construção - KHL Group

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construção - KHL Group
construção
www.construcaolatinoamericana.com
LATINO-AMERICANA
NOVEMBRO DE 2014
Volume 4, Número 9
Uma publicação da KHL Group
Demolição
controlada
MÉXICO
OBRA RODOVIÁRIA
ESCORAMENTO
SANTOS CMI
A R E V I S TA D A I N D Ú S T R I A D A C O N S T R U Ç Ã O N A A M É R I C A L AT I N A
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Simplesmente confiável
Manipuladores telescópicos
A linha de manipuladores telescópicos da Skyjack oferece maior
alcance, maior capacidade e visibilidade melhorada, tudo para
impulsionar a produtividade no local de trabalho. A oferta do produto
manipulador telescópico da Skyjack consiste nos modelos ZB e VR.
O modelo ZB está em uma categoria própria, com uma capacidade
máxima de 9.072 kg (20.000 lbs) e uma altura de elevação de 13,67
m (44’10”). A linha de produtos VR oferece capacidades de elevação
que variam de 3.039 kg (6.700 lbs) a 4.540 kg (10.000 lbs) e alturas de
elevação de 12,8 m (42’) a 17,14 m (56’ 3”).
*Os principais destaques incluem:
• Visibilidade superior para o operador
• Motor central para melhor acesso e equilíbrio do peso
• Projeto durável e construção toda em aço
• Recursos de controle superiores para o operador
• Alturas de elevação entre 12,8 m (42’) e 17,14 m (56’3”)
*Alguns recursos dependem do modelo
Elevadores de mastro vertical • Elevadores elétricos tipo tesoura • Tesoura para todo terreno • Lanças articuladas
Lanças telescópicas • Manipuladores telescópicos
Para obter mais informações, ligue +55 19 3936 0132 ou visite-nos em www.skyjack.com
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EQUIPE EDITORIAL
EDITOR Cristián Peters
e-mail: [email protected]
EDITOR ASSISTENTE Fausto Oliveira
e-mail: [email protected]
JORNALISTA Milena Jiménez
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EQUIPE EDITORIAL Lindsey Anderson,
Alex Dahm, Lindsay Gale, Sandy Guthrie,
Murray Pollok, D.Ann Shiffler, Chris Sleight,
Helen Wright, Euan Youdale
DIRETORA DE PRODUÇÃO E
CIRCULAÇÃO Saara Rootes
GERENTE DE PRODUÇÃO Ross Dickson
GERENTE DE DESIGN Jeff Gilbert
DESIGNER GRÁFICO Gary Brinklow
ASSISTENTE DE DESIGN Grace Pullinger
ASSISTENTE DE PRODUÇÃO
Louise Kingsnorth
GERENTE FINANCIERO Paul Baker
ASSISTENTE FINANCEIRO Gillian Martin
CONTROLE DE CRÉDITO Josephine Day
GERENTE REINO UNIDO Clare Grant
DIRETOR DE NEGÓCIOS Peter Watkinson
GERENTE DE MARKETING Helen Knight
GERENTE DE VENDAS
Wil Holloway
e-mail: [email protected]
Tel: +1 312 929 2563
ESCRITÓRIO DE VENDAS EUROPA
Alister Williams
e-mail: [email protected]
Tel: +1 843 637 4127
ESCRITÓRIO DE VENDAS CHINA
Cathy Yao
e-mail: [email protected]
Tel: +86 10 6553 6676
ESCRITÓRIO DE VENDAS COREIA
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e-mail: [email protected]
Tel: +82 2 730 1234
GERÊNCIA
PRESIDENTE KHL GROUP James King
PRESIDENTE EDITORIAL Paul Marsden
PRESIDENTE KHL AMERICAS
Trevor Pease
ESCRITÓRIOS DA KHL
ESCRITÓRIO CENTRAL
KHL Group Americas LLC
3726 E. Ember Glow Way
Phoenix, AZ 85050, EUA
Tel: +1 480 659 0578
ESTADOS UNIDOS / CHICAGO
205 W. Randolph St., Suite 1320
Chicago, IL 60606, EUA
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CHILE
Manquehue Norte 151, of. 1108,
Las Condes, Santiago, Chile
Tel: +56-2-28850321
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Wadhurst, East Sussex TN5 6TP,
Reino Unido
Tel:+44 1892 784088
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Escritório de Representação em Pequim
Room 768, Poly Plaza, No.14
South Dong Zhi Men Street
Dong Cheng District, Pekín, P.R. China
Tel: +86 10 6553 6676
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Editorial
Mãos à obra
O
investimento anual médio em infraestrutura na última
década na América Latina e no Caribe foi de 2,7% do PIB,
um número, sem dúvida, insuficiente, ainda mais em uma
região que está em vias de desenvolvimento. A cifra é ainda mais
crítica quando se considera um novo estudo elaborado pela Comissão
Econômica para a América Latina (CEPAL), que afirma que para
absorver as necessidades sociais e econômicas da região, é necessário
investir 6,2% do PIB.
De acordo com o órgão internacional, o conjunto dos países
da região deveriam desembolsar cerca de US$320 bilhões anuais.
A pesquisa recomenda esse investimento entre 2012 e 2022 (isso
porque 2012 é o último ano em que a instituição conta com dados
de todos os países) e centra sua atenção em quatro segmentos:
transporte, energia, telecomunicações e água/saneamento.
O país em foco desta edição, o México, está na linha dessa
necessidade de desenvolvimento, e para o período 2014-2018
planeja investimentos de mais de US$ 600 bilhões. O governo de
Enrique Peña Nieto afirma que “o desenvolvimento de infraestrutura
é uma das máximas prioridades do gasto público; é uma das decisões
de governo mais transcendentes para aumentar o crescimento do
país e melhorar a qualidade de vida de todos os mexicanos”.
Cabe destacar que as áreas de energia, comunicações, transportes
e infraestrutura hídrica abrangem mais de 73% do orçamento total
do plano mexicano.
Mas há mais países da região que estão bem encaminhados,
sobretudo no que se refere a obter uma melhor infraestrutura
rodoviária. A Colômbia está imersa em um programa de concessões
rodoviárias sem precedentes, assim como o Peru, onde a agência
ProInversión leva a cabo concessões e parcerias público-privadas para
distintos projetos de infraestrutura, e o Paraguai, que também está
impulsionando sua malha viária gracas a sua nova lei de parcerias
público-privadas.
Com este cenário tão focado à construção rodoviária, a Construção
Latino-Americana considera fundamental abordar novamente o
setor, abrindo um espaço importante através de uma reportagem em
que as principais empresas fabricantes de equipamentos e máquinas
especializadas compartilham sua visão sobre o mercado latinoamericano.
Cristián Peters
Editor Construção Latino-Americana
KHL Group Américas
T. +56-2-28850321 / C. +56-9-77987493
Manquehue Norte 151, of 1108. Las Condes,
Santiago, Chile
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CONTEÚDO
NOTÍCIAS
CAPA
construção
LATINO-AMERICANA
6
Segundo estudo recente da Comissão Econômica para a América
Latina e o Caribe (CEPAL), a região deve investir anualmente
6,2% do seu PIB em infraestrutura.
www.construcaolatinoamericana.com
NOVEMBRO DE 2014
Volume 4, Número 9
Uma publicação da KHL Group
MÉXICO
PAÍS EM FOCO
Demolição
controlada
MÉXICO
OBRA RODOVIÁRIA
ESCORAMENTO
SANTOS CMI
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As reformas e incentivos promovidos pelo governo mexicano
vão impulsionar um crescimento de mais de 4% do setor de
construção em 2015.
21
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Veja a matéria sobre a
Furacon na página 55.
CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA
ELABORADO POR
A onda de investimentos rodoviários na América Latina pede
um debate de contexto. Líderes da indústria interpretam as
expectativas.
27
ESCORAMENTO E FORMAS
www.khl.com
ISSN 2160-4126
© Copyright KHL Group Americas LLC, 2014
BPA Aplicada para
BPA Worldwide é o recurso de verificação de
audiência e conhecimento de meios para a indústria
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revista pode ser reproduzida, sem o consentimento
prévio por escrito.
Construção Latino-Americana se esforça para
garantir que o conteúdo editorial e a publicidade
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qualquer falha e as opiniões expressas, nesta
revista, não refletem aquelas da equipe editorial. A
editora também não se responsabiliza por situações
decorrentes da utilização das informações da
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custos ou danos resultantes do material publicitário
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15 de cada mês.
Construção Latino-Americana é publicada 10
vezes por ano por KHL Group Américas, LLC
3726 East Ember Glow Way, Phoenix, AZ 85050,
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aos nossos termos de controle. O editor reserva-se
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Construcción Latinoamericana también
está disponible en español.
PARCERIA
APOIO
33
O mercado passa por momento de otimismo cauteloso; empresas
têm visões distintas a respeito.
27
RANKING: LATAM RENTAL 40 39
O mercado latino-americano de locação ainda está em
desenvolvimento, mas já tem atores que tornam mais
interessante esta indústria.
RANKING: TRANSPORT 50
43
Este ano a lista recebeu um número recorde de registros e
actualização dos dados. Ainda se verifica no setor de transporte
especializado um crescimento saudável.
CONSTRUTORA: SANTOS CMI
33
47
De origem equatoriana, essa empreiteira multinacional já
participou de projetos em 18 países da região.
DEMOLIÇÃO: FURACON
55
Com 23 anos no mercado da demolição, a companhia aposta no
uso de novas tecnologias, como os sistemas controlados.
TRANSPORTE: TII GROUP
47
59
Como as marcas Scheuerle, Nicolas e Kamag se aproveitam da alta
demanda por transporte especializado no mundo.
EVENTO: 5TH SOUTH AMERICA
INFRASTRUCTURE SUMMIT
63
Rodovias, aeroportos e portos foram temas centrais no evento que
debateu em Bogotá os rumos dos atuais investimentos.
ASSINATURA
65
CLASSIFICADOS
66
/ConstrucaoLatinoAmericana
/cla_portugues
55
59
Novembro de 2014 Construção Latino-Americana 5
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NOTÍCIAS
América Latina deve investir
6,2% do PIB em infraestrutura
A
Comissão Econômica
para a América
Latina e o Caribe
(Cepal) publicou um novo
estudo sobre os investimentos
em infraestrutura na região,
segundo o qual a região deveria
investir no mínimo 6,2% de
seu PIB em infraestrutura
anualmente para prover à
população melhores serviços e
qualidade de vida.
Isso significaria, de acordo
com o órgão internacional,
cerca de US$ 320 bilhões
EM DESTAQUE
BOLÍVIA O presidente
boliviano Evo Morales
anunciou a construção do
primeiro reator nuclear com
fins pacíficos no seu país.
A usina, que se localizará
em La Paz, receberia um
investimento de US$ 2
bilhões até 2025, de acordo
com o mandatário. A energia
produzida será utilizada nas
áreas de saúde, indústria,
sementes e controle de
pragas, entre outras. O
projeto é parte de uma
estratégia da Bolívia para se
converter em polo energético
da região.
anuais em todos os países.
O estudo recomenda esse
investimento para o decênio
entre 2012 e 2022, pois
o ano de 2012 é o último
cujos dados a instituição tem
acesso em forma completa,
abrangendo todos os países.
A Cepal define quatro
eixos de investimento como
principais: transporte, energia,
telecomunicações e água/
saneamento. De acordo com
o informe, em 2012 a Costa
Rica foi o país que mais
investiu em proporção ao seu
PIB: 5,47%. E foi seguida por
Uruguai (5,08%), Nicarágua
(4,93%), Bolívia (4,47%) e o
A média de investimento anual na útlima década na América
Latina e Caribe foi de 2,7%.
Brasil (4,1%).
Entre os setores analisados,
a Cepal destacou que o
de transportes foi o que
recebeu a maior quantidade
de investimentos públicos
e privados desde 2005 na
América Latina. A média
de investimento anual em
infraestrutura em relação ao
PIB para a região, nos últimos
dez anos, foi de 2,7%.
Número que é considerado
■ insuficiente.
Colômbia prevê demanda
recorde de agregados
Os atuais e futuros
investimentos em obras de
infraestrutura na Colômbia
vão aumentar a demanda por
materiais agregados para a
construção. De acordo com
a Associação Colombiana
de Produtores de Agregados
Pétreos (Asogravas), a
necessidade pelos materiais
A pedreira colombiana Gravicon
tem como objetivo atender
projetos num raio de 150 km.
pode chegar a 75 milhões de
toneladas anuais durante os
próximos anos.
A demanda experimentará
forte crescimento porque
finalmente começarão as obras
de rodovias do programa
de concessões rodoviárias
conhecido como 4G, além de
outros projetos como a obra
no porto de Cartagena e o
prometido metrô de Bogotá.
O presidente da Asogravas,
Carlos Fernando Forero,
adverte para um obstáculo
comum em todo o mundo
em relação à produção de
agregados pétreos: a distância
entre as pedreiras e os centros
urbanos onde acontecem as
obras planejadas.
De acordo com o presidente
da associação, a distância
máxima ideal seria de 50
quilômetros. Acima disto,
o custo do transporte pode
interferir demais sobre o preço
do material. A capital Bogotá,
por exemplo, se beneficia de
uma distância de menos de
um quilômetro, o que ajudou
a impulsionar o setor de obras
residenciais e civis. Mas em
outras partes da Colômbia
pode acontecer o contrário.
Todas as regiões produtoras
de agregados para a construção
terão que aumentar a
produção. Calcula-se que
Bogotá e La Sábana passarão
de 31 milhões de toneladas
produzidas em 2013 para
41 milhões de toneladas
anuais em 2023. Medellín,
Barranquilla e Bucaramanga
são as outras regiões de maior
produção de materiais de base
na Colômbia.
■ 6 Construção Latino-Americana Novembro de 2014
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NOTÍCIAS
EM DESTAQUE
BRASIL Números recentes
da Associação Brasileira
da Indústria de Materiais
de Construção (Abramat)
confirmam o que a maioria
dos economistas espera:
uma retração econômica no
país este ano. O setor, que
começou 2014 prevendo
crescimento de 2%, agora
acredita que as vendas
vão cair 4% em relação
ao desempenho do ano
passado.
Segundo a entidade que
reúne as empresas do
setor, o relatório de vendas
interanuais de setembro
mostra queda de 5,7% em
comparação ao mesmo mês
de 2013. No acumulado do
ano, comparando ao período
entre janeiro e outubro do
ano passado, a queda é de
6,5%.
Além do setor de
insumos, as empreiteiras
também vêm registrando
sucessivas quedas no índice
de confiança medido pela
Fundação Getúlio Vargas.
G20 discute Centro
Global de Infraestrutura
A reunião do Fundo
Monetário Internacional na
capital dos Estados Unidos, em
outubro, pôs em discussão a
criação de um Centro Global
de Infraestrutura no âmbito
do G20, grupo que reúne
19 países desenvolvidos e
em desenvolvimento mais a
União Europeia como bloco.
A delegação do Brasil foi
uma das que mais apoiaram
a proposta junto ao coletivo
internacional.
O Centro Global de
Infraestrutura seria, de
acordo com a proposta criada
pela Austrália, uma base de
projetos de grandes obras em
escala mundial, que poria à
disposição de investidores de
todo o mundo as informações
necessárias para decidir apoiar
projetos em determinados
lugares. Com isso, se poderia
viabilizar mais fluxos de capital
Nova ferramenta poderá apoiar os investimentos globais.
para grandes obras civis nos
países em desenvolvimento.
Em teoria, facilitada a
comparação de projetos, os
bancos teriam mais capacidade
de voltar a financiar iniciativas
que se reverteriam em
benefícios concretos para os
países, além de aconselhar
suas empresas clientes a que
participassem de projetos em
mercados onde talvez não
pensassem estar por falta de
informações.
Se for aprovado, o Centro
Global de Infraestrutura
será o primeiro órgão forma
vinculado ao G20, com sede,
corpo profissional e verbas
próprias. A decisão a respeito
de sua criação deverá ser
tomada na reunião do bloco
em Brisbane, Austrália, em
novembro. A ideia tem o apoio
dos Estados Unidos, Canadá,
■
Japão e Reino Unido.
Metrô de Bogotá pode custar US$ 7 bilhões
A construção da primeira linha
do metrô de Bogotá poderia
custar um valor equivalente
a US$7 bilhões, segundo
anunciou a prefeitura da
cidade. Os estudos de custos
foram feitos pelo Consórcio
L1, composto por empresas
espanholas e colombianas.
Os primeiros estudos,
realizados em 2011,
estimavam um investimento
de US$3,5 bilhões, cifra
consideravelmente inferior
à que é apresentada hoje. As
razões, segundo o consórcio,
estão relacionadas com as
características do terreno onde
será construído o metrô, além
da compra de propriedades
que estão no mesmo lugar. O
orçamento tão elevado tem
a ver com a má qualidade
dos solos e com a compra
de terrenos em Bogotá,
segundo José María Villaroel,
representante do consórcio.
