Relatório do Presidente 2009

Transcrição

Relatório do Presidente 2009
1
PRIMEIRA PARTE
2
1. A situação económica portuguesa em 2010 com um olho
para 2011
Depois de a crise económica que abalou o mundo ter tocado o
ponto mais fundo em 2009, verificou-se em 2010 uma recuperação
generalizada, mitigada por alguma incerteza acerca da sua
sustentabilidade aqui e ali. Isto, devido ao facto de existir, no conjunto
das economias avançadas, a necessidade de ajustamento dos sistemas
financeiros e dos balanços dos agentes públicos e privados.
Esta situação afectou em especial – como justamente realçou o
Banco de Portugal no seu Boletim de Outubro – os países que, como
Portugal, “conjugaram aumentos substanciais e não antevistos dos
défices e da dívida pública com um conjunto de fragilidades de natureza
estrutural, nomeadamente em termos do grau de endividamento
externo, do crescimento tendencial da economia ou da robustez do
sistema bancário”.
E esta fragilidade, esta maior vulnerabilidade fez com que, num
ou outro domínio, os indicadores macro-económicos tenham ficado
aquém das médias comunitárias, como foi – mais emblematicamente –
no caso do crescimento do PIB (que deverá colocar-se entre +1,2% e
+1,4%, frente ao +1,7% da Euro-zona e ao +1,8% da UE/27); do défice
orçamental (-7,3% previsto, em face de -6,5%) e do desemprego (calculase ter atingido 10,9% comparado com 10,1% da média UE).
Houve, porém, domínios nos quais as performances portuguesas
ultrapassaram pela positiva as de muitos parceiros e das médias
europeias: foi o caso da inflação, cuja projecção aponta para um
aumento de 1,4%, em linha com a previsão da média dos países do
Euro mas inferior àquela dos UE/27 (+1,8%). E é também o caso das
exportações de bens e serviços: +15,7% em comparação com o ano
anterior e com um maior dinamismo face às importações (que
aumentaram 10,5%). Mas sobre a balança comercial nos iremos
entreter mais difusamente no capítulo seguinte.
Agora, para dar uma informação cabal sobre os dados macroeconómicos representativos do ano de 2010, convém acrescentar, em
primeiro lugar, que o mencionado défice orçamental de 7,3% foi fruto da
conjugação de dois factores desfavoráveis, o modesto incremento do
PIB, por um lado, e o impróvido aumento das despesas, por outro.
Mesmo assim, é justo frisar que em 2009 este indicador quedara-se a
um nível bastante superior: 9,3%.
3
A procura interna deve ter acusado um crescimento de +0,4% em
relação ao ano anterior; o consumo privado uma subida de 1,8%; e o
público de 1,5%. Os investimentos, por fim, deverão ter registado uma
nova queda, depois daquela acentuada de 2009 (de momento não são
notórios nem os dados totais nem a sua repartição entre internos –
públicos e empresariais – e estrangeiros).
Os outros principais indicadores não sofreram alterações de vulto:
a dívida pública deve ter repetido o resultado de 2009 (os dados
provisórios falam em 82,1%), mas neste caso Portugal encontra-se na
companhia de muitos outros países não respeitadores do parâmetro de
Maastricht (60%). O PIB “per capita” cifrou-se entre 70 e 75% da média
da Euro-zona e em 80% da dos 27 países da UE e a produtividade
deverá ter confirmado os mesmos valores de 2009 (70%).
Sendo óbvias as conclusões a retirar, achamos que os
comentários seriam uma repetição supérflua do que foi apontado em
anteriores relatórios. Há só um aspecto que queremos realçar mais uma
vez: de facto, a situação que sobressai de tudo o que foi referido não
tem, em nosso entender, um responsável único: público e privado têm
que assumir a sua quota-parte e arrepiar caminho.
De resto, foram as próprias instâncias internacionais mais
autorizadas (Comissão Europeia, FMI, OCDE, para não falar das
agências de rating) que – na altura em que o Governo português se viu
obrigado a tomar as notórias medidas extraordinárias que visam reduzir
a dívida – deixaram bem clara uma recomendação, que tem duas faces:
de um lado, melhorar a capacidade de controlar a despesa pública e do
outro pôr em prática as medidas de austeridade com a devida prontidão
(até agora pouco habitual).
O mundo empresarial, por seu lado, tem uma tarefa não menos
essencial; isto é, fazer com que deixem de constituir apenas uma
minoria os casos de firmas competitivas a nível internacional, bem
colocadas no mercado, com chefias e “quadros” à altura e com pessoal
bem enquadrado e conduzido (e com condizente formação profissional).
Trata-se, como é evidente, de uma tarefa que cabe aos
responsáveis de topo: o trabalhador português, pela sua parte, já deu
provas de não ficar atrás de ninguém – quando inserido num contexto
bem organizado e eficiente – no que respeita a produtividade.
Porque o que está em causa é a produtividade, é neste terreno
que se joga este desafio decisivo: no terreno da organização do trabalho;
da actualização dos processos e dos instrumentos de produção; da
responsabilização, hierarquizada e compartilhada, de todos os que
participam na cadeia produtiva (e com a esperança de que, por seu
4
lado, os mais diversos serviços da função pública acabem de contribuir,
em várias formas, para os referidos baixos índices de produtividade).
E à custa de ser acusados de traçar uma visão pessimista,
achamos que o tempo disponível é muito curto, tendo em conta que os
prenúncios para 2011 não são menos sombrios: de facto, o conjunto
das medidas de austeridade deixa antever um crescimento nulo do PIB,
quando não negativo (-0,2% é a estimativa da OCDE, -1% a da
Comissão Europeia e -1,3% a do Banco de Portugal), sem falar do FMI,
que aponta para uma contracção de 1,4%. Também a inflação, por seu
lado, é prevista em aumento, puxada sobretudo pelo agravamento do
IVA.
O Governo, por seu lado, assume que um contributo decisivo para
chegar, mesmo assim, a terreno positivo possa vir das exportações:
trata-se – em nossa modesta opinião – de uma aposta ousada, uma vez
que exceder a boa performance de 2010 implica ou, melhor, pressupõe
desatar os “nós” dos quais falaremos dentro de momentos.
Tudo leva a concluir, por fim, que as probabilidades de entrar em
recessão sejam objectivamente elevadas, pela pressão conjunta de
vários factores: o aumento dos preços e dos impostos, a estagnação ou
redução dos ordenados, o possível aumento do desemprego, a redução
dos consumos.
E antes de concluir, não podemos ignorar que se estão a tornar
cada vez mais insistentes os “rumores” sobre a “entrada” do FMI e do
fundo europeu de estabilização. O Governo está a tentar evitar, a tudo o
custo, esta intervenção; mas chegados a este ponto, nos seja consentido
colocar um ponto de interrogação: será verdade que esta eventualidade,
caso venha a concretizar-se, irá acarretar só consequências negativas?
Ou não será verdade que os custos que se estão a pagar para
evitá-la acabarão por ser insustentáveis?
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2. A balança comercial e as trocas com Itália
Já se adiantou no capítulo anterior o resultado favorável do
comércio externo (exportações aumentadas bastante mais do que as
importações: +15,7% em face de +10,5%), mas o aspecto que, em
perspectiva, julgamos mais animador é talvez outro, isto é, a
aumentada incidência nos produtos em saída dos que incorporam
média e alta tecnologia: segundo uma estimativa não oficial, uma
percentagem que oscila entre 70 e 75% do total exportado tem
conteúdos de tecnologia avançada. Trata-se de um dado que adquire
um significado ainda mais animador ao ter em conta que essa
percentagem, até duas décadas atrás, nem chegava a 50%.
Não se pode, por outro lado, ignorar os pontos negativos, que são
mais e de peso: a taxa de cobertura das importações através das
exportações, para começar, não consegue descolar de uma percentagem
oscilante entre 62% e 65% (a de 2010 – 64,8%, isto é, mais 3 pontos em
comparação com a de 2009 – é das mais favoráveis, ao passo que em
toda a década, apenas em 2003 esta barreira foi ultrapassada: 68%). E
atendendo à crónica desproporção entre os volumes em entrada e
aqueles em saída, o défice – apesar deste andamento positivo –
aumentou: foi de 19.600 milhões de euros em 2009 passou a ser de
20.014 milhões no ano findo (continuando assim a contribuir
pesadamente para a acumulação da dívida externa).
Dificuldades não menores se afiguram, em segundo lugar, em
reduzir a quota de comércio que se efectua dentro do espaço
comunitário, isto é, a volta de 75% nos dois sentidos. Sobre a
conveniência de corrigir este desequilíbrio achamos desnecessário
qualquer comentário: queremos apenas acrescentar que a dificuldade
demonstrada em inverter esta tendência explica, quiçá, a persistente
imobilidade, esta espécie de “cristalização”, das trocas com o exterior.
E há, enfim, um terceiro ponto que não pode ser descurado,
intimamente ligado com o que acabamos de apontar: de facto, as
exportações portuguesas mantiveram substancialmente inalterado o
seu peso em relação ao PIB desde que o país entrou na outrora
Comunidade Europeia (CEE, 1986), ao contrário do que conseguiram
outros partners europeus, que aumentaram consideravelmente o
volume das suas saídas e, por conseguinte, a sua incidência no produto
interno (sem falar de países extra-europeus, como o Brasil ou o México,
que aumentaram esta participação em 70% e 100%, respectivamente).
