Relatório do Presidente 2009
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Relatório do Presidente 2009
1 PRIMEIRA PARTE 2 1. A situação económica portuguesa em 2010 com um olho para 2011 Depois de a crise económica que abalou o mundo ter tocado o ponto mais fundo em 2009, verificou-se em 2010 uma recuperação generalizada, mitigada por alguma incerteza acerca da sua sustentabilidade aqui e ali. Isto, devido ao facto de existir, no conjunto das economias avançadas, a necessidade de ajustamento dos sistemas financeiros e dos balanços dos agentes públicos e privados. Esta situação afectou em especial – como justamente realçou o Banco de Portugal no seu Boletim de Outubro – os países que, como Portugal, “conjugaram aumentos substanciais e não antevistos dos défices e da dívida pública com um conjunto de fragilidades de natureza estrutural, nomeadamente em termos do grau de endividamento externo, do crescimento tendencial da economia ou da robustez do sistema bancário”. E esta fragilidade, esta maior vulnerabilidade fez com que, num ou outro domínio, os indicadores macro-económicos tenham ficado aquém das médias comunitárias, como foi – mais emblematicamente – no caso do crescimento do PIB (que deverá colocar-se entre +1,2% e +1,4%, frente ao +1,7% da Euro-zona e ao +1,8% da UE/27); do défice orçamental (-7,3% previsto, em face de -6,5%) e do desemprego (calculase ter atingido 10,9% comparado com 10,1% da média UE). Houve, porém, domínios nos quais as performances portuguesas ultrapassaram pela positiva as de muitos parceiros e das médias europeias: foi o caso da inflação, cuja projecção aponta para um aumento de 1,4%, em linha com a previsão da média dos países do Euro mas inferior àquela dos UE/27 (+1,8%). E é também o caso das exportações de bens e serviços: +15,7% em comparação com o ano anterior e com um maior dinamismo face às importações (que aumentaram 10,5%). Mas sobre a balança comercial nos iremos entreter mais difusamente no capítulo seguinte. Agora, para dar uma informação cabal sobre os dados macroeconómicos representativos do ano de 2010, convém acrescentar, em primeiro lugar, que o mencionado défice orçamental de 7,3% foi fruto da conjugação de dois factores desfavoráveis, o modesto incremento do PIB, por um lado, e o impróvido aumento das despesas, por outro. Mesmo assim, é justo frisar que em 2009 este indicador quedara-se a um nível bastante superior: 9,3%. 3 A procura interna deve ter acusado um crescimento de +0,4% em relação ao ano anterior; o consumo privado uma subida de 1,8%; e o público de 1,5%. Os investimentos, por fim, deverão ter registado uma nova queda, depois daquela acentuada de 2009 (de momento não são notórios nem os dados totais nem a sua repartição entre internos – públicos e empresariais – e estrangeiros). Os outros principais indicadores não sofreram alterações de vulto: a dívida pública deve ter repetido o resultado de 2009 (os dados provisórios falam em 82,1%), mas neste caso Portugal encontra-se na companhia de muitos outros países não respeitadores do parâmetro de Maastricht (60%). O PIB “per capita” cifrou-se entre 70 e 75% da média da Euro-zona e em 80% da dos 27 países da UE e a produtividade deverá ter confirmado os mesmos valores de 2009 (70%). Sendo óbvias as conclusões a retirar, achamos que os comentários seriam uma repetição supérflua do que foi apontado em anteriores relatórios. Há só um aspecto que queremos realçar mais uma vez: de facto, a situação que sobressai de tudo o que foi referido não tem, em nosso entender, um responsável único: público e privado têm que assumir a sua quota-parte e arrepiar caminho. De resto, foram as próprias instâncias internacionais mais autorizadas (Comissão Europeia, FMI, OCDE, para não falar das agências de rating) que – na altura em que o Governo português se viu obrigado a tomar as notórias medidas extraordinárias que visam reduzir a dívida – deixaram bem clara uma recomendação, que tem duas faces: de um lado, melhorar a capacidade de controlar a despesa pública e do outro pôr em prática as medidas de austeridade com a devida prontidão (até agora pouco habitual). O mundo empresarial, por seu lado, tem uma tarefa não menos essencial; isto é, fazer com que deixem de constituir apenas uma minoria os casos de firmas competitivas a nível internacional, bem colocadas no mercado, com chefias e “quadros” à altura e com pessoal bem enquadrado e conduzido (e com condizente formação profissional). Trata-se, como é evidente, de uma tarefa que cabe aos responsáveis de topo: o trabalhador português, pela sua parte, já deu provas de não ficar atrás de ninguém – quando inserido num contexto bem organizado e eficiente – no que respeita a produtividade. Porque o que está em causa é a produtividade, é neste terreno que se joga este desafio decisivo: no terreno da organização do trabalho; da actualização dos processos e dos instrumentos de produção; da responsabilização, hierarquizada e compartilhada, de todos os que participam na cadeia produtiva (e com a esperança de que, por seu 4 lado, os mais diversos serviços da função pública acabem de contribuir, em várias formas, para os referidos baixos índices de produtividade). E à custa de ser acusados de traçar uma visão pessimista, achamos que o tempo disponível é muito curto, tendo em conta que os prenúncios para 2011 não são menos sombrios: de facto, o conjunto das medidas de austeridade deixa antever um crescimento nulo do PIB, quando não negativo (-0,2% é a estimativa da OCDE, -1% a da Comissão Europeia e -1,3% a do Banco de Portugal), sem falar do FMI, que aponta para uma contracção de 1,4%. Também a inflação, por seu lado, é prevista em aumento, puxada sobretudo pelo agravamento do IVA. O Governo, por seu lado, assume que um contributo decisivo para chegar, mesmo assim, a terreno positivo possa vir das exportações: trata-se – em nossa modesta opinião – de uma aposta ousada, uma vez que exceder a boa performance de 2010 implica ou, melhor, pressupõe desatar os “nós” dos quais falaremos dentro de momentos. Tudo leva a concluir, por fim, que as probabilidades de entrar em recessão sejam objectivamente elevadas, pela pressão conjunta de vários factores: o aumento dos preços e dos impostos, a estagnação ou redução dos ordenados, o possível aumento do desemprego, a redução dos consumos. E antes de concluir, não podemos ignorar que se estão a tornar cada vez mais insistentes os “rumores” sobre a “entrada” do FMI e do fundo europeu de estabilização. O Governo está a tentar evitar, a tudo o custo, esta intervenção; mas chegados a este ponto, nos seja consentido colocar um ponto de interrogação: será verdade que esta eventualidade, caso venha a concretizar-se, irá acarretar só consequências negativas? Ou não será verdade que os custos que se estão a pagar para evitá-la acabarão por ser insustentáveis? 5 2. A balança comercial e as trocas com Itália Já se adiantou no capítulo anterior o resultado favorável do comércio externo (exportações aumentadas bastante mais do que as importações: +15,7% em face de +10,5%), mas o aspecto que, em perspectiva, julgamos mais animador é talvez outro, isto é, a aumentada incidência nos produtos em saída dos que incorporam média e alta tecnologia: segundo uma estimativa não oficial, uma percentagem que oscila entre 70 e 75% do total exportado tem conteúdos de tecnologia avançada. Trata-se de um dado que adquire um significado ainda mais animador ao ter em conta que essa percentagem, até duas décadas atrás, nem chegava a 50%. Não se pode, por outro lado, ignorar os pontos negativos, que são mais e de peso: a taxa de cobertura das importações através das exportações, para começar, não consegue descolar de uma percentagem oscilante entre 62% e 65% (a de 2010 – 64,8%, isto é, mais 3 pontos em comparação com a de 2009 – é das mais favoráveis, ao passo que em toda a década, apenas em 2003 esta barreira foi ultrapassada: 68%). E atendendo à crónica desproporção entre os volumes em entrada e aqueles em saída, o défice – apesar deste andamento positivo – aumentou: foi de 19.600 milhões de euros em 2009 passou a ser de 20.014 milhões no ano findo (continuando assim a contribuir pesadamente para a acumulação da dívida externa). Dificuldades não menores se