O Encontro Julho
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O Encontro Julho
O Encontro Bhagavan Sri Ramana Maharshi A Luz no Caminho - Associação Espiritualista - Editorial Hare Krishna Govinda jaya jaya Gopala jaya jaya Radha-ramana Hare Govinda jaya jaya Em louvor ao Senhor Supremo, Hari, que é conhecido como Govinda Em louvor ao senhor que submete os sentidos, Gopala, o vaqueiro Em louvor a Radha-ramana, aquele que ama Radha, a personificação da devoção e amor perfeitos Krishna é reverenciado na tradição Hindu como o oitavo avatar de Vishnu. Ele veio ao mundo para guiar os homens na Santa Batalha pela autorealização, que é descrita no Bhagavad Gita, O Cântico do Senhor. O nascimento de Krishna é comemorado em uma data móvel, que no ano de 1896 caiu no dia 31 de Agosto - era o terceiro dia da grande jornada de Venkataraman rumo a Arunachala. Para relembrar esta jornada temos a reedição da matéria de O Encontro - Agosto de 2014. Apresentamos também uma matéria sobre o senhor Krishna, na esperança de que possamos ser tocados pelo seu cântico sagrado. Distribuição gratuita Julho - Agosto de 2015 O Mestre A Iluminação Em 1879, na pequena cidade de Tiruchuzi, sul da Índia, celebravase o “Arudra Darsham” festival que comemora o aparecimento de Shiva (o Ser absoluto) na forma de Nataraja, quando nasceu o pequeno Venkataraman. Este foi o nome dado por Sundaram Ayyar e sua esposa, Alagammal, àquele que seria, mais tarde, conhecido pelo mundo como Ramana Maharshi. Venkataraman cresceu como uma criança normal. Era atlético, gostava de futebol e natação. Na escola era um aluno mediano e na sua infância, leu muito pouco sobre temas espirituais. Porém, em Novembro de 1895, pouco antes de completar dezesseis anos, alguns sinais da real natureza daquele jovem começaram a aparecer. Um dia, quando encontrou um parente distante e já de idade, perguntou de onde ele estava vindo. Venkataraman, ficou maravilhado ao ouvi-lo responder: “de Arunachala”. Ele conhecia Arunachala como o monte, um lugar muito sagrado, mas nunca lhe ocorrera que alguém pudesse, de fato, ir até lá. O segundo sinal veio logo depois. Seu tio havia tomado emprestado o livro Periapuranan, uma biografia dos 63 santos taâmiles. Venkataraman, pegou-o e ao mergulhar na leitura foi tomado por um estático espanto diante da existência de tamanha fé, da existência de tanto amor, tanto ardor divino, e de tanta beleza na vida humana. Os relatos de renúncias levando à união Divina inspiraram nele grande veneração. O clímax veio apenas alguns mecontinua ses depois. 02 Filosofia continuação Em meados de julho de 1896, veio então o grande acontecimento, a Iluminação, relatada a seguir nas palavras do próprio Maharshi: “Foi cerca de seis semanas antes que eu deixasse Madurai de vez, que aconteceu a grande mudança em minha vida. Eu estava a sós numa sala do primeiro andar da casa de meu tio. Raramente fico doente e naquele dia minha saúde era perfeita, mas um repentino temor da morte apossou-se de mim. Nada no meu estado de saúde jus- tificava tal coisa e eu não tentei encontrar qualquer explicação nem, tampouco, saber se havia alguma razão para aquele temor. Sentia apenas que ia morrer e comecei a pensar no que deveria fazer. Não me ocorreu consultar um médico ou os mais velhos ou os amigos; eu percebia que teria de enfrentar o problema sozinho, resolvendo-o de pronto e ali mesmo. O choque produzido pelo temor da morte fez com que minha mente se voltasse para dentro e eu disse com meus botões, sem chegar na verdade a articular as palavras: ‘A morte chegou; que significa ela? O que estará morrendo? Este corpo morre’. E, imediatamente, dramatizei a ocorrência da morte. Deiteime com os membros distendidos, como se o rigor mortis já houvesse tomado conta de mim, e imitei um cadáver a fim de emprestar maior realismo à investigação. Sustei a respiração e mantive os lábios bem apertados de modo que nenhum som escapasse, de modo que nem a palavra eu, nem qualquer outra palavra pudesse ser pronunciada. ‘Pois bem’, disse de mim para comigo, ‘este corpo está morto. Será transportado para o crematório e ali queimado e reduzido a cinzas. Mas, com a morte deste corpo estarei eu morto? Serei eu este corpo? Ele está silencioso e inerte mas sinto toda a força da minha personalidade e até mesmo ouço a voz do eu dentro de mim, totalmente apartada do corpo. De modo que sou Espírito transcendendo ao corpo. O corpo morre mas o Espírito que o transcende é imune à morte. Quer isto dizer que sou um Espírito imortal.’ Não se tratava de pensamentos imprecisos; eles coriscavam dentro de mim tão vividamente como a verdade que eu percebia diretamente, prescindindo quase de um processo de raciocínio. O Eu era uma coisa muito real, a única coisa real no estado em que me encontrava, e toda a atividade consciente ligada ao meu corpo estava centralizada nesse Eu. Daquele momento em diante o Eu ou Si passou a atrair sobre si a atenção com poderoso fascínio. O temor da morte desaparecera para sempre. Dali por diante a absorção no Eu prosseguiu sem solução de continuidade. Ainda que o corpo estivesse ocupado em falar, ler ou qualquer outra coisa eu continuava sempre centralizado no Eu, sem solução de continuidade.” Biografia de Ramana Maharshi. Círculo de Estudos M e d i t a ç ã o, Estudo e Serviço - o tripé da Consciência O Encontro Julho - Agosto de 2015 Pela Meditação nos autorrealizamos, alçando vôo além da mente e assim mergulhando na profundidade do SER, nossa verdadeira natureza. Pelo estudo alcançamos o autoconhecimento no nível do intelecto, sabendo que não somos o corpo físico, nem o mental, nem o intelectual, e que esses corpos devem ser purificados. Pelo serviço desinteressado nos doamos, nos habilitamos a abando- nar mais depressa o julgo do ego. Tópicos abordados pelo palestrante José Luis no círculo de Estudos de 8 de agosto de 2015. Próxima palestra Tema: a definir Palestrante: Nelson Ricardo Data e horário: 12 de setembro, 19h 03 Filosofia O chamado de Arunachala A partir da experiência de morte, houve uma enorme mudança na vida do jovem Venkataraman. Em seu contínuo estado de consciência do Si o que mais o atraía era o templo vizinho de Meenakshi, para onde ele ia quase todas as noites. No templo, Venkataraman se sentava, imóvel, diante das imagens de Shiva Natajara e dos 63 santos tâmiles, e era invadido por ondas de emoção. A “crise” veio em agosto de 1896. Diante de um longo exercício de inglês, Venkataraman se deu conta da futilidade de tal exercício para ele, empurrou os cadernos e entregou-se à meditação. Nagaswami, seu irmão mais velho, que observava tudo de perto, aborrecido com a atitude de Venkataraman, fez uma observação sarcástica: “Que vale tudo isso para uma pessoa dessa espécie?” Suas palavras tinham o sentido de que, aquele que desejava viver como um sadhu não tinha o direito de gozar os confortos de um lar. Venkataraman compreendeu a verdade das palavras de seu irmão e, com sua impiedosa aceitação da verdade, decidiu partir daquela casa, renunciando a tudo. No momento em que este pensamento lhe veio à cabeça a lembrança de Arunachala o dominou. Pouco depois disso, ele disse ao irmão que precisava assistir a uma aula de eletricidade. Neste momento o irmão, inconscientemente, forneceu os fundos para sua jornada, ao pedir que Venkataraman pegasse cin- co rúpias dentro de uma caixa no andar de baixo da casa, e pagasse sua taxa escolar. De posse das cinco rúpias, Venkataraman rapidamente pegou um atlas e verificou que a estação de embarque mais próxima para Tiruvannamalai ficava em Tindivanam. Na verdade, haviam construido um novo ramal para Tiruvannamalai, cidade onde se situa o monte Arunachala, mas esta informação não constava do atlas. Então, o jovem seguiu seu plano original, não iria para escola, não iria pagar as taxas, mas sim entregar-se a sua busca e começar sua jornada em direção ao Pai