Os dados estatísticos fornecem, a bem ver, uma indirecta
confirmação do que acabamos de dizer: quer a tipologia de produtos
quer a sua distribuição geográfica mantêm inalteradas incidências
6
quantitativas, por um lado, e participações dos principais parceiros, por
outro.
Mais em pormenor, no que se refere à tipologia de produtos, há
dois sectores – o dos aparelhos, máquinas e outro equipamento eléctrico
e electrónico, juntamente com o dos veículos automóveis, tractores e
suas partes – que preenchem destacados os lugares cimeiros, cruzando
as respectivas posições: em saída os automóveis pesam mais do que
máquinas e aparelhos (18% e 12%) em entrada verifica-se o contrário
(14% os primeiros e 15% os segundos). Mas sem descurar que a estas
percentagens correspondem valores muito desiguais: o tal 30% em
saída vale 10.500 milhões de euros e o mesmo em entrada pesa por
16.500 milhões de euros.
Nos lugares seguintes encontram-se, distanciados, em saída,
pasta de celulosa e papel, cortiça, tabaco, produtos plásticos, têxteis;
em entrada, combustíveis, lã, algodão e outras matérias-primas para
vestuário, móveis, etc.
Com referência à distribuição territorial (e lembrando que os três
quartos das trocas se realizam dentro do espaço comunitário), é natural
que o vizinho ibérico seja o parceiro predominante, nos dois sentidos: as
exportações portuguesas para Espanha representam quase 27% do
total mundial e 35,5% quando comparadas com o sub-total da UE, ao
passo que no caso das importações estas percentagens atingem,
respectivamente, 31% e mais de 41%.
Os lugares seguintes são ocupados pela Alemanha e pela França,
nesta ordem, quer nas saídas quer nas entradas, deixando muito
distanciados os países que preenchem as posições sucessivas (Reino
Unido e Holanda nas saídas e Itália e outra vez Holanda nas entradas).
Aliás, sempre a propósito da excessiva concentração das relações
comerciais portuguesas, não é menos invulgar o facto de os valores dos
3 primeiros parceiros representarem, em conjunto, mais de metade de
todo o comércio externo português (52,3% as entradas e 51,4% as
saídas) e pouco menos de 70% das trocas realizadas dentro da UE (mais
concretamente 69,1% as primeiras e 68,5% as segundas). São dados
cuja eloquência torna desnecessário qualquer comentário.
Por último, algumas palavras sobre as relações com Itália, com
uma pequena introdução, útil para enquadrar melhor o assunto:
também o país que representamos averbou um bom resultado no
comércio externo; só que – ao contrário de Portugal – viu aumentar as
importações bastante mais do que as exportações (+22,8% as primeiras
e +15,5% as segundas) com a consequência de prejudicar o tradicional
equilíbrio entre os dois fluxos (a taxa de cobertura, de facto, baixou de
quase 99 para 93%). Também a repartição entre UE e extra-UE se
7
confirmou equilibrada: 58% e 42% nas saídas e 55% e 45% nas
entradas. O défice, por conseguinte, concentrou-se quase todo no
comércio fora do espaço comunitário.
Feito este intróito, resta acrescentar que não se registaram
alterações de vulto: um ligeiro aumento do montante das importações
portuguesas, em comparação com o ano anterior (com uma quota de
5,7% do total geral e de 7,5% do sub-total UE, em face de,
respectivamente, 5,6% e 7,1% de 2009) e valores inalterados nas
exportações (com percentagens de 3,8% sobre o total e de 5%
limitadamente à área UE, que repetem as de 2009 sem alterar nem um
décimo). Também a taxa de cobertura ficou praticamente igual: 42,8%.
Procedentes de Itália, entram em Portugal automóveis e suas
partes, máquinas, aparelhos e outros equipamentos, por valores que
atingem, em conjunto, quase 40% do total. O resto está repartido por
quantidades pouco relevantes, à excepção dos móveis, produtos
farmacêuticos, peles e confecções.
As mercadorias portuguesas que vão para Itália são constituídas
maioritariamente por veículos automóveis, máquinas, aparelhos
eléctricos e electrónicos e suas partes e por tabaco. Produtos, estes, que
só em mínima parte contribuem a consolidar a imagem do “made in
Portugal”, uma vez que a atenção do utilizador final não se dirige à sua
origem – ainda por cima muitas vezes pouco evidenciada – mas sim ao
fabricante, à marca.
De resto, sem algo de novo que altere, de parte a parte, este
quadro, é fácil prever a continuação da actual situação. E a este
respeito não será inoportuno focar uns aspectos de fundo.
Do lado português, é notório que os escassos recursos de que
pode dispor anualmente o organismo público incumbido de promover o
produto português, estão a ser destinados, nestes anos mais recentes, a
investir segundo um critério de prioridades que até agora não incluiu a
Itália; daí que sem este suporte público será bem difícil que o
exportador português vença a instintiva, aprioristica relutância que
sempre manifestou em relação àquele mercado.
O sector exportador italiano, por seu lado, preenche, em Portugal
– de forma estável, como já referimos – um quarto lugar plenamente
satisfatório, ao ter em conta que os três primeiros são países cuja
presença, em Portugal, é incomparavelmente mais expressiva, por ter
uma componente importante de investimentos em sectores produtivos,
que no caso italiano são decididamente marginais. E parece-nos quase
inquestionável invocar a correlação existente entre investimentos
directos e aumento das trocas comerciais (não só – como as vezes se
8
pode crer – no sentido de favorecer unicamente as exportações dirigidas
ao país investidor).
Prever a concretização de investimentos italianos – pese embora
os esforços que, como Camera di Commercio italiana, temos
desenvolvido ao longo de muitos anos, sem grande êxito – apresenta-se
neste momento pouco realista, por uma série de considerações que,
resumidamente, convém mencionar.
Em Itália, a diminuição dos investimentos – quer nacionais quer
estrangeiros – que se está a verificar nestes anos mais recentes, é um
dos sintomas de abrandamento da sua economia. O país perdeu
competitividade e cresceu menos do que a maioria dos seus
competidores, por razões que nesta sede seria impróprio aprofundar,
mas que tem muitos pontos de contacto com a situação portuguesa
(sobretudo o atraso na introdução de reformas em sectores sensíveis
como o fisco, a saúde, a justiça).
E é um facto que o país está a ponto de perder a sétima posição,
ocupada por anos e anos, entre as maiores economias mundiais, a favor
do Brasil (porém este evento era expectável, tendo em conta que aquele
grande país se encontra numa fase de acelerado desenvolvimento, a
ponto que não é difícil prever que, continuando a subir na escala, o fará
à custa de países como o Reino Unido e, quiçá, a França).
Para acabar com esta breve digressão sobre Itália, convém
acrescentar que em 2010 a situação económica deu sinais positivos de
recuperação, depois do ano negro de 2009, com especial ênfase no que
diz respeito ao controlo e redução da despesa pública e ao sector
bancos-finanças. Não há dúvida, todavia, que as perspectivas mais
próximas vão continuar a ser condicionadas pelo peso incomportável da
dívida pública agregada, que continua a rodar os 118% do PIB (a maior
da UE/27) e que só em parte é mitigada pela contextual baixa
incidência da dívida privada (neste caso uma das mais contidas da
União Europeia).
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SEGUNDA PARTE
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1.
A balança comercial portuguesa
Período: Janeiro/Dezembro 2009 (dados provisórios).
Valores: 106 €uro, CIF para as importações e FOB para as exportações.
Fonte: I.N.E. – Instituto Nacional de Estatística – Portugal.
TOTAL PAÍS
Total
Importações C.I.F.
2008
Janeiro-Dezembro
61.174
2009
Janeiro-Dezembro
50.074
Diferença
%
18.2-
Exportações F.O.B.
37.961
31.085
18,2-
Saldo
Taxa de cobertura (%)
-23.213
62,-
-18.989
62,-
18,2
La bilancia intracomunitaria
Importazioni
C.I.F.
Totale
di cui da:
Spagna
Germania
Francia
Italia
Olanda
Regno Unito
Belgio
Svezia
Irlanda
Austria
Finlandia
Polonia
Danimarca
Rep. Ceca
Ungheria
Romania
Lussemburgo
Slovacchia
Grecia
Lituania
Bulgaria
Slovenia
Malta
Estonia
Lettonia
Cipro
2008
gen-dic
%
44.987 100,00
18.854
7.582
5.070
3.249
2.817
1.971
1.622
761
579
361
337
294
363
315
238
99
175
89
111
25
17
31
6
16
3
4
41,91
16,85
11,27
7,22
6,26
4,38
3,61
1,69
1,29
0,80
0,75
0,65
0,81
0,70
0,53
0,22
0,39
0,20
0,25
0,06
0,04
0,07
0,01
0,04
0,007
0,009
2009
gen-dic
%
39.073 100,00
15.788
6.202
4.281
2.770
2.620
1.605
1.389
520
483
378
356
294
290
274
230
141
92
92
90
39
33
30
12
9,6
4,7
1,4
40,41
15,87
10,96
7,09
6,71
4,11
3,55
1,33
1,24
0,97
0,91
0,75
0,74
0,70
0,59
0,36
0,24
0,24
0,23
0,10
0,08
0,08
0,03
0,02
0,01
0,00
Differenza
%
-13,14
-16,26
-18,20
-15,56
-14,74
-6,99
-18,57
-14,36
-31,67
-16,58
4,71
5,64
0,00
-20,11
-13,02
-3,36
42,42
-47,43
3,37
-18,92
56,00
94,12
-3,23
100,00
-40,00
56,67
-65,00
11
Esportazioni
F.O.B.
