Projecto Praia Sem Barreiras - APPACDM

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Projecto Praia Sem Barreiras - APPACDM
Projecto Praia Sem Barreiras
1.
ENQUADRAMENTO TEÓRICO
A acessibilidade tem de ser considerada como uma característica do nosso
meio ambiente, e ser para todos os cidadãos, permitindo o exercício efectivo de
uma cidadania plena.
A acessibilidade FACILITA o acesso aos edifícios e a circulação nos interiores;
PROMOVE as relações sociais normalizadas com a família, amigos e vizinhos;
AUMENTA as possibilidades educativas, permitindo o acesso a qualquer
estabelecimento de ensino; FACILITA a inserção no mundo laboral; PERMITE
que se desfrute dos recursos de lazer e tempos livres que a sociedade
oferece; INCENTIVA a autonomia e a independência das pessoas com
mobilidade reduzida.
2.
OBJECTIVO DO PROJECTO
O objectivo do Projecto Praia sem Barreiras consta em organizar a
acessibilidade à praia e ao banho, criando infra-estruturas e equipamentos
específicos, facilitando o acesso a todas as pessoas com mobilidade reduzida,
promovendo a qualidade de vida usufruindo em pleno dos benefícios do meio
aquático.
3.
Destinatários
Destina-se a todas as pessoas com mobilidade reduzida temporária ou
definitiva. Abrangendo todas as faixas etárias.
Este serviço destina-se à comunidade, sendo os seus utilizadores particulares
ou frequentadores de Instituições.
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4.
Caracterização do projecto
4.1. Infra-estruturas
Tendo em conta o respeito pela individualidade e necessidades de cada um,
para um bom atendimento necessitamos que as infra-estruturas criadas se
encontrem próximas entre si, e disponham de:

Casa de banho com acessibilidade para todos;

Espaço interior para atendimento e guardar o material;

Espaço exterior para atendimento, protegido do vento e do sol;

Duche com chuveiro móvel, na zona de atendimento.
4.2. Equipamento/Material
Em cada espaço de atendimento deverá existir:

No mínimo dois tiralôs, para não condicionar o tempo de utilização
de cada pessoa;

Duas/três cadeiras de praia em resina;

Um guarda-sol;

Caixa de primeiros socorros;

T-shirts e bonés identificativos do projecto;

Sandálias plásticas com fivela para utilizar dentro de água como
protecção para picadas de peixe aranha (frequente na região);

Mangueira para chuveiro móvel;

Mangueira para lavar o espaço e o tiralô;

Fatos de banho/calção com logotipo do tiralô;

Garrafas de água.
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4.3. Equipa Técnica
Para uma abordagem e uma prestação de serviço com maior qualidade,
direccionada a cada indivíduo tendo em consideração as suas potencialidades
e dificuldades, é de extrema importância a presença de pessoal técnico
especializado. A atitude terapêutica transmite uma maior confiança e
segurança ao utilizador e respectivas famílias.
Em cada local de atendimento estará um terapeuta responsável e três a quatro
voluntários da área da saúde/educação.
4.4. Período de Funcionamento
De 01 a 31 de Agosto de excepto dias da comemoração das festas da Cidade
– (festas de Nossa Senhora d’Agonia).
4.5. Locais
Praia da Foz do Lima (Cabedelo) - Embora não sendo uma praia com
bandeira azul, possui características que a tornam um local adequado para
este serviço. O mar calmo que apresenta, transmite segurança e facilita o
relaxamento aos utilizadores do tiralô.
Praia da Amorosa - Praia com bandeira azul, frequentada por um elevado
número de veraneantes, entre eles, várias pessoas com mobilidade reduzida.
Por vezes apresenta um mar um pouco agitado que dificulta o acesso à água
por parte do utilizador.
Praia de Carreço - Praia com bandeira azul, frequentada por um número
reduzido de pessoas com mobilidade reduzida. No seu espaço físico surgem
algumas barreiras no acesso à areia e à água. Com marcação prévia.
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4.6. Horários
Tendo em consideração os ventos sentidos nas praias da zona norte e o
período recomendado para frequentar a praia, selecionámos o horário das 9
horas às 13 horas como horário de funcionamento do serviço.
De forma a gerir o funcionamento das duas praias e tendo em consideração os
recursos humanos, propõe-se o seguinte funcionamento:

Praia do Cabedelo: Terça-feira; Quinta-feira; Sexta-feira
e Domingo;

Praia da Amorosa: Segunda-feira; Quarta-feira e Sábado.

Praia de Carreço: com marcação prévia.
4.7. Outros
Tendo em conta o horário de funcionamento, surge a necessidade de se
proporcionar à equipa de serviço um subsídio de refeição.
5.
Divulgação
A divulgação do projecto é desenvolvida numa primeira fase junto dos
estudantes das áreas da saúde e educação, de modo a sensibilizar para a
problemática da deficiência e fomentar o voluntariado. Esta abordagem é feita
através da afixação de cartazes nas Escolas Superiores e Faculdades e de
algumas sessões de esclarecimento e formação ( através da apresentação do
projecto, filmes e fotografias). Após a selecção dos voluntários é realizada uma
reunião no início de julho com todos os intervenientes para a apresentação das
normas de funcionamento.
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No período que antecede o início do projecto e durante o funcionamento do
mesmo é efectuada uma divulgação dirigida aos possíveis utilizadores através
da colocação de cartazes e distribuição de panfletos em locais estratégicos:
centros de saúde, hospitais, lares de 3ª idade, clínicas de reabilitação,
instituições ligadas à deficiência e a particulares. Em paralelo é desenvolvida
uma divulgação nas rádios locais e jornais diários.
6.
Avaliação
Após cada período de funcionamento é realizada uma reunião com todos os
responsáveis, resultando da mesma um relatório anual de avaliação do
projecto.
7.
Organização
O projecto é uma parceria entre a APPACDM de Viana do Castelo e a Câmara
Municipal de Viana do Castelo, sendo que a primeira é responsável pela
organização e pela disponibilização dos recursos humanos, e a segunda é a
financiadora do projecto.
A Coordenadora do Projecto
Luísa Santos
(Terapeuta ocupacional)
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