Monografia - Casa da Ínsua

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Monografia - Casa da Ínsua
Casa da Ínsua – Hotel de Charme
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A casa
A Casa da Ínsua, ou Solar dos Albuquerques, é uma das mais interessantes casas solarengas da Beira Alta. Foi mandada
construir na segunda metade do séc. XVIII (cerca de 1780), por Luís de Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres (17391797), Fidalgo da Casa Real e, mais tarde, Governador e Capitão-General do Estado de Mato Grosso, no Brasil.
A casa é um edifício de fachada corrida e aberta para belos jardins e a antiga vila de Castendo, hoje Penalva do Castelo,
cuja autoria do projecto se atribui ao arquitecto portuense José Francisco de Paiva, embora também seja provável que as
directrizes gerais da obra tenham sido elaborados no Brasil, pelo próprio Luís de Albuquerque e a sua equipa de técnicos,
tendo o seu irmão João de Albuquerque sido encarregue de as acompanhar.
Júlio Gil, na sua obra “Os Mais Belos Palácios de Portugal” (pag. 64-67), descreve este Solar dos Albuquerques como
“uma das mais belas e importantes residências portuguesas edificadas nesses tempos”, mas que “apresenta vestígios de
arcaísmos especialmente decorativos e adoptados para “dar cunho”, homenagear e lembrar um passado de glórias – como
as gárgulas em forma de canhão ou as ameias ou as próprias torres, românticas evocações da Idade Média”.
Na mesma obra, Júlio Gil refere que deveria existir já uma edificação mais antiga, construída pelo pai, ou pelo avô de Luís
de Albuquerque e sobre a qual este mandou fazer as obras que transformaram a Casa da Ínsua neste magnífico palácio que
hoje conhecemos. Como exemplo refere “o amplo terraço alongado ao nível do andar nobre, a seguir à sala de jantar e que
se debruça sobre o magnífico jardim.”
Diz o autor que “o desenho das cantarias não parece ser dos finais do barroco, como os azulejos que acompanham toda
essa ornamentação – e foram feitos para nela se integrarem como claramente se demonstra – são do séc. XVII.”
A fachada principal da casa revela um esquema de tradição quatrocentista, com duas torres unidas por um corpo mais
extenso e menos alto. A coroar as torres erguem-se ameias decorativas, pentagonais e trepanadas com a flor-de-lis, que
representa os Albuquerques.
Ainda segundo Júlio Gil, “a fachada do topo norte é dominada por um sumptuoso brasão de armas”, que representa as
famílias Albuquerque e Pereira. Quem passa o grande portão da velhíssima Ínsua, tem à sua direita os jardins e à esquerda
o vasto e muito agradável pátio de serviços dominado pela fonte, da autoria de Nicola Bigaglia, e dignificado pela nobre
arquitectura do palácio, cuja entrada é guardada por pequenas peças de artilharia, do tempo do reinado de D. Maria I e que
se crê terem sido aqui deixadas pelos franceses em fuga, na terceira invasão. Do lado oposto, uma harmoniosa correnteza
de instalações quinteiras, com “grande e bem lançado arco no eixo da composição” e, ao fundo, a frontaria da capela,
erguendo elegante torre sineira com “original armação de cinco campanas sobrepostas”. Pelo meio, magníficos plátanos
convidam ao desfrutar da sua sombra.
O acesso à casa principal da Casa da Ínsua – Hotel de Charme faz-se pelo antigo vestíbulo onde o visitante encontra uma
espectacular escadaria, com “caprichosas volutas de esplêndida execução e desenho” decorada com um vasto leque de
armas e peças de caça e pesca indígenas e castelhanas, que Luís de Albuquerque trouxe para Portugal, depois da sua
estadia no Brasil.
Depois de subir esta escadaria em pedra, o visitante encontra do lado esquerdo o acesso à recepção, numa sala que se
destaca pela decoração com papel de parede pintado, atribuído a Z. Zuber (1827) e decorado por J. M. Gué. Pelos
corredores tem acesso às magníficas salas do palácio, de relevância arquitectónica pelos diferentes motivos decorativos,
como as lareiras de riquíssima ornamentação escultórica, da qual se destaca a da sala de estar com as suas figuras
mitológicas, mas também os tectos de madeira em caixotões, as peças decorativas de diferentes origens e as pinturas de
várias épocas.
