Semente blindada
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Semente blindada
Semente blindada I.Riedi passa a vender sementes tratadas industrialmente para a safra 2014/15 Ases no campo Com foco no aumento da produtividade, agricultores encontram na aplicação aérea soluções para problemas na lavoura nº 11 | MAR/ABR/MAI 14 A REVISTA DO AGRONEGÓCIO, INFORMAÇÃO E CULTURA. Já pensou em ter uma proteção completa em campo? SUMÁRIO 4 TRATAMENTO DE SEMENTES INDUSTRIAL As vantagens da semente azul 6 CÂNCER DE PELE Reconheça o risco em suas pintas 7 MERCADO AGRÍCOLA Mercado em ebulição 8 AVIAÇÃO AGRÍCOLA Voo certeiro 11 DIA DE CAMPO Além da promessa 4 TRATAMENTO DE SEMENTES INDUSTRIAL As vantagens da semente azul 12 SUPERAÇÃO Os traumas e um só braço Milharal mais produtivo com a proteção de Nativo. 13 SEGURANÇA NO TRABALHO Foco na redução de acidentes E esta proteção completa de Nativo aumenta o placar da produtividade como nenhum outro. Pois só Nativo defende seu milharal contra a ferrugem e também contra as manchas, a cercospora e a diplodia. As doenças são muitas, mas a proteção é uma só. 14 ACONTECEU 15 VARIEDADE O som das badaladas 16 NÚMEROS DO CAMPO Nativo - Protege muito, contra mais doenças. Efeito dos fertilizantes nos solos da região 18 REFLITA / AGENDA Pátria Minha 19 GASTRONOMIA www.bayercropscience.com.br Faça seu Ovo de Páscoa em casa EXPEDIENTE: Diretora Presidente: Wanda Inês Riedi Coordenação Editorial: Lariane Aline Paludo (R.P 8477/PR) Revisora: Eliane Cabral Beck Projeto Gráfico/Diagramação: Agência Nasser/dmp Impressão: Midiograf Tiragem: 2.500 exemplares Circulação Direcionada: Clientes e Fornecedores da I.Riedi Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião deste veículo. ATENDIMENTO AO LEITOR: INTERNET: www.iriedi.com.br EMAIL: [email protected] EDITORIAL Avanço sem freios É impressionante quanto evoluímos no agronegócio. A cada safra, novos recordes e a cada ano, diferentes tecnologias que possibilitam produzir sempre mais. Isso é na verdade um ciclo inteligente: desenvolvem-se novas cultivares mais resistentes a doenças e ao clima; agroquímicos assertivos contra as pragas, equipamentos mais eficientes e soluções de mercado que viabilizam todo este processo. O Brasil está produzindo a maior safra da história. A previsão para a colheita 2013/2014 é chegar a um recorde de 193,6 milhões de toneladas de grãos. Alcançar este número significará um aumento de produção de 3,4% em comparação à safra passada 2012/2013. Tudo indica que, com 90 milhões de toneladas, o Brasil possa ultrapassar os Estados Unidos e alcançar o primeiro lugar como produtor mundial de soja. Resultados dignos dos investimentos feitos pelos agricultores em suas lavouras. A aviação agrícola, por exemplo, entrou definitivamente no planejamento dos produtores. As vantagens técnicas superam os custos operacionais e viabilizam a aplicação de químicos com maior rapidez e menor amassamento. O tratamento de sementes é uma etapa indispensável para os produtores. O agricultor quer comprar a semente, abrir a sacaria e colocar na terra, por isso é importante que as sementes cheguem protegidas das pragas e doenças iniciais, que são silenciosas por estarem na terra, mas podem gerar um grande prejuízo. Observa-se em toda conjuntura deste mercado que chegamos a um patamar histórico. A produção (1,97 bilhão de toneladas) superou o consumo (1,90 bilhão de toneladas). Apesar de ser um sinal de baixa do valor das commodities, não é o que se molda no mercado atualmente. A soja marcou R$62 no preço de balcão em meados do mês de fevereiro e tem agradado aos produtores. O dólar, ao que tudo indica, continuará em níveis elevados por algum tempo. A China é o filão do momento. Ela produz apenas uma pequena parte do que consome, 12 milhões de toneladas e importa 69 mi/ton. Grande parte destas importações são originadas nos EUA, cujo estoques “apertados” estão em 4 mi/ton. Condição que abre os olhos do Brasil para uma nova possibilidade, mas que ainda é incerta. Por enquanto, como a colheita brasileira ainda não encerrou, os números representam apenas estimativas, mas refletem um grande potencial. Estamos num avanço sem freios e uma coisa é certa, vamos produzir sempre mais. Resta saber como o mercado responderá a todas estas mudanças e como nos comportaremos daqui em diante. Wanda Inês Riedi – Diretora Presidente da I.Riedi Já pensou em ter uma proteção completa em campo? SUMÁRIO 4 TRATAMENTO DE SEMENTES INDUSTRIAL As vantagens da semente azul 6 CÂNCER DE PELE Reconheça o risco em suas pintas 7 MERCADO AGRÍCOLA Mercado em ebulição 8 AVIAÇÃO AGRÍCOLA Voo certeiro 11 DIA DE CAMPO Além da promessa 4 TRATAMENTO DE SEMENTES INDUSTRIAL As vantagens da semente azul 12 SUPERAÇÃO Os traumas e um só braço Milharal mais produtivo com a proteção de Nativo. 13 SEGURANÇA NO TRABALHO Foco na redução de acidentes E esta proteção completa de Nativo aumenta o placar da produtividade como nenhum outro. Pois só Nativo defende seu milharal contra a ferrugem e também contra as manchas, a cercospora e a diplodia. As doenças são muitas, mas a proteção é uma só. 14 ACONTECEU 15 VARIEDADE O som das badaladas 16 NÚMEROS DO CAMPO Nativo - Protege muito, contra mais doenças. Efeito dos fertilizantes nos solos da região 18 REFLITA / AGENDA Pátria Minha 19 GASTRONOMIA www.bayercropscience.com.br Faça seu Ovo de Páscoa em casa EXPEDIENTE: Diretora Presidente: Wanda Inês Riedi Coordenação Editorial: Lariane Aline Paludo (R.P 8477/PR) Revisora: Eliane Cabral Beck Projeto Gráfico/Diagramação: Agência Nasser/dmp Impressão: Midiograf Tiragem: 2.500 exemplares Circulação Direcionada: Clientes e Fornecedores da I.Riedi Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião deste veículo. ATENDIMENTO AO LEITOR: INTERNET: www.iriedi.com.br EMAIL: [email protected] EDITORIAL Avanço sem freios É impressionante quanto evoluímos no agronegócio. A cada safra, novos recordes e a cada ano, diferentes tecnologias que possibilitam produzir sempre mais. Isso é na verdade um ciclo inteligente: desenvolvem-se novas cultivares mais resistentes a doenças e ao clima; agroquímicos assertivos contra as pragas, equipamentos mais eficientes e soluções de mercado que viabilizam todo este processo. O Brasil está produzindo a maior safra da história. A previsão para a colheita 2013/2014 é chegar a um recorde de 193,6 milhões de toneladas de grãos. Alcançar este número significará um aumento de produção de 3,4% em comparação à safra passada 2012/2013. Tudo indica que, com 90 milhões de toneladas, o Brasil possa ultrapassar os Estados Unidos e alcançar o primeiro lugar como produtor mundial de soja. Resultados dignos dos investimentos feitos pelos agricultores em suas lavouras. A aviação agrícola, por exemplo, entrou definitivamente no planejamento dos produtores. As vantagens técnicas superam os custos operacionais e viabilizam a aplicação de químicos com maior rapidez e menor amassamento. O tratamento de sementes é uma etapa indispensável para os produtores. O agricultor quer comprar a semente, abrir a sacaria e colocar na terra, por isso é importante que as sementes cheguem protegidas das pragas e doenças iniciais, que são silenciosas por estarem na terra, mas podem gerar um grande prejuízo. Observa-se em toda conjuntura deste mercado que chegamos a um patamar histórico. A produção (1,97 bilhão de toneladas) superou o consumo (1,90 bilhão de toneladas). Apesar de ser um sinal de baixa do valor das commodities, não é o que se molda no mercado atualmente. A soja marcou R$62 no preço de balcão em meados do mês de fevereiro e tem agradado aos produtores. O dólar, ao que tudo indica, continuará em níveis elevados por algum tempo. A China é o filão do momento. Ela produz apenas uma pequena parte do que consome, 12 milhões de toneladas e importa 69 mi/ton. Grande parte destas importações são originadas nos EUA, cujo estoques “apertados” estão em 4 mi/ton. Condição que abre os olhos do Brasil para uma nova possibilidade, mas que ainda é incerta. Por enquanto, como a colheita brasileira ainda não encerrou, os números representam apenas estimativas, mas refletem um grande potencial. Estamos num avanço sem freios e uma coisa é certa, vamos produzir sempre mais. Resta saber como o mercado responderá a todas estas mudanças e como nos comportaremos daqui em diante. Wanda Inês Riedi – Diretora Presidente da I.Riedi TÉCNICA AGRÍCOLA I.Riedi passa a vender sementes tratadas industrialmente para a safra 2014/15, agregando qualidade e uma série de benefícios às culturas da soja, milho e trigo P lantas vigorosas e sadias são características importantes para um bom resultado produtivo em qualquer cultura. Para isso é necessário o preparo do solo, a semeadura na época certa, a adoção correta de químicos e, aliada a este processo, a utilização de sementes de boa qualidade. O tratamento de sementes tem se destacado como uma medida eficiente, segura e barata no controle das doenças de plantas disseminadas pelas próprias sementes. Eficiente porque preserva e aperfeiçoa o desempenho das sementes, permitindo a expressão máxima do potencial genético das culturas. Seguro ao homem e ao meio ambiente pelo controle de todo processo e, barato, pois representa apenas 0,5% a 1,0% do custo de produção das culturas. “Dentro do sistema de produção, a semente é o veículo que transporta, entre algumas características, a arquitetura da planta, ciclo e caixa produtiva. Sendo assim, talvez o mais importante seja blindá-la contra fungos e pragas e auxiliar a semente na nutrição para uma homogeneidade de germinação, arranque inicial e garantia de estande (população ideal). Bem por isso que hoje praticamente 100% dos produtores preferem as sementes tratadas em suas lavouras”, afirma Jeferson Coldebella, engenheiro agrônomo da I.Riedi. © FOTO: Diogo Dombroski Tendência ao TSI Com o passar do tempo, o produtor rural começou a destinar, cada vez mais, seus investimentos em tecnologias agrícolas. Quando o assunto é sementes, além das qualidades agronômicas, a proteção é item fundamental. O agricultor quer comprar a semente, abrir a sacaria e colocar na terra. Por isso é importante que as sementes cheguem 4 protegidas das pragas e doenças iniciais, que são silenciosas por estarem na terra, mas podem gerar um grande prejuízo. Neste caso, o tratamento de sementes pode ser feito de três maneiras: nas empresas por meio de máquinas convencionais, que produzem sementes e as comercializam já tratadas; na propriedade (on farm) realizada pelo próprio agricultor e por meio do Tratamento Industrial de Sementes (TSI). De acordo com Ricardo Otranto, Gerente de Tecnologia e Serviços Bayer SeedGrowth Center , o tratamento industrial é uma tendência e proporciona alta qualidade ao processo. O TSI tem ganhado referência na qualidade superior da semente, por causa da precisão da dose, cobertura e aderência dos produtos aplicados, além da questão da saúde dos operadores e da segurança na aplicação. Outra vantagem é a possibilidade da aplicação de produtos de recobrimento (film coating) a base de polímeros sintéticos que protegem as sementes e melhoram o desempenho no campo. “Em cinco anos, a perspectiva é de que o modelo industrial alcance próximo de 70% de todas as sementes tratadas para o uso na agricultura”, prevê o gerente de Marketing de Tratamento de Sementes e Cultivos de Cereais Centro Sul da Basf, Fernando Arantes. I.Riedi passa a vender sementes tratadas industrialmente Seguindo a tendência e preocupada em oferecer sementes de qualidade ao produtor, a I.Riedi comercializará parte das sementes tratadas industrialmente já para a safra de verão 2014/15. Segundo engenheiro agrônomo e respon- I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14 © Diogo Dombroski As vantagens da semente azul No laboratório da I.Riedi serão selecionados os lotes com maior vigor para serem destinados ao TSI e o produtor receberá uma certificação de qualidade SeedGrowth™ é uma inovadora estrutura para o tratamento de sementes industrial da Bayer sável pelo Complexo Industrial de Sementes (CIS) da I.Riedi, Tarcísio Hendges, a empresa vem se preparando há mais de três anos para agregar este serviço aos seus clientes. O TSI ficará alocado no novo Complexo Industrial de Sementes (CIS) em Toledo. “No laboratório serão feitos rigorosos controles para assegurar uma elevada qualidade da semente destinada ao TSI”, garante o responsável pelo CIS. A I.Riedi trabalhará com as mais modernas máquinas para as linhas de tratamento da Basf e Bayer, pensando em levar segurança aos seus clientes. Uma delas é da marca global Seed Solutions, que possui um sistema de tratamento contínuo. A base operacional do equipamento trabalha com uma esteira que pesa a semente e identifica a quantidade de produtos que devem ser despejados. O outro conceito de tratamento de sementes é conhecido por SeedGrowth™. Uma inovadora estrutura para o tratamento de sementes industrial, com uma máquina de alta tecnologia, produtos de qualidade, monitoramento do I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14 processo de tratamento de sementes, treinamentos e assistência técnica especializada. Este sistema de tratamento funciona por batelada, seguindo uma ordem de cobrimento das sementes. Vantagens para os dois lados A I.Riedi tratará sementes de soja, milho e trigo, possibilitando que os produtos de proteção sejam aplicados com maior precisão e uniformidade. Além disso, a empresa pretende minimizar os riscos ambientais, redução de danos físicos nas sementes e de pó durante o tratamento, um melhor aspecto visual e homogeneidade. Já os agricultores terão vantagens associadas à diminuição de mão-de-obra, menor exposição do operador e maior agilidade no plantio. A I.Riedi continuará fazendo o tratamento convencional nas filiais, mas mudando progressivamente para o sistema industrial. 