afiguram, em segundo lugar, em reduzir a quota de comércio que se efectua dentro do espaço comunitário, isto é, a volta de 75% nos dois sentidos. Sobre a conveniência de corrigir este desequilíbrio achamos desnecessário qualquer comentário: queremos apenas acrescentar que a dificuldade demonstrada em inverter esta tendência explica, quiçá, a persistente imobilidade, esta espécie de “cristalização”, das trocas com o exterior. E há, enfim, um terceiro ponto que não pode ser descurado, intimamente ligado com o que acabamos de apontar: de facto, as exportações portuguesas mantiveram substancialmente inalterado o seu peso em relação ao PIB desde que o país entrou na outrora Comunidade Europeia (CEE, 1986), ao contrário do que conseguiram outros partners europeus, que aumentaram consideravelmente o volume das suas saídas e, por conseguinte, a sua incidência no produto interno (sem falar de países extra-europeus, como o Brasil ou o México, que aumentaram esta participação em 70% e 100%, respectivamente). Os dados estatísticos fornecem, a bem ver, uma indirecta confirmação do que acabamos de dizer: quer a tipologia de produtos quer a sua distribuição geográfica mantêm inalteradas incidências 6 quantitativas, por um lado, e participações dos principais parceiros, por outro. Mais em pormenor, no que se refere à tipologia de produtos, há dois sectores – o dos aparelhos, máquinas e outro equipamento eléctrico e electrónico, juntamente com o dos veículos automóveis, tractores e suas partes – que preenchem destacados os lugares cimeiros, cruzando as respectivas posições: em saída os automóveis pesam mais do que máquinas e aparelhos (18% e 12%) em entrada verifica-se o contrário (14% os primeiros e 15% os segundos). Mas sem descurar que a estas percentagens correspondem valores muito desiguais: o tal 30% em saída vale 10.500 milhões de euros e o mesmo em entrada pesa por 16.500 milhões de euros. Nos lugares seguintes encontram-se, distanciados, em saída, pasta de celulosa e papel, cortiça, tabaco, produtos plásticos, têxteis; em entrada, combustíveis, lã, algodão e outras matérias-primas para vestuário, móveis, etc. Com referência à distribuição territorial (e lembrando que os três quartos das trocas se realizam dentro do espaço comunitário), é natural que o vizinho ibérico seja o parceiro predominante, nos dois sentidos: as exportações portuguesas para Espanha representam quase 27% do total mundial e 35,5% quando comparadas com o sub-total da UE, ao passo que no caso das importações estas percentagens atingem, respectivamente, 31% e mais de 41%. Os lugares seguintes são ocupados pela Alemanha e pela França, nesta ordem, quer nas saídas quer nas entradas, deixando muito distanciados os países que preenchem as posições sucessivas (Reino Unido e Holanda nas saídas e Itália e outra vez Holanda nas entradas). Aliás, sempre a propósito da excessiva concentração das relações comerciais portuguesas, não é menos invulgar o facto de os valores dos 3 primeiros parceiros representarem, em conjunto, mais de metade de todo o comércio externo português (52,3% as entradas e 51,4% as saídas) e pouco menos de 70% das trocas realizadas dentro da UE (mais concretamente 69,1% as primeiras e 68,5% as segundas). São dados cuja eloquência torna desnecessário qualquer comentário. Por último, algumas palavras sobre as relações com Itália, com uma pequena introdução, útil para enquadrar melhor o assunto: também o país que representamos averbou um bom resultado no comércio externo; só que – ao contrário de Portugal – viu aumentar as importações bastante mais do que as exportações (+22,8% as primeiras e +15,5% as segundas) com a consequência de prejudicar o tradicional equilíbrio entre os dois fluxos (a taxa de cobertura, de facto, baixou de quase 99 para 93%). Também a repartição entre UE e extra-UE se 7 confirmou equilibrada: 58% e 42% nas saídas e 55% e 45% nas entradas. O défice, por conseguinte, concentrou-se quase todo no comércio fora do espaço comunitário. Feito este intróito, resta acrescentar que não se registaram alterações de vulto: um ligeiro aumento do montante das importações portuguesas, em comparação com o ano anterior (com uma quota de 5,7% do total geral e de 7,5% do sub-total UE, em face de, respectivamente, 5,6% e 7,1% de 2009) e valores inalterados nas exportações (com percentagens de 3,8% sobre o total e de 5% limitadamente à área UE, que repetem as de 2009 sem alterar nem um décimo). Também a taxa de cobertura ficou praticamente igual: 42,8%. Procedentes de Itália, entram em Portugal automóveis e suas partes, máquinas, aparelhos e outros equipamentos, por valores que atingem, em conjunto, quase 40% do total. O resto está repartido por quantidades pouco relevantes, à excepção dos móveis, produtos farmacêuticos, peles e confecções. As mercadorias portuguesas que vão para Itália são constituídas maioritariamente por veículos automóveis, máquinas, aparelhos eléctricos e electrónicos e suas partes e por tabaco. Produtos, estes, que só em mínima parte contribuem a consolidar a imagem do “made in Portugal”, uma vez que a atenção do utilizador final não se dirige à sua origem – ainda por cima muitas vezes pouco evidenciada – mas sim ao fabricante, à marca. De resto, sem algo de novo que altere, de parte a parte, este quadro, é fácil prever a continuação da actual situação. E a este respeito não será inoportuno focar uns aspectos de fundo. Do lado português, é notório que os escassos recursos de que pode dispor anualmente o organismo público incumbido de promover o produto português, estão a ser destinados, nestes anos mais recentes, a investir segundo um critério de prioridades que até agora não incluiu a Itália; daí que sem este suporte público será bem difícil que o exportador português vença a instintiva, aprioristica relutância que sempre manifestou em relação àquele mercado. O sector exportador italiano, por seu lado, preenche, em Portugal – de forma estável, como já referimos – um quarto lugar plenamente satisfatório, ao ter em conta que os três primeiros são países cuja presença, em Portugal, é incomparavelmente mais expressiva, por ter uma componente importante de investimentos em sectores produtivos, que no caso italiano são decididamente marginais. E parece-nos quase inquestionável invocar a correlação existente entre investimentos directos e aumento das trocas comerciais (não só – como as vezes se 8 pode crer – no sentido de favorecer unicamente as exportações dirigidas ao país investidor). Prever a concretização de investimentos italianos – pese embora os esforços que, como Camera di Commercio italiana, temos desenvolvido ao longo de muitos anos, sem grande êxito – apresenta-se neste momento pouco realista, por uma série de considerações que, resumidamente, convém mencionar. Em Itália, a diminuição dos investimentos – quer nacionais quer estrangeiros – que se está a verificar nestes anos mais recentes, é um dos sintomas de abrandamento da sua economia. O país perdeu competitividade e cresceu menos do que a maioria dos seus competidores, por razões que nesta sede seria impróprio aprofundar, mas que tem muitos pontos de contacto com a situação portuguesa (sobretudo o atraso na introdução de reformas em sectores sensíveis como o fisco, a saúde, a justiça). E é um facto que o país está a ponto de perder a sétima posição, ocupada por anos e anos, entre as maiores economias mundiais, a favor do Brasil (porém este evento era expectável, tendo em conta que aquele grande país se encontra numa fase de acelerado desenvolvimento, a ponto que não é difícil prever que, continuando a subir na escala, o fará à custa de países como o Reino Unido e, quiçá, a França). Para acabar com esta breve digressão sobre Itália, convém acrescentar que em 2010 a situação económica deu sinais positivos de recuperação, depois do ano negro de 2009, com especial ênfase no que diz respeito ao controlo e redução da despesa pública e ao sector bancos-finanças. Não há dúvida, todavia, que as perspectivas mais próximas vão continuar a ser condicionadas pelo peso incomportável da dívida pública agregada, que continua a rodar os 118% do PIB (a maior da UE/27) e que só em parte é mitigada pela contextual baixa incidência da dívida privada (neste caso uma das mais contidas da União Europeia). 