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Destas salas destaca-se a chamada sala dos retratos, onde se encontram representados os diferentes senhores da Ínsua, com
especial importância para o quadro que retrata Francisco de Albuquerque e Castro, numa obra ao estilo de Velásquez, ou o
próprio Luís de Albuquerque, enquanto capitão e Ajudante de Ordens ao serviço do Marechal de Campo Francisco MacLean.
Pelo lado direito tem acesso aos dois primeiros quartos da casa mãe, bem como aos pisos superiores e ao resto da casa,
passando pela cozinha antiga, de onde se destaca a grua para as panelas e algum mobiliário e utensílios de época.
A capela de Nossa Senhora da Conceição, que embeleza um dos extremos do pátio interior da casa, revela também algum
interesse arquitectónico pelo seu frontispício com o relógio de sinos sobrepostos e um frontão triangular de composição
central, formado pelo portal e janelão superior, de iluminação do coro.
No interior, de nave única, ganha especial importância a cúpula pintada e o retábulo, policromo e de gosto neoclássico,
bem como os azulejos, já do século XX, executados por Luigi Battistini.
A História
A Casa da Ínsua é uma das casas nobres da Beira e foi fundada em meados do século XIV, por João de
Albuquerque e Castro, que foi Alcaide-Mor de Sabugal, mas decidiu retirar-se para Penalva do Castelo.
O Brasão da Casa da Ínsua ostenta as armas das famílias Albuquerque e Pereira. As Origens dos
Albuquerques mergulham na Idade Média Peninsular e foram uma das mais importantes famílias nobres
de Portugal, descendendo de uma linha bastarda do Rei D. Dinis e da qual fizeram parte nomes
importantes na história portuguesa como, por exemplo, Afonso de Albuquerque, que foi vice-rei da Índia.
A gestão da propriedade da Ínsua passou de geração em geração pelo regime de morgadio, que define um vinculo de
sucessão dos bens da família para o filho primogénito, sem que este os possa vender, embora possa e deva acrescentar
património ao morgadio, com o objectivo de perpetuar os bens na linhagem da família.
No caso da Casa da Ínsua, o regime de morgadio estabelecia a transmissão dos direitos sobre o património da família de
tios para sobrinhos varões, sendo que estes teriam como obrigação permanecer solteiros, para evitar ter que dividir o
património da família, pelas diferentes linhagens sucessórias que se foram constituindo por via do casamento.
Mesmo depois de o regime de morgadio ter sido extinto, em 1863, no reinado de D. Luís I, a tradição manteve-se nas
sucessivas gerações que administraram a Casa da Ínsua.
Luís de Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres nasceu a 21 de Outubro 1739, na povoação de São
Salvador do Ladário, concelho de Sátão. Foi o 6º senhor da Ínsua e um dos mais famosos desta
linhagem. Foi ele quem mandou fazer obras de vulto na casa, que a transformaram no palácio actual e
que lhe deram uma grandeza paisagística e decorativa original.
Mas Luís de Albuquerque está associado à história de Portugal pela forma como desempenhou o cargo
de Governador e Capitão General do Estado de Mato Grosso, no Brasil.
Constam as crónicas que, quando em 1771 recebeu, do Marquês de Pombal, a nomeação para o cargo,
Luís de Albuquerque, com 31 anos, pensou em recusar, mas a reacção do seu pai, Francisco de
Albuquerque e Castro, foi tal que não teve outro remédio que não aceitar.
