[#10] Asilo. Comments John Matos Com o passar

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[#10] Asilo. Comments John Matos Com o passar
[#10] Asilo.
Comments
John Matos Com o passar dos dias, a vida ia ficando mais rotineira para os
mutantes na mansão. A maioria já havia arranjado trabalho ou estudos, alguns
deixaram a casa para seguirem suas vidas independentes, enquanto outros
ainda continuavam indecisos sobre o futuro. Hudson não dava as caras, mas
eventualmente mandava uns presentes para os companheiros.
Manhattan continuava um caos. Depois que o gigante verde foi derrotado, em
uma batalha que durou horas e destruiu boa parte da via Broadway, os
cidadãos cobravam cada vez mais do governo e dos Vingadores, esquecendo
um pouco das preocupações com os mutantes.
No dia 15, com maioria dos votos, a candidata democrata Lauren Blaire foi
oficialmente eleita. Embora só tomasse posse no próximo ano, foi considerada
uma vitória para a comunidade mutante, a qual a candidata decidira apoiar de
última hora.
[ 20 de outubro de 2016 | Quinta-feira | 15h13 ]
Com o fim do mês chegando, as vizinhanças de North Salem já estavam
decoradas para o Halloween. Bruxas, abóboras, morcegos e gatos pretos
enfeitavam quase todas as casas.
— A gente precisa comprar decoração pra mansão – comentou Ophelia com
Robyn, enquanto e observavam as crianças correndo na rua e tomava uma
xícara de chá em um banco na parte externa da mansão.
Like · 1 · February 28 at 7:01pm
Gian Menossi Fernandes — Verdade, precisamos – concordou, enquanto
olhava para as unhas. Cerrou os olhos, pensativa, e se virou para Ophelia, não
muito animada. – Mas aí vamos ter que ir pra NY, não é? Porque não sei não
se aqui tem enfeites bons.
Like · 1 · February 28 at 7:09pm
John Matos — Última vez que desci pra Manhattan quase que um carro voou
em cima de mim – lembrou ela, rindo. – Deve ter algumas vendinhas aqui, sim.
Mas é lá pra baixo que a gente vai achar as decorações DAS BOAS, sabe?
Ainda tenho minhas economias aqui do que o Professor X deu pra galera da
PRISM, não gastei muito. Vamos? – e se levantou do banco, se espreguiçando
um pouco. – Nossa, falando em Professor X aqui lembrei dos X-Men agora.
Quando será que voltam?
Like · 1 · February 28 at 7:18pm
Gian Menossi Fernandes — Então tá, vamos. Eu também tenho dinheiro,
qualquer coisa. – se levantou também. – E eles ainda não voltaram? Eu hein, o
que será que eles foram fazer? – perguntou, estranhando a demora da missão.
Like · 1 · February 28 at 7:34pm
John Matos — Pois é, faz quase um mês já... – disse, preocupada. Com Lorna.
Aquela desgraçada. – Enfim, vou chamar o pessoal. Vamos no meu carro ou
de Uber?
Like · 1 · February 28 at 7:41pm
John Matos — GENTE, EU E A ROBYN VAMOS DESCER PRA MANHATTAN
FAZER UMAS COMPRAS DE HALLOWEEN. ALGUÉM QUER VIR JUNTO? –
gritou ela, da porta da mansão.
Like · 1 · February 28 at 7:43pm
Gian Menossi Fernandes — No seu carro, eu acho...? A gente vai ter que
carregar as decorações, vai encher o Uber. Não seria legal.
Like · 1 · February 28 at 7:43pm
Victor Ballagueiro — EU QUERO!!! – Marcela desce correndo em direção à
saída. Estava com uma roupa simples. – Amo decorações, eu tenho dinheiro
aqui também pra ajudar.
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Laís Figueiredo [TW: textão]
Ezra já procurava Ephram há, pelo menos, cinco semanas. E fazia tudo às
escondidas. Não sabia exatamente o motivo, mas não queria que ninguém
mais se envolvesse em seus problemas. O único que tinha conhecimento sobre
seu inconveniente era Charles, o que não significa que o etíope estivesse
satisfeito com isso. Só havia contado para o amigo porque não imaginou que
ele pisaria em território americano tão cedo, caso contrário, nem ele saberia.
Encontrar uma pessoa era mais difícil do que Ezra imaginava. Jamais o homem
se imaginaria procurando por seu irmão, mas lá estava ele, percorrendo todos
os sites possíveis da internet.
Dera início pelos famosos obituários. Não era uma ideia que ele queria aceitar,
mas reconhecia que era uma possibilidade, ainda mais com toda aquela
agitação anti-mutante de anteriormente. Ele não tinha certeza se estava feliz
por não tê-lo encontrado nessa opção. Uma segunda possibilidade era que
Ephram estivesse preso, mas também não estava. Ou, ao menos, sua prisão
não fora parar em nenhum dos registros criminais da cidade.
O mais engraçado era que, segundo Eko, o garoto saíra com seu celular em
mãos. Entretanto, não atendia às ligações. Além do mais, Ezra não esquecia
da última vez que ficara cara a cara com o irmão. Ephram recusara-se a falar
com ele o dia inteiro; parecia, inclusive, estar com raiva da sua presença. O
homem estava começando a achar que ele, na verdade, não saíra do hotel
para vê-lo. E que também não queria ser encontrado.
<~>
Naquela tarde, o etíope estava sentado em uma poltrona qualquer no térreo da
mansão, com seu notebook no colo. Ele havia registrado uma foto de Ephram
em um site de pessoas desaparecidas há alguns dias, e agora verificava-o uma
outra vez, sem qualquer sucesso. Desapontado, fechou todas as janelas e
desligou o eletrônico, deixando-o em uma mesinha para carregar.
Estava indo para a cozinha quando ouviu a voz de Ophelia, que parecia
chamá-los para algum lugar. Não tinha mais o que fazer, então deu meia-volta
e foi até a porta da mansão, onde encontrou ela, junto de Robyn e Marcela.
— Vir junto pra onde? – chegou perguntando, já que não entendera muito bem
a primeira parte dos gritos.
Like · 1 · February 28 at 7:59pm
Natan Farina Yun-seo tinha assuntos pendentes a tratar naquela manhã,
mentira, ele estava desocupado como sempre e entediado, mas primeiramente
ele iria até a mansão visitar sua amiga Hudson durante a tarde porque a
mansão dela era bem luxuosa e mais limpa que seu apartamento, chegando lá
tocou a campainha nas esperança que a mulher o atendesse.
Like · 1 · February 28 at 8:02pm
Gian Menossi Fernandes — A gente vai comprar as decorações pro Halloween.
– respondeu à Ezra. Depois ela ficou olhando Yun tocar a campainha,
enquanto eles estavam todos ali fora. – Oi.....? Quem é você?
Unlike · 2 · February 28 at 8:09pm
Mariana Aguiar Vieira O tempo ia passando, Lena conseguira um emprego
num estúdio pela manhã e retomava seus estudos durante a noite, continuava
morando na mansão para economizar dinheiro até poder abrir seu próprio
estúdio, e já tinha conseguido trazer os seus equipamentos de Buenos Aires.
Naquele dia, tinha chegado à pouco do trabalho, tomara um banho e tinha há
pouco terminado de almoçar, estava de novo desfrutando da maravilhosa
biblioteca da mansão, escolhendo mais um livro para si (tinha estabelecido a
missão de ler tudo ali antes de se mudar) quando ouviu os gritos de Ophelia
chamando para comprar decorações de Halloween. - Vamos! - disse, deixando
os livros de lado e pegando sua bolsa para se juntar aos amigos.
Like · 1 · February 28 at 8:09pm
John Matos Ezra chegou e Robyn contou sobre o plano. Ophelia sorriu se
aproximou para abraçar o etíope.
— Vamos? – perguntou, olhando para cima.
Like · 1 · February 28 at 8:10pm
Laís Figueiredo “Isso é mesmo necessário?”, perguntou-se. Mas não foi isso
que falou.
— Então vamos! – exclamou, sorrindo.
Like · 1 · February 28 at 8:12pm
Natan Farina Ao notar que as pessoas estavam lá fora Yun-seo trata de se
apresentar. -- Olá, meu nome é Yun-seo Hu, eu vim visitar minha amiga
Katheryn Hudson, ela está ? -- Disse tentando ser o mais simpático possível.
Like · February 28 at 8:13pm · Edited
Kelen Bruchez Cecília acabava de sair do banho, cuidando de suas
queimaduras que ainda se faziam presente, quando ouviu o chamado de
Ophelia. Se arrumou rapidamente e desceu para o térreo. - Eu também vou. Disse, sempre sorridente.
Like · 1 · February 28 at 8:27pm
John Matos — Ué, Yun... Você lutou com a gente lá no depósito, não foi? E
depois na Times Square... – comentou Ophelia, reconhecendo o homem. – A
Hudson não mora mais aqui. Só a gente mesmo, ex-PRISM. É tipo um retiro
pra prismáticos aposentados isso aqui – e riu. – Acho que perdeu a viagem...
Like · 1 · February 28 at 8:29pm
Natan Farina -- É ... não cheguei a lutar né... estava mais pra dar um apoio
moral , segurar umas portas, coisas do dia a dia... -- Ficou meio triste a saber
que perdeu a viagem. -- Ah, então vou ter que voltar .. esperava passar um
tempo aqui já que meu apartamento está com problemas no momento, mas
sem a Katy aqui acho que seria muito estranho pra todo mundo. -- Disse em
risos forçados.
Like · 1 · February 28 at 8:33pm · Edited
John Matos — Olha, não sei para os outros, mas por mim realmente não tem
problema. Temos uns dois quartos livres. E você fez parte da equipe, mesmo
que por pouco tempo. Acho que merece vir pro retiro também...
Ophelia então percebe que cinco pessoas haviam se candidatado para ir para
Manhattan. Mas no carro só cabiam quatro, além dela.
— Gente, não vai caber todo mundo no meu carro não... Só se alguém for no
colo – disse, rindo.
Like · 1 · February 28 at 8:35pm
Mariana Aguiar Vieira - Então faz assim, eu dirijo e você vai no colo do Ezra ;)
Like · 2 · February 28 at 8:37pm
Laís Figueiredo — Que isso – disse Ezra
Like · 2 · February 28 at 8:39pm
John Matos Ophelia riu e deu um tapinha em Lena.
— Eu sou osso puro, ia machucar o coitado – disse.
Like · 1 · February 28 at 8:40pm
Mariana Aguiar Vieira - Brincadeira, moço! - tranquilizou Ezra, rindo. Ele era
muito sério! Mas Ophelia entrou na zoeira, e ela riu de sua resposta. - Ue,
achei que a essa altura ele já tivesse acostumado.
Like · 2 · February 28 at 8:41pm
Kelen Bruchez - Miga, se ele não te machuca de outro jeito, vai com Deus. Brincou, abrindo um sorriso sacana.
Like · 1 · February 28 at 8:41pm
Natan Farina -- Eu tenho meu carro ... -- Ofereceu Yun-seo -- Ele é bem
grande, modelo Coreano, top de linha, primeiro no mercado modéstia parte, eu
posso levar alguns de vocês.
Like · 2 · February 28 at 8:42pm
Kelen Bruchez Chegou o asiático pra jogar na cara
Like · 1 · February 28 at 8:43pm
John Matos — Opa eu aceito – disse Ophelia, puxando Ezra pelo braço e já
entrando no carro de Yun, sem nem pedir permissão. – O meu é roubado
mesmo, ia ser tenso se a polícia parasse a gente e todos fôssemos em cana.
Like · 2 · February 28 at 8:43pm
Laís Figueiredo — Err... se não tem espaço pra todo mundo pode deixar que
eu- – começou, mas foi interrompido pelo carinha do carro. Com tudo resolvido,
deixou ser puxado por Ophelia. — Você tem até o fim de semana para devolver
o "seu" carro, aliás. – dirigiu-se à garota-cobra, cruzando os braços. — Dessa
vez é sério...
Like · 2 · February 28 at 8:45pm
Mariana Aguiar Vieira Arqueou as "sobrancelhas" com as palavras do amigo de
Hudson. Que esnobe. - Então tá, quem vai dirigir o carro da Ophe? - Pergunto.
Tinha se oferecido para aquilo só de brincadeira, pois sua carteira internacional
ainda não chegara.
Like · 1 · February 28 at 8:45pm
Kelen Bruchez - Eu dirijo, bora Lena. - Disse, já entrando no carro dela.
Like · 1 · February 28 at 8:54pm · Edited
John Matos — Ezra, é porque já pensou se eu vou levar ele e me prendem por
roubo, que absurdo? Tô pensando ainda em como vou fazer. Acho que vou
largar numa rua violenta no Bronx com a chave na ignição. Já vi isso num filme
uma vez e deu certo – respondeu ela, pensativa.
Like · 1 · February 28 at 8:48pm
Natan Farina -- Ah, não há necessidade... meu carro tem sete lugares, pode ir
todo mundo nele, eu acho pelo menos. -- DIsse Yun tentando ser prestativo. -Eu deixo até você dirigir, já que sugeriu.
Like · 1 · February 28 at 8:48pm
Gian Menossi Fernandes Robyn foi na direção do carro de Yun, e eu não vou
fazer um post elaborado porque ainda preciso ir jantar
Like · 2 · February 28 at 8:48pm
John Matos — Eita eu gosto de dirigir – disse Ophelia, rindo maldosamente.
Like · 1 · February 28 at 8:49pm
Natan Farina Yun ficou confuso porque não tinha dito aquilo a Ophelia
Unlike · 2 · February 28 at 8:49pm
John Matos (Ela sabe. Foi pra baitar o Ezra)
Like · 1 · February 28 at 8:50pm
Kelen Bruchez - Hm, ok então. - Disse, pegando a chave de Yun. Entrou no
lado do motorista e esperou o resto entrar.
Like · 1 · February 28 at 8:54pm · Edited
Laís Figueiredo — Você já olhou o porta-luvas? Deve haver algum documento
lá. Poderíamos encontrar a residência do dono e estacionar por lá mesmo. As
chances de outra pessoa roubar vão ser menores. – sugeriu. — PERA, NÃO
DEIXA ELA DIRIGIR NÃO – manifestou-se, já que não estava afim de morrer
naquela tarde.
Like · 3 · February 28 at 8:50pm
Natan Farina Yun entrou no ultimo dos bancos e passou a ignorar todos... iria
tirar uma soneca até o local.
Like · 1 · February 28 at 8:51pm
John Matos Ophelia riu alto da exaltação de Ezra.
— Yun, 'cê faz o que da vida mesmo? – perguntou Ophelia, inconveniente.
Like · February 28 at 8:52pm
Mariana Aguiar Vieira Não estava muito afim de ir com o cara metido, mas era
melhor que arriscar ser parada pela polícia, então concordou. Sentou-se no
banco de trás e ficou de boas lá, tranquila por não ser a cobra a dirigir.
Like · 1 · February 28 at 8:52pm
Natan Farina Antes de dormir Yun nota a pergunta da mulher-cobra -- Eu
organizo festas,baladas, shows e festivais ... É bem lucrativo quando se tem os
contatos certos.
Like · 1 · February 28 at 8:55pm
John Matos O grupo então seguiu para Manhattan, enfrentando mais trânsito
que o normal, já que a Broadway estava interditada por conta das obras de
reconstrução. Ophelia auxiliou Cece, lhe mostrando os melhores atalhos para
chegarem mais rápido. Optaram pela Party City que ficava nas proximidades
do Harlem, uma loja enorme especializada em fantasias e decorações de festa.
— Gente, pega uns carrinhos que a gente vai encher – disse Ophelia, pegando
um carrinho na fila. – Vamos separar o que cada um vai pegar pra agilizar.
Nossa, tem que ver fantasia também. A gente bem que podia fazer uma festa,
né? Nossa, ou uma casa assombrada? Tem espaço o bastante no jardim!
Ophelia estava mais do que empolgada. Amava o Dia das Bruxas.
Like · 1 · February 28 at 9:20pm
Mariana Aguiar Vieira Lena estava animada, na Argentina não se comemorava
o Halloween como ali nos Estados Unidos, e ela estava entusiasmada para
fazer toda aquela decoração, como via nos filmes.
Like · 1 · February 28 at 9:31pm · Edited
Laís Figueiredo Ezra já não conseguia mais acompanhar tudo o que Ophelia
dizia, então nem se dispôs a responder. Pegou um carrinho e começou a entrar
no local, olhando as coisas à venda.
— Vou ser a Erínia. – disse, pegando uma peruca loira da prateleira e
colocando-a em sua cabeça. Em seguida, virou-se para o grupo e abriu um
sorriso bobo. — ESTOU MARAVILHOSA!!!
Like · 5 · February 28 at 9:30pm
Kelen Bruchez Pegou um carrinho para seguir pra dentro da loja. - Nossa sim,
vamos fazer um super festa, o pessoal bem está precisando mesmo. - Disse
animada, era uma de suas época favoritas do ano. Seu pai e mãe tinham lhe
mandado bastante dinheiro naquele mês, poderia ajudar muito na decoração e
fantasias.
Like · 1 · February 28 at 9:33pm
Natan Farina Yun-seo comprou um kimono, era a melhor fantasia que ele
poderia ter.
Like · 1 · February 28 at 9:42pm
John Matos Ophelia riu alto da imitação de Ezra.
— Perfeito! – elogiou. Pegou então um bigode falso e o segurou sobre os
lábios. – Sou o Trask. Casal parada dura – e riu ainda mais.
A loja estava bem cheia, então andar entre os corredores não era das melhores
tarefas.
— Isso aqui tá parecendo o Walmart na Black Friday – comentou Ophelia,
tendo que desviar o carrinho a cada dois segundos.
É então que ouvem um alarme. Em seguida, começa a chover dentro da loja,
graças à sprinklers instalados no teto da loja.
— Que isso? – perguntou Ophelia, pegando uma abóbora de papelão e
usando-a como guarda-chuva.
Perto da entrada da loja, algumas pessoas começam a correr. E então
começam os gritos.
— No chão! Todos! É um assalto! – dizia um homem com uma máscara preta
no rosto. Outros três como ele seguravam armas e apontavam para os civis.
Like · 2 · February 28 at 9:43pm
John Matos — Caramba, essa cidade não para? – reclamou Ophelia, que
puxou Ezra para trás de uma prateleira onde os assaltantes ainda não haviam
chegado. Outras pessoas faziam o mesmo que eles, procurando abrigo atrás
de objetos da loja.
Like · 1 · February 28 at 9:44pm
Natan Farina Yun-seo procurou se esconder também fugindo da vista dos
assaltantes.
Like · 1 · February 28 at 9:45pm
Kelen Bruchez - Eu hein. - Sussurrou para si mesma, se escondendo atrás de
uma prateleira bem cheia de objetos.
Like · 2 · February 28 at 9:46pm
John Matos — Senhora, eu não vou falar de novo! – gritou um dos homens,
chutando uma idosa e atirando para cima.
Com o tiro, algumas pessoas gritaram, outras tentaram correr e outras
choravam.
— Quem correr vai levar chumbo! – gritou outro.
Like · 1 · February 28 at 9:46pm
Mariana Aguiar Vieira Ih, fudeu. Podia não estar acostumada com Halloween,
mas assalto tinha em todo tipo de lugar, então ela foi rápida em se esconder
atrás de uma prateleira, já se abaixando e colocando as mãos na parede atrás
de si, pronta para se fundir a ela.
Like · 1 · February 28 at 9:47pm
John Matos — Vai recolhendo tudo, Aríete – ordenou o homem que aparentava
ser o líder do grupo. Ele não levava armas, apenas segurava um pé de cabra
em uma das mãos. – Celulares, dinheiro, joias... E não pensem que a gente
não tá vendo vocês aí atrás. É melhor que estejam deitados. Vai pegar eles,
Bate Estaca.
Os homens se dispersam. Enquanto um deles sai recolhendo as coisas dos
clientes mais próximos, outro vem vindo na direção das fileiras mais afastadas,
para o desespero de algumas pessoas. Uma senhora liga desesperadamente
para o 911, tremendo da cabeça aos pés.
— Tá ligando pra quem, sua piranha? – diz o criminoso que se aproxima,
dando um soco tão poderoso na prateleira onde a mulher se escondia que a
parte no meio, derrubando diversos itens de fantasia no chão.
— Moço, eu tenho duas filhas, por favor... – dizia a mulher, chorando.
— Ninguém te perguntou nada, minha senhora. Só passa – e estendeu um
saco para que a mulher colocasse as coisas.
Like · 1 · February 28 at 9:57pm
Laís Figueiredo Correu para trás de uma prateleira junto com Ophelia, e ficou
observando a ação dos assaltantes dali. Estava apreensivo demais para agir.
Os homens tinham armas e, como assaltantes, com certeza não poupariam
suas balas com pessoas inocentes se ele fizesse qualquer movimento brusco.
Quando um dos homens parte uma prateleira ao meio com um soco, Ezra
levanta uma das sobrancelhas. Aquele, em especial, não parecia ser um ladrão
comum.
— Que diabos foi isso?? – sussurrou para Ophelia, apertando os punhos.
Like · 1 · February 28 at 10:08pm
John Matos O homem ia se aproximando da prateleira onde Ophelia e os
outros se escondia, então ela começou a dar uma volta para tentar despistá-lo.
Acabou trombando com outro deles, no caminho, batendo de costas nele.
— Onde pensam que vão? – disse o homem. Em seguida socou a parede com
a lateral da mão, abrindo um enorme buraco nela.
— Mutantes – Ophelia deixou escapar, nervosa.
— Não xinga, dona – disse o homem, a agarrando pelo pescoço e erguendo-a
no ar. – Ninguém aqui é Mutuna não.
Ophelia, sufocada, revida encravando as garras no braço do homem, que a
solta, angustiado.
— Filha da p... – reclama ele, com o braço "morto".
Ophelia correu.
— Volta aqui! – disse o homem, dando uma rasteira em Ezra, antes que ele
fosse atrás, o derrubando no chão.
Like · 1 · February 28 at 10:14pm
Mariana Aguiar Vieira Lena ficou quietinha porque as pessoas costumam
morrer perto do aniversário e ela não queria morrer aquele ano.
Like · 1 · February 28 at 10:29pm
Natan Farina Yun-seo tenta se movimentar pela loja, pegava alguns enfeites e
colocava no bolso na esperança de ajudar seus amigos, levava algumas mini
abóboras que era objeto de decoração em suas mãos e bolso e tentava chegar
até um dos assaltantes sem ser notado.
Like · February 28 at 10:29pm
Glauco Miranda Passada a dor das queimaduras, retornou ao seu apartamento
no Queens, onde lambia as feridas e banho de sol praticamente o dia todo.
No dia 9, viu pela TV que as coisas não iam bem para Sam, a ursa, e seus ex
colegas de casa e equipe.
No dia de seu aniversário, 17 de Outubro, recebeu de bom grado a visita de
Marco, seu amante, e passaram o dia todo agarrados comendo bolo com
sorvete e guaraná antártica, seu refrigerante favorito e motivo de gritos e
risadas quando o ítalo-americano a presenteou com 6 garrafas de 2 litros.
E assim os dias iam passando no Queens, iluminados pelo sol sempre que
possível, e com sabor de guaraná.
Like · 1 · February 28 at 10:33pm · Edited
John Matos — Ei, você aí! – gritou um dos assaltantes afastado dos demais,
apontando uma arma para Yun. – Chão, agora!
Like · 1 · February 28 at 10:44pm
Natan Farina Yun ajoelhava, mas já tinha o que queria, visão e posição correta
do assaltante. Enquanto ajoelha se concentrava na arma do assaltante, em
questão de segundos ela ficaria muito mais pesada, como se ele estivesse
segurando uma vaca com as mãos.
Like · 1 · February 28 at 10:46pm · Edited
Laís Figueiredo Depois de cair no chão, Ezra tenta se levantar o mais rápido
possível, aproveitando-se do buraco na parede para tirar um pedaço dela, que
usou para tentar acertar o assaltante antes de começar a correr.
Like · February 28 at 10:51pm
John Matos O assaltante quase derruba a arma quando Yun exerce seu poder
sobre ela. Ele porém consegue mantê-la ainda em posse, forçando seus
músculos.
— O que tá rolando, mermão? Quer morrer? – reclamou o assaltante, ainda
fazendo força para manter a arma em suas mãos.
Like · 1 · February 28 at 10:53pm
John Matos Ezra atinge um dos assaltantes na cabeça com uma pedra, mas o
homem mal sente.
— Volta aqui! – disse, puxando a estante inteira com uma mão e arremessando
nas costas de Ezra, que cai em cima de Ophelia.
— Eles não são assaltantes normal – Ophelia constata o óbvio.
— Tem uns aqui querendo morrer, Destruidor! – diz o homem, se aproximando
da dupla.
Like · 1 · February 28 at 10:58pm · Edited
Natan Farina Yun olha pro chão, soltava os enfeites embaixo do seu corpo e
deitava sobre eles com as mãos na cabeça, deixava de exercer seu poder
sobre a arma aos poucos. -- Eu não sei o que está falando senhor ... por favor ,
eu tenho três irmãos pra cuidar, eles são órfãos e nosso pai fugiu ! ´-- Ele fingia
desespero e choro.
Like · 1 · February 28 at 10:55pm
Gian Menossi Fernandes Robyn estava quieta pois não queria levar um tiro.
Estava nervosa, por isso nem prestava atenção no que acontecia ao redor.
Por um momento pensou como seria hilário se pedisse que pombos e/ou
pardais entrassem na loja para atrapalhar os assaltantes, mas não tinha
certeza se essa era uma boa ideia. De qualquer jeito, ela tenta contatar os
pássaros, checando se haveria o suficiente para fazer algo útil.
Like · 1 · February 28 at 10:56pm
Mariana Aguiar Vieira Permaneceu quieta como elemento do cenário,
literalmente, pois àquela altura o medo já a fizera se fundir à parede. Seus
amigos estavam entrando em apuros, e ela tentava pensar em algo que
pudesse fazer para ajudá-los, mas não via muita alternativa por enquanto.
Like · 1 · February 28 at 11:00pm
Natan Farina Yun esperava alguma reação do bandido.
Like · 1 · February 28 at 11:01pm
Laís Figueiredo Ezra grita quando a prateleira bate contra suas costas e ele cai
ao chão. Aliás, em cima de Ophelia, que não deveria estar nada confortável ali
embaixo. Flexionando os braços, tentou levantar a prateleira o máximo
possível, pelo menos o suficiente para que Ophelia pudesse se arrastar dali
logo.
Like · 1 · February 28 at 11:02pm
John Matos A arma do bandido fica leve de repente e, com a força que ele
exercia sobre ela, ele acaba perdendo o equilíbrio e a lança para trás, longe de
seu alcance.
— Que porra é essa...? – indaga ele, criando uma abertura enquanto
permanecia confuso.
-xEzra ergueu um pouco a estante, permitindo que Ophelia se esgueirasse e
conseguisse escapulir um pouco.
— Prende eles, então, caralho! Tu não tem superforça, Maça,seu merda? –
xingou o líder dos assaltantes.
— Eles também tem poderes, mermão! – protestou o homem, subindo sobre a
estante e fazendo força para esmagar Ezra e Ophelia ali embaixo.
Com a pressão, Ezra cede. Ophelia já havia conseguido se livrar, porém,
aparecendo por trás do homem.
— Não machuca o meu namorado – gritou, atirando três garras na direção do
homem, atingindo-o na panturrilha.
O homem se desequilibra e cai. Ophelia logo corre para ajudar Ezra,
empurrando a estante.
— O que tá acontecendo por aí, Maça? – gritou Destruidor, longe dali.
Like · 2 · February 28 at 11:08pm
John Matos O líder dos assaltantes vai caminhando na direção dos fundos da
loja, onde as confusões aconteciam. É então que três pombos surgem e
começam a atacar o homem.
— QUE DIACHO É ISSO? – se pergunta ele, tentando espantar as aves
furiosas.
Like · 1 · February 28 at 11:11pm
Natan Farina Yun sabia que era a hora de agir, aproveitou que o assaltante
estava confuso e jogava um objeto para ele em si, esperava que com reflexo
ele segurasse o mesmo. Yun se concentrava pra deixar o objeto muito pesado,
era uma tentativa de distração para que ele se aproximasse rapidamente do
bandido.
Like · 1 · February 28 at 11:18pm
Mariana Aguiar Vieira Finalmente acha sua brecha para ajudar. Quando os
pombos distraem o líder e Ophelia ataca o cara que tentava esmagar Ezra,
Magdalena se solta da parede e se esgueira até a confusão, tocando com a
estante com as mãos e fundindo-se com o metal. Tenta fazer com que algumas
prateleiras se deformassem e se dobrassem para prender o assaltante que
estava sobre ela. Se desse certo, tentaria abrir uma passagem naquela
estrutura para ajudar Ezra a sair dali.
Like · 1 · February 28 at 11:52pm · Edited
Gian Menossi Fernandes Robyn riu baixinho quando percebeu que os pombos
estavam incomodando o bandido, mas logo ficou preocupada pela vida das
aves. Torcia para que o homem não as machucasse. De todo jeito, manteve-se
parada, na sua.
Like · 2 · February 28 at 11:23pm
Laís Figueiredo Ezra estava sofrendo esmagado.
— Ai!
Like · 2 · February 28 at 11:31pm
John Matos Yun arremessa uma abóbora de plástico no assaltante. Antes dela
cair, porém, ele a faz ficar muito mais pesada. O homem tenta segurá-la mas,
por conta do peso inesperado, ele cai com ela sobre seu corpo.
— Que caralho é isso? – protesta ele, empurrando o objeto para longe e
tentando se levantar.
Like · 1 · February 28 at 11:45pm
Natan Farina Yun corre e agarra o assaltante pelo pé, deixa de exercer seu
poder sobre a abóbora por alguns segundos e se concentra para deixar o
homem leve como um gatinho, Yun rota e tenta jogar ele longe. Sabia que
precisava ser rápido porque começava a sentir dor de cabeça.
Like · February 28 at 11:50pm
John Matos Lena surge e toca a estante, fazendo-a se agarrar no homem, já no
chão, e dando espaço para que Ophelia puxasse Ezra debaixo dela.
— Consegue levantar? – pergunta a Naja.
— São mutunas! – disse o homem, preso nas ferragens.
Com só um braço bom, o homem luta para se livrar das ferragens.
-xOs outros dois assaltantes ainda tentavam se livrar dos pássaros, deixando
dezenas de reféns escaparem no processo.
Mais pombos chegavam a todo segundo.
Yun então vai para cima do homem tentando movê-lo, mas sente uma pontada
de dor de cabeça tão forte que não consegue realizar qualquer ação. O homem
então o ergue com um braço só e o arremessa a dois metros, contra uma
estante que desaba.
— Vai morrer, desgraçado – diz o homem, se aproximando.
Like · February 29 at 12:07am
Natan Farina A estante desaba e algumas coisas caem sobre Yun, ele pegou
alguns enfeites de plástico que poderiam ser escorregadios e os joga no chão a
sua frente .
Like · February 29 at 12:16am
Mariana Aguiar Vieira Quando Ezra sai de baixo da estante, ela se aproxima do
assaltante que tentaca se livrar e, ainda fundida ao objeto, levanta uma de suas
mãos, a pele metálica, e tenta dar uma pancada em sua cabeça, com o punho
fechado, para apagá-lo.
Like · February 29 at 12:19am
Laís Figueiredo — Sim… – respondeu Ezra, tentando se levantar, com
bastante dificuldade graças a grande quantidade de peso que recebera em
suas costas. Vacilou na primeira vez, mas depois conseguiu colocar-se de pé.
Ele faz um movimento rápido com os ombros para poder se livrar um pouco da
dor, e, massageando seu pescoço, fica apenas observando Magdalena bater
no homem.
Like · February 29 at 12:21am
Sarah Mello Samantha ficou na mansão assistindo o Oscar e lembrando sua
participação em O Regresso.
- Cadê meu Oscar?
Unlike · 4 · February 29 at 2:12am
Sarah Mello Nos dias seguintes à confusão, tentou se manter dolorosamente
sóbria. Conseguiu por aproximadamente dois dias e meio, mas vez ou outra
sentia um enjoo repentino. Enquanto tentava espantar a vontade de sua mente,
evitou contato com os outros colegas, não se sentia confortável para falar com
eles. Tentou contato com seus pais algumas vezes, sem sucesso.
Resistir tornou-se uma tarefa bem árdua, sobretudo porque essa não era sua
vontade, e sim o conselho de seus amigos. Repetiu a dose numa média de “dia
sim dia não” sem causar mais nenhum caos, e tomando cuidado para voltar de
madrugada, quando todos estavam dormindo e ela não era pega.
~x~
Acordou no meio da madrugada. As cobertas estavam no chão, mas ainda
assim sentia calor e suava frio. Foi o pesadelo, ele mesmo, igualzinho das
outras vezes. Ela via a si mesma com Aderyn e Toni, em algum lugar que não
conseguia distinguir. Estavam felizes, parecia um dia absolutamente normal.
Mas óbvio que boas sensações não duram muito tempo. Subitamente, uma
sensação de queda invade seu estômago, e o local indistinguível fica escuro e
desconfortável. Ela olha em volta, Aderyn não está mais lá, mas de algum jeito
sabia que alguém a levara. Toni parecia se afogar numa substância escura sob
seus pés; tentou estender a mão ao rapaz, mas não o alcançava. Quando
percebeu, a situação se inverteu, dessa vez ela afundava e o rapaz tentava
alcançá-la, sem sucesso. Tentava se debater e se soltar, mas como areia
movediça, aquele líquido viscoso se agarrava ainda mais, até o momento em
que era difícil respirar. E então, seguindo o script, ela acorda suada e
assustada. Como o roteiro de um filme, já decorara cada passo do pesadelo,
que se repetia quase toda noite.
Olhou o relógio: 04:13 da manhã. Já estava cansada de saber que não
conseguiria voltar a dormir a uma hora dessas. Evitando fazer barulho, desceu
à cozinha e arrumou algo para comer. Seu estômago parecia embrulhado há
dias, mas seu metabolismo acelerado insistia em pedir comida, mesmo que o
apetite não colaborasse. Comeu sozinha, como preferia fazer ultimamente.
Estava evitando contato com quase qualquer ser humano por motivos óbvios.
Quando o sol começava a nascer, voltou ao seu quarto, tomou um banho e
pegou algumas coisas pelo quarto; dali a poucas horas seus amigos
começariam a acordar, e ela não queria dar de cara com ninguém. Ficou feliz
por ter jogado seu telefone pela janela, assim não teriam como procurá-la.
Deixou um bilhete na porta de Toni, pegou uma mochila e saiu meio sem rumo.
Ainda no caminho, decidiu seus próximos passos. Pegou o metrô para Newark,
repassando o plano em mente. Não voltou para casa à noite.
Like · 1 · February 29 at 4:00am
John Matos O assaltante que atacava Yun vai andando em sua direção e não
nota os rolos de confete girando em sua direção. Ele pisa em um deles, perde
o equilíbrio e cai de mal jeito, batendo a cabeça e ficando inconsciente.
Enquanto isso, Lena atinge o outro com força, também o apagando.
Com isso, os únicos restantes na loja eram os funcionários que conseguiram se
esconder, os mutantes e os assaltantes desmaiados. Os outros dois, que
estavam sendo atacados pelos pombos, fugiram quando viram que a situação
não parecia melhorar para eles. Os clientes todos haviam fugido durante a
confusão.
— Ele tá vivo ainda – disse Ophelia, chegando a respiração do homem com um
espelho que encontrou no chão. Então sorriu, feliz com o que conseguiram
fazer. – Ninguém morreu, não conseguiram roubar nada... Acho que foi um
sucesso, hein! Bom trabalho pra nós.
E abraçou Ezra de lado.
— Tá com dor ainda? – perguntou, preocupada.
Like · March 3 at 4:14am
Laís Figueiredo — Só um pouco. Nada com que se preocupar. – respondeu
Ezra, forçando um sorriso. — Então… ainda vamos comprar a decoração?
Like · March 3 at 4:18am
Mariana Aguiar Vieira Ficou satisfeita ao ver que sua tentativa funcionara, afinal
machucar pessoas não era a forma como ela costumava usar seus poderes.
Afastando-se da estante, sua pele voltou ao normal, e ela logo abriu sua bolsa
e pegou o vidro de creme hidratante que sempre carregava consigo,
começando a passar um pouco nos braços e rosto, antes que sua pele
ressecasse mais. - Acho que antes a gente devia chamar a polícia, né? Antes
que esses caras acordem.
Like · March 3 at 4:21am
John Matos Ophelia ri e corre até um carrinho de compras derrubado,
reerguendo-o e colocando as coisas no chão de volta dentro dele.
— Tudo pronto no meu carrinho – diz ela, animada.
Em seguida ajuda Robyn, que estava próxima, a se levantar.
— Têm alguém na loja ainda? – pergunta a Naja, ficando na ponta dos pés
para ver se encontra alguém. – A gente derrubou os bandidos. Não tem mais
perigo.
Com isso, meia dúzia de funcionários começa a sair de baixo de estantes e
bancadas.
— Vocês são heróis! – disse uma garota com a camisa da Party City enquanto
se colocava de pé. – Muito obrigada. Nunca esperava que veria heróis agindo
em prol das pessoas comuns. Eles parecem tão ocupados derrotando gigantes
verdes e impedindo invasões alienígenas...
— Ora, não é nada – disse Ophelia, com um sorriso de orelha à orelha. Estava
realmente feliz pelo reconhecimento.
— Posso tirar uma foto, moça? – perguntou um jovem, também funcionário, ao
se aproximar de Lena.
Like · March 3 at 4:24am
John Matos — Eu já liguei pra polícia, moça. Não se preocupa – disse uma
outra funcionária, que começava a juntar as coisas do chão.
Like · March 3 at 4:27am
Laís Figueiredo Ainda estava com bastante dor, especialmente na área do
pescoço e da cintura, mas estava fazendo o possível para não deixar
transparecer. Alongou-se mais uma vez quando Ophelia virou de costas,
sentindo seu corpo estralar por inteiro. Ia começar a recolher algumas coisas
do chão, quando um garoto abordou Magdalena.
— Mas olha só… – comentou Ezra, rindo para Lena. — Parece que você tem
um fã.
“Heróis?” Não era algo que tinha passado pela sua cabeça até o momento,
provavelmente por conta da surra que levou da prateleira. Sentiu que podia se
acostumar com isso.
Like · March 3 at 4:32am
Mariana Aguiar Vieira Não escondeu a expressão de surpresa quando
começaram a dizer que eles eram heróis. Uau! Não tinha muito tempo que as
pessoas queiram ver sua espécie morta, e agora já eram heróis? As coisas
realmente mudavam, o que estranhamente a lembrou das histórias que
aprendera no convento: o mesmo povo que seguiu Cristo o condenou à Cruz, e
depois o eternizou como mártir. Humanos não faziam sentido. Mas é claro que
ela não deixaria de aproveitar os momentos de glória. - Pode sim... respondeu, sorrindo, ao rapaz que pediu para tirar uma foto, dando uma risada
com o comentário de Ezra. - Não vamos exagerar né? - brincou, antes de se
aproximar do funcionário para posar para a foto. - Obrigada por chamar a
polícia, moça. Tomara que cheguemos logo para lidar com esses bandidos,
né?
Unlike · 2 · March 3 at 4:35am
John Matos O garoto tirou uma selfie com Lena e correu feliz de volta para a
bancada, começando a arrumar as coisas.
— Não precisa arrumar, gente. Vocês já ajudaram demais – disse a funcionária
que ligara para a polícia. – Esses bandidos aí, aquela tal Irmandade também...
tanta gente que usa os poderes que têm para o mal e vocês aí mostrando o
porque de Deus os ter concedido. Parabéns pela humildade.
— Obrigada – disse Ophelia, quase sem graça devido aos elogios.
A mulher terminou de colocar as coisas no carrinho, guaradou algumas
decorações e fantasias em estantes e foi se dirigindo ao caixa.
A polícia chegou logo em seguida, com dois carros. Os policiais estavam
armados, mas assim que os funcionários explicaram a situação eles
recolheram as armas e foram algemar os assaltantes com algemas bem
parecidas com as que os Prismáticos usaram na prisão da SHIELD.
— Obrigado por contribuir com a manutenção da segurança – disse um dos
policias, carregando um dos bandidos.
O outro policial era familiar para Ezra e Ophelia, já que havia sido o mesmo do
dia do Central Park com Samantha. Eles recolheram os ladrões e os levaram
para os carros.
Ophelia termina de pagar as coisas e vai pegando as sacolas com os itens
adquiridos. Ela então vê Ezra deixar escapar uma expressão de dor e vai até
ele.
— Aonde que dói? – pergunta ela, colocando as sacolas no chão e passando a
mão nas costas dele.
Like · 1 · March 3 at 4:43am
Laís Figueiredo — Nã… – por um segundo, ele pensou em mentir e preservar
seu orgulho, mas rapidamente se tocou que fazer isso era besteira. — Aqui. – e
apertou sua mão com força na região lombar, fazendo uma careta e ajeitando
sua postura. — Aquele homem… era bem forte. Você acha que ele era um
mutante também?
Like · 1 · March 3 at 4:51am
John Matos — Não sei... É possível – disse Ophelia, passando a mão nas
costas de Ezra em uma tentativa de massagem, mas a retirando para evitar
acabar machucando mais. – Lá na mansão eu passo um gel de arnica em
você.
— Eles são conhecidos na vizinhança. Não são mutantes, mas aprimorados de
alguma outra forma – comentou um rapaz funcionário. – Já tomaram um pau
do Demolidor, mas conseguiram fugir do camburão porque a polícia não tinha
aquelas algemas novas ainda. Agora acho que resolveram o problema.
Unlike · 1 · March 3 at 5:03am
Mariana Aguiar Vieira Lena não obedeceu à funcionária, ajudando a arrumar
novamente as prateleiras, agradecendo aos elogios com um sorriso e
ignorando aquela besteira de Deus que ela disse. Ficou aliviada quando os
policiais chegaram e levaram os caras, um pouco surpresa por saber que eles
não eram mutantes, mas outra coisa diferente. - Não é melhor passar em um
hospital, Ezra? Pancada mas costas pode ser meio perigoso. - sugeriu, um
pouco preocupada.
Like · March 3 at 5:10am
John Matos — Não – disse Ophelia, cortando Lena subitamente. – Eu não
confio em hospitais. Você não tinha chegado aqui na América na época dos
atentados do mês passado, né, Lena? Mas a gente passou por umas
experiências nada legais lá. Nível "que tal se a gente dissecar os mutunas pra
ver o que tem dentro?".
Like · 2 · March 3 at 5:16am
Laís Figueiredo — Obrigado, Ophelia. – disse Ezra, com um sorriso sincero.
Então, ouviu o rapaz falar e ficou pensando sobre o que “aprimorado” poderia
significar. De qualquer forma, só esperava não ter mais problemas com eles.
Assentiu com a cabeça quando Ophelia contou sobre os hospitais.
— Estou bem, Lena, sério. Acho que, se isso fosse necessário, eu não estaria
nem de pé agora.
Like · March 3 at 5:19am
Mariana Aguiar Vieira Arregalou os olhos com as palavras de Ophelia. - Que
horror! - de novo, a contradição constante dos humanos, oscilando entre o
amor e o ódio. - Então você tá certa, nada de hospitais. - disse, em
concordância, e sorriu de leve com o jeito estóico de Ezra. - De qualquer jeito,
deixa a Ophelia cuidar de você, já vi umas merdas acontecerem por falta de
cuidado, não seja teimoso. - disse, não como uma bronca, mas num tom leve,
com uma piscadela ao fim.
Like · March 3 at 5:25am
Laís Figueiredo — Oh, não serei, mãe. – disse, em um tom de brincadeira. —
Pode deixar que eu ainda não estou afim de perder minhas costas. Ainda. –
continuou, rindo.
Like · March 3 at 5:30am
John Matos — Moços, desculpa interromper, mas eu ouvi vocês falando e... –
diz uma funcionária, sem jeito. – Eu tenho o cartão da clínica das Enfermeiras
Noturnas. Elas cuidam de heróis e... bem, acho que depois de hoje vocês
também merecem ser chamados assim. Se precisarem... – e ela entrega o
cartão para Ezra.
Like · March 3 at 5:32am
Mariana Aguiar Vieira Fez uma carreta quando Ezra a chamou daquela forma,
dando uma risada. Uma expressão surpresa surgiu em seu rosto com a
intervenção da moça, não fazia idéia que existia algo como aquilo, mas
também, havia muitas coisas sobre aquele país que ainda estava descobrindo.
Like · March 3 at 5:37am
Laís Figueiredo Ezra pega o cartão, um pouco confuso com a tal da “clínica
que cuida de heróis”, mas sentiu-se lisonjeado por estar se enquadrando no
quesito.
— Eita, obrigado. – disse à moça, ainda desnorteado. — Obrigado mesmo.
Olhou para o cartão, depois para Ophelia e Magdalena, mas não disse mais
nada. Estava começando a achar aquilo até um pouco estranho.
Like · March 3 at 5:38am
John Matos Instantes depois o grupo guarda as compras de decoração no
carro de Yun e parte de volta para a mansão. Alguns dos mutantes se
voluntariam para decorar a casa que, até o fim da noite, já estava pronta para
assombrar qualquer um que passasse em frente.
Like · March 3 at 9:01am
Laís Figueiredo Jorge Miguel
Like · 1 · March 3 at 11:59am
Sarah Mello — Ei garota, vai viajar só de avião hoje? - diz uma voz masculina
com sotaque carregado.
Samantha estava abaixada procurando uns papéis embaixo do banco, e
apertou mais forte sua passagem - que acabara de comprar na bilheteria do
Aeroporto Internacional de Newark - e seu passaporte. Puxou mais o capuz
antes de olhar para o homem: era latino e parecia bem novo.
— Isso foi um “slogan” por acaso? Nossa, você deve ser bem ruim nisso. disse, seca. Levantou-se, apoiando sua garrafa de vodka pela metade no
banco antes de se sentar de novo. Guardou os papeis no bolso do casaco; era
por volta de 18h, o que quer dizer que faltavam 11 horas para seu embarque.
— Não seja rude, vai. Só quero ajudar. Essa garrafa aí não vai durar pra
sempre, não é? - tentava se manter “simpático”, apesar de falar com certa
dificuldade.
— Não te interessa. Quem quer que você seja, melhor vazar logo. Tô perdendo
a paciência. - olhava com o canto do olho para o homem latino.
— Juan, novo fornecedor daqui do Weequahic Park. E eu não levo desaforo de
mocinhas abusadas. Já que você não quer comprar... - já irritado, puxou
discretamente um canivete do bolso. — Passa a carteira.
A jovem revirou os olhos. Estava passando dos limites da irritação. Não
dormira direito e já não estava sóbria há algum tempo. Olhou o
traficante/assaltante de cima abaixo, parecia, no melhor dos casos,
inexperiente. Na verdade, parecia um otário cuzão mesmo. Samantha tomou o
canivete da mão dele com muita facilidade, o que comprovava sua impressão.
Agora era ela que apontava a faca para ele.
— ¡Ay carajo! - gritou assustado, esquecendo-se do inglês. — Desculpa! Por
favor me deixa ir, eu tenho um bebê pra criar!
— Do que você me chamou?! O que é “carajo“? - sua mente chapada achou
esse detalhe super relevante. Aproximou a faca da barriga do rapaz, em
ameaça.
— Nada moça, eu não te xinguei! - disse, amedrontado.
— O que é “carajo”? - insistiu, entre os dentes.
— Carajo é tipo pinto, mas é tipo “ai merda!”, mas eu não te xinguei, eu juro,
deixa eu ir.
— Dá isso aqui! - disse, tomando a mochila do homem para si.
Deixou a mochila no banco e levantou, puxando o garoto pelo colarinho. Fazia
tudo com discrição para não atrair a atenção dos guardas do parque.
Caminhou apenas alguns passos com ele, parando na beira do lago.
— Moça??? - falava com os olhos arregalados.
— Não sou mais mocinha abusada? - riu, debochada. - Tchau, cuzão.
Empurrou o garoto na água gelada do lago só por diversão. Riu bastante ao vêlo sair completamente encharcado e correr para longe. Abriu a mochila do
rapaz: um suprimento de drogas variadas e um telefone novo, provavelmente
roubado, que guardou no bolso. Farejou bem a mochila para reconhecer seu
cheiro depois, e escondeu-a num arbusto qualquer. Pegou sua garrafa no
banco e saiu do parque calmamente, como se nada tivesse acontecido.
~x~
Depois do parque, encontrou um beco cheio de bares e alguns traficantes.
Passou o resto da tarde e noite lá, e diferente dos outros dias, divertiu-se
bastante nesse apenas lembrando de seu encontro com Juan. A palavra
“carajo” vinha em sua mente de tempos em tempos, fazendo-a rir. Pouco
depois da meia noite, resolveu parar de chapar para poder estar limpa para o
voo no dia seguinte.
Pediu uma garrafa d’água antes de sair do bar. Olhava o celular que roubara
de Juan na rua, rindo de coisas idiotas. Em algum momento trocou mensagens
com Ezra, que apoiou o que fizera com Juan. Decidiu arrumar um celular para
o amigo, parando o traficante da esquina com o canivete. Saiu de lá com dois
celulares e rindo bem idiota. Jogou o canivete fora algumas ruas depois. Voltou
para o parque em que estava mais cedo: dormiria por lá mesmo para esperar a
hora do embarque.
Unlike · 1 · March 3 at 4:46pm · Edited
Sarah Mello [ESSE É O JUAN]
Ele é mexicano, tem 18 anos e um filho de 2 aninhos. Não que isso seja
relevante.
Like · 1 · March 3 at 5:00pm
John Matos [ 21 de outubro de 2016 | 09h13 ]
Ophelia acordou se sentindo extremamente bem naquela manhã. Assim que
levantou ela tomou seu banho, trocou de roupa e desceu para tomar café.
Lá embaixo, Guadalupe já havia deixado a cafeteira pronta para servirem, além
de uma mesa com frutas e ovos fritos com bacon. A Naja serviu-se então de
um mamão e levou um pratinho com a fruta e uma xícara de café para a sala,
onde assistiria o noticiário matinal.
Like · March 3 at 5:49pm
Luan Henrique Violetta acordara cedo e estava mexendo em seu iPhone novo
e branco quando avistou Ophelia. — Ei, Ophe. Me ajuda a mexer no facebook
aqui. - disse quando a garota sentou-se na sala.
Like · 1 · March 3 at 6:02pm
Laís Figueiredo Ezra passara o início da madrugada preocupado com
Samantha, para variar. Acordou às 8h, ainda um pouco dolorido e com sono,
decidindo ficar na cama por mais alguns minutos. Só se levantou realmente já
perto das nove.
Depois de cumprir com suas necessidades, desceu para a cozinha e sentou-se
à mesa. Com um bocejo, pegou uma banana e enfiou em sua boca, só então
percebendo que ela ainda estava com casca. Coçou os olhos e descascou a
fruta.
Like · 2 · March 3 at 6:03pm
John Matos — Bom dia – disse Ophelia, ao ver Violetta. – Ajudo sim, ó.
Chamou então a moça para se sentar ao seu lado e começou a mostrá-la as
funções do aplicativo. Foi então que viu, no canto dos olhos, uma figura
incomum. A garota oriental com suas duas caudas parecia observá-las,
encostada em uma parede e escondida atrás de uma cortina, como se tivesse
medo.
— GENTE, A DOIDA FUGIU – disse Ophelia, se levantando de súbito e ficando
em posição de ataque.
Like · 1 · March 3 at 6:21pm
Luan Henrique — Calma, ela não fugiu não. Acho que só tava cansada de ficar
no quarto. - respondeu Ophelia, virando-se para a asiática logo em seguida. —
Yumi... você precisa de algo? Senta aqui pra gente conversar.
Like · March 3 at 6:26pm
Laís Figueiredo Depois de terminar a banana, levantou-se da mesa e jogou a
casca da fruta na lixeira. Logo em seguida, ouviu um grito de Ophelia vindo da
sala, algo sobre alguma doida ter fugido. Ezra assumiu que fosse Samantha.
Saiu da cozinha lentamente e foi caminhando para a sala. Quando chegou
perto, já começou a explicar:
— Eu falei com ela ontem à noite. Ela tinha roubado o celular de um traficante,
mas pelo visto está bem. Mais tarde ela...
Então ele nota a figura de Yumi e acorda subitamente.
— Que isso? Ela já tá bem? – perguntou, coçando os olhos.
Like · 2 · March 3 at 6:32pm
Kelen Bruchez Conseguiu dormir cedo, então acordou bastante animada e
disposta de manha. Pulou da cama e tomou um banho demorado, colocando
uma roupa leve, antes de descer pra tomar café. Viu que ali embaixo, um
rebuliço acontecia, lhe fazendo arquear as sobrancelhas. - O que está
acontecendo? - Perguntou, se aproximando.
Like · March 3 at 6:34pm
John Matos — A outra doida! – disse Ophelia, ao ouvir Ezra confundindo as
malucas.
Em seguida pegou um abajur da mesinha de canto. Usaria ele como bastão
para atacar caso Yumi parecesse agressiva.
Like · 1 · March 3 at 6:38pm
Luan Henrique — Ophelia, para! Ela é nossa amiga, lembra? - Violetta
repreendia Ophelia, tentando desarmá-la.
Like · March 3 at 6:39pm
John Matos — Não – disse Ophelia, sinceramente.
Em todas as vezes que tentara se aproximar de Yumi a garota nunca retribuíra.
Nem como jovem nem como idosa.
Like · March 3 at 6:40pm
Laís Figueiredo — Tá loka, abaixa isso aí! – disse para Ophelia em um tom
indignado. — Só vai assustar mais ela.
Like · March 3 at 6:40pm
John Matos — Ah, agora é ela que tá assustada? – perguntou Ophelia, se
indignando. – Ela matou a Eva na nossa frente e ficou rindo quando o WTC foi
atacado. Coitada! A gatinha indefesa. Me poupem.
E levantou ainda mais o abajur.
Like · March 3 at 6:41pm
Caio Silveira Andreas chegava na sala esfregando os olhos, tentando focar sua
visão e tentando entender o motivo da gritaria. - Quem é essa? -Perguntou
apontando pra Yumi e bocejando em seguida.
Like · March 3 at 6:42pm
Laís Figueiredo Ezra facepalmou-se.
Like · 1 · March 3 at 6:43pm
Luan Henrique Violetta tentava tirar o abajur da Ophelia.
Like · March 3 at 6:43pm
Gabriel Ribeiro Havia passado as últimas semanas trancada no quarto, todo
dia em tratamento com Jane. Os dias eram tediosos trancados no quarto, então
passava maior do tempo dormindo. Não conseguia lembrar de tudo com
clareza, e pelo que a doutora dizia, certas coisas não eram reais. Isso só a
deixava mais confusa.
Quando Jane permitiu-a de sair e interagir com os companheiros, não conteve
a alegria em frente a doutora. Saltou da cama e a abraçou, sorrindo e soltando
em seguida. Tirou seu pijama e COLOCOU UMA ROUPA antes de seguir pelo
corredor. Ainda estava cedo, então ficaria ali esperando.
Estava prestando atenção na vista do quintal, pela janela aberta, quando
escutou uma voz gritando, que tirou-a do clima de transe. Notou a presença de
Ophelia e Vio, não pode deixar de se alegrar.
— Er, ahn... Oi. — Disse se virando para elas. Estava levemente corada,
olhando para o chão. Não estava tão a vontade depois de tanto tempo.
Levantou uma sobrancelha, confusa, com o que Ophelia estava fazendo. —
Eva? Não conheço nenhuma Eva... E nem sei onde tava quando ocorreu o
incidente nas Torres Gêmeas... — Se afastava um pouco de Ophelia, que
agora estava com um abajur na mão.
Like · March 3 at 6:51pm · Edited
Luan Henrique — Viu, Ophelia? Ela tava sendo controlada, não era ela. Larga
essa porra de abajur. - disse para Ophelia. — Yumi, como você tá? Tudo bem?
- virou para a raposinha.
Like · March 3 at 6:50pm
John Matos — Não sei lidar – disse Ophelia, colocando o abajur em cima da
mesa e indo para trás de Ezra. – Dá um jeito nisso então, sr. Diplomata.
Like · March 3 at 6:50pm
Caio Silveira - Ahhnnnn, agora eu sei quem é... É a japa morta que não tava
morta, que tava sem poderes que agora tem poderes, que era da prism, hidra e
agora prism de novo... Tanto faz, bem vinda de volta. -Disse acenando pra
menina e seguindo para a cozinha, estava com fome.
Like · 1 · March 3 at 6:51pm
Laís Figueiredo — Obrigado. – respondeu, virando-se para Ophelia, e deu dois
tapinhas na cabeça dela. Depois, caminhou até a japonesa. — Yumi, não
precisa ficar com medo, okay? Estamos aqui para te ajudar. – tentou acalmá-la.
Like · March 3 at 6:53pm
Gabriel Ribeiro — Acho que na medida do possível, estou bem... — Tentava
sorrir para Ezra e Violetta. — Obrigada Ezra. Mas sabe né... Passou um bom
tempo, coisas aconteceram. Não é tão fácil se sentir confortável. — Tentava
falar calmamente, mas as vezes se enrolava nas palavras.
Like · March 3 at 6:57pm
Laís Figueiredo — Entendo... – disse, suspirando. — Você já tomou café? –
mudou de assunto, tentando fazer com que ela se soltasse mais.
Like · March 3 at 7:00pm
Luan Henrique — Você deve estar com fome, venha. - Violetta deu suporte as
palavras de Ezra, pegando Yumi na mão e puxando-a pra cozinha.
Like · March 3 at 7:02pm
Mariana Aguiar Vieira Estava descendo para o café da manhã, percebendo
uma presença nova ali, junto de Ezra e Vio.Era uma garota oriental, com rabo
de raposa, incrivelmente bonita. Lembrava de tê-la visto de relance no dia em
que se uniram à irmandade, mas não prestara muita atenção, estivera
preocupada com coisas mais urgentes naquela época - Bom dia. cumprimentou os colegas, antes de se virar para a garota nova com um sorriso.
- Oi, meu nome é Magdalena, prazer.
Like · March 3 at 7:04pm
Caio Silveira Andreas preparava um suco e um sanduíche, sentava-se na
bancada da cozinha como o de costume, trajava apenas um short box de
dormir, com estampas do Capitão América.
Like · March 3 at 7:05pm
Kelen Bruchez Entendeu ali que era uma antiga amiga dos prismáticos e deu
de ombros, tomando seu lugar a mesa e se servindo com pão, queijo e toddy.
Ultimamente, não estava se alimentando tão bem quanto costumava. - Olá, sou
a Cecília. - Se apresentou, quando os outros trouxeram ela pra mesa também.
Like · March 3 at 7:13pm
Gabriel Ribeiro - Não, tava esperando vocês desde que Jane me liberou. Quando viu Violetta já havia a puxado pelo pulso até a cozinha. Notou uma
moça lhe cumprimentado, e retribui com um aceno, já que Violetta continuava
lhe puxando. - Yumi, prazer. - Abriu um sorriso. Na cozinha, sentou em um
espaço vago na mesa. Esperaria um pouco antes de servir algo, quando notou
um rapaz escorado em um balcão. Não pode deixar de dar uma conferida "lá"
disfarçadamente.
- Mas então... Cadê os outros? Ainda dormindo? - perguntou, curiosa.
Like · March 3 at 7:16pm
Mariana Aguiar Vieira Não deixou de reparar no corpo de Andreas, mas tentou
ser discreta e apenas começou a se servir de frutas e um iogurte.
Like · 1 · March 3 at 7:19pm
Luan Henrique — Bem, os outros devem estar dormindo. E.... alguns deles se
foram. Saíram da P.R.I.S.M.... Aconteceu muita coisa nas últimas semanas. Violetta respondeu, com pesar nos olhos. Não deixou de repudiar mentalmente
a visão que teve de Andreas.
Like · March 3 at 7:21pm
Laís Figueiredo Ezra acompanhou Yumi e Violetta até a cozinha, fazendo um
sinal com a cabeça para que Ophelia viesse junto. Quando a russa começou a
falar, lembrou-se de Aderyn e Frank, que não haviam exatamente saído, e
desviou o olhar da conversa.
— Quer dizer, não tem bem de onde sair, né? Talvez você já saiba, mas não
existe mais PRISM. Estamos meio que nos refugiando aqui, na mansão da
Hudson. – explicou.
Like · March 3 at 7:23pm
Caio Silveira Andreas engoliu seco com a fala de Violetta, mas respirou fundo e
deu de ombros, era inevitável, Ade fazia falta e lembrar dela machucava, mas
deixa-la cair no esquecimento é pior. Continuou tomando seu suco e encarou
Lena com um sorriso, dando-lhe uma piscadela. - Quais são os planos de
vocês pra hoje... Já estou cansado de ficar enfurnado nessa mansão. -Indagou
antes de dar mais uma golada no suco.
Like · March 3 at 7:32pm
Gabriel Ribeiro - Nossa... Que chato isso. - Falou um pouco chateada.
Esperava que seus amigos mais próximos além de Ezra e Vio ali presentes,
continuassem lá. - E sim, Jane falou sobre isso comigo. Ela explicou tudo o que
Hudson repassou pra ela. - Deu de ombros, enquanto pegava um pedaço de
bolo em uma bandeja na sua frente.
Like · March 3 at 7:33pm
Mariana Aguiar Vieira Sorriu de lado com a piscadela de Andreas, meio sem
saber o que aquilo significava. - Agora de manhã eu trabalho, mas à noite eu to
livre, a gente podia sair mesmo, mudar de ares e se divertir um pouco. - disse,
num tom descontraído.
Like · March 3 at 7:41pm
Laís Figueiredo — Hoje mais tarde tenho que ir ao Brooklyn. Meu possível
futuro chefe quer me olhar na cara. – contou, abrindo um sorriso. — Depois
devo passar em alguma mesquita porque… – suspirou — ...motivos. Devo
jantar por lá mesmo, então não sei se estou exatamente apto a sair hoje. Mas,
olhem, semana que vem o Leon Bridges vai se apresentar em um bar de
Manhattan. Ouvi o cara pela primeira vez em Londres. Ele toca e canta soul e
blues como nenhum outro. Acredito que não deve ser bem o gosto de vocês,
mas, se quiserem ir comigo, eu estou aceitando companhias.
Like · March 3 at 7:50pm
Luan Henrique Violetta sentiu a tensão se instalar no ar por um momento.
Todos estavam se lembrando de seus amigos que se foram... Espantou a
tristeza de si e ouviu a fala de Ezra. — Eu acho que quero ir. Não tenho aula
semana que vem, então...
Like · March 3 at 8:06pm · Edited
Mariana Aguiar Vieira - Semana que vem, to dentro. - disse, animada, era bem
eclética e gostava de todo tipo de música. - Mas vamos sair hoje também, pra
aproveitar que eu e Vio não temos aulas...
Like · March 3 at 8:02pm
Laís Figueiredo — Dependendo do lugar, e se for à noite mesmo, posso fazer
um esforço para ir atrás de vocês. Sei que não falta coisa pra fazer em Nova
York. Por que não olham na internet?
Like · March 3 at 8:05pm
Caio Silveira — Eu também, qualquer lugar que seja, estou livre, mas ainda
assim concordo com a Lena, eu tenho que aproveitar os dias que não estou de
plantão . - Terminou sua fala e saiu da bancada, se espreguiçou para tirar o
resto do sono que ainda tinha e foi saindo da cozinha, deu uma última virada
para trás. - Vocês não acham que a Hudson se importaria se eu transformasse
a piscina dela em uma pista de patinação de gelo né? -Disse arqueando as
sobrancelhas pensativo.
Like · March 3 at 8:06pm
Luan Henrique Não deixou de soltar uma risada com Andreas. — Gelo no
outono seria ótimo, né. — Vo procurá aqui no meu celular algum lugar especial.
Aprendi a mexer no Gugou Mapas. - Violetta disse à Lena e Ezra.
Like · 2 · March 3 at 8:36pm
Sarah Mello [Alerta textão]
— O QUE É ISSO?! - o homem deu um pulo no mesmo lugar.
— O que foi, Dav-- AAAHHH!!! - a mulher deixou a caneca cair e espatifar no
chão.
Acordou abruptamente com o grito histérico de seus pais. Pudera, não avisara
à família que estava voltando para a Califórnia. Na verdade, não avisara nem
que estava viva depois do WTC, e agora aparecia jogada no sofá deles de
manhã. Talvez devesse ter batido na porta quando chegou; preferiu arrombar a
fechadura silenciosamente, já que era madrugada.
— Desculpa. - disse só por educação. Levantou e esfregou os olhos.
— “Desculpa”?! É só isso que você tem a dizer? - a mãe parecia transtornada. Depois de sumir e de acharmos que estava morta de novo?
— E de, mais uma vez, descobrirmos que está viva pela televisão? - completou
o pai.
E daí começou um discurso de mais de quinze minutos, que viajou entre
diversos temas: sobre repercussão negativa da aparição Samantha no Central
Park; sobre como estavam desesperados desde a queda do WTC; e por fim,
sobre o estado que a jovem chegara em casa - sua mente ainda não estava
100% limpa. Teve dificuldade para focar e realmente entender boa parte
daquela falação.
— E o que é isso? - apontou o pai.
— Merda! - disse baixinho, entrando na frente de uma garrafa vazia na mesa
de centro, como se já não tivesse sido vista.
— Ela não muda, David. Sempre foi assim, inconsequente e egoísta! - falou a
mãe, com os olhos marejando.
— Não fala como se não fosse culpa de vocês. - respondeu, seca.
— Ah, nos poupe, Samantha! Você já é adulta e tem noção dos seus atos! - o
pai repreendeu-a.
— MEUS ATOS?! Então vocês reclamam de eu chegar assim em casa, porque
eu tô me drogando pra esquecer todas merdas que aconteceram sabe por
que? Porque pessoas como VOCÊS apoiaram o Trask e o massacre dele! Por
causa do ódio que VOCÊS ajudaram a alimentar! - levantava a voz a cada
palavra.
Então uma porta abre e se fecha novamente, seguida por passos arrastados
até a sala. Um rapaz, no início de seus 20 anos se aproxima, de pijamas e
esfregando os olhos.
— O que que houve aqui? Eu tô tentando dormir… - reclamou e tirou as mãos
do rosto. - ...Samantha?
— Oi, Arthur… - disse, meio sem graça. Por fim, deu um meio-sorriso: apesar
de tudo, ficou feliz de rever o irmão mais novo depois de três anos. O jovem
ignorou, fechou a cara e foi para a cozinha.
— Não culpe a gente pela confusão que você e seu bando se meteram. - disse
a mãe, ignorando a passagem do filho.
— Eu e meu bando salvamos vocês, “pessoas normais”, - fez aspas com os
dedos - dezenas de vezes, e vocês nos agradeceram com puro preconceito. É
por causa de gente como vocês que ela morreu e que eu não tenho nada!
— Ela quem? - perguntou o pai, fazendo pouco caso.
— Minha namorada. - falou sem delongas.
Os pais pareceram paralisados por alguns segundos. Arthur, que voltava com
uma caneca de chá para o quarto, pareceu um pouco espantado. Antes que ele
entrasse no quarto, Samantha pensou ver algo como um esboço de sorriso no
rosto do irmão, trocando um olhar significativo com ele, que não entendeu
muito bem.
— Sua o que…? - perguntou a mãe, ainda perplexa.
— Não se faz de desentendida. Vocês têm uma filha mutuna, sapatão e
drogada. Yay! Agradeçam aos céus. - falou num sarcasmo quase agressivo.
— Minha filha… - começou o pai, mas foi interrompido.
— Eu não vim aqui pra isso. Meus documentos ficaram prontos. Vocês vão
abrir uma conta e transferir dinheiro para os meus amigos, as famílias deles
estão com problemas depois que-— De jeito nenhum nós vamos dar dinheiro pra esse seu bando! - protestou o
pai.