9 SEGUNDA PARTE 10 1. A balança comercial portuguesa Período: Janeiro/Dezembro 2009 (dados provisórios). Valores: 106 €uro, CIF para as importações e FOB para as exportações. Fonte: I.N.E. – Instituto Nacional de Estatística – Portugal. TOTAL PAÍS Total Importações C.I.F. 2008 Janeiro-Dezembro 61.174 2009 Janeiro-Dezembro 50.074 Diferença % 18.2- Exportações F.O.B. 37.961 31.085 18,2- Saldo Taxa de cobertura (%) -23.213 62,- -18.989 62,- 18,2 La bilancia intracomunitaria Importazioni C.I.F. Totale di cui da: Spagna Germania Francia Italia Olanda Regno Unito Belgio Svezia Irlanda Austria Finlandia Polonia Danimarca Rep. Ceca Ungheria Romania Lussemburgo Slovacchia Grecia Lituania Bulgaria Slovenia Malta Estonia Lettonia Cipro 2008 gen-dic % 44.987 100,00 18.854 7.582 5.070 3.249 2.817 1.971 1.622 761 579 361 337 294 363 315 238 99 175 89 111 25 17 31 6 16 3 4 41,91 16,85 11,27 7,22 6,26 4,38 3,61 1,69 1,29 0,80 0,75 0,65 0,81 0,70 0,53 0,22 0,39 0,20 0,25 0,06 0,04 0,07 0,01 0,04 0,007 0,009 2009 gen-dic % 39.073 100,00 15.788 6.202 4.281 2.770 2.620 1.605 1.389 520 483 378 356 294 290 274 230 141 92 92 90 39 33 30 12 9,6 4,7 1,4 40,41 15,87 10,96 7,09 6,71 4,11 3,55 1,33 1,24 0,97 0,91 0,75 0,74 0,70 0,59 0,36 0,24 0,24 0,23 0,10 0,08 0,08 0,03 0,02 0,01 0,00 Differenza % -13,14 -16,26 -18,20 -15,56 -14,74 -6,99 -18,57 -14,36 -31,67 -16,58 4,71 5,64 0,00 -20,11 -13,02 -3,36 42,42 -47,43 3,37 -18,92 56,00 94,12 -3,23 100,00 -40,00 56,67 -65,00 11 Esportazioni F.O.B. Totale di cui per: Spagna Germania Francia Regno Unito Italia Olanda Belgio Svezia Cipro Polonia Danimarca Rep. Ceca Finlandia Malta Irlanda Austria Romania Grecia Ungheria Lussemburgo Slovacchia Bulgaria Slovenia Lituania Estonia Lettonia 2008 gen-dic 28.006 10.328 4.882 4.436 2.080 1.433 1.245 936 454 38 296 279 194 246 30 232 195 164 151 141 60 52 27 26 15 17 18 % 100,00 36,88 17,43 15,84 7,43 5,12 4,45 3,34 1,62 0,14 1,06 0,99 0,69 0,88 0,11 0,83 0,70 0,60 0,54 0,50 0,21 0,10 0,096 0,093 0,054 0,061 0,064 2009 gen-dic % 23.271 100,00 8.158 4.047 3.751 1.719 1.156 1.111 748 363 266 259 226 203 131 115 110 184 167 108 89 51 51 16 15 10 9.8 7.1 35,06 17,39 16,12 7,39 4,97 4,77 3,21 1,56 1,14 1,11 0,97 0,87 0,79 0,72 0,56 0,49 0,47 0,46 0,38 0,22 0,22 0,07 0,06 0,04 0,04 0,03 Differenza % -16.90 -21,01 -17,10 -15,44 -17,35 -19,33 -10,76 -20,08 -20,04 600 -12,5 -18,99 4,63 -46,74 283,33 -52,58 -5,64 1,82 -28,47 -36,87 -15 -1,92 -40,74 -42,30 -33,33 -42,35 -60,55 La bilancia con i paesi extra-comunitari (i primi 15 in milioni di Euro) Importazioni C.I.F. Totale di cui da: Nigeria Cina Brasile Stati Uniti Norvegia Russia Arabia Saudita Libia Svizzera Turchia Algeria Giappone India Iraq Angola 2008 gen-dic % 16.187 100,00 1.731 1.328 1.348 1.017 692 398 670 989 376 361 707 583 466 408 408 10,69 8,20 8,33 6,28 4,28 2,46 4,14 6,11 2,32 2,23 4,37 3,60 2,88 2,52 2,52 2009 gen-dic % 11.001 100,00 1.242 1.105 870 850 582 527 402 332 313 280 274 273 262 153 151 11,29 10,04 7,91 7,73 5,29 4,79 3,65 3,02 2,85 2,55 2,49 2,48 2,38 1,39 1,37 Differenza % -32,03 -28,25 -16,79 -35,46 -16,42 -15,90 32,41 -40,00 -66,43 -16,76 -22,44 -61,24 -53,17 -43,78 -62,50 -62,99 12 La bilancia con i paesi extra-comunitari (i primi 15 in milioni di Euro) Esportazioni F.O.B. Totale di cui per: Angola Stati Uniti Brasile Svizzera Capo Verde Marocco Messico Cina Algeria Turchia Venezuela Mozambico Canada Singapora Russia 2. 2008 gen-dic % 9.943 100.00 2.266 1.272 318 285 258 259 219 174 171 179 49 89 171 863 181 22,79 12,79 3,20 2,87 2,59 2,60 2,20 1,75 1,72 1,80 0,49 0,90 1,72 8,68 1,82 2009 gen-dic % 7.813 100.00 2.239 939 287 270 222 203 199 195 185 150 123 119 118 82 81 28,66 17,08 5,22 4,91 4,04 3,69 3,62 3,55 3,36 2,73 2,24 2,16 2,15 1,49 1,47 Differenza % -21,42 -1,19 -26,18 -9,75 -5,26 -13,95 -21,62 -9,13 12,07 8,19 -16,20 151,02 33,71 -30,99 -90,50 -55,25 Interscambio commerciale Portogallo – Italia Periodo: gennaio/dicembre 2009 (dati provvisori). Valori: €uro Fonte: I.N.E. – Instituto Nacional de Estatística – Portugal. Principali prodotti italiani importati dal Portogallo Cap. 84 87 85 39 73 94 30 Descrizione Reattori nucleari, caldaie, macchine, apparecchi e strumenti meccanici e loro parti. Vetture automobili, trattori, velocipedi, motocicli ed altri veicoli terrestri, loro parti ed accessori. Macchine, apparecchi e materiale elettrico e loro parti; apparecchi per la registrazione del suono o per la riproduzione delle immagini e del suono o per la riproduzione delle immagini e del suono per la televisione, parti ed accessori di questi apparecchi. Plastica e manufatti di plastica. Manufatti di ghisa, ferro ed acciaio. Mobili, mobili medico-chirurgici; materassi, cuscini e affini; apparecchi per l’illuminazione non nominati né compresi altrove; insegne pubblicitarie, insegne luminose, targhette indicatrici luminose ed oggetti simili; costruzioni prefabbricate. Prodotti farmaceutici. Valore 480.376.129 265.866.841 151.331.012 138.340.447 126.259.426 115.911714 106.135328 13 41 61 72 90 62 64 48 51 52 83 71 32 19 54 33 76 18 42 34 74 38 93 29 21 55 89 69 40 70 08 44 22 60 68 59 82 96 53 Pelli (diverse da quelle per pellicceria) e cuoio. Abbigliamento ed accessori a maglia. Ghisa, ferro ed acciaio. Strumenti di ottica, per fotografia e per cinematografia, di misura, di controllo o di precisione; strumenti ed apparecchi medico-chirurgici; parti ed accessori di questi strumenti. Abbigliamento ed accessori, diversi da quelli a maglia. Calzature, ghette ed oggetti simili; parti di questi oggetti. Carta e cartone; manufatti di pasta cellulosica, di carta o cartone. Lana, peli fini o grossolani; filati e tessuti di crine. Cotone. Lavori diversi di metalli comuni. Perle naturali o coltivate; pietre preziose o semipreziose e simili, metalli preziosi, metalli laminati o in lamiere da metalli preziosi e loro manufatti; bigiotteria; monete. Estratti tintori e di tannino; tannino e derivati; pigmenti ed altre sostanze coloranti; tinture e vernici; mastici; inchiostri. Preparazioni a base di cereali, farine, amidi, fecole o di latte; prodotti di pasticceria. Filati artificiali o sintetici. Oli essenziali e di resina; prodotti di profumeria e toletta; preparati cosmetici. Alluminio e manufatti di alluminio. Cacao e sue preparazioni. Lavori di cuoio o di pelli; oggetti di selleria e finimenti; oggetti di viaggio, borse, borsette e simili contenitori; lavori di budella. Saponi, agenti organici per superfici, preparati per lavaggi, preparati lubrificanti, cere artificiali, cere preparate, prodotti per manutenzione e pulizia, candele ed articoli simili, paste da modellare, “cere” e composti per dentisti a base di gesso. Rame e suoi manufatti. Prodotti vari dell’industria chimica. Armi, munizioni loro parti ed accessori. Prodotti chimici organici. Preparazioni alimentari varie. Fibre artificiali o sintetiche. Navigazione marittima o fluviale. Prodotti ceramici. Gomma e manufatti di gomma. Vetro e suoi manufatti. Frutta; scorze di agrumi o di meloni. Legno, carbone di legna e lavori di legno. Bevande, liquidi alcolici ed aceti. Tessuti a maglia. Lavori di pietra, gesso, cemento, amianto, mica o di altri materiali simili. Tessuti impregnati, spalmati, ricoperti, o stratificati; articoli di materie tessili per uso tecnico. Utensili, manufatti di coltelleria e posate e sue parti, di metalli comuni. Lavori vari. Altre fibre naturali; filati di carta e tessuti di filati di carta. 