A Boa Semente.

Transcrição

A Boa Semente.
[1] ‘ABD MENAF
HASHIM
Hachemitas.
‘ABD AL–MUTTALIB
AL–‘ABBAS
P.d. [1] ‘Abd Allah , p.d. [2] Ali , p.d.
[3] Muhammad , p.d. [4-1] al–
Saffah , primeiro califa abássida (750–
754) e de [4-2] al–Mansur (754–
775), segundo califa abássida. Este, p.d.
[5] al–Mahdi (775–785), terceiro
califa abássida, pai, este, de [6-1] al–
H adi (785–786), quar to calif a
abássida, e do personagem das Mil e
Uma Noites, [6-2] Harun al–Rashid
(786–809), quinto califa abássida, de
quem descendem os demais, até o
século XIII.
‘ABD ALLAH
ABU TALIB
Os Abássidas.
MUHAMMAD
O Profeta do Islã.
N. no fim do século VI, m. em 632.Teve as seguintes mulheres: [1] Khadija.
P.d.: [2-1] Qasim , [2-2] ?Abd Manaf , [2-3] Zainah , m. 629, c.c. Abu’l
As bin Rabi; [2-4] Ruqayyah , m. 624, c.c. o califa Uthman bin Affan ;
[2-5] Umm Kulthum , m. 631, c.c. Uthman bin Affan ; [2-6] Fatimah ,
m. 633, c.c. o califa Ali . [2] Sandah bint Zam’ah, m. 676; [3] A‘ishah bint
Abu Bekr, m. 678; [4] Hafsa bint Omar, m. 667 ou 669; [5] Zainah bint
Khuzaimah, m. antes de 633; [6] Umm Salimah, m. 681; [7] Maimunah, m.
660; [8] Juwairiyah, m. 678; [9] Umm Habibah Ramlah bint Abu Sufian, m.
666.
AL–HASAN
Segundo Imã, de acordo com os xiitas,
m. 669. Pai de outro [1] al-Hasan ,
que teve a [2] ‘Abd-Allah , pai, enfim,
de [3] Idris (I) , cujo filho [4] Idris
(II) é, segundo a tradição, o ancestral
dos Idrissidas do Marrocos, de quem
se originariam os sharifs e, entre estes,
a atu al din astia mar ro -qu ina ,
documentada no entanto apenas
desde o século XVI.
‘ALI
m. 661. C.c. Fatimah , filha do Profeta
e de Khadija. Foi o quarto e último
dos califas antes da ascensão dos
Omíadas. É considerado pelos xiitas
o Primeiro Imã.
AL–HUSAYN
Terceiro Imã, segundo os xiitas, m.
680.
‘ALI ZAYN AL–‘ABIDIN
Quarto Imã, segundo os xiitas, m. 714.
Uthman teve a seu primo Marwan
co mo secretári o e principal
colaborador. Uma tradição que
remon ta ao século VIII dá por
mulher de Marwan a A‘isha, filha
de Uthman e de Ruqqayah, filha
esta do Profeta. Assim sendo, todos
os Marwânidas descenderiam do
P rofeta. Notemos que, sendo
Uthman genro do Profeta, parece
provável que Marwan desposasse
uma de suas filhas, e daí seguisse o
sangue do Profeta nos Omíadas.
ISMA‘IL
Morreu em 760. Deste pretendem
descender os califas Fatimitas do Egito,
mas as genealogias são confusas e
incertas. Deste também pretendem
descender os Ismaelitas, mas, neste
caso, a pretensão é historicamente
falsa.
MUSA AL–KAZIM
Sétimo Imã, segundo os xiitas, m. em
799. É personagem historicamente
bem documentado.
Fontes: (1) D. e J. Sourdel, La Civilisation de l’Islam
Classique, Arthaud (1968), (2) M. J. da C. Felgueiras
Gayo, Nobiliário (1990), (3) J. Mattoso, “A nobreza
rural portuense,” (1961).
Musa ben Nuseir
Conqu istado r da Espanh a,
tradições do século VIII fazem-no
c.c. uma filha do califa Marwan
ben Hakim e de A‘isha , filha do
califa Uthman e de Ruqqayah,
filha do Profeta .
A‘isha
C.c. Fortun ben-Qasi. Filho de
Cassiu s For tuns , que se
converteu ao Islam em 714; n.p of
Fortunius , comes, um Visigodo.
AL–HASAN AL–‘ASKARI
Décimo-pr imeiro Imã, segundo os
xiitas, m. 874.
Musa ben Musa
(c.785-863), governador de Tudela
e de Saragoza, c.c. Ausona, filha de
Iñigo Aritsa, rex dos bascos.
Os Imãs Xiitas.
“O Livro das Linhagens do Conde D. Po. no. 21 fls 111 principia esta Familia [da
Maya] em D. Ramiro 2o de Leão q roubando hua Moura q poz o nome no batismo
Ortiga irmã de Albuazar Albucadão Sr. da terra de Gaya the Santarem e filha de D.
Çadãoçada e bisneta de ElRey Aboali...” (F. Gayo, “Mayas,” caput.)
O documento de Santo Tirso, datado do século XI, fala em Abuuazar [Abunazar]
Lovesendes e na sua geração; d. Antonio Caetano de Sousa cita-o a partir de uma
transcrição do século XV. O documento de Santo Tirso não dá os pais de Abunazar
Lovesendes, que aparecem no entanto no Livro de Linhagens do Conde d. Pedro
(começos do século XIV), como sendo Ramiro II de Leão (o que é falso) e Zaira bint
Zahadon, onde este Zahadon seria identificável àquele senhor de terras na região da
Maya que, em 933, faz uma venda a Gondemiro ibn Da‘uti. Cronologicamente e
documentalmente—pelo texto de Santo Tirso—Ramiro II jamais poderia ser pai deste
Abunazar, que conjecturamos fosse filho de Ausenda Guterres, mulher repudiada do rei
Ramiro, e de um membro da família de Ero Fernandes, conde de Lugo. Naquele Livro
de Linhagens dá-se esta Zaira como bisneta de Aboail rei de Córdova, personagem
facilmente identificável ao emir Abdallah de Córdova, que morreu em 892. Sendo fontes
do Livro de Linhagens notícias que provinham (decerto) de um monge católico de
Santo Tirso a serviço dos senhores da Maya, é portanto crível que a notícia sobre a origem
ancestral não cristã, e muito ilustre, destes senhores da Maya seja verdadeira.