— Vocês não estão dando dinheiro pra ninguém, o dinheiro é meu. Eu trabalhei
e ganhei todo ele. E vocês vão fazer isso, ou eu faço um escândalo e ponho a
mídia toda atrás de vocês! Vocês não têm mais só dois filhos agora, e é melhor
vocês cuidarem dos meus outros irmãos direitinho. - ameaçou.
O clima ficou tenso entre os três durante todo o tempo. Mais tarde naquele dia,
foram ao banco e abriram uma conta em nome de Ezra Yohannis. “Só ele
consegue cuidar de todo mundo”, pensava. Uma grande - REALMENTE
GRANDE - quantia em dinheiro fora depositada no ato, e todo mês os pais
transfeririam mais, para possíveis necessidades não só da família do amigo,
mas de qualquer ex-prismático necessitado.
[Sim, o Arthur é o Felix, sorry not sorry]
Unlike · 3 · March 4 at 9:29am · Edited
Laís Figueiredo [À tarde, por volta das 15h, naquele mesmo dia]
O etíope passara a tarde fora da mansão. Como avisara mais cedo no café da
manhã, aquele era o dia da sua entrevista de emprego. Apesar disso, não
estava nervoso – estava, na verdade, até bastante confiante. Nunca havia
trabalhado para uma empresa antes, mas como poderiam não aceitá-lo? Seu
e-mail foi respondido rápido, até demais, o que passava uma certa firmeza para
ele.
O escritório da American Environmental Assessment & Solutions ficava no
Brooklyn, em uma região bastante pacata e simples. Ezra chegou lá no horário
marcado, e já deu de cara com a mulher que poderia ser sua futura chefe, toda
vestida com suas roupas sociais. Ela pediu para que o homem desse meia
volta e a acompanhasse até o parque, que ficava bem em frente ao prédio.
— Então você estava querendo contar vantagem dizendo que era mutante?
Realmente acha que eu quero isso aqui, na minha empresa? – perguntou a
empresária.
— Eu estava, mas por um motivo lógico: isso É, de fato, uma vantagem. E, sim,
acho que você quer, caso contrário não estaríamos conversando aqui, no
parque, ao invés do seu escritório no prédio. A senhora quer ver meus poderes
em ação. – respondeu Ezra.
A mulher riu:
— Poderia te contratar agora mesmo, mas ainda estou afim de ver o que você
pode fazer.
Ezra fez o que pode para demonstrar seus poderes, visando focá-los na
utilidade para o trabalho de análise de solos, que bem usara em suas
pesquisas na Etiópia. Acabou conseguindo o emprego.
Em seguida, andou pela área a procura da mesquita que vira no Google Maps
antes de sair. Ela não ficava tão longe, foram apenas dez minutos à pé. Ezra
entrou no local, um pouco apreensivo por algum motivo que desconhecia.
Surpreendeu-se ao ver que boa parte dos muçulmanos ali eram negros,
provavelmente algo relacionado à demografia do bairro. Não estava com as
roupas adequadas, mas fez suas preces mesmo assim. Quando saiu de lá, o
dia já havia escurecido.
Like · 1 · March 4 at 6:42pm
Laís Figueiredo [+- 18h, mesmo dia]
— Ei! Você esqueceu sua carteira.
O etíope se virou para trás e, entre a iluminação dos postes, viu a figura de um
rapaz árabe. O cabelo moderno e seu estilo no geral denunciaram sua idade,
que não deveria passar de uns 23 anos. O jovem então abre a carteira e tira o
primeiro documento que vê em sua frente – a habilitação internacional de Ezra.
— Nome hebraico. – observou o garoto, olhando o nome impresso na carta.
Seu sotaque não era forte, como poderia se imaginar. — Então você deve ser
convertido, certo, Ezra? – e colocou o documento de volta na carteira,
devolvendo-a para o etíope.
— Não, eu cresci muçulmano graças ao meu pai, que me mostrou os caminhos
de Allah. – explicou, pegando o objeto de volta. — Muito obrigado, mesmo.
— Mustafa Khalil. Prazer. – apresentou-se, estendendo sua mão. — Você já
deve ter adivinhado que também acabei de sair da mesquita. Na verdade,
estive de olho em você desde que entrou lá.
— Oh, desculpa, eu não sou gay. Não sei por que algumas pessoas acham
isso, mas— Não, não! Não é isso. Quer dizer, até seria um bom bônus, mas… – o rapaz
começou rindo, mas depois parou, como se tivesse dito algo muito errado. —
Desculpa. – ele então vira de costas e sai andando.
Ezra entendeu bem o motivo de seu afastamento:
— Por que estava de olho em mim, então? – perguntou, em voz alta, ainda
parado no mesmo lugar.
— Você parecia perdido. Como eu estou. – respondeu o garoto, que parou de
andar e segurou seu próprio ombro, sem olhar para Ezra. — A carteira… só me
pareceu um sinal, sei lá.
— Então, Mustafa, eu estava indo jantar naquele restaurante italiano que vi na
esquina, Saraghima. – comentou Ezra, em um tom bastante descontraído. —
Posso te pagar alguma coisa, como agradecimento.
O garoto, enfim, vira-se de volta para o etíope, com um sorriso meio tímido.
— Acho que é meu destino aceitar essa caridade.
Like · 2 · March 4 at 6:48pm
Laís Figueiredo [Parte III da Saga Religião™ do Ezra] [Leiam]
[Mas leiam mesmo porra]
Ezra e Mustafa seguiram calados até a esquina, que estava a pouquíssimos
metros de onde estavam antes, e entraram no restaurante italiano. Era um
lugar bastante rústico, e, naquela noite, estava até um pouco cheio.
Encontraram uma mesa em um dos cantos do local, onde se sentaram e
pediram seus pratos. Ezra ficou com um prosciutto; Mustafa, optou pela
clássica pizza.
— Sei o que você deve estar pensando. – começou o etíope, assim que
percebeu que Mustafa estava olhando muito para sua comida. — Presunto é
haraam*. Sei bem.
— Eu não estava julgando…
— E eu não disse que estava. – apesar da frase, seu tom não fora ignorante.
Depois de um minuto um tanto quanto constrangedor de silêncio, Ezra volta a
falar:
— Você tem o mesmo nome do meu padrasto. Ele era palestino, e estava
refugiado no meu país natal, Etiópia, quando se casou com a minha mãe. O
homem pegava muito no meu pé porque sabia da minha fé, e achava que eu
não estava “fazendo direito”. Desde então, venho tentando me policiar, mas
não dá tão certo quanto eu gostaria.
— Sinto muito… – disse o garoto, suspirando. — Meus pais são sudaneses,
mas nasci aqui, no Brooklyn mesmo. Também sofri um pouco com a rigidez
deles, mas sei que eles só fizeram isso pro meu próprio bem.
Mustafa não parecia acreditar muito em suas próprias palavras. Também não
parecia mais o garoto que o abordara há alguns minutos: o aparentemente
falativo estava tímido e desanimado.
— Você acha que está perdendo a fé? – sem mais delongas, Ezra foi direto ao
ponto.
— Não! Isso, nunca. – ele protestou — Eu só… eu só não sei se Allah vai
aceitar a minha fé.
— Já eu me sinto como se Deus tivesse me deixado. Acredito que ele esteja
com raiva de mim, por todas as coisas que fiz ou deixei de fazer. – desabafou o
etíope, que nem olhava mais para o seu prato de comida.
— Também acho que Deus está com raiva de mim, mas o que posso fazer?
— Queria saber.
— Então você acha que não vai para o Paraíso? – perguntou Mustafa, bastante
apreensivo com a ideia.
— Muitas vezes, nos últimos anos, eu me senti dividido entre as pessoas que
me importo, os prazeres mundanos e Allah. E eu não escolhi Allah. Portanto,
não vejo como isso pode acontecer. Acho que não vou.
— E você não sente… medo?
— Sei lá. – disse Ezra, dando de ombros. — Parece que não sinto mais a
mesma conexão com Deus que sentia antes. Por mais que eu saiba que Ele
está lá, olhando por mim, é como se todas as minhas crenças estivessem
depositadas em espaços vazios.
— Se nós nos esforçarmos em pedir perdão, podemos ainda ter chance...
— Olha, Mustafa, nem sei mais se quero ser perdoado. Quer dizer, não vai
adiantar de nada pedir perdão pelas coisas que fiz, sendo que eu não me
arrependo de tê-las feito. “O homem foi criado débil”, não foi?
— Por isso somos dependentes do Criador, para que possamos subir aos
Jardins.
— Ele te fez gay. Você pode tentar esconder isso dos outros, mas não de você.
Mas não é um defeito, é quem você é. E, gay ou não, você é uma boa pessoa.
Ao menos chegou a ver quanto dinheiro havia naquela carteira? – mais uma
vez, Ezra foi direto ao ponto. Não aguentava mais guardar aquilo.
— N- não… – o garoto gaguejou. — Eu não faria isso.
— Viu? Se eu fosse Deus, você entraria no meu Paraíso. – disse Ezra, abrindo
um sorriso sincero.
Mustafa sorriu de volta. Era possível ver seus olhos começarem a lacrimejar.
— Obrigado, Ezra. Talvez você realmente seja Deus. Ou um novo profeta. –
agradeceu, e abaixou a cabeça para comer a pizza, que quase não havia
tocado.
Ezra apenas olhou para o jovem, um pouco confuso, mas satisfeito. Não era
como se ele tivesse certeza do que havia falado, mas, pelo menos, havia
ajudado alguém naquela noite. Quando os dois terminam de comer, Ezra anota
seu e-mail em um guardanapo, que fica com Mustafa. Se ele precisasse
desabafar, ou de qualquer tipo de ajuda, poderia contatá-lo. Depois, despediuse do garoto.
O etíope então olhou em seu relógio. Já eram quase 20h, o horário que havia
marcado para encontrar seus amigos em um bar de Manhattan. Saiu correndo
para o transporte público. Provavelmente ainda chegaria lá a tempo.
[glossário rs]
*haraam: proibido segundo a religião islâmica
Like · March 4 at 7:10pm · Edited
Luan Henrique [Na mansão, por volta das 19h30]
Violetta se arrumava. Estava animada pois finalmente teria uma noite boa
depois de tudo que passou. Se arrumava de verdade pela primeira vez.
— Gente, vamos? O Ezra deve estar esperando já. - Violetta desceu as
escadas e encontrou o pessoal na sala.
[LOOK PRO ROLEZINHO]
Like · March 4 at 7:07pm · Edited
Caio Silveira Andreas descia as escadas logo depois dê Violetta Monteiro,
dessa vez trajava roupas mais leves, já não se importava mais com pessoas
descobrindo sua mutação, através do contato com sua pele. Sentou-se no sofá,
cruzando as pernas e os braços esperando pelos outros. - Saiu das sombras
com estilo em. -Brincou, se referindo ao look da mulher.
Like · March 4 at 7:18pm · Edited
Luan Henrique Não deixou de se envergonhar com a fala de Andreas, exibindo
um sorriso amarelo e desajeito embaixo do batom. Mesmo assim, agradeceu.
Like · March 4 at 7:18pm
Lucas Campos Mihawk passara os últimos dias bastante indisposto. Além das
dores de cabeças constantes causadas pelo efeito da trava telepática de Xavier
em sua cabeça - que gradativamente perdia o efeito e, por vez ou outra,
acabava permitindo-lhe explodir coisas contra sua vontade -, o metabolismo do
arqueiro estava bastante acelerado, fazendo com que precisasse de ingestão
excessiva de comida e um tempo para processar os nutrientes.
Agora, entretanto, encontrava-se bastante bem e acabara aceitando o convite
de Violetta para sair. Tomara um banho e vestira um conjunto de roupas das
quais gostava bastante - todo de preto. Desceu as escadas de cara fechada,
nada surpreendente, mas suavizou a expressão ao chegar na sala e encontra
aquela que lhe convidara e Andreas. Sorriu para este último e sentou-se ao seu
lado, coçando a própria nuca. - Faz tanto tempo que não vou em um bar, acho
que vai ser bem estranho. - Comentou, cruzando os braços.
Like · 1 · March 4 at 7:19pm
Luan Henrique — Relaxa, logo logo você acostuma. Depois de uma bebida. deu uma risadinha. — Mas gente, cadê a Yumi. Será que ela não vem?? Violetta já estava claramente inquieta com a demora da amiga.
Like · March 4 at 7:28pm
Lucas Campos - Quem é Yumi? - Indagou Mihawk. Ele já havia visto a garota
uma vez, mas havia a apagado completamente da memória, já que sua
aparição fora rápida e só pra introduzir a HIDRA.
Like · March 4 at 7:30pm
Caio Silveira - É a menina raposa. - Resumiu, não sabia muito sobre a garota
dê qualquer jeito. - Cade a Robyn, Lena e a Ophe, elas não vão vir com a
gente não ?
Like · 1 · March 4 at 7:32pm
Gabriel Ribeiro Ficou conversando com o pessoal durante a tarde, levemente
desconfortável no inicio, mas se soltando depois. Ficou meio receosa com o
convite, mas aceitou. Sabia que iria se comportar, e também sair é uma ótima
oportunidade de interação. Conferiu se poderia sair com Jane, e esta, depois
de insistir um pouco, ela concordou, levemente emburrada.
Um pouco antes do momento para sair, tomou um banho e se vestiu. Notou
que quando havia terminado já havia passado alguns minutos desde o tempo
que haviam combinado, então saiu correndo pelo corredor, esperando não ter
sido deixada pra trás.
— Ainda bem, vocês ainda não saíram! — Se apoiou com o braço em uma
parede, e respirou um pouco. — Já pensei que tava atrasada, desculpa a
demora. Vamos? — Falou animada.
[Look da raposa, só ignorem o cabelo]
Like · March 4 at 7:35pm
Luan Henrique — Bem, longa história. - a garota se sentou em uma das
poltronas ao lado do sofá. — Ela foi dada como morta, mas não tava... - cruzou
os braços. — Não sei delas. A Ophelia não deu sinal de vida, a Lena falou que
vinha mas cadê? E a Robyn, bem.... - fez um sinal de que não sabia.
Like · March 4 at 7:35pm
Lucas Campos A resposta de Andreas soou vazia para Mihawk, nenhuma
garota raposa lhe vinha a cabeça, assim como o complemento de Violetta.
Entretanto, quando Yumi apareceu e o israelita observou seu rosto, relembrouse do dia em que a vira na prisma, careca e enlouquecida. Parecia estar bem
melhor do que antes.
Like · March 4 at 7:39pm
Jorge Miguel A rotina cansativa de tirar gatinhos de cima da árvore e deter
máquinas gigantes exterminadoras de mutante era exaustiva, mas olhar para a
foto sorridente de Yoshino recuperava o vigor de Iseo.
Depois de um dia de trabalho, o japonês decidira sair um pouco. Não se sentia
pleno: emprego ruim e longe da família. Definitivamente precisava sair, beber
um pouco e ouvir uma boa música.-Vai mesmo sair? Que raridade! -dizia uma
animada voz feminina ao telefone.-Vou sim. Preciso relaxar um pouco. respondeu, um pouco constrangido pela surpresa de Alice. "será que ela acha
que fiquei tão careta assim depois do casamento?"-Mas não vá aprontar por aí.
O carinha por baixo dessa pose de herói é só meu. -disse a moça, com uma
lentidão quase cantada.-Como assim se "aprontar", mamãe? Papai sempre faz
tudo direitinho -disse uma terceira voz no outro lado da linha, distante, mas
próxima o suficiente para que Iseo identificasse.-Yoshino! Já devia estar na
cama! -O constrangimento na voz da mulher era tão claro que ele até podia
imaginar suas bochechas ruborizadas. -Tchau, querido, bom passeio. -
completou Alice, com o mesmo tom doce do início da conversa.-Tchau, papai! disse a voz infantil, arrancando um grande sorriso do policial.-Tchau! Durmam
bem! -se despediu, por fim.Uma última olhada na foto da família sobre a
estante. No momento registrado ali, os três grandes sorrisos traziam a
esperança de que o mundo poderia ser perfeito. Mas isso parecia longe de ser
verdade. Vestiu seu casaco e saiu em sua moto. O vento correndo contra seu
peito era um afago que sua esposa estava muito longe para lhe dar.
Like · 1 · March 4 at 9:20pm · Edited
Luan Henrique [The Bar, Manhattan, 20h23]
O grupo segue para um bar afastado da mansão, aos arredores de Manhattan.
Violetta, Yumi, Mihawk e Andreas pegaram um táxi na avenida e desceram
logo em frente ao bar que marcaram com Ezra. Encontraram o etíope logo em
frente ao estabelecimento. Os cinco resolveram entrar, a noite começaria
naquele momento.
O ambiente do local era um pouco rústico mas confortável, com algumas
mesas de fast-food encostada na parede da porta, dando de frente para os
grandes janelões que tinham visão para a avenida, um balcão com vários
assentos temáticos com o bar. O local era bem amplo e apesar da pouca
luminosidade, havia luzes led piscando aqui e ali pelas paredes em diferentes
cores, e um grande painel com o nome de "The Bar" em azul de frente ao
balcão de bebidas. Havia uma mesa de sinuca no canto com três rapazes
jogando. Um deles observava o grupo entrar. Perto de jukebox que tocava um
dance em som ambiente haviam duas mulheres paradas, com copos na mão.
No balcão haviam algumas pessoas, conversando com alguém ou sozinhas.
Logo que entrou, Violetta foi em direção ao barman, do outro lado do balcão.
Pediu um shot de vodca para todos do grupo. Ao lado do assento que estava,
havia um rapaz. Este, antes de cabeça baixa, virou-se para o grupo.
— Noite boa, eu vejo. - disse em meio a um gole de seu copo solitário,
observando o grupo. O rapaz usava uma roupa simples, com um short e tênis
de correr. A parte de trás de sua camisa estava levemente manchada de suor,
como quem havia corrido uma maratona a um tempo atrás.
[OI GENTE]
Like · 2 · March 4 at 9:00pm · Edited
Lucas Campos Miha ficou quieto durante o trajeto de táxi, não estava - e não
era, pra falar a verdade - de muita conversa. Quando chegaram ao bar, olhou
ao redor e sentiu-se corar de leve, sentindo-se um tanto deslocado ali. Era
impossível não lembrar do seu pai ao colocar os pés em qualquer lugar
parecido com aquele.
Like · March 4 at 9:11pm
Laís Figueiredo Ezra chegou no bar por volta das 20:13h, achando que estaria
atrasado, mas seus amigos ainda não estavam lá. Por sorte, já havia jantado,
então não se importou tanto em esperar. O grupo chegou menos de 10min
depois.
Entrou no local e sentou-se junto aos outros. Pegou o shot de vodka que
Violetta pedira para ele e virou completamente em sua boca. Dessa vez, estava
com a consciência limpa.
— Ô! Pelo menos até agora está tudo muito bom. – Ezra respondeu ao
homem. Pelo visto, tirara o dia para falar com desconhecidos.
Like · 1 · March 4 at 9:21pm
Caio Silveira Andreas, ficou perdido em seus pensamentos na maior parte da
viagem, se sentia livre de finalmente deixar suas roupas de frio para trás e
finalmente poder se expressar sem congelar ou fritar nada por mede de que
alguém descobrisse seu poder. Ao entrar no bar notou o olhar perdido no olhos
de Mihawk e percebeu que não estava dando a devida atenção ao seu
"complicado", deixou que sua mão escorrega-se até o encontro da mão do
outro, não sentiu o calor instantâneo que toque de Mihawk geralmente lhe
causa, mas aquilo não fazia diferença. - Tudo vai ficar bem... Eu tô aqui com
você. -Disse com um sorriso no rosto, fitando o rapaz nos olhos e esperando
que suas palavras lhe dessem segurança.
Like · 1 · March 4 at 9:24pm
Lucas Campos O toque gélido lhe assustou, fazendo com que todos os pelos
do seu corpo se arrepiassem. Seus olhos correram na direção de sua mão,
onde encontrou uma sobreposta a sua, esta magra e de uma pele bastante
pálida. A reconheceu de imediato e por mais estranho que aquilo fosse, já que
Mihawk fora o único imune ao toque gélido de Andreas, sentiu-se
extremamente reconfortado. Um rubor inundou a face do arqueiro enquanto ele
ouvia o namorado falar. - E-eu...eu sei que sim. Estou com você, afinal. - Aquilo
soava estranho saindo de sua própria boca, ainda mais porque Mihawk nunca
fora muito sentimental da primeira vez que namorara o circense. Entretanto,
estava tentando mudar, criar uma versão melhor de si mesmo, tudo por
Andreas. - Você quer beber alguma coisa?
Like · March 4 at 9:33pm
Luan Henrique — Esperemos que a noite não mude, não é? - o rapaz
respondeu a Ezra em meio a uma risada. — O que esse belo grupo de jovens
faz por aqui?
Violetta não demorou em virar seu shot de vodca, não demorando também em
pedir outro para ela e Ezra. Percebeu que Andreas e Mihawk pareciam meio
deslocados ali, e Yumi estranhamente quieta. Mas deixou levar. Estava
curtindo o clima da noite.
— E você, o que faz por aqui? - a garota entrou na conversa junto de Ezra.
— Bem, só procurando diversão. A propósito, meu nome é Connor. Belo prazer
minha jovem, rapaz. - disse em cumprimento aos dois, não deixando de dar um
beijo nas costas da mão de Violetta. — E vocês dois. Estão meio quietos,
venham aqui também - ele desviou a atenção para Andreas e Mihawk,
chamando-os sem vergonha nenhuma. — Preferem outro tipo de bebida? - ele
disse, observando o copo ainda cheio dos dois.
— E você, bela jovem? - virou-se pra Yumi, dando-lhe um beijo nas costas de
suas mãos. Connor estava levemente bêbado, o suficiente para ter se sentir
descontraído.
Like · 2 · March 4 at 9:37pm
Caio Silveira - Uma batida de Mar...Mara...Maracu...Já, Sory meu inglês não é
dos melhores. -Disse o rapaz corando um pouco e puxando Mihawk para os
lugares vazios perto de Vio. - Ei Vio aqui. -Entregou o seu shot de vodka,
usando sua habilidade para congela-lo. - Use sua língua. -Brincou com uma
piscadela.
Like · March 4 at 9:47pm · Edited
Laís Figueiredo O etíope encarou o novo shot de vodka com certo receio.
Estava com medo de “samanthar”, ou algo parecido. As lembranças de
Londres e Vegas também não ajudavam: seu “eu” bêbado era incerto e
instável. Chegou a pegar o copo e levá-lo à boca, mas acabou por colocá-lo
novamente na mesa, empurrando-o para o lado de Violetta.
Era mais que religião. Ezra não precisava daquilo.
— Pessoal! – ele chamou a atenção de todos — Consegui o emprego. – contou
a novidade, com um sorriso bobo no rosto.
Like · 1 · March 4 at 9:46pm
Lucas Campos - Sem pro... - E foi interrompido pela voz de um homem até que
bonitinho, que depois se apresentaria como Connor. Ele viu Andreas brincar
com Violetta e deu uma risada. Encarou, curioso, a hesitação de Ezra em
tomar sua dose de vodka e franziu o cenho. O etíope conta que conseguiu um
emprego e Mihawk como sempre perdendo coisas importantes, diz: - Meus
parabéns, Ezra...Emprego em quê?
Like · March 4 at 9:48pm
Laís Figueiredo — Geólogo, numa empresa de soluções para o meio-ambiente.
É basicamente análise de solos e trabalho pesado… mas, em se tratando de
rochas, não tão pesado pra mim. – ele explicou para Mihawk, rindo com a
última parte. Estava realmente feliz com seu novo trabalho.
Like · March 4 at 9:52pm
Luan Henrique Violetta pegou o drink das mãos de Andreas num tom de
desafio, colocando o língua pra fora logo em seguida. Sentiu o gelar da bebida
amortecer a língua, mas apanhou um pedaço do gelo e o engoliu.
— Isso merece uma comemoração, não é? - Connor felicitou Ezra dando leves
tapinhas em seus ombros. — O que vai querer tomar, sr. Yohannis? Vamos,
pode escolher. Por minha conta.
É claro, não se esqueceu do que Andreas havia pedido.
Like · March 4 at 10:01pm · Edited
Lucas Campos - Bacana. - Comentou com um meio sorriso, realmente feliz
pelo colega. Cruzou os braços e perguntou: - Isso significa que você vai deixar
a PRISM? Ou apenas que o veremos menos?
Like · March 4 at 9:54pm
Gabriel Ribeiro Seguiu junto dos outros, quieta. Ao chegar no bar, foi
acompanhando os companheiros, um pouco constrangida pelo movimento do
local. Quando Connor a cumprimentou, ficou corada e não respondeu, apenas
abriu um sorriso tímido, e sentou-se com os amigos.
— Sério? Que legal! — Comemorou com algumas palminhas.
Like · March 4 at 9:57pm
Caio Silveira Andreas bebeu o novo drink que Connor trazia e dava uma
golada, sentindo o sabor adocicado e azedo da fruta tropical descer por sua
garganta. - I Love this Drinq. - Disse suspirando, se tinha uma coisa boa em
viajar pelo mundo era saborear os sabores de cada país, desde comidas,
bebidas a "amores". -Prestou atenção na conversa dos outros sem interromper.
Like · March 4 at 10:01pm · Edited
Laís Figueiredo — Eu… eu não vou deixar Nova York tão cedo. Mas não
perderia a chance de ter uma casa só minha por aqui. – disse Ezra, com
bastante incerteza em suas palavras. — Não agora, mas em alguns meses,
quem sabe? Quanto a nos vermos menos até lá, não diria que é tanto assim.
Meu trabalho como geólogo é só em campo, então a empresa precisa de
demanda antes de me convocar. Isso significa que eu posso ter alguns dias de
folga às vezes. Mas quando for pra trabalhar, é integral. Manhã e tarde, até
acabarmos todos os processos do dia. – ele explicou, orgulhoso.
Ezra então ouve o homem chamado Connor.
— Não vou querer nada não, obrigado. – agradeceu. E foi só então que
percebeu. — "Sr. Yohannis?" Nós nos conhecemos?
O etíope não reconhecia aquela cara, o que estava começando a preocupá-lo.
Like · March 4 at 10:07pm · Edited
Luan Henrique — Desculpe, fiz de novo. Acho que estou um pouco bêbado.
Mas não, não nos conhecemos. Eu só sou... - chegou perto do grupo,
cochichando. — Um mutante... - afastou-se, dando um risada. — E também sei
quem e o que vocês são. Violetta, Mihawk, Andreas, e... óia... Yumi. Todos
mutantes. - o rapaz pegou o copo que antes era de Ezra e tomou em um gole
só.
Like · March 4 at 10:11pm
Laís Figueiredo Ezra não sabia se sentia-se aliviado ou invadido.
— Err… interessante... – disse, enquanto olhava o homem beber sua vodka.
Ele começou a pensar que preferia que Violetta a tivesse bebido. — O que
exatamente foi isso?
Like · 1 · March 4 at 10:16pm
Luan Henrique — Bem, eu sou um mutante. - o rapaz disse aquilo em voz alta,
sem se tocar disso ou de que já havia dito antes. — Eu posso lê-los. Quando
entraram aqui eu soube na hora quem vocês eram só de olhá-los. Mas quando
encostei em você, pude saber que você não é americano. É um mutante que
controla pedras, ironicamente igual sua formação em geologia. E, uhn,
Ophelia? Amiga ou namorada? - o rapaz brincava.
Violetta começou a achar tudo aquilo muito estranho, mas focou em tomar seu
novo copo cheio de licor de uva. Atentou-se a música que começou a tocar:
Habbits. Seu hino! Não deixou de pular da cadeira e começar a dançar ali
mesmo. O alcool já subia à cabeça.
Like · March 4 at 10:21pm
Jorge Miguel Em alguns minutos, Iseo chegou ao local. A pouca movimentação
o ajudara. Logo na entrada avistou os mutantes que causaram uma confusão
no Central Park dias antes. Seus planos eram de sentar com algum estranho e
puxar uma conversa de elevador, mas talvez tomar umas doses com o grupo
fosse bem mais interessante. -Boa noite. -disse já sentando-se próximo deles.
Não esperava ser lembrado, mas reconheceu claramente pelo menos dois
deles. Estranhou o fato da mulher-urso não estar ali. -Uma dose de vodka, por
favor. -pediu ao barman.
Like · March 4 at 10:22pm
Laís Figueiredo Estava começando a ficar assustado com o poder daquele
mutante. Até a parte do americano, ele achou que poderia ser mentira, já que
seu sotaque o denunciava. Entretanto, o homem acertara tudo sobre a sua
vida.
— Impressionante. – soltou, erguendo as sobrancelhas. — Mas não é um
pouco perturbador saber tudo sobre todos?
“Estou sentindo que o John nunca vai aprovar esse poder”, pensou Ezra.
Ele notou, ainda, a presença do policial que quase atirara em Samantha os
cumprimentando como se nada tivesse acontecido.
— Boa noite........... – forçou-se a responder.
Like · 3 · March 4 at 10:27pm
Caio Silveira - Vocês são chatos. -Disse com uma cara em burrada fingida,
levantou-se, se afastando um pouco do grupo, levando a mão direita ao queixo,
pensativo. - Você e.... Você. - Disse puxando Violetta e Yumi para a pista de
dança, se dar a elas a chance de reagir, dançando de forma provocante e com
um sorriso sacana estampado na face.
Like · March 4 at 10:33pm
Luan Henrique — Na verdade não é, não. Ou é? - o rapaz tomou um gole da
bebida de alguém que encontrou perdida no balcão.
Like · March 4 at 10:34pm
Luan Henrique Violettta dançava como se não houvesse amanhã, junto de
Andreas e Yumi. É pá se cortar. Adorou o jeito provocante que Andreas tinha.
Dando giros em volta dele ao ritmo da música.
Like · March 4 at 10:35pm
Laís Figueiredo — Ué. – disse Ezra. Depois, virou-se no banco para ver os
amigos dançando, não conseguindo segurar a risada. Tinha um bom tempo
que ele não dançava, mas aquele não era seu estilo.
Like · March 4 at 10:38pm
Luan Henrique Connor, que a pouco parecia ter entrado num transe estranho,
logo estava todo sorridente de novo. — Ei, amigo. Quer algo pra beber? direcionou ao polícial.
Like · March 4 at 10:42pm
Gabriel Ribeiro Ficou surpresa com Connor ser um mutante, esboçou um "Oh"
e pediu um smoothie de morango para o barman. Tomava alguns goles,
quando foi puxada de surpresa por Andreas.
— QUEISSO?! — Disse derrubando algumas gotas de smoothie na banqueta.
— Não quero dançar não... Obrigado pelo convite An... Drew? — Não sabia
seu nome direito. Sentou-se de volta em seu banquinho, e virou para vê-los
dançar.
Não pode deixar de notar mais ainda como o rapaz era atraente, e olhava
disfarçadamente para ele. Pelo o que havia notado ele tinha um
relacionamento com o rapaz de cabelos morenos. Ficou sentada ao lado de
Ezra tomando sua bebida.
Like · March 4 at 10:48pm
Jorge Miguel -Já pedi. Valeu! -disse enquanto girava o conteúdo avermelhado
do copo de vidro. -mas você devia dar uma maneirada na bebida. Pelo visto
não vai ter ninguém pra te carregar de volta pra casa. -virou-se para o homem
do central park e acrescentou, num tom um pouco mais cuidadoso enquanto
forçava um sorriso: -Essa juventude inconsequente dos dias de hoje.
Like · March 4 at 10:51pm
Luan Henrique — Relaxa, que logo logo eu vou ter alguém pra me levar. Pode
ter certeza, Iseo. - respondeu ao policial
Like · March 4 at 10:54pm · Edited
Luan Henrique — Ei, Andreas. Vem cá, sabe como se conduz uma mulher na
dança? - Pegou nas mãos do rapaz, sem se importar com a reação de eu
namorado. Violetta se mostrava uma bela dançarina, o que poderia
surpreender alguns ali. Remexia juntinho do garoto gelado no ritmo da música
frenetica.
Like · March 4 at 10:59pm · Edited
Laís Figueiredo — É… não posso discordar. – disse Ezra, ainda olhando para
Violetta e Andreas, sem controlar seu tom como fizera o policial. — Então, o
que um homem tão velho e experiente quanto o senhor está fazendo num bar,
numa hora dessas? – perguntou sarcasticamente. Não tinha qualquer simpatia
pelo rapaz.
Like · March 4 at 10:57pm
Caio Silveira Andreas tirava a camisa para provocar ainda mais Violetta, sabia
da assexualidade da garota e isso lhe trazia uma sensação de conforto, mas
não era só isso, a personalidade da russa lhe agradava mais do que a de
qualquer um na prism. - Me acompanha se puder darling. -Disse, pegando na
cintura da russa e puxando-a para perto de si, deixando seus corpos colados
um no outro, os dois se moviam em sincronia no ritmo da música, o circense
sorria e provocava a garota do jeito que podia, chegando a aproximar seus
lábios dos delas apenas para dar uma mordida de leve.
Like · March 4 at 11:02pm · Edited
Jorge Miguel Iseo quase engasgou quando ouviu o homem chamar-lhe pelo
nome. -Espera aí... Como sabe o meu nome? -perguntou num tom alarmado,
deixando de lado a piada feita por seu amigo do Central Park. Sentia medo de
que ele soubesse de mais alguma coisa.
Like · March 4 at 11:05pm
Luan Henrique Percebeu que Andreas estava sem camisa depois de algum
tempo. Não se importou muito com a cena, na verdade não sentiu nada. Talvez
o álcool também ajudasse a desinibi-la. Dançando com o rapaz, pode perceber
o quão perito em dança ele era. Tanto quanto seu corpo era gelado. Quando
este encostou demais, Violetta sentiu um leve desconforto, mas por fim acabou
se jogando. Não podia negar: ele é bonito, mas Violetta realmente não sentia
nada. Encostou de leve seus lábios nos dele, mesmo seu corpo a fazendo se
sentir culpada internamente. A desenvoltura na dança de ambos chamava a
atenção de todos os que estavam no recinto.
Like · 1 · March 4 at 11:06pm
Gabriel Ribeiro Virou-se para por a taça na bancada, e entregar para o barman,
e quando virou, se deu de cara com o rapaz, sem camisa, dançando de forma
ainda mais provocante com Violetta. Notou o desconforto dela, pois sabia de
sua assexualidade, mas ao mesmo tempo precisava se apoiar na bancada
para não cair. Nunca havia se arrependido de não ter dançado até aquele dia.
Tentava disfarçar, mas era notável que olhava para Andreas.
Like · March 4 at 11:06pm
Luan Henrique — Sou mutante. Como você, Iseo. Aliás, bela filhinha você deve
ter né. - ele fazia aquilo de novo. Estava claro que Connor adorava atenção,
tanto quanto adorava beber. Se contassem, veriam que ele deveria estar em
sua quarta ou quinta taça de licor.
Like · March 4 at 11:09pm
Laís Figueiredo Ezra estava se sentindo ignorado. Resolveu virar de volta para
o bar, evitando olhar aquela cena um pouco constrangedora entre Violetta e
Andreas. Ouvia a conversa entre o policial - que agora sabia que se chamava
Iseo - e Connor. Ao escutar sobre a filha do rapaz, arqueou as sobrancelhas.
Like · March 4 at 11:11pm · Edited
Caio Silveira Andreas, percebia um pouco o desconforto de Violetta, tinha
esquecido de sua pele e percebeu que tinha ido um pouco rápido demais. Sory... Fui levado pelo momento... -Disse um pouco constrangido, mas logo
dando de ombros e ajoelhando em frente a russa. - Uma dança m'Lady? Indagou com um sorriso que passava toda a descontração que sentia no
momento, pegando a mão da garota e dando um selinho, rindo
descontroladamente logo depois do feito.
Like · March 4 at 11:16pm
Luan Henrique — Uma dança. Mas antes... - Violetta chegou perto do balcão,
pedindo mais um gole de vodca e tomando-o numa virada em seguida. Sentia
seu corpo esquentar e sua cabeça começava a se alterar levemente. — Vem
Yumi, você tá muito quieta hoje. - pegou-a pelo braço, juntando Andreas e a
garota com ela logo do lado. Os três dançariam colados como numa orgia
(álias, eu autor kero)
Like · 1 · March 4 at 11:22pm
Gabriel Ribeiro Estava se roendo de inveja, quando Vio a puxou. Ao mesmo
tempo que queria ir lá e se esfregar em Andreas, também sabia o quanto seria
mal educada se fizesse aquilo. Corou um pouco, mas como Vio a puxou, não
teve outra opção.
— Já que insiste! — Disse acompanhando ela. Na pista de dança, ignorou o
fato de querer Andreas e começou a dançar animadamente, junto dos dois.
Pensou que quando chegasse eles diminuiriam o "ritmo", mas ficou surpresa
que não foi o que aconteceu. Meio constrangida, dançava mais próxima de
Violetta, mal conhecia o rapaz.
Like · March 4 at 11:29pm
Jorge Miguel Iseo virou uma dose e levantou-se num movimento brusco.
Apesar das inspiraçoes profundas para tentar manter a calma, a raiva estava
estampada na sua cara. Se não tentasse ser tão correto, já teria lhe dado um
soco, usado seus poderes mutante e dado mais cinco socos de uma vez só.
Sentou-se ao lado de Connor. -Que interessante... conte-me mais sobre isso -a
falta de naturalidade com que falava não soava como ironia, e sim como um
leão que mirava sua presa através de uma vidraça, sem poder tocá-la.
Like · March 4 at 11:32pm
Caio Silveira Andreas sorria quando Violetta trazia Yumi de volta para a pista
de dança, não conhecia muito a japonesa mas não existia ninguém nesse
mundo que deixasse o rapaz acanhado e com ela não era diferente, dançou
juntos das meninas, girando ao redor dela e provocando ambas,por horas
entrando no meio entre as duas, curtindo o momento para esquecer tudo de
ruim que tinha acontecido recentemente.
Like · March 4 at 11:44pm
Sarah Mello [Los Angeles | 19:32*]
Demorou um bom tempo até resolver toda a papelada no banco: em cada
mesa do imenso setor de RH, Samantha tinha que provar que era ela mesma e
que estava viva - apesar de seus documentos já terem sido emitidos
novamente na Inglaterra e nos EUA. Voltou com os pais até a porta de casa só
porque foi onde o taxi os deixou, mas queria falar o mínimo o possível com os
dois, por isso sairia para procurar um hotel. Demorou-se um pouco mais ao ver
seu irmão sentado na varanda; ele guardou embaixo do braço o livro que lia e
se dirigiu a ela.
— Sam, espera. Vamos dar uma volta! - disse Arthur, sorrindo.
A jovem assentiu com a cabeça, meio sem jeito. Depois da reação do caçula
mais cedo, não sabia muito bem o que falar ou fazer. Além disso, não o via há
cerca de três anos. Arthur a abraçou normalmente, como se nada tivesse
acontecido. Também não parecia emocionado com o reencontro nem nada, foi
um abraço realmente completamente normal.
Andaram durante cerca de dez minutos a pé, até que encontraram uma
cafeteria. Escolheram uma mesa e ambos pediram um chá amargo, que
chegou em cerca de cinco minutos.
— Por que demorou tanto a dar notícia? - perguntou Arthur, em tom leve.
— Tive uns problemas aí com meus… “deveres de mutante”, eu acho? É
complicado. - sorriu para o irmão antes de beber um gole.
— Acho que eu preferia quando você tinha super poderes nos filmes. Tipo
aquele Star Trek, lembra? hahaha
— A Drª Marcus não tinha poderes, seu lerdo! - e riu, balançando a cabeça em
negativa.
Apesar da tensão da manhã, a conversa agora era tão leve e fácil como
sempre fora, Samantha chegava a se espantar com a fluidez da situação.
— Você não vai dormir em casa hoje, né? Depois da sua revelação bombástica
pros nossos pais! Nunca imaginei que seria assim que você contaria… tsc tsc.
— Ei pirralho, não é porque você sabia há um século que pode falar assim. fingiu dar uma bronca. - Eu não dormiria em casa de jeito nenhum, Art. Mas
vem cá, como vai em Cambridge? - disse, avistando o livro de astrofísica na
mesa.
— Ah, tô de férias depois de ficar dois meses direto no observatório. - disse,
dando de ombros. Depois se ajeitou na cadeira, depositando a xícara na mesa
e olhando nos olhos da irmã. - Sam, falando sério agora, você não vai enfrentar
isso sozinha. Eu vou falar com meus pais em breve e…
— Como assim, garoto? - perguntou, confusa.
— Ué, eu sou igual a você. - e piscou os olhos.
— Isso quer dizer que….?
— Já tem um tempo que - e então o telefone de Arthur começa a tocar. Droga…
Ele atende e após uns dois minutos, facepalma ao desligar a ligação. Terminou
de beber o chá em um gole e colocou o livro de novo embaixo do braço.
— Tenho que ir, meu orientador precisa que eu envie meu artigo… falo com
você depois! - deu um beijo na bochecha de Samantha e foi embora.
A jovem ficou uns bons minutos o chá girando em sua caneca, pensando “mas
que porra?!”. Não sabia muito bem o que pensar, mas estava um pouco
preocupada. Puxou seu mais novo celular - roubado de Juan - e começou a
mexer nele. Por fim, conseguiu achar o celular de Ezra em um e-mail enviado
pelo antigo RH da P.R.I.S.M. Discou e esperou.
* Tem uma hora a menos de fuso horário!
Like · March 4 at 11:46pm
Sarah Mello O telefone de Ezra começa a tocar.
Like · March 4 at 11:46pm
Luan Henrique [Connor]
— Calma, seu guarda. É o meu poder. Como eu disse pro nosso amigo aqui, apontou para Ezra com o olhar - eu posso ler as pessoas. Tenho alguma
probabilidade de conseguir alguma informação virtual sua se te tocar. - Iseo
perceberia que as mãos do rapaz estava ajoladas em seu ombro. — Só isso.
Like · March 4 at 11:49pm · Edited
Laís Figueiredo Ao sentir a vibração em seu bolso, ele se levanta rapidamente
e vai para o lado de fora do bar. Só então olha no identificador de chamadas.
Não reconhecia o número, mas atendeu mesmo assim.
— Alô, quenhé?
Like · March 4 at 11:49pm
Sarah Mello [A SAM ESTÁ EM LOS ANGELES]
— Oi, Ezra. Tá ocupado? Preciso de ajuda.
Ela batia os pés nervosamente embaixo da mesinha da cafeteria.
Like · March 4 at 11:51pm · Edited
Laís Figueiredo — Espera, Samantha? Onde você está? Que ajuda? – o etíope
já estava começando a se desesperar. Vindo da ursa, esperava qualquer coisa.
Like · March 4 at 11:53pm
Sarah Mello Ezra não parecia ocupado e Samanta estava um pouco afobada,
por isso ignorou as perguntas e atropelou-as de uma vez.
- Eu não sei se meu irmão é gay ou mutante. Que que eu faço?
Like · March 4 at 11:55pm
Laís Figueiredo — Que diabos, garota? Você tem irmão agora? E, repito, onde
você está? – Ezra adotava agora seu famoso tom de sermão, aquele exclusivo
para Samantha.
Ele não se lembrava de ter outro filho. Quer dizer, a ursa nunca tinha citado
nada sobre seu irmão para ele.
Like · 2 · March 4 at 11:58pm
Sarah Mello — Tá doido, Ezra? Eu sempre tive irmão, né! - e bufou ao telefone.
- Eu tô na cafeteria. Agora responde minha pergunta por favor???
Like · March 5 at 12:03am
Laís Figueiredo — Que cafeteria? – insistiu Ezra, que não daria o braço a
torcer até saber exatamente onde ela estava. — Conta essa história direito,
Samantha. Não vai me dizer que já está bêbada, ou drogada, ou ambos?
Like · March 5 at 12:06am
Gabriel Ribeiro Depois de algum tempo, se soltou, estava com saudades de
diversão, depois de tanto tempo enfurnada em um quarto. Deixou de se
importar com o fato de Andreas ser quase que um completo desconhecido e
começou a dançar junto dele. Depois de algum tempo, se cansou, e foi junto
dos dois e se atirou em um sofá.
— Ai gente, cansei! — Limpava o suor em sua testa com seu antebraço direito.
— Não me divertia assim há tempos! — Comentava alegre. E nem havia
bebido uma gota de álcool.
Like · March 5 at 12:07am
Jorge Miguel -Que porra é essa?!? -disse tirando a mão do babaca de seu
ombro com força suficiente para causar um pouco de dor. A sensação de ter
sua mente invadida daquela forma o deixava ainda mais furioso. -Se você já
brincou de explorador com a minha cabeça, deve saber que posso acabar
contigo aqui mesmo sem deixar qualquer vestígio. -Uma sensação tátil e
térmica bem suave invadiu a ponta do seu dedo indicador. Isso aconteceu
porque naquele mesmo momento, a ponta de seu dedo se materializara na
traqueia de Connor, fechando-a parcialmente e dificultando sua respiração. Era
lógico que ele não o mataria, mas quem sabe bancar o paizão superprotetor
fizesse com que parasse de incomodar. Após cerca de 15 segundos, Iseo
desfez sua infiltração. No final das contas, seus poderes não funcionavam de
forma tão diferente assim.
Like · March 5 at 12:07am
Luan Henrique Começou a tocar uma música indie. Lenta e com uma melodia
gostosa. Violetta se jogou, fechando os olhos e sentindo a energia fluir por
entre seu corpo. Sentia-se viva como nunca. Sentou-se no sofá ao lado de
Yumi.
Like · March 5 at 12:10am · Edited
Sarah Mello Facepamava repetidas vezes com o telefone na orelha. Ezra
estava justamente o contrário do que ela ligou para pedir.
— Starbucks. E eu tô sóbria desde as 9h da manhã ok? Que merda, se eu
lembrasse que você é tão chato, eu teria ligado pro conselho do telar! - revirou
os olhos. - Dá pra ir direto ao assunto? Eu não sei quanto crédito o Juan
colocou!
Like · 1 · March 5 at 12:11am
Luan Henrique Connor sentiu aquela mão que surgiu da ponta dos dedos do
policial se materializar em volta de seu pescoço
— Calma... rapaz. Não vamos... querer que nada de pior... aconteça aqui... né?
- tentava falar em meio a falta de ar. Segundos depois, sua traqueia já estava
livre. Respirava com dificuldade. — Você é... bem bacana, também... Sua
mulher deve te amar.
Like · March 5 at 12:13am · Edited
Laís Figueiredo Ele se sentiu aliviado por saber que Samantha não estava
fazendo merda novamente. Assumiu que estava com seu irmão que tanto
citava, então tranquilizou-se um pouco.
— E o que é que você espera que eu diga? – ele, sinceramente, não sabia. —
Eu também não sei se seu irmão é mutante ou é gay. – Ezra sequer estava
entendendo qual era a ligação entre os adjetivos.
Like · March 5 at 12:15am · Edited
Sarah Mello — Eu não sei, você que é o conselheiro e sabe lidar com pessoas.
Olha Ezra, eu acho que vai dar merda, ele acabou de sair. Fala algo de útil,
POR FAVOR!
Like · March 5 at 12:17am
Laís Figueiredo — Ele deve ser mutante que nem você. É um negócio
genético, não é? – disse, só por dizer. — Ser gay não é genético, eu acho,
então é menos provável.
Like · March 5 at 12:21am
Sarah Mello — Eu não sei, a gente ia sempre no The Admiral Duncan, no
Soho. Eu achei que ele só ia pra me acompanhar, mas pensando bem, ele
dançava bastante... - arregalou os olhos. - MEU DEUS, EZRA, E SE FOR OS
DOIS?!
Like · 1 · March 5 at 12:25am
Laís Figueiredo — E o que é que tem? Você e todo mundo da PRISM é assim.
– respondeu Ezra, confuso.
Like · 1 · March 5 at 12:26am
Sarah Mello - Exatamente, e olha como a gente só se fode!
Nessa hora, já acabara de pagar a conta e saía do café. Andava de um lado
para o outro na calçada enquanto falava.
- Olha, o problema é que meus pais são mutantefóbicos (?) e homofóbicos. Eu
me assumi pra eles hoje e foi bem tenso. O Arthur disse que ia falar com eles,
que eu não ia "enfrentar isso sozinha" e voltou pra casa. Que que eu faço?
Like · March 5 at 12:29am
Laís Figueiredo — Vai atrás dele e não deixa que ele enfrente isso sozinho
também, oras. – sugeriu Ezra, mas como se fosse a coisa mais óbvia do
mundo. — Qualquer coisa você estará lá para protegê-lo.
O etíope queria dizer para ela ficar despreocupada, que eles eram seus pais e
jamais fariam mal a eles, mas sabia que não era bem assim que a banca
tocava, ainda mais depois de relembrar as agressões que chegou a sofrer de
seu padrasto por não ser muçulmano "direito".
Like · March 5 at 12:34am
Jorge Miguel Ao se dar conta da coisa horrível que havia feito, se arrependeu
de imediato. -Olha, cara, desculpa, de verdade. Eu já tinha bebido, aí você
tocou no assunto da minha família e... me desculpe. Você também parece ser
uma boa pessoa, mas é melhor parar de usar essa sua mutação pra atazanar
as pessoas. Façamos o seguinte: te pago uma dose, te deixo em casa e
esquecemos tudo o que aconteceu aqui. O que me diz? -O comportamento de
Iseo estava bem mais calmo e amistoso. A luz azul refletia em sua aliança
dando um aspecto sombrio á joia.
Like · March 5 at 12:40am
Sarah Mello Com o conselho de Ezra, olhou uma última vez para a cafeteria
antes de se afastar. Só então percebeu que não estava no Starbucks. "Eita."
pensou, mas não comentou com Ezra e continuou caminhando na direção da
casa dos pais.
- Tá, mas e depois? O universo gosta de fuder com mutantes gays,
aparentemente. Eu não posso deixar ele chegar perto da PRISM, né? E se ele
topar com a Irmandade? - os super-sentidos de irmã mais velha de Samantha a
levavam à loucura.
Like · March 5 at 12:44am
Lincoln Gonçalves [Enquanto isso na Mansão]
— Ah ah ahhhhh!
Antoine prosseguia com os movimentos de vai-e-vém no seu dito cujo.
Intensificava cada vez mais enquanto sentia o calor percorrer por todo o seu
corpo e o suor escorrer por seu rosto.
Em sua mente, a imagem de Stephan; em seu pau, sua mão. Por ora Andreas
vinha à sua cabeça, e revezava entre Ezra ou Mihawk. Tentava concretiza-los
enquanto seu olfato degustava o cheiro de macho que nunca sentira.
Sua respiração ofegante. O coração acelerado. Antoine aproveitava aquele
momento que tinha consigo mesmo para ter o único prazer que lhe era
proporcionado.
Finalmente ejaculou, sentindo a melhor sensação percorrer por sua uretra e
lambuzar seu falo. Soltou os braços e deixou o líquido percorrer pelo seu
abdômem enquanto apreciava o teto do banheiro.
Ficou naquele estado por poucos minutos até finalmente limpar-se e voltar para
seu cochilo na cama.
Unlike · 4 · March 5 at 12:46am
Laís Figueiredo Ezra ouviu as palavras de Samantha, um pouco apreensivo.
Era óbvio que pensava em Ephram, que não era gay, mas era mutante, e
somente Deus poderia saber onde o garoto estava naquele momento.
— Eu sinceramente acho melhor ele ficar longe de nós. – era algo que havia
pensado para seu irmão também. — A sociedade está em paz com os
mutantes agora, não existem tantos motivos para topar a Irmandade, então não
se preocupe tanto com isso. A opção mais sensata talvez seja deixá-lo longe
dos grandes centros urbanos. E longe dos Estados Unidos, principalmente. –
Ezra percebera ao ver o número que a ligação não era internacional. — Talvez
a Inglaterra seja a melhor opção agora. Quantos anos ele tem?
Like · March 5 at 12:58am
Sarah Mello Assentia com a cabeça, mesmo que Ezra não pudesse ver, para
as ponderações dele. Caminhava na rua, farejando Arthur no caminho para
casa.
- Fez 20 em agosto, e ele deve voltar pra Cambridge mês que vem, menos
mal... Vou conversar com ele. Valeu Ezra, depois a gente se fala! - disse,
chegando na frente de casa.
Like · March 5 at 1:12am
Laís Figueiredo — Certo. Não faça merda, ok? Seu irmão precisa de você
sóbria, livre e viva. – disse, dando uma risadinha.
Like · March 5 at 1:16am
Sarah Mello - Eu faço merda por natureza, Ezra. - disse, continuando a
risadinha. - Vou fazer o possível. Até mais, beijos. - e desligou.
Like · 1 · March 5 at 1:23am
Laís Figueiredo Quando a ligação é terminada, Ezra respira fundo e fica lá fora
por mais alguns minutos. Estava bastante cansado do dia agitado que tivera.
Sua primeira ideia era cancelar a ida ao bar, mas não queria fazer desfeita com
os amigos, então acabou indo, mesmo sem muita vontade.
Depois de pensar um pouquinho sobre a vida, voltou para o bar, mas para
despedir-se do grupo. Explicou que estava cansado e que já não tinha
planejado ficar ali por muito tempo, de qualquer forma. Após falar com todos e
deixar um "até logo" para Connor e Isao, o etíope sai do estabelecimento e
pega um táxi de volta para a mansão. Enquanto olhava a paisagem colorida
das luzes de Nova York, pensava em Ephram, Samantha e seu irmão. Talvez
devesse contar para ela?
...não. Assim como Ophelia, a ursa agora tinha seus próprios problemas
fraternais para lidar. Não poderia ser egoísta a esse ponto.
Like · 2 · March 5 at 1:35am
John Matos [ Ainda de manhã... ]
Com toda a cerimônia de boas vindas à traidora da Hidra, Ophelia precisou se
retirar. Não conseguia deixar de culpar Yumi pelas milhares de vidas perdidas
nos atentados ao World Trade Center ou pela morte de Eva Bell. E agora
também culpava os amigos que, por serem "bonzinhos demais" agora lá
estavam, a recebendo como se fosse uma soldada lendária que acabara de
retornar do Afeganistão depois de oito anos de serviço.
Do lado de fora da mansão, fechando os punhos com raiva, Ophelia ficou
observando a cidadezinha acordar, as pessoas indo trabalhar, crianças à
caminho da escola e os jornais matinais sendo entregados. Foi então que o
entregador de jornal passou em frente à mansão e lançou o enrolado de papel
próximo à ela, mas não foi embora. Ao invés disso, desceu da bicicleta e ficou
a encarando.
— Perdeu alguma coisa? – perguntou Ophelia, sem paciência.
— Eu sabia que era você, 'Phe! – disse o homem, agora correndo na direção
dela.
Ophelia estava confusa. Não reconhecia o homem.
— Quem é você? – perguntou ela, se afastando.
— Lil' Jo! Não lembra de mim? Eu pensei que você tivesse ido para Genosha
também. Que saudade!
Só então Ophelia o reconheceu. Lil' Jo fizera parte de sua gangue de rua por
alguns anos, até que fora preso depois de uma batida policial.
— Jo? Nossa! Que mundo pequeno! – disse ela, abrindo os braços e
abraçando o rapaz. – E tá todo almofadinha, trabalhando e tudo! Quem diria,
hein?
— Não sou eu que está sentado em uma varanda de mansão, né? O que
aconteceu contigo nesses últimos meses?
— Nossa, tanta coisa... Se eu contasse você não ia nem acreditar. Mas
resumindo: fui chamada para um projeto que estudava mutantes e, nas horas
vagas, combatia super
vilões. Bem normal, sabe? – disse ela, rindo.
— Caramba! – exclamou Lil' Jo, impressionado. – E como tá o Gus? Já
conseguiu se estabelecer por lá?
— Lá aonde? – perguntou Ophelia, com o coração acelerando. – Eu não vejo o
meu irmão há meses. Você sabe onde ele está?
Lil' Jo ergueu uma sobrancelha e pareceu confuso.
— Ué! Ele tava procurando por você da última vez que o vi. Acho que foi em
agosto do ano passado... Encontrei com ele no aeroporto, que eu trabalhei lá
como faxineiro por um tempo, quando saí da cana. Ele me disse que tinha
ouvido de um ricaço gringo que você tinha ido pra Genosha tentar a vida. Gus
tava indo atrás de você.
Ophelia precisou sentar. Suas mãos e pernas tremiam e ela nem conseguia
falar.
— Então o Gus... foi pra Genosha...?
— Sim! E eu pensei que você também estava por lá. Ele também pensou, aliás
– contou o rapaz, confuso.
— Jo, eu não sairia de Nova Iorque pra ir parar em um país que eu nem sei
direito onde fica sem avisar ninguém. Especialmente sem avisar o meu irmão!
– disse Ophelia, nervosa.
— Ele parecia tão convencido de que era verdade. Disse que o gringo era
cheio das granas, sabe? Bancou a passagem dele e tudo...
— Bom... Pelo menos agora eu sei onde encontrá-lo. Só preciso arrumar um
jeito de falar com ele por lá – disse ela, meio feliz, meio preocupada. Se
levantou então e abraçou o entregador de jornais. – Muito obrigada, Jo!
Mesmo!
O entregador de jornais ficou na varanda, observando a cena ainda meio
absorto enquanto Ophelia corria para o carro que roubara na noite do Hulk,
fazia a ligação direta e seguia para Manhattan. Finalmente estava empolgada
com algo. Não deixaria para depois. Encontraria Augustus o mais rápido que
pudesse.
Unlike · 2 · March 5 at 6:43am
John Matos [ Sábado, 22 de outubro de 2016 | 7h43 ]
Ophelia chegou na mansão só no dia seguinte. Deixara o carro em uma rua
deserta em Hell's Kitchen e depois pegara um táxi de volta pra North Salem.
Passara o dia inteiro em agências de viagem pesquisando passagens e
informações para Genosha, não encontrando qualquer uma que tivesse
pacotes para a ilha europeia. "Você vai encontrar bastante dificuldade. Eles são
um país super fechado para o exterior, quase uma Wakanda da vida. Se eu
não me engano você precisa de autorização do governo de lá pra ir, só alguns
voos são permitidos por ano... É bem complicado", dissera uma das atendentes
da agência. Mesmo assim, Ophelia não desistira, checando com todas as
agências de Manhattan e depois indo até o consulado de Genosha para dar
entrada no pedido de visto.
De noite, Ophelia acabou cochilando em um banco de rua e só acordou de
madrugada, quando um mendigo tentara roubar sua carteira. "Do truque que
você tá querendo dar eu sou professora", dissera ela, depois de dar uma coça
no homem. Seguiu então com o carro roubado para Hell's Kitchen e... já falei
isso.
Like · 2 · March 5 at 11:54am
Laís Figueiredo Naquela noite, Ezra dormira como um anjo. O etíope conseguiu
descansar tudo o que queria, acordando espontaneamente às 7h. De certa
forma, aquilo era bom, já que teria de acordar cedo assim em breve, quando
fosse começar a trabalhar.
Fez seu próprio café da manhã e comeu na varanda da mansão, onde ficou por
mais algum tempo. Até pensou em rezar, mas não se sentiu tão motivado a
fazê-lo, então deixou para lá. Acima de tudo, estava preocupado com Ophelia,
que “samanthou” no dia anterior sem avisar. Aliás, diferente de Samantha, não
era como se ela tivesse para onde ir.
Ficou sentado ali por mais algum tempo, até ver um táxi chegando. E a garotacobra saindo dele. Imediatamente, correu até ela. Apesar de vê-la ali, viva, em
sua frente, ainda se sentia bastante preocupado.
— Certo, procedimento padrão. Onde você estava, Samantha? – perguntou,
num tom bastante descontraído.
Like · 1 · March 5 at 12:11pm
John Matos — Fui procurar um advogado pra tentar deportar a Yumi – disse
Ophelia, subindo os degraus para a varanda. – Brincadeira, fui só devolver o
carro, sabe? Só que acabei cochilando na rua porque é isso que eu fazia antes
de conhecer você.
E se aproximou para abraçá-lo e dar um beijinho de "querida, cheguei".
Like · 1 · March 5 at 12:15pm
Laís Figueiredo — Ah… – Ezra ficou sem saber o que dizer após a última frase,
mas estava claramente feliz com ela, deixando escapar um sorriso. — Então…
consegui o emprego. – contou, já que ainda não o havia feito.
Like · March 5 at 12:19pm
John Matos — Ai, que ótimo! Parabéns! – disse ela, o abraçando mais uma
vez, realmente feliz por ele. – Poxa, queria ter estado aqui ontem pra gente
comemorar. Quando começa?
Like · March 5 at 12:21pm
Laís Figueiredo — Não nessa semana, mas na outra. Na maior parte dos dias
vou trabalhar em período integral. Mas terei folgas aleatórias, então não
precisa sentir saudades. – explicou, rindo com a última parte. — Nunca
trabalhei numa empresa antes. Sempre fiz mais o estilo cientista, então vai ser
praticamente a mesma coisa, só que bem menos divertido.
Like · March 5 at 12:33pm
John Matos — Ah, eu não sou apegada assim não, pode deixar – disse
Ophelia, brincando. – Queria ver se arranjo um trabalho também. Talvez como
garçonete, não sei... Não tenho muita formação, né. Só o ensino médio. Mas
não queria ficar parada enquanto vocês todos aí super sucedidos...
Tinha um pouco de desânimo na fala. Realmente sentia um pouco de inveja
dos outros. Por causa de sua condição óbvia, sua falta de moradia e o vício
nas drogas Ophelia nunca chegara a trabalhar. Vivia do roubo até a PRISM
"sequestrá-la".
Like · March 5 at 2:05pm
Laís Figueiredo — Ophelia, nunca passou pela sua cabeça continuar os
estudos em alguma coisa que você goste? – perguntou, sugerindo ao mesmo
tempo. — Na verdade, não tem muito motivo pra você trabalhar agora. E
estudar pode ser um caminho mais longo, mas depois valerá a pena. Não só
pelo dinheiro, mas pelo conhecimento. Sentir-se realizado pessoalmente é tão
gratificante quanto.
Like · March 5 at 2:22pm
John Matos — Eu sou muito velha pra isso, Ez – disse Ophelia, desanimada. –
Vou me formar com trinta anos? E quem vai aceitar a mutante de trinta anos
recém formada pra um trabalho de ensino superior? Meu tempo já foi,
infelizmente.
Like · March 6 at 10:39am · Edited
Laís Figueiredo — Nada a ver isso, menina. – Ezra limpa a garganta. Estava
pronto para começar o discurso estilo palestra de self-made man que cresceu
na vida com muito trabalho e esforço pessoal. — Na minha primeira sala da
faculdade, tinha um homem com quase 40 anos. Eu tinha uns 18 ou 19 na
época. Bem, apesar da diferença de idade, nós viramos amigos. Ele me contou
que, até alguns anos atrás, nem ler e escrever ele sabia. Não era anormal para
um país onde mais da metade da população é analfabeta, mas, considerando
onde ele estava, era bastante impressionante. – ele contou, com a mão no
queixo. — Estou dizendo isso para mostrar que, com esforço, dedicação e
vontade, qualquer um pode chegar onde quiser. Se você realmente quiser
aprender alguma coisa, fatores externos como o medo de "não adiantar nada"
não deveriam te impedir. Além do mais, se você tem boas idéias, o mundo irá
parar para te ouvir. Por isso eu digo: nunca é tarde para aprender. Se você
quiser, claro.
Like · 2 · March 5 at 3:29pm
John Matos — Inspirador – disse Ophelia, alcançando Ezra para beijá-lo
novamente. – Vou pensar no que disse. Obrigada por acreditar em mim. Agora
vou lá pra dentro que tô precisando urgentemente de um banho.
E adentrou a mansão, indo direto para o chuveiro. Embora o discurso de Ezra
fosse lindo e motivador, Ophelia tinha outros planos, que não envolviam
retornar à sala de aula.
Like · March 6 at 12:07pm
Laís Figueiredo “Ela não ouviu absolutamente nada do que eu disse”, pensou
Ezra, enquanto olhava Ophelia sair com um sorriso forçado no rosto.
Like · 2 · March 6 at 3:54pm
Sarah Mello [21 de outubro | 20:27 | Los Angeles, Califórnia]
Ao desligar o telefone após sua conversa com Ezra, a jovem ficou um tempo
parada na frente da casa, encarando-a. Pensava numa forma de abordar seu
irmão. Pelo cheiro, sabia que ele estava ali dentro, mas não podia
simplesmente arrombar a porta e entrar. Também não queria chamar e ser
atendida pelos pais. Deu a volta pelo quintal até a janela do quarto de Arthur,
sentiu um cheiro doce e familiar saindo pela janela… Deu umas batidinhas na
janela, e em alguns segundos, seu irmão a abriu.
— É isso que você chama de enviar o artigo? - fechou a cara para o irmão.
— Ei, eu enviei, só que o pé no saco do meu orientador disse que eu vou ter
que formatar a monografia toda de novo… então fui dar uma relaxada, sabe? disse ele, tirando o cigarro da boca. — E quem é você pra brigar comigo por
isso?! - disse, meio que brincando.
— Eu tô brigando porque você não me chamou! - revirou os olhos para o irmão.
— Nossos pais tão aí?
— Não.
— Ótimo! - disse, pulando a janela para o quarto de Arthur.
Tirou alguns livros gigantes e pesados da cama dele - um chamado “Buracos
Negros, Universos Bebês e Outros Ensaios” particularmente a assustou - e
sentou. Batucava com os dedos, nervosa, a possibilidade de seu irmão ser um
mutante ainda a assombrava.
— Quer? - disse Arthur, oferecendo uma tragada.
— Não, valeu, tava zuando. - recusou porque maconha não a satisfazia mais.
Resolveu ir direto ao assunto. — Arthur, você é gay?
O irmão pareceu impressionado com a pergunta tão direta.
— Sim… por que? - franziu a testa.
— UFA! Por um momento eu achei que você fosse mutante!
— Também. - disse, sem dar importância.
— Fudeu.
— Sam...?
— Fudeu fudeu fudeu fudeu fudeu! - disse, facepalmando com força no final.
— Qual é o seu problema? Nada diferente de você até agora! - Arthur revirou
os olhos e deu de ombros.
E então, por falar em problemas, Samantha explicou ao irmão o porque daquilo
ser um dos grandes. Explicou tudo que acontecera com ela, desde que
descobrira que o “incidente” em sua última premiere fora o despertar de seu
gene-x; contou sobre como fora levada para a PRISM e dos testes
laboratoriais, de cada uma das missões, da Casa Branca à luta com os
Morlocks e tudo no meio disso - Arthur ficou de queixo caído com a história da
Ilha Hudson -, falou sobre seus amigos, da Irmandade, da SHIELD e da Hidra,
dos sentinelas e do preconceito, e de tudo mais que pôde se lembrar. Foram
quase duas horas de conversa, muitas perguntas e respostas.
— Uau… É por isso que você some tanto, então… - ele ainda parecia digerir a
informação. - Você disse que a sua namorada morreu, né?
Apertando os punhos e os dentes com a pergunta - não por raiva, mas pela dor
de tocar no assunto -, Samantha apenas balançou a cabeça em afirmativa.
— Quando você volta pra Cambridge? - trocou de assunto.
— Em duas semanas.
— Ótimo. Fique por lá, e não conte essas coisas pra ninguém.
— Que eu sou gay?! - espantou-se
— Não, lerdo. Pode esfregar viadagem na cara deles, eu também vou fazer
isso! Não com viadagem, mas… aff, você entendeu. Não conte pra ninguém
que você é mutante. Quem mais sabe?
— Só você.
— Ótimo, continue assim.
Depois de mais algumas recomendações, Samantha passou o máximo de
contatos confiáveis para o irmão: os telefones e emails de Violetta, Ophelia e
Ezra - recomendou mais o último “Liga pra ele se tiver algum problema e não
me encontrar!” repetiu algumas vezes. Passaram mais algumas horas
conversando, até que seus pais chegaram pouco depois da meia noite, e
Samantha foi embora silenciosamente. Não demorou a achar um hotel para
passar a noite.
[22 de outubro | 9:13 | Los Angeles, Califórnia]
Ainda dormindo.
