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ENTRE. A CASA É SUA. AQUI VOCÊ BUSCA O CONHECIMENTO, DEBATE NOVAS IDEIAS, PARTICIPA DE UM CONVÍVIO INTENSO. AV. EPITÁCIO PESSOA, 1.164 LAGOA RIO DE JANEIRO, RJ CEP: 22.410-090 TEL.: (21) 2227-2237 (222SABER) [email protected] WWW.CASADOSABER.COM.BR Com um amplo e variado conjunto de 78 cursos, ciclos, aulas abertas e especiais, a CASA DO SABER RIO entra em seu 14º semestre consecutivo propondo-se a renovar uma vez mais a jornada rumo ao conhecimento, à descoberta e à reflexão - fiel ao compromisso assumido quando da estreia em 2006. De lá para cá, apesar de substanciais mutações, o perfil da programação manteve um princípio fundamental: a presença de professores e palestrantes de alto nível, inseridos em diferentes correntes de pensamento e áreas do saber, com uma abordagem diversa de temas, de modo a garantir um mosaico efetivamente rico e múltiplo. Mas buscando – como se fosse um dogma - a mais equilibrada combinação possível entre clareza, simplicidade e rigor. A cada semestre, essa preocupação comum não impede a prática de outra ideia fixa dos curadores da CASA: a soma de cursos introdutórios com aqueles voltados para estudos e interesses mais particulares; os mais simples com os mais complexos; a novidade com os temas consagrados do saber clássico; o surpreendente com o consistente. Nosso orgulho é poder reunir, numa mesma programação, professores e parceiros desde a fundação (Cleonice Berardinelli, Ferreira Gullar, Luiz Alberto Oliveira, Barbara Heliodora, Leandro Karnal e Auterives Maciel Junior são alguns exemplos), com dezenas de professores alinhados com a proposta institucional da CASA, além de um grupo de palestrantes que neste semestre estará em nossas salas de aula pela primeira vez (do médico Paulo Niemeyer Filho ao economista André Lara Resende, do empreendedor Ozires Silva ao ator Lázaro Ramos, do escritor Cristóvão Tezza ao professor Fernando Schuler, entre outros). Reuni-los para compor as três áreas que compõem regularmente a programação da CASA DO SABER RIO – Pensamento, Artes e HCA (História, Ciências e Atualidade) não é tarefa fácil, mas as tensões da preparação desse cardápio são largamente compensadas pelo prazer que parecem provocar, a julgar pelo contingente crescente dos adeptos de um livre saber. Um desafio de alto teor - afinal, como afirmou Platão, a parte que ignoramos é sempre muito maior que tudo quanto sabemos. *** Aproveitamos para celebrar a conquista de três novos parceiros: 1. A Sete Brasil, uma jovem empresa de investimentos que está apostando no desenvolvimento do Rio através da gestão de ativos voltados para o setor de petróleo e gás, estreia este semestre no patrocínio institucional da CASA DO SABER RIO. 2. O Café Orfeu, café especialíssimo produzido na Fazenda Sertãozinho, no sul de Minas, oferece seu apoio acadêmico à área de Pensamento da CASA DO SABER RIO, incentivando especialmente os cursos de filosofia e psicanálise que estão na essência da missão da CASA desde a sua gestação. Aos dois novos apoios se somam as renovações das parcerias com O Globo, supermercados Zona Sul e hotéis Marina. Os quais entendemos como apostas no potencial de complementaridade entre as suas marcas e a capacidade de disseminação criteriosa do saber, em linguagem clara e acessível, que pontua a nossa reconhecida trajetória até aqui. ARMANDO STROZENBERG RODRIGO DE ALMEIDA pelo conselho diretordiretor executivo QUEM SOMOS A CASA DO SABER é um centro de debates e disseminação do conhecimento, no Rio de Janeiro e em São Paulo, que permite o acesso à cultura de forma clara e envolvente, porém rigorosa e fiel às obras dos criadores. Em um ambiente extra-acadêmico, a CASA DO SABER oferece cursos livres, palestras e oficinas de estudo nas áreas de artes plásticas, ciências, cinema, filosofia, literatura, história, música, pensamento contemporâneo e psicanálise, reunindo renomados professores e conferencistas. As palestras e os cursos, estes com duração de um a três meses, em encontros de duas horas, apresentam o diferencial de serem ministrados em pequenos grupos para promover a troca de ideias e uma maior interação entre os participantes e os mestres. CARTA DE PRINCÍPIOS POR UM SABER SEM DOGMAS O saber é um meio de aprimorar o ser humano: pressupõe o debate, o embate democrático e a diversidade de ideias. PELA PRESERVAÇÃO E USUFRUTO DA CULTURA É uma necessidade do ser humano, em busca do crescimento, absorver, traduzir e entender a riqueza cultural existente. PELA CRIAÇÃO DE UM CENTRO DE TROCA A CASA DO SABER é um lugar privilegiado de troca de conhecimento. Aqui se resgata e se estimula o debate entre as diferentes áreas do saber. Aqui se acredita que o saber se transmite de forma mais eficiente por meio do intercâmbio e do diálogo. POR UMA LINGUAGEM CLARA, ACESSÍVEL E RIGOROSA A linguagem e a metodologia devem ser claras, eficazes e facilitadoras de acesso e apreensão do conhecimento. A linguagem deve estimular a conversa, a curiosidade e o prazer da reflexão. POR UM CONTATO ENRIQUECEDOR A CASA DO SABER é também um centro do prazer de pensar, de se expressar e de aprender. CONSELHO RIO DE JANEIRO CONSELHO DIRETOR ALEXANDRE RIBENBOIM ARMANDO STROZENBERG ELISABETE CARNEIRO FLORIS ILANA STROZENBERG JORGE CARNEIRO LUIZ EDUARDO VASCONCELOS MARCOS P.Q. FALCÃO PATRICIA FAINZILlBER DIRETOR EXECUTIVO RODRIGO DE ALMEIDA DIRETORA DE OPERAÇÕES LILIAN GHITNICK ARCALJI CONSELHO SÃO PAULO CONSELHO DIRETOR ANA MARIA DINIZ CELSO LODUCCA GABRIEL CHALlTA JAIR RIBEIRO DA SILVA NETO LUIZ FELIPE D’ÁVILA MARIA FERNANDA CÂNDIDO PIERRE MOREAU DIRETOR EXECUTIVO MARIO VITOR SANTOS CASA DO SABER NA EMPRESA A CASA DO SABER desenvolve atividades exclusivas para empresas interessadas em investir na ampliação dos horizontes de seus profissionais. Os programas podem abranger diversas áreas de conhecimento, em diferentes formatos e durações. Ministradas com a qualidade característica dos cursos da CASA DO SABER, essas aulas especiais podem acontecer na empresa, em nossa sede na Lagoa ou em outro espaço definido de comum acordo. Para mais informações, visite: www.casadosaber.com.br/empresas ou mande e-mail para [email protected]. reuniões de trabalho internas ou com seus parceiros comerciais e para eventos em geral. Com excelente localização, possui ambientes confortáveis, salas equipadas com aparelhos de projeção e som e estrutura para coffee-break. Mais informações pelo e-mail: [email protected] EVENTOS E REUNIÕES A CASA DO SABER oferece seu espaço para CARTÃO PAIDEIA UNIVERSALIS A CASA DO SABER desenvolveu um cartão exclusivo que garante ingresso em todos os cursos, palestras e eventos da programação do segundo semestre de 2012. Com ele, é possível compor um conjunto de cursos mais amplo e adequado aos diversos interesses do aluno. Para isso, basta adquirir o Paideia Universalis (R$ 5,5 mil) e comunicar sua presença na aula com até duas horas de antecedência. A edição é limitada a dez cartões. Presenteie pensamento, arte, filosofia, história, ciências, psicanálise. Invista na formação, na informação e na transformação. A CASA DO SABER preparou vales que dão acesso aos cursos. Apresentados em embalagens especiais, indicam o título do curso escolhido ou representam um valor que poderá ser convertido em aulas. VALE-PRESENTE Para conhecer os cursos que serão oferecidos durante o segundo semestre, acesse o site www.casadosaber.com.br FORMAs DE PAGAMENTO A seguir, relacionamos as diversas opções de pagamento: À VISTA Pode ser feito através de cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard), cartão de débito (Visa ou Mastercad), cheque ou dinheiro. PARCELADO A divisão de parcelas é realizada de acordo com as premissas de cada curso e por meio de cheques pré-datados, feitos na inscrição (as parcelas seguintes à da inscrição podem ser datadas para períodos consecutivos de 30 dias após o início do curso). O pagamento também pode ser feito com cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard), mas, nesse caso, as parcelas mensais contam a partir da data da inscrição. TELEFONE Os pagamentos efetuados através de cartão de crédito (Visa ou Amex) podem ser feitos por telefone. Nesse caso, o canhoto do cartão e o recibo serão entregues ao aluno no primeiro dia do curso. DESCONTO Desconto para universitários A CASA DO SABER oferece uma política de descontos exclusiva para alunos universitários de todos os níveis. Estudantes têm 20% de desconto na matrícula feita a qualquer tempo de antecedência do início do curso. Será exigido documento que comprove a matrícula ativa em qualquer instituição de ensino superior. O benefício é válido para todos os cursos da programação. Desconto para grupos A CASA DO SABER oferece desconto para grupos de amigos: • 10% para grupos a partir de 03 (três ) alunos • 15% para grupos a partir de 05 (cinco) alunos. O desconto é válido para todos os cursos da programação do 2º semestre de 2012. As inscrições devem ser feitas simultaneamente para todos os membros do grupo. *Descontos não cumulativos entre si e com qualquer outra promoção veiculada pela CASA DO SABER. INTERNET Você já pode solicitar a sua pré-inscrição em qualquer um de nossos cursos através da internet. Acesse www.casadosaber.com.br, escolha o curso e preencha o formulário de reserva. • Apenas o pagamento garante a vaga em qualquer curso ou especial da CASA DO SABER. • Não serão permitidas inscrições para aulas avulsas. Em caso de dúvida, por favor, entre em contato conosco: [email protected] / (21) 2227-2237/ 222SABER. POLÍTICAS DE CANCELAMENTO Se você cancelar a inscrição no curso com mais de 15 dias de antecedência em relação à primeira aula, receberá um reembolso integral do pagamento efetuado à CASA DO SABER. Caso o cancelamento ocorra entre 15 dias e 48 horas antes do início do curso, o reembolso será de 50% do valor pago. Após as últimas 48 horas que antecedem o início do curso, não haverá restituição, porém você poderá indicar outra pessoa para ocupar o seu lugar na classe (nossos cursos têm vagas limitadas e a eventual desistência de última hora dificultará a oferta da vaga a novos alunos). 1. Para melhor controle mútuo, o cancelamento de cursos deve ser feito por escrito, via e-mail, para: [email protected], ou via fax, pelo tel.: (21)2227-2237, a/c da Gerência Administrativa e Financeira. 2. O curso poderá ser cancelado pela CASA DO SABER na hipótese de não atingir o número mínimo de inscrições. Nesse caso, os valores já pagos pelo aluno serão integralmente restituídos mediante apresentação dos dados bancários completos, que deve ser feita até o dia 20 de dezembro do ano corrente. PROFESSORES adriana rattes Alfredo Del Penho ana argenta ana maria magalhães ANDRÉ LARA RESENDE ANDRÉ MARTINS alexandre ribenboim ARTHUR DAPIEVE ARTHUR PROTASIO AUTERIVES MACIEL JÚNIOR Barbara Heliodora Bárbara R. Mota BEATRIZ ANDREIUOLO beto largman BRUNO BORGES BRUNO MAGRANI BRUNO MAZZEO CARLOS AFFONSO PEREIRA DE SOUZA carlos leonam Charles Watson CLEONICE BERARDINELLI CRISTÓVÃO TEZZA DANIELA ROMÃO DAVID FRANÇA MENDES DEISE NOVAROSKI Dhaval Chadha DIONÍSIO CHAVES EDGAR LYRA eduardo coelho Eduardo jardim EDUARDO MAGRANI emílio de mello emílio kalil Evando Nascimento EVELYN DISITZER FABIO BARBIRATO Fabrício DaCosta FELIPE BRONZE FELIPE CHARBEL FELIPE SCOVINO FERNANDA TRAVASSOS-RODRIGUEZ FERNANDO SCHULER FERREIRA GULLAR Francis Hime frédéric maeyer frederico coelho gabriela dias GEORGE ERMAKOFF GERALDO CARNEIRO GUILHERME GUTMAN Gustavo Naves Franco Hajji Moha haroldo costa Hélio Dias Ferreira ISABELA FERNANDES IVANISE FONTES JANAÍNA MACHADO joaquim ferreira dos santos josé bonifácio oliveira sobrinho josé luiz de Albuquerque JOSÉ THOMAZ BRUM Jorge Lopes julia lemmertz JÚLIO POMPEU LAURO CAVALCANTI lázaro ramos Léa Maria Reis LEANDRO CHEVITARESE LEANDRO KARNAL Liana Brazil LUIZ ALBERTO OLIVEIRA LUIZ BERNARDO ARAÚJO LULLI MILMANN MANOEL RICARDO DE LIMA MARCEL GOTTLIEB MARCELO BACKES marcelo torres Márcio Roiter MÁRCIO SCALERCIO MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE MARCOS COMARU MARCOS GLEIZER Marcos Palmeira MARCUS REIS PINHEIRO MARIA CRISTINA FRANCO FERRAZ maria silvia bastos marques marina colasanti MIRIAN GOLDENBERG MIRIAM HALFIM Monique Sochaczewski Murilo SEBE MON Meihy NIZO NETO OZIRES SILVA oskar metsavaht PAULA STROZENBERG PAULA ACIOLI PAULO FAITANIN Paulo Gabriel Hilu PAULO NIEMEYER FILHO PAULO NOGUEIRA BATISTA JR. PEDRO de ARTAGÃO PEDRO DUARTE PEDRO MALAN rafael costa e silva REGINA SCHÖPKE regina zappa reinaldo paes barreto RICARDO SARDENBERG ROBERTA DIAS CAMPOS RODRIGO PETRONIO Russ Rive SANDRA FLANZER SÉRGIO BRANCO SÉRGIO CABRAL SERGIO TOSTES SIDNEY HARTUNG BUARQUE TANIA RIVERA TATIANA COELHO SAMPAIO THOMAS TROIGROS tito rosemberg TITO RYFF vladimir brichta zuenir ventura ÍNDICE DOS CURSOS 2° SEMESTRE DE 2012 especial 1 A CABEÇA muito especial DE QUEM LUTA PELA VIDA dos outros PAULO NIEMEYER FILHO 2 UMA VIAGEM FOTOGRÁFICA PELA nossa HISTÓRIA GEORGE ERMAKOFF 3 A ARTE DE VIVER LEANDRO KARNAL 4 CRIATIVIDADE E SISTEMAS COMPLEXOS O PROBLEMA DA MORFOGÊNESE NAS CIÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS LUIZ ALBERTO OLIVEIRA 5 A VIDA COMO LITERATURA CRISTÓVÃO TEZZA moderação: regina zappa 6 o plano de voo com as lições de um senhor empreendedor OZIRES SILVA 7 MANUEL BANDEIRA UM GRANDE POETA, UM AMIGO QUERIDO CLEONICE BERARDINELLI 8 CELEBRANDO UM MESTRE genial DO HUMOR BRASILEIRO CHICO ANYSIO, SEGUNDO SEUS FILHOS BRUNO MAZZEO E NIZO NETO Moderação: Marcos Palmeira aulas abertas 9 COmo anda a cultura no rio? adriana rattes e emílio kalil 10 feira moderna Arthur Protasio, Bárbara R. Mota, Jorge Lopes, Fabrício DaCosta, Dhaval Chadha, Liana Brazil e Russ Rive coordenação e moderação: beto largman 11 Rio, cidade olímpica. um primeiro balanço a quatro anos de 2016 maria silvia bastos marques 12 a cultura do café ana argenta Pensamento 13 UMA ÉTICA DOS AFETOS DELEUZE, FOUCAULT, NIETZSCHE E SPINOZA ANDRÉ MARTINS 14 CONEXÕES ENTRE MEMÓRIA E CORPO O TEMPO SENSÍVEL, SEGUNDO A PSICANÁLISE, A LITERATURA E A MEDICINA IVANISE FONTES 15 NIETZSCHE CONTRA CRISTO AUTERIVES MACIEL JÚNIOR 16 LIBERDADE E RESPONSABILIDADE MORAL EM LEIBNIZ, SARTRE E FRANKFURT MARCOS GLEIZER 17 OS PENSADORES SÓCRATES, MAQUIAVEL, DESCARTES, KANT, SCHOPENHAUER, NIETZSCHE, HEIDEGGER, DELEUZE MARCUS REIS PINHEIRO, FELIPE CHARBEL, MARCOS GLEIZER, LUIZ BERNARDO ARAÚJO, LEANDRO CHEVITARESE, JOSÉ THOMAZ BRUM, EDGAR LYRA E AUTERIVES MACIEL JÚNIOR 18 SOBRE A POTÊNCIA DA FILOSOFIA ANDRÉ MARTINS 19 MOMENTOS NIETZSCHIANOS JOSÉ THOMAZ BRUM 20 A RAZÃO DA FÉ E A FÉ DA RAZÃO CONCILIAÇÃO EM TOMÁS DE AQUINO PAULO FAITANIN 21 FREUD, A CULTURA E OS SEUS DESCONTENTES GUILHERME GUTMAN E MARCOS COMARU 22 Leçon DE ROLAND BARTHES MANOEL RICARDO DE LIMA 23 O DESAMPARO NA VIDA MODERNA SANDRA FLANZER 24 A AVENTURA DA MODERNIDADE FERNANDO SCHULER 25 O OLHO DA CÂMERA: FOTOGRAFIA E PSICANÁLISE TANIA RIVERA 26 ELECTRA E A FEMINILIDADE FREUDIANA EVELYN DISITZER E PAULA STROZENBERG 27 Hannah Arendt: Imagens de Tempos sombrios ESPAÇO, RISO, DESTINO E AMIZADE BEATRIZ ANDREIUOLO 28 ASSIM FALOU ZARATUSTRA UMA INTRODUÇÃO À TRAGÉDIA DE NIETZSCHE LEANDRO CHEVITARESE 29 bondade e maldade ensaio sobre a natureza humana e seu caleidoscópio moral LEANDRO KARNAL 30 FILOSOFIA DA SENSAÇÃO DO SENTIR AO SENSACIONALISMO AUTERIVES MACIEL JÚNIOR 31 REAL, SIMBÓLICO, IMAGINÁRIO MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE 32 OS SENTIDOS DA VIDA JÚLIO POMPEU 33 ESTÉTICA DA EXISTÊNCIA A VIDA COMO OBRA DE ARTE REGINA SCHÖPKE História, CIências e atualidade 34 REVOLUÇÃO SOB O VÉU O PODER DA MULHER ISLÂMICA JANAÍNA MACHADO 35 A ECONOMIA NA CRISE: O QUE NOS ESPERA? TITO RYFF, PEDRO MALAN, ANDRÉ LARA RESENDE E PAULO NOGUEIRA BATISTA JR. 36 faces da beleza consumo e mercado no brasil ROBERTA DIAS CAMPOS 37 GAMES: CENSURA, APRENDIZADO E NARRATIVA ARTHUR PROTASIO 38 PENSANDO O PRESENTE SAÚDE, DINHEIRO, TEMPO, TRABALHO, FELICIDADE LEANDRO CHEVITARESE, JÚLIO POMPEU, MARIA CRISTINA FRANCO FERRAZ, LEANDRO KARNAL E SANDRA FLANZER 39 NOSSA VIDA EM FAMÍLIA FERNANDA TRAVASSOS-RODRIGUEZ, DANIELA ROMÃO E LULLI MILMANN Coordenação e moderação: Léa Maria Reis 40 VINHOS, POR QUEM GOSTA JOSÉ BONIFÁCIO DE OLIVEIRA SOBRINHO, MARCELO TORRES, DIONÍSIO CHAVES E DEISE NOVAROSKI Coordenação e moderação: Reinaldo Paes Barreto 41 Migrações internacionais, identidades globais mapas de um mundo em movimento Hajji Moha 42 MITOLOGIA GREGA NO CINEMA CONTEMPORÂNEO ISABELA FERNANDES 43 HISTÓRIA E CULTURA NO RENASCIMENTO FELIPE CHARBEL 44 EUROPA DO EURO, EUROPA SEM FRONTEIRAS TEM FUTURO? BRUNO BORGES 45 MÃES E PAIS TIGRES RIGIDEZ E DISCIPLINA NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS FABIO BARBIRATO e Gabriela Dias 46 quando o brasil era moderno: 6 arquitetos LAURO CAVALCANTI 47 TUDO O QUE VOCÊ (NÃO) QUERIA SABER SOBRE SEXO GÊNERO, SEXO, CASAMENTO E INFIDELIDADE NA CULTURA BRASILEIRA MIRIAN GOLDENBERG 48 DIREITO E MEIO AMBIENTE AO ALCANCE DE TODOS SERGIO TOSTES E SIDNEY HARTUNG BUARQUE 49 LIMITES ÉTICOS NA CIÊNCIA CONTEMPORÂNEA TATIANA COELHO SAMPAIO 50 SEGUNDA GUERRA MUNDIAL: A HISTÓRIA DA ÚLTIMA GUERRA PLANETÁRIA MÁRCIO SCALERCIO 51 PARAÍSOS REPRESENTAÇÕES NAS RELIGIÕES E NA ARTE RODRIGO PETRONIO 52 CIDADES DO ORIENTE MÉDIO ISTAMBUL, JERUSALÉM, ALEpo, meca, beirute, teerã Monique Sochaczewski, Paulo Gabriel Hilu E Murilo SEBE MON Meihy 53 DINASTIAS DE PORTUGAL BORGONHA, AVIS, ÁUSTRIAS, BRAGANÇA LEANDRO KARNAL 54 A UM CLIQUE DE DISTÂNCIA ALEXANDRE RIBENBOIM 55 OS CHEFS QUE FAZEM A NOVA GASTRONOMIA no RIO PEDRO de ARTAGÃO, THOMAS TROIGROS, FRÉDÉRIC DE MAEYER E RAFAEL COSTA E SILVA MODERAÇÃO: FELIPE BRONZE 56 LIBERDADES NA INTERNET INOVAR, PROTESTAR, CRIAR, DIFAMAR BRUNO MAGRANI, EDUARDO MAGRANI, SÉRGIO BRANCO E CARLOS AFFONSO PEREIRA DE SOUZA 57 ipanema para sempre JOAQUIM FERREIRA DOS SANTOS, OSKAR METSAVAHT, ANA MARIA MAGALHÃES, tITO ROSEMBERG, HAROLDO COSTA, MARINA COLASANTI, JOÃO LUIZ DE ALBUQUERQUE E ZUENIR VENTURA coordenação e moderação: carlos leonam 58 QUEM ÉS TU, BRASIL? PEDRO DUARTE Artes 59 HISTÓRIA DA ARTE DO MANEIRISMO ATÉ O BARROCO E O ROCOCÓ Hélio Dias Ferreira 60 WILLIAM SHAKESPEARE, O HOMEM POR TRÁS DO BARDO A VIDA REFLETINDO A ARTE, A ARTE COMO REFLEXO DA VIDA: OTELO, ANTônio e CLeóPATRA E REI LEAR MIRIAM HALFIM 61 QUATRO MOMENTOS DA POESIA BRASILEIRA FERREIRA GULLAR 62 a filmografia inconfundível de bergman, almodóvar e woody allen DAVID FRANÇA MENDES 63 a música popular e o rio de janeiro SÉRGIO CABRAL participação: Alfredo Del Penho 64 CLUBE DE LEITURA PASSEIOS ENTRE O CLÁSSICO E O CONTEMPORÂNEO MARCELO BACKES 65 ROCK DOS ANOS 80, VIDA E OBRAS ARTHUR DAPIEVE 66 A VISUALIZAÇÃO DE BOAS IDEIAS CRIATIVIDADE E IMAGINAÇÃO CHARLES WATSON 67 sobre o prazer e as técnicas de fazer arte quatro noites em xanadu GERALDO CARNEIRO Participação: Francis Hime 68 IMPRESSIONISMO E PÓS-IMPRESSIONISMO Hélio Dias Ferreira 69 A LITERATURA PENSANTE DE CLARICE LISPECTOR Evando Nascimento 70 o fantástico-místico na Literatura Latino-americana Gustavo Naves Franco 71 ARTE CONTEMPORÂNEA, ARTE GLOBAL RICARDO SARDENBERG 72 Modernismo + 90 Eduardo jardim, frederico coelho, pedro duarte E eduardo coelho 73 novos grandes atores Barbara Heliodora entrevista lázaro ramos, emílio de mello, julia lemmertz e vladimir brichta 74 A MODA QUE VEM DO JAPÃO PAULA ACIOLI 75 grandes óperas populares carmen, tosca, a força do destino, don giovanni marcel gottlieb 76 A LITERATURA AINDA É A MELHOR FORMA DE VIAJAR LONDRES, PARIS, PRAGA, VIENA MARCELO BACKES 77 ART DÉCO HISTÓRIA E ATUALIDADE DE UM ESTILO UNIVERSAL Márcio Roiter 78 a ironia na arte contemporânea brasileira FELIPE SCOVINO especial A CABEÇA muito especial DE QUEM LUTA PELA VIDA dos outros PAULO NIEMEYER FILHO No futuro a cirurgia pode desaparecer. Os avanços das pesquisas com células-tronco dispensarão os tradicionais métodos cirúrgicos, que implicam riscos e transtornos, a serem minimizados. Doenças como o câncer seriam tratadas por meio de intervenções genéticas. É nesse quadro que aposta um dos mais renomados neurocirurgiões do país, o carioca Paulo Niemeyer Filho. Enquanto o futuro não chega, o médico – filho do neurocirurgião Paulo Niemeyer, pioneiro na microneurocirurgia e criador de um tratamento cirúrgico para epilepsia – segue operando e contribuindo para os avanços da medicina no Brasil. Embora sua lista de pacientes famosos seja extensa – Malu Mader, Paulo José, Herbert Vianna, Fábio Barreto e Edu Lobo –, o cirurgião opera na rede pública de saúde, através do SUS, fiel a seu compromisso social. “Eu luto pela vida”, diz ele. Esse encontro especial será uma oportunidade para conhecer um pouco do trabalho desse médico carioca que se dedica a superar os riscos que envolvem uma cirurgia no cérebro. PAULO NIEMEYER FILHO. Formado em medicina pela UFRJ, pós-graduado na Universidade de Londres, Inglaterra, e doutor pela Escola Paulista de Medicina. Chefia os serviços de neurocirurgia da Santa Casa, da Clínica São Vicente e da Beneficência Portuguesa, os três no Rio. Coordena o curso de Especialização em Neurocirurgia da PUC-Rio. 16 AGO > QUINTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 100,00 especial 1 especial 2 UMA VIAGEM FOTOGRÁFICA PELA nossa HISTÓRIA GEORGE ERMAKOFF Foi durante um passeio por Santa Teresa, no Rio, que tudo começou. O economista George Ermakoff passou por uma espécie de quermesse com várias barraquinhas e acabou encontrando uma preciosidade: uma coleção completa de cartões postais do Rio de Janeiro do século XIX. Nascia ali uma paixão. Hoje ele conta com um precioso acervo de fotografias históricas do Brasil dos séculos XIX e XX. Nesse encontro, esse “arqueólogo fotográfico” divide com a plateia da casa do saber rio sua experiência como pesquisador, colecionador e editor de livros. Uma saborosa viagem pela história, fartamente apoiada em imagens raras. GEORGE ERMAKOFF. Economista, trabalhou durante 36 anos na Varig, foi presidente da Rio-Sul e presidente do Sindicato Nacional de Empresas Aeroviárias. Em 2003, fundou a G. Ermakoff Casa Editorial, editora de livros especializados em fotografias brasileiras do século XIX e início do século XX. Publicou Augusto Malta e o Rio de Janeiro: 1903–1936, O negro na fotografia brasileira do século XX e Rio de Janeiro 1840–1900: uma crônica fotográfica. 