105.959492 102.739.496 79.561.619 79.028.673 76.672.539 52.083.873 48.359.922 39.379.216 38.956.860 34.680.251 32.757.111 32.539.745 31.117.474 29.964.944 29.422.839 27.103.752 26.366.161 25.584.621 25.576.676 25.538.112 25.407.432 23.907.974 23.468.316 23.209.336 22.335.829 18.880.657 18.548.894 18.084.756 16.833.236 13.555.908 13.505.341 12.857.580 12.110.834 11.566.224 11.546.593 11.263.555 11.178.420 10.823.248 14 09 02 56 03 15 37 Caffè, tè, mate e spezie. Carni e frattaglie commestibili. Feltri e falsi tessuti. Pesci e crostacei, molluschi e altri invertebrati acquatici. Grassi e oli animali o vegetali; prodotti della loro scissione; grassi alimentari lavorati, cere di origine animale o vegetale. Giocattoli, giochi, oggetti per divertimento o sport; loro parti e accessori. Prodotti chimici inorganici; composti inorganici od organici di metalli preziosi, di elementi radioattivi, di metalli delle terre rare o di isotopi. Tessuti speciali. Residui e cascami delle industrie alimentari; alimenti preparati per gli animali. Sale; zolfo; gesso; calce; cemento. Altri manufatti tessili lavorati; assortiti; manufatti di materie tessili, calzatura, cappelli e manufatti per uso simile, usati; stracci. Seta. Prodotti dell’editoria, della stampa o delle altre industrie grafiche; testi manoscritti o dattiloscritti e piani. Preparazioni di ortaggi o di legumi, di frutta o di altre parti di piante. Latte e latticini; uova di uccelli; miele naturale; prodotti commestibili di origine animale non nominati né compresi altrove. Combustibili minerali, oli minerali e prodotti della loro distillazione; materie bituminose; cere minerali. Materie albuminoidi; prodotti a base di amidi o di fecole modificati; colle; enzimi. Piante vive e prodotti di floricoltura. Zuccheri e prodotti a base di zuccheri. Preparazioni di carni, di pesce o di crostacei, di molluschi o di altri invertebrati acquatici. Cappelli, copricapo ed altre acconciature; loro parti. Veicoli e materiale per strade ferrate o simili e loro parti; apparecchi meccanici (compresi quelli elettromeccanici) di segnalazione per vie di comunicazione. Orologeria. Tappeti ed altri rivestimenti del suolo di materie tessili. Sughero e manufatti di sughero. Cereali. Piume e calugine preparate e oggetti di piume o di calugine; fiori artificiali; lavori di capelli Zinco e lavori di zinco. Strumenti musicali; parti ed accessori di questi strumenti Tabacco Semi e frutti oleaginosi; grani, semi e frutti diversi; piante industriali o medicinali; paglie e foraggi. Prodotti per la fotografia o per la cinematografia. 88 05 Navigazione aerea o spaziale Altri prodotti di origine animale, non nominati né compresi 95 28 58 23 25 63 50 49 20 04 27 35 06 17 16 65 86 91 57 45 10 67 79 92 24 12 10.768.574 10.129.456 9.715.074 8.401.194 8.369.714 6.684.114 6.638.642 6.552.888 6.096.044 5.453.031 5.155.920 4.623.106 4.426.073 4.222.111 3.373.327 3.216.336 2.885.795 2.724.382 2.591.608 2.482.460 2.422.232 2.123.532 2.075.640 2.065.938 1.986.174 1.882.506 1.876.919 1.734.577 1.717.903 1.441.258 1.204.812 1.184.708 1.147.422 15 43 78 31 66 13 07 26 altrove. Pelli da pellicceria e loro parti; pellicce artificiali. Piombo e lavori di piombo. Concimi. Ombrelli (da pioggia o da sole), ombrelloni, bastoni, bastonisedile, fruste, frustini e loro parti. Gomme, resine ed altri succhi ed estratti vegetali. Ortaggi o legumi, piante, radici e tuberi mangerecci. Minerali, scorie e ceneri. 885.964 734.224 646.374 577.563 461.840 374.851 355.538 322.861 Principali prodotti portoghesi esportati in Italia Cap. 87 85 24 48 61 84 45 39 40 08 03 55 64 62 69 47 16 90 63 44 52 73 27 Descrizione Vetture automobili, trattori, velocipedi, motocicli ed altri veicoli terrestri, loro parti ed accessori Macchine, apparecchi e materiale elettrico e loro parti; apparecchi per la registrazione del suono o per la riproduzione delle immagini e del suono o per la riproduzione delle immagini e del suono per la televisione, parti ed accessori di questi apparecchi Tabacco Carta e cartone; manufatti di pasta cellulosica, di carta o cartone Abbigliamento ed accessori a maglia Reattori nucleari, caldaie, macchine, apparecchi e strumenti meccanici e loro parti. Sughero e manufatti di sughero Plastica e manufatti di plastica Gomma e manufatti di gomma Frutta; scorze di agrumi o di meloni Pesci e crostacei, molluschi e altri invertebrati acquatici Fibre artificiali o sintetiche discontinue Calzature, ghette ed oggetti simili; parti di questi oggetti Abbigliamenti ed accessori , diversi da quelli a maglia Prodotti ceramici Paste di legno o di altre materie fibrose cellulosiche; carta o cartone per riciclaggio Preparazioni di carni, pesci o crostacei, di molluschi e di altri invertebrati acquatici Strumenti di ottica, per fotografia e per cinematografia, di misura, di controllo o di precisione; strumenti ed apparecchi medico-chirurgici; parti ed accessori di questi strumenti. Altri manufatti tessili lavorati; assortiti; manufatti di materie tessili, calzatura, cappelli e manufatti per uso simile, usati; stracci Legno, carbone di legna e lavori di legno Cotone Manufatti di ghisa, ferro ed acciaio Combustibili minerali, oli minerali e prodotti della loro distillazione; materie bituminose; cere minerali Valore 128.209.544 111.824.155 108.671.222 79.451.359 79.170.712 77.952.864 64.428.889 37.909.883 29.599.605 28.662.264 26.730.261 26.318.278 22.710.329 21.949.111 20.051.802 19.535.046 18.712.132 16.443.195 16.126.894 15.342.803 14.419.080 13.840.185 12.443.975 16 94 22 30 04 70 21 25 38 32 10 68 34 60 19 29 82 41 51 07 96 88 05 56 59 06 74 01 58 54 15 71 12 Mobili, mobili medico-chirurgici; materassi, cuscini e affini; apparecchi per l’illuminazione non nominati né compresi altrove; insegne pubblicitarie, insegne luminose, targhette indicatrici luminose ed oggetti simili; costruzioni prefabbricate Bevande, alcolici ed aceti Prodotti farmaceutici. Latte e latticini; uova di uccelli; miele naturale; prodotti commestibili di origine animale non nominati né compresi altrove Vetro e lavori di vetro Preparazioni alimentari varie. Sale; zolfo; gesso; calce; cemento Prodotti vari dell’industria chimica Estratti tintori e di tannino; tannino e derivati; pigmenti ed altre sostanze coloranti; tinture e vernici; mastici; inchiostri Cereali Lavori di pietra, gesso, cemento, amianto, mica o di altri materiali simili. Saponi, agenti organici per superfici, preparati per lavaggi, preparati lubrificanti, cere artificiali, cere preparate, prodotti per manutenzione e pulizia, candele ed articoli simili, paste da modellare, “cere” e composti per dentisti a base di gesso. Tessuti a maglia. Preparazioni a base di cereali, farine, amidi, fecole o di latte; prodotti di pasticceria. Prodotti chimici organici. Utensili, manufatti di coltelleria e posate e sue parti, di metalli comuni. Pelli (diverse da quelle per pellicceria) e cuoio. Lana, peli fini o grossolani; filati e tessuti di crine. Ortaggi o legumi, piante, radici e tuberi, mangerecci. Lavori diversi. Navigazione aerea o spaziale. Altri prodotti di origine animale, non nominati né compresi altrove. Ovatte, feltri e stoffe non tessute; filati speciali; spago, corde e funi; manufatti di corderia. Tessuti impregnati, spalmati, ricoperti, o stratificati; articoli di materie tessili per uso tecnico Piante vive e prodotti di floricoltura. Rame e lavori di rame. Animali vivi. Tessuti speciali; superfici tessili “tufted”; pizzi; arazzi; passamaneria; ricami. Filati artificiali o sintetici. Grassi e oli animali o vegetali; prodotti della loro scissione; grassi alimentari lavorati, cere di origine animale o vegetale. Perle naturali o coltivate; pietre preziose o semipreziose e simili, metalli preziosi, metalli laminati o in lamiere da metalli preziosi e loro manufatti; bigiotteria; monete. Semi e frutti oleaginosi; grani, semi e frutti diversi; piante industriali o medicinali; paglia e forraggio. 11.510.061 9.682.859 9.036.599 8.367.590 7.889.387 7.546.851 7.022.960 6.892.953 6.471.599 5.880.241 5.666.492 4.961.134 4.904.226 4.840.125 4.724.630 4.498.115 4.141.642 3.286.368 3.041.188 2.767.523 2.669.090 2.586.655 2.559.765 2.436.285 2.356.146 2.305.779 2.165.271 2.152.739 2.073.167 2.063.689 1.884.228 1.761.081 17 43 76 35 33 57 83 72 65 53 42 02 80 95 20 14 89 Pelli da pellicceria e loro lavori; pellicce artificiali. Alluminio e manufatti di alluminio. Sostanze albuminoidi; prodotti a base di amidi o di fecole modificati; colle; enzimi. Oli essenziali e di resina; prodotti di profumeria e toletta; preparati cosmetici. Tappeti ed altri rivestimenti del suolo, di materie tessili. Lavori diversi di metalli comuni. Ghisa, ferro ed acciaio Cappelli, copricapo ed altre acconciature; loro parti. Altre fibre tessili vegetali; filati di carta e tessuti di filati di carta. Lavori di cuoio o di pelle; oggetti di selleria e finimenti; oggetti da viaggio, borse, borsette e simili contenitori; lavori di budella. Carni e frattaglie commestibili. Stagno e lavori di stagno. Giocattoli, giochi, oggetti per divertimenti o sport; loro parti ed accessori. Preparazioni di ortaggi o di legumi, di frutta o di altre parti di piante. Materie da intreccio ed altri prodotti di origine vegetale, non nominati né compresi altrove. Navigazione marittima o fluviale. 