CSABER miolo_05jul.indd

Transcrição

CSABER miolo_05jul.indd
ENTRE.
A CASA É SUA.
AQUI VOCÊ BUSCA O CONHECIMENTO,
DEBATE NOVAS IDEIAS,
PARTICIPA DE UM CONVÍVIO INTENSO.
AV. EPITÁCIO PESSOA, 1.164 LAGOA RIO DE JANEIRO, RJ
CEP: 22.410-090 TEL.: (21) 2227-2237 (222SABER)
[email protected] WWW.CASADOSABER.COM.BR
Com um amplo e variado conjunto de 78 cursos, ciclos, aulas abertas e
especiais, a CASA DO SABER RIO entra em seu 14º semestre consecutivo
propondo-se a renovar uma vez mais a jornada rumo ao conhecimento,
à descoberta e à reflexão - fiel ao compromisso assumido quando da
estreia em 2006.
De lá para cá, apesar de substanciais mutações, o perfil da programação
manteve um princípio fundamental: a presença de professores e
palestrantes de alto nível, inseridos em diferentes correntes de
pensamento e áreas do saber, com uma abordagem diversa de temas, de
modo a garantir um mosaico efetivamente rico e múltiplo. Mas buscando
– como se fosse um dogma - a mais equilibrada combinação possível
entre clareza, simplicidade e rigor.
A cada semestre, essa preocupação comum não impede a prática de
outra ideia fixa dos curadores da CASA: a soma de cursos introdutórios
com aqueles voltados para estudos e interesses mais particulares;
os mais simples com os mais complexos; a novidade com os temas
consagrados do saber clássico; o surpreendente com o consistente.
Nosso orgulho é poder reunir, numa mesma programação, professores
e parceiros desde a fundação (Cleonice Berardinelli, Ferreira Gullar, Luiz
Alberto Oliveira, Barbara Heliodora, Leandro Karnal e Auterives Maciel
Junior são alguns exemplos), com dezenas de professores alinhados com
a proposta institucional da CASA, além de um grupo de palestrantes que
neste semestre estará em nossas salas de aula pela primeira vez (do
médico Paulo Niemeyer Filho ao economista André Lara Resende,
do empreendedor Ozires Silva ao ator Lázaro Ramos, do escritor
Cristóvão Tezza ao professor Fernando Schuler, entre outros).
Reuni-los para compor as três áreas que compõem regularmente
a programação da CASA DO SABER RIO – Pensamento, Artes e HCA
(História, Ciências e Atualidade) não é tarefa fácil, mas as tensões da
preparação desse cardápio são largamente compensadas pelo prazer
que parecem provocar, a julgar pelo contingente crescente dos adeptos
de um livre saber. Um desafio de alto teor - afinal, como afirmou Platão,
a parte que ignoramos é sempre muito maior que tudo quanto sabemos.
***
Aproveitamos para celebrar a conquista de três novos parceiros:
1. A Sete Brasil, uma jovem empresa de investimentos que está
apostando no desenvolvimento do Rio através da gestão de ativos
voltados para o setor de petróleo e gás, estreia este semestre no
patrocínio institucional da CASA DO SABER RIO.
2. O Café Orfeu, café especialíssimo produzido na Fazenda
Sertãozinho, no sul de Minas, oferece seu apoio acadêmico à área de
Pensamento da CASA DO SABER RIO, incentivando especialmente os
cursos de filosofia e psicanálise que estão na essência da missão da
CASA desde a sua gestação.
Aos dois novos apoios se somam as renovações das parcerias com
O Globo, supermercados Zona Sul e hotéis Marina. Os quais entendemos
como apostas no potencial de complementaridade entre as suas marcas
e a capacidade de disseminação criteriosa do saber, em linguagem clara
e acessível, que pontua a nossa reconhecida trajetória até aqui.
ARMANDO STROZENBERG
RODRIGO DE ALMEIDA
pelo conselho diretordiretor executivo
QUEM SOMOS
A CASA DO SABER é um centro de debates e disseminação do conhecimento,
no Rio de Janeiro e em São Paulo, que permite o acesso à cultura de
forma clara e envolvente, porém rigorosa e fiel às obras dos criadores.
Em um ambiente extra-acadêmico, a CASA DO SABER oferece cursos
livres, palestras e oficinas de estudo nas áreas de artes plásticas, ciências,
cinema, filosofia, literatura, história, música, pensamento contemporâneo e
psicanálise, reunindo renomados professores e conferencistas. As palestras
e os cursos, estes com duração de um a três meses, em encontros de duas
horas, apresentam o diferencial de serem ministrados em pequenos grupos
para promover a troca de ideias e uma maior interação entre os participantes
e os mestres.
CARTA DE PRINCÍPIOS
POR UM SABER SEM DOGMAS
O saber é um meio de aprimorar o ser humano: pressupõe o debate, o
embate democrático e a diversidade de ideias.
PELA PRESERVAÇÃO E USUFRUTO DA CULTURA
É uma necessidade do ser humano, em busca do crescimento, absorver,
traduzir e entender a riqueza cultural existente.
PELA CRIAÇÃO DE UM CENTRO DE TROCA
A CASA DO SABER é um lugar privilegiado de troca de conhecimento. Aqui
se resgata e se estimula o debate entre as diferentes áreas do saber.
Aqui se acredita que o saber se transmite de forma mais eficiente por
meio do intercâmbio e do diálogo.
POR UMA LINGUAGEM CLARA, ACESSÍVEL E RIGOROSA
A linguagem e a metodologia devem ser claras, eficazes e facilitadoras
de acesso e apreensão do conhecimento. A linguagem deve estimular a
conversa, a curiosidade e o prazer da reflexão.
POR UM CONTATO ENRIQUECEDOR
A CASA DO SABER é também um centro do prazer de pensar, de se
expressar e de aprender.
CONSELHO RIO DE JANEIRO
CONSELHO DIRETOR
ALEXANDRE RIBENBOIM
ARMANDO STROZENBERG
ELISABETE CARNEIRO FLORIS
ILANA STROZENBERG
JORGE CARNEIRO
LUIZ EDUARDO VASCONCELOS
MARCOS P.Q. FALCÃO
PATRICIA FAINZILlBER
DIRETOR EXECUTIVO
RODRIGO DE ALMEIDA
DIRETORA DE OPERAÇÕES
LILIAN GHITNICK ARCALJI
CONSELHO SÃO PAULO
CONSELHO DIRETOR
ANA MARIA DINIZ
CELSO LODUCCA
GABRIEL CHALlTA
JAIR RIBEIRO DA SILVA NETO
LUIZ FELIPE D’ÁVILA
MARIA FERNANDA CÂNDIDO
PIERRE MOREAU
DIRETOR EXECUTIVO
MARIO VITOR SANTOS
CASA DO SABER
NA EMPRESA
A CASA DO SABER desenvolve atividades exclusivas para empresas
interessadas em investir na ampliação dos horizontes de seus profissionais.
Os programas podem abranger diversas áreas de conhecimento, em diferentes
formatos e durações. Ministradas com a qualidade característica dos cursos
da CASA DO SABER, essas aulas especiais podem acontecer na empresa, em
nossa sede na Lagoa ou em outro espaço definido de comum acordo.
Para mais informações, visite: www.casadosaber.com.br/empresas ou mande
e-mail para [email protected].
reuniões de trabalho internas ou com seus parceiros
comerciais e para eventos em geral. Com excelente
localização, possui ambientes confortáveis, salas
equipadas com aparelhos de projeção e som e
estrutura para coffee-break.
Mais informações pelo e-mail:
[email protected]
EVENTOS
E REUNIÕES
A CASA DO SABER oferece seu espaço para
CARTÃO PAIDEIA
UNIVERSALIS
A CASA DO SABER desenvolveu um cartão exclusivo
que garante ingresso em todos os cursos, palestras
e eventos da programação do segundo semestre
de 2012. Com ele, é possível compor um conjunto
de cursos mais amplo e adequado aos diversos
interesses do aluno. Para isso, basta adquirir
o Paideia Universalis (R$ 5,5 mil) e comunicar
sua presença na aula com até duas horas de
antecedência. A edição é limitada a dez cartões.
Presenteie pensamento, arte, filosofia, história,
ciências, psicanálise. Invista na formação, na
informação e na transformação. A CASA DO
SABER preparou vales que dão acesso aos cursos.
Apresentados em embalagens especiais, indicam
o título do curso escolhido ou representam um valor
que poderá ser convertido em aulas.
VALE-PRESENTE
Para conhecer os cursos que serão oferecidos
durante o segundo semestre, acesse o site
www.casadosaber.com.br
FORMAs DE
PAGAMENTO
A seguir, relacionamos as
diversas opções de pagamento:
À VISTA
Pode ser feito através de cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard), cartão de débito
(Visa ou Mastercad), cheque ou dinheiro.
PARCELADO
A divisão de parcelas é realizada de acordo com as premissas de cada curso e por meio de
cheques pré-datados, feitos na inscrição (as parcelas seguintes à da inscrição podem ser
datadas para períodos consecutivos de 30 dias após o início do curso). O pagamento também
pode ser feito com cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard), mas, nesse caso, as parcelas
mensais contam a partir da data da inscrição.
TELEFONE
Os pagamentos efetuados através de cartão de crédito (Visa ou Amex) podem ser feitos por
telefone. Nesse caso, o canhoto do cartão e o recibo serão entregues ao aluno no primeiro
dia do curso.
DESCONTO
Desconto para universitários
A CASA DO SABER oferece uma política de descontos exclusiva para alunos universitários
de todos os níveis. Estudantes têm 20% de desconto na matrícula feita a qualquer tempo
de antecedência do início do curso. Será exigido documento que comprove a matrícula
ativa em qualquer instituição de ensino superior. O benefício é válido para todos os cursos
da programação.
Desconto para grupos
A CASA DO SABER oferece desconto para grupos de amigos:
• 10% para grupos a partir de 03 (três ) alunos
• 15% para grupos a partir de 05 (cinco) alunos.
O desconto é válido para todos os cursos da programação do 2º semestre de 2012.
As inscrições devem ser feitas simultaneamente para todos os membros do grupo.
*Descontos não cumulativos entre si e com qualquer outra promoção veiculada pela
CASA DO SABER.
INTERNET
Você já pode solicitar a sua pré-inscrição em qualquer um de nossos cursos através da internet.
Acesse www.casadosaber.com.br, escolha o curso e preencha o formulário de reserva.
• Apenas o pagamento garante a vaga em qualquer curso ou especial da CASA DO SABER.
• Não serão permitidas inscrições para aulas avulsas.
Em caso de dúvida, por favor, entre em contato conosco:
[email protected] / (21) 2227-2237/ 222SABER.
POLÍTICAS DE
CANCELAMENTO
Se você cancelar a inscrição no curso com mais de 15 dias de antecedência
em relação à primeira aula, receberá um reembolso integral do pagamento
efetuado à CASA DO SABER. Caso o cancelamento ocorra entre 15 dias e
48 horas antes do início do curso, o reembolso será de 50% do valor pago.
Após as últimas 48 horas que antecedem o início do curso, não haverá
restituição, porém você poderá indicar outra pessoa para ocupar o seu lugar
na classe (nossos cursos têm vagas limitadas e a eventual desistência de
última hora dificultará a oferta da vaga a novos alunos).
1. Para melhor controle mútuo, o cancelamento de cursos deve ser feito por
escrito, via e-mail, para: [email protected], ou via fax,
pelo tel.: (21)2227-2237, a/c da Gerência Administrativa e Financeira.
2. O curso poderá ser cancelado pela CASA DO SABER na hipótese de não
atingir o número mínimo de inscrições. Nesse caso, os valores já pagos
pelo aluno serão integralmente restituídos mediante apresentação dos
dados bancários completos, que deve ser feita até o dia 20 de dezembro
do ano corrente.
PROFESSORES
adriana rattes
Alfredo Del Penho
ana argenta
ana maria magalhães
ANDRÉ LARA RESENDE
ANDRÉ MARTINS
alexandre ribenboim
ARTHUR DAPIEVE
ARTHUR PROTASIO
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR
Barbara Heliodora
Bárbara R. Mota
BEATRIZ ANDREIUOLO
beto largman
BRUNO BORGES
BRUNO MAGRANI
BRUNO MAZZEO
CARLOS AFFONSO PEREIRA DE SOUZA
carlos leonam
Charles Watson
CLEONICE BERARDINELLI
CRISTÓVÃO TEZZA
DANIELA ROMÃO
DAVID FRANÇA MENDES
DEISE NOVAROSKI
Dhaval Chadha
DIONÍSIO CHAVES
EDGAR LYRA
eduardo coelho
Eduardo jardim
EDUARDO MAGRANI
emílio de mello
emílio kalil
Evando Nascimento
EVELYN DISITZER
FABIO BARBIRATO
Fabrício DaCosta
FELIPE BRONZE
FELIPE CHARBEL
FELIPE SCOVINO
FERNANDA TRAVASSOS-RODRIGUEZ
FERNANDO SCHULER
FERREIRA GULLAR
Francis Hime
frédéric maeyer
frederico coelho
gabriela dias
GEORGE ERMAKOFF
GERALDO CARNEIRO
GUILHERME GUTMAN
Gustavo Naves Franco
Hajji Moha haroldo costa
Hélio Dias Ferreira
ISABELA FERNANDES
IVANISE FONTES
JANAÍNA MACHADO
joaquim ferreira dos santos
josé bonifácio oliveira sobrinho
josé luiz de Albuquerque
JOSÉ THOMAZ BRUM
Jorge Lopes
julia lemmertz
JÚLIO POMPEU
LAURO CAVALCANTI
lázaro ramos
Léa Maria Reis
LEANDRO CHEVITARESE
LEANDRO KARNAL
Liana Brazil
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA
LUIZ BERNARDO ARAÚJO
LULLI MILMANN
MANOEL RICARDO DE LIMA
MARCEL GOTTLIEB
MARCELO BACKES
marcelo torres
Márcio Roiter
MÁRCIO SCALERCIO
MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE
MARCOS COMARU
MARCOS GLEIZER
Marcos Palmeira
MARCUS REIS PINHEIRO
MARIA CRISTINA FRANCO FERRAZ
maria silvia bastos marques
marina colasanti
MIRIAN GOLDENBERG
MIRIAM HALFIM
Monique Sochaczewski
Murilo SEBE MON Meihy
NIZO NETO
OZIRES SILVA
oskar metsavaht
PAULA STROZENBERG
PAULA ACIOLI
PAULO FAITANIN
Paulo Gabriel Hilu
PAULO NIEMEYER FILHO
PAULO NOGUEIRA BATISTA JR.
PEDRO de ARTAGÃO
PEDRO DUARTE
PEDRO MALAN
rafael costa e silva
REGINA SCHÖPKE
regina zappa
reinaldo paes barreto
RICARDO SARDENBERG
ROBERTA DIAS CAMPOS
RODRIGO PETRONIO
Russ Rive
SANDRA FLANZER
SÉRGIO BRANCO
SÉRGIO CABRAL
SERGIO TOSTES
SIDNEY HARTUNG BUARQUE
TANIA RIVERA
TATIANA COELHO SAMPAIO
THOMAS TROIGROS
tito rosemberg
TITO RYFF
vladimir brichta
zuenir ventura
ÍNDICE
DOS CURSOS
2° SEMESTRE DE 2012
especial
1 A CABEÇA muito especial DE QUEM LUTA
PELA VIDA dos outros
PAULO NIEMEYER FILHO
2 UMA VIAGEM FOTOGRÁFICA PELA nossa HISTÓRIA
GEORGE ERMAKOFF
3 A ARTE DE VIVER
LEANDRO KARNAL
4 CRIATIVIDADE E SISTEMAS COMPLEXOS
O PROBLEMA DA MORFOGÊNESE NAS CIÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA
5 A VIDA COMO LITERATURA
CRISTÓVÃO TEZZA
moderação: regina zappa
6 o plano de voo com as lições
de um senhor empreendedor
OZIRES SILVA
7 MANUEL BANDEIRA
UM GRANDE POETA, UM AMIGO QUERIDO
CLEONICE BERARDINELLI
8 CELEBRANDO UM MESTRE genial DO HUMOR BRASILEIRO
CHICO ANYSIO, SEGUNDO SEUS FILHOS BRUNO MAZZEO E NIZO NETO
Moderação: Marcos Palmeira
aulas abertas
9 COmo anda a cultura no rio?
adriana rattes e emílio kalil
10 feira moderna
Arthur Protasio, Bárbara R. Mota, Jorge Lopes, Fabrício DaCosta,
Dhaval Chadha, Liana Brazil e Russ Rive
coordenação e moderação: beto largman
11 Rio, cidade olímpica. um primeiro balanço
a quatro anos de 2016
maria silvia bastos marques
12 a cultura do café
ana argenta
Pensamento
13 UMA ÉTICA DOS AFETOS
DELEUZE, FOUCAULT, NIETZSCHE E SPINOZA
ANDRÉ MARTINS
14 CONEXÕES ENTRE MEMÓRIA E CORPO
O TEMPO SENSÍVEL, SEGUNDO A PSICANÁLISE, A LITERATURA E A MEDICINA
IVANISE FONTES
15 NIETZSCHE CONTRA CRISTO
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR
16 LIBERDADE E RESPONSABILIDADE MORAL
EM LEIBNIZ, SARTRE E FRANKFURT
MARCOS GLEIZER
17 OS PENSADORES
SÓCRATES, MAQUIAVEL, DESCARTES, KANT, SCHOPENHAUER,
NIETZSCHE, HEIDEGGER, DELEUZE
MARCUS REIS PINHEIRO, FELIPE CHARBEL, MARCOS GLEIZER,
LUIZ BERNARDO ARAÚJO, LEANDRO CHEVITARESE, JOSÉ THOMAZ BRUM,
EDGAR LYRA E AUTERIVES MACIEL JÚNIOR
18 SOBRE A POTÊNCIA DA FILOSOFIA
ANDRÉ MARTINS
19 MOMENTOS NIETZSCHIANOS
JOSÉ THOMAZ BRUM
20 A RAZÃO DA FÉ E A FÉ DA RAZÃO
CONCILIAÇÃO EM TOMÁS DE AQUINO
PAULO FAITANIN
21 FREUD, A CULTURA E OS SEUS DESCONTENTES
GUILHERME GUTMAN E MARCOS COMARU
22 Leçon DE ROLAND BARTHES
MANOEL RICARDO DE LIMA
23 O DESAMPARO NA VIDA MODERNA
SANDRA FLANZER
24 A AVENTURA DA MODERNIDADE
FERNANDO SCHULER
25 O OLHO DA CÂMERA: FOTOGRAFIA E PSICANÁLISE
TANIA RIVERA
26 ELECTRA E A FEMINILIDADE FREUDIANA
EVELYN DISITZER E PAULA STROZENBERG
27 Hannah Arendt: Imagens de Tempos sombrios
ESPAÇO, RISO, DESTINO E AMIZADE
BEATRIZ ANDREIUOLO
28 ASSIM FALOU ZARATUSTRA
UMA INTRODUÇÃO À TRAGÉDIA DE NIETZSCHE
LEANDRO CHEVITARESE
29 bondade e maldade
ensaio sobre a natureza humana e seu caleidoscópio moral
LEANDRO KARNAL
30 FILOSOFIA DA SENSAÇÃO
DO SENTIR AO SENSACIONALISMO
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR
31 REAL, SIMBÓLICO, IMAGINÁRIO
MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE
32 OS SENTIDOS DA VIDA
JÚLIO POMPEU
33 ESTÉTICA DA EXISTÊNCIA
A VIDA COMO OBRA DE ARTE
REGINA SCHÖPKE
História, CIências e atualidade
34 REVOLUÇÃO SOB O VÉU
O PODER DA MULHER ISLÂMICA
JANAÍNA MACHADO
35 A ECONOMIA NA CRISE: O QUE NOS ESPERA?
TITO RYFF, PEDRO MALAN, ANDRÉ LARA RESENDE E
PAULO NOGUEIRA BATISTA JR.
36 faces da beleza
consumo e mercado no brasil
ROBERTA DIAS CAMPOS
37 GAMES: CENSURA, APRENDIZADO E NARRATIVA
ARTHUR PROTASIO
38 PENSANDO O PRESENTE
SAÚDE, DINHEIRO, TEMPO, TRABALHO, FELICIDADE
LEANDRO CHEVITARESE, JÚLIO POMPEU, MARIA CRISTINA FRANCO FERRAZ,
LEANDRO KARNAL E SANDRA FLANZER
39 NOSSA VIDA EM FAMÍLIA
FERNANDA TRAVASSOS-RODRIGUEZ, DANIELA ROMÃO E LULLI MILMANN
Coordenação e moderação: Léa Maria Reis
40 VINHOS, POR QUEM GOSTA
JOSÉ BONIFÁCIO DE OLIVEIRA SOBRINHO, MARCELO TORRES,
DIONÍSIO CHAVES E DEISE NOVAROSKI
Coordenação e moderação: Reinaldo Paes Barreto
41 Migrações internacionais, identidades globais
mapas de um mundo em movimento
Hajji Moha 42 MITOLOGIA GREGA NO CINEMA CONTEMPORÂNEO
ISABELA FERNANDES
43 HISTÓRIA E CULTURA NO RENASCIMENTO
FELIPE CHARBEL
44 EUROPA DO EURO, EUROPA SEM FRONTEIRAS
TEM FUTURO?
BRUNO BORGES
45 MÃES E PAIS TIGRES
RIGIDEZ E DISCIPLINA NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS
FABIO BARBIRATO e Gabriela Dias
46 quando o brasil era moderno: 6 arquitetos
LAURO CAVALCANTI
47 TUDO O QUE VOCÊ (NÃO) QUERIA SABER SOBRE SEXO
GÊNERO, SEXO, CASAMENTO E INFIDELIDADE NA CULTURA BRASILEIRA
MIRIAN GOLDENBERG
48 DIREITO E MEIO AMBIENTE AO ALCANCE DE TODOS
SERGIO TOSTES E SIDNEY HARTUNG BUARQUE
49 LIMITES ÉTICOS NA CIÊNCIA CONTEMPORÂNEA
TATIANA COELHO SAMPAIO
50 SEGUNDA GUERRA MUNDIAL:
A HISTÓRIA DA ÚLTIMA GUERRA PLANETÁRIA
MÁRCIO SCALERCIO
51 PARAÍSOS
REPRESENTAÇÕES NAS RELIGIÕES E NA ARTE
RODRIGO PETRONIO
52 CIDADES DO ORIENTE MÉDIO
ISTAMBUL, JERUSALÉM, ALEpo, meca, beirute, teerã
Monique Sochaczewski, Paulo Gabriel Hilu E Murilo SEBE MON Meihy
53 DINASTIAS DE PORTUGAL
BORGONHA, AVIS, ÁUSTRIAS, BRAGANÇA
LEANDRO KARNAL
54 A UM CLIQUE DE DISTÂNCIA
ALEXANDRE RIBENBOIM
55 OS CHEFS QUE FAZEM A NOVA GASTRONOMIA no RIO
PEDRO de ARTAGÃO, THOMAS TROIGROS, FRÉDÉRIC DE MAEYER
E RAFAEL COSTA E SILVA
MODERAÇÃO: FELIPE BRONZE
56 LIBERDADES NA INTERNET
INOVAR, PROTESTAR, CRIAR, DIFAMAR
BRUNO MAGRANI, EDUARDO MAGRANI, SÉRGIO BRANCO
E CARLOS AFFONSO PEREIRA DE SOUZA
57 ipanema para sempre
JOAQUIM FERREIRA DOS SANTOS, OSKAR METSAVAHT, ANA MARIA MAGALHÃES,
tITO ROSEMBERG, HAROLDO COSTA, MARINA COLASANTI,
JOÃO LUIZ DE ALBUQUERQUE E ZUENIR VENTURA
coordenação e moderação: carlos leonam
58 QUEM ÉS TU, BRASIL?
PEDRO DUARTE
Artes
59 HISTÓRIA DA ARTE
DO MANEIRISMO ATÉ O BARROCO E O ROCOCÓ
Hélio Dias Ferreira
60 WILLIAM SHAKESPEARE, O HOMEM POR TRÁS DO BARDO
A VIDA REFLETINDO A ARTE, A ARTE COMO REFLEXO DA VIDA:
OTELO, ANTônio e CLeóPATRA E REI LEAR
MIRIAM HALFIM
61 QUATRO MOMENTOS DA POESIA BRASILEIRA
FERREIRA GULLAR
62 a filmografia inconfundível de bergman,
almodóvar e woody allen
DAVID FRANÇA MENDES
63 a música popular e o rio de janeiro
SÉRGIO CABRAL
participação: Alfredo Del Penho
64 CLUBE DE LEITURA
PASSEIOS ENTRE O CLÁSSICO E O CONTEMPORÂNEO
MARCELO BACKES
65 ROCK DOS ANOS 80, VIDA E OBRAS
ARTHUR DAPIEVE
66 A VISUALIZAÇÃO DE BOAS IDEIAS
CRIATIVIDADE E IMAGINAÇÃO
CHARLES WATSON
67 sobre o prazer e as técnicas de fazer arte
quatro noites em xanadu
GERALDO CARNEIRO
Participação: Francis Hime
68 IMPRESSIONISMO E PÓS-IMPRESSIONISMO
Hélio Dias Ferreira
69 A LITERATURA PENSANTE DE CLARICE LISPECTOR
Evando Nascimento
70 o fantástico-místico na Literatura Latino-americana
Gustavo Naves Franco
71 ARTE CONTEMPORÂNEA, ARTE GLOBAL
RICARDO SARDENBERG
72 Modernismo + 90
Eduardo jardim, frederico coelho, pedro duarte E eduardo coelho
73 novos grandes atores
Barbara Heliodora entrevista lázaro ramos, emílio de mello,
julia lemmertz e vladimir brichta
74 A MODA QUE VEM DO JAPÃO
PAULA ACIOLI
75 grandes óperas populares
carmen, tosca, a força do destino, don giovanni
marcel gottlieb
76 A LITERATURA AINDA É A MELHOR FORMA DE VIAJAR
LONDRES, PARIS, PRAGA, VIENA
MARCELO BACKES
77 ART DÉCO
HISTÓRIA E ATUALIDADE DE UM ESTILO UNIVERSAL
Márcio Roiter
78 a ironia na arte contemporânea brasileira
FELIPE SCOVINO
especial
A CABEÇA muito especial DE QUEM LUTA
PELA VIDA dos outros
PAULO NIEMEYER FILHO
No futuro a cirurgia pode desaparecer. Os avanços das pesquisas
com células-tronco dispensarão os tradicionais métodos cirúrgicos,
que implicam riscos e transtornos, a serem minimizados. Doenças como o
câncer seriam tratadas por meio de intervenções genéticas. É nesse quadro
que aposta um dos mais renomados neurocirurgiões do país,
o carioca Paulo Niemeyer Filho. Enquanto o futuro não chega, o médico –
filho do neurocirurgião Paulo Niemeyer, pioneiro na microneurocirurgia
e criador de um tratamento cirúrgico para epilepsia – segue operando e
contribuindo para os avanços da medicina no Brasil. Embora sua lista de
pacientes famosos seja extensa – Malu Mader, Paulo José, Herbert Vianna,
Fábio Barreto e Edu Lobo –, o cirurgião opera na rede pública de saúde,
através do SUS, fiel a seu compromisso social. “Eu luto pela vida”, diz ele.
