vivida num tempo pleno de interrogações face ao futuro.
Além disso, estas crónicas são, à maneira tão característica de Alçada, uma voz muito pessoal que nos
comunica fragmentos de acontecimentos quotidianos, nos relembra figuras marcantes e nos questiona
incessantemente, oferecendo-nos inspiradoras reflexões.”
590 — BAPTISTA (Jacinto).- JAIME CORTESÃO, RAUL PROENÇA: IDEALISTAS NO
MUNDO REAL. Biblioteca Nacional. Lisboa. 1990. In-4.º de 125-III págs. B.
Volume ilustrado, de que se imprimiram apenas 1000 exemplares.
591 — BAPTISTA (Maria Isabel Alves).- A ESCOLA TRANSMONTANA. Tempos, Modos
e Ritmos de Desenvolvimento. 1759 - 1835. Bragança. 1999. [Execução: Bringráfica. Bragança].
In-4.º gr. de 720 págs. B.
“(...) Aborda-se neste trabalho o papel da escola no desenvolvimento da região transmontana, entre
1759-1835, conseguido através da análise da administração e financiamento do ensino, rede escolar,
currículo e ensino, professores e resultados do mesmo. (...)” Com numerosos quadros e gráficos.
Tiragem confinada apenas a 500 exemplares.
592 — BARAHONA (Margarida), LAGES (Margarida) & PINHARANDA (João).- A IMAGEM DAS PALAVRAS / L’IMAGE DES MOTS. Contexto. [Comissariado Português para
a Europália 91 Portugal]. [Textype - Artes Gráficas, Lda]. In-fólio de 199-I págs. E.
“O projecto desta obra resume-se facilmente: um certo número de fotógrafos foi convidado a trabalhar
.../...
[109]
sobre a figura de um certo número de escritores. (...)
“Paisagens, luzes, recantos de intimidade ou de partilha, sombras, objectos queridos, fragmentos de
vida, retratos, imagens de imagens, metáforas. Na sua nudez, estas fotografias trabalham também
sobre um outro silêncio, o da escrita.”
Autores contemplados neste belo álbum fotográfico, executado com o maior cuidado gráfico: Al Berto,
Eugénio de Andrade, Sophia de Mello Breyner Andresen, António Lobo Antunes, Mário Cesariny,
Mário Cláudio, Maria Velho da Costa, José Amaro Dionísio, Almeida Faria, David Mourão-Ferreira,
Vergílio Ferreira, Luísa Costa Gomes, Lídia Jorge, Nuno Júdice, Maria Gabriela Llansol, Agustina
Bessa-Luís, Vasco Graça Moura, José Cardoso Pires, António Ramos Rosa, José Saramago, Pedro
Tamen e Miguel Torga.
Encadernação editorial inteira de tela negra, com sobrecapa ilustrada.
593 — BARATA (António Francisco).- CANCIONEIRO GERAL. Continuação ao de Garcia
de Resende. Compilado por... e avaliado pelo Doutor Theophilo Braga. Evora. Empreza Tipographica Eborense. 1902. In-4.º peq. de XXV-I-271-V págs. B.
Teófilo Braga termina o seu valioso prefácio dizendo: “O que ahi fica apontado basta para reconhecer o vasto campo de estudo a que se presta este documento litterario salvo agora pela imprensa”,
agradecendo a António Francisco Barata que “excavou mais esta joia da grande epoca quinhentista”.
Muito invulgar.
Sóbria encadernação com lombada e cantos de pele, tendo conservadas as capas da brochura.
594 — BARATA (António Francisco).- EXCERPTOS DE UM CANCIONEIRO QUINHENTISTA. Trovas que se fizeram nas Terças em tempo de ElRei Dom Manoel. Com uma Introdução
do Dr. Theophilo Braga. Publicados por... Evora. Typographia Minerva. 1883. In-8.º peq.
de XVI-45-I págs. E.
Teófilo Braga: “O achado (...) hoje trazido á publicidade tem, além do seu valor litterario, a singular
importancia de um documento historico”; “Os golpes satyricos são tão directos nessas trovas, que as
que hoje se publicam ficaram anonymas por ventura por accidente casual que fez esquecer o nome
do seu auctor. As trovas foram escriptas depois de 1516, como se deprehende da allusão ao segundo
casamento do Mestre de Santhiago; e foram escriptas por um fidalgo da côrte de D. João II que sabia
vêr o fausto ruinoso e a corrupção dourada do reinado de Dom Manuel”. A juntar às colecções dos
Cancioneiros Portugueses.
Encadernação em percalina, antiga.
595 — BARATA (João da Gama Pimentel).- ESTUDOS DE ARQUEOLOGIA NAVAL. Banco
de Fomento e Exterior / Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [1989]. 2 vols. In-4.º gr. de 338-VI
e 315-V págs. E.
Valiosa colectânea de estudos de arqueologia naval, complemento da maior importância para a História dos Descobrimentos Portugueses. A obra, com um acervo iconográfico de invulgar representação,
fica sendo uma das melhores fontes de estudo nesta matéria. Edição impressa em papel de excelente
qualidade, confinada a 2000 exemplares.
Encadernações dos editores, em tela, estampadas a duas cores.
596 — BARATA (Manuel Themudo) & TEIXEIRA (Nuno Severiano).- NOVA HISTÓRIA
MILITAR DE PORTUGAL. Direcção... Coordenação: José Mattoso. Autores: Mário Jorge
Barroca, Luís Miguel Duarte, João Gouveia Monteiro. Círculo de Leitores. [Lisboa. 2003-2004]. 5 vols. In-4.º gr. E.
É, sem dúvida, a mais importante e completa obra até agora dada a lume sobre a História Militar de
Portugal desde as suas origens até à actualidade, em edição de grande porte, com centenas de ilustrações a cores e impressa em excelente papel.
Encadernações dos editores, com dizeres dourados e sobrecapas policromadas.
[110]
597 — BARATA (Maria da Graça Temudo) & CINTRA (Luís F. Lindley).- BIBLIOGRAFIA
DIALECTAL GALEGO-PORTUGUESA. Centro de Linguística, Universidades de Lisboa.
1976. In-4.º de XXV-III-161-III págs. B.
Uma das «Publicações do Atlas Linguístico-Etnográfico de Portugal e da Galiza».
598 — BARBEITOS (Arlindo).- O RIO. HISTÓRIAS DE REGRESSO. Imprensa NacionalCasa da Moeda. 1985. [Lisboa]. In-8.º gr. de 56-VIII págs. B.
Obra integrada na colecção «Escritores dos Países de Língua Portuguesa».
599 — [PORTO]. BARBOSA (Francisco Ferreira).- ELUCIDARIO DO VIAJANTE NO
PORTO. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1864. In-8.º de 159-I págs. E.
Livro muito curioso e invulgar, com notícias sobre os monumentos, a instrucção e outras curiosidades, das quais destacamos a Capela de Carlos Alberto, os hospitais, os cemitérios, os conventos e
mosteiros, colegios, hospícios, asilos, a roda dos expostos, a Camara Municipal, a alfandega, a cadeia,
os quarteis, os teatros, palácios, academias, escolas, os programas das materias de ensino, o Ateneu
Portuense, o Museu portuense e a Biblioteca Comercial, os palacetes, fábricas, bancos, companhias
de seguros, hoteis, casas de bebidas, estabelecimentos de banhos, banhos no rio Douro, alamedas,
passeios e quintas, procissões, a Companhia Viação Portuense, alquilarias onde se alugavam trens,
cavalos, etc, caleches, estafetes, a Companhia de navegação a vapor, águas, a linha férrea, etc.
Boa encadernação com lombada de pele. Conserva a capa da brochura da frente.
600 — BARBOSA (Inácio de Vilhena).- MONUMENTOS DE PORTUGAL, Históricos, artisticos e archeologicos. 1886. Castro Irmão - Editores. Lisboa. In-4.º de XIV-XIV-500-II págs. E.
Obra estimada, estampada em bom papel e ilustrada com numerosas gravuras abertas em madeira
impressas em separado, reproduzindo alguns dos mais notáveis monumentos portugueses.
Excelente encadernação à amador, só de leve aparado à cabeça e com as capas da brochura
conservadas.
601 — BARBOSA (Joaquim Tamagnini) & DIAS (Manuel).- PORTO, CIDADE COM ALMA.
[Inova - Artes Gráficas. Porto. 2006]. In-4.º gr. de 373-I págs. E.
“Pode uma cidade ter uma alma? Recusando-se, por se considerar despropositado, qualquer tipo de especulação, filosófica ou meramente retórica, consideremos pertinente a resposta afirmativa, no sentido
em que se entenda alma como emanação espiritual, projecção transcendente de um todo que envolve
diferentes componentes como o histórico, o arquitectónico, o científico, a experiência humana através
da organização sócio-cultural. Uma cidade não se limita a ser uma coisa, é um ser vivo e em mutação
permanente. Ocupando um espaço, prolongando-se no tempo, uma cidade é constituída e define-se
pelo visível e pelo invisível. Permita-se que tomemos o invisível como alma - e assim se aceitará o
título deste livro. (...)”
Um dos mais belos livros que até agora vieram enriquecer a já vasta bibliografia e iconografia
portuenses, com colaboração literária de Tamagnini Barbosa, Manuel Dias, Adão da Fonseca e
Manuel Maria Paula Barbosa, sendo de Gaspar Jesus as inúmeras fotografias a cores e a preto e branco e o Design Gráfico de Carlos Rangel.
Encadernação editorial, com sobrecapa de protecção.
602 — BARBOSA JÚNIOR (J.).- AGUAS DE S. VICENTE E SEUS ELEMENTOS DE
CURA. Porto. Empresa Gráfica «A Universal». 1913. In-8. de 152 págs. E.
Monografia termal ilustrada nas páginas de texto.
Encadernação com cantos e lombada em pele. Capa da brochura ilustrada a cores.
[111]
603 — BARBOSA (Miguel).- CARTAS A UM FOGO FÁTUO E aos Meus Fogos Fátuos que
não Chegaram a Arder. [Ulmeiro. Lisboa. 1985]. In-8.º gr. de 90-VI págs. B.
Miguel Barbosa, escritor, pintor e paleontólogo amador nascido em Lisboa, fez a sua estreia literária
em 1955 com o livro de contos «Retalhos da Vida». “As suas incursões no domínio da ficção foram
assinaladas pela crítica de forma positiva, considerando esta que os seus contos traduziam com rara
felicidade o quotidiano”, como se lê no «Dicionário Cronológico de Autores Portugueses». Livro
integrado na colecção «Imagem do Corpo».
604 — BARBOSA (Miguel).- MANTA DE TRAPOS. Sociedade de Expansão Cultural. Lisboa.
[1962]. In-8.º de 232-IV págs. B.
Segundo livro de contos de Miguel Barbosa, saudado por Urbano Tavares Rodrigues como um “escritor
do seu tempo, renovando as receitas tradicionais da narrativa.”. Primeira edição.
Capa da brochura ilustrada a cores.
605 — BARBOSA (Viriato).- A PÓVOA DE VARZIM. Ensaio da História desta Vila. Desenhos de Orlando Barbosa. 1937. [Porto]. In-8.º gr. de 296 págs. B.
Valiosos elementos históricos, monográficos, etnográficos, literários, etc. Com um capítulo totalmente
consagrado a Eça de Queirós e referências a Camilo Castelo Branco.
EXEMPLAR DA TIRAGEM ESPECIAL EM MELHOR PAPEL, NUMERADA E ASSINADA
PELO AUTOR.
Com dedicatória do punho de Viriato Barbosa.
606 — BARBOSA (Waldemar de Almeida).- O ALEIJADINHO DE VILA RICA. Editora
Itatiaia Limitada - Editora da Universidade de São Paulo. [Belo Horizonte. 1988]. In-fólio
de 94-IV págs. E.
Excelente monografia acerca dos trabalhos escultóricos de Manuel Francisco Lisboa, o Aleijadinho,
que no Estado de Minas Gerais, no Brasil do século XVIII, deixou importantes testemunhos da sua
arte admirável. Edição cuidada, em bom papel, com numerosas estampas a negro e a cores. Obra
integrada na «Colecção Reconquista do Brasil».
Encadernação dos editores ilustrada a cores.
607 — BÁRCIA (Paula).- AS “RELIGIÕES DA LUSITÂNIA” DE J. LEITE DE VASCONCELOS: CONTRIBUIÇÃO PARA O SEU ESTUDO - ALGUNS COMENTÁRIOS E ÍNDICES
GERAIS. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1982]. In-4.º de 274-XIV págs. B.
“Este trabalho pretende ser um complemento necessário à consulta da obra de J. Leite de Vasconcellos (...), destinando-se sobretudo aos estudantes e estudiosos de arqueologia.
“Sendo aquela obra particularmente difícil de consultar, em virtude da grande quantidade de referências que contém, (...) fez-se sentir a necessidade de uma sistematização dessas referências (...)
de modo a tornar mais manuseável uma obra ainda tão necessária (...)”. Trabalho dado a lume na
colecção «Temas Portugueses».
608 — BARNAVI (Élie).- HISTÓRIA UNIVERSAL DOS JUDEUS. Da Génese ao fim do
Século XX. Sob a direcção de... Círculo de Leitores. [Lisboa. 2001?]. In-4.º gr. de XI-I-299-I
págs. E.
“(...) Ao ler a presente obra, o leitor concordará sem dúvida que não se trata apenas de mais um livro
sobre a história dos Judeus, mas do grande livro da história dos Judeus do fim do milénio.”
Obra colaborada por muitos dos mais acreditados investigadores de História do Judaísmo, com
vastíssima iconografia e cartografia reproduzidas a cores, esta da responsabilidade de Michel Opatowski.
Boa encadernação editorial.
[112]
613 - ver pág. 115
615 - ver pág. 115
609 — BARRADAS (Manuel).- O GENERAL GOMES FREIRE. Lisboa. Typographia Minerva
Central. 1892. In-8.º gr. de 103-I págs. B.
Capa da brochura alegórica ilustrada a cores por Julião Machado.
Desconjuntado e com a capa da brochura manchada.
610 — BARREIRA (João).- ARTE PORTUGUESA. Edições Excelsior. [Lisboa. S.d.]. 4 vols.
In-4.º gr. E.
Excelente obra publicada sob a direcção de João Barreira e colaborada por Luís Chaves, João Couto,
Armando de Lucena, A. Cardoso Pinto, A. Vieira Santos, Matos Sequeira, Maria Madalena Cagigal
e Silva, Ernesto Soares, Adriano de Gusmão, Reynaldo dos Santos, Julieta Ferrão, Carlos de Passos,
Diogo de Macedo, etc.
Obra publicada em três partes: «Arquitectura e Escultura», «Pintura» e «Artes Decorativas», esta
última em dois volumes e abordando interessantíssimos temas da arte portuguesa. Todos os volumes
são abundantemente ilustrados a preto e a cores, nas páginas de texto e em folhas à parte.
Os dois primeiros volumes apresentam a excelente encadernação editorial em pele, estando em fascículos os dois corespondentes às «Artes Decorativas».
611 — BARREIROS (Danilo).- A «PAIXÃO CHINESA» DE WENCESLAU DE MORAES.
Agência Geral do Ultramar. 1955. In-4.º de 86-II págs. B.
Achega de apreciável importância para o esclarecimento de alguns aspectos da biografia de Wenceslau
de Moraes, ilustrada com reproduções de retratos e fac-símiles de cartas. Primeira edição.
612 — BARREIROS (Danilo).- O TESTAMENTO DE CAMILO PESSANHA. Lisboa. 1961.
[Bertrand (Irmãos), Lda. Lisboa]. In-8.º gr. de 60-II págs. B.
Apreciável elemento para a biografia do poeta, ilustrado em folhas à parte. O testamento de Camilo
Pessanha vem integralmente reproduzido, bem como, em folha desdobrável, o «Breve do grau de
Cavaleiro Rosa-Cruz em que Camilo Pessanha foi recebido em 22 de Julho de 1916» pelo Grande
Oriente Lusitano Unido do Supremo Conselho da maçonaria Portuguesa.
613 — BARREIROS (G. Bonfim).- JANELAS PORTUGUESAS. Prefácio de Reynaldo dos
Santos [no segundo volume: Prefácio de Eugénio de Andrea da Cunha e Freitas]. Livraria Galaica.
Porto. [Oficinas Gráficas de Simão Guimarães, Filhos, Limitada. 1959-1961]. 2 vols. In-4.º gr.
de 95-I págs. e 91-III págs. B.
Interessante inventário de valiosos e muito belos exemplares de janelas antigas fotografadas e desenhadas no norte de Portugal. Edição cuidada e em bom papel, com desenhos executados por Fernando
Galhano e Isolino Vaz. Muito invulgar quando com os dois volumes reunidos. (ver gravura na pág. 113)
614 — BARREIROS (Manuel de Aguiar).- ELEMENTOS DE ARCHEOLOGIA E BELLAS
ARTES. Obra illustrada com 336 gravuras. Impressa e editada pela Imprensa Henriquina.
Braga. 1917. In-4.º de XVI-417-I págs. E.
Primeira edição deste interessante e estimado trabalho, com numerosos e diversificados capítulos
e ilustrado com centenas de desenhos nas páginas do texto. Prefácio assinado por Martins Capella.
Encadernação inteira em pele, com dizeres e ferros dourados na lombada e silvas também a ouro em
ambas as pastas, tendo conservadas as capas da brochura. Com uma assinatura no frontispício.
615 — BARREIROS (Cónego Manuel de Aguiar).- EGREJAS E CAPELAS ROMÂNICAS
DA RIBEIRA LIMA. Marques Abreu. Porto. 1926. In-4.º de 94-II págs. B.
Interessante e muito estimada monografia, ainda hoje indispensável ao estudo das igrejas e capelas do
período românico existentes naquela bela região nortenha. Cuidadosamente impressa e ilustrada com
71 estampas em papel couché, além de outras intercaladas no texto.
EXEMPLAR N.º 30 DA TIRAGEM ESPECIAL DE 59, EM PAPEL MUITO ENCORPADO,
NUMERADOS E ASSINADOS POR MARQUES ABREU, este com dedicatória do mesmo artista.
(ver gravura na pág. 114)
[115]
616 — BARRENO (Maria Isabel).- O CHÃO SALGADO. Romance. Caminho. [Editorial
Caminho. Lisboa. 1992]. In-8.º gr. de 222-II págs. B.
Primeira edição de um dos estimados livros de ficção de Maria Isabel Barreno, dado a lume na colecção
«O Campo da Palavra».
617 — BARRENO (Maria Isabel).- CRÓNICA DO TEMPO. Caminho. [Editorial Caminho,
SA. Lisboa. 1990]. In-8.º gr. de 306-II págs. B.
Primeira edição de um dos estimados livros de ficção da autora.
618 — BARRENO (Maria Isabel).- DE NOITE AS ÁRVORES SÃO NEGRAS. Publicações
Europa-América. [Lisboa. 1968]. In-8.º de 314-II págs. B.
Primeiro romance de Maria Isabel Barreno. “Obra inquieta de compromisso, ensaio formal, autobiografia imaginada, puro intimismo, confissão, «De Noite as Árvores São Negras» será sempre uma
obra profundamente renovadora no panorama da literatura portuguesa actual”. Primeira edição.
619 — BARRENO (Maria Isabel).- O ENVIADO. Contos. Caminho. [Editorial Caminho.
1991. Lisboa]. In-8.º gr. de 113-VII págs. B.
Primeira edição, integrada na colecção «O Campo da Palavra».
620 — BARRENO (Maria Isabel).- INVENTÁRIO DE ANA. Edições Rolim. Lisboa. [1982].
In-8.º gr. de 201-III págs. B.
“«Inventário de Ana» é o quarto romance de Maria Isabel Barreno: percurso de uma personagem, de
várias personagens, ao longo de um tempo, o do universo dos factos reais; ao longo do tempo, dos
universos interiores.” Primeira edição.
621 — BARRENO (Maria Isabel).- A MORTE DA MÃE. Moraes editores. [Lisboa. 1979].
In-8.º gr. de 393-V págs. B.
Primeira edição, dada a lume na colecção «Círculo de Prosa», a que, para a segunda edição, a autora
escreveu: “Vénus, nascida das águas, sorridente e húmida, era do melhor que se podia encontrar do
lado dos rostos femininos. Juntamente com a Virgem Maria, que nunca me atraiu, sempre com aquela
garantia de ser a única mulher completamente asséptica, sempre pintada de louro e de azul e com
uma expressão de tão perpétua expectativa que atingia a estupidez. Só mais tarde tentei decifrá-la”;
“A Morte da Mãe ocupa um lugar único entre tudo o que escrevi. Indico no final a data do seu início
— 1969 — e do seu fim — 1977. Oito anos. Não foram oito anos de escrita seguida: recolhi dados,
elaborei, escrevi, parei, re-escrevi. Foi um processo trabalhoso, e penoso. (...)
“Por essas datas se pode ver que comecei o trabalho logo a seguir ao meu segundo romance, bastante
antes da escrita das Novas Cartas Portuguesas. De certa forma, foi a escrita de A Morte da Mãe que
me levou às Cartas, com a Maria Teresa Horta e a Maria Velho da Costa. (...)”.
622 — BARRENO (Maria Isabel).- OS OUTROS LEGÍTIMOS SUPERIORES. Folhetim de
ficção filosófica. Publicações Europa-América. [Lisboa. 1970]. In-8.º de 195-V págs. B.
“(...) Romance particularmente feliz, Os Outros Legítimos Superiores é uma obra inovadora e ambígua que evita e repele o obscurantismo e que se dirige ao coração, à mentalidade e aos problemas mais
ingentes da nossa “condição humana””. Primeira edição, muito invulgar.
623 — BARRENO (Maria Isabel).- O SENHOR DAS ILHAS. Romance. Caminho. [Editorial
Caminho S.A. Lisboa. 1994]. In-8.º gr. de 364-VIII págs. B.
“Para relatar a história dos meus, e a minha, as linhas que vieram determinando e colorindo nossas
existências e também essas escuras cavernas do tempo que a memória não consegue explorar, recorrerei a todos os relatos que ouvi e li. Mas usarei sobretudo a minha imaginação, porque só essa luz de
cada um de nós ressuscita os mortos e as sombras do passado. (...)” Primeira edição.
[116]
624 — BARRENO (Maria Isabel) & HORTA (Maria Teresa) & COSTA (Maria Velho da).NOVAS CARTAS PORTUGUESAS. Estúdios Cor. [Lisboa. 1972]. In-8.º de 389-I págs. B.
As cartas aqui publicadas, “São o testemunho colectivo e convergente de três mulheres, três nomes
relevantes das letras portuguesas. Livro actualíssimo pela abordagem ousada da problemática
feminina...”, esta obra levantou grande alarido, de repercussões internacionais, aquando do seu aparecimento. Primeira edição.
625 — BARRETO (António).- DOURO. Fotografias de Emílio Biel, Alvão, Maurício Abreu.
Edições Inapa. [Lisboa. 1993]. In-fólio de 189-III págs. E.
O Douro “É talvez a região portuguesa sobre a qual mais se escreveu, sobretudo no século XIX e princípios do actual. Tudo por causa do vinho do Porto, o produto que, ao longo dos últimos trezentos
anos, mais importância teve no comércio externo de Portugal. No Douro e no Porto, encontraram-se
portugueses e ingleses, tendo resultado, da sua cooperação, um dos mais famosos vinhos do Mundo.
No Douro, teve o marquês de Pombal uma das suas mais sólidas experiências, a Companhia. No
Douro, bateram-se franceses e patriotas, absolutistas e liberais, republicanos e monárquicos, sempre
com os socalcos de fundo e a riqueza dos armazéns à vista. Nos vales inacessíveis, durienses e galegos ergueram a pulso aquele extraordinário monumento que são os vinhedos pela encosta acima. Em
momento de acelerada mutação, o Douro conserva um espírito único, o que resulta de um colossal
trabalho, à beira do sofrimento, e de um enorme esforço de criação.”
Um dos muitos e mais belos livros consagrados à região duriense, da autoria de António Barreto, devotado
e competente historiador da região e dos seus incomparáveis vinhos. Magnífica edição ilustrada com
excelentes fotografias a negro e a cores, todas da autoria de prestigiados fotógrafos portugueses de várias
épocas: Emílio Biel, Alvão e Maurício Abreu. Obra integrada na «Colecção Espírito do Lugar».
Encadernação editorial, com sobrecapa estampada.
626 — BARRETO (António) & MÓNICA (Maria Filomena).- RETRATO DA LISBOA POPULAR. 1900. Lisboa. 1982. In-4.º gr. de 175-I págs. B.
Álbum de quase três centenas de interessantes fotografias datadas quase todas das duas primeiras
décadas do século XX e recolhidas na «Ilustração», n´«O Século» e no Arquivo Fotográfico da Câmara
Municipal de Lisboa. Transportes, Iluminação, Bairros Populares, Alimentação, Famílias, Mercados
e venda ambulante, Divertimentos, Romarias e procissões, A instrução e a política.
627 — BARRETO (João Franco).- RELAÇÃO DA EMBAIXADA A FRANÇA EM 1641.
Reimpressa com Noticias e Documentos Elucidativos por Carlos Roma du Bocage e Edgar
Prestage. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1918. In-4.º de CXXXVIII-381-III págs. E.
“É de notar a simplicidade ática desta narração escrita numa época em que, na Península, a clareza
do conceito se afogava e perdia no refolhado estilo de Luiz de Gongora e J. Argote. Mas além destas
qualidades de estilística possuir, é o livro da Embaixada opulento repositório curioso de utilíssimas
notícias de usos e costumes, de lendas e pragmáticas, tanto das províncias de França pela Embaixada
percorridas, como da côrte do seu então monarca Luís XIII”. As anotações que acompanham a obra
são “indispensáveis para a identificação dos lugares (...) onde os embaixadores se detiveram ao passar
ou a que o narrador de suas jornadas faz referências (...)”. A reedição desta obra, de grande importância
para a história da Restauração de 1640, interessa também à história das relações Luso-Francesas.
Excelente encadernação com cantos e lombada em imitação de pele mosqueada, com dourados em
casas fechadas. Com ligeiro aparo à cabeça e com as capas da brochura conservadas, capas que apresentam manchas de acidez.
628 — BARRETO (Jorge Lima).- REVOLUÇÃO DO JAZZ. Editorial Inova Limitada. [Porto.
1972]. In-8.º gr. de 369-VII págs. B.
O livro “pretende demonstrar numa perspectiva crítica multidireccional, o «quiproquó» da música
negro-americana. (...)
“Não é (...) uma obra de musicologia jazzística, mas um conjunto polivalente de impressões subjectivas e uma definição unívoca de tópicos sócio-musicais que o Jazz sugere.” Livro da autoria de uma
das mais afirmadas personalidades do Jazz em Portugal.
[117]
634 - ver pág. 119
629 — BARRET0 (Luís Filipe).- DESCOBRIMENTOS E RENASCIMENTO. Formas de ser
e pensar nos séculos XV e XVI. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1982]. In-4.º
de 327-IX págs. B.
Obra aparecida na magnífica colecção «Temas Portugueses» e dada a lume sob os auspícios do
Comissariado para a XVII Exposição Europeia de Arte, Ciência e Cultura. Primeira das duas edições
publicadas, sendo a segunda do ano imediato ao do aparecimento desta.
630 — BARRETO (Luís Filipe).- LAVRAR O MAR. Os Portugueses e a Ásia. c.1480 - c.1630.
Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses. [Lisboa. 2000].
In-4.º gr. de 103-III págs. B.
Com numerosas ilustrações a cores.
631 — BARRETO (Luís Filipe).- PORTUGAL: Pioneiro do diálogo Norte-Sul. Imprensa
Nacional-Casa da Moeda. 1988. In-fólio de 163-V págs. E.
“Antecipando-se nos séculos XV e XVI aos parceiros europeus na descoberta de novas terras e gentes,
Portugal não se tornou apenas o promotor dos valores religiosos e culturais do Ocidente. Com efeito,
se a epopeia dos Descobrimentos Portugueses, constituiu o esforço da expansão social e económica
de um povo voltado para o mar, esta está também na raiz do espírito universalista, característico da
civilização moderna, ao permitir um melhor conhecimento do mundo, a partir dos contactos culturais
e étnicos entre as gentes do «Norte» e as do «Sul»” Volume impresso em papel couché, profusamente
ilustrado com reproduções a cores de mapas, pinturas, manuscritos e outros documentos iconográficos
antigos. Texto em português, francês e inglês.
Encadernação editorial, com sobrecapa policromada.
632 — BARRIE (J. M.) & REGO (Paula).- PETER PAN. Ilustrações de Paula Rego. Tradução
de José Manuel Lopes. Cavalo de Ferro. [Cavalo de Ferro Editores, Lda. Lisboa. 2005]. In-4.º
de 220-IV págs. E.
“As famosas guerras da «Terra do Nunca», entre animais selvagens, índios ferozes, piratas e crianças
enchem as páginas deste clássico e serviram de inspiração à série de ilustrações de Paula Rego”,
ilustrações admiráveis e estampadas a cores.
Encadernação dos editores policromada.
633 — BARROQUEIRO (Deana).- DOM SEBASTIÃO E O VIDENTE. Um romance de conspiração, mistério e revelação. Porto Editora. [Porto. 2006]. In-4.º de 640 págs. B.
“As vidas de el-rei D. Sebastião e Miguel Leitão de Andrada entrelaçam-se desde o nascimento até
ao desastre de Alcácer-Quibir.
“O rei-menino, corajoso mas ingénuo, e o leal fidalgote de Pedrógão Grande, reconhecido na região
como vidente protegido de Nossa Senhora da Luz, vêem-se implicados numa secreta e perigosa
intriga de espionagem, com contornos sexuais. (...)”
634 — BARROS (Carlos Vitorino da Silva).- REAL FÁBRICA DE VIDROS DA MARINHA
GRANDE. II Centenário. 1769-1969. Lisboa. 1969. [Oficinas da Gráfica Brás Monteiro.
Lisboa]. In-fólio de 367-III págs. E.
Importantíssima monografia acerca de uma das mais antigas e prestigiadas unidades industriais
portuguesas, ainda hoje em laboração. Luxuosa edição integralmente executada sobre papel couché,
ilustrada com grande número de estampas em folhas à parte.
Publicada pela Fábrica-Escola Irmãos Stephens e sob o Alto Patrocínio do Instituto Nacional de
Investigação Industrial, a edição é constituída por 400 exemplares assinados pelo autor, logo esgotados. “O que foram as vicissitudes e as glórias de tão prestigiosa unidade fabril e o que para a sua
sobrevivência contribuíram a excepcional têmpera moral, dedicação e denodado esforço daqueles
.../...
[119]
que pelo bem da mesma trabalharam (...) di-lo o presente estudo histórico, de que em tão boa hora se
encarregou o ilustre e bem conhecido investigador dos problemas do vidro em Portugal Ex.mo. Sr.
Carlos Vitorino da Silva Barros, conservador-ajudante do Museu Nacional de Arte Antiga, que se
desempenhou da missão com invulgar dedicação e competência”, segundo se lê no Prefácio escrito
por António de Magalhães Ramalho, Director do Instituto Nacional de Investigação Industrial.
Encadernação editorial, com sobrecapa de papel estampado. (ver gravura na pág. 118)
635 — BARROS (Carlos Vitorino da Silva).- O VITRAL EM PORTUGAL. Séculos XV-XVI.
Lisboa 1983. [Oficinas Gráficas Artistas Reunidos do Porto]. In-fólio de 288-IV págs. E.
Segundo palavras de Pedro Canavarro, «O Vitral em Portugal», de Carlos da Silva Barros, é um
notável trabalho de investigação histórica e levantamento fotográfico que levará ao conhecimento do
público português e estrangeiro a arte do vitral em Portugal nos séculos XV e XVI.
“Tem como tal o grande merecimento de ser a primeira obra que se publica entre nós sobre aquela
arte, de que infelizmente só resta um tão pequeno número de originais.
“Para além deste estudo de inegável importância, este livro reveste também o duplo interesse de
possibilitar aos estudiosos um variado e vasto apêndice documental, além do desdobramento esquemático das janelas do Mosteiro de Santa Maria da Vitória da Batalha e inclusão dos vitrais da Matriz
de Viana do Alentejo, de Santa Clara, em Vila do Conde e de um fragmento da Igreja do Convento e
Jesus, em Setúbal, o que pela primeira vez permite ao grande público o acesso a uma leitura directa
desses documentos e consequentes análises e confrontos histórico-artísticos.
“A temática que informa os vitrais, a riqueza do traçado e tratamento que revestem, o cromatismo
que os enriquece, as fontes documentais que nos garantem a presença de “mestres de vidraças”, tanto
estrangeiros como nacionais, reflectem bem a ideia de riqueza e intercâmbio cultural e artístico do
Portugal das Descobertas, no relacionamento entre obreiros de várias áreas.”
Edição bilingue, de grande beleza e qualidade gráfica, totalmente executada sobre papel couché
e enriquecida com numerosas e perfeitíssimas reproduções policromadas. Obra publicada sob os
auspícios do Comissariado para a XVII Exposição de Arte, Ciência e Cultura do Conselho da Europa.
Tiragem confinada a 3500 exemplares, há muitos anos esgotada.
Encadernação original, com ferros dourados e sobrecapa de papel policromado.
636 — BARROS (João de) [1496-1570] & COUTO (Diogo do).- DA ASIA DE JOÃO DE
BARROS E DE DIOGO DO COUTO. Nova Edição... Lisboa. Na Regia Officina Typografica.
Anno MDCCLXXVIII. [Aliás, Livraria Sam Carlos. Lisboa. 1973-1975]. 24 vols. In-8.º B.
Obra clássica e fonte indispensável para a história da presença dos portugueses em terras da Ásia.
Excelente edição fac-similada da primeira edição completa, em bom papel e em tiragem limitada
a 1100 exemplares numerados e rubricados pelo editor. Com retratos.
637 — BARROS (João de) [1881-1960].- ANCIEDADE. Livrarias Aillaud e Bertrand. [Lisboa.
S.d.]. In-8.º de VIII-142 págs. B.
Muito invulgar livro de poesia de João de Barros, poeta, pedagogo e político republicano, natural da
Figueira da Foz.
Capa da brochura com manchas de acidez.
638 — BARROS (João de) [1881-1960].- ANTEU. F. França & Armenio Amado - Editores.
Coimbra. 1912. In-8.º gr. de 89-V págs. E.
Do interessante prefácio de Ferreira de Castro publicado na edição «Anteu - Sísifo», das Edições
«Livros do Brasil», transcrevemos o seguinte excerto: “Anteu é a batalha da minoria com a
maioria. A batalha dos precursores com as dúvidas dos seus contemporâneos. É o sonho que vê mais
longe, que vê para lá daqueles a quem a força dos hábitos, as escravaturas consagradas, as aceitações
tradicionais, impregnam de cepticismo e encurtam a visão da nova terra onde eles próprios se redimiram (...)”. .Invulgar livro de poesia.
Dedicatória autógrafa do autor. Capa da brochura ilustrada por António Carneiro. Encadernação com
a lombada em pele, da época.
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639 — BARROS (João de) [1881-1960].- ANTEU - SÍSIFO. Poemas Dramáticos. Prefácio de
Ferreira de Castro. Edição «Livros do Brasil» Lisboa. [1960]. In-4.º de 255-IX págs. B.
O interessante prefácio de Ferreira de Castro desenvolve-se ao longo de onze das páginas iniciais.
“«Anteu» e «Sísifo» pretende o autor que sejam — ambição talvez exagerada, mas não inconfessável
— duas expressões da consciência humana, ora em luta contra o destino adverso, ora contra as próprias angústias, dúvidas, e sempre em marcha para o futuro. Constituem, com «Humilde Plenitude»,
o meu «Testamento Poético». O meu último adeus à poesia, senão à vida...”. Edição pouco vulgar,
cuidada e em muito bom papel.
640 — BARROS (João de) [1881-1960].- GRÉCIA, MUSA DO OCIDENTE. Desenhos de
Saavedra Machado. Livrarias Aillaud e Bertrand. Paris-Lisboa. [S.d.] In-8.º de 231-III págs. B.
Muito interessante livro de viagem, com referências aos mais destacados marcos da cultura grega.
Dedicatória da mão do auto para Rocha Júnior.
641 — BARROS (João de) [1881-1960].- HUMILDE PLENITUDE. Poemas escolhidos.
Livros do Brasil, Limitada. Lisboa. 1951. In-4.º de 249-V págs. B.
Com um retrato do autor por Columbano. A edição, cuidada, constou apenas de 1000 exemplares.
Capa da brochura com manchas de acidez.
642 — BARROS (João de) [1881-1960].- Portugal, Terra do Atlântico. Lisboa. 1923. In-8.º
de 216 págs. B.
Com dedicatória do autor destinada a Cardoso Martha.
643 — BARROS (João de) [1881-1960].- O POVO NA LITERATURA PORTUGUESA.
Edição da Sociedade de Instrução e Beneficência «A Voz do Operário». Lisboa. 1931. In-4.º
de 30-II págs. B.
Texto de uma importante conferência de que de certo se fez reduzida tiragem.
644 — BARROS (João de) [1881-1960].- VERSOS. Figueira. 13 de Março de 1897. In-8.º
de 161-I págs. E.
Primeiro e raríssimo livro do autor, publicado na Figueira, sua terra natal, aos 16 anos, numa muito
cuidada edição em bom papel de linho. Assinado e datado pelo poeta.
Encadernação com cantos e lombada de pele, tendo conservadas as capas da brochura.
645 — BARROS (João de) [1881-1960].- VIDA VITORIOSA. Poemas escolhidos.
(1904--1917). Livrarias Aillaud e Bertrand. Paris-Lisboa. S.d. In-8.º de 172-IV págs. B.
“Recusando-se o autor dêste volume a permitir que se façam segundas edições dos seus livros de
versos já esgotados, porque em todos êles muito desejaria emendar e, sobretudo, excluir, resolveram
os seus editores publicar, com o consentimento do Poeta, uma escrupulosa antologia dos melhores
poemas de João de Barros, alguns dos quais inéditos.”
Capas da brochura com manchas de acidez.
646 — BARROS (Jorge) & COSTA (Soledade Martinho).- FESTAS E TRADIÇÕES PORTUGUESAS. Círculo de Leitores. [Lisboa. 2002-2003]. 8 vols. In-4.º gr. E.