5 TÉCNICA AGRÍCOLA I.Riedi passa a vender sementes tratadas industrialmente para a safra 2014/15, agregando qualidade e uma série de benefícios às culturas da soja, milho e trigo P lantas vigorosas e sadias são características importantes para um bom resultado produtivo em qualquer cultura. Para isso é necessário o preparo do solo, a semeadura na época certa, a adoção correta de químicos e, aliada a este processo, a utilização de sementes de boa qualidade. O tratamento de sementes tem se destacado como uma medida eficiente, segura e barata no controle das doenças de plantas disseminadas pelas próprias sementes. Eficiente porque preserva e aperfeiçoa o desempenho das sementes, permitindo a expressão máxima do potencial genético das culturas. Seguro ao homem e ao meio ambiente pelo controle de todo processo e, barato, pois representa apenas 0,5% a 1,0% do custo de produção das culturas. “Dentro do sistema de produção, a semente é o veículo que transporta, entre algumas características, a arquitetura da planta, ciclo e caixa produtiva. Sendo assim, talvez o mais importante seja blindá-la contra fungos e pragas e auxiliar a semente na nutrição para uma homogeneidade de germinação, arranque inicial e garantia de estande (população ideal). Bem por isso que hoje praticamente 100% dos produtores preferem as sementes tratadas em suas lavouras”, afirma Jeferson Coldebella, engenheiro agrônomo da I.Riedi. © FOTO: Diogo Dombroski Tendência ao TSI Com o passar do tempo, o produtor rural começou a destinar, cada vez mais, seus investimentos em tecnologias agrícolas. Quando o assunto é sementes, além das qualidades agronômicas, a proteção é item fundamental. O agricultor quer comprar a semente, abrir a sacaria e colocar na terra. Por isso é importante que as sementes cheguem 4 protegidas das pragas e doenças iniciais, que são silenciosas por estarem na terra, mas podem gerar um grande prejuízo. Neste caso, o tratamento de sementes pode ser feito de três maneiras: nas empresas por meio de máquinas convencionais, que produzem sementes e as comercializam já tratadas; na propriedade (on farm) realizada pelo próprio agricultor e por meio do Tratamento Industrial de Sementes (TSI). De acordo com Ricardo Otranto, Gerente de Tecnologia e Serviços Bayer SeedGrowth Center , o tratamento industrial é uma tendência e proporciona alta qualidade ao processo. O TSI tem ganhado referência na qualidade superior da semente, por causa da precisão da dose, cobertura e aderência dos produtos aplicados, além da questão da saúde dos operadores e da segurança na aplicação. Outra vantagem é a possibilidade da aplicação de produtos de recobrimento (film coating) a base de polímeros sintéticos que protegem as sementes e melhoram o desempenho no campo. “Em cinco anos, a perspectiva é de que o modelo industrial alcance próximo de 70% de todas as sementes tratadas para o uso na agricultura”, prevê o gerente de Marketing de Tratamento de Sementes e Cultivos de Cereais Centro Sul da Basf, Fernando Arantes. I.Riedi passa a vender sementes tratadas industrialmente Seguindo a tendência e preocupada em oferecer sementes de qualidade ao produtor, a I.Riedi comercializará parte das sementes tratadas industrialmente já para a safra de verão 2014/15. Segundo engenheiro agrônomo e respon- I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14 © Diogo Dombroski As vantagens da semente azul No laboratório da I.Riedi serão selecionados os lotes com maior vigor para serem destinados ao TSI e o produtor receberá uma certificação de qualidade SeedGrowth™ é uma inovadora estrutura para o tratamento de sementes industrial da Bayer sável pelo Complexo Industrial de Sementes (CIS) da I.Riedi, Tarcísio Hendges, a empresa vem se preparando há mais de três anos para agregar este serviço aos seus clientes. O TSI ficará alocado no novo Complexo Industrial de Sementes (CIS) em Toledo. “No laboratório serão feitos rigorosos controles para assegurar uma elevada qualidade da semente destinada ao TSI”, garante o responsável pelo CIS. A I.Riedi trabalhará com as mais modernas máquinas para as linhas de tratamento da Basf e Bayer, pensando em levar segurança aos seus clientes. Uma delas é da marca global Seed Solutions, que possui um sistema de tratamento contínuo. A base operacional do equipamento trabalha com uma esteira que pesa a semente e identifica a quantidade de produtos que devem ser despejados. O outro conceito de tratamento de sementes é conhecido por SeedGrowth™. Uma inovadora estrutura para o tratamento de sementes industrial, com uma máquina de alta tecnologia, produtos de qualidade, monitoramento do I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14 processo de tratamento de sementes, treinamentos e assistência técnica especializada. Este sistema de tratamento funciona por batelada, seguindo uma ordem de cobrimento das sementes. Vantagens para os dois lados A I.Riedi tratará sementes de soja, milho e trigo, possibilitando que os produtos de proteção sejam aplicados com maior precisão e uniformidade. Além disso, a empresa pretende minimizar os riscos ambientais, redução de danos físicos nas sementes e de pó durante o tratamento, um melhor aspecto visual e homogeneidade. Já os agricultores terão vantagens associadas à diminuição de mão-de-obra, menor exposição do operador e maior agilidade no plantio. A I.Riedi continuará fazendo o tratamento convencional nas filiais, mas mudando progressivamente para o sistema industrial. 5 MERCADO AGRÍCOLA CÂNCER DE PELE S e você tem pele e olhos claros, mais de 65 anos e trabalhou muito tempo exposto ao sol sem proteção é um forte candidato a desenvolver o câncer de pele. Infelizmente estas são características predominantes da maioria dos moradores do oeste do Paraná, que carregam na genética, fatores importantes para o desenvolvimento da doença. “A maioria dos meus pacientes são idosos e trabalham na agricultura”, afirma o oncologista Luiz Militão da Silva. A boa notícia, segundo o médico, é que quase todos os pacientes são portadores do carcinoma – tipo mais comum e me- nos agressivo, que geralmente aparece nos braços, rosto e pescoço. A grande preocupação é com o melanoma – que oferece maior risco de morte, já que pode causar metástase. Dr. Militao explica que existe ainda um terceiro grupo de risco, porém bem mais raro, que são os portadores do Xeroderma Pigmentoso – uma doença genética que desenvolve lesões degenerativas na pele, tais como sardas, manchas e diversos cânceres da pele. Para que o câncer seja identificado ainda na fase inicial e que tenha maior chance de cura, o dermatologista Julio Cesar Empinotti orienta que se faça o autoexame. “Posicione-se na frente de FATORES DE RISCO PARA O CÂNCER DE PELE O dermatologista Julio César Empinotti explica que, quanto mais fatores, maior a chance de desenvolver a doença: . . . . . . . . . . 6 Casos de câncer de pele na família Já teve queimadura solar Possui sardas Muitas pintas Pele clara Não conseguir se bronzear e se queimar facilmente Feridinha que não cicatriza Perceber uma pinta que está mudando de cor e/ou está crescendo Mais de 65 anos Trabalhou por muitos anos exposto ao sol sem proteção Produção supera o consumo mundial de grãos e inverte o cenário econômico brasileiro: preços altos na soja e incremento das exportações para a China U ABCDE do melanoma Sinais para identificar as pintas cancerígenas A Assimetria: quando uma metade não se parece com a outra B Borda irregular:quando a borda é recortada ou com fraca definição C Cor variada: quando a cor muda de uma área para outra ou sombras de marrom, preto e às vezes branco, vermelho ou azul D Diâmetro: se a pinta é mais larga do que 0,6 cm (diâmetro do fundo de um lápis) E Evolução: quando a pinta está crescendo, coçando ou sangrando I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14 ma safra de soja recorde começou a se esboçar ainda no plantio da cultura e vem se concretizando com o avanço das colheitas, num progresso que desafia o próprio mercado. A realidade é vista no último relatório do USDA, que aponta a produção brasileira de soja em 90 milhões de toneladas, mesmo com possibilidade de perdas pontuais com estiagem em algumas regiões do país. Somente no Paraná, segundo o Deral, houve um incremento de área de soja de 217.381 ha e uma estimativa de produção de 651.603 toneladas a mais que o ano passado. Mesmo que as estimativas sejam favoráveis, vale um alerta: “Estamos vendo um padrão de clima bastante indefinido e com chuvas de verão irregulares em todo o Paraná. Toda essa situação começa a colocar o mercado em alerta e deixa todo mundo um pouco perdido com relação ao real tamanho da safra paranaense”, diz Vinicius Xavier, consultor da FC Stone. Apesar da influência do clima, os números são surpreendentes e deverão levar o Brasil a produzir a maior safra da história. A produção mundial de grãos é estimada em 1,97 bilhão de toneladas e o consumo se limita em 1,90 bilhão de toneladas. A principal dúvida do mercado atualmente é se essa oferta elevada será sustentável. Os preços da soja confirmam que sim, pelo menos por enquanto. Segundo Carlos Alfredo Barreto Guedes, analista agrícola da IBGE: “A soja é uma commodity regulada pelo mercado externo, que está aquecido, com uma alta demanda da China e de outros países”. É importante ressaltar que o dólar é um componente de precificação da soja e vem dando sustentação aos preços das commodities com tendência a se manter em alta a médio/longo prazo. “Para a segunda safra de milho, que já começou a ser plantada em fevereiro e março, após a colheita da soja, os produtores já anunciaram que vão reduzir a área plantada e o chamado pacote tecnológico. Com isso a produtividade será menor”, disse Guedes. Após uma queda de 2%, a produção mundial de grãos deve ter um incremento de 10% neste ano, o dobro dos 5% de crescimento projetado para a demanda global. Por isso, analistas de mercado confirmam que o I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14 mercado se comportará de forma diferente. A China vem impulsionando a demanda internacional e tende a se manter aquecida. Ela produz apenas uma pequena parte do que consome, 12 milhões de toneladas e importa 69 mi/ton. Grande parte destas importações são originadas nos EUA, cujos estoques “apertados” estão em 4 mi/ ton. “Isso nos remete a uma enorme demanda de soja por parte da China e consequentemente um aumento nas exportações dos principais países originadores desta commodity”, analisa Christian de Almeida e Souza, operador de mercado da I.Riedi. De acordo com Stefan Tomkiw, do Jefferies, a China esteve presente com asiáticos abocanhando 70% (1.088.277t) de todo os embarques. Um ponto relevante e que acende um sinal de alerta com relação a oferta e demanda. Mas por enquanto, no Brasil, a expectativa é que o consumo crescente dê sustentação ao ciclo de expansão. © FOTO: Fábio Scremim APPA Diagnosticado na fase inicial, o câncer de pele tem 100% de chance de cura. Para isso é preciso ficar atento aos fatores de risco e sinais de evolução das pintas Mercado em ebulição © FOTO: www.tuasaude.com.br Reconheça o risco em suas pintas um espelho e identifique as pintas, observando seu tamanho, cor e variações”, explica. Segundo ele, não representam perigo as pintas da cor marrom claro, menores de 5 cm, que estão paradas e sem sintomas - como coceira, dor e sangramento. Dependendo do estágio da doença, os tratamentos mais comuns são a retirada do tumor com margens na pele e gordura ou radioterapia. Para se proteger do sol, continuam as recomendações de sempre: utilizar óculos escuros, camisa, boné ou chapéu, protetor solar e evitar a exposição solar das 10h às 16h. As exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 5,87 bilhões no primeiro mês de 2014. O valor das importações foi praticamente o mesmo do ano passado, com uma pequena queda de 0,2%. O saldo da balança comercial registrou US$ 4,41 bilhões. 