Esse encontro especial será uma oportunidade para conhecer um pouco
do trabalho desse médico carioca que se dedica a superar os riscos que
envolvem uma cirurgia no cérebro.
PAULO NIEMEYER FILHO. Formado em medicina pela UFRJ, pós-graduado
na Universidade de Londres, Inglaterra, e doutor pela Escola Paulista de
Medicina. Chefia os serviços de neurocirurgia da Santa Casa, da Clínica São
Vicente e da Beneficência Portuguesa, os três no Rio. Coordena o curso de
Especialização em Neurocirurgia da PUC-Rio.
16 AGO > QUINTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 100,00
especial
1
especial
2
UMA VIAGEM FOTOGRÁFICA
PELA nossa HISTÓRIA
GEORGE ERMAKOFF
Foi durante um passeio por Santa Teresa, no Rio, que tudo começou.
O economista George Ermakoff passou por uma espécie de quermesse com
várias barraquinhas e acabou encontrando uma preciosidade: uma coleção
completa de cartões postais do Rio de Janeiro do século XIX. Nascia ali uma
paixão. Hoje ele conta com um precioso acervo de fotografias históricas do
Brasil dos séculos XIX e XX. Nesse encontro, esse “arqueólogo fotográfico”
divide com a plateia da casa do saber rio sua experiência como
pesquisador, colecionador e editor de livros. Uma saborosa viagem pela
história, fartamente apoiada em imagens raras.
GEORGE ERMAKOFF. Economista, trabalhou durante 36 anos na Varig, foi
presidente da Rio-Sul e presidente do Sindicato Nacional de Empresas
Aeroviárias. Em 2003, fundou a G. Ermakoff Casa Editorial, editora de livros
especializados em fotografias brasileiras do século XIX e início do século XX.
Publicou Augusto Malta e o Rio de Janeiro: 1903–1936, O negro na fotografia
brasileira do século XX e Rio de Janeiro 1840–1900: uma crônica fotográ­fica.
03 set > segunda-FEIRA, ÀS 20h
R$ 100,00
A ARTE DE VIVER
LEANDRO KARNAL
Viver bem era uma preocupação expressiva da filosofia clássica grega.
Depois, com a cultura de massa, a sabedoria de vida diluiu-se em textos
de autoajuda, em geral superficiais e lineares. Recentemente, obras como
a de Jean Luc Ferry e outros pensadores focam novamente a reflexão
básica sobre a vida e a felicidade. Fugindo das explicações simples e das
fórmulas mágicas, o historiador Leandro Karnal apresenta o problema e
a possibilidade da felicidade e do bem viver aos olhos de autores clássicos
e contemporâneos. E responde à pergunta: afinal, felicidade é coisa de
gente estúpida?
LEANDRO KARNAL. Historiador. Doutor em História Social pela USP. Professor
da Unicamp. Autor de Teatro da fé: representação religiosa no Brasil e no
México do século XVI, História na sala de aula e História dos Estados Unidos:
das origens ao século XXI, entre outros livros.
11 SET > TERÇA-FEIRA, ÀS 17H
R$ 110,00
especial
3
especial
4
CRIATIVIDADE E SISTEMAS COMPLEXOS
O PROBLEMA DA MORFOGÊNESE NAS CIÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA
Os últimos 100 anos tiveram como marco a consolidação e a disseminação
de uma série de ideias inovadoras. Elas resultaram da profunda revolução
científica ocorrida no começo do século XX, a partir da qual os cientistas se
tornaram progressivamente capazes de sondar, analisar e modelar certas
categorias de fenômenos inacessíveis aos instrumentos (e conceitos) do
passado. Em particular, pode-se afirmar que a noção de Forma passou por
uma profunda transmutação: quer se trate da constituição, da conformação
ou do comportamento dos sistemas materiais, os eventos neles manifestos
adquiriram uma “espessura existencial” (que Gilbert Simondon denominou
de “pré-individual”) que parece sugerir, ou requerer, a substituição das
tradicionais noções de Substância e de Lei Geral pelos conceitos renovadores
de Processo e Problema. Nesse encontro, o físico Luiz Alberto Oliveira,
professor e parceiro da casa do saber rio desde a sua inauguração, discute
a criação de formas, na natureza e na arte, a partir de uma perspectiva
fundada nos estudos contemporâneos sobre os sistemas complexos.
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA. Físico. Doutor em Cosmologia e pesquisador do Centro
Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF/MCT), onde também é professor de
História e Filosofia da Ciência. Curador do Museu do Amanhã, em construção
no Píer Mauá, Rio de Janeiro.
20 SET > QUINTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 100,00
A VIDA COMO LITERATURA
CRISTÓVÃO TEZZA
Moderação: Regina Zappa
O catarinense Cristóvão Tezza tentou entrar na Marinha, fez teatro,
foi professor e se tornou escritor de prestígio com um corajoso livro
autobiográfico. Com sólida formação literária e uma série premiada de livros
que o conduziram ao primeiro time de escritores brasileiros contemporâneos,
Tezza conversa com a jornalista Regina Zappa e a plateia da CASA DO SABER
RIO, compartilhando experiências, narrativas, memórias, os limites entre o
real e a criação e o mundo que descreve em seus livros.
CRISTÓVÃO TEZZA. Escritor, doutor em Literatura Brasileira pela USP.
Foi professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da
Universidade Federal do Paraná, de onde se demitiu para dedicar-se
exclusivamente à literatura. Autor, entre outros de Trapo, O fantasma da
infância, Aventuras provisórias, Breve espaço entre cor e sombra, O fotógrafo
e Beatriz. Com o romance autobiográfico O filho eterno, venceu os mais
importantes prêmios literários do país: primeiro lugar no Prêmio Portugal
Telecom de Literatura em Língua Portuguesa, como Melhor Livro do Ano,
Melhor Romance pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), Prêmio
São Paulo de Literatura e Prêmio Jabuti de Melhor Romance. É cronista
semanal do jornal Gazeta do Povo, de Curitiba.
REGINA ZAPPA. Jornalista, escritora, roteirista e professora de Jornalismo da
Universidade Gama Filho. Autora do romance Doce lar e das biografias Chico
Buarque para todos, Hugo Carvana, adorável vagabundo e Cancioneiro
Chico Buarque.
27 SET > QUINTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 120,00
especial
5
especial
6
o plano de voo com as lições
de um senhor empreendedor
OZIRES SILVA
Para Ozires Silva, criar uma empresa é como voar. Primeiro, é preciso
sonhar com a possibilidade do voo, imaginar até que altura e distância
se pretende ir. Depois, convém traçar um plano de voo detalhado, que leve
em conta a rota, as dificuldades e as possibilidades do caminho.
O passo seguinte é o da decolagem, quando aquilo que foi imaginado é posto
em prática, e a empresa, de fato, começa a existir. É no voo de cruzeiro
que se alcança a altitude e se enfrentam as turbulências do dia a dia.
O pouso está longe de significar o fim da viagem, mas o momento em que
o empreendedor se detém para avaliar os próximos passos e o novo destino.
Lição de quem ajudou a construir uma indústria. Ao liderar o grupo que
criou a Embraer, empresa da qual se tornou o primeiro presidente, Ozires
Silva ajudou a desenvolver a indústria aeronáutica brasileira. A Embraer
virou referência global e é hoje uma das maiores companhias aeroespaciais
do mundo. Ele também presidiu a Varig e a Petrobras. Nesse encontro,
Ozires aborda experiências, dificuldades e resultados na sua caminhada
do sonho à ação.
OZIRES SILVA. Formado em Engenharia Aeronáutica pelo Instituto Tecnológico
da Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP), com pós-graduação no
Instituto de Tecnologia da Califórnia (CALTECH), EUA. Foi oficial aviador e
piloto militar da Força Aérea Brasileira (FAB), professor do ITA e ministro da
Infraestrutura no governo Fernando Collor de Mello. Fundador e presidente do
Conselho de Administração da Pele Nova Biotecnologia, empresa de pesquisa,
desenvolvimento e produção de tecnologias inovadoras na área de regeneração
e engenharia de tecidos humanos. É reitor do Centro Universitário Unimonte,
em Santos. Autor de A decolagem de um sonho: história da criação da
Embraer, Nas asas da educação: a trajetória da Embraer, Etanol: a revolução
verde e amarela e Cartas a um jovem empreendedor.
01 OUT > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 120,00
MANUEL BANDEIRA
UM GRANDE POETA, UM AMIGO QUERIDO
CLEONICE BERARDINELLI
O título revela o duplo enfoque sugerido pela professora Cleonice
Bernardinelli. Parceira da casa do saber rio desde a sua fundação,
ela aborda, neste encontro especial, o poeta e o homem Manuel Bandeira.
No primeiro, aquele que foi admirado por todos os brasileiros amantes da
poesia. No segundo, bem mais restrito, aquele que uns poucos tiveram a
felicidade de chamar de amigo.
CLEONICE BERARDINELLI. Dedica-se aos estudos de Literatura Portuguesa há
mais de cinco décadas. Professora emérita da PUC-Rio e da UFRJ. Membro da
Academia Brasileira de Letras (ABL). Organizou diversas edições com poemas
de Fernando Pessoa. Autora, entre outros, do livro de ensaios Fernando
Pessoa: outra vez te revejo.
31 OUT > QUARTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 110,00
especial
7
especial
8
CELEBRANDO UM MESTRE
genial DO HUMOR BRASILEIRO
CHICO ANYSIO, SEGUNDO SEUS FILHOS BRUNO MAZZEO E NIZO NETO
Moderação: Marcos Palmeira
Chico Anysio foi o que se pode chamar de um artista completo. Na TV,
consagrou-se como humorista, através de tipos geniais que traduzem com
graça e sensibilidade as muitas faces do brasileiro. Foram mais de 200
personagens concebidos em 65 anos de carreira, encerrada em março deste
ano, com sua morte. Nascido em Maranguape, interior do Ceará – celeiro
em larga escala de humoristas que ganharam projeção nacional –, Chico
veio para o Rio e aqui trabalhou como radialista, dublador, rádio-ator,
diretor, escritor e ator de teatro e televisão. Nesse encontro especial, seus
filhos Bruno Mazzeo e Nizo Neto e o sobrinho Marcos Palmeira lembram a
trajetória profissional e a vida deste que foi, certamente, um dos maiores e
mais completos artistas do Brasil.
Bruno Mazzeo. Ator, humorista e roteirista. Dedicado à comédia desde cedo,
foi roteirista de programas humorísticos na Rede Globo, como Escolinha do
professor Raimundo, Sai de baixo e A diarista. É ator de teatro, televisão e
cinema. Escreveu e protagonizou o programa Cilada, do canal Multishow.
Marcos Palmeira. Ator, com formação na Casa de Arte das Laranjeiras (CAL).
Na televisão, da sua estreia, na novela Mandala, em 1987, foram quase 30
trabalhos, entre séries, minisséries e telenovelas. Atuou ainda em cerca de 10
peças de teatro e em mais de 30 filmes, entre eles Barrela – Escola de crimes,
com o qual ganhou o Kikito de Ouro de Melhor Ator no Festival de Gramado.
Nizo Neto. Ator, com formação no Teatro Tablado. Estreou na TV em 1972
e destacou-se no humorístico que fazia com seu pai, Escolinha do professor
Raimundo. Realizou diversos trabalhos como dublador em filmes, desenhos e
seriados. Atualmente faz parte do elenco e da equipe de redatores do programa
Zorra total, na Rede Globo.
05 NOV > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 100,00
especial
9
aulas abertas
especial
10
9
COMO ANDA A CULTURA NO RIO?
ADRIANA RATTES E EMÍLIO KALIL
A vocação do estado e da cidade do Rio de Janeiro para a cultura é notória.
Conciliando de forma original herança histórica e produção contemporânea,
o Rio assume um lugar de destaque na cena cultural brasileira. Nesse
contexto, o papel do Estado se revela fundamental, estando entre suas
responsabilidades assegurar a democratização do acesso à cultura e
garantir a diversidade e a liberdade de criação, além da preservação do
patrimônio. Estado e município se articulam nessas funções, tendo o Rio
como cenário privilegiado (e exigente) para o desenvolvimento do setor
cultural. Nesses dois encontros, a casa do saber rio recebe a secretária
estadual de Cultura, Adriana Rattes, e o secretário municipal de Cultura,
Emílio Kalil, para uma conversa sobre seus trajetos, desafios e sucessos na
gestão de políticas públicas voltadas para a cultura no Rio.
1 21 AGO >ADRIANA RATTES
2 28 AGO >EMÍLIO KALIL
Adriana Rattes. Secretária de Cultura do Estado do Rio de Janeiro desde
2007. Foi uma das sócias fundadoras do Grupo Estação, além de diretora de
marketing e coordenadora da programação nacional do Festival do Rio.
Emílio Kalil. Secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro desde 2010.
Foi presidente do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (1995-1999), diretor
do Teatro Municipal de São Paulo e diretor do Grupo Corpo, de Belo Horizonte.
Em 2010, atuou como diretor de Produção e Projetos da 29ª Bienal de São Paulo.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
EVENTO GRATUITO. VAGAS LIMITADAS.
INSCRIÇÕES feitas separadamente A UMA SEMANA de cada encontro.
> Datas a confirmar
AULAS ABERTAS
••2 aulas
especial
10
feira modernA
Arthur Protasio, Bárbara R. Mota, Jorge Lopes, Fabrício DaCosta,
Dhaval Chadha, Liana Brazil e Russ Rive
Coordenação e moderação: Beto Largman
Em duas aulas abertas, o jornalista e blogueiro Beto Largman recebe
convidados especiais para debater assuntos que ele costuma cobrir em seu
blog, no Globo Online: como a tecnologia interfere na vida das pessoas e da
sociedade. Em 2005, ele começou a escrever o blog Feira Moderna, o primeiro
em um grande portal a tratar do assunto Tecnologia de uma maneira mais
descontraída e sem “tecniquês”. Com essa abordagem, conseguiu atrair
um público formado tanto por aficionados quanto por gente que não estava
acostumada a se interessar por esses temas. Dois diferentes perfis de público
que certamente se interessarão pelos dois bate-papos a seguir.
1 30 ago > Feira Moderna #1
A tecnologia a serviço da História. E outras histórias
Games: Quem disse que jogar não é produtivo?
A Era da Convergência e as histórias sem fim
Arthur Protasio
Bárbara R. Mota
A História revisitada: visualização
e materialização 3D em pesquisas científicas
Jorge Lopes
2 25 out >Feira Moderna #2
Criando com a tecnologia
Design e Tecnologia
Criação em rede
Arte e interatividade
Fabrício DaCosta
Dhaval Chadha
Liana Brazil e Russ Rive
BETO LARGMAN. Jornalista, blogueiro e consultor especializado em tecnologia,
inovação e novas mídias. Comanda o blog Feira Moderna, no Globo Online,
e é comentarista da TV Globo News. Gerenciou projetos ligados a tecnologia,
comunicação, mídias eletrônicas, arte e cultura, além de ter editado revistas e
participado de diversos programas de rádio e TV. É o criador do Descolagem,
projeto que inclui uma série de eventos realizados no NAVE (Núcleo Avançado
em Educação) e faz palestras regularmente sobre os temas abordados em seu blog.
ARTHUR PROTASIO. Coordenador do CTS Game Studies, projeto de pesquisa e
BÁRBARA R. MOTA. Chief Culture Officer e sócia da empresa brasileira Os
Alquimistas, especializada em entretenimento e narrativa transmídia.
Formada pelo Instituto de Artes e Comunicação da UFF, em Cinema e
Audiovisual. Há nove anos colabora para o desenvolvimento de inovações em
entretenimento e educação. Há sete anos trabalha como script doctor e analista
de mercado para investidores.
JORGE LOPES. PhD em Design Products pelo Royal College of Art em Londres,
atualmente é pesquisador do Departamento de Artes e Design da PUCRio, onde coordena o Núcleo de Experimentação Tridimensional (NEXT).
Tecnologista do Instituto Nacional de Tecnologia no laboratório de modelos
tridimensionais e pesquisador colaborador do Museu Nacional no laboratório
de processamento de Imagem Digital, participou de exposições em diversos
países e tem trabalhos na coleção permanente do Science Museum de Londres.
DHAVAL CHADHA. Cientista social formado pela Universidade Harvard e
futurista pela Singularity University (programa exclusivo da Google
e NASA). Trabalhou como gerente de Inovação do CDI (www.cdiglobal.org),
foi blogueiro convidado da Skoll Foundation no www.socialedge.org e curador
do TEDxSudeste. É fellow da INK (sócia do TED).
FABRÍCIO DACOSTA. Mestre em Design pela Domus Academy de Milão, Itália,
e bacharel em Desenho Industrial pela Faculdade da Cidade. Trabalhou
na criação de cenários futuros para grandes empresas como Fiat e Nestlé.
Trabalhou na IDEO, empresa de design mais premiada no mundo, onde
por quatro anos ajudou a desenvolver aquilo que viria ser chamado de
design thinking. Sócio do OESTUDIO, o primeiro escritório/marca de design
multidisciplinar do Brasil.
LIANA BRAZIL. Arquiteta formada pela UFRJ, com mestrado em arte e
multimídia pela New York University (NYU). Em Nova York, trabalhou
como designer e animadora em empresas como HBOKids, Eyebeam Atelier,
Ehollywood, Pixel Press e Picture Projects, e participou de festivais como o
NY International Children’s Film Festival e o NY Film Festival. Foi editora
do Interface, canal sobre arte e tecnologia do Jornal do Brasil Online. Fundou
a SuperUber com Russ Rive, onde atua como diretora de arte, explorando a
convergência entre arte, tecnologia e design.
AULAS ABERTAS
desenvolvimento de jogos do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação
Getulio Vargas do Rio de Janeiro (CTS/FGV-RJ) e presidente da Associação
Internacional de Desenvolvedores de Jogos no Rio de Janeiro (IGDA RIO).
Como criador de histórias, roteiriza, apresenta e edita o LudoBardo,
sua websérie de análises críticas sobre narrativas nos jogos. Suas obras,
acadêmicas e ficcionais, estão disponíveis em www.vagrantbard.com.
AULAS ABERTAS
RUSS RIVE. Engenheiro eletrônico e de computação com quatro patentes
em automação e serviços tecnológicos nos EUA. Integrou a equipe da Zip2,
provedora de softwares inovadores para a indústria da mídia, com investidores
como New York Times Co., KnightRider, SoftBank, e Hearst Corporation.
Fundou, no Vale do Silício, a Everdream Corporation, especializada
em automação e administração de sistemas pela internet, onde atuou como
Chief Technology Officer. É sócio da SuperUber, onde atua como diretor
de Tecnologia e dedica-se a descobrir e reinventar novas maneiras de interagir
com o conteúdo artístico de cada projeto.
30 ago e 25 OUT > QUINTAs-FEIRAs, ÀS 20H
EVENTOs GRATUITOs. VAGAS LIMITADAS.
INSCRIÇÕES feitas separadamente A UMA SEMANA de cada encontro.
11
RIO, CIDADE OLÍMPICA. um primeiro
balanço a quatro anos de 2016
Nessa aula aberta, a presidente da Empresa Olímpica Municipal, Maria
Silvia Bastos Marques, mostra como a cidade do Rio está trabalhando para
erguer o sonho olímpico dos Jogos de 2016. A superação dos obstáculos
administrativos, a coordenação dos trabalhos que passam por diversas
secretarias municipais, o engajamento dos cariocas na construção de uma
nova cidade – eis algumas das atribuições e desafios de Maria Silvia, que
ela apresenta e analisa nesse encontro.
MARIA SILVIA BASTOS MARQUES. Graduada em Administração Pública, com
mestrado e doutorado em Ciências Econômicas pela FGV. Foi presidente da
Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), secretária municipal de Fazenda
do Rio, presidente da Icatu Hartford, presidente do Instituto Brasileiro de
Siderurgia (IBS) e coordenadora da área externa da Secretaria de Política
Econômica do Ministério da Fazenda.
03 SET > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 17H
EVENTO GRATUITO. VAGAS LIMITADAS.
INSCRIÇÕES A UMA SEMANA DO ENCONTRO.
AULAS ABERTAS
MARIA SILVIA BASTOS MARQUES
12
a cultura do café
aula aberta e degustação
ana argenta
Realizada em parceria com o Café Orfeu, essa aula aberta apresenta aos
apreciadores as características a serem observadas ao se saborear um café.
Com uma degustação especial do Café Orfeu, o encontro explora a arte da
produção de um café especial: as espécies, as variedades, a lavoura,
o beneficiamento, a torra, além da arte do preparo que tem como objetivo
mostrar ao público preparar corretamente o café para ser apreciado em casa.
ANA ARGENTA. Formada em Tecnologia da Informação, pós-graduada em
Marketing e Gestão de Negócios, E MBA pela Business School São Paulo
e Rotman School of Management, da Universidade de Toronto, Canadá.
Sócia da Argenta Consultoria em Cafés, focada em consultoria de negócios
para o segmento premium de empresas que atuam no comércio de cafés. Foi
instrutora de workshops em edições da Conferência Anual da SCAA (Speciality
Coffee Association of America). É juíza sensorial do Campeonato Nacional de
Barista, TNT Latte Art e Coffee in Good Spirits.
ARTES
28 set > sexta-FEIRA, ÀS 19h30
EVENTO GRATUITO. VAGAS LIMITADAS.
INSCRIÇÕES A UMA SEMANA DO ENCONTRO.
AULAS ABERTAS
13
Apoio acadêmico: Café Orfeu
AULAS ABERTAS
pensamento
14
Café Especial do Brasil
Fazenda Sertãozinho – Sul de Minas
Na mitologia grega, Orfeu sempre esteve
vinculado ao mundo da música e da poesia.
Sua maestria na citara e a suavidade
de sua voz eram tais que os animais
selvagens o seguiam, as árvores
inclinavam suas copas para ouvi-lo e
mesmo os homens mais insensíveis eram
invadidos por ternura e bondade.
13
UMA ÉTICA DOS AFETOS
DELEUZE, FOUCAULT, NIETZSCHE E SPINOZA
ANDRÉ MARTINS
• 4 AULAS
PENSAMENTO
Deleuze deu ênfase ao que percebeu estar presente na filosofia de Spinoza
e de Nietzsche: a diferença entre uma ética e uma moral. A moral seria
caracterizada, antes de tudo, por ser normativa. A ética poderia, ao
contrário, pretender-se como imanente à própria existência. Os dois
pensadores buscaram, explícita ou implicitamente, propor uma concepção
ética baseada nos afetos. E também em “tipos” ou “modelos” de homens
que explicitariam o que essas filosofias propõem. Mas teriam assim recaído
em uma classificação moral, em uma normatividade, ainda que imanente,
em um julgamento e uma hierarquização das formas de vida? Em outras
palavras, é possível pensar uma ética que não incida sobre o indivíduo como
algo de fora para dentro? São questões analisadas pelo curso.
1 13 AGO >DIFERENÇAS ENTRE MORAL NORMATIVA E ÉTICA IMANENTE
2 20 AGO >O PROBLEMA DE UMA ÉTICA IMANENTE: NOVA MORAL?
3 27 AGO >É POSSÍVEL PENSAR “UM MODELO DE HOMEM”? OS MODELOS
PROPOSTOS POR DELEUZE, NIETZSCHE E SPINOZA.
OBSERVAÇÕES SOBRE O MODELO DE ÉTICA ENCONTRADO
EM FOUCAULT
4 03 SET >METAFÍSICA, PERSPECTIVISMO, INTERPRETAÇÃO
E SENTIDO DA VIDA
ANDRÉ MARTINS. Filósofo e psicanalista. Professor associado da UFRJ. Doutor
em Filosofia pela Universidade de Nice, França, doutor em Teoria Psicanalítica
pela UFRJ, com pós-doutorado sênior em Filosofia pela Universidade de
Provence, França. Autor de Pulsão de morte? Por uma clínica psicanalítica da
potência e organizador de O mais potente dos afetos: Spinoza e Nietzsche e de
As ilusões do eu: Spinoza e Nietzsche.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
14
CONEXÕES ENTRE MEMÓRIA E CORPO
O TEMPO SENSÍVEL, SEGUNDO A PSICANÁLISE, A LITERATURA
E A MEDICINA
IVANISE FONTES
••4 AULAS
O curso apresenta a psicanálise a partir da ideia de um tempo sensível,
memória de sensações impressas no corpo. Os quatro encontros se apoiarão
em autores psicanalistas, como Fédida, Kristeva, Winnicott e Haag, na
obra literária de Proust e nas pesquisas sobre a memória de Eric Kandel,
Prêmio Nobel de Medicina.