Like · March 8 at 12:14pm
John Matos [22 de outubro, 14h12]
Depois de um longo banho e um cochilo de algumas horas, Ophelia desceu as
escadas da mansão e foi procurar por Lena. Desde o incidente na Paty City,
algo despertara dentro da Naja. E ela sabia qual era sua real vocação. E a
argentina podai ser a primeira a se juntar à ela nesse novo plano.
— Hola que tal – disse ela, imitando algo que ouvira de Guadalupe ou Dudu. –
Tem um tempinho pra conversar?
Like · March 8 at 3:35pm
Mariana Aguiar Vieira Estava esparramadas confortavelmente no sofá da sala,
descansando da manhã de trabalho com um livro em mãos, quando ouviu
Ophelia chegando, e abriu um sorriso quando ela a cumprimentou em
espanhol. - Hey! Claro, senta aí. - disse, se endireitando no sofá para abrir
espaço para ela.
Like · March 8 at 3:42pm
John Matos Ophelia se sentou, mas não sem antes olhar ao redor para não ver
se alguém se aproximava ou escutava a conversa.
— Então... desde aquele dia lá na Paty City tem algo que não sai da minha
cabeça. A P.R.I.S.M. acabou e eu me sinto cada vez mais inútil. A Marcela
arranjou emprego como cantora, a Vio tá estudando, o Ezra como.... algo
relacionado a pedras.... enfim, todo mundo parece ter arranjado um propósito,
sabe? Menos eu. Desde que a PRISM me recrutou no ano passado, tudo que
eu consigo enxergar em mim é uma mulher que luta pela causa mutante, que
consegue usar seus poderes, por mais destrutivos que eles possam ser, para
uma causa que torne os mutantes como um grupo visto pela sociedade como...
como heróis, sabe? Eu fui uma das poucas que realmente acreditou no
propósito da PRISM antes dela acabar. E ver até a própris Hudson
abandonando o sonho dela... o meu sonho.... nossa, é desanimador. Mas eu
não vou desistir – disse Ophelia, bem expressiva. Parou então para respirar e
se ajeitou no sofá. – Eu tô falando isso porque eu quero continuar esse sonho.
Eu não vou desistir igual a Hudson. E eu acho que você podia continuar
comigo. Você também é militante da causa e você também tava lá na loja
quando a nós derrubamos os criminosos, os entregamos para a polícia e fomos
chamados de heróis – Ophelia se aproximou mais de Lena, para ter certeza de
que não seria escutada por ouvidos indesejados. – Eu queria montar uma
equipe. Poucas pessoas, só os mais próximos mesmo e que realmente
acreditam no que a gente faz, sem covardia ou más intenções. Eu quero
ressuscitar a ideia de que podemos usar nossos poderes, mesmo que sejam
mutantes, para o bem. E esfregar na cara dessa sociedade que nós somos sim
dotados, não amaldiçoados.
Like · 1 · March 8 at 3:55pm
Mariana Aguiar Vieira Seus olhos brilharam à medida que Ophelia falava. Sim,
era militante da causa mutante e realmente acreditava que eles podiam fazer
alguma diferença para o mundo. - Nossa, eu super apóio! Não posso falar nada
sobre a Prism e tudo mais, porque eu não cheguei a participar, mas aquele dia
na loja eu realmente senti que fizemos algo bom, e acho que se a gente tem
uma chance de fazer a diferença e tornar o mundo melhor pras pessoas e
principalmente para os outros mutsntes, então é o que devemos fazer. - disse,
deixando transparecer sua animação. - Você tem algum tipo de plano, ou
pensou em algo mais? Quem mais devemos chamar tal?
Like · March 8 at 4:06pm
John Matos Ophelia mal conseguiu conter a empolgação quando Lena
concordara com ela.
— Não sei. O Ezra eu sei que sempre quis ser algo assim, mas ele tem toda
uma carreira segura e promissora agora, não sei se ia querer envolvê-lo nisso.
A Vio eu não sei... teve uma época que ela pensou em sair da PRISM, mas... A
Robyn ainda não se aceita totalmente e tá meio perdida. A Sam é instável...
Enfim, a gente tem que pensar direito. Você foi o primeiro nome da minha lista
por causa do que eu já te falei mesmo. E sobre o plano... Eu não pensei muito
nas coisas direito. Mesmo porque eu não sabia se você ia concordar e... Quer
dizer... – e correu até uma estante de livros próxima e retirou um caderno de
rascunhos que escondera ali no dia anterior. –
E mostrou um desenho no caderno, rindo.
— Eu pensei nisso – disse, orgulhosa. – O que é um justiceiro que luta contra o
crime e as injustiças sem seu uniforme?
[ Ophelia que desenhou tá à lápis. Tá colorido e tudo. #revelações_artisticas ]
Unlike · 4 · March 8 at 5:15pm · Edited
Mariana Aguiar Vieira - Caramba, não sabia que você também desenha! Ficou
ótimo, vou pensar em algo pra mim também. - disse, com uma piscadela. Então, acho que quanto mais gente daqui quisesse participar, melhor, mas não
sei, você os conhece bem mais que eu, acho melhor deixar isso contigo... Mas
temos que nos planejar bem antes de começar fazendo as coisas. Como vai
ser isso? Sei lá, ficar escutando a frequência da polícia e correr atrás de
criminosos? Acho que você tem um pouco mais de experiência nisso de salvar
o dia que eu. O que exatamente vocês faziam na Prism?
Like · March 9 at 2:49am
John Matos • — Obrigada! – disse Ophelia, meio que sem jeito pelo elogio.
Poucas pessoas sabiam que ela podia desenhar, já que não era algo que ela
mostrava para os outros, fazia mais para passar o tempo.
— Muitas pessoas podem fazer muito barulho. Até quando a gente era da
PRISM a gente se dividia às vezes. Vou pensar numa relação de pessoas e aí
te passo pelo whats. Vou fazer um grupo. E eu tenho uma ideia de um certo
policial que pode nos ajudar com isso. Depois de dois encontros com ele, acho
que ele já entendeu do que somos capazes. E deve concordar em nos ajudar.
E aí é só seguir o que ele indicar que podemos fazer a cidade mais segura pra
todo mundo.
Ophelia parou um pouco para pensar que, há alguns anos, era ela a criminosa.
Pensou em como seria caso topasse com um grupo de justiceiros superpoderosos.
"Não precisamos combater os menores, como eu. Gente que só quer
sobreviver. Nosso lance é com os realmente perigosos e mal intencionados.
É...", pensou ela, para desencargo de consciência.
— Enfim, é isso. A gente pode ficar alerta com os chamados do tira e quando
formos solicitados a gente sai. Pensa no design do seu traje que eu mando
fazer; conheço uma costureira no Harlem que cobra baratinho e é ótima – diz
Ophelia, e então abraça Lena, ainda muito empolgada com a ideia. – Tô muito
feliz que você aceitou. Não sabe como é difícil ficar parada vendo todo mundo
ser útil e não conseguir fazer nada pra contribuir. Agora é a nossa chance de
provar que somos capazes.
E deixou Lena, correndo para o andar de cima onde tentaria encontrar o
número do policial na lista telefônica online.
Like · 2 · March 9 at 11:06am
Mariana Aguiar Vieira Assentiu com as palavras dela, gostando da idéia de
pedir ajuda ao policial. Retribuiu seu abraço com um sorriso no rosto,
compartilhando sua empolgação. - Sim, vamos provar que somos capazes,
vamos fazer isso por todos os mutantes. - disse. Quando a garota a deixou,
pegou seu caderno de desenhos e começou a rabiscar algumas ideias, ficando
entretida nisso por um bom tempo, até ter um resultado que a satisfez.
Like · 6 · March 9 at 12:05pm
Sarah Mello [22 de outubro | 12:30 | Los Angeles, Califórnia]
Depois de acordar e fazer o check-out no hotel em que passara a noite,
Samantha se encontrou para almoçar com o irmão. Conversaram um bom
tempo sobre a vida, coisas sérias ou não. Arthur parecia irritado com seu
orientador, pelo visto as exigências dele atrasariam sua ida ao LHC. “Era meu
presente de aniversário pra mim mesmo!” ele reclamou.
Quando acabaram de almoçar, voltaram para a casa dos pais. A jovem ainda
estava pouco a vontade de fazê-lo, mas tinha que acompanhar o irmão no seu
momento importante. Chegando lá, Arthur contou aos dois que também é gay,
e isso deu início a uma bela DR familiar. Os pais não reagiram realmente mal
como Samantha imaginava - tirando quando falaram um para o outro “será que
são nossos genes?” e “nunca vamos ter netos!” -, mas nada fora do normal.
Por fim, viu os pais e o irmão se acertarem, e apesar de sua relação com eles
ainda estar bem turbulenta, conseguiu se despedir de maneira pacífica.
No início da noite, foi para o aeroporto e ficou esperando pelo seu voo de volta,
às 20h, com previsão de chegada às 1h35. Agora que não precisava se
segurar por causa de seu irmão, não vi a hora de ceder àquela vontadezinha.
[23 de outubro | 4:32 | Nova York]
Quanto tempo se passara desde o enterro? Duas semanas? Um mês? Não
sabia ao certo. Estava zonza. Era mais uma madrugada e ela andava pelas
ruas a passos vacilantes, sua fiel garrafa quase vazia sempre junto. Não
dormiria em qualquer lugar hoje, essa noite precisava especialmente de uma
cama. O caminho era deserto e desconfortavelmente silencioso, as lâmpadas
dos postes pareciam brilhar como holofotes. Talvez fossem apenas suas
pupilas dilatadas. O que usou hoje mesmo, além do obrigatório álcool? Não
fumava maconha há séculos, uma vibe leve e relaxante não era o que estava
procurando. Cocaína então? Speed? LSD, talvez? Não lembrava ao certo.
Aproximando-se da mansão de Hudson, esvaziou o último golinho de tequila
que trazia consigo e jogou a garrafa longe, vendo-a se espatifar no asfalto
vários metros a frente. Entrou silenciosamente, não queria acordar nem
incomodar ninguém. Fungava e coçava o nariz com frequência, talvez fosse
realmente cocaína. Subiu para o quarto, guardou as mochilas - a dela e a de
Juan -, tomou um banho gelado. Engraçado como coisas tão simples como
uma chuveirada eram capazes de despertar as mais estranhas sensações em
uma mente totalmente chapada.
Deitou, mas não dormiu na hora. De alguma forma, aquela mistura louca de
substâncias tóxicas parecia elevar seu espírito por algum tempo. Era como se
pudesse, mesmo que de leve, sentir a presença dela ali. Por isso odiava cada
segundo em que estava sóbria, pois não conseguia alcançá-la, precisava
dessa “pequena” dose para transcender a realidade fria e cinza. Nesses
momentos sua cama não parecia tão vazia.
Like · March 9 at 3:40pm
Caio Silveira [Andreas]
Abriu a porta de Violetta após três batidas convencionais, sem se importar se a
garota permitia sua entrada ou não, em seus braços segurava dois patins de
gelo. — Hallo Darling, você que ir patinar comigo? - Perguntou com um sorriso
no rosto, sem se afastar muito da porta caso a russa não deseja-se sua
presença.
Like · March 9 at 8:25pm · Edited
John Matos [ 23 de outubro de 2016 | 14h13 | Tempo Ventoso | 9º C | Lua
Crescente ]
Ophelia vestia um suéter e uma saia bem longa decorada com falsas
borboletas quando saiu da mansão. Quem a via assim podia até pensar que
ela uma presbiteriana recém-convertida, mas a real de intenção da mulher era
justamente essa: passar uma impressão de boa moça, santinha e respeitosa.
Afinal, uma ex-trombadinha entrando em um departamento de polícia era como
uma zebra entrando voluntariamente em uma cova de leões famintos. A roupa,
porém, era conveniente, já que fazia frio e ventava bastante lá fora.
"A Sam, rica como é, bem que podia me dar um carro de presente, né?",
pensou ela, enquanto pegava um Uber para Manhattan.
Chegando na 20ª DP, que ficava em Upper West Side, Ophelia deu sorte de
pegar o policial de traços asiáticos logo na porta, aparentemente subindo para
a delegacia.
— Hey, policial... – saudou ela. "Pai da Yumi...?", pensou, sem saber o nome
dele. – Me chamo Ophelia Caspian, nós já nos encontramos algumas vezes.
Tem um momentinho? Posso te levar para um café ou algo do tipo? É
importante.
Like · 1 · March 9 at 9:05pm
Luan Henrique Violetta permanecia em seu quarto lendo um livro de história.
Sua primeira prova estava marcada e a garota precisava se empenhar, já que
encontrava uma dificuldade maior em concentração que a maioria das
pessoas. Lia com um bastante dificuldade, já que sua alfabetização até aquele
momento era bem básica.
Ouviu a porta abrir-se depois de três batidas, revelando Andreas com dois
pares de patins, chamando-a para patinar. Violetta lembrou do frio de sua casa
com aquilo. — Ah, oi Andy. Claro, quero sim. Melhor que ficar lendo esse livro
que não entendo nada. - e levantou-se.
Ao saírem para fora da mansão, Violetta notou que estava esfriando. — Nossa,
como amo o frio. Me lembra minha cidade natal. Sabia que eu nasci numa das
cidades mais frias do mundo? - direcionou ao garoto, parada na porta aberta do
lado de fora.
Like · March 9 at 9:09pm · Edited
John Matos [ Ophelia goes-to-church outfit ]
Like · 5 · March 9 at 9:07pm
Jorge Miguel Isao subia para sua sala quando foi chamado por uma moça. Ela
estava presente no incidente do central park. Diferente daquela ocasião, ela
parecia bem mais civilizada. -Claro. Podemos ir naquela cafeteria ali -disse
apontando para um local onde gostava de ir entre os turnos de serviço. Apesar
da sua pele de cordeiro, era melhor não levá-la para dentro. Seria um desastre
se alguém à reconhecesse.
Like · March 9 at 9:19pm
Caio Silveira Andreas saia da mansão acompanhado de Violetta, sentia o atrito
do vento em sua pele e isso lhe dava certo incomodo, era um lembrete do que
não pode sentir. Apressou a russa a andar mais rápido enquanto os dois
seguiam para a piscina, colocou o dedo sobre a superfície da água criando
uma camada grossa de gelo, que aguentasse o peso dos dois. Colocou os
patins no pé e deslisou até o centro da piscina. — Pronta? -Estendeu sua mão
caso Vio precisasse de ajuda.
Like · March 9 at 9:23pm
Luan Henrique Violetta tratou de colocar o par de patins de gelo. Pegou na mão
do rapaz quando este lhe estendeu e pôs os pés sobre o gelo. Mesmo no frio lá
fora, Violetta vestia-se como no verão: short e blusa folgada. Ainda lembrava
de como patinava na infância por isso não precisou de ajuda pra estabilizar-se
sobre o gelo. — Isso me lembra minha infância... - disse. — Será que você
patina como eu? - brincou.
Like · March 9 at 9:28pm
Caio Silveira — Eu venho Gales Darling, eu conheço o gelo... Muito bem. Disse se afastando da garota e circulando-a em uma velocidade razoavelmente
alta. — Vamos la Russian girl, end me. -Indagou com um sorrisinho irônico,
enquanto ainda circulava Violetta.
Like · March 9 at 9:32pm
Luan Henrique Violetta pegou velocidade e em algum momento levantou a
perna esquerda, apoiando todo seu peso em apenas uma perna. Desenhou um
arco agudo em volta do circulo que o garoto fazia, dando dois giros em torno de
seu próprio corpo no final, com ambos os braços levantados, em volta da
cabeça. Finalizou com uma leve agachada do corpo, deixando-o alinhado com
a perna levantada e com os braços proporcionando equilíbrio. — Pois eu venho
de Norilsk, drog boy. - disse ao colocar o pé de volta no chão, dando mais
umas voltas.
Like · March 9 at 9:39pm
Luan Henrique [ Manobra final da Vio ]
Like · March 9 at 9:41pm
Caio Silveira — Você é boa Russian girl, mas eu sou melhor. - Disse,
convencido de suas habilidades acrobáticas Andreas tomava velocidade e
dava uma mortal, porem ainda não satisfeito com o resultado o rapaz circula
novamente Violetta tomando mais velocidade dessa vez, pulando e girando 3
vezes sobre o corpo, mas dessa vez, Andreas não estabilizou seu pouso
caindo no gelo de bunda, deslisando e parando perto de Violetta. — Ok... Você
venceu Russian girl. -Disse um meio a risos, levantou sua mão direita
esperando que ela lhe ajuda-se a levantar.
Like · 1 · March 9 at 9:51pm
Luan Henrique — Acho que ganhei mesmo. - disse enquanto estendia sua mão
para puxá-lo de volta pra cima. O vento batia nos cabelos da garota e
obrigavam-na puxá-los para trás quando estes se enfiavam na cara de Violetta.
Like · March 9 at 9:55pm
John Matos No Caffé escolhido pelo policial, a dupla se sentou em uma mesa
no canto do estabelecimento, pedindo por um cappuccino.
— Então, seu policial... – começou ela, um pouco apreensiva. – Você sabe
quem eu e meus amigos somos. Nós temos mais de um ano de experiência
lidando com pessoas dotadas de poderes sobre-humanos. Não só os nossos,
mas com os de outras pessoas também... como você pôde ver no Central
Park... e na Party City. Meu ponto é: eu e alguns dos meus amigos somos mais
do que capazes de enfrentar alguns foras da lei por aí, aqueles que vocês da
polícia não podem sem a nossa ajuda. Parece que a cada dia que passa
Manhattan tem um supervilão novo e os Vingadores têm coisas mais
importantes para se preocupar. Ainda tem Homem-Aranha e aquele diabo
vermelho que não lembro o nome, mas... Mesmo eles não podem dar conta de
tudo. A cidade é enorme... – ela limpa a garganta e se aproxima, para falar
mais baixo. – O que eu quero é a sua colaboração. Você tem os contatos, você
entende o nosso lado e sabe onde acontecem as coisas. Se souber de alguma
informação sobre aprimorados ou mutantes foras da lei, avisa pra gente. Eu
pretendo alugar um apê pela Broadway mesmo e aí apareço rapidinho pra lidar
com os problemas que vocês não podem resolver. Eu podia muito bem sair por
aí lutando sem autorização, mas... achei importante informar um oficial da lei.
Afinal, o que nos separa dos caras maus é justamente o respeito às leis, não é
mesmo?
Depois de uma pausa para que o policial processasse tudo, Ophelia se
recostou de volta na cadeira.
— E então...? – indagou ela.
Like · 1 · March 9 at 10:19pm
Caio Silveira — Vamos patinar de uma maneira que eu não tenha uma lesão
na coluna... Ou no orgulho, doí da mesma forma. -Esboçava um sorriso de
canto de rosto, pegava na mão da Russa, se assegurando dessa vez a manter
a mão da garota quente e confortável, mesmo tocando em suas mãos gélidas.
Puxava a garota suavemente. — Pronta?
Like · March 9 at 10:19pm
Gabriel Ribeiro Ainda estava um pouco desacostumada com o "mundo pósHydra", então os primeiros dias com acesso além de seu quarto eram de
estranheza. Mantinha pouco contato com os amigos, pois eles em sua maioria
estavam trabalhando, estudando, fazendo algo da vida além de ficar na
mansão. Naquele dia, acordou tarde, pouco depois do meio-dia. Saiu da cama
direto para uma ducha quente, onde ficou longos minutos aproveitando do
banho naquele dia frio. Pôs uma blusa qualquer junto de um blusão branco, e
uma jeans simples. Andou pelo corredor até a cozinha, e preparou um café. Foi
em direção a sala, porém parou quando ouviu alguns risos vindo do lado de
fora. Foi até a porta e viu Vio e Andreas patinando a piscina, agora congelada.
Se apoiou no canto da porta, e continuou tomando seu café, deixando escapar
uma risada com a cena engraçada.
Like · March 9 at 10:25pm
Laís Figueiredo O outono era a estação que Ezra mais gostava, seguido pela
primavera. Ao contrário do que vocês devem ter imaginado, a cidade natal do
etíope, Adis Abeba, tinha um clima bastante parecido com o de Nova York –
exceto pela seca, cujo conceito é desconhecido na cidade americana. Além do
mais, por ter vivido pelo menos 1/6 da sua vida na Inglaterra, já estava mais
que acostumado com aquele tempo frio. (#rpgtambéméinformação)
Naquela tarde, vestia um conjunto de moletom simples como tudo que usava.
Como iria começar a trabalhar na semana seguinte, resolveu que não faria
absolutamente nada naquele domingo. Estava com seu notebook na cozinha,
checando seus e-mails enquanto comia um pedaço muito gostoso de torta de
frango com catupiry. Acabou deixando um fiapo do frango cair sem querer no
teclado e, quando foi tentar limpar, enviou sem querer um e-mail para um de
seus colegas da universidade com várias letras aleatórias.
Sem ligar muito para o ocorrido – explicaria depois, se fosse necessário –,
fechou o notebook ainda ligado e colocou-o debaixo do braço. Subiu as
escadas diretamente para o quarto de Samantha, que estava dormindo há
sabe-se lá quanto tempo. Ele já tinha entrado ali algumas vezes durante a
manhã, então já sabia que a porta estava encostada. Deixou o eletrônico em
cima do criado-mudo e sentou-se do lado da cama, ao lado do corpo
adormecido da amiga. Não tinha certeza se queria acordá-la.
Transliteração dos pensamentos de Ezra Yohannis:
“Hmmm…. não… tadinha, tá dormindo tão bonitinha. Deve ter passado a noite
toda por aí, como sempre. Ah, mas ela já tá aqui desde quando eu acordei.
Não é possível que precise dormir esse tempo todo.”
Ele então se levanta da cama e tira o edredom de cima dela rapidamente.
— ACORDA SAMANTHA JÁ DEU – “gritou”.
Like · 1 · March 9 at 10:27pm · Edited
Luan Henrique Soltou uma risada baixinho e meiga quando Andreas citou seu
orgulho ferido. Pôde sentir suas mãos geladas se esquentarem com o toque do
rapaz. — Pronta. - e voltou a patinar, quando de relance viu uma silhueta
familiar na porta. — Yumi! - parou seu patins, fitando a figura. — Vem patinar
também!
Like · March 9 at 10:33pm
Sarah Mello Em seu sonho, Samantha estava sentada no meio da multidão
assistindo uma conferência da ONU. Seu irmão ganhava o Prêmio Nobel de
Tudo ao descobrir como o movimento dos satélites naturais poderia ser usado
para acabar com a guerra no Oriente Médio, e depois escrever um livro sobre
isso. Ele dava autógrafos pra um monte de caras barbudos com camisas
escritas "ARTHUR CAMBPELL CASA COMIGO" e ela batia palmas.
Até que o Ezra vem e acaba com a graça de tudo.
- QUAL É O SEU PROBLEMA?? -grita de volta depois de quase cair da cama.
Embola o cobertor e taca nele.
Unlike · 2 · March 9 at 10:39pm
Laís Figueiredo — São duas-horas-da-tarde, Samantha. – aparentemente, o
etíope tinha desaprendido a chamá-la pelo apelido. — E eu estou curioso para
saber o que aconteceu com seu irmão. – completou, cruzando os braços.
Like · March 9 at 10:41pm
Gabriel Ribeiro — Oi Vio. — Cumprimentou-a após tomar uma golada de café,
abrindo um sorriso. — Hm... Sei lá, nunca patinei antes. Provavelmente vou
cair e quebrar o nariz. — Deu de ombros. — Deixa eu ao menos terminar meu
café. Depois, talvez eu tente.
Like · March 9 at 10:43pm
Sarah Mello - São duas horas da manhã no Japão. Sete da noite na Inglaterra.
Que diferença faz? - resmungou.
Esfregou os olhos com força e recolheu o cobertor do chão antes de responder.
Estava um tanto descabelada.
- Ah, ele é gay. O que não seria uma surpresa se eu desse ouvidos ao gaydar.
Não deixei ele se assumir sozinho, e nossos pais não levaram tão a mal, talvez
porque ele é uma pessoa sensata. - deu a notícia mais fácil primeiro. - E ele é
mutante também. Mas só eu sei disso, e eu conversei com ele pra ter cuidado.
Like · March 9 at 10:48pm
Luan Henrique — Ok. - disse em reposta à garota. Continuou sua dança de
patins junto de Andreas. — Então, drug boy. O que pretende fazer da vida?
Agora que a PRISM se foi e a Hudson não dá mais as caras por aqui?
Like · March 9 at 10:53pm
Laís Figueiredo Sobre a primeira parte, Ezra não sabia o que comentar. Por um
momento, ficou se perguntando o que diabos seria um gaydar, até interpretar a
palavra em sua etimologia. Era óbvio que era gay+radar! De qualquer forma,
ainda não tinha certeza do que diria. Estava com medo de falar algo que
pudesse deixar Samantha ofendida, como no dia do ônibus. Resolveu ignorar.
— Ah, então ele é mutante também? Qual é a dele? Ele é um panda? – disse,
em tom de brincadeira. Mas seria engraçado se ele fosse um panda.
Like · 3 · March 9 at 10:56pm
Caio Silveira — Continuar com meu emprego no hospital... Até eu criar
coragem de viajar para o Brasil, e finalmente ter a coragem de dizer para meus
irmãos que eu não pude salva-la, que é minha culpa se ela esta morta. -Apesar
das palavras Andreas não estava triste os abalado, mas seu sorriso ja não
existia mais.
Like · March 9 at 10:57pm
Luan Henrique — Desculpe... - sentiu-se culpada por trazer lembranças ao
rapaz, mesmo sem querer. — Digo, não é culpa sua. Você fez o que pôde.
Todos fizemos. O destino nunca tá na nossa mão. - tentou consolá-lo
Like · March 9 at 10:59pm
Sarah Mello - Ahn... Não sei. - disse, coçando a nuca. - Ele não me falou o
poder dele. Era muito assunto pra botar em dia... mas espero que não seja um
urso, não quero ele tão fudido quanto eu.
Like · March 9 at 11:03pm
Laís Figueiredo Ele percebeu que Samantha não levou tanto na brincadeira,
então deixou as piadas para lá.
— Eu acho isso muito legal. – e sentou-se na cama da ursa de novo. — Quer
dizer, a nossa mutação. É algo genético, então as chances de mutantes irmãos
de sangue terem os mesmos poderes são… altas? Não sei. – ele gesticulava
com as mãos. Naquele momento, falava mais consigo mesmo do que com
Sam. — No ano passado, lembro que Louise me contou que a família dela
carregava aqueles poderes por gerações. E desde então eu me pergunto se
pode ter algo assim na minha família. Quer dizer, minha mãe não é. Meu pai…
só se ele tivesse escondido…. Meu Deus, imagina só? Nisso eu nunca tinha
parado pra pensar. – estava totalmente perdido em suas reflexões.
Like · 1 · March 9 at 11:13pm
Caio Silveira — Ta tudo bem... Não é como se eu estivesse ocupado cuidado
de você, enquanto o pessoal "resgatava" ela...- Disse, com uma cara um pouco
fechada, mas antes que a russa pudesse reagir de qualquer forma Andreas
tomava a garota em seus braços, repousando sua cabeça no ombro dela. —
Me desculpe... Eu só.. Só estava procurando alguém pra culpar... Mas eu gosto
demais de você pra te usar desse jeito. -Usava todas as suas forças para não
desmoronar ali mesmo, Andreas só tinha Mihawk para ajuda-lo a passar por
aquilo, mas o namorado já tinha problemas demais para lidar e a ultima coisa
que Andreas queria era sobrecarregar alguém com seus problemas, mas de
algumas forma, Violetta lhe passava a mesma confiança que Andreas tinha
com sua família, e isso era o suficiente. — Me desculpe, Russian Girl. -Disse
com um sorriso no rosto, momentos antes de desmoronar em lagrimas.
Like · March 9 at 11:14pm
Sarah Mello - Seria legal se seu pai fosse! Os meus com certeza não são. São
caretas demais pra ter um gene que seja fora do lugar. - disse, dando um breve
sorriso. - Pelo menos o Arthur salva. Eu estaria mais animada se os mutantes
não fossem caçados nem nada... - pensou em Ade, deixando a bad bem forte
na voz.
Like · March 9 at 11:20pm · Edited
Gabriel Ribeiro Terminou seu café, e colocou a caneca em cima de uma
mesinha na sala, e quando voltou, se deparou com Andreas chorando
escorado no ombro de Violetta. Seria acaso do destino sempre vira a cara para
os dois, algo acontecer?
Abriu a porta e foi andando até a borda da piscina, com uma ponta de
estranheza.
— Aconteceu algo? — "´Óbvio que aconteceu, ele não tá chorando porque
cortou cebola no meio de uma piscina congelada" Pensou, e facepalmou-se
mentalmente. — Eu fiz algo?
Like · March 9 at 11:26pm
Luan Henrique A garota sentiu seu coração acelerar quando o garoto proferiu
sua setença. Sentiu-se culpada novamente, dessa vez intensamente. Como
poderia se esquecer? Andreas não viu sua irmã pela última vez por que estava
cuidando dela. Foi tomada nos braços antes mesmo de poder dizer qualquer
coisa. — Tudo bem. - disse em meio a um sorriso sem graça. — Eu entendo.
Tudo bem se quiser me culpar. Eu... - tentou consolar o rapaz quando este caiu
em lágrimas. — Ei... ei - não sabia como fazer isso de jeito nenhum. —
Calma... é, olha se quiser alguém pra culpar. A culpa é da Irmandade. Se não
fosse pelo que eles fizeram, isso não teria acontecido... - não sabia se usava
das melhores palavras pra consolá-lo, mas sua intenção era genuína. Abraçouo aperto, mesmo isto lhe sendo estranho, afagando sua nuca no ato.
Like · March 9 at 11:27pm
Laís Figueiredo Ezra divagava em sua mente enquanto tentava dividir a
atenção com a fala de Samantha: “Caramba! Será que com ‘bênção’ ele queria
dizer minha mutação? Isso explicaria muita coisa.”
— Ah, é... na verdade, não faria nenhuma diferença, porque ele tá, tipo, morto
há 14 anos e tal. – disse ele, sem qualquer pesar aparente. — E nem foi nada
de caça aos mutantes, foi só um mosquito mesmo. Ele costumava ir muito pros
vilarejos das regiões tropicais e… – suspirou. — É, tanto faz. Enfim, seu irmão
estará seguro na Inglaterra, tenho certeza. Não se preocupe.
Em uma manobra rápida, o etíope estica o braço até o criado-mudo, pegando
de volta seu notebook e abrindo-o em seu colo. Ele encara o e-mail zoado por
uns três segundos e minimiza a janela, como quem estava com vergonha de
deixar Samantha ver aquilo. Em seu desktop, foi até uma pasta intitulada com
um simples “z”, que tinha algumas fotos antigas.
Convém o dito e-mail: http://i.imgur.com/qhjbZTB.png
— Olha isso. – disse, apontando para a foto que acabara de abrir. — Achei no
meu Google Drive. Eu tinha uns três anos aí. Fofo, não? Acho que vou postar
no Facebook.
Like · 5 · March 10 at 1:15am · Edited
Sarah Mello Nem reparou no email completamente zuado de Ezra, talvez fosse
algo em alguma outra língua que ele fala. Quando viu a foto do baby Ezra na
tela do computador parecendo um algodão doce de fofura, nem acreditou que
era a mesma pessoa que estava na sua frente.
- Ooowwnnn - disse sorrindo. - Nem parece que ia crescer pra pegar no meu
pé! Aliás, você me lembrou de uma coisa.
Levantou e foi até o guarda roupa, abriu uma gaveta e mexeu nela até
encontrar o que procurava. Voltou para Ezra com um celular na mão. Não era
de último modelo - um Moto X não tão novo - mas estava em boa condição.
- Peguei pra você aquele dia. Você provavelmente vai brigar agora, mas o
traficante já deve ter roubado outro mesmo... - disse como se não fosse nada
demais. Entregou o celular para o amigo e sentou de novo na cama.
Like · March 9 at 11:44pm
Laís Figueiredo — Sobre esse celular eu já disse o que tinha de dizer… –
disse, cruzando os braços e fazendo ~aquele olhar~ que só a Samantha
prestes a levar um sermão conhecia. — Agora me dá aqui. – e pegou o celular
das mãos dela, já rindo. — Não acredito que estou dizendo isso, mas obrigado.
Você é uma boa pessoa, Samantha, só tem uns métodos bem errados.
Mexendo no seu “novo” celular, ele abre a câmera e aponta para a ursa:
— Dá um sorriso aí.
Like · 2 · March 9 at 11:53pm
Glauco Miranda Domy tentava se desconectar do mundo há alguns dias, ouvia
lady Gaga enquanto limpava o apartamento, fazia compras nas ruas
suburbanas do Queens. Vivia, como Marco gostava de dizer, e cuidava das
últimas feridas que ainda cicatrizam pós ataque Sentinela. [só pq eu fiquei sem
internet de vez, e a tendência é continuar sem por uns dias. bjo, sdds Prism]
Like · 1 · March 10 at 12:09am
Sarah Mello Apesar de tudo, conversar com Ezra era como conversar com
Arthur, e a fazia esquecer das merdas todas por um tempo. A diferença é que,
diferente do irmão, com o amigo era ELA que levava as broncas. Sorriu com o
que tomou como elogio.
- Valeu, eu acho? Se precisar de um notebook novo, não penso duas vezes
antes de roubar de um traficante! - e riu.
E parou para que Ezra pudesse tirar a foto. Claro que, tendo acabado de
acordar, Samantha com certeza deu um sorriso super normal e nem um pouco
psicótico.
Unlike · 4 · March 10 at 12:19am
Laís Figueiredo Assim que percebeu que a amiga estava pronta, Ezra tocou na
tela para tirar a foto. Já estava rindo antes mesmo de ver o resultado final.
— Nossa, que cara acabada. – disse ele, brincando, mostrando a foto para
Samantha. — Isso que dá ficar dormindo até as duas-horas-da-tarde. Agora, eu
aposto que você está com fome. Vai tomar café ou almoçar?
Like · 1 · March 10 at 1:10am · Edited
Sarah Mello Não segurou umas boas risadas ao ver sua foto zuada no celular
de Ezra. "Não posta isso pfvr" foi o que pensou.
- Café não! Chá, por favor! - fez questão de britanizar mais ainda nessa hora. Vou almoçar, você vem? - disse, levantando e esperando resposta.
Like · March 10 at 1:21am
Laís Figueiredo — Right, mate! – Ezra forçou uma gíria britânica para
acompanhar o fluxo, sem conseguir conter a risada — Mas, na verdade, eu já
almocei. Agora você vai comer sozinha pra aprender a dormir direito. – disse,
em um tom de brincadeira.
Like · 1 · March 10 at 1:29am
Sarah Mello Olhou Ezra de cima abaixo, forçando um olhar de que estava
totalmente ofendida.
- Que otário! Tá bom então, nem queria mesmo. - disse, fingindo estar séria
mesmo estando de brincadeira. Jogou o cabelo e saiu do quarto fabulosa.
http://i.imgur.com/iigltAn.gif
Imgur: The most awesome images on the Internet
imgur.com
Like · Remove Preview · March 10 at 1:51am
Jorge Miguel Isao tentou manter uma expressão séria para fazer algum
suspense, mas não conseguiu se segurar por muito tempo. Logo um sorriso
bobo se estampou em seu rosto. -Eu não poderia estar mais feliz em ouvir isso.
Saiba que tem o meu apoio. Vamos combinar uma forma de estabelecer
contato. -o assunto parecia estar encerrado, quando a imagem da sua família
lhe veio à mente. Era sua chance de ser um herói de verdade. -Aliás, tenho
uma exigência. Deixe-me participar da sua equipe, afinal -se aproximou do
ouvido da mulher para dizer a última frase - eu também sou mutante.
Like · March 10 at 11:06am
Laís Figueiredo Aproveitando que já estava com o notebook no colo, Ezra
postou a foto no Facebook. Também acabou postando a da Samantha, só de
zoas, e mais algumas outras de sua pasta.
https://www.facebook.com/permalink.php...
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=158665371189865...
Like · March 10 at 11:23am
John Matos Ophelia não acreditou no que escutou do policial; até se embolou
para falar.
— C-como? Pera, me perdi – disse se reposicionando na cadeira. – Eu já tinha
todo um discurso preparado aqui e tava esperando um sermão maior que o do
cara que eu tô ficando e... Ok... E pera, você é mutante?! Tá... Enfim... Que
que você pode fazer? Agora fiquei curiosa.
Like · March 10 at 11:56am
Laís Figueiredo Ezra saiu do quarto de Samantha.
Like · 1 · March 10 at 1:12pm
Jorge Miguel Isao se surpreendeu com a surpresa da garota. Até então, tinha
certeza que eles tinham descoberto que ele era mutante, e por isso haviam o
escolhido como contato, mas pela reação dela, ela não fazia ideia. -Eu não sei
explicar. Posso fazer meu corpo aparecer em outros lugares, mas ainda os
sinto. Permita-me. -disse pegando a xícara vazia no qual a moça bebera um
café. Lá dentro ele fez com que três dedos brotassem e se movêssem, mas
logo os desfez, puxando a mão para perto do corpo. -Ai! Ainda tá quente!
Unlike · 1 · March 10 at 1:23pm
Sarah Mello Depois da conversa com Ezra, desceu até a cozinha. Seu
estômago realmente roncava bastante; serviu-se e colocou a comida pra
esquentar no microondas. Nesse meio tempo, sentiu o celular vibrar e teve que
xingar Ezra por postar a foto no facebook. Enquanto planejava mentalmente
sua vingança, pegou a comida e levou-a para a mesa. Sentia-se bem até
então, por incrível que pareça.
Terminou de comer bem rápido e levou o prato para a pia. Foi então que, sem
mais nada para se distrair, ouviu algo estranho que logo identificou como
alguém chorando. Seguiu o barulho até a porta para a varanda e deu de cara
com Violetta consolando um Andreas em prantos. Congelou por alguns
segundos porque sabia exatamente o motivo do choro de Andreas. Sentiu
como um soco no estômago e um nó se formar em sua garganta. Voltou em
seguida para o quarto, que já estava vazio (obg Laís <3 ), e trancou-o dessa
vez. Pelo visto voltara ao estágio de chorar sozinha.
Like · March 10 at 2:36pm · Edited
John Matos Ophelia levanta uma sobrancelha, realmente surpresa com o poder
deveras incomum do policial.
— Uau! – exclamou. – Bem, acho que devido à sua posição não tenho nem
como recusar seu pedido. E seu poder realmente nos pode ser útil. Vamos
trocar contatos e a gente conversa pela semana. Tenho que ver com meus
amigos também, tô fazendo um grupo no WhatsApp. Aí eu te falo por lá, ok?
Bem-vindo ao grupo!
Like · March 10 at 9:59pm
Jorge Miguel -Obrigado! -disse estentendo a mão à garota. -A propósito, me
chamo Isao, e o diabo vermelho se chama Demolidor.
Like · March 10 at 10:02pm
John Matos A jovem agradece, aperta a mão do policial e volta para a mansão
minutos depois de Uber. Lá, adiciona Isao no grupo junto com Lena e explica
para os dois sobre as coisas, uniforme e coisas do gênero. Só precisavam
recrutas mais algumas pessoas e já poderiam sair para combater os
malfeitores. E Ophelia mal podia esperar.
Like · March 10 at 10:33pm
Jorge Miguel *Isao adiciona Lena aos seus contatos*
Like · 1 · March 10 at 10:45pm
Sarah Mello [22 de outubro | 23:13]
Parte 1!
(melhor vcs lerem essa merda)
Ficou um bom tempo encarando o teto do quarto, os olhos doloridos. Tentou
pensar em algumas alternativas sobre o que poderia fazer, mas nenhuma
parecia dar muito certo. Estava fora de cogitação voltar para a casa dos pais,
mas também não podia fugir e deixar todos os amigos preocupados. Poderia
alugar um apartamento em algum lugar, mas não conseguiria manter a
sanidade sozinha e desocupada. O que entra no mérito de que, juntando a
questão mutante e as merdas pelo caminho, Samantha nunca mais trabalharia
em lugar nenhum. Sabia de uma coisa: não teria como superar e seguir sua
vida se continuasse ali, tudo e todos podiam lembrá-la de Aderyn. Chegou a
pensar que seria possível, mas ver Andreas daquele jeito a mostrou que estava
enganada. De repente lembrou-se da noite anterior, quando sentiu sua
presença. Sabia que não era verdade, mas um pouco mais não faria mal.
— O que você tem de bom aí, Juan? - disse para si mesma, procurando a
mochila no armário.
Encontrou-a rápido, graças ao seu cheiro forte. Levou-a até a cama, onde abriu
para ver o que poderia encontrar de interessante. Uma grande variedade de
comprimidos, saquinhos ziplocks, algumas barras, potinhos, frascos e algumas
ampolas e seringas de farmácia. Algumas das coisas ali dentro nem ela
conhecia. Pelo visto teria muito com o que trabalhar, então quanto mais cedo
começasse, melhor.
O sol estava se ponto quando começou. Escolheu o que já conhecia primeiro:
duas carreirinhas, dando tempo entre elas para sentir o efeito de cada uma.
Maldito metabolismo de urso! Nada adianta! O mesmo organismo que precisa
praticamente esvaziar uma garrafa de vodka antes de ficar bêbado é o que se
acostumou rápido demais com o efeito das drogas de sempre. Estava ficando
começando a chapar, claro, mas não estava alcançando o que queria. Como
em um segundo de plena lucidez, sentiu-se culpada pelo que estava fazendo.
Pegou papel e caneta e começou a escrever algo. Não sabia muito bem porque
estava fazendo aquilo, mas era como uma necessidade que precisava suprir.
Acordou em cima do papel. Pegara no sono enquanto escrevia, e ele já estava
meio amassado. A primeira parte estava relativamente bem escrita, apesar de
algumas coisas estranhas. Precisava se manter acordada, então tomou um dos
comprimidos da mochila. As coisas começaram a ficar mais estranha a partir
daí, e era possível perceber a mente cada vez menos sóbria na carta: a letra
cada vez pior, erros de escrita, incoerências, rasuras. A luz do quarto parecia
um mini sol de tão forte, e Samantha começara a sentir aquilo que estava
buscando, mas bem de leve. Mil pensamentos vinham em sua mente e ela
tentava transcrevê-los naquele papel. Não tardou a terminar.
[http://i.imgur.com/SOGUDhl.jpg e http://i.imgur.com/OawFQPV.jpg]
Unlike · 3 · March 11 at 12:57am
Sarah Mello Parte 2!
Levantou, apertando o papel já bem amassado a essa altura. Estava com a
mochila roubada nas costas. Quando se pôs de pé, sentiu o quão zonza já
estava, precisou se segurar na cadeira e respirar fundo para se recompor. Era
como se alguma parte de si soubesse que estava prestes a fazer uma merda
muito grande, mas a outra parte não tivesse realmente noção disso. Checou o
corredor antes de sair do quarto: ninguém por perto. Deixou suas duas folhas
de papel amassadas em volta da maçaneta do quarto de Ezra porque não
conseguiu pensar num jeito melhor de prendê-las lá. Próximo passo: banheiro.
Tomou um banho rápido, não sabia dizer se estava gelado ou quente. Podia
ouvir alguns sussurros de vez em quando. Em um momento ouviu uma risada
que reconheceu ser a de Aderyn; assustou-se, mas no fundo sentiu como se
um calor a confortasse.
“Você pode chegar mais perto! Vem!” ouviu uma voz totalmente desconhecida
falando.
“Vou.” respondeu em pensamento.
Colocou as mesmas roupas de antes e sentou no vaso. Abriu a mochila de
Juan e procurou o que imaginava ter de mais pesado lá dentro. Pegou uma das
ampolas, uma seringa, e retirou o lacre. Precisou procurar uma fita no banheiro
para seguir o procedimento que presenciara algumas vezes nas boates:
amarrou o braço, pegou o líquido na seringa, retirou o ar, aplicou. Não demorou
cinco minutos até sentir como se tudo a sua volta rodasse, enquanto ela
flutuava parada. Levantou e olhou no espelho, no lugar de seu reflexo, viu o
rosto da loira exatamente como Toni a contara. E ela sorria. Samantha sorriu
de volta, encarando aquilo por algum tempo. E de repente, começou a suar frio
enquanto sentia muito calor. O coração pareceu acelerar de uma hora para
outra. Vomitou. Apoiou-se na maçaneta da porta, abrindo-a sem querer. Tudo
parecia muito branco e a luz do banheiro invadia sua visão; sentiu as pernas
bambearem antes de cair no chão. A seringa de heroína rolou para o corredor,
e a jovem não tinha absolutamente força nenhuma para levantar.
[http://i.imgur.com/OMRst3N.jpg]
O que viu a seguir foi a recompensa. Estava deitada em sua cama, o ambiente
ainda extremamente claro. Uma Aderyn completamente saudável engatinhava
em sua direção, parando bem perto de seu rosto.
[http://i.imgur.com/QdcThQT.jpg]
— Você demorou... - disse a loira, com um sorriso.
— Senti sua falta. - disse Samantha, finalmente satisfeita.
Like · 2 · March 11 at 12:58am
John Matos Ophelia passou o resto do dia no telefone com o consulado de
Genosha, tentando um visto para entrar no país. Como não deu explicações
concretas, forneceu contatos de confiança ou pôde pagar o U$ 1 milhão
necessário para conseguir a autorização, não foi autorizada. Xingou muito a
mulher que a atendia pelo telefone, porém.
Já era quase meia-noite quando a jovem pegou seu tablet, xingou no Facebook
e foi atrás de Robyn para que a garota a ajudasse a montar uma casa bonita
no The Sims.
— Robyn você estudava pra ser pedreira, né? – perguntou ela, entrando no
quarto onde esperava encontrar por Robyn. – Rob?
A Naja então deu uma olhada entre as bagunças e já ia quase desistir de
procurar por Robyn lá quando acabou pisando em algo que fez o barulho de
plástico se estilhaçando. Olhou para baixo e só então notou a seringa quebrada
no chão.
— Hãn? – indagou, realmente surpresa.
Se abaixou e chegou que a seringa ainda tinha alguns resquícios de líquido. E
o cheiro lhe era familiar.
— Isso é heroína... – concluiu, com uma expressão de horror no rosto. –
Robyn? O que é isso? ROBYN?
Like · March 11 at 6:59pm
Gian Menossi Fernandes Robyn, que já dormia há algumas horas, acordou
assustada, ouvindo Ophelia gritar seu nome no quarto ao lado. Sentia-se
pesada, como quem acorda sem ter dormido o suficiente. Não enxergava nada
no quarto, a pouca iluminação não permitia.
Levantou de mal jeito, tropeçando em suas pantufas que estavam ao lado da
cama, mas nem se deu ao trabalho de calçá-las, pelos gritos da amiga ela era
necessitada com urgência.
— O que foi, Ophelia?? – perguntou, também gritando.
Esbarrava suas mãos na parede para poder se guiar, mas não achava nenhum
interruptor para lhe facilitar a caminhada. Por sorte, a luz do quarto em que
Ophelia se encontrava estava acesa, servindo como um ponto de referência
para Robyn encontrá-la. Finalmente parando na frente da porta do quarto.
— Miga, eu tava dormindo. Que que houve? – perguntou, absorta. Nunca
imaginaria o que poderia ter realmente acontecido, visto que ainda estava
grogue de sono.
Sua visão se ajustava à claridade do quarto, permitindo-a enxergar ali. Só
então notou a seringa na mão de Ophelia.
— Isso... isso não é seu, é?! – ficou com medo que a mulher-cobra tivesse uma
recaída, já havia tanto tempo desde que ela tinha se livrado das drogas. – Me
diz que você não usou ainda! Ta quebrado por que você desistiu disso, não é?
Não é???
Like · 1 · March 11 at 7:23pm
John Matos • — Não é minha, sua idiota – disse Ophelia, lançando a seringa
quebrada em Robyn. – Tava aqui no seu quarto. Tá querendo se matar, é? É
perigoso esse negócio. Eu sei porque já vi pelo menos uns três amigos
morrendo de overdose disso. Se quer morrer me avisa antes que eu te mato na
porrada.
Unlike · 3 · March 11 at 7:26pm
Gian Menossi Fernandes — Eu hein, não quero morrer. – não entendia o ponto
de Ophelia, já que aquilo não era seu. – Esse é o meu quarto? Por que tava
escuro quando eu subi aqui, entrei no primeiro quarto que vi. Bom saber que
esse é o meu...
Se esgueirou para a cama, ainda sonolenta. Virou para a amiga, ainda confusa.
— Você não me acordou só por que eu não tava no meu quarto, né? Não
precisava fazer um show, pegando a seringa e tudo. Onde cê arranjou isso? –
tateou a cama, em busca da coberta. – Aliás, apaga a luz por favor.
Like · 1 · March 11 at 7:31pm
John Matos — Robyn eu tô falando sério. Aonde você arranjou essas coisas? –
disse Ophelia, realmente furiosa com a atitude imprudente da garota. – Vem
aqui agora que a gente vai jogar isso fora juntas. Aliás, você é que vai.
Ophelia foi até o chão, pegou a seringa quebrada com cuidado e puxou Robyn
pela roupa, a arrastando até o banheiro.
— Joga no va-Foi então que viu Sam, atirada no chão, com o rosto no chão gelado.
— Sam? – perguntou ela, inicialmente pensando que a garota estava apenas
dormindo. Até que ligou os pontos. – SAMANTHA?! SAM! – gritou, reerguendo
a garota e dando uns tapas em seu rosto para ver se ela acordava. – FOI ELA,
ROBYN!
Like · 1 · March 11 at 7:34pm · Edited
Gian Menossi Fernandes — Nnngh, isso não é meu... – protestou, cansada,
mas sem muito sucesso, já que não conseguia contestar a força de Ophelia
enquanto era puxada.
Foi então que viu Samantha jogada no chão. A visão – e a sensação ruim que
veio dela – foi o suficiente para lhe tirar todo o sono que tinha.
— Meu deus, é claro que é dela! – comentou, com medo. – É algo sério que ela
usou? O que a gente pode fazer? Você deve saber algo né! Por que eu não
faço ideia...... Hein, o que a gente faz??
O nervosismo tomava conta de Robyn. Precisava ajudar Sam, mas não tinha
ideia do que fazer. Cada momento que passava sem que assistissem Sam
podia ser definitivo para a garota, e isso fazia que a pássara se sentisse
culpada por estar dormindo até agora.
Like · March 11 at 7:42pm
John Matos — DÁ ESPAÇO – disse, rispidamente, empurrando Robyn do
caminho.
Ela então arrastou Sam para fora do banheiro a deitou no chão, inicialmente de
barriga para cima, para checar se ela respirava. Ao notar o movimento de sua
caixa toráxica, Ophelia confirmou que a britânica ainda vivia.
— Robyn, vai até o Ezra. Ele tem um cartão de uma clínica... RÁPIDO – gritou.
Podia estar sendo grossa com a jovem Robyn, mas em um momento tenso
como esse não havia tempo para se preocupar com os sentimentos de alguém.
Enquanto a pássara ia, a Naja começou a preparar Sam na posição de
recuperação. Primeiro colocou moveu braço direito para cima, na direção da
cabeça; depois moveu o outro braço, colocando-o sobre o pescoço, de forma
que as costas da mão esquerda dela tocassem a bochecha direita. Em seguida
ergueu a perna esquerda para que pudesse virar o corpo da jovem mais
facilmente, tombando-o para a direita, onde Ophelia estava. Dessa forma, a
mão que tocava a bochecha da garota agora tocava o chão e sustentava seu
braço e servia de apoio para sua cabeça.
— ROBYN, RÁPIDO! – gritou, mais uma vez.
Like · March 11 at 8:52pm
Laís Figueiredo Ezra acordou com os gritos de Ophelia e Robyn, correndo para
colocar um shorts, já que estava dormindo de cueca. Quando abriu a porta
para ver o que estava acontecendo, notou que algo havia caído no chão.
Agachou-se para ver o que era: duas folhas, um pouco amassadas, com
alguns desenhos esquisitos que, depois de alguns segundos tentando decifrar,
Ezra descobriu serem palavras. Voltou para o quarto, acendendo a luz do
abajour e sentou-se na cama para tentar ler, mas não deu muito certo. Dobrou
nervosamente as folhas de papel ao ouvir mais gritos de Ophelia, e começou a
sair do quarto.
Like · March 11 at 8:58pm · Edited
Gian Menossi Fernandes "Don't be thick!" pensou. Mas logo deixou isso de
lado, entendendo que a grosseria de Ophelia tinha um motiva. Ela também
estava preocupada com Sam.
Lenvantou-se com pressa, indo procurar Ezra. A escuridão do corredor não
ajudou muito, então ela começou a chamá-lo pelo nome.
— Ezra? Cadê você? A Ophelia disse que você tem acesso pra uma clínica...?
Ezra!!! – chamava o homem enquanto abria as portas dos quartos, sem se
preocupar com quem pudesse estar ali até, por acaso, trombar com Ezra, que
saía de seu quarto.
— Ai, finalmente! Precisamos de você no... meu quarto? Não sei, vem logo! A
Sam teve alguma coisa?? – disse, aflita, tentando puxar o homem pelos
braços.
Like · 2 · March 11 at 9:16pm
Laís Figueiredo — Ahn... Sam? – ele se manteve firme, sem deixar ser puxado
por Robyn. — Espera.
Ele então correu para o quarto de novo, deixando a porta aberta atrás de si.
Dessa vez, fez questão de acender a luz principal para que pudesse ler melhor
a carta. Estava desesperado demais para lê-la por completo, então só passou
os olhos. No canto de uma das folhas, ele viu a assinatura de Samantha.
— O que aconteceu com a Sam, Robyn??? – perguntou em voz alta, ainda
olhando para a carta.
Like · March 11 at 9:21pm
Gian Menossi Fernandes — A Ophelia acha que ela teve uma overdose, tinha
uma seringa jogada no quarto... – respondeu. – Mas a gente não sabe direito,
ela tá lá desmaiada! Precisamos fazer algo logooo. O que é isso que cê tá
lendo? Larga isso!
Apressava o homem, impaciente. Toda essa espera por um resultado dava-lhe
uma sensação que estava sendo roída aos poucos.
Like · March 11 at 9:32pm
Laís Figueiredo — Puta que pariu – disse Ezra, arregalando os olhos para
Robyn.
Sem falar mais nada, ele saiu correndo atrás da garota, indo até o quarto dela,
que nem ela sabia que era dela. Lá, encontrou Ophelia agachada perto do
corpo estirado de Samantha. Estava verdadeiramente desesperado, e o Ezra
desesperado não pensa muito.
— MDS E AGORA? – perguntou, colocando as mãos na cabeça. — ELA TÁ
RESPIRADNO?
Like · 1 · March 11 at 9:37pm
John Matos — Ela morreu, já pode enterrar – disse Ophelia, fazendo um drama
momentâneo, só pra não perder o costume. – EZRA, LIGA PRA MULHER LÁ,
CARALHO! QUE A MOÇA DEU O NÚMERO, A LÁ DA CLÍNICA DAS
ENFERMEIRAS SAFADAS SEI LÁ O NOME LIGA LOGO!!!!!!!! NÃO TEM
NADA QUE A GENTE PODE FAZER MAIS, SÓ COM O NAXALONA! ANDA!
Like · 3 · March 11 at 9:52pm
Laís Figueiredo — AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA – gritou Ezra, mas
masculamente, ao mesmo tempo que saía correndo de volta para o seu quarto.
Lá, procurou puxou todas as gavetas possíveis com bastante força, tentando
encontrar o cartão de visita. Para piorar a situação, não conseguia se lembrar
exatamente em qual havia colocado. Acabou que estava na última que ele
verificou, e a mais óbvia. Depois, pegou o celular que Samantha roubara para
si e começou a discar, errando o número umas três vezes. Estava tremendo mt
rosana
— MOÇA PELO AMOR DE DEUS – implorou, assim que atenderam. Não sabia
nem se era mesmo uma moça. — MINHA AMIGA TÁ DROGADA AQUI EU
NÃO SEI OQ FAZEr
Like · 2 · March 11 at 10:06pm
John Matos "Acalme-se, senhor, eu não consegui compreender uma palavra
sequer", disse a voz do outro lado da linha.
— Ezra! – gritou Ophelia, se levantando e puxando o homem pelo braço.
Começou então a cochichar, mas em uma espécie de grito cochichado. – Não
pode falar o que ela ingeriu. Só fala que ela desmaiou e que ela precisa de
ajuda imediata. Se não eles podem ligar pra polícia!
"Senhor?" – perguntou a mulher no telefone.
Like · 1 · March 11 at 10:18pm
Laís Figueiredo — Ah, verdade – reconheceu Ezra, tentando se acalmar.
Respirou fundo antes de continuar: — Então, minha amiga desmaiou e
pRECISA DE AJUDA POR FAVRO. – ele explicou, como Ophelia
recomendara, acelerando bastante a última parte.
Like · March 11 at 10:21pm
John Matos "Pode me dizer exatamente o que aconteceu?", perguntou a
mulher, mas Ophelia a escutou.
— NÃO! – gritou a Naja, preocupada.
"Então traga-a para o endereço no cartão e eu vejo o que posso fazer. Pelo
telefone não posso fazer muita coisa", disse, um pouco impaciente. E desligou.
Like · 1 · March 11 at 10:24pm
Laís Figueiredo — A gente precisa levar ela pra lá. – o etíope repassou a
informação, apesar de que Ophelia já deveria ter escutado. Sua voz parecia
mais tranquila, mas era só ela mesmo. — Vai indo pra garagem fazer suas
coisas, estarei logo atrás de você com a Sam. E eu dirijo.
Like · 1 · March 11 at 10:38pm
Gian Menossi Fernandes robyn acompanhava quieta pq ela n sabia oq fzr mas
queria estar junto
Like · 1 · March 11 at 10:40pm
John Matos Ophelia assentiu, ainda um pouco nervosa. Correu até a garagem,
arrombou um dos carros de Hudson e puxou os fios do alarme para impedir
que ele continuasse a soar. Em seguida conectou os fios da ligação direta e
abriu a porta de trás para que Ezra colocasse Sam.
Like · 1 · March 11 at 10:44pm
Laís Figueiredo Ezra vestiu uma camiseta qualquer e foi pegar Samantha. Não
demorou muito para que ele chegasse na garagem, onde encontrou o carro já
pronto para partir. Deixou a ursa no banco de trás, junto com Robyn, e foi para
o banco do motorista.
— Você vai me ajudar com o endereço, novaiorquina. – disse ele, tirando o
cartão de visita do bolso e dando nas mãos de Ophelia. — Ainda não passei do
Central Park. – assim que terminou de falar, já ligou o carro e saiu da mansão.
Like · 1 · March 11 at 10:51pm
John Matos Ophelia foi guiando Ezra, apontando as ruas em que deveria virar
e aconselhando atalhos. Demoraram, porém, mais de uma hora para chegar.
Ophelia temia que Sam não fosse aguentar até lá, mas a garota-urso era forte.
No local indicado, quase passaram batidos. Se não fosse pelos olhos-de-águia
de Robyn, não teriam visto uma pequena placa na janela de uma casa
qualquer que dizia "CENTRO MÉDICO NOTURNO".
Desceram do carro apressadamente e entraram no local, uma espécie de
clínica bem improvisada e nada luxuosa. Perto da entrada havia uma sala de
espera onde passaram por um Demolidor com um saco de gelo sobre o rosto e
diversos rasgos em seu traje. No fim da sala, uma maca na frente de um
balcão de atendimento aguardava por Sam. Uma moça de cabelos castanhos
presos em um coque e roupa hospitalar os nota e vai se dirigindo para auxiliálos. À princípio, ela parece estranhá-los.
— O que houve com ela? Surra, envenenamento, algum choque...? –
perguntou a mulher, enquanto realizava alguns exames em Sam. – Boca seca,
pupilas contraídas, língua pálida... Aliás, quem passou o meu cartão para
vocês?
Like · 1 · March 11 at 11:04pm
John Matos [ Enfermeira Noturna ]
Like · 1 · March 11 at 11:05pm
Laís Figueiredo — Ela… – Ezra ia começar a explicar, mas hesitou, trocando
um olhar com Ophelia. — Ela desmaiou.
Definitivamente não era bom em mentir, e aquilo transparecia em sua voz e
feições.
— Uma mulher, numa loja... – respondeu à segunda pergunta — Mas isso não
importa! Ela salvou o Obama ano passado, e um monte de gente no WTC. Tem
que ajudá-la, moça.
Like · March 11 at 11:21pm
John Matos A mulher continuou examinando o corpo de Sam, até encontrar as
feridas de agulha.
— Foi heroína, não foi? – perguntou ela, impaciente. – Fiquem aqui.
Em seguida a mulher puxou Sam por uma porta, arrastando a maca. A porta se
fechou e elas desapareceram. Só restava esperar.
— Tá, não deu pra esconder totalmente – disse Ophelia, com as mãos no topo
da cabeça. – Mas ela não deve ligar pra polícia, né?
E se sentou em uma das cadeiras da sala de espera.
Like · March 11 at 11:27pm
Gian Menossi Fernandes — Eu acho que não.. – comentou, sentando-se
também. – Pelo menos eu espero que não. Bom... agora a gente espera, né.
Pelo menos vão cuidar dela, já é o suficiente. Eu achei que ela tivesse dado
uma pausa nessas coisas.........
A última fala apresentava uma falta de esperança, mas o alívio era notavel em
sua voz, já que Sam agora estava nas mãos de profissionais.
Like · March 11 at 11:34pm
Laís Figueiredo — Eu não acredito que acabei de mentir sobre isso para uma
EN-FER-MEI-RA. – disse Ezra, que não sabia se ficava mais nervoso ou mais
tranquilo. — Por que ela fez isso, gente? Eu não consigo entender. Por que ela
faz isso com a própria vida?
Ele então se lembra da carta que havia sido deixada para ele por Samantha.
Na hora da correria, acabou enfiando ela de qualquer jeito em seu bolso.
Desamassou as folhas e começou a passar o olho novamente, mas parou em
poucos segundos.
— Ela deixou isso aqui na minha maçaneta. Não consegui ler tudo, – disse, e
deu os dois papeis para Ophelia –, principalmente essa parte final. E nem é
porque está totalmente mal escrito. Eu não consegui mesmo.
Like · 1 · March 11 at 11:35pm
John Matos — Não adianta se culpar, Ezra. Tem coisas nessa vida que a gente
precisa ver com os próprios olhos pra entender a real situação – disse Ophelia,
apoiando a cabeça no ombro do homem. – Mas ela vai sobreviver. Se ela
aguentou até aqui... Ela é forte. Só ela que não sabe isso.
Like · 1 · March 11 at 11:54pm
Laís Figueiredo O etíope ficou com a parte do “ver com os próprios olhos” na
cabeça. Assumira que a garota-cobra estava falando de si mesma.
— Ok. – foi tudo que Ezra conseguiu dizer. Depois, passou um dos braços por
trás de Ophelia para abraçá-la.
Não queria pensar muito na altíssima possibilidade de Samantha ter tentado se
suicidar com as drogas, mas era praticamente impossível.
Like · March 12 at 12:07am
Gian Menossi Fernandes robyn pego o celular pra jogar flappy bird ja que
opherza n tava nem ai pra ela msm
Unlike · 3 · March 12 at 12:09am
Caio Silveira [Aderyn] - Aqui está Sarahau <3
Acariciou suavemente o rosto de Samantha, enquanto ao mesmo tempo seguia
com sua mão ao queixo da mulher, direcionando-o para si. Fitava-a sem dizer
nada, não estampava seu sorriso característico, pelo contrario, sua cara era
fechada e entristecida, suas madeixas loiras corriam por sua face, sem
esconder a marca de lagrimas recentes de seus olhos jade marejados. — Isso
não é o que eu quis pra você... Não foi por essa "Sam" que eu morri e
certamente não foi por essa "Sam" que eu me apaixonei... A Sam que eu amo
iria entender que merdas acontecem na vida, mas que não importa o quão
grande essa merda seja, a vida continua. A Sam que eu amei se levantaria
dessa cama, daria um rumo e um proposito a essa viva que eu lhe
proporcionei... Não seja egoísta Sam, seja feliz, lute pelo que acredita, ame,
ria, viva o mais intensamente que puder... Pois só assim, você honrara meu
sacrifício, só assim você estaria provando que realmente me amou um dia. Sua voz era doce, mas trazia consigo certa rigidez, uma que Ade nunca usara
antes. A loira suspirava antes de ir em direção a Sam e dar-lhe um beijo na
testa, ao poucos uma incandescente luz cobria a quarto. — Adeus, Sammy... As ultimas palavras da loira ecoavam enquanto seu corpo desaparecia, só
então que a loira finalmente esboça um traço de felicidade, com ultimo sorriso
de esperança, ela partia novamente, esperando que dessa vez seu sacrifício
seja lembrado como o ato que realmente foi, um ato de amor.
Like · March 12 at 3:45pm
John Matos A enfermeira retorna quase duas horas depois, quando Ophelia já
cochilava no ombro de Ezra. O Demolidor já havia ido embora.
— Sua amiga vai sobreviver – disse a mulher, saindo pela porta por onde havia
levado a maca de Sam. – Não tenho total certeza se ela terá alguma sequela,
já que ela ainda não acordou. Mas creio que seu metabolismo tenha sido forte
o bastante para aguentar a dose que injetou. Vão para casa e retornem pela
manhã. Ela vai ter que ficar um tempo em observação. Aliás, recomendo que a
mandem para alguma clínica de reabilitação. Creio que ela realmente tenha
tido a intenção de tirar a própria vida, já que não foi só heroína que encontrei
em seu sistema.
Like · March 12 at 9:39pm
Laís Figueiredo Ao contrário de Ophelia, Ezra não conseguira pregar os olhos
por um segundo sequer. Era óbvio que ainda estava extremamente nervoso.
Suas pernas balançavam à mil ao mesmo tempo que encarava a porta onde
Samantha havia entrado.
Quando a enfermeira saiu e deu a notícia, respirou aliviado. Não se
surpreendeu com a última informação, visto que era algo que já havia passado
por sua cabeça. Seu maior medo agora era o de ter que passar por isso de
novo. Faria o possível para que não acontecesse.
Empurrou Ophelia sem qualquer cuidado para o ombro de Robyn assim que a
moça acabou de falar, e se levantou depressa:
— Obrigado, enfermeira. De verdade. O que posso fazer para agradecer?
Like · March 12 at 10:11pm
John Matos Ophelia acordou com a sutileza de Ezra e prestou atenção no que
a enfermeira dizia.
— Não precisam fazer nada. Trabalho aqui para retribuir aos heróis que
protegem a cidade. Tudo que devem fazer para me pagar é continuar a salvar
Nova Iorque – diz a mulher, que parecia exausta.
— Pode deixar, moça – disse Ophelia, se levantando. – Se depender de mim...
Like · March 12 at 11:40pm
Laís Figueiredo — Deus te abençoe, moça. Você é uma heroína também. –
disse Ezra, abaixando a cabeça como sinal de agradecimento. — Então... até
mais tarde.
Like · March 12 at 11:53pm
John Matos — Eu dirijo agora – disse Ophelia, deixando a clínica.
Like · March 12 at 11:54pm
Laís Figueiredo — Não. Você pode voltar a dormir, se quiser. Sei o caminho
agora. – disse, andando logo atrás de Ophelia.
Like · March 12 at 11:56pm
John Matos [ 24 de outubro de 2016 | Segunda-feira | Nublado | 13º C | Lua
Crescente | 7h41 ]
Depois de ficar um dia inteiro internada na Clínica da Enfermeira Noturna, Sam
foi levada por Jane Foster de volta para a mansão de Hudson bem cedo
naquela segunda-feira. Ainda um pouco debilitada, mas podendo andar sem
muita dificuldade, Sam foi realocada para um quarto no andar de baixo, o que
Ophelia um dia ocupara. Jane a informou que precisaria realizar exames nela a
cada duas horas, então ficaria na mansão nos próximos três dias.
Like · March 13 at 1:01am
Sarah Mello Não fizera absolutamente nada desde sua chegada à mansão. A
não ser, é claro, mais um exame de sangue, talvez pela milhonésima vez em
24 horas. Estava com dor de cabeça desde que acordara - num lugar
desconhecido e bem assustada, por sinal - várias horas antes de sair da
Clínica da Enfermeira Noturna.