7 MERCADO AGRÍCOLA CÂNCER DE PELE S e você tem pele e olhos claros, mais de 65 anos e trabalhou muito tempo exposto ao sol sem proteção é um forte candidato a desenvolver o câncer de pele. Infelizmente estas são características predominantes da maioria dos moradores do oeste do Paraná, que carregam na genética, fatores importantes para o desenvolvimento da doença. “A maioria dos meus pacientes são idosos e trabalham na agricultura”, afirma o oncologista Luiz Militão da Silva. A boa notícia, segundo o médico, é que quase todos os pacientes são portadores do carcinoma – tipo mais comum e me- nos agressivo, que geralmente aparece nos braços, rosto e pescoço. A grande preocupação é com o melanoma – que oferece maior risco de morte, já que pode causar metástase. Dr. Militao explica que existe ainda um terceiro grupo de risco, porém bem mais raro, que são os portadores do Xeroderma Pigmentoso – uma doença genética que desenvolve lesões degenerativas na pele, tais como sardas, manchas e diversos cânceres da pele. Para que o câncer seja identificado ainda na fase inicial e que tenha maior chance de cura, o dermatologista Julio Cesar Empinotti orienta que se faça o autoexame. “Posicione-se na frente de FATORES DE RISCO PARA O CÂNCER DE PELE O dermatologista Julio César Empinotti explica que, quanto mais fatores, maior a chance de desenvolver a doença: . . . . . . . . . . 6 Casos de câncer de pele na família Já teve queimadura solar Possui sardas Muitas pintas Pele clara Não conseguir se bronzear e se queimar facilmente Feridinha que não cicatriza Perceber uma pinta que está mudando de cor e/ou está crescendo Mais de 65 anos Trabalhou por muitos anos exposto ao sol sem proteção Produção supera o consumo mundial de grãos e inverte o cenário econômico brasileiro: preços altos na soja e incremento das exportações para a China U ABCDE do melanoma Sinais para identificar as pintas cancerígenas A Assimetria: quando uma metade não se parece com a outra B Borda irregular:quando a borda é recortada ou com fraca definição C Cor variada: quando a cor muda de uma área para outra ou sombras de marrom, preto e às vezes branco, vermelho ou azul D Diâmetro: se a pinta é mais larga do que 0,6 cm (diâmetro do fundo de um lápis) E Evolução: quando a pinta está crescendo, coçando ou sangrando I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14 ma safra de soja recorde começou a se esboçar ainda no plantio da cultura e vem se concretizando com o avanço das colheitas, num progresso que desafia o próprio mercado. A realidade é vista no último relatório do USDA, que aponta a produção brasileira de soja em 90 milhões de toneladas, mesmo com possibilidade de perdas pontuais com estiagem em algumas regiões do país. Somente no Paraná, segundo o Deral, houve um incremento de área de soja de 217.381 ha e uma estimativa de produção de 651.603 toneladas a mais que o ano passado. Mesmo que as estimativas sejam favoráveis, vale um alerta: “Estamos vendo um padrão de clima bastante indefinido e com chuvas de verão irregulares em todo o Paraná. Toda essa situação começa a colocar o mercado em alerta e deixa todo mundo um pouco perdido com relação ao real tamanho da safra paranaense”, diz Vinicius Xavier, consultor da FC Stone. Apesar da influência do clima, os números são surpreendentes e deverão levar o Brasil a produzir a maior safra da história. A produção mundial de grãos é estimada em 1,97 bilhão de toneladas e o consumo se limita em 1,90 bilhão de toneladas. A principal dúvida do mercado atualmente é se essa oferta elevada será sustentável. Os preços da soja confirmam que sim, pelo menos por enquanto. Segundo Carlos Alfredo Barreto Guedes, analista agrícola da IBGE: “A soja é uma commodity regulada pelo mercado externo, que está aquecido, com uma alta demanda da China e de outros países”. É importante ressaltar que o dólar é um componente de precificação da soja e vem dando sustentação aos preços das commodities com tendência a se manter em alta a médio/longo prazo. “Para a segunda safra de milho, que já começou a ser plantada em fevereiro e março, após a colheita da soja, os produtores já anunciaram que vão reduzir a área plantada e o chamado pacote tecnológico. Com isso a produtividade será menor”, disse Guedes. Após uma queda de 2%, a produção mundial de grãos deve ter um incremento de 10% neste ano, o dobro dos 5% de crescimento projetado para a demanda global. Por isso, analistas de mercado confirmam que o I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14 mercado se comportará de forma diferente. A China vem impulsionando a demanda internacional e tende a se manter aquecida. Ela produz apenas uma pequena parte do que consome, 12 milhões de toneladas e importa 69 mi/ton. Grande parte destas importações são originadas nos EUA, cujos estoques “apertados” estão em 4 mi/ ton. “Isso nos remete a uma enorme demanda de soja por parte da China e consequentemente um aumento nas exportações dos principais países originadores desta commodity”, analisa Christian de Almeida e Souza, operador de mercado da I.Riedi. De acordo com Stefan Tomkiw, do Jefferies, a China esteve presente com asiáticos abocanhando 70% (1.088.277t) de todo os embarques. Um ponto relevante e que acende um sinal de alerta com relação a oferta e demanda. Mas por enquanto, no Brasil, a expectativa é que o consumo crescente dê sustentação ao ciclo de expansão. © FOTO: Fábio Scremim APPA Diagnosticado na fase inicial, o câncer de pele tem 100% de chance de cura. Para isso é preciso ficar atento aos fatores de risco e sinais de evolução das pintas Mercado em ebulição © FOTO: www.tuasaude.com.br Reconheça o risco em suas pintas um espelho e identifique as pintas, observando seu tamanho, cor e variações”, explica. Segundo ele, não representam perigo as pintas da cor marrom claro, menores de 5 cm, que estão paradas e sem sintomas - como coceira, dor e sangramento. Dependendo do estágio da doença, os tratamentos mais comuns são a retirada do tumor com margens na pele e gordura ou radioterapia. Para se proteger do sol, continuam as recomendações de sempre: utilizar óculos escuros, camisa, boné ou chapéu, protetor solar e evitar a exposição solar das 10h às 16h. As exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 5,87 bilhões no primeiro mês de 2014. O valor das importações foi praticamente o mesmo do ano passado, com uma pequena queda de 0,2%. O saldo da balança comercial registrou US$ 4,41 bilhões. 7 AVIAÇÃO AGRÍCOLA Benefícios como menor amassamento e rapidez viabilizam a aplicação aérea nas culturas da região U tilizada pela primeira vez em 1947 para combater uma infestação de gafanhotos na região de Pelotas (RS), a aviação agrícola impulsionou o setor e aperfeiçoou o controle de pragas, doenças e plantas invasoras em diferentes culturas no Brasil. O país tem hoje a segunda maior frota mundial de aeronaves agrícolas, com 1.800 unidades, atrás apenas dos Estados Unidos, que possui mais de 10 mil. Apesar da crescente demanda, a falta de informação sobre esta tecnologia tem sido um dos maiores problemas para a expansão do setor no país. De acordo com o presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), Nelson Antônio Paim, falta aos agricultores entenderem que o sistema é altamente especializado, técnico e eficiente. “A aplicação aérea é a tecnologia mais fiscalizada e conta com legislação específica”, garante. Ser a causadora de riscos ambientais é um grande mito criado para desvirtuar o propósito da aplicação aérea. Na opinião do Engenheiro Agrônomo, especialista irlandês em Aviação Agrícola, Alan McCracken, a ideia surgiu em decorrência do crescimento deste tipo de serviço no país, gerando a propaganda negativa. “A realidade é outra. Todas as pistas de operação devem ser registradas e controladas e cada companhia precisa ter na equipe agrônomos, técnicos agrícolas e pilotos administrando as operações”, explica. A aplicação aérea tem se destacado principalmente pela ausência de amassamento da cultura e compactação do solo, rapidez na aplicação, além de dificultar o “intercâmbio” de doenças ou pragas entre as lavouras – que podem acontecer por meio dos pneus dos equipamentos terrestres. Estes benefícios convenceram o palotinense Neuri Coldebella a utilizar do serviço para aplicação de fungicida no milho safrinha numa área de 18 alqueires. Há seis anos o produtor, que também é agrônomo, investe em aplicação aérea para reduzir perdas com amassamento e para aplicar o produto no momento certo. “O resultado compensa”, afirma. Pesquisas mostram que o produtor perde geralmente seis sacas de cada 100 com amassamento ao se utilizar da aplicação terrestre na cultura da soja. A rapidez é outro trunfo da aplicação aérea. Um avião da Aerovale, por exemplo, pulverizando um volume de 12 litros/ hectare terá um rendimento aproximado de 50 ha por hora no Paraná. Já um equipamento terrestre, pulverizando o volume de 100 litros/ha, apresentará um © FOTOS: Lariane Paludo VOO CERTEIRO Há seis anos o produtor e agrônomo, Neuri Coldebela, investe em aplicação aérea para reduzir perdas com amassamento e usar o produto no momento certo Amassamento na soja: Aérea x Terrestre PERDAS COM PRODUTIVIDADE AMASSAMENTO (Scs/alq) (Scs/alq) 100 120 140 6,3 7,56 8,82 VALOR DA SACA DA SOJA (R$) VALOR DAS PERDAS POR AMASSAMENTO (R$) CUSTO APLICAÇÃO AÉREA (R$) por alq. CUSTO APLICAÇÃO TERRESTRE (R$) por alq. CUSTO FINAL DA APLICAÇÃO TERRESTRE + AMASSAMENTO (R$) CUSTO FINAL DA APLICAÇÃO AÉREA (R$) por alq. 60,00 60,00 60,00 60,00 60,00 60,00 85,00 85,00 85,00 40,00 40,00 40,00 418,00 493,60 569,20 85,00 85,00 85,00 Entenda o quadro Com uma produtividade de 100 sacas de soja por alqueire no valor de R$ 60, o amassamento causado pelo equipamento terrestre faria com que o produtor perdesse 6,3 sacas, isso em um alqueire representaria em torno de R$ 378. Este valor somado ao custo médio da aplicação terrestre, de R$40 por alqueire, totalizaria em R$418. Levando em consideração que a aérea tem um custo fixo de R$85, o produtor tem um ganho de R$333 por alqueire sobre a terrestre. 