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– 1 Índice 1. Apresentação ............................................................................................................................................................. 3 2. Identificação da Organização..................................................................................................................................... 4 3. Organograma Institucional ........................................................................................................................................ 7 4. Recursos Financeiros do COMEC................................................................................................................................ 8 5. Programa de Liberdade Assistida (LA) ..................................................................................................................... 10 6. Programa de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC) ....................................................................................... 16 7. Total de Adolescentes (Atendidos nos Programas): 2013/2014 ............................................................................... 24 8. Considerações finais ................................................................................................................................................ 25 9. Conclusão ................................................................................................................................................................ 27 2 1. Apresentação “A VERDADEIRA VIAGEM DO DESCOBRIMENTO NÃO CONSISTE EM PROCURAR NOVAS PAISAGENS, MAS EM VER COM NOVOS OLHOS” MARCEL PROUST Apresentamos neste relatório o resumo do trabalho realizado em 2014, nos programas de Medidas Socioeducativas de Liberdade Assistida e Prestação de Serviços à Comunidade. Nossa metodologia objetiva sempre adequar e harmonizar as legislações sociais para qualificar o bom atendimento dos adolescentes e seus responsáveis: A partir de 1990 o COMEC formaliza suas ações, segundo as premissas das Leis: ECA (Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990) ; SINASE (Lei nº 12.594 de 18 de janeiro de 2012). Desde 2009 segue as diretrizes da Política da Assistência Social - SUAS - Média complexidade, co- financiado pelo poder público municipal com avaliação e monitoramento do Centro de Referência Especializado da Assistência Social - CREAS. O resultado das ações apresentadas identifica na prática um aprendizado constante e a crença no trabalho em equipe com sinergia e posicionamento transformador. 3 2. Identificação da Organização 2.1. Missão “ATENDER ADOLESCENTES E SEU GRUPO FAMILIAR ATRAVÉS DE PROJETOS EDUCATIVOS E CULTURAIS ESPECÍFICOS EM UMA PERSPECTIVA DE DESENVOLVIMENTO PESSOAL E SOCIAL, PROMOVENDO A CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA”. 2.2. Histórico Em 1980 foi criado o COMEC pelo Juiz de Direito Dr. Rubens de Andrade Noronha e o Promotor de Justiça Dr. Hermano Roberto Santamaria, preocupados com a questão do adolescente autor de ato infracional no município de Campinas, encontraram uma alternativa que atendesse o adolescente de forma especializada, sem romper os vínculos com sua família e a comunidade, dando início ao atendimento do adolescente em cumprimento da medida socioeducativa de Liberdade Assistida (LA). Em novembro de 2007 a convite da Secretaria Municipal de Cidadania, Trabalho e Inclusão Social o COMEC passou a executar também, a medida socioeducativa de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC). 