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Colégio CBE
Centro de Bem-Estar Infantil
e Juvenil Coração de Jesus
Projeto
Educativo
PROJETO EDUCATIVO CBE
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PROJETO EDUCATIVO CBE
Centro de Bem – Estar Infantil e Juvenil do Coração de Jesus
Alvará n.º 274 do Ministério da Instrução Pública/ Inspeção-geral do Ensino Particular, concedido
em 07/12/1936
Rua de S. Dinis, 76
4250- 425 Porto
Tel. 22 8310627/02
918942730
Fax: 22 8305758
E-mail: [email protected]
http://www.cbeporto.com
Freguesia de Cedofeita
Paróquia do Carvalhido
Propriedade: Irmãs Franciscanas Missionárias de Nossa Senhora
Número de contribuinte: 501090444
Título
Centro de Bem – Estar Infantil e Juvenil do Coração de Jesus
Um projeto: “Servir educando”
Data
julho de 2013
Distribuição gratuita
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PROJETO EDUCATIVO CBE
Introdução
Parte I – A nossa escola
1. Quem somos
1.1 Perspetiva histórica
1.2 Estatuto jurídico
2. Contexto de inserção
2.1 Enquadramento geográfico
2.2 Enquadramento socioeconómico
2.3 Tipologia do colégio
3. Elementos materiais
4. Elementos humanos
5. Ligação com outras instituições
Parte II – O nosso projeto
1. Âmbito humano
1.1 Participação dos elementos da Comunidade Educativa
1.2 Pais e Encarregados de Educação
1.3Alunos
1.4 Docentes
1.5 Não Docentes
1.6 Formação Contínua
1.7 Relações com entidades educativas e com a comunidade
2. Âmbito Pedagógico
2.1 Princípios e perspetivas
2.2 Metodologia
2.3 Relações Interpessoais
2.4 Estrutura curricular
2.5 As Metas de Aprendizagem
2.5.1 Pré-Escolar
2.5.2 1º Ciclo do Ensino Básico
2.6 Avaliação
3. Âmbito Administrativo
3.1 Órgãos e competências
4.Soluções Organizativas
4.1 Admissão dos alunos
4.2 Percurso dos alunos
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PROJETO EDUCATIVO CBE
5. Os nossos serviços
6. Estruturas de Apoio
6.1 Gabinete de Coordenação
6.2 Gabinete de Psicologia
6.3 Gabinete de Terapia da fala
6.4 Gabinete de Atendimento
6.5 Biblioteca
6.6 Sala de apoio informático
6.7 Sala de celebração da vida
6.8 Atividades Extracurriculares
6.9 Sala de música
6.10 Salas de estudo
6.11 Sala de prolongamento
6.12 Ginásio, sala de ballet, piscina e campo de jogos
6.13 Auxiliares de educação
6.14 Salas de apoio escolar
7. Estruturas Organizativas
8. Estruturas de Apoio e Complemento Educativo
8.1 Ballet
8.2 Natação
8.3 Piano
8.4 Teatro
8.5 Karaté
8.6 Inglês (nível avançado)
8.7 Xadrez
8.8 Violino
9.Âmbito Institucional
9.1 Relações com a comunidade
9.2 Relações com outras entidades educativas
10. Nota Final
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PROJETO EDUCATIVO CBE
Introdução
A tarefa da Escola Católica é vasta e tem de ser bem coordenada.
Para além de respeitar as normas constitucionais e as leis normais e de se sujeitar aos métodos, programas e estruturas, a Escola Católica tem também o dever de levar a bom porto o seu próprio projeto educativo. Este é o nosso. Visa conduzir à autotranscendência e capacitar para relacionar a cultura humana global com a mensagem cristã, ajudando o aluno a concretizar a sua condição
de pessoa, apoiá-lo no cumprimento dos deveres que incumbem ao cidadão adulto.
O espírito com que trabalhamos objetiva o nosso projeto global: “Servir Educando”. Visa
também fins específicos ao ser elaborado com a colaboração de todos os intervenientes na comunidade educativa que é o Centro de Bem – Estar Infantil e Juvenil do Coração de Jesus. Este projeto
define a identidade da nossa escola explicitando também os valores evangélicos nos quais inspiramos a nossa ação educativa.
O documento é um trabalho coletivo que agora se apresenta fruto também de experiência
feita, já mais que centenária! Passa a ser o nosso documento identificativo e instrumento de gestão a
médio prazo. Pautará as nossas planificações e atividades letivas em ordem ao futuro e em ordem ao
homem novo que o Coração de Jesus e a sua mensagem moldará com a nossa ajuda.
Foi aprovado pelo Conselho Pedagógico.
Temos assim um Projeto, um desafio e um compromisso: fazer da nossa profissão uma vocação com Projeto: “Servir Educando”...
Vamos a ele!
O leitor amigo, a seu modo, está desde já, convidado a entrar no lema de fazer da própria vida um serviço à educação das crianças que são a esperança do mundo novo a construir.
Então, está convidado: faça-se educador connosco!
A Diretora
Ir. Maria da Glória Coelho Magalhães (FMNS)
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PROJETO EDUCATIVO CBE
Parte I – A escola
1.Quem somos
1.1 Perspetiva histórica
O Centro de Bem-Estar Infantil e Juvenil do Coração de Jesus foi fundado em 1893, com o
nome de Asilo – Colégio do Sagrado Coração de Jesus ou Colégio de S. Dinis, na Rua de S. Dinis,
n.º 76, no Porto, numa antiga fábrica de sabão, que após as devidas alterações, passou a estabelecimento de ensino, com internato e externato para adolescentes e crianças do sexo feminino.
Em 1901, o Colégio foi registado como propriedade da Congregação das Franciscanas Missionárias de Nossa Senhora ficando em nome da superiora e diretora do estabelecimento da época:
Marie Joséphine Dupé.
Nessa mesma data, é criada a Associação de S. Dinis, que logo vê os seus estatutos e regulamentos aprovados oficialmente. Esta instituição tinha por fim dar educação profissional, gratuitamente, a crianças pobres e ensino literário a crianças que, mediante uma pensão mensal, frequentavam o Colégio.
Em 1910, o Colégio tinha, ao seu serviço, 28 religiosas e era frequentado por 90 alunas internas e 200 alunas externas. Mas, nesse ano, a nova legislação regula a posse para o Estado, dos
bens das extintas corporações religiosas, e proíbe todos os membros das associações religiosas de
exercer o ensino e intervir na educação. As religiosas do Colégio foram expulsas em outubro, mas
duas delas foram designadas pelas autoridades como guardiãs do imóvel e seu recheio, o que permitiu, enquanto o Governo não decidia o destino a dar ao edifício, que outras irmãs aí se fossem refugiar, formando uma comunidade.
As Irmãs continuaram a ocupar-se com as crianças órfãs recolhidas no Colégio, e a ministrar
educação às crianças pobres. Ensinavam ainda às jovens, costura, bordados e tricot.
O colégio tinha também uma capela onde, com alguma reserva, se realizavam as práticas
religiosas da comunidade.
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PROJETO EDUCATIVO CBE
Em 1920, por sentença do Tribunal Permanente de Arbitragem de Haia, o imóvel do Asilo –
Colégio do Sagrado Coração de Jesus foi finalmente entregue à sua legítima proprietária Marie Joséphine Dupé, Franciscana Missionária de Nossa Senhora.
Em 1925, as imagens religiosas que tinham sido levadas em 1910, foram restituídas à capela
do colégio. Nesse ano efetuou-se a Primeira Comunhão interrompida desde 1910, com a assistência
de numerosas pessoas. É também em 1925 que as autoridades públicas reconhecem o trabalho desenvolvido pelas Franciscanas, ao concederem o estatuto de utilidade pública ao Colégio de S. Dinis. Em 1927, o Colégio contava com 12 religiosas, 50 alunas internas e 140 alunos externos.
Em 1936 este estabelecimento, por despacho de 7 de dezembro, viu reconhecido o seu caráter de instituição de beneficência e, pelo alvará n.º 274, passou a ser considerado Estabelecimento
de Ensino Particular, podendo ministrar o curso primário elementar, de acordo com os programas
oficiais.
A 5 de novembro de 1941, o Ministério da Justiça restitui à Congregação a propriedade plena do colégio.
A partir de 1942, o estabelecimento foi autorizado a ministrar o ensino em regime de duas
secções, fixando-se a lotação do sexo masculino em 124 alunos e a lotação do sexo feminino em 70
alunas.
Em 1945, a moradia contígua às instalações do Colégio S. Dinis, que tinha sido adquirida
em julho de 1928, passou definitivamente para a posse da Congregação, destinando-se a casa de
formação para as missionárias.
Em outubro de 1961, as alunas mais novas do Colégio Seráfico de Santa Cristina do Couto –
Santo Tirso – passaram a residir neste lar, sob a orientação direta de uma religiosa e aí permaneceram durante dois anos, regressando depois ao seu Colégio de origem.
Nos meados da década de sessenta, o Asilo – Colégio mantinha 120 alunas internas, dos 2
aos 20 anos. Além da instrução primária, as raparigas internas eram preparadas para a vida ativa,
aprendendo culinária, corte e costura e serviços domésticos. As alunas que revelavam aptidão especial para o estudo frequentavam o ensino técnico liceal.
Em edifício anexo funcionava, então, o lar que, em 1971, foi totalmente remodelado, passando a receber meninas para o ensino primário e crianças de ambos os sexos no ensino pré-escolar.
Em outubro de 1972, o Asilo – Colégio do Sagrado Coração de Jesus, de acordo com os estatutos aprovados superiormente, passou a denominar-se Centro de Bem-Estar Infantil e Juvenil do
Coração de Jesus, continuando a ter como objetivo principal a educação e a preparação profissional
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PROJETO EDUCATIVO CBE
de crianças e jovens do sexo feminino, com vista à sua integração social, mantendo, para tal, em
atividade o internato e lar feminino e o jardim-de-infância.
Com exceção das classes infantis, a partir desse ano, as alunas internas, passaram a frequentar as escolas oficiais do Porto.
A partir de 1974, o CBE manteve-se fiel ao seu objetivo e as suas alunas internas, oriundas
de estratos sociais desfavorecidos, acolhidas nesta instituição, em grande parte por decisão do Tribunal de Menores ou indicação das Assistentes Sociais, continuaram a frequentar as escolas oficiais, só prosseguindo estudos se, para tal, revelassem aptidão.
Nos últimos anos a Congregação levou a efeito uma total remodelação da casa, tendo sido
construídas novas salas de aulas, um ginásio polivalente, uma sala de música e piscina, que serve os
alunos do CBE e está aberta a alunos de outras escolas e a demais pessoas da comunidade envolvente.
O CBE dispõe atualmente de um internato para 35 meninas, de um externato misto com ensino pré-escolar e 1.º ciclo com cerca de 300 crianças. As Irmãs, fiéis ao Evangelho e ao homem de
hoje, continuam a desenvolver a sua dedicada função assistencial e educativa destinada a jovens e
crianças oriundas dos mais diversificados e humildes estratos sociais.
1.2 Estatuto Jurídico
O Centro de Bem-Estar Infantil e Juvenil do Coração de Jesus é um estabelecimento de ensino particular no gozo efetivo de Pessoa Coletiva religiosa, sendo titular do Alvará 274, concedido
a 7 de dezembro de 1936 e compreende externato e internato.
O CBE ministra o Ensino Pré-escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico, com paralelismo pedagógico desde o ano de 1977, tendo na década de 90, o mesmo sido concedido pela tutela, por tempo
indeterminado.
O seu Regulamento Interno enquadra-se nos termos do Dec. Lei 553/80 de 21 de novembro
e no disposto da Lei de Bases do Sistema Educativo n.º 46/86 de 14 de outubro e legislação subsequente.
O Internato destina-se a meninas em situação de risco. Tem estatuto próprio como Instituição Particular de Solidariedade Social, desde janeiro de 1982, aprovado pelo Dec. Lei n.º 519-621/7
de 29 de dezembro.