Da Introdução Geral de Clara Saraiva: “A festa constitui-se, qualquer que seja a sua índole e especificidade, num tempo e espaço marcados pela ruptura com a vida mais ou menos regrada do quotidiano
e por um certo sentimento de exaltação lúdica que sublinha a liberdade e euforia do momento festivo,
ruptura essa, segundo alguns autores (...) necessária para o equilíbrio das sociedades — excesso,
alegria, música, dança, refeições pantagruélicas: a festa é tudo isso e muito mais.
.../...
[121]
650 - ver pág. 123
“Muitas festas têm uma relação directa com a sequência das estações do ano e constituem o que se
denomina como festividades cíclicas (...); outras celebrações relacionam-se com rituais e ocasiões especiais, como os ritos de passagem - nascimentos e baptizados, passagem à idade adulta,
casamentos - ou ainda com momentos extraordinários do quotidiano do trabalho agrícola que hoje
praticamente desapareceram. Num país maioritariamente católico como é Portugal, todas elas apresentam aspectos religiosos aliados a profanos, individualizando-se pelas características específicas
de cada complexo festivo e, em certos casos, pelos manjares cerimoniais que lhes são próprios. (...)”
Trata-se da obra que, até agora, melhor e mais avultadamente trata este interessantíssimo tema, antes
apenas episodicamente estudado, embora importantes nomes da nossa bibliografia etnográfica a eles
tenham ligados os seus nomes.
Edição de luxuosa apresentação gráfica, em bom e muito encorpado papel, com iconografia a cores
vastíssima e de grande qualidade fotográfica, cobrindo aspectos (inusitados muitos deles) de todas as
festividades populares celebradas em Portugal continental e insular de Janeiro a Dezembro, ordem
privilegiada para a organização da obra.
Encadernações editoriais, com sobrecapas estampadas a cores.
647 — BARROS (Júlia Leitão de).- AFONSO COSTA. Círculo de Leitores. [Lisboa. 2002].
In-4.º gr. de 199-I págs. E.
Trabalho densamente ilustrado com fotografias, caricaturas e iconografia vária, numa edição de apreciável qualidade gráfica integrada na colecção «Fotobiografias Século XX».
Encadernação dos editores.
648 — BARROS (Júlia Leitão de) & HORTA (Ana Filipa Silva).- ALFREDO DA SILVA.
Círculo de Leitores. [Lisboa. 2003]. In-4.º gr. de 199-I págs. E.
“Entre os protagonistas que marcaram o sentido da história de Portugal no século XX, o empresário
Alfredo da Silva é, muito provavelmente, o mais desconhecido. Estamos perante uma figura que não
tem merecido qualquer tipo de reflexão. O que não espanta. Biografar um grande homem de negócios,
comerciante, industrial, financeiro, não tem sido campo privilegiado pelos cientistas sociais. (...)”
Álbum de muito boa qualidade gráfica e editorial, prodigamente ilustrado com fotografias, fac-similes
de documentos manuscritos e impressos, etc. Volume integrante da colecção «Fotobiografia Século
XX» com direcção de Joaquim Vieira.
Encadernação dos editores em tela com dizeres gravados e um ratrato de Alfredo da Silva.
649 — BARROS (Leitão de).- CORVOS. (Empresa Nacional de Publicidade. Lisboa. S.d.).
2 vols. In-4.º peq. de 274-II e 254-II págs. B.
“Reúnem-se nesta gaiola (...) um bando de «Corvos». Alguns que aqui aparecem nunca saíram da
escura capoeira - e por isso trazem o encandeado olhar dos presos quando deixam a cadeia”. Reunião
em volume da célebre colaboração periódica de Leitão de Barros num jornal de Lisboa. São pequenos
escritos sobre acontecimentos de Lisboa e as pessoas que nela viviam, célebres ou anónimas, escritos
muitas vezes mordazes mas sempre aliciantes. A edição, muito cuidada, contou com a valiosa colaboração de João Abel Manta, que em ambos os volumes deixou inúmeros desenhos caricaturais. António
Lopes Ribeiro: “Os corvídeos desabafos de Leitão de Barros provam que num país de anedota só
devemos tomar a sério os humoristas”; Francisco Mata: “Estivemos cinquenta anos à espera. Até
parecia que a semente lúcida e fecunda das «Farpas» não conseguia resistir ao apetite devorador de
um catitismo renascente. Mas as aves de Leitão de Barros salvaram a situação”; L. Forjaz Trigueiros:
“Os corvos são para mim o maior surto jornalístico de há uns anos para cá”; Martinho Nobre de Melo:
“Eis uma pequena obra-prima: dado o pitoresco de Lisboa - mundanismo, teatro, e rua, política, literatura, diplomacia — debicado pelos «corvos»... de Leitão de Barros”.
650 — BARROS (Teresa Leitão de).- ESCRITORAS DE PORTUGAL. Génio feminino revelado na Literatura Portuguesa. Lisboa. 1924. 2 vols. In-4. gr. de 243-III e 390-II págs. E. em 1.
A obra estuda a literatura feminina portuguesa desde as suas longínquas origens quinhentistas até
ao século XX. Com retratos impressos em folhas à parte. Com «Algumas palavras de apresentação»
.../...
[123]
por Agostinho de Campos e uma «Carta da eminente escritora Carolina Michaëlis de Vasconcelos».
Edição numerada e assinada pela autora.
Boa encadernação com a lombada em pele. Capas da brochura da frente conservadas.
(ver gravura na pág. 122)
651 — BARROSO (Alfredo).- O BRUXO DE CEIDE. Breviário Camiliano. Quetzal Editores.
Lisboa. 1992. In-8.º gr. esguio de 107-III págs. B.
“O meu propósito (...) é demonstrar como é excelente ler Camilo, conhecê-lo e desfrutá-lo em quase
todos os significados que os dicionários atribuem ao verbo desfrutar (...)”.
652 — BARTHOLO (Maria de Lourdes).- A OBRA ARTÍSTICA DE EL-REI D. CARLOS.
Prefácio - Dr. João Couto. Fundação da Casa de Bragança. Lisboa - MCMLXIII. In-fólio de
223-III págs. B.
Magnífico inventário da obra artística de D. Carlos, numa edição de invulgar qualidade gráfica,
ilustrada com numerosas reproduções de pinturas e desenhos, a cores e a preto e branco, sendo aquelas
impressas sobre excelente papel couché.
653 — BARTOLOMEU DIAS NO 500.º ANIVERSÁRIO DA DOBRAGEM DO CABO DA
BOA ESPERANÇA. 1487/88 - 1988. Comemorações em Durban. Fundação Eng. António de
Almeida. [1990]. In-4.º de 176-VIII págs. B.
Volume muito ilustrado, com textos em português e inglês de Luís Adão da Fonseca, Radclife
Cadman, José Manuel Vilas-Boas, Mário Soares, Conselheiro Henry, etc.
654 — BASTO (A. de Magalhães).- ALGUNS DOCUMENTOS DO ARQUIVO MUNICIPAL
DO PORTO QUE FORNECEM SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DA CIDADE DE LISBOA.
[Porto. 1947]. In-4.º de VI-104 págs. B.
Publicação integrada na colecção «Documentos e Memórias para a História do Porto».
655 — BASTO (A. de Magalhães).- CAMILO FOLHETINISTA. Viana do Castelo. Tip. «A Aurora
do Lima». 1947. In-8.º gr. de 14 págs. B.
Reduzida separata de «A Aurora do Lima».
656 — BASTO (A. de Magalhães).- CATÁLOGO DOS MANUSCRITOS ULTRAMARINOS
DA BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL DO PÔRTO. Lisboa. 1938. [Sociedade Nacional
de Tipografia]. In-4.º de 307-I págs. B.
Com uma elucidativa «Nota Preliminar» assinada pelo autor, nota que ocupa quinze das primeiras
páginas. Primeira edição.
657 — BASTO (A. de Magalhães).- OS DIVERSOS PAÇOS DO CONCELHO DA CIDADE
DO PÔRTO. Subsídios para a sua história. Porto. 1937. In-4.º de 64-II págs. B.
Separata das «Vereações» publicadas nos «Documentos e Memórias para a História do Porto». Com
várias ilustrações impressas em separado.
658 — BASTO (A. de Magalhães).- DUAS NÓTULAS CAMONIANAS. I — D. Francisca
Brava, o Morgado das Caldas e o Autor de Os Lusiadas. II — A Oração de Lopo Fernandes
(àcerca da palavra Scabelicastro). Publicações da Câmara Municipal do Porto. [1937]. In-4.º
de 48 págs. B.
Publicado em separata de «Memórias Quinhentistas dum Procurador de El-Rei no Pôrto». Integrado
na prestigiada colecção «Documentos e Memórias para a História do Porto».
[124]
659 — BASTO (A. de Magalhães).- ESTADO ACTUAL DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS
QUE A “CRÓNICA DE 1419” TEM LEVANTADO. Lisboa. MCMLVI. In-4.º de XL págs. B.
Estudo publicado em separata dos «Anais» da Academia Portuguesa da História.
Com dedicatória do autor.
660 — BASTO (A. de Magalhães).- ESTUDOS. Cronistas e Crónicas antigas - Fernão Lopes
e a “Crónica de 1419”. Por Ordem da Universidade. 1959. In-4.º de VI-566-II págs. B.
“Reúnem-se neste volume algumas dezenas de estudos de vária ordem (...) escritos no decurso dum
longo período de perto de trinta anos”. Inês de Castro, Fernão Lopes, Rui de Pina, Infante D. Pedro,
Camões, Santa Cruz de Coimbra, Damião de Góis, Zurara, etc. Uma das criteriosas e cuidadas
edições dos «Acta Universitatis Conimbrigensis».
661 — BASTO (A. de Magalhães).- ESTUDOS PORTUENSES. Volume I (e II). Biblioteca
Pública Municipal. Porto. 1962-1963. 2 vols. In-4.º de XII-272-II e 234-II págs. B.
Colectânea de grande importância para a bibliografia portuense, onde ficaram reunidos estudos
dispersos do saudoso historiador. No primeiro volume, «Limiar de tragédia. Reflexos no Porto de
Alfarrobeira»; «No tempo dos Feitores da Flandres»; «Simão Vaz de Camões no Porto»; «Moralidade
e costumes portuenses no século XVI»; «Os portuenses no Renascimento»; «Alguns documentos
inéditos sobre Uriel da Costa»; «O Porto contra Junot»; «Na agonia dum regimen. Os últimos anos da
vigência do Foral do Porto»; No segundo volume, publicado em 1963, foram coligidos os seguintes
estudos: «A Sé do Porto. Documentos inéditos relativos à sua igreja»; «Acerca de Diogo de Castilho,
artista da Renascença coimbrã»; «O pintor quinhentista Diogo Teixeira. Da sua actividade artística no
Porto»; «Nasoni e a Igreja dos Clérigos»; «A capela dos “Ourives de Prata” do Porto»; A “Nobreza”
do ofício de ourives»; «Sorte vária de duas peças de ourivesaria antiga»; «O ourives de prata Domingos
de Sousa Coelho e a Fonte da Arca, do Porto».
662 — BASTO (A. de Magalhães).- FERNÃO LOPES. Suas «Crónicas Perdidas» e a Crónica
Geral do Reino - A propósito duma Crónica quatrocentista inédita dos cinco primeiros reis de
Portugal. Em apêndice, largos trechos da Crónica inédita em confronto com os trechos correspondentes de Galvão, Pina, Acenheiro e Crónica da Conquista do Algarve. Livraria Progredior.
Porto. 1943. In-4.º de VIII-131-I págs. B.
A crónica inédita a que o autor se refere corresponde a um manuscrito existente na Biblioteca Pública
Municipal do Porto.
663 — BASTO (A. de Magalhães).- FIGURAS LITERÁRIAS DO PORTO. (Com 21 estampas).
1947. Livraria Simões Lopes de Manuel Barreira. Porto. In-8.º de VIII-290-IV págs. B.
Capítulos dedicados a D. Bernarda Ferreira de Lacerda, F. Xavier de Novais, Garrett, Ramalho,
Gomes Coelho [Júlio Dinis], Sousa Viterbo, Guilherme Braga, António Nobre, Pedro Ivo, Soares de
Passos, Camilo, Guilherme Woodhouse, Augusto Gil, António Carneiro, Carolina Michaëlis, Ricardo
Jorge, Carlos Ramos e Pedro Vitorino. Apresenta, impressos em folhas à parte, retratos de Camilo,
Ramalho, Júlio Diniz, António Nobre, A. Pimentel, etc.
664 — BASTO (A. de Magalhães).- “FONS VITAE”, o misterioso quadro existente na Misericórdia do Pôrto. Pôrto. Tipografia do Hospital do Conde de Ferreira. 1933. In-4.º de 59-I págs. B.
Estudo ilustrado em folhas à parte, publicado em reduzida separata do vol. I da «História da Misericórdia do Põrto».
Dedicatória do autor para Aurora Jardim Aranha e ex-libris heráldico da escritora.
665 — BASTO (A. de Magalhães).- A FOZ HÁ 70 ANOS. Conferência pronunciada no Colégio
Brotero... Porto. 1939. In-8º gr. de 48 págs. B.
Com várias ilustrações impressas em separado. Várias citações Camilianas. Primeira edição.
[125]
666 — [PORTO. MISERICÓRDIA]. BASTO (A. de Magalhães).- HISTÓRIA DA SANTA
CASA DA MISERICÓRDIA DO PÔRTO. Edição da Santa Casa da Misericórdia do Pôrto.
1934-1995. 3 vols. In-4.º de XXVIII-587-III, VII-215-I e 592 págs. B. e E.
Para além do que directamente respeita à história da antiquíssima Santa Casa da Misericórdia do Porto,
a obra é ainda um amplo e valioso repositório de notícias que muito interessam à cidade do Porto de
há cinco séculos a esta parte. Com numerosas estampas impressas em separado e intercaladas nas
páginas de texto. Todos os volumes são da primeira edição, sendo o terceiro, só agora pela primeira
vez publicado, da autoria de Eugénio de Andrea da Cunha Freitas, investigador notável, como já o
havia sido Magalhães Basto.
667 — BASTO (A. de Magalhães).- HOMENS E CASOS DUMA GERAÇÃO NOTÁVEL.
Livraria Progredior - Editora. Porto. [1937]. In-8.º de VIII-238-IV págs. B.
Ocupa-se de Camilo, Antero, Ramalho, Eça, Júlio Diniz, Teófilo, Oliveira Martins, Herculano e outros.
Com estampas em separado.
668 — BASTO (A. de Magalhães).- A HORA QUE PASSA E A MULHER DE SEMPRE. Porto.
1934. In-8º gr. de 66-II págs. B.
Conferência pronunciada no Ateneu Comercial do Porto. Com uma citação camiliana.
669 — [OURIVESARIA]. BASTO (A. de Magalhães).- JOSÉ ROSAS E Cª NO SEU CENTENÁRIO. 1851-1951. [Porto. 1951]. In-4.º de 62-II págs. e XXVII estampas. B.
O volume, excelentemente impresso, é praticamente constituído por uma “Breve História da Casa
José Rosas & Cª”, escrita por Artur de Magalhães Basto, apresentando no fim numerosas reproduções
de artísticas peças em prata cinzelada e fundida, executadas por aquela prestigiada casa portuense.
Edição limitada a 700 exemplares numerados e assinados.
Boa encadernação com a lombada em pele, tendo conservadas as capas da brochura.
670 — BASTO (A. de Magalhães).- LIMIAR DE TRAGÉDIA. Reflexos no Pôrto das vésperas
de Alfarrobeira. Porto. Imprensa Portuguesa. 1925. In-8.º gr. de 31-I págs. B.
Estudo publicado em rara separata da «Revista de História».
671 — BASTO (A. de Magalhães).- 1809. O Pôrto sob a segunda invasão francesa. Emprêsa
Literária Fluminense, Lda. Lisboa. [MCMXXVI]. In-8.º gr. de 238-IV págs. B.
Estimado trabalho histórico, ilustrado em folhas à parte.
Dedicatória do autor, com o nome do ofertando eliminado.
672 — BASTO (A. de Magalhães).- MORALIDADE E COSTUMES PORTUENSES NO
SÉCULO XVI. Porto. Imprensa Portuguesa. 1925. In-8.º gr. de 49- págs. B.
Rara separata dos «Trabalhos da Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia».
673 — BASTO (A. de Magalhães).- NA AGONIA DUM REGIMEN. Os últimos anos da vigência do Foral do Porto. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1928. In-4.º peq. de 40-II págs. B.
Estudo interessante, publicado em reduzida separata de «O Instituto». Dedicatória do autor.
674 — BASTO (A. de Magalhães).- NASONI E A IGREJA DOS CLÉRIGOS. Porto. 1950.
[Empresa Industrial Gráfica do Porto, Lda]. In-4.º de 84-II págs. B.
Edição muito restrita, feita em separata do «Boletim Cultural» da Câmara Municipal do Porto.
Com manchas de humidade na capa posterior.
[126]
675 — BASTO (A. de Magalhães).- O PÔRTO DO ROMANTISMO. Coimbra. Imprensa da
Universidade. 1932. In-4.º de VII-I-234-VI págs. B.
Os capítulos deste interessantíssimo livro “são ligeiros quadros em que se procura explicar e se descrevem
os costumes e aspectos mais típicos de uma sociedade e de uma época, sem, no entanto, se descer a
análises exaustivas mas enfadonhas: estuda o Pôrto do Romantismo — e especialmente o do período
de 1848-1854, porque foi messe tempo que a sociedade portuense teve uma fisionomia mais própria,
um ar muito especial. (...)” Com numerosas referências a Camilo e a outros escritores e com
numerosas estampas em folhas à parte
676 — BASTO (A. de Magalhães).- O PÔRTO E A SUA EVOLUÇÃO SOB O ASPECTO
SANITÁRIO. 1936. Imprensa Social. Pôrto. In-8.º gr. de 28 págs. B.
Conferência pronunciada no Club Fenianos Portuenses.
Valorizado com dedicatória do autor.
677 — BASTO (A. de Magalhães).- PORTO E BRASIL. Figuras e factos da História LusoBrasileira. Livraria Progredior - Porto. [1946]. In-8.º de VI-247-I págs. B.
«Pero Vaz de Caminha e o Porto», Brás Cubas, «O «Voador» e historiografia portuense», «O espírito
crítico do Dr. Bartolomeu», Bartolomeu de Gusmão, «Um Padre «Voador» na Holanda», «Bartolomeu
Lourenço e a Inquisição», «A conquista do ar e os Manuscritos da Biblioteca Municipal do Porto»,
«Gusmanòloguices», «Passarola», «A vida aventurosa e trágica de Bartolomeu de Gusmão», «As finas
ironias de Alexandre de Gusmão», «Pombal e o Escrivão da Alçada», «Um «enigma histórico»: porque
foi preso o Escrivão da Alçada?» , «Como foram presos os Jesuítas no Rio de Janeiro», «Quem era
Elias Alexandre, autor da «História de Angola»», são alguns dos temas tratados neste volume.
678 — BASTO (A. de Magalhães).- SAUDACAM DE MESTRE GIL A ARNALDO LEITE E
CARUALHO BARBOSA. Muy contemplatiua e em partes muy graciosa lida per Magalhaes Basto,
natural da cidade do Porto, a a mensa do hotel do Porto na era de [1935 - S.l.] In-4.º de VIII págs. B.
Curiosa publicação ao gosto das primitivas edições vicentinas, assinada no fim “Gil Vicente” e impressa
em papel de cartucho.
Dedicatória do autor.
679 — BASTO (A. de Magalhães).- A SÉ DO PORTO. Documentos inéditos relativos à sua
Igreja. Pôrto. 1940. In-4.º gr. de 59-I págs. B.
“(...) Conjugando o que se sabia e o que nos dizem valiosos documentos da Mitra, até agora desconhecidos e por nós agora explorados no Arquivo Distrital do Pôrto, poderá fazer-se uma ideia mais
segura do que seria a Sé desta cidade na sua primeira fase — no tempo em que aquelas paredes
ecoaram com os passos de alguns dos nossos primeiros Reis, no tempo em que ali orou Santa Izabel,
ou Nun’Álvares, ou D. João I...” Importante trabalho ilustrado em folhas à parte, dado a lume em
reduzida separata do «Boletim Cultural» da Câmara da cidade do Porto.
680 — BASTO (A. de Magalhães).- OS 75 ANOS DO ATENEU. Edição do Ateneu Comercial
do Pôrto. 1945. In-4.º de 44-II págs. B.
Importante subsídio para a história desta associação portuense. Referências a Camilo, Rodrigues de
Freitas, Bento Carqueja, Joaquim de Vasconcelos, Pinheiro Chagas, João Arroio, António Cândido,
Teófilo Braga, Leonardo Coimbra, etc.
681 — BASTO (A. de Magalhães).- SILVA DE HISTÓRIA E ARTE. (Notícias Portucalenses).
Livraria Progredior. Pôrto. [1945]. In-4.º de VI-359-I págs. B.
Livro de muito variado interesse, ilustrado em folhas à parte. Do índice salientámos os seguintes capítulos: «Mestres de pedraria, carpintaria, escultura e ensamblagem», «Da Sé do Pôrto e seus anexos»,
.../...
[127]
«Àcerca dos Mosteiros, Igrejas e Capelas», «Da Tôrre de Pedro Sem», «Calmels e o monumento
a D. Pedro IV», «Do Pôrto como meio musical».
EXEMPLAR DA TIRAGEM ESPECIAL DE 100, EM MELHOR PAPEL, DE MAIOR FORMATO,
NUMERADOS E ASSINADOS PELO AUTOR.
682 — BASTO (A. de Magalhães).- SUMÁRIO DE ANTIGUIDADES DA MUI NOBRE
CIDADE DO PORTO. Livraria Progredior. Pôrto. [1942]. In-8.º de VII-281-III págs. B.
Da revista «Brotéria» extraímos o seguinte texto: “Com estas páginas, o Pôrto ganhou interessantíssimos capítulos da sua história local, que não podem ser desconhecidos dos cultos e dos bairristas para
haverem regalo intelectual e literário, ideias exactas, noticias eruditas e até novidades apoiadas em
documentação inédita, em destrinça de afirmações de velhas escrituras, em crítico e porfiado estudo,
que tudo contém a sua prosa escorreita e desenfastiada.” Edição ilustrada nas páginas do texto.
Capa da brochura com algumas manchas. Assinado no frontispício.
683 — BASTO (A. de Magalhães).- A TESE DE DAMIÃO DE GÓIS EM FAVOR DE FERNÃO
LOPES. A POSIÇÃO DA CRÓNICA DE CINCO REIS EM FACE DESSA TESE. Trabalho lido
pelo autor, em sessões de estudos de 1950 e 1951. Porto. MCMLI. In-4.º de 130-II págs. B.
Importantes conferências publicadas em separata do «Boletim Cultural» da Câmara Municipal do
Porto. Com ilustrações em folhas à parte.
684 — BASTO (A. de Magalhães).- “VEREAÇOES”. Anos de 1390-1395. O mais antigo dos
Livros de Vereações do Município do Pôrto existentes no seu Arquivo. Com Comentário e notas de
A. de Magalhães Basto. Publicações da Câmara Municipal do Porto. [S.d.]. In-4.º de 498-II págs. B.
Importante publicação integrada na colecção «Documentos e Memórias para a História do Pôrto».
to”; “D. Frei Álvaro Gonçalves Camelo”; “Fundiçom da moeda del Rey que se fez e faz na dita
Cidade”; “Eleição dos Juizes da Cidade”; “Pindêlo e Zurara e o Têrmo do Pôrto”; “Entrada de Vinhos
no Pôrto”; “A cobrança de Coimas e os Almotacés”; “Arrendamento das medidas do Azeite e do Pão”;
“Arrendamento dos Pesos”; “O Sino de Correr e o Sino do Relógio - Polícia e Segurança pública”;
“Acontiados, Bèsteiros do conto e Vintena dos homens do mar - Notas sôbre o serviço militar dos
moradores do Pôrto na Idade Média”; “Enpuziçom do pam - Da riqueza da cidade e das dificuldades
financeiras do Município em fins do séc. XIV”; “Procuradores ás Côrtes e Enviados ao Rei - As contas
da frota de 1384, para a libertação de Lisboa”; “Portas da Cidade”; “Barcas da Passagem”; “Higiene
e circulação urbanas”; “Caminhos defesos de Gaia”; “Cadafalso, Fôrcas, pelourinho, picota, etc.”;
“Estalagens”; “Vizinhança - O Pôrto e os fidalgos”; etc.
Reedição da obra publicada pela primeira vez em 1937.
685 — BASTO (Cláudio).- FOI EÇA DE QUEIRÓS UM PLAGIADOR? Edição de Maranus.
Porto. 1924. In-8.º de 277-III págs. B.
Neste trabalho o autor pretende demonstrar a falta de consistência das acusações de plágio de que
Eça de Queirós foi acusado.
Dedicatória do autor.
686 — BASTO (Cláudio).- A LINGUAGEM DE CAMILO. Edição de Maranus. Porto - 1927.
In-8.º de 354-IV págs. E.
Obra de grande utilidade para o estudo da linguagem de Camilo e da lingua portuguesa. Com interessantes capítulos dos quais destacamos «Camilo e o falar do Povo», «Portuguesismo de Camilo»,
«Estrangeirismo aparente e fantástico», «Camilo e os estrangeirismos». Contêm ainda um valioso
«Vocabulário» que reune «construções gramaticais, vocábulos e frases não registados, de acepções
novas e de inéditas abonações camilianas».
EXEMPLAR DA TIRAGEM ESPECIAL EM MELHOR PAPEL, NUMERADA E ASSINADA.
Capa da brochura ilustrada com um original e artístico retrato do romancista, feito em máquina de
escrever por Ildefonso Rosa.
[128]
687 — BASTO (Claudio).- OBRAS DE CAMILO - A “Colecção do Centenario”. Emp. Indust.
Gráfica do Porto, Lda. Porto - 1924. In-8.º gr. de 8 págs. E.
Rara edição de 60 exemplares, em separata da revista de «A Águia».
Revestido de boa encadernação com lombada e cantos em pele, tendo conservadas as capas da brochura.
688 — BASTO (José Moura de).- DEUS É GRANDE E JOSÉ SARAMAGO O SEU EVANGELISTA. Lisboa. 1993. [Barbosa & Xavier, Lda. Braga]. In-4.º de 106-II págs. B.
Acerba crítica ao «Evangelho Segundo Jesus Cristo» de José Saramago, trabalho que, segundo José
Moura de Basto, “deveria ser distinguido com o galardão do livro mais poluente da literatura portuguesa e entrar no livro dos recordes.”
689 — BASTOS (Augusto Roa).- CÁNDIDO LÓPEZ. Texto de Augusto Roa Bastos. Introducción crítica de Marta Dujovne. Franco Maria Ricci. [. 1984. Milano. In-4.º gr. de 168-VI págs. E.
Na pasta da frente da encadernação tem os seguintes dizeres: “CANDIDO LOPEZ. Imágenes de la
guerra del Paraguay”. Muito bela edição ilustrada com excelentes reproduções coloridas das pinturas
de Cândido Lopez sobre a guerra do Paraguai, impressa em papel especialmente fabricado manualmente para este fim, em tiragem limitada e numerada. Encadernação dos editores, policromada e com
dourados e estojo próprio para a edição.
690 — BASTOS (Baptista).- A COLINA DE CRISTAL. O Jornal. [Lisboa. 1987]. In-8.º
de 212 págs. B.
Primeira edição.
691 — BASTOS (Baptista).- ELEGIA PARA UM CAIXÃO VAZIO. O Jornal. [Lisboa. 1984].
In-8.º gr. de 128 págs. B.
“(...) O livro, este, existe. Dedico-o à memória de Emílio Salgari, cuja maravilhosa originalidade
ainda me povoa, e a «O Mosquito», o mais belo e imaginativo jornal que li até hoje.”
692 — BASTOS (Carlos).- ACTIVIDADE ARTÍSTICA. Ensaio de análise estética. 1938.
Livraria Tavares Martins. Pôrto. In-8.º de VIII-102-II págs. B.
«Psicologia da Afectividade», «A expressão afectiva e a Arte», «A Arte como Técnica», «Criação
e Intuição» e «A Arte e a Vida». Primeira edição.
Valorizado pela dedicatória dedicatória do autor que apresenta.
Com manchas de acidez.
693 — BASTOS (Carlos).- O ALGODÃO NO COMÉRCIO E NA INDÚSTRIA PORTUGUESA.
Edição do Grémio Nacional dos Importadores de Algodão em Rama. Porto. 1947. [Tipografia
e Encadernação “Portugália”]. In-fólio de VIII-LXXXVI-II-126-II págs. B.
“Preenchendo uma lacuna na bibliografia da especialidade, onde não existe qualquer estudo de conjunto semelhante, o livro que se publica elucida o leitor sobre a posição dos problemas presentemente
em debate ou já solucionados, habilitando-o a encará-los com suficiente conhecimento”.
A primeira parte da obra, intitulada «O Algodão atravéz da História», comporta os seguintes e muito
interessantes capítulos: «I. Comércio e manufactura do algodão na Europa, durante a Idade Média»;
«II. O Algodão em Portugal desde a Idade Média à Renascença»; «III. Da Época pombalina ao reinado
de D. João IV»; «IV. Do limiar da Indústria Moderna à actualidade». A segunda parte, intitulada
«O Algodão no Comércio e na Indústria Portuguesa», subdividida em «Importadores de Algodão em
Rama» e «Indústrias de Fiação e Tecelagem», é valioso contributo para o melhor conhecimento da
industria nacional, assim como o de variadas personalidades ligadas a este ramo da indústria algodoeira.
Com valiosa, interessante e abundante documentação iconográfica relativa à história do algodão e
.../...
[129]
muitos retratos de personalidades ligadas à sua indústria e comércio, nas páginas do texto e em folhas
à parte. No final do volume apresenta ainda um muito útil «Índice alfabético das Firmas e Pessoas
citadas na segunda parte».
Edição executada a duas cores, numerada e assinada.
Capa da brochura mal cuidada.
694 — BASTOS (Carlos).- ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO PORTO. Resumo histórico da
sua actividade desde a fundação. 2ª edição revista e aumentada. Porto. 1947. In-fólio de 346-II
págs. B.
“(...) reconstituir a existência da Associação Comercial do Porto equivale a lembrar parte da história
desta cidade e da vida económica portuguesa contemporânea, dada a íntima ligação entre uma e outra,
através dos acontecimentos e dos homens”. Monografia enriquecida com numerosas ilustrações a negro
e a cores, nas páginas de texto e em folhas à parte.
Exemplar desconjuntado. Com dedicatória de oferta do ‘Autor’.
695 — BASTOS (Carlos).- O COMÉRCIO E A INDÚSTRIA TÊXTIL EM PORTUGAL.
Edição do Grémio Nacional dos Importadores de Algodão em Rama. Porto. 1950. In-fólio de
VIII-168-II-LXXXIV págs. B.
Excelente edição em papel couché, ilustrada com numerosas gravuras intercaladas no texto. A primeira
parte da obra, a mais extensa. integra os seguintes capítulos: Introdução acerca das Origens da
Tecelagem, Sericultura e Tecelagem da Seda na Idade Média e Renascença; A Indústria Sedeira
durante os Séculos XVII, XVIII e XIX; Breve História do Algodão em Portugal; Nótulas sobre
o Linho, a Lã e as Tapeçarias. Comporta ainda uma interessante Notícia de várias Empresas Têxteis.
696 — BASTOS (Carlos).- NOVA MONOGRAFIA DO PÔRTO. Organizada por... Companhia
Portuguêsa Editôra. Pôrto. [1938]. In-4.º de VI-309-III págs. B.
Uma das mais estimadas monografias portuenses, ilustrada, com colaboração de A. A. Mendes
Correia, A. de Magalhães Basto, Carlos de Passos, Damião Peres, Joaquim Costa, Pedro Vitorino,
Torcato Soares, etc. Camiliano.
697 — BASTOS (Fernando Pereira).- APONTAMENTOS SOBRE O MANUELINO NO DISTRITO DE LISBOA. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [1990]. In-4.º gr. de XIII-III-198-VI
págs. B.
Volume constituído por centenas de primorosos desenhos com motivos manuelinos, em papel de alta
gramagem, integrando a bela colecção «Mvsarvm Officia».
698 — BASTOS (Rachel).- [OBRAS]. Editores e datas diversas. 5 obras ou vols. In-8.º B.
Lote constituído pelas seguintes obras, todas em primeira edição; «Coisas do Céu e da Terra», contos
e novelas; «Destino Humilde», romance; «Diário Fantástico»; «O Largo de D. Tristão», romance;
«Um Fio de Música», novela.
699 — BASTOS (Sousa).- CARTEIRA DO ARTISTA. Apontamentos para a Historia do Theatro
Portuguez e Brazileiro, acompanhados de noticias sobre os principaes artistas, escriptores dramaticos e compositores estrangeiros. Lisboa. Antiga Casa Bertrand. 1898. In-4.º de 866 págs. E.
Importante fonte documental para a História do nosso Teatro, ilustrado nas páginas do texto, com
todos os acontecimentos e notícias registados por ordem cronológica e complementado com «Indices
Alphabeticos de todas as materias contidas n’este volume, classificadas e com referencia ás diversas
paginas em que é tratado o mesmo assumpto”. Muito invulgar.
Encadernação com a lombada de pele, da época. Capa da brochura ilustrada a cores por Rafael
Bordalo Pinheiro.
[130]
700 — BASTOS (Sousa).- COISAS DE THEATRO. 1895. Lisboa. [Imprensa de Libanio da
Silva]. In-8.º de 208 págs. E.
Com interessantes capítulos para a história do Teatro, para a qual o autor contribuiu com algumas
obras de capital importancia. Ilustrado com um retrato do autor. Invulgar.
Encadernação da época, com a lombada de pele.
701 — BASTOS (Sousa).- DICCIONARIO DO THEATRO PORTUGUEZ. Obra profusamente
illustrada. Lisboa. Imprensa Libanio da Silva. 1908. In-4.º gr. de 375-V págs. E.
“São raríssimos em Portugal os livros sobre theatro, faltando mesmo os mais elementares. É por isso
que se impunha a necessidade d’um Diccionario do Theatro Portuguez, que pudésse ser consultado
pelos estudiosos e pelos que ignoram muito do que lhes seria indispensavel saber”. Trabalho que
ainda hoje se mantém como peça fundamental para a história do nosso Teatro, ilustrado nas páginas
do texto e bastante invulgar nesta sua única edição.
Encadernação com a lombada em pele, tendo conservadas as capas da brochura.
702 — BASTOS (Sousa).- LISBOA VELHA. Sessenta anos de recordações. (1850 a 1910).
Prefácio e notas de Gustavo de Matos Sequeira. Lisboa. 1947. [Oficinas Gráficas da C.M.L.].
In-4.º de 302-II págs. B.
Um dos muitos e interessantes volumes da bibliografia de Lisboa, ilustrado com numerosas gravuras
nas páginas do texto. Gustavo de Matos Sequeira termina o seu Prefácio afirmando que esta “É mais
uma obra em que Lisboa transparece, e em que se respira - talvez com saudade para alguns e com
alívio para muitos - um «ar» que não volta mais.”
703 — BASTOS (Susana Pereira).- O ESTADO NOVO E OS SEUS VADIOS. Contribuição
para o Estudo das Identidades Marginais e da Sua Repressão. Publicações Dom Quixote.
Lisboa. 1997. In-4.º de 405-I págs. E.
“O presente trabalho constitui uma reflexão antropológica sobre o tema da construção social das identidades desviantes, a partir de uma pesquisa sobre uma figura marginal complexa, conceptualizada
como fonte de impureza, poluição e perigo para a identidade nacional portuguesa — o vadio e seus
equiparados (mendigo profissional, prostituta de escândalo público, homossexual, chulo, rufião,
proxeneta, reincidente, etc.) — bem como sobre o modelo institucional criado com vista à sua repressão e regeneração moral pelo projecto sociopolítico dominante ao longo dum período recente da
história portuguesa contemporânea vulgarmente designado por Estado Novo.” Trabalho aparecido
sob a chancela da colecção «Portugal de Perto».
Encadernação dos editores.
704 — BASTOS (Teixeira).- LYRA CAMONEANA. Lisboa. Typographia de Castro Irmão.
1880. In-4.º de 40 págs. B.
Bela edição artisticamente executada a vermelho e negro, provavelmente reduzida, publicada por
ocasião das Comemorações do Tricentenário de Camões.
Capas da brochura manchadas.
705 — BASTOS (Teixeira).- TEOPHILO BRAGA E A SUA OBRA. Estudo complementar das
Modernas Ideias na Litteratura Portugueza. Porto. Livraria Internacional de Ernesto Chardro,
1892. In-8.º de IX-I-508-II págs. E.
“Com as Modernas Ideias na Litteratura portugueza prolongou Theophilo Braga até á actualidade
o vasto plano, quasi de todo realisado, da sua Historia da Litteratura portugueza. É o seguimento da
Historia do Romantismo em Portugal. Mas o quadro das Modernas Ideias na Litteratura portugueza
acha-se incompleto porque n’elle não se define a parte capital que cabe á actividade fecundissima de
Theophilo Braga. Não quiz o eminente escriptor relatar o seu esforço de tantos annos consecutivos;
decerto não se encontraria á vontade, fazendo-o. É a preencher essa lacuna que se destina, tanto quanto o permittem as nossa forças, este livro, a que demos o titulo de Theophilo Braga e a sua Obra”.
Encadernação com lombada e cantos em pele, nova.
[131]
709 - ver pág. 133
706 — BATAILLE (Georges).- AS LÁGRIMAS DE EROS. [Produção & etc - Publicações
Culturais Engrenagem, Lda. 1984]. In-8.º gr. de 54-II págs. B.
Livro traduzido por Aníbal Fernandes, publicado na série K da editora & etc, de que se estamparam
1000 exemplares.
707 — BATAILLON (Marcel).- ÉTUDES SUR LE PORTUGAL AU TEMPS DE
L’HUMANISME. Fundação Calouste Gulbenkian. Centro Cultural Português. Paris. 1974.
In-4º peq. de XXIV-249-I págs. E.