Totale
di cui per:
Spagna
Germania
Francia
Regno Unito
Italia
Olanda
Belgio
Svezia
Cipro
Polonia
Danimarca
Rep. Ceca
Finlandia
Malta
Irlanda
Austria
Romania
Grecia
Ungheria
Lussemburgo
Slovacchia
Bulgaria
Slovenia
Lituania
Estonia
Lettonia
2008
gen-dic
28.006
10.328
4.882
4.436
2.080
1.433
1.245
936
454
38
296
279
194
246
30
232
195
164
151
141
60
52
27
26
15
17
18
%
100,00
36,88
17,43
15,84
7,43
5,12
4,45
3,34
1,62
0,14
1,06
0,99
0,69
0,88
0,11
0,83
0,70
0,60
0,54
0,50
0,21
0,10
0,096
0,093
0,054
0,061
0,064
2009
gen-dic
%
23.271 100,00
8.158
4.047
3.751
1.719
1.156
1.111
748
363
266
259
226
203
131
115
110
184
167
108
89
51
51
16
15
10
9.8
7.1
35,06
17,39
16,12
7,39
4,97
4,77
3,21
1,56
1,14
1,11
0,97
0,87
0,79
0,72
0,56
0,49
0,47
0,46
0,38
0,22
0,22
0,07
0,06
0,04
0,04
0,03
Differenza
%
-16.90
-21,01
-17,10
-15,44
-17,35
-19,33
-10,76
-20,08
-20,04
600
-12,5
-18,99
4,63
-46,74
283,33
-52,58
-5,64
1,82
-28,47
-36,87
-15
-1,92
-40,74
-42,30
-33,33
-42,35
-60,55
La bilancia con i paesi extra-comunitari
(i primi 15 in milioni di Euro)
Importazioni
C.I.F.
Totale
di cui da:
Nigeria
Cina
Brasile
Stati Uniti
Norvegia
Russia
Arabia Saudita
Libia
Svizzera
Turchia
Algeria
Giappone
India
Iraq
Angola
2008
gen-dic
%
16.187 100,00
1.731
1.328
1.348
1.017
692
398
670
989
376
361
707
583
466
408
408
10,69
8,20
8,33
6,28
4,28
2,46
4,14
6,11
2,32
2,23
4,37
3,60
2,88
2,52
2,52
2009
gen-dic
%
11.001 100,00
1.242
1.105
870
850
582
527
402
332
313
280
274
273
262
153
151
11,29
10,04
7,91
7,73
5,29
4,79
3,65
3,02
2,85
2,55
2,49
2,48
2,38
1,39
1,37
Differenza
%
-32,03
-28,25
-16,79
-35,46
-16,42
-15,90
32,41
-40,00
-66,43
-16,76
-22,44
-61,24
-53,17
-43,78
-62,50
-62,99
12
La bilancia con i paesi extra-comunitari
(i primi 15 in milioni di Euro)
Esportazioni
F.O.B.
Totale di cui per:
Angola
Stati Uniti
Brasile
Svizzera
Capo Verde
Marocco
Messico
Cina
Algeria
Turchia
Venezuela
Mozambico
Canada
Singapora
Russia
2.
2008
gen-dic
%
9.943 100.00
2.266
1.272
318
285
258
259
219
174
171
179
49
89
171
863
181
22,79
12,79
3,20
2,87
2,59
2,60
2,20
1,75
1,72
1,80
0,49
0,90
1,72
8,68
1,82
2009
gen-dic
%
7.813 100.00
2.239
939
287
270
222
203
199
195
185
150
123
119
118
82
81
28,66
17,08
5,22
4,91
4,04
3,69
3,62
3,55
3,36
2,73
2,24
2,16
2,15
1,49
1,47
Differenza
%
-21,42
-1,19
-26,18
-9,75
-5,26
-13,95
-21,62
-9,13
12,07
8,19
-16,20
151,02
33,71
-30,99
-90,50
-55,25
Interscambio commerciale Portogallo – Italia
Periodo: gennaio/dicembre 2009 (dati provvisori).
Valori: €uro
Fonte: I.N.E. – Instituto Nacional de Estatística – Portugal.
Principali prodotti italiani importati dal Portogallo
Cap.
84
87
85
39
73
94
30
Descrizione
Reattori nucleari, caldaie, macchine, apparecchi e strumenti
meccanici e loro parti.
Vetture automobili, trattori, velocipedi, motocicli ed altri veicoli
terrestri, loro parti ed accessori.
Macchine, apparecchi e materiale elettrico e loro parti; apparecchi per la registrazione del suono o per la riproduzione delle
immagini e del suono o per la riproduzione delle immagini e del
suono per la televisione, parti ed accessori di questi
apparecchi.
Plastica e manufatti di plastica.
Manufatti di ghisa, ferro ed acciaio.
Mobili, mobili medico-chirurgici; materassi, cuscini e affini;
apparecchi per l’illuminazione non nominati né compresi
altrove; insegne pubblicitarie, insegne luminose, targhette
indicatrici luminose ed oggetti simili; costruzioni prefabbricate.
Prodotti farmaceutici.
Valore
480.376.129
265.866.841
151.331.012
138.340.447
126.259.426
115.911714
106.135328
13
41
61
72
90
62
64
48
51
52
83
71
32
19
54
33
76
18
42
34
74
38
93
29
21
55
89
69
40
70
08
44
22
60
68
59
82
96
53
Pelli (diverse da quelle per pellicceria) e cuoio.
Abbigliamento ed accessori a maglia.
Ghisa, ferro ed acciaio.
Strumenti di ottica, per fotografia e per cinematografia, di
misura, di controllo o di precisione; strumenti ed apparecchi
medico-chirurgici; parti ed accessori di questi strumenti.
Abbigliamento ed accessori, diversi da quelli a maglia.
Calzature, ghette ed oggetti simili; parti di questi oggetti.
Carta e cartone; manufatti di pasta cellulosica, di carta o
cartone.
Lana, peli fini o grossolani; filati e tessuti di crine.
Cotone.
Lavori diversi di metalli comuni.
Perle naturali o coltivate; pietre preziose o semipreziose e
simili, metalli preziosi, metalli laminati o in lamiere da metalli
preziosi e loro manufatti; bigiotteria; monete.
Estratti tintori e di tannino; tannino e derivati; pigmenti ed
altre sostanze coloranti; tinture e vernici; mastici; inchiostri.
Preparazioni a base di cereali, farine, amidi, fecole o di latte;
prodotti di pasticceria.
Filati artificiali o sintetici.
Oli essenziali e di resina; prodotti di profumeria e toletta;
preparati cosmetici.
Alluminio e manufatti di alluminio.
Cacao e sue preparazioni.
Lavori di cuoio o di pelli; oggetti di selleria e finimenti; oggetti
di viaggio, borse, borsette e simili contenitori; lavori di budella.
Saponi, agenti organici per superfici, preparati per lavaggi,
preparati lubrificanti, cere artificiali, cere preparate, prodotti
per manutenzione e pulizia, candele ed articoli simili, paste da
modellare, “cere” e composti per dentisti a base di gesso.
Rame e suoi manufatti.
Prodotti vari dell’industria chimica.
Armi, munizioni loro parti ed accessori.
Prodotti chimici organici.
Preparazioni alimentari varie.
Fibre artificiali o sintetiche.
Navigazione marittima o fluviale.
Prodotti ceramici.
Gomma e manufatti di gomma.
Vetro e suoi manufatti.
Frutta; scorze di agrumi o di meloni.
Legno, carbone di legna e lavori di legno.
Bevande, liquidi alcolici ed aceti.
Tessuti a maglia.
Lavori di pietra, gesso, cemento, amianto, mica o di altri
materiali simili.
Tessuti impregnati, spalmati, ricoperti, o stratificati; articoli di
materie tessili per uso tecnico.
Utensili, manufatti di coltelleria e posate e sue parti, di metalli
comuni.
Lavori vari.
Altre fibre naturali; filati di carta e tessuti di filati di carta.
105.959492
102.739.496
79.561.619
79.028.673
76.672.539
52.083.873
48.359.922
39.379.216
38.956.860
34.680.251
32.757.111
32.539.745
31.117.474
29.964.944
29.422.839
27.103.752
26.366.161
25.584.621
25.576.676
25.538.112
25.407.432
23.907.974
23.468.316
23.209.336
22.335.829
18.880.657
18.548.894
18.084.756
16.833.236
13.555.908
13.505.341
12.857.580
12.110.834
11.566.224
11.546.593
11.263.555
11.178.420
10.823.248
14
09
02
56
03
15
37
Caffè, tè, mate e spezie.