03 set > segunda-FEIRA, ÀS 20h R$ 100,00 A ARTE DE VIVER LEANDRO KARNAL Viver bem era uma preocupação expressiva da filosofia clássica grega. Depois, com a cultura de massa, a sabedoria de vida diluiu-se em textos de autoajuda, em geral superficiais e lineares. Recentemente, obras como a de Jean Luc Ferry e outros pensadores focam novamente a reflexão básica sobre a vida e a felicidade. Fugindo das explicações simples e das fórmulas mágicas, o historiador Leandro Karnal apresenta o problema e a possibilidade da felicidade e do bem viver aos olhos de autores clássicos e contemporâneos. E responde à pergunta: afinal, felicidade é coisa de gente estúpida? LEANDRO KARNAL. Historiador. Doutor em História Social pela USP. Professor da Unicamp. Autor de Teatro da fé: representação religiosa no Brasil e no México do século XVI, História na sala de aula e História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI, entre outros livros. 11 SET > TERÇA-FEIRA, ÀS 17H R$ 110,00 especial 3 especial 4 CRIATIVIDADE E SISTEMAS COMPLEXOS O PROBLEMA DA MORFOGÊNESE NAS CIÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS LUIZ ALBERTO OLIVEIRA Os últimos 100 anos tiveram como marco a consolidação e a disseminação de uma série de ideias inovadoras. Elas resultaram da profunda revolução científica ocorrida no começo do século XX, a partir da qual os cientistas se tornaram progressivamente capazes de sondar, analisar e modelar certas categorias de fenômenos inacessíveis aos instrumentos (e conceitos) do passado. Em particular, pode-se afirmar que a noção de Forma passou por uma profunda transmutação: quer se trate da constituição, da conformação ou do comportamento dos sistemas materiais, os eventos neles manifestos adquiriram uma “espessura existencial” (que Gilbert Simondon denominou de “pré-individual”) que parece sugerir, ou requerer, a substituição das tradicionais noções de Substância e de Lei Geral pelos conceitos renovadores de Processo e Problema. Nesse encontro, o físico Luiz Alberto Oliveira, professor e parceiro da casa do saber rio desde a sua inauguração, discute a criação de formas, na natureza e na arte, a partir de uma perspectiva fundada nos estudos contemporâneos sobre os sistemas complexos. LUIZ ALBERTO OLIVEIRA. Físico. Doutor em Cosmologia e pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF/MCT), onde também é professor de História e Filosofia da Ciência. Curador do Museu do Amanhã, em construção no Píer Mauá, Rio de Janeiro. 20 SET > QUINTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 100,00 A VIDA COMO LITERATURA CRISTÓVÃO TEZZA Moderação: Regina Zappa O catarinense Cristóvão Tezza tentou entrar na Marinha, fez teatro, foi professor e se tornou escritor de prestígio com um corajoso livro autobiográfico. Com sólida formação literária e uma série premiada de livros que o conduziram ao primeiro time de escritores brasileiros contemporâneos, Tezza conversa com a jornalista Regina Zappa e a plateia da CASA DO SABER RIO, compartilhando experiências, narrativas, memórias, os limites entre o real e a criação e o mundo que descreve em seus livros. CRISTÓVÃO TEZZA. Escritor, doutor em Literatura Brasileira pela USP. Foi professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Universidade Federal do Paraná, de onde se demitiu para dedicar-se exclusivamente à literatura. Autor, entre outros de Trapo, O fantasma da infância, Aventuras provisórias, Breve espaço entre cor e sombra, O fotógrafo e Beatriz. Com o romance autobiográfico O filho eterno, venceu os mais importantes prêmios literários do país: primeiro lugar no Prêmio Portugal Telecom de Literatura em Língua Portuguesa, como Melhor Livro do Ano, Melhor Romance pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), Prêmio São Paulo de Literatura e Prêmio Jabuti de Melhor Romance. É cronista semanal do jornal Gazeta do Povo, de Curitiba. REGINA ZAPPA. Jornalista, escritora, roteirista e professora de Jornalismo da Universidade Gama Filho. Autora do romance Doce lar e das biografias Chico Buarque para todos, Hugo Carvana, adorável vagabundo e Cancioneiro Chico Buarque. 27 SET > QUINTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 120,00 especial 5 especial 6 o plano de voo com as lições de um senhor empreendedor OZIRES SILVA Para Ozires Silva, criar uma empresa é como voar. Primeiro, é preciso sonhar com a possibilidade do voo, imaginar até que altura e distância se pretende ir. Depois, convém traçar um plano de voo detalhado, que leve em conta a rota, as dificuldades e as possibilidades do caminho. O passo seguinte é o da decolagem, quando aquilo que foi imaginado é posto em prática, e a empresa, de fato, começa a existir. É no voo de cruzeiro que se alcança a altitude e se enfrentam as turbulências do dia a dia. O pouso está longe de significar o fim da viagem, mas o momento em que o empreendedor se detém para avaliar os próximos passos e o novo destino. Lição de quem ajudou a construir uma indústria. Ao liderar o grupo que criou a Embraer, empresa da qual se tornou o primeiro presidente, Ozires Silva ajudou a desenvolver a indústria aeronáutica brasileira. A Embraer virou referência global e é hoje uma das maiores companhias aeroespaciais do mundo. Ele também presidiu a Varig e a Petrobras. Nesse encontro, Ozires aborda experiências, dificuldades e resultados na sua caminhada do sonho à ação. OZIRES SILVA. Formado em Engenharia Aeronáutica pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP), com pós-graduação no Instituto de Tecnologia da Califórnia (CALTECH), EUA. Foi oficial aviador e piloto militar da Força Aérea Brasileira (FAB), professor do ITA e ministro da Infraestrutura no governo Fernando Collor de Mello. Fundador e presidente do Conselho de Administração da Pele Nova Biotecnologia, empresa de pesquisa, desenvolvimento e produção de tecnologias inovadoras na área de regeneração e engenharia de tecidos humanos. É reitor do Centro Universitário Unimonte, em Santos. Autor de A decolagem de um sonho: história da criação da Embraer, Nas asas da educação: a trajetória da Embraer, Etanol: a revolução verde e amarela e Cartas a um jovem empreendedor. 01 OUT > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H R$ 120,00 MANUEL BANDEIRA UM GRANDE POETA, UM AMIGO QUERIDO CLEONICE BERARDINELLI O título revela o duplo enfoque sugerido pela professora Cleonice Bernardinelli. Parceira da casa do saber rio desde a sua fundação, ela aborda, neste encontro especial, o poeta e o homem Manuel Bandeira. No primeiro, aquele que foi admirado por todos os brasileiros amantes da poesia. No segundo, bem mais restrito, aquele que uns poucos tiveram a felicidade de chamar de amigo. CLEONICE BERARDINELLI. Dedica-se aos estudos de Literatura Portuguesa há mais de cinco décadas. Professora emérita da PUC-Rio e da UFRJ. Membro da Academia Brasileira de Letras (ABL). Organizou diversas edições com poemas de Fernando Pessoa. Autora, entre outros, do livro de ensaios Fernando Pessoa: outra vez te revejo. 31 OUT > QUARTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 110,00 especial 7 especial 8 CELEBRANDO UM MESTRE genial DO HUMOR BRASILEIRO CHICO ANYSIO, SEGUNDO SEUS FILHOS BRUNO MAZZEO E NIZO NETO Moderação: Marcos Palmeira Chico Anysio foi o que se pode chamar de um artista completo. Na TV, consagrou-se como humorista, através de tipos geniais que traduzem com graça e sensibilidade as muitas faces do brasileiro. Foram mais de 200 personagens concebidos em 65 anos de carreira, encerrada em março deste ano, com sua morte. Nascido em Maranguape, interior do Ceará – celeiro em larga escala de humoristas que ganharam projeção nacional –, Chico veio para o Rio e aqui trabalhou como radialista, dublador, rádio-ator, diretor, escritor e ator de teatro e televisão. Nesse encontro especial, seus filhos Bruno Mazzeo e Nizo Neto e o sobrinho Marcos Palmeira lembram a trajetória profissional e a vida deste que foi, certamente, um dos maiores e mais completos artistas do Brasil. Bruno Mazzeo. Ator, humorista e roteirista. Dedicado à comédia desde cedo, foi roteirista de programas humorísticos na Rede Globo, como Escolinha do professor Raimundo, Sai de baixo e A diarista. É ator de teatro, televisão e cinema. Escreveu e protagonizou o programa Cilada, do canal Multishow. Marcos Palmeira. Ator, com formação na Casa de Arte das Laranjeiras (CAL). Na televisão, da sua estreia, na novela Mandala, em 1987, foram quase 30 trabalhos, entre séries, minisséries e telenovelas. Atuou ainda em cerca de 10 peças de teatro e em mais de 30 filmes, entre eles Barrela – Escola de crimes, com o qual ganhou o Kikito de Ouro de Melhor Ator no Festival de Gramado. Nizo Neto. Ator, com formação no Teatro Tablado. Estreou na TV em 1972 e destacou-se no humorístico que fazia com seu pai, Escolinha do professor Raimundo. Realizou diversos trabalhos como dublador em filmes, desenhos e seriados. Atualmente faz parte do elenco e da equipe de redatores do programa Zorra total, na Rede Globo. 05 NOV > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H R$ 100,00 especial 9 aulas abertas especial 10 9 COMO ANDA A CULTURA NO RIO? ADRIANA RATTES E EMÍLIO KALIL A vocação do estado e da cidade do Rio de Janeiro para a cultura é notória. Conciliando de forma original herança histórica e produção contemporânea, o Rio assume um lugar de destaque na cena cultural brasileira. Nesse contexto, o papel do Estado se revela fundamental, estando entre suas responsabilidades assegurar a democratização do acesso à cultura e garantir a diversidade e a liberdade de criação, além da preservação do patrimônio. Estado e município se articulam nessas funções, tendo o Rio como cenário privilegiado (e exigente) para o desenvolvimento do setor cultural. Nesses dois encontros, a casa do saber rio recebe a secretária estadual de Cultura, Adriana Rattes, e o secretário municipal de Cultura, Emílio Kalil, para uma conversa sobre seus trajetos, desafios e sucessos na gestão de políticas públicas voltadas para a cultura no Rio. 1 21 AGO >ADRIANA RATTES 2 28 AGO >EMÍLIO KALIL Adriana Rattes. Secretária de Cultura do Estado do Rio de Janeiro desde 2007. Foi uma das sócias fundadoras do Grupo Estação, além de diretora de marketing e coordenadora da programação nacional do Festival do Rio. Emílio Kalil. Secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro desde 2010. Foi presidente do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (1995-1999), diretor do Teatro Municipal de São Paulo e diretor do Grupo Corpo, de Belo Horizonte. Em 2010, atuou como diretor de Produção e Projetos da 29ª Bienal de São Paulo. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H EVENTO GRATUITO. VAGAS LIMITADAS. INSCRIÇÕES feitas separadamente A UMA SEMANA de cada encontro. > Datas a confirmar AULAS ABERTAS ••2 aulas especial 10 feira modernA Arthur Protasio, Bárbara R. Mota, Jorge Lopes, Fabrício DaCosta, Dhaval Chadha, Liana Brazil e Russ Rive Coordenação e moderação: Beto Largman Em duas aulas abertas, o jornalista e blogueiro Beto Largman recebe convidados especiais para debater assuntos que ele costuma cobrir em seu blog, no Globo Online: como a tecnologia interfere na vida das pessoas e da sociedade. Em 2005, ele começou a escrever o blog Feira Moderna, o primeiro em um grande portal a tratar do assunto Tecnologia de uma maneira mais descontraída e sem “tecniquês”. Com essa abordagem, conseguiu atrair um público formado tanto por aficionados quanto por gente que não estava acostumada a se interessar por esses temas. Dois diferentes perfis de público que certamente se interessarão pelos dois bate-papos a seguir. 1 30 ago > Feira Moderna #1 A tecnologia a serviço da História. E outras histórias Games: Quem disse que jogar não é produtivo? A Era da Convergência e as histórias sem fim Arthur Protasio Bárbara R. Mota A História revisitada: visualização e materialização 3D em pesquisas científicas Jorge Lopes 2 25 out >Feira Moderna #2 Criando com a tecnologia Design e Tecnologia Criação em rede Arte e interatividade Fabrício DaCosta Dhaval Chadha Liana Brazil e Russ Rive BETO LARGMAN. Jornalista, blogueiro e consultor especializado em tecnologia, inovação e novas mídias. Comanda o blog Feira Moderna, no Globo Online, e é comentarista da TV Globo News. Gerenciou projetos ligados a tecnologia, comunicação, mídias eletrônicas, arte e cultura, além de ter editado revistas e participado de diversos programas de rádio e TV. É o criador do Descolagem, projeto que inclui uma série de eventos realizados no NAVE (Núcleo Avançado em Educação) e faz palestras regularmente sobre os temas abordados em seu blog. ARTHUR PROTASIO. Coordenador do CTS Game Studies, projeto de pesquisa e BÁRBARA R. MOTA. Chief Culture Officer e sócia da empresa brasileira Os Alquimistas, especializada em entretenimento e narrativa transmídia. Formada pelo Instituto de Artes e Comunicação da UFF, em Cinema e Audiovisual. Há nove anos colabora para o desenvolvimento de inovações em entretenimento e educação. Há sete anos trabalha como script doctor e analista de mercado para investidores. JORGE LOPES. PhD em Design Products pelo Royal College of Art em Londres, atualmente é pesquisador do Departamento de Artes e Design da PUCRio, onde coordena o Núcleo de Experimentação Tridimensional (NEXT). Tecnologista do Instituto Nacional de Tecnologia no laboratório de modelos tridimensionais e pesquisador colaborador do Museu Nacional no laboratório de processamento de Imagem Digital, participou de exposições em diversos países e tem trabalhos na coleção permanente do Science Museum de Londres. DHAVAL CHADHA. Cientista social formado pela Universidade Harvard e futurista pela Singularity University (programa exclusivo da Google e NASA). Trabalhou como gerente de Inovação do CDI (www.cdiglobal.org), foi blogueiro convidado da Skoll Foundation no www.socialedge.org e curador do TEDxSudeste. É fellow da INK (sócia do TED). FABRÍCIO DACOSTA. Mestre em Design pela Domus Academy de Milão, Itália, e bacharel em Desenho Industrial pela Faculdade da Cidade. Trabalhou na criação de cenários futuros para grandes empresas como Fiat e Nestlé. Trabalhou na IDEO, empresa de design mais premiada no mundo, onde por quatro anos ajudou a desenvolver aquilo que viria ser chamado de design thinking. Sócio do OESTUDIO, o primeiro escritório/marca de design multidisciplinar do Brasil. LIANA BRAZIL. Arquiteta formada pela UFRJ, com mestrado em arte e multimídia pela New York University (NYU). Em Nova York, trabalhou como designer e animadora em empresas como HBOKids, Eyebeam Atelier, Ehollywood, Pixel Press e Picture Projects, e participou de festivais como o NY International Children’s Film Festival e o NY Film Festival. Foi editora do Interface, canal sobre arte e tecnologia do Jornal do Brasil Online. Fundou a SuperUber com Russ Rive, onde atua como diretora de arte, explorando a convergência entre arte, tecnologia e design. AULAS ABERTAS desenvolvimento de jogos do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro (CTS/FGV-RJ) e presidente da Associação Internacional de Desenvolvedores de Jogos no Rio de Janeiro (IGDA RIO). Como criador de histórias, roteiriza, apresenta e edita o LudoBardo, sua websérie de análises críticas sobre narrativas nos jogos. Suas obras, acadêmicas e ficcionais, estão disponíveis em www.vagrantbard.com. AULAS ABERTAS RUSS RIVE. Engenheiro eletrônico e de computação com quatro patentes em automação e serviços tecnológicos nos EUA. Integrou a equipe da Zip2, provedora de softwares inovadores para a indústria da mídia, com investidores como New York Times Co., KnightRider, SoftBank, e Hearst Corporation. Fundou, no Vale do Silício, a Everdream Corporation, especializada em automação e administração de sistemas pela internet, onde atuou como Chief Technology Officer. É sócio da SuperUber, onde atua como diretor de Tecnologia e dedica-se a descobrir e reinventar novas maneiras de interagir com o conteúdo artístico de cada projeto. 30 ago e 25 OUT > QUINTAs-FEIRAs, ÀS 20H EVENTOs GRATUITOs. VAGAS LIMITADAS. INSCRIÇÕES feitas separadamente A UMA SEMANA de cada encontro. 11 RIO, CIDADE OLÍMPICA. um primeiro balanço a quatro anos de 2016 Nessa aula aberta, a presidente da Empresa Olímpica Municipal, Maria Silvia Bastos Marques, mostra como a cidade do Rio está trabalhando para erguer o sonho olímpico dos Jogos de 2016. A superação dos obstáculos administrativos, a coordenação dos trabalhos que passam por diversas secretarias municipais, o engajamento dos cariocas na construção de uma nova cidade – eis algumas das atribuições e desafios de Maria Silvia, que ela apresenta e analisa nesse encontro. MARIA SILVIA BASTOS MARQUES. Graduada em Administração Pública, com mestrado e doutorado em Ciências Econômicas pela FGV. Foi presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), secretária municipal de Fazenda do Rio, presidente da Icatu Hartford, presidente do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS) e coordenadora da área externa da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda. 03 SET > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 17H EVENTO GRATUITO. VAGAS LIMITADAS. INSCRIÇÕES A UMA SEMANA DO ENCONTRO. AULAS ABERTAS MARIA SILVIA BASTOS MARQUES 12 a cultura do café aula aberta e degustação ana argenta Realizada em parceria com o Café Orfeu, essa aula aberta apresenta aos apreciadores as características a serem observadas ao se saborear um café. Com uma degustação especial do Café Orfeu, o encontro explora a arte da produção de um café especial: as espécies, as variedades, a lavoura, o beneficiamento, a torra, além da arte do preparo que tem como objetivo mostrar ao público preparar corretamente o café para ser apreciado em casa. ANA ARGENTA. Formada em Tecnologia da Informação, pós-graduada em Marketing e Gestão de Negócios, E MBA pela Business School São Paulo e Rotman School of Management, da Universidade de Toronto, Canadá. Sócia da Argenta Consultoria em Cafés, focada em consultoria de negócios para o segmento premium de empresas que atuam no comércio de cafés. Foi instrutora de workshops em edições da Conferência Anual da SCAA (Speciality Coffee Association of America). É juíza sensorial do Campeonato Nacional de Barista, TNT Latte Art e Coffee in Good Spirits. ARTES 28 set > sexta-FEIRA, ÀS 19h30 EVENTO GRATUITO. VAGAS LIMITADAS. INSCRIÇÕES A UMA SEMANA DO ENCONTRO. AULAS ABERTAS 13 Apoio acadêmico: Café Orfeu AULAS ABERTAS pensamento 14 Café Especial do Brasil Fazenda Sertãozinho – Sul de Minas Na mitologia grega, Orfeu sempre esteve vinculado ao mundo da música e da poesia. Sua maestria na citara e a suavidade de sua voz eram tais que os animais selvagens o seguiam, as árvores inclinavam suas copas para ouvi-lo e mesmo os homens mais insensíveis eram invadidos por ternura e bondade. 13 UMA ÉTICA DOS AFETOS DELEUZE, FOUCAULT, NIETZSCHE E SPINOZA ANDRÉ MARTINS • 4 AULAS PENSAMENTO Deleuze deu ênfase ao que percebeu estar presente na filosofia de Spinoza e de Nietzsche: a diferença entre uma ética e uma moral. A moral seria caracterizada, antes de tudo, por ser normativa. A ética poderia, ao contrário, pretender-se como imanente à própria existência. Os dois pensadores buscaram, explícita ou implicitamente, propor uma concepção ética baseada nos afetos. E também em “tipos” ou “modelos” de homens que explicitariam o que essas filosofias propõem. Mas teriam assim recaído em uma classificação moral, em uma normatividade, ainda que imanente, em um julgamento e uma hierarquização das formas de vida? Em outras palavras, é possível pensar uma ética que não incida sobre o indivíduo como algo de fora para dentro? São questões analisadas pelo curso. 1 13 AGO >DIFERENÇAS ENTRE MORAL NORMATIVA E ÉTICA IMANENTE 2 20 AGO >O PROBLEMA DE UMA ÉTICA IMANENTE: NOVA MORAL? 3 27 AGO >É POSSÍVEL PENSAR “UM MODELO DE HOMEM”? OS MODELOS PROPOSTOS POR DELEUZE, NIETZSCHE E SPINOZA. OBSERVAÇÕES SOBRE O MODELO DE ÉTICA ENCONTRADO EM FOUCAULT 4 03 SET >METAFÍSICA, PERSPECTIVISMO, INTERPRETAÇÃO E SENTIDO DA VIDA ANDRÉ MARTINS. Filósofo e psicanalista. Professor associado da UFRJ. Doutor em Filosofia pela Universidade de Nice, França, doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ, com pós-doutorado sênior em Filosofia pela Universidade de Provence, França. Autor de Pulsão de morte? Por uma clínica psicanalítica da potência e organizador de O mais potente dos afetos: Spinoza e Nietzsche e de As ilusões do eu: Spinoza e Nietzsche. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 14 CONEXÕES ENTRE MEMÓRIA E CORPO O TEMPO SENSÍVEL, SEGUNDO A PSICANÁLISE, A LITERATURA E A MEDICINA IVANISE FONTES ••4 AULAS O curso apresenta a psicanálise a partir da ideia de um tempo sensível, memória de sensações impressas no corpo. Os quatro encontros se apoiarão em autores psicanalistas, como Fédida, Kristeva, Winnicott e Haag, na obra literária de Proust e nas pesquisas sobre a memória de Eric Kandel, Prêmio Nobel de Medicina. 1 15 AGO >O TEMPO SENSÍVEL 2 22 AGO >EM BUSCA DA MEMÓRIA No livro Em busca da memória, o neurocientista Eric Kandel afirma: “A viagem mental no tempo é uma capacidade humana.” Leitura de trechos e discussão. 3 29 AGO >VIAGEM ENTRE DOIS TEMPOS A transferência, instrumento analítico por excelência. Relato de casos clínicos. 4 05 SET >O CORPO NA CONSTITUIÇÃO DO PSIQUISMO A construção de um ego corporal e as esculturas de Henry Moore. IVANISE FONTES. Psicanalista, doutora em Psicanálise pela Universidade Paris VII – Denis Diderot, França, com pós-doutorado no Laboratório de Psicopatologia Fundamental do Núcleo de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Clínica da PUC-São Paulo. Autora de A memória corporal e a transferência e Psicanálise do sensível – Fundamentos e clínica. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 PENSAMENTO As primeiras memórias corporais. A experiência proustiana oferece um elemento importante por meio de sua obra Em busca do tempo perdido. 15 NIETZSCHE CONTRA CRISTO AUTERIVES MACIEL JÚNIOR ••6 AULAS A imagem do Cristo redentor, do Deus tornado homem, do Messias que veio e voltará algum dia para nos salvar é, segundo Nietzsche, uma invenção de São Paulo. Essa imagem edifica na cultura ocidental uma visão de mundo que reina na história por dois milênios. No século XIX, Nietzsche, o pensador trágico e intempestivo, submete essa visão de mundo a uma avaliação crítica, denunciando-a como uma forma niilista de pensar. Com a crítica, dá-se então o confronto inevitável entre a visão cristã da existência e a visão trágica elaborada por Nietzsche. O curso analisará esse confronto, dando ênfase à oposição existente entre o pathos negativo de Cristo e a embriaguez afirmativa de Dioniso. PENSAMENTO 1 22 AGO >APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA Sobre a diferença entre Cristo, a pessoa e o cristianismo fundado por São Paulo. 2 29 AGO >SÃO PAULO: O FUNDADOR DO CRISTIANISMO A visão cristã da existência. 3 05 SET >O ANTICRISTO DE NIETZSCHE E O NIILISMO O cristianismo como religião niilista. O cristianismo como vontade de poder. 