O projeto incluiria a
construção de 28 estações e 40
trens num percurso de 26,5
quilômetros. Ainda não se sabe
se o projeto será licitado como
um todo ou se haverá licitações
diferentes para a construção da
estrutura e compra do material
rodante, por exemplo.
O alto custo do projeto traz
problemas. Sua execução será
feita através de concessão, mas
ainda não há clareza a respeito
das fontes de financiamento.
De acordo com autoridades,
ainda que não exista uma
agenda fixa para o projeto,
pretende-se que o metrô esteja
■ funcionando em 2021.
Novo estudo apresentou valor
duas vezes maior para o metrô
colombiano.
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NOTÍCIAS
PPP da Tamoios alcança
US$ 1,6 bilhão
Segundo a Agência Paulista
Reguladora de Transportes
(Artesp), o consórcio Litoral
Norte foi o vencedor da
licitação para a administração
de um trecho da rodovia
Tamoios, no estado de São
Paulo, por 30 anos. O projeto
será executado através de uma
parceria público-privada, e
significará um investimento
equivalente a US$1,6 bilhão,
durante o tempo de duração
do contrato.
O consórcio vencedor,
liderado pela Queiroz Galvão,
fez uma oferta que, no total,
ficou 39,63% abaixo do
valor que o governo teria
desembolsado originalmente,
segundo informações da
Artesp. A concessão inclui
um trecho de 72 quilômetros,
e obriga à concessionária a
duplicar 22 quilômetros. A
concessionária pode instalar
três pedágios a partir de
dezembro de 2015, com a
condição de que 6% das
obras, no mínimo, já estejam
executadas.
Os trabalhos serão iniciados
após a assinatura do contrato,
prevista para novembro, e
devem estar finalizados no
■
mesmo mês de 2019.
Demanda por aeroportos
vai crescer na AL
O tráfego de passageiros em
aeroportos da América Latina
crescerá em média 4,7% ao ano
até 2034, e alcançará o número
de 605 milhões de passageiros
anuais, contra os 242 milhões
de hoje em dia. Então, a
América Latina representará
8,3% do total do mercado de
aviação no mundo. Os dados
são da Associação Internacional
de Transporte Aéreo (IATA).
A associação prevê que a
média mundial de crescimento
de passageiros nesse período
de 20 anos será de 4,1%, o
que faz com que o crescimento
previsto para a região esteja
acima da média prevista para
o mundo no que diz respeito à
O novo terminal do aeroporto internacional de São Paulo.
demanda por voos comerciais.
Colômbia, Brasil e México
serão, de acordo com a IATA,
os países da região onde o
mercado de voos domésticos
crescerá mais, com médias
anuais de 6%, 5,4% e 4,6%
respectivamente. Em termos de
viagens entre países, a conexão
entre Colômbia e Equador
deverá crescer a uma média
anual de 9,5% até 2034.
Para responder ao
crescimento na demanda por
viagens aéreas, muitos países da
América Latina vêm fazendo
investimentos em construção
ou ampliação de aeroportos. O
México é seguramente o maior
exemplo, com o novo projeto
de aeroporto internacional em
sua capital. Mas os projetos
do Chile, Brasil, Colômbia,
Peru e Paraguai vêm recebendo
muita atenção do mercado
■
internacional. Concessão de 30 anos prevê
melhorias em 72 quilômetros.
EM DESTAQUE
CHILE O setor da
construção chilena continua
se desacelerando, e em
agosto chegou ao décimoterceiro mês consecutivo de
quedas. É o que informou
o gerente de estudos
da Câmara Chilena da
Construção (CChC), Javier
Hurtado, que indicou
que “em agosto, o Índice
Mensal da Atividade de
Construção (IMACON)
retrocedeu 2,4% em doze
meses, cifra que acentua
as quedas observadas em
junho e julho desse ano
(-1% e -1,2% interanual,
respectivamente).
Assim, nos primeiros oito
meses do ano o indicador
acumula um aumento de
0,9%, muito abaixo de sua
média histórica de 4,8%
anuais. Em linha com a
deterioração do índice
de confiança empresarial
do setor da construção
e às menores taxas de
crescimento da atividade
agregada, não se descartam
novas quedas do IMACON
nos próximos meses.
8 Construção Latino-Americana Novembro de 2014
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NOTÍCIAS
Déficit habitacional do Brasil
continuará aumentando
Ainda que o programa de
construção de moradia social
Minha Casa Minha Vida
recebe novos investimentos
e dobre seu tamanho, como
se prometeu ao longo da
campanha eleitoral, isso não
será suficiente para dar fim ao
déficit habitacional brasileiro,
de acordo com estudo da
Fundação Getúlio Vargas.
O déficit, na verdade,
deverá aumentar de qualquer
AGENDA
2014
NOVEMBRO
11 / ALH Conference
Miami, Estados Unidos
www.khl.com/alh-ca
12-13 / WCTS
Miami, Estados Unidos
www.khl.com/wcts
12-13 / 11th Southern
Cone Energy Summit
Lima, Peru
www.scenergysummit.com
2015
ABRIL
20-25 / Intermat
Paris, França
www.intermatconstruction.com
maneira. A fundação afirma
que para acabar com o déficit
de moradias o país precisaria
investir uma impressionante
soma de US$ 317 bilhões em
dez anos.
O crescente custo de vida no
Brasil também foi considerado
pela pesquisa. A cada ano, mais
famílias deixam de ser capazes
de pagar aluguel e veem suas
vidas alteradas rumo a uma das
situações que as colocam na
situação de déficit habitacional:
divisão de moradia entre
mais de um núcleo familiar;
comprometimento de uma
parcela muito alta da renda
mensal com aluguel, ou a
simples e brutal favelização
(incluindo pessoas que vão
viver na rua).
O programa Minha Casa Minha Vida entregou quase 3 milhões de unidades.
Com o crescimento da
população, e ao mesmo tempo
com a subida permanente do
custo de vida no país, calcula-se
que o déficit habitacional, que
em 2012 era calculado em 5,2
milhões de moradias, chegue
a 20 milhões de residências
■
unifamiliares necessárias.
Conflito contratual no
metrô de Santiago
O metrô de Santiago do Chile
pôs fim antecipado a um dos
contratos de expansão de rede,
com a construtora Metro 6
Limitada, pertencente à firma
italiana Salini Impregilo. A
decisão se deveu a atrasos.
A construtora estava a cargo
da construção dos trechos
Obra da linha 6 do metrô da capital chilena.
1 e 2 da nova linha 6 do
metrô da capital chilena, que
corresponderão a 6 estações
da nova linha. De acordo
com a administradora da rede
subterrânea, a empreiteira não
cumpriu os prazos prometidos
em sua proposta técnica,
recebeu multas mas se manteve
em atraso. O valor do contrato
é de cerca de US$ 160 milhões.
A decisão é suspender
o contrato e repassá-lo
automaticamente a uma das
demais construtoras que têm
contrato para a ampliação do
metrô de Santiago, que hoje
constrói as linhas 3 e 6.
Em resposta à decisão, a
Metro 6 a qualificou como
“arbitrária e ilegítima”. Pôs a
culpa pelos atrasos na própria
EM DESTAQUE
EQUADOR O governo
anunciou seu plano de
investimentos para 2015,
contemplando distintas áreas
da administração pública
com um montante total de
US$ 8 bilhões. O programa
de obras rodoviárias ocupa
a segunda posição entre as
prioridades do presidente
Rafael Correa. O setor vai
receber US$ 1 bilhão do total
dos investimentos.
Nos últimos anos, o
Equador promoveu um forte
plano de investimentos
rodoviários por meio de seu
Ministério de Transporte e
Obras Públicas. Esse plano
consistiu na construção ou
reforma de cerca de 7 mil
quilômetros da malha viária
nacional.
contratante, que supostamente
teria feito alterações ao
projeto original. A Salini
Impregilo afirma que não
aceitou acelerar as obras,
como supostamente lhe havia
requerido a contratante, por
razões de segurança de 1,1
mil trabalhadores. Por isso, a
empresa espera que o metrô
■
reconsidere sua decisão. 10 Construção Latino-Americana Novembro de 2014
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O novo guindaste de Torre Flat-Top
85 EC-B 5 b da Liebherr.
Fabricado no Brasil
Até 46 m de altura de gancho sem ancoragem
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MUNDO
Japão prepara
o trem mais
rápido do mundo
D
epois de 10 anos
de seu primeiro
protótipo, o governo
japonês aprovou a solicitação
apresentada pela empresa
Central Japan Railway Co.
(JR Tokai) para a construção
de um trem de levitação
magnética que alcançará uma
EM DESTAQUE
ESTADOS UNIDOS Nos
últimos meses, o ritmo de
construção de moradias nos
EUA foi marcado por grande
volatilidade. Após queda de
12,8% em agosto, o setor
se recuperou em setembro.
A construcao de novas
residências registrou alta de
17,8% em relação ao ano
passado.
As residências unifamiliares
e multifamiliares tiveram
aumento, respectivamente,
de 1,1% e 16,7% em
setembro frente o mesmo
mês do ano passado.
velocidade de 500 km/h.
Desta forma, a partir de
2027 o trem poderá percorrer
em apenas 40 minutos os 286
quilômetros que separam as
cidades de Tóquio e Nagoya.
Mas a empresa planeja estender
o serviço até Osaka em 2045.
Uma vez finalizado o projeto,
o trajeto entre Tóquio e Osaka,
duas importantes cidades
japonesas, demorará só 67
minutos, pouco menos da
metade dos 138 minutos que
hoje leva o trem mais rápido
disponível.
O custo geral do projeto é
Itália
Áustria
Bélgica
Turquia
Rússia
O mercado europeu de
máquinas para a construção
percebeu uma interessante
melhora durante o primeiro
trimestre desse ano. Segundo
23%
23%
3%
3%
3%
5%
16%
9%
calculado em 9 trilhões de ienes
(cerca de US$ 84,5 bilhões).
Ainda que a linha tenha
aprovação das autoridades
do Japão, que avaliaram
os impactos ambientais e
territoriais, além dos aspectos
de segurança, o ministro do
Transporte, Akihiro Ota,
expressou preocupações com
a cessão de terrenos que será
necessária para construir a
linha, que atravessará sete
municípios.
De acordo com a empresa
ferroviária, 86% do trajeto de
286 quilômetros serão através
de túneis, alguns dos quais
localizados a até 40 metros no
subsolo de áreas urbanas.
■
Indústria europeia de
máquinas se recupera
VENDA DE MÁQUINAS DE
CONSTRUÇÃO NA EUROPA
PORCENTAGEM DE VENDAS (UNIDADES)
NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2014
Outros
O trem de levitação magnética alcançaria a velocidade de 500 km/h.
15%
Alemanha
França
Reino Unido
dados do Comitê de
Equipamentos de Construção
Europeu (CECE), o setor teria
tido vendas 10,2% melhores
que no mesmo período do ano
passado.
Tudo indica que a construção
no Velho Mundo já tocou o
fundo do poço, uma vez que
até países como Espanha,
Itália e Portugal melhoraram
notavelmente, o que se reflete
na aquisição de equipamentos.
Mas as expectativas para o
ano são moderadas. “Olhando
2014 em sua totalidade, as
robustas cifras de crescimento
dos distintos grupos de
produtos e países ainda são
realistas”, disse Eric Lepine,
presidente do CECE e diretor
geral da Caterpillar França.
O melhor mercado do
continente continua sendo
o Reino Unido, onde as
vendas de equipamentos
de movimento de terra
aumentaram 44% interanuais
no primeiro semestre.
Os demais países da Europa
do norte e oeste registraram,
todos, um importante
crescimento, enquanto os
países do centro e do leste
tiveram desenvolvimentos
desiguais.
A maioria dos fabricantes
de máquinas de construção
europeus informa uma
crescente entrada de pedidos
provenientes de países não
europeus, especialmente do
Oriente Médio. Os mercados
norte-americanos estão se
desenvolvendo muito bem.
Porém, da América Latina
ainda não chegam sinais
■ consistentes de melhora.
Novembro de 2014 Construção Latino-Americana 13
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MERCADO
Cummins desiste de nova
fábrica no Brasil
A
Cummins, fabricante
norte-americana de
motores, anunciou
que desistiu de abrir uma
quarta fábrica no Brasil devido
ao decepcionante crescimento
econômico do país.
A empresa investiu na
compra de um terreno em
Itatiba, São Paulo, em 2012.
Lá, previa instalar uma fábrica
de geradores elétricos, filtros e
outros componentes, por um
total de US$ 90 milhões. O presidente da Cummins
Brasil, Luis Pasquotto, disse
que o mercado nacional
não apresentou um bom
ERRATA
VERMEER No artigo
“Perfurar o progresso”,
publicado na edição de
setembro, percebemos um
erro nas especificações da
perfuradora D20xD22 S3
da Vermeer. Na página 21,
dizemos que a “velocidade de
rotação (da máquina) pode
chegar a 50,9 metros por
minuto”, quando o correto
seria “a velocidade da caixa
de engrenagens é de 50,9
metros por minuto”.
desempenho nos últimos anos,
e que por isso se cancelou a
nova fábrica. “Nós sabíamos
que o país não continuaria a
crescer nesse ritmo (7% em
2010), mas está muito abaixo
do que imaginávamos, que era
de 4% a 5% ao ano”, disse. O executivo também afirmou
que os demais países da
América Latina apresentarão
crescimento melhor que o do
Brasil, e por isso os clientes que
As vendas da fabricante de motores no mercado brasileiro caíram
usualmente compram motores
22% entre 2012 e 2013.
Cummins da filial brasileira
em 2005 a 15% em 2013. Já
agora estão comprando das
a empresa anunciou que
o mercado interno do Brasil
filiais da Ásia e do México, que
vai pôr todos os seus 1,5
diminuiu 22% em comparação
têm preços melhores.
mil trabalhadores em férias
com o ano passado.
A Cummins viu sua
coletivas em dezembro, de
Além do cancelamento de
exportação anual se reduzir
maneira a manejar o excesso de
sua quarta fábrica no Brasil,
de 40% do total da produção
produtos em estoque.
■
Liebherr se renova com FlatTop 172 EC-B 8 Litronic
Como sucessor do seu
guindaste de torre Flat-Top
160 EC-B, a Liebherr lança
um novo equipamento, o FlatTop 172 EC-B 8 Litronic, que
apresenta uma capacidade de
carga até 15% maior em toda a
longitude da lança. Assim, a nova versão tem
capacidade de carga máxima de
8 toneladas e uma capacidade
de carga máxima na ponta de
2,1 toneladas (250 quilos a
mais do que a versão anterior),
e alcance de 60 metros.
O conceito modular e a
compatibilidade dos sistemas
de torre permitem um uso
O guindaste tem até 15% a mais
de capacidade de carga em toda a
longitude da lança.
muito variado entre eles. Com
os sistemas de torre 120 HC,
170 HC ou 256 HC podemse alcançar alturas sob gancho
auto-estável de até 71,4 metros.
O conceito de montagem
da lança é outra novidade
da 172 EC-B. Durante o
transporte, o gancho de
carga e o carro transportador
permanecem acoplados
ao primeiro segmento da
lança, com o que se evita
completamente o trabalho de
montagem do carro. Os cabos
de elevação e do carro também
são tensionados com poucas
manobras, o que oferece
vantagens na montagem aérea
da lança. O fechamento rápido
e melhorado das cabines e
na plataforma do armário de
distribuição possibilita uma
redução do peso de montagem.
E as ligações elétricas permitem
melhor conexão do armário de
distribuição da cabine. O modelo básico do
equipamento incorpora o
mecanismo de elevação a 37
kW FU da Liebherr, e permite
velocidades a gancho vazio de
135 metros/minuto. Também
oferece mecanismo de elevação
opcional com 45 kW FU. O
mecanismo de elevação do
conversor de frequência só se
desloca com mecanismo de
dois ramais. Alturas sob gancho
de até 328 metros e velocidades
sem carga no gancho de até
177 metros/minuto permitem
um uso econômico do
■ guindaste. Novembro de 2014 Construção Latino-Americana 15
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MERCADO
HERC chega ao Panamá
A
Hertz Equipment
Rental Corporation
(HERC) fincou
os pés no Panamá, visando
oferecer soluções de locação
de máquinas especializadas
para os setores de construção,
industrial e obras públicas.
A HERC Panamá é operada
pela Asesoría Especializada, que
é parte da rede de franquias
globais da HERC desde 2013.
Por sua vez, a HERC pertence
à Hertz Corporation, quinta
maior empresa de locação de
máquinas do mundo.
De acordo com o CEO
interino da multinacional de
locação, Brian McDonald, “este
lançamento leva ao mercado
um fornecedor de locação
de máquinas de muito valor
agregado, e também permite à
empresa aumentar sua presença
em um dos mercados de mais
rápido crescimento na América
Latina”.
Já a presidente da HERC
Panamá, Regina Liakopulos,
afirmou que “nós oferecemos
um serviço profissional junto
a uma das mais modernas
frotas da indústria, para
produzir a melhor proposta
de valor para o mercado.