“Estava decidido a não aceitar; aqui tinha tudo o que queria, o futuro assegurado, necessidade nenhuma de arriscar tudo
para nada. Dizem que o pai para o “convencer” a aceitar o pesado cargo, usou da veemência do seu bastão militar,
desferindo sobre o filho uns bravos golpes. Depois largou o bastão, passou o braço pelas costas do filho e levou-o à
capela do palácio. Choravam os dois. Ajoelharam-se e rezaram perante a imagem da virgem santíssima a quem pediram
protecção para o espinhoso trabalho que o filho já se dispusera a aceitar.” (in Júlio Gil, “Os mais Belos Palácios de Portugal”)
Durante os 19 anos que desempenhou o cargo de Governador de Mato Grosso, Luís de Albuquerque revelou uma
administração inteligente da capitania, usando de uma cautelosa e prudente diplomacia numa das mais difíceis questões da
diplomacia externa pombalina - o limite entre as terras de Portugal e Espanha no Brasil – conseguiu mesmo estender as
fronteiras para alem dos limites estabelecidos. Recebeu o cognome de “pai dos pobres” pelo seu trabalho desenvolvido no
campo da educação, onde estabeleceu escolas por todo o estado. Mas o seu papel foi mais vasto, tendo desenvolvido a
agricultura e fomentado o comércio com as principais cidades do Brasil, como o Rio de Janeiro.
Foi o grande promotor do povoamento das extensas terras do estado de Mato Grosso, fundando dezenas de povoações a
que deu nomes como Ladário ou Ínsua, em homenagem às suas origens em Portugal. Mas na toponímia do estado ficaram
também os nomes de “Estrela”, “Buçaco” ou “Lamego” que atribuiu às serras, mas sobretudo ficou a cidade de
Albuquerque e o sumptuoso Forte do Príncipe da Beira, que assustou o Marques de Pombal pela sua grandiosidade e que
no ano de 2009 fez parte das 25 maravilhas de Portugal no Mundo.
Regressou a Portugal em 1790 e foi nomeado, dois anos depois, Conselheiro da Capa e Espada do Conselho Ultramarino,
o que o obrigou a permanecer em Lisboa, onde acabou por falecer a 7 de Julho 1797, estando o seu corpo na Igreja de São
Sebastião da Pedreira. Das suas muitas viagens pelo Brasil, Luís de Albuquerque deixou-nos diversos relatos escritos,
sobretudo em cartas que enviava para Portugal.
Em 1970, um grave incêndio destruiu uma parte da casa e com ele perdeu-se o valiosíssimo espólio bibliográfico da Casa
da Ínsua, onde se incluía uma vasta documentação relativa ao Brasil setecentista.
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Os jardins
O jardim em frente da casa é de inspiração francesa, à Le Nôtre, e divide-se
em dois terraços, com os seus compactos buxos de formas singulares,
plantados em 1856 e podados em cornucópias, jarras e leques.
Este separa-se da casa através do tanque do cisne e apresenta um traçado
geométrico. As camélias, que foram plantadas por volta de 1840, e as
roseiras, dão a este jardim uma alegria especial, juntamente com um vasto
conjunto de flores, algumas das quais raras no nosso país, e que apresentam
cores diferentes ao longo do ano. No lago central, todos os anos, entre
Junho e Julho, florescem as flores de Lótus, cuja beleza se pode admirar
apenas durante um dia.
Deste conjunto faz ainda parte um magnífico jardim de aromas e um
espaço dedicado às castas específicas que existem nas vinhas da quinta e tornam tão característico o vinho Casa da Ínsua.
Este, contrasta com o outro jardim, à inglesa, onde se encontram algumas espécies trazidas do Brasil por Luís de
Albuquerque. Este jardim está povoado de caminhos que nos levam pelas suas diferentes belezas, onde podemos encontrar
vários lagos e até um com uma ilha construída no meio, ou mesmo uma fonte de pedra em cascata, que quase se confunde
com a natureza e que servem para refrescar a quem se aproveite da mesa de pedra ali construída e que um muro singular
em tijolo separa de um lago mesmo atrás.
Uma das particularidades destes caminhos é terem-lhes sido atribuídos nomes de senhoras da família, como “Rua Maria”,
“Rua Luísa”, “Rua Emília”, mas também “Rua das Palmeiras ou “Rua das Aveleiras” ou até “Rua da Tristeza” por se
encontrar próxima do cemitério dos animais domésticos da casa.
Nos caminhos que ligam os quatro portões originais da casa, foi criado um ponto de confluência conhecido por
“Cruzamento das quatro virtudes” - “Temperantia”, “Fortitudo”, “Justitia” e “Prudentia”.