2.3. Endereços Unidade I Sede Administrativa e Programa de Liberdade Assistida (LA) Rua Abolição, 92, Ponte Preta, Campinas - SP - CEP 13041 – 445 Fone/Fax: (19) 3234 – 1749 E-mail: [email protected] [email protected] [email protected] Unidade II Programa de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC) Rua Proença, 814, Bosque, Campinas - SP - CEP 13026 – 121 Fone/Fax: (19) 3234 – 3712 E-mail: [email protected] 2.4. Registros CNPJ nº 51.876357/0001-79 Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social - nº 71010.001185/04-31 Registro no Conselho Nacional de Assistência Social CNAS - nº 23002.02659/88 – 46 4 Declarações de utilidade pública: Municipal: Lei nº 5039/80 datada de 19/11/1980; Federação das Entidades Assistenciais de Campinas FEAC - 051/83 em 23/11/1983; Estadual: Decreto Lei nº 490/1985 datada de 28/08/1985; Federal: Dec. 93539/86 datada de 06/11/1986; Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente CMDCA Nº 043/02 em 10/05/1995; Conselho Municipal de Assistência Social CMAS - nº 055/95; Conselho Estadual de Assistência Social CEAS - nº 3873 datada em 20/06/2000. 2.5. Diretoria - Biênio (2014-2015) Diretora Presidente Elena Maria Homem de Mello Meyer Assistente Social Aposentada Diretora Vice-presidente Delma Aparecida de Lima Delegada de Polícia Aposentada Diretor Secretário Hermano de Medeiros Ferreira Tavares Engenheiro e Professor Universitário Aposentado Diretora 1ª. Tesoureira Maria Stella Brant de Carvalho Paterno Dentista Aposentada Diretora 2ª. Tesoureira Carmem Silvia S.S. Fernandes Bancária Aposentada Diretora Social Celene Margarida Cruz Professora Universitária Aposentada Diretor de Captação de Recursos João Frederico da Costa Azevedo Meyer Professor Universitário 2.6. Conselho Fiscal Titulares Jaber Rosa Maria Lúcia Amaro Rosa John Marion Sydenstricker Neto Suplente Silvio de Alencastro Pregnolato 5 2.7. Recursos Humanos Coordenação Coordenadora Geral Marili Foltran Coordenadora Financeira Luciana Maria Beltran Telles Coordenadora Administrativa Silvia Patrícia Amaro Coordenadora do Programa LA Larissa Mazzotti Santamaria Coordenadora do Programa PSC Adilaine Juliana Scarano Vedovello Equipe Técnica Comunicador Social 1 Educadores Sociais 2 Pedagogos 4 Psicólogos 7 Assistentes Sociais 7 Terapeutas Ocupacionais 4 TOTAL 25 Equipe Administrativa Apoio 7 Assistente Administrativo 1 Tecnologia da Informação 1 TOTAL 09 TOTAL: 39 funcionários 6 4. Organograma Institucional 7 5. Recursos Financeiros do COMEC Receita x Despesa por Programa R$1.000.000,00 R$900.000,00 R$800.000,00 R$700.000,00 R$600.000,00 R$500.000,00 R$400.000,00 R$300.000,00 R$200.000,00 R$100.000,00 R$- LA PSC Receita R$878.803,96 R$957.605,26 Despesa R$932.449,31 R$968.991,26 Origem da Receita - Total R$1.836.409,22 R$24.616,62 R$13.381,98 R$72.825,10 R$31.829,95 R$3.301,76 PMC Empresas conveniadas R$618,55 R$208.095,38 FEAC IR Donativos R$79.170,00 R$1.402.569,88 Receitas Financeiras Nota Fiscal Paulista Recuperação de despesas Promoções 8 Programa de Liberdade Assistida (LA) 9 6. Programa de Liberdade Assistida (LA) 6.1. Objetivo do programa Possibilitar que o adolescente desenvolva habilidades pessoais e sociais, para o exercício consciente da cidadania, buscando a interrupção da trajetória infracional. 6.2. Público Alvo Adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de Liberdade Assistida e seu grupo familiar. Região de Abrangência: Município de Campinas. Meta do Programa: 160 adolescentes e seu grupo familiar. 6.3. Conquistas do Programa Participação no alinhamento das políticas de educação, assistência social e saúde através do lançamento do Protocolo Intersetorial de Atendimento ao Adolescente em Cumprimento de Medida Socioeducativa; Realização de uma pesquisa sobre o perfil do adolescente em cumprimento da medida socioeducativa de LA do município no ano de 2013/2014, em parceria com a executora de medida – Instituto CONCCILIAR; Elaboração de estratégias visando ampliação dos recursos metodológicos no acompanhamento familiar; Representatividade no IV Ciclo de Conferência Estadual da Defensoria Pública em São Paulo; Capacitação técnica através de supervisão teórica e de estudo de caso na abordagem psicanalítica Winnicotiana; Participação técnica nas reuniões intersetoriais de todas as regiões do município. 