8 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14 9 AVIAÇÃO AGRÍCOLA Benefícios como menor amassamento e rapidez viabilizam a aplicação aérea nas culturas da região U tilizada pela primeira vez em 1947 para combater uma infestação de gafanhotos na região de Pelotas (RS), a aviação agrícola impulsionou o setor e aperfeiçoou o controle de pragas, doenças e plantas invasoras em diferentes culturas no Brasil. O país tem hoje a segunda maior frota mundial de aeronaves agrícolas, com 1.800 unidades, atrás apenas dos Estados Unidos, que possui mais de 10 mil. Apesar da crescente demanda, a falta de informação sobre esta tecnologia tem sido um dos maiores problemas para a expansão do setor no país. De acordo com o presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), Nelson Antônio Paim, falta aos agricultores entenderem que o sistema é altamente especializado, técnico e eficiente. “A aplicação aérea é a tecnologia mais fiscalizada e conta com legislação específica”, garante. Ser a causadora de riscos ambientais é um grande mito criado para desvirtuar o propósito da aplicação aérea. Na opinião do Engenheiro Agrônomo, especialista irlandês em Aviação Agrícola, Alan McCracken, a ideia surgiu em decorrência do crescimento deste tipo de serviço no país, gerando a propaganda negativa. “A realidade é outra. Todas as pistas de operação devem ser registradas e controladas e cada companhia precisa ter na equipe agrônomos, técnicos agrícolas e pilotos administrando as operações”, explica. A aplicação aérea tem se destacado principalmente pela ausência de amassamento da cultura e compactação do solo, rapidez na aplicação, além de dificultar o “intercâmbio” de doenças ou pragas entre as lavouras – que podem acontecer por meio dos pneus dos equipamentos terrestres. Estes benefícios convenceram o palotinense Neuri Coldebella a utilizar do serviço para aplicação de fungicida no milho safrinha numa área de 18 alqueires. Há seis anos o produtor, que também é agrônomo, investe em aplicação aérea para reduzir perdas com amassamento e para aplicar o produto no momento certo. “O resultado compensa”, afirma. Pesquisas mostram que o produtor perde geralmente seis sacas de cada 100 com amassamento ao se utilizar da aplicação terrestre na cultura da soja. A rapidez é outro trunfo da aplicação aérea. Um avião da Aerovale, por exemplo, pulverizando um volume de 12 litros/ hectare terá um rendimento aproximado de 50 ha por hora no Paraná. Já um equipamento terrestre, pulverizando o volume de 100 litros/ha, apresentará um © FOTOS: Lariane Paludo VOO CERTEIRO Há seis anos o produtor e agrônomo, Neuri Coldebela, investe em aplicação aérea para reduzir perdas com amassamento e usar o produto no momento certo Amassamento na soja: Aérea x Terrestre PERDAS COM PRODUTIVIDADE AMASSAMENTO (Scs/alq) (Scs/alq) 100 120 140 6,3 7,56 8,82 VALOR DA SACA DA SOJA (R$) VALOR DAS PERDAS POR AMASSAMENTO (R$) CUSTO APLICAÇÃO AÉREA (R$) por alq. CUSTO APLICAÇÃO TERRESTRE (R$) por alq. CUSTO FINAL DA APLICAÇÃO TERRESTRE + AMASSAMENTO (R$) CUSTO FINAL DA APLICAÇÃO AÉREA (R$) por alq. 60,00 60,00 60,00 60,00 60,00 60,00 85,00 85,00 85,00 40,00 40,00 40,00 418,00 493,60 569,20 85,00 85,00 85,00 Entenda o quadro Com uma produtividade de 100 sacas de soja por alqueire no valor de R$ 60, o amassamento causado pelo equipamento terrestre faria com que o produtor perdesse 6,3 sacas, isso em um alqueire representaria em torno de R$ 378. Este valor somado ao custo médio da aplicação terrestre, de R$40 por alqueire, totalizaria em R$418. Levando em consideração que a aérea tem um custo fixo de R$85, o produtor tem um ganho de R$333 por alqueire sobre a terrestre. 8 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14 9 DIA DE CAMPO Pilotos 1.400 Agrônomos Técnicos agrícolas Auxiliares Fonte: ANAC (2014) 10 450 228 1.300 4.000 Novo avião da Aerovale I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14 “ “ “ Resultados práticos Tecnologias como Calsite, Kiss e Microgeo chamam a atenção dos produtores no Dia de Campo “Achava que o Calsite era um calcário como outro qualquer, mas quando analisei os resultados apresentados no Dia de Campo resolvi investir. Minha primeira aplicação foi na aveia, que serviu como rotação de cultura, mas os resultados surpreendentes apareceram na safra seguinte de soja.” Olívio Canavesi, Pérola Independente • PRO DU TO “Considero bem proveitoso o Dia de Campo da I.Riedi. Foi no evento que conheci o Calsite, o Microgeo e a brachiária consorciada com milho safrinha. Pude analisar o que mais se adaptava à minha propriedade e investir em novas tecnologias que aumentaram consideravelmente a produtividade.” Jandir Geremias, Toledo R HO LO MERECE O M Calsite é um fertilizante inteligente produzido pela TMF, desenvolvido para ter ação e melhora imediata na estrutura do solo. Com sua exclusiva ação multifuncional, ele corrige, condiciona e fertiliza o solo, deixando-o em perfeitas condições para o plantio. Favorece a nutrição das plantas durante todas as etapas do cultivo. “Participo do Dia de Campo com o objetivo específico de conhecer novas tecnologias e todos os anos aprendo algo novo. Foi em um dos eventos que conheci a aplicabilidade do Calsite e do Kiss. Adquiri as tecnologias logo na sequência e já notei resultados excelentes em produtividade.” Itacir Antônio Cerevelin, Espigão Azul. Itacir conheceu novas tecnologias no Dia de Campo e implantou em sua propriedade. Hoje comemora os resultados na colheita LIDADE C QUA OM DE EL T ecnologias para aumentar a produtividade. Todos os anos este é o principal argumento usado pela I.Riedi para convencer os seus clientes a participar do maior evento técnico da empresa – o Dia de Campo de Verão. Realizado todos os anos no mês de janeiro, apesar de coincidir com a época de colheita, produtores ávidos por novidades não hesitam em participar do evento. Focada em tecnologias para a safra de verão, a I.Riedi mantém há 12 anos o mesmo formato do evento. “No campo experimental montamos estruturas e parcelas para um grupo limitado de empresas. Assim os produtores passam por todos os estandes”, explica o coordenador técnico do evento, Fernando Berti. A organização desta escola a céu aberto envolve mais de 100 pessoas durante sete meses. Tamanha dedicação faz com que novas ideias sejam implementadas a cada edição do Dia de Campo. Há dois anos a empresa restringiu a cultura da soja neste evento, para facilitar o aprendizado e o planejamento de safra do agricultor. O Balcão de Negócios também iniciou despretensioso e hoje movimenta grandes negócios em todas as filiais. Este ano o chamariz foi para as dinâmicas de produtos e exposições especiais. Cinco mil metros quadrados do campo experimental foram reservados para a atividade. A relação do evento com o incremento da produtividade de soja no Brasil, estimada pelo USDA em 90 milhões de toneladas, é desafiadora. A meta é produzir cada vez mais e o Dia de Campo da I.Riedi está diretamente relacionado ao objetivo. AÇÃO IMEDIATA BAIXA DOSAGEM MAIOR RESIDUAL CORREÇÃO DO SOLO ALTA SOLUBILIDADE NÃO HÁ NECESSIDADE DE INCORPORAR © FOTO: Lariane Paludo 1.800 SEU SOLO MERECE O MELHOR Com o objetivo de produzir sempre mais, o Dia de Campo da I.Riedi traz tecnologias específicas para o produtor da região, que já colhe os resultados no campo • Treinamento para I.Riedi Aeronaves Empresas registradas A exemplo do campeão nacional na produção de grãos - Mato Grosso - detentor da maior frota de aviões agrícolas no Brasil e em função da crescente demanda pelo serviço de aplicação aérea, a AEROVALE (empresa do Grupo I.RIEDI) adquiriu o segundo avião Ipanema da empresa. “Com o aumento das aplicações de fungicidas nas culturas da soja e do milho passamos a ter uma grande procura pelo serviço entre os agricultores da região oeste do Paraná. Antes atendíamos em torno de 20 mil hectares por ano, a partir de agora vamos dobrar a capacidade”, diz o gerente da AEROVALE, Silvio Barbosa. Para oferecer aos produtores um serviço de qualidade, a AEROVALE em parceria com a FORTGREEN promoveu um treinamento sobre aplicação aérea para capacitar a equipe de campo da I.RIEDI, que dará orientações sobre a modalidade aos produtores. Alan McCracken, pesquisador irlandês da área, foi quem conduziu o evento, que teve como principal objetivo mostrar à equipe as principais vantagens da aviação agrícola. Além da promessa ADA OV PR Números do setor Nova aeronave e qualidade na prestação do serviço SO mento da aplicação é preciso se certificar que há vento suficiente para abrir a faixa de aplicação, fazendo com que as gotas sejam bem distribuídas, diminuindo a deriva e a evaporação. Por fim, um piloto consciente e responsável é aquele que irá respeitar as condições ideais para aplicação, garantindo um serviço de qualidade”. Apesar de todas as vantagens da aplicação aérea, aparentemente o preço parece ser um limitador para expansão da atividade. “Neste caso, o produtor pode avaliar que utilizando a aplicação aérea ele não precisa se preocupar com os químicos, o preparo da calda, a lavagem das embalagens, além de não precisar dispor de um funcionário ou do seu próprio tempo para fazer a aplicação”, argumenta Silvio. As empresas de aviação são responsáveis ainda pela descontaminação da aeronave de forma regulamentada e que não apresenta danos ao meio ambiente. Estas são questões importantes para análise do produtor, principalmente numa época em que as produtividades se superam a cada safra. Colher 200 milhões de toneladas na safra 2013/14 parece não ser o limite para os produtores brasileiros, que com o advento de tecnologias avançadas, como a aviação agrícola, esperam superar números antes inimagináveis. SEU rendimento de até 25 hectares/hora, em condições normais de operações com as máquinas. No caso dos pulverizadores terrestres, um grande empecilho torna a modalidade bastante crítica ou não executável, quando em condições de chuvas intensas e solos encharcados. “Comparando a aplicação aérea e terrestre nos quesitos de amassamento e rapidez, avaliando o custo/benefício, o produtor com certeza utilizaria somente a aplicação aérea”, argumenta o gerente da Aerovale, Silvio Barbosa. Além disso, com a aviação agrícola é possível reduzir drasticamente o consumo de água. Segundo McCracken, as aplicações terrestres normalmente utilizam 100 a 200 litros de água por hectare, entretanto uma aplicação aérea consome de 10 a 15. Se consideramos uma área de 3 mil hectares que faça o uso de 3 aplicações durante o ciclo da cultura, as aplicações terrestres utilizariam em torno de 10 vezes mais água que as aplicações aéreas. Na opinião de Fernando Piccin, coordenador comercial da Sangosse, para se ter sucesso na aplicação aérea fatores básicos são importantes, como: preparo da calda, condição climática e um piloto responsável”, explica. Segundo ele, o preparo da calda deve estar homogêneo, por isso um bom adjuvante pode fazer a diferença. “No mo- 11 DIA DE CAMPO Pilotos 1.400 Agrônomos Técnicos agrícolas Auxiliares Fonte: ANAC (2014) 10 450 228 1.300 4.000 Novo avião da Aerovale I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14 “ “ “ Resultados práticos Tecnologias como Calsite, Kiss e Microgeo chamam a atenção dos produtores no Dia de Campo “Achava que o Calsite era um calcário como outro qualquer, mas quando analisei os resultados apresentados no Dia de Campo resolvi investir. Minha primeira aplicação foi na aveia, que serviu como rotação de cultura, mas os resultados surpreendentes apareceram na safra seguinte de soja.” Olívio Canavesi, Pérola Independente • PRO DU TO “Considero bem proveitoso o Dia de Campo da I.Riedi. Foi no evento que conheci o Calsite, o Microgeo e a brachiária consorciada com milho safrinha. Pude analisar o que mais se adaptava à minha propriedade e investir em novas tecnologias que aumentaram consideravelmente a produtividade.” Jandir Geremias, Toledo R HO LO MERECE O M Calsite é um fertilizante inteligente produzido pela TMF, desenvolvido para ter ação e melhora imediata na estrutura do solo. Com sua exclusiva ação multifuncional, ele corrige, condiciona e fertiliza o solo, deixando-o em perfeitas condições para o plantio. Favorece a nutrição das plantas durante todas as etapas do cultivo. “Participo do Dia de Campo com o objetivo específico de conhecer novas tecnologias e todos os anos aprendo algo novo. Foi em um dos eventos que conheci a aplicabilidade do Calsite e do Kiss. Adquiri as tecnologias logo na sequência e já notei resultados excelentes em produtividade.” Itacir Antônio Cerevelin, Espigão Azul. Itacir conheceu novas tecnologias no Dia de Campo e implantou em sua propriedade. Hoje comemora os resultados na colheita LIDADE C QUA OM DE EL T ecnologias para aumentar a produtividade. Todos os anos este é o principal argumento usado pela I.Riedi para convencer os seus clientes a participar do maior evento técnico da empresa – o Dia de Campo de Verão. Realizado todos os anos no mês de janeiro, apesar de coincidir com a época de colheita, produtores ávidos por novidades não hesitam em participar do evento. Focada em tecnologias para a