1 15 AGO >O TEMPO SENSÍVEL
2 22 AGO >EM BUSCA DA MEMÓRIA
No livro Em busca da memória, o neurocientista Eric Kandel afirma:
“A viagem mental no tempo é uma capacidade humana.” Leitura de
trechos e discussão.
3 29 AGO >VIAGEM ENTRE DOIS TEMPOS
A transferência, instrumento analítico por excelência. Relato de
casos clínicos.
4 05 SET >O CORPO NA CONSTITUIÇÃO DO PSIQUISMO
A construção de um ego corporal e as esculturas de Henry Moore.
IVANISE FONTES. Psicanalista, doutora em Psicanálise pela Universidade
Paris VII – Denis Diderot, França, com pós-doutorado no Laboratório de
Psicopatologia Fundamental do Núcleo de Estudos Pós-Graduados em
Psicologia Clínica da PUC-São Paulo. Autora de A memória corporal e a
transferência e Psicanálise do sensível – Fundamentos e clínica.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
PENSAMENTO
As primeiras memórias corporais. A experiência proustiana
oferece um elemento importante por meio de sua obra Em busca
do tempo perdido.
15
NIETZSCHE CONTRA CRISTO
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR
••6 AULAS
A imagem do Cristo redentor, do Deus tornado homem, do Messias que veio
e voltará algum dia para nos salvar é, segundo Nietzsche, uma invenção
de São Paulo. Essa imagem edifica na cultura ocidental uma visão de
mundo que reina na história por dois milênios. No século XIX, Nietzsche,
o pensador trágico e intempestivo, submete essa visão de mundo a uma
avaliação crítica, denunciando-a como uma forma niilista de pensar. Com a
crítica, dá-se então o confronto inevitável entre a visão cristã da existência
e a visão trágica elaborada por Nietzsche. O curso analisará esse confronto,
dando ênfase à oposição existente entre o pathos negativo de Cristo e a
embriaguez afirmativa de Dioniso.
PENSAMENTO
1 22 AGO >APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA
Sobre a diferença entre Cristo, a pessoa e o cristianismo fundado
por São Paulo.
2 29 AGO >SÃO PAULO: O FUNDADOR DO CRISTIANISMO
A visão cristã da existência.
3 05 SET >O ANTICRISTO DE NIETZSCHE E O NIILISMO
O cristianismo como religião niilista. O cristianismo como vontade
de poder.
4 12 SET >A PAIXÃO DE CRISTO E A EMBRIAGUEZ DIONISÍACA
Dois pathos em análise.
5 19 SET >Sobre a oposição entre a visão cristã da existência
e a visão trágica
Dioniso versus Cristo.
6 26 SET >Do niilismo negativo dos cristãos ao niilismo superado
A transvaloração afirmativa.
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR. Professor de Filosofia da UFF e da PUC-Rio. Mestre
em Filosofia pela Uerj e doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. É autor de
Os pré-socráticos: a invenção da razão.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 200,00
16
LIBERDADE E RESPONSABILIDADE MORAL
EM LEIBNIZ, SARTRE E FRANKFURT
MARCOS GLEIZER
A ideia de que o ser humano é agente livre e responsável constitui um dos
mais importantes traços da imagem que ele forma de si mesmo. Entretanto,
ao tentar determinar com precisão em que consiste essencialmente a
liberdade, em que condições metafísicas ela pode se exercer e como ela
condiciona a responsabilidade moral, a tradição filosófica mostra que
o indivíduo é conduzido a certos impasses teóricos dos quais ainda não
consegue se livrar: o homem é livre simplesmente quando sua ação é livre,
isto é, quando faz o que quer, ou é preciso também que a sua vontade seja
livre, quer dizer, que o seu querer não seja fruto de nenhuma determinação
interna ou externa? A liberdade pressupõe a existência de indeterminação
no mundo ou ela é possível em um mundo determinista? Por sua vez, a
responsabilidade moral depende realmente da escolha entre possibilidades
alternativas? O curso investigará essas e outras questões relativas à
natureza e às condições da liberdade e da responsabilidade a partir do
pensamento de três filósofos que se dedicaram expressivamente ao assunto:
Gottfried Wilhelm Leibniz, Jean-Paul Sartre e Harry Frankfurt.
1 23 AGO >OS GRANDES IMPASSES TEÓRICOS DA LIBERDADE
Liberdade de ação e liberdade da vontade; espontaneidade e poder
de escolha, determinismo e indeterminismo; compatibilistas e
incompatibilistas.
2 30 AGO >LEIBNIZ
Determinismo, contingência e liberdade.
3 06 SET >SARTRE
Liberdade, facticidade, má-fé e autenticidade.
4 13 SET >FRANKFURT
Liberdade, responsabilidade moral e falsidade do princípio das
possibilidades alternativas.
MARCOS GLEIZER. Professor adjunto do Departamento de Filosofia da Uerj.
Doutor em Filosofia pela Universidade Paris IV – Sorbonne, França, com pósdoutorado na Universidade de Princeton, EUA. É autor de Verdade e certeza
em Espinosa e Espinosa e a afetividade humana.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
PENSAMENTO
••4 AULAS
17
OS PENSADORES
SÓCRATES, MAQUIAVEL, DESCARTES, KANT, SCHOPENHAUER,
NIETZSCHE, HEIDEGGER, DELEUZE
MARCUS REIS PINHEIRO, FELIPE CHARBEL, MARCOS GLEIZER,
LUIZ BERNARDO ARAÚJO, LEANDRO CHEVITARESE, JOSÉ THOMAZ BRUM,
EDGAR LYRA E AUTERIVES MACIEL JÚNIOR
••8 AULAS
O curso reúne destacados professores para apresentar os aspectos mais
relevantes do pensamento de alguns dos principais filósofos do Ocidente,
analisados sob a perspectiva do contexto histórico, da biografia dos autores
e de sua contribuição para a filosofia.
1 10 SET > SÓCRATES
MARCUS REIS PINHEIRO
PENSAMENTO
2 17 SET > MAQUIAVEL
FELIPE CHARBEL
3 24 SET > DESCARTES
MARCOS GLEIZER
4 01 OUT >KANT
LUIZ BERNARDO ARAÚJO
5 08 OUT >SCHOPENHAUER
LEANDRO CHEVITARESE
6 15 OUT >NIETZSCHE
JOSÉ THOMAZ BRUM
7 22 OUT >HEIDEGGER
EDGAR LYRA
8 29 OUT >DELEUZE
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR
MARCUS REIS PINHEIRO. Professor adjunto do Departamento de Filosofia da
UFF. Mestre e doutor em Filosofia pela PUC-Rio, com pós-doutorado pela
UFRJ. Publicou vários artigos sobre filosofia e mitologia gregas, revisou a
tradução da Ilíada, de Homero, e co-organizou o livro Mística e filosofia.
FELIPE CHARBEL. Professor do Programa de Pós-Graduação em História
Social da UFRJ. Mestre e doutor em História Social pela PUC-Rio. Autor de
Timoneiros: retórica, prudência e história em Maquiavel e Guicciardini.
MARCOS GLEIZER. Professor adjunto do Departamento de Filosofia da Uerj.
Doutor em Filosofia pela Universidade Paris IV – Sorbonne, França, com pósdoutorado na Universidade de Princeton, EUA. É autor de Verdade e certeza
em Espinosa e Espinosa e a afetividade humana.
LUIZ BERNARDO ARAÚJO. Professor do Departamento de Filosofia da Uerj e
pesquisador do CNPq. Doutor em Filosofia pela Universidade Católica de
Louvain, Bélgica, com pós-doutorado pela Universidade do Estado de Nova
York. Autor de Religião e modernidade em Habermas, Filosofia prática e
modernidade, Pluralismo e justiça, entre outros livros.
JOSÉ THOMAZ BRUM. Professor de Estética no Curso de Especialização em
História da Arte da PUC-Rio. Licenciado e mestre em Filosofia pela mesma
instituição, é doutor em Filosofia pela Universidade de Nice, França. Publicou
Nietzsche: as artes do intelecto, O pessimismo e suas vontades e Schopenhauer
et Nietzsche – Vouloir-vivre et volonté de puissance. É tradutor de diversos
livros de Clément Rosset e Emil Cioran.
EDGAR LYRA. Doutor em Filosofia e professor dos cursos de Especialização
em Arte e Filosofia e Filosofia Contemporânea da PUC-Rio e professor do
Departamento de Relações Internacionais do Ibmec.
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR. Professor de Filosofia da UFF e da PUC-Rio. Mestre
em Filosofia pela Uerj e doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. É autor de
Os pré-socráticos: a invenção da razão.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 3 PARCELAS DE R$ 200,00
PENSAMENTO
LEANDRO CHEVITARESE. Professor adjunto de Filosofia do Departamento de
Educação e Sociedade do Instituto Multidisciplinar da Universidade Federal
Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Doutor em Filosofia pela PUC-Rio.
18
SOBRE A POTÊNCIA DA FILOSOFIA
ANDRÉ MARTINS
••4 AULAS
A célebre afirmação de Nietzsche de que não existem fatos, somente
interpretações, é talvez uma das mais difíceis de serem compreendidas.
Teríamos a liberdade de interpretar os acontecimentos ao nosso belprazer? Os acontecimentos não são reais? Qual a relação entre realidade e
interpretação? Esse curso busca entender essa frase da seguinte maneira:
existem acontecimentos, mas o sentido e o valor que a eles atribuímos são
nossos, não estão colados ao acontecimento. Essa compreensão ajuda a dar
a dimensão da liberdade proporcionada pelo entendimento filosófico, que se
torna, assim, um instrumento de transformação de nossos afetos.
PENSAMENTO
1 10 SET >ACONTECIMENTOS, FATOS E ATRIBUIÇÃO DE SENTIDO
Afetos são valores, valores são afetos: a retroalimentação de nossos
afetos por nossos valores e vice-versa.
2 17 SET >PERSPECTIVISMO E RESPEITO AO OUTRO,
COMO RESPEITO A SI MESMO
Rumo à autonomia em relação às condições ambientais e aos
valores sociais.
3 24 SET >POTÊNCIA DA ATRIBUIÇÃO DE SENTIDO, OU A POTÊNCIA
DA MENTE, PELA COMPREENSÃO DA REALIDADE SEM SENTIDO
E DA INEVITABILIDADE DA ATRIBUIÇÃO DE SENTIDO
Limites da atribuição de sentido: a susceptibilidade ambiental
da criança.
4 01 OUT >OS AFETOS E A ATRIBUIÇÃO DE SENTIDO
Sensorialidade e singularidade. Atemporalidade da filosofia e da
afetividade filosófica como um convite para todos nós.
ANDRÉ MARTINS. Filósofo e psicanalista. Professor associado da UFRJ. Doutor
em Filosofia pela Universidade de Nice, França, doutor em Teoria Psicanalítica
pela UFRJ, com pós-doutorado sênior em Filosofia pela Universidade de
Provence, França. Autor de Pulsão de morte? Por uma clínica psicanalítica da
potência e organizador de O mais potente dos afetos: Spinoza e Nietzsche e de
As ilusões do eu: Spinoza e Nietzsche.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
19
MOMENTOS NIETZSCHIANOS
JOSÉ THOMAZ BRUM
••4 AULAS
O curso apresentará quatro momentos fundamentais do pensamento de
Friedrich Nietzsche (1844-1900). Quatro pontos fortes de uma filosofia
que, em sua fase madura, reflete sobre a necessidade da crítica radical dos
valores em uma modernidade considerada decadente e niilista.
1 12 SET >O ETERNO RETORNO
O retorno cósmico segundo os antigos.
O eterno retorno em Nietzsche.
2 19 SET >A MORTE DE DEUS
3 26 SET >O NIILISMO
O niilismo e seu sentido em Paul Bourget e Dostoievski.
O niilismo em Nietzsche.
4 03 OUT >O SUPER-HOMEM
O tipo sobre-humano como resposta à morte de Deus.
A superação de si e do niilismo.
JOSÉ THOMAZ BRUM. Professor de Estética no Curso de Especialização em
História da Arte da PUC-Rio. Licenciado e mestre em Filosofia pela mesma
instituição, é doutor em Filosofia pela Universidade de Nice, França. Publicou
Nietzsche: as artes do intelecto, O pessimismo e suas vontades e Schopenhauer
et Nietzsche – Vouloir-vivre et volonté de puissance. É tradutor de diversos
livros de Clément Rosset e Emil Cioran.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 220,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220,00
PENSAMENTO
O insensato (Gaia Ciência, 125). O a priori existencial nietzschiano.
O ateísmo.
20
A RAZÃO DA FÉ E A FÉ DA RAZÃO
CONCILIAÇÃO EM TOMÁS DE AQUINO
PAULO FAITANIN
••4 AULAS
PENSAMENTO
Há contradição em procurar conciliar o princípio da razão e o princípio
da fé? Para Tomás de Aquino não, pois os dois princípios não podem ser
contraditórios entre si, uma vez que emanam da mesma fonte. Segundo
ele, apesar de serem vias distintas, a razão e a fé são conciliáveis, porque
se completam e se encontram. Uma via parte do natural em direção ao
sobrenatural. Isso ocorre pelo amor natural do homem pelo conhecimento,
através da razão. Outra via parte do sobrenatural em direção ao natural.
Isso ocorre pelo amor sobrenatural de Deus pelo homem, através da fé ou
da graça. Esse curso vai analisar essa conciliação entre fé e razão através
da obra de Tomás de Aquino.
1 14 SET >A razão entre a “grandeza” e a “miséria”
2 21 SET >O “despertar” da razão e o seu encontro com a fé
3 28 SET >Tomás, vida, obra, fontes e significado da filosofia
4 05 out >Revolução Filosófica Tomasiana: conciliar fé e razão
PAULO FAITANIN. Professor de Filosofia Medieval da UFF. Licenciado e
mestre em Filosofia pela UFRJ e doutor pela Universidade de Navarra,
Espanha. Membro da Sociedade Internacional Tomás de Aquino – Seção
Brasil. Coordenador do Grupo de Estudo Santo Tomás de Aquino (GESTA).
Publicou Ontologia de la materia en Tomás de Aquino, Introducción al
problema de la individuación en Aristóteles e Atualidade do tomismo, entre
outros livros. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
21
FREUD, A CULTURA E
OS SEUS DESCONTENTES
GUILHERME GUTMAN E MARCOS COMARU
••6 AULAS
O curso se propõe a revisitar três grandes textos de Freud sobre relações
entre sujeito e cultura. Como desenvolvimento e contraponto às principais
ideias presentes nesses escritos fundamentais, apresentará narrativas de
vidas retiradas da psicanálise, da história ou das artes.
1 14 SET >A MORAL SEXUAL CULTURAL E O NERVOSISMO MODERNO (1908)
MARCOS COMARU
2 21 SET >BURGUESES, HISTÉRICAS E PERVERSOS
GUILHERME GUTMAN
MARCOS COMARU
4 05 OUT >LOUCOS, PRIMITIVOS E A ARTE INCOMUM
GUILHERME GUTMAN
5 19 OUT >O MAL-ESTAR NA CULTURA (1929)
MARCOS COMARU
6 26 OUT >AS DEPRESSÕES E AS NOVAS DOENÇAS DA ALMA
GUILHERME GUTMAN
GUILHERME GUTMAN. Médico psiquiatra e psicanalista. Professor de Psicologia
da PUC-Rio, mestre e doutor em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina
Social da Uerj.
MARCOS COMARU. Psicanalista. Doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ,
professor convidado do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro, da Sociedade
de Psicanálise da Cidade do Rio de Janeiro e do Instituto Cultural Freud.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 200,00
PENSAMENTO
3 28 SET >TOTEM E TABU (1913)
22
Leçon DE ROLAND BARTHES
MANOEL RICARDO DE LIMA
••4 AULAS
PENSAMENTO
O curso faz uma introdução a algumas das mais fundamentais questões
expostas na obra do pensador francês Roland Barthes (1915-1980), a partir
de seu discurso no Collège de France (1977) intitulado Leçon. Barthes
afirma que só nos resta trapacear com a língua, trapacear na língua
para ouvir a língua fora do poder. Para ele, a revolução permanente da
linguagem é a literatura como força de liberdade, a prática de escrever o
deslocamento a partir do exercício de uma função utópica.
1 20 SET > ESCREVER A LEITURA: AUTOR/SCRIPTOR, LEITOR E A ESCRITURA
2 27 SET >TRAPACEAR COM A LÍNGUA: RUMOR, INCIDENTES E NEUTRO
3 04 OUT >DERIVAS: VIVER JUNTO E FRAGMENTO AMOROSO
4 11 OUT >PREPARAÇÕES: CRÍTICA, POLÍTICA E UTOPIA
MANOEL RICARDO DE LIMA. Poeta, professor de Literatura Brasileira da
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Coordenador
editorial da Editora da Casa e coordenador da coleção Móbile, de miniensaios,
para a Lumme Editor. Autor de Falas inacabadas, com a artista visual Elida
Tessler; Embrulho e Quando todos os acidentes acontecem (poemas); Entre
percurso e vanguarda e 55 começos (ensaios); e As mãos (novela).
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
23
O DESAMPARO NA VIDA MODERNA
SANDRA FLANZER
••4 AULAS
1 20 SET >A NOÇÃO FREUDIANA DE DESAMPARO
Por que somos insatisfeitos? É possível o perfeito se encaixar
entre o que buscamos e o que encontramos? A castração como
conceito deflagrador da impossibilidade de uma felicidade absoluta
para o sujeito.
2 27 SET >O DESAMPARO NA CULTURA
O fracasso, na cultura, do campo simbólico. As dificuldades do sujeito
moderno: sujeição à autoridade (hierarquia necessária à construção
da cultura) e sujeição à alteridade (diferença fundamental, que
atesta um lugar para o sujeito).
3 04 OUT >A DOR DO DESAMPARO
O sujeito é constitutivamente resultado de uma interdição, mas
passa a vida negando esse fato de estrutura. Exemplos cotidianos
de como buscamos escamotear nossas faltas numa cultura cada vez
menos tolerante à dor.
4 11 OUT >AMOR E DESEJO: HERDEIROS DA PERDA
O que a psicanálise pode nos dizer sobre os (des)encontros amorosos?
Entre o sujeito e o objeto suposto completá-lo, há necessariamente
um vazio.
SANDRA FLANZER. Psicanalista, doutora e mestre pelo Programa de Pós-
Graduação em Teoria Psicanalítica da UFRJ. É autora de diversos artigos na área.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
PENSAMENTO
Vivemos em uma cultura guiada pela expectativa de felicidade e
realizações. Diante daquilo que nos falta, idealizamos um encontro pleno,
baseado na crença de que o objeto almejado possa vir a nos completar.
Entretanto, Freud nos adverte que, em nossa gênese, há um desamparo
fundamental: um estado que revela a impotência do humano diante da
vida, sua incapacidade frente a uma tensão interna, imposta pela própria
subjetividade. A cultura contemporânea insiste em recusar o desamparo
como fato de estrutura em prol de um ideal imperativo de bem-estar, regido
pelo princípio do prazer. Mas quanto mais deseja eliminar o desamparo,
mais angustiado o sujeito fica. Esse curso abordará aspectos dessa
importante noção psicanalítica, ressaltando suas implicações cotidianas
para o sujeito moderno.
24
A AVENTURA DA MODERNIDADE
FERNANDO SCHULER
••4 AULAS
O curso terá como foco a formação do indivíduo moderno. A busca da
felicidade, da virtude e da compreensão do mundo. As mutações da ética
e da política na modernidade. Serão apresentadas as diferentes respostas
que a nossa cultura, desde a Renascença, tem oferecido a essas questões.
O percurso encontrará pensadores tão distintos, a seu tempo, como
Montaigne, Hobbes, Rousseau e Kant. O ponto de chegada é a identificação
do conceito de pessoa na contemporaneidade. As provocações de Bauman e
dos pós-modernos e sua genealogia intelectual.
1 25 SET > O percurso contemporâneo
Do existencialismo ao pós-modernismo.
PENSAMENTO
2 02 OUT >O recuo ao nascimento da modernidade
A ruptura renascentista. Montaigne e o sentido da vida.
3 09 OUT >A grande tradição moderna do contrato social
A concepção de homem e seus dilemas na história concreta.
4 16 OUT >A grande tradição romântica, o século XIX
O “mundo sem evasão possível”, de Victor Serge. A ascensão e queda
da ideologia.
FERNANDo SCHULER. Doutor em Filosofia e mestre em Ciências Políticas pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Diretor do Ibmec-Rio
e consultor de empresas e organizações civis nas áreas de cultura, ciências
políticas, gestão e terceiro setor.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 220,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220,00
25
O OLHO DA CÂMERA:
FOTOGRAFIA E PSICANÁLISE
TANIA RIVERA
••4 AULAS
1 04 OUT >A INSCRIÇÃO FOTO-GRÁFICA DO SUJEITO
2 11 OUT >A FOTOGRAFIA MENTE?
3 18 OUT >A FOTOGRAFIA E O REAL
4 25 OUT >ATRÁS DA CÂMERA
TANIA RIVERA. Psicanalista, professora do Departamento de Arte da UFF
e pesquisadora bolsista do CNPq. Membro do Corpo Freudiano Seção Rio
de Janeiro. Autora de Cinema, imagem e psicanálise, Arte e psicanálise e
Guimarães Rosa e a psicanálise: ensaios sobre imagem e escrita. Dirigiu os
vídeos Ensaio sobre o sujeito na arte contemporânea brasileira, Imagem se faz
com imagens e Who drives ou o olhar outro.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
PENSAMENTO
Diante do espelho, o eu se inscreve com a luz no campo do olhar. Ele é
foto-grafado, como diz Lacan. Algo dele escapa a essa imagem, porém,
delineando uma outra cena – o inconsciente, tal como Freud gostava de
caracterizá-lo. O campo da fotografia se situa nessa tensão entre uma
cena que claramente se oferece ao olho e algo que não se vê, mas chama
e engancha o sujeito em uma experiência estética. Em quatro encontros,
o curso examina, à luz da psicanálise, a articulação entre o visível e o
invisível no campo da fotografia.
26
ELECTRA E A FEMINILIDADE FREUDIANA
EVELYN DISITZER E PAULA STROZENBERG
••4 AULAS
O curso apresenta a feminilidade segundo a teoria freudiana, articulada
ao mito de Electra. Diferente do mito de Édipo, para Freud Electra não faz
complexo, mas muito nos ensina sobre a relação mãe e filha e a construção
da feminilidade. Os quatro encontros analisam e comparam cada um dos três
grandes trágicos gregos – Ésquilo, Sófocles e Eurípides – acerca desse mito.
1 05 out >O MITO DE ELECTRA
Genealogia da heroína na mitologia grega. Apresentação dos
três grandes trágicos – Ésquilo, Sófocles e Eurípides – para
melhor compreender as diferentes versões que trazem Electra
como personagem.
PENSAMENTO
2 19 out >Oréstia, de Ésquilo, Electra, de Eurípides, Electra,
de Sófocles (I)
3 26 out >Oréstia, de Ésquilo, Electra, de Eurípides, Electra,
de Sófocles (II)
Nas duas aulas serão abordadas as tragédias de Ésquilo, de Sófocles
e de Eurípides, analisando as personagens criadas por esses trágicos
a partir do mito de Electra, aspectos da feminilidade segundo Freud.
4 09 NOV >Complexo de Édipo versus Electra
A feminilidade no complexo de Édipo em Freud. Por que não há
complexo de Electra?
EVELYN DISITZER. Psicanalista, membro da Escola Letra Freudiana. Mestre em
Psicologia pela PUC-Rio.
PAULA STROZENBERG. Psicanalista, membro da Escola Letra Freudiana.
Graduada em Jornalismo e em Psicologia pela PUC-Rio.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19h30
R$ 220,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220,00
27
Hannah Arendt:
Imagens de Tempos sombrios
ESPAÇO, RISO, DESTINO E AMIZADE
BEATRIZ ANDREIUOLO
••4 AULAS
1 16 OUT >IMAGENS DO TEMPO
2 23 OUT >RINDO
3 30 OUT >DESTINO E FIM
4 06 NOV >AMIZADE
BEATRIZ ANDREIUOLO. Membro candidato da Sociedade Psicanalítica do Rio de
Janeiro, doutora em Filosofia pela PUC-Rio.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
PENSAMENTO
Em um livro de pequenas biografias, Homens em tempos sombrios, Hannah
Arendt mostra como a ação revela quem, e não o quê, as pessoas são –
contrariando a tradicional concepção de natureza humana. A autora aborda
a aparição de figuras que se destacaram em vida, traçando retratos de
Walter Benjamin, Rosa Luxemburgo, Martin Heidegger, o papa João XXIII,
Bertolt Brecht, Isak Dinesen, Karl Jaspers, Hermann Broch, Lessing e
Randall Jarrell. Os tempos sombrios, mencionados no título, estão visíveis
em todos os ensaios. O curso pretende acompanhar como Hannah Arendt
faz uma correspondência entre as imagens humanas que elabora e as
noções de tempo e espaço, de riso, de destino e de amizade.