1.489.022 1.349.070 1.341.941 1.306.882 1.287.445 1.257.671 1.168.915 860.311 820.543 694.384 694.294 595.258 578.583 483.215 416.677 397.194 18 PARTE TERZA 19 1. Attività della Camera Commento al bilancio dell’esercizio 2009 Il bilancio consuntivo dell’esercizio 2009 si é chiuso con un saldo positivo di Euro 20.009,51. Questo risultato è stato ottenuto, malgrado l’ulteriore diminuzione del co-finanziamento ministeriale (passato da € 107.743,06 a € 81.461,29), grazie ad un rigoroso controllo delle spese ed all’aumento del gettito dei servizi a pagamento. Si è mantenuto invariato il contributo di € 76.800,00, stanziato dall’ENIT per l’attività che la Camera svolge nell’ambito della convenzione in essere con codesta istituzione. Nell’ambito delle entrate, registriamo l’importo di € 279.410,71 per i corsi di Formazione Professionale co-finanziati dal Fondo Sociale Europeo e dal Ministero del Lavoro portoghese, che abbiamo realizzato a Lisbona ed a Viseu durante l’intero anno 2009, dopo le interruzioni verificatesi negli anni 2007 e 2008. A tale voce in attivo corrisponde un importo in uscita di € 272.965,71; al differenziale positivo si aggiungono economie di scala che hanno contribuito al contenimento dei costi. I corsi di lingua italiana che realizziamo presso la Delegazione di Porto hanno subito una diminuizione del 20% circa, a causa della crisi ancor più accentuata in questa zona del paese e lo stesso dicasi per i servizi resi alle fiere; queste diminuzioni sono state però compensate dalla manutenzione dei livelli di altri servizi ed all’aumento dell’assistenza prestata nell’ambito di inziative promosse da enti italiani in questo paese, come vedremo più avanti. Le spese generali registrano una lieve diminuzione dei costi di personale (€ 204.169,81 contro € 219.113,47 nel 2008) dovuta al minor ricorso a personale part-time ed a ore straordinarie, e dei costi di funzionamento (€ 77.428,89 contro € 84.068,74 nell’anno precedente), mentre una riduzione sensibile si è avuta nella voce “interessi bancari”, scesa da € 32.901,78 relativamente al 2008 a € 19.146,01 in virtù della caduta dei tassi europei di riferimento. Movimento associativo Nel 2009, sempre a causa della crisi, abbiamo registrato una ulteriore diminuzione del numero dei soci in regola con il pagamento delle quote, passato da 323 nel 2008 a 302 nel 2009. Non prevediamo un miglioramento a breve termine della situazione economica, tale da 20 poter consentire un’inversione di tendenza, ma riteniamo che al livello della massa associativa non si verifichi nel 2010 un’ulteriore flessione. Assistenza alle imprese Anche nel 2009 abbiamo svolto un’intensa attività di assistenza alle imprese, sia associate che non. Essendo la Camera certificata con l’ISO 9001:2000, tutti i servizi offerti sono strutturati d’accordo con le SDS (schede dei servizi), in osservanza dei procedimenti indicati nel Manuale della Qualità. I servizi sono gestiti da quattro addetti responsabili: tre presso la sede di Lisbona ed uno pressso la Delegazione di Porto, con il supporto, a seconda delle esigenze di lavoro, del restante personale della Camera, competendo al Segretario Generale il coordinamento e la supervisione generale. Le principali categorie dei servizi resi sono le seguenti: Identificazione di possibili controparti: nonostante le facilità di accesso alle informazioni, ottenibili mediante la consultazione dei vari siti presenti nel mondo INTERNET, continuano a pervenire alla Camera richieste di indicazione di produttori, importatori, esportatori e distribuitori di ambedue i paesi: 112 richieste nel totale. Osservando le procedure previste dal suddetto Manuale, ogni richiesta pervenuta è stata previamente analizzata per individuare con maggior precisione gli obiettivi del richiedente. Le selezioni dei nominativi forniti sono state realizzate mediante il ricorso alle fonti più qualificate ed affidabili nell’ambito dei settori merceologici di riferimento, con l’utilizzazione di data base sia interni che esterni. Gli indici medi di misurazione della costumer satisfaction si sono attestati tra il 4 ed il 5 (buono/ottimo). Informazioni commerciali su imprese italiane e portoghesi: nel 2009 abbiamo evaso 31 richieste di informazioni commerciali, di cui 27 richieste provenienti dall’Italia concernenti imprese portoghesi e 4 dal Portogallo concernenti imprese italiane. Le informazioni fornite comprendono le visure ufficiali estratte dai registri delle imprese mantenuti presso le Camere di Commercio Industria Artigianato ed Agricoltura in Italia, ottenute via INFOCAMERE, ed i certificati equivalenti alle visure rilasciati dalle Conservatorie del Registro Commerciale esistenti nei capoluoghi di provincia portoghesi, nonché i bilanci e l’indicazione di eventuali procedure concorsuali in atto. Recupero crediti: i servizi prestati dalla Camera in questo settore si suddividono negli interventi per i recuperi di crediti in sofferenza da parte di imprese dei due paesi e l’istruzione e la presentazione di domande di recupero IVA a favore delle imprese italiane. Nell’ambito dei crediti in contenzioso, abbiamo ricevuto 12 richieste di intervento, delle quali 3 con trattative di composizione amichevole ancora in corso, 5 con conclusione positiva; per le rimanenti, a seguito dell’esito 21 negativo dei nostri contatti, sono stati indicati i nominativi di studi legali di fiducia, sia in Italia che in Portogallo. Nell’ambito dei recuperi IVA, abbiamo istruito e presentato agli uffici portoghesi competenti 9 nuove richieste di rimborsi e completato le procedure relative a 6 processi dell’anno precedente, con l’ottenimento degli importi a credito delle imprese. Segnaliamo in proposito il recupero di circa 300.000 euro a favore della succursale canadese di una impresa italiana, avvenuto dopo un lungo lavoro di accertamento della reciprocità di trattamento fiscale tra Portogallo e Canadà, conclusosi positivamente e che ha determinato un forte aumento delle entrate sotto questa voce, passate da 2.709,82 euro nel 2008 a 12.421,55 nel 2009. Purtroppo questo servizio cesserà di esistere a partire dal 1 gennaio 2010, data a partire dalla quale le imprese europee dovranno rivolgersi alle proprie autorità fiscali per ottenere il rimborso dell’IVA pagata all’estero. Traduzioni, interpretariato ed altri servizi di segreteria: le richieste di traduzioni a pagamento dall’italiano in portoghese e viceversa, hanno registrato un lieve aumento, come è possibile verificare dall’importo riscosso: € 14.586,67 contro € 13.370,79 euro nel 2008. Relativamente agli altri servizi, anche quelli generici di segreteria sono aumentati (oltre il 10%), mentre hanno subito una lieve diminuzione i servizi di brokeraggio e di marketing. Affitto di spazi: l’importo iscritto in bilancio sotto questa voce, corrsiponde al corrispettivo pagato dall’Ufficio ICE in Lisbona, per la cessione di 3 sale presso la nostra sede, oltre ad una domiciliazione acquisita nel secondo semestre dell’anno. Consulenza giuridica e fiscale: nel 2009 abbiamo evaso 55 richieste italiane di informazioni per l’avviamento di attività commerciali, industriali e di ristorazione in Portogallo e due richieste portoghesi per l’apertura di una rappresentanza stabile in Italia. Il gettito di questo servizio è passato da 4.003,26 euro nel 2008 a 5.597,41 nel 2009. GLOBUS: nel 2009 sono stati ricevuti oltre 1500 e-mail. Alla maggioranza delle richieste, di natura più semplice (indirizzi di imprese, istituzioni, telefoni, siti web, nominativi di rappresentanti di marche, ecc.) è stato possibile rispondere in termini di replay to sender ; le altre sono state soddisfatte nell’ambito dei servizi sopra descritti. EX-TENDER : nel mese di maggio del 2008, a seguito di una richiesta pervenuta all’Ambasciata d’Italia da parte dal Ministero degli Affari Esteri, è stato avviato il servizio di segnalazione giornaliera delle aste ed appalti che si realizzano in Portogallo, inserendo gli annunci delle