4 12 SET >A PAIXÃO DE CRISTO E A EMBRIAGUEZ DIONISÍACA Dois pathos em análise. 5 19 SET >Sobre a oposição entre a visão cristã da existência e a visão trágica Dioniso versus Cristo. 6 26 SET >Do niilismo negativo dos cristãos ao niilismo superado A transvaloração afirmativa. AUTERIVES MACIEL JÚNIOR. Professor de Filosofia da UFF e da PUC-Rio. Mestre em Filosofia pela Uerj e doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. É autor de Os pré-socráticos: a invenção da razão. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 200,00 16 LIBERDADE E RESPONSABILIDADE MORAL EM LEIBNIZ, SARTRE E FRANKFURT MARCOS GLEIZER A ideia de que o ser humano é agente livre e responsável constitui um dos mais importantes traços da imagem que ele forma de si mesmo. Entretanto, ao tentar determinar com precisão em que consiste essencialmente a liberdade, em que condições metafísicas ela pode se exercer e como ela condiciona a responsabilidade moral, a tradição filosófica mostra que o indivíduo é conduzido a certos impasses teóricos dos quais ainda não consegue se livrar: o homem é livre simplesmente quando sua ação é livre, isto é, quando faz o que quer, ou é preciso também que a sua vontade seja livre, quer dizer, que o seu querer não seja fruto de nenhuma determinação interna ou externa? A liberdade pressupõe a existência de indeterminação no mundo ou ela é possível em um mundo determinista? Por sua vez, a responsabilidade moral depende realmente da escolha entre possibilidades alternativas? O curso investigará essas e outras questões relativas à natureza e às condições da liberdade e da responsabilidade a partir do pensamento de três filósofos que se dedicaram expressivamente ao assunto: Gottfried Wilhelm Leibniz, Jean-Paul Sartre e Harry Frankfurt. 1 23 AGO >OS GRANDES IMPASSES TEÓRICOS DA LIBERDADE Liberdade de ação e liberdade da vontade; espontaneidade e poder de escolha, determinismo e indeterminismo; compatibilistas e incompatibilistas. 2 30 AGO >LEIBNIZ Determinismo, contingência e liberdade. 3 06 SET >SARTRE Liberdade, facticidade, má-fé e autenticidade. 4 13 SET >FRANKFURT Liberdade, responsabilidade moral e falsidade do princípio das possibilidades alternativas. MARCOS GLEIZER. Professor adjunto do Departamento de Filosofia da Uerj. Doutor em Filosofia pela Universidade Paris IV – Sorbonne, França, com pósdoutorado na Universidade de Princeton, EUA. É autor de Verdade e certeza em Espinosa e Espinosa e a afetividade humana. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 PENSAMENTO ••4 AULAS 17 OS PENSADORES SÓCRATES, MAQUIAVEL, DESCARTES, KANT, SCHOPENHAUER, NIETZSCHE, HEIDEGGER, DELEUZE MARCUS REIS PINHEIRO, FELIPE CHARBEL, MARCOS GLEIZER, LUIZ BERNARDO ARAÚJO, LEANDRO CHEVITARESE, JOSÉ THOMAZ BRUM, EDGAR LYRA E AUTERIVES MACIEL JÚNIOR ••8 AULAS O curso reúne destacados professores para apresentar os aspectos mais relevantes do pensamento de alguns dos principais filósofos do Ocidente, analisados sob a perspectiva do contexto histórico, da biografia dos autores e de sua contribuição para a filosofia. 1 10 SET > SÓCRATES MARCUS REIS PINHEIRO PENSAMENTO 2 17 SET > MAQUIAVEL FELIPE CHARBEL 3 24 SET > DESCARTES MARCOS GLEIZER 4 01 OUT >KANT LUIZ BERNARDO ARAÚJO 5 08 OUT >SCHOPENHAUER LEANDRO CHEVITARESE 6 15 OUT >NIETZSCHE JOSÉ THOMAZ BRUM 7 22 OUT >HEIDEGGER EDGAR LYRA 8 29 OUT >DELEUZE AUTERIVES MACIEL JÚNIOR MARCUS REIS PINHEIRO. Professor adjunto do Departamento de Filosofia da UFF. Mestre e doutor em Filosofia pela PUC-Rio, com pós-doutorado pela UFRJ. Publicou vários artigos sobre filosofia e mitologia gregas, revisou a tradução da Ilíada, de Homero, e co-organizou o livro Mística e filosofia. FELIPE CHARBEL. Professor do Programa de Pós-Graduação em História Social da UFRJ. Mestre e doutor em História Social pela PUC-Rio. Autor de Timoneiros: retórica, prudência e história em Maquiavel e Guicciardini. MARCOS GLEIZER. Professor adjunto do Departamento de Filosofia da Uerj. Doutor em Filosofia pela Universidade Paris IV – Sorbonne, França, com pósdoutorado na Universidade de Princeton, EUA. É autor de Verdade e certeza em Espinosa e Espinosa e a afetividade humana. LUIZ BERNARDO ARAÚJO. Professor do Departamento de Filosofia da Uerj e pesquisador do CNPq. Doutor em Filosofia pela Universidade Católica de Louvain, Bélgica, com pós-doutorado pela Universidade do Estado de Nova York. Autor de Religião e modernidade em Habermas, Filosofia prática e modernidade, Pluralismo e justiça, entre outros livros. JOSÉ THOMAZ BRUM. Professor de Estética no Curso de Especialização em História da Arte da PUC-Rio. Licenciado e mestre em Filosofia pela mesma instituição, é doutor em Filosofia pela Universidade de Nice, França. Publicou Nietzsche: as artes do intelecto, O pessimismo e suas vontades e Schopenhauer et Nietzsche – Vouloir-vivre et volonté de puissance. É tradutor de diversos livros de Clément Rosset e Emil Cioran. EDGAR LYRA. Doutor em Filosofia e professor dos cursos de Especialização em Arte e Filosofia e Filosofia Contemporânea da PUC-Rio e professor do Departamento de Relações Internacionais do Ibmec. AUTERIVES MACIEL JÚNIOR. Professor de Filosofia da UFF e da PUC-Rio. Mestre em Filosofia pela Uerj e doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. É autor de Os pré-socráticos: a invenção da razão. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 3 PARCELAS DE R$ 200,00 PENSAMENTO LEANDRO CHEVITARESE. Professor adjunto de Filosofia do Departamento de Educação e Sociedade do Instituto Multidisciplinar da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Doutor em Filosofia pela PUC-Rio. 18 SOBRE A POTÊNCIA DA FILOSOFIA ANDRÉ MARTINS ••4 AULAS A célebre afirmação de Nietzsche de que não existem fatos, somente interpretações, é talvez uma das mais difíceis de serem compreendidas. Teríamos a liberdade de interpretar os acontecimentos ao nosso belprazer? Os acontecimentos não são reais? Qual a relação entre realidade e interpretação? Esse curso busca entender essa frase da seguinte maneira: existem acontecimentos, mas o sentido e o valor que a eles atribuímos são nossos, não estão colados ao acontecimento. Essa compreensão ajuda a dar a dimensão da liberdade proporcionada pelo entendimento filosófico, que se torna, assim, um instrumento de transformação de nossos afetos. PENSAMENTO 1 10 SET >ACONTECIMENTOS, FATOS E ATRIBUIÇÃO DE SENTIDO Afetos são valores, valores são afetos: a retroalimentação de nossos afetos por nossos valores e vice-versa. 2 17 SET >PERSPECTIVISMO E RESPEITO AO OUTRO, COMO RESPEITO A SI MESMO Rumo à autonomia em relação às condições ambientais e aos valores sociais. 3 24 SET >POTÊNCIA DA ATRIBUIÇÃO DE SENTIDO, OU A POTÊNCIA DA MENTE, PELA COMPREENSÃO DA REALIDADE SEM SENTIDO E DA INEVITABILIDADE DA ATRIBUIÇÃO DE SENTIDO Limites da atribuição de sentido: a susceptibilidade ambiental da criança. 4 01 OUT >OS AFETOS E A ATRIBUIÇÃO DE SENTIDO Sensorialidade e singularidade. Atemporalidade da filosofia e da afetividade filosófica como um convite para todos nós. ANDRÉ MARTINS. Filósofo e psicanalista. Professor associado da UFRJ. Doutor em Filosofia pela Universidade de Nice, França, doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ, com pós-doutorado sênior em Filosofia pela Universidade de Provence, França. Autor de Pulsão de morte? Por uma clínica psicanalítica da potência e organizador de O mais potente dos afetos: Spinoza e Nietzsche e de As ilusões do eu: Spinoza e Nietzsche. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 19 MOMENTOS NIETZSCHIANOS JOSÉ THOMAZ BRUM ••4 AULAS O curso apresentará quatro momentos fundamentais do pensamento de Friedrich Nietzsche (1844-1900). Quatro pontos fortes de uma filosofia que, em sua fase madura, reflete sobre a necessidade da crítica radical dos valores em uma modernidade considerada decadente e niilista. 1 12 SET >O ETERNO RETORNO O retorno cósmico segundo os antigos. O eterno retorno em Nietzsche. 2 19 SET >A MORTE DE DEUS 3 26 SET >O NIILISMO O niilismo e seu sentido em Paul Bourget e Dostoievski. O niilismo em Nietzsche. 4 03 OUT >O SUPER-HOMEM O tipo sobre-humano como resposta à morte de Deus. A superação de si e do niilismo. JOSÉ THOMAZ BRUM. Professor de Estética no Curso de Especialização em História da Arte da PUC-Rio. Licenciado e mestre em Filosofia pela mesma instituição, é doutor em Filosofia pela Universidade de Nice, França. Publicou Nietzsche: as artes do intelecto, O pessimismo e suas vontades e Schopenhauer et Nietzsche – Vouloir-vivre et volonté de puissance. É tradutor de diversos livros de Clément Rosset e Emil Cioran. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 220,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220,00 PENSAMENTO O insensato (Gaia Ciência, 125). O a priori existencial nietzschiano. O ateísmo. 20 A RAZÃO DA FÉ E A FÉ DA RAZÃO CONCILIAÇÃO EM TOMÁS DE AQUINO PAULO FAITANIN ••4 AULAS PENSAMENTO Há contradição em procurar conciliar o princípio da razão e o princípio da fé? Para Tomás de Aquino não, pois os dois princípios não podem ser contraditórios entre si, uma vez que emanam da mesma fonte. Segundo ele, apesar de serem vias distintas, a razão e a fé são conciliáveis, porque se completam e se encontram. Uma via parte do natural em direção ao sobrenatural. Isso ocorre pelo amor natural do homem pelo conhecimento, através da razão. Outra via parte do sobrenatural em direção ao natural. Isso ocorre pelo amor sobrenatural de Deus pelo homem, através da fé ou da graça. Esse curso vai analisar essa conciliação entre fé e razão através da obra de Tomás de Aquino. 1 14 SET >A razão entre a “grandeza” e a “miséria” 2 21 SET >O “despertar” da razão e o seu encontro com a fé 3 28 SET >Tomás, vida, obra, fontes e significado da filosofia 4 05 out >Revolução Filosófica Tomasiana: conciliar fé e razão PAULO FAITANIN. Professor de Filosofia Medieval da UFF. Licenciado e mestre em Filosofia pela UFRJ e doutor pela Universidade de Navarra, Espanha. Membro da Sociedade Internacional Tomás de Aquino – Seção Brasil. Coordenador do Grupo de Estudo Santo Tomás de Aquino (GESTA). Publicou Ontologia de la materia en Tomás de Aquino, Introducción al problema de la individuación en Aristóteles e Atualidade do tomismo, entre outros livros. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 21 FREUD, A CULTURA E OS SEUS DESCONTENTES GUILHERME GUTMAN E MARCOS COMARU ••6 AULAS O curso se propõe a revisitar três grandes textos de Freud sobre relações entre sujeito e cultura. Como desenvolvimento e contraponto às principais ideias presentes nesses escritos fundamentais, apresentará narrativas de vidas retiradas da psicanálise, da história ou das artes. 1 14 SET >A MORAL SEXUAL CULTURAL E O NERVOSISMO MODERNO (1908) MARCOS COMARU 2 21 SET >BURGUESES, HISTÉRICAS E PERVERSOS GUILHERME GUTMAN MARCOS COMARU 4 05 OUT >LOUCOS, PRIMITIVOS E A ARTE INCOMUM GUILHERME GUTMAN 5 19 OUT >O MAL-ESTAR NA CULTURA (1929) MARCOS COMARU 6 26 OUT >AS DEPRESSÕES E AS NOVAS DOENÇAS DA ALMA GUILHERME GUTMAN GUILHERME GUTMAN. Médico psiquiatra e psicanalista. Professor de Psicologia da PUC-Rio, mestre e doutor em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da Uerj. MARCOS COMARU. Psicanalista. Doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ, professor convidado do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro, da Sociedade de Psicanálise da Cidade do Rio de Janeiro e do Instituto Cultural Freud. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 200,00 PENSAMENTO 3 28 SET >TOTEM E TABU (1913) 22 Leçon DE ROLAND BARTHES MANOEL RICARDO DE LIMA ••4 AULAS PENSAMENTO O curso faz uma introdução a algumas das mais fundamentais questões expostas na obra do pensador francês Roland Barthes (1915-1980), a partir de seu discurso no Collège de France (1977) intitulado Leçon. Barthes afirma que só nos resta trapacear com a língua, trapacear na língua para ouvir a língua fora do poder. Para ele, a revolução permanente da linguagem é a literatura como força de liberdade, a prática de escrever o deslocamento a partir do exercício de uma função utópica. 1 20 SET > ESCREVER A LEITURA: AUTOR/SCRIPTOR, LEITOR E A ESCRITURA 2 27 SET >TRAPACEAR COM A LÍNGUA: RUMOR, INCIDENTES E NEUTRO 3 04 OUT >DERIVAS: VIVER JUNTO E FRAGMENTO AMOROSO 4 11 OUT >PREPARAÇÕES: CRÍTICA, POLÍTICA E UTOPIA MANOEL RICARDO DE LIMA. Poeta, professor de Literatura Brasileira da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Coordenador editorial da Editora da Casa e coordenador da coleção Móbile, de miniensaios, para a Lumme Editor. Autor de Falas inacabadas, com a artista visual Elida Tessler; Embrulho e Quando todos os acidentes acontecem (poemas); Entre percurso e vanguarda e 55 começos (ensaios); e As mãos (novela). QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 23 O DESAMPARO NA VIDA MODERNA SANDRA FLANZER ••4 AULAS 1 20 SET >A NOÇÃO FREUDIANA DE DESAMPARO Por que somos insatisfeitos? É possível o perfeito se encaixar entre o que buscamos e o que encontramos? A castração como conceito deflagrador da impossibilidade de uma felicidade absoluta para o sujeito. 2 27 SET >O DESAMPARO NA CULTURA O fracasso, na cultura, do campo simbólico. As dificuldades do sujeito moderno: sujeição à autoridade (hierarquia necessária à construção da cultura) e sujeição à alteridade (diferença fundamental, que atesta um lugar para o sujeito). 3 04 OUT >A DOR DO DESAMPARO O sujeito é constitutivamente resultado de uma interdição, mas passa a vida negando esse fato de estrutura. Exemplos cotidianos de como buscamos escamotear nossas faltas numa cultura cada vez menos tolerante à dor. 4 11 OUT >AMOR E DESEJO: HERDEIROS DA PERDA O que a psicanálise pode nos dizer sobre os (des)encontros amorosos? Entre o sujeito e o objeto suposto completá-lo, há necessariamente um vazio. SANDRA FLANZER. Psicanalista, doutora e mestre pelo Programa de Pós- Graduação em Teoria Psicanalítica da UFRJ. É autora de diversos artigos na área. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 PENSAMENTO Vivemos em uma cultura guiada pela expectativa de felicidade e realizações. Diante daquilo que nos falta, idealizamos um encontro pleno, baseado na crença de que o objeto almejado possa vir a nos completar. Entretanto, Freud nos adverte que, em nossa gênese, há um desamparo fundamental: um estado que revela a impotência do humano diante da vida, sua incapacidade frente a uma tensão interna, imposta pela própria subjetividade. A cultura contemporânea insiste em recusar o desamparo como fato de estrutura em prol de um ideal imperativo de bem-estar, regido pelo princípio do prazer. Mas quanto mais deseja eliminar o desamparo, mais angustiado o sujeito fica. Esse curso abordará aspectos dessa importante noção psicanalítica, ressaltando suas implicações cotidianas para o sujeito moderno. 24 A AVENTURA DA MODERNIDADE FERNANDO SCHULER ••4 AULAS O curso terá como foco a formação do indivíduo moderno. A busca da felicidade, da virtude e da compreensão do mundo. As mutações da ética e da política na modernidade. Serão apresentadas as diferentes respostas que a nossa cultura, desde a Renascença, tem oferecido a essas questões. O percurso encontrará pensadores tão distintos, a seu tempo, como Montaigne, Hobbes, Rousseau e Kant. O ponto de chegada é a identificação do conceito de pessoa na contemporaneidade. As provocações de Bauman e dos pós-modernos e sua genealogia intelectual. 1 25 SET > O percurso contemporâneo Do existencialismo ao pós-modernismo. PENSAMENTO 2 02 OUT >O recuo ao nascimento da modernidade A ruptura renascentista. Montaigne e o sentido da vida. 3 09 OUT >A grande tradição moderna do contrato social A concepção de homem e seus dilemas na história concreta. 4 16 OUT >A grande tradição romântica, o século XIX O “mundo sem evasão possível”, de Victor Serge. A ascensão e queda da ideologia. FERNANDo SCHULER. Doutor em Filosofia e mestre em Ciências Políticas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Diretor do Ibmec-Rio e consultor de empresas e organizações civis nas áreas de cultura, ciências políticas, gestão e terceiro setor. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 220,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220,00 25 O OLHO DA CÂMERA: FOTOGRAFIA E PSICANÁLISE TANIA RIVERA ••4 AULAS 1 04 OUT >A INSCRIÇÃO FOTO-GRÁFICA DO SUJEITO 2 11 OUT >A FOTOGRAFIA MENTE? 3 18 OUT >A FOTOGRAFIA E O REAL 4 25 OUT >ATRÁS DA CÂMERA TANIA RIVERA. Psicanalista, professora do Departamento de Arte da UFF e pesquisadora bolsista do CNPq. Membro do Corpo Freudiano Seção Rio de Janeiro. Autora de Cinema, imagem e psicanálise, Arte e psicanálise e Guimarães Rosa e a psicanálise: ensaios sobre imagem e escrita. Dirigiu os vídeos Ensaio sobre o sujeito na arte contemporânea brasileira, Imagem se faz com imagens e Who drives ou o olhar outro. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 PENSAMENTO Diante do espelho, o eu se inscreve com a luz no campo do olhar. Ele é foto-grafado, como diz Lacan. Algo dele escapa a essa imagem, porém, delineando uma outra cena – o inconsciente, tal como Freud gostava de caracterizá-lo. O campo da fotografia se situa nessa tensão entre uma cena que claramente se oferece ao olho e algo que não se vê, mas chama e engancha o sujeito em uma experiência estética. Em quatro encontros, o curso examina, à luz da psicanálise, a articulação entre o visível e o invisível no campo da fotografia. 26 ELECTRA E A FEMINILIDADE FREUDIANA EVELYN DISITZER E PAULA STROZENBERG ••4 AULAS O curso apresenta a feminilidade segundo a teoria freudiana, articulada ao mito de Electra. Diferente do mito de Édipo, para Freud Electra não faz complexo, mas muito nos ensina sobre a relação mãe e filha e a construção da feminilidade. Os quatro encontros analisam e comparam cada um dos três grandes trágicos gregos – Ésquilo, Sófocles e Eurípides – acerca desse mito. 1 05 out >O MITO DE ELECTRA Genealogia da heroína na mitologia grega. Apresentação dos três grandes trágicos – Ésquilo, Sófocles e Eurípides – para melhor compreender as diferentes versões que trazem Electra como personagem. PENSAMENTO 2 19 out >Oréstia, de Ésquilo, Electra, de Eurípides, Electra, de Sófocles (I) 3 26 out >Oréstia, de Ésquilo, Electra, de Eurípides, Electra, de Sófocles (II) Nas duas aulas serão abordadas as tragédias de Ésquilo, de Sófocles e de Eurípides, analisando as personagens criadas por esses trágicos a partir do mito de Electra, aspectos da feminilidade segundo Freud. 4 09 NOV >Complexo de Édipo versus Electra A feminilidade no complexo de Édipo em Freud. Por que não há complexo de Electra? EVELYN DISITZER. Psicanalista, membro da Escola Letra Freudiana. Mestre em Psicologia pela PUC-Rio. PAULA STROZENBERG. Psicanalista, membro da Escola Letra Freudiana. Graduada em Jornalismo e em Psicologia pela PUC-Rio. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19h30 R$ 220,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220,00 27 Hannah Arendt: Imagens de Tempos sombrios ESPAÇO, RISO, DESTINO E AMIZADE BEATRIZ ANDREIUOLO ••4 AULAS 1 16 OUT >IMAGENS DO TEMPO 2 23 OUT >RINDO 3 30 OUT >DESTINO E FIM 4 06 NOV >AMIZADE BEATRIZ ANDREIUOLO. Membro candidato da Sociedade Psicanalítica do Rio de Janeiro, doutora em Filosofia pela PUC-Rio. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 PENSAMENTO Em um livro de pequenas biografias, Homens em tempos sombrios, Hannah Arendt mostra como a ação revela quem, e não o quê, as pessoas são – contrariando a tradicional concepção de natureza humana. A autora aborda a aparição de figuras que se destacaram em vida, traçando retratos de Walter Benjamin, Rosa Luxemburgo, Martin Heidegger, o papa João XXIII, Bertolt Brecht, Isak Dinesen, Karl Jaspers, Hermann Broch, Lessing e Randall Jarrell. Os tempos sombrios, mencionados no título, estão visíveis em todos os ensaios. O curso pretende acompanhar como Hannah Arendt faz uma correspondência entre as imagens humanas que elabora e as noções de tempo e espaço, de riso, de destino e de amizade. 28 ASSIM FALOU ZARATUSTRA UMA INTRODUÇÃO À TRAGÉDIA DE NIETZSCHE LEANDRO CHEVITARESE ••6 AULAS Assim falou Zaratustra é considerada a obra-prima de Nietzsche. O curso pretende considerar alguns dos principais elementos de sua filosofia, a partir de uma leitura de discursos de Zaratustra, ao tratar de temas como a “morte de deus”, o “niilismo”, o “super-homem”, o “último-homem” e a “transvaloração dos valores”. 1 18 OUT >O “Prólogo” de Zaratustra 2 01 NOV >“Das Três metamorfoses”, “Dos Transmundanos” e “De mil e um fitos” (Parte I) 3 08 NOV >“Nas Ilhas Bem-aventuradas” e “Do superar a si PENSAMENTO mesmo” (Parte II) 4 22 NOV >“Dos Compassivos” e “Das Tarântulas” (Parte II) 5 29 NOV >“O AdIvinho” e “Da Redenção” (Parte II) 6 06 DEZ >“Da visão e do Enigma” e “O convalescente” (Parte III) LEANDRO CHEVITARESE. Professor adjunto de Filosofia do Departamento de Educação e Sociedade do Instituto Multidisciplinar da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Doutor em Filosofia pela PUC-Rio. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 200,00 29 bondade e maldade ENSAIO SOBRE A NATUREZA HUMANA E SEU CALEIDOSCÓPIO MORAL LEANDRO KARNAL ••4 AULAS 1 19 OUT >A INVENÇÃO DO BEM E DO MAL E A DISCUSSÃO FILOSÓFICA 2 26 OUT >implantar o reino do bem e destruir o domínio do mal: as religiões e a questão moral 3 09 NOV >OS CASOS POLARES DE BEM E DE MAL NA HISTÓRIA 4 23 NOV >bem e mal na educação – alguém pode se tornar bom? LEANDRO KARNAL. Historiador. Doutor em História Social pela USP. Professor da Unicamp. Autor de Teatro da fé: representação religiosa no Brasil e no México do século XVI, História na sala de aula e História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI, entre outros livros. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19h30 R$ 220,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220,00 PENSAMENTO O alemão Nietzsche notou que havia uma exuberância na bondade que pode ser maldade. O carioca Marquês de Maricá advertia que os velhos davam bons conselhos para se redimirem de terem dado maus exemplos. Bondade e maldade parecem facetas complementares e sucessivas da nossa natureza. O curso faz uma história da concepção de bondade e de maldade e mostra como tais concepções foram representadas na literatura e na arte. Por que haveria pessoas como Hitler e como Madre Teresa no mesmo planeta? Qual dos dois polos foi mais frequente na história? Como as religiões tradicionais pensaram e agiram em relação ao bem e ao mal? A educação pode moldar a ação moral? Essas são questões tratadas pelo curso. 