Além de proporcionar o
equipamento adequado,
oferecemos soluções integrais
de manutenção da frota
para liberar nossos clientes
para pensar nas suas áreas de
especialização. Ao mesmo
tempo, compartilhamos com a
HERC um forte compromisso
com o crescimento, a inovação
e o serviço ao cliente”.
Os produtos que a Hertz
vai fornecer ao mercado
panamenho são principalmente
retroescavadeiras,
minicarregadeiras, plataformas
aéreas, rolos compactadores,
manipuladores telescópicos,
bombas, compressores e
geradores. A locação será por
dia, semana, mês e prazos
mais largos. Entre as marcas
representadas, estão Atlas
Copco, Bobcat, Genie, JCB,
Miller e Wacker Neuson.
Além da maior obra civil
em andamento no mundo, a
ampliação do canal, o Panamá
tem um grande leque de outros
projetos de infraestrutura. ■ Komatsu nacionaliza
modelo de bulldozer
A fabricante japonesa de
equipamentos de construção
pesada Komatsu anunciou o
início da fabricação nacional
em sua fábrica de Suzano, São
Paulo, do modelo de trator de
esteira (bulldozer) D61EX23M0, modelo que tem 20
toneladas de peso operacional.
A lâmina da máquina tem
volume de arrasto de 3,8
metros cúbicos, e é articulada
hidraulicamente. Outra
característica é que o radiador
está na parte traseira, o que
permite incluir um sistema
de avanço da cabine para
gerar melhores condições de
visibilidade para o operador
e um novo sistema de
transmissao batizado de HST.
A fabricação local do modelo
já garantiu o selo Finame,
outorgado pelo BNDES para
que o equipamento possa
ser comprado em condições
financeiras facilitadas.
EM DESTAQUE
TRACBEL A empresa
distribuidora brasileira
Tracbel é a mais nova
representante de produtos
Atlas Copco no país.
O acordo de distribuição
prevê o apoio da Tracbel
à Atlas Copco em nove
estados brasileiros,
alguns dos quais são
profundamente envolvidos
com a mineração, como o
Pará. Em razão disso, os
dois primeiros modelos de
máquina que a Tracbel vai
trabalhar no mercado são
uma unidade de britagem
móvel e uma perfuratriz
sobre esteira.
Os executivos da
Tracbel afirmam que a
representação deverá
abranger mais produtos das
linhas Atlas Copco no futuro.
O portfólio deverá crescer
no sentido de oferecer
mais produtos e serviços
nas áreas de mineração
e processamento de
materiais.
A Tracbel é um tradicional
distribuidor de grandes
marcas no Brasil. A Volvo
Construction Equipment é
um de seus grandes nomes.
A Komatsu está presente no
Brasil desde 1970, com sua
fábrica em Suzano. De acordo
com seus executivos, a operação
latino-americana de venda
de máquinas de construção,
mineração, agricultura e
florestais representa 15% da
receita global da marca. Com a chamada finamização
desse novo equipamento,
espera-se crescimento no
■ mercado brasileiro.
O modelo D61EX-23M0 tem peso
operacional de 20 toneladas e
uma lamina com capacidade de
arrasto de 3,8 metros cúbicos.
16 Construção Latino-Americana Novembro de 2014
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PAÍS EM FOCO
Recuperação
a caminho
As reformas e incentivos do governo mexicano
promoverão um crescimento de 4% para a
indústria da construção em 2015. Reportagem
de Cristián Peters.
A
situação da economia mexicana
em geral, e da indústria da
construção em particular, é no
mínimo delicada. Para o país, tem sido
difícil se desprender dos efeitos da crise
financeira mundial, já que sua economia
está intimamente ligada à do seu vizinho
mais próximo e poderoso, os Estados
Unidos da América.
O ano passado foi especialmente
complicado para o setor, que registrou
índices negativos ao final do exercício. Nesse
ano, mesmo que melhor, o desempenho
ainda é frágil. No começo de 2014, as
expectativas eram de um crescimento da
indústria em torno a 3,5%, depois isso se
reduziu a 2,8% e agora a cifra estimada
chegaria a apenas 2%, segundo declarou
à Construção Latino-Americana Luis
Zárate, presidente da Câmara Mexicana da
Indústria da Construção (CMIC).
Para que o governo do presidente Enrique
Peña Nieto possa reverter essa tendência, o
investimento em infraestrutura é um tema
estratégico e prioritário, já que representa
o caminho para gerar desenvolvimento
e crescimento econômico, e é uma peça
chave para aumentar a competitividade.
Segundo o governante, “é o caminho que
já guia nossos esforços, para edificar o
México moderno e competitivo que todos
os mexicanos queremos. É a estratégia
geral para construir as obras e concretizar
os projetos que contribuam de maneira
importante para liberar o potencial do
nosso país”.
Com este ideal em mente, as perspectivas
são positivas. Segundo Zárate, “há fatores
Luis Zárate, presidente da Câmara Mexicana
da Indústria da Construção.
PIB da construção
PIB nacional
2014p
2013e
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
1993
1992
1991
1990
1989
1988
EVOLUÇÃO DO PIB DA CONSTRUÇÃO E PIB NACIONAL
Tendência
Fonte: Gerencia de Economia e Financiamento CMIC
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PAÍS EM FOCO
O desenho do novo aeroporto foi encarregado
a Foster+Partners em sociedade com a
mexicana Fernando Romero Enterprises.
que nos fazem acreditar que vamos crescer
4% em 2015. Isso em razão da política
de acelerar as licitações do próximo ano
iniciando-as na última fase de 2014, o
que permitirá começar as obras durante o
primeiro semestre de 2015”.
Seguindo esse caminho, o México conta
hoje com uma nova lei de obras públicas
que está pensada para agilizar
todos os trâmites relacionados a
licitações e licenças, assim como
o pagamento às empreiteiras.
Zárate também menciona que
no ano que vem “vão ser vistos
alguns dos efeitos das reformas
estruturais postas em ação pelo
presidente da República, como
a financeira, por exemplo. O
governo terá mais recursos para
investir em obra pública”. Por
último, o representante do setor
menciona que “temos insistido
em que se elabore um banco
de projetos que permitirá que quando se
licite a obra, já se tenha resolvido a maior
parte dos conceitos como direitos de obras
e aspectos financeiros”.
ENFOQUE
O Programa Nacional de Infraestrutura
2014-2018 contempla recursos equivalentes
a 7,7 trilhões de pesos mexicanos (ao
redor de US$600 bilhões), praticamente
duplicando o valor investido nos últimos
seis anos, e estará enfocado principalmente
em seis setores.
O maior desembolso será destinado ao
setor energético, que receberá investimentos
de cerca de US$305 bilhões, pouco mais da
metade do orçamento total. O objetivo é
gerar a infraestrutura necessária para contar
com energia suficiente, de qualidade e a
preços competitivos.
Nesse sentido, é importante mencionar
a recente reforma legal aprovada por
Peña Nieto no Congresso, que facilita
o investimento privado em energia e
estabelece novos padrões para a sua geração
no país. Segundo Zárate, os efeitos dessa
reforma poderão ser vistos a partir de 2016,
ano no qual se espera um crescimento da
indústria entre 5,3% e 5,5%.
Em 2020, o aeroporto poderá
receber mais de 50 milhões de
passageiros por ano.
Em segundo lugar, serão destinados
quase US$141 bilhões para impulsionar
o desenvolvimento urbano e a construção
de moradias de qualidade. dotadas de
infraestrutura e serviços básicos. Por
sua vez, os setores de comunicações e
transportes receberão investimentos de
US$103 bilhões, 17,1% do total do plano
anunciado pelo governo.
Quase 9% do restante do orçamento
dos próximos seis anos serão destinados à
infraestrutura hídrica, turismo e saúde.
AEROPORTO
Comunicações e transportes representam
17,1% do orçamento do Programa de
Infraestrutura 2014 – 2018. O propósito
é claro: contar com infraestrutura e
plataformas logísticas modernas que
fomentem uma maior competitividade,
produtividade
e
desenvolvimento
econômico e social. O programa busca
consolidar o México como grande centro
logístico global de alto valor agregado.
Um dos projetos considerados essenciais
é a construção de um novo aeroporto
internacional em terrenos próximos ao
atual Aeroporto Internacional da Cidade
do México (AICM).
Já foram realizados os estudos
aeronáuticos,
ambientais, de
a
uso
u do solo, de engenharia e
arquitetônicos.
Para o desenho
a
da
d obra, foi contratado o
escritório
de arquitetura
e
inglês
Foster+Partners, que
i
em sociedade com a mexicana Fernando
Romero Enterprises dará vida a um
aeroporto considerado como moderno,
vanguardista e que expressa uma grande
dose de simbolismo mexicano. O objetivo
dos arquitetos foi “revolucionar o desenho
de aeroportos e a experiência de viajar,
criando um edifício e infraestrutura que
não só se destacará no século XXI, mas
também se manifestará como um ícone
mexicano pelo resto do tempo”.
Mas a iniciativa não está livre de
polêmica. O documento publicado pelo
Grupo Aeroportuário da Cidade do México
indica que o projeto está planejado para os
munícipios de Texcoco e Atenco, no estado
do México, em uma superfície de 4.431
hectares, 14 quilômetros a leste do atual
terminal aéreo. Segundo vários especialistas
nacionais, essa área tem o pior solo que
poderia ter sido escolhido, já que é uma
área com grandes riscos de afundamento
- entre 21 e 30 centímetros por ano - e
também de alagamento.
Sobre isso, Zárate assegura que é “um solo
que merece todo o respeito, mas também
é justo assinalar que temos especialistas
muito importantes, e com o tempo
têm sido estudados novos métodos para
22 Construção Latino-Americana Novembro de 2014
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PAÍS EM FOCO
construir em solos difíceis. Um exemplo
é o aeroporto que se construiu no mar do
Japão - o aeroporto internacional de Kansai
está localizado em uma ilha artificial na
baía de Osaka - ou seja, há técnicas muito
avançadas”, indica.
Ainda não se conhece o cronograma da
licitação, apresentação de ofertas e anúncio
de consórcio vencedor. Estas informações
devem vir a público antes do fim do
ano. Espera-se a participação de empresas
e consórcios tanto mexicanos como
internacionais. O presidente da CMIC está
atento. Algumas das empresas associadas à
entidade se uniram para criar um consórcio
amplo e que combina diversas capacidades.
Trata-se do Consórcio Aeroportuário
Mexicano (Consam) composto por
empresas como ICA, Prodemex, Carso,
Conconal, Gia, Grupo Hermes, Teya,
Tradeco e Marhnos, às quais se uniram
outras companhias como Grupo Mexicano
de Desenvolvimento, Idinsa, Grupo
Garza Ponce, MG, Maiz Mier, Grupo
Casgo, Timosa e Cimesa. O objetivo dessa
grande operação comercial é formar um
conglomerado poderoso o bastante para
enfrentar uma iniciativa econômica dessa
magnitude em seu próprio país.
“Temos que ser muito competitivos,
apontar o lápis, demostrar a capacidade
dos construtores mexicanos. Temos
claro conhecimento do solo, é um solo
complicado, mas temos trabalhado por
muitos anos nessa zona. Contamos com
todos os bancos de materiais que circunda
a obra, a soma das capacidades do consórcio
formado é importante e as companhias
contam com um grande número de
maquinário com disponibilidade imediata,
temos os técnicos, mão de obra especializada
etc”, diz Zárate.
PLANO DE INFRAESTRUTURA 2014 - 2018
COMUNICAÇÕES E TRANSPORTE
ENERGIA
INFRAESTRUTURA HÍDRICA
SAÚDE
DESENVOLVIMENTO URBANO E MORADIA
TURISMO
MXN
Milhões
1,320,000
3,900,000
417,000
72,800
1,800,000
180,000
7,689,800
USD
Milhões
103,356
305,370
32,651
5,700
140,940
14,094
602,111
Porcentual
17.16
50.72
5.42
0.95
23.40
2.34
Fonte: Presidência do México
Ele reconhece que o desafio não é pequeno.
E nem poderia ser diferente. O projeto de um
segundo aeroporto internacional na Cidade
do México contempla investimentos de 160
bilhões de pesos mexicanos (equivalente
a cerca de US$12,4 bilhões), que serão
aportados exclusivamente pelo Estado. Em
sua primeira fase, o novo aeroporto contará
com três pistas paralelas de operação
simultânea, uma capacidade anual para
mais de 50 milhões de passageiros (o atual
aeroporto internacional da Cidade de
México tem capacidade para 32 milhões
de passageiros ao ano), e realizará 410 mil
operações anuais.
Em uma segunda etapa, serão construídas
mais três pistas de aproximação tripla
simultânea. O resultado final é que o
aeroporto atenderá, até 2065, um público
estimado em 120 milhões de passageiros/
ano em 1 milhão de operações anuais.
O projeto, segundo disse o executivo, vai
empregar a cerca de 15 mil trabalhadores
especializados e 1,5 mil técnicos de forma
direta, além de gerar outros 3 mil empregos
indiretos. Assim, se configura como um
dos mais importantes do país também no
aspecto do impacto social.
TREM RÁPIDO
O transporte terrestre também tem um
lugar de destaque na agenda nacional de
investimentos em infraestrutura. Será
graças ao México, e depois de quatro
décadas desde que o primeiro trem de alta
velocidade (TAV) do mundo entrou em
funcionamento (1964, no Japão), que a
América Latina poderá ter um exemplar
Só houve uma proposta na licitação do
primeiro trem de alta velocidade na América
Latina.
desse meio de transporte. Já está em processo
de licitação este emblemático projeto do
Programa Nacional de Infraestrutura: uma
ferrovia de alta velocidade que unirá a
capital do país com a cidade de Querétaro.
A iniciativa promete reduzir drasticamente
os tempos de viagem. Se hoje o traslado dos
210 quilômetros leva cerca de duas horas
de carro e até três em ônibus, graças ao
TAV a distância poderia ser percorrida
em apenas 59 minutos. De acordo com a
Secretaria de Comunicações e Transporte
(SCT) do México, o trem bala mexicano
alcançará uma velocidade máxima de 300
quilômetros por hora.
O processo de licitação concluiu a
etapa de recebimento de propostas em
15 de outubro. Apenas um consórcio se
apresentou. Ele é composto por China
Railway Construction Corp (CRCC),
CSR Corporation Limited, e as empresas
mexicanas GIA, Prodemex, Teya e GHP
Infraestrutura Mexicana.
O
investimento
proposto
pelo
conglomerado é de 58,9 bilhões de pesos
mexicanos (o equivalente a cerca de US$4,6
bilhões), cifra que inclui a construção,
o fornecimento de material rodante, as
obras de montagem mecânica e elétrica
e de sinalização, assim como o período
de realização de testes. Inicialmente,
calculava-se que o projeto poderia exigir
investimentos por volta de 40 bilhões de
pesos (ou cerca de US$3,1 bilhões), o
que significa que o valor apresentado pelo
consórcio foi 47% maior do que o previsto
originalmente.
O fato de que o consórcio será o único
participante não significa necessariamente
que sairá vencedor da licitação, e em caso de
não cumprir com os requisitos, o processo
■
poderia ser iniciado novamente.
24 Construção Latino-Americana Novembro de 2014
CLA 11 2014 Focus Mexico PTG.indd 24
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CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA
O diretor presidente da Ciber,
Luiz Marcelo Tegon, sobre uma
vibroacabadora Vögele.
A onda de investimentos
rodoviários que se observa
na América Latina pede
um debate de contexto,
em que líderes da
indústria interpretam as
expectativas. Reportagem
de Fausto Oliveira.
Rodovias em debate
A
América Latina vive um momento
de transformação em sua
infraestrutura. Os já conhecidos
baixos números de pavimentação estão
mudando para melhor conforme parte dos
governos da região anunciam seus novos
investimentos e programas. Os tempos
não são rápidos, às vezes por burocracias
que demandam reformas legais, outras
vezes pela própria natureza dos projetos de
grande envergadura. Mas pouco a pouco,
nota-se a passagem das máquinas pela malha
viária latino-americana, aumentando sua
qualidade a cada quilômetro pavimentado.
Interpretar esse novo contexto, conhecer
suas principais características e limites foi o
objetivo da Construção Latino-Americana ao
perguntar a três executivos de importantes
provedores de equipamentos qual é sua
percepção a respeito desse novo panorama
de construção de rodovias na região.
PERSPECTIVA REGIONAL
Afrânio Chueire, presidente da Volvo
Construction
Equipment
Latin
America, equilibra otimismo com muito
planejamento. “Nós acompanhamos
os mercados da região e seus projetos,
que são de longo prazo. Uma concessão
tem um tempo de maturação até que se
chegue a licitar e contratar empresas. Nosso
trabalho é conhecer os agentes econômicos
Afrânio Chueire, presidente da Volvo CE Latin
America: “o investimento atual é pequeno”.
envolvidos desde antes e nos aproximarmos
deles. Se esperamos para nos aproximar
até o momento em que uma empreiteira
adjudicada abra cotação de equipamentos, a
chance de ter sucesso será pequena”, diz ele.