28
ASSIM FALOU ZARATUSTRA
UMA INTRODUÇÃO À TRAGÉDIA DE NIETZSCHE
LEANDRO CHEVITARESE
••6 AULAS
Assim falou Zaratustra é considerada a obra-prima de Nietzsche. O curso
pretende considerar alguns dos principais elementos de sua filosofia, a
partir de uma leitura de discursos de Zaratustra, ao tratar de temas como
a “morte de deus”, o “niilismo”, o “super-homem”, o “último-homem” e a
“transvaloração dos valores”.
1 18 OUT >O “Prólogo” de Zaratustra
2 01 NOV >“Das Três metamorfoses”, “Dos Transmundanos”
e “De mil e um fitos” (Parte I)
3 08 NOV >“Nas Ilhas Bem-aventuradas” e “Do superar a si
PENSAMENTO
mesmo” (Parte II)
4 22 NOV >“Dos Compassivos” e “Das Tarântulas” (Parte II)
5 29 NOV >“O AdIvinho” e “Da Redenção” (Parte II)
6 06 DEZ >“Da visão e do Enigma” e “O convalescente” (Parte III)
LEANDRO CHEVITARESE. Professor adjunto de Filosofia do Departamento de
Educação e Sociedade do Instituto Multidisciplinar da Universidade Federal
Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Doutor em Filosofia pela PUC-Rio.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 200,00
29
bondade e maldade
ENSAIO SOBRE A NATUREZA HUMANA E SEU CALEIDOSCÓPIO MORAL
LEANDRO KARNAL
••4 AULAS
1 19 OUT >A INVENÇÃO DO BEM E DO MAL E A DISCUSSÃO FILOSÓFICA
2 26 OUT >implantar o reino do bem e destruir o domínio do mal:
as religiões e a questão moral
3 09 NOV >OS CASOS POLARES DE BEM E DE MAL NA HISTÓRIA
4 23 NOV >bem e mal na educação – alguém pode se tornar bom?
LEANDRO KARNAL. Historiador. Doutor em História Social pela USP. Professor
da Unicamp. Autor de Teatro da fé: representação religiosa no Brasil e no
México do século XVI, História na sala de aula e História dos Estados Unidos:
das origens ao século XXI, entre outros livros.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19h30
R$ 220,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220,00
PENSAMENTO
O alemão Nietzsche notou que havia uma exuberância na bondade que pode
ser maldade. O carioca Marquês de Maricá advertia que os velhos davam
bons conselhos para se redimirem de terem dado maus exemplos. Bondade e
maldade parecem facetas complementares e sucessivas da nossa natureza. O
curso faz uma história da concepção de bondade e de maldade e mostra como
tais concepções foram representadas na literatura e na arte. Por que haveria
pessoas como Hitler e como Madre Teresa no mesmo planeta? Qual dos dois
polos foi mais frequente na história? Como as religiões tradicionais pensaram
e agiram em relação ao bem e ao mal? A educação pode moldar a ação moral?
Essas são questões tratadas pelo curso.
30
FILOSOFIA DA SENSAÇÃO
DO SENTIR AO SENSACIONALISMO
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR
PENSAMENTO
••6 AULAS
Do século XIX à segunda metade do século XX, a sensação, a embriaguez
da sensação e o sensacionismo foram apresentados como motivos de
uma revolução estética que tinha na arte a expressão de uma forma de
pensar revolucionária. Sentir tudo de todas as maneiras, experimentar
sensações inéditas, embriagar-se com a excitação da sensação são, nessa
forma de pensar, as condições de um pensamento libertário e criativo.
Entretanto, nesse início de século, o sensacionismo resistente cedeu lugar
a um sensacionalismo neoliberal. A sensação tornou-se instrumento de
uma sociedade de mercado, veículo de captura e sujeição da subjetividade
à cultura de mercado. Como ocorreu essa transformação? É possível
pensarmos a diferença entre sensacionismo e sensacionalismo? Fazer valer
um sensacionismo contra o sensacionalismo que incrementa o mercado? Esse
curso propõe uma filosofia da sensação com o objetivo de analisar o presente.
1 31 OUT >O SENSACIONISMO NO PENSAMENTO OCIDENTAL VERSUS
O SENSACIONALISMO DO MUNDO DO CAPITAL
A filosofia da sensação.
2 07 NOV >O QUE É O SENSACIONISMO?
A embriaguez de Nietzsche, a sensação de Cézanne, o sensacionismo
de Pessoa e a experimentação de Deleuze como condições de uma
nova forma de pensar.
3 14 NOV >A sociedade excitada segundo Christoph Turcke
Do sensacionismo ao sensacionalismo do mundo atual.
4 21 NOV >Capitalismo de consumo e sensação absoluta
Como resistir no mundo atual?
5 28 NOV >Sobre diferentes maneiras de pensar a resistência
Repensando a sensação no presente.
6 05 DEZ >Do sensacionalismo ao sensacionismo
Sentir o presente resistindo à excitação. Resistir é criar, e não reagir.
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR. Professor de Filosofia da UFF e da PUC-Rio. Mestre
em Filosofia pela Uerj e doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. É autor de
Os pré-socráticos: a invenção da razão.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 200,00
31
Real, Simbólico, Imaginário
MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE
••4 AULAS
O curso abordará a nomeação dos três registros psíquicos – real, simbólico,
imaginário – empreendida por Lacan a partir de 1953. O real (que não
se confunde com a realidade), o simbólico (absolutamente distinto da
simbólica junguiana) e o imaginário (que não se resume à imaginação)
são os nomes que Lacan atribuiu a três grandes segmentos que podem ser
isolados na obra de Freud. Tal nomeação constitui um novo paradigma
e abre novas formas de reflexão sobre as questões mais cruciais da
psicanálise contemporânea.
1 05 NOV >Introdução ao ensino de Jacques Lacan
2 12 NOV >O imaginário: o sentido
O estádio do espelho. O nó borromeano e R.S.I. Inibição, sintoma
e angústia. As três paixões fundamentais do ser: amor, ódio e
ignorância.
3 26 NOV >O simbólico: o duplo sentido
Os pares antitéticos. A importância do ensino de Ferdinand de
Saussure. O inconsciente estruturado como linguagem. A lógica do
significante. Signo e significante. As letras e os matemas: ♦, ♥, E, .
Os quatro discursos: mestre, histérica, psicanalista, universitário.
A
4 03 dez >O real: o não sentido
O inassimilável: o trauma. A relação sexual impossível e as três
dimensões da sexualidade: amor, desejo e gozo.
MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE. Psiquiatra e psicanalista, é professor
adjunto da Uerj, diretor do Corpo Freudiano Seção Rio de Janeiro e membro
da Association Insistance (Paris/Bruxelas) e da Sociedade Internacional de
História da Psiquiatria e da Psicanálise. Autor de Fundamentos da psicanálise:
de Freud a Lacan (vols. I e II), coautor de Freud: criador da psicanálise e de
Lacan: o grande freudiano. Organizador da coletânea Lacan
e a formação do psicanalista.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
PENSAMENTO
O sentido do retorno a Freud é o retorno ao sentido de Freud.
A renovação da clínica psicanalítica. O lugar da fantasia.
32
OS SENTIDOS DA VIDA
JÚLIO POMPEU
••5 AULAS
Qual o sentido da vida? Pergunta clichê da filosofia. Descartada como
se não fizesse sentido ou, ao contrário, tivesse muitos. Os animais, sem
consciência da própria existência, não teriam crises existenciais. Nós, seres
racionais e, talvez, conscientes de nós mesmos, é que as temos. Crises
existenciais são problemas da consciência. A cada momento difícil da vida,
seja para nos consolarmos do inevitável, seja para decidirmos quanto ao
que fazer da vida, nos perguntamos: qual o sentido da vida? Entre o consolo
e a busca de uma finalidade para a existência, o que a filosofia nos tem a
dizer sobre as nossas crises de consciência?
1 06 NOV >Viver em harmonia ou viver para uma finalidade?
PENSAMENTO
Platão e Aristóteles.
2 13 NOV >A filosofia como remédio para os males da existência
Epicuro e Cícero.
3 20 NOV >A razão e seus enganos
Descartes e Hume.
4 27 NOV >A angústia e a vontade de existir
Sartre e Nietzsche.
5 04 DEZ >A vida útil e a vida fútil na pós-modernidade
Lipovetsky e Sennet.
JÚLIO POMPEU. Professor do Departamento de Direito e doutorando em
Psicologia na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Mestre em
Direito pela PUC-Rio. Autor de Somos maquiavélicos: o que Maquiavel nos
ensinou sobre a natureza humana.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 275,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 275,00
33
ESTÉTICA DA EXISTÊNCIA
A VIDA COMO OBRA DE ARTE
REGINA SCHÖPKE
••3 AULAS
O curso explora o conceito de “estética da existência”, trazido por Michel
Foucault na sua última obra, História da sexualidade. Ser um esteta da
existência é imprimir o selo da beleza e do sublime na própria vida, é fazer
da vida uma obra de arte. Por tal razão essa estética é, antes de tudo, uma
ética, uma maneira de viver que aspira ir mais longe e fazer do homem um
ser verdadeiramente mais nobre e digno. Num diálogo aberto com outros
pensadores, o curso analisa a arte e a filosofia como formadoras de um espírito
livre e afirmativo, abordando quatro temas vitais para a produção de uma
existência mais autêntica e vigorosa: a alegria, os afetos, o tempo e a liberdade.
E DO SUBLIME NA EXISTÊNCIA
2 05 DEZ >A ALEGRIA: O GRANDE “SIM” À VIDA
3 12 DEZ >POR UMA ÉTICA E UMA ESTÉTICA DA VIDA
REGINA SCHÖPKE. Doutora em Filosofia pela Unicamp, mestra em Filosofia pela
UFRJ e em História Medieval pela UFF. É colaboradora dos jornais O Globo
e O Estado de S. Paulo, tradutora e autora dos livros Por uma filosofia da
diferença: Gilles Deleuze, o pensador nômade, Matéria em movimento: a ilusão
do tempo e o eterno retorno e Dicionário filosófico.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 150,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 150,00
PENSAMENTO
1 28 NOV >ARTE E FILOSOFIA: A BUSCA DO BELO
história, ciências
e atualidade
34
REVOLUÇÃO SOB O VÉU
O PODER DA MULHER ISLÂMICA
JANAÍNA MACHADO
••4 AULAS
As revelações do Livro Sagrado do Islã, o Alcorão ou Corão, aceita as
mulheres em pé de igualdade nos negócios, na sociedade e mesmo na guerra.
Então por que, em pleno século XXI, casos estarrecedores cometidos contra
islâmicas vêm a público? São submetidas a humilhações, torturas, agressões
de todos os tipos. Por que as mulheres são tratadas com crueldade pelas
famílias e por seus maridos em nome de Alá? As novas gerações de mulheres
aprenderam, no entanto, que não podem se calar. Querem seus direitos de
acordo com a evolução do tempo e mostram ao mundo que, atrás do véu,
há dor, mas também possibilidades de mudança. O curso analisa a mulher
islâmica e as transformações da relação com o islamismo e as diferentes
formas de atos cruéis legitimados por uma lei em nome de Alá.
1 13 AGO >O ISLAMISMO E A MULHER
Uma breve história do islamismo. Quais são os países que adotam a
religião e a cultura. Divisão do islamismo. Para entender a Sharia
(lei islâmica). Por que o Ocidente não entende o Oriente?
O islã é misógino? Agressões, mutilações genitais, estupros, negação
à educação, desonra. O que o Corão permite ou não para a mulher
dentro do islamismo? Por que o uso do véu? São escravas de sua
família, maridos e filhos, a favor da religião e da cultura, ou o
entendimento do Corão foi distorcido?
3 27 AGO >SEXO, AMOR E FAMÍLIA
Como o sexo é encarado no islamismo? O amor entre os jovens
islâmicos. Existe o poder de escolha? Os direitos das mulheres no
momento do divórcio. Como a camponesa paquistanesa Mukhtar Mai
sobreviveu a um estupro coletivo e transformou sua dor em exemplo.
4 03 SET >DESAFIANDO O VÉU E A MODERNIZAÇÃO
Histórias de mulheres que venceram e ajudam outras a vencer a
submissão por meio de suas histórias. Os principais desejos das
mulheres islâmicas do século XXI.
JANAÍNA MACHADO. Sócia diretora da Plano B Consultoria. Jornalista formada
pela PUC-Rio, pós-graduada em Marketing Empresarial pela Universidade
Estácio de Sá e em Relações Internacionais pela Universidade La Sallista. Há
mais de oito anos estuda o islamismo.
segundas-FEIRAS, ÀS 20h
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
História, Ciências
e atualidade
2 20 AGO >SUBMISSÃO EM NOME DE ALÁ
35
A ECONOMIA NA CRISE: O QUE NOS ESPERA?
TITO RYFF, PEDRO MALAN, ANDRÉ LARA RESENDE E
PAULO NOGUEIRA BATISTA JR.
••4 AULAS
História, Ciências
e atualidade
Os entusiastas da globalização acreditavam que seu efeito seria o de
disseminar o progresso em escala planetária, reduzindo a pobreza nos
países em desenvolvimento. Os seus críticos, ao contrário, afirmavam que
ela aumentaria a distância que separa as nações desenvolvidas daquelas
que ainda lutam contra o atraso econômico. Desmentindo as previsões de
um lado e de outro, os acontecimentos que marcaram a economia mundial
nos últimos cinco anos parecem sugerir que, também para muitos no
mundo desenvolvido, a globalização não trouxe os benefícios econômicos
esperados. Qual o futuro da globalização? A Europa conseguirá superar a
crise econômica que põe em risco o seu processo de integração? A economia
norte-americana se encaminha para experimentar uma longa recessão
e o sabor amargo de uma “década perdida”, como aconteceu no Japão? O
crescimento frenético da economia chinesa começa a perder o fôlego? Que
consequências esses e outros desdobramentos econômicos podem ter para o
Brasil? Estamos preparados para enfrentar os efeitos de uma crise mundial
duradoura? O que falta para que o Brasil possa explorar plenamente o
seu potencial de crescimento econômico? Nesse curso, quatro economistas
buscam responder a essas questões e projetar possíveis cenários para o
futuro da economia brasileira num contexto de crise internacional.
1 15 AGO >TITO RYFF
2 22 AGO > PEDRO MALAN
3 29 AGO >ANDRÉ LARA RESENDE
4 05 SET >PAULO NOGUEIRA BATISTA JR.
TITO RYFF. Graduado e mestre em Economia pela Faculté de Droit et Sciences
Economiques da Universidade de Paris, França, e especializado em Economia
Agrícola pelo Institute of Agricultural Economics, da Universidade de Oxford,
Inglaterra. Ao longo de sua carreira, lecionou em várias instituições de
ensino e pesquisa, como Fundação Getulio Vargas (FGV), PUC-Rio, UFF,
Universidade Candido Mendes e Centro Universitário da Cidade do Rio de
Janeiro (UniverCidade). Exerceu importantes funções na administração
pública federal e estadual.
PEDRO MALAN. PhD em Economia pela University of California, Berkeley,
EUA. Professor do Departamento de Economia da PUC-Rio e autor de dezenas
de trabalhos sobre economia brasileira e economia internacional, publicados
no Brasil e no exterior. Presidente do Conselho Consultivo Internacional do
Itaú-Unibanco e membro dos Conselhos de Administração da Globex e da
Alcoa Alumínios, entre outros. Foi presidente do Conselho de Administração
do Unibanco e ministro da Fazenda do Brasil durante o governo do presidente
Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), presidente do Banco Central, diretor
executivo do Banco Mundial, diretor executivo do Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID) e diretor do Departamento Internacional de Assuntos
Econômicos e Sociais da ONU, entre outros cargos públicos.
ANDRÉ LARA RESENDE. PhD em Economia pelo Massachusetts Institute
of Technology (MIT), EUA. Foi presidente do BNDES durante o governo
Fernando Henrique Cardoso, diretor do Banco Central e um dos formuladores
dos planos Real e Cruzado. Trabalhou no Banco de Investimentos Garantia,
no Unibanco, e foi sócio fundador do Banco Matrix.
no Fundo Monetário Internacional (FMI). Doutor em Economia pela
Fundação Getulio Vargas (FGV) em São Paulo, onde é professor licenciado.
Ex-secretário especial de Assuntos Econômicos do Ministério do Planejamento
em 1985-1986, durante a gestão de João Sayad, e assessor para Assuntos da
Dívida Externa do ministro da Fazenda, Dilson Funaro, em 1986-1987, ambos
os cargos ocupados no governo do presidente José Sarney. Chefiou o Centro de
Estudos Monetários e de Economia Internacional da FGV do Rio de Janeiro e
foi pesquisador visitante no Instituto de Estudos Avançados da USP. Autor dos
livros Da crise internacional à moratória brasileira e A economia como ela é,
entre outros.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 220,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220,00
História, Ciências
e atualidade
PAULO NOGUEIRA BATISTA JR. Diretor executivo pelo Brasil e mais oito países
36
Faces da beleza
consumo e mercado no Brasil
Roberta Dias Campos
••4 AULAS
O mercado de produtos de beleza é um dos mais aquecidos no Brasil,
figurando sempre entre os itens básicos do consumo doméstico. Entretanto,
associada a valores como futilidade e consumismo, a beleza é normalmente
um tema tabu, um valor moral, quase uma obrigação, trazida na atualidade
pela miríade de produtos e serviços que tornam a beleza acessível a
todos. Mas como os valores associados à beleza se articulam, dialogam ou
contrastam com práticas de cuidado pessoal realizadas em casa ou nos
salões de beleza? O curso discutirá alguns aspectos do consumo de beleza
nas classes altas e populares do Rio de Janeiro, investigando a relação das
mulheres com seus hábitos rotineiros de cuidado pessoal.
1 15 AGO >O IMAGINÁRIO DE UM TEMA TABU:
A BELEZA NAS CABEÇAS E NAS BOCAS
O imaginário sobre a beleza presente no discurso das mulheres e em
textos culturais, como programas de televisão.
2 22 AGO >O TEMPO DA BELEZA: CONSUMO
História, Ciências
e atualidade
NAS CAMADAS ALTAS CARIOCAS
A íntima relação entre a percepção de envelhecimento e as
práticas de consumo de beleza entre mulheres de camadas altas.
Os diferentes conceitos de corpo e as funções específicas para cada
tipo de consumidora cumpridas pelo consumo de cremes, filtro solar e
produtos capilares.
3 29 AGO >CONSUMO DE BELEZA NAS CAMADAS POPULARES
O acesso dificultado aos produtos e a inserção em uma rede familiar
e de amigos como traço dominante do cotidiano de consumo
das camadas populares. A venda de produtos por catálogo e o
desenvolvimento de habilidades pela própria consumidora: padrões
de comportamento de consumo.
4 05 SET >AS MUDANÇAS NA FAMÍLIA BRASILEIRA
E O CONSUMO DE BELEZA
As referências familiares na construção do consumo: produtos
aprendidos na infância e passados de mãe para filha.
As transformações na estrutura familiar e suas repercussões
no consumo de produtos de beleza.
ROBERTA DIAS CAMPOS. Doutora em Administração de Empresas pelo Instituto
COPPEAD/UFRJ e em Ciências Sociais pela Université René Descartes –
Paris V, França. Pesquisadora associada da Cátedra L’Oréal de
Comportamento do Consumidor do COPPEAD/UFRJ. Foi professora e
pesquisadora da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), além
de atuar em multinacionais como Ceras Johnson, Unilever e Coca-Cola.
Co-organizadora de Tempo da beleza: consumo e comportamento feminino,
novos olhares e coautora do capítulo “La méthode des itinéraires” do livro
A la recherche du consommateur: nouvelles techniques pour mieux comprendre
le client.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
História, Ciências
e atualidade
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
37
GAMES: CENSURA,
APRENDIZADO E NARRATIVA
ARTHUR PROTASIO
••3 AULAS
O jogo eletrônico é uma mídia que tem chamado muita atenção nos últimos
anos. Mas parece que, em meio a tantas novidades, os games ficaram
conhecidos apenas em função da sua crescente ordem econômica e da
obsessiva preocupação com a violência. O curso apresentará o desconhecido
mundo da censura nos jogos, o potencial como mídia agregadora de valor
por meio do aprendizado tangencial e o poder das narrativas criadas tanto
pelos roteiristas como os próprios jogadores.
1 17 AGO >ME DEIXA JOGAR! A CENSURA
A sociedade frequentemente batiza os jogos eletrônicos como corruptores
da juventude e de bons valores. Essa concepção se estende desde a mídia
jornalística até projetos de lei e decisões judiciais. Os argumentos são
bem fundamentos ou há uma violação da liberdade de expressão?
História, Ciências
e atualidade
2 24 AGO >UAU, EU NÃO SABIA! O APRENDIZADO
Diante da percepção social que enxerga os jogos eletrônicos como
uma mídia carente de valores educativos e comunicacionais, cria-se
uma constante fixação com os jogos pedagógicos. Mas, para que um
jogo cumpra sua finalidade, ele precisa ser engajante. O aprendizado
tangencial é o conceito que determina que jogos eletrônicos sempre
serão capazes de transmitir conhecimento, desde que atraiam o
interesse de seu público e estimulem a busca pela informação.
3 31 AGO >JOGANDO HISTÓRIAS: A NARRATIVA
Enxergar os jogos eletrônicos como obras expressivas, protegidas pela
liberdade de expressão e transmissoras de conhecimento, é possível
graças à narrativa que mistura a miríade de elementos culturais
e artísticos embutidos na experiência. Ao interagir, todo jogador lê
uma história, mas também gera a sua. Por que o jogo eletrônico não
só é uma nova forma de contar histórias, mas também de criá-las a
partir da experiência do público?
ARTHUR PROTASIO. Coordenador do CTS Game Studies, projeto de pesquisa e
desenvolvimento de jogos do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação
Getulio Vargas do Rio de Janeiro (CTS/FGV-RJ), e presidente da Associação
Internacional de Desenvolvedores de Jogos no Rio de Janeiro (IGDA RIO).
Como criador de histórias, roteiriza, apresenta e edita o LudoBardo,
sua websérie de análises críticas sobre narrativas nos jogos. Suas obras,
acadêmicas e ficcionais, estão disponíveis em www.vagrantbard.com.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 150,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 150,00
38
PENSANDO O PRESENTE
SAÚDE, DINHEIRO, TEMPO, TRABALHO, FELICIDADE
LEANDRO CHEVITARESE, JÚLIO POMPEU, MARIA CRISTINA FRANCO
FERRAZ, LEANDRO KARNAL E SANDRA FLANZER
••5 AULAS
Esse ciclo reúne professores de distintas áreas para apresentar e discutir
alguns dos temas mais relevantes da vida contemporânea. Compõem o
ciclo cinco encontros especiais, abordando a saúde, o dinheiro, o tempo,
o trabalho e a felicidade – assuntos que sofreram modificação ao longo
da história devido a mudanças fundamentais em múltiplas áreas, mas
sempre articulando questões filosóficas, históricas, políticas, econômicas e
comportamentais diretamente relacionadas ao cotidiano.
1 21 AGO >NO QUE SE TORNOU A SAÚDE
LEANDRO CHEVITARESE
A partir de uma recuperação histórica da concepção e das práticas
da medicina, a aula discute as transformações contemporâneas da
noção de “saúde”, explorando filosoficamente alguns fenômenos
sociais da atualidade.
JÚLIO POMPEU
Qual o valor do dinheiro: consumo, meio ou fetiche? Quais as
relações existentes entre o dinheiro e o desejo, e entre desejo e
valor? Questões que envolvem um debate sobre a ética na vida
contemporânea: como podemos ser responsáveis e altruístas se, ao
mesmo tempo, proclamamos a cada instante o império dos desejos,
do bem-estar, do egoísmo e do consumo? O resultado é uma ética
abundante nos discursos, mas escassa na prática.
3 04 SET >O TEMPO: ILUSÕES, PERCEPÇÕES E MEMÓRIA
MARIA CRISTINA FRANCO FERRAZ
A filosofia desde sempre se ocupou com a noção de tempo: sua
definição e seus usos. Essa aula concentra-se numa reflexão
contemporânea sobre o tempo, especialmente a partir do pensamento
de Henri Bergson, um dos mais importantes filósofos do século XX e
Prêmio Nobel de Literatura.
4 11 SET >POR QUE TRABALHAMOS CADA VEZ MAIS?
LEANDRO KARNAL
Esse encontro analisa o surgimento do trabalho contemporâneo,
as concepções sobre realização e trabalho e a sobrecarga que vamos
acrescentando a todo instante em nossas ocupações. O que ocorreu
no mundo entre o fim do século XX e o início do XXI que sobrecarrega
a todos?
História, Ciências
e atualidade
2 28 AGO >DINHEIRO: ENTRE O VALOR, A ÉTICA E O DESEJO
5 18 SET >DA ACELERAÇÃO DO TEMPO à OBRIGAÇÃO DE SER FELIZ
SANDRA FLANZER
Somos cada vez mais exigidos para dar conta de infindáveis desejos.
Inseridos numa lógica própria da vida capitalista, acreditamos que
seremos felizes se adquirirmos mais e mais bens. Como conviver com
os riscos, limites e possibilidades surgidos dessas exigências?
LEANDRO CHEVITARESE. Professor adjunto de Filosofia do Departamento de
Educação e Sociedade do Instituto Multidisciplinar da UFRJ. Doutor em
Filosofia pela PUC-Rio.
JÚLIO POMPEU. Professor do Departamento de Direito e doutorando em
Psicologia na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Mestre em
Direito pela PUC-Rio. Autor de Somos maquiavélicos: o que Maquiavel nos
ensinou sobre a natureza humana.
