relatório de sustentabilidade 2012

Transcrição

RELATÓRIO DE
SUSTENTABILIDADE 2012
1
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2012
CONTEÚDO DO RELATÓRIO
Ordem
Descrição
Página
1
-
Palavra da Presidente -----------------------------------------------------------------
3
2
-
Pontos de nossa História ---------------------------------------------------------------
4
3
-
Galeria de Prêmios ----------------------------------------------------------------------
5
4
-
Perfil da Organização ------------------------------------------------------------------
6
5
-
Nossos Princípios -------------------------------------------------------------------------
9
6
-
Stakeholders -------------------------------------------------------------------------------
10
7
-
Desempenho Econômico -----------------------------------------------------------
12
8
-
Nossos Funcionários ---------------------------------------------------------------------
15
9
-
Meio Ambiente ---------------------------------------------------------------------------
21
10 -
Projetos Sociais ----------------------------------------------------------------------------
25
11 -
Indicadores GRI --------------------------------------------------------------------------
29
2
APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO
Com o objetivo de revelar o comprometimento com a Gestão Sustentável, a
Lupo S/A apresenta seu Relatório de Sustentabilidade (BASE 2012).
O Relatório foi elaborado com base nas diretrizes internacionais da Global
Reporting Initiative (GRI- G3), em sua versão atual. Os indicadores econômicos
ambientais e sociais foram apurados durante o período de 1° de janeiro a 31 de
dezembro de 2012, cobrindo todas as unidades da Lupo S/A.
As informações contidas traduzem os anseios de nossos mais importantes
stakeholders, proporcionando um diálogo aberto na busca da consolidação da
estratégia de sustentabilidade.
O Relatório constitui um compromisso que renovaremos a cada dois anos,
superando os desafios e fortalecendo nossas bases estratégicas.
Agradecemos a todos que de forma direta ou indireta colaboraram na
elaboração do Relatório, que objetivou a classificação nível C da
GRI/Autodeclarado.
Carlos Alberto Gonçalves
Luiz Rosalin
Gestor do Comitê de
Sustentabilidade
Coordenador do Comitê de
Sustentabilidade
3
PALAVRA DA PRESIDENTE
Durante nossa jornada, passamos por
muitas dificuldades e desafios, mas,
superamos com êxito as apostas que fomos
fazendo ao longo do caminho, que nos
permitiram alcançar uma posição de
destaque no mercado em que atuamos.
Acreditamos que o futuro pertence
aos inovadores, velozes, que buscam a
satisfação dos clientes, fornecedores e a
comunidade onde a Lupo atua. Nosso
sucesso assim comprova.
A sustentabilidade é um dos pilares de
nosso negócio, exigindo um olhar atento e
profundo sobre o ambiente em que
operamos, nos remetendo a uma visão mais
apurada de crescimento e desenvolvimento. E é por isso que procuramos
atingir nossas metas, combinando, consistentemente, desempenho,
inovação e competência, privilegiando a ética nos negócios, a
transparência em nossas ações e o menor impacto ambiental possível. Esse é
o DNA do nosso negócio.
Queremos operar negócios sustentáveis e para isso buscamos a
utilização consciente dos recursos naturais, com tecnologias modernas,
aprimorando nosso capital humano, aliado à participação ativa no
desenvolvimento da comunidade local.
Esse é nosso compromisso, é o compromisso LUPO.
Liliana Aufiero
Diretora Presidente
4
PONTOS DE NOSSA HISTÓRIA
1921
O italiano Henrique Lupo desembarcou com sua família no porto de
Santos no dia 13 de maio de 1888 com apenas 11 anos de idade. Em
1902, tendo aprendido com seu pai a profissão de relojoeiro, montou
sua própria relojoaria na antiga Rua do Comércio, 78, atual 9 de Julho,
no centro de Araraquara/SP. Em 21 de março de 1921, no mesmo local,
iniciaram-se as atividades da fábrica Lupo, cujo nome inicial foi Meias
Araraquara.
1955
Em 1955, foi inaugurada uma nova construção em forma de L com
quatro pavimentos para o uso administrativo e industrial. Neste novo
local, instalou-se um relógio de quatro faces que passou a ser um
símbolo para a cidade, integrando cada vez mais a Lupo à
comunidade. Até hoje o relógio mostra as horas para o araraquarense.
1980
Em 1980, foi inaugurada a primeira construção chamada “Fábrica
Nova”. Um conjunto de edifícios industriais em uma área com mais de 20
mil m², localizado às margens da Rodovia Washington Luis (SP-330, Km
276,5).
2010
No ano de 2010, a Lupo redesenha sua marca e inicia uma nova fase
com um crescimento mais acentuado e com a diversificação na sua
linha de produtos.