Arunachala. Ele escreveu um bilhete: O Linga é o símbolo de Shiva. Em Tiruvannamalai o Monte Arunachala é, ele próprio, um linga de Shiva. No Templo consagrado a Arunachaleswara a forma simbólica que o senhor Shiva assume é de Luz e Fogo – a Luz que revela a verdade, o fogo da sabedoria que consome as impurezas e destrói o ego. Para onde mais poderia ir o Iluminado, nosso senhor Bhagavan Sri Ramana Maharshi, aquele que nos guia como um farol no caminho que ele mesmo trilhou o caminho do autoconhecimento. Hare Ramana Hare! Julho - Agosto de 2015 O Encontro 04 Filosofia “Parti em procura de meu Pai em obediência às Suas ordens. Fui-me em virtuosa empreitada, por isso ninguém lamente este, nem desperdice dinheiro a procura deste. Sua taxa escolar não foi paga. Aqui ficam duas rúpias.” E Partiu. Chegando à estação de trem olhou o quadro de horários e encontrou Tindivanam. Se tivesse lido com mais atenção, ele teria visto o nome da cidade de Tiruvannamalai, algumas linhas abaixo mas, sua jornada estava apenas começando. Tendo finalmente embarcado, Venkataraman sentou-se em silêncio absorto no êxtase de sua busca. Depois de passar por várias estações Venkataraman foi informado por um passageiro que poderia trocar de trem em Villupuram e pegar um outro, direto para a própria Tiruvannamalai. Antes da aurora do dia seguinte ele chegou a estação de Villupuram. Quando amanheceu, caminhou até a cidade e procurou por placas que sinalizassem o caminho para Tiruvannamalai, pois havia decidido seguir a pé. Tiruvannamalai ficava, no entanto, longe demais e, se sentindo cansado e faminto comeu algo, voltou à estação e comprou uma passagem para Mambalapatu, que era o mais longe que o dinheiro que ainda lhe restava lhe permitia chegar. Ele chegou a Mambalapatu à tarde e de lá, andou ao longo dos trilhos do trem em direção ao seu destino, Tiruvannamalai. Ao cair da tarde havia percorrido 18 quilômetros. Agora já era noite, e ele estava junto ao templo de Arayarninallur. Logo após a chegada de Venkataraman, um religioso abriu as portas do templo para realização a adoração ritual (puja) da noite. O jovem entrou e imediatamente percebeu uma luz brilhante por todo o salão. Julgando tratarse de uma emanação a partir de uma imagem, levantou-se e pesquisou, mas percebeu que não se tratava de uma luz física. Depois disso, sentouse novamente em profunda meditação e só se levantou quando os sacerdotes tratavam de trancar os cadeados do templo. Estando faminto e cansado àquela hora da noite, Venkataraman pediu comida e O Encontro Julho - Agosto de 2015 Templo de Meenakshi indagou se poderia pernoitar ali, mas foram recusados ambos os pedidos. Os religiosos sugeriram a ele que os seguisse até o templo de Kilur, onde talvez pudesse ganhar comida após a adoração. Às nove horas a adoração terminou e a ceia foi servida, desta vez, seu pedido foi atendido. O tamboreiro do templo, impressionado com a aparência e devoção daquele jovem brâmane, lhe deu a sua porção de comida. A esta altura ele estava exausto, então, pegou a comida, e encaminhou-se para uma casa que ficava por perto, onde pediu um pouco de água. Enquanto esperava pela água, caiu de sono, poucos minutos depois voltou a si, bebeu água, recolheu a comida que havia caído no chão e comeu, deitou-se na grama e dormiu. Na manhã seguinte, segundafeira, 31 de agosto, era o dia de comemoração do nascimento de Sri Krishna. Assim que Venkataraman acordou, andou a esmo, e começou a sentir-se cansado e com fome novamente. Tiruvannamalai estava ainda a 32 quilômetros de distância. Então, ele resolveu pedir comida em uma casa. A dona da casa ficou tão impressionada com a aparição de um jovem brâmane tão especial, no sagrado dia de Sri Krishna que lhe forneceu alimentação e doces para a viagem. Venkataraman usava um par de brincos de ouro e rubis, tipicamente usado por jovens brâmanes. Lembrando-se 05 Filosofia disso, ele ofereceu-os ao dono da casa em troca de um