Eurocidade da Água - Eurocidade Chaves

Transcrição

Eurocidade da Água - Eurocidade Chaves
 ÁGUA TERMALISMO TURISMO FONTES SAÚDE BEM-­‐ESTAR Dois países, um destino Posição estratégica A Eurocidade Chaves-­‐Verín é constituída pelo território que ambos os municípios ocupam no Vale do Alto Tâmega no Norte de Portugal e Sudeste da Galiza, respectivamente. O território de Chaves ocupa aproximadamente 591 km², distribuídos por 51 freguesias, enquanto que o de Verín ocupa cerca de 94 km² distribuídos por 15 paróquias (freguesias). A população concentra-­‐se basicamente na bacia do Tâmega, alcançando em Chaves a base das montanhas que a rodeiam com uma altura de mais de 700 metros. Como zona de interior, a sua climatologia atinge as temperaturas extremas nos meses de pico do verão e do inverno. A proximidade geográfica constitui uma das razões que levam a que numerosos turistas visitem a Eurocidade Chaves-­‐Verín. Na cidade de Chaves, sede do município, concentra-­‐se a maior parte da população do concelho (perto de 20.000 h.), o que somando com a zona periurbana e os núcleos rurais, totaliza uma população total de 44.000 habitantes. A vila de Verín é a sede do concelho com o mesmo nome, e conta com mais de 10.000 habitantes, de um total de mais de 14.000 habitantes do concelho. Além das vias municipais e das estradas principais de ambos os municípios, a rede viária de Chaves conta ainda com as autoestradas A7 e A24, esta última com ligação à A75, autoestrada que atravessa o município de Verín e que vai uni-­‐la à A52, a Autovia das Rías Baixas. Esta rede viária concede presentemente a Chaves e a Verín uma posição privilegiada e estratégica no contexto económico do Noroeste Peninsular. Vem descobrir a Eurocidade Chaves-­‐Verín A Eurocidade consolidou-­‐se como um espaço turístico termal de excelência, com uma visão integrada: uma oferta inovadora e de qualidade no âmbito das infraestruturas e serviços especializados (balneários termais); uma oferta profissionalizada no âmbito da hotelaria e restauração; desenvolvimento de serviços e atividades complementares dinamizadoras inseridas num contexto amigável, saudável e ambientalmente sustentável. Aqui encontrarão informação de extrema utilidade, aprenderão a contemplar o nosso património, a apreciar as nossas paisagens, a emocionar-­‐se com os nossos recantos e a apreciar a nossa gastronomia e festas. Sobrevoando o território desde o Norte, a viagem pela Eurocidade Chaves-­‐Verín começa, avistando em primeiro lugar as terras de Monterrei, concelho vizinho com Verín, onde inicia a história deste vale, e observamos um B conjunto amuralhado, o seu castelo, baluartes defensivos, o hospital de peregrinos, igreja e as casas dos vassalos e dos condes de Monterrei. Em frente ao castelo, elevado sobre uma colina, encontrava-­‐se o antigo colégio dos jesuítas, hoje Parador Nacional de Turismo. Vinhedos, terra de vinhos com denominação de origem, Verín é Godello e Mencia, características que conferem a este vale personalidade própria e que o visitante pode usufruir percorrendo a Rota dos Vinhos de Monterrei. Passando do vinho à água, em Verín, bairro norte da Eurocidade, três balneários, Sousas, Fontenova e Cabreiroá engarrafam as suas águas minerais, nascentes dos quais afloram águas puras e transparentes e um quarto balneário, o de Caldeliñas, que destaca o importante papel do termalismo no passado desta vila. O Tâmega, afluente galego do Douro e elo de ligação dos dois bairros, cruza Verín, fluindo o seu caudal em direção ao sul, e seguindo o seu caminho, o de Santiago, até cruzar a “raia” com Portugal e chegar a Chaves, a Aquae Flaviae romana. O castelo medieval, o forte de São Francisco, a ponte romana ou as termas romanas, recentemente descobertas, revelam o seu glorioso passado termal, que hoje se pode apreciar através das suas qualidades terapêuticas nas Termas do Imperador. Continuamos a viagem pelo vale do Tâmega, em direção a Vidago, deixando-­‐se cativar pelo charme do histórico Palace e a sua paisagem natural. E já