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PROJETO EDUCATIVO CBE
O Centro de Bem-Estar Infantil e Juvenil do Coração de Jesus é propriedade das Franciscanas Missionárias de Nossa Senhora, sendo sua representante legal a Superiora Provincial, residente
na Rua Dr. Carlos Ramos, n.º 50 – Porto.
2. O contexto em que nos inserimos
2.1 Enquadramento geográfico
O Centro de Bem-Estar Infantil e Juvenil do Coração de Jesus situa-se na Rua de S. Dinis,
n.º 76 – Porto, na zona Noroeste desta cidade, pertence à paróquia do Carvalhido e à freguesia de
Cedofeita.
A freguesia de Cedofeita situa-se no centro histórico da cidade do Porto, sendo uma das
quinze freguesias que a compõem. Esta freguesia ocupa uma área de 249 hectares, sendo circundada
a norte pela freguesia de Paranhos, a sul pelas freguesias de Massarelos, Miragaia e Vitória, a leste
pela freguesia de Santo Ildefonso e a oeste pelas freguesias de Ramalde e Lordelo do Ouro.
Na freguesia de Cedofeita existem cerca de 37 mil habitantes.
2.2 Enquadramento sócio – económico
O CBE situa-se na zona noroeste da cidade do Porto, está inserido num meio urbano cujas
atividades económicas dominantes são a indústria, o comércio e os serviços.
Nesta freguesia convivem diferentes tipologias habitacionais: há muita habitação individual
antiga, mas também prédios de construção mais recente.
O colégio está implantado numa zona com ótimas acessibilidades e muito bem servida ao
nível dos transportes públicos: autocarros, camionetas e metro.
Os alunos que frequentam o colégio são, na sua maioria, provenientes de famílias com nível
socioeconómico médio/alto.
2.3 Tipologia da escola
A Entidade Proprietária do Centro de Bem-Estar Infantil e Juvenil do Coração de Jesus é a
Província Portuguesa da Congregação das Franciscanas Missionárias de Nossa Senhora. A sua re-
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PROJETO EDUCATIVO CBE
presentante legal é a Superiora Provincial, residente na Rua Dr. Carlos Ramos, nº 50, da cidade do
Porto.
Esta instituição é um centro escolar que compreende os seguintes níveis de ensino:
Educação Pré-Escolar;
1º Ciclo do Ensino Básico
O Centro não tem fins lucrativos. As despesas têm que ser asseguradas pelas famílias dos
alunos inscritos, uma vez que por ele optam livremente, muito embora os pais possam candidatar-se
e ser abrangidos pelos Contratos de Desenvolvimento/ Contratos Simples da Direção Geral de Estabelecimentos Escolares (DGEstE).
Neste estabelecimento são prestados serviços de utilização obrigatória e serviços facultativos. Pela utilização de serviços obrigatórios, que compreendem a matrícula/inscrição, seguro escolar e propina de frequência, correspondentes às atividades e serviços curriculares obrigatórios do
grau de ensino frequentados e custos referentes à utilização dos materiais necessários para o desenvolvimento da atividade de cada nível de ensino, é devida uma anuidade.
Em cada ano letivo, vigora a tabela de preços a fixar em data oportuna.
Como serviços facultativos o Colégio proporciona:
a) Salas de Apoio ao Estudo para os alunos do 1º Ciclo (de 2ª a 6ª feira, das 17h às 18h)
- Prolongamento I – até às 17h.
- Prolongamento II – até às 18.30h
- Prolongamento III – até às 19.30h
b) Praia no mês de julho, durante 3 semanas
c) Atividades extracurriculares:
• Natação
• Ballet
• Karaté /Iniciação às Artes Marciais
• Teatro
• Piano
• Violino
• Inglês (nível avançado)
• Xadrez
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PROJETO EDUCATIVO CBE
3. Elementos materiais
O espaço educativo não se limita ao espaço imediato partilhado pelo grupo. Na verdade, situa-se num espaço mais alargado – a Escola, em que a criança se relaciona com outras crianças e
adultos. Este, por sua vez, é englobado por um meio social ainda mais vasto. Por outro lado, uma
nova escola elementar, mais de acordo com a sociedade atual, encontra-se comprometida na criação
de recursos didáticos coerentes com os seus propósitos e, também, na introdução e adaptação às
exigências escolares de todos os recursos já existentes, visando a melhoria da qualidade e eficácia
da experiência educativa que se desenvolve na aula.
A direção do CBE procura acompanhar a inovação pedagógica e tecnológica, preconizando
uma atualização frequente dos materiais e equipamentos, de forma a acompanhar a evolução educativa e a proporcionar melhores condições de trabalho aos seus colaboradores e aos seus alunos.
O Colégio encontra-se dotado de vários e preciosos recursos didáticos, bem como de condições espaciais privilegiadas:
•
3 salas de aula para o ensino pré-escolar;
•
8 salas de aula para o 1.º ciclo, duas das quais, em horário extraletivo, funcionam como
salas de apoio ao estudo. Todas possuem quadro interativo, projetor, computador e material pedagógico-didático.
•
1 sala de apoio ao Ensino Pré-Escolar; (Celebração da Vida).
•
1 sala para o ensino de piano, apetrechada com um piano, quadro, mesas e cadeiras, expositor, material didático.
•
1 sala para o ensino de Expressão e Educação Musical, equipada para o efeito;
•
1 sala de Apoio Informático à Aprendizagem devidamente equipada;
•
1 sala de reuniões de Educadores e Professores
•
Gabinete de Atendimento (Diretora Pedagógica);
•
2 salas de apoio com diversas funções: funcionamento do Clube de Xadrez; Piano e Iniciação da Língua Inglesa (Pré-escolar);
•
1 sala de apoio onde funciona a reprografia e papelaria;
•
Gabinete de Psicologia/Terapia da Fala;
•
Gabinete de Coordenação Pedagógica;
•
Biblioteca equipada com estantes em madeira com livros e revistas, mesas, cadeiras e
pequenos sofás.
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•
1 sala de prolongamento, equipada com mesas, cadeiras, televisão, vídeo, leitor de DVD,
jogos, material de desenho e pintura;
•
Recreio coberto;
•
Recreio descoberto, equipado com dois parques infantis: um dedicado ao Pré-escolar e
outro ao 1.º ciclo.
•
Ginásio onde se encontram diferentes materiais adequados à prática desportiva (colchões, plinto, bancos suecos, trampolim, bock, cordas, bolas, arcos, espaldares, entre outros);
•
Salas de Ballet e Karaté (no ginásio) e respetivos balneários;
•
Campo Exterior de Jogos (polivalente);
•
Piscina interior;
•
Gabinete de Enfermagem;
•
Secretaria;
•
Cozinha;
•
Refeitórios;
•
Casas-de-banho;
•
Arrecadação
•
Garagem
•
Horta e jardim
•
Receção/Portaria
•
Sala de espera
•
Capela
Ao dispor da comunidade educativa é ainda de salientar a existência de televisão, vídeo e
leitor de DVD, retroprojetor, projetor de slides, computadores, impressoras, Internet sem fios, scanner, leitores de CD, servidor; rede wireless, projetores multimédia e quadros interativos.
4. Elementos humanos
Para o bom funcionamento de qualquer centro educativo é determinante a existência de um
conjunto de elementos humanos de forma a dar resposta às necessidades desse mesmo centro. Estes
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diversos intervenientes, como previsto no Dec.115-A/98, interagem continuamente e contribuem,
significativamente, com recursos materiais e humanos, para o desenvolvimento integral dos discentes.
Sendo assim, a comunidade educativa desta instituição é composta por diversos intervenientes, tais como:
•
Corpo docente – constituído por três educadoras de infância, oito professores de 1.º Ciclo do
Ensino Básico, um professor coadjuvante de Expressão e Educação Musical, um professor
coadjuvante de Expressão e Educação Fisico-motora e vários docentes que lecionam as
áreas extracurriculares e ainda professores estagiários.
•
Corpo discente;
•
Encarregados de educação;
•
Direção Executiva
•
Direção Pedagógica;
•
Direção Administrativo;
•
Psicóloga;
•
Vigilantes;
•
Enfermeiras;
•
Estagiários (decorrentes de protocolos celebrados com a Escola Superior de Educação de
Paula Frassinetti, Escola Superior de Enfermagem de Santa Maria e outras entidades);
•
Funcionários administrativos;
•
Funcionários não docentes.
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PROJETO EDUCATIVO CBE
5. Ligação com outras instituições
O isolamento, o hermetismo, a conservação e a preservação de padrões de administração
constituíram-se, durante algumas décadas como modus operandi comum.
Porém, os tempos mudaram. Mudaram os paradigmas, alteraram-se as demandas sobre as
organizações, exigindo delas uma mudança de postura e de práticas.
Neste sentido, as organizações educacionais não podem ser diferentes das demais. Os desafios de desenvolvimento e de gestão para esse fim são os mesmos, embora os objetivos específicos
do seu trabalho sejam diferentes.
A noção de parceria encontra-se relacionada com a associação de organizações que visam
um apoio mútuo, recíproco.
Neste contexto, o Centro de Bem-Estar encontra-se pois ligado a outras instituições, no sentido de promover portanto o desenvolvimento de uma educação mais global e individualizada quanto possível.
O Centro de Bem-Estar Infantil e Juvenil estabelece parcerias com as seguintes entidades:
•
Ministério da Educação e Ciência
•
Direção Geral de Estabelecimentos Escolares (DGEstE).
•
Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti
•
Escola Superior de Enfermagem de Santa Maria
•
Great – Higiene e Segurança no Trabalho
•
Brangue – Engenharia Consultoria e Formação, Lda
•
Terapis – Terapia da Fala, Lda.
•
ELI Porto Ocidental 1: Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância
•
Faculdade de Educação e Psicologia - Universidade Católica Portuguesa (Porto)
•
PSP- Escola Segura
•
Secretariado Diocesano da Escola Católica
•
AEEP; APCER
•
Docpor.com (website)
•
British Council (Porto)
•
Centro de Dança do Porto
•
Academia Shotokan Karate-do
•
Toda-a-prova (aulas natação e Educação Físico-Motora)
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PROJETO EDUCATIVO CBE
Parte II – O nosso Projeto
Pretendemos fazer deste lema a alma do nosso ser e estar:
“Servir educando”
O CBE, beneficiando da sua história centenária e como escola católica, visa a formação e o
desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário, tendo como referência a Pessoa de Jesus Cristo e o espírito franciscano,
dando especial relevo à transcendência do ser humano.
Na nossa ação educativa, pretendemos estabelecer uma estreita relação com a família, de
modo a favorecer a formação e o desenvolvimento equilibrado das crianças, incentivando a participação das famílias em atividades do foro escolar e extraescolar, bem como o olhar crítico construtivo com vista a melhorar a qualidade desta instituição.
Assim, à luz dos objetivos do Ensino Básico presentes na Lei de Bases do Sistema Educativo (1986), pretendemos assegurar uma formação às crianças que lhes “garanta a descoberta e o desenvolvimento dos seus interesses e aptidões, capacidade de raciocínio, memória e espírito crítico,
criatividade, sentido moral e sensibilidade estética, promovendo a realização individual em harmonia com os valores da solidariedade social” (alínea a art. 7.º L.B.S.E.).
Outro aspeto importante desta instituição e das linhas que regem o processo educativo é o
facto de admitirmos que a criança desempenha um papel ativo no seu desenvolvimento e aprendizagem, sendo sujeito desse mesmo processo. É esta trilogia que subjaz ao processo educativo adotado
pelo CBE.
“ Para estar bem, precisamos ser livres, dizer o que realmente sentimos e que os mais velhos
respeitem os nossos direitos.”
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PROJETO EDUCATIVO CBE
Toda a ação educativa é um diálogo em que os participantes têm oportunidade de ser e de
se constituir como sujeitos de direito.
Após mais de 50 anos da Proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, pelas Nações Unidas, os Direitos Humanos estão cada vez mais presentes na consciência mundial. O
CBE como instituição atenta tem em conta essa exigência que é transversal pois refere-se a todos os
espaços e tipos de atividades realizadas.