Pensava em tudo que passara nesse último dia, principalmente nas várias
coisas que não sabia se realmente aconteceram ou se eram alucinações ou
coisa do tipo. Tinha várias dessas memórias confusas, algumas bem
desagradáveis, mas uma delas ocupava toda sua atenção: um recado de
Aderyn (?). Lembrava de cada palavra que a loira falara, parecia estar
observando, de algum jeito, tudo que acontecera depois de sua morte. Claro
que sabia que essa visão em particular não fora real. Só mais uma
alucinação… ou não. Não conseguia não pensar naquilo nem por um minuto.
Like · March 13 at 7:32pm
Laís Figueiredo Nas duas noites que Samantha não esteve na mansão, Ezra
não conseguiu dormir bem. Acordava de hora em hora na madrugada e ficava
perambulando pela casa, pensando não só na ursa, mas em todos os seus
outros problemas, juntando todos em uma só linha de desespero.
Numa dessas, na madrugada do dia 24, ele resolveu, enfim, ler a carta de
Samantha em sua integridade. Suas mãos tremiam enquanto ele decodificava
aqueles hieróglifos, que, conforme Ezra ia lendo, só pioravam.
Esforçou-se o máximo possível para continuar lendo, já que o choro
atrapalhava. Desde que vira os papeis pela primeira vez, estava com medo do
que pudesse estar escrito ali. E, de fato: parecia uma carta de despedida.
Parecia que Samantha estava se suicidando para encontrar Aderyn. Não, não
parecia. Era isso mesmo.
Emocionou-se bastante com as gentilezas da ursa: das mais sutis à grande
quantidade de dinheiro que ela parecia ter deixado para eles, como uma
herança. Mas não achava aquilo justo. Ela merecia tudo aquilo também.
Continuou acordado até a chegada de Samantha. Foi direto até ela, no quarto
que Ophelia esteve quando perdera o bebê – aliás, esperava que não fosse o
próximo a se hospedar ali. A ursa estava deitada, olhando para o teto,
provavelmente pensando em alguma coisa. Não se importou em interromper
seus pensamentos, sentando-se na cama na altura de suas pernas.
— O que… o que... você estava pensando? – gaguejou ao perguntar. Poderia
soar como um sermão, mas era uma pergunta sincera.
Like · 1 · March 13 at 9:05pm
Sarah Mello Enquanto estava ~olhando para o nada e pensando em tudo~,
ouviu Ezra se aproximando. Preparou-se psicologicamente não para um
sermão, mas pra lidar com o mal que com certeza causara ao amigo. Encolheu
as pernas para que ele pudesse sentar.
- Que pergunta é essa, Ezra? Você sabe que eu não penso... - tentava soar
displicente, mas essa era a última coisa que estava.
Like · March 13 at 9:37pm
Laís Figueiredo — É claro que você pensa. Só parece que não quer pensar. –
ele retrucou, sem rodeios. — Mas não se preocupe. Agora você estará
recebendo ajuda profissional, que era o que você precisava desde o início. Sei
que sua vida pode estar parecendo bagunçada, mas também sei que você já
esteve pior. É só dar uma chance que tudo se ajeita. Dê uma chance.
Like · March 13 at 9:42pm
Sarah Mello Não sabia de jeito nenhum o que responder. Também não tinha
palavras para explicar seus atos. Ficou olhando Ezra enquanto ele falava, sem
esconder a expressão de arrependimento. Demorou um pouco para falar
depois que ele terminou.
- Desculpa.
Like · March 13 at 9:51pm
Laís Figueiredo — Não é pra mim que você tem que pedir desculpa. É pra si
mesma. E tem que fazer a desculpa acontecer também. – disse. — Isso que
você fez... poderia ter te matado.
Like · March 13 at 9:56pm
Lincoln Gonçalves Antoine não parecia tão preocupado quanto da última vez
em que Samantha havia sumido. Não se prestou às angustias como antes,
afinal, ela sabia o que fazia. Também não podia intervi-la em fazer o que
quisesse, pois ela não o fez quando o garoto teve seu primeiro porre. Na
verdade, Antoine tentava imaginar que tudo estava bem quando umas
pontadas de desespero o tomavam conta.
— Oi, Sam!
Antoine dirigiu-se à jovem que estava deitada no sofá, sentindo um alívio ao
vê-la bem. Levou a mão ao seus cabelos e tentou bagunçá-lo como ela
geralmente faz em seu cabelo. Manteve um sorriso no rosto, tentando parecer
despreocupado.
— Não! Eu não vou te dar sermão; não fiz da outra vez em que deu um perdido
na gente e não vou fazer agora. Acho que o Ezra já deve ter feito isso... —
comentou com um riso bobo e um olhar para o rapaz — Fico feliz que esteja
bem!
Like · 1 · March 13 at 10:05pm
Sarah Mello - Eu sei, eu sei... A enfermeira quem vem tirar sangue a cada 30
segundos não me deixa esquecer isso...
Samantha só queria que Ezra fosse direto ao assunto. Ela pretendia ouvir
tudinho sem reclamar do sermão dessa vez, só realmente não sabia o que
dizer para ele. É então que Toni aparece, e ela abre um sorriso quando ele
bagunça seu cabelo.
- Pior que não, Toni. Ainda não. - disse, olhando fundo nos olhos de Ezra.
Chegou um pouco mais pro lado para abrir espaço para Toni se sentar
também.
- Vem cá! - disse ao rapaz, abrindo os braços para mostrar que queria abracálo.
Like · March 13 at 10:10pm
Luan Henrique O vento frio batia em seus cabelos presos por um coque e os
esvoaçavam. Precisava proteger a ponta de seu cigarro aceso com a mão. Vez
ou outra soltava a fumaça presa em seus pulmões pela boca, fazendo-a
desaparecer no ar gelado. Apesar do frio, Violetta não vestia-se caracterizada.
Usava uma blusa roxa de outono e uma calça. Sentada do lado de fora da
mansão, no mesmo lugar em que a dois dias atrás patinou com Andreas.
Observando a piscina, agora sem o gelo, imaginava como o rapaz estava. Não
o via desde o dia em questão.
Like · March 13 at 10:12pm
Lincoln Gonçalves Antoine sentou-se ao lado da jovem e a abraçou. Embora
não quisesse dar sermão, queria pedir a ela para que não fizesse mais aquilo.
Sentia como se Samantha descumprisse com o acordo de que cuidaria dele; e
não queria cobrá-la por parecer dependente.
— Será que agora eu que levo para o quarto? — gargalhou de forma
desconcertante.
Like · March 13 at 10:19pm
John Matos Ophelia havia acordado cedo naquela manhã. Assim que levantou,
foi até a cozinha esquentar um café e em seguida seguiu para a área externa
da casa, onde viu Violetta sentada em um dos bancos próximos da piscina.
— Hey – disse, se sentando perto da russa. – Tá com frio não?
Vestia pantufas de pé de dinossauro, calças e casaco de moletom, além de
prender o cabelo em um rabo de cavalo.
Like · 1 · March 13 at 10:20pm
John Matos [ Área externa onde a gente tá ]
Like · March 13 at 10:21pm
Laís Figueiredo Ezra observou a chegada de Toni com um sorriso no rosto.
Estava apreciando bastante o vínculo que o garoto e Samantha criaram após a
morte de Aderyn. Era notável que eles se ajudavam a superar os
acontecimentos anteriores.
— Na verdade, eu já falei tudo o que tinha de falar. Se foi sermão ou não, só a
Samantha pode dizer. Eu particularmente achei que foi. – disse, rindo. Para o
etíope, era um alívio estar vivendo aquele momento, então não tinha motivo
para cara feia.
Like · 1 · March 13 at 10:21pm
Gabriel Ribeiro - Vio? Viooooo? - Falava andando pelo corredores dos quartos,
sem pressa, atrás da russa. - Onde ela se meteu? - Coçava a cabeça.
Escutou algumas vozes vindo de uma porta aberta, e foi até aquele quarto.
"Ahá! Já era hora de ter encontrado ela.
- Vio você ta aí? - Parou em frente a porta aberta, olhando o quarto, e não
encontrando a amiga. - Meu de... ESPERA! SAM? - Gritou chocada com o que
havia visto. Pensava que ela tinha caído fora da PRISM, mas notou que não.
Foi correndo até ela, empurrando um garoto que conhecia só de vista da sua
frente. - Por onde você andava garota?! - Abraçou-a.
Like · March 13 at 10:22pm
John Matos [ Ilustração 2 ]
Like · March 13 at 10:22pm
Luan Henrique — Hey. - depois de um pequeno susto, cumprimentou Ophelia.
— Isso aqui não é frio pra quem já viveu em - 10º C. - disse, num tom de graça.
A garota deu a última baforada em seu cigarro e o jogou no gramado. — Você,
pelo visto tá com frio, num é? - comentou. — O que aconteceu a dois dias?
Aquele auê todo na madrugada?
Like · March 13 at 10:31pm · Edited
Sarah Mello Samantha quase pulou no mesmo quando gritaram seu nome, e
demorou um pouco a desligar o estado de alerta depois de perceber que era
Yumi - o que ainda assim era estranho.
- Como assim eu?! Você que sumiu desde o WTC!
Like · March 13 at 10:26pm
Lincoln Gonçalves Antoine levantou-se de supetão do sofá com o empurrão da
japonesa. Por alguns segundos ficou parado olhando para aquela cena. "Nem
parece que saíram nos soco há um tempo atrás!"
...Tsc tsc...
— Se o sermão não for suficiente, pode dar mais! — comentou baixo com Ezra,
tocando em seu ombro e soltando um riso baixo.
Dirigiu-se de volta ao seu quarto.
Like · 1 · March 13 at 10:32pm
Laís Figueiredo — Sempre. – Ezra respondeu ao garoto, rindo junto.
Esperava para ver se teria que sair dali mesmo ou se ainda dava pra continuar
na interação.
Like · 1 · March 13 at 10:35pm
Gabriel Ribeiro - Ah. Verdade. - Parou de abraça-la e lembrou-se das coisas
que Hudson contara durante as "terapias" com ela. - Hudson conseguiu
"arrumar" um pouco do que a Hydra fez... Ainda estou melhorando, mas estou
bem. - Notou que estava sendo um pouco inconveniente chegar do nada em
Sam, mas deixou isso pra lá. - Mas... Depois que eu desapareci... Você ficou
com outra? - Mordeu o lábio inferior e falava nervosa.
Like · March 13 at 10:39pm
Sarah Mello Samantha não entendeu direito o porquê da pergunta, mas como
Yumi passou por muita coisa, apenas respondeu.
- Não... só com a Ade mesmo. Por que?
Like · March 13 at 10:41pm
John Matos Ophelia bufou quando Vio citou o incidente.
— Eu e a Robyn encontramos Sam desacordada ao lado de uma seringa vazia
de heroína. E aí aquele drama pra levá-la para o hospital e tudo mais. Não
tenho mais como lidar. É um retrocesso isso pra mim – disse, colocando a
xícara vazia de café sobre a mesinha de centro e se afundando no sofá. – Me
veio um flashback de, sei lá, 2012. Não consigo mais lidar com esse tipo de
coisa.
Like · March 13 at 10:43pm
Laís Figueiredo Ezra começou a se sentir incomodado com a conversa e
resolveu sair.
— Bom, err, vou… ali. Isso, ali mesmo. – disse, já se levantando. — Se quiser
alguma coisa, Samantha, é só chamar.
E saiu.
Like · 1 · March 13 at 10:44pm
Gabriel Ribeiro - É... Era de se esperar... - Disse levantando-se e ficando a
frente de Sam. - Ai desculpe Sam, eu entendo seu lado. Desculpa soar idiota
assim... Claro né, você não esperaria sua namorada voltar depois de ser
raptada... - Disse virando o rosto para outro lado. Não era agradável lembrar do
passado.
Like · March 13 at 10:47pm
Sarah Mello Dessa vez Samantha não conseguiu segurar uma cara de "como
assim, garota?" por alguns segundos. Não queria ser grossa nem nada, mas
seu relacionamento com Aderyn não dizia respeito a mais ninguém. E ainda
era doloroso tocar no assunto.
- Eu não sabia que ela tinha sido raptada. Se eu fizesse alguma ideia que era
aquela garota da Irmandade... - estalou a boca, não estava no momento de
lidar com Yumi se intromentendo. - Olha, Yumi, se importa se a gente não falar
nisso?
Pela primeira vez em toda sua vida, queria que Ezra estivesse ali perto
enquanto ela falava com uma garota. Por que o idiota foi embora?
Like · March 13 at 10:53pm
Luan Henrique Violetta assentiu com tristeza ao ouvir o relato de Ophelia. Não
tinha a noção do quanto a morte da garota Aderyn tinha abalado as estruturas
da garota Samantha. Culpou-se por isso. — Ophe. Você acha que sou uma
boa amiga? - soltou tal pergunta sem pensar, arrependendo-se logo em
seguida. — Sabe... aconteceu isso com a Sam e eu não estava lá... e o
Andreas não viu a irmã pela última vez por que tava ocupado comigo... resolveu terminar, se arrependendo de cada palavra ao dize-la.
Like · March 13 at 10:53pm
John Matos — Se você não é uma boa amiga, então eu sou uma péssima.
Porque por mais que eu tenha estado presente para a Sam, eu queria muito
não ter estado. Eu tenho tanta raiva dela por ela não estar conseguindo
superar isso logo. Tanta. Que às vezes tenho eu mesma vontade de afogar ela
numa banheira. Mas eu não consigo. Porque eu me vejo nela. Eu enxergo nela
a Ophelia de dezoito anos que vestia a beca da formatura quando ouviu o som
dos tiros que matou seus pais e que precisou de toda a cocaína possível para
superar isso. Mas essa Ophelia eu já matei há muito tempo. E quando eu vejo
a Sam assim... o fantasma dela me assombra. E eu não quero esse fantasma
de volta – confessou Ophelia, encarando o horizonte, sem olhar pra Violetta. –
Mesmo que isso signifique que eu seja uma terrível amiga.
Like · 1 · March 13 at 11:00pm · Edited
Gabriel Ribeiro - Ela? - Arqueou uma sobrancelha, mas ignorou. Nem havia
notado que Ezra e o outro menino haviam saído do quarto. - Tudo bem... Mas
pensei que nosso relacionamento tivesse sido mais importante que isso... Voltou a olhar pra Sam. - Desculpe, ainda não digeri todo esse tempo que
passei sem seu eu. - Forçou um sorriso para Sam.
Like · March 13 at 10:58pm
Sarah Mello A cada palavra da japonesa, Samantha entendia menos ainda o
que estava acontecendo. Se fosse qualquer outro, já teria xingado, mas tentava
ser o mais gentil possível com Yumi porque imaginava que ela não estivesse
totalmente normal depois da Hidra. Mas mesmo assim, estava começando a
achá-la muito inconveniente, e começava deixar um pouco de impaciência
transparecer na voz.
- Você é importante pra mim, todos os meus amigos são. Mas isso não quer
dizer que eu vá te contar tudo do meu relacionamento. Falar da Aderyn ainda
dói, e acho que você pode entender isso. - disse séria dessa vez.
Unlike · 1 · March 13 at 11:10pm
Victor Ballagueiro A porta da sala se abre e Marcela adentra o recinto, cansada
por ter passado a madrugada toda acordada. De primeiro instante ela pensa
em subir para o quarto, mas antes resolve procurar por alguém na casa para
informar o seu sumiço repentino. Encontra Ophelia e alguns outros na área
externa, a serei vestia um sobretudo bege por cima do vestido preto de paetê.
— Bom dia. – diz exausta enquanto colocava a bolsa em cima de uma mesinha
e retirava os saltos depois de se sentar. – A noite foi longa.
Like · March 13 at 11:12pm
Gabriel Ribeiro - Aderyn? Samantha, eu estou falando de nós duas! - Falou um
pouco enfurecida. - Me trocar depois que eu sumi eu entendo, mas ignorar que
aquilo existiu já é de mais! Pensei que você se importava com a gente antes de
tudo acontecer. - Estava de braços cruzados, e de cara fechada. Não esperava
aquilo de Sam. Ela a amava, não entendia como ela tentava esquecer de tudo.
Like · March 13 at 11:15pm
Luan Henrique Violetta ouviu todo o relato de Ophelia, e não conseguiu
encontrar nada pra responder. Mentalmente julgou Ophelia por suas palavras,
mas resumiu-se em uma frase. — Nem todos superam tao rápido. Julgar é
maldade. - comentou baixinho. Tal frase a fez lembrar de sua própria história.
Precisou de 25 anos para Violetta finalmente tentar esquecer o passado e
mudar sua vida. E ainda tinha sua mãe....
Seu desvaneio foi cortado por Marcela, e Violetta obrigou-se a secar o rosto
por causa de lágrimas assexuais. A lembrança de sua mãe a entristeceu muito.
Aquilo ainda era um assunto muito delicado. — Bom dia. - respondeu
educadamente, com um sorriso tímido.
Like · March 13 at 11:19pm · Edited
Victor Ballagueiro — Oh! Me perdoem. – Marcela se levanta e recolhe seus
pertences. – Não queria incomodar.
Ela esboça um sorriso triste para Vio, percebendo que estava realmente mal
por algo. Sendo assim ela se dirige para a cozinha e encontra Ezra lá.
— Bom dia, as coisas não parecem muito bem lá fora. Sabe se Vio está bem?
Like · March 13 at 11:18pm
John Matos — Violetta, acho que você não me escutou direito. Eu também não
superei muita coisa por muito tempo. E isso só me prejudicou. Deixou sequelas
em mim por anos, me impediu de hoje ser alguém bem sucedida. O Ezra veio
de um dos países mais pobres do mundo, de uma comunidade rural na Etiópia!
E hoje ele é doutor, rei das pedras. Enquanto isso eu fui criada em uma cidade
de classe média alta, tendo tudo que sempre quis. E porque não conseguia
superar o luto e porque me envolvi com drogas, hoje eu tenho quase trinta
anos na cara e nem uma graduação tenho. Nunca nem trabalhei oficialmente.
E eu, depois de todo um processo bem longo para me recuperar, não consigo
mais ter que ver a mesma coisa que aconteceu comigo passar diante dos meus
olhos. E por mais que eu tente falar com a garota, ela não ouve. E você quer
que eu faça o quê? Eu não consigo lidar. Eu não QUERO lidar.
Like · March 13 at 11:20pm · Edited
Laís Figueiredo Estava sentado aleatoriamente na cozinha, só para passar o
tempo mesmo, porque já havia comido bastante de madrugada.
— Vio? Ué, que eu saiba sim. Não lembro de tê-la visto mal uma vez sequer.
Tirando quando ela estava em como, claro. O que está acontecendo lá fora? –
perguntou, curioso.
Like · March 13 at 11:21pm
Victor Ballagueiro — Não sei. – Marcela se debruça sobre a mesa e fala com
os olhos fechados. – Só a vi chorando e conversando com Ophelia, então sai
porque não queria interferir na conversa.
Like · March 13 at 11:23pm
Sarah Mello Demorou, mas Samantha finalmente entendeu do que Yumi
estava falando. Arregalou os olhos, espantada em acompanhar o raciocínio
completamente sem noção da japonesa.
- Yumi, do que você tá falando? Eu sempre namorei a Aderyn. Eu entendo que
você deve estar meio confusa, mas... "nós duas" - fez aspas com os dedos. realmente não existiu... - não tinha jeito fácil de falar, então Samantha decidiu
pelo jeito rápido.
Like · 1 · March 13 at 11:24pm
Luan Henrique — Ophelia. Eu entendo, sério. Mas a gente não pode obrigar
alguém a se recuperar. A gente não pode fazer muita coisa, como amigo a
gente só pode dar assistência. - sentia-se embaraçada com o que Ophelia
havia dito. — Olha, a Sam passou por muita coisa. Julgar não ajuda. Mas,
poxa. A gente tem que ter paciência. Desculpe...
Like · March 13 at 11:28pm
Laís Figueiredo “Meu Deus, o que será que a Ophelia falou para ela?”, pensou
automaticamente. Por mais que a garota-cobra parecesse ter mudado, Ezra
não se esquecia das mil e uma vezes que teve de tretar com ela por conta de
sua insensibilidade. Queria acreditar que não tinha nada a ver, mas era difícil.
— Ahn, Ophelia? – ele perguntou, um pouco perdido. — Nossa, eu realmente
não sei o que aconteceu. Ela parecia tão feliz esses dias. Nós até saímos
juntos para um bar, ela dançou bastante e tal. – realmente não fazia ideia,
então não tinha por que falar sobre isso. — Bem, então, mudando de assunto
mesmo, – ele riu — onde é que você estava? Faz tempo que não te vejo por
aqui.
Like · March 13 at 11:29pm
Gabriel Ribeiro - Não... Não, não, não! - Gritou enraivecida. Não com Sam, mas
consigo mesma. Como pudera ter achado que teve um relacionamento com a
ursa depois de tudo. Era tudo distorção de sua mente maluca. Neste momento,
já havia caído no chão, chorando com raiva. - ERA ÓBVIO... FOI TUDO UMA
ILUSÃO, COMO QUALQUER COISA QUE EU LEMBRO. - Socava o chão,
cada vez mais surtada.
Like · March 13 at 11:30pm
John Matos — Eu só queria que ela se recuperasse logo pelo bem da nossa
relação. Porque eu estou chegando no meu limite. Ela pode continuar fazendo
o que quer que ela ache que esteja conseguindo com isso tudo. Mas eu não
quero fazer parte disso. Eu não quero voltar a isso. Não consigo – e se
levantou, irritada. – E eu desculpo você por não entender.
Like · March 13 at 11:40pm · Edited
Luan Henrique — Também não é assim. Ophe... - a garota tentou remediar a
situação, mas sua amiga já estava longe. Violetta só colocou as mãos na
cabeça, apertando os olhos, tensa.
Like · March 13 at 11:39pm
Victor Ballagueiro — Nossa! Aconteceu uma merda muito grande ontem no
show. – ela retorna na posição normal e passa a mão no rosto, se preparando
para contar. – O Vox sofreu uma tentativa de assalto durante minha
apresentação. Um único cara com um revólver mandou todo mundo ir para o
palco enquanto o outro trancava as portas. Já tinha percebido algo estranho
quando os seguranças entraram na frente deles, pensei até em fugir mas não
deu muito tempo. Enquanto eles mandavam a gente tirar tudo de valor e deixar
fácil para recolherem, tirei o meu relógio e o coloquei no colo. Quando o rapaz
armado foi pegá-lo, abocanhei seu braço tão rápido que ele nem teve tempo de
atirar. Ficou todo ferrado o braço dele, o outro assaltante congelou quando viu
que eu era mutante, foi fácil pros seguranças renderem ele também daí.
Ela se levanta e vai até o balcão, pegando um copo e servindo um pouco de
água gelada.
— Todo mundo ficou louco, queriam sair mas depois de ver que eu tinha
acabado com o ladrão, só pensavam em ter suas coisas de volta. Chamaram a
polícia e eu tive que fazer o depoimento. Pelo que eu entendi, vão ter que
amputar o braço do ladrão. Me deixaram conversando com um policial de nome
estranho, acho que era Ioalgumacoisa, não lembro. Ele disse que conhecia a
Ophelia e mandou eu conversar com ela, não sei muito bem sobre o que, acho
que só pra mencionar que o conheci. Minha noite foi bem estressante, mas
pelo menos não me trataram mal na delegacia, nem no bar, inclusive até me
agradeceram por ter impedido os ladrões.
Like · March 13 at 11:46pm
Sarah Mello Ficou realmente assustada com os gritps de Yumi, seguidos por
uma reação totalmente descontrolada. Levantou-se de uma vez só da cama,
sem saber o que fazer. Parecia que tinha que consolar a garota, mas ela
estava descontrolada. Esse surto repentino lembrou-a de quando o mesmo
acontecia com Aderyn, e de repente, estava meio que vendo a loira surtando ali
na frente. Começou a afastar-se, andando para trás, antes de virar e sair na
direção da cozinha. A essa altura já estava tremendo, suando e se sentindo um
pouco zonza.
Apertou os olhos com força, repetindo para si mesma que não era real. Quando
abriu-os de novo, estava na cozinha. Não conseguiu falar nada, apenas
encarar Ezra e Marcela com os olhos arregalados.
Like · March 13 at 11:47pm
John Matos Ophelia deixou a área externa e foi indo na direção da cozinha. Já
ia falar com Ezra e Marcela quando viu Sam se aproximando, extremamente
pálida e trêmula. A cobra bufou, esfregou as mãos no rosto e foi até a britânica.
— Você não devia ter saído da cama – disse ela, sem muita paciência. – Volta
agora. Vai cair dura a qualquer momento.
Like · March 13 at 11:52pm
Laís Figueiredo Ezra ouviu toda a história boquiaberto. Quando Marcela
começou a contar, ele já havia conseguido imaginar mais ou menos o
desfecho. Estava feliz por ver que os mutantes – ou, pelo menos, seus amigos
– estavam usando seus poderes para ajudar os humanos, ainda mais se
tratando de Marcela, que os atacara no esgoto com os Morlocks.
— Nossa… – inicialmente, foi tudo o que conseguiu soltar. — Ainda bem que
deu tudo certo. Graças a você, né. – como sempre, estava sendo gentil para
motivar outras atitudes como aquela. — Aliás, o nome do policial é Isao. Bem
diferente, deve ser japonês. Já o encontrei pelo menos duas vezes, mas não
sabia que ele conhecia a Ophelia. Não de saber o nome e tal…
Like · March 13 at 11:55pm
Sarah Mello Virou bruscamente para Ophelia, como quem segura um susto.
Ela mandava Samantha voltar para o quarto, mas não havia nenhuma chance
de isso acontecer. A jovem queria distância do quarto e de Yumi. Não sabia por
que, mas pensar em ver a japonesa de novo a deixava apavorada.
- Não dá, Ophelia, não dá! - falou, agitada até demais. - A Yumi! - e apontou
para o quarto com a mão trêmula.
Like · March 14 at 12:12am
John Matos — O que que tem ela? – perguntou Ophelia, ficando ainda mais
irritada à menção da vira-casaca problemática.
Like · March 14 at 12:12am
Sarah Mello - Não sei! - falou, ainda mais nervosa, e saiu de perto de Ophelia
antes que fosse arrastada de volta para Yumi.
Foi até a cozinha, ainda desnorteada, e pegou um copo d'água na geladeira.
Seu corpo parecia gritar para que ela se drogasse com alguma coisa, mas
estava decidida a resistir dessa vez. Como suas mãos tremiam, entorno um
bocado da água do copo, mas não deu atenção para isso antes de bebê-la. De
costas para Ezra e Marcela, apoiou o braço e a testa na geladeira, apertando
os olhos com força, ao mesmo que fazia isso também com o copo, implorando
que aquela sensação parasse.
Like · March 14 at 12:16am
John Matos "Eu vou matar aquela louca é agora", disse Ophelia, se dirigindo
para o quarto de Sam com os punhos fechados.
Like · March 14 at 12:20am
Victor Ballagueiro — Isso, Isao!!! – ela estala os dedos. – Sabia que o nome
dele começava com "i".
Sam entrou na cozinha e ignorou completamente a presença de Marcela e
Ezra, se apoiou contra a geladeira e não parecia estar muito bem. A sereia
estava por fora do que acontecia com a garota ursa, mas apesar de todas as
desavenças, não se permitiria ficar parada enquanto vê a garota passando mal.
— Samantha, você está bem? Precisa de ajuda? – Marcela vai até ela com um
pouco de receio e sobrepõe sua mão delicadamente sobre o ombro da jovem.
– Não quer se sentar?
Like · March 14 at 12:24am
Laís Figueiredo Ezra percebeu a presença de Sam assim que ela entrou na
cozinha, mas esperou que ela pegasse o copo d’água antes. Perguntou-se
rapidamente por que ela não tinha pedido a água para ele, mas a resposta era
óbvia. A garota provavelmente não aceitava sua condição e queria fazer as
coisas sozinha. Ficou observando-a para ver o que acontecia e, quando ela
meteu a cara na geladeira, ele se levantou, logo atrás de Marcela.
— Ela deveria estar na cama, isso sim. – disse Ezra, tentando puxar a cabeça
dela delicadamente. — O que foi, Samantha?
Like · March 14 at 12:30am
Sarah Mello Primeiro sentiu a mão de Marcela no seu ombro, depois a de Ezra
na sua cabeça, e estremeceu dos pés à cabeça. Como se algo muito gelado
encostasse, Samantha se arrepiou completamente, afastando as mãos dos
dois do corpo dela. Os dois estavam muito próximos e fazendo muitas
perguntas, ela se sentiu ameaçada.
- Não. Nada. - disse, assustada.
Afastou-se bruscamente, andando pela cozinha com o copo bem apertado em
uma das mãos. Ainda tremia.
- Ela falou pra eu não fazer isso! Não posso! - disse, muito mais para si mesma
do que para os dois.
Deu a volta no cômodo por trás da mesa, até chegar de encontro a eles de
novo. Alternou os olhos entre um e outro algumas vezes enquanto se
aproximava. Hesitou, mas por fim agarrou a camisa de Ezra com as duas
mãos, deixando o copo cair no chão. Segurava o pano com força, apesar da
tremedeira intensa.
- Eu não posso fazer de novo, Ezra, não quero, me ajuda! - disse, atropelando
as palavras enquanto olhava fixamente o amigo.
Like · March 14 at 12:42am
Victor Ballagueiro Marcela foi rápida ao agarrar o copo antes que este se
estilhaçasse no chão. Levou-o até a pia e se distanciou de Sam. Pelo modo
que ela falava, não estava tentando ferir Ezra, por mais que parecesse pela
maneira que ela segurou a camisa do rapaz. Marcela não sabia do que se
tratava e ficou receosa em interferir, mas mesmo assim tentou acalmar a ursa.
— Samantha, a gente ta aqui. Seja lá o que for a gente pode te ajudar, se
acalma e nos diga o que aconteceu. – diz com a voz tranquila e melódica, na
tentativa de confortar a ursa.
Like · March 14 at 12:49am · Edited
Laís Figueiredo Seu batimento cardíaco acelerou bastante quando Samantha o
segurou pela camisa, ficando até mesmo com um pouco de medo. Literalmente
não sabia o que fazer. Da última vez que mexera com alguém em abstinência,
levou uma patada (e uma garrada) de Ophelia. Não queria levar outra patada
de Sam (que, nesse caso, seria literal). Duas vezes estava bom.
— Ahn, err… se você não quer, Sam, você.. você não precisa fazer. – disse,
gaguejando.
Like · March 14 at 12:54am
Sarah Mello - Preciso sim! - disse, um pouco mais alto que o normal.
Soltou Ezra e se afastou uns passos pra trás dos dois. Tinha alguns
pensamentos em que se imaginava subindo ao quarto e pegando a mochila
cheia de drogas que tinha escondido, mas lutava contra eles.
- A Yumi surtou... e eu n-não soube o q-que fazer!! - gaguejava um pouco ao
responder Marcela. - Eu preciso de mais, Ezra... mas eu não vou fazer isso. apertou uma das mãos sobre os olhos. - Ela falou pra eu não fazer isso.
Like · March 14 at 1:04am
Victor Ballagueiro Marcela estava ficando aflita com a reação de Sam. Correu
até sua bolsa e a vasculhou até encontrar um frasco com pequenos
comprimidos. Tirou um e colocou sobre a mesa, junto do copo de Samantha já
cheio d'água.
— Toma, vai melhorar.
Ela não disse o que era, porém deu uma piscadela para o rapaz na tentativa de
pedir a confiança dele,
Like · March 14 at 1:12am
Laís Figueiredo — Então não faça, Sam. Por ela. – disse, olhando para
Samantha. Assumira que “ela” fosse Aderyn e seguiu com esse pensamento.
Ainda mantia a distância para não acabar prejudicando nenhum dos dois.
Quando viu Marcela pegando e oferecendo comprimidos à ursa, Ezra ficou
confuso. Por que ela estava fazendo aquilo? Tentou confiar na piscadela, mas
não estava nem um pouco à vontade com aquilo.
Like · March 14 at 1:15am
Sarah Mello - Que isso? - perguntou, encarando o comprimido.
Like · March 14 at 1:16am
Laís Figueiredo — É meu. Ela estava falando comigo. – disse Ezra, sem
responder à pergunta de Sam, pegando o comprimido para si. Não sabia o que
era aquilo, mas, de um jeito ou de outro, era droga. Imaginou que pular de uma
droga para outra não era a melhor opção para Samantha. — É só remédio para
insônia, não precisa se preocupar.
O etíope lançou um olhar para Marcela, que, junto com a situação, explicava
sua discordância com a atitude. Deixaria que Jane mesmo decidisse o que
fazer em relação a isso antes de medicá-la com qualquer coisa.
— Vem comigo aqui, Sam – chamou a ursa, estendendo a mão lentamente em
sua direção. — Quero te mostrar uma coisa.
Queria distrai-la o máximo possível para que ela esquecesse das drogas. Por
enquanto, apenas pensava que “coisa” seria essa que ele queria mostrar.
Like · March 14 at 1:30am
Sarah Mello Assentiu para Ezra, mesmo sabendo que provavelmente era
mentira. Claro que poderia ser apenas um remédio, ou algo assim, mas se
fosse alguma droga, ela mesma não queria usar.
Seguiu Ezra, forçando-se a respirar fundo e tentar se controlar. Não queria ter
outro piripaque tão cedo. Olhou para suas mãos: ainda estavam tremendo, mas
começando a diminuir.
- Tá... Mas eu quero te contar uma coisa depois.
Like · March 14 at 1:45am
Laís Figueiredo Levou Samantha até a sala de leitura, onde havia deixado seu
notebook da última vez que o usou, deixando-a sentada na poltrona ao lado da
sua. Ficou alguns segundos em silêncio, ainda pensando no que fazer. Pensou
em mostrar alguma coisa aleatória na internet, mas acabou optando por falar a
verdade.
— Eu não tenho nada pra te mostrar, Sam. – disse, suspirando. — Mas eu
também queria falar com você.
Ele então tira a carta de dentro do bolso (sim, ela ainda estava lá) e a
desamassa. Pegou uma das folhas – a primeira parte da carta – e a dobrou,
deixando apenas o primeiro parágrafo visível, mostrando-o para a mulher.
— Isso aqui, Samantha, – começou, olhando para o pedaço de papel — é só
mais uma prova de que você é uma pessoa boa. Você deve estar achando que
estou decepcionado, – e estava mesmo, um pouquinho — mas eu estou
orgulhoso. Vi aqui que você se questionou bastante. Isso é um grande passo,
Sam! Agora você vai ter toda a ajuda médica que precisar. E você vai sair
dessa, como Ophelia saiu, e como “ela” quer que você saia.
Like · 1 · March 14 at 1:58am
Sarah Mello Acompanhou Ezra até a biblioteca, sentindo-se um pouco mais
calma do que antes. Ainda estava com mal estar, mas sentia-se mais
controlada, menos amedrontada que minutos atrás. Sentou para esperá-lo,
apertando os dedos nervosamente.
Quando Ezra voltou, mostrou-a o papel que ela reconheceu na hora. Tinha
esquecido completamente da existência dele até então. Lembrava de ter
escrito alguma coisa, mas não fazia ideia do que era. Quando leu a parte que o
amigo mostrou, lembrou-se claramente do sentimento de culpa que a levara a
escrever aquilo. Depois, com as palavras dele, sentiu um pouco de vontade de
chorar, mas se conteve. Sorriu brevemente antes de continuar.
- Ela falou comigo, Ezra. De verdade.
Like · March 14 at 2:15am
Laís Figueiredo “Ah, óbvio que falou”.
Ezra ainda imaginava que ela estava falando de Aderyn – claro, quem mais
poderia ser? Não acreditava de fato que Samantha pudesse ter contatado a
falecida, mas, óbvio, jamais falaria uma coisa dessas para a amiga. O efeito
das drogas era realmente genial.
— Falou?? – perguntou retoricamente, tentando parecer empolgado sobre o
assunto — Caramba! E o que ela falou, exatamente?
Like · March 14 at 2:22am
Sarah Mello - Ela tava triste... chorando. Disse que não era isso que ela queria
pra mim, e que se eu a amei de verdade, eu tenho que viver intensamente pra
honrar o sacrifício dela. - olhou para um canto qualquer por um tempo, antes de
continuar. - Claro, provavelmente eu tava só alucinando... Mas mesmo se for
isso, é porque é algo que ela diria, não? Você que acredita nessas coisas, o
que você acha?
Like · March 14 at 2:29am
Laís Figueiredo — Era uma mensagem dela. Com certeza era. – Ezra não
achava que fosse o caso, mas seria bom se Samantha acreditasse naquilo. —
Quer dizer, é totalmente algo que ela diria, então não poderia ser só uma
simples alucinação. Mas quem sabe é você. Afinal, só você sabe o que sentiu
no momento.
Like · March 14 at 2:43am
Sarah Mello - Ok então, você entende mais disso do que eu. - disse com um
sorriso.
Gostou da resposta que recebeu, tinha medo de ter se iludido. Ficou um tempo
pensando se devia ou não falar o que ainda tinha em mente, mas Ezra acabara
de falar que estava orgulhoso pelo que tinha lido... Suspirou antes de falar.
- Tem uma mochila cheia de drogas no meu quarto. Ela é preta, tá na segunda
gaveta do armário, embaixo de umas toalhas. Temos que jogar ela fora antes
que... você sabe.
Like · March 14 at 2:55am
Laís Figueiredo Ezra abriu um sorriso bem grande com a informação.
— Uau! Você é incrível, Sam. – disse, mais para incentivar do que tudo. —
Vamos jogar fora juntos, pode ser? Mas antes precisamos misturar com
alguma coisa. Terra é uma boa, e eu posso cuidar disso. – e piscou para a
garota — Assim ninguém mais coloca as mãos nelas. A mochila a gente deixa
aqui como troféu, se você quiser.
Like · March 14 at 3:12am
Luan Henrique Ficou parada lá fora durante um bom tempo. Tudo que fazia era
balançar as pernas freneticamente em sinal de tensão. A cara afundada nas
mãos enquanto o corpo pendia para frente. Refletia sobre o que Ophelia havia
lhe dito mais cedo, mas já estava cansada e precisava fazer algo. Na verdade
Violetta odiava ficar sem fazer nada. Sua ansiedade só aumentava. Levantouse e obrigou-se a melhorar a expressão. Estava decidida a estudar um pouco.
Rumou para a biblioteca para encontrar o livro de história que ela estava
tentando ler.
Acabou encontrando Ezra e Sam dentro do recinto, e quando os viu era tarde
demais pra dar meia volta e sair sem ser percebida. Os.dois pareciam estar
tendo uma conversa séria. — Oi. - disse tímidamente para os dois.
Like · March 14 at 3:26am · Edited
Sarah Mello "Por que eu ia querer uma mochila velha de um traficante como
troféu??"
- Tá... - concordou só pra agradar mesmo.
Depois de desabafar e tudo o mais, já se sentia normal, os efeitos da
abstinência já quase totalmente inexistentes. Começou a levantar da cadeira,
mas sentou de novo ao lembrar de um detalhe bem importante.
- Ah, eu esqueci de te falar assim que cheguei de viagem. Fiz meus pais
abrirem uma conta no seu nome, e já tem um dinheiro lá, pra você e pros
outros. Eles vão continuar depositando todo mês, então se tiver algum
problema vocês tão seguros. Ahn... - ia falar a conta e a senha, mas não
conseguiu lembrar na hora. Depois eu te passo o número, mas já vai
tranquilizando a sua família, tá?
Olhou para porta ao ouvir passos, alguns segundos antes de Violetta chegar.
- Oi, Vio. - disse, meio sem graça. Ainda não estava totalmente a vontade com
os outros depois do problema.
Like · 1 · March 14 at 3:28am · Edited
Laís Figueiredo — Pequei pra entender isso na carta. – disse ele, rindo. — Só
estava esperando o momento certo para agradecer. Então, obrigado Sam. De
coração. Não sei nem como posso aceitar isso...
Foi então que Violetta chegou, dando um "oi" meio tímido.
— Oi, Vio. Tá tudo bem? – perguntou, tendo em mente a informação que
Marcela havia lhe passado mais cedo.
Like · March 14 at 3:29am
Luan Henrique — Oi? Tá tudo bem sim. - ficou levemente constrangida.
Violetta não imaginava como as notícias corriam na casa. Era claro que ele já
sabia da discussão com Ophelia mais cedo, o que mais seria? — Eu só vim
pegar um livro aqui. - disse, apontando com o indicador para a prateleira que o
livro estava. Foi até ele e o pegou, revelando sua capa. "Livro de História
americana" — É pra minha aula.
Like · March 14 at 3:34am
Sarah Mello Franziu a testa com o comentário de Ezra.
- Eu escrevi isso? - perguntou, perplexa. - O que mais tem aí?
Pegou os papeis que Ezra segurava, e assim que bateu o olho, ficou
horrorizada com o quanto sua letra parecia um bando de rabiscos. Deixando
isso de lado, leu com medo de ver algo muito comprometedor ou vergonhoso
ali.
- Que merda é essa? - comentou em voz baixa enquanto lia.
Leu até o final, estranhando a si mesma por ter escrito grande parte daquilo.
Estranhou mais ainda ter conseguido lembrar o número da conta e a senha
enquanto estava completamente chapada. Entender o que estava escrito na
última parte foi realmente um desafio.
- Isso parece uma porra de uma carta de suicida! - disse, balançando a cabeça
em negativa antes de devolver os papéis a Ezra.
"Eu hein."
Like · March 14 at 3:40am · Edited
Laís Figueiredo Ezra deu a carta para Samantha antes de falar com Violetta.
— Ah, sim. História não é bem minha praia, ainda mais americana, – disse ele,
rindo — mas, se você precisar de ajuda com Geografia, Biologia ou Química, é
só me procurar quando eu estiver livre. Eu costumava dar aulas de Biologia
principalmente.
Então ele ouve a ursa, e fica bastante surpreso.
— Quê? Quer dizer que não era? – perguntou, pegando o papel de volta. —
Ah, Samantha, você me paga. – disse, em tom de brincadeira.
Like · March 14 at 3:50am
Sarah Mello - Não! - respondeu, agora com um riso sem graça. - Você achou
que fosse?!
Like · March 14 at 3:56am
Luan Henrique Não deixou de ficar claramente constrangida com a conversa
dos dois. — Eita porra. - disse baixinho quando ouviu a tal carta suícida. —
Obrigado Ezra, pode ter certeza que vou precisar da sua ajuda. - respondeu ao
etíope. Ela ainda observava a conversa constrangida. — Então.... tá. Gente to
indo ali tá.
Like · March 14 at 3:59am
Laís Figueiredo — Claro! Meu Deus, Samantha, olha essa carta. Até mesmo a
enfermeira da clínica achou isso. E eu aqui preocupado com seus
pensamentos suicidas... – disse, facepalmando-se — Enfim, – ele suspirou —
que bom que não é o caso. Menos um problema.
Acabou nem prestando atenção em Violetta saindo.
Like · March 14 at 4:07am · Edited
Sarah Mello Mesmo que todo mundo sempre esquecesse, o tempo todo 24/7,
Samantha ainda continuava tendo super audição, e ficou um pouco
envergonhada ao ouvir o espanto de Violetta.
- Hm... tchau, Vio. - esperou a amiga sair do cômodo para continuar. - Nossa,
Ezra... eu não sou suicida, eu só sou idiota. - facepalmou brevemente. - Se
bem que uma atriz problemática se suicidando daria uma manchete bem mais
legal que overdose acidental, né não? - brincou.
Like · March 14 at 4:08am
Laís Figueiredo — Sinceramente, acho que não. Overdose acidental é muito
mais trágico. – ele riu frustradamente, olhando para Samantha — É tão bom te
ver bem, Sam. Nós nos desesperamos. Quer dizer, eu me desesperei. Ophelia
sabia que você era forte o bastante pra aguentar a treta. De qualquer forma,
você é muito importante pra gente. Saiba disso. – disse, sorrindo.
Like · 1 · March 14 at 4:18am
Sarah Mello - Desculpa por isso. - disse, imaginando o desespero e tudo o
mais. Preferiu interpretar "bem" como "viva" para não discordar ou não ter que
pensar muito sobre isso. - No início eu te achava bem pé no saco, sabia? Ainda
acho um pouco. - brincou. - Também amo vocês. - aproveitou que não morreu
pra falar como quisesse. - Vou tentar ser menos idiota, ok?
Like · March 14 at 4:31am
John Matos Ophelia passou na frente do quarto de Yumi, a viu socando a
parede e deu meia volta. Não valia a pena. Subiu então apressadamente para
seu quarto, sacou seu traje verde recém costurado e o enfiou em uma mochila.
De mochila nas costas e capuz na cabeça, a jovem desceu as escadas e
deixou a mansão, fechando a porta com força.
Like · March 14 at 3:39pm
John Matos [ 24 de outubro de 2016 | Segunda-feira | Nublado | 11º C | Lua
Crescente | 18h39 ]
Cheia de coisa na cabeça, Ophelia pegou um ônibus para Manhattan. O ar
poluído da selva de pedra a fazia se sentir bem, a fazia se lembrar de casa. Ou
da ausência dela.
Apesar de ter tido uma vida de cão na época em que viveu nas ruas, ela
também tivera momentos felizes. Lembrava-se das vezes em que conseguiam
fugir da polícia sem ninguém levar um tiro, da adrenalina que os fazia rir de
nervosismo e felicidade. Das vezes em que conseguiam comprar algo mais
requintado ara comer nos dias de natal ou ação de graça. Do companheirismo
dos vários Lil' e Big' no grupo, que não deixavam ninguém para trás e se
ajudavam a sobreviver. De Augustus, que podia ser cabeça dura e arrogante
às vezes, mas que fazia de tudo para fazê-la se sentir confortável, mesmo em
um lugar tão sujo e às margens da sociedade.
Com um cigarro aceso entre os dedos indicador e médio, Ophelia observava a
paisagem alaranjada de Hell's Kitchen à noite. Ela dá uma tragada e então
assopra a fumaça para cima, cerrando um pouco os lábios para redirecionar
melhor a fumaça. É então que escuta.
— Não vou deixar levar meu filho, Bill! – grita uma mulher ao lado de um
contêiner de lixo. – Ele é só uma criança.
— Senhora Thomas, ele já tem oito anos – responde um homem, na mesma
direção. – E é um daqueles. A gente pode usar ele e fazer muito dinheiro, que
ele levaria pra senhora. Ou vai dizer que não tá com o aluguel atrasado há
semanas? O Michael já é um homem. E com o poder dele...
— Não é não. Não quero essa vida para o meu Michael – respondeu a mulher,
abrindo a portaria do apartamento que parecia estar caindo aos pedaços.
— Eu não estou mais pedindo – disse o homem.
Ophelia, que observava de longe, parada, ouviu então o grito de uma criança
viu um homem correndo com ele no colo, como se fosse um saco de batatas.
Rapidamente a jovem se escondeu atrás de um caminhão estacionado, tirou o
casaco que cobria seu novo traje e vestiu a máscara, saindo em disparada
depois de deixar a mochila com suas coisas debaixo do veículo.
Seu traje era confortável e bem elástico, o que a permitia usar todo o seu
treinamento na PRISM ou na Sala de Perigo para correr o mais rápido que
conseguia. Ela logo alcança o homem, que corria mais devagar por conta da
criança que carregava. O homem entra e um beco e parece esperar por
alguém impacientemente, enquanto tapava a boca do garoto que sequestrara.
Ophelia estava prestes a pegar o homem no flagra quando ouve a sirene e,
instintivamente, se esconde.
O policial sai rapidamente do carro com a arma já apontada para o homem.
— O que temos aqui? – pergunta o policial.
— Meu filho, policial. Ele não quer calar a boca, só isso. Não se pode mais
corrigir os filhos nesse país? – disfarça Bill, de forma nada convincente.
— Solta o moleque – ordena o policial, ainda com a arma apontada.
Ophelia observava tudo debaixo de um carro próximo. A rua parecia deserta.
— É meu filho, oficial – continua a mentir Bill.
— Agora, filho da puta – diz o policial, cada vez mais impaciente.
— Tá bom, tá bom – disse o homem, desistindo e erguendo os braços, se
afastando levemente da criança que corria para perto do policial.
No meio do caminho, porém, a criança parecia tremer e algo crescia em suas
costas. Assustado, o policial se afasta. É então que dois pares de asas, como
as de uma libélula, surgem das costas do garoto, que parece sofrer com os
novos membros que surgiam.
O policial ergue seu revólver e dispara. Três vezes. Todas na direção do
garoto.
— Que porra...? – se pergunta Bill, mas também leva outros cinco tiros.
Os olhos de Ophelia se arregalam.
O policial guarda a arma, volta para o veículos e vai embora, tão rápido quanto
chegou.
Like · March 14 at 5:48pm
John Matos [ 23h12 ]
Ophelia chegou na mansão com um semblante péssimo. Sua maquiagem
borrada, seus cabelos desgrenhados e mal conseguia se manter de pé de tão
exausta. Jogou a mochila de lado sobre um sofá e foi caminhando até a
cozinha. Não comia nada desde o almoço.
Like · March 14 at 8:15pm
Laís Figueiredo Ezra estava esperando Ophelia chegar. Não planejava ficar
acordado a madrugada inteira, mas, ao menos, esperaria até a meia-noite
antes de se entregar ao sono. Ela não tinha dito aonde havia ido, e o etíope
queria garantir que ela não estava dormindo nas ruas de novo.
Por uma coincidência engraçada do destino, estava na cozinha na hora que
Ophelia entrou, beliscando um pedaço de queijo. Largou-o no prato assim que
a viu, levantando-se e indo até ela.
— O que diabos aconteceu com você? – perguntou, preocupado, olhando para
a garota-cobra dos pés à cabeça.
Like · March 14 at 8:47pm
John Matos — Tava só andando por aí. O dia todo. Tô meio cansada – limitouse a dizer, enquanto abria a geladeira e avaliava o que tinha para comer.
Like · March 14 at 8:52pm
Laís Figueiredo — Você não tá cansada, tá completamente acabada. – disse,
puxando a porta da geladeira para caber ali junto com Ophelia, e pegou um
jarro de suco — O que você foi fazer na rua, aliás, pra chegar essa hora e
desse jeito em casa?
Like · March 14 at 8:56pm
John Matos — Fui pensar, Ezra. E sim, eu estou bem acabada, obrigada –
disse, já ficando sem saco.
Pegou então um queijo e começou a montar um sanduíche na bancada.
— Têm tanta coisa acontecendo, tanta... Que às vezes eu só quero andar por
aí, ver a cidade por onde passei grande parte da minha vida. Aliás, estou
pensando em sair daqui. Eu não sirvo mais para viver tão longe de Manhattan.
Ter que descer pra cidade todos os dias em uma viagem de mais de uma hora
é cansativo demais – disse, já se sentando para comer. – Não sei. Se quiser...
não sei... não estou forçando nem nada, é só uma sugestão... se você quiser
dividir um aluguel em algum bairro mais perto do centro... talvez no Brooklyn...
Só uma ideia.
Like · 1 · March 14 at 9:02pm
Laís Figueiredo — Desculpa. – disse, assim que a primeira fala de Ophelia foi
dita. Não tinha sido sua intenção ofender.
Ficou ouvindo ela desabafar enquanto virava o suco da jarra em um copo e
começava a bebê-lo. Considerou a sugestão por alguns segundos.
— Essa, na verdade, é uma ótima ideia... – disse, guardando o suco de volta
na geladeira. — Meu trabalho é justsmente no Brooklyn. Eu já estava pensando
em me mudar para lá, mas faltavam recursos. Faltavam... porque
aparentemente ganhamos um presentinho bem humilde de Samantha. Só o
dinheiro que nunca terei na vida porque não sou ator, sabe? Nada demais.
Like · March 14 at 9:13pm
John Matos Ophelia animou-se. Não achava que Ezra fosse realmente aceitar.
Esboçou um sorriso enquanto comia.
— E ela tá melhor? – perguntou, para desencargo de consciência.
Like · March 14 at 9:14pm
Laís Figueiredo — Sim. E, a melhor parte: está disposta a parar com o vício.
Hoje, no fim da tarde, fui com ela jogar fora uma mochila inteirinha de drogas. E
ela conseguiu! – contou, animado, com um sorriso no rosto.
Like · March 14 at 9:17pm
Sarah Mello Depois da inter, Samantha esperou ter certeza absoluta que Yumi
já tinha saído de seu quarto - checou duas vezes - antes de voltar para lá.
Passou a tarde tentando distrair sua mente o máximo possível; pesquisou
algumas coisas para traçar um objetivo. Precisava arrumar ocupações agora
para se manter longe das drogas. No fim da tarde, foi com Ezra jogar a mochila
de Juan fora, dessa vez explicando que não fazia sentido guardar uma mochila
velha como troféu.
Na volta, pediu emprestado o notebook do amigo, e ficou algumas horas
navegando por lojas online: tinha decidido comprar uma guitarra e voltar a
tocar, seria um hobbie que tomaria bastante tempo. Encontrou algumas que
gostou bastante, mas como não entendia do assunto, preferiu pedir opinião.
Procurou por Cecília, que com certeza sabia sobre música mais que qualquer
um, viu seu quarto com a luz acesa e imaginou que estivesse acordada.
- Cecília? - chamou, com três batidinhas na porta. - É a Samantha.
Like · March 14 at 9:29pm
John Matos Ophelia respirou aliviada. Era como tinha dito na noite do incidente:
"Têm coisas que a gente precisa sentir na própria pele para compreender".
— Que bom – disse, colocando o prato na lava-louças e indo abraçar Ezra
sobre seus ombros. – Vai mesmo se mudar comigo?
Like · March 14 at 9:48pm
Kelen Bruchez Cecília só continuava na Mansão, pois procurava por uma
universidade por ali. Depois que conseguisse voltar pra faculdade, iria comprar
por um apartamento. Enquanto isso, continuava falando com seus pais para
abrirem uma conta, depositarem dinheiro e pesquisarem junto dela um bom
lugar para morar. A verdade que apesar de amar Las Vegas, ela precisava de
uma cidade menos agitada, e também de novos ares.
Tinha ido naquele dia na Western Connecticut State University, que ficava a
20min da mansão, era perfeita para si, uma vez que possuía seu curso, o qual
tinha que cursar o último ano. Também foi atrás de um teatro, pois não iria
viver para sempre com o dinheiro dos pais... Ou ia. ( :v )
De noite, quando chegou, foi diretamente tomar um banho. Sabia o que tinha
acontecido com Samantha pois ouviu alguém comentando, mas pretendia
procurá-la só no dia seguinte para ver como ela estava. Assim que estava com
roupas mais confortáveis e quentes, deitou-se na cama e foi direto para o
celular.
Falava com sua mãe e pegava seus fone de ouvido, quando ouviu batidas na
porta. Ouviu a voz de Sam e abriu um sorriso, se levantando da cama para
abrir a porta. - Hey, entra ai. - Disse, abrindo espaço para el entrar. - Como
você está? - Perguntou, fechando a porta e indicando a cama para ela sentarse.
Like · March 14 at 10:02pm
Sarah Mello - Tô bem, valeu. - disse, sorriu pela preocupação, mas não queria
entrar naquele assunto novamente. Entrou e esperou Cecília antes de se
sentar. - Tá ocupada?
Like · March 14 at 10:10pm
Laís Figueiredo — Sim, eu vou. – respondeu Ezra, bem direto. — Já
poderíamos começar a olhar algumas casas essa semana. Aliás! – o etíope se
vira para Ophelia segurando suas mãos — Eu preciso encontrar uma nova
casa pra minha família também. Não por aqui... minha mãe já está de saco
cheio dessas cidades grandes. Estava pensando em Lewisburg, na
Pensilvânia. Então... quer ir lá comigo quando eu achar? Acho que minha mãe
gostaria de te ver. CLARO, sem querer pressionar nem nada, sei como isso
pode soar. É só se você quiser mesmo. Provavelmente na sexta eu já estou
com tudo pronto por lá, e nós podemos ir.
Like · 1 · March 14 at 10:12pm
Kelen Bruchez Assentiu com a cabeça e entendeu que ela não queria falar
naquilo novamente. Respeitou seu espaço e foi sentar-se no lugar de antes. Oh não, eu estava falando com a minha mãe sobre um apartamento pra mim...
- Respondeu, girando o celular na mão. - Precisa de ajuda? - Questionou,
estranhando, mas não demonstrando. Elas não tinham se falado muito depois
da morte da tal Aderyn.
Like · March 14 at 10:16pm
John Matos "Eita!", pensou Ophelia, soltando Ezra e se afastando um pouco.
— Conhecer a mãe, é...? – disse, meio sem graça. – É um grande passo.
Estava bem constrangida com a situação. Morar junto com alguém com quem
já dividira o quarto no último ano não era grandes coisas. Mas ser apresentada
para a família.
— E desde quando a gente é algo... oficial? – perguntou ela, erguendo uma
sobrancelha e se apoiando na bancada da cozinha.
Like · March 14 at 10:27pm
Laís Figueiredo — Bem, eu não disse isso... – defendeu-se (deq?) Ezra, que
agora parecia ainda mais sem graça que Ophelia. — Quer dizer, não que não
seja. Quer dizer... sei lá. Não é como se tivéssemos conversado sobre isso
desde aquele dia.
Like · March 14 at 10:32pm
Sarah Mello - Exatamente! - disse, sentando na cama e apoiando o
computador no colo. - Então, eu tenho que arrumar alguma ocupação, pra...
sabe, evitar de fazer merda de novo. Eu tô pensando em voltar a aprender
guitarra. Olhei algumas na internet, mas eu realmente não entendo nada. E
você é música, pode me salvar nessa?
Like · March 14 at 10:37pm
John Matos — É... não conversamos – concordou Ophelia, que se controlava
para não rir de constrangimento e do constrangimento de Ezra. – E então, Erza
Yohannis, você acha que está preparado psicologicamente para namorar com
uma mutante bem problemática e com um passado sombrio? Não acha que
estaria desperdiçando seu futuro com alguém como eu?
Sua fala insegura parecia deboche, mas era uma insegurança real dela.
Achava que Ezra era areia de mais para seu caminhãozinho.
Like · March 14 at 10:40pm
Kelen Bruchez Observou ela sentando-se na cama com o note no colo, abrindo
um leve sorriso nos lábios. Concordou com a cabeça após as palavras dela,
mordendo seu lábio inferior por um segundo. - Claro, encontrou algum modelo
que gostou? - Perguntou, se aproximando para ver o computador junto dela.
Like · March 14 at 10:53pm
Laís Figueiredo — Ah, Ophelia, você deve saber melhor que qualquer um aqui
que eu não julgo ninguém pelo passado. Porque não é o passado que define a
pessoa, mas... – ele ia continuar o discurso, mas desistiu, rindo da situação. —
Sim, sim. Eu estou preparado. Estou sempre preparado por quem eu amo. –
ele deu uma pausa, mas logo emendou sua parte da "brincadeira" também —
E você, Ophelia Caspian, acha mesmo que está preparada para namorar um
"pé no saco" que adora dar sermão em todo mundo?
Like · March 14 at 10:53pm
Luan Henrique EU TO GOZANDO
Like · March 14 at 10:56pm
John Matos Ophelia sorria para Ezra, olhando em seus olhos. Sim, estava
pronta para passar o tempo que fosse com ele.
— Não – disse.
E saiu da cozinha.
Like · 1 · March 14 at 10:57pm
Laís Figueiredo KKKKKKKKKKKKKKKKK
Like · March 14 at 10:57pm
Luan Henrique Coito interrompido é foda né
Like · 1 · March 14 at 10:58pm
Laís Figueiredo Continua no próximo episódio™
Like · 1 · March 14 at 10:59pm
John Matos Voltou rapidamente pra cozinha com o celular em mãos e um
sorriso no rosto. Mostrou então a tela para ele.
— Agora sim – respondeu, envolvendo seu pescoço e inclinando a cabeça para
cima para beija-lo.
Unlike · 4 · March 14 at 11:00pm
John Matos [ related pic ]
Like · 2 · March 14 at 11:02pm
Sarah Mello Abriu de novo o computador quando Cecília sentou, virando um
pouco a tela para deixar ela ver também. Tinha várias abas abertas com
modelos diferentes nos sites das marcas de guitarra.
- Alguns... - disse, meio confusa. - Essa aqui é tão linda, mas não sei se é boa.
- apontou para a tela, atualmente no site da Fender.
Like · March 14 at 11:06pm
Kelen Bruchez Arregalou os olhos quando viu o tanto de abas abertas, soltando
uma risada em seguida. - Minha nossa, parece que passou a tarde nisso. Brincou, olhando para a guitarra que ela tinha dito que era bonita. - Vamos ver.
- Pediu pelo computador e foi olhando os outros sites que Samantha tinha
aberto, analisando as marcas. Não era lá uma especialista, mas sabia algumas
coisas. - Essa é a mais bonita e de uma ótima marca. Mas acho que devemos
ir em uma loja ver qual seria a melhor. O que me diz? - Perguntou em tom
animado.
Like · March 14 at 11:14pm
Laís Figueiredo Depois do papo da Ellen, Ezra nem se supreendeu com o
"não" de Ophelia. Ficou esperando, parado, no mesmo lugar e de braços
cruzados com carinha de (-_-) até que ela voltasse. Só então, riu bastante com
a tela do celular. Como ela conseguia ser tão besta?
Quando foi atacado, apenas beijou-a de volta, segurando sua cintura. Estava
feliz por eles terem finalmente acertado aa coisas.
— Então... vai pra casa nova da mamãe agora? – perguntou, rindo, na maior
cara de pau mesmo, assim que terminaram.
Like · 1 · March 14 at 11:25pm
Sarah Mello - Mas foi isso mesmo. - respondeu rindo. Muitas outras abas já
tinham sido fechadas até sobrarem "só" aquelas. Acompanhou a pesquisa de
Cecília, analisando o instrumento que ela escolheu no final. Apertou os olhos,
não demorou muito a se imaginar com aquela guitarra. - Perfeita. - disse, enfim
sorrindo. - O que acha de irmos amanhã? Você tá livre?
Like · March 14 at 11:28pm
Kelen Bruchez Riu-se dela, assentindo com a cabeça. - Claro, estou sim,
qualquer horário. - Concordou, sorrindo para Sam. - Quero cantar enquanto
você toca, seremos uma ótima dupla, não acha? - Sugeriu, realmente querendo
cantar com ela.
Like · March 14 at 11:38pm
Victor Ballagueiro Marcela tomava um banho quente depois de acordar após
passar a madrugada inteira na delegacia. Cantava alto de tanta felicidade.
Like · 1 · March 14 at 11:43pm
Sarah Mello - Acho que sim! Quer dizer, se eu ainda lembrar alguma coisa...
Olha isso. - tirou o celular do bolso, entrando rapidamente no seu perfil no
facebook, procurando a foto que postara mais cedo. - Uma bebê ainda, isso já
tem anos! Acho que você vai precisar de bastante paciência...
Like · March 14 at 11:49pm
Mariana Aguiar Vieira Lena estava abrindo seu computador pra procurar
ofertas de imóveis pra alugar, mas antes abriu rapidamente o Facebook, dando
de cara com um post de Ophelia anunciando que estava namorando Ezra, o
que fez um pequeno sorriso surgir em seu rosto. Depois de uns minutos,
fechou a rede social e focou em sua busca de imóveis, esperando alguém vir
interagir consigo.
Like · March 14 at 11:56pm
Gian Menossi Fernandes Robyn ja estava dormindo desde as 19h. sinto mt n
vo interagir com ngm pra personagem ser consistente
Like · March 14 at 11:58pm
Kelen Bruchez Olhou o post dela, soltando uma risada com a versão mais
jovem de Samantha. - Olha só, que vontade de apertar essas bochechas. Ironizou, lhe piscando um dos olhos. - Tudo bem, eu sou uma pessoa paciente.
- Disse, abrindo o face para curtir o post dela e acabou achando o post de
Ophelia. - HEY, OLHA, ELES ESTÃO NAMORANDO OFICIALMENTE. - Gritou
animada, mostrando pra ela.
Like · March 15 at 12:21am
Sarah Mello Samantha olhou para o celular, depois para Cecília. Depois repetiu
o processo. Depois olhou para o celular de novo, apertando os olhos para ter
certeza do que via.
- Hã...? Como assim "oficialmente"? - perguntou, séria.
Unlike · 1 · March 15 at 12:28am
Kelen Bruchez - Ué, agora a coisa deve ser mais sério, não? Ninguém coloca
relacionamento sério no face se não for pra valer, certo? - Ficou confusa com a
reação dela, franzindo seu cenho.
Unlike · 3 · March 15 at 12:31am
Sarah Mello - Não, sério, eu não tô entendendo. Eles tavam juntos? Tipo, isso
tem tempo? - dizia, agora deixando o celular de lado e olhando para Cecília.
Like · March 15 at 12:36am
Kelen Bruchez - Oh, você não sabia. Sim, estavam. Na verdade estava bem na
cara, achei que tivesse percebido. - Pousou a mão na nuca, coçando o local. Mas não vamos falar disso então...
Like · March 15 at 12:38am
Sarah Mello - Não sabia não... Quer dizer, eles estavam agindo exatamente
igual antes. - nem tentava se enganar de que não estava sentindo raiva de
Ezra agora. - Quer saber, tem razão. Se ele não se importa de me contar, eu
provavelmente não deveria perder meu tempo me importando...
Like · March 15 at 12:42am
Kelen Bruchez Percebeu que tinha colocado os dois em uma situação
complicada e não pode deixar de se xingar mentalmente. - Ah, desculpa, eu
jurava que você sabia e... - Não sabia o que dizer, estava incapaz de falar algo
naquele momento. - Bem, o que acha de um passeio só nosso? As pessoas
aqui tem o costume de ir tudo junto e tals... Podemos sair mais cedo, o que me
diz? - Sugeriu, tentando desviar a conversa de antes.
Like · March 15 at 12:48am
Sarah Mello - Acho melhor, sabe, evitar umas companhias indesejadas... falou pensando por um momento em Ophezra, embora não deixasse isso
transparecer. "Filhos da puta..." pensou. Sentia-se sendo deixada de lado pelo
melhor amigo, e a bicha rancorosa dentro de seu estômago se preparava para
atacar. Suspirou. - Ótimo plano, então. E ainda vou escapar de tomar essas
agulhadas a cada dois minutos! - disse, sorrindo enfim. Com a mão esquerda,
apertou um pouco o cotovelo (?) direito, um pouco dolorido de tanto exame de
sangue.
Unlike · 1 · March 15 at 12:56am
Kelen Bruchez Percebeu que tinha despertado a parte vingativa e rancorosa
dela, após sua primeira fala. Engoliu em seco e tentou esquecer o assunto.
Voltou seus olhos para Samantha, soltando uma risada com o que ela disse
sobre as agulhas. - Nem consigo imaginar como deve ser. Tenho pavor de
agulhas. - Disse, sentindo um calafrio em sua espinha só de se pensar na
situação dela. - Se ficar aqui, ainda consegue escapar disso por agora também,
até amanhã cedo. - Sugeriu, abrindo um largo sorriso.
Like · March 15 at 1:08am
Sarah Mello - Não acho nada demais, mas o tempo todo eu não aguento, vou
morrer seca. - reclamou, rindo. Diante da oferta da garota, sentiu-se um pouco
culpada mesmo sem saber o motivo. Disfarçou como sabia fazer bem. - Ah,
seria bom, mas realmente não posso. A Jane me arrasta pelos cabelos. Acho
que ela tá juntando sangue pra alguma oferenda satânica, quem sabe... brincou, já se levantando. - Obrigada pela ajuda! Melhor eu ir dormir, senão me
atraso pras nossas compras amanhã. Boa noite, Cecília! - disse, sorrindo.