O documento de Santo Tirso.
É o documento mais antigo onde encontramos alguma referência à família dos Abunazares;
aqui transcrito (com pequenas correções ) de A. C. Sousa, Provas, II, 2.
Rogo autem vos, ut ex omni possibilitate vestra teneatis illum cum suo
Monasterio integro, sicut in charta vestra dixistis, & cito Deo juvante ibo ad
vos, & dicam vobis, quod facere de beatis.Valete. Nos qui sumus progenie neptis, atque prosapiae de Abunazar Lavesendes, & uxor ejus Vnisca Godines, &
sumus haeredes de Monasterio Sancti Thyrsi de Ripadave hic sumus unus
quisque in generationibus suis de Lovesendo Abunazar, Gundisalvo Nunes,
Trastemiro Nunes, Egas de Pelaez, Egas Lovesendes, tam nos quam pro omnibus cohaeredibus nostris. De Hermigeo Abunazar, Egas Ermigij, Nonio Ermigii,
Pelagio Petri, Trastemiro Nunes, Egas Nunes, Garsea Eneques, tam nos quam
pro omnibus haeredibus nostris. De Trastemiro Abunazar, Gunsalvo Toderes,
Menendo Peres, Suario Gondezendes tam nos quam pro omnibus haeredibus
nostris. De Adesinda Abunazar, Toderio Pinoes, Adefonsus Petri, Pelagius
Menendes, Pineolo Garcia, Garcia Trutesendes, tam nos quam pro omnibus
haeredibus nostris. De Cide Abunazar, Adesinda Toderis & filius ejus Suario
Nunes, & Domina Palla Deo Vote, Suario Pinoes tam per se quem pro omnibus
haeredibus suis. Pactum simul, & plazum facimus inter nos unos ad alios per
scripturam firmitatis quinta Idus Junijs era 1130 properte de isto Monasterio
supradicto quod teneat illud Dominus Gaudemirus Abbas de nostris manibus,
& successores ejus post eum...
Lubb (Lopo) ibn Musa
(842), gover nador de Tudela,
Huesca and Saragoza, c.c. Ayab alBulatiya; pais de:
[i-1] ?Auriya (II) c.c. Fortun
Garcés , rei de Pamplona. C.g.
[i-2] Muhammad ibn Lubb , m.
898, governador de Saragoza. Pai
de [ii-1] Abd al l ah ibn
Muhammad , m. 915, governador
de Tudela. P.d. [iii-1] Urraca ,
c.(929) c. Ramiro, infante de Leon.
Mutarrif ibn Musa
Gov. de Huesca, m. 6.9.873
e c.c. Velasquita, filha de
Garcia Iñi gues, rei de
Pamplona.
Esta linha dos banu Musa e dos banu
Kasi parece plausível, embora menos
documentada que a da família da
Maya. Se for veraz, toda a alta nobreza
ibérica descende do Profeta, desde que
Fortun Garcés e Auriya são ancestrais
dos reis de Castela e Leão, através de
Fernando o Magno.
MUHAMMAD
MARWAN II
Décimo- qua r to e
último califa omíada,
m. 750.
YAZID II
Nono califa
omíada (720–
724).
AL–WALID II
Décimo-primeiro
calif a
omíad a
(743-744).
[8] HISHAM
Décimo calif a omía da.
Sucedeu em 724 e m. 743.
Reinou pacificamente e
inovou criando um imposto
territorial que cobria toda
a população.
YAZID I
Segundo califa omíada, m. 683.
c. com uma filha do Profeta
Ayesha.
Filha
C.c. o quinto califa
omíada, Abd al–
Mal ik . C.g. ao
lado.
MU‘AWIYA II
Terceiro califa omíada, m. 68
Sufyânidas.
[9] ‘ABD AR–RAHMAN I
Primeiro emir de Córdova na Espanha, em 756, m. 788. Foi o
único sobrevivente atestado do massacre dos omíadas pelos
abássidas em 750. Fugiu pelo Egito, Líbia e Marrocos até chegar
à Espanha, a al–Andaluz, onde se estabeleceu e criou o emirado
(e depois califado) de Córdova.
,
Musa ben Fortun
M. 788, governador de Saragoza.
Projeto Griffo,Versão 6.0, Junho de 1998.
‘ABD AL–‘AZIZ
Marwânidas.
MU‘AWIYA
Foi o primeiro califa omíada, qu
na sucessão do Profeta. N. em M
em 610, m. em Damasco em 68
UMM HABIBAH
RAMLAH
Foi a nona esposa do
Profeta.
UMAR II
Oitavo califa omíada (717–720).
IBRAHIM
Décimo terceiro califa
omíada (744).
‘ALI AL–HADI
Décimo Imã, segundo os xiitas, m.
868.
MUHAMMAD AL–MAHDI
Décimo-segundo Imã, de acordo
com a tradição xiita. Entraria “em
[5] AL–HAKAM
SULAIMAN
Sétimo califa omíada, de 715 a
717.
YAZID III
Décimo segundo califa omíada
(744).
Abd al-Aziz ibn Musa
m. 717.
ALI AL–RIDA
‘ do os xiitas.
Oitavo Imã, segun
Documentado, como o pai; m. 818.
MUHAMMAD AL–DJAWAD
Nono Imã, segundo os xiitas; m. 835.
A Boa Semente.
AFFAN
HARB
ABU SUFYAN
Chefe dos Quraysh, era de início inimigo do
Profeta. Mas com ele se reconciliou e lhe deu
uma filha em casamento.
[6] MARWAN I
UTHMAN
Quarto califa omíada (684-685).
Terceiro califa, em 644, c.c. Sucedeu a seus parentes Sufyânidas .
dua s filha s do Profeta .
C.(?) c. A‘isha , filha de Uthman e
Morreu assassinado (656).
de Ruqqayah.
AL–WALID I
Sexto califa omíada, sucedeu ao pai
em 705 e m. 715. Levou a influência
do Islã da Espanha à Índia.
?Filha de
Marwan
Omíadas.