6.4. Desafios Alinhar a metodologia do serviço com a gestão pública através do apoio técnico dos Centros de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS; Discutir a territorialização do Programa de Liberdade Assistida no município; Representar o tema violência institucional contra os adolescentes nos órgão de defesa da criança e do adolescente; Construir estratégias metodológicas que ampliem a participação dos familiares e serviços de seu território de origem; Ampliar o retorno escolar dos adolescentes com qualidade e efetividade. 10 6.5. Fluxograma de Atendimento LA 11 6.6. Dados do Programa de LA Região 78 110 Leste Gênero Noroeste 73 53 27 Norte Masculino Sudoeste Feminino Sul 89 376 Escolaridade dos Adolescentes (em Cursos Formais) 70 60 60 49 50 40 40 31 30 26 24 25 19 9 10 0 34 17 20 44 00 21 2 0 0 4 34 Cursando 6 0 0 3 Não Cursando 12 Faixa Etária 21 20 19 18 17 16 15 14 1 2 42 125 114 74 35 10 Motivo de Entrada na Medida 250 197 200 150 90 100 50 0 1 8 1 11 2 3 2 76 3 4 3 2 Motivo de Saída da Medida 160 140 120 100 80 60 40 20 0 136 59 1 14 6 5 4 1 13 Atividades Realizadas 6000 5846 5800 169 Atendimentos Individuais Adolescente 1612 Família 5600 5400 3444 621 5200 Ações Grupais 5000 4800 5056 Adolescente 244 Família 4600 Atividades Realizadas 377 Entrevista Domiciliar Ações Grupais Atendimentos Individuais 14 Programa de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC) 15 7. Programa de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC) 7.1. Objetivo do Programa Possibilitar que o adolescente a partir de suas aptidões exercite sua responsabilidade e cidadania através da efetivação da prestação de serviços. 7.2. Público Alvo Adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de Prestação de Serviços à Comunidade e seu grupo familiar. Região de Abrangência: Município de Campinas. Meta do Programa: 80 adolescentes e suas famílias. 7.3. Conquistas do Programa Mudança na metodologia de trabalho, com atuação no território de origem do adolescente; Participação do adolescente em todo processo para a efetivação da prestação de serviços; Ampliação significativa de parceiros na execução da prestação de serviços. Aproximação com a rede de serviços nos territórios; Ampliação de uma dupla psicossocial para atendimento às famílias. Capacitação técnica através de supervisão teórica e de estudo de caso na abordagem psicanalítica Winnicotiana. 7.4. Desafios Ampliar as discussões sobre os critérios de encaminhamentos do adolescente para a medida de PSC; Alinhamento da metodologia de trabalho com a gestão compartilhada através do CREAS, e dos diversos atores (técnicos / orientadores de medida, dupla psicossocial com foco na família e educadores); Elaborar estratégias para ampliar a participação das famílias nas atividades propostas; Investir no acompanhamento e na permanência escolar do adolescente; Propor ações em que se discuta a violência policial contra o adolescente no sistema de garantia de direitos. 16 7.5. Fluxograma de Atendimento PSC 17 7.6. Parceiros Conforme expresso tabelas abaixo, foram acessados quarenta e sete parceiros para o desenvolvimento da prestação de serviços, sendo estes das áreas da Saúde, Educação, Assistência Social, Cultura / Movimentos Comunitários, Cooperativas e Espaços Públicos nos territórios de origem dos adolescentes. Foram desenvolvidas atividades diversas como: montagem e revitalização de espaços lúdicos (brinquedotecas, salas de espera, berçário); oficinas de brinquedos; grafite; tie dye; fotografia; exposições; entrevistas; gincanas; revitalização de salas; organização de espaços; hortas suspensas com garrafas PET; entre outras. Os beneficiados pelas ações foram: crianças, adolescentes, adultos e idosos. Importante destacar que a escolha do parceiro faz parte do processo grupal, organizado por região. Os adolescentes pesquisam e escolhem o serviço público que os mobilizem a