A Volvo faz estudos minuciosos sobre o
mercado regional, de maneira a alimentar
seu planejamento de longo prazo com muita
informação. “Há projetos interessantes no
Peru, Colômbia, Paraguai, México, sendo
que este último foi o único país que em 2014
apresentou um crescimento vigoroso de seu
mercado de equipamentos de construção.
Desde 2002 acompanhamos o programa
4G da Colômbia, que depois do México é
o país que mais se desenvolveu comparado
ao ano anterior”, afirmou o presidente da
Volvo na região.
E no que pode ser surpreendente para os
que observam a situação da Argentina com
pessimismo, as análises da Volvo consideram
que há uma possibilidade positiva de futuro
a curto prazo para o país. “Nossa leitura é
de que se a Argentina conseguir passar por
esse ano sem graves danos provocados pelo
default técnico, e sendo ano eleitoral em
2015, o investimento estrangeiro voltará. Já
existe um pacote chinês muito interessante
Novembro de 2014 Construção Latino-Americana 27
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29/10/2014 14:29:02
CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA
para o país. A Argentina não está morta”,
sentencia Afrânio Chueire.
Para Luiz Marcelo Tegon, diretor
presidente da Ciber Equipamentos
Rodoviários, subsidiária do Grupo Wirtgen
no Brasil, o déficit de infraestrutura
rodoviária na América Latina é uma grande
oportunidade. “Na América do Sul, são
12% em média de rodovias pavimentadas,
o que por si só demonstra o tamanho
da oportunidade. Temos monitorado
consistentemente diversas obras e projetos
sendo lançados em toda América Latina,
assim como as projeções positivas de
crescimento para 2014 em países como
México, Chile, Colômbia, Equador e Peru.
Os principais fatores entre os países são as
demandas burocráticas, falta de recursos
ou mão de obra especializada, lentidão na
execução das obras, dificuldades e entraves
políticos e ambientais que acabam onerando
a melhoria do déficit de infraestrutura da
América Latina”.
Por sua vez, Federico Rio, gerente regional
De acordo com o gerente regional Federico
Rio, a Caterpillar se informa do contexto
regional por meio dos distribuidores.
LÍDERES DA INDÚSTRIA COMENTAM
CONFERÊNCIA DA KHL
Os diretores de empresas fabricantes
de máquinas entrevistados para essa
reportagem comentaram sobre a primeira
conferência Construção Latino-Americana
de Rodovias, evento que se realizará um
dia antes da Conexpo Latin America, em
outubro de 2015 em Santiago do Chile. O
evento será o primeiro na região a discutir exclusivamente a construção rodoviária, e é
uma produção do KHL Group, editora da Construção Latino-Americana.
Para Luiz Marcelo Tegon, diretor presidente comercial da Ciber Equipamentos
Rodoviários, “essa é sem dúvida uma oportunidade de reunir ideias e perspectivas para
o setor para os próximos anos. Juntar líderes, especialistas, órgãos governamentais
e instituições desse setor vai gerar debates construtivos para buscar soluções e
difundir tecnologias e aplicações. Isso é fundamental para o avanço com qualidade da
infraestrutura na América Latina”.
Federico Rio, gerente regional da Caterpillar Paving para América do Sul, faz coro.
“Eventos assim são oportunidades de trocar ideias que aportam ao avanço na qualidade
e na eficiência da construção rodoviária. Para os fabricantes, nos dá a oportunidade
de mostrar aos clientes nossas soluções aos desafios que enfrentam diariamente. As
empreiteiras estão sempre buscando novas tecnologias para ajudá-los a trabalhar de
forma mais inteligente e rápida”.
Afrânio Chueire, presidente da Volvo CE Latin America, percebe na primeira conferência
Construção Latino-Americana de Rodovias uma oportunidade de facilitar o planejamento
para aumentar sua participação de mercado na América Latina. “Nós somos fornecedores
desse setor econômico. Para sermos bons no que fazemos, é necessário muito
planejamento. E nesses eventos sempre se compartilha alguma informação importante
que nos ajuda nesse processo”, diz o executivo.
da Caterpillar Paving Products para a
América Latina, põe ênfase na informação
proveniente de sua rede de distribuidores
na região para formar uma visão da
empresa sobre o cenário de investimentos.
“A Caterpillar monitora de perto as
oportunidades e tendências. Trabalhamos
com nossos distribuidores em nível nacional
e regional. Eles interagem diretamente com
os governos, associações da indústria e
clientes”, afirma.
A ONDA DE INVESTIMENTOS
São sempre polêmicas as estatísticas que
tentam calcular quanto deveria ser investido
em infraestrutura em comparação ao
que realmente se investe. Em outubro, a
Comissão Econômica das Nações Unidas
para a América Latina e o Caribe (Cepal)
publicou um estudo em que advoga um
investimento anual de 6,2% do PIB regional
em obras de infraestrutura. O número
de investimento real, de acordo com a
entidade, é de 2,7%.
Não obstante, também é verdade que
o investimento atual produz resultados
e nem tudo se resume aos montantes
financeiros. “Pode ser difícil determinar que
quantidade de investimento é suficiente,
pois as condições mudam constantemente”,
diz Federico Rio, da Caterpillar. Segundo
28 Construção Latino-Americana Novembro de 2014
CLA 11 2014 Road Building PTG.indd 28
29/10/2014 14:29:29
CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA
que os investimentos atuais são apenas
uma parte do que seria necessário. “Apesar
de serem cifras altas, ao que tudo indica
ainda estão aquém da real demanda
para alavancar os índices percentuais
de rodovias pavimentadas. Entraves
burocráticos, questões ambientais e mão
de obra especializada são também gaps que
contribuem para avanços mais lentos na
infraestrutura”, diz.
OS MODELOS
o executivo, deve-se observar um pouco
além e preocupar-se com o planejamento
dos projetos. É imperativo perceber os
sistemas de modelação das iniciativas para
aproveitar ao máximo as possibilidades de
desenvolvimento, concentradas não apenas
no aspecto financeiro.
Afrânio Chueire, da Volvo, percebe o
problema de forma mais objetiva. “O
investimento atual é pequeno. Falando de
Brasil, hoje em dia está em 2% do PIB,
quando deveria estar em 6%. Se os planos
de 7,5 mil quilômetros de pavimentação de
rodovias e 11 mil quilômetros de ferrovias
saírem do papel, então o país começaria a
equilibrar esse número”, afirma.
Luiz Marcelo Tegon também acredita
O debate teria que incluir os vários modelos
de investimento rodoviário apresentados
pelos governos da região. Nesse aspecto, os
líderes da indústria concordam que desde o
ponto de vista dos fornecedores, há que se
adaptar à realidade de cada país.
Federico Rio insiste em que “no caso da
Caterpillar, a maneira como manejamos o
tema dos modelos de negócio é através dos
nossos distribuidores. Eles têm familiaridade
com os sistemas nacionais e nos ajudam a
oferecer o melhor valor para cada contexto.
Cabe a nós nos adaptarmos ao modo de
conduzir os negócios em cada lugar”.
Chueire, no entanto, afirma que “nós não
acreditamos que exista um modelo que seja
o melhor para toda a América Latina, cada
mercado tem que encontrar o seu. O que sim
acreditamos é que tem que ser um modelo
equilibrado. Não pode haver modelos
que prevejam investimentos pesados em
projetos de 30 anos sem segurança jurídica,
ambiental, comercial e financeira. Deve
haver políticas claras e instituições sólidas
que garantam a continuidade do que está
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Novembro de 2014 Construção Latino-Americana
CLA 11 2014 Road Building PTG.indd 29
29
30/10/2014 10:43:33
CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA
devem se misturar com as necessidades de
investimento de cada país”.
O diretor presidente da Ciber crê que
as parcerias público-privadas serão
determinantes para os investimentos futuros
nas rodovias da região, mas adverte para
a necessidade de reformas regulatórias
que consolidem o cenário. “Com forte
concorrência por capital na região,
acreditamos que os países que refinem seu
modelo de PPP atrairão maior interesse para
seus projetos. Neste contexto, destacam-se o
Chile, México e Colômbia como potenciais
performances acima de média do mercado.
Em contraste, os países com menos
experiência conseguirão menor absorção de
recursos para sua oferta de projetos”, afirma.
Esse é um debate que não terminará
tão cedo na América Latina. E que
tampouco se restringe a uma discussão
sobre as possibilidades de financiamento
para os projetos, uma vez que a baixa
profissionalização de operadores, o preço
dos insumos, o crescimento econômico de
longo prazo e os sempre presentes fatores
políticos intervêm com força no contexto
das obras. Como contribuição ao tema,
a Construção Latino-Americana organizará
a primeira conferência latino-americana
de construção rodoviária, em Santiago do
Chile, junto à primeira edição da Conexpo
■
Latin America em 2015 (ver box).
A Cepal diz que os investimentos em
infraestrutura deveriam ser de 6,2% do
PIB anualmente. Hoje são de 2,7%.
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ESCORAMENTO E FORMAS
Uma obra que recebeu um
dos sistemas da Peri.
Idas e vindas
Ainda que as empresas
tenham visões diferentes
a respeito, o mercado de
escoramento e formas
passa por um momento
de cauteloso otimismo.
Reportagem de
Milena Jiménez.
A
desaceleração
verificada
na
economia da região durante os
últimos meses é uma situação,
na visão de muitos atores, preocupante. A
indústria da construção, como qualquer
outra, está alerta com o que acontece
com os mercados das principais potências
mundiais, mas além de observar a situação
internacional, está consciente de que na
América Latina há fatores que geram
incertezas, como eleições presidenciais e
mudanças de governos.
No entanto, um cenário aparentemente
pouco promissor pode ser visto como
oportunidade de desenvolvimento. Em
tempos assim, a indústria requer, mais do
que nunca, aumento de produtividade e
mais eficiência nos tempos de trabalho
e mão de obra. E é nesses fatores que se
concentra hoje a atenção das empresas
de escoramento e formas, sistema que
progressivamente ganha força na região.
Um exemplo nítido de crescimento é o da
italiana Pilosio. A empresa cresceu 30% nos
últimos três anos, graças, entre outros fatores,
ao forte processo de internacionalização que
está promovendo. Na região, a companhia
atua no Chile, Colômbia, Peru, Panamá
e México. Além disso, tem intenções de
penetrar no mercado brasileiro. A esse
respeito Dario Roustayan, CEO da marca,
assinalou à Construção Latino-Americana
que “estamos investindo e em 2015 devemos
anunciar uma notícia importante para nosso
desenvolvimento de negócio”.
A marca brasileira SH participa no mercado
industrial e de infraestrutura.
Novembro de 2014 Construção Latino-Americana 33
CLA 11 2014 Framework PTG.indd 33
29/10/2014 14:32:13
ESCORAMENTO E FORMAS
Por outro lado, a brasileira Metax, que
no momento atua só no mercado local,
espera crescer em 2015 entre 5% e 8%
em seu segmento de locação. Segundo
Vanderlei Bertaglia, diretor da companhia,
essa expectativa de crescimento não será
homogênea em todos os segmentos do
mercado, e estará “fortemente influenciada
por obras de infraestrutura, já que como
a inflação se manterá, vamos continuar
com uma política governamental de juros
elevados, gerando dúvidas quanto à demanda
por unidades habitacionais, atualmente
Mesa voadora da Mills utilizada na
construção de edifícios em Porto Alegre.
dependentes do crédito imobiliário”.
Maria Alice Moreira, diretora da unidade
de edificações da Mills Estruturas, tem
expectativas moderadas para o ano que vem.
“Acredito que seremos conservadores pela
situação do país e também porque estamos
em um processo de melhoria da gestão e da
qualidade”. A isso, temos que agregar que
o Brasil, devido às suas dimensões, é um
mercado heterogêneo, no qual cada estado,
além de ter as suas próprias particularidades,
se comporta de maneira diferente. Ainda
estamos em pleno processo de fechamento
do ano. No entanto, acho que muito
provavelmente no Brasil alguns lugares vão
manter seus índices de crescimento, em
outros, essa cifra vai diminuir, e em outros
vai crescer. A expectativa geral, nós ainda
não temos”, afirma.
O que devemos esperar para 2015
tem relação direta com o que aconteceu
durante os últimos anos. No Brasil, houve
uma contínua desaceleração no setor da
construção civil, e espera-se que 2014
termine com o pior resultado dos últimos
14 anos. Isso acontece devido a múltiplos
Obra na Friboi,
da Metax.
fatores. O desempenho fraco da economia,
término de empreendimentos da Copa
do Mundo e dificuldade para aumentar
os investimentos em infraestrutura. Em
contrapartida, a quantidade menor de
projetos está abrindo uma forte concorrência
no ramo de formas e escoramentos.
Em 2013, a construção civil teve uma
participação de 5,4% no PIB brasileiro.
120
34 Construção Latino-Americana Novembro de 2014
CLA 11 2014 Framework PTG.indd 34
29/10/2014 14:32:31
ESCORAMENTO E FORMAS
apesar de que muitas casas foram feitas,
como o programa Minha casa, Minha Vida.
O projeto significou mais de um milhão de
unidades por ano, no entanto, ainda faltam
oito milhões. É a histórica carência do
Brasil. Por outro lado, o acesso ao crédito
ainda é relativamente fácil, é a insegurança
das famílias o que muitas vezes gera os
problemas”, diz Maria Alice Moreira.
PANORAMA REGIONAL
O melhor resultado dos últimos anos
aconteceu em 2010, quando o PIB do setor
avançou 11,6%, influenciado, em especial,
pelo boom imobiliário. De lá para cá, o
crescimento das atividades do setor foi um
pouco mais modesto.
A Mills, contudo, mantém uma visão
otimista ainda que moderada. “O déficit
habitacional no Brasil não tem se reduzido,
O panorama latino-americano no mercado
de escoramento e formas também é
heterogêneo. Na opinião de Helcio
Moraes, gerente da filial do Rio de Janeiro
da companhia alemã Peri, o Chile e o
Brasil estão na frente. “Os mercados mais
desenvolvidos são o do Chile, através de uma
forte influência das empresas internacionais
em virtude da facilidade de importação dos
materiais, e o Brasil pela experiência de um
mercado que foi obrigado a evoluir através
das empresas nacionais”.
Daniel Goldring, diretor comercial
regional da brasileira SH, também vê o
Chile e o Brasil como os mercados mais
desenvolvidos da região, juntos do Panamá.
Essa parece ser uma opinião consensual.
“O Chile está em um processo muito mais
evoluído que os demais países da região,
com padrões similares aos da Europa devido
a sua grande história de abertura comercial”.
Outros países com boas referências,
segundo Vanderlei Bertaglia, da Metax, são
Colômbia e Panamá.
A Pilosio tem um ponto de vista diferente.
Segundo a marca, a diferença entre os
países latino-americanos é enorme. A
companhia decidiu nos últimos anos
investir nos mercados que, para ela, são os
mais promissores. Um exemplo é o México,
que graças a suas reservas de petróleo e
gás, representa uma oportunidade para
as empresas que oferecem formas para a
construção de infraestruturas.
O que acontece com outros mercados
menos mencionados como a Venezuela e a
Argentina é um caso aparte. Para Roustayan
“seriam mercados estratégicos, mas temos
que considerar a forte instabilidade política
e econômica desses países”.
Ao comparar a América Latina com
Produz pavimento asfáltico reciclado com maiores
porcentagens. Astec Voyager, a única usina de asfalto
de sua categoria com capacidade de reciclar 30% de RAP.
• Produção de 120 mtph
‡'HVLJQGHFRQWUDÀX[R8QLGUXP
• Filtro de mangas de 17.600 cfm
com impulso inverso
‡([FOXVLYRVLVWHPDGHDOHWDVHP
V Astec V-Flight
Novembro de 2014 Construção Latino-Americana 35
CLA 11 2014 Framework PTG.indd 35
29/10/2014 14:32:46
ESCORAMENTO E FORMAS
A Pilosio teve um crescimento de 30% nos
últimos três anos.
empresas nacionais e, em particular, para
a Peri”, explica Moraes. A empresa está
presente em mais de 70 países, e na América
do Sul atua no Chile, na Argentina, no
Brasil e na Colômbia.
AUTOMATIZAÇÃO
mercados mais desenvolvidos como
Europa e Estados Unidos, especialmente
considerando a sua situação atual, Goldring,
da SH Formas, reconhece que na região
a indústria “está aquecida, embora com
demanda menor que a observada nos
últimos anos”.
A ideia de que o mercado latino-americano
ainda engatinha em comparação com os
mais desenvolvidos é rebatida por Bertaglia,
da Metax. O executivo afirma que mesmo
havendo uma quantidade menor de projetos
e uma má execução de muitos deles, “as
empresas brasileiras já possuem opções
técnicas que não deixam nada a desejar em
relação às empresas estrangeiras, falta apenas
o desenvolvimento de uma norma técnica
brasileira mais completa que assegure mais
confiabilidade aos projetos, com o mesmo
nível das normas europeias”.