História, Ciências
e atualidade
MARIA CRISTINA FRANCO FERRAZ. Professora titular de Teoria da Comunicação
da UFF, com estágios de pós-doutoramento no Centro de Pesquisa em
Literatura e Cultura e no Instituto Max-Planck de História da Ciência,
ambos em Berlim, Alemanha. Doutora em Filosofia pela Universidade de
Paris I – Sorbonne, França, e coordenadora no Brasil do Doutorado
Internacional Erasmus Mundus Estudos Culturais em Interzonas Literárias.
Autora das obras Nietzsche, o bufão dos deuses, Platão: as artimanhas do
fingimento, Nove variações sobre temas nietzschianos e Homo deletabilis: corpo,
percepção, esquecimento: do século XIX ao XXI.
LEANDRO KARNAL. Historiador. Doutor em História Social pela USP. Professor
da Unicamp. Autor de Teatro da fé: representação religiosa no Brasil e no
México do século XVI, História na sala de aula e História dos Estados Unidos:
das origens ao século XXI, entre outros livros.
SANDRA FLANZER. Psicanalista, doutora e mestre pelo Programa de Pós-
Graduação em Teoria Psicanalítica da UFRJ. É autora de diversos artigos na área.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 275,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 275,00
> Esse curso conta com o apoio da One Health.
39
NOSSA VIDA EM FAMÍLIA
FERNANDA TRAVASSOS-RODRIGUEZ, DANIELA ROMÃO E LULLI MILMANN
Coordenação e moderação: Léa Maria Reis
••4 AULAS
O curso discutirá o significado e as configurações atuais da família.
Os encontros apresentarão entrevistas reveladoras sobre o conceito e
as características das famílias monoparentais; o impacto da internet no
cotidiano e nas relações entre pais e filhos; as novas famílias, que vão além
do modelo tradicional que reunia um homem, uma mulher e seus filhos; e
a revisão de questões como a distribuição de responsabilidades entre seus
integrantes, o desamparo dos pequenos, a sobrecarga dos pais e as formas
de expressão das relações afetivas geradas a partir das mudanças recentes.
1 23 AGO >FAMÍLIAS MONOPARENTAIS
FERNANDA TRAVASSOS-RODRIGUEZ
2 30 AGO >PARENTES.COM: A COMUNICAÇÃO DIGITAL NO CÍRCULO FAMILIAR
DANIELA ROMÃO
3 06 SET >AS NOVAS CONFIGURAÇÕES FAMILIARES
LULLI MILMANN
4 13 SET >A (DES)AUTORIDADE DOS PAIS NOS DIAS DE HOJE
FERNANDA TRAVASSOS-RODRIGUEZ. Psicóloga e terapeuta de família e casal.
Doutora em Psicologia Clínica pela PUC-Rio e pesquisadora de pós-doutorado
na PUC-Rio/Faperj. Professora da Pós-Graduação em Terapia de Família e
Casal da PUC-Rio.
DANIELA ROMÃO. Psicanalista associada ao Fórum do Círculo Psicanalítico
do Rio de Janeiro. Doutora em Psicologia Clínica e professora adjunta no
Departamento de Psicologia da PUC-Rio.
LULLI MILMANN. Psicóloga com formação em Psicanálise no Círculo Psicanalítico
do Rio de Janeiro. Trabalhou no Instituto de Psicologia da Uerj, onde fundou
o setor de Atendimento Infantil. É autora do livro Cresceram!!!, um guia para
pais de adolescentes. Organizou, com Benilton Bezerra Jr., o livro Casa da
árvore. Fez parte da equipe do jornal do Canal Futura.
LÉA MARIA REIS. Jornalista. Foi editora do suplemento feminino do jornal O
Globo, do “Caderno Vida” do Jornal do Brasil, além de roteirista da TV Globo.
É autora dos livros Maturidade, além da idade do lobo, Cada um envelhece
como quer (e como pode) e Novos velhos: viver e envelhecer bem.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 220,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220,00
História, Ciências
e atualidade
LULLI MILMANN
40
VINHOS, POR QUEM GOSTA
JOSÉ BONIFÁCIO DE OLIVEIRA SOBRINHO, MARCELO TORRES,
DIONÍSIO CHAVES E DEISE NOVAROSKI
Coordenação e moderação: Reinaldo Paes Barreto
••4 AULAS
História, Ciências
e atualidade
Esse ciclo reúne um elenco eclético para falar do vinho e do seu
multiconsumo. O vinho pode ser visto como uma commodity, como um
produto de alto valor agregado para e por seu apreciador, como um item
da balança comercial de um país, ou – gostosa e simplesmente – como a
mais antiga bebida alcoólica sorvida pelo ser humano. Os antigos persas
tomavam suas decisões bebendo muito vinho – in vino veritas –, mas elas
teriam de ser ratificadas no dia seguinte, em jejum. Os encontros oferecem
visões distintas de quatro enófilos especiais: um enogourmet, dono de
uma selecionada adega (Boni); um proprietário de vários restaurantes de
categoria (Marcelo Torres); um sommelier premiado (Dionísio Chaves); e
a sommelière Deise Novaroski, que dá seu testemunho sobre o início da
subida da “nave vinho” no mercado de consumo brasileiro.
1 24 AGO >JOSÉ BONIFÁCIO DE OLIVEIRA SOBRINHO (BONI)*
2 31 AGO >MARCELO TORRES
3 14 SET >DIONÍSIO CHAVES
4 21 SET >DEISE NOVAROSKI
* A confirmar
REINALDO PAES BARRETO. Assina o blog Vinho & Coisa e Tal no JB Online.
Foi colunista de vinho do da Revista Domingo, do Jornal do Brasil.
JOSÉ BONIFÁCIO DE OLIVEIRA SOBRINHO. Desde 1954 atua nas áreas de
publicidade, produção e direção de TV. Controlador da Rede Vanguarda,
afiliada da Rede Globo de Televisão.
MARCELO TORRES. Restauranteur do Grupo Best Fork, que réune os
restaurantes Giuseppe Grill, Laguiole, Giuseppe, Clube Gourmet e Bar MAM.
DIONÍSIO CHAVES. Sommelier. Comanda, com Nicola Giorgio, os restaurantes
Bottega del Vino e Duo.
DEISE NOVAROSKI. Sommelière, foi uma das fundadoras da Associação Brasileira
de Sommeliers do Rio. É colunista do jornal O Globo.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 240,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 240,00
41
Migrações internacionais,
identidades globais
mapas de um mundo em movimento
Hajji Moha ••4 AULAS
O curso vai explorar alguns aspectos sociais, culturais e subjetivos
de nossa realidade contemporânea global, marcada por fluxos humanos
e midiáticos globais, contatos cada vez mais (in)tensos entre culturas e
diferenças, subjetividades transnacionais e novas formas de identificação,
pertencimento e reconhecimento.
1 24 AGO >O FENÔMENO MIGRATÓRIO INTERNACIONAL
As migrações internacionais e suas implicações sobre países,
sociedades e indivíduos. História das migrações, genealogia e
arquétipos. Migrações atuais e suas causas. Problemas e benefícios.
Brasil: da emigração à imigração. Panorama atual e perspectivas.
2 31 AGO >IDENTIDADES E CULTURAS
3 14 SET >GLOBALIZAÇÃO E NOVAS TECNOLOGIAS
Mobilidade e velocidade. Encolhimento do planeta. Mundo urbano
e cidades globais. A diferença (étnica ou cultural) como mais-valia
no mercado global. Cosmopolitismo x provincianismo e exotismo.
O lugar do Brasil no mundo global. O lugar do Outro no Brasil.
4 21 SET >IDENTIDADES E CULTURAS NO CONTEXTO DA GLOBALIZAÇÃO
Fluxos humanos e fluxos midiáticos. Mídia, imaginação e novas
subjetividades. Mídia global e comunicação comunitária diaspórica
local. Novas tecnologias e identidades em rede. Diásporas locais,
pertencimentos transnacionais. Novas formas de cidadania.
Hajji Moha. Doutor em Comunicação e professor do Programa de PósGraduação da Escola de Comunicação (ECO) da UFRJ. É coordenador
do Laboratório de Comunicação Social Aplicada (LACOSA) e membro do
Laboratório de Estudos em Comunicação Comunitária (LECC), ambos
vinculados à ECO/UFRJ. Organizou, com Janice Caiafa, o livro Comunicação
e sociabilidade: cenários contemporâneos.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
História, Ciências
e atualidade
Mitos da unicidade, pureza e imutabilidade. A identidade – uma
invenção moderna ocidental. Cultura, raça e natureza. O culto
à cultura e seu teor ideológico. Diversidade cultural e limites do
multiculturalismo. Brasil: miscigenação, multiculturalismo e
interculturalidade.
42
MITOLOGIA GREGA NO
CINEMA CONTEMPORÂNEO
ISABELA FERNANDES
••6 AULAS
O curso apresenta alguns mitos da Grécia Antiga a partir de sua releitura
no cinema contemporâneo. O foco recai sobre as imagens e os arquétipos
que, desde a Antiguidade clássica, dialogam com o imaginário do homem
ocidental. Cada tópico envolverá duas aulas, incluindo a análise dos filmes,
a discussão sobre os mitos e seu diálogo com o cinema.
1 04 SET >O MITO HOMÉRICO DA GUERRA DE TROIA E O FILME TROIA (2004),
DE WOLFGANG PETERSEN
2 11 SET >O MITO HOMÉRICO DA GUERRA DE TROIA E O FILME TROIA (2004),
DE WOLFGANG PETERSEN
3 18 SET >OS DEUSES DIONISO E HADES NO FILME V DE VINGANÇA (2006),
DE JAMES MCTEIGUE
4 25 SET >OS DEUSES DIONISO E HADES NO FILME V DE VINGANÇA (2006),
DE JAMES MCTEIGUE
5 02 OUT >O MITO DE ÉDIPO NA TRAGÉDIA DE SÓFOCLES E O FILME
INCÊNDIOS (2010), DE DENIS VILLENEUVE
6 09 OUT >O MITO DE ÉDIPO NA TRAGÉDIA DE SÓFOCLES E O FILME
História, Ciências
e atualidade
INCÊNDIOS (2010), DE DENIS VILLENEUVE
> Os filmes escolhidos estão disponíveis em locadoras e não serão apresentados
em sala de aula.
ISABELA FERNANDES. Professora de Letras Clássicas e de História Antiga
na PUC-Rio e nos cursos de Pós-Graduação em Psicoterapia Junguiana
do Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação (Uni-IBMR) e na
Universidade Veiga de Almeida (UVA). Doutora em Literatura pela PUC-Rio e
autora de Linho de urtigas.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 200,00
43
HISTÓRIA E CULTURA NO RENASCIMENTO
FELIPE CHARBEL
••4 AULAS
O Renascimento, período histórico que se estende do fim do século XIV ao
fim do século XVI, caracterizou-se pela riqueza da vida artística, política
e cultural. Uma de suas faces mais importantes foi a redescoberta, pelos
humanistas, de textos e autores da Antiguidade. O curso discutirá a ideia
de Renascimento, conforme entendida por homens e mulheres do período.
Também apresentará aspectos centrais do movimento humanista, surgido
na Península Itálica e disseminado por toda a Europa. Por fim, analisará
a redescoberta dos autores e textos da Antiguidade, que possibilitou um
conjunto de transformações políticas, culturais e artísticas.
1 10 set >Renascimento: periodização e definições
2 17 set >Renascimento e Humanismo na Itália (séculos XV e XVI)
3 24 set >A redescoberta da Antiguidade
4 01 out >As transformações políticas e culturais
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 15h
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
História, Ciências
e atualidade
FELIPE CHARBEL. Professor de Teoria da História na UFRJ. Mestre e doutor
em História Social da Cultura pela PUC-Rio, com pós-doutorado em História
na USP. Autor de Timoneiros: retórica, prudência e história em Maquiavel e
Guicciardini.
44
EUROPA DO EURO, EUROPA SEM FRONTEIRAS
TEM FUTURO?
BRUNO BORGES
••4 AULAS
O maior projeto de integração política já concebido corre o risco de acabar?
A União Europeia, considerada durante anos o modelo a ser seguido para
a superação da guerra endêmica e de problemas sociais crônicos, está
enfrentando diversas crises. Principal entre elas é a crise gerada pela
dificuldade de gerir a Zona do Euro de modo integrado. Paralelamente, vários
outros dilemas vêm à tona: questões demográficas, de identidade, imigração,
democracia, direitos humanos, além de uma perda relativa de importância
diante de potências emergentes. O curso mapeia e ordena esses temas, com a
constante pergunta no horizonte: a Europa tem futuro no século XXI?
1 10 SET >O PROJETO EUROPA
A formação dos Estados europeus e a sua longa busca pela paz.
O impacto da Primeira e da Segunda Guerra Mundial. O Plano
Marshall, a reconstrução e o Estado de Bem-Estar Social. A Guerra
Fria e o “guarda-chuva” atômico norte-americano. O início do
processo de integração.
História, Ciências
e atualidade
2 17 SET > FORJANDO LAÇOS ECONÔMICOS
A construção da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço e da
Comunidade Econômica Europeia. Um mercado comum e uma
infraestrutura compartilhada. A Zona do Euro e a moeda única como
fator de união. Os problemas e desafios de um mercado financeiro
globalizado e a crise econômica. Austeridade versus investimentos.
3 24 SET > UM ESPÍRITO EUROPEU
A dificuldade e os desafios da construção de uma identidade europeia.
Particularismos e universalismos. O nacionalismo que ressurge.
As dificuldades demográficas e o fracasso do multiculturalismo.
4 01 OUT > A FORTALEZA EUROPA EM PERIGO
A União Europeia e seus desafios. O declínio relativo da Europa como
ator global. Uma encruzilhada para a democracia: integração política
significa matar a política? A divisão entre países periféricos e o
núcleo do capitalismo europeu. O papel da Alemanha no século XXI.
BRUNO BORGES. Mestre em Relações Internacionais pelo Instituto de Relações
Internacionais (IRI) da PUC-Rio e PhD em Ciência Política pela Duke University,
EUA. Professor do Departamento de Ciências Sociais da PUC-Rio e coordenador
acadêmico do Clio Internacional.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
45
MÃES E PAIS TIGRES
RIGIDEZ E DISCIPLINA NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS
FABIO BARBIRATO e Gabriela Dias
••2 AULAS
O curso é uma conversa com pais, mães e professores sobre educação e as
melhores formas de adaptar regras e compromissos neste século. Os dois
encontros exploram, em particular, o conceito de mães tigres, o polêmico
método das mães chinesas baseado na ideia de que o sucesso começa
muito cedo, com disciplina rígida, muitas horas de estudo e cobrança por
resultados excelentes todos os dias.
1 12 set >O QUE SÃO MÃES TIGRES
As lições de suas ideias para educar os filhos.
2 19 set >REGRAS E LIBERDADES NO SÉCULO XXI
FABIO BARBIRATO. Médico psiquiatra pela UFRJ, professor de Psiquiatria
Infantil na PUC-Rio, coordenador geral da Psiquiatria Infantil da Santa
Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro e coordenador do Departamento de
Psiquiatria Infantil da Associação de Psiquiatria do Rio de Janeiro. É membro
da Academia Americana de Psiquiatria Infantil e Europeia. Autor do livro
A mente do seu filho.
GABRIELA DIAS. Psiquiatra, mestre em Psiquiatria e Saúde Mental pela UFRJ
e especialista em Saúde Mental e Desenvolvimento Infantil pela Santa Casa
de Misericórdia do Rio de Janeiro. Professora da Faculdade de Medicina Souza
Marques. Autora do livro A mente do seu filho.
quartas-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 110,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 110,00
História, Ciências
e atualidade
Perguntas do dia a dia sobre as relações entre pais e filhos,
como o tempo na TV e na internet e quando e como cobrar que
os filhos estudem.
46
QUANDO O BRASIL ERA MODERNO:
6 ARQUITETOS
LAURO CAVALCANTI
••6 AULAS
História, Ciências
e atualidade
Examinando as ideias e as obras de seis arquitetos, o curso vai abordar
a múltipla e cosmopolita arquitetura moderna brasileira. Também vai
explorar a associação entre o estudo da arte e as transformações estéticas
e sociais da arquitetura e do urbanismo. Os seis encontros evitarão dois
riscos fundamentais. O primeiro é o de adotar cegamente os pontos de
vista do próprio movimento, forjados como estratégias vitoriosas no
combate contra os concorrentes acadêmicos e neocoloniais pelo domínio da
cena arquitetônica brasileira nos anos 1930 e 1940. A maioria dos livros
de história da arquitetura incorre nesse erro, reduzindo todas as outras
correntes e estilos à ótica específica do modernismo. O segundo risco, usual
em abordagens pós-modernas, é o de analisar os modernos a partir de um
ponto de vista de hoje, sem contextualizá-los. O curso se apoia num olhar
que admite a diversidade plural de vários modernismos.
1 25 SET >Lucio Costa: arquiteto e pensador de Brasil
2 02 OUT >Affonso Reidy: o arquiteto do bem pÚBLICO
3 09 OUT >Lina Bo Bardi: a inclusão de culturas
4 16 OUT >Vilanova Artigas: a ideologia e o peso estrutural
5 23 OUT >Sergio Bernardes: um modernista radical
6 30 OUT >Oscar Niemeyer: a reinvenção do moderno
LAURO CAVALCANTI. Arquiteto, doutor em Antropologia Social pelo Museu
Nacional/UFRJ, com pós-doutorado no Programa Avançado de Cultura
Contemporânea da mesma universidade. Professor da Escola Superior de
Desenho Industrial (Esdi) e diretor do Paço Imperial. Autor, entre outros, de
Moderno e brasileiro: a história de uma nova linguagem na arquitetura (19301960), Ainda moderno: arquitetura brasileira contemporânea, Quando o Brasil
era moderno: guia de arquitetura (1928-1960).
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 200,00
47
TUDO O QUE VOCÊ (NÃO)
QUERIA SABER SOBRE SEXO
GÊNERO, SEXO, CASAMENTO E INFIDELIDADE NA CULTURA BRASILEIRA
MIRIAN GOLDENBERG
••4 AULAS
O curso vai debater questões que surgiram em 25 anos de pesquisas
antropológicas realizadas com homens e mulheres das camadas médias
do Rio de Janeiro. Pretende-se compreender as diferenças entre visões,
comportamentos e valores de homens e mulheres a respeito de amor,
fidelidade, sexualidade e casamento. Também analisará a distância entre o
discurso e o comportamento efetivo de homens e mulheres com relação aos
temas propostos, destacando-se o valor da fidelidade, da intimidade e da
compreensão nas relações afetivas e sexuais contemporâneas.
1 03 OUT >REPRESENTAÇÕES DE GÊNERO E MODELOS DE SER HOMEM
E DE SER MULHER
Os conceitos de gênero. O que é considerado socialmente normal
e o que é visto como comportamento desviante. As diferenças entre
as expectativas e os comportamentos de homens e mulheres.
A construção de modelos de masculinidade e de feminilidade.
Semelhanças e diferenças do comportamento sexual de homens e
mulheres. Os diferentes discursos de homens e mulheres sobre seus
desejos e práticas sexuais.
3 17 OUT >MODELOS DE CASAMENTO E (IN)FIDELIDADE
Os modelos de casamento, as diferenças entre a infidelidade
masculina e a feminina e o papel da intimidade e da compreensão
nas novas conjugalidades.
4 24 OUT >DIFERENÇAS DE GÊNERO NA RISADA
As diferenças culturais entre o humor masculino e o feminino e a
valorização de determinados modelos de ser homem e de ser mulher
relacionados à leveza, à sedução e à sexualidade.
MIRIAN GOLDENBERG. Antropóloga, professora do Departamento de Antropologia
Cultural e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia do
Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. Doutora em Antropologia
Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu
Nacional da UFRJ. Colunista do jornal Folha de S.Paulo. Autora de Tudo o
que você não queria saber sobre sexo, A outra, Toda mulher é meio Leila Diniz
e O corpo como capital, entre outros livros.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
História, Ciências
e atualidade
2 10 OUT >COMPORTAMENTO SEXUAL: DISCURSOS E PRÁTICAS
48
DIREITO E MEIO AMBIENTE
AO ALCANCE DE TODOS
SERGIO TOSTES E SIDNEY HARTUNG BUARQUE
••4 AULAS
Qual o seu direito e seu dever para a preservação do meio ambiente? Como
funcionam os contratos entre cidadãos? Que relações existem entre os
cidadãos e as instituições públicas? São questões a serem respondidas pelo
curso, que une o mundo do Direito à questão ambiental. Normalmente uma
área para iniciados, o Direito pode estar ao alcance de todos, sobretudo numa
questão como o meio ambiente, que afeta pessoas de todos os níveis e lugares.
1 05 OUT >DIREITOS E DEVERES DO CIDADÃO
As relações contratuais como elemento fundamental para a vida
cotidiana. A frequente controvérsia do significado e extensão de um
contrato e seus efeitos.
2 19 OUT >A PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE COMO DIREITO
DE CADA CIDADÃO E UM DEVER DO ENTE PÚBLICO
3 26 OUT >O EQUILÍBRIO ECOLÓGICO COMO
É TRATADO NA LEI E NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
4 09 NOV >O PAPEL, A RESPONSABILIDADE E A LIMITAÇÃO
DOS PODERES EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO
História, Ciências
e atualidade
SERGIO TOSTES. Advogado. Membro da Comissão Mista de Relações
Institucionais do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Mestre em Leis pela
Harvard Law School e pela New York University. Palestrante em Direito
Empresarial e Direito Econômico.
SIDNEY HARTUNG BUARQUE. Desembargador, presidente da Quarta Câmara
Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Presidente do Conselho
Consultivo da Escola de Administração Judiciária (ESAJ). Mestre em Direito
Civil. Palestrante em Direito Ambiental.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
49
LIMITES ÉTICOS NA
CIÊNCIA CONTEMPORÂNEA
TATIANA COELHO SAMPAIO
••4 AULAS
Em tempos em que a sociedade claramente escolhe a saúde e o bem-estar
como focos de interesse prioritário, é fundamental compreender como são
desenvolvidas as novas tecnologias para aumentar e melhorar a qualidade
de vida das pessoas, qual a contribuição da ciência biomédica nesse
contexto e em que medida o desenvolvimento científico e tecnológico deve
ser limitado por contornos de ordem ética. Essas questões são discutidas
nesse curso, que pretende trazer exemplos atuais de cenários em que
a fronteira do conhecimento científico se depara com questionamentos
filosóficos que vão além da competência da própria ciência.
1 10 OUT >Manipulação Genética e Reprodução Assistida
Fertilização in vitro; manipulação e descarte de embriões humanos;
seleção de caracteres em embriões; clonagem de seres humanos;
interrupção da gravidez.
2 17 OUT >Neurociência e liberdade
3 24 OUT >Desenvolvimento Biotecnológico
Como novas terapias são desenvolvidas e testadas; qual o caminho
entre uma boa pesquisa científica e uma terapia aprovada para
uso humano; até onde os determinantes econômicos podem reger a
pesquisa em saúde humana; ética em pesquisa com seres humanos.
4 31 OUT >O Futuro da Ciência Biomédica
Terapia gênica; terapia celular; bioengenharia; consertando ou
substituindo as partes.
TATIANA COELHO SAMPAIO. Professora da UFRJ, onde chefia o Laboratório de
Biologia da Matriz Extracelular e coordena o Programa de Bioengenharia do
Instituto de Ciências Biomédicas. Doutora em Ciências pelo IBCCF/UFRJ,
com dois estágios de pós-doutorado: em Imunoquímica, na Universidade de
Illinois, EUA; e em Inibidores de Angiogênese, na Universidade de ErlangenNuremberg, Alemanha.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
História, Ciências
e atualidade
O que é e o que não é determinado geneticamente no nosso
comportamento; quais os limites da liberdade de escolha;
“turbinando” o cérebro, uso de drogas.
50
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL:
A HISTÓRIA DA ÚLTIMA GUERRA PLANETÁRIA
MÁRCIO SCALERCIO
••8 AULAS
A Segunda Guerra Mundial foi a última guerra planetária. Abrangeu o
continente europeu, as águas do Atlântico, a Rússia, a África, a China e
diferentes áreas do Pacífico. O conflito foi travado em variadas dimensões.
Foi uma luta ideológica até a morte entre o nazifascismo, de um lado, e a
aliança liberal-comunista, de outro; foi combatida nas superfícies da terra,
do mar, no ar e nas profundezas dos oceanos; em Stalingrado, na Rússia,
fuzileiros vermelhos e nazistas disputaram os túneis do subsolo com
intensa ferocidade. A última guerra planetária foi também aquela em que a
distinção entre militares e civis desapareceu completamente. As populações
das cidades tornaram-se “alvos legítimos”. Tal lógica alcançou seu ápice
com a pulverização das metrópoles germânicas e japonesas, escalada que
levou aos episódios de Hiroshima e Nagasaki. Em meio a tudo isso, houve
ainda os dramas da ocupação militar, dos campos de concentração e de
extermínio. O curso pretende estudar os principais cenários do conflito,
dando ênfase às questões militares, políticas, sociais e tecnológicas.
História, Ciências
e atualidade
1 15 OUT >A DÉCADA DE 1930 – IDEOLOGIAS E CRISE INTERNACIONAL
O nazifascismo: movimentos políticos, tomada do poder e propostas
programáticas. O socialismo em um só país: Stalin e a construção
da potência soviética. Os Estados Unidos: do isolamento político
autoimposto ao enfrentamento dos desafios internacionais. GrãBretanha e França: os dilemas das velhas democracias liberais.
2 22 OUT >1939: A ALEMANHA MARCHA
O jogo das potências e a deflagração da guerra. O padrão germânico
de fazer a guerra. A blitzkrieg: suas origens, vitórias e limitações.