realizar a prestação de serviços, podendo ser este de qualquer natureza. NORTE Saúde Educação Assistência Cultura / Movimentos Populares Associação Beneficente Semear NAS - Núcleo de Ação Social Programa de Acolhimento Institucional Convívio Aparecida II Lar dos Velhinhos de Campinas Cooperativa Unidos na Vitória (CEASA) LESTE Saúde Educação Assistência Cultura / Movimentos Populares EE Prof Benedito Sampaio FUMEC CEMEFEJA Paulo Freire Centro de Convivência – Sagrado Coração de Jesus Núcleo Assistencial Nova Jerusalém Espaço TABA – Espaço de Vivência e Convivência do Adolescente Abrigo Municipal Renascer Grupo de Capoeira Angola Resistência Cooperativa Reciclar – Jardim Baronesa 18 SUL Saúde Educação Assistência Cultura / Movimentos Populares Centro de Saúde Orozimbo Maia Centro de Educação dos Trabalhadores da Saúde CETS EMEF Orlando Carpino EMEF Elvira de Pardo Meo Muraro Casa Lar da AMIC Movimento popular Quilombo Urbano Centro de Referência Especializado da Assistência Social – CREAS Sul Centro de Parque da Figueira Centro de Saúde Campo Belo Centro de Saúde Carvalho de Moura Centro de Saúde do Monte Cristo Centro de Saúde Vila Rica Centro de Saúde Esmeraldina Centro de Saúde Faria Lima Centro de Saúde Oziel Centro de Saúde Santo Odila Centro de Saúde São Domingos Centro de Saúde São José Centro de Saúde São Vicente Centro de Saúde Vila Ipê Coordenadoria da Saúde da Infância e Juventude Distrito Sul de Saúde 19 NOROESTE Saúde Educação Assistência Cultura / Movimentos Populares EE Prof Álvaro Cotomacci EE Hugo Penteado Teixeira Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vinculo Casa Hosana SORRI Campinas Casa de Cultura Fazenda Roseira Casa de Cultura Tainã SUDOESTE Saúde Educação Assistência Cultura / Movimentos Populares Centro de Saúde Manoel Abrigo Convívio Aparecida I Espaço de exposições Terminal Ouro Verde Centro Comunitário Jardim Santa Lúcia CRAS Nelson Mandela Casa de Cultura Andorinha Afonso Ferreira (DIC III) 20 7.7. Dados do Programa de PSC Região 28 52 Leste Gênero Noroeste 36 17 Norte Masculino Sudoeste Feminino Sul 36 21 156 Escolaridade dos Adolescentes em Cursos Formais 30 26 25 20 18 15 13 14 11 10 15 10 8 6 5 6 3 1 0 25 0 1 0 0 1 00 6 3 1 0 Cursando 1 22 0 Não Cursando 21 Faixa Etária 20 19 18 17 16 15 14 13 2 20 44 45 35 24 2 1 0 10 20 30 40 50 Motivo de Entrada na Medida 70 63 60 44 50 40 30 10 0 21 16 20 1 2 1 2 1 3 5 9 4 1 Motivo de Saída da Medida 80 67 70 60 50 40 30 18 20 10 5 3 2 Transferência para outra entidade Transferência de domicílio 0 Busca e Apreensão Extinção de Medida Internação 22 Atividades Realizadas 2500 2224 103 2000 346 Atendimentos Individuais Adolescente 411 Família 1364 1500 1000 1775 Ações Grupais 500 88 Adolescente Família 0 Atividades Realizadas Entrevista Domiciliar 258 Ações Grupais Atendimentos Individuais 23 8. Total de Adolescentes (Atendidos nos Programas): 2013/2014 Total de Adolescentes 700 600 500 400 LA 450 605 582 29 86 173 145 400 350 403 351 300 250 200 300 150 200 403 351 100 50 100 0 0 2013 LA 2013 2014 PSC 2014 AP PSC Em 2014 permaneceram no Programa de Aprendizagem Profissional - AP 29 adolescentes. Dos quais 25 foram desligados ao longo do ano. 200 173 180 160 145 140 120 100 80 60 40 20 0 2013 2014 24 9. Considerações finais Concluímos mais um ano de trabalho enfrentando os desafios para o alinhamento da política de atendimento ao adolescente em medidas socioeducativas. Destacamos alguns projetos e ações realizados pelo COMEC durante o ano: 9.1. Projeto “Ressignificando o Mundo do Trabalho: Adolescência e Medidas Socioeducativa em Meio Aberto”. Através de oficinas vivenciais: técnicas de tingir tecidos (Tie Dye) empreendedorismo e orientação para o trabalho (dinâmicas de grupo) buscar fortalecer e preparar adolescentes e jovens para o mundo do trabalho. Esse projeto foi iniciado em 2013, indicado e financiado em 2014 pela FEAC para apresentá-lo como uma inovação social dentro do Projeto de Tecnologia Social. Ainda neste projeto, criou-se um folhetim - Fanzine, resultado das reflexões dos adolescentes, cujas histórias discorreram sobre ser jovem no mundo do trabalho. Esta produção foi distribuída aos adolescentes usuários do COMEC e parceiros do trabalho. Ressaltamos a visibilidade que esse projeto proporcionou através das oficinas de Tie Dye. Os adolescentes produziram e desfilaram as peças, em vários eventos, destacando a participação no Calendário Cultural da FEAC 2014 e no Museu da Imagem e do Som, FEAC e COMEC. 