Marcel Bataillon, segundo Pina Martins, “é um dos maiores hispanistas de todos os tempos e profundo estudioso da cultura portuguesa do século XVI. É também um dos melhores conhecedores do
pensamento humanista em geral (séculos XV e XVI) e do pensamento filosófico-moral de Erasmo em
particular”. Obra integrada na colecção “Civilização Portuguesa”, sendo esta a sua segunda edição.
Encadernação dos editores.
708 — BATALHA (Ladislau).- GOMES LEAL NA INTIMIDADE. Com um Preâmbulo
Sintético por Albino Forjaz de Sampaio. 1933. Livraria Peninsular Editora. Lisboa. In-8.º
de XV-I-207-I págs. B.
Diz Forjaz de Sampaio que “foi Ladislau Batalha, espírito forte e coração generoso, quem ao poeta estendeu mão valedora na mais cruciante e degradada hora da sua miséria, salvando-o a êle da fome, da vermina,
das dormidas nos portais, das vaias e da chacota dos garotos e salvando-nos a nós todos da ignomínia de ter
deixado morrer faminto e tiritante, nojento e grotesco, o maior poeta português do seu tempo”.
709 — BATALHA (Ladislau).- O JAPÃO POR DENTRO. Esboço analítico da civilização nipónica. Com prefacio do Dr. Theopilo Braga. Lisboa. 1904. In-8.º gr. de XIV-II-412-II págs. B.
Interessante e invulgar livro sobre o Japão, ilustrado com várias estampas impressas em separado.
O texto de Teófilo Braga ocupa as págs. VII a XIV. (ver gravura na pág. 132)
710 — BAPTISTA (Fernando).- HISTÓRIA DE SANDIM. Sandim 2000. [Edição: Câmara
Municipal de Vila Nova de Gaia - Junta de Freguesia de Sandim]. In-4.º gr. de 186-II págs. B.
Excelente monografia ilustrada com numerosas fotogravuras e outros documentos iconográficos
e de cuja «Introdução» extractámos as seguintes palavras: “Como viveram os nossos maiores? Como
lutaram no permanente campo de batalha que é a vida? Como amaram? Como rezaram, como se
divertiram, como criaram e educaram os filhos, como curaram os seus males do corpo e do espírito,
como homenagearam os seus mortos?
“As respostas a estas perguntas vão ficando enterradas nas sucessivas camadas do pó dos tempos que
correm irremediavelmente e, de cada vez que levamos à última morada um dos nossos velhos companheiros, com ele vai um pedaço da memória desta terra.
“(...) Mas não foi intenção do autor ficar-se pela investigação do passado mais próximo, aquele de que
ainda nos chegam alguns reflexos pálidos. Não; foi até onde lhe permitiram os documentos: o saber
do povo, o que desta terra dizem alguns raros livros e antigos papeis espalhados pelos arquivos do
Estado e particulares, e que se referem a esta velha freguesia de Sandim.
“Velha sim, tão velha que perdeu a conta dos anos que tem. Já no Séc. XIII, quando as “Inquirições” nos
documentam claramente a existência da Paróquia, tinha algumas centenas de anos de idade. Do Mosteiro de
Vila Cova, temos notícia, desde os finais do Séc. XI. “Mas as raízes de Sandim vão muito mais fundo. (...)”
Edição confinada a 1000 exemplares.
711 — BAPTISTA (Jacinto).- JAIME CORTESÃO - RAUL PROENÇA. Catálogo da Exposição Comemorativa do Primeiro Centenário. (1884-1984). Biblioteca Nacional. Lisboa. 1985.
In-4.º de 323-VII págs. B.
Da «Nota Preliminar» de Cristina Prates: “Com esta exposição, dedicada ao grande historiador
.../...
[133]
713 - ver pág. 135
e homem de letras Jaime Cortesão e ao bibliotecário, escritor e jornalista Raul Proença, a Biblioteca
Nacional pretende — para além de recordar os centenários destes dois vultos, só por si motivo sobejamente justificado — congratular-se com o facto de estas duas personalidades se terem encontrado nesta
Casa, entre 1919 e 1927. (...)” Naquele período, Jaime Cortesão foi director e Raul Proença bibliotecário
(em 1919 nomeado chefe da Divisão dos Serviços Técnicos) da Biblioteca. Ambos souberam, com
os seus directos colaboradores, guindar a Biblioteca Nacional à posição de um verdadeiro centro de
cultura, não perdendo de vista os fins para que aquela fora criada. (...)”. Além de integrar páginas dos
homenageados, o volume apresenta ainda Depoimentos de José Rodrigues Miguéis, David Ferreira,
João Sarmento Pimentel e Manuel Burgos Madroñero. Catálogo vasto e excelentemente coordenado
por Jacinto Batista. Documento imprescindível para o conhecimento do labor intelectual daqueles
grandes vultos da cultura portuguesa. Com numerosas estampas em folhas à parte.
712 — BATTELLI (Guido).- TEIXEIRA DE PASCOAES. Coimbra Editora, Ldª. 1953. In-8.º
de 58-II págs. B.
Colectânea de artigos primitivamente divulgados nas páginas do «Diário de Coimbra» e no «Osservatore Romano». O importante texto de Guido Battelli aparece antecedido de um outro de Joaquim
Montezuma de Carvalho.
713 — BAUËR (Gérard).- DESSINS FRANÇAIS DU DIX-HUITIÈME SIÈCLE. LA FIGURE
HUMAINE. Texte de... Éditions du Crédit Lyonnais. Paris. 1959. In-fólio de XIII-III págs.
e 40 desenhos B.
Álbum de 40 belos desenhos excelentemente reproduzidos em página inteira, da autoria dos seguintes
mestres: Watteau, Chardin. Boucher, Fragonard, Bouchardon, Vincent, Greuze, Hubert-Robert,
Liotard, Trinquesse, Coypel, Lancret, Augustin de Saint-Aubin, Portail, Watteu de Lille e J. B. Leprince.
Em folhas soltas conservadas em estojo próprio (ver gravura na pág. 134)
714 — BAYARD (Emile).- LES GRANDS MAITRES DE L’ART. 2e Édition. Paris. 1918.
In-8.º de VIII-554-II págs. B.
Obra interessante e muito ilustrada. Ocupa-se de Giotto, Leonardo da Vinci, Ticiano, Miguel Angelo,
Rafael, Murillo, Velasquez, Rembrandt, Rubens, etc., etc.
715 — BAZIN (Germain).- O ALEIJADINHO E A ESCULTURA BARROCA NO BRASIL.
2.ª edição revista e atualizada. Tradução de Mariza Murray. Editora Record. [Rio de Janeiro.
1963?]. In-4.º gr. de 391-I págs. E.
“(...) Um dos golpes de mágica do Brasil no século XVIII foi o Aleijadinho. Sem dúvida, o genial
mestiço mineiro foi um produto de uma longa estirpe de santeiros que atendiam à fé e à piedade dos
brasileiros daquelas eras. Mas como os superou e como se elevou nessa geração espontânea do gênio
que o simples determinismo lineal não explica e a pura razão lógica procura em vão compreender.
“Milagre de imaginação, de espírito criador, de perícia técnica, o Aleijadinho teve ainda a marcar-lhe
a existência rútila como o clarão de um relâmpago que se acendesse nas montanhas de Minas o selo
do sofrimento com que quase todos os gênios parecem pagar tributo à condição humana, da qual se
destacam pelo espírito. (...)”
Trabalho fundamental entre os muitos que se têm deruçado sobre a obra do escultor, em excelente
edição, com larga soma de boas ilustrações em boa parte reproduzidas a cores.
Encadernação dos editores.
716 — BEAUMONT (Maria Alice).- AS 50 MELHORES OBRAS DE ARTE EM MUSEUS
PORTUGUESES. Chaves Ferreira - Publicações, SA. [Lisboa. 1991]. In-4.º de 188-II págs. E.
Muito bela edição amplamente ilustrada com fotografias a cores da melhor qualidade e impressa
sobre encorpado papel couché.
EXEMPLAR DA TIRAGEM ESPECIAL DE 250, REVESTIDOS A SEDA, COM FERROS
GRAVADOS A OURO, NUMERADOS E ASSINADOS PELO AUTOR E PELO EDITOR.
.../...
[135]
717 — BEAZLEY (C. Raymond).- O INFANTE D. HENRIQUE E O INÍCIO DOS DESCOBRIMENTOS MODERNOS. Livraria Civilização. Pôrto. [1945]. In-4.º de 314-II págs. E.
Trabalho de marcado merecimento para a História dos Descobrimentos portugueses, ilustrado com
reproduções de vários documentos cartográficos e iconográficos. Da «Biblioteca Histórica de Portugal e Brasil».
EXEMPLAR DA TIRAGEM ESPECIAL DE 100, EM MELHOR PAPEL, NUMERADOS E ASSINADOS. Excelente encadernação inteira de pele, só de leve aparado à cabeça e com as capas da
brochura resguardadas.
718 — BECKETT (Irmã Wendy).- 1000 OBRAS-PRIMAS. Civilização Editora. [Porto. 2000].
In-4.º gr. de 512 págs. E.
“(...) Desafio os leitores a descobrirem aqui uma obra que não mereça o lugar que ocupa, muito
embora possa perguntar porque razão foi essa obra preferida a qualquer outra. Onde está o seu Giotto
predilecto ou a Guernica de Picasso? (...) Mil obras parecem muitas até ao momento em que nos
dedicamos ao trabalho - aqui começam as nossas dificuldades de selecção.
“Este é um livro em que só as gravuras importam; a finalidade do texto reside em manter o leitor em
presença da pintura. Demore-se na contemplação e verá que cada obra o envolverá na sua magia.”
Boa encadernação editorial.
719 — BECKFORD (William).- DIÁRIO DE WILLIAM BECKFORD EM PORTUGAL
E ESPANHA. Introdução e notas de Boyd Alexander. Tradução e prefácio por João Gaspar
Simões. 2ª edição, revista. Biblioteca Nacional. Lisboa. 1983. In-4.º de 233-III págs. B.
“Este «Diário» apresenta-nos o mais colorido quadro da vida lisboeta de então, com curiosos comentários
de Beckford, a ponto de podermos considerar esta obra como a mais completa informação histórica
do povo e da política do reinado.” Obra integrada na «Série Portugal e os Estrangeiros».
720 — BEIRANTE (Cândido).- HERCULANO EM VALE DE LOBOS. Prefaciado pelo
Prof. Doutor Vitorino Nemésio. Edição da Junta Distrital. Santarém. 1977. In-4.º de 251-III
págs. B.
Pelas razões por Vitorino Nemésio antes aduzidas, “e pelo tom radical de probidade e amor de que
estas páginas timbram, pode marcar-se como uma pedra branca o livro que ora introduzo como quem
se limita a abraçar de parabéns um amigo à porta de sua casa.” Obra fundamental na bibliografia
passiva de Herculano, enriquecida com excelente documentação iconográfica.
721 — BEIRÃO (Caetano).- CARTAS DA RAÍNHA D. MARIANA VITÓRIA PARA A SUA
FAMÍLIA DE ESPANHA, que se encontram nos Arquivos Histórico de Madrid e Geral de
Simancas, apresentadas e anotadas por... I. (1721 - 1748). Lisboa. Emprêsa Nacional de Publicidade. 1936. In-4.º de CLII-II-342-IV págs. E.
“(...) enorme colecção de cartas particulares e autógrafas (...) perfeitamente inéditas e de incontestável
interêsse como elemento subsidiário para o estudo do nosso século XVIII”. Tem perto de 150 páginas
o muito importante texto preliminar de Caetano Beirão. Com seis heliogravuras em separado e alguns
fac-símiles de cartas.
Boa encadernação com a lombada e os cantos em pele Conserva a capas da brochura da frente e está
aparado só à cabeça.
722 — BEIRÃO (Caetano).- D. MARIA I. 1772 - 1792. Subsídios para a revisão da História
do seu Reinado. Lisboa. Emprêsa Nacional de Publicidade. 1934. In-4.º de XII-474-II págs. E.
Depois de lamentar que um dos períodos da História de Portugal menos estudados seja o do reinado
de D. Maria, o autor, que durante quatro anos recolheu documentação para o seu trabalho, afirma:
“Puzemos de parte toda e qualquer ideia preconcebida; desprezámos quasi por completo tudo quanto
.../...
[136]
historiógrafos mais ou menos suspeitos escreveram sobre aquela época; fomos directamente às fontes
que nos permitissem reconstituir, tanto quanto possivel de harmonia com a realidade, a personalidade
da Rainha reinante, o seu tempo, as principais figuras que a rodearam, os actos do seu govêrno,
o sentido, enfim, do seu reinado.” Com boas ilustrações em folha à parte.
Boa encadernação com a lombada e os cantos em pele, decorada com finos ferros dourados. Só aparado
à cabeça e com as capas da brochura preservadas. Dedicatória do autor.
723 — BEIRÃO (Caetano).- EL-REI DOM MIGUEL I E A SUA DESCENDÊNCIA. Resenha
Genealógica e Biográfica. Portugália Editora. 1943. In-4.º de XV-239-I págs. E.
“Espíritos superiores, primorosa educação, consciência das suas responsabilidades, culto do dever,
heroísmo, — saúde moral a par da saúde física — tal é o alto nível impecàvelmente mantido pela
progenitura miguelina, desmentido vivo à teoria aleivosa da degenerescência das Famílias Reais,
demonstração irrefragável da leviandade com que Thiers se referiu à decrepitude em que se consumia
a descendência dos Reis de Portugal...”
Edição cuidada e invulgar, impressa em bom papel e ilustrada com numerosos retratos em separado.
Encadernação solta do volume. Com as capas da brochura conservadas.
724 — BEIRÃO (Caetano).- SONETOS. (1912-1918). Lisboa. 1918. [Typographia Cesar Piloto].
In-8.º de XCII págs. inums. B.
Estreia literária de Caetano Beirão e também o seu único livro de poesia. Cuidada edição em papel
de linho, decerto muito reduzida.
Com dedicatória autógrafa do autor.
725 — BEIRÃO (Mário).- AUSENTE. Edição da «Renascença Portuguesa». Porto. [1915].
In-8.º de 122-IV págs. E.
Mário Beirão, “Poeta de raiz, é, no período de transição do simbolismo para o modernismo, um dos
nomes mais significativos, embora dos menos estudados», como se lê no «Dicionário Cronológico
de Autores Portugueses», que acrescenta que Beirão foi contemporâneo e amigo de Mário de SáCarneiro. Primeira e invulgar edição deste belo livro.
Valorizado com dedicatória do poeta para Pedro Martins. Encadernação com lombada e cantos em
pele, só de leve aparado à cabeça e com as capas da brochura resguardadas.
726 — BEIRÃO (Mário).- A NOITE HUMANA. “Atlântida” Livraria Editora. Coimbra. 1928.
In-8.º de CXX págs. inums. E.
Muito apreciado livro de sonetos de Mário Beirão, poeta alentejano, precursor de algumas importantes características na moderna poesia portuguesa. Invulgar.
Encadernação com cantos e lombada de pele, tendo preservadas as capas da brochura.
727 — BEIRÃO (Mário).- NOVAS ESTRÊLAS. Editôra - Livraria Portugália. Lisboa. [1940].
In-8.º gr. de 206-X págs. E.
Primeira edição deste importante livro de Mário Beirão, personalidade inconfundível da poesia lírica
portuguesa contemporânea.
Encadernação com a lombada em pele. Capas da brochura com manchas de acidez.
728 — BEIRÃO (Mário).- OIRO E CINZA. Portugália Editora. [Tipografia Ideal. Lisboa.
1946]. In-8.º de 209-V págs. B.
Interessante livro em prosa e verso, com impressões da viagem do poeta a lugares de Espanha,
França, Bélgica e Itália. Com uma estampa reproduzindo um busto de Mário Beirão pelo escultor
Francisco Franco.
Com a lombada danificada.
[137]
729 — BEIRÃO (Mário).- PASTORAIS. 1º milhar. Editor A «Renascença Portuguesa». Porto.
1923. In-8.º de 133-I págs. B.
O poeta, alentejano, pertenceu ao grupo saudosista. Dizem os autores do «Pequeno Dicionário de Autores
da Língua Portuguesa» que a originalidade de Mário Beirão “está no facto de a sua linguagem poética
expressar um momento de viragem do simbolismo para o modernismo.”
Com dedicatória do autor para José Osório de Oliveira.
730 — BEIRES (Sarmento de).- SINFONIA DO VENTO. 1924. Edição da «Seara Nova».
Lisboa. In-8.º gr. de 101-VII págs. E.
Livro de poesias do Capitão Sarmento de Beires, aviador e autor da proeza que constituiu as travessias
aéreas Lisboa-Macau e Lisboa-Rio de Janeiro-Pará. Edição cuidada, executada a duas cores, limitada
a 1030 exemplares.
Ilustração da capa e vinhetas de Tagarro. Encadernação com lombada e cantos em pele, tendo preservadas as capas da brochura.
731 — BEJA (Frei António de).- BREVE DOUTRINA E ENSINANÇA DE PRÍNCIPES.
Reprodução fac-similada da edição de 1525. Introdução de Mário Tavares Dias. Lisboa. 1965.
[Imprensa de Coimbra, Lda]. In-4.º de 195-I págs. B.
O trabalho publicado, antecedido de valiosa Introdução de Mário Tavares Dias, constituiu a sua
dissertação de licenciatura em Ciências Históricas e Filosóficas. São extremamente raros os exemplares da edição quinhentista deste importante texto filosófico português. Boa edição do Instituto de
Alta Cultura.
732 — BELCHIOR (Manuel Dias).- CONTOS MANDINGAS. Portucalense Editora. [Porto. S. d.].
In-8.º gr. de 366 págs. B.
Livro inaugural da «Colecção Ultramar».
Capa da brochura posterior imperfeita.
733 — BELÉM (A. M. da Cunha).- ONDE ESTÁ A INFELICIDADE! Romance original por...
Bibliotheca dos Dois Mundos. [S.l.n.d.] In-4.º de 91-I págs. B.
O romance aparece antecedido de uma carta do autor a Pinheiro Chagas evocando uma viagem feita
por ambos ao “nosso formoso Minho”: “É pois em nome de todas essas agradaveis recordações que
eu hoje lhe dedico o romance Onde está a infelicidade! escripto pouco depois do regresso, e debaixo
da impressão ainda das bellezas campestres e dos monumentos históricos, que por lá vira a barrisco
espalhados. (...)” Muito invulgar.
734 — BÉLKIOR (Silva).- FERNANDO PESSOA - RICARDO REIS: AS ORIGENS, AS
EDIÇÕES, O CÂNONE DAS ODES. Co-edição Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa.
1983]. In-4.º de 166-X págs. B.
“Investigação de alguns aspectos filológicos e ecdóticos do texto das odes de Ricardo Reis. Exame do
problema da intangibilidade e custódia dos originais. Minuciosa revisão crítica das edições. Proposta
de um novo índice onomástico”. Volume integrado na colecção «Temas Portugueses».
Capa da brochura ilustrada a cores por José de Guimarães.
735 — BELL (Aubrey F. G.).- ESTUDOS VICENTINOS. Tradução do inglês por António
Álvaro Dória (Revista e emendada pelo autor). Imprensa Nacional. Lisboa. 1940. In-4.º
de XVI-222-II págs. B.
Subsídio de apreciável importância para a bibliografia vicentina, reunindo todos os trabalhos do autor
até então publicados sobre o assunto. Invulgar.
[138]
741 - ver pág. 140
736 — BELO (Ruy).- BOCA BILINGUE. Edições Ática. Lisboa. [1966]. In-8.º de 116-IV
págs. B.
Primeira edição de uma das mais representativas obras deste consagrado autor, dada a lume na Colecção
«Poesia», da Ática, fundada por Luís de Montalvor.
Carimbo de “oferta do editor” na folha de guarda.
737 — BELO (Ruy).- A MARGEM DA ALEGRIA. Moraes Editores. Lisboa. 1974. In-8.º gr.
de 81-III págs. B.
Esta obra conta-se como uma das mais importantes da bibliografia poética do autor, figura relevante
da poesia portuguesa contemporânea. Primeira edição. Volume integrado na colecção «Círculo de
Poesia».
738 — BELO (Ruy).- NA SENDA DA POESIA. União Gráfica. 1969. [Tip. Barbosa & Xavier,
Lda. Braga]. In-8.º de 342-II págs. B.
Primeiro livro de ensaios do poeta Ruy Belo, integrando textos sobre Sebastião da Gama, Ruy Cinatti,
Herberto Helder, Vítor Matos e Sá, Fernão Lopes, Manuel Bandeira, António Gedeão, etc. Invulgar.
739 — BELO (Ruy).- OBRA POÉTICA. Organização e Posfácio de Joaquim Manuel de Magalhães. Editorial Presença. [Lisboa. 1984]. 3 vols. In-8.º gr. de 245-III, 346-II e 495-I págs. B.
Joaquim Manuel de Magalhães: “A poesia deste homem caminhava entre o peso da superfície ocasional do mundo e devaneios de sentido onde o real confrontado se trespassava de mais que real, onde
o mundo adivinhava e temia e recuava a um outro mundo.
“A sua poesia é o lugar do mundo, o discurso da sua palavra interior não desiste nunca de ser um
diálogo com o real...”
740 — BELO (Ruy).- PAÍS POSSÍVEL. Assírio & Alvim. [Lisboa. 1973]. In-8.º gr. de 73-III
págs. B.
Livro de poesia integrado na colecção «Cadernos Peninsulares», nova série. Primeira edição.
741 — BELO (Ruy).- POESIA NOVA. Tentativa de caracterização da poesia. Lisboa. 1961.
In-8.º oblongo de 40 págs. B.
Uma das primeiras publicações do autor, dada a público em rara separata da revista «Rumo».
(ver gravura na pág. 139)
742 — BELO (Ruy).- O PROBLEMA DA HABITAÇÃO. Alguns aspectos. Livraria Morais
Editora. Lisboa. 1962. In-8.º gr. de 46-II págs. B.
Primeira edição do segundo livro do Autor, integrado na colecção «Círculo de Poesia» e de, sem
dúvida, reduzida tiragem.
743 — BELO (Ruy).- TODA A TERRA. Moraes Editores. Lisboa. 1976. In-8.º gr. de 230-II
págs. B.
Primeira edição de um dos bons livros de Ruy Belo, autor com lugar de honra na moderna poesia
portuguesa. Livro integrado na vasta e emblemática colecção «Círculo de Poesia», com tiragem
confinada a 1000 exemplares.
744 — BELO (Ruy).- TRANSPORTE NO TEMPO. Moraes Editores. Lisboa. 1973. In-8.º gr.
de 150-VI págs. B.
Invulgar livro de Ruy Belo, nome dos mais representativos da moderna poesia portuguesa, integrado
na importante colecção «Círculo de Poesia».
[140]
745 — BENARUS (Adolfo).- ISRAEL. Notas várias. 1924. [Of. Gráf. do Museu Comercial de
Lisboa. Lisboa]. In-8.º gr. de 169-III págs. B.
Obra de divulgação da história e das tradições do judaísmo, com importantes referências à presença
dos israelitas na Ilha da Madeira e em Espanha.
746 — BENET (Rafael).- SUNYER. Ediciones Polígrafa, S. A. [Barcelona. 1975]. In-4.º gr.
quadrado de 237-I págs. E.
Excelente trabalho sobre Joaquim Sunyer e de Miró, um dos grandes nomes da pintura moderna espanhola, nascido em Sitges em 1874. Com centenas de ilustrações a cores e a preto e branco e integrado
na importante «Biblioteca de Arte Hispánico».
Boa encadernação editorial.
747 — BENEVIDES (António Albino da Fonseca).- MEMORIA SOBRE O USO DAS NOSSAS AGUAS MINERAES SULPHUROSAS NAS MOLESTIAS CUTANEAS, comprovado
por observações, tanto dos medicos antigos como modernos, e destinada a generalizar a sua
applicação nestas enfermidades. Lida na Sessão Litteraria de 21 de Março de 1839. Pelo Doutor...
Lisboa. Na Typografia da mesma Academia. In-fólio de II-30-II págs. B.
Uma das mais raras espécies da bibliografia termal portuguesa.
748 — BENOLIEL (José).- FABULAS DE LOQMÁN. Vertidas em Portuguez e paraphraseadas
em versos hebraicos por... e revistas pelo Grão-Rabbino L. Wogue. Lisboa. Imprensa Nacional.
1898. In-8º gr. de XI-I-156-II págs. B.
Texto em português, hebraico e árabe. Das edições integradas nas comemorações do “Quarto Centenário do Descobrimento da India”, promovidas pela Sociedade de Geographia de Lisboa. O autor,
judeu português, “filólogo de extraordinário valor e pedagogo das mais altas qualidades”, desempenhou importantes cargos na comunidade israelita de Lisboa.
749 — BENTO (António).- PORTINARI. Apresentação: Afonso Arinos de Melo Franco.
Prefácio: Jayme de Barros. Léo Christiano Editorial Ltda.[Rio de Janeiro. 1980]. In-fólio
de 366-XXVI págs. E.
Do prefácio: “O livro de Antóni Bento sobre Portinari não constitui apenas a obra maior deste mestre
da crítica e da história das artes, obra dedicada a um pintor que ele considera “o mais representativo
dos artistas do Terceiro Mundo”. O presente estudo, tanto pelo autor quanto pela motivação, é um
indicador da maturidade a que atingiu a própria cultura artística brasileira (...)”
Trabalho vasto e o mais importante de quantos têm sido dedicados a Cândido Portinari, uma das
figuras culminantes da pintura brasileira, numa luxuosa e muito cuidada edição ilustrada com mais
de duas centenas de estampas a cores e a negro e estampada sobra papel couché de alta gramagem.
Encadernação dos editores.
750 — BENTO (José).- ANTOLOGIA DA POESIA ESPANHOLA CONTEMPORÂNEA.
Selecção, tradução, prólogo e notas... Assírio e Alvim. [Lisboa. 1985]. In-4.º de 853-III págs. B.
A importante «Introdução» de José Bento ocupa as págs. 9 a 33. A Antologia, acompanhada de notas
sobre cada autor, abre com Miguel de Unamuno e encerra com Luis Antonio de Villena, nascido em
1951. Volume integrante da colecção «Documenta Poética».
Estes estudos, publicados ao longo de mais de vinte anos, “revelam a reflexão sobre o texto literário,
apoiada em teóricos que são, a princípio, os mestres da estilística, gradativamente substituídos por
formalistas, estruturalistas e outros. O empenho em acompanhar a evolução da teoria da literatura não
me levou, porém, a renegar os antigos caminhos e assim, ao seleccionar os trabalhos aqui incluídos,
mantive muitos daqueles cuja leitura se fez à luz dos ensinamentos de um Spitzer ou dos Alonsos”.
Sobre Cantigas de Amigo, Teatro Vicentino, Eça de Queirós, A Geração de 70, «Orpheu», Mário de
Sá-Carneiro, Fernando Pessoa, etc. Publicado na colecção «Temas Portugueses».
[141]
754 - ver pág. 143
752 — BERGREEN (Laurence).- FERNÃO DE MAGALHÃES. Para além do fim do Mundo.
A extraordinária viagem de circum-navegação. Tradução de Ivo Castro. Bertrand Editora.
Chiado 2005. In-8.º gr. de 441-III págs. B.
“A ousada viagem de circum-navegação de Fernão de Magalhães foi uma odisseia plena de sexo,
violência e extraordinárias peripécias. Com esta obra Laurence Bergreen dá vida, através da hábil
articulação de diversos relatos na primeira pessoa, a essa majestosa história do descobrimento que
mudou por completo as velhas noções sobre o mundo e a forma de navegar os oceanos.
Viagem à História, descrição de um mundo que evolui da Idade Média para o Renascimento, catálogo
de tribos, línguas e costumes desconhecidos dos europeus, crónica de uma tentativa desesperada de
controlar o poder político e comercial, Fernão de Magalhães - Para Além do Fim do Mundo é uma
obra de grande seriedade escrita num estilo leve e elegante.”
753 — BERGSTRÖM (Magnus).- O AMOR E A SAÜDADE EM PORTUGAL. 1930. [Tip. da
Emprêsa Nacional de Publicidade. Lisboa]. In-4.º gr. de 16 págs. B.
“Conferência pronunciada no Teatro Nacional de Almeida Garrett, ao 2 de Fevereiro de 1930”.
Dedicatória autógrafa do autor.
754 — BERMUDEZ (D. João).- BREVE RELAÇÃO DA EMBAIXADA QUE O PATRIARCHA D. JOÃO BERMUDEZ TROUXE DO IMPERADOR DA ETHIOPIA CHAMADO
VULGARMENTE PRESTE JOÃO, dirigida a El-Rei D. Sebastião, publicada pela Academia
Real das Sciencias de Lisboa conforme a edição de 1565. Lisboa. Na Typographia da mesma
Academia. 1875. In-4.º de VI-II-127-I págs. E.
Primeira reimpressão da raríssima relação quinhentista, documento importante para o estudo daquela
Embaixada. Muito estimada e invulgar.
Boa com a lombada em pele, nova, apresentando conservadas as capas de brochura.
(ver gravura na pág. 142)
755 — BERNARD (Bruce).- RAINHA DO CÉU. Verbo. [Impressão Edições ASA. Porto.
1990]. In-4.º gr. de 219-III págs. E.
“Este livro reúne reproduções de quadros de alguns pintores que ilustraram a vida de Maria. Foram
agrupadas tematicamente mais de 170 magníficas reproduções, abarcando desde os vários episódios apócrifos da infância da Virgem aos temas sagrados tradicionais: Anunciação, Natal e Sagrada
Família, Fuga para o Egipto, Nossa Senhora e o Menino, Morte, Assunção e Coroação. Trata-se do
primeiro livro deste género a ser publicado; contudo, o culto da Virgem está intimamente ligado ao
desenvolvimento da cultura ocidental, mesmo depois do Renascimento. Os quadros foram seleccionados com o intuito de sublinhar o poder sugestivo de cada pintor, desde os ícones bizantinos até ao
século XIX, quando a Virgem Maria deixou de ser tema predominante na arte ocidental.
“Este livro é enriquecido pela «Introdução» de Bruce Bernard. Estamos perante uma obra inestimável
para os amantes da arte e para todos os que se sentem fascinados pelo vigor que a fé transmitiu à inspiração dos maiores mestres da pintura.”
Álbum de grande qualidade gráfica, com todas as estampas reproduzidas a cores.
Sólida encadernação editorial inteira em tela azul, com dizeres e ferros dourados e sobrecapa
estampada a cores.
756 — BERNARDA (João da).- A LOIÇA DE ALCOBAÇA. Edições Asa. [Porto. 2001]. In-4.º gr.
de 191-I págs. E.
Magnífico trabalho sobre a loiça de Alcobaça antiga, numa luxuosa edição com muitas dezenas de
excelentes fotografias a cores e impresso sobre papel da melhor qualidade.
Encadernação editorial em tela, com sobrecapa ilustrada a cores.
[143]
757 — BERNARDES (Diogo).- O LYMA // DE // DIOGO BERNARDES. // Em o qual se contém as suas // Eglogas, e Cartas. // Derigido por elle ao Excellente // Principe, e Serenissimo
Senhor // DOM ALVARO D’ALLEMCASTRO, // Duque D’aveiro &c. // [vinheta] // LISBOA: //
Na Officina de Antonio Vicen- // te da Silva. // Anno de MDCCLXI. In-12.º de XII-275-I págs. E.
Muito estimado livro da poesia clássica portuguesa, bastante invulgar nesta sua terceira edição.
Encadernação com a lombada em pele, da época. Ex-libris a óleo no frontispício.
758 — BERNARDES (Diogo).- RIMAS VARIAS, // FLORES DO LIMA. // COMPOSTAS
// POR // DIOGO BERNARDES. // LISBOA // Na Officina de MIGUEL RODRIGUES, //
Impressor do Emin. Senhor Card. Patriarc. M. DCC. LXX. In-8.º peq. de XVI-222-II págs. E.
Muito invulgar edição setecentista desta obra clássica. A primeira edição, raríssima, foi estampada
em 1596.
Encadernação inteira em pele, da época, imperfeita.
759 — BERNARDES (Manuel).- LUZ, E CALOR. // OBRA ESPIRITUAL // Para os que tratão do exercicio de virtudes, & caminho // de perfeyção, // DIVIDIDA EM DUAS PARTES. //
Na primeyra se procura communicar ao entendimento LUZ de // muytas verdades importantes,
por meyo de Doutrinas, Sen- // tenças, Industrias, & Dictames espirituaes. // Na Segunda se procura communicar á vontade CALOR do Amor // de Deos, por meyo de Exhortações, Exemplos,
Meditações, // Colloquios, & Jaculatorias. // ESCRITA // Pelo P. MANOEL BERNARDEZ, //
... // LISBOA, // Na Officina de MIGUEL DESLANDES, // ... // Anno M.DC.XCVI. In-4.º
de XX-585-I-XIV págs. E.
Maria de Lourdes Belchior: «Neste tratado da vida espiritual, que significativamente intitulou de Luz
e Calor, aborda Bernardes alguns pontos capitais da vida interior e ali insere considerações de teor
vário, que abrangem os domínios da psicologia, da moral prática e da ascética».
Livro clássico importante, muito estimado e valorizado nesta sua primeira edição.
Encadernação em pele, da época, danificada. Manchas de água antigas e secas.
760 — BERNARDES (Virgílio).- CARRIS DE FERRO. Iron Rails. [Edição do autor. 2001].
In-4.º quadrado de CXVI págs. inums. B.
“Eu vejo este livro como uma viagem no tempo, levando-nos através de todo este século dentro de um
carro eléctrico, uma bela máquina eterna que transportou milhões de seres humanos até à baixa
e colina acima, de volta a casa.
“Apesar de todas as fotografias terem sido tiradas nos dois últimos anos (1999, 2000), o espírito
destas belas máquinas é capaz de fazer com que a nossa mente volte atrás no tempo, até às primeiras
décadas deste século revolucionário. Elas foram parte da revolução, parte da vida de toda a gente,
sombras de uma alma que se espalhou por estes últimos cem anos como um testemunho de evolução,
conforto, fiabilidade, velocidade e tecnologia.”
Com 93 excelentes fotografias a preto e branco, todas referentes aos eléctricos da cidade do Porto.
761 — BERNARDO (Manuel).- MARCELO E SPÍNOLA - A RUPTURA. Edições Margem.
1994. Lisboa. 1994. In-8.º gr. de 456 págs. B.
Joaquim Evónio de Vasconcelos: “(...) Voltando às soluções que então se perfilavam, no período de
1973/74 que é o objecto deste trabalho, sublinhe-se apenas que não é possível negociar sem dispor de
graus de liberdade como sustentáculo da capacidade negocial.
“Ao precipitarem-se os acontecimentos, acelerados pela má fé de uns e consentidos pela ingenuidade de
outros, não só se inviabilizou a negociação como se criaram situações que ainda hoje perduram e têm,
na base, o facto inegável de que foi traída a confiança dos povos ultramarinos que confiaram em nós.
“Ao servir-nos factos até agora inéditos ou ao apresentar-nos um pacote informativo bem delineado,
Manuel Bernardo vem contribuir para a compreensão de fenómenos até hoje inexplicáveis, ou mal
explicados. (...)”
O autor, natural de Faro, era, ao tempo da publicação deste seu livro, Coronel do Exército.
[144]
765 - ver pág. 146
762 — BERRINI (Beatriz).- EÇA DE QUEIROZ - palavra e imagem. Edições Inapa. [Lisboa.
1989]. In-fólio de 367-I págs. E.
Trabalho de invulgar qualidade gráfica, riqueza e variedade iconográfica, fundamental para o melhor
conhecimento da vida e Obra de um dos prosadores de maior relevância na literatura portuguesa
de todos os tempos. A iconografia apresentada, a negro e a cores, assenta sobretudo em retratos,
desenhos e reproduções de manuscritos. Uma das já tradicionalmente belas e cuidadas edições Inapa,
já esgotada.
Encadernação editorial inteira de pele à cor natural, com um retrato de Eça de Queirós e dizeres
gravados a cor.
763 — BERRINI (Beatriz).- EÇA E PESSOA. A Regra do Jogo, Edições. [Lisboa. 1985].
In-8.º gr. de 141-III págs. B.
Ensaios com os seguintes capítulos: «Eça e Pessoa (Língua, Nação, Pátria)»; «O Paganismo de Pessoa»;
«Escritas, escreventes, escritores».
764 — BERRINI (Beatriz).- PORTUGAL DE EÇA DE QUEIROZ. Imprensa Nacional-Casa
da Moeda. [Lisboa. 1984]. In-4.º de 444-XII págs. B.
“Vivendo a maior parte da sua vida de adulto longe da pátria dedicou-se Eça de Queiroz, entretanto,
a recriar ficcionalmente em seus romances a sociedade portuguesa de seu tempo. Por isso, a ele
poder-se-ia aplicar aquilo que o próprio escritor disse a propósito de Fradique Mendes: «o mais puro
e íntimo do seu interesse deu-o sempre aos homens e às coisas de Portugal». Como viu ele a nação?
Para muitos (...) foi Eça de Queiróz um crítico feroz da sociedade contemporânea apenas nos primeiros
romances, mostrando-se tolerante e conformado mais para o fim da vida. Todavia, tal juízo não me
parece corresponder à realidade exposta em seus livros e foi isto que procurei mostrar neste estudo:
um Eça revolucionário até às últimas criações. (...)” Dissertação de doutoramento à Universidade de
São Paulo, publicada na excelente colecção “Temas Portugueses”.
765 — BESSA (Alberto).- A GIRIA PORTUGUEZA. Esboço de um Diccionario de “calão”.
Com um prefacio do illustre professor Dr. Theophilo Braga. Lisboa. Livraria Central de Gomes
de Carvalho, Editor. 1901. In-8.º de XXXI-I-333-III págs. E.
Interessante dicionário de linguagem popular, “contendo uma larga cópia de termos e phrases
empregadas na linguagem popular de Portugal e Brazil, com as respectivas significações, colhidas na
tradição oral e em documentos, livros e jornais antigos e modernos, incluindo muitas palavras ainda
não citadas como de «giria» em diccionario algum”. Primeira edição.
Encadernação dos editores, gravada a negro. (ver gravura na pág. 145)
766 — BESSA-LUÍS (Agustina).- ADIVINHAS DE PEDRO E INÊS. Lisboa. Guimarães
& Cª, Editores. 1983. In-8.º gr. de 239-I págs. B.