Carni e frattaglie commestibili.
Feltri e falsi tessuti.
Pesci e crostacei, molluschi e altri invertebrati acquatici.
Grassi e oli animali o vegetali; prodotti della loro scissione;
grassi alimentari lavorati, cere di origine animale o vegetale.
Giocattoli, giochi, oggetti per divertimento o sport; loro parti e
accessori.
Prodotti chimici inorganici; composti inorganici od organici di
metalli preziosi, di elementi radioattivi, di metalli delle terre
rare o di isotopi.
Tessuti speciali.
Residui e cascami delle industrie alimentari; alimenti preparati
per gli animali.
Sale; zolfo; gesso; calce; cemento.
Altri manufatti tessili lavorati; assortiti; manufatti di materie
tessili, calzatura, cappelli e manufatti per uso simile, usati;
stracci.
Seta.
Prodotti dell’editoria, della stampa o delle altre industrie
grafiche; testi manoscritti o dattiloscritti e piani.
Preparazioni di ortaggi o di legumi, di frutta o di altre parti di
piante.
Latte e latticini; uova di uccelli; miele naturale; prodotti
commestibili di origine animale non nominati né compresi
altrove.
Combustibili minerali, oli minerali e prodotti della loro
distillazione; materie bituminose; cere minerali.
Materie albuminoidi; prodotti a base di amidi o di fecole
modificati; colle; enzimi.
Piante vive e prodotti di floricoltura.
Zuccheri e prodotti a base di zuccheri.
Preparazioni di carni, di pesce o di crostacei, di molluschi o di
altri invertebrati acquatici.
Cappelli, copricapo ed altre acconciature; loro parti.
Veicoli e materiale per strade ferrate o simili e loro parti;
apparecchi meccanici (compresi quelli elettromeccanici) di
segnalazione per vie di comunicazione.
Orologeria.
Tappeti ed altri rivestimenti del suolo di materie tessili.
Sughero e manufatti di sughero.
Cereali.
Piume e calugine preparate e oggetti di piume o di calugine;
fiori artificiali; lavori di capelli
Zinco e lavori di zinco.
Strumenti musicali; parti ed accessori di questi strumenti
Tabacco
Semi e frutti oleaginosi; grani, semi e frutti diversi; piante
industriali o medicinali; paglie e foraggi.
Prodotti per la fotografia o per la cinematografia.
88
05
Navigazione aerea o spaziale
Altri prodotti di origine animale, non nominati né compresi
95
28
58
23
25
63
50
49
20
04
27
35
06
17
16
65
86
91
57
45
10
67
79
92
24
12
10.768.574
10.129.456
9.715.074
8.401.194
8.369.714
6.684.114
6.638.642
6.552.888
6.096.044
5.453.031
5.155.920
4.623.106
4.426.073
4.222.111
3.373.327
3.216.336
2.885.795
2.724.382
2.591.608
2.482.460
2.422.232
2.123.532
2.075.640
2.065.938
1.986.174
1.882.506
1.876.919
1.734.577
1.717.903
1.441.258
1.204.812
1.184.708
1.147.422
15
43
78
31
66
13
07
26
altrove.
Pelli da pellicceria e loro parti; pellicce artificiali.
Piombo e lavori di piombo.
Concimi.
Ombrelli (da pioggia o da sole), ombrelloni, bastoni, bastonisedile, fruste, frustini e loro parti.
Gomme, resine ed altri succhi ed estratti vegetali.
Ortaggi o legumi, piante, radici e tuberi mangerecci.
Minerali, scorie e ceneri.
885.964
734.224
646.374
577.563
461.840
374.851
355.538
322.861
Principali prodotti portoghesi esportati in Italia
Cap.
87
85
24
48
61
84
45
39
40
08
03
55
64
62
69
47
16
90
63
44
52
73
27
Descrizione
Vetture automobili, trattori, velocipedi, motocicli ed altri veicoli
terrestri, loro parti ed accessori
Macchine, apparecchi e materiale elettrico e loro parti; apparecchi per la registrazione del suono o per la riproduzione delle
immagini e del suono o per la riproduzione delle immagini e del
suono per la televisione, parti ed accessori di questi apparecchi
Tabacco
Carta e cartone; manufatti di pasta cellulosica, di carta o
cartone
Abbigliamento ed accessori a maglia
Reattori nucleari, caldaie, macchine, apparecchi e strumenti
meccanici e loro parti.
Sughero e manufatti di sughero
Plastica e manufatti di plastica
Gomma e manufatti di gomma
Frutta; scorze di agrumi o di meloni
Pesci e crostacei, molluschi e altri invertebrati acquatici
Fibre artificiali o sintetiche discontinue
Calzature, ghette ed oggetti simili; parti di questi oggetti
Abbigliamenti ed accessori , diversi da quelli a maglia
Prodotti ceramici
Paste di legno o di altre materie fibrose cellulosiche; carta o
cartone per riciclaggio
Preparazioni di carni, pesci o crostacei, di molluschi e di altri
invertebrati acquatici
Strumenti di ottica, per fotografia e per cinematografia, di
misura, di controllo o di precisione; strumenti ed apparecchi
medico-chirurgici; parti ed accessori di questi strumenti.
Altri manufatti tessili lavorati; assortiti; manufatti di materie
tessili, calzatura, cappelli e manufatti per uso simile, usati;
stracci
Legno, carbone di legna e lavori di legno
Cotone
Manufatti di ghisa, ferro ed acciaio
Combustibili minerali, oli minerali e prodotti della loro
distillazione; materie bituminose; cere minerali
Valore
128.209.544
111.824.155
108.671.222
79.451.359
79.170.712
77.952.864
64.428.889
37.909.883
29.599.605
28.662.264
26.730.261
26.318.278
22.710.329
21.949.111
20.051.802
19.535.046
18.712.132
16.443.195
16.126.894
15.342.803
14.419.080
13.840.185
12.443.975
16
94
22
30
04
70
21
25
38
32
10
68
34
60
19
29
82
41
51
07
96
88
05
56
59
06
74
01
58
54
15
71
12
Mobili, mobili medico-chirurgici; materassi, cuscini e affini;
apparecchi per l’illuminazione non nominati né compresi
altrove; insegne pubblicitarie, insegne luminose, targhette
indicatrici luminose ed oggetti simili; costruzioni prefabbricate
Bevande, alcolici ed aceti
Prodotti farmaceutici.
Latte e latticini; uova di uccelli; miele naturale; prodotti
commestibili di origine animale non nominati né compresi
altrove
Vetro e lavori di vetro
Preparazioni alimentari varie.
Sale; zolfo; gesso; calce; cemento
Prodotti vari dell’industria chimica
Estratti tintori e di tannino; tannino e derivati; pigmenti ed
altre sostanze coloranti; tinture e vernici; mastici; inchiostri
Cereali
Lavori di pietra, gesso, cemento, amianto, mica o di altri
materiali simili.
Saponi, agenti organici per superfici, preparati per lavaggi,
preparati lubrificanti, cere artificiali, cere preparate, prodotti
per manutenzione e pulizia, candele ed articoli simili, paste da
modellare, “cere” e composti per dentisti a base di gesso.
Tessuti a maglia.
Preparazioni a base di cereali, farine, amidi, fecole o di latte;
prodotti di pasticceria.
Prodotti chimici organici.
Utensili, manufatti di coltelleria e posate e sue parti, di metalli
comuni.
Pelli (diverse da quelle per pellicceria) e cuoio.
Lana, peli fini o grossolani; filati e tessuti di crine.
Ortaggi o legumi, piante, radici e tuberi, mangerecci.
Lavori diversi.
Navigazione aerea o spaziale.
Altri prodotti di origine animale, non nominati né compresi
altrove.
Ovatte, feltri e stoffe non tessute; filati speciali; spago, corde e
funi; manufatti di corderia.
Tessuti impregnati, spalmati, ricoperti, o stratificati; articoli di
materie tessili per uso tecnico
Piante vive e prodotti di floricoltura.
Rame e lavori di rame.
Animali vivi.
Tessuti speciali; superfici tessili “tufted”; pizzi; arazzi;
passamaneria; ricami.
Filati artificiali o sintetici.
Grassi e oli animali o vegetali; prodotti della loro scissione;
grassi alimentari lavorati, cere di origine animale o vegetale.
Perle naturali o coltivate; pietre preziose o semipreziose e
simili, metalli preziosi, metalli laminati o in lamiere da metalli
preziosi e loro manufatti; bigiotteria; monete.
Semi e frutti oleaginosi; grani, semi e frutti diversi; piante
industriali o medicinali; paglia e forraggio.
11.510.061
9.682.859
9.036.599
8.367.590
7.889.387
7.546.851
7.022.960
6.892.953
6.471.599
5.880.241
5.666.492
4.961.134
4.904.226
4.840.125
4.724.630
4.498.115
4.141.642
3.286.368
3.041.188
2.767.523
2.669.090
2.586.655
2.559.765
2.436.285
2.356.146
2.305.779
2.165.271
2.152.739
2.073.167
2.063.689
1.884.228
1.761.081
17
43
76
35
33
57
83
72
65
53
42
02
80
95
20
14
89
Pelli da pellicceria e loro lavori; pellicce artificiali.