na mesa, nada melhor do que saborear o afamado presunto e o fumeiro, ingredientes fundamentais na elaboração do folar, bem como os conhecidos “pastéis de Chaves” que com toda a certeza farão as delícias dos paladares mais exigentes. Para quem não conhece este território, convidamos-­‐lhe a visitá-­‐lo e para aqueles que já começaram a descobri-­‐lo, desejamos que continuem a partilhar e a apreciar todos os recantos e atrativos deste destino único, a Eurocidade Chaves-­‐Verín. Dois países, um rio e nove nascentes O rio Tâmega atravessa a Eurocidade como um eixo de união entre os dois lados da raia. D.O. existentes MONTERREI INOS DE Cde HAVES Dos aquíferos brota Y V
uma água qualidade inigualável, reconhecida devido ao seu aproveitamento atual, quer seja para tratamentos, quer como água engarrafada. Em Verín, nascentes hidrominerais mais destacadas são Cabreiroá, Sousas, Fontenova, Fonte do Sapo e Caldeliñas que se podem descobrir através de um itinerário turístico sinalizado de 12 km. No lado luso, encontramos as Caldas de Chaves, Campillo, Vidago e Vilarelho da Raia. Estes dois municípios contam com cantos onde se escondem as fontes de água de águas minerais com propriedades curativas, para saciar a sede do viajante. Esta abundância de águas deve-­‐se à existência de uma falha tectónica, a fratura de Corga, que atravessa o território transfronteiriço e dá lugar a uma elevada densidade de águas hidrominerais no Vale de Monterrei e Alto Tâmega. Esta origem comum resultou num conjunto de nascentes que compartem características físico-­‐químicas e indicações bastante semelhantes distinguindo-­‐se principalmente pelas suas temperaturas de emergência. Estas nove fontes têm propriedades e fins diferentes mas todas elas favorecem o nosso organismo, tanto por dentro como por fora. Tradição termal As águas quentes de Chaves têm tradição milenar na cura de afecções musculoesqueléticas, do aparelho digestivo e respiratórias e aproveitar estas propriedades medicinais para prevenção e a cura de afecções contemporâneas (stress, cansaço, ansiedade) está ao alcance de todos nas Termas de Chaves: SPA DO IMPERADOR. E podes aproveitar para visitar dois países enquanto as Termas de Chaves te cuidam. Dá-­‐te um presente e nós ocupamo-­‐nos do resto... Uma marca única: a Eurocidade da água Na área territorial de Chaves-­‐
Verín existe uma das maiores concentrações de nascentes de águas termais e hidrominerais da península, recursos que constituem uma importante fonte de oportunidades para receber a classificação de Destino Turístico Termal B e o desenvolvimento de uma área de excelência turística centrada na saúde e no lazer. SOUSAS Águas conhecidas pelos romanos, utilizadas desde a Idade Média e redescobertas no século XVIII, foram declaradas de utilidade pública em MONTERREI Y Vque INOS DE a Cvila HAVES 1859. Em 1867 D.O. construiu-­‐se o passeio unia do Tâmega com a fonte. Em 1892 arranjou-­‐se a fonte, dotando-­‐a de uma arqueja fechada com um cristal, que garantia a assepsia e preservava a composição dá água; e construiu-­‐se o pavilhão de águas, um passeio galeria, as primeiras instalações da engarrafadora, os escritórios e os jardins. O balneário consegue o seu máximo esplendor no primeiro terço do século XX, embora com o passo dos anos esta relevância evolui para o setor de engarrafamento, convertendo-­‐se na segunda empresa de engarrafado de águas da Galiza. Contudo, o pavilhão de águas continua aberto ao público, para o desfrute gratuito de águas. A água para o engarrafado obtém-­‐se de duas captações: uma sondagem, de 30 metros de profundidade, de onde se extrai a água para engarrafar com gás e outro, de 110 metros de profundidade, que se utiliza para o engarrafado da água sem gás. Oito mananciais proporcionam o caudal, a temperatura de nascente é de 16 graus e a pé da fonte do balneário a água possui uma ligeira quantidade de gás carbónico. São águas bicarbonatadas, sódicas, litínicas e fluoreratadas. A presença de enxofre é mínima, mas o suficiente para dar-­‐lhe um leve