[3] UMMAYA
[4] ABU’L–‘AS
[7] ‘ABD AL–MALIK
Quinto califa omíada em 685, m. 705.
C.c. uma filha de Yazid I , juntando
as duas linh as dos omíadas, os
Sufyânidas e os Marwânidas .
Construiu a grande mesquita de Jerusalem e foi o maior dos omíadas.
MUHAMMAD AL–BAKIR
Quinto Imã, segundo os xiitas, m. 731.
DJA‘FAR AL–SADIK
Sexto Imã, segundo os xiitas, m. 765.
[2] ‘ABD SHAMS
Emires e Califas
Omíadas de Córdova.
[10] HISHAM I
Segundo emir de Córdova (de 788 a
796). Piedoso ao extremo, seu governo caracterizou-se por uma mistura
de despotismo e de ultra-religiosidade.
[11] HAKAM I
Terceiro emir de Córdova (796–822).
Gover nante cruel, provocou um
êxodo de 15 000 famílias de Córdova
e Toledo para o Egito e para Bizâncio.
[12] ‘ABD AR–RAHMAN II
Quarto emir de Córdova (822-852).
Auriya (I)
C.c. Garcia, † 859 (?).
A família da Maya.
[13] MUHAMMAD
É o quinto dos emires de Córdova;
reinou de 852 a 856.
AL–MUNDHIR
Sexto emir de Córdova nos Omíadas,
de 885 a 888, quando foi morto pelo
irmão que o sucedeu.
[14] ‘ABDALLAH I
Sétimo emir de Córdova em 888, é o rei
Aboail de Córdova do Livro de Linhagens.
do Conde d. Pedro. C.c. Oñega Fortunis,
bisneta de Iñigo Aritsa, primeiro rex dos
bascos de Pamplona; m. 892.
[15] ZAYD
MUHAMMAD
Ou seria as–Sayyid , “o Senhor”?
M. 890.
Como seus descendentes, os Cid
Abunazar ? Filho ou genro de ‘ABD AR–RAHMAN III
‘Abdallah.
Dito an-Nazir, “o comandante,”
foi contemporâneo de Ramiro
[16] ZAHADON IBN ZAYD
II de Leão, † 951. O calif a
É o Zadão Zada sobre quem nos falam morreu em 961.
os livros de linhagens.
LOVESENDO
[RAMIRES?]
Ser ia um filho de Ausenda
Guter res, pr imeir a mulhe r
[17] ZAIRA BINT ZAHADON
(repudiada) de Ramiro II, rei de
É a moura Zara, depois mutada em d.
Leão, se assim interpretarmos o
Ortega, nos livros de linhagens.
conteúdo da Miragaia?
[18] ‘ABU–NAZAR LOVESENDES
É o infante dom Alboazar Ramires, da “Lenda da Miragaia.”Também conhecido em
documentos posteriores como Cid Abunazar , ao menos um de seus filhos tinha
comprovadamente o nome ou o tratamento de as–Sayyid , que levavam os
descendentes da família do Profeta (e que talvez fosse o nome do avô materno).
Fundou o mosteiro de Santo Tirso de Ribadave, em 978. C.c. Unisco Godinhes.
[19] ERMÍGIO ABUNAZAR
Atestado em 1015. C.c. Vivili Trutesendes. P.d. [20] Toda Ermiges,
C.(1) c. Pedro Trutesendes, e depois com Egas Moniz, de Ribadouro, †
1022? Do segundo, P,d. [21] Ermígio Viegas, atestado em 1047. C.c.
Unisco Pais. P.d. [22] Monio Ermiges, atestado entre 1085 e 1107.
C.c. Ouroana... P.d. [23] Egas Moniz aio, atestado entre 1108 e 1146.
C.(1) c. Dorotéia Pais, e (2) c. Teresa Afonso, filha de Afonso Nunes de
Celanova. Seria filho desta [24] Afonso Viegas, atestado entre 1139 e
1165, com propriedades em Alvarenga, c.c. Aldara Peres. P.d [25] Egas
Afonso, sr. de Alvarenga. C.c. Sancha Pais. P.d. [26] PaioViegas, sr. de
Alvarenga. C.c. Teresa Anes, filha de João Fernandes de Riba de Vizela.
P.d. [27] Pedro Pais de Alvarenga, casado com Guiomar Afonso,
filha de Afonso Pires Gato. P.d. [28] Martim Pires de Alvarenga, c.c.
Inês Pais, filha de Paio Rodrigues Sobella. P.d. [29] Inês Martins de
Alvarenga, c.(1)c. Egas Gomes Barroso e c.(2) c. Martim Mendes de
Vasconcelos, filho de Mem Rodrigues de Vasconcelos e de s.(2) m.
Constança Afonso, casados antes de 1308. Seu filho [30] Joane Mendes de Vasconcelos n.c. 1350. Em 1381 teve confirmada a terra de
Alvarenga. C.c. Isabel Pereira, filha de Álvaro Pereira. P.d.(entre outros)
[31-1] Martim Mendes de Vasconcelos
o moço, de quem descendem os Vasconcelos da Madeira, e [31-2] Mem Rodrigues de Vasconcelos, n.c. 1390, e que c.c. Catarina Furtada de Mendoça, filha de
Bartolomeu Perestrelo, sr. de Porto Santo, e (meio) irmã de Filipa Moniz
Perestrelo, mulher de Cristóvão Colombo. Mem Rodrigues pai de [32]
Heitor Mendes de Vasconcelos, que c.c. Catarina Correia, filha de
seu tio Pedro Correia, sr. da Graciosa. P.d. [33] Froilo deVasconcelos,
c.c. Iria de Melo, filha de Diogo de Melo da Cunha. P.d. [34] Luiza de
Melo de Vasconcelos , n. na Graciosa em 1530 e † em Salvador em
1603, que c.c. Antonio de Oliveira Carvalhal, alcaide-mor daVilaVelha em
Salvador, onde chegou capitão-de-mar-e-guerra em 1551; filho de Simão de Oliveira e de s.m. Maria de Lemos; n.p. de Fernão Lopes de Oliveira, fidalgo cavaleiro como o filho; bn.p. de Lopo Gonçalves do Carvalhal,
fidalgo de cota d’armas; e tn.p. de Fernão Lourenço de Oliveira. P.d. [35]
Paulo de Carvalhal de Oliveira de Vasconcelos,
n. 1557 e †1614,
executado por haver assassinado Francisco de Barbuda. C.c. Francisca de
Aguiar de Espinosa. P.d. [36-1] Bartolomeu de Vasconcelos
e de
[36-2] Maria de Vasconcelos, entre outros.