Alluminio e manufatti di alluminio.
Sostanze albuminoidi; prodotti a base di amidi o di fecole
modificati; colle; enzimi.
Oli essenziali e di resina; prodotti di profumeria e toletta;
preparati cosmetici.
Tappeti ed altri rivestimenti del suolo, di materie tessili.
Lavori diversi di metalli comuni.
Ghisa, ferro ed acciaio
Cappelli, copricapo ed altre acconciature; loro parti.
Altre fibre tessili vegetali; filati di carta e tessuti di filati di
carta.
Lavori di cuoio o di pelle; oggetti di selleria e finimenti; oggetti
da viaggio, borse, borsette e simili contenitori; lavori di budella.
Carni e frattaglie commestibili.
Stagno e lavori di stagno.
Giocattoli, giochi, oggetti per divertimenti o sport; loro parti ed
accessori.
Preparazioni di ortaggi o di legumi, di frutta o di altre parti di
piante.
Materie da intreccio ed altri prodotti di origine vegetale, non
nominati né compresi altrove.
Navigazione marittima o fluviale.
1.489.022
1.349.070
1.341.941
1.306.882
1.287.445
1.257.671
1.168.915
860.311
820.543
694.384
694.294
595.258
578.583
483.215
416.677
397.194
18
PARTE TERZA
19
1. Attività della Camera
Commento al bilancio dell’esercizio 2009
Il bilancio consuntivo dell’esercizio 2009 si é chiuso con un saldo
positivo di Euro 20.009,51. Questo risultato è stato ottenuto, malgrado
l’ulteriore diminuzione del co-finanziamento ministeriale (passato da
€ 107.743,06 a € 81.461,29), grazie ad un rigoroso controllo delle spese
ed all’aumento del gettito dei servizi a pagamento. Si è mantenuto
invariato il contributo di € 76.800,00, stanziato dall’ENIT per l’attività
che la Camera svolge nell’ambito della convenzione in essere con
codesta istituzione.
Nell’ambito delle entrate, registriamo l’importo di € 279.410,71
per i corsi di Formazione Professionale co-finanziati dal Fondo Sociale
Europeo e dal Ministero del Lavoro portoghese, che abbiamo realizzato a
Lisbona ed a Viseu durante l’intero anno 2009, dopo le interruzioni
verificatesi negli anni 2007 e 2008. A tale voce in attivo corrisponde un
importo in uscita di € 272.965,71; al differenziale positivo si aggiungono
economie di scala che hanno contribuito al contenimento dei costi.
I corsi di lingua italiana che realizziamo presso la Delegazione di
Porto hanno subito una diminuizione del 20% circa, a causa della crisi
ancor più accentuata in questa zona del paese e lo stesso dicasi per i
servizi resi alle fiere; queste diminuzioni sono state però compensate
dalla manutenzione dei livelli di altri servizi ed all’aumento
dell’assistenza prestata nell’ambito di inziative promosse da enti italiani
in questo paese, come vedremo più avanti.
Le spese generali registrano una lieve diminuzione dei costi di
personale (€ 204.169,81 contro € 219.113,47 nel 2008) dovuta al minor
ricorso a personale part-time ed a ore straordinarie, e dei costi di
funzionamento (€ 77.428,89 contro € 84.068,74 nell’anno precedente),
mentre una riduzione sensibile si è avuta nella voce “interessi bancari”,
scesa da € 32.901,78 relativamente al 2008 a € 19.146,01 in virtù della
caduta dei tassi europei di riferimento.
Movimento associativo
Nel 2009, sempre a causa della crisi, abbiamo registrato una
ulteriore diminuzione del numero dei soci in regola con il pagamento
delle quote, passato da 323 nel 2008 a 302 nel 2009. Non prevediamo
un miglioramento a breve termine della situazione economica, tale da
20
poter consentire un’inversione di tendenza, ma riteniamo che al livello
della massa associativa non si verifichi nel 2010 un’ulteriore flessione.
Assistenza alle imprese
Anche nel 2009 abbiamo svolto un’intensa attività di assistenza
alle imprese, sia associate che non. Essendo la Camera certificata con
l’ISO 9001:2000, tutti i servizi offerti sono strutturati d’accordo con le
SDS (schede dei servizi), in osservanza dei procedimenti indicati nel
Manuale della Qualità. I servizi sono gestiti da quattro addetti
responsabili:
tre presso la sede di Lisbona ed uno pressso la
Delegazione di Porto, con il supporto, a seconda delle esigenze di lavoro,
del restante personale della Camera, competendo al Segretario Generale
il coordinamento e la supervisione generale. Le principali categorie dei
servizi resi sono le seguenti:
Identificazione di possibili controparti: nonostante le facilità di
accesso alle informazioni, ottenibili mediante la consultazione dei vari
siti presenti nel mondo INTERNET, continuano a pervenire alla Camera
richieste di indicazione di produttori, importatori, esportatori e
distribuitori di ambedue i paesi: 112 richieste nel totale. Osservando
le procedure previste dal suddetto Manuale, ogni richiesta pervenuta è
stata previamente analizzata per individuare con maggior precisione gli
obiettivi del richiedente. Le selezioni dei nominativi forniti sono state
realizzate mediante il ricorso alle fonti più qualificate ed affidabili
nell’ambito dei settori merceologici di riferimento, con l’utilizzazione di
data base sia interni che esterni. Gli indici medi di misurazione della
costumer satisfaction si sono attestati tra il 4 ed il 5 (buono/ottimo).
Informazioni commerciali su imprese italiane e portoghesi: nel
2009 abbiamo evaso 31 richieste di informazioni commerciali, di cui 27
richieste provenienti dall’Italia concernenti imprese portoghesi e 4 dal
Portogallo concernenti imprese italiane.
Le informazioni fornite
comprendono le visure ufficiali estratte dai registri delle imprese
mantenuti presso le Camere di Commercio Industria Artigianato ed
Agricoltura in Italia, ottenute via INFOCAMERE, ed
i certificati
equivalenti alle visure rilasciati dalle Conservatorie del Registro
Commerciale esistenti nei capoluoghi di provincia portoghesi, nonché i
bilanci e l’indicazione di eventuali procedure concorsuali in atto.
Recupero crediti: i servizi prestati dalla Camera in questo settore si
suddividono negli interventi per i recuperi di crediti in sofferenza da
parte di imprese dei due paesi e l’istruzione e la presentazione di
domande di recupero IVA a favore delle imprese italiane. Nell’ambito
dei crediti in contenzioso, abbiamo ricevuto 12 richieste di intervento,
delle quali 3 con trattative di composizione amichevole ancora in corso,
5 con conclusione positiva; per le rimanenti, a seguito dell’esito
21
negativo dei nostri contatti, sono stati indicati i nominativi di studi
legali di fiducia, sia in Italia che in Portogallo. Nell’ambito dei recuperi
IVA, abbiamo istruito e presentato agli uffici portoghesi competenti 9
nuove richieste di rimborsi e completato le procedure relative a 6
processi dell’anno precedente, con l’ottenimento degli importi a credito
delle imprese.
Segnaliamo in proposito il recupero di circa 300.000
euro a favore della succursale canadese di una impresa italiana,
avvenuto dopo un lungo lavoro di accertamento della reciprocità di
trattamento fiscale tra Portogallo e Canadà, conclusosi positivamente e
che ha determinato un forte aumento delle entrate sotto questa voce,
passate da 2.709,82 euro nel 2008 a 12.421,55 nel 2009. Purtroppo
questo servizio cesserà di esistere a partire dal 1 gennaio 2010, data a
partire dalla quale le imprese europee dovranno rivolgersi alle proprie
autorità fiscali per ottenere il rimborso dell’IVA pagata all’estero.
Traduzioni, interpretariato ed altri servizi di segreteria: le richieste
di traduzioni a pagamento dall’italiano in portoghese e viceversa, hanno
registrato un lieve aumento, come è possibile verificare dall’importo
riscosso: € 14.586,67 contro € 13.370,79 euro nel 2008.
Relativamente agli altri servizi, anche quelli generici di segreteria sono
aumentati (oltre il 10%), mentre hanno subito una lieve diminuzione i
servizi di brokeraggio e di marketing.
Affitto di spazi: l’importo iscritto in bilancio sotto questa voce,
corrsiponde al corrispettivo pagato dall’Ufficio ICE in Lisbona, per la
cessione di 3 sale presso la nostra sede, oltre ad una domiciliazione
acquisita nel secondo semestre dell’anno.
Consulenza giuridica e fiscale: nel 2009 abbiamo evaso 55 richieste
italiane di informazioni per l’avviamento di attività commerciali,
industriali e di ristorazione in Portogallo e due richieste portoghesi per
l’apertura di una rappresentanza stabile in Italia. Il gettito di questo
servizio è passato da 4.003,26 euro nel 2008 a 5.597,41 nel 2009.
GLOBUS: nel 2009 sono stati ricevuti oltre 1500 e-mail.