cheiro típico. As águas de Sousas estão especialmente indicadas na dissolução das pedras e cálculos renais formados pelo ácido úrico ou o ácido fosfórico. Gozam de um grande valor diurético e são recomendadas para quase todos os problemas das vias urinarias e algumas do aparelho digestivo como dispepsias e gastritis. Os tratamentos desenvolvem-­‐se por via oral, bebendo uma quantidade crescente a cada dia durante períodos que normalmente vão entre os 9 e os 15 dias. A temporada de águas vai desde o dia 15 de junho ao dia 15 de setembro. Este balneário forma parte da rota das águas. B CABREIROÁ O balneário de Cabreiroá é fundado por José García Barbón a princípios de século XX. Pouco tempo depois, será Santiago Ramón e Cajal quem fazem uma análise desta água e finalmente, será declarado de utilidade pública em D.O. MONTERREI Y VINOS DE CHAVES dezembro de 1906. Entre 1910 e 1936 consegue um grande esplendor, que se truncou durante a Guerra Civil espanhola e motivou a sua transformação em quartel e hospital. Depois de reabrir posteriormente, fechou definitivamente as suas portas no ano 1961. O desenho do balneário de Cabreiroá está baseado no mesmo conceito de “Cidade das águas” que deu origem aos grandes complexo de Mondariz e A Toxa. Embora pela sua proximidade à vila de Verín, não chegou a desenvolver integralmente o conceito, arrematando em um complexo de menor valor, constituído por um hotel com jardim -­‐ edifício de linhas severas com uma escada monumental na entrada, e composto por uma entrada, salões de baile e jogos, comedor e quartos amplos -­‐, o pavilhão de águas -­‐ que tem uma planta octogonal e está edificado em ferro e pedra -­‐, o bosque ou parque, e finalmente, a planta engarrafadora. Estas águas, inodoras, transparentes e de sabor agradável -­‐ e suavemente picantes -­‐, são bicarbonatadas, sódicas, litínicas e acídulas. A sua principal indicação são as afecções das vias urinarias, para transtornos gastro-­‐
hepáticos e biliares e os metabólicos. A maneira de administração é o uso da água em bebida, ou pé do manancial, em tomadas reguladas e progressivas durante uns 15 dias, acompanhadas de um regime de alimentação. Desde o ponto de vista turístico, é um lugar encantador e de estilo “Belle Epóque”, que está ligado com o centro por um passeio ordenado urbanisticamente e elegante (1 km, aproximadamente). A sua fonte encontra-­‐se num quiosque atrativo e aberto ao público. Conta com um bosque com interpretação botânica, tranquilo, fresco e muito utilizado. Forma parte da rota da água, e admite visitas a grupos, com marcação prévia. FONTENOVA No ano 1904 foram declaradas de utilidade pública e em 1935 construíram-­‐
se as instalações balneoterápicas, que fecharam em 1960. Na atualidade, possui dois elementos arquitetónicos: pavilhão de águas e balneário e a engarrafadora -­‐ localizada por trás da instalação anterior. Situada a 400 metros do centro urbano de Verín, a planta de engarrafamento mantém ainda o antigo balneário, fechado em 1962, cujas instalações terapêuticas, embora modestas eram muito empregues. Possuía duchas dorsais, lumbares, abdominais, frias e quentes, escocesas, e banho de assento, bem como um dispensário médico no que os visitantes podiam ser atendidos pelo médico e inclusive levar a cabo algumas análises. As suas águas nascem a uma temperatura que vai desde os 10 a 14 graus nas fontes de água sem gás a 18-­‐19 graus nas fontes de água com gás. As características das águas são similares em todas as nascentes: bicarbonatadas sódicas, litínicas e fluoretadas, de mineralização forte nas águas com gás e de mineralização débil nas que são sem gás. A fonte original, a que é conhecida como “Fonte do Espido” que se encontra à porta do estabelecimento, mana a 17 graus, com o sabor característico de uma água com gás natural e um sabor ferroso pelos sais de ferro que possui em dissolução. O seu volume é 42 litros por minuto. São águas que se prescrevem para problemas renais, estomacais, hepáticos e intestinais. Desde o ponto de vista