Os Direitos Humanos formam assim parte da organização do CBE., do seu funcionamento.
A presença dos Direitos Humanos na nossa instituição, em toda a sua estrutura, promove a concretização do seu sentido geral: a proteção e a defesa de um conjunto de valores. Por outro lado, a construção na escola de um saber sobre os Direitos Humanos permite desenvolver itens fundamentais
para a formação de cidadãos: a capacidade crítica, o reconhecimento do Outro, a resolução de conflitos pelo diálogo, a participação ativa, a valorização da diversidade cultural e apreciação, compreensão e aplicação de normas básicas que regulam e orientam a vida em sociedade.
O Colégio subscreve as orientações emanadas da Declaração de Salamanca (1994), nomeadamente o seu ponto 2:
“ Acreditamos e proclamamos que:
-
Cada criança tem o direito fundamental à educação e deve ter a oportunidade de conseguir e de manter um nível aceitável de aprendizagem;
-
Cada criança tem características, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem que lhe são próprias;
-
As crianças com NEE devem ter acesso às escolas regulares, que a elas se devem adequar através de uma pedagogia centrada na criança, capaz de ir ao encontro destas necessidades;
-
“…seguindo esta orientação inclusiva, constituem os meios capazes para combater as
atitudes discriminatórias, criando comunidades abertas e solidárias, construindo uma
sociedade inclusiva e atingindo a educação para todos; além disso, proporcionam uma
educação adequada à maioria das crianças e promovem a eficiência…”
Como Escola Católica que somos, apostamos em que cada criança faça uma caminhada de
fé, cultura e vida.
Desta forma são estes os nossos propósitos:
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PROJETO EDUCATIVO CBE
-
Fomentar uma educação para os valores e ideais numa perspetiva de humanismo e de
fé, criando nas crianças atitudes e hábitos positivos quer em relação à família, quer em
relação ao meio circundante;
-
Permitir a descoberta que cada ser humano tem direito a uma vida digna, a crescer, a
amar, a ser amado, a proteger o seu corpo, assumir a sua liberdade como sujeito responsável, a participar, a organizar-se e a ser protagonista da sua realidade;
-
Favorecer uma progressiva maturidade cristã, tendo a nossa ação educativa uma explícita referência à Pessoa de Jesus Cristo e ao Seu evangelho, bem como a espiritualidade franciscana. Para tal: a celebração da fé assinalando, sobretudo, os tempos liturgicamente mais fortes, como a celebração dos dias de S. Francisco de Assis e de Nossa
Senhora e a Educação Moral e Religiosa Católica como parte integrante do currículo;
-
Despertar, em cada dia, pela oração, para o espírito de louvor e gratidão a Deus pelos
bens recebidos e também na oração, implorar pelas necessidades dos outros.
-
Desenvolver ao máximo as próprias capacidades, numa constante reflexão e tentativa
de melhoria; para tal a escola envolve-se em projetos que visam promover a qualidade,
envolvendo toda a Comunidade Educativa;
-
Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas características
individuais, incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e
diferenciadas;
-
Favorecer a autonomia e responsabilização através de várias formas de organização e
de participação democrática na vida escolar;
-
Contribuir para o sucesso das aprendizagens, respeitando o ritmo e a personalidade de
cada um;
-
Proporcionar à criança a possibilidade de desenvolver a expressão e a comunicação
através de linguagens múltiplas como meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo;
-
Aceitar as subculturas, a multiculturalidade e diversidade.
-
Estimular a compreensão da necessidade da plena vigência dos Direitos Humanos;
-
Proporcionar à criança a possibilidade de reconhecer que só podemos tirar partido desses direitos se os construirmos em conjunto, olhando o Outro - Deus como Aquele em
quem podemos realizar a vocação enquanto Pessoa.
-
Cultivar o espírito desportivo como parte fundamental do desenvolvimento físico e
mental: de esforço, de autodisciplina e de espírito de grupo, apostando nas atividades
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PROJETO EDUCATIVO CBE
curriculares, bem como nas atividades extracurriculares: karaté, natação, ballet, teatro,
piano, violino, inglês (nível avançado) e xadrez.
Tendo em conta que os registos audiovisuais são meios de expressão individual e coletiva e
também meios de exploração e cultura e ainda que a educação para os media é uma das apostas no
futuro e vertentes da educação para a cidadania, bem como do conhecimento do Mundo, a escola
aposta no Apoio Informático à Aprendizagem e nas mais recentes técnicas de informação e comunicação multimédia.
Fica sempre em aberto a possibilidade de desenvolver outras atividades nos domínios desportivo, artístico científico e tecnológico, de ligação da escola ao meio, de solidariedade com o Internato do CBE e de dimensão europeia, tendo em conta a educação para a multiculturalidade.
Assim, o nosso Projeto Educativo reconsidera a localização e o significado que se dá àquele que aprende na sua identidade individual e cultural, tendo como meta principal formar em cada
criança um cidadão na sua dignidade como Pessoa, existindo para tal um comprometimento pessoal
entre todos os elementos da comunidade educativa. Assim sendo, todo este Projeto envolve uma
construção gradual (pois é um trabalho coletivo nascido no tempo e enriquece-se com as suas vivências significativas) numa nova visão sobre a Pessoa e as relações entre as pessoas baseada na
dignidade e nos direitos inerentes a todos pela sua condição humana.
Tendo como modelo a Pessoa de Jesus Cristo, acreditamos que a Sua mensagem é e será
sempre uma resposta às aspirações mais profundas que fazem parte da vida de cada elemento desta
Comunidade Educativa. Desta forma, é também nosso objetivo concomitante promover o aprofundamento da fé cristã em toda a ação e para todo e qualquer elemento da Comunidade Educativa.
Nesta ação, difundir a cultura da vocação cristã capacitando para a resposta pessoal a dar a Cristo
num projeto pessoal de vida ao qual se abra a possibilidade de resposta a Deus nas diversas e específicas vocações de consagração a Deus para serviço da Igreja.
O CBE é então, por natureza e missão, lugar de evangelização e de transmissão de valores
cristãos.
1. Âmbito Humano
A sociedade em que vivemos é extremamente complexa e é sob este paradigma de complexidade que temos de analisar o papel da escola e dos seus professores nos dias de hoje. A escola não é
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uma entidade isolada, sofre influências do mundo que a rodeia aos mais diversos níveis e não pode
viver entre os muros da sala de aula, alheada ou indiferente ao que se passa no mundo exterior
A escola é uma “instituição curricularmente inteligente, isto é, uma instituição que não depende exclusivamente de uma gestão que lhe é exterior porque nela ocorrem processos de tomada de
decisão participados pelo coletivo escolar e onde, simultaneamente, ocorrem processos de comunicação real que envolvem professores e alunos e, através deles, a comunidade, na estruturação do
ensino e na construção da aprendizagem.”1 Assim a escola é detentora de “um potencial formativo
que tem a possibilidade de proporcionar ambientes que permitam a reflexão e a procura de intervenções para os problemas concretos que nela ocorrem.”2
No CBE, o percurso escolar de cada aluno é caracterizado pelas boas relações interpessoais,
em que se promove o trabalho de equipa (professor/turma), se valoriza o esforço individual e coletivo na consecução de um objetivo comum: o sucesso escolar dos discentes e a sua formação integral.
A relação pedagógica caracteriza-se pois pelo respeito, diálogo, disciplina e amizade, quer
entre professor/aluno, quer entre aluno/aluno.
1
2
Leite, Carlinda, (2005), Percursos e tendências recentes da formação de professores em Portugal, p.380.
Idem
19
PROJETO EDUCATIVO CBE
1.1 Participação dos elementos da Comunidade Educativa
Para alcançar os seus objetivos, o Centro de Bem-Estar organiza-se em comunidade educativa, onde todos os elementos são convidados a uma participação responsável e ativa no âmbito das
suas funções. São promovidas reuniões com o objetivo de promover a participação de todos através
da recolha de opiniões/sugestões de melhoria contínua e eficaz dos processos bem como de incentivar o trabalho em equipa.
1.2 Pais e Encarregados de Educação
Criar, educar e preparar os filhos para atuar de forma responsável e com segurança no mundo em que vivemos é uma tarefa tão exigente e repleta de desafios como gratificante. Neste sentido,
a família e a escola são pontos de apoio à criança, uma vez que a vida familiar e escolar são simultâneas e complementares. Quanto melhor for a parceria entre ambas, maior será a probabilidade de
se alcançarem resultados positivos no percurso educativo do aluno. Desta forma, os pais devem
participar consciente e constantemente na educação formal dos seus filhos.
Com o objetivo de melhorar o espaço escolar, o Centro de Bem-Estar oferece oportunidades
diversificadas que possibilitam a participação da família na vida do colégio. Para o efeito, promovemos reuniões de pais, sessões de reflexão e debate sobre questões do âmbito educativo e social e
ainda o atendimento individualizado por parte dos professores e da direção. Convidamos as famílias
à participação e, por vezes, à organização de eventos (Eucaristias, festas escolares, atividades desportivas...), visando a confraternização e o convívio. Procuramos, em situações informais, estreitar
laços entre os diferentes elementos da Comunidade Educativa.
1.3 Alunos
O aluno deve ser um elemento ativo, participativo e consciente em todos os momentos da
vida escolar. Para isso, procuramos fomentar a participação ativa e empenhada dos alunos nas diversas atividades e dar-lhes a formação mais adequada para o seu crescimento e desenvolvimento
integral. É ainda nosso objetivo que os alunos criem laços e estabeleçam relações afetivas entre si e
também com os diferentes elementos da Comunidade Educativa.
20
PROJETO EDUCATIVO CBE
1.4 Docentes
O professor exerce uma função bastante importante no desenvolvimento e personalidade da
criança, por isso, deve ser uma pessoa sadia e correta, que cumpra os seus deveres como cidadão. O
bom exemplo é o melhor método de ensino, uma vez que ocorre espontaneamente e inconscientemente, sobrepondo-se assim, a personalidade do professor ao método adotado. É ele que faz a ponte
mais importante da passagem do mundo infantil para o mundo adulto, pois junto com os pais, o
docente é o responsável pelo encorajamento ao crescimento e à independência das crianças.
O professor, pela sua ação e testemunho, tem um duplo papel como facilitador de aprendizagens e como educador e moldador de personalidades.
O docente deve cultivar a arte do diálogo pedagógico, pois dela depende a boa relação professor/aluno, fundamental para o sucesso da ação educativa.
É através do professor que se estabelece a comunicação com os pais/encarregados de educação, criando assim um canal privilegiado para a colaboração responsável e para a troca de informações e sugestões.
No interesse e em favor de toda a comunidade, o professor integra uma equipa que trabalha
em conjunto e que valoriza a participação ativa, a criatividade e a abertura à inovação.
Ao conceito de profissionalidade docente preconizado pelo CBE para os seus professores/educadores, subjazem diferentes áreas de competência que constituem referências prioritárias
para o sucesso do processo educativo: “organizar e animar situações de aprendizagem; gerir a progressão das aprendizagens; conceber e fazer evoluir dispositivos de diferenciação pedagógica; implicar os alunos na sua aprendizagem e no seu trabalho; trabalhar em equipa; participar na gestão da
escola, informar e implicar os pais; utilizar novas tecnologias; enfrentar os deveres e dilemas éticos
da profissão; gerir a sua própria formação contínua.”3
1.5 Funcionários Não Docentes
Para o bom funcionamento da instituição e para a educação das nossas crianças, consideramos determinante o papel desempenhado por todos os funcionários. Todos estes são chamados a
uma participação responsável e ativa na vida desta comunidade educativa.
Entendemos que os laços estabelecidos entre os membros desta comunidade e o seu bom relacionamento são fundamentais para o êxito da nossa atuação.
3
Leite, Carlinda (2005) in Percursos e Tendências Recentes da Formação Contínua de Professores em Portugal, Porto
Alegre, p. 372
21
PROJETO EDUCATIVO CBE
1.6 Formação contínua
Como vivemos numa sociedade de mudança e porque o Homem é um ser inacabado, reconhecemos a necessidade de uma formação contínua do pessoal docente e não docente.