gare nella Banca Dati EX-TENDER. Questo servizio viene effettuato dai Servizi Commerciali dell’Ambasciata, dall’Ufficio ICE e dalla nostra Camera di Commercio in regime di alternanza settimanale. Segnaliamo 22 che nel 2009 abbiamo provveduto a pubblicare 62 annunci di gare di appalto. Pubblicazioni della Camera e Web-site Nel 2009 abbiamo editato le seguenti pubblicazioni: “A Câmara ... informa”: è la news letter della Camera che a partire dal mese di gennaio del 2008, è passata ad avere una cadenza trimestrale. È edita in lingua portoghese con una tiratura di 600 esemplari, di cui 400 destinati alle imprese associate ed ai dirigenti delle stesse e 200 destinati ad associazioni imprenditoriali, enti e istituzioni pubbliche e private ed alla stampa economica. I contenuti sono costituiti da commenti sulla congiuntura, dall’analisi di avvenimenti rilevanti nell’ambito della economia globale e di quella del Portogallo e dell’Italia, statistiche del commercio estero dei due paesi, segnalazione di iniziative di particolare importanza concernenti aziende sia italiane che portoghesi, oltre che dalla divulgazione dell’attività della Camera e delle iniziative che si pretendono realizzare. A partire dall’inizio del 2009 è stato deciso di dedicare le ultime due pagine alla trascrizione delle “Oportunidades de Negócios” con validità prolungata nel tempo, raccolte nel trimestre e già diffuse sia in supporto cartaceo che via e-mail. “Opportunità d’Affari “ e “Oportunidades de Negócios”: consistono in due circolari bimestrali, la prima in lingua italiana ed la seconda in lingua portoghese, distribuite rispettivamente in Italia ed in Portogallo. Su queste circolari sono riportate le richieste ed offerte di beni e servizi, di collaborazione industriale, di joint ventures, di franchising, vendita o ricerca di immobili industriali, ed altre, che pervengono da imprese dei due paesi. Vengono inviate, oltre che ai soci della Camera, alle CCIAA, ai Consorzi Export ed alle principali associazioni imprenditoriali che sovente provvedono a riprodurre le richieste e le offerte nelle loro pubblicazioni e siti web. Le tirature sono di 600 esemplari per la circolare destinata al Portogallo, di cui 400 per le imprese associate e filiali, 100 alle associazioni industriali e commerciali e 100 distribuiti in occasione delle più importanti fiere che si realizzano in Portogallo ed a coloro che visitano la Camera, e di 400 esemplari per la circolare destinata all’Italia, di cui 100 agli associati, 140 alle Camere di Commercio e rispettive agenzie speciali e Centri Esteri e 160 ai Consorzi Export ed alle Associazioni Impenditoriali. “Relazione annuale del Presidente sull’attività svolta dalla Camera nel 2008”: questa pubblicazione, edita sia in lingua italiana che in lingua portoghese, è stata, come abitualmente, divisa in tre parti: la prima parte comprende un’analisi critica della situazione conomica portoghese, corredata dai principali dati economici disponibili, seguita 23 da commenti sulle relazioni e gli scambi commerciali con l’Italia. La seconda parte riporta i dati più recenti sulla bilancia commerciale del Portogallo, con l’indicazione delle principali voci merceologiche in import ed in export, nonchè la composizione degli scambi con l’italia. La Relazione è stata elaborata nel mese di marzo costituendo parte integrante della documentazione che accompagna la rendicontazione per il 2008, inviata al Ministero dello Sviluppo Economico alla fine dello stesso mese. La stampa é avvenuta nel mese di maggio con una tiratura di 950 esemplari, di cui 600 dell’edizione in lingua portoghese (400 per le imprese associate, 50 alla stampa economica, 150 a personalità del mondo politico ed economico) e 350 in lingua italiana ( 50 per i soci, 140 per le CCIAA e rispettive agenzie speciali e Centri Esteri e le restanti per soddisfare le richieste che regolarmente sono pervenute nel corso dell’anno). “Calendario delle fiere internazionali che si realizzano in Portogallo nel 2009” e “Calendário das feira internacionais que se realizam na Itália em 2009”: i calendari sono stati pubblicati nel mese di gennaio in base ai dati ottenuti dagli enti organizzatori. La tiratura del Calendario in lingua italiana è stata di 350 esemplari con la stessa distribuzione segnalata a proposito della Relazione de Presidente, mentre per quello in lingua portoghese sono state stampate e distribuiti 600 esemplari, di cui 400 ai soci, 150 alle associazioni imprenditoriali ed agenzie di viaggio specializzate nelle fiere. WEB SITE www.ccitalia.pt : il sito, che ha subito una riformulazione totale nel 2008, è stato mantenuto aggiornato con alcune modifiche per renderne più agevevole la consultazione. Formazione Insegnamento della lingua italiana : i corsi di lingua italiana sono stati realizzati presso la Delegazione della Camera a Porto, dando continuità a quanto iniziato negli anni scorsi. Il programma didattico prevede nove livelli progressivi, della durata di tre mesi ciascuno, che si realizzano in tre periodi dell’anno: gennaio/marzo, aprile/giugno e ottobre /dicembre. L’orario è post-lavorativo al fine di consentire la frequenza di studenti e lavoratori e si suddivide in due turni: il primo dalle 17:30 alle 19:00 ed il secondo dalle 19: 00 alle 20:30, tutti i giorni della settimana meno il mercoledì ed i festivi. Nel 2009 abbiamo realizzato tre corsi intensivi, di un mese ciascuno: 2 nel mese di luglio ed 1 nel mese di settembre. Il lettore di lingua e letteratura italiana presso la Facoltà di Lettere dell’Università Statale di Porto assicura l’orientamento didattico. A tutti gli iscritti ai corsi è rilasciato un certificato di frequenza, mentre a partire dal superamento del terzo livello viene attribuito un Diploma, riconosciuto negli ambienti locali come titolo qualificante nel curriculum dei candidati ad un impiego 24 presso le aziende che hanno rapporti con l’Italia e como guide turistiche. Certificazione ISO 9001:2000 : La Camera è titolare della Certificazione ISO 9001:2000 fin dal 2002. La validità della certificazione è triennale, soggetta a verifiche annuali. Il triennio in corso scade il 13 aprile 2011, e nei giorni 15 e 16 marzo 2009 abbiamo avuto la visita ispettiva di controllo annuale da parte dell’ente certificatore SGS. È stata accertata la piena osservanza dei procedimenti previsti nel Manuale della Qualità e constatato, mediante l’esame dei questionari relativi alla costumer satisfaction , un tasso di gradimento del 4,43 su 5,00 ovvero più vicino a OTTIMO che a BUONO. Formazione del personale : nel mese di marzo i Personal Computer in funzione sia presso Delegazione di Porto, con apparecchi di ultima software. Il personale è stato addestrato l’assistenza al sistema informatico della estremamente positivi e notevoli vantaggi dell’espletamento del lavoro. abbiamo sostituito tutti la sede che presso la generazione e rispettivo dal tecnico che cura Camera con risultati dal punto di vista Formazione professionale Nell’ambito della formazione professionale finanziata dal Fondo Sociale Europeo e dal Governo portoghese, nel 2009 abbiamo realizzato corsi dedicati al turismo ed alla realizzazione di eventi a Lisbona ed a Viseu. Nel contempo, siamo stati abilitati a realizzare presso la Delegazione di Porto, corsi di “Insegnamento alternativo”. Questi corsi corrispondono agli ultimi tre anni del liceo ed il diploma finale consente l’accesso all’Università. Oltre alle materie di base che costituiscono il programma del 10º, 11º e 12º anno, i corsi che ci sono stati assegnati sono orientati al Turismo e Tempo Libero, nonché alla Tecnica di Realizzazione di Eventi. Nel secondo semestre del 2009 abbiamo iniziato 2 corsi che termineranno nel primo trimestre del 2012; attualmente stiamo raccogliendo iscrizioni per realizzare per lo meno un altro corso triennale, con inizio nel mese di gennaio del 2010. Promozione fiere e missioni 25 Fiera Milano – Nell’ambito del contratto di rappresentanza, rinnovato per l’anno 2009, abbiamo svolto le seguenti attività: Calendario Fiere - Abbiamo tradotto in lingua portoghese ed inserito nel nostro sito web il calendario delle fiere internazionali che si realizzano nei recinti di Fiera Milano; contemporaneamente abbiamo stampato 