Alla
maggioranza delle richieste, di natura più semplice (indirizzi di imprese,
istituzioni, telefoni, siti web, nominativi di rappresentanti di marche,
ecc.) è stato possibile rispondere in termini di replay to sender ; le altre
sono state soddisfatte nell’ambito dei servizi sopra descritti.
EX-TENDER : nel mese di maggio del 2008, a seguito di una richiesta
pervenuta all’Ambasciata d’Italia da parte dal Ministero degli Affari
Esteri, è stato avviato il servizio di segnalazione giornaliera delle aste ed
appalti che si realizzano in Portogallo, inserendo gli annunci delle gare
nella Banca Dati EX-TENDER. Questo servizio viene effettuato dai
Servizi Commerciali dell’Ambasciata, dall’Ufficio ICE e dalla nostra
Camera di Commercio in regime di alternanza settimanale. Segnaliamo
22
che nel 2009 abbiamo provveduto a pubblicare 62 annunci di gare di
appalto.
Pubblicazioni della Camera e Web-site
Nel 2009 abbiamo editato le seguenti pubblicazioni:
“A Câmara ... informa”: è la news letter della Camera che a partire
dal mese di gennaio del 2008, è passata ad avere una cadenza
trimestrale. È edita in lingua portoghese con una tiratura di 600
esemplari, di cui 400 destinati alle imprese associate ed ai dirigenti
delle stesse e 200 destinati ad associazioni imprenditoriali, enti e
istituzioni pubbliche e private ed alla stampa economica. I contenuti
sono costituiti da commenti sulla congiuntura, dall’analisi di
avvenimenti rilevanti nell’ambito della economia globale e di quella del
Portogallo e dell’Italia, statistiche del commercio estero dei due paesi,
segnalazione di iniziative di particolare importanza concernenti aziende
sia italiane che portoghesi, oltre che dalla divulgazione dell’attività della
Camera e delle iniziative che si pretendono realizzare.
A partire
dall’inizio del 2009 è stato deciso di dedicare le ultime due pagine alla
trascrizione delle “Oportunidades de Negócios” con validità prolungata
nel tempo, raccolte nel trimestre e già diffuse sia in supporto cartaceo
che via e-mail.
“Opportunità d’Affari “ e “Oportunidades de Negócios”: consistono
in due circolari bimestrali, la prima in lingua italiana ed la seconda in
lingua portoghese, distribuite rispettivamente in Italia ed in Portogallo.
Su queste circolari sono riportate le richieste ed offerte di beni e servizi,
di collaborazione industriale, di joint ventures, di franchising, vendita o
ricerca di immobili industriali, ed altre, che pervengono da imprese dei
due paesi. Vengono inviate, oltre che ai soci della Camera, alle CCIAA,
ai Consorzi Export ed alle principali associazioni imprenditoriali che
sovente provvedono a riprodurre le richieste e le offerte nelle loro
pubblicazioni e siti web. Le tirature sono di 600 esemplari per la
circolare destinata al Portogallo, di cui 400 per le imprese associate e
filiali, 100 alle associazioni industriali e commerciali e 100 distribuiti in
occasione delle più importanti fiere che si realizzano in Portogallo ed a
coloro che visitano la Camera, e di 400 esemplari per la circolare
destinata all’Italia, di cui 100 agli associati, 140 alle Camere di
Commercio e rispettive agenzie speciali e Centri Esteri e 160 ai Consorzi
Export ed alle Associazioni Impenditoriali.
“Relazione annuale del Presidente sull’attività svolta dalla Camera
nel 2008”: questa pubblicazione, edita sia in lingua italiana che in
lingua portoghese, è stata, come abitualmente, divisa in tre parti: la
prima parte comprende un’analisi critica della situazione conomica
portoghese, corredata dai principali dati economici disponibili, seguita
23
da commenti sulle relazioni e gli scambi commerciali con l’Italia. La
seconda parte riporta i dati più recenti sulla bilancia commerciale del
Portogallo, con l’indicazione delle principali voci merceologiche in import
ed in export, nonchè la composizione degli scambi con l’italia. La
Relazione è stata elaborata nel mese di marzo costituendo parte
integrante della documentazione che accompagna la rendicontazione
per il 2008, inviata al Ministero dello Sviluppo Economico alla fine dello
stesso mese. La stampa é avvenuta nel mese di maggio con una
tiratura di 950 esemplari, di cui 600 dell’edizione in lingua portoghese
(400 per le imprese associate, 50 alla stampa economica, 150 a
personalità del mondo politico ed economico) e 350 in lingua italiana (
50 per i soci, 140 per le CCIAA e rispettive agenzie speciali e Centri
Esteri e le restanti per soddisfare le richieste che regolarmente sono
pervenute nel corso dell’anno).
“Calendario delle fiere internazionali che si realizzano in Portogallo
nel 2009” e “Calendário das feira internacionais que se realizam na
Itália em 2009”: i calendari sono stati pubblicati nel mese di gennaio
in base ai dati ottenuti dagli enti organizzatori.
La tiratura del
Calendario in lingua italiana è stata di 350 esemplari con la stessa
distribuzione segnalata a proposito della Relazione de Presidente,
mentre per quello in lingua portoghese sono state stampate e distribuiti
600 esemplari, di cui 400 ai soci, 150 alle associazioni imprenditoriali
ed agenzie di viaggio specializzate nelle fiere.
WEB SITE www.ccitalia.pt : il sito, che ha subito una riformulazione
totale nel 2008, è stato mantenuto aggiornato con alcune modifiche per
renderne più agevevole la consultazione.
Formazione
Insegnamento della lingua italiana : i corsi di lingua italiana sono
stati realizzati presso la Delegazione della Camera a Porto, dando
continuità a quanto iniziato negli anni scorsi. Il programma didattico
prevede nove livelli progressivi, della durata di tre mesi ciascuno, che si
realizzano in tre periodi dell’anno: gennaio/marzo, aprile/giugno e
ottobre /dicembre. L’orario è post-lavorativo al fine di consentire la
frequenza di studenti e lavoratori e si suddivide in due turni: il primo
dalle 17:30 alle 19:00 ed il secondo dalle 19: 00 alle 20:30, tutti i giorni
della settimana meno il mercoledì ed i festivi.
Nel 2009 abbiamo
realizzato tre corsi intensivi, di un mese ciascuno: 2 nel mese di luglio
ed 1 nel mese di settembre. Il lettore di lingua e letteratura italiana
presso la Facoltà di Lettere dell’Università Statale di Porto assicura
l’orientamento didattico. A tutti gli iscritti ai corsi è rilasciato un
certificato di frequenza, mentre a partire dal superamento del terzo
livello viene attribuito un Diploma, riconosciuto negli ambienti locali
come titolo qualificante nel curriculum dei candidati ad un impiego
24
presso le aziende che hanno rapporti con l’Italia e como guide
turistiche.
Certificazione ISO 9001:2000 : La Camera è titolare della
Certificazione ISO 9001:2000
fin dal
2002.
La validità della
certificazione è triennale, soggetta a verifiche annuali. Il triennio in
corso scade il 13 aprile 2011, e nei giorni 15 e 16 marzo 2009 abbiamo
avuto la visita ispettiva di controllo annuale da parte dell’ente
certificatore SGS. È stata accertata la piena osservanza dei
procedimenti previsti nel Manuale della Qualità e constatato, mediante
l’esame dei questionari relativi alla costumer satisfaction , un tasso di
gradimento del
4,43 su 5,00 ovvero più vicino a OTTIMO che a
BUONO.
Formazione del personale : nel mese di marzo
i Personal Computer in funzione sia presso
Delegazione di Porto, con apparecchi di ultima
software.
Il personale è stato addestrato
l’assistenza
al sistema informatico della
estremamente positivi e notevoli vantaggi
dell’espletamento del lavoro.
abbiamo sostituito tutti
la sede che presso la
generazione e rispettivo
dal tecnico che cura
Camera con risultati
dal punto di vista
Formazione professionale
Nell’ambito della formazione professionale finanziata dal Fondo Sociale
Europeo e dal Governo portoghese, nel 2009 abbiamo realizzato corsi
dedicati al turismo ed alla realizzazione di eventi a Lisbona ed a Viseu.
Nel contempo, siamo stati abilitati a realizzare presso la Delegazione di
Porto, corsi di “Insegnamento alternativo”. Questi corsi corrispondono
agli ultimi tre anni del liceo ed il diploma finale consente l’accesso
all’Università.
Oltre alle materie di base che costituiscono il programma del 10º, 11º e
12º anno, i corsi che ci sono stati assegnati sono orientati al Turismo e
Tempo Libero, nonché alla Tecnica di Realizzazione di Eventi.
Nel secondo semestre del 2009 abbiamo iniziato 2 corsi che
termineranno nel primo trimestre del 2012;
attualmente stiamo
raccogliendo iscrizioni per realizzare per lo meno un altro corso
triennale, con inizio nel mese di gennaio del 2010.
Promozione fiere e missioni
25
Fiera Milano – Nell’ambito del contratto di rappresentanza, rinnovato
per l’anno 2009, abbiamo svolto le seguenti attività:
Calendario Fiere - Abbiamo tradotto in lingua portoghese ed inserito
nel nostro sito web il calendario delle fiere internazionali che si
realizzano nei recinti di Fiera Milano; contemporaneamente abbiamo
stampato 1.000 copie che sono state inviate ai tour operators ed alle
principali agenzie di viaggio (540 su 1.102) e distribuite in occasione
della Borsa del Turismo di Lisbona, svoltasi da 21 al 25 gennaio.