Consideramos fundamental e indispensável a atualização de todos os colaboradores desta
instituição, pois cada um deles “é membro de um grupo que vive numa organização que tem por
finalidade promover o desenvolvimento e a aprendizagem de cada um, num espírito de cidadania
integrado.”4 É neste contexto que surge a necessidade de promover o desenvolvimento qualitativo
da escola e de todos os elementos da comunidade educativa que a constituem.
Assim, o CBE promoverá o acesso a ações de formação adequadas a cada colaborador, visando a sua valorização profissional para um melhor desempenho das suas funções.
1.7 Relações com entidades educativas e com a comunidade em geral
No sentido de complementar o processo de ensino/aprendizagem e no âmbito da ação educativa integral a promover pelo CBE, prevemos a continuidade e a celebração de novos acordos com
outras instituições. Neste sentido pretendemos:
•
Privilegiar a ligação da escola ao meio em que se encontra inserida, bem como a insti-
tuições a que ele pertença;
•
Colaborar com as autarquias e outras entidades públicas ou privadas que estabeleçam
protocolos de colaboração com o colégio;
•
Estreitar laços de colaboração e intercâmbio com outros estabelecimentos de ensino
público e/ou privados, de diferentes graus de ensino;
•
Promover a participação em projetos de âmbito nacional e internacional, ressalvando
que todo o tipo de colaboração a este nível, terá como objetivos primordiais a educação e a
promoção das pessoas, a partilha de recursos e experiências, a atualização e o aprofundamento
de conhecimentos e a riqueza do contacto com diferentes realidades e outras culturas.
4Alarcão,
I. (2000) (org.), Escola Reflexiva e Supervisão, Porto, Porto Editora, p. 18
22
PROJETO EDUCATIVO CBE
2. Âmbito Pedagógico
2.1 Princípios e perspetivas
No CBE, procuramos concretizar um verdadeiro projeto pedagógico global, estabelecendo
um paralelismo harmonioso entre os dois níveis de ensino existentes: o Pré-Escolar e o 1º Ciclo do
Ensino Básico e promovendo, também, um projeto de transição segura para o 2º Ciclo.
Esta instituição contribui para o aparecimento de trabalhos de incidência na problemática da
inclusão. Neste contexto, é um dos objetivos mobilizar a atenção e preocupação, por parte não só da
direção pedagógica como de toda a comunidade educativa, para o aprofundamento reflexivo e,
eventualmente, para reforçar atitudes e dinâmicas de implementação de culturas organizacionais e
pedagógicas inclusivas.
Buscar-se-á um natural equilíbrio entre a promoção de atitudes e valores e o domínio de aptidões, capacidades, conhecimentos e comportamentos com sentido para a vida em “pleno desabrochamento da personalidade humana”. (Declaração Universal dos Direitos Humanos, artº 26).
Deste modo privilegiamos:
•
Uma pedagogia em que no centro das aprendizagens está o aluno, o que pressupõe, por
parte dos educadores, o conhecimento dos seus diferentes estádios de desenvolvimento;
•
Um nível de trabalho e de exigência que permita a cada aluno o desenvolvimento pleno
das suas capacidades nos diferentes domínios da aprendizagem;
•
Um processo educativo que permita o desenvolvimento integral da personalidade do
aluno e das suas aptidões cognitivas;
•
Um ambiente aberto dentro e fora da sala de aula, assente na amizade e no diálogo, mas
também na responsabilidade, no respeito e na disciplina;
•
A concretização de práticas pedagógicas que reforcem o domínio do Português e fomentem o gosto pela leitura;
•
A vertente religiosa como possibilidade de abertura ao Transcendente como primordial
na formação integral do ser humano;
•
O aproveitamento das possibilidades alternativas de desenvolvimento curricular, especificamente através de projetos multidisciplinares, de acordo com os interesses e capacidades dos alunos e a especificidade do meio e do colégio, tendo sempre em consideração
o cumprimento das regras;
23
PROJETO EDUCATIVO CBE
•
O uso de metodologias dinâmicas e inovadoras que apelem à participação do aluno na
construção e avaliação das suas próprias aprendizagens, conduzindo-o a níveis crescentes de autonomia;
•
Diversificação de metodologias de aprendizagem que contemplem os diferentes ritmos
dos alunos, visando o seu sucesso escolar e valorizando, não apenas os resultados, como
também os processos desenvolvidos para os alcançar;
•
A promoção de mecanismos de apoio e recuperação para os alunos com dificuldades de
aprendizagem;
•
Uma pedagogia que implique e corresponsabilize o aluno e a família, promovendo o diálogo permanente, perspetivando uma atuação conjunta na formação/ educação das crianças;
•
O cumprimento das normas constitucionais e das leis ordinárias do país particularmente
a Lei de Bases do Sistema Educativo Português;
•
O cumprimento integral dos programas elaborados pelo Ministério da Educação;
•
A participação do aluno e respetiva família na sua formação e na vida do colégio;
•
A promoção das relações interpessoais entre todos os elementos desta Comunidade Educativa, estimulando o trabalho em equipa e o espírito de grupo.
2.2 A metodologia
Pretendemos adotar metodologias de ensino em que o aluno seja o centro de todo o processo
de ensino aprendizagem. Os conhecimentos prévios dos alunos são valorizados e há a preocupação
de reajustar os conhecimentos novos aos pré-existentes. O professor tem um papel de mediador
deste processo, utilizando diferentes ferramentas metodológicas para conduzir o aluno à descoberta
e à aprendizagem, integrando, no quotidiano escolar, práticas investigativas.
Sendo assim, os métodos implementados enquadrados nestas opções, tendo como base o
modelo construtivista, ficam à responsabilidade de cada docente, que goza de liberdade para a sua
adequação no seu contexto de turma.
O professor tem de atuar a diversos níveis: conduzindo o processo de ensino-aprendizagem,
avaliando os alunos, contribuindo para a construção do projeto educativo da escola e para o desenvolvimento da relação da escola com a comunidade.
24
PROJETO EDUCATIVO CBE
2.3 Relações interpessoais
No Centro de Bem-Estar fomentaram-se desde sempre as relações entre todos os membros
da Comunidade Educativa, promovendo um bom relacionamento entre todos através do diálogo
sincero, do clima de amizade, do espírito de grupo e do trabalho em equipa.
É nessa vertente que o colégio continua a funcionar e a diferenciar-se, mostrando atenção e
empenho por parte de todos que o integram (docentes, discentes, pessoal administrativo, pessoal
não docente, irmãs e famílias) e vontade em construir um futuro assente em bases cada vez mais
sólidas e uma Comunidade Escolar e Educativa Global.
Promove-se ainda a partilha para que todos os intervenientes, neste contexto escolar, sintam
que existem metas a atingir e que cada um é parte fundamental na missão do colégio.
2.4 Estrutura curricular
A nível da organização curricular, todos os docentes da escola têm como referencial orientador os programas de cada disciplina, as metas curriculares do 1 º Ciclo do Ensino Básico e as Orientações Curriculares do Pré-Escolar, propostos pelo Ministério da Educação e Ciência. Pretende-se
dotar o aluno de capacidades e conhecimentos válidos e significativos para a sua vida futura, em
conformidade com as orientações curriculares emanadas pela tutela, utilizando metodologias ativas
e valorizando o saber, o saber fazer e o saber ser.
No Centro de Bem-Estar, valorizam-se igualmente algumas particularidades decorrentes da
Missão e Visão Educativa, baseadas no Ideário dos Centros Educativos das Franciscanas Missionárias de Nossa Senhora, nomeadamente a educação para valores morais, cívicos e humanos, inerentes
a um projeto de vida inspirado e consequente na Fé em Cristo Jesus.
“O tempo educativo contempla de forma equilibrada diversos ritmos e tipos de atividade, em
diferentes situações – individual, com outra criança, com um pequeno grupo, com todo o grupo – e
permite oportunidades de aprendizagem diversificadas, tendo em conta as diferentes áreas de conteúdo.” (in Orientações Curriculares, 1997).
•
No ensino Pré-Escolar, o horário letivo organiza-se das 9 horas às 12 horas e das 14 horas às 16 horas, no grupo dos três anos o horário de saída é às 16.30h;
25
PROJETO EDUCATIVO CBE
•
No 1.º Ciclo, os dias letivos integram-se no horário normal, isto é, das 8:30 horas às
12:15 horas e das 14 horas às 16 horas.
Durante este período de tempo, as educadoras e professoras desenvolvem as atividades curriculares. Incluídos no horário letivo estão períodos de formação de uma hora semanal para as áreas
de Expressão Físico-Motora e Musical, ministradas por professores especializados.
As áreas de Inglês, de Apoio Informático à Aprendizagem e Educação Moral e Religiosa
Católica fazem parte do currículo preconizado por este colégio em horário letivo. Os alunos do PréEscolar têm o seu primeiro contacto com a Iniciação à Língua Inglesa e com a Informática a partir
dos 4 anos.
2.5 As Metas Curriculares
As metas curriculares são uma iniciativa do Ministério da Educação e Ciência constituindo
um conjunto de referentes de gestão curricular para cada disciplina ou área disciplinar, no 1º Ciclo
do Ensino Básico. Conjuntamente com os atuais Programas de cada disciplina, as metas constituem
as referências fundamentais para o desenvolvimento do ensino, uma vez que nelas se clarifica o que
nos Programas se deve eleger como prioridade, definindo os conhecimentos a adquirir e as capacidades a desenvolver pelos alunos nos diferentes anos de escolaridade. Para a Educação Pré-Escolar
definiram-se metas finais, tomando como referência as Orientações Curriculares para a Educação
Pré-Escolar.
As Metas Curriculares constituem, assim, instrumentos de apoio à gestão do currículo e são
disponibilizadas para serem utilizadas pelos educadores e professores no seu trabalho quotidiano.
Elevar as competências básicas e os níveis de formação e qualificação das crianças portuguesas são objetivos de referência da política educativa do nosso país. Com intenções convergentes,
desenvolvem-se também no plano internacional vários programas destinados a reforçar a eficácia
dos sistemas de educação e formação, em que os países envolvidos assumiram compromissos e definiram metas comuns para a próxima década. Portugal optou por participar ativamente no programa da União Europeia Quadro Estratégico de Cooperação Europeia em matéria de Educação e
Formação (EF2020). Este programa define os objetivos comuns para os sistemas de edução e formação europeus no horizonte de 2020. O Programa Educação 2015 pretende aprofundar o envolvimento das escolas e das comunidades educativas na concretização dos compromissos nacionais e
internacionais em matéria de política educativa.
26
PROJETO EDUCATIVO CBE
Mais recentemente, Portugal decidiu envolver-se também no Projeto Metas Educativas
2021, que decorre no âmbito da Organização de Estados Ibero-americanos, da qual Portugal faz
parte. Este programa assume como objetivo central a melhoria da educação nos países do espaço
ibero-americano.
Com a intenção de melhorar a eficiência dos sistemas de educação e formação, estes programas
prosseguem objetivos comuns e adotam metodologias comuns para a próxima década:
• Formulam metas a alcançar num período de 10 anos;
• Quantificam e medem os níveis de aproximação das metas, a partir de indicadores específicos:
Indicador 1: Resultados em provas nacionais - provas de final de ciclo e exames nacionais de Português e de Matemática;
Indicador 2: Taxas de retenção nos vários anos de escolaridade;
Indicador 3: Taxas de desistência escolar;
• Acompanham anualmente os progressos de cada país e realizam um balanço intermédio em
2015, para reavaliar as metas, em face dos progressos verificados.
O envolvimento do colégio nestes projetos insere-se na Estratégia Global de Desenvolvimento do Currículo Nacional que visa assegurar uma educação de qualidade e melhores resultados escolares nos diferentes níveis educativos lecionados neste estabelecimento de ensino – Pré-Escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico.
Para monitorizar e avaliar de forma quantificável a implementação das metas de
aprendizagem, no final dos 5 anos, do 2ºano e do 4ºano de escolaridade, os educadores/professores registam numa grelha previamente elaborada, os resultados e observações realizadas. Nessa grelha, o desempenho dos alunos será quantificado, enquadrando os alunos em perfis
definidos antecipadamente.