Livro de grande originalidade, “(...) As Adivinhas de Pedro e Inês ficam entregues à imaginação do
público, dos leitores, sobretudo aqueles que se preocupam com a descrição de uma identidade nacional e sabem que ela nos é imposta do exterior, primeiro que tudo. Ela é a soma de imagens em que não
nos reconhecemos mas que estão presas a nós com singular firmeza e às quais não podemos escapar.
Pedro e Inês são imagens dessas. (...)” Primeira edição.
767 — BESSA-LUÍS (Agustina).- AFORISMOS. Lisboa. Guimarães Editores. 1988. In-8.º gr.
de 219-V págs. B.
“O meu pensamento estende-se de uma maneira caótica e para o deter recorro ao aforismo. Eu dou
muita importância aos aforismos; são como uma fuga ao pensamento”.
[146]
768 — BESSA-LUÍS (Agustina).- ALEGRIA DO MUNDO. I. Escritos dos anos 1965 a 1969.
[II. Escritos dos anos 1970 a 1974]. Lisboa. Guimarães Editores. 1996-1998. 2 vols. In-8.º gr.
de 284-IV e 261-III págs. B.
“São inúmeros os escritos dispersos de Agustina Bessa-Luís, a maior parte publicados em jornais
e revistas, outros inéditos ou apenas conhecidos de restritos destinatários. Eles são testemunhos duma
constante educação do espírito, duma paciência dirigida à observação dos acontecimentos, à apreensão do que está mais próximo, e a partir daí captar com olhar agudo o sentido histórico do tempo,
projectado na distância.
“Não será tarefa fácil localizar e reunir esses escritos. Mas porque eles constituem fonte indispensável
para o conhecimento da biografia moral da Autora, os Editores entendem não dever protelar a publicação dos textos a que, na oportunidade, têm acesso. (...)”
769 — BESSA-LUÍS (Agustina).- APOCALIPSE DE ALBRECHT DURER. AGUSTINA
BESSA LUÍS escreve sobre a REVELAÇÃO DE S. JOÃO, obra ilustrada e gravada no ano
de 1498 por ALBRECHT DURER em quinze xilogravuras de folha inteira o qual tudo aqui
novamente se publica por Guimarães Editores na cidade de Lisboa no ano de 1986 com a versão
portuguesa APOCALIPSE de acordo com a tradução de ANTÓNIO PEREIRA DE FIGUEIREDO
da Congregação do Oratório. In-4.º de 131-V págs. E.
“A presente edição pretende recriar um pouco do trabalho de Dürer no Apocalipse, como gravador
e editor que foi. O interesse de Agustina Bessa-Luís pelo temário joanino e pela iconografia
que o acompanha, estimulou semelhante projecto, justificando o aparato e a estrutura gráfica
desta edição. O texto que apresentou ao editor é, para além de um verdadeiro comentário, — longe da
rigidez peninsular do Comentário de Liébana, transcrito pelo nosso sisudo Egas de Lorvão
—, a revelação, a partir de cada xilogravura e de cada tema, de um Dürer mais consentâneo com a sua
época e por vezes surpreendente, em simultaneidade com a realidade profética do Apocalipse. Leia-se
pois acerca de Dürer revigorado nas suas grandezas e nas suas fraquezas, que orgulhosamente, por
vezes, se assinava de «Albertus Durero Noricus», alemão apesar de tudo latinizado.”
Digna edição da bela obra gravada de Dürer, muito cuidadosamente reproduzida.
Edição primeira, numerada e assinada por Agustina Bessa-Luís.
Encadernação dos editores.
770 — BESSA-LUÍS (Agustina).- BANCO PORTUGUES DO ATLANTICO. (1919/1969).
[Litografia Nacional. Porto. 1969]. In-4.º de 247-VI págs. E.
Biografia de Arthur Cupertino de Miranda e história do Banco de que foi fundador, em magnífica
e luxuosa edição totalmente executada sobre papel couché, sob a orientação gráfica de Armando
Alves e direcção literária e iconográfica de Agustina Bessa Luís. As peças iconográficas reproduzem
retratos, documentos, parte do património artístico do banco, etc.
Encadernação própria, com título dourado na lombada e na sobrecapa.
771 — BESSA-LUÍS (Agustina).- A BELA PORTUGUESA. Edições rolim. Lisboa. [1986].
In-8.º de 50 págs. B.
“Com a publicação de “A Bela Portuguesa” temos, pela primeira vez, acesso a um género ao qual
Agustina Bessa-Luís — e segundo as suas próprias palavras — “se aventurou apenas a título
excepcional”: o teatro. Nesta peça de Agustina as personagens movimentam-se num universo dum
quotidiano sufocante onde a mentira surge como a única forma possível de fuga.”
772 — BESSA-LUÍS (Agustina).- A BÍBLIA DOS POBRES. Romance. Guimarães Editores.
[Lisboa. 1967-1970]. 2 obras ou vols. In-8.º de 262-II e 314 págs. B.
“A Bíblia dos Pobres é uma extensa obra “pintada em terra verde”, como os frescos dos claustros
medievais, destinados a revelar pela imagem as realidades prisioneiras dos símbolos”.
São os dois romances que constituem o ciclo, respectivamente intitulados: «Homens e Mulheres»
e «As Categorias». Primeira edição.
[147]
778 - ver pág. 149
773 — BESSA-LUÍS (Agustina).- A BRUSCA. Editorial Verbo. [Gris, Impressores. Lisboa.
1971?]. In-8.º de 149-VII págs. B.
“O conto inédito que dá o título a este livro de Agustina Bessa Luís é um exemplo admirável da sua
prosa, tão incisiva em sugerir um mundo feito de paixões muitas vezes obscuras mas sempre impetuosas. Com «A Brusca», Agustina Bessa Luís apresenta-nos alguns dos seus melhores contos, agora
reunidos em volume”. Da colecção «Livros RTP».
774 — BESSA-LUÍS (Agustina).- CAMILO & EUGÉNIA traduit du portugais par Françoise Debecker-Bardin avec deus portraits originaux par Alberto Luís. L’Escampette. [1993.
L’Escampette Éditions Bordeaux]. In-4.º gr. de 21-III págs. B.
Os belos desenhos de Alberto Luís vêm impressos em plena página. Edição muito cuidada, decerto
de reduzida tiragem.
775 — BESSA-LUÍS (Agustina).- O COMUM DOS MORTAIS. Romance. Lisboa. Guimarães
Editores. 1998. In-8.º gr. de 367-I págs. B.
“(...) A história que vou contar passa-se numa pequena cidade da beira-mar que começou por ser um
lugar piscatório e de tal maneira arreigado aos seus costumes e crenças que se diria à margem dum
sentimento histórico. Ser português era menos do que ser poveiro, na consciência tribal dominada
pelos anciãos e pelas mulheres. (...)” Primeira edição.
776 — BESSA-LUÍS (Agustina).- O CONCERTO DOS FLAMENGOS. Romance. Lisboa.
Guimarães Editores. 1994. In-8.º gr. de 338-VI págs. B.
“Trata-se de uma obra com tendências utópicas em que o pensamento histórico se mistura com um
ingrediente saboroso. Quem é Isabel de Borgonha, perseguindo um ideal que não é apenas a derrota do
turco e, para isso, a construção duma frota com mil mastros que vão ao céu subindo e que são as “mil
árvores” faladas por Camões? Ela personifica o eterno feminino, ou é apenas uma mulher marcada pela
virtude secundária da submissão, que trouxe da sua infância inglesa? A personagem Luísa Baena dá-lhe
mais ouvidos do que o ragtime, tocado magistralmente pelo japonês, convertido ao ritmo americano.
“É um livro cheio de enigmas e elevadas partidas da vida em que os personagens se movimentam:
na sala dos concertos à beira da piscina, na proximidade da lagoa onde o Cortejo de Maximiliano jaz
sepultado.” Primeira edição.
777 — BESSA-LUÍS (Agustina).- A CONTEMPLAÇÃO CARINHOSA DA ANGÚSTIA.
Selecção e Introdução de Pedro Mexia. Lisboa. Guimarães Editores. [2000]. In-8.º esguio de
365-III págs. B.
“(...) Sobre os textos de Contemplação Carinhosa da Angústia não vale a pena falar nesta introdução.
Estão nas páginas que se seguem, e alguns deles são imprescindíveis (por exemplo: «Dostoievski e a Peste Emocional»). Esta é uma selecção dos muitos escritos ocasionais de Agustina, tantos
e tão dispersos que nem foi possível indicar com rigor as ocasiões e as datas em que cada um foi
pela primeira vez publicado ou lido. De fora ficam muitos outros textos importantes, porque aqui se
preferiu incluir os temas recorrentes: a literatura, sobretudo, mas também a sexualidade e a fé. (...)”
778 — BESSA-LUÍS (Agustina).- CONTOS IMPOPULARES. Porto. 1951-1953. 5 opúsculos.
In-4.º de 16, 16, 32, 32 e 52 págs. B.
Uma das primeiras obras de Agustina Bessa Luís. Edição primeira, na sua forma original, ou seja, em
fascículos, depois reunida em volume com capa colectiva.
Capas da brochura ilustradas por Alberto Luís. (ver gravuras na pág. 148)
779 — BESSA-LUÍS (Agustina).- CONTOS IMPOPULARES. Edição integral. 1954. Porto.
[Imprensa Portuguesa]. In-8.º gr. de 149-III págs. B.
Com todos os contos reunidos numa só brochura, paginação seguida e capa da brochura ilustrada.
Tiragem limitada a 200 exemplares.
[149]
780 — BESSA-LUÍS (Agustina).- CONVERSAÇÕES COM DMITRI E OUTRAS FANTASIAS. Na Regra do Jogo. 1979. [Lisboa]. In-8.º de 110-II págs. B.
Reunião de pequenos textos datados entre 1964 e 1974. Primeira edição, de restrita tiragem, ilustrada
com um retrato de Agustina Bessa-Luis.
Capa da brochura pouco limpa.
781 — BESSA-LUÍS (Agustina).- A CORTE DO NORTE. Romance. Lisboa. Guimarães Editores,
Lda. 1987. In-8.º gr. de 274-II págs. B.
“Este livro (...) é um tratado de livres caudais do engenho e da arte de escrever. A imaginação, como
as levadas na Ilha da Madeira, salta por todas as fragas e produz lagos e cataratas. Nada a prende e tudo
a modela. Ler Agustina Bessa-Luís é, neste caso, um exercício de colaboração na escrita. Porque o leitor
participa no que inventa e no que deduz, e o romance resulta do que todos argumentam e podem
supor”. O livro tem por palco a Ilha da Madeira. Primeira edição.
782 — BESSA-LUÍS (Agustina).- CRÓNICA DO CRUZADO OSB. Romance. Guimarães & Cª.
Lisboa. [1976]. In-8.º de 218-II págs. B.
“(...) Josué lançou-se definitivamente a escrever um livro a que chamou Crónica do Cruzado Osb. Era
uma sátira muito viva e espirituosa e também mal intencionada, e que principiava com o pacto de
D. Afonso Henriques e os Cruzados para a conquista de Lisboa. No seu capítulo «Vigília do Apóstolo
S. Pedro depois de jantar» estava tão patente a história duma intentona e era descrita de maneira tão
astuciosa, que amigos e inimigos se divertiram com aquilo. O livro reforçou-lhe o prestígio, e Josué
Silva obteve daí em diante melhor acolhimento para as suas petições. (...)” Primeira edição.
783 — BESSA-LUÍS (Agustina).- DENTES DE RATO. Ilustrações de Martim Lapa. 1987.
Guimarães Editores. Lisboa. In-8.º gr. quadrado de 62-II págs. B.
“A infância vive a realidade da única maneira honesta, que é tomando-a como uma fantasia. Não tentem
explicar o mundo a uma criança, que ela saberá despistar as provas oferecidas. Não lhe interessam
provas, mas sim mistérios. Os adultos desempenham o papel de desmancha-prazeres. (...) «Dentes de
rato», a pequena perversa, porque não confia em nada que os adultos lhe preparam como lição e como
exemplo, prefere a solidão das suas descobertas à explicação que lhe oferecem. Ela é a poesia livre,
como só os anjos rebeldes sabem fazer.”
784 — BESSA-LUÍS (Agustina).- DOIDOS E AMANTES. Romance. Lisboa. Guimarães
Editores. [2005]. In-8.º gr. de 253-III págs. B.
“Este romance comandado pela ordem dos factos, e que foi primeiro dado a público como folhetim,
tem agora outro formato. Terá também outra clientela. Ele é tecido na violência secreta, contrapeso
indispensável do sufrágio universal.”
O livro é dedicado “À memoria de Maria Marcelina, bisneta do professor alienista Júlio de Matos que
tem lugar neste romance.
“Foi Maria Marcelina quem primeiro me falou de Maria Adelaide e da sua história.
“Toda a obra escrita é a expressão dum conhecimento limitado. Mas todo o conhecimento limitado
está aberto a novas particularidades, até que se apresente a súbita vontade de não ir mais longe.”
785 — BESSA-LUÍS (Agustina).- DOMINGA. Edition bilingue portugaise et française. Traduit
du Portugais par Françoise Debecker-Bardin. Lisboa. Guimarães Editores. [2000]. In-8.º
de 46-II págs. B.
“Mas de quem ela falava com verdadeira emoção era de Saint-Exupéry, que decerto tinha amado
na juventude. Sabia muitos pormenores da sua vida, que não era tão aventurosa como se dizia, mas
que tinha qualquer coisa de melancólico. Dominga pensava que ele tinha sangue marrano, como é
frequente nos provençais cultos, e que isso o tornava errante e difícil de descrever...” Conto publicado
em muito cuidada edição.
[150]
786 — BESSA-LUÍS (Agustina).- EMBAIXADA A CALÍGULA. Livraria Bertrand. [S.d. 1961?]. In-8.º de 305-III págs. B.
Neste livro a autora concebeu “uma aliciante experiência literária, onde a sua prosa tersa e granítica
se empenha na senda descritiva de horizontes múltiplos, vividos num itinerário espiritual que abrange
a Espanha, França e Itália. Cidades, sonhos, ruínas e países marcados pela devastação do tempo e por
todas as inquietações da hora presente, surgem nestas páginas através dum estilo de profunda subtileza
poética e densa interrogação metafísica.”
Primeira edição, já bastante invulgar.
787 — BESSA-LUÍS (Agustina).- AS ESTAÇÕES DA VIDA. Quetzal Editores. [2002. Tilgráfica - Sociedade Gráfica, S.A.]. In-4.º gr. de 154-II págs. E.
Agustina Bessa-Luís: “Não vou tratar este assunto como já foi feito por pessoas competentes na
azulejaria portuguesa. Neste caso os painéis das estações de caminhos-de-ferro, alguns de qualidade
reconhecida como os das estações de S. Bento, no Porto. Eu prefiro reunir memórias de viagens de
pequeno curso que, desde a infância, me transportaram dum lugar ao outro, nesse matraquear das
antigas carruagens com assentos forrados de bombazinas e redinhas para a bagagem se o caso fosse
de primeira classe. (...)”
“Percorrendo a azulejaria de costumes, Agustina Bessa-Luís constrói um texto feito todo ele de memórias, de conhecimento e poesia.
“Este é um álbum incontornável, com cerca de 100 fotografias dos painéis de azulejos das estações
de caminhos-de-ferro e mercados dos finais do século XIX e inícios do século XX, que constituem
a memória de Portugal.”
A par do belo texto de Agustina, o livro vive também e muito das magníficas fotografias a cores de
Jorge Correia Santos, tomadas nas Estações de Caminhos de Ferro de norte a sul de Portugal.
Encadernação editorial, com sobrecapa ilustrada.
788 — BESSA-LUÍS (Agustina).- ESTADOS ERÓTICOS IMEDIATOS DE SÖREN
KIERKEGAARD. Dramatização de Agustina Bessa-Luís. Lisboa. Guimarães Editores. 1992.
In-8.º gr. de 91-V págs. B.
“Este arranjo para teatro, é resultado da leitura habilidosa e grave dos textos de Kierkegaard: o que dá
o título à peça “Estados Eróticos Imediatos”, e o “Diário de um Sedutor”, além de outras reflexões,
pensamentos, memórias e entendimento da sua vida e drama.
“Por aqui se entende quanto Kierkegaard, foi homem extraordinário, sôfrego do mal de “ter sido um
génio numa cidade de província”.
“As cóleras que ateou, sopradas pela inveja e pela ordem estabelecida, só foram comparáveis ao
prazer de as desafiar.”
789 — BESSA-LUÍS (Agustina).- EUGÉNIA E SILVINA. Romance. Lisboa. Guimarães
Editores. 1989. In-8.º gr. de 376-IV págs. B.
“História de poder e de ambição que percorre cem anos de História para chegar à sua resposta celerada, cúmplice da tristeza do homem com o seu passado e a sua posteridade, Eugénia e Silvina
é um livro onde se pode dizer que o céu e a terra não fazem senão um só, antes de serem separados.”
790 — BESSA-LUÍS (Agustina).- FAMA E SEGREDO NA HISTÓRIA DE PORTUGAL.
Desenhos, Colagens e Fotografias, Luís Miguel Castro. Guerra & Paz. [Guerra & Paz Editores.
S.A. 2006. Lisboa]. In-fólio de 133-V págs. E.
O tema, interessantíssimo, é desenvolvido com grande originalidade por Agustina Bessa-Luís ao
longo da História de Portugal, desde as suas origens até à actualidade. Edição de grande qualidade
gráfica, ilustrada também com marcante originalidade e estampada em papel superior e de alta gramagem. Primeira edição, constante de 3.000 exemplares, decerto insuficientes para o elevado número
de leitores e coleccionadores da obra da grande escritora.
Encadernação dos editores, estampada a cores.
[151]
791 — BESSA-LUÍS (Agustina).- FANNY OWEN. Romance. Lisboa. Guimarães & Cª Editores.
1979. In-8.º gr. de 227-III págs. B.
Do prefácio da autora: “Pareceu-me necessário e útil trazer Camilo Castelo Branco à luz da nossa
experiência humana sem o traduzir na opinião de escritor que é a minha. Por isso usei a colagem, e
quase todas as suas falas são as autênticas, que ele escreveu, em novelas, nos dispersos e nas folhas
em que anotava os seus pensamentos. (...)” Primeira edição.
792 — BESSA-LUÍS (Agustina).- FLORBELA ESPANCA. Lisboa. Guimarães Editores, Lda.
1984. In-8.º gr. de 231-I págs. B.
Um dos mais importantes trabalhos biográficos acerca da poetisa do «Livro de Máguas». Com ilustrações em folhas à parte. Primeira edição.
793 — BESSA-LUÍS (Agustina).- AS FÚRIAS. Romance. Guimarães & C.ª Editores. Lisboa.
[1977]. In-8.º gr. de 175-I págs. B.
“O caso apaixonante, do romance de Agustina Bessa Luís, Crónica do Cruzado Osb. (...) desdobrase neste novo livro, escrito ainda no estilo duma crónica fictícia que apura factos e personagens da
Revolução de 25 de Abril. Três gerações, três civilizações, diremos melhor, se descrevem ao longo
das páginas de As Fúrias. (...)
“Eis três campos de forças que se sucedem e que passam antes de esgotarem as trezentas maneiras de
nomear a morte.” Primeira edição.
794 — BESSA-LUÍS (Agustina).- GARRETT, O EREMITA DO CHIADO. Teatro. Lisboa.
Guimarães Editores. 1998. In-8.º gr. de 118-II págs. B.
“(...) Garrett foi um extravagante no meio de pomposos. E um sedutor numa terra em que só havia
amadores e não amantes. Possivelmente foi mais competente no discurso teatral, mesmo quando era
deputado, do que convincente na poesia do romanceiro. Era desses homens que merecem estar sempre apaixonados, para que as Letras o façam sangrar e o coração espirre de tinta de escrever.
“Aqui estão três rosas para Garrett, em forma de três actos teatrais. Três rosas de trepar, do Porto, de
que ele gostava por ser terra de flores e creio que por mais nada. (...)”
795 — BESSA-LUÍS (Agustina).- OS INCURÁVEIS. Romance. Guimarães Editores. Lisboa.
[1956]. In-8.º de 479-V págs. B;
——— OS INCURÁVEIS. ** OS IRMÃOS. Romance. Lisboa. Guimarães & C.ª Editores.
1983. In-8.º gr. de 294-II págs. B.
Edição original de um dos primeiros e mais notáveis romances de Agustina Bessa-Luís, bastante
difícil de encontrar no mercado, e cujo 2.º volume foi publicado apenas em 1983.
O segundo volume apresenta dedicatória da Autora.
796 — BESSA-LUÍS (Agustina).- O INSEPARÁVEL, ou O amigo por Testamento. Peça em 3
Actos. Guimarães Editores. Lisboa. [1958]. In-8.º de 107-I págs. B.
Peça integrada na «Colecção de Teatro». Primeira edição, de escasso aparecimento no mercado.
797 — BESSA-LUIS (Agustina).- O LIVRO DE AGUSTINA BESSA-LUIS. [Três Sinais
Editores. 2002]. In-fólio quadrado de 157-III págs. E.
Edição numerada, comemorativa do 85.º aniversário de Agustina Bessa-Luis, de carácter autobiográfico, ilustrada com fotografias do seu álbum de memórias que, segundo palavras da autora, “Esta
é a minha história que a memória abreviou, quando não é que a modéstia a repreende. Somos sempre
muito faladores com o insignificante e muito calados com o que nos assusta. Assusta-nos o íntimo
das nossas vidas, por passarmos todas as portas sem pensar que elas se fecham para sempre atrás de
nós (...)”. Primeira edição.
Encadernação editorial em cartão.
[152]
798 — BESSA-LUÍS (Agustina).- LONGOS DIAS TÊM CEM ANOS. PRESENÇA DE VIEIRA DA SILVA. Colecção arte e artistas. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1982].
In-4.º de 116-XXIV págs. B.
Valioso trabalho sobre a pintora portuguesa Maria Helena Vieira da Silva, ilustrado com várias fotografias suas, do seu atelier e reproduções de alguns dos seus trabalhos, a negro nas páginas do texto
e a cores em folhas à parte.
799 — BESSA-LUÍS (Agustina).- A MÃE DE UM RIO. Fotografias de Jorge Molder. Contexto,
Editora. [Lisboa. 1981]. In-8.º oblongo de 48 págs. B.
Primeira edição, ilustrada com seis fotografias de Jorge Molder. Livro pertencente à bela colecção
«Cábulas de Navegação».
800 — BESSA-LUÍS (Agustina).- A MÃE DE UM RIO. LA MÈRE D’UN FLEUVE. Traduit du
portugais par Françoise Debecker-Bardin. Lisboa. Guimarães Editores. [1998]. In-8.º de 51-I págs. B.
Edição muito cuidada.
801 — BESSA-LUÍS (Agustina).- O MANTO. Romance. Livraria Bertrand. [1961?]. In-8.º
de 294 págs. B.
“O romance O Manto sugere, mais do que tipos comuns condicionados a um tema, um diálogo vivo
com uma raça e uma história que se enraíza nas contingências humanas e sociais contidas em nós
através dos tempos e que fixamos ou apagamos segundo a duração prescrita a todas as verdades.”
Primeira edição.
802 — BESSA-LUÍS (Agustina).- MARTHA TELLES. O castelo onde irás e não voltarás.
Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1986]. In-4.º de 92-IV págs. B.
Trabalho de relevante importância na bibliografia de Agustina Bessa-Luís, tanto quanto é determinante para a interpretação da pintura de Martha Telles, artista madeirense de originalíssima temática e
recursos técnicos e artísticos igualmente invulgares. Profusamente ilustrado a negro e a cores. Volume
integrado na «Colecção Arte e Artistas».
803 — BESSA-LUÍS (Agustina).- A MEMÓRIA DE GIZ. Contexto & Imagem [Lisboa. 1983].
In-8.º de XXVIII págs. inums. E.
Conto infantil, em muito cuidada edição com ilustrações a cores de Teresa Dias Coelho.
Cartonagem dos editores.
804 — BESSA-LUÍS (Agustina).- MEMÓRIAS LAURENTINAS. Romance. Lisboa. Guimarães Editores. 1996. In-8.º gr. de 299-V págs. B.
“As Memórias Laurentinas, ou as memórias dos Lourenços, cobrem toda uma época de narrativa
pessoal em que se registam os costumes e o sentimento da tradição duma região cara à Autora.
“Baseadas num diário de família, em que os episódios seguem a corrente da história, mantendo a distância suficiente para não serem arrastados por ela, Memórias Laurentinas são um seguro de vida
contra o esquecimento.
“As coisas mudam, os lugares também. Mas ficam os apontamentos necessários para estimular a imaginação dos leitores. O Douro, o Porto, os sítios de Castela, os tempos de África, são personagens atrás
de personagens humanas. (...)” Primeira edição.
805 — BESSA-LUÍS (Agustina).- OS MENINOS DE OURO. Romance. Lisboa. Guimarães &
Cª Editores. 1983. In-8.º gr. de 315-I págs. B.
“O homem é mais genial quando descobre o génio que há em cada um de nós, e não quando convida
a ser erguido — eis o que este livro quer dizer”. Livro galardoado com o Prémio da Associação
Portuguesa de Escritores de 1983, atribuído em 1984. Primeira edição.
[153]
808 - ver pág 155
806 — BESSA-LUÍS (Agustina).- A MONJA DE LISBOA. Lisboa. Guimarães Editores, Lda.
1985. In-8.º gr. de 303-I págs. B.
“A história de Maria de Menezes, a que foi em religião soror Maria da Visitação, a monja de Lisboa,
ensina-nos que o romance não tem época, só os romancistas é que a têm. É difícil encontrar personagem
mais novelesca e enredo mais completo, fora dum discurso fielmente limitado às fontes históricas.
A vida da prioresa da Anunciada merece, se não o degrau subido dos altares, pelo menos a categoria de
musa ao serviço duma pátria dividida e reduzida a província estrangeira”.
Primeira edição.
807 — BESSA-LUÍS (Agustina).- O MOSTEIRO. Romance. Lisboa. Guimarães & Cª Editores.
1980. In-8.º gr. de 332-II págs. B.
“Mais uma vez o romance em Agustina Bessa Luís vai causar controvérsia e dividir o campo dos seus
leitores. O Mosteiro, escrito na plena disponibilidade dos seus recursos de grande escritora, é como
um quadro em que o traço clássico se converte em linhas múltiplas que definem o isolamento do indivíduo e a sua incógnita. A figura de D. Sebastião, tema musical que percorre toda a partitura literária,
presume a carreira do homem comum, sujeito à educação triunfalista e produzido pela sociedade para
o êxito útil”. Primeira edição.
808 — BESSA-LUÍS (Agustina).- MUNDO FECHADO. Mensagem. Coimbra. 1948. In-8.º
de 173-III págs. B.
Primeira e muito rara obra de Agustina Bessa Luís, já reeditada. Capa ilustrada por A[lberto] Luís.
(ver gravura na pág. 154)
809 — BESSA-LUÍS (Agustina).- A MURALHA. Romance. Lisboa. [1957]. In-8.º de 429-III
págs. B.
Primeira edição deste importante livro de Agustina Bessa-Luís, autora de vasta bibliografia de referência
na literatura portuguesa contemporânea.
810 — BESSA LUIS (Agustina).- ORDENS MENORES. Romance. Lisboa. Guimarães Editores.
1992. In-8º gr. de 355-V págs. B.
“Um romance de Agustina junta contrários efeitos que se consumam no fenómeno da escrita. É uma
prova de boa prosa, de sentimento local e de experiência universal. Portanto, um documento.
“Ler Agustina é sempre privar com o mistério da pessoa. (...)”.
Primeira edição de um dos sempre notáveis romances de Agustina Bessa-Luís.
811 — BESSA-LUÍS (Agustina).- PARTY. GARDEN-PARTY DOS AÇORES. Diálogos.
Lisboa. Guimarães Editores. 1996. In-8.º gr. de 94-II págs. B.
“Toda a palavra que não se entende pela parábola não tem raiz no homem que dialoga. É assim que
devemos entender a ilha de S. Miguel, a terra, e os personagens que nela vivem.” Diálogos para
o filme de Manoel de Oliveira, «Party».
812 — BESSA-LUÍS (Agustina).- AS PESSOAS FELIZES. Romance. Guimarães & Cª Editores.
Lisboa. [1975]. In-8.º gr. de 213-III págs. B.
Primeira edição de um dos procurados romances de Agustina, este tendo por cenário na cidade do
Porto. Paulo Cunha Leão: “A história dos burgueses do Porto é tão desconhecida como decalcada nas
metáforas dos românticos franceses. Não tiveram cronistas, só tiveram guarda-livros. O cronista é o
parasita do possível, assim como a política é a sua arte. Enquanto decifra a toponímia dos lugares, ele
tem entrada no gabinete do homem bom, e mais raramente lugar à sua mesa. Quando pretende visitar
uma fábrica de panos ou observar a existência dos armazéns de Gaia, não encontra grande posição.
.../...
[155]
Mas quando ele próprio se convida a ter acesso ao lar da família burguesa e dar a público o roteiro
da respeitabilidade privada, dá de cara com muitos obstáculos. A respeitabilidade, no entender do
patriarca portuense, tem um único inimigo sério — a celebridade. (...) Por isso vemos no Porto, a par
de homens tão excelentes, destinos tão medíocres. Na política contentam-se com a intriga; no poder
satisfazem-se com o mando; na fortuna bastam-se com fazer testamento. (...)”
813 — BESSA-LUÍS (Agustina).- O PORTO EM VÁRIOS SENTIDOS. Fotografias de Nicolas
Sapieha. Textos de Eduardo Paz Barroso. Quetzal Editores. Lisboa. 1998. In-fólio de 155-V
págs. E.
“O Porto é hoje outro lugar. As típicas casas altas e estreitas, forradas de azulejos, só subsistem como
panos de cena nas imediações da Cordoaria ou, por exemplo, na bela e esguia Cedofeita que mereceu
o privilégio duma rua de peões. Há certos recreios da vista, que nem tudo são desgraças: o largo do
Infante, à Ribeira, apresenta uma harmonia urbana em que se destacam as Igrejas, o Mercado da Fruta
e o Palácio da Bolsa, solene e cobrindo o passeio com a escadaria de granito. O granito que é quase
um campo do brasão da cidade.
“No Porto havia mistérios, em Lisboa há factos. No que no Porto era secreto, na capital é convertido
em boato. Hoje, o Porto mudou a fisionomia mas não a alma em que se debatem as ambições e o espírito das leis. Para falar das cidades não há como desencadear os espíritos da gente obscura. Eu conheci
muita, dessa que não teve honras na literatura, a gente enigmática das pequenas profissões. Vou dizer
alguma coisa sobre ela. (...)”
Magníficos textos de Agustina Bessa-Luís, excelentes comentários de Eduardo Paz Barroso às muitas
e muito belas fotografias a cores de Nicolas Sapieha, numa luxuosa edição, com texto também em
inglês, assente sobre papel da melhor qualidade.
Encadernação dos editores, com sobrecapa de protecção ilustrada a cores.
814 — BESSA-LUÍS (Agustina).- PRAZER E GLÓRIA. Romance. Lisboa. Guimarães Editores.
1988. In-8.º gr. de 258-VI págs. B.
“Sempre a escrita duma beleza severa e sempre o suspense dum pensamento que é como uma aparição
no meio do concreto de todos os dias: a morte, a traição e a injustiça”. Primeira edição.
815 — BESSA-LUÍS (Agustina).- O PRESÉPIO. Escultura de Graça Costa Cabral. Leitão
& Irmão, Antigos Joalheiros da Corôa / Edições Inapa. 2000. In-4.º gr. de XII-32-IV págs. E.
Álbum de excelente realização gráfica, com várias fotografias a cores reproduzindo o presépio esculpido em prata por Graça Costa Cabral e que os joalheiros Leitão & Irmão ofereceram a João Paulo II
aquando da sua visita a Fátima, acompanhado do belíssimo texto de Agustina Bessa-Luís. Tiragem
confinada a 1000 exemplares.
Encadernação dos editores com sobrecapa ilustrada com o presépio.
816 — BESSA-LUÍS (Agustina).- A QUINTA ESSÊNCIA. Romance. Lisboa. Guimarães
Editores. 1999. In-8.º gr. de 374-II págs. B.
“Macau é o centro inacabado duma epopeia onde se cruzam as versões mais contraditórias da sua
história. O livro é semeado de personagens desenhadas à pena, como no ritual dos biombos chineses.
“Charadas voam como papagaios de papel sob um céu crispado de nuvens. Só o tempo de virar uma
página, e cem anos passam. Que as realidades da terra possam durar no coração das gerações.”
Primeira edição.
817 — BESSA-LUÍS (Agustina).- AS RELAÇÕES HUMANAS. Guimarães Editores. [Lisboa.
1964-1966]. 3 obras ou vols. In-8.º de 280-II, 279-V e 273-III págs. B.
Primeira edição dos seguintes romances que compõem esta importante trilogia, fundamental na obra
literária da autora: «Os Quatro Rios», «A Dança das Espadas» e «Canção diante de uma porta fechada».
[156]
818 — BESSA-LUÍS (Agustina).- AS RELAÇÕES HUMANAS. Lisboa. Guimarães Editores.
[2001]. In-8.º gr. de 508-IV págs. B.
Edição colectiva dos romances «Os Quatro Rios», «A Dança de Espadas» e «Canção diante duma
Porta Fechada».
819 — BESSA-LUÍS (Agustina).- A RONDA DA NOITE. Romance. Lisboa. Guimarães Editores.
[2006]. In-8.º gr. de 359-V págs. B.
“(...) Agustina Bessa-Luís, neste romance que não se despede da conversação com a sua época, descobre
novos predicados no que parece ser apenas um caso do dia: um desfile duma companhia de arcabuzeiros
chefiados pelo senhor Banning Cocq cujo retrato parece ser a finalidade da obra. (...)” Primeira edição.
820 — BESSA-LUÍS (Agustina).- SANTO ANTÓNIO. Guimarães & Cª Editores. [1973].
In-8.º de 318-II págs. B.
“Aparece Agustina Bessa Luís pela primeira vez como um autor que transpõe os caminhos da ficção,
para se deter num personagem histórico. É um processo corrente na vida dos grandes romancistas,
e são exemplo disso Thomas Mann, Flaubert, Anatole France, Papini e muitos outros. A realidade
precisa do seu risco documentado, para apoiar o sentimento do imaginário. Biografia conduzida pela
emoção, SANTO ANTÓNIO é um livro como só um leigo pode escrever.” Primeira edição.
821 — BESSA-LUÍS (Agustina).- O SERMÃO DO FOGO. Romance. Livraria Bertrand. [S.d.]
In-8.º de 282-II págs. B.
Neste romance “Vemos (...) desfilar uma galeria de personagens incríveis, muitas vezes picarescas,
mas talhadas, buriladas com tanta perspicácia que todas, afinal, fazem soar aos nossos ouvidos o seu
eco comovente de seres profundamente humanos, angustiados e perdidos no “fogo” terrível da vida
— paixão, mentira e destruição.”
Primeira edição, muito invulgar.
822 — BESSA-LUÍS (Agustina).- A SIBILA. Romance. Guimarães Editores. Lisboa. [1954].
In-8.º de 285-III págs. B.
Álvaro Machado afirma que a autora “criou, desde a publicação de «A Sibila» (1954), um universo
totalmente novo, não só em Portugal mas também no romance europeu contemporâneo, pela simples
razão de que, não se limitando a seguir programas vanguardistas, fundiu experiências anteriores com
uma raríssima percepção da realidade social, cultural e histórica portuguesa, elevando esta a um
domínio mítico, o qual constitui a originalidade essencial do romance do nosso século.” Romance
distinguido com os Prémios Eça de Queirós e Delfim Guimarães.
Primeira edição, muito invulgar.
Com a assinatura de Agustina.
823 — BESSA-LUÍS (Agustina).- OS SUPER-HOMENS. Ilustrações de A. Luís. Coimbra.
1950. In-8.º de 290-II págs. B.
Edição original do segundo e muito raro livro de Agustina Bessa-Luis, não reeditado, livro que originou
uma polémica entre Jaime Brasil e Agustina.
Capa da brochura com uma ilustração de Alberto Luís. Prejudicado por dedicatória no anterrosto.
824 — BESSA-LUÍS (Agustina).- OS SUPER-HOMENS E “OS ORELHAS COMPRIDAS”.
A propósito do diálogo Bessa Luís - Jaime Brasil. Porto. 1950. In-8.º de 51-I págs. B.;
——— A DISSECAÇÃO A UM EX-CRÍTICO DE ARTE. Porto. 1950. In-8.º de 38-II págs. B.
São os dois folhetos de Agustina Bessa Luís pertencentes à polémica que travou com Jaime Brasil a propósito do seu livro «Os Super-Homens», a que juntamos o de Jaime Brasil intitulado «Carta Particular
(Com vistas à opinião pública) dirigida por Jaime Brasil ao autor das “Orelhas compridas”».
[157]
825 — BESSA-LUÍS (Agustina).- O SUSTO. Romance. Guimarães Editores. Lisboa. [1958].
In-8.º de 330-VI págs. B.
“Num povo pessimista, não o bastante para ser neurótico, nem exasperado para ser sobre-humano,
depara-se-nos às vezes certo fenómeno de combustão interior e que é pouco menos que uma nova
ética. Vem ao caso falar duma gente do lugar de Adriços, pobre quase toda, fiada em crendices com espírito de vantagens terrenas, e com quem convive algum tempo. (...)” Edição original, muito invulgar..
Capa da brochura ilustrada por “Ribeiro” [Rogério]. Com uma assinatura no anterrosto.
826 — BESSA-LUÍS (Agustina).- TERNOS GUERREIROS. Romance. Guimarães Editores.
Lisboa. [1960]. In-8.º de 443-I págs. B.
“Tão acima do nosso psicologismo rudimentar e na posse de técnica inconfundível, a autora do
dostoiewskiano OS INCURÁVEIS, situa-se, neste novo sensacional romance TERNOS GUERREIROS, ao nível dos grandes escritores universais.” Primeira edição, muito invulgar.
Sobrecapa ilustrada por Martins Correia.