Desk informativo – Il nostro desk informativo ha registrato una media
mensile di 28 contatti. Le richieste hanno riguardato informazioni sulle
manifestazioni fieristiche di maggiore interesse per il paese: moda,
mobili ed arredamento, articoli da regalo, bigiotterie, macchine ed
attrezzature meccaniche, materiale elettrico, ambiente e energie
alternative.
LIVINLUCE – ENERMOTIVE : 26-30.05.2009. Le azioni da svolgere
concernevano la vendita di spazi espositivi, per le quali non abbiamo
avuto riscontro da parte delle imprese portoghesi, a causa della
profonda crisi che il mercato attraversa. Abbiamo però provveduto a
divulgare la fiera per promuovere le visite di operatori del settore.
EIRE: 9-12.06.08.
Anche per questa fiera non è stato possibile
ottenere la partecipazione di espositori portoghesi, ma ne abbiamo
promosso la divulgazione presso i più importanti promotori immobiliari.
Altre fiere:
FIERA DI VERONA: nel 2009 abbiamo iniziato i rapporti con la Fiera
di Verona, collaborando per tre fiere che ivi si realizzano:
- VINITALY: 02-06.04.2009. Per questa fiera abbiamo acquisito la
partecipazione come espositore di una importante associazione
portoghese di produttori vinicoli, che ha acquistato uno spazio di 64
metri quadrati. Abbiamo inoltre selezionato un buyer interessato ad
ampliare la gamma dei vini italiani che distribuisce in Portogallo.
- ABITARE IL TEMPO: 17-21.09.2009. Abbiamo realizzato la
promozione di visitatori professionali per questa manifestazione e,
quantunque non fosse previsto l’incarico di vendita di spazi, abbiamo
ottenuto la partecipazione di un produttore portoghese con uno stand
di 16 metri quadrati.
- MARMOMACC: 30.09-03.10.2009. Abbiamo promosso la visita di
due buyers portoghesi, adempiendo all’incarico ricevuto, e divulgato la
manifestazione presso gli operatori potenzialmente interessati.
Partecipazione a fiere portoghesi
ALIMENTARIA: 19-22.04.09 – Lisbona.
Siamo stati presenti in
questa fiera grazie all’ospitalità dell’ente organizzatore, per poter
26
contattare gli espositori presenti al fine di promuovere le fiere dello
stesso settore che si svolgono in Italia, nonché per assistere gli
importatori di prodotti italiani presenti.
TECNOFIL/AMBIURBE: 17-20.06.2009 – Lisbona.
Questa fiera
comprendeva 2 settori distinti: abbiamo partecipato a TECNOFIL con le
stesse finalità riferite nel punto precedente: divulgare le fiere italiane ed
assistere le imprese interessate ad operare con l’Italia. Per quanto
conerne AMBIURBE la nostra partcipazione si inquadrava nel Progetto
Sostenibilità e, pertanto, non rientra né come attività svolta nè come
spese nell’ambito di questo progetto.
CERANOR: 02-09.09.2009 – Porto. Siamo stati presenti a questa
manifestazione che ci ha permesso di contattare gli importatori
portoghesi di prodotti italiani e di promuovere le fiere del settore che si
realizzano in Italia.
Altre iniziative
FISHMEET: 12-14.96.2009 – Terrasini. Su incarico della CCIAA di
Palermo abbiamo organizzato la visita di un importatore portoghese di
prodotti itticoli e di un giornalista specializzato nel settore.
Convention delle CCIE: 24-29.10.2009 – Salerno. Su incarico di
INTERTRADE, Agenzia della CCIAA di Salerno, abbiamo organizzato la
visita di due buyers rispettivamente dei settori eno-alimentare e
turistico per incontri con aziende campane.
CHEM-MED: 26-27.11.2009 – Milano Su incarico di INNOVHUB,
Agenzia della CCIAA di Milano, abbiamo organizzato la visita di un
buyer portoghese.
TERRA FELIX: 4-8.12.2009 – Napoli. Su incarico di INTERTRADE,
Agenzia della CCIAA di Salerno, abbiamo organizzato la visita di due
buyers portoghesi di prodotti alimentari.
Attività dell’Osservatorio per la promozione del turismo
verso l’Italia
Nell’ambito della convenzione celebrata con l’ENIT, abbiamo svolto le
seguenti attività:
Divulgazione attraverso la stampa. La presenza dell’Italia presso la
stampa di settore, nel corso del 2009, é stata nuovamente superiore
rispetto all’anno precedente. In seguito agli appoggi redazionali e
all’attività di divulgazione intrapresa da quest’Osservatorio, la presenza
delle città d’arte, Roma fra tutte, ma anche l’Italia del Sud, in
27
particolare la Puglia e la Sicilia, é aumentata considerevolmente. Lo
stesso vale per la Liguria, in particolar modo Genova, le Cinque Terre e
Portofino, e per le località sciistiche dell’arco alpino: a dimostrazione di
questo verranno pubblicati nel numero di febbraio 2010 della rivista
mensile “Visão Vida e Viagens”, ma come risultato dell’attività svolta
durante il 2009, due importanti dossier riguardanti la Liguria e le
località sciistiche italiane. Si segnala inoltre la divulgazione, presso la
stampa specializzata, dei World Travel Awards, che hanno visto l’Italia
primeggiare in diverse categorie.
Iniziative di co-marketing.
1. Campagna di Co-marketing con l’operatore GSVT: Dal 24 al 30 giugno
2009 ha avuto luogo nelle città di Lisbona, Porto e Braga, una
campagna di co-marketing organizzata da noi in collaborazione con il
tour operator GSVT - Gestão de Serviços e Viagens de Turismo. La
campagna é stata realizzata mediante l’affissione, sulla fiancata destra
degli autobus delle città sopra riferite, di un billboard dalle dimensioni
di 217 X 59 cm. All’interno del billboard appariva in primo piano la
scritta “Vivere l’Italia é vivere intensamente vacanze da sogno” seguita
dalla dicitura “Consulta il suo agente di Viaggio”. Come sfondo sono
state utilizzate dieci immagini facilmente riconducibili alla destinazione
Italia ed ai suoi principali prodotti turistici. I billboard hanno occupato
la fiancata destra di 378 autobus della città di Lisbona, di 298 autobus
della città di Porto e di 74 autobus della città di Braga.
Nell’ambito di questa iniziativa, inoltre, sono state realizzate azioni di
formazione per agenti di di viaggio, che hanno avuto luogo nel mese di
maggio in cinque differenti città ed hanno coinvolto 220 partecipanti; é
stata inoltre pubblicata una pagina pubblicitaria ENIT all’interno del
catalogo 2009 dell’operatore, stampato in 60.000 copie e distribuito alle
agenzie di viaggio.
2.Campagna di Co-marketing con il vettore aereo TAP AIR PORTUGAL,
costituita dalle seguenti iniziative:
- campagna pubblicitaria su un totale di 750 autobus di Lisbona, Porto
e Braga con billboards di dimensioni 217 x 57 cm.;
- trasmissione di un totale di 140 spots pubblicitari di 20” e 5”, tra le
ore 6,00 e le ore 19.00, sulla Radio TSF a diffusione nazionale, per due
settimane nel mese di novembre, eccezione fatta per i week end;
- pubblicazione di ½ pagina pubblicitaria su due numeri consecutivi
delle riviste a diffusione nazionale Caras, Gingko, Fugas e sulla rivista
"Visão;
pubblicazione di banners inerenti la campagna sui siti
www.tapvictoria.com, www.flytap.com, www.tapagents.com, www.tapcorporate.com;
- divulgazione della campagna all'interno delle newsletter "Flytap",
distribuita a 95.000 indirizzi e-mail portoghesi, e “Victoria”, distribuita a
200.000 indirizzi e-mail portoghesi e brasiliani;
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- realizzazione di una promozione "Miles & Cash" per le destinazioni
italiane;
- sono stati elaborati dei pacchetti city breaks per le destinazioni
italiane con offerte speciali per gli acquisti on line;
- è stato realizzato un concorso che prevedeva l'offerta di 3 viaggi per 2
persone verso una delle destinazioni TAP in Italia;
- pubblicazione di una pagina pubblicitaria all'interno della rivista di
bordo "UP";
- posters e materiale grafico per i negozi TAP e l'Aeroporto di Lisbona;
- sottoscrizione del servizio "Google website partnership" per la
campagna.
Eventi:
- Pranzo
di presentazione della guida realizzata dall’Osservatorio
“Regiões da Itália”, presso un prestigioso Hotel di Lisbona, a base di
piatti tipici della gastronomia italiana.
- Partecipazione ad eventi realizzati presso l’Ambasciata d’Italia a
Lisbona, con distribuzione di materiale informativo, tra i quali si
segnala la presentazione del reportage televisivo “Imagens de Marca País: Itália”. Questo Osservatorio ha fornito appoggio redazionale alla
troupe per la realizzazione del reportage, trasmesso sul canale televisivo
SIC Noticias.