2012
Em 31 de dezembro de 2012, 18 anos após iniciada a loja Lupo,
contamos com 233 lojas por todo o Brasil.
5
Prêmios
RECONHECIMENTOS E
PRÊMIOS RECEBIDOS
A premiação
para nós é o
reconhecimento
Ao longo de nossa história, muitos foram os
do trabalho
reconhecimentos e prêmios recebidos, o que nos
realizado; é a
enche de orgulho. Abaixo alguns certificados e
valorização de
prêmios:
nossas ações.

Certificado de Gestão Socioambiental
Responsável
Confirmado seu comprometimento com a
Política Nacional de Educação Ambiental,
Lei 9.789/1999, art. 3° inciso U do Ministério do
Meio Ambiente agenda 21
Anos: 2011 / 2012

Prêmio Ética nos Negócios
Projeto: Deficiente – Eficiente e Escola Senai
Categoria: Responsabilidade Social
Empresa – Finalista
Ano: 2011

Prêmio Regional da Indústria
Categoria: Responsabilidade Social
Destaque de Gestão de Pessoas
Ano: 2012

Prêmio Socioambiental Chico Mendes
Anos: 2011 / 2012
6
PERFIL DA ORGANIZAÇÃO
A Lupo S/A é uma empresa familiar de capital fechado, pertencente
aos descendentes do fundador Henrique Lupo.
A
estrutura
de
Governança
é
integrada
pelo
Conselho
de
Administração e pela Diretoria Executiva da empresa, formatada de acordo
com as regras da lei das SA’s 11.638/2007.
ORGANOGRAMA FUNCIONAL
CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO
DIRETORA PRESIDENTE
DEPARTAMENTO
JURÍDICO
DIRETORIA
COMERCIAL
DEPARTAMENTO DE
INFRAESTRUTURA
DIRETORIA
INDUSTRIAL
DIRETORIA
FINANCEIRA
7
Produtos
Para fazer frente às exigências do mercado atual, a Lupo estruturou
seu parque fabril em unidades de negócios. Estas unidades foram separadas
tendo como base a linha de produto de atuação, o local de confecção e,
em especial, a tecnologia utilizada. Desta forma, podemos aprimorar
constantemente todos os segmentos, buscando atender os mais exigentes
mercados. Abaixo, os segmentos em que atua:
8
Perfil da Organização
A Matriz da empresa LUPO S.A. está instalada na cidade de
Araraquara, localizada na região central do estado de São Paulo, Brasil.
Outras unidades industriais estão localizadas na cidade e em cidades
próximas:
o Araraquara/SP
 Corte das malhas e tecidos (Unidade Corte)
 Produção de Confeccionados (Unidade Cuecas)
 Embalagem (Unidade Apae)
o Matão/SP
 Produção de Confeccionados (Unidade Matão)
o Guatapará/SP
 Produção de Confeccionados (Unidade Guatapará)
o São Paulo/SP
 Escritório regional
o Rio de Janeiro/RJ
 Escritório regional
9
Nossos
princípios
são
NOSSOS PRINCÍPIOS
Para
conceitos
nós,
que
Missão,
Visão
representam
a
e
Valores
identidade
são
da
balizadores
empresa, determinando a direção, a forma de
de nossas
conduta e os valores éticos que norteiam as ações
ações e
tomadas pelas várias esferas da empresa.
pensamentos,
extraídos de
Missão: Todos têm direito ao conforto.
nossa reação
com o
ambiente
externo.
Visão: Oferecer conforto para toda a família, em
meias, roupa íntima e esportiva, de qualidade e tecnologia
reconhecidas.
Valores: Honestidade, respeito e dedicação.
10
Stakeholders
A participação
STAKEHOLDERS
A gestão da empresa, como integrante de
dos
um grande sistema aberto, sofre influência externa
stakeholders
do ambiente, como também exerce influência
na elaboração
sobre esse meio. A forma como gerencia este
deste relatório
relacionamento é fundamental para a organização.
foi
fundamental.
Eles nos
apontaram
como o meio
externo vê a
nossa
organização.
Queremos
influenciar
de
forma
positiva,
através de nossas ações, e ter a participação
externa no tratamento de temas relevantes com
nossos
clientes,
força
de
trabalho,
acionistas,
fornecedores e a sociedade.
Selecionamos,
dentre
os
stakeholders,
participantes de nossos sistemas; parceiros que
cobrissem as áreas ambiental, econômica e social,
procurando mesclar as mais variadas áreas de
atuação.
Esses parceiros apontaram quais indicadores
deveriam ser tratados neste relatório, dentre os quais
teríamos condições de mensurar, de forma clara e
transparente, a disponibilidade dos dados, sua
precisão, e a aderência às propostas.