Polônia, a campanha do Ocidente, a Batalha da Inglaterra.
3 29 OUT >A ESTRATÉGIA JAPONESA NA ÁSIA E NO PACÍFICO
As guerras na Manchúria e na China. As relações Japão – URSS.
A opção japonesa de expansão no Pacífico.
4 05 NOV >1941-1942: OPERAÇÃO BARBAROSSA
A União Soviética esteve “por um triz”? Os avanços germânicos até
Moscou e Stalingrado.
5 12 NOV >AS AMÉRICAS E A GUERRA – A CAMPANHA NO NORTE DA ÁFRICA
Os Estados Unidos: arsenal da democracia e líder continental.
A guerra contra o Japão. A Batalha do Atlântico. A guerra no Norte
da África. O Brasil na Segunda Guerra Mundial.
6 26 NOV >A ESTRATÉGIA ALIADA PARA A VITÓRIA
Os aliados e a estratégia da vitória: das grandes conferências ao
campo de batalha. Os fuzileiros vermelhos fazem o caminho até
a Alemanha. A campanha italiana e o Dia D. A guerra no Pacífico:
saltando de ilha em ilha.
7 03 DEZ > A GUERRA AÉREA – AS CHAGAS DA OCUPAÇÃO
DO REGIME NAZISTA – GUERRA E ECONOMIA
A campanha de bombardeios contra a Alemanha. O nazismo
na administração de seu império: ocupação, colaboracionismo e
resistência. As políticas sistemáticas de perseguição e eliminação
de judeus, ciganos, deficientes físicos, homossexuais e “indesejáveis”.
Administrando o esforço de guerra.
8 10 DEZ >AS VITÓRIAS NA EUROPA E NO PACÍFICO
As vitórias na Europa e no Pacífico. Ocidente: marchando até
além do Reno. Frente oriental: a Batalha de Berlim. O ocaso
do império japonês.
MÁRCIO SCALERCIO. Historiador e professor do Instituto de Relações
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 3 PARCELAS DE R$ 200,00
História, Ciências
e atualidade
Internacionais da PUC-Rio. Autor de Oriente Médio e de Um inventário
da prosperidade: a economia norte-americana no século XX.
51
PARAÍSOS
REPRESENTAÇÕES NAS RELIGIÕES E NA ARTE
RODRIGO PETRONIO
••4 AULAS
O curso pretende percorrer os principais textos, concepções e
representações do Paraíso, desde as descrições visionárias até suas
expressões na literatura e na arte. Seja na forma de um Jardim ou de
uma origem perfeita perdida, mas ainda eventualmente recuperável, seja
na forma de uma destinação que perdura para além da morte, a crença
em um Paraíso é uma estrutura inerente à condição humana, e é por
isso que conta com uma rica mitologia em todos os povos. A ideia de uma
permanência da vida após a morte biológica, a dimensão da eternidade e
as representações de uma vida futura são temas que estão presentes há
milênios no imaginário coletivo.
1 15 OUT >As diversas concepções de Paraíso:
de Éden perdido a Terra Prometida
2 22 OUT >A maior narrativa edênica: a Alquimia
3 29 OUT >Alguns dos momentos centrais da representação
do Paraíso na arte e na literatura
4 05 NOV >A reinvenção do Paraíso: a modernidade dividida entre
História, Ciências
e atualidade
os paraísos artificiais, o consumo de felicidade e as
tecnologias da imortalidade
RODRIGO PETRONIO. Editor, escritor e professor. Formado em Letras Clássicas
pela USP. Organizou os três volumes da nova edição das Obras completas do
filósofo brasileiro Vicente Ferreira da Silva. Autor dos livros: História natural,
Transversal do tempo, Assinatura do sol, Pedra de luz e Venho de um país
selvagem, entre outros.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
52
CIDADES DO ORIENTE MÉDIO
ISTAMBUL, JERUSALÉM, ALEpo, meca, beirute, teerã
Monique Sochaczewski, Paulo Gabriel Hilu E Murilo SEBE MON Meihy
••6 AULAS
As cidades têm um papel fundamental na história do Oriente Médio. Elas
foram os centros regionais ou globais onde sugiram e se desenvolveram as
grandes religiões monoteístas (judaísmo, cristianismo e islã), diferentes
formas de cultura letrada, artes, redes econômicas e processos políticos desde
a Antiguidade até o século XXI. Em cada época, diferentes cidades ocuparam
espaços de proeminência ou caíram em declínio, deixando uma rica e
diversificada herança. Em aulas apoiadas pela história, pela arquitetura,
pelo cinema e pela literatura, o curso explora cidades que permitem pensar
os processos que constituíram o Oriente Médio contemporâneo.
1 18 OUT >ISTAMBUL
Monique Sochaczewski
2 25 OUT >JERUSALÉM
Monique Sochaczewski
3 01 NOV >ALEPO
PAULO Gabriel Hilu
4 08 NOV >MECA
5 22 NOV >BEIRUTE
Murilo SEBE MON Meihy
6 29 NOV >TEERÃ
Murilo SEBE MON Meihy
Monique Sochaczewski. Professora da Escola Superior de Ciências Sociais da
Fundação Getulio Vargas (FGV), onde conclui doutorado em História, Política
e Bens Culturais. Mestre em História Política pela Uerj.
PAULO GABRIEL HILU. PhD em Anthropology pela Boston University, EUA.
Professor do Departamento de Antropologia e do Programa de Pós-Graduação
da UFF, onde também é coordenador do Núcleo de Estudos do Oriente Médio
(NEOM/UFF). Autor de Islã: religião e civilização – Uma abordagem antropológica
e Árabes no Rio de Janeiro: uma identidade plural, entre outros livros.
MURILO SEBe MON MEIHY. Historiador. Pesquisador da Fundação Casa de Rui
Barbosa. Mestre em História Social pela PUC-Rio e doutorando em Estudos
Árabes e Islâmicos pela Universidade Autônoma de Madrid. É autor do livro
As mil e uma noites mal dormidas: a formação da República Islâmica do Irã.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 200,00
História, Ciências
e atualidade
PAULO Gabriel Hilu
53
DINASTIAS DE PORTUGAL
BORGONHA, AVIS, ÁUSTRIAS, BRAGANÇA
LEANDRO KARNAL
••4 AULAS
Do nome à língua, da história à religião dominante: o Brasil é fruto da
sociedade portuguesa. O curso procura as raízes de Portugal através de suas
quatro dinastias: Borgonha, Avis, Áustrias e Bragança. A monarquia em
Portugal constitui uma chave de interpretação do legado e das contradições
do mundo lusitano. Se Portugal é um eixo para entender o Brasil, seus reis
são a parte fundamental da identidade do mundo que nos criou.
1 19 OUT >A formação de um reino e de uma identidade
A dor e a delícia de ser português.
2 26 OUT >O apogeu da expansão mundial sob o governo Avis
Lisboa, capital dos Oceanos.
3 09 NOV >O domínio espanhol e a restauração bragantina
4 23 NOV >A ideia de declínio e a República em Portugal
LEANDRO KARNAL. Historiador. Doutor em História Social pela USP. Professor
História, Ciências
e atualidade
da Unicamp. Autor de Teatro da fé: representação religiosa no Brasil e no
México do século XVI, História na sala de aula e História dos Estados Unidos:
das origens ao século XXI, entre outros livros.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 220,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220,00
54
A UM CLIQUE DE DISTÂNCIA
ALEXANDRE RIBENBOIM
••2 AULAS
Internet, telefones celulares inteligentes, tablets. Posso ler o jornal
sem sujar os dedos, ouvir rádios de música iídiche mesmo quando estou
dirigindo, fuxicar (no bom sentido) a vida dos amigos, ver e ser visto pelo
meu neto que está vivendo fora, curtir todos os filmes do Woody Allen na
ordem em que eles foram lançados, fazer um curso de Stanford sobre física
quântica, entre muitas outras atividades de lazer, cultura e trabalho. Esse
curso vai apresentar, de forma compreensível para todos, como a tecnologia
está fazendo nossa vida mais rica e intensa e como você pode se aproveitar
disto tudo que está há um clique de distância.
1 23 OUT >CONSUMO DE CONTEÚDO ONLINE
Texto, jornal, livro, educação e inteligência. Rádio, música, vídeo, TV
e cinema.
2 30 OUT >UTILIDADES PARA O DIA A DIA
ALEXANDRE RIBENBOIM. Sócio fundador da CASA DO SABER RIO. Iniciou
sua carreira fundando a MLab, uma das principais empresas de marketing
e consultoria para internet do Brasil entre 1996 e 2001. Como consultor,
aconselha empresas em diversos setores, como tecnologia da informação,
cultura, artes, bens de consumo e web. Graduado em Engenharia de
Computação, é mestre em Informática pela PUC-Rio.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 100,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 100,00
História, Ciências
e atualidade
Tudo pelo social. Jogos, trabalho remoto e hobby.
55
OS CHEFS QUE FAZEM A
NOVA GASTRONOMIA NO RIO
PEDRO de ARTAGÃO, THOMAS TROIGROS, FRÉDÉRIC DE MAEYER
E RAFAEL COSTA E SILVA
Moderação: Felipe Bronze
••4 AULAS
Esse ciclo reúne quatro jovens e talentosos chefs que, já há alguns anos ou
mais recentemente, vêm ganhando espaço na gastronomia carioca. Todos
com menos de 40 anos de idade, eles conversam com Felipe Bronze, um
dos mais premiados e experientes chefs de sua geração. Quatro saborosos
bate-papos sobre suas trajetórias, suas concepções de cozinha, seus gostos e
desafios pessoais.
1 07 NOV >PEDRO DE ARTAGÃO
2 14 NOV >THOMAS TROIGROS
3 21 NOV >FRÉDÉRIC DE MAEYER
4 28 NOV >RAFAEL COSTA E SILVA
História, Ciências
e atualidade
FELIPE BRONZE. Chef do restaurante ORO. Iniciou a carreira com apenas 16
anos, estagiando em alguns restaurantes premiados do Rio. Aos 19, partiu
para o estudo da gastronomia no conceituado Culinary Institute of America,
em Hyde Park, NY, EUA, considerada a melhor escola de artes culinárias
da atualidade. Retornando ao Brasil em 2001, foi consultor do Sushi Leblon
e assumiu o comando do Zuka como chef executivo. Em 2004 abriu o Z
Contemporâneo. Dois anos depois passou a trabalhar como chef executivo do
Grupo Hotéis Marina. Em 2010 abriu o ORO.
PEDRO DE ARTAGÃO. Chef do restaurante Irajá. Começou a carreira com o chef
José Hugo Celidônio, passou pelas cozinhas de Flávia Quaresma e Roland
Villard e, nos últimos cinco anos, foi o chef do restaurante Laguiole, no MAMRJ, até a inauguração do Irajá, em dezembro de 2011.
THOMAS TROIGROS. Formado pelo Culinary Institute of America, trabalhou no
restaurante do chef Daniel Boulud, em Nova York, EUA. Atualmente comanda,
ao lado do pai, Claude Troigros, os restaurantes Olympe, CT Brasserie, CT
Boucherie e CT Trattorie.
FRÉDÉRIC DE MAeYER. Nascido na Bélgica, formou-se na École Hoteliere
Provinciale de Namur. Veio para o Rio em 2000, onde trabalhou com Flávia
Quaresma antes de se tornar chef executivo do restaurante Eça.
RAFAEL COSTA E SILVA. Formado em Administração de Empresas, decidiu
estudar gastronomia. Foi para Nova York, onde se formou no Culinary
Institute of America. Depois de dois anos trabalhando em restaurantes como
Daniel, Il Bariloto e Vong, juntou-se à equipe do chef basco Andoni Luis
Aduriz: ficou cinco anos na cozinha do Mugaritz, o terceiro melhor restaurante
do mundo segundo a influente revista inglesa Restaurant. Em 2012 voltou ao
Rio, onde assina o cardápio do iVenga!.
História, Ciências
e atualidade
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 240,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 240,00
56
LIBERDADES NA INTERNET
INOVAR, PROTESTAR, CRIAR, DIFAMAR
BRUNO MAGRANI, EDUARDO MAGRANI, SÉRGIO BRANCO
E CARLOS AFFONSO PEREIRA DE SOUZA
••4 AULAS
Já se foi o tempo em que a internet era vista como terra de ninguém.
Com quase 20 anos, a internet comercial é fonte de inúmeras oportunidades
que precisam equilibrar a liberdade dos indivíduos e os interesses da
coletividade. Nesse curso, ministrado por professores do Centro de
Tecnologia e Sociedade (CTS) da FGV Direito Rio, serão apresentados
alguns dos temas atuais que mais têm despertado o interesse da mídia e de
todos aqueles que acessam a internet.
1 07 NOV >LIBERDADE PARA INOVAR
História, Ciências
e atualidade
BRUNO MAGRANI
A cultura do do it yourself (DIY) nunca esteve tão em voga.
Com o baixo custo de impressoras 3D e softwares de design, linhas
de produção flexíveis que entregam em qualquer lugar do mundo
qualquer quantidade e qualidade de produtos e conhecimento
amplamente disponível, a garagem de nossas casas tornou-se um
laboratório com imenso poder disruptivo para criar a próxima grande
invenção. Como diversas indústrias – de software, esportes radicais,
brinquedos e equipamentos científicos – tem como cientista-chefe o
seu próprio consumidor.
2 14 NOV >LIBERDADE PARA PROTESTAR
EDUARDO MAGRANI
O uso da internet contribui de maneira fundamental para
os processos de tomada de decisão que afetam nossas vidas.
Da Primavera Árabe ao movimento de ocupação de Wall Street,
qual o papel do engajamento político através do uso da internet,
sua importância no processo democrático e as consequências para
o Brasil e o mundo? 3 21 NOV >LIBERDADE PARA CRIAR
SÉRGIO BRANCO
Enquanto as leis de direitos autorais ainda seguem o conservador
regime de proteção forjado no final do século XIX, a internet
representa uma enorme libertação dos meios de acesso e divulgação
de obras culturais. Com o barateamento dos custos para se produzir
obras literárias, musicais e audiovisuais, todos se tornam produtores
de conteúdo e artistas em potencial. Como conciliar os direitos
autorais com as novas tecnologias?
4 05 DEZ >LIBERDADE PARA DIFAMAR?
CARLOS AFFONSO PEREIRA DE SOUZA
Talvez nenhuma liberdade seja maior na internet do que o direito de
se expressar. Afinal, todos têm voz na rede. Ocorre que o extremo do
direito de expressão pode muito bem significar a violação de outros
direitos, como imagem, privacidade e honra. Com tantos exemplos
cotidianos – no Brasil e no mundo – de pessoas que se sentem
ofendidas na internet, até que ponto é possível dizer o que se pensa?
BRUNO MAGRANI. Mestre em Direito e Tecnologia pela Universidade de
Harvard e graduado em Direito pela UFRJ. Professor e pesquisador do Centro
de Tecnologia e Sociedade da FGV Direito Rio (CTS/FGV), onde coordena o
Observatório Brasileiro de Políticas Digitais. Foi responsável no Brasil pelas
atividades de desenvolvimento do navegador Firefox, da Mozilla Corporation.
Recentemente também tem atuado como consultor para empresas de Internet.
EDUARDO MAGRANI. Mestrando em Direito Constitucional pela PUC-Rio.
Professor e pesquisador do CTS/FGV. Membro do Observatório Brasileiro de
Políticas Digitais, atuando em parceria com o Comitê Gestor da Internet no
Brasil (CGI.br).
SÉRGIO BRANCO. Doutor e mestre em Direito Civil pela Uerj. Professor e
CARLOS AFFONSO PEREIRA DE SOUZA. Doutor e mestre em Direito Civil pela Uerj.
Vice-coordenador do CTS/FGV. Pesquisador visitante do Information Society
Project, da Faculdade de Direito da Universidade de Yale, EUA. Participa
ativamente dos principais fóruns internacionais sobre governança da internet,
especialmente ICANN e Internet Governance Forum (IGF/ONU).
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
História, Ciências
e atualidade
pesquisador do CTS/FGV. Pós-graduado em Propriedade Intelectual e em
Cinema Documentário. Autor dos livros Direitos autorais na internet, Uso de
obras alheias e O domínio público no direito autoral brasileiro – Uma obra em
domínio público.
57
IPANEMA PARA SEMPRE
JOAQUIM FERREIRA DOS SANTOS, OSKAR METSAVAHT, ANA MARIA
MAGALHÃES, tITO ROSEMBERG, HAROLDO COSTA, MARINA COLASANTI,
JOÃO LUIZ DE ALBUQUERQUE E ZUENIR VENTURA
Coordenação e moderação: Carlos Leonam
••4 AULAS
Tom Jobim dizia que o Brasil não seria feliz enquanto todos não pudessem
morar em Ipanema. Esse ciclo debate a mitologia em torno de Ipanema,
entre os anos 1960 e 1970, viajando ao presente, às vésperas de obras que
certamente irão desfigurá-la e mudarão o cotidiano de seus habitantes.
Com moderação do jornalista Carlos Leonam, os encontros reúnem oito
convidados, que compartilham suas experiências no bairro, retratam a vida
da geração de cada um, contam histórias memoráveis e ajudam a explicar
por que Ipanema entrou para a História.
1 12 NOV >ONTEM E HOJE
JOAQUIM FERREIRA DOS SANTOS E OSKAR METSAVAHT
2 26 NOV >COMO ROLAVA O FILME
ana maria magalhães e tito rosemberg
3 03 DEZ >TEM IPANEMA NA BANDA
haroldo costa E MARINA COLASANTI
História, Ciências
e atualidade
4 10 DEZ >MITOS, MODAS E MODISMOS
joão luiz de albuquerque E ZUENIR VENTURA
CARLOS LEONAM. Jornalista, trabalhou em Última Hora, Tribuna da Imprensa,
O Cruzeiro, Veja, Pasquim, Jornal do Brasil e O Globo, onde assinou, durante
dez anos, a coluna Carlos Swann. Autor do livro Os degraus de Ipanema.
JOAQUIM FERREIRA DOS SANTOS. Jornalista e escritor, é cronista e colunista
do jornal O Globo, onde assina a coluna Gente Boa. Trabalhou como repórter,
crítico de música e show na revista Veja. Foi editor das revistas Domingo e
Programa, do Jornal do Brasil. Autor de Feliz 1958 – O ano que não devia
acabar, O que as mulheres procuram na bolsa, Leila Diniz – Uma revolução
na praia e Minhas amigas.
OSKAR METSAVAHT. Criador que transita entre diversas áreas, como a moda, o
audiovisual, o design de mobiliário, ações socioambientais e expedições. Diretor
de estilo e criação da marca Osklen, fundada por ele.
MARINA COLASANTI. Ficcionista, poeta, ensaísta, com longa carreira jornalística.
Autora de mais de 40 títulos e detentora de quatro prêmios Jabuti.
ZUENIR VENTURA. Jornalista e escritor. Colunista do jornal O Globo. Trabalhou
nos principais veículos de comunicação do país, como os jornais Tribuna da
Imprensa, Correio da Manhã, Diário Carioca e Jornal do Brasil, e as revistas
O Cruzeiro, Fatos & Fotos, Visão, Veja e IstoÉ. Autor, entre outros, de Cidade
partida (livro com o qual ganhou o Prêmio Jabuti de 1995), Chico Mendes –
Crime e castigo, 1968 – O ano que não terminou, 1968 – O que fizemos de nós e
Sagrada família.
ANA MARIA MAGALHÃES. Atriz e cineasta. Começou sua carreira de atriz no
cinema aos 17 anos, em O diabo mora no sangue, de Cecil Thiré, e Garota de
Ipanema, de Leon Herszman. Atuou ainda em Como era gostoso meu francês,
de Nelson Pereira dos Santos, Quando o carnaval chegar, de Carlos Diegues,
Lúcio Flávio, o passageiro da agonia, de Hector Babenco, e A Idade da Terra,
de Glauber Rocha. Também participou de novelas e especiais para a televisão.
Dirigiu, entre outros, o documentário Reidy – A construção da utopia.
TITO ROSEMBERG. Jornalista, fotógrafo e documentarista. Colaborou para
publicações como Folha de S.Paulo, Jornal do Brasil, O Globo, Manchete,
Playboy, Quatro Rodas, Fluir, Trip e Surfer Magazine, entre outras. Participou
da primeira equipe brasileira no Camel Trophy 1985, em Bornéu, na
Indonésia. Coautor do livro Aventuras no Camel Trophy.
em 1956, a peça Orfeu da Conceição, de Vinicius de Moraes. A partir da década
de 1960, produziu vários espetáculos de caráter essencialmente brasileiro em
espaços cariocas como Boate Plaza, Top Club, Night and Day, Fred’s, Boate
Drink e Sucata, entre outros. No cinema, atuou e dirigiu o filme Pista de
grama. Em TV, atuou em novelas da Manchete (Kananga do Japão, Pantanal
e A história de Ana Raio e Zé Trovão). Na Globo, participou da minissérie
Chiquinha Gonzaga. Autor dos livros Fala crioulo, Salgueiro Academia de
Samba, 100 anos de Carnaval no Rio de Janeiro e Ernesto Nazareth – Pianeiro
do Brasil, entre outros.
JOÃO LUIZ DE ALBUQUERQUE. Jornalista, fotógrafo, produtor musical, diretor
e apresentador de TV e documentarista. Ao longo de sua carreira trabalhou
para as revistas Manchete, Fatos & Fotos, Ele & Ela, IstoÉ, Playboy, Status,
Interview, Vogue e Elle, entre outras, e para os jornais O Globo, Jornal do
Brasil, O Dia, Tribuna da Imprensa, Última Hora, O Estado de S. Paulo,
Folha de S.Paulo, Jornal da Tarde, Pasquim e Jornal da República.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 220,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220,00
História, Ciências
e atualidade
HAROLDO COSTA. Jornalista, escritor, produtor cultural e ator. Protagonizou,
58
QUEM ÉS TU, BRASIL?
PEDRO DUARTE
••4 AULAS
Quem somos nós, brasileiros? Essa pergunta levou diversos pensadores
do século XX a fazerem retratos intelectuais do Brasil, tendo em vista os
desafios do país em seu contato com o Ocidente europeu e o processo de
modernização cultural. O objetivo desse curso é apresentar quatro de tais
retratos, responsáveis por grande parte da autoimagem que temos até hoje
do país e pela explicação de muitas de suas características definidoras.
1 22 NOV >Euclides da Cunha: a terra, o homem, a luta
O brasileiro e a batalha de Canudos. Racismo. Litoral e sertão:
quem é bárbaro e quem é civilizado?
2 29 NOV >Paulo Prado: terra radiosa e povo triste
Uma história de luxúria, cobiça e melancolia. O problema do
Romantismo. A passividade do brasileiro.
3 06 DEZ >Gilberto Freyre: a miscigenação positiva
Casa-Grande e senzala. Sexualidade e mistura cultural. O negro.
O desafio da modernidade.
4 13 DEZ >Sérgio Buarque: cordialidade e personalismo
História, Ciências
e atualidade
As raízes do Brasil na colonização portuguesa. Uma democracia
falha. Novos tempos e revolução.
PEDRO DUARTE. Doutor e mestre em Filosofia pela PUC-Rio, professor adjunto
do Departamento de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal
do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e do curso de Arte e Filosofia da PósGraduação Lato Sensu do Departamento de Filosofia da PUC-Rio. É autor de
Estio do tempo: Romantismo e estética moderna.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
História, Ciências
e atualidade
58
ARTES
59
HISTÓRIA DA ARTE
DO MANEIRISMO ATÉ O BARROCO E O ROCOCÓ
Hélio Dias Ferreira
••10 AULAS
Em aulas fartamente ilustradas por imagens, esse curso pretende oferecer
um panorama sobre o universo da História da Arte Ocidental do período do
maneirismo até o barroco e o rococó. Serão analisadas as particularidades
do barroco católico e do barroco protestante e suas múltilplas
manifestações. Na França, na corte de Luís XV, surgiu o rococó. Serão
mostradas as diversas ocorrências desse estilo, dentro e fora da França.
1 13 AGO > Maneirismo
Estilo intrigante, do final do século XVI. Sua arquitetura particular,
com Andrea Palladio. O maneirismo trágico e o maneirismo elegante
em pintores como Rosso Fiorentino, Pontormo, Parmigianino,
Bronzino e a obra genial de El Greco.
2 20 AGO > Barroco na Itália
O nascimento do estilo barroco, a importância de Roma, o movimento
de Contra-Reforma e as primeiras igrejas desse novo gênero artístico.
O surgimento da pintura ilusionista, com Andrea Pozzo e Pietro
da Cortona. A revolução da pintura com Caravaggio e a escultura
barroca, com ênfase na obra de Bernini.
3 27 AGO > Barroco na Flandres
Os pintores da Flandres e a importância da genialidade de Peter
Paul Rubens. Na Bélgica e nas outras cortes europeias, a glória
da pintura do mestre alemão, pintor e diplomata. A obra de seus
seguidores, como Van Dyck, Snyders, Jordaens, entre outros.
4 10 SET > Barroco na Holanda
O barroco protestante e a pintura inovadora dos Países Baixos.
A genialidade de Rembrandt e seu legado artístico. A pintura
atectônica, as cenas de gênero e a obra de mestres como Frans Hals,
Pieter de Hooch, Vermeer, Van Ostade, entre outros.
A corte dos Luíses e a importância do rei absolutista Luís XIV.
O nascimento de Versailles e a “invenção” do luxo. A pintura
francesa de Vouet, Le Nain, La Tour, Poussin, Lebrun, entre outros.
6 24 SET > Rococó
Na corte de Luís XV, o nascimento do estilo galante e palaciano.