Além das normas, existe outro fator
importante que nos separa das regiões mais
desenvolvidas nessas matérias. São os custos
de transporte e importação, que criam
barreiras para trazer tecnologia avançada
por parte das empresas locais. “A introdução
dessa nova tecnologia é um desafio para as
O mercado de escoramento e formas não está
alheio à introdução de novas tecnologias. A
tendência aponta, cada vez mais, a sistemas
leves, resistentes e de fácil montagem.
Novamente, tudo que está relacionado com
o aumento da produtividade através da
redução do tempo de execução das obras e
a diminuição do uso de mão de obra é bem
recebido pelas construtoras.
“A nossa mão de obra é aparentemente
barata. No entanto, é muito improdutiva,
em geral é um trabalhador pouco capacitado
que causa muitos erros e requer de muita
fiscalização”, explica Alice Moreira, da
Mills. Daí surge a necessidade de substituir
custos excessivos com processos mais
automatizados que requeiram a menor
quantidade de mão de obra possível.
Em busca disso, a empresa oferece, por
exemplo, o sistema de mesas voadoras. Ele
é especialmente utilizado para trabalhos em
altura, aumenta a velocidade de execução e
requer muito pouca mão de obra, o que o
tem tornado cada vez mais popular. “Nesse
sistema, quem faz o trabalho é o caminhão
guindaste. Você leva todo o sistema de
formas e escoramento em um grande pano
de laje montado, não tendo que montar
e desmontar, o que vem ao encontro da
produtividade”, argumenta Moreira.
A SH Brasil destaca um de seus últimos
lançamentos, a linha Multiform, geralmente
utilizada em obras de infraestrutura de
grande porte. Trata-se de mesas deslizantes
que permitem executar laje com rapidez
e sem necessidade de mão de obra
especializada.
Nessa mesma linha, a Metax oferece
painéis manuais EFCO, sistema de formas
fabricadas em aço que não precisam de
suportes de madeira e podem ser utilizadas
muitas vezes sem perder suas características.
Também tem a vantagem de poder ser
montado por um único trabalhador.
PROJETOS
A Pilosio está participando no projeto
Etilenio XXI, que prevê a construção de uma
usina petroquímica no México com uma
capacidade nominal de mais de um milhão
de toneladas. Esse projeto representa o maior
investimento da indústria petroquímica
mexicana nos últimos 20 anos.
Helcio Moraes, da Peri, afirma que um
dos grandes desafios para a marca nesse
momento é a construção do Museu do
Amanhã, no Rio de janeiro o do Museu da
Imagem e do Som, em São Paulo.
A Mills trabalha em uma grande
quantidade de projetos ao longo de todo
o Brasil. Um dos mais importantes é
executado em parceria com a construtora
OAS. Trata-se de um grande complexo de
edifícios em Porto Alegre.
Por último, a Metax destaca a obra da
filial comercial da empresa de alimentos
JBS Friboi. Ali, foi utilizado o sistema
de escoramento convencional durante a
primeira etapa, e o multidirecional Speed na
■
fase final do empreendimento.
O mercado de escoramento e formas exige
cada vez mais produtos automatizados que
aumentem a produtividade.
36 Construção Latino-Americana Novembro de 2014
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29/10/2014 12:10:54
RANKING
LATAM RENTAL 40
O mercado latino-americano de locação está ainda em seu
primeiro desenvolvimento, mas já conta com importantes
expoentes que fazem que a indústria se torne cada vez mais
interessante. Reportagem de Construção Latino-Americana e
International Rental News.
O
mercado latino-americano de
locação está crescendo firme. A
região ainda está muito abaixo dos
índices encontrados em mercados como os
da Europa e dos Estados Unidos, mas sem
dúvida a locação de equipamentos vai se
tornando mais comum nos nossos países.
Um exemplo claro vem do Brasil. Há
algumas décadas, o normal era que as
empresas construtoras fossem donas de
100% de suas frotas de equipamentos.
Hoje, segundo estimativas da Associação
Brasileira de Locadores de Equipamentos
(ALEC), 30% são alugadas, e se espera que
essa proporção chegue a 70%, segundo o
presidente da entidade Fernando Forjaz. Ele
é otimista em relação ao desempenho deste
ano e espera crescimento entre 20% e 30%.
De fato, segundo um estudo realizado pela
associação em agosto, 48,57% das empresas
consultadas experimentaram um aumento
nas receitas no primeiro semestre de 2014
em relação ao segundo semestre de 2013, e
apenas 22,86% registraram perdas.
Um dos aspectos interessantes no mercado
de locação é que, mesmo com o setor
de construção desacelerado, ele cresce.
As construtoras latino-americanas estão
migrando para a locação e isso é irreversível,
já que percebem as vantagens de não ter
um ativo fixo e não se preocupar com a
manutenção de equipamentos.
Outro exemplo é o México, cuja indústria
da construção teve crescimento negativo em
2013 e ainda assim os três expoentes que
participaram do IRN Latam 40 com dados
de 2012 e 2013 registraram crescimento. A
Máquinas Diesel (Madisa) superou os US$
74 milhões graças a um incremento de 6%
em suas vendas; a Entergi teve resultado de
9%, ganhando mais de US$ 12 milhões; e a
GTC Construcciones y Equipos superou os
US$ 3,5 milhões com alta de 2% .
Mas ainda que a visão sobre o mercado seja
otimista, ela varia de um país para outro.
A Colômbia vem se reativando em função
dos projetos de infraestrutura, mineração de
carvão e combustíveis, enquanto o Chile e o
NOTAS E AGRADECIMENTOS
Construção Latino-Americana agradece a todas aquelas empresas e pessoas que
contribuíram com informação para este estudo. Se você tem algum comentário ou gostaria
de ser incluído no próximo ano, escreva ao editor da revista, Cristián Peters, no email:
[email protected]
O ranking está baseado nas receitas com locação obtidas em 2013.
As cifras que dizem (Est) foram estimadas pela Construção Latino-Americana e sua revista
irmã International Rental News.
* Para as empresas que têm frotas e armazéns fora da América Latina, se determinou a
influência direta da região em suas operações.
** Gerou-se uma relação entre os rankings Crane Index IC50 (International Cranes and
Specialized Transport) e IRN100 (International Rental News).
Os faturamentos foram convertidos usando-se a média do valor das moedas nacionais ao
longo de 2013.
Peru se ressentem de uma menor atividade
de mineração, embora esse pareça ser um
cenário passageiro.
RESULTADOS
As empresas latino-americanas são, em geral,
reticentes a entregar informação financeira,
e portanto é difícil elaborar uma tabela que
realmente represente a indústria.
Segundo a ALEC, observando a escala de
da locação no mundo, se poderia projetar
que o mercado brasileiro está próximo
de US$ 8 bilhões. Desdobrando a cifra e
considerando que o Brasil é cerca de 40% do
mercado de construção da região, se poderia
considerar que a locação na América Latina
move cerca de US$ 20 bilhões anuais.
Claro, há países com mercados muito
imaturos, como a Argentina, onde segundo
a Biscayne Rent a locação poderia alcançar
os US$ 305 milhões em 2017.
As 40 empresas listadas no ranking
somaram vendas de cerca de US$ 2,29
bilhões em 2013, e portanto são uma
amostra representativa de mais de 11% da
indústria. Isso nos dá alguma clareza em
relação à situação real do mercado.
Estas 40 empresas administram 430
armazéns no continente e empregam um
total de 15.330 pessoas.
O Top 10 representa nada menos que
74,5% do faturamento total do ranking,
chegando a valer US$ 1,7 bilhão em 2013.
Esse grupo seleto está dominado pelo Brasil,
que com a Mills (1), Solaris (2), Locar
Guindastes e Transportes Intermodais
(4), Makro Engenharia (7), a A Geradora
(9), registrou vendas de US$ 1 bilhão,
representando assim 59,7% das dez maiores
empresas.
Com duas empresas no Top 10, Ameco (6) >
Novembro de 2014 Construção Latino-Americana 39
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RANKING
COMPANHIA
RECEITA COM LOCAÇÃO
NA AMÉRICA
LATINA (USD)
ARMAZÉNS
AMÉRICA
LATINA
EMPREGADOS
AMÉRICA
LATINA
GASTO
COM FROTA
1
2
3
MILLS ESTRUTURAS E SERVICIOS DE ENGENARHIA
SOLARIS
AGGREKO
313,705,260
297,472,000
194,000,000
51
14
30
2093
400
800
4
5
LOCAR GUINDASTES E TRANSPORTES INTERMODAIS**
SK RENTAL GROUP
166,000,000
145,000,000
12
25
2750
600
6
7
8
AMECO*
MAKRO ENGENHARIA**
SOENERGY*
133,000,000
133,000,000
126,000,000
18
8
6
1520
500
9
A GERADORA
109,341,410
19
104
16,676,647
10 KOMATSU CUMMINS CHILE ARRIENDA
11 MÁQUINAS DIESEL
89,300,000
74,476,474
11
39
235
2553
30,253,000
184,433,594
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
FINNING INTERNATIONAL
APR ENERGY*
ALGECO SCOTSMAN*
IRGO LUPERCIO TORRES**
GAM ALQUILER
SOTREQ
TECMACO INTEGRAL**
EMECO
ESTAF EQUIPAMENTOS
AURIGA**
GECOLSA
73,116,300
73,000,000
54,500,000
46,500,000
45,152,000
28,150,650
26,500,000
24,289,270
21,148,350
20,000,000
18,756,000
32
17
34
1
19
11
5
2
10
3
5
23
24
25
26
ENTERGI
MAXLIFT LOCADORA DE EQUIPAMENTOS
TRANSPORTES MONTEJO
CORPORACIÓN GENERAL DE TRACTORES
12,056,086
9,092,606
8,557,269
7,991,372
27 TRANSPORTES CARVALHO
28 GARCÍA VEGA
49,461,390
60,000,000
560
335
45
200
12,702,690
330
150
72
17,389,657
5
1
2
4
80
75
810
20
750,000
779,843
10,473,260
9,618,146
7,275,896
5,350,000
2
5
350
360
2,013,818
642,000
29 MAQUINARIA Y TRACTORES
5,185,404
3
15
30 SIMMARENT
4,000,000
4
60
31 TECBARRAGEM CONSTRUCOES E COMERCIO
3,908,520
1
80
32 GTC CONSTRUCCIONES Y EQUIPOS
33 IIASA
3,500,010
3,500,000
2
6
35
25
34 MAQUINA SOLO
35 TECPAR COMÉRCIO E LOCACAO DE EQUIPAMENTOS EIRELI
36 GSA RENTAL
2,531,316
1,478,233
1,285,200
2
1
2
23
16
14
1,648,558
37 MONELCA
1,111,853
12
42
480,000
910,565
1
24
163,901
800,000
4,653
2,290,946,698.0
4
1
430.0
38 FORMEQ RENTAL LOCACAO DE EQUIPAMENTOS
39 BISCAYNE
40 BRASDONE REPRESENACAO E LOCACAO ***
13,700,000
1,100,000
2,500,000
8,262
60
2,750,000
2
15,338.0 417,544,766.9
EQUIPAMENTOS EM LOCAÇÃO
Plataformas aéreas
Equipamentos de construção
Geração de energia, controle de
temperatura
Guindastes e transporte
Movimento de terra, geração de
energia, PTAs, plataformas elevadoras
Equipamentos de construção
Guindastes e transporte
Geração de energia
Equipamentos e ferramentas gerais,
Movimento de terra, geração, PTAs
Equipamentos de construção
Movimento de terra, geração de energia,
PTAs, plataformas elevadoras, alojamento
movil, guindastes
Equipamentos de construção
Geração de energia
Alojamento móvel
Guindastes
Equipamentos de construção
Movimento de terra, PTAs
Guindastes
Equipamentos pesados de mineração
PTAs, geração de energia, formas
Guindastes
Equipamentos e ferramentas gerais,
Movimento de terra, geração, PTAs,
plataformas elevadoras
Geração de energia
Guindastes
Guindastes e plataformas elevadoras
Equipamentos e ferramentas gerais,
Movimento de terra, geração, PTAs,
plataformas elevadoras
Guindastes e plataformas elevadoras
Equipamentos e ferramentas gerais,
Movimento de terra, plataformas
elevadoras
Equipamentos e ferramentas gerais,
Movimento de terra, geração de energia,
PTAs, plataformas elevadoras, alojamento
movil, guindastes
Equipamentos e ferramentas gerais,
Movimento de terra, PTAs, geração
Equipamentos e ferramentas gerais
Guindastes
Equipamentos e ferramentas gerais,
Movimento de terra, geração,
plataformas elevadoras
Equipamentos e ferramentas gerais
PTAs
Movimento de terra, PTAs,
plataformas elevadoras
Equipamentos e ferramentas gerais,
PTAs, guindastes, plataformas elevadoras
Equipamentos e ferramentas gerais,
PTAs
Movimento de terra
Alojamento móvel
* Estimativa para atividades na América Latina ** Relação entre Crane Index IC50 (International Cranes and Specialized Transport) e as receitas de outras companhias de guindastes do IRN100 (International Rental News).
*** Reconhecemos que a Brasdone (que recém inicia operações) não é uma das principais empresas de locação da região. Ainda assim, quisemos incorporá-la neste primeiro ranking em reconhecimento à confiança
mostrada ao entregar-nos informação.
40 Construção Latino-Americana Novembro de 2014
CLA 11 2014 Latam IRN100 PTG.indd 40
29/10/2014 14:33:52
RANKING
SEDE
CENTRAL
PAÍSES DE OPERAÇÃO
NA AMÉRICA LATINA
Brasil
Brasil
Reino Unido
Brasil
Brasil, Argentina
Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México,
Peru, Panamá, Venezuela
Brasil
Chile, Peru, Brasil, Colômbia
www.mills.com.br
www.solarisbrasil.com.br
www.aggreko.com
www.ameco.com
www.makroengenharia.com.br
www.soenergy.com
Brasil
Chile, Peru, México, Panamá, Caribe
Brasil
Costa Rica, El Salvador, Colômbia,
Brasil, Argentina
Brasil
Chile
México
Chile
México
www.komatsuarrienda.com
www.madisa.com
Canadá
Estados Unidos
Estados Unidos
Brasil
Espanha
Brasil
Argentina
Austrália
Brasil
México
Colômbia
Argentina, Bolívia, Chile, Uruguai
Argentina, Equador, Panamá, Peru, Uruguai
Brasil, México
Brasil
Brasil, Chile, Colômbia, México, Panamá, Peru
Brasil
Argentina
Chile
Brasil
México
Colômbia
www.finning.com
www.aprenergy.com
www.algecoscotsman.com
www.irga.com.br
www.gamalquiler.es
www.sotreq.com.br
www.tecmacointegral.com.ar
www.emecogroup.com
www.estaf.com
www.auriga.mx
www.gecolsa.com.co
México
Brasil
Colômbia
Guatemala
México
Brasil
Colômbia, Venezuela, Panamá, Peru, Equador
Guatemala
www.entergi.com
www.maxlift.com.br
www.transportesmontejo.com
www.gentrac.com.gt
Brasil
Colômbia
Brasil
Colômbia
www.carvalho.com.br
www.garciavega.co
Costa Rica
Costa Rica
www.matra.co.cr
Chile
Chile
www.simmarent.cl
Brasil
www.tecbarragem.com.br
México
Equador
Brasil, Chile, Peru, Equador, Argentina,
Costa Rica, Panamá, entre outros.
México, Caribe, América Central
Equador, Panamá
www.grupogtc.com.mx
www.iiasacat.com
Brasil
Brasil
Argentina
Brasil
Brasil
Argentina
www.maquinasolo.com.br
www.tecparweb.com,br
www.gsarental.com.ar
El Salvador
América Central
www.grupomonelca.com
Brasil
Brasil
www.estaf.com.br
Argentina
Brasil
Argentina, Chile
Brasil
www.biscaynerent.com
www.brasdone.com.br
Brasil
Chile
Estados Unidos
Brasil
Estados Unidos
NA INTERNET
www.locar.com.br
www.skrental.com
www.ageradora.com.br
e SoEnergy (8), e 15,1% do faturamento,
os Estados Unidos são o segundo país
dominante no ranking.
O Chile é outro país que tem um
importante desenvolvimento no mercado de
locação de equipamentos para a construção.
Duas das empresas do Top 10 são de lá,
SK Rental Group (5) e Komatsu Cummins
Chile Arrienda (10).
Destaque-se que a SK Rental é parte do
grupo Sigdo Koppers, empresa que faturou
US$ 2,9 bilhões no ano passado e figura
como a segunda maior empreiteira da região.
A SK Rental Group tem uma história de
mais de 15 anos e hoje tem filiais no Brasil,
Peru e Colômbia além de seu país natal.
Em geral, o IRN Latam 40 tem um
predomínio destes três países que se
mantém, com uma participação de 49,8%
no caso do Brasil e de 16,9% e 10,4% para
EUA e Chile, respectivamente. Pouco mais
atrás vem o Reino Unido com sua única
representante, Aggreko, que representa
8,5% do total, e depois México com 4,8%.