Após serem determinados os indicadores
pelos stakeholders, outros, por decisão do comitê,
foram sendo imputados ao longo da elaboração. A
seguir, os stakeholders pesquisados para a formação
do presente relatório:
11
Stakeholders Pesquisados para formatação do presente relatório:
Grandes Números da pesquisa realizada:
18
13
3
2
Stakeholders
consultados
formaram a
massa crítica do
trabalho
Stakeholders
formam o grupo
econômico
pesquisado
Stakeholders
formam o grupo
com traços
sociais
Stakeholders
consultados
formaram a
massa crítica
ambiental
Perfil dos Stakeholders,
quant idade por at uação:
1
Orgão
Público 5
Fornecedores
Clientes
Nest a fase, t ivemos a preocupação
de convidar, para part icipar de
nossa pesquisa, St akeholders
represent at ivos, que permit issem
cobrir as áreas econômica,
ambient al e social, buscando
diversidade de at uação.
2
2
Escolas e Universidades
Funcionários6
Sindicatos e2Associações
2
Sindicatos eEscolas
Associações
e Univ
2 ersidades
Orgão Público
1
6
Funcionários
Clientes
Fornecedores
2
5
Metodologia utilizada na pesquisa :
50%
28%
22%
89%
Foram os
St akeholders
pesquisados por
meio de
ent revist a.
O e-mail foi o
segundo meio de
comunicação
para a realização
dest a pesquisa.
A ent revist a foi o
t erceiro meio
mais ut ilizado
nest e t rabalho.
Foi o ret orno
das ent revist as
enviadas.
A Lupo desenv olv eu uma metodologia para trazer seus Stakehorders estratégicos à
participação na definição dos temas tratados neste relatório atrav és de entrev istas
presenciais ou a distância, v ia e-mail ou carta.
12
DEMONSTRATIVO DO VALOR ADICIONADO DVA
Desempenho
Econômico
O desempenho
econômico da
empresa está
sustentado em
demonstrativos
contábeis com
vistas a dar plena
R$ (mil)
2011
Receitas
Vendas de mercadoria, produtos e serviços
Provisão para devedores duvidosos
Resultados não operacionais
2012 Variação 2011/2012
607.068 638.060
608.258 642.086
-821
-1.190 -3.205
Insumos adquiridos de terceiros (inclui ICMS e IPI)
-247.132 -240.599
Matérias-primas consumidas
-158.213 -142.713
Custos das mercadorias vendidas e serviços prestados -28.465 -28.010
Materiais, energia, serviços de terceiros e outras
-60.454 -69.876
5%
6%
n.a.
169%
-3%
-10%
-2%
16%
Retenções
Depreciação, amortização e exaustão
-11.054
-11.054
-11.016
-11.016
0%
0%
Valor adicionado líquido gerado pela Companhia
348.882 386.445
11%
econômico
Valor adicionado recebido em transferência
Aluguéis e royalities
Receitas financeiras
gerado e os
Valor adicionado total a distribuir
374.140 396.906
6%
resultados para
Distribuição do valor adicionado
374.140 396.906
6%
130.778 149.627
14%
ciência do valor
serem obtidos pela
organização,
demonstrando
também, a
distribuição de
recursos para
cada uma das
partes interessadas
Empregados (%Colaboradores)
% sobre o valor adicionado total a distribuir
25.257
17.918
7.339
35,0%
Tributos (% Governo)
10.460
746
9.715
-59%
-96%
-32%
37,7%
165.037 163.559
Financiadores (% Terceiros)
Juros sobre capital próprio e dividendos (% Acionistas)
Lucros retidos do exercício (% Retido)
44,1%
41,2%
11.470
13.232
3,1%
3,3%
18.858
20.328
5,0%
5,1%
47.997
50.160
12,8%
12,6%
como: governo,
acionistas,
funcionários e
demais que se
beneficiam com a
atividade
Demonstrativo do Valor Adicionado
em mil R$
374.140
396.906
desenvolvida pela
empresa.
2011
2012
-1%
15%
8%
5%
13
Nosso Mercado;
como operamos:
Grandes Números
8,5
31.200
FATURAMENTO
Pontos de
Vendas
em milhões de
dúzias de peça
em 2012
atendidos ao longo
de 2012
233
3
13.3
Franquias
Lojas Próprias
quantidade
total no final
de 2012
quantidade
total no final de
2012
Investimento em
Inovação
tecnológica em
milhões de R$
Perfil da Produção, participação quantitativa:
5%
Produção feita
Externamente
95%
Produção feita
Internamente
As
importações
são
provenientes, basicament e,
da China e Itália, e tem
como perfil novos produtos,
para os quais não temos
produção; e também, para
complementar
algumas
linhas em que a capacidade
produtiva ainda não atende
à demanda.
