a utilização das técnicas de análise de imagem e ultrassom para a
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V CONFLAT – Congreso Forestal Latinoamericano Universidade Nacional Agraria La Molina Lima - Peru ANÁLISE DE IMAGEM E ULTRASSOM UTILIZADOS NA CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE DUAS ESPÉCIES AMAZÔNICAS (Aspidosperma macrocarpon Mart. e Ocotea costulata (Nees) Mez.) Claudene Calderon – Universidade Federal do Acre (UFAC), Brasil. Joaquim Gonçalez - Universidade de Brasília (UnB), Brasil Lima, 20 de outubro de 2011. 1 INTRODUÇÃO Caracterização Tecnológica de Espécies Madeireiras: Uso da Análise de Imagem na Caracterização de Madeiras: Técnica de Avaliação Não Destrutiva de Madeireira: ULTRASSOM. 2 USO DA ANÁLISE DE IMAGEM NA CARACTERIZAÇÃO ANATÔMICA 3 Um dos primeiros sistemas informatizados para mensuração de fibras. C D E B A F Figura 1– Fotografia do sistema informatizado de comprimento de fibra usado na Universidade de Alberta. medição de A – unidade de projeção de ampliação, B – painel gráfico (Tektronix 4956), C - cursor, D – controlador do painel gráifico (Tektronix 4956), E - Computador (Tektronix 4051), e F - impressora (Tektronix 4631). Fonte: Micko et al., (1982). 4 Sistema Leica: Modernização do sistema de mensuração de fibras. a b c d 5 ULTRASSOM APLICADO A MADEIRA 6 CONCEITOS ONDAS SONORAS: São ondas mecânicas que se propagam em sólidos, líquidos e gases. Necessitam de um meio de propagação. FREQUÊNCIA DE PROPAGAÇÃO: entre 20 Hz e 20000 Hz (ou 20 KHz). 7 OBJETIVO Caracterizar tecnologicamente duas espécies amazônicas (Aspidosperma macrocarpon Mart. e Ocotea costulata (Nees) Mez.,) com o uso das ferramentas de análise de imagem e ultrassom 8 MATERIAL E MÉTODOS 9 MATERIAL E MÉTODOS ÁREA DE ESTUDO: Estado do Acre, Município de Cruzeiro do Sul, localizado no Vale do Juruá, Brasil. BRASIL ACRE Vale do Juruá Cruzeiro do Sul Figura 1 – Localização da área de estudo. 10 MATERIAL E MÉTODOS AMOSTRAGEM: 10 amostras de cada espécie foram obtidas de maneira aleatória e em diferentes movelarias. 10 cm 30 cm a b Figura 2- Coleta e Preparação das amostras para os ensaios. 11 ANÁLISE DE IMAGEM: ANATÔMICA MACROSCÓPICA. CARACTERIZAÇÃO Figura 3 - Caracterização macroscópica da madeira com auxílio da Análise de Imagem. SISTEMA LEICA. Software Application Suite 12 ANÁLISE DE IMAGEM: ANATÔMICA MICROSCÓPICA. a CARACTERIZAÇÃO b Figura 4 - Caracterização das fibras por análise de imagem: a) Microscópio acoplado ao computador; b) Visualização do Programa de Análise de Imagem Laz Es. 13 ENSAIO COM ONDAS ULTRASSONORAS - ULTRASSOM a b Figura 6 - Ensaio de ondas ultrassonoras: a) Equipamento de ultrassom USLab; b) Amostra submetida ao ensaio. Equipamento USLab para madeira. Potência de 700V. Resolução de 0,1 µs. Transdutores de onda longitudinal e de seção plana. Freqüência de 45 kHz. Módulo de Elasticidade Dinâmico (Mpa): MOEd D12% xVel2 14 RESULTADOS e DISCUSSÃO 15 CARACTERIZAÇÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA Espécie: Aspidosperma macrocarpon Mart. Família: Apocynaceae. Nomes populares: Amarelinho. b a Espécie: Ocotea costulata (Ness) Mez. Família: Lauraceae Nomes populares: Abacaterana. a b 1 mm Tang Rad 10 X Figura 7 - Madeira de A. macrocarpon: a) Seções longitudinal tangencial e radial; b) seção transversal, aumento de 10x. 1 mm Tang Rad 10 X Figura 8 - Madeira de O. costulata: a) Seções longitudinal tangencial e radial; b) seção transversal, aumento de 10x. 16 Tabela 1 - Dados quantitativos dos caracteres anatômicos da madeira de A. macrocarpon, com valores médio, mínimo, máximo, desvio padrão e coeficiente de variação. A. macrocarpon Média Mínimo Máximo D. –Padrão CV(%) CP (mm) 1,40 1,40 0,73 1,67 0,204 14,49 LF (µm) DL (µm) EP (µm) DP (µm) FP (mm2) 8,62 8,62 70 70,04 >30 > 30 /mm2 24,34 7,10 18,89 4,79 6,37 39,47 29,50 10,82 10,70 93,88 2,605 1,589 1,164 13,224 10,70 22,73 13,52 18,84 FR (mm) AR AR (mm) LR (µm) (n.cél) LR (n.cél) 9 7 11 1,038 11,43 0,21 0,11 0,32 0,049 24,10 1 1 2 0,374 32,26 14,93 10,75 22,60 2,804 18,86 15 6 26 5,093 34,51 CP: Comprimento de Fibras; LF: Largura da Fibra; DL: Diâmetro do Lume; EP: Espessura da Parede da Fibra; DP: Diâmetro do Poro; FP: Frequência de poros; FR:Frequência de raios; AR: Altura dos Raios; LR: Largura dos Raios. Tabela 2 - Dados quantitativos dos caracteres anatômicos da madeira de O. com valores médio, mínimo, máximo, desvio padrão e coeficiente de variação. CP (mm) LF (µm) FP (mm2) FR (mm) AR (mm) LR (µm) AR (n.cél) LR (n.cél) Média 1,08 1,08 21,20 10,02 5,59 149,96 150 5,59 16 16 7 0,41 30,14 24 2 Mínimo 0,59 15,50 4,94 3,62 107,92 11 5 0,24 19,75 7 1 Máximo 1,37 26,92 15,44 7,53 211,31 22 8 0,66 42,19 50 3 D. –Padrão 0,22 3,17 0,91 27,40 2,28 0,96 0,10 6,37 10,73 0,35 CV(%) 21,82 15,07 27,93 16,49 18,32 14,30 14,65 23,49 21,19 45,15 17,22 O. Costulata DL (µm) 2,74 EP (µm) DP (µm) costulata, CP: Comprimento de Fibras; LF: Largura da Fibra; DL: Diâmetro do Lume; EP: Espessura da Parede da Fibra; DP: Diâmetro 17 do Poro; FP: Frequência de poros; FR:Frequência de raios; AR: Altura dos Raios; LR: Largura dos Raios. CARACTERIZAÇÃO ANATÔMICA MICROSCÓPICA p f r a a b f f pp r r c d Figura 9 - Fotomicrografias das três seções de A. macrocarpon Mart: c d Figura 10 - Fotomicrografias das três seções de 18 O. costulata: RESULTADOS ULTRASSOM 19 ENSAIO COM ONDAS ULTRASSONORAS - ULTRASSOM Tabela 3 - Valores da densidade, velocidade e Módulo de elasticidade dinâmico obtidos com o Ultrassom para as espécies estudadas. Aspidosperma macrocarpon Mart. Dens. Ocotea costulata (Nees) Mez Dens. (12%) Vel.(1) MOEd (2) (12%) Vel.(1) MOEd (2) (g/cm3) (m/s) (MPa) (g/cm3) (m/s) (MPa) Média 0,68 0,683 4903 16438 16438 0,78 0,777 4458 15506 15506 Mínimo 0,660 4703 15493 0,676 4021 10928 Máximo 0,728 5067 18684 0,854 4779 18396 D.-padrão 0,019 94 905 0,052 214 2013 C.V. (%) 2,84 1,91 5,51 6,64 4,80 12,98 1 Velocidade obtida com uso de transdutores planos de 45kHz. 2MOEd – módulo de elasticidade obtido na direção longitudinal 20 CONCLUSÕES 21 CONCLUSÕES A partir dos resultados obtidos pode-se concluir que as técnicas utilizadas foram fundamentais para a execução do trabalho, pois além de ganho de tempo pode-se obter maior qualidade e precisão dos resultados para a caracterização e classificação de espécies madeireiras. As tecnologias empregadas neste trabalho são portáteis e relativamente fáceis de serem obtidas e disponibilizadas aos moveleiros locais, promovendo desta forma o uso e aproveitamento de mais espécies por este setor. 22 Claudene M. Atayde Calderon Email: [email protected] Universidade Federal do Acre – UFAC Joaquim C. Gonçalez Email: [email protected] Universidade de Brasília - UnB Muito obrigada! 23
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