A pintura de Fragonard, Boucher, Watteau, entre outros. O rococó fora
da França, em locais como Alemanha, Rússia, Áustria e Portugal.
ARTES
5 17 SET > Barroco na França
7 08 OUT >Barroco na Alemanha, Áustria e Inglaterra
Igrejas barrocas da Baviera, a riqueza do barroco na terra dos
Habsburgo e o barroco na Inglaterra. Uma herança advinda de
outros países, mas dessa vez com leituras particulares.
8 15 OUT >Barroco na Espanha
Na Espanha do período filipino, a inovação do estilo churrigueresco
e a genialidade da pintura de Velázquez, seu legado incomparável e
uma “nova invenção” da pintura. A obra de colegas como Murillo
e Zurbarán.
9 22 OUT >A obra de FrancisCO José de Goya
Na Espanha de Carlos IV, transição do século XVIII para o XIX,
a presença do grande mestre da pintura e da gravura.
Sua trajetória de estilos diversos e sua irreverência.
10 29 OUT >Panorama do Barroco no Brasil
Representante de uma das melhores produções de arte barroca em
todo o mundo, o Brasil viveu momentos particulares entre a vinda dos
holandeses no século XVII e a expansão de um barroco religioso pelo
Brasil. Serão vistas as principais obras de estados como Minas Gerais,
Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro, além do legado singular de
Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e de Manuel da Costa Ataíde.
Hélio Dias Ferreira. Professor da Universidade Federal do Estado do Rio de
Janeiro (UNIRIO). Doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos
realizada na Universidade Paris III – Sorbonne, França. Mestre em História
da Arte pela UFRJ. É autor de Uma história da arte ao alcance de todos e Ivan
Serpa: o expressionista concreto.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 275,00 NA INSCRIÇÃO + 3 PARCELAS DE R$ 275,00
ARTES
> Dado o extenso programa do curso, o professor se reserva o direito de fazer
pequenas alterações no andamento das aulas, de acordo com as necessidades do
próprio curso e também de acordo com a aquiescência dos alunos.
60
WILLIAM SHAKESPEARE,
O HOMEM POR TRÁS DO BARDO
A VIDA REFLETINDO A ARTE, A ARTE COMO REFLEXO DA VIDA:
OTELO, ANTônio e CLeóPATRA E REI LEAR
MIRIAM HALFIM
••4 AULAS
O curso abordará a vida e a obra do dramaturgo inglês William
Shakespeare, analisando desde seus primeiros anos até a modelagem do
gênio, no percurso de Stratford, sua cidade natal, até Londres. Buscamse compreender as imagens nos textos como reflexo das experiências
cotidianas. Para tanto, serão analisadas três peças de Shakespeare: Otelo,
uma visão do ciúme e do ódio; Antônio e Cleópatra, a rainha carismática e
o mito; e, finalmente, Rei Lear, a velhice temida, o medo do abandono e a
perda do poder. Através do estudo desses textos, observa-se a arte como um
reflexo do homem, o bardo e sua inesgotável imaginação.
1 23 AGO >Os primeiros anos
Pinceladas biográficas. Primeiras impressões do mundo e reflexões
sobre o entorno. Londres, a feira que dura 365 dias. A sociedade
agindo sobre o artista. O bardo sacudindo a cena.
2 30 AGO >Otelo
Origens do texto. As imagens. Análise do ciúme. O apogeu da
dramaturgia do artista. A motivação num relance.
3 06 SET >antÔnio e cleópatra
As peças históricas. O distanciamento compulsório da realeza.
A imaginação sem limites. Cleópatra histórica e personagem de
Shakespeare.
4 13 SET >Rei Lear
A velhice e a ausência do poder. Origens do texto. Na dramaturgia de
Shakespeare nada se perde, tudo se transforma. O homem por trás
do rei. Para sempre Shakespeare.
do Brasil. Foi professora de Literaturas Inglesa e Americana da Uerj e da
Faculdade da Cidade. Mestre em Literatura Inglesa pela UFRJ. Bolsista da
Fulbright, Universidade do Mississippi, EUA. Autora de Senhora de engenho,
entre a cruz e a Torá, Lar longe lar, Ecos da Inquisição, O língua-solta, entre
outros livros.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
ARTES
MIRIAM HALFIM. Membro titular da Academia Carioca de Letras e do Pen Club
61
QUATRO MOMENTOS DA POESIA BRASILEIRA
FERREIRA GULLAR
••4 AULAS
Ferreira Gullar apresenta nesse curso uma leitura íntima da poesia
brasileira praticada do parnasianismo dos idos do século XIX aos poetas
neoconcretos. Os encontros fazem um percurso poético pelos expoentes
que formaram o que hoje se chama de poesia moderna brasileira.
1 28 AGO >DOS PARNASIANOS A AUGUSTO DOS ANJOS
2 04 SET >OS MODERNISTAS DE 22
3 11 SET >POETAS DOS ANOS 30
4 18 SET >DA GERAÇÃO DE 45 AOS CONCRETOS E NEOCONCRETOS
FERREIRA GULLAR. Poeta, ensaísta e crítico de arte. Recebeu em 2005 o Prêmio
Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras (ABL) pelo conjunto
de sua obra. É autor de diversos livros de poesia, como A luta corporal, e de
crítica de arte, com destaque para Argumentação contra a morte da arte e
Relâmpagos, que reúne textos sobre artistas como Michelangelo, Picasso,
Calder e Iberê Camargo. Escreveu o Manifesto Neoconcreto, em 1959, e
presidiu a Fundação Nacional de Arte (Funarte). É colunista regular do jornal
Folha de S.Paulo. Professor e parceiro da casa do saber rio desde a sua
inauguração.
ARTES
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 240,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 240,00
62
A filmografia inconfundível de
bergman, almodóvar e woody allen
DAVID FRANÇA MENDES
••4 AULAS
Três autores cujos filmes carregam a marca do inconfundível, Pedro
Almodóvar, Woody Allen e Ingmar Bergman construíram obras em
que a dramaturgia é ao mesmo tempo única e universal, é original e,
simultaneamente, apoia-se em sólidas tradições. A proposta desse curso é
entender a lógica própria dessas dramaturgias.
1 28 AGO >INTRODUÇÃO
Princípios da dramaturgia e das principais características
dos três autores.
2 04 SET >INGMAR BERGMAN
O teatro redescoberto numa dramaturgia da crueldade.
3 11 SET >PEDRO ALMODÓVAR
A releitura e a renovação do melodrama.
4 18 SET >WOODY ALLEN
Erudito e popular intercambiados numa teia de obsessões.
DAVID FRANÇA MENDES. Diretor e roteirista. Adaptou às telas obras de Fernando
Morais e Sérgio Sant’Anna e produziu roteiros originais para cinema e TV. No
segundo semestre de 2012 estreia o longa Corações sujos e a peça Antes do ensaio.
ARTES
terças-FEIRAS, ÀS 20h
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
63
A MÚSICA POPULAR E O RIO DE JANEIRO
SÉRGIO CABRAL
Participação: Alfredo Del Penho
••3 AULAS
O curso vai recordar os sambas, os maxixes, as canções e as marchinhas
que adotaram o Rio de Janeiro e o carioca como temas. E adotaram com tal
frequência que a nossa música popular passou a ser uma fonte importante
para se conhecer o comportamento do povo, os acontecimentos políticos de
várias épocas, a evolução urbana da cidade, os meios de transporte e as
gírias do século XX. O jornalista Sérgio Cabral e o cantor Alfredo Del Penho
contarão e cantarão essa história.
1 12 SET >As primeiras décadas
“Batuque da cozinha”, de João da Baiana, “Quem são eles?”
e “A favela vai abaixo”, de Sinhô, entre outros.
2 19 SET >Os anos 1930, 1940 e 1950
“Palpite infeliz”, de Noel Rosa, “Cidade maravilhosa”, de André
Filho, “Primavera no Rio”, de João de Barro e Alberto Ribeiro,
entre outros.
3 26 SET >A segunda metade do século
“A voz do morro”, de Zé Kéti, “Ela é carioca”, de Tom Jobim e Vinicius
de Morais, “Homenagem ao malandro”, de Chico Buarque,
entre outros.
Sérgio Cabral. Jornalista e pesquisador de música brasileira. Publicou
biografias como Pixinguinha – Vida e obra, Antonio Carlos Jobim e Nara Leão.
Dividiu com Rosa Maria Araújo a concepção, pesquisa, roteiro e direção geral
dos musicais Sassaricando – E o Rio inventou a marchinha e É com esse que eu
vou – O samba de carnaval na rua e no salão.
ARTES
ALFREDO DEL PENHO. Cantor, violonista, ator. Pesquisador de música popular
brasileira, atuou nos projetos de restauração do Acervo Jacob do Bandolim,
pelo Instituto Jacob do Bandolim (IJB), e de Elizeth Cardoso, que resultou
no CD release do box sobre a cantora, lançado pela gravadora Biscoito Fino.
Trabalhou como um dos consultores, ao lado de Sérgio Cabral, Jairo Severiano,
Hermínio Bello de Carvalho, Ruy Castro, Rodrigo Faour e Pedro Paulo Malta,
no projeto Novo MIS.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 180,00
64
CLUBE DE LEITURA
PASSEIOS ENTRE O CLÁSSICO E O CONTEMPORÂNEO
MARCELO BACKES
••8 AULAS
O Clube de Leitura propõe a leitura acompanhada de quatro grandes obras
da literatura universal. Pouco volumosas, elas são cristalizações carregadas
de significado e de poesia sobre temas essenciais, como o amor, a morte, a
traição e a honra, momentos altos da literatura ocidental. Cada uma delas
merecerá dois encontros, que permitirão a leitura detalhada de quatro
histórias breves e perfeitas, verdadeiras aulas no sentido de mostrar como
se cria uma obra-prima.
1 20 SET > Macbeth, de SHAKESPEARE
2 27 SET >Macbeth, de SHAKESPEARE
3 04 OUT >Noites brancas, de DOSTOIÉVSKI
4 11 OUT > Noites brancas, de DOSTOIÉVSKI
5 18 OUT > Dom Casmurro, de MACHADO DE ASSIS
6 25 OUT > Dom Casmurro, de MACHADO DE ASSIS
7 01 NOV > A hora e a vez de Augusto Matraga, de GUIMARÃES ROSA
8 08 NOV > A hora e a vez de Augusto Matraga, de GUIMARÃES ROSA
Marcelo backes. Doutor em Germanística e Romanística pela Universidade
de Freiburg, Alemanha. Escritor, professor, tradutor e crítico literário, é autor
de A arte do combate, Lazarus über sich selbst (tese de doutorado sobre o poeta
alemão Heinrich Heine), Estilhaços, Maisquememória, Um romance de viagens
e Três traidores e uns outros. Suas obras – ensaios, poesias e ficção – estão
sendo publicadas em vários países da Europa.
ARTES
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 3 PARCELAS DE R$ 160,00
65
ROCK DOS ANOS 80, VIDA E OBRAS
ARTHUR DAPIEVE
••4 AULAS
O curso pretende mostrar como a penúltima década do século XX fincou
raízes no imaginário musical e, ao mesmo tempo, tentar entender
por que isso aconteceu. Depois de o movimento punk ter dividido a
história da música pop em “antes” e “depois”, com sua raiva anárquica,
o rock precisava recolher seus cacos e seguir em frente. Como fez isso?
Deprimindo-se, exaltando-se, dançando, imaginando um novo futuro, não
importa: ele entendeu que tinha de seguir vivo. E seguiu forte o bastante
para, afinal, conseguir ser aceito como uma das infinitas possibilidades de
se fazer música brasileira. Aqui, marcou tão profundamente a geração que
o viu renascer que se desdobrou até numa nostalgia em quem mal tinha
saído das fraldas e hoje organiza festas dedicadas aos “anos 80”.
1 25 SET > Ecos dos anos 70
O rock se fragmenta em universos paralelos. A revolução punk
“reinicializa” a música. Mott the Hoople, Blondie e Talking Heads.
2 02 OUT > O pós-punk e a new wave
Ou a raiva vira depressão. Ou os punks adotam uma roupagem
colorida, mais leve e digerível. Joy Division, The Smiths e Elvis
Costello.
3 09 OUT >Novos românticos e novas ondas
Como usar teclados sem fazer rock progressivo. O ska propõe a
integração racial. Gary Numan, Madness e Happy Mondays.
4 16 OUT > O rock brasileiro dos anos 80 ou BRock
A década em que o rock afinal se naturalizou brasileiro. A abertura
política. Blitz, Ultraje a Rigor e Legião Urbana.
ARTES
Arthur Dapieve. Professor do Departamento de Comunicação Social da PUCRio. Colunista do jornal O Globo. Editor de não ficção nacional da Objetiva.
Autor de dez livros, entre eles BRock – O rock brasileiro dos anos 80 e Renato
Russo – O trovador solitário.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
66
A VISUALIZAÇÃO DE BOAS IDEIAS
CRIATIVIDADE E IMAGINAÇÃO
CHARLES WATSON
••4 AULAS
O curso explora vários aspectos do processo criativo. Amplamente
ilustradas com textos, entrevistas em vídeos e exercícios, e usando fontes
das mais diversas disciplinas, as aulas dão ênfase à visualização e à
percepção visual, e como elas podem mudar a maneira com a qual lidamos
com problemas. São encontros destinados a todos para quem a formação de
novas ideias é tão imprescindível quanto a formulação dos problemas.
1 03 OUT >INTRODUÇÃO
Aspectos da fisiologia da percepção visual.
2 10 OUT >IMAGINAÇÃO
Opinião de profissionais em diversas disciplinas sobre a importância
de visualização no campo de ideation e desempenho otimizado.
Opiniões de artistas, físicos, matemáticos, pilotos, coreógrafos
e cirurgiões sobre o assunto.
3 17 OUT >DESENHO
O papel do desenho na formação de ideias e na formulação de
problemas. Desenho como “oráculo”, possibilitando acesso à
informação interna, inacessível de outra maneira. Desenho como
maneira de internalizar um problema. O papel de desenho na
história de boas ideias na ciência, arte, medicina e tecnologia.
4 24 OUT >MANIPULAÇÃO
Manipulação de matérias e seu papel na transformação do
imaginário no empírico. História da manipulação na descoberta
da DNA e outros casos.
CHARLES WATSON. Educador, especializado no Processo Criativo/Problem
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 15H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
ARTES
Solving. Formado em Arte e Literatura pela Bath University, Inglaterra,
leciona na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Atuou como diretor do
Prêmio de Arte Contemporânea Johnnie Walker e como diretor do Centro de
Arte Hélio Oiticica. Atualmente, realiza projetos de viagens como diretor do
Dynamic Encounters – International Art Workshops.
67
sobre o prazer e as técnicas
de fazer arte
QUATRO NOITES EM XANADU
GERALDO CARNEIRO
Participação: Francis Hime
••4 aulas
Nesse curso, o poeta, letrista, dramaturgo e tradutor Geraldo Carneiro
conduz os alunos a um passeio por suas quatro cidades imaginárias, ou
Xanadus. Do primeiro encontro, que terá a participação especial de Francis
Hime ao piano, ao último, no qual falará sobre seu livro homônimo de
traduções de Shakespeare, lançado pela Editora Nova Fronteira, o curso
vai explorar as técnicas de fazer arte na música, na dramaturgia, na poesia
e na tradução.
1 03 OUT >O NASCIMENTO DA CANÇÃO
2 10 OUT >A DRAMATURGIA: MODO DE USAR
3 17 OUT >POESIA: MODO DE SER
4 24 OUT >O PRAZER DA TRADUÇÃO: O DISCURSO DO AMOR RASGADO
GERALDO CARNEIRO. Participou ativamente da geração de poetas da chamada
“poesia marginal”, tendo estreado em livro quando ainda era estudante de
Letras na PUC-Rio, em 1974, ao lado dos poetas Cacaso e Francisco Alvim,
entre outros. Publicou posteriormente os livros Verão vagabundo, Piquenique
em Xanadu, Por mares nunca dantes e Balada do impostor, entre outros.
Traduziu os sonetos de William Shakespeare para a coletânea Sonhos da
insônia, publicada em parceria com Carlito Azevedo. Na música, participou do
grupo A Barca do Sol. Tem parcerias com Egberto Gismonti, Astor Piazzolla,
Francis Hime e Wagner Tiso, entre outros. Recentemente adaptou, em
coautoria com Alcides Nogueira, a novela O astro, sucesso de Janete Clair,
exibida em 1977.
FRANCIS HIME. Compositor, arranjador, pianista e cantor. Com mais de
ARTES
15 discos e DVDs lançados, tem parcerias com grandes nomes da música
brasileira, entre os quais Vinicius de Moraes, Chico Buarque, Toquinho,
Gilberto Gil, Milton Nascimento, Paulinho da Viola e Ivan Lins.
quartas-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 220,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220,00
68
IMPRESSIONISMO E PÓS-IMPRESSIONISMO
Hélio Dias Ferreira
••5 AULAS
Esse curso oferecerá uma visão geral das questões relacionadas à corrente
impressionista que se deu, sobretudo na França, no fim do século XIX. Foi
uma nova consciência no campo da pintura, que mudou o caminho das
artes visuais e abriu as portas da modernidade.
1 04 OUT > O Impressionismo
Caminhos que levaram ao surgimento do movimento na década de
1870, no século XIX. Artistas que abriram novos caminhos, como
Courbet, os pintores da Escola de Barbizon e o “inventor da pintura
moderna”, Édouard Manet. As exposições do Impressionismo e seus
artistas, como Monet, Renoir, Sisley, Caillebotte, Berthe Morisot,
entre outros.
2 11 OUT > Claude Monet, o “poeta da água”
a contribuição singular do artista francês. A trajetória de sua vida,
entre Honfleur, Paris e Giverny. Sua vida particular e suas pinturas,
antes, durante e depois do Impressionismo. Suas famosas séries e o
mundo pictórico do universo das ninfeias.
3 18 OUT > Auguste Renoir
um dos pintores mais importantes da História da Arte e seu
universo pictórico. A origem humilde em Limoges, sua chegada em
Paris e seus primeiros passos no Impressionismo. Um universo rico
de paisagens, mas, sobretudo, de retratos do joie de vivre da França
de sua época.
4 25 OUT > O Pós-impressionismo e a obra de Van Gogh e Gauguin
Os novos pintores influenciados pelo Impressionismo e a arte
singular de Van Gogh, um precursor do Expressionismo. A obra de
Gauguin e o nascimento da grande valorização da força da cor.
5 01 NOV > Cézanne, Seurat e Toulouse-Lautrec
Hélio Dias Ferreira. Professor da Universidade Federal do Estado do Rio de
Janeiro (UNIRIO). Doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos
realizada na Universidade Paris III – Sorbonne, França. Mestre em História
da Arte pela UFRJ. É autor de Uma história da arte ao alcance de todos e Ivan
Serpa: o expressionista concreto.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 15H
R$ 275,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 275,00
ARTES
Outros três artistas do Pós-Impressionismo. Suas obras, seus estilos
individuais, suas vidas particulares e uma influência conclusiva para
o nascimento da arte moderna.
69
A LITERATURA PENSANTE
DE CLARICE LISPECTOR
Evando Nascimento
••3 aulas
O curso se propõe a comentar contos, crônicas e romances de Clarice
Lispector, destacando as relações entre literatura e filosofia, ficção e
pensamento. Entre os textos abordados estão A descoberta do mundo,
A Legião estrangeira, Laços de família, A paixão segundo G.H. e Água viva.
1 08 OUT >O que é uma literatura pensante?
O caso Clarice Lispector
2 15 OUT >Clarice e o Não Humano: os Bichos em
A Descoberta do Mundo e A Legião estrangeira
3 22 OUT >As Plantas e as Coisas em Água viva e Um Sopro de vida
Evando Nascimento. Escritor, ensaísta e professor universitário. Publicou
recentemente Clarice Lispector: uma literatura pensante, pela Coleção
Contemporânea: Filosofia, Literatura & Artes.
ARTES
segundas-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 150,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 150,00
70
o fantástico-místico na Literatura
Latino-americana
Gustavo Naves Franco
••4 AULAS
Dedicado à análise e discussão das obras de três importantes escritores
latino-americanos do século XX (Jorge Luis Borges, Julio Cortázar e
Gabriel García Márquez), o curso vai explorar a representação do fantástico
e os aspectos místicos presentes em seus textos.
1 18 OUT >Introdução
Com base na obra de sociólogos como Georg Simmel e Max Weber,
serão enfocadas algumas consequências da expansão do capitalismo
e do crescimento das metrópoles, destacando-se a ideia de um
“desencantamento do mundo” que leva à destituição de momentos
significativos na experiência cotidiana do sujeito. Em seguida, serão
abordados alguns dos recursos oferecidos pela tradição cultural e
literária latino-americana para enfrentar essa destituição.
2 25 OUT >Jorge Luis Borges e a busca por
uma mística contemporânea
Apresentação da obra do escritor argentino Jorge Luis Borges,
com destaque para a presença de elementos místicos
na composição de títulos como A biblioteca de Babel e O Aleph.
3 01 NOV >A vida ordinária e a irrupção
do extraordinário em Julio Cortázar
A produção literária do também argentino Julio Cortázar, com
ênfase em seu trabalho como contista, e os modos de irrupção do
extraordinário nos ambientes muitas vezes áridos ou prosaicos de
narrativas como “Tango de volta”, “A autopista do sul”
e “Manuscrito achado num bolso”.
4 08 NOV >Gabriel García Márquez e o fantástico como
renovação de tradições culturais latino-americanas
Gustavo Naves Franco. Professor de História e Historiografia da Literatura
no curso de Letras da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
(UNIRIO) e doutor em História Social da Cultura pela PUC-Rio, com tese
sobre a obra de Jorge Luis Borges. Tem trabalhos publicados com enfoque em
autores como Borges, Julio Cortázar, Anton Tchekhov e Amós Oz.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
ARTES
A obra do escritor colombiano Gabriel García Márquez terá uma
abordagem focada em um de seus principais romances, Cem anos
de solidão.
71
ARTE CONTEMPORÂNEA, ARTE GLOBAL
RICARDO SARDENBERG
••4 AULAS
O curso vai revelar, por meio de imagens e aulas expositivas, os momentoschave da transformação do circuito da arte de um meio local para um
circuito global. Serão mostradas desde as migrações de artistas como
Marcel Duchamp, que foi residir nos EUA, ao processo de criação de um
circuito internacional, com artistas, galerias, museus, casas de leilão e
feiras de arte globais. Ao longo desse curso, também será abordada a
inserção da arte brasileira nesse processo histórico.
1 29 OUT >A REVELAÇÃO
A chegada de Duchamp em Nova York e a migração dos artistas
europeus para os EUA.
2 05 NOV >NOVA YORK, CAPITAL CULTURAL
A criação de um circuito internacional entre a Europa e os EUA.
3 12 NOV >A INSERÇÃO BRASILEIRA
As primeiras exposições de Hélio Oiticica, Lygia Clark e Antônio
Dias, entre outros.
4 26 NOV >O CIRCUITO GLOBAL
O circuito internacional e a inserção dos artistas brasileiros.
RICARDO SARDENBERG. Curador, editor e crítico de arte. Nascido em Nova York
e criado em Brasília, formou-se em História da Arte e Fotografia pela New
York University, EUA. Foi diretor da Galeria Zabriskie, em Nova York e da
Galeria Camargo Vilaça, em São Paulo, curador e produtor na Pinacoteca do
Estado de São Paulo e um dos idealizadores do Inhotim (MG). Consultor para
coleções de arte particulares e representante, no Brasil, das feiras Art Basel,
na Suíça, e Art Basel Miami Beach, nos EUA.
ARTES
segundas-FEIRAS, ÀS 20h
R$ 220,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220,00
72
Modernismo + 90
Eduardo jardim, frederico coelho, pedro duarte E eduardo coelho
••4 aulas
No ano em que se comemoram os 90 anos da Semana de Arte Moderna,
esse curso reúne diferentes especialistas para apresentar temas e figuras
do Modernismo brasileiro. Serão abordados aspectos históricos, a produção
literária, a dimensão conceitual e a vida e obra de alguns dos principais
representantes do mais importante movimento cultural do país no século XX.
1 06 nov > Apresentação geral do movimento modernista,
a partir da biografia e da obra de Mário de Andrade
Eduardo Jardim
2 13 nov >A Semana de 1922 e sua repercussão ao longo de 90 anos
Frederico Coelho
3 27 nov >Aspectos conceituais do modernismo brasileiro
Pedro Duarte
4 04 dez >Temas e técnicas dos principais poetas do modernismo
Eduardo Coelho
EDUARDO JARDIM. Escritor e professor do Departamento de Filosofia e do
Departamento de Letras da PUC-Rio. É autor dos livros A brasilidade
modernista: sua dimensão filosófica, Limites do moderno, A morte do poeta,
A duas vozes e Hannah Arendt: pensadora da crise e de um novo início; e
organizador de Italo Campofiorito: olhares sobre o moderno.
Frederico Coelho. Historiador e professor de Literatura na PUC-Rio. Foi
curador assistente do MAM-RJ. Autor de livros como Eu, brasileiro, confesso
minha culpa e meu pecado, Pintura brasileira: século XXI e A semana sem fim:
celebrações e memória da Semana de Arte Moderna de 1922.
Pedro Duarte. Doutor e mestre em Filosofia pela PUC-Rio, professor adjunto
Eduardo Coelho. Professor do Departamento de Letras Vernáculas da
Faculdade de Letras da UFRJ. Foi chefe do Arquivo-Museu de Literatura
Brasileira da Fundação Casa de Rui Barbosa. Desenvolve pesquisas acerca
do Modernismo, com tese de doutorado sobre a poesia de Manuel Bandeira.