2.5.1. Pré-Escolar
Ao definir metas de aprendizagem para o Ensino Pré-Escolar (5 anos) considerouse necessário enunciar as aprendizagens que as crianças deverão ter realizado no final da
educação pré-escolar, reconhecida “como primeira etapa da educação básica no processo
de educação ao longo da vida” 5.
5
Projeto Metas de Aprendizagem (2010), Ministério da Educação.
27
PROJETO EDUCATIVO CBE
A definição de metas finais para a educação pré-escolar, contribui para esclarecer
e explicitar as “condições favoráveis para o sucesso escolar” indicadas nas Orientações
Curriculares para a Educação Pré-Escolar, facultando um referencial comum que será
útil aos educadores de infância, para planearem processos, estratégias e modos de progressão para que todas as crianças possam ter realizado essas aprendizagens antes de entrarem para o 1.º ciclo. Não se pretende, porém, que esgotem ou limitem as oportunidades e experiências de aprendizagem, que podem e devem ser proporcionadas no préescolar e que exigem uma intervenção intencional do educador.
A eventual não consecução das metas para a educação pré-escolar não pode, no
entanto, constituir entrave à entrada no 1.º ciclo. Poderão, sim, constituir um instrumento
facilitador do diálogo entre educadores e professores do 1º ciclo, nomeadamente os que
recebem o primeiro ano, a quem competirá dar seguimento às aprendizagens realizadas.
Ao situarem as aprendizagens que constituem as bases de novos conhecimentos a desenvolver no 1.º ciclo, as metas para o final da educação pré-escolar são, assim, úteis ao
trabalho dos professores do 1.º ciclo.
2.5.2. Áreas e Metas de Aprendizagem do Pré-escolar
Formação Pessoal e Social
Definir a sua identidade/ Revelar sentimentos de autoestima
Manifestar independência/ Autonomia
Revelar atitudes de cooperação
Manifestar atitudes de convivência democrática/ Cidadania
Manifestar solidariedade/ Respeito pela Diferença
Linguagem oral e Abordagem da escrita
Compreender e revelar Consciência Fonológica
Reconhecer e escrever palavras
Conhecer as convenções gráficas
28
PROJETO EDUCATIVO CBE
Expressão e Comunicação
Expressão
Plástica
- Desenvol-
Expressão Musical
- Desenvolver a
Expressão Dramática/Teatro
- Desenvolver a
Dança
- Desenvolver
ver a capaci-
capacidade de
capacidade de
a capacidade
dade de ex-
expressão e co-
expressão e co-
de expressão e
pressão e
municação.
municação.
comunicação.
comunicação.
Expressão
Motora
- Desenvolver
e aperfeiçoar
atividades de
expressão
motora
- Desenvol-
- Desenvolver a
- Desenvolver a
- Desenvolver
ver a criati-
criatividade.
criatividade.
a criatividade.
-Apropriação
-Apropriação da
- Apropriação da
-Apropriação
da linguagem
linguagem ele-
linguagem espe-
da linguagem
elementar
mentar da Música.
cífica da Expres-
elementar da
são Dramática.
Dança.
vidade.
das Artes.
- Compreen-
- Compreender as
- Compreender as
- Compreender
der as Artes
Artes no contexto.
Artes no contex-
as Artes no
to.
contexto.
no contexto.
Matemática
Compreender Números e Operações
Compreender conceitos elementares de Geometria e Medidas
Organizar e tratar dados
29
PROJETO EDUCATIVO CBE
Conhecimento do Mundo
Conseguir localizar-se no espaço e no tempo
Revelar conhecimentos do ambiente natural e social
Compreender as inter-relações: natural/social
Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)
Recolher informação recorrendo às TIC.
Comunicar recorrendo às TIC.
Produzir trabalhos escolares recorrendo às TIC.
Utilizar as TIC adotando comportamentos elementares de segurança.
2.5.2. 1º Ciclo do Ensino Básico
Em termos curriculares, é no 1.º Ciclo que se desenvolvem e sistematizam as
aprendizagens consideradas como a base fundamental para todas as aprendizagens futuras, na verdade, as aprendizagens correspondentes ao que poderíamos chamar uma educação de base, traduzida no currículo respetivo. É no 1.º Ciclo que se consolida e formaliza a aprendizagem das literacias, visando o domínio e o uso dos vários códigos linguísticos (a língua materna, mas também as linguagens matemática, artísticas, etc); é também
neste ciclo que se estruturam as bases do conhecimento científico, tecnológico e cultural,
isto é, as bases fundamentais para a compreensão do mundo, a inserção na sociedade e a
entrada na comunidade do saber.
Esses conhecimentos estruturantes, solidamente adquiridos, são as fundações em
que assentará o conhecimento específico de cada disciplina a desenvolver nos ciclos seguintes e é necessário que, na sua abordagem inicial, se respeite a especificidade e o rigor próprios de cada área do saber. No entanto, as características do desenvolvimento e
da forma de apreensão do real, nesta faixa etária, justificam uma organização do ensino e
da aprendizagem que mobilize de forma integrada esses conhecimentos. A organização e
gestão curricular integrada que este ciclo de escolaridade requer não implica, pois, a diluição dos conhecimentos disciplinares específicos, mas a sua mobilização de forma in30
PROJETO EDUCATIVO CBE
ter-relacionada face a uma dada situação ou problema, através da conceção estratégica de
sequências de aprendizagem dotadas de intencionalidade pedagógica.
Considera-se da maior importância para a qualidade do ensino e da aprendizagem
que os professores e educadores de cada nível e/ou ciclo analisem as metas que antecedem e as que dão continuidade à aprendizagem dos alunos num dado momento. A operacionalização das metas curriculares permite e incentiva a consideração dessa indispensável visão vertical da progressão da aprendizagem dos alunos ao longo do currículo.
Estão definidas metas curriculares para as disciplinas de Português e Matemática.
Português
1.º ano
Oralidade O1
1. Respeitar regras da interação discursiva.
2. Escutar discursos breves para aprender e construir conhecimentos.
3. Produzir um discurso oral com correção.
4. Produzir discursos com diferentes finalidades, tendo em conta a situação e o interlocutor.
Leitura e Escrita LE1
5. Desenvolver a consciência fonológica e operar com fonemas.
6. Conhecer o alfabeto e os grafemas.
7. Ler em voz alta palavras, pseudo-palavras e textos.
8. Ler textos diversos.
9. Apropriar-se de novos vocábulos.
10. Organizar a informação de um texto lido.
11. Relacionar o texto com conhecimentos anteriores.
12. Monitorizar a compreensão
13. Desenvolver o conhecimento da ortografia.
14. Mobilizar o conhecimento da pontuação.
15. Transcrever e escrever textos.
Iniciação à Educação Literária IEL1
16. Ouvir ler e ler textos literários. (v. Lista em anexo)
17. Compreender o essencial dos textos escutados e lidos. (v. Lista em anexo)
18. Ler para apreciar textos literários. (v. Lista em anexo e Listagem PNL)
19. Ler em termos pessoais. (v. Listagem PNL)
20. Dizer e contar, em termos pessoais e criativos.
Gramática G1
21. Descobrir regularidades no funcionamento da língua.
22. Compreender formas de organização do léxico.
31
PROJETO EDUCATIVO CBE
2.º ano
Oralidade O2
1. Respeitar regras da interação discursiva.
2. Escutar discursos breves para aprender e construir conhecimentos.
3. Produzir um discurso oral com correção.
4. Produzir discursos com diferentes finalidades, tendo em conta a situação e o interlocutor.
Leitura e Escrita LE2
5. Desenvolver a consciência fonológica e operar com fonemas.
6. Conhecer o alfabeto e os grafemas.
7. Ler em voz alta palavras, pseudo-palavras e textos.
8. Ler textos diversos.
9. Apropriar-se de novos vocábulos.
10. Organizar a informação de um texto lido.
11. Relacionar o texto com conhecimentos anteriores e compreendê-lo.
12. Monitorizar a compreensão.
13. Elaborar e aprofundar conhecimentos.
14. Desenvolver o conhecimento da ortografia.
15. Mobilizar o conhecimento da pontuação.
16. Transcrever e escrever textos.
17. Planificar a escrita de textos.
18. Redigir corretamente.
Iniciação à Educação Literária IEL2
19. Ouvir ler e ler textos literários. (v. Lista em anexo)
20. Compreender o essencial dos textos escutados e lidos. (v. Lista em anexo)
21. Ler para apreciar textos literários. (v. Lista em anexo e Listagem PNL
22. Ler em termos pessoais. (v. Listagem PNL)
23. Dizer e escrever, em termos pessoais e criativos.
Gramática G2
24. Explicitar regularidades no funcionamento da língua.
25. Compreender formas de organização do léxico.
3.º ano
Oralidade O3
1. Escutar para aprender e construir conhecimentos.
2. Produzir um discurso oral com correção.
3. Produzir discursos com diferentes finalidades, tendo em conta a situação e o interlocutor.
Leitura e Escrita LE3
4. Desenvolver a consciência fonológica e operar com fonemas.
5. Ler em voz alta palavras e textos.
32
PROJETO EDUCATIVO CBE
6. Ler textos diversos.
7. Apropriar-se de novos vocábulos
8. Organizar os conhecimentos do texto.
9. Relacionar o texto com conhecimentos anteriores e compreendê-lo.
10. Monitorizar a compreensão.
11. Elaborar e aprofundar ideias e conhecimentos.
12. Desenvolver o conhecimento da ortografia.
13. Mobilizar o conhecimento da representação gráfica e da pontuação.
14. Planificar a escrita de textos.
15. Redigir corretamente.
16. Escrever textos narrativos.
17. Escrever textos informativos.
18. Escrever textos dialogais.
19.Escrever textos diversos.
20. Rever textos escritos.
Educação Literária EL3
21. Ler e ouvir ler textos literários. (v. Lista em anexo)
22. Compreender o essencial dos textos escutados e lidos. (v. Lista em anexo)
23. Ler para apreciar textos literários. (v. Lista em anexo e Listagem PNL
24. Ler em termos pessoais. (v. Listagem PNL)
25. Dizer e escrever, em termos pessoais e criativos.
Gramática G3
26. Explicitar aspetos fundamentais da fonologia do português.
27. Conhecer propriedades das palavras.
28. Analisar e estruturar unidades sintáticas.
29. Compreender formas de organização do léxico.
4.º ano
Oralidade O4
1. Escutar para aprender e construir conhecimentos.
2. Utilizar técnicas para registar e reter a informação.
3. Produzir um discurso oral com correção.
4. Produzir discursos com diferentes finalidades, tendo em conta a situação e o interlocutor.
5. Participar em atividades de expressão oral orientada, respeitando regras e papéis
específicos.
Leitura e Escrita LE4
6. Ler em voz alta palavras e textos.
7. Ler textos diversos.
8. Apropriar-se de novos vocábulos.
9. Organizar os conhecimentos do texto.
33
PROJETO EDUCATIVO CBE
10. Relacionar o texto com conhecimentos anteriores e compreendê-lo.
11. Monitorizar a compreensão.
12. Elaborar e aprofundar ideias e conhecimentos.
13. Desenvolver o conhecimento da ortografia.
14.Mobilizar o conhecimento da representação gráfica e da pontuação.
15. Planificar a escrita de textos.
16. Redigir corretamente.
17. Escrever textos narrativos.
18. Escrever textos informativos.
19. Escrever textos dialogais.
20. Escrever textos descritivos.
21. Escrever textos diversos.
22. Rever textos escritos.
Educação Literária EL4
23. Ler e ouvir ler textos literários. (v. Lista em anexo)
24. Compreender o essencial dos textos escutados e lidos. (v. Lista em anexo)
25. Ler para apreciar textos literários. (v. Lista em anexo e Listagem PNL)
26. Ler em termos pessoais. (v. Listagem PNL)
27. Dizer e escrever, em termos pessoais e criativos.
Gramática G4
28. Conhecer propriedades das palavras e explicitar aspetos fundamentais da sua morfologia e do seu comportamento sintático.