30 FILOSOFIA DA SENSAÇÃO DO SENTIR AO SENSACIONALISMO AUTERIVES MACIEL JÚNIOR PENSAMENTO ••6 AULAS Do século XIX à segunda metade do século XX, a sensação, a embriaguez da sensação e o sensacionismo foram apresentados como motivos de uma revolução estética que tinha na arte a expressão de uma forma de pensar revolucionária. Sentir tudo de todas as maneiras, experimentar sensações inéditas, embriagar-se com a excitação da sensação são, nessa forma de pensar, as condições de um pensamento libertário e criativo. Entretanto, nesse início de século, o sensacionismo resistente cedeu lugar a um sensacionalismo neoliberal. A sensação tornou-se instrumento de uma sociedade de mercado, veículo de captura e sujeição da subjetividade à cultura de mercado. Como ocorreu essa transformação? É possível pensarmos a diferença entre sensacionismo e sensacionalismo? Fazer valer um sensacionismo contra o sensacionalismo que incrementa o mercado? Esse curso propõe uma filosofia da sensação com o objetivo de analisar o presente. 1 31 OUT >O SENSACIONISMO NO PENSAMENTO OCIDENTAL VERSUS O SENSACIONALISMO DO MUNDO DO CAPITAL A filosofia da sensação. 2 07 NOV >O QUE É O SENSACIONISMO? A embriaguez de Nietzsche, a sensação de Cézanne, o sensacionismo de Pessoa e a experimentação de Deleuze como condições de uma nova forma de pensar. 3 14 NOV >A sociedade excitada segundo Christoph Turcke Do sensacionismo ao sensacionalismo do mundo atual. 4 21 NOV >Capitalismo de consumo e sensação absoluta Como resistir no mundo atual? 5 28 NOV >Sobre diferentes maneiras de pensar a resistência Repensando a sensação no presente. 6 05 DEZ >Do sensacionalismo ao sensacionismo Sentir o presente resistindo à excitação. Resistir é criar, e não reagir. AUTERIVES MACIEL JÚNIOR. Professor de Filosofia da UFF e da PUC-Rio. Mestre em Filosofia pela Uerj e doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. É autor de Os pré-socráticos: a invenção da razão. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 200,00 31 Real, Simbólico, Imaginário MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE ••4 AULAS O curso abordará a nomeação dos três registros psíquicos – real, simbólico, imaginário – empreendida por Lacan a partir de 1953. O real (que não se confunde com a realidade), o simbólico (absolutamente distinto da simbólica junguiana) e o imaginário (que não se resume à imaginação) são os nomes que Lacan atribuiu a três grandes segmentos que podem ser isolados na obra de Freud. Tal nomeação constitui um novo paradigma e abre novas formas de reflexão sobre as questões mais cruciais da psicanálise contemporânea. 1 05 NOV >Introdução ao ensino de Jacques Lacan 2 12 NOV >O imaginário: o sentido O estádio do espelho. O nó borromeano e R.S.I. Inibição, sintoma e angústia. As três paixões fundamentais do ser: amor, ódio e ignorância. 3 26 NOV >O simbólico: o duplo sentido Os pares antitéticos. A importância do ensino de Ferdinand de Saussure. O inconsciente estruturado como linguagem. A lógica do significante. Signo e significante. As letras e os matemas: ♦, ♥, E, . Os quatro discursos: mestre, histérica, psicanalista, universitário. A 4 03 dez >O real: o não sentido O inassimilável: o trauma. A relação sexual impossível e as três dimensões da sexualidade: amor, desejo e gozo. MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE. Psiquiatra e psicanalista, é professor adjunto da Uerj, diretor do Corpo Freudiano Seção Rio de Janeiro e membro da Association Insistance (Paris/Bruxelas) e da Sociedade Internacional de História da Psiquiatria e da Psicanálise. Autor de Fundamentos da psicanálise: de Freud a Lacan (vols. I e II), coautor de Freud: criador da psicanálise e de Lacan: o grande freudiano. Organizador da coletânea Lacan e a formação do psicanalista. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 PENSAMENTO O sentido do retorno a Freud é o retorno ao sentido de Freud. A renovação da clínica psicanalítica. O lugar da fantasia. 32 OS SENTIDOS DA VIDA JÚLIO POMPEU ••5 AULAS Qual o sentido da vida? Pergunta clichê da filosofia. Descartada como se não fizesse sentido ou, ao contrário, tivesse muitos. Os animais, sem consciência da própria existência, não teriam crises existenciais. Nós, seres racionais e, talvez, conscientes de nós mesmos, é que as temos. Crises existenciais são problemas da consciência. A cada momento difícil da vida, seja para nos consolarmos do inevitável, seja para decidirmos quanto ao que fazer da vida, nos perguntamos: qual o sentido da vida? Entre o consolo e a busca de uma finalidade para a existência, o que a filosofia nos tem a dizer sobre as nossas crises de consciência? 1 06 NOV >Viver em harmonia ou viver para uma finalidade? PENSAMENTO Platão e Aristóteles. 2 13 NOV >A filosofia como remédio para os males da existência Epicuro e Cícero. 3 20 NOV >A razão e seus enganos Descartes e Hume. 4 27 NOV >A angústia e a vontade de existir Sartre e Nietzsche. 5 04 DEZ >A vida útil e a vida fútil na pós-modernidade Lipovetsky e Sennet. JÚLIO POMPEU. Professor do Departamento de Direito e doutorando em Psicologia na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Mestre em Direito pela PUC-Rio. Autor de Somos maquiavélicos: o que Maquiavel nos ensinou sobre a natureza humana. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 275,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 275,00 33 ESTÉTICA DA EXISTÊNCIA A VIDA COMO OBRA DE ARTE REGINA SCHÖPKE ••3 AULAS O curso explora o conceito de “estética da existência”, trazido por Michel Foucault na sua última obra, História da sexualidade. Ser um esteta da existência é imprimir o selo da beleza e do sublime na própria vida, é fazer da vida uma obra de arte. Por tal razão essa estética é, antes de tudo, uma ética, uma maneira de viver que aspira ir mais longe e fazer do homem um ser verdadeiramente mais nobre e digno. Num diálogo aberto com outros pensadores, o curso analisa a arte e a filosofia como formadoras de um espírito livre e afirmativo, abordando quatro temas vitais para a produção de uma existência mais autêntica e vigorosa: a alegria, os afetos, o tempo e a liberdade. E DO SUBLIME NA EXISTÊNCIA 2 05 DEZ >A ALEGRIA: O GRANDE “SIM” À VIDA 3 12 DEZ >POR UMA ÉTICA E UMA ESTÉTICA DA VIDA REGINA SCHÖPKE. Doutora em Filosofia pela Unicamp, mestra em Filosofia pela UFRJ e em História Medieval pela UFF. É colaboradora dos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, tradutora e autora dos livros Por uma filosofia da diferença: Gilles Deleuze, o pensador nômade, Matéria em movimento: a ilusão do tempo e o eterno retorno e Dicionário filosófico. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 150,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 150,00 PENSAMENTO 1 28 NOV >ARTE E FILOSOFIA: A BUSCA DO BELO história, ciências e atualidade 34 REVOLUÇÃO SOB O VÉU O PODER DA MULHER ISLÂMICA JANAÍNA MACHADO ••4 AULAS As revelações do Livro Sagrado do Islã, o Alcorão ou Corão, aceita as mulheres em pé de igualdade nos negócios, na sociedade e mesmo na guerra. Então por que, em pleno século XXI, casos estarrecedores cometidos contra islâmicas vêm a público? São submetidas a humilhações, torturas, agressões de todos os tipos. Por que as mulheres são tratadas com crueldade pelas famílias e por seus maridos em nome de Alá? As novas gerações de mulheres aprenderam, no entanto, que não podem se calar. Querem seus direitos de acordo com a evolução do tempo e mostram ao mundo que, atrás do véu, há dor, mas também possibilidades de mudança. O curso analisa a mulher islâmica e as transformações da relação com o islamismo e as diferentes formas de atos cruéis legitimados por uma lei em nome de Alá. 1 13 AGO >O ISLAMISMO E A MULHER Uma breve história do islamismo. Quais são os países que adotam a religião e a cultura. Divisão do islamismo. Para entender a Sharia (lei islâmica). Por que o Ocidente não entende o Oriente? O islã é misógino? Agressões, mutilações genitais, estupros, negação à educação, desonra. O que o Corão permite ou não para a mulher dentro do islamismo? Por que o uso do véu? São escravas de sua família, maridos e filhos, a favor da religião e da cultura, ou o entendimento do Corão foi distorcido? 3 27 AGO >SEXO, AMOR E FAMÍLIA Como o sexo é encarado no islamismo? O amor entre os jovens islâmicos. Existe o poder de escolha? Os direitos das mulheres no momento do divórcio. Como a camponesa paquistanesa Mukhtar Mai sobreviveu a um estupro coletivo e transformou sua dor em exemplo. 4 03 SET >DESAFIANDO O VÉU E A MODERNIZAÇÃO Histórias de mulheres que venceram e ajudam outras a vencer a submissão por meio de suas histórias. Os principais desejos das mulheres islâmicas do século XXI. JANAÍNA MACHADO. Sócia diretora da Plano B Consultoria. Jornalista formada pela PUC-Rio, pós-graduada em Marketing Empresarial pela Universidade Estácio de Sá e em Relações Internacionais pela Universidade La Sallista. Há mais de oito anos estuda o islamismo. segundas-FEIRAS, ÀS 20h R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 História, Ciências e atualidade 2 20 AGO >SUBMISSÃO EM NOME DE ALÁ 35 A ECONOMIA NA CRISE: O QUE NOS ESPERA? TITO RYFF, PEDRO MALAN, ANDRÉ LARA RESENDE E PAULO NOGUEIRA BATISTA JR. ••4 AULAS História, Ciências e atualidade Os entusiastas da globalização acreditavam que seu efeito seria o de disseminar o progresso em escala planetária, reduzindo a pobreza nos países em desenvolvimento. Os seus críticos, ao contrário, afirmavam que ela aumentaria a distância que separa as nações desenvolvidas daquelas que ainda lutam contra o atraso econômico. Desmentindo as previsões de um lado e de outro, os acontecimentos que marcaram a economia mundial nos últimos cinco anos parecem sugerir que, também para muitos no mundo desenvolvido, a globalização não trouxe os benefícios econômicos esperados. Qual o futuro da globalização? A Europa conseguirá superar a crise econômica que põe em risco o seu processo de integração? A economia norte-americana se encaminha para experimentar uma longa recessão e o sabor amargo de uma “década perdida”, como aconteceu no Japão? O crescimento frenético da economia chinesa começa a perder o fôlego? Que consequências esses e outros desdobramentos econômicos podem ter para o Brasil? Estamos preparados para enfrentar os efeitos de uma crise mundial duradoura? O que falta para que o Brasil possa explorar plenamente o seu potencial de crescimento econômico? Nesse curso, quatro economistas buscam responder a essas questões e projetar possíveis cenários para o futuro da economia brasileira num contexto de crise internacional. 1 15 AGO >TITO RYFF 2 22 AGO > PEDRO MALAN 3 29 AGO >ANDRÉ LARA RESENDE 4 05 SET >PAULO NOGUEIRA BATISTA JR. TITO RYFF. Graduado e mestre em Economia pela Faculté de Droit et Sciences Economiques da Universidade de Paris, França, e especializado em Economia Agrícola pelo Institute of Agricultural Economics, da Universidade de Oxford, Inglaterra. Ao longo de sua carreira, lecionou em várias instituições de ensino e pesquisa, como Fundação Getulio Vargas (FGV), PUC-Rio, UFF, Universidade Candido Mendes e Centro Universitário da Cidade do Rio de Janeiro (UniverCidade). Exerceu importantes funções na administração pública federal e estadual. PEDRO MALAN. PhD em Economia pela University of California, Berkeley, EUA. Professor do Departamento de Economia da PUC-Rio e autor de dezenas de trabalhos sobre economia brasileira e economia internacional, publicados no Brasil e no exterior. Presidente do Conselho Consultivo Internacional do Itaú-Unibanco e membro dos Conselhos de Administração da Globex e da Alcoa Alumínios, entre outros. Foi presidente do Conselho de Administração do Unibanco e ministro da Fazenda do Brasil durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), presidente do Banco Central, diretor executivo do Banco Mundial, diretor executivo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e diretor do Departamento Internacional de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU, entre outros cargos públicos. ANDRÉ LARA RESENDE. PhD em Economia pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), EUA. Foi presidente do BNDES durante o governo Fernando Henrique Cardoso, diretor do Banco Central e um dos formuladores dos planos Real e Cruzado. Trabalhou no Banco de Investimentos Garantia, no Unibanco, e foi sócio fundador do Banco Matrix. no Fundo Monetário Internacional (FMI). Doutor em Economia pela Fundação Getulio Vargas (FGV) em São Paulo, onde é professor licenciado. Ex-secretário especial de Assuntos Econômicos do Ministério do Planejamento em 1985-1986, durante a gestão de João Sayad, e assessor para Assuntos da Dívida Externa do ministro da Fazenda, Dilson Funaro, em 1986-1987, ambos os cargos ocupados no governo do presidente José Sarney. Chefiou o Centro de Estudos Monetários e de Economia Internacional da FGV do Rio de Janeiro e foi pesquisador visitante no Instituto de Estudos Avançados da USP. Autor dos livros Da crise internacional à moratória brasileira e A economia como ela é, entre outros. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 220,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220,00 História, Ciências e atualidade PAULO NOGUEIRA BATISTA JR. Diretor executivo pelo Brasil e mais oito países 36 Faces da beleza consumo e mercado no Brasil Roberta Dias Campos ••4 AULAS O mercado de produtos de beleza é um dos mais aquecidos no Brasil, figurando sempre entre os itens básicos do consumo doméstico. Entretanto, associada a valores como futilidade e consumismo, a beleza é normalmente um tema tabu, um valor moral, quase uma obrigação, trazida na atualidade pela miríade de produtos e serviços que tornam a beleza acessível a todos. Mas como os valores associados à beleza se articulam, dialogam ou contrastam com práticas de cuidado pessoal realizadas em casa ou nos salões de beleza? O curso discutirá alguns aspectos do consumo de beleza nas classes altas e populares do Rio de Janeiro, investigando a relação das mulheres com seus hábitos rotineiros de cuidado pessoal. 1 15 AGO >O IMAGINÁRIO DE UM TEMA TABU: A BELEZA NAS CABEÇAS E NAS BOCAS O imaginário sobre a beleza presente no discurso das mulheres e em textos culturais, como programas de televisão. 2 22 AGO >O TEMPO DA BELEZA: CONSUMO História, Ciências e atualidade NAS CAMADAS ALTAS CARIOCAS A íntima relação entre a percepção de envelhecimento e as práticas de consumo de beleza entre mulheres de camadas altas. Os diferentes conceitos de corpo e as funções específicas para cada tipo de consumidora cumpridas pelo consumo de cremes, filtro solar e produtos capilares. 3 29 AGO >CONSUMO DE BELEZA NAS CAMADAS POPULARES O acesso dificultado aos produtos e a inserção em uma rede familiar e de amigos como traço dominante do cotidiano de consumo das camadas populares. A venda de produtos por catálogo e o desenvolvimento de habilidades pela própria consumidora: padrões de comportamento de consumo. 4 05 SET >AS MUDANÇAS NA FAMÍLIA BRASILEIRA E O CONSUMO DE BELEZA As referências familiares na construção do consumo: produtos aprendidos na infância e passados de mãe para filha. As transformações na estrutura familiar e suas repercussões no consumo de produtos de beleza. ROBERTA DIAS CAMPOS. Doutora em Administração de Empresas pelo Instituto COPPEAD/UFRJ e em Ciências Sociais pela Université René Descartes – Paris V, França. Pesquisadora associada da Cátedra L’Oréal de Comportamento do Consumidor do COPPEAD/UFRJ. Foi professora e pesquisadora da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), além de atuar em multinacionais como Ceras Johnson, Unilever e Coca-Cola. Co-organizadora de Tempo da beleza: consumo e comportamento feminino, novos olhares e coautora do capítulo “La méthode des itinéraires” do livro A la recherche du consommateur: nouvelles techniques pour mieux comprendre le client. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H História, Ciências e atualidade R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 37 GAMES: CENSURA, APRENDIZADO E NARRATIVA ARTHUR PROTASIO ••3 AULAS O jogo eletrônico é uma mídia que tem chamado muita atenção nos últimos anos. Mas parece que, em meio a tantas novidades, os games ficaram conhecidos apenas em função da sua crescente ordem econômica e da obsessiva preocupação com a violência. O curso apresentará o desconhecido mundo da censura nos jogos, o potencial como mídia agregadora de valor por meio do aprendizado tangencial e o poder das narrativas criadas tanto pelos roteiristas como os próprios jogadores. 1 17 AGO >ME DEIXA JOGAR! A CENSURA A sociedade frequentemente batiza os jogos eletrônicos como corruptores da juventude e de bons valores. Essa concepção se estende desde a mídia jornalística até projetos de lei e decisões judiciais. Os argumentos são bem fundamentos ou há uma violação da liberdade de expressão? História, Ciências e atualidade 2 24 AGO >UAU, EU NÃO SABIA! O APRENDIZADO Diante da percepção social que enxerga os jogos eletrônicos como uma mídia carente de valores educativos e comunicacionais, cria-se uma constante fixação com os jogos pedagógicos. Mas, para que um jogo cumpra sua finalidade, ele precisa ser engajante. O aprendizado tangencial é o conceito que determina que jogos eletrônicos sempre serão capazes de transmitir conhecimento, desde que atraiam o interesse de seu público e estimulem a busca pela informação. 3 31 AGO >JOGANDO HISTÓRIAS: A NARRATIVA Enxergar os jogos eletrônicos como obras expressivas, protegidas pela liberdade de expressão e transmissoras de conhecimento, é possível graças à narrativa que mistura a miríade de elementos culturais e artísticos embutidos na experiência. Ao interagir, todo jogador lê uma história, mas também gera a sua. Por que o jogo eletrônico não só é uma nova forma de contar histórias, mas também de criá-las a partir da experiência do público? ARTHUR PROTASIO. Coordenador do CTS Game Studies, projeto de pesquisa e desenvolvimento de jogos do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro (CTS/FGV-RJ), e presidente da Associação Internacional de Desenvolvedores de Jogos no Rio de Janeiro (IGDA RIO). Como criador de histórias, roteiriza, apresenta e edita o LudoBardo, sua websérie de análises críticas sobre narrativas nos jogos. Suas obras, acadêmicas e ficcionais, estão disponíveis em www.vagrantbard.com. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 150,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 150,00 38 PENSANDO O PRESENTE SAÚDE, DINHEIRO, TEMPO, TRABALHO, FELICIDADE LEANDRO CHEVITARESE, JÚLIO POMPEU, MARIA CRISTINA FRANCO FERRAZ, LEANDRO KARNAL E SANDRA FLANZER ••5 AULAS Esse ciclo reúne professores de distintas áreas para apresentar e discutir alguns dos temas mais relevantes da vida contemporânea. Compõem o ciclo cinco encontros especiais, abordando a saúde, o dinheiro, o tempo, o trabalho e a felicidade – assuntos que sofreram modificação ao longo da história devido a mudanças fundamentais em múltiplas áreas, mas sempre articulando questões filosóficas, históricas, políticas, econômicas e comportamentais diretamente relacionadas ao cotidiano. 1 21 AGO >NO QUE SE TORNOU A SAÚDE LEANDRO CHEVITARESE A partir de uma recuperação histórica da concepção e das práticas da medicina, a aula discute as transformações contemporâneas da noção de “saúde”, explorando filosoficamente alguns fenômenos sociais da atualidade. JÚLIO POMPEU Qual o valor do dinheiro: consumo, meio ou fetiche? Quais as relações existentes entre o dinheiro e o desejo, e entre desejo e valor? Questões que envolvem um debate sobre a ética na vida contemporânea: como podemos ser responsáveis e altruístas se, ao mesmo tempo, proclamamos a cada instante o império dos desejos, do bem-estar, do egoísmo e do consumo? O resultado é uma ética abundante nos discursos, mas escassa na prática. 3 04 SET >O TEMPO: ILUSÕES, PERCEPÇÕES E MEMÓRIA MARIA CRISTINA FRANCO FERRAZ A filosofia desde sempre se ocupou com a noção de tempo: sua definição e seus usos. Essa aula concentra-se numa reflexão contemporânea sobre o tempo, especialmente a partir do pensamento de Henri Bergson, um dos mais importantes filósofos do século XX e Prêmio Nobel de Literatura. 4 11 SET >POR QUE TRABALHAMOS CADA VEZ MAIS? LEANDRO KARNAL Esse encontro analisa o surgimento do trabalho contemporâneo, as concepções sobre realização e trabalho e a sobrecarga que vamos acrescentando a todo instante em nossas ocupações. O que ocorreu no mundo entre o fim do século XX e o início do XXI que sobrecarrega a todos? História, Ciências e atualidade 2 28 AGO >DINHEIRO: ENTRE O VALOR, A ÉTICA E O DESEJO 5 18 SET >DA ACELERAÇÃO DO TEMPO à OBRIGAÇÃO DE SER FELIZ SANDRA FLANZER Somos cada vez mais exigidos para dar conta de infindáveis desejos. Inseridos numa lógica própria da vida capitalista, acreditamos que seremos felizes se adquirirmos mais e mais bens. Como conviver com os riscos, limites e possibilidades surgidos dessas exigências? LEANDRO CHEVITARESE. Professor adjunto de Filosofia do Departamento de Educação e Sociedade do Instituto Multidisciplinar da UFRJ. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio. JÚLIO POMPEU. Professor do Departamento de Direito e doutorando em Psicologia na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Mestre em Direito pela PUC-Rio. Autor de Somos maquiavélicos: o que Maquiavel nos ensinou sobre a natureza humana. História, Ciências e atualidade MARIA CRISTINA FRANCO FERRAZ. Professora titular de Teoria da Comunicação da UFF, com estágios de pós-doutoramento no Centro de Pesquisa em Literatura e Cultura e no Instituto Max-Planck de História da Ciência, ambos em Berlim, Alemanha. Doutora em Filosofia pela Universidade de Paris I – Sorbonne, França, e coordenadora no Brasil do Doutorado Internacional Erasmus Mundus Estudos Culturais em Interzonas Literárias. Autora das obras Nietzsche, o bufão dos deuses, Platão: as artimanhas do fingimento, Nove variações sobre temas nietzschianos e Homo deletabilis: corpo, percepção, esquecimento: do século XIX ao XXI. LEANDRO KARNAL. Historiador. Doutor em História Social pela USP. Professor da Unicamp. Autor de Teatro da fé: representação religiosa no Brasil e no México do século XVI, História na sala de aula e História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI, entre outros livros. SANDRA FLANZER. Psicanalista, doutora e mestre pelo Programa de Pós- Graduação em Teoria Psicanalítica da UFRJ. É autora de diversos artigos na área. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 275,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 275,00 > Esse curso conta com o apoio da One Health. 