[36-1] Bartolomeu de Vasconcelos, o má pele, c.c. Luiza Pacheco, descendente do Caramuru. P.d. (única) [37] Maria de Vasconcelos, n. 1627,
c.(1652) c. Mateus de Aguiar de Áltero, n. 1624. P.d. (entre outros) [38-1] João Álvares de Vasconcelos, desembargador, c.c. Ântonia Teles de
Menezes, e de [38-2] Maria de Vasconcelos, c.c. Manuel Gomes Dias.Tiveram a [39] Ana Maria de Jesus e Vasconcelos,
c. em 4.12.1753, dia
de Santa Bárbara, c. Manuel da Rocha Doria (c.1695-1753). Entre outros, p.d. [40] Antonia Luiza de Vasconcelos Doria
(1744-1825), c.c.
Cristóvão da Costa Doria Barbosa (1731-1809), filho de Gonçalo Barbosa de Mendonça (c.1670-1737) e de s.m.Antonia de Aragão; n.p. de Martim Afonso
de Mendonça e de s.(3a.) m. Joana Barbosa, e bn.p. de Antonio Moreira da Gamboa e de s.m. Antonia da Costa Doria de Meneses., filha de Cristóvão da Costa
Doria e de s.m. Maria de Meneses e n.p. de Fernão Vaz da Costa e de s.m. Clemenza d’Oria. P.d. (entre outros) a [41] Manuel Joaquim da Costa
Doria (c. 1770-após 1843), c.c. Teresa Mariana de Menezes Doria, sua prima co-irmã. P.d. (e.o) a [42] José da Costa Doria, n.c. 1802, e c.c.
Helena Bernardina, filha de Antonio Ponciano de Souza Mendonça, †1874, tabelião em Itapicuru. P.d. (caçula) [43] Deocleciano da Costa Doria
(1841-1920), c.c. Dár ia de Azevedo Moutinho. Filho: [44] Raul Moitinho da Costa Doria (1871-1948), c.c. Inesilla do Valle e Accioli de
Vasconcellos, sua distantíssima parenta. C.g. (e.o): [45] Gustavo Alberto Accioli Doria (1910-1979), c.c. Silvia Cresta Mendes de Moraes (19131969), igualmente sua distantíssima parenta, filha de Justo Rangel Mendes de Moraes, ao lado.
[36-2] Maria de Vasconcelos c.c. Gaspar de Araújo Gois. P.d. (entre outros) a [37] Francisca de Vasconcelos, n. 1635. C.(1650) c. Aleixo Pais
de Azevedo, n. 1622. P.d. (e.o.) a (n. 1674) [38] Miguel de Gois e Vasconcelos. Deixou b. a [39] Bernardo de Gois e Vasconcelos,
c.c.
Marcelina dos Anjos. P.d. [40] Francisca Xavier de Gois e Vasconcelos
. C.c. João Tourinho. P.d. [41] Maria Vitória de Jesus Tourinho
(n.c.1763-1845), c.c. Manuel Gonçalves Ferreira, †1820. P.d. (e.o) a [42-1] José Vicente Gonçalves Tourinho (1801-1888), c.g. e [42-2] Luiza
Leopoldina de Gois Tourinho, c.(1831)c. Francisco Lourenço Coelho de Pinho, †1856. P.d. [43] Virgílio Tourinho de Pinho, que c.c.
Mariana de Sena Madureira, filha de Casimiro de Sena Madureira e de s.m. Elisa de Campos. P.d. (e.o) a [44] Alvaro Madureira de Pinho, que
c.c. Mercedes de Rezende Rubim. C.g.: Madureira de Pinho, Rubim de Pinho.
[19]TRASTEMIRO ABUNAZAR
C.c. Dórdia [Doroteia] Soares.
[20] GONÇALO TRASTEMIRES
Atestado em 1034 e em 1038. C.c. Unisco
Sisnandes.
[21] MENDO GONÇALVES
Atestado em 1045 e em 1065. C.c.
Ledegúndia Soares Tainha.
Filho: [22] Soeiro Mendes o bom. Atestado em 1103.C.c. Gontrode Moniz.
P.d. [23] Mendo Soares da Maia , atestado em 1104, cujo filho [24] Soeiro
Mendes “da Maia,” atestado em 1128, c.c. Aurovelido Nunes. P.d.[25-1]
Mor Soares , que c.c. Pedro Bernardes “de Sahagún,” ancestral dos Meneses. E de
[25-2] Teresa Soares , que c.c. Fernando Mendes “o velho,” sr. de Bragança. [251] Mor Soares c.c. Pedro Bernardes “de Sahagún,” atestado em 1134, provavelmente filho de Bernardo de Sauvetat, abade de Sahagún e depois arcebispo de
Toledo (em 1086). P.d. [26] Telo Peres de Meneses, atestado em 1168. C.c.
Urraca Garcia Porca. P.d. [27] Afonso Teles de Meneses, povoador e sr. de
Albuquerque. C.(1)c. Tareja Ruiz Girão. C.(2)c. Tareja Sanches, filha B. de d.
Sancho I de Portugal (rei em 1185, †1211) e de Maria Pais Ribeira, a Ribeirinha. P.d (do 2o. casamento): [28] João Afonso Telo de Meneses , ricohomem do tempo de d. Afonso III (rei em 1245). C.c. Elvira, ou Berenguela
Gonçalves Girão. P.d [29] Gonçalo Anes de Meneses, o Raposo, que vivia
em 1283. C.c. Urraca Fernandes de Límia [Lima]. P.d. [30] Rui Gonçalves
de Meneses , que c.c. Maria de Eça [?]. P.d. [31] Briolanja Ruiz de Meneses,
casada com Nuno Martins Barreto, de quem foi a segunda mulher, filho de
Martim Fernandes de Cachim. Aqui se originam os Barretos de Meneses. P.d. [32]
Gonçalo Nunes Barreto (I), que vivia ao tempo de d. Afonso IV o bravo
(†1357) e de d. Pedro I o cru (†1367); sr. de Sarnache dos Alhos. C.c. Brites
Fernandes Pimentel. P.d. [32] Diogo Gonçalves Barreto, que teve os bens
confiscados por d. Fernando I o formoso em 1381. C.c. Briolanja Rodrigues.