29. Reconhecer classes de palavras.
30. Analisar e estruturar unidades sintáticas.
Matemática
1.º ano
Números e Operações
Números naturais
1. Contar até cem
Sistema de numeração decimal
2. Descodificar o sistema de numeração decimal
Adição
3. Adicionar números naturais
4. Resolver problemas
Subtração
5. Subtrair números naturais
6. Resolver problemas
34
PROJETO EDUCATIVO CBE
Geometria e Medida
Localização e orientação no espaço
1. Situar-se e situar objetos no espaço
Figuras geométricas
2. Reconhecer e representar formas geométricas
Medida
3. Medir distâncias e comprimentos
4. Medir áreas
5. Medir o tempo
6. Contar dinheiro
Organização e tratamento de dados
Representação de conjuntos
1. Representar conjuntos e elementos
Representação de dados
2. Recolher e representar conjuntos de dados
2.º ano
Números e Operações
Números naturais
1. Conhecer os numerais ordinais
2. Contar até mil
3. Reconhecer a paridade
Sistema de numeração decimal
4. Descodificar o sistema de numeração decimal
Adição e Subtração
5. Adicionar e subtrair números naturais
6. Resolver problemas
Multiplicação
7. Multiplicar números naturais
8. Resolver problemas
Divisão inteira
9. Efetuar divisões exatas de números naturais
10. Resolver problemas
Números racionais não negativos
11. Dividir a unidade
Sequências e regularidades
12. Resolver problemas
Geometria e Medida
Localização e orientação no espaço
1. Situar-se e situar objetos no espaço
Figuras geométricas
2. Reconhecer e representar formas geométricas
Medida
3. Medir distâncias e comprimentos
4. Medir áreas
35
PROJETO EDUCATIVO CBE
5. Medir volumes e capacidades
6. Medir massas
7. Medir o tempo
8. Contar dinheiro
9. Resolver problemas
Organização e tratamento de dados
Representação de conjuntos
1. Operar com conjuntos
Representação de dados
2. Recolher e representar conjuntos de dados
3. Interpretar representações de conjuntos de dados
3.º ano
Números e Operações
Números naturais
1. Conhecer os numerais ordinais
2. Contar até um milhão
3. Conhecer a numeração romana
Sistema de numeração decimal
4. Descodificar o sistema de numeração decimal
Adição e subtração
5. Adicionar e subtrair números naturais
6. Resolver Problemas
Multiplicação
7. Multiplicar números naturais
8. Resolver problemas
Divisão
9. Efetuar divisões inteiras
10. Resolver problemas
Números racionais não negativos
11. Medir com frações
12. Adicionar e subtrair números racionais
Sistema de numeração decimal
13. Representar números racionais por dízimas
Geometria e Medida
Localização e orientação no espaço
1. Situar-se e situar objetos no espaço
Figuras geométricas
2. Reconhecer propriedades geométricas
Medida
3. Medir comprimentos e áreas
4. Medir massas
5. Medir capacidades
6. Medir o tempo
7. Contar dinheiro
8. Resolver problemas
36
PROJETO EDUCATIVO CBE
Organização e tratamento de dados
Representação e tratamento de dados
1. Representar conjuntos de dados
2. Tratar conjuntos de dados
3. Resolver problemas
4.º ano
Números e Operações
Números naturais
1. Contar
2. Efetuar divisões inteiras
3. Resolver problemas
Números racionais não negativos
4. Simplificar frações
5. Multiplicar e dividir números racionais não negativos
6. Representar números racionais por dízimas
Geometria e Medida
Localização e orientação no espaço
1. Situar-se e situar objetos no espaço
Figuras geométricas
2. Identificar e comparar ângulos
3. Reconhecer propriedades geométricas
Medida
4. Medir comprimentos e áreas
5. Medir volumes e capacidades
6. Resolver problemas
Organização e tratamento de dados
Tratamento de dados
1. Utilizar frequências relativas e percentagens
2. Resolver problemas
2.6 Avaliação
“A avaliação deve incidir sobre os conhecimentos, as capacidades e as competências do aluno face ao plano curricular de cada disciplina”6 como tal, é necessária uma forma de o fazer. “A
avaliação é indissociável da prática pedagógica e destina-se a recolher informações indispensáveis à
orientação do processo ensino – aprendizagem.”7
6
7
www.minedu.cv/pdf/propProj/SistAvaliacaoEnsBasico.pdf
Ibidem
37
PROJETO EDUCATIVO CBE
A avaliação surge como um processo regulador das práticas educativas e certificador dos saberes adquiridos, permitindo ajudar os professores a descobrir o que os alunos aprendem e como o
fazem.
A avaliação é um processo sistemático que possibilita determinar a extensão da aquisição
dos objetivos educacionais pelos alunos.
Definiram-se critérios, técnicas/instrumentos e parâmetros de avaliação que nos permitam
fazer uma avaliação quantitativa, qualitativa e contínua.
A avaliação tomará em consideração as atitudes e valores, tais como: a pontualidade, a assiduidade, a autonomia, o sentido de responsabilidade, o interesse/empenho e o relacionamento interpessoal (sentido de cooperação e entreajuda; respeito pelos outros e respeito por normas de convivência e trabalho); o desenvolvimento de aptidões, bem como a aquisição, compreensão e aplicação de conhecimentos e conceitos específicos e essenciais de cada disciplina ou área disciplinar;
a utilização de diversas fontes de informação no seu dia-a-dia e o aperfeiçoamento do ritmo e dos
métodos de trabalho.
A avaliação será feita sob uma atitude crítica e renovadora, servindo-nos como aperfeiçoamento dos processos de ensino/aprendizagem, com momentos de reflexão/ação, elementos de feedback e estratégia metacognitiva (momentos de auto e heteroavaliação).
O processo de avaliação será contínuo através do recurso à técnica de observação direta
em contexto curricular e extracurricular, cujo registo será feito em grelhas de observação/avaliação, previamente elaboradas, com a intenção de reunir elementos. Ainda neste sentido,
serão usadas fichas de trabalho, proporcionando ao aluno momentos de aplicação do saber. Prevemos momentos de prestação de conhecimentos, por parte dos alunos, através da resolução de fichas de avaliação, que deverão acontecer em dois momentos por período, com o objetivo de estabelecer um balanço do aproveitamento dos alunos e clarificar os resultados obtidos na aprendizagem. Essa avaliação será feita de acordo com uma grelha de classificação, que segundo a cotação
obtida, atribuirá uma menção quantitativa: Não Satisfaz (0%- 49%); Satisfaz (50%-65%); bom
(66%-79%); Bom (80%-89%) ou Muito Bom (90%-100%). Estas classificações não são, do nosso
ponto de vista, o elemento máximo e mais relevante na avaliação da aprendizagem do aluno, uma
vez que o aluno ao longo do período vai dando provas da sua prestação de variadas formas.
A avaliação sumativa externa é da responsabilidade dos serviços do Ministérios da Educação e Ciência ou de entidades designadas para o efeito e compreende a realização de provas de Português e
Matemática no 2.º e 4.ºanos de escolaridade.
38
PROJETO EDUCATIVO CBE
No final de cada período elabora-se o registo da avaliação dos alunos, onde de forma descritiva se realiza uma apreciação global da prestação do aluno ao longo da sua aprendizagem, em
cada disciplina.
No caso do 1º ano de escolaridade, durante o 1.º período o aluno está ainda em fase de adaptação, não permitindo encarar a sua prestação e o seu comportamento duma forma linear, por isso
neste período não serão feitos registos de avaliação.
No caso do 4º ano de escolaridade, devido à realização das Provas Finais (ME), o registo
da avaliação dos alunos, para além de descritivo deve ser também quantitativo expresso numa escala de 1 a 5 (Tabela 1) nas disciplinas de Matemática e Português (Despacho Normativo nº24A/2012).
Tabela 1- Escala de classificação final do 4º ano (Matemática e Português)
Índice global
0 a 25%
26 a 49%
50 a 65%
66 a 89%
90 a 100%
Nível
1
2
3
4
5
No final de cada período são elaboradas e preenchidas grelhas de avaliação trimestrais,
quantificadas de 1 a 5, enquadrando os alunos nos seguintes perfis:
Perfil 1/2
Aluno que não desenvolveu as capacidades previstas para esse período.
Apresenta regularmente insegurança nos conteúdos/domínios curriculares.
Manteve um perfil de aluno em linha reta desde o início até ao fim do período, com poucas variações.
Não mobiliza os recursos mínimos necessários para a consecução de todo o processo de ensinoaprendizagem.
Demonstra uma postura insegura em momentos do processo de ensino-aprendizagem.
Apresenta dificuldades na gestão de situações imprevistas.
Perfil 3
Aluno que desenvolveu as capacidades previstas para esse período, de forma satisfatória.
Apresenta ainda alguma insegurança nos conteúdos/domínios curriculares.
Manteve um perfil de aluno em linha reta desde o início até ao fim, mas com algumas variações
39
PROJETO EDUCATIVO CBE
ascendentes.
Mobiliza os recursos mínimos necessários para a consecução de todo o processo de ensinoaprendizagem.
Demonstra uma postura mais segura em momentos do processo de ensino-aprendizagem.
Apresenta ainda algumas dificuldades na gestão de situações imprevistas.
Perfil 4
Aluno que desenvolveu as capacidades previstas para esse período, de forma bastante satisfatória e
evolutiva.
Apresenta segurança nos conteúdos/domínios curriculares.
Manteve um perfil de aluno em linha ascendente.
Demonstra uma postura segura em todo o processo de ensino-aprendizagem.
Mobiliza os recursos necessários para a consecução de todo o processo de ensino-aprendizagem.
Gere, de forma satisfatória, as situações imprevistas, quer na planificação dos trabalhos/estudo, quer
na execução em sala de aula.
Perfil 5
Aluno que desenvolveu as capacidades previstas para esse período, de forma significativa, evolutiva
e interiorizada.
Apresenta bastante segurança nos conteúdos/domínios curriculares.
Manteve um perfil de aluno em linha ascendente.
Demonstra uma postura madura, interiorizada, na interação e dinamização de todo o processo de
ensino-aprendizagem.
Mobiliza-se de forma autónoma no processo de ensino-aprendizagem.
Gere com desenvoltura as situações imprevistas, quer na planificação dos trabalhos/estudo, quer na
execução em sala de aula.
40
PROJETO EDUCATIVO CBE
3. Âmbito Administrativo
Província Portuguesa Franciscanas Missionárias de Nossa Senhora
Direção Executiva
CBE
Direção Pedagógica
Gestão da Qualidade
Estruturas de Apoio e
Complemento Educativo
Coordenação Escolar/
Conselho Pedagógico
Conselho
Pré-Escolar
Educadoras
de
Infância
Conselho
Escolar
Professores
do
1º Ciclo do
Ensino Básico
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Gabinete de Psicologia
Sala de Informática.
Atividades Extracurriculares: Natação, Ballet, Karaté, Teatro, Xadrez, Inglês Avançado, Violino e
Piano.
Salas de Estudo
Vigilâncias
Piscinas
Gabinete de Enfermagem
Gabinete de Coordenação
Sala de Música
Salas de Apoio Escolar
Ginásio
Campos de Jogos
Gabinete de Atendimento
Biblioteca
Sala de Ballet
Sala de karate
Sala da Celebração da
Vida
Salas de Prolongamento
Gabinete de Terapia da
Fala
Capela
Direção Administrativa
Estruturas Administrativas
Serviços
Administrativos
• Secretaria
• Tesouraria
• Contabilidade
• Apoio jurídico
• Reprografia
Serviços de
Apoio
• Receção dos
alunos
• Cozinha
• Refeitórios
• Limpeza
• Portaria
• PBX
• Bar
• Parque de estacionamento
41
PROJETO EDUCATIVO CBE
3.1 Órgãos e competências
O Centro de Bem-Estar Infantil e Juvenil do Coração de Jesus é um centro educativo propriedade das Franciscanas Missionárias de Nossa Senhora, cabendo a nomeação da Direção Executiva
do Colégio à Província Portuguesa da Congregação.