Unlike · 1 · March 15 at 1:36am
Kelen Bruchez Riu-se junto dela, fazendo uma negativa com a cabeça. Admiro você. Iria fugir se estivesse em seu lugar. Não consigo nem ver aquelas
coisas. - Disse, ainda rindo. Então gargalhou mais alto com a ideia dela. - Vai
saber, não é mesmo? Tudo é possível. - Respondeu, observando ela se
levantar e então puxou a coberta para poder se deitar por baixo dela. - Não há
de que. Umas 7hrs estarei pronta, é um bom horário? - Perguntou, pegando
novamente seu celular e encaixando o fone nele.
Like · March 15 at 1:44am
Sarah Mello "PUTA QUE PARIU, 7 HORAS DA MANHÃ??? MASOQ??"
- Tá ótimo! - mentiu.
Sua ursa interior estava se descabelando nesse exato momento por saber que
não poderia hibernar como de costume, mas é o que tem pra hoje. Recolheu o
notebook de Ezra, tendo alguns pensamentos maldosos em relação a ele que
resolveu ignorar. Sacanear o facebook do amigo não seria uma atitude muito
madura de sua parte. Quando estava saindo pela porta, disse:
- Até amanhã, então! Boa noite. - e desligou a luz.
Foi para o seu quarto dormir o mais rápido possível, mas não sem antes tomar
outra agulhada de Jane.
Like · 1 · March 15 at 1:51am
Kelen Bruchez Arqueou uma das sobrancelhas quando ela disse que estava
ótimo, não sabendo dizer se estava dizendo a verdade ou não. Deu de ombros,
olhando ela pegar o note e indo pra porta. - Boa noite, Sam, durma bem. Disse com um sorriso, então colocando seus fones e ligando em uma música
alta "Shania Twain - Man! I Feel Like A Woman". Deitou-se e não demorou
muito para cair em um sono pesado.
Like · March 15 at 1:56am
Luan Henrique Aquele livro conseguia dar um nó incrível em sua cabeça. Na
verdade, qualquer livro fazia aquilo com Violetta. A garota teria uma prova
marcada pra daqui três semanas, baseada naquele livro. Precisava se esforçar
para passar, aquilo era importante. Mas, mesmo fazendo de tudo que podia, a
garota perdia a concentração facilmente ou se perdia na leitura, tendo que reler
a mesma linhas inúmeras vezes. Ficou a tarde toda nessa luta, parando a cada
dez minutos pra comer ou fazer outra coisa por falta de interesse no livro.
Sempre foi assim para ela, desde criança. Por isso que quando criança decidira
não procurar mais a escola, achava que aquilo não era pra ela. Mas hoje em
dia, lá estava Violetta na escola novamente, procurando um novo meio para
melhorar sua vida. Lembrou-se de quando tinha sete anos e havia ido naquele
doutor pela primeira vez. Uma das poucas vezes que se lembrava de estar
junto da mãe, por isso guardava muito bem aquela lembrança.
A única vez em que havia entrado em um consultório médico antes de se
mudar pra América foi naquele dia. Tudo que lembra é de uma salinha toda
branca com umas revistas de época no canto ao lado de um sofá onde ela e
sua mãe estavam sentadas. Sua próxima memória era ela dentro do pequeno
consultório com o médico velho e baixinho fazendo inúmeras perguntas que a
pequena garotinha não entendia. Tudo parecia gigante e amedrontador para
ela naquela época. Foi naquele dia que recebeu seu diágnostico: Violetta ainda
não sabia falar aos 5 anos por que tinha Transtorno de déficit de atenção e
hiperatividade. A garota não entendia nada daquilo, mas sabia que foi essa a
causa de sua mãe contratar um professor particular para a garotinha. E
consequentemente acontecer tudo que aconteceu antes dela fugir de casa aos
nove anos.
Violetta ainda lembra dos frascos de remédio que tomava na infância pra tratar
aquilo que ela tinha como uma maldição em sua vida. Era isso! A maldição
persistia. Era por isso que durante todos esses anos não havia aprendido a ler,
e teve tanta dificuldade em aprender o inglês americano, que a fez se isolar
muito no começo da PRISM. Sem demora, pegou seu iPhone 6 novo e tratou
de fazer algumas pesquisas. Pesquisou sobre o TDAH no youtube, já que ler
sobre isso não ajudava em nada. Ainda se lembrava da aula de como entrar no
youtube dada por Ophelia. Vários cliques aqui e ali no celular, com certa
dificuldade, conseguiu acessar um vídeo. "Então quando me disseram que
tinham cachorros fofinhos no facebook e youtube não estavam mentindo",
pensou consigo mesma ao passar por um ícone de um vídeo com um cachorro
estampado.
Ouvia a médica explicar tudo na tela, concentrando o máximo de sua atenção
nas palavras para entender. Muitas delas Violetta não entendi o significado em
inglês, mas conseguiu capturar a síntese. Basicamente, a doença de Violetta
não tinha cura, mas haviam meios clínicos e psiquiátricos de se tratar e
amenizar os sintomas, que consistiam em falta de atenção e hiperatividade,
coisas que eram bem características da russa. Decidiu que procuraria um
"psikhiatr", que era a palavra em russo para descrever o médico que tratava
tais doenças. Era isso! Na manhã seguinte iria a procura da cura para sua
maldição. Depois de tantos anos...
Like · 1 · March 15 at 2:05am
John Matos — Só se você me chamar pra um encontro – disse Ophelia,
cruzando os braços e se fazendo de difícil, mas com um sorriso maroto no
rosto. – A gente não teve isso ainda. Não quero pular etapas do
relacionamento.
Like · March 15 at 7:36pm
Laís Figueiredo — Claro. – disse Ezra, rindo. — Pra falar a verdade, tem bem
umas duas semanas que eu estou pra te chamar pra sair. Estava procurando
um lugar especial, divertido, único; algo diferente do usual, sabe? Porque eu
pensei, “não, eu não vou levar Ophelia pra um bar retrô de jazz. Parece que é a
única coisa que eu sei fazer.”
Ele então tirou o celular de Ju-, quer dizer, seu celular do bolso da calça de
moletom e ficou olhando para ele enquanto falava:
— Aí eu pensei também, “o que ELA gostaria de fazer?” e acho que encontrei
um passeio perfeito.
E deu o celular na mão de Ophelia. Na tela, um print do itinerário de um
passeio de helicóptero por Nova York, que passaria pelos maiores marcos da
cidade: a Estátua de Liberdade, as pontes, os arranha-céus, o Central Park, os
estádios, as ilhas. Praticamente tudo.
— Eai, você já quis ver a cidade por outro ângulo? Essa é a sua chance. –
disse, sorrindo — Eu ia te chamar mais cedo, mas você estava ocupada
demais “pensando” – completou, entre os dentes, e fazendo as aspas com os
dedos.
“Pfv só aceita pq já tá pago. E foi caro”, pensou.
Like · March 16 at 10:15am · Edited
John Matos — Nossa! Parece incrível! – disse Ophelia, empolgada com a ideia.
Porém, um friozinho percorria sua barriga. – Mas é seguro, né? Eu tenho pavor
de avião que é todo grandão, imagina helicóptero. Cobra não voa – e ri.
Like · 1 · March 16 at 12:17pm
Laís Figueiredo — Pedra também não. E cai mais rápido. – disse Ezra, num
tom de brincadeira. Claro, ele não era uma pedra, mas às vezes sentia-se
como uma. — Mas, sério, eles fazem isso há anos. Não tem com que se
preocupar. É totalmente seguro. Além do mais, com a paisagem, você nem vai
ter tempo de pensar na altura. Qualquer coisa, a gente ainda tem a chance de
cair no rio Hudson. – brincou novamente. Estava achando engraçado o medo
de Ophelia, e por algum motivo quis provocar.
Like · 1 · March 16 at 12:31pm
John Matos — Nossa, que destino bem melhor que é cair em um dos rios mais
poluídos do mundo – ironizou Ophelia, rindo e dando um tapinha de leve no
braço de Ezra. – Mas ok, eu vou. Mas agora eu vou dormir. Estou mais que
exausta. Boa noite!
Deu um beijinho de leve nele e foi subindo para o quarto.
Like · 1 · March 16 at 2:39pm
John Matos [ 25 de outubro de 2016 | Terça-feira | Sol fraco | 15º C | Lua
Crescente | 9h21 ]
Like · 1 · March 16 at 8:23pm
Victor Ballagueiro A toalha pousa lentamente em cima da cadeira. Mesmo
fazendo pouco sol, Marcela precisava de um banho de piscina.
Ela salta e em questão de minutos a transformação acontece. Agora com a
cauda de Sereia ela nada de um lado para outro até chegar novamente
próxima de sua cadeira e agarrar o frapê de morango que tinha feito, dando
uns pequenos goles.
Like · March 16 at 8:32pm
Gian Menossi Fernandes Robyn estava na área externa da casa, procurando
algum raio de sol que lhe esquentasse. Estava acordada há algumas horas e
não estava satisfeita com a temperatura dentro da mansão.
O pijama que dormiu, um suéter ume a jaqueta que vestiu logo que acordou
não eram o suficiente. Sentia como se seus ossos fossem quebrar a qualquer
instante por conta do frio. Sentou-se em um sofá, bem onde o sol pegava e
cobriu-se com um cobertor que estava carregando pelo quintal, justamente
para se esquentar.
Felizmente estava consideravelmente longe da piscina, não queria ser atingida
pela água enquanto Marcela nadava.
— Como você consegue nadar com um frio desses? – perguntou, realmente
inconformada. – Eu tô quase congelando aqui.
Like · 1 · March 16 at 9:13pm · Edited
Victor Ballagueiro — Água pra mim só não é boa quando está fervendo, de
resto eu amo ela de todos os jeitos. – a sereia sorri. – Você parece estar com
bastante frio... Quer um chocolate quente?
Like · 1 · March 16 at 9:02pm
Gian Menossi Fernandes — Ai, eu adoraria. – deleitou-se só com a ideia. –
Mas não precisa se dar ao trabalho de fazer, pode ficar aí. Acho que tá
adiantando eu ficar aqui, com quatro camadas debaixo do sol.
Like · March 16 at 9:05pm
Laís Figueiredo Ezra tinha acabado de acordar. Para o café-da-manhã, optara
por tomar apenas uma xícara de café rapidamente. Depois de deixá-la para
lavar na cozinha, saiu em direção à área externa da mansão. De cara, já viu
Marcela na borda da piscina e Robyn, que estava sentada toda coberta em um
sofá, parecia estar com muito, muito frio. Achou engraçado o fato de elas
estarem agindo de maneiras completamente opostas.
— Bom dia, meninas. – disse, dando um aceno geral para elas. — Acho que
não está tão frio… nem tão calor... assim. – completou, rindo, dirigindo as
frases às duas individualmente.
Like · March 16 at 9:21pm
Gian Menossi Fernandes — Desculpa, mas tá sim? – disse, sem muita
paciência. – Bom dia, de qualquer jeito. É que eu acho que minha mutação me
faz mais sensível ao frio...? É horrível. Pelo menos eu não tenho penas ou pé
de pássaro, seria péssimo se tivesse alguma mudança física visível........
Julgou, sem nem se lembrar de Marcela com suas escamas e pernas de peixe,
ou das escamas de Ophelia. Era o frio, atrapalhando seu pensamento.
Like · 1 · March 16 at 9:31pm
Laís Figueiredo — Oh, desculpa – disse Ezra, que nunca achava demais
desculpar-se. Ele pensou que pudesse ter ofendido Robyn com seu
comentário, já que era algo decorrente de sua mutação. — Mas seria legal se
você tivesse asas e pudesse voar, não acha? Eu gostaria disso.
Like · March 16 at 9:41pm
Kelen Bruchez Tinha ido dormir tarde, o que resultou em um horário atrasado
para se levantar. Já era 8h40, sendo que tinha combinado com Sam de saírem
às 7h. Levantou-se depressa, indo tomar um banho quente para poder colocar
roupas mais confortáveis e aquecidas. Assim que ficou pronta, pegou sua bolsa
com tudo dentro e desceu as escadas, já que a ursa estava no quarto do andar
de baixo.
- Sam? Está acordada? Já saiu? Desistiu? Desculpa, me atrasei. - Ia dizendo
tudo muito apressada, batendo na porta do quarto.
Like · 1 · March 16 at 9:45pm
Gian Menossi Fernandes —Tá tudo bem. Mas você gostaria mesmo? Justo
você, que é todo ligado a terra. – disse, estranhando o comentário de Ezra. –
Eu acho que não gostaria, até por que não tem necessidade disso, né. Você
iria voar para que? Quando? Tenho minhas dúvidas da conveniência disso.
Like · March 16 at 9:48pm
Laís Figueiredo Ezra estava meio perdido com todo aquele papo meio
existencial. Tinha sido só um comentário!
— Ah, é que chega uma hora que você cansa, né? Eu gosto da terra firme,
mas ultimamente tenho buscado novas experiências, e sair do chão seria uma
incrível, diga-se de passagem. – explicou-se, colocando a mão no pescoço
meio sem jeito. — Quanto à utilidade, seria bom pra chegar nos lugares, não?
Ainda mais hoje em dia, com todo esse trânsito nas cidades grandes... É, com
certeza mais útil que destruição em massa. – ele riu, mas havia certa seriedade
em suas palavras.
Like · March 16 at 9:58pm
Sarah Mello Dormindo como uma pedra, Samantha sonhava algo meio
turbulento, e ainda assim agradável, que envolvia peixes e mel.
Quando ouviu batidas na porta e seu nome sendo chamado, acordou tão
rápido que derrubou o travesseiro no chão, isso porque já acordou sabendo
que estava atrasada. Puxou o celular, onde viu que seu alarme para as 6:30 da
manhã e as próximas 17 sonecas tinham tocado sem que ela acordasse.
- Merda merda merda!! - resmungou bem baixinho. - Só um minuto! respondeu.
Sem se preocupar com a cama desarrumada nem nada, correu pro banheiro, já
tirando a roupa pelo caminho. Tomou banho, escovou os dentes e tudo o mais
numa velocidade quase inumana. Saiu do banheiro de toalha para escolher
uma roupa o mais rápido o possível. Em uns 20 minutos, saiu do quarto, indo
procurar Cecília na sala. Estava com cara de quem fez merda e pensava em
todas as desculpas possíveis.
Like · 1 · March 16 at 10:02pm
Gian Menossi Fernandes — É, seria. – permitiu-se rir com ele. – Mas eu não
acho que seria muito cômodo. Deve ser estranho. Aliás, boa sorte com suas
experiências. Eu tô bem do jeito que tô, eu acho.....
Like · March 16 at 10:02pm
Laís Figueiredo — Não senti firmeza, hein? – disse, levantando uma das
sobrancelhas. — Talvez você devesse tentar algo novo também. Qualquer
coisa, sabe? Um novo estilo de música, um novo penteado, uma nova língua…
a vida tá aí, cheia de opções pra gente. Por menor que seja o feito, é muito
gratificante, sério, pode tentar. Qualquer coisa nova já é melhor que ficar na
mesmice de sempre.
Like · March 16 at 10:08pm
Kelen Bruchez Soltou uma risada baixa quando ela disse que já ia, claramente
atrasada também. Largou sua bolsa no sofá e foi até a cozinha, colocando café
em uma xícara para si, e preparando um chá para a ursa.
Voltou pra sala no mesmo instante em que ela saía do quarto, expressando a
culpa em suas feições. - Nem se desculpe, eu também atrasei. - Lhe piscou um
dos olhos.
Ficou com sua xícara e estendeu outra pra ela. - Não precisamos ter pressa
agora. - Disse, tomando um gole de sua bebida quente. - Já sabe alguma loja
de guitarras em Manhattan? - Perguntou, se encostando no sofá.
Like · 1 · March 16 at 10:08pm
Gian Menossi Fernandes — Hmm, eu não sei se eu devo...... – disse sem
muita vontade, afundando-se em seu cobertor. – A vida tem sido estranha
desde...... – sua voz saiu de trás do pano, abafada, cada vez mais baixa e com
menos vontade. – ...desde vocês, eu acho?
Like · March 16 at 10:17pm
Laís Figueiredo — Se com “estranha” você quis dizer “mais emocionante”,
então, sim! – disse, rindo. — Aliás, por que você está aqui ainda? O que você
fazia antes de vir parar aqui? – perguntou, sem pensar muito. Estava curioso.
Like · March 16 at 10:20pm
Sarah Mello Não precisou nem desenvolver os mil perdões que treinava
mentalmente no caminho até a cozinha, a garota já tinha entendido a situação.
Mas mesmk assim, Samantha ainda estava mais atrasada, e não pôde deixar
de se sentir culpada por isso.
- Err... eu hibernei. Acho que tô virando urso de vez. - brincou, meio sem graça.
Pegou a xícara das mãos de Cecília, só então percebendo que estava bebendo
chá. Nos Estados Unidos. Não café. Emocionou-se de maneiras britânicas
impronunciáveis.
- Nossa, era tudo que eu precisava! - disse sorrindo, depois do insight. - Valeu!
Nesse momento, percebeu algumas vozes ali por perto e diminuiu o tom de voz
discretamente, só pra evitar ser percebida pelas companhias indesejadas.
- Anotei o endereço de algumas mais perto. Devo chamar o taxi agora? - disse
entre os goles.
Like · March 16 at 10:24pm · Edited
Gian Menossi Fernandes — Eu não assinei pra entrar nessas "emoções" que
colocam sua vida em risco. – comentou, lembrando-se das Sentinelas.
Também saiu debaixo do cobertor para pode respirar melhor. – Eu fazia
faculdade lá em Manhattan. Fazia Engenharia Civil, mas eu acabei ficando
presa na mansão com vocês um dia antes das minhas aulas voltarem, daí
atrasou um tempão e eu resolvi esperar o próximo semestre..... E minha mãe
ainda acha que eu to lá em Manhattan, esstudando.
Like · March 16 at 10:29pm
Kelen Bruchez Soltou una risada alta quando ela disse que estava virando urso
de vez, fazendo uma negativa com a cabeça.
Abriu um largo sorriso em seus lábios ao ver que ela tinha gostado de estar
tomando chá. Agradar nunca era demais pra Cecília, ainda mais para uma
pessoa que tanto tinha sofrido nos últimos tempos.
- Não há de que. - Respondeu, tomando outro gole de seu café. E assim que
percebeu que ela abaixava o volume da voz, tratou de fazer o mesmo.
- Por mim, é claro. - Afirmou, terminando sua bebida e colocando a xícara em
cima de uma mesinha.
Se virou de frente para o sofá, pegando sua bolsa e tirando de lá seu celular,
entregando a ela.
Não sabia se Samantha tinha conseguido um celular, mas ela estava sem na
última vez em que se falaram.
Like · March 16 at 10:30pm
Laís Figueiredo — Uau, Engenharia! Eu fiz uma matéria da Civil na graduação.
Pelo menos lá na Etiópia, o nome era "Mecânica dos solos". Sei que seu curso
tem umas disciplinas introdutórias de Geologia, que é a minha área. Em que
período você tá? – papo de universidade sempre animava Ezra.
Like · March 16 at 10:42pm
Sarah Mello - Não precisa não, já arrumei um com o Juan! - riu, e então tirou do
bolso o celular e mostrou a ela. - Loooonga história... - e começou a digitar a
procura de um taxi.
Like · March 16 at 10:46pm
Gian Menossi Fernandes — Eu to no-- eu ia começar o terceiro. – respondeu,
claramente não compartilhando a animação de Ezra. Também porque Gian não
estava a fim de procurar a grade de engenharia pra poder responder direito,
desculpa Laís. – Pelo menos eu já dei um jeito de trancar o curso, só esperar o
próximo semestre e eu vejo se volto. Cê faz o que na geologia? Eu tava
pensando em trabalhar em algo tipo planejamento urbano.....
Like · March 16 at 10:57pm
Laís Figueiredo — Eu sou mais um cara científico, sabe? Por isso essas coisas
de Engenharia não funcionariam pra mim. Faç- FIZ pesquisas na área por
vários anos, em especial sobre atividade sísmica, e ia continuar, se não fosse...
tudo isso. – contou, suspirando — Estou nessa desde 2015. Ainda não sei se
devo continuar a estudar. Seria o doutorado.
Like · March 16 at 11:09pm
Kelen Bruchez Assentiu com a cabeça quando ela tirou o celular do bolso,
ficando curiosa com a tal longa história. Perguntaria depois em outra
oportunidade. Guardou seu celular e aguardou que ela terminasse a ligação. Vamos aguardar lá fora? Estava com saudades desse friozinho, não suporto
calor. - Sugeriu em tom divertido, abrindo um leve sorriso.
Like · March 16 at 11:13pm
Gian Menossi Fernandes — Ah, sei. E é né, sempre essas coisas entrando na
nossa vida... – disse, sem muitas esperanças. – E po, eu acho que cê devia
continuar sim. É um doutorado né, e se é o que você gosta é sempre bom
saber mais. Mas aí é com você.
Like · March 16 at 11:21pm
Sarah Mello Concordou, saindo da mansão junto da garota. Não demorou
muito para o taxi chegar, mas durante esses 15 minutos, Samantha se
arrependeu de ter se arrumado tão rápido. Sua camisa era de manga
comprida, porém fina, e o vento gelado penetrava com a maior facilidade.
Mantinha os braços cruzados apertados junto ao corpo o tempo todo para
tentar se esquentar.
Quando o taxi chegou, abriu a porta e deixou a garota entrar na frente,
entrando logo em seguida e respirando aliviada com o interior do carro mais
quentinho. Deu as coordenadas ao motorista. Preparou-se para mais uma hora
de viagem até o centro da cidade.
- Espero que um gigante verde não apareça pra atrapalhar o trânsito de novo...
- comentou, displicente.
Like · March 16 at 11:40pm
Laís Figueiredo — É que tem muitos fatores me impedindo, eu não conseguiria
nem listar. Além do mais, consegui um emprego na área, que por acaso paga
mais que qualquer universidade. E eu ainda precisaria ter uma nova ideia...
ENFIM, não importa. – Ezra percebeu que já estava se perdendo nos
pensamentos, e não estava mais afim de falar sobre o assunto. — Mas,
mudando o foco aqui, até que ficar na mansão não é tão ruim, né? Ou vai dizer
que sua casa em Manhattan era melhor? – ele riu.
Like · March 16 at 11:51pm
Gian Menossi Fernandes — Pfft, nem se compara. Sem dizer que aqui a gente
tem a Guadalupe, que é uma mão na roda. – suspirou, aliviada. – E lá eu
dividia o apartamento, era um pé no saco. Aqui, ainda que um monte de gente
mora junto, tem muito espaço pra todos nós. E vocês são... sei lá, é melhor de
conviver com vocês. – afundou novamente no sofá.
Like · March 17 at 12:04am · Edited
Laís Figueiredo — Foi o que imaginei... – Ezra riu novamente, porque adorava
rir das coisas. — Enfim, vou entrar lá de novo. Tenho umas coisas pra olhar na
Internet. Até mais!
O etíope voltou para dentro, indo até a sala de leitura. No caminho, ficou
pensando no que acabara de conversar com Robyn. Obviamente gostava de
morar na mansão de Hudson, mas ainda se incomodava por estar vivendo sob
o teto dos outros. Sempre odiara esmolas, preferia fazer as coisas por si só e
do seu jeito. Para sua sorte, com a nova casa no Brooklyn, ele se sentiria mais
aliviado.
Like · March 17 at 12:15am
Kelen Bruchez Não demorou muito para que o táxi chegasse, então podendo
finalmente dar início ao passeio em que haviam planejado na noite anterior.
Entrou por primeiro, sendo seguida por Sam, que deu as coordenadas ao
motorista.
- É, realmente seria muito bom isso não acontecer. Mas também, seria apenas
mais um dia comum por aqui. - Respondeu, soltando uma risada.
A viagem fora mais curta, pois ambas conversaram o caminho inteiro, então
mal tinha visto o tempo passar. Quando viu, já estavam em Manhattan, em
frente a loja escolhida por Samantha. Pagou ao motorista, saindo do carro em
seguida.
Já pode ver pela vitrine que era uma loja grande e que passariam um bom
tempo ali dentro testando as guitarras. Cecília logo se animou, precisava
mesmo fazer algo diferente ultimamente.
- Vamos? - Perguntou, olhando pra ela com um sorriso nos lábios.
Like · March 17 at 12:54am
Sarah Mello Chegaram no centro comercial por volta das 10:40, e mesmo
durante o expediente de uma segunda-feira, o local estava incrivelmente
movimentado. O taxi deixou-as já praticamente na frente da loja certa, só a
vitrine da mesma já impressionava pelo tamanho e quantidade de instrumentos
disponíveis. Por dentro era maior ainda.
Samantha procurou um atendente e mostrou a imagem que salvara no seu
celular do modelo de guitarra que Cecília escolhera na noite anterior. O
vendedor começou a explicar as especificações técnicas e a jovem não
entendeu absolutamente nada, mas fez a simpática, concordando com a
cabeça para não parecer totalmente leiga. O atendente então foi até o estoque
e trouxe três modelos diferentes: o que Cecília escolhera e mais outros dois
que ele acabara de indicar. Menina Samantha estava confusar. Ligou-as e
tocou alguma coisinha com um pouco de vergonha, pois não lembrava quase
nada. As três tinham um som muito bem.
- Hmm... e aí, qual vai ser? - perguntou para Cecília, ainda mexendo na última.
(escolhe ai, Kelen!)
Like · March 17 at 1:27am
Kelen Bruchez Adentrou a loja ao lado de Samantha, ouvindo junto dela as
explicações sobre as guitarras. Alguma coisa ou outra conseguia entender,
mas era teoria demais pra sua cabeça. Logo se distraiu e só voltou a prestar
atenção quando o moço voltou com os instrumentos.
Observou Sam tocar um pouco das três, abrindo um largo sorriso em seus
lábios. Tinha realmente ficado ansiosa para tocar com ela. Iria ajudá-la com as
aulas, e logo poderiam estar cantando juntas.
- Todas fazem um ótimo som. Mas eu gostei mais dessa última. Combina mais
com você. - Respondeu, lhe piscando um dos olhos, soando extremamente
sincera. - Logo, logo vamos estar agitando aquela mansão. - Brincou.
Like · March 17 at 1:51am
Sarah Mello Um sorriso enorme brotou em seu rosto com a escolha. Estava
mexendo até agora na guitarra preta trevosa como sua alma gótica -QQ.
Apesar de não entender nada de técnica, como boa rosquera, sabia o nome
daquela maravilhosa Gibson SG.
- Não creio. Eu não quis dizer nada pra ser imparcial, sabe, mas essa é a do
guitarrista da melhor banda do mundo. Garota, você é foda! - seus olhinhos
brilharam. - É essa! - disse ao rapaz.
O atendente recolheu as outras duas e embrulhou a guitarra escolhida,
levando-a em direção ao caixa. Como Samantha pedira logo na entrada, ele já
foi escolhendo os cabos, um amplificador e os outros acessórios que a jovem
não saberia.
- Vamos sim, e quero ver alguém reclamar do barulho. - brincou. - Acho que
vou ter que te mostrar umas músicas.
Like · March 17 at 2:03am
Kelen Bruchez Ver Samantha sorrindo depois de tudo o que passou, por qual
observava de longe, era uma satisfação enorme. Soltou uma risada com as
palavras dela, feliz por vê-la daquele modo.
- É mesmo? E que banda seria essa? - Vindo dela, chutava ser uma de rock,
do qual Cecília escutava poucas. - Obrigada, obrigada. - Brincou.
Observou o rapaz se afastar e levar a guitarra para embrulhar, então virandose novamente pra ela.
- Estou doida por isso. Sei que deve ter muito o que me ensinar. Aliás, creio
que vou ter que treinar minha voz para certas músicas, não? - Não que fosse
um problema, adorava testar novos tons e nuances em sua própria voz.
Like · March 17 at 2:09am
Sarah Mello - Obviamente o Black Sabbath. Mas eu te perdoo por não saber,
daqui a pouco você vai achar o mesmo. - brincou. - Mas você pode me mostrar
as suas também. Até porque eu não vou conseguir tocar nada do Black
Sabbath tão cedo!
Nesse meio tempo, o vendedor voltou avisando que tudo já estava em ordem e
embrulhado, e trouxe a máquina para Samantha passar o cartão. Como era
muita coisa para carregar, a loja combinou um frete até o fim da tarde. Já era
quase meio dia quando estavam saindo da loja.
- O que quer fazer agora? Almoçar? Qualquer coisa menos voltar pra casa, por
favor. - riu, antes de sentir o ar gelado da rua de novo.
Esperava que Cecília estivesse com vontade de andar, porque a mansão
tornara-se um ambiente desagradável há algum tempo, eventualmente
precisaria voltar, mas não faria mal demorar mais algumas horas. Tirar a
cabeça dos dramas e das tragédias faz bem de vez em quando.
Like · March 17 at 2:49am
Luan Henrique Nove e meia. olhou no relógio do celular. Estava atrasadíssima.
Tinha que chegar à clínica em meia hora, já que o horário agendado eram as
10 horas. Saiu em disparada pela mansão, sem lembrar-se de tomar café.
Apesar dos 15º C que faziam Robyn congelar-se, Violetta usava novamente
uma blusa simples de outono com uma calça jeans. O frio é pra poucos. Ao sair
da mansão, tratou logo de pegar um táxi. Mostrou o local da clínica no google
maps para o taxista, feito que tinha aprendido a pouco tempo.
Depois de quarenta e cinco minutos, o táxi amarelo estaciona na porta de um
prédio branco de três andares. "Clínica Psiquiatra Belchior". A garota pagou o
dinheiro da corrida e rumou à recepção. Uma moça de cabelos castanho-claro
presos em um coque no ponto mais alto de sua cabeça, olhos perolados e um
batom vermelho bem chamativo se encontrava sentada na recepção, com um
computador a sua frente. Apesar do uniforme, a garota parecia muito branco
opaco num estilo feio, a garota seria considerada muito bonita a outros olhos.
— Bom dia, sou Cara Delevingne. Como posso ajudá-la? - a garota visualizou
Violetta da cabeça aos pés, e a cumprimentou com um sorriso simpático.
— Ahn, bom dia... Sou Violetta. Quero marcar uma consulta médica. Sabe,
psiquiátrica.
— Preciso dos seus documentos. Posso marcar uma consulta com a drª.
Madelline. No dia 27 de outubro, ou seja, daqui a dois dias. - a mulher
articulava as palavras perfeitamente, como uma locutora. — Horário, 14 horas.
Violetta lhe entregou os documentos. Sua consulta estava marcada.
— Violetta Dimitri Monteiro? Belo nome. É Russo?
— É... é sim. Eu sou russa, na verdade. - sentiu-se envergonhada pela
observação da moça.
As duas se despediram, e Violetta sentiu o olhar de Cara atrás de si. Seguiu de
volta à mansão num táxi. Não tinha imaginado que seria tudo tão rápido assim.
[Cara Delevingne, agora sem os seus cabelos lilás.]
Like · March 17 at 3:23am · Edited
John Matos [ 15º C | 12h03 ]
Ao meio-dia, Dudu corria pela casa, como era de costume, anunciando que o
almoço estava servido. Na grande mesa arrumada na sala de jantar,
Guadalupe servira uma variedade de tacos, tradição de terça-feira na mansão.
Ophelia mexia no tablet deitada em um pufe, pesquisando apartamentos no
"NakedApartments.com".
— Ezra, olha esse aqui em Park Slope. Bem completinho – disse, mostrando a
tela para o namorado. Foi quando escutou Dudu. – Opa! Vamos. Aliás, a gente
não anunciou ainda... a gente. Acho que com o pessoal reunido pro almoço a
gente poderia. Ok que quase todo mundo já viu no Facebook, mas... Enfim.
Vamos?
Like · March 17 at 3:22pm
Laís Figueiredo — O apartamento parece ótimo. O metrô é logo ao lado, então
vai ficar bem fácil e rápido pra eu ir e voltar para o trabalho. Aprovado. – disse
Ezra, fazendo um sinal de positivo com a mão. — Hmm, é verdade. Será que a
Sam viu no Facebook? Eu queria ter falado antes, mas depois daquele negócio
todo com as drogas, acabei esquecendo… Mas, ok, pode ser. Vamos.
Like · March 17 at 3:36pm
Luan Henrique Violetta estava mexendo em seu celular quando ouviu Dudu
chamando para o almoço. Não demorou para seguir até a mesa e sentar-se,
ainda mexendo em seu facebook.
Like · March 17 at 3:47pm · Edited
Lucas Campos Mihawk está seguindo a vida agora que a PRISM acabou.
Like · 1 · March 17 at 6:15pm
John Matos Quando Ophelia desce para o almoço percebe que só Violetta
estava na mansão.
— Cada dia esse lugar está mais vazio... – diz ela, baixinho, meio que para si
mesma.
Ela cumprimenta a russa, se senta ao lado de Ezra e se prepara para comer.
Like · March 17 at 6:23pm
Caio Silveira Andreas desceu as escadas ainda bem cansado, levava sua mão
na boca enquanto espantava o sono com um bocejo. Trajava seu típico samba
calção do capitão América, o qual todos ali já estavam acostumados. - Hallo,
meninas... Bom dia? Tarde, sei lá, tô bem cansado pra ter noção de tempo. Disse dando de ombros e sentando-se ao lado de Vio para saborear os tacos.
Like · March 17 at 6:34pm
Gian Menossi Fernandes Robyn deixa seu cobertor no sofá que estava quando
ouve Dudu chamando e segue para a sala de jantar. Senta-se na mesa e já
começa a se servir, sem cerimônias, afinal, estava com fome.
Like · March 17 at 7:19pm
Kelen Bruchez Soltou uma risada com a fala dela, assentindo com a cabeça. Eu conheço algumas poucas músicas deles, é realmente uma ótima banda,
vou adorar aprender mais. - Respondeu, abrindo um leve sorriso em seus
lábios. - E eu te mostro as minhas sim, embora seja bem diferente dos sons
pesados das suas. - Usou-se de seu tom de brincadeira novamente, vendo
Sam pagar pela guitarra.
Ficou aliviada por não andarem com tanta coisa, assim teriam mais liberdade
de andarem mais por Manhattan, se assim Samantha desejasse. E quando ela
sugeriu um almoço, demonstrando claramente que também não queria voltar
pra mansão tão cedo, Cecília bateu palmas animadas.
- Vamos. Depois podemos andar por outras lojas, o que acha? - Sugeriu, já
seguindo para a saída da loja de guitarras. Queria poder distrair sua mente de
todos os afazeres daqueles últimos dias.
Like · March 17 at 10:25pm
Sarah Mello - Claro, onde quiser! Dá pra passar um mês visitando essas lojas
ainda assim faltar alguma. - disse, e realmente, aquela avenida comercial se
estendia até onde seus olhos alcançavam. E, diferente da Times Square, não
estava em pedaços por causa dos sentinelas. - Pode escolher o lugar, eu
praticamente só tive almoços líquidos* no último mês, não tenho o que
sugerir... - deu um breve riso dessa situação miserável enquanto andava, ainda
de braços cruzados com o frio.
* http://dictionary.cambridge.org/.../ingles/liquid-lunch
Like · March 17 at 10:42pm
Kelen Bruchez Sam tinha razão a avenida era enorme, dava pra conhecer
diversas lojas de conteúdos diversos. Bem poderiam passar o dia fora da
Mansão mesmo, e só voltar bem tarde da noite. Não pode deixar de rir da
última fala dela, fazendo uma uma negativa com a cabeça. - Claro, tem um
restaurante ótimo ali na frente. Espero que goste de massas. - Disse, então
olhando pra ela e percebendo que tremia de frio. Usava dois moletons e uma
jaqueta, então não se importou de tirar a jaqueta e colocar nos ombros dela. Não quero ninguém gripada aqui.
Like · March 17 at 10:52pm
Sarah Mello - Relaxa, ursos não ficam gripados... eu acho. - brincou, mas se
embrulhou na jaqueta assim que Cecília a emprestou. Ficou sobrando um
pouco nos braços e na cintura, visto que a garota era um tanto mais alta.
Assentindo com a escolha da garota, continuou andando rua abaixo na direção
do restaurante.
Like · 1 · March 17 at 11:09pm
Kelen Bruchez Não pode deixar de rir ao ver que tinha ficado grande a jaqueta
nela, mas já era algo para não morrer de frio. Continuaram o caminho em
silêncio, até chegar no restaurante. Era um lugar bom, mas pouco conhecido,
então foram logo direcionadas para uma mesa. Ficaram em um local mais
afastado, algo que apreciou. - As pessoas tem costume de ignorar os lugares
pequenos, mas eles tem a melhor massa de lasanha que eu já comi. - Disse,
dobrando os braços em cima da mesa.
Like · March 17 at 11:36pm · Edited
Sarah Mello - Faz um século que eu não como lasanha. A comida na PRISM
era sempre aquela coisa super saudável de comercial fitness. - disse, e por um
momento a sede da PRISM-NY passou pela sua cabeça, com certa nostalgia.
Deixou a jaqueta de Cecília no encosto da cadeira, já que dentro do
restaurante estava mais aquecido. Mesmo sentada, a jaqueta ainda parecia
bem grande pra ela. - Sabe, eu devia seguir a vida agora que a PRISM acabou,
mas não tenho ideia do que fazer... - suspirou.
Like · March 17 at 11:35pm
Kelen Bruchez - Oras, não fale assim das comidas fitness, eu vivo disso. Mas
desde que vim pra cá, não vivo mais essa vida saudável. - Disse em tom de
brincadeira, embora fosse verdade. - Uma hora ou outra volto pras minhas
dietas... Ou não. Só sei que hoje quero comer lasanha. - Disse, vendo ela tirar
a jaqueta, mas não conseguindo fazer o mesmo, por mais aquecido que fosse
ali dentro. - Por que não tenta uma faculdade? Seria uma maneira ótima de
recomeçar com a sua vida. - Sugeriu, olhando pra ela.
Like · March 17 at 11:46pm
Laís Figueiredo — É uma coisa boa. – disse, em voz baixa e com uma
piscadela, assim que ouviu o comentário de Ophelia.
Ficou levemente incomodado com o "meninas" de Andreas, mas apenas
ignorou, cumprimentando-o quando este se juntou à mesa. Ezra não era um
grande fã de tacos mas, como estava em seu código de honra nunca reclamar
de comida, mais uma vez começou a comê-los sem reclamar.
— HMMM, que delícia. – mentiu, enquanto empurrava forçadamente a comida
em sua boca.
Like · 2 · March 17 at 11:51pm
John Matos Ophelia comia com vontade os tacos, se deliciando. As terças de
taco eram uma tradição para ela desde a época das ruas, já que restaurantes
faziam promoção de cinco tacos por U$ 1 nesses dias.
— Ffent, eu e o Effsra temos um anúnffio a faffer – disse Ophelia, de boca
cheia
Like · 2 · March 17 at 11:55pm
Laís Figueiredo — Ela disse que eu e o Ezra temos um anúncio a fazer. –
traduziu, já que, ao contrário da namorada, estava evitando ao máximo ficar de
boca cheia. — Quer dizer, eu e ela. – corrigiu-se, rindo.
Like · 1 · March 17 at 11:58pm
Sarah Mello Durante a conversa, o garçom se aproximou com seu bloquinho,
anotando o pedido das duas. Samantha seguiu a indicação de Cecília, pedindo
uma lasanha. Passou batida pela parte de bebidas alcoólicas do cardápio, não
queria arriscar um drink com o incidente ainda tão recente. Pediu um suco
antes do garçom ir embora.
Considerou a ideia de Cecília por alguns segundos, mas por fim balançou
levemente a cabeça em negativa.
- Sei lá, não tem muita coisa que eu goste. Eu pensei mesmo em procurar um
teatro por aqui, seria perfeito pra mim, mas acho que seria bem complicado
depois de tudo.
Like · March 17 at 11:58pm
Kelen Bruchez Pediu pelo o mesmo que Samantha, já que não bebia nada
alcoólico, se não uns vinhos de vem em quando. E assim que o homem se
afastou, pode focar sua atenção novamente na ursa. Ela falava sobre procurar
um teatro, e Cecília abriu um largo sorriso em sua direção.
- Eu posso te ajudar nisso, conheço alguns teatros daqui, por conta de
apresentações que já fiz e tudo mais. Podemos ver qualquer dia desses. Respondeu, animada para ajudá-la.
Like · March 18 at 12:01am
Gian Menossi Fernandes — Mmm? – fez um som de dúvida e, depois que
engoliu, perguntou: – Vocês tem? Por que né, acho que todos já viram no
facebook a essa hora.....
Ela comentou, gesticulando para os dois. Não quis ser rude, só quis deixar
claro que se fosse sobre o relacionamento todos provavelmente já sabiam.
— Aliás, parabéns pra vocês. – congratulou, indiferente, levando outro pedaço
de taco à boca.
Like · March 18 at 12:06am · Edited
John Matos — Aff o Face estragou, né? – disse Ophelia, decepcionada, já
tendo engolido. – Não se pode nem mais começar um relacionamento em paz
sem ele anunciar tudo. Pior que a PRISM xereta.
Like · March 18 at 12:07am
Gian Menossi Fernandes — Ué, foi você que postou miga. ...E porque "PRISM
xereta"? – a pergunta era genuína, já que Robyn teve pouco tempo na PRISM.
Like · 1 · March 18 at 12:09am
Laís Figueiredo — Ué – disse Ezra, olhando com uma cara confusa para
Ophelia, mas resolveu poupar-se. — Tá, é isso aí mesmo. Obrigado.
Like · 1 · March 18 at 12:09am
John Matos — Ah é, tem isso né – disse Ophelia, dando de ombros. – É que a
PRISM tinha câmeras por toda a parte e sabia mais sobre nós do que nós
mesmos. Mas esse não é o ponto. Tem outra coisa... A gente vai se mudar da
mansão. Estamos vendo uns apartamentos no Brooklyn e parece que achamos
o perfeito em Park Slope. Vamos visitar hoje à tarde e, se tudo der certo, nos
mudamos quanto antes.
Like · March 18 at 12:13am
Sarah Mello - Vai salvar minha vida de novo! Vamos sim, acho que é só isso
que tá faltando. - sorriu.
Ainda estava um pouco receosa com a ideia, mas não via outra coisa que
pudesse fazer da vida. Atuar ainda era a única coisa que ela sabia e gostava
de fazer. Poderia planejar melhor o que fazer outra hora.
- E você, planeja ficar aqui, voltar pra Vegas...?
Like · March 18 at 12:19am
Gian Menossi Fernandes — Ah é? Que ótimo! – tratou de parecer feliz por eles,
o que não era muito verdade já que isso significava mais amigos indo embora
da mansão. – Que bom que tá dando tudo certo pra vocês. To torcendo aqui.
Ophezra pra sempre!
Levou outro pedaço de taco à boca para não ter que prolongar mais o sorriso.
Não que ela não estivesse feliz por eles, só estava infeliz consigo mesma por
não ter dado rumo algum à sua vida no último mês.
Unlike · 1 · March 18 at 12:23am
Laís Figueiredo — Obrigado! – agradeceu novamente porque era muito
educado, e manter-se falando adiaria a tarefa de comer mais dos tacos. — É
que ela tava precisando ficar mais perto da cidade dela. E eu do meu trabalho.
Foi a combinação perfeita.
Like · March 18 at 12:28am
Gian Menossi Fernandes Robyn concordou com Ezra, balançando a cabeça
em positivo. Não disse nada pois ainda estava mastigando sua comida.
Like · March 18 at 12:30am
John Matos — Obrigada – disse Ophelia, feliz. – Mas não achem que a gente
vai esquecer totalmente de vocês, tá? Vai ter festa de inauguração, a gente vai
subir pra cá sempre que puder... Aliás, podem esperar a gente aqui pra Ação
de Graças! E Natal!
Diferente da maioria ali, Ophelia não queria se desfazer totalmente das coisas
que a remetiam da PRISM. Apesar de tensos, os momentos com os amigos
mutantes foram únicos e mudaram sua vida por completo. Jamais se
esqueceria disso.
Like · March 18 at 12:55am
Kelen Bruchez - Que nada. Se eu posso ajudar, é o que farei. - Respondeu,
sorrindo. - Então vamos marcar outro dia da semana para irmos a alguns
teatros daqui.
Cecília nunca havia negado ajuda para quem precisava. Não era a pessoa
mais altruísta do mundo, mas se podia fazer algo, fazia de tudo pra poder
ajudar.
- Eu vou voltar para meu último ano de faculdade. Artes Cênicas. E estou
vendo uns apartamento por aqui. Já fazia um tempo que pensava em mudar de
Vegas, e acabei gostando daqui. - Assim que terminou de falar, o garçom
voltou com o pedido, não fazendo cerimônias ao levar um pedaço de lasanha à
boca.
Like · March 18 at 1:04am
Sarah Mello - Artes cênicas? Melhor curso, aposto! Tem essa gente doida que
nem meu irmão, que faz astrofísica. O que leva alguém a fazer isso? - disse,
rindo.
Agradeceu o garçom com um gesto de cabeça quando ele serviu a comida.
Começou a comer a lasanha linda e maravilhosa, sem dúvidas de que Cecília
acertara em cheio escolhendo o lugar.
- Acho que daqui a bem pouco tempo todo mundo vai ter ido embora. Já não
sobrou quase ninguém que você conheceu em Vegas... Eu continuo lá só por
causa deles, mas é melhor começar a me acertar também. - disse, seguido por
um gole de seu suco.
Like · March 18 at 1:35am · Edited
Luan Henrique — Nossa, fico feliz que vocês finalmente assumiram, viu. - disse
Violetta depois de toda a repercussão de seu anúncio. — Mas... fico triste
também. Nem todos aqui tem pra onde ir... Eu não sei se deveria voltar para a
Rússia e procurar minha mãe... - disse, num tom melancólico. — Enfim... expulsou a tristeza. — me chamem pra visitar e tomar umas. - finalizou,
voltando a comer.
Like · March 18 at 2:19am
Laís Figueiredo — A mansão estará sempre aqui. – disse Ezra, em uma
tentativa de tranquilizar Violetta. Resolveu ignorar a parte da Rússia; pelo
menos por ora. Mesmo que já conhecesse a russa desde o ano anterior, ele
não sabia quase nada sobre a vida dela. — E é óbvio que vamos chamar.
Todos vocês! Só não conte comigo para “tomar umas” – completou, rindo.
Ele então olha para seu prato. Já havia comido mais da metade do taco, mas
não sabia quanto mais aguentaria comer. Encarar aquele alimento já estava o
deixando com ânsia, mas não poderia simplesmente desperdiçá-lo.
“Você consegue, você consegue”, pensou, enfiando mais um pedaço em sua
boca. Nem o mastigou direito, engolindo-o o mais depressa possível.
Agora sobrava um. Era um pouco grande, mas ele queria acabar o mais rápido
possível.
Enfiou tudo. De uma só vez.
Com o último pedaço em sua boca, ele tentava disfarçar as caretas. Acabou
que a ânsia de vômito voltou, e ele levantou subitamente da cadeira, apoiando
as mãos na mesa:
— Estou satisfeito. – foi tudo o que disse antes de sair apressado para o
banheiro.
Like · 2 · March 18 at 1:19pm · Edited
Kelen Bruchez Concordou freneticamente com a cabeça quando ela disse que
era o melhor curso. - Sem dúvidas. E Deus, que curso é esse? Nunca nem ouvi
falar. - Respondeu, acompanhado Sam na risada.
Observava os movimentos dela, ao mesmo tempo em que comia sua própria
lasanha e tomava seu suco.
- É, eu lembro de alguns rostos que não vi por aqui. Deve ser difícil... Sinto
muito por isso. Mas é realmente bom começar a se arrumar. Sabe, podemos
dividir um apartamento. Um que seja perto do teatro e da minha faculdade. Disse, pensando no assunto. - E ainda ficaremos mais ou menos perto de seus
amigos também.
Like · March 18 at 1:37pm
Lincoln Gonçalves Voltava a olhar para a foto de seus pais que guardava no
criado-mudo próximo da cama. Não sentia falta deles, de forma alguma,
passou a vida distante deles enquanto eles se importavam em ganhar mais e
mais dinheiro. Apesar de tudo, sentia um pesar em saber que estava sozinho –
claro, ainda tinha Samantha e todo o pessoal da PRISM, mas não tinha mais
ninguém com quem partilhasse o mesmo sangue.
"Até seus pais eram contra mutantes...", a fala de Mercury ainda era
relembrada.
Não conseguia engolir aquilo, e tentou desacreditar e não levar a sério o que a
Irmandade o havia dito. Foi preciso dias para refletir sobre aquilo.
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Seus pais não sabiam sobre seus poderes, tampouco sabiam para onde
Antoine estava indo; não havia se despedido ou dado satisfação. Não tinha
possibilidades de eles saberem sobre sua mutação e ainda querer levá-lo para
experimentos em laboratórios. "Eles não tinham compaixão pelo próprio filho?"
Restava-lhe a dúvida e, de fato, era de se duvidar do que seus pais poderiam
fazer... Afinal, não os conhecia muito bem.
̶"̶E̶u̶ ̶v̶o̶u̶ m
̶ ̶a̶s̶ ̶e̶u̶ ̶v̶o̶l̶t̶o̶ ̶..̶ ̶.̶ ̶t̶a̶l̶v̶e̶z̶"̶
Unlike · 2 · March 18 at 5:47pm
John Matos [ 27 de outubro de 2016 | Quinta-feira | 9º C | Ventos fortes | 10h12
]
Like · 1 · March 18 at 9:43pm · Edited
John Matos Ophelia usava pantufas de dinossauro, calças de moletom e um
suéter de lã com estampa de Nova Iorque".
— Mar, preciso falar com você – disse rapidamente Ophelia ao ver a brasileira
sentada em um sofá. Fez então um sinal para que ela a acompanhasse até a
área externa. – Vem cá.
E foi, dando uma corridinha.
[ foto = look ]
Like · March 18 at 10:00pm
Victor Ballagueiro Rapidamente, Marcela corre quando Ophelia a chama e vai
até a parte externa da mansão. Fazia um vento geladinho, o qual ela não
estava acostumada.
— Nossa, fico espantada como o tempo muda tão rápido aqui. Aconteceu
alguma coisa?
Like · March 18 at 10:03pm
John Matos — Não tive muito tempo de falar com você, por conta do seu
trabalho e da correria com a mudança... – disse Ophelia, olhando ao redor para
ver se ninguém bisbilhotava a conversa. – Enfim. Eu tô montando um time. Por
enquanto temos: eu, lena e um policial chamado Isao. E aí a gente pretende
fazer o que fazíamos na PRISM antes de toda a confusão dos sentinelas e...
Morlocks destruírem nossa base. Defender a cidade de ameaças de
aprimorados ou mutantes, limpando o nome da nossa raça e mostrando que
nossos dons podem ser usados para o bem. E aí eu pensei que talvez você
quisesse participar também... Sei que já está adaptada no trabalho no bar,
mas... Enfim, é um convite. Não vou ficar chateada se você não quiser.
Like · March 18 at 10:10pm · Edited
Victor Ballagueiro Marcela não pôde deixar de ficar chateada quando Ophelia a
fez se lembrar da cena dos Morlocks, claro que ela não teve essa intenção e
talvez por isso a jovem relevou e deixou o assunto passar. Convidá-la para um
time especial, combater a cidade e ainda ser gratificada por seus atos era tudo
o que a Sereia queria no momento.
— É claro que eu quero. – diz super animada. – Eu conheci Isao quando passei
a madrugada na delegacia depois do atentado no restaurante, ele até me pediu
para conversar com você mas eu me esqueci completamente. Então era sobre
isso...
Ela abraça Ophelia de repente, mostrando que estava muito mais do que
contente com o convite.
— Pode contar comigo, estou até ansiosa para começarmos a varrer a cidade
de ameaças. Talvez assim eu consiga reverter todo o mal que lhes causei.
Quanto ao Vox, eu pretendo continuar lá sim, trabalho de sexta, sábado e
domingo a noite, mas se caso alguma eventualidade acontecer durante esse
período, eles terão que entender que cantar não é a minha prioridade no
momento.
Like · March 18 at 10:17pm
John Matos — Acontece que é meio complicado você participar morando aqui
em Salem. É mais de uma hora de viagem de carro até Manhattan. Aliás, essa
é uma das razões pelas quais eu decidi chamar o Ezra pra se mudar comigo
pro Brooklyn. Salem é bem pacata. É na Grande Maçã que o circo pega fogo.
Será que a gente não consegue pra você um emprego lá na cidade? Sei que
oportunidades existem. O que não falta lá são bares, restaurantes e casas de
show, ainda mais com vida noturna. Se for seu objetivo a gente podia procurar
algo, talvez um apartamento por lá também... Eu conheço bem a região e super
te ajudo. Mas como disse, é uma mudança e tanto e só se você realmente tiver
disposta. Não vou forçá-la.
Like · 1 · March 18 at 10:28pm
Victor Ballagueiro Foi um baque inicial quando Marcela finalmente percebeu
que a coisa não era tão simples. Estava apaixonada pelo Vox e realmente não
pretendia sair de lá, mas como já havia dito antes, tinha suas prioridades. O
pior é que também deveria sair da mansão, onde o conforto e mordomia
sempre esteve presente. Marcela nem tinha juntado tanto dinheiro e tudo o que
conseguiu até agora gastou com roupas.
— Eu não sabia que deveria ir pra Manhattan. Erm... E-Eu quero muito mas,
não tenho dinheiro pra alugar alguma coisa por enquanto.
Like · 1 · March 18 at 10:42pm
John Matos — Tudo bem, Mar. Se for realmente sua intenção, vai juntando o
seu salário aí daqui um tempo você revisita a ideia. Ou participar com a gente
quando você tiver por lá. Eu até te chamaria para dividir o apartamento comigo
se não fosse com o Ezra. Com o namoro ia ficar meio constrangedor. Pros três.
Mas pra ele, em especial.
Ophelia estava um pouco decepcionada, mas entendia por completo o lado de
Marcela.
Like · 1 · March 18 at 10:51pm
Victor Ballagueiro — Obrigada pelo convite. Consigo visitar vocês durante a
semana, inclusive estou pensando na ideia de comprar uma moto, minha
habilitação foi transferida do Brasil, então eu estou legal para pilotar. – sorriu
com esperança. – Vou tentar inclusive um trabalho nos dias que estou livre pra
poder financiar uma moto logo. Já pensou que engraçado ia ser? Sereia de
Moto hahahahaha
Like · 1 · March 18 at 11:18pm · Edited
John Matos Ophelia riu da comparação de Marcela e concordou. De moto seria
bem mais fácil descer até Manhattan e trafegar pela cidade.
— Enfim, agora preciso ir porque tá frio demais aqui fora – comentou ela,
esfregando os braços sobre o suéter. – Acho que vou voltar pra cama. Até
mais!
Abraçou Marcela e subiu apressadamente pro quarto.
Like · 1 · March 18 at 11:48pm
Sarah Mello Depois da sugestão de Cecília sobre dividir um apartamento,
Samantha falou sobre Violetta, já que a amiga provavelmente não teria pra
onde ir, e Toni, seu filhinho adotado que não podia ser deixado para trás. A
garota felizmente concordou com os dois - apenas eles pois Ophezra eram um
casal e provavelmente morariam juntos, e Samantha não se importava muito
com os outros sry not sry. Uma parte de seu tempo então foi gasto
pesquisando apartamentos no centro da cidade, assim como teatros onde
pudesse trabalhar - além, é claro, de ignorar Ezra. Ainda não dera a notícia a
Toni e Violetta.
~x~
Acordou relativamente cedo, e desceu para tomar seu café da manhã de chá e
biscoitos enquanto muitos ainda dormiam. Em seguida voltou para o quarto e
começou a tocar guitarra. Não estava lá muito afinado, mas dava para
reconhecer. Ela também cantava e fazia a rockstar, já que a porta estava
fechada, mas sua voz não era ouvida por causa do volume do amplificador.
https://www.youtube.com/watch?v=ZucKDddRMSM
Like · March 19 at 1:23am · Edited
Laís Figueiredo Após tomar o seu café-da-manhã, Ezra resolveu que tentaria
falar com Samantha mais uma vez. Subiu até seu quarto e ouviu sem muita
dificuldade o som alto da guitarra que ela havia comprado. A música lembrava
um pouco os Smiths, banda que ele conhecia muito bem graças aos dias na
moradia universitária em Lancaster.
— Ei, Sam! – gritou o mais alto que conseguiu. — Por favor, deixa eu explicar.
Like · March 19 at 1:31am
Sarah Mello Ao ouvir o grito de Ezra (super sentidos, bitch), Samantha para de
tocar por um momento. Ela dá uma respirada funda pra desestressar, abaixa
um pouco o volume da guitarra para que sua voz possa ser ouvida, e emenda
outra música com intenções de shade.
- HOW MANY SPECIAL PEOPLE CHAAANGE? HOW MANY LIVES ARE
LIVING STRAAAANGE? WHERE WERE YOU WHILE WEEE WERE GETTING
HIIIGH? - e continuou fazendo a egípcia.
https://www.youtube.com/watch?v=tI-5uv4wryI
Like · March 19 at 1:36am · Edited
Laís Figueiredo — Abre aí, na moral. – gritou novamente, quase que
suplicando. — WTF Samantha, eu preciso de uma chance pra me explicar.
Ok, essa música já não parecia tanto com Smiths.
Like · March 19 at 1:41am
Sarah Mello Apesar de tentar evitá-lo, Samantha sabia que Ezra não desistiria,
e depois de dois dias inteiros, se viu vencida pelo cansaço. Bufou e revirou os
olhos enquanto deixava a guitarra da cama. Abriu a porta o suficiente para se
mostrar, mas não o suficiente para ser um convite para entrar. Não falou nada,
apenas olhou-o de cima abaixo com a melhor resting bitch face que tinha.
[algo assim]
Like · March 19 at 1:48am
Laís Figueiredo — Olá. – disse, com um sorriso fechado. — Meu nome é Ezra
Yohannis, sou “africano” e tenho 28 anos por convenção porque, na prática,
ainda faltam uns dois meses para eu fazê-los. – ele sabia que insistir para se
explicar, o que ele vinha fazendo há dois dias, não adiantaria com Samantha,
então resolveu fazer graça. — Você não era aquela atriz famosa lá? Amanda
Campball?
Like · March 19 at 11:13am
Sarah Mello Samantha observou Ezra fazendo piada, talvez tivesse rido em
outra ocasião, mas estava com um total de zero paciências.
- Sim. E eu não tô dando autógrafo agora. - disse, sem mudar em um milímetro
sua expressão.
Like · March 19 at 12:53pm
Laís Figueiredo Ezra desviou o olhar e suspirou. As pessoas simplesmente
pareciam gostar de ignorá-lo sem um bom motivo aparente. Pelo menos para
ele.
— Meu Deus, Sam, o que é que eu tenho que fazer pra você parar de me tratar
assim? – perguntou, em um tom bastante indignado. — Eu tô tentando
bastante...
Like · March 19 at 12:56pm
Sarah Mello - Ah, agora você quer falar as coisas pra mim? Que engraçado. respondeu igualmente revoltada.
Deu meia volta e entrou no quarto, sentou na cama olhando a porta com
irritação. Deixou-a aberta para se Ezra quisesse entrar, mas sinceramente
preferia que não.
Like · March 19 at 12:59pm
Laís Figueiredo Ezra entrou rs. Não chegou a se sentar na cama porque,
apesar de tudo que haviam passado nos últimos meses, o etíope ainda tinha
um pouco de medo da ursa. Manteve sua distância.
— Olha, seria muito burro da minha parte não entender por que você está
assim comigo. – começou, colocando a mão no pescoço. — Mas você já parou
pra pensar que tinha um motivo pra tudo isso?
Like · March 19 at 1:02pm
Sarah Mello Não falou nada, só franziu a testa na direção de Ezra como um
sinal para que ele falasse logo.
Like · March 19 at 1:09pm
Laís Figueiredo — Ok, olha – ele começou, respirando fundo. Não fazia ideia
de como ia explicar aquilo para Samantha. — Antes não era nada oficial. Nós
conversamos na segunda mesmo e acertamos as coisas. Mas, tá, já tem bem
umas duas semanas que estamos nessa. Eu e Ophelia concordamos em não
dizer nada porque… – ele hesitou. — ...você ainda estava mal, e eu mesmo
acho que seria muito egoísta da minha parte fazer isso com você.
Like · March 19 at 1:16pm
Sarah Mello - Hm... Você achou que eu ficaria triste por você arrumar uma
namorada enquanto eu perdia a minha? - o espírito da treta estava tão forte
que não deu tempo da bad bater com essa frase.
Like · March 19 at 1:22pm
Laís Figueiredo — ...exatamente. – respondeu, hesitando um pouco, mas
acabou fazendo-o da forma mais direta possível.
Like · March 19 at 1:23pm
Sarah Mello - Ah ta. Agora deixa eu ver se eu entendi: você achou que eu
fosse egoísta a esse ponto e eu deveria te desculpar por isso? - disse, com um
breve sorrisinho irônico.
Like · March 19 at 1:25pm
Laís Figueiredo — Ma- – Ezra se cortou, coçando a cabeça. — Não é isso. É
só que… sei lá. – nesse ponto, ele já tinha desistido. — Pare de me culpar! Foi
uma boa intenção sim. Tristeza não é algo controlável, sabia? Você ia ficar
pensando nisso de um jeito ou de outro.
Sua tentativa de se defender poderia estar piorando as coisas, mas ele não
possuía a mínima noção disso.
Like · March 19 at 1:31pm
Sarah Mello - Você é idiota por acaso? -perguntou bem direta, fuzilando-o com
o olhar. - Você acha mesmo que eu ficaria triste por algo que estava te fazendo
feliz? - balançou a cabeça em negativa, cada vez acreditando menos no rumo
da conversa. - Com tantos motivos pra ficar na merda. Quem sabe, talvez, pela
Aderyn ter morrido. Mas não, eu com certeza ia ficar me remoendo porque
você e a Ophelia estão juntos! - nesse momento já começou a ficar um pouco
mal com tantas citações de Aderyn nesse tipo de assunto.
Like · March 19 at 1:37pm
Laís Figueiredo Começou a ficar um tanto quanto emocionado com as palavras
de Samantha, mas segurou as lágrimas, como estava aprendendo a fazer. Por
ora, manteve-se na postura, e sua racionalidade ordenou que ele parasse de
se defender, pelo menos um pouquinho. Com o “idiota” ele nem chegou a se
incomodar. Já estava mais que acostumado com ter amigos que usam de
palavras nada carinhosas para expressarem seu afeto.
— Eu…………. você é muito legal, Sam. – disse, sorrindo, e ficou olhando para
ela por alguns segundos. Não conseguiu segurar e correu para abraçá-la pela
cabeça, quase sufocando-a. — MAS você também não pode negar que era,
sim, uma boa intenção. – completou, enquanto ainda a envolvia em seus
braços.
Like · 1 · March 19 at 1:46pm
Sarah Mello Estranhando a demora de Ezra para responder, perguntava-se por
alguns segundo se tinha ganhado aquela dr, já que era ela que parecia dar um
sermão nele pela primeira vez na vida.
É então que Ezra corre em sua direção pra um abraço tão desajeitado que ela
quase morreu sem ar, já que ela estava sentada e ele estava em pé. Afastou-o
do abraço com as mãos. Levantou e olhou-o com a cara fechada, apenas por
alguns segundos, antes de dar um risinho e abraçá-lo de um jeito decente
dessa vez.
- Mas você tem que aprender que abraço de urso é coisa MINHA. - brincou,
ainda abraçando.
Like · March 19 at 1:57pm
Laís Figueiredo Ezra também não se incomodou com o seu abraço afastado.
Também já estava acostumado a conviver com pessoas que não sabiam lidar
com sua melosidade. Pensou que ia levar um outro sermão, mas não foi bem
isso que aconteceu: ele definitivamente não esperava que Sam o abraçaria
novamente.
— Desculpa. Por isso e por tudo. Eu ia te contar antes mas… imprevistos, né,
você sabe muito bem do que estou falando. – disse, aproveitando que sua cara
estava escondida no abraço para virar o jogo e dar um sermão implícito.
Like · March 19 at 2:07pm
Sarah Mello Samantha já devia esperar que seu amigo chato falaria alguma
chatice para estragar a vibe. Revirou os olhos momentos antes de soltar Ezra.
- Sério? Não podia deixar pra outra hora? - disse, fazendo a pose do Zac Efron
versão bolada. - Esse sermão é meu, você já tem muitos. - reclamou.
Sentou-se de novo na cama, dessa vez deixando espaço para ele também.
- Você tem que parar de se preocupar comigo o tempo todo. Eu sou adulta, por
mais que você não acredite. - suspirou. - Vamos combinar assim então? Você
vai ser sincero comigo. Porque eu não quero ser a que sempre conta tudo e
não sabe de nada.
Like · March 19 at 2:19pm
Laís Figueiredo Depois de rir, até demais para a situação, da reclamação de
Samantha, sentou-se ao lado dela, juntando as mãos no meio das pernas
abertas, e ouviu ela falar. Era verdade que, muitas vezes, esquecia que a ursa
era adulta. Talvez porque ela agia como uma adolescente rebelde, e se Ezra
não tivesse se intrometido em algumas coisas ela estaria completamente
fodida, mas só talvez.
Sentiu-se um pouco, senão totalmente, culpado pela última frase, e engoliu
seco antes de falar:
— Tem uma coisa. – começou, fazendo suspense involuntariamente. — Uma
coisa que eu não te contei ainda. Não contei pra ninguém. Na verdade, eu
contei pro Charles, mas é porque ele estava longe e… – sentiu que não deveria
ter comentado isso, então foi direto ao ponto. — ...enfim, eu te contaria uma
hora ou outra, porque descobri que vou precisar da sua ajuda. Mas eu não
queria envolver mais ninguém nisso. Absolutamente ninguém. E é só por isso
que você ainda não sabe.
Ele já não sabia mais se queria contar. Estava com medo da reação de
Samantha por ele ter escondido aquilo por tanto tempo. Ficou calado por muito,
mas muito tempo mesmo. E não era só porque a Laís queria dividir o post já
que ia ficar enorme.
Like · 1 · March 19 at 2:32pm
Sarah Mello - O que? - perguntou pra Lais poder dividir o post.
Like · March 19 at 2:45pm
Laís Figueiredo — Meu irmão fugiu de casa. – depois de todo aquele drama,
ser direto era o mínimo que poderia fazer. — Quer dizer, ele disse pro meu
outro irmão que tava vindo atrás de mim, pra ficar comigo, porque ele
descobriu que é mutante também. Mas eu duvido. Da última vez que os vi, ele
me ignorou o dia inteiro. – disse, estreitando os olhos para Samantha. — Só
que é diferente, né, porque eu já estava um tempão sem passar lá. Quase um
ano, graças à maldita ilha. – ele então deixa seu corpo cair sobre a cama e fica
olhando para o alto. — Então eu acho que ele fugiu mesmo, de medo, inclusive
de mim. Foi bem na época dos sentinelas, um pouco antes. Se ele tivesse
mesmo atrás de mim já teria me achado… eu acho? Enfim, já tentei de tudo
que estava ao meu alcance. Eu nem sei se ele veio parar em NY, pode estar
em qualquer lugar, até por lá em Maryland mesmo. É muito difícil prever.
Like · March 19 at 2:49pm
Sarah Mello Ficou chocada com a notícia do amigo. Não esperava por aquilo
numa situação normal, e menos ainda depois das conversas dos últimos dias,
quando ele citou a possibilidade de seu pai ser mutante. Lembrou do
nervosismo que passara por causa de Arthur havia pouco tempo, e
considerando que o irmão de Ezra estava perdido, sabia que ele deveria estar
enlouquecendo durante todo esse tempo. Não demonstrou seu nervosismo
para não deixá-lo mais preocupado; mordeu o lábio inferior antes de falar.
- Olha, eu acho que se algo realmente ruim tivesse acontecido, você já saberia.
Notícia ruim chega rápido. - tentou tranquilizá-lo, realmente acreditava no que
dizia. - Mas você devia ter falado isso antes. Precisamos encontrar seu irmão
antes que ele se envolva com gente que nem a Irmandade - falou essa palavra
com todo ódio. - ou os Morlocks.