Participação das Unidades de Negócios; participação no faturamento:
49%
28%
11%
10%
2%
Foi o percentual do
faturamento
quantitativ o da
unidade Meias
Socks
Foi o percentual do
faturamento
quantitativ o da
unidade Meias
Calças
Foi o
percentual do
faturamento
quantitativ o da
unidade Sem
Costura
Foi o percentual
do faturamento
quantitativ o da
unidade
Confeccionados
Foi o
percentual do
faturamento
quantitativ o
da unidade
Esportiv os
14
Mercado Externo;
como operamos:
2%
2%
98%
Foi o volume do fat uramento
realizado no mercado externo
do fat uramento foi
realizado no
mercado interno
98%
Perfil das Exportações, participação quantitativa por local:
PORTUGAL
VENEZUELA
2,10%
3,85%
ARGENTINA
10,11%
22,05%
URUGUAI
22,45%
PARAGUAI
27,57%
BOLÍVIA
OUTROS
11,87%
Distribuição das Marcas no Faturamento:
85%
15%
Participação da marca Lupo
no fat uramento
Participação de outras marcas no
fat uramento
15
Força de
Trabalho
NOSSOS
FUNCIONÁRIOS
As constantes
mutações no
A gestão de Recursos Humanos faz parte da
ambiente do
vida da empresa, mesmo porque são as pessoas as
negócio nos
responsáveis por gerir e colocar os produtos no
impõem
dificuldades
mercado, enfim, por buscar e dar resultados.
Os fundadores e todos
complexas,
aqueles que os sucederam
porém não
perceberam que as grandes
deixaremos
nunca de
empresas somente resistiriam
manter o mais
às oscilações da economia
alto grau de
se tivessem as forças humanas motivadas. Sempre
preocupação
inseriram em suas metas ações que visaram a
com a
melhorar as condições de vida dos trabalhadores.
satisfação e a
qualificação de
nossos
funcionários.
Como um
dogma, esta é
a força nos leva
ao verdadeiro
As políticas de treinamento, benefícios e
salários justos alavancaram os Recursos Humanos no
crescimento a olhos vistos. A meta para o futuro é
investir cada vez mais nos aspectos de saúde,
segurança, conforto e bem estar dos trabalhadores.
Também, há de se
ressaltar
que
as
boas
sucesso, e o
relações humanas e sindicais
que nos
são fatores importantes para
diferencia de
nossos
competidores.
a
superação
dificuldades
que
das
um
mercado globalizado impõe às organizações. É
assim que a Lupo quer trabalhar para continuar
crescendo.
16
NOSSOS FUNCIONÁRIOS
Total de Funcionários, média ano:
3.772
4.681
2011
funcionários
2012
funcionários
Os números indicam que em 2012
houv e um grande crescimento na
quantidade de trabalhadores.
Perfil de nossa força de Trabalho:
19%
Participação do
Participação do
sexo masculino na sexo feminino na
força de trabalho força de trabalho
O percentual de mão de obra
feminina em relação à masculina, faz
entender que a política social
mantida pela empresa atende
preferencialmente às mulheres.
I dade Cronólogica, participação por
faixa:
acima de 46
anos
13%
81%
até 25 anos
31%
de 36 a 45
anos
22%
Tempo de Casa, participação por
faixa:
acima de 10
anos
14%
de 6 a 9,9
anos
10%
de 4 a 5,9
anos
16%
de 26 a 35
anos
34%
menos de 1
ano
23%
de 1 a 3,9
anos
37%
O mapa de idade cronológica aliado ao gráfico de tempo de casa é fator
importante para demonstrar a segurança e estabilidade dos trabalhadores, sendo
certo que as oportunidades de crescimento ocorrem em todas as faixas etárias.
Formação Escolar de nossos funcionários:
8%
15%
75%
2%
Primeiro grau
incompleto, ou
Primeiro grau
completo ou
Segundo grau
completo ou
Universitários e pós
graduados.
menos de 8 anos
segundo
superior incompleto.
de estudo.
incompleto.
É importante realçar que a empresa não tem analfabetos em seu quadro de
trabalhadores. Esse resultado somente foi possív el após implantar o telecurso da
fundação Bradesco, que ofereceu e ainda oferece ensino fundamental e médio aos
trabalhadores.
17
Comparativ o de Salário, comparativ o entre os v ários salários praticados R$/Mês:
622
690
Salário mínimo
Salário mínimo
estabelecido pelo
estabelecido pelo
Governo Federal
Gov erno Estadual
por força de lei
de São Paulo por
força de lei
775
1.126
Salário mínimo
estabelecido em
acordo coletivo
da categoria Textil
Salário de
efetiv ação
estabelecido
pela Lupo
Os salários praticados pela empresa superam os pisos governamentais e
determinados pelo sindicato da categoria.