A Direção Administrativa é constituída pela Superiora da Comunidade, pela Diretora Administrativa e pela responsável da secretaria. É o órgão deliberativo em matéria administrativofinanceira da escola, nos termos da legislação em vigor.
Neste âmbito, este órgão possui as seguintes competências:
•
Definir as orientações gerais para a comunidade educativa, representando o Centro nos
assuntos de natureza administrativa;
•
Garantir os investimentos necessários, quer a nível de conservação e melhoramentos,
quer de aquisição de equipamentos;
•
Estabelecer a organização administrativa e as condições de funcionamento do Centro;
•
Assegurar a seleção e contratação de pessoal.
A Direção Pedagógica do Colégio é constituída pela Diretora e Subdiretora. Este é o órgão
de coordenação e orientação educativa da escola, nomeadamente no domínio pedagógico e didático,
na orientação e acompanhamento dos alunos, na formação inicial e contínua de pessoal docente e
não docente.
Em caso de ausência ou impedimento, a Subdiretora substitui integralmente a Diretora Pedagógica.
Este órgão possui as seguintes competências:
•
Auxiliar a Direção Administrativa na seleção de pessoal.
•
Assegurar critérios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular.
•
Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação.
•
Incentivar e apoiar iniciativas de índole formativa e cultural.
•
Apresentar propostas para a elaboração do Plano Anual de Atividades e pronunciar-se
sobre as propostas de elaboração do Projeto Educativo e do Regulamento Interno.
O Gestor da Qualidade tem como função o acompanhamento de todas as diligências efetuadas no âmbito da implementação e manutenção do Sistema de Gestão de Qualidade.
42
PROJETO EDUCATIVO CBE
Dos órgãos de poder anteriormente referenciados, emergem outros órgãos do Centro, sendo
eles a Coordenação Escolar e a Estrutura Administrativa.
A Coordenação Escolar/Conselho Pedagógico, por sua vez, subdivide-se em dois conselhos: o Conselho Pré-Escolar, constituído pelas educadoras do Pré-escolar, e o Conselho Escolar,
constituído pelos docentes do 1.º Ciclo. Nas reuniões de Conselho estão também presentes os docentes das disciplinas de Expressão e Educação Físico-Motora, Expressão e Educação Musical e a
psicóloga.
Ambos os conselhos formam o Conselho Pedagógico, que reúne mensalmente com a Direção Pedagógica, para assegurar a articulação e a coordenação das atividades curriculares e outros
assuntos necessários ao bom funcionamento do Colégio. Nestas reuniões são planeadas e definidas
ações que reforcem a qualidade pedagógica.
A Estrutura Administrativa subdivide-se em dois grupos: os Serviços Administrativos
constituídos pela secretaria, pela tesouraria, contabilidade, apoio jurídico e reprografia; e os Serviços de Apoio dos quais fazem parte a cozinha, o refeitório, o serviço de limpeza, a portaria e o bar.
4. Soluções organizativas
4.1 Admissão dos alunos
O processo de admissão de alunos no CBE compreende três fases distintas. Durante o mês
de outubro os pais efetuam a pré-inscrição na secretaria, iniciando assim uma lista de espera. Posteriormente, os pais são convidados a assistir a uma breve sessão de apresentação do Colégio e do seu
Projeto Educativo, visitam as instalações e participam numa entrevista realizada pela direção pedagógica.
A decisão de admissão é tomada tendo como base os dados fornecidos acerca do percurso
educativo e outras informações pertinentes. O resultado deste processo é comunicado aos pais e no
caso dos alunos admitidos, é necessária a formalização da sua inscrição na secretaria, no prazo previamente estipulado.
43
PROJETO EDUCATIVO CBE
4.2 Percurso dos alunos
Ao longo de todo o percurso escolar no CBE tentamos promover as capacidades essenciais
do processo de aprendizagem, tendo como preocupação central a melhoria da educação e dos processos educativos, bem como o sucesso dos nossos alunos.
A aposta pela qualidade de ensino é uma preocupação central na política educativa do CBE,
assim pautamos a nossa intervenção por um acompanhamento atento do processo educativo de cada
aluno, estimulando as suas capacidades, desenvolvendo hábitos de trabalho e sentido de responsabilidade face ao seu desempenho escolar.
No seio da comunidade educativa tentamos assegurar uma partilha contínua de informação
que nos permite identificar, o mais precocemente possível, qualquer indício de dificuldade nos diferentes dos domínios de desenvolvimento. Face às dificuldades, num primeiro momento, tentamos
numa abordagem multidisciplinar (professora/educadora, psicólogo e demais técnicos) que tem como objetivo a análise das causas e do percurso das mesmas e ainda a elaboração de um plano de
intervenção que vise minimizar ou eliminar o seu impacto. De realçar que nestas duas fases de avaliação e intervenção poderemos apelar a um envolvimento contínuo e articulado de professora/educadora, psicóloga, conselho de docentes, pais e outros profissionais.
Quando surge algum tipo de dificuldade no percurso educativo dos alunos, a professora e o
Conselho Escolar procuram apurar as causas e prover meios de superação. Para isso contam com o
auxílio da psicóloga e dos respetivos pais/encarregados de educação. As intervenções a implementar visarão sempre o sucesso de cada criança, ajustando sempre que necessário as respostas educativas, recorrendo a uma maior flexibilização e diferenciação pedagógica.
5. Os nossos serviços
Tendo em atenção as necessidades das famílias que têm horários menos compatíveis, o colégio está aberto das 7h 30min às 19h 30min, nos dias úteis, nas férias ou nas interrupções letivas.
No mês de agosto, o colégio encontra-se encerrado.
6. Estruturas de Apoio
Todo o centro educativo depende de estruturas de apoio para o melhor funcionamento da
instituição. Sendo assim, entende-se por estruturas de apoio o conjunto de estruturas materiais e
44
PROJETO EDUCATIVO CBE
humanas e atividades cujo propósito é enriquecer e apoiar a ação educativa. Algumas dessas estruturas de apoio e complemento educativo organizadas no colégio são:
6.1 Gabinete de Coordenação
Este é um local bem apetrechado para o fim a que se destina: local de trabalho para a coordenação das diversas atividades curriculares e extracurriculares, bem como de pequenos grupos de
trabalho de cooperação e planificação.
6.2 Gabinete de Psicologia
O Gabinete de Psicologia é uma estrutura de apoio e complemento educativo que visa contribuir para o desenvolvimento psicológico dos alunos e de toda a comunidade educativa, atuando
numa perspetiva de promoção, prevenção e remediação. Como modalidades de intervenção destacam-se: a consultadoria com os agentes educativos, a intervenção psicológica (em grupo ou individual), a formação e o apoio a projetos desenvolvidos na comunidade educativa.
6.3 Gabinete de Terapia da Fala
Em colaboração com a Terapís, que é uma empresa constituída por técnicos devidamente
credenciados e habilitados para intervenção em Terapia da Fala, o CBE disponibiliza um gabinete
para a intervenção educativa ao nível da linguagem, de acordo com a disponibilidade de cada aluno
do ensino pré-escolar e 1º ciclo, em horário extraescolar.
Entre todos os intervenientes no processo educativo da criança em terapia da fala existe um
diálogo constante e oportuno a fim de maximizar todas as pequenas oportunidades em vista ao
exercício correto da fala e a avaliar os seus progressos.
6.4 Gabinete de Atendimento
O atendimento mensal é anunciado no Plano Anual de Atividades no início do ano letivo.
Cada professora/educadora atende os encarregados de educação da sua turma na respetiva sala de
aula. Para situações pontuais ou outras necessidades, é utilizado este gabinete.
45
PROJETO EDUCATIVO CBE
6.5 Biblioteca
Este é o espaço mais recente do colégio, criado com o objetivo de estimular e cultivar hábitos de leitura nos alunos e demais elementos da comunidade educativa.
É um lugar atraente, acolhedor, em permanente enriquecimento e está aberto todos os dias
em horário extraescolar. Os livros podem ser requisitados, levados para casa mediante registo e a
respetiva devolução deverá ser efetuada no prazo máximo de três semanas.
6.6 Sala de Apoio Informático
Num contexto em que as novas tecnologias surgem como uma ferramenta imprescindível
para o futuro, o CBE criou esta sala que serve em especial os alunos do 1.º Ciclo, sendo que a utilização dos computadores é feita quer por alunos, quer por professores em tempo letivo, no âmbito
pedagógico. Neste contexto, o objetivo principal das atividades desenvolvidas nesta sala é capacitar
os alunos para o domínio e utilização das tecnologias básicas de informação e comunicação, aplicando-as em trabalhos escolares.
Este espaço é também utilizado pelos alunos do Pré-Escolar, devidamente acompanhados
pelas respetiva educadora.
6.7 Sala de Celebração da Vida
Sendo a vida o maior valor a preservar, esta sala é utilizada para a celebração dos aniversários dos alunos do Pré-Escolar, no sentido de educar para a vida, que ali se preserva com o alimento
que ali é tomado. Este espaço é utilizado diariamente pelas crianças do Pré-Escolar na hora do lanche.
6.8 Atividades extracurriculares
Contribuem para o enriquecimento pessoal e social de cada aluno, desenvolvendo capacidades específicas. Estas atividades realizam-se após o período letivo, no interior do colégio e são ministrados por professores com formação específica. Sendo assim, o Ballet funciona numa sala específica para a modalidade. A Natação é praticada nas piscinas existentes no CBE. O Karaté e o Teatro funcionam no ginásio. O Inglês Avançado, o Xadrez, o Violino e o Piano funcionam numa sala
própria.
46
PROJETO EDUCATIVO CBE
6.9 Sala de Música
Esta sala, dotada de diversos instrumentos musicais, destina-se a ambos os níveis de ensino:
Pré-escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico. Cada turma tem aula de Expressão e Educação Musical
uma vez por semana, durante uma hora, no decorrer do horário letivo.
6.10 Sala de Estudo
Duas salas de aula funcionam como salas de estudo, após o horário letivo, entre as 17h e as
18 horas. Os alunos são acompanhados nesta atividade por docentes do 1.º Ciclo que ali se encontram com o objetivo de os acompanhar e auxiliar nas tarefas de estudo. O 1.º ano de escolaridade
inicia esta atividade no mês de novembro.
6.11 Sala de Prolongamento
Esta sala acolhe os alunos uma vez terminadas as atividades curriculares e extracurriculares.
Nela podem permanecer sob vigilância, enquanto aguardam que os venham buscar, tendo ao seu
dispor materiais lúdicos, o que lhes permitirá a realização de algumas atividades de forma autónoma. A sala está equipada com mesas, cadeiras, televisor, leitor de DVD, jogos, materiais de expressão plástica e livros.
6.12 Ginásio, Piscina e Campo de jogos
Estes locais destinam-se à prática do desporto escolar e, no caso do ginásio e do campo de
jogos, à realização de festas e encontros que envolvem a comunidade educativa.
6.13 Auxiliares de Educação
Enquadra-se aqui todo o pessoal que desempenha funções de auxiliar de educação, tais como vigilantes, jardineiro, pessoal de cozinha, pessoal de limpeza e outros. Cada um a seu modo tem
a responsabilidade da segurança, harmonia, ordem e asseio, bem como o dever de auxiliar os alunos.
47
PROJETO EDUCATIVO CBE
O colégio dispõe de seis funcionárias que desempenham a função de vigilância nos recreios
e/ou prolongamentos, bem como o auxílio às educadoras de infância no horário letivo.
As vigilâncias de recreio e prolongamento realizam-se em períodos específicos do dia, fora
do horário letivo, de segunda-feira a sexta-feira das 7:30h às 19:30h.
6.14 Salas de Apoio Escolar
Existem várias salas de apoio escolar que permitem ao professor organizar e dinamizar diferentes atividades fora do contexto da sala de aula.