1.000 copie che sono state inviate ai tour operators ed alle principali agenzie di viaggio (540 su 1.102) e distribuite in occasione della Borsa del Turismo di Lisbona, svoltasi da 21 al 25 gennaio. Desk informativo – Il nostro desk informativo ha registrato una media mensile di 28 contatti. Le richieste hanno riguardato informazioni sulle manifestazioni fieristiche di maggiore interesse per il paese: moda, mobili ed arredamento, articoli da regalo, bigiotterie, macchine ed attrezzature meccaniche, materiale elettrico, ambiente e energie alternative. LIVINLUCE – ENERMOTIVE : 26-30.05.2009. Le azioni da svolgere concernevano la vendita di spazi espositivi, per le quali non abbiamo avuto riscontro da parte delle imprese portoghesi, a causa della profonda crisi che il mercato attraversa. Abbiamo però provveduto a divulgare la fiera per promuovere le visite di operatori del settore. EIRE: 9-12.06.08. Anche per questa fiera non è stato possibile ottenere la partecipazione di espositori portoghesi, ma ne abbiamo promosso la divulgazione presso i più importanti promotori immobiliari. Altre fiere: FIERA DI VERONA: nel 2009 abbiamo iniziato i rapporti con la Fiera di Verona, collaborando per tre fiere che ivi si realizzano: - VINITALY: 02-06.04.2009. Per questa fiera abbiamo acquisito la partecipazione come espositore di una importante associazione portoghese di produttori vinicoli, che ha acquistato uno spazio di 64 metri quadrati. Abbiamo inoltre selezionato un buyer interessato ad ampliare la gamma dei vini italiani che distribuisce in Portogallo. - ABITARE IL TEMPO: 17-21.09.2009. Abbiamo realizzato la promozione di visitatori professionali per questa manifestazione e, quantunque non fosse previsto l’incarico di vendita di spazi, abbiamo ottenuto la partecipazione di un produttore portoghese con uno stand di 16 metri quadrati. - MARMOMACC: 30.09-03.10.2009. Abbiamo promosso la visita di due buyers portoghesi, adempiendo all’incarico ricevuto, e divulgato la manifestazione presso gli operatori potenzialmente interessati. Partecipazione a fiere portoghesi ALIMENTARIA: 19-22.04.09 – Lisbona. Siamo stati presenti in questa fiera grazie all’ospitalità dell’ente organizzatore, per poter 26 contattare gli espositori presenti al fine di promuovere le fiere dello stesso settore che si svolgono in Italia, nonché per assistere gli importatori di prodotti italiani presenti. TECNOFIL/AMBIURBE: 17-20.06.2009 – Lisbona. Questa fiera comprendeva 2 settori distinti: abbiamo partecipato a TECNOFIL con le stesse finalità riferite nel punto precedente: divulgare le fiere italiane ed assistere le imprese interessate ad operare con l’Italia. Per quanto conerne AMBIURBE la nostra partcipazione si inquadrava nel Progetto Sostenibilità e, pertanto, non rientra né come attività svolta nè come spese nell’ambito di questo progetto. CERANOR: 02-09.09.2009 – Porto. Siamo stati presenti a questa manifestazione che ci ha permesso di contattare gli importatori portoghesi di prodotti italiani e di promuovere le fiere del settore che si realizzano in Italia. Altre iniziative FISHMEET: 12-14.96.2009 – Terrasini. Su incarico della CCIAA di Palermo abbiamo organizzato la visita di un importatore portoghese di prodotti itticoli e di un giornalista specializzato nel settore. Convention delle CCIE: 24-29.10.2009 – Salerno. Su incarico di INTERTRADE, Agenzia della CCIAA di Salerno, abbiamo organizzato la visita di due buyers rispettivamente dei settori eno-alimentare e turistico per incontri con aziende campane. CHEM-MED: 26-27.11.2009 – Milano Su incarico di INNOVHUB, Agenzia della CCIAA di Milano, abbiamo organizzato la visita di un buyer portoghese. TERRA FELIX: 4-8.12.2009 – Napoli. Su incarico di INTERTRADE, Agenzia della CCIAA di Salerno, abbiamo organizzato la visita di due buyers portoghesi di prodotti alimentari. Attività dell’Osservatorio per la promozione del turismo verso l’Italia Nell’ambito della convenzione celebrata con l’ENIT, abbiamo svolto le seguenti attività: Divulgazione attraverso la stampa. La presenza dell’Italia presso la stampa di settore, nel corso del 2009, é stata nuovamente superiore rispetto all’anno precedente. In seguito agli appoggi redazionali e all’attività di divulgazione intrapresa da quest’Osservatorio, la presenza delle città d’arte, Roma fra tutte, ma anche l’Italia del Sud, in 27 particolare la Puglia e la Sicilia, é aumentata considerevolmente. Lo stesso vale per la Liguria, in particolar modo Genova, le Cinque Terre e Portofino, e per le località sciistiche dell’arco alpino: a dimostrazione di questo verranno pubblicati nel numero di febbraio 2010 della rivista mensile “Visão Vida e Viagens”, ma come risultato dell’attività svolta durante il 2009, due importanti dossier riguardanti la Liguria e le località sciistiche italiane. Si segnala inoltre la divulgazione, presso la stampa specializzata, dei World Travel Awards, che hanno visto l’Italia primeggiare in diverse categorie. Iniziative di co-marketing. 1. Campagna di Co-marketing con l’operatore GSVT: Dal 24 al 30 giugno 2009 ha avuto luogo nelle città di Lisbona, Porto e Braga, una campagna di co-marketing organizzata da noi in collaborazione con il tour operator GSVT - Gestão de Serviços e Viagens de Turismo. La campagna é stata realizzata mediante l’affissione, sulla fiancata destra degli autobus delle città sopra riferite, di un billboard dalle dimensioni di 217 X 59 cm. All’interno del billboard appariva in primo piano la scritta “Vivere l’Italia é vivere intensamente vacanze da sogno” seguita dalla dicitura “Consulta il suo agente di Viaggio”. Come sfondo sono state utilizzate dieci immagini facilmente riconducibili alla destinazione Italia ed ai suoi principali prodotti turistici. I billboard hanno occupato la fiancata destra di 378 autobus della città di Lisbona, di 298 autobus della città di Porto e di 74 autobus della città di Braga. Nell’ambito di questa iniziativa, inoltre, sono state realizzate azioni di formazione per agenti di di viaggio, che hanno avuto luogo nel mese di maggio in cinque differenti città ed hanno coinvolto 220 partecipanti; é stata inoltre pubblicata una pagina pubblicitaria ENIT all’interno del catalogo 2009 dell’operatore, stampato in 60.000 copie e distribuito alle agenzie di viaggio. 2.Campagna di Co-marketing con il vettore aereo TAP AIR PORTUGAL, costituita dalle seguenti iniziative: - campagna pubblicitaria su un totale di 750 autobus di Lisbona, Porto e Braga con billboards di dimensioni 217 x 57 cm.; - trasmissione di un totale di 140 spots pubblicitari di 20” e 5”, tra le ore 6,00 e le ore 19.00, sulla Radio TSF a diffusione nazionale, per due settimane nel mese di novembre, eccezione fatta per i week end; - pubblicazione di ½ pagina pubblicitaria su due numeri consecutivi delle riviste a diffusione nazionale Caras, Gingko, Fugas e sulla rivista "Visão; pubblicazione di banners inerenti la campagna sui siti www.tapvictoria.com, www.flytap.com, www.tapagents.com, www.tapcorporate.com; - divulgazione della campagna all'interno delle newsletter "Flytap", distribuita a 95.000 indirizzi e-mail portoghesi, e “Victoria”, distribuita a 200.000 indirizzi e-mail portoghesi e brasiliani; 28 - realizzazione di una promozione "Miles & Cash" per le destinazioni italiane; - sono stati elaborati dei pacchetti city breaks per le destinazioni italiane con offerte speciali per gli acquisti on line; - è stato realizzato un concorso che prevedeva l'offerta di 3 viaggi per 2 persone verso una delle destinazioni TAP in Italia; - pubblicazione di una pagina pubblicitaria all'interno della rivista di bordo "UP"; - posters e materiale grafico per i negozi TAP e l'Aeroporto di Lisbona; - sottoscrizione del servizio "Google website partnership" per la campagna. Eventi: - Pranzo di presentazione della guida realizzata dall’Osservatorio “Regiões da Itália”, presso un prestigioso Hotel di Lisbona, a base di piatti tipici della gastronomia italiana. - Partecipazione ad eventi realizzati presso l’Ambasciata d’Italia a Lisbona, con distribuzione di materiale informativo, tra i quali si segnala la presentazione del reportage televisivo “Imagens de Marca País: Itália”. Questo Osservatorio ha fornito appoggio redazionale alla troupe per la realizzazione del reportage, trasmesso sul canale televisivo SIC Noticias. - Partecipazione alla presentazione, tenutasi a Lisbona, dei nuovi treni ad alta velocità di Trenitalia. Durante l’evento si é avuto modo di stabilire nuovi contatti con tour operators e la stampa. - Giornata Europea delle Lingue: l’Osservatorio di Lisbona ha partecipato all’iniziativa con un desk per la distribuzione di materiale informativo, in collaborazione con l’Istituto Italiano di Cultura. Fiere e workshop: - BTL 2009. L’Osservatorio ha visitato l’edizione 2009 della BTL, Bolsa de Turismo de Lisboa, la più importante manifestazione fieristica portoghese dedicata al turismo. Con l’occasione si é avuto modo stabilire contatti con vari tour operators locali. - BIT - Buy Italy, Milano. Questo Osservatorio ha accompagnato 3 operatori portoghesi all’edizone 2009 della Borsa Internazionale del Turismo di Milano. - Art Cities Exchange - Globe, Roma. All’edizione 2009 della manifestazione, l’Osservatorio ha accompagnato 5 operatori portoghesi. 