827 — BESSA-LUÍS (Agustina).- AS TERRAS DO RISCO. Romance. Lisboa. Guimarães
Editores. 1994. In-8.º gr. de 284-IV págs. B.
“Este romance decorre na Arrábida, onde há muito séculos o homem conhece a confrontação com
a sua própria obscuridade, dando-lhe às vezes o nome de Deus, outras de rei ou de poderes telúricos,
terramotos e tempestades.” Primeira edição.
828 — BESSA-LUÍS (Agustina).- A TORRE. [Of. Gráf. Manuel A. Pacheco, Lda. Lisboa.
1989]. In-8.º peq. de 46-II págs. E.
Primeira edição. Livrinho inaugural da muito cuidada colecção da Associação Portuguesa de Escritores «O Meu Conto», patrocinada pela Tabaqueira. Tiragem limitada a 2000 exemplares numerados,
todos assinados pela autora.
Encadernação editorial, com sobrecapa de papel.
829 — BESSA-LUÍS (Agustina).- UM BICHO DA TERRA. Romance. Lisboa. Guimarães
Editores, Lda. 1984. In-8.º gr. de 323-I págs. B.
“Um Bicho da Terra narra a vida tumultuosa de Uriel da Costa, judeu converso do Porto que, por uma
série de condições e metamorfoses sociais e espirituais, progride no caminho da razão até ao sacrifício
da própria vida”. Primeira edição.
830 — BESSA-LUÍS (Agustina).- VALE ABRAÃO. Romance. Lisboa. Guimarães Editores.
1991. In-8.º gr. de 305-III págs. B.
Primeira edição de um romance que juntou dois grandes nomes da cultura portuguesa contemporânea:
a escritora Agustina Bessa Luís e o realizador cinematográfico Manoel de Oliveira.
831 — BESSA-LUÍS (Agustina).- VENTO, AREIA E AMORAS BRAVAS. (Dentes de rato
- -II parte. 1990). Guimarães Editores. Lisboa. In-8.º gr. de 84-IV págs. B.
Com ilustrações a cores de Mónica Baldaque. Primeira edição, impressa em excelente papel.
832 — BESSA-LUÍS (Agustina) & FERREIRA (Luísa).- AZUL. [Ambar. CPF. Centro Português de Fotografia. Porto. 2002]. In-4.º peq. quadrado de 112-VI págs. E.
“Azul é um álbum de dois percursos paralelos, encontro de duas mulheres viajantes, uma escritora
e uma fotógrafa, que vão até Rhodes, na Grécia. Esses olhares, complementares e diferentes, cruzam-se
discretamente nos «não-lugares» espiados pela objectiva digital de Luísa Ferreira e também nos
.../...
[158]
singulares momentos de «repórter» de Agustina Bessa-Luís cujas palavras nos afagam, a nós mulheres
e homens, com a doce ironia de um destino comum a cumprir.”
Edição esmerada, com belas e originais fotografias a cores.
Encadernação dos editores, com sobrecapa ilustrada.
833 — BESSA LUIS (Agustina), MALUDA & ROSSOLLIN (Pierre).- UM OUTRO OLHAR
SOBRE PORTUGAL. Edições Asa. [Porto. 1995]. In-4.º gr. quadrado de 143-I págs. E.
Livro excelentemente realizado, com um belo texto de Agustina, admiráveis fotografias de Pirre
Rossillon e reproduções de numerosas pinturas de Maluda.
Encadernação editorial e sobrecapa estampada a cores.
834 — BESSA-LUÍS (Agustina) & MENÉRES (João).- REVELAÇÃO DA ÁGUA. [Execução
Gráfica Marca-ag. Porto. 2005]. In-fólio de 143-IX págs. E.
“A água é a respiração da terra. Este texto de Agustina Bessa-Luís destina-se a marcar no cérebro
humano um novo comando — o da medida dos limites que nos são impostos pela natureza.
“Depois do passo de reflexão, que marcou uma nova era, segue-se a acção que é conduzida pela
reflexão: a água é reconhecida como um bem primordial que é preciso acautelar e amar. Já foi
venerada e teve os seus deuses e as suas ninfas. Hoje restamos nós para a proteger. E para que ela
nos proteja também.
“Escrever sobre a água é como Cristo escrevia sobre a areia. É mostrar discretamente os pecados que
cometemos. Com a água cometemos muitos.
“Ignoramos a sua generosidade, manchamos a sua fórmula que nos faz viver.
“As palavras de Agustina traduzem uma preocupação maior da actualidade. Previnem e confiam. São
para ser lidas com aquela devoção que se dedicava antes aos misteriosos habitantes da água. São uma
oração, se queiserem.”
Depois do excelente texto de Agustina vêm 144 belíssimas fotografias a cores de João Menéres onde
a água tem lugar predominante, fotografias que foram tomadas em Portugal e em outros diferentes
lugares do planeta.
Edição da melhos qualidade gráfica e artística, impressa em papel couché brilhante de elevada espessura.
Encadernação inteira em tela azul vom título gravado a branco, protegida por sobrecapa ilustrada.
835 — BESSA-LUÍS (Agustina) & TÁVORA (Fernando).- BREVIÁRIO DO BRASIL / BRAZILIAN BREVIARY. Edições Asa. [Porto. 1991]. In-fólio de 189-V págs. E.
“Breviário do Brasil é o diário resultante de uma viagem ao Brasil, integrada no ciclo “Os Portugueses
ao encontro da sua História”, promovido pelo Centro Nacional de Cultura”, diário magnificamente
escrito por Agustina Bessa Luís e ilustrado com desenhos a lápis do arquitecto Fernando Távora,
colaboração que resultou nesta primorosa edição graficamente dirigida por João Machado, estampada
sobre papel de superior qualidade.
Encadernação em tela, dos editores, com sobrecapa ilustrada.
836 — BESSE (Maria Graciete).- TRANSPARÊNCIAS. [Edição & etc, Lisboa. 1985]. In-8.º
quadrado de 34-II págs. B.
Com desenhos de Maria Henriques, da colecção «& etc subterrâneo três» e tiragem confinada a 400
exemplares.
837 — BETHENCOURT (Moniz de).- OS PRIMEIROS VERSOS DE GARRETT. Porto.
Livraria Magalhães & Moniz - Editora. 1902. In-4.º peq. de 140-II págs. B.
Livro assim repartido: Parte primeira: A GRACIOSA. I. A ilha Graciosa; II. A Caldeira da Praia; III.
Villa de Santa Cruz; Parte segunda. GARRETT NA ILHA GRACIOSA. I. O poeta na Graciosa; II.
Garrett, o prégador; III. Uma lapida; IV. A Cesar o que é de Cesar; IV. Parte terceira: OS PRIMEIROS
VERSOS DE GARRETT. Edição cuidada, em papel creme.
Pequeno defeito no ângulo superior da capa e das duas primeiros folhas.
[159]
840 - ver pág. 161
838 — BETTENCOURT (Edmundo de).- O MOMENTO E A LEGENDA. [Oficinas da Atlântida. Coimbra. 1930]. In-4.º de 79-VII págs. B.
Apreciado livro de poemas, de reduzida tiragem, o primeiro publicado pelo autor. Das muito
estimadas edições «Presença», revista de que o autor foi assíduo colaborador até 1930, ano em que,
juntamente com Branquinho da Fonseca e Miguel Torga, a abandonou.
839 — BETTENCOURT (Rebelo de).- O VERDADEIRO “ANTERO”. No 1.º Centenário do
nascimento de Antero de Quental. 18 de Abril de 1842 - 18 de Abril de 1942. Empresa Literaria
Universal. Lisboa. [S.d. - 1942?]. In-8.º de 78-II págs. B.
“O único mérito dêste ensaio crítico, consiste em termos feito falar o grande poeta por suas próprias palavras e não outras; em trazer, de maneira talvez mais acessível, o seu depoimento, a sua
autobiografia.”
840 — BEURDELEY (Michel).- PORCELAINE DE LA COMPAGNIE DES INDES. Office
du Livre. Fribourg. Suisse. [1962]. In-4.º gr. de 225-III págs. E.
Livro clássico para o conhecimento da porcelana da Companhia das Índias, numa edição verdadeiramente luxuosa, a primeira, ilustrada com belas reproduções de valiosas peças da Companhia das
Indias impressas a negro e a cores, sendo um dos seus capítulos dos capítulos consagrado a Portugal
e ao seu comércio de porcelanas com a China.
“Ce volume est le premier ouvrage consacré, en France, à la porcelaine chinoise d’exportation, plus
connue sous le nom de la Compagnie des Indes”.
Encadernação dos editores com sobrecapa policromada. (ver gravura na pág. 160)
841 — BIBLIOTECA DE SUAS MAJESTADES EL-REI D. CARLOS I E EL-REI D. MANUEL II DE PORTUGAL. Palácio do Correio-Velho, Sociedade Comercial de Leilões S.A.
Lisboa. S.d. In-4º gr. de 276-IV pásgs. E.
Muito luxuoso catálogo elaborado por Luís Eduardo da Mota Veiga Castelo Lopes e Isabel Maria
Supico Pinto da Cunha d’Eça (Maiorca), impresso em excelente papel e ilustrado com um vasto
elenco de estampas a negro e a cores reproduzindo belíssimos exemplares de encadernações antigas,
portadas e gravuras de livros, mapas, desenhos e pinturas, manuscritos, etc.
TIRAGEM ESPECIAL NUMERADA MAS NÃO DECLARADA, TENDO ESTE O N.º 7, com uma
bela encadernação inteira imitação de pele, com dizeres dourados na lombada e na pasta, tendo ao
centro desta as armas reais de Portugal.
842 — BIBLOS - ENCICLOPÉDIA VERBO DAS LITERATURAS DE LÍNGUA PORTUGUESA. Verbo. [Lisboa. 1995-2005]. 5 vols. In-4.º E.
“BIBLOS pretende (...) constituir uma obra de referência, capaz de facultar uma informação segura
e cientificamente fundamentada acerca das Literaturas de Língua Portuguesa, contemplando todas as
componentes do fenómeno literário, designadamente a História, a Teoria e a Crítica literárias. (...)”
Obra dirigida por José Augusto Cardoso Bernardes, Aníbal Pinto de Castro, Maria de Lourdes A. Ferraz, Gladstone Chaves de Melo e Maria Aparecida Ribeiro e colaborada por um elevadíssimo número
de especialistas portugueses e estrangeiros.
Encadernações editoriais, com título gravado a ouro nas lombadas e nas pastas.
843 — BIESTER (Ernesto).-AS PUPILLAS DO SR. REITOR. Comedia em 5 actos e 7 quadras
extrahida do romance do mesmo titulo por... Rio de Janeiro. Editor, A. A. Lopes do Couto.
1871. In-8.º de 176 págs. E.
São bastante invulgares os exemplares desta curiosa peça de teatro baseada no célebre romance de
Júlio Diniz.
Com pequenas anotações que serviram para a execução da peça. Modestamente encadernado.
(ver gravura na pág. 162)
[161]
843 - ver pág. 161
844 — BINNEY (Marcus).- CASAS NOBRES DE PORTUGAL. Texto de... Introdução de
Manuel Pedro Rio Carvalho. Fotografias de Nicolas Sapieha, Fracesco Venturi. Difel. Difusão
Editorial, Lda. Lisboa. [1987]. In-4.º gr. de 231-I págs. E.
“As páginas deste livro abrem para esse mundo quase desconhecido que é o das casas nobres portuguesas e das grandes quintas que as envolvem. Por ele perpassam os vários estilos da nossa arquitectura
doméstica erudita, desde as austeras torres medievais aos românticos solares oitocentistas, numa
diversidade de exemplos onde as características regionais da paisagem, da cultura e da história locais
acentuam a originalidade. Exuberantes solares barrocos do norte, serenos paços alentejanos, requintadas casas de veraneio nos arredores da capital, cenográficas quintas madeirenses, ricos palácios
e palacetes açoreanos e ainda mansões e fazendas de tradição portuguesa no Brasil são exemplos
artísticos notáveis onde cada um apresenta uma história própria e constitui uma memória de acontecimentos fantásticos. Reis, membros da nobreza, políticos destacados, escritores notáveis, intelectuais,
visionários, aristocratas e burgueses aventureiros são personagens evocadas nestes cenários”.
Edição cuidada, em papel de qualidade escolhida, ilustrada com inúmeras e belas fotogravuras a cores
de invulgar qualidade técnica e artística, mostrando aspectos de exteriores, interiores, pormenores
dos edifícios, mobiliário e respectivos jardins. Encadernação editorial, com sobrecapa policromada
845 — BISMUT (Roger).- LES LUSIADES DE CAMÕES, CONFESSION D’UN POÉTE. Fundação Calouste Gulbenkian. Centro Cultural Português. Paris. 1974. In-4.º de XI-I-247-III págs. E.
Este magnífico trabalho constituiu a tese de doutoramento do autor apresentada à Faculdade de Letras
da Universidade de Sorbonne e foi integrado pela Gulbenkian na sua excelente colecção «Cultura
Medieval e Moderna».
Encadernação própria da colecção.
846 — BIVAR (Artur).- DICIONÁRIO GERAL E ANALÓGICO DA LÍNGUA PORTUGUESA.
Coordenação de Manuel dos Santos Ferreira e Maria Vitória Garcia dos Santos Ferreira. Edições
“Ouro”, Lda. Porto. 1948-1958. 3 Vols. In-4.º de XXVIII-1675-I, 1538-II e 1870-II págs. E.
Os dois primeiros volumes são constituídos pelo «Dicionário Geral» e o terceiro pelo «Dicionário
Analógico». Trabalho exaustivo, proficientemente elaborado e muito estimado.
Encadernações editoriais com ferros dourados nas pastas e nas lombadas.
847 — BJÖRKMAN (Göran).- UR PORTUGALS SAMTIDA DIKTING. Poetiska Öfversättningar af Göran Björkman. Upsala. Lundequistska Bokhandeln. S.d. [18..]. In-4.º de 95-I págs. E.
Antologia de poemas de autores portugueses traduzidos em língua sueca, de que se tiraram (tiragem
especial?) 105 exemplares numerados. Poetas traduzidos: Joaquim de Araújo, Teófilo Braga, Júlio
Brandão, Bulhão Pato, Eugénio de Castro, João de Deus, António Feijó, Gomes Leal, Guerra Junqueiro, Alice Moderno, Conde de Monsaraz, António Nobre, Alberto de Oliveira, António de Oliveira
Soares, Conde de Sabugosa, Maria Amália Vaz de Carvalho e outros.
Dedicatória do autor para Maria Amália Vaz de Carvalho. Excelente encadernação nova, com os cantos
e a lombada de pele, tendo conservadas as capas da brochura.
848 — BLANCO (José).- FERNANDO PESSOA. Esboço de uma Bibliografia. Imprensa Nacional-Casa da Moeda / Centro de Estudos Pessoanos. [Lisboa. 1983]. In-4.º peq. de 476-XII págs. B.
Trata-se da mais completa bibliografia activa e passiva de Fernando Pessoa até então publicada,
integrada na colecção «Temas Portugueses». Esgotada.
849 — BOAVENTURA (Manuel de).- HISTÓRIAS CONTADAS À LAREIRA. Portucalense
Editora. S.A.R.L. [Porto. 1968]. In-8.º gr. de 239-IX págs. B.
Manuel de Boaventura, natural de Esposende, deixou interessante e volumosa bibliografia e era, ao
tempo da publicação deste livro, “um dos mais antigos — se não o mais antigo — dos escritores
.../...
[163]
853 - ver pág. 165
portugueses ainda em actividade.” No texto de abertura o Autor declara: “Torna-se urgente recolher
da tradição oral quanto diz respeito à sabedoria do povo, que seja criação sua —, e em especial
o romanceiro, o conto tradicional, lendas adágios e sentenças. (...) O que anda perdido na tradição
oral — ainda não recolhido — só na minha região — a Beira Cávado — daria alguns volumes, para
enriquecimento da Etnografia Portuguesa.
“Por todo o Minho e Douro, pelas Beiras e Trás-os-Montes é volumoso o numerário de contos, lendas,
tradições, romancilhos e canções sentenças e adágios que estão a esfumar-se na memória dos velhos
que, por imprevidência não os transmitem aos adolescentes.”
Capa da brochura alegoricamente ilustrada a cores.
850 — BOAVIDA (Agostinho Fastio).- S. MAMEDE DE INFESTA. Subsídios para a sua História.
[Oficinas da Pap. Marques Ribeiro, Lda. Matosinhos. 1973]. In-4.º de 84-II págs. B.
Monografia ilustrada com várias fotogravuras impressas em folhas à parte.
851 — BOBONE (Vasco d’Orey).- ESPÍRITO DO PORTO - SPIRIT OF PORTO. Aguarelas
de Vasco d’Orey Bobone. [Edição: Global Notícias. 2004. Impressão e Acabamento. Tipografia
Peres]. In-4.º gr. oblongo de 152 págs. E.
Texto de Pedro Costa Pinto e tradução de John Bulger e Laura Tallone. Do Prefácio de Agustina
Bessa-Luís: “...Nas aguarelas de Vasco Bobone o Porto aparece nos seus detalhes, aqueles que evitam
a depressão, a languidez e a morte. Não se morre no Porto, muda-se de casa, de investimento, que
é a vida de cada um. Tudo isto se vê nestas aguarelas duma beleza tranquila, narrativa, como um
livro. Gosto delas. E elas gostam de mim como só visto...”; Outros Prefácios de Vasco Graça Moura
e Miguel Veiga.
Álbum de cerca de 150 admiráveis aguarela a cores, verdadeira antologia dos mais belos edifícios
e aspectos da cidade do Porto, livro com lugar de grande relevo na já longa bibliografia portuense.
Trabalho gráfico de grande qualidade e apreciável bom gosto, estampado sobre papel da magnífica
escolha.
Encadernação editorial inteira de tela, com dizeres a duas cores e sobrecapa de protecção ilustrada
com uma das originais aguarelas de Vasco d’Orey Bobone.
852 — BOCAGE (Manuel Maria de Barbosa du).- CARTAS DE OLINDA A ALZIRA. [Lisboa.
1836]. In-8.º de 30-I págs. Desenc.
Curiosas cartas em verso, de feição declaradamente erótica atribuídas a Bocage.
853 — BOCAGE (Manuel Maria de Barbosa du).- ERICIA, OU A VESTAL. Tragedia traduzida
por... Lisboa. Na Impressão Regia. Anno M.DCCC.V. In-8º de 65-I págs. E.
Primeira das várias edições registadas por Inocêncio. Com um retrato de Bocage gravado em cobre,
não referido pelo citado bibliófilo.
Modestamente encadernado. (ver gravura na pág. 164)
854 — BOCAGE (Manuel Maria de Barbosa du).- EUFEMIA, ou o Triunfo da Religião:
Drama de Mr. D’Arnaud. Traduzido em versos portuguezes por Manoel Maria Barbosa Du
Bocage. Lisboa: Anno 1829. Na Impressão de João Nunes Esteves. In-12.º de 125-III págs. E.
Edição invulgar desta estimada tradução de Bocage.
Boa encadernação inteira de pele, antiga.
855 — BOCAGE (Manuel Maria de Barbosa du).- IMPROVISOS DE BOCAGE, na sua mui
perigosa emfermidade, dedicados a seus bons amigos. Lisboa , Na Impressão Regia. Anno
1805. In-8.º peq. de 23-I págs. E.
Primeira das duas edições registadas por Inocêncio.
Revestida de excelente encadernação em carneira, à antiga.
[165]
856 - ver pág. 167
856 — BOCAGE (Manuel Maria de Barbosa du).- [MISCELÂNEA COM ALGUMAS PEÇAS
MUITO RARAS, TODAS TRADUZIDAS POR BOCAGE]. 6 obras ou vols. In-8.º gr. E em 1.
——— O CONSORCIO DAS FLORES. Epistola de La Croix a seu irmão, traduzida em
verso portuguez por... Lisboa, Na Typographia Chalcographica, e Litteraria do Arco do Cego,
M.DCCCI. II-VIII-61-III págs.
Com uma bela gravura aberta a buril em chapa de cobre;
——— OS JARDINS, ou A Arte de aformosear as paizagens, poema de Mr. Delille... Traduzido em
verso de ordem de S. Alteza Real o Principe Regente, Nosso Senhor, por... Lisboa. Na Typographia Chalcographica, e Litteraria do Arco do Cego. Anno M.DCCC.VII-I-157 págs.
Com uma interessante gravura em cobre representando três figuras de animais talhados em plantas;
——— CANTO HEROICO SOBRE AS FAÇANH. DOS PORTUGUEZES NA EXPEDIÇÃO
DOS PORTUGUEZES NA EXPEDIÇÃO DE TRIPOLI. Em testemunho de vassalagem, profundo acatamento, e gratidão, mui respeitosa, e humildemente D. O. C. por José Francisco
Cardoso, Professor Regio de Grammatica Latina na Cidade da Bahia, e della natural; traduzido
por... Lisboa. Na Offic. da Casa Litteraria do Arco do Cégo. Anno. M.DCCC. 103-I págs.
Obra dedicada ao então Príncipe Regente de Portugal D. João;
——— AS PLANTAS, Poema de Ricardo de Castel, Professor de Litteratura no Prytaneo Francez; traduzidas da II. Ediçaõ, verso a verso, debaixo dos auspicios e ordem de S. Alteza Real o
Principe Regente Nosso Senhor, por... Lisboa. Na Typographia Chalcographica, e Litteraria do
Arco do Cego. M.DCCCI. IV-XV-181-III págs.
Com cinco belas gravuras alusivas ao tema, abertas a buril em chapa de cobre;
——— ELEGIA D. O. C. em testemunho de obsequio, veneração, e cordial respeito por José
Francisco Cardoso, Professor Regio de Lingua Latina, na Cidade da Bahia, e traduzida por...
[Lisboa. MDCCC.. Na Officina de Simão Thaddeo Ferreira]. 35 págs.
Obra dedicada a Rodrigo de Sousa Coutinho, “Ministro, e Secretario de Estado dos Negocios Ultramarinos, e da Marinha”;
——— ELOGIO POETICO Á ADMIRAVEL INTREPIDEZ, COM QUE EM DOMINGO 24
DE AGOSTO DE 1794, SUBIO O CAPITÃO LUNARDI NO BALÃO AEROSTATICO. Por...
Lisboa. M.DCC.XCIV. Na Offic. de Simão Thaddeo ferreira. 11-I págs.
Encadernação inteira de pele, da época, com dizeres e belos ferros a ouro na lombada.
(ver gravuras na pág. 166)
857 — BOCAGE (Manuel Maria de Barbosa du).- OBRAS ESCOLHIDAS DE BOCAGE.
Prefácio e notas de Hernâni Cidade, vinhetas e ilustrações de Lima de Freitas. Artis. Lisboa, ano
de mil novecentos e sessenta e sete [a 1971]. 3 vols. In-4.º gr. E.
É a mais bela e primorosa edição das obras escolhidas de Bocage, executada a duas cores, enriquecida com
muitas e muito belas ilustrações de Lima de Freitas, um dos maiores ilustradores portugueses de sempre.
Excelentes encadernações do editor, inteiras em pele, com ferros dourados nas lombadas e nas pastas.
858 — BOCAGE (Manuel Maria de Barbosa du).- POESIAS DE MANUEL MARIA DE BARBOSA DU BOCAGE, colligidas em nova e completa edição, dispostas e annotadas por I. F. da
Silva: e precedidas de um estudo biographico e litterario sobre o poeta, escripto por L. Rebelo
da Silva. Lisboa. Em Casa do Editor A. J. F. Lopes. MDCCCLIII. 6 vols. In-8.º gr. E.;
.../...
[167]
862 - ver pág. 169
–––– POESIAS EROTICAS, BURLESCAS, E SATYRICAS de M. M. de Barbosa du Bocage.
Não comprehendidas na edição que das obras d’este poeta se publicou em Lisboa, no anno de
MDCCCLIII. Bruxellas. MDCCCLX. In-8.º gr. E.
O primeiro volume aparece adornado de um bom retrato litográfico do autor, que tem nesta uma das
melhores edições colectivas da sua Obra. O importante estudo biográfico e literário de Rebelo da
Silva ocupa cerca de 50 páginas.
Exemplar acompanhado do muito raro volume das «Poesias Eróticas, Burlescas e Satíricas», pretensamente impresso em Bruxelas, poesias que são consideradas modelares na sua, entre nós, pouco
divulgada modalidade.
Encadernações da época, com as lombadas de pele, excepto a do volume das Poesias Eroticas, que, sendo moderna e também em pele, é tanto quanto posível, parecida com as dos seis volumes do corpo principal da obra.
859 — BOCAGE (Manuel Maria de Barbosa du).- POESIAS EROTICAS, BURLESCAS
E SATYRICAS. London. MCMXXVI. In-8.º gr. de 220-IV págs. B.
Trata-se de uma edição clandestina, sendo falso o ano e o local de impressão indicados.
“Esta edição consta de 1000 ex. numerados e destinados ao Brasil”.
860 — BOCAGE (Manuel Maria de Barbosa du).- POESIAS ERÓTICAS, BURLESCAS
E SATIRICAS. [Publicações Mocho. Braga. Oficinas Gráficas da Livraria Cruz. 1979]. In-fólio
de 253-III págs. E.
“Esta edição é totalmente conforme à da mesma obra, datada de 1878, Bruxelas, depositada na
Biblioteca Nacional, excepto no que se refere à inserção das gravuras, à colocação das notas e, evidentemente, à modernização da grafia de alguns vocábulos.”
Edição de boa qualidade gráfica, com todas as páginas apresentando elementos decorativos em cor.
Encadernação editorial em inteira imitação em pele enrugada, com dizeres e ferros dourados.
861 — BOCAGE (Manuel Maria de Barbosa du).- POESIAS SATIRICAS INÉDITAS. Collegidas pelo Professor... Antonio Maria de Couto. 2ª edição mais correcta e augmentada. Lisboa.
1840. In-8.º de 46 págs. B.
Inocêncio, depreciando o interesse desta edição por entender estarem «miseravelmente deturpados»
os versos nela contidos, afirma que não existe 1.ª edição, classificação que a esta deve ser dada.
862 — BOCCACCIO (Giovanni).- O DECAMERON. Prefácio e tradução de Urbano Tavares
Rodrigues. Ilustrações de Alice Jorge, João Abel Manta, Fernando de Azevedo, Júlio Pomar,
Vespeira. Editorial Minotauro. [Lisboa. 1964]. 2 vols. In-4.º de XV-I-580-VI e 507-VI págs. E.
É a melhor e mais bela edição portuguesa desta obra-prima da literatura universal, edição que foi
executada a duas cores sobre bom papel e sumamente valorizada pelas belas ilustrações a cores que
para ela fizeram alguns dos nossos mais cotados artistas plásticos.
Encadernações editoriais, em pele, decoradas com ferros a cor e ouro. (ver gravuras na pág. 168)
863 — BOLETIM DE ETNOGRAFIA. Publicação do Museu Etnológico Português dirigida
por J. Leite de Vasconcelos. Nº 1 [a 5]. Lisboa. Imprensa Nacional. MCMXX-MCMXXXVII.
5 números. In-4.º B.
Colecção completa desta interessantíssima publicação etnográfica, inteiramente redigida por Leite de
Vasconcelos e muito ilustrada.
864 — BOLETIM INTERNACIONAL DE BIBLIOGRAFIA LUSO-BRASILEIRA. Fundação
Calouste Gulbenkian. Lisboa. 1960-1973. 14 vols. In-4.º com 4 números por volume. B.
Notável publicação de bibliografia portuguesa e brasileira antiga e moderna, dirigida por Luís de
Matos e colaborada por muitas das maiores autoridades em estudos bibliográficos portugueses e estrangeiros. Com inúmeros fac-símiles de frontispícios, páginas, estampas, manuscritos, etc.
Colecção completa, já hoje bastante invulgar.
[169]
865 — BOM-SENSO E BOM-GOSTO. Tipografias e datas diversas. 20 títulos em 22 opúsculos In-8.º gr. B.
Com os seguinte opúsculos, referidos por ordem alfabética de título: «A Aguia no Ovo e nos Astros,
sive A Eschola Coimbrã e em seo Zenith», por Um Lisboeta convertido, primeira e segunda parte.1866; «Bom-Senso e Bom-Gosto», Carta ao Excellentissimo Senhor Antonio Feliciano de Castilho,
por Anthero de Quental, 1865: «Bom-Senso e Bom-Gosto», Folhetim a proposito da Carta que o
Senhor Anthero de Quental dirigiu ao Senhor Antonio Feliciano de Castilho, por M. Pinheira Chagas,
1865: «O Bom-Senso e Bom-Gosto», Humilde parecer de Brito Aranha, com uma carta ao Senhor
A. F. de Castilho, 1866; «Bom-Senso e Bom-Gosto», Resposta à carta que o Sr. Anthero de Quental
dirigiu ao Ex.mo Sr. Antonio Feliciano de Castilho por Manuel Roussado, 1865; «Carta de Elmano
da Cunha em resposta a outra Bom-Senso e Bom-Gosto, dirigida por Anthero de Quental ao Excellentissimo Senhor Antonio Feliciano, 1865; «Cartas do Ex.mo Sr. Antonio Feliciano de Castilho e da
Camara Municipal de Setubal a respeito do Monumento a Bocage, 1867; «Os Coimbrões. Questão
em que tambem entra pelos cem reis José Francisco Caiador da Rainha do Congo; com uma dedicatória por Diogo Bernardes, 1866; «Augusto Malheiro Dias. Castilho e Quental. Reflexões sobre a
actual Questão Litteraria», 1866; «A Dignidade das Letras e as Litteraturas Officiaes», por Antero de
Quental, 1865; «A Escola Coimbrã», Cartas do Sr. Conselheiro José Feliciano de Castilho Barreto e
Noronha, 2 opúsculos. 1866: «Garrett, Castilho, Herculano e a Escola Coimbrã ou Dissertação acerca
da Genealogia da Moderna Escola». pelo Eremita do Chiado, 1866; «Guelfos e Gibelinos. Tentativa
Critica sobre a actual Polemica Litteraria, por E. A. Vidal, 1866; «Horacios e Curiacios ou mais um
Ponto e Virgula na actual Questão Litteraria, por A. M. da Cunha Belem, 1866; «Litteratura de Amanhan. Duas palavras ácerca de um livro do snr. A. do Quental», por E. A. Salgado, 1866; «Litteratura
d’Hoje», por J. D. Ramalho Ortigão, 1866; «O Mau-Senso e o Mau-Gosto. Carta mui respeitosa ao
Excellentissimo Senhor Antonio Feliciano de Castilho em que se falla de todos e de muitas pessoas
mais, por Amaro Feliciano de Castilho, 1866; «Penna e Espada. Duas Palavras ácerca da Litteratura
d’Hoje de J. D. Ramalho Ortigão, por Carlos Borges, 1866; «A Questão Litteraria a proposito do Jazigo
de José Estevão, cartas dos senhores A. F. de Castilho e J. A. de Freitas Júnior, 1866; «O Senhor
Antonio Feliciano de Castilho e o Senhor Anthero de Quental», por Julio de Castilho, 1865.
866 — BONET CORREA (Antonio).- ARTE PRE-ROMANICO ASTVRIANO. Ediciones
Polígrafa, S. A. [Barcelona. 1967]. In-4.º gr. quadrado de 267-I págs. E.
Muito importante trabalho sobre o rico património pré-românico asturiano, em magnífica edição
profusamente ilustrada a cores e a negro impressa sobre exclente papel couché.
Sólida encadernação editorial em tela, com sobrecapa ilustrada.
867 — BONHOMME (Júlio).- ESTOMAGO, CABEÇA E CORAÇÃO. (Caprichos da imaginação). Poesias ligeiras. Lisboa. Typographia Editora de Mattos Moreira & C.ª 1876. In-8.º
de 188-VI págs. E.
Encadernação com a lombada em pele, da época.
868 — BORDALO (Álvaro).- UMA APOSTILA ÀS “OBRAS COMPLETAS DE FERNANDO
PESSOA”. Porto. 1952. In-4.º de VI págs. em forma de tríptico. B.
A propósito do poema de Álvaro de Campos — APOSTILA — aqui publicado na sua forma original e com as alterações sofridas aquando da sua inserção na «Presença» e nas «Obras Completas».
Reduzida edição dos «Cadernos das Nove Musas - Gazeta do Bibliófilo».
Com dedicatória de Álvaro Bordalo.
869 — BORGES (António José G. G.).- HISTÓRIA DA POLÍCIA DO PORTO. Edição do
Autor. Porto. 1980. In-4.º de 235-V págs. B.
Trabalho ilustrado em folhas à parte, fundamental para a História da Polícia portuense e, naturalmente,
intimamente ligado à História da cidade. Assim dividido: I. Polícia - Evolução do Conceito; II. O Burgo
.../...
[170]
Portuense: Sua Fundação e Evolução; III. Os magistrados; IV. Dos Quadrilheiros à Intendência Geral
da Polícia; V. Intendência Geral da Polícia; VI. As Primeiras Polícias Civis - Comissários e Cabos de
Polícia - Agência Policial Portuense; VII. As Guardas Militares - A Guarda Real de Polícia - A Guarda
Nacional - As Guardas Municipais; VIII. O Corpo de Polícia Civil; IX. Epílogo.
870 — BORGES (Carlos).- DOIS GENIOS DIFFERENTES. Romance original por... Lisboa.
Typ. Lusitana. 1866. In-8.º gr. de 156-II págs. E.
O livro foi dedicado a Camilo Castelo Branco, “Principe dos romancistas da Peninsula”, integra uma
carta do autor para Camilo e outra de Camilo para Carlos Borges.
Encadernação com lombada e cantos em pele, preservando as capas da brochura.
871 — BORGES (Nelson Correia).- JOÃO DE RUÃO, ESCULTOR DA RENASCENÇA
COIMBRÃ. Coimbra. 1980. [Oficinas da Gráfica de Coimbra]. In-4.º gr. de 187-III págs. B.
Excelente edição do Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra,
em papel couché e com numerosas reproduções de trabalhos do genial escultor que, “deixando lá
longe a sua pátria, a Normandia, se veio cativar pela cidade do Mondego e de tal modo com ela se
identificou que se transformou num genuíno conimbricense pelo coração”. Acompanhado da tradução
francesa de Annick Barral.
872 — BOTAS (José Loureiro).- BARCO SEM ÂNCORA. [Portugália Editora. Lisboa. 1963].
In-8.º peq. de 184-VIII págs. B.
Livro de contos de José Loureiro Botas, de quem, disse-o Aquilino Ribeiro, “a pintar homens do
mar ninguém há aí quem se lhe compare.” Capa de João da Câmara Leme. Integrado na colecção «O
Livro de Bolso».
873 — BOTAS (José Loureiro).- FRENTE AO MAR. Contos e Novelas. Portugália Editora.
Lisboa. [S.d.] In-8.º de 155-III págs. B.
Segundo livro de Loureiro Botas, escritor neo-realista cujos livros têm o mar como cenário preferencial.
Capa ilustrada por Manuel Ribeiro de Pavia.
874 — BOTAS (José Loureiro).- LITORAL A OESTE. Editôra - Livraria Portugália. Lisboa.
[1940]. In-8.º de 191-III págs. B.
Primeira edição do livro de estreia do autor, distinguido em 1940 com o prémio Fialho de Almeida
e apresentado em «Prefácio» por Thomáz Ribeiro Colaço que afirma que êle se impõe “como uma das
melhores afirmações literárias do nosso tempo”.
Capa da brochura ilustrada a cores. Com pequenos defeitos na capa da brochura.
875 — BOTAS (José Loureiro).- MARÉ ALTA. Contos. Lisboa. 1952. [Oficinas Gráficas da
Tipografia-Escola da Cadeia Penitenciária de Lisboa]. In-8º de 195-V págs. B.
Escreveu Bourbon e Menezes que Loureiro Botas é “um autor que nos empolga com a palpitante
humanidade dos tipos”, quase sempre surpreendidos entre a comunidade pesqueira portuguesa.
876 — BOTAS (José Loureiro).- NASCI À BEIRA DO MAR. Versos. Portugália Editora.
Lisboa. [1959]. In-8.º de 118-X págs. B.
João Gaspar Simões: “...A obra de José Loureiro Botas está semeada de episódios, de cenas, de figuras,
de casos que desafiam, triunfalmente, o tempo e o futuro. Nunca é de mais repeti-lo: José Loureiro
Botas tem o estofo de um aedo popular.
“Poucas ou raras obras de cunho regional e sabor rústico terão para nos dar uma galeria em que avultem figuras tão vigorosamente esculpidas... — figuras que José Loureiro Botas talha com a rudeza de
um canteiro medievo, quanto a mim, do melhor que tem saído do granito da nossa prosa regional!”
Capa ilustrada por Joaquim Rebocho.
[171]
881 - ver pág. 173
877 — BOTAS (Mário). SPLEEN. Apresentação de Almeida Faria. Imprensa Nacional-Casa da
Moeda. [Lisboa. 1988]. In-4.º gr. de 119-VII págs. E.
Belo álbum com cinquenta reproduções a cores de pinturas do originalíssimo pintor que foi Mário
Botas. O texto preliminar de Almeida Faria vem estampado em português e francês. Da bela colecção
«Mvsarvm Officia».
Da tiragem de 1000 exemplares encadernados em tela têxtil Brillianta.
878 — BOTELHO (Abel).- LYRA INSUBMISSA. (1874-1883). Porto. Livraria Civilisação de
Eduardo da Costa Santos - Editor. MDCCCLXXXV. In-8.º de 186-IV págs. B.
Livro de versos publicado sob o pseudónimo Abel Acacio, em cuidada edição impressa em bom papel,
cujos exemplares são hoje muito invulgares.
Desconjuntado e com a capa da brochura imperfeita.
879 — BOTELHO (Abel).- PROSPERO FORTUNA. Porto. Livraria Chardron. 1910. In-8.º
de VIII-560 págs. E.
Primeira edição da obra, integrada na colecção realista «Patologia Social». Com um retrato fotográfico
do autor. Encadernação própria dos editores.
880 — BOTELHO (Afonso) & TEIXEIRA (António Braz).- FILOSOFIA DA SAUDADE.
Selecção e organização de... Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1986]. In-4.º de 796-VIII págs. B.