safra de verão, a I.Riedi mantém há 12 anos o mesmo formato do evento. “No campo experimental montamos estruturas e parcelas para um grupo limitado de empresas. Assim os produtores passam por todos os estandes”, explica o coordenador técnico do evento, Fernando Berti. A organização desta escola a céu aberto envolve mais de 100 pessoas durante sete meses. Tamanha dedicação faz com que novas ideias sejam implementadas a cada edição do Dia de Campo. Há dois anos a empresa restringiu a cultura da soja neste evento, para facilitar o aprendizado e o planejamento de safra do agricultor. O Balcão de Negócios também iniciou despretensioso e hoje movimenta grandes negócios em todas as filiais. Este ano o chamariz foi para as dinâmicas de produtos e exposições especiais. Cinco mil metros quadrados do campo experimental foram reservados para a atividade. A relação do evento com o incremento da produtividade de soja no Brasil, estimada pelo USDA em 90 milhões de toneladas, é desafiadora. A meta é produzir cada vez mais e o Dia de Campo da I.Riedi está diretamente relacionado ao objetivo. AÇÃO IMEDIATA BAIXA DOSAGEM MAIOR RESIDUAL CORREÇÃO DO SOLO ALTA SOLUBILIDADE NÃO HÁ NECESSIDADE DE INCORPORAR © FOTO: Lariane Paludo 1.800 SEU SOLO MERECE O MELHOR Com o objetivo de produzir sempre mais, o Dia de Campo da I.Riedi traz tecnologias específicas para o produtor da região, que já colhe os resultados no campo • Treinamento para I.Riedi Aeronaves Empresas registradas A exemplo do campeão nacional na produção de grãos - Mato Grosso - detentor da maior frota de aviões agrícolas no Brasil e em função da crescente demanda pelo serviço de aplicação aérea, a AEROVALE (empresa do Grupo I.RIEDI) adquiriu o segundo avião Ipanema da empresa. “Com o aumento das aplicações de fungicidas nas culturas da soja e do milho passamos a ter uma grande procura pelo serviço entre os agricultores da região oeste do Paraná. Antes atendíamos em torno de 20 mil hectares por ano, a partir de agora vamos dobrar a capacidade”, diz o gerente da AEROVALE, Silvio Barbosa. Para oferecer aos produtores um serviço de qualidade, a AEROVALE em parceria com a FORTGREEN promoveu um treinamento sobre aplicação aérea para capacitar a equipe de campo da I.RIEDI, que dará orientações sobre a modalidade aos produtores. Alan McCracken, pesquisador irlandês da área, foi quem conduziu o evento, que teve como principal objetivo mostrar à equipe as principais vantagens da aviação agrícola. Além da promessa ADA OV PR Números do setor Nova aeronave e qualidade na prestação do serviço SO mento da aplicação é preciso se certificar que há vento suficiente para abrir a faixa de aplicação, fazendo com que as gotas sejam bem distribuídas, diminuindo a deriva e a evaporação. Por fim, um piloto consciente e responsável é aquele que irá respeitar as condições ideais para aplicação, garantindo um serviço de qualidade”. Apesar de todas as vantagens da aplicação aérea, aparentemente o preço parece ser um limitador para expansão da atividade. “Neste caso, o produtor pode avaliar que utilizando a aplicação aérea ele não precisa se preocupar com os químicos, o preparo da calda, a lavagem das embalagens, além de não precisar dispor de um funcionário ou do seu próprio tempo para fazer a aplicação”, argumenta Silvio. As empresas de aviação são responsáveis ainda pela descontaminação da aeronave de forma regulamentada e que não apresenta danos ao meio ambiente. Estas são questões importantes para análise do produtor, principalmente numa época em que as produtividades se superam a cada safra. Colher 200 milhões de toneladas na safra 2013/14 parece não ser o limite para os produtores brasileiros, que com o advento de tecnologias avançadas, como a aviação agrícola, esperam superar números antes inimagináveis. SEU rendimento de até 25 hectares/hora, em condições normais de operações com as máquinas. No caso dos pulverizadores terrestres, um grande empecilho torna a modalidade bastante crítica ou não executável, quando em condições de chuvas intensas e solos encharcados. “Comparando a aplicação aérea e terrestre nos quesitos de amassamento e rapidez, avaliando o custo/benefício, o produtor com certeza utilizaria somente a aplicação aérea”, argumenta o gerente da Aerovale, Silvio Barbosa. Além disso, com a aviação agrícola é possível reduzir drasticamente o consumo de água. Segundo McCracken, as aplicações terrestres normalmente utilizam 100 a 200 litros de água por hectare, entretanto uma aplicação aérea consome de 10 a 15. Se consideramos uma área de 3 mil hectares que faça o uso de 3 aplicações durante o ciclo da cultura, as aplicações terrestres utilizariam em torno de 10 vezes mais água que as aplicações aéreas. Na opinião de Fernando Piccin, coordenador comercial da Sangosse, para se ter sucesso na aplicação aérea fatores básicos são importantes, como: preparo da calda, condição climática e um piloto responsável”, explica. Segundo ele, o preparo da calda deve estar homogêneo, por isso um bom adjuvante pode fazer a diferença. “No mo- 11 SEGURANÇA NO TRABALHO SUPERAÇÃO Apesar das adversidades, agricultor de Assis Chateaubriand aprende a lidar com as perdas e encarar a vida com mais otimismo O rosto marcado pela idade e cravado de expressões revela um homem, apesar de magro - forte; mesmo com poucos recursos - rico em suas crenças e ainda solitário - mas repleto de presença de espírito. Este é seu Arcênio da Costa, 78 anos, agricultor. Poucos são os que não o conhecem em Assis Chateaubriand – PR. Afinal, quem nunca o viu dirigindo um Valmet 785 de um canto ao outro da cidade? Mas não seria tão inusitado um agricultor conduzir um trator em área urbana se ele não fosse um senhorzinho de quase oito décadas de idade e sem o braço direito. Seu Arcênio é uma figura conhecida no município onde vive desde 1972, não só pela sua excentricidade, mas pela história de vida e traumas que sofreu. A “batalha”, como ele chama a época em que se mudou para Assis com a esposa e seus 12 filhos, começou na década de 70. Com cinco alqueires de terra ele sustentou toda a família, sempre lutando e sem deixar faltar comida na mesa. Foi num dia quente, típico do mês de fevereiro de 1999, que Seu Arcênio recebeu a primeira notícia es- 12 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14 E m época de safra o número de trabalhadores tende a dobrar na I.Riedi. Consequentemente o risco de acidentes de trabalho também aumenta. Preocupada em reduzir o número de acidentes e garantir mais segurança ao trabalhador, a I.Riedi começou há seis anos a contar com profissionais na área de Segurança do Trabalho desenvolvendo assim um intenso trabalho de implantação de projetos, adequação em leis e ajustes na infraestrutura. Foram investidos desde então mais de R$2 milhões em segurança e instituído dentro da empresa o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT). “O SESMT tem como principal meta reduzir os acidentes de trabalho e garantir segurança a todos os colaboradores”, explica o encarregado do setor de Recursos Humanos da I.Riedi, Valmir Kolln. Para isso, todo funcionário que entra na empresa passa por exames de saúde e alguns, dependendo da área de atuação, participam de treinamentos. “Realizamos em torno de 54 treinamentos ao ano nas filiais para mais de mil pessoas alocadas no operacional, com o objetivo de capacitar e conscientizar para o uso de equipamentos de segurança e alertar sobre os riscos em espaço confinado, trabalho em altura, entre outros”, diz a enfermeira do trabalho responsável pelo SESMT, Jaqueline Delai. A empresa também adequou os locais de trabalho com placas de sinalização e suas estruturas com cabeamentos, escadas e passarelas, conforme recomendações do Ministério do Trabalho. Partindo do pressuposto que todo e qualquer acidente de trabalho pode ser evitado, parece óbvio que a empresa se preocupe com a prevenção, mas de acordo com o perito da Justiça do Traba- I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14 lho e empresário da área de segurança, Amilton Marcos de Almeida, ainda existe uma lacuna muito grande entre as empresas que são efetivamente seguras e aquelas que acham que são. “Não basta só fazer treinamentos, é preciso criar uma cultura organizacional que conscientize empresa e funcionário sobre a real importância do uso de equipamentos de proteção individual e atitudes de segurança”, afirma. O SESMT da empresa conta com o apoio de duas CIPA’s (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e um cipeiro designado por filial. Os cipeiros são responsáveis pela conscientização e fiscalização dos trabalhadores, verificando se estão respeitando as normas de segurança e colocando em prática o que aprenderam nos treinamentos. © FOTO: Fábio de Souza Santos Os traumas e um só braço tarrecedora, de uma série das que ainda teria de enfrentar. Seu primogênito havia morrido. O choque de perder Benedito foi aterrorizante. Três meses depois, um acidente de trabalho mudou drasticamente sua vida. Enquanto capinava a lavoura de um amigo usando uma máquina rotativa, um mero descuido o puxou para as lâminas do equipamento, ceifando seu braço direito e destroçando o esquerdo. “Gritei até quando pude e rezei para Deus”. Rapidamente três pessoas que passavam pelo caminho o avistaram coberto de lama e sangue e o levaram para o hospital. Foram nove dias de internamento e ainda uma trombose que quase o fez perder a vida. Recuperado do acidente, era hora de voltar à ativa. Apesar de ter perdido um importante membro do corpo, Arcênio se adaptou a um novo jeito de trabalhar e viver. Subir no trator agora era mais difícil, porém o braço esquerdo ganhou mais importância desde então. “Trabalhei a vida inteira, não seria a falta de um braço o motivo de eu parar”. Em setembro do ano passado uma nova fatalidade desestruturou a família. A esposa de seu Arcênio, dona Arminda faleceu subitamente aos 74 anos de idade. Calejado pelas dores do falecimento de sua companheira, os olhos do agricultor não se continham e expressavam a profunda dor da perda. Um suspiro longo e um silêncio merecido para a pergunta principal: Como você encarou todos estes traumas? A resposta foi curta e enfática: “Me conformei com tudo”. Seu Arcênio continua morando no interior de Assis com o filho João. Os problemas de saúde, decorrente da idade avançada, não o deixam mais trabalhar na lavoura, mas ele ainda consegue limpar a casa e fazer o almoço. Cliente antigo da I.Riedi, ele ainda dá palpites na administração dos 15 alqueires de terra, que são tocados em conjunto com os filhos Pedro e Alcides. Mas o que diferencia seu Arcênio de tantas outras pessoas que viveram traumas, alguns até piores? É justamente a habilidade de lidar e superar as adversidades, transformando experiências negativas em aprendizado e oportunidade de mudança. Ou seja, dar a volta por cima. Arcênio é uma pessoa resiliente que acredita ser o autor do seu presente e futuro e não uma vítima do seu passado. Resultado de altos investimentos em segurança, I.Riedi consegue reduzir 40% dos acidentes de trabalho Mais de mil pessoas por ano são treinadas na I.Riedi Foi assim que o supervisor operacional, Altemir Divino Silvério, conscientizou-se sobre a importância de utilizar os EPIs e dar exemplo aos outros 15 funcionários subordinados a ele na filial de Cascavel. “Já sofri um acidente por não me proteger, hoje entendo a diferença e procuro repassar os cuidados aos demais”, ressalta. Resultados O supervisor operacional, Altemir Divino Silvério, trabalha na I.Riedi há 13 anos e faz questão de utilizar todos os EPIs © FOTO: Lariane Paludo Me conformei com tudo © FOTOS: Lariane Paludo Foco na redução de acidentes Todo este empenho trouxe resultados surpreendentes para a I.Riedi. A empresa conseguiu reduzir em 40% o índice de acidentes de trabalho e 36% o Fator Acidentário de Prevenção (FAP). O FAP leva em conta a acidentalidade total da empresa e é calculado com base em índices de frequência, gravidade e custo dos acidentes. Ou seja, se a empresa consegue reduzir este índice, paga menos ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT) destinado ao INSS. “Já chegamos a um patamar satisfatório, mas temos plena consciência de que o investimento em segurança é contínuo. Para evitar qualquer incidente, tão importante quanto investir em infraestrutura e treinamento é contar com gerentes comprometidos e funcionários envolvidos”, finaliza Kolln. 