turístico, forma parte da rota da água de Verín. B FUENTE DO SAPO Integra-­‐se numa rota de pedra, recentemente restaurada, e integra a rota das águas termais, que se pode efetuar a pé, em bicicleta ou em viatura particular. Na atualidade é de uso público. A Fonte do Sapo está situada a 2 quilómetros de Verín, pela Avenida de Castilla, em direção a Madrid. Antes de chegar ao posto de gasolina, apanhamos um desvio à esquerda, e seguindo tudo a direito, a uns 800 metros, encontramos a fonte, uma das mais concorridas da zona. Esta fonte nasce de baixo para cima, entre rochas, e está coberto por lousas de uma pedra, como uma fonte rústica. O volume é constante, não muito abundante e a temperatura fria. A sua composição é semelhante às restantes de Verín: alcalina, de sabor agradável, bicarbonatado-­‐sódica, litínica, fluoretada e ligeiramente sulfurada. Tomam-­‐se só em bebida, para o aparelho gastro-­‐hepático e para os transtornos urinários. Desde o ponto de vista turístico, é uma fonte de propriedade pública, integrada num espaço natural atrativo. O seu nome “Fonte do Sapo” tem que ver ao parecer com as propriedades curativas das suas águas sobre a pele, mas também sugere (sapo) uma relação com as meigas, a medicina e a mitologia popular, do mesmo modo que o espaço (prado) onde se localiza. CALDELIÑAS Apesar de não existem referências históricas até princípios do século XIX, a sua história é complementar à Fonte de Sousas, já que oferecia o uso terapêutico que não possuía Sousas, e inclusive pertenciam ao mesmo proprietário. Em 1854 foram analisadas por A. Casares e declararam-­‐se, da mesma forma que as de Sousas, de utilidade pública em 1859. O balneário foi construído no final do século XIX, e embora na atualidade encontra-­‐se em ruínas -­‐ depois de ser fechado ao público em 1960 -­‐, ainda podemos contemplar a beleza da sua construção. O balneário em causa consta de dois prédios: um, ao lado da estrada, onde estão situadas as fontes hidrominerais, três piscinas para banho coletivo, os vestuários e um depósito de armazenamento da água para o outro prédio; nesse segundo, estavam localizados, em cada lateral, os banhos -­‐um para a cada sexo-­‐ e os complementos de hidroterapia -­‐duchas, salas de inalação-­‐. As águas nascem em terreno argiloso acompanhadas de bastantes borbulhas, em uma fonte que vai desembocar a uma pequena piscina -­‐ na que existiam uns filamentos verdes família das hidrofitas-­‐, na que também brota água com bastantes borbulhas de gás. O voluma é de 83 litros/minuto e a temperatura de 24ºC. Esta água é diáfana, incolor, inodora e de sabor ligeiramente alcalino (de mineralização média, bicarbonatados-­‐sódicas, fluoradas e litínicas) e estavam indicadas para as doenças da pele e reumáticas, mediante banho e técnicas externas. Forma parte da rota da água de Verín a 4 km de Verín. Está em ruínas, mas existe um projeto de criação de um hotel balneário privado. B TERMAS DE CHAVES As Caldas de Chaves estão na origem do nome romano da cidade. No entanto, nos séculos posteriores as suas propriedades curativas foram pouco utilizadas, sendo apenas no século XVII que se recupera o uso das fontes termais. Durante os seguintes anos o seu uso foi-­‐se incrementando. No final do século XIX realizaram-­‐se obras de captação nas três nascentes de águas minerais, construindo-­‐se uma buvete para melhor atendimento dos seus utilizadores. A partir de 1945 estas águas começam a ser usadas e exploradas cientificamente, construindo o município uma moderna estância termal, apetrechada com equipamentos para uma utilização adequada das águas termais. Atualmente, o turismo termal é um dos principais recursos da cidade de Chaves e um ponto de referência turística no desenvolvimento da hotelaria da cidade. A água nasce a uma temperatura de 73 graus, com uma mineralização média composta por bicarbonato sódico, silicatos e algum conteúdo de flúor. A ingestão, os duches, os vapores e as inalações constituem algumas das formas de tratamento para as doenças