Organizou os livros Manuel Bandeira e Liberdade até agora: uma antologia de
contos, com Marcio Debellian.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
ARTES
do Departamento de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal
do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e do curso de Arte e Filosofia da PósGraduação Lato Sensu do Departamento de Filosofia da PUC-Rio. É autor de
Estio do tempo: Romantismo e estética moderna.
73
novos grandes atores
BARBARA HELIODORA ENTREVISTA lázaro ramos, emílio de mello,
julia lemmertz e vladimir brichta
••4 aulas
Nesse ciclo, a mais respeitada e influente crítica de teatro do país, Barbara
Heliodora, recebe atores consagrados nos palcos, na TV e no cinema para
uma conversa sobre a arte de interpretar. Oportunidade rara de conhecer
mais de perto jovens e experientes atores, num diálogo inteligente e
sensível, à altura da plateia da casa do saber rio.
1 06 nov >LÁZARO RAMOS*
2 13 nov >EMíLIO DE MELLO
3 27 nov >JULIA LEMMERTZ
4 04 dez >VLADIMIR BRICHTA*
* Datas a confirmar
Barbara Heliodora. Professora emérita da Universidade Federal do Estado
do Rio de Janeiro (UNI-RIO). Bacharel em Artes pelo Connecticut College,
EUA, doutora em Artes pela USP.É crítica de teatro do jornal O Globo e autora
de Falando de Shakespeare e O Homem Político em Shakespeare, Martins
Pena, uma introdução, Reflexões shakespearianas e Por que ler Shakespeare.
Também traduziu livros e obras teatrais.
LÁZARO RAMOS. Iniciou a carreira de ator em Salvador, onde participou do
Bando de Teatro Olodum. Fez parte do elenco da peça A máquina, que o levou
a trocar a cidade natal pelo Rio de Janeiro. Em 2002, protagonizou o filme
Madame Satã, com o qual ganhou diversos prêmios no Brasil e no exterior.
No cinema também foi premiado por suas atuações em Cidade Baixa,
O homem que copiava e Meu tio matou um cara, entre outros filmes. Em 2007
foi indicado ao Grammy de Melhor Ator por sua participação na novela Cobras
& lagartos.
ARTES
EMíLIO DE MELLO. Formado pela Escola de Arte Dramática da USP, iniciou sua
carreira em 1987, na Companhia Teatral São Paulo-Brasil. Mudou-se para
o Rio em 1989, onde se dedica ao teatro, à televisão e ao cinema. Atuou nos
longas Veja esta canção, Villa Lobos – Uma vida de paixão e Cazuza – O tempo
não para, entre outros. Em 2002, recebeu o Kikito de Melhor Ator Coadjuvante
com o filme Querido estranho.
JuLIA LEMMERTZ. Filha dos atores Lineu Dias e Lílian Lemmertz, Júlia fez sua
estreia no teatro ainda criança. Em 1981, atuou em sua primeira novela,
Os adolescentes, na Rede Bandeirantes. Depois, passou pela extinta TV
Manchete até chegar à Rede Globo, onde já participou de diversas novelas,
séries e minisséries. No cinema atuou em A cor do seu destino, Lua de cristal,
Tiradentes e Um copo de cólera, entre outros filmes.
VLADIMIR BRICHTA. Iniciou a carreira como ator ainda na Bahia, onde vivia desde
criança. Veio para o Rio durante uma temporada da peça A máquina, na qual
atuou ao lado de Lázaro Ramos e Wagner Moura, e acabou se mudando para a
cidade. Em 2001, fez sua estreia na televisão com a novela Porto dos Milagres.
No cinema atuou em A máquina, Romance, A mulher invisível e Quincas Berro
D’Água. Atualmente participa da série Tapas & beijos, na TV Globo.
ARTES
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 240,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 240,00
74
A MODA QUE VEM DO JAPÃO
PAULA ACIOLI
••3 AULAS
Oriente e Ocidente estão historicamente ligados, principalmente –
e ironicamente – por suas diferenças. Na moda, essa é uma rica constatação.
Se a moda ocidental se caracteriza pela efemeridade, tradição e permanência
são valores intrínsecos das culturas orientais. O encontro de culturas
aparentemente tão antagônicas resultou em um dos mais importantes
fenômenos que a história da moda do século XX pôde testemunhar.
O orientalismo, no início do século XX, e posteriormente o japonismo, na
década de 1990, foram movimentos fundamentais na quebra de paradigmas
e de modelos vigentes da moda ocidental. Não se pode negar que os traços do
vestir no Oriente foram definitivamente incorporados ao vocabulário da moda
no Ocidente: do orientalismo dos balés russos e das criações de Paul Poiret
aos plissados de Issey Miyake, às cores de Kenzo, e às formas vanguardistas
de Yohji Yamamoto e Rei Kawakubo para Comme des Garçons.
1 07 NOV > O ORIENTALISMO E A INFLUÊNCIA NA MODA OCIDENTAL
Os balés russos. Escândalo e sedução. O grande impacto do
orientalismo na moda da Paris do início do século XX. Os figurinos de
Léon Bakst, as coleções de Paul Poiret e a nova silhueta da mulher
contemporânea.
2 14 NOV > JAPONISMO
Contexto, origens, causas e consequências do movimento que
revolucionou a moda ocidental dos anos 1990. Os grandes nomes
da moda japonesa reverenciados no circuito da moda internacional
e suas principais características estilísticas: Issey Miyake, Kenzo,
Yohji Yamamoto, Rei Kawakubo, Comme des Garçons.
3 21 NOV >GRANDES NOMES DA MODA JAPONESA
Os estilistas reverenciados no circuito da moda internacional e suas
principais características estilísticas: Issey Miyake, Kenzo, Yohji
Yamamoto, Rei Kawakubo, Comme des Garçons.
ARTES
PAULA ACIOLI. Mestre em Moda, Cultura e Arte pelo Centro Universitário
Senac-SP, bacharel em Design e Comunicação Visual pela UFRJ e especialista
em Moda pelo London College of Fashion. Idealizadora e coordenadora
acadêmica do Curso de Gestão de Negócios no Setor da Moda da Fundação
Getulio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro e professora no MBA de Gestão de
Negócios em Moda da Azov/UniverCidade. Dirige a P/A Profashional Pesquisa
e Consultoria de Moda.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 150,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 150,00
75
GRANDES ÓPERAS POPULARES
CARMEN, TOSCA, A FORÇA DO DESTINO, DON GIOVANNI
MARCEL GOTTLIEB
••4 AULAS
A partir do início da década de 1990, a ópera se popularizou, e hoje, mais de
400 anos depois de sua criação, o gênero tem atraído cada vez mais plateias
pelo mundo. Com a exibição de fartas imagens, esse curso apresenta quatro
das óperas mais populares da história da música.
1 13 NOV >CARMEN, DE BIZET (METROPOLITAN, NOVA YORK, 2010)
Garanca, Alagna, Rhodes, Frittoli – regência de Nézet-Séguin,
produção de Richard Eyre.
2 27 NOV >TOSCA, DE PUCCINI (COVENT GARDEN, LONDRES, 1964)
Callas, Gobbi, Cioni – regência de Georges Prêtre, produção
de Franco Zeffirelli.
3 04 DEZ >A FORÇA DO DESTINO, DE VERDI (NÁPOLES, 1958)
Tebaldi, Corelli, Bastianini, Christoff – regência de Francesco
Molinari Pradelli.
4 11 DEZ> DON GIOVANNI, DE MOZART (METROPOLITAN, NOVA YORK, 2000)
Terfel, Fleming, Furlanetto – regência de James Levine.
MARCEL GOTTLIEB. Fundador da Musicativa, espaço cultural destinado, há mais
de dez anos, à divulgação da música através de palestras e cursos. Formado em
Engenharia pela PUC-Rio, com MBA na Fundação Getulio Vargas (FGV).
ARTES
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 220,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220,00
76
A LITERATURA AINDA É A MELHOR
FORMA DE VIAJAR
LONDRES, PARIS, PRAGA, VIENA
MARCELO BACKES
••4 AULAS
Durante muito tempo, a literatura foi a maneira mais fácil de viajar ao
mundo distante das capitais mais importantes da Europa. Ainda hoje, no
entanto, a Viena das páginas de Schnitzler é uma das mais interessantes,
assim como a Praga de Kafka, a Paris de Proust e a Londres de Dickens,
cujos 200 anos de nascimento são lembrados em 2012. O curso se propõe a
viajar através da leitura de obras de grandes autores e conhecer o mundo
filosófica, histórica e psicologicamente complexo de algumas das principais
capitais europeias. A partir da fantasia de quatro grandes autores, será
elaborada, intelectualmente, uma viagem que já se fez ou ainda se poderá
fazer na realidade.
1 22 NOV > Charles DICKENS e LONDRES
2 29 NOV > Marcel PROUST e PARIS
3 06 DEZ > Franz KAFKA e PRAGA
4 13 DEZ > Arthur SCHNITZLER e VIENA
Marcelo backes. Doutor em Germanística e Romanística pela Universidade
de Freiburg, Alemanha. Escritor, professor, tradutor e crítico literário, é autor
de A arte do combate, Lazarus über sich selbst (tese de doutorado sobre o poeta
alemão Heinrich Heine, Frankfurt, 2005), Estilhaços, Maisquememória, Um
romance de viagens e Três traidores e uns outros. Suas obras – ensaios, poesias
e ficção – estão sendo publicadas em vários países da Europa.
ARTES
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17h
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
77
ART DÉCO
HISTÓRIA E ATUALIDADE DE UM ESTILO UNIVERSAL
Márcio Roiter
••4 AULAS
Mais do que um simples estilo de arte, arquitetura e design, o Art Déco
está presente em todas as áreas da criação humana. Entre 1900 e 1950
nasceu e floresceu, e até hoje permanece atual. Futurista em sua essência,
muitas vezes tropical em seus temas, universal no espaço que ocupa, até
meados de 1960 era denominado simplesmente “estilo moderno”. Esse curso
apresentará as origens, o desenvolvimento e a atualidade do Art Déco.
1 23 nov >ORIGENS, VERTENTES E DISSEMINAÇÃO
Art Nouveau, estilo irmão. Palais Stoclet, Secessão vienense,
Mackintosh. França, berço do estilo. Exposições internacionais de
1925, 1931 e 1937, em Paris. Art Déco e suas vertentes: “Streamline”
(Aerodinâmico), BCBG (francês tradicional), Nacionalista (Pueblo,
Viking, Marajoara). O Art Déco no mundo.
2 30 nov >ART DÉCO NO BRASIL
São Paulo, Goiânia, Belo Horizonte, Art Déco Sertanejo. Rio de
Janeiro, capital do Art Déco da América Latina. As Exposições
Internacionais de 1908 e de 1922 no Rio de Janeiro. A Semana de 22
e o Art Déco.
3 07 dez >A CASA ART DÉCO CARIOCA
As duas Grandes Guerras como agentes alavancadores de patrimônio e
imigração. As principais assinaturas presentes nas decorações cariocas.
Laubisch-Hirth, Leandro Martins, Red Star. Joaquim Tenreiro, mestre
do Art Déco. Chiparus, autor das mais cobiçadas esculturas.
As ações de tombamento, resistência e celebração do estilo.
O 1º Seminário Internacional da Arquitetura Art Déco na América
Latina, 1996. O Instituto Art Déco Brasil, primeira ONG totalmente
dedicada à preservação do estilo. O caso do Bar Lagoa, os edifícios
Standard e Nilomex, entre outros. O Rio nos Congressos Mundiais
das Art Déco Societies de Nova York (2005) e Melbourne (2007). Rio
de Janeiro, sede em agosto de 2011 do XI World Congress on Art
Déco (11º Congresso Mundial de Art Déco), pela primeira vez na
América Latina, consagrando a cidade como Capital Mundial do Art
Déco. A contribuição da imprensa.
ARTES
4 14 dez >PRESERVAÇÃO
Márcio Roiter. Fundador presidente do Instituto Art Déco Brasil, curador
da exposição Art Déco: coleção Berardo, what a wonderful world, na Ilha da
Madeira, 2010-2012. organizador do 11º Congresso Mundial de Art Déco no
Rio, do Prêmio de Cultura do Governo do Estado na categoria Patrimônio
Material (2011). Autor do livro Rio de Janeiro Art Déco.
ARTES
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
78
A ironia na arte
contemporânea brasileira
FELIPE SCOVINO
••4 AULAS
O curso põe a produção da ironia dentro de um campo amplo (discussões
que envolvem política, mercado de arte, participação do espectador, autoria
da obra e as relações com o sexo e o humor negro). A proposta é construir
o panorama de um circuito dessa categoria nas artes visuais brasileiras
entre os anos 1970 e 2000. Serão discutidas obras de Antonio Dias, Cildo
Meireles, Nelson Leirner, Marcia X. e Raul Mourão, entre outros artistas
que contribuíram para a expansão do diálogo entre ironia e arte.
1 23 nov > Qual é o critério para ser obra de arte?
2 30 nov > Negócio arriscado: o quase insuportável
deslizamento da ironia
3 07 dez > Ironia como subversão
4 14 dez > Nem tudo é verdade: a ironia entre a falsificação
e a invenção de lugares
Felipe Scovino. Professor da Escola de Belas Artes da UFRJ e da Escola de
Artes Visuais do Parque Lage (EAV). Atua como crítico e curador. É autor
dos livros Arquivo contemporâneo e Cildo Meireles. Foi ganhador da bolsa de
Estímulo à Produção Crítica (MinC/Funarte) em 2008.
ARTES
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
ARTES
Viagens de
conhecimento
Descubra o mundo com os
professores da CASA DO SABER.
Conheça os roteiros
e acompanhe as novidades
no site www.latitudes.com.br
ago
especial
1
cursos
professores
A CABEÇA muito especial
DE QUEM LUTA PELA VIDA dos outros
PAULO NIEMEYER FILHO
set
UMA VIAGEM FOTOGRÁFICA
2 PELA nossa HISTÓRIA
GEORGE ERMAKOFF
3 A ARTE DE VIVER
LEANDRO KARNAL
4 CRIATIVIDADE E SISTEMAS COMPLEXOS
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA
5 A VIDA COMO LITERATURA
CRISTÓVÃO TEZZA
nov
out
o plano de voo com as lições
6 de um senhor empreendedor
OZIRES SILVA
7 MANUEL BANDEIRA
CLEONICE BERARDINELLI
CELEBRANDO UM MESTRE
8 genial DO HUMOR BRASILEIRO
BRUNO MAZZEO, NIZO NETO
e Marcos Palmeira
aulas abertas
cursos
ago
9 como anda a cultura no Rio?
10 feira moderna
set
rio, cidade olímpica. Um primeiro
professores
adriana rattes e Emílio kalil
vários
11 balanço a quatro anos de 2016
maria silvia bastos marques
12 a cultura do café
ana argenta
Pensamento
set
ago
cursos
professores
13 UMA ÉTICA DOS AFETOS
ANDRÉ MARTINS
14 CONEXÕES ENTRE MEMÓRIA E CORPO
IVANISE FONTES
15 NIETZSCHE CONTRA CRISTO
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR
16 LIBERDADE E RESPONSABILIDADE MORAL
MARCOS GLEIZER
17 OS PENSADORES
VÁRIOS
18 SOBRE A POTÊNCIA DA FILOSOFIA
ANDRÉ MARTINS
horário
início/término
Nº de aulas
QUINTA-FEIRA, ÀS 20H
16 AGO
1
segunda-FEIRA, ÀS 20h
03 set
1
TERÇA-FEIRA, ÀS 17H
11 SET
1
QUINTA-FEIRA, ÀS 20H
20 SET
1
QUINTA-FEIRA, ÀS 20H
27 SET
1
SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H
01 out
1
QUARTA-FEIRA, ÀS 20H
31 OUT
1
SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H
05 NOV
1
horário
início/término
Nº de aulas
terças-feiras, às 17h
21 e 28 ago
2
quintas-feiras, às 20h
30 ago e 25 out
2
segunda-feira, às 17h
03 set
1
sexta-feira, às 19h30
28 set
1
horário
início/término
Nº de aulas
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
13 ago a 03 set
4
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
15 AGO A 05 SET
4
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H
22 AGO A 26 SET
6
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
23 AGO A 13 SET
4
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
10 SET A 29 OUT
8
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H
10 SET A 01 OUT
4
Pensamento
set
cursos
19 MOMENTOS NIETZSCHIANOS
20 A RAZÃO DA FÉ E A FÉ DA RAZÃO
PAULO FAITANIN
21 FREUD, A CULTURA E OS SEUS DESCONTENTES
GUILHERME GUTMAN
E MARCOS COMARU
22 Leçon DE ROLAND BARTHES
MANOEL RICARDO DE LIMA
23 O DESAMPARO NA VIDA MODERNA
SANDRA FLANZER
24 A AVENTURA DA MODERNIDADE
FERNANDO SCHULER
out
O OLHO DA CÂMERA:
nov
professores
JOSÉ THOMAZ BRUM
25 FOTOGRAFIA E PSICANÁLISE
TANIA RIVERA
26 ELECTRA E A FEMINILIDADE FREUDIANA
EVELYN DISITZER
E PAULA STROZENBERG
HANNAH ARENDT:
27 IMAGENS DE TEMPOS SOMBRIOS
BEATRIZ ANDREIUOLO
28 ASSIM FALOU ZARATUSTRA
LEANDRO CHEVITARESE
29 bondade e maldade
LEANDRO KARNAL
30 FILOSOFIA DA SENSAÇÃO
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR
31 REAL, SIMBÓLICo, IMAGINÁRIO
MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE
32 oS SENTIDOS DA VIDA
JÚLIO POMPEU
33 estética da existência
regina schöpke
História, Ciências e atualidade
ago
34
cursos
professores
REVOLUÇÃO SOB O VÉU
JANAÍNA MACHADO
35 A ECONOMIA NA CRISE: O QUE NOS ESPERA?
VÁRIOS
36 faces da beleza
ROBERTA DIAS CAMPOS
37 GAMES: CENSURA, APRENDIZADO E NARRATIVA
ARTHUR PROTASIO
38 PENSANDO O PRESENTE
VÁRIOS
39 NOSSA VIDA EM FAMÍLIA
VÁRIOS
horário
início/término
Nº de aulas
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
12 SET A 03 OUT
4
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H
14 SET A 05 OUT
4
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H
14 SET A 26 OUT
6
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
20 SET A 11 OUT
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
20 SET A 11 OUT
4
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
25 SET A 16 OUT
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H
04 A 25 OUT
4
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19h30
05 out A 09 NOV
4
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
16 OUT A 06 NOV
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
18 OUT A 06 DEZ
6
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19h30
19 OUT A 23 NOV
4
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H
31 OUT A 05 DEZ
6
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
05 nov A 03 dez
4
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
06 NOV A 11 DEZ
5
sextas-feiras, às 19h30
28 nov a 12 dez
3
horário
início/término
Nº de aulas
segundas-FEIRAS, ÀS 20h
13 AGO A 03 SET
4
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
15 AGO A 05 SET
4
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
15 AGO A 05 SET
4
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
17 A 31 AGO
3
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
21 AGO A 18 SET
5
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
23 AGO A 13 SET
4
História, Ciências e atualidade
ago
cursos
40 vinhos, por quem gosta
MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS,
41 IDENTIDADES GLOBAIS
set
MITOLOGIA GREGA NO
HAJJI MOHA
ISABELA FERNANDES
43 HISTÓRIA E CULTURA NO RENASCIMENTO
FELIPE CHARBEL
44 EUROPA DO EURO, EUROPA SEM FRONTEIRAS
BRUNO BORGES
45 MÃES E PAIS TIGRES
FABIO BARBIRATO e Gabriela Dias
quando o brasil era moderno:
TUDO O QUE VOCÊ (NÃO)
47 QUERIA SABER SOBRE SEXO
direito e meio ambiente
out
vários
42 CINEMA CONTEMPORÂNEO
46 6 arquitetos
LAURO CAVALCANTI
MIRIAN GOLDENBERG
48 ao alcance de todos
sergio tostes e
sidney hartung buarque
49 LIMITES ÉTICOS NA CIÊNCIA CONTEMPORÂNEA
TATIANA COELHO SAMPAIO
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL: A HISTÓRIA
50 DA ÚLTIMA GUERRA PLANETÁRIA
MÁRCIO SCALERCIO
51 PARAÍSOS
RODRIGO PETRONIO
52 CIDADES DO ORIENTE MÉDIO
VÁRIOS
53 DINASTIAS DE PORTUGAL
LEANDRO KARNAL
54 A UM CLIQUE DE DISTÂNCIA
ALEXANDRE RIBENBOIM
OS CHEFS QUE FAZEM A NOVA
nov
professores
55 GASTRONOMIA no RIO
VÁRIOS
56 LIBERDADES NA INTERNET
VÁRIOS
57 ipanema para sempre
vários
58 QUEM ÉS TU, BRASIL?
PEDRO DUARTE
horário
início/término
Nº de aulas
sextas-feiras, às 19h30
24 ago a 21 set
4
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
24 AGO A 21 SET
4
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
04 SET A 09 OUT
6
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 15h
10 SET A 01 OUT
4
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
10 SET A 01 OUT
4
quartas-FEIRAS, ÀS 20H
12 a 19 set
2
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
25 SET A 30 OUT
6
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
03 A 24 OUT
4
sextas-feiras, às 19h30
05 out a 09 nov
4
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
10 A 31 OUT
4
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H
15 OUT A 10 DEZ
8
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17h
15 OUT A 05 nov
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
18 OUT A 29 NOV
6
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H
19 OUT A 23 NOV
4
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
23 a 30 OUT
2
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
07 A 28 NOV
4
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
07 NOV A 05 DEZ
4
segundas-feiras, às 20h
12 nov a 10 dez
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
22 NOV A 13 DEZ
4
artes
cursos
59 HISTÓRIA DA ARTE
ago
WILLIAM SHAKESPEARE,
60 O HOMEM POR TRÁS DO BARDO
MIRIAM HALFIM
61 QUATRO MOMENTOS DA POESIA BRASILEIRA
FERREIRA GULLAR
set
a filmografia inconfundível de
62 bergman, almodóvar e woody allen
DAVID FRANÇA MENDES
63 a música popular e o rio de janeiro
SÉRGIO CABRAL
64 CLUBE DE LEITURA
MARCELO BACKES
65 ROCK DOS ANOS 80, VIDA E OBRAS
ARTHUR DAPIEVE
66 a visualização de boas ideias
charles watson
out
sobre o prazer e as
67 técnicas de fazer arte
GERALDO CARNEIRO
68 IMPRESSIONISMO E PÓS-IMPRESSIONISMO
HÉLIO DIAS FERREIRA
A LITERATURA PENSANTE
69 DE CLARICE LISPECTOR
O FANTÁSTICO-místico NA
nov
professores
HÉLIO DIAS FERREIRA
EVANDO NASCIMENTO
70 LITERATURA LATINO-AMERICANA
GUSTAVO NAVES FRANCO
71 ARTE CONTEMPORÂNEA, ARTE GLOBAL
RICARDO SARDENBERG
72 MODERNISMO + 90
VÁRIOS
73 novos grandes atores
VÁRIOS
74 A MODA QUE VEM DO JAPÃO
PAULA ACIOLI
75 GRANDES ÓPERAS POPULARES
MARCEL GOTTLIEB
A LITERATURA AINDA É A
76 MELHOR FORMA DE VIAJAR
MARCELO BACKES
77 art déco
márcio roiter
A IRONIA NA ARTE
78 CONTEMPORÂNEA BRASILEIRA
FELIPE SCOVINO
horário
início/término
Nº de aulas
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
13 AGO A 29 OUT
10
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H
23 AGO A 13 SET
4
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
28 AGO A 18 SET
4
terças-FEIRAS, ÀS 20h
28 AGO A 18 SET
4
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
12 A 26 SET
3
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H
20 SET A 08 NOV
8
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
25 SET A 16 OUT
4
quartas-feiras, às 15h
03 a 24 out
4
quartas-FEIRAS, ÀS 20H
03 A 24 out
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 15H
04 OUT A 01 NOV
5
segundas-FEIRAS, ÀS 20H
08 a 22 out
3
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
18 OUT A 08 NOV
4
segundas-FEIRAS, ÀS 20h
29 OUT A 26 NOV
4
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
06 NOV A 04 DEZ
4
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
06 NOV A 04 DEZ
4
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
07 A 21 NOV
3
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
13 NOV A 11 DEZ
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17h
22 NOV A 13 DEZ
4
sextas-feiras, às 19h30
23 nov a 14 dez
4
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
23 nov a 12 dez
4
ASSISTENTES DE DIREÇÃO
Maria eugênia bertarelli e paula assunção
departamento financeiro
CASSIA VENTURA
INFORMÁTICA
leonardo lopes
ASSISTENTES ADMINISTRATIVAS
Nathalia Krauss e monica correa
assessoria de imprensa
angela falcão
[email protected]
CATÁLOGO
Colaboração de Conteúdo
CECÍLIA FREIRE e maria eugênia bertarelli
PROJETO GRÁFICO
EG.DESIGN | CAROLINA FERMAN
capa
eg.design | carolina Ferman
sobre arte de rodrigo strozenberg e sidney araújo
DIAGRAMAÇÃO
eg.design | carolina ferman e Tatiana Buratta
revisão
kathia ferreira
impressão
gráfica j. sholna
O BISTRÔ DA CASA DO SABER RIO É OPERADO
PELA ARTE TEMPERADA E SERVE CAFÉ ORFEU.
A ARTE TEMPERADA TAMBÉM ATUA
NO CENTRO CULTURAL LIGHT.
Arte temperada
Ana carvalho & carlos andré palatnic
bistrôs e serviço de buffet
t (21) 2253-2589 [email protected]
APOIO

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