Perfil dos Cargos, participação dos
funcionários alocados na produção e
na administração:
Participação dos Salários, participação
dos funcionários na faixa do menor
salário da empresa:
Administra
Administrativa
tivo
4%
4%
Menor
Salário
27%
Outros
73%
Produção
96%
Quantidade de
Acidentes, ocorridos no
ano:
201 2
201 1
47
48
Dias Perdidos por
Acidentes, ocorridos
no ano:
201 2
201 1
1070
1054
Gravidade dos
Acidentes, número de dias
perdidos a cada milhão de
horas trabalhadas:
135
201 2
201 1
132
Constatamos que houv e
redução de acidentes
registrados em 2012.
Nossa meta é reduzir
ainda mais os acidentes
típicos na empresa.
Os dias perdidos e a grav idade ficaram aos nív eis
estatísticos aceitáv eis.
18
Diversos e grandes números que envolvem a empresa:
100%
98
Dos funcionários
são cobert os por
acordos
colet ivos
Pessoas ligadas a
comit ês
represent ando os
funcionários da
empresa
Horas de Treinamento por
Funcionário ano
48,96
2012
2011
21,17
I mportante ressaltar que 100 % dos trabalhadores estão cobertos pelos
direitos conquistados em negociações coletiv as. A manifestação sindical é
plenamente respeitada e aceita por todos.
Absenteísmo, percentual de horas
perdidas com faltas e outros:
2012
4,41%
2011
Turn Over, percentual de funcionários
que saem da organização no período:
2012
4,09%
2,50%
2011
2,87%
O percentual de horas perdidas de 4,41 %
Houve significativa redução do Turn
está dentro dos padrões das indústrias no
Over
mesmo ramo de atividade. Nossa meta é
estratégicas para permanência do
reduzir
trabalhador no emprego.
esta
percentuais.
taxa
em
dois
pontos
em
razão
de
medidas
19
Estrutura dos Benefícios oferecidos:
Destaque em RH
Creche Lobinho: A partir de 1987, a Lupo
instalou em suas dependências a creche que
recebeu o nome de “Lobinho”. As mães trazem
seus filhos e enquanto trabalham, eles são
cuidados por profissionais qualificados.
Quando em período de amamentação, as
mães são estimuladas a amamentarem (dentro
do programa de aleitamento materno, da
secretaria municipal e estadual da saúde e da própria organização
internacional do trabalho – OIT). No ano de 2012, foram 146 crianças
atendidas pela Creche Lobinho.
Quantidade de Crianças atendidas pela Creche Lobinho:
146
2012
2011
136
20
Empregados – atendimento ambulatorial e médico
A Lupo mantém em suas dependências um ambulatório médico, que
disponibiliza diferentes profissionais ligados às áreas de saúde ocupacional,
ginecologistas, gastroenterologistas, ortopedistas, pediatras, fisioterapeutas,
fonoaudióloga dentre outras especialidades. Os atendimentos apresentam
números significativos.
Atendimento Médico Ano
18.910
2012
18.490
2011
Indicadores Sociais Internos:
R$ (mil)
Encargos sociais
Alimentação
Saúde
Participação nos lucros ou resultados
Transporte
Ambulatório e assistência social
Creches ou auxílio creche
Clube Melusa
Seguro de Vida
Capacitação e desenvolvimento profissional
Total - Indicadores Sociais Internos
* Receita Operacional Bruta
2011 % sobre *ROB
43.550
6,7%
14.561
2,2%
5.242
0,8%
5.145
0,8%
1.746
0,3%
1.248
0,2%
657
0,1%
478
0,1%
192
0,0%
19
0,0%
72.838
11,2%
2012 % sobre *ROB
28.522
4,3%
15.481
2,3%
6.294
0,9%
4.625
0,7%
2.768
0,4%
1.087
0,2%
663
0,1%
636
0,2%
245
0,0%
17
0,0%
60.338
9,1%
Houve redução dos indicadores sociais internos, justificados pelos
reflexos das medidas de desoneração tributária lançada pelo Governo
Federal.
21
Meio
Ambiente
Para a Lupo, a
gestão ambiental
MEIO AMBIENTE
Nossas ações estão voltadas no sentido de
dar cumprimento às metas aqui estabelecidas e
manter informados nossos grupos de interesses
sobre o alcance obtido.
está baseada no
Conscientização: a conscientização quanto
comprometimento
aos temas de meio ambiente são fundamentais
com a prevenção,
para atingirmos os objetivos de manter a qualidade
no sentido de
de nossos produtos e, ao mesmo tempo, minimizar
minimizar ao
as perdas de materiais, como fios, produtos
máximo o uso de
químicos /corantes, embalagens e outros.
seus recursos
Água: os recursos hídricos têm importância
naturais e de
fundamental na indústria têxtil, pois é a água o
matérias-primas,
atendendo os
requisitos legais/
veículo utilizado para realização dos tingimentos,
bem como outros tratamentos químicos realizados
nos
acabamentos
dos
artigos
têxteis.