P.d. [33] Gonçalo Nunes Barreto (II), que vivia ao tempo de d. João I (rei
em 1385, †1433). c.c. Inês de Meneses, B. de d. Pedro de Meneses, conde de Viana
e sr. de Vila Real, filho de d.João Afonso de Meneses (II), conde de Viana, e de
Mor Anes de Portocarreiro; n.p. de João Afonso de Meneses (I), e de s.m. Guimar
Lopes Pacheco; bn.p. de d. Afonso Teles de Meneses (II), conde de Ourém e ricohomem ao tempo de d.Afonso IV, filho do primeiro casamento de Afonso Teles
de Meneses, [27], supra. Inês de Meneses e Gonçalo Nunes Barreto pais de [34]
Gonçalo Nunes Barreto (III), alcaide-mor de Faro e morgado de Quarteira,
no Algarve. C.c. Isabel Pereira. P.d. [35] Inês Barreto de Meneses, que c.c.
Henrique Moniz, alcaide-mor de Silves, filho de Vasco Martins Moniz (I), nobilitado
por d. João I em 1415 por acompanhá-lo a Ceuta, e neto de Martim Moniz,
primeiro dos Monizes, um cristão-novo algarvio avant la lettre. P.d. [36-1]Vasco
Martins Moniz (II), †1510 em Portugal, e de [36-2] Isabel Moniz, que foi
common-law wife de Bartolomeu Perestrello, e de quem teve a Filipa Moniz,
†1480, mulher de Cristóvão Colombo.
[19] AUSENDA ABUNAZAR
C.c. Piniolo ... P.d. [20] Garcia Pinioliz (atestado c. 1052), c.c. Lede
Soares, srs. em Palmazão e Parada. P.d. [21] Gontrode Garcia (c.
1100), c.c. Trutesendo Guterres, at. entre 1030–1109. Sr. de Moreira, f
Guterre Trutesendes (c. 1031-1060), c.c. Ermentro Gondesendes; n.p. de Tru
Guimires (c. 976-1027) e de s.m. Aragunte; bn.p. de Guimiro Evenandes e
Anímia; e tn.p. de Evenando, dominus, c. 909, e de s.m. Truili Davide
[22]Gonçalo Trutesendes , at. entre 1098 e 1121, c.c. Maria Gonçal
1102-1144). P.d. [23] Pedro Gonçalves , at. entre 1145 e 1151; propr
do mosteiro de Moreira, c.c. Mor Peres. P.d. [24] Pedro Pires “ de Mo
que vivia no tempo de Sancho I (1154-1211, rei em 1185) e de Af
(1185-1223, rei em 1211). Foi o primeiro sr. da Quinta da Torre da fregu
Santa Maria de Moreira, em Cerolico de Basto. Seu filho [25]Rui
Moreira , 2o. senhor da dita Quinta da Torre, c.c. Brites Fernandes de
filha de Fernão de Ataíde, alcaide-mor de Cintra. Tiveram a [26] F
Ruiz Moreira , sr. da quinta em Penela ao tempo de d. Diniz (1261-13
em 1281). C.c. Andreza Nunes Homem, filha de João Nunes Homem e
de Nuno Homem. P.d. [27] João Fernandes Moreira , 2o. sr. da qu
Penela, que lhe coutou d. Fernando I em 1382. C.c. ... , irmã do Me
Cristo ... P.d. [28] Rui Fernandes Moreira , 3o. sr. da quinta de Pene
de [29] João Rodrigues Moreira , sr. da quinta de Penela e herdeiro
Diogo Fernandes, que deixou a este sobrinho as terras de S. Fins e Para
sua morte os bens reverteram à Coroa, pois filhos não os teve legítimos.T
a [30] Fernão Anes de Sousa (ou de Moreira)
, que herdou a qu
Penela do pai. Serviu ao infante d. Pedro na minoridade de d. Afonso V
1435 e 1449). Um seu filho, [31] Gonçalo Anes Moreira , homônimo
sobrinho que foi alcaide-mor de Castelo Branco, viveu em S. João da Pes
C.c. Cecília Duarte. P.d. [32] André Moreira , que viveu ao tempo de
II (1455-1495, rei em 1481). C.c. Isabel Dias, filha de João Dias “o can
neta de Diogo Gonçalves, abade de Sandomil. Entre outros tiveram
Antonio Moreira (I) , que c.c. Maria Teixeira, e viveram em Amarante
irmã de Baltazar Teixeira, familiar do Santo Ofício e cavaleiro da ord
Santiago, morador em Lisboa. Pais de [34] Antonio Moreira (II) ,
cavaleiro da casa real e que c.c. Joana de Sousa da Gamboa, segundo Ja
filha B. de Martim Afonso de Sousa o moço e n.p. de Pero Lopes de Sou
s.m. Isabel de Gamboa. P.d. [35] Martim Afonso Moreira , n. em Se
1560, fidalgo cavaleiro da casa real, que c.c. Luiza Ferreira Feio.Tiveram
Antonio Moreira da Gamboa (III) , também fidalgo cavaleiro da ca
que c.c. Antonia Doria de Meneses, nascida em 1606, filha de Cristó
Costa Doria e de s.m. Maria de Meneses, e n.p de Fernão Vaz da Cos
s.m. Clemenza di Lorenzino d’Oria. P.d. [37] Martim Afonso de Mend
f.c.c.r., n.c. 1635. C. (1) c. Inês de Carvalho Pinheiro, s.g. C. (2) c. Brites
c.g. não dada aqui. Em 1665, no Monte Recôncavo, c. (3) c. Joana Barbo
[38] Gonçalo Barbosa de Mendonça. N.c. 1675, †1737, capitão de m
c. 1716 no Socorro c. Antonia de Aragão Pereira, filha de Alberto da Silv
Gusmão e de s.m. Isabel de Aragão. P.d. [39] Cristóvão da Costa
Barbosa (1731-1809), que c.c. sua prima Antonia Luiza de Vasconcelo
(1744-1825), ao lado, número [40] . C.g.