13 SEGURANÇA NO TRABALHO SUPERAÇÃO Apesar das adversidades, agricultor de Assis Chateaubriand aprende a lidar com as perdas e encarar a vida com mais otimismo O rosto marcado pela idade e cravado de expressões revela um homem, apesar de magro - forte; mesmo com poucos recursos - rico em suas crenças e ainda solitário - mas repleto de presença de espírito. Este é seu Arcênio da Costa, 78 anos, agricultor. Poucos são os que não o conhecem em Assis Chateaubriand – PR. Afinal, quem nunca o viu dirigindo um Valmet 785 de um canto ao outro da cidade? Mas não seria tão inusitado um agricultor conduzir um trator em área urbana se ele não fosse um senhorzinho de quase oito décadas de idade e sem o braço direito. Seu Arcênio é uma figura conhecida no município onde vive desde 1972, não só pela sua excentricidade, mas pela história de vida e traumas que sofreu. A “batalha”, como ele chama a época em que se mudou para Assis com a esposa e seus 12 filhos, começou na década de 70. Com cinco alqueires de terra ele sustentou toda a família, sempre lutando e sem deixar faltar comida na mesa. Foi num dia quente, típico do mês de fevereiro de 1999, que Seu Arcênio recebeu a primeira notícia es- 12 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14 E m época de safra o número de trabalhadores tende a dobrar na I.Riedi. Consequentemente o risco de acidentes de trabalho também aumenta. Preocupada em reduzir o número de acidentes e garantir mais segurança ao trabalhador, a I.Riedi começou há seis anos a contar com profissionais na área de Segurança do Trabalho desenvolvendo assim um intenso trabalho de implantação de projetos, adequação em leis e ajustes na infraestrutura. Foram investidos desde então mais de R$2 milhões em segurança e instituído dentro da empresa o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT). “O SESMT tem como principal meta reduzir os acidentes de trabalho e garantir segurança a todos os colaboradores”, explica o encarregado do setor de Recursos Humanos da I.Riedi, Valmir Kolln. Para isso, todo funcionário que entra na empresa passa por exames de saúde e alguns, dependendo da área de atuação, participam de treinamentos. “Realizamos em torno de 54 treinamentos ao ano nas filiais para mais de mil pessoas alocadas no operacional, com o objetivo de capacitar e conscientizar para o uso de equipamentos de segurança e alertar sobre os riscos em espaço confinado, trabalho em altura, entre outros”, diz a enfermeira do trabalho responsável pelo SESMT, Jaqueline Delai. A empresa também adequou os locais de trabalho com placas de sinalização e suas estruturas com cabeamentos, escadas e passarelas, conforme recomendações do Ministério do Trabalho. Partindo do pressuposto que todo e qualquer acidente de trabalho pode ser evitado, parece óbvio que a empresa se preocupe com a prevenção, mas de acordo com o perito da Justiça do Traba- I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14 lho e empresário da área de segurança, Amilton Marcos de Almeida, ainda existe uma lacuna muito grande entre as empresas que são efetivamente seguras e aquelas que acham que são. “Não basta só fazer treinamentos, é preciso criar uma cultura organizacional que conscientize empresa e funcionário sobre a real importância do uso de equipamentos de proteção individual e atitudes de segurança”, afirma. O SESMT da empresa conta com o apoio de duas CIPA’s (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e um cipeiro designado por filial. Os cipeiros são responsáveis pela conscientização e fiscalização dos trabalhadores, verificando se estão respeitando as normas de segurança e colocando em prática o que aprenderam nos treinamentos. © FOTO: Fábio de Souza Santos Os traumas e um só braço tarrecedora, de uma série das que ainda teria de enfrentar. Seu primogênito havia morrido. O choque de perder Benedito foi aterrorizante. Três meses depois, um acidente de trabalho mudou drasticamente sua vida. Enquanto capinava a lavoura de um amigo usando uma máquina rotativa, um mero descuido o puxou para as lâminas do equipamento, ceifando seu braço direito e destroçando o esquerdo. “Gritei até quando pude e rezei para Deus”. Rapidamente três pessoas que passavam pelo caminho o avistaram coberto de lama e sangue e o levaram para o hospital. Foram nove dias de internamento e ainda uma trombose que quase o fez perder a vida. Recuperado do acidente, era hora de voltar à ativa. Apesar de ter perdido um importante membro do corpo, Arcênio se adaptou a um novo jeito de trabalhar e viver. Subir no trator agora era mais difícil, porém o braço esquerdo ganhou mais importância desde então. “Trabalhei a vida inteira, não seria a falta de um braço o motivo de eu parar”. Em setembro do ano passado uma nova fatalidade desestruturou a família. A esposa de seu Arcênio, dona Arminda faleceu subitamente aos 74 anos de idade. Calejado pelas dores do falecimento de sua companheira, os olhos do agricultor não se continham e expressavam a profunda dor da perda. Um suspiro longo e um silêncio merecido para a pergunta principal: Como você encarou todos estes traumas? A resposta foi curta e enfática: “Me conformei com tudo”. Seu Arcênio continua morando no interior de Assis com o filho João. Os problemas de saúde, decorrente da idade avançada, não o deixam mais trabalhar na lavoura, mas ele ainda consegue limpar a casa e fazer o almoço. Cliente antigo da I.Riedi, ele ainda dá palpites na administração dos 15 alqueires de terra, que são tocados em conjunto com os filhos Pedro e Alcides. Mas o que diferencia seu Arcênio de tantas outras pessoas que viveram traumas, alguns até piores? É justamente a habilidade de lidar e superar as adversidades, transformando experiências negativas em aprendizado e oportunidade de mudança. Ou seja, dar a volta por cima. Arcênio é uma pessoa resiliente que acredita ser o autor do seu presente e futuro e não uma vítima do seu passado. Resultado de altos investimentos em segurança, I.Riedi consegue reduzir 40% dos acidentes de trabalho Mais de mil pessoas por ano são treinadas na I.Riedi Foi assim que o supervisor operacional, Altemir Divino Silvério, conscientizou-se sobre a importância de utilizar os EPIs e dar exemplo aos outros 15 funcionários subordinados a ele na filial de Cascavel. “Já sofri um acidente por não me proteger, hoje entendo a diferença e procuro repassar os cuidados aos demais”, ressalta. Resultados O supervisor operacional, Altemir Divino Silvério, trabalha na I.Riedi há 13 anos e faz questão de utilizar todos os EPIs © FOTO: Lariane Paludo Me conformei com tudo © FOTOS: Lariane Paludo Foco na redução de acidentes Todo este empenho trouxe resultados surpreendentes para a I.Riedi. A empresa conseguiu reduzir em 40% o índice de acidentes de trabalho e 36% o Fator Acidentário de Prevenção (FAP). O FAP leva em conta a acidentalidade total da empresa e é calculado com base em índices de frequência, gravidade e custo dos acidentes. Ou seja, se a empresa consegue reduzir este índice, paga menos ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT) destinado ao INSS. “Já chegamos a um patamar satisfatório, mas temos plena consciência de que o investimento em segurança é contínuo. Para evitar qualquer incidente, tão importante quanto investir em infraestrutura e treinamento é contar com gerentes comprometidos e funcionários envolvidos”, finaliza Kolln. 13 ACONTECEU VARIEDADE Mais de mil pessoas no Dia de Campo © FOTOS: Débora Garbin 1200 produtores Colecionador de relógios exibe relíquias com mais de um século de história e peças curiosas, como o Ball Time e o inusitado Heiss A técnicas de cultivares, defensivos, fertilizantes, corretivos e condicionadores de solo. No final do evento, os tratores esquentaram seus motores para mostrar na prática a aplicação e o funcionamento dos produtos agrícolas numa dinâmica especial. cada 15 ou 30 minutos um soneto ecoa dentro da churrascaria de seu Dorli Brescovit. Cada qual com a sua sintonia, os 46 relógios formam juntos um verdadeiro recital de badaladas que encanta qualquer um. Há mais de 20 anos Brescovit coleciona relógios e os expõem na churrascaria da família em Palotina – PR. As relíquias chamam a atenção dos clientes e curiosos que não cansam de perguntar detalhes de cada peça e usam o cenário para registrar fotos. A coleção é formada por relógios comprados, herdados e presenteados. Está avaliada em aproximadamente R$400 mil. Alguns são de parede e outros de canto, a maioria é talhada na madeira e tradicionalmente cuco. O mais antigo foi herdado do pai, um dedicado marceneiro que esculpia os suportes de madeira dos relógios para vender, e tem mais de um século. O mais novo foi presente da filha e tem apenas três anos. O relógio que mais chama a atenção dos clientes, segundo Brescovit, é o Ball Time. Construído artesanalmente em madeira cedro e esferas de aço, é composto de bolinhas que marcam o tempo. Outra peça curiosa é um relógio Heiss que marca as horas de trás para frente. Tem ainda o relógio que Dorli chama de meia lua e costuma satirizar que é neste formato porque pagou apenas metade do relógio. Apesar de ser um hobbie, os relógios exigem cuidados. Todas as manhãs, na companhia de um bom chimarrão, seu Dorli observa as peças que precisam dar Data e local definidos para 2015 A I.Riedi definiu a data do próximo Dia de Campo de Verão para os dias 8 e 9 de janeiro de 2015. O evento será realizado no novo Complexo Industrial de Sementes (CIS) em Toledo. Palestrante Márcio Miranda Workshop com Márcio Miranda na I.Riedi Cerca de 80 funcionários da I.Riedi participaram do workshop sobre negociação em Cascavel. Ao contrário do que muitos pensam, a arte da negociação em vendas não é um talento nato. Existem pessoas que nascem com este “dom” natural, mas outras precisam desenvolver a habilidade. Com vasta experiência na área, o palestrante Márcio Miranda é membro executivo da American Marketing Association e apresentador de consagradas palestras sobre negociação, vendas e desenvolvimento gerencial. Diferentemente da maioria dos consultores, Miranda não falou apenas sobre negociação, o workshop mostrou como negociar de forma prática, descontraída e dinâmica. © FOTOS: Lariane Paludo Funcionários da matriz e filiais Mulheres no evento 14 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14 “ © FOTOS: Lariane Paludo Apesar da época de colheita, clientes da I.Riedi de todo o oeste do Paraná não hesitaram em participar do tradicional Dia de Campo da empresa. O evento foi realizado nos dias 21 e 22 de janeiro na Unidade Demonstrativa da I.Riedi em Toledo e contou com a presença de 1.300 pessoas. Mais de 20 mil metros² de área foi destinada aos experimentos de 19 empresas ligadas ao agronegócio, além dos cinco mil metros² reservados às dinâmicas especiais. Foram destaques no evento a tecnologia Intacta RR2 PRO, o Manejo Integrado de Pragas (MIP) da Embrapa para o controle da Helicoverpa armigera, além das demonstrações O som das badaladas corda e outras que carecem de novas pilhas. Também é preciso polir um a um e cuidar para que bichos não consumam a madeira. Tamanha dedicação vale o prazer de sentar-se na cadeira de balanço, também construída pelo pai, e num silêncio absoluto apreciar o som dos relógios, cada um com suas próprias notas, histórias e valores. Pense nisso “Ser o homem mais rico do cemitério não é importante. Ir dormir com a sensação de que fizemos algo maravilhoso é o que importa”, Steve Jobs. I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14 15 ACONTECEU VARIEDADE Mais de mil pessoas no Dia de Campo © FOTOS: Débora Garbin 1200 produtores Colecionador de relógios exibe relíquias com mais de um século de história e peças curiosas, como o Ball Time e o inusitado Heiss A técnicas de cultivares, defensivos, fertilizantes, corretivos e condicionadores de solo. No final do evento, os tratores esquentaram seus motores para mostrar na prática a aplicação e o funcionamento dos produtos agrícolas numa dinâmica especial. cada 15 ou 30 minutos um soneto ecoa dentro da churrascaria de seu Dorli