Temos
definido projetos que irão minimizar o consumo de
normativos, e às
água e aumentar a reutilização desse recurso tão
expectativas dos
importante para a Lupo. Entre eles, podemos
nossos
stakeholders.
destacar:
tingimento,
o
reaproveitamento
novos
de
banho
processos/corantes
de
que
requerem menor volume de água e máquinas mais
eficientes quanto ao uso de água.
Toda água consumida na empresa passa por
um sistema de equalização antes de ser enviado à
ETE – estação de tratamento de efluente do
município de Araraquara. Os parâmetros exigidos
para o lançamento como pH, óleos, metais
pesados entre outros, são monitorados por análises
periódicas para manter os índices abaixo dos
requisitos exigidos pela Companhia de Tecnologia
de Saneamento Ambiental (CETESB).
22
Práticas Ambientais
como operamos
Materiais Utilizados para est e cálculo: ut ilizamos o gast o em R$ por dúzia de
produt os fabricados para os anos de 2011 e 2012.
Gasto com fios por
dúzia produzida
Gasto com materiais
de embalagem por
dúzia produzida
2012
6,43
2012
2011
6,67
2011
2,95
3,05
Gasto com
aviamentos por
dúzia produzida
Gasto com produtos
químicos por dúzia
produzida
2012
1,31
2012
2011
1,29
2011
0,57
0,78
Observamos que o consumo médio de insumos de produção reduziram
significat ivament e, à exceção de produt os químicos, que aument aram em virt ude
da alt eração do mix de produt os.
Consumo de Água em litros por dúzia produzida:
75,7
2011
As medidas que foram
adotadas para a redução do
consumo de água surtiram
efeito significativo de 2011 para
2012.
67,6
2012
Reaproveitamento de Água em litros por dúzia:
4,3
2011
2,5
2012
A queda no índice de reaprov eitamento da
água se relaciona ao crescimento do mix de
produtos onde ainda não há sistema implantado.
23
Fontes Emissoras de CO2
Para seu processo de fabricação, a Lupo utiliza fontes de energia emissoras do
CO2 na atmosfera. Este é o primeiro ano em que a emissão de CO2 é medida pela
Lupo e seus resultados certamente irão balizar as ações de gerenciamento para
redução dos índices para os próximos anos.
EN 3
Consumo de Energia Direta discriminado por fonte de energia primária em GigaJoules:
563,4
2012
EN 4
Consumo de Energia Indireta
(discriminado por fonte de energia primária em GigaJoules:)
118,8
2012
EN 16
Total de Emissões Diretas e I ndiretas de gases causadores do efeito estufa, por peso
Cálculos com base no Protocolo GHG:
Escopo
Quantidade
CO2
(em toneladas)
1: Emissões Diretas
2: Emissões Indiretas
Outros: Emissões de Biomassa
Total de Emissões Diretas e Indiretas de gases
causadores do efeito estufa, por peso
14.400 lts óleo BPF
33.000 kw h
eletricidade
6.847.344 kg
queimar madeira
43,6
2,16
11.963,6
12.009
CO2 (em toneladas)
24
Destinação dos resíduos industriais
Abaixo são apresentados os principais resíduos e seus volumes produzidos:
2012
2011
Unidade
Caixas de Papelão
68.398
105.600
unidade
409.011
453.071
kg
6.445
7.015
kg
4.238
4.608
unidade
353
320
unidade
914.432
994.356
kg
114.586
113.220
kg
38.220
82.207
kg
9.473
8.950
unidade
3.030
4.790
litros
Aparas de Papelão
Divisórias de Papelão
Bombonas
Tambores
Estopas
Plásticos
Sucata Metálica
Sucata Pallets
Óleo Queimado
Quantidade de material reciclado
Material Reciclado
Reserva legal - RL
A empresa mantém a Reserva Legal – RL de 47.440 m2.
A
área
característica
em
questão
básica
a
apresenta
presença
como
de
uma
vegetação típica da região, o cerrado, que possui
além de pequenas árvores arbustivas, algumas
espécies de grande porte e muita vegetação
rasteira, com a peculiaridade de, no período de
seca, ocorrer a queda quase total das folhas.
25
Projetos Sociais
Projetos
Sociais
projetos que visem a minimizar os problemas sociais
Queremos
inerentes ao momento em que vivemos. Buscamos
participar de
apoiar e criar projetos com forte cunho social, que
forma ativa no
tenham aderência com nossa forma de pensar e
desenvolvimento
A participação ativa nos remete na busca de
agir.
da comunidade
local.