39 NOSSA VIDA EM FAMÍLIA FERNANDA TRAVASSOS-RODRIGUEZ, DANIELA ROMÃO E LULLI MILMANN Coordenação e moderação: Léa Maria Reis ••4 AULAS O curso discutirá o significado e as configurações atuais da família. Os encontros apresentarão entrevistas reveladoras sobre o conceito e as características das famílias monoparentais; o impacto da internet no cotidiano e nas relações entre pais e filhos; as novas famílias, que vão além do modelo tradicional que reunia um homem, uma mulher e seus filhos; e a revisão de questões como a distribuição de responsabilidades entre seus integrantes, o desamparo dos pequenos, a sobrecarga dos pais e as formas de expressão das relações afetivas geradas a partir das mudanças recentes. 1 23 AGO >FAMÍLIAS MONOPARENTAIS FERNANDA TRAVASSOS-RODRIGUEZ 2 30 AGO >PARENTES.COM: A COMUNICAÇÃO DIGITAL NO CÍRCULO FAMILIAR DANIELA ROMÃO 3 06 SET >AS NOVAS CONFIGURAÇÕES FAMILIARES LULLI MILMANN 4 13 SET >A (DES)AUTORIDADE DOS PAIS NOS DIAS DE HOJE FERNANDA TRAVASSOS-RODRIGUEZ. Psicóloga e terapeuta de família e casal. Doutora em Psicologia Clínica pela PUC-Rio e pesquisadora de pós-doutorado na PUC-Rio/Faperj. Professora da Pós-Graduação em Terapia de Família e Casal da PUC-Rio. DANIELA ROMÃO. Psicanalista associada ao Fórum do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro. Doutora em Psicologia Clínica e professora adjunta no Departamento de Psicologia da PUC-Rio. LULLI MILMANN. Psicóloga com formação em Psicanálise no Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro. Trabalhou no Instituto de Psicologia da Uerj, onde fundou o setor de Atendimento Infantil. É autora do livro Cresceram!!!, um guia para pais de adolescentes. Organizou, com Benilton Bezerra Jr., o livro Casa da árvore. Fez parte da equipe do jornal do Canal Futura. LÉA MARIA REIS. Jornalista. Foi editora do suplemento feminino do jornal O Globo, do “Caderno Vida” do Jornal do Brasil, além de roteirista da TV Globo. É autora dos livros Maturidade, além da idade do lobo, Cada um envelhece como quer (e como pode) e Novos velhos: viver e envelhecer bem. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 220,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220,00 História, Ciências e atualidade LULLI MILMANN 40 VINHOS, POR QUEM GOSTA JOSÉ BONIFÁCIO DE OLIVEIRA SOBRINHO, MARCELO TORRES, DIONÍSIO CHAVES E DEISE NOVAROSKI Coordenação e moderação: Reinaldo Paes Barreto ••4 AULAS História, Ciências e atualidade Esse ciclo reúne um elenco eclético para falar do vinho e do seu multiconsumo. O vinho pode ser visto como uma commodity, como um produto de alto valor agregado para e por seu apreciador, como um item da balança comercial de um país, ou – gostosa e simplesmente – como a mais antiga bebida alcoólica sorvida pelo ser humano. Os antigos persas tomavam suas decisões bebendo muito vinho – in vino veritas –, mas elas teriam de ser ratificadas no dia seguinte, em jejum. Os encontros oferecem visões distintas de quatro enófilos especiais: um enogourmet, dono de uma selecionada adega (Boni); um proprietário de vários restaurantes de categoria (Marcelo Torres); um sommelier premiado (Dionísio Chaves); e a sommelière Deise Novaroski, que dá seu testemunho sobre o início da subida da “nave vinho” no mercado de consumo brasileiro. 1 24 AGO >JOSÉ BONIFÁCIO DE OLIVEIRA SOBRINHO (BONI)* 2 31 AGO >MARCELO TORRES 3 14 SET >DIONÍSIO CHAVES 4 21 SET >DEISE NOVAROSKI * A confirmar REINALDO PAES BARRETO. Assina o blog Vinho & Coisa e Tal no JB Online. Foi colunista de vinho do da Revista Domingo, do Jornal do Brasil. JOSÉ BONIFÁCIO DE OLIVEIRA SOBRINHO. Desde 1954 atua nas áreas de publicidade, produção e direção de TV. Controlador da Rede Vanguarda, afiliada da Rede Globo de Televisão. MARCELO TORRES. Restauranteur do Grupo Best Fork, que réune os restaurantes Giuseppe Grill, Laguiole, Giuseppe, Clube Gourmet e Bar MAM. DIONÍSIO CHAVES. Sommelier. Comanda, com Nicola Giorgio, os restaurantes Bottega del Vino e Duo. DEISE NOVAROSKI. Sommelière, foi uma das fundadoras da Associação Brasileira de Sommeliers do Rio. É colunista do jornal O Globo. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 240,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 240,00 41 Migrações internacionais, identidades globais mapas de um mundo em movimento Hajji Moha ••4 AULAS O curso vai explorar alguns aspectos sociais, culturais e subjetivos de nossa realidade contemporânea global, marcada por fluxos humanos e midiáticos globais, contatos cada vez mais (in)tensos entre culturas e diferenças, subjetividades transnacionais e novas formas de identificação, pertencimento e reconhecimento. 1 24 AGO >O FENÔMENO MIGRATÓRIO INTERNACIONAL As migrações internacionais e suas implicações sobre países, sociedades e indivíduos. História das migrações, genealogia e arquétipos. Migrações atuais e suas causas. Problemas e benefícios. Brasil: da emigração à imigração. Panorama atual e perspectivas. 2 31 AGO >IDENTIDADES E CULTURAS 3 14 SET >GLOBALIZAÇÃO E NOVAS TECNOLOGIAS Mobilidade e velocidade. Encolhimento do planeta. Mundo urbano e cidades globais. A diferença (étnica ou cultural) como mais-valia no mercado global. Cosmopolitismo x provincianismo e exotismo. O lugar do Brasil no mundo global. O lugar do Outro no Brasil. 4 21 SET >IDENTIDADES E CULTURAS NO CONTEXTO DA GLOBALIZAÇÃO Fluxos humanos e fluxos midiáticos. Mídia, imaginação e novas subjetividades. Mídia global e comunicação comunitária diaspórica local. Novas tecnologias e identidades em rede. Diásporas locais, pertencimentos transnacionais. Novas formas de cidadania. Hajji Moha. Doutor em Comunicação e professor do Programa de PósGraduação da Escola de Comunicação (ECO) da UFRJ. É coordenador do Laboratório de Comunicação Social Aplicada (LACOSA) e membro do Laboratório de Estudos em Comunicação Comunitária (LECC), ambos vinculados à ECO/UFRJ. Organizou, com Janice Caiafa, o livro Comunicação e sociabilidade: cenários contemporâneos. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 História, Ciências e atualidade Mitos da unicidade, pureza e imutabilidade. A identidade – uma invenção moderna ocidental. Cultura, raça e natureza. O culto à cultura e seu teor ideológico. Diversidade cultural e limites do multiculturalismo. Brasil: miscigenação, multiculturalismo e interculturalidade. 42 MITOLOGIA GREGA NO CINEMA CONTEMPORÂNEO ISABELA FERNANDES ••6 AULAS O curso apresenta alguns mitos da Grécia Antiga a partir de sua releitura no cinema contemporâneo. O foco recai sobre as imagens e os arquétipos que, desde a Antiguidade clássica, dialogam com o imaginário do homem ocidental. Cada tópico envolverá duas aulas, incluindo a análise dos filmes, a discussão sobre os mitos e seu diálogo com o cinema. 1 04 SET >O MITO HOMÉRICO DA GUERRA DE TROIA E O FILME TROIA (2004), DE WOLFGANG PETERSEN 2 11 SET >O MITO HOMÉRICO DA GUERRA DE TROIA E O FILME TROIA (2004), DE WOLFGANG PETERSEN 3 18 SET >OS DEUSES DIONISO E HADES NO FILME V DE VINGANÇA (2006), DE JAMES MCTEIGUE 4 25 SET >OS DEUSES DIONISO E HADES NO FILME V DE VINGANÇA (2006), DE JAMES MCTEIGUE 5 02 OUT >O MITO DE ÉDIPO NA TRAGÉDIA DE SÓFOCLES E O FILME INCÊNDIOS (2010), DE DENIS VILLENEUVE 6 09 OUT >O MITO DE ÉDIPO NA TRAGÉDIA DE SÓFOCLES E O FILME História, Ciências e atualidade INCÊNDIOS (2010), DE DENIS VILLENEUVE > Os filmes escolhidos estão disponíveis em locadoras e não serão apresentados em sala de aula. ISABELA FERNANDES. Professora de Letras Clássicas e de História Antiga na PUC-Rio e nos cursos de Pós-Graduação em Psicoterapia Junguiana do Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação (Uni-IBMR) e na Universidade Veiga de Almeida (UVA). Doutora em Literatura pela PUC-Rio e autora de Linho de urtigas. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 200,00 43 HISTÓRIA E CULTURA NO RENASCIMENTO FELIPE CHARBEL ••4 AULAS O Renascimento, período histórico que se estende do fim do século XIV ao fim do século XVI, caracterizou-se pela riqueza da vida artística, política e cultural. Uma de suas faces mais importantes foi a redescoberta, pelos humanistas, de textos e autores da Antiguidade. O curso discutirá a ideia de Renascimento, conforme entendida por homens e mulheres do período. Também apresentará aspectos centrais do movimento humanista, surgido na Península Itálica e disseminado por toda a Europa. Por fim, analisará a redescoberta dos autores e textos da Antiguidade, que possibilitou um conjunto de transformações políticas, culturais e artísticas. 1 10 set >Renascimento: periodização e definições 2 17 set >Renascimento e Humanismo na Itália (séculos XV e XVI) 3 24 set >A redescoberta da Antiguidade 4 01 out >As transformações políticas e culturais SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 15h R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 História, Ciências e atualidade FELIPE CHARBEL. Professor de Teoria da História na UFRJ. Mestre e doutor em História Social da Cultura pela PUC-Rio, com pós-doutorado em História na USP. Autor de Timoneiros: retórica, prudência e história em Maquiavel e Guicciardini. 44 EUROPA DO EURO, EUROPA SEM FRONTEIRAS TEM FUTURO? BRUNO BORGES ••4 AULAS O maior projeto de integração política já concebido corre o risco de acabar? A União Europeia, considerada durante anos o modelo a ser seguido para a superação da guerra endêmica e de problemas sociais crônicos, está enfrentando diversas crises. Principal entre elas é a crise gerada pela dificuldade de gerir a Zona do Euro de modo integrado. Paralelamente, vários outros dilemas vêm à tona: questões demográficas, de identidade, imigração, democracia, direitos humanos, além de uma perda relativa de importância diante de potências emergentes. O curso mapeia e ordena esses temas, com a constante pergunta no horizonte: a Europa tem futuro no século XXI? 1 10 SET >O PROJETO EUROPA A formação dos Estados europeus e a sua longa busca pela paz. O impacto da Primeira e da Segunda Guerra Mundial. O Plano Marshall, a reconstrução e o Estado de Bem-Estar Social. A Guerra Fria e o “guarda-chuva” atômico norte-americano. O início do processo de integração. História, Ciências e atualidade 2 17 SET > FORJANDO LAÇOS ECONÔMICOS A construção da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço e da Comunidade Econômica Europeia. Um mercado comum e uma infraestrutura compartilhada. A Zona do Euro e a moeda única como fator de união. Os problemas e desafios de um mercado financeiro globalizado e a crise econômica. Austeridade versus investimentos. 3 24 SET > UM ESPÍRITO EUROPEU A dificuldade e os desafios da construção de uma identidade europeia. Particularismos e universalismos. O nacionalismo que ressurge. As dificuldades demográficas e o fracasso do multiculturalismo. 4 01 OUT > A FORTALEZA EUROPA EM PERIGO A União Europeia e seus desafios. O declínio relativo da Europa como ator global. Uma encruzilhada para a democracia: integração política significa matar a política? A divisão entre países periféricos e o núcleo do capitalismo europeu. O papel da Alemanha no século XXI. BRUNO BORGES. Mestre em Relações Internacionais pelo Instituto de Relações Internacionais (IRI) da PUC-Rio e PhD em Ciência Política pela Duke University, EUA. Professor do Departamento de Ciências Sociais da PUC-Rio e coordenador acadêmico do Clio Internacional. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 45 MÃES E PAIS TIGRES RIGIDEZ E DISCIPLINA NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS FABIO BARBIRATO e Gabriela Dias ••2 AULAS O curso é uma conversa com pais, mães e professores sobre educação e as melhores formas de adaptar regras e compromissos neste século. Os dois encontros exploram, em particular, o conceito de mães tigres, o polêmico método das mães chinesas baseado na ideia de que o sucesso começa muito cedo, com disciplina rígida, muitas horas de estudo e cobrança por resultados excelentes todos os dias. 1 12 set >O QUE SÃO MÃES TIGRES As lições de suas ideias para educar os filhos. 2 19 set >REGRAS E LIBERDADES NO SÉCULO XXI FABIO BARBIRATO. Médico psiquiatra pela UFRJ, professor de Psiquiatria Infantil na PUC-Rio, coordenador geral da Psiquiatria Infantil da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro e coordenador do Departamento de Psiquiatria Infantil da Associação de Psiquiatria do Rio de Janeiro. É membro da Academia Americana de Psiquiatria Infantil e Europeia. Autor do livro A mente do seu filho. GABRIELA DIAS. Psiquiatra, mestre em Psiquiatria e Saúde Mental pela UFRJ e especialista em Saúde Mental e Desenvolvimento Infantil pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Professora da Faculdade de Medicina Souza Marques. Autora do livro A mente do seu filho. quartas-FEIRAS, ÀS 20H R$ 110,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 110,00 História, Ciências e atualidade Perguntas do dia a dia sobre as relações entre pais e filhos, como o tempo na TV e na internet e quando e como cobrar que os filhos estudem. 46 QUANDO O BRASIL ERA MODERNO: 6 ARQUITETOS LAURO CAVALCANTI ••6 AULAS História, Ciências e atualidade Examinando as ideias e as obras de seis arquitetos, o curso vai abordar a múltipla e cosmopolita arquitetura moderna brasileira. Também vai explorar a associação entre o estudo da arte e as transformações estéticas e sociais da arquitetura e do urbanismo. Os seis encontros evitarão dois riscos fundamentais. O primeiro é o de adotar cegamente os pontos de vista do próprio movimento, forjados como estratégias vitoriosas no combate contra os concorrentes acadêmicos e neocoloniais pelo domínio da cena arquitetônica brasileira nos anos 1930 e 1940. A maioria dos livros de história da arquitetura incorre nesse erro, reduzindo todas as outras correntes e estilos à ótica específica do modernismo. O segundo risco, usual em abordagens pós-modernas, é o de analisar os modernos a partir de um ponto de vista de hoje, sem contextualizá-los. O curso se apoia num olhar que admite a diversidade plural de vários modernismos. 1 25 SET >Lucio Costa: arquiteto e pensador de Brasil 2 02 OUT >Affonso Reidy: o arquiteto do bem pÚBLICO 3 09 OUT >Lina Bo Bardi: a inclusão de culturas 4 16 OUT >Vilanova Artigas: a ideologia e o peso estrutural 5 23 OUT >Sergio Bernardes: um modernista radical 6 30 OUT >Oscar Niemeyer: a reinvenção do moderno LAURO CAVALCANTI. Arquiteto, doutor em Antropologia Social pelo Museu Nacional/UFRJ, com pós-doutorado no Programa Avançado de Cultura Contemporânea da mesma universidade. Professor da Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi) e diretor do Paço Imperial. Autor, entre outros, de Moderno e brasileiro: a história de uma nova linguagem na arquitetura (19301960), Ainda moderno: arquitetura brasileira contemporânea, Quando o Brasil era moderno: guia de arquitetura (1928-1960). TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 200,00 47 TUDO O QUE VOCÊ (NÃO) QUERIA SABER SOBRE SEXO GÊNERO, SEXO, CASAMENTO E INFIDELIDADE NA CULTURA BRASILEIRA MIRIAN GOLDENBERG ••4 AULAS O curso vai debater questões que surgiram em 25 anos de pesquisas antropológicas realizadas com homens e mulheres das camadas médias do Rio de Janeiro. Pretende-se compreender as diferenças entre visões, comportamentos e valores de homens e mulheres a respeito de amor, fidelidade, sexualidade e casamento. Também analisará a distância entre o discurso e o comportamento efetivo de homens e mulheres com relação aos temas propostos, destacando-se o valor da fidelidade, da intimidade e da compreensão nas relações afetivas e sexuais contemporâneas. 1 03 OUT >REPRESENTAÇÕES DE GÊNERO E MODELOS DE SER HOMEM E DE SER MULHER Os conceitos de gênero. O que é considerado socialmente normal e o que é visto como comportamento desviante. As diferenças entre as expectativas e os comportamentos de homens e mulheres. A construção de modelos de masculinidade e de feminilidade. Semelhanças e diferenças do comportamento sexual de homens e mulheres. Os diferentes discursos de homens e mulheres sobre seus desejos e práticas sexuais. 3 17 OUT >MODELOS DE CASAMENTO E (IN)FIDELIDADE Os modelos de casamento, as diferenças entre a infidelidade masculina e a feminina e o papel da intimidade e da compreensão nas novas conjugalidades. 4 24 OUT >DIFERENÇAS DE GÊNERO NA RISADA As diferenças culturais entre o humor masculino e o feminino e a valorização de determinados modelos de ser homem e de ser mulher relacionados à leveza, à sedução e à sexualidade. MIRIAN GOLDENBERG. Antropóloga, professora do Departamento de Antropologia Cultural e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. Doutora em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional da UFRJ. Colunista do jornal Folha de S.Paulo. Autora de Tudo o que você não queria saber sobre sexo, A outra, Toda mulher é meio Leila Diniz e O corpo como capital, entre outros livros. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 História, Ciências e atualidade 2 10 OUT >COMPORTAMENTO SEXUAL: DISCURSOS E PRÁTICAS 48 DIREITO E MEIO AMBIENTE AO ALCANCE DE TODOS SERGIO TOSTES E SIDNEY HARTUNG BUARQUE ••4 AULAS Qual o seu direito e seu dever para a preservação do meio ambiente? Como funcionam os contratos entre cidadãos? Que relações existem entre os cidadãos e as instituições públicas? São questões a serem respondidas pelo curso, que une o mundo do Direito à questão ambiental. Normalmente uma área para iniciados, o Direito pode estar ao alcance de todos, sobretudo numa questão como o meio ambiente, que afeta pessoas de todos os níveis e lugares. 1 05 OUT >DIREITOS E DEVERES DO CIDADÃO As relações contratuais como elemento fundamental para a vida cotidiana. A frequente controvérsia do significado e extensão de um contrato e seus efeitos. 2 19 OUT >A PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE COMO DIREITO DE CADA CIDADÃO E UM DEVER DO ENTE PÚBLICO 3 26 OUT >O EQUILÍBRIO ECOLÓGICO COMO É TRATADO NA LEI E NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL 4 09 NOV >O PAPEL, A RESPONSABILIDADE E A LIMITAÇÃO DOS PODERES EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO História, Ciências e atualidade SERGIO TOSTES. Advogado. Membro da Comissão Mista de Relações Institucionais do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Mestre em Leis pela Harvard Law School e pela New York University. Palestrante em Direito Empresarial e Direito Econômico. SIDNEY HARTUNG BUARQUE. Desembargador, presidente da Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Presidente do Conselho Consultivo da Escola de Administração Judiciária (ESAJ). Mestre em Direito Civil. Palestrante em Direito Ambiental. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 49 LIMITES ÉTICOS NA CIÊNCIA CONTEMPORÂNEA TATIANA COELHO SAMPAIO ••4 AULAS Em tempos em que a sociedade claramente escolhe a saúde e o bem-estar como focos de interesse prioritário, é fundamental compreender como são desenvolvidas as novas tecnologias para aumentar e melhorar a qualidade de vida das pessoas, qual a contribuição da ciência biomédica nesse contexto e em que medida o desenvolvimento científico e tecnológico deve ser limitado por contornos de ordem ética. Essas questões são discutidas nesse curso, que pretende trazer exemplos atuais de cenários em que a fronteira do conhecimento científico se depara com questionamentos filosóficos que vão além da competência da própria ciência. 1 10 OUT >Manipulação Genética e Reprodução Assistida Fertilização in vitro; manipulação e descarte de embriões humanos; seleção de caracteres em embriões; clonagem de seres humanos; interrupção da gravidez. 2 17 OUT >Neurociência e liberdade 3 24 OUT >Desenvolvimento Biotecnológico Como novas terapias são desenvolvidas e testadas; qual o caminho entre uma boa pesquisa científica e uma terapia aprovada para uso humano; até onde os determinantes econômicos podem reger a pesquisa em saúde humana; ética em pesquisa com seres humanos. 4 31 OUT >O Futuro da Ciência Biomédica Terapia gênica; terapia celular; bioengenharia; consertando ou substituindo as partes. TATIANA COELHO SAMPAIO. Professora da UFRJ, onde chefia o Laboratório de Biologia da Matriz Extracelular e coordena o Programa de Bioengenharia do Instituto de Ciências Biomédicas. Doutora em Ciências pelo IBCCF/UFRJ, com dois estágios de pós-doutorado: em Imunoquímica, na Universidade de Illinois, EUA; e em Inibidores de Angiogênese, na Universidade de ErlangenNuremberg, Alemanha. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 História, Ciências e atualidade O que é e o que não é determinado geneticamente no nosso comportamento; quais os limites da liberdade de escolha; “turbinando” o cérebro, uso de drogas. 50 SEGUNDA GUERRA MUNDIAL: A HISTÓRIA DA ÚLTIMA GUERRA PLANETÁRIA MÁRCIO SCALERCIO ••8 AULAS A Segunda Guerra Mundial foi a última guerra planetária. Abrangeu o continente europeu, as águas do Atlântico, a Rússia, a África, a China e diferentes áreas do Pacífico. O conflito foi travado em variadas dimensões. Foi uma luta ideológica até a morte entre o nazifascismo, de um lado, e a aliança liberal-comunista, de outro; foi combatida nas superfícies da terra, do mar, no ar e nas profundezas dos oceanos; em Stalingrado, na Rússia, fuzileiros vermelhos e nazistas disputaram os túneis do subsolo com intensa ferocidade. A última guerra planetária foi também aquela em que a distinção entre militares e civis desapareceu completamente. As populações das cidades tornaram-se “alvos legítimos”. Tal lógica alcançou seu ápice com a pulverização das metrópoles germânicas e japonesas, escalada que levou aos episódios de Hiroshima e Nagasaki. Em meio a tudo isso, houve ainda os dramas da ocupação militar, dos campos de concentração e de extermínio. O curso pretende estudar os principais cenários do conflito, dando ênfase às questões militares, políticas, sociais e tecnológicas. História, Ciências e atualidade 1 15 OUT >A DÉCADA DE 1930 – IDEOLOGIAS E CRISE INTERNACIONAL O nazifascismo: movimentos políticos, tomada do poder e propostas programáticas. O socialismo em um só país: Stalin e a construção da potência soviética. Os Estados Unidos: do isolamento político autoimposto ao enfrentamento dos desafios internacionais. GrãBretanha e França: os dilemas das velhas democracias liberais. 2 22 OUT >1939: A ALEMANHA MARCHA O jogo das potências e a deflagração da guerra. O padrão germânico de fazer a guerra. A blitzkrieg: suas origens, vitórias e limitações. Polônia, a campanha do Ocidente, a Batalha da Inglaterra. 3 29 OUT >A ESTRATÉGIA JAPONESA NA ÁSIA E NO PACÍFICO As guerras na Manchúria e na China. As relações Japão – URSS. A opção japonesa de expansão no Pacífico. 4 05 NOV >1941-1942: OPERAÇÃO BARBAROSSA A União Soviética esteve “por um triz”? Os avanços germânicos até Moscou e Stalingrado. 