[36-1] Vasco Martins Moniz (II) casou três vezes. Da primeira com uma filha de Diogo Cabral, s.g.; da segunda com Br ites Vaz Ferreira, c.g. ampla; e da terceira com Joana Teixeira,
filha de Lançarote Teixeira e de s.m. Beatriz de Gois, e n.p. de Tristão Vaz, descobridor da Madeira com o Zargo. Deste último, p.d. [37] Filipe Moniz, f.c.c.r., c.c. Francisca da Costa.
P.d. [38] Isabel Moniz, que c. em Machico c. Cristóvão Rodr igues Uzadamar, filho de João Álvares e de s.m. Pierina Usodimare, e n.m. de Giovanni Usodimare, genovês, e de s.m.
Tristoa Teixeira, filha de Tristão Vaz. P.d. [39] Maria de Meneses, que c.c. Manuel de Castro. P.d. [40] Bernarda Moniz de Meneses, que foi a 2a. mulher de Jerônimo de Ornelas
de Abreu, sargento-mor de Machico, filho de Antonio Garcia de Gamboa, que esteve em Lepanto (7.10.1571) e de s.m. Luzia de Ornelas. P.d. [41] Isabel Moniz de Meneses, que
em 1670 c.c. Manuel Homem da Costa, filho de Pedro Jorge d’Arvelos e de s.m. Isabel de Sousa. P.d. [42] Antonia Moniz de Meneses, que em 1690 c.c. João Pestana de Velosa, filho
de Antonio Ruas Lomelino (II) e de s.m. Mariana Moniz, e n.p. de Antonio Ruas Lomelino (I) e de s.m. Maria das Neves de Velosa Doria (filha esta de Gabriel Pestana de Velosa e de s.m. Maria
Calaça; n.p. de João Pestana da Câmara e de s.m.Ana Ferreira; bn.p. de Gabriel Pestana da Câmara que em 1520 c.c. Cecília de Paiva, † 1554, filha de Luiz Doria Velosa o velho e de s.m.Ana
de Paiva, e n.p. de Leonor Doria e de Rui Gonçalves de Velosa). P.d. [43] Jerônimo de Ornelas de Menezes e Vasconcelos
(c. 1691-1771), patriarca do Rio Grande do Sul. Passou em
começos do século XVIII ao Brasil, onde já vivia em Guaratinguetá em 1721. C.c. Lucrécia Leme Barbosa em 1723, filha de Baltazar Correia Moreira e de s.m. Fabiana da Costa
Rangel. † Jerônimo em 1771; recebera a sesmaria do morro de Sant’Ana (RS) em 1740, confir mada em 1744. Da filha do casal, [44] Rita de Menezes , n. em S. Paulo e † em Santo
Amaro (RS) em 1801, e casada com o cap. Francisco Xavier de Azambuja, era filho [45] Manuel Francisco de Azambuja
(1753-1820), que c.c. Francisca Angélica Veloso da
Fontoura, † 1834.Tiveram a [46] Ana da Fontoura de Azambuja , † 1870 em Porto Alegre, que c.c. o primo Luiz da Rocha Rangel, n. 1770 em Viamão. Pais de [47] Rita Justina
de Azambuja Rangel (1808-1871), c.c. Justo José Luiz, n. do Triunfo, filho de João José Luiz, n. do Faial. Tiveram a [48] Justo de Azambuja Rangel , que c.c. Ana dos Santos
Ferreira. Um filho do casal, [49-1] Silvio Ferreira Rangel , foi fundador da Sociedade Nacional da Agricultura. Uma filha, [49-2] Cecilia Ferreira Rangel , a maragatona, (18601946), c.(1880) c. o gal. Luiz Mendes de Moraes (1850-1914), chefe da casa militar de seu tio Prudente de Moraes e depois ministro da guerra de Afonso Pena. Pais de [50] Justo
Rangel Mendes de Moraes , advogado (1883-1968), casado (1908) com Herminia Gomes de Mattos Cresta (1888-1977). C.g.—Mendes de Moraes.
HERMENEGILDO GUTERRES [869-911]
Ou Mendo Guterres, ou ainda Ermígio Guterres, conde de
Coimbra, de onde se apoderou em 878. C.c. Ermesenda
Gatones, filha do conde Gaton, e de Egilona, provável filha
de Ramiro I de Leão (n.789, †1.2.850).
ALDONÇA MENDES [936-942]
C.c. Guterre Osores.
AUSENDA (I) GUTERRES
Primeira mulher de seu primo Ramiro
II de Leão (n.c. 905, †5.1.950 ou
951). Repudiada.
LOVESENDO [RAMIRES?]
N.c. 920? (Filiação conjectural.) Ancestral da família da Maia; talvez filho
apenas de Ausenda Guterres (e de um
membro da família de Ero Fernandes
conde de Lugo [895-926]?). C.c.
Zaira bint Zeidoun ou Zahadon (ver
ao lado).
ABUNAZAR LOVESENDES
[978]
Ancestral documentado da família da
Maia, fundador do mosteiro de Santo
Tirso de Ribadave em 978. C.c.
Unisco Godinhes.
OSÓRIO
GUTERRES
O “conde Santo.”
ARIAS MENDES [911-924]
Conde de Eminio. C.c. Ermesenda Gondesendes,
provavelmente filha de Gondesendo Eris e neta
de Ero Fernandes de Lugo. Filhas:
(i) Elvira Arias [962], c.c. seu primo Munio
Guterres adiante ao lado.
(ii) Inderquina (II) “Pala.”
GUTERRE MENDES [910-†933]
Conde; governou seis Conmissa na Galiza
por uma concessão de Afonso IV de Leão
†933. C.c. Ilduara Eriz [916-958] filha
de Ero Fernandes de Lugo. Figura numa
doação de 937 a Gondemiro iben Dauti,
certamente um moçárabe, doação que
deveria passar, depois da morte de
Gondemiro, ao mosteiro de Lorvão.
MUNIO GUTERRES [911-959]
Teria optado pelo partido de Afonso IV
contra Ramiro II. Em 935 confirma doação
de Gondemiro (iben Dauti?) e de Susana a
Lorvão. C.c. Elvira Arias, sua prima, ao
lado.