Abaixo o demonstrativo das riquezas distribuídas:
Indicadores Sociais Externos:
R$ (mil)
Cultural Federal e Estadual
Criança e Adolescente
Esporte
Outras Entidades
Total das Contribuições para a Sociedade
Tributos (excluindo encargos sociais)
Ttal - Indicadores Sociais Externos
* ROB = Receita Operacional Bruta
2011 % sobre *ROB 2012 % sobre o *ROB
785
0,1%
1.093
0,1%
125
0,0%
115
0,0%
385
0,1%
401
0,1%
58
0,0%
163
0,0%
1.352
0,2%
1.773
0,2%
137.675
21,1% 140.220
21,1%
140.380
21,5% 141.993
21,4%
26
Projeto 100Città
O programa envolve uma rede internacional de cidades da Itália,
Brasil, Argentina e Uruguai, a fim de apoiá-las em ações que visem à
proteção das mulheres em situação de risco social. Em 2010, a LUPO apoiou
o projeto, instalando em parceria com Hospital Caibar Shutel, Senai e
Sindicato dos Trabalhadores Têxteis, a escola de costura, atendendo jovens
aprendizes e mulheres da comunidade. Nos anos de 2011 e 2012, o projeto
continuou ativo.
Projeto PROEAJA - Educação para Adultos e Jovens
Este é um projeto da cidade de Araraquara, criado com a finalidade
de alfabetizar jovens e adultos. O PROEAJA está com mais de 10 anos de
existência e a LUPO o apoiou desde o início.
Escola de costura (Escola móvel – Confecção industrial SENAI)
Iniciamos em 2011, em parceria com o SENAI, a escola móvel
(ambiente de ensino sobre rodas) que funciona como oficina de
treinamento, beneficiando mulheres das comunidades carentes da cidade.
Investimento em esporte
Em 2012, foram investidos mais de 2 milhões em patrocínios, mas,
gostaríamos de destacar a participação dos nossos funcionários nos Jogos
Industriários do SESI (JOIS), no qual a Lupo tem participado fielmente há mais
de 30 anos.
APAE – Projeto de Portadores de Necessidades Especiais
Em setembro de 2.009, foi implantada a unidade produtiva, ou seja,
FILIAL da Lupo nas dependências da APAE, com a contratação de
trabalhadores, enquadrados nas deficiências mentais graves e severas.
27
Relatório de sustentabilidade
Para facilitar o relacionamento, estamos disponibilizando o email
[email protected] como catalizador de sugestões, dúvidas e críticas a
este material.
28
Nossa equipe
Liliana Aufiero – Diretora Presidente
Carlos Alberto Mazzeu – Diretor Industrial
Carlos Alberto Gonçalves – Gestor do Comitê de Sustentabilidade
Luiz Rosalin – Coordenador do Comitê de Sustentabilidade
Andressa Loria – Secretária do Comitê de Sustentabilidade
Priscila Amanda Pereira de Souza – Supervisora de Produção
Antonio Lucas Estevam - Engenheiro de Segurança
Comitê
Alcides Joaquim – Técnico de Segurança do Trabalho
Ana Paula Gamberine Pereira – Supervisora Tinturaria 3
Carlos Alberto Pachiega – Encarregado Almoxarifado
Danilo José Possetti – Comprador Senior III
Fábio André Franchini – Analista de Suporte Sênior
Guido Barberini Júnior – Gerente de Manutenção e Infraestrutura
João Daniel Buoro – Gerente de Controle
Juliana Z. da Silva – Assistente de Manutenção e Infraestrutura
Leandro Donizete Teixeira – Técnico de Segurança do Trabalho
Livia Maria Vargas – Analista de Laboratório
Natalino da Silva Júnior – Almoxarife Pleno
Rodrigo de Jesus Estevam – Engenheiro de Segurança
Willi Sossai - Supervisor de Qualidade I
29
Sumário de Conteúdo do GRI
1. Estratégia e análise
Item
Descrição
1.1
Declaração do presidente sobre a relevância da sustentabilidade para a organização.
Página
Observações
3
2. Perfil Organizacional
Item
Descrição
Página
2.1
Nome da organização.
6
2.2
Principais marcas produtos e/ ou serviços.
7
2.3
Estrutura operacional da organização.
6
2.4
Localização da sede da organização.
8
2.5
Número de países e regiões em que atua.
14
2.6
Tipo e natureza jurídica da propriedade.
6
2.7
Mercados atendidos.
13;14
2.8
Porte da organização.
13;15;16
2.9
Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório.
2.10
Prêmios e certificações recebidas no período coberto pelo relatório.