Like · March 19 at 3:05pm
Laís Figueiredo — Como eu disse, já tentei o que estava em meu alcance. Por
isso decidi apelar. E é aí onde eu percebi que preciso da sua ajuda. Nesse final
de semana eu volto pros arredores de D.C., onde minha família tá morando,
pra arrumar outro lugar pra eles. E nessa eu vou pegar algumas roupas do
Ephram, e as trarei de volta comigo. – explicou, erguendo seu corpo para
sentar-se novamente. Suas pernas balançavam em um ritmo nervoso. — Você
tem… um ótimo olfato, né?
Ezra sempre tivera vergonha de pedir favores. Mas não era vergonha dos
outros, e sim dele. Uma das coisas que mais o frustrava era não conseguir
fazer as coisas por si mesmo. Infelizmente, fora a única opção que restou.
— Eu tava pensando que a gente podia sair por aí atrás dele, pelas ruas
mesmo… com você farejando fica mais fácil. – concluiu o plano.
Like · March 19 at 3:18pm
Sarah Mello Assentiu com a cabeça para a ideia de Ezra. Não respondeu de
início, ficou pensando sobre, lembrou até do dia da chacina do circo, quando
rastreou a irmã de Aderyn pelo cheiro. Poderia funcionar, sim, mas ainda não
parecia a melhor ideia nem de longe.
- Olha, claro que eu te ajudo, mas você mesmo disse que nem sabe se ele tá
em Nova York... Talvez a gente possa fazer algo mais efetivo, sabe? Além
disso. - acrescentou, para não parecer que estava negando o plano de farejar.
Like · March 19 at 3:43pm
Laís Figueiredo — O problema é que eu não sei como lidar com esse detalhe.
A única informação que eu tenho é que ele poderia ter vindo atrás de mim. Mas
não veio. Por mim não. Estou quase certo disso e… – ele suspirou. — ...eu não
sei mais o que fazer. Já liguei pro 311, fui na delegacia do Central Park, olhei
registros criminais, obituários... ele não está em lugar algum. Ele é um
adolescente, imigrante, até terminou o Ensino Médio mas não é nenhum gênio
não. Ele nem deve saber falar inglês ainda. Como é que uma figura dessas
sobrevive nas ruas?
Like · 1 · March 19 at 3:52pm · Edited
Luan Henrique [14h]
— Srtª Violetta. Me acompanhe, por favor. - Cara Delevingne aparece depois
de alguns segundo em alguma sala do fundo. Alguns momentos antes, as duas
conversavam.
Entrou na mesma sala que Cara estava, e sentou-se. Era um pequeno
escritório todo pintado de branco, com uma mesa de serviço logo em frente a
janela. Havia uma cadeira do outro lado da mesa em que Violetta estava.
— Boa tarde. Sou a Dr.ª Madelline. Heleonor Madelline. - A mulher de cabelos
vermelhos cortados em estilo chanel, até a altura do pescoço, se apresentou.
Ela usava um jaleco perfeitamente branco. Violetta respodneu com um boa
tarde.
— Então, Srta Monteiro. O que tem pra mim hoje?
— Bem… Eu tenho TDAH. - Violetta sentia-se intimamente constrangida com
aquela doutora. Não gostava muito de hospitais.
— Bem, Transtorno o déficit de atenção e hiperatividade. - a mulher escrevia
suas palavras em um diagnóstico. — Vou lhe fazer algumas perguntas, e quero
que responda. Ok? Bem, quais os sintomas que mais a prejudicam?
— Ahn… bem. Desde criança tenho dificuldade em aprendizado. E não consigo
me concentrar totalmente em algo por muito tempo.
— Ok. - a mulher anotava tudo. — E com qual idade os sintomas apareceram
pela primeira vez?
— Acho que com… 3 ou 4 anos.
— Os sintomas são frequentes ou ocasionais?
— Não sei dizer. Acho que ocasionais?
— Alguém da família já apresentou o mesmo quadro que você?
— Eu sei que uma tia minha, por parte de mãe.
— Você tem outros problemas de saúde? Ou já teve.
— Dois comas valem?
— Não se preocupe. - a mulher permanecia séria. — Bem, você disse que os
sintomas começaram bastante cedo. Então me diga, como era seu
comportamento na escola.
— Er… tá… eu nunca fui à escola quando criança. Estudava em casa. E, bem.
Eu tinha dificuldade em aprender. - A pergunta tocou em uma parte sensível de
Violetta. — Hoje em dia, eu estudo de novo. A mesma coisa.
— Bem. Eu precisaria fazer uma entrevista separada com seus pais, ou
melhor, com sua tia também. O TDAH muitas vezes tem causas em fatores
genéticos, então seria bem mais fácil eu fazer uma entrevista com seus
parentes. Isso serve também para entender um pouco mais de como era o
TDAH em sua infância.
— Eu não tenho parentes. Na verdade, não sou nem americana. Eu vim da
rússia. E não tenho contato com meus pais ou familiares a anos.
— Tudo bem. Isso dificulta um pouco as coisas.
A entrevista se seguiu com a drª perguntando sobre o diagnóstico anterior, de
quando Violetta tinha 5 anos. A russa tinha certa dificuldade em responder tais
perguntas sozinha, afinal, ela tinha apenas 5 anos. Perguntas sobre como
eram suas interações sociais com terceiros também foram feitas. A cada
resposta, a doutora anotava no diagnóstico.
— Bem. Apesar de ainda estarmos muito cedo para um tratamento, posso
afirmar com base em suas respostas que você apresenta um grau de TDAH
em nível médio. Marcarei algumas consultas com um psicólogo, olftamologista
e um fonaldiologo. É visível sua dificuldade em lidar com o inglês. Passei um
encaminhamento, e começamos aqui o tratamento. Preciso de um retorno seu
a cada 15 dias, para começar. Normalmente o tratamento se baseia em terapia
cognitiva-comportamental e medicamentos psicoestimulantes. Conversaremos
mais sobre isso em sua próxima sessão. - a mulher entrega uma cópia do
diagnostico junto de um punhado de outras folhas com encaminhamentos para
outros médicos e um marcando o próximo retorno. — Tenha um bom dia. finalizou, por fim.
Violetta saiu da sala e encaminhou-se para a recepção. Entregou os papéis
necessários para Cara.
— Então, começo de tratamento? - a garota perguntou, enquanto usava o
computador.
— É. Eu comecei a estudar e preciso fazer alguma coisa sobre isso.
— Pois bem. Vejo que nos veremos a cada quinze dias, não é?
— Sim, sim. - Violetta estava um pouco apressada para ir embora, pegou seus
papeis de volta.
— Tava pensando, que tal saíssemos qualquer dia desses? Tomar um café,
conversar….?
Aquela pergunta foi uma surpresa para Violetta, que ficou alguns segundos
tentando analisar a situação. Claramente tinha dificuldade em pensar sob
pressão.
— Ah, claro.. podemos sim. - respondeu num impulso.
— Tudo bem, aqui está meu cartão. - Cara lhe entrega um cartão profissional
com o nome da clínica e o número da garota. — É só entrar em contato.
Violetta pega o cartão meio receosa. O guarda e recompõe sua caminhada de
volta pra casa, despedindo-se da secretária antes. Por um lado sentia-se
insegura com todas essas consultas, mas sentia-se feliz por finalmente estar
tratando sua “proklyatiye” - maldição.
[Doutora Heleonor Madelline]
Like · 1 · March 19 at 4:05pm
Sarah Mello - Olha, eu sei que você não vai aprovar... mas é uma situação
importante. - suspirou, pensando em como sugerir isso pro amigo politicamente
correto. - Você sabe que policiais fedem. Eles nunca fazem o trabalho deles
direito sem um... incentivo, e no tempo que eu fiquei presa, eu raramente vi um
incentivo falhar. Nós temos dinheiro, Ezra, podemos arranjar um jeito de usar
os sistemas de rastreamento que eles têm. O Ephram tinha um celular, ou algo
assim?
Like · March 19 at 4:06pm
Laís Figueiredo — Sim, ele tinha um celular, e FOI EMBORA COM ELE. Mas
não atende. Esse é um outro detalhe que esqueci de comentar. Não é como se
o celular dele estivesse desligado, ele realmente não atende. Nem ligando de
números diferentes. – contou, já animando-se um pouco mais com a sugestão
de Samantha. Ele esqueceu que tinha dinheiro, porque até alguns dias
realmente não tinha. — Você acha que dá pra fazer algo com isso?
Like · March 19 at 4:11pm
Sarah Mello - Já é um começo. Tem a chance dele ter se envolvido com o
tráfico também, então é outro lugar para procurar. - começou a enumerar todas
as suas ideias, mesmo que algumas não fossem boas ou úteis. - Se a Ophelia
pudesse falar com os ex-companheiros dela, ao mesmo tempo que nós
procuramos na rua, como você falou, pode ser mais rápido. O Arthur tem
tecnologia disponível na faculdade, também pode ajudar... E em último caso,
se a sua família concordar, eu posso levar o caso pra mídia.
Like · March 19 at 4:24pm · Edited
Laís Figueiredo — ...eu não estava planejando contar isso pra Ophelia. Ela não
precisa de outro irmão perdido na vida dela. – disse, já tendo em mente que
levaria uma bronca de Samantha por isso. — MAS eu reconheço que ela
conhece Nova York como ninguém. E também não tenho mais opções.
Então… – ele parou para ponderar, colocando a mão no queixo. — ...ah, vai
ver ele nem tá nessas. Nós fomos criados pra nunca nos rendermos a bebidas,
drogas, essas coisas. Eu não sei se ele faria isso. Agora, mídia não dá… minha
mãe e meus irmãos mais novos ainda não sabem que eu não estou com
Ephram. Eu acabei mentindo junto com o Eko pra não causar pânico.
Ezra percebeu que ele estava muito mentiroso ultimamente.
Like · March 19 at 4:31pm
Sarah Mello - Tudo bem então. Quer ir na polícia agora? - disse, já se
levantando. - Ah, talvez você deva falar com a Hudson, quando ela aparecer.
Ela tem contatos e é telepata, isso já é muita coisa.
Like · March 19 at 5:00pm
Laís Figueiredo — Nossa, é mesmo. Eu esqueci completamente que a Hudson
era telepata. Isso seria… fácil. – disse, levando a mão à cabeça. — Pena que
não dá pra contar com ela. Tenho a impressão de que vamos demorar muito
para vê-la novamente. – e respirou fundo — Vamos pra polícia agora. Só
preciso pegar o número dele lá no meu quarto, tá num papelzinho. Espero que
dê certo sem que ele atenda… porque ele não vai.
E saiu, em direção ao seu quarto, de onde seguiria juntamente com Samantha
para a delegacia.
Like · March 19 at 5:12pm
Sarah Mello Trocou de roupa enquanto Ezra buscava o celular, não queria ficar
congelando na rua de novo. Foi esperá-lo perto da porta.
Like · March 19 at 6:12pm
Laís Figueiredo O etíope buscou o papelzinho com os números de sua família
rapidamente, indo até a porta tão rápido quanto. Os dois então seguiram até a
delegacia próxima ao Central Park, a que Ezra visitara da última vez, e que por
acaso também era a de Isao, mas ele não estava lá no momento em que
chegaram.
— Eu já estive aqui antes, mas não deu em nada… acho melhor você ficar com
a parte do suborno. Tenho zero experiência com isso. – disse para Sam, ainda
na porta do local.
Like · 1 · March 19 at 6:42pm
Sarah Mello Antes de ir de vez para a delegacia, lembrou Ezra que deveriam
fazer uma última parada no banco. Como a quantidade de dinheiro a ser
retirado era muito alta, não foi possível fazê-lo no caixa eletrônico, tiveram que
pegar fila. Foi relativamente rápido, com exceção de uma senhorinha na frente
dos dois que demorou meia hora para pagar a conta da Netflix.
Chegando ao caixa, o máximo que Samantha conseguiu que fosse liberado em
apenas um dia foram 15k dólares, e teve que passar por uma série de
verificações para provar que era ela mesma. Precisou intimidar o gerente
branco azedo uma vez quando ele foi chamado, no início do atendimento, e
pareceu olhar torto para Ezra só por ele ser negro. Depois de quase uma hora
e meia, conseguiram sair com o dinheiro.
~x~
Chegando à delegacia, não ficou muito à vontade, mas soube disfarçar muito
bem, diferentede Ezra que deixava o nervosismo nítido.
- Eu também não tenho. - deu de ombros. - Mas não deve ser nada difícil.
Dirigiu-se à parte mais afastada do balcão, onde havia um policial sozinho com
quem poderia conversar em particular.
- Boa tarde. Eu e meu amigo - não apontou para Ezra para não encrencá-lo
caso desse errado - estamos com um problema bem delicado e precisamos de
ajuda.
Unlike · 1 · March 19 at 7:06pm
Laís Figueiredo [Resumo pq o John é ridículo]
Após o suborno realizado com sucesso por Samantha, Ezra descobriu que, na
última vez que o número de seu irmão havia atendido uma ligação, ele estava
em Nova York, no meio do Central Park. O “remetente” da ligação também
estava na cidade. O ocorrido, porém, já tinha quase um mês. Com a promessa
de um pouquinho mais de incentivo, conseguiram fazer com que os policiais se
prestassem a fazer a busca pela área, sob o aviso de que não era garantido,
ainda mais se o rapaz estivesse sem documentos.
[ACABOU]
Like · March 19 at 7:18pm
John Matos skip para o dia 25 de dezembro
nasce o menino frank jesus, messias do mutantes. acontece q a ophelia n
perdeu o bebe, era uma ilusao ela ainda tava gravida
o bebe nasceu uma cobra de diamante pq ele é filho de Ophudson. a hudson
tava desaparecida pq ela tava preparando as coisas pro bebe. no dia 25 pouco
dps do parto ela apareceu com o enxoval e expulsou todos da mansão pq o
frank jesus tinha q crescer sozinho e afinal aquela era a herança dele
fico só Ophudson e o bebe frank na mansão (a ophelia mando o ezra embora
pq ele era só fachada. ela n queria assumir a relação com a hudson mas agr q
nasceu o bebe ela n tem vergonha)
o bebe ja ficou adulto na virada do ano e ele declamou 2017 como ano dos
mutantes. o poder dele é mudar de aparencia pq ngm merece ser uma cobra
de diamante pro resto da vida. ele tb pode controlar mentes.
no fim do dia 1 de janero de 2017 ele fez todos os humanos se jogarem no mar
pra só ter mutante no mundo (inclusive o dudu rip dudu). ele ganhou a causa
mutante e a hudson nao precisou mais fzr prism, só que ela n queria saber dos
antigos prismaticos por isso mandou eles pra longe num lugar bem ruim tipo
brasil pq la tinha um mutante poderosissimo chamado bolsonaro q cuspia
merda pela boca. ele prendeu os prismaticos e usou eles de escravos pro resto
da vida
fim
Unlike · 8 · March 19 at 7:27pm
John Matos [ 31 de Outubro de 2016 | 11º C | Céu estrelado, Lua Nova | 20h13
]
As pessoas começavam a chegar na festa de Halloween da mansão Hudson,
que fora completamente decorada com falsas teias de aranha, morcegos,
abóboras, caveiras, aranhas e todas essas coisas típicas de Halloween.
A festa fora planejada para acontecer no quintal interno da casa, onde ficava a
piscina. Luzes multicoloridas eram a única iluminação. Pufes em formato de
abóbora serviam para aqueles que não gostavam de "balançar o esqueleto" na
pista de dança, que nada mais era que um enorme tapete de vidro com o
desenho da cabeça de um sentinela, feito sob encomenda. Na grande mesa de
aperitivos, decorada com uma toalha alaranjada e com desenhos de teias de
aranha, diversos quitutes assombros e drinks com nomes vindos de um filme
de terror aguardavam para serem consumidos.
Ao fundo, tocava 'The Monster', de Eminem ft. Rita Ora.
Ophelia dançava com música, segurando uma taça de tequila em uma mão e
balançando a outra. Vestia faixas na cabeça e no corpo. Estava maquiada para
parecer que estava realmente doente. Sempre que perguntavam ela falava que
estava fantasiada de Cecília.
Like · 3 · March 19 at 8:00pm
John Matos [ Fantasia da Ophelia ]
Unlike · 1 · March 19 at 8:04pm
Laís Figueiredo Muita coisa aconteceu nos dias que o John resolveu skipar.
[SEXTA-FEIRA, 28]
Ainda sem contar nada, Ezra saiu à tarde para o passeio de helicóptero com
Ophelia, e, em um plot twist, quem acabou ficando com medo foi ele, que só
subiu no transporte porque havia pagado caro pelos ingressos. Após o tour, os
dois ficaram vagando pela cidade, voltando para a mansão apenas tarde da
noite.
[SÁBADO, 29 e DOMINGO, 30]
Logo cedo, saiu sozinho rumo a Baltimore, onde sua família o esperava para
acertar a mudança. O etíope tinha pensado em chamar Ophelia para ir naquele
dia, mas decidiu que deixaria para quando estivesse tudo certo. Além do mais,
ainda tinha o detalhe de Ephram, que ela nem sabia que existia. Ficou com
medo que algo revelasse que o garoto estava sumido, portanto seria melhor se
ela encontrasse com sua família depois que tivesse ciência de tal fato.
Mais uma vez, com o suporte de seu irmão, mentiu para a mãe, dizendo que
Ephram teve um compromisso e não pudera ir, mas que ele estava bem e com
saudades. Doía muito ter de fazer isso, mas não queria ver sua mãe cair em
depressão novamente.
Eles se mudaram para um apartamento bem bacana na cidade de Lewisburg,
Pensilvânia, e tudo ficou legal. Antes de ir embora, Ezra também pegou as
roupas que comentara com Samantha.
[SEGUNDA, 31]
Ezra voltou para a mansão na segunda, no dia da festa, pela manhã.
Aproveitaria aquele dia para se despedir de tudo e de todos, inclusive de suas
férias prolongadas, que tinham o fim marcado para a manhã da terça-feira.
Estava sentado ao lado de Mustafa (o muçulmano gay da última saga do Ezra)
em uma das abóboras com sua fantasia de Erínia, tomando refrigerante.
Apesar de gostar bastante de dançar, aquele não era seu tipo de música, então
nem se dispunha.
Like · 2 · March 19 at 8:53pm · Edited
Gian Menossi Fernandes Robyn se ocupou em preparar as coisas da festa na
semana que antecedia ela, dando um toque final final nas decorações e
ajudando quem é que estivesse fazendo as comidas.
No dia 31 ela já estava um tanto cansada das coisas laranja da festa. Estava
sentada em um sofá, até por que sua fantasia de Marcela não permitia que ela
andasse com muita facilidade. Sua perna de sereia estava estendida no sofá,
ocupando todo ele. Estava tomando ponche e comendo algum salgadinho,
esperando o John anunciar a ação do seguir, ou até mesmo alguém vir
conversar com ela.
Like · March 19 at 8:13pm
John Matos — Ei, vamos animar aí! – disse Ophelia, dançando enquanto
andava na direção de Robyn.
E então começou a tocar "Thriller" de M.J..
— ESSA TU GOSTA, EZRA – disse Ophelia, tentando convencer o namorado
a dançar também. Começou a fazer a dancinha tradicional.
Like · March 19 at 8:20pm
Gian Menossi Fernandes — Eu tô animada! – protestou. – Só não tô disposta.
Fazer fantasia de Marcela não foi uma boa ideia. Minhas pernas tão presas, é
difícil até de ficar em pé. Sinto muito, Ophe.
Like · March 19 at 8:25pm
John Matos — Eu te ajudo a fazer ficar mais móvel – disse Ophelia, puxando
um pouco as ataduras na mão pra revelar a garra afiada de quase cinco
centímetros.
Like · March 19 at 8:26pm
Laís Figueiredo Ezra fez um sinal de positivo para Ophelia e virou-se para
Mustafa:
— Vai ficar aí parado? – perguntou, já se levantando do pufe de abóbora.
— Eu tô de boa… – respondeu o garoto, sem se mover do lugar.
— Você deveria tentar falar com ele. – disse Ezra, apontando o dedo para
Arthur, o irmão de Samantha. — Fica a dica.
E correu para dançar MJ.
<O Mustafa, pra quem não lembra>
P.S.: Ele tá fantasiado de vampiro.
Like · March 19 at 8:31pm · Edited
Luan Henrique Violetta já havia passado um pouco da conta, e olha que a festa
havia acabado de começar. Esperava por Cara, que a contatou a uns dois dias.
Quando soube da festa na mansão, Cara se autoconvidou imediatamente.
Sua fantasia era de simples: um chifre de diabo e um rabo. Empunhava
também um tridente.
Like · March 19 at 8:28pm
Kelen Bruchez Cecília ajudou em todos os detalhes da festa durante aquela
semana. Perfeccionista como era, tudo saiu o mais perfeito possível. Também
arrumou para si uma fantasia que teve que dar seus próprios reparos.
Ela e Samantha planejavam se mudar para o novo apartamento na semana
seguinte, junto de Vio e Toni. Estava muito feliz, já que não iria morar sozinha
como imaginava.
No dia, passou a tarde se arrumando, aliás, não eram maquiagens fáceis, mas
já estava acostumada. Quando pronta, foi para os jardins, onde a festa
acontecia.
Conversava com algumas pessoas que chegavam, um copo de suco em sua
mão. Pensava seriamente em chutar o pau da barraca naquela noite e beber
as bebidas alcoólicas, mas ainda só pensava nisso.
Quando Thriller começou a tocar, se junto a Ophelia na pista de dança,
repetindo seus passos de dança.
- É, todos nós realmente precisávamos disso. - Comentou com a naja, soltando
uma gargalhada. Ainda estava levemente irritada com a mulher por dizer que a
fantasia dela era si nos dias em que estava toda enfaixada.
Like · March 19 at 8:58pm · Edited
Gian Menossi Fernandes — Ô, não! Não vai rasgar minha fantasia não! –
retraiu as pernas, afastando-as de Ophelia. – Daqui a pouco eu subo e dou um
jeito. Espera eu descansar um pouco, depois eu danço com você.
Like · March 19 at 9:09pm
Sarah Mello Samantha chegou atrasada na festa. Teve que ir buscar o irmão
no aeroporto de Newark no fim da tarde, e o trânsito de Nova York, como
sempre, prendeu-os por horas.
Chegando à mansão, subiram direto para se arrumar, sem falar com mais
ninguém. Arthur estava bem mais viado depois de se assumir, mas foi só
quando ele apareceu vestido que Samantha realmente se espantou. Ajudou o a
se maquiar, depois ele ajudou-a a se maquiar.
Desceram para a festa, ela de uma serial killer de um filme de terror antigo, ele
de vestido de carne da Lady Gaga (que não era realmente de carne, mas bem
realista). Samantha passou na mesa de bebidas, servindo-se de um drink,
enquanto Arthur levou a sua para a pista de dança.
A jovem se aproximou de Ezra, que parecia desanimado - pra variar-, e falou
com ele depois de um gole.
[SAM] - Que peitão, gata! Eu até pegava se não tivesse barba. - zuou.
Enquanto isso, Arthur juntou-se a Ophelia e Robyn na pista, não precisava
estar bêbado para começar a coreografar.
[ARTHUR] - Oi, meninas! Nessa pista de dança eu vou me jogar assim, ó! - e
continuou e rebolando.
Like · 1 · March 19 at 9:26pm
Laís Figueiredo Ezra riu do comentário de Samantha:
— E o que é que você tem contra mulheres de barba, hein??? – brincou.
Mustafa não chegou a falar com Arthur, mas se juntou a ele, Ezra e às meninas
para dançar.
Like · March 19 at 9:48pm · Edited
Caio Silveira Aquele era provavelmente o último dia de Andreas na mansão,
suas malas e o apartamento novo já estavam prontos, a única coisa que faltava
era se despedir de seus amigos. Desceu as escadas calmamente e sentou-se
ao lado de Robyn, estava fantasiado de elsa bem garota pq Gian Menossi
Fernandes me lembrou de uma fantasia que nao é cliche. - Como você vai
dançar com essa roupa? -Perguntou encarando a fantasia de sereia da garota.
Like · March 19 at 9:56pm · Edited
John Matos Apesar do frio do lado de fora, umas máquinas que lembravam
secadores de cabelo gigantes soltavam uma névoa quente que dava um clima
fantasmagórico e mais ameno no local. Tecnologia com o logo da PRISM
estampado.
Ophelia se acabou de dançar com Thriller, fazendo coreografia sincronizada
com os amigos e alguns estranhos nas horas do refrão.
A próxima música era "E.T. de Cher Lloyd ft. Kid Cudi". Ophelia foi pegar uma
tacinha de margarita e já voltou pra pista, balançando os braços.
— Já comeu, Ez? Tem uns dedinhos ali que tão uma delícia – disse, apontando
pra mesa. Já estava meio alegre.
Like · 1 · March 19 at 9:50pm
John Matos — 'Boy you're my lucky Star...' – cantou Ophelia, olhando para
Ezra e mandando um beijinho na parte do "K-kiss me".
Like · March 19 at 9:52pm
Lincoln Gonçalves Terminava de averiguar sua aparência em frente ao
espelho. Havia adorado a fantasia, desde o chifre do unicórnio e as asas do
pegasus até o rabo. Sentia-se maravilhado trajado naquela fantasia. Estava
ansioso para saber o traje dos outros.
Logo no quarto dava para ouvir a música tocando no fundo. Fechou a porta e
saiu em direção até o quintal.
— KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Desculpa Ezra! — disse assim que se
aproximou do grupo.
Curvou-se para frente para segurar o riso e deu uma pausa na fala. Ergueu a
cabeça novamente e continuou a rir.
— Vestido de demônio, credo!
Unlike · 2 · March 19 at 9:53pm
Laís Figueiredo — Uns dedinhos?¿? – perguntou Ezra, um pouco assustado.
— Ah... – demorou um pouco para ele se tocar — Eu dei umas beliscadas sim,
mas ainda não comi esses dedos não. Vou pegar já já.
O etíope já tinha parado de dançar. Ficou parado no meio das pessoas, com
uma expressão que beirava o medo, e levantou uma sobrancelha quando
Ophelia mandou o beijinho para ele.
Por um segundo, desejou estar bêbado também.
Like · March 19 at 9:59pm · Edited
Gian Menossi Fernandes — Pois é migo, não sei. – suspirou, parecendo um
tanto derrotada. – Não pensei nisso quando fiz a fantasia. Sem contar que tá
um frio aqui.... Quando eu criar coragem eu subo e troco de roupa, por que não
vai rolar ficar com essas nadadeira até o fim da noite. Aliás, adorei sua
fantasia, parabéns!
Like · March 19 at 9:58pm
Sarah Mello - A Ophelia que não tem nada contra, pelo visto. - riu, ao ver a
mulher-cobra beijar a mulher barbada.
Terminou de tomar seu drink em um gole, mas não estava na vibe de aloprar
dançando. Ainda. Deixou o copinho de plástico em uma mesa e pegou dois em
seguida. Começou a beber um, e levou o outro na direção de Toni, entregando
ao garoto com cuidado para não derrubar seu facão de plástico.
- Pronto pro segundo porre? - disse, estendendo o drink para o garoto. - Esse é
levinho, pode beber.
Like · March 19 at 10:06pm · Edited
Caio Silveira - Obrigado
...Eu posso te esquentar se você quiser... Isso não era pra soar tão sexual
quanto pareceu mas de qualquer forma... Eu posso estar de ice Queen mas
gelo não é meu único domínio. - Concluiu o garoto com um sorriso cínico.
Like · March 19 at 10:05pm
Lincoln Gonçalves — Ai ai... — soltou como de praxe após uma gargalhada,
enquanto retomava o ar. Deixou seu olhar sair para longe dos peitões de Ezra.
Antoine estava indo na direção de uma mesa até perceber Samantha se
aproximar com um copo em mãos. Ia pegá-lo, mas antes fixou o olhar no rosto
da garota e voltou a rir.
— SAMMM! hahahaha Você não sabia que era pra vir fantasiada? —
perguntou, pegando o copo — Você tá com a mesma cara de psicopata...
Unlike · 2 · March 19 at 10:09pm
Laís Figueiredo Ezra comeu um dos dedinhos. Estava mesmo gostoso, então
ele pegou outro e mais outro, até decidir ficar ali mesmo, perto da mesa.
Like · 1 · March 19 at 10:12pm
Gabriel Ribeiro Depois do que havia passado com Samantha, Jane
recomendou que evitasse sair do quarto até a poeira baixar um pouco. Foi isso
que fez, não queria se frustrar de novo com um passado inexistente. Fazia
suas refeições em seu quarto, pois Guadalupe levava até ela.
[Dia 31]
A jovem passara o dia inteiro escutando correria e conversa pelos corredores,
mais do que o comum na mansão. De noite, um tempo depois de sair do
banho, escutou música vindo do quintal, e resolveu averiguar o que era. Estava
com um pijama turquesa, a parte inferior calça e a superior uma blusa de
mangas curtas, e com um par de pantufas com rosto de raposa nos pés. Saiu
caminhando pelo corredor, receosa e levemente nervosa com medo de ser
descoberta. Parou em frente a sala, não notou ninguém então foi até uma
janela com cortinas semi-abertas, e espiou. A primeiro momento, se
surpreendeu com a festa,mas lembrou que era Halloween. Continuou
observando as decorações e o pessoal dançando.
Like · March 19 at 10:13pm
Sarah Mello "Ele já tá bêbado???" franziu a testa.
- É, mas hoje eu tô suja de sangue de verdade. - falou de maneira
extremamente convincente, só pra ver a reação do garoto. Depois continuou
bebendo seu drink fazendo carão.
Like · March 19 at 10:19pm
John Matos 'Werewolves of London' tocava quando Ophelia foi mordiscar uns
dedinhos feitos de biscoito com amendoim. Fazia o uivo da música enquanto
comia. Foi então que reparou que os morceguinhos de jelly-gum tinham
acabado e foi repô-los, indo até a cozinha.
— Já volto! – anunciou, fazendo um aceno e levando a tigela.
Lá, revirou o saquinho com os doces sobre a tigela e olhou a janela, vendo
algumas crianças correndo.
— Coitadas, tão assustando elas – disse ela, rindo. – Depois vou lá fora
assustar algumas também.
Foi então que viu alguns adultos também correndo. Dezenas. Foi aí que ela viu
o que os perseguia: uma legião de enormes bolhas gelatinosas alaranjadas.
Uma delas conseguiu alcançar um rapaz e subiu sobre ele, o absorvendo.
Menos de três segundos depois voltou a se arrastar atrás dos outros.
Ophelia correu de volta pra festa.
— Gente! Têm algo errado! – disse, assustada.
Like · March 19 at 10:24pm · Edited
Gian Menossi Fernandes Robyn riu da insinuação de Andreas.
— Seria ótimo. Mas... sei lá, não precisa. – olhou para o menino por um tempo,
desviando seu olhar para a pista logo em seguida. – Eu aguento um pouco do
frio.Você... não ta a fim de ir dançar com os outros?
Não pretendia, mas do jeito que falou parecia estar mandando Andreas
embora. Só notou depois que falou, enquanto esperava a resposta dele. Tratou
de contornar a situação, para não ficar tão estranho.
— Éé.... Bom, por que eu vou subir pra tirar essa fantasia infeliz. Té daqui a
pouco.
Sofreu para ficar de pé e seguiu para dentro da casa a passos curtos, devido a
pouca mobilidade que a fantasia lhe dava. Dentro da mansão, já ia tirando a
roupa para poder subir as escadas com mais facilidade mas notou alguém
((YUMI)) ali na sala, olhando pela janela.
— MEU DEUS. Que isso?? Quem é você?? – perguntou, assustada. Justo no
Halloween ela vê um vulto na sala. – Que palhaçada é essa de se esconder pra
dar susto nos outros? Eu hein.
Like · March 19 at 10:28pm · Edited
Lincoln Gonçalves — EITA! — exclamou com espasmo.
Sabia que era brincadeira então continuou esboçando um sorriso. Antoine
apreciou toda decoração do quintal. Estava deslumbrante. Levou um gole da
bebida à boca enquanto se dirigia até algumas pessoas novas.
— Quem são esses daí? — perguntou baixo no ouvido da Sam.
Like · March 19 at 10:24pm
Laís Figueiredo Continuava comendo os dedinhos disfarçadamente, pegandoos um de cada vez. Já devia ter comido uns sete, e simplesmente não
conseguia parar. Quando Ophelia chegou, ele se aproximou a tempo de ouvir
ela falar.
— Algo errado? Onde? – perguntou Ezra, que não conseguira retirar a
seriedade das palavras da namorada.
Like · 1 · March 19 at 10:26pm · Edited
Caio Silveira Andreas se levantou e foi ver a treta e ficou com uma cara sem
expressão porque não estava entendendo nada.
Like · 1 · March 19 at 10:26pm
John Matos — Lá fora. Tem uma gelatinas assassinas – disse. E começou a rir
do quão ridículo aquilo soava. – É sério.
E riu mais.
Like · March 19 at 10:33pm
Laís Figueiredo — É por essas e outras que eu não bebo... – disse Ezra, rindo
também, e depois começou a dar meia volta para pegar mais dedinhos.
Like · March 19 at 10:34pm
John Matos Ophelia segurou o riso e foi até Ezra, puxando-o pelo braço.
— É sério. Mesmo – disse, tentando ficar séria. – Vem pelo menos ver comigo.
Like · March 19 at 10:35pm
Laís Figueiredo Ezra suspirou, porque sabia que o que vinha a seguir era ele
cedendo, como sempre.
— Ok, ok... – disse fazendo um bico. — Mas deixa eu pegar mais uns dedinhos
antes.
Ele então correu até a mesa e encheu a mão antes de voltar para Ophelia.
— Certo, cadê a "gelatina assassina"?
Like · March 19 at 10:37pm
Gabriel Ribeiro Estava observando quando escutou alguém lhe chamando a
atenção, notando que a pessoa não a conhecia.
- Ahn... Err... Oi, sou a Yumi... - Nervosismo era notável em sua voz. Yumi
suava frio, e reclamava para si própria por não ter visto a garota entrar. - Eu...
Eu tinha que ficar no meu quarto, por ordem de Jane, a enfermeira... Mas
escutei música e vim ver o que era... - Sabia que iria ficar ruim para seu lado,
mas não tinha oque fazer.
Like · March 19 at 10:39pm
John Matos Ophelia guiou Ezra até a cozinha e apontou para a janela. Mas não
tinha nada -- nem ninguém -- na rua.
Like · March 19 at 10:41pm
Gian Menossi Fernandes — Ah. Yumi, é? Eu achei que fosse um espírito ou
alguma coisa. – confessou, um tanto aliviada. – Meu nome é Robyn. Mas, err,
cê tá bem? Por que se era pra você ficar no quarto acho que você não devia ter
saído, né.
Like · March 19 at 10:43pm
Caio Silveira Sem entender nada Andreas voltou para o sofá que estava
sentando... Não sabia o que estava acontecendo mas não se sentia bem pra
continuar na festa, talvez sair daquele lugar e abandonar seus amigos, que de
certa forma lembravam de sua irmã fosse mais complicado do que parecia.
Like · March 19 at 10:44pm
Laís Figueiredo Ele andou até a janela, abrindo-a logo em seguida. Esticou o
pescoço para fora dela, olhando para os dois lados. Nada. Óbvio.
— Acho que comeram sua gelatina, Ophelia. – disse ele, rindo, ainda com a
cabeça para fora. — Não vou falar pra você parar de beber, mas ao menos
tente não se assustar com suas alucinações...
Like · 1 · March 19 at 10:44pm
Sarah Mello - Aquela Lady Gaga vestide de carne é o meu irmão. A gente se
atrasou porque foi difícil arrumar uma vaca pra matar... - disse, ainda querendo
convencer o garoto. - O resto eu não sei não.
E a próxima música que tocou era Werewolves From London, e Samantha
puxou Toni pelo braço enquanto terminou de beber seu copo em um grupo.
Correu até Arthur, falando alto.
- SOMOS NÓS, ARTHUR! - e puxou ele pra dançar junto com Toni. Várias
lembranças boas vieram em sua mente com "Walking through the streets of
Soho in the rain".
Like · March 19 at 10:45pm · Edited
John Matos — Ezra, eu não tô loucona ainda. E mesmo se tivesse, não têm
isso de álcool dar alucinação – disse ela, tentando parecer séria. – E hoje é
noite de Halloween. Nem 10h da noite ainda. Em uma vizinhança residencial de
classe alta. Cadê as crianças pedindo travessuras ou gostosuras?
Like · 1 · March 19 at 10:45pm
Laís Figueiredo — Às vezes nem é o álcool, é só sua cabeça mesmo. – disse,
olhando para a rua. Era verdade, não havia crianças, mas aquele papo de
gelatina assassina não ajudava Ezra a compreender onde Ophelia estava
querendo chegar. — Às vezes elas tão numa festa também... sei lá... você que
sabe dessas coisas.
Like · March 19 at 10:48pm
Gabriel Ribeiro - Estou mais ou menos, bem na medida do possível... Pensei
que o pessoal tivesse contado... - Explicou a Robyn. - Eu... Eu acho melhor
voltar pro quarto antes que alguém me veja... Não conta isso pra ninguém,
muito menos pra Ophelia! - Disse virando as costas e falando sério sobre
manter sigilo. Voltava para o quarto a passos leves e calmos.
Like · March 19 at 10:52pm
Lincoln Gonçalves Antoine teve que aproximar mais dos retalhos de vestido de
Sam para realmente perceber ser real. Tentou disfarçar a cara de nojo quando
viu o vestido de carne do rapaz. Apesar de estranho, aquilo era bem
engraçado.
— Oi! — seguiu até ele para cumprimentá-lo com beijinho — Você que é o
irmão da Sam? Prazer, tio!
Não teve como segurar o riso. Pegou outra bebida e começou a dançar,
absteve-se somente quando viu Andreas sentado em um canto da festa.
— Eu já volto!
Antoine pegou outro copo de bebida enquanto seguia em direção até o rapaz.
De fato, conseguia imaginar como era difícil a perda de Aderyn, se era aquele o
motivo de ele estar daquele jeito (provável, visto que nunca mais o viu ser o
mesmo); contudo, não entendia como aquele humor se estendia por tanto
tempo.
— Oi, Andreas! Pega aí! — ofereceu o copo.
Like · March 19 at 10:54pm
John Matos Ophelia estava ficando irritada com Ezra, até que a porta da
cozinha se abriu subitamente e um Dudu vestido de homem aranha surgiu,
retirando a máscara. Estava ofegante e tinha as gosmas alaranjadas nas
mangas da fantasia.
— Mama!? – chamou, mas Guadalupe havia ido ao banheiro. Ele se virou
então para o casal. – A Judy... pegaram ela... os bichos... Eu não acho que
eram de brincadeira que nem ela tinha achado.
Ele estava realmente apavorado. Judy era sua melhor amiga, uma garotinha
ruiva que morava na mansão ao lado.
Like · 1 · March 19 at 10:57pm
Laís Figueiredo Agora sim: Ezra tremeu nas bases. Aproximou-se de Dudu,
agachando-se para ficar da sua altura.
— Bichos? Que bichos? – perguntou, em tom normal para não alarmá-lo. Foi
então que viu a gelatina em sua manga. — Onde foi isso, Dudu?
"Gelatina!!!!!!!", pensou arregalando os olhos. Querendo entender melhor com o
que estavam lidando, pegou aquela gosma em suas mãos.
Like · March 19 at 11:01pm
Gian Menossi Fernandes — Ok, se você quiser ficar aí...... – esperou a garota
sair e seguiu para seu quarto, tirando a fantasia e colocando uma roupa
normal.
Uma calça jeans, uma camiseta listrada com cores outonais e uma jaqueta de
couro preta. Também pegou um cachecol, também em cores outonais, apesar
de achar ser demais, iria carregá-lo caso fosse necessário. Desceu as
escadas, dirigindo-se de volta para o quintal.
Não se importava de não estar fantasiada, afinal, todos já tinham visto sua
fantasia antes. E não iria se submeter à ela a noite toda, levando em conta o
desconforto.
Like · March 19 at 11:02pm
Sarah Mello [ARTHUR] - Oi... sobrinho? - arqueou a sobrancelha, mas logo riu
e cumprimentou o rapaz.
Quando Toni se afastou, ficou um tempo olhando para Samantha com uma
expressão maldosa, antes de rir de novo.
[ARTHUR] - Sam, sua descarada! Quem você engravidou? Tem dedo mágico
agora?! - ele riu mais uma vez, e a jovem percebeu que ele já estava um pouco
alterado.
[SAM] - Dá isso aqui, Art! - disse, tentando tomar o copo.
[ARTHUR] - Aqui não, mana! - e puxou o copo para perto de si.
[SAM] - Eu não vou carregar ninguém pro quarto. E eu não tenho esperma, pra
sua opinião. - disse, enfim tomando o copo do irmão e bebendo-o em um gole
só.
[ARTHUR] - Ei! Sua ridícula!
[SAM] - Vai procurar um homem, vai! Aquele ali tá olhando pra você há
séculos. - e apontou para o amigo de Ezra.
Sem responder mais nada, Arthur foi até Mustafa, sentando-se ao lado dele e
puxando assunto com um simples "oi, gato". Samantha foi até a mesa de
bebidas e pegou mais um copo. O metabolismo de urso atacando novamente,
bebera quatro copos e estava ainda completamente normal. Pegou mais um e
foi se sentar.
Like · 2 · March 19 at 11:11pm
John Matos — Na rua! Estava pegando doces e eles vieram. A Judy pensou
que era gelatina de verdade e foi tentar pegar e eles engoliram ela. Eu larguei
meus doces – seus olhos se encheram de lágrima nessa parte. – e corri pra cá.
— Eu disse! – apontou Ophelia, batendo o pé no chão. – Que que a gente faz?
Você tem o número da SHIELD ou algo assim?
-xEnquanto isso, na festa, uma das gosmas escala o muro da mansão e se
esgueira sem ser percebida. Só é notada quando engole uma convidada e seu
namorado grita.
Like · March 19 at 11:15pm
John Matos Enquanto algumas pessoas acham que era alguma brincadeira,
outros correm e mantém distância. A criatura começa a se movimentar mais
uma vez, na direção do aglomerado de pessoas, que se separava.
Like · March 19 at 11:16pm
Caio Silveira - Valeu Toni! -Disse pegando o copo. - O Miha decidiu não se
despedir de ninguém, acho que foi uma boa idéia porque eu tô aqui sem saber
o que fazer. -Riu de si mesmo.
Like · March 19 at 11:18pm
Lincoln Gonçalves — Pode pegar no meu rabo se você quiser! — ofereceu
Toni a Andreas, mostrando o rabo preso atrás, em sua cintura.
Ia se sentar no sofá junto a ele enquanto ele falava algo sobre Mihawk, quando
ouviu o grito de um homem se sobrepor ao som da música, com teor de
desespero e angústia. Antoine deixou o copo cair no chão e seguiu até a
origem do som, procurando entender aquilo.
— EITA PORRA! QUE QUE É ISSO?
Queria agir contra aquela gosma mas estava com receio. Então só manteve
distância.
Like · March 19 at 11:20pm · Edited
Gian Menossi Fernandes Robyn, que havia acabado de voltar para a festa,
ouve alguém gritar e olha para a origem do som. Lá ela vê a gosma e não
entende nada.
Dá um passo para trás, estranhando a aparição.
— O que é isso.....? – sem notar, ela esbarra em Sam. – Ai, desculpa! Você
sabe o que tá acontecendo?? Eu acabei de voltar de lá de dentro........
Like · March 19 at 11:20pm
Laís Figueiredo — Ah, é claro que eu tenho o número da SHIELD! – debochou
Ezra, que já estava começando a ficar nervoso, e logo voltou a falar com o
garoto. — Olha, Dudu, você fica aqui dentro, tá bem? Nós vamos olhar o que
aconteceu, e nós... vamos trazer Judy de volta.
Xingou-se mentalmente por ter adicionado mais um ítem a sua lista de
promessas que ele não sabia se poderiam ser cumpridas, mas já era tarde.
Levantou-se do chão e olhou para Ophelia.
— É a nossa vez. – disse, largando o salto alto e a peruca loira na cozinha e
correndo para fora.
Like · March 19 at 11:23pm
Sarah Mello Estava sentada quietinha bebendo seu drink quando ouviu um
grito e viu uma gosma gigante dourada no meio da festa. "UÉ, será que eu já tô
bêbada???" pensou, estranhando por estar se sentindo completamente normal.
Então sente algo esbarrar em seu ombro, arqueando as sobrancelhas para
Robyn. Então a garota pergunta da gosma, deixando-a aliviada por não estar
vendo coisas.
- Ahn... não sei. Talvez parte da decoração? - deu de ombros e continuou
bebendo.
Like · March 19 at 11:28pm
Natan Farina Yun-seo ficou um dias afastados do mundo depois daquela
tentativa de assaltado no mercado que ele quase não morreu por pouco. Dias
se passaram e uma festa na mansão ele ouviu falar, com uma entrada triunfal
ele iria penetrar... Colocou sua melhor fantasia e se aproximou da entrada,
ouviu gritos vindo de dentro da casa " Nossa , essa festa está bombando,
pensou ele, pegou sua guitarra e começou a tocar, ele brilhava mesmo, era
uma constelação, tocava rock com o coração, ligou as caixas de som no seu
carro e continuou andando e a mansão ele ia adentrando.
Unlike · 2 · March 19 at 11:30pm
Caio Silveira - Mas que (sapão) porra é essa. - Disse se colocando a frente de
Toni caso as gosmas viessem em na direção deles.
Like · 4 · March 19 at 11:30pm
Gabriel Ribeiro Abria a porta do quarto, quando escutou alguns gritos - " É só a
música! " - pensou. Entrou no quarto, e encostou a porta, mas não a trancou.
Sentou-se um pouco na beirada da cama, quando escutou os gritos ficarem
mais altos e intensos. De saco cheio, levantou-se e voltou para a sala onde
recém estava. Foi até a porta para o quintal, e viu algumas pessoas gritando
com medo de alguma coisa, que ela achava ser decoração da festa, enquanto
alguns continuavam dançando. Ficou na porta, observando a cena.
Like · March 19 at 11:31pm
Lincoln Gonçalves Antoine projetou um constructo de uma lança e tentou
arremessar na geleca dourada. Não sabia qual poder tinha aquila joça, então
ficou atento à defesa.
Like · March 19 at 11:34pm
John Matos Ezra e Ophelia usaram a porta dos fundos da cozinha para ir até a
rua, que estava estranhamente deserta. A Naja puxara as ataduras das mãos
para deixar as garras mais livres e olhava em todas as direções em busca dos
monstros gelatinosos.
— Acredita em mim quando eu falar uma coisa com você – disse ela para Ezra,
ainda olhando ao redor.
Like · March 19 at 11:35pm
Gian Menossi Fernandes — Olha, não acho que é decoração, por que eu
ajudei em grande parte delas.. – pensou um pouco, sem tirar os olhos da
gosma. – Só se for alguma gracinha da Ophelia. Até por que, eu nem to vendo
ela aqui agora.........
Like · March 19 at 11:35pm
John Matos Os construtos de Toni estão sob avaliação e não podem ser
utilizados.
Unlike · 1 · March 19 at 11:35pm
Caio Silveira Andreas tentava usar seus poderes para congelar
superfícialmente a gosma, sem matar um possível hospedeiro ou vítima.
Like · March 19 at 11:37pm · Edited
Gian Menossi Fernandes Robyn percebe Yun Seo mas não dá atenção pra ele
por que não o reconhece. E também porque ele não era uma fucking gosma
laranja.
Like · 1 · March 19 at 11:37pm · Edited
John Matos — YUN! – gritou ela, ao ver o rapaz entrando na mansão. – Ajuda
a gente! Você, por acaso, viu algum monstro enorme de geleia?
Tentou não rir.
Like · March 19 at 11:37pm
Laís Figueiredo — Ah tá, até porque é muito fácil acreditar em um monstro de
gelatina assassino. – retrucou, indignado, também olhando para todos os lados
e em posição de defesa.
Like · March 19 at 11:37pm
Natan Farina Yun parrou de tocar guitarra por alguns segundos e tirou seu
Nitendo DS do bolso. -- Sim sim , aqui ! -- Disse ele se aproximando de Ophelia
e a mostrando um digimon que parecia um cocô de cor alaranjada no display
do console.
Like · March 19 at 11:39pm
Laís Figueiredo Ezra estava confuso.
— Quê?
Like · 1 · March 19 at 11:40pm
John Matos "BLAAARGH"
E então algo comeu o DS na mão de Yun, engolindo a mão do coreano junto.
Ela não fora arrancada porém, mas ele sentia uma grande pressão e sucção
que o puxava para dentro do ser.
— NÃO! ESSE! – disse ela, indo até ele e puxando-o pelo outro braço para que
se livrasse do monstro.
Like · March 19 at 11:42pm
Sarah Mello Apertava os olhos, olhando desconfiada para as gosmas. Apesar
disso, não tinha as visto fazendo nada demais até então, então continuou onde
estava.
- Acho mais provável ela estar comendo o Ezra a uma hora dessas... respondeu. Continuou encarando os bichos e bebendo seu drink no canudinho.
Like · March 19 at 11:43pm
Natan Farina -- AAAAH ! -- Gritou Yun assustado mexendo a mão para todos
as direções -- Tira ! Tira ! Tira! -- Enquanto ele gritava tudo em um metro
quadrado a sua volta começava a flutuar, ele esperava que a gosma se
desprendesse. ( Ophelia e Ezra sobem também)
Like · March 19 at 11:45pm · Edited
John Matos O bicho fica em um tom alaranjado mais escuro, mas não parece
perder consistência com o frio de Andreas. Ele então avança de supetão, como
se desse um bote, e agarra a perna de um rapaz, que cai no chão e pede por
socorro enquanto é puxado.
Like · March 19 at 11:45pm
Gian Menossi Fernandes — É, realmente... – só então a criatura reage a
Andreas, atacando outro homem. – Meu Deus! Esse bicho...... A gente precisa
fazer algo! – pegou no ombro de Sam, como se pedisse ajuda. – Só que eu
não posso fazer nada....
Like · March 19 at 11:48pm
Laís Figueiredo Ezra obviamente se assustou com a aparição repentina do
monstro. Ia tentar ajudar Yun, mas, do nada, começou a flutuar. Não fazia ideia
do que estava acontecendo, mas não gostava nada de estar com os pés em
vão, então cria uma plataforma sob seus pés, e usa um pedaço dela para
atacar a gosma.
Like · 1 · March 19 at 11:49pm
John Matos O ser gelatinoso flutuou como uma ameba, mas continuou preso
ao braço de Yun e avançava cada vez mais.
Ophelia começou a flutuar e soltou Yun, assustada.
— QUE ISSO?! – perguntou, e então começou a atirar algumas das garras
contra o bicho, que apenas absorveu os projéteis.
Ele também absorveu o pedaço de concreto lançado por Ezra.
Like · March 19 at 11:52pm · Edited
Luan Henrique Violetta observa a gosma comer os.convidados sentada
imaginando quando alguma coisa em que a PRISM estivesse envolvida não
daria errado.
Levantou-se quando este atacou um rapaz. A lua era nova, e os poderes da
russa fluiam poderosamente. Invocou uma grande massa de sombras que
encobririam a gosma e a prenderiam. O casulo negro se retraia, apertando a
criatura lá dentro.
Like · 1 · March 20 at 12:10am · Edited
Caio Silveira Andreas jogou a bebida que estava na mão no "extensão" bixo
que agarrava o rapaz usando a umidade para congelar e rachar, assim
tentando decepar aquela parte. Já que tinha a certeza de que congelar aquela
parte não mataria uma possível pessoa dentro da criatura, não se incomodou
de se segurar.
- Jogou a bebida e usou a umidade para cogelar o "braço" do bixo que
agarrava o rapaz.
Like · March 19 at 11:54pm
Laís Figueiredo — Vish. – disse Ezra. — Por algum motivo eu sinto que deveria
ter esperado isso.
Com o final de suas palavras, ergueu uma plataforma sob os pés de Yun
também, e voltou com o plano de puxar seu braço para soltá-lo dali.
Like · March 19 at 11:56pm
Natan Farina Yun fez um vórtice de gravidade encima do bicho estranho
esperando que ele fosse sugado e desfigurado pela gravidade que formava um
espiral o puxando pra dentro
Like · March 19 at 11:56pm
John Matos Andreas lançou bebida contra e congelou a parte que prendia a
perna do homem. Violetta então envolveu a criatura com suas sombras e
acabou "cortando" um pedaço da gosma congelada, que caiu soltando o rapaz
e estilhaçando o gelo. Era perceptível, porém, que apenas a bebida havia
congelado. A consistência da gosma dentro dela parecia inalterada.
É então que esse pedaço de gosma escorre pelo gelo e começa a ganhar vida
própria, se esgueirando na direção de Andreas, mais rápido que seu "pai", que
se debatia dentro do enclausuro de Violetta.
Like · March 20 at 12:00am
Sarah Mello Ficou em pé em um pulo quando o bicho atacou Andreas. Sentiu a
mão de Robyn no seu ombro dizendo que tinham que fazer alguma coisa.
Olhou para ela. Olhou para Andreas sendo engolido. Olhou para ela de novo.
Tudo isso em segundos.
- Não me diga!! - disse, sendo grossa sem querer.
Correndo na direção da confusão com a gosma, tacou o copo em sua mão na
direção da gosma-filha antes mesmo de chegar.
Like · March 20 at 12:04am
Gabriel Ribeiro Não conseguia entender o que era real ou não normalmente
depois de tudo oque havia ocorrido e, aquela situação não ajudava em nada,
deixava a jovem ainda mais confusa.
- Ge-gente... Vocês tão vendo aquela gosma? - Falou gaguejando, surgindo do
lado de Sam e Robyn. A melhor maneira de saber se era falso ou não, era
aquela.
Like · March 20 at 12:08am
John Matos Quando Sam arremessa o copo contra a criaturinha e ela o
absorve. O copo não desaparece, porém. O ser fica no formato do copo e
parece mais lento enquanto se esgueira até Andreas.
Like · March 20 at 12:11am
Caio Silveira - Ohhh Merda. Ficou parado completamente sem reação. "Os
Maeve nasceram para o que? Se fuder, a vida é assim né".
Like · 1 · March 20 at 12:15am
Lincoln Gonçalves — Vai, monamu!
Antoine esperava alguma reação de Andreas, mas não tinha o que esperar.
Envolveu o rapaz em uma esfera e tentou afastá-lo arrastando para longe. Não
havia pensado em levitá-lo para evitar o atrito, apenar tentou puxar a bolha
arrastada para próximo de si.
Like · March 20 at 12:18am
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Caio Silveira
Like · March 20 at 12:19am
John Matos vo bani
Vo bani
Automatically Translated
Like · March 20 at 12:20am
Caio Silveira Kkkkkkk
Like · March 20 at 12:20am
Caio Silveira Se eu fosse afrontosa tirava print e mandava pra ela kkk
Like · March 20 at 12:20am
Sarah Mello baniram vcs???
Like · March 20 at 12:21am
Caio Silveira O john, só pq ele curtiu o "chegou a jessica pra distorcer a
realidade, parece até a feiticeira escarlate"
Like · March 20 at 12:22am
Sarah Mello NÃO CREIO QUE BANIRAM O JOHN
Like · March 20 at 12:22am
Sarah Mello QUEM ELES PENSAM QUE SÃO?
Like · March 20 at 12:22am
John Matos eu nunca nem comentei nada lá
Like · March 20 at 12:22am
John Matos só q eu curti o comentario da feiticeira escarlate aí hj fui ver e ban
Like · March 20 at 12:22am
John Matos n sabia q agora tavam banindo a gnt por ser branco
#racismoreversoexiste
Like · 1 · March 20 at 12:23am
Sarah Mello nossa mas que treta foi essa?
Like · March 20 at 12:23am
Gian Menossi Fernandes — Sim, é real.... – respondeu, só depois notando que
estava falando com Yumi. – Ué, cê decidiu descer? Aliás, você pode fazer algo
para ajudar a parar esse bicho....? Por que eu não.
Like · March 20 at 12:22am
Luan Henrique Não tinha o que fazer para ajudar Andreas. Tentava diminuir
ainda mais o espaço dentro da redoma negra e teleportar a gosma para longe
dali.
Like · March 20 at 12:30am · Edited
Sarah Mello Viu que o capetinha engoliu o colo e continuou vivo e se mexendo.
Depois de ver aquilo, ficou bem óbvio que que bater no troço não adiantaria e
seria uma ideia bem burra. Olhou para os lados, confusa, antes de ver Yumi
chegando perto de Robyn. Não falava com a garota desde o dia do surto, e em
outra situação evitaria, mas não hesitou antes de gritá-la.
- YUMI, TACA FOGO NESSE CARALHO AQUI!!!! - dizendo isso, correu até a
mesa de drinks, de onde catou duas garrafas de vodka, e começou a despejálas no bicho para ajudar Yumi a queimar.
Like · March 20 at 12:27am
John Matos Ezra e Ophelia caem quando Yun puxa a gravidade para baixo.
Junto deles o ser também é sugado e se espatifa no chão, soltando o braço
dele.
— Tá com o braço inteiro? – perguntou ela, ainda no chão, se reerguendo.
Like · March 20 at 12:29am
Natan Farina - Sim - Disse Yun se afastando da coisa gosmenta. -Vocês estão
bem ?
Like · March 20 at 12:33am · Edited
Laís Figueiredo "Que poder loko", pensou Ezra.
— Que poder interessante. E estou bem sim. – disse Ezra, jogado no pedaço
de concreto erguido, fazendo um movimento com os braços que abaixaria as
duas plataformas que havia levantado: uma sob si mesmo e a outra sob Yun.
Like · March 20 at 12:35am · Edited
John Matos • — E você vai ficar segurando ele aí...? – Ophelia perguntou,
apontando para a gosma espatifada. – Que que a gente faz?
Like · March 20 at 12:35am
Gabriel Ribeiro Respirou aliviada ao saber que não era mais uma alucinação
da sua mente quando Robyn disse que também via. Deu um salto com o grito
de Sam, e virou-se para ela.
- Ahn tá. Sai de perto! - Disse sinalizando para Samantha com uma mão e
empurrando Robyn um pouco para trás, com a outra. Manteve uma postura
reta, e puxou ar para seus pulmões. Abaixou a cabeça levemente na direção
do álcool e sopraria uma labareda de fogo na direção dele.
* Yumi soprou uma labareda no caminho de vodka que a Sam fez*
Like · March 20 at 12:36am
Natan Farina -- Ezra coloca uma plataforma encima dele ! - Disse Yun
respondendo Opelhia.
Like · March 20 at 12:37am
John Matos Violetta surge com a gosma ao lado do trio. Por um momento,
porém, ela se desconcentra após o teleporte e a fera começa a escorrer por
uma pequena brecha.
Like · March 20 at 12:37am
Laís Figueiredo — Judy. – lembrou Ezra, levantando depressa. Aproximou-se
da gosma, mas não se atreveu a fazer nada com ela. — Vocês acham que dá
pra abrir... isso?
Like · March 20 at 12:44am · Edited
John Matos • — Se a Judy tivesse dentro dele ela estaria esmagada agora –
disse Ophelia.
Like · March 20 at 12:38am
Caio Silveira - Valeu Toni. -Agradeceu ao menino, momentos depois de Violetta
tirar a criatura de lá. - Meu poder é inútil contra esse bichos... Eles são
resistentes a mudança de temperatura, acho melhor irmos lá pra fora. -Disse
meio indeciso.
Like · March 20 at 12:40am · Edited
Natan Farina -- Primeiro eu queria saber o que é isso amigo -- disse Yun dando
a volta e se aproximando de Ezra e Ophelia.
Like · March 20 at 12:43am
John Matos Sam lança a bebida e Yumi taca fogo. A combinação é fatal. Uma
explosão maior do que todos esperavam acontece, seguida de um grito de
agonia. Estilhaços do copo voam para todo lado, atingindo algumas pessoas. A
criatura, porém, estava reduzida à um líquido laranja escuro que ainda se
incandescia.
Like · March 20 at 12:45am
Laís Figueiredo A atenção de Ezra é voltada para Violetta, que aparece do
nada ao lado dos três. Ele percebe que ela trazia consigo outra gosma, que
escorria aos poucos não sei de onde.
"Era só o que me faltava..."
— Yun! Tem outra ali! – chamou a atenção do asiático, já que seus pdoeres
não seriam efetivos contra a coisa.
Like · March 20 at 12:52am
Sarah Mello Poring derrotado com sucesso. Uma explosão e um grito
assustaram um pouco Samantha, que precisou cobrir o rosto com os braços
para não ser atingida pelos cacos de vidro. Ficou com alguns cortezinhos
superficiais nos dois antebraços. Concentrando em sua audição, conseguiu
ouvir uma confusão na frente da casa, presumindo que mais bicho desse
tivessem aparecido. Sem pensar muito, cata mais duas garrafas de cima da
mesa: uma de tequila e a outra de rum.
- VEM, YUMI!! - gritou de novo, e correu pela mansão na direção da porta da
rua.
Like · March 20 at 12:54am
Gian Menossi Fernandes — Ai! – grita ao sentir o vidro atingindo sua perna.
Um estilhaço estava fincado em sua coxa. – Por que comigo?? Eu não fiz
nada!
Na mesma hora ela tira o pedaço de vidro, talvez por conta da adrenalina. Nem
passa pela sua cabeça se deveria tratar do corte, apenas joga o vidro de volta
no chão. Estava perdida, ainda mais depois da explosão. Viu Sam correndo
com Yumi e seguiu elas, só por curiosidade, já que não poderia fazer nada.
Like · March 20 at 12:55am
Natan Farina Yun tentou projetar um vórtice menor , puxando apenas a gosma
que escorria e a impossibilitando de tomar forma, não queria prejudicar a
mulher ali perto.
Like · March 20 at 12:57am
Luan Henrique Graças ao nerf do John, Violetta teria de teleportar-se junto de
terceiros. Por isso aparece do çado de fora com o pessoal. O teleporte tomou
parte de sua concentração, desfazendo a redoma em volta do bicho.
Se a ação de Yun não desse certo, Violetta materializaria um bloco massiso
negro em cima do bicho, que esmagaria-o.
Like · March 20 at 1:02am · Edited
Gabriel Ribeiro Ficou um pouco surpresa com o tamanho da explosão que
causara junto da vodka, observando a gosma queimar antes de Sam lhe
chamar.
- Tá! Calma amo... Sam! - Por pouco não deixou escapar. Chacoalhou a
cabeça e foi correndo atrás de Sam. - Ei carinha de unicórnio, limpa esse fogo,
por favor! Eu já volto ajudar! - Gritou para Toni.
Like · March 20 at 1:06am
Sarah Mello Atravessou a mansão em segundos, ainda correndo quando
atingiu o lado. Tinha muita gente que ela não parou para prestar atenção em
quem eram, pois viu duas gosmas bem maiores do que o filhotinho que
acabara de matar. Tacou as duas garrafas no chão bem perto de cada uma,
para que se espatifassem e as molhassem.
- SAIDAQUIVAIEXPLODIR!!! - gritou, atropelando as palavras, enquanto deu
abertura para Yumi passar e dar o fatality nos capetinhas.
Like · March 20 at 1:11am
Caio Silveira Andreas usou seu poderes para tirar o calor da "equação" do
fogo, dessa forma extinguindo-o.
Like · March 20 at 1:13am · Edited
Lincoln Gonçalves — Deve tá achando que eu sou dobrador de água, vê se
pode...
Só então Antoine se lembra que fogo não se propaga no vácuo. Ia envolver
aquilo em um campo de força, mas viu Andreas agir por primeiro.
Apenas observou...
Like · 1 · March 20 at 1:14am
Caio Silveira - Só um aviso, tem pessoas dentro dessas gosmas... Não saiam
por aí explodindo elas dessa maneira. - Disse Andreas com semblante sério.
Like · March 20 at 1:19am
Laís Figueiredo — EXPLODIR????? – gritou Ezra, nada satisfeito com a ideia.
— NÃO EXPLODE NADA NÃO, OW!!! A MENINA PODE ESTAR AÍ
DENTRO!!!
Like · March 20 at 1:29am
Gabriel Ribeiro - O que? Que menina Ezra? - Levantou uma sobrancelha,
confusa. - Você não quer "coisar" essa gosma? - Não sabia como se referir a
acabar com a vida da coisa.
Like · March 20 at 1:32am
Sarah Mello - QUE MENINA??? GENTE, A CACHAÇA TÁ EVAPORANDO!!! gritou de volta, sem entender nada.
Like · 1 · March 20 at 1:40am
John Matos Yun suga a gosma para perto de si e longe de Violetta. Nas costas
da criatura, do lado oposto ao vórtex, as silhuetas da moças aparecem, mas
são longo puxadas de volta para o corpo gelatinoso.
— TEM GENTE DENTRO! – grita Ophelia, junto de Ezra, fazendo um sinal
para que Sam e Yumi não atacassem o ser.
É então que, ao fundo, eles veem alguem surgindo por entre as casas,
aparentemente procurando por algo. A pessoa fantasiada em uma roupa preta
e amarela que ninguém parecia reconhecer mal media 1,60 (não tendo como
saber se era uma criança ou um adulto baixo). Ele então se vira na direção
deles e corre apressadamente.
— Afastem-se! – grita ele, saltando na direção da coisa, revelando um vozeirão
másculo meio rouco.
Garras metálicas surgem do punho do homem e ele corta uma boa parcela da
gosma com um golpe só. Em seguida começa a fatiá-la rapidamente, até que
as garotas fiquem retiráveis. Ele as empurra longe contra asfalto, sem a menor
delicadeza, e pula para longe da fera com um mortal para trás.
Ophelia parecia chocada com a precisão do homem, mas corre até Judy, que
conhecia, e começa ajudá-la a se livrar das gosmas em seu corpo. A garota
tremia de frio e desespero.
Like · March 20 at 1:48am
Laís Figueiredo Ezra correu logo atrás de Ophelia para ajudar também. Queria
poder ter um casaco para oferecer à menina, mas estava de vestido. Foi então
que viu a outra pessoa, uma mulher, e resolveu ajudá-la a sair dali.
Like · 1 · March 20 at 1:49am
Sarah Mello Samantha estava nervousar demais para pensar na chegada do
desconhecido, pensaria sobre isso no próximo post.
- AGORA ANDA YUMI, O ÁLCOOL VAI SECAAARRR!! - quase surtava sem
poder fazer mais nada.
Like · March 20 at 1:50am
Gabriel Ribeiro - Hum... Essas pessoas que estavam dentro. Que nojo. - Falou
sem surpresa na voz, quando o homem apareceu. - Ok Sam, calma. Saiam de
perto se não quiserem explodir juntos. - Levantou o peito, e deixou ar entrar em
seus pulmões. Soprou então uma labareda na direção do álcool. Com o uso
frequente do poder, sentiu sua garganta arder com o fogo, e depois de soprar,
caiu no chão, com a garganta ardendo e pedindo por água.
Like · March 20 at 1:54am
Laís Figueiredo Ezra saiu de perto levando a moça em suas costas.
Like · March 20 at 2:01am
Gian Menossi Fernandes Só depois que Robyn tava na rua que o Gian lembrou
que ela não ia enxergar nada e ficou perdidissíma, grudando na primeira
pessoa que encontrou (Vio) para poder se guiar.
Like · March 20 at 2:13am
John Matos Yumi então incendiou as duas gosmas, que explodiram,
empurrando aqueles que não estavam longe o bastante.
— Vocês são mutantes ou algo assim? – perguntou o homem fantasiado. Antes
da resposta, porém, ele apertou algo em sua orelha. – Magrão, acabei de ver
dois neutralizados aqui. Quantos faltam? – ele diz, não olhando para ninguém
em específico. Depois de alguns segundos sem falar nada, apenas
concordando com a cabeça, ele aperta a orelha mais uma vez e olha para o
grupo. – Era o último. Bom trabalho.
Like · March 20 at 2:23am
Laís Figueiredo — ...nós somos mutantes. – respondeu Ezra. — E você é...?
Like · March 20 at 2:26am
Gian Menossi Fernandes Robyn tossiu, incomodada.
Like · March 20 at 2:27am
Sarah Mello Abaixou-se perto de Yumi, que caiu tossindo.