musculoesqueléticas, das vias respiratórias e do aparelho digestivo. As Termas de Chaves reúnem um conjunto de características e propriedades que as convertem em únicas. Estas águas são as mais quentes da península ibérica (76, 9º), têm tradição milenar na cura de afecções ósteo-­‐articulares, musculoesqueléticas, do aparelho digestivo e do aparelho respiratório. Também nos tratamentos de manutenção, recuperação e para a prevenção e na cura de doenças da atual sociedade (stress, cansaço ou ansiedade). VIDAGO Há muito apreciado como um retiro termal pela elite europeia – que vinha desfrutar das famosas águas minerais do Vidago -­‐ o Vidago Palace é o renascer de uma lenda. Inaugurado em 1910, o Vidago Palace foi criado para proporcionar à sua distinta clientela quartos e facilidades dignos da realeza. Um século mais tarde, após uma profunda restauração e renovação, o recentemente redecorado Vidago Palace convida o viajante de hoje a deixar-­‐se cativar pelo seu charme da Belle Époque, pelo seu campo de golfe profissional, pelo seu Spa moderno e serviços de hotel de 5 estrelas. Em forte contraste com a opulência da Belle Époque do edifício principal, o Spa é um oásis. Minimalista de linhas direitas e mármore branco. Projetado pelo famoso arquiteto Álvaro Siza Vieira, o moderno espaço, de inspiração zen, transpira uma tranquilidade que promove uma imediata sensação de bem-­‐estar, mesmo antes de se desfrutar de qualquer tratamento. A água mineral natural de Vidago, reconhecida pelas as suas propriedades curativas é usada em tratamentos e programas de saúde. As tradicionais terapias da Água de Vidago são reconhecidas pelas suas propriedades curativas e indicações terapêuticas, incluindo distúrbios digestivos, dores musculares e reumáticas, sistema nervoso, doenças do foro metabólico, doenças cardiovasculares e de pele. As águas de Vidago são ligeiramente ácidas e com um baixo nível de gás natural. Há três nascentes hidrominerais em Vidago: Vidago 1, Vidago 2 e Salus. As águas de Vidago recomendam-­‐se para a cura de doenças do aparelho digestivo, da pele e do sistema nervoso. Estão compostas de bicarbonato, sódio, flúor e gás carbónico. Graças às suas propriedades isotónicas, a água da nascente Vidago 1 se introduz por via intramuscular para a cura de alergias como a asma e as dores de cabeça. TERMAS ROMANAS DE CHAVES A existência em Chaves de nascentes de água termal foi a principal razão para que os romanos estabelecessem aqui um importante ponto de paragem da via Braga – Astorga, o qual posteriormente evoluiu para uma cidade de pleno direito a que deram o alusivo nome de Aquae Flaviae. Como os romanos atribuíam as propriedades curativas da água à intervenção dos deuses, este tipo de termas eram também santuários aos quais acudiam gentes de diversas proveniências para se curarem e prestarem culto às divindades associadas, normalmente as Ninfas, como era o caso de Chaves, atestado por evidências epigráficas, ou, noutros casos, a Minerva, Esculápio ou Salus. As termas romanas de Chaves, descobertas em 2006, estão situadas no Largo do Arrabalde. As escavações arqueológicas terminaram em Outubro de 2008 e os vestígios são atualmente alvo de um projeto de musealização. Trata-­‐se de um grande complexo termal, abrangendo a totalidade da área central da praça e encontra-­‐se em muito bom estado de conservação. O complexo balnear era constituído por uma grande piscina central, alimentada por duas nascentes termais e uma segunda piscina que se encontra ainda parcialmente oculta, em torno das quais se organizavam salas dedicadas aos diversos tratamentos de que nos falam os autores clássicos: banhos de imersão individuais, banhos por aspersão de água, tratamentos de vapor e massagens. Este era também um espaço dedicado ao convívio e ao lazer, como prova a descoberta de uma raríssima torre de jogo e os respectivos dados, encontrados nas escavações arqueológicas. O edifício foi utilizado até finais do séc. IV D.C., altura em que uma derrocada da abóbada de cobertura sepultou as pessoas