7. Estruturas Organizativas
As estruturas organizativas traduzem-se no conjunto de estruturas que gerem o movimento
dos processos dos alunos, o material escolar, os pagamentos e as contas, bem como asseguram os
recursos materiais.
Estas estruturas subdividem-se em dois serviços:
•
Serviços administrativos, que correspondem à secretaria, onde se concretizam os serviços de tesouraria e contabilidade.
•
Outros serviços de apoio, que correspondem à receção dos alunos, a cozinha, o refeitório, a portaria, o bar, a reprografia, entre outros.
8. Estruturas de Apoio e Complemento Educativo
8.1 Ballet
O Ballet é uma forma muito especial de dançar. Os bailarinos e as bailarinas contam histórias e exprimem sentimentos ao ritmo da música. No CBE podem fazê-lo a partir dos 4 anos, em
duas sessões semanais.
8.2 Natação
Esta atividade decorre após o horário letivo num ambiente devidamente climatizado, proporcionando aos alunos momentos de aprendizagem das várias técnicas, bem como de recriação e
lazer em dois tempos semanais de 45 minutos/aula.
48
PROJETO EDUCATIVO CBE
8.3 Piano
O primeiro contacto da criança com o instrumento musical é um momento decisivo para
despertar a sua sensibilidade musical.
É igualmente importante o momento em que se descobre a pouco e pouco que a sua expressão musical é o reflexo de uma verdadeira emoção. O registo de conteúdos, quer na aula de piano
quer em casa, torna-se um exercício de mãos dadas com a componente prática de execução pianista.
As aulas de piano são individuais.
8.4 Teatro
O drama no ensino é uma forma artística e um importante meio de aprendizagem.
Representa um papel vital no desenvolvimento pessoal, social e moral da criança. Assim, ela
aprende antes de mais a Fazer, a Criar, a Investigar, a Refletir, a Apreciar e a Valorizar. No CBE,
esta atividade realiza-se em dois tempos semanais, com a duração de uma hora.
8.5 Karaté
As aulas de Karaté decorrem no ginásio, em dois períodos semanais.
Metas a atingir no final do 1.º ano de prática para alunos com 4 anos de idade
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Movimentação de kumite, com os braços em kamae (frente/trás e troca de perna);
Conhecer/executar técnicas de base em dashi (oitsuki, age-uke, soto-uke, shuto-uke);
Oitsuki no plastron;
Exercícios de flexibilidade;
Exercícios de equilíbrio;
Posições básicas de karate (forma estática);
Técnicas de pernas (maegeri, mawashigeri, ushiro ura mawashi geri);
Técnicas de pernas no plastron.
Metas a atingir no final do 2.º ano de prática para alunos com 5 anos de idade
1. Movimentação de kumite, com os braços em kamae (frente/trás e troca de pernas e de
kamae);
2. Conhecer/executar técnicas de base em zenkutsu dashi (oitsuki, age-uke, soto-uke, shutouke);
3. Oitsuki no plastron;
4. Exercícios de flexibilidade;
5. Exercícios de equilíbrio;
49
PROJETO EDUCATIVO CBE
6. Técnicas de pernas (maegeri, mawashigeri, ushiro ura mawashi geri);
7. Técnicas de pernas no plastron;
8. Taykioku Shodan.
Metas a atingir no final do 3.º ano de prática para alunos a frequentar o 1.º ano de escolaridade
1. Movimentação de kumite, com os braços em kamae (frente/trás/lado e com troca de pernas e
de kamae);
2. Jogo do “teimoso” tendo em conta a distância do opositor, aplicando técnicas de ataque e de
defesa;
3. Oitsuki no plastron, sendo este seguro pelo par;
4. Técnicas de pernas no espaço e no plastron, sendo o plastron seguro pelo par;
5. Realizar em kihon, técnicas simples nas posições de ZD, KK e KD;
6. Gohon kumite tirando a distância e respeitando a regra da lateralidade;
7. Exercícios de flexibilidade;
8. Taykioku Shodan;
9. Heian Shodan;
Metas a atingir no final do 4.º ano de prática para alunos a frequentar o 2.º ano de escolaridade
1. Jogo do “kumite” sabendo jogar com a distância do opositor, aplicando técnicas de ataque e de
defesa;
2. Realizar em kihon, combinações de técnicas nas posições de ZD, KK e KD e alternar de posição;
3. Sambon kumite (jodan, chudan e maegeri);
4. Ipon kumite à direita e à esquerda (jodan e chudan);
5. Heian Shodan;
6. Heian Nidan;
7. Heian Sandan.
Metas a atingir no final do 5.º ano de prática para alunos a frequentar o 3.º ano de escolaridade
(2 aulas sem.)
1. Jogo do “kumite” sabendo jogar com a distância do opositor, aplicando técnicas de ataque e
de defesa;
2. Realizar em kihon, combinações de técnicas nas posições de ZD, KK e KD e alternar de posição;
3. Sambon kumite;
4. Ipon kumite à direita e à esquerda (jodan, chudan, mae-geri, kekomi );
5. Heian Shodan;
6. Heian Nidan;
7. Heian Sandan;
8. Heian Yondan;
9. A origem do karate.
50
PROJETO EDUCATIVO CBE
Metas gerais a atingir no final do 6.º ano de prática para alunos a frequentar o 4.º ano de escolaridade (2 aulas sem.)
1. Jogo do “kumite” sabendo jogar com a distância do opositor, aplicando técnicas de ataque e
de defesa;
2. Ipon kumite à direita e à esquerda (jodan, chudan, mae-geri, kekomi e mawashi-geri);
3. Heian Shodan;
4. Heian Nidan;
5. Heian Sandan;
6. Heian Yondan;
7. Heian Godan;
8. Conhecer e executar o Bunkai dos diferentes katas;
9. Conhecer, em linhas gerais, a história do karate.
8.6 Inglês (Nível avançado)
Nesta atividade, os alunos poderão aprofundar os seus conhecimentos de Língua Inglesa, na
sequência do protocolo celebrado entre o CBE e o British Council do Porto. A elaboração dos programas é da responsabilidade do British Council.
9. Âmbito institucional
9.1 Relações com a Comunidade
O colégio pretende de acordo com o Projeto Educativo agir em interligação com os pais e
encarregados de educação, incentivando a sua participação na vida escolar e educativa dos seus
filhos.
Todos os assuntos de caráter pedagógico serão tratados com o(a) professor(a) do respetivo
ano e turma, que receberá os encarregados de educação e os pais em datas e horários agendados.
Alunos, pais, professores, entidade titular e pessoal administrativo e de serviços desempenham, conjuntamente, uma missão que nos aglutina e que faz convergir os nossos esforços e ilusões: a formação integral dos alunos.
A consecução deste objetivo requer a colaboração de todos, em clima de aceitação e respeito
mútuos, de serviço a uma causa comum e de responsabilidade efetiva.
Esta participação coordenada e responsável das diversas pessoas e grupos é fundamental para construir a nossa comunidade educativa.
Três princípios básicos ajudam a colocar esta participação no lugar que lhe corresponde:
51
PROJETO EDUCATIVO CBE
•
O objetivo prioritário do nosso colégio e o que justifica a sua existência e dá sentido à
ação que realiza, é a formação integral dos alunos tal como está definida neste Projeto
Educativo;
•
Todos os que estejam implicados nesta ação fazem parte integrante de uma Comunidade
Educativa, na qual os interesses individuais cedem lugar aos objetivos coletivos, e, em
concreto, ao objetivo prioritário do colégio;
•
Esta comunidade educativa é construída, dia a dia, e expressa-se e atua através de uma
participação corresponsável.
A participação abre horizontes à iniciativa dos alunos, pais e professores, e põe em jogo um
conjunto de ilusões e energias que motivam e estimulam a ação educativa global do colégio.
A complexidade da ação educativa escolar exige que todos os que nela intervêm o façam de
uma maneira orgânica e concertada, já que os graus de responsabilidade, a capacidade e as possibilidades de dedicação são um patamar a atingir por todos os educandos.
Na comunidade existem ainda outras instituições, pessoas e grupos com os quais o colégio
se pode relacionar, retirando daí alguns benefícios para a sua ação e para os seus fins educativos.
9.2 Relações com outras Entidades Educativas
A noção de parceria encontra-se relacionada com a associação de organizações que visam
um apoio mútuo e recíproco.
Neste contexto, o Centro de Bem-Estar encontra-se pois ligado a outras instituições, no sentido de promover portanto o desenvolvimento de uma educação mais global e individualizada quanto possível. Serão agora brevemente referidas as parcerias mais relevantes para o funcionamento do
nosso colégio.
•
Com a Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti, o colégio estabeleceu uma
parceria no sentido de aceitar professores estagiários, com o objetivo de fomentar a
formação desses mesmos professores, promovendo assim um aperfeiçoamento das
práticas pedagógicas.
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Com a Escola Superior de Enfermagem de Santa Maria, o colégio estabeleceu um
protocolo de estágio para futuros enfermeiros.
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O CBE, já desde o ano 2001, esteve empenhado na implementação da qualidade. A
entidade certificadora de qualidade é a APCER. O CBE tem o Sistema de Gestão de
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PROJETO EDUCATIVO CBE
Qualidade implementado e certificado desde 2009. A dinâmica da gestão da qualidade é um desafio contínuo.
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Para solucionar alguns problemas detetados precocemente quanto ao desenvolvimento da linguagem, está também preconizado um protocolo com a Terapis desde 2003,
com o propósito de possibilitar a Terapia da Fala aos alunos que necessitem.
•
Existe igualmente uma relação de cooperação do colégio com a APPACDM do Porto, nomeadamente com a Unidade de Intervenção Precoce desta associação e ainda
com a ELI - Porto Ocidental do Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância.
•
A empresa Great proporciona formação ao nível da prevenção e segurança, bem como auxilia nos projetos e nas decisões tomadas nesse âmbito.
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O CBE estabeleceu com o British Council em Portugal uma parceria, no âmbito da
atividade extracurricular “Inglês: nível avançado”. Assim, o referido Instituto desloca alguns dos seus docentes ao CBE para as referidas aulas.
Nota final
Na elaboração do Plano Anual de Atividades para cada ano letivo ter-se-á sempre em conta
as perspetivas que perpassam este Projeto Educativo e serão programadas iniciativas e atividades
que as concretizem.
Anualmente far-se-á a avaliação dos níveis de realização do Projeto Educativo em articulação com a avaliação final de cada ano letivo.
Compete à Direção do Centro de Bem – Estar zelar para que este Projeto “Servir Educando”
se concretize e avaliar as atividades em função do mesmo.
Este documento, revisto e atualizado pelo Conselho Pedagógico com o envolvimento dos
outros elementos a comunidade educativa em julho de 2013 foi aprovado pela direção Pedagógica e
será revisto de cinco em cinco anos tendo por referência a data citada.
Que o Coração de Jesus, a quem este Centro deve o nome, nos inspire, nos assista e a todos
proteja na Paz e no Bem.
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PROJETO EDUCATIVO CBE
Bibliografia
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ARENDS, Richard E. (1995), Aprender a Ensinar, Editora McGraw-Hill de Portugal Lda.,
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a sua Missão na Escola, Paulinas, Lisboa
Declaração Universal dos Direitos Humanos
FERREIRA, Manuela Sanches e SANTOS, Milice Ribeiro (1994), Aprender a ensinar, ensinar a aprender, Edições afrontamento, Porto;
IGREJA CATÓLICA (1976), II Concílio do Vaticano (constituições, decretos, declarações
e documentos Pontifícios), Gravissimum Educationis, edições Braga.
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LEITE, C. (2005) in Percursos e Tendências Recentes da Formação Contínua de Professores em Portugal, Porto Alegre;
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Metas Educativas 2021: a educação que queremos para a geração dos bicentenários (2009),
XIX Conferência Ibero-Americana de Ministros da Educação;
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SNEC (1988), Dimensão Religiosa da Educação na Escola Católica
VÁRIOS AUTORES, (2001), Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais, Ministério da Educação – Departamento da Educação Básica, Lisboa
ZABALZA, M.(2001), Planificação e Desenvolvimento Curricular na Escola, Edições
ASA, Porto;
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