5 12 NOV >AS AMÉRICAS E A GUERRA – A CAMPANHA NO NORTE DA ÁFRICA Os Estados Unidos: arsenal da democracia e líder continental. A guerra contra o Japão. A Batalha do Atlântico. A guerra no Norte da África. O Brasil na Segunda Guerra Mundial. 6 26 NOV >A ESTRATÉGIA ALIADA PARA A VITÓRIA Os aliados e a estratégia da vitória: das grandes conferências ao campo de batalha. Os fuzileiros vermelhos fazem o caminho até a Alemanha. A campanha italiana e o Dia D. A guerra no Pacífico: saltando de ilha em ilha. 7 03 DEZ > A GUERRA AÉREA – AS CHAGAS DA OCUPAÇÃO DO REGIME NAZISTA – GUERRA E ECONOMIA A campanha de bombardeios contra a Alemanha. O nazismo na administração de seu império: ocupação, colaboracionismo e resistência. As políticas sistemáticas de perseguição e eliminação de judeus, ciganos, deficientes físicos, homossexuais e “indesejáveis”. Administrando o esforço de guerra. 8 10 DEZ >AS VITÓRIAS NA EUROPA E NO PACÍFICO As vitórias na Europa e no Pacífico. Ocidente: marchando até além do Reno. Frente oriental: a Batalha de Berlim. O ocaso do império japonês. MÁRCIO SCALERCIO. Historiador e professor do Instituto de Relações SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 3 PARCELAS DE R$ 200,00 História, Ciências e atualidade Internacionais da PUC-Rio. Autor de Oriente Médio e de Um inventário da prosperidade: a economia norte-americana no século XX. 51 PARAÍSOS REPRESENTAÇÕES NAS RELIGIÕES E NA ARTE RODRIGO PETRONIO ••4 AULAS O curso pretende percorrer os principais textos, concepções e representações do Paraíso, desde as descrições visionárias até suas expressões na literatura e na arte. Seja na forma de um Jardim ou de uma origem perfeita perdida, mas ainda eventualmente recuperável, seja na forma de uma destinação que perdura para além da morte, a crença em um Paraíso é uma estrutura inerente à condição humana, e é por isso que conta com uma rica mitologia em todos os povos. A ideia de uma permanência da vida após a morte biológica, a dimensão da eternidade e as representações de uma vida futura são temas que estão presentes há milênios no imaginário coletivo. 1 15 OUT >As diversas concepções de Paraíso: de Éden perdido a Terra Prometida 2 22 OUT >A maior narrativa edênica: a Alquimia 3 29 OUT >Alguns dos momentos centrais da representação do Paraíso na arte e na literatura 4 05 NOV >A reinvenção do Paraíso: a modernidade dividida entre História, Ciências e atualidade os paraísos artificiais, o consumo de felicidade e as tecnologias da imortalidade RODRIGO PETRONIO. Editor, escritor e professor. Formado em Letras Clássicas pela USP. Organizou os três volumes da nova edição das Obras completas do filósofo brasileiro Vicente Ferreira da Silva. Autor dos livros: História natural, Transversal do tempo, Assinatura do sol, Pedra de luz e Venho de um país selvagem, entre outros. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 52 CIDADES DO ORIENTE MÉDIO ISTAMBUL, JERUSALÉM, ALEpo, meca, beirute, teerã Monique Sochaczewski, Paulo Gabriel Hilu E Murilo SEBE MON Meihy ••6 AULAS As cidades têm um papel fundamental na história do Oriente Médio. Elas foram os centros regionais ou globais onde sugiram e se desenvolveram as grandes religiões monoteístas (judaísmo, cristianismo e islã), diferentes formas de cultura letrada, artes, redes econômicas e processos políticos desde a Antiguidade até o século XXI. Em cada época, diferentes cidades ocuparam espaços de proeminência ou caíram em declínio, deixando uma rica e diversificada herança. Em aulas apoiadas pela história, pela arquitetura, pelo cinema e pela literatura, o curso explora cidades que permitem pensar os processos que constituíram o Oriente Médio contemporâneo. 1 18 OUT >ISTAMBUL Monique Sochaczewski 2 25 OUT >JERUSALÉM Monique Sochaczewski 3 01 NOV >ALEPO PAULO Gabriel Hilu 4 08 NOV >MECA 5 22 NOV >BEIRUTE Murilo SEBE MON Meihy 6 29 NOV >TEERÃ Murilo SEBE MON Meihy Monique Sochaczewski. Professora da Escola Superior de Ciências Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV), onde conclui doutorado em História, Política e Bens Culturais. Mestre em História Política pela Uerj. PAULO GABRIEL HILU. PhD em Anthropology pela Boston University, EUA. Professor do Departamento de Antropologia e do Programa de Pós-Graduação da UFF, onde também é coordenador do Núcleo de Estudos do Oriente Médio (NEOM/UFF). Autor de Islã: religião e civilização – Uma abordagem antropológica e Árabes no Rio de Janeiro: uma identidade plural, entre outros livros. MURILO SEBe MON MEIHY. Historiador. Pesquisador da Fundação Casa de Rui Barbosa. Mestre em História Social pela PUC-Rio e doutorando em Estudos Árabes e Islâmicos pela Universidade Autônoma de Madrid. É autor do livro As mil e uma noites mal dormidas: a formação da República Islâmica do Irã. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 200,00 História, Ciências e atualidade PAULO Gabriel Hilu 53 DINASTIAS DE PORTUGAL BORGONHA, AVIS, ÁUSTRIAS, BRAGANÇA LEANDRO KARNAL ••4 AULAS Do nome à língua, da história à religião dominante: o Brasil é fruto da sociedade portuguesa. O curso procura as raízes de Portugal através de suas quatro dinastias: Borgonha, Avis, Áustrias e Bragança. A monarquia em Portugal constitui uma chave de interpretação do legado e das contradições do mundo lusitano. Se Portugal é um eixo para entender o Brasil, seus reis são a parte fundamental da identidade do mundo que nos criou. 1 19 OUT >A formação de um reino e de uma identidade A dor e a delícia de ser português. 2 26 OUT >O apogeu da expansão mundial sob o governo Avis Lisboa, capital dos Oceanos. 3 09 NOV >O domínio espanhol e a restauração bragantina 4 23 NOV >A ideia de declínio e a República em Portugal LEANDRO KARNAL. Historiador. Doutor em História Social pela USP. Professor História, Ciências e atualidade da Unicamp. Autor de Teatro da fé: representação religiosa no Brasil e no México do século XVI, História na sala de aula e História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI, entre outros livros. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 220,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220,00 54 A UM CLIQUE DE DISTÂNCIA ALEXANDRE RIBENBOIM ••2 AULAS Internet, telefones celulares inteligentes, tablets. Posso ler o jornal sem sujar os dedos, ouvir rádios de música iídiche mesmo quando estou dirigindo, fuxicar (no bom sentido) a vida dos amigos, ver e ser visto pelo meu neto que está vivendo fora, curtir todos os filmes do Woody Allen na ordem em que eles foram lançados, fazer um curso de Stanford sobre física quântica, entre muitas outras atividades de lazer, cultura e trabalho. Esse curso vai apresentar, de forma compreensível para todos, como a tecnologia está fazendo nossa vida mais rica e intensa e como você pode se aproveitar disto tudo que está há um clique de distância. 1 23 OUT >CONSUMO DE CONTEÚDO ONLINE Texto, jornal, livro, educação e inteligência. Rádio, música, vídeo, TV e cinema. 2 30 OUT >UTILIDADES PARA O DIA A DIA ALEXANDRE RIBENBOIM. Sócio fundador da CASA DO SABER RIO. Iniciou sua carreira fundando a MLab, uma das principais empresas de marketing e consultoria para internet do Brasil entre 1996 e 2001. Como consultor, aconselha empresas em diversos setores, como tecnologia da informação, cultura, artes, bens de consumo e web. Graduado em Engenharia de Computação, é mestre em Informática pela PUC-Rio. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 100,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 100,00 História, Ciências e atualidade Tudo pelo social. Jogos, trabalho remoto e hobby. 55 OS CHEFS QUE FAZEM A NOVA GASTRONOMIA NO RIO PEDRO de ARTAGÃO, THOMAS TROIGROS, FRÉDÉRIC DE MAEYER E RAFAEL COSTA E SILVA Moderação: Felipe Bronze ••4 AULAS Esse ciclo reúne quatro jovens e talentosos chefs que, já há alguns anos ou mais recentemente, vêm ganhando espaço na gastronomia carioca. Todos com menos de 40 anos de idade, eles conversam com Felipe Bronze, um dos mais premiados e experientes chefs de sua geração. Quatro saborosos bate-papos sobre suas trajetórias, suas concepções de cozinha, seus gostos e desafios pessoais. 1 07 NOV >PEDRO DE ARTAGÃO 2 14 NOV >THOMAS TROIGROS 3 21 NOV >FRÉDÉRIC DE MAEYER 4 28 NOV >RAFAEL COSTA E SILVA História, Ciências e atualidade FELIPE BRONZE. Chef do restaurante ORO. Iniciou a carreira com apenas 16 anos, estagiando em alguns restaurantes premiados do Rio. Aos 19, partiu para o estudo da gastronomia no conceituado Culinary Institute of America, em Hyde Park, NY, EUA, considerada a melhor escola de artes culinárias da atualidade. Retornando ao Brasil em 2001, foi consultor do Sushi Leblon e assumiu o comando do Zuka como chef executivo. Em 2004 abriu o Z Contemporâneo. Dois anos depois passou a trabalhar como chef executivo do Grupo Hotéis Marina. Em 2010 abriu o ORO. PEDRO DE ARTAGÃO. Chef do restaurante Irajá. Começou a carreira com o chef José Hugo Celidônio, passou pelas cozinhas de Flávia Quaresma e Roland Villard e, nos últimos cinco anos, foi o chef do restaurante Laguiole, no MAMRJ, até a inauguração do Irajá, em dezembro de 2011. THOMAS TROIGROS. Formado pelo Culinary Institute of America, trabalhou no restaurante do chef Daniel Boulud, em Nova York, EUA. Atualmente comanda, ao lado do pai, Claude Troigros, os restaurantes Olympe, CT Brasserie, CT Boucherie e CT Trattorie. FRÉDÉRIC DE MAeYER. Nascido na Bélgica, formou-se na École Hoteliere Provinciale de Namur. Veio para o Rio em 2000, onde trabalhou com Flávia Quaresma antes de se tornar chef executivo do restaurante Eça. RAFAEL COSTA E SILVA. Formado em Administração de Empresas, decidiu estudar gastronomia. Foi para Nova York, onde se formou no Culinary Institute of America. Depois de dois anos trabalhando em restaurantes como Daniel, Il Bariloto e Vong, juntou-se à equipe do chef basco Andoni Luis Aduriz: ficou cinco anos na cozinha do Mugaritz, o terceiro melhor restaurante do mundo segundo a influente revista inglesa Restaurant. Em 2012 voltou ao Rio, onde assina o cardápio do iVenga!. História, Ciências e atualidade QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 240,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 240,00 56 LIBERDADES NA INTERNET INOVAR, PROTESTAR, CRIAR, DIFAMAR BRUNO MAGRANI, EDUARDO MAGRANI, SÉRGIO BRANCO E CARLOS AFFONSO PEREIRA DE SOUZA ••4 AULAS Já se foi o tempo em que a internet era vista como terra de ninguém. Com quase 20 anos, a internet comercial é fonte de inúmeras oportunidades que precisam equilibrar a liberdade dos indivíduos e os interesses da coletividade. Nesse curso, ministrado por professores do Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS) da FGV Direito Rio, serão apresentados alguns dos temas atuais que mais têm despertado o interesse da mídia e de todos aqueles que acessam a internet. 1 07 NOV >LIBERDADE PARA INOVAR História, Ciências e atualidade BRUNO MAGRANI A cultura do do it yourself (DIY) nunca esteve tão em voga. Com o baixo custo de impressoras 3D e softwares de design, linhas de produção flexíveis que entregam em qualquer lugar do mundo qualquer quantidade e qualidade de produtos e conhecimento amplamente disponível, a garagem de nossas casas tornou-se um laboratório com imenso poder disruptivo para criar a próxima grande invenção. Como diversas indústrias – de software, esportes radicais, brinquedos e equipamentos científicos – tem como cientista-chefe o seu próprio consumidor. 2 14 NOV >LIBERDADE PARA PROTESTAR EDUARDO MAGRANI O uso da internet contribui de maneira fundamental para os processos de tomada de decisão que afetam nossas vidas. Da Primavera Árabe ao movimento de ocupação de Wall Street, qual o papel do engajamento político através do uso da internet, sua importância no processo democrático e as consequências para o Brasil e o mundo? 3 21 NOV >LIBERDADE PARA CRIAR SÉRGIO BRANCO Enquanto as leis de direitos autorais ainda seguem o conservador regime de proteção forjado no final do século XIX, a internet representa uma enorme libertação dos meios de acesso e divulgação de obras culturais. Com o barateamento dos custos para se produzir obras literárias, musicais e audiovisuais, todos se tornam produtores de conteúdo e artistas em potencial. Como conciliar os direitos autorais com as novas tecnologias? 4 05 DEZ >LIBERDADE PARA DIFAMAR? CARLOS AFFONSO PEREIRA DE SOUZA Talvez nenhuma liberdade seja maior na internet do que o direito de se expressar. Afinal, todos têm voz na rede. Ocorre que o extremo do direito de expressão pode muito bem significar a violação de outros direitos, como imagem, privacidade e honra. Com tantos exemplos cotidianos – no Brasil e no mundo – de pessoas que se sentem ofendidas na internet, até que ponto é possível dizer o que se pensa? BRUNO MAGRANI. Mestre em Direito e Tecnologia pela Universidade de Harvard e graduado em Direito pela UFRJ. Professor e pesquisador do Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV Direito Rio (CTS/FGV), onde coordena o Observatório Brasileiro de Políticas Digitais. Foi responsável no Brasil pelas atividades de desenvolvimento do navegador Firefox, da Mozilla Corporation. Recentemente também tem atuado como consultor para empresas de Internet. EDUARDO MAGRANI. Mestrando em Direito Constitucional pela PUC-Rio. Professor e pesquisador do CTS/FGV. Membro do Observatório Brasileiro de Políticas Digitais, atuando em parceria com o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). SÉRGIO BRANCO. Doutor e mestre em Direito Civil pela Uerj. Professor e CARLOS AFFONSO PEREIRA DE SOUZA. Doutor e mestre em Direito Civil pela Uerj. Vice-coordenador do CTS/FGV. Pesquisador visitante do Information Society Project, da Faculdade de Direito da Universidade de Yale, EUA. Participa ativamente dos principais fóruns internacionais sobre governança da internet, especialmente ICANN e Internet Governance Forum (IGF/ONU). QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 História, Ciências e atualidade pesquisador do CTS/FGV. Pós-graduado em Propriedade Intelectual e em Cinema Documentário. Autor dos livros Direitos autorais na internet, Uso de obras alheias e O domínio público no direito autoral brasileiro – Uma obra em domínio público. 57 IPANEMA PARA SEMPRE JOAQUIM FERREIRA DOS SANTOS, OSKAR METSAVAHT, ANA MARIA MAGALHÃES, tITO ROSEMBERG, HAROLDO COSTA, MARINA COLASANTI, JOÃO LUIZ DE ALBUQUERQUE E ZUENIR VENTURA Coordenação e moderação: Carlos Leonam ••4 AULAS Tom Jobim dizia que o Brasil não seria feliz enquanto todos não pudessem morar em Ipanema. Esse ciclo debate a mitologia em torno de Ipanema, entre os anos 1960 e 1970, viajando ao presente, às vésperas de obras que certamente irão desfigurá-la e mudarão o cotidiano de seus habitantes. Com moderação do jornalista Carlos Leonam, os encontros reúnem oito convidados, que compartilham suas experiências no bairro, retratam a vida da geração de cada um, contam histórias memoráveis e ajudam a explicar por que Ipanema entrou para a História. 1 12 NOV >ONTEM E HOJE JOAQUIM FERREIRA DOS SANTOS E OSKAR METSAVAHT 2 26 NOV >COMO ROLAVA O FILME ana maria magalhães e tito rosemberg 3 03 DEZ >TEM IPANEMA NA BANDA haroldo costa E MARINA COLASANTI História, Ciências e atualidade 4 10 DEZ >MITOS, MODAS E MODISMOS joão luiz de albuquerque E ZUENIR VENTURA CARLOS LEONAM. Jornalista, trabalhou em Última Hora, Tribuna da Imprensa, O Cruzeiro, Veja, Pasquim, Jornal do Brasil e O Globo, onde assinou, durante dez anos, a coluna Carlos Swann. Autor do livro Os degraus de Ipanema. JOAQUIM FERREIRA DOS SANTOS. Jornalista e escritor, é cronista e colunista do jornal O Globo, onde assina a coluna Gente Boa. Trabalhou como repórter, crítico de música e show na revista Veja. Foi editor das revistas Domingo e Programa, do Jornal do Brasil. Autor de Feliz 1958 – O ano que não devia acabar, O que as mulheres procuram na bolsa, Leila Diniz – Uma revolução na praia e Minhas amigas. OSKAR METSAVAHT. Criador que transita entre diversas áreas, como a moda, o audiovisual, o design de mobiliário, ações socioambientais e expedições. Diretor de estilo e criação da marca Osklen, fundada por ele. MARINA COLASANTI. Ficcionista, poeta, ensaísta, com longa carreira jornalística. Autora de mais de 40 títulos e detentora de quatro prêmios Jabuti. ZUENIR VENTURA. Jornalista e escritor. Colunista do jornal O Globo. Trabalhou nos principais veículos de comunicação do país, como os jornais Tribuna da Imprensa, Correio da Manhã, Diário Carioca e Jornal do Brasil, e as revistas O Cruzeiro, Fatos & Fotos, Visão, Veja e IstoÉ. Autor, entre outros, de Cidade partida (livro com o qual ganhou o Prêmio Jabuti de 1995), Chico Mendes – Crime e castigo, 1968 – O ano que não terminou, 1968 – O que fizemos de nós e Sagrada família. ANA MARIA MAGALHÃES. Atriz e cineasta. Começou sua carreira de atriz no cinema aos 17 anos, em O diabo mora no sangue, de Cecil Thiré, e Garota de Ipanema, de Leon Herszman. Atuou ainda em Como era gostoso meu francês, de Nelson Pereira dos Santos, Quando o carnaval chegar, de Carlos Diegues, Lúcio Flávio, o passageiro da agonia, de Hector Babenco, e A Idade da Terra, de Glauber Rocha. Também participou de novelas e especiais para a televisão. Dirigiu, entre outros, o documentário Reidy – A construção da utopia. TITO ROSEMBERG. Jornalista, fotógrafo e documentarista. Colaborou para publicações como Folha de S.Paulo, Jornal do Brasil, O Globo, Manchete, Playboy, Quatro Rodas, Fluir, Trip e Surfer Magazine, entre outras. Participou da primeira equipe brasileira no Camel Trophy 1985, em Bornéu, na Indonésia. Coautor do livro Aventuras no Camel Trophy. em 1956, a peça Orfeu da Conceição, de Vinicius de Moraes. A partir da década de 1960, produziu vários espetáculos de caráter essencialmente brasileiro em espaços cariocas como Boate Plaza, Top Club, Night and Day, Fred’s, Boate Drink e Sucata, entre outros. No cinema, atuou e dirigiu o filme Pista de grama. Em TV, atuou em novelas da Manchete (Kananga do Japão, Pantanal e A história de Ana Raio e Zé Trovão). Na Globo, participou da minissérie Chiquinha Gonzaga. Autor dos livros Fala crioulo, Salgueiro Academia de Samba, 100 anos de Carnaval no Rio de Janeiro e Ernesto Nazareth – Pianeiro do Brasil, entre outros. JOÃO LUIZ DE ALBUQUERQUE. Jornalista, fotógrafo, produtor musical, diretor e apresentador de TV e documentarista. Ao longo de sua carreira trabalhou para as revistas Manchete, Fatos & Fotos, Ele & Ela, IstoÉ, Playboy, Status, Interview, Vogue e Elle, entre outras, e para os jornais O Globo, Jornal do Brasil, O Dia, Tribuna da Imprensa, Última Hora, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, Jornal da Tarde, Pasquim e Jornal da República. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 220,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220,00 História, Ciências e atualidade HAROLDO COSTA. Jornalista, escritor, produtor cultural e ator. Protagonizou, 58 QUEM ÉS TU, BRASIL? PEDRO DUARTE ••4 AULAS Quem somos nós, brasileiros? Essa pergunta levou diversos pensadores do século XX a fazerem retratos intelectuais do Brasil, tendo em vista os desafios do país em seu contato com o Ocidente europeu e o processo de modernização cultural. O objetivo desse curso é apresentar quatro de tais retratos, responsáveis por grande parte da autoimagem que temos até hoje do país e pela explicação de muitas de suas características definidoras. 1 22 NOV >Euclides da Cunha: a terra, o homem, a luta O brasileiro e a batalha de Canudos. Racismo. Litoral e sertão: quem é bárbaro e quem é civilizado? 2 29 NOV >Paulo Prado: terra radiosa e povo triste Uma história de luxúria, cobiça e melancolia. O problema do Romantismo. A passividade do brasileiro. 3 06 DEZ >Gilberto Freyre: a miscigenação positiva Casa-Grande e senzala. Sexualidade e mistura cultural. O negro. O desafio da modernidade. 4 13 DEZ >Sérgio Buarque: cordialidade e personalismo História, Ciências e atualidade As raízes do Brasil na colonização portuguesa. Uma democracia falha. Novos tempos e revolução. PEDRO DUARTE. Doutor e mestre em Filosofia pela PUC-Rio, professor adjunto do Departamento de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e do curso de Arte e Filosofia da PósGraduação Lato Sensu do Departamento de Filosofia da PUC-Rio. É autor de Estio do tempo: Romantismo e estética moderna. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 História, Ciências e atualidade 58 ARTES 59 HISTÓRIA DA ARTE DO MANEIRISMO ATÉ O BARROCO E O ROCOCÓ Hélio Dias Ferreira ••10 AULAS Em aulas fartamente ilustradas por imagens, esse curso pretende oferecer um panorama sobre o universo da História da Arte Ocidental do período do maneirismo até o barroco e o rococó. Serão analisadas as particularidades do barroco católico e do barroco protestante e suas múltilplas manifestações. Na França, na corte de Luís XV, surgiu o rococó. Serão mostradas as diversas ocorrências desse estilo, dentro e fora da França. 1 13 AGO > Maneirismo Estilo intrigante, do final do século XVI. Sua arquitetura particular, com Andrea Palladio. O maneirismo trágico e o maneirismo elegante em pintores como Rosso Fiorentino, Pontormo, Parmigianino, Bronzino e a obra genial de El Greco. 2 20 AGO > Barroco na Itália O nascimento do estilo barroco, a importância de Roma, o movimento de Contra-Reforma e as primeiras igrejas desse novo gênero artístico. O surgimento da pintura ilusionista, com Andrea Pozzo e Pietro da Cortona. A revolução da pintura com Caravaggio e a escultura barroca, com ênfase na obra de Bernini. 3 27 AGO > Barroco na Flandres Os pintores da Flandres e a importância da genialidade de Peter Paul Rubens. Na Bélgica e nas outras cortes europeias, a glória da pintura do mestre alemão, pintor e diplomata. A obra de seus seguidores, como Van Dyck, Snyders, Jordaens, entre outros. 4 10 SET > Barroco na Holanda O barroco protestante e a pintura inovadora dos Países Baixos. A genialidade de Rembrandt e seu legado artístico. A pintura atectônica, as cenas de gênero e a obra de mestres como Frans Hals, Pieter de Hooch, Vermeer, Van Ostade, entre outros. A corte dos Luíses e a importância do rei absolutista Luís XIV. O nascimento de Versailles e a “invenção” do luxo. A pintura francesa de Vouet, Le Nain, La Tour, Poussin, Lebrun, entre outros. 6 24 SET > Rococó Na corte de Luís XV, o nascimento do estilo galante e palaciano. A pintura de Fragonard, Boucher, Watteau, entre outros. O rococó fora da França, em locais como Alemanha, Rússia, Áustria e Portugal. ARTES 5 17 SET > Barroco na França 7 08 OUT >Barroco na Alemanha, Áustria e Inglaterra Igrejas barrocas da Baviera, a riqueza do barroco na terra dos Habsburgo e o barroco na Inglaterra. Uma herança advinda de outros países, mas dessa vez com leituras particulares. 