Brescovit. Cada qual com a sua sintonia, os 46 relógios formam juntos um verdadeiro recital de badaladas que encanta qualquer um. Há mais de 20 anos Brescovit coleciona relógios e os expõem na churrascaria da família em Palotina – PR. As relíquias chamam a atenção dos clientes e curiosos que não cansam de perguntar detalhes de cada peça e usam o cenário para registrar fotos. A coleção é formada por relógios comprados, herdados e presenteados. Está avaliada em aproximadamente R$400 mil. Alguns são de parede e outros de canto, a maioria é talhada na madeira e tradicionalmente cuco. O mais antigo foi herdado do pai, um dedicado marceneiro que esculpia os suportes de madeira dos relógios para vender, e tem mais de um século. O mais novo foi presente da filha e tem apenas três anos. O relógio que mais chama a atenção dos clientes, segundo Brescovit, é o Ball Time. Construído artesanalmente em madeira cedro e esferas de aço, é composto de bolinhas que marcam o tempo. Outra peça curiosa é um relógio Heiss que marca as horas de trás para frente. Tem ainda o relógio que Dorli chama de meia lua e costuma satirizar que é neste formato porque pagou apenas metade do relógio. Apesar de ser um hobbie, os relógios exigem cuidados. Todas as manhãs, na companhia de um bom chimarrão, seu Dorli observa as peças que precisam dar Data e local definidos para 2015 A I.Riedi definiu a data do próximo Dia de Campo de Verão para os dias 8 e 9 de janeiro de 2015. O evento será realizado no novo Complexo Industrial de Sementes (CIS) em Toledo. Palestrante Márcio Miranda Workshop com Márcio Miranda na I.Riedi Cerca de 80 funcionários da I.Riedi participaram do workshop sobre negociação em Cascavel. Ao contrário do que muitos pensam, a arte da negociação em vendas não é um talento nato. Existem pessoas que nascem com este “dom” natural, mas outras precisam desenvolver a habilidade. Com vasta experiência na área, o palestrante Márcio Miranda é membro executivo da American Marketing Association e apresentador de consagradas palestras sobre negociação, vendas e desenvolvimento gerencial. Diferentemente da maioria dos consultores, Miranda não falou apenas sobre negociação, o workshop mostrou como negociar de forma prática, descontraída e dinâmica. © FOTOS: Lariane Paludo Funcionários da matriz e filiais Mulheres no evento 14 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14 “ © FOTOS: Lariane Paludo Apesar da época de colheita, clientes da I.Riedi de todo o oeste do Paraná não hesitaram em participar do tradicional Dia de Campo da empresa. O evento foi realizado nos dias 21 e 22 de janeiro na Unidade Demonstrativa da I.Riedi em Toledo e contou com a presença de 1.300 pessoas. Mais de 20 mil metros² de área foi destinada aos experimentos de 19 empresas ligadas ao agronegócio, além dos cinco mil metros² reservados às dinâmicas especiais. Foram destaques no evento a tecnologia Intacta RR2 PRO, o Manejo Integrado de Pragas (MIP) da Embrapa para o controle da Helicoverpa armigera, além das demonstrações O som das badaladas corda e outras que carecem de novas pilhas. Também é preciso polir um a um e cuidar para que bichos não consumam a madeira. Tamanha dedicação vale o prazer de sentar-se na cadeira de balanço, também construída pelo pai, e num silêncio absoluto apreciar o som dos relógios, cada um com suas próprias notas, histórias e valores. Pense nisso “Ser o homem mais rico do cemitério não é importante. Ir dormir com a sensação de que fizemos algo maravilhoso é o que importa”, Steve Jobs. I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14 15 NÚMEROS DO CAMPO Efeito dos fertilizantes nos solos da região Acréscimo na produtividade de soja faz produtores investirem em fertilizantes diferenciados da Mosaic e Timac Agro A produtividade da soja depende, dentre outros fatores, do adequado suprimento de nutrientes. Como no Brasil os solos possuem características de natureza ácida, há uma menor absorção dos nutrientes pelas plantas, redução da atividade microbiana e baixo desenvolvimento radicular. Para superar estes desafios, diferenciadas linhas de fertilizantes têm feito a diferença na região oeste do Paraná, com destaque para a MicroEssentials S9 e S15 da Mosaic, Top Phos e PhysAlg da Timac Agro. MicroEssentials A MicroEssentials é uma inovadora linha de fertilizantes de alta qualidade, com elevada concentração de Nitrogênio, Fósforo e Enxofre em cada um dos grânulos proporcionando uniformidade na distribuição do fertilizante. O produto se destaca ainda pela baixa higroscopicidade, uniformidade e revestimento com óleo de seus grânulos, facilitando o manuseio e aplicação. A tecnologia proporciona maior retorno sobre o investimento, com redução de custos operacionais e ganhos em produtividade. Top Phos e PhysAlg O Top Phos é um fertilizante fosfatado, que possui uma nova molécula de fósforo ligada a uma molécula orgânica, que impede que o fósforo seja fixado por argilas ou precipitado com ferro e alumínio. Dessa forma, o fertilizante tem uma maior eficiência e a planta responde com maiores produtividades. Ainda na linha de fertilizantes da Timac, o PhysAlg também é representativo em produtividade. Este adubo possui N, P, K, Ca, S e alguns micronutrientes no mesmo grânulo, que proporciona uma distribuição uniforme. Tem também em sua constituição o carbonato de cálcio e aminopurinas, que aumentam o aproveitamento dos nutrientes e a absorção de cálcio pelas raízes. Nelson Pacheco - Fazenda Penélope (Santa Rita) - 1ª Safra de Soja 2013/14 VARIEDADE TRATAMENTO PRODUTIVIDADE (sc/alq) ACRÉSCIMO DE PRODUTIVIDADE (sc/alq) BMX Potência RR Microessentials S9 140 20 BMX Potência RR Padrão do produtor (02.20.18 + Micronutrientes) 120 “Notei que onde usei o produto houve um maior arranque inicial, plantas mais engalhadas e uniformes, fechamento de ruas antecipado e plantas maiores e com mais vagens. Na colheita, as plantas com Microessentials estavam com coloração mais dourada enquanto as padrões estava mais cinzas. Recomendo e vou utilizar em área total” Paulo Rohde - Vila Flórida (Toledo) - 1ª Safra de Soja 2013/14 TRATAMENTO PRODUTIVIDADE (sc/alq) ACRÉSCIMO DE PRODUTIVIDADE (sc/alq) BMX Potência RR Microessentials S9 165,20 12,44 BMX Potência RR Padrão do produtor (02.20.18 + Micronutrientes) 152,76 VARIEDADE “Usei o produto e vi diferença desde o início. O investimento feito se paga e ainda sobra. Vou continuar utilizando o produto e recomendo para os demais produtores.” Eduardo Gustavo Lange - Cascavel - 1ª Safra de Soja 2013/14 VARIEDADE TRATAMENTO PRODUTIVIDADE (sc/alq) ACRÉSCIMO DE PRODUTIVIDADE (sc/alq) Soja Nidera 4823 Top Phos HP 280 153 7,2 Soja Nidera 4824 Padrão do produtor (MAP 11.52.00) 145 “O produto se mostrou eficiente, pois foi colocado ao lado de um fertilizante com o dobro de concentração de Fósforo e mesmo assim produziu mais.” Leomar Draeger - Linha Seterumo (Maripá) - 1ª Safra de Soja 2013/14 VARIEDADE TRATAMENTO PRODUTIVIDADE (sc/alq) ACRÉSCIMO DE PRODUTIVIDADE (sc/alq) Soja Nidera 5909 PhysAlg 187,79 7,79 Soja Nidera 5909 Padrão do produtor 180 “Já uso produtos da Timac Agro há quatro safras e estou muito satisfeito com a minha produtividade. Estou colhendo ótimos resultados, tenho uma boa assistência e uso de tecnologias que fazem a diferença.” 16 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14 NÚMEROS DO CAMPO Efeito dos fertilizantes nos solos da região Acréscimo na produtividade de soja faz produtores investirem em fertilizantes diferenciados da Mosaic e Timac Agro A produtividade da soja depende, dentre outros fatores, do adequado suprimento de nutrientes. Como no Brasil os solos possuem características de natureza ácida, há uma menor absorção dos nutrientes pelas plantas, redução da atividade microbiana e baixo desenvolvimento radicular. Para superar estes desafios, diferenciadas linhas de fertilizantes têm feito a diferença na região oeste do Paraná, com destaque para a MicroEssentials S9 e S15 da Mosaic, Top Phos e PhysAlg da Timac Agro. MicroEssentials A MicroEssentials é uma inovadora linha de fertilizantes de alta qualidade, com elevada concentração de Nitrogênio, Fósforo e Enxofre em cada um dos grânulos proporcionando uniformidade na distribuição do fertilizante. O produto se destaca ainda pela baixa higroscopicidade, uniformidade e revestimento com óleo de seus grânulos, facilitando o manuseio e aplicação. A tecnologia proporciona maior retorno sobre o investimento, com redução de custos operacionais e ganhos em produtividade. Top Phos e PhysAlg O Top Phos é um fertilizante fosfatado, que possui uma nova molécula de fósforo ligada a uma molécula orgânica, que impede que o fósforo seja fixado por argilas ou precipitado com ferro e alumínio. Dessa forma, o fertilizante tem uma maior eficiência e a planta responde com maiores produtividades. Ainda na linha de fertilizantes da Timac, o PhysAlg também é representativo em produtividade. Este adubo possui N, P, K, Ca, S e alguns micronutrientes no mesmo grânulo, que proporciona uma distribuição uniforme. Tem também em sua constituição o carbonato de cálcio e aminopurinas, que aumentam o aproveitamento dos nutrientes e a absorção de cálcio pelas raízes. Nelson Pacheco - Fazenda Penélope (Santa Rita) - 1ª Safra de Soja 2013/14 VARIEDADE TRATAMENTO PRODUTIVIDADE (sc/alq) ACRÉSCIMO DE PRODUTIVIDADE (sc/alq) BMX Potência RR Microessentials S9 140 20 BMX Potência RR Padrão do produtor (02.20.18 + Micronutrientes) 120 “Notei que onde usei o produto houve um maior arranque inicial, plantas mais engalhadas e uniformes, fechamento de ruas antecipado e plantas maiores e com mais vagens. Na colheita, as plantas com Microessentials estavam com coloração mais dourada enquanto as padrões estava mais cinzas. Recomendo e vou utilizar em área total” Paulo Rohde - Vila Flórida (Toledo) - 1ª Safra de Soja 2013/14 TRATAMENTO PRODUTIVIDADE (sc/alq) ACRÉSCIMO DE PRODUTIVIDADE (sc/alq) BMX Potência RR Microessentials S9 165,20 12,44 BMX Potência RR Padrão do produtor (02.20.18 + Micronutrientes) 152,76 VARIEDADE “Usei o produto e vi diferença desde o início. O investimento feito se paga e ainda sobra. Vou continuar utilizando o produto e recomendo para os demais produtores.” Eduardo Gustavo Lange - Cascavel - 1ª Safra de Soja 2013/14 VARIEDADE TRATAMENTO PRODUTIVIDADE (sc/alq) ACRÉSCIMO DE PRODUTIVIDADE (sc/alq) Soja Nidera 4823 Top Phos HP 280 153 7,2 Soja Nidera 4824 Padrão do produtor (MAP 11.52.00) 145 “O produto se mostrou eficiente, pois foi colocado ao lado de um fertilizante com o dobro de concentração de Fósforo e mesmo assim produziu mais.” Leomar Draeger - Linha Seterumo (Maripá) - 1ª Safra de Soja 2013/14 VARIEDADE TRATAMENTO PRODUTIVIDADE (sc/alq) ACRÉSCIMO DE PRODUTIVIDADE (sc/alq) Soja Nidera 5909 PhysAlg 187,79 7,79 Soja Nidera 5909 Padrão do produtor 180 “Já uso produtos da Timac Agro há quatro safras e estou muito satisfeito com a minha produtividade. Estou colhendo ótimos resultados, tenho uma boa assistência e uso de tecnologias que fazem a diferença.” 