SÃO ROZENDO [916,†977)
Bispo de Mondoñedo e fundador do
mosteiro de Celanova.
GUTERRE MONIZ [931-999]
Conde de Burgos por Afonso IV em 931.
Teve ao menos um filho.
ARIAS MONIZ [948-973]
Bispo de Dume.
NUNO GUTERRES [1032]
Atestado na corte de Bermudo III em 1032.
A. Fernandes identifica-o ao conde Nuno de
Celanova, ancestral dos Barbosas, sendo seu
filho,
SANCHO NUNES DE BARBOSA
C.c. Teresa Afonso, filha de d. Afonso I
Henriques, rei de Portugal, depois mulher de
Fernando Mendes de Bragança.
Barbosa.
ELVIRA MENDES [914-920]
Primeira mulher de Ordonho II de
Leão (n.c. 880, †924).
INDERQUINA MENDES
“PALA”
†a. 947, c.c. Gondesendo Eriz, filho
de Ero Fernandes de Lugo.
RAMIRO II
(n.c.905-†5.1.950 ou 951)
Rei de Leão em 930, após haver sido
senhor do norte de Portugal. C.c. sua
prima Ausenda Guterres, repudiada.
Depois com Urraca, e enfim com
Teresa Florentina. C.g.
FROILA GUTERRES [933943]
Confirma, junto com seu cunhado
o conde Ximeno Dias, em 933,
uma venda feita por Zahadon e
seus irmãos a Gondemiro iben
Dauti. (Na mesma data Ximeno
funda a igreja de Paradela na Maia.)
AUSENDA (II)
GUTERRES
[934-964]
É a Santa Adozinda da lenda. C.
em primeiras núpcias com o conde
Ximeno Dias, filho de Diogo
Fernandes, c.g. Após 960, e antes
de 964, c.c. Ramiro Mendes, filho
do conde Hermenegildo
Gonçalves, s.g.
GOTONA MONIZ
C.c. Sancho Ordonhes, rei da Galiza,
e irmão ou meio-irmão de Ramiro
II.
GONÇALO MONIZ [926-981]
Conde, senhor de Coimbra; foi quem
envenenou o rei Sancho o Gordo em
965, e teria sido quem mandou em
973 uma delegação a Córdova. C.c.
Tuta Domna Froilaz (981) (“Senhora
Toda”), c.g.
ERMESENDA
GUTERRES
[929-934]
C.c. o conde Paio
Gonçalves, filho de
Gonçalo Betotes e de
Teresa Eriz. C.g.
Três filhas:
(i) Froilo Gondesendes [947], “nata
in peccato,” doente de nascença, s.g.
(ii) Ermesenda Gondesendes
[947], c.c. o parente Arias Mendes,
c.g.
(iii) Ausenda (III) Gondesendes ,
c.c. Ansur ben-Frogia, muçulmano
ou moçárabe; casou contra a vontade
dos pais. S.g.
SOEIRO GONDESENDES
†a.964
Fundou o mosteiro de Sever. C.c.
Goldregodo, também † a. 964.
FROMARICO ABUNAZAR Cid
AUSENDA
Não se sabe o nome de sua mulher. Foi o pai
(IV)
ABUNAZAR de (1) Toderedo Fromariques “Cid,”
C.c.Piniolo. que é atestado entre 1040 e 1070, e que c.c.
SANDINO SOARES
GONDESENDO SOARES
Farégia Forjaz, filha de Froia Osoredes. Sua
TODA ERMIGES [1044-1071]
[964-†a.981]
[964]
filha (2) Ausenda Todereis [1092] c.c.
Casou duas vezes, c.g. de ambas. Primeiro,
Concedeu
o
mosteiro
de
Sever
do
Nuno (I) Soares “Velho,” e tiveram entre
com Egas Moniz (I) de Ribadouro; em
outros a (3) Soeiro Nunes “Velho,” que Vouga aos presbíteros Godesteu e
segundas núpcias com o tio Pedro
EGAS (I) MONIZ
PEDRO TRUTESENDES
pelos livros de linhagens foi o pai de (4) Sandino em 964. C.c. Ximena, c.g.
Trutesendes.
[1015-†1022)
[1044-1071]
Nuno (II) Soares Velho , rico-homem de
Filho de Monio (I) Viegas “Gasco” e irmão
Segundo marido de Toda Ermiges, filho de Afonso Henriques; c.c. Mor Pires “Perna,”
de Sisnando, bispodo Porto.
Trutesendo Galindes e neto de Galindo Gonçalves, filha de Pedro Paes “Escacha,” e tiveram a
ARUALDO GONDESENDES
HONORICO
da família de Bayão.
(5) Mem Soares “Velho,”
pai de (6)
[1020]
GONDESENDES
Gomes Mendes Barreto , c.c. Constança
Seria
o
dom
Arnaldo
de
Bayão,
tronco
C.c.
Ausenda
Eriz [1040-1041].
PAIO PERES “ROMEU”
Pais. Tiveram a (7) Fernão Gomes
[1090-1110]
Barreto , que achou-se na tomada do Algarve da família dos Bayões.
C.c. Godo Soares, filha de Soeiro Mendes da (1273) e no protesto que Afonso III fez
Maia.Destes é bisneto, segundo os livros de linhagens, contra o bispo de Silves em 1255. C.c.
Santo Antonio de Lisboa.
Sancha Pires, filha de Paio Viegas de
Alvarenga, descendente de Egas Moniz
“Aio,” por ser neto Paio Viegas de Afonso
Santo Antonio de Lisboa.
Viegas, filho do “Aio.” Pais de (8) Martim
Fernandes Barreto , c.c. Maria Rodrigues.
Filho: (9) Nuno (III) Martins Barreto ,
casado com .... Pais de (10) Gonçalo (I)
Nunes Barreto , sr. de Sarnache dos Alhos
ao tempo de Afonso IV e de Pedro I, ecasado
com Brites Fernandes Pimentel. Segue (11)
Diogo Gonçalves Barreto , que passoa a
castela ao tempo de Henrique II; c.c.
ERMIGIO VIEGAS
MONIO (II) VIEGAS
Outros filhos:
Briolanja Rodrigues e tiveram a (12) Gon[1043-1047]
[1044-1081]
(i) Pedro Viegas [1044-1070] , c.c. çalo (II) Nunes Barreto , que retorna a
C.c. Unisco Pais.