- ... tudo bem? - perguntou mesmo sabendo que não.
Like · March 20 at 2:31am
Gabriel Ribeiro Conseguiu sentar-se no chão depois de soprar o fogo, mas
tossia intensamente, e em algumas tossidas, saindo brasas de sua boca de vez
em quando, mas nada muito exagerado. Ao notar a aproximação de Sam,
sinalizou que não com a mão, e virou para o lado, onde tossiu por uma última
vez. Virou para ela, respirou fundo e...
- Água. - Pediu.
Like · March 20 at 2:37am
John Matos — O nome é Wolverine, xará – respondeu o homem, nada
simpático, se virando de costas para o grupo e saindo sem se despedir.
Ophelia havia caído de quatro com a explosão e começou a bater a calça
quando se reergueu.
— Vamos levá-las pra dentro, Ez – disse, ajudando a outra jovem, que também
estava apavorada.
Like · March 20 at 2:37am
Sarah Mello - Tá.
Samantha buscou a água.
- Toma sua água.
Unlike · 1 · March 20 at 2:38am
Laís Figueiredo "Ué, até onde eu sei eu não me chamo Wolverino", pensou
Ezra, mas logo esqueceu que aquele homem tinha estado ali.
— Isso, vamos. – disse, voltando a prestar atenção na vida. — Err... deixa que
eu levo essa aí. Traz a pequena. Fica mais fácil.
Like · 1 · March 20 at 2:42am
Gian Menossi Fernandes Robyn seguia alguém para não se perder. A
iluminação dos postes não era o suficiente para ela enxergar bem.
— Eai o que aconteceu? Ta todo mundo bem? O bicho morreu né? porque eu
ouvi a explosão.
Like · March 20 at 2:48am
Gabriel Ribeiro Quando Sam voltou com a água, a raposa virou tudo num único
gole de água, agradecendo cada momento que o líquido gelado passava por
sua garganta, amenizando a dor das queimaduras recém feitas.
- Bem melhor. - Disse rouca coçando a garganta,e tossindo um pouco. - Me
ajuda... A ir até a cozinha Sam. - Estendeu a mão para a ursa levanta-la.
Like · March 20 at 2:50am
John Matos Ophelia puxou Robyn pelo braço, guiando-a como uma cega para
a festa. Também segurava a outra menina com o outro braço.
De volta à festa as pessoas que restavam pareciam bem preocupadas ou
abaladas com o acontecido.
— Gente, está tudo bem! Ninguém se machucou! As geleias morreram –
anunciou Ophelia.
A moça, ainda molhada e um pouco gosmenta, foi até o namorado e o abraçou,
chorosa.
Alguns convidados finalmente relaxaram e voltaram a curtir a festa, enquanto
outros iam deixando a mansão, tensos.
Ophelia então levou Robyn até os pufes de abóbora, se jogou e em deles e
suspirou.
— Uma festa de Halloween com monstros assassinos reais é uma boa festa ou
uma má festa? – pergunta ela à garota.
Like · 1 · March 20 at 2:53am
Sarah Mello Ajudou a garota a se levantar, lembrando da época em que ela
estava idosa e que a carregava para cima e para baixo. Imagens da ilha
surgiram em sua mente, e como em um insight ela percebeu o quanto a
situação era bizarra. Depois deixou isso de lado porque tinha que levar a
garota até a cozinha. Evitando deixar um silêncio constrangedor, por motivos
óbvios, comentou:
- Eu não sabia que você cuspia o fogo. Pra mim você tinha fogo no rabo. falou, só então percebendo a gafe. - Quer dizer, na cauda. A de raposa, sabe?
- pigarreou.
[#NeverForget]
Like · March 20 at 2:54am
Laís Figueiredo Ezra arrumou um cobertor para Judy e levou a menina para
Dudu, que estava esperando na cozinha como combinaram.
— Aí ó, falei que ia trazer ela de volta. – disse, todo sorridente, enquanto
caminhava com a pequena até o menino.
"Shippo", pensou.
Like · 3 · March 20 at 3:00am
Gian Menossi Fernandes Deixou-se ser guiada e já conseguia enxergar melhor
no espaço da festa, não perfeitamente, mas as luzes eram mais fortes e claras
que os postes da rua.
Ficou jogada no pufe, observando a mancha de sangue em sua calça causada
pelo copo que explodiu e pensando na pergunta de Ophelia.
— I guess it was a blast of a party. – falou em inglês pq acho que o termo n fica
bom em portugues, rindo. – Literalmente. Considerando que ninguém se
machucou sério, acho que é uma boa festa. Todos vão se lembrar dela.
Like · March 20 at 3:02am
Gabriel Ribeiro Foi junto de Sam até a cozinha, onde pegou uma jarra d'água e
um copo e foi até mesa com eles. Encheu o copo e começou a beberica-lo.
Quando Sam falou sobre as chamas, estava com uma porção considerável de
água na boca, e acabou cuspindo na mesa e no rosto da ursa, rindo.
- BWAHQHWHSHWA - Riu alto, antes de começar a tossir pelas feridas na
garganta. Sinalizou para Sam esperar, e foi na sala ao lado, onde pegou postits e uma caneta em uma aparadora, e voltou depressa até a cozinha.
Escreveu em um post-it e entregou para Sam.
Post-it: *i started firing fire from my mout wen the second tails appear*
Like · March 20 at 3:06am
John Matos Dudu era consolado pela mãe, na cozinha, quando Ezra surgiu
com Judy. O garoto deu um abraço emocionado no etíope e, em seguida,
abraçou a amiga.
— Vai ficar tudo bem, tá? – disse ele, consolando-a. – Os heróis tão aqui com a
gente. Vou te levar pra comer algo.
A garota assentiu, ainda meio chorosa e seguiu com ele, que a envolvia com
seu braço.
Unlike · 2 · March 20 at 3:13am
Laís Figueiredo NOSSA SHIPPO MT QUE FOFO
Like · March 20 at 3:14am
John Matos vo mata os dois
Like · March 20 at 3:14am
Laís Figueiredo
Like · March 20 at 3:15am
John Matos — Espero – respondeu Ophelia, rindo.
Começou então a se levantar e dançar, ao ritmo de ''Heads Will Roll dos Yeah
Yeah Yeahs".
— Agora vamos curtir – disse, pegando um copo descartável de ponche e
bebendo enquanto se balançava de leve. – "Dance, dance 'till you're dead!"
Like · March 20 at 3:17am
Sarah Mello Apertou os olhos no momento em que levou a cuspida inesperada.
Como se a situação não estivesse constrangedora o suficiente por si só. Yumi
saiu da sala, e ela aproveitou pra enxugar o rosto na manga de sua fantasia
enquanto fazia uma careta. O vestido, porém, estava todo sujo de tinta
vermelha, e sujou a cara da garota toda sem que ela percebesse.
"Por que eu, 100ooorr?" perguntava, enquanto se limpava e se sujava ao
mesmo tempo.
Quando Yumi voltou, ainda não sabia bem o que responder, então ficou
olhando para o papel mais tempo do que o necessário para ler. Pigarreou de
novo.
- Ah, mas... er. Sabe, ajudou a matar os bichos. Valeu. Você quer, ahn... tocava a nuca com a mão, constrangida. - voltar pra festa?
[A cara da Sam]
Like · 1 · March 20 at 3:20am
Gian Menossi Fernandes — Tá né, agora eu não tenho desculpa – riu-se,
derrotada, e acompanhou Ophelia, dançando com ela enquanto também bebia
ponche e cantava a música..
Like · March 20 at 3:23am
Gabriel Ribeiro Yumi pegou a caneta e escreveu em outro post-it e entregou
para Sam.
Post-it: * party? i just ant my bed. and dis cup of water. im going to my
bedroom, good night dont fall of the bed. "
Entregou o post-it, e esperou Sam lê-lo antes de se levantar com a jarra e o
copo e ir na direção de seu quarto.
Like · March 20 at 3:34am
Sarah Mello Leu o papel muito perturbada, imaginando em qual situação
imaginária na mente da garota ela teria caído da cama. Balançou a cabeça em
negativa, imaginar isso não seria legal.
- Boa noite. - disse, sem muita firmeza.
Depois que a garota entrou, deu uma bufada enquanto esfregava o rosto,
porque a vida ela eh dificio. Não conseguiria dormir tão cedo, então voltou para
a área da festa. Passou pela mesa de drinks e catou a última garrafa que
encontrou, já pela metade pois fora usada para fazer os drinks. Levou-a para
um dos pufes, bebendo no gargalo.
Like · March 20 at 3:40am
Laís Figueiredo Depois de se emocionar com o reencontro de Judy e Dudu, e
principalmente com as palavras do garotinho latino, Ezra pegou o salto e a
peruca que havia largado na cozinha e foi para o seu quarto que, a partir
daquela noite, não seria mais seu. Uma mala estava em cima da cama – a que
levara para Baltimore no sábado e, posteriormente, para Lewisburg, pnde sua
família morava agora. Pegou uma roupa comum, tirando aquele vestido que
chegava a grudar em seu corpo. Depois, desceu de volta para a festa, indo
atrás de Ophelia especificamente.
— Ei, desculpa interromper a dança, mas quero avisar que tô indo. Pro
apartamento. – disse Ezra, puxando a namorada de leve pelo braço. —
Amanhã eu já começo e preciso acordar cedo. Você fica aqui, aproveita a festa
e eu venho ver você e os outros à tarde, tá?
Like · 1 · March 20 at 3:40am
John Matos Ophelia foi interrompida por Ezra enquanto dançava pra "Monster
de M.J.". Foi com o ouvido até perto dele para escutar, já que a música estava
alta e ela não estava totalmente em si por conta dos drinks.
— Nossa, já? – disse, se afastando, com uma carinha triste. – Mas ok, eu
entendo. Vai lá, homem trabalhador – brinca ela, se aproximando para um
beijo. – Ah, BUT FIRST, LET ME TAKE A SELFIE! GENTE, REÚNE AÍ!
Ela saca o telefone e começa a fazer um sinal para que a galera se junte para
uma selfie em grupo.
Like · 1 · March 20 at 3:45am
Laís Figueiredo Ezra ficou ali mesmo né, ao lado de Ophelia, esperando todo
mundo juntar. Aproveitou o tempo para colocar ao menos a peruca de volta, já
que estava sem a fantasia completa.
Like · March 20 at 3:49am
Sarah Mello Agora que bebia direto da garrafa, começava a sentir um
pouquiiinho (bem pouquinho) o álcool fazer efeito. Ouviu o chamado de Ophelia
e se reuniu com os amigos, levando sua garrafinha junto. Perguntava-se onde
tinha ido parar seu facão de plástico.
Like · March 20 at 3:49am
Gian Menossi Fernandes Robyn se posicionou para a selfie, imaginando o
quão escassas oportunidades assim seriam nas próximas semanas, com todos
indo embora. Forçou um sorriso para a foto.
Like · March 20 at 3:51am
John Matos Ophelia tira a foto, mostra pros amigos e se despede de Ezra. E
então volta a dançar.
Unlike · 6 · March 20 at 4:29am
Lucas Campos GRITO
Like · 1 · March 20 at 5:27pm
Sarah Mello Precisou buscar um banquinho pra subir quando todo mundo
juntou pra tirar a foto e ela ficou lá atrás. Depois da foto, voltou para o sofá,
deitou enquanto ainda dava uns goles. Poderia muito bem dormir ali, já que seu
ânimo para a festa estava zero depois da invasão dos porings.
Like · March 20 at 4:32am
Laís Figueiredo Depois da selfie, >Ezra se despede também de Samantha< só
para ela não ficar falando bosta quando ele voltasse no dia seguinte, o dia em
que se despediria de verdade dela e de todos os outros. Procurou Mustafa para
ver se ele queria ir consigo, já que também morava por aquelas bandas, mas
não o encontrou em lugar algum. Talvez já tivesse ido embora, então o etíope
nem se preocupou em achá-lo. Agora, ele só queria ir para a nova casa e
dormir, porque tinha muito que fazer amanhã. Aí ele foi. Adeus.
Like · 1 · March 20 at 11:08am
Natan Farina Yun-seo não foi embora depois da festa, passaria um tempo na
mansão apesar de não ter avisado pra ninguém.
Like · March 20 at 8:28pm
Luan Henrique Violetta sentiu-se culpada por quase esmagar a pessoa dentro
do monstro de gosma, precisou tomar mais alguns goles para esfriar a cabeça.
Não se lembrava da selfie tirada por Ophelia, e devia estar parecendo um
monstro na foto.
Depois de algum tempo, foi pro lado de fora da mansão, e encontrou Sam
jogada em um dos pufes. Nem se lembrava mais de Cara, e ela também não
havia aparecido na festa. Com certeza Violetta agradeceria a satan no dia
seguinte por ela não ter aparecido.
— Oi miga. - disse, enquanto perdia o equilíbrio e sentava-se no pufe como um
meteoro caindo na terra. O copo de vodca estava intacto em sua mão.
Like · 1 · March 20 at 8:39pm
Sarah Mello Enquanto o tédio batia, já que seu ânimo para a festa foi cortado
pela aparição das geleias assassinas, Samantha refletia pela primeira vez que
aquela era a última vez que todos estariam juntos como uma família. Dali em
diante, seguiriam suas vidas, provavelmente com algumas visitas ocasionais,
mas não seria mais a mesma coisa. Não sabia se essa história de "seguir com
a vida" seria boa, afinal, já estava mais do que acostumada com a presença de
todos ali. Nesse momento bem propício, vê Violetta se aproximando.
- Oi, Vio. - disse, recolhendo as penas para ela poder se sentar. - Eu precisava
mesmo falar com você. - pensou em oferecer um gole de sua garrafa de vodka,
mas a garota já trouxera seu copo.
Like · March 20 at 9:11pm
Luan Henrique — Pois então diga. - a garota respondeu, tomando seu último
gole de vodca. — Mas antes... - pegou a garrafa de vodca de Sam e encheu
seu copo. — Vamo anima essa festa, né. Por que o clima tá horrível.
Like · March 20 at 9:15pm
Sarah Mello Passou a garrafa para Violetta sem responder o comentário, já que
ela mesma estava totalmente desanimada a essa hora. Esticou os pés no colo
da amiga, que já tinha se sentado.
- Sabe, tá todo mundo se separando, como a gente já esperava. O Ezra e a
Ophelia tão pra se mudar esses dias, e vários outros já foram embora. Você
sabe o que vai fazer agora? - e bebeu mais um gole.
Like · March 20 at 9:23pm
Luan Henrique — Pra falar a verdade, não sei. Tô estudando agora mas não
encontrei emprego ainda. Mas acho que tá na hora de sair da mansão. respondeu. — E você, o que tá planejando?
Like · March 20 at 9:33pm
Sarah Mello - Eu conversei com a Cecília semana passada, a gente resolveu
dividir um apartamento. Na verdade... - deu uma pausa, sentando no sofá para
poder falar olhando a amiga, já que o assunto era importante. - Nós achamos
um apartamento bem perto do Centro. Quatro quartos: eu, ela, você e o Toni.
Mas eu não tive oportunidade de falar com vocês dois ainda. O que acha?
Like · March 20 at 9:38pm
Luan Henrique Violetta pensou na proposta de Sam por alguns segundos. Na
verdade estava com dificuldade de raciocinar por causa da bebida. — Seria
uma ótima ideia, na verdade. - respondeu, por fim. — Eu precisava mudar
mesmo. Mas onde é o apartamento?
Like · March 20 at 10:00pm
Sarah Mello - Em Manhattan. Lower East Side, mais precisamente. respondeu. Deixou a garrafa de vodka no chão ao lado do sofá, já bebera o
suficiente e não queria arriscar passar do ponto.
Like · March 20 at 10:23pm
Luan Henrique — Ótimo. Eu aprovo. - disse com um sorriso. — Mas... quando
nos mudamos?
Like · March 20 at 10:35pm
Sarah Mello - De preferência antes do dia 5, tudo bem pra você?
Like · March 20 at 10:39pm
Luan Henrique — Tudo bem. A gente se organiza e ajeita. Sabe, queria dizer
que to feliz por essa decisão agora.
Like · March 20 at 10:44pm
Sarah Mello - Também tô. - disse, com um meio-sorriso, apesar de ainda estar
bem insegura quanto a isso. - Bom, vou lá falar com o Toni então!
Levantou do sofá, deixando a garrafa para trás. Foi até Toni, colocando a mão
no ombro do rapaz pra chamar sua atenção.
- Toni, preciso conversar com você.
Like · March 20 at 10:52pm
Lincoln Gonçalves Dançava com saliência ao som de Bitch Better Have My
Money. Estava aparentemente bêbado, mas assegurava-se que não. Talvez
estivesse caso não houvesse o ocorrido com as gosmas. Havia virado poucos
copos e até então partido para as guloseimas da festa.
Sentiu uma mão tocar em seu ombro enquanto descia como se na boquinha da
garrafa.
— Ah, oi Sam! Fala!
Ficou olhando para ela a espera de que dissesse algo mas só então notou que
aquilo era importante. Seguiu para um canto com menos barulho, antes,
passou por uma mesa para pegar outro doce.
— Fala! — disse, pondo uma bala fini na boca.
Like · March 20 at 10:58pm
Sarah Mello Pegou um punhado de doces enquanto se afastava com Toni.
Quando chegaram num canto mais sossegado, percebeu o comportamento
estranho do garoto, apertando os olhos para ele.
- Você tá bêbado, né? - disse com a boca cheia, depois engoliu e continuou. Espero que esteja sóbrio o bastante pra me responder... Você quer se mudar
comigo? - disse, ainda observando o quão sóbrio estaria o garoto.
Like · March 20 at 11:07pm
Lincoln Gonçalves — Não, eu to de boas! — respondeu — Mas mudar? Como
assim? Pra onde?
Apesar da mansão assemelhar a sua em que viveu, não era fácil conformar
que aquele comodismo seria provisório. Antoine estava evitando pensar
naquilo havia muito tempo, desde quando viu que era um impasse viver
sossegado pensando sobre seu futuro.
Ezra havia o assegurado que ele tinha a todos da PRISM, mas o garoto
receava sobre aquilo. Aparentemente tinha só a Samantha...
...Pelo menos ela se importava com ele.
Like · March 20 at 11:12pm
Sarah Mello - Hm... vem cá.
Enquanto andava, empurrava gentilmente Toni com ela, na direção de uma
mesinha de quintal por ali. Percebera o receio do garoto, e sentia-se insegura
como ele, por isso queria conversar a sós com ele. Sentou-se em uma das
cadeiras, esperando que Toni fizesse o mesmo antes de começar a falar.
- Nós não temos mais o que fazer aqui. Desde que a PRISM acabou, digo,
oficialmente, esse não é mais o nosso lugar. Eu acho que empacamos por aqui
mais por comodidade, sabe? Ou por medo de seguir em frente... Eu sei que vai
ser difícil. - quando percebeu, estava mais desabafando o que sentia do que
explicando a situação ao garoto. Desviou um pouco o olhar, qualquer um
saberia em quem ela estava pensando. - Mas a gente precisa fazer isso.
Prometi cuidar de você, então ficaria muito feliz se você viesse. O que me diz?
- finalizou, provavelmente sem responder nenhuma das perguntas do rapaz.
Unlike · 1 · March 20 at 11:24pm
Lincoln Gonçalves Sentou na cadeira indicada e ouviu atentamente. Em sua
mente, nenhum plano; mas preocupação.
— Ér... Claro, Samantha! — apesar de tudo, sorriu gentilmente e voltou ao
semblante preocupado — Mas eu...
Tentava organizar os pensamentos em sua cabeça, dentre quais eram seus
desejos, o que o preocupava, o que esperava e afim. Antoine sabia que estava
acomodado demais naquela situação e sequer planejara sobre o que faria com
a herança de seus pais, como faria aquilo, ou para onde iria; estava evitando
se estressar com tudo aquilo. Levou alguns longos segundos para prosseguir:
— Eu... Eu adoraria ir, sim. Mas... — não sabia lidar com o fim do grupo, ou
encarar o fato de ter deixado tudo o que tinha em Paris para viver uma vida que
não era qual queria.
Suspirou.
— Veja, eu preciso resolver algumas coisas ainda, e... Eu não sei como!
Like · March 20 at 11:39pm
John Matos — Sam eu queria mijar minha bexiga ia explodir – disse Ophelia,
se aproximando da britânica segurando um copo de cerveja e com apenas um
olho aberto. – Tive que fazer no mato. Seu irmão tá lá há umas duas horas
quase. Acho que tá passando mal, que eu ouvi ele gemendo lá. Vai dar um
apoio -- opa – ela tropeçou em Toni e os dois caíram.
Like · 2 · March 20 at 11:41pm
Sarah Mello Olhava para Toni, que hesitava a cada instante, e entendia
sinceramente os motivos do garoto. Não sabia como, mas tentaria ajudá-lo no
que fosse. Estava organizando seus pensamentos para falar com ele, até que
Ophelia brota do chão bêbada, tropeçando em Toni depois de dar a notícia que
Arthur estava passando mal no banheiro.
- Que merda, eu avisei pra não beber demais porque eu não ia carregar
ninguém! - resmungou, mau humorada. - Já volto!
Correu para dentro da mansão, xingando mentalmente - e às vezes em voz
baixa - o máximo que podia. Conseguiu ouvir os gemidos já da porta,
estranhando-os bastante, mas Ophelia disse que ele estava passando mal,
fazer o que.
Chegou ao banheiro e abriu a porta bruscamente, dando de cara com Arthur já
pela fresta. [http://i.imgur.com/4XilHDI.gif]
[SAM] - AAAAAAAAHHHHHH!!! - gritou, mais máscula que Ezra - PUTA QUE
PARIU!!! ARTHUR!!!
Fechou a porta com um estrondo, tampando os olhos e se afastando em um
piscar de olhos. Balançava a cabeça em negativa tentando fingir que não viu.
Mas viu.
O irmão saiu pela porta segundos depois, fechando o zíper da calça.
[ARTHUR] - Sam! Eu não sabia que você gostava de espiar! - falou, rindo de
bêbado.
[SAM] - Eu não sabia que você era passiva! - retrucou, bem nada a ver, mas
estava nervosa demais pra pensar. - VOCÊ TEM MERDA NA CABEÇA?!
[ARTHUR] - Oi! Olha só como fala, você não é a senhora certinha. - disse,
super ofendido.
[SAM] - EU NÃO TRANSO COM MENINAS NO BANHEIRO. DA. CASA. DOS.
OUTROS. - exaltada, fuzilava o irmão com o olhar.
[ARTHUR] - Tá... Desculpa... - o pedido visivelmente não foi sincero.
[SAM] - Teu cú! Eu não acredito que você me fez ver isso, Arthur! Que nojo!
Você tá muito fudido...
Arthur deu um risinho.
[SAM] - NÃO NESSE SENTIDO! - facepalmou fortemente. - Cadê seu
namoradinho, hein? Pode mostrar a cara, seu merda!
Estava realmente estressada, pronta pra dar uma voadora na cara dos dois.
Flagrar o irmão transando foi a coisa mais nojenta da sua vida, e olha que ela
já tinha visto muitas coisas nojentas.
Unlike · 4 · March 21 at 12:06am
Lincoln Gonçalves Antoine sentiu uma pontada de dor no local onde Ophelia
havia tropeçado. E agora sentia o corpo da garota pesar acima de seu.
— Ophe! — olhou para a cara da menina enquanto pegava o chapéu com
orelhas e chifre de unicórnio que havia caído.
Ajeitou-se de volta na cadeira.
— Então, vocês todos vão embora mesmo?
Like · March 21 at 12:12am
Laís Figueiredo Mustafa estava completamente assustado com a situação. Não
era sua primeira vez, mas era sua primeira vez em um banheiro com um cara
que ele havia acabado de conhecer, e ainda por cima foi pego no flagra. Enfiou
seu amiguinho de volta na calça de qualquer jeito e saiu do banheiro,
envergonhado.
— Não conta pros meus pais... – suplicou, olhando para baixo.
Like · March 21 at 12:12am
Sarah Mello [SAM] - Garoto, eu tô pouco me fudendo pros seus pais! respondeu quase rosnando. - Mas pelo visto vocês dois tão fudendo bastante,
né?! Qual é a porra do problema de vocês?
[ARTHUR] - Nós não-[SAM] - Cala a boca, eu resolvo com você depois! - apontou para Arthur, sem
desviar os olhos raivosos que fixavam o outro garoto, esperando uma resposta.
Like · March 21 at 12:18am
John Matos Ophelia não se levantou, continuou de cara na grama.
— Vou hoje ainda... assim que acordar – seus olhos pescavam. – Não quero
mais morar aqui. Foi tanta gente que morreu desde que a gente começou a
brincar de herói que esse lugar deve ser mais do que mal assombrado. Deixa
pra eles.
Like · March 21 at 12:20am
Laís Figueiredo — A gente tava né, antes de você chegar... Mas não é
problema não... É gostoso moça... – respondeu às perguntas, levantando a
cabeça para encarar Samantha, claramente bêbado.
Like · 1 · March 21 at 12:21am
Lincoln Gonçalves Concluiu que Ophelia estava bêbada quando ela continuou
caída no chão. Não iria ajudá-la só pelo incômodo que teve em atrapalhar a
conversa com Samantha.
"[...] começou a brincar de herói..."
Aquela frase ficou presa dentro de sua cabeça. Era evidente que ao assumir o
cargo de super-herói, veria pessoas morrendo e elas morreriam; talvez
pudesse salvá-las, mas é inevitável perder pessoas quando se está arriscando
sua vida por elas.
Antoine havia deixado tudo o que tinha para brincar de herói e tomou no cu.
— Eles quem? — perguntou — E agora não pretende mais brincar de herói?
Like · 1 · March 21 at 12:29am
John Matos — Niko... Arthur... a menina do Egito... Ferrão.... Dra Fenty...
Frank... Ade... tantos – disse, já de olhos fechados, apenas se lembrando. – E
agora a gente não brinca mais, né? Depois de tudo que passamos, todo aquele
treinamento. Já somos profissionais. Não é mais uma brincadeira, uma
aventura. É um dever. Por isso que vou me mudar daqui. Nova Iorque precisa
da gente. Aqui... só tem aquelas bolhas doidas... aliás muito louco foi aquilo –
riu, tossiu e dormiu.
Like · March 21 at 12:33am
Sarah Mello Precisou dar uma respirada funda, e apertar os dentes e os
punhos pra não apertar o pescoço do moleque.
- Você tá dando risada?! Com 8 quartos nessa porra dessa casa, e vocês
escolhem trepar no banheiro do primeiro andar! Quer saber? Pega as suas
coisas e vaza, antes que eu te chute daqui pra você ver o que é gostoso.
Like · March 21 at 12:36am
Caio Silveira Andreas passou pelo banheiro e encarou Sam, arqueando as
sobrancelhas, demorou um pouco para entender a situação até que se sentiu
no direito de falar, já que morava ali também. - Para que empatar a foda das
pessoas, Ade sendo a Ade duvido que vocês duas só transavam na cama... É
o nosso último dia aqui, dx os garotos aproveitarem
-Não queria confrontar Sam, mas não sairia dali,até porque ele precisava
entregar a ursa uma coisa antes de deixar a mansão.
Like · 2 · March 21 at 12:41am
Sarah Mello morta
Like · March 21 at 12:41am
Lincoln Gonçalves — Ué! Vai botar esse profissionalismo aonde sem a
PRISM?
Olhava para Ophelia e não tinha resposta. Foi necessário puxá-la para
perceber estar dormindo. Bufou.
— Boa noite!
Antoine levantou-se mas não voltou a dançar como fazia. Dessa vez foi direto
para a mesa de bebidas. Queria cair sem preocupação como Ophelia havia
feito.
Ingeria alguns goles enquanto pensava sobre os planos da garota. Ophelia
aparentava determinada, além de bêbada. Já Antoine não sabia o que fazer.
Embora quisesse aceitar a ideia de morar com Samantha, queria continuar
brincando de super herói; tendo o dever de ser um super herói.
Sua única determinação era arriscar a vida de luxo que tinha para aperfeiçoar
seus poderes e descobrir sua essência. Sua vontade era de ingressar nos Xmen; aquela ideia ainda estava em pé.
Like · March 21 at 12:42am
Laís Figueiredo O rapaz não leva a sério o sermão de Samantha, até porque
estava bêbado.
— Não quero ir embora, quero ficar com o Arty. – disse, de um jeito manhoso,
jogando-se nos braços do garoto. — Não conta pros meus pais... – sussurrou
no ouvido de Arthur.
Like · March 21 at 12:43am
Sarah Mello Em outra situação, teria ouvido passos se aproximando, mas o
estresse não permitiu dessa vez. Sentiu todo seu sangue pular de bungee jump
para o pé com a frase de Andreas. Abriu a boca para responder, mas não
encontrou as palavras. Até porque ele falou nenhuma mentira. Facepalmou.
[SAM] - É, mas nós nunca fomos pegas transando. Ainda mais por algum
irmão. - falou entre os dentes para que o casal bêbado não ouvisse. - Eu não
sei vocês têm hábito de ver os irmãos trepando, mas eu não. - revirou os olhos.
Na verdade, sua raiva toda era ter dado de cara com a cena mais nojenta da
vida. Por que os dois foram burros de escolher logo o banheiro do primeiro
andar. Ela não se importaria se eles pelo menos escolhessem o banheiro mais
afastado.
Enquanto isso, Arthur já estava abraçando com o garoto desconhecido,
trocando beijinhos.
[ARTHUR] - Relaxa, gato, eu sou ótimo em guardar segredos... - disse com
uma voz bêbada antes de apertar a bunda do peguete.
Depois de facepalmar de novo, Samantha só queria evitar que eles
começassem a se comer de novo na sua frente.
[SAM] - Tá, fica com o "Arty", tanto faz. Mas longe de mim. Qual é seu nome
mesmo, garoto? - perguntou, sem paciência.
Like · March 21 at 12:57am
Laís Figueiredo — Bill Clinton – respondeu Mustafa, rindo muito.
Like · March 21 at 12:59am
Sarah Mello Samantha encarou o garoto com a pior cara de psicopata-que-vaivoar-no-seu-pescoço-se-você-tirar-com-a-minha-cara que tinha. E
considerando que seus papeis preferidos eram vilãs sádicas, era uma puta de
uma cara de psicopata boa.
Like · 1 · March 21 at 1:02am · Edited
Laís Figueiredo — Ai, cadê seu senso de humor???? – protestou, ainda rindo.
— É Mustafa, amor! Mas não conta pros meus pais, tá? – disse, apoiando-se
folgadamente no ombro de Arthur.
Like · March 21 at 1:05am
Caio Silveira - Qual é a graça de transa chapado... - Andreas nem respondeu
Sam apenas observou os dois com uma cara esquisita. - De qualquer forma...
Eu queria te entregar isso. -Disse Andreas tirando um colar do bolso. - Era o
colar da Ade, todos nós tínhamos um... Acho que ela gostaria que ficasse com
você. -Finalizou,o colar consistia em uma cordinha com uma pedra verde na
ponta.
Like · 1 · March 21 at 1:08am
Laís Figueiredo — Uééééé, eu nem to chapado – disse Mustafa, confuso.
Like · 1 · March 21 at 1:13am
Sarah Mello Sem perder a cara de psicopata, arqueou uma sobrancelha com a
resposta do garoto. "Amor é a puta que te pariu."
[SAM] - Certo. Arrumem um quarto. - olhou duro para o irmão por um momento,
antes de voltar para o outro. - Mustafa. Arthur. Se eu der de cara com vocês
transando de novo, eu juro que eu corto fora o pinto dos dois fora. Agora caiam
fora.
[ARTHUR] - Ai, até que enfim. Vem, gostosinho! - disse, puxando Mustafa pelo
braço para o andar de cima.
Olhou então para Andreas com uma cara de "Você não vai embora não,
querido?" enquanto pensava que tinha graça sim transar chapada.
Não entendeu nada quando Andreas se aproximou para entregar algo, apenas
esticou a mão para segurar a coisa. Demorou vários segundos para seu
cérebro interpretar o recado de Andreas devidamente. Olhou para o cordão
sem dizer nada, depois para o garoto de novo, sua expressão agora
completamente perdida.
Like · March 21 at 1:24am · Edited
Caio Silveira - Era só isso mesmo... -Disse indo em direção às escadas, sua
mala já estava pronta e na manhã seguinte deixaria a mansão junto com
Mihawk.
Like · March 21 at 1:35am
Sarah Mello Ficou ainda um bom tempo parada no mesmo lugar depois que
Andreas foi embora. Apertou o cordão entre os dedos, sem ter a mínima ideia
do que fazer com ele e do porquê Aderyn iria querer que ficasse com ela.
Lembrava de vê-la usando-o várias vezes, mas nunca soube de um significado
especial para ele.
Realmente desconcertada, até esqueceu que a festa ainda acontecia do lado
de fora. Não lembrava também que tinha que terminar a conversa com Toni.
Foi até o sofá, onde se largou, com os olhos no objeto, mas o olhar de verdade,
perdido. Não sabia como lidar com isso - pra variar -, ainda mais agora que
tentava "desapegar", entre muitas aspas, depois da mensagem da garota. E
sim, confiava em Ezra de que não fora uma alucinação. Perguntava-se por que,
por mais que tentasse seguir em frente, a história continuava voltando.
Unlike · 1 · March 21 at 1:59am
John Matos [ 1 de novembro de 2016 | Terça-feira | 9º C | Chuva leve | 9h13 ]
Ophelia acordou molhada no gramado da mansão. Levantou-se rapidamente
ao perceber a chuva e correu para dentro da casa, onde encontrou outros dois
convidados dormindo pelos corredores. Subiu então para o quarto para se
secar e trocar de roupa.
Depois de trocada, desceu novamente, encontrando Guadalupe expulsando os
convidados que antes dormiam pela mansão à vassouradas. Passou por eles e
seguiu para o lounge, onde ligou a TV e começou a assistir ao noticiário
matinal que passava.
"... segundo relatos dos moradores, as criaturas surgiram por volta das dez e
meia da noite, minutos depois de escutarem uma explosão a poucos metros da
área residencial de North Salem. Segundo a polícia, ninguém ficou ferido. Em
entrevista, uma das supostas vítimas disse ter sido salva por um novo grupo de
heróis.
— ... Eram os X-Men – disse um garoto com cerca de dez anos de idade. –
Tinha o Ciclope e... outros. Diferentes. Eles me tiraram de dentro da geleia e
depois explodiram com ela.
Ainda não se tem confirmação de que os X-Men, grupo de mutantes
mascarados que supostamente possuíram laços com a organização terrorista
conhecida como Irmandade de Mutantes, têm algum envolvimento com o
vazamento da substância viva no depósito de origem ainda desconhecida."
Like · March 21 at 5:37pm
Laís Figueiredo Ezra chegou no novo apartamento nos primeiros minutos da
meia-noite e fez o que estava nos seus planos: dormiu direto. Acordou no dia
seguinte, às 6h.
O tempo fechado daquela manhã de outono, em conjunto com o ambiente
vazio, fez com que o etíope sentisse algo que não sentia há muito tempo: a
rotina. Pensar que teria de fazer aquilo todos os dias desanimava-o
profundamente. O que, a propósito, era bastante estranho, já que, até minutos
antes de cair no sono, ele estava completamente animado para o primeiro dia
de trabalho. Ao menos Ophelia o faria companhia em breve.
Escovou os dentes e arrumou-se com roupas informais. Não tomou o café-damanhã no apartamento porque ainda não tinha nada lá – ao invés disso, saiu
para comer uns donuts na avenida que ficava ao lado, e depois voltou para
pegar o metrô. Havia uma estação quase na rua de seu trabalho, então o
acesso era rápido e fácil. Demorou menos de meia hora para que ele chegasse
no escritório, dez minutos adiantado. Entrou no prédio, subiu até o terceiro
andar e seguiu para a sala de sua chefe.
— Chegou na hora, Sr. Yohannis. – disse a mulher, sempre bem vestida
socialmente, com um sorriso simpático no rosto. — Vou mostrar para o senhor
como as coisas funcionam por aqui.
Ele seguiu a mulher, prestando bastante atenção para não perder nenhum
detalhe do que ele tinha de fazer. Seu lugar naquele espaço seria um
laboratório, onde trabalharia com mais uma série de químicos, engenheiros e
outros geólogos na análise dos dados quando não estivesse em campo.
Sua chefe então para diante de um homem loiro, vestido com seu jaleco
enquanto analisava alguma coisa sentado na frente do computador:
— Este é Jordan McGann, nosso engenheiro-chefe e supervisor das atividades
do laboratório. Ele vai te ajudar a compreender melhor sobre o que estamos
trabalhando agora, assim você saberá exatamente sua função aqui dentro.
Bom trabalho. – disse ela, saindo da sala logo em seguida.
— Ezra Yohannis, prazer. – apresentou-se, com um sorriso no rosto,
estendendo a mão para o homem.
— Ezra, é sempre bom ter mais um geólogo na equipe. – disse ele, virando a
cadeira giratória para olhar na cara do etíope. Depois de muito olhar, ele
aparentemente decidiu deixá-lo no vácuo, não respondendo ao cumprimento.
— VOCÊ é o mutante?
— ...sou sim, senhor McGann. – respondeu, recolhendo sua mão. Não sabia
que diferença faria ele ser mutante ou não fora do contexto do campo.
— Não é por nada não, a empresa não tem preconceito. Caso contrário, você
nem estaria aqui, né. – disse o homem, soltando uma gargalhada.
Ezra tentou manter sua expressão neutra, apesar de estar extremamente
incomodado com o rumo da conversa.
— Nós tivemos um mutante aqui conosco no começo do ano, mas teve de ser
demitido quando o registro começou. Uma pena mesmo. – o tom de voz do
homem era indiferente.
— Então eu… desculpa, sou novo, estou meio perdido. A Sra. Hudson disse
que o senhor ia me indicar uma função no plano atual.
— Eu sei fazer meu trabalho, garoto, você não precisa me ensinar. – disse
Jordan, em um tom tão arrogante que quase fez o mutante vomitar. — Você vai
alternar entre aqueles computadores e aquelas máquinas, conforme sua
necessidade. Pode ir lá agora mesmo, que você já perdeu muito tempo.
— Ah, sim, obrigado. – ele fingiu simpatia. — Estamos fazendo análise do solo
no momento? Qual é o sítio?
— O geólogo aqui é você. – respondeu o loiro, na maior má vontade, e voltou a
sentar em seu computador, ignorando a presença de Ezra completamente.
“MUITO OBRIGADO, SUPERVISOR, FOI DE GRANDE AJUDA”, pensou o
etíope, com muita, mas muita raiva. Infelizmente, ele entendeu muito bem o
motivo de estar sendo tratado daquela forma. Sem falar mais nada, sentou no
computador. Preferia descobrir as coisas sozinho do que contar com o apoio
daquele homem ignorante.
Like · 3 · March 21 at 6:06pm
John Matos [ 12h41 ]
** WhatsApp **
Ophelia : Ez, já almoçou?
Ophelia : N tem nada em casa pra comer ainda
Ophelia : #sddsguadalupe
Ophelia : pensei da gente ir comer no Punta Cana que fica aí perto do seu
trabalho
Ophelia : Qq vc acha?
Like · 1 · March 22 at 11:36pm
Laís Figueiredo [12:49] Ezra: Ainda não almocei. Estava pensando em ir no
restaurante italiano que jantei uma vez, mas pode ser esse mesmo. Não dá pra
ficar indo no mesmo lugar sempre, né? Rsrsrs. Saio em dez minutos. Te
encontro lá?
Like · 1 · March 22 at 11:44pm
John Matos [12:50]
Ophelia : Demora 3 hrs pra ler uma mensagem nuncavi
Ophelia : Já tava quase indo no Owl Farm lá perto de casa mesmo
Ophelia : Mas ok, to indo
Ophelia: Chego em 20 min
Like · 1 · March 22 at 11:51pm · Edited
Laís Figueiredo [13:02] Ezra: É porque quando se está no trabalho, supõe-se
que esteja trabalhando, e não mexendo no celular, sabia? Mas tudo bem.
Estou saindo agora. Vou direto pro Punta. Me encontra lá dentro.
Like · March 22 at 11:55pm
John Matos Ophelia pegou o metrô para lá, saltando em uma estação a menos
de um quarteirão do restaurante. Encontrou com Ezra logo na porta do
estabelecimento, chegando juntos.
— Olá, você – o cumprimentou, se aproximando para um selinho. – Tudo bem
no trabalho?
Like · March 23 at 12:08am
Laís Figueiredo — Oi. Longa história. Tenho certeza de que você vai preferir
ouvi-la sentada. – respondeu Ezra, abrindo a porta do restaurante para que
Ophelia pudesse entrar na frente.
Like · March 23 at 12:22am
John Matos Ophelia entrou, escolheu uma mesa para dois e se sentou. Antes
de pegar o cardápio, soltou o cabelo preso em um rabo de cavalo para arrumar
os fios que haviam escapado.
— Mas e aí, conta como foi – disse ela, enquanto refazia o penteado.
Like · March 23 at 12:25am
Laís Figueiredo — Passei a manhã inteira no laboratório fazendo o que eu
costumava fazer antes, só que sem a parte da liberdade criativa. Não que eu
estivesse esperando algo diferente... mercado de trabalho, né? Espero que
minha mente não atrofie em troca de dinheiro. Ah, mas a pior parte mesmo foi
a convivência. Primeiro dia e eu já fui obrigado a me estressar com meu
supervisor, que me odeia porque... porque sim? Bem, pelo menos minha chefe
é uma boa pessoa. – desabafou.
Like · March 23 at 12:37am
John Matos — Que droga – lamentou Ophelia, passando a mão sobre a de
Ezra, compassiva. – Às vezes a vida comum pode parecer tão chata que quase
sinto falta de ter a Irmandade na nossa cola. Quase.
O garçom chega com o menu e Ophelia rapidamente pede os tacos mexicanos.
Era terça-feira, for God's sake.
— Quer taco também, Ez? Você ADORA que eu sei – e riu, porque claramente
percebia a cara que ele fazia sempre que Guadalupe preparava o prato.
Like · March 23 at 12:53am
Laís Figueiredo Ezra só sentia falta da vida acadêmica mesmo. Sequer
pensara na Irmandade desde a última vez que os viram.
— Ah, claro – disse ele, rindo. — Só que não. – e pegou o cardápio, olhando-o
de ponta a ponta até encontrar algo que realmente o interessasse. — Hmm, me
vê esse omelete da casa com bacon, batata e tudo que tem direito. E uma
coca. Light.
Depois que o garçom foi embora, voltou a falar com Ophelia:
— Então você estava no apartamento? Pensei que ia ficar por lá na mansão
mesmo. Estava pensando em voltar mais tarde, mas acho que nem vou mais.
Like · March 23 at 1:03am
John Matos — Eu dei só uma passada, ver como tavam as coisas, trazer
minhas roupas... Mas não, não quero ir voltar pra mansão. Não agora. Eu tô
acostumada com mudanças estilo band-aid, onde se você for tentar tirar
parcelado você sofre mais que se tirar de uma vez. Despedi do pessoal e vim
pra cá pouco depois de acordar – disse, mexendo no saleiro que tinha sobre a
mesa. – Você não se acostumou ainda? Sente falta daquele casarão cheio de
gente?
Like · March 23 at 1:44am
Laís Figueiredo — Bem, como você já deve ter notado a essa altura, eu sou um
homem bastante apegado. Então, sim, eu sinto falta. – disse, cruzando os
braços. — Por quase toda a minha vida eu vivi em casas cheias de gente. É
esquisito acordar e não ver absolutamente ninguém. Eu jamais conseguiria
morar completamente sozinho. Mas, com você, não vai ser tão difícil de me
acostumar... – e abriu um sorriso bobo, fechando os olhos.
Like · March 23 at 9:17am
John Matos Ophelia corou de leve com o comentário de Ezra e deixou um
sorriso sem graça escapar.
— Eu sei como se sente. Nunca fui uma pessoa antissocial, muito pelo
contrário. Eu sentia aquela necessidade de interagir com os outros, ter
amigos... mas na escola não era fácil. Ninguém queria conversar com a
esquisitona que ia pra escola de camisa de manga comprida, luvas, bota e
meião na primavera. Tudo preto, inclusive – e riu, relembrando a fase esquisita
da adolescência. – Eu, preocupada demais com o que as outras pessoas iam
pensar de mim, com medo da rejeição, me isolava. E aí, ironicamente, não
agradava ninguém. Nem a mim mesma. Foi só quando eu aprendi a deixar pra
lá o que as outras pessoas podiam achar é que comecei a realmente fazer
amizades e viver rodeada de pessoas. E esse tipo de coisa me deixa mais do
que revigorada. Vou sentir falta do Dudu correndo enquanto chama todo
mundo pra almoçar, de encontrar Violetta e Sam atiradas no sofá depois do
porre, da Robyn andando igual uma cega e derrubando as coisas pela casa
quando acorda no meio da madrugada para fazer xixi, da Guadalupe xingando
quando descobre que fizeram algum lanchinho de madrugada e mexeram na
cozinha... Mas sim... – e alcançou o braço do homem mais uma vez,
acariciando-o, embora usasses luvas. – ... pelo menos temos um ao outro. Mas
então... vamos fingir que esse é o nosso primeiro encontro. Conta um pouco da
sua "casa cheia de gente". Eu nunca conversei muito com você sobre sua
família. E como é do seu interesse que eu os conheça eventualmente... porque
não me apresenta um pouco a trupe antes?
Like · March 23 at 10:02am
Laís Figueiredo Ezra ouviu toda a história com uma expressão neutra no rosto.
Em sua cabeça, tentava imaginar, mais uma vez, como teria sido estar na pele
de Ophelia durante sua vida. Por um lado, ele sentia muito por seu passado,
mas, por outro, estava feliz que ela tivesse conseguido superar tudo isso.
Lembrou-se da primeira vez que a viu, e de como ela era completamente
diferente, e quase deixou um sorriso escapar, mas não era bem o momento.
— Ah, claro. Eu falo dos Maeve, mas até que tem bastante gente lá em casa.
Quer dizer, não lá em casa, mas... tá, você entendeu o que eu quis dizer. Nos
primeiros dez anos, éramos apenas eu e meus pais. Depois veio mais um, o
Ephram – engoliu seco ao citar esse nome. — e, alguns anos depois, outro,
Eko. Como a diferença de idade entre nós é bem grande, eu sempre me senti
como O irmão mais velho, quase como o pai, até porque meu pai mesmo
morreu no mesmo ano que o Eko nasceu. É, posso dizer com certeza que fui
pai deles por alguns anos. Depois minha mãe casou de novo, mais por
necessidade que tudo, e teve mais dois filhos. Eu quase não convivi muito com
eles por causa do "trabalho", da faculdade, e depois eu me mudei pra
Inglaterra... mas nossa relação é ótima. Eles gostam muito de mim. – e sorriu
— São uma menina e um menino. Rebekkah e Mohammed, dois fofos. Agora o
pai deles se foi também, mas a casa continua cheia. Amo todos eles mais que
a mim mesmo. Depois que meu pai morreu, minha vida toda passou a girar ao
redor deles. Quando eu tava na Inglaterra, o dinheiro da bolsa ia pra eles e eu
dava meus pulos pra sobreviver. Tava difícil... por isso aceitei tão fácil a
proposta da PRISM de trazê-los pra cá.
Like · March 23 at 10:29am
John Matos — Acho tão bonito esse seu laço com eles... – disse, admirando o
etíope com o queixo apoiado na mão, enquanto a outra ainda acariciava o
antebraço dele. – ... minha família nunca foi tão unida e feliz assim...
E o almoço chegou. Ophelia agradeceu ao garçom e começou a se deliciar
com os crocantes tacos.
— Mas e então? Você volta pro trabalho depois daqui? – perguntou, entre
mordidas.
Like · March 23 at 12:24pm
Laís Figueiredo Ezra pegou seu omelete e começou a comê-lo. Após a primeira
garfada, parou para olhar Ophelia comendo os tacos com uma cara de “como
você consegue comer isso?”, mas não falou nada.
— Não, hoje não. – disse ele, deixando os talheres no prato para colocar a
coca no copo. — Eu só vou ter de ficar na parte da tarde quando precisarem de
mim. O que, hoje, não é o caso. Nós deveríamos ir no mercado fazer umas
compras, o que você acha? Acabei de perceber que estou com saudades de
cozinhar. – e riu, pegando o garfo novamente para comer mais de seu omelete.
Like · March 23 at 12:43pm
John Matos — Olha, não é uma má ideia... Não tenho nada pra fazer à tarde
mesmo – comentou, limpando a gordura das mãos em um guardanapo. – Acho
que faz quase uns dez anos que eu não saio para fazer compras. Pelo menos
compras grandes, para uma casa e tudo mais. Vai ser uma experiência e tanto.
Emprego fixo, andar de metrô, fazer compras em um supermercado... Cada
vez mais a vida ficava mais simples e normal para Ophelia, algo que ela
sonhava há anos. Ao mesmo tempo, ela também pensava na mochila que
deixara escondida em um guarda-roupas no quarto extra da casa. A mochila
que continha sua roupa de justiceira noturna e que já havia sido usada quase
todas as noites na última semana.
Like · March 23 at 12:50pm
Sarah Mello Já quase no final da manhã, Samantha acordou com sol direto na
sua cara pela janela da sala. Não voltara para a festa no dia anterior, e preferiu
dormir no sofá do que arriscar que sua super audição ouvisse os gemidos de
seu irmão no segundo andar.
Acordou ainda de fantasia, a peruca estava perdida embaixo do sofá, que por
sinal tinha uma uma mancha vermelha com o formado de seu rosto. Não que
ela tenha reparado. Não estava se sentindo bem, e com certeza não era por
causa do álcool, já que bebera bem pouco - pelo menos para seus padrões.
Depois de levantar, foi direto para o banheiro, espantando-se com a quantidade
de tinta vermelha que descia pelo ralo durante o banho. Apesar do banho
gelado, mesmo com o dia frio e chuvoso, sentia-se muito quente. Enrolou-se na
toalha e foi vestir-se no quarto. Só então voltou para a sala, sentou-se no sofá
e ficou encarando por um longo tempo o cordão de Aderyn, que Andreas a
entregara na noite anterior. Deixara-o em cima da mesa desde antes de dormir,
não sabia lidar com ele e nem se queria fazê-lo. Só sabia que não se sentia
bem, como todas as vezes que esse assunto voltava à sua mente.
Like · March 24 at 3:06am
Luan Henrique A noite havia acabado pra Violetta bem cedo. Desde as geleias
amarelas até a conversa com Sam, o clima de festa desandou e obrigou a
russa a deitar-se. Acabou dormindo jogada em sua cama, de fantasia e tudo.
Acordou com uma possa de baba no travesseiro. Seu celular havia acabado de
tocar três vezes. Tateou a cama a procura dele, e o encontrou enrolado
embaixo dos lençóis. Eram mensagens de Cara, pedindo desculpas por ter
furado a festa e perguntando se estava tudo bem. Violetta agradeceu ao
universo por Cara não ter vindo a festa. As duas remarcaram outro passeio.
Depois do ritual matinal de lavar-se, Violetta seguiu em direção à sala e
encontrou Sam, parecendo uma estátua encarando a mesinha da TV.
— Tá tudo bem? - aproximou-se. — Acho que a gente devia começar a
arrumar nossas coisas, né. - nem esperou pela resposta da garota. — Claro, se
a mudança ainda estiver de pé. - disse sentando-se ao lado de Sam no sofá.
Like · March 24 at 3:17am
Sarah Mello Durante vários minutos, Samantha estava tão focada em encarar o
~aquilo~, que não percebeu a aproximação de Violetta até que ela lhe dirigiu a
palavras. Na verdade, apesar de estar olhando fixamente para a mesinha de
centro, não via realmente o cordão, e sim várias coisas que passavam em sua
mente. Levou um susto com o cumprimento da amiga.
- Tá tudo... ótimo. - mentiu, meio arisca.
Olhou-a rapidamente de cima abaixo quando ela se sentou, desconfortável
pela própria situação, e não realmente pela amiga. E por falar em
desconfortável, Violetta lembrou-a do compromisso que a estava deixando
tensa desde que percebera que não havia mais volta na decisão.
- Tá sim. Totalmente de pé.
Falava de um jeito meio travado. Passou a mão na testa, logo percebendo que
estava suando, mesmo num dia chuvoso de outono. Enxugou a mão
rapidamente na calça para não deixar a amiga ver. Talvez ela notasse algo de
estranho, já que Samantha vestia uma camisa regata mesmo com o clima
atual, e também porque a própria nem percebera esse detalhe. Levantou,
pegou o cordão de Aderyn de cima da mesa e enfiou-o no bolso, tudo de
maneira brusca.
- Vamos? - disse, sem olhar a amiga.
Like · March 24 at 3:30am
Luan Henrique Podia sentir a tensão instalada no ar em volta da garota urso,
mas fingiu que nada aconteceu. — Então, eu tenho poucas coisas. Acho que
cabe em um espacinho da mala. Você pode me emprestar um pedaço? Eu só
tenho roupas mesmo. - declarou. — E a casa. Tem moveis ou vamos precisar
comprar?
Like · March 24 at 3:27pm
Sarah Mello Alternava seus olhos entre a escada e o corredor da cozinha. A
essa hora costumava haver barulho e pelo menos uns 10 mutantes descendo
para almoçar, o cenário tão diferente era meio perturbador. Apenas silêncio, e
prestes a ficar mais vazio ainda. "Ok, você vai subir, arrumar suas malas, e vai
embora." repetia para si mesma, para focar em suas tarefas e tentar ignorar os
pensamentos desagradáveis.
- Claro. - respondeu, forçando um breve sorriso.
Estava absorta em pensamentos, de modo que nem ouviu a segunda pergunta
de Violetta. Começou a encaminhar-se para o quarto, vez ou outra levando a
mão à testa para limpar o suor.
Like · March 24 at 4:27pm
Luan Henrique Como se lesse a mente da britânica, Violetta percebeu que Sam
estava estranha devido ao fato de estar se mudando. Não sabia muito o que
dizer, mas tentou algo.
— Também to triste por que todo mundo tá indo embora. - disse, de olhos
baixos. — Mas, sei lá, pelo menos a gente tá tentando levar uma vida normal
depois de tudo, não é? - tentou focar no lado bom daquilo tudo, enquanto
colocava a mão no ombro de Sam.
Like · March 24 at 4:36pm
Sarah Mello Sentiu um calafrio com a mão de Violetta em seu ombro. Percebeu
que seu corpo pelo visto estava decidido a reagir bruscamente a qualquer
coisa. Respirou fundo pois sabia o que queria dizer, e não pretendia deixar
acontecer de novo.
- É... Mas tem gente que não vai embora nunca. - suspirou.
Apertou o objeto que levava no bolso. Apesar da mensagem vaga, esperava
que Violetta não entendesse errado. Aliás, era melhor até que não entendesse.
Diminuiu o passo para poder subir a escada junto da amiga, não queria parecer
rude.
Like · March 24 at 4:44pm
Luan Henrique Violetta achou que tinha entendido o que Samantha havia dito,
mas preferiu ficar quieta. Seguiu para seu quarto e usou sua mochila para
guardar algumas roupas. Levou outras para o antigo quarto da ursa para
guardá-las em um das malas dela.
— E quanto a Toni e Cecília?
Like · March 24 at 4:59pm
Jorge Miguel Isao sentou e ficou olhando para o céu, pensando no quão
maravilhoso seria se o rpg seguisse nesse feriado...
Like · March 24 at 5:50pm
Sarah Mello Chegou junto com Violetta ao quarto, entregando a ela uma mala
antes de mais nada. Acabou que Samantha também não tinha muita coisa para
empacotar, não moraram tanto tempo na mansão, afinal. Apanhou suas roupas
e enfiou-as dentro de outra mala, sem realmente arrumar. Além disso, só tinha
a guitarra, que estava lá embaixo. Com a mala já pronta, ficou um tempo
olhando pela janela do quarto, até Violetta lhe chamar.
- O Toni deve estar dormindo... vou lá procurar. - disse, de maneira apressada,
saindo do quarto.
Farejou o garoto e viu que estava dormindo no próprio quarto. Tentou fazer
silêncio ao entrar e sentou no chão ao lado da cama. Incrivelmente, continuava
a sentir ainda mais calor. Sentada, enfiou a cabeça entre os joelhos, apertando
os olhos. Torcia para estar se sentindo melhor quando Toni acordasse.
Like · March 24 at 7:35pm
Lincoln Gonçalves Estava estirado na cama após encher a cara na festa na
noite anterior; na verdade, ainda estava com a fantasia. Stephan
provavelmente teria o ajudado a se livrar do traje antes de dormir, mas como
estava sozinho no quarto, não se deu conta antes de capotar na cama.
Ouviu um barulho durante um instante do sono, o que o fez perceber as luzes
já entrando pela janela. Tentaria voltar ao sono, mas o incômodo para com
aquela iluminação era maior.
Antoine se arrastou para o lado da cama, a fim de puxar a cortina, mas caiu no
chão. Foi no instante que percebeu a presença de alguém ao esbarrar e bater
sua cabeça na da pessoa.
— Ai! — reclamou. Teria dito um 'eita' com a surpresa, mas a pancada dobrou
a dor que já estava na cabeça. — SAM! Que que você tá fazendo aqui?
Like · March 24 at 7:44pm
Sarah Mello - AI! - esfregou a cabeça, onde Toni tinha batido com a dele. - Eu
vim te chamar, mas você tava dormindo. - disse, ainda apertando os olhos.
Nem por causa da porrada, não estava se sentindo bem desde que acordara,
mas até agora nada saíra do controle. Pretendia manter as coisas assim.
Like · March 24 at 8:03pm
Lincoln Gonçalves — Que que cê qué? — perguntou.
Não se levantou do chão, apenas se ajeitou e ficou sentado em frente a Sam.
Lembrou-se que não havia terminado a conversa com ela, e nem se poupou
em procurá-la depois; afinal, queria organizar melhor seus pensamentos e
saber o que realmente queria da vida.
— Aliás, por que você tá sentada aí no chão?
Like · March 24 at 8:09pm
Sarah Mello - Não sei. - respondeu.
Like · March 24 at 8:10pm
Lincoln Gonçalves Antoine esfregou a cabeça e ficou olhando para Samantha.
Tinha uma afeição estranha e não parecia normal, mas não ousou perguntar.
— Olha, sobre ontem... — prosseguiu, dessa vez sabendo o que ia falar. — Eu
preciso voltar pra Paris.
Like · March 24 at 8:23pm
Sarah Mello - Que? - estava realmente confusa. E um pouco preocupada.
Sabia que Toni andava incomodado e sem rumo há um tempo, mas achou que
tivese se acertado com a conversa. - O que você tem que fazer lá? Ficar de
vez... ou algo assim?
Like · March 24 at 8:29pm
Lincoln Gonçalves — Não, eu não quero ficar lá. — respondeu de forma
displicente. — Eu só preciso resolver algumas coisas... Ainda não me desce o
fato de ter uma poupança zerada. Eu preciso ver meus direitos, entrar
judicialmente em algumas coisas. Tem ainda a empresa dos meus pais que
está na posse da gerente.
Antoine respirou fundo, em uma bufada. Iria se estressar demais com aquilo e
nem sabia por onde começar. Ficou um tempo olhando com inquietação para
baixo.
— Quando eu saí de lá, eu sabia que iria arriscar tudo isso... Eu não sei se
estou arrependido. — hesitou e tentou disfarçar a consternação em dizer
aquilo. — Só não quero ser um encosto.
Like · March 24 at 8:38pm
Sarah Mello Assentiu com a cabeça. Pelo menos estava aliviada que seria só
uma viagem, e não mais uma despedida. Demorou um pouco antes de
responder, estava com certa dificuldade para encontrar palavras.
- Mas você quer fazer isso porque é algo que VOCÊ precisa? Ou por dinheiro?
Porque você tem que entender que não é um encosto pra ninguém. - falou com
firmeza, mas internamente estava começando a ficar tensa e inquieta.
Like · March 24 at 8:54pm
Lincoln Gonçalves Na verdade, aquilo não era uma necessidade para seu
psicológico ou algo que o inquietasse tanto. Podia deixar tudo como estava
como deixou por meses, contudo, sabia que estava acomodado demais.
Estava perdendo algo que era seu e poderia ser útil. Embora não estimasse
dinheiro, sabia que uma hora poderia precisar.
— Olha... — não a respondeu, apenas direcionou a conversa para seu foco. —
Eu não quero ter uma vida comum, Sam. Eu quero continuar utilizando meus
poderes, eu quero ser útil, foi pra isso que eu deixei tudo o que eu tinha para vir
pra cá.
Levantou-se do chão e sentou-se na cama, enfim, a respondeu.
— Sim, é pelo dinheiro... — concluiu.
Estava confuso. Embora nenhum plano ainda estava concretizado em sua
mente, Antoine tinha certeza de duas coisas: 1- Não queria ficar parado
enquanto podia estar sendo útil para o mundo; 2- Queria o que era seu por
direito.
Apesar de querer ficar com Samantha, sentia que aquilo era um impasse para
seus objetivos.
Like · 1 · March 24 at 9:09pm
Sarah Mello - Hm...
Não conseguiu dizer nada de muito conclusivo num primeiro momento. Não
sabia realmente o que dizer. É difícil aconselhar alguém sobre a vida quando
não se sabe nem o que fazer com a própria.
- Se você acha que é o melhor pra você, é melhor fazer. Olha, eu não sei
realmente o que te dizer... Mas se você precisar de ajuda, qualquer ajuda, você
sabe que eu vou fazer meu máximo.
Dito isso, levantou-se e bagunçou o cabelo do garoto.
- Você pode fazer o que quiser agora, contanto que não faça merda. A
liberdade ficou um pouco angustiante agora, né? - comentou, não muito alegre.
- Se você ainda quiser morar comigo antes de resolver isso, arruma suas
coisas que eu tô esperando lá embaixo.
Deu um beijinho na testa do garoto antes de sair do quarto. Desceu de volta
para sala. Inquieta, não queria ficar muito tempo no mesmo lugar. Também não
queria interagir muito, estava um pouco acuada. Tirou o cordão de Aderyn do
bolso e colocou-o de novo na mesinha, só para poder olhar mais. Pegou sua
guitarra num canto e começou a tocá-la desligada. Sem perceber, depois de
um tempo dedilhava e cantava num sussurro bem baixinho o pouco que sabia
da letra de uma música lenta que Aderyn costumava ouvir.
(Ela não sabe de quem é a música, então não é tão awkward assim)
https://youtu.be/PGv902wVRhY
Demi Lovato - Stone Cold (Audio Only)
youtube.com
Like · Remove Preview · 1 · March 24 at 10:20pm
Luan Henrique — Nem tá. Amo esse clima. Já te falei como nasci no lugar mais
frio do planeta?
Like · March 25 at 2:04pm
Luan Henrique — Pois é, sou um monstro de gelo. [a cara da vio pra sam]
Unlike · 2 · March 25 at 2:08pm
Luan Henrique — É fácil quando sua buceta não molha por ninguém.
Like · 1 · March 25 at 2:15pm
Luan Henrique — Tudo bem. Eu já superei isso, sabe. Gosto mesmo é de
comer bolo e fumá.
Like · 2 · March 25 at 2:19pm
Laís Figueiredo *Voz do Ezra na consciência da Sam*
— Não é não!
Like · 1 · March 25 at 3:33pm
Luan Henrique — É sim, voz. Alias traz um cigarro pra mim, brigada.
Like · March 25 at 3:37pm
Luan Henrique — TRAZ UM PRA MIM QUE EU ASCENDO COM MINHA
MENTE.
Like · March 25 at 3:42pm
Luan Henrique Violetta da uma assoprada no beck em sua mão depois de
pegá-lo e ele se ascende automáticamente.
— já to doidjona
Like · March 25 at 3:45pm
Laís Figueiredo [14:15] Ezra: ??????
Like · March 25 at 3:55pm
Luan Henrique — TO COM FOME PORRA. - Diz Violetta ligando a TV
enquanto passava um comercial de sushi.
— Vamo comê esse peixe.
Like · 1 · March 25 at 3:57pm
Laís Figueiredo [14:17] Ezra: Nós já cuidamos delas ontem Sam
Like · March 25 at 4:26pm
Laís Figueiredo — Tô fazendo compras??
Like · March 25 at 4:28pm
Laís Figueiredo — Ok… – Ezra não estava entendendo absolutamente nada —
Vou ver se acho. Vocês ainda tão na mansão, certo?
Like · March 25 at 4:35pm
Laís Figueiredo — Quê? – disse Ezra, guardando o celular no bolso
novamente.
Like · 1 · March 25 at 4:41pm
John Matos — Olha que delícia – disse Ophelia, colocando a embalagem no
carrinho.
Unlike · 1 · March 25 at 4:42pm
Laís Figueiredo — Não! – protestou, pegando a embalagem e colocando-a de
volta na prateleira. — Chega de tacos. Vou te fazer comida de verdade. Deixa
essa desgraça aí.
Like · March 25 at 4:45pm
John Matos Ophelia ergueu uma sobrancelha e observou a caixa sendo
retirada do carrinho.
— Nossa! Vamos ver então – disse, provocando. – Se vier com miojo tu vai ver
só.
Like · March 25 at 5:09pm · Edited
Laís Figueiredo — Não sou um adepto de comida instantânea. – disse Ezra,
empurrando o carrinho para o mais longe possível dos tacos. — Você já comeu
comida etíope?
Like · 1 · March 25 at 5:12pm
John Matos — Ainda não, mas pretendo – disse, rindo, e apalpou o traseiro
dele.
Unlike · 2 · March 25 at 5:13pm
Laís Figueiredo — Ei! – exclamou, pulando de susto e derrubando dois
detergentes da prateleira. — Deixe minha bunda em paz. – e abaixou-se para
pegar os produtos do chão.
Like · 1 · March 25 at 9:16pm · Edited
Luan Henrique Violetta foi ajudar Sam a lavar o quintal com água, mas preferiu
amar uma árvore que pediu um abraço.
Like · 4 · March 25 at 6:36pm
Caio Silveira ** WhatsApp **
[0:13] Andreas: kkkkkkkk depois eu te levo uma garrafa de vodka
[0:13] Violetta: Só uma?
[0:14] Andreas: Não abusa u.u
[14:13] Andreas: Acabei de sair do plantão Vio, mais tarde se pode vir aqui me
visitar se quiser <3
Mexia no celular enquanto apressava o passo para alcançar a porta do
elevador antes que a mesma se fechasse. Revirou os olhos quando a porta se
fecha na sua cara, tentou não guardar rancor de seus novos vizinhos por não
terem segurado a porta do elevador, mas sua vontade era de fuzilá-los...
Apenas deu de ombros para a situação, e subiu os quatro lances de escada ao
som de Work da Rita Ora, com as mãos ocupadas segurando um saco de
compras, que tinha feito ai sair do trabalho, abriu a porta do apartamento com o
corpo, tomando cuidado para não deixar nada cair no chão. Seguiu até a
cozinha e colocou a sacola na bancada. Tirou os fones e ouviu o barulho do
chuveiro ligado. - Miha, já cheguei do trabalho. - Gritou, esperando que o outro
conseguisse lhe ouvir e não lhe explodisse no susto achando que fosse algum
intruso.
Like · 4 · March 25 at 10:17pm · Edited
Luan Henrique Seu celular tocou, mas a garota tinha dificuldade em achá-lo em
seu bolso. Estava jogada embaixo da árvore que abraçara mais cedo. Depois
que o achou, percebeu que era uma mensagem de Andreas. Não conseguiu lêla, só jogou o celular pro lado e dormiu.
Like · March 25 at 10:20pm
Lucas Campos Acordara tarde, como sempre. Desde que a PRISM chegara ao
fim, Mihawk precisou se virar e arrumar um emprego. Obviamente, não
encontrou nada que envolvesse sua habilidade com arco-e-flecha, então
buscou por algo mais simples. A melhor oportunidade fora uma vaga de
barman no mesmo bar que sua ex-colega de equipe, Marcela. Ela que lhe
arrumara o emprego, na realidade. O serviço começava às 7 da noite e
terminava às 2 da madrugada,assim era comum que Mihawk acordasse
naquela faixa de horário.