“Sendo esta antologia a mais ampla que sobre a saudade se realizou, não recolhe, porém, obras de
natureza exclusivamente literária ou exemplos da abundantíssima poesia saudosa. «Filosofia da
Saudade» é uma selecção de textos conceptuais sobre a saudade e possibilita o confronto dos vários
movimentos que a teorizaram com suas doutrinas, seus sistemas de pensamento, suas visões teológicas
e também com as suas ramificações culturais”. Publicada na «Colecção Pensamento Português».
881 — BOTELHO (Emanuel Jorge).- BOOMERANG. [Casa Portuguesa. Lisboa. 1985]. In-8.º gr.
de XVI págs. inums. B.
Livrinho de poesias integrado na original colecção «Frenesi», cuja tiragem foi limitada a 500 exemplares. Capa da brochura ilustrada a cores. (ver gravura na pág. 172)
882 — BOTELHO (Emanuel Jorge).- FULL AUTO SHUT OFF. [& etc. Lisboa. 1981]. In-8.º
quadrado de 25-III págs. B.
Texto publicado na muito original colecção «& etc subterrâneo três», com tiragem de 600 exemplares
e um «hors-texte» de Carlos Ferreiro.
883 — BOTELHO (Emanuel Jorge).- SARDAS. [& etc. Lisboa. 1984]. In-8.º quadrado de
28-IV págs. B.
Poeta açoriano, Emanuel Botelho fez ilustrar este seu livro com um trabalho em separado assinado
por PCD. Tiragem limitada a 500 exemplares. Integrado na colecção «& etc subterrâneo três».
884 — BOTELHO (Fernanda).- CALENDARIO PRIVADO. Livraria Bertrand. [Lisboa. 1958].
In-8.º de 267-I págs. B.
Urbano Tavares Rodrigues: “O estilo de Fernanda Botelho é de um rigor, de uma originalidade tais
que a troca de uma simples palavra na maioria das suas frases apagaria intenções. Este estilo acutilante, irónico, pessoalíssimo, todo ele nervo e criação, bastaria para impor decisivamente Fernanda
Botelho, artista e testemunha do seu tempo, não fora ela ainda a construtora habilíssima de intrigas
romanescas que já em Ângulo Raso anunciava o equilíbrio, a coerência e o poder de convicção de
Calendário Privado.” Exemplar da primeira edição.
[173]
885 — BOTELHO (Fernanda).- AS COORDENADAS LÍRICAS. Edições Távola Redonda.
Lisboa. 1951. In-8.º de 52-IV págs. B.
Primeiro livro da poetisa e ficcionista Fernanda Botelho. Livro de cuidada apresentação gráfica,
o 3.º das «Edições Távola Redonda» dirigida por Daniel Filipe, com orientação artística de António
Vaz Pereira. Fernanda Botelho colaborou nas revistas «Távola Redonda» e «Graal». Segundo Júlio
de Carvalho a Obra de Fernanda Botelho “não é apenas um prazer para a leitura, mas é, também, um
exercício de desenvolvimento da sensibilidade”.
Dedicatória de Fernanda Botelho para o «Diário de Notícias». Capa da brochura imperfeita.
886 — BOTELHO (Fernanda).- ESTA NOITE SONHEI COM BRUEGHEL. Contexto. 1987.
[Lisboa]. In-8.º gr. de 204-IV págs. B.
Primeira edição de um dos bons romances de Fernanda Botelho. Capa ilustrada a cores por Júlio
Pomar.
887 — BOTELHO (Fernanda).- FESTA EM CASA DE FLORES. Contexto. 1990. [Lisboa.
1990]. In-8.º gr. de 175-I págs. B.
Livro em prosa de muito original temática.
888 — BOTELHO (Fernanda).- A GATA E A FÁBULA. Romance. Livraria Bertrand. [Lisboa.
1960]. In-8.º de 327-V págs. B.
Gaspar Simões: “Poeta conhecida de um reduzido sector intelectual, ei-la que obtém, repentinamente,
a consagração do grande público e dá à crítica a consoladora esperança de ver sair o romance português da ambígua situação em que se encontrava”. Primeira edição de um dos mais importantes livros
de Fernanda Botelho, distinguido com o Prémio Camilo Castelo Branco.
889 — BOTELHO (Fernanda).- LOURENÇO É NOME DE JOGRAL. Romance. Livraria
Bertrand. Amadora [1971]. In-8.º de 274-II págs. B.
Primeira edição de um dos estimados livros de Fernanda Botelho, nome dos mais representativos da
literatura feminina portuguesa, livro distinguido com o Prémio Nacional de Novelística.
890 — BOTELHO (Fernanda).- TERRA SEM MÚSICA. (O Livro de Pitch). Livraria Bertrand.
Lisboa. S.d. [1969]. In-8.º de 309-III págs. B.
Primeira edição, invulgar.
Capa da brochura manchada.
891 — BOTELHO (Fernanda).- XERAZADE E OS OUTROS. Romance. (Tragédia em forma
de). Livraria Bertrand. [Lisboa. S.d. 1964]. In-8.º de 272-IV págs. B.
“A jovem e brilhante romancista que nos deu, em 1960, A Gata e a Fábula, e mereceu com esta obra
o prémio Camilo Castelo Branco, oferece-nos agora um livro desconcertante, cheio de surpresas,
humorismo e sabedoria. (...)” Exemplar da edição original de um dos representativos romances de
Fernanda Botelho.
892 — BOTELHO (Maria Leonor).- A SÉ DO PORTO NO SÉCULO XX. Livros Horizonte.
[Lisboa. 2006]. In-4.º de 276-II págs. B.
“Ao longo do século XX, a Sé do Porto, monumento de cariz medieval, foi alvo das mais profundas
transformações decorrentes das intervenções de restauro e de conservação da responsabilidade da
Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais. Centra-se esta obra entre as datas de 1929
- ano da criação da DGEMN - e 1982 ano em que foi criado o Instituto Português do Património
Cultural, ao qual a Sé do Porto passou a estar afecta. (...)
.../...
[174]
“Esta problemática foi por nós estudada de uma forma comparada porque procurámos integrá-la na
História do Restauro e da Conservação do Património Edificado Português. De um modo inédito, a
pesquisa que realizámos veio ainda a revelar que toda esta atenção especial dada em Portugal aos
Monumentos, ao longo do século XX em particular, teve a sua origem em todo um ambiente cultural
e teórico que se foi paulatinamente desenvolvendo na cidade do Porto, a partir da acção de sensibilização protagonizada por Joaquim de Vasconcelos e por Marques Abreu e que depois se estendeu a um
grupo mais, ainda que restrito: o Núcleo do Porto, que adoptou como causa o Culto dos Monumentos.”
Obra abundantemente ilustrada.
893 — BOTELHO (Teixeira).- A INFLUÊNCIA ESTRANJEIRA, ESPECIALMENTE A CASTELHANA E A FRANCESA, NA OBRA DE GIL VICENTE. Lisboa. 1938. [Ottosgrafica,
Ltd]. In-4.º de 45-III págs. B.
Reduzida separata do volume «Gil Vicente».
Dedicatória do autor ao historiador para José Maria Rodrigues.
894 — BOTELHO (Visconde do).- ASAS PORTUGUESAS EM DEMANDA DO CRUZEIRO
DO SUL. Edição do Instituto Cultural de Ponta Delgada. 1972. In-4.º de 106-X págs. B.
Volume ilustrado em folhas à parte, com interesse para a história da célebre viagem aérea de Gago
Coutinho e Sacadura Cabral.
895 — BOTTO (António).- AINDA NÃO SE ESCREVEU. I. Edições Ática. Lisboa. [1959].
In-8.º de VI-198-IV págs. B.
Da apreciada colecção «Poesia», fundada por Luis de Montalvor. Volume composto por “cento
e tantas composições rigorosamente inéditas...” Primeira edição.
896 — BOTTO (António).- ALFAMA. Edições Paulo Guedes. Lisboa. [Tipografia da Emprêsa
do Anuário Comercial. 1933]. In-8.º de CXCII págs. imums. B.
Muito invulgar e apreciada peça de teatro, pela primeira vez representada no Teatro Nacional S. Carlos.
Em “Marginália” encontram-se as mais desencontradas opiniões críticas dos jornais da época acerca
desta obra.
Capa da brochura ilustrada por Fred Kradolfer.
897 — BOTTO (António).- ANTÓNIO. Novela dramática. [Tipografia da Empresa do Anuário
Comercial. Lisboa. 1933]. In-8.º gr. de 157-III págs. B.
São muito invulgares os exemplares deste excelente livro em prosa de António Botto. A edição,
esmeradíssima e em papel de superior qualidade, foi ilustrada com motivos decorativos do pintor
António Soares e ostenta a capa da brochura executada por Fred Kradolfer. Todos os exemplares
foram numerados.
898 — BOTTO (António).- BAIONETAS DA MORTE. [Oficinas Gráficas da Empresa do
Anuario Comercial. 1936]. In-4.º de LXIV págs. inums. B.
Livro de poemas estimado, não frequente no mercado.
Capa da brochura ilustrada a cores. Com manchas de acidez.
899 — BOTTO (António).- O BARCO VOADOR. Emprêsa Literária Universal. Lisboa. [S.d.].
In-8.º peq. de 124-IV págs. B.
Contos infantis publicados na «Colecção Pequenina». Muito pouco frequente.
Capa da brochura ilustrada a cores.
[175]
900 — BOTO (António).- CANÇÕES. [1921. Imprensa Libanio da Silva. Lisboa]. In-4.º
de CIV págs. B.
Edição original das célebres «Canções» de António Botto, de original, sóbria mas muito elegante
apresentação gráfica e impressa a duas cores sobre papel muito encorpado.
Com um valioso prefácio de Jayme de Balsemão acerca do autor e do seu livro.
Capa da brochura manchada, sem lombada e assinado no frontispício.
901 — BOTO (António).- CANÇÕES. Segvnda edição mvito avgmentada com um retrato do
avctor e palavras de Teixeira de Pascoaes. “Olisipo” Sociedade Editora. Lisboa. 1922. In-4.º
de 74 págs. inums. B.
Edição de cuidada e invulgar apresentação gráfica, impressa em excelente papel e ilustrada com um
retrato fotográfico do poeta. Esta edição foi retirada do mercado aquando do seu aparecimento.
902 — BOTO (António).- AS CANÇÕES DE ANTONIO BOTTO. Primeiro volume das Obras
Completas. [Oficinas Bertrand (Irmãos), Lda. Lisboa. Mil novecentos e quarenta e um]. In-8.º
de 413-I págs. B.
Edição muito aumentada, com estudos em marginália assinados por José Régio, João Gaspar Simões
e Teixeira Gomes.
Com interessantíssima dedicatória de António Botto para Alberto de Serpa.
903 — BOTTO (António).- As canções de António Boto. Nova edição definitiva. 1956. Livraria
Bertrand. Lisboa. In-8.º de 538 págs. B.
Com dois estudos críticos de Fernando Pessoa, um de Manuel Teixeira Gomes, uma carta de João
Gaspar Simões, um artigo de Raul Leal e Duas Palavras por José Régio.
904 — BOTTO (António). - AS CANÇÕES DE ANTÓNIO BOTTO. Obras Completas. [Composto e impresso na Tipografia Henrique Torres. Lisboa. S.d.] In-8.º de págs. inums. B.
Com a reprodução de um retrato desenhado de António Botto, não assinado.
TIRAGEM ESPECIAL RUBRICADA E NUMERADA PELO AUTOR, fora do mercado, sendo este
o n.º 301, destinado ao poeta Alberto de Serpa.
905 — BOTTO (António).- CANTARES. Versos de Antonio Botto: Mvsicas de Nicolav
d’Albvqverqve Ferreira. Illvstrações do pintor Antonio Carneiro. [Typographia do Annvario
Commercial de Lisboa. 1919]. In-4.º gr. de LXIV págs. inums. Cart.
Um dos primeiros livros de António Botto, numa bela e artística edição impressa a várias cores e
ilustrada por António Carneiro, António de Brederode e António Quaresma. As poesias são acompanhadas das respectivas músicas de Nicolau de Albuquerque Ferreira. Primeira edição, muito invulgar.
Exemplar mal cuidado.
906 — BOTTO (António).- CARTAS QUE ME FORAM DEVOLVIDAS. 1932. [Lisboa. Tipografia da Empresa do Anuário Comercial]. In-8.º de CCVIII págs. inums. B.
Livro em prosa muito estimado e bastante invulgar nesta sua edição original.
Inclui, em marginália, dois extensos estudos críticos: «António Botto», de José Régio e «António
Botto e o Ideal Estético Creador», assinado por Fernando Pessoa.
Com manchas de acidez nas primeiras e últimas folhas.
907 — BOTTO (António).- THE CHILDREN’S BOOK. Translated by Alice Lawrence Oram,
illustrated by Carlos Botelho. [Bertrand. Lisboa. S.d]. In-4.º de 60-IV págs. E.
Publicação de apurada concepção gráfica, com ilustrações de Carlos Botelho nas páginas de texto
e na capa da brochura.
São invulgares no mercado os exemplares desta cuidada tradução de Alice L. Oram.
Cartonagem editorial sobre fundo prateado, com uma ilustração a cores também de Carlos Botelho.
[176]
911 - ver pág. 178
908 — BOTTO (António).- CIUME. Canções. Edições Momento. Lisboa. 1934. [Tipografia
Portugal]. In-8.º de 110 págs. inums. B.
As últimas 54 páginas são ocupadas com «Marginália», de que fazem parte os estudos «António
Botto e os problemas da sinceridade» por João Gaspar Simões, «Palavras» de José Régio e um resumo de crítica na imprensa portuguesa e estrangeira sobre a obra do autor. Primeira edição.
Conserva a sobrecapa editorial. Com algumas manchas de acidez nas primeiras e últimas folhas.
909 — BOTTO (António).- CONTOS DE ANTÓNIO BOTTO PARA CRIANÇAS E PARA
ADULTOS. 1942. Livraria Latina Editora. Porto. In-8.º de 359-I págs. E.
Excelente colectânea de contos de António Botto, tidos como do melhor da literatura infantil portuguesa, livro que foi aprovado oficialmente para as Escolas da Irlanda.
Valorizado com dedicatória do autor para João Gaspar Simões. Excelente encadernação à amador,
nova, só de leve aparado à cabeça e com as capas da brochura conservadas.
910 — BOTTO (António).- CVRIOSIDADES ESTHETICAS. Com palavras de Junqueiro
e outras referencias valiosas. Typographia Libanio da Silva. Lisboa. 1924. In-4.º de XIV-25-VIII págs. B.
Com um retrato do autor por Almada Negreiros impresso em separado. É a primeira edição deste
estimado livro de poesia, de original apresentação gráfica. Tem no fim, de Mário Saa, «Antonio Botto.
O Espiritualismo da Materia. Em desagravo do insulto que o Poeta soffreu quando da apprehensão
brutal do seu livro CANÇÕES».
Trata-se, segundo Fernando Guimarães no seu estudo intitulado «A Poesia da Presença e o aparecimento do Neo-Realismo», de um dos mais importantes livros de poesia aparecidos em 1924.
O retrato tem manchas marginais.
911 — BOTTO (António).- DANDYSMO. Canções com um retrato do autor. Este livro foi
composto e impresso nas Oficinas da Emprêsa do Anuário Comercial em Lisboa durante os
ultimos dias do mez de Julho de mil e novecentos e vinte e oito. In-8.º de LXIV págs. inums. B.
Muito rara e elegante edição, ilustrada com um retrato fotográfico original do poeta da autoria de
Mário Novais, sendo este o número “trinta e seis ” da “edição restricta numerada e rubricada fora do
mercado”.
Valorizado com dedicatória do poeta para Alberto de Serpa. (ver gravura na pág. 177)
912 — BOTTO (António).- DAR DE BEBER A QUEM TEM SEDE. Contos para crianças
e adultos. Atlântida livraria editora. Coimbra, mil novecentos e trinta e cinco. In-8.º de 287-I
págs. B.
Edição primeira deste belo livro, com a capa da brochura ilustrada a cores cremos que por Fred
Kradolfer.
913 — BOTTO (António).- ELE QUE DIGA SE EU MINTO. Edições Romero. Lisboa. [S.d. Gráfica Santelmo]. In-8.º de 413-I págs. B.
Primeira e invulgar edição deste estimado livro de contos.
914 — BOTTO (António).- FATIMA. POEMA DO MUNDO. Rio de Janeiro em 1955. Trigessimo sexto Congresso Eucarístico. In-4.º de 62-II págs. B.
“Primeira edição extraordinaria de quarenta mil volumes [?] numerada e assinada pelo autor afim de
solenisar a entrega de uma copia da imagem de Nossa Senhora do Rosário às autoridades eclesiasticas
do Rio de Janeiro por ocasião do trigéssimo Congresso Eucarístico Internacional, e com aprovação,
imprimatur, de Sua Eminencia o Senhor Cardial Patriarca de Lisboa Dom Manuel Gonçalves Cerejeira.”
[178]
921 - ver pág. 180
915 — BOTTO (António).- HISTÓRIAS DO ARCO DA VELHA. Antologia de contos infantis
organizada por... Editorial Minerva. Lisboa. [S.d.]. In-8.º de 175-I págs. B.
São invulgares os exemplares desta antologia organizada por António Botto. Com ilustrações em
página inteira de José Correia (Zéco).
Capa da brochura ilustrada a cores, com pequenos defeitos.
916 — BOTTO (António).- ISTO SUCEDEU ASSIM... Editora Argo. Lisboa. 1940. In-8.º
de 36-XII págs. B.
Interessante novela de que hoje se encontram poucos exemplares. Primeira edição.
917 — BOTTO (António).- O LIVRO DAS CRIANÇAS. Aprovado por Sua Eminência o Senhor
Cardial Patriarca de Lisboa D. Manuel Gonçalves Cerejeira., Cardial Patriarca de Lisboa. Ilustrações
de Carlos Carneiro. [Emprêsa do Anuário Comercial. Lisboa. 1931]. In-8.º gr. de 87-IX págs. B.
Exemplar da rara primeira edição.
Capa da brochura ilustrada a cores por Carlos Carneiro, com manchas de acidez..
918 — BOTTO (António).- O LIVRO DAS CRIANÇAS. Aprovado oficialmente nas Escolas
da Irlanda e com a aprovação em Portugal de Sua Eminência o Senhor Cardial Patriarca de Lisboa
D. Manuel Gonçalves Cerejeira. Nova Edição da Livraria Eclética. Lisboa. (1944). In-4.º de 123-IX
págs. B.
Edição cuidada, ilustrada com desenhos e capa de brochura a cores por Júlio de Sousa. Invulgar.
919 — BOTTO (António).- O LIVRO DO POVO. Edição da Livraria Eclética. Lisboa. [1944].
In-8.º de 170-II págs. B.
Primeira edição deste apreciado livro de poesia.
920 — BOTTO (António).- O MEU AMOR PEQUENINO. Livraria Lello, Limitada. Porto.
1934. [Oficinas Gráficas da Emprêza do Anuário Comercial]. In-8.º de CCXXIV págs. inums. B.
É a primeira edição deste apreciado livro de contos para crianças, numa cuidada edição ilustrada por
Fred Kradolfer.
Capa da brochura ilustrada a cores pelo mesmo artista.
921 — BOTTO (António).- O MEU MANIFESTO A TODA A GENTE. Typ. Annuario Commercial - Praça dos Restauradores. S.d. 1 ff. In-8.º gr. B.
Manifesto publicado por ocasião da apreensão do livro «Canções», “porque nelle canto, em fórma
elegantemente notavel, os encantos do meu corpo e as sensações da minha alma”. O texto aparece
encimado com o excerto de uma carta de Álvaro de Campos a António Botto. De grande raridade.
Margem direita com pequenas imperfeições. (ver gravura na pág. 179)
922 — BOTTO (António).- MOTIVOS DE BELLEZA. Portvgalia Livraria - Editora. 1923.
[Lisboa]. In-8.º de 172-II págs. B.
Com uma «Notícia» da autoria de Fernando Pessoa e poemas de Pascoaes, Camilo Pessanha, Ricardo
Reis, Eugénio de Castro e Fausto Guedes Teixeira. Edição original.
Fernando Guimarães considera «Motivos de Belleza» um dos principais livros de poesia aparecidos
em 1923.
Exemplar valorizado pela dedicatória do autor que apresenta.
923 — BOTTO (António).- NÃO É PRECISO MENTIR. Editôra Educação Nacional. Pôrto.
[Imprensa Portuguesa. 1939]. In-8.º de 278-X págs. B.
Livro em prosa muito estimado, especialmente nesta sua edição original, assinada pelo autor. Ilustrado
com um retrato de António Botto.
[180]
927 - ver pág. 182
924 — BOTTO (António).- 9 DE ABRIL. Teatro em Três Actos. Edição da Livraria Popular de
Francisco Franco. Lisboa. [S.d.] In-8.º de 138-VI págs. B.
Primeira edição. Em «Marginália» insere os seguintes textos: «António Botto, o poeta das Canções
eternas», por Fernando Pessoa e «António Botto et son livre jalousie», por José Régio.
Pequena assinatura no frontispício.
925 — BOTTO (António).- ÓDIO E AMOR. Poemas. 1947. Edições Ática. Lisboa. In-4.º
de 294-XVI págs. B.
Primeira edição. Poesias antecedidas de «Página de Fernando Pessoa sobre António Botto», extraída
“Do famoso estudo crítico ANTÓNIO BOTTO E O IDEAL ESTÉTICO”.
Exemplar na sua forma primitiva, com as margens integrais e a capa da brochura ilustrada com uma
papoila vermelha; os exemplares foram posteriormente aparados e fornecidos de novas capas, para
assim serem integrados na «Colecção Poesia».
Valorizado com dedicatória do punho do poeta.
926 — BOTTO (António).- OS OLHOS DO AMOR E OUTROS CONTOS. Empresa Literária
Universal. Lisboa. [S.d.] In-8.º peq. de 47-I págs. B.
Muito raro livrinho de contos infantis, saído na «Colecção Céu Azul». Com ilustrações.
Capa da brochura ilustrada a cores.
927 — BOTTO (António).- OLYMPÍADAS. Canções. Este livro foi composto e impresso nas
Oficinas da Emprêsa do Anuário Comercial em Lisboa durante os últimos dias do mez de Agosto
do ano de mil novecentos e vinte e sete. In-8.º de XXXII págs. inums. E.
Um dos mais raros livros da longa bibliografia do autor.
Exemplar muito valorizado não só pela dedicatória de António Botto como pela personalidade a quem
foi destinada: José Pacheco. Modestamente encadernado mas com as capas da brochura preservadas.
(ver gravura na pág. 181)
928 — BOTTO (António).- PIQUENAS ESCULTURAS. Últimas Canções. Este livro foi composto e impresso nas Oficinas da Empreza do Annuario Commercial em Lisbôa durante os
primeiros dias do mez de Julho do anno de mil e novecentos e vinte e cinco. In-8.º de 32 págs. E.
Um dos primeiros trabalhos do alto poeta que foi António Botto, numa muito reduzida tiragem em
bom papel de linho, numerada e rubricada. Em «A Poesia da Presença e o Aparecimento do
Neo-Realismo», Fernando Guimarães classifica este livro entre os mais importantes dos que foram
publicados em 1925.
Exemplar valorizado com dedicatória do Poeta, a que foi eliminado o nome do ofertando. Excelente
encadernação com cantos e lombada em pele, tendo preservadas as capas da brochura.
929 — BOTTO (António).- REGRESSO. (Novelas inéditas). Clube do Livro. São Paulo. 1949.
In-8.º de 183-I págs. B.
São raros os exemplares desta obra impressa no Brasil. Com um retrato do poeta assinado «M.S.»
930 — BOTTO (António).- OS SONETOS DE ANTÓNIO BOTTO. [Imprensa Baroeth,
Lisboa. 1938]. In-8.º de VI-31-IX págs. E.
Muito invulgar publicação com apreciações de Fernando Pessoa, António Patrício, Raul Brandão,
Gaspar Simões, etc.
Encadernação nova, com a lombada de pele, tendo conservadas as capas da brochura. Assinatura e
carimbo no anterrosto e carimbo no frontispício.
[182]
933 - ver pág. 184
934 - ver pág. 184
931 — BOTTO (António).- TEATRO. Flor do mal. Nove de Abril. Aqui que ninguém nos ouve.
Alfama. Centro Editorial Português. Porto. [1955]. In-8.º de 314-II págs. B.
Primeira edição colectiva do Teatro de António Botto, volume 3º das «Obras Completas» publicadas
por Pedro Veiga. Com desenhos, uma bibliografia e textos de F. Alves de Azevedo e Tomás Ribas.
932 — BOTTO (António).- A VERDADE E NADA MAIS. Antologia infantil de alguns contos
do autor. Coimbra Editora, Limitada. [S.d]. In-8.º de 150 págs. B.
Com o excerto de uma carta de Fernando Pessoa. Edição original, muito estimada e de provável
restrita tiragem.
Capa da brochura danificada.
933 — BOTTO (António).- OS VERSOS DA MORGADINHA. Teatro Variedades. 1940.
[Tipografia Costa Sanches. Lisboa]. In-4.º de X págs. inums. B.
É o único exemplar que até hoje vimos deste folheto, embora no cólofon se diga que foi de 1000
exemplares a sua tiragem, provavelmente distribuída no Teatro Variedades. Tem no fim “Alguns
comentários da crítica à margem de alguns livros de António Botto”.
Falta uma tira na margem direita da capa da brochura, cortada no sentido vertical, mas tendo intacta
a mancha tipográfica, que inclui um curioso desenho. (ver gravura na pág. 183)
934 — BOTTO (António).- A VIDA QUE TE DEI. [1938. Oficinas Fernandes. Lisboa]. In-8.º
de LXIV págs. inums. B.
Um dos livros mais invulgares do Poeta, dado que a sua tiragem foi limitada apenas a 1000 exemplares.
Apreciações críticas de Fernando Pessoa e de Miguel de Unamuno.
Dedicatória do poeta para Joaquim Moreira. Encadernação à amador e capas da brochura preservadas.
(ver gravura na pág. 183)
935 — BOTO (António) & PESSOA (Fernando).- ANTOLOGIA DE POEMAS PORTUGUESES MODERNOS. Nobel. Coimbra. [1944]. In-8.º de 190-IV págs. B.
Insere poemas de Camilo Pessanha, Gomes Leal, Sá-Carneiro, Antero, Junqueiro, Cesário Verde,
Alberto Caeiro, António Feijó, Ricardo Reis, João Lúcio, Alvaro de Campos, Pascoaes, Torga, Almada
Negreiros, Régio, etc., etc.
936 — BOURBOULON (Jacques).- EVA. [1981. Jacques Bourboulon and éditions AGEP.
Marseille]. In-fólio de VIII págs. inums. e 12 fotografias. B.
Álbum da colecção «Porfolio», com 12 reproduções fotográficas a cores de nus femininos de Jacques
Bourboulon e texto de Luc Senanque. Em brochura mas conservado em estojo editorial em cartão.
937 — BOURDON (Léon).- JOSÉ CORREA DA SERRA, AMBASSADEUR DU ROYAUME-UNI DE PORTUGAL ET BRÉSIL A WASHINGTON. 1816-1820. Fundação Calouste
Gulbenkian. Centro Cultural Português. Paris. 1975. In-4.º de XVIII-668-II págs. E.
Boa parte deste importante trabalho é constituída pela divulgação de documentos originais. Com
a reprodução de um retrato de Corrêa da Serra e de uma sua carta. Obra de indiscutível importância,
integrada na colecção «Fontes Documentais Portuguesas».
Encadernação própria da colecção.
938 — BOWE (Patrick).- JARDINS DE PORTUGAL. Quetzal Editores. [Lisboa. 1989].
In-fólio de 223-I págs. E..
“Com origem nos jardins interiores romanos e árabes, os jardins portugueses evoluíram para os estilos
renascentistas e mais tarde barroco italiano e francês, acompanhando a evolução dos jardins europeus.
.../...
[184]
A história, o clima, a qualidade dos solos e a geografia, têm favorecido a enorme variedade de jardins
que ainda hoje se manifesta em Portugal, com a topiária das cameleiras, os tanques, a azulejaria como
importante elemento decorativo, a estatuária, os jogos de água e a profusão de plantas e árvores
exóticas, muitas vezes trazidas de outros continentes ao sabor das viagens da época.
“O texto claro e documentado de Patrick Bowe e as magníficas fotografias de Nicolas Sapieha
conduzem o leitor deste livro a um percurso surpreendente através da beleza muitas vezes desconhecida dos jardins portugueses.”
Luxuosa e bela edição de um dos mais importantes livros dedicados ao estudo dos jardins portugueses,
com largas dezenas de boas fotografias a cores e impresso sobre papel de escolhida qualidade.
Sólida encadernação editorial em tela vermelha e sobrecapa ilustrada.
939 — BOXER (Charles Ralph).- O IMPÉRIO MARÍTIMO PORTUGUÊS. 1415 - 1825.
Edições 70. [Grafidois, Lda e Printer Portuguesa, Lda. 1992]. In-4.º de 410-II págs. E.
Neste trabalho “O Professor Charles R. Boxer traça a evolução do império marítimo português desde
as primeiras viagens de descoberta no início do século XV até à independência do Brasil, numa obra
que disseca as grandezas e reveses de uma aventura sem paralelo na história da humanidade. Pela
visão de conjunto e profundidade da investigação O Império Marítimo Português constitui uma peça
fundamental na bibliografia da história da expansão portuguesa”. Edição ilustrada com várias ilustrações e mapas, cuja tradução de Inês Silva Duarte foi feita a partir da edição inglesa de 1969.
Encadernação dos editores.
940 — BOXER (Charles Ralph) & VASCONCELOS (Frazão de).- ANDRÉ FURTADO DE MENDONÇA. (1558-1610). Agência Geral do Ultramar. 1955. [Lisboa]. In-4.º de 195-I págs. B.
Interessante trabalho de investigação histórica sobre uma das mais notáveis figuras do Oriente português. Com um retrato de André Furtado e outras estampas, além do fac-símile integral da “Fala que
fez Diogo do Couto (...) em nome da Camara de Goa, a Andre Furtado de Mendonça, entrando por
Gouernador da India (...)”, opúsculo raríssimo publicado em 1610.
941 — BRAGA (Alexandre).- DISCURSO PRONUNCIADO NO COMICIO ANTI-JESUITICO,
realisado no theatro de S. João a 17 d’abril de 1881. Porto. Typographia Occidental. 1881. In-8.º
de 143-I págs. B.
Importante e invulgar discurso antijesuítico de Alexandre Braga.
Antecede o discurso uma introdução de Sampaio Bruno intitulada «Alexandre Braga». Camiliano.
Com um retrato fotográfico do autor.
942 — BRAGA (Francisco).- AMORE E PERDIZIONE. Dramma Lirico in 3 Atti. Musica di
João M. Arroyo. [Typographia Occidental. Porto. S.d. 1907]. In-8.º de 36-II págs. B.
Interessante e invulgar espécie bibliográfica camiliana, ilustrada com trabalhos do cenógrafo Luís
Salvador Marques.
943 — BRAGA (Guilherme).- ECCOS DE ALJUBARROTA. Porto. Typographia Lusitana.
1868. In-8.º de 40 págs. E.
Versos de exaltação patriótica, os primeiros publicados em volume por Guilherme Braga, poeta
portuense nascido em 1843.
Encadernação com a lombada em pele, nova. Com as capas da brochura preservadas.
944 — BRAGA (Guilherme).- OS FALSOS APOSTOLOS. Porto. Typographia Lusitana. 1871.
In-8.º de 31-I págs. B.
Poema anticlerical sobre a degradação política então vivida em Portugal. Primeira e muito invulgar
edição
[185]
945 — BRAGA (Guilherme).- OS FALSOS APOSTOLOS. Segunda edição com um estudo
crítico por Heliodoro Salgado. Porto. Livraria Camões de Fernando Possas. MDCCCXCV.
In-8.º de LXII págs. B.
Edição com o acrescido interesse de integrar o valioso estudo de Heliodoro Salgado ocupando as
págs. V a XXVI.
946 — [BRAGA (Guilherme)].- O MAL DA DELFINA. Paródia á DELFINA DO MAL, por
Um Homem de Bem. Porto. Typographia Lusitana - Editora. 1869. In-8.º de XXIV-238-II
págs. E.
Paródia poética à conhecida obra «A Delfina do Mal», de Tomás Ribeiro, publicada anónima mas da
autoria do poeta portuense Guilherme Braga. No seu trabalho «As Paródias na Literatura Portuguesa
- Ensaio Bibliográfico», Henrique de Campos Ferreira Lima ocupa-se dela com detalhe e reproduz o
respectivo fronstispício.
Encadernação com a lombada em pele, da época.
947 — BRAGA (Guilherme).- POESIAS. (Na sua maior parte não entradas mas Heras e Violetas). Barcellos. Typographia da Aurora do Cavado. Editor - R. V. 1898. In-8.º de 252 págs. E.
São raros os exemplares deste livro, porquanto Rodrigo Veloso dele tirou apenas 100 exemplares,
numerados e assinados.
Dedicatória autógrafa de Rodrigo Veloso para Álvaro de Castelões. Encadernação da época, com
cantos e lombada em pele e a capa da brochura da frente conservada.
948 — BRAGA (Luís de Almeida).- GRANDEZA E MISÉRIAS DO BOM JESUS DO
MONTE. Braga. Livraria Cruz - Editora. M.CM.XL. In-8.º peq. de 46-II págs. B.
Edição muito cuidada, impressa a duas cores.
Capa da brochura com manchas de acidez.
949 — BRAGA (Luís de Almeida).- O MAR TENEBROSO. Coimbra. F. França Amado,
Editor. 1918. In-8.º de XII-II-146-I págs. B.
Texto de uma conferência consagrada a recordar os Descobrimentos Portugueses.
950 — BRAGA (Luís de Almeida).- NUVENS SOBRE O DESERTO. Portugália Editora.
Lisboa. [S.d.] In-8.º de 222-III págs. B.
Capítulos de grande diversidade, consagrados a António Sardinha, Camões, Zuloaga, Pierre Loti,
Júlio Brandão, Ravel, Bom Jesus do Monte, Coimbra, etc.
951 — BRAGA (Luís de Almeida).- PAIXÃO E GRAÇA DA TERRA. Porto. 1932. Américo
Fraga Lamares & Cª. Porto. In-8º de XXIV-353-III págs. B.
“Não pretendendo ser um livro de política, é êste, essencialmente, um livro político”, ligado às teses
do «Integralismo Lusitano».
Exemplar da primeira edição. Muito invulgar.
952 — BRAGA (Luís de Almeida).- O SIGNIFICADO NACIONAL DA OBRA DE CAMILO.
Portvgalia Editora. Lisboa. 1923. In-8.º gr. de 72-IV págs. E.
Texto de uma notável conferência realizada na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
TIRAGEM ESPECIAL EM MELHOR PAPEL E COM GRANDES MARGENS, NÃO JUSTIFICADA.
Boa encadernação com a lombada em pele, de recente execução
[186]
953 — BRAGA (Maria Ondina).- ALMA E RIMAS. Braga. 1952. [Oficinas Gráficas Pax].
In-8.º gr. de 107-V págs. B.
Segundo livro de poesia livro de Maria Ondina Braga. Segundo os autores do «Pequeno Dicionário de
Autores de Língua Portuguesa», “Maria Ondina trouxe-nos uma experiência extra-europeia com o seu
primeiro livro de contos, A China Fica ao Lado. Numa linha que vem de Irene Lisboa, esta autora apreende
e cultiva o subtil pormenor interior numa linguagem poética de fixação do que quotidianamente se vive”.
954 — BRAGA (Maria Ondina).- AMOR E MORTE. (Contos). Sociedade de Expansão Cultural.
[1970]. In-8.º de 211-V págs. B.
Primeira edição de um dos primeiros livros de Maria Ondina Braga, um dos mais representativos
nomes da literatura feminina portuguesa. Capa ilustrada por Júlio Gil.
955 — BRAGA (Maria Ondina).- ANGÚSTIA EM PEQUIM. [Ulmeiro. Lisboa. 1984]. In-8.º gr.
de155-V págs. B.
Volume integrado na colecção «Imaagem do Corpo».
956 — BRAGA (Maria Ondina).- LUA DE SANGUE. Edições rolim. [Lisboa. 1986]. In-8.º gr.
de 2170-VI págs. B.
Primeira edição de um dos estimados livros em prosa da autora. Capa e orientação gráfica de Graça
Martins.
957 — BRAGA (Maria Ondina).- MULHERES ESCRITORAS. Da biografia no texto ao texto
da biografia. Livraria Bertrand. Amadora. [1980]. In-8.º gr. de 242-II págs. B.
“Aqui se encontram reunidas figuras femininas muito diferentes, mais corajosas umas que outras,
dominadas ou não pelos seus fantasmas, todas, porém, exemplos de força interior, de tenacidade,
e defrontando os baixos interesses, os preconceitos, a hipocrisia, a intolerância, as prepotências da
sociedade que as rodeava e constrangia. (...)”. Capítulos sobre as irmâs Brönte, Colette, Maria Browne,
Lou Salomé, Jane Austen, Irene Lisboa, Selma Lagerlöf, Katherine Mansfield, Teresa Margarida da
Silva e Orta, George Sand, Virgínia Woolf e Gabriela Mistral.
958 — BRAGA (Maria Ondina).- NOCTURNO EM MACAU. Romance. Caminho. [Lisboa.
1991]. In-8.º gr. de 216-VIII págs. B.
Livro distinguido com o Prémio Eça de Queirós. Primeira edição.
959 — BRAGA (Maria Ondina).- PASSAGEM DO CABO. Caminho. O Campo da Palavra.
[Lisboa. 1994]. In-8.º de164-VIII págs. B.
Com numerosos capítulos distribuídos em quatro partes: «As Terras Sentidas de África», «Passagem
do Índico», «Dis de Macau» e «Macau: Vinte e Cinco Anos Depois».
960 — BRAGA (Maria Ondina).- A PERSONAGEM (romance). Livraria Bertrand. Amadora.
[1978]. In-8.º gr. de 207-I págs. B.
“(...) um romance sobre as relações entre o escritor e a escrita”, integrado na «Colecção Autores da
Língua Portuguesa». Primeira edição.
961 — BRAGA (Maria Ondina).- OS ROSTOS DE JANO. Novelas. Livraria Bertrand. Amadora.