- Partecipazione alla presentazione, tenutasi a Lisbona, dei nuovi treni
ad alta velocità di Trenitalia. Durante l’evento si é avuto modo di
stabilire nuovi contatti con tour operators e la stampa.
- Giornata Europea delle Lingue: l’Osservatorio di Lisbona ha
partecipato all’iniziativa con un desk per la distribuzione di materiale
informativo, in collaborazione con l’Istituto Italiano di Cultura.
Fiere e workshop:
- BTL 2009. L’Osservatorio ha visitato l’edizione 2009 della BTL, Bolsa
de Turismo de Lisboa, la più importante manifestazione fieristica
portoghese dedicata al turismo. Con l’occasione si é avuto modo
stabilire contatti con vari tour operators locali.
- BIT - Buy Italy, Milano. Questo Osservatorio ha accompagnato 3
operatori portoghesi all’edizone 2009 della Borsa Internazionale del
Turismo di Milano.
- Art Cities Exchange - Globe, Roma. All’edizione 2009 della
manifestazione, l’Osservatorio ha accompagnato 5 operatori portoghesi.
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- BITM - Borsa Internazionale del Turismo di Montagna, Trento.
L’Osservatorio ha predisposto, per la prima volta, la partecipazione di 2
operatori portoghesi alla BITM 2009, Borsa Internazionale del Turismo
di Montagna.
- BTS - Borsa del Turismo Scolastico e Studentesco, Genova.
L’Osservatorio ha predisposto la partecipazione di 2 operatori
portoghesi.
- AUREA - Borsa Internazionale del Turismo Religioso, Foggia.
L’Osservatorio ha predisposto la partecipazione di 3 tour operators
portoghesi.
Educational e press trip:
- Assistenza per la realizzazione di un press trip a Roma e Salerno per
le redazioni di Volta ao Mundo e Imagens de Marca, dal quale sono
scaturiti due importanti articoli, realizzati dalla redazione di Volta ao
Mundo, ed un reportage televisivo trasmesso in 6 occasioni sul canale
televisivo Sic Noticias.
- Press trip per le redazioni di “Fugas” (Sicilia, Trieste, Dolomiti-forni di
Sopra), “Volta ao Mundo” (Sicilia), “Travel & Safaris” (Firenze) e “Rotas e
Destinos” (Milano e Venezia).
- Press trip a Roma per l’inaugurazione della rotta Easyjet LisbonaRoma, in collaborazione con ATLazio. Al press trip hanno partecipato 9
giornalisti di altrettante redazioni. Tra gli articoli pubblicati in seguito al
viaggio, si segnala quello pubblicato da Metro, il più importante giornale
a distribuzione gratuita in Portogallo.
- Seminario sul prodotto neve in Italia. Abbiamo realizzato a Lisbona,
una presentazione del panorama sciistico italiano, seguita da un
seminario di formazione dedicato all’offerta turistica italiana per il
prodotto “neve”, a beneficio di agenti di viaggio, operatori e giornalisti.
Durante il seminario si è dato spazio alle esperienze dirette degli
operatori.
- Pubblicazione della guida “Regiões da Itália”. L’ Osservatorio ENIT di
Lisbona ha realizzato in diecimila esemplari una guida turistica di 100
pagine, in portoghese, sulle regioni italiane, destinata al grande
pubblico e, soprattutto, ad agenti di viaggio e tour operators.
- Newsletters e comunicati stampa. Nel corso del 2009 sono state
inviate tre newsletters, quattro comunicati stampa e tre e-news alla
stampa specializzata e agli operatori del settore.
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Studi e ricerche:
Nel corso del 2009 sono estate evase le seguenti richieste provenienti
dalla sede centrale:
Annual Report 2008;
Focus Turismo e Moda;
Indagine Pasqua 2009;
Indagine per IMEX 2009;
Dati statistici per regione Toscana. ;
Indagine Estate 2009;
Traduzione “etichette” per nuovo sito web ENIT;
Rilevazioni delle prenotazioni nei mesi di luglio e agosto;
Indagine per ECOTUR 2009;
Indagine Natale 2009;
Rapporto congiunto 2011;
Progetto di rete sulla sostenibilità
Nel 2009 abbiamo partecipato come partner al progetto di rete sulla
“Sostenibilità”, di cui è stata capofila la consorella di Francoforte. In
tale ambito abbiamo svolto le seguenti attività:
- nel mese di marzo, è stata redatta e spedita alla capofila una nota
riassuntiva sull’andamento del mercato portoghese delle energie da
fonti alternative nonché sugli incentivi promossi dal governo portoghese
per l’installazione di pannelli solari. Contemporaneamente, è stato
aggiornato il Dbase esistente composto da circa 800 nominativi di
imprese portoghesi del settore dell’ambiente e delle energie rinnovabili.
- Nel mese di aprile 2009, abbiamo spedito una e-comunicazione
indirizzata al nostro Dbase riportando la divulgazione della realizzazione
della Borsa contatti in occasione della Intersolar tenutasi a Monaco di
Baviera, dal 27 al 29 maggio 2009. Questa Camera ha segnalato che
erano presenti in fiera in qualità di espositori 3 imprese portoghesi.
Nello stesso periodo, abbiamo spedito una e-comunicazione con la
divulgazione della Conferenza Internazionale sull’Energia Sostenibile e
le Politiche Ambientali, che ha avuto luogo ad Istambul, dal 13 al 15
maggio scorsi.
- Nel mese di giugno abbiamo partecipato con un desk informativo al
Salone dell’Ambiente e della Sostenibilità, tenutosi a Lisbona dal 17 al
20 di giugno. Per l’occasione, abbia spedito un’e-comunicazione a circa
900 imprese italiane che potevano essere eventualmente interessate al
mercato portoghese, e le abbiamo invitate a partecipare come espositori
oppure come visitatori, offrendo i nostri servizi. Abbiamo avuto
31
l’adesione di un’impresa produttrice di trituratori per residui solidi
industriali, per la quale abbiamo organizzato un’agenda di incontri.
-
Nel mese di settembre abbiamo spedito una e-comunicazione indirizzata
a tutti i nominativi della nostra mailing list, divulgando la realizzazione
del Forum di Orientamento
Tecnologico, che ha avuto luogo,
nell’ambito del progetto di rete, presso la Fiera Tecnica Internazionale di
Plovdiv, dal 28 settembre al 3 ottobre.
-
Dal 28 al 31 ottobre abbiamo partecipato alla
ECOMONDO 2009,
presso la Fiera di Rimini. Abbiamo avuto l’adesione di due imprese
portoghesi che hanno realizzato, rispettivamente, 23 e 18 incontri,
assistiti dalla nostra responsabile per il progetto, con risultati più che
soddisfacenti.
Abbiamo espresso alla capofila il nostro interesse a partecipare ad una
seconda annualità del progetto, che dovrebbe realizzarsi nel 2010.
Attività della rete delle Camere di Commercio italiane all’estero
Riferiamo infime le attività organizzate dalla nostra associazione,
l’ASSOCAMERESTERO, e che coinvolgono tutte le CCIE sia globalmente
che per la loro appartenenza ad una area geografica.
- “Business Atlas” : si tratta di una pubblicazione annuale, edita da
ASSOCAMERESTERO, che comprende le schede paese elaborate da
tutte le Camere di Commercio Italiane all’Estero, nonché i dati completi
di ogni singola Camera, con l’indicazionedelle principali attività
programmate e dei servizi messi a disposizione degli operatori.
L’aggiornamento per l’edizione 2009 è stato effettuato nel mese di
marzo.
- “Riunioni d’area” : il Presidente ed il Segretario Generale hanno
partecipato alla riunione dell’Area Europa delle CCIE, tenutasi a Torino
nei giorni 19 e 20 febbraio 2009.
- “Convention annuale delle CCIE ” : il Presidente ed il Segretario
Generale hanno partecipato alla Convention annuale delle Camere di
Commercio italiane all’estero, tenutasi a Salerno dall’ 24 al 29 ottobre
2009.
-“Seminario formativo per i Segretari Generali”:
il Segretario
Generale ha partecipato a tutte le sessioni del seminario formativo
organizzato da ASSOCAMERESTERO, svoltosi a Caserta, dal 4 al 9
luglio 2009.
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- “Comitato per l’upgrading dei servizi delle CCIE”: il Presidente ha
partecipato
a
diverse
riunioni
tenutesi
a
Roma
presso
l’ASSOCAMERESTERO, nella qualità di Presidente del Comitato.
*****
Nel terminare questa relazione, desidero esprimere, a nome personale,
del Consiglio Direttico e di tutti gli associati, i più vivi ringraziamenti
all’Ambasciatore d’Italia, Dott. Luca del Balzo di Presenzano, ed al
responsabile dell’Ufficio Commerciale presso l’Ambasciata d’Italia, Dott.
Giovanni Brignone, per la collaborazione prestata alla nostra Camera.
Un ringraziamento finale ai membri del Consiglio, al Segretario Generale
ed al personale della Camera per la loro collaborazione, che ha reso
possibile la realizzazioen della nostra attività.
Lisbona, 31 dicembre 2009
Il Presidente
(Dr. Filippo Montera)
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