Logo que despertou, procurou por Andreas no apartamento, mas ela ainda não
havia chegado do plantão. Haviam decidido dividir o apê e consequentemente
as responsabilidades de um relacionamento serio. Pela hora, julgou que não
iria demorar muito até ele chegar, então resolveu tomar um banho rápido.
Enquanto sentia a água fria levar embora todo o cansaço, Mihawk ouviu o grito
de Andreas anunciando sua cheagada e riu baixinho.
Saindo do banheiro com a toalha em volta da cintura, cruzou os braços indo até
a mesa e investigando as sacolas que o rapaz trazia consigo. - Como foi o
trabalho? - Perguntou casualmente.
Like · March 25 at 10:30pm · Edited
Caio Silveira — Nada de muito especial, fiquei fofocando com as outras
enfermeiras esperando alguma coisa acontecer... E nada. Acho que ainda não
acostumei com o ritmo de uma vida "normal". - Encarou o arqueiro ( ou melhor
a "aljava" do arqueiro) com um sorrisinho sacana. — E como foi o seu turno? Disse se aproximando de Mihawk, colocando a mão na sacola e pegando um
pote de Nutella e duas fatias de pão. — Eu to morrendo de fome, aquela
comida de hospital é horrível... -Resmunga, enquanto preparava um sanduíche,
ainda esperando a resposta do outro.
Like · 3 · March 25 at 10:44pm · Edited
Lucas Campos Ouviu o que o namorado tinha a dizer, observando a maneira
como ele lhe olhava. Provavelmente corara, mas decidiu agir como se não
houvesse reparado naquele sorriso indecente. Embora, na realidade, o
adorasse. Tossindo e evitando o comportamento sem jeito, falou: - É, acho que
vai levar um tempo até nos adaptarmos completamente.
Deu de ombros quando questionado sobre o emprego. - Nada demais, só fiquei
preparando bebidas para um monte de bêbados. Eles ficavam admirados
quando eu usava meus poderes pra incendiar a bebida de leve...Acho que meu
estou quase retomando completamente meu controle sobre eles. - Não foi
capaz de conter o otimismo na voz. Gostaria muito de poder controlar os
poderes plenamente, tinha medo de acabar ferindo alguém durante o processo.
Observou o namorado preparar o sanduíche enquanto pegava uma fatia de
pão e mastigava, não repara que estava tão faminto até colocar aquilo na boca.
Sorriu e murmurou: - Eu gosto disso tudo, sabe? - Encarou o namorado e
continuou: - De nós dois, aqui juntos, vivendo uma vida normal. Acho que, no
fundo, eu sempre quis isso.
Like · March 25 at 11:04pm · Edited
Caio Silveira — Pelo menos pessoas bêbadas são divertidas... Pelo menos a
Vio é. - Riu ao pensar na amiga e deu uma mordida no sanduíche, pulou a
bancada da cozinha e sentou-se de frente para o arqueiro, abrindo as pernas e
mantendo-o em frente a si, gostava do otimismo na voz dele e principalmente
da felicidade em sua fala. Mihawk sempre esperou muito pouco da vida, com
medo de criar e expectativas e se decepcionar, então toda aquela esperança
que ele "emanava" de si revigorava a felicidade em Andreas, seu sorriso era
raro, mas era contagiante, era uma das coisas que o Gales mais amava em
seu namorado. — Normal, agitada, conturbada, tranquila... Não importa,
contanto que eu esteja com você. -Disse com um sorriso meigo, antes de dar
mais uma mordida no pão, sujando o canto da boca com um pouco da pasta de
chocolate com avelã. -Abriu um pequeno sorrisinho, antes passar o dedo para
limpar. — Você quer comer alguma coisa?
Like · 1 · March 25 at 11:32pm · Edited
Lucas Campos Assentiu com um meio sorriso preenchendo o rosto quando
Andreas citou Violetta. Quando o outro rapaz pulou a bancada e sentou-se
diante dele com as pernas abertas, sentiu vontade de estar entre elas. Riu ao
pensar nisso, colocando o último pedaço de pão na boca.
- Você não poderia ter dito melhor. - Falou, levantando-se e aproximando-se do
namorado para lhe dar um selinho. Gostava do fato de conseguirem, hoje, falar
abertamente sobre o que sentiam. - Tenho algo em mente... - Respondeu a
pergunta de Andreas sobre comer algo, incapaz de conter o tom de voz intenso
de quando queria tirar as roupas do namorado.
Like · March 25 at 11:53pm
Luan Henrique Vio acordou e lembrou-se do seu celular. Mandou uma
mensagem pra Andreas.
[Whatsapp]
[14h57] Vio: ts tusod bemr? aho jevo vche dedse enq fnt ogutinou.
Like · 1 · March 25 at 11:55pm
Lincoln Gonçalves Antoine andava pensativo sobre o que faria consigo mesmo.
Era cômico os conselhos que Samantha dava quando ela mesma não os
seguia, e era difícil levá-los a sério; apesar de tudo, tentaria. Seu orgulho era
suficiente para pedir ajuda a garota, sobretudo, depender dela financeiramente.
Vagou pelos cantos da casa com inquietação na espera de decidir-se sobre o
que faria. Naquele instante, estava sentado em uma cadeira no terraço
enquanto olhava para o vazio sob o sol.
Like · March 26 at 6:43pm
Gabriel Ribeiro Aquele pouco tempo de ação e trabalho em equipe com os
amigos, na noite passada, fora algo revigorante para a jovem. Fazia muito
tempo que não tinha emoção daquele modo como teve na noite passada.
No dia seguinte, acordou tarde, depois do meio-dia, e acabou por almoçar um
sanduíche feito por si mesma, e ficou pela mansão. Estranhou de não ter visto
ninguém, então começou a procurar por eles. " Nada no quintal... Nada na
sala... Cadê essas porras? " Pensou enquanto subia para o terraço. Finalmente
achou alguém.
- Ei, psiu, garoto! - Gritou pra Toni - Cadê os outros? Procurei por tudo e não
tem nada! - reclamou.
Like · March 26 at 7:05pm
Lincoln Gonçalves — Oi Yumi! — respondeu quando a viu chegando.
Estava em devaneios e perdido em pensamentos, mas conseguiu entender o
que ela dizia.
— Alguns estão indo embora já... Ou já foram, não sei. — respondeu
cabisbaixo. — Você já sabe pra onde vai ir?
Like · March 26 at 7:11pm
Gabriel Ribeiro - Espera, o que? Como assim? - Disse brava, e apoiando um
braço na cadeira. - Eles não podem simplesmente sair! E eu não tenho pra
onde ir! - Gritou, evitando olhar para Toni.
Like · March 26 at 7:22pm
Lincoln Gonçalves Antoine se preocupou com a japonesa naquele instante,
embora não fosse muito com a cara da jovem, entendia aquela situação.
Estava sem rumo desde quando soube que tudo o que planejava e estimava
estava caindo. Incerto sobre o que fazer com a própria vida, sentiu-se incapaz
de ajudá-la.
— Ué, você não tem lugar nenhum? — foi a única coisa que disse. — Você não
vai voltar pra... A vida que você tinha?
Não conhecia muito sobre a jovem, mas sentiu incômodo em perguntar aquilo,
visto que sabia que ela vivia com trabalhos extraconjugais antes de chegar ao
grupo – pelo menos foi o que lhe contaram quando descobriu que ela não era
velha.
Vinha evitando diálogo com a japonesa por motivos de: ela é estranha.
Like · 1 · March 26 at 7:34pm
Gabriel Ribeiro - Não... Não tenho para onde voltar... E nem quero. - Falava
chateada,e cabisbaixa. - Mas eu vou dar um jeito, eu tenho que dar um jeito...
Mas e você, o que ainda tá fazendo aqui? Todo mundo já se foi... - Tentava
mudar o assunto que a deixava desconfortável.
Like · March 26 at 7:39pm
Lincoln Gonçalves Falar sobre passado com alguém que provavelmente não
lembrava de muita coisa e havia talvez passado por uma lavagem cerebral não
era algo legal. Estava desconfortado. No momento, só se lembrou de Domy e
de quando disse que vivia também daquele jeito. Aquilo ainda era algo
curioso...
— Eu não sei... Mas não acho que somos únicos nessa casa, alguém deve ter
saído ou deve estar em algum canto... — sugeriu.
Talvez a garota não tivesse contato de ninguém, e Antoine nem prestou ao
serviço de mandar mensagem no Whatsapp para perguntar sobre os outros.
— Bem, eu estou resolvendo se volto pra Paris, ou se vou embora com a
Samantha, ou se vou para os X-men. Não sei, tenho bastante opção... Estou
bem indeciso. — disse. — Você não pensou ainda o que vai fazer com a sua
vida?
Like · March 26 at 8:39pm · Edited
Gabriel Ribeiro Sentou-se em uma cadeira, ao lado da de Toni, segurando
suas pernas com o braço, e apoiando a cabeça sobre os joelhos.
- Não... - Negou com a cabeça, de olhos fechados. - Não tenho como trabalhar
depois... Depois de tudo isso. Não tenho pra onde ir. Eu to presa aqui. E eu
não gosto disso, eu me sinto com um peso morto... - Olhava para o lado,
segurando o choro. - Desculpa, você não precisa escutar essas coisas, eu... Eu
vou voltar pro meu quarto. - Fungou, preparando para se levantar da cadeira.
Like · March 26 at 8:01pm
Lincoln Gonçalves Antoine estava dramático demais para ouvir gente com mais
drama. Apesar de quase revirar os olhos na frente da garota, ele não foi
egoísta o suficiente para isso; simplesmente solidarizou e entendeu que estava
na mesma. No entanto, Antoine podia contar com Samantha; já Yumi não tinha
onde cair morta.
— Veja... — disse apressadamente, não iria pedir para que ela ficasse, mas o
intuito era aquele. — Pode desabafar, eu não ligo. Aliás, acho que sou bom
com essas coisas... Sou todo ouvidos!
Olhava-a com consternação.
— Ér... Depois disso o que? — perguntou antes da japonesa decidir se choraria
pelos cantos da casa ou ficaria ali.
Like · March 26 at 8:48pm
Gabriel Ribeiro — Tudo bem... — Esfregou o nariz e voltou a se arrumar na
cadeira. — Disso? De viver à custa da Hudson. De estar presa aqui. De não ter
lembranças totalmente certa do passado. De não ter onde cair morta. De viver.
— Seu rosto se umedecia com lágrimas, e ao mesmo tempo que estava triste,
estava enraivecida. Com tudo o que causou aquilo.
Like · March 26 at 9:02pm
Lincoln Gonçalves — Entenda que pra ser super-herói, temos que arriscar tudo
isso... Por mais difícil que seja se conformar com as consequências. — Antoine
olhava para o chão enquanto lembrava de tudo o que havia passado. — Eu
deixei bilhões de euros, uma vida de luxo e meus falecidos pais pra seguir meu
sonho de estar aqui. Por mais que agora esteja essa bosta que está...
Olhou novamente para a garota, enquanto fitava seus olhos desesperançosos;
semelhantes ao seu, na verdade.
— Você ainda tem a chance de correr atrás do que perdeu e do que almeja
alcançar!
Não fazia ideia do que estava dizendo. Simplesmente não tinha moral
nenhuma pra aconselhar alguém enquanto não conseguia lidar consigo
mesmo. Antoine estava se sentindo uma Samantha Campbell naquele
momento. Mas prosseguiu:
— Tudo vai depender do que você quer... Do que... Eu quero!
Naquele instante, pôde concluir que não tinha a necessidade de voltar ao
passado e não planejar o futuro, tampouco pensar no futuro e esquecer o
passado. Antoine podia fazer as duas coisas.
...Aquilo, de fato, ainda estava confuso...
— Enfim, o que você quer pra você, Yumi?
Like · March 26 at 9:18pm · Edited
Gabriel Ribeiro — E-Eu sinto muito... — Tentou passar boas energias para
Toni, mesmo não tendo nenhuma. — Mas é justamente isso... Eu não sei o que
eu quero. Eu nunca soube... Eu só deixava a vida fluir, como água. Só que
agora eu não to conseguindo deixar fluir. Parece que tudo o que aconteceu foi
um bloqueio pro futuro. — Resistia ao choro, mesmo que algumas lágrimas
escapavam de vez em quando.
Ficou um tempo em silêncio, antes de respirar fundo, e voltar-se para Toni.
— Me abraça. — Foi tudo o que conseguiu pedir.
Like · 1 · March 26 at 9:28pm
Lincoln Gonçalves Antoine não tinha o que responder a Yumi, apenas a
compreendia. Ficou surpreso quando pediu um abraço e embora tenha
hesitado por ser a primeira vez que dialogava com ela, não negou.
Envolveu seus braços na garota, dando leves tapas na costa. Era estranho
imaginar que aquela garota jovem e bonita fora uma velha enrugada e caída
aos pedaços; claro, não comentou.
— Bem... É uma boa hora pra você começar a pensar então! — disse enquanto
soltava o abraço. — As pessoas estão indo embora pra arranjarem seus
caminhos, e enquanto a Hudson não dá as caras, ainda temos a mansão. Você
pode ficar aqui enquanto se decide!
Antoine se levantou.
— Acho que os prismáticos ainda tem uns aos outros. — concluiu com o que
aprendeu após fazer aquele mesmo drama. Sabia que poderia contar com
qualquer um do grupo, por mais distante que estivessem e independente da
vida que cada um decidisse tomar.
Like · March 26 at 9:42pm
Gabriel Ribeiro Abraçou Toni com força, estava precisando daquilo. Por mais
que achasse que não teria muitas chances no mundo lá fora, resolveu que
tentaria procurar algo — que não fosse como a antiga vida.
— Obrigada. — Soltou-se de Toni, e limpou as lágrimas. — Eu tava precisando
disso. E aliás... Qual seu nome? — Percebeu somente depois de tudo isso que
nem sabia o nome do garoto.
Like · March 26 at 9:49pm
Lincoln Gonçalves — Toni! — respondeu disfarçando o roll-eyes interno. —
Bem, vou comer alguma coisa. Até mais!
Então seguiu para dentro da mansão.
Pelo menos o diálogo havia valido a pena...
Like · March 26 at 9:53pm
Sarah Mello Depois de um bom tempo tocando sua guitarra desligada, quando
decidiu arrumar as bolsas que estavam espalhadas pela sala. Guardou a
guitarra e os acessórios dela, assim como a mala com suas roupas e tudo o
mais. Um século depois e nem sinal de Toni, Cecília ou Violetta. Quebrando o
silêncio monótono, Magdalena chega da rua.
- Oi. - deu um breve sorriso para a garota. - Você viu a Cecília por aí? - fez uma
pergunta bem idiota pra alguém que acabou de chegar da rua, mas a Sarah
não sabia outro jeito de puxar assunto.
Like · March 28 at 12:59am
Mariana Aguiar Vieira Acabara de chegar do trabalho, e encontrou Samantha
na sala, que a cumprimentou com uma pergunta estranha para a ocasião. - Oi!
Eeerr... Não a vi hoje, não. - respondeu, maio sem jeito, mas resolveu puxar
assunto. - Vocês vão se mudar, né?
Like · March 28 at 1:09am
Sarah Mello "Claro que não, Samantha, ela acabou de chegar!" e facepalmou
para si mesma mentalmente.
- Vamos, mas nenhum dos três dá sinal de vida... Acho que tô aqui há mais de
uma hora. - comentou. Não que pudesse reclamar, ela também atrasava as
saídas de vez em quando.
Like · March 28 at 1:12am
Mariana Aguiar Vieira - Te faço companhia até chegarem, se quiser. - disse, já
se acomodando em um dos sofás. - Vocês vão pra onde? Estou procurando
um lugar pra alugar também, mas ainda não achei nada realmente bom...
Like · March 28 at 1:14am
Sarah Mello Deslizou para abrir espaço para Magdalena no sofá.
- Vamos pra Manhattan, Lower East Side. Foi meio difícil achar um
apartamento que cabe todo mundo! Olha - pegou o celular, pesquisando o
anúncio para mostrá-la. - Se quiser ajuda, tem alguns outros aqui que a gente
chegou a olhar.
Like · March 28 at 1:29am
Mariana Aguiar Vieira - Uau, manhattan é bom. - disse, se inclinando para olhar
as fotos do anúncio que ela mostrava. - Bem bonito, parece um lugar legal. disse com um sorriso, mas balançou a cabeça negativamente com o que ela
ofereceu. - Não precisa, que dizer, acho que vocês só olharam apartamentos
residenciais, né? Eu to procurando um que seja conjugado com um ponto
comercial ou coisa assim... Quero abrir logo meu estúdio, entende? Não me
sinto muito confortável trabalhando pra outra pessoa.
Like · March 28 at 1:37am
Sarah Mello Assentiu para Lena, guardando o celular depois de acabar de
mostrar as fotos.
- Realmente, ter um patrão deve ser bem chato. - concordou. Na verdade,
Samantha sempre trabalhou pra alguém, mas não é como se levasse ordem de
alguém. Exceto da Hudson quando a PRISM ainda existia. - E nunca falamos
sobre isso, mas com o que você trabalha?
Like · March 28 at 1:44am
John Matos Depois que chegaram do mercado, Ophelia foi checar o Facebook
enquanto guardava as compras na geladeira e na despensa. Percebeu uma
solicitação de amizade e deslizou o dedo para ver quem era.
[ http://i.imgur.com/AVY9FWL.png ]
"Oh!", pensou ela.
Por um lado estava feliz por descobrir que a dupla de ex-PRISMáticas não
haviam perecido para os Sentinelas. Por outro, sentiu uma pontada de
desconforto em ver que Ezra havia aceitado a solicitação antes. A pontada se
agravou ainda mais quando Sam compartilhou uma música que Ophelia
lembrava ter ouvido durante o período pós-término de Ezra com Louise.
[ http://i.imgur.com/BTCgxcB.png ]
Chateada, Ophelia foi até o jardim externo. Colocou fones de ouvido, acendeu
um cigarro e ligou a playlist da bad no Spotify. A música que caiu no shuffle foi
tão propícia para o momento que ela compartilhou no Facebook, em uma
espécie de indireta e extravaso. Acabou que o post repercutiu mais do que ela
planejava. Sua vontade era socar algo. Ou alguém. Todas as inseguranças que
ela fazia questão de manter escondidas retornaram.
[ http://i.imgur.com/7SmwFEX.png ]
[ http://i.imgur.com/rP2UY9v.png ]
Unlike · 2 · March 28 at 11:21am · Edited
Laís Figueiredo Ezra estava completamente envergonhado graças aos
comentários e à postagem de Samantha. E não era só isso: a música que
Ophelia postara em seguida em seu perfil deixava claro seu incômodo, e ele
seria muito burro se não tivesse notado – e, o pior, não havia sido o único.
Estava com vontade de matar a amiga. Seu pequeno comentário no post da
Demi não era nada comparado à besteira que ela fizera.
No celular, abriu uma janela privada com Sam no Whatsapp e digitou sua
ameaça:
“Sério, Samantha, você vai ver. Não sou de vingança, mas você vai ver.”
...mas não enviou. Bufou quando viu a namorada se dirigindo para o lado de
fora, provavelmente querendo evitar ficar no mesmo lugar que ele. Não a
seguiu de imediato, apenas continuou tentando contornar a situação e
continuou navegando pela rede social como se nada tivesse acontecido, mas
sua consciência estava começando a ficar pesada demais, por mais que não
fizera nada errado.
Largou o resto das compras na cozinha e foi ver Ophelia no jardim externo.
Ezra quase desistiu de se aproximar porque ela estava fumando, mas decidiu
que iria mesmo assim, só tentaria ao máximo esquecer esse fato para não
transformar uma conversa saudável em um sermão Samezra.
Ao chegar perto da namorada, tirou um dos fones de ouvido dela e soltou, em
um tom bobo:
— A original é melhor sim.
Like · March 28 at 11:55am
Mariana Aguiar Vieira - Sim, mal posso esperar pra voltar a trabalhar por conta
própria. - disse, com um suspiro cansado. - Ah, eu sou tatuadora.
Like · March 28 at 11:55am
Luan Henrique Acordou novamente em sua cama. Não se lembrava como foi
parar ali, só lembrava-se deitada embaixo de uma árvore. Quando acordou já
eram 16h ao olhar no celular. Vistoriando o Whatsapp, recebeu uma
mensagem de Cara e percebeu que havia mandado outra para Andreas. Nem
mesmo ela sabia o que havia escrito ali.
[Whatsapp]
[14h57] Vio: ts tusod bemr? aho jevo vche dedse enq fnt ogutinou.
[16h03] Vio: Desculpa, não tava no meu juízo perfeito. Entao, quando vamos
nos ver?
Like · March 28 at 12:16pm
John Matos Ophelia mandou um olhar fatal para Ezra, mostrando sua total
insatisfação pelo que ele acabara de fazer. Ela então pausou a música e tirou o
outro fone que pendia de sua orelha.
— Tá frio aqui fora. Posso nem fumar em paz? O que você quer?
Like · March 28 at 1:20pm
Laís Figueiredo Ezra levantou as mãos como se tivesse se rendendo. Também,
com um ataque daqueles...
— Por que você está brava comigo? – certo, ele poderia até saber a resposta,
mas queria ouvi-la com as palavras de Ophelia.
Like · March 28 at 1:37pm
John Matos — Eu não... – começou a dizer, mas parou para respirar fundo e
esmagar a bituca do cigarro no cinzeiro portátil que carregava. – Só o estresse
da mudança, adaptação... e ... enfim. É isso.
Não sabia se queria se abrir sobre as inseguranças com ele. Isso a faria se
sentir ainda mais fraca do que já se sentia. Queria parecer durona e até "boa
demais para ele", não uma segunda opção ou "caridade".
Se levantou, guardando o celular e o cinzeiro no bolso e foi indo na direção da
porta.
— Vou voltar pra dentro. Em Nova Iorque, durante o outono, fica frio e sem
graça assim. Não é tão memorável ou quente como Nova Orleans.
E saiu, fechando a porta na cara do etíope.
Unlike · 3 · March 28 at 1:53pm
Laís Figueiredo Não estava surpreso com a resposta. Assim que ela saiu, Ezra
pegou seu celular, abriu novamente o Whatsapp na janela de Samantha e
tocou seu dedo com força no botão verde do aviãozinho, enviando aquela
mesma mensagem que já estava escrita. Depois, guardou o aparelho de volta
no bolso e continuou atrás de Ophelia.
— Ei! – chamou atenção em voz alta, e apertou o passo para alcançá-la. —
Minha música favorita é “New York, New York” do Frank Sinatra, sabia? – e
deu um sorriso completamente sem graça.
Like · March 28 at 2:26pm
John Matos No meio do caminho para o quarto, Ophelia ouviu Ezra e teve que
se facepalmar e deixar uma risada escapar.
— Você é muito besta, Ezra – disse, se virando pra ele. – Eu não tô chateada
com você, é só... Não sei, a Louise aparecendo e tudo mais. Ela é bonita pra
caramba, você gostava mesmo dela e... Enfim.
E entrou pro quarto, se jogando na cama de qualquer jeito.
Like · March 28 at 2:51pm
Sarah Mello [16:13]
Sam: Que que eu fiz agora? (emoti)
Like · March 28 at 2:58pm · Edited
Laís Figueiredo Ezra respirou fundo antes de continuar seguindo Ophelia para
o quarto. Não estava acreditando no que acabara de ouvir. Como ela podia ser
tão insegura, ainda mais em relação a ele?
No quarto, sentou-se na cama, próximo à cabeça dela e continuou a conversa
do ponto que haviam parado:
— Sim, sim, mas terminei meu relacionamento com ela três meses atrás. –
disse Ezra, acariciando os cabelos de Ophelia. — E você é bonita também.
Olha isso, pelo amor de Deus. – e bagunçou os cabelos dela, muito, dando
risada. — Eu te amo, tá? Mas preciso que você acredite nisso.
Sentiu o celular vibrando no bolso, mas nem ligou.
Like · March 28 at 3:03pm
John Matos — Mas vocês terminaram só por causa do lance com a Ella, não?
Você ainda gostava dela – disse Ophelia, arrumando o cabelo.
Apesar disso, corou um pouco quando ele comentou sobre sua beleza. Não
respondeu o "eu te amo".
Like · March 28 at 3:14pm · Edited
Laís Figueiredo “KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK”, pensou Ezra.
— Isso foi há três meses. – ele reforçou. — E não, não foi só por causa disso.
Não se preocupe. – disse, pegando na mão nela, mas se absteve de citar os
outros motivos.
Like · 1 · March 28 at 3:20pm
John Matos — Então me diz aí, Ezra: O que você ama em mim? – e se sentou
na cama, cruzando as pernas e os braços enquanto encarava o namorado. –
Porque às vezes eu penso muito sobre a banalização do "eu te amo" nos
relacionamentos. Vamos dar significado à ele.
Like · March 28 at 3:24pm
Laís Figueiredo — Hm, ok então. – disse, erguendo as sobrancelhas. Aquilo
era novo. Sempre fora do tipo que sai falando “eu te amo” toda hora até a
expressão perder o significado. — Você é corajosa, e se importa com os
outros, por mais que não saiba expressar isso muito bem. E você é forte,
superando-se mais a cada dia que passa. Quer dizer, quando eu te conheci,
você era a louca das drogas, agora é só a louca… – ele riu — Enfim, você sabe
que mudou muito com o tempo, e acho que admirei essa mudança. Até
demais. Mas agora é sua vez. Você me odiava, e agora ~parece~ que me ama
também. Me explica isso aí, Watson. – e ficou esperando uma resposta,
cruzando os braços também.
Like · March 28 at 3:43pm
John Matos — Ezra, esse não é o ponto. Eu nunca te odiei. Eu te achava
maravilhoso por tentar proteger todo mundo, por querer carregar todos os
problemas dos outros sob as próprias costas, por não ter vergonha de chorar e
por... não desistir de mim, por mais insensível ou imprudente que eu fosse.
Mas, como eu disse, esse não é o ponto. Você não precisa ter dúvidas da
minha parte. Fui eu quem disse que gostava de você primeiro. Fui eu quem fui
ignorada nessa primeira vez.... – e respirou fundo. – Às vezes sinto que só
estamos juntos porque você, como sempre, têm medo de machucar os outros.
Que você só tá comigo por que ficou com pena depois de tudo que aconteceu.
E eu não via isso com a Louise. É por isso que eu fico insegura quando ela
magicamente reaparece, mesmo que a dois mil quilômetros daqui.
Like · March 28 at 8:42pm
Luan Henrique Se viu novamente no ritual matinal de tomar banho e escovar os
dentes, segunda vez no dia. A diferença era que agora estava quase de noite e
Violetta sofria da "ressaca" da maconha que fumou com Sam. A cabeça doia e
a russa se viu obrigada a tomar alguns comprimidos do famigerado apracur
americano.
Depois de alguns minutos tentando se recmpor e ignorar a dor, desceu as
escadas pra procurar o pessoal. Já estava na hora da mudança. Pelo menos
Vio achava isso.
— Você tái. Acho que tá na hora de a gente ir. – balbuciou para Sam quando a
encontrou.
Like · March 29 at 2:28am · Edited
Sarah Mello Depois de uns bons séculos, Violetta apareceu pronta para deixar
a mansão. Pelo tempo que já se passara, Samantha não sabia direito o que
esperar de Toni, já que ele não dera as caras até agora. Levantou-se, e antes
de mais nada, guardou no bolso o cordão de Aderyn, que estava na mesa.
- Também acho. Só acho. - respondeu, impaciente por esperar. Esticou a mão
para apertar a de Magdalena. - Valeu pela companhia. E boa sorte!
Então pegou suas bagagens, que eram várias por causa dos equipamentos da
guitarra, e agradeceu à querida genética por ter super força. Carregou-as até o
lado de fora, onde largou boa parte no chão.
- O taxi deve estar chegando. Já volto.
Dito isso, foi até a caixa de correio, tirou dinheiro da carteira e deixou-o lá. Em
seguida, pegou o celular e abriu a conversa com Toni no whatsapp.
[16:54]
Sam: Tive que ir pro apartamento, não dava mais pra esperar. Tem dinheiro na
caixa de correio pra você pegar um taxi. O endereço é esse: 142 HENRY
STREET #2E
Sam: Qualquer coisa me avisa. Beijos <3
Feito isso, voltou para perto de Violetta para esperar o taxi. Estava um pouco
preocupada com Toni, mas ele precisava decidir a própria vida, afinal.
Like · March 29 at 4:02am
Luan Henrique — E a Cecília? O que será dela? – perguntou à Sam após ela
deixar o dinheiro na caixa de correios. — Só espero que ninguém ache.
Quando o táxi chegou, embarcaram as duas. Violetta com sua única mala e
mochila nas costas. — Acho melhor a gente passar em algum lugar pra
comprar comida, né. Eu tenho algum dinheiro aqui comigo. – sugeriu, logo
após as duas acomodarem-se no táxi.
Like · March 29 at 4:09am
Sarah Mello Quando o táxi chegou, acomodou suas bagagens e a de Violetta
na mala antes de entrar no veículo. Entrou e acomodou-se, em seguida
passando o endereço do apartamento para o taxista, que iniciou a viagem.
- Comida e algumas outras coisas. Lá já tem os móveis importantes, mas falta
algumas coisas, sabe?
Like · March 29 at 4:13am
Luan Henrique — Eu... não conheço muita coisa por aqui, sabe. – disse. —
Mas vamos sim. Já que a casa é nossa agora, queria deixar algo mais pessoal
no meu quarto.
Like · March 29 at 4:15am
Sarah Mello - Eu comprei algumas coisas, falta arrumar. Tem várias lojas perto
do apartamento.
Olhou rapidamente para o telefone, esperando uma resposta de Toni. Por fim,
guardou-o, não adiantaria nada ficar se preocupando a toa. O garoto
provavelmente voltara a dormir mesmo.
- Você ainda não foi lá, né? Acho que vai gostar.
Like · March 29 at 4:19am
Laís Figueiredo — Eu sei, eu sei. Desculpa, de novo. Desculpa se fiz você se
sentir assim. Mas você tem que parar de se sentir tão insegura,
ESPECIALMENTE em relação a mim, porque suas inseguranças não
correspondem à realidade. E eu não estou com você porque tenho pena. Se eu
te ignorei aquela vez, foi porque estava com medo de admitir que gostava de
você. Mas não porque era você, e sim porque eu não queria mesmo, sabe?
Digo, não queria me envolver; não parecia a melhor hora com toda aquela
confusão dos sentinelas e... todas as outras coisas que nos impediriam de ter
um momento como esse, por exemplo. Só que naquele mesmo dia, assim que
você saiu, a Lena me deu um choque de realidade e eu percebi a besteira que
fiz, mas demorei muito pra consertar. E deu no que deu. Enfim... – e estendeu
sua mão para alcançar o ombro dela — ...é isso. Tenta colocar nessa sua
cabecinha dura que eu gosto MESMO de você, ok?
Like · March 29 at 8:58am
John Matos — Gosta mesmo? – perguntou ela, ainda emburrada.
Like · March 29 at 9:35am
Laís Figueiredo — Sim, Ophelia. – respondeu, de forma não seca.
Like · March 29 at 9:39am · Edited
John Matos — Eu também gosto de você – diz ela, descruzando os membros e
parecendo mais receptiva >para um abraço<.
Like · March 29 at 9:44am
Laís Figueiredo Ezra sorriu e aproveitou para >abraçá-la<
— Se você se sentir assim de novo, ou sentir qualquer outra coisa, pode falar
comigo. – disse, ainda no abraço.
Like · March 29 at 9:56am
John Matos Ophelia se deixa ser abraçada. Não precisava se sentir insegura,
porque Ezra era justamente seu porto seguro. E cumpria seu papel muito bem.
— Eu te amo – disse, beijando o queixo do etíope e se afastando um pouco. –
Obrigada por estar aqui por mim.
Então puxa a blusa, apesar do frio, puxando-a sobre a cabeça. Em seguida põe
os braços para trás, desprendendo a peça íntima do torso e deixando seus
seios à mostra para ele. Ela então passa uma mão sobre as escamas em seus
ombros e braços e depois pega a mão dele e a leva até elas.
— Está frio. Mas com você nada é sem graça.
Like · March 29 at 11:01am
Laís Figueiredo "Putz, só porque eu ia responder a Sam agora", pensou Ezra.
E ficou alternando o olhar entre a cara, os seios e as escamas de Ophelia. Não
era a primeira, nem a segunda vez que ele presenciava aquela cena, mas era a
primeira vez que ele não desviava o olhar – que não sentia a necessidade de
fazê-lo, para ser mais específico. Sobre as escamas, em especial, o etíope já
tinha pensado muito. Sim, era algo novo, e, incontestavelmente, estranho, mas
já estava preparado. Por ela.
Assim que sua mão terminou de correr pelo braço da namorada, ele também
tira a blusa de manga longa que estava vestindo e a encara antes de falar:
— Na verdade, aqui dentro tá bem quente, não acha?
Like · March 29 at 11:49am
John Matos [ o resto fica na imaginação e nas fanfic ]
Like · March 29 at 11:52am
Luan Henrique — Não, nunca fui. Mas seria bom fazer umas compras pra
variar. – respondeu, alegre pela ideia. — A maioria acha que eu sou uma
caipira doida em 2016. Acho que tá na hora de mudá essa imagem né?
Like · March 29 at 12:33pm
John Matos [NSFW]
[ Rock on snake action ]
Unlike · 5 · March 29 at 12:35pm
John Matos [ Snakes intertwined ]
Like · 2 · March 29 at 12:39pm
Sarah Mello - Tá mais pra gótica doida, miga. Mas tem razão, eu também não
tenho usada nada além de moletom esses últimos meses. Vou te levar numa
loja foda, a gente pode arrumar o apartamento mais tarde.
Like · March 29 at 12:41pm
Luan Henrique Não deixo de soltar um risada com gótica doida. Pediu para
Sam avisar que elas ficariam numa loja antes do apartamento, e dentro de
minutos o carro estacionou.
Like · March 29 at 1:03pm
Sarah Mello Pagou o motorista e desceu do carro. A rua era bem movimentada
e cheia de lojas, e o lugar em que pararam era bem próximo ao apartamento.
Havia algumas galerias de lojas que quarteirão adentro, e Samantha pretendia
levar a amiga em uma delas.
- Nós vamos dar uma volta, eu aviso pra nos buscar. - disse ao taxista.
Começou a andar, o lugar que tinha em mente estava um pouco mais à frente.
No caminho, passou por outro lugar muito importante.
- Ali minha loja preferida. - e apontou.
Unlike · 5 · March 29 at 1:10pm
Luan Henrique A fachada da loja, de principio, intimidou a russa. Era algo com
que não estava acostumada. Mas imaginou que, agora morando com Sam,
passaria a frequentar muito esses lugares.
— O que será que vende ai? – ironizou o nome da loja, dando uma risada.
Like · 1 · March 29 at 1:14pm · Edited
Sarah Mello - Couro legítimo. - brincou, com um sorriso malicioso.
Em poucos minutos chegaram na frente da Loja Foda que Samantha
comentara. Ela fez um gesto com a cabeça para indicar Violetta e deixou a
garota passar na frente.
- Bora. Quer ajudar? - disse, visto que a loja era bem grande e desconhecida
para Vio.
Unlike · 3 · March 29 at 1:21pm
Luan Henrique Que Porra É Essa? Que tipo de nome era aquele, Violetta não
deixava de pensar. Mas ok. Entrou na loja ao lado Sam. — Vou precisar
mesmo. – a garota estava encantada com tudo aquilo, e olhava tudo como uma
criança na Disney.
Like · March 29 at 1:24pm
Sarah Mello - Vem cá, acho que tu vai gostar dessa parte aqui.
E levou Vio pra uma parte que achou que ela ia gostar.
Like · March 29 at 1:36pm
Luan Henrique Vio foi junto, ansiosa.
Like · March 29 at 1:37pm
Sarah Mello No meio do caminho, um vendedor perguntou se elas já tinham o
Cartão Loja Foda e elas precisaram se livrar dele. Enfim chegaram a uma parte
em que tinha umas brusinha que Samantha achou que a amiga ia gostar.
- Qualquer coisa me chama. - e ficou ali por perto vendo umas coisas para si
própria.
Like · 1 · March 29 at 1:44pm
Glauco Miranda [1.11.2016, 18:13min]
"O teu desespero ilude que é tua essa dor, o choro que te cai só consola você
🎶"
O aparelho de som Sony, presente de um cliente, ressoava a música
depressiva e reflexiva de Marjorie Estiano no apartamento entulhado e colorido
de Domy no Queens.
Sentada de frente à janela, em uma poltrona verde limão, Randômica
bebericava um chá de camomila numa caneca bem grande enquanto olhava lá
fora. Seu aniversário viera e fora, e agora mais um ano pesava em sua
identidade. De alguma forma, toda a crise mutante havia despertado nela um
senso de perigo mais profundo que aquele que adquirira nas ruas: não era
mais a preocupação de apanhar de algum cliente e ficar marcada que a
afetava, era o medo de sair na rua e ser morta por outro mutante, por exemplo,
já que existem pessoas lá fora com poderes extraordinários e as pessoas
comuns só sabem de uma pequena parte disso.
Marco continuava lhe trazendo Guaraná Antártica e se dedicando a ela, e
Domy podia jurar que vira a ponta do cartão de uma joalheria famosa,
especializada em alianças, no bolso de uma das calças dele.
De verdade, o amava, mas não acreditava mais num relacionamento duradouro
e cor de rosa aquela altura da vida. O pobre homem teria seu coração partido
mais cedo ou mais tarde, e isso também a feria, mas não havia muito a se
fazer.
O outono continuava com sua palidez habitual, mantendo-a afastada do sol ☀,
o que apenas aumentava essa sensação de inércia que parecia tomar conta do
próprio apartamento, em cada canto, cada xícara, cada cadeira.
Like · 1 · March 29 at 7:24pm
Glauco Miranda Se levantou, pensando em quantas vezes havia dado a volta
por cima, e nos ensinamentos do mestre Kakutaro Kubo, sobre como devemos
nos abrir para a superação de nossos problemas, acendeu um incenso em seu
altar e saiu em busca do iPhone que estava perdido entre os lençóis,
encontrando rapidamente o contato da garota trevosa que conhecera no
período em que esteve com os prismaticos.
"Oi Vio, aqui é a Domy. Sei que não nos vemos desde aquele dia de compras,
e que acabei deixando tudo pra trás, mas queria bater um papo, sei lá, saber
como você está, como estão as coisas com o pessoal, essas coisas...se você
quiser, é claro. Até mais".
Digitou, enviou, e se sentou na cama, olhando a bagunça em volta, achando
que além do quarto, sua vida também precisava de um pouco de limpeza e
organização.
Like · March 29 at 7:33pm
Luan Henrique A garota se sentia perdida no meio a todo aquele arsenal de
roupas. De vez em quando pegava uma que gostava para experimentar mais
tarde. Tinha perdido Sam de vista.
Sentiu seu celular vibrar no bolso e o pegou. Era uma mensagem da garota
Domy.
[ Whatsapp ]
[18h13] Domy: Oi Vio, aqui é a Domy. Sei que não nos vemos desde aquele dia
de compras, e que acabei deixando tudo pra trás, mas queria bater um papo,
sei lá, saber como você está, como estão as coisas com o pessoal, essas
coisas...se você quiser, é claro. Até mais
[18h22] Vio: Oi Dooooooomy. To me mudando. Aparece aqui em casa qualquer
dia. Tá eu e Sam. Álias sdds. Vo te mandar minha localização
[Localização: bairro Lower East Side, Manhattan, NY]
Dirigiu-se ao vestiário um tanto perplexa de que teria que trocar ali mesmo se
quisesse experimentar a roupa. Sempre achou que teria de levar pra casa e vir
trocar depois se a roupa não servisse. Ok. Apesar da timidez, Vio usou uma a
uma para levar. Acabou escolhendo algumas blusas cor de outono e uma calça
jeans nova.
Like · March 29 at 8:07pm
Sarah Mello Depois de uns 20 minutos rodando pela loja, carregava peças de
roupa para si e para Violetta, que pegou achando que ela gostaria. Seguiu o
cheiro da garota até o provador. Entrou no provador de frente pro dela,
arrumando as coisas no cabide.
- Achou alguma coisa?
Like · March 29 at 8:39pm
Luan Henrique Violetta pegou o cesto de roupas que estava experimentando e
mostrou para Sam. Eram várias peças que enchia o cesto até a boca. Soltou
um sorriso culpado. — Só algumas.
Like · March 29 at 8:42pm
Sarah Mello Depois de arrumar as suas peças no cabide, virou para Violetta
com um punhado nos braços.
- Aqui mais algumas. - disse, displicente. - Achei que você fosse gostar.
Deu uma olhada rápida no cesto da amiga e, em segundos, viu que a maior
parte, senão tudo, era praticamente igual o que ela já vestia todo dia.
- Achei que você tava tentando se livrar do estilo caipira doira. - franziu a testa.
- Queima isso aí. Vou te ajudar agora. Toma, tenta isso. - disse, entregando
parte do que trouxera.
Like · March 29 at 8:58pm
Luan Henrique — Eita... mas essas roupas não são pra balada? – perguntou,
meio confusa enquanto observava o vestuário. A última que vez que havia
vestido algo assim foi pra ir ao bar, e com roupas emprestadas da Ophelia. —
Como vou usar isso no dia dia?
Like · March 29 at 9:01pm
Sarah Mello - Não só. Se você tiver atitude, pode usar em qualquer lugar, o que
importa é você sentir que tá arrasando. - deu um breve sorriso. - E o que mais
tem aqui em Lower East Side é balada. Veste lá e me mostra. - disse, e entrou
para seu provador pra experimentar algumas coisas também.
Like · March 29 at 9:05pm
Luan Henrique — Ok. – e entrou no vestuário novamente, colocando o primeiro
look.
— Como estou? – perguntou à Sam depois de sair do vestiário.
Like · March 29 at 9:11pm
Sarah Mello Samantha também se trocou antes de voltar para ver Vio.
- Hmm, legal. - disse, analisando com a mão no queixo. - Eu te olharia na
balada. Mas pode ficar melhor. Reserva essa aí e tenta outras!
E sentou-se no banquinho dentro de seu provador esperando a amiga voltar de
novo.
Like · March 29 at 9:16pm
Luan Henrique — Esse? – perguntou ao sair. — Essa calça aperta um pouco.
Like · March 29 at 9:21pm
Sarah Mello - Foda. É disso que eu tô falando! - elogiou, pensando em como
Londres deixa tudo melhor. sdds Londres. - Dá uma olhada nisso aqui, eu
achei a camisa mais perfeita da face da Terra! - esticou-a nas mãos pra amiga
ver.
Like · March 29 at 11:57pm
Luan Henrique — SAM! É a sua cara!! – o rosto da russa se iluminou com a
visão da camisa. — Temos que tirar uma foto e postar no facebook!
Like · March 30 at 12:02am
Sarah Mello - Com certeza! Assim que a gente chegar no apartamento.
Dito isso, remexeu um pouco sua pilha de roupas, encontrando mais uma coisa
que pegara para Violetta.
- Vio, você não é fã da Marina Diamandis? Eu achei isso. - e entregou uma
camisa para a amiga.
Like · March 30 at 12:36am
Luan Henrique — Sou, por que? - a garota se surpreendeu pela camisa. —
NOSSA! Vo experimentar agora. – e entrou no camarim.
Minutos depois, apareceu. — Tira uma foto minha! – pediu.
Like · March 30 at 12:44am · Edited
Sarah Mello Trocou de roupa enquanto esperava a amiga, voltando pra sua
roupa normal e sentando no banquinho do provador enquanto ela não saía.
~como é bom ser ryca e comprar a loja toda QQ~
Like · 1 · March 30 at 12:46am
Glauco Miranda Nem havia se levantado da cama ainda, de onde fitava a
metáfora que seu quarto fazia de sua vida, quando o celular vibrou, sempre
pronto, sempre urgente.
Violetta respondera, e estava morando ali perto. Salvou o endereço, e
respondeu:
"Vio, apareço sim. Já que mora aqui perto, preciso te dar as boas vindas à
vizinhança, mesmo que não seja uma vizinhança tão próxima assim kkkkkk que
tal se eu fizer um bolo e te levar qualquer dia? A Sam maneirou nas drogas?
Tenho refrigerante brasileiro aqui, acho que vocês vão gostar. Fica bom com
whisky e red bull"
Like · March 30 at 1:07am
Sarah Mello Depois da tour no provador, de tirar algumas fotos, julgar umas
roupas e outras, as duas organizaram o que iriam levar e Samantha pagou as
compras no caixa. O apartamento era a dez minutos a pé dali, mas chamaram
o taxista só para poderem pegar as bagagens que haviam ficado na mala.
Ainda no caminho, passaram por uma lojinha de conveniência para comprar
algumas coisas essenciais para passar a noite: lasanhas de microondas,
chocolate, suco, e duas garrafas de vodka.
[19:37]
Samantha parecia um cabide de bolsas humano no caminho para o
apartamento. O peso não incomodava, visto sua força sobre-humana, mas
parecia faltar lugar para carregar tudo ao mesmo tempo. O apartamento era no
quinto e último andar de um prédio residencial, numa rua repleta de
restaurantes, barzinhos e casas noturnas que, pelo horário, começavam a
fervilhar.
Precisou pedir para Violetta pegar a chave em seu bolso e abrir a porta do
apartamento. Assim que chegou, largou as bolsas pela sala. Sentiu que um
cheiro familiar esteve ali recentemente, mas já tinha ido embora.
- Ué, a Cecília passou aqui há algum tempo... Por isso que ela não tava em
lugar nenhum da mansão. - estranhou, mas whatever.
Em seguida, levou Violetta para conhecer a casa, praticamente toda mobiliada,
faltando apenas alguns detalhes.
http://imgur.com/a/UFN4s
Like · 2 · March 30 at 1:22am · Edited
Luan Henrique Quando saíram, Violetta se sentia muito feliz. Tão feliz que
havia esquecido a dor de cabeça por causa da maconha mais cedo. Sugeriu
passarem em uma conveniência para comprarem o jantar. Não deixou de
comprar vodca, claro. Ninguém melhor que Sam para beber com a russa.
Ao chegar no apartamento, Violetta ajudou Sam abrindo a porta. O que
encontrou foi algo lindo. Um apartamento todo bem mobiliado. Não deixou de
ficar espantada com o lugar.
Ao chegar no quarto que seria seu, não demorou em colocar o quadro que
comprara mais cedo em cima de sua cama. Jogou a mala perto da cama e
sentou-se no colchão macio.
— Fala sério? Amei – disse para Sam.
Like · March 30 at 1:40am
Sarah Mello - Bem legal, né? - disse, sorrindo. Na verdade, só não queria
cortar toda a animação da amiga. Achava o lugar bem agradável e tudo o mais,
mas nada impressionante para ela.
Conversava um bocado no ~grupo da PRISM no facebook~ enquanto andava
com Vio para ela conhecer o apartamento. Quando terminaram, buscou uma
garrafa de vodka e dois copos na cozinha.
- Bora esquentar essa "festa"? Quero ficar sem pernas*!
* http://dictionary.cambridge.org/pt/dicionario/ingles/legless
Like · March 30 at 2:37am
Luan Henrique — Vamo. – disse pegando a vodka e servindo seu copo e o de
Sam. Tomou um bom gole. Havia adorado aqueles janelões. — E agora? O
que será da gente? – perguntou, enquanto ainda observava as janelas. — Ter
um vida normal? – virou-se para Sam.
Like · 1 · March 30 at 11:26am
Sarah Mello - Duvido. Espera um pouco que tudo fica uma merda de novo. com seu usual otimismo, respondeu antes de virar seu copo.
Passaram as próximas duas horas bebendo, conversando e "arrumando"
algumas coisas que faltavam - não ficou tão bom pelo efeito do álcool. Já era
quase 22h quando não tinha mais nada pra fazer em casa.
Samantha pegou o celular e mandou uma mensagem pro Toni.
[21:51]
Sam: gaorto cade voc
Sam: ????
Bufou e guardou o celular no bolso. Aprentemente todo mundo tinha
despertado o poder de sumir.
- Ei. Acabei. Bora pra rua? - chamou Violetta.
Like · 1 · March 30 at 12:31pm
Sarah Mello Samantha pegou o telefone pra chamar todo mundo entrou no
grupo da (ex-)PRISM no whatsapp.
[21:53]
Sam: ei parcerios bora enche a fsta
Sam: * a cara
Sam: na boate aqui da rua
(Anexo do google maps com o endereço do apartamento)
- Chamei todo mundo, agora a gente tem que ir. - disse, e jogou-se no sofá
esperando a amiga ir se arrumar.
Like · 1 · March 30 at 1:05pm
Luan Henrique — Bora. – animou-se com a ideia e levantou-se para se
arrumar. Pegou algo novo que havia comprado. — Vamos onde? – perguntou à
Sam depois de pronta.
[look pro rolezinho]
Like · 2 · March 30 at 1:08pm · Edited
John Matos O telefone vibrou no criado mudo, acordando Ophelia. A jovem
abriu um dos olhos e esticou a mão até o móvel para pegar o aparelho.
Quando terminou de ler a mensagem, se sentou na cama, colocou a blusa que
tinha deixado largada no chão, e começou a digitar.
[ 21:55 ] Ophelia : #partiu
[ 21:55 ] Ophelia : Chego em uma hora.
Foi então botando o resto da roupa e prendendo o cabelo para começar a se
aprontar. Antes de sair da cama, porém, parou alguns segundos para observar
Ezra dormindo ao seu lado. Passou a mão sobre suas costas nuas, beijou sua
nuca e então se levantou em direção ao chuveiro.
Like · 1 · March 30 at 1:13pm
Luan Henrique [Whatsapp]
[18h30] Domy: Vio, apareço sim. Já que mora aqui perto, preciso te dar as
boas vindas à vizinhança, mesmo que não seja uma vizinhança tão próxima
assim kkkkkk que tal se eu fizer um bolo e te levar qualquer dia? A Sam
maneirou nas drogas? Tenho refrigerante brasileiro aqui, acho que vocês vão
gostar. Fica bom com whisky e red bull
Nova mensagem
[21h57] Vio: Dooomy vamo sair. Sam, eu e Ophelia vamo pro bar. Vem aqui
pra casa. Alias, vo te colocar no grupo da PRISM.
[21h57] P.R.I.S.M
Domy foi adicionada
Like · 1 · March 30 at 1:40pm · Edited
Sarah Mello Esperou Violetta sair do banheiro - por que se tem dois??? coisa
de gente bêbada - enquanto viu que Ophelia respondeu a mensagem.
Perguntou-se se Ezra viria; provavelmente não, considerando que ele a deixara
no vácuo desde cedo e parecia irritado. Então a Vio voltou.
- Não tá nem um pouco caipira hoje. - elogiou.
Levantou e foi para o banheiro também. Tomou um banho e pegou uma das
roupas novas, com o detalhe do look smokey bear.
- Agora é esperar a Ophelia. - e jogou-se no sofá.
Like · March 30 at 1:43pm
Glauco Miranda ~plim~
Eram quase dez horas, Domy já havia arrumado o quarto, colocado música
animada, e estava com uma máscara de hidratação nos cabelos enquanto
tomava Guaraná com Whisky, observando Marco comer espaguete e reclamar
do trabalho no restaurante da família dele.
Ao ver a mensagem, largou o copo no balcão e saiu correndo para se arrumar.
Entrou no chuveiro, tirou o creme dos cabelos e tentou seca-los correndo com
o secador mais potente que tinha.
Uma blusa preta com decote, mini saia e botas eram completadas por um mini
chapéu e gargantilha.
Quando voltou pra sala, perfumada, Marco a agarrou e lhe deu um beijo longo
de demorado.
-Aonde minha boneca vai tão linda hoje?
Seu olhar não era de repreensão, mas de fascínio, e aquilo a ruborizava.
- Noite das garotas, não é longe, e não tenho hora pra voltar. Se cuida.
Deu um beijo na testa do ítalo-americano e saiu batendo a porta.
Like · 1 · March 30 at 1:48pm
Mariana Aguiar Vieira Vou almoçar pera
Like · 1 · March 30 at 1:55pm
Glauco Miranda Visu da Baladja
Like · 1 · March 30 at 2:31pm
John Matos [ 23h05 ] Ophelia : Gente, eu tô saindo da estação agora. Vocês já
chegaram lá?
Like · March 30 at 2:33pm
Caio Silveira Acordou novamente, depois de descansar do plantão e do
exercício físico que tinha acabado de fazer, pegou o celular ainda bocejando.
[Whatsapp]
[14h57] Vio: ts tusod bemr? aho jevo vche dedse enq fnt ogutinou.
[16h03] Vio: Desculpa, não tava no meu juízo perfeito. Entao, quando vamos
nos ver?
[23h05] Andreas: Desculpa, eu acabei hibernando e nem vi sua mensagem...
Amanhã eu to livre, mru próximo plantão é só daqui a dois dias!
Like · March 30 at 2:36pm
Sarah Mello Ao ver a mensagem de Ophelia, levantou e chamou Violetta para
irem encontrar a amiga. Deu uma cópia da chave para ela antes de saírem do
prédio. Em cinco minutos, chegaram na porta da boate ao mesmo tempo que a
Naja.
- Vio, cadê a Domy? - perguntou.
Além da roupa normal, Samantha usava uma touca e um óculos escuros - sim,
de noite - pra não ser reconhecida. (vou editar pra botar a fotinha)
Like · March 30 at 3:17pm · Edited
Glauco Miranda Desceu do táxi na rua indicada, a viagem havia sido
relativamente curta para os padrões de New York, e o clima estava agradável.
Sacou o celular e digitou uma mensagem curta no grupo da PRISM.
- Meninas, cheguei, estou em frente ao prédio de vcs.
Like · March 30 at 2:49pm
Sarah Mello [23:12]
Sam: eita
Sam: to idno te pegar
A escolha de palavras meio estranha era culpa álcool que já tinha subido um
pouquinho a cabeça. Voltou para o apartamento para buscar Domy e em 10
minutos estava de volta.
Deixou as meninas conversando enquanto foi comprar as entradas na
bilheteria. Também não pretendia pegar a fila enorme pra entrar na boate.
Like · March 30 at 2:59pm
Luan Henrique Violetta seguiu com Sam até a balada. — Era pra ela estar
chegando já. – respondeu a pergunta de Sam um minuto antes de Domy enviar
mensagem às garotas. Ficou esperando Sam voltar com Ophelia e Domy
enquanto seguia na fila para a entrada.
Sentiu seu celular vibrar mais uma vez. Era Andreas.
[23h05] Andreas: Desculpa, eu acabei hibernando e nem vi sua mensagem...
Amanhã eu to livre, mru próximo plantão é só daqui a dois dias!
[23h08] Vio: Heeey. Tudo bem. E, tipo, agora? tá livre? vem aqui pra casa.
Tamo na balada.
Like · March 30 at 3:09pm · Edited
Luan Henrique [21:53]
Sam: ei parcerios bora enche a fsta
Sam: * a cara
Sam: na boate aqui da rua
[Extraido da msg da Sam]
Like · March 30 at 3:08pm
Mariana Aguiar Vieira Lena viu a mensagem de Samantha convidando para ir à
balada, e se animou, estava mesmo
precisando de uma boa diversão. Se arrumou correndo, colocando um vestido
curto de manga compridas em renda, uma meia calça e uma bota de cano alto
que ia até o joelho. Antes de fazer sua maquiagem, a parte mais demorada, foi
até o quarto de Robyn, que já dormia. - Hey dorminhoco, acorda, as meninas
estão indo pra balada. Vamoooos?! - disse, sacudindo a garota na esperança
de abordá-la.
Like · March 30 at 3:12pm
John Matos vcs vao chegar meio dps pq é longe ne.
Like · March 30 at 3:17pm
Mariana Aguiar Vieira Sim, é ainda tem que acordar a outra kk
Like · March 30 at 3:19pm
Gian Menossi Fernandes Robyn dormia, pelo menos, desde as sete da noite.
Mas devido ao seu sono frágil, acordou logo que Lena a chamou.
— Oi?? – perguntou, coçando os olhos, ainda com sono. – Balada? A essa
hora? Não é tipo, sei lá, madrugada?
Se sentou na cama, tentando manter-se acordada.
Like · March 30 at 3:19pm
Mariana Aguiar Vieira - Não, não é nem meia noite ainda! E por acaso já viu
balada de tarde? - brincou. - Vamos vamos vamos! - parecia uma criança de
tanta animação.
Like · March 30 at 3:21pm · Edited
John Matos [23h14] Ophelia : Que me pegar! Minha filha, eu conheço essa
cidade mais que tu.
[23h18] Ophelia : Chegando.
E chegou. Cumprimentou Domy e Sam com um beijinho de bochechas.
— Quanto tempo, sumida! – disse para Domy, à caminho da balada.
Like · March 30 at 3:25pm
Sarah Mello miga a msg era pra domy aushuahsu
Like · March 30 at 3:54pm
Gian Menossi Fernandes — aaaaaaa – reclamou, derrotada. Bocejou, logo em
seguida e jogou o cobertor para longe. – Tá bom, eu vou.
Robyn lavou o rosto, colocou o mínimo possível de maquiagem e se trocou.
Vestiu uma calça jeans, uma bota, uma blusa cinza, simples, e uma jaqueta de
couro.
Pegou uma bolsa e desceu para a cozinha. Ficou penteando o cabelo
enquanto esperava a máquina preparar seu café. Saíria com Lena logo que
elas estivessem prontas.
Like · March 30 at 3:28pm
Sarah Mello Chegou na bilheteria, desviando o olhar para a fila imensa da
entrada diversas vezes.
- Boa noite. Eu quero seis entradas com open bar.
- Só um minuto. - disse o atendente. - São 250 dólares cada entrada.
- Quanto tempo em média essa fila tá demorando?
- De quarenta minutos a uma hora.
Nenhuma identidade secreta no mundo valia ter que esperar uma hora para
entrar na boate. Samantha não estava acostumada e nem pretendia estar.
- Eu realmente não tenho esse tempo todo. Coloca os nossos nomes na lista,
por favor. - disse, levantando os óculos e deixando o rosto a mostra.
- Vou vez o que posso fazer. - disse, com aquela voz de "vou fazer porra
nenhuma" e sem olhar. - Quais são os nomes?
- Violetta Monteiro, Ophelia Caspian, Domy Silva e Samantha Campbell. - disse
seu nome por último de propósito.
O atendente finalmente olhou para seu rosto, espantado.
- A gente tá querendo evitar tumulto, sabe? E coloca Magdalena Santos e
Robyn Banks também, elas vão se atrasar um pouco.
Em poucos minutos, um dos seguranças do local apareceu e levou-as até a
porta, furando a fila de quase uma hora de espera. Samantha ostentava um
sorriso orgulhoso no rosto de quem não estava perdendo o jeito da coisa.
Ao entrarem na boate, foi direto para o bar e fez seu pedido.
Like · 3 · March 30 at 3:33pm · Edited
John Matos Ophelia esbarrou numa garota na fila só pra causar mesmo porque
tava VIP.
— Nossa, lembra quando a gente posou pros papparazzi depois da missão na
Casa Branca? – perguntou, falando alto perto de Samantha para que ela
ouvisse em meio à música alta. – Saudades. Quer dizer, nem tanta, por que foi
quando a gente foi pro Egito e morreram umas cinco pessoas.
Like · 2 · March 30 at 3:34pm
Mariana Aguiar Vieira - Yaaaay! - comemorou, já pegando o celular e
mandando uma pensarem para o grupo: "Eu e Robyn estamos indo". Enquanto
a outra se arrumava, lena voltou ao seu quarto para se maquinar, pesando no
contorno dos olhos e passando um batom claro. Quando desceu as escadas,
Robyn estava na cozinha tomando um café, e elas saíram assim que ela
terminou. Pediu um táxi, que não demorou a chegar, e em pouco menos de
uma hora elas chegavam no lugar.
Like · 1 · March 30 at 3:34pm
Laís Figueiredo Ezra estava tendo um pesadelo com tacos.
Like · 3 · March 30 at 3:37pm
Luan Henrique Adorou a atitude de Samantha. Em poucos minutos estavam as
garotas lá dentro, sem precisar pegar fila graças a ursa famosa.
— Meninas, vamos arrasar. – disse depois de pedir sua capirinha dupla de
abacaxi.
Like · 1 · March 30 at 5:44pm · Edited
Sarah Mello - Lembro, os primeiros 5 minutos de fama de vocês! - falou alto no
ouvido da amiga e riu. - Mas eu não fui pro Egito com vocês não, tá doida? disse, pegando seu drink e passando outro para Ophelia.
Like · 1 · March 30 at 3:38pm
John Matos Ophelia pediu um drink 'Manhattan' e se sentou no banquinho à
espera.
— Ué, quando foi? – se perguntou Ophelia, confusa. – AH, foi quando a gente
tava indo pra Ilha Hudson, verdade! Tanto que a Yumidosa tava também, teve
um drama e tals.
Like · 1 · March 30 at 3:41pm
Sarah Mello ~TRILHA SONORA DA NOITADA~
https://www.youtube.com/watch?v=HBxt_v0WF6Y
Like · 1 · March 30 at 3:41pm
Sarah Mello - Não coloca Yumi e drama na mesma frase, por favor. Vou ficar
nervousar. - disse, lembrando do incidente com a japonesa e bebendo seu
drink bem rápido.
Like · 1 · March 30 at 3:44pm
John Matos — ....Aaall my liiife, all my liiife iiiiii iiiiii iiiii – cantava Ophelia,
balançando uma das mãos enquanto segurava o drink com a outra. – AMOOO
RITA ORA! – e sugou um pouco da bebida pelo canudinho.
Like · 2 · March 30 at 3:44pm
Gian Menossi Fernandes — Ok, a Sam disse que colocou nosso nome na lista.
Ainda bem, por que olha essa fila. Vamo lá, Lena.
Atravessou a fila, sem nem olhar para as pessoas que estavam esperando ali.
Chegou no segurança que estava na porta e disse:
— I'm Robyn Banks.
— I'm sorry miss?? Are you crazy? This ain't a bank. – ele já levava a mão para
a cintura, preparando-se para tomar uma medida.
— AI MEU DEUS meu /nome\ é Robyn Banks. Tá aí na lista. Minha amiga
também, Magdalena Santos.
— Ah. Nesse caso... – checou a lista, confirmando as duas. – Me desculpe,
garotas. Podem entrar.
— Eu sei que posso. – passou pelo guarda, virando-se para Lena. – Que que
eu fiz pra merecer isso? Aliás, eu vou no banheiro, depois me encontro com
você e as meninas.
Unlike · 4 · March 30 at 3:44pm
John Matos KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Like · March 30 at 3:46pm
Sarah Mello Percebeu que Ophelia estava animada e Violetta e Domy já
estavam dançando. Pediu um shot que virou de uma vez só.
- Anda com isso! - apressou Ophelia, puxando-a pela outra mão até a pista pra
dançarem com as outras duas.
Like · 1 · March 30 at 3:49pm
Mariana Aguiar Vieira - Sim, vantagens de se ter uma amiga famosa... comentou, enquanto passavam pela fila. Disparou a rir quando o segurança fez
aquela confusão com o nome de Robyn, nem teve condições de ajudar a
garota de tanto que ria, mas acabou dando tudo certo e elas entraram. Robyn
disse que iria ao banheiro, e ela apenas assentiu, separando-se dela para
procurar as outras garotas no lugar cheio. Encontrou-as na pista de dança, e se
aproximou já entrando no ritmo da música. - Oi gente!
Like · 1 · March 30 at 3:51pm
John Matos Ophelia engoliu o drink, colocou o copo sobre a bancada e foi
dançar, puxada por Sam.
E dançou, já bem animada e curtindo a música, até que avistou Lena se
aproximando.
— Hey! – disse, indo na direção dela e a abraçando rapidamente. – Como tão
as coisas lá em Westchester? E coragem de vir pra cá só pra essa balada, hein
– riu. – Mas que bom que vieram. Cadê a Robyn?
Like · 1 · March 30 at 3:59pm
Sarah Mello Cumprimentou Lena com um abraço e, antes de tudo, avisou da
melhor parte da festa.
- É open bar, pode se jogar.
Então a música mudou: https://www.youtube.com/watch?v=Bznxx12Ptl0
- CARALHO EU AMO ESSA! - disse, com fogo no cú.
AronChupa - I'm an Albatraoz (Official Music Video)
youtube.com
Like · Remove Preview · March 30 at 4:00pm
Mariana Aguiar Vieira -Tá tudo bem por lá. E eu não perco um fuá por nada!
Robyn tá no banheiro. - disse, em resposta a Ophelia, e então cumprimentou
Sam, amando a notícia de que era open bar.- Vou la pegar algo pra mim então.
- disse, antes de ir até o bar, pedindo uma cerveja long neck, e logo voltou pra
pista onde estavam as garotas, começando a dançar descontraída.
Like · March 30 at 4:16pm
Sarah Mello Continuou na pista um bom tempo, entre várias idas ao bar para
alguns (vários) shots de vokda e tequila. Já era quase 1h da manhã e
Samantha estava loucona dançando sem nenhuma vergonha na cara. Outra
música começa: https://www.youtube.com/watch?v=il9nqWw9W3Y
- Aff. - parou de dançar completamente. - Que praga, viu?
Deixou as amigas ali dançando e voltou pro bar para pedir - pasmem - uma
garrafa d'água porque estava seca de dançar. Bebendo, percebeu que uma
garota olhava insistentemente para ela, então virou a cabeça para demonstrar
desinteresse. Facepalmou. Só queria que voltasse a tocar Lady Gaga e Rita
Ora.
Demi Lovato - Cool for the Summer (Official Video)
youtube.com
Like · Remove Preview · 1 · March 30 at 4:57pm
Luan Henrique — VAMO DANÇA GENTE. – Violetta saiu da pista de dança e
chegou perto das meninas. — Oi Lena, oi Robyn. – cumprimentou as duas com
um beijinho na bochecha e pegou sua bebida jazendo em cima do balcão.
Like · March 30 at 5:45pm · Edited
Glauco Miranda Estava adorando a noite, primeiro entraram na frente de todo
mundo, como verdadeiros VIPs. A balada estava ótima, e quando Violetta
chamou pra dançar, correu com ela e se jogou na pista.
- VIVA A LIBERDADE QUERIDA!
Like · March 30 at 5:09pm
John Matos Ophelia não bebeu MUITO (só o suficiente para descontrair e
matar um pouco a sede), se contentou em dançar bastante. Também deu
algumas beliscadinhas em doces e amendoins servidos no local, já que saíra
de casa sem comer. Robyn se aproveitou dela comendo para tirar fotos de
brincadeira, mas Ophelia não ligou e até riu muito. Estava tendo um ótimo dia.
— SOCORRO, AMOOO!! – disse, cantando alto e dançando ao som de 'Cool
For The Summer'. – TANANANA!
[ FOTO ]
Like · 2 · March 30 at 5:18pm
Luan Henrique Dançava perto de Domy, com o copo na mão e a consciência
começando a alegrar demais por causa da bebida. De vez em quando tomava
um gole da bebida em seu copo. Certo momento, enquanto dançava
loucamente, acabou esbarrando em alguém. Sentiu sua mão estremecer e
copo foi ao chão.
— Sua doida! Me molhou! – gritou uma mulher, aparentemente em um vestido
vermelho. A mulher deu um pulo quando a bebida espirrou nela.
— Desculpa, moça. – disse enquanto tentava ajudar a moça a se secar. Estava
atrapalhada demais para conseguir.
— Sai de perto de mim, sua doida. – a garota desistiu de tentar limpar com a
mão e saiu em disparada para o banheiro.
Like · March 30 at 5:48pm
Mariana Aguiar Vieira Lena estava se divertindo como há um bom tempo não
fazia, não estava muito bêbada tomava cerveja devagar, mas os dois shots de
tequila que virara até então deixavam sua cabeça mais leve e faziam suas
inibições desaparecerem. Ela dançava sem cansar, se entregando à música.
Like · March 30 at 5:50pm
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