GASTOS COM FROTA
As 21 empresas que declararam investimento
em frota investiram US$ 417,5 milhões
durante 2013. O maior gasto foi realizado
pela mexicana Madisa, que investiu mais de
US$ 184 milhões (45,6% do total investido)
para incorporar a sua frota mais de uma
centena de máquinas de movimento de terra
e 420 outros equipamentos variados.
Em segundo lugar, a SK Rental Group
também ampliou sua frota com mais de 100
novos equipamentos de movimento de terra
e 600 máquinas menores, enquanto que a
Mills investiu quase US$ 50 milhões em mais
de 1,2 mil equipamentos, principalmente
plataformas aéreas.
Estas três empresas representaram mais
de 70% de todos os investimentos do IRN
■
Latam 40 em 2013.
PARTICIPE EM 2015
Construção Latino-Americana e
International Rental News lançarão uma
campanha para realizar este ranking
novamente em 2015. Esperamos que as
empresas aproveitem esta ferramenta
para fazer do mercado de locação uma
indústria cada vez mais transparente e
forte na nossa região.
Novembro de 2014 Construção Latino-Americana 41
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POR VEZES, SÓ O RESULTADO MOSTRA
QUE ESTIVEMOS LÁ ANTES DE SI.
Falar de produtos Wirtgen Group é falar de tecnologia de construção rodoviária
líder do mercado mundial. Cada uma das marcas fortes Road – Wirtgen, Vögele
e Hamm – marcou, decisivamente, o desenvolvimento de máquinas e processos.
A nossa paixão pela construção rodoviária é o que nos impulsiona a aprimorar
continuamente o nosso portfólio de produtos, com o cliente sempre no centro do
nosso pensamento e da nossa atuação.
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29/10/2014 12:20:27
RANKING
Quebrando recordes
Este ano, o ranking Transport 50 recebeu número
recorde de registros e atualizações dos dados. Ainda
há crescimento saudável no setor. Reportagem da
International Cranes and Specialized Transport.
O
ranking Transport 50 deste
ano mostra sinais de melhora
e investimentos no setor de
transporte, revelando crescimento saudável
com expansão e substituição de frotas.
A Mammoet, que pelo segundo ano
consecutivo aumentou sua capacidade
de carga em cerca de 10%, passando a
180.900 toneladas na edição deste ano,
se manteve como a maior empresa de
transporte especializado do mundo. Com
143.988 toneladas, ficou em segundo lugar
a companhia inglesa ALE, que aumentou a
base de trabalhadores e o número de reboques
modulares e especializados, incrementando a
frota em mais de 15%.
Nova no Top 3 é a especialista em carga
SOBRE O
TRANSPORT 50
O índice Transport 50 é calculado
usando-se a capacidade total de carga
de todo equipamento de transporte
especializado que uma empresa possua
em sua frota.
Na revista, só há espaço para expor
completamente a lista das 50 maiores.
A informação completa com relação a
todas as empresas listadas, além de
outras tabelas e estatísticas relativas ao
Transport 50 estarão disponíveis no site
www.khl.com.
A KHL reafirma seu permanente
interesse por receber informação
de empresas ainda não listadas no
Transport 50. Se sua empresa é uma
delas, convidamos ficar atentos aos
formulários de inscrição para o
Transport 50 de 2015 e às
convocatórias no site da KHL durante o
segundo trimestre do ano.
pesada Sarens. Baseada na Bélgica, a empresa
aumentou sua capacidade de transportadores
especializados para 21.343 toneladas.
A Sarens trocou de lugar com a Landtsar
Transportaion Logistics, que ficou em quinto
lugar, enquanto a Fagioli ocupou a quarta
posição novamente. A ATS Specialized e a
Challenger Motor Freight também trocaram
posições e agora estão em sexto e sétimo,
respectivamente.
Recém-chegada ao Top 10 está a empresa
combinada All Erection & Crane Rental
Corp e Dawes Specialized Transport (DST).
Com um total de 37 armazéns e uma
capacidade total de frota de 56.235 toneladas,
as empresas estão listadas na oitava posição.
Vale lembrar que a DST pertence ao grupo
All, e no ano passado esteve ranqueada na
posição 61, individualmente.
Mas este ano houve mais surpresas e muitas
incorporações. Também nova no Transport
50 é a Hareket Heavy Lifting and Project
Transportation, que entrou à lista na posição
28 com uma capacidade de frota que chega
a 12.876 toneladas.
A holandesa Van der Vlist também aparece
pela primeira vez e conseguiu o posto
número 31, com capacidade total de 11.182
toneladas, enquanto a sul-coreana KCTC
ficou na posição 45 com uma frota capaz de
carregar 9.080 toneladas.
FORTE PROGRESSO
Algumas companhias da lista deste ano
fizeram importantes investimentos nas suas
frotas. Por exemplo, a Deep South Crane
& Rigging subiu sete posições, passando
do posto 25 ao 18 graças a um incremento
de 45% em sua capacidade. Por sua vez, a
Havator recuperou o terreno perdido na
edição passada. A companhia havia caído da
posição 22 para 42, mas neste ano recuperou
oito posições graças a um importante
investimento.
Nabros Transport, da Índia, saiu da posição
47 para 39. A empresa conta com uma
frota de 10.072 toneladas de capacidade,
2.550 a mais do que no ano anterior. Por
sua vez, a companhia inglesa de guindastes
e transporte Ainscough, depois de quase
dobrar sua capacidade para 7.256 toneladas,
se moveu 11 posições para cima e ficou em
57. Um movimento similar foi o da empresa
Trans-United, que após incrementar em
60% sua capacidade, passou do posto 62 ao
51, e acabou ficando fora da lista final por
muito pouco.
Apesar das mudanças positivas na tabela,
uma série de empesas perderam posições.
Em alguns casos isso não se deu por perda
de capacidade, e sim por aumento da
concorrência. A NCSG Crane and Heavy
Haul (NC Services Group), saiu do ranking
porque passou da posição 30 para 56.
MAU ANO
A contrário da tendência mundial,
as companhias latino-americanas não
apresentaram bons resultados, com sete das
empresas do Top 50 perdendo posições.
Continua na liderança da região a
colombiana Transportes Montejo, ainda que
ela tenha perdido uma posição e tenha se
colocado em 22º lugar entre as maiores do
mundo.
As brasileiras Irga Lupércio Torres (24),
Locar Guindastes e Transportes Intermodais
(29) e Superpesa (41) perderam terreno pelo
segundo ano consecutivo. Do Brasil, apenas
a Megatrans conseguiu manter sua posição
de um ano a outro, e ficou novamente em
35º lugar na lista.
A peruana Stiglich Transportes, apesar de
haver aumentado sua capacidade de frota a
8.262 toneladas, caiu quatro posições.
Mas nem tudo são más notícias. A
mexicana Tradelossa foi a única latinoamericana a avançar posições, e continuando
sua tendência de ascensão passou de 28ª para
25ª. Além disso, este ano se somou uma
nova representante regional: a equatoriana
Transportes Noroccidental, que na edição
passada havia ficado no posto 64 e agora
conseguiu entrar entre as maiores do mundo,
■ >
em 49º lugar.
Novembro de 2014 Construção Latino-Americana 43
CLA 11 2014 Transport50 Ranking PTG.indd 43
29/10/2014 14:34:36
RANKING
RANK RANK
2014 2013 COMPANHIA
TRANSPORT
50 ÍNDICE
2014
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
180,900
143,988
101,951
95,586
93,052
78,345
72,381
56,235
46,212
34,758
34,476
30,106
28,636
24,387
23,950
20,898
19,180
18,357
15,122
14,781
14,332
14,269
14,000
13,992
13,435
13,382
13,328
12,876
12,689
12,533
11,182
10,976
10,922
10,820
10,640
10,598
10,285
10,275
10,072
9,792
9,736
9,735
9,690
9,355
9,080
9,004
8,656
8,624
8,600
8,262
1
2
5
4
3
7
6
n/a
8
9
11
12
14
10
13
16
15
25
18
17
19
21
20
22
28
24
23
n/a
26
27
n/a
29
33
42
35
31
34
32
47
37
38
44
39
40
n/a
41
48
43
64
46
Mammoet
ALE
Sarens
Fagioli
Landstar Transportation Logistics
ATS Specialized
Challenger Motor Freight
ALL Erection & Crane Rental Corp./DST
Lone Star Transportation
Barnhart
Al Jaber Heavy Lift & Transport
Emmert International
Big Move
Bigge Crane and Rigging
Keen Transport
Entrec
Bellemare Group
Deep South Crane & Rigging
Edwards Moving & Rigging
Nippon Express
Tutt Bryant Group
Transportes Montejo
Hodges Trucking
Irga Lupercio Torres
Transportes de los Santos e Hijos (Tradelossa)
Sankyu
Globe Eco Logistics
Hareket Heavy Lifting and Project Transportation
Locar Guindastes e Transportes Intermodais
Miller Transfer & Rigging
Van der Vlist
Lift and Shift India
Burkhalter Rigging
Havator
Megatranz Transports
Lampson International
Wagenborg Nedlift
Vietranstimex
Nabros Transport
Sammons Trucking
Superpesa Transporte Especiais e Intermodais
Allelys Heavy Haulage
J Supor & Son Trucking & Rigging
Transportadora Cruz de Malta
KCTC
Mullen Transport
Collett & Sons (Transport)
Lomma Crane and Rigging
Transportes Noroccidental
Stiglich Transportes
CAPACIDADE TOTAL EM TONELADAS
TRAILERS
TRAILERS
CAVALOS
MODULARES
ESPECIALIZADOS MECÂNICOS
E DOLLIES
(UNIDADES)
PAÍS DE ORIGEM
166,000
137,088
80,608
84,486
1,442
14,800
0
725
0
20,612
34,476
21,170
4,968
20,936
0
10,678
4,728
10,923
14,900(número de 2013)
6,900
21,343
11,100
91,610
63,545
72,381
55,510
46,212
14,146
0
8,936
23,668
3,451
23,950
10,220
14,452
7,434
500
96
316
122
8,592
905
1,500
1,493
603
206
0
87
576
64
310
313
170
60
Holanda
Reino Unido
Bélgica
Itália
EUA
EUA
EUA
EUA
EUA
EUA
Emirados Árabes Unidos
EUA
Europa
EUA
EUA
Canadá
Canadá
EUA
9,482
12,824
13,054
9,600
0
7,464
7,398
12,512
1,288
8,935
8,640
0
4,340
10,976
7,429
7,620
10,640
8,806
5,460
9,174
6,000
0
8,159
5,160
4,224
3,572
9,000
0
4,616
796
4,600
4,624
5,640
1,957
1,758
4,669
14,000
6,528
6,037
870
12,040
3,941
4,049
12,533
6,842
0
3,493
3,200
0
1,792
4,825
1,101
4,072
9,792
1,577
4,575
5,466
5,783
80
9,004
4,040
7,828
4,000
3,638
20
22
28
117
165
118
136
31
35
72
48
150
213
10
68
42
28
60
73
43
14
350
32
35
55
128
213
206
53
111
150
92
EUA
Japão
Austrália
Colômbia
EUA
Brasil
México
Japão
Índia
Turquia
Brasil
EUA
Holanda
Índia
EUA
Finlândia
Brasil
EUA
Holanda
Vietnã
Índia
EUA
Brasil
Reino Unido
EUA
Brasil
Coreia do Sul
Canadá
Reino Unido
EUA
Ecuador
Peru
44 Construção Latino-Americana Novembro de 2014
CLA 11 2014 Transport50 Ranking PTG.indd 44
30/10/2014 10:24:01
RANKING
PÁTIOS
ÁREA DE OPERAÇÃO
EMPREGADOS CONTATO EXECUTIVO
80
33
101
14
2
16
5
37
16
26
10
3
15
16
15
14
5
5
4
18
8
9
8
2
6
Mundial
Mundial
Mundial
Mundial
Internacional
Nacional
Internacional
América do Norte
Internacional
Continental
Mundial
Internacional
Europa
Nacional
Internacional
EUA e Canadá
Internacional
América do Norte e do Sul
Nacional
Mundial
Nacional
América do Sul
Regional
América do Sul
México e América Central
5,000
1,500
4,200
610
1,300
1,310
2,200
1,500
461
995
786
125
1,100
400
525
700
650
500
80
700
550
788
250
280
245
10
48
5
11
18
10
4
5
43
5
10
12
5
7
4
2
2
1
1
10
1
3
4
12
2
Japão e Ásia
India
Turquía, CEI e Oriente Médio
Brasil
Internacional
Mundial
India, Oriente Médio, Sudeste asiático, ASACR
Internacional
Europa del Norte, Balcãs, Rússia
América Latina
Mundial
Europa e Oriente Médio
Vietnã, Laos e Camboja
Nacional
Nacional
Brasil
Reino Unido, Irlanda e Europa
Nacional
Brasil, Argentina, Chile, Uruguai
Ásia
Internacional
Mundial
Nacional
Equador
Peru, Chile
300
250
370
2,500
80
400
150
200
520
122
262
450
448
250
70
500
120
140
400
400
220
120
240
650
250
NA INTERNET
Jan Kleijn, CEO
Roger Harries, CEO
Hendrik Sarens, membro do conselho
Fabio Belli, CEO
Jay Folladori, VP heavy specialized transport services
Gary Stang, vice presidente
David Feinwechter, gerente geral
Michael Liptak, presidente
David Ferebee, vice presidente marketing
Alan Barnhart, CEO
George Koshy, diretor de desenvolvimento de negócios
Terry Emmert, presidente
Horst Wallek, presidente do conselho
Joseph Nelms, vice presidente
Chris Easter, presidente
John Stevens, presidente e CEO
Jean-Luc Bellemare, presidente
Mitch Landry, vice presidente
Mark Edwards, presidente
Masatoshi Nakano, diretor executivo
Robert West, gerente geral
Fernando Montejo, gerente geral
Justin Hodges
Lupercio Torres Neto, presidente
www.mammoet.com
www.ale-heavylift.com
www.sarens.com
www.fagioli.com
www.landstar.com
www.atsinc.com
www.challenger.com
www.allcrane.com
www.lstinc.com
www.barnhartcrane.com
www.ajhl.com
www.emmertintl.com
www.bigmove.net
www.bigge.com
www.keentransport.com
www.entrectransport.com
www.transportbellemare.com
www.deepsouthcrane.com
www.edwardsmoving.com
www.nipponexpress.com
www.tuttbryant.com.au
www.transportesmontejo.com
www.hodgestruckingcompany.com
www.irga.com.br
Rafael de los Santos, gerente de negócios internacionais
Masaharu Miyazono, gerente geral
n/a
Engin Kuzucu, gerente geral
Julio Simoes, CEO
James Unger, presidente
Martin van Dam, diretor executivo
Sameer Parikh/Romil Parikh, diretores
Brooke Burkhalter, presidente
Jussi Yli-Niemi, CEO
Renato Zuppardo, diretor de operações
Bill Lampson, presidente e CEO
Ton Klijn, diretor executivo
Vu Quang Vinh, especialista senior
Nilesh Patel, presidente do conselho
Tim Burke, presidente
Louis Veraart, superintendente
David Allely, diretor
Joseph Supor, presidente
João Miguel Redondo, gerente comercial
Sang Jib Choi, diretor executivo
Wayne Sellers, vice presidente
David Collett, diretor executivo
James Lomma,
Edgar Andrade, gerente de negócios
Roberto Stiglich, presidente / Carlos Roldan Aspausa
www.tradelossa.com
www.sankyu.co.jp
www.globeecologistics.in
www.hareket.com.tr
www.locar.com.br
www.millertransfer.com
www.vandervlist.com
www.liftandshift.co.in
www.burkhalter.net
www.havator.com
www.megatranz.com
www.lampsoncrane.com
www.wagenborg.com
www.vietranstimex.com.vn
www.nabrostransport.com
www.sammonstrucking.com
www.superpesa.com.br
www.allelys.co.uk
www.jsupor.com
www.cruzdemalta.com.br
www.kctc.co.kr
www.mullentrucking.com
www.collett.co.uk
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Novembro de 2014 Construção Latino-Americana 45
CLA 11 2014 Transport50 Ranking PTG.indd 45
30/10/2014 10:24:13
Analizador de Cravação de Estacas
Confiança. Ponto Final.
PDA modelo 8G.
Benvindos ao Futuro.
O melhor sistema de
Ensaios de Carregamento Dinâmico
em qualquer tipo de estacas
ficou mais rápido, moderno e
poderosot.
Em campo ou via Internet
com
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Capacidade de carga pelo método
CASE ou por iCAP® durante o ensaio.
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LSI-ROBWAY
é agora um
“A combinação de soluções LSI com
Trimble ferramentas para análise
geoespacial, localização, modelagem
e visualização oferece oportunidades
para integrar mais estreitamente
a segurança guindaste no
planejamento e execução
de projetos.”