C.c. sua prima Unisco Trastemires, Sancha Pinioliz, sua prima, filha de Portugal no tempo de d. João I e é sr. de
filha de Trastemiro Abunazar, ao Ausenda Abunazar.
Quarteira e alcaide-mor de Faro; c.c. Inês de
lado. C.g.
(ii) Egas (II) [Eñego] Viegas
Meneses, filha b. de D. Pedro de Meneses,
[Eñeguiz].
conde de Viana. De quem descendem
(iii) Gomes Viegas [1044] , s.g.
Barretos, Barretos de Menezes, Monizes
(iv) Vivili Viegas [1044-1080] , devota. Barretos, Monizes de Aragão.
MONIO (III) ERMIGES [1085-1107]
Outros filhos:
É o Nonio, patrono de Santo Tirso, maiorino do conde d. (1-i) Vivili (c. 1083), c.c. Paio ..., c.g.
Henrique [1105-1107]. C.(1) c. Ouroana. P.d.:
(1-ii) Emiso (1083), provavelmente s.g.
(1-iii) Egas (IV) Ermiges.
Deixou ao
(1-i) Egas (V) Moniz “Aio.” C.c. Dorotéia Pais, e depois com Teresa menos uma filha, (2-iii), Unisco Viegas ,
Afonso, filha de Afonso Nunes de Celanova e neta do conde Nuno de que c.c. Egas Gondesendes, sr. de Bayão
Celanova. Atestado entre 1109 e 1146, é o que foi mordomo-mor de [1100-1103], neto de Arualdo Gondesendes,
Afonso Henriques, e participante do episódio lendário, romanceado por ao lado. C.g. nos Azevedos, srs. de São João
“D. Ramiro 2o. Rey de Leão foi casado com D. Aldara, ou D. Urraca, sucedeu D. Ramiro no Reyno a seu irmão D.
Herculano. Filhos (de uma e outra mães):
de Rey.
(2-i) Lourenço Viegas “Espadeiro,”
[1130-1160], s.g. legítima. Mas (1-iv) Onega [1079-1116].
Affonso 4o. em 931 reinou 19 annos morreu em 950 [...] Diz o m.mo Conde D. Pedro q namorado o do. Rey D. Ramiro
com certeza é seu filho bastardo (3-i) Egas Lourenço , que c.c. Mor
(1-v) Ausenda Ermiges [1100], c.c. Diogo
de D. Ortiga irmãã de Alboazar Albozadão f.os ambos de Zadão Zadá a roubara e repudiando a 2a. m.er a recebera
Mendes , e teve a (4-i) Soeiro Viegas “Coelho,” contemporâneo de Trutesendes, c.g.
e fora sua 3a. m.er.” [Felgueiras Gayo, “Araújos,” § 1].
Sancho II, que c.c. ... Dele descendem os Coelhos. Uma sua filha, (5-i)
Maria Soares , c.c. João Pires de Vasconcelos, ancestral destes e dos
Parece óbvio o fundamento histórico da Miragaia, cuja ação sintetiza-se acima. “Aldara,” a mulher repudiada
Ornelas.
(2-ii) Afonso Viegas “o Moço,”
[1139-1165]. C.c. Aldara Peres; sr.
de Ramiro II, é Ausenda Guterres, de fato sua primeira mulher e de fato repudiada—por adultério, como se
Sousas, Vasconcelos,
de Alvarenga e ancestral destes e dos Vasconcelos Alvarengas, que passam
diz na Miragaia? Por outro lado, “Zadão Zadá,” pai de Ortega/Zaira, que a lenda diz ser a mãe de Abunazar
Ornelas.
à Madeira e ao Brasil.
Lovesendes, o tronco da família da Maia, pode ser identificado ao Zahadon que, em 933, faz uma venda a
(2-iii) Dordia Viegas [1145], c.c. Gonçalo Mendes de Sousa, c.g. nos
Gondemiro ibn Dauti (Dauti seria “da‘uti,” o pregador) testemunhada por diversos membros da família de
Sousas.
Ausenda Guterres. Zahadon, segundo o Conde D. Pedro, seria neto de Abdallah, emir de Córdova, falecido
(2-iv) Mendo Viegas , s.g.
(2-v) Soeiro Viegas [1146-1187], c.c. Sancha Bermudes, †1208. C.g.
em 892, e portanto um descendente dos Omíadas.
(2-vi) Elvira Viegas [1146-1217/8], c.c. Pedro Pais “Alferes,” filho de
Paio Soares da Maia, c.g.
Fontes:
(2-vii) Rodrigo Viegas [†a.1165], c.g.
—M. J. da Costa Felgueiras Gayo, Nobiliário, I-XII, Carvalhos de Basto (1989).
(2-viii) Ermígio Viegas [†a.1165], c.g.
—J. Mattoso, “As famílias condais...” em A Nobreza Medieval Portuguesa, Estampa (1985).
(2-ix) Urraca Viegas [1156,†1217), c.c. Gonçalo Rodrigues da Palmeira,
c.g.
LOVESENDO ABUNAZAR [999]
C.c. uma filha de Egica Honoriques. Teve
uma questão com Vímara Moniz e o mosteiro
de Guimarães. C.g. dada no documento de
Santo Tirso.
ERMÍGIO ABUNAZAR [1015]
(Ermígio é Hermenegildo.) C.c. Vivili
Trutesendes.
TRASTEMIRO ABUNAZAR
C.c. Dórdia [Dorotéia] Soares.
A família de
São Rozendo e
a questão da
“Miragaia.”
(1-ii) Ermígio Moniz [1085-1135]. C.c. Teresa Soares, da família dos
Velhos. Com ao menos um filho.
(1-iii) Mendo Moniz [1190-1154], c.c. Ouroana Mendes. C.g.
Da segunda mulher, Cristina Gonçalves, ainda um filho:
(1-iv) Ermígio Moniz [1142-1209], c.c. Sancha Peres, c.g. extinta.
As datas [...] entre colchetes são as datas extremas entre as quais menciona-se o personagem.
Francisco Antonio Doria, Projeto Áquila, junho de 1998.

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