Observações
Primeira Publicação
5
3. Parâmetros para o relatório
Item
Descrição
Página
Observações
3.1
Período coberto pelo relatório.
3.2
Data do relatório anterior.
3.3
Ciclo de emissão de relatórios.
1
3.4
Dados para contato em caso de perguntas relativas ao relatório.
27
3.5
Definição do conteúdo do relatório.
3.6
Limite do relatório.
1
3.7
Declaração sobre limitações quanto ao escopo do relatório.
1
3.8
Base para elaboração do relatório que possa afetar comparabilidade entre períodos e/ou organizações.
Não considerado
3.9
Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos.
Não considerado
3.10
Reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores.
Não considerado
3.11
Mudanças significativas em comparação aos anos anteriores.
Não considerado
3.12
Sumário de conteúdo GRI.
1
Primeira Publicação
Não considerado
29;30
4. Governança, compromissos e engajamento
Item
Descrição
Página
4.1
Estrutura de governança da organização incluindo comitês sob o mais alto órgão de governança.
6
4.2
Indicação caso o presidente do mais alto órgão de governança também seja um diretor executivo.
6
4.3
Conselheiros independentes.
6
4.4
Canais de comunicação com o mais alto grau de governança.
27
4.8
Valores, códigos e princípios internos.
9
4.14
Relação de grupos de stakeholders engajados pela organização.
10;11
4.15
Base para a identificação e seleção de stakeholders com os quais deseja se engajar.
10;11
Observações
30
ECONÔMICO
DESEMPENHO ECONÔMICO
Item
EC1
Descrição
Página Observações
VALOR ECONÔMICO GERADO E DISTRIBUÍDO, INCLUINDO RECEITAS, CUSTOS OPERACIONAIS, REMUNERAÇÃO DE EMPREGADOS,
DOAÇÕES E OUTROS INVESTIMENTOS NA COMUNIDADE.
12
PRESENÇA NO MERCADO
Item
EC5
Descrição
VARIAÇÃO DA PROPORÇÃO DO SALÁRIO MAIS BAIXO COMPARADO AO SALÁRIO MÍNIMO LOCAL EM UNIDADES OPERACIONAIS
IMPORTANTES.
17
IMPACTOS ECONÔMICOS INDIRETOS
MEIO AMBIENTE
MATERIAIS
Item
EN1
Descrição
MATERIAIS USADOS POR PESO OU VOLUME .
22
ENERGIA
Item
Descrição
EN3
CONSUMO DE ENRGIA DIRETA DISCRIMINADA POR FONTE DE ENERGIA PRIMÁRIA
23
EN4
CONSUMO DE ENRGIA INDIRETA DISCRIMINADA POR FONTE PRIMÁRIA
23
ÁGUA
Item
Descrição
EN8
TOTAL DE RETIRADA DE ÁGUA POR FONTE.
22
EN10
PERCENTUAL E VOLUME TOTAL DE ÁGUA RECICLADA E REUTILIZADA.
22
EMISSÕES
Item
Descrição
EN16
TOTAL DE EMISSÕES DIRETAS E INDIRETAS DE GASES CAUSADORES DE EFEITO ESTUFA, POR PESO
23
PRÁTICAS TRABALHISTAS E TRABALHO DECENTE
EMPREGO
Item
Descrição
LA1
TOTAL DE TRABALHADORES POR TIPO DE EMPREGO, CONTRATO DE TRABALHO E REGIÃO.
LA2
NÚMERO TOTAL E TAXA DE ROTATIVIDADE DE EMPREGADOS POR FAIXA ETÁRIA, GÊNERO E REGIÃO.
16;17
18
RELAÇÃO ENTRE OS TRABALHADORES E A GOVERNANÇA
Item
Descrição
LA4
PERCENTUAL DE EMPREGADOS ABRANGIDOS POR ACORDOS DE NEGOCIAÇÃO COLETIVA.
18
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
Item
Descrição
LA6
EMPREGADOS REPRESENTADOS EM COMITÊS FORMAIS DE SEGURANÇA E SAÚDE, COMPOSTOS POR GESTORES E TRABALHADORES,
QUE MONITORAM E ACONSELHAM SOBRE PROGRAMAS DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL.
LA7
TAXAS DE LESÕES , DOENÇAS OCUPACIONAIS, DIAS PERDIDOS, ABSENTEÍSMO E ÓBITOS RELACIONADOS AO TRABALHO, POR REGIÃO.
18
17;18
TREINAMENTO E EDUCAÇÃO
Item
Descrição
LA10
MÉDIA DE HORAS DE TREINAMENTO POR ANO, POR EMPREGADO, DISCRIMINADAS POR CATEGORIA FUNCIONAL.
18

relatório de sustentabilidade 2012

Transcrição

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