empréstimo de quatro rúpias, afim de cobrir as despesas com a viagem de trem até Tiruvannamalai. Feita a transação, partiu para a estação de trem e teve que passar a noite lá, pois o trem para Tiruvannamalai não sairia antes da manhã seguinte. Na manhã de 1 de setembro de 1896, três dias após deixar a casa do tio, finalmente ele chegou ao seu destino. Com passos rápidos e eufórico de tanta alegria ele chegou ao grande templo de Arunachala. Numa muda acolhida os portões dos altos muros e todas as portas do templo, até mesmo as do santuário interno, encontravamse abertas. Não havia ninguém no interior do templo e Ele prostrou-se estático. Finalmente encontrara seu pai Arunachaleswara. Ali na bemaventurança da União, consumou-se a busca e a jornada teve fim. Saindo do templo, Venkataraman foi para o Tanque Ayyankulam onde jogou todas as posses que ainda tinha. A seguir, tirou seu dhoti (pano branco enrolado da cintura para baixo) rasgou uma tira para servir de tanga e jogou o resto fora. Alguém notou seus atos de renúncia e sugeriu, de forma jocosa, que ele fosse ao barbeiro remover também o birote (tufo de cabelos na nuca que indica casta ortodoxa), ao que ele concordou. Ao voltar ao templo logo antes de passar pelo portão principal, uma pancada de chuva propiciou-lhe o banho, que completaria o ritual. Depois que todas as formalidades relativas à renúncia ao mundo exterior haviam sido feitas, Venkataraman instalou-se no saguão dos mil pilares, do templo de Arunachala. Numa plataforma de pedra suspensa, ele se sentou e entregou-se em completa absorção no Ser. Dia após dia, dia e noite, permanecia imóvel, imerso em Bem-Aventurança. Trecho do Documentário “The Sage of Arunachala”, de James Hartel, traduzido por Marília Maria Barreto de Sousa. Tanque de Ayyankulam,http://richardarunachala.wordpress.com Julho - Agosto de 2015 O Encontro 06 Filosofia O nome do Senhor Há algumas semelhanças entre os títulos “Krishna” e “Cristo”. Ambos foram concebidos divinamente e os nascimentos deles e as missões para as quais Deus lhes ordenou foram preditas. Jesus nasceu em uma humilde manjedoura; Krishna, em uma prisão (onde seus pais Vasudeva e Devaki eram mantidos prisioneiros pelo perverso Kansa). Tanto Jesus quanto Krishna escapuliram com êxito, e foram postos em segurança quando um decreto que condenava à morte todas as crianças do sexo masculino foi proclamado para que eles fossem procurados e destruidos logo após o nascimento. Jesus foi chamado o bom pastor; Krishna, em seus primeiros anos, foi um vaqueiro. Jesus foi tentado e ameaçado por Satã; a força maligna perseguiu Krishna em formas demoníacas, buscando sem êxito assassiná-lo. “Cristo” e “Krishna” são títulos que têm a mesma conotação espiritual: Jesus, o Cristo, e Yadava, o Krishna (Yadava, nome de família de Krishna). Esses títulos identificam o estado de consciência manifestado por esses dois seres iluminados, a unidade deles, estando encarnados, com a consciência de Deus onipresente na criação. A Consciência Crística Universal, ou Kutastha Chaitanya, a Consciência Universal de Krishna, é o “filho unigênito” ou único reflexo sem distorções de Deus, que permeia todos os átomos e todos os pontos do espaço no cosmos manifestado. A totalidade da consciência de Deus está manifestada naqueles que têm a plena percepção da Consciência de Cristo ou de Krishna. Como a consciência deles é universal, a luz que deles emana é derramada pelo mundo inteiro. Sempre que a virtude declina, uma alma iluminada por Deus vem à terra para, novamente, impulsio- O Encontro Julho - Agosto de 2015 nar a virtude para diante (Bhagavad Gita IV:7-8). Não se sabe de nenhuma ocasião em que Deus tenha tomado uma forma humana chamada “Deus” e nela tenha vivido entre os homens. (“Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus”, disse Jesus, para distinguir-se ele, um avatar, de Deus-Pai, o Absoluto, o Sem-Forma). Contudo, muitas vezes o Senhor condescendeu em