29 - BITM - Borsa Internazionale del Turismo di Montagna, Trento. L’Osservatorio ha predisposto, per la prima volta, la partecipazione di 2 operatori portoghesi alla BITM 2009, Borsa Internazionale del Turismo di Montagna. - BTS - Borsa del Turismo Scolastico e Studentesco, Genova. L’Osservatorio ha predisposto la partecipazione di 2 operatori portoghesi. - AUREA - Borsa Internazionale del Turismo Religioso, Foggia. L’Osservatorio ha predisposto la partecipazione di 3 tour operators portoghesi. Educational e press trip: - Assistenza per la realizzazione di un press trip a Roma e Salerno per le redazioni di Volta ao Mundo e Imagens de Marca, dal quale sono scaturiti due importanti articoli, realizzati dalla redazione di Volta ao Mundo, ed un reportage televisivo trasmesso in 6 occasioni sul canale televisivo Sic Noticias. - Press trip per le redazioni di “Fugas” (Sicilia, Trieste, Dolomiti-forni di Sopra), “Volta ao Mundo” (Sicilia), “Travel & Safaris” (Firenze) e “Rotas e Destinos” (Milano e Venezia). - Press trip a Roma per l’inaugurazione della rotta Easyjet LisbonaRoma, in collaborazione con ATLazio. Al press trip hanno partecipato 9 giornalisti di altrettante redazioni. Tra gli articoli pubblicati in seguito al viaggio, si segnala quello pubblicato da Metro, il più importante giornale a distribuzione gratuita in Portogallo. - Seminario sul prodotto neve in Italia. Abbiamo realizzato a Lisbona, una presentazione del panorama sciistico italiano, seguita da un seminario di formazione dedicato all’offerta turistica italiana per il prodotto “neve”, a beneficio di agenti di viaggio, operatori e giornalisti. Durante il seminario si è dato spazio alle esperienze dirette degli operatori. - Pubblicazione della guida “Regiões da Itália”. L’ Osservatorio ENIT di Lisbona ha realizzato in diecimila esemplari una guida turistica di 100 pagine, in portoghese, sulle regioni italiane, destinata al grande pubblico e, soprattutto, ad agenti di viaggio e tour operators. - Newsletters e comunicati stampa. Nel corso del 2009 sono state inviate tre newsletters, quattro comunicati stampa e tre e-news alla stampa specializzata e agli operatori del settore. 30 Studi e ricerche: Nel corso del 2009 sono estate evase le seguenti richieste provenienti dalla sede centrale: Annual Report 2008; Focus Turismo e Moda; Indagine Pasqua 2009; Indagine per IMEX 2009; Dati statistici per regione Toscana. ; Indagine Estate 2009; Traduzione “etichette” per nuovo sito web ENIT; Rilevazioni delle prenotazioni nei mesi di luglio e agosto; Indagine per ECOTUR 2009; Indagine Natale 2009; Rapporto congiunto 2011; Progetto di rete sulla sostenibilità Nel 2009 abbiamo partecipato come partner al progetto di rete sulla “Sostenibilità”, di cui è stata capofila la consorella di Francoforte. In tale ambito abbiamo svolto le seguenti attività: - nel mese di marzo, è stata redatta e spedita alla capofila una nota riassuntiva sull’andamento del mercato portoghese delle energie da fonti alternative nonché sugli incentivi promossi dal governo portoghese per l’installazione di pannelli solari. Contemporaneamente, è stato aggiornato il Dbase esistente composto da circa 800 nominativi di imprese portoghesi del settore dell’ambiente e delle energie rinnovabili. - Nel mese di aprile 2009, abbiamo spedito una e-comunicazione indirizzata al nostro Dbase riportando la divulgazione della realizzazione della Borsa contatti in occasione della Intersolar tenutasi a Monaco di Baviera, dal 27 al 29 maggio 2009. Questa Camera ha segnalato che erano presenti in fiera in qualità di espositori 3 imprese portoghesi. Nello stesso periodo, abbiamo spedito una e-comunicazione con la divulgazione della Conferenza Internazionale sull’Energia Sostenibile e le Politiche Ambientali, che ha avuto luogo ad Istambul, dal 13 al 15 maggio scorsi. - Nel mese di giugno abbiamo partecipato con un desk informativo al Salone dell’Ambiente e della Sostenibilità, tenutosi a Lisbona dal 17 al 20 di giugno. Per l’occasione, abbia spedito un’e-comunicazione a circa 900 imprese italiane che potevano essere eventualmente interessate al mercato portoghese, e le abbiamo invitate a partecipare come espositori oppure come visitatori, offrendo i nostri servizi. Abbiamo avuto 31 l’adesione di un’impresa produttrice di trituratori per residui solidi industriali, per la quale abbiamo organizzato un’agenda di incontri. - Nel mese di settembre abbiamo spedito una e-comunicazione indirizzata a tutti i nominativi della nostra mailing list, divulgando la realizzazione del Forum di Orientamento Tecnologico, che ha avuto luogo, nell’ambito del progetto di rete, presso la Fiera Tecnica Internazionale di Plovdiv, dal 28 settembre al 3 ottobre. - Dal 28 al 31 ottobre abbiamo partecipato alla ECOMONDO 2009, presso la Fiera di Rimini. Abbiamo avuto l’adesione di due imprese portoghesi che hanno realizzato, rispettivamente, 23 e 18 incontri, assistiti dalla nostra responsabile per il progetto, con risultati più che soddisfacenti. Abbiamo espresso alla capofila il nostro interesse a partecipare ad una seconda annualità del progetto, che dovrebbe realizzarsi nel 2010. Attività della rete delle Camere di Commercio italiane all’estero Riferiamo infime le attività organizzate dalla nostra associazione, l’ASSOCAMERESTERO, e che coinvolgono tutte le CCIE sia globalmente che per la loro appartenenza ad una area geografica. - “Business Atlas” : si tratta di una pubblicazione annuale, edita da ASSOCAMERESTERO, che comprende le schede paese elaborate da tutte le Camere di Commercio Italiane all’Estero, nonché i dati completi di ogni singola Camera, con l’indicazionedelle principali attività programmate e dei servizi messi a disposizione degli operatori. L’aggiornamento per l’edizione 2009 è stato effettuato nel mese di marzo. - “Riunioni d’area” : il Presidente ed il Segretario Generale hanno partecipato alla riunione dell’Area Europa delle CCIE, tenutasi a Torino nei giorni 19 e 20 febbraio 2009. - “Convention annuale delle CCIE ” : il Presidente ed il Segretario Generale hanno partecipato alla Convention annuale delle Camere di Commercio italiane all’estero, tenutasi a Salerno dall’ 24 al 29 ottobre 2009. -“Seminario formativo per i Segretari Generali”: il Segretario Generale ha partecipato a tutte le sessioni del seminario formativo organizzato da ASSOCAMERESTERO, svoltosi a Caserta, dal 4 al 9 luglio 2009. 32 - “Comitato per l’upgrading dei servizi delle CCIE”: il Presidente ha partecipato a diverse riunioni tenutesi a Roma presso l’ASSOCAMERESTERO, nella qualità di Presidente del Comitato. ***** Nel terminare questa relazione, desidero esprimere, a nome personale, del Consiglio Direttico e di tutti gli associati, i più vivi ringraziamenti all’Ambasciatore d’Italia, Dott. Luca del Balzo di Presenzano, ed al responsabile dell’Ufficio Commerciale presso l’Ambasciata d’Italia, Dott. Giovanni Brignone, per la collaborazione prestata alla nostra Camera. Un ringraziamento finale ai membri del Consiglio, al Segretario Generale ed al personale della Camera per la loro collaborazione, che ha reso possibile la realizzazioen della nostra attività. Lisbona, 31 dicembre 2009 Il Presidente (Dr. Filippo Montera) 33