Empresa
Qual é a importância da aquisição para os
clientes de LSI-Robway?
A EXPANSÃO DO ALCANCE GLOBAL E
ÁREA DE SERVIÇO
A INTEGRAÇÃO DE UMA AMPLA GAMA DE
OPÇÕES E CAPACIDADES TECNOLÓGICAS
EXPANDIU A CAPACIDADE DE I & D PARA A
NOSSA BASE DE CLIENTES EM TODO O MUNDO
Bryn Fosburgh
Vice-presidente do
Divisões de Tecnologia da
Construção em Trimble
LSI-Robway fornece
indicadores de carga
seguro para indústria
gruas e levantamento
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30/10/2014 09:42:58
CONSTRUTORA
A companhia firmou um contrato
EPC com a Enesur (GDF Suez)
para a usina Peaky, em Ilo, Peru.
De origem equatoriana, a
SANTOS CMI é hoje una
empresa multinacional
que já desenvolveu
projetos em 18 países
da região. Reportagem
de Cristián Peters.
Crescimento elétrico
E
stabelecida
em
1994,
a
equatoriana SANTOS CMI tem
experimentado um crescimento
constante nos últimos 20 anos, que se reflete
em três dimensões: dispersão geográfica,
com presença em 18 países da região; de
ramo, passando de ser só uma construtora
a participar de todas as etapas de uma obra,
o que é conhecido como EPC (engenharia,
incorporação e construção, por sua sigla
em inglês); e volume, com faturamento
em 2013 de US$146 milhões, sendo a
única empreiteira equatoriana incluída
no ranking CLA50, publicado na edição
passada da Construção Latino-Americana.
O foco da companhia é claro, e sua
especialização tem andado de mãos dadas
com os setores de geração elétrica, petróleo
e gás. De fato, a capacidade de geração que
a empresa já instalou chega quase a 8.500
MW e está em aumento, operando em
projetos que vão somar mais de 1.885 MW.
Segundo comenta Pablo Moysam, vicepresidente comercial da companhia, 2014
tem sido um ano de sucesso, já que hoje
a SANTOS CMI está envolvida em uma
série de projetos energéticos. Esse ano, a
empresa voltou à Guatemala, onde já havia
construído uma central de 165 MW para a
Duke Energy. Agora seu desafio no país é
um projeto térmico a carvão de 300MW,
para a Ashmore Energy.
No Chile, no entanto, onde a empresa já
executou projetos elétricos como a turbina
de 100 MW em “Los Pinos de Colbún”,
ou a cogeração de 42MW da Mineradora
Collahuasi, a companhia recentemente
ganhou um contrato de EPC para uma
cogeração industrial da empresa CMPC
em sua fábrica de produtos derivados da
celulose em Talagante, Santiago, onde será
instalada uma turbina Solar Titan 250 de
25 MW.
Por outro lado, no Peru, a SANTOS CMI
trabalha no contrato de Mollendo, central
de 600 MW da IC Power. Esse projeto
está sendo desenvolvido em consórcio com
sua controladora. POSCO E&C, empresa
que adquiriu a SANTOS CMI em 2011 e
que, segundo Moysam, “trouxe um grande
suporte financeiro e operacional para nosso
crescimento nos últimos anos e significa
No Chile, para a Collahuasi, a
companhia se encarregou do projeto,
fornecimento de equipamentos e
materiais, logística, construção civil,
montagem eletromecânica e todo o
sistema de cogeração industrial, com
potência nominal de 80 MW.
Novembro de 2014 Construção Latino-Americana 47
CLA 11 2014 Santos CMI PTG.indd 47
29/10/2014 14:35:28
CONSTRUTORA
uma maior garantia aos nossos clientes na
região”.
A empresa também incursionou no
Brasil, onde já instalou 1.420MW e conta
com vários contratos com a siderúrgica
CSP para construir diferentes seções da
nova usina integrada que se constrói perto
de Fortaleza, incluindo uma central de
cogeração de 200 MW.
No Uruguai, foi contratada pela Hyundai
Engineering para construir todos os
edifícios da fábrica de ciclo combinado de
450MW em Punta del Tigre, incluindo o
edifício da turbina a vapor.
Finalmente, no seu Equador natal, a
Santos CMI presta vários serviços de
engenharia à empresa estatal Petroamazonas
e atualmente é responsável, em consórcio
com a russa InterRAO, pelo desenho de
expansão e fechamento do ciclo combinado
da usina a gás Termogas Machala, cuja
capacidade final será de 310 MW.
Qual o valor do setor elétrico para a
Santos CMI?
O setor elétrico abrange 80% do negócio,
com uma alta diversificação geográfica e
uma ampla experiência em tecnologias e
combustíveis, que vão desde turbinas a gás,
turbinas a vapor, caldeirões convencionais,
caldeirões de recuperação, cogerações,
parques eólicos e hidroelétricas. Nas usinas
térmicas trabalhamos com carvão, diesel,
gás natural, gás associado, HFO, biomassa
e óleo cru. O setor de petróleo e gás
representa a maioria da nossa operação,
com experiência em projetos upstream,
incluindo well pads, unidades de produção
de óleo cru, usinas de processamento de gás
natural, dutos e estações de compressão e
bombeamento. Em projetos downstream,
a companhia executou obras em diferentes
refinarias, unidades petroquímicas, lugares
de armazenagem e distribuição de gás e
líquidos.
Com tem sido o processo de
internacionalização?
Nosso primeiro projeto internacional foi
em 1997 na América Central. Nos anos
seguintes, fomos replicando o sucesso
em países como o Brasil, a Bolívia e o
Panamá. Graças a uma sólida reputação
no mercado, baseada no nosso nível de
especialização e alianças estratégicas com
fornecedores tecnológicos, nesta última
década nos expandimos para 18 países da
região: México, Guatemala, Costa Rica,
Nicarágua, Honduras, Panamá, República
Dominicana, Ilhas Virgens, Bahamas,
Venezuela, Colômbia, Equador, Peru,
Bolívia, Chile, Argentina, Uruguai e Brasil.
Um dos contratos na Guatemala é com a
usina Jaguar, de 300 MW, que pertence à
Jaguar Energy Guatemala.
Continuamente estamos avaliando projetos
em todos esses países, somos requeridos
tanto por operadores locais como pela
matriz de multinacionais que nos convidam
a participar de seus desenvolvimentos.
Cabe destacar que também temos oficinas
permanentes no Brasil, Chile, Costa Rica,
Equador e Estados Unidos. Em Houston,
Texas, operamos uma oficina de gestão
de compras desde 2001, a partir da qual
fornecemos equipamentos de processo e
materiais para nossos projetos na América
Latina.
Como analisa a situação atual de cada
país?
No segmento de infraestrutura os ciclos são
muito comuns, seja por aspectos sazonais,
políticos ou macroeconômicos. Mesmo
que o Brasil esteja dando certos sinais de
desaceleração em algumas áreas, há um
pacote importante de projetos eólicos que
continua liderando as iniciativas da região,
eventos como as Olimpíadas de 2016 e o
contínuo crescimento do país empurram
a demanda por novos empreendimentos
térmicos. Cabe lembrar que a SANTOS
CMI construiu mais de 1.200 MW durante
o Programa Prioritário de Térmicas do
presidente Fernando Henrique Cardoso,
apenas uma porção da capacidade que
se instalou naqueles anos, mas um claro
exemplo dos resultados que o Brasil pode
gerar. O Uruguai, por outro lado, tem
tido desenvolvimentos interessantes na
área de energias renováveis, algumas vezes
em parecerias público-privadas; o governo
põe bastante ênfase à eficiência energética
e o terminal de gasificação flutuante
mudará, sem dúvida, a matriz energética.
O México deve experimentar uma onda de
investimentos privados em consequência da
reforma energética, e também como uma
reação da Comissão Federal de Eletricidade
para modernizar sua frota e empreender
novos projetos. O governo deveria tomar
essa oportunidade para introduzir melhoras
no sistema e reforçar sua oferta no mercado.
O pacote de projetos incluirá grandes
usinas de ciclo combinado, mas também
cogerações industriais e geração distribuída.
A América Central tem apetite por gás
natural e planeja desenvolvimentos com
o propano como combustível ponte. Por
enquanto, continua apostando no carvão, os
motores e energias limpas. Será interessante
48 Construção Latino-Americana Novembro de 2014
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29/10/2014 14:35:47
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29/10/2014 12:12:27
CONSTRUTORA
Para a P&G do México, a SANTOS CMI
construiu uma usina de cogeração de 45MW.
ver o comportamento desses mercados
depois que se implementar a interconexão
do Panamá com a Colômbia, de maneira que
a região tenha acesso às importantes fontes
de energia hídrica e a gás colombianas.
A Colômbia é um mercado natural para
nós e atualmente estamos seguindo alguns
projetos que nos interessam e nos quais
podemos oferecer um valor diferenciado,
como já fizemos nesse país para empresas
como a Ecopetrol e a Occidental Petroleum,
para as quais executamos contratos EPC
em Barrancabermeja. Atualmente, nosso
grupo está construindo uma ampliação
da usina térmica Termosuria operada pela
Ecopetrol, com uma turbina adicional de
32MW. Acreditamos que na Colômbia há
oportunidades inexploradas em geração
termoelétrica e eólica, como contraponto
à capacidade hidroelétrica instalada ou
em processo de construção. Iniciativas de
interconexão em 500 kV com o Equador,
onde se constrói quase uma dúzia de
projetos hidroelétricos, deveriam ajudar a
conseguir esse equilíbrio e permitir explorar
o potencial de gás natural que o país tem.
O Peru estabeleceu um programa sólido
de geração e distribuição elétrica, junto
aos desenvolvimentos hídricos e do setor
de gás, ligado a um modelo de concessões
promovido pela agência ProInversión.
No entanto, não há suficiente impulso
à exploração e produção de petróleo
na Amazônia e no litoral, pelo que o
Governo deve investir também através de
PetroPerú em prospecções que rendam
dados e confiança aos investidores. O
Chile é um caso interessante no qual se
conjuga uma demanda constante com a
falta de recursos naturais, especialmente
nas regiões de maior consumo, mas com
um cenário de estrita regulação e forte
oposição de setores ambientalistas. As
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LATI N O -A
DE 2014
NOVEMBRONúmero 9
Volume 4, KHL Group
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Demolição
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50 Construção Latino-Americana Novembro de 2014
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CONSTRUTORA
condições do mercado continuam sendo
atrativas para os operadores privados, mas é
evidente que o governo precisa equilibrar as
expectativas da comunidade ambientalista
com as necessidades nacionais, fortalecendo
também o segmento industrial no que
se refere a cogerações eficientes e energia
distribuída.
Com a chilena Colbún, a
companhia assinou um
contrato EPC para a
usina Los Pinos, de
100 MW.
E com relação ao restante da América
Latina...
A SANTOS CMI tem a vantagem de
contar com uma visão muito completa
do mercado latino-americano, e também
com uma rede de recursos regionais que
usamos em nossos projetos em conjunto
com a mão de obra e profissionais locais.
Vemos com frequência que certos países
atravessam fases de crescimento ou de
recuperação que apresentam o desafio de ter
vários projetos grandes ao mesmo tempo,
que disputam os recursos locais, às vezes
sufocando as empreiteiras nacionais. Nós
apostamos, como prioridade, na mão de
obra local, e hoje fazem parte do nosso
staff permanente pessoas da Argentina,
Colômbia, Venezuela, Costa Rica,
Guatemala, Chile e Equador. Mas quando é
necessário temos a capacidade de mobilizar
especialistas de outros países, assim não
afetamos o cronograma da obra por falta de
recursos locais. Nos sentimos em casa em
todos os países da região e temos aprendido
a valorizar as culturas e diversidades de
cada nação que, mesmo compartilhando
o mesmo idioma (exceto o Brasil), tem
peculiaridades que distinguem a cada povo.
Isso é evidenciado na força de trabalho
que apresenta diferentes produtividades,
estilos de trabalho e costumes. A isso
temos que somar a complexidade de cada
legislação laboral e tributária, o que faz
que o negócio seja muito dinâmico e de
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DEMOLIÇÃO
Sob controle
Com 23 anos no mercado
da demolição, a Furacon
aposta no uso de novas
Projeto de demolição
“Hornos de Cal”, para
a implementação
do Metro Cable, em
Caracas.
tecnologias, como os
sistemas controlados.
Reportagem de Milena
Jiménez.
H
ospitais, pontes, metrôs, indústrias
siderúrgicas,
cimenteiras,
petroquímicas e papeleiras. Estas
são só algumas das áreas em que atua a
Furacon, empresa brasileira com 21 anos
no mercado e que conta com mais de
400 equipamentos de corte, perfuração e
demolição. Mesmo que nestes anos ela tenha
se dedicado a atender o mercado local, já
teve experiências em projetos na Bolívia e na
Venezuela.
Nesse último país, participou de um de seus
projetos mais emblemáticos. Contratada
pela Odebrecht em 2007, a empresa
assumiu o desafio de demolir o tanque
“Hornos de Cal”, para a implementação do
projeto “Metro Cable” em Caracas. A obra
foi contratada pelo governo venezuelano.
Um dos principais desafios do projeto
se relacionava com a posição geográfica
da estrutura, que tinha moradias a 3,5
metros de distância, impossibilitando sua
demolição através do sistema convencional.
Qualquer alternativa tradicional, além de
afetar a qualidade de vida dos vizinhos,
poria em risco a segurança da comunidade.
Assim, optou-se pelo sistema de demolição
controlada, que permitiu evitar riscos para
a população do entorno. O processo durou
65 dias e foi dividido em três etapas. A
primeira consistiu na retirada da cúpula,
depois foram retirados os pilares e paredes
laterais, e então na última fase finalmente
foi removida a base do tanque.
No total, entre máquinas, acessórios e
pesas de reposição, foram transportados
por via aérea 3.645 quilos de material para
o projeto.
DEMOLIÇÃO CONTROLADA
O caso na Venezuela foi apenas um dos
projetos no qual a Furacon utilizou o sistema
de demolição controlada. Este método
consiste em destruir, total ou parcialmente,
uma estrutura de concreto armado ou
estrutura rochosa, através de cortes com
serras diamantadas (sistema Wall Saw) e fios
diamantados (sistema Wire Saw), sem que
se afete a sua periferia ou qualquer estrutura
que esteja próxima. São sistemas que não
causam vibração, ruído ou poeira, e que
A demolição controlada é mais silenciosa e
emite menos poeira que a tradicional.
Novembro de 2014 Construção Latino-Americana 55
CLA 11 2014 Furacon PTG.indd 55
29/10/2014 14:37:00
DEMOLIÇÃO
A empresa conta com equipamentos de última geração.
A Furacon tem 23 anos no mercado brasileiro de demolição.
além disso, podem ser operados à distância.
Alberto do Nascimento Libanio Neto,
diretor comercial da marca, explica que as
vantagens do sistema em comparação com a
demolição convencional são sua segurança e
limpeza, a velocidade superior de execução
dos trabalhos e a utilização de equipamentos
de última geração, mais portáteis e com
grande versatilidade. “Os segmentos que
mais utilizam os serviços de demolição
controlada são hospitais, agências bancárias
ou, em geral, aqueles que não podem deter
sua operação; é nesse momento que a
demolição controlada atua, porque seus
equipamentos não produzem vibração nem
ruídos e é a metodologia mais segura que
existe atualmente no mercado”, afirma.
A demolição controlada tem uma série de
vantagens sobre a demolição tradicional que,
segundo a empresa, devem ser consideradas
no momento de optar por essa tecnologia.
No entanto, apesar das vantagens do
sistema, o mercado latino-americano em
geral, e o brasileiro em particular, ainda é
reticente com ele. E é aí onde está, segundo a
empresa, a principal dificuldade a enfrentar.
“O mercado da demolição controlada, onde
a Furacon é uma das maiores empresas deste
ramo, ainda é muito pouco conhecido,
pois prevalece a cultura da demolição
convencional, com enormes e barulhentos
martelos, acoplados em máquinas pesadas e
com pouca mobilidade, que julgam realizar
um trabalho mais rápido e mais barato,
na visão de muitos empresários”, explica o
diretor.
O executivo afirma que apesar de ter um
valor aparentemente superior, a demolição
controlada geralmente é a melhor
alternativa. “Não é uma verdade absoluta
(o custo maior). A demolição controlada
gera não só um trabalho mais limpo como
mais rápido, e é dessa rapidez que vem a
economia, consolidando um custo benefício
muito mais atraente para o cliente”.
Além dos custos, existem outros fatores
que explicam a resistência do mercado.
Desconhecimento de suas vantagens,
falta de conhecimento sobre o tema pelas
pessoas responsáveis pela contratação, carga
tributária elevada sobre os equipamentos
importados e mão de obra, e falta de
investimentos dos órgãos públicos em
grandes obras são fatores determinantes
para que isso ocorra.
TECNOLOGIA
O uso de novas tecnologias e equipamentos é
fundamental para ser um dos líderes em um
segmento competitivo como o da demolição.