que utilizavam a piscina. Após a derrocada, as sucessivas cheias do Tâmega encarregaram-­‐se de cobrir os vestígios com sucessivas camadas de areia e limos, apagando a memória da existência do importante edifício público romano. B CABREIROÁ CAMPILHO FONTENOVA Classificadas como bicarbonatadas, sódicas, cálcicas, litínicas e acídulas. São águas com efeitos digestivos, diuréticos e relaxantes do sistema nervoso. Comercializam-­‐se em quatro modalidades: com gás, sem gás, única e magma. Origem: Verín. Classificadas como bicarbonatadas sódicas, gasocarbónicas e como uma excelente concentração de sais minerais. Estas águas constituem um ótimo digestivo e ajudam a repor os sais minerais que o organismo necessita. Origem: Chaves Estas águas (carbónicas, bicarbonatadas, sódicas, fluoretadas e litínicas) são benéficas para o aparelho digestivo. São oferecidas em duas modalidades: natural com gás (fina, digestiva e de alta mineralização) e natural sem gás (com mineralização suave). Origem: Verín. SOUSAS Caracterizadas como águas bicarbonatadas, sódicas, litínicas e ligeiramente fluoretadas. São de mineralização suave e atuam como depurativo, diurético e desintoxicante. O seu conteúdo em flúor evitam a fluorose dentária e as cáries. São apresentadas em com e sem gás. Origem: Verín. VIDAGO LAS ÁGUAS DE CHAVES-­‐VERÍN Sorves de Salud Águas hipersalinas, bicarbonatadas, gasocarbónicas, levemente clorutadas e fluoretadas. São águas ligeiramente ácidas e com um baixo nível de gás natural. Recomendadas como digestivo, pela alta concentração de sais minerais, permitem a sua rápida reposição no organismo. Origem: Chaves. B PROGRAMAS DE TERMALISMO Desde a Eurocidade Chaves-­‐Verín promovem-­‐se diversos programas de termalismo que se encontram à disposição do turista nos Postos de Turismo dos dois municípios e na página web: www.eurocidadechavesverin.eu PROGRAMA DE BEM-­‐ESTAR | PROGRAMA DE FIM DE SEMANA | PROGRAMA GENTE JOVEM Estes programas aproveitam as complementaridades dos dois municípios, oferecendo alojamento e restauração em Verín, e tratamentos no SPA do Imperador das Termas de Chaves. Existem opções de programas vigor, relaxante, em forma e anti-­‐stress, com preços e promoções especiais para duas pessoas, e com opções de jantar em diferentes restaurantes de Verín e de alojamento em turismo rural ou hotel, com preços variáveis em função das temporadas e do número de noites. TERMALISMO SOCIAL Os municípios de Chaves e Verín têm vindo a realizar desde 2009 o programa de Termalismo Social que tem como objetivo facilitar às pessoas de mais de 65 anos os programas de saúde que oferecem as Termas de Chaves com descontos de até 50% do preço de tabela. O Programa Termal, que vai na 10ª edição, é personalizado de acordo com a tipologia de tratamentos prescritos pelo Médico Hidrologista, com acompanhamento de serviços de enfermagem, podendo ser de índole meramente preventiva ou terapêutica. As Termas de Chaves oferecem o Kit de material necessário à frequência dos tratamentos termais (chinelos, touca de banho, bolsa), bem como o fornecimento de roupão e toalhas durante os tratamentos. No último dia é oferecido um jantar de encerramento no Casino de Chaves com espetáculo de variedades, sendo o transporte assegurado desde Verín / Casino de Chaves / Verín e desde as Termas de Chaves / Casino de Chaves. Indicações Terapêuticas •
Patologias Músculo-­‐Esqueléticas: Degenerativa, Inflamatória, Articular, Recuperação pós-­‐traumática. •
Patologias do Aparelho Digestivo: Gastrite, Duodenite, Disquinésia hepato-­‐biliar, Síndrome do cólon irritável, Obstipação. •
Patologias das Vias Respiratórias: Rinite, Sinusite, Faringite, Laringite, Bronquite. •
Patologias Cardio-­‐Circulatórias: Insuficiência venosa membros inferiores. Programas anti-­‐stress, de relaxamento e revigorantes. EURO-REGIÓN
termal y del agua
Centro de Formação Turístico-­‐
Termal e de Investigação da Água Propuesta de logotipo en la que se une una salpicadura
con los colores de las tres banderas (Europa, España y Portugal)