9.2. Projeto de Tecnologia Social, com estudo, capacitação e seminário. Financiado pela FEAC, junto com outras ONGS para futuro lançamento de e-book e material gráfico, além de disponibilizá-lo no banco de dados da FEAC. Finalizamos a primeira etapa com a apresentação do trabalho do COMEC no I Encontro de Tecnologia Social e Articulação - Diálogos e Propostas. 9.3. Evento da Família: Foi realizada um grande encontro com as famílias dos dois programas LA e PSC, na Estação Cultura, cujo foco foi à integração e construção de vínculo com o serviço, visando ampliar e fortalecer os grupos de atendimento aos responsáveis na instituição. 9.4. Dando continuidade ao Projeto “Vida em Outras Cores”, foi realizado um documentário “Falando Através do Muro” cuja ação retratou a reflexão do grupo de adolescentes e a prática da revitalização através da técnica de grafite do muro do interno da sede do COMEC. Em 2014, além dos projetos em desenvolvimento, foram criadas estratégias para ampliar o trabalho no território do adolescente. Participamos ativamente da construção e no monitoramento do Plano Decenal de Atendimento Socioeducativo dos Adolescentes em Cumprimento de Medida, do município coordenado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - CMDCA. 25 A preocupação em atrair as famílias foi fortalecida ainda mais, com o aumento das ações realizadas junto aos responsáveis, daremos continuidade ao grupo de patchwork, “Maria Retalho”. Pois, além do trabalho de fortalecimento dos vínculos com as famílias, ocorreu um aumento na produção e consequente ampliação nas vendas dos seus produtos. Com bazares realizados nas regiões nobres de Campinas (Cambuí/Gramado), o nome Maria Retalho é cada vez mais conhecido pelo público campineiro como um belo espaço de costura. Essas ações visam a colaborar com a renda das famílias envolvidas no projeto e mostrar outra opção, a costura e o bordado, como uma alternativa de vida. Sabemos que o bom desenvolvimento das atividades enriquece a todos, fortalece as boas ideias e promove a sua continuidade. E é nessa lógica que o COMEC se apoia e projeta seu próximo ano de trabalho. 26 10. Conclusão O COMEC cumpriu seus objetivos técnicos, administrativos e financeiros, com qualidade. Manteve seu atendimento ao adolescente e suas famílias , revisou sua metodologia sem perder o foco na especificidade da medida socioeducativa. Buscou soluções financeiras através de novos parceiros nas destinações de Imposto de Renda IR e na arrecadação das notas fiscais paulista. Manteve confiança na equipe gestora e técnica e abraçou sua missão sem perder de vista os tempos cada vez mais desafiadores para programar novas mudanças. Teve participação constante nas discussões das comissões do CMDCA colaborando sempre com a revisão e construção dentro da política da criança e do adolescente do município. Manteve e ampliou o investimento na capacitação técnica, administrativa e apoio, reconhecendo que o recurso humano é o grande patrimônio do trabalho socioassistencial. Ao concluir este relatório não poderíamos deixar de agradecer a todos que acreditaram e colaboraram no trabalho desenvolvido pelo COMEC, não medindo esforços para superar os obstáculos e enfrentar mais um ano de muitas realizações. Marili Foltran Elena Maria Homem de Mello Meyer Coordenadora Geral Presidente 27
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