manifestar a Si Próprio por meio da encarnação de um ser completamente liberto que, tendo sido um dia ser humano comum, tornou-se um verdadeiro reflexo ou “filho de Deus”. Assim, Deus, que é todopoderoso e pode fazer qualquer coisa, faz com que Sua Onisciência opere por intermédio do corpo humano de um avatar. Assim como o oceano da Consciência Cósmica é consciente de uma onda-alma que se manifesta em sua superfície, também a onda-alma de um avatar é consciente do oceano da Consciência Cósmica do qual ela é uma forma em manifestação. Introdução à Ciência Indiana Universal da Realização Divina - A Yoga do Bhagavad Gita, Paramahansa Yogananda, cap. 1. 07 Filosofia “Em verdade Eu te prometo tu me alcançarás” Bhagavad Gita Capítulo 18: Renúncia: a divina arte de agir no mundo sem estar no mundo, sem egoísmo, sem apego Disse Arjuna: Ó Hrishikesha (Krishna), ó Tu de Braços Poderosos, ó Matador do demônio Keshi, desejo saber o verdadeiro significado de sannyasa (renúncia) e também de tyaga (desprendimento), e a distinção entre eles. Vs.1 Disse o Senhor Bem-aventurado: Os homens de sabedoria chamam sannyasa à renúncia a todas as ações praticadas com desejo. Os sábios afirmam que tyaga é a renúncia aos frutos das atividades. Vs. 2 As ações envolvidas por yajna (rito sagrado), dana (filantropia) e tapas (autodisciplina) verdadeiramente convém que sejam realizadas e não devem ser abandonadas, porque o rito sagrado do fogo, a filantropia e a autodisciplina santificam os sábios. Vs. 5 Mas até essas atividades convém que sejam realizadas, ó Partha (Arjuna), abandonando o apego a elas e o desejo de seus frutos. Essa é a Minha convicção suprema e garantia. Vs. 6 É inadequado o abandono das ações determinadas pelo dever. A renúncia a essas ações, decorrentes da ilusão, é chamada tamásica (má). Vs. 7 Aquele que se abstêm da ação por ser intrinsecamente difícil, por medo de dolorosos incômodos ao corpo, está realizando a renúncia rajástica. Ele é incapaz de conseguir a recompensa proveniente da renúncia. Vs. 8 Ó Arjuna, quando a ação determinada pelo dever é praticada apenas porque é um dever, abandonandose o apego a ela e aos frutos, essa renúncia considera-se sátvica (boa). Vs. 9 res atenção, encontrarás a destruição. Vs. 58 Desse modo, a sabedoria, o mais secreto de todos os segredos, te foi dada por Mim. Após refletir exaustivamente a respeito disto age como desejares. Vs. 63. Absorve em Mim a tua mente; torna-te Meu devoto; Abdica de todas as coisas em Meu favor; reverenciaMe. Porque és querido para Mim, em verdade Eu te prometo: tu Me alcançarás. Vs.65 É verdadeiramente impossível para um ser dotado de corpo abandonar completamente as ações, mas aquele que abre mão dos frutos das ações chama-se renunciante. Vs. 11 Dedicando mentalmente todas as ações a Mim, considerando-Me como a Meta Suprema, empregando a buddhi yoga (união por meio da sabedoria discernidora), absorve ininterruptamente teu coração em Mim. Vs. 57 Com o coração absorvido em Mim e por Minha graça, superarás todos os impedimentos; mas se por meio do egoísmo, não Me presta- Julho - Agosto de 2015 O Encontro 08 Casa de Ramana “As mãos que ajudam são mais sagradas do que os lábios que rezam” Madre Tereza de Calcutá Como todos sabem, a nossa Casa precisa de reformas. As obras já começaram, mas, para o seu prosseguimento, precisamos de auxílio. Venha trazer sua mão amiga, e nos ajudar a garantir às senhora abrigadas em nossa obra social a dignidade, o acolhimento e o conforto que elas precisam. A Luz no Caminho - Associação Espiritualista | Rua Maxwell, 145 - Vila Isabel - Rio de Janeiro, RJ - CEP 20541-100 | (21) 2208 5196 | Horário de funcionamento (inclusive dias santos e feriados): segundas e quartas, das 14h30 às 20h30 - terças e quintas, das 14h30 às 21h00 - sábados, das 14h00 às 20h00 | Mais informações no site: www.aluznocaminho.org.br | Notícias da Casa: www.casaderamana.blogspot.com O Encontro Julho - Agosto de 2015