16 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14 GASTRONOMIA A minha pátria é como se não fosse, é íntima Doçura e vontade de chorar; uma criança dormindo É minha pátria. Por isso, no exílio Assistindo dormir meu filho Choro de saudades de minha pátria. Se me perguntarem o que é a minha pátria direi: Não sei. De fato, não sei Como, por que e quando a minha pátria Mas sei que a minha pátria é a luz, o sal e a água Que elaboram e liquefazem a minha mágoa Em longas lágrimas amargas. Vontade de beijar os olhos de minha pátria De niná-la, de passar-lhe a mão pelos cabelos… Vontade de mudar as cores do vestido (auriverde!) tão feias De minha pátria, de minha pátria sem sapatos E sem meias pátria minha Tão pobrinha! Porque te amo tanto, pátria minha, eu que não tenho Pátria, eu semente que nasci do vento Eu que não vou e não venho, eu que permaneço Em contato com a dor do tempo, eu elemento De ligação entre a ação e o pensamento Eu fio invisível no espaço de todo adeus Eu, o sem Deus! Tenho-te no entanto em mim como um gemido De flor; tenho-te como um amor morrido A quem se jurou; tenho-te como uma fé Sem dogma; tenho-te em tudo em que não me sinto a jeito Nesta sala estrangeira com lareira E sem pé-direito. Ah, pátria minha, lembra-me uma noite no Maine, Nova Inglaterra Quando tudo passou a ser infinito e nada terra E eu vi alfa e beta de Centauro escalarem o monte até o céu Muitos me surpreenderam parado no campo sem luz À espera de ver surgir a Cruz do Sul Que eu sabia, mas amanheceu… Fonte de mel, bicho triste, pátria minha Vinicius de Moraes Agenda FERIADOS NACIONAIS 04/03/14 18/04/14 21/04/14 01/05/14 – – – – Carnaval Paixão de Cristo Tiradentes Dia do Trabalho GUAÍRA 30/04/14 a 04/05/14 – Festa das Nações 25/05/14 – Festa da Padroeira Nossa Senhora de Caravagio - Comunidade Maracaju dos Gaúchos TERRA ROXA 15 e 16/03/14 – Festa da Capela São José 05 e 06/04/14 – Festa de São Benedito 18 26 e 27/04/14 – Festa da Capela São João Batista IRACEMA 01 e 02/03/14 – Festa na Capela São Pedro 23/03/14 – Festa na Capela Nossa Senhora Aparecida – Aymorés 26 e 27/04/14 – Festa na Capela São José – Guaporé 18/05/14 – Festa na Capela Nossa Senhora de Fátima 03 e 04/05/14 – Feira do pastel – Matriz Santo Antônio PÉROLA Capela São Paulo - Pérola Independente 25/05/14 - Festa Comunidade Evangélica - Pérola Independente. ESPIGÃO AZUL 18/05/14- Festa Ação de Graças Colheita 2014 – Colônia Melissa SANTA RITA DO OESTE 30/03/14 - Culto e Almoço Ação de Graças - Igreja Batista Independente de Santa Rita D’Oeste 18/05/14 - Festa da Capela Santa Rita de Cássia - Salão de Festa da Igreja Católica de Santa Rita D’Oeste 06/04/14 - Festa Comunidade Católica I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14 RECEITAS Ovo de Páscoa trufado recheado © FOTO: Julia Chequer Pátria Minha Amada, idolatrada, salve, salve! Que mais doce esperança acorrentada O não poder dizer-te: aguarda… Não tardo! Quero rever-te, pátria minha, e para Rever-te me esqueci de tudo Fui cego, estropiado, surdo, mudo Vi minha humilde morte cara a cara Rasguei poemas, mulheres, horizontes Fiquei simples, sem fontes. Pátria minha… A minha pátria não é florão, nem ostenta Lábaro não; a minha pátria é desolação De caminhos, a minha pátria é terra sedenta E praia branca; a minha pátria é o grande rio secular Que bebe nuvem, come terra E urina mar. Mais do que a mais garrida a minha pátria tem Uma quentura, um querer bem, um bem Um libertas quae sera tamem Que um dia traduzi num exame escrito: “Liberta que serás também” E repito! Ponho no vento o ouvido e escuto a brisa Que brinca em teus cabelos e te alisa Pátria minha, e perfuma o teu chão… Que vontade de adormecer-me Entre teus doces montes, pátria minha Atento à fome em tuas entranhas E ao batuque em teu coração. Não te direi o nome, pátria minha Teu nome é pátria amada, é patriazinha Não rima com mãe gentil Vives em mim como uma filha, que és Uma ilha de ternura: a Ilha Brasil, talvez. Agora chamarei a amiga cotovia E pedirei que peça ao rouxinol do dia Que peça ao sabiá Para levar-te presto este avigrama: “Pátria minha, saudades de quem te ama…” © FOTO: Mauro Holanda REFLITA Faça seu Ovo de Páscoa em casa S ímbolo do nascimento, o ovo de Páscoa é uma tradição milenar do cristianismo. Costumava-se pintar um ovo oco de galinha de cores bem alegres, pois a Páscoa representa a ressurreição de Jesus Cristo. As versões de ovos de chocolate surgiram na França, onde os Pâtissiers recheavam ovos de galinha, depois de esvaziada a clara e a gema, com chocolate e os pintavam por fora. A partir do século XIX começaram a ser produzidos ovos inteiros de chocolate, que são os mais populares até hoje no mundo todo. I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14 Doce tradição Em breve as gôndolas dos mercados e confeitarias estarão repletas de ovos de Páscoa das mais variadas marcas, sabores e preços. No ano passado, para quem optou pelos tradicionais, a exemplo do ovo de chocolate Especialidades Nestle de 375 gramas, pagou em média R$31. Para os paladares mais seletos, os que optaram pelo gourmet, a exemplo dos ovos Q da Aquim – produzidos em Ilhéus (BA) – desembolsaram R$149. A revista AgroCultura trouxe uma nova possibilidade para esta Páscoa. Aprenda a fazer seu próprio ovo, personalizando-o conforme seu paladar e economizando em torno de 50%. Fonte: Chefe e instrutora nos cursos de cozinha do Senac de Cascavel, Fabiana Dorigo Barão Rendimento: 1 Kg INGREDIENTES: .1kg de chocolate meio amargo em barra fracionado ou hidrogenado de qualidade 1 caixinha de creme de leite Côco, licor de cacau, licor de menta, licor de amarula, doce de leite, amendoim, castanhas (opcional) Forma de plástico ou silicone em formato de ovo . . . MODO DE PREPARO: Reserve 300g de chocolate e o restante (700g) derreta no micro-ondas ou banho maria. Passe o chocolate com o auxílio de uma colher ou pincel na forma, distribua por toda ela e vire para escorrer o excesso. Leve para a geladeira por um período de 5 a 10 min, virado sobre papel manteiga. Se a camada ficar fina, faça mais uma camada de chocolate após endurecer. Espalhe o recheio de sua preferência e volte à geladeira por uns 15 minutos. Retire mais uma vez da geladeira e cubra o recheio com uma nova camada de chocolate e leve para gelar até endurecer. Desenforme e embale a seu gosto. Recheio: Derreta os 300 g de chocolate restantes e misture o creme de leite com o que preferir (côco, licor, doce de leite, etc...) 19 GASTRONOMIA A minha pátria é como se não fosse, é íntima Doçura e vontade de chorar; uma criança dormindo É minha pátria. Por isso, no exílio Assistindo dormir meu filho Choro de saudades de minha pátria. Se me perguntarem o que é a minha pátria direi: Não sei. De fato, não sei Como, por que e quando a minha pátria Mas sei que a minha pátria é a luz, o sal e a água Que elaboram e liquefazem a minha mágoa Em longas lágrimas amargas. Vontade de beijar os olhos de minha pátria De niná-la, de passar-lhe a mão pelos cabelos… Vontade de mudar as cores do vestido (auriverde!) tão feias De minha pátria, de minha pátria sem sapatos E sem meias pátria minha Tão pobrinha! Porque te amo tanto, pátria minha, eu que não tenho Pátria, eu semente que nasci do vento Eu que não vou e não venho, eu que permaneço Em contato com a dor do tempo, eu elemento De ligação entre a ação e o pensamento Eu fio invisível no espaço de todo adeus Eu, o sem Deus! Tenho-te no entanto em mim como um gemido De flor; tenho-te como um amor morrido A quem se jurou; tenho-te como uma fé Sem dogma; tenho-te em tudo em que não me sinto a jeito Nesta sala estrangeira com lareira E sem pé-direito. Ah, pátria minha, lembra-me uma noite no Maine, Nova Inglaterra Quando tudo passou a ser infinito e nada terra E eu vi alfa e beta de Centauro escalarem o monte até o céu Muitos me surpreenderam parado no campo sem luz À espera de ver surgir a Cruz do Sul Que eu sabia, mas amanheceu… Fonte de mel, bicho triste, pátria minha Vinicius de Moraes Agenda FERIADOS NACIONAIS 04/03/14 18/04/14 21/04/14 01/05/14 – – – – Carnaval Paixão de Cristo Tiradentes Dia do Trabalho GUAÍRA 30/04/14 a 04/05/14 – Festa das Nações 25/05/14 – Festa da Padroeira Nossa Senhora de Caravagio - Comunidade Maracaju dos Gaúchos TERRA ROXA 15 e 16/03/14 – Festa da Capela São José 05 e 06/04/14 – Festa de São Benedito 18 26 e 27/04/14 – Festa da Capela São João Batista IRACEMA 01 e 02/03/14 – Festa na Capela São Pedro 23/03/14 – Festa na Capela Nossa Senhora Aparecida – Aymorés 26 e 27/04/14 – Festa na Capela São José – Guaporé 18/05/14 – Festa na Capela Nossa Senhora de Fátima 03 e 04/05/14 – Feira do pastel – Matriz Santo Antônio PÉROLA Capela São Paulo - Pérola Independente 25/05/14 - Festa Comunidade Evangélica - Pérola Independente. ESPIGÃO AZUL 18/05/14- Festa Ação de Graças Colheita 2014 – Colônia Melissa SANTA RITA DO OESTE 30/03/14 - Culto e Almoço Ação de Graças - Igreja Batista Independente de Santa Rita D’Oeste 18/05/14 - Festa da Capela Santa Rita de Cássia - Salão de Festa da Igreja Católica de Santa Rita D’Oeste 06/04/14 - Festa Comunidade Católica I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14 RECEITAS Ovo de Páscoa trufado recheado © FOTO: Julia Chequer Pátria Minha Amada, idolatrada, salve, salve! Que mais doce esperança acorrentada O não poder dizer-te: aguarda… Não tardo! Quero rever-te, pátria minha, e para Rever-te me esqueci de tudo Fui cego, estropiado, surdo, mudo Vi minha humilde morte cara a cara Rasguei poemas, mulheres, horizontes Fiquei simples, sem fontes. Pátria minha… A minha pátria não é florão, nem ostenta Lábaro não; a minha pátria é desolação De caminhos, a minha pátria é terra sedenta E praia branca; a minha pátria é o grande rio secular Que bebe nuvem, come terra E urina mar. Mais do que a mais garrida a minha pátria tem Uma quentura, um querer bem, um bem Um libertas quae sera tamem Que um dia traduzi num exame escrito: “Liberta que serás também” E repito! Ponho no vento o ouvido e escuto a brisa Que brinca em teus cabelos e te alisa Pátria minha, e perfuma o teu chão… Que vontade de adormecer-me Entre teus doces montes, pátria minha Atento à fome em tuas entranhas E ao batuque em teu coração. Não te direi o nome, pátria minha Teu nome é pátria amada, é patriazinha Não rima com mãe gentil Vives em mim como uma filha, que és Uma ilha de ternura: a Ilha Brasil, talvez. Agora chamarei a amiga cotovia E pedirei que peça ao rouxinol do dia Que peça ao sabiá Para levar-te presto este avigrama: “Pátria minha, saudades de quem te ama…” © FOTO: Mauro Holanda REFLITA Faça seu Ovo de Páscoa em casa S ímbolo do nascimento, o ovo de Páscoa é uma tradição milenar do cristianismo. Costumava-se pintar um ovo oco de galinha de cores bem alegres, pois a Páscoa representa a ressurreição de Jesus Cristo. As versões de ovos de chocolate surgiram na França, onde os Pâtissiers recheavam ovos de galinha, depois de esvaziada a clara e a gema, com chocolate e os pintavam por fora. A partir do século XIX começaram a ser produzidos ovos inteiros de chocolate, que são os mais populares até hoje no mundo todo. I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 14 Doce tradição Em breve as gôndolas dos mercados e confeitarias estarão repletas de ovos de Páscoa das mais variadas marcas, sabores e preços. No ano passado, para quem optou pelos tradicionais, a exemplo do ovo de chocolate Especialidades Nestle de 375 gramas, pagou em média R$31. Para os paladares mais seletos, os que optaram pelo gourmet, a exemplo dos ovos Q da Aquim – produzidos em Ilhéus (BA) – desembolsaram R$149. A revista AgroCultura trouxe uma nova possibilidade para esta Páscoa. Aprenda a fazer seu próprio ovo, personalizando-o conforme seu paladar e economizando em torno de 50%. Fonte: Chefe e instrutora nos cursos de cozinha do Senac de Cascavel, Fabiana Dorigo Barão Rendimento: 1 Kg INGREDIENTES: .1kg de chocolate meio amargo em barra fracionado ou hidrogenado de qualidade 1 caixinha de creme de leite Côco, licor de cacau, licor de menta, licor de amarula, doce de leite, amendoim, castanhas (opcional) Forma de plástico ou silicone em formato de ovo . . . MODO DE PREPARO: Reserve 300g de chocolate e o restante (700g) derreta no micro-ondas ou banho maria. Passe o chocolate com o auxílio de uma colher ou pincel na forma, distribua por toda ela e vire para escorrer o excesso. Leve para a geladeira por um período de 5 a 10 min, virado sobre papel manteiga. Se a camada ficar fina, faça mais uma camada de chocolate após endurecer. Espalhe o recheio de sua preferência e volte à geladeira por uns 15 minutos. Retire mais uma vez da geladeira e cubra o recheio com uma nova camada de chocolate e leve para gelar até endurecer. Desenforme e embale a seu gosto. Recheio: Derreta os 300 g de chocolate restantes e misture o creme de leite com o que preferir (côco, licor, doce de leite, etc...) 19 MAIOR PRODUTIVIDADE E QUALIDADE DOS GRÃOS Abacus HC ® SEU MILHO TURBINADO, DO PLANTIO À COLHEITA. CONTROLE DAS PRINCIPAIS DOENÇAS Abacus HC ® MELHOR ENRAIZAMENTO Standak Top ® Aplique somente as doses recomendadas. Descarte corretamente as embalagens e restos de produtos. Incluir outros métodos de controle dentro do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados. Uso exclusivamente agrícola. Standak® Top com restrição temporária no Estado do Paraná. Registro MAPA: Standak® Top nº 01209 e Abacus® HC nº 09210. Sistema AgCelence Milho 0800 0192 500 www.agro.basf.com.br