O projeto “Euroregión Termal y del Agua” nasce com o objetivo de consolidar uma estratégia comum transfronteiriça para o desenvolvimento coordenado de formação e pesquisa do turismo termal e de água na Eurorregião Galiza-­‐Norte de Portugal. Nesse sentido, está previsto criar o Centro de Formação Turístico Termal e de Investigação da Água para o desenvolvimento de uma formação de qualidade, a investigação e promoção como destino de Saúde e Bem-­‐Estar de Galiza-­‐
Norte de Portugal. Este projeto tem com o finalidade converter a Eurorregião Galiza-­‐Norte de Portugal num referente do termalismo do sul de Europa, formar profissionais altamente qualificados e desenvolver investigações pioneiras dos recursos naturais da água. Este Centro de Formação Turístico Termal e de Investigação da Água terá duas sedes: uma em Verín, onde se localizará a Escola Hoteleira Termal, mais orientada à formação hoteleira e termal de alta qualidade e com um enfoque eminentemente prático e operativo. A outra sede ficará localizada em Chaves, onde já existem instalações destinadas ao Balneário-­‐Escola e Laboratório de Investigações Termais e da Água. Os sócios do projeto são: Município de Chaves, Concello de Verín, Secretaria Xeral de Turismo da Xunta da Galicia, Diputación de Ourense, Associação de Termas de Portugal, Turismo Porto Norte e a Sociedade Portuguesa de Hidrologia Médica. Este projeto foi aprovado no âmbito do Programa Operativo de Cooperação Transfronteiriça Espanha-­‐Portugal (POCTEP) e está financiado com fundos FEDER da União Europeia. Logo 1
ROTEIRO TERMAL E DA ÁGUA VERÍN-­‐CHAVES-­‐VIDAGO Atualmente, está-­‐se a executar o “Roteiro Termal e da Água da Eurocidade Chaves-­‐Verín”. Este roteiro forma parte do conjunto de ações aprovadas pelo projeto (POCTEP) “Euroregión Termal y del Agua” e tem como objetivo articular um roteiro que une o património termal de Verín com as termas de Chaves e Vidago. A proposta do percurso combina os roteiros urbanos circulares dos dois municípios com um roteiro linear cicloturístico que se desenvolve ao longo do rio Tâmega a través de 50 Km, desde Verín até Vidago. As rotas circulares das localidades Verín, Chaves e Vidago unem as principais fontes e termas do território Eurocidade Chaves-­‐Verín. A rota urbana da água, em Verín, une as cinco fontes de Verín, com uma extensão de 14 Km, com grau de dificuldade média/baixo e uma duração de 3,30 horas. Com interesse turístico, combina um espaço urbano com outro natural, e é excelente ponto de partida para fixar uma rota termal em cada vila, como parte da Rota global. B PATRIMÓNIO CULTURAL E RELIGIOSO Forte de São Francisco (Chaves) Casa del Escudo (Verín) Torre de Menagem (Chaves) Plaza de la Merced (Verín) Varandas coloridas (Chaves) Pelourinho (Chaves) D.O. MONTERREI Y VINOS DE CHAVES D.O. MONTERREI Y VINOS CHAVES TRADICIÓN Y FDE IESTAS B Praça de Camões (Chaves) Forte de São Neutel (Chaves) Ponte Romana (Chaves) B D.O. MONTERREI Y VINOS DE CHAVES Santuario de los Remedios (Verín) Vidago Palace Hotel (Chaves) Largo do Arrabalde (Chaves) B Capilla de San Lázaro (Verín) Plaza García Barbón (Verín) Escultura del Cigarrón (Verín) LAZER E TEMPO LIVRE D.O. MONTERREI Y VINOS DE CHAVES D.O. MONTERREI Y VINOS CHAVES TRADICIÓN Y FDE IESTAS B B B Eurocidade Chaves-­‐Verín Feces de Abaixo SN (antigua alfândega espanhola) Verín, Ourense, 32613 T: +34 988 416 017 | F: +34 988 426 644 | M: +34 618 721 378 [email protected] www.eurocidadechavesverin.eu 

Documentos relacionados

agenda NOVEMBRO - final - v12.cdr

agenda NOVEMBRO - final - v12.cdr “Sonhar, um sonho bom que nos eleve e lave a alma. Que subtraia nem que por momentos, o stress do dia. Um sonho que revigore, dê-nos força e capacidade para que ao acordar estejamos mais tranquilos...

Leia mais

TEATRO EXPOSIÇÕES

TEATRO EXPOSIÇÕES -carreira pequenos: 700m. Saída (10h45) e chegada ao Pavillón de Deportes -carreira escolar: 2000m. Saída (11h00) do Balneario de Cabreiroá e chegada ao Pavillón de Deportes -carreira de monte: 11 ...

Leia mais