[1973]. In-8.º de 192-IV págs. B.
“A sua arte narrativa, servida por um estilo sóbrio, dominado, poético, a sensibilidade com que
traça figuras de mulher — mulheres frustradas, doridas de solidão, submetidas a uma pauta social
imposta pelo egoísmo dos homens — colocam a autora de Os Rostos de Jano (...) no plano dos
nossos melhores novelistas.”
[187]
962 — BRAGA (Maria Ondina).- VIDAS VENCIDAS. Caminho. [Editorial Caminho, Lda.
Lisboa. 1998]. In-8.º de 182-X págs. B.
Romance dado a lume na colecção «O Campo da Palavra».
963 — BRAGA (Mário).- ANTES DO DILÚVIO. Vértice. Coimbra. [S.d. - 1967?]. In-8.º
de 163-I págs. B.
“Crónica romanceada das atribulações e das obras de Chiquinho Boavida, o omnipotente barbeiro do
Reino de Vila Baixa”. Primeira edição. Mário Braga, intimamente ligado ao neo-realismo, ficcionista,
dramaturgo e ensaista, foi director e chefe de redacção da revista coimbrã «Vértice».
Gravura da capa da brochura por Nogueira da Silva.
964 — BRAGA (Mário).- CAMILO E O REALISMO. Estudo Interpretativo. Coimbra. 1956.
In-4.º de 18 págs. B.
Rara separata da revista «Vértice».
965 — BRAGA (Mário).- CAMINHOS SEM SOL. Novelas. Coimbra Editora, Limitada. 1947.
In-8.º de 180-IV págs. B.
«Dicionário Cronológico da Autores Portugueses»: Mário Braga “foi durante largos anos editor
e colaborador regular da revista Vértice, mas foi, sobretudo, como contista e novelista que ergueu
uma obra literária vinculada aos postulados neo-realistas, digna de admiração e de que a crítica mais
responsável sempre enalteceu as qualidades e o poder criativo.” Primeira edição.
966 — BRAGA (Mário).- CORPO AUSENTE. Novelas. Portugália Editora. Lisboa. [1961].
In-8.º de 176-IV págs. B.
Interessante livro de novelas de “um dos escritores mais sinceros e valiosos da sua geração”, segundo
apreciação de Vitorino Nemésio. Primeira edição.
Capa da brochura ilustrada a cores por João da Câmara Leme.
967 — BRAGA (Mário).- HISTORIAS DE VILA. Atlântida. Coimbra. 1958. In-8.º de 175-III
págs. B.
Primeira e invulgar edição. Capa a cores e ilustrações do autor.
968 — BRAGA (Mário).- AS IDEIAS E A VIDA. Crónicas e Artigos. Atlântida. Coimbra.
1958-1965. 2 vols. In-8.º de 173-III e 206-II págs. B.
“Reunem-se neste livro algumas das folhas esparsas que, à margem da actividade de ficcionista, escrevi
ao longo de dez anos de vida literária, na maior parte das quais tive em vista aplicar um método e um
estilo de pensamento, escassamente usados entre nós, a alguns dos géneros tradicionais: a crónica,
o ensaio, a crítica e o simples artigo circunstancial.”
969 — BRAGA (Mário).- O LIVRO DAS SOMBRAS. [Editora Arcádia, Limitada. 1960].
In-8.º de 141-III págs. B.
Mário Braga, natural de Coimbra e destacado escritor do século XX, fez a sua estria literária em livro
com «Nevoeiro», livro de conto a que se seguiram outros igualmente estimados. O livro de narrativas
aqui anunciado pertence à primeira edição e foi publicado na «Colecção Autores Portugueses».
970 — BRAGA (Mário).- NEVOEIRO. Contos. Coimbra Editora Limitada. 1944. [Coimbra].
In-8.º de IV-181-III págs. B.
Primeiro livro do autor. Integrado na colecção da corrente neo-realista «Novos prosadores». Capa
ilustrada por Maria Barreira.
[188]
976 - ver pág. 190
971 — BRAGA (Mário).- [OBRAS]. Parceria A. M. Pereira, Lda. Datas diversas. 3 obras ou vols.
In-8.º B.
Com as seguintes obras: «Histórias de Vila», 2.ª edição revista; «O Reino Circular», 2.ª edição revista;
«Serranos», 5.ª edição revista.
972 — BRAGA (Mário).- OS OLHOS E AS VOZES. 1971. Parceria A. M. Pereira, Lda.
Lisboa. In-8.º de 206-II págs. B.
Primeira edição de um dos estimados livros de Mário Braga, consagrado ficcionista contemporâneo.
973 — BRAGA (Mário).- QUATRO REIS. Contos. Coimbra. MCMLVII. In-8.º de 173-I págs. B.
Livro integrado na colecção «Textos Vértice». Edição ilustrada em folhas à parte por Armando Alves
Martins.
974 — BRAGA (Mário).- SERRANOS. Contos. Coimbra. [Casa Minerva. Coimbra]. 1948.
In-8.º de 73-III págs. B.
Primeira edição deste estimado livro de contos, dos mais invulgares da bibliografia do autor.
Acerca desta obra, escrveu Armando Bacelar: “Mário Braga dá-nos oito águas-fortes, plasmadas num
estilo que se amolda admiràvelmente aos ambientes, meio e personagens que foca, forte e impressivo,
dos seres humanos que se agitam e vivem nos lugarejos perdidos duma serra da Beira — a serra de
Queiró.”
975 — BRAGA (Mário).- VIAGEM INCOMPLETA. Contos. Portugália Editora. [Lisboa.
1963]. In-8.º de 210-VI págs. B.
Primeira edição. Capa da brochura ilustrada a cores por João da Câmara Leme.
976 — BRAGA (Teófilo).- ALMA PORTUGUEZA. Selecção de Poesias Lyricas. Porto.
Imprensa Portugueza - Editora. MDCCCXCIII. In-4.º de VIII-207-I págs. E.
Cuidada e invulgar edição em bom e muito encorpado papel e com um retrato fotográfico do autor.
Algumas das poesias publicadas foram traduzidas de Sapho, Catullo, São Paulo, São João da Cruz,
Lope de Vega, Chateaubriand, Byron, Puchkine, Holdernin, Runeberg, Augusto Comte e do texto
hebraico atribuido ao Rei Salomão «Cantico dos Cânticos».
Boa encadernação à amador, nova, só com ligeiro aparo à cabeça, mantendo conservadas as capas da
brochura, (ver gravura na pág. 189)
977 — BRAGA (Teófilo).- ALMA PORTUGUEZA. Gomes Freire. Drama Historico. Porto 1907. Livraria Chardron... In-8.º de XII-301-I págs. E.
“A clamorosa iniquidade da morte ignominiosa de Gomes Freire acordou a alma nacional da sua
lethargia, concitando todas as vontades em uma só na Revolução de 1820...”
Encadernação dos editores gravada a ouro e a seco.
978 — BRAGA (Teófilo).- OS AMORES DE CAMÕES. Commentario Biographico das suas
Lyricas. Edição da «Renascença Portuguesa». Porto. [1917]. In-8.º de 199-VI págs. E.
Trata de Isabel Tavares, Francisca de Aragão e de Catarina de Ataíde. Publicado na «Biblioteca
Lusitana».
Encadernação à amador. Com falta das capas da brochura.
979 — BRAGA (Teófilo).- ANTHERO DE QUENTAL - In Memoriam. RODRIGUES DE
FREITAS - Commemoração biographica. Lisboa. Typ. da Companhia Nacional Editora.
MDCCCXCVI. In-8.º de 21-I págs. B.
Tiragem provavelmente restrita.
[190]
983 - ver pág. 192
980 — BRAGA (Teófilo).- O BAPTISMO DAS NÁOS. Poemeto. Lisboa. Editores - Libanio &
Cunha. 1898. In-8.º gr. de 15-I págs.B.
Artística edição impressa em papel de linho, integrada na colecção “Rhapsodias da Epopea Portugueza”.
981 — BRAGA (Teófilo).- BERNARDIM RIBEIRO E O BUCOLISMO. Porto. Livraria
Chardron. 1897. In-8.º de II-VII-I-432 págs. E.
“O livro publicado em 1872 com o titulo Bernardim Ribeiro e os Bucolistas, foi agora fundamentalmente reescripto, abandonando as hypotheses laboriosas com que procurava desvendar a vida do poeta,
para dar-lhe o colorido da realidade historica, mettendo em obra recentissimas descobertas”. Volume
integrado na extensa e estimada «Historia da Litteratura Portugueza». Com um retrato de Teófilo Braga.
Boa encadernação com lombada e cantos em pele.
982 — BRAGA (Teófilo).- BERNARDIM RIBEIRO E OS BUCOLISTAS. Porto. Imprensa
Portugueza - Editora. 1872. In-8.º de VIII-316 págs. E.
Estudo literário justamente apreciado, bastante estimado nesta sua primeira edição, integrada na
«Historia da Poesia Portugueza», Eschola Hispano-Italica Seculo XVI.
Boas encadernação com cantos e lombada de pele, só de leve aparado à cabeça e com as capas da
brochura conservadas.
983 — BRAGA (Teófilo).- BIBLIOGRAPHIA CAMONIANA. Lisboa. Imprensa de Christovão
A. Rodrigues... MDCCCLXXX. In-4º de 253-III págs. E.
Uma das principais e mais estimadas fontes bibliográficas da obra do grande poeta dos «Lusíadas»,
numa esmeradíssima edição executada sobre excelente papel, com letras capitais de fantasia, vinhetas
e florões impressos a várias cores.
Tiragem limitada a 325 exemplares nominais, numerados e assinados, muito raros no mercado.
Boa encadernação inteira de pergaminho, tendo conservada a capa da brochura da frente, capa que
apresenta vestígios de assinatura. Com o ex-libris heráldico da Livraria de J. G. Mazziotti Salema
Garção. (ver gravura na pág. 191)
984 — BRAGA (Teófilo).- BOCAGE. Sua Vida e Epoca Litteraria. Porto. Imprensa Portugueza
- Editora. 1876. In-8.º de 306-II págs. E.
Trabalho publicado na «Bibliotheca da Actualidade». Boa encadernação com lombada em pele, nova.
985 — BRAGA (Teófilo).- CAMILLO CASTELLO BRANCO. Esbôço Biografico. Lisboa.
Livraria de Manoel dos Santos. 1916. In-8.º de 62-II págs. E.
Cuidada edição em papel de linho, limitada a 125 exemplares.
Boa encadernação à amador, resguardando a capa da brochura da frente.
986 — BRAGA (Teófilo).- CAMÕES. A Typographia e as sciencias do seculo 16. Impresso em
Lisboa e offerecido A Associação typographica lisbonense no dia do seu anniversario. 1892.
In-4.º gr. de XII págs. inums. B.
Rara conferência feita por Teófilo Braga na sala da Associação Tipográfica Lisbonense por ocasião
do tricentenário de Camões. Bonita edição inteiramente impressa em caracteres góticos e impressa
a vermelho e negro.
987 — BRAGA (Teófilo).- CAMÕES. Época e Vida. Livraria Chardron, de Lello & Irmão.
Porto. 1907. In-8.º de VIII-850 págs. B.
São invulgares os exemplares deste importante estudo, integrado na série «Historia da Litteratura
Portugueza» e não mais reeditado.
Exemplar em folhas, com dedicatória do autor para Martinho da Fonseca.
[192]
988 — BRAGA (Teófilo).- CAMÕES - A Obra Lyrica e Épica. Porto. Livraria Chardron, de
Lello & Irmão. 1911. In-8.º de VIII-888 págs. E.
Estudo literário amplamente desenvolvido, de notável importância para o conhecimento da obra de
Camões, integrado na série «Historia da Litteratura Portugueza».
Boa encadernação com cantos e lombada em pele, nova, só de leve aparado à cabeça e com as capas
da brochura conservadas.
989 — BRAGA (Teófilo).- CAMÕES E O SENTIMENTO NACIONAL. Porto. Livraria Internacional de Ernesto Chardron... 1891. In-8.º de VII-I-324 págs. E.
«A Vida do Poeta»; «A Epopêa da Nacionalidade»; «A Obra Lyrica»; e «O Theatro Camoneano», são
os capítulos que constituem o presente livro.
Revestido de boa encadernação à amador e só de leve aparado à cabeça. Ex-libri de Mazziotti Salema
Garção.
990 — BRAGA (Teófilo).- CANCIONEIRO POPULAR, colligido da tradição por... Coimbra.
Imprensa da Universidade. 1867. In-8.º de VII-I-223-I págs. E.
Escreveu Teófilo Braga no texto proemial a este livro que, “Colligir a poesia popular portugueza
agora, no momento do transe, é como a garrafa ao mar que se atirava nos naufragios: é para que se
saiba que existiu este povo que tambem soffreu e cantou”. Primeira e bastante rara edição.
Boa encadernação à amador, nova.
991 — BRAGA (Teófilo).- CANTOS POPULARES DO ARCHIPELAGO AÇORIANO.
Publicados e annotados por... Porto. Typ. da Livraria Nacional. 1869. In-8.º de XVI-478-II
págs. E.
Magnífico e vasto contributo para o conhecimento do riquíssimo cancioneiro popular português, este
exclusivamente dedicado aos Açores, mas da maior importância para o estudo comparado com o de
Portugal continental. Trabalho integrado na colecção «Cancioneiro e Romanceiro Geral Portuguez».
Um dos mais raros livros de Teófilo Braga.
Encadernação simples com a lombada em pele, da época. Um pouco aparado.
992 — BRAGA (Teófilo).- CARTAS DE TEÓFILO. (Com um definitivo trecho autobiográfico
do Mestre e das «Confissões» de Camilo). Liboa. Tip. da Emprêsa Diário de Notícias. 1924.
In-8.º de 100-II págs. B.
Com um texto preliminar de Fran Paxeco, promotor da edição, decerto reduzida.
993 — BRAGA (Teófilo).- CARTAS DE TEÓFILO BRAGA A MARQUES BRAGA. Lisboa.
Imprensa Nacional. 1931. In-4.º de 35-I págs. B.
Estas cartas “documentam vinte anos da actividade de Teófilo Braga e dão ainda informações de
interêsse sôbre o seu curriculum vitae. São novo elemento para, mais tarde, se estudar Teófilo Braga
na integralidade da sua vida”. Cuidada e restrita edição em papel de linho.
Dedicatória autógrafa de Marques Braga.
994 — BRAGA (Teófilo).- CARTAS INÉDITAS DE TEÓFILO BRAGA A WILHELM
STORCK, conservadas na Biblioteca da Universidade de Münster. Coimbra. 1936. In-4.º de 29-I
págs. B.
São 18 cartas de Teófilo, dadas a lume numa das «Publicações do Instituto Alemão da Universidade
de Coimbra».
TIRAGEM ESPECIAL EM MELHOR PAPEL, NÃO JUSTIFICADA.
[193]
995 — BRAGA (Teófilo).- CENTENARIO DA DESCOBERTA DA AMERICA. Lisboa. Typographia da Academia Real das Sciencias. 1892. In-4.º gr. de 19-I págs. B.
São invulgares os exemplares deste trabalho de Teófilo Braga impressos em papel de linho.
Com dedicatória autógrafa do autor.
996 — BRAGA (Teófilo).- OS CENTENARIOS COMO SYNTHESE AFFECTIVA NAS
SOCIEDADES MODERNAS. Porto. Typ. de A. J. da Silva Teixeira. 1884. In-8.º peq. de X-234
págs. B.
Capítulos consagrados aos centenários de Camões, Calderon, Diderot e Marquês de Pombal. Raro.
997 — BRAGA (Teófilo).- CONTOS PHANTASTICOS. Lisboa. Typographia Universal.
1865. In-8.º de 215-I págs. E.
Numa carta ao editor, Teófilo Braga tece algumas considerações sobre a origem do conto, dizendo que
“é pelo seculo XII que esta creação do genio do oriente apparece na Europa, imitada na Disciplina
Clericalis de Moyses Sephardi, conhecido depois da sua conversão ao christianismo com o nome de
Petrus Alphonsus”. Primeira e bastante invulgar edição.
Encadernação com a lombada em pele, só de leve aparado à cabeça e com as capas da brochura
conservadas.
998 — BRAGA (Teófilo).- CONTOS TRADICIONAIS DO POVO PORTUGUÊS. Publicações Dom Quixote. Lisboa. 1987. 2 vols. In-4.º de 280-II e 301-I págs. B.
“Em 1867, ao prefaciar uma das suas primeiras recolhas de literatura popular, Teófilo Braga, sugerindo
uma imagem catastrófica da situação do país, referiu-se desta forma ao seu trabalho: “coligir
a poesia popular portuguesa agora, no momento de transe, é como a garrafa ao mar que se atirava nos
naufrágios: é para que se saiba que existiu este povo, que também sofreu e cantou””.
Boa reedição desta importante recolha de contos tradicionais cuja primeira edição apareceu em 1883
e a segunda em 1914. Obra integrada na colecção «Portugal de Perto».
999 — BRAGA (Teófilo).- CONTOS TRADICIONAES DO POVO PORTUGUEZ. Com um
estudo sobre a novellistica geral e notas comparativas. Volume I. Contos de Fadas, Casos e Facecias. [Volume II. Historias e Exemplos de thema tradicional e forma litteraria]. Porto. Livraria
Universal de Magalhães & Moniz -Editores. S.d. 2 vols. In-8.º de LI-231-I e 243-I págs. E.
Importantíssimo e muito estimado subsídio para o estudo da literatura tradicional portuguesa, valioso
nesta sua primeira edição.
Encadernações com lombadas e cantos de pele, recentes. Só de leve aparados à cabeça. Ex-libris de
António Cupertino de Miranda.
1000 — BRAGA (Teófilo).- CURSO DE HISTORIA DA LITTERATURA PORTUGUEZA
adaptado ás aulas de instrucção secundária. Lisboa. Nova Livraria Internacional - Editora.
1885. In-8.º gr. de 411-I págs. E.
É a edição original deste apreciado trabalho, ainda hoje muito apreciado. Raro.
Boa encadernação com cantos e lombada em pele, nova.
1001 — BRAGA (Teófilo).- CURSO DE LITTERATURA PORTUGUEZA. Antologia Portugueza. Trechos selectos coordenados sob a classificação dos generos litterarios e precedidos
de uma Poetica Historica Portugueza por... Porto. Livraria Universal, de Magalhães & Moniz
- Editores. 1876. In-8.º de XXVII-I-338-XII págs. E.
Encadernação nova com cantos e lombada em pele. Falta a capa da brochura posterior e a da frente
está defeituosa.
Aparado só à cabeça.
[194]
1002 — BRAGA (Teófilo).- DISCURSOS SOBRE A CONSTITUIÇÃO POLITICA DA
REPUBLICA PORTUGUEZA, Proferidos na discussão da generalidade e especialidade, nas
Sessões de 18 de julho e 2 de agosto de 1911 na Assembleia Nacional Constituinte por... 1911.
Livraria Ferreira. Lisboa. In-4.º de XIII-III-104-IV págs. B
São muito invulgares os exemplares desta publicação, que, dado o assunto tratado, deve ter tido
grande divulgação.
1003 — BRAGA (Teófilo).- DOM FRANCISCO DE LEMOS E A REFORMA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA, por... MEMORIA SERVINDO DE INTRODUCÇÃO Á RELAÇÃO
DO ESTADO DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA DE 1772 A 1777, apresentada ao Governo
por Dom Francisco de Lemos. Lisboa. Typographia da Academia Real das Sciencias. 1894.
In-4.º gr. de XLII-VI-168 págs. E.
Obra importante para a história da Universidade de Coimbra e das mais invulgares da extensa bibliografia de Teófilo Braga.
Capa da brochura e frontispício restaurados. Encadernação com a lombada em pele, não contemporânea.
1004 — BRAGA (Teófilo).- OS DOZE DE INGLATERRA. Poema. Excerptos. Proemio Narrativo
- Invocação lyrica. Lisboa. 1899. In-4.º de 19-I págs. B.
Boa edição em papel de linho, comemorativa do centenário do nascimento de Garrett.
1005 — BRAGA (Theophilo).- OS DOZE DE INGLATERRA. Poema. Porto. Livraria
Chardron. 1902. In-8.º de VIII-304 págs. E.
“(...) O sentimento amoroso e o espírito de aventura, feiçoes das mais características da Alma portugueza, são agora representados no poema Os Doze de Inglaterra.
Encadernação dos editores com dizeres dourados e ferros a seco.
1006 — BRAGA (Teófilo).- EPOPÊAS DA RAÇA MOSARABE. Porto. Imprensa Portugueza
- Editora. 1871. In-8.º de VII-I-376-II págs. E.
Obra muito invulgar, participativa da valiosa e extensa «Historia da Litteratura Portugueza» redigida
por Teófilo Braga.
Boa encadernação à amador; um pouco aparado. Ex-libris da Livraria de Mazziotti Salema Garção.
1007 — BRAGA (Teófilo).- ESCHOLA DE GIL VICENTE E DESENVOLVIMENTO DO
THEATRO NACIONAL. Porto. Livraria Chardron. 1898. In-8.º gr. de 586 págs. B.
Obra fundamental para a história das origens do Teatro Português, integrada na série «Historia
da Literatura Portuguesa».
1008 — BRAGA (Teófilo).- ESTUDOS DA EDADE MEDIA. Philosophia da Litteratura.
Livraria Internacional de Ernesto Chardron. Porto. 1870. In-8.º de 31-I-332 págs. E.
Um dos mais raros livros do autor.
Encadernação da época, com a lombada em pele, danificada.
1009 — BRAGA (Teófilo).- FILINTO ELYSIO E OS DISSIDENTES DA ARCADIA. A Arcadia
Brasileira. Porto. Livraria Chardron. 1901. In-8.º de 735-I págs. E.
Ocupa-se desenvolvidamente de José Anastácio da Cunha, Francisco de Mello Franco, José Basílio
da Gama, Santa Rita Durão, Tomás António Gonzaga, Nicolau Tolentino, etc. Integrado na «História
da Litteratura Portugueza».
Encadernação dos editores, com dizeres dourados.
[195]
1010 — BRAGA (Teófilo).- FLORESTA DE VARIOS ROMANCES. Porto. Typ. da Livraria
Nacional. 1869. In-8.º de LIII-I-217-I págs. B.
«Transformações do romance popular do seculo XVI a XVIII - Romances com fórma litteraria dos
cultistas portuguezes - Romances da História de Portugal, tirados das Collecções hespanholas».
Integrado no «Cancioneiro e Romanceiro Geral Portuguez».
Pequeno restauro no canto inferior da capa da brochura.
1011 — BRAGA (Teófilo).- FREI GIL DE SANTAREM. Lenda faustiana da Primeira Renascença. Porto. Livraria Chardron. 1905. In-8.º de XXIII-I-376 págs. E.
Da série «Alma Portugueza».
Encadernação com a lombada em pele, da época.
1012 — BRAGA (Teófilo).- GARRETT E OS DRAMAS ROMANTICOS. Porto. Livraria
Chardron. 1905. In-8.º gr. de 800 págs. B.
Muito importante e estimado trabalho literário, de fundamental importância na bibliografia garretiana,
dado a lume na prestimosa «História da Literatura Portuguesa». Falta a capa da brochura da frente.
1013 — BRAGA (Teófilo).- GIL VICENTE E AS ORIGENS DO THETARO NACIONAL.
Porto. Livraria Chardron. 1898. In-8.º gr. de VIII-544 págs. B.
Um dos mais invulgares e estimados trabalhos de Teófilo Braga pertencentes à sua importante
«História da Literatura Portuguesa».
Desconjuntado e com falta da capa da brochura frontal.
1014 — BRAGA (Teófilo).- GOMES FREIRE. Drama Historico. Porto - 1907. Livraria
Chardron... In-8.º de XII-301-I págs. B.
“A clamorosa iniquidade da morte ignominiosa de Gomes Freire acordou a alma nacional da sua
lethargia, concitando todas as vontades em uma só na Revolução de 1820...” Com um retrato do autor
em separado. Integrado na série «Alma Portuguesa».
1015 — BRAGA (Teófilo).- HISTORIA DA LITTERATURA PORTUGUEZA. Introducção.
Porto. Imprensa Portugueza - Editora. 1870. In-8.º de VIII-355-I págs. E.
Exemplar da primeira edição, de escasso aparecimento no mercado.
Autografado por Campos Monteiro e com uma assinatura antiga riscada no frontispício. Encadernação com a lombada em pele, da época.
1016 — BRAGA (Teófilo).- HISTORIA DA LITTERATURA PORTUGUEZA. Introducção
e Theoria da Historia da Litteratura Portugueza. Porto. Livraria Chardron. 1896. In-8.º
de VIII-440 págs. E.
“A «Introducção á Historia da Litteratura Portugueza» inaugura uma critica nova: inventaram-n’a
os Schlegel, os Grimm, Victor Le Clerc, Paulin Paris, Fauriel e outros; nada mais fizemos do que
repassarmo-nos da sua luz. Trabalho modesto a par dos iniciadores, é grande em uma terra aonde se
não estuda e nada se respeita”.
Encadernação nova, com cantos e lombada em imitação de pele.
1017 — BRAGA (Teófilo).- HISTORIA DA LITTERATURA PORTUGUEZA. I. EDADE
MEDIA. Porto. Livraria Chardron. 1909. In-8.º de VIII-519-I págs. E.
Volume primeiro da «História da Litteratura Portugueza», este exclusivamente consagrado ao estudo
da nossa literatura medieval.
Encadernação dos editores, com gravados dourados e a frio na lombada e na pasta.
[196]
1018 — BRAGA (Teófilo).- HISTORIA DA LITTERATURA PORTUGUEZA. II. RENASCENÇA. Porto. Livraria Chardron. 1914. In-8.º de VIII-696 págs. B.
A obra resume muitos dos volumes anteriormente publicados pelo autor, assim justificada: “Milhares
de paginas resumidas em algumas centenas, com o intuito de evidenciar a vista de conjuncto, são
corrigidas em factos e detalhes, metendo em construcção contribuições criticas dispersas”.
Encadernação dos editores grava a ouro e a frio.
1019 — BRAGA (Teófilo).- HISTÓRIA DA LITERATURA PORTUGUESA. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. [Lisboa. 1984]. 4 vols. In-4.º peq. B.
Reedição desta importante e vasta obra da bibliografia literária portuguesa, prefaciada por João
Palma-Ferreira e assim constituída: 1.º volume: «Idade Média»; 2.º volume; «Renascença»; 3.º volume:
«Os Seiscentistas»; 4.º volume: «Os Árcades». Edição cuidada, integrada na importante colecção
«Temas Portugueses»
1020 — BRAGA (Teófilo).- HISTORIA DA POESIA POPULAR PORTUGUEZA. Porto.
Typographia Lusitana. 1867. In-8.º de VIII-221-I págs. E.
Primeiro volume da colecção «Cancioneiro e Romanceiro Geral Portuguez». Raro.
Encadernação recente, com a lombada em pele. Tem as capas da brochura conservadas.
1021 — BRAGA (Teófilo).- HISTORIA DA POESIA PORTUGUEZA. (Eschola Provençal).
Seculos XII a XIV. TROVADORES GALECIO-PORTUGUEZES. Porto. Imprensa Portugueza
— Editora. 1871. In-8.º de VII-I-345-III págs. E.
Um dos mais raros volumes da longa série de estudos que o incansável investigador consagrou ao
estudo da Literatura Portuguesa, este a juntar à bibliografia dos Cancioneiros medievais galaicoportugueses.
Com boa encadernação com cantos e lombada em pele e só de leve aparado à cabeça.
1022 — BRAGA (Teófilo).- HISTORIA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA, nas suas relações com a instrucção publica portugueza. Lisboa. Por ordem e na Typographia da Academia
Real das Sciencias. 1892-1902. 4 vols. In-4.º de XV-600, 846-II, IV-771-I e IV-656 págs. E.
Exaustivo trabalho de investigação, fonte imprescindível para o conhecimento da história de cerca
de seis séculos da Universidade de Coimbra e da própria história de Portugal. Edição única, bastante
rara e procurada.
Ex-libris da Livraria Mazziotti Salema Garção. Encadernações com as lombadas em pele, tendo conservadas as capas da brochura.
1023 — BRAGA (Teófilo).- HISTORIA DE CAMÕES. Parte I. Vida de Luiz de Camões. [Parte
II. Livro I - Os poetas lyricos; Livro II - Os poetas epicos]. Porto. Imprensa Portugueza - Editora.
1873-1874. 3 vols. In-8.º de VIII-441-III e VI-318 e 319 a 592-II págs. E.
Obra clássica da bibliografia passiva de Camões, muito invulgar nesta sua edição original, integrada
na «Historia da Poesia Portugueza».
Boas encadernações com lombadas e cantos d pele, só de leve aparados à cabeça e com as capas da
brochura da frente conservadas. Ex-libris de António Cupertino de Miranda.
1024 — BRAGA (Teófilo).- HISTORIA DO ROMANTISMO EM PORTUGAL. Ideia Geral do
Romantismo. Garrett - Herculano - Castilho. Lisboa. Nova Livraria Internacional. 1880. In-8.º
de 515-V págs. E.
São muito invulgares os exemplares deste livro, importante entre os muitos que Teófilo Braga escreveu.
Boa encadernação com a lombada e os cantos em pele. Com algumas imperfeições nas folhas de rosto
e anterrosto. Ex-libris Mazziotti Salema Garção.
[197]
1025 — BRAGA (Teófilo).- HISTORIA DOS QUINHENTISTAS. Vida de Sá de Miranda e sua
Eschola. Porto. Imprensa Portugueza - Editora. 1871. In-8.º de VIII-328 págs. E.
Valioso subsídio para a história da Literatura Portuguesa antiga e um dos mais invulgares livros do autor.
Boa encadernação à amador, com as capas da brochura preservadas e só com leve aparo à cabeça.
1026 — BRAGA (Teófilo).- A EGREJA E A CIVILISAÇÃO MODERNA. Conferencia por...
Lisboa. Publicação da Junta Liberal. 1910. In-8.º gr. de 102-II págs. B.
Conferência inaugural da série das que a Junta Liberal promoveu em Lisboa. Invulgar.
Com um pequeno corte rectangular feito na capa da brochura.
1027 — BRAGA (Teófilo).- JOÃO DE DEUS. Esboço biographico por... Lisboa. PortugalBrasil. S.d. In-8.º de 30-II págs. B.
1028 — BRAGA (Teófilo).- JOAQUIM SILVESTRE SERRÃO E A MUSICA RELIGIOSA
EM PORTUGAL. Lisboa. Typographia do Annuario Commercial. 1906. In-8.º peq. de 61-II
págs. B.
O compositor e organista José Silvestre Serrão nasceu em Setúbal em 1801, tendo-se estabelecido em
Ponta Delgada como organista convidado pelo bispo dos Açores D. Estevão de Jesus, conforme se lê
na extensa biografia que dele vem no magnífico “Diccionario Biographico de Musicos Portuguezes”
de Ernesto Vieira. Cuidada e restrita edição, publicada em separata de “Arte Musical”.
1029 — BRAGA (Teófilo).- AS LENDAS CHRISTÃS. Porto. Livraria Internacional de Ernesto
Chardron. 1892. In-8.º gr. de XII-400 págs. E.
“Essas tradições provieram de um fundo commum de elementos subjectivos, dos quaes uns ficaram
nos contos populares, outros desenvolveram-se em epopêas anonymas, muitos dramatisaram-se nos
costumes sociaes, e não poucos renovaram-se na fórma de mythos religiosos ou se tornaram thema de
complicadas theologias”. Um dos mais raros e interessantes livros do autor.
Encadernação com a lombada em pele, moderna, tendo conservada a capa da brochura da frente.
1030 — BRAGA (Teófilo).- O MAR TENEBROSO. Poemeto. Porto. Imprensa Portuguesa.
1894. In-4.º de 44-II págs. E.
Edição de luxo, impressa em papel de superior qualidade, com cabeções de enfeite impressos em
diferente cor. Comemorativa do 5.º Centenário do Infante D. Henrique.
Modestamente encadernado.
1031 — BRAGA (Teophilo).- O MARTYR DA INQUISIÇÃO PORTUGUEZA ANTONIO
JOSÉ DA SILVA (O JUDEU). Lisboa. Typographia do Commercio. 1904. In-4.º de 31-I págs. B.
Interessante estudo, ilustrado com a reprodução de uma escultura representando António José da Silva.
1032 — BRAGA (Teófilo).- MIRAGENS SECULARES. Lisboa. Nova Livraria Internacional,
Editora. 1884. In-8.º de 240 págs. E.
Primeira edição deste invulgar livro de poesias de Teófilo Braga.
Excelente encadernação à amador, com as capas da brochura conservadas e só com ligeiro aparo à cabeça.
1033 — BRAGA (Teófilo).- A ONDINA DO LAGO. Porto. Typographia Commercial. 1866.
In-8.º de XXVII-I-200 págs. E.
«Poema de Cavalleria», muito invulgar nesta sua primeira edição.
Com as capas da brochura conservadas, ligeiro aparo à cabeça e revestido de boa encadernação com
cantos e lombada em pele.
[198]
1034 — BRAGA (Teófilo).- ORIGENS POETICAS DO CHRISTIANISMO. Porto. Livraria
Universal de Magalhães & Moniz - Editores. 1880. In-8.º gr. de VII-I-296-IV págs. E.
Livro muito raro, constituído pelos seguintes e interessantíssimos capítulos: «Persistencia dos cultos
fetichistas no Christianismo», «Vestigios polytheistas do mytho orgiastico christão», «Assimilação do
Polytheismo árico e indo-europeu ás formas culturaes do Christianismo» e «Costumes populares do
culto solar, que explicam os ritos christãos».
Boa encadernação recente, com as capas da brochura conservadas e margens intactas.
1035 — BRAGA (Teófilo).- PARNASO PORTUGUEZ MODERNO. Precedido de um estudo
da Poesia Moderna Portugueza por... Lisboa. Francisco Arthur da Silva - Editor. 1877. In-8.º
de LXIV-319-I págs. E.
A primeira parte é exclusivamente dedicada a Portugal, a segunda trata dos líricos brasileiros e a terceira,
com mais de 50 páginas, é exclusivamente consagrada a “Os Lyricos gallegos”, onde se incluem os
“cantos populares gallegos”. Com um muito extenso estudo de Teófilo Braga antecedendo a antologia.
Encadernação nova, com a lombada em pele, tendo conservadas as capas da brochura.
1036 — BRAGA (Teófilo).- A PATRIA PORTUGUEZA. O Território e a Raça. Porto. Livraria
Internacional de Ernesto Chardron. 1894. In-8.º de XV-320 págs. B.
Primeira edição, estimada e invulgar.
Com uma assinatura antiga no frontispício e desconjuntado.
1037 — BRAGA (Teófilo).- O POEMA DE CAMÕES. Poesia consagrada ao centenario do
Poeta. Lisboa. Imprensa de J. G. de Sousa Neves. 1880. In-4.º de 8 págs. B.
Dizeres complementares na capa da brochura: “Poesia consagrada ao Centenario do Poeta para ser
recitada na matinée dos actores no Theatro Normal”.
Com um rasgão na margem exterior da capa da brochura posterior.
1038 — BRAGA (Teófilo).- POETAS PALACIANOS. Porto. Imprensa Portugueza - Editora.
1871. In-8.º de 434-II págs. E.
Valioso trabalho integrado na «Historia da Poesia Portugueza, Eschola Hespanhola», sendo este um
dos mais invulgares da série.
Boa encadernação com lombada e cantos em pele e só com ligeiro aparo à cabeça.
1039 — BRAGA (Teófilo).- O POVO PORTUGUEZ NOS SEUS COSTUMES, CRENÇAS E TRADIÇÕES. Volume I - Costumes e vida doméstica (Volume II - Crenças e festas publicas, tradições
e saber popular). Lisboa. Livraria Ferreira - Editora. 1885. 2 vols. In-8.º de VIII-416 e 546 págs. E.
Trabalho de notável importância para o estudo dos costumes, crenças e tradições do povo português.
Obra muito merecidamente estimada e valiosa, hoje de difícil nesta sua edição original.
Capas da brochura com algumas imperfeições.
1040 — BRAGA (Teófilo).- PSYCHOSE DO FAUSTO. (Poemeto). Coimbra. Livraria Portuguêza. 1901. In-8.º de 46-II págs. B.
Uma das mais raras publicações de Teófilo Braga.
1041 — BRAGA (Teófilo).- QUESTÕES DE LITTERATURA E ARTE PORTUGUEZA.
[Pequenos escriptos]. Lisboa. Editor - A. J. P. Lopes. [S.d.] In-4º peq. de 408 págs. E.
Um dos mais raros livros da extensa e importante bibliografia de Teófilo Braga, de cujo índice constam
as seguintes partes ou capítulos: «A Nacionalidade e a Litteratura»; «Velho lyrismo portuguez»;
.../...
[199]
«Portugal e um Canto popular da Dinamarca»; «A influencia bretã na Litteratura portugueza»; «Sobre
a origem portugueza do Amadis de Gaula»; «Primordios da Historia de Portugal»; «A Eschola hespanhola em Portugal»; «Arte portugueza na Renascença»; «O Cancioneiro de Evora»; «Reivindicação
do Palmeirim de Inglaterra»; «As traducções inglezas dos Lusiadas»; «A Satyra da Perda da Nacionalidade portugueza»; «O portuguez Sanches, precursor do Positivismo»; «Historiographia insulana»;
«O Abbade Antonio da Costa»; «O Marquez de Pombal»; «O Hyssope, de Antonio Diniz da Cruz
e Silva»; «Bocage»; «Joaquim Silvestre Serrão e a Musica sacra portugueza»; «Os iniciadores do
Romantismo em Portugal».
Encadernação com a lombada em pele, da época.
1042 — BRAGA (Teófilo).- RECAPITULAÇÃO DA HISTÓRIA DA LITTERATURA PORTUGUEZA. OS ARCADES. Porto. Livraria Chardron. 1918. In-8.º de VIII-536 págs. E.
“O estudo dos Arcades é um laborioso resumo dos livros em que já trataramos os factos e os individuos
que em Portugal singularisaram esta epoca”.
Encadernação editorial gravada a ouro e a frio.
1043 — BRAGA (Teófilo).- ROMANCEIRO GERAL PORTUGUÊS. Vega. [1982. Lisboa].