8 15 OUT >Barroco na Espanha Na Espanha do período filipino, a inovação do estilo churrigueresco e a genialidade da pintura de Velázquez, seu legado incomparável e uma “nova invenção” da pintura. A obra de colegas como Murillo e Zurbarán. 9 22 OUT >A obra de FrancisCO José de Goya Na Espanha de Carlos IV, transição do século XVIII para o XIX, a presença do grande mestre da pintura e da gravura. Sua trajetória de estilos diversos e sua irreverência. 10 29 OUT >Panorama do Barroco no Brasil Representante de uma das melhores produções de arte barroca em todo o mundo, o Brasil viveu momentos particulares entre a vinda dos holandeses no século XVII e a expansão de um barroco religioso pelo Brasil. Serão vistas as principais obras de estados como Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro, além do legado singular de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e de Manuel da Costa Ataíde. Hélio Dias Ferreira. Professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos realizada na Universidade Paris III – Sorbonne, França. Mestre em História da Arte pela UFRJ. É autor de Uma história da arte ao alcance de todos e Ivan Serpa: o expressionista concreto. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 275,00 NA INSCRIÇÃO + 3 PARCELAS DE R$ 275,00 ARTES > Dado o extenso programa do curso, o professor se reserva o direito de fazer pequenas alterações no andamento das aulas, de acordo com as necessidades do próprio curso e também de acordo com a aquiescência dos alunos. 60 WILLIAM SHAKESPEARE, O HOMEM POR TRÁS DO BARDO A VIDA REFLETINDO A ARTE, A ARTE COMO REFLEXO DA VIDA: OTELO, ANTônio e CLeóPATRA E REI LEAR MIRIAM HALFIM ••4 AULAS O curso abordará a vida e a obra do dramaturgo inglês William Shakespeare, analisando desde seus primeiros anos até a modelagem do gênio, no percurso de Stratford, sua cidade natal, até Londres. Buscamse compreender as imagens nos textos como reflexo das experiências cotidianas. Para tanto, serão analisadas três peças de Shakespeare: Otelo, uma visão do ciúme e do ódio; Antônio e Cleópatra, a rainha carismática e o mito; e, finalmente, Rei Lear, a velhice temida, o medo do abandono e a perda do poder. Através do estudo desses textos, observa-se a arte como um reflexo do homem, o bardo e sua inesgotável imaginação. 1 23 AGO >Os primeiros anos Pinceladas biográficas. Primeiras impressões do mundo e reflexões sobre o entorno. Londres, a feira que dura 365 dias. A sociedade agindo sobre o artista. O bardo sacudindo a cena. 2 30 AGO >Otelo Origens do texto. As imagens. Análise do ciúme. O apogeu da dramaturgia do artista. A motivação num relance. 3 06 SET >antÔnio e cleópatra As peças históricas. O distanciamento compulsório da realeza. A imaginação sem limites. Cleópatra histórica e personagem de Shakespeare. 4 13 SET >Rei Lear A velhice e a ausência do poder. Origens do texto. Na dramaturgia de Shakespeare nada se perde, tudo se transforma. O homem por trás do rei. Para sempre Shakespeare. do Brasil. Foi professora de Literaturas Inglesa e Americana da Uerj e da Faculdade da Cidade. Mestre em Literatura Inglesa pela UFRJ. Bolsista da Fulbright, Universidade do Mississippi, EUA. Autora de Senhora de engenho, entre a cruz e a Torá, Lar longe lar, Ecos da Inquisição, O língua-solta, entre outros livros. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 ARTES MIRIAM HALFIM. Membro titular da Academia Carioca de Letras e do Pen Club 61 QUATRO MOMENTOS DA POESIA BRASILEIRA FERREIRA GULLAR ••4 AULAS Ferreira Gullar apresenta nesse curso uma leitura íntima da poesia brasileira praticada do parnasianismo dos idos do século XIX aos poetas neoconcretos. Os encontros fazem um percurso poético pelos expoentes que formaram o que hoje se chama de poesia moderna brasileira. 1 28 AGO >DOS PARNASIANOS A AUGUSTO DOS ANJOS 2 04 SET >OS MODERNISTAS DE 22 3 11 SET >POETAS DOS ANOS 30 4 18 SET >DA GERAÇÃO DE 45 AOS CONCRETOS E NEOCONCRETOS FERREIRA GULLAR. Poeta, ensaísta e crítico de arte. Recebeu em 2005 o Prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras (ABL) pelo conjunto de sua obra. É autor de diversos livros de poesia, como A luta corporal, e de crítica de arte, com destaque para Argumentação contra a morte da arte e Relâmpagos, que reúne textos sobre artistas como Michelangelo, Picasso, Calder e Iberê Camargo. Escreveu o Manifesto Neoconcreto, em 1959, e presidiu a Fundação Nacional de Arte (Funarte). É colunista regular do jornal Folha de S.Paulo. Professor e parceiro da casa do saber rio desde a sua inauguração. ARTES TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 240,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 240,00 62 A filmografia inconfundível de bergman, almodóvar e woody allen DAVID FRANÇA MENDES ••4 AULAS Três autores cujos filmes carregam a marca do inconfundível, Pedro Almodóvar, Woody Allen e Ingmar Bergman construíram obras em que a dramaturgia é ao mesmo tempo única e universal, é original e, simultaneamente, apoia-se em sólidas tradições. A proposta desse curso é entender a lógica própria dessas dramaturgias. 1 28 AGO >INTRODUÇÃO Princípios da dramaturgia e das principais características dos três autores. 2 04 SET >INGMAR BERGMAN O teatro redescoberto numa dramaturgia da crueldade. 3 11 SET >PEDRO ALMODÓVAR A releitura e a renovação do melodrama. 4 18 SET >WOODY ALLEN Erudito e popular intercambiados numa teia de obsessões. DAVID FRANÇA MENDES. Diretor e roteirista. Adaptou às telas obras de Fernando Morais e Sérgio Sant’Anna e produziu roteiros originais para cinema e TV. No segundo semestre de 2012 estreia o longa Corações sujos e a peça Antes do ensaio. ARTES terças-FEIRAS, ÀS 20h R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 63 A MÚSICA POPULAR E O RIO DE JANEIRO SÉRGIO CABRAL Participação: Alfredo Del Penho ••3 AULAS O curso vai recordar os sambas, os maxixes, as canções e as marchinhas que adotaram o Rio de Janeiro e o carioca como temas. E adotaram com tal frequência que a nossa música popular passou a ser uma fonte importante para se conhecer o comportamento do povo, os acontecimentos políticos de várias épocas, a evolução urbana da cidade, os meios de transporte e as gírias do século XX. O jornalista Sérgio Cabral e o cantor Alfredo Del Penho contarão e cantarão essa história. 1 12 SET >As primeiras décadas “Batuque da cozinha”, de João da Baiana, “Quem são eles?” e “A favela vai abaixo”, de Sinhô, entre outros. 2 19 SET >Os anos 1930, 1940 e 1950 “Palpite infeliz”, de Noel Rosa, “Cidade maravilhosa”, de André Filho, “Primavera no Rio”, de João de Barro e Alberto Ribeiro, entre outros. 3 26 SET >A segunda metade do século “A voz do morro”, de Zé Kéti, “Ela é carioca”, de Tom Jobim e Vinicius de Morais, “Homenagem ao malandro”, de Chico Buarque, entre outros. Sérgio Cabral. Jornalista e pesquisador de música brasileira. Publicou biografias como Pixinguinha – Vida e obra, Antonio Carlos Jobim e Nara Leão. Dividiu com Rosa Maria Araújo a concepção, pesquisa, roteiro e direção geral dos musicais Sassaricando – E o Rio inventou a marchinha e É com esse que eu vou – O samba de carnaval na rua e no salão. ARTES ALFREDO DEL PENHO. Cantor, violonista, ator. Pesquisador de música popular brasileira, atuou nos projetos de restauração do Acervo Jacob do Bandolim, pelo Instituto Jacob do Bandolim (IJB), e de Elizeth Cardoso, que resultou no CD release do box sobre a cantora, lançado pela gravadora Biscoito Fino. Trabalhou como um dos consultores, ao lado de Sérgio Cabral, Jairo Severiano, Hermínio Bello de Carvalho, Ruy Castro, Rodrigo Faour e Pedro Paulo Malta, no projeto Novo MIS. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 180,00 64 CLUBE DE LEITURA PASSEIOS ENTRE O CLÁSSICO E O CONTEMPORÂNEO MARCELO BACKES ••8 AULAS O Clube de Leitura propõe a leitura acompanhada de quatro grandes obras da literatura universal. Pouco volumosas, elas são cristalizações carregadas de significado e de poesia sobre temas essenciais, como o amor, a morte, a traição e a honra, momentos altos da literatura ocidental. Cada uma delas merecerá dois encontros, que permitirão a leitura detalhada de quatro histórias breves e perfeitas, verdadeiras aulas no sentido de mostrar como se cria uma obra-prima. 1 20 SET > Macbeth, de SHAKESPEARE 2 27 SET >Macbeth, de SHAKESPEARE 3 04 OUT >Noites brancas, de DOSTOIÉVSKI 4 11 OUT > Noites brancas, de DOSTOIÉVSKI 5 18 OUT > Dom Casmurro, de MACHADO DE ASSIS 6 25 OUT > Dom Casmurro, de MACHADO DE ASSIS 7 01 NOV > A hora e a vez de Augusto Matraga, de GUIMARÃES ROSA 8 08 NOV > A hora e a vez de Augusto Matraga, de GUIMARÃES ROSA Marcelo backes. Doutor em Germanística e Romanística pela Universidade de Freiburg, Alemanha. Escritor, professor, tradutor e crítico literário, é autor de A arte do combate, Lazarus über sich selbst (tese de doutorado sobre o poeta alemão Heinrich Heine), Estilhaços, Maisquememória, Um romance de viagens e Três traidores e uns outros. Suas obras – ensaios, poesias e ficção – estão sendo publicadas em vários países da Europa. ARTES QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 3 PARCELAS DE R$ 160,00 65 ROCK DOS ANOS 80, VIDA E OBRAS ARTHUR DAPIEVE ••4 AULAS O curso pretende mostrar como a penúltima década do século XX fincou raízes no imaginário musical e, ao mesmo tempo, tentar entender por que isso aconteceu. Depois de o movimento punk ter dividido a história da música pop em “antes” e “depois”, com sua raiva anárquica, o rock precisava recolher seus cacos e seguir em frente. Como fez isso? Deprimindo-se, exaltando-se, dançando, imaginando um novo futuro, não importa: ele entendeu que tinha de seguir vivo. E seguiu forte o bastante para, afinal, conseguir ser aceito como uma das infinitas possibilidades de se fazer música brasileira. Aqui, marcou tão profundamente a geração que o viu renascer que se desdobrou até numa nostalgia em quem mal tinha saído das fraldas e hoje organiza festas dedicadas aos “anos 80”. 1 25 SET > Ecos dos anos 70 O rock se fragmenta em universos paralelos. A revolução punk “reinicializa” a música. Mott the Hoople, Blondie e Talking Heads. 2 02 OUT > O pós-punk e a new wave Ou a raiva vira depressão. Ou os punks adotam uma roupagem colorida, mais leve e digerível. Joy Division, The Smiths e Elvis Costello. 3 09 OUT >Novos românticos e novas ondas Como usar teclados sem fazer rock progressivo. O ska propõe a integração racial. Gary Numan, Madness e Happy Mondays. 4 16 OUT > O rock brasileiro dos anos 80 ou BRock A década em que o rock afinal se naturalizou brasileiro. A abertura política. Blitz, Ultraje a Rigor e Legião Urbana. ARTES Arthur Dapieve. Professor do Departamento de Comunicação Social da PUCRio. Colunista do jornal O Globo. Editor de não ficção nacional da Objetiva. Autor de dez livros, entre eles BRock – O rock brasileiro dos anos 80 e Renato Russo – O trovador solitário. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 66 A VISUALIZAÇÃO DE BOAS IDEIAS CRIATIVIDADE E IMAGINAÇÃO CHARLES WATSON ••4 AULAS O curso explora vários aspectos do processo criativo. Amplamente ilustradas com textos, entrevistas em vídeos e exercícios, e usando fontes das mais diversas disciplinas, as aulas dão ênfase à visualização e à percepção visual, e como elas podem mudar a maneira com a qual lidamos com problemas. São encontros destinados a todos para quem a formação de novas ideias é tão imprescindível quanto a formulação dos problemas. 1 03 OUT >INTRODUÇÃO Aspectos da fisiologia da percepção visual. 2 10 OUT >IMAGINAÇÃO Opinião de profissionais em diversas disciplinas sobre a importância de visualização no campo de ideation e desempenho otimizado. Opiniões de artistas, físicos, matemáticos, pilotos, coreógrafos e cirurgiões sobre o assunto. 3 17 OUT >DESENHO O papel do desenho na formação de ideias e na formulação de problemas. Desenho como “oráculo”, possibilitando acesso à informação interna, inacessível de outra maneira. Desenho como maneira de internalizar um problema. O papel de desenho na história de boas ideias na ciência, arte, medicina e tecnologia. 4 24 OUT >MANIPULAÇÃO Manipulação de matérias e seu papel na transformação do imaginário no empírico. História da manipulação na descoberta da DNA e outros casos. CHARLES WATSON. Educador, especializado no Processo Criativo/Problem QUARTAS-FEIRAS, ÀS 15H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 ARTES Solving. Formado em Arte e Literatura pela Bath University, Inglaterra, leciona na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Atuou como diretor do Prêmio de Arte Contemporânea Johnnie Walker e como diretor do Centro de Arte Hélio Oiticica. Atualmente, realiza projetos de viagens como diretor do Dynamic Encounters – International Art Workshops. 67 sobre o prazer e as técnicas de fazer arte QUATRO NOITES EM XANADU GERALDO CARNEIRO Participação: Francis Hime ••4 aulas Nesse curso, o poeta, letrista, dramaturgo e tradutor Geraldo Carneiro conduz os alunos a um passeio por suas quatro cidades imaginárias, ou Xanadus. Do primeiro encontro, que terá a participação especial de Francis Hime ao piano, ao último, no qual falará sobre seu livro homônimo de traduções de Shakespeare, lançado pela Editora Nova Fronteira, o curso vai explorar as técnicas de fazer arte na música, na dramaturgia, na poesia e na tradução. 1 03 OUT >O NASCIMENTO DA CANÇÃO 2 10 OUT >A DRAMATURGIA: MODO DE USAR 3 17 OUT >POESIA: MODO DE SER 4 24 OUT >O PRAZER DA TRADUÇÃO: O DISCURSO DO AMOR RASGADO GERALDO CARNEIRO. Participou ativamente da geração de poetas da chamada “poesia marginal”, tendo estreado em livro quando ainda era estudante de Letras na PUC-Rio, em 1974, ao lado dos poetas Cacaso e Francisco Alvim, entre outros. Publicou posteriormente os livros Verão vagabundo, Piquenique em Xanadu, Por mares nunca dantes e Balada do impostor, entre outros. Traduziu os sonetos de William Shakespeare para a coletânea Sonhos da insônia, publicada em parceria com Carlito Azevedo. Na música, participou do grupo A Barca do Sol. Tem parcerias com Egberto Gismonti, Astor Piazzolla, Francis Hime e Wagner Tiso, entre outros. Recentemente adaptou, em coautoria com Alcides Nogueira, a novela O astro, sucesso de Janete Clair, exibida em 1977. FRANCIS HIME. Compositor, arranjador, pianista e cantor. Com mais de ARTES 15 discos e DVDs lançados, tem parcerias com grandes nomes da música brasileira, entre os quais Vinicius de Moraes, Chico Buarque, Toquinho, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Paulinho da Viola e Ivan Lins. quartas-FEIRAS, ÀS 20H R$ 220,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220,00 68 IMPRESSIONISMO E PÓS-IMPRESSIONISMO Hélio Dias Ferreira ••5 AULAS Esse curso oferecerá uma visão geral das questões relacionadas à corrente impressionista que se deu, sobretudo na França, no fim do século XIX. Foi uma nova consciência no campo da pintura, que mudou o caminho das artes visuais e abriu as portas da modernidade. 1 04 OUT > O Impressionismo Caminhos que levaram ao surgimento do movimento na década de 1870, no século XIX. Artistas que abriram novos caminhos, como Courbet, os pintores da Escola de Barbizon e o “inventor da pintura moderna”, Édouard Manet. As exposições do Impressionismo e seus artistas, como Monet, Renoir, Sisley, Caillebotte, Berthe Morisot, entre outros. 2 11 OUT > Claude Monet, o “poeta da água” a contribuição singular do artista francês. A trajetória de sua vida, entre Honfleur, Paris e Giverny. Sua vida particular e suas pinturas, antes, durante e depois do Impressionismo. Suas famosas séries e o mundo pictórico do universo das ninfeias. 3 18 OUT > Auguste Renoir um dos pintores mais importantes da História da Arte e seu universo pictórico. A origem humilde em Limoges, sua chegada em Paris e seus primeiros passos no Impressionismo. Um universo rico de paisagens, mas, sobretudo, de retratos do joie de vivre da França de sua época. 4 25 OUT > O Pós-impressionismo e a obra de Van Gogh e Gauguin Os novos pintores influenciados pelo Impressionismo e a arte singular de Van Gogh, um precursor do Expressionismo. A obra de Gauguin e o nascimento da grande valorização da força da cor. 5 01 NOV > Cézanne, Seurat e Toulouse-Lautrec Hélio Dias Ferreira. Professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos realizada na Universidade Paris III – Sorbonne, França. Mestre em História da Arte pela UFRJ. É autor de Uma história da arte ao alcance de todos e Ivan Serpa: o expressionista concreto. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 15H R$ 275,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 275,00 ARTES Outros três artistas do Pós-Impressionismo. Suas obras, seus estilos individuais, suas vidas particulares e uma influência conclusiva para o nascimento da arte moderna. 69 A LITERATURA PENSANTE DE CLARICE LISPECTOR Evando Nascimento ••3 aulas O curso se propõe a comentar contos, crônicas e romances de Clarice Lispector, destacando as relações entre literatura e filosofia, ficção e pensamento. Entre os textos abordados estão A descoberta do mundo, A Legião estrangeira, Laços de família, A paixão segundo G.H. e Água viva. 1 08 OUT >O que é uma literatura pensante? O caso Clarice Lispector 2 15 OUT >Clarice e o Não Humano: os Bichos em A Descoberta do Mundo e A Legião estrangeira 3 22 OUT >As Plantas e as Coisas em Água viva e Um Sopro de vida Evando Nascimento. Escritor, ensaísta e professor universitário. Publicou recentemente Clarice Lispector: uma literatura pensante, pela Coleção Contemporânea: Filosofia, Literatura & Artes. ARTES segundas-FEIRAS, ÀS 20H R$ 150,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 150,00 70 o fantástico-místico na Literatura Latino-americana Gustavo Naves Franco ••4 AULAS Dedicado à análise e discussão das obras de três importantes escritores latino-americanos do século XX (Jorge Luis Borges, Julio Cortázar e Gabriel García Márquez), o curso vai explorar a representação do fantástico e os aspectos místicos presentes em seus textos. 1 18 OUT >Introdução Com base na obra de sociólogos como Georg Simmel e Max Weber, serão enfocadas algumas consequências da expansão do capitalismo e do crescimento das metrópoles, destacando-se a ideia de um “desencantamento do mundo” que leva à destituição de momentos significativos na experiência cotidiana do sujeito. Em seguida, serão abordados alguns dos recursos oferecidos pela tradição cultural e literária latino-americana para enfrentar essa destituição. 2 25 OUT >Jorge Luis Borges e a busca por uma mística contemporânea Apresentação da obra do escritor argentino Jorge Luis Borges, com destaque para a presença de elementos místicos na composição de títulos como A biblioteca de Babel e O Aleph. 3 01 NOV >A vida ordinária e a irrupção do extraordinário em Julio Cortázar A produção literária do também argentino Julio Cortázar, com ênfase em seu trabalho como contista, e os modos de irrupção do extraordinário nos ambientes muitas vezes áridos ou prosaicos de narrativas como “Tango de volta”, “A autopista do sul” e “Manuscrito achado num bolso”. 4 08 NOV >Gabriel García Márquez e o fantástico como renovação de tradições culturais latino-americanas Gustavo Naves Franco. Professor de História e Historiografia da Literatura no curso de Letras da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e doutor em História Social da Cultura pela PUC-Rio, com tese sobre a obra de Jorge Luis Borges. Tem trabalhos publicados com enfoque em autores como Borges, Julio Cortázar, Anton Tchekhov e Amós Oz. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 ARTES A obra do escritor colombiano Gabriel García Márquez terá uma abordagem focada em um de seus principais romances, Cem anos de solidão. 71 ARTE CONTEMPORÂNEA, ARTE GLOBAL RICARDO SARDENBERG ••4 AULAS O curso vai revelar, por meio de imagens e aulas expositivas, os momentoschave da transformação do circuito da arte de um meio local para um circuito global. Serão mostradas desde as migrações de artistas como Marcel Duchamp, que foi residir nos EUA, ao processo de criação de um circuito internacional, com artistas, galerias, museus, casas de leilão e feiras de arte globais. Ao longo desse curso, também será abordada a inserção da arte brasileira nesse processo histórico. 1 29 OUT >A REVELAÇÃO A chegada de Duchamp em Nova York e a migração dos artistas europeus para os EUA. 2 05 NOV >NOVA YORK, CAPITAL CULTURAL A criação de um circuito internacional entre a Europa e os EUA. 3 12 NOV >A INSERÇÃO BRASILEIRA As primeiras exposições de Hélio Oiticica, Lygia Clark e Antônio Dias, entre outros. 4 26 NOV >O CIRCUITO GLOBAL O circuito internacional e a inserção dos artistas brasileiros. RICARDO SARDENBERG. Curador, editor e crítico de arte. Nascido em Nova York e criado em Brasília, formou-se em História da Arte e Fotografia pela New York University, EUA. Foi diretor da Galeria Zabriskie, em Nova York e da Galeria Camargo Vilaça, em São Paulo, curador e produtor na Pinacoteca do Estado de São Paulo e um dos idealizadores do Inhotim (MG). Consultor para coleções de arte particulares e representante, no Brasil, das feiras Art Basel, na Suíça, e Art Basel Miami Beach, nos EUA. ARTES segundas-FEIRAS, ÀS 20h R$ 220,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220,00 72 Modernismo + 90 Eduardo jardim, frederico coelho, pedro duarte E eduardo coelho ••4 aulas No ano em que se comemoram os 90 anos da Semana de Arte Moderna, esse curso reúne diferentes especialistas para apresentar temas e figuras do Modernismo brasileiro. Serão abordados aspectos históricos, a produção literária, a dimensão conceitual e a vida e obra de alguns dos principais representantes do mais importante movimento cultural do país no século XX. 1 06 nov > Apresentação geral do movimento modernista, a partir da biografia e da obra de Mário de Andrade Eduardo Jardim 2 13 nov >A Semana de 1922 e sua repercussão ao longo de 90 anos Frederico Coelho 3 27 nov >Aspectos conceituais do modernismo brasileiro Pedro Duarte 4 04 dez >Temas e técnicas dos principais poetas do modernismo Eduardo Coelho EDUARDO JARDIM. Escritor e professor do Departamento de Filosofia e do Departamento de Letras da PUC-Rio. É autor dos livros A brasilidade modernista: sua dimensão filosófica, Limites do moderno, A morte do poeta, A duas vozes e Hannah Arendt: pensadora da crise e de um novo início; e organizador de Italo Campofiorito: olhares sobre o moderno. Frederico Coelho. Historiador e professor de Literatura na PUC-Rio. Foi curador assistente do MAM-RJ. Autor de livros como Eu, brasileiro, confesso minha culpa e meu pecado, Pintura brasileira: século XXI e A semana sem fim: celebrações e memória da Semana de Arte Moderna de 1922. Pedro Duarte. Doutor e mestre em Filosofia pela PUC-Rio, professor adjunto Eduardo Coelho. Professor do Departamento de Letras Vernáculas da Faculdade de Letras da UFRJ. Foi chefe do Arquivo-Museu de Literatura Brasileira da Fundação Casa de Rui Barbosa. Desenvolve pesquisas acerca do Modernismo, com tese de doutorado sobre a poesia de Manuel Bandeira. Organizou os livros Manuel Bandeira e Liberdade até agora: uma antologia de contos, com Marcio Debellian. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 ARTES do Departamento de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e do curso de Arte e Filosofia da PósGraduação Lato Sensu do Departamento de Filosofia da PUC-Rio. É autor de Estio do tempo: Romantismo e estética moderna. 73 novos grandes atores BARBARA HELIODORA ENTREVISTA lázaro ramos, emílio de mello, julia lemmertz e vladimir brichta ••4 aulas Nesse ciclo, a mais respeitada e influente crítica de teatro do país, Barbara Heliodora, recebe atores consagrados nos palcos, na TV e no cinema para uma conversa sobre a arte de interpretar. Oportunidade rara de conhecer mais de perto jovens e experientes atores, num diálogo inteligente e sensível, à altura da plateia da casa do saber rio. 1 06 nov >LÁZARO RAMOS* 2 13 nov >EMíLIO DE MELLO 3 27 nov >JULIA LEMMERTZ 4 04 dez >VLADIMIR BRICHTA* * Datas a confirmar Barbara Heliodora. Professora emérita da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO). Bacharel em Artes pelo Connecticut College, EUA, doutora em Artes pela USP.É crítica de teatro do jornal O Globo e autora de Falando de Shakespeare e O Homem Político em Shakespeare, Martins Pena, uma introdução, Reflexões shakespearianas e Por que ler Shakespeare. Também traduziu livros e obras teatrais. LÁZARO RAMOS. Iniciou a carreira de ator em Salvador, onde participou do Bando de Teatro Olodum. Fez parte do elenco da peça A máquina, que o levou a trocar a cidade natal pelo Rio de Janeiro. Em 2002, protagonizou o filme Madame Satã, com o qual ganhou diversos prêmios no Brasil e no exterior. No cinema também foi premiado por suas atuações em Cidade Baixa, O homem que copiava e Meu tio matou um cara, entre outros filmes. Em 2007 foi indicado ao Grammy de Melhor Ator por sua participação na novela Cobras & lagartos. ARTES EMíLIO DE MELLO. Formado pela Escola de Arte Dramática da USP, iniciou sua carreira em 1987, na Companhia Teatral São Paulo-Brasil. Mudou-se para o Rio em 1989, onde se dedica ao teatro, à televisão e ao cinema. Atuou nos longas Veja esta canção, Villa Lobos – Uma vida de paixão e Cazuza – O tempo não para, entre outros. Em 2002, recebeu o Kikito de Melhor Ator Coadjuvante com o filme Querido estranho. JuLIA LEMMERTZ. Filha dos atores Lineu Dias e Lílian Lemmertz, Júlia fez sua estreia no teatro ainda criança. Em 1981, atuou em sua primeira novela, Os adolescentes, na Rede Bandeirantes. Depois, passou pela extinta TV Manchete até chegar à Rede Globo, onde já participou de diversas novelas, séries e minisséries. No cinema atuou em A cor do seu destino, Lua de cristal, Tiradentes e Um copo de cólera, entre outros filmes. VLADIMIR BRICHTA. Iniciou a carreira como ator ainda na Bahia, onde vivia desde criança. Veio para o Rio durante uma temporada da peça A máquina, na qual atuou ao lado de Lázaro Ramos e Wagner Moura, e acabou se mudando para a cidade. Em 2001, fez sua estreia na televisão com a novela Porto dos Milagres. No cinema atuou em A máquina, Romance, A mulher invisível e Quincas Berro D’Água. Atualmente participa da série Tapas & beijos, na TV Globo. ARTES TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 240,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 240,00 74 A MODA QUE VEM DO JAPÃO PAULA ACIOLI ••3 AULAS Oriente e Ocidente estão historicamente ligados, principalmente – e ironicamente – por suas diferenças. Na moda, essa é uma rica constatação. Se a moda ocidental se caracteriza pela efemeridade, tradição e permanência são valores intrínsecos das culturas orientais. O encontro de culturas aparentemente tão antagônicas resultou em um dos mais importantes fenômenos que a história da moda do século XX pôde testemunhar. O orientalismo, no início do século XX, e posteriormente o japonismo, na década de 1990, foram movimentos fundamentais na quebra de paradigmas e de modelos vigentes da moda ocidental. Não se pode negar que os traços do vestir no Oriente foram definitivamente incorporados ao vocabulário da moda no Ocidente: do orientalismo dos balés russos e das criações de Paul Poiret aos plissados de Issey Miyake, às cores de Kenzo, e às formas vanguardistas de Yohji Yamamoto e Rei Kawakubo para Comme des Garçons. 1 07 NOV > O ORIENTALISMO E A INFLUÊNCIA NA MODA OCIDENTAL Os balés russos. Escândalo e sedução. O grande impacto do orientalismo na moda da Paris do início do século XX. Os figurinos de Léon Bakst, as coleções de Paul Poiret e a nova silhueta da mulher contemporânea. 2 14 NOV > JAPONISMO Contexto, origens, causas e consequências do movimento que revolucionou a moda ocidental dos anos 1990. Os grandes nomes da moda japonesa reverenciados no circuito da moda internacional e suas principais características estilísticas: Issey Miyake, Kenzo, Yohji Yamamoto, Rei Kawakubo, Comme des Garçons. 3 21 NOV >GRANDES NOMES DA MODA JAPONESA Os estilistas reverenciados no circuito da moda internacional e suas principais características estilísticas: Issey Miyake, Kenzo, Yohji Yamamoto, Rei Kawakubo, Comme des Garçons. ARTES PAULA ACIOLI. Mestre em Moda, Cultura e Arte pelo Centro Universitário Senac-SP, bacharel em Design e Comunicação Visual pela UFRJ e especialista em Moda pelo London College of Fashion. Idealizadora e coordenadora acadêmica do Curso de Gestão de Negócios no Setor da Moda da Fundação Getulio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro e professora no MBA de Gestão de Negócios em Moda da Azov/UniverCidade. Dirige a P/A Profashional Pesquisa e Consultoria de Moda. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 150,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 150,00 75 GRANDES ÓPERAS POPULARES CARMEN, TOSCA, A FORÇA DO DESTINO, DON GIOVANNI MARCEL GOTTLIEB ••4 AULAS A partir do início da década de 1990, a ópera se popularizou, e hoje, mais de 400 anos depois de sua criação, o gênero tem atraído cada vez mais plateias pelo mundo. Com a exibição de fartas imagens, esse curso apresenta quatro das óperas mais populares da história da música. 1 13 NOV >CARMEN, DE BIZET (METROPOLITAN, NOVA YORK, 2010) Garanca, Alagna, Rhodes, Frittoli – regência de Nézet-Séguin, produção de Richard Eyre. 2 27 NOV >TOSCA, DE PUCCINI (COVENT GARDEN, LONDRES, 1964) Callas, Gobbi, Cioni – regência de Georges Prêtre, produção de Franco Zeffirelli. 3 04 DEZ >A FORÇA DO DESTINO, DE VERDI (NÁPOLES, 1958) Tebaldi, Corelli, Bastianini, Christoff – regência de Francesco Molinari Pradelli. 4 11 DEZ> DON GIOVANNI, DE MOZART (METROPOLITAN, NOVA YORK, 2000) Terfel, Fleming, Furlanetto – regência de James Levine. MARCEL GOTTLIEB. Fundador da Musicativa, espaço cultural destinado, há mais de dez anos, à divulgação da música através de palestras e cursos. Formado em Engenharia pela PUC-Rio, com MBA na Fundação Getulio Vargas (FGV). ARTES TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 220,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220,00 76 A LITERATURA AINDA É A MELHOR FORMA DE VIAJAR LONDRES, PARIS, PRAGA, VIENA MARCELO BACKES ••4 AULAS Durante muito tempo, a literatura foi a maneira mais fácil de viajar ao mundo distante das capitais mais importantes da Europa. Ainda hoje, no entanto, a Viena das páginas de Schnitzler é uma das mais interessantes, assim como a Praga de Kafka, a Paris de Proust e a Londres de Dickens, cujos 200 anos de nascimento são lembrados em 2012. O curso se propõe a viajar através da leitura de obras de grandes autores e conhecer o mundo filosófica, histórica e psicologicamente complexo de algumas das principais capitais europeias. A partir da fantasia de quatro grandes autores, será elaborada, intelectualmente, uma viagem que já se fez ou ainda se poderá fazer na realidade. 1 22 NOV > Charles DICKENS e LONDRES 2 29 NOV > Marcel PROUST e PARIS 3 06 DEZ > Franz KAFKA e PRAGA 4 13 DEZ > Arthur SCHNITZLER e VIENA Marcelo backes. Doutor em Germanística e Romanística pela Universidade de Freiburg, Alemanha. Escritor, professor, tradutor e crítico literário, é autor de A arte do combate, Lazarus über sich selbst (tese de doutorado sobre o poeta alemão Heinrich Heine, Frankfurt, 2005), Estilhaços, Maisquememória, Um romance de viagens e Três traidores e uns outros. Suas obras – ensaios, poesias e ficção – estão sendo publicadas em vários países da Europa. ARTES QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17h R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 77 ART DÉCO HISTÓRIA E ATUALIDADE DE UM ESTILO UNIVERSAL Márcio Roiter ••4 AULAS Mais do que um simples estilo de arte, arquitetura e design, o Art Déco está presente em todas as áreas da criação humana. Entre 1900 e 1950 nasceu e floresceu, e até hoje permanece atual. Futurista em sua essência, muitas vezes tropical em seus temas, universal no espaço que ocupa, até meados de 1960 era denominado simplesmente “estilo moderno”. Esse curso apresentará as origens, o desenvolvimento e a atualidade do Art Déco. 1 23 nov >ORIGENS, VERTENTES E DISSEMINAÇÃO Art Nouveau, estilo irmão. Palais Stoclet, Secessão vienense, Mackintosh. França, berço do estilo. Exposições internacionais de 1925, 1931 e 1937, em Paris. Art Déco e suas vertentes: “Streamline” (Aerodinâmico), BCBG (francês tradicional), Nacionalista (Pueblo, Viking, Marajoara). O Art Déco no mundo. 2 30 nov >ART DÉCO NO BRASIL São Paulo, Goiânia, Belo Horizonte, Art Déco Sertanejo. Rio de Janeiro, capital do Art Déco da América Latina. As Exposições Internacionais de 1908 e de 1922 no Rio de Janeiro. A Semana de 22 e o Art Déco. 3 07 dez >A CASA ART DÉCO CARIOCA As duas Grandes Guerras como agentes alavancadores de patrimônio e imigração. As principais assinaturas presentes nas decorações cariocas. Laubisch-Hirth, Leandro Martins, Red Star. Joaquim Tenreiro, mestre do Art Déco. Chiparus, autor das mais cobiçadas esculturas. As ações de tombamento, resistência e celebração do estilo. O 1º Seminário Internacional da Arquitetura Art Déco na América Latina, 1996. O Instituto Art Déco Brasil, primeira ONG totalmente dedicada à preservação do estilo. O caso do Bar Lagoa, os edifícios Standard e Nilomex, entre outros. O Rio nos Congressos Mundiais das Art Déco Societies de Nova York (2005) e Melbourne (2007). Rio de Janeiro, sede em agosto de 2011 do XI World Congress on Art Déco (11º Congresso Mundial de Art Déco), pela primeira vez na América Latina, consagrando a cidade como Capital Mundial do Art Déco. A contribuição da imprensa. ARTES 4 14 dez >PRESERVAÇÃO Márcio Roiter. Fundador presidente do Instituto Art Déco Brasil, curador da exposição Art Déco: coleção Berardo, what a wonderful world, na Ilha da Madeira, 2010-2012. organizador do 11º Congresso Mundial de Art Déco no Rio, do Prêmio de Cultura do Governo do Estado na categoria Patrimônio Material (2011). Autor do livro Rio de Janeiro Art Déco. ARTES SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 78 A ironia na arte contemporânea brasileira FELIPE SCOVINO ••4 AULAS O curso põe a produção da ironia dentro de um campo amplo (discussões que envolvem política, mercado de arte, participação do espectador, autoria da obra e as relações com o sexo e o humor negro). A proposta é construir o panorama de um circuito dessa categoria nas artes visuais brasileiras entre os anos 1970 e 2000. Serão discutidas obras de Antonio Dias, Cildo Meireles, Nelson Leirner, Marcia X. e Raul Mourão, entre outros artistas que contribuíram para a expansão do diálogo entre ironia e arte. 1 23 nov > Qual é o critério para ser obra de arte? 2 30 nov > Negócio arriscado: o quase insuportável deslizamento da ironia 3 07 dez > Ironia como subversão 4 14 dez > Nem tudo é verdade: a ironia entre a falsificação e a invenção de lugares Felipe Scovino. Professor da Escola de Belas Artes da UFRJ e da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV). Atua como crítico e curador. É autor dos livros Arquivo contemporâneo e Cildo Meireles. Foi ganhador da bolsa de Estímulo à Produção Crítica (MinC/Funarte) em 2008. ARTES SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 ARTES Viagens de conhecimento Descubra o mundo com os professores da CASA DO SABER. Conheça os roteiros e acompanhe as novidades no site www.latitudes.com.br ago especial 1 cursos professores A CABEÇA muito especial DE QUEM LUTA PELA VIDA dos outros PAULO NIEMEYER FILHO set UMA VIAGEM FOTOGRÁFICA 2 PELA nossa HISTÓRIA GEORGE ERMAKOFF 3 A ARTE DE VIVER LEANDRO KARNAL 4 CRIATIVIDADE E SISTEMAS COMPLEXOS LUIZ ALBERTO OLIVEIRA 5 A VIDA COMO LITERATURA CRISTÓVÃO TEZZA nov out o plano de voo com as lições 6 de um senhor empreendedor OZIRES SILVA 7 MANUEL BANDEIRA CLEONICE BERARDINELLI CELEBRANDO UM MESTRE 8 genial DO HUMOR BRASILEIRO BRUNO MAZZEO, NIZO NETO e Marcos Palmeira aulas abertas cursos ago 9 como anda a cultura no Rio? 10 feira moderna set rio, cidade olímpica. Um primeiro professores adriana rattes e Emílio kalil vários 11 balanço a quatro anos de 2016 maria silvia bastos marques 12 a cultura do café ana argenta Pensamento set ago cursos professores 13 UMA ÉTICA DOS AFETOS ANDRÉ MARTINS 14 CONEXÕES ENTRE MEMÓRIA E CORPO IVANISE FONTES 15 NIETZSCHE CONTRA CRISTO AUTERIVES MACIEL JÚNIOR 16 LIBERDADE E RESPONSABILIDADE MORAL MARCOS GLEIZER 17 OS PENSADORES VÁRIOS 18 SOBRE A POTÊNCIA DA FILOSOFIA ANDRÉ MARTINS horário início/término Nº de aulas QUINTA-FEIRA, ÀS 20H 16 AGO 1 segunda-FEIRA, ÀS 20h 03 set 1 TERÇA-FEIRA, ÀS 17H 11 SET 1 QUINTA-FEIRA, ÀS 20H 20 SET 1 QUINTA-FEIRA, ÀS 20H 27 SET 1 SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H 01 out 1 QUARTA-FEIRA, ÀS 20H 31 OUT 1 SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H 05 NOV 1 horário início/término Nº de aulas terças-feiras, às 17h 21 e 28 ago 2 quintas-feiras, às 20h 30 ago e 25 out 2 segunda-feira, às 17h 03 set 1 sexta-feira, às 19h30 28 set 1 horário início/término Nº de aulas SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H 13 ago a 03 set 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 15 AGO A 05 SET 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H 22 AGO A 26 SET 6 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 23 AGO A 13 SET 4 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H 10 SET A 29 OUT 8 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H 10 SET A 01 OUT 4 Pensamento set cursos 19 MOMENTOS NIETZSCHIANOS 20 A RAZÃO DA FÉ E A FÉ DA RAZÃO PAULO FAITANIN 21 FREUD, A CULTURA E OS SEUS DESCONTENTES GUILHERME GUTMAN E MARCOS COMARU 22 Leçon DE ROLAND BARTHES MANOEL RICARDO DE LIMA 23 O DESAMPARO NA VIDA MODERNA SANDRA FLANZER 24 A AVENTURA DA MODERNIDADE FERNANDO SCHULER out O OLHO DA CÂMERA: nov professores JOSÉ THOMAZ BRUM 25 FOTOGRAFIA E PSICANÁLISE TANIA RIVERA 26 ELECTRA E A FEMINILIDADE FREUDIANA EVELYN DISITZER E PAULA STROZENBERG HANNAH ARENDT: 27 IMAGENS DE TEMPOS SOMBRIOS BEATRIZ ANDREIUOLO 28 ASSIM FALOU ZARATUSTRA LEANDRO CHEVITARESE 29 bondade e maldade LEANDRO KARNAL 30 FILOSOFIA DA SENSAÇÃO AUTERIVES MACIEL JÚNIOR 31 REAL, SIMBÓLICo, IMAGINÁRIO MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE 32 oS SENTIDOS DA VIDA JÚLIO POMPEU 33 estética da existência regina schöpke História, Ciências e atualidade ago 34 cursos professores REVOLUÇÃO SOB O VÉU JANAÍNA MACHADO 35 A ECONOMIA NA CRISE: O QUE NOS ESPERA? VÁRIOS 36 faces da beleza ROBERTA DIAS CAMPOS 37 GAMES: CENSURA, APRENDIZADO E NARRATIVA ARTHUR PROTASIO 38 PENSANDO O PRESENTE VÁRIOS 39 NOSSA VIDA EM FAMÍLIA VÁRIOS horário início/término Nº de aulas QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 12 SET A 03 OUT 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H 14 SET A 05 OUT 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H 14 SET A 26 OUT 6 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 20 SET A 11 OUT 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 20 SET A 11 OUT 4 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H 25 SET A 16 OUT 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H 04 A 25 OUT 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19h30 05 out A 09 NOV 4 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H 16 OUT A 06 NOV 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 18 OUT A 06 DEZ 6 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19h30 19 OUT A 23 NOV 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H 31 OUT A 05 DEZ 6 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H 05 nov A 03 dez 4 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H 06 NOV A 11 DEZ 5 sextas-feiras, às 19h30 28 nov a 12 dez 3 horário início/término Nº de aulas segundas-FEIRAS, ÀS 20h 13 AGO A 03 SET 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 15 AGO A 05 SET 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 15 AGO A 05 SET 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 17 A 31 AGO 3 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H 21 AGO A 18 SET 5 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 23 AGO A 13 SET 4 História, Ciências e atualidade ago cursos 40 vinhos, por quem gosta MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS, 41 IDENTIDADES GLOBAIS set MITOLOGIA GREGA NO HAJJI MOHA ISABELA FERNANDES 43 HISTÓRIA E CULTURA NO RENASCIMENTO FELIPE CHARBEL 44 EUROPA DO EURO, EUROPA SEM FRONTEIRAS BRUNO BORGES 45 MÃES E PAIS TIGRES FABIO BARBIRATO e Gabriela Dias quando o brasil era moderno: TUDO O QUE VOCÊ (NÃO) 47 QUERIA SABER SOBRE SEXO direito e meio ambiente out vários 42 CINEMA CONTEMPORÂNEO 46 6 arquitetos LAURO CAVALCANTI MIRIAN GOLDENBERG 48 ao alcance de todos sergio tostes e sidney hartung buarque 49 LIMITES ÉTICOS NA CIÊNCIA CONTEMPORÂNEA TATIANA COELHO SAMPAIO SEGUNDA GUERRA MUNDIAL: A HISTÓRIA 50 DA ÚLTIMA GUERRA PLANETÁRIA MÁRCIO SCALERCIO 51 PARAÍSOS RODRIGO PETRONIO 52 CIDADES DO ORIENTE MÉDIO VÁRIOS 53 DINASTIAS DE PORTUGAL LEANDRO KARNAL 54 A UM CLIQUE DE DISTÂNCIA ALEXANDRE RIBENBOIM OS CHEFS QUE FAZEM A NOVA nov professores 55 GASTRONOMIA no RIO VÁRIOS 56 LIBERDADES NA INTERNET VÁRIOS 57 ipanema para sempre vários 58 QUEM ÉS TU, BRASIL? PEDRO DUARTE horário início/término Nº de aulas sextas-feiras, às 19h30 24 ago a 21 set 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 24 AGO A 21 SET 4 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H 04 SET A 09 OUT 6 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 15h 10 SET A 01 OUT 4 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H 10 SET A 01 OUT 4 quartas-FEIRAS, ÀS 20H 12 a 19 set 2 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H 25 SET A 30 OUT 6 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 03 A 24 OUT 4 sextas-feiras, às 19h30 05 out a 09 nov 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 10 A 31 OUT 4 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H 15 OUT A 10 DEZ 8 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17h 15 OUT A 05 nov 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 18 OUT A 29 NOV 6 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H 19 OUT A 23 NOV 4 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H 23 a 30 OUT 2 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 07 A 28 NOV 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 07 NOV A 05 DEZ 4 segundas-feiras, às 20h 12 nov a 10 dez 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 22 NOV A 13 DEZ 4 artes cursos 59 HISTÓRIA DA ARTE ago WILLIAM SHAKESPEARE, 60 O HOMEM POR TRÁS DO BARDO MIRIAM HALFIM 61 QUATRO MOMENTOS DA POESIA BRASILEIRA FERREIRA GULLAR set a filmografia inconfundível de 62 bergman, almodóvar e woody allen DAVID FRANÇA MENDES 63 a música popular e o rio de janeiro SÉRGIO CABRAL 64 CLUBE DE LEITURA MARCELO BACKES 65 ROCK DOS ANOS 80, VIDA E OBRAS ARTHUR DAPIEVE 66 a visualização de boas ideias charles watson out sobre o prazer e as 67 técnicas de fazer arte GERALDO CARNEIRO 68 IMPRESSIONISMO E PÓS-IMPRESSIONISMO HÉLIO DIAS FERREIRA A LITERATURA PENSANTE 69 DE CLARICE LISPECTOR O FANTÁSTICO-místico NA nov professores HÉLIO DIAS FERREIRA EVANDO NASCIMENTO 70 LITERATURA LATINO-AMERICANA GUSTAVO NAVES FRANCO 71 ARTE CONTEMPORÂNEA, ARTE GLOBAL RICARDO SARDENBERG 72 MODERNISMO + 90 VÁRIOS 73 novos grandes atores VÁRIOS 74 A MODA QUE VEM DO JAPÃO PAULA ACIOLI 75 GRANDES ÓPERAS POPULARES MARCEL GOTTLIEB A LITERATURA AINDA É A 76 MELHOR FORMA DE VIAJAR MARCELO BACKES 77 art déco márcio roiter A IRONIA NA ARTE 78 CONTEMPORÂNEA BRASILEIRA FELIPE SCOVINO horário início/término Nº de aulas SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H 13 AGO A 29 OUT 10 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H 23 AGO A 13 SET 4 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H 28 AGO A 18 SET 4 terças-FEIRAS, ÀS 20h 28 AGO A 18 SET 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 12 A 26 SET 3 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H 20 SET A 08 NOV 8 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H 25 SET A 16 OUT 4 quartas-feiras, às 15h 03 a 24 out 4 quartas-FEIRAS, ÀS 20H 03 A 24 out 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 15H 04 OUT A 01 NOV 5 segundas-FEIRAS, ÀS 20H 08 a 22 out 3 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 18 OUT A 08 NOV 4 segundas-FEIRAS, ÀS 20h 29 OUT A 26 NOV 4 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H 06 NOV A 04 DEZ 4 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H 06 NOV A 04 DEZ 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 07 A 21 NOV 3 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H 13 NOV A 11 DEZ 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17h 22 NOV A 13 DEZ 4 sextas-feiras, às 19h30 23 nov a 14 dez 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 23 nov a 12 dez 4 ASSISTENTES DE DIREÇÃO Maria eugênia bertarelli e paula assunção departamento financeiro CASSIA VENTURA INFORMÁTICA leonardo lopes ASSISTENTES ADMINISTRATIVAS Nathalia Krauss e monica correa assessoria de imprensa angela falcão [email protected] CATÁLOGO Colaboração de Conteúdo CECÍLIA FREIRE e maria eugênia bertarelli PROJETO GRÁFICO EG.DESIGN | CAROLINA FERMAN capa eg.design | carolina Ferman sobre arte de rodrigo strozenberg e sidney araújo DIAGRAMAÇÃO eg.design | carolina ferman e Tatiana Buratta revisão kathia ferreira impressão gráfica j. sholna O BISTRÔ DA CASA DO SABER RIO É OPERADO PELA ARTE TEMPERADA E SERVE CAFÉ ORFEU. 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