No muro que delimita a propriedade, foram depois criados cinco portões (Moita ou Mata, Meia-Laranja - 1876, Barato ou
Castendo, Principal e Sereia), já no final do século XIX e inícios do seguinte. O seu traçado encontra-se atribuído ao
arquitecto italiano Nicola Bigaglia, que foi também o autor da casa do Guarda da Mata e da fonte ao centro do pátio.
Neste jardim destaca-se também o altar em terracota, também concebido por Luigi Battistini, já no século XX, e com uma
representação da Virgem com o Menino e Santo António.
A Quinta
Há quatro séculos, no início da sua fundação, a quinta da Casa da Ínsua estava no auge da
sua exploração e fervilhava de actividade. Aos nossos dias chegaram apenas algumas
dessas actividades, como a produção de azeite, vinho, queijo, requeijão ou compotas. Mas,
em tempos idos, a Ínsua produzia tudo o que uma casa senhorial necessitava para aqui se
viver e mesmo para fornecer ao resto da povoação desde, por exemplo, o fabrico de pão,
serralharia, carpintaria e chegando e ter a única fábrica de gelo da região.
A Ínsua foi dos primeiros locais no país a ter energia eléctrica. Primeiro, em 1906, através
de um gerador a vapor que iluminava toda a quinta e alimentava os motores e depois através uma central hidroeléctrica
que em 1913 passou a fornecer energia eléctrica a toda a quinta, sendo as povoações da Ínsua e Castendo das poucas a ter
electricidade naqueles tempos. A partir de 1913 a Casa da Ínsua ficou com a concessão de electricidade para o concelho.
Desde o século XVIII, que a Casa da Ínsua se tornou auto-suficiente em produtos agrícolas, mais especificamente em
hortícolas, frutos (maçã Bravo de Esmolfe, Pêra, Dióspiros e Framboesas) e Azeite.
Mantendo a qualidade dos referidos produtos, mas utilizando diferentes práticas agrícolas, ainda é possível obter nos
espaços agrícolas da Quinta a maioria dos produtos cultivados no século anterior.
Estes produtos poderão ser encontrados à venda na Loja da Quinta ou então através das compotas confeccionadas na
Doçaria, como por exemplo os doces de framboesa, abóbora, maçã, pêra e morangos. O visitante poderá também assistir à
confecção destes doces e compotas.
Foi só a partir de 1908 que a actividade pecuária passou a fazer parte das actividades agrícolas da Casa da Ínsua, com a
introdução na quinta dos primeiros ruminantes – ovelhas e bovinos, cujo leite se destinava ao consumo da Casa ou à venda
e produção de manteiga ou queijo. O leite produzido pelas ovelhas era transformado na Queijaria da quinta. Actualmente a
Casa da Ínsua mantém a tradição pecuária, mantendo na Quinta um efectivo pecuário de 80 ovelhas de raça Serra da
Estrela, das quais é obtido o leite para a produção de Queijo Serra da Estrela e Requeijão, produtos DOP – Denominação
de Origem Protegida, na Queijaria da Quinta.
Na Queijaria antiga existia uma lareira, que servia para aquecer o leite e obter a coalhada, bem como para ferver o soro em
panelas de ferro e obter o requeijão. Utilizava-se o almofariz, a francela, o acincho e a ferrada como utensílios diários para
o fabrico do queijo. Toda esta tradição e arte de bem fazer, poderá ser acompanhada na Queijaria da Quinta, na qual
podemos assistir a todas as fases de produção de Queijo e Requeijão Serra da Estrela, de uma forma artesanal, preservando
a tipicidade e genuidade de um produto genuíno da região.
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A vinha
O primeiro vinho na Casa da Ínsua foi produzido em 1852, tinto e branco,
principalmente para consumo da Casa e venda directa na Adega, a partir de uma
área superior a 30 hectares de vinha.
Mas só em 1890 foi construído o edifício que passaria a ser a Adega da Quinta,
composto por uma parte inferior onde existiam as pipas de grandes dimensões,
onde os vinhos estagiavam, e uma parte superior onde se encontravam os lagares
em granito, nos quais eram pisadas as uvas pelos funcionários da Quinta.