3 vol. In-8.º gr. de XLVII-I-VIII-639-I, XII-588 e X-630-IV págs. B.
«Romances Heroicos, Novellescos e de Aventura», «Romances de Aventuras, Historicos, Lendarios e Sacros» e «Romances com forma Litteraria do Seculo XV a XVIII».
Obra de indispensável referência no que concerne ao estudo do Romanceiro Português e também uma
das mais importantes, estimadas e invulgares do autor.
“A reedição do Romanceiro Geral Português [fac-similada da segunda e melhor edição], prefaciada
por Pere Ferré, vem ao encontro dos que, eruditos ou estudiosos da cultura portuguesa, há muito
desejavam possuir uma obra saída da tradição viva.
1044 — BRAGA (Teófilo).- SÁ DE MIRANDA E A ESCHOLA ITALIANA. Porto. Livraria
Chardron. 1896. In-8.º de VIII-402 págs. E.
Um dos mais importantes e apreciados volumes desta excelente «História da Litteratura Portugueza».
Encadernação dos editores.
1045 — BRAGA (Teófilo).- OS SEICENTISTAS. Porto. Livraria Chardron, de Lélo & Irmão,
Editores. 1916. In-8.º gr. de VIII-688 págs. E.
“O predominio da Lingua castelhana apagou desastradamente as Litteraturas da Galliza, de Aragão,
de Valencia; salvou-se a Litteratura portugueza pela reacção dos espiritos cultos Seiscentistas apoiando
a expressão do sentimento nacional pela revivescencia dos modelos classicos quinhentistas. Vinte
sete anos fôram precisos para firmar-se a libertação de 1640.” Estudo incluído na série «História da
Literatura Portuguesa».
Encadernação própria da colecção, com dizeres dourados e ferros a frio.
1046 — BRAGA (Teófilo).- SYSTEMA DE SOCIOLOGIA. Porto. Livraria Chardron. 1980.
In-4.º de XV-I-528 págs. B.
Obra desenvolvida em seis capítulos: «Preliminares - Opportunidade da Philosophia Positiva na systematisação da Sociologia»; «Os Principios deductivos da Sociologia: dados inductivos da Sociologia»;
«Theoria do concurso successivo. (Estabelecimento da Continuidade historica)»; «Theoria do concurso simultaneo. (Coordenação dos Factores sociaes)»; «Do advento da Humanidade ao seu estado
normal. (Unanimidade de Doutrina)»; «Das Previsões Sociologicas». Da primeira e cremos que única
edição, mas da variante com novas folhas preliminares, porquanto a primeira havia sido impressa em
Lisboa na Typographia Castro Irmão, em 1884.
[200]
1047 — BRAGA (Teófilo).- SOLUÇÕES POSITIVAS DA POLITICA PORTUGUESA. Porto.
Livraria Chardron, de Lello & Irmão. 1912-1913. 2 vols. In-8.º de VI-360 e 338 págs. B.
Segundo Alexandre Braga, “A obra do grande mestre é uma obra fecunda, que influenciou toda a nacionalidade portugueza. Todos os que escreveram ou pensaram, todos os que fizeram a Republica, foram
influenciados pela sua palavra e pelo seu pensamento”.
1048 — BRAGA (Teófilo).- TEMPESTADES SONORAS. Segunda serie da VISÃO DOS
TEMPOS. Porto. Em Casa da Viuva Moré - Editora. 1864. In-8.º de XXX-II-199-I págs. B.
Uma das primeiras e mais raras publicações do autor.
1049 — BRAGA (Teófilo).- AS THEOCRACIAS LITTERARIAS. Relance sobre o estado actual
da Litteratura Portugueza. Lisboa. Typographia Universal. 1865. In-4.º peq. de 14-II págs. B.
Opúsculo a integrar nas colecções da famosa polémica «Bom senso e Bom gosto».
1050 — BRAGA (Teófilo).- TORRENTES. Ultimos versos. 1869. Porto. Carneiro & Moraes Editores. In-8.º de VIII-316-II págs. E.
Primeira edição deste invulgar livro de versos de Teófilo Braga.
Encadernação simples.
1051 — BRAGA (Teófilo).- TRAÇOS GERAES DE PHILOSOPHIA POSITIVA comprovados
pelas descobertas scientificas modernas. Lisboa. Nova Livraria Internacional. 1877. In-4.º
de 239-V págs. E.
Um dos mais raros livros da extensa bibliografia de Teófilo Braga.
Encadernação com a lombada em pele. Assinatura antiga no frontispício.
1052 — BRAGA (Teófilo).- TRICENTENARIO DA PUBLICAÇÃO DO DON QUIXOTE.
1605-1905. Lisboa. Ferreira & Oliveira. Lisboa. Ferreira & Oliveira, Lda, Livreiros-Editores.
1905. In-8.º gr. de 24 págs. B.
Conferência proferida na Academia de Estudos Livres em 9 de Maio de 1905.
1053 — BRAGA (Teófilo).- UM SONETO DE CAMÕES GLOSADO POR PHILIPPE II.
Lisboa. Livraria A. Ferin. 1899. In-8.º de 19-I págs. B.
“A glosa tem verdadeiro merecimento litterario, e parece em grande parte inspirada pelo soneto de
Camões que começa Horas breves do meu contentamento”. Edição cuidada, de restrita tiragem.
Exemplar N.º II dos 3 impressos em papel do Japão.
1054 — BRAGA (Teófilo).- O VELHO DO RESTELLO. Poemeto por... Lisboa. Editores Libanio & Cunha. 1898. In-4.º de 27-I págs. B.
Edição em papel de linho, muito cuidada, da série «Rhapsodias da Epopea Portugueza».
1055 — BRAGA (Teófilo).- VIRIATHO. Narrativa epo-historica por... Porto. Livraria Chardron.
1904. In-8.º de XI-I-367-I págs. E.
“Nas luctas pela liberdade territorial a Lusitania deixou nos historiadores greco-latinos o ecco da
sua resistencia indomavel, sobretudo no Cyclo das Guerras viriathinas, que se reaccenderam ainda
sob o commando de Sertorio. (...) Symbolisamos esta resistencia, vivificando o typo de Viriatho,
reconstruindo poeticamente as situações laconicas referidas nos escritores classicos; representamos
artisticamente essa fibra que ainda hoje pulsa em nós, e pela qual, perante a marcha da Civilisação
se affirma através dos cataclysmos politicos a ALMA PORTUGUEZA”. Volume integrado na série
«Alma Portugueza».
Encadernação dos editores, com ferros dourados na lombada e pasta.
[201]
1056 — BRAGA (Teófilo).- VISÃO DOS TEMPOS. Antiguidade Homerica - Harpa de Israel Rosa Mystica. Porto. Em Casa da Viuva Moré - Editora. 1864. In-8.º de XXXI-I-183-II págs. E.
Com um fino retrato do autor gravado m chapa de aço. Primeira edição do segundo livro de Teófilo
Braga, tendo publicado antes, ainda em Ponta Delgada, o livro de poesias «Folhas Verdes».
Com bem executada encadernação com cantos e lombada de pele.
1057 — BRAGA (Teófilo).- VISÃO DOS TEMPOS. Epopêa da Humanidade. Edição integral.
Tomo I - Cyclo da Fatalidade. [Tomo II - Cyclo da Lucta (Universalismo hellenico e romano);
Tomo III - Cyclo da Lucta (Regimen catholico-feudal); IV - Cyclo da Liberdade). Porto.
Livraria Internacional de Ernesto Chardron... 1894-1895. 4 vols. In-8.º de XXI-376, 392, 334-II
e 507-I págs. E.
Nestes volumes estão compreendidas as OBRAS POETICAS COMPLETAS de Teófilo Braga, abrangendo portanto todas as publicadas até à data e ainda muitas outras até então inéditas.
Excelente encadernações à amador, com os volumes apenas e só de leve aparados à cabeça.
1058 — BRAGA (Teófilo).- VISÃO DOS TEMPOS. Versões hespanholas, italianas, francezas,
allemãs e suecas... Porto. 1908. Livraria Chardron, de Lello & Irmão. In-8.º de XVI-317-I págs. B.
Versões poliglotas de poesias da «Visão dos Tempos» de Teófilo Braga, em cuidada edição comemorativa das Bodas de Ouro literárias do autor. Traduções e textos em prosa de Curros Enriquez, António
Padula, Philéas Lebesgue, Wilhelm Storck, Goram Bjorkman, etc. Camiliano.
1059 — BRAGA (Teófilo) & SILVA (Inocêncio Francisco da).- TEÓFILO BRAGA E INOCÊNCIO FRANCISCO DA SILVA. Correspondência trocada entre o historiador e o bibliógrafo
da literatura portuguesa, anotada por Alvaro Neves. Imprensa da Universidade. Coimbra. 1928.
In-8º gr. de XXVII-I-139-I págs. B.
Correspondência de grande interesse literário, com referências a muitos escritores portugueses de
todas as épocas. Com uma notícia preliminar de A. do Prado Coelho e retratos de Teófilo e Inocêncio.
1060 — BRAGANÇA (Joaquim O.).- MISSAL DE MATEUS. Manuscrito 1000 da Biblioteca
Pública e Arquivo Distrital de Braga. Introdução, Leitura e Notas de... Fundação Calouste
Gulbenkian. [Lisboa. 1975]. In-4.º de XLVII-I-762 págs. E.
“O «Missal de Mateus» é, no seu género, o mais importante manuscrito das nossas bibliotecas, não só
em razão da sua antiguidade (2º quartel do séc. XII), mas ainda pela influência histórica que exerceu
na constituição do Rito Bracarense.
“A edição deste manuscrito e o estudo que a acompanha vêm esclarecer com luz nova importante sector da história de Portugal, ou seja, a influência cultural e espiritual da França no Portugal medievo,
por intermédio dos monges de Cluny”. Edição limitada a 1000 exemplares.
Encadernação editorial em tela, com sobrecapa impressa.
1061 — BRAMÃO (Alberto).- A RIR E A SERIO... Lisboa. Livraria de Antonio Maria Pereira
- Editor. 1896. In-8.º de IV-233-III págs. E.
«O Cantagallo (Historia veridica de seus feitos)»; «Theatros e Touros»; «Verdades e paradoxos».
Capas da brochura conservadas. Encadernação simples.
1062 — BRANCO (Adérito).- ABADE DE BAÇAL. Vida e Obra. João Azevedo Editor. Terra
Transmontana. 1997. In-8.º gr. de 109-III págs. B.
Biografia de Francisco Manuel Alves, Abade de Baçal, autor das importantes «Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança».
[202]
1063 — BRANCO (Alice Tomaz) & VIEGAS (Inês Morais).- ROCIO / ROSSIO. Terreiro da
Cidade. Câmara Municipal de Lisboa. Edições Asa. [Coordenação de Edição Francisco Guedes.
Execução Gráfica Edições Asa - Divisão Gráfica. Rio Tinto. 1990]. In-4.º gr. de 103-I págs. E.
Monografia de inestimável interesse para a reconstituição da história da Lisboa antiga, no caso
presente de um dos lugares mais emblemáticos da cidade. Trata-se da recolha de um valioso
espólio iconográfico que vem desde a reprodução de uma planta da cidade, quinhentista, retirada
do «Theatrum Urbium», de Braunio, até uma fotografia tomada em 1977 durante as comemorações
do 25 de Abril.
Encadernação editorial em tela, com ferros gravados a prata na lombada e na pasta da frente. Sobrecapa estampada com a reprodução de uma fotografia do início do século XX.
1064 — BRANCO (Carlos) & BARRETO (Mascarenhas).- PORTUGAL DO FADO. Realização artística e antologia de textos de... Guimarães Editores. Lisboa. [1960]. In-4.º gr.
de 119-I págs. E.
Álbum de numerosas fotografias a negro de quase exclusivo interesse olisiponense, com textos de
Fernando Pessoa, Afonso Lopes Vieira, António Nobre, Antero, Bernardo Santareno, Eça de Queirós,
Júlio Dantas, Alexandre O’Neill, António Botto e muitos outros. Com versões francesa e inglesa.
Encadernação dos editores.
1065 — BRANCO E NEGRO. Semanario Illustrado. Lisboa. 1896-1898. [A. M. Pereira Editor]. 104 números In-4.º em 4 vols. E.
Semanário de literatura, história, arte, teatro, ciências, desportos, actualidades, etc., colaborada por
muitos dos melhores escritores da época: Ramalho, Cesário Verde, Antero, Eça de Queiroz, Trindade
Coelho, Junqueiro, Fialho, Gomes Leal, Oliveira Martins, Hamilton de Araújo, Eugénio de Castro,
Bulhão Pato, Wenceslau de Morais, António Nobre, Gervásio Lobato, Heliodoro Salgado, Júlio Brandão, Leite de Vasconcelos, Ana de Castro Osório, Sampaio Bruno, Sousa Viterbo, Carlos Malheiro
Dias, Rocha Peixoto, Fausto Guedes Teixeira, Júlio Dantas, Padre Sena Freitas, António Feijó, José
Duro, Magalhães Lima, Alberto Pimentel, Machado de Assis, Teixeira de Queiroz e muitos outros.
Com muitas centenas de reproduções de desenhos, pinturas, caricaturas de notáveis artistas portugueses
e estrangeiros. Colecção completa.
Encadernações do editor, em percalina, com ferros dourados e a negro.
1066 — BRANCO (J. Oliveira).- O HUMANISMO CRÍTICO DE ANTÓNIO SÉRGIO. Análise
dos seus vectores filosóficos. Coimbra. [Gráfica de Coimbra. 1986]. In-4.º de 329-III págs. B.
Obra fundamental na bibliografia passiva de António Sérgio.
1067 — BRANCO (Jorge).- ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS PORTUGUESAS EM POSTAIS
ILUSTRADOS ANTIGOS. Livros Horizonte. [Lisboa. 2006]. In-4.º gr. oblongo de 136 págs. E.
Álbum de cuidada realização gráfica, bem ordenado, com úteis textos técnicos e históricos do autor
ou de autores a quem este recorreu, e com a reprodução de 193 postais ilustrados a negro ou nas suas
cores originais, conforme tenham sido editados de um ou de outro modo.
Encadernação editorial com um aspecto da fachada da Estação do Rossio na pasta da frente.
1068 — BRANCO (Jorge Freitas).- CAMPONESES DA MADEIRA. As bases materiais do
quotidiano no arquipélago (1750-1900). Publicações Dom Quixote. Lisboa. 1987. In-4.º de
244--II págs. B.
“Camponeses da Madeira (...) é uma monografia etnológica sobre uma época importante para o
arquipélago e que tem merecido pouca atenção por parte dos investigadores. Trata-se da primeira
abordagem das ilhas atlânticas feita a partir de um dilema social envolvendo profundamente o campesinato insular. (...)” Obra integrada na colecção «Portugal de Perto».
[203]
1069 — BRANCO (Manuel Bernardes).- AS MINHAS QUERIDAS FREIRINHAS
D’ODIVELLAS. 1886. Typographia Castro Irmão. Lisboa. In-8.º de 412 págs. E.
Livro interessante e de amena literatura, oferecendo-nos uma viva panorâmica do viver claustral dos
séculos passados, a par de numerosas informações históricas. Com três estampas em separado.
Citações camilianas e transcrições do livro «A Caveira da Martyr».
Encadernação danificada e com falta das capas da brochura.
1070 — BRANCO (Manuel Bernardes).- O PADRE S.to ANTONIO DE LISBOA, Thaumaturgo e Official do Exercito Portuguez. Lisboa. Livraria Editora de Tavares Cardoso & Irmão.
1887. In-8.º gr. de 320 págs. E.
Um dos mais invulgares livros da bibliografia do autor e também um dos mais estimados de quantos
conta a bibliografia antoniana.
Bela encadernação inteira de pele vermelha, com ambas as pastas decoradas a ouro.
1071 — BRANCO (Manuel Bernardes).- SUA MAGESTADE EL-REI O SENHOR D. AFFONSO
VI E SUA SERENISSIMA ESPOSA. Lisboa. Typographia de Adolpho, Modesto & Cª. 1885.
In-8.º de 276 págs. E.
Interessante estudo histórico-biográfico sobre um dos mais controversos reis portugueses, pois que,
como começa o autor por afirmar, “Poucos reis se têem visto expostos a calumnias tão numerosas, tão
infames e tão estupidas, como o rei D. Affonso VI”.
Encadernação simples, só de leve aparado à cabeça e com as capas da brochura conservadas mas com
pequenos restauros.
1072 — BRANCO (Pedro Soares).- COBERTURAS MILITARES PORTUGUESAS.
1740--1918. Fotografia Pedro Vital. [Edições Inapa. Lisboa. 2000]. In-fólio de 187-I págs. E.
“Uma cobertura militar é a parte do uniforme destinada a cobrir a cabeça. Sendo muitas vezes objectos
de grande beleza e valor histórico, o seu estudo e coleccionismo é uma área extremamente divulgada
em muitos países. Entre os exemplares mais procurados incluem-se as coberturas produzidas entre o
final do século XVIII — quase impossíveis de encontrar hoje em dia — e o início do século XX. (...)
“Apesar de todas as suas limitações, espero sinceramente que este trabalho possa ser de alguma utilidade:
para os museus, instituições e famílias que zelosamente conservam as suas — e nossas! — coberturas
militares; para os muitos coleccionadores que com paciência, seriedade e sacrifício acumulam os seus
«tesouros» e para os simples curiosos, a quem o tema possa despertar algum interesse.”
Belíssima edição profusamente ilustrada a cores com fotografias de excelente qualidade e impressa
em papel de primeira escolha.
Exemplar N.º 44 dos 200 assinados e numerados, destinados aos sócios do Clube de Bibliófilos da
Editorial Inapa.
Encadernação editorial em tela, com dizeres gravados a frio e sobrecapa ilustrada a cores.
Dedicatória do autor.
1073 — BRANDÃO (Domingos de Pinho).- ALGUMAS DAS MAIS PRECIOSAS E BELAS
IMAGENS DE NOSSA SENHORA EXISTENTES NA DIOCESE DO PORTO. Ano Mariano.
1987-1988. [Execução Gráfica Rocha/Artes Gráficas. Vila Nova de Gaia]. In-4.º de 267-III
págs. B.
Excelente trabalho de recolha do riquíssimo património artístico mariano existente na cidade do Porto,
numa cuidada edição graficamente dirigida por Fernando Lanhas, em bom papel e com mais de duas
centenas de estampas a cores, edição esta levada a efeito pela Diocese da mesma cidade.
1074 — BRANDÃO (D. Domingos de Pinho).- A CONGREGAÇÃO DE NOSSA SENHORA
DA PURIFICAÇÃO DO PORTO E O SEU ALTAR PRIVATIVO NA IGREJA DOS GRILOS.
Porto. MCMLVII. In-4.º gr. de 48 págs. B.
Separata do «Boletim Cultural» da Câmara Municipal do Porto. Edição ilustrada em folhas à parte.
[204]
1075 — BRANDÃO (Domingos de Pinho).- JOSÉ LEITE DE VASCONCELOS. Porto.
MCMLIX. In-4.º gr. de IV-85-III págs. B.
“Com o presente artigo, associa-se o Boletim Cultural da Câmara Municipal do Porto às homenagens prestadas ao insigne Mestre, sábio etnólogo, profundo filólogo e eminente arqueólogo cuja vida
(...) se ligou e prendeu à mui nobre, sempre leal e invicta Cidade.” Para além de outros motivos de
interesse, o volume apresenta uma completa bibliografia do autor de «As Religiões da Lusitânia». Com
estampas em folhas à parte. Restrita separata da publicação acima referida.
1076 — BRANDÃO (D. Domingos de Pinho).- OBRA DE TALHA DOURADA, ENSAMBLAGEM E PINTURA NA CIDADE E NA DIOCESE DO PORTO. Documentação. I. Séculos
XV a XVII. (II. 1700 a 1725; III. 1726 a 1750; IV. 1751 a 1775). Diocese do Porto. Subsídios
para o seu Estudo. [Gráficos Reunidos. Porto. 1984-1987]. 4 vols. In-4.º B.
Obra fundamental e vastíssima para o estudo de tão importante ramo da arte religiosa portuense, infelizmente incompleta por entretanto ter ocorrido a morte do autor, ao tempo Bispo Auxiliar do Porto.
Enriquecido com inúmeras ilustrações a negro e a cores, todas em folhas à parte e valorizado com
a transcrição de um vastíssimo acervo documental, inédito na sua maior parte.
1077 — BRANDÃO (D. Domingos de Pinho).- ORGÃOS DA SÉ DO PORTO E ACTIVIDADE
DE ORGANEIROS QUE NESTA CIDADE VIVERAM. 1985. [Porto. Gráficos Reunidos].
In-4.º de 196-II págs. B.
Subsídio do mais alto interesse para o estudo da organaria desta cidade. Publicado aquando da inauguração do monumental Orgão da Sé do Porto. Documentado com vastos elementos de carácter
histórico e fotográfico.
1078 — BRANDÃO (D. Domingos de Pinho).- SÃO MIGUEL DE NEVOGILDE - PORTO.
A sua Igreja. Breves apontamentos sobre a história da Freguesia. Porto. 1983. [Oficinas
Gráficos Reunidos, Lda.]. In-4.º de 261-III págs. B.
Segundo o autor, “O trabalho que agora se publica não pretende ser uma monografia histórica sobre
a freguesia de S. Miguel de Nevogilde.
“Foi nossa intenção publicar uma série de documentos relacionados com a actual igreja de Nevogilde,
que fomos recolhendo no decurso de vários anos, (...) à busca de elementos para a história e sobretudo
para a história da arte na Diocese do Porto, a partir do século XVI.
“Aos documentos e respectiva sumariação resolvemos juntar alguns comentários e breves achegas de
carácter histórico sobre a freguesia, outras informações de interesse, e uma sucinta análise artística e
estilística relativa à actual igreja e seu recheio.” Com vasto documentário iconográfico em folhas
à parte. Tiragem limitada a 1500 exemplares.
1079 — BRANDÃO (D. Domingos de Pinho).- TEOLOGIA, FILOSOFIA E DIREITO NA
DIOCESE DO PORTO NOS SÉCULOS XIV E XV. Alguns subsídios para o seu estudo. 1960.
[Porto]. In-4.º de 118-IV págs. B.
Estudo ilustrado com estampas em folhas à parte reproduzindo páginas de documentos primitivos
impressos e manuscritos e outras peças iconográficas. Restrita separata da revista «Stvdivm Generale»: “Sai o presente número do Studium Generale em homenagem ao Infante navegador. E este
trabalho também. Por isso, nos fixámos nos séculos que o viram nascer e morrer.”
1080 — BRANDÃO (D. Domingos de Pinho), ROCHA (Manuel Joaquim Moreira da), LOUREIRO (Olímpia Maria da Cunha).- NICOLAU NASONI. Vida e Obra de um grande artista.
Breve resumo. 1987. [Gráficos Reunidos, Lda. Porto]. In-4.º de 105-V págs. B.
Com estampas fotográficas em folhas à parte e, em folha desdobrável de grandes dimensões, a reprodução
de um desenho com a bela fachada do Paço Episcopal do Porto. Edição limitada a 1000 exemplares.
[205]
1081 — BRANDÃO (Fiama Hasse Pais).- O AQUÁRIO. Faro. 1959. In-8.º peq. de 28 págs. B.
Segunda e muito rara publicação de Fiama Hasse Pais Brandão, poeta com significativa obra publicada e tradutora de Bertolt Brecht, Artaud, etc. Publicada na colecção «A Palavra».
1082 — BRANDÃO (Fiama Hasse Pais).- BARCAS NOVAS. [Editora Ulisseia. Lisboa. 1967].
In-8.º de 96-IV págs. B.
Primeira edição de um dos estimados livros da autora, nome sonante da poesia portuguesa contemporânea. Integrado na «Colecção Poesia e Ensaio».
1083 — BRANDÃO (Fiama Hasse Pais).- A CAMPANHA - O GOLPE DE ESTADO - DIÁLOGO DOS PASTORES - AUTO DA FAMÍLIA. Portugália Editora. Lisboa. [1965]. In-8.º
de 132-II págs. B.
Primeira edição de quatro peças de teatro de Fiama Hasse Pais Brandão, personalidade destacada da
literatura portuguesa contemporânea. Da colecção «Novos Dramaturgos».
1084 — BRANDÃO (Fiama Hasse Pais).- CÂNTICO MAIOR. Atribuído a Salomão. Versão
de... Assírio e Alvim. [Lisboa. 1985]. In-4.º de 35-V págs. B.
Com a apresentação em paralelo do texto original hebraico. Edição cuidada, decerto reduzida.
Capa da brochura manchada.
1085 — BRANDÃO (Fiama Hasse Pais).- OS CHAPÉUS DE CHUVA. Prefácio de Urbano
Tavares Rodrigues. Minotauro. [Lisboa. S.d.]. In-8.º de 104-IV págs. B.
Primeira edição de uma das significativas obras da autora, sobre a qual Urbano Tavares Rodrigues
afirma no seu dilatado e importante prefácio: “Esta peça, acusando uma trajectória impressionante do
individualismo exasperado das anteriores para a comunhão social, é uma admirável afirmação — a de
um provável grande dramaturgo de amanhã.”
1086 — BRANDÃO (Fiama Hasse Pais).- HOMENAGEM À LITERATURA. Limiar. [Porto.
1976]. In-8.º de 76-IV págs. B.
Livro de poesia integrado na colecção «Os Olhos e a Memória», cuja direcção gráfica foi de
Armando Alves.
1087 — BRANDÃO (Fiama Hasse Pais).- O LABIRINTO CAMONIANO E OUTROS LABIRINTOS. (temas de literatura e de história portuguesas). Teorema. [Editorial Teorema, Lda.
Lisboa. 1985]. In-8.º gr.de 320-II págs. B.
“O primeiro título que me ocorreu para este livro significativamente fragmentário — feito de artigos
de jornal, de conferências, republicados revistos e acrescentados, e de textos inéditos — foi o de
Errância, isto é, a deambulação perdida, pelo ínfimo passado, e a margem do erro, pelo afastamento
e pela ignorância.” Livro integrado na «Colecção Terra Nostra».
1088 — BRANDÃO (Fiama Hasse Pais).- OBRA BREVE. [Editorial Teorema, Lda. Lisboa.
1991]. In-4.º de 608 págs. E.
“Em Obra Breve, os pequenos livros de meus poemas reunem-se de uma forma contígua — tal como
foram vividos. As cortinas delimitam, confundindo-os, livros e partes de livros; poemas inéditos
preenchem alguns intervalos. Na verdade, cada livro tinha sido apenas um corte — a poesia vai sendo
escrita, transformada, recordada, ao correr do tempo todo.”
Encadernação dos editores.
[206]
1089 — BRANDÃO (Fiama Hasse Pais).- QUEM MOVE AS ÁRVORES. Arcádia. [Lisboa.
1979]. In-8.º de 145-III págs. B.
Peça de teatro publicada na colecção «Teatro / Arcádia», baseada em acontecimentos reais ocorridos
em Vila Cova, povoação da freguesia de Caria, concelho de Moimenta da Beira. Primeira edição.
1090 — BRANDÃO (Fiama Hasse Pais).- O TESTAMENTO. Portugália Editora. Lisboa.
[1962]. In-8.º de 129-III págs. B.
Peça de teatro integrada na colecção «Novos Dramaturgos». Invulgar.
1091 — BRANDÃO (Fiama Hasse Pais) & GONÇALVES (Egito).- POESIA 71. Selecção de...
Editorial Inova Limitada. [Porto. 1972]. In-8.º gr. de 252-IV págs. B.
“164 poemas, 83 poetas, mais de duas dezenas de estreantes, eis o balanço do que, já de si balanço
poético, aqui se apresenta ao leitor. A exemplo e em continuidade de POESIA 70, publicada no ano
transacto, traz a Editorial Inova a público POESIA 71. Trata-se de uma recolha de textos vindos a
lume, em primeira mão, durante o ano de 1971, de «consagrados», de nomes conhecidos, ou de simples estreantes. (...)” Poesias de Alberto de Lacerda, Alberto Pimenta, Alexandre O’Neill, Almada
Negreiros, Ramos Rosa, Armando da Silva Carvalho, Casimiro de Brito, David Mourão-Ferreira,
Melo e Castro, Eugénio de Andrade, Echevarria, Fernando Guimarães, Fernando J. B. Martinho,
Fiama Hasse Pais Brandão, Herberto Helder, Irene Lisboa, Ary dos Santos, J. M. Fernandes Jorge,
Grabato Dias, Jorge de Sena, Bação Leal, José Blanc de Portugal, José Carlos de Vasconcelos, Craveirinha, Palla e Carmo, José Régio, Luís Amaro, M. S. Lourenço, Maria Alberta Menéres, Maria Teresa
Horta, Maria Velho da Costa, Mário Cesariny, Natália Correia, Pedro Tamen, Raul de Carvalho, Rui
Knopfli, Ruy Belo, Ruy Cinatti, Salette Tavares, Sidónio Muralha, Sophia de Mello Breyner, Vasco
Miranda, Vitorino Nemésio e muitos outros.
1092 — BRANDÃO (Gonçalo Luís da Silva).- TOPOGRAFIA DA FRONTEIRA, PRAÇAS E SEUS CONTORNOS, RAIA SECA, COSTA E FORTES DA PROVÍNCIA DE ENTRE
DOURO E MINHO delineada por... Manuscrito 1909. Biblioteca Pública Municipal do Porto.
1994. [Litografia Simão Guimarães, Filhos, Lda. Porto]. 2 cadernos ou vols. In-fólio oblongo
de IV-24 págs. de texto e XXVI estampas. B.
Bela e modelar reprodução fac-similar de um valioso manuscrito do século XVIII. “Trata-se de um
curioso exemplar, no essencial da arquitectura militar e fortificação, que inclui, para além da configuração geográfica da Província de Entre Douro e Minho, várias plantas de praças-fortes e fortalezas,
cartas e plantas topográficas das vilas em que as mesmas se situam e das zonas fronteiriças e costeiras
pertencentes à referida Província, num total de vinte e quatro desenhos [aguarelados]. A série de
representações de tipologia militar fixa pormenores relativos à situação em que se encontravam, por
1758, algumas das praças fortificadas e fortalezas do Governo das Armas da Província do Minho,
que tiveram um importante papel durante as guerras da Restauração e da Sucessão de Espanha. Para
além disso, o conjunto cartográfico das principais vilas da região, ao proporcionar imagens desses
locais e seus arredores, na segunda metade de Setecentos - com a representação de conventos, igrejas,
capelas, hospitais e outros imóveis públicos e particulares, muitos deles hoje desaparecidos - constitui
outro motivo de interesse. Destaque-se, a título de exemplo e pelo significado de que se reveste para
a cidade do Porto, a localização, dentro da Praça de Monção, da residência do grande urbanista João
de Almada e Melo e da sua Quinta da Pedra, nos arredores da mesma Praça”.
A tiragem desta bela peça foi limitada a 1000 exemplares. Os cadernos ou volumes, em brochura,
aparecem acondicionados num estojo próprio da edição, em tecido cor de tijolo com gravados a prata.
Resta-nos registar, com grande satisfação, que o original da obra reproduzida foi há alguns anos
vendida pela nossa Livraria à Câmara Municipal do Porto.
1093 — BRANDÃO (Júlio).- BUSTOS E MEDALHAS. Edição da Emprêsa do Primeiro de
Janeiro. Porto. [1925]. In-8.º de 278-I págs. B.
Capítulos dedicados a Mariana Alcoforado, João de Barros, António Feijó, Eugénio de Castro, Jaime
Cortesão, Aquilino, Lopes Vieira, Camilo, etc.
Dedicatória do autor para Júlio Dias da Costa.
[207]
1094 — BRANDÃO (Júlio).- DESFOLHAR DOS CRISÂNTEMOS. Memórias e outras páginas. Livraria Civilização - Editora. [Porto. S.d.]. In-8.º de 304 págs. B.
Referências ou capítulos sobre Bordalo Pinheiro, António Feijó, António Nobre, Garrett, Gomes
Leal, Camilo, Teixeira Gomes, Ramalho, Teixeira de Queirós, etc.
1095 — BRANDÃO (Júlio).- PHARMACIA PIRES. (Contos). Porto. Livraria Chardron. 1896.
In-8.º de VII-258-II págs. E.
Muito estimado livro de contos, o primeiro em prosa publicado pelo autor. Edição original.
Encadernação própria.
1096 — BRANDÃO (Júlio).- FIGURAS DE BARRO. Porto. Magalhães & Moniz. 1910. In-8.º
de VIII-205-I págs. B.
Interessante e estimado livro de contos, ilustrado nas páginas do texto.
1097 — BRANDÃO (Júlio).- GALERIA DAS SOMBRAS. Memórias e outras páginas. Porto.
Livraria Civilização Editora. [S.d.]. In-8.º de 285-I págs. B.
Primeira edição deste excelente livro de memórias onde são evocadas as figuras de Camilo, Nobre,
Alberto de Oliveira, Fialho, Guilherme de Azevedo, Silva Pinto, Teixeira Gomes, João Penha, Eça de
Queiroz, Junqueiro, etc.
1098 — BRANDÃO (Júlio).- O JARDIM DA MORTE. Porto. Livraria Chardron. 1898.
In-8.º gr. de 124 págs. B.
Um dos primeiros e mais raros livros de poesia do autor.
Valorizado com dedicatória do autor para Guilherme Gama.
1099 — BRANDÃO (Júlio).- O LIVRO DE AGLAÏS. (Com uma carta de Guerra Junqueiro).
Porto. Typographia Occidental. MDCCCXCII. In-8º de XII-II-100 págs. B.
Livro de poesia, a primeiro e mais raro do autor, antecedido de uma extensa e muito interessante carta
de Guerra Junqueiro. Boa edição em papel de linho.
Enriquecido com dedicatória autógrafa de Júlio Brandão para Sérgio de Castro. Ex-libris heráldico
dos condes do Bonfim.
1100 — BRANDÃO (Júlio).- MINIATURISTAS PORTUGUESES. Litografia Nacional. Porto.
[S.d. 1933?] In-8.º gr. de 117-I págs. E.
Excelente monografia de arte, ilustrada com diversas estampas, algumas das quais a cores. Pouco
frequente.
Encadernação com cantos e lombada em pele, tendo conservadas as capas da brochura.
1101 — BRANDÃO (Júlio).- NUVEM DE OIRO. Porto. Livraria Chardron. 1912. In-8.º gr.
de IV-128-IV págs. E.
É a primeira edição deste estimado livro de versos.
Enriquecido com dedicatória autógrafa do autor. Boa encadernação à amador, com as capas
da brochura conservadas e com ligeiro aparo à cabeça.
1102 — BRANDÃO (Júlio).- PERFIS SUAVES. Contos illustrados com desenhos especiaes de
notaveis artistas... Typ. Universal... Porto. [S.d.]. In-8.º gr. de 190-II págs. B.
Edição de apurada execução gráfica, ilustrada com desenhos de Aurélia de Sousa, António Teixeira Lopes,
António Carneiro, Candido da Cunha, J. Augusto Ribeiro, Júlio Ramos, Marques de Oliveira, etc.
Capa da brochura ilustrada por António Carneiro.
[208]
1103 — BRANDÃO (Júlio).- O PINTOR ROQUEMONT. Subsídios para o estudo do artista: Vida, Época e Obras. 1929. Livraria Morais. Lisboa. In-8.º gr. de 111-I págs. E.
Valioso estudo sobre o notável pintor Augusto Roquemont, ilustrado com um vasto conjunto de reproduções de pinturas em folhas de papel couché.
Ex-libris heráldico da Livraria Mazziotti Salema Garção. Boa encadernação com lombada e cantos
em pele, tendo resguardadas as capas da brochura e apenas de leve aparado à cabeça,
1104 — BRANDÃO (Júlio).- POETAS E PROSADORES. (À Margem dos Livros). 1ª série.
Livraria Cruz Editora. Braga - Pôrto. [Oficinas Gráficas da Escola Industrial Infante D. Henrique.
Porto]. In-8.º de 258 págs. B.
Capítulos consagrados a Júlio Dantas, Fialho, António Nobre, Camilo, Eça de Queirós, Camões,
Sousa Costa, Maximiliano Lemos, Lopes de Mendonça, João de Barros, D. João de Castro, Abade de
Jazente, Junqueiro, Corrêa de Oliveira, etc. Primeiro e único volume publicado.
Capa da brochura ilustrada por António Carneiro.
1105 — BRANDÃO (Júlio).- RECORDAÇÕES DUM VELHO POETA. Figuras literárias e artísticas. Editorial «Gleba», Ldª. Lisboa. [S.d.]. In-8.º de 187-IV págs. B.
Ocupa-se de Camilo, Junqueiro, Soares dos Reis, Júlio Diniz, Artur Loureiro, Alberto Pimentel, João
Penha, Aquilino, Alberto de Oliveira, etc.
1106 — BRANDÃO (Júlio).- SAUDADES. Lisboa. Livraria de António Maria Pereira.
MDCCCXCIII. In-8.º de 124 págs. B.
Livro de poesia, o segundo publicado pelo autor, pertencente ao movimento simbolista. Cuidada
edição em papel de linho.
1107 — BRANDÃO (Mário).- ANTERO DE QUENTAL ESTUDANTE. Documentos publicados
por... Coimbra. 1957. In-4.º de IV-312-II págs. B.
Com a transcrição de valiosa documentação inédita, do maior interesse para a biografia do poeta,
especialmente no que se refere à sua passagem pela Universidade de Coimbra. Separata do «Boletim
da Biblioteca da Universidade de Coimbra».
1108 — BRANDÃO (Mário).- A INQUISIÇÃO E OS PROFESSORES DO COLÉGIO DAS
ARTES. Por Ordem da Universidade. 1948-1969. [Coimbra]. 2 vols. In-4.º gr. de XII-694-II
e VIII-1048-II págs. B.
Muito importante e aprofundado trabalho “acerca de um dos mais atraentes aspectos da vida espiritual
do nosso país no século XVI”, trabalho fundamentado em vasta documentação em grande parte
inédita e ainda com numerosas reproduções de gravuras impressas em folhas à parte. Obra integrada
nos «Acta Universitatis Conimbrigensis». Do 2.º volume apenas está publicada a primeira parte.
Obra valiosa e bastante invulgar.
[209]

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