Para consegui-lo, uma prática habitual da
empresa é visitar constantemente feiras
do mundo inteiro dirigidas à construção
civil. Nelas, habitualmente encontram as
principais novidades em tecnologia.
O diretor da empresa destaca que “hoje
em dia a Furacon é uma das empresas
mais completas no que diz respeito às
novas tecnologias. Com equipamentos de
última geração e treinamentos constantes,
conseguimos gerar soluções para nossos
clientes, sob medida para atender suas
necessidades”. Para essas tarefas, a marca
conta em sua frota com o robô Husqvarna
DXR 310, um dos mais avançados no
mercado da demolição. O equipamento,
além de ser adequado para ambientes
exteriores e interiores, pode fazer pequenos
trabalhos de escavação. Além disso, é capaz
de demolir a grande maioria dos materiais
existentes, inclusive os mais resistentes,
como o concreto.
FUTURO
A empresa, que na atualidade trabalha
somente em obras locais, tem em execução
cerca de 12 projetos que incluem a
recuperação e a ampliação do Porto da
MULT Terminais no Rio de Janeiro, e obras
em diversas linhas do metrô de São Paulo.
A Furacon tem como objetivo imediato
inaugurar ainda esse ano sua nova sede, que
além de ser própria, será três vezes maior
que o lugar em que estão instalados nos
dias atuais.
Segundo explica o executivo, o mercado
da demolição não é diferente de qualquer
outro no ramo da construção. O cenário vai
apresentando novos desafios e as empresas
devem saber superá-los. Nesse sentido,
ao falar de perspectivas futuras, Alberto
Libanio Neto assegura que “para os próximos
anos pretendemos continuar buscando
a excelência de atendimento aos nossos
clientes, com a continuidade de treinamentos
aos nossos colaboradores, aumentando a
nossa frota de veículos, adquirindo novas
tecnologias de demolição controlada que
forem lançadas no mercado e continuando a
manter o padrão Furacon de atendimento ao
■
cliente”.
56 Construção Latino-Americana Novembro de 2014
CLA 11 2014 Furacon PTG.indd 56
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TRANSPORTE
Um equipamento Scheuerle foi usado numa
operação inédita no Brasil: 480 pneus em
dois reboques modulares.
Com peso específico
A ddemanda
d por
transporte especializado
cresce no mundo com
os investimentos em
infraestrutura. O TII Group
conta por que é líder deste
mercado. Reportagem de
Fausto Oliveira.
A TII projeta os sistemas de transporte
especial de acordo às necessidades de
cada cliente.
O
transporte de cargas especiais, que
às vezes envolve o carregamento
de milhares de toneladas, é o
tipo de atividade que produz algumas das
melhores histórias no que diz respeito
a soluções criativas e inovadoras, com
muita tecnologia agregada e vencendo
obstáculos que à primeira vista podem
parecer intransponíveis. Fabricar os meios
para realizar façanhas dessa magnitude é a
especialidade da empresa alemã Transporter
Industry International, o TII Group, que
através de suas marcas Scheuerle, Nicolas e
Kamag produz sistemas de transporte destas
cargas ultra pesadas para muitos e diferentes
segmentos industriais.
A Scheuerle, de origem alemã, é
a introdutora mundial dos sistemas
transportadores modulares autopropelidos
(SPMT, pela sigla em inglês). A Nicolas,
originalmente francesa e ainda com sede
nesse país, produz veículos especiais como o
Tractomas, que de acordo com a empresa é
o transportador mais poderoso do mundo.
Por fim, a Kamag, também de origem
alemã, entrega soluções de transporte para
as indústrias naval, energética e logística.
“Nós fabricamos todo tipo de equipamento
para transporte pesado, de maneira a servir
todas as indústrias que os necessitem. A
TII produz veículos com capacidades de
carga de entre 20 e 20 mil toneladas”,
afirma Oliver Schwarz, gerente de vendas
da companhia para a América latina.
Para conseguir ter uma adaptabilidade
quase total a muitas necessidades diferentes
em tantos segmentos econômicos diferentes,
a TII desenvolveu uma capacidade especial,
que está no coração do seu negócio. A
empresa projeta os sistemas transportadores
de acordo com a encomenda do cliente.
“Essa é a nossa capacidade mais importante”,
afirma o executivo alemão, que exemplifica
sua afirmação listando uma série de casos
em que se utilizaram os equipamentos,
entre eles o transporte de ônibus espaciais,
cilindros químicos, componentes de
usinas hidrelétricas e muitas outras cargas
impressionantes.
SPMT
O orgulho da casa é haver inventado
o conceito de transporte modular
autopropelido, o SPMT. A introdução
do sistema se deu nos anos 70, sob a
marca Scheuerle, e desde então a empresa
vem continuamente agregando inovações
tecnológicas. Basicamente, se trata de
um sistema em que, de acordo com a
necessidade do transporte, se acoplam à
mesma carga diversos módulos de trailers
sobre pneus dirigíveis e autopropelidos;
como é possível fazer várias configurações,
o sistema SPMT tem uma versatilidade
Novembro de 2014 Construção Latino-Americana 59
CLA 11 2014 Interview PTG.indd 59
29/10/2014 14:37:54
TRANSPORTE
O transportador Tractomas, da marca
Nicolas, é o mais poderoso do mundo, de
acordo ao fabricante.
praticamente total.
Schwarz destaca um projeto de transporte
da companhia brasileira Megatranz, que
em 2013 transportou, do porto de Aratu,
na Bahia, até a sede da Basf, uma carga de
456 toneladas por 47 quilômetros (projeto
que foi tema de um artigo da Construção
Latino-Americana na edição de novembro
de 2013). Para a operação, foi usado um
sistema SPMT Scheuerle Inter Combi com
Power Booster. A configuração usada pela
Megatranz era inédita no país: 480 pneus
em dois reboques modulares.
O executivo destaca também que “o
recorde mundial de transporte sobre
rodas é nosso: foram 14.350 toneladas
transportadas por 2.160 pneus dirigidos
sincronicamente. Nossos clientes movem
hoje em dia no mundo 70% de todo o
transporte superior a 3 mil toneladas com
SPMT”, afirma Schwarz. Não surpreende,
se se pensa que apenas do modelo SPMT2,43m foram vendidas até hoje nada menos
que 14 mil unidades.
As inovações tecnológicas no sistema
SPMT não param. A Scheuerle introduziu
recentemente uma versão com eixos de
1,4 metro, o mais curto do mercado; uma
versão de alta velocidade chamada SPMT
F; o sistema SPMT Artic para operações em
temperaturas de até 40 graus negativos sem
perda de capacidade de carga, entre outras
novas modalidades.
Outra decisão estratégica que facilitou a
difusão dos SPMT Scheuerle por todo o
mundo é a possibilidade de compatibilização
entre os sistemas antigos e atuais. De
acordo com Schwarz, é alto tão simples
como “plug and play”. “Isso funciona como
se se pudesse conectar um computador de
1986 a um sistema de TI de 2014”, diz ele.
Sem dúvida, é algo que ajuda a explicar por
que as frotas de transportadores especiais do
mundo podem agregar novos equipamentos
TII sem prejuízo dos demais.
AMÉRICA LATINA
No mercado latino-americano, o TII Group
está presente em todos os países. A maioria
dos negócios se faz desde a sede europeia
através de especialistas em exportação,
mas para algumas indústrias eles utilizam
distribuidores locais especializados em
transporte pesado.
O grande potencial da região é
reconhecido. A empresa põe especial atenção
aos seguidos anúncios de investimento em
infraestrutura que se fazem atualmente em
todos os países. Especificamente, a criação
de centros logísticos, que por sua natureza
são muito demandantes de serviços de
transporte, são os mais atrativos, segundo
Schwarz. Mas a construção em geral de
grandes projetos também é um mercado
considerado promissor.
“Nossos veículos estão usualmente
envolvidos nas etapas de construção dos
projetos de infraestrutura. Notamos um
crescente interesse por eles na América
Latina, e esperamos que isso continue. A
região é um mercado de imenso potencial,
especialmente no que diz respeito à área
energética. Esperamos desse mercado
muitos bons resultados no futuro em
toda a região. Recentemente, tivemos um
desenvolvimento muito positivo no Brasil,
e esperamos que este país seja um centro
para futuras atividades”, afirmou o gerente
do TII Group.
A conveniência dos sistemas modernos
de transporte de cargas pesadas, tais como
o SPMT, é indubitável. Eles, de fato, são
muito adequados para uma região como a
América Latina, que tem poucas ferrovias,
crescente investimento em portos e em
variadas infraestruturas energéticas, como
hidroelétricas, nucleares e eólicas, todas
demandantes de transporte de peças e
máquinas ultra pesadas.
A mesma cadeia de investimentos obriga
ao incremento das capacidades logísticas.
Tudo isso põe pressão sobre os serviços
de transporte especial, que seguramente
continuarão investindo em equipamentos
como os do TII Group enquanto esse ciclo
■
de desenvolvimento se mantiver.
A versatilidade e capacidade de carga faz dos
equipamentos TII os mais vendidos no setor
do transporte especializado.
60 Construção Latino-Americana Novembro de 2014
CLA 11 2014 Interview PTG.indd 60
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EVENTO
Para ninguém é novidade
que a América Latina
precisa continuar
seu caminho ao
desenvolvimento. O quinto
Congresso Sul-Americano
de Infraestrutura apontou
algumas diretrizes.
Reportagem de
Construção Latino-Americana
foi media partner do evento.
Cristián Peters.
Em processo
E
m um contexto em que grande
parte dos países da América Latina
e do Caribe estão anunciando
grandes projetos de infraestrutura, tendência
que vai aumentar na medida em que os
governos anunciam estratégias anticíclicas,
e sob um prisma necessário de integração e
desenvolvimento, o quinto Congresso SulAmericano de Infraestrutura, organizado
pela BNAmericas, ganha especial relevância.
O evento, que contou com a presença
da Construção Latino-Americana, foi
realizado em Bogotá, Colômbia, nos dias
22 e 23 de outubro. Lá, foram analisadas
as oportunidades das parcerias público
privadas (PPP), as alternativas para
promover a integração e a competitividade
dos países da região, as novas tecnologias
e os desafios de financiamento que devem
ser enfrentados pela indústria, entre muitos
outros fatores.
Mas mesmo com uma agenda cheia,
houve um tópico de especial relevância: o
transporte. Rodovias, portos, aeroportos e
transporte urbano roubaram as atenções.
RODOVIAS
Uma melhor infraestrutura do transporte é
prioridade não só pelas evidentes carências
regionais, mas também porque é um aspecto
sine qua non para diminuir as diferenças
econômicas, logísticas e sociais. Segundo
comentou Carlos García Montes, viceministro de infraestrutura do Ministério de
Transporte da Colômbia, “as rodovias não
só devem unir dois pontos distantes, mas
também desenvolver os polos intermédios.
O desafio de nossos governantes deve estar
focado em oferecer às comunidades mais
distantes os meios necessários para vincularse com outras populações e mercados”.
Ou seja, uma estrutura rodoviária em
bom estado fortalece as comunidades e
impulsiona o desenvolvimento das
atividades produtivas.
O executivo colombiano destacou
o aumento dos investimentos em
infraestrutura e a execução do orçamento.
“Se anteriormente eram investidos 2
trilhões de pesos colombianos anuais, agora
investe-se 7 trilhões. Antes as execuções
do orçamento eram de 49% em 2002, em
2013 essa cifra chegou a 92%”, assinalou.
Segundo vários palestrantes e participantes,
o presidente José Manuel Santos
implementou ferramentas normativas muito
modernas e efetivas. Entre suas inovações,
destaca-se seu programa de concessões 4G,
Os debates sobre rodovias, portos,
aeroportos e transporte urbano receberam
especial atenção do público presente.
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EVENTO
que prevê a realização de 40 projetos que
somam 8 mil quilômetros de rodovias e
US$ 25 bilhões em investimentos, segundo
afirmou Iván Fierro, gerente de projetos
da Agência Nacional de Infraestrutura da
Colômbia (ANI).
Ele destacou um dado relevante para
todas as nações que seguirem esse modelo:
“estas concessões também trazem um efeito
multiplicador de 1,5% do PIB durante a
construção, operação e manutenção das
rodovias”. O úmero traduz a geração de
mais competitividade e eficiência através de
rodovias. “As novas rodovias, por exemplo,
vão reduzir em 46% o tempo de traslado
entre Medellín e Cali, o que vai melhorar a
logística e o comércio”, detalhou.
De um ponto de vista mais regional e
de integração, Javier Reátegui, presidente
do Parlamento Andino, se referiu à
iniciativa da Integração da Infraestrutura
Regional Sul-Americana (IIRSA), projeto
que nasceu como uma agenda para gerar
projetos comuns em transporte, energia
e telecomunicações entres os países da
América do Sul. O executivo reafirmou seus
princípios básicos, de “regionalismo aberto,
eixo de integração e desenvolvimento,
aumento do valor agregado da produção,
convergência normativa, PPP” etc.
PORTOS
Em relação a portos, a grande notícia foi
dada pelo vice-secretário de Transportes do
Chile, Cristián Bowen, que anunciou que o
Chile está estudando a possibilidade de um
porto de grande porte, junto aos portos já
existentes em San Antônio ou Valparaíso,
onde poderiam se agregar capacidades anuais
de seis milhões e três milhões de TEUs,
respectivamente. Hoje, os dois maiores
portos chilenos somados têm capacidade
para 2,3 milhões de TEUs anuais. A decisão
final será tomada em 2015.
Segundo o vice-secretário, o Chile investirá
O Chile está
estudando um
projeto de porto
de grande escala,
que poderá ficar no
setor de Yolanda, em
Valparaíso.
até 2030 US$4,06 bilhões na ampliação
da capacidade de carga, principalmente
nos portos de Iquique, San Antônio e
Valparaíso, além de trabalhar para melhorar
sua cadeia logística de ferrovias e rodovias
com investimentos de US$820 milhões
previstos para sair até 2017.
Isso tem uma importância vital, segundo
comentou Bowen, já que as ineficiências
na cadeia logística impactam o preço dos
produtos. No Chile, essa porcentagem é
em média de 18%, no México 20% e
na Colômbia 23%. Os países da OCDE
registram 9% nesse item.
AEROPORTOS
A América Latina e o Caribe contam
com 574 aeroportos e uma centena de
linhas aéreas em operação, e o setor
continua se movimentando vendo como
suas capacidades não são suficientes.
Exatamente por isso vemos grandes projetos
de investimentos, como o novo aeroporto
internacional da Cidade do México, que
vai substituir o atual Benito Juárez, cuja
capacidade de 32 milhões de passageiros
por ano já não é suficiente.
Jaime Escobar, ex-secretário de Sistemas
Operacionais de Aeronáutica Civil da
Colômbia, destacou a participação privada
nos aeroportos, em sua administração,
operação,
exploração
comercial,
manutenção, ampliação, desenho e
construção, e aplaudiu os esforços que estão
sendo realizados com vistas a melhorar
a infraestrutura não só dos grandes
operadores, mas também daqueles de
menor tamanho.
Entre alguns dos desenvolvimentos e
A ProInversión calcula que os investimntos
para as linhas 3 e 4 do metrô de Lima podem
chegar a US$10 bilhões.
ampliações mencionados por Escobar estão
os aeroportos Scarlett Martínez no Panamá,
Palmerola em Honduras, Costa Esmeralda
na Nicarágua, Aeroporto do Café na
Colômbia, e Aeroporto Internacional de
Pisco no Peru. Apenas estas cinco iniciativas
demandam investimentos próximos a US$
650 milhões.
Mas além dos projetos em execução e seus
financiamentos, ex-secretário mencionou
algumas das chaves para o sucesso que
é preciso considerar, como contar com
um plano integrado (levando em conta
que mais de cinco entidades diferentes
operam no mesmo espaço), projeções reais
de tráfego, regulação econômica efetiva e
consultas às linhas aéreas.
TRANSPORTE URBANO
Não há dúvida que o Peru está levando
muito a sério o crescimento de sua rede
de metrô. Tendo ampliado a sua primeira
linha há apenas alguns anos, o país já
está trabalhando na engenharia do traçado
de segunda, cuja construção demandará
US$6,5 bilhões. Segundo se anunciou no
evento, os estudos prévios ao investimento
(perfil e viabilidade) da Linha 3 foram
licitados há pouco tempo, enquanto o
processo para a contratação do consultor
integral para a concessão da Linha 4 do
Metrô será iniciado ao longo dos próximos
meses, sem previsão de licitação de obras.
Yaco Rosas, da direção de promoção
de investimentos da ProInversión, diz
que as duas novas linhas são projetos de
características similares às da Linha 2, razão
pela qual o investimento previsto para cada
uma delas deverá ficar em torno dos US$ 5
bilhões. A cifra real será conhecida quando os
estudos de investimento estiverem prontos,
os que, segundo Rosas, deve acontecer
■
em algum momento de 2015.
64 Construção Latino-Americana Novembro de 2014
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