Todo esse vinho depois de pisado e fermentado nos lagares, era conduzido, por
gravidade, em condutas feitas em granito para dentro das pipas, que se
encontravam na parte inferior da Adega. Actualmente apesar de todo o processo
de vinificação ser igual ao tradicional, as pipas foram substituídas por cubas de
inox, permitindo um maior controlo de fermentações, trasfegas e higiene. No entanto, os estágios dos vinhos continuam a
ser feitos em pipas - barricas de carvalho francês e americano.
Todo o encepamento da vinha se mantêm exactamente como quando se iniciou o cultivo da vinha na Casa da Ínsua, porém
o mesmo foi sujeito, ao longo do tempo, a diversas reconversões, alterando-se apenas o sistema de condução vegetativo,
permitindo melhores operações culturais.
Dos 30 hectares de vinha, 5 ha são de uvas brancas, com as castas Arinto, Encruzado e Semillon, esta última uma casta de
origem francesa que foi aqui plantada pelo próprio Luís de Albuquerque.
Os restantes 25 ha de vinha são preenchidos pelas castas, Touriga Nacional, Jaen, Alfrocheiro, Tinta Roriz e Cabernet
Sauvignon, esta também uma casta de origem francesa, trazida para a Ínsua por Luís de Albuquerque.
Actualmente produzem-se aqui excelentes vinhos do Dão com a chancela da marca Casa da Ínsua.
Penalva do Castelo
O topónimo de Penalva tem origem numa antiga fortaleza, situada na margem direita do
rio Alva, da qual não restam vestígios. A mais antiga referência conhecida a Penalva
(Pena Alva) vem nas Crónicas dos Godos, onde se alude à tomada do Castelo aos
Mouros, por Fernando o Magno, rei de Leão e Castela, em 1058. Crê-se que o Castelo de
Penalva era, em meados do séc. XI, uma fortaleza importante, servindo de posto
fronteiriço e de defesa para os cristãos de um vasto território, que se estendia muito para
além da actual área do concelho.
O primeiro núcleo da vila, entre os rios Dão e Coja, ter-se-á instalado nas margens do rio Om, actual rio Dão. Segundo
alguns autores, os restos visíveis da antiga povoação misturam-se com as ruínas do templo da ordem monástica do Santo
Sepulcro, protegida por D. Teresa e D. Afonso Henriques e que teve aqui o seu primeiro convento na península.
A primeira vila e sede do concelho chamava-se Castanhedo e recebeu carta foral de D. Sancho II em 1240, depois
renovado por D. Manuel I em 1514. Até 1957 a Vila teve a designação de Castendo passando então a Penalva do Castelo.
Actualmente Penalva do Castelo é uma vila predominantemente agrícola, onde se destacam os vinhos do Dão e o queijo
Serra da Estrela.
O concelho é constituído por 13 freguesias e em todas elas se podem encontrar pontos de interesse, desde antas,
classificadas como monumento nacional, ao Mosteiro do Santo Sepulcro, ou o famoso bolo de azeite, a Sopa da Matança e
a Sopa Seca, confeccionada com canela, açúcar, sumo e rodelas de limão. No campo do artesanato, por este concelho
ainda se encontram a funcionar dos últimos artesãos da latoaria e ainda há quem fabrique as esteiras e cordas de bracejo.
Na Mata de Nossa Senhora de Lourdes, existe ainda uma pequena gruta próxima do rio Coja, onde os Albuquerques
veneravam Nossa Senhora de Lourdes, numa imagem que ali colocaram e que é hoje local constante de visitas.
Visabeira Turismo
Unidades Visabeira Turismo mais próximas da Casa da Ínsua:
Hotéis: Montebelo Viseu*****; Montebelo Aguieira Lake & Resort*****; Palácio dos Melos Viseu*****;
Príncipe Perfeito Viseu****
Restaurantes: Forno da Mimi; Rodízio Real; Rodízio do Gelo; Pedro dos Leitões; Antártida Cervejarias;
Montebelo Aguieira
Animação: Minus 5º - bar de gelo; Pista de Gelo; Bowling & Play Center; Marina da Aguieira;
Golfe Montebelo; Centro Hípico Montebelo; Parque Aquático; Parque Aventura;
Forlife – desporto, spa, estética e cabeleireiro
Crianças: Polar & Brincar
Shopping: Palácio do Gelo
Por favor contacte a recepção para informações e reservas.
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